~SP Funda<;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
Proteina extraida da semente de jaca, capaz de ativar celulas do sistema imunol6gico. Lab ora torio de Cristalografia de Proteinas · USP/Siio Carlos
Mario Covas Governador
Jose Anfbal. Peres de Pontes Secretfnio da Ciencia, Tecnologia e Desenvolvimento Economico
Conselho Superior da FAPESP
Prof. Dr. Carlos Henrique de Brito Cruz Presidente
Prof. Dr. Paulo Eduardo de Abreu Machado Vice-Presidente
Prof. Dr. Adilson Avansi de Abreu Prof. Dr. Alain Florent Stempfer Prof. Dr. Antonio Manoel dos Santos Silva Prof. Dr. Celso de Barros Gomes Dr. Fernando Vasco Le~a do Nascimento Prof. Dr. Flavia Fava de Moraes Prof. Dr. Jose Jobson de Andrade Arruda Prof. Dr. Mauricio Prates de Campos Filho Dr. Mohamed Kheder Zeyn Prof. Dr. Ruy Laurenti
Conselho Tecnico-Administrativo Prof. Dr. Francisco Romeu Landi Diretor Presidente
Prof. Dr. Joaquim Jose de Camargo Engler Diretor Administrative
Prof. Dr. Jose Fernando Perez Diretor Cientffico
A FAPESP ldentidade
0 Estado de Sao Paulo tem entre seus princfpios constitucionais que 1% de suas receitas tributc'nias destinam-se a pesquisa cientifica e tecnol6gica. Mais especificamente, esses recursos sao destinados a FAPESP. Gra<_;as a isso, a Funda<_;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo e uma das principais agencias de fomento a pesquisa cientifica e tecnol6gica do Pais. Desde 1962, com sua autonomia garantida par lei, ela concede auxilios a pesquisa e balsas em todas as areas do conhecimento e financia outras atividades de apoio a investiga<_;ao, ao intercambio e a divulga<_;ao da ciencia e da tecnologia em Sao Paulo.
Dados hist6ricos
A ideia de criar uma funda<_;ao dessa natureza antecede em muito a efetiva implanta<_;ao da FAPESP. Ela come<_;ou a se esbo<_;ar ainda no come<_;o da decada de 40, mais exatamente em 1942, quando faram montados os Fundos Universitarios de Pesquisa para a Defesa Nacional, imediatamente ap6s a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Esses fundos propunham-se a "apoiar a contribui<_;ao da universidade para a vit6ria das for<_;as democraticas, par meio da pesquisa e de programas de treinamento", e investiram o equivalente a US$ 60 mil no setor, ate dezembro de 1946, um valor consideravel para a epoca.
Com a redemocratiza<_;ao do Pais, ap6s a guerra, a ideia de uma funda<_;ao de amparo a pesquisa come<_;ou a ganhar real substancia. E a Constitui<_;ao Estadual de 1947, atendendo a proposta de um grupo influente de academicos e pesquisadores, estabeleceu em seu · artigo 123: "0 amparo a pesquisa cientifica sera propiciado pelo Estado, por intermedio de uma Funda<_;ao organizada em moldes a serem estabelecidos por lei". 0 mesmo artigo ainda continha a precisa pedra de toque que, no futuro, faria da FAPESP uma institui<_;ao extraordinariamente s61ida: "Anualmente, o Estado atribuira a essa Funda<_;ao, como renda especial de sua privativa administra<_;ao, a quantia nao inferior a meio por cento do total de sua receita ordinaria".
0 passo fundamental estava dado, mas havia ainda um Iongo caminho a percorrer antes que a Funda<_;ao se tornasse uma constru<_;ao concreta. Assim, no mesmo anode 1947, em outubro, o deputado Caio Prado Junior apresentou um projeto criando a Funda<_;ao Paulista de Pesquisa Cientifica para que se cumprisse o que a Constitui<_;ao dispusera. Poucos dias depois, outro deputado encaminhou um substitutivo estabelecendo que a subven<_;ao prevista
Ill
seria transferida para os Fundos Universitarios de Pesquisa. No dia seguinte, cientistas que estavam comprometidos desde o comec;o com a criac;ao da Fundac;ao pleiteavam a Assembleia Legislativa que, na regulamentac;ao da nova i~stituic;ao, fosse solicitado a Universidade de Sao Paulo (USP) que constitufsse uma comissao para auscultar nao s6 especialistas de todas as areas cientfficas como "elementos representativos de todas as entidades, classes e persona I idades i nteressadas no assu nto, tanto intra como extra-u n iversita rios".
Em 1948, o Executivo enviou a Assembleia um projeto de lei sabre a criac;ao da Fundac;ao de Amparo a Pesquisa eo deputado autor do substitutivo dos Fundos o retirou.
Muitos anos e discuss6es depois, em 1959, o governador Carlos Alberto Alves de Carvalho Pinto criou uma comissao integrada pela USP e pelas secretarias da Fazenda, Agricultura , Educac;ao e Saude para elaborar os estudos que permitissem organizar e fazer funcionar a Fundac;ao prevista na Constituic;ao. Essa comissao deveria levar em conta as sugest6es dos academicos, mas tambem as da Federac;ao das lndustrias do Estado de Sao Paulo (Fiesp).
A partir daf, as providencias se aceleraram: a primeira minuta do anteprojeto de lei de criac;ao da Fundac;ao foi discutida em 1959 (destaque-se que, nela, ja estava contida a limitac;ao das despesas com a administrac;ao da Fundac;ao a 5% de seu orc;amento); pouco depois, o anteprojeto foi integralmente acolhido pela Assembleia Legislativa e, em 18 de outubro de 1960, o governador Carvalho Pinto promulgou a Lei Organica numero 5.918, que autorizava o Poder Executivo a instituir a Fundac;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP). Completado o processo de instalac;ao, em todos os seus detalhes, a Fundac;ao foi institufda pelo Decreta numero 40.132 , de 23 de maio de 1962.
A FAPESP comec;ou a funcionar em algumas salas do ediffcio de laborat6rios da Faculdade de Medicina da USP. Em agosto, adquiriu o 14° andar do Ediffcio Pasteur, na Avenida Paulista, 326, e Ia funcionou ate 1977, quando se transferiu para a sede atual, projetada para atender a sua organizac;ao e seus objetivos. Atualmente, a FAPESP planeja a transferencia para um espac;o maior, mais adequado as suas atuais necessidades.
Vale tambem ressaltar, neste curta hist6rico do processo de criac;ao e consolidac;ao da FAPESP, a decisao do Governo Estadual de destinar a Fundac;ao, no momenta em que suas atividades comec;avam (em maio de 1962), uma dotac;ao inicial de US$ 2,7 milh6es, quantia ja respeitavel, hoje em dia, mas ainda mais significativa quase 40 a nos atras. Bem administrados, esses recursos transformaram-se em um patrimonio rentavel, cumprindo-se, assim , uma determinac;ao legal - que garante a estabilidade das lin has regula res de fomento e permite a criac;ao de programas especiais, destinados a induzir novas areas de investigac;ao ou assegurar a superac;ao de dificuldades especfficas do sistema de pesquisa do Estado de Sao Paulo.
IV
Estava clara , na cria~ao da FAPESP, o prop6sito do governo paulista de dotar o Estado de Sao Paulo de um organismo de apoio a pesquisa autonomo, eficiente e agil nas decis6es, o que, em 1999, veio a mostrar-se de primordial importancia no gerenciamento, por exemplo, do programa Genoma-FAPESP (ver item especffico). A Funda~ao cresceu e jamais deixou de ser o instrumento de fomento que se esperava dela. Estava estabelecido, desde sua cria~ao, que ela deveria ser gerida por especialistas altamente qualificados e profundamente comprometidos com as finalidades sociais do desenvolvimento cientffico e tecnol6gico. A FAPESP o tem sido, ao Iongo de 37 anos de existencia.
Gestao
A estrutura de gestao da FAPESP e composta porum Conselh.o Superior (CS) e um Conselho Tecnico-Administrativo (CTA).
Cabe ao Conselho Superior a orienta~ao geral da Funda~ao e as decis6es maiores de polftica cientffica , administrativa e patrimonial. Esse Conselho e formado por 12 membros, com mandata de seis a nos. Seis desses membros sao de livre escolha do governador do Estado e os demais sao indicados pelo governador, a· partir de listas trfplices eleitas pelas universidades estaduais paulistas e pelas institui~6es de ensino e pesquisa, publicas e particulares, sediadas no Estado de Sao Paulo.
0 presidente eo vice-presidente do Conselho Superior sao indicados, para mandatos de dais anos, pelo governador do Estado, a partir de listas trfplices eleitas pelos conselheiros . 0 presidente do CS tam bem e o presidente da F u nda~ao e seu representa nte I ega I.
0 Conselho Tecnico-Administrativo da Funda~ao constitui sua diretoria executiva, formada pelo diretor presidente, diretor cientffico e diretor administrativo. Com mandatos de tres a nos e possibilidade de reelei~ao , os diretores sao indicados pelo governador, a partir de listas trfplices elaboradas pelo Conselho Superior.
Modelo de funcionamento
A FAPESP ap6ia projetos apresentados por P,esquisadores em atua~ao no Estado de Sao Paulo, e a decisao de apoia-los, ou nao, e sempre tomada em fun~ao do merito de cada projeto, avaliado por assessoria cientffica e tecnol6gica.
0 sistema de analise de projetos adotado pela Funda~ao- avaliar.;ao pe/os pares - e uma das raz6es do respeito que lhe vot~m a comunidade cientffica paulista, a brasileira e ate grandes agencias estrangeiras de fomento a pesquisa . Todas as solicita~6es de auxflio ou
v
balsa encaminhadas a FAPESP, enquadradas em quaisquer de seus programas, regulares ou especiais, sao avaliadas par assessores ad hoc, sejam cientistas, tecn61ogos ou outros especialistas de reconhecida competencia, sempre de acordo com a natureza e a area disciplinar de cad a projeto. A FAPESP conta com uma vasta rede desses assessores voluntarios - mais de 6 mil -, a maioria dos quais sao pesquisadores em atividade no Estado de Sao Paulo, enqua'nto algumas centenas estao espalhados pelo Brasil e Exterior.
A Fundac;ao, historicamente, ou seja, ha quase quatro decadas, tem financiado todos os projetos de pesquisa cientffica e tecnol6gica e solicitac;oes de balsas aprovados par merito. Nao existe, a rigor, demanda reprimida par financiamento a pesquisa em Sao Paulo. E os investimentos crescentes da FAPESP refletem nao apenas sua capacidade de acompanhar o au menta da demanda espontfmea par recursos para pesquisa, como traduzem seu sistematico esforc;o pela criac;ao de novas caminhos para a expansao consistente da pesquisa cientffica e tecnol6gica no Estado. Novas caminhos exemplificados, em 1999, pela formac;ao da rede informatizada de pesquisadores e laborat6rios que permitiu o rapido sucesso do Programa Genoma-FAPESP (ver item especffico).
Em seu trabalho indutor do desenvolvimento cientffico e tecnol6gico, a FAPESP, ela propria, provoca o crescimento da demanda par recursos par parte da comunidade cientffica paulista e serve de exemplo em nfvel nacional e latina-americana.
Formas de apoio
Os meios tradicionais de amparo a pesquisa oferecidos pela FAPESP sao auxflio a pesquisa e balsas, em todas as areas do conhecimento.
A FAPESP concede cinco categorias de balsa, no Brasil: ·lniciac;ao Cientffica
· Aperfeic;oamento
· Mestrado
· Doutoramento
· P6s-Doutoramento
Para o Exterior, sao concedidas duas categorias de balsas: · P6s-Graduac;ao
· Pesquisa (antiga bolsa de P6s-Doutoramento)
A FAPESP concede financiamento para cinco modalidades de auxflio: · Projeto de Pesquisa
VI
· Vinda de Professor (do Brasil ou do Exterior)
· Organizac;ao de Reuniao Cientffica ou Tecnol6gica
· Participac;ao em Reuniao Cientffica ou Tecnol6gica
· Publicac;ao Cientffica
Em paralelo as lin has tradicionais de balsas e auxflios, ou seja, aos programas regulares, a FAPESP mantE~m, e vem ampliando, programas especiais, financiados com receitas patrimoniais pr6prias. Em 1999, estavam em desenvolvimento os seguintes programas especiais:
· Genoma-FAPESP
· Biota-FAPESP
· Pesquisa em Polfticas Publicas
· Centros de Pesquisa, lnovac;ao e Difusao
· lnovac;ao Tecnol6gica
lnovac;ao Tecnol6gica em Pequenas Empresas (PIPE)
Parceria para lnovac;ao Tecnol6gica (PITE)
· MfdiaCiencia
· Apoio a Educac;ao
Melhoria do Ensino Publico
Pr6-Ciencias
·lnfra-Estrutura de Pesquisa
· Apoio a Jovens Pesquisadores
· Capacitac;ao Tecnol6gica
· Rede ANSP (Academic Network at Sao Paulo)
· Equipamentos Multiusuarios
·ProBE- Programa Biblioteca Eletr6nica
·SciELO- Scientific Electronic Library On line
·Web of Science
A FAPESP vem, ainda, investindo cada vez mais na divulga~ao cientffica e tecnol6gica de pesquisas realizadas em Sao Paulo, por meio de uma publicac;ao mensa! e da edic;ao de livros, atividade de assessoria de imprensa e pela realiza~ao e participa~ao em eventos cientfficos e tecnol6gicos.
