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=-f _-_-H_^r___l¦ 4^_l __¦ ^^¦B __^^^1 _^_fG B_9 _L^B_b ^^__*^B ¦ " I H bh| H ' H I I _h|I REDÃCÇlO, IDMINISTR^IO E OFFICINIS 16—Praça da Independência—17 LADO DA AVENIDA l6 DE NOVEMBRO, EM BELÉM TELEPHONE 433 ESTADO 00 PARIS—ESTADOS UNIDOS DO BRASIL ASSIGNATURAS PARA A AMAZÔNIA Semestre 16Í000 Anno 308000 Pagamento, assim de aftignaturas como de quaesquer publicações, adiantado. Absolutamente imparcial, a FOLHA DO NORTE recebe e publica todos e quaesquer artigos, noticias e informações, comtanto que lançados em termos convenientes. ASSIGNATURAS PARA FORA DA AMAZÔNIA Semestre _o?ooo Anno 38$ooo NUMERO AVULSO DO DIA NUMERO ATRASADO . . . 120 RS. 500 » SABBADO, 6 de Junho de 1896 Morre o 1.° visconde da Cachoeira (1820) Anno ,Num. 158 Recebem-se publicações até ás 8 horas da noite. EXPEDIENTE -No-fim do moz corrente terminii o 1.° semestre da assignatura da FOLHA. Para facilitar, porém, a sua romcssa aos assignantes do interior e dos Estados, não a suspenderemos aquelles que, estando em dia cora o respectivo pagamento, manifes- tarem pelo silencio a acceitaçao da assi- gnatura do 2.° semestre. O mesmo faremos quanto aos nossos clien- tes de publicações da capital, cujos contra- ctos parciacs terminam este mez, e síio de costumada renovação. SOBRE 0 CASO DA POLYTECHNICA Refere o Paiz de 19 de Maio: A congregação da Escola Polytechnica em sessão de hontem tomou conhecimento das oceurrencias que se deram no dia 11 do cor- rente. Foram approvadas unanimemente as sé- guintes propostas : i.a Que a congregação da Escola Polyte- chnica peça ao governo federal a nomeação de uma commissao de inquérito para syndi- car da veracidade das accusações que a si, ao director da escola e a diversos de seus membros têm sido feitas. 2.a Que a congregação da Escola Polyte- chnica represente ao governo federal sobre a conveniência nao ser reaberta a escola, emquanto nao for concluído o inquérito pe- dido sobre as accusações contra ella formu- ladas e pelo governo resolvidos os recursos que pelos alumnos punidos sejam apresen- tados. Em seguida; depois da leitura do relatório do director e de longo debate, foi por unani- midade de votos resolvida a applicaçao das penas seguintes: Exclusão dos estudos em qualquer dos es- tabelecimentos de instrucçao superior fede- raes ou a estes equiparados, impostas aos alumnos Cândido José da Silva Izidoro e Amaro Baptista; Perda de quatro annos de estudos aos alumnos Gentil Tristao Norberto e Arlindo Gomes Ribeiro da Luz; Perda de dois annos de estudos quanto aos alumnos Antônio de Barros Vieira Ca- valcanti, Donario Lopes de Almeida, Miguel da Cunha Cavalheiro, Affonso Ramos Cor- reia, Antônio Carneiro Monteiro, Adalberto Pitla Pinheiro, Joao Quevedo, Ângelo de Mi- randa Freitas, Joao Carlos Baptista da Cos- ta, Joaquim de Sousa Franco Valente, Joao José da Silva e Joao David Pernetta. Todas estas resoluções foram tomadas de accordo com os arts. 265 e 266 do código do ensino superior, em virtude dos desacatos praticados no edifício da escola, no dia 11 do corrente. * O dr. Ennes de Sousa, lente cathedratico da escola, dirigiu ao director da mesma o se- guinte cfficio: * Cidadão director da Escola Polytechni- ca.—Nâo acreditando na isenção de animo por parte de alguns membros da congrega- çao da Escola Polytechnica, que se sintam de algum modo magoados, para o julgamen- to sereno dos factos recentes com relação aos alumnos desta instituição superior de en- sino (de qué me honro de ser lente e que de- sejei e desejarei sempre ver collocada no nivel elevado a que tem direito por sua mis- sao de educadora, profissional, moral e civi- ca da mocidade brasileira), deixo de com- parecer á sessão de hoje, para a qual fui avisado. Respeitando as leis e regulamentos, como me cumpre em qualquer emergência, nao posso de modo algum approvar, mas ao con- trario, reprovo peremptoriamente qualquer acto de violência ou de infracçâo desses in- stitutos, seja commettido pelo corpo docente, seja pelos alumnos. Opino, porém, que o erro principal, de que têm decoado os, acontecimentos que de- pioro com relação á Escola Polytechnica e que sao de natureza a produzirem cada vez maiores prejuízos á esta instituição, beneme- rita por tantos titulos, acha-se no facto de ter a congregação da escola tomado o en- cargo de exercer funeçao disciplinar ou exe- cutiva, quando devera cumprir missão di- dactica; ao representante do governo, isto é, a direçtoria da escola competindo aquelles deveres, como parte integrante da adminis- tração. Assim, julgo que o passo mais acertado, que pôde dar o corpo docente da Escola Polytechnica, é excusar-se ao julmento dos alumnos, maxime na emergência actual, im- petrando, por um acto collectivo, ao que nao recusarei meu nome, que o governo da Re- publica syndique dos factos e pronuncie o seu veredictum; pois, tendo sido parte a congregação e os alumnos, nao poderá uma julgar sem paixão os outros, como 110 caso presente é inevitável que se dê, ateiandef-se assim uma luta que nao devera existir.. Inquirindo individualmente o director e bem assim cada lente da escola, de per si, teia o governo da Republica os depoimen- tos mais completos e responsáveis, sobre esse como sobre outro qualquer assumpto, como o fez o dr. Benjamim Constant, quando, sen- do ministro da instrucçao publica, quiz re- formar a escola. Diante disso, senhor de todos os elemen- tos para decidir, a justiça, que nao pôde ser recusada a ninguém pelo honrado primeiro magistrado da Republica, nao se fará espe- rar, expressa pelos orgaos constituicionaes. Em colisões, como as que se têm dado na Escola Polytechnica, é a instituição mesma da Republica que tem mais de sofTrer e os adversários, patentes ou mascarados deste regimen, nao têm senão o máximo interesse em cada vez mais activar uma pendência que pelos altos poderes públicos deve ser resolvida, e assim podendo ser terminada com honra para as instituições e sem quebra de dignidade para o lente digno e para o alumno que se prepara ao nobre exercício da missão do professorado ou da profissão de engenheiro. De harmonia com os meus actos e escri- ptos sobre a Escola Polytechnica, manifes- tados desde o inicio do meu concurso, ha mais de 15 annos, proponho os' seguintes ai- vitres á direçtoria e á congregação dessa es- cola, acreditando que pela divisão de attri- buiçOes e pela legitimidade destes, volverão a paz, a ordem e o trabalho fecundo a tão útil instituição: i.° Que seja prohibida a simuitaneidade do preparo olEcial em differentes cursos. 2.0 Que seja prohibida a freqüência ofR- ciai e a prestação de exames de cadeiras de annos diversos n'um mesmo atino; devendo' seguir-se inevitavelmente as superposições dos annos estabelecidos para cada curso. 3.0 Que sejam abolidos os exames por pon- tos. 4.0 Que sejam instituídos exames parciaes (trimensaes) e repetitorios com quotas de aproveitamento. 5.0 Que sejam os alumnos inscriptos em cada anno, obiigados á freqüência das aulas praticas, dos laboratórios e gabinetes e dos exercícios determinados pelo regulamento; sem o que nao devem ter direito á presta- çao dos exames finaes de cada cadeira ou anno.—Saúde e fraternidade.—Dr. Ennes de Souza, lente cathedratico da Escola Poly- technica.—Capital Federal, 18 de Maio de 1896.» A Siiiger Vibrante dez contos do róis a qualquer das suas rivaes que se apresente como igual ou mollior. Revista de jornaes A PROVÍNCIA DO PARÁ.—Dá os te- legrammas do dia 3, informa sobre Carlos Gomes e noticia o esmagamento por um bond, do direito do menor Joao de Oli- veira, facto esse oceorrido á estrada de Sâo Jeronymo entre as travessas Ruy Barbosa e Benjamim Constant. * O DIÁRIO DE NOTICIAS'e A REPU- BLICA nao foram hontem publicados. J- New-Home é a melhor ma- china conhecida para costura. TÓPICOS DO DIA Temos a pretençao de nos ir civilisando de dia para dia, ora introduzindo no nosso meio vários melhoramentos materiaes e mo- raes, ora procurando imitar, em todas as es- pheras em que agimos, o que de bom se faz e pratica nos centros cultos. Somos dos que pensam que a obra da ei- vilisacao de qualquer povo deve ter como ponto inicial a regeneração ou o aperfeiçoa- mento dos costumes. E' esta a base do grande edifício civilisa- dor, lançada a qual entao cuida-se da acqui- siçao de outros elementos de caracter mais ou menos a corresponder aos nossos intui- tos. Felizmente a Belém de hoje bem poucos vestígios conserva ainda da cidade de ha vinte annos, lamacenta, pantanosa e em cer- tos trechos até intransitável. Com esses melhoramentos puramente ma- teriaes, que deram como resultado a cidade actual, porventura mais habitavel e pos- suidora de melhores commodidades e de mais farta somma de diversos recursos pre- cisos á vida quotidiana, tem corrido parelhas, nao ha negal-o, muitos aperfeiçoamentos, como seja a diffusao da instrucçao pelas classes menos favorecidas, devido á creaçao de escolas e instituto apropriados, e varias outras fontes, cuja enumeração longe iria, e das quaes dimana esta actualidade rescen- dente a progresso e a civilisaçao que Belém afravessa em demanda dos seus auspiciosos destinos. Mas a obra nao está completa; resta que a onda civilisadora, penetrando era certa es- phera dos nossos costumes, d'ahi arrebate muitos que ainda n'ellas se encontram em evidente anachronismo, como um attestado vivo do atraso e da falta de lustre educativo do nosso meio e em completa antithese aos dias que correm e ao que se obra em outros paizes, que temos tomado para modelo. Estas ligeiras considerações s3o motivadas pela leitura de uma carta dirigida a um dos nossos collegas, e onde justamente se recla- ma contra os foguetes e os constantes repi- quês de sinos, praticas essas abolidas nos centros civilisados e populosos, pelos pre- juizos que os primeiros podem produzir, oc- casionando incêndios e outros inales, pela perturbação e encommodo que os segundos causam á quantos residem nas cercanias dos templos em que sao elles executados, espe- cialmente aos enfermos, nao se fatiando, to- davia, no effeito moral, sempre desagrada- vel e induzente a negras apprehensões, quan- do os sinos levam ahi horas e horas a dobrar a finados. não ha capital alguma com as propor- ções da nossa e no goso dos Iisongeiros fó- ros que Belera frue presentemente, em que semelhante usança nao seja condemnada em absoluto. Os repiques e os dobres nada significam e muito menos os foguetes, parecendo-nos que perfeitamente podemos passar sem elles, des- de que a sua extineçao em nada altera o nosso eqnilibrio social, fihanceiro e político' Urge, pois, que se acabem com taes uzos, principalmente com os foguetes, essa preju- dicial pratica indígena que, nada significan- do, pode produzir o prejuízo do indivíduo e da propriedade. Vao estas linhas como um appello aos po- deres municipal e policial de Belém. DE.MOSTHENES. PELO EXTRANGEIRO HESPANHA : Segundo aflirma o Ileraldo, o sr. Canovas dei Castillo, depois de haver desmentido os boatos de negociações de paz com Cuba, acerescentou: «Nao quero ser cúmplice nos golpes de Bolsa com o meu silencio.» —No dia 23 realisou-se um conselho de ministros a que se attribúe bastante impor- tancia. O sr. Canovas dei Castillo disse que o governo era absolutamente extranho ás irregularidades das ultimas eleições. Se os liberaes renunciarem seus mandatos far-se- ha uma eleição parcial em Madrid, e entao o marquez de Cabrinana poderá triumphar. As reformas em Cuba, parece que se rea- lisarao quando o governo as julgar conve- niente sem que para isso se determine praso fixo. —O funeral da distineta actriz Theodora Lamadrid teve a significação de uma grande demonstração popular de homenagem. No prestito via-se grande numero de escriptores e artistas dramáticos. —Um telegramma de Singapura para o Times afiírma que os malaios das Filipinas se oppõem resolutamente ás forças hespa- nholas. —Houve uma importante conferência en- tre o ministro ddultramar e os ex-deputados reformistas cubanos, os quaes opinaram fran- camente que a paz em Cuba so depende da implantação das reformas. Tratou-se no conselho de ministros da compra de material de guerra e de negócios de fazenda. Confirma-se olficialmente a no- ticia de se haverem apresentado ao general Weyler, para gosarem do indulto, 1.500 in- surgentes. —Tem sido copiosa a chuva em Cadiz. Renasce a esperança naquella província. —O ministro da marinha determinou que se tirassem photographias dos navios de guerra hespanhoes para formar um álbum, que deseja offertar ás nações amigas. —Consta que continuam a apresentar-se ao indulto muitos cabecilhas insurgentes. Entretanto os rebeldes cubanos ainda lia pouco atacaram o forte de Zanja, perto de Manzanillo, mas foram repellidos com perda de 72 homens, incluso o cabecilha Pena que acabava de desembarcar, conduzindo arti- lheria e munições. O cabecilha Calix Garcia foi nomeado chefe supremo do exercito rebelde. —Os resultados até agora conhecidos das eleições senatoriaes sao os seguintes: 113 ministeriaes, 41 liberaes, 2 carlistas e 17 in- dependentes, 4 republicanos, 3 conservado- res dissidentes e 2 carlistas. —Corre que o celebre Guerrita se retira dos trabalhos das corridas de touros, procu- rando o descanço na sua casa. A noticia tem causado profundo desgosto entre os apaixo- nados. —Telégrammas de New-York afiirmam que Macéo conseguirá forçar a passagem da linha hespanhola, _#accrescentam que a emissão dos bonds cubanos emittidos a 62 por cento, na importância de dous milhões de dollars, foi coberto cinco vezes. —Próximo do real sitio deAranjuzreben- tou um pavoroso incêndio na estação da li- nha férrea. Arderam 40.000 travessas e ou- tro material. Calcula-se a perda em 2 mi- lhões de reales. —No dia 30 de abril realisou-se no Athe- neu um saráo litterario em honra do grande poeta Zorrilla. Os seus R3'os mortaes foram de manha conduzidos á estação do norte em direcçao a Valladolid. Viam-se no pres- tito deputações de todos os centros scienti- ficos e litterarios do reino, escriptores e im- menso povo. No feretro foram depostas mais de 100 coroas. —Choveu no dia 29 em 13 províncias da Hespanha. —Telégrammas da Havana dizem que no aprisionaraento da escuna flibusteira foram mortos seis indivíduos da expedição. Teem havido vários encontros favoráveis ás tropas hespanholas. —No dia I.° de maio houve meetings so- cialistas no theatro das Variedades de Ma- drid, advogando os oradores as oito horas de trabalho. A festa do trabalho nasprovin- cias correu sem incidente e quasi sem gran- de interesse. —A solemnidade nacional de 2 de maio realisou-se em Madrid com a pompa costu- mada. Foi enorme a concorrência de povo. —Nao é verdadeiro o boato de estar en- fermo o rei Affònsò XTI. —O general Inclan atacou em Cacarajua- rá, província de Pinar dei Kio, 1.500 rebel- des, commandadospor Macéo,tomando-lhes as fortificações e fazendo-lhes perder mais de 200 homens. —Espera-se a toda a hora, na Havana, o julgamento dos flibusteiros aprisionados na escuna Compelitor. —O general Weyler, conversando com o correspondente do líeraldo de Madrid, repe- tio, que precisa dous annos para terminar a guerra de Cuba ! Opina também o general por que se nao implantem, na grande Anti- lha, as reformas políticas promettidas senão, depois de subjugada a insurreição. NOVIDADES LITTERARIAS—O príncipe per- Jeito, por Oliveira Martins— O Culto da Arte, de Ramalho Ortigâo—Neste valle de lagii- mas, por Silva Pinto e outros, á venda na LIVRARIA CÓMMERCIAL: DE TODA A PARTE ; Tem-se citado muitos exemplos de originaes que, confiando em um qualquer processo do qual esperam uma resurreiçao fácil, se têm feito inhumar vivos para conhes cer depois a alegria pouco banal de contar a- suas memórias de além túmulo. Os herdeiros prestam-se com complacen- cia a essas experiências; dao elles quasi sem- pre, porém, máos resultados ao principal in- teressado. Um inglez de 38 annos, Alfredo Woton, acaba de tentar essa aventura. Fez-se hypno- tisar por um magnetisador bem conhecido, o professor Fricker; mergulhado profundamen- te no somno cataleptico, taparam-lhe os olhos e as narinas com cera, á guiza de fakirs da índia, encerraram-o em um caixão fechado, tendo apenas um orifício na altura do rosto; emfim, enterraram-n'o em uma cova profun- da de 3 metros, onde deve ficar 8 dias. De- pois disto Woton será exhumado, tirado do caixão e chamado á vida com os.processos scíentificos. O enterro eíTectuou-se no Royal-Aquarittm de Londres, em presença de grande multi- dao, e uma commissao de médicos vela dia e noite no túmulo do morto provisório. O professor Fricker apparenta grande confian- ça; muita gente pretende, porém, que ao cabo da experiência se encontrará um ca- daver. —O professor Lombroso,cuja especialidade é descobrir um alienado em cada um dos seus semelhantes, abandona agora os seus contemporâneos para perserutar os cérebros illustres do passado; longas e pacientes pes- quizas permittirao-no convencer-se de que Dante era epiléptico. Semelhante descober- ta bastaria para fazer as delicias de uma existência alienista; muito antes delle, um medico, o Dr. Durand Fardei, tinha entre- visto a importante verdade; as differentes passagens da Divina Comedia em que opõe- ta, justamente agitado pelos terrificos espe- ctaculos do inferno, estremece e sente o solo fugit-lhe dos pés, appareciao ao especialista como tantas manifestações do mal. Mais tarde Chiara explorou no mesmo espirito a Vita /inova e não deixou de en- contrar ahi numerosos signaes -de allucina- ções; emfim, Bartoli encontrou irrecusáveis documentos sobre a immoralidade tao signi- ficativa do gtande poeta. Lombroso coorde- nou e agrupou as provas colhidas pelos seus antecessores; assignalou, além disso, alguns symptomas até entao desprezados, como a irascibilidàde impulsiva do poeta, seu orgtt- lho, sua violência, e de hora em diante tor- na-se evidente que Dante era um doido de camisola. E' difncil descobrir em que a lit- teratura ou a sciencia podem ganhar com essa natureza de trabalho. —Li-Hung-Chang, que foi representar o Imperador da China na coroaçao do Czar em Moscow, é o primeiro Chim que assiste a semelhante ceremonia em uma corte es- trangeira. A sua missão prova que o Impe- radof da China considera o Czar como um igual. Consta que se derao conflictos muito sé- rios por oceasiao de se tratar da nomeação de Li-Hung-Chang, porque os partidos côr.- servador e liberal, na curte de Pekim, pen- j savao de modo difiérente sobre a missão. Chegarão até aappellarparaoscensores. Es- tes censores sao os chronistas do Imperador, cujas acções elles registrao e descrevem, e depois da morte do Imperador essa chrorii- ca é depositada nos archivos do Estado. Têm direito a criticar severamente os actos do Imperador e têm liberdade de es- crever o que lhes apraz, desde que nao têm que mostrar o que escrevem, nem mesmo ao Imperador. Ambos os censores opptizerao-se vehe- mentemente á viagem de Li-Hung-Chang a Moscow, mas o imperador Kuang-Su reünio o grande conselho, que declarou que, em principio, os censores poderiao ter razão, mas actualmentc a existência da dynastia e do Império tornavao necessário que Li- Hung Chang fosse a Moscow. O Imperador, que era do mesmo pensar, foi ainda mais longe, e em vez de chamar o poeta da corte, tomou elle mesmo do pincel e pintou uma carta de congratulações em papel de seda amarello. E' este o documento que Li-Hung-Chang tem de apresentar ao Czar. TIM-TIM POR TIM-TIM (Lucas estendido iiumapob/e cama dejerro, coberto de pesadas colchas de lã, após haver i/i- gerido duas hóstias dc bi-su/phato de qq, mono- lóga:) E' assim mesmo. O canalha do Ulysses nem p'ra me trazer um masso de cigarros. Amigos de borra! . . . Estou aqui com a bocea secca como as algibeiras. Nao fosse o meu querido amigo dr. Pontes de Carvalho com umas doses do seu chá quinado—e eu estava mas era frito. Como é estúpido estar-se doente! Que aborrecimento tedioso ! fiz tres investidas ás Aventuras de minha vida de Henry Rochefort e ainda nao passei da pagina 205. Esta historia de monarchia de Julho, golpe d'Estado de 2 de Dezem- bro, fuga de Luiz Felippe, a celebre phrase do maiechal corsego Sebastiani—Rein a apaz em Va/sovia tudo isto me parece tao banal, tao indigno de ser escripto por um Rochefort... Dias longos, febres ardentes, sede devo- radora: eis a minha encantadora perspecti- va ! No entanto o infame Ulysses continua por ahi a fallar mal dos padres, do1, director da Imprensa Orficial, por haver offerecido seus serviços e os da imprensa—a amigos, autoridades, meio-mundo, como. se aquillo ali fosse cosinha de mae Joanna—esse Ulys- ses ingrato que nao anda ardendo em bra- zas, continua sua bella vida bohemia a liau- tear todo mundo, emquanto eu me vejo n'esta triste condição de . . . apirético ? Eu peço d'aqui do fundo d'este leito onde estou abandonado, que os reverendos vol- tem suas pragas contra o Ulysses, porque é elle e elle quem os tem apepinado. Peço também que quando estiver para esticar os pernis e forem buscar algum reverendo para ouvir-me em confissão, que o dito reveren- do nSo venha se nao de carro. E' o meio mais prompto de eu livrar-mc d'essas respeitáveis verônicas nos últimos momentos, porque carro mesmo é que nao vae nada. Nao I que eu nao quero ver o diabo antes de morrer . . . Agora reparo que estou bom ! Seria o chá quinado ? Seria _ bella testa do meu ca- ridoso medico ? Deliciosa convalescença ! Manha brilhante, límpido céu azul dos tro- picos, natureza opulenta e variegada do na- tivo solo; virgens bellas e louças que volveis da procissão de Co/pus Crisli, rapazelhos alegres e precoces fumadores—como me restituis a saúde por alguns dias perdida!! E agora que a recuperei vou á busca do Ulysses, d'esse ingrato companheiro que abandonou-me aos horrores do resfriamen- to, sem lembrar-se de levar-me ao menos um franguinho para os meus caldos. Mas deixa-te estar, cabra, que a barriga nao dúe um vez. É tu entao que andas sempre armado d'um frasquinho de elixir paregóiico .... Ataco-te ca/nembeca, (leia-se—revollosoj que ponho-te a apitar. lucas, e aborrecido. Folhetim da Folha do NortB-6-6-96 æ(15 Justiça de Mulher BOM1NC- POR '.'•/ Daniel Lesueur IX CONTINUAÇÃO Entravam ás pressas para casa e isola- vam-se numa salinha do rez-do-chao, cujas cortinas, apezar dos dias de Março começa- rem a augmentar, estavam corridas, as velas accesas, dando á linda decoração voluptuosa, perfumada, florida, um encanto de intimida- de e de mysterio. De toda a casa ella co- nhecia aquella sala. Ora, havia muitos dias que M.mr Mervil nao via o seu amante, quando foi repentina- mente esclarecida pela visão de lealdade, de dignidade e de ternura que evocaram no seu coração as palavras do marido, trazendo-lhe ao espirito a verdadeira noção da sua pro- pria demência, do abysrao em que 9c enter- 4 rava, da irremissivel macula com que infa- mára a sua vida. Achava-se, pois, num período de força re- lativa e devia aproveitar aquelle momento excepcional em que o rosto de Mervil lhe parecia quasi sublime para evitar Joao, por- que se o tornasse a vêr, se elle a prendesse de novo pelo encanto da sua voz, dos seus olhos... Nem queria pensar. Mas, o que faria ?... Que pretexto inven- taria para afastar o sr. d'Espavrac, ou fugir- lhe ?... Que fino subterfúgio desanimaria para sempre aquelle homem tao apaixonado ? A que extremo o levaria o despeito? Que juizo formaria a seu respeito ?... E se a tlespre- zasse ?... Se a odiasse ?... Diante destas aterradoras reflexões, Si- mone torcia os braços com angustia; e para nao despertar Mervil escondia a bocea con- vulsa e s'oluçantc nos espessos travesseiros do seu enorme leito conjugai. Ah ! as lentas horas destas noites de afilicçao começavam a fazer-lhe pagar as curtas horas das noites artificiaes marcadas no relógio de viagem trazido por d'Espayrac para a villa de Meu- don. Sim, bem curtas foram. Addicionadas,nem chegariam a formar um dia. E acabadas... ?... Para sempre ?.,. Assim era preciso. Ah! infeliz JuíVj I Simonc viu-o, indo u vindo diante da portinha verde, ou assentado no seu retiro de amor, com a cabeça entre as mãos, devorada pelo tormento das ancieda- des vSs. Mas, o que ! nao ia ella agora cho- rar pelo amante depois de ter chorado pelo marido ?... Espantosas complicações do co- ração humano ! Mysteriosas fatalidades da existência humana! Simone fingio-se doente durante muitos dias, e por momentos teve a esperança de adoecer realmente. Rogeio, muito inquieto notava o extremo abatimento da esposa, e impessionado ainda pela recente explicação, pelas illusões a Netty Davidson, pela nova paixão que o seu arrependimento lhe avivara no coração, ro- deava a branca creatura de cuidados delica- dos que pareciam tornal-a—caso extranho ainda mais pallida, mais dolorosamente pen- sativa e ao mesmo tempo, mais humilde- mente reconhecida. D'Espayrac vinha todos os dias saber no- ticias. A's vezes almoçava ou jantava com Mervil e Paulinha. Um dia pedio para vêr a doente, por lhe dizerem que ella não estava deitada, mas simplesmente estendida na sua cadeira preguiçosa. A creada foi saber se a senhora recebia. Simone respondeu que lhe doía a cabeça, que tinha rauita pena, mas que era impossi- vel, Um vago presentimento começou a agitar Joao. Simone nao lhe escrevia, nao lhe dizia nada. E' verdade que se consolava pensando que M.roc Mervil—ao contrario da maior parte das mulheres—nao abusava da .penna e do papel, repugnava-lhe sentir os pedaços do seu coração pelas mãos dos empregados do correio, dos creados e dos porteiros. Ape- zar de saber isto, Joao nao entrava no seu bonito palacete gothico na rua Faisanderie, sem sentir um raio de esperança. —Cartas para mira, Paulo ? dizia elle ao creado. —Perdão, meu senhor, respondia o ho- mem, estendendo uma bandeja de pi ata. Ou entao acerescentava: —Já estão sobre a secretaria do quarto do senhor. Mas, entre os enveloppcs rasgados ás pres- sas nada havia da parte de Simone. D'Espayrac desconfiava um pouco da ver- dade. Formava uma elevada opinião a respeito de Mervil para imaginar que o substituía in- teiramente no coração de Simone. Mesmo elle, apezar da sua grande paixão por M.mc Mervil, nao sentia no seu coração de Pari- siense a noção de eternidade nos seus sonhos amorosos. Lamentava que se tratasse justa- mente da mulher do seu caro Mervil, mas, ora! encolhia os hombros e rçl]eçtie| fe; —Nao é culpa minha... é a vida. Quaes nao foram, porem, a sua raiva, a sua surpreza, a sua apprehensao ao saber, brusca- mente, que M.m,! Mervil sahira de Paris 1 —Como! dizia elle a Rogério mal poden- do disfarçar o seu despeito de homem que sente o valor dos seus direitos—Como! sem levar Paulinha, sem esperar que a pudesse acompanhar!... —Oh! seria demorar muito ... Elle vae para o meio dia e estamos quasi em fins de Março. A Estação está a terminar. Quanto a Paulinha, tem a sua governante in- gleza e pode sacrificar tres semanas á saúde da sua mama. —Era tao necessária essa viagem ? Eu, con- fesso, vejo nisto um pretexto para ella se encontrar com Gisele Chambertier. Uma amizade que toleras por de mais, permitte que t'o diga. —Qual! Simone se lembrou de Gisele e dos seus convites quando o medico, assusta- do pela anemia que augmentava, lhe acon- selhou mudança de ares. —Entao, exclamou Joao,—branco de rai- va—é em casa de M.mc Chambertier que ella mora? no castello de Sao Raphael?... de Cannes... me parece. —Sim, em casa da mtte de Chambertier. O velho Chambertier comprou, pouco antes morrer, uma, j\t\bÉÇ|QWl9»Ít9 pitoresca, ao que parece—sobre uma ponta de roche- do, com umas ruinas... Vendia-se barato. Foi ura bom partido. Dizem que é muito bo- nita. A velha habita a maior paite do anno. —Mas Gisela e o marido estão agora. Sei isso perfeitamente ... Foram para logo depois do baile. —Nao, foram para Nice, passar o car- naval. A1 volta irão a Hyeres e Simone vol- tara com elles. ,• —E tu, approvas semelhante intimidade ? Admira-me! —Nao approvo nem reprovo. Simone pre- cisava distrair-se, mudar totalmente de vida durante, algum tempo. A vida que eu levo, nao é das mais alegres, tenho sempre tanto que fazer. E' verdade que ella tem a filha, mas Paulinha nem sempre é boa de aturar. Os Chambertier instavam para que fossemos todos... mas eu, n3o podia... Emfim.está feito. Depois n3o se diz nada de Gisela... El!a tem contra si algumas excentricidades de toilettes e de palavras. Finalmente Simo- ne é destas mulheres que podem ir a toda a parte sem perigo. Nâo será facilmente que lhe fatao virar a cabeça. Esta phrase extraordinária de Mervil para d'Espayrac nsm lhe fez vontade de sorrir. O ridículo é sensível nas situações que noa sao estranhas,(A 5^'iir^

