U N A DEFENSA D E L P A D R E VIEIRA Y U N DISCURSO E N D E F E N S A D E S O R J U A N A *

C a d a vez se ve (y a u n se siente) m á s n í t i d a m e n t e l o q u e f u e el " a u r a p o p u l a r " q u e r o d e a b a a sor J u a n a e n los a ñ o s c u l m i n a n ­tes de su v i d a act iva , los a ñ o s e n q u e e s c r i b i ó las d o s cosas q u e los c o n t e m p o r á n e o s e s p a ñ o l e s t u v i e r o n p o r sus obras maestras : e l Primero sueño y l a Crisis d e l s e r m ó n d e l M a n d a t o . C a d a vez e n ­t e n d e m o s m e j o r l o q u e s i g n i f i c a r o n las ter tu l ias d e l l o c u t o r i o d e S a n J e r ó n i m o . Se v a p r e c i s a n d o l o q u e p e n s a b a n y d e c í a n s o b r e l a e x t r a o r d i n a r i a m o n j a los f ra i les , los c lér igos , los cate­drát i cos , los l e t r a d o s e n g e n e r a l , y a u n los n o le t rados , e n l a c i u ­d a d de M é x i c o . Es ta a u r a v e n í a c r e c i e n d o d e s d e a ñ o s atrás , grac ias a las o b r a s p o é t i c a s q u e i b a n s a l i e n d o d e las m a n o s d e s o r J u a n a : n o p r e c i s a m e n t e sus sonetos , n i m u c h o m e n o s las c o m p o s i c i o n e s d i r i g i d a s a su g r a n a m i g a l a c o n d e s a d e P a r e d e s , p e r o sí las loas y las c o m e d i a s ( h e c h a s p a r a g e n t e d e c a m p a n i ­llas) y los v i l l a n c i c o s ( h e c h o s p a r a l a g e n t e a secas) . C r e o q u e A & T h a n h e c h o b i e n e n evocar , p o r p r i n c i p i o d e cuentas , esa t e r t u l i a y esa " a u r a p o p u l a r " , p o r q u e así se a p r e c i a e n t o d a s u m e d i d a l a s e n s a c i ó n q u e c a u s ó sor J u a n a e n e l n o t a n p e q u e ñ o m u n d i l l o i n t e l e c t u a l d e M é x i c o c o n su Crisis d e l s e r m ó n d e V i e i r a . E s t a vez n o e r a n versos , s i n o u n a legato t e o l ó g i c o , h e ­c h o c o n t o d o e l r i g o r esco lás t i co . ¡ Q u é e n o r m e s o r p r e s a ! Sí , p e r o t a m b i é n ¡ q u é b u e n a o p o r t u n i d a d p a r a q u e u n Z o i l o , u n o d e esos e n v i d i o s i l l o s q u e n u n c a f a l t a n (de esos q u e v e n a q u i e n

* Emplearé en estas páginas dos abreviaturas: A & T : A N T O N I O A I ATORRE y MARTI I A LILIA TENORIO, Serafina y sor Juana, E l C o l e ­

gio de México , 1998; R - G : JOSÉ A N T O N I O RODRÍGUEZ GARRIDO, La "Carla atenagórica" de sor Juana:

Textos inéditos de una polémica, U N A M , México , 2004.

68 A M O N I O AI ATORRE NRFH, L U I

"se s e ñ a l a " c o m o u s u r p a d o r d e " los a p l a u s o s q u e e l los m e r e ­c e n " ) , h a y a q u e r i d o h a c e r s e f a m o s o d e s c u b r i é n d o l e t o d a clase d e tachas a la o b r a q u e estaba c a u s a n d o s e n s a c i ó n !

¡ Y l a q u e se a r m ó e n s e g u i d a ! P a r a ver esto ( p a r a sentirlo) te­n e m o s , d e s d e h a c e a l g u n o s a ñ o s , d o s va l iosos d o c u m e n t o s : l a Carta de Serafina de Cristo y e l s e r m ó n s o b r e La fineza mayor d e F r a n c i s c o X a v i e r P a l a v i c i n o . E n a m b o s se e s c u c h a l a m i s m a p r e g u n t a : V Q u i é n será este i c o n o c l a s t a , este a r r o g a n t e p r e s u ­m i d o , este l o c o q u e se atreve a c e n s u r a r , y d e m a n e r a tan grose­r a , u n a o b r a m a e s t r a c o m o l a Crisis, p r e s e n t á n d o s e c o m o el Soldado q u e a s u m e l a d e f e n s a d e l p a d r e V i e i r a ? ' S e r a f i n a d e C r i s t o , c o m o c r e o q u e A & T h a n m o s t r a d o b i e n , se d i r i g e a sor J u a n a p a r a d e c i r l e , e n e s e n c i a : 'Ese S o l d a d o f a n f a r r ó n es y a co­n o c i d o : su r e t r a t o , rasgo a rasgo , es e l d e l s o l d a d o v a l e n t ó n d e l l i b r o X I d e l a Eneida, q u e " e s c o n d i e n d o l a c a r a " e n las fauces d e u n l o b o , p r e t e n d i ó a c a b a r c o n C a m i l a . E l r e t r a t o , p u e s , l o h i z o V i r g i l i o ; y la C a m i l a d e V i r g i l i o es u s t e d ' 1 . P a l a v i c i n o , p o r s u p a r t e , p r e d i c a La fineza mayor en S a n J e r ó n i m o p a r a h a c e r l e s saber a t o d o s los oyentes , y p a r t i c u l a r í s i m a m e n t e a sor J u a n a , q u e d e n i n g u n a m a n e r a es él , c o m o a l g u n o s a n d a n d i c i e n d o , e l a u t o r d e tan r u i n a t e n t a d o c o n t r a " l a M i n e r v a d e l a A m é r i c a " 2 .

1 N o es otra la " i d e a " centra l o nuc lear de la Carta de Serafina; la inter­pretación de A & T , según yo, n o tiene vuelta de hoja . L o más sorprendente e n el caso de El ias Trabulse , comentar is ta y edi tor de la Carta, es el n o ha­berse percatado de que ésta es, en esencia, " traducción parafrástica" d e l pa­saje v i rg i l i ano .

2 C r e o que A & T h a n h e c h o b ien en dedicar 18 páginas al sermón de Pa­lavic ino . N o había sido b i e n e n t e n d i d o . Dice Octavio Paz que Palavic ino pronunc ió su pieza orator ia a petición de las monjas de San J e r ó n i m o , que , alarmadas p o r las críticas lanzadas c o n t r a la Crisis (obra c o n c e b i d a y redac­tada en ese convento) y sabedoras de que Palavic ino "sostenía u n a opinión dist inta a las de V i e i r a y sor J u a n a " , lo i n v i t a r o n "para que mediase e n la cuestión", m o s t r a n d o así "que eran ajenas a la controversia" ; y añade que sor Juana "debe haber sentido esto c o m o u n a defecc ión de sus hermanas" . P o r su parte, El ias Trabulse , según el cual la Crisis n o ataca en r e a l i d a d a V i e i r a , s ino al padre A n t o n i o Núñez, dice que Palavic ino sostiene en su ser­m ó n la m i s m a "teoría sobre la fineza m a y o r " que sostenía Núñez, y que la e x p o n e " c o m o para recordar le a sor J u a n a lo que debía de respeto a su anti ­g u o confesor" . D e h e c h o , A & T p r u e b a n suf ic ientemente (según yo) que Núñez, devoto p o n d e r a d o r de las muchas finezas de Cris to , era ajeno a cual­q u i e r " teor ía" o "tesis" sobre cuál fue la mayor . — C r e o , p o r cierto, que A & T h u b i e r a n p o d i d o hacer más c laro este otro p u n t o : tampoco sor J u a n a tenía una teoría o tesis sobre el asunto. L o que en la Crisis hay es esto: 'San Agus­tín dice tal cosa, y t iene razón; santo T o m á s dice esta otra, y tiene razón; san

NRFH, L U I UNA DEFENSA DEL PADRE VIEIRA 69

Pues b i e n , a h o r a los d o c u m e n t o s h a n p a s a d o d e dos a c u a t r o . A l a Carta de S e r a f i n a y a l s e r m ó n d e P a l a v i c i n o acaba de a ñ a d i r e l i n v e s t i g a d o r p e r u a n o J o s é A n t o n i o R o d r í g u e z G a r r i d o (R-G) u n a Defensa del sermón del Mandato, escr i ta p o r P e d r o M u ñ o z d e C a s t r o , persona je b i e n c o n o c i d o 3 , y u n Discurso apologético, d e a u t o r a n ó n i m o , e n respues ta a l a agres ión d e l " S o l d a d o " .

L a Defensa d e M u ñ o z d e C a s t r o es e l m á s a n t i g u o d e los c u a ­t r o d o c u m e n t o s actuales . C u e n t a e l a u t o r q u e "a m á s d e las seis d e l a t a r d e " d e l 9 d e e n e r o d e 1691, a l l l e g a r a su casa, v i o q u e le h a b í a n l l e v a d o u n e j e m p l a r de l a Crisis ( r e c i é n i m p r e s a p o r e l o b i s p o d e P u e b l a c o n e l r i m b o m b a n t e t í tulo d e Carta athena-górica) j u n t o c o n u n r e c a d i t o d e l r e m i t e n t e , a m i g o suyo, e n q u e l o i n v i t a b a a d e f e n d e r a V i e i r a , d a d o q u e e r a t a n f e r v o r o s o a d ­m i r a d o r suyo. Y M u ñ o z a c e p t ó l a invi tac ión . P o r d e s g r a c i a , su Defensa —sobre t o d o e n c o m p a r a c i ó n c o n l a Apología d e V i e i r a q u e e n 1727 p u b l i c a r á sor M a r g a r i d a Ignácia— es bastante a n o d i n a , o quizá m e p a r e z c a así p o r q u e a u n l e c t o r c o m o yo le r e s u l t a n a r d u a s las m e n u d e n c i a s t e o l ó g i c a s q u e toca . Y, s o b r e t o d o , a c a d a paso se p e r c i b e e l a p r i e t o e n q u e se h a l l a e l p o b r e a u t o r , m u y a f i c i o n a d o a V i e i r a , sí, p e r o t a m b i é n g r a n a d m i r a ­d o r d e l " e n t e n d i m i e n t o a n g e l i c a l " d e l a m o n j a d e S a n J e r ó n í -

J u a n Crisóstomo tal otra, y también tiene razón; los tres t ienen razón (y n o están desdiciéndose unos a otros) . E l padre V i e i r a , al p r e s u m i r de mayor i n ­g e n i o y mayor h o n d u r a teológica que ellos, les está fa l tando gravemente al respeto, y su b a l a d r o n a d a merece réplica ' ( L o expresa m u y b i e n Seraf ina: sor J u a n a se ha mostrado "g lor i f i caaora de los Padres . . . : valerosa C a m i l a , n o tiró a last imar a los Padres, s ino que acertó a defender a los Santos".) L a "te­sis" que sor J u a n a "sostiene", la propia de el la , nada tiene que ver c o n V i e i r a n i c o n los tres Padres; va p o r m u y otro c a m i n o : n o se refiere a "las finezas de Cr is to en el fin de su vida", o sea el Jueves y el V iernes Santos, sino a u n a "fine­za c o n t i n u a d a s iempre" , " la que hace Dios en cuanto D i o s " (no Cris to espe­c í f i c a m e n t e ) . Esta "tesis" dice así: 'Dios nos c o l m a de beneficios, pues nos a m a inf in i tamente , y eso n o le cuesta trabajo, pues es la B o n d a d Suma; pero los "beneficios negativos" que nos hace sí le cuestan trabajo, pues, vencien­d o su inclinación natural , aveces no nos d a lo que pedimos p o r q u e sabe que n o nos conviene . E n casos así, Dios se hace v io lenc ia a sí m i s m o para no dar: tal es su fineza mayor ' . ("Tesis", p o r cierto, que n i Paz n i Trabulse d a n seña­les de haber entendido . )

3 R - G le d e d i c a las p p . 26-38. M e sorprende que, al hablar de su o b r a escrita, n o m e n c i o n e a ALFONSO M É N D E Z PLANCARTE, Poetas novohispanos, t. 3, p p . l ix - lx y 201-204. Cabe añadir que en los pre l iminares d e l Sermón fúnebre de J u a n N a v a r r o en las exequias d e l arzobispo A g u i a r y Seixas (México, 1698) hay dos piezas de Muñoz de Castro: u n soneto y u n e p i g r a m a lat ino (con su traducción en verso) .

70 ANTONIO AI ATORRE XRI'H. LUI

m o 4 . E l a m i g o q u e le h i z o l a invi tac ión h a b í a l l a m a d o " m u j e r f u e r t e " a sor J u a n a . ¡ E x a c t o ! , c o m e n t a M u ñ o z , y se p o n e a g l o ­sar e l e n c o m i o d e l a " m u j e r f u e r t e " q u e se lee e n el c a p í t u l o 31 d e los P r o v e r b i o s .

Es te p á r r a f o ( R - G , p p . 132-133) sí q u e es i n t e r e s a n t e p a r a t o d o sor juanis ta , p u e s M u ñ o z a ñ a d e a l a i m a g e n c o n o c i d a d e sor J u a n a d o s p i n c e l a d a s m u y finas, r e s u l t a d o d e su e x p e r i e n c i a p e r s o n a l . T r a s p o n d e r a r los q u i l a t e s i n t e l e c t u a l e s d e l a m o n j a (su " e n t e n d i m i e n t o a n g e l i c a l " ) , c o m e n t a e l t ex to quaesivit li-num et lanam y d i c e : " N o m e n o s q u e d e las o b r a s ele su e n t e n d i ­m i e n t o , m e h e a d m i r a d o d e las d e sus cur iosas m a n o s : ¡ q u é l a b o r e s , q u é c o r t a d o s , q u é p r o l i j i d a d , q u é aseo, q u é d e l g a d e -z a ! " ; y p r o s i g u e : " Yo h e visto [a lgunas de] estas o b r a s d e m a n o s suyas c o n estos ojos, u n a a l b a [en] e s p e c i a l , c o n c o r t a d o s , o b r a d e sus d o s albas m a n o s , c o n s u p r o p i o e s t a m b r e 5 , q u e es e l d e l a g r a c i a : opérala est consilio nianuum suarum. A c o n t i n u a c i ó n , c o m e n t a n d o el deditque praedam domestiás, d i c e q u e sor J u a n a , e n e fec to , d i o d e c o m e r a l a g e n t e d e s u casa: " P e r e c í a n d e h a m b r e las m o n j a s d e su c o n v e n t o ; e r a n cor t í s imas sus rentas ; n o les a l c a n z a b a n a l sus tento ; d a n l e o f i c i o d e c o n t a d o r a y, c o n s u v iveza y m a ñ a , a costa d e m u c h í s i m o t r a b a j o 6 , t i ene h o y ade-

4 E l la conoc ía personalmente . E n la p . 35 nos ofrece R - G u n a foto de cierto papel fechado el 2 de enero de 1691 (o sea apenas u n a semana antes) en que están lado a lado , entre varias otras firmas, la de sor J u a n a , contado­ra de San J e r ó n i m o , y la de Muñoz de Castro, escribano público.

