TGE 03 Planeamento da Ação Estratégica

Instituto Universitário Militar

TGE 03 – Planeamento da Ação Estratégica

2

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DE ESTRATÉGIA

TGE 03 – PLANEAMENTO DA AÇÃO ESTRATÉGICA

Objetivo de Aprendizagem

Explicar o processo de planeamento da ação estratégica,

nomeadamente:

- A Fase de formulação política;

- A Fase de formulação estratégica;

- A Fase de planeamento estratégico.

3



Processo de Planeamento da Ação Estratégica

Planeamento Ação

Estratégica

O que é?

Para que serve?

Como se faz?

4



O que é?

• O Planeamento de Ação Estratégica é:

Processo voluntário e sistémico (metodologia) de:

• Perspetivar o futuro desejado;

• Fixar objetivos;

• Determinar os meios;

• Definir os modos para o atingir.

5



Para que serve?

Dá resposta ao grande problema da política –

“que futuro se deve promover”?

ou seja

Que ameaças e obstáculos é necessário

ultrapassar e como fazê-lo.

COMANDAR ACONTECIMENTOS

6



VANTAGEMESTRATÉGICA

7



Como se faz?

TGE 03/apresentadorportugues.wmv

8



Bibliografia

• Elementos de Estratégia, Abel Cabral Couto, 1988 (Cap. VI,

p.305 - 346)

• Teoria Geral da Estratégia, António Silva Ribeiro, 2009

(Cap. II, p.99 - …)

• Política de Defesa Nacional e Estratégia Militar. Modelo

de Elaboração. Diário de Bordo, 2010

9



Agenda

ESTRATÉGIA DE DEFESA MILITAR

Fase Política de Defesa Nacional

Fase Estratégica de Defesa Militar

Ciclo dosObjetivos Nacionais Permanentes

Ciclo do Conceito de Ação Política de Defesa Nacional

Formulação

Operacionalização

Ciclo dos OEDM

Ciclo da DEDM

Ciclo do PEM

10




Fase Política de Defesa Nacional Fase Estratégica de Defesa Militar

Ciclo dosObjetivos Nacionais

Permanentes

Ciclo do Conceito de Ação Política

de Defesa Nacional

Formulação Operacionalização

Ciclo dos OEDM

Ciclo da DEDM

Ciclo do PEM



• Traduz a expressão política, de acordo com os

objetivos nacionais permanentes;

• Traduz o futuro a promover segundo

determinado conceito de ação política.

• Parte orientada para as FFAA pelo propósito

específico dos Objetivos Estratégicos de

Defesa Militar

Situação: Disputa Internacional

Objetivo: Estabelecer uma m/a de Defesa Militar

Adequada

Exequível

Aceitável

Provas da Estratégia

12






Permanentes


de Defesa Nacional

• Permite identificar os Objetivos Nacionais Permanentes

ONP – O quê?

• Conceber o Conceito de Ação Política de Defesa Nacional

(CAPDN) – Como? (indicando o onde e quando)

- Compreender os ONP (o que se quer fazer?)- Examinar a interação das ONP (o que se deve

saber?)- Imaginar os Objetivos Nacionais atuais (o que se

pode fazer?)- Exprimir o conceito de ação política de Defesa

Nacional (o que se vai fazer?) para alcançar ou preservar os OEDN, segundo diretrizes políticas de defesa nacional (DPDN)

Política de Defesa Pública Política de Defesa Militar

POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL

Da responsabilidade do MDNDa responsabilidade de Ministérios civis com responsabilidades de Defesa Nacional

13






Permanentes


Identificar os Objetivos Nacionais

Permanentes

Estudar os ONP

Analisar interação dos ONP

Elaborar ONP

Escolher ONA

Redigir CAPDN

Definição dos Objetivos Estratégicos de Defesa NacionalProduto:

Diretrizes Políticas de Defesa Nacional

O que fazer?

Onde agir?Quando agir?Orientações para a Fase Estratégica

14






Permanentes



Permanentes

Estudar os ONP


Elaborar ONP

Escolher ONA

Redigir CAPDN

Definição dos Objetivos Estratégicos de Defesa NacionalResulta:


O que fazer?


