>UBLICA OS RETRAT08 DE TODOS mmfrt* ¦¦'*• CARNAVAL...

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Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 1 de Março de 1916 N. 543 m wJ^ISil MbV" A [ ?/Ml// >-! mv\ f /Wi\ Z.^m\. riu ¦ |M \ VVjsp*^ ImssV JW[ ^^»<_j*is» Mv v>fW«fyi^^fieM:»raiHtià ^¦klfmwlr TÍ!rtml»k\ÍBEl mmfrt* ¦¦'*• >UBLICA OS RETRAT08 DE TODOS CARNAVAL I s^<CC g> X. ^^B ~Jít*J i ry **1 /v J ^**^r^r^^| F ^^|^^^»^^mr\\ I ^dflf^Hr^ 7.^TJ Bs^^T^^kfi ~~t^~"^ -*" %** "^ "*" ^^^B* iif.j o CAmoMi, í.»we<- uma /'r\U Md fi nio (Icawtat, o mãninha ' A qualquer pessoa 'Pude-se trincar.São se rense em criseSeja a crise intensa irado <>u nao'Pois que pra a MiaA'io c grana» mal. '¦i.pois.formar,omaninhaSSohaquemprecucómamimkaiC\'ella nãosepensa,ômanmnai ' o nosso curdãu LUaUdo que alegriaiQwaxdo <" CamaMli REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164-RIO DE JANEIRO l»iiiil.r;i...... .IO ll\l MO \uiiirro avulso. 'ÜHi reis: airazado. 300 réis

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Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 1 de Março de 1916 N. 543

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REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164-RIO DE JANEIROl»iiiil.r;i...... .IO ll\l MO \uiiirro avulso. 'ÜHi reis: airazado. 300 réis

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A AMBICIOSA O TICO-TICO

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lHBSaBKI^3 IIi) Joanna era casada com Luiz havia

dous annos apenas ; o joven casal pos-suia um filho, são e robusto, uma casamodesta, mas confortável, cercada de ter-reno, que o marido cultivava e...

2) ...produzia bastante, para que vivessemcom fartura. ma era invejosa e am-biciosa. Quando via passar gente rica, de car-ro, vestida de seda e coberta de jóias, ficavaralada de despeito..

3) ...e tanto fallou a seu marido em seudesejo de ser muito rica, tanto se queixou denão poder ter carro, vestidos luxuosos c bri-lhantes, que, um bello dia, Luiz impressionadopor aquella...

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4) ...ambição e desejando fazer-lhe avontade, partiu pelo mundo, resolvido atentar as mais espantosas aventuras, parafazer fortuna.

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£g' ^ZeÍ5 1 Caminhou até o porto mais próximo e ahi

tomou passagem em um navio, que ia para aCalifórnia, onde nes.e tempo estavam em pie-na exploração opulentas minas de ouro.

6) A viagem começou muito bem, mas quan-do o navio estava em alto mar incendiou-se,de repente. Imaginem o susto de Luiz ! Fe-lizmcnte...

omo elle nadava muito bem, conse-guiu alcançar uma ilha próxima ; mas sal>e

de quantos esforços c tendo per-m...

...desembarcou n3 maior pobreza, sem re- p) ...para trabalhar por conta 4e otitmprar uni palmo de terreno, que levou muitos annos sujeitando-se a servi-

\plorar. por sua conta. Teve que se ços os mais pesados, para juntar um pequenoir... Pccui

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K^t. 1 ^\mÈmm. '*>MSW \í - TPBí. V'' Í-ÃSsT * ' '. ¦'

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1 final, ajuntado esse dinheiro, re-terra, mas em viagem,

ur sallcaduro, que tudo lhe:n

: \oltar assim 'iu para a'or de pérolas. Durante

nunt mergulhou todos os dias...

«em encontrar o que dtseja*'*'Lina vez. teve emfim a feli> .brir uma pérola enorme, que valia uma »°tuna. Apanhou- „,.)

(ConAut na penúltima pag*""^

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S- O TICO-TICO^^.'8

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EXPEDIENTEpreço* dal asalgnatura» doa Jornaes da

"Sociedade Anonyma O MALHO"í.

Capital e Estados"~!! - I s

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lí 1 ¦ ° ¦? S$ooo Sfooo 3Í5006 isfooo 8*000 6$O00«3 2 3*000 I2ÍOOO 9*000

12 3 *000 lí$000 11*000

Exterior12 Í0$000 2S$">00 JOjOOO

6 30*000 I4*000 II*OC0

Toda a correspondência, como toda aremessa de dinheiro, deve ser dirigida áSocifdacs Anonyma "O MALHO", Ruado Ouvidor, 164—Rio de Janeiro.

Aos nossos assignantes. cujas assigna-turas terminaram em 31 DE DEZEMBRO,pedimos mandar rcformal-as para que nãj"laja interrupção.

São nossos representantes exclusivosnos Estados Unidos e Canadá, "A Inter-national Advertising Company", ParkRow Building, New York —U. S. A.

Étfcr* ar

As assignaturas começam em qualquertempo, mas terminam em Março, Junho,Setembro e Dezembro de cada anno. NãoSER\3 ACCE1TAS POR MENOS DE TREZ MEZES.

1 *».

Pedimos aos nossos assignantes do IN-TERIOR, que quando fizerem qualquerreclamação, declararem o LOGAR e o ES-TA DO para com segurança attendermosas mesmas e não haver extravies.

Os retratos publicados no Tico-Tico.só serão devolvidos dentro do prazo de 2mezes, depois de sua publicação ; findo es-te prazo, não serão absolutamente resti-tuidos.

rar seu futuro, pelo trabalho epelo estudo.

Se um menino ou um rapaztem familia, que cuida de suaeducação e lhe paga bons col-legios e professores, que meri-to tem elle em estudar ? Quasinenhum. Tudo lhe é fácil. Ossem recursos é que geralmentecrescem e chegam a ser ho-mens, sem aprender cousa ai-guma e são estes que muitasvezes, mais tarde, se deseul-pam dizendo: — «Eu não pu-de estudar» isto é, não tivequem pagasse prolessores paramim».

Não devemos acceitar essadesculpa como bôa, em pri-meiro logar, porque não é ape-nas o dinheiro e o professorque dão a instrucção. Muitosmeninos tenho eu conhecido,que, freqüentando os melhorescollegios e tendo, além d'isso,explicadores especiaes muitobem pagos, nada aprendem.Em compensação outros es-tudam sem fazer quasi despezaalguma, como por exemplo omeu amigo Dr. Sabetudo, que,em toda a vida. so gastou comprofessores, trinta mil réis (portrez mezes de lições, com um

lições de ^ovôA

Porque a verdade é est : ummenino ou um moço, que é ver-dadeiramente estudioso e temforça de vontade, sempre en-contra meios de aprender. Oessencial é não perder tempo.

O EXEMPLO DOS GRAN-DES HOMENS

Meus netinhos :Muitos homens, que não con-

seguiram fazer carreira, lamen-tam-se da situa*ção Ínfima emquesao condemnados a pas-sar toda a existência e lamen-tam-se dizendo : — «Eu não pu-de estudar*.

Mas, cm cem pessoas, póde-se garantir que, para noventa.Feio menos, essa desculpa é umpretexto com que oceultam avadiação, falta de energia e des-cuido com que elles mesmo,deixaram passar a adolescen-cia e a mocidade, sem prepa-

¦' •^f^MMMMMM i^^ÊÊi?

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Edison aos n annos

explicador de mathematicas).Fora d'isso sempre aprendeucom pessoas de sua familia, emescolas gratuitas, com coilegas,aos quaes explicava as mate-rias em que estava mais adian-tado, em troca de lições de ou-trás, que ainda nao conhecia.E estudando sempre, quasi quesó, com os livros. Toda a suadespeza de estudos se fez em li-vros, instrumentos de dese-nhos, mappas, etc. Com pro-fessores só gastou trinta milréis.

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Edison aos 40 annos

Se não póde estudar o que maisdeseja, estude outra cousa.

O exemplo de Edison é bemlrisante. Edison, que é hoje umdos mais famosos sábios domundo, o que maiores progres-sos trouxe á electricidade, o in-ventor da lâmpada incandes-cente (chamada electrica), aper-leiçoador do telephone e do ap-parelho telegraphico e do cine-matographo, começou sua vidana maior miséria.

Nascido em Milau (EstadosUnidos) em 1S17, Thomaz Edi-son era,aos 11 annos,um humil-de vendedor de jornaes nas ruasde Nova York e depois no tremque vai de Detesit a Porto Hor-wri. Ecomisando vintém a vin-tem, Edison conseguiu compraruma caixa de typo e uma peque-na machina com a qual realizouuma primeira idéia. Como avia-gem d*aquelle trem é muita lon-ga(dura um dia inteiro), Edisonimprimia, mesmo no canto deum vagon, as noticias que ia co-lhendo nas estações e assimlormava uma espécie de jornal-sinho que vendia por dous vin-tens. Com o dinheiro que assimganhava ia comprando livros eestudando.

Aos quinze annos. já com ai-guma instrucção,conseguiu em-pregar-se na'companhia tele-pnonica de Meurphie como ahidispunha de melhor ordenado emais lempo, começou a estudarchimica, phvsicae electricidade-

Com 17arinos,inventouo pro-cesso de telegraphar vários des-

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O TICO-TICO

pachos ao mesmo tempo, porum só fio electrico —(foi o quese chamou telegrapho duplex).Essa inovação deu-lhe bôa si-tuação e ganhos, que lhe per-mittiram matricular-se em umabôa escola de engenharia. Em1870, com 23 annos. Edison for-mava-se e como seus trabalhosjá lhe tinham grangeado bôafa-ma, foi logo contratado por ex-cellentes emprezas.

Em 187C já dispunha de capi-tnes para íundar a usina electri-ca de Meulo Park, em NewJersey, onde realizou suas in-venções mais admiráveis.

Combinando o microphoneLie Hugues.com o telegrapho de

Grabam Bell, realizou o tele-phoneactual. Completando aspesquizas de Stare,sobre incan-descencia, realizou a lâmpadaelétrica, aperfeiçoando ophono-tangrapho de Scott,creou o pho-nographo e, aperleiçoando ostrabalhos de Lumiére, de Plate-au e Eaynaud, creou o cinema-tographo.

Ora,o próprio Edison, quan J< io chamam genial, diz sempre:— «O gênio faz-se de 2 por centode inspiração e 98 por cento desuor».

Elle quer dizer com isso quea intelligencia e o talento nadasão sem o trabalho.

Vovô

A figura 4 mostra o cavalleLro sobre o cavallo.

IIop ! Hop ! lá !

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0 Sr. «X» e sua paginaCAVALLARIA LIGEIRA

Mais do que ligeira, ligeiris-sima, pcls que se íaz com ai-guns traços de lápis e duastesouradas.

Vejam a figura1. E' um pedaçode papel, que sec'eve dobrar aomeio pela linhapontilhada. Eeitoisso. desenha-sede um dos lados,um cavallo (co-m<> se vê no mo-delo) e como opapel está dobrado o cavallolica duplo, com \ pés e assim

equilibra-se perfeitamente so-bre a mesa (como se vô na ti-gura3).

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I-iii. 3Agora vamos fazer o cavai-

leito, pelo mesmo processo. Afigura 2 mostra o quadrado depapel, com a linha para dobrar

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c o desenho da figura que deverecortar.

Na figura '.) vemos o cavalloe o cayalleiro, um atraz do ou-tro, ambos de pé.

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o Br J* "'* ^ ^

A galante Eugenia (Gcninha), de 4 mezesde edade e filha de D. Remédios Francoe do Sr. Affonso Franco, d'esta capital.

CARNAVALCasa GonçalOes

165,Rua7 de Setembro, 165SETINS,

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O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

NO GITSUME' ^-m(Legenda japoneza)

O dia terminava, quando Ten- se para vér a rapoza, recuouno voltou melancoiicamente, assombradorela rua mais extensa de Tokio,ao miserável casebre, que habi-tava nuns terrenos baldios dossubúrbios da cidade.

Km vão offerecera aos ouri-ves de Veddo sua ultima obra,

Tinha diante de si a mais es-pantosa visão : — Uma moçaesbelta e lindíssima, sorria-lhe... Seus olhos, com longoscilios, pareciam de velludo esua bocea, pequenina e deli-

uma placa de bronze cinzelado, cada, parecia de coral.Mas não era uma belleza de

tvpo japonez ; do Japão só ti-riha o vestuário sumptuoso e

;:dmiravel combinação de florese pássaros fantásticos.

Os mercadores tinham-lheofierecido um preço tão inlimo,que o artista, indignado, resol-vera não vender seu trabalho,preterindo morrer de fome e demiséria a aviltar assim o Iructode seu pensamento e o trabalhode suas mãos.

Porque este parecia ser o des-tino, que lhe estava reservado.'

Sua esposa morrera um annoantes, deixando-lhe uma lilha e,depois d'isso, Tenno sorTreratodos os rigores da sorte.

Pouco a pouco, vendera todaa sua mobília, a linda mobíliaque comprara peça por peça, ácusta de tantos esforços para secasar.

Só lhe restavam uma pequenacasa dividida em trez compar-timentos, o tradicional hibaski,destinado a transportar de umaposento para outro as brazase cinzas, uma lâmpada de barro,uma esteira já muito rasgada,que lhe servia de leito, e seusinstrumentos de trabalho.

Entretanto, era já quasi noi-te. Nem um pássaro cantavae a noite annunciava-se Iria etriste.

(Juando Tenno ia chegandoá porta de seu casebre ouviulatidos furiosos e viu vir a seuencontro uma grande rapozabranca, que parecia envolvidaem uma aureola luminosa e ti-nha na cabeça uma coroa, tam-bem luminosa, jóia symbolica flores de prata edas divindades joponezas. so por um cinto

Essa rapoza vinha persegui- meíha

nha verdadeira fôrma, no dia emque um mortal me concedesse,voluntariamente, hospitalidade.E este mortal, também por de-cisão do destino, torna-se meusenhor. De hoje em diante No-gitsuné é tua escrava. Orde-na e serás obedecido.

Mas Tenno posternára-sediante da fada, dizendo :

— Eu nunca me atreverei adar ordens a uma creatura di-

gracil. Seu longo kimono de vina.Só se quizesses ser minhaseda còr de rosa, bordado com esposa; mas como me atreve-

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EntielanU), uma raposa devarava-lhe o sangue e a vida

ouro, era pre-de seda ver-

ria eu a propor que unisses todoo teu esplendor á minha mi-seria ?

— Levanta-te esposo/meu —disse Nogilsuné — Teus dese-

da por uma matilha de cães fu- —Tenno — disse a creaturariosos e Tenno resolveu sal- maravilhosa—Nada temas. Aval-a. Abriu a porta de sua raposa branca só pode ser uma jos são ordens para mim. Ac-casa, a rapoza entrou e o ar- bõa fada para aquelle que não ceita de minhas mãos o único¦ista lechou logo a porta, dei- só lhe salvou a vida, como lhe presente de noivado que te pos-xando_os cães do lado de fora. permittiu voltará sualórma pri- so Jazer.

