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INTRODUÇÃO

A actual turbulência cultural, e sociopolítica, na Catalunha, região sudeste dos Montes

Pirenéus – nordeste do Reino de Espanha – tem a ver com aspectos históricos de matrimónios

políticos e por suposto aspectos económicos de protagonismo industrial relevante em 2019.

[Em 1640] “A Catalunha não tem a mesma sorte de Portugal. O levantamento

dos Segadors dá origem a uma república catalã implantada em 1641 sob proteção

francesa, mas de pouca dura. Em 1652, Barcelona ostenta novamente a bandeira

espanhola.” (Marques 2017, RTP)

No entanto, a situação resulta de uma resiliência elástica histórica que se repercute no

tempo, com maior ou menor contundência identitária, étnica, catalã, num contexto jus

sangünis helénico versus jus solis romano para outros não catalães da região. (Vide Geary

2002, 41-49). No fundo trata-se de uma questão de insurgências que remontam a séculos nessa

região Pirenaica do lado sul, como atrás referido. Pois, do lado norte, separada

administrativamente e integrada na França encontra-se a soit disant ‘Catalunya francesa’ com

sede em Perpignan – de cultura provençal ou latina tardia, assim como o idioma catalão na sua

génese.

Somente a partir de meados do século XV se efectiva a expulsão definitiva dos

muçulmanos de toda a Hispanya, com a união matrimonial dos reis católicos – Isabel (1451-

1504), rainha de Castela e Leão com Fernando II, rei de Aragão (1452-1516). A coroa

unificada de Castela, Leão e Aragão, vai-se impondo nos diversos principados e condados que

anteriormente ocuparam a Hispanya islâmica d’Al Andaluz. Processo muito posterior à

expulsão parcial muçulmana do século IX, na região pirenaica, pelas forças cristãs do

imperador de França. Foi dessa integração forçada pelos reis católicos ‘espanhóis’ a partir do

século XV que surgiria o actual reino espanhol do século XXI do qual a Catalunha faz parte.

!

Poemeto©

– 1º DEZEMBRO 1640 –

Guzmán de Olivares

Que é do Vasconcelos

teu vassalo… se o achares,

fala-lhe de seus libelos.

(Mphumo Kraveirinya©

Lisboa,19.11.2019)

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BARCELONA – Epicentro de Resistência Cultural Catalã, dos Pirenéus.

A actual Barcelona da Catalunha, hoje integrada em Espanha, anteriormente no século

IX (ano 801) tornar-se-ia num Condado vassalo do então reino de França do imperador

Charlemagne ou Carlos Magno (742-814), após expulsão da referida ocupação muçulmana

d’Al Andaluz da região pirenaica (ano 788). [Charlemagne, é também considerado como o

‘Pai da Europa’ (Pater Europae) pelo seu papel na unificação europeia através da expansão do

cristianismo ocidental.]

Paradigmático é ainda o exemplo, no século XIII, do geograficamente pequeno

Principado de Andorra situado no centro dos Montes Pirenéus debaixo da protecção francesa

do Conde de Foix, Roger Bernat III e do bispo Pere d’Urtx da fronteiriça diocese de ‘La Seu

d’Urgell.’ ‘Pariatges de 1278 i 1288’ ou Pareagem foi a solução encontrada para uma

‘autonomia sui generis’ de Andorra através de uma simbólica umbrela proteccionista de dois

co-príncipes (antes em conflito) – um aristocrata do lado francês e de um bispo da diocese

católica de Lérida (Lleida) na Catalunha, hoje integrada no Reino de Espanha. Mais tarde,

nessa diarquia, o Presidente da República de França paradoxalmente assumiria a tradição de

co-príncipe francês do Principado de Andorra, cuja independência seria reconhecida a partir

de 1994.

FLASHBACK: Principat de Catalunya + Reino d'Aragón.