15






Identificar os Objetivos Nacionais Permanentes

Considerações de Base subjetiva

Estudos de Base Objetiva

Tradição Histórica

Filosofia Política

Explicação da Conjuntura

Evolução da Conjuntura

Móbiles Políticos

Argumentos Políticos

Futuros NP

DESEJÁVEIS

ACEITÁVEIS

INDESEJÁVEIS

FAV

OR

ÁV

EIS

DES

FAV

OR

ÁV

EIS

CENÁRIOS

ONPPRÓPRIOS

16



Ciclo dos objetivos nacionais permanentes

O que fazer da PDN?

CONSIDERAÇÕES DE BASE SUBJETIVA ESTUDOS DE BASE OBJETIVA

TRADIÇÃOHISTÓRICA

(O QUE PENSAM)

FILOSOFIA POLÍTICA

(O QUE DESEJAM)

MÓBILES POLÍTICOS

(ORIENTAR A ESCOLHA)

EXPLICAÇÃO DA

CONJUNTURA(O QUE ACONTECE)

EVOLUÇÃO DA CONJUNTURA

(O QUE ACONTECERÁ)

ARGUMENTOS POLÍTICOS(JUSTIFICAR A

ESCOLHA)

OBJETIVOS NACIONAIS PERMANENTES

Constituem-se como guia à ação política de longo prazo do Estado.Materializado num Conceito Estratégico Nacional.

Informações de natureza

psicossocial, com o propósito de

caracterizar os interesses nacionais,

através do levantamento dos traços histórico-

culturais do povo e dos princípios

filosóficos.

Produção de informações sobre situação interna e

externa.



17




O que fazer da PDN?

CONSIDERAÇÕES DE BASE SUBJETIVA


(O QUE PENSAM)

FILOSOFIA POLÍTICA

(O QUE DESEJAM)

MÓBILES POLÍTICOS







filosóficos.

18




O que fazer da PDN?

CONSIDERAÇÕES DE BASE SUBJETIVA ESTUDOS DE BASE OBJETIVA


(O QUE PENSAM)

FILOSOFIA POLÍTICA

(O QUE DESEJAM)

MÓBILES POLÍTICOS


EXPLICAÇÃO DA

CONJUNTURA(O QUE ACONTECE)

EVOLUÇÃO DA CONJUNTURA

(O QUE ACONTECERÁ)


ESCOLHA)






filosóficos.

Produção de informações sobre situação interna e

externa.

19




O que fazer da PDN?

ESTUDOS DE BASE OBJETIVA

EXPLICAÇÃO DA CONJUNTURA(O QUE ACONTECE)

EVOLUÇÃO DA CONJUNTURA(O QUE ACONTECERÁ)


ESCOLHA)

Apreciação da situação internacional

Apreciação da situação nacional

CEN

Formulação dos cenários internacionais

Formulação dos cenários nacionais

Visa caracterizar o país e sua envolvente

20




Análise da situação político estratégica

Análise dos fatores de evolução

Variáveis caracterizadores do ambiente externo;Relação entre variáveis ao longo do tempo;Efeitos reais ou potenciais.

Ao nível Mundial e a nível regional de acordo com a

área de interesse.

Parâmetros:Obj. políticos dos atores

Mobiles Políticos dos atoresEstrutura do Sistema

Tendências na economiaGrandes problemas globais e regionais

Curto Prazo – 0 a 5 anosMédio Prazo – 6 a 15 anosLongo Prazo – 16 a 30 anos

22



Possibilidades de Progressão do Potencial

Estratégico


Situação Política

Situação Económica

Situação Psicossocial

Situação Militar

Campos de análise

REC

UR

SOS

TangíveisIntangíveis

FísicosFinanceirosHumanos

OperacionaisLegais

CAPACIDADES

Estrutura organizacionalDesenho Organizacional

Processos

Exercícios Prospetiva(médio longo prazo)

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS

Identificam-se fatores positivos e negativos, ascausas próximas ou remotas dos fenómenosobservados, as medidas previstas ou em execução,os efeitos previsíveis de tais medidas.Fazem-se igualmente exercícios prospetiva, tendoem vista determinar as possibilidades deprogressão do potencial estratégico nacional.