VII
Sumario lntrodu~ao 5
Linhas Regulares de Fomento a Pesquisa · Bolsas ............................... .. ................ ... ... ......... ... .. ... ... .... .................. ..... ..... ... .. ......... ... ....... 13
·Auxflios ... .... .... ... ...... ... ... ... ..... ... .. ...... ... .. ... ... ... ..... .............................. ... .... .. ... .. .... .................. 19
·Projetos Tematicos ......... ... .. .......... .............. ...... ..... ... .. ....... .. ... ... .. .... .. ... ......... ............. .. ..... ... .. 25
·lntercambio Cientffico ....................... ........... ... ... ..... .... .... .. ... .. ... .................... ..... ... ....... ... .... ...... 27
·Resultados Globais do Fomento Regular ..... ... .... ... .. .... ...... ... .. .... ......... ...... ...... ..... ... .. .. .. .............. 31
Programas Especiais ·Genoma- FAPESP .. . .. ........... ..... ............. ...... .. .. .......... .... .. ....... ............. ..... ... .... .. ...... 37
·Biota-FAPESP .. .... .... .... . . ··· ········· ·· ···· ········ ····· ··········· ···· ···· ····· ···· ··· ··············· ·········· · 43 ·Pesquisas em Polfticas Publicas ................................ .. .. .. ... ... .. .... ..... ... ..... ......................... ... .. 45
·Centros de Pesquisa, lnovac;ao e Difusao (Cepid) ........... .. .......... .... ... .... ........... ........................ . 47
·lnovac;ao Tecnol6gica ............... . .... .. .... .. ... ... .. .... ..... .. ... ..... .. .......................... ....... .... ... ...... ... . 49
lnovac;ao Tecnol6gica em Pequenas Em presas ........... .... ... .. ..... .... .. .... .. ..................... 50
lnovac;ao Tecnol6gica em Parceria ...................... ... ... ... ... .... ... .. ........ .. ..................... 53
·Jornalismo Cientffico ......... ...... .. .... ... ... .... .. .. : ... ... .. .... .. ..... ..... .... ..... .. ................. .... ... .... .......... 57
·Apoio a Educac;ao ............ .. .... ..... ..... .. ......... ... ........ .. .... .. ... .... ............... ................... ... .. .. ... .. . 59
Ensino Publico .. ..... .. ......... ... .......... .. .... ... ... .... ... .. ......... .. ....................................... 59
Pr6-Ciencias ..... ... .... ... .. .... .. .... .. .... .... .. ....................... ... ....... ............. ... ................ 62
·l nfra-Estrutura de Pesquisa ....... .. ............. .. ....... .. ............. .. ... ... ... .... ..... ... .. ... .. ....... .................. 65
·Equipamentos Multiusuarios .............. .. .... .. .... .... .... ... ... ... .... ..... ... ..... ................ ...... .. ... ... ... .. .. .. 69
·Apoio a Jovens Pesquisadores ................ .. ........ .... .... .. ... .. .... .. ..................................... .. ... .. ... 71
·Capacitac;ao de Recursos Humanos de Apoio a Pesquisa .......................... .. .... .. ... .... .......... .. ...... 75
·Rede ANSP ... ...... .. .... .... .... ... .. ..... .. .... ...... ...... ............................ .. ... .... ..... ... .. ... .. .... ................ 79
·Cooperac;ao CNPq-FAPESP .............. .. ............ .. ..... .. ... .. ... ... .. ......... .......... .. .............. ..... ..... ..... . 83
·I nformac;6es Eletr6nicas .. . .... ... ... .... .. ... .. .... .. .... .. ... ......... .............. .............. ... .. ... ... ... .. .... ... .. ... 85
ProBE - Programa Biblioteca Eletr6n ica ..................... .. ... ......... ..... ........................... 85
SciELO - Scientific Electronic Library On Line ............ ................... .................. ........ 85
Web of Science ..... .. .... .. ............. .. ...... ... .. .......... .. ... .. ... .. ............ .. ............. ..... ... .. .. 85
Outras Realiza~oes ·Divulgac;ao Cientffica ............................................ ..... .. ... .. .... .. ..... .. ... ... ........... ...................... 89
Revista Pesquisa FAPESP .................... ...... .... .. .... ...... ..... ..... .................. ..... ..... ..... . 89
Livros ....................................... ........ , .... .. ....... .... .. .... .. .. ... .. ..... .... ...................... .. .. 90
Assessoria de lmprensa ............................ .............. .. .... ................................. ..... 90
Eventos Cientfficos e Tecnol6gicos ... .. ......... ..... .................. ................... ................... 90
indice de Tabelas 95
lntrodugao 0 saldo de realizar;6es da Fundar;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP), em 1999, foi marcante. No final de dezembro ja se tornara clara, por exemplo, que era apenas questa a de dias a conclusao do sequencia menta da bacteria Xylella fastidiosa, o projeto pioneiro da pesquisa genomica no Brasil que devera colocar o Pais na lideranr;a mundial em genomas de fitopat6genos, fato cientffico de repercussao internacional . Sua importancia para a ciencia paulista e brasileira ganha relevancia ainda maior sese considerar que sua realizar;ao deve-se a um trabalho conjunto inedito, que envolveu 192 cientistas e 35 laborat6rios do Estado.
No final do ano, porem , contava-se tambem com outras realizar;6es de porte e de grande alcance dentro do Programa Genoma-FAPESP, formado a partir do projeto da Xy!ella fastidiosa e consolidado em 1999, com a criar;ao de outros projetos: o Genoma Humano do Cancer, o Genoma Cana-de-Ar;ucar e o Genoma Xanthomonas citri , alem do subprojeto Genoma Funcional da Xylella fastidiosa. Haque destacar a rapida evolur;ao, a inclusao de pesquisadores de outros Estados brasileiros e a cooperar;ao internacional no ambito do projeto Genoma Cana-de-Ar;ucar. E, no caso do projeto Genoma Humano do Cancer, o grande numero de novas genes identificados e a confirmar;ao da excelencia da tecnologia Orestes (Open Reading Frames ESTs) , nova tecnica de sequenciamento de genes criada em Sao Paulo.
Outras realizar;6es de destaque, no a no, foram o ritmo veloz do desenvolvimento dos trabalhos do projeto Genoma Xanthomonas citri e os desdobramentos do projeto funcional da Xylella fastidiosa, destinado a estudar aspectos variados da patogenicidade dessa bacteria causadora da Clorose Variegada dos Citros (CVC), a chamada "praga do amarelinho", que se constitui em grave problema para a economia da citricultura paulista.
Tudo isso contribuiu decisivamente para elevar a pesquisa cientffica e tecnol6gica de Sao Paulo a um patamar equivalente ao dos centros internacionais mais desenvolvidos.
Mas e necessaria tambem registrar que, em paralelo aos projetos no campo da genomica, a FAPESP, em 1999, contribuiu para ampliar e ~profundar significativamente a ligar;ao entre pesquisa e sociedade em Sao Paulo, dando partida a novas iniciativas de articular;ao entre Ciencia e Tecnologia e as demandas sociais e economicas neste Estado, com a criar;ao de diversos programas especiais e a consolidar;ao efetiva de outros.
Nesse sentido, e obrigat6ria a referencia ao Programa de Pesquisas em Polfticas Publicas, efetivamente iniciado em 1999 com 61 projetos, ao Biota-FAPESP (lnstituto Virtual da
5
6
IIOAPoP ~jiliillllllt- Fund~ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
Biodiversidade), que conquistou um premia como iniciativa do a no em conservac;ao concedido pela Ford do Brasil e pela Conservation International do Brasil, no ana mesmo em que foi lanc;ado, e ao MidiaCiencia - Programa Jose ~eis de lncentivo ao Jornalismo Cientifico. Ao lado de outros importantes programas especiais iniciados em anos anteriores - como os de Parceria para lnovac;ao Tecnol6gica e lnovac;ao Tecnol6gica em Pequenas Empresas, que avanc;aram oonectando fortemente a Fundac;ao como setor empresarial e todo o universo da produc;ao economica paulista - ,as novas iniciativas consolidaram a determinac;ao da FAPESP de inserir, cada vez mais profunda e claramente, a atividade de pesquisa na complexa dinamica social e economica do Estado de Sao Paulo.
Em decorrencia , a visibilidade da FAPESP ampliou-se significativamente no periodo e certamente tornou-se mais firme a percepc;ao, par parte da opiniao publica, da importancia da instituic;ao e do financiamento continuo e crescente a pesquisa para garantir bases contemporaneas ao desenvolvimento socioeconomico deste Estado. Ha sinais de que, hoje, a sociedade paulista e brasileira percebe, melhor que o Pais, que para avanc;ar em seu desenvolvimento e manter-se competitivo o Brasil precisa de propostas corajosas que incentivem a conquista de novas fronts de pesquisa, e que tais propostas sao ate mesmo exigencias para a construc;ao de um futuro mais justa social e economicamente. Foi possivel vislumbrar tais sinais, par exemplo, na acolhida que a imprensa e a midia em geral, entre outros atores sociais, deram em 1999 as mais avanc;adas propostas que nesse ano.partiram da FAPESP ou em torno deJa se consolidaram.
Evidentemente, a politica arrojada da Fundac;ao para garantir saltos consistentes no desenvolvimento cientifico e tec.nol6gico de Sao Paulo refletiu-se no au menta de seus gastos no setor. Dessa forma, como se podera verificar no quadro resumido de seus investimentos, a seguir - completado pelos quadros de distribuic;ao dos investimentos par instituic;ao e par areas do conhecimento - , a FAPESP aplicou pouco mais de R$ 542 mil hoes na pesquisa do Estado de Sao Paulo em 1999, ou 89,56% a mais que os R$ 286 milh6es liberados em 1998, e que representaram, na ocasiao, um aumento de apenas 10% sabre 1997. E necessaria, porem, nao perder de vista a desvalorizac;ao cambial de janeiro de 1999. Se o investimento fosse calculado em d6lares, a variac;ao percentual seria bem menor. De qualquer forma , aqueles valores refletem a saude financeira da FAPESP e o efetivo cumprimento de seus objetivos de fomento a pesquisa cientifica e tecnol6gica do Estado.
Em balsas regula res foram gastos R$ 168 mil hoes, total 49,99% superior ao de 1998, e em auxilios, R$ 175,3 milh6es- mais 65,17%. Programas especiais ficaram com R$ 199,1 milh6es, valor 192,83% maior que o investido no ana anterior.
Par area de conhecimento, o maior volume de investimentos direcionou-se para a area de
.elat6rio de Atividades 1999
biologia , com R$ 118,3 milh6es, 22 ,86% do total e um crescimento de 173,5% sabre
1998, o maior do ana. A seguir vieram a area da saude, com investimentos de R$ 106,7
milh6es, ou 20,61 % dos gastos totais , no periodo, valor 86% superior ao anterior, e a area
de engenharia, com R$ 7 4 ,1 milh6es (14,31 % de participa~ao e 70,6% de crescimento).
Nos investimentos par institui~ao, cabe destacar o grande aumento da participa~ao dos
institutos estaduais de pesquisa (mais 134,5% sabre 1998).
Apresentamos , na sequencia , o quadro resumido da evolu~ao dos investimentos da FAPESP
em 1999, na compara~ao com o ana anterior, quadros e graficos da distribui ~ao do
investimento total da Funda~ao par area do conhecimento e institui~6es beneficiadas e, nas
demais paginas, comentarios e dados detalhados sabre os programas regulares e sabre os
programas especiais da FAPESP, em 1999.
Dado o aperfeir;oamento das estatfsticas da FAPESP, os numeros e valores de solicitar;6es e concess6es de balsas e auxflios relativos a anos anteriores a 1999, que figuram neste relat6rio, nem sempre coincidem com os numeros apresentados nos relat6rios elaborados para aqueles a nos. No sistema atual, a FAPESP n{JO considera pedidos de aditivos a auxflios e de renovar;6es de balsas como novas solicitar;6es. Os aditivos e as renovar;6es concedidas tambem n{w sao considerados novas concess6es. Oaf as discrepfmcias. Diferenr;as mfnimas de rea is, na soma das colunas de valores, devem-se ao arredondamento de centavos.