Socorrendo-nos dos anais da História da ‘Catalunya’ o processo de integração a Castela

teria sido impulsionado com a união entre o inicial Principado de Aragão e o Condado de

Barcelona, através do casamento de Petronila (1136-1173), filha de Ramiro II príncipe de

Aragão, que teria sido prometida com apenas um ano de idade a Raimundo Berengário IV

(1114-1162), Conde de Barcelona, como era tradição no período medieval europeu de arranjos

políticos por promessas matrimoniais antecipadas. Mais tarde, a partir desse momento,

Aragão, ao ser integrada em Espanha, arrasta consigo Barcelona e Catalunha. No século XIV

surge a referência de um ‘Principat de Catalunya’ pela junção dos condados de Barcelona,

Girona e Osona, desde o século IX.

[Catalunya em catalão – Catalonha em aragonês – Cataluña em castelhano – Catalunha em português]

A partir desse momento a rejeição cultural catalã à sua integração no reino de ‘Castilla

y León’ seria permanente com picos maiores ou menores de insurgência ‘català.’ Mais notória

foi a revolta na região dos Pirenéus nomeadamente na Catalunha do século XVII por envolver

o Portugal ‘dos reis Filipes,’ espanhóis, iniciada com o vazio régio português de 1580-1581.

“1639 [26 de Janeiro] Carta régia recruta 6.000 soldados de infantaria e 1.500

de cavalaria à custa do reino [de Portugal] para servirem nas frentes de luta em

que Espanha está envolvida.” (Monteiro 1994, 123)

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Notória para a História de Portugal, porque soldados portugueses foram recrutados por

Espanhóis na manutenção da sua expansão na Europa – de Portugal à Itália, iniciada por Carlos

V (1500-1558) de Espanha. Seu bisneto Filipe IV (1605-1665) e III de Portugal, nomeia

Gaspar Filipe de Guzmán (Roma, 1587–Toro,1645) conde de Olivares (depois duque),

‘ministro-mor’ de Espanha com ‘pulso forte’ de 1621 até 1643.

Em 1634, o português Miguel de Vasconcelos e Brito (1590-1640) é nomeado pelo

conde de Olivares, “escrivão da Fazenda do Reino” [… Finanças…] do território português,

ocupado. Posteriormente em 1635, Vasconcelos é promovido a secretário de estado. Teria um

destino trágico em 1º de Dezembro de 1640. Entimemático fim anunciado de causa e efeito –

acção versus reacção.

Segundo as crónicas de então, a esse período final de ocupação colonial espanhola, em

Portugal, seria denominado de «Olivarismo» caracterizando uma época de grandes reformas

políticas e administrativas, mas também de crises económicas associadas à fome pela cobrança

excessiva de impostos sobre bens de consumo alimentares e consequentes revoltas populares

(1637) devido à carestia de vida.

“1640 [Janeiro] Eclode verdadeiramente a esperada revolta da Catalunha. Nobres portugueses são mandados apresentar em Madrid. Entre os que se

recusam a cumprir a ordem do conde-duque de Olivares, conta-se o duque de

Bragança.” (Monteiro 1994,123)

Essa supracitada situação desguarneceria militarmente a retaguarda da ocupação

espanhola em Portugal, extremo ocidental ibérico. Ainda que… «Nobres [portugueses] houve

que ficaram ao serviço de Espanha […].» (A. Hespanha apud Monteiro 1994, 125). Estariam

assim lançados os alicerces da revolta portuguesa do 1º de Dezembro de 1640, organizada por

conjurados da aristocracia portuguesa da ‘Restauração da Independência de Portugal do jugo

castelhano,’ hoje comemorada efeméride no país ibérico do poeta Camões. Nesse contexto, o

conde de Olivares «Gentilhombre de la cámara y sumiller de corps del rey Felipe IV»

(geneanet.org), ironicamente seria “duplamente culpado” pela situação na Catalunha e

Portugal na projecção desses países para o futuro relacionamento ibérico:

– por ter mantido a ‘Catalunya’ a ferro e fogo integrada em Espanha como paradigma;

– por ter favorecido involuntariamente a restauração da Independência de Portugal ao

descurar o domínio espanhol nesta região favorecendo Lusitania liberata ab injusto

Castellanorum dominio (Macedo apud Monteiro 1994, 129). [… favorecendo Portugal

libertado de injusto domínio Castelhano].

