Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

download Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

of 18

Transcript of Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    1/18

    Espao & Geograa, Vol.18, No3 (2015), 639:656ISSN: 1516-9375

    VARIVEIS SOCIOECONOMICAS E O RISCO

    RELATIVO POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRALNO MUNICIPIO DE SO PAULO

    Priscilla Venncio Ikefuti & Ligia Vizeu Barrozo1,2

    Avenida Professor Lineu Prestes, 338, Laboratrio de CartograaUniversidade de So Paulo, So Paulo

    (pvikefuti, lija) @usp.br

    Coordenao de ps graduao

    Recebido 14 de outubro de 2014, aceito 23 de maro de 2015

    RESUMO - Com a transio epidemiolgica no Brasil, as doenas crnicas passaram

    a ser responsveis pelo maior nmero de bitos entre homens e mulheres. Entre os

    componentes que denem o estado de sade humana, alguns do contexto geogrco,

    como clima local e fatores socioeconmicos, parecem inuenciar na mortalidade por

    doenas do aparelho circulatrio, tais como no acidente vascular cerebral (AVC). Os

    fatores socioeconmicos da populao esto fortemente associados com a mortalidade.

    O objetivo principal deste estudo vericar a inuncia dos fatores socioeconmicos

    na mortalidade por doenas do aparelho circulatrio (AVC) no municpio de So Paulo,

    no perodo de 2006 a 2009. Foram calculados os riscos relativos (RR) e agrupamentos

    espaciais no programa SatScan e mapeados no ArcGis. A correlao linear entre o RR e as

    variveis socioeconmicas foi calculada para vericar a associao entre as variveis. A

    renda per capita obteve o maior valor de correlao (0,63); o valor positivo da correlao

    indica que quanto mais pessoas ganhando pouco maior o risco relativo da mortalidade

    por AVC. Espacialmente e estatisticamente foi possvel observar uma relao entre a

    mortalidade por AVC e algumas variveis socioeconmicas no municpio de So Paulo.

    Palavras-chave: AVC, Geografia Espacial, Fator Socioeconmico, So Paulo.

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    2/18

    640 P. V. Ikefuti & L. V. Barrozo

    ABSTRACT - With the epidemiological transition in Brazil, chronic diseases have

    become the highest number of deaths among men and women. Among the componentsthat dene the state of human health, some variables of the geographical context, as local

    climate and socioeconomic factors appear to inuence the mortality from circulatory

    diseases, such as in stroke. Socioeconomic factors of the population are strongly

    associated with mortality. The main objective of this research is to investigate the

    inuence of socioeconomic factors in mortality from cardiovascular diseases (stroke)

    in the municipality of Sao Paulo, from 2006 to 2009. We calculated the relative risks(RR) and spatial clusters in the program SatScan which were mapped in ArcGIS. The

    linear correlation between RR and socioeconomic variables was calculated to assess

    the association between variables. The per capita income had the highest correlation

    value (0.63); the positive value of this correlation indicates that the higher percentage

    of people with low per capita income increases relative risk of mortality from stroke.

    Spatially and statistically it was possible to observe the relationship between mortality

    from stroke and some socio-economic variables in the municipality of Sao Paulo.

    Keywords: Stroke, Spatial Geography, Socioeconomic Factor, Sao Paulo.

    INTRODUO

    A queda dos valores de natalidade e a maior expectativa de vida da populao

    compreendem uma transio no padro etrio em relao ao que ocorria em

    dcadas anteriores. Essa transio demogrca, observada em vrios pases

    do mundo incluindo o Brasil, promove tambm uma transio epidemiolgica

    (Smith; Ezzati, 2005). A queda na natalidade reduz os casos de doenas

    infecciosas tpicas da baixa idade (e.g., sarampo, diarreia). Por outro lado, o

    aumento da expectativa de vida favorece a ocorrncia das doenas crnico-

    degenerativas no transmissveis (e.g., cncer e doenas cardiovasculares).