Então Tenno tratou de ac- mittiva. Porque o destino resol- E. tirando dos dedos trez an-cender a lâmpada e, voltando- vera que só poderia voltará mi- neis magníficos, — um com um

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O TICO-TICO

rubi, outro com uma opala eo^tcrceiro com uma pérola nc-gra — entregou-os a Termo.

O artista comprehendeu logoqueum pobre homem como ellenão poderia íacilmente negociarjóias de tão alto preço. Os ne-gociantes a quem as oflereces-se indagariam, comdesconfian-ça. de sua origem.

Só havia um recurso :— iroííerecel-as ao Shogum (1- mi-nistro" que residia em Yeddo.

Foi o que Tenno fez. Logono dia seguinte, apresentou-seno palácio e foi á presença doShogum, que lhe perguntou :

Que queres tu em troca detão preciosas gemmas ? Queresset o 1' Samonrji (cavalleiroda minha corte), queres sermembro do Conselho Imperial ?

Mil graças, senhor—disseTenno — Desejo continuar aser simplesmente um artista.

Faílas como um sábio eum philosopho, mas não se di-rá que acceiiei tão ricos presen-tes. sem dar uma prova da mi-nha satisfação,

Olá, thesoureiro da minhacorte!... Darás a este bravoartista o titulo de propriedadede minha casa de campo deToldo, com todos os moveis,.-eclas, laccase bronzes que con-tem. Além disso, farás levar aes^a casa cinco coires incrus-tradosdenaccar, contendo cadaum cem mil «yens», para que obravo Tenno viva d'ora em di-ante no luxo e na abundância.

* ??

Tenno tornou-se então o maisfeliz dos homens. A casa que oShogum lhe ofierecera era si-tuada no meio de um vasto jar-dim com arvores centenárias ecom elle vivia Nogitsuné,que setornara a mais meiga e gentild:;s esposas: tão boa* que eraterna e attenta. como uma ver-dadeiramãe.paracom Musumé,a filha de Tenno.

_Mas a verdade é que Tennonão entregara ao Shogun os trezanr.eis. Sem nada dizer a suaesposa.conservara em seu podero annel de opala, cuja belieza oencantara.

Uni Jia.Nogitsunésurprehen-

deu-o no a/eV/er.admirando a pe-dra maravilhosa.

— Oh ! — exclamou ella comexpressão de intima magua —Para queconservasteessápjed.raque traz infelicidade >

—Ora—disse Tenno—'supers-tiçoes !...

Nogitsuné nada mais dissemas alastou-se, com um olharde tristeza infinita.

Ao fim de um anno de casa-mento, Nogitsuné deu a luz aduas meninas gêmeas.muito bo-nitas mas de olhos verdes e na-riz um pouco atilado.

Essas meninas cresceram eforam criadas juntamente comMusumé.

Quando chegou o dia do an-niversario de

"Musumé, Tenno

preparou-lhe uma surpreza.Sem que sua esposa o sou-

besse, elle havia cinzelado ummaravilhoso collar. tendo comopendanlif um crysanthemo, em

cujo coração brilhava a incom-paravel opala.

Emquanto Nogitsuné estavano jardim e colhia flores paraarmar a casa, Tenno pendu-rou ao pescoço de Musumé ajóia esplendida e sahiu, deixan-do juntas as trez irmãs.

E procurava sua esposa nojardim, quando ouviu um gritoterrível.

Correu e, entrando, viu queMusumé estava só com duasraposas, uma das quaes atiraraa menina ao chão e.mordendo-ano pescoço, sugava lhe o san-gue c a vida.

Tenno conseguiu lazel-as lu-gir, mas não viu mais Nogitsu-né, que desapparecera parasempre.

Tenno conseguiu salvar suafilha,mas,levantando-a do chão.viu que a fatal opala partira-seao meio.

E deíde esse dia, perdeu todaa felicidade.

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Georgina, Jotepha t Aurora, gentis leitoras d"O Tico-Tico'" (como prova aphotographia) e filhas do Sr. Jorge Fontiê, commerciante d'esta proça

A SALVAÇÃO^'i_____I_______r f à^ÊMti^Êi " 'ÊSStmmSMM !¦ ¦ 111. »¦ ____g_____________r - -'-~_ JU(^mWt^J ,!_^___M _pMI'^^p_r>*>V»___E HMJBKr '-.

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-DAS-

CREANÇAS

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O TICO-TICO

05 «5PorçTS» D°5 6STfl0O5 üoiqosOutros jogos preferidos pelos Yankees «-«Hs regatas

Logo após o basc-ball e o foot-bali, o sport mais cultivado na gran-de republica norte-americana é o doremo.

Assim como o foot-ball o remo cpor excellencia o jogo das escolas ecollegios. De resto todos os sportsathkticos ao ar livre são muito pra-ticados pelos estudantes e os mat-ches,que chamam mais a attenção sãoos travados entre instituições esco-lares.

E' fácil comprehender a razãod'essa especialidade. Cada um dessessports exige agilidade, vigor e enthu-siasmo, que só se encontram na ju-ventude.É como os estudantes se man-têm munidos.pelo programma dos cur-sos durante oito a nove mezes por an-no, formam mais facilmente gruposhomogêneos de athletas e habituam-seá disciplina indispensável a essessports.

As grandes regatas realizam-segeralmente nos Estados Unidos, du-rante a primavera, em meiados oucm fins de Junho, que é quando allitermina o anno escolar.

As mais importantes e famosassão as regatas de Hudson, em Pon-gbkeepson, para divisão do campeo-nato entre as guarnições das Uni-

vcrsidades de Cornell, Columbia, 4 milhas, como demonstração de re-Pennsylvania, Syracusa, Wiscourin sistencia e pericia. Para essa provaLeland Stanford (que vem da Ca- que dura no máximo vinte minutos,lifornia para esse match). a escolha da guarnição de oito re-

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Utna corrida de 'bkyclette no velodromo de Harcuard

Também são concorridissimas as madores, destinada a representar asregatas do Tâmisa, em Nova Lon- cores da Universidade é escolhidadres (Estado do Connecticut) entre mediante repetidas e zelosas regatasas guarnições das Universidades de entre centenas de rapazes que, paraHarmard e Yole. isso, se adestram durante todo o

Ahi a prova suprema é a regata de anno.

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Uma partida de "foot-ball" na Universidade de Yole

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O TICO-TICO

Tão violenta é essa prova que ge-ralmente, após a regata, a equipe ven-

cida que não tem o estimulo da vi-ctoria para lhes sustentar o moral,fica prostada.

Essas regatas não são interessan-tes, apenas pela corrida em si. O es-pectáculo <le conjuneto é todo elleum encanto.

Centenas de Yachts a vapor ou avela, vapores de excursionistas c ou-trás embarcações de todos os gene-ros, enfeitados e embandeirados comas cores das Universidades em luta,

iidcm-se em intermináveis filei-

de espectadores, que se aboletam em provas têm terminado sempre com aarchibancadas ou sobre a relva e col- victoria de Yankees.linas próximas.

Em contraste com esses sports —base-ball, foot-ball e remo, que sãoviolentos e exigem a combinação deesforços de muitos athletas, ha ou-tros, que podemos considerar sportsindividuaes c também muito cm vogano Estados Unidos.

Entre esses é preciso distinguir, eniprimeiro logar, os sports ao ar livre,que são a reproducção moderna dantigos jogos clássicos dos Gregos.Na antigüidade os Gregos tinham

No próximo numero trataremos

• ___________.

irUma regata de botes a gazolina

ras de um e outro lado do rio, for- indiscutível influencia no athletismo;mando a pista onde passam os valen- actualmente é nos Estados Unido;tes vencedores. E isso não é tudo. que se encontra a terra clássica doEm uma e outra margem, dezenas athleta. Nos últimos jogos Olym-de trens especiaes, trazem milhares picos interuacionaes, as principaes

*¦¦¦.»¦ Bfc.

Um patinadordo golf, corridas de cavallo, polo, ca-çadas e outros jogos apreciados nosEstados Unidos.

* PRINCEZA SIByLL*Roberto, duque de Normandia, filho de

Guilherme o Conquistador, foi certa vezferido por uma flecha envenenada. Osmédicos declararam que elle não poderiasarar se não fizesse sugar a sua ferida:"Pois eu morrerei, exclamou elle, porqueeu não serei assás injusto para deixarque algucm se exponha a morrer pormim."

A princeza Sibyüa, sua mulher, duranteo seu somno, sugou a ferida e perdeu avida salvando a do seu marido.( TradacçSo de João Sonido Baccarat.)

Olhai para o Morodos vossos filhos

U_i-lhe. Morrhuino. (principio•ctiro do

ol.o <Ic ficado de bacalhau, deCOELHO BARBOSA _ C.

RUA DOS OURIVES 38 e QUITANDA 104¦Mimoi tornarei* fortes

- livre» de muita» malctiai na.u-entude

r

i

Expecioranie e Tônicoé aem um só remédio. Esta

combinação que produz aEMULSÀO DE SCOTT

um preparado de tal alcancepara curar as affecções doPeito e Pulmonares.

ju

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O TICO-TIC3

HISTORIAS DE BICHOS

Caçada de pantheras nas índiasOuvindo fallar em caçadas na

índia, pensa-se logo em tigres,3ue

é a fera mais ty pi ca na gran-e península asiática. Mas o

tigre não é o mais terrível dosanimaes indianos.porque a pan-Ihera, também muito commumnessa região, tem, alem da bra-vura egual á do tigre, esperte-za que a torna muito mais peri-gosa.

O tigre, se está esfomeado ounão considera seu adversáriomuito temível, ataca-o frente afrente, ao passo que a pantherasempre ataca á traição. Sejapara assaltar um veado ou umcoelho, a panthera põe em jogoas mesmas espertezas. appro-.\imanJo-se passo a passo ecom tacs precauções, que é im-possível presentil-a.E' também certo que a pan-lhera não mata tantos homensannualmente como o tigre,na In-dia, mas deixa muito maior nu-

59

HÉy^tr*-" *ümK.¥ii Tá**i' *»^ %s - \tIHh

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•Dous bellos specim.ns de panlheiasmente com armadilhas, servin- Também se caça a pantherado-se de uma gallinha comoen- como o tigre, batendo o juncalgodo. Suspende-se um pesado com elephantes, sobre os quaestoro de madeira eriçado de pon- os caçadores vão abrigados em

reductos de metal. Esse pro-cesso de caçar e o adoptadopelos príncipes indianos.

l'm elephatue a votta de uma caçada de pantherasmero de cstropiados. E' tal suacovardia que. quando a fome alcv.i a atacar o homem,a panthe-ra, depois de o ter assaltado,abandona-o e foge. Se o feridogritar, então ó infallivel a fugada panthera.Caça-se a panthe: a especial-

tas de lerro, a um galho de ar-vore; em baixo colloca-se um igallinha com as patas presas auma corda, que segura todo oapparelho.

Desde que a panthera deita aspatas á gallinha, o toro de ma-deira cahe sobre ella e esmaga-a.

Chiquinho fantazioda. de Pierrot(Desenho de Jai:a Pir.to Gaspar')

B»J%*>iA^':y»BI PARA TALHOS ARRANHÕESE PISADURAS

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O TICO-TICO

Manual de Athletismod'«0 Tico-Tico»

(Capitulo li)

O corredor devera, portanto, pri-meiramente aprender a servir-se daspernas, dos braços e do peito.

OS RECURSOS PARA VENCEREM UMA CORRIDA

Ha duas grandes maneiras de ga-nhar uma corrida, apresentando re-cursos do momento.

A primeira consiste em se collocaratraz do adversário mais forte dogrupo, não o deixar um só instante,só se afastando d'ellc nos ultimometros, para um ataque decisivo.Esta maneira é vantajosa : aquelleque a segue não tem de fazer gran-des esforços, pojs o que vai á frenteanima-o a manter o terreno ; mas,

lanço para traz, ao passar por umacurva, me indica que elle se cança ebaixa a cabeça. E' o momento de daro arranco. E necessário ir depressa,sempre mais depressa. Eis a linhade chegada : os braços estão tesos,as pernas doloridas. Tanto peor ; amachina poderá percorrer ainda 100metros ; empreguemos todo o esfor-ço. E ganha-se... quando o adver-sario, que se suppunha exhausto, nãoconsegue, num ultimo arranco, con-quistar o terreno. Tudo pôde acon-tecer na gloriosa incerteza do turf.

Fazer a corrida á frente dos con-correntes é um methodo que ensina

a ganhar os handicaps. Essas corri-das necessárias, porquanto permit-tem a todos os athletas medir-se comeguaes probabilidades, obrigam oscratch a empregar uma tactica in-variável..

(Continua)

8$500 e 10S000, lindos sa-patos de velludo ou vernizcom uma tira no peito do

Pé ou tiras entrelaçadas, artigoslinos e modernos para meninas, ns.27 a 33. Só na Bota Fluminense. RuaMarechal Floriano, 109 (canto daAvenida Passos).

se esse adversário, que vai á frente, éextremamente veloz, fatiga o corre-dor.que o segue, de modo que, ás ve-zes, uo rusl: final ,o corredor que se-gue já não tem a força de atacardecisivamente seu competidor.

O 2a methodo pôde se definir numaphase curta. Partir á frente e ficará frente. Isto parece muito simplesá primeira vista, mas a realização cdifficil, muito mais do que na ma-taeira precedente.

Aquelle que pratica esse systemade correr tem contra si trez grandesaculos, que só consegue vencerfazendo appcHo a toda a sua cora-•ia do ar, o vazio da

ta diante dellc e, cmfim, a certe-za de que os seus concorrentes cs-peram que elle se canec.

Contra estes trez obstáculos só liauma cousa a fazer : querer, c não

outras preoecupações, não pen-na fadiga que pôde vir, no vento,sopra com intensidade c no con-

corrente, cujos passos resoam atraz.Sc a corrida fôr longa, tanto melhor,pois o adversário estará cxhasto den-tro em pouco. Eu ouço a sua respi-ração mais forte, e um olhar, que lhe

^4 \\\ Omoplata,o mr*C^v-^s.w^ • mais perfeito ' /. '/y<^>l'~\^s^^on».' colleieparat /wv^S---^!*^ )

çar a u ma bôa .^y^yg^-T^v

/^ Culiete com alças ^\\e botões Collete e omoplata >A

, sem bar- com bar de superior bum 1baianas, baianas boa» ba ^

Collete com al;ae botões

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O TICO-TICO,

SPORTS CO "TICO-TICO"Orgio official da Ll_a Infantil de Sports *thleflcos

CAMPEONATO INFAl^ PARA 1916

WATER-POLOGUANABARA-ICARAHY

Pela primeira vez. na disputa dopresente campeonato, marcou-seum empate e este foi no jogo entreos segundos teams dos clubs Icara-hy e Guanabara, que, depois de umviolentoe... «cadente» jogo, termi-nou com o score de 3 a a.

Seguiu-se o match dos primeirosteams. que deu ensejo ao Guanabarapara cbier uma fácil victoria, por o• &

No primeiro half-timc houve umcomer contra o Guanabara, e no 2outro contra o Icarahy, que foramtirados sem proveilo.