Nesse âmbito, a gestão do conde d’Olivares foi crucial. Caso contrário, eventualmente,

no mapa geopolítico da Península Ibérica do séc. XXI, a ‘Catalunya’ estaria independente ou

integrada (de novo) na França occitana – e Portugal fragmentado, na Espanha, com o Minho

integrado na Galiza; Trás-os-Montes a Castilla y León; o centro à Extremadura; e a sul, o

Algarve ligado à Andaluzia. Aliás, como já fora no domínio árabe / bérbere (mouro zenata).

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Quiçá, as belicosas ‘andanças e contradanças do demónio’ alterando as peças no xadrez

hegemónico, reescrevendo um outro lado da história na ilusão do espaço-tempo?

“OS ÁUSTRIAS MENORES (1598-1700) – Catalunha e Portugal lutam pela sua

própria existência; procuram afastar-se de Castela no momento em que esta, esgotada e

exausta, pretende que participem numa política cujos frutos já se adivinham. Catalães e

portugueses negam-se a solidarizar-se com Castela, com a sua ideologia e com os seus

valores anacrónicos; querem preservar as suas forças. Entram, assim, na era moderna

sem o ressentimento e a amargura própria dos castelhanos, profundamente marcados

pelo fracasso dos seus sonhos universalistas.” (Pérez 2014, 237) [Vide anexo]

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CONCLUSÃO: Catalunya ‘case study.’

«– Vassala da França, a Catalunha foi unida à coroa de Aragão em 1137.

No séc. XIX, o movimento autonomista catalão organizou-se fortemente e levou

em 1918 à formação de um parlamento local. República (1931), Generalitat

(1932), a Catalunha perdeu sua autonomia em 1939.» in Dicionário

Enciclopédico Koogan Larousse 1979, 1102. (Vol.2)

Finalizando, pode se dizer que a ‘Catalunya’ é um ‘estudo de caso’ de uma questão

política adiada para solução de um problemão que vem de longe. Ora, quando se prende um

cidadão catalão – de cultura catalã, por desejar maior autonomia ou independência, ‘o lo que

sea’ / ‘o el que sigui,’ automaticamente, passa a ser um caso político a resolver dentro de

negociações vis a vis um consenso mínimo de entendimento democrático. Nesse âmbito, fora

desse contexto, estaremos perante detenções políticas… ainda que se refira dentro de uma

Constituição estanque a qualquer evolução, numa Europa dos direitos humanos.

O resto poderá ser demagogia de heranças trágicas ‘mais recentes,’ reminiscentes da

guerra civil espanhola (1936-1939) transbordantes para um século XXI que devia ser das

“luzes mais LED” possíveis no sentido de clarificar de uma vez por todas certos ismos de

liberdade sem repressões. É que tarde ou cedo, todos os impérios foram ruindo ao longo da

história antiga e recente, mas o elo cultural pode resistir.

Nesse contexto, ‘Barcelona / Perpinyà / Tolosa’ seguem irmanadas na cultura catalã

em Espanha e França, dos dois lados dos montes Pirenéus.

«Com o início da guerra civil (1936-1939), Barcelona coloca-se do lado dos

republicanos, que acabam por perder. Espanha – e a Catalunha - ficam entregues a

Francisco Franco até 1975. Tal como Filipe V, Franco persegue qualquer amostra de

catalanismo: repressão cultural, proibição do catalão, fim da autonomia e a execução ou

a ida para o exílio dos ativistas catalães.» (Marques 2017, RTP)

E em Espanha, o PSOE, em Novembro de 2019, ao não conseguir uma ‘détente,’ isto é

– um desanuviamento da situação na Catalunha em tempo útil, quiçá pagou uma factura pesada

nas últimas eleições (de novo), ao eventualmente ceder a pressões populistas e neo-falangistas

herdeiras do franquismo.

«Sánchez vence e extrema-direita ganha terreno | Os socialistas do PSOE voltaram a vencer

as eleições. Com 99,68% dos votos contados, o partido de Pedro Sánchez venceu as eleições

legislativas com 28,03%, mas perdeu três deputados em relação às eleições de abril de 2019.

