Vol. 4-c Documento Técnico de Soporte_rural
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ALCALDA DE ARMENIA - DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO DE PLANEACIN MUNICIPAL PLAN DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL 2009-2023 Armenia Una ciudad de oportunidades para la Vida VOL. 4 DOCUMENTO TCNICO DE SOPORTE
VERSION 3. FEBRERO DE 2009. DOCUMENTO FINAL DE DISCUSION.
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ALCALDA DE ARMENIA - DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO DE PLANEACIN MUNICIPAL PLAN DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL 2009-2023
VOL. 4-C DOCUMENTO TCNICO DE SOPORTE- COMPONENTE RURAL
VERSION 4. MARZO DE 2009. DOCUMENTO FINAL DE DISCUSIN.
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Contenido
CONTENIDO ....................................................................................................................... 2
CAPTULO IV ...................................................................................................................... 6
COMPONENTE RURAL ....................................................................................................... 6
0. INTRODUCCIN COMPONENTE RURAL .................................................................... 6
0.1. PRESENTACIN COMPONENTE RURAL. ............................................................... 6 0.2. POLTICAS DE USO Y OCUPACIN RURALES ......................................................... 8 0.3. CLASIFICACIN DE SUELO RURAL Y POLTICAS DE PROTECCIN, CONSERVACIN Y MEJORAMIENTO ............................................................................................................ 16
0.3.1. CLASIFICACIN DEL SUELO RURAL ................................................................ 16 0.3.1.1. SUELOS RURALES PARA PRODUCCIN AGROPECUARIA .................................. 16 0.3.1.2. SUELOS DE EXPANSIN URBANA ..................................................................... 17 0.3.1.3. SUELOS SUBURBANOS ..................................................................................... 18
1. ESTRUCTURA ECOLGICA PRINCIPAL ..................................................................... 23
1.1. INTRODUCCIN ................................................................................................. 23 1.2. USO Y OCUPACIN DEL SUELO RURAL. .............................................................. 24 1.3. IMPACTOS AMBIENTALES SOBRE EL SUELO RURAL............................................ 27 1.4. LINEAMIENTOS PARA OCUPACIN Y MANEJO SOSTENIBLE PARA EL SUELO DE PROTECCIN RURAL. ........................................................................................................ 29
1.4.1. CATEGORAS DE PROTECCIN EN SUELO RURAL .......................................... 29 1.4.2. LINEAMIENTOS FUNDAMENTALES PARA SU OCUPACIN Y MANEJO .......... 29 1.4.3. Iimpactos ambientales identificados sobre el suelo de proteccin y las acciones de mitigacin de los mismos ......................................................................... 31 1.4.4. IMPACTOS AMBIENTALES SOBRE EL SUELO SUBURBANO ............................ 31
1.5. LINEAMIENTOS PARA GARANTIZAR LA OFERTA Y CALIDAD DEL RECURSO HDRICO MUNICIPAL. ....................................................................................................... 32 1.6. LINEAMIENTOS PARA EL MANEJO Y APROVECHAMIENTO SOSTENIBLE DE LOS RECURSOS NATURALES. ................................................................................................... 33
1.6.1. DIVISIN AMBIENTAL TERRITORIAL POR UNIDADES DE MANEJO DE CUENCAS -UMC. .......................................................................................................... 33 1.6.2. AREAS FORESTALES. ...................................................................................... 34
1.6.3. REAS DE PROTECCIN DE RECURSOS NATURALES. ..................................... 34 1.7. ZONIFICACIN AMBIENTAL EN EL SUELO RURAL. ............................................... 35
1.7.1. ZONAS DE ESPECIAL SIGNIFICANCIA AMBIENTAL. ......................................... 35 1.7.1.1. Ecosistemas estratgicos Zonas para el abastecimiento continuo de agua. . 35 1.7.1.2. Zonas de proteccin de recursos naturales. ................................................... 35
1.7.2. ZONAS DE FRAGILIDAD ECOLGICA .............................................................. 35 1.7.2.1. DELIMITACIN DE ZONAS DE FRAGILIDAD ECOLGICA EN EL SUELO RURAL .. 36 1.7.2.2. CONDICIONES DE PROTECCIN, CONSERVACIN Y MEJORAMIENTO DE LAS ZONAS DE FRAGILIDAD ECOLGICA ...................................................................................... 36
1.7.3. ZONAS DE RIESGO NATURAL EN EL SUELO RURAL DE ARMENIA .................. 39 1.7.4. ZONAS CON RESTRICCIONES PARA LA INFRAESTRUCTURA. .......................... 39
1.8. CLASIFICACIN DE USOS EN EL SUELO SUBURBANO. ......................................... 40 1.8.1. Uso forestal: SF ............................................................................................. 40 1.8.2. Uso pecuario SP ............................................................................................. 40 1.8.3. Uso agrcola: agricultura comercial y tradicional. ......................................... 40 1.8.4. Uso pisccola .................................................................................................. 41
1.9. CONDICIONES DE PROTECCIN, CONSERVACIN Y MEJORAMIENTO DE LAS ZONAS DE PRODUCCIN AGROPECUARIA. ....................................................................... 41 1.10. CONDICIONES DE PROTECCIN, CONSERVACIN Y MEJORAMIENTO DE LAS ZONAS DE PRODUCCIN AGROINDUSTRIAL. .................................................................... 42 1.11. INSTRUMENTOS DE GESTIN AMBIENTAL ......................................................... 43
1.11.1. Aplicacin del incentivo tributario por conservacin ambiental ............... 43
2. SISTEMA ESTRUCTURANTE DE BIENES PBLICOS Y CIUDADANA .......................... 46
2.1. INTRODUCCIN .................................................................................................. 46 2.2. POLITICAS GENERALES ........................................................................................ 47
2.2.1. TERRITORIO COMO FACTOR DE IDENTIDAD Y EDUCACIN. .......................... 47 2.2.2. GENERAR UN ESPACIO PBLICO PARA LA VIDA, COMO ESCENARIO PARA LA CONSTRUCCIN DE Y CIUDADANA. ............................................................................ 47 2.2.3. CIUDAD - REGIN Y CIUDAD GLOBAL ......................................................... 47 2.2.4. CULTURA LOCAL COMO FACTOR DE COMPETITIVIDAD. ................................ 48
2.3. OBJETIVOS DEL SISTEMA ESTRUCTURANTE DE BIENES PBLICOS Y CIUDADANA URBANO DESDE EL AMBITO RURAL .................................................................................. 48 2.4. COMPONENTE ESTRATGICO DE ESPACIO PBLICO RURAL ............................... 48
2.4.1. Concepto introductorio .................................................................................. 48 2.4.2. Elementos constitutivos del componente de espacio pblico rural ............... 49
2.4.2.1. Red de Espacios Pblicos Rurales ..................................................................... 49
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2.4.2.1.1. Sistema Ambiental ...................................................................................... 49 2.4.2.1.1.1. Espacios Pblicos en Zonas Ambientales y de proteccin ................... 49 2.4.2.1.1.2. Parques Regionales ................................................................................. 50
2.4.2.2. Sistema de Espacios Pblicos ...................................................................... 51 2.4.2.2.1.1. Asentamientos Humanos ..................................................................... 51 2.4.2.2.1.2. Corredores Suburbanos ....................................................................... 51 2.4.2.2.1.3. Espacio Pblico Paisajstico rural ......................................................... 51 2.4.2.2.1.4. Espacio Pblico y la Movilidad rural .................................................... 51 2.4.2.2.1.5. Espacios Pblicos Peatonales .............................................................. 52
2.4.3. LINEAMIENTOS GENERALES DE INTERVENCIN POR TEMATICAS ................ 52 2.4.3.1. Acuerdos para la Sostenibilidad del Espacio Pblico ....................................... 52 2.4.3.2. Elementos Constitutivos y Complementarios del Espacio Pblico ................... 53
2.4.3.2.1. Mobiliario urbano ....................................................................................... 53 2.4.3.2.2. Sealizacin Turstica .................................................................................. 53 2.4.3.2.3. Comunicacin Visual ................................................................................... 53 2.4.3.2.4. Barreras Paisajsticas .................................................................................. 54
2.4.4. HORIZONTE ESTRATGICO ............................................................................ 54 2.4.4.1. Polticas del Sistema Estructurante de Espacio Pblico Rural ......................... 54
2.5. COMPONENTE ESTRATGICO DE EQUIPAMIENTO COLECTIVO .......................... 55 2.5.1. CONCEPTO INTRODUCTORIO ........................................................................ 55 2.5.2. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DEL COMPONENTE DE EQUIPAMIENTO COLECTIVO .................................................................................................................. 55
2.5.2.1. Unidades Articuladoras de Servicios U.A.S. Rurales ......................................... 55 2.5.3. CLASIFICACIN DEL COMPONENTE DE EQUIPAMIENTO COLECTIVO ........... 55
2.5.3.1. Red de Equipamientos Colectivos Rurales ....................................................... 55 2.5.3.2. Equipamientos Sociales Primordiales .............................................................. 56
2.5.3.2.1. Equipamiento Educativo ............................................................................. 56 2.5.3.2.2. Equipamiento de Salud ............................................................................... 56 2.5.3.2.3. Equipamiento Deportivo y Recreativo ........................................................ 57 2.5.3.2.4. Equipamientos Comunitarios ..................................................................... 57 2.5.3.2.5. Equipamiento de centros Religiosos y de Culto .......................................... 57 2.5.3.2.6. Equipamiento Cultural ................................................................................ 57 2.5.3.2.7. Equipamiento Comunales ........................................................................... 58 2.5.3.2.8. Equipamientos de Seguridad y Convivencia ............................................... 59 2.5.3.2.9. Equipamiento de Defensa y Fuerza Pblica ................................................ 59 2.5.3.2.10. Equipamientos de Infraestructuras Esenciales .......................................... 59
