Sustentabilidade e Inovacao_rev01b

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    SUSTENTABILIDADE

    E

    INOVAO

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    Agenda

    Conceito Sustentabilidade e origem do termo

    Conceito de Inovao na Sustentabilidade

    Ferramentas para se chegar a sustentabilidade

    Ao sustentvel

    Sustentabilidade na empresa

    CasesConsideraes finais

    Papel do lder

    Falsa sustentabilidade

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    Conceito e origem

    Conceito sistmico em que se relacionam:

    Aspectos econmicos

    Aspectos sociais

    Aspectos ambientais

    Aspectos culturais

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    Conceito e origem

    Empreendimento sustentvel:

    ecologicamente correto

    economicamente vivel socialmente justo

    culturalmente aceito

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    "O desenvolvimento sustentvel aquele que atende s necessidadesdo presente sem comprometer a possibilidade de as geraes futuras

    atenderem s suas prprias necessidades.(Relatrio de Brundtland - ONU-1987)

    Conceito e origem

    Sustentabilidade se define como um princpio de uma sociedade que

    mantm as caractersticas necessrias para um sistema social justo,ambientalmente equilibrado e economicamente prspero por umperodo de tempo longo e indefinido e culturalmente aceito.Ana Izaura (2010 adaptado de diversas definies)

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    Conceito e origem

    1962 - Lanamento do livro Primavera Silenciosa de Rachel Carson: marco para oentendimento das inter-relaes entre economia, meio ambiente e as questes sociais.

    1972 - Estocolmo: ONU promove a Conferncia das Naes Unidas sobre o Meio AmbienteHumano com a criao do PNUMA (Programa das Naes Unidas para o Meio Ambiente).

    1983 - Noruega: ONU cria a Comisso Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento(UNCED), presidida pela ento primeira-ministra Gro Harlem Brundtland.

    A Comisso lana, em 1987, o documento Nosso Futuro Comum, conhecido tambmcomo Relatrio de Brundtland, traz a definio de Desenvolvimento Sustentvel.

    1988 - A Organizao Meteorolgica Mundial e o PNUMA (Programa das Naes Unidas

    para o Meio Ambiente) constituram o IPCC (Intergovernamental Panel on ClimateChange).

    1992 - Rio de Janeiro Eco-92/Rio-92: elaborao de importantes documentos comoa Declarao do Rio e a Agenda 21, que foi o primeiro documento do gnero a obter

    consenso internacional.

    Histrico

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    Conceito e origem

    1997 - Protocolo de Kyoto: estabelece para os pases desenvolvidos signatrios metas dereduo das emisses de gases de efeito estufa (GEE). Entre 2008 e 2012 eles deveroreduzir pelo menos 5% das emisses de GEE.

    1999 - ndice Dow Jones de Sustentabilidade: primeiro ndice global que acompanha odesempenho financeiro das companhias lderes em sustentabilidade em todo o mundo compapis negociados na Bolsa de Nova York.

    1999 - Pacto Global: desafio proposto pelo secretrio geral da ONU durante o Frum

    Econmico Mundial. Busca a mobilizao do setor privado para o alinhamento dasprticas empresariais com valores universais nas reas de direitos humanos, trabalho,meio ambiente e combate corrupo.

    2000 Cpula do Milnio da ONU: o encontro, realizado em Nova York, deu origem Declarao do Milnio. O documento define os 8 objetivos de Desenvolvimento doMilnio, divulgados no Brasil como 8 Jeitos de Mudar o Mundo. Os objetivos contamcom metas concretas a serem atingidas pelos 191 estados membros da ONU at 2015.

    Histrico

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    Conceito e origem

    2002 - Johannesburgo - Cpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentvel: conhecidacomo Cpula do Milnio ou Rio+10 . Sua meta foi a implementao da Agenda 21mundial e avaliao dos obstculos encontrados para atingir as metas propostas naEco-92 e dos resultados alcanados em dez anos.

    2003 - Princpios do Equador: O Banco Mundial e a IFC (International FinanceCorporation) estabeleceram, em conjunto com uma srie de bancos privados, critriosde anlise de risco no financiamento de projetos acima de 50 milhes de dlares(reduzido em 2006 para 10 milhes de dlares nos Princpios do Equador II).

    2005 - ISE (ndice de Sustentabilidade Empresarial) Bovespa: acompanha o desempenhofinanceiro de empresas lderes em sustentabilidade com aes negociadas na Bovespa.

    2006 - Carbon Disclosure Project: pedido de informaes sobre emisso de gases do efeito

    estufa, lanado em 2003 e realizado pela primeira vez no Brasil em 2006. umrequerimento coletivo formulado por investidores institucionais sobre o posicionamentodas maiores empresas com aes negociadas em bolsa em relao s mudanas climticas.

    2009 - Copenhague - COP-15: reunio sobre mudanas climticas das Naes Unidas

    resultou em uma carta de intenes.

    Histrico

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    Conceito e origem ONU X Sustentabilidade

    A ONU (Organizao das Naes Unidas), em mais uma de suas iniciativas deCooperao internacional em busca de fomentar o desenvolvimento sustentvel, no ano2000, props as "8 Metas do Milnio". O acordo foi aprovado por 191 pases membros,em Nova York, na maior reunio de dirigentes mundiais de todos os tempos.

    Estiveram presentes 124 Chefes de Estado e de Governo, inclusive do Brasil, que secomprometeram a cumprir os 8 objetivos, que seguem abaixo, at 2015:

    Acabar com a fome e a misria

    Educao bsica e de qualidadepara todos

    Igualdade entre sexos evalorizao da mulher

    Reduzir a mortalidade infantil

    Melhorar a sade das gestantes

    Combater a AIDS, a malria e outrasdoenas

    Qualidade de vida e respeito ao meioambiente

    Todo mundo trabalhando pelodesenvolvimento

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    Inovao e Sustentabilidade

    Inovar, no sentido amplo, realizar novas combinaes de recursos combinar diferentementemateriais, recursos humanos, organizacionais e conhecimentos com o objetivo de gerarvalor econmico adicional, aproprivel por agentes privados ou por toda a sociedade.

    (Inspirao shumpeteriana)

    A Inovao est no mago da economia baseada no conhecimento, trata-se de umfenmeno muito mais complexo e sistmico que se imaginava anteriormente.

    As abordagens sistmicas inovao deslocam o foco das polticas, dando nfase interaodas instituies, observando processos interativos, tanto na criao do conhecimento,como em sua difuso e aplicao. Cunhou-se o termo Sistema Nacional de Inovaopara este conjunto de instituies e fluxos de conhecimento.

    (Manual de Oslo)

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    Inovao e Sustentabilidade

    A Inovao est no cerne da mudana econmica. Nas palavras de Shumpeter,inovaes radicais provocam grandes mudanas no mundo, enquanto inovaesincrementais preenchem continuamente o processo de mudana.

    A palavra-chave do conceitode sustentabilidade continuidade, como as vertenteseconmicas, sociais, culturais e

    ambientais podem se manter emequilbrio ao longo tempo.

    INOVAO EM GESTO ETECNOLGICAEM PRODUTOS

    E PROCESSOS ( TPP)

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    Inovao e Sustentabilidade

    Greenovation tudo aquilo que cria e captura valor ao atender s necessidadesdo presente sem comprometer a capacidade de as futuras geraes atenderem ssuas prprias necessidades.

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    Inovao e Sustentabilidade

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    Ao Sustentvel

    1) Minimizar de perdas;

    2) Reuso da gua;

    3) Separar o lixo para coleta seletiva;

    4) Plantar uma rvore (por ano);

    5) Comprar produtos com menosembalagens e que gerem menos

    resduos durante a sua fabricao;

    6) Verificar o filtro de ar do carro;

    7) Consumo consciente (incluipriorizao por produtos reciclados).

    So atitudes simples tomadas de forma individual (cidado) ou coletiva(empresa por ex.):

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    Ferramentas para Sustentabilidade

    Fruns

    Workshops Seminrios

    AnlisesAmbiente

    Palestras

    GlobalReportingInitiative

    RedesSociais

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    Ferramentas para Sustentabilidade - GRI

    Global Reporting Initiative GRI (1997): criado por instituio nogovernamental americana com o intuito de elevar o padro dos Relatrios

    de Sustentabilidade para um nvel equivalente aos Relatrios Financeirosem termos de credibilidade, rigor, pontualidade e verificabilidade,sendo hoje considerado benchmark:

    - Usado em mais de 600 instituies, sendo pelos menos 100 empresas;

    - No Brasil, adotado parcial ou integralmente em poucas empresas

    ainda (Natura, CPFL, Petrobras, Souza Cruz, McDonalds do Brasil,Banco Real ABN AMRO,Usinimas).

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    Ferramentas para Sustentabilidade - O uso de redes sociais para debates

    As redes sociais virtuais funcionam como uma ferramenta parao debate de assuntos ligados sustentabilidade e trazem consigo

    fruns para discusso de temas especficos.

    As Redes Sociais Virtuais so grupos ou espaosespecficos na internet, que permitem partilhar dadose informaes, sendo estas de carter geral ou especfico,das mais diversas formas

    (textos, arquivos, imagens fotos, vdeos, etc.).

    H tambm a formao de grupos por afinidade,formando comunidades virtuais,com ou sem autorizao, e de espaos abertosou no para discusses, debates e apresentaode temas variados (comunidades, fruns, twitter,sites de relacionamento).