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REDÃCÇlO, IDMINISTR^IO E OFFICINIS16—Praça da Independência—17

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que lançados em termos convenientes.

ASSIGNATURASPARA FORA DA AMAZÔNIA

Semestre _o?oooAnno 38$ooo

NUMERO AVULSO DO DIANUMERO ATRASADO . . .

120 RS.500 »

SABBADO, 6 de Junho de 1896Morre o 1.° visconde da Cachoeira (1820)Anno Num. 158

Recebem-se publicações até ás 8 horas da noite.

EXPEDIENTE-No-fim do moz corrente terminii o 1.°

semestre da assignatura da FOLHA.Para facilitar, porém, a sua romcssa aos

assignantes do interior e dos Estados, nãoa suspenderemos aquelles que, estando emdia cora o respectivo pagamento, manifes-tarem pelo silencio a acceitaçao da assi-gnatura do 2.° semestre.

O mesmo faremos quanto aos nossos clien-tes de publicações da capital, cujos contra-ctos parciacs terminam este mez, e síio decostumada renovação.

SOBRE 0 CASO DA POLYTECHNICA

Refere o Paiz de 19 de Maio:A congregação da Escola Polytechnica em

sessão de hontem tomou conhecimento dasoceurrencias que se deram no dia 11 do cor-rente.

Foram approvadas unanimemente as sé-guintes propostas :

i.a Que a congregação da Escola Polyte-chnica peça ao governo federal a nomeaçãode uma commissao de inquérito para syndi-car da veracidade das accusações que a si,ao director da escola e a diversos de seusmembros têm sido feitas.

2.a Que a congregação da Escola Polyte-chnica represente ao governo federal sobre aconveniência dè nao ser reaberta a escola,emquanto nao for concluído o inquérito pe-dido sobre as accusações contra ella formu-ladas e pelo governo resolvidos os recursosque pelos alumnos punidos sejam apresen-tados.

Em seguida; depois da leitura do relatóriodo director e de longo debate, foi por unani-midade de votos resolvida a applicaçao daspenas seguintes:

Exclusão dos estudos em qualquer dos es-tabelecimentos de instrucçao superior fede-raes ou a estes equiparados, impostas aosalumnos Cândido José da Silva Izidoro eAmaro Baptista;

Perda de quatro annos de estudos aosalumnos Gentil Tristao Norberto e ArlindoGomes Ribeiro da Luz;

Perda de dois annos de estudos quantoaos alumnos Antônio de Barros Vieira Ca-valcanti, Donario Lopes de Almeida, Miguelda Cunha Cavalheiro, Affonso Ramos Cor-reia, Antônio Carneiro Monteiro, AdalbertoPitla Pinheiro, Joao Quevedo, Ângelo de Mi-randa Freitas, Joao Carlos Baptista da Cos-ta, Joaquim de Sousa Franco Valente, JoaoJosé da Silva e Joao David Pernetta.

Todas estas resoluções foram tomadas deaccordo com os arts. 265 e 266 do código doensino superior, em virtude dos desacatospraticados no edifício da escola, no dia 11do corrente.