    Em 2008 mais de 9 milhes de pessoas morreram prematuramente por doena

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    3/18

    641Risco Relativo por Acidente Vascular Cerebral

    cardiovascular (DCV), cerca de 8 milhes desses bitos ocorreram em pases

    perifricos (Atlas Mundial de Doenas Cardiovasculares, 2011)

    As DCV so aquelas que afetam o corao e as artrias, infarto e AVC, e

    tambm arritmias cardacas, isquemias ou anginas. A principal caracterstica

    das DCV a presena da aterosclerose, que o acmulo de placas de gorduras

    nas artrias ao longo dos anos que impede a passagem de sangue (Organizao

    Mundial da Sade, 2011).

    Os grcos da fgura 1 mostram a distribuio das doenas isqumicas do

    corao, cerebrovascuscular, hipertensiva e outras doenas cardiovascular em

    homens (a esquerda) e em mulheres (a direita). O AVC dentre as DCV ocupa

    a segunda posio em maior numero de casos tanto em homens quanto em

    mulheres.

    O AVC uma sria questo de sade publica, pois uma das maiores causas

    de mortes no mundo e o lder na causa de incapacidade e 2o em mortes depois

    de doenas coronrias (Wang et al, 2009).

    Figura 1:Porcentagem das doenas cardiovasculares em homens e mulheres.

    Fonte:Atlas Mundial de Doenas Cardiovasculares (2011)

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    4/18

    642 P. V. Ikefuti & L. V. Barrozo

    No Brasil, as doenas crnicas no transmissveis so responsveis pela

    maior porcentagem do total de bitos entre homens e mulheres. Em 2010, aprincipal causa de morte no pas foram as doenas do aparelho circulatrio,

    que atingiram principalmente a faixa etria acima de 60 anos, com 320 mil

    mortes, correspondendo a 29% do total de bitos. Entre as doenas do aparelho

    circulatrio, o AVC a principal causa de morte, representando 10% do total

    de bitos (Ministrio da Sade, 2012). A mortalidade por AVC maior na

    Amrica Latina e Caribe do que em pases desenvolvidos, embora as taxasestejam declinando (Lavados et al., 2007). Uma proporo signicativa das

    mortes por AVC nessas populaes pode ser atribuda a alguns fatores de risco

    evitveis (Lavados et al., 2007), que podem corresponder a 90% dos casos no

    Brasil (Ministrio da Sade, 2012).

    Com o aumento mundial da expectativa de vida, inclusive em pases em

    desenvolvimento, o nmero de pessoas idosas ir ultrapassar o nmero depessoas jovens, com esse efeito espera-se que o aumento da populao idosa

    eleve o nmero de casos de AVC, apresentando uma epidemia intensa nos anos

    futuros (Spence e Barnett, 2013).

    Os fatores socioeconmicos so fortemente associados com a mortalidade.

    Existem diversos indicadores que revelam a posio socioeconmica em

    pesquisas de sade: nvel educacional, condies de habitao como nmero de

    moradores na mesma residncia, nmero de cmodos e bens materiais, renda,

    ndice de privao, ocupao (Galobarders et al., 2006).

    H evidncia consistente do aumento da mortalidade e incidncia de AVC

    em grupos socioeconmicos mais baixos em diferentes populaes (Cox et al.,

    2006). As desigualdades sociais so importantes na Amrica Latina e Caribe

    e, portanto, devem afetar a incidncia e prognstico do AVC. No entanto, so

    raros os estudos que modulam o risco de AVC por alguns mecanismos: baixo

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    5/18

    643Risco Relativo por Acidente Vascular Cerebral

    nvel educacional, acesso limitado a servios de sade, estilo de vida no-

    saudvel, pouca informao sobre estratgias de preveno, condies sanitriasinadequadas, aumento de stress, subdeteco de doenas cardiovasculares graves.