Quadro resumido da evolu~ao dos investimentos da FAPESP
Program as
Bolsas
Auxflios
Programas Especiais
4.592
3.366
1.428
1998
lnvest1mento 12'
(em R$)
112.019.459
106.139.814
68.004.296
4.868
3.493
1.138
1999
lnvest1mento m (em R$)
168.020.599
175.3 12.054
199.135.709
---4:@1¥ifl·l-WjtjM:iit4 . m 0 total de pedidos aprovados inclu i somente concessoes in iciais
Varia~ao Percentual Cresc1mento do
Numero de Pro)etos <ll
6,0 1%
3,77%
-20,38%
Cresc1mento do
lnvest1mento
49,99%
65, 17%
192,83% - _.,..._ -12' 0 total de recursos investidos inclui concessoes, suplementa<;6es, suplementa<;6es por reajuste, anula<;6es e transferencias do exercicio corrente
* Diferen<;as mini mas de reais , nas colunas de investimentos, devem-se ao arredondamento de centavos
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8
lfO:Apgp .... ljliill. Fund(l(,;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
Distribui~ao do investimento total segundo o vinculo institucional do pesquisador*-1999
lnstitui~ao
USP
UNICAMP
UN ESP
lnst. Estaduais de Pesquisa
lnst. Federais
lnst. Part. de Ensino e Pesq.
Soc. e Ass. Cient. Profissionais
Empresas Particulares
lnst. Municipais
Pessoas Ffsicas
231.861.617
76.172.323
71.952.856
41.506.441
54.982.537
24 .599.321
158.831
7.160 .570
854 .114
8 .382.326
44,79
14,72
13,90
8,02
10,62
4 ,75
0 ,03
1,38
0,17
1,62
TOTAl 517.630.936 -* 0 total de recursos aprovados e de R$ 542.468.362. Esta tabela nao
inclui os recursos aprovados e ainda nao alocados, recursos referentes ao
Programa lmportac;ao, Rede ANSP e Projetos Especiais
Soc. e Ass. Cient. Profissionais 0
lnst. Municipais
Empresas Particulares
Pessoas Fis icas
lnst. Part. de Ensino e Pesq.
Ins!. Estaduais de Pesquisa ~~~~~~~=J===l==:::l~~J lnst. Federais
UN ESP
UNICAMP
USP
0 50 100 150 200 250
R$ milhoes
~
Relatorio de Atividades 1999
Distribui~ao do investimento total por area de conhecimento*-1999
Area de conhecimento Agronomia e Veterinaria
Arquitetura e Urbanismo
Astronomia e C. Espacial
Biologia
C. Humanas e Sociais
Economia e Administra<;ao
Engen haria
Ffsica
Geociencias
lnterdisciplinar
Matematica
Qui mica
Saude
TOTAL**
48.044.369
3.243.572
3.693.117
118.318.521
55.695.844
3.630.513
74.072.213
36.796.527
14.314.431
1.349.668
13.935 022
37.853.392
106.683.748
517.630.936
9,28
0,63
0,71
22 ,86
10,76
0,70
14,31
7' 11
2,77
0,26
2,69
7,31
20,61 --* 0 total de recursos aprovados e de R$ 542.468.362. Esta tabela nao
inclui os recursos aprovados e ainda nao alocados, recursos referentes ao
Programa l mporta~ao, Rede ANSP e Projetos Especiais
** Diferen~as minimas de reais, na coluna de valores, devem-se ao
arredondamento de centavos
lnterdisciplinar
Arquitetura e Urbanismo
Economia e Admini stra~ao
Astronomia e C. Espacial
Matem3tica
Geociencias
Fisica
Quimica
Agronomia e Veterin3ria
C. Humanas e Sociais
Engenharia
Saude
Biologia
0 20 40 60 80
R$ milhoes
100
I
120
9
Balsas lnvestimento crescente
A FAPESP concedeu um total de 4.868 balsas regulares, em 1999, com investimentos de
R$ 168 milh6es. Em 1998 foram concedidas 4.592 balsas, correspondendo a gastos da
ordem de R$ 112 milh6es. Verifica-se, portanto, um aumento percentual de 49 ,9 %, em
valor, e um crescimento de 6% no numero de balsas aprovadas. Dentro dos comprometimentos
da Funda~ao como fomento regular (auxilios e balsas), o peso percentual dos gastos com
balsas recuou de 51 ,35%, em 1998, para 48,94%, em 1999 (ver "quadro resumido da
evol u~ao dos i nvesti mentos").
As balsas concedidas para projetos no Pais corresponderam a investimentos de R$ 144,6
mil hoes, eo que mais pesou nesse total foram as balsas de doutorado (ver tabela 1) , as que
mais cresceram em numero de solicita~6es aprovadas. As balsas no Exterior continuaram
tendo uma participa~ao muito pequena no computo geral das concess6es da FAPESP: o
numero de balsas aprovadas para fora do Pais, em 1999, sofreu uma redu~ao de 342
(no ana anterior) para 318, embora o investimento nessa modalidade tenha se elevado de
quase R$ 12 milh6es para R$ 23,3 milh6es - com uma clara influencia, nesse valor, da
desvaloriza~ao cambial de janeiro de 1999.
A area de saude foi a que recebeu o maior volume de recursos no ana, com 19,12% do
total, seguida pela de engenharia , com 17,55%. Se fundirmos biologia (com 14,59% do
total) e saude em uma especie de grande area biol6gica, verificamos que ela realmente
apresentou uma participa~ao significativa dentro da distribui~ao de recursos para balsas,
alcan~ando um investimento de R$ 56,6 milh6es, ou 33,69% do total de gastos do ana
(tabela 2) . Em quarto Iugar classificou-se a area de ciencias humanas e sociais, com
R$ 23,6 milh6es, ou 14,06% do investimento global. Na compara~ao com o ana anterior,
o setor que mais cresceu foi ode geociencias, em que o envolvimento da FAPESP aumentou
64,65% em 1999.
0 aumento de 6% no numero de balsas concedidas em 1999, em compara~ao com o ana
anterior, reflete uma quase estabilidade nas concess6es, depois de anos sucessivos de
expansao significativa: em 1996, 47,8% a' mais em rela~ao ao ana anterior; em 1997,
crescimento de 21,7 %; e, em 1998, crescimento de 20,7% em rela~ao a 1997. Nos anos
anteriores , justificando os elevados aumentos nos numeros de concess6es, registraram-se,
tambem, aumentos significativos no numero de solicita~6es (ver tabela 4): de 4.652
solicita~6es em 1996 para 5.845 em 1997 e 7 .200 em 1998. Em contrapartida, em
1999, as solicita~6es totais de balsas tiveram uma ligeira queda, ficando em 7.131 (em bora
13
14
Fundaf;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de sao Paulo
tenha aumentado a demanda par balsas de inicia<;ao cientffica e doutorado). A redu<;ao da demanda total de balsas a FAPESP pode ser creditada a maior participa<;ao das agencias federais , especialmente o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientffico e Tecnol6gico . (CNPq), depois de alguns anos de retra<_;ao nas suas concess6es.
Em termos de recursos, em 1999 o peso do investimento da FAPESP em balsas (R$ 168 milh6es) representou 48,9% dos investimentos em linhas regulares de apoio e 30 ,9% dos gastos totais realizados pela Funda<;ao no perfodo (ver "quadro resumido da evolu <;ao dos investimentos", no infcio deste relat6rio). Essa performance enquadrou-se melhor na sistematica or<;amentaria anual tradicional da FAPESP, que estabelece um limite de 30% de seu investimento global para dispendios com balsas, de forma a nao comprometer o financiamento normal a auxflios, fundamental para o desenvolvimento da pesquisa. No ana anterior, o comprometimento com balsas samara R$ 112 milh6es, ou 51 % dos gastos com linhas regulares de apoio, e pouco mais de 39% dos investimentos totais da Funda<;ao.
Bolsas - Tabela 1 Balsas aprovadas, por modalidade, e sua participa r;ao no total de recursos investidos nas
linhas regulares de fomento *
.. lnicia<;ao Cientffica 1.425
Aperfei<;oamento 34
Mestrado (I e II ) 1.502
Doutorado (I e II) 987
P6s-Doutorado 302
SUBTOTAL 4.250
P6s-G radua<;ao 2
(Doutorado)
Pesquisa (antigo 340
P6s-Doutorado)
SUBTOTAL
TOTAL**
1998
lnvestimentos R$
Bolsas no Brasil 6.766.522 3 ,10
232.570 0 ,11
34 .1 90.585 15 ,67
45.444.474 20 ,83
13.389.435 6 ,14
100 023 .588 45,85
Bolsas no Exterior
231.59 1 0 ,11
11 .764.280 5 ,39
11.995 .871
112019459
.. 1.680
20
1.442
1.110
298
4 .550
3 17
1999
lnvestimentos R$
7.808.521
134.550
44.644. 150
76. 152 .360
15.922.957
144 .662 .538
355.497
23 002 565
23 358 .061
168 020 599
2,27
0 ,04
13,00
22 ,1 8
4 ,64
42 ,1 3
0,10
*As linhas regulares incluem balsas e auxil ios que, somados, representam investimentos de R$ 343.332.653, em 1999, e de R$ 218.159.274,
em 1998
** D i fere n~as minimas de reais, nas colunas de investimentos em 1998 e 1999, devem-se ao arredondamento de centavos
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Evolu<,rao anual das concessOes de balsas no Paise no Exterior- 1992 a 1999
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Auxflios Maior envolvimento
Em 1999, a FAPESP concedeu 3.493 auxflios a pesquisa , correspondendo a investimentos de R$ 175,31 milh6es, em comparac;ao com 3.336 auxflios e R$ 106,1 milh6es em 1998 - representando um crescimento de 65 ,17%, em valor, e de 3,7% em numero de projetos beneficiados. Os auxflios absorveram 51,06% dos gastos totais da Fundac;ao em projetos de apoio regular, em 1999, valor superior a participac;ao registrada no a no anterior, de 48,65%, superando, assim, os investimentos em balsas regulares (ver quadro resumido da evoluc;ao dos investimentos e tabela 5). A demanda por auxflios cresceu 5% em relac;ao ao ano anterior: foram 4.952 solicitac;6es em 1999, contra 4.724 em 1998.
Esses numeros gerais englobam todas as modalidades de auxflios regula res concedidos pela FAPESP: Auxflio a Projetos de Pesquisa, Auxflio a Publicac;ao, Auxflio a Vinda de Pesquisador Visitante, do Brasil e do Exterior, Auxflio a Organizac;ao e Auxflio a Participac;ao em Reuniao Cientffica e Tecnol6gica, no Pais e no Exterior.
A modalidade que recebeu o maior volume de recursos foi a de auxflio a projetos de pesquisa, com 46,94% do total, ouR$ 161,16 milh6es - um crescimento de 71,95% sabre 1998. Deve-se observar que, de 1998 para 1999, o numero de solicitac;6es de auxflios a projetos de pesquisa cresceu 21 %, passando de 1.477 para 1.793, eo de solicitac;6es aprovadas cresceu 20% (de 1.050 para 1.263), o que significa que houve um aumento significativo no valor media, por projeto, que, no geral, aumentou de R$ 31,5 mil, no ano anterior, para R$ 50,2 mil, em 1999. Ha que se considerar af, evidentemente, o peso dos auxflios a projetos tematicos (que estao inclufdos), de valor em geral mais elevado do que os auxflios individuais.
Por area de conhecimento destacou-se a saude, com 30,82% do valor total ja em poder dos pesquisadores, no final do ano, ou R$ 165,46 milh6es (tabela 6) , o que representou um crescimento de 135,8% sabre o ano anterior. 0 setor que apresentou a performance mais relevante, porem , em numeros, foi o de projetos de economia e administrac;ao, com um aumento de 4 76,8% no volume de recursos alocados no perfodo, somando R$ 1,3 milhao . .