*O dr. Ennes de Sousa, lente cathedratico

da escola, dirigiu ao director da mesma o se-guinte cfficio:

* Cidadão director da Escola Polytechni-ca.—Nâo acreditando na isenção de animopor parte de alguns membros da congrega-çao da Escola Polytechnica, que se sintamde algum modo magoados, para o julgamen-to sereno dos factos recentes com relaçãoaos alumnos desta instituição superior de en-sino (de qué me honro de ser lente e que de-sejei e desejarei sempre ver collocada nonivel elevado a que tem direito por sua mis-sao de educadora, profissional, moral e civi-ca da mocidade brasileira), deixo de com-parecer á sessão de hoje, para a qual fuiavisado.

Respeitando as leis e regulamentos, comome cumpre em qualquer emergência, naoposso de modo algum approvar, mas ao con-trario, reprovo peremptoriamente qualqueracto de violência ou de infracçâo desses in-stitutos, seja commettido pelo corpo docente,seja pelos alumnos.

Opino, porém, que o erro principal, deque têm decoado os, acontecimentos que de-pioro com relação á Escola Polytechnica eque sao de natureza a produzirem cada vezmaiores prejuízos á esta instituição, beneme-

rita por tantos titulos, acha-se no facto deter a congregação da escola tomado o en-cargo de exercer funeçao disciplinar ou exe-cutiva, quando só devera cumprir missão di-dactica; ao representante do governo, isto é,a direçtoria da escola competindo aquellesdeveres, como parte integrante da adminis-tração.

Assim, julgo que o passo mais acertado,que pôde dar o corpo docente da EscolaPolytechnica, é excusar-se ao julmento dosalumnos, maxime na emergência actual, im-petrando, por um acto collectivo, ao que naorecusarei meu nome, que o governo da Re-publica syndique dos factos e pronuncie oseu veredictum; pois, tendo sido parte acongregação e os alumnos, nao poderá umajulgar sem paixão os outros, como 110 casopresente é inevitável que se dê, ateiandef-seassim uma luta que nao devera existir..

Inquirindo individualmente o director ebem assim cada lente da escola, de per si,teia o governo da Republica os depoimen-tos mais completos e responsáveis, sobre essecomo sobre outro qualquer assumpto, comoo fez o dr. Benjamim Constant, quando, sen-do ministro da instrucçao publica, quiz re-formar a escola.

Diante disso, senhor de todos os elemen-tos para decidir, a justiça, que nao pôde serrecusada a ninguém pelo honrado primeiromagistrado da Republica, nao se fará espe-rar, expressa pelos orgaos constituicionaes.

Em colisões, como as que se têm dado naEscola Polytechnica, é a instituição mesmada Republica que tem mais de sofTrer e osadversários, patentes ou mascarados desteregimen, nao têm senão o máximo interesseem cada vez mais activar uma pendênciaque só pelos altos poderes públicos deve serresolvida, e assim podendo ser terminadacom honra para as instituições e sem quebrade dignidade para o lente digno e para oalumno que se prepara ao nobre exercícioda missão do professorado ou da profissãode engenheiro.

De harmonia com os meus actos e escri-ptos sobre a Escola Polytechnica, manifes-tados desde o inicio do meu concurso, hamais de 15 annos, proponho os' seguintes ai-vitres á direçtoria e á congregação dessa es-cola, acreditando que pela divisão de attri-buiçOes e pela legitimidade destes, volverãoa paz, a ordem e o trabalho fecundo a tãoútil instituição:

i.° Que seja prohibida a simuitaneidadedo preparo olEcial em differentes cursos.

2.0 Que seja prohibida a freqüência ofR-ciai e a prestação de exames de cadeiras deannos diversos n'um mesmo atino; devendo'seguir-se inevitavelmente as superposiçõesdos annos estabelecidos para cada curso.

3.0 Que sejam abolidos os exames por pon-tos.

4.0 Que sejam instituídos exames parciaes(trimensaes) e repetitorios com quotas deaproveitamento.

5.0 Que sejam os alumnos inscriptos emcada anno, obiigados á freqüência das aulaspraticas, dos laboratórios e gabinetes e dosexercícios determinados pelo regulamento;sem o que nao devem ter direito á presta-çao dos exames finaes de cada cadeira ouanno.—Saúde e fraternidade.—Dr. Ennes deSouza, lente cathedratico da Escola Poly-technica.—Capital Federal, 18 de Maio de1896.»

A Siiiger Vibrante dü dezcontos do róis a qualquer das suas rivaesque se apresente como igual ou mollior.

Revista de jornaesA PROVÍNCIA DO PARÁ.—Dá os te-

legrammas do dia 3, informa sobre CarlosGomes e noticia o esmagamento por umbond, do pé direito do menor Joao de Oli-veira, facto esse oceorrido á estrada de SâoJeronymo entre as travessas Ruy Barbosa eBenjamim Constant.

*O DIÁRIO DE NOTICIAS'e A REPU-

BLICA nao foram hontem publicados.

J- New-Home é a melhor ma-china conhecida para costura.

TÓPICOS DO DIA

Temos a pretençao de nos ir civilisandode dia para dia, ora introduzindo no nossomeio vários melhoramentos materiaes e mo-raes, ora procurando imitar, em todas as es-pheras em que agimos, o que de bom se faze pratica nos centros cultos.

Somos dos que pensam que a obra da ei-vilisacao de qualquer povo deve ter comoponto inicial a regeneração ou o aperfeiçoa-mento dos costumes.

E' esta a base do grande edifício civilisa-dor, lançada a qual entao cuida-se da acqui-siçao de outros elementos de caracter maisou menos a corresponder aos nossos intui-tos.

Felizmente a Belém de hoje bem poucosvestígios conserva ainda da cidade de havinte annos, lamacenta, pantanosa e em cer-tos trechos até intransitável.

Com esses melhoramentos puramente ma-teriaes, que deram como resultado a cidadeactual, já porventura mais habitavel e pos-suidora de melhores commodidades e demais farta somma de diversos recursos pre-cisos á vida quotidiana, tem corrido parelhas,nao ha negal-o, muitos aperfeiçoamentos,como seja a diffusao da instrucçao pelasclasses menos favorecidas, devido á creaçaode escolas e instituto apropriados, e variasoutras fontes, cuja enumeração longe iria, edas quaes dimana esta actualidade rescen-dente a progresso e a civilisaçao que Belémafravessa em demanda dos seus auspiciososdestinos.

Mas a obra nao está completa; resta quea onda civilisadora, penetrando era certa es-phera dos nossos costumes, d'ahi arrebatemuitos que ainda n'ellas se encontram emevidente anachronismo, como um attestadovivo do atraso e da falta de lustre educativodo nosso meio e em completa antithese aosdias que correm e ao que se obra em outrospaizes, que temos tomado para modelo.

Estas ligeiras considerações s3o motivadaspela leitura de uma carta dirigida a um dosnossos collegas, e onde justamente se recla-ma contra os foguetes e os constantes repi-quês de sinos, praticas essas abolidas noscentros civilisados e populosos, já pelos pre-juizos que os primeiros podem produzir, oc-casionando incêndios e outros inales, já pelaperturbação e encommodo que os segundoscausam á quantos residem nas cercanias dostemplos em que sao elles executados, espe-cialmente aos enfermos, nao se fatiando, to-davia, no effeito moral, sempre desagrada-vel e induzente a negras apprehensões, quan-do os sinos levam ahi horas e horas a dobrara finados.

Já não ha capital alguma com as propor-ções da nossa e no goso dos Iisongeiros fó-ros que Belera frue presentemente, em quesemelhante usança nao seja condemnada emabsoluto.

Os repiques e os dobres nada significam emuito menos os foguetes, parecendo-nos queperfeitamente podemos passar sem elles, des-de que a sua extineçao em nada altera onosso eqnilibrio social, fihanceiro e político'

Urge, pois, que se acabem com taes uzos,principalmente com os foguetes, essa preju-dicial pratica indígena que, nada significan-do, só pode produzir o prejuízo do indivíduoe da propriedade.

Vao estas linhas como um appello aos po-deres municipal e policial de Belém.

DE.MOSTHENES.

PELO EXTRANGEIROHESPANHA :

Segundo aflirma o Ileraldo, o sr. Canovasdei Castillo, depois de haver desmentido osboatos de negociações de paz com Cuba,acerescentou: «Nao quero ser cúmplice nosgolpes de Bolsa com o meu silencio.»

—No dia 23 realisou-se um conselho deministros a que se attribúe bastante impor-tancia. O sr. Canovas dei Castillo disse queo governo era absolutamente extranho ásirregularidades das ultimas eleições. Se osliberaes renunciarem seus mandatos far-se-ha uma eleição parcial em Madrid, e entaoo marquez de Cabrinana poderá triumphar.

As reformas em Cuba, parece que se rea-lisarao quando o governo as julgar conve-niente sem que para isso se determine prasofixo.

—O funeral da distineta actriz TheodoraLamadrid teve a significação de uma grandedemonstração popular de homenagem. Noprestito via-se grande numero de escriptorese artistas dramáticos.

—Um telegramma de Singapura para oTimes afiírma que os malaios das Filipinasse oppõem resolutamente ás forças hespa-nholas.

—Houve uma importante conferência en-tre o ministro ddultramar e os ex-deputadosreformistas cubanos, os quaes opinaram fran-camente que a paz em Cuba so depende daimplantação das reformas.

Tratou-se no conselho de ministros dacompra de material de guerra e de negóciosde fazenda. Confirma-se olficialmente a no-ticia de se haverem apresentado ao generalWeyler, para gosarem do indulto, 1.500 in-surgentes.

—Tem sido copiosa a chuva em Cadiz.Renasce a esperança naquella província.—O ministro da marinha determinou quese tirassem photographias dos navios deguerra hespanhoes para formar um álbum,que deseja offertar ás nações amigas.

—Consta que continuam a apresentar-seao indulto muitos cabecilhas insurgentes.Entretanto os rebeldes cubanos ainda liapouco atacaram o forte de Zanja, perto deManzanillo, mas foram repellidos com perdade 72 homens, incluso o cabecilha Pena queacabava de desembarcar, conduzindo arti-lheria e munições.

O cabecilha Calix Garcia foi nomeadochefe supremo do exercito rebelde.

—Os resultados até agora conhecidos daseleições senatoriaes sao os seguintes: 113ministeriaes, 41 liberaes, 2 carlistas e 17 in-dependentes, 4 republicanos, 3 conservado-res dissidentes e 2 carlistas.

—Corre que o celebre Guerrita se retirados trabalhos das corridas de touros, procu-rando o descanço na sua casa. A noticia temcausado profundo desgosto entre os apaixo-nados.

—Telégrammas de New-York afiirmamque Macéo conseguirá forçar a passagem dalinha hespanhola, _#accrescentam que aemissão dos bonds cubanos emittidos a 62por cento, na importância de dous milhõesde dollars, foi coberto cinco vezes.

—Próximo do real sitio deAranjuzreben-tou um pavoroso incêndio na estação da li-nha férrea. Arderam 40.000 travessas e ou-tro material. Calcula-se a perda em 2 mi-lhões de reales.

—No dia 30 de abril realisou-se no Athe-neu um saráo litterario em honra do grandepoeta Zorrilla. Os seus R3'os mortaes foramde manha conduzidos á estação do norteem direcçao a Valladolid. Viam-se no pres-tito deputações de todos os centros scienti-ficos e litterarios do reino, escriptores e im-menso povo. No feretro foram depostas maisde 100 coroas.

—Choveu no dia 29 em 13 províncias daHespanha.

—Telégrammas da Havana dizem que noaprisionaraento da escuna flibusteira forammortos seis indivíduos da expedição. Teemhavido vários encontros favoráveis ás tropashespanholas.

—No dia I.° de maio houve meetings so-cialistas no theatro das Variedades de Ma-drid, advogando os oradores as oito horasde trabalho. A festa do trabalho nasprovin-cias correu sem incidente e quasi sem gran-de interesse.

—A solemnidade nacional de 2 de maio

realisou-se em Madrid com a pompa costu-mada. Foi enorme a concorrência de povo.

—Nao é verdadeiro o boato de estar en-fermo o rei Affònsò XTI.

—O general Inclan atacou em Cacarajua-rá, província de Pinar dei Kio, 1.500 rebel-des, commandadospor Macéo,tomando-lhesas fortificações e fazendo-lhes perder maisde 200 homens.

—Espera-se a toda a hora, na Havana, ojulgamento dos flibusteiros aprisionados naescuna Compelitor.

—O general Weyler, conversando com ocorrespondente do líeraldo de Madrid, repe-tio, que precisa dous annos para terminar aguerra de Cuba ! Opina também o generalpor que se nao implantem, na grande Anti-lha, as reformas políticas promettidas senão,depois de subjugada a insurreição.

NOVIDADES LITTERARIAS—O príncipe per-Jeito, por Oliveira Martins— O Culto da Arte,de Ramalho Ortigâo—Neste valle de lagii-mas, por Silva Pinto e outros, á venda naLIVRARIA CÓMMERCIAL:

DE TODA A PARTE

; Tem-se citado já muitos exemplos deoriginaes que, confiando em um qualquerprocesso do qual esperam uma resurreiçaofácil, se têm feito inhumar vivos para conhescer depois a alegria pouco banal de contar a-suas memórias de além túmulo.

Os herdeiros prestam-se com complacen-cia a essas experiências; dao elles quasi sem-pre, porém, máos resultados ao principal in-teressado.

Um inglez de 38 annos, Alfredo Woton,acaba de tentar essa aventura. Fez-se hypno-tisar por um magnetisador bem conhecido, oprofessor Fricker; mergulhado profundamen-te no somno cataleptico, taparam-lhe os olhose as narinas com cera, á guiza de fakirs daíndia, encerraram-o em um caixão fechado,tendo apenas um orifício na altura do rosto;emfim, enterraram-n'o em uma cova profun-da de 3 metros, onde deve ficar 8 dias. De-pois disto Woton será exhumado, tirado docaixão e chamado á vida com os.processosscíentificos.

O enterro eíTectuou-se no Royal-Aquarittmde Londres, em presença de grande multi-dao, e uma commissao de médicos vela diae noite no túmulo do morto provisório. Oprofessor Fricker apparenta grande confian-ça; muita gente pretende, porém, que aocabo da experiência só se encontrará um ca-daver.

—O professor Lombroso,cuja especialidadeé descobrir um alienado em cada um dosseus semelhantes, abandona agora os seuscontemporâneos para perserutar os cérebrosillustres do passado; longas e pacientes pes-quizas permittirao-no convencer-se de queDante era epiléptico. Semelhante descober-ta bastaria para fazer as delicias de umaexistência alienista; muito antes delle, ummedico, o Dr. Durand Fardei, tinha entre-visto a importante verdade; as differentespassagens da Divina Comedia em que opõe-ta, justamente agitado pelos terrificos espe-ctaculos do inferno, estremece e sente o solofugit-lhe dos pés, appareciao ao especialistacomo tantas manifestações do mal.

Mais tarde Chiara explorou no mesmoespirito a Vita /inova e não deixou de en-contrar ahi numerosos signaes -de allucina-ções; emfim, Bartoli encontrou irrecusáveisdocumentos sobre a immoralidade tao signi-ficativa do gtande poeta. Lombroso coorde-nou e agrupou as provas colhidas pelos seusantecessores; assignalou, além disso, algunssymptomas até entao desprezados, como airascibilidàde impulsiva do poeta, seu orgtt-lho, sua violência, e de hora em diante tor-na-se evidente que Dante era um doido decamisola. E' difncil descobrir em que a lit-teratura ou a sciencia podem ganhar comessa natureza de trabalho.

—Li-Hung-Chang, que foi representar oImperador da China na coroaçao do Czarem Moscow, é o primeiro Chim que assistea semelhante ceremonia em uma corte es-trangeira. A sua missão prova que o Impe-radof da China considera o Czar como umigual.

Consta que se derao conflictos muito sé-

rios por oceasiao de se tratar da nomeaçãode Li-Hung-Chang, porque os partidos côr.-servador e liberal, na curte de Pekim, pen- jsavao de modo difiérente sobre a missão.Chegarão até aappellarparaoscensores. Es-tes censores sao os chronistas do Imperador,cujas acções elles registrao e descrevem, edepois da morte do Imperador essa chrorii-ca é depositada nos archivos do Estado.

Têm direito a criticar severamente osactos do Imperador e têm liberdade de es-crever o que lhes apraz, desde que nao têmque mostrar o que escrevem, nem mesmo aoImperador.

Ambos os censores opptizerao-se vehe-mentemente á viagem de Li-Hung-Chang aMoscow, mas o imperador Kuang-Su reünioo grande conselho, que declarou que, emprincipio, os censores poderiao ter razão,mas actualmentc a existência da dynastia edo Império tornavao necessário que Li-Hung Chang fosse a Moscow.

O Imperador, que era do mesmo pensar,foi ainda mais longe, e em vez de chamar opoeta da corte, tomou elle mesmo do pincele pintou uma carta de congratulações empapel de seda amarello.

E' este o documento que Li-Hung-Changtem de apresentar ao Czar.