PSOE conseguiu eleger 120 deputados nestas eleições, em relação aos 123 deputados eleitos

em abril.» Data venia Ana Serapicos - EFE.

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REFERÊNCIAS e ANEXOS

Fontes impressas:

Colóquio Letras, Suplemento – Vários Autores (2011). Siglo de Oro – Relações hispano-portuguesas no

século XVII. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Dicionário Enciclopédico Koogan-Larousse-Seleções (1979). Nomes Próprios - vol. 2. Rio de Janeiro:

Editora Larousse do Brasil Ltda.

Geary, Patrick J. (2002). The Myth of Nations | The Medieval Origins of Europe. USA: Princeton University

Press.

Josefo, Flávio (73 d.C. / 2007). História da Guerra entre Judeus e Romanos. Lisboa: Edições Sílabo. Trad.

Miguel Mata. 1ª edição.

Raimundo, Ricardo (2016). Episódios da História de Portugal que não aconteceram bem assim… Portugal:

Manuscrito.

Valdeón, Julio; Joseph Pérez; Santos Juliá (2014). História de Espanha. Portugal: Edições 70. Trad. Luís

Filipe Sarmento. [Edição Portuguesa]

Valdeón, Julio; Joseph Pérez; Santos Juliá (2009). Historia de España. España: Espasa Libros. [Original]

Vários Autores (1994). História de Portugal em Datas. Lisboa: Círculo de Leitores. [Consultas pp. 106-111

de Rui Grilo Capelo e pp.114-120-126-127 de Augusto José Monteiro e citações pp.123-129]

Vila, Lídia Armengol (1983). Aproximació a la història d'Andorra (Català 1a edició). Principat d’Andorra:

L’Institut d'Estudis Andorrans. [Grafismo: João Craveirinha]

Fontes via Internet:

Alatriste 2006 - Escena en la que el Capitán levanta la voz al Conde Duque de Olivares. https://www.youtube.com/watch?v=Tadggil_xEo

Aragon, Catalonia, and Valencia, 1276–1479. https://www.britannica.com/place/Spain/Aragon-Catalonia-and-Valencia-1276-1479

Benvinguts al Principat d'Andorra | Bem-vindos ao Principado de Andorra - Julho de 2012. https://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1559712&highlight=

Conde-Duque de Olivares. http://www.casthalia.com.br/a_mansao/obras/velazquez_olivares.htm

El Capitán Alatriste y el Conde Duque de Olivares. https://vimeo.com/35366732

España y Portugal: La Historia de una Unificación Fallida. https://www.youtube.com/watch?v=Fp7V83D6Fqo

ESPANHA - Legislativas: Socialistas vencem, extrema-direita ganha terreno e incerteza mantém-se.

De Ana Serapicos com EFE• Últimas notícias: 11/11/2019 https://pt.euronews.com/2019/11/10/legislativas-em-espanha-acompanhe-aqui-em-direto-a-noite-eleitoral

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Gaspar Filipe de Guzman ( geneanet.org) https://gw.geneanet.org/frebault?lang=en&n=de+guzman&oc=0&p=gaspar+felipe

Govern d'Andorra https://www.govern.ad/

Història d'Andorra. https://www.cultura.ad/historia-d-andorra

História de Barcelona. https://www.tudosobrebarcelona.com/historia

Mapa Político de España https://www.gifex.com/fullsize/2009-12-02-11286/Mapa_Politico_de_Espana.html

Mapa Puzle de Cataluña - División Política. Edad recomendada por Jugar i Jugar: 8 años. https://www.jugarijugar.com/es/geografia-y-mapas/1294-mapa-puzzle-de-cataluna-division-politica.html

mapa da União Europeia em 2014 e a dimensão de Portugal no espaço europeu. https://4.bp.blogspot.com/-Q8AduZy5kPc/VFeY7keMleI/AAAAAAAAKaM/BzfEgBgyVgs/s1600/UE28.png

mapa da União Europeia em 2014 | Geografia-Ensino. https://www.geografia-ensino.com/2014/11/mapa-da-uniao-europeia-em-2014.html