5 L a lectura estambre ( 'h i lo de lana') es mía. E n el ms. n o se a lcanza a leer más que el bre. L a conjetura de R - G , "quizá nombre\ no viene a cuento . (Casos c o m o éste son frecuentes, pero n o volveré a registrarlos en notas de pie de página; los recojo en la " l is ta" c o n que t e r m i n a el presente ensayo.) -A propósito de este pasaje cita R - G unas palabras de la Respuesta a sor Pilotea: a los siete años ya sabía J u a n a leer y escribir , " con todas las otras habi l idades de costuras que d e p r e n d e n las mujeres" ; pero dejó escapar la o p o r t u n i d a d de citar también al padre Cal le ja , el cual , después de dec i r que J u a n a inició su educación a los tres años, agrega: "en dos años aprendió a leer, escribir , contar y todas las m e n u d e n c i a s curiosas de labor b lanca ; éstas c o n tal esme­ro , que hubieran sido su heredad si h u b i e r a h a b i d o menester que fuesen su ta­rea" . (Esta enfática ponderac ión de l profes ional i smo de sor J u a n a en mater ia de costura y pasamanería n o se basa, evidentemente , en u n a carta ele sor Juana , sino en lo que a lguien , quizá la condesa de Paredes, le ha con­tado a Calleja.)

6 E n cuanto a este "trabajo", es m u y d i g n o de atención lo que dice ELÍAS TRABULSE, Las años finales de sor Juana, México , 1995, p p . 13-16. Después de hojear (no dice dónde) "2501 fojas de cuentas y re lac iones" y "605 vales y rec ibos" relativos a la administración e c o n ó m i c a d e l convento de San J e r ó -

NRFH, L U I UNA DWENSA DEL PADRE VIEIRA 71

l a n t a d a s las rentas , y c o r r i e n t e s " . N o sólo eso: t a m b i é n " h a f o r ­m a d o l i b r o s c o n s i n g u l a r c l a r i d a d , t a n fác i les d e e n t e n d e r q u e se p u e d e e n p o c o r a t o , c a d a q u e se q u i e r a , t o m a r c u e n t a s a los m a y o r d o m o s , y s i n c o n f u s i o n e s sacar los a lcances , s i n c o p i a d e g u a r i s m o s n i v o l u m e n d e p a p e l e s : deditque praedam". V i n i e n d o d e l a p l u m a d e u n " p r o f e s i o n a l " , este e l o g i o está c a r g a d o d e s i g n i f i c a c i ó n : l a i n t e l i g e n c i a d e sor J u a n a e n c u a n t o a "saber c o n t a r " m e r e c e u n e l o g i o a n á l o g o a l q u e los t e ó l o g o s p r o f e s i o ­na les h a c e n d e su "saber a r g u m e n t a r " . Así, p u e s , l a e x t r a o r d i ­n a r i a m o n j a e s c r i b i ó u n m é t o d o p r á c t i c o ( r a c i o n a l , c l a r o , c o n c i s o ) d e c o n t a b i l i d a d , a l g o así c o m o l o q u e d e b i ó d e h a b e r s i d o e l m é t o d o d e m ú s i c a l l a m a d o El caracol. ( A l a l i s ta d e o b r a s d e s c o n o c i d a s d e sor J u a n a : El caracol, El equilibrio moral, las Súmulas, d e b e r á añadirse e n a d e l a n t e el Manual de contabilidad,)

P o r los m i s m o s días e n q u e M u ñ o z d e C a s t r o e s c r i b í a su De­fensa d e V i e i r a (o sea a c o m i e n z o s d e e n e r o d e 1691) , es tar ía c o n f e c c i o n á n d o s e e l e s c a n d a l o s o a t a q u e a sor J u a n a m e n c i o ­n a d o p o r e l l a m i s m a y p o r s u b i ó g r a f o . Este a t a q u e ya h a s i d o l e í d o p o r P a l a v i c i n o (26 d e e n e r o ) y p o r S e r a f i n a d e C r i s t o ( 1 Q d e f e b r e r o ) . Y e s a q u í d o n d e se sitúa, c o n b r i l l o e s p e c i a l , e l a n ó n i m o Discurso apologético (19 d e f e b r e r o ) , q u e d e b e h a b e r l e c o s t a d o a l a u t o r bastante t i e m p o , p u e s es u n a r é p l i c a d e t e n i d a a los a r g u m e n t o s d e l S o l d a d o , c o m o t a m b i é n a su g r o s e r a i r r e ­v e r e n c i a . U n l e c t o r d e h o y — y o , p o r e j e m p l o — q u e , a base d e las r é p l i c a s d e l Discurso, q u i s i e r a r e c o n s t r u i r t o d o s ios a r g u m e n t o s d e l S o l d a d o c o n t r a l a Crisis, n e c e s i t a r í a darse u n b u e n c h a p u ­z ó n e n e l mare magnum d e l a t e o l o g í a esco lás t i ca d e l B a r r o c o (y e n t e n d e r así, p o r e j e m p l o , q u é e r a e x a c t a m e n t e esa ciencia

n i m o , observa que estos d o c u m e n t o s revelan "algo que ya conoc íamos : que las labores de la c o n t a d o r a distaban de ser sencillas"; esas actividades de sor J u a n a " d e b i e r o n quitar le la mayor parte de su t i e m p o " . - A & T c o m p l e m e n ­tan (pp. 112-113) la not i c ia de Trabulse m e n c i o n a n d o u n d o c u m e n t o a d m i ­nistrativo de "18 de noviembre de 1681" c o n f i r m a de sor J u a n a , i n c l u i d o en c ierto expediente . Pero ellos n o v i e r o n ese d o c u m e n t o . E n t r e tanto, d o n M a n u e l C o r r i p i o Rivero , sorjuanista de la vieja guardia , me h a obsequiado u n a f o t o c o p i a de todo el expediente ( B . N . M . , ms. 22.543), que se refiere a u n p r o b l e m i t a de c o n t a b i l i d a d que venía arrastrándose desde 1678. L o s pa­peles que lo in tegran están escritos entre 1686 y 1688. E l d o c u m e n t o en que está la firma de Sor J u a n a n o es d e l 18 de n o v i e m b r e de 1681, c o m o dice la fuente de d o n d e A & T t o m a r o n el dato, sino de l 18 de n o v i e m b r e de 1686. L a firma de M a t e o O r t i z de Torres , " m a y o r d o m o " de San J e r ó n i m o , aparece varias veces en este expediente , así c o m o en los d o c u m e n t o s hojeados p o r Trabulse , y también en el m e n c i o n a d o supra, no ta 4. -

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media q u e " l a d o c t í s i m a e s c u e l a j e s u í t a " p o s t u l a b a e n t r e las c i e n c i a s de simple inteligencia y l a c i e n c i a de visión). P e r o , e n ge­n e r a l , l a r e c o n s t r u c c i ó n es p o s i b l e .

P a l a v i c i n o y S e r a f i n a d i c e n q u e e l a u t o r d e l a d i a t r i b a se p r e s e n t a c o m o " e l S o l d a d o " ( d e t a l l e q u e C a l l e j a y sor J u a n a o m i t e n ) y le r e c r i m i n a n su i n s o l e n c i a , p e r o n o h a c e n n i n g ú n c o m e n t a r i o c o n c r e t o a c e r c a d e l c o n t e n i d o d e l a d i a t r i b a . A & T h a n p o d i d o , a base sólo d e l o q u e d i c e n C a l l e j a y l a p r o p i a sor J u a n a , h a c e r esta r e c o n s t r u c c i ó n ( p p . 34-35): según e l S o l d a d o , "sor J u a n a h a p r o c e d i d o c o n atrevimiento i n a u d i t o : h a t r a t a d o s i n r e s p e t o a l v e n e r a b l e p a d r e V i e i r a , o f e n d i e n d o así a t o d a l a C o m p a ñ í a d e J e s ú s ; h a h e c h o m u y m a l e n p r e s u m i r d e a r g u ­m e n t a d o r a escolás t ica y, s i e n d o m u j e r , se h a m e t i d o e n e l sa­g r a d o t e r r e n o d e l a T e o l o g í a ; se h a e s f o r z a d o e n d i f u n d i r su Crisis, l a c u a l es bárbara ( m a l h e c h a , s i n a t e n c i ó n a las reglas d e l arte) y, l o q u e es i n f i n i t a m e n t e p e o r , t a m b i é n herética'. Q u i e n l a n z a estas a c u s a c i o n e s es, s e g ú n C a l l e j a y sor J u a n a , " u n a f i c i o ­n a d o q u e se d a m u c h o s h u m o s ; escr ibe e n est i lo c a u s í d i c o ( c o m o d e a legato f o r e n s e ) [sic C a l l e j a ] y, p r e s u m i e n d o d e f o r ­m a l i d a d escolás t ica , d i v i d e su escr i to e n c láusulas [sic sor J u a ­n a ] ; es u n h o m b r e s i n p r e s t i g i o a l g u n o q u e q u i e r e h a c e r s e f a m o s o , u n ser d e s p r e c i a b l e q u e se o c u l t a tras e l a n o n i m a t o [. . .] ; h a escr i to u n p a p e l t a n liviano, q u e n o ser ía r a r o q u e v o l a ­r a d e M é x i c o a P u e b l a ; es u n f a n á t i c o d e V i e i r a , cuyas o p i n i o ­nes r e c i b e c o m o si f u e r a n d o g m a s d e l a Ig les ia" ; y, finalmente, es u n l o c o f u r i o s o : a c o m e t e c o n e l f u r o r c i e g o d e u n a b e s t i a m o n t a r a z ( ímpetu cerril); las e x p r e s i o n e s q u e u s a s o n t a n grose­ras, t a n s i n decoro, q u e o f e n d e r í a n l a pureza d e los ojos d e l obis ­p o , y ser ía d e s a t e n c i ó n m a n d a r l e u n a c o p i a 7 .

Es te e s b o z o , q u e A & T h a c e n a f u e r z a d e atar cabos , t i e n e s u " a c a b a d o " p e r f e c t o e n e l Discurso apologético, —a c u y o a u t o r l l a m a r é e n a d e l a n t e " e l I n c ó g n i t o " . C o m i e n z o c o n e l ú l t i m o d e t a l l e d e l e s b o z o h e c h o p o r A & T . S e g ú n sor J u a n a , ser ía i n d e ­c e n t e q u e e l o b i s p o d e P u e b l a p u s i e r a sus ojos e n u n a c o p i a d e l i n n o b l e l i b e l o . E l S o l d a d o se m e t e n o sólo c o n sor J u a n a , a u t o ­r a d e l a Crisis8, s i n o t a m b i é n c o n su e d i t o r a sor F i l o t e a , o sea

7 E l ataque d e l S o l d a d o debe de haberse parec ido al más largo (y sin d u d a más metódico) que en 1727 publicará sor M a r g a r i d a Ignácia: tam­bién l a Apología de la falsa m o n j a portuguesa está m i n u c i o s a m e n t e d i v i d i d a e n "cláusulas" y compuesta "en estilo causídico".

8 E l Incógnito l l a m a la atención sobre la e n o r m e di ferenc ia de tono que hay entre la Defensa de V i e i r a p o r Muñoz de Castro y la d ia t r iba d e l So ldado :

NRFH, L U I UNA DEFENSA DEL PADRE VIEIRA 73

c o n e l m i s m í s i m o o b i s p o d e P u e b l a . L o p r i m e r o q u e h a c e es m o f a r s e d e l t í tulo q u e e l o b i s p o le h a p u e s t o a l a Crisis. N o es dif íc i l r e c o n s t r u i r e l p r o e m i o d e s u e s c r i t o :

H a venido a mis manos u n l i b r i l l o [..., etc.] . Yo , la verdad, al ver ese título de Carta atenagórica, pensé que se trataría de u n cua­derno de versos, de esos que los ciegos reci tan para ganarse el sustento (y b i e n que se lo ganan: ¡hasta podrían fundar mayoraz­gos!); la palabreja atenagórica me hace pensar en esos esdrújulos que a b u n d a n en tales versos, hechos para provocar r i sa 9 . Y, p o r cierto, ¿qué quiere decir atenagórica} ¿Tiene algo que ver c o n Atenágoras?, ¿o acaso c o n Ateneo?, ¿o c o n Atenas?

A esto r e p l i c a e l I n c ó g n i t o :

[Sépase el Soldado] que los versos que hace la madre J u a n a n o son de los que los ciegos rezan, sino de los que los más doctos ad­m i r a n . E l metro esdrújulo n o siempre sirve a asuntos ridículos, antes b i e n es de los más difíciles en la poesía, y p o r esto es el me­nos usado, [aparte de que] la Iglesia santa en muchos h imnos de l breviario usa de esdrújulos. [Por lo demás, el título n o lo puso] la madre Juana , sino la madre Fi lotea, a q u i e n , si tiene ánimo, e l Soldado le puede ir a preguntar en dónde tiene su o r i g e n 1 0 .

E l I n c ó g n i t o d e f i e n d e y a l a b a a l o b i s p o : " M u y b i e n h i z o F i ­l o t e a , y s i énta lo e l S o l d a d o " (o sea: a u n q u e le d u e l a a l S o l d a ­d o ) , e n i m p r i m i r l a Crisis, " q u e u n a o b r a c o m o a q u é l l a d e b e

"Yo me h o l g a r a que se viese u n o y otro p a p e l p a r a que se vean las ventajas que hace el d e l Escr ibano al d e l S o l d a d o , y para que éste c o n o c i e r a que b i e n se puede defender al padre V i e i r a sin o fender a la m a d r e J u a n a " . A d e ­más, Muñoz de Castro "no sólo di jo su minis ter io [su of ic io : escr ibano] , s ino su n o m b r e , y n o sólo puso su n o m b r e , s ino que e c h ó su firma".

9 P o r e jemplo , d igo yo, unos de M a n u e l de L e ó n M a r c h a n t e : "Oye , Ber­n a r d a rústica, / esta canción zumbática, / que de tu cara lóbrega / h izo m i m u s a c a n d i d a . . . " , etc. Pero el S o l d a d o aludirá seguramente a las letras e n esdrújulos (núms. X X V I I I y X X X I I ) que seis meses antes había h e c h o sor J u a n a p a r a la dedicación d e l t e m p l o de San B e r n a r d o .

1 0 E l Incógni to c o m e n t a otro detalle m u y signif icativo: " p o r todo su pa­p e l " , p o r todos "sus párrafos o parágrafos" (sus cláusulas en estilo causídi­co) , el So ldado "bautiza a la m a d r e J u a n a c o n este n o m b r e " : Atenagórica. E n vez de "dice l a m a d r e J u a n a " , o "se equivoca la autora" , etc., todo el t i e m p o , s istemáticamente, "dice la Atenagórica" , "se equivoca la Atenagórica" , etc. Este recurso satírico es c o m o el que usará sor M a r g a r i d a Ignácia: todo e l t i e m p o la Reverenda Señora, c o n retintín de b u r l a .

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t e n e r eterna memoria'. Es l o m i s m o q u e h a d i c h o S e r a f i n a : " l a [ Carta] atenagórica q u e c o n t a n t o a c i e r t o d i o a l a e s t a m p a sor F i l o t e a d e l a C r u z " 1 1 .

T a m p o c o los p á r r a f o s finales d e l escr i to d e l S o l d a d o s o n dif íc i les d e r e c o n s t r u i r :

Hasta aquí he defendido a mi V i e i r a contra las injurias de la Ate­nagórica. ¡Cuántas barbaridades! ¡Santo Dios! , ¿por qué permites estos monstruos? ¡Ah! ¡Si yo h u b i e r a de hacer la invectiva que se me ofrece . . . ! Sed motos praestat componere fiuctus12. Y si me callo la boca, n o es p o r respeto que le tenga a la Atenagórica, sino p o r consideración a la madre Fi lotea: non tibi, sed religioni13. Además, n o quiero andar sembrando discordias y sediciones: no vaya a ser que subsistan ciertas enemigas centellas en la ceniza que sopla­r o n ciertos bandos.