19
20
lft::Mpsp Funda<;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
Auxilios - Tabela 5 Auxflios aprovados, par modalidade, e sua participac;ao no total de recursos investidos nas
linhas regulares de fomento *
1998 1999 Auxflios E,Ji,llb[,(,tW E·!l.ilb[,(,tW lnvestimentos ------Projetos de
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Organiza,ao de 305 3.333.376 1,53 263 3.184.471 0,93 reuni6es
Participac;ao em 293 287.131 0,13 359 420.903 0, 12 reuniao- Brasil
Participac;ao em 1095 3.881450 1,78 986 5.265.114 1 ,53 reuniao- Exterior
Professor visitante do Brasil
30 475.922 0,22 25 436.925 0,13
Professor visitante do Exterior
372 3.511593 1,61 299 3.268.045 0,95
Publicac;ao 221 922.287 0,42 298 1570.818 0,46
TOTAL** •••I'I'H!M. M'•''ft':''• ~t:§• IM MKfitJ•iei. •. *As linhas regulares incluem bolsas e auxilios que, somados, represen tam investimen tos de R$ 343.332.653, em 1999, e de R$ 218.159.274 em 1998
** Dife ren~as mini mas de rea is nas colunas de investimentos em 1998 e 1999 devem-se ao arredondamento de centavos
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Projetos Tematicos lmportancia crescente
Em 1999, confirmou-se a import2tncia crescente dos projetos tematicos de pesquisa no ambito dos investimentos da FAPESP. Eles absorveram R$ 55,7 milh6es ate dezembro, contemplando 75 novas projetos. No ano anterior, os 137 projetos tematicos aprovados foram beneficiados com R$ 26,7 mil hoes. Assim, em termos de valores, houve um aumento anual de 108,5%, no perfodo, em compara<;ao com 47 ,1 %, em 1998 (vertabela 9). Esses projetos sao trabalhos de pesquisa que buscam resultados de impacto bem maior que os projetos regulares. Sao desenvolvidos por grandes equipes, as vezes com especialistas de varias institui<;6es trabalhando em conjunto por varios anos.
Por area de conhecimento, OS projetos tematicos no ambito da saude ficaram em primeiro Iugar, com R$ 17,11 milh6es em recursos e 30,71 % do investimento global, em 1999, um crescimento de 172,2% em face dos dispendios do ano anterior. A area de biologia veio logo a seguir, com R$ 15,07 mil hoes e 27,05% do total. Engen haria, com R$ 6 mil hoes e 10,78% dos investimentos, foi a terceira. 0 maior crescimento individual foi registrado pelo setor de economia e administra<;ao, com R$ 860,11 mil alocados (foram apenas R$ 2.583 em 1998).
Projetos Tematicos - Tabela 9 Distribuir;ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos par area de conhecimento do
coordenador do projeto - 1999
AREA DE CONHECIMENTO
Agronomia e Veterinaria
Arquitetura e Urbanismo
Astronomia e C. Espacial
Biologia
C. Humanas e Sociais
Economia e
Administra~ao
Engen haria
Fisica
Geociencias
Matematica
Quimica
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2 2,67
3 4,00
21 28,00 --mo total de pedidos aprovados inclui SQmente concess6es iniciais
RECURSOS INVESTIDOS !21
4.367.749
62.404
413.695
15.075.563
979.617
860.111
6 007 681
5.283.905
1.556.620
557.166
3.455.673
17.115.218
55 735 402
7,84
0,11
0,74
27,05
1,76
1,54
10,78
9,48
2,79
1,00
6,20
30,71 -121 0 total de recursos investidos inclui concess6es, suplementa<;6es, suplementa<;6es por reajuste, anula<;6es e
transferencias do exercicio corrente
25
26
~ iii;.11J111j .... Fund~ de Amparo a Pesquisa do Estado de sao Paulo
Projetos Tematicos - Tabela 10 Distribuir;ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos segundo o vfncu/o ins titucional
do coordenador- 1999
INSTITUICAO
USP
UNICAMP
UN ESP
lnst. Estaduais de
Pesquisa
lnst. Federais
Ins!. Part. de Ensino e
Pesq.
TOTAL
PEDIDOS APROVADOS 01
Numero 37 49,33
9 12,00
4 5,33
4 5,33
16 21 ,33
5 6,67
-m 0 total de pedidos aprovados inclui somente concess6es iniciais
RECURSOS INVESTIDOS (2l
27.487.124 49,32
7.106.525 12,75
3.119.747 5,60
3.422.118 6,14
13.923.158 24,98
676.730 1,21
55.735 402
121 0 total de recursos investidos inclui concess6es, suplementa~6es, suplementa~6es por reajuste, anula~6es e
transferencias do exercicio corrente
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lntercambio Cientffico Atualizando conhecimentos
0 intercambio cientffico como Exterior resultou, por sua vez, na concessao de 317 balsas de pesquisa (antigo p6s-doutorado) em 1999, em compara<_;ao com 340 em 1998- 184 delas para os Estados Unidos, de Ionge o destino com o maior volume de pedidos aprovados no perfodo. A seguir posicionaram-se a Fran<_;a, com 28 balsas, e o Reino Unido, com 23 . Convenios especfficos assinados como Servi<;o Alemao de lntercambio Academico (DAAD) , Funda<_;ao von Humboldt (Aiemanha) e Junta Nacional de lnvestiga<_;ao Cientffica e Tecnol6gica (JNICT), de Portugal, resultaram na concessao de financiamentos para 31 balsas, nove fora do Paise 22 em Sao Paulo (ver tabelas 11 a 13).
Alem dessas institui<_;6es, a FAPESP mantem acordo de coopera<_;ao cientffica, tambem, com o lnstituto Nacional da Saude e da Pesquisa Medica (lnstitut National de Ia Sante et de Ia Recherche Medicale- lnserm), da Fran<_;a, para intercambio de pesquisadores envolvidos em projetos conjuntos, organiza<_;ao de reuni6es e seminarios bilaterais e intercambio de .informa<;6es, no ambito das ciencias biome.dicas. No a no de 1999, tres projetos de pesquisa foram concedidos por meio desse convenio.
Outro acordo de coopera<_;ao em vigencia e entre a FAPESP e o Centro de Coopera<_;ao lnternacional em Pesquisa Agronomica para o Desenvolvimento- Cirad, da Fran<_;a, para intercambio de pesquisadores, realiza<_;ao de programas e projetos conjuntos de pesquisa e realiza<_;ao de cursos, seminarios e simp6sios na area da pesquisa agronomica e das ciencias conexas aplicadas ao desenvolvimento tecnol6gico e a inova<_;ao.
27
28
llt:J:Apgp Funda<;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
lntercambio Cientifico - Tabela 11 Evolur;ao do intercambio cientffico com o Exterior- 1997 a 1999
FORM~ DE INTERCAMBIO
Ap resenta<;ao de tra ba I hos
em reuni6es cientfficas
Professores visitantes
Balsa de P6s-G radua<;ao
(Doutorado)
Balsa de Pesqu isa (antigo
P6s-Doutorado)
PEDIDOS APROVADOS nl
1001 1.095 986
383 372 299
2 2
258 340 317
TOTAL ---'" 0 total de pedidos aprovados inclui somente concessoes iniciais
1997
iiiiii Apresent. de trab. em reuni6es cient.
Q Bolsa de P6s-Gradua~ao (Doutorado)
1998 1999
t1 Professores visitantes
I;J Bolsas de Pesquisa (antigo P6s-Doutorado)
~
Relat6rio de Atividades 1999
lnterdimbio Cientffico - Tabela 12 Distribui9ao dos pedidos aprovados par pafs - 1999
PAiSES
Estados U n idos
Frant;a
Reino Unido
ltalia
Canada
Espanha
Alemanha
Portugal
Outros paises da Eu ropa 01
America Latina "'
Asia 131
Africa 141
Oceania 151
TOTAL
Apresenta~ao de Trabalho
314
45
72
54
45
36
33
23
136
113
81
9
25
Professor Visitante
73
28
21
19
15
13
21
12
50
20
17
1
9
Doutorado Pesquisa
0 184
0 28
0 23
0 13
0 13
0 9
0 14
0 11
0 10
0 7
0
0 3
-571
101
116
86
73
58
68
46
196
140
100
11
37 -"' lnclui Austria, Belgica, Croacia, Dinamarca, Eslovaquia, Eslovenia, Finlandia, Grecia, Holanda, Hungria, lrlanda, lugoslavia,Malta, Noruega,
Polonia, Republica Tcheca, Romenia, Russia, Suecia, Suil;a e Uwlnia
'" Argentina, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, Mexico, Panama; Peru, Porto Rico, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela
"' China, Chipre, Cingapura, Coreia, Coreia do Sui, Hong Kong, india, Indonesia, Israel , Japao, Tailandia, Turquia e Uzbequistao
141 Africa do Sui e Egi to
"' Australia, Malasia e Nova Zelandia
lntercambio Cientffico - Tabela 13 Distribui9ao dos pedidos aprovados atraves de convenios - 1999
PESQUISADORES PARTICIPANTES
ENTIDADES CONVENENTES do Exterior
para SP de SP para o Exterior
DAAD - Servigo Al emao de lnterca mbio 14
Academico
Humboldt - Fundagao von Humboldt 0
(Aieman ha )
JNICT - Junta Nacional de ln vestigagao 8
Cientifica e Tecnol6gica (Portu gal )
TOTAL
Obs.: tres projetos de pesquisa foram concedidos atraves do convenio lnserm - lnstitut
Nacional de Ia Sante et de Ia R~ch erch e Medicale (Frant;a)
6
2
29
~.
Resultados Globais do Fomento Regular Saude e Biologia se destacam
Computados todos os auxilios e balsas regula res concedidos pel a FAPESP, em 1999, chega
se a soma de R$ 343,33 milh6es, valor 57,4% superior ao concedido em 1998. Do total ,
40 ,67% foram destinados aos setores de saude, com R$ 83,12 milh6es (ou 24,21 %), e
biologia , com . R$ 56,53 m i I hoes (16 ,46%), os do is segmentos, pel a ordem , ma is bem
aquinhoados par volume de recursos (tabela 14). Em terceiro, com R$ 53 ,24 milh6es,
classificou-se a a rea de engen haria (15, 51 %). 0 setor que ma is cresceu foi o de econom ia
e administrac;ao, com R$ 2,64 mil hoes, ou 116,0% de au menta sabre 1998. A Universidade
de Sao Paulo (USP) foi a instituic;ao que recebeu mais recursos (45,06% do total) , seguida
da Universidade de Campinas (Unicamp), com 16,74%, e Universidade Estadual Paulista
(Unesp), com 11,32% (ver tabela 15) .
31
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Quadro Resumido de Programas Especiais lnvestimentos em balsas e auxflios - 1999 (em R$)
Program as Auxilios Bolsas no Pais
Apoio a Jovens 18.217.613 3 .959.666 Pesqu isadores
Biota-FAPESP 8.303 096 0
Capacitagao de Recursos Humanos de Apoio a 38.400 2.440 093 Pesquisa
Cooperagao CNPq-184.948 0 FAPESP
Ensino Publi co 1962.131 0
Genoma-FAPESP 40.108.457 0
lnfra-estrutura 01 91726.155 0
lnovagao Tecnol6gica em 374.774 0 Parceria 121
lnovagao Tecnol6gica em 6076124 842.432 Pequenas Empresas
Multiusuarios 6.632.497 0
Pol iticas Pu bl icas 943.308 0
Programa lmportagao 5 291305 0
Projetos Especiais 57.577 0
Pr6-Ciencias 2.573.578 0
Rede ANSP 9.263.434 0
Reserva Tecnica 96.895 0
TOTAL* 191 850 292 7242191
Bolsas no Exterior
0
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16.125
0
0
0
0
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8.303.096
2.494.618
184.948
1962.131
40.108.457
91726 .155
374.774
6 918.556
6.632.497
943 .308
5291.305
57.577
2.573 .578
9.263.434
123 997
199.135.709 111 Ja foram investidos neste programa , de 1994 a 1999, R$ 467.007.320. Este va lor representa suplementag6es, suplementag6es por reajuste e transferencias do exercicio de 1999, bem como concess6es iniciais a partir de 01/10/1999 121 Foram alocados recursos de R$ 10.000.000 para este programa, em 1995, valor distribuido ao Iongo de 1996, 1997, 1998 e 1999. Este va lor representa concess6es iniciais a partir de 01/10/1999
* Diferengas minimas de reais nesta tabela devem-se ao arredondamento de centavos
·~
Genoma-FAPESP 0 sa/to realizado
lniciado em outubro de 1997, com o lan<;amento do projeto de sequenciamento genetico completo da bacteria Xylella fastidiosa, o Programa Genoma-FAPESP consolidou-se em 1999 como um grande programa de pesquisa, abrangendo quatro projetos, o Genoma Xylella, o Genoma Humano do Cancer, o Genoma Cana-de-A<;ucar eo Genoma Xanthomonas citri, e um subprojeto, o Genoma Funcional da Xyle//a. Esse Programa vem colocando o Brasil em um grupo seleto de pafses que dominam as mais modernas tecnologias de pesquisa em genomica, o campo mais fervilhante e promissor da biologia molecular, area estrategica para o desenvolvimento no seculo 21 . Em 1999, a FAPESP investiu R$ 40 ,1 mil hoes no Programa, 994,3% a mais que em 1998, e OS resultados alcan<;ados mostram que esses investimentos (ver tabela 16) se justificaram, quer do ponto de vista de capacita<;ao profissional de um grande numero de cientistas em genomica e bioinformatica, quer do ponto de vista dos resultados cientfficos.
