Z - IAPSOP · 2017. 6. 16. · español, y como no ignora que las universidades fabrican más...

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PR®a.m £ s © hii i Año II Barcelona, Agosto de 1934 Núm. 14 BUSCAMMO© 1LA\ 1PA \Z Médicos más o menos naturistas. - Vividores. -- Frescos. ~ Curanderos. -- Instructores y empiricos más o menos naturistas POR MÁXIMA E n ctinipliniienío de lo p r o m e t i d o , pasa, hoy, M á x i m a , a tratar del espinoso tema a n u n c i a d o . A l abordarlo lo Jiace i m p l o r a n d o de la D i v i n i d a d t o d a aquella c a n t i d a d y calidad de i l u m i n a c i ó n y Pas interna que sea menester f a r a no m o j a r la p l u m a en la cloaca pestilente de la Jucniana pasión, y asi po- der i n n o m i n a d a m e n t e evidenciar siqídera un algo las causas d e t e r m i n a n t e s de aquellos m o r b o s o s efec- los, que hace tantos años tiene d i v i d i d o s a los directores del N a t u r i s m o en E s p a ñ a , para, de nio- iiiento, no citar a otras naciones. E n el estado de tales causas, ¡ q u é claro ve los m o t i v o s de lo ocurrido siempre Itasta el presente, y eómo con dolor presiente lo que t o d a v í a d u r a n t e niucJiisimo tiempo habrá de ocurrir! Sin proponérselo, traza, mental p a r a n g ó n con lo ocurrido en el c a m p o espirita, tanto o m á s d i v i d i d o que el naturista, y llega al triste c o n v e n c i m i e n t o que una m i s m a causa habrá de p r o d u c i r indefectible- mente los m i s m o s efectos actúe d o n d e sea, y se encubra bajo la etiqueta física que quiera imponer. E s t a causa genérica de todas las demás, es la imperfección h u m a n a , la f o r m a farisaica y pasional de vivir la V i d a en' este m u n d o , f o r m a en la que se intenta siempre hacer prevalecer el criterio subjetivo en contra del beneficio general. N o deja de reconocer y agradecer la pobre Máxi.ma, que varios son los que asi actúan inconscientes, esto es, f i r m e m e n t e c o n v e n c i d o s de que su actuación es sana, generosa, h u m i l d e y< sobre todo, e n c a m i n a d a a beneficiar a la h e r m a n a huniariidad. En. el estudio de estas voluntades, acaba siempre por encontrar que al hallar ellas, a su vez lo que tenían que encontrar de obstáculos a sus buenos propósitos, se descentran, se i n d i g n a n , y en vez de estudiar con serenidad a d i c h o s obs- . - C I ) - ••

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PR®a.m £ s © h i i i

A ñ o II B a r c e l o n a , A g o s t o d e 1 9 3 4 N ú m . 1 4

B U S C A M M O © 1LA\ 1PA\Z Médicos más o menos naturistas. - Vividores. -- Frescos. ~ Curanderos. -- Instructores

y empiricos más o menos naturistas

P O R M Á X I M A E n c t i n i p l i n i i e n í o d e l o p r o m e t i d o , p a s a , h o y , M á x i m a , a t r a t a r d e l e s p i n o s o t e m a a n u n c i a d o . A l

a b o r d a r l o l o Jiace i m p l o r a n d o d e l a D i v i n i d a d t o d a a q u e l l a c a n t i d a d y c a l i d a d d e i l u m i n a c i ó n y P a s

i n t e r n a q u e sea m e n e s t e r f a r a no m o j a r l a p l u m a en l a c l o a c a p e s t i l e n t e d e l a Jucniana p a s i ó n , y a s i p o ­

der i n n o m i n a d a m e n t e e v i d e n c i a r s i q í d e r a u n a l g o l a s c a u s a s d e t e r m i n a n t e s d e a q u e l l o s m o r b o s o s e f e c -

l o s , q u e h a c e t a n t o s a ñ o s t i e n e d i v i d i d o s a los d i r e c t o r e s d e l N a t u r i s m o en E s p a ñ a , p a r a , d e n i o -

i i i e n t o , no c i t a r a o t r a s n a c i o n e s .

E n el e s t a d o d e t a l e s c a u s a s , ¡ q u é c l a r o ve los m o t i v o s d e l o o c u r r i d o s i e m p r e I t a s t a el p r e s e n t e , y

eómo con d o l o r p r e s i e n t e l o q u e t o d a v í a d u r a n t e n i u c J i i s i m o t i e m p o h a b r á d e o c u r r i r !

S i n p r o p o n é r s e l o , t r a z a , m e n t a l p a r a n g ó n con l o o c u r r i d o en el c a m p o e s p i r i t a , t a n t o o m á s d i v i d i d o

q u e el n a t u r i s t a , y l l e g a a l t r i s t e c o n v e n c i m i e n t o q u e u n a m i s m a c a u s a h a b r á d e p r o d u c i r i n d e f e c t i b l e ­

m e n t e l o s m i s m o s e f e c t o s a c t ú e d o n d e s e a , y se e n c u b r a b a j o l a e t i q u e t a f í s i c a q u e q u i e r a i m p o n e r . E s t a

causa g e n é r i c a d e t o d a s l a s d e m á s , es l a i m p e r f e c c i ó n h u m a n a , l a f o r m a f a r i s a i c a y p a s i o n a l d e

v i v i r l a V i d a en' este m u n d o , f o r m a en l a q u e se i n t e n t a s i e m p r e h a c e r p r e v a l e c e r el c r i t e r i o s u b j e t i v o en

c o n t r a d e l b e n e f i c i o g e n e r a l . N o d e j a d e reconocer y a g r a d e c e r l a p o b r e M á x i . m a , q u e v a r i o s son los q u e

asi a c t ú a n i n c o n s c i e n t e s , esto es, f i r m e m e n t e c o n v e n c i d o s d e q u e su a c t u a c i ó n es s a n a , g e n e r o s a , h u m i l d e

y< s o b r e t o d o , e n c a m i n a d a a b e n e f i c i a r a l a h e r m a n a h u n i a r i i d a d . E n . el e s t u d i o d e estas v o l u n t a d e s ,

a c a b a s i e m p r e p o r e n c o n t r a r q u e a l h a l l a r e l l a s , a su v e z l o q u e t e n í a n q u e e n c o n t r a r d e o b s t á c u l o s a

sus b u e n o s p r o p ó s i t o s , se d e s c e n t r a n , se i n d i g n a n , y en v e z d e e s t u d i a r con s e r e n i d a d a d i c h o s o b s -

. - C I ) - ••

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l á c u l o s p a r a en b e n e f i c i o g e n e r a l p o d e r l o s s u p e r a r , l a s ve a l a s u n a s , r e t i r a r s e a l o s t r a c i s m o m á s r i g u ­

r o s o , d e s e n g a ñ a d a s , a s q u e a d a s d e l m a l c u m p l i r d e l a s d e m á s ; a l a s o t r a s , l a s h a l l a en p l e n a \ u c h a f r a ­

t r i c i d a e m p e ñ á n d o s e en d e s t r u i r el o b s l á c j d o d e t u r n o y , p a r a c o n s e g u i r l o , a h i n c a r á n s i n e s c r ú p u l o en el

s a g r a d o d e l a -oida i n t i m a d e l o b s t á c u l o s i n a c o r d a r s e , y m u c h o s d e s c o n o c i e n d o a q u e l l a c r i s t i a n a m á ­

x i m a t a n v e r d a d e r a y e l o c u e n t e , d e q u e s o l a m e n t e t i r e n ¡ a p r i m e r a p i e d r a a q u e l l o s q u e no t e n g a n t o d a -

v í a el t e j a d o d e c r i s t a l , y f i n a l m e n t e , f o r m a n l e g i ó n a l o s q u e v e , q u e a n t e el e s p e c t á c u l o d e los unos

y l o s o t r o s , se b u r l a n o a s q u e a n a su v e z , y d e c l a r a n q u e a q u e l I d e a l , el q u e s e a , es u n a p e f e c t a u t o p i a

y q u e p a r a convencerse b a s t a y s o b r a el a c t u a r d e los p r e t e n d i d o s d i r i g e n t e s .

S i g u i e n d o M á x i m a en su a n á l i s i s , p o r l o que r e s p e c t a a N a t u r i s m o , se p r o p o n e e s t u d i a r l a a c t u a ­

c i ó n d e los q u e p r e t e n d e n t r a z a r surco a los d e m á s , y e m p e z a n d o p o r los q u e se creen m e j o r p r e p a r a d o s ,

p o r su c a r r e r a c i e n t í f i c a , l o p r i m e r o q u e en e l l o s e n c u e n t r a es que el m é d i c o n a t u r i s t a no e x i s t e en E s ­

p a ñ a , y q u e t o d o s a q u e l l o s c o n o c i m i e n t o s q u e l a c a r r e r a a l ó p a t a les h a p r o p o r c i o n a d o , s o l a m e n t e p o d r á

s e r v i r l e s d e u n e s t o r b o p a r a l u e g o p o r N a t u r i s m o i n t e g r a l p o d e r b i e n a c o n s e j a r a los p a c i e n t e s en su

i n t e n t o d e c u r a r . D e s p u é s d e 14 a ñ o s d e e s t u d i o , b a c h i l l e r a t o c o m p r e n d i d o , c u a n d o y a en p o s e s i ó n d e l

t í t u l o o f i c i a l d e l i c e n c i a d o en m e d i c i n a , se s i e n t e n u n a l g o a u t o r i d a d , l o s m á s , m u c h o s p o r r u t i n a c i ó n

y t o d o s e n t r e c o n s c i e n t e s e i n c o n s c i e n t e s p o r a l g o d e v a n i d a d , b u s c a n el t i t u l o d e d o c t o r , cosa q u e se

o b t i e n e m u y f á c i l m e n t e , p u e s el E s t a d o e x p l o t a d i c h a v a n i d a d v e n d i e n d o los t í t u l o s d e d o c t o r bas­

t a n t e c a r o s , y c u a n t o m á s p u e d a v e n d e r p a r a él m u c h o m e j o r . S i g u e M á x i m a en su e s t u d i o d e l g a l e n o

e s p a ñ o l , y c o m o no i g n o r a q u e l a s u n i v e r s i d a d e s fabrican m á s m é d i c o s q u e los e n f e r m o s , a pesar d e

s e r l o t o d o s l o s e n c a r n a d o s p o d r á n s o s t e n e r , los v e p r a c t i c a r u n f o r c e j e o no s i e m p r e n o b l e p a r a a b r i r s e

p a s o . E n e s t e t r i s t e a c t u a r , d e s p u é s d e t a n t o e s t u d i a r a l g u n o s , y h a c e r l o v e r los m á s , l u e g o d e g a s t a r s e

l a s j a m i l i a s t a n t o d i n e r o , s e g u r o s d e q u e y a m é d i c o el ¡ l i j o se h a b r á n d e r e s a r c i r , se e n c u e n t r a ^ e l f l a ­

m a n t e d o c t o r y f a m i l i a r e s p e r p l e j o s a n t e l a c r u d a r e a l i d a d . R e n u n c i a M á x i m a a p r e s e n t a r l o s p i n t o ­

rescos casos q u e a c i e n t o s conoce p a r a d e t e n e r s e ú n i c a m e n t e en a q u e l l o s q u e d e c i d e n ser m é d i c o s n a t u ­

r i s t a s p a r a v e r .ú a . ú p o r s n o b i s m o a u n q u e s e a , p u e d e n c o n s e g u i r f o r m a r s e u n a c l i e n t e l a , q u e les p e r ­

m i t a v i v i r , p e r o c o m o M á x i m a n o i g n o r a q u e t a l e s p o b r e s d i s c í p u l o s d e H i p ó c r a t e s e s t á n p o r c o m p l e t o

a y u n o s d e l o s c o n o c i m i e n t o s i n d i s p e n s a b l e s p a r a p o r N a t u r i s m o p o d e r a l o s d e m á s a c o n s e j a r , es cons­

c i e n t e y b e n é v o l a que M á x i m a e s t u d i o s a a l s e g u i r l a n u e v a t r a y e c t o r i a d e l g a l e n o , l o s ve a g a r r a d o s

c o m o en sus t i e m p o s d e e s t u d i a n t e , a a q u e l l o s l i b r o s d e K u n e , K n e i p p , V r i e s . m i t z , S c h r o t h , R i k l i y

t a n t o s o t r o s , q u e a u n q u e n i n g u n o f u é m é d i c o , n i s i q u i e r a b a c h i l l e r , son a u n q u e a h o r a m u c h o s no q u i s i e ­

r a n sus v e r d a d e r o s m a e s t r o s en el a r t e d e c u r a r ; l o s ve con a f á n leer r e v i s t a s n a t u r i s t a s n a c i o n a l e s y e x ­

t r a n j e r a s , e i n c l u s o ve a l g u n o q u e o t r o q u e hace u n v i a j e c i t o a l e x t r a n j e r o p a r a e s t u d i a r d e m á s cerca y m e ­

j o r , l a m a n e r a d e a c t u a r en t a l o c u a l c i u d a d a l e m a n a , p a r a l u e g o a l f i n a l , v e r l o s a t o d o s c r e y é n d o s e

y a u l t r a b i e n p r e p a r a d o s n o m i n a r s e como a d o c t o r e s n a t u r i s t a s y como a t a l e s c o b r a r .

E l e.stado e s p a ñ o l , q u e y a e x p l o t ó l o b a s t a n t e , c i e r r a p a t e r n a l m e n t e los ojos a n t e esta i l e g a l i d a d y

l o s d e j a h a c e r .

S i e m p r e en el e s t u d i o d e sus t r a y e c t o r i a s l o s ve M á x i m a l u c h a r p o r el m e n d r u g o d e s a f o r a d a m e n t e ,

q u i e n e s f u n d a n u n a r e v i s t a n a t u r i s t a ( ! ) , en l a q u e s ó l o se h a b l a d e u n solo doctor, q u i e n e s a c o n s e j a n

a sus e n f e r m o s el uso d e f a j a s u o t r o s a p a r a t o s o r t o p é d i c o s , y el uso- y el a b u s o d e l o s e s p e c í f i c o s

l l a m a d o s n a t u r i s t a s p a r a c u r a r y a l i m e n t a r . . . a l o s f a b r i c a n t e s d e t a l e s n o c i v o s y . a n t i n a t u r a l e s p r o ­

d u c t o s , y a l o s m é d i c o s natur is tas q u e l o s r e c e t a r o n p o r l a s c o m i s i o n e s (fue p e r c i b e n . ¡ N o f a l t a b a

m á s ! Y e a m u c h o s b u l l i r y r e b u l l i r , d a n d o c o n f e r e n c i a s p ú b l i c a s s o b r e t e m a s n a t u r i s t a s , c u r s i l l o s , m í ­

t i n e s , c o n g r e s o s , a s a m b l e a s , s i e m p r e t o d o m u y n a t u r i s t a , e p i d e r m á t i c a m e n t e , p e r o p e r f o r a n d o u n a l g o

la- e p i d e r m i s , M á x i m a los ve a l d e s n u d o d a r s e e n t r e sí l o q u e c a d a u n o t e n g a p a r a d a r ; a t o d o s l o s

ve m u r m u r a r s e d e s p i a d a m e n t e , sacarse l o s t r a p i t o s a l s o l , m e j o r d i r í a a l a s o m b r a p o r ser p r á c t i c a co­

r r i e n t e en t a l e s a g r e s i o n e s , v e r i f í c a n l a s c o n t r a l a v í c t i m a a u s e n t e . L o s ve en l a s a s a m b l e a s j a l e a r s e y-

a p l a u d i r s e u n o s a o t r o s , a t o d o s f e l i c i t a r s e p o r el g r a n é x i t o d e l a r e u n i ó n , y l u e g o . . . l u e g o p a s a n

u n o s , meses s o l a m e n t e y a q u e l l o s q u e t e n í a n q u e l l e v a r el t i m ó n p a r a l a e x t e n s i ó n y f o m e n t a c i ó n d e l

N a t u r i s m o , d e s a p a r e c e n d e s p r e c i a n d o a l o s d e m á s y p o n i é n d o l o s verdes, p o r c i t a r a l g ú n c o l o r . L o s

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verdes no estando t o d a v í a en g r a d o de enmudecer r e p l i c a n y q u i e r e n d e m o s t r a r que los p r i m e r o s son

^os únicos causantes d e l f r a c a s o , pero q u e , a h o r a e l l o s a c t u a r á n de f i r m e , y los d e m á s v e r á n , y M á -

xÍ7na r e p i t e su b e n é v o l a sonrisa V teme m u y j u s t a m e n t e , que pasados a l g u n o s meses d e l éxito d e t u r -

"0, v e n d r á n otros fracasos d e l que t a m p o c o , codito s i e m p r e , q u e r r á n i n g u n o d e e l l o s l a c u l p a . P o r ú l -

t m i o , los ve en sus impresos v a n i d o s o s con sus t í t i i l o s de ex, e t c . , en t a l o cual c i u d a d o f a c u l t a d ex­

t r a n j e r a , que en l a m a y o r í a d e los casos se trata, ú n i c a m e n t e d e l a m u e l o p a r a p o d e r pescar. L o s h a l l a

d i v i d i d o s 0)1. t r o f ó l o g o s y no t r o f ó l o g o s , y a muchos d e e l l o s p r e s e n t á n d o s e cotno a a u t o r e s d e siste-

i'ias c u r a t i v o s n a t u r i s t a s muchísimos mejores que t o d o s los d e m á s , y f i t t a h t t e n t e y p a r a p u n t u a l i z a r , no

por a g o t a d o el l e m a de su e s t i i d i o , sino porque quiere respetar ciertos terrenos de l a i n d i v i d u a l i d a d , en-

euentra que en el c o n i u n t o de los e s t u d i a d o s , p u d o a p r e c i a r en sus p r á c t i c a s t o d o lo c o n t r a r i o de sus p r é ­

dicas, y a q-ue c o í t t r o l ó a v a r i c i a , l u j u r i a , m u r m u r a c i o n e s y t o d a l a g a m a g r o s e r a p a s i o n a l , en a q u e l l a s

^eyes p e n d i e n t e s t o d a v í a d e vencer en c a d a uno de por sí, como t a m b i é n en a l g u n o s que S07i f u 7 n a d o r e s

'^mpederiiidos. bebedores de a l c o h o l , y en d i e t é U c a a d o r a d o r e s y p r a c t i c a n t e s de un s i s t e m a 7nixto y s u i ­

c i d a por d e m á s .