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    Ferramentas para Sustentabilidade - O uso de redes sociais para debates

    Exemplos de redes sociais virtuais que discutem sobreSustentabilidade:

    - planetasustentavel.abril.br - openinnovation.net

    - ecodesenvolvimento.org - confrariasustentavel.ning.com

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Eco-eficincia: busca produzir mais com menor utilizao de energia e material, sejagraas a melhoria de eficincia nos processos produtivos existentes, seja porabordagens inovadoras (reciclagem, reduo de desperdcio). Algumas reas de

    oportunidades:

    - Re-engenharia de processos: melhoria das prticas gerenciais e dos procedimentos

    operacionais, mudana tecnolgica (inclui reduo de perdas e transformao deresduos em subprodutos);

    - Redesenho de produtos: promoo da reciclagem e reuso;

    - Valorizao de produtos reciclados.

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Como promover a sustentabilidade das empresasem consonncia com as questes econmicas.sociais e ambientais?

    A sustentabilidade das empresas depende dasustentabilidade das partes interessadas(stakeholders) com os quais se relacionam.

    S pode ser alcanada pela constante adequaos mudanas, proporcionada pela internalizao

    de questes surgidas no relacionamentobalanceado com todos stakeholders.

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Novo modelo de gesto, onde meio ambiente, sociedade e retorno econmico soconsiderados na tomada de decises

    Gerao de externalidades

    Fundamentos do novo modelo

    tica, transparncia, engajamento dos stakeholders, boas prticas de

    governana corporativa e prestao de contas

    Sustentabilidade corporativa no

    Assistencialismo

    Filantropia

    uma agenda fundamental para quem se diferencia pelo seu compromisso com as

    geraes futuras

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Trip da Sustentabilidade

    GovernanaCorporativa

    Inovao

    Progresso Social ResponsabilidadeAmbiental

    ProsperidadeEconmica

    Respeito cultura

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Principais questes Prosperidade econmica

    Rentabilidade e crescimento sustentado;

    Transparncia na divulgao de fluxos econmicos;

    Gesto de risco;

    Quantificao de externalidades e intangveis.

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Principais questes Responsabilidade Ambiental

    Eficincia energtica;

    Gesto de recursos hdricos;

    Conservao da biodiversidade;

    Impacto na Terra e no habitat;

    Emisso de gases de efeito estufa (GEE);

    Gesto de resduos.

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Principais questes Progresso social

    Diversidade;

    Sade e segurana ocupacional;Capacitao e treinamento;

    Medidas contra o trabalho infantil e escravo;

    Medidas contra suborno e corrupo;

    Relacionamento com stakeholders;

    Educao da comunidade;

    Seleo de parceiros locais.

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Principais questes Respeito cultura e desenvolvimento de cultura deinovao

    Compreenso da diversidade;

    Respeito s tradies;

    tica / Identificao e respeito cultura moral;

    Diagnstico cultura empresarial;

    Divulgao e poltica de inovao;

    Redes de relacionamento interno;

    Liderana e ferramentas;

    Gerao de valor.

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    As empresas devem ainda perceber no somente as dimenses econmicas,sociais e ambientais de suas atividades, mas tambm as relaes entretais dimenses.

    Indivduo

    Planeta

    Sociedade

    Mercado

    Empresa

    S bilid d (S bilid d C i )

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Empresas e cadeia produtiva

    O conceito de cadeia produtiva est relacionado ao conjunto de etapas consecutivaspelas quais os insumos passam e so transformados. Os principais elementos de uma

    cadeia produtiva so: empresa, fornecedores, distribuidores, clientes e consumidoresfinais.

    Fornecedores Empresa Distribuidores

    ClientesConsumidores

    Finais

    Cada elo de uma cadeia produtiva constitudo por empresas que tm seus prpriosstakeholders. Alguns so comuns a mais de uma empresa de uma cadeia. Isso delineia,

    mais que uma cadeia, uma rede de interesses.

    S t t bilid d (S t t bilid d C ti )

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Empresas e cadeia produtiva

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    F1

    EMPR

    ESAS

    F2F1

    D1 D2

    C1 C2 C3

    Consumidor Final

    Empresa

    Laryssa Miranda & Ana Izaura

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Pensamento Biossistmico: dinmico e fala da vivncia, a cada instante, de um sensode conexo consigo mesmo e com o mundo que nos cerca, referindo-se conteno de

    organismos menores em outros maiores, e vice-versa.

    Empresas e cadeia produtiva

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Estabelecer indicadores de sustentabilidade para uma cadeia produtiva requer osseguintes cuidados:

    considerar as dimenses econmica, social e ambiental desde a extrao de insumos danatureza at a reciclagem do produto consumido;

    refletir as questes crticas impostas pelas limitaes naturais, pela sociedade e pelascomunidades nos locais em que as operaes se do;

    possibilitar a identificao de redes de interesse comum entreos diversos participantes de uma cadeia produtivae seus respectivos stakeholders.

    Empresas e cadeia produtiva

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Processo de gesto da sustentabilidade a partir do nvel estratgicoStakeholders

    Questes

    Estratgias

    Planejamento estratgico

    Metas

    Indicadores

    Desdobramento funcional

    Projetos corporativos Balano integrado

    Dilogo

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    InovaInovaooDesenvolver e gerenciar conhecimento sobre processos, materiais,Desenvolver e gerenciar conhecimento sobre processos, materiais, produtos.produtos.

    SustentabilidadeSustentabilidadeObter diferencial competitivo por meio do desenvolvimento sustenObter diferencial competitivo por meio do desenvolvimento sustenttvel.vel.SustentabilidadeSustentabilidadeCriar/desenvolver cultura de desenvolvimento sustentCriar/desenvolver cultura de desenvolvimento sustentvel.vel.EstratEstratgiagiaDesenvolver e consolidar parcerias, alianDesenvolver e consolidar parcerias, alianas e contratos de longo prazo.as e contratos de longo prazo.MarketingMarketingDiversificar as fontes de receita da empresa (novos produtos/serDiversificar as fontes de receita da empresa (novos produtos/servivios).os).MarketingMarketing

    SustentabilidadeSustentabilidadeAnteciparAntecipar--sese s expectativas dos stakeholders (acionistass expectativas dos stakeholders (acionistas, clientes, etc.)., clientes, etc.).

    PessoasPessoasDesenvolver pessoas e competncias (lideranDesenvolver pessoas e competncias (liderana).a).InovaInovaoo

    FinanceiraFinanceira

    InovaInovaooObter diferencial competitivo por meio da melhoria contObter diferencial competitivo por meio da melhoria contnua .nua .Objetivos estratgicos mais adotados Dimenso

    Maximizar a riqueza dos acionistas no longo prazo (gerar valor).

    Criar/desenvolver cultura de inovao e empreendedorismo.

    Aumentar a participao de mercado.

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Ranking de Importncia dos Desafios da Sustentabilidade para os Negcios

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Desafios de Acordo com a Incorporao e Importncia

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Fonte: INSEAD

    Fonte: INSEAD

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Suste tab dade a e p esa (Suste tab dade Co po at va)

    Cultura de Inovao e Sustentabilidade

    Inovao precisa mirar sustentabilidade

    Principal motor do crescimento, a inovao tambm est relacionada capacidade de

    antecipar cenrios, tendncias e, consequentemente, perenidade de uma organizao.O termo inovao sustentvel faz referncia, portanto, a capacidade inovadora de umaempresa que se mantm viva ao longo dos anos, mas tambm as solues que ofereamrespostas aos dilemas sociais, ambientais e econmicos.

    O primeiro passo para construo de uma cultura de inovao voltada para a sustentabilidade, na verdade, uma pergunta: Para que inovar?. Esse simples questionamento podereorientar a estratgia da companhia em busca de solues sustentveis.Outro passo disseminar o tema por toda a empresa, no somente restringindo a rea de

    interesse direto e nem somente as de apoio. A inovao precisa fazer parte do corpo daempresa!

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    p ( p )

    Como avaliar a sustentabilidade

    A sustentabilidade s poder ser avaliada se o desempenho econmico e aqualidade de vida tambm puderem ser medidos com novas ferramentas,que nada tm a ver com os atuais PIB e IDH.

    O progresso indicado pelas medidas resultantes da contabilidade nacional convencional

    (como PNB ou PIB) no se altera ao ser substitudo por uma medida efetivamenteorientada para o bem-estar.Para tanto, introduziram uma srie de correesno mtodo de clculo do produto (nacional ouapenas interno).

    Voltar ao produto lquido, em vez do bruto, considerando algumas das

    imprescindveis depreciaes.

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Como avaliar a sustentabilidade

    Comparando-se resultados obtidos com a medida de bem-estar econmico (MEW) aosdados do produto lquido, em vez de compar-los ao PIB ou PNB, torna-se mais

    coerente.

    O ndice de Bem-estar Econmico Sustentvel (ISEW) transformou-se no Indicadorde Progresso Genuno (GPI).

    O grande problema de ambos que a precificao de danos ambientais, de ganhosde lazer e de trabalho domstico ou voluntrio, por exemplo, altamente especulativa.

    Sempre ser um exerccio arbitrrio atribuir grandezas monetrias a prejuzos ouganhos que no tm preos determinados em mercados.

    Uma coisa medir desempenho econmico, outra medir qualidade de vida e umaterceira medir a sustentabilidade ambiental do processo.