23




Relevância(0,0 a 1,0)

Graduação (1-mau ; 5 – excelente)

Rel x Grad Comentários

Potencialidade 1

Potencialidade 2

Potencialidade 3

…

Vulnerabilidade 1

Vulnerabilidade 2

Vulnerabilidade 3

…

De 5 a 10 de cada Impacto provável na posição do país

Capacidade de resposta do país

Soma dos valores diz-nos como o país responde às vulnerabilidades e potencialidades

24



Fatores Internos

Fatores Externos

Potencialidade (S) Vulnerabilidade (W)

Listar 5 – 10Potencialidade próprias

Listar 5 – 10Vulnerabilidade próprias

Eventualidades (O) Ideia Estratégica S O Ideia Estratégica W O

Listar 5 – 10Eventualidades

Ideias estratégicas queempregam potencialidadespara explorar eventualidades(área de ação ofensiva)

Ideias estratégicas queexploram eventualidadescorrigindo vulnerabilidades(área de ação demanutenção)

Problemas (T) Ideia Estratégica S T Ideia Estratégica W T

Listar 5 – 10Problemas

Ideias estratégicas queempregam potencialidadespara superar problemas(área de ação defensiva)

Ideias estratégicas quecorrigem vulnerabilidadespara superar problemas(área de ação de retirada)

25




O que fazer da PDN?

ESTUDOS DE BASE OBJETIVA

EXPLICAÇÃO DA CONJUNTURA(O QUE ACONTECE)

EVOLUÇÃO DA CONJUNTURA(O QUE ACONTECERÁ)


ESCOLHA)



CEN

Formulação dos cenários internacionais


Visa caracterizar o país e sua envolvente

26



CENÁRIOSModelos hipotéticos de possíveis futuros internacionais e nacionais,construídos através do relacionamento entre os seus principais indicadoresexternos e internos, tendo como objetivos justificar a escolha dos ONP.

PASSADO

PRESENTE

FUTUROPOSSÍVEL

FUTUROPOSSÍVEL

FUTUROPOSSÍVEL

Considera visão global, variações qualitativas, quantificáveis ounão, subjetivas ou não, conhecidas ou não, a ocorrência demúltiplos e incertos, analisados por métodos de investigaçãooperacional do tipo influência recíproca, Delphi, impactoscruzados, etc…

27



CENÁRIOS

- Isolar a necessidade a atender – “quais os futuros previsíveis?”

(conjugação dos ambientes externo e futuros nacionais possíveis)

- Identificar as forças motrizes;

(parâmetros da situação politico-estratégica, fatores de evolução e possibilidades de

progressão)

- Escolher os indicadores;

(elementos que impulsionam os acontecimentos num cenário)

(apresentados na perspetiva [otimista, intermédia, pessimista])

- Definir as premissas;

(indicadores que predeterminam os acontecimentos futuros)

- Estabelecer as incertezas criticas, criar os guiões plausíveis;

(Pressões ambientais que podem afetar as premissas)

- Avaliar as implicações previsto por cada cenário

Etapas:

28



Formulação dos cenários

internacionais

IMAGINAÇÃO CRIATIVA

NATUREZA MATERIAL

NATUREZA SUBJETIVA

FATORES DE EVOLUÇÃO INTERNACIONAIS

PARÂMETROS SITUAÇÃO POLÍTICO-ESTRATÉGICA INTERNACIONAL

OBJETIVOS E MÓBILES DOS ATORES

ESTRUTURA DO SISTEMA

NATUREZA DA ECONOMIA

GRANDES PROBLEMAS

A

B

C

CENÁRIOS INTERNACIONAIS ALTERNATIVOS

Importante atribuir grau de

probabilidade os cenários

29




IMAGINAÇÃO CRIATIVA

FINALIDADES ÚLTIMAS

POSSIBILIDADES NACIONAIS DE PROGRESSÃO

FATORES DE EVOLUÇÃO INTERNACIONAIS

OPORTUNIDADES, APOIOS E NEUTRALIDADES, CONFRONTOS, OBSTÁCULOS E DIFICULDADES

X

Y

W

Z

1ª Aproximação aos futuros nacionais

possíveis

30



XA

B

C

FUTUROS NACIONIAS POSSÍVEIS2ª APROXIMAÇÃO

X1 Y1 W1 Z1

X2 Y2 Z2

X3

31



MÓBILES POLÍTICOS(ORIENTAR A ESCOLHA)