Os goals do Guanabara foram ic:-tos : i por Leite Ribeiro, que jogouassombrosamente, estando semprecollocado para receber os passes deseus companheiros; 1 por \Vel isch,c 1 por Lewereth.

Os do Jcarahv loram marcados : 11 por Kelly, que hontem mostroumais uma vez ser o nageur que me-lhor a lira á bola ; i por Athayde, epor Onetto.

Nos primeiros teams, o arbitro, osr. Armando Marinho, agiu bem.

S. Christovão — NataçãoO encontro dos segundos teams,

que parecia terminar com a victoriado S. Chnstovão.foi muito disputado.

O team do Natação apresentou-seem optimas condições, dando muiloque lazer ao seu competidor.

No final do primeiro haf time, o re-sultado era este :

Natação, 2 goals, e S. Ghristovão, I.No sejjundo half-lime, o S. Chris-

tovão conseguiu marcar mais ígoals,emquánto o Natação nada fez, ape-zar daqüelle ter, então, jogado, ape-nas, com seis «nageurs», pois RaulSantos abandonou a piscina, atacadode caimbras.

Assim terminou omacth com a vi-ctoria do S. Ghristovão, por 3 a t

O ultimo encontro da tarde.que foilevado debaixo de muita chuva, foientre os primeiros teams destesclubs.

A equipe jagunça apresentou-sebem tronada e ligeira, chegandomesmo a dar esperanças aos seustorcedores

Logo na sabida, porem, Alcides, dos. Ghrisiovão, marcou um goal paraseu club.

Depois, devido á superior detesado Natação, o S. Ghristovão, no pri-meiro half-time, nada mais poude fa-zer.

Houve um corner contra o São«hristovão, o qual não deu resul-tado.

Depois do descanso, voltaram os-nageurs» á piscina, e o S. Chris-tovão, disposto a vencer o seu com-petidor, depois de um jogo leal, noqual Abrahão fez verdadeiros prodi-yios, graças à sua grande velocida-de. o conseguiu, pelo score de 9 a 0.

Com os «matchs» de domingo, é aseguinte a estatística de «goals» dejogadores dos primeiros «teams»:

«Goas»João Jorio HÂngelo Gammaro 7João Zagari 5Athayde Ijjpes 5Antenor Kelly 5Alcdes Paiva 5j. Lewerett BMaurício Ruch 4Leite Ribeiro. 4Adnemar SerpaJorge Latour 3Abrahão SalitureJlerbert Aspinall 2Antônio Motta -Pedro Santos 2Eugênio Vieira 2Paula c Silva 2

Fizeram t «goal»: Glaudionor Pro-venzano. Aroldo Leilão, João Sali-ture. Raul Santos,Welliséh e Onetto.

GOAL-KEEPERS QUE MAIS EN-GüLIRA.M

Primeiros teams

Celso Mafra WTorres Gosta i'>|. Alves Acaujo XRubem Mello «II. Pullen *Mario Veiga...., RAgostinho 4Franklin AraújoVirgílio Dias 1

Segundos teamsA. Queiroz 12Vir_ilio Dias J<>(ientil Monteiro 0Virgílio Saldanha sPaulo AguarRaul Paranhos 7Edmundo ^Affonso Bastos <>Guilherme Gayer 1

MAIORES SCORESPrimeiros teams

Icarahy 10 X Internacional 0.Segundes teams

Guanabara 7 x.S. Christovão 1.MENORES SCORES

Primeiros teamsNatação 1 X Guanabara 0.

Segundos teams

Internacional 2 X Icarahy 1S. Christovão 2 X Internacional 1.Guanabara 2X Internacional 1.

CLUBS QUE ENTREGARAMPONTOS

Primeiros teamsInternacional ao Flamengo.Internacional ao Natação.Flamengo ao Icarahy.

1Segundos teams

lamengo ao Guanabara.

Realizaram-se 25 «matches»,scnou:11 de primeiros «teams» e li de se.gundos.

Durante o Gampeonato só houveum empate, que foi de 3 a 3, entreos segundos «teams» do Guanabarae Icarahy.

i) Vasco do Gama, por ter desisti-.o foi excluído d'esta estatística.

FOOT-BALLAssociação PauPslaS. A.

A directoria da Asso.iação Pauirs-ta S. A. resolveu cm asscmblea ge-rai eliminar sem mais nem menos,um dos seus clubs o Wanderers I". G.

E* de estranhar tal resolução. Ilapoucos dias elegeram a sua nova di-rectoria. figurando, um dos directo-res do Wanderers como 2é thesoureiro.

Dizem os entendidos que lalelimi-nação foi motivada pelo facto de nãoter o Wanderers F. C. um campoofficial.

Dos clubs filiados á A. P. S. A ,sòmenie possuem campo os seguin-tes: Palmeiras. Mackenzie e S. Ben-to. O Wanderers possuía um campono Vpiranga

Cttrupaiiy F. Cltd

Acaba de ser fundado no bairro deBotafogo mais um club, com o nomedc Curupaity F. C.

Foi eleita para reger os destinosdo club, no período dc 1916 a 1917,a seguinte directoria :

Presidente, Dr. Jorge J. da RochaFilho; vice-presidente, Pedro l.u-pes; i° secretario, João da Cruz; _"secretario, João Barreto; i° tlicsou-reiro, Nicoláu tios Santos; 2° llicsou-reiro, Manuel Francisco; i° captai»,Dr. Arnaldo Rodrigues Monteiro; 2"captain, J. Bittencourt; 30 captain,Delamare dos Santos; procurador,Manuel dos Santos; i° fiscal, RaulGuimarães- 2o fiscal, Francisco M:;r-tins, e 3o fiscal, Carlos Queiroz.

Commissão dc sports : Presidente,Dr. José Luiz Bittencourt; Dr. Antônico L. Bittencourt, Paulo Guinia-rães, Antônio de Almeida e VValde-mar do Couto.

Os teams do Ctirupaity F. C. estãoassim constituídos :

Primeiro :Robinson

Santos — PrioiMauricio — Antonko — Pedro

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O TICO-TICO

Zéca — Arnaldo (cap.) m Jorge— Chico — Zézé

Segundo :Leitão

Luiz — BarretoAnnibal — Ruy — Decio

Barthõ— Menezes — Julinho—João(cap.) — Coriol

Terceiro :Otto

Delamare (cap.) — CezarHugo — Durval — Gallo

Claudino — Alberto — WaldemarRaul — Sylvio

Será levado a effeito, hoje, paracommemorar a inauguração desteclub, um réco-rêco.

EM CRUZEIRO

Infantil Cachoeira Foot-Boll Clubversus A. Infantil Escoteiros

Realizou-se, no dia 20 de Fcverei-ro, no Campo dos Escoteiros emCruzeiro, um match entre os primei-ros e segundos teams d'eses valentes,clubs.

A' 1 hora da tarde estavam os Es-coteiros todos na estação á espera deseus collegas. Em chegando o tremdesembarcaram e.foram para o hotelonde lhes foi servido um lunch.

A's 2 horas teve inicio a pugna en-tre os primeiros e segundos teams,resultando um empate de 1 a 1. Ogoal feito pelos Escoteiros foi batidopor Oséas. O goal do Cachoeira foiproveniente de uma cabeçada. Sa-lientaram-se mais do lado dos Esco-rei ros o grande meia-extrema Nel-son Gomes e o extrema Benedicto1 .eopoldo.

No segundo half-timc os cachoei-renses redobraram de vigor atacandopor duas vezes o goal defendido peloexcellente goal-kccper Prudente.

Depois do regulamentar descançoentraram em campo os seguiteams.

Logo ao começar o jogo, os Esco-teiros dominaram j>or completo ocampo adversário e venceram por um1 a o.

O goal feito pekM Escoteiros foibatido por Benedicto.

Os teams dos Escoteiros estavamassim organizados ;

1° team :Prudente

Pizzi — LydioBraulino — Nênê — Romeu

Leopoldo — Bastos — Oséas — Go-mes — Guará

2° teams :Cruz

Azevedo — Ary? — Pinto — Florindo

Benedicto — Ricardo — EuclydesTãozinho — Godoy

Sport Club Guarany versus Fanto-mas

No dia 24 no campo do primeirorealizou-se o esperado encontro en-tre esses dois clubs.

O jogo dos segundos teams cor-reu animado, logrando vencer o clublocal, pelo seore de 3 a o, sendo ospontos marcados pelos esperançososplayers M. Franco, O. Motta e A.Mattos.

Nos primeiros teams não houvea animação esperada, isto devido ásuperioridade do team do Guarany,que venceu facilmente o seu antogo-nista pelo elevado seore de 7 a 3,sendo os pontos marcados por M.Lima, 3; Alcides, 2; Alberto, 1 eAdão, 1.Sport Club Uruguay versus Mari-

nheirosRealizou-se quinta-feira ultima, ás

4 horas da tarde, no campo do Eve-rest, um match amistoso entre os pri-meiros teams dos clubs supra.

Venceram os Marinheiros, por 3a 2.

(> team do Uruguay estava assimconstituído :

EdgardGabriel — Ismael

Euclydes — Lincoln — FreitasCésar — Othon — Ayres — Japyr—

BastosPATINAÇÃO

Escrevem-nos :O sport tem se desenvolvido mui-

to ultimamente, no Estado do Para-ná, encontrando campo vasto, não sóna capital como em todo Estado eentre os jogos que alli mais se prati-cam o skating tem alcançado gran-des vantagens sobre o foot-ball, quetende desapparecer.

Existem na cidade de Curityba 18rinks que estão sempre repletos depatinadores de todas as classes so-ciaes c todas as edades.

No Skating-Rink o preferido pelafina flor curitybana, têm entrada pra-ças do Exercito e corporações mili-tarizadas.

Está cm primeiro logar o Skating-Rink, cm 2* o Rink do Tiro RioBranco com 40 metros de diâmetro,cimentado a capricho, em 30 o In-temacional em 4 , o Parque Progres-so, cm 5* o Skating Rio Preto, cm6o o America, cm 7* o Royal Rink,t;n 8' o Portão, cm </ o Palacc Rink,em 10° o Btjou Skating, em 11o oAvenida, cm 12o o General Setembri-no Skating, em-13o o Santa Felicida-de, cm 14o o Contestado Skating, em15o o Lyra dos Campos Rink, cm 16»o Skating Tenente Braulio, em 17''Alliados e em 18 o Boy-Scout Ska-tjng, — '• Francisco de Paula Bicca."

TURFCORRIDAS EM PETROPOLISRealizou-se domingo em Petropo-

lis mais uma corrida do Derby-Pe-tropolitano

O tempo esteve cliuvoso, sendomuito pequena a concurrencia.

O resultado foi o seguinte ;1- pareo—1.609 metros—Correram :

Espoleta(D.Vaz). Quito (H. Coelho),Roca |J. Salgado), Mina de Ouro[MarcellinoJ e Histoiico (A. Olmos).

Venceram cm 1- Mina de Ouro.em2- Roca e cm 3- Espoleta.

Tempo tOS".Poules: 321100; duplas 148$300.2- pareo—1.650 metros—Correram:

Divette (Torterolli). Gigolette |A. OI-mos) e I-abula (IX Vaz).

Não correu Donau.Venceram: em 1- Divette, em ".•

Glflolette e em :í- Fábula.Temro 108 3|4"Pcules: 32$900; duplas 17*400.3* pareo-1.609 mUros -Correram t

Image, I). Vaz, Sicilia, J. Coutinho;Bliss, A. Fernandeze Miss Florence,Marcellino.

Não correu Naída.Venceram: em t* Image, em 2*

Bliss e em 3- Sicilia.Tempo 103 2ir>".Poules: 15$7(>0; duplas 39$000.4- pareo—1 60'.» metros—Correram:

Jandyra, Barroso, Mistella, J. Cou-tinlio; Zelle, A. Olmos e Estilette, D.Vaz.

Venceram : em l- Mistella, em 2*Jandvra e em 3- Estilete.

Tempo 103 -'[V.Poules 2i$80o; duplas, 22$0Q0.5- pareo—1.700 metros— Correram;

Hatterv, J. Coutinho; Hebréa, D.Vaz e Scamp, A. Fernandez.

Venceram: em 1- Battery, em 2'Hebréa e em 3- Scamp.

Tempo 107".Poules 19$2<>0; duplas 18$900.6* pareo—Venceram em r Kalistro

(A. Feinandez| e em 2 Fausto N.Coutinho|.

Tempo 105 10.Poules 30$100; dup'as 20$900.

Jockey-Club 'Paulistano

Realizaram-se domingo com regu-lar concorrência, as corridas do Joc-Icey-Ctub Paulistano, no prado daMóóca.

O resultado dos parcos é o se-guinte:

1- pareo—Bohemio e Gazeta.Poules: simples, 9$P0i; duplas,

2X$200.Tempo : W) ||2.•í- pareo—Lady Olive e Giolitti.Poules: simples, 5H$700; duplas,

43*900.Tempo: 105 li2.3 pareo—Pitangucirae Vago.Poules : simples, 18$800; duplas,

49$*i.0.Tempo: 104.4- pareo—Marvellous e You-You.Poules: simples, 16$200; duplas.

21000.Tempo: 10í.

parco-Mogy Guassu e (empatados) Uadiator e Goytacaz.

Poules: simples, 7$800, duplas,17$3U0 e 17*900. .

Tempo: 130.f. par«o—Giolitti c Macauha.Poules : simples. 35$O00; duplas,

82$000.Nom

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O TICO-TICO

-» * — ¦

Começarão no sabbado d'csta se-mana os folguedos carnavalescos.queo povo carioca tanto aprecia.

Desejando que nossos amiguinhosmuito se divirtam tomamos a libcr-dade de lhes recordar que a alegria éuma cousa linda c até muito louvável,mas sem excesso nem desordem.

Creanças e moços bem educadospodem divertir-se muito sem adoptarprocessos grosseiros ou chulos, quesão tão communs no Carnaval. Noanno passado vimos com pezar mui-tas mocinhas de bôa família osten-tanto fantazias inconvenientes, comoas de gigolette e cantando modinhasde cordão, sem elegância, cm que agraça é substituída por palavras <!<-¦calão.

Aos pequenos recommendamos queo lança-perfume, seja qual fôr suamarca, pode fazer muito mal aosolhos; portanto devem evitar usard'cllc cm direcção do rosto.

E, principalmente, attendam muitoaos conselhos de seus pais. Não baalegria carnavalesca pela qual valhaa pena desobedecer aos que têm aresponsabilidade de nossa educação.

O CARNAVAL E O FOLK-LORK

Alguns de nossos pequeninos lei-tores talvez não saibam o que signi-fica a palavra folk-lore.

Nesse tcçmo se comprehendem to-úas as lendas, tradições e crendicesde um povo, sua poesia verdadeira-mente popular, assim como descan-

tes e cantares recolhidos aqui e alli, memorar um facto, uma epocha, ousabidos da Musa do povo para com-

ftj-9 f«flf

Figurinos de fantazias — "Co-

lombina" para menina de 6 o 10annos.

criticar um typo ou costume do tem-

po em que elle apparece.Pelo carnaval têm-se ouvido aqui,

cantadas pelo povo, trovas nortistascom as respectivas toadas, (melo-dias) mais ou menos alteradas, po-rém sem perder de todo a singelabelleza e sentimento do original.