H e a q u í l o q u e c o n t e s t a e l I n c ó g n i t o :

D i c e el Soldado que ha defendido a su V i e i r a (y al de todos, que yo tengo u n o mío que me costó m i d inero y es mío, mío, y n o es d e l So ldado) . [Invoca en seguida a D i o s ] , y sin d u d a es a Dios co­m o Dios de las batallas; y añade luego que si él h u b i e r a de hacer la invectiva que se le ofrece. . . , pero suspende el período c o n aquel ep i fonema misterioso de l dios de las aguas N e p t u n o [...] y n o quiere decir e l motivo, no p o r respeto a la madre Juana, sino p o r m i e d o de la madre Fi lotea, trayendo para esto el cuento de non tibi, sed religioni, y también p o r no sembrar discordias y sedi­ciones, porque recela que se hal len todavía no sé qué enemigas centellas en la ceniza que soplaron ciertos b a n d o s 1 4 . Cier to , se-

1 1 P o r c ierto, A & T creían (p. 47) que el p a p e l d e l So ldado circuló " d u ­rante unos pocos meses" en copias manuscritas y d i o m u c h o que hablar , hasta que la impresión de la Crisis p o r el obispo i m p u s o u n "tapaboca". A h o ­r a resulta obvio que se equivocaron . N o i m a g i n a b a n hasta dónde l legaba l a fur iosa in t repidez d e l So ldado .

1 2 E l ms. dice mota en vez de motos, seguramente p o r errata d e l copista. Es cita de las palabras de N e p t u n o (Eneida, I, 135) c u a n d o se dispone a apla­car la tempestad suscitada p o r la rencorosa J u n o : " L o que i m p o r t a p r i m e r o es apaciguar estas agitadas olas". L o que quiere dec i r el S o l d a d o es segura­mente 'Pero más vale n o hacer olas' .

1 3 Es el l e m a d e l e m b l e m a VI I de A l c i a t o (R-G, p . 67) sobre el asno que cargaba u n a i m a g e n de Isis y creía que las muestras de adoración de la gen­te se dirigían a él. L o que el So ldado le dice a sor J u a n a es, l lanamente : ' T ú n o cuentas, p o r q u e eres el asno; q u i e n cuenta es el ob i spo ' .

1 4 "Esta enigmática alusión me resulta indesc i f rable" , dice R - G , p . 66. Es indesci frable para todo el m u n d o . Se trata de u n a p r u d e n t e (o estratégica)

NRFH, L U I UNA DEFENSA DEL PADRE VIEIRA 75

ñor Soldado, que está usted misterioso en lo que habla, y nos a d m i r a m u c h o tanto misterio, después de haber en su papel ha­blado tan claro. ¿Pues qué tiene que hacer que la madre Fi lotea le imprimiese aquel pape l a la madre J u a n a para que de ahí infie­ra usted las centellas y las cenizas de n o sé qué paga y n o sé qué licencias? [...] Usted, señor Soldado, vea cómo escribe, que la madre Fi lotea [...] sabe más que las culebras, y, sacando de aque­llas centellas las cenizas, se las pondrá a usted en la frente.

E l p r o e m i o y l a c o n c l u s i ó n s o n m á s fáci les de r e c o n s t r u i r q u e l o m u c h o q u e hay e n t r e u n o y o t ra : c i n c o " d i s c u r s o s " d e d i c a d o s r e s p e c t i v a m e n t e a las o p i n i o n e s de san Agust ín , san J u a n Crisós-t o m o , santo T o m á s , V i e i r a y sor J u a n a , p l a g a d o s d e escaramuzas teológicas . N o hay ya, p o r desgracia , lectores ad hoc15. L o s de aque­l l o s t i e m p o s ( d i g o los cul tos , c o n g r a d o u n i v e r s i t a r i o ) r e s p i r a b a n t e o l o g í a y r e z u m a b a n teo log ía p o r todos los p o r o s . A d e m á s , V i e i ­r a t en ía m u c h o s lectores y a d m i r a d o r e s . Se e n t i e n d e , pues , q u e l a Crisis d e l s e r m ó n d e l M a n d a t o i m p r e s a p o r e l o b i s p o haya t e n i d o ipsofactoxm c í r cu lo d e lectores b i e n p r e p a r a d o s p a r a seguir sus si­l o g i s m o s y sus ver icuetos . N o h a b í a c o r r i l l o s " inte lectuales" e n q u e n o se c o m e n t a r a l a ú l t i m a h a z a ñ a d e l a m o n j a d e S a n J e r ó n i m o . Y, c o m o se sabe, n o t o d o e l m u n d o r e a c c i o n ó d e l a m i s m a m a n e ­r a . Este m o m e n t o h a s i d o c a p t a d o p o r e l I n c ó g n i t o . E n u n a de las p r i m e r a s páginas d e su Discurso apologético hay este párra fo ( R - G , p p . 157-158), q u e l u e g o c o m e n t a r é :

[A la Crisis] no h a n faltado contradicciones, c o m o n i defensas. D e unas y otras h e visto algunas: a Serafina d e Cristo, de las des­

re t icencia de l So ldado . P e r o n o está de más recordar las frecuentes "discor­dias y disensiones" que ocurrían en el m u n d o eclesiástico n o v o h i s p a n o , sobre todo entre O d e n e s religiosas: franciscanos, d o m i n i c o s , agustinos, je­suítas, etc. A & T , p. 130, nota , m e n c i o n a n u n o de estos casos. E n m i artículo "Sobre el padre Núñez . . . " , LMM, 14 (2003), núm. 1, p . 10, nota 7, m e n c i o ­n o otro : e n 1681 prohibió el Santo O f i c i o la publicación de u n sermón de c ierto frai le d o m i n i c o en l o o r de la m o n j a d o m i n i c a santa C a t a l i n a de Sie­na , n o p o r q u e contuviera errores, s ino p o r "las posibles discusiones que p o ­dría suscitar entre los d o m i n i c o s y los franciscanos" . E l So ldado parece a l u d i r a algún episodio reciente (y c o n o c i d o sólo de unos cuantos) en que estaría i m p l i c a d o el obispo de P u e b l a .

1 5 Pienso que p o r ahí deberá haber u n erudito (no necesariamente es­pañol o hispanoamericano) capaz de hacer u n a edición escrupulosamente anotada n o sólo del sermón de V i e i r a y de la Crisis sorjuanina, sino también de l Discuro apologético^ de la Apología de sor M a r g a r i d a . Pero me temo que esto se­ría pedir le peras al o l m o . A l f o n s o Méndez Planearte murió sin descendencia .

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calzas, aunque el la se firma de las jerónimas (¡qué p r o f u n d a ! ) ; al Soldado, o sea e l pobre o sea el Píndaro ( ¡qué g r o s e r o ! ) 1 6 ; a Cara­b ina , o con boca de clarín o c o n ojo de l ince ( ¡qué gracioso!) ; al Escr ibano (¡qué discreto!) ; a doña María de Ata ide , o resucitada o aparecida (¡qué erudita ! ) ; a u n a M a r i d o m i n g a , o D o m i n g a , o Maringas , de la categoría de l Soldado (¡qué asquerosa!). Fuera de esto he visto unas quinti l las de u n capellán ( ¡qué agudas!) y el romance de u n cura ( ¡qué jur isconsul to ! ) .

D e j a n d o a u n l a d o a M a r i d o m i n g a , a l c a p e l l á n y a l c u r a ( q u e n o v u e l v e n a a p a r e c e r e n e l Discurso), y t a m b i é n a l E s c r i ­b a n o ( m e n c i o n a d o m u y b r e v e m e n t e p o r e l I n c ó g n i t o : supra, n o t a 8 ) , d i ré a l g o s o b r e los o t r o s c u a t r o c o n t r a d i c t o r e s o d e f e n ­sores d e l a Crisis.

I. SERAFINA DE C R I S T O

E l I n c ó g n i t o m e n c i o n a p o c o después (p. 163) a S e r a f i n a s i m p l e ­m e n t e p a r a r e m a c h a r l a i d e a d e q u e sor J u a n a n o o f e n d i ó , s i n o g lor i f icó a los tres santos P a d r e s : "Ya l a S e r a f i n a [lo] d i j o , c o n l a e x p l i c a c i ó n d e l partum/patrum '. P e r o es s o r p r e n d e n t e su a f i r m a ­c i ó n d e q u e S e r a f i n a es "de las descalzas" . Y o c r e o q u e este d a t o le h a l l e g a d o a l I n c ó g n i t o p o r el c a n a l d e los rumores. S e r a f i n a —que, desde l u e g o , n o es u n a m o n j a — h a estado presente e n a l g u ­n o o a l g u n o s d e esos c o r r i l l o s e n q u e se c o m e n t a b a l a Crisis, y, e n u n pasaje q u e m e p a r e c e b i e n i n t e r p r e t a d o p o r A & T ( p p . 57-58), n o s c o m u n i c a l o q u e e n esos d o c t o s c o r r i l l o s se decía. E r a b i e n co­n o c i d o e l caveat d e l p a d r e V i e i r a : a l g u n o s s e r m o n e s q u e c o r r í a n e n t r a d u c c i ó n e s p a ñ o l a le e r a n " t o t a l m e n t e ajenos"; o tros sí e r a n suyos, p e r o "tres d e e l l o s " estaban bastante a d u l t e r a d o s , "y se pu­dieran t a m b i é n c o n t a r ent re los a jenos". Se dec ía , pues , q u e e l ser­m ó n d e l M a n d a t o n o e r a " p a r t o l e g í t i m o n i h i jo de tan g r a n P a d r e " . A l g u n o s h a b l a b a n d e c ier ta ed ic ión a is lada d e l c o n s a b i d o s e r m ó n y se p r e g u n t a b a n p o r q u é a n d a b a "solo y d e s c a r r i a d o " 1 7 .

1 6 Píndaro es lec tura mía. S o n dos maneras chistosas de presentar a ese grosero: puede que sea el soldado pobre, puede que sea el soldado Píndaro. L o p r i m e r o es alusión al j u e g o así l l a m a d o (cf. el ' juego de vestir al s o l d a d o " en los Juegos de Noches Buenas de A l f o n s o de L e d e s m a : "¿Qué mandáis p a r a e l soldado?") , (chiste que se le ocurrió también a Serafina: cf. A & T , p . 49, nota 5). L o segundo es alusión a la Varia fortuna del soldado Píndaro, novela de Cés­pedes y Meneses que entrado e l siglo xvm se seguía i m p r i m i e n d o .

1 7 T e n g o , gracias a d o n M a n u e l C o r r i p i o Rivero , f o t o c o p i a de esta edi -

NRFH, LUI UNA DEFENSA DEL PADRE VILIRA 77

P e r o , apar te d e q u e V i e i r a n o l o h a b í a d e s a u t o r i z a d o d e l t o d o , q u i e n e s c o m e n t a b a n e l asunto a c a b a b a n p o r r e c o n o c e r "que d i ­c h o s e r m ó n , e n su va l iente espír i tu, g e n e r o s o a l i e n t o y b u e n esti­l o , está d i c i e n d o h i j o d e q u i é n es". E l asunto n o e r a n a d a baladí . L o s ecos d e tan graves cav i lac iones r e s u e n a n e n los dos d o c u m e n ­tos q u e h a p u b l i c a d o R - G . L a sustanc ia t o d a d e l p r o e m i o d e M u ­ñ o z d e C a s t r o a su Defensa d e V i e i r a es ésta: ' L a tarea d e d e f e n d e r e l s e r m ó n d e l M a n d a t o c o n t r a l a cr í t i ca de l a p r o d i g i o s a sor J u a ­n a sería p a r a m í m u c h í s i m o m e n o s a r d u a si tal s e r m ó n r e s u l t a r a ser e s p u r i o , p u e s e n t o n c e s e l c r i t i c a d o p o r e l l a n o sería e l a d m i ­r a b l e V i e i r a , s ino u n fa l s i f i cador . D e s g r a c i a d a m e n t e n o p u e d o a g a r r a r m e d e esta tabla , pues , a u n q u e h a y a a l terac iones , q u e d a m u c h o d e l sent i r y d e l h a b l a r d e l p a d r e V i e i r a ' . P e r o a l final d e l p r o e m i o vuelve M u ñ o z a agarrarse d e l a p o s i b l e i n a u t e n t i c i d a d : si n o está b i e n r e a l i z a d o su p r o p ó s i t o d e d a r c a b a l sat isfacción a l a cr í t ica d e sor J u a n a , b i e n p u e d e ser a causa d e l o p r o b l e m á t i c o d e l texto : " L l e v a esta n o t i c i a , l e c t o r m í o , y si ha l lares q u e [ m i de­fensa] n o es c a b a l sat isfacción, d i q u e e l s e r m ó n está v i c i a d o , y n o es m u c h o q u e n o se satisfaga" ( p p . 130-131). E l I n c ó g n i t o n o de­d i c a a l a s u n t o m u c h o espac io ; se l i m i t a a d e c i r : " [ E l c é l e b r e ser­m ó n d e l p a d r e V i e i r a ] se hal lará e n e l t o m o III de sus O b r a s , a l fo­l i o 119, aunque e n esto hay v a r i e d a d d e o p i n i o n e s sobre si es l e g í t i m o , o adúl tero , o e x p u e s t o , o si él a n d a e n t r e las obras y c o n e l n o m b r e d e l autor , y c o n esto basta p a r a q u e se l leve las a tenc io ­nes d e l a a d m i r a c i ó n y d e l a p l a u s o " (p. 155) .

L o s r u m o r e s más resonantes e r a n , desde l u e g o , los q u e se re­fer ían a l a i d e n t i d a d d e l S o l d a d o . ¿ Q u i é n p o d r í a ser? Se dec ía " ¡Es f u l a n o ! " , se dec ía " ¡No, yo c r e o q u e es p e r e n g a n o ! " , y serían varios los n o m b r e s q u e se b a r a j a b a n . E l caso d e P a l a v i c i n o es b i e n c l a r o . C r e o q u e A & T h a n d e m o s t r a d o s u f i c i e n t e m e n t e q u e l o q u e l o mot ivó a p r e d i c a r su s e r m ó n d e La fineza mayor fue h a c e r e n pú­b l i c o u n a dec larac ión i m p o r t a n t e : 'No soy yo, c o m o a l g u n o s a n d a n d i c i e n d o , e l a u t o r d e l h o r r e n d o ataque a l a sapient í s ima sor J u a ­n a ' . Y a h o r a , gracias a R - G , c o n o c e m o s u n s e g u n d o caso. D i c e e l I n c ó g n i t o e n u n a especie d e post-scriptum (p. 186): "Adviértase q u e e l a u t o r d e esta o b r a no tuvo más motivo p a r a e s c r e b i r l a q u e h a b e r l l e g a d o a su n o t i c i a q u e corría en la ciudad h a b e r s ido él a u t o r d e l Soldado'. E l , p o r e legancia , h a b í a resuel to quedarse c a l l a d o 1 8 ; c o n ­d ó n suelta, m e n c i o n a d a p o r A & T en la p . 5 8 , no ta 14; el t raductor se l l a m a

e n efecto J u a n Lobo de Acosta . 1 8 C o m o sor J u a n a : " L o que es p o r m i defensa, n u n c a tomaré la p l u -

78 ANTONIO ALATORRE NRFH, LUI

testar a rumores e r a rebajarse (a q u i e n l o ins taba a t o m a r l a p l u m a p a r a l i m p i a r s e d e esa i m p u t a c i ó n , él le c o n t e s t ó " q u e m á s q u e r í a q u e l o tuviesen p o r t o n t o q u e p o r g r o s e r o " ) , hasta q u e finalmen­te u n a m i g o , "sujeto d e suposic ión y de a u t o r i d a d " , insistió, "y p o r s u respeto c o g i ó l a p l u m a e h i z o esta de fensa" . Es o b v i o q u e e n u n o y o t r o caso —el de P a l a v i c i n o y e l d e l I n c ó g n i t o — los r u m o r e s q u e c o r r í a n e r a n pa los d e c i e g o .