ARGUMENTOS POLÍTICOS(JUSTIFICAR A ESCOLHA)

FUTUROS NACIONAIS POSSÍVEIS

DESEJÁVEIS ACEITÁVEIS INDESEJÁVEIS

X X2 X Y Y X Z

1Z2

MAIS FAVORÁVEIS MAIS DESFAVORÁVEIS

CENÁRIOS INTERNACIONAIS MAIS PROVÁVEIS

DECISÃO POLÍTICA

ONP

(de natureza conjuntural)

32






Permanentes



Permanentes

Estudar os ONP


Elaborar ONP

Escolher ONA

Redigir CAPDN

Definição dos Objetivos estratégicos de Defesa Nacional

Resulta:


O que fazer?


33



Ciclo do Conceito de Ação Política de Defesa Nacional “como fazer?”

Estudar os objetivos nacionais permanentesCompreender “o que se quer fazer”

Analisar a interação dos ONPExaminar “o que se deve saber”

Elaborar os objetivos nacionais permanentesImaginar “o que se pode fazer”

Escolher os objetivos nacionais atuaisSelecionar “o que vale a pena fazer”

Redigir o conceito de ação política de defesa nacional Exprimir “o que se vai fazer”

Imaginação criativa

Caracter objetivo

Conhecimento científico

Capacidade de raciocínio

Objetivos Estratégicos de Defesa Nacional

Diretrizes políticasPolítica de Defesa

Nacional=+OEDM

Doutrina Estratégica

Estratégia de Defesa Nacional

MDNPM

34





Normalmente constam dos programas de todos os

partidos políticos e do texto da lei fundamental

Artº 9 da CRP

35




Analisar a interação dos ONPExaminar “o que se deve saber”


Visa perceber se daí resulta a necessidade de o Governo exercero controlo sobre um aspeto, facto ou condição que consideraessencial preservar ou alcançar.

Especial atenção aos móbiles políticos dos atores da área deinteresse, de forma a caracterizar as relações resultantes da suaprossecução, bem como os tipos de atores e as atitudescontrárias e outras associadas.

Papel relevante das informações

36



OBJETIVOS NACIONAIS PERMANENTES PRÓPRIOS

OBJETIVOS NACIONAIS PERMANENTES OUTROS

ANÁLISE DA INTERAÇÃO

NEUTROSCONVERGENTES

NEUTRAIS

NEUTRALIDADES

INDIFERENÇA

DIVERGENTES

ALIADOS

APOIOS

CONSENSO

ADVERSÁRIOSANTAGONISTASINIMIGOS

COMPETIÇÃOOPOSIÇÃOCONFLITO

. Natureza

. Incidência

. Intensidade

. Probabilidade

. Permanência / Estabilidade

. Causas / Consequências

DIFICULDADESOBSTÁCULOSCONFRONTOS

PROBLEMAS A SUPERAR

EVENTUALIDADES A EXPLORARHIPÓTESES DE GUERRA

PRAZOS CRITICOS

COOPERAÇÃO

ACOMODAÇÃO

ASSIMILAÇÃO

37



HIPÓTESES DE GUERRA

Traduzem a probabilidade da ocorrência de coações militares graves,suscitáveis de serem vislumbradas pelo reconhecimento de pressões econtrariedades, externas e internas, atuais ou futuras.

A cada relação de conflito, oposição ou de competição, em função da suanatureza, das possibilidades de ação autónoma dos diversos contendoresprováveis e, sobretudo, dos móbiles e dos objetivos políticos devecorresponder uma hipótese de guerra distinta.

Ordenadas com base nos prazos críticos ou em função da ordem de importância. Para tal, considerar:

- Grau de probabilidade e respetivos prazos;

- Grau de periculosidade;

- O valor dos benefícios esperados com o sucesso estratégico;

- A possibilidade de verificação simultânea de alguma delas

38



PRAZOS CRITICOS

Corresponde ao momento de passar à ação estratégica.

Condicionam e regulam o ritmo a imprimir ao fortalecimento dopotencial estratégico, para que no momento da ação estratégica, arelação de forças seja a mais adequada.

Permite estabelecer uma base hipotética para prever a equação dopoder que se manifestará por ocasião da materialização das HG,essencial na escolha das modalidades de ação de defesa.