TIM-TIM POR TIM-TIM

(Lucas estendido iiumapob/e cama dejerro,coberto de pesadas colchas de lã, após haver i/i-gerido duas hóstias dc bi-su/phato de qq, mono-lóga:)

E' assim mesmo. O canalha do Ulyssesnem p'ra me trazer um masso de cigarros.

Amigos de borra! . . . Estou aqui com abocea secca como as algibeiras. Nao fosse omeu querido amigo dr. Pontes de Carvalhocom umas doses do seu chá quinado—e euestava mas era frito.

Como é estúpido estar-se doente! Queaborrecimento tedioso !

Já fiz tres investidas ás Aventuras de minhavida de Henry Rochefort e ainda nao passeida pagina 205. Esta historia de monarchiade Julho, golpe d'Estado de 2 de Dezem-bro, fuga de Luiz Felippe, a celebre phrasedo maiechal corsego Sebastiani—Rein a apazem Va/sovia tudo isto me parece tao banal, taoindigno de ser escripto por um Rochefort...

Dias longos, febres ardentes, sede devo-radora: eis a minha encantadora perspecti-va ! No entanto o infame Ulysses continuapor ahi a fallar mal dos padres, do1, directorda Imprensa Orficial, por haver offerecidoseus serviços e os da imprensa—a amigos,autoridades, meio-mundo, como. se aquilloali fosse cosinha de mae Joanna—esse Ulys-ses ingrato que nao anda ardendo em bra-zas, continua sua bella vida bohemia a liau-tear todo mundo, emquanto eu me vejon'esta triste condição de . . . apirético ?

Eu peço d'aqui do fundo d'este leito ondeestou abandonado, que os reverendos vol-tem suas pragas contra o Ulysses, porque éelle e só elle quem os tem apepinado. Peçotambém que quando estiver para esticar ospernis e forem buscar algum reverendo paraouvir-me em confissão, que o dito reveren-do nSo venha se nao de carro.

E' o meio mais prompto de eu livrar-mcd'essas respeitáveis verônicas nos últimosmomentos, porque carro mesmo é que naovae nada.

Nao I que eu nao quero ver o diabo antesde morrer . . .

Agora reparo que já estou bom ! Seria ochá quinado ? Seria _ bella testa do meu ca-ridoso medico ? Deliciosa convalescença !Manha brilhante, límpido céu azul dos tro-picos, natureza opulenta e variegada do na-tivo solo; virgens bellas e louças que volveisda procissão de Co/pus Crisli, rapazelhosalegres e precoces fumadores—como merestituis a saúde por alguns dias perdida!!E agora que a recuperei vou já á busca doUlysses, d'esse ingrato companheiro queabandonou-me aos horrores do resfriamen-to, sem lembrar-se de levar-me ao menosum franguinho para os meus caldos.

Mas deixa-te estar, cabra, que a barriganao dúe um só vez. É tu entao que andassempre armado d'um frasquinho de elixirparegóiico ....

Ataco-te ca/nembeca, (leia-se—revollosoj queponho-te a apitar.

lucas, só e aborrecido.

Folhetim da Folha do NortB-6-6-96

(15

Justiça de Mulher

BOM1NC-POR '.'•/

Daniel LesueurIX

— CONTINUAÇÃO —

Entravam ás pressas para casa e isola-vam-se numa salinha do rez-do-chao, cujascortinas, apezar dos dias de Março começa-rem a augmentar, estavam corridas, as velasaccesas, dando á linda decoração voluptuosa,perfumada, florida, um encanto de intimida-de e de mysterio. De toda a casa ella só co-nhecia aquella sala.

Ora, havia muitos dias que M.mr Mervilnao via o seu amante, quando foi repentina-mente esclarecida pela visão de lealdade, dedignidade e de ternura que evocaram no seucoração as palavras do marido, trazendo-lheao espirito a verdadeira noção da sua pro-pria demência, do abysrao em que 9c enter-

4rava, da irremissivel macula com que infa-mára a sua vida.

Achava-se, pois, num período de força re-lativa e devia aproveitar aquelle momentoexcepcional em que o rosto de Mervil lheparecia quasi sublime para evitar Joao, por-que se o tornasse a vêr, se elle a prendessede novo pelo encanto da sua voz, dos seusolhos... Nem queria pensar.

Mas, o que faria ?... Que pretexto inven-taria para afastar o sr. d'Espavrac, ou fugir-lhe ?...

Que fino subterfúgio desanimaria parasempre aquelle homem tao apaixonado ? Aque extremo o levaria o despeito? Que juizoformaria a seu respeito ?... E se a tlespre-zasse ?... Se a odiasse ?...

Diante destas aterradoras reflexões, Si-mone torcia os braços com angustia; e paranao despertar Mervil escondia a bocea con-vulsa e s'oluçantc nos espessos travesseirosdo seu enorme leito conjugai. Ah ! as lentashoras destas noites de afilicçao começavama fazer-lhe pagar as curtas horas das noitesartificiaes marcadas no relógio de viagemtrazido por d'Espayrac para a villa de Meu-don.

Sim, bem curtas foram. Addicionadas,nemchegariam a formar um dia. E acabadas...já ?... Para sempre ?.,. Assim era preciso. Ah!infeliz JuíVj I Simonc viu-o, indo u vindo

diante da portinha verde, ou assentado noseu retiro de amor, com a cabeça entre asmãos, devorada pelo tormento das ancieda-des vSs. Mas, o que ! nao ia ella agora cho-rar pelo amante depois de ter chorado pelomarido ?... Espantosas complicações do co-ração humano ! Mysteriosas fatalidades daexistência humana!

Simone fingio-se doente durante muitosdias, e por momentos teve a esperança deadoecer realmente.

Rogeio, muito inquieto notava o extremoabatimento da esposa, e impessionado aindapela recente explicação, pelas illusões aNetty Davidson, pela nova paixão que o seuarrependimento lhe avivara no coração, ro-deava a branca creatura de cuidados delica-dos que pareciam tornal-a—caso extranho —ainda mais pallida, mais dolorosamente pen-sativa e ao mesmo tempo, mais humilde-mente reconhecida.

D'Espayrac vinha todos os dias saber no-ticias. A's vezes almoçava ou jantava comMervil e Paulinha. Um dia pedio para vêr adoente, por lhe dizerem que ella não estavadeitada, mas simplesmente estendida na suacadeira preguiçosa.

A creada foi saber se a senhora recebia.Simone respondeu que lhe doía a cabeça,

que tinha rauita pena, mas que era impossi-vel,

Um vago presentimento começou a agitarJoao. Simone nao lhe escrevia, nao lhe dizianada. E' verdade que se consolava pensandoque M.roc Mervil—ao contrario da maiorparte das mulheres—nao abusava da .pennae do papel, repugnava-lhe sentir os pedaçosdo seu coração pelas mãos dos empregadosdo correio, dos creados e dos porteiros. Ape-zar de saber isto, Joao nao entrava no seubonito palacete gothico na rua Faisanderie,sem sentir um raio de esperança.

—Cartas para mira, Paulo ? dizia elle aocreado.

—Perdão, meu senhor, respondia o ho-mem, estendendo uma bandeja de pi ata.

Ou entao acerescentava:—Já estão sobre a secretaria do quarto do

senhor.Mas, entre os enveloppcs rasgados ás pres-

sas nada havia da parte de Simone.D'Espayrac desconfiava um pouco da ver-

dade.Formava uma elevada opinião a respeito

de Mervil para imaginar que o substituía in-teiramente no coração de Simone. Mesmoelle, apezar da sua grande paixão por M.mcMervil, nao sentia no seu coração de Pari-siense a noção de eternidade nos seus sonhosamorosos. Lamentava que se tratasse justa-mente da mulher do seu caro Mervil, mas,ora! encolhia os hombros e rçl]eçtie|

fe;

—Nao é culpa minha... é a vida.Quaes nao foram, porem, a sua raiva, a sua

surpreza, a sua apprehensao ao saber, brusca-mente, que M.m,! Mervil sahira de Paris 1

—Como! dizia elle a Rogério mal poden-do disfarçar o seu despeito de homem quesente o valor dos seus direitos—Como! semlevar Paulinha, sem esperar que a pudesseacompanhar!...

—Oh! seria demorar muito ...Elle vae para o meio dia e estamos quasi

em fins de Março. A Estação está a terminar.Quanto a Paulinha, tem a sua governante in-gleza e pode sacrificar tres semanas á saúdeda sua mama.

—Era tao necessária essa viagem ? Eu, con-fesso, só vejo nisto um pretexto para ella seencontrar com Gisele Chambertier. Umaamizade que toleras por de mais, permitteque t'o diga.

—Qual! Simone só se lembrou de Gisele edos seus convites quando o medico, assusta-do pela anemia que augmentava, lhe acon-selhou mudança de ares.

—Entao, exclamou Joao,—branco de rai-va—é em casa de M.mc Chambertier que ellamora? no castello de Sao Raphael?... deCannes... me parece.—Sim, em casa da mtte de Chambertier.O velho Chambertier comprou, pouco antesdç morrer, uma, j\t\bÉÇ|QWl9»Ít9 pitoresca,

ao que parece—sobre uma ponta de roche-do, com umas ruinas... Vendia-se barato.Foi ura bom partido. Dizem que é muito bo-nita. A velha habita lá a maior paite doanno.

—Mas Gisela e o marido estão lá agora.Sei isso perfeitamente ... Foram para lá logodepois do baile.

—Nao, foram para Nice, passar lá o car-naval. A1 volta irão a Hyeres e Simone vol-tara com elles. ,•

—E tu, approvas semelhante intimidade ?Admira-me!

—Nao approvo nem reprovo. Simone pre-cisava distrair-se, mudar totalmente de vidadurante, algum tempo. A vida que eu levo,nao é das mais alegres, tenho sempre tantoque fazer. E' verdade que ella tem a filha,mas Paulinha nem sempre é boa de aturar.Os Chambertier instavam para que fossemostodos... mas eu, n3o podia... Emfim.estáfeito. Depois n3o se diz nada de Gisela...El!a sú tem contra si algumas excentricidadesde toilettes e de palavras. Finalmente Simo-ne é destas mulheres que podem ir a toda aparte sem perigo. Nâo será facilmente quelhe fatao virar a cabeça.

Esta phrase extraordinária de Mervil parad'Espayrac nsm lhe fez vontade de sorrir. Oridículo só é sensível nas situações que noasao estranhas, (A 5^'iir^

Page 2: TÓPICOS DO DIA PELO EXTRANGEIROmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00158.pdfrita por tantos titulos, acha-se no facto de ter a congregação da escola tomado o en-cargo de exercer

.

£ Eéina de 83orte-6 de Junho de 1896

IIMmMí\ WJIMU

Noticias do paiz

jffiio, 5 «le junho.grupo tlereligiosos

Em Minas-Geriies nmmalvados, talvez fanáticosincendiou a loja maçohica de Caldasda Rainha, ultimamente creada.

importará em ciframilliucs tle Tranco.-.

superior a 120

Corre que a marinha prepara-separa commemorar solemnemente o dia

24 de junho, auuiyersáriodo almirante Saldanha da Gama.

da morte

Communicam de Florença que aca-ba de finar-, je naquella cidade na ida-de de G7 annos o celebre trágico e fa-moso auetor dramático Ernesto Eossiicognóminado o Talma italiano.

E' conhecida a sua reputação detrágico na interpretação do Otlicllo,Hamlcl, Fausto e o Ciã.

Nasceu em Livorno em 1829, es-treiando no theatro aos 18 annos.

—Chegara de Manáos o tenente-coronelManoel Bastos iU; Oliveira, deputado anCongresso do Èstítló Amazonas.

—Falleceu o apreciado homem do loiraslosé Carlos da Costa Ribeiro Junior. A im-prensa exaltara-lhe em longos artigos o ta-lento e a erudição, especialmente «A Repu-blicas, que tarjou a sua Ia pagina.

A «KKPUDUCA

Foi discutida pela Câmara de Com-mercio a liquidação forçada da Com-

paniiia Promotora de Melhoramentosdo Rio de Janeiro.

~"~

Por oceasiao da arrematação dos

bens pertencentes á mesma compa-nhia, o Banco da Republica reqnereoadjudicação do acervo, no valor de

900 coutos de réis, para pagamentoda divida com garantia de hypotheca

de que era credor, na importância de

2.(500 contos de réis.Muitos credores de debentures, po-

irem, oppôem-se á adjudicação e vão

a juizo reivindicar os bens sobre os

quaes foi feita a hypotheca do referido

banco, porquanto deixaram de ser ou-

vidos sobre ella, na forma da lei.

A força naval brasileira prepara-sepa ra com memorar condignamente ada-

ta gloriosa para a marinha, de 11 de

unho, anniversario da grande batalha

naval de Riaclmelo.Haverá grandes festas e uma sessão

commemorativa a bordo do couraçadoRiarhuelo.

Consta que pretende-se, por essaoceasiao, tentar a conlraternisação daarmada, dividida em grupos oppostosdepois da revolta naval de ü de se-

tembrodel89;j.

O encarregado dos negócios da In-

glateíra nesta cnpital teve hoje larga

conferência com o dr. Carlos de Car-valho, a qual versou sobre a questãoda Trindade.

O deputado José Carlos de Carva-lho faílará amanhã na Câmara sobreos roubos recentemente descobertosna Alfândega do Rio, assumpto este

que é discutido em todos os circuloscom geral acrimonía para a adminis-tração daquella repartição fiscal.

Corre que será nomeado para umdos logares de ministro do SupremoTribunal Federal o dr. Ribeiro de Al-nieida

cambio.—Fecharam hoje os bancoscom a taxa de 10 1{4..

Noticias do extrangeiro

Kio, 5 de junho.O general Martinez Campos, dizem

de Madrid, julgando-se offendido pelogeneral Barriero a propósito de juizosexpeudidos por este sobre a campanhacubana, desafiou-o para um combatesingular.

Ü governador civil de Madrid im-

pedio o duello.

Está seriamente enferma a rainhaIsabel II, regente de Hespanha.

Transmittem de Londres a noticiade que as'potências europáis commu-bicaram conjunclamente ao governoturco quê, caso não fosse elle rapazde restabelecer completamente a or-dem em Creta, agiriam directamente,no sentido de impedir a continuaçãodos morticínios de christãos, pratica-dos pelos fanáticos musuhnanos.

Communicam de New-York queforam presos pelos hespanhoes, emCuba, o jornalista americano Dollye os cabecilhas revolucionários Jesuse Rodriguez.

Vem de Paris a noticia de que o

governo francez, no intuito de melho-

rar o armamento do seu exercito, vaisubstituir as actuaes car.ibinas uzadas

pí>las do systema Lebel.A substituição ck> armamento actual

Jornalzinho da Moda

O sr. José Maria de Moraes Castro, esti-mavel commerciante, sócio da conceituadafirma Azevedo & C", d'esta praça, contrahehoje matrimônio com a exma. sra. D. Edel-trudes Tenoria de Gouveá,

Desejamos-lhe todas as prosperidàdes.

E O CAVU BRIRAO

descoberto o remédio para a

habitànlcs dos logaresJ'ur;i em ilimiti! dever,; tnolestiii. ò sc-u. resta-

Jíeirão, cuja eOtcncia[úo « experi-

.s ro.snitii'. capital ira:çidftdilos qu

todns, átiic.

di:

JE» MUITO FJEI©!Osdarthros, èmpingens, tétingas, lepra, etc.

desfeiam as creaturas.O celebre Unguento Niger cura tudo isto.Vende-se na Drogaria Nasarelhji Calçada

do Collegio.

JORNAL DOS ESTADOS

ceara:Seguiram para o Rio a tomar parte nos

trabalhos do Congresso Federal os deputa-dos Pedro Borges e Torres Portugal.

—Regressou da capital federal o dr. JoséBento da Cunha Figueiredo, engenheirochefe da commissao do açude de Quixadá.

—Escreve A Republica de 25 do passadosob o titulo—chuvas :

«Depois de uma estiada de alguns dias ede um calor asphixiante, tivemos esta noiteuma boa pancada d'agua. Começaram aschuvas muito cedo, estendendo-se por todanoute, com pequenos ihtérvallos.

-t A's 6 horas da manha tinha registrado onosso pluviometro 44 milímetros e d'ahi aomeio dia 17, ao todo 61.

«Essas chuvas ainda sao precisas para se-gurai alguns cereaes.»

—Em Aracoyaba falleceu repentinamente,cahindo de uma ponte provisória, o mestredas obras de carpintaria da nova estaçãod'aquella localidade, Ignacio Clementino deBritto, ali geralmente estimado.

—Com sua familia seguio para a Europa,o sr. Achilles Boris, commerciante da capi-tal.

—Noticia o seguinte um confrade da For-taleza.submettido áepigraphe—ma rido car-rasgo—em 26 do passado :

«Ante-hontem á tarde Antônio Nunes deMello, estabelecido com bodega no Bemficasuirou barbaramente a sua mulher, fazen-do-lhe diversas contusões. O feroz Othelosó nao chegou a assassinar a pobre victimade seus furores, por terem aceudido algunsvisinhos aos gritos da infeliz.

