Valores essenciais 2

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Valores essenciais Parte 2 Amor | Liberdade | Alegria | Graça Fé fora do templo

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Esta é a segunda parte de uma serie de três roteiros. Nela, aprenderemos sobre a importância de cultivarmos o amor, a liberdade, a alegria e a graça como valores de vida. Incentive a participação de todos e ao final de cada encontro enfatize a importância do cristão ter valores definidos e fundamentados na Palavra de Deus!

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Valores essenciaisParte 2

Amor | Liberdade | Alegria | Graça

Fé forado templo

Valores essenciaisParte 2

Amor | Liberdade | Alegria | Graça

Fé forado templo

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O encontro do Pequeno GrupoAcolhidA

Tempo: 15 minutos. Momento informal para acolher e criar o ambiente propício para o louvor e edificação. Não se disperse, o foco são as pessoas. Importe-se com elas.

AdorAção

Tempo: 15 minutos. Momento de chamar todos para, juntos, louvarmos ao Senhor. Ore no início, assim, você já atrai a atenção de todos. Providencie um material impresso, com letras, para que todos possam cantar. Escolha previamente os cânticos do encontro, mas não deixe de aceitar sugestões.

EdificAção

Tempo: 20 minutos. Agora é hora de Deus falar ao nosso coração. Mantenha o foco nas pessoas. Lembre-se, o roteiro é um guia para conduzir as pessoas a se abrirem e falarem de suas necessidades. Incentive a participação das pessoas. Procure usar uma Bíblia de linguagem acessível (Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Nova Versão Internacional e Bíblia A Mensagem são bons exemplos)

compArtilhAr

Tempo: 10 minutos. Momento de contar as bênçãos da semana e também de orar por questões específicas. Estimule as pessoas a falarem, enfatize a importância do compromisso que cada um tem com o outro e de que, no grupo, há um ambiente seguro de compartilha e apoio mútuo.

AvAliAção

Tempo: 15 minutos. Este momento é exclusivo nos roteiros de treinamento de líderes. O objetivo não é criticar, mas sim edificar. Por isso, encontre um tom amigável para avaliar o Líder do dia. Alguns pontos a serem observa-dos: postura, pontualidade, condução geral, preparo antecipado, domínio do assunto abordado, condução das participações dos demais.

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IntroduçãoFalar de valores, em nossos dias, é falar de dinheiro. Muitos sofrem, e mui-to, por causa do dinheiro. Tudo porque acreditam ser o dinheiro a razão de ser de suas vidas. Não sabem que os maiores e melhores valores que podemos ter, não se pode comprar. Mas podemos cultivar.

Vigie sempre os seus pensamentos: deles depende a sua vida!Provérbios 4.23 – Tradução Contemporânea

Quais os pensamentos que você tem cultivado? O que tem ocupado sua mente? Só preocupações? É preciso ousadia para viver pela fé, para manter viva a chama da esperança, para adorar ao Deus de amor, e, portanto, amar e celebrar a liberdade que só Deus pode dar.

O convite que faço a você é que permita que Deus fale ao seu coração, semeie em seu coração valores essenciais para a caminhada como cristãos. Vigie seus pensamentos, saiba cuidar de sua vida, e alinhe seus pensamen-tos com a vontade de Deus. Vamos fazer dos nossos encontros um momen-to em que os valores de Deus moverão nossas vidas!

pArtE 2Esta é a segunda parte de uma serie de três roteiros. Nela, aprenderemos sobre a imporância de cultivarmos o amor, a liberdade, a alegriae a graça como valores de vida. Incentive a participação de todos e ao final de cada encontro enfatize a importância do cristão ter valores definidos e funda-mentados na Palavra de Deus!

Autor: Reverendo Giovanni Campagnuci Alecrim de Araújo

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01 | Amor1Coríntios 13

pArA comEço dE convErsA

» Quando falamos em amor, do que você se lembra?

introdução

Nossa sociedade está carente, falta-lhe algo que o dinheiro não pode com-prar. Muitos procuram nos bens materiais, outros nas drogas, bebidas, ci-garros, prazeres sexuais e outros meios uma maneira de satisfazer e preen-cher o vazio que há na alma e que só o amor verdadeiro pode preencher. São pessoas vazias, levando uma vida vazia, onde apenas o prazer e a con-quista material valem, elas são um fim em si mesmas, não vivem, apenas existem, pois, vida só há no amor.

dEsEnvolvimEnto

O amor é o começo de tudo. Por que fazemos o bem? Porque amamos. Por que estudamos e nos qualificamos? Porque amamos. Por que oramos e de-senvolvemos nossa fé? Porque amamos. É o amor que motiva o coração do cristão, não à toa, em Mateus 22.37ss, Jesus resume os mandamentos em “Ame o Senhor seu Deus com toda a paixão, toda a fé e toda a inteligência” e “Ame o próximo como a você mesmo”. O Mestre sabe bem que, se seus não começarem tudo por e com amor, será tudo vaidade, tudo por promo-ção própria, tudo para glória pessoal. Mas no Reino de Deus não há espaço para glória própria, somente para glória de Deus.