39





Elaborar ONP

Objetivos Nacionais Atuais

Decomposição dos ONP Próprios

Conjugar:Potencialidades - EmpregarVulnerabilidades - Corrigir

Confrontos - VencerObstáculos - Contornar

Dificuldades - DiferirOportunidades - Aproveitar

Apoios - UtilizarNeutralidades - relegar

ConflitoOposição

CompetiçãoConsenso

Indiferença

Relações


40



ONPSujeito a pressões contrárias

POTENCIALIDADES A EMPREGAR

VULNERABILIDADES A CORRIGIR

APRECIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL

OBJETIVOS NACIONAIS ATUAIS

PROBLEMAS A SUPERAR

EVENTUALIDADES A EXPLORAR

INTERAÇÃO DOS OBJETIVOS NACIONAIS

PERMANENTES

POTENCIALIDADES A EMPREGAR

VULNERABILIDADES A CORRIGIR

CONFRONTOS A VENCER

OBSTÁCULOS A CONTORNAR

DIFICULDADES A DIFERIR

OPORTUNIDADES A APROVEITAR

APOIOS A UTILIZAR

NEUTRALIDADES A RELEGAR

41





Escolher ONA

Objetivos Nacionais Atuais

Conjugar:Potencialidades

EmpregarVulnerabilidades

CorrigirConfrontos

VencerObstáculosContronar

DificuldadesDiferir

OportunidadesAproveitar

ApoiosUtilizar

Neutralidades relegar

HIERARQUIZAÇÃO

RESOLUÇÃO CONTRADIÇÕES

PRINCIPAIS

SECUNDÁRIOS

ATITUDES POSSÍVEIS

RISCOS ASSOCIADOS


43






Redigir Conceito de Ação PDN

HIERARQUIZAÇÃO

RESOLUÇÃO CONTRADIÇÕES

PRINCIPAIS

SECUNDÁRIOS

ATITUDES POSSÍVEIS

RISCOS ASSOCIADOS

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DE DEFESA NACIONAL

DIRETRIZES POLÍTICAS DE

DEFESA NACIONAL:. ONDE AGIR?. QUANDO AGIR?. ORIENTAÇÕES FASE ESTRATÉGICA

46



47



FASE DA ESTRATÉGIA DE DEFESA MILITAR

48






Permanentes


de Defesa Nacional


Ciclo dos OEDM

Ciclo da DEDM

Ciclo do PEM

49






Ciclo dos OEDM

Ciclo da DEDM

Ciclo do PEM

50





Ciclo dos OEDM

Ciclo da Doutrina Estratégica de Defesa Militar Ciclo do PEM


Identificar os OEDM

Estudar Missão das FA

Analisar Situação Militar

Elaborar M/A de Defesa Militar

Escolher uma M/A

Militar

Formular Planos de Atividades

Operacionalizar

Programas

Programas Orçamentos Estruturais, Genéticos e Operacionais

Resulta:

Redigir Doutrina

Estratégica

51





Ciclo dos OEDM


Identificar os OEDM

52



CICLO DOS OEDM

“ uma clara direção futura, um enquadramento para a missão e objetivos da

organização… uma visão estratégica eficaz é clara, determinante e

comunicada de uma maneira que motiva e inspira um sentido amplamente

partilhado da direção e dos próprios da organização.”

Dess, Greogory e Picken, Joseph C. in Changing roles: leadership in the 21st Century, part 1 of3”

Vis

ão E

stra

tégi

ca d

o M

DN

53



CICLO DOS OEDMV

isão

Est

raté

gica

do

MD

N

6 etapas

- Na declaração inicial,

- Na modelação da declaração inicial;

- Na elaboração descritiva da visão estratégica;

- Na aceitação de avanços e recuos;

- Na definição de um prazo confortável para a concretização do

trabalho;

- Na obtenção de uma direção para o futuro.