Genoma Xylella
lniciado em 1997 com o objetivo de realizar o sequenciamento genetico da bacteria Xylella fastidiosa , causadora da Clorose Variegada dos Citros (CVC) ou "praga do amarelinho", e com prazo de encerramento previsto para junho de 2000 , o projeto Genoma Xy/e//a teve o seu cronograma antecipado, chegando ao final do a no praticamente completado. Em dezembro de 1999, sabia-se que muito provavelmente em janeiro de 2000 o genoma da bacteria estaria conclufdo (o que de fa to aconteceu). 0 a nuncio dos resultados cientfficos do projeto a comunidade cientffica internacional , com a publica<;ao do paper em uma revista cientffica de primeira linha , estava, assim , previsto para ocorrer no primeiro semestre de 2000.
Um marco na hist6ria da FAPESP e da pesquisa cientffica brasileira , por se tratar do primeiro sequenciamento de um fitopat6geno - ou agente causador de doen<;as de plantas - no mundo. Esse feito de quase duas centenas de pesquisadores paulistas (precisamente, 192), vinculados a 35 laborat6rios reunidos na rede virtual informatizada ONSA (referente a sigla em ingles de Organization for Nucleotide Sequencing and Analysis, ou Organiza<;ao para o Sequenciamento e Analises de Nucleotfdeos), · coloca o Brasil na lideran<;a em genoma de fitopat6genos e em um Iugar privilegiado dentro do campo da genomica de plantas. Ate hoje s6 ha outros quatro pafses do mundo que fizeram um genoma completo dentro de suas pr6prias fronteiras - desde a obten<;ao do DNA ate a analise informatica , passando pelas sequencias: Estados Unidos, Japao, Alemanha e Suecia. E a performance cientffica paulista em muito deveu a eficacia da FAPESP, que com seu apoio e envolvimento conseguiu agilizar
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38
lt:MPDP Funda~;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
Programa Genoma - Tabela 16 Distribuir;ao dos recursos investidos em auxflios a pesquisa segundo o vinculo institucional
do pesquisador - 1999
INSTITUICAO
USP
UNICAMP
UN ESP
lnst. Estaduais de Pesquisa
lnst. Federais
lnst. Part. de Ensino e
Pesquisa
TOTAL
RECURSOS INVESTIDOS (I)
--'"" 17.859.916 44,53
4.287.758 10,69
8.294.419
3.359.480
2 040 149
4.266.735
20,68
8,38
5,09
10,64
11 ' 0 total de recursos investidos inclui concess6es, suplementa<;6es,
suplementa<;6es por reajuste e anulac;6es e transferencias do
exerdcio corrente
Ins!. Federais A
lnst. Estaduais de Pesquisa
lnst. Part. de Ensino e Pesquisa
UNICAMP
UN ESP
USP
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
R$ milhoes
procedimentos burocraticos e por para funcionar toda uma rede de laborat6rios em uma atividade conjunta raras vezes vista entre n6s.
0 projeto desenvolveu-se de forma rapida e eficiente. Disseminou , como propunha, uma novae valiosa competencia em biologia molecular entre dezenas de laborat6rios espalhados par todo o Estado de Sao Paulo, tanto no nfvel do conhecimento te6rico quanta nas mais avan<;adas tecnicas de pesquisa nesse campo, e permitiu avan<;os significativos em uma nova especialidade em que mesmo os pafses mais desenvolvidos sentem, neste momenta, necessidade de formar recursos humanos de alto nfvel: a bioinformatica. Esta e uma areachave para os novas desdobramentos cientfficos previstos para a etapa p6s-sequenciamento dos genomas, desde os dos organismos mais simples aos dos mais complexos, com o
Relat6rio de Atividades 1999
genoma humano no topo da escala. Sao desdobramentos com potencial para incidir sabre muitos campos, especialmente sabre a saude e a qualidade de vida do homem.
0 Projeto Genoma Xylella tambem permitiu comprovar que o modelo de organiza<;ao da atividade de pesquisa em rede, sob a lideran<;a de pesquisadores de alto nivel, funciona, impulsiona e agiliza o trabalho cientifico. lnedito no Pais ate a montagem desse projeto, e em larga medida diferenciado de outros modelos de rede ja testados no exterior (na Europa , em particu lar), pode-se dizer que o modelo adotado na ONSA alterou padr6es tipicos da atividade de pesquisa no Brasil, dando-lhe extraordinaria velocidade e um novo sentido de intera<;ao ou de coopera<;ao. A brasileirissima ONSA, especie de instituto virtual, sem instala<;6es fisicas fixas ou corpo administrativo - e que conta , hoje, com mais de 60 laborat6rios, considerando-se simu ltaneamente os varios projetos do Programa GenomaFAPESP em andamento - , tem plasticidade suficiente para 'mover-se e transformar-se de acordo com novas necessidades de pesquisa .
Genoma Funcional da Xylella
Subprograma vinculado ao Projeto Genoma Xylella, tambem com apoio do Fundo Pau lista de Defesa da Citricu ltura (Fundecitrus), o Genoma Funciona l, iniciado nos ultimos meses de 1998, deu suporte, ao Iongo de 1999, a 21 projetos de pesqu isa ligados a analise funcional da patogenicidade da Xy!ella fastidiosa. Todos esses projetos, com dura<;ao prevista de tres a quatro anos, utilizam material genetico gerado no processo de sequenciamento da Xy!ella fastidiosa para estudar diferentes aspectos da virulencia e do poder da bacteria na eclosao de doen<;as em plantas. Tem, portanto, grande importancia para o futuro controle genetico da Clorose Variegada dos Citros (CVC), que amea<;a seriamente a citricu ltura brasileira, atividade economica que produz cerca de US$ 2 bi lh6es anuais de receita e aproximadamente 400 mil empregos diretos e
~- indiretos no Estado de Sao Paulo. Dessa forma, o Genoma Funcional da Xy/e//a fastidiosa e uma iniciativa que podera trazer grandes beneficios para a agricultura paulista.
Genoma Humano do Cancer
Ainda no ambito do Programa Genoma-FAPESP, um outro projeto de importancia estrategica para o Pais foi lan<;ado em mar<;o de 1999, o Genoma Humano do Cancer, como resultado de um contrato de coopera<;ao entre a FAPEs'p e uma institui<;ao internacional, o lnstituto Ludwig de Pesquisas sabre o Cancer. Seu objetivo e sequenciar genes de tumores de alta incidencia no Brasil (cabe<;a e pesco<;o, gastricos e colo do utero) . 0 projeto envolve 39 laborat6rios e, ate o final do a no, ja havia obtido resu ltados alta mente expressivos. Lan<;ando mao de uma nova tecnologia (Orestes, sigla de Open Reading Frames ESTs), desenvolvida por pesquisadores do lnstituto Ludwig em Sao Paulo e concluida no curso de seu trabalho
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~ Fundac;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de sao Paulo
com o sequenciamento da Xylella fastidiosa, o projeto Genoma Humano do Cancer esta produzindo sequencias de genes humanos expressos em tumores e construindo uma base de dados publica.
Ate o final de 1999, os centros de sequenciamento envolvidos nesse projeto ja haviam depositado· na base de dados 90,9 mil sequencias geradas com a metodologia patenteada pela FAPESP e pelo lnstituto Ludwig, que, somadas as 10 mil produzidas durante a fase piloto do Genoma Humano do Cancer, elevavam para mais de 100 mil o numero total de sequencias depositadas (das quais 15 mil ja estavam tambem na base de dados internacional do Genebank). 0 numero constitui uma clara indica~ao de que nao devera haver problemas para cumprir o cronograma estabelecido em mar~o, para gerar, em dais a nos, entre 500 mil e 750 mil sequencias, num total de 200 milh6es de pares de bases.
0 desenvolvimento do projeto, ate aqui , mostra que quase 30% das sequencias geradas nao tem nenhum correspondente nos bancos de dados de genoma, ou seja , sao informa~6es real mente novas, obtidas gra~as as especificidades da tecnologia Orestes. Assim, em rela~ao ao empreendimento internacional do genoma humano, o projeto brasileiro, quando atingir a meta de gerar 500 mil sequencias, nao s6 estara contribuindo com 20% de todas as ESTs (Expressed Sequence Tags) geradas internacionalmente, como tera oferecido uma completa novidade em rela~ao a mais de um quarto delas.
Genoma Cana-de-Ap1car
Tambem em 1999, no mes d~ abril, foi lan~ado o projeto Genoma Cana-de A~ucar, como objetivo de sequenciar 50 mil genes de grande significado para a agroindustria da cana, especialmente aqueles relacionados com o metabolismo da sacarose e com a resistencia da planta a pragas, doen~as e adversidades climaticas. 0 projeto, apoiado pela Cooperativa dos Produtores de Cana , A~ucar e Alcool do Estado de Sao Paulo (Copersucar), envolve 30 laborat6rios e vem sendo desenvolvido num ritmo muito mais intenso do que o original mente previsto, ja tendo apresentado resultados surpreendentes. Ate o final de dezembro, 23,5 mil genes ja tinham sido sequenciados, o que significa quase a metade pretendida para um perfodo de dais anos.
0 Genoma Cana-de-A~ucar confere uma posi~ao importante ao Brasil dentro da pesquisa internacional de genoma de plantas e, em termos nacionais, tem especial importancia econ6mica, uma vez que o Paise o maior produtor de cana-de-a~ucar, responsavel por 25% da produ~ao mundial, dos quais 60% saem do Estado de Sao Paulo. S6 neste Estado, a cana-de-a~ucar movimenta neg6cios da ordem de R$ 8 bi lh6es por a no e e responsavel por 600 mil empregos diretos. 0 projeto foi aberto a participa~ao de pesquisadores de outros
.tivtdides 1999
Estados, tendo sido estabelecidos, em 1999, contratos de cooperac;ao com essa finalidade entre a FAPESP e a Fundac;ao de Ciencia e Tecnologia de Pernambuco (Facepe) e a Fundac;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal).
Genoma Xanthomonas citri
0 projeto mais recente do Programa Genoma-FAPESP foi iniciado em julho de 1999. Seu objetivo e realizar o sequenciameno genetico da bacteria Xanthomonas axonopodis pv citri, responsavel pelo cancra cftrico, a mais grave doenc;a dos citros e que, depois de longamente controlada, esta experimentando um alarmante recrudescimento em toda a area de plantio do Estado de Sao Paulo (349 focos confirmados) . Da mesma forma que no projeto Genoma Xylella, nesse tambem ha a participac;ao do Fundo Paulista de Defesa da Citricultura (Fundecitrus). Em ritmo muito acelerado, ate dezembro de 19'99, o Genoma Xanthomonas ja tinha realizado 70% do sequenciamento da bacteria.
Esse projeto nao e importante apenas para a citricultura. As bacterias do genera Xanthomonas sao de diversas especies e infectam cu lturas diferentes, como a do feijao e a do arroz. Entretanto, elas sao muito semelhantes g~neticamente. Assim, o estudo da X. citri deve contribuir para o conhecimento das outras especies e levar mais informac;6es para controle de doenc;as provocadas pela bacteria em outras culturas.
~.
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Biota-FAPESP Patrim6nio bio/6gico
Lan~ado em mar~o de 1999, o Programa Biota-FAPESP, o lnstituto Virtual da Biodiversidade ja conseguiu a proeza de conquistar, no mesmo ana, um premia importante: o Henry Ford de Conserva~ao Ambiental na categoria "lniciativa do Ana em Conserva~ao" . 0 premia e uma promo~ao con junta da empresa Ford do Brasil - homenageando o fundador do grupo, nos Estados Unidos, Henry Ford - e da Conservation International do Brasil, uma organiza~ao nao-governamental (ONG) sediada em Bela Horizonte (MG), e destina-se a incentivar trabalhos que se destaquem na implanta~ao de projetos de conserva~ao da natureza e de qualidade de vida, servindo de modelo para todo o Pais .
A cria~ao do Biota-FAPESP resultou da articula~ao da comunidade cientffica do Estado, empenhada em cumprir os compromissos assumidos pelo Brasil ao assinar a Conven~ao da Biodiversidade, no decorrer da Conferencia das Na~6es Unidas sabre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO 92), que trata da conserva~ao e do usa sustentavel da biodiversidade.