A Cabocla de Caxangá, que se tor-nou aqui' tão popular, é uma d'essastrovas de que falíamos.

Este anno está se tornando popu-lar uma das toadas de um folguedodo povo : o bumba meu boi.

E' esta folgança uma farça, ou au-to pastoril originário do Piauhy o;ide Pernambuco. Pela quadra cmquestão, parece de Pernambuco, poisé o Matheus, vaqueiro — uma dasfiguras da farça, que canta, ao vêro seu boi morto :

''O meu boi morreuQue será de mim ?...— Manda buscar outro,

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O TÍCO-TICO

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de violas e pandeiros de couro, ca-briolando e atirando sortes aos es-pectadores, que retribuem a attençãocom dinheiro amarrado na pontado lenço, que atiram.

São figuras indispensáveis no foi-

guedo, o cavallo-marinho e o arlc-

quim, que talvez seja reminiscenciada figura cômica do antigo theatroitaliano, o arlechino.

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Figurinos de fantazias — Egypcia

Além d'esses e do Matheus, hamais o Fidelis e o Bastião (Scbas-tião), o Padre Mestre, o Doutor, a

debaixo do qual um sujeito se oceu!- ca{por{,tha> 0 uruhn>t a pa„tasmata, correndo para um lado e para ou- (fantasma)( 0 capitão do niatt0 c

Esse boi é um arcabouço de ma- tro, investindo contra o vaqueiro c outrosdeira coberto de um verdadeiro cou- outros personagens do auto. Ouando o boi cahe, o Matheus,ro de boi, com a respectiva cabeça c Cantam todos e dançam ao som pCnsando que elle está morto per-

Figurinos de fantazias — Camponês e Camponcza do século XI'III

O' maninha !Lá no Fiauhy".

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O TICO-TICO

ela£)abefüdo

ricuRiNos dií i-ANTAZiAS — Albancz — Pescador Siciliano — Bailarina

gunta : — "O meu boi morreu, queserá de mini ?"'

Mandam chamar o doutor que,applicando um "remédio enérgico''ao animal, fal-o tornar á vida.

Depois de muitas peripécias, can-torias e danças, termina o brinque-do com uma ordem de retirada.trans-mittida pelo cavallo-marinlio, que éum sujeito agoloado, tendo á voltada cintura um emblema, á frente do

qual lia uma imitação de cabeça decavallo, e dos lados, duas botas demontaria, pendentes, a fingir de per-nas.

O fim do bumba meu boi é annun-

ciado assim pelo cavallo-marinho

que canta :"Meu arràliquim

Já não fazes nada.Vem tocar tamborNesta retirada".

Continuaremos a dar aos nossos

.-.miguinhos algumas noções do nos-

so riquíssimo folk-lorc, baseando-

nos para isso, nas doutas lições dos

mestres na matéria que são, além de

poucos outros, Sylvio Romero, JoãoRibeiro, Mello Moraes Filho e Pe-reira da Costa.

Lola Rolly — Inde-cisa. 2" — A myopia,geralmente, attenua-sccom o tempo. Não

tem cura. porque depende de conforma-ção do globo ocular 3° — A asthma rara-mente é curada por completo.

Edclmira Vivacqua (Muniz Freire) —Pois quem lhe disse isso, affirmou umabobagem.

Rozentino Rodrigues Cajada (Cachoci-ra) — Mas, a hypothcse que apresenta éirrealizavel, applicando rigorosamente aregra. Quando numa conta de sommar. oresultado da I* columna de algarismos, é121, o systema antigo manda annotar oalgarismo i e passar 12 para a segunda co-lumna. Pelo systema norte-americano, queo Tico-Tico ensinou, ha poucos dias, ten-do 12 para iniciar a somma da 2* columna,começa-se por marcar um ponto, que re-presenta a dezena e somma-se unicamenteO 2o.

Walkiria de Azevedo — A preparaçãoé assim feita : — meia garrafa de aguar-dente de Paraty. meia garrafa de água derosas, 20 gottas de tintura de benjoirr.- cduas colheres de sopa, de polvilho de sac-co — é com effeito para a pelle. Usa-seem loções. Sacode-sc bem a garrafa ccom» uma esponja passa-se a preparaçãono rosto, pescoço c braços. E' bom paratirar vermelhidões, gordura luzidia, era-vos c, principalmente, queimado de sol.

Laura E. C. (Barbacena)—Minha bôaamiguinha, eu acho que é inrpossivelaprender tal cousa sem mestre. 2" — Lo-ções com álcool, asseio constante; inaralgumas gottas de tintura de benjoim, naágua para o banho. 3" — Indecisa.

Dinorah da Fonseca — Leia a respos-ta acima. 2° —Desde que a tinta seccou,não ha mais remédio. E naturalmenteella seccou. porque deixaram o vidro malfechado. Senão ella poderia durar muitotempo. 3° — Leia a resposta a Walkiria deAzevedo.

José Vieira Lessa (Campos) — Já es-tou cansado de dizer que não ha tintura,que não estrague os cabellos.

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Çremlos grátis. Nossas sementes farão suecesso cm qualquer parte, c o modode cultival-as l»„, impre»*) em cada pacotó.odas as respostas que nos forem enviadas por em debito com a casa, nao serão attendidas.

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O TICO-TICO

PILHÉRIA CARNAVALESCA

i) Um sujeito bruto, d'esses que não 2) ...e vendo um homem com geitos desabem brincar sem fazer grosseria, que- tabarêu, disse-lhe : — "O' homem ! Estarendo improvisar uma espécie de entrudo garrafa não se quer abrir ! " E quando ocarnavalesco, entrou num botequim, pediu tabaréu se approximava, cspirrou-lhe ouma garrafa de "syphon"... "syphon" em cima.

3) O tabaréu ficou indignado, mas de-Pois resolveu passar adiante a peça quelhe tinham pregado. Comprou outra gar-rafa de " syphon", levou-a para casa emostrou-a á mulher, dizendo :

¦^J&r

4) —" Você quer vêr uma cousa engra-cada?" Mas_ como tinha segurado a gar-rafa ás avessas, quando apertou a mola,atirou o esguicho em si mesmo. Quandoo tolo quer lograr, sahe logrado.

Julia Lopes Ribeiro (Recife) — TomeElixir Tisy ás refeições e use o trata-mento do calor humido, que explico emoutra resposta neste mesmo numero. 30—Isso de ter os nós dos dedos muito volu-mosos. provém de estalar os dedos. Só haum meio de corrigir esse defeito. O usode apparelhos, que aqui se vendem nacasa Hermanny. Talvez encontre ahi, emcasas de instrumentos para cirurgia. 40—-Tara esses cravos, assim muito pequcni-nos e juntos, passe no rosto, uma só vezpor dia, uni pedacinho de algodão, humc-decido em ether sulphurico.

Alfredo da Costa e Silva — O trata-mento, que até hoje tem dado melhoresresultados na cnia dos gagos é ohypnotismo. Procure o Dr. Erico Coelho,<ni< é especialista m> assumpto. 2° — Umremédio para ler monos alto ? Isso é umamaluquice. 3° — Chama-se graphol

Elionict Rodrigues (Juiz de l*'óra) —Nao ha remédio para Isso. 2° — Pasta

.10 coado cm unipanno de fios bem junl

Maria Laura S. Ramos (Recife)—Aquitia 1 .1 .1 1 leriiianiiy, (Aveni-

<la Rio Branco), Custa -•;¦'?. Veodè-te emqualqui r phai mJ< — Não suo versos por-«|ii<- nia-¦

(Curityba) — I.ria anu-

l cs-

..ngri-

posta a Walkii

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¥ — - J .

Oillete B. — Para ondular os cahel-los o único recurso que não os estraga éo papelote. 2° — Isso só se obtém por umprocesso de distilação. 3o — Não é possi-vel determinar quantidade exacta. Será oque fôr necessário, conforme o tamanhodo bonbon.

Lourival F. Bispo — Não se paga cousaalguma. Basta requerer matricula. Pro-cure o Sr. Coryntho da Fonseca, no Ins-tituto da rua do Lavradio. 2° — Lettraainda muito infantil.

José Zanon (S. Paulo) — Para matarbaratas Stearns electric paste; para matarmosquitos, fumaça de pó da Pérsia ; paraqueda do ^abcllo, alcoolatura de eucaly-ptus, de folha redonda. 3* — Lettra in-fantil. As demais perguntas dependem deopinião e não de conhecimento.

Yolanda Madeira (Santa Cruz)—Essastonteiras podem u-r por causa mau runo*cionamento do appi > ou in-sufi. 1 glândula thyrroidc. Só umexame medico poderá detei minal-a. 2° —Lettra imi»

Achilles (Itajubá) — 1*—-Indecisa. 2*—Em um SÓ? Mas isso não é possível.

ida Vitira — liai de que ma-drira inte?

Antônio Pinto — Não consegui com-prrhrmlcr o (,iie deseja.

/'. .1/. 'TOque informa.são InsuflManta, atos

c bsn

Ao fim 1

1 ¦ j 4 rasa Sportman (iu.<

Carter, já não dá bôa ideia de seu estadode espirito.

Lili Martins - E' esse mesmo o reme-dio. Pôde encommendar em casas espe-ciaes de hervas medicinaes. Deve. Usar afolha fresca.

Aida Z. di Oliiini — Ora, essa! O cuboé um solido, que tem seis faces e graus etodas as suas linhas em ângulos rectos.Tem, portanto, oito ângulos, seis faces, 12arestas e quat.o diagonaes .

Caio Jiilio César de Souza (Juiz deFora) — Nas palavras ."recepção, exce-pção e capturação", deve-se pronunciar op, mas sem accentual-o muito. 2° — Du-mas pronuncia-se Duma (com o som ca-racteristico do u francez). Zola, pronun-cia-se Zolá e Leon Tolstói, como se es-creve, com o accento tônico no segundo o.3° — Ha de verbos francezes.

/. Romano — Ambas as phrases estãocertas.

L. Spinicelli (Taquaritinga) — Garrouxou Alves.

Adelino Vianna—Catastrophe é( o nomeque se dá a um acontecimento funesto edecisivo.

Paulino da Silva — Essa inflammaçãonão pôde apparecer, sem uma causa gra-ve. Precisa fazer-se examinar por um me-dico.

Luiza Gomes — Para engordar, dormirdepois de ter comido, muito repouso, ali-rhentação substancial. 20—Para evitar otersol, tomar desinfectantes dos intestinos.3° — Para que a pelle queimada pelo solvolte á côr natural, ponha em uma baciade rosto, com água até o meio, uma mãocheia de polvilho de sacco e meio copo deaguardente. Banhe os logares queimadoscom essa água, depois deixe que o polvi-lho forme no fundo da bacia. Então cs-corra a água e passe a massa de polvilhosobre a pelle e deixe seccar sem esfregar.Se puder dormir com esse polvilho sobrea pelle, ainda será melhor. O Talco é umseccativo e cicatrizante, cxcellcntc para apelle.

Naria II. F. — Quaes são as dores ousymptomas? Não consultou medico?

Amélia Pinto — Essas moléstias deolhos não se podem curar assim. E' indis-pensavcl o exame de um especialista.

Z. A. B. Menezes (Nietheroy)—¦ Paraque os cabcllos cn n-lhes aspontas, 110 ultimo dia da I.ua Nova. Taracncrcspal-os, só ha um r< Ul 0, que não

trag*:—papelotes, Para clarear osuse, diariamente, pasta Cofòate e

por semana. pÓ de caipão carbonisado, coado cm um pani

1, A dor de cabeça, pôde tir muitasKcccl-as nada se pi

¦ is, n3 'a fenti

A. R. C. — Nau aprenda a tocar nemum nem outro d'esses instrumenti

rai perdi 1

I rimente C.et-its.V.' ura rt in.

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O TICO-TICO

CARNAVAL DE 1916

ferw) Kr-Ni í%' /-\ i^

VU (J••tf**

PL»«M\V ..TOnSfl InBTnWTO-ttft-

O pessoal do "Tico-Tico" fantaàado t que deu a nota hontem fia Avenida

(Desenho de ü. G. P. da Silva)

_2^

tina com cano da cõr do collctca cartola, Gravata n

<iin Hallais de Oliveira (Buarque)*- Infelizmente não nos è possível im-Primir legun i do nosso Alma-nacli.

Francisco ¦¦ me-m> c im-

Mlle íir no

i Klixii '1 i-y (u r dc

portanto c.iln m-llics perfeitamente as va-lonominaes seu, sua c lhe".

tin — O tratamento é oninte: Uma hora antes tia rcí<:

oonosa-M um raardaaapo dobrado e hu-tnidi tn água iria, »o-

o apparelhoa-se

rdanapo directamenta sobre apelle c sobre «-He um »j>io cMo dc fui inha

durante n

seu da edição Calmann-Levy (preço i$),que traz a lista completa.

Pelisbina Ferreira (Juiz de Fora) —Eu acho que. sua mamai tem toda a ra-zão. Um homem só se deve sentar, cru-zando as pernas, se está em logar de mui-ta intimidade. Para uma moça esse habi-to é feiissimo.

Dalila Freire — O curso final de umaEscola Modelo, é o bastante, desde que oaproveite bem e estude. Qualquer dasduas é exccllente. Professora ou pharma-ceuticas são raras. O estudo de phurmacia,moças. Mas se não gosta muito de crean-ças, se não é dotada de grande paciência,prefira ser pharmaceutica. Também meparece muito ponderável sua observação,de que professoras ha muitas e pharma-ceuticas são raras. O estudo de pharmacia,só pode ser feito na Escola de Medicina epara ser admittida alli, precisará ter ocurso gymnasial.

Eurico da Silva Meyer — Electricidadenão é cousa que se faça, é uma força danatureza, que se aproveita.

Antenor da Silva — Isso é um signal.Não tem remédio.

Carlos Pinto da Silva (Ribeirão Pre-to) — A faca só deve servir para cortar.Come-se apenas com o garfo. O guarda-rapo deve ficar sobre as pernas .2° — De-vemos conservar nossos logares.

João Nunes — Para tornar finos os las-bios grossos ? Não ha remédio para isso.2" — Sim, as moléstias dos rins podem' terinfluencia sobre o systema nervoo.

Adda P. — Parccc-roe que isso não écousa que se possa tratar, sem> exame. Emtodo o caso, mande-me informaçõcõs maisminuciosas sobre o que sente e tambémsobre o modo por que vive.

Lurdinha — A lettra é linda, a cartaestá muito correcta, apenas neto que nãose deve tratar uma pessoa ao mesmo tem-po por vós e o senhor, porque o primeirotratamento é da 2a pessoa e outro é o da3a. 2° — Sc quer que annuncie, mande oendereço, para que eu recommcmlc á pes-loa que quizer vender o Almanach, que aprocure directamenta,

Rose Rouge — Não são apenas cinco ki-los que lhe faltam, para ter o peso nor-ip.il, sao 14. Bsta muito [raça. Deve tomarQuininm L ibei raque, ir as re-feições, escolher alimentos inbttanciaea.tomar ovos crus (só 1 Kemma), uns cincaI seis i»>r ili.i C muito leite O melhor meioda tomar ovos rrús, é o seguinte: I

¦ nni..i ,l.i1, ponha-a em um cálice, de peje por

cima um pouquinho de vinho do Poenguliri facilmente a *aemma inteira a*—A lettra vb denum ia um defeitoum intei-ramente em Verdade

ra os outiintente |,n.,

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O TICO-TICO

BAPTISTA, BENTO E BULL-DOG

1) Baptista : —Olha Bento, aquella caixa temlaran as, mas não podemos tiralas por causa Jo'B:tll-dog.2)— Ora, Baptista, isso e o menos: arranco cslatravessa e o resto tu verás. Prompto, a lenha sema travessa...