E n t o n c e s , MáxÍ7/i.a, r e v i v e en su pobre 7ia.turista a s p i r a c i ó n , lo que t a n t a s veces a s p i r a ver c r i s t a ­

l-izar e7i l a p r á c t i c a en los que abrace7i l a l a b o r {no l a c a r r e r a ) d e d i r i g i r l a c u r a c i ó n d e l o s d e m á s p o r

^aturi.Knio i n t e g r a l , y a l r e v i v i r l a ve d e s f i l a r cual p e l i c i d a me7i.tal, a im t i p o , sea ho7nbre o 7nujer, que

empiece por presentarse i m t e sus her7nanos de hu7na7iidad, en lo externo y por vestirse, en a q u e l t r a j e ,

el- niás livia7io que l a resiste7icia de su físico le p u e d a per7nitir, y a s i , casi d e s n u d o , i r d a n d o el

eje77tplo en el comer, beber, d o r m i r y que t o d o v a y a de a c u e r d o sietnpre con el a c o n s e j a r , y a m b a s co­

sas rigin,osa7ne.7ite i n c l u i d a s en el 7narco d e l Naturis-mo i n t e g r a l , sin t r a n s i g i r n u n c a p o r no p e r d e r e7i-

Jernios, co7i los vicios y aprecios de los pacientes en los que h a b r á d e verse sie77ipre pobres h e r m a n o s e n -

ferinos en lo físico' y e7i lo n i o r a l .

T a m b i é n en el t i p o 77iental por M á x i m a c o n c e b i d o , ve a l a v o h m t a d en p r á c t i c a de m é d i c o n a t t i r i s t a

SC7teroso, 710 i n i p j d s i v o , a c o g e d o r , respetuoso, h u m i l d e , 7nuy h u m i l d e , no per7)iitiendo j a » i á s qjie su

no77ibre, sus a c t o s , sus r e t r a t o s , sean los f a c t o r e s que fo77tenten u n a p o s i b l e v a n i d a d , y por el mismo

" l o t i v o le ve l u c h a n d o en lo Í 7 t d i v i d u a l y en lo c o l e c t i v o ( a s a m b l e a s , c o n g r e s o s ) , q u e r i e n d o a t o d o s

eo7ivencer d e que se debe a c o r d a r l a suspensión d e los a p l a u s o s , de los titzüos y no7ttbres en las revis­

tas y e7i t o d o acto 7 i a t u r i s i a , y en resmtien, y como d e m o s t r ó Jesús lo ve valeroso y sereno ro77ípiendo

' ' a t i n a s y 7/ioldes por d o q u i e r , r e s i s t i e n d o •it7ipasible77iente los d a r d o s que le c l a v a r á l a i n c o m p r e n s i ó n ,

'/ue no i g n o r a b a que t e i t í a que e n c o n t r a r a l a s i a c t u a r a su a l r e d e d o r .

M á x i m a se d e t i e n e unos 'msta.7ttes... l u e g o , uno a uno v a r e p a s a t t d o a t o d o s los 7nédicos que n a t u -

''istas se a.7iuncian en E s p a ñ a , y un a l g o se d e t i e n e en u n o , a l que a c e p t a co7no a U7ia posible espera7iza

'fiara un 7na7~ia.7ia 7/ieior, l u e g o , hace t o d a s las excepciones d e l a r e g l a g e n e r a l e s t u d i a d a que sea 7ne-

nester, y a u n q u e ta7i pocas so7i y a d e m á s m u y r e l a t i v a s , t a m b i é n en e l l a s se a b r i g a un a l g o y a g r a d e c e

'^on r e l a c i ó n a u n 77iás p r o f u 7 i d o i.7icre7ne7ito d e l N a t u r i s 7 / i o i n t e g r a l .

5 a h o r a que MáxÍ77ia t r a t ó y a de los médicos 77iás o i7ienos 7ia.turistas, prÍ7ner f a c t o r de los que

^e p r o p o n e i r e s t u d i a 7 i d o , a q u í p u n t u a l i z a h o y , eti g r a c i a a la. f a l t a d e espacio que p u e d e d i s p o n e r y

fiT'oinete a sus benévolos lectores c o n t i n u a r d i c h o e s t u d i o s u p l i c a n d o a t o d o s f i n a l m e n t e sepan tener l a

facienc'ia s u f i c i e n t e p a r a 710 f o r m a r c r i t e r i o h a s t a l l e g a r a l f i n a l .

- ( 3 )

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MlEOllUÍMIlNIIOAe A\N)IMIICA\ ÍESCIRIDBIIIENTIE

Ul lAX )EX1IST1E1^C1IA\ Franc ia . Bajo el palio mtensaniente azul del

cielo y oculta por los bosques que le rodeaban , se

e rguía al t iva y mayes tá t ica , la señorial mansión

de los aristocráticos señores de X .

Pues ta en venta por sus dueños la ta l mansión,

i'ué a d q u i r i d a por una a c o m o d a d a y d i s t i ngu ida

lami l la , que recientemente se hab ía ins ta lado en

ella por consejo del doctor , a ñn de mejorar en

Jo posible la de l icada sa lud de su hi ja . E l l a , la

enferma, era una joven de diez y ocho años , lla­

m a d a E lena : era bella, m u y beUa ; de faz naca­

r a d a , de pur ís imas facciones, de ojos de cielo y

rubios cabellos, los cuales, pe inados ar t ís t icamen­

te en preciosos rizos, enmarcaban como una aureo­

la de oro su precioso rostro y descansaban sobre

sus niveos y esculturales hombros . Poseía el tem­

peramento a rd ien te y apas ionado de su m a d r e

española , un iendo a ello la exquis i ta del icadeza

3 ref inada elegancia de una par is ina por par te d e

su p a d r e , que era francés.

Ignoran te de la ex t rema g r a v e d a d del mal que

la aque jaba , y a que todos procuraban ocultárselo

cu idadosamente , vivía contenta y alegre, r o d e a d a

del amor de los suyos, que sólo ten ían pa ra ella

cu idados solícitos, mimos y atenciones, e incluso

su he rmano A r t u r o era el pr imero que se a f a n a b a ;

en satisfacer los menores caprichos de su a m a d a i herman i t a .

T e n í a A r t u r o gran afición a la p in tura , y conta­

ba con numerosos amigos y a d m i r a d o r e s de sus

cuadros . E n t r e todos sus amigos , el más ín t imo

y más quer ido , era un joven español nac ido en

Sevil la , que era poeta, y a la sazón residía con

ellos por estar inv i tado a pasa r una t e m p o r a d a

en su compañía .

E l ta l joven era de apuesta y esbelta ñ g u r a ;

moreno, de correctas facciones ; de negra y riza­

d a cabellera, y d e ojos in tensamente obscuros, en

ios que br i l laba t odo el encanto brujo de la raza

aga rena .

De fecunda y a rd ien te imaginación, en t o d a s

sus composiciones, pletóricas de bellas imágenes ,

pa lp i taba el exa l t ado lirismo de su ahna soña­

dora .

Tenírt para E lena una refinada galanter ía y ex­

quis i ta del icadeza, y , con ga lanura y g r an maes­

tr ía , compuso un del icado poema, para ella, en

el cual, g losaba la espir i tual belleza de su rostro

de virgen y la b lancura eucarística de sus bellísi­

mas manos .

A l leer E lena el hermoso poema, creyó en su

ilusión que el joven la amaba , y sintióse inmen­

samente dichosa, y a que ella también le ama­

ba en silencio, desde el primer d ía que lo cono­

ció. Al comprender el joven (aunque demas iado

t a rde para remediar lo) , el efecto que había produ­

cido en Elena , su composición, se sorprendió gran­

demente , y no atreviéndose a confesarle la ve rdad

de su sentir, por temor a que tan g r a n d e desen­

gaño precipitase un tr is te y fatal desenlace, se

dejó queier , aunque sólo sentía hacia el la un ca­

r iño sincero, pero puramente f ra ternal .

A todo ello, era plena Pr imavera ; las ñores

esparcían sus m á s intensos y exquisi tos a romas ;

en el azul p ro fundo del cielo, no había n ingún

celaje que empaña ra su d i a f an idad ; N a t u r a ves­

t ía sus galas , por lo cual, el j a rd ín y el bosque

que c i rcundaban la mansión, ofrecían un aspecto

a t r ayen te y seductor que impulsaba, casi incons­

cientemente, a los que hab i t aban allí , a pasearse

por el j a rd ín en ño r y por el bosque umbr ío , ba jo

el dosel acogedor de los árboles, de los cuales pa­

recía emanar un encanto misterioso.

E lena era completamente feliz ; a m a b a al joven

con intensa vehemencia y e x a l t a d a idea l idad , y ,

presa en el mágico hechizo de la d o r a d a ilusión, I

for jaba bellos y hermosos sueños pa ra el porve­

nir. Mas . ¡ a y ! , que la fel icidad es ñor exótica

y - d e ef ímera v ida .

T r a s de la P r imavera y el Es t ío , vino el O t o ñ o ,

con sus d ías fríos y desapacibles , con sus a t a r d e ­

ceres l ángu idos p reñados de ex t r aña melancolía.

E l e n a se vió o b l i g a d a a quedarse en el lecho ;

una tos per t inaz sacudía violentamente su frágil

y de l icado organismo, d e s g a r r a n d o dolorosamen-

( 4 ) -

Page 5: Z - IAPSOP · 2017. 6. 16. · español, y como no ignora que las universidades fabrican más médicos que los enfermos, a pesar de serlo todos los encarnados podrán sostener, los

te su pecho. La fiebre ponía en sus bellos ojos

azules un brillo niusi tado y avivaban el color de

sus mejillas ; sus manos de lirio, adquir ían cada

•vez más delicada transparencia y cérea palidez.

Todos la rodeaban profundamente apenados e in­

quietos y temerosos de perderla ; su estado era

cada vez más grave. . . y . . . llegó el invierno, triste

y brumoso. Los árboles, despojados de la pompa

verde de sus hojas, mostraban sus ramas esquelé­

ticas que crujían dolientemente al soplo implaca­

ble del v ien to ; el sol, ñl t rándose a través de la

densa neblina que lo envolvía todo, ponía una

pincelada de oro pálido sobre el paisaje gris, in-

finitamente triste y sombrío. Cual una hermosa

flor a quien el cruel soplo del frío mata al helar

la savia vivificante de su tallo, así Elena, bella

flor del verjel humano, murió a los primeros días

de aquel helado invierno, entre el inmenso dolor

o infinito desconsuelo de los suyos y de todos

cuantos la rodeaban. ¿ Quién fué aqueha hermosa

joven que en la primavera de su vida dejó de

exis t i r? . . . Como bien debes presentir, aquella jo­

ven fuistes tú, hermana María, y yo fui aquel

joven poeta y soñador de quien te enamoraste t an

intensamente. Al encontrarnos en el hoy y oír mis

pequeños escritos, que, aunque muy pobremente,

he t r a t ado de revestidos un algo poéticamente, tu

alma amante de la idea l idad , ha v ibrado, y en

repercusión de su ayer, aunque dist intamente por­

que dis t intas son las formas físicas, has sentido

amor y atracción hacia mí. No es la prinriera ni

la única existencia en la cual nos hayamos cono­

cido, en varias ya nos hemos encontrado, e incluso

en algunas de ellas hemos creado lazos familiares.

Pero a l - t r a t a r de sati«f.^cer tu demanda he que­

rido escoger, entre todas , la más poética e ideal.

Adiós , a lma hermana. Deseo para el bien, que

seas y seamos todos más concientes de nuestro

deber a cumplir, y del amor y la luz que nos en­

vuelve, para que así, convenientemente reforzados

y conscientes, podamos todos avanzar más bien y

rnejor, hacia la perfección t raba jando y laboran­

do -o en pro del progreso. H A D A L U Z

S^olamente son productos naturales los que brinda al tei renal la Naturaleza, lo mismo para alimentar que para curar. Los fabricados por el hombre en sus laboratorios aunque se escondan bajo títulos de relumbrón naturistas, sori y serán mientras existan, el áspid venenoso que aten-*o sólo a su lucro inconfesable, no vacila en, a sus posi­bles víctimas emponzoñar. IVIACROCOSMO.

SIÉ C O M O 1LA\ IPIIIEOIRAV ¿ Q u é r a s p o n d e r í a i m a p i e d r a si l a i n ­

s u l t a r a s ? N a d a . . P u e s , i m i t a a l a p i e d r a

y ¡ t a z t e s o r d o a los insidias.—EPÍTETO.

.Sé como la piedra, lector hermano ; silencioso

como ella y como ella resistente. E n la cantera ella

agua rda a que pasen los siglos has ta que le llegue _

el turno de ser l abrada , bien para servir de ci­

miento, bien para servir de muro o capitel de al­

gún edificio. Si es cimiento, resiste gustosa el

peso del edificio ; si es capitel o muro, sustenta

sonriente su severa forma.

Espera res ignado, lector hermano, a que te lle­

gue el turno de servir al edificio d e la Evolución

— porque esta es la Ley — presta tu decidido

apoyo al bien (el bien es todo lo que favorece la

Evolución — porque esta es la Ley — y ent rega

sonriente las primicias de tus severas vir tudes .

Sé como la p iedra . Ni protesta, ni exige ni re­

clama ; t ranqui la y silenciosa, espera. L a piedra

no finge, no simula, no miente. Sé como la piedra.

L a piedra no calumnia, no critica, no injuria.

•Sé como la piedra.

La piedra no se queja, no se lamenta, no llora.

.Sé como la piedra.

L a piedra es útil, es liríipia, es hermosa, es bue­

na. Sé como la piedra. Sólo habla para mostrar su

u t i l idad, su b o n d a d , su ve rdad o su hermosura.

•Si lo que vas a decir no tiene las vir tudes de la

piedra, no lo d igas , por Dios !

Sé tenazmente silencioso como tu hermana la piedra .

M. A . M. C. (De «Evolución», Buenos Aires, Rep . A. )

—¿otra riña con su señora? —otra, no. ¡ Es la misma que comenzó hace un mes!

i Es imposible sufrirle ya tanta necedad trofológica! (De «Helios», de Valencia.)

- ( 5 ) -

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C o IL A\ IB o IR A\ l^ ID © E n el nombre de Dios que me l lamastes, acudo

a ti , mi buena hermana .

Empezaré por contestar a tu consulta sobre si no

sería mejor el suprimir mi nombre que fué, en los

escritos que te dicto, con el ñn , dices sanamente,

de evitar que se envuelva en responsabil idad en

su mañana de no carne que y a se le acerca, al­

guna que otra voluntad que sólo negar sabe toda­

vía . . . pues bien, por mí no h a y n ingún inconve­

niente en que así sea, pues bien, comprenderás

que no lo dicté por van idad que no está en mí, y sí

con el solo fin de que muchos se detuvieron a estu­

diar , m.is pobres d ic tados , ante el prestigio que

pa ra tantos tiene por la tierra todavía aquel mi

pobre nombre que fué.

Por una par te me place tu consulta, porque de­

muestras, una vez más , que te interesas por tu

hermana h u m a n i d a d has ta en el sentido de que­

rerle evitar t odo aquel envolvimiento que tú pue­

das evitarle, pero también habré de añadi r te , sin­

cera y fraternalmente, que no debes ya dar nin­

guna importancia a los detractores y negadores

de la tierra, pues aunque tú lo haces por amor a

ellos, tan pobres voluntades en su incomprensión

se infa túan más y a la postre obtienes el resul tado

completamente opuesto que pretendistes alcanzar.

Y ahora afina la mente, que una alerta voy a

da r a quienes agazapados en la sombra se creen

a cubierto de t odo obstáculo que sus maléficos

planes desbara tar pueda .

Alma, que a tu forma por rut ina y protocolo

vistes de blanco, y al Cristo pretendes honorar y

venerar, da te cuenta que ante tu Creador estás

por completo al descubierto en tu planear . . .

T o d o lo aco rdado con tu enso tanado secretario,

y y a o rdenado entre otros países, a E s p a ñ a y

Aus t r ia , si se llega a realizar, caerá sobre vos-

Medianímica escribiente, por el Médium B.

otros y muy part icularmente sobre ti, una muy

grave responsabi l idad, que para agotar la tendrás

que consumir varios de los l lamados siglos, vi-

viendo-muriendo en pieno y agudís imo dolor.

¿ N o comprendes que es igual, por no decirte peor,

destruir cuerpos que hacerlos destruir?

¿ Cómo tienes luego valor en tus escritos y ser­

mones más o menos falernales para cantar a la

• Paz? ¿ Ea tienes, acaso, ni un momento? ¿Duer­

mes apaciblemente o bien tu sueño es un ininte­

r rumpido proceso de malestar con graves crisis

de inexplicable pavor? ¿Eos médicos han conse­

gu ido mejorar tu situación con su pre tendida cien­

cia curativa ? No, ¿ ve raad ? ¿ Crees que el vera­

neo aconsejado modificará tu es tado físico en ge­

neral ni el sueño en particular ?

¿ Cómo no se te ocurre jamás , a pesar de la

representación tan amorosa de que blasonas, que

ante Dios , todo Amor, no puede ser que tú te

entregues al veraneo mientras tantos millones, in­

cluso de católicos, sus cuerpos desfallecen de ham­

bre por carencia de t rabajo, teniendo ganas y fir­

me voluntad de t r aba ja r? ¿ P a r a cuándo agua rdas

el repartir los millones de cierto tesoro que en

nombre del amor acumulando vas ?

¿ Crees que con los planes a que antes a ludí ,

practicarás aunque en forma algo encubierta el

poder temporal? ¡Pobre , pobrísimo ser !

¿ Qué esperas para licenciar a tan to zángano

como te rodea y, con lo que devoran de varias

maneras , a tender también a tantos miles de pa­

dres de familia que periódicamente te vienen a

adora r y contar sus cuitas, y teniendo en tus ma­

nos la solución, te l imitas a aconsejarlas resigna­

ción y a colmarlos de . . . paternal bendic ión?

Pues bien, toma buena nota, que si los unos la-

- í 6 ) -

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boráis en la sombra para implantar en el nombre

de Dios lo que no h a y por qué nombrar , también

hay quienes, aunque pobres, m u y pobres en lo ma­

terial, se preocupan de vuestras víctimas y labo­

ran por la ve rdadera Paz .

Siglos habrán de pasar pa ra la quer ida tierra

que mi m u n d o fué, antes por su forma de vivir

el alma encarnada pueda merecerse Paz, pero ello

no es óbice para que yo te vaticine tu gravísima

responsabil idad por querer todavía hacer mayor

esta era de no Paz .

Si quieres que tu sueño sea apacible, dulce y

reparador , vive la v ida ante tu Creador , siendo un

instrumento en ve rdad de su Amor . Seas quien dé

en su Nombre , siembre el consuelo y el amor al

desval ido faci l i tándole t odo aquello que en rea­

l idad pueda necesitar y a tu alcance esté, que sí

está, el poderle facilitar, labora de acuerdo con

este crist iano pos tu lado , y la Paz estará en ti , y

entonces tu cuerpo t e n d r á o t ra armonía física que

ahora no se merece tener, entonces tus sueños no

serán tu rbados por ciertos, para ti hoy , incompren­

didos pavores. Procura vivir de acuerdo con la

humi ldad que también sabéis predicar , pero no

practicar, y por ley de af inidad esotérica a t raerás a

un enjambre de seres hermanos que te da rán de

su a m o r ' y su ve rdad , y tus días y noches t rans­

currirán t ranqui las y apacibles y al llegar a ser

otra vez a lma liberta de la carne, me ha l la rás y

me da rá s la razón.

