Sinos Alerta Da Terra

7/21/2019 Sinos Alerta Da Terra

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: MPMM, 23-24

Os sinos estão nos chamando, tentando nos acordar, nos lembrando para olharmos profundamente para nosso impacto no planeta.

Os sinos soam nesta manhã em toda a terra. Por toda a Terra estamos experimentando

enchentes, secas e incêndios florestais massivos. O elo est! derretendo no "rtico e f#rac$ese ondas de calor estão matando milhares. %s florestas estão desaparecendo rapidamente, osdesertos estão crescendo, esp&cies estão se extin#indo cada dia, e mesmo assimcontin#amos a cons#mir, inorando o soar dos sinos. Todos sa'emos (#e nosso 'elo planeta verde est! em perio. )ossa maneira de caminhar naTerra tem #ma rande infl#ência nos animais e plantas. Mesmo assim, aimos como se nossavida di!ria não tivesse nada a ver com a condi*ão do m#ndo. +omos como sonm'#los, semsa'er o (#e estamos faendo o# o (#e estamos enfrentando. +e podemos acordar o# nãodepende de podermos andar em plena aten*ão na Mãe Terra. O f#t#ro de toda vida, incl#indo anossa, depende de nossos passos em plena consciência. Temos (#e o#vir os sinos de plenaconsciência (#e estão soando por todo o planeta. Temos (#e come*ar a aprender como viver de modo (#e #m f#t#ro possa ser possvel para nossos filhos e netos. Tenho sentado com o /#da por m#ito tempo e o cons#ltei so're a (#estão do a(#ecimentolo'al, e o ensinamento do /#da & m#ito claro. +e contin#armos a viver como temos vivido,cons#mindo sem pensar no f#t#ro, destr#indo nossas florestas e emitindo periosas(#antidades de di0xido de car'ono, então #ma m#dan*a de clima devastadora ser! inevit!vel.M#ito de nosso ecossistema ser! destr#do. O nvel do mar s#'ir! e as cidades costeiras serãoin#ndadas, for*ando a centenas de milh$es de ref#iados sarem de s#as casas, criando#erras e #m repentino a#mento de doen*as infecciosas. Precisamos #m tipo de despertar coletivo. 1! entre n0s homens e m#lheres (#e estãodespertos, mas não & s#ficiente. % maioria das pessoas ainda est! dormindo. onstr#mos #msistema (#e não podemos controlar. le se imp$e a n0s, e nos tornamos escravos e vtimas.Para a maioria de n0s (#e (#er #ma casa, #m carro #ma eladeira, #ma televisão e assim por diante, & necess!rio sacrificar nosso tempo e vidas em troca. stamos constantemente so'pressão do tempo. )os tempos antios, poderamos astar três horas para 'e'er #ma xcara de ch!, desfr#tandoa companhia de amios em #ma atmosfera serena e espirit#al. Podamos oraniar #ma festapara cele'rar o desa'rochar de #ma nica or(#dea em nosso 5ardim. Mas ho5e não podemosnos dar ao l#xo de ter essas coisas. 6iemos (#e tempo & dinheiro. riamos #ma sociedade na(#al os ricos se tornam mais ricos e os po'res mais po'res, e na (#al somos capt#rados por nossos pro'lemas imediatos e não podemos nos dar ao l#xo de estarmos conscientes do (#eest! acontecendo com o resto da famlia h#mana o# nosso planeta Terra. m minha menteve5o #m r#po de alinhas em #ma aiola disp#tando po#cas sementes de rão, inconscientes(#e em po#cas horas todas elas serão mortas. %s pessoas na hina, 7ietnã e em o#tros pases em desenvolvimento ainda estão vivendo o8sonho americano9, como se este sonho fosse o o'5etivo ltimo da h#manidade todos teremse# pr0prio carro, conta no 'anco, telefone cel#lar e televisão. m 2; anos a pop#la*ão dahina ser! de <,; 'ilhão de pessoas, e se cada #m deles (#iser se# pr0prio carro, a hinaprecisar! de == milh$es de 'arris de petr0leo todo dia. Mas a prod#*ão m#ndial & de >4milh$es at#almente. Portanto o sonho americano não & possvel para as pessoas da hina,?ndia o# 7ietnã. O sonho americano nem mesmo & mais possvel para os americanos.ontin#amos a viver assim. )ão & #ma economia s#stent!vel. Temos o#tro sonho: o sonho da irmandade, da 'ondade amorosa e da compaixão. ste sonho& possvel exatamente a(#i e aora. Temos o 6harma, temos os meios, e temos 'astantesa'edoria para sermos capaes de viver este sonho. Plena consciência est! no cora*ão do