0 objetivo do programa , que tinha 15 projetos de pesquisa em desenvolvimento no final de 1999, representando um investimento total de R$ 8,3 mil hoes (ver tabela 17), e mapear e analisar a biodiversidade do Estado de Sao Paulo, o que compreende toda a sua flora , fauna, fungos macrosc6picos e microsc6picos e microrganismos, tanto no ambiente terrestre quanta no aquatico, distribufdos par um territ6rio de 250 mil quilometros quadrados de area. Pelo fato de o Estado se encontrar em uma faixa de transi~ao entre as regi6es tropical e subtropical , ele apresenta uma enorme variedade de ecossistemas, o que torna a sua biodiversidade bastante rica.
Organizado de forma similar ao Programa Genoma-FAPESP (ver item especffico a respeito) , o Biota-FAPESP adota o modelo de instituto virtual: uma rede interligando mais de 200 pesquisadores paulistas, de institui~6es publicas e privadas, par meio da Internet. Entre suas propostas esta a forma~ao de um banco de dados com informa~6es sistematizadas que permitam a elabora~ao de polfticas publicas de conserva~ao e usa sustentavel da biodiversidade do Estado e a forma~ao de rec~rsos humanos em areas basicas para subsidiar o estudo da biodiversidade.
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llt:.MPsl' Fund~o de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
Programa B~ota-FAPESP- Tabela 17 Distribuir;fw dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa e
projetos tematicos segundo o vinculo institucional do pesquisador - 1999
INSTITUI~AO
USP
UNICAMP
UN ESP
lnst. Estaduais de Pesquisa
lnst. Part. de Ensino e Pesq.
TOTAL
PEDIDOS APROVADOS ol
l@ui§i.IM§u-7 46,67
3 20,00
6,67
2 13 ,33
2 13 ,33
<n 0 total de pedidos aprovados inclui so mente concess6es iniciais
RECURSOS INVESTIDOS (2)
3.376 .429 40,66
1.763.329 21,24
252.303 3,04
1.329.365 16,01
1.581.670 19,05
121 0 total de recursos investidos inclui concess6es, sup l ementa~6es, suplemen ta~6es por reajuste,
anula~oes e transferencias do exercicio corrente
UNESP ~ I I lnst. Estaduais de Pesquisa ~~i~~i~i~~~J==~=J=~J Ins!. Part. de Ensino e Pesq.
UNICAMP
USP
0 0 ,5 1,5 2 2,5 3 3,5
R$ milhoes
oe
Pesquisas em Polfticas Publicas De moos dadas com a sociedade
A FAPESP cumpriu mais uma etapa da estrategia de aproximac;ao do sistema de ciencia e tecnologia paulista com a sociedade ao anunciar, em setembro de 1999, os 61 primeiros projetos aprovados pelo Programa de Pesquisas em Polfticas Publicas, com investimentos de R$ 943 ,3 mil (ver tabela 18). Lanc;ado em agosto de 1998, esse programa faz parte de um grande esforc;o empreendido pela Fundac;ao desde 1994 (como lanc;amento do Programa de Parceria para lnovac;ao Tecnol6gica) para financiar pesquisas diretamente voltadas ao atendimento de demandas sociais concretas, em um esquema de parceria com diferentes agentes sociais: o setor empresarial, o setor de ensino fundamental e mediae, par fim, o setor publico e as organizac;oes nao-governamentais (ONGs)· responsaveis pela execuc;ao de polfticas publicas.
0 objetivo desse programa e financiar atividades de pesquisa que possam ajudar a formular e implementar polfticas publicas de importancia social significativa, em qualquer das areas de atuac;ao do poder publico estadual e municipal. A instituic;ao parceira - prefeituras, fundac;oes, secretarias e 6rgaos de governo ou nao-governamenta is- deve comprometer-se a viabilizar a implementac;ao dos resultados da pesquisa, sendo esse compromisso fundamental na avaliac;ao das propostas.
Programa de Pesquisas em PoHticas Publicas - Tabela 18 Distribuir;ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa
segundo o vinculo instituciona/ do pesquisador- 1999
INSTITUICAO
USP
UNICAMP
UN ESP
lnst. Estaduais de Pesquisa
lnst. Federais
lnst. Part. de Ensino e Pesq.
ln st. Municipais
PEDIDOS APROVADOS 11l
24 39,34
6 9,84
3 4,92
10 16,39
3 4,92
14 22,95
1,64
RECURSOS INVESTIDOS 12l -365.694 38,77
83.840 8,89
46.629 4,94
158.685 16,82
50 .43 1 5,35
2 16.33 9 22,93
21.690 2,30
TOTAL ---'" 0 total de pedidos aprovados inclu i somente concess6es iniciais
' 21 0 tota l de recursos investidos inclui concess6es, suplemen ta~6es, supleme nta~6es par rea juste, anu la~6es
e transferencias do exercicio corrente
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lft::Mpgp Fundcu.;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
0 programa teve uma impressionante acolhida par parte dos pesquisadores paulistas, tanto ligados as universidades e aos institutos de pesquisa, quanta aos 6rgaos publicos e organiza<;6es nao-governamentais. Assim, em ,outubro de 1998 foram encaminhados 227 projetos a Funda<;ao. Ao Iongo do primeiro semestre de 1999, foi feita uma pre-qualifica<;ao, tendo sido pre-qualificados 162 projetos. Uma nova sele<;ao resultou na aprova<;ao final de 61 projetos de pesquisa, nas areas de Saude, Ambiente, Educa<;ao, Administra<;ao e Gestao de Polfticas Publicas, Trabalho, Emprego e Renda, Agricultura e Pecuaria, Patrim6nio Hist6rico, Habita<;ao, Transporte e Urbanismo e Direito e Seguran<;a. Participam desses projetos 18 institui<;6es de pesquisa- estaduais, federais e particulares -, 28 prefeituras, 26 secretarias de Estado e 7 organiza<;6es nao-governamentais. ~
Os 61 projetos ja aprovados, dentro do sistema usual de avalia<;ao da FAPESP, serao desenvolvidos par pesquisadores em parceria com 6rgaos do governo ou ONGs e apoiados inicialmente por seis meses, tempo necessaria para que se estude sua viabilidade. Os que passarem desta fase terao apoio par dais anos, para sua execu<;ao em escala piloto. A partir daf, a implanta<;ao dos resultados sera de responsabilidade do 6rgao publico ou ONG parceira do projeto.
Em valor, a institui<;ao mais beneficiada com recursos do programa foi a Universidade de Sao Paulo (USP), com 24 projetos aprovados e investimentos de R$ 365,6 mil. Seguem-se institui<;6es particulares de ensino e pesquisa, com R$ 216,3 mil (14 projetos), institutos estad ua is de pesq u is a, com R$ 158,8 m i I (1 0 projetos), e a U n iversidade Estad ua I de Campinas (Unicamp), com R$ 83,8 mil (6 projetos) .
Centros de Pesquisa, lnova~ao e Difusao (Cepid) Palos de excelencia
Lan~ado pela FAPESP em agosto de 1998, o programa dos Centros de Pesquisa, lnova~ao e Difusao (Cepid) recebeu no primeiro prazo para apresenta~ao de propostas, encerrado em 30 de outubro daquele ano, 114 projetos, o que de imediato o transformou em um dos mais competitivos programas da Funda~ao, uma vez que, dadas as suas caracterfsticas, ele permitira a cada etapa o investimento em um numero muito limitado de centros (cinco ou seis) .
Os projetos foram criteriosamente analisados ao Iongo de 1999 por 12 especialistas de outros Estados, e chegou-se a uma primeira rela~ao de 30 propostas, que serao submetidas a novo julgamento, para defini~ao dos cinco ou seis projetos' que deverao ser efetivamente a poi ados. Esse incentive se devera dar porum prazo Iongo - ate 11 a nos, com financiamento inicial para cinco a nos, que pode ser renovado por mais dais perfodos de tres a nos cada um.
0 objetivo dos centros e desenvolver pesquisa multidisciplinar, cientffica ou tecnol6gica de ponta, sendo que seus resultados devem ser transferidos para a sociedade, seja por meio de parcerias com empresas ou organismos responsaveis pela implementa~ao de polfticas publicas, seja pelo estfmulo a forma~ao de pequenas empresas, cujos produtos ou servi~os incorporem resultados das pesquisas desenvolvidas. Os centros deverao tambem interagir com o sistema educacional em todos os seus nfveis.
Do mesmo modo que o Programa Genoma, o programa dos Cepids deve propiciar o surgimento de iniciativas arrojadas e a consequente amplia~ao dos horizontes da pesquisa no Brasil, contribuindo, assim, para equipara-lo aos pafses on de a ciencia e historicamente percebida como ferramenta fundamental do desenvolvimento.
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lnova~ao Tecnol6gica Na base do desenvolvimento
A FAPESP mantem dais programas de inovac;ao tecnol6gica que vern estimulando a pesquisa no ambiente empresarial e a transferencia de conhecimento da area academica para o setor produtivo. Ambos apresentaram em 1999 excelentes resultados, que apareceram ao Iongo do ana em reportagens publicadas na revista da Fundac;ao (chamada Notfcias FAPESP, ate a edic;ao de setembro e, a partir de outubro, Pesquisa FAPESP) e divulgados de maneira ampla pela mfdia de Sao Paulo. Alem disso, esses resultados- a rigor novas processos e, principalmente, produtos de alto valor tecnol6gico - foram objeto do seminario "A FAPESP e a lnovac;ao Tecnol6gica':, realizado na Federac;ao das lndustrias do Estado de Sao Paulo (Fiesp), em outubro de 1999. Nesta oportunidade, comec;ou a ser distribufdo o suplemento especial do Notfcias FAPESP numero 46, "lnovac;ao Tecnol6gica", que contem artigos de apresentac;ao dos dais programas assinados pelo presidente e pelo diretor cientffico da FAPESP, respectivamente professores Carlos Henrique de Brito Cruze Jose Fernando Perez, estatfsticas e resumos dos 134 projetos de inovac;ao ja apoiados.
Financiar pesquisas visando a inovac;ao tecnol6gica tornou-se, ja ha alguns anos, uma das prioridades da FAPESP. Sem prejufzo de sua atuac;ao como agencia de fomento a pesquisa cientffica - ate par entender que o conhecimento cientffico tambem esta na base do desenvolvimento tecnol6gico -, a FAPESP assumiu o papel de promotora e indutora de inovac;ao tecnol6gica, par sabe-la cada vez mais fundamental para o desenvolvimento economico e social do Pais. lsso, em especial, nos dias atuais, quando o conhecimento cientffico e tecnol6gico e pressuposto para a competitividade. A
~ implementac;ao pela FAPESP de dais programas - Parceria para lnovac;ao Tecnol6gica (PITE) e lnovac;ao Tecnol6gica em Pequenas Empresas (PIPE) - vern ao encontro dessa preocupac;ao. 0 primeiro, o PITE, desenvolve-se par meio de parceria entre uma instituic;ao de pesquisa do Estado de Sao Paulo e uma empresa, de qualquer porte, para a realizac;ao de um projeto de pesquisa voltado para o desenvolvimento de novas produtbs com alto conteudo tecnol6gico ou novas processos produtivos. A FAPESP financia a parte do projeto a cargo da instituic;ao de pesqui;:;a, devendo a empresa entrar com uma contrapartida financeira para custear a sua parte. 0 segundo programa, o PIPE, financia projetos de pesquisa apresentados par pesquisadores ligados a pequenas empresas localizadas no Estado de Sao Paulo. A realizac;ao da pesquisa se da no proprio ambiente da empresa e o investimento da FAPESP e a fundo perdido. Com esse programa, a FAPESP pretende atingir empresas interessadas em investir na pesquisa de novas produtos ou processos, tornando-as mais competitivas.
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50
lft:apgp _.,_.11'1.. Fund~ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
lnova~ao Tecnologica em Pequenas Empresas (PIPE)
Lan~ado em junho de 1997, o Programa de , lnova~ao Tecnol6gica em Pequenas Empresas (PIPE) financiou, ate o final de 1999, um total de 88 projetos em sua primeira fase - ou seja, o estudo de viabilidade, com dura~ao de ate seis meses. Desses, 32 projetos passaram, ate o final de 1999, para a segunda fase, ou seja, ada pesquisa propriamente dita das inova~6es propostas, com dura~ao de ate 24 meses. 0 investimento total nesse programa ja alcan~ou cerca de R$ 11 mil hoes- dos quais R$ 6 mil hoes foram investidos em 1999 (ver tabela 19), a grande maioria , 96,20%, destinada a auxflios a empresas particulares. Paralelamente, foram aprovados tambem 16 pedidos de balsas vinculadas aos projetos aprovados, totalizando investimentos de R$ 842 a.
mil, a maior parte destinada a projetos nas areas de engenharia, 78,32%, e ffsica, 13,58% (ver tabela 21).