T e he d a d o la voz de alerta que necesitabas re­

cibir, a lma que vistes a tu forma de varón de

blanco, por ru t ina y t radic ión, y que en rea l idad

sólo eres un sepulcro bla-nqueado por fuera, mien­

t ras la podredumbre más repugnante te corroe el

interior. ¡ Detente !, te dice mi escaso amor, pien­

sa que si no te detienes, bien podr ía ser que en vez

de lo que queréis desencadenar , se desencadene

lo que no esperáis y os ca iga encima por vuestro

propio bien, aunque así, desde luego, no lo podréis

aceptar.

Suprime veraneos y planes maquiavélicos, y lán­

zate a laborar pa ra y por el amor, y una aurora ,

para ti desconocida, no se ha rá esperar.

Así te habla por tu bien quien afanosa de cum-

Phr siquiera un a lgo con su deber , te avisa h o y

en la carne, y quizá en un m a ñ a n a m u y cercano,

a b r u m a d o de dolor te h a b r á de recoger. H a s t a

siempre, pues.

(

ElL CAI^CIER P a r a la mayor ía de los representantes del sis­

tema médico actual , parece ser t odav ía un miste­

rio su origen. E n cuanto a la curación, no ha­

blemos. E l l a es casi imposible pa ra t odos los sis­

temas de medicina, sea ella como sea. Creemos

que el cáncer sea una degeneración celular, y ésta,

•a la vez, p r o d u c i d a por nues t ra v i d a art i f icial .

P a r a los na tur i s tas , el cáncer es el p roduc to de

la civilización, pues entre más nos amontonamos

en las c iudades , mayores proporciones va toman­

do esta en fe rmedad y esto y a empiezan también

a comprender a lgunos médicos a lópa tas al decir

que el cáncer es p roduc to de la v i d a civil izada.

Tenemos a la vis ta una conferencia del doctor

A . R. , que dió en el Ins t i tu to Popular de

Conferencias de la capital federal , en ella di jo ,

entre o t ras cosas, lo s igu ien te : ((Hay en los t iem­

pos que corren una tendencia , una tendencia mar­

cada hacia la intensificación de la v ida h u m a n a ,

en sus d i s t in tas manifestaciones profundas de las

costumbres y la inevitable repercusión sobre las

funciones metabólicas del o rgan ismo.

E n t r e los factores que intervienen, como conse­

cuencia común de este fenóm^eno social, débese ci­

tar en primer término, el alcoholismo que, j un to

con el uso del t abaco y o t ras intoxicaciones, a l teran

p ro fundamen te el funcionamiento de los ó rganos .

E n la Academia de Medic ina de Pa r í s y entre nos­

otros el profesor A. A . , se han ocupado de

este asunto , cons ide rando el peligro del alcoholismo

ar is tocrát ico, que cuenta con t an to s devotos y t a m ­

bién devotas . Y si el número de cocktais y las mez­

clas de este brebaje que consume una persona, le

d a n tono y dis t inción, el uso del t abaco no deja

de influir en el mismo sent ido .

T a n es así, que si las d a m a s f u m a d o r a s conti­

n ú a n con el en tus iasmo con que h a n in ic iado esta

c ruzada , contra la sa lud , los higienis tas y especial­

mente los cancerólogos, no debemos perder las

esperanzas de ver equi l ibrarse las cifras del cáncer

en la boca y en la la r inge en el hombre y en la

mujer, la que, h a s t a hoy , hab ía permanecido in­

demne para es ta localización.

E n una encuesta l evan tada entre 500 enfermos

d e los que concurren al d ispensar io del Ins t i tu to

de Medic ina E x p e r i m e n t a l con cáncer en la boca:

y en la lar inge, cuyos antecedentes h a n s ido mi -

7 ) - '

Page 8: Z - IAPSOP · 2017. 6. 16. · español, y como no ignora que las universidades fabrican más médicos que los enfermos, a pesar de serlo todos los encarnados podrán sostener, los

[De «La Iglesia Católica en el Pensamiento y en

el Arte»)

nuciosamente tomados , se ha observado que el 92

por ciento eran grandes- fumadores y en 60 enfer­

mos de cáncer del apara to digest ivo eran grandes

alcoholistas.

T R A T A M I E N T O : Es te será un régimen vege­

tar iano riguroso, a base de verduras y frutas, yer­

bas depurat ivas en cocimientos y baños de sol,

aire y luz.

Es te t ra tamiento, al parecer tan sencillo, ha dado

resultados sumamente eficaces en enfermos que em­

pezaron a practicar el natur ismo a tiempo, pero la

mayoría de las personas cuando vienen al naturis­

mo es>a iiltima hora, y entonces nada puede hacer

el sistema de v ida , por más na tura l que se haga,

el mal y a invadió todo el organismo y n a d a puede,

por lo t an to , salvarlo. E n este caso, muchas perso­

nas recurren a la operación, cosa intitil, pues el

cáncer no sólo está localizado en un órgano , sino

que está infiltrado en la sangre del cuerpo entero,

(De «Natur ismo» de Mar de P la ta .—Argen t ina . )

COA-íO AHORCABAN ANTES

L e J o u r n a l d e R o u b a i x (18 mayo) publicó la

entrevista celebrada con el señor Givelet, acerca

de las radiaciones biológicas y cósmicas. H e aquí

algunos párrafos :

—¿ Por qué dedica usted, ahora, su act ividad

a tan a t rayente asun to?

— L a casual idad me llevó al es tudio de las on­

das musicales y también el azar quiso que cono­

ciese a un señor de cují-as manos se escapaban flui­

dos que impedían la descomposición de los cadá­

veres. E s t a observación me t ras tornó de tal m o d o

que resolví el es tudiar la a fondo. Mientras t an to ,

hice amis tad con Muller, de Zurich, inventor de

un apara to para medir el fhiido humano . Así he

pasado de las ondas musicales a las ondas bioló­

gicas.

— . . . L a emisión del fluido humano depende de

l a salud del sujeto observado, h iendo un medio de

controlar la sa lud del ind iv iduo. L a voluntad jue­

ga un gran papel en la emisión de este fluido, so­

bre t odo en los jóvenes que pueden proyectarle vo­

luntar iamente . Es t e fluido goza de notables pro-,

p i e d a d e s : obra a dis tancia sobre apara tos eléc­

tricos ; puede canalizarse en tubos ; realiza e.xtra-

ordinar ias curaciones. . . , es, en resumen, algo así

como el ectoplasma de los médiums. F u n d o en él

- ( 8 ) -

Page 9: Z - IAPSOP · 2017. 6. 16. · español, y como no ignora que las universidades fabrican más médicos que los enfermos, a pesar de serlo todos los encarnados podrán sostener, los

grandes esperanzas bajo el punto de vista tera­péutico.

—i Cree usted que conociendo con exactitud las radiaciones ambientes que nos atraviesan y las por nosotros irradiadas podrá evitarse o curar el cán­cer y las enfermedades?

—El cáncer ya está vencido con las ondas elec­tro-magnéticas extra-cortas ; daré la prueba en mi conferencia con clichés tomados antes, duran­te y después del tratamiento. Pero lo que se igno­ra es, que las radiaciones salidas del suelo y cuya existencia nadie sospecha, pueden producir el cán­cer y otras enfermedades. Felizniiente se han en­contrado aparatos para descubrirlas. La lucha contra los tumores cancerosos realiza enormes pro-.¡íresos.

•—Esto es formidable. — Sí, formidable. Los trabajos sobre este asun­

to han producido gran revuelo en Suiza y en Ale­mania y despiertan el más vivo interés. Italia se apasiona igualmente, ya que un grupo de sabios biólogos y físicos me han invitado a exponer en Roma estos nuevos descubrimientos.

(De «La Iglesia Católica en el Pensamienio y en

el Arte»)

(De l a L u z d d P o r v e n i r , de Sabadell.) F R I T Z

AIL M A \ M ( R . M . I B , ) Te admiro \ oh mar ! si la movible arena

besas rendido al pie de la muralla, o si bramas furioso cuando estalla la ronca tempestad que el mundo atruena.

¡ Cuan majestuosa y grande, si serena! ¡ Cuan.terrible si agitas en batalla pugnando por romper tu errante valla, con cólera de esclavo tu cadena !

Tienes, mar, como el cielo, tempestades; fie mundos escondidos prodigiosa suma infinita tu mole oprime.

Y son tu abismo y vastas soledades como imagen de Dios la más grandiosa ; como hechura de Dios, la más sublime.

¡Atención! Aspirantes a naturistas, incluso los que ya naturistas se figuren ser. Jamás introducir en vuestro «"trpo, substancias aue no sean naturales de verdad. Apartaos de todo pretendido médico o instructor natu­rista que con ei pretexto de curaros os recete o aconseje « consumo de "productos naturistas", que se expenden i en las llamadas "casas de regímenes curativos naturistas y demás explotadores y criminales embustes, hoy tan en ISO.—MACROCOSMO.

C O M O , AHORCAN AHORA

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í > c r í i a í ) c r o 3 S e í c a í o i i c teto ú i i c s t r i i o p o r ^ c n í u l o

O o b e m o i t o r lie ^u ica ,amigo i>c ^Jontio ^3tla£o. Corta üirigUia al ^ena£>o

.Komano p p u b l í c a l a por ^

jrabrictus^ubliié&ntuUií. ^ ^ • M i

íf llaman gl CrunVrofiíaiS'uf ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ imVula u llaman ; ii> ^ ^ ^ ^ ^ B ^

rcr^a4\ 0¿rar,caJ*a v*'ía K a* ^^^^^^m^^' au-i'an .v^f rr^sV^úra^ \.-9u- HH^^^^lL vrÍM.'ouchjwcrííucitoraiííma- f^^^SB^BT' .T:.-í.KinaK\'if.-r.fmr».\u\-é V ^^E^

ni&ai¿iuvn^u^j:innakXiracr^- M^^^m

.Vil una «riín:.™ fUcncinia u.-na / '.fWK^ \-íuarifaí.[ai.íU.-U»aiiíu-r>Ti.UJliÍ4-- ••¿SBS r.-r.VI;r.'nu-naimimu-risBjx.Tú-cr.siu 'mS^Mí fi,;á.-aKarv-MÍa;,-niaNrrararriíaiwr '^aBfT r..-."¡,-."i una ivniunua iniraparotií y uc

Slir.cií. .-n rue oi.'f isuUó.cníu uticífícuro. «í imilarilaSia-IU.- :c u'má» rcua v nuuituoiiu

jiu mmca « ra'rúio en <«» farK. fn íiii ü*.'} pKri6fí.ara-

irr.-fuiancí i t la cxrtsttói tSis tnra \ la ?itnl^ \- .\- una foflítitia Ciu íuwa en rauav i u Mt'i uria • \ ' uvnu^ aronící ^oücí.Ouan^o njCT.^ V ócuncíta es fonnu^ariíi .TiooiV .TBíña V arniKia a tm-. : ' o.amaHc.fafciKl5CT.CJlmlu .VsiolM V wn la ca • a .\Kuite-. iavrij'iuViJ\-lii.'fmucíoíKriíB,

^ ; " wJínwrríMiciaticBUWavfír-' nuntcaiampifaaMJvaMcisní'nm-

arsir.fití nuictic» ut tmm lum. u^» M 4» u t<an nauta ücinqu! t>as

ruirií; mcfícút V Mlut.por itu.ouy motaUkV cm l » nultoíoi ü « n qiu

£i ofra wn p.TÍuiñ: f; m IHaiíf laf.fcrquj afirma rúfiianuñu w TSsxa \;'túí¡iiii ¡m

íauaUr^nan^•^lti;i.T>au^a!u-,-urrnví>Iav^'

Comunicaciones medianímicas parlantes, obtenidas en el Cenáculo el día 12 de Marzo de 1934, por el médium B... en la sesión dedicada a Jesús

(Conclusión)

Ya sé lo que con anhelo t an ta s estáis de mí es­

pe rando . Sin embargo , no os desalentéis , que con

t o d o lo que os dije , si de ello sabéis absorber,

modiftcaréis vuestro vivir, y modif icando vuestro

vivir hal laréis jus to premio y al hal lar lo os pare­

cerá que no me necesitáis a mí. T o d o es tá en vos­

otras ; n a d a de vuestra labor os puedo yo hacer.

Vat ic inar . . . ; para todas di A m o r 3 produje un ra­

dio de mi pobre Amor y de mi pobre saber a los

m u n d o s varios todos que marcan el cumplimiento

de mi deber. Pero yo no especializo a n ingún

morador de ningún m u n d o , como aspi rante que

soy a buen servidor de Dios . Yo os d o y conoci­

mientos a todos , a todos , y si bien en momentos

sin personalizar en otras radiac iones mías al Ce­

náculo un algo p u d o parecer que personalicé, en

ve rdad de ve rdad os d igo , en esta fecha de hoy ,

que ni a una sola vo lun tad de las que estáis es­

perándome, me habréis de encont rar .

Cesad, pues, de vibrar anhelosas ; cesad, pues,

de esperar que yo os dé solución a vuestras pe t i ­

ciones, pero si no lo h a g o en la forma que espe­

ráis , porquí- no os conviene hoy el recibirlo, en

cambio os d i r é : envolveros en aquel rincón de

vuestro hoga r par t icular , aunque sea en el lecho,

no importa , si en el lecho solo estáis y nadie os

iiuede es torbar , en d o n d e fuere ; en aquel l uga r

que os parezca más ind igno , más i n m u n d o en el

pensar ter ráqueo, en el que podá i s tener la segu­

r i d a d que nad ie os vend rá a mo le s t a r ; y bien,

allí l l amadme para hacer el Bien y por vuestro

Bien, y si lo que pedís no es gollería, si lo que

pedís no es cont raproducente al progreso de vues­

tra a lma hal lar , no me veréis, no me oiréis, os

debo adver t i r , pero quizás, si vuestro merecimien­

to es, encontraréis fácilmente en vuestra mente

soluciones a problemas que hoy muchas sufrís , por­

que los encontráis insolubles pa ra vuestro sentir y

concebir.

¿ Q u é más os puedo decir? Los más seréis que

n a d a encontraréis , también os lo quiero adver t i r ,

pero a lguno que otro hab rá , y si queréis seréis

todos , que cada uno en vuestro g r a d o de espiri­

t ua l idad podréis encontrar solución a lo que ha­

yá is bien sab ido pedir , ,por estar contenido den­

tro una ve rdade ra s a n i d a d , necesidad y mereci-

m iento.

T a m b i é n el Cenáculo cruza por un momento

histórico ; también al Cenáculo, una vez más , .se

le acercan cambios. T a m b i é n al Cenáculo incom­

parable , a m a d o en v e r d a d , se le acercan momen­

tos de todo , y sobre t o d o a su incomprend ido pas­

tor de carne . Momentos de gran vibración, sí,

momentos de suicida dolor, pero yo le d igo al

pas tor de carne que en esos momentos se acuerde

de cierto monte y de cierto huer to en que hab ía

muchos olivos, d o n d e cierta a lma con cierto cuer­

po se solía ret i rar en sus momentos , que también

tenía, de g r a n d e asfixia, de ahogarse por demás ,

y que en este recordarse , si l lega a poder aceptar

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que quiere imitar , pues que se postre , que busque

al Padre , que se h a g a merecedor de , como le ocu­

rría a aquel cuerpo y a aquella a lma, ha l la r nue­

vas fuerzas para levantar de nuevo valeroso el

cáliz y empuñar , más poderoso todav ía , el made­

ro de su triste cruz.

Si, los siglos pasan y tu progreso es lento, dices

bien, para tu sed de hoy , pero el fmal tienes

que esperar, no necesitas ni un solo conocimien-

'o más de los que tienes para emancipar te de

este mundo e rgás tu la . Bien poco te falta, sí, es-

'ás en mi sendero, pero en él, y a lo sabías lo que

tenias que encontrar . Corto es el camino que te

falta recorrer, pero, j ay ! alma a m a d a , i ay !

•apóstol del hoy y del ayer , afiánzate bien, t odo

desde el P a d r e has ta ti t odo te dice mi Amor ,

sí> ¿por qué no afianzarte en mí? Pe ro . . . Me de­

tuve para oírte. Pues bien, pero y a sabes, n a d a

podré dar te que no te merezcas p r i m e r o . ' N i un

átomo de mí te fa l tará que puedas merecer y en

aquella par te al ícuota que p u e d a coadyuvar a

crearte merecimientos, el roga r al P a d r e y o por t i .

Así, así, así me gus ta , absorbe, así, asi . N o

siempre así lo hiciste. N o te postres, ¡eso n o !

No . . . no. N i ante Dios , que el P a d r e no quiere

rodil las. E l P a d r e quiere almas puras y sab ias

por buenas , no quiere postraciones, postrarse es

signo siempre de impo tenc ia ; no aceptes nunca

la impotencia en t i , nunca . L o que hoy no tienes,

lo tendrás cuando lo quieras tener. L a impotencia

es relativa. Así se progresa . Así se l lega a mí pa ra

ese grupo de m u n d o s y luego tú y los otros y y o

iremos de excursión a otros grupos superiores que

también t ienen sus instructores y así pa ra todos

llegará aquel momento que en teoría no ignoras

en que, sin sentirnos vanidosos , nos sabremos ver­

daderos obreros d e D ios .

N o te preocupe tu forma ; lo sabía ; lo sé. E n

el cientifismo del hombre tienes t o d a la razón,

^ives de mi lagro , sí, pero de ti depende , en par te ,

lUe la cosa se a la rgue , se a la rgue , y en ese alar­

gar, un sin fin de proyectos , ¿por qué no p o d r á s

realizar? N o te lo puedo afirmar, porque bien sa­

lces que depende de t i , no de mí .

Pues si mi sonrisa la aceptas , como dices, por

hálito de Dios , envuélvete en ese hál i to , hazte

fuerte en él, empuña la cruz, acuérda te de o t ra cruz ^ eso es, y l legarás d o n d e llegó Aquel y llegó

cruz...—Así te qu ie ro .—Muy bien, eso es. D i s -

P^esto a que te claven en ella, dices ; que m u y

bien, te dice mi A m o r . — Y a h a s a g u a d o el v ino ,

y a temes que te falten fuerzas. . . ¿Qu ién? T e

vuelvo a sonreír, vuelve tú a absorber, y lo demás

será lo que tú quieras que t enga que ser. Sí , as í . . .

así hacen los pastores : ped i r por sus ovejas, pero

bien sabes que he de decir lo mismo que de t i .