2.5.3.2.10.1. Equipamiento de Abastecimiento alimentario .................................. 59 2.5.3.2.10.2. Equipamiento de Servicios Pblicos .................................................. 59 2.5.3.2.10.3. Equipamiento de Logstica y Transporte pasajeros y carga. ............. 60 2.5.3.2.10.4. Estaciones de Suministro de combustible ......................................... 60
1.1.1.1.5. Equipamiento de Infraestructura Turstica y Hotelera ........................... 61 2.5.4. HORIZONTE ESTRATGICO ............................................................................. 64
2.5.4.10. Polticas del Sistema de Equipamiento Colectivo Rural .................................. 64 2.5.4.11. Priorizacin y listado de proyectos .................................................................. 64
3. SISTEMA ESTRUCTURANTE DE HBITAT Y DESARROLLO ECONMICO ................... 65
3.1. INTRODUCCIN AL COMPONENTE URBANO DEL SISTEMA ESTRUCTURANTE HBITAT Y DESARROLLO ECONMICO ............................................................................. 65 3.2. OBJETIVO(S) DEL SISTEMA ESTRUCTURANTE A NIVEL RURAL ............................. 67 3.3. CARACTERIZACION DE LOS COMPONENTES DEL SISTEMA ESTRUCTURANTE A NIVEL RURAL ..................................................................................................................... 67
3.3.1. DEFINICIONES ................................................................................................ 67 3.3.1.1. Categoras del suelo rural. ............................................................................... 67 3.3.1.2. Categoras de proteccin en suelo rural. ......................................................... 68 3.3.1.3. reas de conservacin y proteccin ambiental. .............................................. 68 3.3.1.4. reas para la produccin agrcola y ganadera y de explotacin de recursos naturales. 68 3.3.1.5. reas e inmuebles considerados como patrimonio cultural. ........................... 68 3.3.1.6. reas del sistema de servicios pblicos domiciliarios. ..................................... 68 3.3.1.7. reas de amenaza y riesgo. .............................................................................. 68
3.3.1.8. Categoras de desarrollo restringido en suelo rural. .................................. 68 3.3.1.9. Planeamiento intermedio del suelo rural. ....................................................... 68 3.3.1.10. Desarrollo turstico prioritario-Art. 18 Ley 300 de 1996. ................................. 69 3.3.1.11. CORREDOR TURSTICO ..................................................................................... 69
3.4. LISTADO ACTUALIZADO DE ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DE CADA COMPONENTE .................................................................................................................. 70 3.5. DISEO ESPACIAL DEL SISTEMA ESTRUCTURANTE ............................................. 70 3.6. NORMA GENERAL POR COMPONENTES (LINEAMIENTOS PARA LA RURAL) ....... 71
2.5.1. Corredores Suburbanos. ................................................................................ 71 3.7. HORIZONTE ESTRATGICO ................................................................................. 72
3.7.1. POLTICAS DEL SISTEMA ESTRUCTURANTE DESDE EL ENFOQUE RURAL ....... 72 3.7.2. ESTRATEGIAS RURALES POR COMPONENTE .................................................. 74
3.7.2.1. Estrategias Desarrollo econmico local ........................................................... 74 3.7.2.2. Estrategias Suelo y vivienda ............................................................................. 76 3.7.2.3. Estrategias Servicios pblicos........................................................................... 77
4. SISTEMA ESTRUCTURANTE DE CONECTIVIDAD Y REDES ......................................... 79
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4.1. INTRODUCCIN AL COMPONENTE RURAL DEL SISTEMA ESTRUCTURANTE DE CONECTIVIDAD Y REDES. .................................................................................................. 79 4.2. OBJETIVOS DEL COMPONENTE RURAL DEL SISTEMA ESTRUCTURANTE DE CONECTIVIDAD Y REDES. .................................................................................................. 80 4.3. CARACTERIZACIN DE LOS COMPONENTES DEL SISTEMA ESTRUCTURANTE A NIVEL RURAL. ................................................................................................................... 80
4.3.1. Definiciones .................................................................................................. 80 4.3.1.1. Categoras del suelo rural ................................................................................ 80 4.3.1.2. reas de conservacin y proteccin ambiental. .............................................. 80 4.3.1.3. Categoras de desarrollo restringido en suelo rural. ........................................ 80 4.3.1.4. Planeamiento intermedio del suelo rural. ....................................................... 81 4.3.1.5. Vas. .................................................................................................................. 81
4.3.2. Corredores Suburbanos. ................................................................................ 82 4.3.2.1. Corredor 1. Corredor Va El Caimo- Club Campestre ...................................... 82 4.3.2.2. Corredor 2. Corredor Murillo .......................................................................... 83 4.3.2.3. Corredor 3. Corredor Pantanillo ..................................................................... 83 4.3.2.4. Corredor 4 Aeropuerto el Edn ........................................................................ 83
4.3.3. Vas Terciarias y Ramales. ............................................................................. 84 4.3.3.1. Va Marmato. ................................................................................................... 88
4.4. LINEAMIENTOS DE NORMA GENERAL PARA SUELO RURAL. .............................. 88 4.5. MOVILIDAD RURAL E INTERMUNICIPAL: ....................................................................... 90
4.5.1. Centro Intermodal de carga Va el Caimo .................................................... 91 4.6. TRNSITO Y TRANSPORTE. ................................................................................. 91
4.6.1. Estudios de trnsito. ...................................................................................... 91 4.7. CONECTIVIDAD Y REDES ..................................................................................... 91
4.7.1. OBJETIVOS DE LA AGENDA DE CONECTIVIDAD ............................................. 91 4.7.2. ESTRATEGIAS DE LA AGENDA DE CONECTIVIDAD ......................................... 92 4.7.3. PRIORIZACIN DE LA CONSTRUCCIN DE LA INFRAESTRUCTURA NECESARIA PARA LA CONECTIVIDAD EN EL SECTOR RURAL .......................................................... 93
4.7.3.1. En el corto plazo. .............................................................................................. 93 4.7.3.2. En el mediano plazo. ........................................................................................ 94
4.8. ASPECTOS A INCLUIR EN LA NORMA GENERAL PARA EL COMPONENTE RURAL. 95
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CAPTULO IV
COMPONENTE RURAL
0. INTRODUCCIN COMPONENTE RURAL
1.1. PRESENTACIN COMPONENTE RURAL.
El da en que el colorido vegetal del trpico, de un prdigo sueo despert, escogi sobre
los Andes una colina y a sus pies un valle y le
puso por nombre Quindo. Sobre su arcilla
buena como una orqudea floreci una
hermosa ciudad: Armenia la que ha sabido
buscar con mgico afn, el progreso sin
renunciar a su ancestro campesino, porque un
paisaje poblado de ondulantes guaduales,
rojos cafetos y brillantes plataneras empieza
donde todas las ventanas se abren para
recibir la luz.1
El marcado sesgo que la ley 388 de 19972 tiene en cuanto a
fraccionamiento de reas urbanas y rurales y su planificacin por como
componentes aislados, gener profundos vacos metodolgicos en los
procesos de Ordenamiento Territorial del suelo rural en Colombia. En
consecuencia, es poco lo que se ha avanzado en este proceso , ms aun,
teniendo en cuenta que sobre lo rural recaen determinantes normativas de
diferente orden y escala que dificultan el claro establecimiento de
competencias entre las entidades del orden nacional, regional,
departamental y local. Un caso que sirve como ejemplo es lo que se
entende por Unidad Agrcola Familiar UAF- segn lo establecen la Ley 160 de 19943 y la Ley 505 de 1999 , que para el caso del municipio de Armenia,
en la Regin Cafetera, se encuentra establecida en un mnimo de 25,89
hectreas, extensin que dista mucho del promedio de los predios rurales
1 Esperanza Jaramillo de Jaramillo, en un aparte del prlogo de la
publicacin Armenia un Milagro de Ciudad 2 Ley de Desarrollo Territorial
3 Sistema Nacional de Reforma agraria y desarrollo rural
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del municipio que es de 1,16 Ha., lo que los ubica muy por debajo de la
norma y con difciles posibilidades de poder equilibrarse.
Algo similar sucede con los procesos de ordenacin de cuencas
hidrogrficas4, que para el contexto de Armenia aplica de manera
particular el de la cuenca del Ro de la Vieja y en especial la Unidad de
Manejo de Cuenca Ro Quindo, que al mismo tiempo le sirve de lmite
municipal sobre el cual se deben respetar las determinantes emanadas de
la autoridad ambiental5; dejando las competencias y autonoma
municipales reducidas a la aplicacin de lineamientos superiores en la
clasificacin de usos del suelo.
En este sentido, el Plan de Ordenamiento Territorial de Armenia 2009/2023
entendido como unidad de planificacin bajo una visin sistmica6 y
holstica7, otorga igual importancia a cada una de las partes (en trminos
de sistemas estructurantes), como al todo; entendiendo el Plan de manera
integral, como un todo irreducible en el cual lo ms importante son las
relaciones entre los componentes. A su vez, est articulado al sistema
nacional de Planificacin, desarrollndose en estrecha relacin con el Plan
Decenal Ambiental, los Planes de Gestin Ambiental Regional PGAR y los Sistemas de Gestin Municipal SIGAM, los Planes de Desarrollo a distintas escalas y dems instrumentos de planificacin para alcanzar la mxima
coherencia y eficacia.