Os projetos de pesquisa em andamento distribuem-se par varias areas, com destaque para engenharia (65,63% dos recursos alocados, em 1999), ffsica (9, 75%) , agronomia e veterinaria (7,91 %) e biologia (5,49%). Na compara~ao como ana anterior, cresceram significativamente os recursos destinados a ffsica (mais 218,7%), qui mica (mais 109,2%), agronomia e veterinaria (mais 95,0%) e engenharia (mais 42,7%), e apareceu um novo setor beneficiado, ode geociencias (com 1,62% de participa~ao).
No perfodo, obtiveram justificada repercussao o projeto de desenvolvimento da versao nacional de uma manta de fibra 6ptica para ser utilizada no tratamento da icterfcia nos bebes- problema que atinge a cada ana, no Brasil, 200 mil recem-nascidos- e a sfntese em laborat6rio de um harmonia de crescimento, medic(:lmento ainda nao produzido no Paise fundamental para crian~as com dificuldade de desenvolvimento ffsico ou para adultos com baixa resistencia.
Desde que o programa teve infcio, em meados de 1997, ja foram apresentados a FAPESP, para sele~ao, 254 diferentes projetos. 0 PIPE recebe inscri~6es duas vezes no ana.
lnova~ao em Pequenas Empresas - Tabela 19 Distribuir;ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa
segundo o vinculo institucional do pesquisador - 1999
INSTITUICAO
lnst. Estadu ais de Pesquisa
Empresas Particulares
TOTAL
PEDIDOS APROVADOS '0
0
32 -0,00
100,00
"' 0 total de pedidos aprovados inclui somente concessoes iniciais
RECURSOS INVESTIDOS '21
230.792
5.845 .332
3,80
96,20
"' O total de recu rsos investidos inclui concessoes, suplementac;oes, suplementac;oes par reajuste,
anulac;oes e transfen§ncias do exercicio corrente
Relat6rio de Atividades 1999
lnova~ao em Pequenas Empresas - Tabela 20
~-
Distribuir;;ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa por
area de conhecimento - 1999
AREA DE CONHECIMENTO
Agronom ia e Veterinaria
Biologia
Engen haria
Ffsica
Geociencias
Matematica
Qui mica
Saude
TOTAL I
PEDIDOS APROVADOS !Il
RECURSOS INVESTIDOS (21
l@ul§i.IM§uiM-M§uM 2 6,25 480.804 7,91
3,13 333.635 5,49
23 71,88 3.988.059 65 ,63
3 9,38 592.588 9,75
2 6,25 98.651 1,62
3,13 246.721 4,06
0 0,00 289 .033 4,76
0 0,00 46.633 0,77
--·+!.!·'*i.tlt41-m 0 total de pedidos aprovados inclui somente concess6es iniciais
'" 0 total de recursos investidos inclui concess6es, suplemen ta~6es, suplementa~6es por reajuste,
anula~6es e transferencias do exercfcio corrente
Saude
Geociencias
Matematica
Quimica
Biologia
Agronomia e Veterin.3ria
Fisica
Engenharia
0 0,5 1,5 2 2,5 3 3,5 4
R$ milhoes
51
52
~ Fundill,;3o de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
lnova~ao em Pequenas Empresas - Tabela 21 Distribuir;;tw dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em balsas no Pais par area de
conhecimento - 1999
AREA DE CONHECIMENTO
Engen ha ria
Fisica
Geociencias
Ma tematica
Saude
TOTAL
PEDIDOS APROVADOS nJ
RECURSOS INVESTIDOS (21
[email protected] 10 62,50 659.808 78,32
4 25,00 114.438 13,58
6,25 12.560 1,49
6,25 43.915 5,21
0 0,00 11.71 1 1,39
'" 0 total de pedidos aprovados inclui somente concessiies iniciais
'2 ) 0 total de recursos investidos inclui concessiies, suplemen ta~iies, suplemen ta~iies por
reaj uste, an u l a~iies e transfe rencias do exercicio corrente
Saude L Geociencias
Matem3tica
Ffs ica
Engenharia
0 100 200 300 400 500 600 700
R$ mil
~
~
Relat6rio de Atividades 1999
Parceria produtiva
lniciado no final de 1994, cinco a nos depois o programa Parceria para lnova<;:ao Tecnol6gica (PITE) ja tinha concedido apoio a 46 projetos, com um investimento total de R$ 21 ,6 mil hoes (ate o final de 1999), dos quais R$ 10,2 mil hoes aplicados pela FAPESP e R$ 11,4 milhoes representando a contrapartida das empresas beneficiadas.
0 PITE recebeu 78 projetos para analise, desde o seu lan<;:amento. Entre os projetos apoiados, 26 estao em andamento e 20 ja foram encerrados, com excelentes resultados no que se refere a transferencia de conhecimento das institui<;:6es de pesquisa para o setor produtivo e as possibilidades comerciais dos produtos desenvolvidos. Pode-se destacar, nesse sentido, o inovador projeto para a produ<;:ao de pigmentos a partir de fosfatos , parceria entre a Unicamp e a empresa Serrana/Fostertil , que term ina com a perspectiva· de instala<;:ao de uma fabrica que podera gerar empregos e significativa economia de divisas. Outro exemplo de grande visibilidade e o projeto para o desenvolvimento do software para corre<;:ao de sintaxe do portugues , Revisor Gramatical , resultado de parceria entre a USP-Sao Carlos e a ltautecPhilco, que envolveu linguistas e especialistas em tecnologia da informa<;:ao e que ja conquistou varios premios.
No ano passado, especificamente, a FAPESP investiu R$ 2,8 mil hoes em seis novas projetos. Por area de conhecimento, esses seis novas projetos de inova<;:ao tecnol6gica eram da ffsica , que absorveu 40,88% do total de recursos aplicados, da engenharia, com 31,78%, saude, com 16,38% dos recursos aplicados (tabela 23) .
53
54
ltJApsp ~iilfllllo.. Funda~;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
lnova~ao em Parceria - Tabela 22 Distribuir;fw dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa
segundo o vinculo institucional do pesquisacjor- 1999
INSTITUICAO
USP
UNICAMP
UN ESP
lnst. Estaduais de
Pesquisa
lnst. Federais
lnst. Part. de
Ensino e Pesq.
TOTAL
PEDIDOS APROVADOS ul
RECURSOS INVESTIDOS (2)
l@ui§i.IM§niW-M§ut• 1 16,67 1.114.846 39,79
2 33,33 1.082.880 38,65
0 0,00 23.063 0,82
16,67 227.372 8 ,12
16,67 0 0,00
16,67 353.415 12,61
-01 0 total de pedidos aprovados inclui so mente concess6es iniciais
"' O total de recursos investidos inclui concess6es, suplementa~6es, suplementa~6es por
reajuste, anula~6es e transferencias do exercicio corrente
lnst. Federais
H I
I UN ESP
lnst. Estaduais de Pesquisa
l nst. Part. de Ensino e Pesq.
UNICAMP
USP
0 0 ,2 0 ,4 0 ,6 0 ,8
R$ milhoes
1,2
~.
Relat6rio de Atividades 1999
lnova~ao em Parceria - Tabela 23 Distribui9ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa por
area de conhecimento - 1999
PEDIDOS APROVADOS 01
RECURSOS INVESTIDOS 121 AREA DE
CONHECIMENTO llnjul§i.IM§uM-M§u-Agronomia e Veterinaria
Biologia
Engen haria
Ffsica
Matematica
Qufmica
Saude
TOTAL
0 0,00
0 0,00
2 33,33
2 33,33
16,67
16,67
0 0,00 -OJ 0 tota l de pedidos aprovados inclui somente concess6es iniciais
73.241 2,61
882 0,03
890.237 31,78
1.145.335 40,88
41.224 1,47
191.771 6,85
458.886 16,38
"' 0 total de recursos investidos inclui concess6es, sup l ementa~6es, suplementa~6es par reajuste,
anula~6es e transferencias do exercicio corrente
Biologia [ Matematica
Agronomia e Veterinaria ,.
Quimica
Saude
Engenharia
Fisica
0 0,2 0,4 0 ,6 0 ,8 1,2
R$ milhoes
55
Jornalismo Cientffico Valorizando a divulgac;ao
Em outubro de 1999, a FAPESP lanc;ou um inedito programa de apoio a divulgac;ao dos trabalhos e dos resultados das pesquisas cientificas e tecnol6gicas desenvolvidas no Pais, o Programa Jose Reis de lncentivo ao Jornalismo Cientifico ou MidiaCiencia - homenageando, dessa forma , a figura do jornalista e pesquisador Jose Reis , pioneiro da divulgac;ao cientifica entre n6s. 0 objetivo do MidiaCiencia e estimular a formac;ao de profissionais especializados no campo do jornalismo cientifico, area ainda incipiente no Pais .
A percepc;ao da Fundac;ao e que, embora o Brasil - e o Estado de Sao Paulo - tenha experimentado um grande desenvolvimento cientifico nas ultimas decadas, nem sempre as conquistas e as decis6es do investimento nesse campo chegam ao grande publico. A existencia de profissionais bem formados em jornalismo cientifico pode contribuir significativamente para a alterac;ao desse quadro- necessaria, porque o apoio da opiniao publica, como se verifica nos paises mais desenvolvidos, e essencial para a ampliac;ao da pesquisa cientifica nos niveis exigidos para a competitividade no seculo 21. Alem disso, a pronta e correta divulgac;ao das descobertas e dos avanc;os cientificos acaba contribuindo para a acelerac;ao desses mesmos processos, tanto em nivel local quanta do Pais como um todo, e para a disseminac;ao desses novas conhecimentos para toda a sociedade- contribuindo, assim, para aumentar o bem-estar social.
0 MidiaCiencia deve provocar uma associac;ao entre universidades, imprensa academica e grandes empresas de comunicac;ao, ja que o programa pressup6e a implantac;ao de cursos de especializac;ao em jornalismo cientifico e a produc;ao de reportagens e material jornalistico para divulgac;ao pelas empresas nas diversas midias. 0 papel fundamental da FAPESP, nessa iniciativa , sera conceder balsas em nivel de graduac;ao e p6s-graduac;ao para os candidatos matriculados nos cursos. A FAPESP espera que, ja no primeiro semestre de 2000, o MidiaCiencia esteja funcionando.
57
Apoio a Educa~ao Programas para o ensino fundamental e media
A FAPESP possui dais programas especiais de pesquisa na area de educa<;ao: ode Apoio ao Ensino Publico no Estado de Sao Paulo eo Pr6-Ciencias. No a no de 1999, os investimentos da FAPESP nesses dais programas somaram R$ 4,5 milh6es, contra R$ 4,7 milh6es em 1998. Foram aprovados 28 novas projetos nos dais programas. Desde 1997, a FAPESP ja investiu R$ 13,6 milh6es nos programas.
Ao financiar projetos de pesquisa na area de educa<;ao, especificamente voltados para a melhoria do ensino fundamental e media, a FAPESP entende ser essa melhoria indispensavel para a forma<;ao de novas gera<;6es de bans profissionais e pesquisadores em qualquer area do conhecimento. Entende tambem que deve haver a preocupa<;ao, por parte da Funda<;ao e dos pesquisadores, de levar os resultados das pesquisas e os novas conhecimentos as salas de aula do ensino fundamental e media, beneficiando professores e alunos.
Apoio ao Ensino Publico no Estado de Sao Paulo
Esse programa, criado em 1996, financia pesquisas a serem desenvolvidas por pesquisadores ligados a universidades ou institui<;6es de pesquisa em conjunto com professores do ensino fundamental e media. Os projetos devem ser realizados em escolas da rede publica paulista e o seu objetivo basico e a melhoria do ensino fundamental e media no Estado. Desde a sua cria<;ao, foram financiados 52 projetos. No anode 1999, mais quatro projetos de pesquisa foram aprovados, eo investimento total realizado nesse programa, no a no (incluindo projetos aprovados em anos anteriores e em andamento), foi de R$ 1,96 milhao (tabela 24).
59
60
IOiiPsP filii,; ... Fundac;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
Ensino Publico - Tabela 24 Distribuir;ao de pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa segundo
o vfnculo institucional do pesquisador- 1999
INSTITUICAO
.