N a d a puedo darles , que no se puedan primero

merecer ; n a d a puedo evitarles, que ellas pr imero

no quieran evitar . Sin embargo , la aspiración amo­

rosa del Redentor que tú dices que fué, no les

falta, ni te falta, ni os p o d r á faltar j a m á s .

. . .As i . . . Así . Debes ser el báculo, debes ser tú

el ejemplo, sí, sin miedo, ni de ti mismo, ni de t i

mismo ; \ ade lante ! siempre, y el j hosanna ' será

en t i .

A ello voy.

A lmas del Cenáculo todas , y las que del Ce­

náculo no sois, pero hoy habéis acud ido al Ce­

náculo también, en el nombre del P a d r e os d igo

en v e r d a d : progreso sólo h a y uno ; el progreso

del a lma, y para hal lar progreso del a lma, en ver­

d a d , sólo h a y un camino que marcó en la t ierra

una clasificación.

E l que quiera de vosotros encontrar progreso

f.iara su a lma, que busque el camino y el sendero,

y si lo quiere encontrar y tiene d u d a s de si acertó

o no, que se acerque al pas tor de carne y que le

pregunte d ó n d e está el sendero y que, en vez de

negar lo , fingirlo y lo demás que no h a y por qué

añad i r , que aún podr ía hacer pronunciar , imi tad

al pastor , seguid su silueta, meteros por el sen­

dero que veáis que pasa él, y seguidle , seguidle

has ta el final, y si en el sendero los pies se os

destrozan, seguid . Y si en el sendero, a derecha

e izquierda, os p incha el zarzal, si por encima

del sendero aunque no veáis quien, al parecer,

g rav i ta o rodea sobre vuestras tes tas lo que mu­

chísimas han de sufrir y luchar , si en el sen­

dero encontrá is momentos que os tambaleá is , que

creéis que vais a agonizar , que vais a perder el

cuerpo, seguid , y si en el seguir por el sendero

el cuerpo perdéis , seguid , seguid al campo as­

t ra l , que allí sat isfacción encon t ra ré i s ; y en ese

campo as t ra l es tudiaré is y al desencarnado de tur­

no encontraréis que, gracias al Cenáculo incom­

parable como éste que por la t ierra por fin os me­

recisteis pode r encontrar , pudis te is después del

lógico sufrir , del progresivo expiar , pudis te is rom­

per infinidad, de rut inaciones cárnicas, supisteis

resistir la crítica y murmuración por incompren-

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sión de vuestros l iermanos, y finalmente pudis te is ,

quisisteis y supisteis perder la forma por el sen­

dero pisar . Así os dice mi V e r d a d , asi os acon­

seja mi Amor .

Así , entonces, os podréis encontrar en aquella

si tuación que os permit i rá con relat iva sat isfac­

ción pedir le al P a d r e un nuevo cuerpo, una nueva

encarnación, y en aquella saber sufrir mejor, bus­

car con más faci l idad y hal lar lo el sendero y por

é! e.xpiar mejor, a n d a r más r á p i d o aunque sin co­

rrer, y asi sucesivamente has ta l legar a mí.

Mi Amor , con tad con él e te rnamente , pero no

olvidéis que mi Amor no os puede emancipar ;

t odo está en vosotras , por dona t ivo idéntico del

P a d r e ; t o d o es tá en todos , eii lo menester, para

hal lar lo necesario para l legar a ser cada ser lo

que debe ser.

Recibid de un ser, muy pobre ser, t o d a aquel la

ínfima c a n t i d a d de A m o r conten ida dent ro de su

ser.

Dictámenes medianímicos escri-Dientes, obtenidos al comenzar sus sesiones el "Grupi to d e la P a z "

Neces idad , neces idad . . . sí, h a y allí neces idad , pero h a y allí t ambién la causa lógica de que la necesidad ex is ta .

H a y que respetar t o d a manera de vivir, pero

h a y que respetar también las consecuencias no

ag radab les para los cuerpos, que ciertas maneras

de vivir la v ida de te rminan . N o obs tante lo di­

cho, vuestra f ra ternal l l a m a d a y a la vez ofer ta ,

merece una contestación y t ambién ser u n a lgo

p remiada . Deja , pues, de escribir y vente con al­

g u n o de nosotros has ta aquel hoga r , y Dios sea

quien facilite, una vez más , mater ia l para bien

es tud ia r y mejor pract icar . Vamos , pues, si es tu

vo lun tad ; de acuerdo. i

E l l ibro de la v ida no se t e rmina j a m á s , en sus pág inas pueden y deben los seres d e cont inuo es­t ud i a r . H a c e d l o así vosotros si queréis y a un a lgo cumplir con vuestro deber, y no haréis más que g r a d u a r o s pa ra implan ta r la Paz .

E n t r e pág inas , hoy, del g r an l ibro, os h a per­

m i t i d o Dios , un a lgo es tud ia r , que os sirva, pues ,

dicho es tudio de un refuerzo y a la vez de sana

u t i l idad .

Cer rad , ya , la sesión y que la Paz del Increado

os inunde y proteja de cont inuo en vuestro labo­

ra r .—Vues t ro he rmano .

» » *

Constancia en san i tud , forja únicamente labor

progresiva a realizar, y ésta a t ravés de las do '

lorosas facetas de la carne que sean menester, ter­

minan siempre por o torgar al a lma que así pueda

un a lgo y a servirse de sus formas, satisfacción

y Paz .

Labora r , ad emás , por la Paz de los otros, es

a lgo m u y hermoso, t an hermoso, como difícil de

alcanzar. C u a n d o la constancia es, lo difícil n°

puede val la ser, es por contra el acicate que más

presiona para mejor ac tuar y Progreso Paz ob­

tener. •

E n este m u n d o vuestro de hoy y a n i m a n d o car­

ne propia , es a lgo m u y difícil gozar de la verda­

dera Paz , pero no creáis que es por ello imposible,

el conquistar lo . L a constancia es el a rma pode­

rosa y decisiva c u a n d o es bien e sg r imida , pa ta

adueñarse de la necesaria Paz .

Vivir la v ida sin Paz , no es vivir. Pa ra vivirla

con Paz , no deben exis t i r remordimientos , y para

que éstos no exis tan , es menester la v ida bien vi­

vir. Como veis, pues, la v ida es un engarce ininte­

r rumpido en el pensar pa r a luego actuar , y en

resumen, pa ra l legar a bien v ibrar .

E l bien vibrar lo practica solamente el ser que

viva al unísono con las leyes na tura les del m u n d o

en que more, leyes que, por su origen divino,

marca siempre al ser el camino a seguir sin poder

equivocarse.

Os a t raeremos a una alma enca rnada , a la que

todos vosotros conocéis. E s t a pobre a lma no goza

de Paz porque lleva en sí el lastre del remordi­

miento. Que la he rmana de la izquierda del mé­

d ium, le d i g a en cuan to se s ienta impulsada a ha­

blarle, que se dé cuenta que la Paz no es tá en ella

ni a su a l rededor . Que es inúti l que quiera enga­

ñarse ella misma y e n g a ñ a r a los demás , pues la

ley de causas d a siempre lo suyo y quien ma l em­

plea lo que la L e y le dió en bien de muchos ,

jus to es que sufra las consecuencias de la carencia

de la p rop ia Paz . Si se en tab la d iá logo , que la

h e r m a n a lo s iga por lo que encuentre en la mente.

D a d y a comienzo si es vuestra vo lun tad .

- ( 1 2 ) -

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¿tSHS A L G U N A S DE N U E S T R A S R E G L A S F I J A S t a f ^ S n - «astado pato lúa ico no lo periiii-ciiiado P'"*" pequeño al d ía de co-turales' sus tanc ias r igurosamente na-

eiua'"f„^i P e i n a r con especies, ni sal de co-¿ n '"^l"™™ de sodio) .

"> v i n - M ™^'''aclas, crudas , no añadir sal. l imón n , ^ '"^''l''^ '1'-' oUv"' ' ' " ' " O de se n,.„f,„!""'"'s cosas a la vez , si no es que

por

••' v inagre, y si ace i te de o l iva , í u i n " m ó n o a m b a s cosas a l a vez , s i n o e: se pretiere • comer las s in a l iño a lguno , por •niis natural .

N o comer p a n d e c lase a lguna . (E l p a n " O es una c o m i d a natural . )

.• in todo a l i m e n t o coc inado , dar prel t 'a siempre a l h e r v i d o sobre e l frito, aceite a l freirse, se t rans forma en perjudicial.)

En todo herv ido , hacer q u e los veg absorvan el agua, pues e n e l la quedi

preferen--o. (El

ác ido

vegetales l an la

mayor parte de las bene í i c iosas sales de los m i s m o s . S i queda a lguna , bebería antes o después del p l a t o herv ido . Es preferible que el herv ido sea l en to y corto, con el f in de que los a l imentos , conserven lo mis po­s ible de su es tado na tura l .

Desterrar de la cu l inar ia todo a l i m e n t o der ivado de an imal , como huevos , leche y todos sus der ivados s iempre noc ivos .

N o beber nunca en las . comidas , y a las frutas y ensa ladas son r iqu í s imas en agua natural .

Dar preferencia a los p la tos herv idos sóli­dos, en v e z de los ca ldosos , como topas a diario , etc . para evi tar el aguachar (debi l i ­tar) los jugos gástr icos .

Mast icar y ensa l ivar b ien cuuiito se co­

ma, para b i e n digerir . N o comer jamás bajo la impres ión de

cualquier causa de de­presión moral , y sí s iempre que se pueda

al aire l ibre, y en p lena t r a n q u i l i d a d física y mora l .

Al comer, no l legar n u n c a a la hartura . es preferible quedarse con un a lgo de ape­t i to . Huir s iempre de sent irse en el estó­m a g o la sensac ión de p l e n i t u d , q u e es dila­tac ión .

E m p e z a r s iempre toda comida por fruta o ensa lada , esto es, crudo natura l .

Todas nuestras reglas se c o n c r e t a n en «Comer para v iv in) , comiendo al efecto po­co y natura l , en v e z de (tVivir para comer», p r a c t i c a n d o l a gu la desenfrenada en cant i ­dad y ca l idad , como hace t o d a v í a casi to­da la h u m a n i d a d .

E n suces ivos números de M A C R O C O S M O ire­m o s razonando al a lcance de todos , el por q « é de nuestras reglas en cu l inar ia na tura l .

1 lU )E S T IR O S ]>1I lE lÚ S Somos muchos ya los que solamente hacemos dos co­

judas al dia debidamente separadas, para dar descan­so al aparato digestivo, no al estómago solamente como i^uchos se figuran, sino a todos los numerosos órganos ^Ue intervienen en la delicada e importantísima fun­ción digestiva. Aquellos de nosotros que por la fuerza mayor de tener que entrar al trabajo en hora temprana se ven obligados a realizar la primera comida temprano también, realizan una tercera por la noche, pero a base únicamente de fruta sola y poca. A continuación de­tallamos un menú, advirtiendo que nosotros, invariable­mente, siempre empezamos las comidas por fruta o en­salada cruda, y las terminamos también siempre con alimento crudo completamente natural.

- ( 13 )

PRIMERA COMIDA

Fruta la que más apetezca al mirarla, manzanas, pe­ras, naranjas, mandarinas, plátanos, en esta época del año, dando la preferencia muchísimos de nosotros a la naranja, mandarina, manzana, plátano y pera, para es­tablecer algún orden de prelación y teniendo en cuenta las condiciones detergentes, oxidantes, energéticas y por lo tanto alimenticias y curativas en general. A seguido, alguna fruta seca oleaginosa, como almendras, nueces, avellanas, piñones, cacahuetes, y coco o coquitos del Brasil, también conocidos por muchos por castañas ame-ricanas; dando preferencia siempre a los tres primerosv> frutos, y desde luego comiendo muy poca cantidad (5 Q-6 piezas) y masticándolas hasta que queden en. la boca transformadas en algo así como una papilla, dado lo que cuestan de digerir y por lo tanto para bien asimi­lar el gran caudal de calorías que producen. Otros aña-.

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En ¡a caseta • Macrocosmo>

Playa Badalona-Adont§ai Julio 1934

den un vaso de café malta, siempre sin azúcar, y algu­nos añadiéndole una muy poca cantidad de miel.

Otros, de los que todavía no han dejado por comple­to el pan, toman un pequeño pan integral, cortado por la mitad, y aliñado con aceite de oliva y jugo de to­mate, y algunos pedazos del mismo extendidos por so­bre el pan, y desde luego no añadiéndole la mortífera sal.

Con todo lo dicho se pueden combinar muchas pri­meras cnmidas del día, quedando satisfechos, pero no hartos se debe procurar.

SEGUNDA COMIDA

Un plato abundante de ensalada cruda y solamente aliñada con zumo de limón, aceite de oliva, o ambas cosas a la vez (siempre sin sal ni vmagre) en. el que se debe procurar que jamás falte la lechuga, escarola, apio, tomate, zanahoria tierna, rábanos, cosas todas que en más o en menos se puede encontrar todo el año; ade­más, siempre que se pueda, berros, pimiento, diente de león, hinojo tierno y hojas de col.

Cuando se vaya ya por el medio plato o cosa asi, puede empezarse a comer, mezclándolo, esto es, alter­nándolo, un plato de hervido, los que no son crudívoros todavía del todo en su yantar. '

Arroz «Petronio». — En cazuela, de tierra mejor, se colocará, todo en frío, agua, aceite de oliva, prefiriendo el no refinado, cebolla y apio trinchados dejando el todo hervir una media hora, o sea hasta que esté casi hervido. En tal momento se le añadirá arroz de buena clase, y para el caso que antes de añadirlo, se viese que faltará agua para cubrirlo, se añadirá la necesaria, en trio, de­jándolo todo hervir como un cuarto de hora o sea cuan­do se vea que está en sazón.

Aparte, se tendrán preparadas berengenas y pimientos encarnados dulces, asados, y cortados a tiras, aliñados únicamente con aceite de oliva y se extenderán por sobre de la fuente o plato individual, al momento de servir. Desde luego, como todos los manjares que recomienda MACROCOSMO, no se utilizará ni poca ni mucha, la vene­nosa sal.

Esta arroz, es alimenticia, muy digerible y puede co­merse sin temor, con gran frecuencia.

TERCERA COMIDA '

Para los que se ven precisados a verificarla, únic ^ mente podrán comer un par de frutas de su predile -ción.

Y dejando a nuestros lectores, muchos de ellos confu sos con el estudio de nuestra manera de comer y cinar, les deseamos obtengan buen resultado en sus e tudios, o sea que sepan decidirse a romper moldes y sentencias naturistas por científicas que :-e puedan anun­ciar, para refugiarse sencillamente en 10 más verdadero, que habrá de ser siempre lo más natural.

SEMI-EPICUBO

A\1D1E1LA\Í 1T1E Lucha horrible, cruel, fiera, r eñ ida ,

d o n d e el hombre , de angus t ia y sangre Ueno,

va d i s p u t a n d o a pa lmos el terreno

para morir después, eso es la v ida .

T a n sólo por ser lucha me es quer ida

y la arrost ro con ánimo sereno

y aspiro con deleite su veneno

cobrando más aliento a cada her ida .

Por ser lucha me niego a abandona r l a

y la amo a pesar de aborrecerla ;

no la quiero dejar sin poseerla ;

y como dueño altivo dominar la ;

sólo con la esperanza de vencerla

me resigno al dolor de soportar la .

I. D .

— ¡Suéltame, que voy a matarla! ¡Asi la enseñaré a

vivir!

(De «Helios», de Valencia.)'

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Una llaga gangrenosa de cerca un palmo de extensión, se ha curado solamente comiendo fruta en muy poca can­tidad, y empleando como medio curativo únicamente e

agente natural agua, en varios aspectos de la misma En el número 2 de MACROCOSMO se publicó de-

1 a l iadamente la important ís ima cura obtenida en

fl cuerpo de nuestro hermano director, caso de los

que no a b u n d a n , teniendo en cuenta las numero­

sas enfermedades que el paciente tenía, todas gra­

ves, y entre ellas la l l amada diabetes .

E n el cliché que a seguido publicamos hoy , de

n inguna otra clase, ni g imnas ia especial, e tc . , 3'

si únicamente la práct ica constante del régimen

na tura l bien r iguroso, que sab ido es y a para nos­

otros, que es lo único, si se llega a t iempo, que

a t oda enfermedad puede curar e n , v e r d a d .

Invi tamos a nuestros lectores a medi ta r sobre

este caso, y si en el es tudio del mismo a lguno que

la pierna de nuestro hermano director, que los ga­

lenos a lópatas quer ían r áp idamente amputa r , apa­

rece claramente la cicatriz completamente lisa que

se ha obten ido a pesar de la e d a d del enfermo, y

de haber a lcanzado la úlcera g a n g r e n a d a la pro­

f u n d i d a d has ta queda r el hueso al descubierto.

También es d igno de ser n o t a d o que, pese a los

once cent ímetros que la pierna a f ec t ada quedó

más corta, que la otra por semi-anquilosis, hoy día

a n d a nuestro quer ido he rmano como si tal cosa

'io hubiese ocurr ido, p u d i e n d o añad i r que no se

empleó para obtenerlo, ni masaje eréctrico ni de

otro se creyere necesitar a lgún ot ro d a t o m á s con­

creto que los publ icados , podemos asegurar , se­

guros d e no vernos desment idos , que nuestro que­

r ido hermano director faci l i tará t o d o cuanto de­

tal le puedan creer necesitar p a r a formar convic­

ción, ya que nosotros es tamos convencidos que

una de las maneras de hacer Na tu r i smo In tegra l

en forma ehcaz, es publicar estos casos notabil í­

simos de cura na tu ra l , y , además , ponerse al ser­

vicio en t odo cuanto sea menester, y desde luego

siempre des in te resadamente , pa ra aliviar o curar

los males de los demás .

- ( 15 ) -

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A\i^)iy)E)RSA\)RIO PlE ^P^NOAXCIIÓI^ IDlElL

ClENÁ\ClU)LO * * 1E1L IPIÍ^^^-'I^IESO IDlElL AXILMAV

Foto cómica: Nuestro hermano directo

Una escena de la charla en el teatro Natura

T

y len

O D O ]lega pOT fin cuando jjara ello existe creado el mereci­miento, y así llegó f)ara las ¡ ¡ a o o ! ! voluntades c|ue asistie­

ron a la excursión-aniversario, el momento de goce fraternal y de sana exfjansión cJue otra cosa no fué el imjjortante acto realizado.

A la Lora convenida tomaron el tren los excursionistas, afieándose en Mollet, luego de una media hora de andar fjor Li cuidada y sombreada, a la vez cjue soleada carretera, llegaron al Jjinar de «Can Magra», hermoso lugar ^ue fjarecía lieclio a la medida física y f)ísic(uica de la necesidad de los excursionistas.