Igualmente, el P.O.T. aborda la reflexin integral sobre la realidad territorial
rural en aspectos socio-polticos, culturales, econmicos y ambientales a la
luz de sus caractersticas particulares y el anlisis de sus ventajas en un
amplio entorno.
4 Establecidos en la ley 99 de 1993 que crea el Sistema Nacional
Ambiental 5 Corporacin Autnoma Regional del Quindo C.R.Q. 6 Ludwing Von Bertalanffy, Teora General de Sistemas que
controvierte el mtodo cientfico tradicional que analiza el
pensamiento por compartimientos estancos. 7 Dada su comprensin contextual de los procesos.
As, la visin prospectiva8 del P.O.T., construida colectivamente a travs de
la participacin y concertacin deactores sociales, institucionales y
polticos, tiene un alcance de largo plazo que trasciende a la planificacin
esttica y de corto plazo que tradicionalmente impeda la continuidad de
un desarrollo integrado ciudad-campo. Igualmente, la incorporacin del
concepto de Gestin Integral del Territorio, busca acompaar las
decisiones del P.O.T .de reflexiones sobre los recursos financieros, las
responsabilidades de los actores pblicos y privados y los procedimientos
de gestin de suelos y reparto de cargas que la hacen viable tambin en
las reas rurales del Municipio.
Tal reflexin, llev a la aplicacin del concepto de Funcin Ecolgica de la
Propiedad9, vanguardista entre las constituciones Latinoamericanas, pero
que no ha sido suficientemente desarrollado en la Ley ni en la
jurisprudencia. Escasamente ha sido abordado en escenarios acadmicos,
razn por la cual le ha correspondido al P.O.T. de Armenia, volverlo
operativo dentro de la responsabilidad de hacer prevalecer el inters
general en trminos de sostenibilidad, no slo para la generacin actual,
sino tambin para las futuras.
Desde la definicin de objetivos estratgicos, la visin de ciudad, el Modelo
de Ocupacin, los sistemas estructurantes del territorio, las polticas
sectoriales y los Instrumentos de Gestin del Suelo. De este modo, el P.O.T.
incorpora Instrumentos que permiten regular las dinmicas de transformacin territorial de manera que se optimice la utilizacin de los
recursos naturales y humanos para el logro de condiciones de vida dignas
para la poblacin actual y las generaciones futuras10,
8 Conjunto de anlisis y estudios sobre las condiciones tcnicas,
cientficas econmicas y sociales de la realidad futura con el fin
de anticiparse a ella en el presente. WordReference.com Diccionario
de la lengua espaola. 9 Artculo 52 Constitucin Poltica de Colombia
10 Artculo 6 - Ley 388 de 1997
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1.2. POLTICAS DE USO Y OCUPACIN RURALES
Con base en que el componente rural del Plan es un instrumento para garantizar la adecuada interaccin entre los asentamientos rurales y su
cabecera municipal, y la conveniente utilizacin del suelo rural, y enmarcar
las actuaciones pblicas tendientes a suministrar infraestructura y
equipamiento bsico para el servicio de la poblacin rural11, el propsito general es construir un modelo rural fundamentado en la sostenibilidad
ambiental y productiva del territorio de forma que soporte los
asentamientos humanos y las actividades agrcolas, pecuarias, forestales,
agroindustriales, industriales, tursticas y de servicios, teniendo en cuenta las
particularidades definidas en el diagnstico rural que hace parte del P.O.T.
Para desarrollar el componente rural se asume como punto de partida los
conceptos que sobre suelo rural, suelo suburbano y suelo de proteccin
tiene la Ley 388 de 1997, y las definiciones contenidas en los Decretos 3600
de 2007 y 4066 de 2008, los cuales rezan:
1) Suelo rural. Constituyen esta categora los terrenos no aptos para el
uso urbano, por razones de oportunidad, o por su destinacin a usos
agrcolas, ganaderos, forestales, de explotacin de recursos
naturales y actividades anlogas.12
2) Suelo suburbano. Constituyen esta categora las reas ubicadas
dentro del suelo rural, en las que se mezclan los usos del suelo y las
formas de vida del campo y la ciudad, diferentes a las clasificadas
como reas de expansin urbana, que pueden ser objeto de
desarrollo con restricciones de uso, de intensidad y de densidad,
garantizando el autoabastecimiento en servicios pblicos
domiciliarios, de conformidad con lo establecido en la Ley 99 de
11 Artculo 11, Decreto 879 de 1998
12 Ley 388 de 1997. Artculo 33
1993 y en la Ley 142 de 1994. Podrn formar parte de esta categora
los suelos correspondientes a los corredores urbanos interregionales.
Los municipios y distritos debern establecer las regulaciones
complementarias tendientes a impedir el desarrollo de actividades y
usos urbanos en estas reas, sin que previamente se surta el proceso
de incorporacin al suelo urbano, para lo cual debern contar con
la infraestructura de espacio pblico, de infraestructura vial y redes
de energa, acueducto y alcantarillado requerida para este tipo de
suelo. 13
3) Suelo de proteccin. Constituido por las zonas y reas de terrenos
localizados dentro de cualquiera de las anteriores clases, que por
sus caractersticas geogrficas, paisajsticas o ambientales, o por
formar parte de las zonas de utilidad pblica para la ubicacin de
infraestructuras para la provisin de servicios pblicos domiciliarios o
de las reas de amenazas y riesgo no mitigable para la localizacin
de asentamientos humanos, tiene restringida la posibilidad de
urbanizarse.14
4) Estructura Ecolgica Principal. Conjunto de elementos biticos y
abiticos que dan sustento a los procesos ecolgicos esenciales
del territorio, cuya finalidad principal es la preservacin,
conservacin, restauracin, uso y manejo sostenible de los
recursos naturales renovables, los cuales brindan la capacidad de
soporte para el desarrollo socioeconmico de las poblaciones.
5) Parque, Agrupacin o Conjunto Industrial. Conjunto de industrias
afines o complementarias con condiciones comunes de
ubicacin, infraestructura, equipamiento y servicios, que cuenta
con un sistema de zonificacin interna de los usos permitidos en el
predio o predios en que se localizan y que estn sometidos al
rgimen de propiedad horizontal.
13 Ley 388 de 1997. Artculo 34
14 Ley 388 de 1997. Artculo 35
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6) Umbral Mximo de Suburbanizacin. Porcentaje mximo de suelo
que puede ser clasificado como rural suburbano en un municipio
o distrito.
7) Unidad Mnima de Actuacin. Superficie mnima de terreno
definida en el componente rural del plan de ordenamiento
territorial que puede incluir una o varias unidades prediales para
la ejecucin de actuaciones urbansticas de parcelacin y
edificacin de inmuebles, de conformidad con los usos permitidos
en el suelo rural suburbano.
8) Unidad de Planificacin Rural. Instrumento de planificacin de
escala intermedia que desarrolla y complementa el plan de
ordenamiento territorial para el suelo rural.
9) Uso Principal. Uso deseable que coincide con la funcin
especfica de la zona y que ofrece las mayores ventajas para el
desarrollo sostenible.
10) Uso Compatible o Complementario. Uso que no se opone al
principal y concuerda con la potencialidad, productividad y
proteccin del suelo y dems recursos naturales conexos.
11) Uso Condicionado o Restringido. Uso que presenta algn grado
de incompatibilidad urbanstica y/o ambiental que se puede
controlar de acuerdo con las condiciones que impongan las
normas urbansticas y ambientales correspondientes.
12) Uso Prohibido. Uso incompatible con el uso principal de una zona,
con los objetivos de conservacin ambiental y de planificacin
ambiental y territorial, y por consiguiente implica graves riesgos de
tipo ecolgico y/o social.
13) Vas Arteriales o de Primer Orden. Vas constituidas por las
troncales, transversales y accesos a capitales de departamento
que cumplen con la funcin bsica de integrar las principales
zonas de produccin y consumo del pas y de este con los dems
pases.
14) Vas Intermunicipales o de Segundo Orden. Vas que unen las
cabeceras municipales entre s y/o que provienen de una
cabecera municipal y conectan con una va arterial o de primer
orden.
15) Vas Veredales o de Tercer Orden. Vas de acceso que unen las
cabeceras municipales con sus veredas o que unen
16) reas de actividad industrial. Zonas rurales suburbanas y rurales no
suburbanas del territorio municipal o distrital en las cuales se permite
la parcelacin del suelo para la localizacin de establecimientos
dedicados a la produccin, elaboracin, fabricacin, preparacin,
recuperacin, reproduccin, ensamblaje, construccin, reparacin,
transformacin, tratamiento, almacenamiento, bodegaje y
manipulacin de materias destinadas a producir bienes o productos
materiales. Se excluye de esta definicin las actividades
relacionadas con la explotacin de recursos naturales y el desarrollo
aislado de usos agroindustriales, ecotursticos, etnotursticos,
agrotursticos, acuatursticos y dems actividades anlogas que
sean compatibles con la vocacin agrcola, pecuaria y forestal del
suelo rural.