«Pelo corpo de delicto procedido, se evi-dencía o quanto essa martyr tem soflrido deseu perverso marido. Publicamos abaixo oauto de perguntas feito na delegacia de po-licia.

«Ernestina do Rego Barros, casada, de 25annos de idade, filha de Rufino do RegoBarros, natural do Aquirás, residente noBemfica n. 50, sabe ler e escrever.

«Perguntada, respondeu que casou-se hauns 3 mezes, mais ou menos com o viuvoAntônio Nunes de Mello contra a vontadede toda a sua familia, tanto que fora rapta-da, e regularmente tratada por seu marido,somente durante os primeiros 15 dias, de-pois de seu casamento, tlahi em diante co-meçou seu martyrio, solfrendo tudo quantose pôde imaginar, passando das injurias in-famantes aos bofetües, dando-lhe com o queencontrava, com mao de pilão e foice, pon-tapes, e ameaças de assassinal-a; e tudo ellarespondente ia suportando sem dizel-o aninguém, tratando-o com amor, na espe-rança de melhorar, e tanto mais por ter ca-sado contra a vontade de sua familia.»

«Desde o dia 22 do corrente que apanhade seu marido. Hontem porem chegou aponto de tentar matal-a com uma foice dan-do-lhe uma pancada no pescoço, podendoella respondente fugir ás carreiras, e refu-giar-se debaixo da cama da casa de seu vi-zinho Maia, de onde foi para casa do sr.Luiz Cunha, aonde estivera depositadaquando fora raptada pelo dito seu marido.

«Disse mais que o tal seu marido no mezpróximo passado botando-lhe a faca disse-lhe que a mataria se ella nao fizesse, e as-signasse um papel, declarando que depois decazada ella respondente namorava com qual-quer homem que encontrava; e para nao serassassinada sugeitou-se a fazer e assignaresse infame papel.

«Tendo ella respondente uma rede quelevou quando se cazou,odito seu marido emuma das vezes que a açoitou, cortou os pu-nhos com a faca.

«Disse mais que entre os soffrimcntos queseu marido lhe inflingia conta-se bem umacanivetada que lhe deu nas costas, no mezp. passado, da qual esteve muitos dias doen-te, e ainda hoje vê-se vizivelmente a cicatriz.Por milagre nio morreu nessajoecasiâo, por-quanto chegou até botar sangue pela bocea,proveniente da canivetada.

«Disse finalmente queestá resolvida a deixara casa de sua familia, e pedir providencias ájustiça, afim de ser seu mando punido comas penas da lei.»

—Falleceu no dia 24 do passado em Ma-racanahú o major Paulino Mendes Guima-raes, negociante no Estado do Amazonas,de onde ali chegar ha pouco em busca dealiivio a soflrimentos cardíacos.

Era casado e deixa na orphandade S fi-lhinhos.

—Suicidou-se em Bagé o sargento do 170de infanteria, Benjamin Perdigão de Olivei-ra, filho do capitão reformado RaymundoPerdigão de Oliveira.

—O Estado exportou o anno passado2.106.549 kilos de café, mais que em 18941.021.363 kilos. O valor official daquelle ele-vou-se a 2.600.7580S800 e o deste a1.358.472?5CO, resultando uma differençapara mais, em 1895 de 1.242.286.5300.

—No dia 27 do passado falleceu na capi-tal d. Cláudiana Cavalcante Ribeiro. A fi-nada era innupta e grandemente conside-rada.

—Foi nomeada definitivamente intènderi-te municipal da capital o coronel GuilhermeCezar da Rocha, que ha doú annos exerciaaquelle cargo a contento geral.

\-

«Está dcfirlitívamontodebcllaeão das sezões.

«Esse remédio, no qualpântanos e tmti-hygtenÍços vquando accsmtnettidos da ibelecüncnto, ó o Lic^r dr 'o proclamada por üentçnasmontaram, colhendo »s itiull

«A imprensa diária (lestaattesiados espontâneas ¦'.•¦ cidadãos que, atacados daterrível enfermidade; depois dc lançarem mão do to-dos os remédios sem o menor proveito, viram-se de

prompto restabelecidos, em conseqüência do uso quofizeram desse Licor.

«Aos nossos leitores, aos nossos amigos o todas as

pessoas accommcttidas de sczílo* rcaimnioniliiruos oLicor de Cafi Bcirão*.

Republica do dia 2 de Maio dc tSgo. S)—N

FORÇAS NAVAES DAS GRANDES POTÊNCIAS

De uma relação das forças navaes rle (li-versos paizes, publicada pelo Engiiiecriiig,extrahimos os seguintes dados:

¦ Ü império britânico que comprehende oreino unido, as índias a :is colônias têm emserviço j8r> navios de guerra, sendo .:6 cou-raçados, 5 guarda-costas, 68 cruzadores e81' outros' navios sem contar as torpedeiras.Tem em reserva 136 navios e 64 em con-strucçao.

Allemanha: em serviço 35, na reserva 52e cm construcção 31.

Hespanha: em serviço 50, na reserva 8 eem construcção to.

França: em serviço So, na reserva 52 eem construcção 52.

Itália: em serviço 27, na reserva 36 e emconstrucção 13.

Sobre as forças navaes dos tres grandesestados sul-americanos o Engineeiing dá osseguintes dados:

BRASILEm serviço: 1 couraçado, I guarda-costas,

4 ciuzadores e 12 outros navios de guerra.Na reserva: 4 navios.Em construcção: 2 guarda-costas.Resumo: —Em serviço 18; na reserva 4;

em construcção 2 — Total 24.ARGENTINA

Em serviço: 3 couraçados, 2 guarda-costascouraçados, 3 cruzadores e 9 outros naviosde guerra.

Resumo: — Em serviço 17; na reserva 4;em construcção 2 — 'Ditai 23.

CHILEEm serviço: 1 couraçado, I guarda-costas,

4 cruzadores e 3 outros navios de guerra.Em construcção: 1 cruzador.Resumo: — Em serviço 9; na reserva 6;

em construcção 1 —Total 16.

Pelo administrador do Mercado Publico,foi multado ante-hontem em cem mil r<*is, oo talhador Jos6 Miguel Millena, por infrac-çao do art. 252 § 2." do código dc posturasmunicipaes, d'accordo com a portaria de 24de Agosto de 1895.

Por mandado do dr. 2.0 prefeito foi reco-lhido á cadeia publica de S. José, preso emilagrante de delicto por crime de impericiaou negligencia, o indivíduo Manoel José Ro-drigues.

Durante o mez de Maio findo a Inten-dencia Municipal, arrecadou 31:4408400 doimposto de industrias o profissões.

Manoel Pereira Lopes. Luiz dos SantosRangel, |nsc Joaquim de Queiroz e José Ma-ria tle Pinho Valente, tiraram na Intendeu-cia Mimicipalâlvará de licença para talharcam os ví;r<ícs.

I-lnnlema Intendencia arrecadou 1.4198do imposto de industrias e profissões.

Ao tiji-icno dc d. Norina de Miranda, sitoá travessa i| de Abril, serão dados hoje ás9 horas da manha arrumação e alinha-mento.

A coiiunMunicipal,arrumaçãolario Kran,de Março.

nrrumadora da Intendencia1 hoje ás 9 horas da manha

issílndar:

i.- alinhamento no terreno de Hi-isco Coimbra, sito á travessa 14

LOTERIA DA CAPITAL FEDERAL

1S01 -tioj ic:HOJE ! —11

Corre hoje a H 1." loteria da Capital Fe-deral do importantíssimo plano da sortegrande de icw.oooSooo. Além deste enor-ine prêmio, tem outros muitos tle subidaimportância. Distribuo approxiinações, de-zehas e centenas até o 5." prêmio. Üs bilhe-tes custam : inteiro IO?, meio 58 e fracções1Í5. Na popular agencia de Moura Ferro &C.a ha sempre esplendidos numerlher. A's 2 horas da tarde serávenda.

s a esco-encerrada a

LOTERIA DA CAPITAL FEDERAL100:,000$000

Amanha será extràhida a H i.a loteria daCapital Federal, do importantíssimo plano de100:0008000 integraes, além de outros mui-tos prêmios de subida importância.

Os bilhetes custam: inteiros 10S000,meios5Í000 e fracções 1S000. Na popular Agen-cia de Moura Ferro & C.a, sempre esplendi-dos números á escolha.

ií\ Sângesr' W&í-arBte ó a mo-lhor machina de costura do inundo, por sor amais simples o silenciosa.

Por achar-se ebrio e a provocar desordensfoi preso ante-hontem á noite no largo daPólvora o indivíduo Joaquim Lopes, que foiacalmar o enthusiasmo no quartel do 2.° cor-po, onde pernoitou.

A repartição de segurança expedio passa-portes a Antônio Marques dos Santos e Gio-vani Luigi e João Baptista Cardoso que sedestinam á Europa.

Francisco Rodrigues de Oliveira enten-deu, por falta de outra preoccupaçao, quedevia beber para passar o tempo.

Tendo esvasiado alguns copos da branca,deu para provocar desordens, pelo que foipreso ás 10 horas da noite, quando o enthu-siamo de que se achava possuído já nao po-dia ser tolerado pelos transeuntes, que pas-sasem pelo local do facto eram insultadospelo desordeiro.

Por decreto de hontem foi marcado o dia14 de Julho vindouro para proceder-se a ins-tàllaçaò da cidade do Affuá, á cuja cathego-ria foi elevada pela lei n.° 403 de 2 do mezfindo, e o dia 7 de Setembro para a installa-çao da povoaçâo de Jurupary, no municípiodo Affuá, creada pela lei n.° 377 de 22 deAbril do corrente anno.

Parece que foi attendido o pedido doprofessor de Barcarenajoao Antônio SousaBahia, para ir reger a scola de Santa Izabelde Benevides.

Para reger interinamente a escola da villade Oeiras vai ser nomeada d. Maria dos San-tos Ramos.

Ao que parece, foi creado o logar de ad-junta da escola da 2.a entrancia de Gurupá.

Vae obter 3 mezes de licença sem venci-mentos, para tratar de seus interesses, d. Ma-ria do Carmo Bittencourt, professora de Vi-zeu.—DrJoannaLimade Arruda da Câmara pa-rece que exercerá interinamente o cargo deadjunta da escola de Gurupá.

O di. José Francisco da Silva Moura, juizsubstituto da comarca de Igarapé-miry,para effeito de licença será inspeccionadono dia 9 do corrente ás 10 horas da ma-nha.

Os drs. Lyra Castro, Juvenal Cordeiro eGurjao foram nomeados para terça-feira vin-doura inspeccionarem os funecionarios pu-blicos que requerem licença.

Petições despachadas pela Inspectoria deHygiene.

Joaquim Ribeiro do Carmo.—Como re-

Luiz Blond, um francez pacato, sahio ante-hontem, fora tios seus hábitos, e tendo be-bido alguma cousa,sentio-se com disposiçãopara fazer desordens, o que pondo cm pra-tica, acarretou-lhe o desprazer de ir para oxadrez.

Fluctuava hontem, pela manha, em frenteao castello, o cadáver de um indivíduo aquem o sr. inspector do Arsenal de Guerramandou transportar para a terra.

Communicado 9 facto ao subprefeito do 1.°districto, foram tomadas por aquella autori-dade as necessárias providencias, reconhe-cendo-se ser o cadáver dc Elias Gomes daRosa, passageito do vapor Maranhão, que soatirara á água.

Na travessa 2 de Dezembro achava-seante-hontem, ás 9 horas da manha, o indi-viduo .Prudencio José dos Santos, quandopor ali passa uma praça do esquadtao decavallaria armado do cacete. Sem motivojustificável dirigio-se a praça aquelle indivi-duo, inquerindo-o do motivo por que ali seachava.

Ao responder-lhe Prudencio Santos, apraça dá-lhe um ponla-pé no peito atiran-do-o por terra, depois do que vibrou-lheuma cacetada que lhe produzio um profundoferimento na cabeça.

__Sem sentidos é Sebastião Santos arrasta-do até o^esquadrão clecavaílaria, todo ba-rihado em sangue, ali permanecendo atépela manha de ante-hontem.

Vimol-o na chefatura de policia hontemcom o ferimento na cabeça e todo banhadoem sangue.

E' séstro antigo da policia ao prenderqualquer indivíduo, espaldeiral-o, comoaconteceu a Sebastião Santos, quo muitoembora tivesse commettido qualquer delicto,nao podia por isso ser espancado comofoi.

Pelo relatório do dr. Juvenal Cordeiro, emcommissao em Câmara, vê-se que esse fa-culta tivo verificou 19 casos de variola, fican-do destes 10 restabelecidos, 5 fallecidos e 4em convalescença, vaccinando no periodo detempo que ali esteve 174 pessoas e tratandocerca de 100 indivíduos, atacados de febre eoutras moléstias.

A 4.1 secçao dos correios deste Estadoexpedio hontem 68 malas até ás 6 horas datarde.

Por andar a provocar desordens ante-hon-tem, ás 4 horas da tarde, no largo das Mer-ce?:, foi preso o indivíduo Júlio Baptista Ri-beiro.

Na travessa de S. Francisco, ante-hontemá noite, Fructuoso Vicente Guimarães aoentrar em casa encontrou um indivíduo, quenao conhece, em têle-à-tête amoroso com suacompanheira.

Colérico, arma-se de um cacete e espancaao referido indivíduo, travando-se entre osdois, já na rua, lueta corporal, que só termi-nou ao chegar a patrulha de cavallaria, queprendeu a Fructuoso Guimarães.

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ECH0S E NOTICIAS

Vimos hontem uma circular do sr. MiguelLemos, illustre director da Igreja e do Após-tolado Positivista do Brasil, commuhicandóaos seus confrades o notável acto de abne-gaçao praticado pelo sr. Ernesto de Otero,pondo á sua disposição, a titulo de empres-limo sem juros e a praso indefinido, a quan-tia de 30:0008000 para a terminação da ca-pella da Humanidade em edificação no Riode Janeiro.

E' nosso hospede o illustre publicista ce-arense, dr. Martinho Rodrigues de Sousa,nosso prezado confrade do Ceará, do qual éredactor principal c proprietário.

O eminente jornalista gosa no seu Estadonatal de grande popularidade e estima, de-vidas exclusivamente ao seu real mereci-mento e excellente caracter.

Nossas saudações ao eminente collega.

O espectaculo cedido pela CompanhiaSousa Bastos em beneficio da loja maçonicaCosmopolita, e que estava annunciado parasegunda-feira, realisa-se hoje. em virtudede ter de partir n'esse dia a referida Com-panhia.

Tendo sida tomada esla resolução á ulti-ma hora, a empreza nao teve tempo a noitede modificar os annuncio3 que sahcirt hojecomo nos informaram ás 10 i[3 de hontem.

quer.—Alfredo Barros & Cara.—Aodr. director do

, e M. M. Noguei-Laboratório para

providenciar com urgência.

Por se achar a provocar os visinhos, emlinguagem olfensiva á moral, foi presa ante-hontem 110 logar denominado Piatinha, Ma-ria Rosa da Silva, á ordem do subprefeito do3.0 districto.

Por ofiensas á moral publica foi presoante-hontem á ordem do Io prefeito, JoSode Deus dos Passos.

Para as Ilhas deve sahir hoje á noite alancha Intrépida.

Suffraga-se hoje,ás ó horas da manha naigreja do Carmo, a alma de dona PhilomenaPassos de Oliveira,

Para Manáos deve sahir hoje o vapor in-glez Anselm.

Procedente de Manáos deverá entrar ama-nha o vapor inglez Obidense.

No Tribunal Superior de Justiça ha ses-sao ordinária hoje, ás horas do costume.

Pela Intendencia Municipal foram despa-chadas as seguintes petições: —Bernardino doNascimento Amaral, diga a commissao arru-madora.—Máximo Porfirio Vieirajinforhifi oInspector geral.—Lourenço Marques Trin-dade, ao engenheiro para examinar a plan-ta.—Joaquim da Costa Ramos e Cunha Cer-queira & C.a, informe o engenheiro muni-cipal.—Dona Maria Vicencia, informe o en-agrimensor.—Ananias Lins Cândido dosReis, Augusto Thiago de Sousa, AntônioJosé de Pinho, Domingos J. Alves, JoaquimPires Pereira Gomes, Joaquim Ferreira daSilva Branco, José Soares de Almeida e Pe-dro Alexandrino Delgado, informe o inspe-ctor geral.—Companhia de Gaz Paraense,diga o engenheiro fiscal.

Na rua João Balby, anto-honlem, ás 3 ho-ras da tarde, o indivíduo David Ferreira Go-mes em companhia de outros indivíduos, to-dos ebrios, promoveram um grande conllicto.sendo preso somente David Gomes, por seterem evadido os outros desordeiros.