3)...rolou e lechou o liull-dog. Agora, tocadireito para as laranjas. 4) E, senhores do terreno, fizeram um estragonas laranjas alheias, zombando do cachorro'.

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5) Mas a casa do cachorro tinha uma porta duoutro lado e isto era justamente o preciso para queliull dog sahisse e fosse sobre Eaptista e Bento.6) No pavor da fuga, nenhum levou laranjase toda a sab;doria de Bento e Baptista nâo os livroudos dentes do Dull-dog.

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O TICO-TICO

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/) Deiossede Castro Coutinho, segundo annista do gymnasio de Santa Luzia do Carangota,Minas — 2-, 3- e 4') Anselmo de Andrade Pahicio, de 7 annos e filho do Si. AnselmoPatiicio, desta capital, senhorita Donalilla Martins de Amorim, residente em Recife, orobusto Nelson Gomes, filho do major Manuel Gomes de Andrada, residente cm Laran-seiras, E. Espirito Santo.—5) Almicat -RuvBarbosa e Irene Rezende, filhos do Sr. An-gusto E. de 'Rezende, residente em Foimiga, 'Minas. — 6') O joven Aurélio L. Feijó, re-sidente em Caruatú, Pernambuco.—7-) Mario e Viclor. galantes filhinhos do nosso com-panheiio de liabalho João Sinhorelli. — 8') Laura e Fnda, de 8 e 6 mezes de edade, re-sidenles na Bolívia.

SANAGRYPPE(Cura eonstipações)

ALMEIDA CARDOSO & C?f =2= ROSA LI NA

(Cura eoqueluehe)l«uu Mureclml Floriano Peixoto. 11

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O TICO-TICO

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¦ â______pn__fl_k, Jfi-f _P^ _»-,.___ / _¦ ¦ f ___

Sy/ria A/. _í Souza, gcniil filhinha do dejutado Dr. Monteiro de Souza—Adherbal Zaml-ra, intelligente filho do Sr. Adhcr-bal d'Olivcira Zambra — Joscphina Dattro Ramos, nossa futura leitora.

^i3a Rociaianc\;ivi;-i{smuos

Fez annos a 23 cio mez pas-sado o intelligenle menino (as-siduo leitor d'0 Ttco~7tco) Al-mciio Daltro Ramos, filho domajor do exercito Dr. João Vel-loso Ramos.

Djalma, galante filho doSr. Antônio José Gonçalves esobrinho do nosso companhei-ro do trabalho Sr. Álvaro Xa-vier Delgado, fez annos a 19 deFevereiro.

Passou, a 15 de Fevereiro,o i'.'r anniversario natalicio deCarlos Augusto de Souza.

—Fez annos, a 19 do mez pas-saJo, o menino' Luiz. filho doDr. Adriano Guimarães.

Fez annos, a 24 de Feve-reiro, o galante Antonico.actual-mente residente em Gambuqui-ra.

Completou, a 28 de Feve -reiro, o sen 1- annivesarionata-licio. o galante Oiwaldo .Miran-da, residente na Bahia.Julieta PantaleSo, gentilneta do tenente Joaquim Silva,fez annos a 20 dê Fevereiro.NASCIMENTOS

Acha-se enriquecido o 1ar dotenente da Armada Joaquim deMaya .Monteiro e de D. zulmiraMaya .Monteiro, com o nas-cimento de sua interessante li-Ihmha .Maria lilisa.

—O Sr.GarlosAugusto Fran-_o e sua Exma. esposa D. Ma-

ria de Souza Franco,residentesem Bello llorizoníe. Minas, par-ticiparam-nos, muito, gentilmen-le, o nascimento de seu galantefilhinho, que receberá nas águaslustraes o nome de Claudumir.—Arletteé o nome da lindamenina que veiu enriquecer olar do Sr. Dr. Carlos AugustoMoreira Guimarães ede sua es-posa D. Zulmira Moreira Gui-maiães.

BA<PTISADOSRealizou-se ha dias o bapti-

sado das meninas Adelaide e.Maria, interessantes filhinhasdo Sr. José Pinto Duarte, ne-gociante d*esta praça.RECEBEMOS E AGRADE-

CEMt >SO n. i da Revista do Gre-

mio Foot-Ball. de Porto Ale-gre, dirigida pelo Sr. BraulioTeixeira e Augusto de Carva-lho. O presente numero estámagnífico, contendo ampla re-portagem sobre o sport em ge-ral.

0 Espirito Sanfo do Rubinho

Todas as noites, ao adormecer, e pelamanhã, ao levantar-se do leito, a vovó doRubinho, ensina-lhe a persignar-se, a fa-zer o signal da cruz.

Segurando-lhe a mãosinha, vai a vovódizendo, emquanto lhe põe sucessivamentea mão sobre a testa, no peito e sobre oshombros, as palavras da lithurgia : —"Em nome do Padre, do Filho e do Es-pirito Santo." E o pequenino repete, re-ligiosamente : — Em nome do Padre, doFilho e do Espirito Santo.

Mas é muito travesso o Rubinho ; n.v>pára um momento de correr e saltar, dan-do expansão ao seu temperamento irre-quieto, como a exigir uma constante agi-tação de braços e pernas, numa verdadei-ra descoberta do "motu-continuo."

Uma vez, em meio de uma carreira des-enfreada, elle tropeça, cahe e bate comum dos bombroí sobre uma cadeira queestava próxima.

Ergue-se com vontade de chorar; mascontendo as lagrimas, esforça-se por sor-rir a mamai, que acudira afflicta.

— Que (oi isto, meu filho?— Nada, mamai !... Foi uma qué-

da !á« machucado ?...

¦• Bati só com o meti> na cadeira... Mas não

foi nada E sahiu outra vez a correr...

Ç0LLEQI0 CPUÇfcÇâO amERIC^H* cy/TMSio FEmmiHORUA GUANABARA N. 60 - T-t. Sul 1OS0

INTERNATO. S T M 1 - I N T C R N A TO 1 I \ I I I1NATKstabelecimcnto iie primeirasmbem, <o r ¦• <.\irin<Acceitan.-

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O TICO-TICO A RAINHA DOS CORSÁRIOSROMANCE DE AVENTURAS

CAPITULO XI — VAos esforços {Continuação)mmr—t !*¦¦¦¦ . ¦ ¦ ¦ ¦ .. ¦¦—...... ¦ ¦ ¦ ¦; ¦ ¦ ¦ ¦ "*'"f

Paulino já não sentia a fadiga. A idéia de que,dentro em pouco, poderia voltar para alli acom-Panhando um bel o regime.ito, capaz de intimi-^ar aquella estupiJa população de pesca JoFes,dava-lhe um ardor desmedido e fazia-lhe esque-PCr todos os sofrimentos e angustias por quetinha passado naquellas ultimas horas.

(.negando a casa de Pavori, encontraram aJanella aberta e viram lá dentro o pescador, oueandava muito activamente, de um ladopara ou-tpo, occupado em um trabalho singular, que en-cheu de espanto os dous rapazolas.

Pavori segurava, um por um, todos os mo-veis, que tinha em casa, sacudia os com tod ta força de que dispunha e soprava-o depois portodos os lados, bufando como um touro.,. — Que está você fazendo ? — perguntou Pau-¦mo.

Mas Pavori estava tão empenhado naquelleestranho trabalho, que nem o ouviu.

Parára hesitante diante de uma commoda.^ellectiu um pouco e depois disse :

— Parece que ella olhou também para estaconimoda ; portanto toca a limpal-a.

E, agarrando a commoda, começou a so-Pral-a... —• Eh I Pavori! Que é isso > — repetiu Pau-'•no.

O pescador voltou-se e respondeu :

Estou afugentando os maus es-piritos que á tal feiticeira, mettida aquipelo sehhor, deve ter deixado em tudo.E, por lallar nisso. Olhe que o senhorfez-me da bôa. Tanto me embrulhou,que metteu aqui uma feiticeira dasmais perigosas !

Ora nao seja tolo ! — exclamouPaulino— não me aborreça mais e di-ga-me onde está o meu cavallo.

Ah ! — disse Pavori — O senhorjá se quer ir embora ?!... Naturalmen-te é por causa d'aquella carta.

Que carta ? — perguntou Pau-lino.

Ah ! é verdade Que tolice a mj-nha ! — disse Pavori — Nem me lem-brava de que o senhor ainda não rece-beu a carta. Pois a tenho aqui, desdehontem, para entregar-lh'a. Foi um sol-dado quem a trouxe, um arçabuzeiro doseu batalhão.

E onde está essa carfa ?Aqui a tem. O soldado não quiz

esperar pela resposta ; disse que tinha

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ordem de voltar immediatamente, sem perdade um minuto.Paulino abriu a carta e leu o seguinte :• Meu caro Paulino—Recebi neste momento

uma mensagem do rei, communicando-me queestá imminente a guerra com a rtalia. Por isso,Sua Magestade ordena-me que parta immedia-tamente para Frejes, onde devo ficar em obser-vação, como guarda avançada. Assim, forçadoa partir de Collobriéres, sem mais tardar, previ-no-te, para que saibas onde poderás encontrarteu regimento.

Espero que |á tenhas terminado com bomêxito a missão de que te encarreguei e não tar-des a voltar para teu posto.Teu capitão .-lvmjrí».

Ao terminar a leitura dessa carta, Paulinoteve um gesto de profundo desespero.

Agora Margarida parecia-lhe irremediável-mente perdida.

(Continua)

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A RAINHA DOS CORSÁRIOSROMANCE r>E AVENTURAS

CAPITULO XI — Vãos esforços(Continuação)

O TICO-TICC

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Valha-me Deus I —murmurou Paulino, quando acabou tle lêr acarta do conde de Aymars — dir-se-ha que tudo se combina contra asenhorita Margarida. Já não posso contar com o auxilio de meu com-mandante.

<— Porque ? — perguntou Kesakô.Porque o regimento teve ordem de partir para longe d'aqui e

eu já não tenho tempo para alcançai-o e obter que elle venha até cá,salvar esta pobre moça.

Quem sabe ? I...Não, não é possível — disse Paulino — O Sr. conde é um sol-

dado fiel e disciplinado. Seria incapaz de demorar o cumprimentode uma ordem, especialmente no momento em que o paiz está amea-çado de guerra.Lá isso é verdade ?

Portanto — continuou Paulino — só tenho uma cousa a fazer:voltar á ilha do mosteiro e pedir auxilio ao seu chefe. O reverendoabbade é um homem que gosa de alto prestigio,por suas virtudes; seunome é respeitado em todas as aldeias e cidades d'esses arredores.

—Vais a elle ? —perguntou Kesakô.—Parece-me que é o meihor alvitre —replicou Paulino.E, voltando para junto de Pavori, que continuva a limpar e soprar

tudo quanto se continha em sua casa, pediu-lhe que tomasse conta doLeopardo por algumas horas.

—Eu I — berrou o pescador — Pois o senhor ainda quer que fiquecom um bicho d'estes dentro de casa ? Está maluco.

Mas o joven soldado insistiu, explicou que ia ao mar buscar seubote e não podia levar comsigo um leopardo.

Ouvindo Paulino dizer que ia buscar seu bote,para restituil-o, Pa-vori tornou-se mais conciliante e acabou por consentir que Cyro ficas-se preso cm um quarto dos fundos da casa.

Então, Paulino e Kesakô correram á gruta em que haviam vistoBarbaroxa. occultar seu bote e, puxando-o para fora, içaram a vela evogaram em direcção ás ilhas Hyeras.

Fizeram a viagem sem incidentes e, chegando á ilha, Paulino de-sembarcou, deixando o bote sob a guarda do ex-pagem de Janina.

(Continua)

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20 BTBLTOTHECA D'"0 TICO-TICO' O REI DO EGYPTO 17

de tranquillisar meus chefes a meurespeito.

— Logo que chegarmos ao Egy-• pto, esse telegrarnma será transmit-

tido.Está bem — disse o astrônomo

—Tenho ainda uma reclamação a lhefazer. Não resistirei, mas peço quenão pratique mais actos de brutalida-

de, como o de ha pouco.O principe franziu o sobre-olho.

Mas Asteros, que era ordinariamen-te tão pacifico, parecia disposto aser enérgico.

E accrescentou :Aquella pobre creança não me-

recia ser chicoteada.Radjpoor sorriu novamente :

Ora ! Não se occupe com essasninharias !

Engana-se... Faço grandequestão de. me occupar com isso.Não consinto !...

O falso indiano ergueu os hombroscom ar de desprezo e murmurou :

Esses francezes ! Sempre sen-timentaes e quixotescos.Somos assim ! — declarou oastrônomo. — Estamos sempre dis-postos a defender os fracos e a sus-tentar um ideal de justiça.

Bem — disse o falso indiano

ir*

com impaciência — Não fallemosmais nessa escrava. Comprei-a nomercado do Cairo, portanto ella per-tence-me e tem para mim menos va-lor do que um cão, porque este aomenos não trahiria seu dono

Os dous rapazes, horrorisados, ca-laram-se.

Radjpoor, de certo tomou isso co-mo signal de approvação, porque,passando a fallar com ar de joviali-dade, propoz :

— E já que o destino me dá o pa-pel de seu carcereiro permittam quelhes faça as honras de sua prisãoprovisória. Venham até o tomba-dilho.

. Um instante depois estavam os trezsentados em cadeiras de lona, no tom-badilho.

Ulysses parecia remoer idéias pro-fundas e Roberto, contemplando o

mar, murmurava :— Pois sim ! Fortuna que só se

conquista viajando, eu dispenso. Noprimeiro porto em que este yacht an-corar, fujo e volto para meu empregoem Pariz. Deus permitia que os Srs.Brice e Molbec não me tenham des-

pedido por ter faltado ao serviço, semprevenir...

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cada dos camarotes e penetraram emuma sala -mais espaçosa.

Nas paredes havia retratos de acto-res e actrizes e photographias repre-sentando scenas de theatro. No cen-tro d'essa sala havia uma mesa comvários papeis, presos por uma reguade ferro.

A muda apontou para esses papeis,como que se convidasse os dous ra-pazes a examinal-os.

E como elles hesitassem, ella mes-mo apanhou os papeis e entregou-osa Ulysses.

Machinalmente o astrônomo olhoupara a primeira pagina e exclamoulogo :

¦— Oh ! O teu nome aqui !Onde ?Aqui, logo no alto da pagina.

Com effeito, a primeira linha dopapel exhibia o nome "Roberto La-varéde" em lettra elegantissima.