Las polticas de uso y ocupacin para la apropiacin del territorio rural por
parte de la poblacin se fundamentan en la clasificacin de los uso del
suelo y su reglamentacin, para lo cual se tendr en cuenta, entre otros, la
complementariedad entre usos protectores y de conservacin, y usos
econmicamente productivos, procurando siempre que sea posible la
conservacin de la actividad agropecuaria en aquellos suelos de marcada
vocacin agrcola, pero propiciando el establecimiento de otras
actividades promisorias productoras de bienes y servicios en zonas
claramente delimitadas para ello. De cualquier forma, la orientacin de la
ocupacin del territorio ser acorde con las caractersticas de los suelos
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garantizando la preservacin del patrimonio natural como principio de vida
y equidad social.
La orientacin del uso y ocupacin del territorio parte del concepto de
categoras de proteccin del suelo rural que constituye norma urbanstica
de carcter estructural15. Esto debe interpretarse como una estrategia para
favorecer la conservacin de los recursos naturales y el medio ambiente y
mantener la estructura ecolgica principal, de forma que el territorio tenga
capacidad de soporte para el desarrollo de las actividades
socioeconmicas que demanda la poblacin. En consecuencia, el punto
de partida para planificar la ocupacin del suelo rural, con base en la
informacin tcnico-cientfica disponible, ser la identificacin y mapeo de:
1) reas de conservacin y proteccin ambiental. En las que se
incluyen las reas que deben ser objeto de especial proteccin
ambiental y que hacen parte de la estructura ecolgica
principal, tales como: reas del sistema de reas protegidas,
reas de reserva forestal, reas de manejo especial y reas de
especial importancia ecosistmica (nacimientos de agua, zonas
de recarga de acuferos, rondas hidrulicas de los cuerpos de
agua, humedales y reservas de flora y fauna)
2) reas para la produccin agrcola y ganadera y de explotacin
de recursos naturales. Para lo cual se tiene en cuenta la
clasificacin de suelos por clases agrolgicas segn el Instituto
Geogrfico Agustn Codazzi. 3) reas e inmuebles considerados como patrimonio cultural.
4) reas del sistema de servicios pblicos domiciliarios
5) reas de amenaza y riesgo.
La definicin e identificacin de las categoras de proteccin del suelo rural
permite conocer, por defecto, los suelos disponibles para otros usos o
categoras de desarrollo restringido16, en las que se pueden establecer
ncleos de poblacin, actividades econmicas y dotacin de
15 Artculo 4, Decreto 3600 de 2007
16 Artculo 5, Decreto 3600 de 2007
equipamientos comunitarios, procurando no ocupar suelos rurales que
hagan parte de la categora de proteccin.
Si bien la normatividad sobre ordenamiento del territorio es taxativa en
relacin con los terrenos que deben estar bajo produccin agrcola,
ganadera y de explotacin de recursos naturales, tal como se desprende
del numeral 2 del artculo 4 de Decreto 3600 de 2007: reas para la produccin agrcola y ganadera y de explotacin de recursos naturales.
Incluye los terrenos que deban ser mantenidos y preservados por su
destinacin a usos agrcolas, ganaderos, forestales o de explotacin de
recursos naturales. De conformidad con lo dispuesto en el pargrafo del
artculo 3 del Decreto 097 de 2006, en estos terrenos no podrn autorizarse
actuaciones urbansticas de subdivisin, parcelacin o edificacin de
inmuebles que impliquen la alteracin o transformacin de su uso actual.
Dentro de esta categora se incluirn, entre otros, y de conformidad con lo
previsto en el artculo 54 del Decreto-ley 1333 de 1986, los suelos que segn
la clasificacin del Instituto Geogrfico Agustn Codazzi, IGAC, pertenezcan
a las clases I, II y III, ni aquellos correspondientes a otras clases agrolgicas,
que sean necesarias para la conservacin de los recursos relacin de
aguas, control de procesos erosivos y zonas de proteccin ambiental, la informacin disponible sobre clases agrolgicas del Estudio de Suelos del
Quindo realizado por el IGAC en 1995, corresponde a una escala de
1:100.000 que no es la ideal para realizar procesos de planificacin rural; sin
embargo, al ser esta la informacin oficial disponible, se tomar como
referencia al momento de definir los uso de los suelos rurales.
En cuanto a las condiciones agrolgicas se tendrn en cuenta, las
calidades fsicas y qumicas del suelo y las limitaciones de uso y manejo del
mismo, las cuales se establecen segn la clasificacin agrolgica. La 2965
de 1995 del Incora, en su Captulo II establece que: Las condiciones de los suelos se determinarn teniendo en cuenta las siguientes variables: relieve,
pendiente, drenaje natural, encharcamientos o inundabilidad,
permeabilidad de los suelos, discontinuidad, rentencin de humedad,
pedregosidad, erosin, textura, profundidad efectiva y nivel de fertilidad .
De acuerdo con las caractersticas de los suelos por su capacidad de uso,
se realizar la clasificacin agrolgica segn el sistema de clasificacin de
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tierras adoptado por el Instituto Geogrfico Agustn Codazzi (IGAC), a la vez
tomado del sistema del Departamento de Agricultura de los Estados Unidos
de Amrica. Segn la clasificacin existen ocho (8) clases agrolgicas, las
cuales se representan en nmeros romanos (I, II,I II, IV, V, VI, VII y VIII), de tal
manera que a medida que aumenta el grado numrico disminuye la
aptitud del suelo para el uso y manejo. Por ejemplo, los suelos de la clase I
tienen ninguna o muy poca limitacin para la explotacin intensiva, estas
limitaciones se van acentuando hasta llegar a la clase VIII en la cual las
reas son totalmente nulas para adelantar cualquier explotacin
agropecuaria.
La zona rural del municipio, de acuerdo al estudio en mencin, tiene suelos
clases II, III, IV y VII, todas ellas pertenecientes a la subclase por erosin. Los
suelos clase II y III representan no menos del 90% del rea rural,
correspondindole a la clase II la zona de Murillo, Club Campestre y
Aeropuerto El Edn y a la clase III las cuencas del ro Espejo (salida a
Montenegro y Pueblo Tapao por Puerto Espejo) y quebrada Cristales. La
clase IV se localiza al occidente en sectores de la Cristalina y La Patria
hacia la cuenca de la quebrada Hojas Anchas, y la clase VII se circunscribe
a las laderas del valle en forma de V por donde discurre el ro Quindo,
desde la zona norte en San Juan hasta el sur cerca a la desembocadura
con el Barragn.
Para una mejor comprensin de las clases agrolgicas mapeadas por el
IGAC en los suelos rurales del municipio de Armenia son, de acuerdo a
Resolucin 2595 de 1995, las definiciones de las clases agrolgicas son
siguientes:
Clase I: Suelos con relieve plano, ligeramente plano a casi plano.
Pendientes inferior al 3%. Sin erosin o con erosin ligera como mximo en
un 10% del rea. Profundos o muy profundos, sin piedras o con muy pocas
que no interfieren las labores de la maquinaria; sin problemas de salinidad;
si esta se presenta debe ser ligera y fcil de corregir en forma permanente y
en ocurrencia no mayor del 10% del rea. Suelos bien drenados sin peligro
de inundaciones; los encharcamientos si se presentaren no ocasionaran
daos en los cultivos. Retencin de agua alta a mediana; permeabilidad
lenta a moderada y moderadamente rpida. Nivel de fertilidad moderado
a alto.
Son suelos aptos para una amplia diversidad de cultivos transitorios y
perennes. Requieren las usuales prcticas de manejo: empleo de
fertilizantes, correctivos, abonos verdes, rotacin de cultivos, prevencin de
erosin.
Clase II: Suelos con relieve igual a los de la Clase I o moderadamente
inclinados a ondulados, con pendientes inferiores al 12%. Sin erosin o con
erosin ligera en un mximo de 20% del rea. Moderadamente profundos a
muy profundos, sin piedras o con piedras que no imposibilitan las labores de
la maquinaria. Si hay suelos salinos o salino sdicos no deben afectar ms
del 20% del rea y ser fcilmente corregibles, aunque la correccin no sea
Encharcamientos, si se presentan, con duracin no mayor de 15 das, por
ciclos de invierno y que no ocasionen mayores daos a los cultivos.
Inundaciones ocasionales, si se presentan, de muy corta duracin en
invierno rigurosos y no mayores de 1 a 2 das, no producen daos de
consideracin. Retencin de humedad muy alta a mediana;
permeabilidad lenta, moderadamente lenta, moderadamente rpida o
rpida. Nivel de fertilidad moderado, moderadamente alto a alto. Por las
pequeas limitaciones que ocurren en esta clase, la eleccin de cultivos
transitorios y perennes no es tan amplia como en la clase I. Estos suelos
requieren prcticas de manejo ms cuidadosos que los de la Clase I,
aunque fciles de aplicar.
En ocasiones ser necesario establecer drenajes, prevenir y controlar la
erosin ms cuidadosamente.
Clase III: Suelos con relieve similar a la clase II o con los siguientes rangos.
Fuertemente inclinados a fuertemente ondulados con pendientes que no
exceden del 25%. Erosin hasta de tipo ligero en no ms del 30% del rea,
de tipo moderado en reas inferiores al 10%. Profundidad efectiva
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superficial a muy profunda. Sin piedras hasta pendientes del 12% y
pedregosos en pendientes del 12 al 25%. La salinidad no excede del 30%
del rea para suelos salinos o salinosdicos. El drenaje natural excesivo,
bueno a moderado, imperfecto o pobre. Encharcamientos ocasionales en
lapsos cortos con un mximo de 30 das acumulados por ao; inundaciones
hasta por un mximo de 30 das acumulados por ao. Retencin de agua
baja, mediana, alta o muy alta. Permeabilidad lenta, moderadamente
rpida o rpida. Nivel de fertilidad alto a muy bajo. Tiene una o varias
limitaciones ms altas que las de la Clase II que inciden en la seleccin de
los cultivos transitorios o perennes. Requiere prcticas de manejo y
conservacin de aplicacin rigurosa; control de erosin y de agua,
drenajes, fertilizacin, recuperacin de reas salinas o salinosdicas.