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    p p

    Como avaliar a sustentabilidade

    O Report by the Commission on the Measurement of Economic Performance andSocial Progress (www.stiglitz-sen-fitoussi.fr) prope:

    1) O PIB deve ser inteiramente substitudo por uma medida bem ajustada de rendadomiciliar disponvel, e no de produto;

    2) A qualidade de vida s pode ser medida por um ndice composto sofisticado, queincorpore inclusive recentes descobertas desse novo ramo que a economia dafelicidade;

    3) A sustentabilidade ambiental exige um pequeno grupo de indicadores fsicos, e node malabarismos que artificialmente tentam precificar coisas que no somercadorias.

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Instrumentos

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

    Instrumentos

    Life Cycle Assessment (LCA): abordagem que mede o consumo de recursose de resduos ambientais durante todo o ciclo de vida do produto ou servio daextrao da matria-prima, do transporte, manufatura, distribuio, uso at uso final.Para tanto, faz-se um inventrio de uso de recursos bsicos e energia, desperdcioe emisses em cada etapa de produo.

    Relatrios de Sustentabilidade: 45% das 250 maiores companhias do Global

    Fortune publicam um relatrio de sustentabilidade separado do Relatrio Anual,mostrando o desempenho econmico, social e ambiental de forma integrada.Importante motivador para tal movimento: padronizao trazida pelo GlobalReporting Initiative (GRI).

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Instrumentos

    Sugesto de contedo para um relatrio desustentabilidade:

    Declarao do CEO; Sustentabilidade integrada viso, misso e estratgia; Polticas ambiental, social e de sustentabilidade; Perfil da organizao; Indicadores de sustentabilidade (metas); Lista dos stakeholders consultados; Adequao s normas legais; Desempenho econmico;

    Desempenho ambiental (emisses, uso de energia, gua,impactos na biodiversidade, etc); Desempenho social (sade e segurana, treinamento,envolvimento com as comunidades, etc);

    Verificao externa.

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Instrumentos

    Dow Jones Sustainability Index (DJSI, 1999): famlia de ndices que medem aperformance financeira de empresas lderes em sustentabilidade, listadas na Bolsa

    de NY.

    - Benchamarks objetivos e confiveis usados por gestores de ativos;

    - Abordagem best-in-class que premia os lderes em sustentabilidade porpor grupo industrial;

    - Processo de avaliao da sustentabilidade feito por terceiros (SAM Group),cobrindo aspectos econmicos, social e ambiental e com foco na criao

    de valor para o acionista no longo prazo.

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Instrumentos

    FTSE4Good (2001): usado como instrumento por investidores focados eminvestimentos socialmente responsveis, sendo negociado na Bolsa de Londres.

    - Critrio de seleo e metodologia baseados em padres relacionados asustentabilidade ambiental, direitos humanos universais e manutenode bom relacionamento com stakeholders;

    - Cerca de 250 empresas compem o ndice que exclui aquelas atuantes nossetores de fumo, armas e energia nuclear.

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Sustentabilidade Corporativa no Brasil

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Sustentabilidade Corporativa no Brasil

    Foco ainda em melhorar prtica de governana corporativa e responsabilidade social,mas conceito de sustentabilidade vem avanando;

    Indicadores Ethos (baseados no GRI) e IBASE (foco no social) utilizados e reportadosem Relatrios Scio-ambientais;

    ndice de Sustentabilidade e Responsabilidade Social lanado pela Bovespa, em 2005, luz do DJSI;

    Foco atual: relatrio integrado Financeiro-Sustentabilidade.

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

  • 8/9/2019 Sustentabilidade e Inovacao_rev01b

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    De acordo com John Elkington*, criador do termo Triple Bottom Line(que designa o equilbrio entre os 3 pilares - ambiental, econmico e social paraobteno do sucesso nos negcios), a expectativa de que as empresas devem

    contribuir de forma progressiva com a sustentabilidade surge do reconhecimentode que os negcios precisam de mercados estveis, e que devem possuir habilidadestecnolgicas, financeiras e de gerenciamento necessrias para possibilitar essatransio rumo ao desenvolvimento sustentvel. As aes e inovaes das empresasnesse sentido devem ser cada vez mais disseminadas na busca em ampliar aeficincia e a efetividade da sustentabilidade.

    John Elkington autor de "Canibais com Garfo e Faca" (Cannibals with forks), publicadooriginalmente na Inglaterra em 2000, e no Brasil em 2001, pela Makron Books Ltda. O

    livro dedicado ao estudo conceitual e prtico da sustentabilidade e de suas relaes como mundo corporativo.

    Triple Bottom Line

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

  • 8/9/2019 Sustentabilidade e Inovacao_rev01b

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    O que significa ser um negcio sustentvel?

    A Underwriters Laboratories Meio Ambienteanunciou a elaborao de uma norma decertificao para a atuao verde de empresas.

    Projeto de criao de um padro global de sustentabilidade para negcios.

    Para ser usado como uma ferramenta de contrato para as empresas e agncias governamentais.

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

  • 8/9/2019 Sustentabilidade e Inovacao_rev01b

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    A nova norma abrange o ambiente, a fora de trabalho, o social e o envolvimentoda comunidade, governana de clientes e fornecedores. Estamos descrevendo a

    norma de forma abreviada como "LEED para Empresas" - isto , um sistema declassificao baseado em pontos com nveis de certificao. Fomos inspirados pelosucesso do LEED, do Green Building Council, que criou as definies de "edifcioverde", onde no havia nenhuma norma.

    Esses sistemas de classificao foram catalisadores que estimularam o mercado deconstruo verde. Da mesma forma, acreditamos que este novo padro e sistema deavaliao ajudaro a definir a sustentabilidade ao nvel da empresa e possibilitar ocrescimento dos mercados para as empresas certificadas.

    O que significa ser um negcio sustentvel?

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    O que significa ser um negcio sustentvel?

    Claro, a analogia ao LEED vai longe. O LEED no perfeito e as empresas no so

    prdios - eles variam infinitamente, em termos de tamanho, setor, geografia, atividades,cultura, entradas, sadas e as pessoas que interagem com a estrutura todos os dias. Assim,projetar um padro para as empresas tem sido um desafio complexo. A primeira minutada norma j foi concluda e um processo robusto de feedback dos interessados estcomeando. O plano ter uma verso final pronta para o mercado este ano.

    Sustentabilidade na empresa (Sustentabilidade Corporativa)

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    Voc pode estar se perguntando: "Como isso diferente de dezenas de outras normas queexistem?" A resposta curta que desta vez diferente. Primeiro, esta uma norma deempresa, como poucas que existem. o primeiro padro global de sustentabilidade, que abrangente em seu alcance global, em aplicao e que necessita de auditoria por umaequipe treinada, credenciada por terceiros, incluindo gesto da qualidade e elaboraode relatrios, enfatizando o desempenho.

    Por ltimo, ela integra-se com dezenas de outros padres de todo o mundo - uma sopade letrinhas rica que inclui ASHRAE, Boma, CDP, GRI, ISO, IUCN, SPC, UNESCO emuitas outras. Haver muito mais a dizer no lanamento formal do sistema, alm de

    anunciar nossos principais parceiros, as empresas-piloto e muito mais. Por hora,queremos levantar o vu, a fim de lidar mais eficazmente e de forma colaborativa notrabalho rduo que temos pela frente.

    O que significa ser um negcio sustentvel?

    Papel do lder na sustentabilidade

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    Compreender o poder que h em no precisar estar certo! Comprometer-se pessoalmente e envolver toda a alta administrao com o tema; Orientar a atividade de pesquisa e desenvolvimento sob este enfoque; Valorizar as pessoas;

    Formar profissionais conscientes de suas responsabilidades junto organizao,ao meio ambiente e sociedade;Estabelecer relaes de trabalho mais permanentes; Ter a capacidade de antecipar cenrios futuros;

    Transformar, com agilidade, novos conhecimentos em solues de mercado;Desenvolver novas tecnologias e modelos de gesto que favoream a cooperao; Criar uma estrutura organizacional flexvel que proporcione liberdade deexpresso, capaz de identificar e desenvolver boas idias;Estimular atividades comunitrias e a criao de redes de colaborao.

    ConhecimentoCadeia ProdutivaSustentabilidade inovao

    InterdependnciaBottom line...

    ValoresJustiaLiberdade

    HumanidadeTransparncia...

    HabilidadesIdentificar e CriarViso LP

    Escutar e dialogarStakeholders...

    AtitudesCoragemCrena

    RespeitoViso coletivista...

    Falsa SustentabilidadeSe

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    Qual o limite da inovao?

    Cada indstria, cada segmento tem uma necessidade de inovar;

    H empresas que inovam alm do necessrio, induzindo a um consumo desnecessrio;

    A inovao abusiva est presente no dia-a-dia;

    Muitas vezes a eficincia do novo produto no fica clara para o consumidor.

    Torna-se interessante a inovao que permite a sustentabilidade e a

    perpetuidade da vida com qualidade.

    Trade-

    offocu

    lto

    SemProvaEtiquetasFals

    as

    Irrelevncia

    Dos Males o Menor

    Mentirinhas

    Terra Choice: 2007 a 2009 o crescimento dos produtos verdes subiu de40% para 176 - 98% cometeram pelo menos um do pecado.