C r e o q u e e n este c o n t e x t o d e rumores es d o n d e h a y q u e si­t u a r l a n o t i c i a d e q u e S e r a f i n a e r a m o n j a d e s c a l z a . N a d i e c reyó q u e l a Carta se h u b i e r a escr i to e n S a n J e r ó n i m o , p u e s a q u í n o h a b í a n i n g u n a S e r a f i n a d e C r i s t o ; p e r o e n los c o r r i l l o s n o fa l ta­r ía a l g ú n c a p e l l á n q u e sab ía q u e u n a m o n j a d e l c o n v e n t o d e S a n J o s é se l l a m a b a S e r a f i n a . " P o r s u p u e s t o —dice R - G (p. 49)—, n o es u n d a t o c a t e g ó r i c o " esa n o t i c i a t r a n s m i t i d a p o r e l I n c ó g ­n i t o ; s i n e m b a r g o , él l a t o m a e n ser io , y p i e n s a q u e l o q u e e l I n c ó g n i t o está d i c i e n d o es q u e " e l c r e a d o r d e l a c a r t a d e Sera f i ­n a e r a e n v e r d a d u n f r a i l e c a r m e l i t a d e s c a l z o d e l a c i u d a d d e M é x i c o " ( u n f r a i l e sí, u n a m o n j a n o ) .

E n n o t a d e p i e d e p á g i n a , R - G se d e c l a r a n o c o n v e n c i d o p o r l a " p r o p u e s t a " d e A & T , s e g ú n los cua les ( p p . 140-146) b i e n po­dría ser C a s t o r e ñ a , u n o d e los "valores j ó v e n e s " d e e n t o n c e s , q u i e n se o c u l t a b a ba jo l a m á s c a r a d e S e r a f i n a . N a t u r a l m e n t e , R - G está e n su d e r e c h o : las hipótesis p u e d e n aceptarse o n o . P e r o yo n o l a e n c u e n t r o d e s c a b e l l a d a . Y se m e o c u r r e a ñ a d i r esto: C a s t o r e ñ a m u e s t r a e n s u p r ó l o g o a IdcFamay Obras pósthu-mas l a m i s m a z a l a m e r a v e n e r a c i ó n p o r e l o b i s p o d e P u e b l a q u e S e r a f i n a o s t e n t a u n a y o t r a vez e n su Carta. M á s a ú n : e l incipit y e l explicit d e ésta p a r e c e n c a l c o d e los d e l a car ta d e sor F i l o t e a :

Señora mía: He visto la Carta de usted en que impugna las finezas de Cristo que discurrió el padre V i e i r a . . .

.. .De este convento de la Sma. T r i n i d a d de la Puebla de los A n ­geles y noviembre 25 de 1690. B.L.M. de usted su afecta servido­ra - F i lotea de la C r u z .

Mi señora: Vistas las atenagóricas cuentas que usted le ajustó al ora­d o r más cabal entre los de mayor cuenta . . .

...En este convento que es de San J e r ó n i m o de México, en 1 de febrero de 1691. B.L.M. de usted q u i e n le ama en el Señor -Serafina de C r i s t o 1 9 .

m a , p o r q u e me parece que n o necesita de otro que le responda q u i e n , en lo m i s m o que se ocul ta , reconoce su e r r o r . . . ; n i yo me tengo p o r i m p u g n a d a " .

1 9 L a Carta de Serafina es u n elogioy defensa de sor Juana , y sor J u a n a le d i o las gracias a Castoreña "por u n pape l que discurrió en elogio y defensa' de ella.

NRFH, L U I UNA DEFENSA DEL PADRE VIEIRA 79

II . E L S O L D A D O

P o r p r i n c i p i o d e cuentas , e l I n c ó g n i t o s u b r a y a , c o m o sor J u a n a y c o m o C a l l e j a , l a g r o s e r í a y l a c o b a r d í a d e l escr i to d e l S o l d a d o , a t a q u e i n d i g n í s i m o "de u n s o l d a d o a u n a d a m a , d e u n h o m b r e a u n a m u j e r y d e u n c r i s t i a n o a u n a r e l i g i o s a " ; y, d e s p u é s d e u n a a n d a n a d a d e p r e g u n t a s r e t ó r i c a s —"¿soldado y s i n pol í t i ca? , ¿ s o l d a d o y s i n p u n t o ? , ¿ so ldado y s i n respeto? , ¿ so ldado y s i n cortesanía?"—, a ñ a d e m i s t e r i o s a m e n t e : " C o n o c i e n d o su m i n i s ­t e r i o , c a l l o su n o m b r e " , y l o r e t a a q u e sea él q u i e n d i g a " c ó m o se l l a m a , q u i é n es su capi tán , e n q u é c o m p a ñ í a alistó p l a z a , q u é a r m a s a l l e g a , q u é servic ios t i e n e , d ó n d e vive o d ó n d e está [ . . . ] , a u n q u e m e d i c e n q u e está m á s m u e r t o q u e v i v o , y q u e a n d a h a c i a l a c i u d a d d e los A n g e l e s " . ¿ P o r q u é —cabe preguntar—, si c o n o c í a e l m i n i s t e r i o d e l S o l d a d o (si sab ía cuá les e r a n sus f u n ­c i o n e s , e tc . ) , c a l l a e l I n c ó g n i t o su n o m b r e ? M i s t e r i o . ( E n t o d o caso, y p o r n o i r m á s lejos, t a m b i é n e l I n c ó g n i t o c a l l a su p r o p i o n o m b r e . P o r eso l o l l a m o " e l I n c ó g n i t o " . )

S e g ú n R - G , e l I n c ó g n i t o n o s d a i n c l u s o u n a d e s c r i p c i ó n físi­c a d e l S o l d a d o : " b l a n c o , r u b i o y c o n a n t e o j o s " (p . 61 ) . P e r o e l pasaje e n q u e se a p o y a n o c r e o q u e esté b i e n e n t e n d i d o . A j u z -g a r p o r l a r é p l i c a d e l I n c ó g n i t o , e l S o l d a d o c r i t i c a a sor J u a n a p o r q u e h a c i t a d o i n o p o r t u n a m e n t e c i e r t o t ex to b í b l i c o , y, se­g ú n s u c o s t u m b r e , a c u d e a u n c u e n t e c i l l o p a r a s a t i r i z a r l a . L a b u r l a d e l S o l d a d o se p u e d e r e c o n s t r u i r f á c i l m e n t e : ' L a A t e n a -g ó r i c a m e r e c u e r d a a ese p r e d i c a d o r c h u s c o q u e se j a c t a b a d e h a l l a r u n a c o n c o r d a n c i a b í b l i c a p a r a c u a l q u i e r r e f r á n q u e le p r o p u s i e r a n ; le p r o p u s i e r o n és te : Quien a buen árbol se arrima..., y é l saltó i n m e d i a t a m e n t e c o n l a c o r r e s p o n d e n c i a : Lazarus ami-cus noster clormit. ( ¡ J a , j a ! ) . A l o c u a l r e s p o n d e e l I n c ó g n i t o , m u y ser io y m u y i n d i g n a d o ( lo q u e s igue es t r a n s c r i p c i ó n p a -l e o g r á f i c a ) : " E l S o l d a d o oyó c a n t a r y n o s u p o d o n d e ; y p a r a q l o vea , h a d e saber , q u e yo c o n o c í a l d h o p r e d i c a d o r , q a u n h o y vive , y p o r mas señas trae anto jos , y i o p i e n s o si n o m e e n g a ñ o , q los trae e l S o l d a d o b l a n c o y r u b i o " . H a c e fa l ta , n a t u r a l m e n t e , p o n e r o r d e n e n l a p u n t u a c i ó n . L a s " s e ñ a s " q u e d a e l I n c ó g n i t o s o n las d e ese p r e d i c a d o r c h u s c o : es u n i n d i v i d u o q u e "trae a n ­teojos , b l a n c o y r u b i o " ; e l i n c i s o "y y o p i e n s o . . . q u e los trae e l S o l d a d o " n e c e s i t a i r e n t r e p a r é n t e s i s , c o m o p u l l a m a r g i n a l q u e

Esto es m u y claro. ¿Hace falta decir que la cuestión de la i d e n t i d a d de Serafi­n a n o tiene e l m e n o r interés crítico? Si es o n o Castoreña, d a lo mismo.

80 ANTONIO AI ATORRE NBFH, LUI

es: 4 a p r o p ó s i t o d e anteo jos , c r e o q u e t a m b i é n e l S o l d a d o t i e n e q u e u s a r l o s (pues n o p u e d e v e r b i e n c o n sus o j o s ) ' . E l p r o p ó s i ­to d e l I n c ó g n i t o es aplas tar a ese S o l d a d o q u e h a o í d o c a n t a r a l g a l l o y n o sabe p o r d ó n d e , m i e n t r a s q u e él c o n o c e p e r f e c t a ­m e n t e a l b u f o n e s c o p r e d i c a d o r , y has ta p u e d e p r e c i s a r q u e e l r e f r á n q u e le p r o p u s i e r o n n o e r a Quien a buen árbol se arrima..., s i n o Quien enemigos tiene no duerma, y q u e e n t o n c e s salió e l p r e ­d i c a d o r c o n l o d e Lazarus amicus noster dormit ( " c o n c o r d a n c i a " , p o r l o d e m á s , n o tan d i s p a r a t a d a ) ; y t e r m i n a d i c i e n d o q u e si se h a a l a r g a d o t a n t o e n esta f r u s l e r í a es " p a r a q u e [el S o l d a d o ] v e a q u e n o d i c e n a d a d e n u e v o e n las d e s a b r i d í s i m a s sales d e sus c u e n t o s ; y q u i e n e n u n o t a n r i d í c u l o n o g u a r d a l a fidelidad q u e se d e b e , ¿cuál será l a q u e t e n g a e n l o d e m á s q u e d i c e ? " . P e r o si acaso R - G t i e n e r a z ó n (o sea: si acaso e l I n c ó g n i t o , a l a c l a r a r l o d e l p r e d i c a d o r , s u e l t a t a n f u e r a d e p r o p ó s i t o e l d a t o d e q u e e l S o l d a d o es u n t i p o r u b i o y d e gafas) , ¿ h e m o s ga­n a d o algo? L a v e r d a d , n o . N o s q u e d a m o s e n las m i s m a s . E s u n d a t o c a r e n t e d e i n t e r é s 2 0 .

L o q u e sí t i e n e i n t e r é s es v e r i f i c a r , e n v a r i o s pasajes d e l Dis­curso apologético, p o r q u é d i j o sor J u a n a r e f i r i é n d o s e a l S o l d a d o : " S i [ m i c r í t i ca d e l s e r m ó n ] es herética..., ¿ p o r q u é n o l a d e n u n ­cia? S i está bárbara ( q u e e n eso d i c e b i e n ) , r íase , a u n q u e sea c o n l a r i sa d e l c o n e j o " , etc. S e g ú n e l S o l d a d o , e n e fec to , esa crí­t i c a es herética. A l final d e l a Crisis e x p o n e sor J u a n a su o p i n i ó n ( p e r s o n a l í s i m a ) d e q u e l a m a y o r fineza d e D i o s es l a d e " los be­n e f i c i o s n e g a t i v o s " 2 1 , y l a f u n d a m e n t a c o n u n d e t e n i d o c o m e n -

2 0 T a m p o c o le ha l lo m u c h o interés a otro p r e t e n d i d o hal lazgo de R - G , largamente presentado e n las p p . 48-54: " E l título de l a impugnación d e l S o l d a d o " . E l encabezado d e l escrito d e l Incógni to es: "Discurso apologét ico en respuesta a la fe de erratas que sacó u n S o l d a d o " . Sí, p e r o " la fe de erra­tas" es u n a locución c o m ú n y corr iente . Es c o m o dec i r que e l S o l d a d o sacó ' l a lista de errores ' , ' e l catálogo de disparates' o s implemente ' l a refutación ' de la Crisis. Para convert i r esto e n hal lazgo d e l título, R - G acude al expe­diente de p o n e r mayúscula y cursiva: Fe de erratas. E n c u e n t r o mejor la conje­tura de A & T , p. 49, que se basan en u n pasaje de la Carta de Seraf ina : "Defensa d e l padre V i e i r a [etc., etc.: título largo, c o m o era usual] c o n t r a e l p a p e l en que cierta m o n j a h a c a l u m n i a d o al i lustre p r e d i c a d o r portugués, p o r u n soldado castellano" (las antítesis y los juegos de palabras a b u n d a n e n los títulos y epígrafes barrocos) . P o r otra parte, R - G n o se d a p o r enterado de l pasaje en que el Incógnito dice (p. 159): " . . .el Escr ibano, en q u i e n venía el título de fe de erratas". ¿Cómo explicaría esto R-G? P o r q u e es c laro que c u a n d o el Escr ibano (Muñoz de Castro) redacta su defensa de V i e i r a , aún n o h a h e c h o su entrada el S o l d a d o .

2 1 A sor F i lo tea n o le hace n i n g u n a gracia esta opinión. A l f i n a l de su

A7i77/. LUI r \ A ninxsA D E L LADRE YIEIRA 81

tai i o ( l íneas 1000-1054) d e l pasaje e v a n g é l i c o e n q u e se c u e n t a q u e C r i s t o n o h i z o m i l a g r o s e n N a z a r e t , su t i e r r a ( " N o n fec i t i b i v i r tu tes p r o p t e r i n c r e d u l i t a t e m e o r u m " ) . Este c o m e n t a r i o de sor J u a n a , d i c e e l S o l d a d o , " h u e l e (redolet) a l a h e r e j í a d e los m a -s i l ienses y d e los s e m i - p e l a g i a n o s " 2 2 ; y su Crisis es bárbara p o r ­q u e los a r g u m e n t o s n o están c o n s t r u i d o s c o n t o d o e l r i g o r e s c o l á s t i c o , d e m a n e r a q u e las c o n s e c u e n c i a s q u e saca están f u e r a d e l u g a r o s o n falsas; d e s i l o g i s m o s t o r c i d o s r e s u l t a n c o n ­c l u s i o n e s t o r c i d a s .

Se m e o c u r r e observar , p o r c i e r t o , q u e l o d e bárbara p a r e c e h a b e r h e c h o a l g u n a m e l l a e n s o r j u a n a , c o m o se ve p o r u n l a r g o pasaje ( l íneas 1264-1300) d e la Respuesta a sor F i l o t e a : " P é s a m e q u e , e n t r e mis deformidades [mis l a g u n a s in te lec tuales , m i s i g n o ­rancias ] , l levase t a m b i é n el de fec to d e la prisa...; n o veía h o r a d e acabar , y así d e j é d e p o n e r d iscursos enteros y m u c h a s p r u e b a s . . .

carta insta a sor J u a n a a ser b u e n a monja , a portarse c o m o Dios m a n d a , "para que este Señor , que h a l l o v i d o tan a b u n d a n t e m e n t e benef ic ios posit i ­vos en lo natura l sobre usted, n o se vea o b l i g a d o a c o n c e d e r l a benef ic ios solamente negativos en lo sobrenatural ; que, p o r más que la discreción de usted les l lame finezas, yo les tengo p o r castigo'. D e h e c h o , la opinión de sor J u a n a n o era m u y o r i g i n a l , según nos p e r m i t e n constatar los dos papeles editados p o r R - G . Así, Muñoz de Castro cita (p. 151) u n a sentencia de san B e r n a r d o t raduc ida p o r fray D i e g o M u r i l l o : " H a n l legado los ingratos a tan grande miser ia , que u n a de las mercedes que de la m a n o de Dios rec iben es n o hacerles mercedes" . Y el Incógni to observa (p. 182): "Esta o p i n i ó n . . . es de m u c h o s doctores clásicos. . . De jo de traer las palabras expresas de R u ­per to [de Deutz] p o r traer las d e . . . san Agustín, que fue de esta opinión c u a n d o di jo : Multa conceda Deus iratus quae negaret propitius\ Es más: el In­cógnito encuent ra la m i s m a idea ("Dios, n o concediéndonos lo que le p e d i ­mos . .., nos hace muchas mercedes y benef ic ios que fueran castigo si nos los concediera" ) en dos sermones d e l padre V i e i r a .