Clase IV: Suelos con pendientes similares a las de la Clase III. Erosin con
grados ms altos que los de la clase anterior as: ligera hasta el 40%;
moderada hasta el 20% y severa hasta el 10% del rea; profundidad
efectiva muy superficial a muy profunda; pedregosidad similar a la de la
Clase III, salinidad hasta un 40% del rea para suelos salinos sdicos; drenaje
natural desde excesivo hasta pobremente drenados; encharcamientos
ocasionales en dos ciclos por aos, hasta por 60 das acumulados;
inundabilidad tambin hasta por 60 das acumulados y en dos ciclos
anuales; retencin de agua excesivamente alta, muy alta, mediana, baja y
muy baja; permeabilidad muy lenta, moderadamente lenta, moderada,
moderadamente rpida, rpida y muy rpida. Nivel de fertilidad muy bajo
a alto. Por la limitacin o limitaciones tan severas que pueden ocurrir, la
eleccin de cultivos transitorios y perennes es muy restringida.
Requiere prcticas de manejo y conservacin ms rigurosa y algo difciles
de aplicar.
Clase V: Suelos de relieve plano, ligeramente plano, casi plano, con
pendientes inferiores al 3%; sin erosin o poco significativa. Muy
superficiales, excesivamente pedregosos y rocosos en la superficie que
imposibilitan el empleo de maquinaria. Drenaje natural excesivo a muy
pobremente drenado; inundaciones con duracin de 6 a 8 meses;
retencin de agua excesiva a muy baja; permeabilidad muy lenta a muy
rpida; nivel de fertilidad muy bajo a alto. Las limitaciones de esta clase son
de tal severidad que no es prctica la habilitacin de esas tierras. Su uso
est limitado principalmente a pastos, bosques o ncleos de rboles y de
vida silvestre.
Clase VI: Suelos con relieve similar a la Clase IV, o de relieve escarpado o
fuertemente quebrado. Para estos, las pendientes sern del 25 a 50%. El
rea puede estar afectada por erosin ligera hasta el 60%, moderada
hasta el 30% y severa hasta el 20%. Profundidad efectiva muy superficial a
muy profunda; pedregosidad y rocosidad nula a excesiva. Salinidad hasta
en un 60% para suelos salinos y salinos sdicos. Drenaje natural excesivo a
muy pobre. Encharcamientos hasta de 90 das acumulados por ao.
Inundaciones entre 2 a 4 meses por ao, retencin de humedad excesiva a
muy baja. Permeabilidad muy lenta a muy rpida. Nivel de fertilidad muy
alto a muy bajo. Son suelos con aptitud especial para pastoreo con buen
manejo de potreros o, cultivos permanentes y bosques. Se pueden
encontrar sectores limitados en donde es posible explotarlos con cultivos
limpios de susbsistencia. Por la limitacin o limitaciones tan severas, las
medidas de conservacin y manejo deben ser especiales y muy
cuidadosas.
Clase VII: Suelos con relieve similar a las de la Clase VI o tambin muy
escarpados, con pendientes mayores del 50%. La erosin es ms grave que
en los suelos de Clase VI. El rea puede estar afectada por erosin ligera
hasta 100%, moderada hasta 70%, severa hasta 50% y muy severa hasta
30%. Muy superficiales a muy profundos, pedregosidad y rocosidad nula a
excesiva. Suelos salinos, salinosdicos hasta el 70% del rea. Drenaje natural
desde excesivo a muy pobre; encharcamientos hasta 120 das acumulados
ao; las inundaciones de 4 a 6 meses ao. Retencin de agua excesiva a
muy baja; permeabilidad muy lenta a muy rpida. Nivel de fertilidad alto a
muy bajo. Por las limitaciones tan graves que presentan esta clase, su uso se
limita principalmente a la vegetacin forestal y en las reas de pendientes
menos abruptas, a potreros con muy cuidadoso manejo. En general
requiere un manejo extremadamente cuidadoso, especialmente en
relacin con la conservacin de las cuencas higrogrficas.
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Clase VIII: Suelos con las ms severas limitaciones. Corresponden
generalmente a pendientes muy escarpadas y excesiva pedregosidad y
rocosidad; muy superficiales, si planos, son improductivos en razn de una o
varias de las siguientes limitaciones:
Suelos salinos, salinosdicos o rocosos, playas de arena, manglares,
inundaciones por ms de 8 meses en el ao. Deber protegerse la
vegetacin natural existente, con miras a la conservacin de las cuencas
hidrogrficas y de la vida silvestre
Para la identificacin y mapeo de las categoras de desarrollo restringido en
el suelo rural se tendr en cuenta las siguientes reas:
1) Suelos suburbanos.
2) Centros poblados rurales
3) reas para vivienda campestre
4) Equipamiento colectivo.
Teniendo en cuenta la clasificacin por clases agrolgicas, su distribucin y
la fragmentacin de la propiedad rural, el modelo de ocupacin territorial
establece cuatro categoras que responden a variables fsico espaciales,
econmicas y geopolticas que se orientan a la sostenibilidad del desarrollo
local y a la generacin de una plataforma territorial competitiva. Estas
variables son: plataforma ambiental, clasificacin del suelo, desarrollo
econmico y productividad, y perspectiva geopoltica del desarrollo
regional
Por consiguiente, ante la alta capacidad agrolgica de los suelos rurales y
considerando su significativa intervencin en algunos sectores rurales,
hechos estos que evidencian la existencia de una plataforma ambiental
importante y los impactos de una realidad socioeconmica inobjetable, se
asume como criterios para el ordenamiento territorial los siguientes:
En los sectores donde se ha preservado una ruralidad con formas de
vida y de produccin asociadas a la actividad agropecuaria se
promover la conservacin y consolidacin de las actividades
agrcolas, pecuarias, forestales, agroindustriales y tursticas.
En los sectores en los que hay intervenciones significativas sobre los
suelos y sustitucin de las actividades agropecuarias por usos
recreativos, residenciales, industriales, comerciales y de servicios, se
reordenarn y orientarn desarrollos de vivienda campestre,
infraestructura estratgica y actividades productoras de bienes y
servicios para lo cual se se determinarn corredores viales
suburbanos.
Esta estrategia permitir conservar los ambientes rurales que que se
caracterizan por la actividad agropecuaria protegiendo la estructura
ecolgica principal, conservando los suelos como factor de produccin de
fibras y alimentos, resguardando las formas de vida campesina que
subsisten en el municipio y propiciando procesos de seguridad alimentaria
local. Reviste especial importancia en esta estrategia la conservacin de la
biodiversidad y la proteccin del paisaje cafetero . El cultivo del caf
contina siendo trascendental en la economa regional y alrededor de l se
ha dado forma a la cultura local, hasta el punto que es el caf el ms
representativo icono nacional e internacional de los armenios y quindianos,
mxime cuando desde hace algunos aos en la regin del Eje Cafetero se
tramita ante la UNESCO el reconocimiento para que el paisaje cafetero
entre a formar parte del patrimonio de la humanidad.
De otra parte, la mencionada estrategia permite entrar a direccionar y
reorganizar algunas zonas que han tenido un desarrollo no planificado que
se caracteriza por usos mixtos, algunos de ellos no compatibles,
generalmente localizados en forma paralela a las vas de primer orden
como Armenia Murillo - Club Campestre, Armenia Pantanillo y Armenia - El Caimo. Sobre estos sectores se han asentado industrias, agroindustrias,
establecimientos educativos, moteles, centros de recreacin, clubes
sociales, centros de exposiciones y ferias, comercio, restaurantes,
discotecas, vivienda campestre, condominios y alojamientos rurales. El
propsito del Plan en este aspecto es entrar a consolidar corredores viales
suburbanos que se constituyan en ejes o aglomeraciones empresariales y
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de inversin, que dotados de una adecuada movilidad, prestacin de
servicios pblicos y equipamiento comunitario, suplan las demandas de
suelo para actividades productivas de bienes y servicios.
Estos corredores viales suburbanos cumplirn dos funciones esenciales: una
de tipo correctivo ante la necesidad de reordenar zonas con presiones
socioeconmicas significativas y desplazamiento de usos agropecuarios
tradicionales; otra de tipo planificador, que obedece a la necesidad de
orientar procesos de desarrollo dotando al municipio de espacios con
potencial de negocios que se conviertan en puntos para inversiones
inversiones en turismo, industria y prestacin de servicios de logstica de
transporte y sistemas intermodales de carga, aprovechando las ventajas
comparativas de la estratgica ubicacin del Quindo en el centro
occidente del pas y las ventajas competitivas que originar el paso por el
sur de Armenia del ms importante corredor vial en doble calzada de
comercio nacional e internacional, como lo ser la va Bogot Buenaventura con la construccin del tnel de La Lnea y su conexin con
la Autopista del Caf, columna vertebral de comunicacin entre los
departamentos que conforman el Eje Cafetero. Adems de esta
infraestructura de transporte, Armenia cuenta con un Aeropuerto en
expansin para operaciones internacionales en 2009 y es vecina a la
terminal ferroviaria de carga localizada en el municipio de La Tebaida.