    Falsa Sustentabilidade

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    I - Detergente que tem a embalagem reciclada, mas agride a sade.

    II - Tintas ditas sem cheiro, mas que ao abrir a lata tm cheiro e no possuemcomprovao de cumprimento de limites de toxidade por laboratriocredenciado.

    III - Garrafa divulgada como tendo a embalagem 100% reciclada, mas atampa produzida com material virgem.

    IV - Briquetes vendidos como ecolgicos, de sobras industriais de madeiras deorigem no confirmada como legal.

    VI Produto que consome menos X % de energia, sem definir qual areferncia.

    VI Produto vinculado ao atributo de reciclvel com a presena decomponentes acidentais na composio do produto limita a sua reciclagem.

    VII - Confundir o consumidor com Selos prprios ou de terceiros semconsistncia.

    Princpios Gerais de Sustentabilidade

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    Preveno: menor custo a degradao/poluio

    Precauo: avaliao prvia dos impactos

    Participao: envolvimento da comunidade

    Proatividade: preveno de problemas

    Compensao: melhoria ampla em outra rea

    Compromisso melhoria continua: meta modesta

    Poluidor pagador: arcar com os custos de remediar

    Cases

  • 8/9/2019 Sustentabilidade e Inovacao_rev01b

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    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

  • 8/9/2019 Sustentabilidade e Inovacao_rev01b

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    Temas fundamentaisTemas fundamentais

    FECHAMENTO DA MINA RECUPERAO AMBIENTAL

    USO FUTURO

    BLOQUEIO DE NOVOS

    REQUERIMENTOSGARANTIAS ECONMICAS

    LICENCIAMENTO

    AMBIENTAL

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

  • 8/9/2019 Sustentabilidade e Inovacao_rev01b

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    Encerramento e Reabilitao

    RECUPERAO

    FECHAMENTO

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

  • 8/9/2019 Sustentabilidade e Inovacao_rev01b

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    Encerramento e Reabilitao

    Art. 225

    2 - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meioambiente degradado, de acordo com soluo tcnica exigida pelo rgo pblico

    competente, na forma da lei.

    D fi k h ld ti f h t i

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

  • 8/9/2019 Sustentabilidade e Inovacao_rev01b

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    Desafio para os stakeholders: garantir, no fechamento, mnimos

    impactos e custos sociedade e maximizar os benefcios.

    Prospeco

    Explorao

    Desenvolvimento

    Operao

    Encerramento

    Pos Encerram.

    Investimento+Con

    hecimento

    RECUPERAO:Equilbrio Fsica e QumicaSade e SeguranaDrenagem de ReservatriosReservatrios Permanentes

    Escavaes e PreenchimentosRegevetaoDemolio de EstruturasSegurana: aberturas, acessos, subsidnciaRejeitos Perigosos

    Pilhas de EstrilBarragensDrenagem cida

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    Por que as minas fecham?

    Razes Econmicas, queda no preo das commodities e/ou

    altos custos de produo; Razes Geolgicas, imprevisto decrscimo no teor ou reservado corpo de minrio;

    Tcnica, condies geotcnicas adversas ou falhas

    mecnicas ou de equipamentos;

    Regulamentar, segurana ou acidente ambiental;

    Mudanas polticas;

    Presso social, particularmente de ONGs;

    Fechamento de indstrias ou de mercados da cadeia produtiva;

    Exausto das reservas.

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    Indicadores crescimento socioeconmico fceis de medir;

    Quanto a minerao pode ser considerada um vetor dedesenvolvimento socioeconmico sustentvel e de gesto ambientalem nvel local;

    Quanto a minerao contribui para a existncia continuada esustentvel de uma comunidade local, particularmente aps um

    eventual fechamento de mina.

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    Componentes-chave de um fechamento de mina:

    Envolvimento dos stakeholders;

    Pesquisa e tecnologia;

    Planejamento e gesto;

    Proviso financeira;

    Minas abandonadas.

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    Custos de fechamento

    Especficos do local quanto geologia.

    Generalizaes do Banco Mundial:

    Pequenas minas da Romnia: ~1M US$;

    Grandes minas de linhito Alemanha: 100M US$.

    Custo de fechamento menores quando a prpria mina implementa.Maiores implementado pelo governo.

    Estimativas baseadas em planos conceituais so crticas.

    Atualizaes so necessrias ao longo da vida da mina para garantirrecursos quando do fechamento.

    Reabilitao progressiva pode salvar milhes (US$) dos custos dereabilitao no fechamento.

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    37%

    90%

    39%

    67%

    10%7%15%

    1%1%

    26%

    7%6%

    65%

    90%

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14CustoFechamentoMina/CA

    PEX(%)

    Dado retirado do PAE - DNPM

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    Para atingir

    o desenvolvimento sustentvel

    no fechamento

    Regulamentao

    Iniciativas

    voluntrias daindstria

    $$$$$$$

    -$$

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    Regulamentao

    I. EIA e Plano de Reabilitao de reas Degradadas PRAD Desde 1989

    (Federal);

    II. NRM 20 DNPM Apresentao do plano de fechamento junto ao PAE Emvigor desde 2001. (Federal);

    III. Plano Ambiental de Fechamento de Mina PAFEM desde julho de 2009(Minas Gerais FEAM).

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    NRM-20 Suspenso, fechamento de mina e retomada das operaesmineiras

    20.1 Objetivo

    Esta norma tem por objetivo definir procedimentos administrativos e operacionais em casode fechamento de mina, suspenso e retomada das operaes mineiras.

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    NRM-20 Suspenso, fechamento de mina e retomadada das operaesmineiras

    1. Generalidades

    20.2.1 Para efeito desta norma o termo fechamento de mina designa a cessao definitivadas operaes mineiras.

    1 Para efeito desta norma o termo suspenso designa a cessao de carter temporriodas operaes mineiras.

    2 A suspenso, o fechamento de mina, e a retomada das operaes mineiras nopodem ser efetivados sem prvia

    comunicao e autorizao do DNPM .

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    NRM-20 Suspenso, fechamento de mina e retomada das operaesmineiras

    1. Fechamento de Mina

    Aps comunicao prvia obrigatrio pleito ao Ministro de Estado de Minas eEnergia em requerimento justificativo acompanhado de instrumentoscomprobatrios nos quais constem:

    a) relatrio dos trabalhos efetuados e dos estado geral da mina e suas possibilidades

    futuras;b) caracterizao das reservas remanescentes;

    c) atualizao de todos os levantamentos topogrficos da mina;

    d) plano de desmobilizao das instalaes e equipamentos que compem ainfraestrutura do empreendimento mineiro indicando o destino a ser dado aosmesmos;

    NRM-20 Suspenso fechamento de mina e retomada das operaes

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    NRM-20 Suspenso, fechamento de mina e retomada das operaesmineiras

    1. Fechamento de Mina

    e) planta da mina na qual conste a rea lavrada, a disposio do solo

    orgnico, estril, minrio, sistemas de disposio, vias de acesso e

    outras obras de acesso;

    f) programa de acompanhamento e monitoramento relativo a:

    I sistemas de disposio e conteno;

    II taludes em geral;

    III comportamento do lenol fretico;

    IV drenagem das guas;

    NRM-20 Suspenso fechamento de mina e retomada das operaes

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    NRM 20 Suspenso, fechamento de mina e retomada das operaesmineiras

    1. Fechamento de Mina

    g) plano de controle da poluio do solo, atmosfera e recursos hdricos, comcaracterizao de parmetros controladores;

    h) plano de controle de lanamento de efluentes com caracterizao de parmetros

    controladores;

    i) medidas para impedir o acesso mina de pessoas estranhas e interditar com barreirasos acessos s reas perigosas;

    NRM-20 Suspenso, fechamento de mina e retomada das operaes

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    NRM 20 Suspenso, fechamento de mina e retomada das operaesmineiras

    1. Fechamento de Mina

    j) definio dos impactos ambientais nas reas de influncia do empreendimento

    levando em considerao os meios fsico, bitico e antrpico;

    l) aptido e inteno de uso futuro da rea;

    m) conformao topogrfica e paisagstica levando em considerao aspectos

    sobre a estabilidade, controle de eroses e drenagens;

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    NRM-20 Suspenso, fechamento de mina e retomada das operaesmineiras

    1. Fechamento de Mina

    n) relatrio das condies de sade ocupacional dos trabalhadores durante

    a vida til do empreendimento mineiro e

    o) cronograma fsico e financeiro das atividades propostas.

    20.4.2 Para toda mina que no tenha plano de fechamento contemplado

    em seu PAE, a critrio do DNPM, fica o seu empreendedor obrigado a

    apresentar o referido plano conforme o item 20.4.1.

    20.4.2.1 O plano de fechamento deve ser atualizado periodicamente, no

    que couber e estar disponvel na mina para a fiscalizao.

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    Recuperao e uso futuro

    DECRETO N 97.632, de 10.04.1989

    Dispe sobre a regulamentao do artigo 2, inciso VIII da lei

    n 6.938, de 31 de agosto de 1981, e d outras providncias.

    Art.3- A recuperao dever ter por objetivo o retorno do

    stio degradado a uma forma de utilizao, de acordo com

    um plano preestabelecido para o uso do solo, visando

    a obteno de uma estabilidade do meio ambiente.