2 2 A l m a n d a r a Sevil la la Crisis para que se i m p r i m i e r a en el segundo t o m o , s o r j u a n a suprimió, evidentemente p o r razones de p r u d e n c i a (para n o dar asidero a críticos malévolos c o m o el S o l d a d o ) , u n pasaje demasiado categórico, desde "y p o r eso se contuvo C r i s t o . . . " (líneas 1015-1020). - T a m ­bién sor M a r g a r i d a Ignácia dirá que la Crisis t iene herej ías: en cierto lugar " la Reverenda S e ñ o r a " parece dar a entender que la Eucaristía es solamente representación de la muerte , y "tal suposicáo nao so é falsa, mas heré t i ca" (p. 111); e n otro lugar s o r j u a n a insinúa que Cris to quiere nuestras injurias p o r q u e le dan ocasión para sus finezas, y dice sor M a r g a r i d a : "Parece-me que so q u e m tiver p e r t u r b a d a a fé poderá a d m i t i r semelhante conc lusáo" (p. 134); f ina lmente , en otro lugar s o r j u a n a d a a entender que el padre V i e i r a o p i n a que Cr is to n o quiere que lo amemos, s ino que nos amemos unos a otros, y su defensora se i n d i g n a : "Conclusáo n a verdade temeraria , herét ica e r i d i c u l a , d i g n a sómente de C a l v i n o e E n t e r o " (p. 166).

82 ANTONIO ALATORRE NRFH, L U I

q u e , a saber q u e se h a b í a de i m p r i m i r , n o las h u b i e r a d e j a d o , s i q u i e r a p o r de jar satisfechas a l g u n a s o b j e c i o n e s q u e se h a n ex­c i t a d o , y p u d i e r a r e m i t i r , —pero n o seré tan desatenta q u e p o n g a t a n i n d e c e n t e s objetos a l a p u r e z a d e vuestros ojos", e t c . 2 3

"Indecentes ob je tos" . A través d e l I n c ó g n i t o v e m o s a s i m i s m o las i n d e c e n c i a s q u e se p e r m i t e e l S o l d a d o . H e a q u í u n caso e n q u e sus p a l a b r a s s o n b i e n r e c o n s t r u i b l e s : ' C u a l q u i e r e s t u d i a n t e d e L ó g i c a sabe q u e depotentia ad actum non valet argumentum. Se m e o c u r r e l a n z a r l e a l a A t e n a g ó r i c a u n a r g u m e n t o h e c h o se­g ú n s u m a n e r a d e e n t e n d e r . H e l o a q u í : La madre puede tener in­finitos devotos, luego los tiene . E l I n c ó g n i t o c o n t e s t a c o n g r a n i n d i g n a c i ó n . P u d i e n d o p o n e r c o m o e j e m p l o d e " p é s i m a conse­c u e n c i a " e l m u y c l a r o y s e n c i l l o d e potest cuirere, ergo currit, ¡te­n í a q u e sa l i r e l S o l d a d o c o n ese e j e m p l o , "s i se p u e d e l l a m a r e j e m p l o seme jante e s c á n d a l o " ! H a b l a " c o n [ e n o r m e ] i n d i g n i ­d a d d e u n a r e l i g i o s a , esposa d e C r i s t o ; y, e n u n p a p e l q u e v a a m a n o s de t o d o s , y m á s d e s i m p l e s . . . , l o q u e i n c l u y e n s e m e j a n ­tes p a l a b r a s [ lo q u e están s u g i r i e n d o ] es m a t e r i a d e e s c r ú p u l o , y a u n p a r e c e d e p e c a d o " . N o h a y q u e o l v i d a r e l t e m a o m n i p r e ­sente d e los " d e v o t o s d e m o n j a s " , esos p o b r e s d i a b l o s , j ó v e n e s y vie jos , q u e a c u d e n a l a re ja d e los c o n v e n t o s a v is i tar a sus a n t i ­guas novias , y e l t e m a c o r r e l a t i v o d e las m o n j a s q u e les d a n alas a esos e n a m o r a d o s y se las a r r e g l a n p a r a m a n d a r l e s b i l l e t i t o s y rega l i tos . P a r a sor J u a n a , q u e o b v i a m e n t e se s o l a z a b a e n e l t rato i n t e l e c t u a l c o n los m u c h o s h o m b r e s , j ó v e n e s y vie jos , q u e l a v i s i t a b a n , l a i n s i n u a c i ó n d e l S o l d a d o t i e n e q u e h a b e r s i d o m u y h i r i e n t e .

N o m e n o s h i r i e n t e es o t r a i n s i n u a c i ó n . E n l a Crisis ( l íneas 379-396) j u z g a sor J u a n a q u e " d e las especies d e fineza q u e C r i s t o o b r ó e n e l S a c r a m e n t o , n o es l a m a y o r e l estar s i n u s o d e los s e n t i d o s [ c o m o p i e n s a e l p a d r e V i e i r a ] , s i n o estar p r e ­sente a l desa i re d e las ofensas" , y e x p l i c a q u e " l o q u e d i s t a e l d o l o r d e u n d e l e i t e q u e n o se g o z a [ respec to de] u n a o f e n s a

2 3 Salta a la vista el h e c h o de que sor J u a n a quedó insatisfecha c o n esa Crisis que el mismísimo obispo de P u e b l a h a e logiado. Sus admiradores po­drían dec ir le ( como le dice Muñoz de Castro, p . 134): " N o me tenga, m i señora, escrúpulos de m o n j a " . P e r o e l la es exigente crít ica de sí m i s m a . A l p e d i d o de El caracol que le h a h e c h o la v i r r e i n a contesta: Perdón, "pero éste está tan i n f o r m e , / que n o sólo es cosa i n d i g n a / de vuestras manos , mas j u z g o / que a u n le desechan las mías; // p o r eso n o os le r e m i t o . . . " . ¡Qué contraste c o n lo que en la m i s m a Respuesta dice sor J u a n a d e l Sueño: ese " p a p e l i l l o " es lo único de que realmente se siente satisfecha!

NRFH, LUI UNA DEFENSA DEL PADRE VIEIRA 83

q u e se t o l e r a " , eso m i s m o "d i s ta e l [ d o l o r ] d e pr ivarse d e los s e n t i d o s [ m e d i d o c o n e l de ] h a c e r c a r a a los agravios" . Y co­m e n t a m a l i g n a m e n t e e l S o l d a d o ( p p . 172-173) : ' E s t a s e n t e n c i a d e l a A t e n a g ó r i c a v a c o n t r a e l s e n t i d o c o m ú n , p u e s ¿ q u i é n n o sabe q u e m á s se e s t i m a u n a p r e s e n c i a y u n d e l e i t e , q u e se s iente u n desaire? Y s i n o , le p r e g u n t o y o a l a A t e n a g ó r i c a : ¿ Q u é d i e r a a l g u n a q u e l l e v a t r e i n t a a ñ o s e n c e r r a d a e n e l c o n v e n t o , p o r q u e se le d i s p e n s a r a e l v o t o d e c l a u s u r a p a r a p o d e r i r a M a d r i d y p r e s e n c i a r l a e n t r a d a d e u n a r e i n a d e E s p a ñ a ? ¿No es v e r d a d q u e p o r g o z a r d e tan d e l i c i o s o e s p e c t á c u l o a g u a n t a r í a s i n chis ­tar los desa ires d e l a p l e b e ? ' ( R e c o r d e m o s q u e e n 1691 sor J u a ­n a l l e v a b a v e i n t i t a n t o s a ñ o s d e c l a u s u r a . )

III . C A R A B I N A

E l I n c ó g n i t o h a l e í d o c o n m u c h o p l a c e r e l " g r a c i o s o " escr i to d e u n tal C a r a b i n a , a m i g o d e h a b l a r c l a r o ( "boca d e c la r ín" ) y d o t a ­d o d e e x c e l e n t e p u n t e r í a ("ojo d e l i n c e " ) . L o m e n c i o n a dos ve­ces. H e aquí l a p r i m e r a (p. 159) : " P u d i e r a e l S o l d a d o a p r e n d e r d e u n h o m b r e d e c a p a y e s p a d a c o m o l o es e l a m i g o C a r a b i n a , q u e s i n o f e n d e r l a s o l d a d e s c a d e f e n d i ó e l c laus t ro , [y], h a b i e n ­d o l i m a d o su d i scurso , le e x p r i m i ó a l S o l d a d o l a n a r a n j a p o r cor ­tar le l a c o r o n a " . L a o t r a m e n c i ó n v i e n e a p r o p ó s i t o de l a cr í t ica q u e hace e l S o l d a d o d e l a aseverac ión de q u e C r i s t o sacramenta­d o t iene " i n f i n i d a d d e presenc ias " . E l I n c ó g n i t o r e p l i c a : "S i e l p a d r e V i e i r a d i c e q u e C r i s t o e n e l S a c r a m e n t o t iene presencias in­finitas, ¿por q u é h a d e ser c u l p a d e l a m a d r e J u a n a d e c i r ya sabe­mos la infinidad de sus presencias?"; y a ñ a d e , h o n r a d a m e n t e : " a d v e r t e n c i a q u e se l a h i z o y a e l a m i g o C a r a b i n a , c o n tener t a n c l a r a l a vista, m e t i é n d o l e l a p u n t e r í a p a r a acer tar e l t i r o " .

I V . D O Ñ A M A R Í A DE A T A I D E 2 4

S i a l g u i e n , c o n suerte a n á l o g a a l a d e R - G , e n c o n t r a r a y e d i t a r a e l e sc r i to d e C a r a b i n a , ¡ c o n q u é r e g o c i j o l o l e e r í a y o ! P e r o e l

2 4 Según observan A & T (p. 48, final de la nota) , Seraf ina p r o n u n c i a Ataide, que quedó en español c o m o la f o r m a n o r m a l d e l ape l l ido (cf., e n efecto, este octosí labo suyo: "de A t a i d e doña Mar ía " ) , mientras que en por ­tugués se dice Ataide (cuatro sílabas): cf. el caso p a r e c i d o de Loaísa> Loaisa. R - G acentúa Ataide, a la portuguesa .

84 ANTONIO AI ATORRE NRFH, L U I

g u s t o d e l e e r e l d e d o ñ a M a r í a d e A t a i d e sé q u e n o l o v o y a te­n e r j a m á s , p o r l a s e n c i l l a r a z ó n d e q u e l o c o n s i d e r o i n e x i s t e n ­te. Es v e r d a d q u e e l I n c ó g n i t o dice h a b e r l e í d o "a d o ñ a M a r í a d e A t a i d e , o r e s u c i t a d a o a p a r e c i d a " , y hasta l a e l o g i a ( " ¡ q u é e r u d i t a ! " ) . P e r o esto n o p u e d e t e n e r s i n o u n a e x p l i c a c i ó n : e l I n c ó g n i t o , q u e se e s m e r a e n h a c e r u n c a t á l o g o c o m p l e t o d e c u a n t a s "c o n t r a d i c c i o n es" y " d e f e n s a s " d e l a Crisis h a h a b i d o has ta e l m o m e n t o , a ñ a d e i n t r é p i d a m e n t e a d o ñ a M a r í a d e A t a i d e , n o m b r e q u e él c o n o c e n o d e o ídas ( c o m o e l r u m o r d e q u e él e r a e l S o l d a d o ) , s i n o "de le ídas" : l o h a l e í d o e n l a Carta d e S e r a f i n a . R e c o r d e m o s c ó m o e m p i e z a esta Carta:

S e ñ o r a m í a : Vistas las a t e n a g ó r i c a s cuentas q u e u s t e d le a j u s t ó a l o r a d o r m á s cabal e n t r e los de m a y o r c u e n t a e n e l m u n d o , reg is ­t ré l a suma de a q u e l l a n u m e r o s a C a r t a e n e l epítome platónico de doña María de Ataide. ¡ B u e n a ideal D i c h a s e ñ o r a ( q u e D i o s h a y a , d e s p u é s de h a b e r d a d o c u e n t a a D i o s ) sale a e j e c u t a r las h o n r a s d e l c e l e b é r r i m o R v m o . P . A n t o n i o d e V i e r a ) . ¡ B u e n a idea - v u e l v o a d e c i r — d e l platónico j u i c i o d e l a u t o r , q u e , e n l a f a m a c o m ú n , es g l o r i a s i n g u l a r d e s u o r d e n ! P a r e c e ser l a idea platónica contar c o n l o s m u e r t o s a l vivís imo P . V i e r a , p u e s c e l e b r a sus h o n r a s l a m i s m a a q u i e n é l m i s m o p r e d i c ó las e x e q u i a s . P a r e c e q u e se i n c l i n a all í a l a t i e r r a , m u s t i a flor, l a m a r a v i l l o s a f a m a d e s u n o m b r e .

H e s u b r a y a d o las p a l a b r a s idea (tres veces) y platónico (otras tres) p a r a m o s t r a r q u é desvaído c o n c e p t o t e n í a S e r a f i n a —y c o n e l l a t o d o e l esco lás t i co m u n d o ibér i co— d e las " ideas p la tón i ­c a s " 2 5 . T a m b i é n se p u e d e s u b r a y a r l a p a l a b r a suma: "Regis t ré l a s u m a . . . " : ' D e s c u b r í q u e e l r e s u m e n , e l b a l a n c e , la q u i n t a e s e n ­c i a (o s i m p l e m e n t e l a i d e a ) d e l a e l o c u e n t í s i m a ( " n u m e r o s a " ) Carta atenagórica está e n e l s e r m ó n q u e V i e i r a p r e d i c ó e n las e x e q u i a s d e l a j o v e n M a r í a d e A t a i d e , s e r m ó n q u e se resume e n u n a frase l a c ó n i c a : Sic transí t gloria mundiV. C o n razón A & T , a l o l a r g o d e su c o m e n t a r i o a l a Carta d e S e r a f i n a , v a n h a c i e n d o n o t a r e l uso y a b u s o d e los " juegos d e i n g e n i o " . S e r a f i n a es a l g u i e n d e s m e s u r a d a m e n t e deseoso d e ser a p l a u d i d o . T i e n e y a l ista l a p a r t e d e m a y o r l u c i m i e n t o , q u e es su " i n g e n i o s a " pará -

2 5 Cf . el c o m i e n z o de l Saínete I de sor J u a n a . E l A l c a l d e de l T e r r e r o or­d e n a salir a los "entes de Pa lac io " (entidades abstractas: el A m o r , el Respeto, la F ineza , etc.) : "Vayan sal iendo a la plaza, / p o r q u e , aunque invisibles son, / h a n de parecer reales / a u n q u e le pese a Platón". O sea: ' ¡Que esta vez se hagan seres reales las ideas platónicasV

NBFH, L U I l NA DEFENSA DEL PADRE VIEIRA

frasis d e u n pasaje d e l a Eneida, y q u i e r e q u e e l c a n ó n i c o e x o r ­d i o sea d i g n o d e l o q u e v a a s e g u i r . E l p a d r e V i e i rá le d i j o a d o ­ñ a M a r í a : ' T u h e r m o s u r a , ¡ay!, es h o y m u s t i a flor q u e se i n c l i n a a l a t i e r r a ' . P u e s b i e n , a h o r a , t e r m i n a d a l a l e c t u r a d e la Crisis, S e r a f i n a oye c ó m o d o ñ a M a r í a , d e s d e e l s e p u l c r o , le d i c e al p a ­d r e V i e i r a : ' T u f a m a u n i v e r s a l d e p r e d i c a d o r , ¡ay!, es h o y m u s ­t ia f l o r ' , etc . E l p a d r e V i e i r a le elijo su r e s p o n s o a d o ñ a M a r í a , y e l l a se l o d i c e h o y a é l 2 6 . ¡ I n g e n i o s a i d e a !