O amor nos une. O amor não nos separa, ele nos une. Se amo o meu seme-lhante, na medida em que me amo, a minha tendência é me aproximar dele, cooperar, caminhar junto, ser fiel e presente na vida do meu semelhante. O amor é a valor que deve ser vivido primeiro, como ponto de partida de tudo em nossas vidas, pois ele nos dará a disposição para sermos ousados, o fundamento para vivermos a fé, manterá acesa a chama da esperança e nos levará a adorar de verdade ao nosso Deus.

O amor nos conduz. Enquanto não entendermos que o começo de tudo é o amor e não o que eu quero fazer, não adiantará nada ir à igreja. Ou

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fazemos tudo com amor, ou tudo é falso. Por isso cada membro é impor-tante, para que possamos aprender e exercer o amor, para compreendermos que o amor é que nos conduz, dia após dia, para conhecermos a plena von-tade de Deus. Tudo o que disse até aqui não é segredo, o que precisamos é viver para amar a Deus e nosso semelhante, para construirmos, dia após dia, o Reino de Deus. O amor é o que nos conduz, como povo de Deus, a proclamar a salvação em Cristo Jesus como o único meio de transformar, de fato, sociedade.

AplicAção

O amor é o princípio de tudo. Tudo o que pensarmos, fizermos e sonhar-mos deve ser em e por amor. Amor a Deus, amor ao meu semelhante. O amor é o que nos une, o que nos faz caminhar ao lado, não desistir do meu semelhante, não abrir mão de quem mais precisa ser amado e amparado. O amor é o que nos conduz em direção à consumação de tudo, ao amor pleno de Deus em nossas vidas. Precisamos compreender que amar é um valor para ser vivido, sempre, a todo instante, a começar por agora, por hoje.

GrAvAndo no corAção

» Qual a melhor forma de desenvolver o amor? » O que o amor exige de nós? » Qual a importância de saber que um dia você verá Jesus?

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02 | Liberdade2Coríntios 3.12–4.2

pArA comEço dE convErsA

» A máscara caiu, e agora? Como você se sente quando vê a “máscara” de alguém, ou a sua, cair?

introdução

Liberdade não é libertinagem. Liberdade caminha com responsabilidade. A liberdade nos é dada por Cristo sob a responsabilidade de uma vida transformada à semelhança dele. Estamos livres do peso do pecado para vi-vermos da única maneira que se deve viver: como Cristo. Hoje vamos falar de liberdade como valor de vida. Liberdade que só se dá em Cristo, que nos transforma, que nos torna genuínos. É um conceito diferente de liberdade, é o conceito cristão de liberdade

dEsEnvolvimEnto

A liberdade só se dá em Cristo. Cristo veio para remover o véu, para permi-tir que o povo visse que a luz que realmente brilha é a dele, porque ele é o Filho de Deus. Cristo nos dá a liberdade para viver sem máscaras, sem mo-dismos, sem ideias mirabolantes. Cristo nos dá a liberdade que nos trans-forma, a cada dia, mais parecidos com Deus. O véu não existe mais, Cristo o removeu, pare de viver sua religiosidade e passe a viver a liberdade que Cristo nos dá. Transforme-se!

A liberdade nos transforma. Isso se dá porque temos acesso pessoal a Deus. Não precisamos da campanha de vitória, nem da oração do poder libertador, muito menos da rosa ungida ou do lenço do poder, nem mesmo comprar o tijolo do templo glorioso. Nada disso. Temos acesso pessoal e irrestrito com Deus. À medida que nos relacionamos com ele, somos trans-formados. Assim como somos transformados em uma relação duradoura, incorporando elementos do outro, Deus nos transforma, mais e mais, em pessoas parecidas com ele. Ele é o exemplo, ele é real, ele é pessoal.