No prado de S. João realisam-se amanhamagníficas corridas de cavallos, para asquaes o actual digno gerente do Jockey-Club ha organisado excellentes paieos, queserão galhardamente disputados, attrahimloo comparecimento dos aífeiçoados a estebello gênero de sport,

Ante-hontem, á I hora da tarde, na estra-da de S. Jeronymo, o bond nó, chapa 57,atropellou um menor de 4 annos de edade,de nome José Baptista, fracturando-lhe umaperna e produzindo-lhe diversos ferimentos.

O facto foi proposital, porquanto o bo-leeiro avistara de longe o menor, nao dimi-nuindo a carreira do bond, de modo a naoapanhar o referido menor.

Tomou conhecimento do facto o 2." pre-feito, que mandou proceder a exame no re-ferido menor, sendo considerados graves osferimentos, a juízo dos médicos legistas.

Lavrado o respectivo auto de flagrantedelicto e sendo affiançavel o crime, foi arbi-trada a fiança em 5008000, sem que todaviao indiciado a prestasse.

Aquella autoridade prosegue nas demaisdeligencias prescriptas por lei.

Foi posto em liberdade por alvará do dr.juiz substituto da 2/ vara o réo AntônioHonorio Gentil da Silva, visto ter sido con-firmada a sentença absolutoria que obtevedo jury, em accordao de 23 de maio do Tri-bunal Superior de Justiça.

Permaneceu em completa escuridão ante-hontem á noite a rua Bôa-Ventura da Silva.

Por decreto de ante-hontem sob n. 236foi prorogado até 30 do corrente o prasopara cobrança, sem multa, dos impostos deindustria e profissões na cidade da Vigia,em conseqüência da epidemia da variolaque ali grassava em epocha da cobrançad'aquelles impostos.

Foi ao Thesouro para dizerr o officio dodr. Chefe de Segurança Publica, de Io docorrente, sob n. 108, era que pede que poraquella repartição seja effectuado o paga-mento do aluguel da casa em que esteveaquartellada em Alemquer a força publica,durante dous mezes.

Foi o seguinte o despacho exarado napetição em que o cidadão Manoel ViannaCoutinho, pede um lote de terras no iga-rape Caranan, em Marapanim :—O lote re-querido por compra, á vista da informaçãoda Repartição de Obras Publicas, nâo podeser agora alienado.

Para effeito de licença foi recommendadoao sr. dr. inspector de Hygiene Publica quemande inspeccionar a professora d. Caro-lina Ferreira Campos.

Tendo hontem, ás 7 l|2 horas da nouteum passageiro dò bond chapa 84, da linhado Bagé, mandado paral-o, teve como res-posta do boleeiro um rosário de descompos-turas, que provocaram da parte dos passa-geiros vivos protestos, a todos desrespeitandoo insolente conduetor no palavreado soez deque se servem nos vehiculos da Urbana.

Registramos mais este facto.

Na Subi.-. Ben.-. Loj.-. Cap.\ Renascençaha sessão magna de iniciação hoje no logar eás horas do costume.

Deixa hoje o porto de Pernambuco comdestino ao nosso o vapor nacional «Olinda»,aqui esperado a 15 do corrente.

Para Maranhão e escalas sahio hontem ovapor costeiro «Cabral», levando cem immi-grantes.

O Club Naval do Gram-Pará recebeu hon-tem o seguinte despacho telegraphico :

« O Club Naval do Rio-Grande do Sulpe-de-vos representeis perante os poderes pu-blicos contra a prorogaçao do praso conce-dido á livre cabotagem. »

O Club Naval, logo após o recebimentod'este despacho, telegraphou para o Rio aopresidente da Republica e aos .senadores Ba-rata, Baena e Chermont no sentido de naoaer rcalisada a prorogaçao acima ajludida.

Acompanhado de um cartão em que aprou-ve ao sr. pháymacetitino Bernardino JoséMonteiro endereçar-nos algumas gentilezas,remetteu-nos hontem esse profissional umexemplar dos preços correntes dos estabele-cimentos scientificos e industriaes dos srs.Antunes & C.a, chimicos manufactureiros daBahia, e de cujos produetos achava-se s. s.fazendo propaganda n'este Estado.

Agradecendo ao sr. pharmaceutico Mon-teiro as boas palavras que nos dirige, dese-jamos que tenha tido feliz êxito a incumben-cia que o trouxe a esta capital.

Para a subprefeitura dapovoaçao de Qui-teria, em Emboranonga, município e cornar-ca do Vizeu, foram nomeados : subprefeitoo cidadão Benedicto Cândido Teixeira esupplente Romano de Carvalho Luz.

Para o cargo de subprefeito de Itamaraty,no rio Gurupy, foi nomeado José Antônio deAlmeida.

Os cidadãos Antônio Ayres Pereira e Dio-nizio Anastácio dos Santos, foram nomeados,aquelle subprefeito e este supplente da sub-prefeitura de Aldeia da Praia Grande, noAlto Gurupy.

Foi nomeado para o cargo de subprefeitoda subprefeitura do Piriá, o capino EduardoFrancisco de Paula Santos Tocantins.

Deu-se ante-hontem á 1 hora da tarde,na rua João Balby, esquina da travessa DonaJanuaria, um eonflicto entre diversos indivi-duos, do qual resultou sahir ferido o denome Francisco Nunes Medeiros, que seachava bastante alcoolisado.

Comparecendo ao local do eonflicto osubprefeito de Nazareth, mandou procedera exame medico naquelle indivíduo, sendojulgado leve o ferimento.

A cidade foi ante-hontem e hontem poli-ciada por 402 praças do regimento militardo Estado, sendo 310 de infanteria e 92 decavallaria, (iscalisadas pelas autoridades desegtuança e 6 officiaes daquelles dous corpos.

Passageiros idos no vapor costeiro «Ca-bral», para Maranhão e escalas:

José Natividade Lima, d. Rita Graça daCosta.Anastacio da CostaPereira, Eduardo daCosta Reis, AntonioTheodato de Rezende e 2pessoas de sua familia, coronel CândidoR. F. Guimarães* José de Oliveira Algalia,Antônio Rufino dos Santos, Bpàyeritura doEspirito-Santo, Júlio Rangel, José AntônioLopes Junior, coronel Caetano Pinheiro esua familia, dr. Cypriano Berharat, Faustode Aguiar Pereira, João Nery, d. Maria daGloria, G. Sozinho Miranda, José Joaquimde Sant'Anna, Antônio Ramos, RaymundoN. Pereira, major Aprigio Cravo, João Biaga,João Gualberto P. Lopes, Cândido de Paiva,d. Clemência Santos, Manoel Joaquim Mello,Dionizio Rocha á ré e 67 á proa.

O correio do Estado rxpodirá hoj* as 3«?íjinnti*s ma-lai:

—Pflo vapor «Àtlpuaná», para Manaus, ís 5 liurasda tarde.

—Polo rebocador *Elophantfv>l para, o alto Afará,ás 5 horas da tardi".

—Pela lancha «Intrépida1», para o A flua, recebendocorrespondências avulsas para Gupijó, Juyara, Cama-juba, Porto-Alcgrt*, Bocea do Jacundá, Tajapurusinho,Bocea do Pracachy. Bocea dos Macacos, Aturiá, Cus-fci do Jacaré, Bôa-Vista da Serraria e Cajary do Aí-lua, ds 5 horas da tardo. *

Ha expedição de malas todos os dias para o Pi«nheiro e o Mosqueiro. <"

Para aquelle as 4 e para esto ás 3 i[2 da tatdn.

Para Benevides, Santa Izabel, Apehú e Castanha!o pontos intermediários, bem como para Bemfica, viaBenevides, ha malas 3 vezes por semana.

O porte duplo das cartas bilhetes « dos bilhetes pos-taes pôde ser completado por melo do sellos adho-sívos (ordinários). *

a *As correspondências destinadas ás malaa acima

annunciadas serão recebidas do modo seguinte :Cartas, cartas-bilhetes e bilhetes postaes com partes

simples, até meia hora antes da entrega das «..das;depois deste praso cobrar-se-á o dobro da taxa or-dinaria estabelecida.

Os jornaes, impressos, manuscriptos e amostras so-rio recebidas até uma hora antes da entrega das iimIu,

Rendas publica!»ALFÂNDEGA

Do dia 1 ató o dia 3 do conente. ¦ . 303:8235141Hoje 06:iSjf6oo

TotalEm igual periodo do 1895,

370:0035741226:9435321

Differença para mais ueste eiorcício . 143:062.^420

~F0G0Sí FOGOS! FOGOS!

Casa BahianaE'com certeza, e sem rebuço o dizemos, o

estabelecimento, que nao sendo dos maioresd'esta cidade, o é todavia, no seu conjunetode especialidades.

Nao ha novidade, no mais recondicto lo-gar que appareça, que nao seja por nósadquirida, trazendo assim os nossos fregue-zes ao par das evoluções artístico—manufa-ctureiras. Devido a isto, tem a Casa Bahianao ensejo de apresentar á admiração publicaverdadeiras creações geniaes da pyrotechnia.

Esperamos, pois, que o publico tome emconsideração eáte nosso esforço por bemservil-o, visitando a especialissiraa Casa Ba-hiana. :Rua de Santo Antônio n. 29.

OLIVEIRA SILVA &> COMP. (13

NECROLOGIA

Inhumou-se ante-hontem o cadáver do sr.Luiz Borralho Bentes, ex-lenente de um doscorpos de segurança do Estado.

O finado, que era ultimamente escrivilo deum dos vapores de A. Berneaud & G", to-mára parte activa- nos movimentos havidosno Amapá, por oceasiao do ataque do Ben-gali.

Sepultaram-se :—Henrique Nery, filho de Antônio Cons-

tantino Nery, 2 annos, paraense, branco;tétano.

—Raymundo Ferreira da Costa, filho deJuliao Ferreira da Costa, paraense, pardo;enterocolite.

—Gastao Antônio Ferreira de Oliveira, fi-lho de Innocencio Marcos de Oliveira, 24annos, paraense, pardo, solteiro; cachexia-syphilitiea." —Joio Paulo dos Santos, filho de VictoriaMaria da Costa, 2 annos, paraense, pardo;enterite.

—Florencio Nery dos Pasmos, filho de Jos6Leocadio dos Passos, 23 annos, paraense,pardo, solteiro; tuberculose pulmonar.

—Elias Gomes da Rocha, filho de VitalGomes da Rocha, 30 annos, rio-gTandensedo norte, pardo, solteiro; asphixia por sub*

Page 3: TÓPICOS DO DIA PELO EXTRANGEIROmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00158.pdfrita por tantos titulos, acha-se no facto de ter a congregação da escola tomado o en-cargo de exercer

-Jf^>™!Vr: _?VÍ;..V *£¦£*&.

JV--~ r l

Folha do Morte—G de Junho de 1896

PUBLICAÇÕES A PEDIDO

Felicitamos ao nosso particular, amigo, osr. Antonio Rodrigues Bastos, hoje 6 do cor-rente, pelas suas risonhas primaveras, e de-sejamos-lhe longos annos de vida' no lar desua exma. esposa e seus carinhosos filhinhose de sua extremosa mfte.

Os seus amigos, e admiradores.

I' exma. sra. d. Francisca BahiaEnvio-te os meus sinceros parabéns pelo

mimoso botão de rosa que colhes hoje. Bei-jando-te, faço votos para que as estreitas bri-lhem sempre com a mesma alegria junto deti.

Tua amiga

Sociedade de Credito Popular

Convidam-se os srs. mutuários, possuído-res das cautelas abaixo relacionadas, a viremresgatal-as ou reformal-as até o dia 15 docorrente; as que nfto o forem, serão vendidasno leilão dos dias 19 e 20 deste mez de ju-nho. o

Números C27, 709, 750, 781, 946, 1025,1006, 1162, 1170, 1220, 1235, 12(18, 1274,1275, 1280, 1298, 1301, 1312, 1323, 1337,1340. 1352. 1355. 1357. 1383. 1388, 13S9,1406,1408, 1411, 1431,-1438, 1440, 1441,1449, 1462, 1463, 1465, 1488, 1498, 1514,1518, 1521, 1533, 1544. 1579. 1586, 1592.IÓII; 1617, 1047, IO5O, iòól, 1666, 1Ó68,1670, IÓ/I, 1672, 1673, 1678, 1680, 1686,1692, 1699, 1705, 1710, 1713, 1713, 1724,1725. 1733. 1739. 1750. 1/53. 1756, 1758,1759, 1768, 1769, 1771, 1773. 1781, 179°.1793, 1798, 1802, 1804, 1805, 1806, 1808,1812, 1814, 1815, -1823, 1824, 1826, 1828,1830, 1831, 1835, 1839, 1840, 1843, 1844,1846, 1848, 1849, 1851, 1854, 1858, 1860,1864, 1868, 1872, 1877, 1890, 1894, 1899,1907, 1908, 1914, 191Ó, 1921, 1922, 1925,1928, 1932, 1938, 1939. '943. 1947. 1952.1956, 1958, 1900, 1965, 1900, 1969, 1977,1979, 1981, 1986, 1989, 1990, 1991, 1993,1995. I997i IQ98> 1999. 200°. 2002, .2003,2012, 2040, 2044, 2049, 2053, 2039, 2070,2071,2082, 2085, 2080, 2087, 2088.

Pará, 5 de junho de 1896.

M. Grumbacher, gerente.F. C. Aguiai e.Scwa,thesoureiro.

(10-««««««¦¦¦-•«^

Popular Agencia de LoteriasLISTA GERAL dos prêmios da J 4.' LOTERIA

DA CAPITAL FEDERAL eitrahida em 3 de junhode 189Ô.NÚMEROS PRÊMIOS22224 - • . I5.000$00041648 3:oooíoco3ÍI57 2IOOO$00012691 üoooÇooò37461 i:ooo£ooo

549 500S0009509 500J000joÒSo 5oo?ooo16417 500^000

PRÊMIOS DK 2OOJS0OO

5900, 8312, 14632, 20238, 29454, 30307, 30428,

31411, 36161, 36675. 37W7. 4'7°7, 47917. 49188.PRKMlOS DB IOOjfooO

1318, S055, 7126, 7393, 9^"9. I°36l, 14062, 14305,19578, 20425, 22236, 25799. 25883, 27841, 30651,31128, 36135, 44488, 478-15. 48190.

PRKMlOS Dlí 50S00O4041, 5210, 5446, 5558, 7541. 8920, 12701, 15462,

I6Í3Q. 17645, I8I23. I9I53, '9484, 20026, 21494,

23213, 23883. 24016, 24i'3. 27698, 30747, 35243,4601S, 41595. 42399, 43892.46067, 47413-

APPROXIMAÇÕKS22223 0 22225 3°°f°°°41647 e 41649 I00f00032156 e 32JS8 I0°*08°

DEZENASDO 22221 a 22230 20$OOODo 41641 a 41650 I0f000De 32151 a 32160 i°í°°°

CENTENASDe 22201 a 22300 ..... 20S000De 41601 a 41700 '«f000De 32101 a 32200 6S000

TERMINAÇÕESTodo» os n«. terminados ern 4 ajooo.

Esta importante agencia recebe directamonte os te-

legtammas com o resumo das extracções esüo francos

ao publico. '.•¦'; -;¦"A venda de bilhetes em nossa agencia o franca.

Os Agentes:

Moura Ferro 6V C.a

PARÁAFECCION DEL HIGADO, INTESTINO

Y CATARRO DEL ESTÔMAGOCertifico que despues de recurrir a muchos reme-

dios y consejos médicos para curarmo de crucles su-trimientos dei higado, intestinos y estômago me so-meti á trátamiento com Ias pildoras Antidispeticas deidr. Heinzelmann. La digesüon arruinada hacia af.osse hizo normal desde Ias primeras pildoras que tome.A los 20 dias de tratamionto com Ias pildoras dei dr.Heiruelmann estaba completamente curado y mi di-

gestíon mejor que nunca asi ei higado y estômago.Agradecido mo suscríbo.

Capitan Josi Ernesto Leivas. (1——— ¦ ¦> ¦ »—11

Tosse pertinazcurada pelo PEITORAL DE CAIÇARA'

Ha dois annos era perseguido por uma tosse, orasecca, ora acompanhada do catharro, que mo afflgiadía o noite, nao colhendo resultado com o uso de di-versos medicamentos, resolvi tomar o Peitoral de Cam-bará, de Sousa Soares o apenas com 3 frascos fiqueicompletamente resbelecido. —Manoel A. PorleS (firmareconhecida).

Os agentes, Rodrigues, Vidigal fV Ca, (1—¦——w u t» 11 mm^m-*:-? .