E l l e n g u a j e d e S e r a f i n a es e s t u d i o s a y r e t o r c i d a m e n t e " c o n ­cept i s ta " , p e r o e n l a i n t e r p r e t a c i ó n d e A & T ( p p . 47-48) se ve b i e n , c r e o y o , q u e ba jo ese c o n c e p t i s m o las cosas s o n bastante l l a n a s . S i n e m b a r g o , según R - G (p. 44 ) , " n o h u b o d e m a s i a d a f o r t u n a " e n esa i n t e r p r e t a c i ó n , p u e s , s in perca tarse d e q u e Epí­tome platónico " e r a e l t í tulo d e u n a o b r a " , los s u s o d i c h o s A & T t r a n s c r i b i e r o n epítome, c o n m i n ú s c u l a 2 7 . Así, p u e s , según él h u ­b o u n p a p e l i n t i t u l a d o Epítome platónico; és te , n a t u r a l m e n t e , t u ­v o u n a u t o r , q u e se p r e s e n t ó c o m o " d o ñ a M a r í a d e A t a i d e " . Y e n s e g u i d a , d a n d o u n paso más , n o s d e s c r i b e R - G ese Epítome: "está —dice— e n l a l i s ta d e los o p o s i t o r e s d e l a m o n j a j e r ó n i m a " ; e l a u t o r r e s u c i t ó allí a l a d i f u n t a d o ñ a M a r í a " p a r a q u e a h o r a e l l a s a l i e r a a d e f e n d e r l a h o n r a 2 8 ele q u i e n e n t o n c e s [40 a ñ o s antes] l a e l o g i ó " (p . 45 ) . E l Epítome va c a l i f i c a d o d e platónico "quizá e n a lus ión a l a t e o r í a d e l a m e t e m p s i c o s i s s o s t e n i d a p o r P l a t ó n : e l a l m a d e l a j o v e n d a m a p o r t u g u e s a regresa a l m u n d o y v u e l v e a e n c a r n a r . . . p a r a . . . d e f e n d e r al p r e d i c a d o r p o r t u ­g u é s " ( p p . 45 y 114) . Así, pues , S e r a f i n a y M a r í a d e A t a i d e se h a l l a n " e n f rentes o p u e s t o s " : l a p r i m e r a es d e v o t a d e sor Juana ;

2 6 C l a r o que Seraf ina n o es tan tonta que n o se dé cuenta de lo m a l pa­r a d o que en su ingenioso e x o r d i o q u e d a el ilustre V i e i r a , y p o r eso se apre­sura a añadir: " L o cierto es que, en la s iempre floridísima vega de los ingenios , n u n c a p u d o ser ciprés defunto , sino siempreviva, y a u n i n m o r t a l , l a g l o r i a de su fama" . ( L o de "must ia f l o r " se debió a necesidades retóricas.)

2 7 ¡O sea que, c o n quitar una mayúscula, A & T h u n d i e r o n en el no-ser a u n a pieza l i terar ia , mientras que R - G , c o n poner u n a mayúscula (supra, nota 20), le ha d a d o ser al título de otra p ieza l i terar ia ! Añadiré que A & T advier­ten (p. 36) que e l i m i n a n "las mayúsculas inútiles", y así n o transcriben "Ate-nagóricas Cuentas", n i "los de m a i o r Cuenta" , n i " la S u m m a " , n i "ep í tome" , s ino "athenagóricas mentas" , etc.

2 8 Seraf ina n o dice "defender la h o n r a " , sino "ajustar las honras" , que, c o m o en seguida se ve, equivale a 'celebrar las exequias ' , 'predicar el ser­m ó n fúnebre ' , 'cantar el responso ' . A la construcción de l opúsculo l l a m a d o Epítome platónico n o le ha l lo más c i m i e n t o que la e r rónea interpretación de ajustar las honras.

86 ANTON IO AI .ATORRE NRFH, L U I

l a s e g u n d a , d e V i e i r a . Es v e r d a d , r e c o n o c e R - G (p. 46 ) , q u e S e r a f i n a m u e s t r a " c i e r t a s i m p a t í a " p o r su r i v a l , p e r o esto —ex­p l i c a — será s e g u r a m e n t e p o r q u e e l Epitome n o e r a " u n t e x t o agres ivo y o f e n s i v o " c o n t r a l a Crisis, s i n o " u n a m e s u r a d a e i n g e n i o s a d e f e n s a d e V i e i r a " , c o n l o c u a l se e n t i e n d e q u e e l I n c ó g n i t o l l a m e " e r u d i t a " a d o ñ a M a r í a 2 9 . M e s o r p r e n d e m u ­c h o , p o r c i e r t o , q u e R - G d i g a (p . 44) q u e A & T " p a r e c e n a c e p ­tar l a a n a l o g í a e n t r e sor J u a n a y M a r í a d e A t a i d e " , p u e s l a a n a l o g í a q u e A & T ven (y n o s i m p l e m e n t e " p a r e c e n a c e p t a r " ) n o es e n t r e d o ñ a M a r í a y sor J u a n a , s i n o e n t r e l a h e r m o s u r a d e d o ñ a M a r í a , q u e se a c a b ó , y l a f a m a d e V i e i r a , q u e se a c a b ó t a m b i é n .

U n a ú l t i m a o b s e r v a c i ó n a c e r c a d e l texto d e S e r a f i n a . A & T h i c i e r o n ( p p . 45-46) u n a l i s ta d e los e r r o r e s q u e c o m e t i ó e l co­p is ta : Mi señor d e b e ser Mi señora, p u e s t o q u e se d i r i g e a sor J u a ­n a , etc . A l c o m i e n z o se lee q u e e l p a d r e V i e i r a es " g l o r i a s i n g u l a r d e su Merced", l o c u a l n o s i g n i f i c a n a d a : t i ene q u e ser "de s u Orden", p u e s , e n e fec to , u n o d e los e p í t e t o s d e c a j ó n p a r a m e n c i o n a r a l p a d r e V i e i r a , a l l a d o d e " T e r t u l i a n o m o d e r ­n o " , " D e m ó s t e n e s l u s i t a n o " , etc. , e r a " g l o r i a d e l a C o m p a ñ í a d e J e s ú s " 3 0 . P e r o R - G , q u e a c e p t a l a c o r r e c c i ó n Mi señora, r e c h a z a l a c o r r e c c i ó n gloria de su Orden. D i c e (p . 46, no ta ) q u e " e l t ex to d e b e m a n t e n e r s e ta l c o m o h a s i d o t r a n s m i t i d o " ; q u e está b i e n esa f ó r m u l a d e t r a t a m i e n t o , su Merced, y q u e esta f ó r m u l a se r e f i e r e a d o ñ a M a r í a d e A t a i d e . S i tal cosa se acepta , l o q u e re­su l ta es: ' e l c e l e b é r r i m o [ p a d r e V i e i r a ] , q u e e n l a f a m a c o m ú n es g l o r i a s i n g u l a r d e d o ñ a M a r í a d e A t a i d e ' . N o l o e n t i e n d o .

E l I n c ó g n i t o es, c o m o tantos o t ros , u n a r d i e n t e d e v o t o d e sor J u a n a : " A l a m a d r e I n é s d e l a C r u z l a c o n o z c o p o r d i c h a m í a ; l a h e o í d o m u c h a s veces, y todas ellas l a h e a d m i r a d o " (p. 157) .

2 9 U n a de las gracias d e l Incógni to , en la enumerac ión de los "contra­dic tores" y "defensores" que h a tenido la Crisis, es colgarle a cada u n o u n ró­tulo caracter izador: Serafina, " p r o f u n d a " ; el So ldado , "grosero"; C a r a b i n a , "gracioso", etc. L a lec tura de l art i f ic ioso e x o r d i o de Seraf ina le ha h e c h o c o n c l u i r que la tal María de Ata ide es "erudita" . — C f . p. 161: "Thomás angé­l i co , Scoto suti l , Suárez e x i m i o , Vásquez agudo, D u r a n d o acre, Ca ie tano p r o f u n d o " .

3 0 L a Crisis, tan ofensiva para el padre V i e i r a , es p o r e l lo , según el Solda­d o , igualmente ofensiva para la Compañía de Jesús ; a lo cual sor J u a n a cree necesario contestar: "Yo n i falté al d e c o r o que a tanto varón se d e b e . . . , n i toqué a la Compañía en el pe lo de la r o p a " .

NRFH, L U I UNA DEFENSA DEL PADRE VIEIRA 87

L a Crisis, d i c e , "es d i s c r e c i ó n , es e s t u d i o , es a s o m b r o , es a d m i r a ­c i ó n , es m i l a g r o " . L é a s e e l s i g u i e n t e pasaje ( p p . 174-175) :

Respóndame el Soldado a esta pregunta : ¿Quién hizo más valen­tía, quién mostró más garbo: el padre V i e i r a en contradecir todas estas opin iones juntas [las de los tres santos], o la madre J u a n a en defenderlas, s iendo entre sí tan distintas? N o hay que d u d a r que más valentía es defender las opin iones opuestas que redar­güirías: porque , hac iendo el padre V i e i r a coro aparte en su opi ­nión, en p r o b a n d o la suya sola dejaba las demás impugnadas ; pero defender tres opiniones distintas tiene algo más que hacer, porque tiene que buscar tres pruebas: para cada opinión la suya. Esto hizo la madre y aquello hizo el padre. D i g a ahora el Solda­do: ¿quién hizo más: la madre Juana o el padre Vieira?

E l I n c ó g n i t o e r a , e v i d e n t e m e n t e , u n p e r s o n a j e p a r e c i d o a ese a g u s t i n o f ray A n t o n i o G u t i é r r e z d e q u i e n h a b l a E g u i a r a y E g u r e n (cf. A & T , p p . 14-16): u n ec les iás t ico e s p a ñ o l 3 1 m u y d o c ­to . E l I n c ó g n i t o , d i c e R - G (p. 52, n o t a ) , es " a l g u i e n q u e d o m i n a l a c u l t u r a t e o l ó g i c a y h u m a n í s t i c a m e j o r q u e S e r a f i n a " . E n esto le d o y t o d a l a r a z ó n 3 2 . D i c e t a m b i é n (p . 73 ) : " M e atrevo a suge­r i r q u e e l Discurso apologético es e l « p a p e l » . . . q u e [sor J u a n a ] c o n s i d e r ó l o s u f i c i e n t e m e n t e « d o c t o » c o m o p a r a r e m i t i r l o a l o b i s p o d e P u e b l a " . T i e n e r a z ó n , y y o g u s t o s a m e n t e " m e a t r e v o " a s u g e r i r l o m i s m o 3 3 . Más a ú n : m e p a r e c e q u e c ier tos r e t o q u e s

3 1 D i c e el Incógni to : " [ E n cuanto a respeto p o r el padre V i e i r a ] , n i n g u ­n o más portugués que yo, n i más c r i o l l o (si es el padre d e l Bras i l ) , c o n ser q u e yo n o soy c r i o l l o n i portugués" (p. 163): c laramente d a a entender ( c o m o observa R - G , p . 79) que es español.

3 2 Serafina, tan a f i c ionada a los juegos de palabras, es incapaz de hacer­los tan "doctos" c o m o los d e l Incógni to . H e aquí u n e jemplo , n o observado p o r R - G . Se b u r l a el Incógni to d e l c e r e m o n i o s o (¿o quizá irónico?) trata­m i e n t o de usía (=su señoría) c o n que el S o l d a d o se refiere a sor F i lotea : tal vez lo hace - d i c e - "por encajar u n o de los términos de la mater ia de Trinita-te, pues que c o m o en esta mater ia se echan tantos usías y la m a d r e F i lo tea es de la T r i n i d a d , le aplicó el usíapor el convento d o n d e vive". H a y u n equívo­co c o n el término griego usía (ovaia), adoptado p o r los escolásticos en sus e lucubrac iones sobre el 'ser' o la 'esencia ' de la Santísima T r i n i d a d .

3 3 D i c e n A & T , al expl icar su hipótesis sobre la i d e n t i d a d de Seraf ina (cf. supra, p. 78), que lo que sor J u a n a le agradece a Castoreña (décima "Favores que son tan l l enos . . . " ) es la Carta de Serafina de Cristo. Y también d i c e n : " N o nos imaginamos a sor J u a n a remit iéndole al obispo esa Carta, que n o es s ino u n a re tahi la de alabanzas a e l la y de burlas c o n t r a el a n ó n i m o censor, sin l a m e n o r s o m b r a de r a z o n a m i e n t o docto".

88 ANTONIO AI ATORRE NRFH, LUI

y e n m i e n d a s d e l a Crisis, r e e d i t a d a e n e l t o m o 2 d e las o b r a s d e sor J u a n a , se h i c i e r o n grac ias a l Discurso apologético. P o r e j e m ­p l o , e n la e d i c i ó n p o b l a n a se lee (a p r o p ó s i t o d e M a r í a a l p i e d e la C r u z ) : " s tantem video, í l e n t e m n o n video"; p e r o e l I n c ó g n i ­to (p . 164) n o d i c e así, s i n o " s t a n t e m lego, flentem n o n lego", a ñ a d i e n d o q u e s o n pa labras d e san A m b r o s i o , y l o q u e se lee e n l a vers ión d e l t o m o 2 es lego, n o video ( p e r o sor J u a n a n o m e n ­c i o n a a san A m b r o s i o , s e g u r a m e n t e p a r a n o revestirse d e e r u d i ­c i o n e s a jenas) .

E l q u i n t o c a p í t u l o d e R - G ( p p . 87-115) es u n a " H i p ó t e s i s " sobre l a h i s t o r i a d e l m a n u s c r i t o e n q u e están, c o p i a d o s p o r u n a so la m a n o , e l Discurso apologético y l a Defensa del sermón. L a h ipótes i s es t a n p l a u s i b l e , y está e x p u e s t a c o n tan fina a r g u m e n t a c i ó n , q u e c o n v e n c e t o t a l m e n t e . (Es, a d e m á s , u n a p e q u e ñ a c o n t r i b u ­c ión al t e m a n o m u y e s t u d i a d o d e las r e l a c i o n e s c u l t u r a l e s q u e h u b o e n t r e los d o s g r a n d e s v i r r e i n a t o s : c i n c o d e los e l o g i a d o r e s d e sor J u a n a f u e r o n p e r u a n o s : J u a n d e l V a l l e C a v i e d e s 3 4 , L o ­r e n z o d e las L l a m o s a s , e l c o n d e le l a G r a n j a , e l m a r q u é s de C o r p a y e l " c a b a l l e r o d e l P e r ú " a q u i e n sor J u a n a con te s ta c o n e l r o m a n c e " S e ñ o r , p a r a r e s p o n d e r o s . . . " . ) R e s u m i e n d o e n p o c a s p a l a b r a s l a "h ipótes i s " , y n a r r a n d o los h e c h o s c o m o si es­t u v i e r a n t o d o s p l e n a m e n t e d o c u m e n t a d o s , la h i s t o r i a es ésta :

E l c o n d e d e l a G r a n j a , p o e t a e s t i m a b l e 3 5 , q u e d e d i c ó a sor J u a n a u n b o n i t o r o m a n c e ( " A vos, m e x i c a n a M u s a . . . " ) , se l l a ­m a b a L u i s A n t o n i o d e O v i e d o y e r a t ío d e l j e s u í t a J u a n A n t o n i o d e O v i e d o (que f u e , s i e n d o todavía " h e r m a n o " , e l l a z a r i l l o d e l p a d r e A n t o n i o N ú ñ e z e n sus tres ú l t imos a ñ o s d e v i d a ) . O v i e d o n a c i ó e n B o g o t á , p e r o s i e n d o n i ñ o vivió e n L i m a d u r a n t e c u a ­t ro o c i n c o a ñ o s ; c o m e n z ó sus es tudios e n G u a t e m a l a y los ter­m i n ó e n M é x i c o , y a q u í i n g r e s ó (e l a ñ o 1690) e n el n o v i c i a d o d e T e p o t z o t l á n . P e r o n u n c a d e j ó d e estar e n c o n t a c t o c o n su t ío . F u e él , e v i d e n t e m e n t e , q u i e n se o c u p ó d e l a r e i m p r e s i ó n d e la Vida de santa Rosa de Lima, " p o e m a h e r o i c o " d e l c o n d e de

: u R - G (p. 87) dice , ex trañamente , que el r o m a n c e de Gavie el es ("Por vuestro i n g e n i o sut i l . . . " ) estuvo inédito hasta que en 1994 lo publicó G u i ­l l e r m o L o h m a i m V i l l e n a . Q u i e n lo publicó p o r p r i m e r a vez, en 1947, fue el padre Rubén Vargas Ugarte , en el p r i m e r t o m o de la colección Clásicos peruanos, p p . 32-36.