54




Formulação

Ciclo dos OEDM


IDENTIFICAR OS OEDM

Objetivos Estratégicos de Defesa Nacional


Objetivos Estratégicos de Defesa Pública

Visão Estratégica do MDNMissão Estratégica de Defesa Militar

Diretiva Ministerial de Defesa Militar

Objetivos Estratégicos de Defesa Militar

55



Visão Estratégica do MDN

Missão Estratégica de Defesa Militar

Incorpora as exigências genéricas da segurança militar da sociedade

nacional, nas considerações sobre a concretização da Visão Estratégica do

MDN

Procura satisfazer as exigências de segurança militar dos cidadãos

Apresenta o quadro de segurança militar desejado e possível futuro

Atende a três premissas:- Situação de segurança militar

ambicionada- Favorecer todos os públicos de

interesse- Enunciado conciso e poderoso

56



Diretiva Ministerial de Defesa MilitarDefine a política de defesamilitar do Governo em funções

Resulta da análise da missão estratégica de defesa militar fixada a nível integral pelo Governo e reflete a visão do MDN

Explica o papel de cada ramo das FFAA tem no conjunto global da ação do MDN

57



Objetivos Estratégicos MilitaresNo contexto dos cenários identificados, constituem objetivosda componente militar da defesa nacional:(1) Assegurar a defesa militar do TN, de modo autónomo, ou

quando integrado num esforço coletivo, a dissuasãocredível necessária à manutenção da integridade doterritório, a segurança da circulação de pessoas e bens ea afirmação da soberania e dos interesses nacionais;

(2) Atuar, permanentemente, no EEINP com uso de forçasautónomas, salvaguardando os interesses nacionais,incluindo o patrulhamento, a busca e salvamento, avigilância e a fiscalização marítima e aérea, e quandodeterminado, a vigilância terrestre;

(3) …..

58





Ciclo dos OEDM

Ciclo da Doutrina Estratégica de Defesa Militar


Identificar os OEDM


59




Formulação

Ciclo de DEDM


ESTUDAR MISSÃO DAS FA

Visão Estratégica do MDNMissão Estratégica de Defesa Militar

- Pontos essenciais

- Pressupostos

- Domínios de liberdade

- Recapitulação

60





Ciclo dos OEDM



Identificar os OEDM



61




Formulação

Ciclo dos OEDM


ANALISAR SITUAÇÃO MILITAR

- Recensear as variáveis

- Identificar relações entre as variáveis

- Pesquisar as variáveis relevantes (CoG contrário)

62





Ciclo dos OEDM



Identificar os OEDM




“modelo ou plano que integra os principais objetivos, políticas e ações de uma organização, num todo coerente”

63



Ciclo dos OEDM


ELABORAR M/A DE DEFESA MILITAR

IDENTIFICAR LINHAS DE AÇÃO VALIDAR LA M/A

CoGcontrários

CoG

Meios, Meio e Tempo

=contrário

Processos para o atingir

=contrário

Possíveis LA

= contrário

LANossas

LAcontrário

M/A de Defesa

próprias

M/A de Defesa

contrárias

Testes a nível particular

Adequabilidade Exequibilidade AceitabilidadeAdvém das variáveis

relevantes

64



Ciclo dos OEDM


ELABORAR M/A DE DEFESA MILITAR

1. Analisar os CoG do contrário e aliados2. Listar os meios, o meio e tempo próprio

disponíveis3. Inventariar os processo de ação para atingir

esses CoG4. Definir possíveis linhas de ação para cada

OEM5. Identificar e analisar os CoG nossos e dos

aliados6. Listar os meios, o meio e tempo do contrário7. Inventariar os processo de ação do contrário

para atingir o nosso CoG8. Definir possíveis linhas de ação do contrário

1. Considerar ambiente externo2. É viável no ambiente externo?3. Tira partido das capacidades

nacionais4. Cria e explora sinergias

nacionais?5. Enquadra-se na cultura

nacional?6. Cria/mantém vantagem

IDENTIFICAR LINHAS DE AÇÃO VALIDAR LA

65





Ciclo dos OEDM



Identificar os OEDM




Escolher uma M/A

Militar

O que vale a pena fazer?

66




Formulação

Ciclo dos OEDM


ESCOLHER M/A MILITAR

- Confrontar (c/ contário. Eficácia)

- Comparar (c/ outras m/a. Eficiência)

- Propor

67





Ciclo dos OEDM



Identificar os OEDM




Escolher uma M/A

Militar


Resulta:

Redigir Doutrina

Estratégica

68




Formulação

Ciclo dos OEDM


REDIGIR DOUTRINA ESTRATÉGICA

Conceito de Ação Estratégica Militar

Missões das Estratégias Particulares

(Missões dos Ramos)

Paradigmas de Planeamento

Estratégico Militar

“…traduz os princípios, as orientações e as medidas segundo os quais, as FFAAdevem regular a materialização dos objetivos estratégicos de defesa militar, docurto ao longo prazo.”