A liberdade nos torna genuínos. Nos recusamos a usar máscaras, nos recu-samos a fingir que a vida é uma alegria que não é possível ser, nos recusamos

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a fingir que tudo está certo quando há tanto para ser transformado em nossas vidas. Muitos vivem com máscaras no rosto. São cristãos no templo e satanás na vida dos outros. Cuidado! Não deixe que sua vida seja irreal! Cristo já nos libertou das máscaras! Podemos ser genuinamente cristãos, boas pessoas, a amar e cuidar do nosso próximo! Não precisamos fingir! Cristo já nos libertou do império das trevas e nos chamou para uma vida genuína!

AplicAção

Somos libertos! Sim, temos a liberdade de vivermos conforme a vontade de Deus! Não precisamos nos prender a padrões ou seguir fórmulas mági-cas, podemos simplesmente viver a vontade de Deus. Não precisamos mais temer, somos transformados pela convivência com Deus. Ele é real, ele se relaciona conosco, ele está ao nosso lado, nos dando a direção e a segurança necessária para sermos transformados por ele. Assim, podemos viver de maneira genuína, sem temer sermos amados por Deus e sem temer amar o nosso próximo. Uma fé genuína é fruto da liberdade que só temos em Cristo Jesus.

GrAvAndo no corAção

» Quem, ou o quê, já te ajudou a “tirar o véu” da incompreensão? » Por que muitos preferem uma vida presa à práticas religiosas do que viver a liberdade que Cristo nos oferece?

» Como a liberdade deve ser vivida diante de Deus? E diante das pessoas?

» Liberdade é...

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03 | AlegriaIsaías 60.1-6

pArA comEço dE convErsA

» O que é alegria para você?

introdução

Existe um conceito de alegria que não se expressa apenas pelo sentimen-to de satisfação pessoal ou saciedade, mas é, manifesta em nossas atitudes e reações diante das adversidades. É o que nos mostra o texto de Isaías 60.1-6, que fala da alegria de se voltar à terra natal e lá, diante da ruína, necessidade de reconstrução e reencontro, viver a alegria de ser chamado a resplandecer a luz de Deus.

dEsEnvolvimEnto

Alegria diante da ruína. Diante da ruína em que se encontra, muitas vezes, nossas vidas, Deus nos chama a sair e ver a luz que ele nos dá para seguirmos adiante. Mas insistimos em permanecer nas ruínas da vida. Lamentamos a falta de perspectiva, mesmo quando Deus está nos chamando. Como povo dele, precisamos nos atentar ao seu chamado e atendê-lo com alegria. Este é o valor que temos que cultivar. A alegria diante da ruína não é ignorar o que há de ruim em nossas vidas, mas antes, olhar para a destruição e ver nela a oportunidade de se reconstruir nossas vidas.

Alegria diante da reconstrução. Falta de perspectiva em sua vida? Tudo lhe parece tão difícil que só um milagre pode resolver? Alegre-se! Isso mes-mo, alegre-se, pois, Deus está contigo. Pode parecer loucura, mas diante da missão de reconstruir relacionamentos quebrados, situações em ruínas, manter-se focado na alegria que vem de Deus é a postura que devemos ado-tar. Uma alegria genuína, de quem confia que somente o Senhor é capaz de transformar a nossa realidade. A alegria de quem olha para as dificuldades da vida e não se deixa abater, mas extrai delas as oportunidades para mos-trar que somos povo alegre, que celebra a vitória de viver em Cristo.

Alegria diante do reencontro. A alegria do reencontro deve nos motivar a seguir adiante. Se você discutiu com um amigo ou parente, daquelas brigas

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feias mesmo, o que deve permear o seu coração não é o desejo de “estar cer-to”, mas sim o desejo de reencontrar aqueles dias felizes vividos ao lado de seu parente e amigo. Esta deve ser uma das motivações para a restauração de nossos relacionamentos. Não somos chamados a viver nos lamentamos, somos chamados para expressar a alegria de viver com Cristo. Você tem vivido a alegria de ser coerdeiro da vida eterna? Como você tem vivido esta alegria?

AplicAção

Tal qual Jerusalém é chamada pelo profeta a levantar e resplandecer a luz de Deus, que surge para ela, nós, Igreja de Cristo, somos chamados a res-plandecer a luz de Deus às pessoas que convivem conosco. Dizem que um sorriso ilumina a alma. Que tal contagiar as pessoas com a alegria e o sorri-so dos filhos de Deus? Só quem é alcançado pela graça e misericórdia sem fim do Pai é capaz de viver a alegria diante da adversidade. Nós não vemos o agora, apenas, vemos o que Deus nos mostra: que seus filhos foram cha-mados para viver em vitória, e vitória é celebrada com alegria, jamais com tristeza.