    A associao entre a mortalidade por AVC e fatores socioeconmicos foi

    amplamente estudada em pases desenvolvidos (Steeland e Walker, 2004;

    Bennett, 1996; Kunst et al., 1998). No Brasil, alguns estudos trataram das

    relaes entre mortalidade e fatores socioeconmicos (Sichieri et al., 1992;

    Drumond, 1999; Barrozo; Miranda, 2010). Em 1992, considerando as variveispercentual de analfabetismo, percentual de populao branca, renda mdia e

    gua encanada em 17 capitais do Brasil, Sichieri et al. (1992) constataram que

    a mortalidade por AVC no se associava com os indicadores socioeconmicos.

    Mais recentemente, Bassanesi et al. (2008) observaram que a pobreza poderia

    ser atribuda a mais da metade da mortalidade por doenas cardiovasculares

    antes dos 65 anos em Porto Alegre. Em So Paulo, Barrozo e Miranda (2010) eSouza (2012) vericaram que o padro geogrco da mortalidade por AVC se

    relaciona estatisticamente com a privao socioeconmica.

    Tendo em vista que o atendimento de urgncia para os casos de AVC pode

    evitar bitos e sequelas graves, a melhor compreenso da importncia do

    contexto geogrco pode permitir o desenvolvimento de sistemas de alertas

    junto aos servios de atendimento de urgncia e o direcionamento de campanhas

    para a preveno dos fatores de risco evitveis.

    rea de estudo

    O municpio de So Paulo (Figura 2)foi escolhido para esta anlise tendo em

    vista o elevado nmero de bitos, a disponibilidade de dados e a desigualdade

    socioeconmica, necessrios para o teste das hipteses levantadas. O municpiode So Paulo o maior e mais importante do Brasil. Possui 11.244.36 habitantes

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    6/18

    644 P. V. Ikefuti & L. V. Barrozo

    de acordo com o Censo do IBGE de 2010 (IBGE, 2011), rea territorial de

    1.523,279 km2

    e 870 km2

    de rea urbanizada, com densidade demogrca de7.387,69 hab./km2(Atlas Ambiental do Municpio de So Paulo, 2012).

    O crescimento de So Paulo ocorreu de forma rpida e sem planejamento

    ambiental e urbano, privilegiando totalmente o desenvolvimento econmico e

    deixando de lado questes fundamentais como a sade da populao (Sampaio

    Silva, 2001).

    Figura 2:Localizao do municpio de So Paulo no Estado de So Paulo e no Brasil

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    7/18

    645Risco Relativo por Acidente Vascular Cerebral

    Objetivo principal

    Calcular o risco relativo da mortalidade por AVC e vericar a associao comalgumas variveis socioeconmicas nessa mortalidade no municpio de So

    Paulo no perodo de 2006 a 2009.

    PROCEDIMENTOS EXECUTADOS

    Os dados de bito por AVC foram coletados atravs do Programa Municipal de

    Informao sobre Mortalidade (PRO-AIM) que monitora diariamente registrosde mortalidade no municpio de So Paulo. Foram utilizados os dados de

    mortalidade classicados pelo Cdigo Internacional de Doenas (CID-10). Os

    dados utilizados, de acordo com o CID-10 foi: AVC cdigo I60 a I69.

    Os dados socioeconmicos corresponderam aos dados dos Censos do

    IBGE de 2000 (Instituto Brasileiro de Geograa e Estatstica, 2011). Foram

    considerados os indicadores: renda, infra estrutura bsica, entre outros.

    Para o clculo do risco relativo foram consideradas as co-variveis sexo e

    faixa etria, para padronizao. Os clculos foram realizados utilizando-se o

    programa SaTScan (Kulldorff, 2010).

    Foi vericado se ocorreram agrupamentos temporais signicativos no

    perodo estudado; agrupamentos espaciais signicativos e agrupamentos espao-temporais, considerando-se as co-variveis sexo e faixa etria.