9 , 5 N o m e n c i o n a R - G las actividades de l c o n d e en la cé lebre academia l i ­m e ñ a d e l virrey Castell-dos-Rius, cuyas actas publicó R i c a r d o P a l m a ( L i m a , 1899) c o n el título de Flor de academias.

NRFH, L U I UNA DEFENSA DEL PADRE VIEIRA 89

l a G r a n j a ( M é x i c o , 1729) , p a r a cuyos p r e l i m i n a r e s c o m p u s o u n s o n e t o y u n e p i g r a m a l a t i n o 3 6 . R - G , q u e e s t u d i a m u y b i e n su re­lac ión c o n sor J u a n a , d i c e a c e r t a d a m e n t e q u e e n e l cap í tu lo de­d i c a d o a e l l a e n l a Vida d e l p a d r e N ú ñ e z , l o q u e b u s c a O v i e d o " n o es l a sant i f i cac ión d e sor J u a n a , s i n o m á s b i e n l a sant i f i ca ­c i ó n d e N ú ñ e z " .

E n vista de l o a n t e r i o r , se e x p l i c a p e r f e c t a m e n t e p o r q u é es­t á n e n l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l d e L i m a los d o s p a p e l e s m a n u s ­c r i t o s e d i t a d o s a h o r a p o r R - G : " S u p r e s e n c i a allí r e s p o n d e , a m i j u i c i o , a l i n t e r é s d e L u i s A n t o n i o d e O v i e d o , c o n d e d e l a G r a n ­j a , p o r l a o b r a y l a figura d e sor J u a n a I n é s d e l a C r u z , y f u e e n ­v i a d a d e s d e M é x i c o p o r su s o b r i n o , J u a n A n t o n i o d e O v i e d o " .

H a y q u e a g r e g a r q u e d e m i l a g r o está allí . L a B i b l i o t e c a N a ­c i o n a l d e L i m a sufr ió u n e s p a n t o s o i n c e n d i o e n 1943, y e l m a ­n u s c r i t o d a " d o l o r o s a s s e ñ a s " t a n t o d e l f u e g o c o m o d e l a g u a q u e l o a p a g ó 3 7 . R - G i n c l u y e , a l final d e su e d i c i ó n , u n d i s c o c o m p a c t o q u e l o r e p r o d u c e c o n g r a n c l a r i d a d (y es m u y d i g n o d e a g r a d e c i m i e n t o e l t raba jo q u e le c o s t ó : cf. p p . 117-120) . L o i l e g i b l e n o l l e g a tal vez a l c i n c o p o r c i e n t o , p e r o a m e n u d o l a f a l t a d e u n a s o l a p a l a b r i t a p e r j u d i c a a l s e n t i d o d e t o d a u n a o r a ­c i ó n . A c a d a paso h a y q u e reconstruir el t ex to .

E n este s e n t i d o l a l a b o r d e R - G , si n o p e r f e c t a , es c i e r t a m e n ­te m e r e c e d o r a d e e l o g i o 3 8 . E n sus notas d e p i e d e p á g i n a , ade-

3 6 L a sección m e x i c a n a de la Fama y Obras pósthumas de sor J u a n a co­m i e n z a (pp. 167-170) c o n tres poemas latinos: u n epigrama, u n a o d a alcaica y u n a elegía. E n m i artículo "Para leer la Fama...", NRFH, 29 (1980), p. 501, n o t a 160, d igo que "los c o l o m b i a n o s " - léase Germán P o s a d a - h a n a t r ibuido los tres poemas latinos a su paisano O v i e d o , y en seguida rechazo la atr ibu­ción. Pero eso fue hace 25 años. E n t r e tanto he leído la Vida de O v i e d o p o r el padre F r a n c ^ c o X a v i e r L a z c a n o , que p o n d e r a la cu l tura humaníst ica de l b i o g r a f i a d o y m u y categór icamente a f i r m a que los tres poemas son de él. P o r cierto, también d igo , e r r ó n e a m e n t e , que el e jemplar de la B ib l io teca N a c i o n a l de México n o presenta aquí n i n g u n a rectificación manuscr i ta (y R - G , p. 109, repite p o r desgracia m i e r r o r ) : síYi^y u n a rectificación; la elegía está aposti l lada así: De un padre de la Compañía. ( E n el m i s m o artículo, p. 503, n o t a 163, d igo que "fue seguramente O v i e d o " q u i e n le c o m u n i c ó a Cal le ja el c o m e n t a r i o de Núñez sobre la velocísima carrera de sor J u a n a hacia la sant idad" . H o y me siento aún más seguro de ello.)

3 7 E n 1940, o sea antes d e l i n c e n d i o , había en la m i s m a B ib l io teca u n a c o p i a manuscr i ta de la Carta de sor F i lo tea a sor J u a n a . Este manuscr i to parece haber s u c u m b i d o en la quemazón. Cf . R - G , p . 23.

3 8 H e aquí u n e jemplo . E n el ms. se lee (f. 16v): "Yo me holgara que se viese u n o y otro pa ventajas que hace el de l Escr ivano al d e l es­te c o n o c i e r a , que b i e n se puede defender al Padre o fender a la M a d r e

90 ANTONIO ALATORRE NRFH, LUI

m á s d e c o m e n t a r los p r o b l e m a s d e l e c t u r a d e l ms . d e L i m a , i d e n t i f i c a ( a u n q u e n o s i e m p r e sat i s fac tor iamente) las citas bíbl i ­c a s 3 9 y, grac ias a l a e d i c i ó n on-line d e l a Patrología Latina, l o c a l i z a a l g u n a s citas patríst icas. T r e s d e ellas (de Nicolás d e L i r a , d e san J e r ó n i m o y d e san Agust ín , p p . 161, 180 y 182) h a n q u e d a d o s in l o c a l i z a r . P u e d o a ñ a d i r u n p a r d e cos i l las . " T a r d í o " (p . 163) es s in d u d a e l j e s u í t a p e r u a n o F e r n a n d o T a r d í o (cuyos Sermones se i m p r i m i e r o n e n B a r c e l o n a , 1678) , y " e l p a d r e S a l m e r ó n s o b r e e l Beati qui lugent, e n e l t o m o q u i n t o " (p . 165) n o es e l m e r c e d a -r i o f ray M a r c o s d e S a l m e r ó n , c o m o p i e n s a R - G , s i n o e l f a m o s o j e s u í t a A l f o n s o d e S a l m e r ó n : e l " t o m o q u i n t o " d e sus p r o l i j o s Commentarii b í b l i c o s t ra ta De Sermone... Christi in Monte.

D e s d e e l l e j a n o d í a e n q u e leí p o r p r i m e r a vez l a Crisis d e sor J u a n a , sent í n o p o c a c u r i o s i d a d p o r este e x t r a ñ o p r o d u c t o d e su c e r e b r o . H e h a b l a d o d e l a Crisis e n var ios d e m i s trabajos , y a h o r a p r e p a r o u n a e d i c i ó n d e l a Apología d e sor M a r g a r i -d a I g n á c i a , su m á x i m a c e n s o r a . Así, p u e s , leí e l l i b r o d e R - G c o n e n o r m e i n t e r é s y lápiz e n m a n o , y m e p u s e a cote jar e l tex­to e d i t a d o p o r él c o n e l d e l m a n u s c r i t o . R e s u l t a d o d e este cote jo es l o q u e v i e n e a c o n t i n u a c i ó n . H e h e c h o u n a l i s ta d e los ca­sos e n q u e l a l e c t u r a d e R - G es i n e x a c t a ( s o n los l u g a r e s m a r ­c a d o s c o n asterisco) y d e los casos e n q u e su r e c o n s t r u c c i ó n es s u s c e p t i b l e d e c o r r e c c i o n e s y / o a d i c i o n e s . N o es tán e n esta l i s ta todas m i s con je turas , s i n o só lo las q u e m e p a r e c e n m á s v i a ­bles . P o r o t r a p a r t e , m u y p r o b a b l e m e n t e h e d e j a d o escapar a l g u n a s cosas p o r fa l ta d e a t e n c i ó n o c o n c e n t r a c i ó n . I m p r i m o l a l i s ta p o r q u e , c o m o los d o c u m e n t o s n u e v o s , sobre t o d o e l Dis­curso apologético, es tán d e s t i n a d o s a ser l e ídos p o r los " sor juanis -tas" (y e n n u e s t r o s días n o s o n p o c o s los q u e l u c e n tal t í t u l o ) ,

J u a n a " ; y R - G reconstruye: "Yo me h o l g a r a que se viese u n o y otro papel para que se vean /^ventajas que hace el d e l Escrivano al de l Soldado, y para que éste conoc iera que b i e n se puede defender al padre Vieira sin o fender a la m a d r e J u a n a " . (R -G tiene que estar ca l cu lando cuántas letras caben en la porc ión p e r d i d a o estropeada.)

3 9 H a y algunos errores: en la Vulgata , I S a m u e l , 18:1, n o se lee conligata, sino conglutinata (p. 145); las palabras et ab inimicis meis salvus ero n o están e n "Sa. 22:4", s ino en el Sa lmo 17, v. 4 (p. 150); la cita Diliges Dominum Deum... n o está en " L u c . 12: 30-31", s ino en L u c . 10:27; y la cita qui lotus est... n o está en " L u c . 13:10", s ino en J u a n , 13:10 (p. 176); en la p. 136, nota 20, el texto debe decir : non surrexit inter natos mulierum maior Iohanne Baptista (las pala­bras qui autem minor est in regno n o v ienen al caso: per tenecen a otra frase).

NBFH, LUI UNA DEFENSA DEL PADRE VIEIRA 91

s e g u r a m e n t e d e a l g o servirá. ( L o s n ú m e r o s i n i c i a l e s r e m i t e n a p á g i n a y l í n e a . L a s letras o p a l a b r a s e n t r e c o r c h e t e s s o n l e c t u r a d e R - G . M i s l ec turas , o p r o p u e s t a s d e l e c t u r a , v a n e n t r e p a r é n ­tesis a n g u l a r e s . )

127.4. s e r m ó n d e l M a n d a t o p r e d i c a d o e n e l [...] d e [...] — R - G s u g i e r e : e n e l [ jueves] d e [ P a s i ó n ] ; p e r o n o h a y e s p a c i o p a r a tantas letras; p r o p o n g o m e j o r : e n e l < a ñ o > d e <1650>.

130 .23* . s o l u c i ó n ad maiorem charitatem —pero l a d d e ad es tá o b l i t e r a d a p o r u n a / g r u e s a (y " s o l u c i ó n a l maiorem chari­tatem' h a c e m e j o r s e n t i d o ) .

130.24. V e o . . . [ m o ] d e r a d a l a a c c i ó n d e q u e d a r G h r i s t o , y q u e f u e s e g u i r i n c l i n a c i ó n — V e o . . . < p o n > d e r a d a l a a c c i ó n d e G h r i s t o , y q u e f u e s e g u i r <su> i n c l i n a c i ó n 4 0 .

131.4. si h a l l a r e s q u e n o es c a b a l sa t i s facc ión , d i q u e e l s e r m ó n está v i c i a d o y es m u c h o q u e n o se satisfaga —y <no> es m u c h o q u e n o se satisfaga.

132.13 . u n a m u j e r a q u i e n , p r e [ . . . ] n d o d e ser l a q u e es —pre<s-c i n d i e > n d o d e ser l a q u e es.

133 .1 . u n a a l b a h e c h a c o n s u p r o p i o [ . . . ]bre q u e es l a g r a c i a —con s u p r o p i o <estam>bre (cf. supra, n o t a 5 ) .

133 .24* . N o q u i e r a q u e p i e n s e eso d e sí —el m s . d i c e : N o q u i e r o ( e n l a l í n e a s i g u i e n t e sí es tá b i e n l e í d o " q u i e r o " ) .

134.11 . E n t i é n d a s e . . . l a o p o s i c i ó n — E n t i é n d a s e . . . l a <p>roposi -c i ó n ( e n e l m s . h a y rastros d e l a r).

134 .23* . grac ias y g l o r i a s . . . a g r e g a d o s —agregadas. 134.28. n o m e t e n g a e s c r ú p u l o s d e [...] —escrúpulos d e < m o n -

ja> ( e x p r e s i ó n p r o v e r b i a l ) . 1 3 5 . 3 1 * . e n esta v i d a — e n este m u n d o . 136 .8* . l a m a y o r d e l a fineza —lo m a y o r d e l a fineza. 136.24. nemo surrexit maiorJoan[nes] Baptista —maiorJoan<ne>... 137.2. n o c o m p r e h e n d e n e n e l nemo—no <se> c o m p r e h e n d e n

e n e l nemo. 137.5 . u n a fineza..., q u i e n le e x e c u t a . . . [Así e l ms . , e n vez d e

" / a e x e c u t a " : cf. e n s e g u i d a " q u i e n la l o g r a " . ] 137.16. es u t i l i d a d vues t ra , es i m [ . . . ] —os i m < p o r t a > . [ E l m s . d i ­

ce os, n o es; "os i m p o r t a " es t r a d u c c i ó n d e expedit vobis.]

4 0 R - G i m p r i m e : "fue segfuir] incl inación" ; pero c o m o la reconstruc­ción seguir es totalmente satisfactoria, o m i t o los corchetes, y los seguiré o m i t i e n d o en casos así, para n o c o m p l i c a r la lectura .

92 ANTONIO AI ATORRE NRFH, LUI

138 .11* . los a c c i d e n t e s d e l p a n —los a c c i d e n t e s d e p a n . 138.15. exe[r]it—ex<seru>it. 138 .16* . c o n q u e es v e r d a d q u e se v a . . . p e r o fa lso q u e se a u s e n ­

ta. N o l o e n t i e n d o . [ E n e l m s . h a y i n t e r r o g a c i ó n des­p u é s d e se ausenta, y h a c e fa l ta p a r a e l s e n t i d o . ]

138 .31* . Delitiam meam esse cum filiis hom[inis] —Deliti<ae> me<ae> esse cumfiliis hom<inum>.

139.10. e n l a m u e r t e h a l l ó r e m e d i o ca[s i ] to ta l y p e r f e c t o —a l a m u e r t e ha l ló r e m e d i o ca<bal,> to ta l y p e r f e c t o . [ E l m s . d i c e "a l a m u e r t e " , n o "en l a m u e r t e " ; e n c u a n t o a ca-<bal>, cf. e n s e g u i d a : " r e m e d i o d i m i d i a d o y n o cabal".]