GrAvAndo no corAção

» Como podemos identificar as ruínas de nossas vidas? » Diante das ruínas da vida, o que te motiva a reconstrui-la? » Como a alegria de ser filho de Deus pode nos ajudar a restaurar nossos relacionamentos?

» Como a alegria de viver pode servir de para ajudar o nosso próximo e a testemunhar do amor de Cristo?

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04 | GraçaMateus 3.13-17

pArA comEço dE convErsA

» O que é graça?

introdução

Graça é o presente imerecido. Esta é a definição mais comumente usada para definir graça. O mundo anda meio sem graça. Existem poucos exem-plos visíveis da graça sendo vivida e exercida. Isto é um problema, princi-palmente para o povo carrega consigo o nome daquele que é a expressão da graça de Deus, povo de Cristo, o povo cristão.

dEsEnvolvimEnto

Humildade na graça. Somos alvos da graça de Deus, mas somos graciosos para com os outros? Gestos simples de humildade expressam a graça de Deus em nossas vidas e nos aproximam das pessoas. Vivemos tempos em que se “ter” é mais importante que “ser”. Em que você é classificado pelo ta-manho do seu patrimônio. Já é um absurdo classificar pessoas, mais ainda pelo patrimônio que possui. Daí encontra-se o jeitinho, não precisa ser, basta aparentar que se é. Somos a sociedade das aparências. E por conta da futilidade das aparências, define-se círculos de amizade, lugares que se frequenta, inclusive a igreja que se frequenta.

Missão na graça. A graça derramada em nós deve ser compartilhada. Não podemos reter a graça, ela se desdobra. É bênção sobre bênção. A bênção que eu recebo não faz bem só a mim, mas multiplica-se ao se estender em testemunho e atos que são frutos de quem teve a vida transformada pelo Espírito Santo de Deus. Assim, ao ser abençoado por Deus, automatica-mente passo a ser testemunha do poder transformador de Deus, e a bên-ção, que era para mim, já não é mais minha, multiplicou-se e atingiu outras pessoas. E a missão da Igreja acontecendo naturalmente.

Alegria na graça. Jesus é a expressão da graça e alegria de Deus. Cabe a nós expressarmos a graça de Deus com alegria em nosso coração. Contagiar as pessoas com a alegria que vem de Deus. A alegria de viver a vontade de

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Deus em cada ato de nossas vidas. A graça de Deus se derrama em nós e Jesus é a expressão desta alegria. Como, então, abrir mão de expressar esta alegria todos os dias de nossas vidas? Como deixar de viver a graça de Deus e derramar graça sobre a vida das pessoas ao nosso redor?

AplicAção

A graça é um valor a ser vivido e cultivado diariamente. Em 2Coríntios 12.9 diz “Minha graça é o bastante, é tudo de que você precisa. Minha for-ça brota da sua fraqueza”. Este texto é bem conhecido na versão de João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”. A graça de Deus é o suficiente para nós. Não precisamos mais que a graça de Deus, ela é o suficiente para nossas vidas, pois dela advém todas as bênçãos e frutos de Deus para nossas vi-das. Portanto, ao contemplarmos a graça de Deus em nos dar a sua maior alegria, Jesus, contemplamos aquilo que necessitamos para viver, e não pre-cisamos de nada mais que Jesus, é o que nos diz Mateus 6.33: “Orientem sua vida de acordo com a realidade, a iniciativa e a provisão de Deus. Não se preocupem com as perdas, e descobrirão que todas as suas necessidades serão satisfeitas”.

GrAvAndo no corAção

» Como a graça de Deus nos possibilita sermos graciosos para com os outros?

» Por que muitos preferem reclamar da vida a reconhecer a graça de Deus sobre eles?

» Jesus é a alegria de Deus, o exemplo de como viver. Como podemos expressar essa alegria em nossas vidas?

Fé forado templo

Valores essenciais é uma serie de três roteiros que busca levar as pessoas a compreender a necessidade de se adquirir valores de vida que são es-senciais para o desenvolvimento da fé cristã. Mais que apontar direções, o objetivo é mostrar como cultivar tais valores no dia a dia, reforçando o caráter comunitário da vida de fé.

» Parte 1: ousadia, fé, esperança e adoração. » Parte 2: amor, liberdade, alegria e graça. » Parte 3: gratidão, felicidade, simplicidade e justiça.

fé forA do tEmplo

São os Pequenos Grupos que acontecem na casa de nossos líderes de grupos. É o momento de se aproximar de Deus e das pessoas, apresen-tando Jesus Cristo para nossos amigos.

Valores essenciaisAmor | Liberdade | Alegria | Graça