Es de especial importancia la zona donde se localiza el Aeropuerto El Edn
por su un alto potencial como aerdromo regional para operaciones
nacionales e internacionales. En los ltimos aos El Edn ha registrado un
incremento permanente en el nmero de pasajeros movilizados y desde
2007 es sujeto de obras de ampliacin de la pista y terminal de pasajeros.
Esto hace prioritario el proyectar y reglamentar los desarrollos futuros del
aeropuerto y de su zona de influencia, con el fin de no ver limitadas las
posibilidades de expansin y crecimiento de esta infraestructura.
Como parte integral del suelo rural, se delimitarn zonas de expansin
urbana para la vigencia del Plan de Ordenamiento Territorial, identificando
y seleccionando porciones de suelo rural contiguas al permetro urbano en
la zona sur y occidental de Armenia para ser destinadas fundamentalmente
a la construccin de vivienda conforme a las previsiones de crecimiento de
la ciudad y a las posibilidades de dotacin de infraestructura para el
sistema vial y de transporte, servicios pblicos domiciliarios, reas libres y
parques y equipamiento colectivo de inters pblico o social.
En forma complementaria, se prev otra franja de suelos de expansin
urbana alrededor del corregimiento El Caimo, destinada a usos industriales
de alta densidad con el fin aprovechar en el corto y mediano plazo el alto
potencial que tendr esta zona con la construccin de la doble calzada
entre Bogot y Buenaventura, anticipando de esta forma la demanda que
por suelo habr en este sector para actividades comerciales, industriales y
de servicios de logstica y de transferencia de carga y mercanca.
Para los diferentes clasificaciones de uso del suelo rural se delimitarn y
formularn Unidades de Planificacin rural UPR-, que servirn para desarrolla y precisar las condiciones de ordenamiento de reas especficas
del suelo rural a escala intermedia. En estas unidades de planificacin rural
se tendr en cuenta aspectos como: divisin veredal, red vial y
asentamientos existentes, estructura ecolgica principal, la disposicin de
las actividades productivas, las cuencas hidrogrficas y dems elementos
geogrficos.
A travs de estas unidades de planificacin rural se proceder a
complementar las disposiciones y reglamentaciones contenidas en el Plan
de Ordenamiento Territorial en temas como: normas para el manejo y
conservacin los suelos en las categoras de proteccin; normas sobre uso y
manejo de las reas destinadas a la produccin agropecuaria,
agroindustrial y turstica y dems actividades anlogas compatibles con la
vocacin del suelo rural; sealamiento y ubicacin de infraestructuras
bsicas de transporte y comunicaciones, as como las directrices de
ordenamiento para sus reas de influencia; en los suelos suburbanos la
definicin de los sistemas viales, de espacios pblicos y de
aprovisionamiento de servicios pblicos de agua potable y saneamiento
bsico, as como los equipamiento comunitarios; zonas beneficiarias de las
acciones urbansticas que constituyen hechos generadores de la
participacin de la plusvala; normas para impedir la urbanizacin de las
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reas rurales que limiten con el suelo urbano o de expansin urbana y
dems normas urbansticas requeridas para orientar el desarrollo de
actuaciones urbansticas en los suelos pertenecientes a las categoras de
desarrollo restringido.
Las unidades de planificacin rural tambin podrn incluir la definicin de
los distintos tratamientos o potencialidades de utilizacin del suelo y las
normas urbanstica especficas sobre uso y aprovechamiento del suelo que
para el desarrollo de las actuaciones de parcelacin y edificacin de las
unidades mnimas de actuacin se hayan definido en el plan de
ordenamiento territorial.
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1.3. CLASIFICACIN DE SUELO RURAL Y POLTICAS DE
PROTECCIN, CONSERVACIN Y MEJORAMIENTO
0.1.1. CLASIFICACIN DEL SUELO RURAL
De acuerdo al modelo de ocupacin del territorio asumido para el Plan
de Ordenamiento Territorial, la extensin del suelo rural es de 9.029,74
hectreas, cifra que corresponde al 73.81 % del total de la superficie del
municipio y que comprende las reas de conservacin y proteccin
ambiental, las reas para la produccin agrcola, ganadero, forestal y de
explotacin de recursos naturales, los zonas donde puede haber vivienda
campestre, los corredores viales suburbanos y las zonas de expansin
urbana.
COMPARATIVO ENTRE LAS EXTENSIONES DE LOS SUELOS
URBANOS Y RURALES EN EL MUNICIPIO DE ARMENIA
- POT DE 1999 Y 2009 -
POT 1999 POT 2009
SUELO Ha % Ha %
Suelo urbano 2.357,85 19,27 3.204,36 26,19
Suelo rural 9.876,70 80,73 9.030,20 73,81
TOTAL 12.234,55 100,00 12.234,55 100,00
Las reas de conservacin y de proteccin ambiental estn representadas
fundamentalmente en las zonas de proteccin de las rondas hidrulicas de
los cauces de ros y quebradas, en las reas de nacimientos de agua y en
las zonas donde se conserva vegetacin de bosque, las cuales se
presentan diseminadas por el territorio y se encuentran debidamente
mapeadas.
0.1.1.1. SUELOS RURALES PARA PRODUCCIN AGROPECUARIA
Las zonas para la produccin agrcola, ganadera y de explotacin de
recursos naturales tienen como finalidad la conservacin y consolidacin
de los territorios en los que prevale la actividad agropecuaria y las formas
de vida campesina, y que no han tenido intervencin, o que si la han
tenido, esta ha sido baja o moderada, de otras actividades productivas o
de construccin de infraestructura capaces de generar cambios
significativos en los usos del suelo, procesos de transformacin del paisaje,
fraccionamiento de la propiedad rural, desplazamiento de la poblacin
campesina, deterioro de las zonas de proteccin y aumento de la
contaminacin hdrica, edfica y auditiva,
Estas zonas, que actualmente estn usadas en agricultura (principalmente
caf y pltano), ganadera, vivienda campesina, vivienda campestre y
alojamientos tursticos, suman en total una extensin de 5.898,44 hectreas
discriminadas de la siguiente forma:
1) Zona de produccin agropecuaria Hojas Anchas: Localizada al
occidente del municipio en las veredas Hojas Anchas, la Patria y el
Mesn, con una extensin de 381.38 Ha.
2) Zona de produccin agropecuaria Puerto Espejo: Localizada al sur -
occidente del municipio sobre la cuenca del ro Espejo en las
veredas Pantanillo, La India, La Revancha, Zulaybar, Aguacatal,
Murillo, Puerto Espejo y Santa Ana, con una extensin de 3.131,1 Ha.
3) Zona de produccin agropecuaria Cristales: Localizada al sur del
municipio sobre la cuenca de la quebrada Cristales en las veredas
Golconda, Cristales y El Caimo, con una extensin de 2.385,96 Ha.
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Adicionalmente a las descritas, se clasifican otras dos zonas de
produccin agropecuaria que a su vez tienen aptituc para
establecimiento de vivienda campestre, que corresponden a:
1) Zona de produccin agropecuaria Hojas Anchas Alto: Localizada al
noroccidente del municipio sobre la cuenca de la quebrada del
mismo nombre en la vereda Mesopatamia, con una extensin de
160,27 Ha.
2) Zona de produccin agropecuaria Marmato: Localizada al sur del
permetro urbano en la cuenca de la quebrada Cristales entre las vas
Armenia - Murillo - Club Campestre y Armenia - Granada El Caimo Club Camprestre, en las veredas Golconda, Marmato, El Rhin, y San
Pedro , con una extensin de 1.140,35 Ha.
Tabla 1. reas y porcentajes suelos rurales de produccin agropecuaria y
vivienda Campestre
SUELOS DE PRODUCCIN AGROPECUARIA Y DE
VIVIENDA CAMPESTRE
(Ha) %
ARMENIA 12.234,55 100,00
Zonas de Produccin Agropecuaria y de
Vivienda Campestre 7.199,06 58,84
Zona de produccin agropecuaria Hojas
Anchas Bajo
381,38 3,12
Zona de produccin agropecuaria Puerto
Espejo
3.131,10 25,50
Zona de produccin agropecuaria Cristales 2.385,96 19,50
Zona produccin agropecuaria Hojas Anchas
Alto
160,27 1,31
Zona de Produccin agropecuaria Marmato 1.140,35 9,32
0.1.1.2. SUELOS DE EXPANSIN URBANA
Como parte integral del suelo rural, se delimitaron cinco zonas destinadas a
la expansin urbana para la vigencia del Plan de Ordenamiento Territorial.
Cuatro de estas zonas son contiguas al permetro urbano del municipio y la
restante, orientada al uso de actividades industriales y de logstica de
trnasporte, est aledaa al Corregimiento del Caimo.
Para las cuatro primeras zonas se seleccionaron porciones de suelo rural
para ser destinadas fundamentalmente a la construccin de vivienda
conforme a las previsiones de crecimiento de la ciudad y a las posibilidades
de dotacin con infraestructura para el sistema vial, de transporte, de
servicios pblicos domiciliarios, reas libres, y parques y equipamiento
colectivo de inters pblico o social. La zona de expansin aledaa al
Corregimiento de El Caimo se seleccion en razn a que por ese sector se
prev, por parte de la nacin, la construccin en doble calzada del
corredor vial de comercio exterior Bogot Buenanvetura, el cual atravesar por el municipio de Armentia entre el puente de Balboa sobre el
rio Quindo hasta el sector de la glorieta del Club Campestre pasando por El
Caimo, lo cual generar un nuevo potencial para usos industriales y de
servicios de transporte. Estas zonas de expansin actualmente se
encuentran bajo usos agropecuarios y en algunos casos cuentan con
alojamientos tursticos.