-— Talvez. este documento reveletodo o mysterio, que nos rodeia e, jáque trata de ti, podemos lêr.

E curvando-se para o papel, osdous amigos leram o seguinte :

"Roberto Lavaréde -

Nasceu na fazenda de Djebel-Gzam, a cincoenta kilometros a oestede Uargla, na Argélia. E 'orphão, es-tudou no collegio de Argel e depoisno de Nimes. Fez seu serviço militarno 105 de linha. Não tem parentesnem amigos antigos..."

E' a minha biographia — mur-murou Roberto admiradissimo.

Sim, mas certissima — disseUlysses.

O resto do escripto relatava mimi-ciosamente os hábitos de Roberto.suas relações com Ulysses Asteros eo caminho que tomavam todas as

noites para irem do Observatório As-tronomico a sua casa...

Na ultima linha da folha de pa-pel havia escripta com outra lettra atinta vermelha a seguinte nota :

"Serve. A sala-prisão já estápreparada, o "yacht" Pharaó espera.Deve agir immediatamente."

Os dous rapazes fitaram-se semcomprehender.

Que significaria aquillo ?E ficaram os dous a reflectir atto-

nitos, quando de súbito ouviram umsibilo singular e, logo depois, umgrito de dôr.

Voltaram-se e viram a mocinhamuda encostada á parede junto daporta, tendo no braço uma longamarca vermelha. Junto d'ella, de pé,diante da porta, estava o mysteriosopersongem, que Niari chamava Alte-za, tendo na mão uma chibata.

Antes que Roberto e Ulysses pu-dessem dizer uma palavra, o princi-pe, com um gesto enérgico ordenavaá,mocinha que se retirasse. A pobremuda obedeceu em silencio.

Então o principe, voltando-se paraos dous amigos, disse-lhes :

Meus senhores, a indiscreçãode uma miserável escrava obriga-mea me apresentar antes da hora queeu determinara. De resto, o factonão tem importância alguma. Eu souo principe indiano Radjpoor e tenhomuita honra em conhecer tão illustrespersonagens como Vossas Excel-lendas.

Mas — observou Roberto —Eu desejaria saber que circumstan-cias me fizeram parar a bordo d'estenavio.

—- Terei muito prazer em expli-car-lh'as — disse o principe myste-rio^o.

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18 BIBLIOTHECA D'"O TICO-TICO"

Pois estamos anciosos por ou-vil-o — disse Ulysses—Anciosos porsaber como é que tendo adormecidohontem na rua Daguerre, em Paris...

Noto que está enganado quan-to á data — disse o principe com umsorriso zombeteiro — Ha quatro diasque os senhores adormeceram na ruaDaguerre.

Quatro dias ? — Isso é umabrincadeira ! — exclamou Ulysses.

Eu não brinco nunca...Então diga-nos o que estamos

nós fazendo aqui.Vão saber — disse Radjpoor,

sorrindo de novo—Adormecidos haquatro dias, com um poderoso nar-cotico, os senhores foram transpor-tados a Marselha...

A Marselha ? ! — exclamou Ro-berto. — Então ha quatro dias, quenão vou a meu emprego. Que hão dedizer os Srs. Brice & Molbec ?...

E no Observatório ! —murmu-rou Ulysses.

Não sei — disse fleugmatica-mente o falso indiano. — A verdadeé que estamos agora a bordo doyacth Pharaó, navegando nas imme-diações da Sicilia.

Da Sicilia ? ! Mas onde vamosnós ? — perguntou Roberto.

Vamos ao Egypto.Mas eu protesto ! Não posso ir

ao Egypto. Tenho que fazer no es-criptorio...

È mais exaltado ainda Ulyssesgritou :

E eu não posso abandonar oObservatório Astronômico. Exacta-mente agora que comecei um trabalhoimportante e urgente : — a revisãodo quadro de parallaxes.

Não duvido — disse tranquil-lamente o principe — mas por muito

importantes que sejam esses traba-lhos, não o são mais do que os deve-res que reclamam sua presença noEgypto.

Que deveres ? — perguntouRoberto, que já mal continha a irri-tação.

Isso não posso dizer por em-quanto. Esperem.

Esperar ! — gritou o astrono-mo indignado — Isso é bom de di-zer, mas eu recuso.

Nada adiantará com isso.Quero voltar á França 1Pois não... — disse com ar

zombeteiro Redjpoor — Se sabe na-dar não faça cerimonia. Ninguém

impedirá que o senhor se atire á água.E como Roberto fizesse um gesto de

furor, o principe acrescentou :—¦ Tome meu conselho. Acredite

que ganhará mais em manter cal-ma. Dous homens, por mais resolu-tos e bravos que sejam, nada pode-rão fazer contra toda a equipagemde um navio. Fiquem certos de que

foram trazidos até aqui por motivosmuito graves, mas ninguém lhes querfazer mal. Ao contrario. Nessaaventura só poderão encontrar honrae fortuna.

Honra e fortuna são palavras ma-gicas a que ninguém resiste. Desço-brindo-se os prisioneiros acalmaram-se um pouco e foi em tom quasi con-ciliante que Ulysses Asteros per-

guntou :Mas que teremos a fazer ?

— Deixarem-se conduzir por nós,sem resistência.

Só isso ?Nada mais.Nesse caso, apenas peço que

mandem um telegramma ao Obser-vatorio Astronômico de Pariz, afim

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O primeiro encontro de Roberto e Ulysses, com a muda

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O TICO-TICO

BRINQUEDOS PARA OS DIAS DE CHUVAComo se completa o «abat-jour» transparente

No numero passado ensina-mos como se fazem os trez pri-meiros lados do abal-jonr trans-parente de que demos modelo.

Hoje damos o modelo comque devem fazer as outras trezpartes do abat-jour.

Como já explicámos não épossível aproveitar este mode-Io recortando-o, não só porquedevendo elle ser visto por trans-parencia não pode ter cousasimpressas nas costas,como por-que com este modelo devemosfazer trez lados do abat-jonr.

Decalquem-o do seguinte mo-do:

Arranjem papel vegetal ououtro qualquer, que seja trans-parente mas bastante forte, col-loquem esse papel sobre o mo-delo e decalquem-o cuidadosa-mente.

Como deve ficar o *abat-jonryprompto

pois collocar o papel transpa-rente sobre uma (olha de papelbranco e sobre o decalque a la-pis desenhar com tinta Nankin,fazendo os traços finos a pennae os grossos a pincel.

Feito isto, tratem de coloriro desenho, mas façam-o pelascostas e com tinta de «gouache».de preferencia a aquarella.

Pintem as nuvens de côr derosa claro, o céu azul e deixemo aeroplano branco.

Preparem os trez Ia dos assim.Feito isso, armem com arame

a armação para o abat-jour comseis lados. Em cada uir. dos la-dos preguem pelas beiras osdesenhos que prepararam, jácoloridos.

Posfo sobre um Iam peão ac-O melhor será fazer primeira- cesso, esse abat-jour produzirá

mente um decalque a lápis, de- lindo effeito.

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2' lado do 'abat-jour* colorido

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O TICO-TICO

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Chiquinho, o rei da travessara!

(Desenho de Jeronymo C. Júnior)

<§aiola (f <|) Yico~*picoElias Meira Ramos (?) — Nada se paga para publicar

o desenho, depende apenas de estar em condições.Oswaldo Cunha (?) — Pois não, aqui estamos ás suas

ordens.Alfredo Leal Chaves (Porto Alegre)—Recebemos, mas

não pôde ser publicado, porquanto seu companheiro já sa-hiu varias vezes no Tico-Tico. Envie-nos só o seu.

Innocencio M. Cardoso (Estado do Rio) — Talvez se ex-traviãsse, pois se tivéssemos recebido, seu nome seria publi-cado.

Edgard Abreu de Oliveira (Rio)—As soluções estão cer-tas e obedecem ás condições exigidas. Já lhe dissemos que asolu<;ãor deve vir antes ou no dia do encerramento.

Emilia Mello (Capital) — Infelizmente, seu pedido nãopódc ser satisfeito, pois, tal cançoneta já não existe mais enão sabemos onde ir buscar egual para reproduzir.

Victor C. Mora (Porto Alegre) — Vimos e achamos mui-to interessante a photographia. Parece mesmo muito levado.Quando fôr possível, publicaremos tal concurso. Estamosseientes de seu exito nos exames.

Carita O. de Almeida (Rio) — Não ha duvida, retifi-caremos.

Pierrot Branco (S. Paulol — Não ha que agradecer.Recebemos os seus trabalhos.

Caiuby Delmont (Estação jloema; — tntelizmente, naoha possibilidade de se conseguir, por preço nenhum.

Elyseu Freire de Seixas (S. Paulo) — Seu pedido foideferido.Aureliano de Albuquerque Souza (Recifo) — Vamos estudara sua consulta.

. Herni I. Pereira (Porto Alegre)—Tem alguns dignos depublicação. Pôde continuar.

Lourdes Barbosa (Bahia) — Deve sahir brevemente, aconclusão.

E. Carlos (Rio) — Pode enviar-nos, estando em condi-rões, será publicada. Deve ser escripta de um só lado dopapel.Antenor C. Silva (Roseira) — D'esta vez passa, mas, tenhamais cuidado quando nos enviar as suas soluções.

Jesus C. Souza (Bello Horizonte) — Pôde, sim.Recebemos durante a semana finda e vão ser submettidos

i exame os seguintes trabalhos:Composições, contos E descrifções de: — Aigyl, Edgard

Abreu de Oliveira, Caiuby Delmont, Nelson Silva Alves, Di-

dimo Muniz, Nicolau Novoas Campos, Ivo Rodrigues, PierroliBranco, Cid de Moraes Velez, Pedro de Natuvil, Núncio Sca-ciate, Philomena Simplicio e Lauro Reis.

Versos, acrosticos e anecdotas de: — Edgard Abreu deOliveira, Josephina Janotti, Lygia Maria Feernandes, CarlosMarques Leite, Innocencia Moraes Cardoso, Danilo Paladini,Aureliano de Albuquerque Souza, Juvenal José de Queiroz,Antônio José Oliveira, Virgílio da Silva Balthazar, João daSilva Balthazar, E. Euthiquio dos Santos, Pierrot Branco, IvoRodrigues e Oswaldo Cunha.

Desenhos de: — Cláudio Bastos Saraiva, Nelson Schu-T-ert, Nicolau Novaes Campos, Caiuby Delmont, BenjaminPesset, Brivaldo de Almeida, Milton Leite, Ivo Rodrigues, S.Rod, Um leitor, João Patrício e Lauro Reis.

Perguntas de : — Innocencia Moraes Cardoso, Eva Serpa,Motta, Judith de Queiroz, Eunice Cardoso, Edgard Abreu deOliveira, Ambrosio dos Santos, Oswaldo Cunha, ManuelCampos Tavares, Omar Lopes Cardoso, Aureliano de A.Souza, Didimo Muniz, Francisco Któers Werneck, Uma ami-guinha, Eugênio Ligochi, Eugênio de Carvalho, J. Roxo, An-tonio José de Oliveira, Cid S. Lima, Lina Telles, Annibal M.Cabral, Pierrot Branco, Euzo Carlos Pinto, Maria CarolinaLemos, Victor C. Mora, Edgard Guimarães e BernardinoFinto da Fonseca, João da Silva Balthazar e Ivo Rodrigues

Publicámos hoje a lista das collaborações recebidas, quepor falta de espaço não sahiu no numero passado.

Recebemos e vão ser submettidos a exame os seguintestrabalhos :

Composições, contos E descripções, de : — Didimo Mu-niz, Tiva Fonseca, Osvaldo de Oliveira, Lauro Ribeiro Paz,F. Vidal, Nair Fonseca, Olga Elza Rebello de Mattos, MinaA. de Araújo Lima, Alda Muniz Netto, Edgard Abreu deOliveira e Mario Loyola de Souza.

Acrosticos E anedoctas, de : — Nair Fonseca, ManuelSampaio Júnior, José Innoc de Mello, Didimo Muniz, Alber-to da Silva Rocha, Ceso G. Menezes, Lafayette Ribeiro Ta-vares, Nita Zamith, Maria Rita, M. José R. de Gusmão, JoséCanavarro Pereira, José Lixa, Edgard Abreu de Oliveira,Sylvio Araújo. F. Vidal e Ruth Almeida.

Perguntas, de : — Maria Emilia Souto Maior, DidimeMuniz, Oscarina Correia de Moraes, Cecilia Elisa Rodri-gues, Enio Dekler Winter, Pedro José da Silva, Demosthe-nes de Almeida, Ruth Almeida, Helvidio de Oliveira Santos.Aureliano de Albuquerque Souza, Afra M. Barros Matta,Ada Mury Netto, A. M. Macedo Júnior, Nair Santos, EdgardAbreu de Oiveira, e Carlos R. de Vasconcellos.

Desenhos, de : — Anacleto Raposo, Irene de Almeida,Maria Julia Ferreira, Rubens S. S-, Manuel dos Santos, JoséOswaldo Gurgel de Mendonça, Helena Prata, Antônio J.Prata Júnior, Ângelo Fontanelli, Cecilia Santos, HerminioSardi, Jandiro de Carvalho, Newton T. Ribeiro e JeronymoCastilho Júnior.

AVISO

SO' SERÃO PUBLICADOS OS DESENHOS QUE,ALÉM DE ESTA.REM EM CONDIÇÕES, VIEREM FEí-TOS A TINTA NANKIN OU BEM VERMELHA.

CASA.

Tclephonc n. 1.313

COIFFEUR DE DÂMESUrutiuayana, 78 SERV,Ç° especial

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O TICO-TICO

OS NOSSOS CONCURSOSResultado do Concurso n. 1.049A solução do presente concurso, que

consistia em nossos amiguinhos organi-zarem a figura impagável do Chico Far-rapo, esteve a nosso cdntento, sendo-nosenviada por grande numero de concor-rentes.