Restabelecimento deprompto

«.Srs. M. Bclrflo & C.* —Belém do Pará.—Tendofeito uso do seu preparado—Café Beirão—para curar-me de umas serões rebeldes de que uie achava^ açora-mettido ha muitos dias, 6- extraordinário o effeito querae produzio rcstabelecendo-rne de prompto dessa hor-rivel enfermidade. Outras pessoas que soffriam de fe-bres intennittcntes colheram também imrnediato resul-tado satisfatório, pelo que vos digneis acceitar os nos-sos humildes votos de gratidão pela saude que nosfoi restítuida com o uso de seu preparado—o legítimo

CAFÉ BEIRÃO. De v. s. att° crd°—Francisco An-tonio Tavares, residente no sitio Bom Jardim, villade Anajás, districto de Mocoões.

«Em 13 de Julho de 1890». (3— P¦— ¦ ¦ ¦

DEBILIDADE DO ESTÔMAGO, ACCU-MUTAÇÃO DE GAZES

Declaro que tomei as «Pílulas Antidyspepticas», dodr. Heiniehnann para curar-mo de enxaqueca provd»niente de dobilidad. do estômago o grande accumula-çâo do gazes que multo me andara. Por ser verdade« estar muito agradecida e maravilhada com o effeitodas «Pilulas Antidyspcpticass, do dr. Hcinzelmann,faço espontaneamente cata declaração.

Sofia Soencz de Mello, senhora do sr. Alberto P.de Mello. (4

A SINGER VIBRANTE foi coussiderada polo jury da Exposição de Chicagoa rainha de todas as machinas do costura.

DOLORES DE CABEZA, JAQUECACertifico que afligido por continuai jaquecjis que me

postrnban em ei JgcÍio pói muchV.t dias; sufriondu dedolorns do cabe7a, constipación v dureza dei víentveacompaílado do afeccion hemoriuidal, mo curo cmmuy corto ticinpo, usando Ias benéficas pildoras An-tidispeptieas pel dr. Hcinzelmann. Puedo garantir bajomi palavra do honor que estas pildoras sou eficacespara curar estas enfermedadades.

Jorge C. Nevarcz, negociante, (2

NÃO HA MiFrHEüMATISMO !!Bclem, 15 de fevereiro dp 1896.—Sr. Elpidio R. da

Costa.—Amigo e senhor.

Tenho irainensa satisfação ein communicar-vos quo,solTrendo de um pertinaz e incommodo rheumatismoque, ha 2 annos, me perseguia atrozmente c já deses-perado do conseguir ao menos algumas melhoras ameus males, experimentei o vosso Licor de Morurequo, com surpreza minha e do mínha familia, curou-me em poucos dias, tendo cu tomado somente o con-teúdo de um frasco.

£ quando acontece apparecer-me algum pequenoindicio dessa fatal moléstia, com algumas dozes a querecorro, encontro o imrnediato alivio que tão salutarremédio proporciono.

E' por esse motivo que vos faço esta e também paraagradecer e felicitar-vos por tao grando quanto feUzdescoberta.

Sou com estima a muita consideração de vmce,—Aro". obr°. e cr", grato.—fiay mundo Augusto deSousa, pratico da costa.

(Assignatura reconhecida polo tabellião Chermont

Affecçâo pulmonarcurada pelo PEITORAL DE C1MB1HA'

Cumpro o grato dever de declarar que minha cu-nhada D. L.eonÍdÍa Valle, acommettida de urna af-fecçao pulmonar incipiente, diagnosticada por díver-sos clinicos,dopois de ter tornado muitos remédios semproveito, curou-se radicalmente com o uso do Peito-ral de Cambará, de Sousa Soares. —FHeno Gonçalvesde Medeiros (Firma reconhecida).

Os agentes, Rodrigues. Vtdtgul 6-» Ca. (2

SUFFOCADOSolTrendo de má digestão, e com tanta gravidade

que ficava suffocado depois de cada refeição, fiz usode muitas receitas dos melhores médicos d'esta cidade,sem resultado algum, pois minha doença continuavacada vez mais amargurando-me a vida. Desanimadorosolvi experimentar as Pílulas Antidyspepticas do dr.Heinzelmann e desde as primeiras pilulas colhi excel-lentes eífeitos. Segui tomando todos os dias uma pilu-Ia 1/2 hora antes do jantar e já ires mezes que estourestabelecido.

Attesto que soffri dessa doença 2 annos, padecendohorrores, prejudicando meus negócios e gastando ex-traordinaria quantidade do dinheiro em médicos e bo-tica. Quem ler este attestado poderá julgar quanto sougrato as Pílulas Antidyspepticas do dr. Heinzelmann.

Leonardo Goncochea, negociante.Cada frasco custa 3^000. {3

¦—^««—««¦»-• <»-«»^im«««««.—O LICOR D'EUCALYPTOS ELPIDIO E O

SUBPREFEITO DO PINHEIRO

Attesto que por diversas vezes appliqueí o «Licord^ucalyptos Elpidio» (sem quinina) a diversas pes-soas nesta villa e nunca falharam os resultados dese-jados.

Villa de S, João do Pinheiro, 14 de abril de 1896.Alfredo Henrique, da Serra Aranha.

(Assignatura reconhecida peio tabellião Arthur Costa).(13

HYGIENE DO ROSTOO THESOURO DA BELLEZA

As pessoas Ique apreciara uma cutis boni-ta e macia, usam muitas preparações comdiversos nomes e aspectos, mas nao sabemque quasi todas ,conteem sáes de chumbo,que sao perigosos.

A Lindacutis ou O Tltesouro da Belleza ap-provada pela Inspectoria de Hygiene, é ounico Leite antephelico que se pôde usar semreceio. Tira sardas e manchas e cura foga-gem (coceira) brotoeja, vermelhidão e maiorparte das doenças da epiderme. E' o que sedeve ápplicar na cara depois de fazer abarba.

Henrique E. N. Santos, pharmaceutico.Vende-se nas pharmacias e perfumarias.Deposito, Livraria Commercial de J. B.

dos Santos & C.-\

As Flores brancas e a In-flammação do utero,

PRINCIPALMENTE SENDO ANTIGAS OU DU-RANTE A GRAVIDEZ, SÓ PODEM SER

CURADAS COM «I3LENOL», QUE É UM ESPE-CIFICO PARA ESTAS DOENÇAS.

Aos rapazes—aconselhamos oBlenol, remédio especifico e infallivel, paracurar qualquer purgação chronica ou recente,mesmo as provenientes de estreitamentos einnammações da urethra ou da bexiga, quasisempre produzidas pelo uso ou abuso de in-jecções adstringentes ou cáusticas e por ca-psulas ou pilulas de diversas qualidades.

O Blenol nunca falha seguindo á risca asinstrucções especiaes que acompanham cadavidro.—Hentique £. N. Santos, pharmaceu-tico.

Vende-se nas principaes Pharmacias eDrogarias.

Declarações e avisos

Aug.\ e Ben.*. Loj.\ Cap.\ RenascençaSess.\ magn.\ do iniç.*. sabbado, 6 do corrente ás

horas, o 110 lugar do costume.Pede-se o comparecimento dos RResp.\ IIr,\ do

Quad.\ assim como de todos os MMaç.\ RRog.*.Pará, 5 do junho do 1896, E.*. V.\, Rocatfibole

Gr.*. 17.*. secre.*. -. (1

Ao commercioDeclaramos nós abaixo assignados que nesta data

dissolvemos amigavelmente a sociedade que nesta praçatem girado sob a firma de Silva, Irmão & C.B, sa-hindo o soclo Dcocleciano Pereira da Silva, embolsa-do de seu capital e lucros e exonerado de toda a res-ponsabilidade, ficando o socío Severo Pereira da Silvaresponsável pelo activo e passivo, continuando com omesmo ramo de negocio, sob a mesma firma.

Pará, 3 de Junho de 1896.Severo Pereira da Silva.

Dcocleciano Pereira ria Silva. (1

Banco Commercial doPará

3» EMISSÃO5» chamada de 20 °/o

De conformidade com o annuncio da directoria d'es-te Banco de 4 de abril próximo passado, continuamconvidados os srs. accionistas a realisarem a 5a entra-da de 20 °[D1 na caixa do Banco, ás horas do expe-diente, ató o dia 30 de agosto próximo.

Chamo a attençao dos srs, accionistas para o soguln-te art. dos Estatutos:

«Art. 64—Os accionistas do novo capital só tem di-reito a dividendos, dos lucres rcalisados no semestreposterior aquelle cm quo tiverem efíectuado as entra*das.

Pará, 23 do maio de 1896.O director secretario, Manoel Pereira Dias.

Banco Norte do BrasilSessilo cx/raordinaiia (Tassembltla geral

Convoco os srs. accionistas da primeira emissão doBanco Norte do lirrsil para se reunirem em assembléageral extraordinária, no dia 5 de junho vindouro, áuma hora da tarde, na sedo do Banco, afim de lega-lisar-sn a constituição do augmento do capital doaccordo com o art. 96 do dec, n. 434 de 4 julho do1896.

Pará, 30 do maio de 1896.Dr. José Paes de Carinilho, presidente.

BOLETIM COMMERCIOFinanças

A importância total dos descontos effectua-,dos pelos 10 dos mais importantes bancos daCapital Federal, durante o mez de abril, foicomo segue:Banco da Republica 32,301,2198516Brasilianisch Bank 18,548,2418315Banco Rural e H ypothecario 12,543,5628672Banco do Commercio 10,713,8438427British Bank 9,738,2978120Banco Nacional ,. . . 6,870,6378080Banco Commercial 5,885,1828957London & River Plat Bank 5,873,9648180London & Brasilian Bank . 2,335,9098650Banco de Dep.tos e Desc.,os 1,023,7608215

105,834,6488132

Os bancos estrangeiros na Capital federaltinham os seguintes saldos em caixa em 30de abril: 'Brasilianisch Bank 20,560,8338255London & River Plate Bk. 9,866,8028630London & Brasilian Bank. 9.833,3118640British Bank 6,006,5678000

46,267,5148525

Esta foi a renda do mez de abril, arreca-dada pelas seguintes Alfândegas, comparadacom egual mez de 1895:

tSç/6 1895Rio Gr. do Sul 546,1338461 669,4408693Santos 4,179,3678462 3,310,6628402Riode Janeiro 8,941,8838498 11,632,4798339Ceará 113,2058163 318,1858993Bahia 1,118,7238529 1,530,7008652Uruguayana. 79.590^545 162,8508333

5 de junho de 1896.Mercado de Cambio

' Vigorou a taxa bancaria de 10 9132 noRio, dando um banco 10 5116, mercado quieto.

Aqui os bancos abriram a 10 114, ofiere-cendo sacar a 10 9132 sem tomadas.

Houve compradores para papel particulara 10 11132, nao havendo letras emofterta.

Movimento da BolsaTransacçòes effectuadas hoje até ás 3 h. t.Pelo corretor Guedes da Cosia:

VENDAS:25 acçOes da Companhia Urbana de E.

F. Paraense a 908000.

Borracha• Pequenos lotes das Ilhas teem afnuido ao

mercado, encontrando compradores franca-mente a 68200138000. Em sertào nada ha areportar-se.

Sociedade de CreditoPopular

UAI.ANCKTE DE MAIO DE 1S96ACTIVO

Moveis e utensílios 9'I35Í>372Installação 8:404*557Devedores diversos 5:i8g*Í767Obras de ouro o prata velha . . 4:312^000Letras descontadas 99-949Í>697Juros a receber , 4:317,5870Privilégios e concessões 49:318520bHypothecas 357:8065220Contas correntes cora garantia , 19:65315870Emprostimos com Lanças .... 370:1815866Penhores 49:3995240Letras a receber 44:8005000Accionistas 62:805^000Prata amoedada 427S795Ouro amoedade ....... 5:9835124Consignações 252:1515538Caixa . 180:280.5963Despesas geraes 16:9825426Titulos caucionados 13:0005000Apólices 978S500

Rs. 1.555:1685005PASSIVO

Capita! . . i.ooo.ooojjoooFimdo de reservo . . . . 12:8313326Fundo de garantia 5.000S000Saques 10S730Letras a pagar 124:7865195Lucros suspensos 4:3245575Depósitos 4:7835316Juios a pagar 190S490Dividendos 10:5655100Contas correntes com retiradas livres 308:8175346Prêmios e descontos ó8:85o\Ç927Caução da directoria ,.,,,, 15:000^000

i.55SS'68S°05Pará, 30 do junho de 1896,

Os directores:Aí Grumbacher, gerente.F, C, de Aguiar e Sousa, Ihesourciro.

Cotação de titulosUltimas vendas até 23 de maio de 1896:

Acções do Banco Commercial 1308000« da 3.» emissão com 40 °[0. 688000« do Banco do Pará . . 150S000« do Banco de Belém. . lOoSooo« do Banco Norte do Brasil 110R000« da S. de Credito Popular 1128000« da C.a de Seguros Paraense 8208000« da C." de Seg. Commercial 4008000« da C." de Seg. Gram-Pará 3008000« da C." de Seg. Segurança. 1408000« da C* de Seg. Amasonia 908000« da C.a de Seg. Lealdade. 908000« da C.a Urbana Paraense. 908000« da C.a Pastoril, de 508000 578000« da C.a Jockey-Club . . 508000« da Fabrica de papel . 608000

Letras hypothecarias, juro de 7 °|0 1008000Letras hypothecarias, juro de 5 °|0 858000Apólices da divida geral, 5 °[0 9858000Ditas da divida do Estado, 5 °[0 1.0008000Ditas da divida do Estado da

emissão das águas, juro 6 °i„ i:o20$ooo

Boletim de cambioBANCO DO PARÁ

90 D/V VISTALondres 10 3/16 10 1/16Paris 937 947Lisboa, Porto e Braga. 430Províncias 434New-York 48930Hamburgo i$i6o 18172Itália .943Hespanha 943

VAPORES A ENTRARObidenee, do Manaus, a ..... i 7Horatio, da Europa, nClement, da Europa, a. itMaranhão, do Manaus, 14Ltsbortcnsc, da Europa, 14Olinda, do sul, "*I5Ilubert, de Manaus, 16Origen, do Manaus, a ....... 16Sobralense, de Manaus, a 17Sautareftse, da Europa, 24Granjense, de New-York, 27Amelm, de Manaus, a ........ 28

VAPORES A SAHIRAnselm, para Manaus, 6Polycarp, para New-York, 8Bazil, para o sul, 8Obidense, para Europa, a . 10Olinda, para o sul, 16Dunstan, para o sul, 17Lisboneuse, para Manaus, 17Horatio, para Manaus.'a 18Origen, para New-York, 18Hubert, para Manaus, 19Sobralense, para Europa, 20Saniarense, para Manaus, 26Anselm, para Europu, 30

Banco STorte do BrasilSemana de i a 6 de Junho de 1896

OPERAÇÕESRecebo dinheiro a prêmio por letras, a praso fixo

ou em conta corrente, cora retiradas livres.Desconta letras o faz cauções sobre titulos devida-

mento garantidos.Organisa emprezas o estabelecimentos industriaes.E faz todas as operações autorisadas por lei.

DESCONTOSAtó 4 mezes de praso .... 9 0|„ ao anno

» 6 » » » , , , , 10 "ia » »» 8 » » » , , , , ii 'i, i »

DINHEIRO A PRÊMIO6 mezes do praso 4 '[„ ao anno

12 » » » 5 °]u » »CONTAS CORRENTES

Com retiradas livres 2 u|u ao annoCom aviso de 30 dias .... 3 °L » »

SAQUESSaca constantemente sobre Maranhão, Ceará, Per-

nambuco, Bahia, Kio de Janeiro, Londres, Paris,Lisboa, Porto, cidades e villas de Portugal.

Director gerente,João Baptista de Britto Pereira,

Director de semana,Antônio José de Pinho,

O presidente,Dr. Josi Paes de Carvalho,

Pará, 1 do Junho do 1896.

Banco do ParáBoletim da semana de 1 a 6 de Junho de 1800

DESCONTOS DE LETRASAté 4 mezes 9 ^ ao annoDe 4 a 6 10 °ju » «De 6 a 8 ii0*o» c

DINHEIRO A PRÊMIOPor 6 mezes j "|, 10 annoPor li < 4 •., « «

CONTAS CORRENTESCom retiradas livres 2 °[0 ao anno

CRÉDITOSAbro créditos ern conta corrente, sob caução do

letras da praça, acções de Bancos o Cumpanhias, dotitulos da divida publica geral c do Estado, gênerosdepositados na Alfândega ou armazéns alfandegadose sob garantia de hypotheca em prédios urbanos si-tuados nesta Cidade.

SAQUESSaca sobro Londres, Paris, Hamburgo, Lisboa, Porto

e todas as cidades e villas do Portugal, Hespanha,Itália, Rio do Janeiro, Maranhão, Ceará, Pernambucoe New-York.

Emitto contas de credito sobre as praças acima, as-sim como effectua pagamentos por telegramma.

Compra e vende apólices geraes e do Estado,Directores de serviço,

Antônio José Soares.Júlio Lambert Pereira

O secretario,Manoel Augusto Marques.