Las zonas de expansin mencionadas corresponden a:
Zona de expansin urbana La Maravilla I y II: Localizadas al
occidente del rea urbano en las veredas La Patria y Hojas Anchas,
con una extensin de 198,1 Ha.
Zona de expansin urbana La Marina Puerto Espejo: Localizada al sur del permetro urbano en las veredas Santa Ana y Puerto Espejo,
con una extensin de 156,36 Ha.
Zona de expansin urbana El Paraso: Localizada al sur del permetro
urbano en las veredas San Pedro , con una extensin de 142,47 Ha.
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Zona de expansin urbana Industrial: Localizada al norte del
corregimiento El Caimo paralela a la va entre el corregimiento y el
sitio conocido como La Ma con una extensin de 143,28 Ha. Esta
zona, a diferencia de las otras, es la nica zona de expansin
urbana destinada al establecimiento de industria, almacenamiento
y servicios logsticos de transporte, entre otros usos.
Tabla 2. Suelo de Expansin Urbana
SUELOS DE EXPANSION URBANA DE ARMENIA -POT 2009 - 2023-
Ha %
ARMENIA 12.234,55 100,00
ZONAS DE EXPANSION 681,98 5,57
La Maravilla I 90,08 0,74
La Maravilla II 99,02 0,81
La Marina Puerto Espejo 156,36 1,28
El Paraso 142,47 1,16
Industrial 143,28 1,17
0.1.1.3. SUELOS SUBURBANOS
Bajo los criterio de identificar reas del suelo rural en donde se hayan
dado, por una parte, procesos de intervencin por el hecho de estar
localizadas en zonas de influencia de los principales corredores viales y
donde se mezclaron usos del suelo y formas de vida del campo y la
ciudad en forma por dems no planificada la mayora de las veces,
situacin que se evidencia sobre el territorio por la ocurrencia
indiscriminada de usos industriales, agroindustriales, servicios, hoteles y
alojamientos, moteles, bodegas, instituciones educativas y parcelaciones
y urbanizaciones campestres entre otros, y con el criterio, de otra parte, de
prever los futuros desarrollo en aquellos sectores que se localizan en las
zonas de influencia de corredores viales nacionales y en inmediaciones a
infraestructuras como el Aeropuerto El Edn, se identificaron y
seleccionaron corredores viales suburbanos sobre franjas cuyo ancho no
es mayor 300 metros medidos a partir del centro de la va en forma
paralelas a los corredores viales de primer orden y en zonas estratgicas
alrededor del Aeropuerto.
Estas reas se destinaran a actividades productivas de bienes y servicios
diferentes a las agropecuarias. Se clasificaron cuatro corredores viales
suburbanos con una extensin total de 1.148,7 Ha. que corresponde a:
corredores Pantanillo, Murillo, Granada, El Caimo y Aeropuerto El Edn.
Tabla 3. Corredores Viales Suburbanos
CORREDORES VIALES SUBURBANOS DE ARMENIA. -POT 2009 - 2023-
Ha %
ARMENIA 12.234,55 100,00
SUELO RURAL 9.030,20 73,81
CORREDORES VIALES SUBURBANOS 1.148,7 9,39
Corredor Pantanillo 271,95 2,22
Corredor Murillo (Tramos 1 y 2) 355,96 2,91
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Corredor El Caimo 134,16 1,1
Corredor Aeropuerto 312,03 2,55
Corredor vial suburbano Pantanillo: Se localiza paralelo a la carretera
Armenia Montenegro sobre una faja de 200 metros promedio a ambos lados de la va, entre el permetro urbano en Mercar hasta el
puente sobre el ro Espejo, con una extensin de 271,95 Ha.
Corredor vial suburbano Murillo: Se localiza paralelo a la carretera
Armenia Murillo Club Campestre. Este corredor se subdivide en dos tramos: El tramo Murillo 1 que corresponde a una faja de 150 metros
promedio a ambos lado de la va entre el permetro urbano y la
entrada a la vereda Besarabia, y el tramo Murillo 2 que corresponde a
una faja de 200 metros promedio a ambos lados de la va entre la
entrada de la vereda Besarabia y el Club Campestre. Los dos tramos
suman una extensin de 355,96 Ha.
Corredor vial suburbano El Caimo: Se localiza paralelo a la carretera El
Caimo Club Campestre sobre una faja de 300 metros promedio a ambos lados de la va entre el corregimiento El Caimo y el Club
Campestre, con una extensin de 134,16 Ha.
Corredor vial suburbano Aeropuerto El Edn: Es una pieza que se
localiza paralelo a la carretera entre la glorieta del Club Campestre y
el lmite municipal con La Tebaida, incluyendo la zona localizada en la
margen oriental de la pista del aeropuerto con una extensin de
312,03 Ha.
Tabla 4. Clasificacin y vocaciones de uso del suelo rural de Armenia
CLASIFICACIN DEL SUELO EXTENSIN ESPECIFICACN LOCALIZACIN USO ACTUAL USO PRINCIPAL USO COMPATIBLE USO RESTRINGIDO USO PROHIBIDO
SUELO RURAL
Zona de produccin agropecuaria Hojas Anchas Bajo
381,38 Agrcola Pecuario Turismo
Agrcola Pecuario Forestal
Vivienda campesina e infraestructura relacionada Agroindustria Turismo
Vivienda campestre individual. Servicios de logstica Agroindustrial Almacenamiento Recreacin de alto impacto
Industrial, Servicios de logstica de transporte vivienda campestre agrupada
Zona de produccin agropecuaria Puerto Espejo
3.131,10 Agrcola Pecuario Turismo
Agrcola Pecuario Forestal
Vivienda campesina e infraestructura relacionada Agroindustria Turismo
Vivienda campestre individual. Servicios de logstica Almacenamiento Recreacin de alto impacto
Industrial, Servicios de logstica de transporte
Zona de produccin agropecuaria Cristales
2.385,96 Agrcola Pecuario Turismo
Agrcola Pecuario Forestal
Vivienda campesina e infraestructura relacionada Agroindustria Turismo
Vivienda campestre individual. Servicios de logstica Almacenamiento Recreacin de alto
Industrial, Servicios de logstica de transporte
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CLASIFICACIN DEL SUELO EXTENSIN ESPECIFICACN LOCALIZACIN USO ACTUAL USO PRINCIPAL USO COMPATIBLE USO RESTRINGIDO USO PROHIBIDO
impacto
Zona de Produccin Agropecuaria y de vivienda campestre Hojas Anchas Alto
160,27 Agrcola Pecuario Vivienda campesina Vivienda campestre
Agrcola Pecuario Forestal Vivienda Campestre Individual y Agrupada
Vivienda campesina e infraestructura relacionada Turismo
Agroindustria Recreacin de Alto Impacto
Industrial, Servicios de logstica de transporte
Zona de Produccin Agropecuaria y de vivienda campestre Marmato
1.140,35 Agrcola Pecuario Vivienda campesina Vivienda campestre
Agrcola Pecuario Forestal Vivienda Campestre Individual y Agrupada
Vivienda campesina e infraestructura relacionada Agroindustria Turismo
Recreacin de Alto Impacto
Industrial, Servicios de logstica de transporte
Subtotal 7.199,06
CLASIFICACIN DEL SUELO EXTENSIN ESPECIFICACN LOCALIZACIN USO ACTUAL USO PRINCIPAL USO COMPATIBLE USO RESTRINGIDO USO PROHIBIDO
SUELO DE EXPANSIN URBANA
Zona de expansin urbana La Maravilla I
90,08 Agrcola Pecuario
Vivienda Comercio Dotacional
Industrial Agroindustrial
Zona de expansin rrbana La Maravilla II
99,02 Agrcola Pecuario
Vivienda Comercio Dotacional
Industrial Agroindustrial
Zona de expansin urbana La Marina-Puerto Espejo
156,36 Agrcola Pecuario
Vivienda Comercio Dotacional
Industrial Agroindustrial
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CLASIFICACIN DEL SUELO EXTENSIN ESPECIFICACN LOCALIZACIN USO ACTUAL USO PRINCIPAL USO COMPATIBLE USO RESTRINGIDO USO PROHIBIDO
Zona de expansin urbana El Paraso
142,47 Agrcola Pecuario
Vivienda Comercio Dotacional
Industrial Agroindustrial
Zona de expansin urbana Industrial
143,28 Agrcola Servicios de logstica Almacenamiento Industria Estaciones de servicio Alojamientos
Industrial pesado Servicios de logstica de transporte Estaciones de servicio Almacenamiento
Comercial Entretenimiento de alto impacto
Turismo Agrcola
Vivienda campestre Pecuaria avcola y porccola
Subtotal 681,98
CLASIFICACIN DEL SUELO EXTENSIN ESPECIFICACN LOCALIZACIN USO ACTUAL USO PRINCIPAL USO COMPATIBLE USO RESTRINGIDO USO PROHIBIDO
SUELO SUBURBANO
Corredor vial suburbano Pantanillo
271,95 Una faja de 200 metros a ambos lados de la carretera Armenia - Montenegro
Del permetro urbano en el sector de Mercar hasta el puente del ro Espejo en lmites con Montenegro
Servicios Moteles Recreacin Restaurantes Discotecas
Servicios Comercio
Restaurantes Alojamientos Recreacin asociada al turismo Estaciones de servicio Agrcola
Agroindustria Entretenimiento de alto impacto Vivienda campestre, Moteles
Industria Almacenamiento Pecuaria avcola y porccola
Corredor Murillo 355,96
Una faja de 150 metros a ambos lados de la carretera Armenia - Aeropuerto (Tramo 1)
Tramo 1. Del permetro hasta la estacin de entrada del gas natural, entrada vereda Besarabia
Industrial Fabrica de Muebles Transformacin Agrcola Pecuaria Restaurante Educacin Recreacin
Industria liviana Servicios de logstica de transporte Almacenamiento