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    Recuperao e uso futuro

    Exausto da

    jazida

    Reabilitao

    Uso futuro

    Licenciamento

    ambiental especfico

    LO expira

    Execuo do PRAD

    sob acompanhamento

    do rgo ambiental

    CR/1998, art. 225,2

    Decreto n 97.632/1989

    NRM-21

    Case

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    Case - Mina Flambeau

    Mina Flambeau, Ladysmith, Wisconsin, Kennecott Minerals

    Company (KMC);

    KMC tentou desenvolver o projeto no nicio dos anos 70. Projeto inicial 11 anos de

    vida til com mina a cu aberto, desvio do rio,pilhas de estril e barragem de rejeitos;

    Preocupao da comunidade sobre o tratamento de minrio no local e possvel risco decontaminao do rio Flambeau tornaram impossvel a obteno das licenas;

    Reformulao do projeto no meio da dcada de 80, incluiu as consideraes esolicitaes da comunidade, possibilitou a aprovao e obteno das licenas mais ocompleto engajamento da comunidade.

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    Case

    Interao Mina Flambeau & Comunidade local

    Acordo local em 1988;

    Planejamento global incluiu todas as consideraes

    ambientais, econmicas e sociais; Foram feitas concesses ao projeto inicial;

    Licena de operao em janeiro de 1991;

    Primeiro embarque de minrio em 1993;

    Reabilitao da rea em 1996.

    Case Mina Flambeau

    Case

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    Case Mina Flambeau

    Consideraes ambientais:

    Reformulao do projeto:

    Cava menor, sem desvio do rio;

    Sem usina de concentrao;

    Preenchimento da cava ao final da vida til da mina;

    Quatro anos de vida til da mina;

    Nenhuma violao da qualidade da gua durante as operaes,resultado do tratamento de toda a gua coletada na cava e outrasreas operacionais.

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

    Case Mina Flambeau

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    CaseConsideraes socioeconmicas:

    Bolsas estudantis; Contratao de 75% da mo de obra local;

    Centro de visitao para a comunidade durante as operaesremovido aps as operaes;

    Local transformado em parque com trilhas para caminhada;

    Apoio na construo de uma nova biblioteca;

    Desenvolvimento de um novo parque industrial, suporte

    financeiro;

    Constante apoio comunidade.

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

    CaseCase Mina Flambeau

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    Princpios de D.S. adotados na Mina Flambeau

    Deixar a menor pegada possvel; Preencher a cava at restabelecer os contornos originais;

    Tratar a gua e controlar a drenagem cida;

    Desenvolver oportunidades econmicas e sociais;

    Aumentar a transparncia das operaes.

  • 8/9/2019 Sustentabilidade e Inovacao_rev01b

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    Mina durante as operaes em 1996.

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    Oportunidades Econmicas

    181.000 t de cobre, 334 mil onas de ouro e 3,3 milhes de onasde prata;

    16 M de dlares para o Estado;

    10 M de dlares para projetos locais;

    500 novos empregos gerados;

    6,5 M de dlares para o governo local.

    CaseCase Mina Flambeau

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    Mina em 2002.

    Case

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

    Case Mina Flambeau

  • 8/9/2019 Sustentabilidade e Inovacao_rev01b

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    Responsabilidade Social

    Zero de parada por acidente;

    Gerao de empregos;

    1.3 M de dlares para biblioteca local;

    30.000 dlares para um playground;

    Programa anual de bolsas mais contribuies para a comunidade local;

    Centro de visitao 125.000 pessoas;

    Proteo das propriedades a margem do rio;

    Doao de propriedades.

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

    Case Mina Flambeau

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    Dados Econmicos

    Investimento de capital US$60M (desenvolvimento e start up);

    Receita bruta US$341M;

    Receita Lquida US$126M (aps desconto dos custos

    operacionais e taxas); Custo estimado plano conceitual (US$8.7M);

    Atualizao US$11.7M;

    Aps encerramento da mina, em 1997, aprox. US$20M foram gastoscom a reabilitao do local;

    Garantia de monitoramento e manuteno da qualidade da gua (40anos US$??).

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    Case

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

    Case Mina Flambeau

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    Bases para o sucesso de um fechamento de mina

    Consulta transparente e completa entre os stakeholders durante oprocesso de planejamento e implantao do fechamento;

    Planejamento e implementao do plano de fechamento so parte

    integradas do plano de mina e so consideradas variveis crticas nastomadas de decises que afetam a operao da mina;

    Minimizao da dependncia local durante a vida da mina auxiliandona criao de alternativas econmicas antes do fechamento;

    Custos ambientais e sociais devem ser internalizados durante a vidaoperacional da mina de forma a evitar altos custos e passivos nofechamento.

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

    Case Mina Flambeau

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    Segurana e sade so alta prioridade;

    Gesto do impacto ambiental alm da reabilitao;Reabilitao para sistemas auto-sustentveis;

    Comunidades sustentveis aps vida operacional da mina;

    Engajamento e envolvimento da comunidade;

    Sustentabilidade social/infraestrutura fsica para desenvolvimento da comunidade;

    Capacitar a comunidade para evitar colapso;

    Educao e treinamento para novas habilidades e mobilidades.

    Gastos do Plano de Fechamento

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    Descomissionamento;

    Trabalhos de demolio;

    Remoo da infraestrutura;

    Recomposio de paisagem;

    Fechamento de aberturas e acessos subterrneos;

    Trabalhos de remediao/restaurao; Atividades de manuteno e monitoramento;

    Gastos de administrao e gerenciamento;

    Custos de treinamento e realocao; Custos de disfunes sociais;

    Imprevistos.

    O que pode ser feito para mitigar os gastos futuros com o descomissionamento

    e fechamento de mina?

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    e fechamento de mina?

    Levantamento de vertentes e divisores de gua, de forma tal que auxiliem

    na tomada de decises de qual o melhor local, por exemplo, para aconstruo de um depsito.

    Ferramentas: cartas topogrficas e fotos areas.

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

    O que pode ser feito para mitigar os gastos futuros com o

    descomissionamento e fechamento de mina?

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    descomissionamento e fechamento de mina?

    Variveis morfomtricas

    - Declividade escoamento superficial e infiltrao;- Orientao de vertentes;

    - Comprimento de rampa capacidade de remoo e de

    transporte de partculas;- Curvatura vertical forma cncava/convexa do terreno;

    Relacionada aos processos de migrao e acmulo de gua, minerais e matria orgnicano solo atravs da superfcie causados pela gravidade.

    O que pode ser feito para mitigar os gastos futuros com o descomissionamento e

    fechamento de mina?

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    fechamento de mina?

    - Curvatura horizontal carter divergente/convergente;

    Posicionamento de estruturas de drenagem e mapeamento

    das possveis reas de alagamento.

    Casos extremos de combinaes de curvatura do terreno:

    forma cncavo-convergente (mxima concentrao e

    acmulo do escoamento;

    forma convexa-divergente (mxima disperso do escoamento).

    O que pode ser feito para mitigar os gastos futuros com o descomissionamento

    e fechamento de mina?

    Fechamento de Mina e Desenvolvimento SustentFechamento de Mina e Desenvolvimento Sustentvelvel

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    - rea de captao corresponde ao acmulo de todas as linhas de fluxo que passampor esse ponto, por isso chamado tambm de fluxo acumulado ;

    - Delineamento de canais de drenagem e divisores de gua ponto de partida

    para o traado de microbacias e a organizao de tipos de rochas e solos.

    e fechamento de mina?

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    Mina de guas Claras

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    Mina de guas ClarasOperao: 1973 a 2002Reabilitao: em processo

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    Mina de Caet - AuOperao: 1996 a 2001Reabilitao: 2002 a 2005

    Monitoramento: 5 anos

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    Mina Germano - FeOperao: 1976 a 1991Preenchimento da Cava com rejeitos grossos

    Projeto Paisagstico Conceitual: elaborado por Burle Marx

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    Case 1: Carbono Neutro Natura

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    Programa busca oferecer produtos neutros no que diz respeito s emissesde gases de efeito estufa (GEEs) geradas em todo seu ciclo de vida, desde asatividades de extrao de matrias-primas at a disposio final no meioambiente.

    Case 1: Carbono Neutro Natura

    Linha do tempo Sustentabilidade Natura

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    A Naturanascecom a

    propostade utilizaode

    ingredientesnaturaisem suas

    formulaes.

    1969

    Refis sointroduzidospela Naturano setor decosmticosdo Brasil.

    1983

    Frota dedistribuiona capital

    de SoPaulo

    convertidapara gsnatural

    veicular(GNV).

    1997

    Lanamentoda linha

    Natura Ekos;

    Estao detratamentode efluentescom sistema

    aerbicono Espao

    NaturaCajamar.

    Incorporaono processo

    dedesenvolvi-mento de

    produtos daMetodologiade Avaliao

    de Ciclode Vida(ACV)

    paraembalagens.

    2000 2001

    Case 1: Carbono Neutro Natura

    Linha do tempo Sustentabilidade Natura

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    Substituiode gorduraanimal por

    leosvegetaisna linha

    de sabonetes.

    2005

    Incio da operao daUnidade Industrial Benevides (PA),

    para fornecimento de leosvegetais da Amaznia;

    Energia solar no EspaoNatura para aquecer a gua eiluminar o estacionamento;

    Sistema Natura de Gasesdo Efeito Estufa, rede

    interna de colaboradoresencarregada de planejar a reduo

    de emisses.