¡ Q u é corto se encontró acjuel día! Agafies naturistas a todo. f)asto y en jjlena alegría, luego sardanas facilitadoras de estrecliar las manos y los lazos de f)uro amor exento de todo vislumbre de erotismo.

L a i sardanas eran tocadas por una gramola y dirigidas por los liermanos a m J D u r d a n e s e s del Cenáculo c ( u e las vienen enseñando a los socios del mismo todos los sábados en e l local social.

Como en la finca «Magra» existe rica agua en abundancia, y Febo mandaba sobre los casi desnud millares, ¡cuántos fueron

Jesnudos excursionistas las calorías por ( ue buscaron en la {jráctica bídrica la .

Julio 1934. Excursión a la mina de "Can IVlagra" de Mollet XII aniversario de la fundación del Cenáculo. Salida de los actores en el teatro Naturaleza, al empezar la charla fraternal que se representa.

cool^eradora c u r a t i v a y vivificadora d e l o s rayos solares! Oíf°' orufios ejecutaron deliciosos fíaseos por acjuellos contornoí-mlentras otros escribían medlanímicamente, y algunos s e alslab''''': r e s J D e t á n d o l o todo, ¡'ara ¡practicar e l desnudismo integral, c j u e son Jorueba eficiente algunas fotografías c | u e a{3

Imagina suelta desnudista cj carecen en

Inauguramos con el firesente número de nuestra amada M A C R O C O S M O

También el balón y otros esfjorts más modernos fueron ¡prácticas corrientes entre mucbos excursionistas, y así en tan variada y divertida forma de gozar de la vida algo sana en dicbo día, trans­currieron veloces las boras cjue difícilmente babremos nunca de f)oder olvidar.

Terminado el segundo yantar, y en el teatro de natura fireviamente fjrefjara-do, se refiresentó |5or cuatro voluntades del Cenáculo

Excursión a la mina.da JceSi, ^ g J t .

''i'ibles escrita ^j^^ ' "' actuó de Invisible, la «Cbarla

g m lén por los mismos cjue la rejjresentaron. ' "•'nierola'' voluntad detallar las Imfireslones todas tan ' "•" iend '"' ' Y' '™' '* '^"'^ '^^ desarrollo de la «Cbarla» iba ¡Dro-

° el auditorio, fiero renunciamos a Intentarlo slc|ulera, convencidos de la Imfioslbl-

Otra escena de la charla en el teatro Natura

en cjue una ráíaga de verdadero amor fraternal reinó entre nosot.-osV Si, [jor nuestra imjjerlecclón y... [lero sigamos la narración somera comen­zada de tan bermosa excursión.

Cuando nuestro bermano director ¡ 3 u d o bablar comenzó la sesión medianímica c(ue fué notabilísima y muy útil ¡ 3 a r a ( oder estudiar for.la ey de causas los efectos cjue a tantos y tantos suelen desviar del cum-

fllmlento de su deber. Al cerrarse la sesión se firocedic) al sorteo de la [jreclosa y fráctica cesta fiara excursionista ecjuifiada jíara dos servicios,

bermoso. slljj de [íunto, en lana, color azul eléctrico y un gorro americano de flcjué rejjuntado, blanco, con dcrecbo araba.» [jiezas fina­les a canjearlas flor otras en caso de jirelerencia o necesidad.

Fué también el sorteen un motivo más J5ara cjue estallase la alegría fraternal allí acumulada, y a seguido, teniendo en cuenta lo avanzado de la bora, se dejó jíara la excursión del 15 de agosto, la elevación globos grotescos y se emfirendló el regreso bacía la estación, 11 foderosamente la atención de los habitantes de Mollet, el numeroso contingente de los excursionistas, por su número, su manera de vestirse o desnudarse, y el haberse rejíartido jior la mañana, gratuitamente,

íraternal» muchos números Julio 1934. Excursión ala mina "Can Magra" de o ' s M O ^ ^ ' ^

de amando

Mollet con motivo del XII aniversario de la fundación del Cenáculo. Grupo formado por una parte de los espectadores de la charla fraternal.

sario de la fundacio" I aniver-

'° sardanas lldad de conseguir ni un jjálldo reílejo de acjuella her­mosa, ante Dios, sobre todo, realidad. Con decir cjue fui­mos muchos los cjue llora­mos coiiio niños, y cjue al terminar la representación a¡5enas si los labios {jodian jironunciar a fuerza de sentir los corazones y vibrar las almas, eslá dicho todo, sin nada decir, jjara los cjue todavía no fuedan comjjren-der ni sentir lo cjue allí se gozó. ¿Por cjué durante todo el año no hemos de vivir la vida como la vivi­mos en acluellos momentos

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V e l a d a recreativa fraternal dedicada a M A C R O C O S M O , con mo­tivo d e Haberse cumplido ya un año de su publicación

E n la noche del domingo , 29 del próximo pa­

sado jul io, y en el local social del Cenáculo, tuvo

lugar tan hermosa y espiri tual fiesta, la que, más

todav ía que las demás velaclas, atesoró el espíritu

de f r a t e rn idad , d a d o que en la tal fiesta demos­

t ra ron su sentir piiblicamente var ias vo luntades

m u y quer idas , del Cenáculo.

Seremos parcos en la reseña del acto, con el fin

de ded icar el espacio de MACROCOSMO con prefe­

rencia a la publicación de a lguno de los t raba jos

^•terarios que en la ve lada se leyeron por sus au­

tores.

Nos l imitaremos, pues, a decir, que t ras sent ida

plática presidencial , a MACROCOSMO por comple­

to d e d i c a d a , se pasó a la proyección de a lgunas

cintas cinematográficas, y a seguido se fueron in­

te rca lando los números de canto , música y litera­

tura , c a s i todos t iedicados a conmemorar la sa-

t isfactoria efeméride del pr imer año de publi­

carse nuestra tan a m a d a como d iscu t ida y leída

revista.

E n t r e los numerosos t rabajos reci tados, citare-

;nos el d iá logo que los hermanos F . M . y M . P-

recitaron con relación al tema ; los t raba jos escri­

tos por los hermanos J . D . L L . y S. y en la parte

musical, s iendo t o d a ella muy selecta, el minuet

para tres violines escrito expresamente pa ra dicho

acto y ded i cado por su autor a MACROCOSMO, mi­

nuet que fué e jecutado para deleite del fraternal

aud i to r io .

E n la imposibi l idad de publicar todo lo leído,

aunque t odo se lo merezca igualmente , publicamos

una poesía ca ta lana , escrita por el he rmano S. ,

que no es poeta, y el t raba jo , «MACROCOSMO ha

cumpl ido un a ñ O ) ) , que a muchos hizo llorar, sen­

t ido y escrito por el hermano J .

C A\ T II C Mon cor vol refilar

com l'ocella e n a m o r a d a

vol cantar-ne son sentir en tot ins tant

l luny del cálzer d ' a m a r g u r a ,

per cercar el Iliri b lanc

de la llum suau i pura .

Qué d i rá ma pobra parla ?

Quin sentir será el meu ?

O h ! J o voldria que fos de g randesa ,

de valor i de sá anhel .

Voldr ia enlairar mon pobre cor,

al lá, al cim de les m u n t a n y e s

0 mes amunt , si pogués ésser,

1 obrir mon cor i mes en t ranyes

t an sois per d a r amor ve rdade r .

Mes, ¡ e n d a v a n t ! , sentó a d m t r e m e u ;

enlaire ton cor i refila,

si vols can ta r podrás ,

com la pet i ta oreneta,

que en s ' a rmonia s 'enfila

can tan t a l ' amor i a la v ida .

Ca n t a , dones , no temis, no ,

d ignes a l ' home ton sentir ,

obre el sagrar i de ton cor

enlaire ta pensa i l ' amor

v i n d r á a da r - te son repic.

Vols cantar a MACROCOSMO?

Dones , e n d a v a n t ! , d ignes el que sents ,

sense temenga ni recel

canta a aques ta sembradora

que la llum de l ' amor dona

al pobre ésser terrenal.;

Qué li ¡joclré dir si sóc tan pobre?

E s que no tens ton sentir ?

E s m i g r a d a ma pobre ]3loma,

és petit mon pobre dir .

N o t 'envolcal l is , no, , no ,

tu pots da r la teva essSñcia,

no par is , no , ¡ endavan t ! ;

i així , si vols d a r á s f ragancia

i a l ' amor farás un cant .

.Sí, si f ragancia , a roma,

jo vuU dar- la a mes ge rmans .

Dones , no temis , ves can tan t .

M A C R O C O S M O

T u has nascut d in t re el j a r d í

del Cenacle b e n a u r a t ;

ets el nin, el nostre nin

que tens per missió descobrir el cim

i ensenyar a l 'home la ver i ta t .

U n a n y compta t a existencia.

Un anys que sois Déu ho sap ;

- ( 18 ) -

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la fermesa i valor d ' u n a pensa

que en son amor et va crear.

Quina volada és la teva !

Coloma de blanc vestit ,

no tens coloma predilecta

SI sois tens espai mf in i t .

T o n vol es de tura allá

a- on hi ha un cor que l 'amor cerca

amb ansies de progressar .

Quina fermesa mostra ton vol !

Q u m a veri tat ensenyen tes ales !

Ales blanques i suaus,

semblen les veles de les naus

que cerquen el por t de la calma.

T u el teu deure és volar

allá on sia, sense predilecció.

Qué impor ta qui t ' a g a f i

si sois el bé pots sembrar !,

encara que !a pensa de l 'home

et negui i et t ingui menj^spreuat.

Vola nost ra ocella, vola,

que l ' amor deis nostres éssers

sent petit no et fa l tará .

Volem que sies gran , molt gran ,

SI pot ésser sies gegan t

mes que millor ens serás.

T u ensenyes la veri tat

donan t la pau i harmonía ,

tu acompanyes al cor menyspreuat

del pobre caminant d ' aques t a v ida . .

T u obres l 'hori tzó per aquells

que creuen que n ingú els a l larga el brag,

tu ensenyes que la v ida és just icia

i que, tal farás, tal t robarás .

T u alegres amb harmonía

a les animes de sentit elevat,

perqué ¡ és tan bonic en aquesta v ida

reure un ocell de grau tan enlai ra t !

A qui defenses? A la ver i ta t .

Qué anheles ? E s c a m p a r llevor.

Qué esperes avui ? L a incomprensió.

I al d e m á ? E l goig d 'haver sembrat .

Qué s 'ha de recollir aquí la térra

on sois hi h a la incomprensió,

a on sois l 'home a d o r a

la ment ida , la farsa, la illusió ?

¿ N o compren s que és cert i és real

mon pobre deure d ' es t imar ,

qui mes que ell necessita la l lum,

qui mes que ell necessita la ver i ta t?

Ver i ta t que les religions totes

en ses dogmes i ment ides han negat ,

d o n a n t com a símil la ignorancia ,

negan t sempre la claretat .

Jo sóc la soli taria, j a ho sé ;

ma pobra volada és n e g a d a ,

i quasi no té acoí l ida en cor seré ;

mes, per aixó ha ig de deixar la s emb rad a?

Aixó mai , la l lavor que la térra té

qui mes que ell necessita la veri tat ?

si no fa fruit avui , no hi fa pas res.

Q u a n la llavor és Ranchada,

t a rd o d 'hora ha d a dar sa flor,

dones jo sembró en mig def desert ,

pero la llevor arreu e scampada

j a v ind rá la pluja i el sol

que li da rán la caricia,

i la faran néixer i ésser gen iada .

I d ' aques t desert , á r id avui ,

quan floreixi la llevor,

será un ]Daratge frescal

tan sois hi hau rá germanor ,

símbol del nostre ideal .

Mon anhel és fer ais homes

per convicció germans ,

sense t rabes, sense guerres,

sense esclaus i sens t i rans .

.Sois els uns a imar ais al tres

com els altres a imar ais uns

])er a judar-se i engrandi r - se

i a m b respecte, caminar sempre jun t s . '

Veniu a fruir d in t re m'esséncia,

jo sóc la que ensenyo camí,

veniu, veniu, agafeu l 'eina

i ar r ibaren forts al dest í . '

Dest í que la v ida us p rod iga

jo U S vine a recordar ,

destí d ' a q u e s t a v ida

que s 'ha de sapiguer caminar .

Mes ales no pa r a r an de dona r amor

l ' amor es ma senyera,

l ' amor és el mes gran tresor

que no embru te ix ni degenera .

Dones veniu a mi cors enla i ra ts ,

veniu a t rebal lar sens m i d a ,

veniu i cantarera plegats j

un cant al Creador de la Gran V i d a . 1

- ( 19 ) _

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R O C O S M O ^ HIA\ CUMPILIIIDO Ul^ AWO

X ATURA, ponte tus mejores ga las . F lora , adór-

• • ^ nate con tus múltiples y var iados colores,

embr i aga la Tier ra con tu exquis i to y del icado

perfume. Pá ja ros , c an t ad con vuestros tr inos in­

comparables a la v ida , al amor y a la a rmonía .

Poeta , templa tu lira en los arcanos insondables

del puro amor, moja tu p luma en las sublimes

bellezas que encierra la creación, y ofrécelas lle­

nas de v ida y opt imismo al ser ter ráqueo.

Genios de la música, absorbed de otros mundos

de luz y perfección notas celestiales,_ que t raduci­

d a s en el p e n t a g r a m a h a g a n vibrar a las a lmas

de sana emoción.

Proceres de la P in tu ra , t r aduc id en el lienzo pin­

turas que hagan desarrol lar los .sentimientos del

ser h u m a n o .

Ma gna t e s de la Escul tura , esculpid en vuestros

mármoles hermosos Apolos , esculturales Venus y grandes obras como el Pa r thénon . •

F i lósofos , Fís icos , Químicos, Geógrafos , e tc . ,

de j ad vuestra mal l l amada ciencia que se pierde

en el ocaso y haced servir vuestras prepotentes in-

telig/sncias pa ra cul t ivar la única y v e r d a d e r a

Ciencia que es el A m o r :

Te r ráqueos todos , a legrémonos de a lgo m u y

sensacional ; \ cantemos todos una hosanna al In­

c reado ! :

I I M A C R O C O S M O HA CUMPLIDO UN AÑO ! !

H e r m a n o s del Cenáculo, he rmanos de la T ie r r a

que- coadyuvá i s a ella, felicitémonos cordia lmente

y llenos de gozo y satisfacción gr i temos al uní­

sono :

i ¡ M A C R O C O S M O HA CUMPLIDO UN AÑO ! !

A todos los que os l lamáis na tur i s tas (no d igo que

lo seáis), que con aire de psicólogos, intelectuales

y c lar ividentes decíais que éramos unos moj iga tos

y unos inconcientes, que nuestro Na tu r i smo era

de sacristía y que si había lógica en el mundo

hab ía de desaparecer nuestra a m a d a revista tan

pronto viese la luz de la pub l ic idad . Y o os d i g o :

I I M A C R O C O S M O HA CUMPLIDO UN AÑO ! !

A todos los que con énfasis se t i tulan Espir i ­

t is tas y que al conocernos se escandal izaron de

nuestra osadía , que nos apos t rofaron nuestra ma­

nera de pensar , de comer y m u y sobre todo de

desnuda r , que decíais no tenía concordancia el Su­

blime Esp i r i t i smo con el insustancial Na tu r i smo y

mucho menos con el Desnud i smo In tegra l .

Que por respeto a la moral hab íamos de des­

aparecer. M A C R O C O S M O OS d i c e : ¿es inmoral es­

tud ia r la v ida en todos sus aspectos, y de este es-

lud io formar una teoría que más t a rde al ponerla

en la práctica nos ha rá regenerar ? ¿ E s inmoral

es tudiar la v ida del Maestro de todos los Sig los?

Después de impregnar nues t ras mentes de sus

sabias enseñanzas y de sus' g r andes v i r tudes , lan­

zarnos con ímpetu a pract icar den t ro lo que nues­

tro g r a d o lo permita , lo que él practicó, a m a n d o

al desg rac iado , a y u d a n d o al desfallecido', ense­

ñ a n d o al ciego y l evan tando al ca ído , ¿ es inmo­

ral nuest ro pensa r?

Y en el comer, ¿es inmoral el respetar la v i d a

de nuestros he rmanos animales ? ¿ Acaso D i o s los

ha creado pa ra que el hombre los asesine, o bien

los h a creado pa ra que progresen ? ¿ Acaso no es­

tán d o t a d o s todos ellos aún el que nos parezca

más inferior, de un alma como nosot ros? Si es­

tán d o t a d o s de un a lma, ¿ por qué des t ru ímos la

herramienta con que tienen que p rog resa r? ¿ E s

que Dios , .Sabiduría .Suprema no le ha d a d o al

hombre la fruta y demás vegetales pa ra que se

al imente, viva con sa lud y longev idad ? ¿ E s in­

moral nues t ro m o d o de comer? Y en el d e s n u d a r :

¿ E s inmoral poner nuestro traje natura l el epi-

dermát ico , en contacto con los elementos más ne­

cesarios para su v ida y desarrol lo , aire, sol , luz,

- ( 2 0 ) -

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agua, etc. , etc. ? ¿ A ver si ahora resulta que Dios

hizo una inmora l idad al crear al hombre desnu­

d o ? ¿ E s inmoral el no dar le importancia a las

partes genésicas, acaso no son una parte como otra

cualquiera de nuestro o rgan ismo? ¿Por qué teñe-

mos que esconderlas , si al esconderlas no hace­

mos más que provocar la lujuria y las más ba jas

pasiones, si es la causa que motiva la prosti tución,

la moda , mejor dir ía la esclavitud, la lucha de

clases, la falsa moral ?

Si el Desnud i smo es el símbolo de la l iber tad,

del arte y del Progreso , ¿es inmoral querer tener

salud ? ,

Yo creo que lo inmoral está, o lvidándose del

que sufre, del que padece hambre y del c a í d o ;

inmoral es quien envolviéndose en la Ciencia lla­

m a d a Esp i r i t a (o cualquier otra, pero hablo de

los que se l laman espir i t is tas) , se olvida de que los

hospitales están llenos de hermanos nuestros y

no tienen la mayor ía de ellos quien les consuele,

que a los presidios les ocurre lo mismo, que h a y

muchos niños sin calor paternal , huérfanos del

amor, que h a y muchos ancianos corroídos por la

miseria, pobres par ias del t i t u l ado progreso, que

la h u m a n i d a d se despedaza en fratr icida guerra

y por úl t imo que en la corteza terráquea hace fal ta

mucha paz .

"Este pensar sí que es inmoral .

Yo creo que lo inmoral en el comer está , asesi­

n a n d o a todos nuestros hermanos animales pa ra

comer nosotros, y a que se proyectan dos crímenes

y la vez : pr imero, matar los a ellos ; después, al co­

mer sus carnes, nos suic idamos nosotros ya que

enfermamos al ingerir las tox inas , pur inas , ácido

úrico y demás venenos que contiene la carne en si,

enfermamos nuestro organ ismo y no podemos ser

útiles a nuestros hermanos , ya que no lo somos

para nosotros mismos.