    RESULTADOS E DISCUSSO

    A anlise espacial teve incio com anlise exploratria, por meio da elaborao de

    mapas temticos da mortalidade de AVC por rea de ponderao e das variveis

    socioeconmicas de interesse coletadas do censo do IBGE de 2010.

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    8/18

    646 P. V. Ikefuti & L. V. Barrozo

    O risco relativo da mortalidade foram calculados com o programa SaTscan,

    mapeados no ArcGis e mostrado naFigura 3. A mdia dos riscos relativos foide 1,06, variando de 0,35 a 2,05. Na regio norte, extremo leste e sul foram

    identicados os DA com os maiores riscos. A regio centro-oeste concentrou

    os riscos relativos mais baixos da mortalidade.

    A deteco de aglomerados espaciais signicativos mostra que a mortalidade

    por AVC tem distribuio heterognea em So Paulo (Figura 4). As regies:

    leste (Guaianazes, Iguatemi, Itaim Paulista), norte (Brasilndia, Jaragu, Perus)e sul (Parelheiros, Jardim Angela) de So Paulo registraram agrupamentos de

    alto risco (representado em vermelho), enquanto as regies centrais (Repblica,

    Consolao) e oeste (Perdizes, Alto de Pinheiros) apresentaram agrupamentos

    de baixo risco (representado em azul).

    Analisando os dados do censo de 2010, podemos observar algumas variveis

    que consideram a infraestrutura bsica em cada rea de ponderao. Os mapas a

    seguir contm a distribuio da porcentagem da renda, moradores por domicilio,

    presena de iluminao pblica, calada e asfalto.

    Na fgura 5observa-se que as regies perifricas so onde se concentra o

    maior nmero de residentes por habitao e a regio central de So Paulo o

    menor nmero.

    Os dados de renda tambm foram mapeados. AFigura 6mostra a distribuio

    da populao que ganha at um salrio mnimo e meio por ms. Este valor foi

    calculado a partir do estudo de Rocha (2006), onde foi considerado o mnimo

    necessrio para atingir o valor nutricional adequado e conhecer um conjunto de

    necessidades bsicas, como higiene, habitao, educao e etc.

    Analisando-se o mapa de renda per capita observa-se que a maior renda estlocalizada no centro-oeste e a menor, nas regies perifricas do municpio. Em

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    9/18

    647Risco Relativo por Acidente Vascular Cerebral

    Figura 3:Risco Relativo da mortalidade por AVC no Municpio de So Paulo nos anosde 2006 a 2009.

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    10/18

    648 P. V. Ikefuti & L. V. Barrozo

    Figura 4:Agrupamento espacial da mortalidade por AVC no Municpio de So de2006 a 2009.

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    11/18

    649Risco Relativo por Acidente Vascular Cerebral

    comparao com o mapa do risco relativo observamos uma esperada associao

    entre as reas mais pobres com reas de alto risco.

    Considerando os dados do Censo 2010, podemos observar algumas variveis

    que poderiam contribuir para a atividade fsica no municpio de So Paulo. Osmapas a seguir contm a distribuio da porcentagem da falta deiluminao

    publica nas ruas, de calada e asfalto (Figura 7). Essas variveis foram

    escolhidas porque de acordo com estudo da Troped et al.(2001), estas foram

    identicadas pelos participantes da pesquisa como fatores que inuenciam na

    caminhada e atividade fsica.

    Ainda de acordo com o Censo 2010 todas as casas que possuem rvoresna frente ou nos fundos foram calculadas e contabilizadas por setores e para

    Figura 5: Porcentagens de residncias particulares com mais de 10 e at 4 moradores.

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    12/18

    650 P. V. Ikefuti & L. V. Barrozo

    Figura 6: Renda per capita de at um salrio e meio mnimo mensal.