Estabelece princípios de

ação

Orientações de ação

Estabelece medidas para

ação

Articuladas com a

DMDM

69



Ação Militar

O conceito de ação militar caracteriza a atuação das Forças Armadas, ao nível

estratégico-militar, nos empenhamentos em tempo de paz, exceção/crise e guerra,

respeitando os cenários identificados. Nesta ótica, devem estar preparados os

mecanismos necessários à transição da situação de paz para a situação de

exceção/crise ou guerra, garantindo, ainda, um núcleo de capacidades para fazer

face a evoluções desfavoráveis do ambiente estratégico, incluindo os

procedimentos previstos no âmbito da convocação, mobilização e requisição, o que

determina que se disponha, em permanência, e com aptidão para operar em todo

o espectro de operações militares, de:

- Estruturas de Comando e Controlo (C2) e de ciberdefesa;

- Estruturas de informações até ao nível estratégico militar;

- Forças de operações especiais;

- Forças e unidades navais com valências para a guerra de superfície, antiaérea,

antissubmarina, submarina e anfíbia;

70



Empenhamento em tempo de paz (esforço padrão7 ):

C1 – Segurança e defesa do território nacional e doscidadãos- Manter um dispositivo militar permanente com o grau deprontidão, de sustentação e de comando e controloadequados que garanta uma capacidade credível dedissuasão, a vigilância e o alerta oportuno, e permita aintervenção rápida em qualquer área do EEINP, adequado àmanutenção da integridade do TN, à segurança humana, àgarantia da circulação de pessoas e bens naquele espaço eà proteção dos interesses nacionais, assegurando oscompromissos do Estado e evitando situações de vazioestratégico-militar;

72





Ciclo dos OEDM

Ciclo da Doutrina Estratégica de Defesa Militar Ciclo do PEM


Identificar os OEDM




Escolher uma M/A

Militar



Resulta:

Redigir Doutrina

Estratégica

73




Operacionalização

Ciclo do PEM


FORMULAR PLANOS DE ATIVIDADES

Doutrina Estratégica

Hipóteses de Guerra

Prazos Críticos


- Principais- Emergência- Contingência

PLANOS DE ATIVIDADES

PLANOS ESTRUTURAIS

PLANOS GENÉTICOS

PLANOS OPERACIONAIS

74





Ciclo dos OEDM

Ciclo da Doutrina Estratégica de Defesa Militar Ciclo dos PEDM


Identificar os OEDM




Escolher uma M/A

Militar


Operacionalizar

Programas


Resulta:

Redigir Doutrina

Estratégica

75




Operacionalização

Ciclo do PEM


OPERACIONALIZAR PROGRAMAS

PLANOS ESTRUTURAIS

PLANOS GENÉTICOS

PLANOS OPERACIONAIS

PROGRAMAS ORÇAMENTOS ESTRUTURAIS

PROGRAMAS ORÇAMENTOS

GENÉTICOS

PROGRAMAS ORÇAMENTOS OPERACIONAIS

AÇÃOESTRATÉGICA

76



77






Permanentes


de Defesa Nacional


Ciclo dos OEDM

Ciclo da DEDM

Ciclo do PEM

79



1. O produto da Fase Política do Processo de Planeamento da Ação Estratégica

é/são:

a. Objetivos Estratégicos de Defesa Nacional e Diretrizes Políticas de Defesa

Nacional;

b. Os Objetivos Nacionais Atuais;

c. A Diretiva de Planeamento de Forças;

d. O Conceito Estratégico Militar

0A B C D

80



2. Na conceção dos Planos de Atividades deverão ser considerados os

seguintes inputs:

a. O Orçamento disponível;

b. Os Objetivos Nacionais Atuais;

c. Doutrina Estratégica, Hipóteses de Guerra e Prazos Críticos;

d. Os Objetivos Estratégicos Contrários.

0A B C D

Instituto Universitário Militar

TGE 03 – Planeamento da Ação Estratégica

TGE 03 Planeamento da Ação Estratégica

Documents

Transcript of TGE 03 Planeamento da Ação Estratégica