    2005 2007

    Substituio de leos mineraispor leos vegetais nas linhasde leos corporais; Projeto piloto de reciclagem deembalagens ps-consumo da Naturaem So Paulo e Recife;

    Introduo da Tabela Ambientalnos produtos; Linha Ekos passa a ter 30% de PETreciclado em embalagens de leotrifsico; Substituio gradativa do lcool

    por lcool orgnico; Reduo de 7% nas emisses de GEE; Escolha de projetos para neutralizaodas emisses de 2207.

    Case 1: Carbono Neutro Natura

    Linha do tempo Sustentabilidade Natura

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    Investimentoem

    nanotecnologia paralinha Ekos e

    campanhainstitucionalreforando

    os principaisdiferenciaise a cadeia

    sustentvelda marca.

    2008 2009

    Seguimento davegetalizao dos

    produtos Natura Ekos;Movimentos de

    produtos inspiradosem festas

    populares brasileiras;Projeto Globo

    Amaznia e EdiesVerdes dos principais

    veculos impressosdo pas, comoVeja e poca.

    Case 1: Carbono Neutro Natura

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    Case 1: Carbono Neutro Natura

    O Projeto Carbono Zero

    A Natura adotou o compromisso de neutralizar todas as suas emisses, a partir de 2007.

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    A Natura adotou o compromisso de neutralizar todas as suas emisses, a partir de 2007.Aquilo que no possvel reduzir imediatamente, compensado pelo apoio a projetosexternos, dotados de benefcios socioambientais evidentes.

    1 Passo: Inventrio

    A primeira medida foi definir, no incio de 2006, uma consultoria especializada em questes

    ambientais. Era preciso saber quanto era, afinal, o volume de emisses da empresa.A emisso da extrao de materiais

    Identificou-se, em 2007, a necessidade de criar um modelo confivel para quantificar as

    emisses de GEEs associadas s matrias-primas (MPs) e aos materiais de embalagem (MEs).

    Case 1: Carbono Neutro Natura

    O Projeto Carbono Zero

    2 Passo: Reduo

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    O processo interno de aprendizado sobre GEEs levou certeza de que o foco deve recairsobre a reduo das emisses, mais que em sua compensao.

    3 Passo: Compensao

    Entre as aes, ampliar cadeias de reciclagem e de projetos de extrao, que contribuemtambm para a reduo do descarte de produtos e embalagens.

    Case 1: Carbono Neutro Natura

    O Projeto Carbono Zero

    1) Recomposio da paisagem e Sistemas AgroflorestaisProjeto busca restaurar 184 hectares de reas degradadas com o plantio de mais de 80

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    2) Recuperao e conservao dos recursos naturais em assentamentos rurais

    Sero recuperados 150 hectares de reas degradadas, com o plantio de 167 mil mudas deespcies nativas em reas de Preservao Permanente e Reservas Legais.

    3) Uso de biomassa renovvel em indstrias cermicasO projeto que contempla tanto a ao ambiental quanto social e buscou alternativas

    sustentveis em substituio ao uso de madeira nativa nas indstrias ceramistas, garantindo oemprego das pessoas, mas sem a necessidade de desmatar.

    Projeto busca restaurar 184 hectares de reas degradadas com o plantio de mais de 80espcies nativas.

    4) Cooperativas de pequenas centrais hidreltricasParceiro: Pequenas Centrais Hidreltricas

    Case 1: Carbono Neutro Natura

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    Perfil da organizao: As Cooperativas de Pequenas Centrais Hidreltricas(PCH) do Rio Grande do Sul geram e distribuem energia renovvel para omeio rural. Foram apresentadas Natura pela consultoria Ecoinvest.

    Tipo: EnergticaLocalizao: CERILUZ PCH Linha Trs Leste Iju (RS)CRERAL PCH Cascatas de Andorinhas Erechim (RS)COOPERLUZ PCH Caraguat - Santa Rosa (RS)Quantidade de compensao disponibilizada para Natura: 14 miltoneladas CO2e

    5) Troca de leo combustvel por biomassa certificada com manejo sustentvel

    Troca de combustvel no-renovvel fssil pelo cavaco de madeira a base de pinnus eeucalyptus com certificado de manejo sustentvel.

    Case 1: Carbono Neutro Natura

    Distribuio geogrfica dos projetos de compensao

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    Case 1: Carbono Neutro Natura

    O Projeto Carbono Zero

    Neutralizao

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    Ao assumir a responsabilidade de contabilizar e neutralizar tambm as emisses de todaa cadeia produtiva, a Natura multiplicou seu custo total da neutralizao.

    Recursos

    Natura Ciclo do Carbono (% de emisses)

    lcool orgnico

    Projetos de reduo em planejamento

    Avaliao do ciclo de vida

    Avaliao de projetos

    Reconhecimento internacional

    Download do case completo: www.agendasustentavel.com.br/case

    Critrios de seleo

    Portflio de projetos de compensao

    Case 2: Construo de terminal martimo de navios - Aracruz

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    Uma necessidade, uma idia, muitas dificuldades.

    O Terminal Caravelas foi de execuo rdua, mas trouxe benefcios para a empresa.

    Para execuo do projeto do transporte martimo, a Aracruz investiu US$ 51 milhes,sendo US$ 31 milhes na construo do empurrador e de trs barcaas. No caminho,a empresa encontrou corais, baleias jubarte e ONGs preparadas para bloquear o projeto.

    Case 2: Construo de terminal martimo de navios - Aracruz

    A Aracruz

    A Aracruz Celulose est no mercado de celulose branqueada deeucalipto, utilizada na fabricao de diversos tipos de papis.

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    Ela responsvel por cerca de 20% da produo internacional.

    A Ideia

    A construo de uma nova planta aumentou a demanda pormadeira e lev-la por terra seria invivel. No s o custo seriaalto, como a estrada ficaria extremamente congestionada com

    cerca de 500 carretas da Aracruz por dia.

    Premissas Aracruz

    Se no fosse possvel evitar ou minimizar os possveisimpactos, a deciso j estava tomada: aquele projeto no sairiado papel.

    Case 2: Construo de terminal martimo de navios - Aracruz

    A empresa passou a considerar o que fazer para conhecer a extenso dos riscos ambientais.

    Anlise de impactos

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    Apresentao do projeto comunidade

    O projeto foi apresentado comunidade, a fim de neutralizar reaes negativas quanto dragagem, mas a falta de informaes prejudicou a apresentao.

    Primeiro desafio: os corais

    A principal preocupao no primeiro momento era com os corais da regio, que poderiamser atingidos por sedimentos durante o processo de dragagem.

    Obras

    As obras do terminal, iniciadas em fevereiro de 2002, geraram cerca de 400 empregos,70% preenchidos por pessoas da regio de Caravelas.

    Case 2: Construo de terminal martimo de navios - Aracruz

    A criao de empregos

    Em parceria com o Governo do Estado da Bahia, Prefeitura de Caravelas e Senai-BA, foicriado o Programa de Qualificao Profissional que capacitou 1 416 pessoas em 28 cursos

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    criado o Programa de Qualificao Profissional, que capacitou 1.416 pessoas em 28 cursos,14 voltados para as necessidades da Aracruz e 14 em outras reas.

    Resultados

    Consultoria Consumeta Pesquisas foi contratada para pesquisar os impactos do Terminal deBarcaas na Gerao de Riquezas no Municpio de Caravelas (BA).

    Concluso

    A Aracruz ainda tem um desafio pela frente: como conduzir o relacionamento com acomunidade sem cair no paternalismo, mas assegurando a boa convivncia.

    Case 2: Construo de terminal martimo de navios - Aracruz

    Recursos

    O comrcio

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    Dos comerciantes, 86,3% disseram que tem clientes que trabalham no porto da Aracruzcelulose ou nas empresas prestadoras de servio para o porto, (em 2002, 69,2% tinham

    algum cliente que trabalhava nas obras do porto). O crescimento mdio das vendas docomrcio foi de 5,7%.

    Com o aumento do movimento nos estabelecimentos comerciais, 61,2% dos comerciantesfizeram alteraes na estrutura, como reforma, ampliao e contratao de funcionrios.

    A pesquisa de 2002 indicava que 73,7% dos comerciantes pretendiam fazer alguminvestimento na empresa.

    Case 2: Construo de terminal martimo de navios - Aracruz

    Gerao de mo-de-obra direta e indireta

    O empreendimento do terminal de barcaas da Aracruz Celulose em Caravelas gerou 185empregos diretos sendo que 142 so trabalhadores locais e 43 so originados de outras

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    empregos diretos, sendo que 142 so trabalhadores locais e 43 so originados de outraslocalidades. O volume salarial mensal pago pelas empresas de R$ 129.032,00, sendoque R$ 97.330,00 so destinados aos trabalhadores locais de Caravelas.

    Em relao pesquisa de 2002, o nmero de trabalhadores contratados para as obras era 143,a mdia salarial era de R$ 700,00 e o volume salarial mensal de R$ 97.300,00, sendoque R$ 47.900,00 eram destinados aos trabalhadores de Caravelas.

    Gerao de riquezas

    Case 2: Construo de terminal martimo de navios - Aracruz

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    O acrscimo de divisas geradas direta e indiretamente no municpio foi significativo nos anos

    de 2002 e 2003. O acrscimo nominal no perodo totalizou R$ 11.803.672,42, sendoque 47,2% teve participao direta ou indireta das atividades do terminal de barcaasda Aracruz Celulose.