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    13/18

    651Risco Relativo por Acidente Vascular Cerebral

    essa pesquisa agrupados em AP. Avaliando a fgura 8 podemos observar a

    concentrao de arvores prximas as casas na regio central, e a falta delas nasregies perifricas como por exemplo na zona leste de So Paulo.

    Para testar a relao entre as variveis socioeconmicas e o risco relativo

    calculado foram feitos clculos de correlao linear, os valores aqui apresentados

    tm signicncia estatstica (p = 0,05).

    A porcentagem de pessoas que ganham at um e meio salrio mnimo teve

    o maior valor de correlao (0,63) com risco relativo, bem como iluminao

    pblica (0,50). Essas variveis so indicadores de reas pobres no municpio

    de So Paulo.

    A correlao linear entre o risco relativo e presena de arborizao foi -0,53,

    assumindo que, quando h mais vegetao o risco menor. Os valores em

    amarelo mostram correlaes superiores a 0,5.

    Figura 7:Porcentagem de iluminao pblica, calada e asfalto.

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    14/18

    652 P. V. Ikefuti & L. V. Barrozo

    Figura 8:Porcentagem de vegetao por rea de Ponderao.

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    15/18

    653Risco Relativo por Acidente Vascular Cerebral

    CONCLUSO

    Espacialmente encontramos alguns padres de concentrao da mortalidade

    por AVC a partir dos mapas de risco relativo e de agrupamentos espaciais.

    Estatisticamente algumas variveis socioeconmicas mostraram estar melhor

    correlacionadas com o RR por AVC. Ns consideramos este resultado

    signicativo, embora novas anlises estatsticas espaciais a serem realizadasna fase seguinte desta pesquisa possam mostrar alteraes na signicncia e/

    ou sinal dos coecientes.

    J que o AVC a principal causa de incapacidade, promotores pblicos de

    sade podem usar esta informao para campanhas de incentivo preveno

    aos fatores de risco individuais, como presso arterial elevada, estimulando

    o diagnstico e monitoramento desta condio, a prtica de atividade fsica eadoo de dieta equilibrada. Os resultados apontam que maior ateno deve ser

    dada para a populao vulnervel para reduo do nmero de mortes e sequelas

    por acidente vascular cerebral.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ATLAS AMBIENTAL DO MUNICPIO DE SO PAULO. (2012). In: http://atlasambiental.sp.gov.br.

    Tabela 1: Correlao linear entre o risco relativo por AVC e variveis socioeconmicas.

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    16/18

    654 P. V. Ikefuti & L. V. Barrozo

    BARROZO, L. V.; MIRANDA, M. J. (2010). Geograa da mortalidade em So Paulo.

    In SALDIVA, P. H., et al. Meio ambiente e sade: o desao das metrpoles. ExLibris, So Paulo: p. 172-185.

    BASSANESI, S. L.; AZAMBUJA, M. I.; ACHUTTI, A. (2008). Premature Mortality

    due to Cardiovascular Disease and Social Inequalities in Porto Alegre: from Evidence

    to Action. Arq Bras Cardiology, v. 90, n. 6, p. 370-379.

    BENNETT, S. (1996). Socioeconomic Inequalities in coronary heart disease and stroke

    mortality among Australian men, 1979-1993. Internacional Journal of Epidemiology,v. 25, n. 2, p. 266-275.

    COX, A. M.; MCKEVITT, C.; RUDD, A. G.; WOLF, C. D. A. (2006). Socioeconomic

    status and stroke. The Lancet Neurology, v. 5, p. 181-88.

    DRUMOND, M. (1999). Desigualdades socioespaciais na mortalidade do adulto no

    municpio de So Paulo. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 1, n. 1/2, p. 34-49.

    GALOBARDES, B.; SHAW, M.; LAWLOR, D.; LYNCH, J.; SMITH, G. (2006).

    Indicators of socioeconomic position (part 1 and 2). Journal of Epidemiology

    Community Health, v. 60, p. 95-101.