E s t e comer sí que es inmoral .

Vo acepto que el ir ves t ido es una de las mayo­

res aberraciones que padece el humano , y a que

evita que por sus poros, que los tenemos por mi­

llones, al no pode r t r ansp i r a r por no estar en

contacto con sus elementos necesarios, h a g a n su

normal función al expeler por ellos los mil lares

de cé lu las 'muer ta s , éstas al no tener expedi to el

paso por encontrarse el poro cerrado, son la causa

de un sin En de t ras tornos y en fe rmedades ; el

vest ido es antiestético, y a que la mo d a creadora

es de la v a n i d a d , de la lujuria y de la esclavi tud,

e s tud iad mejor vuestra moral , decíais que somos

una es t igma para el Esp i r i t i smo, y oor razón y

lógica nuestra revista había de desaparecer, pues

también os d igo :

¡ i M A C R O C O S M O HA CUMPLIDO UN AÑO ! !

A los proceres del oscurant ismo, a los minis t ros

del fanat ismo, al catolicismo en general , visibles

e invisibles, os d igo , e s t u d i a d ; ¿ d ó n d e están

vuestros pronóst icos? , ¿ d ó n d e vuestra prepoten­

c i a? , ¿ n o decíais que al menor soplo vuestro nos

aplas tar ía is cual infecto rept i l? ¿Acaso será por­

que no habéis quer ido molestaros, i . ah! , bien sa­

béis que no es cierto, que a vosotros poder , d ó n d e

parar ía el indecente libelo que vosotros decís ?

¿ N o os dice n a d a t odo es to? E s t u d i a d , ¿ d e qué

nos sirve tener en vuestras filas las mentes más

cul t ivadas del planeta ? ¿ Ser los poseedores de la

ciencia infusa? ¿ D e qué os sirve poseer la llave

que abre casi t odas las puertas , cierra casi t o d o s

los labios y compra a casi t odas las conciencias?

(el d inero) .

¿ P a r a qué t an t a sabidur ía ? ¿ P a r a qué t an to po­

der? ¿Acaso pudisteis evitar, a pesar de vuestra

ind ignac ión que MACRO viese la luz d e la publi­

c i d a d ? ¿ A pesar de vuestros esfuerzos habéis po­

d i d o evi tar que lanzara su semilla cada mes ? ¿ T o ­

das vuestras t r amas , todas vuestras visi tas más

invisibles que visibles, a imprentas y a sitios in­

confesables, han servido pa ra evitar que M A C R O ­

COSMO cumpliera un año ? j N o !

A t i , Maest ro quer ido , te dir i jo mi sa ludo y te

d igo : que sea el amor del Inc reado quien dé vi­

t a l i d a d a tu d e p a u p e r a d o o rgan i smo pa ra que

puedas celebrar muchos aniversar ios de M A C R O ;

absorbe v ida en estos momentos d e v e r d a d e r a

f r a t e rn idad ded icados a tu hi ja M A C R O y t r an smí - :

telas a tus c a n s a d a s células. :

¡ Cuán to se refuerza el a lma en estos sublimes ¡

ins tantes ¿ v e r d a d ? , qué valen t odas las contra­

r i edades , dolores y sufr imientos pa sados en este

año c o m p a r a d o con el goce incomparable que se

siente en estos momentos de expansión y recogi­

miento ! ¡ cuán tas son las a lmas que da r í an t o d a

una existencia de dolor para poder pasar unos

cuantos momentos como este ! T o d o s aquí reunidos

bajo el foco d e luz del Inc reado , ¿ qué finalidad

perseguimos ?, ¿ qué-aspiración es la de tus quer idas

- ( 2 1

Page 21: Z - IAPSOP · 2017. 6. 16. · español, y como no ignora que las universidades fabrican más médicos que los enfermos, a pesar de serlo todos los encarnados podrán sostener, los

almas en este momento ? E n g r a n d e c e r nues t ra

a m a d a M A C R O C O S M O , dar le v ida , ofreciéndole los

al imentos na tura les necesarios para que crezca y

se desarrolle s i r í ' en fe rmedad , sino por el contra­

rio, llena de salud con nmcha euforia en la v ida

llegue a ser un Hércules del Progreso , de la Vir­

t ud y del A m o r .

Yo comparo estos momentos con los que vivire­

mos cuando nos encontremos conscientes en el es­

pacio (no d igo que al final de esta existencia,

cuando seamos conscientes, al lá reunidas nuestra

fi.nalidad el amor) .

Antes dije tu hija MA CRO : ¿por qué no he di­

cho nuestra hi ja , por a lgo será, n o ? y o acepto que

en la t ierra, en esta s a g r a d a misión de padres

existen nmchos g r a d o s di ferentes .

M A C R O C O S M O tiene muchos padres , sí, pero le

ocurre lo de los g r ados , y muchos de sus padres

cuán tas veces se olvidan de que tienen un hi jo,

y , si no fueses tú , que nos recuerdas los deberes

de pad re a cada momento , cuántas veces nos ol­

v ida r í amos de dar le los al imentos más indispen­

sables para su v ida (me refiero al decir sus ali­

mentos , a la suscripción, venta , dona t ivo , sorteo

y ve ladas) .

Por eso y o creo que es toy en una razón al decir

tu hi ja MACRO ; pues sólo tú dedicas t o d a tu vida

a ella a t odas horas y a todos los ins tantes , todos

tu s desvelos y afanes , son de que no le falte na­

da , un d ía el or iginal , otro la imprenta , otro el

—Lo siento, señora. Esos que usted llama «productos vegetarianos» no los tenemos.

^ ¿ N i siquiera frutas en conserva? —Solamente en su estado natural, como todos los de­

más elementos, que es como los prefieren los vegetaria­nos y naturistas.

(De «Helios», de Valencia.)

sorteo, etc. Cuántos son los padres que no aman

a sus hijos lo que tú amas a M ACRO ; cuanto tie­

nen de aprender los padres de la T ie r ra de cui­

dar , de educar y m u y sobre t o d o de amar a sus

hi jos.

Yo también lo he s ido de pad re esta vez, ¿cum­

plí con mi debe r? , que me juzgue Dios . Pero te

d igo que tu acción en tal faceta, mucho me hace

es tud ia r de volverlo a ser mucho me tengo que

modificar.

Y, por ú l t imo, te d igo que si bien esta existen­

cia. Dios no te ha concedido hijos físicos, te los

ha d a d o espiri tuales, a mi en tender misión más

difícil de cumpl i r ; cumple, pues, con tu deber,

incansable como has ta ahora , d a n d o ejemplo cons­

tante de cómo se tiene que vivir jDara hacer buena

labor , de esta forma no ha rás más que engran­

decer tu obra que equivale engrandecer M A C R O ­

COSMO.

Absorbe , pues, un sa ludo fraternal de esta pobre

alma, y con un gr i to de en tus iasmo, que dice :

¡ ¡ M A C R O C O S M O HA CUMPLIDO UN AÑO ! !

H e r m a n o s del Cenáculo, a todos sin dist inción,

os d igo : venceremos con nuestras fuerzas mismas,

si mutuamente luchamos ' la victoria a lcanzaremos,

y todos compactos haremos una obra colosal, y

M A C R O C O S M O será nuestro a m a d o capitolio y pon­

dremos en un folio el amor universal , ad jun temos

a rmonía ; nuestro afán sea la paz ; seamos la au­

rora de un nuevo día , que colme la T ie r r a de fe­

l ic idad ; amantes de la v e r d a d , detestemos la

codicia ; d ivulguemos la i g u a l d a d ; apost rofemos

la injusticia ; p ropaguemos M A C R O C O S M O , aurora

de paz y de luz, que h a de qu i ta r el capuz de la

h u m a n i d a d i g n o r a n t e ; es tudiemos perseverantes

nues t ras sublimes sesiones, con mucha fe y a f án

c o n s t a n t e ; aprovechemos sus sublimes lecciones,

no dejemos que se p ierda en el ocaso lo que hoy

por nuestro bien se nos d a porque el m a ñ a n a , al

contemplar nuestro fracaso, ¡ cuán tas lágr imas

nues t ra a lma verterá !

A lmas del Cenáculo, apoyemos con nuestro óbo­

lo moral y mater ia l a M A C R O C O S M O , seamos cual

incansables apóstoles d i v u l g a n d o sus g r andes

ve rdades , pero siempre conscientes, siempre cons­

cientes, y d ía l legará que gr i ta remos : ¡ ¡ M A C R O ­

COSMO ha cumi^lido muchos años ! !

F I N

— ( 2 2 ) —

Page 22: Z - IAPSOP · 2017. 6. 16. · español, y como no ignora que las universidades fabrican más médicos que los enfermos, a pesar de serlo todos los encarnados podrán sostener, los

¿a o/jra ,,o es mis i/ue u/ia c/iar/a ¿c amistad entre los cualro (¡ue

1^ representan, y exponiendo cada uno su manera de sentir respec

ío al Cenáculo ,<£/ Progreso del Alma», dando todos su punió

de mira según su manera de ver.

A C T O Ú N I C O

E n plena naturaleza ; al empezar la obra vienen los

cuatro por el fondo ; F . se ade lan ta unos pa­

sos y dice l l amando a los d e m á s :

F . — V e n i d . . . v e n i d ; contemplad este hermoso

lugar (antes no l legan) ; j qué encan tador paisa­

je ! ¡ Qué bello es !

J -—Sí que es hermoso. M . — E s un f ragmento del gran templo del Crea­

dor.

S . — ¿ Q u é te pasa, F . ? Parece que t odo tu ser

está v ib rando como la hoja besada por el viento.

F . — S i , momentos que sólo el a lma los sabe

comprender y sentir , pero, aun que los quisiera

explicar no p o d r í a ; no h a y pa labras para poder

coordinar lo que siente mi ser.

J -—Yo lo ad iv ino .

F . — P o c o te ha de costar . Mas, ¡ qué g rande

es Dios ! Con su amor ha permi t ido que bajo este

ambiente que d i ce : paz, puede celebrar un ani­

versario más ; sí, aquí junto con aquel las a lmas

que amo, aquí al l ado del pas tor que admi ro y

amo también.

Cuán to goza mi ser al poder seguir fuerte, vi­

gorosa, con g r andes aspiraciones ; al verme en

este d ía entre vosotros, acude á mi mente el re­

cuerdo del p a s a d o aniversario, que por es tar lejos

de aquí , físicamente h a b l a n d o , no pude gozar de

esta reunión, pa ra mí muy quer ida ; mas , hoy doy

gracias a Dios que me permite es tar a vuestro

lado conmemorando otro aniversario más de la

fundación del Cenáculo. \ A y ! Qué g ra to me es

decir uno más , y así quisiera poderlo decir du­

rante los años que me resten de mi presente en­

carnación.

Y vosotros, ¿qué me decís, qué sentís en este

d ía , que demues t ra una fecha más , den t ro el avan­

ce de nuestro quer ido Cenáculo?

J . — S í ; también siento aquel goce dulce, con­

solador , r eparador , que da la práct ica y la obra

de nuestro Cenáculo ; también siento en este d ía

el deseo vivo, fuerte, de seguir, cual ho rmiga la­

boriosa que, con vivo a fán , a lmacena y recoge lo

que luego t e n d r á que necesitar.

Los años pasan , y por lo que yo he p o d i d o se­

guir en estos años den t ro del Cenáculo, he p o d i d o

contemplar la variación más diversa , pero siem­

pre, sí, con el único pun to de mira , el del p ro­

greso del a lma, t i tulo de nuestro a m a d o Cenáculo.

Y tú , S . , ¿ q u é me dices respecto. . . ?

S.—Decir , si lo supiera expresar , si yo pudiera

cual ar t i s ta , d ibu ja r lo que y o siento, quizá os

har ía gozar al contemplar lo . También en esta fe­

cha siento una satisfacción, pero un anhelo a la

vez, si, anhelo ñ rme , consciente de ser cada vez

. • . ( 23 ) - .

Page 23: Z - IAPSOP · 2017. 6. 16. · español, y como no ignora que las universidades fabrican más médicos que los enfermos, a pesar de serlo todos los encarnados podrán sostener, los

mejor aprendiz, para así g raduarme y llegar a ser un buen oñcial.

Nuestro maestro necesita ver entre sus almas el esfuerzo, el deseo de ser t raba jadores de la obra, p,iaes si bien no es un Jesús, un algo le recuerda

, en su manera de ser, pues él no quiere adoradores , mas sí t rabajadores conscientes en la obra del í)rogreso, que es amor.

hM.—Así lo creo: pues, apesar de ser recién lle­gado , por mi manera de comprender, soy part i ­dar io de seguir la obra en vez de adorar la ; no se ha de adorar , pues se ha de demost ra r con la práctica que es lo más vivo y lo más real.

Grata es mi satisfacción de poder, aquí , junto con vosotros, emiiezar, o, mejor dicho, celebrar un aniversario de la fundación del Cenáculo ; con ci anhelo, con la esperanza de celebrar no uno, sino muchos y, en estos, ver labor realizada, y por tan­to, semilla esparcida.

J . — ¿ S a b é i s que podr íamos aprovechar este her­moso momento, aquí, en este bello lugar , para cada uno de por sí da r su sentir, a la vez que mos­trar su aspiración respecto a la obra del Cenácu­lo?

J .—Bien pensado . . . ¿ V e r d a d ? S.—Sí, sí, buena idea.

M.—Ningi in instante mejor para mostrar nues­tro sentir, que será da r nuestro parecer ; o sea da r nuestro amor.

J . — T ú mismo, M. ¿Qué nos dices? M.—i Hombre ! ¿ A mí me haces ser el prime­

ro de exponer, sí soy el últ imo de l legar?

Exponer uno de vosotros, y luego, a mi vez, f)S daré mi parecer y sentir.

S .—Tiene razón. J .—Pues seré yo m i s m o ; e scuchad : Os voy a hacer una muy breve y a la vez li­

gera exposición de dos o tres facetas que, la ver­d a d , me preocupan de gran manera , y a que creo que de ellas depende en gran parte que los pro­yectos de nuestro maestro puedan llegar a crista­lizarse en una gran rea l idad .

Bien, pero antes de ent rar en mater ia creo que sería más eñcaz, y, a la vez más conveniente, para el tema que pongo a vuestra consideración, que os dé unos detal les, los más imprescindibles, de mi l legada al Cenáculo y de mis estudios en él.

Llegué a él sin tener orientación ; hoy compren­do que la ley, sirviéndose de su maravi l losa obra, j un to a la promesa de mi pobre alma, aquí me

condujo ; aquí he aprend ido a creer y a pensar, a ver y descifrar problemas que no comprendía. ¿ Qué impresión me produjo nuestro amado Ce-láculo la primera vez que estuve en él? A fuer de

sincero, os debo decir la verdad : no sentí esta sensación que muchos sienten, y que luego tradu­cen en palabras , diciendo que han encontrado su simbólica gloria, su paraíso, y al maestro le de­dican, sin conocerle, una serie de halagos y ton­terías que, ¡ a y ! , más t a rde se han de transfor­mar, para salir de su boca pestes contra su gloria, su paraíso, al que llegaron a idolatrar ; no, no fué esto lo que sentí, fué una ligera s impat ía ha­cia nuestro maestro y , sobre todo , un gran bien­estar por el ambiente que allí se respiraba ; bien­estar y sirhpatía que se han ido a g r a n d a n d o , con­forme han ido evolucionando las cosas.

Bien : Ahora os haré gracia de las causas que me han inducido, primero, a sorprenderme, más ta rde a analizar y es tudiar , hoy, a formar la con-•> icción y desear que se t ransforme en un mito, en una utopía, en ñn, en que deje de ser.

F . — S í , sí.

J . — E n nuestra a m a d a cá tedra existe por des­gracia nuestra la inercia, la abulia en una propor­ción bas tante elevada, que abarca la casi totali­d a d de ias almas que la componemos ; producida , en primer lugar, por falta de convicción, de estu­dio y de espíritu anal izador, y en segundo lugar , por exceso de despreocupación o de fanat ismo.

E s t a incapacidad que existe entre las voluntades del Cenáculo, de no saberse resolver los problemas más nimios e insigniñcantes tonterías, que sirvién­dose n a d a más que de un algo de lo marcho que se nos da, lo podr íamos de sobra resolver; me asñxia de gran manera .

Yo concibo, en mi pobre g rado , que nuestras luchas somos nosotros los que tenemos que resol­ver y encontrar una solución ; que es en este for­cejeo como se templan las almas y adquieren una verdadera graduación.

Ahora bien ; también acepto que en los casos de verdadero apuro, en que el alma se tambalea, que ha a g o t a d o todos sus recursos, es de una im­prescindible necesidad, tenemos el ineludible deber de no hacerlo así, adquir imos una grave respon-. sabi l idad, de acudir al maestro y con sinceridad exponerle lo que nos ocurre, y entonces, él nos da­rá el rocío que reforzará nuestra alma y mente a la vez, para después es tudiar sus consejos y se-

- ( 2 4 ) -

Page 24: Z - IAPSOP · 2017. 6. 16. · español, y como no ignora que las universidades fabrican más médicos que los enfermos, a pesar de serlo todos los encarnados podrán sostener, los

guir más fuertes si cabe ; así es como concibo yo que debemos actuar, en este caso, en concreto ; so­licitar su concurso cuando haya una verdadera ne­cesidad de ello ; si no es así, considero que nos hacemos acreedores de una muy grave responsa-h ihdad .

¿ Acaso nuestro maestro no hace lo suficiente, y

de sobra, por nosotros? T o d o s sus desvelos, su

afán de darnos amor, ¿ no es una prueba evidente

de ello? Así, pues, si consagra t o d a su v ida

para nosotros ; si sus mayores efectos son para

sus queridas almas, ¿ por qué le hacemos la v ida

imposible, insoportable con nuestra serie de la­

tas e imbecilidades, que si fulano me ha mirado

mal, que si zutano no me quiere? Vaya , que pa­

rece imposible que esto ocurra en nuestro que­

rido Cenáculo. ¿Acaso creéis que él puede sentir

algún goce íntimo, ni satisfacción moral, de ver

que sus almas, a pesar de escuchar tan ta teoría y

de estar recibiendo de su ejemplo constantemente,

éstas sean incapaces de servirse de su propia in­

teligencia? ¿Al ver que se confunden en este caso

el Espir i t ismo con el Catolicismo, y a nuestro

maestro le confunden con uno de sus ministros,

dándole el papel de confesor?

M.—Dices verdad , J . Yo también me he podi­

do dar cuenta de ello.