Bauco Commercialdo Pará

Capital 4.000:000$ o 2Fundo do reserva 627:998^020

Semana de i a 7 de futiho de 1896TAXA DE DESCONTOS

Letras ató 4 mezes de praso , . 9 "/„ ao anno« do 4 até 6 mezes . , , 10 •/„ « *

<: 6 a 8 « . . 1 11 '/, « «OPERAÇÕES

Empresta dinheiro sob garantia do letras da praça,apólices da divida publica Federaes ou Estaduaes,acções do Bancos o Companhias quo tenham cotaçãoreal, debentures do sociedades anonymas, letras hypo-thecarias, etc.

Abre contas coirentes garantidas por titulos ou hy-pothecas de prédios urbanos situados n'esta capital, efaz todas as operações que forem permittidas por lei,concernentes ao Commercio bancário.

DINHEIRO A PRÊMIORecebe dinheiro a praso fixo por letra,

ató 6 mezes %. a0 ann0C 12 %> <

CONTAS CORRENTESRecebo dinheiro em conta corrente com retiradas

livres, ao juro de 2 °/„ ao anno.TÍTULOS DE CREDITO E COBRANÇA

Compra e vende apólices Federaes e Estaduaes ia-clusive todos os titulos de cotação real c encarrega-se da compra e venda dos mesmos, cobrança de le-trás por c\ de 3.0", dividendo e quaesquer outros va-lores, fazendo remessa em dinheiro ou saques.

SAQUES E CARTAS DE CREDITOEmitte cartas de créditos sobre Londres, Paris,

Hamburgo, Lisboa, Porto e saca sobre as mesmaspraças, assim como sobre o Rio de Janeiro, Bahia,Pernambuco, Ceará, Maranhão, todas as cidades evillas do Portugal o sobre New-York.

Effectua pagamentos por telegrammaSELLOS

São pagos pelo Banco os dos saques que devem sersellados no acto.

Directores de serviço:Carlos José Senger.Manoel Pereira Dias,

O Dírector-secietario:Manoel Pereira Dias,

Fará, 1 do Junho do 1896.

AVISOS MARÍTIMOS

Lancha "SUL AMERICA"Com magníficas accommodações para pas-

sageiros, acha-se esta lancha sempre prom-pta para qualquer fretamento. Atratarabor-da da mesma ou com Vieira & Irmão á tra-vessa 7 de Setembro n. 2. (28

Vapores de Á. Berneaud k Comp,Linha do Purús

RIO PURÚSSeguirá este magmfrco paquete no día 14, ás 9

horas da manhã, até a Cachoeira, recebendo tambémcarga para Manáos e pontos intermediários até o dia12 no trapiche Central onde será dado o expediente.

Passagens até ás 5 horas da tarde da véspera dasahida no escriptorio do A. BERNEAUD &- C.\

Red Cross Line' VAPOR PARAENSE

Sahirá para Madeira e Liverpool, via Maranhão, em8 do corrente malas ás 9 horas da manhã.

Receberá passagens de prfta para Maranhão. S/iV-GLEIIURST BROCKLEHURST ô- C,°.

LANCHA INTRÉPIDANAVEGAÇÃO PARA AS ILHAS

A lancha nacional «Intrépida» sahirá no dia 6 docorrente, á noite, para AiTuá, tocando nos seguintesportos í Cupijó, Juçara, Carnajuba, Porlo-Alegro doCaruti, Bocea do Jacundá, Tajapurusiaho, Tajapurúdo Mariahy. Bocea do Fiacachy, Bocea dos Macacos,Vista Alegro dos Macacos, Pracachy. SantJAnna doPracachy, Aturiá, Macejubim, Pauxis, Companhia,Curumin-Miry, Jacaré, Costa do Jacaré, Bom Jesus daSerraria, Bôa-Vista da Serraria, Pirayanara, Cajarydo Aflua o AIFuá.

Recebe carga no trapiche Central, até o día 6 aomeio dia. Expcdiento, passagens e cncommcndas noescriptorio de Solheiro, Marques & C', no dia 6 detarde.

L. Solheiro «S-ICom/»

Vlanteiga "Esbensen"Eu por este certifico que o estabelecimen-

fo do sr. P. F. Esbensen, em Copenhagen,onde se faz o serviço de enlatar e encaixotara manteiga, tem estado sob minha inspecçaodesde o dia i.° ds maio de 18*94 até hoje,durante cujo tempo tenho tomado muitasamostras de manteiga para analysar, quer to-•mando a manteiga das latas já encaixotadas,quer tomando-a da massa depositada nosarmazéns, antes de enlatada.

Devo mencionar que sempre tenho tidoentrada livre em todas as partes dos deposi-tos e armazéns do sr. P. F. Esbensen.

Declaro mais que nunca achei no seu estabe-lecimento manteiga contendo margarina, nemgordura estranha de qualquer qualidade, po-rém, ao contrario, todas as amostras provamserABSOLUTAMENTE PURA

A SUA MANTEIGA!!Declaro também que nunca encontrei ali

a presença de preservativos estranhos.Laboratório chimico-analytico, em Cope-

nhagen, 18 de dezembro de 1895.[Assignado] V. S/ciu, professor-director do

Laboratório do Governo Dinamarquez, paraanalysar alimentos. (17

AVISOS ESFEGIAES

A.O commercioNo escriptorio do agente Adolpho informa-se quemmuito necessita do ura emprego; é possOa de bôa con-

dueta o tem pratica do qualquer ramo commercial,prejero serviço do escriptorio. Quem precisar queiradirijir-se ao dito escriptorio, á rua 13 do Maio, n.67 A.

DINHEIRO A PRÊMIOO corretor Guedes da Costa infor-

ma quem empresta dinheiro a módicojuro, sob garantia de pre-dios bem situados nestacidade, letras de firmasidôneas, acções de ban-cos e companhias, jóias,apólices ao portador, etc.

Trata-se em seu escriptorio á tra-vessa Campos Salles n. 2.Telephone n. 2Q4

Mata-PragaConvidamos o respeitável Pu-

co da Capital e do interior, na-cional e extrangeiro, pobre e rico,aregosijar-se e dançar d'alegria,porque — TODOS PIÃO DEMORRER:

Carapanás, mosquitos, piuns,pulgas, percevejos, baratas etc,graças ao celebtc exterminador—MATA-PRAGA.

Comprem, experimentem, everão que o mata-praga é, defacto, o melhor insecticida atéhoje descoberto 1

Ao MATA-PRAGA 11A' venda por grosso no Labo-

latorio chimico e pharmaceuticode M. Grumbacher & C." e a reta-lho em todas as phai macias edrogarias acreditadas. Ba

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Aos srs. entendeclores pedimos se dignemconfrontar este produeto com os seus simila-res estrangeiros.

Esta inimitável marca acha-se á venda nosprincipaes armazéns de estivas d'esta praçao sao seus únicos concessionários

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AVISO AO PUBLECOTendo de entrar em obras o PAQUETE,

vamos liquidar todas as fazendas existentespor metade do preço de outras lojas.

Vir ver e admirar o esplendido e mages-toso sortimento de boas e lindas 6 mil pe-ças de cretones e cassas, sem igual no Pará,de preços de 320, 400 e 500 1

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va & Ca, encarrega-se de amolar cutelosde machinas de cortar papel (guilhotinas),para o que possúe machina apropriada,a única no gênero, no Pará. E' uma ga-rantia para a conservação dos mesmos.

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ÁS PAPELARIASMANOEL PEDRO & O', avisam que ha

muitos annos possuem machina própria paraamolar cutellos (guilhotinas), de quaesquerdimensões, e que até agora têm sido os uni-cos a fazer es seserviçoj (21

fi GazlücandesceiitePREVENÇÃO NECESSÁRIA

Os abaixo assignados, coneessiona-rios neste Estado da firma EruestNathan & C", do Kio de Janeiro,proprietários do privilegio da LuzGaz Incandescente no Brasii, decla-ram a todos a quantos possa interessar,que 6 prohibicla a importação dos ar-tigos privilegiados e que torna-o ef-fectiva a responsabilidade criminal dehora em diante aquelles que impor-tarem os referidos apparelhos, prati-cando por tal modo o delicto de in-fracção de privilegio. \:

Os direitos da firma Ernest Na-:than & C.a, acham-se firmados naspatentes ns. 1774, 1775, 1770 e1777 (Diário Official ns. 304,305e 306 do mez de Novembro de 1894)e na lei n. 3129 de 14 de Outubro de1882 e seus Regulamentos.

Pará, 5 de Junho de 1896.Vieira & Irmão. (10Pulseira perdida

Roga-se á pessoa que achou no dia deCorpu Christi uma- pulseira de ouro do feitiode uma fita abotoada por um grande col-chete, guarnecido com 58 diamantes, e aquizer restituir ao seu dono, o favor de le-val-a á casa n. 163 á travessa BenjaminConstant ou ao boulevatd da Republica n.36, que será generosamente gratificado.

Figuras de biscuife outros objectos para adorno e presen-tes; collecçao variadissima,

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Para casalLindas camas, de fabrico europeu, para casal, com

esplendidas tolas de metal galvauisado: despacharam-se, e estão expostas nos salões da CADEIRA DOU-RADA, travessa Campos Salles, 22.

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DEPOSITO PERMANENTE - Preços sem competBncia(5

y LJfyrãífK r/Wlwí^tBliSSIt é o única infaSliveB na curapr* . .„

rs,tf-K(s»i«í«H**w *

Page 4: TÓPICOS DO DIA PELO EXTRANGEIROmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00158.pdfrita por tantos titulos, acha-se no facto de ter a congregação da escola tomado o en-cargo de exercer

m ---f'

Woihst ão Morte—6 de Junho de 1896

HuSSXXji-OSSS

HOJE1S« lüiiíã caia com grande

terrenoxlo agente Ferreira da Silva, vennVt;íG proposto

uma casa, ,\ travesso. Pedro I, entre o largo ...Luzia e Jorenymo 1'iraontel, que serve para estai

' e familia, omlo já está iliilVibem, secco e tem 25 braça

cimento commerciallicrua. O terrenofundo. t

Para mais informações com o mesmo agente.—A s

4 horas.

lie um prédio de canto pro-prio para mercearia

O agente Mesquita, couipetcntemcntò auctoiisado

pelo proprietário, fará venda em leilão, do prédio sitoá estiada Conselheiro Furtado, canto da 9 de Janeiro,servindo o mesmo para mercearia ou outro ramo denegocio.—A'í 4 112 horas.

Para melhores informações na agencia Mesquita, sitaá travessa Campos Salles, 11. 24, cm frente a Bilolio-theca Publica. a-*tBiwmm

l>e assacar, caiüs e xarqueNi, trapiche do Lloyd Brasileiro, por auetorisação

tlè diversos, pelo agente' Guedes da Costa.—A's 8 ho-ras da manhã..

l>e tabaco especial dcJSra-ganca e do'alto d-urupy

O7 agente Mesquita venderá em leilão, os gênerosacima ditos, no trapiche da Sub-Gerencia, por ordemdo sr. Eduardo 1<*. d'01iveira.—A's 8 horas.

I>c farinha especialO «scnlc Mesquita venderá era leilão, no trapiche

da Sub-Gerencia; 03 genero3 acima ditos, por ordemdo sr. Eduardo 1*. d'Oliveira.—A's 8 horas.

©e xarque novo e cate do€Jeara e Kio

O agente Mesquita venderá, no trapiche do LloydBrasileiro, por ordem dos srs. Vidigal & Sardo.—A's8 horas.

lie carne da C*ranja, fari-nlia, milho e xarque

O agente Olireira venderá era leilão, no trapicheLlovd Brasileiro, por ordem dos srs. Leonardo Josóda Silva & C", os gêneros acima mencionados, vindosno vapor «Maranhão».—A'5 8 horas.

Sobei-hp empregode capital

Segunda-feira, 8O agente Sousa competóntomcnto auetorisado ven-

dirá om leilão, um importante terreno do canto, sitoá travessa do Principo, hoje Quintino Bucayuva cemito do largo da Memória, medindo 6 braças defrente e competentes fundos. Chama-se a attenção dossrs. pretendentes para esto bom terreno, que presta-se

a bú:i edificação.4 i(2 horas.

PÍLULASBO'

DR. LUCIANO CASTROCONTRA SKSOÜS K FEBRES JNTERMITTENTES

Estas pilulas tôin sido as únicas que no interior teemprodusido completo effeito na cura radical das sesOese febres intermUtcntes.

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Projecto das corridas a ròãlisarctu-so em ±z do Ju-nho próximo, para com me morarão do.s nnniyersítriosdc nossa sociedade e da promulgação da Constituiçãodo Estado; no Prado Paraense, que gentilmente nosfoi cedido pela digna Directoria do Jockey-Club.

I." CÒRltlDA—-jONIORS DK 2." CLASSE1000 metros—Prêmios—medalhas de ouro c prata.

2." CORRIDA— SUNIORS DE 1." CLASSE3000 metros—Prêmios—medalhas de ouro e prata.

3." CORRIDA—SÈNIORS DE 2." CLASSE2000 metros—Prêmios—medalhas tle ouro o prata.

J." CORRIDA—INFANTIL500 metros—Prêmios—medalhas de ouro o prata.

5.* CORRIDA— CAMPEONATO DO PÁRA5000 metros—Prêmios—medalhas de ouro e prata.

o." CORRIDA—JUN10RS 1." CLASSE1500 metros—Prêmios—medalhas de ouro e piata.

7." CORRIDA—TANDEM2000 metros—Prêmios—medalhas dc ouro e prata.

8." CORRIDA—CONSOLAÇÃO1000 metros—Prêmios—medalhas dc ouro c prata.*

W tf

Previno aos membros d'csto GltUPO o aos srs cy-distas em geral, que a inscripção acha-se patente nasede d'esta Associação, todos os dias até 14 de Ju-nho, quando devera ser encerrada, das 7 ;is 10 horasda noite. Reclamo toda a attenção dos srs. velocipe-distas para as condições das corridas, que se achamexaradas no respectivo livro de inscripção.

Outrosim scientifico a todos, que as corridas CAM-1'EONATO DO PAKÁ, INFANTIL o TANDEM, podemser disputadas por qüasqucr vclocipcdistas estranhosao GRUPO, comtanto que sejam residentes nesta ei-dade,

A corrida INFANTIL deve ser feita por creançasque montem bicycletas.

Pará, 28 de Maio de 1S9O.Raymundo Silva—1." Secretario do grupo. {1

llt Exposição fe Jóiaso maior sortimento que tem vindo ao Pará, escolhido

expressamente em Paris, Londres e Berlim,pelo chefe e proprietário dos conhecidos armazéns:

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armazém dos srs. -

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lixíróa da agencia Mesquita, sita ú travessa do Tas-siuho, n. 24. na qual effqcluur-se-a um importante lei-lão dc movais novos, finos crystaes e objectos de ter-racotto, veridor-so-á tambem por tonta do um caixehoviajante, uniu importantíssima factura de amostras, fa-zendas, calçados e uma infinidade de ihiudezasi

(^raii^le e importante lei-1.3.Ò de inoveis»

, Na próxima semanaN'ngafcla Furtado .. rua 13 dc Maio, n. 73, o

agente Sousa venderá em leilão, o seguinte : moveisde apurado gosto, crystaes, bacarat, crystoilo, appa-relho" do porcellana, soberba mobília do mogno comencosto de palhinha, moveis de alcova, um rico guar-da-loiica, aparador, obra dc gostu artístico com cadei-ras. para varanda, da mesma madeira, guarda-roupado> mogno com porta de espelho, etc, etc. Informa-ções n'agcncia Furtado, com o mesmo agento.

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Por isso chamamos a attenção dos srs.consumidores, na certeza de que ficarão pie-namente convencidos da veracidade do queafunilamos.

São os vinhos a especialidade d'esta casa,que, fazendo abastecimento exlusivo de pro-duetos genuinamente portuguezes, offerece amais subida garantia da sua pureza aos con-sumidores, a quem se procura embahir, in-culcando-lhes como taes, produetos hèspá-nhoes eminentemente contrafeitos, que con-stituem o mais criminoso atlentado contra asaude publica pelos ingredientes nocivos quecontéem, fazendo dc sua ingestão um peri-go latente, que convém evitar a todo custo.

Contra a grande quantidade dessa per-niciosa droga, que com rotulo de vinho Col-lares, e de outras procedências portuguezas,teem ganho foros de cidade no mercado pa-raense, é indeclinável dever de humanidadeprevenir os incautos, que seduzidos pela in-ferioridade de preço, são victimas de suainexperiência, elegendo-os para seu consu-mo com grande risco da saude e da vida.

Acabam de chegar-nos novas remessas dasconhecidas marcas—Rato—Felizardo —A11-

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Adeus da CompanhiaI!A Companhia parte no vapor Paraense para Maranhão

Amanhã—Dois (spcctaciilos çm despedida ás 31/2 c ás_ 81/2 \

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