Eis a lista dos leitores que nos envia-ram soluções :

Jocylen Silva, Haydée Nobre Ventura,Armando Coelho, Yvonne Hagncumeur,Norival Cruz, Maria ¦ Campello, HelenaCarvalho, Luiz Augusto Bezerra, MariaAntonietta A. Freitas, José Bonilha Ro-drigucs, Neréa Braga, Elisa FigueiredoWalthee, Plinio Appolinario, Jayme A.de Amorim, Alcino Brandão, Emilia Nas-cimento Mesquita, João Pacifico F. San-tos, Carlos Alberto Mesquita, Nair Valen-ça Câmara, Annita Braga, Álvaro Cas-tozo Vidal, José Albano Moraes, EduardoGoulart, Gustavo M. Oliveira Castro,Frederico Von Dollinger, Mario Velez,João Laudelino Cabral, Odilon Souza,Urbano Castro Berquó, Clcrmon Bonates,Antônio H. Frota Almeida, FranciscoYpiranga, Alzira Duarte Ribeiro, OrlandoFialho, Virgilio G. Valcnça, Maria Eo-urdes R. Gusmão, Zulmira Bonates; Deo-cleciano Vianna, Marciano Alves Freire,Adailla Azevedo, José M. M. L. Nae-gele, Francisco Araújo Lindgreu, JoséCardoso, de Andrade, Nenê Vitta de Oli-veira, Jacyntho Campos, Carlos RibeiroGomes, Edgard Magalhães Silva, Hildc-brando Alves, Geraldo Cintra F. Mello,Pedro J. da Silva, Adalgiza Vianna, NairFerreira Carneiro, Gelsa Leal Castro,Alice Tavares Guerra, Delcio Goulart,Antônio Silva Masson, Abigail A. Cam-pos, Laura Eleone Almeida, José Mira-beau Bastos, Joaquim Vasconcellos Arau-jo, Jaiza Pinto Gaspar, Carlos Nieleu,Moacyr Peixoto, Almir Coelho Silva, An-tonio Bernardo, Pedro Medeiros, JoséDiniz Garcia, Lauro Ribeiro Paz, Niral-do Ambra, João Vicente, Salustiano Nu-:ies Cordeiro, Olguinia Durão, CarlosMarques Leite, Nestor Franco Burlama-quí, Pedro Clement, Romulo Quintani-lha, Regina Izabel da Luz, Aida Tavola-ra, Amélia V. Maciel, Sarah de Carva-lho, Luiza Costa, Noemia Maria da Cos-ta, Noemia Esteves, Moacyr dAssum-pção, Asmero Silva, Analdina Soter, Wal-demiro C. Cunha, Jandyra Soter, Noe-mia Paranhos, Luiza Pedroso, Lygia Kas-truy, Olga Gondem Fabricio, JordeliaCorrêa, Adalgiza Araújo, Juracy Callado

Rodrigues, Rubens Vieira, Eliza Pires,Annibal Augusto, Almerio Daltro Ramos,João Rodrigues, Carlos Teixeira, A. deAquino Silva, Laura Chaves Menezes,Olga dc O. Wüd, Adalgiza de O. Wilcl,Nancy Caire, Oyedda Rosa, Miguel Ro-meiro da Silva, Maria do Carmo DiasLeal, Homero Dias Leal, Marilia DiasLeal, Rubem Dias Leal, José Toledo, Ma-ria Lourdes, Walkcr, Helno Benevolo, Te-lisbia Guedes Muniz, Octavio Soares

Vfx^_íp^^

A solução exacta do concurso de armar,n. 1.049

Pontes, Genesio Garcia de Arruda, Agus-tio Plancella, Ameliano Pereira, Lygiade Mello, Cicero Silva, Julita RamosAraújo Pereira, Magdalena Ribeiro Ma-chado, Georgina Privai, Wladmir Queiro-ga, Alberto L. NcLto, Milton Pereira Lo-hão, Edith dc Souza, Paulo Ramos deOliveira, Jayme Santos, Zulmira Ramosde Oliveira, Maria das Dores Cunha,Adonay S. Carvalho, Guraciaba Freitas,Ary Alves da Fonseca, Arthur Costa Ma-cedo, Zilah Gandra Crespo, Jayme Ro-drigues Nogueira. Rosdette da Silva Nu-

nes, Agnaldo G. Passos, Erig de Cas-tro, Aura de Castro, Léo Borges Fortes,Esmeraldino Fagundes, Luiz Gayoso, Le-da Waltz Machado, Murillo Azevedo Li-ma, Jayme Pimentel Pereira, Luiz Gon-zaga da Silva, Ernani Santos, Luiza Vas-concellos Ribeiro, Álvaro Rosadas, Car-men Pinto Souza, Pedro Salvador Espo-sito, Alberto Gomes, Odette C. Monte,Dyonisio Joaquim Pinto, Waldemar Au-gusto Ferreira, Necy Corrêa, ArmandoCândida, Roldão Vidal, Oldacema Oso-rio, Octavio B. Figueira, Pedro PauloSampaio, Laiz E. Bianchi, José NunesRibeiro, Leticia Guimarães Fortes, MariaElizabeth Costa, Pelopidas de ArovellasGalvão, João das Chagas Leite, EdgardM. Borges, Osmar Lopes Cardoso, Joséde Mattos, João Ellent, Lilina Navarro,Maria Luiza Lima Câmara, Victor CunhaMora, M. Antonietta Pupo Nogueira,Argemiro Pedro Cabral, João Guerra Pin-to Coelho, Nicolina Bispo, Ruy Motta,Maria Engracia Duarte, Antonietta Pa-ciello, Gilberto B. Moraes da Cunha, JoséPacheco Maleval, Manuel Joaquim Car-doso, Edgard Mascarcnhas, Juracy Soa-res Peixoto, Adelina Menezes Assum-pção, Nelson Vieira, Ary Costa, GeraldoAlvim, José Cardoso, Eva Lina Evange-lho, José Carlos Leite, Helena MartinsAraújo, Elcctra Nunes, Darcy Gomes deLima, A\ Cilia Branco Júnior, JoanitaFerraz do Rego, Elir Moura Maia, AnnaCorrêa e Castro, Lorde Castro Primavera,Odette Castr)) Veiga Pinto, Lncia Sil-veira, Alair Paiffl. Julia Ferreira Motta,Maria da Penha Almeida, Américo Arau-jo Bastos, Davina Lauret, Idalina ComesPereira, Yvette Rubim Dias Vieira, Da-niel Frontino da Costa, Joaquim Vascon-cellos _ Araújo, Arcyria Castro Sócrates,Antonia Oliveira Nogueira, Vicente Bo-retiro, Ambrosio Santos, Maria Vieira daSilva, José Watzl, Antônio Azevedo, JoséSebastião Salles, Bruno Zonelli, N. Ben-jamin Baptista Vieira, Celso Couto, Ge-raldo Catta, Manuel Leite Praça, JoséOswaldo Gurgel Mendonça, Ullysses Cor-rêa, Adda Lupi, Maria da Gloria Teixei-rra, Manuel Reis Filho, Alda Alcântara,Campos, Azarina da Silveira, ArmandoZouza Pereira, Maria Lourdes Carneiro

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TORRE EIFFELgy, _EL\x3l d_o 0\x"_rid_or, gg

enxovaes completos e da melhor qualidade

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O TICO-TICO

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Zezinho e Leonor de Sousa Moreira, di-lectos filhos da Exma. Sra. D. Paulinade Sousa. Zezinho é afilhhado do nossobom companheiro de trabalho ThomasRibeiro Lopes.

Maia, José Júlio Silva, Theodoro Mauri-cio Wanderley, Catharina Lamanna, Jay-me Gonçalves, Idalino Leone, FioravanteScaldaferi, Zulmira Palumbo, Franscis-co Witt, Henrique -Wiltt, Aristocléa Mal-ta, Doralice Gama, Carbelina Angélica R.Leão, Maria Lourdes Bittencourt, LuciliaTorres da Fonseca, Nair Maranhão, Au-reliano Albuquerque Souza, Nadir de Sá,José Benedicto de Oliveira, Leonor doCarmo, Francisco de Lignac Paes Leme,Eduardo José Goulart, Oscarina MariaMonjardim, Albeto Marinho, Aida Dias,Seabra Silveira, Wilson Brandão, Ra-phael Corrêa, Carlos Costa, José Ferrei-ra Menezes, Irene P. Miguel, Antônio Sá,Altair Torres da Cunha, Celsa Ribeiro,Clara Souza, Raul de Souza Lima.

Realizado o sorteio, apurámos oseguinte resultado:; 1' prêmio — 10$

Orlando Fialhocom 12 annos de edade, residenteá rua do Commercio, n. 8 — Pe-nedo — Estado de Alagoas.

2- prêmio — Uma assignatura an-nual d'0 Tico-Tico.

Genesio Garcia de Arrudade 12 annos de edade, residente árua Cândido Mariano, 34 — Cuyabá— Estado de Matto Grosso.

Resultado do Concurso n. 1.058Soluções exactas

i"—Creta-preta.2°—Rua-lua.3a—Chicote.4*—Campos.

Innumeras soluções nos foram en-

viadas para o concurso de perguntasn. 1058, cujo resultado apresentámos hojeaos nossos leitores.

Eis a lista dos decifradores:Sebastião Raphael Vassallo, Salustiano

Nunes Cordeiro, Annita Garcia, Ruth Go-mes, Gustavo de Senna, Procopio Ferrei-ra Júnior, Annita Pires, Ary Duarte, LuizGoyoso ,Pedro Lupato, Luiz Francisco deOtero, Benedicto D. Pupo, Carmita Bi-cudo Ferraz, Adelia Muller, Laura Ro-drigues Rezende, Raul Blondet, BeatrizBittencourt Lobo, José de Sá Freire, Hyl-pe Pinto, Leonardo Bloomfièld, Nathali-na Brito, Magdala Pereira Reis, Ormezin-da Baptista Figueira, Maria Carolina Le-mos, Jordelia Corrêa, Jayme de PaivaSantos, Margarida Vieira, José Innoc. deMello, Ephigenio Pinto de Mello, Risole-ta Figueiredo, Wagner B. Bueno, Arnal-do Vaz Cerqueira, Lourdes Toledo Ra-mos, Leonardo Mônaco, Jurema Campos,Maria Dolores Paes y Vela, Antonietta daRocha Campello, Gilda Antonietta Fra-ga Silva, Mariah Clement, Helena Maia,Heitor Borges Fortes, Maria de LourdesPires, Nair Pinto, Edith Gonçalves Fer-reira, José Carlos R. Campos, Annita Bor-ges Fortes, Edméa da Silveira, EduardoHaffmann Perez, Marcella Barbosa, An-tonio Wilkea, Antônio Cezar Doria, Ju-racy Callado Rodrigues, Carlos Arieira,Nize Albuquerque, Maria do Carmo DiasLeal, Marilia Dias Leal, Rubem Dias Leal,Homero Dias Leal, Nair Santos, Walde-mar da Silva Lemos, Irene de Souza,Adalgiza Araújo Vianna, Adovaldo deSouza, Hugo Carlos Pinto, Odette Perei-ra, Venancio Diniz, Helena Borges, Zul-mira Magalhães, Yára Carneiro , Maga-lhães, Valentina Brandão, Geraldina Mei-ra, Ennio Amadci, Esther da Silva Mello,Jacinho Campos, Francisco. Picarelli, Joa-quim Roxo, Briolanja Souto Mayor, Onat"dina Guimarães, Alberto Xavier Cerquei-ra, Jurany Rosa, Maria Gomes Teixeira,

Brazil Avres Cypriano, Haydée Reis, Al-cebiades Salles, José Oswaldo Gurgel deMendonça, Ellyctherbach, João Prado Ju-nior, João Franco Pontes, Lúcia Goulart,Maria Helena F'onseca, Juju' Leitão Ma-chado, Juvenal de Sá Silva, Carlos Tei-xeira, Pedro Teixeira Soares Júnior, Ma-ria José Pereira da Cunha, Relisa N. deVasconcellos, Luiz C. Martins, Maria JoséVasconcellos, Luiz C. Martins, MariaAnna Langsdorf Naegele, AristocléaMalta, Justo Travassos Montebello, HugoSeansette, Antônio C. Veiga Pinto, Es-bella Almeida, Alayde Lisboa, PhilomenoCosta, Orlando Thomaz, Maria OlgaViat Coelho, Geraldo Pitaguary, Odettede Castro, Jovelino Camargo Júnior, Gas-tão Lemos Silva Jardim, Octacilia ChavesDias, Horacio Ponce Pasini, Maria A.Zamith, Juracy de Azevedo, Mario Toni,Nair Corrêa da Silva, Edith Botelho,Antônio Antunes, Jesuina de Freitas Bra-ga, Darcy Gomes de Lima, ChristovãoColombo da Silva, Horacio F. Fialho,Adherbal Armando-da Costa, AdhemarD'Arcanchy Agner, Annita Marques deOliveira, Octavio Lopes Corrêa, Adalgizade Araújo, Corbelina Angélica R. Leão,José Carlos de Campos Nogueira, Fer-nando Álvaro Moitinho, Noemia Para-nhos, Luicilia Torres da Fonseca, MoemaEsteves, Almerio Daltro Ramos, OswaldoCândido de Souza, Maria Engracia Du-arte, Francisco P. Bulhões Carvalho, Pe-dro Ortiz .Adalgiza de O. Wild, Olga deO. Wild, Nicolina Bispo, José C. Pereira,José Alvim da Silva, José Ferreira Coe-lho, Manuel Catena, Luiza Pedroso, Be-nedicto Ramos, Floriano Peixoto Netto,Arcyria de Castro Sócrates, PatrocloSerzedello, Alberto Silva, Max Repsold,Zulmira Campos Peixoto, Guiomar S.Guimarães, Carita O. de Almeida, Ade-lino Bianna Júnior, Lygia Maria Fer-nandes de Oliveira, Núncio Scaciote, Ar-mando P. Coelho, José Borges Ribeiro,Frici da Silva, Abygail A. Campos, Lu-ciano Haguenauer, Nair de Araújo No-gueira, Antônio Honorio Pires, FonecoGrana Garcia, Idalina Gonçalves Sapu-caia, Júlio Mauricio, Odette A. Cavalcan-ti Monte, Edgard Abreu de Oliveira, Ro-mildo Queiroga, Brivaldo Qcuiroga, Al-deyda Queiroga, Wladmir Queiroga, An-tonio Simões Freitas, Idalino Leone, Bo-livar Lindgren, Marcolino de Carvalho,Antônio Kelch, Rita da Silva, Nicolau,Luiza Sampaio de Lacerda, Antônio Joséde Oliveira, Heleno dos Santos Jordão,Maria Aurora da Purificação, CarlosBley, Diomira Salmon Calberg, MarinaMachado, Sebastião R. Vasconcellos, Au-rora de Oliveira, Dagoberto Amorim daSilva, João Francisco Ribeiro, LaerteLeite Gomes, Redenta Marinaro, OdiliaPiracuruca, Rubem Lopes Camarinha,Ada: Mury Netto, Hermano Victor Nae-gele, Hugo Ferreira Carneiro, Edith Bou-

irHjrAA 2$000 e 3$000, chies sapa-lifkl tos Pretos ou amarellos1 sfUUU, de 15 a 27; sapatos de ver-niz de 18 a 27, 4$500 e 5$500. Sapatosde lona branca 4$000 ; alpercatas de18 a 27, 3$500; de 28 a 33, 4$000; de34 a 40, 5$000, na Bota Fluminense.Rua Marechal Floriano, n.109 (cantoda Avenida Passos).