139.22. viver[...]um praecise —vi ver<bi> y praecise. [ E n e l m s . es c l a r a l a "y" ; vi verbi se r e f i e r e a l a f u e r z a d e "las p a l a b r a s d e l a c o n s a g r a c i ó n " . ]

143.29. p o s a d a l a M a g e s t a d a sus pies —pos<tra>da l a M a g e s t a d . . . 144.22 D i o s q u i e r e q u e le a m e m o s , c o r r e s p o n d a m o s , [ . . . ] m o s ,

q u e le p a g u e m o s c o n o t r a m o n e d a q u e c o n a m a r n o s —que le a m e m o s , c o r r e s p o n d a m o s <y p a g u e > m o s : q u e <no> le p a g u e m o s c o n o t r a m o n e d a . . .

145 .10* . le c o r r e o b l i g a c i ó n d e —le c o r r e l a o b l i g a c i ó n d e . 146.24. M a s este g é n e r o d e a m o r . . . —Más: este g é n e r o d e

a m o r . . . [Cf . e l i n i c i o d e l p á r r a f o s u b s i g u i e n t e . ] 146.30. O b l í g a m e e l p r e c e p t o d e a m a r a l p r ó x i m o asist ir le e n

e n f e r m e d a d g r a v e . . . ; o b l í g a m e d e a m a r a D i o s o í r m i s a e l d ía fest ivo. [Así e l ms . , p e r o o b v i a m e n t e e l c o p i s t a se saltó a l g o : o b l í g a m e el precepto d e a m a r a D i o s (o s i m p l e ­m e n t e "el d e a m a r a D i o s " ) . ]

149.8. n a c i ó d e su c o r a c ó n ; [...] es só lo e n u n c o r a c ó n c o r t a d o a l a m e d i d a d e D i o s . . . —<pu>es sólo e n u n c o r a c ó n . . .

149.19. Quid retribu[it] Domino...? —Quid retribu<am> Domino...? 155.23. A u g u s t i n o . . . , T h o m á s . . . y C h r i s ó s t o m o . . . , tres p r o d i ­

g ios d e [ . . . ]r y p a s m o d e l e n t e n d i m i e n t o —tres p r o ­d i g i o s d e <sabe>r.. . [ L a c o n j e t u r a d e R - G ( p r o d i g i o s d e temor) n o es b u e n a . ]

157 .12* . a q u e l su c o n v e n t o —aquel su c o n v e n t o r e l i g i o s o . 157 .15* . p o r e n c a x a r [ m e x ] o r —por encaxar<n>os . 158.2. A l S o l d a d o . . . o sea e l P i n [ . . . ] r o —o sea e l P í n < d a > r o (cf.

supra, n o t a 16) . 158.21. [ . . . ] e n d o su m i n i s t e r i o , c a l l o su n o m b r e —<conoci>endo

(o: <sabi>endo) su m i n i s t e r i o . . . [ R - G sugiere : viendo.} 160.7. L a Y g l e s i a e n m u c h o s h y m n o s d e l [...] usa d e esdrú julos .

[ R - G sugiere : h y m n o s d e l año; yo s u g i e r o m e j o r : h y m n o s

NRFH, L U I UNA DWKNSA DEL PADRE VIEIRA 93

d e l <breviar io> , p a l a b r a escr i ta c o n a b r e v i a t u r a . L o d e año v i e n e d e s p u é s : " e n las m á s d e las fer ias per annum".]

160.10. n o e l e s d r ú j u l o t a n r i d í c u l o —no <es> e l e s d r ú j u l o . . . [ F a l t a e l v e r b o es. E l t ex to p r o s i g u e : " . . . t a n r i d í c u l o , o c o m o p i e n s a e l S o l d a d o c o m o e l S o l d a d o " . E s t o n o p u e ­d e ser. E l tex to d e c í a ta l vez : " t a n r i d í c u l o c o m o p i e n s a e l S o l d a d o ( p e r o e l S o l d a d o p i e n s a c o m o s o l d a d o ) " , o a l g o p o r e l es t i lo , y e l c o p i s t a se e n r e d ó . ]

161 .4* . d o n d e n o se a t r e v i e r a n los d o g m a s — d o n d e n o se atra­v i e s a n los d o g m a s .

161 .14* . semperfuit aliqua potestas —semperfuit aequa potestas. 161.15. l a [na] t u r a n o es p i n t u r a —la <escri>tura n o es p i n t u r a

(se está h a b l a n d o d e l a S a g r a d a E s c r i t u r a ) . 161 .18* . a doctrina et non ad orationem —et non ab oratione. 162.12. P a u l a , E u s t o c h i o , M a r c e l a , L e t a , [...] —Leta <y B les i la>

(o sea l a o t r a g r a n d isc ípula d e san J e r ó n i m o ) . 163 .10* . si es q u e es e l P a d r e d e l B r a s i l —si es e l P a d r e d e l B r a s i l . 163 .17* . n o q u i e r e n o t r a c o r r e c c i ó n si n o es d e l a f r a t e r n a —si

n o es l a f r a t e r n a . 163 .31 . d o s o p i n i o n e s . . . [S in] riólas l a M a d r e J u a n a — < L e > i ó l a s

l a M a d r e J u a n a ( n o h a y t antes d e iolas). 164 .13* . stantes lego fíente s non lego —stantem lego, flentem non lego. 164 .23* . l l o r o s a y l l o r a n d o —l lorosa o l l o r a n d o . 164.27. t e n g o p r u e b a d e l a r a z ó n d e los P a d r e s y d e las E s c r i t u ­

ras. [ H a y q u e p o n e r c o m a e n razón: s o n tres las f u e n t e s d e l a " p r u e b a " . ]

165 .21* . datae sunt... lachrymae hominitum —hominibus. 166 .3* . utricium — uItricium, 166 .28* . le n e g a m o s [ fu e ] re ausentarse —le n e g a m o s <que> f u e

ausentarse . 167.10. l a r a z ó n q u e trae p a r a c o n [ . . . ] c e r a l a M a d r e J u a n a . [R-

G d i c e q u e n o e n c u e n t r a " o t r a p a l a b r a q u e n o sea con­vencer", p e r o q u e e l s e n t i d o p i d e m á s b i e n refutar o censurar. E n r e a l i d a d , convencer es tá m u y b i e n : s i g n i f i c a ' r e d u c i r a s i l e n c i o a f u e r z a d e a r g u m e n t o s ' . ]

167.20. e n t e n d e r a los phys icos d e c a u s a final c o n a q u e l l a v u l ­g a r praemia propter quod unum quodque tale, et magis —en­t e n d e r a los phys icos de causa finali, c o n a q u e l l a v u l g a r <par>emia propter quod unumquodque tale, et <illud> magis. [ R - G r e c o n o c e q u e e l m s . d i c e paraemia, cosa q u e c r e e e r r a t a , y c o r r i g e : praemia. P e r o paraemia es tá b i e n ( a u n ­q u e l o c o r r e c t o es paroemia). E l propter quod... etc. es pare-

94 ANTONIO ALATORRE NRFH, LUI

mia ( ' m á x i m a ' , ' a x i o m a ' ) d e l a f ísica escolást ica c u a n d o t rata de causa finali]

167.27. u n a p [ r e s e n ] c i a quae nunquam reducitur ad actum —una p<oten>c ia quae...

168.14. Y si [ fu]e acaso a l g u n a f u e r z a su a r g u m e n t o —Y si <tie-n>e a c a s o . . .

168.19. qui vobis etpro multis effun[dit] ur—quipro vobis etpro mul-tis effun<de>tur. [ E l p r i m e r pro f a l t a e n e l ms.]

169.1. l a M a d r e p u e d e tener i n f i n i t o s de [... ] , l u e g o los t iene —pue­d e tener i n f i n i t o s de<votos>, l u e g o los t i ene . [ R - G conje­t u r a " m u c h o s deseos', p e r o e l c o m e n t a r i o d e l I n c ó g n i t o a l u d e a los "devotos d e m o n j a s " . C f . supra, p . 82.]

169 .3 * . potes tu currere; ergo currit —potest currere, ergo currit. 169.6. o es p o t e n c i a [...] o es p o t e n c i a p h y s i c a —o es p o t e n c i a

<mora l> o es p o t e n c i a p h y s i c a . [ R - G p r o p o n e "o es p o ­t e n c i a divina', p e r o cf. m á s aba jo : "moraliterhablando".]

169 .16* . t anta s u t i l i d a d —tanta u t i l i d a d . 170.17. c o n ser g r a n v e n e r a d o r d e l a d o c t r i n a d e S a n t o T i l o ­

mas, c o n [esto] d i c e q u e . . . —con <todo,> d i c e q u e . . . 171.14. d i c e q u e e l S a c r a m e n t o f [ u e el] m e d i o d e l a a u s e n c i a

—f [ue] < r e > m e d i o d e l a a u s e n c i a . 172.1 . q u i e n d i x o generice s a c r a m e n t ó . . . — q u i e n d i x o generice

"<se> s a c r a m e n t ó " . . . 172.3 . p a r a q u e se v e a así d i x o m u i b i e n l a M a d r e J u a n a . . . y

[...] q u i t a r l e a l S o l d a d o l a v a n i d a d . . . —para q u e se vea <que> a s í . . . , y <para> q u i t a r l e a l S o l d a d o . . .

172.18. d i z e q u e m á s se e s t i m a [ la p r e s e n ] c i a y u n gus to , q u e se s iente u n desayre —dize q u e m á s se e s t i m a <una> [pre­sen ] c i a y u n g u s t o . . .

172 .20* . d e b e d e t e n e r l a casa m á s h e c h a a los desayres —debe d e t e n e r l a c a r a m u i h e c h a a los desayres. [ D o s p a l a b r a s m a l le ídas . ]

172.25 . es b i e n t raer l a a u t o r i d a d d e S a n t a C a t a l i n a d e S e n a e n o r a c i ó n , q u e se d e f i e n d e a S a n t o T h o m á s d e A q u i n o . [ E n e l m s . se lee oración, p e r o t i e n e q u e ser e r r a t a p o r ocación: ' e n o c a s i ó n e n q u e se está d e f e n d i e n d o a santo T o m á s ( f ra i le d o m i n i c o ) , es b i e n c i tar l a Vida d e santa C a t a l i n a d e S i e n a ( m o n j a d o m i n i c a ) ' . ]

172.29. p o r [ c o ] m e r a q u e l l a d e l i c i a —por <t>ener a q u e l l a d e l i c i a ( la de p r e s e n c i a r , e n M a d r i d , l a " e n t r a d a " d e u n a r e i n a ) .

172 .31 . l a s ú < m u l > a d e D i a n a — l a Su<m>ade D i a n a . [Se r e f i e r e a l a Summa sive compendium... d e A n t o n i o D i a n a . ]

NRFH, L U I UNA DEFENSA DEL PADRE VIEIRA 95

173.22 . [Scies] quidfecerim vobis? —<Scitis> quidfecerim vobis? 174.2 . n o ay q u e non opereturpropter finem. [Así e l ms . , p e r o o b ­

v i a m e n t e f a l t a a l g o ; quizá : n o ay <cosa> q u e . . . ] 175.6. t i e n e q u e b u s c a r tres p r u e b a s p a r a c a d a o p i n i ó n l a suya

—tres p r u e b a s : p a r a c a d a o p i n i ó n l a suya. [ H a c e n fa l ta , p a r a e l s e n t i d o , los d o s p u n t o s . ]

175.19. non [ajcordant nomina—non <con>cordant nomina. 176.4. e n su e s t i l o . . . , e n s u a g u d e z a . . . y e n b r a v e z a —y e n <su>

b r a v e z a . 176.30. n o q u i e r e C h r i s t o . . . l a c o r r e s p o n d e n c i a [...]i sígnate

et implicite; n e g ó explicite y exercite transeat —no qui<so> C h r i s t o . . . l a c o r r e s p o n d e n c i a <para s>í: sígnate et implici­te, n e g ó ; explicite y exercite, t ranseat .

177.16-19. L u e g o , ¿ n o es tan v a l i e n t e r a z ó n . . . q u e C h r i s t o p u d o pecar? [ L a i n t e r r o g a c i ó n , a d e m á s d e n o c o n s t a r e n e l ms . , e s t o r b a p a r a e l s e n t i d o . ]

177.22. se p o n e l a i m p e c a b i l i d a d —<su>pone l a i m p e c a b i l i d a d . [Es v e r d a d q u e e l m s . d i c e se, p e r o cf. c i n c o l íneas ade­l a n t e : " l a i n c l u y e y l a supone'.]

180.1. a u n q u e le agrade [...] q u e n o n o s encage e n este p u n t o o t r o c u e n t o —aunque le agrade [zco] q u e n o nos e n c a g e . . .

180.16. si a q u e l l a fineza... se le b u s c a p r u e b a —si <a> a q u e l l a fi­n e z a . . .

181.4-7. N o i g n o r a m o s q u e C h r i s t o se d e s p f i d e ] d e su M a d r e e n e l C e n á c u l o y n o l o d i c e e l sagrado texto . J o a c h í n y S a n t a A n a f u e r o n p a d r e s d e l a S e ñ o r a y n o se h a l l a e n las d iv inas letras; y C h r i s t o desde los d o c e a ñ o s hasta los 30 h i z o g r a n ­des maravi l las , y las c u e n t a n las E s c r i t u r a s —no i g n o r a m o s q u e C h r i s t o se desp<idió> d e su M a d r e . . . ; < S a n > J o a c h í n y S a n t a A n a . . . ; h i z o g r a n d e s marav i l l as y <no> las c u e n t a n las Escr i turas . [ R - G observa q u e este ú l t i m o no fa l ta e n e l ms . : ev idente d e s c u i d o d e l copista . ]

181.10. q u a n d o se e n t i e n d [ e n ] d e otros m u c h o s , n o se e n t i e n d e n d e todos — q u a n d o se ent iend<an> d e otros m u c h o s . . .

182.3 . q u á l será l a q u e t e n g a e n l o d e m á s q u e d i c e . [ T o d a esta frase t i e n e q u e ser i n t e r r o g a t i v a . ]

182 .13* . esto n o f u e r a a b s u r d o so lo —éste n o f u e r a a b s u r d o sólo . 182 .18* . Deus irabus —Deus iratus. 182 .28* . e n l a p r i m e r a a u d i e n c i a —a l a p r i m e r a a u d i e n c i a . 183.27. P [ u e s ] n o d u d o q u e . . . —Y<yo> n o d u d o q u e . . . [ L a F e s

m u y c l a r a e n e l ms. ]

96 ANTONIO ALATORRE NRFH, LUI

A ñ a d o , p o r p r u r i t o filológico, a l g u n o s p e q u e ñ o s d e s c u i d o s (peccata minuta). V a e n t r e p a r é n t e s i s l o q u e d i c e e l ms . : r e c i b i ­d o s ( r e c e b i d o s , 127 .15) ; quae sivit (quaesivit, 132 .25) ; M i n e r b a ( M i n e r v a , 133 .13) ; G e r t r u d i s ( G e t r u d i s , 161.28: así se d e c í a ) ; Flos Sanctorum (Flos Santorum, 163 .5) ; a f o l i o 126 (al f o l i o 126, 168 .6) ; havía (avía, 171 .2) ; C o n f u d i é r o n s e ( C o n f u n d i é r o n s e , 175 .17) .

A v e c e s (peccata minutissima) los corchetes de l a reconst rucc ión están m a l c o l o c a d o s : [ d e b e ] e m u s ( [ d e b ] e m u s , 150.10) ; ca i [ leu] ( c a l l e [ n ] , 161 .20) ; Y a l [ a S e j r a f ì n a (Ya l [a ] S e r a f i n a , 163.12) ; [ L u e ] g o ( L u e [ g o ] , 166.5) ; [ p u e ] d a ( [ p u ] e d a , 172.31) ; [y a] u n A n t o n i o (y [a] u n A n t o n i o , 180 .6) ; [ p r u e ] b a s ( p r u [ e b a s ] , 183 .5) .

A N T O N I O A L A T O R R E

E l C o l e g i o de México