    Comparativamente, este valor representa um acrscimo na renda mdia da populaoeconomicamente ativa de R$ 98,53 mensais ou R$ 1.182,35 anuais per capta, representandoum acrscimo de 22,1%. Os 142 empregos diretos gerados para os trabalhadores que jmoravam em Caravelas, representam 6,0% da populao economicamente ativa do municpio.O total de salrios pagos por esses empregos foi de R$ 1.399.740,00.

    No comrcio, o nmero mdio de trabalhadores contratados (com ou sem carteiraassinada) foi de 346, com potencial para mais 173 neste ano. O volume mdio salarialpago foi de R$ 1.017.240,00.

    Case 2: Construo de terminal martimo de navios - Aracruz

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    Do total da receita de ISS da Prefeitura de Caravelas, no ano de 2001, 32% foram da

    Aracruz Celulose, em 2002 a participao foi de 58% e, em 2003, de 52%. Em 2002, ocrescimento da receita de ISS da Prefeitura Municipal de Caravelas (PMC) foi de 89%em relao a 2001. E, em 2003, o crescimento foi de 21% em relao a 2002.

    Case 2: Construo de terminal martimo de navios - Aracruz

    Passo-a-passo

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    Case 2: Construo de terminal martimo de navios - Aracruz

    ONGs

    O Instituto Baleia Jubarte foi o mais contrrio execuo, pois alegavam que o projeto erainvivel, e a regio era sagrada e precisava ser preservada. Contudo, tinham poucas informaes,

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    invivel, e a regio era sagrada e precisava ser preservada. Contudo, tinham poucas informaes,pois faltavam estudos sobre a regio.

    Algumas ONGs criticaram o projeto e foram contrrias a ele:Instituto Baleia Jubarte,Instituto de Apoio e Proteo Ambiental (IAPA)Patrulha EcolgicaConservation International.

    A Aracruz comprometeu-se a dar todas as respostas sobre questes que fossem levantadas,fazendo os estudos que se mostrassem necessrios e mudando a atuao sempre que esse fosse

    o melhor caminho para a sociedade e o meio ambiente.A partir da, a participao das ONGs passou a ser importantssima, porque eram elas quecolocavam as questes e a Aracruz, assumindo como seu o risco ambiental, se empenhavaem buscar respostas consistentes que as satisfizessem.

    Case 2: Construo de terminal martimo de navios - Aracruz

    Monitoramento

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    O monitoramento verificaria os riscos que corriam os corais da regio caso acontecessem asobras de dragagem. Por sugesto do professor Clvis de Castro, os corais ao norte de

    Caravelas tambm seriam monitorados, apesar de a corrente martima ir de norte para sul e,portanto, a dragagem apresentar maior risco aos corais ao sul da cidade, comoNova Viosa e Sebastio Gomes.

    Coloca-se um copo no recife, depois ele retirado e levado para o laboratrio noRio de Janeiro e seu contedo analisado. Caso apresente sedimentos semelhantes aosretirados na regio da dragagem, fica comprovado que a obra pode prejudicar o coral.

    As principais ONGs do sul da Bahia, ainda cticas, acompanhavam de perto o processo.

    Case 2: Construo de terminal martimo de navios - Aracruz

    Parceria com o Instituto Baleia Jubarte

    Instituto Baleia Jubarte (IBJ) viu que o trabalho da Aracruz era srio e decidiu que queria lero projeto, considerando que a preocupao da empresa ia alm das exigncias do Ibama.

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    O Instituto levantou questes sobre a rota das barcaas, procurando saber se causariam

    desconforto s baleias ou que ocorressem atropelamentos. A Aracruz ofereceu-se, ento, parafinanciar estudos que possibilitassem ao IBJ determinar a melhor rota para os navios-barcaae garantiu que seria seguida a rota escolhida.

    Iniciou-se uma parceria que ajudaria os bilogos a conhecer

    melhor os hbitos das baleias jubarte e franca, que costumamfreqentar o litoral do sul da Bahia e norte do Esprito Santotodos os anos, de julho a dezembro.

    Download do case completo: www.agendasustentavel.com.br/case

    Case 3: Vale Florestar - Vale

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    Case 3: Vale Florestar - Vale

    O Vale Florestar programa iniciado em 2007, com a missode promover a reabilitao de reas desmatadas da Amaznia

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    p a partir de aes de recuperao de matas nativas,combinadas com o plantio de florestas industriais.

    Sero 1,5 mil km2 de proteo e recomposio de rvorese espcies originais, agregadas a 1,5 mil km2 dereflorestamento industrial no sudeste do Estado do Par area de duas cidades do tamanho de Londres ou 3 mil km2.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

    A idia criar um ciclo virtuoso que comea com a expanso da silvicultura naregio e prossegue atraindo indstrias de base florestal e outras atividades

    d i i d l d i i l li d

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    produtivas associadas, alm de incentivar a legalizao das terras.

    Desde o incio das atividades, em fevereiro de 2007, o Vale Florestar j realizou oplantio de 41 km2 de florestas industriais.

    Em 2008, com a incorporao de novas fazendas, o plantio atingir 140 km2,enquanto cerca de 250 km2 sero destinados recuperao de florestas nativas.

    Os processos de licenciamento das novas reas j esto em curso.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

    A ideia

    O Vale Florestar programa iniciado em 2007, com a misso de promover a reabilitao

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    p g p de reas desmatadas da Amaznia a partir de aes de recuperao de matas nativas,combinadas com o plantio de florestas industriais. Sero 1,5 mil km2 de proteo erecomposio de rvores e espcies originais, agregadas a 1,5 mil km2 dereflorestamento industrial no sudeste do Estado do Par a rea de duas cidades dotamanho de Londres ou 3 mil km2.

    A ideia criar um ciclo virtuoso que comea com a expanso da silvicultura naregio e prossegue atraindo indstrias de base florestal e outras atividadesprodutivas associadas, alm de incentivar a legalizao das terras.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

    Mecanismo de Ao

    Mas plantar florestas comerciais pode contribuir para proteger florestas naturais?Claro que sim.

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    A resposta, carregada de entusiasmo, do professor e doutor em polticaflorestal e meio ambiente da Universidade Federal do Paran, Josio Pierin Siqueira.

    Digo mais: essa a nica soluo para recuperar terras j desmatadas e, ao mesmo tempo,preservar as reas nativas, continua o professor. Para ele, mesmo que todos os brasileirosse tornem fiscais da Amaznia, no ser possvel deter o desmatamento se no houver umaalternativa econmica de produo de madeira.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

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    O mundo, inclusive o Brasil, quer e precisa de madeira. Ento, vamos plantar.Temos sol, temos terra disponvel e temos tecnologia, ressalta Josio Pierin Siqueira,

    professor e doutor em poltica florestal e meio ambiente daUniversidade Federal do Paran.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

    Com mais de 25 anos de experincia e estudos na rea, o professor acredita que o Vale Florestarse transformar em um modelo de gesto florestal no Brasil e no mundo. O programa renetodas as aes fundamentais para construir as bases de um desenvolvimento sustentvel na

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    regio. Gera riqueza econmica e desenvolvimento social, mantm a floresta e recupera o que

    j foi devastado. A iniciativa mostrar que possvel produzir e conservar. Outros viro depois,prev Siqueira.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

    A proposta do Vale Florestar consiste em usar, no mximo, metade da rea para produo demadeira e destinar o restante para reabilitao da floresta nativa. Um trabalho que inclui a

    proteo e o enriquecimento de fragmentos florestais ainda existentes. Entre esses fragmentos,i l d d ili f d i f

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    uma especial ateno dada s matas ciliares fundamentais porque protegem as fontesde gua e aos corredores ecolgicos, que ligam diferentes fragmentos.

    Esses dois tipos de rea potencializam os resultados da reabilitao e ajudam a conservare incrementar a biodiversidade local. Nesse primeiro ano, a proporo de rea dereabilitao foi maior do que a destinada floresta industrial. Cerca de 65% da reatrabalhada foi para reabilitao, conta o engenheiro florestal Manoel Brum, responsvel

    pelo controle operacional e de qualidade do Vale Florestar.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

    Mudana de atitude

    Com o apoio da Fundao Vale, a empresa deu incio aplicao de uma estratgia de gestode impactos e elaborao de um Plano de Sustentabilidade para as duas cidades A iniciativa

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    de impactos e elaborao de um Plano de Sustentabilidade para as duas cidades. A iniciativatambm contou com o apoio de consultorias, como a Agncia 21, especialista no

    desenvolvimento de estratgias de sustentabilidade, e a Phorum, do economista Paulo Haddad,ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, que elaborou estudo sobre os impactos econmicosna regio.

    A chegada de grandes empresas como a Vale sempre causa desestruturao nospequenos municpios. Tem que haver um trabalho conjunto das partes envolvidas para

    diminuir os impactos, diz Haddad.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

    Para reverter o quadro instaurado em Baro de Cocais, a Vale elaborou um plano deinvestimentos para o crescimento da regio.

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    Durante o processo, no entanto, a empresa percebeu que muitas solues estavam maisrelacionadas abertura da empresa para o dilogo do que a grandes gastos em infraestrutura.

    A mudana de postura da empresa comeou de dentro para fora, com um processo de

    sensibilizao dos empregados, principalmente de uma equipe especfica, destinada para atuarno dilogo social com a comunidade.