PARA JLS MÃES jrerrrsT*

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O TICO-TICO

chand, Maria Martins, Alcides CarvalhoAndrade, Onalia Dias, Antônio Corrêa deOliveira, José Cardoso Andrade, Armin-do de Souza Pereira, Esther Moreira daCosta, Marietta Campos, DemosthenesPereira de Almeida, Manuel Leite Fraga,João Guerra Pinto Coelho, José Fiori,Yolanda Obelaender, Bibi Lima, ManuelFrancisco da Silva Guimarães Filho, He-loisa Dubeaux Moreira, A. Silva, Arthurda Motta Macedo Júnior, Carlos AlbertoMesquita, Emilia do Nascimento, RobertoAlvares de Azevedo, Maria Luiza LimaCâmara, Elita Silva, Sylvio Nery de An-drade, Maria Mercedes AlbuquerqueFreitas, Amélia V. Maciel, Mario Queirozde Oliveira, Antônio Leite Dornellas,Maria Luiza Sierra, José Maria Ferreira,Affonso G. Machado, Luiz Cordieri Pri-mo, Lycurgo Peixoto Calmon, LindolphoAlberto Barroso, Ernani Ferreira deBrito, Sarita Borgeth, Maria de LourdesTanajura, José Felicio Gonçalves, AneziaMoura Costa, Ubirajara Jambo da Costa,Maria Amélia de Souza Rangel, José Leo-

. ne Jorio, Apparecida Sampaio, Alberto B.Paz, Odette de Castro, Maria MarquesLeite, Dinarco Reis, Orlando Lanzoni,Orlando dos Santos Pimentel. Lygia Kas-trup, Dinah Valença da Câmara, JaizaPinto Gaspar, Nelson Cruz, Helena Gon-çalves Melgaço, Maria Emilia SoutoMaior, Albados, Aida Tavolara, HerciliaBastos, Waldemar Moreira da CostaLima, Maria Dulce Teixeira de Souza,Dejanira Aguiar, Alexandre de Paula,Nicolau Novôa Campos, J. Guimarães,Dinorah de Oliveira, Ezilda da Silva Mou-ra, Kurt H. R. Schweitzer, Abigail Gue-ces Alcoforado, Stella de Almeida, Nairdo Nascimento Motta, Athair Batalha,Olgina Durão João Corrêa dos Santos,Elizabeth Muller, Magdalena de Oliveira,Leleia C. Reis, Manuel de C. Freitas, Al-fredo M. Soares, Esmeralda de OliveiraFaria, M. Gabriella Barbosa, AntônioMartins Guerra, Aida Dias, Mario Aghi-na, Christina Adelaide Teixeira, MariaCarolina J. Boiteaux, Américo de AraújoBastos, Yvette Rubim Dias Vieira, DaryoAlves Maia, Raul Pepe, Francisco Giffo-ni Filho, Edith Coelho Saboya de Albu-

, querque, Deocleciano Alves de Azevedo,Maria da Gloria Faustina, Alayde Reis,João da Fonseca Chagas, Alberto Mari-nho, Celso Pinto Blandy, Maria Gertru-des da 'Silva, Bellarmino Mendonça Pa-dilha, O. Bier, Clemente Moitral Barbo-sa, Adolpho Becker, Virigilio Castilho,Humberto Vianna, Dulce da Gama Cer-queira, Thedosio Maurício Wanderley,Carlos da Cunha Amaral, Agustin Planei-Ia, Carlos Marques da Éira, José Mariada Cunha, Bçnjamin Pessett, Carlos Al-berto da Silva, Francisco Witt, DanielFrontino da Costa, Maria Gonçalves Sá,Judilho Romariz Rodrigues, Maria doCarmo Padilha, José Lopes, AracymirMachado da Costa, José Ernesto PintoCoelho, Wencessláu Monteiro, Pelopidosde Arroxellos Galvão, Terencio Bomfim,Clovis Martins Saldanha, Emmanuel deCarvalho Salgado, Rosaria de Moura Paz,Herbert Toskey Schmeide, Laide C. Pri-mavera, Manuel Felix, Jandyra Soter,Analdina Soter, José Innocencio de Mel-Io, Celio Noronha, Umberto "^Banducci,

José Gronwell, Maria Odette de Freitas,Gentil Cenezes, Antonietta Paciello, Jay-me Gonçalves, João Simões Pinheiro, An-tenor Manuel Teixeira, João da Silva Bal-thazar, Orlando Parizzi, Frederico G.Schwartz, Léo Maury, Amazile de Frei-tas Valle Germano, Dannuzia P. D. Pi-nheiro, Odilia Pereira da Silva, Amélia deSooza. I.afontaine Vieira Fontes, Joé Sá,

Foi este o resulfado do sorteio:i- prêmio 10$.

Stella de Almeidade 14 annos de edade, residente árua D. Romana n. 58 — Engenho No-vo—Capital Federal.

2-prêmio-UMA ASSIGNATURAANNUAL DO TICO-TICO.

Herminio Gonçalves Delgadocom 11 annos de edade, residenteá rua José Paulino n. 54 A — Cam-pinas—Estado de S. Paulo.

CONCURSOS ATRAZADOS

1.054 — i-°43

Por falta de espaço, deixamos de pu-blicar a lista dos leitores que nos envia-ram soluções atrazadas, para os dousconcursos acima.

Pedro Sierra, Armando Coelho, M.Antonietta Pupo Nogueira, Gustavo deSenna, Manuel D. dos Santos Brandão,Luquinhas Silva, Waldemar M. Rodri-gues, Jesualdo Alvi*, José Leoni Jorio,Nicoláu Baptista, Clovis Lemos, OrlandoLanzoni, Amazile de F. Baile Germano,Regina Izabel da Luz, Danuzia P. D.Pinheiro, Maria de Lourdes Tanajura,Odette de Gusmão Vianna, Wladira Uze-da de Azevedo, Anezia Moura Costa,Hyl-da Cruz, Lycurgo Peixoto Calmon, Ma-ria Carmelita R. Grunewald, Olga ElzaRabello de Mattos, João Simões, AnaliaAraújo Dias, Antônio Corrêa de Olivei-ra, Esther Moreira da Costa, ManuelFrancisco da Silva Guimarães Filho, He-loisa Dubeux Moreira, Donaria Faria, Ga-briel Portela Henriques, Antônio Kelsch,Antônio José de Oliveira, M. José B. deGusmão, Aureliano de Albuquerque Sou-za, Maria do Carmo Padilha, YolandaLopes dos Santos, Octacilio Barbosa deSouza, Aracymir Machado da Costa, Ro-

mudo Queiroga, Brivaldo Queiroga, Alideyda Queiroga, Wladmir Queiroga^Christina Monetta, Clovis Martins Salda-nha, Marcellino de Carvalho, Maria Au-rora da Purificação, Afra M. de B. Mot-ta, Antônio Maciel, Diomira Salmon, Dur-vai Ribeiro Rosada, João Francisco Ri-beiro, Eduardo Niklaus, Sebastião B.Vasconcellos, Aurora de Oliveira, CelioNoronha, Moacyr Dario Ribeiro, LaertLeite Gomes, Maria Luiza de Moura, Ju-lia Cezar da Fonseca e Ada Mury Neto.

N. 1.056

Dido Fontes, Aurora Travassos Viei-ra, Maria Apparecida, Agustino Planelht,Mario Gastai, Rubens de P. Souza, Car-los Ramos, Antônio Pinto, Ary Borges,Raymundo José de Moura Júnior, Ceei-lia Taborda Teixeira, Lucy Ledebour. Py-thagoras Ypiranga, Nair Valença da Ca-mara, Jacob Guimarães, Balay Jorge daCunha, Osmar Lopes Cardoso, Edith Dun-ningham Ribeiro Guimarães, FelisbinaFerreira, Idalino Leone, Hugo de Cas-tro, Dirce Monteiro da Silva, Judith deQueiroz, Argemiro da S. Chagas.

N. 1.047

Cureo Silva, Raul Monteiro da Silva,Laelia Cerqueira, Julita Ramos dAraujoPereira, Agustin . Planella, Altino Alvesde Mello, Leoncio Dominguez, Balcy Jor-ge da Cunha, Heraclyto Pulcherio, Zul-mar Bonatcs, Edith Donningham RibeiroGuimarães, Irene Peres Miguel,, Aida Sá,Luiza Maria Guirand, Enaura Batinga deMendonça, Altair Torres da Cunha, Ma-rina Lopes Castro, Antônio A. Siqueira,

10$ e 12$ — Chies sapatosde verniz com uma tira no') peito do pé, tiras entrela-

çadas ou pulseiras, saltos altos oubaixos. Só na Bota Fluminense, Ave-nida Passos 123, canto de MarechalFlonano n. 109.

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GRAVISSBi¥iOComo estejam offerecendo ao publi-

co leite condensado de origem desço-nhecida, pôde o seu uso acarretar in-convenientes aos consumidores.

D'ahi a conveniência do consumidorexigir sempre do seu fornecedor o co-nhecido e altamente recommendado

Leite Condensado Suisso «MOÇA»Verifiquem sempre que no rotulo da

lata esteja a marca da moça,^com umbalde na cabeça e outro na mão, únicomeio de evitar a acquisição de falsifi-cações de que o mercado está inundado.Trata-se de um pro dueto para alimentarcreanças, pelo que deve haver o ma-ximo rigor no exame da lata. «i

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O TICO-TICO

CONCURSO N. 1066PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL

1 • —Qual é a fructa que é for-mada de um réptil amphibio euma variação pronominal ?

3 syllabas(Newton Ayres de Carvalho)2- —Qual é a jóia que se lhe

trocarmos a primeira Iettra estánas portas e gavetas ?

2 syllabas(Nair de Azevedo)

3* Com R sou um buracoCom P sou uma ave;Com T cahi em íalso,Com B sou instrumento mu-

[sical ?2 syllabas

(Lydia Sylvia Pereira)

4-—Qual o dia da semana quese lhe accrescentarmos uma let-tra fica um nome de homem ?

3 syllabas(José Francisco da Volta)

Voltemos novamente ás qua-tro perguntas, com a difíerençaúnica de que as do presente con-curso são o que ha de mais fa-cil. O encerramento d'este con -curso será no dia 20 de Marçoe temos dous prêmios a distri-buir em sorteio, que são :

_• prêmio —10$2- prêmio — Uma assignatu-

ra annual do Tico-Tico.Como sempre, são indispen-

saveis as seguintes condições.para que possa o concorrenteentrar em sorteio: Assignaturado próprio punho, declarar aresidência e edade e, ílnalmen-

te, collar á margem das solu-ções o vale respectivo, que seacha ao lado do de n. 1067.AINDA O GRANDE CONCURSO DE

NATAL

Publicamos hoje a lista final dos lei-tores que nos enviaram soluções para essegrande concurso, e que não entraram emsorteio, por terem as mesmas chegadodemasiadamente tarde, ás nossas mãos :

Arthur T. Silva, Marcelino Ramos,Julieta Ramos d'Araujo Pereira, NunoRodrigues Vieira, Cyrillo Warthon Ra-mos, Lúcia A. Barreiros, Ledicia Serru-lha, João Pereira, Roberto Armando B.de Oliveira, Balcy Jorge da Cunha, Octa-vio da Cunha Barros, Josephina Neves,Cláudio de Vasconcellos Lima, Floren-tino Vellasco Monteiro, João José de Oli-veira, Maria Ritta C. Júnior, Maria deSouza Leite, Antônio Storge Silva, DecioLeite, Dagmar de Souza e Silva, José Sá,Arthur Carneiro da Silva, Zezita Cara-ciolo, Emma Krenland, Nair de Almeida.Altair Torres da Cunha, Alfredo T. deLoureiro, Carlos Eiras, Maria R. de Oli-veira, Jorge Lobo e Manuel Cordeiro.

CONCURSO N. 1.067PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D'ESTA CAPITAL

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Também o personagem dehoje.que apresentamos em con-curso, está em amistosa pales-tra.com a dilierença de que estenão é commendador nem tãopouco está sentado em pol-trona macia e elegante... Nãoprecisamos dizer mais nada paranossos caros leitores organisa-rem a solução do presente con-curso, pois, com as explicações

dadas anteriormente, não ha aerrar.

Organisada cuidadosamentea solução,esperamos que a mes-ma nos seja enviada até o dia24 de Abril, data do encerra-mento d'este concurso,

Para o concorrente entrar emsorteio deve assignar com opróprio punho a solução, decla-rar por extenso a edade e resi-

dencia e, finalmente, collar ámargem do papel o vale respe-ctivo que se acha numa das pa-ginas a cores.

São estes os magníficos pre-mios que temos a distribuir emsorteio :

1- prêmio—10SOOO.,«*-2* prêmio—Uma assignaturaannual d'0 Tico-Tico,

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O TICO-TICO A AMBICIOSA

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^**«s_ibiii*___^r---_---Bi-|i***^^£_>^ i *-**¦ ^_<-*^

l)... mas quando ia voltar á tona d'agua, foiatacado por um peixe e tão cruelmente mordidonum braço que deixou cahir a pérola, novamente,no fundo do mar. ,

2) Chegando á superfície, Luiz viu-se cercadopor um bando de Tubarões e só mesmo por muitasorte, conseguiu alcançar a terra com vida.Mas...

3) ...em que estado !... Exhausto, mon-bundo e anida uma vez reduzido á maiscompleta miséria. Aba.ndonar.do então oofficio de pesrador de pérolas...

4) .. .Luiz foi trabalhar em uma mina dediamantes. Ahi, ao fim de cinco annos, en-controu um diamante que lhe parecia degrande valor. Correu logo á cidade próxima,Para vendel-o.

5) Mas verificou então que a pedra, por elleencontrada, era fals.i e fora posta em seucaminho, por um companheiro, por simplesgracejo.

6) Entretanto. Joanna não podia pensar emseu pobre marido, sem chorar, imaginando queelle tivesse morrido e arrependia-se da ambi-ção, com que o fizera sahir a correr mundo.

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. 7) Felizmente, seu filho, já crescido, era¦ntelligente, corajoso, trabalhador e ajudan-"o-a a cultivar o terreno que possuíam, con-Reguiu...

8) ...não só manter a casa, como ainda estu-dar. Um dia Joanna e seu filho viram chegarLuiz ; mas o pobre homem estava tão velho quea mulher, a principio, não o reconheceu.

9) Foi preciso que .lie dissesse quem era. En-tão Joanna atirou-se em seus braços, chorando eo menino mostrou também grande emoção aovèl-o.

l0J O pobre Luiz ficou muito humilhado ao°nfessar que, ao fim dc tantos annos de es-°rÇos, não conseguira arranjar a fortuna, queSüa mulher desejava. Mas seu filho disse logo :

n)—Isso é o menos, meu pai. A fortunapóde-se adquirir mais facilmente, pelo trabalhodo que coin aventuras. De facto, estudandomecânica...

12) ...o rapaz ao fim dc algum tempo fez umainvenção, pela qual recebeu um prêmio de cemcontos.

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO^"SC"C""** *-

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O CORDÃO DO PESSOAL, ESCORADO DO «TVCO-T.CO» vContinuação^" ÜS_

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1) Para supprir essa falta tão sensível, Chiquinho, sem mais demora, começoua fazer o estandarte. Arranjou um pedaço de morin, cortou-o como feitiopróprio e começou a pintar

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2) Para fazer esse importante trabalho, Chiquinho escondera-se no porão; masJagunço, na sua qualidade de cachorro, deixara a porta aberta e o pessoal começoua entrai para admirar o talento do Chiquinho. Um dos garotos, approximando-semuito, pisou na cauda do Jagunço.,.

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3j Este. com a dôr, deu tamanho pulo, que atirou ao chão o banco sobre o qualChiquinho se encarrapitara para pintar o estandarte Foi um desastre I...

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_] Mas o Chiquinho sabe ser chefe. Uma vez no chão, levantou-se logo, endi- | or jreitou o banco e fallou grosso com o pessoal, deitando energia para restabelecer aordem. (Continua) £

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