J — Y o creo que el Espir i t i smo es lo más gran­

de que existe en nuestro mundo , porque es la voz

del Increado, pues par t iendo de esta base yo

creo que no tenemos derecho de hacer servir sus

sanas doctr inas para nuestras más bajas pasio­

nes, sino, por el contrario, e s tud iando sus filo­

sofías, y poniendo en práctica sus grandes vir­

tudes, haremos verdadera labor.

i Espir i t ismo, cuánta subl imidad encierras en

tu seno ! ¡ Cuán ta incoruprensión, fanatismo y

monstruosidad recoges a cambio de ello ! Egoís ­

mo, ingra t i tud , y tú, ¡oh . Esp i r i t i smo! , sigues

tu inmutable camino, d a n d o amor, paz y armo­

nía . '

S.—¡ Cuan g rande es el Espir i t ismo, y qué po­

bre es el ser terráqueo !

F - — ¿ Y a has te rminado, J . ?

J . — N o , ahora viene precisamente lo más inte­

resante de mi pobre peroración ; pero mi mente es

tan rústica, tan poco cult ivada, que, mucho me ,

temo no saber ser üel t ransmisor del ve rdadero-

sentir de mi pobre a lma ; pues bien, escuchad : ,

H a tiempo que buscaba este sublime instante, este 1

bello momento en que, acompañado de almas de

verdadera afinidad, en un instante de expansión

pudiera expresar el sueño dorado de mi alma,

mi sueño, mi vida mejor diría.

Mi vida, ¿ sabéis cuál es ? E s formar un grupo

de almas conscientes que, dentro de nuestro gra­

do, nos dispusiésemos a fomentar el amor y la

f ra ternidad, por medio del estudio y de la con­

vicción ; que sin prejuicios ni convencionalismos,

con un corazón mu}' g rande y una mente bien li­

bre, nos erigiésemos en precursores e incansables

propagadores de la grandiosa obra de nuestro

amado Cenáculo, y por lo t an to , ser el brazo

fuerte de nuestro pastor, siendo los divulgadores

de sus sabias enseñanzas y de sus sanas doctr inas

por doquier, y con sencillez decir le: Maestro que­

rido, no desfallezcas, que tu labor no cae en cam­

po estéril, n o ; empieza a recoger el fruto de tu •

dolorosa siembra, mira y verás que lo que tú

regaste con lágr imas de dolor, empieza ya a fruc- i

tificar, no todo es ingra t i tud , fanat ismo e incom- '

prensión en tu obra, que en el Cenáculo ya hay j

quienes se esfuerzan en quererte imitar ; absorbe J

la esencia de estas flores de tú j a rd ín . •.

F .—i Cuánto me emociona tu relato ! '

j . — A q u í es n a d a ; escuchad y os expondré la

forma en que deberían actuar los elementos de

este grupo, para que cristalizase en la práctica la

sublime finalidad a que aspiro.

E n primer lugar , los componentes de este gru­

po tendr ían que esforzarse en gran manera , para

que la lepra del amor propio dejase de ser ; pues

todos sabemos que exist iendo el amor propio es

imposible la f ra tern idad.

E n segundo lugar , que todas nuestras conver­

saciones girasen sobre lo bello, lo estético y lo

depurado ; que el tema de nuestros estudios fue­

sen el Espir i t i smo, el Natur i smo, la música, la

poesía, e n ' r e s u m e n , el verdadero arte en todas

sus manifestaciones.

Anatemat izar las guerras, las políticas, las sec­

tas y religiones absurdas y dogmát icas , el ma­

quinismo en todas sus facetas, es deci r : para ter­

minar más pronto , toda la t i tu lada ciencia del

hombre. Pero nunca individual izar ni criticar -a

n a d i e ; no juzgues ni critiques a tu prójimo, etc. ,

' etcétera, y que todos los hermanos del grupo tu ­

vieran la au to r idad moral- para que, si uno cual­

quiera se saliera de estos preceptos, en tono de

f ra te rn idad , le d i j e r a : h e r m a n o ; ¿cómo se enr

- ( 25 )

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cuentra tu compañera? , pongo por ejemplo. L a

cuestión sería desviarle de la crítica.

¡ Ah ! Se me había o lv idado un detalle, el más

importante , y es que la p iedra angular que moti-

\ a se nuestros diálogos, fuese todo lo que se da

en nuestra Cátedra , o sea la méd iumnidad escri­

biente, par lante , la cura moral , nuestras g randes

veladas , y , sobre todo , las pláticas de nuestro

maestro, y más aún, en nuestra quer ida MACRO­

COSMO, y también en todas las innovaciones que

tienen que venir.

M.— ¡ Qué bello es todo esto !

J .—Nuest ro filosofar, ¿sabéis dónde nos lleva­

ría ? Pues nos llevaría a vivir mejor la v ida , a

estudiar en toda la creación, en ser conscientes,

en amar a Dios.

Cuando un alma siente a s í . ya , y ve que la rea

l idad marca al revés, es tudia el conjunto del Ce­

náculo, ve que en una plática llena de espirituali­

d a d el alma que siente es t r anspor tada en man­

siones de puro amor, en donde se satura de

esencias y aromas que le son desconocidas, y ve

que h a y a su lado , quien duerme, quien cuchi­

chea, habla , bosteza, etc. , e tc . , es tudia el circuito

que marca el Cenáculo y se dice a p e s a d u m b r a d a :

Dios mío, ¡ qué equivocación más grande la

nues t r a ! , un Cenáculo incomparable, un Maestro

de las mismas características que el Cenáculo ; un

grupo de almas que Dios acerca para que progre­

sen, y éstas, en lugar de aprovecharse de tan úti­

les herramientas , se tumban a la bartola de sus

comodidades , y son incapaces de servirse ni un

ápice de su inteligencia, dejan que lo haga todo

el pastor y bien ; viene, que por ley de evolución

y t ransformación, el maestro deja la envoltura ;

ad iós mi dinero, todo se acabó, y aquellas a lmas

que, de haber querido ser un algo conscientes,

mucho hubieran progresado, al faltarles el con­

curso de aquella alma tan noble, se vuelven a la

v ida ultra-material , y , otra existencia pe rd ida .

¿ N o es tr iste esto ?

F . M. S.—Sí que lo es.

J.—•¿ N o comprendéis ahora la finalidad a qpe

yo aspiro al querer formar el grupvo ? ¿ N o com­

prendéis que los que formasen este grupo, po­

dr ían muy bien .ser los cont inuadores de este gran

templo de la verdad ? Y, al mismo tiempo, que

muchas de las voluntades que hoy son l levadas

por su inercia y su abulia, al ver el ejemplo, salie­

ran de su le targo, se diesen cuenta que su actua­

ción ha sido pésima y que en adelante se quieren

esforzar como nunca para ver si pueden el grupo

engrandecer, y como éste nó sería exclusivista m

en número ni en nada , ya que su mayor deseo

.sería, no que lo formasen solamente las almas del

Cenáculo, mas sí toda la human idad .

Y, por últ imo, ¿no os formáis una idea de lo

que será cuando dejemos la envoltura y nos en­

contremos en el espacio?

i Qué satisfacción más grande será para todos

nosotros si hemos cumplido nuestra promesa ! ¿ ^

al encontrarnos con el que nos señaló la pauta de

cómo habíamos de vivir ? ¿ No os imagináis que

momentos más felices pasaremos comentando

nuestras sesiones, nuestra f ra ternidad, y, en fin>

el cumplimiento de nuestro deber ?

Y nuestro querido maestro, al abrazarnos ílúi-

dicamente, con su gran amor, ¿ qué sensaciones

más delicadas no sentirá al ver que su esfuerzo

fué premiado, comprendido y a la vez sirvió de

ejemplo a su hermana la h u m a n i d a d ? Creedme,

mi imaginación concibe este, sublime momento,

mas mis torpes labios no lo saben definir ; ima-

ginémonos lo más g rande que podamos , y sera

poco, comparado en estos momentos de verdadero

amor ; amor de alma.

Si por el contrar io, no es así, si nos hemos de­

jado llevar por nuestra ignorancia, y nuestra pro­

mesa se perdió. ¡ Oh ! No quiero pensarlo ; com­

prendéis lo doloroso que debe ser, qué momentos

más angustiosos para nuestras almas, al ver que

lo hicieron tan mal. ¿Y al encontrarnos con nues­

tro maestro? ¡ O h ! Dios mío, no, no,• esforcémo­

nos para ser conscientes luchadores de la paz,

queramos ser los heraldos del amor, los sembra­

dores de una nueva era de progreso, de vir tud y

armonía. Ayudemos a nuestro maestro a deshacer

la lepra del fanat ismo, enseñando a dónde con­

duce el remolqueo y a dónde conduce el estudio y

la convicción ; y así formaremos el grupo y go­

zaremos después en el espacio. ¿ Encontrá is algún

punto en mi relato que no os dé satisfacción ?

( C o n t i n u a r á ) .

N o pien.ses m a l ; p i e n s a b i e n p a r a a c e r t a r ,

p u e s en el caso q u e n o a c i e r t e s , t e n p r e s e n t e

q u e se d e b e p r e f e r i r l a t r i s t e z a d e u n d e s e n ­

g a ñ o a l s o n r o j o d e í i n m a l j u i c i o .

F E R N Á N C A B A L L E R O

- ( 26 ) -

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LOS €.1RA\1M1D1ES TNAVTUIRIISTAVS J U A N S C H R O T H

E L F U N D A D O R D E L A D I E T É T I C A

V

E r a la ñebre un s ín toma excelente de enferme­

dad para acabar con ésta, según el criterio de

Juan Schroth . L a or ina turbia , la espectoración,

la t ranspiración cutánea, el b lanqueamiento de la

lengua y la p é r d i d a de peso const i tuían fenóme­

nos de s igniñcación beneñciosa. T o d o enfermo

sometido a los r igores de una die ta seca, ofrecía

al cabo de unos d ías de práct ica s ín tomas alar­

mantes pa ra cualquiera que no fuese el carretero

de Linderviese. Bien sabía él que el desmejora­

miento aparente que en los primeros t iempos ofre­

cían sus enfermos no s ign iñcaba , en la mayor par­

te de las veces, o t ra cosa que el preludio de su

curación. E s t o nos enseña que hemos de estar asis­

tidos de la suñciente entereza, al t r a t a r a un en-

lermo, cuando se presentan s íntomas al parecer

desfavorables, pero que en rea l idad representan

'a victoria del organismo en sus esfuerzos para

restablecerse normalmente .

Ya que hemos escrito, aunque muy a la bgera ,

la terapéutica na tur i s ta de J u a n Schroth, sus ideas

patogénicas y a lgunos de sus conceptos médicos,

como el carácter elemental que hemos quer ido d a r

a estos artículos no permite mayor extensión, pa­

ra terminar esta breve b iograf ía del fundador de

la Dietét ica moderna , daremos unos cuantos da­

tos acerca de su persona y del éxito m u n d a n o de

sus curas.

J u a n Schroth era un hombre de aspecto agra­

dable, de rost ro intel igente, m á s bien de lgado

que grueso. Al contrar io de su pa i sano Priesnitz,

sentía placer en conversar con los médicos acerca

de su método curat ivo, y hab laba de él con t an to

calor y s egu r idad , que insensiblemente se comu-!

nicaba a los oyentes su entus iasmo. Su frase fun­

damenta l era la s igu ien te : ((Sólo la Natura leza

cura. Mis prescripciones únicamente t ienden a de­

ja r libre de obstáculos la tendencia curatriz de la

propia natura leza h u m a n a . » E r a m u y m o d e r a d o

en el comer y su f ruga l idad servía d e ejemplo a

sus pacientes. Cumpl ido el servicio mil i tar , casó

y tuvo cuat ro hijos, dos varones y d o s hembras ,

uno de los cuales continuó su ol)ra, as is t ido por un médico.

E n lo social, si bien tuvo en t ra tamien to a al­

gunos grandes personajes, no gozó del predica­

mento m u n d a n o de Vicente Priessnitz, ni influyó

como éste en el desarrollo de las ciencias médicas .

L o que dió fama repentina a Schroth e hizo bas ­

tan te conocido su lugar de curación, fué la re­

n o m b r a d a cura del duque Guil lermo de Wt i r t t em-

berg , que c u a n d o contaba veintiún años y s iendo

oficial de los ejércitos austr íacos, recibió d u t a n t e

la ba ta l l a de Novara un balazo en la pierna, cerca

de la rodi l la , para cuyo restablecimiento los fa­

mosos y var iados médicos y cirujanos l l amados

a consulta indicaron unánimemente la amputac ión .

.Schroth curó al duque , el cual t re inta años más

t a rde era comandan te general y jefe del Gobierno

de Bosnia y Herzegovina . E l duque Guil lermo

escribió un extenso informe a la oficialidad aus­

tr íaca recomendándole Lindewiese como lugar de

curación, sin necesidad de intervenciones quirúr­

gicas, pa ra las her idas o r ig inadas en la guerra .

O t ro personaje ag radec ido a Schroth por la cura­

ción l o g r a d a median te sus prescripciones médicas ,

fué el principe Bar ia t insky , a y u d a n t e del empe-

rador de Rusia , que se empeñó en levantar a J u a n

Schroth una es ta tua , aun en v ida d e éste.

E l 26 de marzo de 1856 de jaba de exis t i r J u a n .Schroth a consecuencia d e una en fe rmedad orgá­nica del corazón.

Siempre que en Na tu r i smo se hable de curación

de los enfermos , sm medicamentos-n i operaciones,

h a b r á que tener presente que hubo un hombre , un

g ran hombre en una a ldehuela de la an t igua Sile­

sia aust r íaca , al que con just ic ia se ha de consi­

derar como uno de nuestros más preclaros precur­

sores. Siempre que se hable d e d ie ta seca y poco

a lbuminoidea , piénsese que fué un l ab rador aus­

tr íaco, m u y poco conocido, el que la ins tauró.

J u a n Schro th , con Vicente Priessnitz y otros

na tur i s tas ilustres, f igurará imperecederamente en

la his tor ia de la Medicina na tu ra l .

- ( 27 ) -( D e . H e l i o s » . Valenc-i.-,) H . G. P.^Médico naturísta'

Page 27: Z - IAPSOP · 2017. 6. 16. · español, y como no ignora que las universidades fabrican más médicos que los enfermos, a pesar de serlo todos los encarnados podrán sostener, los

Valor terapéutico d e los pimientos I . " Los pimientos dulces son es t imulantes .

2." .Son aperi t ivos.

3." T ienen prop iedades contra la go ta y el

reuma.

4." E n los casos de convalecencia febril, sir­

ven como un gran tónico, es t imulando las funcio­

nes d iges t ivas del ind iv iduo .

5." E n los casos de parálisis tienen los pimien­

tos muy buena aplicación. Los pimientos son de

difícil d igest ión, y crudos m á s aún, por lo que

deben usarse con moderación. Pero cocidos y to­

m a n d o el caldo son fácilmente as imi ladas sus pro­

piedades medicinales .

Valor terapéutico d e las berenjenas I . " Son ox idan tes .

2." Son remineral izadoras .

3." Son alcal inizantes.

4." .Son ca lmantes .

5." L a s ho jas de las berenjenas se emplean co­mo resolutivas.

Valor terapéutico de las zanahorias I . " Son ox idan tes y por lo t an to solubilizan y

facilitan la el iminación d e los malos humores .

.2." Son un gran tónico para el o rganismo en general .

3." Ton i f i can , purif ican y suavizan la piel de

un m o d o s ingular .

4.° F lu id i f i can las heces.

5." .Son eupépticas y facilitan las digest iones.

6.° A u m e n t a n la secreción de la leche mate rna .

7." .Son un al imento especial para los casos de consunción.

8.° Combaten la go ta y el reuma.

• g." .Son un excelente remedio contra t o d a cla­

se de en fe rmedades del h í g a d o , especialmente en

las inf lamaciones de este ó rgano .

10. U n ca ldo reconcent rado de cocimiento de zanahor ias o comidas c rudas en abundanc i a y bien mas t i cadas , obran eficazmente contra los do­lores pu lmonares .

11. C r u d a s y bien ap l a s t adas , en forma de ca­tap lasma, son -especiales pa ra las úlceras abier tas .

12. C r u d a s , r a l l adas y en ca tap lasma, calman el dolor del panad izo , de las q u e m a d u r a s y de la inflamación de los dedos .

13. U n caldo reconcentrado de zanahorias co­

c idas , l igeramente endu lzado con miel, cura 1

tos, los catarros , l impia las vías respiratorias y

alivia el asma.

14. E n los t ras tornos digest ivos del estómago

e intest ino, el caldo reconcentrado de zanahorias

cocidas es calmante y normaliza la función de

estos ó rganos de m o d o especial, t an to si se tra­

ta de adu l tos , como mejor aun si de niños.

15. Crudas , r a l l adas y en ensa lada , constitu­

yen un al imento especial para los es t reñidos .

Valor terapéutico de la remolacha I . " E l ca ldo de remolachas cocidas es calman­

te, tónico, diurét ico y combate eficazmente las

p iedras de la vejiga, descongent ionando , al mis­

mo t iempo, las vías ur inar ias , de un m o d o espe­

cial.

Valor terapéutico de las betarragas I . " Son a temperantes .

2." Reminera l izadoras .

3." Son alcal izantes.

4." .Son refrescantes.

5." Son especiales pa ra calmar los nervios.

6." Son especialmente ind icadas en los casos

de anemia.

7." Combaten la acidosis sanguínea de modo especial.

8." I ,as hojas se comen como las espinacas .

9." L a s betarragas . .const i tuyen un remedio es­pecial para los ríñones".

10. E n los casos de dispepsia obran de un m o d o especial.

Den t ro de lo posible deben de comerse c rudas , pues cocidas ¡pierden buena par te de sus propieda­des medicinales .

Valor terapéutico de los rabanitos Son es t imulantes .

Son aper i t ivos .

Son fuertemente antiescorbúticos.

Son remineral izadores .

Son fuertemente ox idan tes .

Tienen un g ran poder alcalizante.

Combaten eficazmente el reuma, gota , los

cálculos y demás manifestaciones ar t r í t icas . 8." Son eupépticos y , como consecuencia, faci­

l i tan las digest iones .

I.

2."

3-" 4-" 5-" 6."

7."

- ( 28 ) -

Page 28: Z - IAPSOP · 2017. 6. 16. · español, y como no ignora que las universidades fabrican más médicos que los enfermos, a pesar de serlo todos los encarnados podrán sostener, los

En el próxniio número, nuestra hermana Máxi-

"la, en la edi tor ia l , t r a t a rá en forma fraternal lo

"las elevada de que sea capaz, del congreso na­

turista ú l t imamente celebrado, con el e levado ñn

de que sirva de es tudio , y , por lo t an to , d e medio

conducente para la fomentación del Natur i smo in­

tegral.

H a vis i tado esta redacción los esposos P . . . , re­

sidentes hace muchos años en Buenos Aires, en

donde vienen a c t u a n d o dent ro del Ideal espiri­

tista con gran constancia y sin cansarse j amás en

su sana labor.