    Eles participaram dos grupos de soluo conjunta, que reuniam, alm de representantes da

    empresa, cidados e autoridades locais para debater as dificuldades vividas pela cidade,envolver terceiros e buscar solues viveis para os impactos socais existentes no municpio.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

    A Vale assumiu a responsabilidade pelos impactos causados pela sua chegada e atuao,discutindo com a populao a responsabilidade dos problemas j existentes.

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    Para apoiar as discusses, foram contratados estudos especializados sobre cada questo.

    O congestionamento do trnsito causado pelo aumento do nmero de veculos ligados empresa, por exemplo, foi amenizado com a ajuda de uma consultoria especializada, queorientou a inverso de mo em algumas ruas, transferncias de pontos de nibus e a alteraode rota de caminhes.

    O projeto foi viabilizado com financiamento da Vale. Por outro lado, um estudocomprovou que as dificuldades do hospital municipal eram anteriores e apontou possveissolues a serem adotadas pelo poder pblico.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

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    Passamos de causadores de impactos para agentes catalisadores de solues, afirmaSilmar Silva, diretor de Ferrosos da Vale.

    Em So Gonalo do Rio Abaixo, as opinies se dividem quanto a responsabilizar achegada da Vale pelas dificuldades enfrentadas hoje.

    Temos problemas como aumento da violncia, uso de drogas e costumes avanados, masque no foram trazidos pela Vale. So os impactos do progresso, diz a professora BeatrizStella Blonski, diretora do recm-inaugurado Centro Cultural.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

    Investimentos

    Um investimento de US$ 300 milhes at o ano de 2015.

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    Resultado

    Desde o incio das atividades, em fevereiro de 2007, o Vale Florestar j realizou o plantiode 41 km2 de florestas industriais. Em 2008, com a incorporao de novas fazendas, o plantioatingir 140 km2, enquanto cerca de 250 km2 sero destinados recuperao de florestas

    nativas. Os processos de licenciamento das novas reas j esto em curso.

    Queremos acelerar a implantao do programa porque uma proposta de manejo que incluium forte componente de fortalecimento da legalidade e da regulamentao fundiria, dizo secretrio de Meio Ambiente do Par, Valmir Ortega.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

    Desafios futuros

    Para Ortega, o principal desafio nos prximos anos ser regulamentar um mecanismo de

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    licenciamento para atividade de reflorestamento mais simples do que os existentes

    atualmente.

    No caso do Par, essa simplificao poder alavancar tambm a legalizaofundiria e a implantao de uma nova estratgia de zoneamento ecolgico e econmico.

    No queremos e no vamos repetir a experincia do centro-sul, de substituir reas degradadaspor pasto e plantao de soja. Queremos plantar florestas, promete Ortega.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

    Recurso

    Cultura de reflorestamento

    A criao de empregos uma transformao j percebida nas principais cidades da regio.As mesmas mos que desmataram e queimaram madeira esto agora plantando florestas

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    As mesmas mos que desmataram e queimaram madeira esto, agora, plantando florestas ,observa Adnan Demachki, prefeito de Paragominas, municpio que, com Dom Eliseu,Ulianpolis e Rondon do Par, compe a rea de abrangncia do Vale Florestar, no sudestedo Par Brasil.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

    Um dos pontos fortes do programa sua capacidade de difuso e consolidao da cultura dereflorestamento como forma de gerar renda para as pessoas da regio. No s no plantio de

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    reflorestamento como forma de gerar renda para as pessoas da regio. No s no plantio dervores, mas tambm porque vai viabilizar o fortalecimento do plo moveleiro que j

    implantamos em Paragominas, destaca Demachki.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

    Em dezembro de 2007 o nmero de trabalhadores no programa atingiu 873 pessoas

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    Em dezembro de 2007, o nmero de trabalhadores no programa atingiu 873 pessoas,

    sendo 41 empregados Vale e 832 terceiros contratados pelas duas empresas parceiras.Pelo acordo, oferecemos aos nossos empregados benefcios que vo alm dalegislao, como plano de sade, alimentao balanceada, treinamentos em seguranae meio ambiente, conta Jacimar Zanelato, diretor da Enflora EmpreendimentosFlorestais, uma das empresas atuantes no Vale Florestar.

    Depois de um comeo difcil, o empresrio acredita que os prximos anos sero

    Case 3: Vale Florestar - Vale

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    p , p q ppromissores: Tivemos problemas para reter o pessoal, porque eles no estavam

    acostumados ao trabalho fixo, com horrios determinados. Mas agora j podemosperceber que eles valorizam o emprego e entendem o conceito de contribuir pararecuperar a floresta

    Case 3: Vale Florestar - Vale

    O Vale Florestar tambm visto como modelo pela Associao Brasileira de Produtores deFlorestas Plantadas (Abraf). Sem dvida, o mais ambicioso e bem planejado programad fl t l t d j li d B il fi di t ti C R i

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    de florestas plantadas j realizado no Brasil, afirma o diretor executivo, Csar Reis.

    socialmente justo e ambientalmente correto, resume. Uma das caractersticas da iniciativa que a Vale no compra as terras, mas estimula parcerias por meio de arrendamentos.

    A empresa incentiva a regulamentao fundiria das terras e d oportunidade aos proprietriosde continuar na regio, com uma atividade que aumenta a disponibilidade de madeira econtribui para recuperar a mata nativa de reas de preservao permanente e reservas legais. um processo em que todos ganham.

    Barragem Norte

    A experincia de Brucutu marca uma mudana no modo de a Vale se relacionar com acomunidade.

    Case 3: Vale Florestar - Vale

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    Hoje, as aes da empresa so pr-ativas, participativas e prezam pelo dilogo,pela transparncia e pela busca de solues conjuntas.

    A eficincia desse novo jeito de conversar foi confirmada no projeto de construo daBarragem Norte, que receber os rejeitos da mina, permitindo a continuidade das operaesde Brucutu.

    Na construo da Barragem Norte, o maior impasse reside na ocupao do local ondese encontram moradores, alm da Igreja e o Cemitrio do povoado de Brumadinho,distrito de Cocais.

    Case 3: Vale Florestar - ValeBarragem Norte

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    Por se tratar de um local sagrado para a comunidade, a realocao da igreja paraoutra rea no bem-aceita.

    Com base num processo de dilogo participativo e entendendo a posio da

    comunidade, a Vale alterou o projeto reduzindo o nmero de casas realocadas.

    No entanto, ser preciso utilizar a rea da Igreja e do Cemitrio. O que conseguimosfoi postergar a ocupao da rea da igreja para 2020. Assim, teremos mais tempo para

    planejar com a populao local outras alternativas viveis, conta o gerente deplanejamento da mina de Brucutu, Joaquim Pedro de Toledo.

    Download do case completo: www.agendasustentavel.com.br/case

    Case 4: Supermercado Verde - Po de acar

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    Case 4: Supermercado Verde - Po de acar

    A Ideia

    O intuito proporcionar uma experincia de compra diferenciada. Informao, instalaes,operao, produtos e completos processos de reciclagem e aproveitamento de resduos, soalgumas das ferramentas escolhidas para envolvermos fornecedores e consumidores acercad it ti d t t l d l J R b t T b

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    de conceitos e prticas de consumo sustentvel, declara Jos Roberto Tambasco,

    vice-presidente comercial e de operaes do Grupo Po de Acar.

    Por todos os cantos, dentro e fora do novo Po de Acar, h muita informao. Clara,simples e precisa. Solues criadas especialmente para essa loja ajudam a esclarecer,mobilizar e despertar os clientes para a oportunidade de mudana e melhoria no

    Case 4: Supermercado Verde - Po de acar

    A Ideia

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    p p p

    comportamento de consumo.

    Tudo foi pensado para oferecer uma proposta coerente, sustentvel, democrtica,inovadora e acessvel de consumo consciente. Criamos um espao educativo, onde

    esperamos aprender, trocar e promover conhecimento acerca de causas scio-ambientaisque envolvem o nosso negcio e sua relao com todos os stakeholders, destacaTambasco.

    Case 4: Supermercado Verde - Po de acarAes

    Construo baseada no sistema LEED (Leadership in Energy and Environmental Design);

    Mais alternativas em embalagens ecolgicas e reduo desacolas plsticas;

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    Certificao FSC e Selo Corporativo; Estaes de reciclagem 100% recicladas ereciclveis;

    Reciclagem de resduos orgnicos e slidos,pilha e bateria;

    Aes educacionais para crianas;

    Funcionrios com conhecimento de aesscio-ambientais;

    Ampla participao de produtos orgnicos esustentveis.

    Case 4: Supermercado Verde - Po de acar

    Localizao

    A escolha de Indaiatuba (interior de So Paulo) mostra a preocupao da empresa com a i d b lh d d i d l i i i i d b i l

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    coerncia que deve trabalhar toda sua cadeia de relacionamentos, minimizando substancialmenteo impacto do seu negcio. A localizao vai permitir avanar no conceito de fornecimento deprodutos com baixo impacto ambiental, especialmente no segmento de hortifruti, comprodutores localizados prximos loja.

    Outro ponto favorvel foi a topografia do terreno, que exigiu baixa interveno de sistemas deterraplanagem, e a existncia de vegetao nativa que foi preservada e ser integrada loja.A implantao em local apropriado, minimizou os impactos da operao sobre a regio, evitando

    de