despertar, da il#mina*ão. Praticamos respirar para sermos capaes de estar a(#i no momentopresente de forma (#e possamos reconhecer o (#e est! acontecendo em n0s e ao nossoredor. +e o (#e estiver dentro de n0s for desespero, temos (#e reconhecer isto e air



imediatamente. Podemos não (#erer nos confrontar com esta forma*ão mental, mas & #marealidade e temos (#e reconhecê-la de forma a transform!-la. Portanto não temos (#e af#ndar no desespero so're o a(#ecimento lo'al: podemos air. +eapenas assinarmos #ma peti*ão e es(#ecermos so're o ass#nto, não a5#dar! m#ito. %*ão#rente deve ser tomada no nvel individ#al e coletivo. Todos temos rande dese5o de ser

capaes de viver em pa e ter s#stenta'ilidade am'iental. O (#e a maioria de n0s ainda não tem são meios concretos de faer nosso comprometimentopara a vida s#stent!vel #ma realidade em nossas vidas. )ão nos oraniamos. )ão podemosapenas c#lpar nossos overnantes e corpora*$es pelos compostos (#micos (#e pol#emnossa !#a pot!vel, pela violência na nossa viinhan*a, pelas #erras (#e destroem tantasvidas. @ hora de cada #m de n0s acordar e air nas nossas vidas di!rias. Testem#nhamos violência, corr#p*ão e destr#i*ão ao nosso redor. Todos sa'emos (#e as leis(#e existem não são fortes o s#ficiente para controlar a s#persti*ão, cr#eldade e a'#sos depoder (#e vemos diariamente. %penas f& e determina*ão podem evitar (#e caiamos nodesespero.

/#dismo & a mais forte forma de h#manismo (#e temos. Pode nos a5#dar a viver comresponsa'ilidade, compaixão e 'ondade amorosa. ada praticante '#dista deveria ser #mprotetor do am'iente. Temos o poder de decidir o destino de nosso planeta. +e despertarmospara nossa verdadeira sit#a*ão, haver! #ma m#dan*a na nossa consciência coletiva. Temos(#e faer alo para acordar as pessoas. Temos (#e a5#dar o /#da a acordar as pessoas (#eestão vivendo n#m sonho.

O SOM DO SINO

%l#mas vees precisamos de #m som para nos lem'rar de retornar A nossa respira*ão consciente. hamamos estes

sons de 8sinos de aten*ão plena9. )a Pl#m 7illae e em o#tros centros de pr!tica da minha tradi*ão, paramos sempre

(#e o#vimos o telefone tocar, o rel0io 'ater as horas, o# o som do sino do mosteiro. stes são nossos sinos de

aten*ão plena. B#ando o#vimos o som do sino, paramos de conversar e movimentar. Celaxamos o nosso corpo e nostornamos conscientes de nossa respira*ão. Daemos isso nat#ralmente, com aleria e sem solenidade o# riide.

B#ando paramos para respirar e resta#rar a nossa calma e nossa pa, nos tornamos livresE nosso tra'alho se torna

mais arad!vel e o amio diante de n0s se torna mais real.

%l#mas vees os nossos corpos podem ser a nossa casa, mas não estamos realmente em casa: nossas mentes

estão em o#tro l#ar. O sino pode a5#dar a traer a mente de volta para o corpo. @ assim (#e praticamos em #m

templo. onsideramos o sino #m amio, #m 'odhisattva (#e nos a5#da a despertar, por(#e ele nos a5#da a voltar para

n0s mesmos, voltar para o presente.

m casa, podemos #sar o to(#e do telefone, o sino de #ma ire5a pr0xima, o choro de #m 'e'ê, o# at& mesmo o som

de #ma sirene o# do alarme de carro como sinos de aten*ão plena. om apenas 3 respira*$es conscientes, podemos

li'erar a tensão em nosso corpo e mente e retornar a #m estado tran(#ilo e arad!vel de ser.

)o 7ietnã, e# tinha o cost#me de o#vir o som do sino do templo '#dista. B#ando f#i para o Ocidente não havia sino

'#dista. # s0 o#via o sino da ire5a. Fm dia, (#ando e# 5! estava na #ropa h! v!rios anos, estava praticando a

medita*ão andando em Praa. 6e repente, o#vi o som do sino de #ma ire5a e, pela primeira ve, f#i capa de entrar

em contato prof#ndo com a alma da #ropa antia. 6esde então, toda ve (#e o#*o #m sino de ire5a, se5a ele na

+#*a, Dran*a o# Cssia, e# entro em contato prof#ndo com a alma da #ropa. Para a(#eles de n0s (#e não treinam,

o som do sino não sinifica nada. Mas se praticarmos, o som ter! #m sinificado espirit#al para n0s e ir! despertar

coisas maravilhosas dentro de n0s.