    IBGE. Primeiros Resultados do Censo Demogrco 2010. (2011). Instituto Brasileiro

    de Geograa e Estatstica. Dirio Ocial da Unio, Braslia.

    KULLDORFF, M. (2010). SatScan User Guide. In: http://www.satscan.org/KUNST, A,; RIOS, M.; GROENHOF, F.; MACKENBACH, J. (1998). Socioeconomic

    inequalities in stroke mortality among midlle-age men. An international overview.

    Stroke, v. 29, p. 2285-2291.

    LAVADOS, P. M.; HENNIS, A. J. M.; FERNANDES, J. G.; MEDINA, M. T.; LEGETIC,

    B.; HOPPE, A.; SACKS, C.; JADUE, L.; SALINAS, R. (2007). Stroke epidemiology,

    prevention, and management strategies at a regional level: Latin America and theCaribbean. The Lancet Neurology, v. 6, p. 362-372.

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    17/18

    655Risco Relativo por Acidente Vascular Cerebral

    MINISTRIO DA SADE. Portal da Sade. (2012). In: www.portaldasaude.saude.gov.

    ROCHA, S. (2006). Pobreza e indigncia no Brasil: algumas evidncias empricas combase no PNAD 2004. Nova economia, Belo Horizonte, v. 16, p. 265-299.

    ROCHA, S. (2013). Pobreza no Brasil: a evoluo a longo prazo (1979-2011). Estudos

    e Pesquisas, n. 42; XXV Frum Nacional.

    SAMPAIO SILVA, R. (2001). O monitoramento da qualidade do ar. In TARIFA, J.

    R.; AZEVEDO, T. R. (org.) Os climas na cidade de So Paulo: teoria e prtica.

    Universidade de So Paulo, So Paulo: 145-154.

    SICHIERI, R.; LOLIO, C. A; CORREIA, V. R.; EVERHART, J. E. (1992). Geographical

    patterns of proportionate mortality for the most common causes of death in Brazil.

    Revista de Sade Pblica, v. 26, n. 6, p. 424-430.

    SMITH, K. R.; EZZATI, M. (2005). How environmental health risks change with

    development: The epidemiologic and environmental risk transitions revisited. Annual

    Review Environmental Resource, v. 30, p. 291-333.

    SOUZA, A. G. (2012). Distribuio especial da mortalidade por acidente cerebral

    vascular e fatores socioeconmicos nos distrito da cidade de So Paulo, Brasil. 54f.

    Dissertao (Mestrado em Medicina) Faculdade de Medicina da Universidade de

    So Paulo, So Paulo.

    SPENCE, J. D.; BARNETT, H. J. M. (2013). Acidente vascular cerebral: preveno,tratamento e reabilitao. Porto Alegre: AMGH, 139p.

    STEELAND, K.; HU, S.; WALKER, J. (2004). All-cause and cause-specic mortality

    by socioeconomic status among employed person in 27 US states, 1984-1997.

    American Journal of Public Health, v. 94, n. 6, p. 1037-1042.

    TROPED, P. J.; SAUNDERS, R. P.; PATE, R. R.; REININGER,B.; UREDA, J. R.;

    THOMPSON, S. J. (2001). Associations between Self-reported and ObjectivePhysical Environmental Factors and Use of a Community Rail-Trail. Preventine

  • 7/26/2019 Vraiaveis socioeconomicas e o risco relativo por AVC

    18/18

    656 P. V. Ikefuti & L. V. Barrozo

    Medicine, v. 32, p. 191-200.

    WANG, X. Y.; BARNETT, A. G.; HU, W.; TONG, S. (2009). Temperature variationand emergency hospital admissions for stroke in Brisbane, Austrlia, 1996-2005.

    Internacional Journal of Biometeorology, v. 53, p. 535-541.

    WHO (2011). Global Atlas on cardiovascular disease prevention and control. World

    Health Organization, Geneva, 379p.