Marques, Christopher (2017). “1640-2017. Guerras, estatutos, crise. Como a Catalunha chegou até aqui” https://www.rtp.pt/noticias/mundo/1640-2017-guerras-estatutos-crise-como-a-catalunha-chegou-ate-aqui_es1028949

Museo del Prado 200 Años: El Conde duque de Olivares, Taller de Diego Velázquez, Óleo sobre lienzo. 57 x 40 cm https://www.museodelprado.es/actualidad/noticia/el-museo-del-prado-anuncia-la-proxima/af6b50b5-c75c-4b97-999e-79eb276fddb5

NOVO MAPA: PORTUGAL PROVÍNCIA DE ESPANHA:

SEGUNDA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO DE 2017. https://roinesxxi.blogs.sapo.pt/novo-mapa-portugal-provincia-de-espanha-1419481

OLIVARES, ESSE DEMOCRATA https://abemdanacao.blogs.sapo.pt/olivares-esse-democrata-1787661

Raimundo, Ricardo (2016). Episódios da História de Portugal que não aconteceram bem assim…

Portugal: Manuscrito.

Vários Autores (1994). História de Portugal em Datas. Lisboa: Círculo de Leitores. [Consultas pp. 106-111 de Rui Grilo Capelo e pp.114-120-126-127 de Augusto José Monteiro e citações pp.123-129]

Vila, Lídia Armengol (1983). Aproximació a la història d'Andorra (Català 1a edició). Principat d’Andorra:

L’Institut d'Estudis Andorrans. [Grafismo: João Craveirinha] https://www.iea.ad/aproximacio-a-la-historia-d-andorra

Anexo 1 | História de Espanha – OS ÁUSTRIAS MENORES (1598-1700) por Joseph Pérez.

«As revoltas catalã e portuguesa afetam profundamente Olivares, diretamente responsável da política

que acaba de dar tão amargos frutos. No início de 1643, Filipe IV autoriza o conde-duque a retirar-se para as

suas terras, o que equivale à sua desgraça. Sucedeu-lhe na privança o seu sobrinho, D. Luís de Haro. Haro

teve a responsabilidade de liquidar a política imperialista do seu tio, mas Espanha tinha ainda de passar muitos

sofrimentos e sacrifícios que acabaram por destroçá-la. Foram três as etapas daquele calvário: 1643, 1648 e

1659.

Filipe IV não se resignou com a perda da Catalunha e de Portugal, estados patrimoniais que recebera

em herança, assim como as possessões de Itália ou do Norte da Europa, e que queria transmitir por sua vez

aos seus sucessores.» (Pérez 2014, 237) | Valdeón, Julio; Joseph Pérez; Santos Juliá (2014). História de

Espanha. Portugal: Edições 70. Trad. Luís Filipe Sarmento. [Edição Portuguesa]

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Anexo 2 - Representações Iconográficas.

‘El Conde duque de Olivares,

Taller de Diego Velázquez…’

‘Mapa Puzle de Cataluña - División Política. Edad recomendada por Jugar i Jugar: 8 años.’

‘Aproximació a

la història d’Andorra’

(Català 1ª edició 1983).

‘Mapa Político de España’

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‘O Reino, a Colônia e o

Poder: o governo Lorena na

capitania de São Paulo –

1788-1797’ de

Adelto Gonçalves, com

Prefácio de

Kenneth Maxwell,

texto de apresentação de

Carlos Guilherme Mota

e fotos de

Luiz Nascimento.

São Paulo: Imprensa

Oficial do Estado de São

Paulo, 408 páginas,

R$ 70,00, 2019.

Site: www.imprensaoficial.com.br

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http://catalogo.bnportugal.pt/ipac20/ipac.jsp?session=1D751458Y26M7.434322&menu=search&aspect=subtab11&npp=20&ipp=20&spp=20&profile=bn&ri=&te

rm=Silvya+Gallanni+Fragr%C3%A2ncias+Po%C3%A9ticas&index=.GW&x=15&y=11&aspect=subtab11

HAIKAI: FRAGRÂNCIAS POÉTICAS = POETIC FRAGANCES / SILVYA GALLANNI

COLEÇÃO: Cadernos literários - VuJonga; 2.

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