)a nossa tradi*ão, não diemos 8'ater o sino9, diemos 8convidar o sino para tocar9. % pessoa (#e convida o sino & o

8mestre do sino9 e o 'astão de madeira & 8o convidador9. 1! m#itos tipos de sino: sinos randes (#e podem ser

o#vidos em toda a viinhan*aE sinos menores (#e an#nciam as atividades e podem ser o#vidos em todo o centro de

pr!ticaE o sino G'oHl 'ellI na sala de medita*ão, (#e nos a5#da na pr!tica do respirar e sentarE e ainda o mini sino ele

ca'e no 'olso e podemos carre!-lo conosco.



@ m#ito importante praticarmos para sermos capaes de 8convidar o sino9. +e formos firmes, despertos, livres e m#ito

atentos, o som do sino (#e oferecemos pode a5#dar as pessoas a entrar em contato com o (#e h! de mais prof#ndo

dentro delas.

CONVIDANDO E OUVINDO O SINO

B#ando você for #m mestre do sino e (#iser convidar o sino para tocar, a primeira coisa a faer & reverenciar o sino.

le & como #m amio (#e a5#da a traer a s#a mente de volta a se# corpo. B#ando mente e corpo estão 5#ntos, n0s

estamos no a(#i e aora, e podemos viver prof#ndamente nossas vidas.

+e você tiver #m sino pe(#eno (#e cai'a em s#a mão, ap0s a reverência, pe#e-o e colo(#e-o na palma da mão.

Jmaine s#a mão como #ma flor de l0t#s com ; p&talas e o sino como #ma 5oia dentro da flor. n(#anto você se#ra o

sino desta maneira, você pode praticar a aten*ão plena inspirando e expirando.

1! #m poema (#e ir! a5#dar você a traer a s#a mente de volta ao se# corpo, para (#e você possa estar

verdadeiramente presente. +e você não estiver verdadeiramente presente no a(#i e aora, você não poder! ser #m

'om mestre do sino. 6epois de inspirar e expirar 2 vees recitando este poema, você estar! (#alificado a ser #m

mestre do sino.

orpo, fala, mente em perfeita #nicidade

Me# cora*ão acompanha o som do sino.

Possam os o#vintes despertar do es(#ecimento

transcender o caminho da ansiedade e da dor.

1! 4 linhas. Fma & para inspirar, o#tra para expirar. O poema GathaI & m#ito lindo, mas se você não se lem'rar dele,

t#do 'em. 7ocê pode apenas inspirar e apreciar s#a inspira*ão e expirar e apreciar s#a expira*ão. Jsto tam'&m far! de

você #m mestre do sino. 7ocê aora est! pronto para convidar o sino para tocar.

To(#e de leve Gmeio-somI para acordar o sino delicadamente. ste & #m aviso m#ito importante, não s0 para o sino,

como tam'&m para as pessoas. 7ocê est! sendo entil com o sino para (#e ele não se5a s#rpreendido, e (#er avisar

as pessoas (#e #m som mais forte est! vindo, para (#e elas possam se preparar para rece'ê-lo, estando

verdadeiramente presentes. m #m centro de pr!tica, o som do sino & como a vo do /#da vindo de dentro de n0s,

nos chamando para casa. B#ando você acorda o sino, as pessoas param de pensar, de conversar e se voltam para a

respira*ão, en(#anto esperam pelo pr0ximo som. Tem-se (#e permitir (#e elas tenham tempo s#ficiente para se

prepararem para o som mais forte. Portanto, dê a elas o tempo de #ma inspira*ão e #ma expira*ão para estarem

prontas. Mesmo (#e este5am animadas, diendo al#ma coisa o# pensando em alo, ao o#virem o som leve Gmeio-

somI elas sa'em (#e devem parar parar de pensar, parar de conversar, parar de faer coisas e se preparar para

estarem prontas para o#vir o sino.

ntão, você convida o sino para tocar plenamente. Jnspire e expire prof#ndamente 3 vees. +e você fier isto com

aten*ão plena, ap0s 3 respira*$es, você estar! relaxado, calmo, sereno e atento. 7ocê poder! recitar para si mesmo o

se#inte poema, en(#anto inspira e expira:

O#*a, o#*a.

ste som maravilhoso

Tra-me de volta

K minha verdadeira casa.



8O#*a, o#*a9 Gao inspirarI sinifica: o#*a com todo o se# cora*ão. 8Minha verdadeira casa9 & vida com todas as

maravilhas (#e estão disponveis no a(#i e aora. +e você praticar 'em, o reino de 6e#s e a Terra p#ra do /#da

estarão disponveis a (#al(#er momento (#e você for para dentro de si mesmo com o som do sino.

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