Restaurante Alojamiento Recreacin asociada al turismo Estaciones de servicio Agrcola Agroindustria Comercio,
Vivienda campestre nueva Entretenimiento de alto impacto Dotacional
Moteles
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CLASIFICACIN DEL SUELO EXTENSIN ESPECIFICACN LOCALIZACIN USO ACTUAL USO PRINCIPAL USO COMPATIBLE USO RESTRINGIDO USO PROHIBIDO
Una faja de 200 metros a ambos lados de la carretera Armenia - Aeropuerto (Tramo 2)
Tramo 2. De la entrada a la vereda Besarabia hasta el sector del Club Campestre
Recintos feriales Servicios Comercio Vivienda campestre Turismo Recreacin
Estaciones de servicio Educativo Agrcola Dotacional
Agroindustria Entretenimiento de alto impacto
Industria Almacenamiento Pecuaria avcola y porccola Moteles
CORREDOR EL CAIMO
134,16 Una faja de 300 metros a ambos lados de la carretera El Caimo - Club Campestre
Del corregimiento El Caimo hasta la glorieta del Club Campestre
Agrcola Turismo Vivienda campestre Servicios Dotacional
Servicio logstico de transporte Transferencia de carga Estaciones de servicio Otros servicios asociados al transporte
Dotacional Vivienda campestre Comercio Agrcola Turismo Alojamientos Restaurantes
Agroindustria Entretenimiento de alto impacto Moteles Recreativo
Pecuario avcola y porccola Industria
Corredor vial suburbano Aeropuerto El Edn
312,03 Zona de influencia aeroportuaria
De la glorieta del Club Campestre hasta lmite municipal con La Tebaida, incluyendo la zona oriental de la pista del aeropuerto
Terminal areo Servicios de logstica de transporte Vivienda campestre Agrcola Recreacin
Zona especial de infraestructura Servicios de logstica de transporte y transferencia multimodal de carga
Comercio Mantenimiento de aviones Almacenamiento Zona franca Hoteles Transferencia Talleres Industria asociada a la actividad aeroportuaria y de carga Estaciones de servicio Restaurantes
Turismo Parques temticos Recreacin Agroindustria Agrcola
Vivienda campestre Industria Pecuario avcola y porccola Centrales de transferencia y acopio de residuos slidos
Subtotal 1.148,70
TOTAL 9.029,74
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1.4. LOCALIZACIN Y DIMENSIONAMIENTO DE
INFRAESTRUCTURA
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1. ESTRUCTURA ECOLGICA PRINCIPAL
1.5. INTRODUCCIN
Con el Plan de Ordenamiento Territorial 2009 2023 se desarrollar la planificacin del suelo rural dimensionando los procesos de uso y ocupacin
del territorio, proyectando las mltiples conexiones y relaciones de
interdependencia entre lo urbano y lo rural, y aplicando estrategias para el
manejo y uso sostenible del suelo que propicien alternativas de conservacin.
El nfasis en las actividades productivas primarias se orientar
fundamentalmente a la conservacin del tipo de ruralidad agropecuaria que
posee el municipio a travs de la consolidacin de los renglones productivos
potenciales y promisorios. Otra prioridad ser la recuperacin y conservacin
de los recursos naturales y el ambiente rural, preservando las reas naturales
de alto significado ambiental y el resto de elementos naturales que
conforman la estructura ecolgica principal, en el que el suelo rural tendr
diferentes categoras de proteccin tal y como lo determinan los artculos 14 y
17 de la ley 388 de 1997 como principales lineamientos de ordenamiento, y la
asignacin de usos principales, compatibles, condicionados y prohibidos
correspondientes. Las reas de conservacin y proteccin son categoras del
suelo rural que determina el artculo 35 de la ley 388 de 1997 y son normas de
carcter General de acuerdo a la ley.
La Estructura Ecolgica Principal se constituye en la plataforma natural de
mayor importancia, conformada por el conjunto de elementos biticos y
abiticos que dan sustento a los procesos ecolgicos esenciales del territorio,
cuya finalidad principal es la preservacin, conservacin, restauracin, uso y
manejo sostenible de los recursos naturales renovables, los cuales brindan el
soporte natural para generar desarrollo a todo el municipio.
El Plan de Ordenamiento territorial resalta las condiciones fsico - naturales del
territorio, el cual posee una gran riqueza paisajstica y de biodiversidad que
debe ser conservada. Otro potencial es el desarrollo de infraestructura para
un sistema de espacio pblico natural, al igual que la consolidacin de
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equipamientos colectivos, servicios pblicos domiciliarios, comunicacin vial y
transporte que contribuyan a mejorar las relaciones urbano - rurales.
1.1. USO Y OCUPACIN DEL SUELO RURAL.
El fundamento esencial es la orientacin de los procesos de uso y
ocupacin del territorio rural, considerando los impactos e implicaciones
que las intervenciones del hombre ocasionan, o pueden ocasionar, sobre
los ecosistemas, con el propsito de generar acciones que conduzcan a la
preservacin, recuperacin, conservacin, uso y aprovechamiento
sostenible de los recursos naturales. LINEAMIENTOS GENERALES
Los lineamientos generales del POT para el uso y ocupacin de los suelos
rurales son:
1) Implementar sistemas alternativos de produccin sostenible.
2) Identificar y establecer usos productivos sostenibles que sean viables
desde los puntos de vistas ambiental, econmico, social, cultural y
tecnolgico.
3) Transformar usos inadecuados por otros usos que estn en
consonancia con el contenido del numeral 2.
4) Optimizar usos compatibles.
5) Establecer nuevas categoras de uso sostenible de la tierra teniendo
en cuenta, entre otros, los diferentes microclimas que existen en la
regin.
6) Promover la conservacin, el conocimiento y el uso sostenible de la
biodiversidad, estableciendo reas naturales protegidas contra la
deforestacin, introduccin de especies forneas, sobreexplotacin
de especies silvestres, contaminacin en todas sus manifestaciones,
transformacin de los hbitat rurales a consecuencia de la
construccin de infraestructuras, produccin de residuos slidos, uso
intensivo de plaguicidas, fertilizantes y agroqumicos en general y
carencia de tecnologas apropiadas y compatibles con la
conservacin de los recursos naturales, entre otros.
7) Proteccin de los suelos de produccin agrcola, aplicando las
nuevas densidades para suelos rurales definidas por la CRQ en el
marco del Decreto 3600 del 20 de septiembre del 2007 tendientes a
evitar la parcelacin de predios para vivienda campestre no
campesina, con nfasis marcado en el rea de influencia del
aeropuerto El Edn. Esta medida tiene el propsito fundamental de
generar retiros para no interferir con las condiciones de
aeronavegacin establecidas por la Aeronutica Civil que no
permitir, en un radio de accin de un (1) kilmetro, construcciones
de baja, mediana y alta densidad habitacional.
8) Prevencin y mitigacin de riesgos generados por inundacin,
deslizamiento, ssmicidad, vendavales.
9) Permitir usos relacionados con actividades econmicas
agropecuarias, agroindustriales y de proteccin ambiental
(conservacin, educacin ambiental, recreacin pasiva e
investigacin)
LINEAMIENTOS FUNDAMENTALES
Los lineamientos fundamentales para el uso y ocupacin de los suelos se
refieren a:
1) La incorporacin de determinantes con el fin de garantizar el
desarrollo sostenible del suelo rural, las cuales sern norma
ambiental de acuerdo al artculo 10 de la ley 388 de 1997. Estos
determinantes se aplicarn a los sistemas de produccin rural para
garantizar su sostenibilidad, definiendo claramente los sistemas de
produccin compatibles con el entorno y ambientalmente
sostenibles, Las metas de estos lineamientos se enmarcan en la
implementacin de sistemas de produccin sostenibles y
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compatibles con las caractersticas qumicas, fsicas y mineralgicas
de los suelos, de forma que contribuyan a la recuperacin y
conservacin de los suelos manteniendo sus caractersticas
productivas en el tiempo.
2) El Plan Agropecuario Municipal, debe trascender, en forma integral, desde lo econmico y competitivo con la planificacin y
gestin ambiental, es decir, que recogarecoja los criterios,
estrategias y programas que garanticen la produccin sostenible
hacia el futuro, y que orienten al productor sobre su posibilidad
econmica en el mbito local, regional y nacional. Un soporte
bsico para este modelo de produccin agropecuario es la
implementacin de polticas pblicas para la produccin sostenible.
3) La mitigacin del riesgo natural de nivel medio a alto por
inundacinesinundaciones, deformacin cercana a fallas
geolgicas y vendavales en las zonas rurales, tendiente a minimizar
las prdidas de vidas y dao