Al t raernos los sa ludos y un encargo de nues­

tro hermano C. . . , corresponsal nuestro en aquella

americana c iudad , nos han hecho partícipes de

sus propósitos en el presente viaje, que son los

de es tudiar el Espi r i t i smo en esta y en t o d a s las

ni an i f estaciones que puedan , para luego da r cuen­

ta de lo e s t u d i a d o a los hermanos argent inos .

Deseamos a tan entus ias tas hermanos , muchos

éxitos en sus propósitos en bien seguramente de

•muchos. •* -* *

El hermano F . H . L . , de Canar ias , ha ten ido la

gentileza de remitirnos un ejemplar del ¡c Resumen

de His tor ia religiosa para la enseñanza laica, en

forma de d iá logo y de catecismo», que mucho

agradecemos.

Creemos que el niejor elogio que del c i tado «Re-

suiíien» podemos h^cer es publicarlo, lo que pro-

9-" Combaten eficazmente la bronqui t i s y de­

más inflamaciones internas .

1 0 . Const i tuyen un excelente remedio contra

las erupciones cutáneas .

1 1 . Cociendo los rabani tos con hojas y to­

m a n d o el ca ldo , combate los catarros , cura el res­

frío y es especial para tomar en todos los casos

de fiebres, o b r a n d o poderosamente como oxidan­

te y expulsante de los humores mórb idos .

(De «Na tu r i smo Eu t ro fo lóg ico» . )

metemos realizar tan pronto los apuros del exceso

de original que padecemos siempre, nos lo per­

mi tan . 3i » i!í •

Nuest ro que r ido ' he rmano y colaborador as iduo

de M A C R O C O S M O , " M . R. D ' A . , de Río de Jane i ­

ro (Brasil) , nos comunica la desencarnación de su

quer ida compañera terráquea, Helena , ocurr ida en

la m a ñ a n a del día 9 de próximo pasado julio, y

nos ruega una plegaria para el a lma l iberta.

Con ve rdadero fervor hemos cumplido colecti-

vaniente la petición r o g a n d o a Dios ilumine a' di­

cha ahna he rmana en su período más o menos

corto de perturbación post-cárnica, a ñn de que

despierte a . l a rea l idad de su ve rdade ra situación

cuanto antes , cosa que creemos la D i v i n i d a d hab rá

concedido, ten iendo en cuenta que por ley de me­

recimiento, así se le hab rá merecido el a lma que

por la t ierra fué ya pract icante consciente y sin­

cera del ve rdadero Esp i r i t i smo.

Cuan to a nuestro m u y es t imado hermano , no

p u d i e n d o olvidarnos de los conocimientos espiri­

tas que p ro fundamente posee y siente, sólo le de­

cimos que sinceramente le deseamos le permi tan

hacerse superior al imprescindible dolor que es tan­

do en la carne causa la temporal separación de un

ser quer ido .

* •* íi

A par t i r de este número, hemos m o d i ñ c a d o li­

geramente las condiciones de la suscripción a M A ­

CROCOSMO, según p o d r á verse en la no ta ñja que

se publ icará como de costumbre en la cara interna

de la pr imera cubierta . L a reforma estr iba única­

mente en que la suscripción local, si ha de ser servi­

da a domicil io, será a u m e n t a d a en los sesenta cén­

t imos de pesetas anuales que cuesta el f ranqueo,

, h a b i d a cuenta que el franqueo concer tado no ad ­

mite el concierto más que pa ra los envíos a pro­

vincias. A d e m á s , en vista de que casi nad ie ha ut i ­

l izado en el año t ranscur r ido la suscripción por me­

dias anua l idades , se restablece el carácter de anua­

l i d a d exclusivamente , g a n a n d o el suscriptor que

así obtiene rebaja en el precio de la suscripción.

— ( 29. ) -

Page 29: Z - IAPSOP · 2017. 6. 16. · español, y como no ignora que las universidades fabrican más médicos que los enfermos, a pesar de serlo todos los encarnados podrán sostener, los

—Caras me parecen sus lecciones, señor profesor. ¡Esto es abusivo!

— ¡Ah, mi amigo! La enseñanza de la ciencia de la Trofología no se paga con ningún dinero...

(De «Helios», de Valencia.)'

Recibimos hace algún tiempo un ejemplar del

«Es tud io sobre la Naturaleza del cuerpo que el

Cristo revistió en su paso por este planeta en su

misión terrestre, según las Escr i turas , las obras

de Kardec , la obra l lamada de Rusta ing» y «La

V i d a de Jesús dic tada por él mismo».

Prometemos al hermano J . B . , autor de tal ((Es­

tud io» , publ icado en MACROCOSMO así que nos

lo permitan los agobios de original, con el fin que

tema tan interesante se divulgue y se discuta, ya

que de la discusión sale la luz, y, además, se ob­

tiene hacer fijar la atención de muchos en los te­

mas espiri tas y que un algo estudien en los mis­

mos, según su individual capac idad . * *

Hemos recibido la visita de «Renovación», de Méjico, mensuario que se edi ta escribiéndola tal como se pronuncia al hablar .

A nosotros no nos asusta ni nos hace reír, la rotura de molde o rut ina a lguna, siempre que la innovación tenga por base algo lógico y beneficio­so para los humanos , y no hay d u d a que el día que se-consiga escribir los idiomas tal como se pronuncian, se habrá d a d o un paso de gigante hacia la verdad y sencillez, con el consiguiente ahorro de . t iempo y también un algo de van idad ,

iií « a

Con el presente número inauguramos la reforma

del mejor papel de las cubiertas, y la pág ina

suelta desnudis ta para poder formar el álbum

desnudis ta ped ido por muchos. * as *

A petición de muchos de los asistentes a la ex­

cursión aniversaria que un algo detal lamos en otro

lugar de este número, y de otros que no habiendo

pod ido asistir desean conocer la sent ida y sincera

«Charla)i representada, publicamos aquella po^'

ción de la misma que nos permite el aflujo de on

ginal que hemos de atender , prometiendo a to

que se publicará íntegra en dos o tres números,

para que la puedan estudiar , meditar y conserva^

como a recuerdo de un momento vivido en este

mundo de los que caen pocos en libra, desde lue­

go que por falta de merecimiento nuestro.

* * *

Suscripción pro - M.ACROCOSMO. — Suma ante­

r ior : !.875'os pese tas ; M. B . , 5 ; U n a floreta, i ;

G., 2 ; A. G., i 'o5 ; A. N . , i ; D . , o ' / o ; M. G., i >

M. U . , o ' so ; F . E . , 7 ; R. G., i ' 4 o ; J- S-, 5 =

M. Y., 2 ; S. B. , i ; R. S., i ; Átomo, 2 ; F . L l -

2 ; Suaig-Suaig, 2 5 ; Mari-Luz, 1 0 ; Gandí , 5 '

Mesa, 2. —• Tota l , i .962'20 pesetas.

Hay revistas que se titulan naturistas, y se han creado con el único fin de propaganda de las casas llamadas de específicos naturistas. Por esto al hojearlas se les ve se­guidamente el latón pues son un continuo anuncio de los .intinaturistas productos que dichas casas e.tpenden, ha­ciendo buena a la farmacopea, alópata en general.

Las firmas do los llamados médicos naturistas que en dichas revistas aparecen al pie de artículos más o menos naturistas, que de todo hay, pretenden ser el pabellón de garantía que encubra, ante los neófitos incautos, la ave­riada mercancía que se quiere expender. "IMacrocosmo".

El mono barbero: —¿Qué va a ser? El puerco espín : —Una fricción de Quina. — ¡. . . ! . (De «L'IUustrée».)

- ( 30 ) -

Page 30: Z - IAPSOP · 2017. 6. 16. · español, y como no ignora que las universidades fabrican más médicos que los enfermos, a pesar de serlo todos los encarnados podrán sostener, los

por 1 0 0 de las en fe rmedades ac tualmente conocidas ; el pa -pel de los intestinos du ran te el a y u n o es más bien pasivo.

MLS T R E S A Y U N O S P R O L O N G A D O S

Por primera vez en mi v ida ayuné hace catorce años al escribir el libro « E l nuevo h o m b r e » , en que y o t r a t aba so­bre los diversos sistemas de alimentación. H a b í a leído en­tonces en el libro de Metchnikof f que a y u n a n d o voluntar ia­mente, el hambre se siente sólo du ran te las primeras veinte horas . A ñn de aver iguar lo , me puse a ayunar . P a r a sor­presa mía, las pa labras de Metchnikof f quedaron en mí com­probadas . Entonces prolongué el ayuno diez d ías seguidos , y a continuación repetí el exper imento varias veces, aunque , nunca más de tres—cinco d ías , pero de la l i tera tura y o re­unía todo lo que aparecía en id iomas europeos acerca del ayuno , de manera que me familiaricé bien con los da tos ge­nerales de la ciencia sobre es ta cuestión, lo cual me h a re­su l tado ahora , na tura lmente , d e gran u t i l idad .

A y u n o s p ro longados los realicé t r e s : de 3 9 , 2 1 y 3 7 d ías , respectivamente. T o d o s ellos tuvieron lugar en el t ranscurso d e nueve meses, aquí , en Be lg rado . Muchos me preguntaron sobre la causa que me hab ía induc ido a repetir mis ayunos a intervalos t a n breves. U n a p r e g u n t a m u y acer tada , por­que el a y u n o voluntar io difiere en toHó del forzoso: es di­ferente t an to su ps iquis , como la física de sus fenómenos.

Mi primer a y u n o lo llevé a efecto ( 3 9 días) en un am­biente, t an to moral como físicamente, m u y difícil , ( 2 1 días) lo interrumpí sólo porque con una g ran caminata en t i empo malo (marzo h ú m e d o , frío, ventoso) excité imprudentemente mis nervios y provoqué manifes taciones de neuras tenia (des­doblamiento de la vis ta) , la-s cuales me indujeron a in te r rum­pir el ayuno en su m i t a d . E l tercero ( 3 7 días) lo empecé de en t r ada bajo fiscalización clínica, pa r a ofrecer a los hom­bres de ciencia la posibi l idad d e contemplar con sus p ro­pios ojos los fenómenos del a y u n o p ro longado y , una vez ve­rificados, aplicarlos a la cura de sus pacientes, a efectos d e su restablecimiento y , para muchos , has ta de su salvación. L a sensación más dolorosa de mi primer a y u n o fué la pro­vocada por el hecho de que en la sala sepa rada de la mía por una pieza se iba muriendo lentamente • un en fe rmo a ta-

8

y se c u r ó p o r c o m p l e t o , a p e s a r d e h a b e r s i d o a b a n d o n a d o

y a p o r l a m e d i c i n a . E l o t r o , q u e t e n í a , e d í c u l o s en l o s r i ñ o n e s ,

q u e d ó i g u a l m e n t e r e s t a b l e c i d o , n o o b s t a n / e h a b e r a s e g u r a d o

l o s m é d i c o s q u e l e h a c í a j a i t a u n a i n t e r v e n c i ó n q : d r ú r g i c a .

T r a s d e h a b e r c o m p r o b a d o t o d o s esos h e c h o s , a s í c o m o

m u c h o s o t r o s , q u e n o t e n g o t i e m p o n i l u g a r p a r a c o m e n t a r

a q u í , c o n c e b í la. i d e a d e e d i t a r este l i b r o , cosa q u e I i a g o a h o r a

con l a a-ut o r i z a c i ó n d e l a u t o r . L o s p r o v e c h o s q u e s a c a r á n

l o s l e c t o r e s d e l a obra- en c u e s t i ó n l o s i n d i i c i r á n , s i n d u d a

a l g u n a , a d a r l e Uis g r a c i a s a A l e x e y S u v o r i n , sti a u t o r ,

u n i é n d o l a s a l a s m í a s .

N o d u d o d e q u e el l e c t o r i n s t r u i d o no d e s p r e c i a r á e s t a

o b r a p o r ser su a u t o r p e r s o n a " n o d i p l o m a d a " , s a b i e n d o

q u e l a s c i e n c i a s p o s i t i v a s j n á s i m p o r t a n t e s , c o m o l a j i s i c a ,

l a m e c á n i c a , e t c . , c o n t a r o n e n t r e sus m e j o r e s g u í a s con p e r ­

s o n a s n o d i p l o m a d a s en l a s c i e n c i a s c o r r e s p o n d i e n t e s , c o m o

p o r e j e m p l o , G a l v a n i , E r a n k l i n , E d i s s o n , y Z e p p e l i n . E s

c i e r t o q u e esas c i e n c i a s se b u r l a r o n p r i m e r o d e l a s f i g u r a s

e m i n e n t e s a r r i b a , m e n c i o n a d a s p o r f a l t a r l e s los d i p l o m a s

c o r r e s p o n d i e n t e s , p e r o , c o n t o d o e s o , se v i e r o n l u e g o o b l i ­

g a d a s a r e c o n o c e r .sus m é r i t o s y t o m a r l o s p o r g u i a s .

L o m i s m o .sucedió e n l a m e d i c i n a escolástica- o f i c i a l , q u e

se b u r l ó desm.esura.da.7nente d e V i c e i i t e P r i e s s i t i t z per " n o

e s t a r d i p l o m a d o e7t l a m e d i c i n a " ; p e r o n a d i e i g n o r a a h o r a

q u e P r i e s s 7 t i t z , ese a l d e a n o a u s t r í a c o , y a fia r e v o l u c i o 7 t a d o

a l m t m d o c o n sus n o t a b l e s c u r a c i o n e s , g o z a n d o d e f a m a

m u n d i a l eji el se7to d e l a s a c a d e 7 i i i a s d e m e d i c i n a d e l o s

p a í s e s 7nás c i v i l i z a d o s . O t r o t a n t o o c u r r i ó co7t K n e i p p , K u k -

7te y r n u c h o s o t r o s , q u e f u e r o n p e r s e g u i d o s p o r l a 7 n e d i c i n a

p o r - " n o e s t a r d i p l o i n a d o s " y s i n e m b a r g o poseen a c t u a l -

77tenie u n r e n o i n b r e 7 n u n d i a l i n d i s c u t i b l e , t e n i e n d o a l u m n o s

y sucesores e n t r e l o s 7nis7nos i n é d i c o s d i p l o m a d o s . C u a n t o s

e s t a b l e c i m i e n t o s c u r a t i v o s f t a y " h o y d i a e n E u r o p a q u e l l e ­

v a n el n o m b r e d e esa g e n t e " n o d i p l o m a d a " , l o s a b r á el l e c ­

t o r i . 7 i s t r u í d o . A s í , l a v e r d a d - n o v e c e s i t a d e d i p l o m a s , p u e s ­

t o q u e se l o s s u b s t i t u y e 7 t sus v i r t u d e s f r u c t i f e r a s . L e j o s d e

f o m e n t a r l a a p a r i c i ó i t y a c t i v i d a d e s d e l o s c u r a n d e r o s i g ­

n o r a n t e s , s ó l o qine.ro d e c i r q u e l a i n e d i c i n a no d e b e d e s ­

p r e c i a r l a s i d e a s a b o n a d a s p o r h e c h o s v e r d a d e r a 7 n e n t e m a ­

r a v i l l o s o s , ú n i c a m e n t e p o r t r a e r su o r i g e n d e h o m b r e s no d i ­

p l o m a d o s e n m e d i c i n a , p e r o sí e s t u d i o s o s .

— 5

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C r e o ¡ i n n e i i i e n l e q í i e l a m e d i c i n a , e s l á b a s a d a , y d e b e

e s t a r l o , en l a e x p e r i e n c i a , c o n f o r m e a l r e f r á n , á r a b e q u e d i c e :

" P r e g u n t e a u n e x p e r t o y n o a u n m é d i c o " . E s t o n o q u i e r e

d e c i r , n a t u r a l m e n t e , q u e l o s á r a b e s d e s p r e c i a b a n , l a m e d i ­

c i n a , s i n o q u e s i g n i f i c a q u e a l a f a z p r á c t i c a d e l a m e d i c i n a

l e a t r i b u í a n m a y o r i m p o r t a n c i a q u e a su f a z p u r a m e n t e t e ó ­

rica.. Y c o m o e s t a o b r a e s t á l l e n a d e e x p e r i m e n t o s , y c a d a

una. y t o d a s l a s a f i r m a c i o n e s c o n t e n i d a s e n e l l a h a n p a s a d o

p o r el s e v e r o e x a m e n d e l a p r á c t i c a , n o p u e d e n c a b e r d u d a s

en c u a n t o a l a e f i c a c i a d e l m é t o d o q u e p r e c o n i z a . P o r eso, si

el l e c t o r s a b e a p r o v e c h a r l o d e b i d a m e n t e y s a c a d e é l l o q u e

es b u e n o y ú t i l p a r a su b i e n e s t a r en. g e n e r a l , e l l o s e r á l a m a ­

y o r . s a t i s f a c c i ó n p a r a m í e n l a p u b l i c a c i ó n d e e s t a o b r a .

B u e n o s ; \ . i r e s , e n e r o 1 9 3 1 .

M O N S E Ñ O R M I G U E L J A L U F

iMon«eñor M i g u e l jaluf, t r aduc tor .le e.sta obra, antes y desque.,

de JDract icar el ayuno

6 —

La Curación por el Ayuno

MI D E S C U B R I M I E N T O

E l célebre fisiólogo ruso, profesor I . P . Pavloff, en quien el m u n d o venera ahora al sucesor indiscutible del gran Pas -t e u r ' a l frente del progreso de la fisiología, al oír en una reunión pública ponderar sus obras, y descubrimientos, de-

• c l a r ó : ((Pero, quer idos compatr io tas , yo significo aquí me­nos de lo que ustedes afirman. H a l legado a mis manos un pequeño hecho de l a existencia del organismo iviviente; un pequeño hecho n a d a más . \ T o d o el resto se hizo solo !»

.A mis manos también vino a pa ra r (¡un pequeño hecho» de la v ida del organismo h u m a n o , hecho completamente nuevo, inadver t ido has ta ahora por el hombre , pero que lle­va a un camino completamente nuevo a t o d a la inmensa ciencia de la medic ina práct ica , dándo le al mismo t iempo un nuevo recurso en la lucha con las enfermedades , recurso de i l imitado poder e infinitamente va r i ado en su aplicación.

A continuación y o no ofrezco mis propias nuevas expli­caciones de los hechos generalmente conocidos. Yo d o y — y lo subraj^o—hechos completamente nuevos, así como nuevas generalizaciones, y ruego a los especialistas que de te rminen su exacta significación, por el bien d e muchos centenares de millones de la h u m a n i d a d enfe rma.

E l hecho principal de mi descubr imiento es el s i gu i en t e : duran te el a y u n o — c u a n d o éste es completo y vo lun ta r io— el es tómago, de un ó rgano que recibe la al imentación, se convierte en otro que el imina del o rgan i smo toda clase d e residuos ; jun tamente con éstos es a r r o j a d o también el 95

— 7