PEDIDOS APROVADOS 11)
~~~luiUI
RECURSOS INVESTIDOS 12l -USP
UNICAMP
UN ESP
2 50,00 713.154 36,35
25,00 505 060 25,74
0 0,00 413.914 21 ,10
lnst. Federais
lnst. Part. de Ensino e Pesq.
lnst. Municipais
TOTAL
0 0,00
25,00
0 0,00 -'" 0 total de pedidos aprovados inclui somente concess6es iniciais
85.400
192.633
51 .970
'" 0 total de recursos investidos inclui concess6es, suplementa~6es, s u plementa~6es por reajuste,
anula~6es e transferencias do exercfcio corren te
lnst. Municipais ~ J lnst. Federais i~)
lnst. Part. de Ensino e Pesq. ~~~~~i~~~~~~~=:~=:J'=j UN ESP
UNICAMP
USP
0 100 200 300 400 500 600 700 800
R$ mil
4,35
9,82
2,65
~
•
Relat6rio de Atividades 1999
Ensino Publico - Tabela 25 Distribuir;ao de pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa par area
de conhecimento - 1999
AREA DE CONHECIMENTO
Agronomia e Veterinaria
Arquitetura e Urbanismo
C. Humanas e Sociais
Fisica
Geociencias
Matematica
Quimica
Saude
TOTAL
PEDIDOS APROVADOS ol
m 0 total de pedidos aprovados inclui somente concess6es iniciais
RECURSOS INVESTIDOS (Zl
"' 0 total de recursos investidos inclui concess6es, suplementa~6es , suplementa~6es par reajuste,
anula~6es e transferencias do exercicio corren te
Arquitetura e Urbanismo
Geociencias
Qui mica
Agronomia e Veterinaria
Fisica
Matematica
Saude
C. Humanas e Sociais
0 0 ,2 0 ,4 0 ,6 0 ,8 1,2 1,4 1,6 1,8
R$ milhoes
61
62
lftJJutsp iliio41111ilt~. Fund~ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
Pro-Ciencias
lniciativa da Funda<_;ao Coordena<_;ao de Aperfei <;~amento do Pessoal de Nfvel Superior (Capes) , o programa Pr6-Ciencias tem tido o apoio decisivo da FAPESP, que o desenvolve, no Estado, em parceria com a Secreta ria Estadual de Educa<_;ao. Seu objetivo e contribuir para a educa<_;ao continuada Gie professores de ciencias (ffsica, qufmica e biologia) e matematica do ensino media, por meio de projetos desenvolvidos por professores das universidades junto aos docentes do ensino media. Ao todo, 24 novas projetos vieram engrossar a carte ira do program a, em 1999, totalizando investimentos de R$ 2,57 milh6es. Desde o seu infcio, o programa Pr6-Ciencias ja contabiliza 68 projetos apoiados.
Programa Pro-Ciencias - Tabela 26 Distribuir;ao de pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa segundo
o vinculo institucional do pesquisador - 1999
PEDIDOS APROVADOS (1)
RECURSOS INVESTIDOS (Zl INSTITUICAO
M§u--M§i,-USP
UNICAMP
UN ES P
lnst. Estadua is de Pesquisa
lnst. Part de Ensino e Pesq.
TOTAL
7
13
2
29,17
4,17
54, 17
4,17
8,33
0 ' 0 total de pedidos aprovados inclu i somente concess6es in icia is
1.007.602 39,15
281.510 10,94
665 .387 25,85
201.069 7,81
418.010 16,24
(2) 0 total de recursos investidos inclui concess6es, sup lemen ta~6es, suplemen ta~6es por reajuste,
anula~6es e transferencias do exercicio corrente
Ins!. Estaduais de Pesquisa
UNICAMP
Ins!. Part. de Ensino e Pesq .
UN ESP
USP
0 0,2 0,4
~
0,6 0,8 1,2
R$ milhoes
~.
Relat6rio de Atividades 1999
Programa Pr6-Ciencias - Tabela 27 Distribui9ao de pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa par area
de conhecimento - 1999
AREA DE CONHECIMENTO
Biologia
PEDIDOS APROVADOS 11)
1 4,17
RECURSOS INVESTIDOS 12l
104.711 4,07
C. Humanas e Socia is 11 45,83 1.594.816 61,97
Ffsica 1 4,17 77.218 3,00
lnterdisciplinar 1 4,17 33.860 1,32
Matematica 10 41,67 762 .973 29,65
TOTAL
(1) 0 total de pedidos aprovados inclui somente concessoes iniciais
' 2' 0 total de recursos investidos inclui concessoes, suplementa~oes, suplementa~oes por reajuste,
anula~oes e transferencias do exercicio corrente
I nterdisciplinar f ll DmlfmTH Fisica
Biologia
Matem3tica
C. Humanas e Sociais
0 0 ,2 0,4 0 ,6 0,8 1,2 1,4 1,6
R$ milhoes
63
~.
lnfra-Estrutura de Pesquisa Recuperac;:oo do sistema estadual de C& T
Outro importantfssimo programa especial da FAPESP eo de Apoio a lnfra-Estrutura de Pesquisa do Estado de Sao Paulo, com investimentos, em 1999, de R$ 91,2 milhoes, o que eleva o total ja investido nesse programa, iniciado em 1995, a R$ 467 mil hoes. 0 programa conseguiu recuperar praticamente toda a rede de laborat6rios e outras instala~6es de pesquisa das institui~oes paulistas, alterando profundamente o quadro de deteriora ~ao em que se encontravam, em 1994, e permitindo, assim , nao s6 o desenvolvimento dos trabalhos mais tradicionais no setor, como, tambem, preparando a base operacional para projetos mais sofisticados, como ode pesquisas interligadas por computador (Programa Genoma e BiotaFAPESP, por exemplo). Criado como um programa emergencial , com dura~ao de apenas tres a nos, o Programa de lnfra-Estrutura tornou-se um programa especial permanente da Funda~ao e vem realizando investimentos tambem na implanta~ao de redes locais de informatica , na moderniza~ao de bibliotecas das universidades e institui~6es de pesquisa, bem como na recupera~ao de museus e arquivos. lnstitui~6es federais e municipais e institui~oes particulares tambem receberam recursos do programa em 1999.
No ano, a area de conhecimento mais beneficiada com investimentos desse programa foi a das ciencias humanas e sociais, com 23,30% do total e um crescimento de 140,8% sobre 1998. Em seguida vieram as areas da saude, com 16,22%, e de agronomia e veterinaria, com 12 ,91 %. Na compara~ao como ano anterior, a area de economia e administra~ao foi a que apresentou o maior aumento, 229 ,8% (ver tabela 28).
65
66
~, iaili4i!~~. Funda<;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
lnfra-Estrutura - Tabela 28 Distribuir;ao dos auxflios aprovados e dos recursos in ves tidos por area de conhecimento -
1998 e 1999
PEDIDOS APROVADOS
(I)
1998
RECURSOS INVESTIDOS 12l
PEDIDOS APROVADOS Ill
1999
RECURSOS INVESTIDOS 12)
Ell§ujl .... l§ui ... l§ui4-l§ui4 Agronomia e Veterinaria
Arquitetura e Urbanismo
Astronomia e C. Espacial
Biologia
C. Humanas e Sociais
Economia e Administra~ao
Engen haria
Fisica
Geociencias
lnterdisciplinar
Matematica
Qui mica
Saude
TOTAL
113
9
4
88
141
11
190
49
40
0
31
61
227 •
11,72 11.623.171
0,93 790.514
0,41 363.427
9,13 7.527.328
14,63 8.826.460
1,14 307.330
19,71 13959067
5,08 7.109.229
4,15 2.882.653
0,00 251.090
3,22 3.192.202
6,33 7 078 550
23,55 14.888.545
111 0 total de pedidos aprovados inclui somente concess6es iniciais
14,75 54 12,00 11.775.524
1,00 2 0,44 933.563
0,46 0,22 460.997
9,55 40 8,89 11.052.895
11,20 111 24,67 21.251.183
0 ,39 4 0,89 1.013.542
17,71 69 15,33 11.065.141
9,02 31 6,89 4.750.752
3,66 7 1,56 2.353.703
0,32 0 0,00 200.856
4,05 13 2,89 4 085.610
8,98 32 7,11 6.760.934
18,89 86 19, ll 15.494.470 • "' O total de recursos investidos inclui concess6es, suplementa~6es, suplementa~6es por reajuste, anula~6es e transferencias do exerdcio
corrente e de exercicios anteriores
lnterdisciplinar
l Astronomia e C. Espacial
Arquitetura e Urbanismo
Economia e Administra ~:Ja o
Geociencias
Matemiitica
Fisica
Quimica
Biologia
Engen haria
Agronomia e Veteriniiria
Saude
C. Humanas e Sociais
0 5 10 15 20 25
R$ milhoes
12,91
1,02
0,51
12,12
23,30
1 ' 11
12,13
5,21
2,58
0,22
4,48
7,41
16,99
~
Relat6rio de Atividades 1999
lnfra-Estrutura - Tabela 29 Distribuir;ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa
segundo o vinculo institucional do pesquisador- 1994 a 1999
INSTITUICAO
USP
UNICAM P
UN ESP
lnst. Estaduais de Pesquisa
ln st. Federais
lnst. Part. de En si no e Pesq.
Soc. e Ass. Cient. Profi ssionais
Empresas Particu lares
lnst. Municipais
TOTAL
PEDIDOS APROVADOS (1)
•~~luln• •g11t• 1.3 11 30,99
783 18,51
1.068 25,25
568 13,43
384 9,08
105 2,48
5 0,12
O,Q2
5 0,12
"' 0 total de pedidos aprovados inclui so mente conc~ss6es in iciais
RECURSOS INVESTIDOS (2l
.gil .. 201.683.966 43 ,19
70.326.890 15 ,06
86.154.134 18,45
60.067 495 12,86
37.843.779 8,10
9.750.056 2,09
343.467 0,07
175.000 0,04
662.533 0,14
467 007.320
t2> Q to tal de recu rsos investidos inclui concess6es, s u plementa~6es, suplementa~6es por reajuste, anula~6es e
transfe rencias do exercicio corrente e de exercicios anteriores
Empresas Particulares
Soc . e Ass. Cient. Profissionais
lnst. Municipais
lnst. Part. de Ensino e Pesq.
lnst. Federais
lnst. Estaduais de Pesquisa
UNICAMP
UN ESP
USP
D 0 50 100 150 200 250
R$ milhoes
67
Equipamentos Multiusuarios Uso comparti/hado
Linha de apoio a infra-estrutura de laborat6rios que se dedica a financiar equipamentos nao
contemplados pelo Programa lnfra-Estrutura de Pesquisa, mencionado anteriormente. Sao,
em geral, aparelhos muito caros e destinados ao uso compartilhado pelos pesquisadores,
normalmente equipamentos computadorizados. Em 1999, o Programa Multiusuarios da
FAPESP permitiu investimentos de R$ 6,63 mil hoes, 28,50% deles destinados ao setor de
biologia e 22,55% a area de engenharia- ffsica, com 13,28%, e qufmica, com 13,17%,
tambem se destacaram . Foram, ao todo, 20 projetos beneficiados. Este programa foi criado
no final de 1998 como um desdobramento do Programa lnfra-Estrutura.
Equipamentos Multiusuarios - Tabela 30 Distribuir;ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa par
area de conhecimento - 1999
AREA DE CONHECIMENTO
Agronomia e Veteri nari a
Biologia
C. Humanas e Socia is
Engen haria
Fisica
Geociencias
Qui mica
Saude
PEDIDOS APROVADOS m
lltlfflttlij IM§uiM 2 10,00
6 30,00
5,00
5,00
2 10,00
5,00
3 15,00
4 20,00
RECURSOS INVESTIDOS 121
570.575
1.889.936
159.126
1.495.805
880.48 1
175.001
873.683
587.890
8,60
28,50
2,40
22,55
13,28
2,64
13,17
8,86
TOTAl --*Niii*-m o total de pedidos aprovados inclui somente concess6es iniciais
"' O total de recursos investidos inclu i concess6es, suplementa,6es, suplementa,6es por reajuste, anula,6es e
transferencias do exercicio corrente
Saude i ! l ·~ 1-l II
C. Humanas e Sociais
Geociencias
Agronomia e Veterinaria
Qui mica
Fisica
Engen haria
Biologia
0 0,2 0,4 0 ,6 0,8 1,2 1,4 1,6 1,8 2
R$ milhoes
69
70
~,. Funda<;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
Equipamentos Multiusuarios - Tabela 31 Distribuir;ao dos pedidos aprovados e dos recursos in vestidos em auxflios a pesquisa
segundo o vinculo institucional do coordenador - 1999
INSTITUICAO
USP
UN ICAMP
UN ESP
lnst. Estaduais de Pesquisa
lnst. Federais
lnst. Part. de Ensino e Pesq .
TOTAL
PEDIDOS APROVADOS uJ
2
2
3
55,00
5,00
5,00
10 ,00
10,00
15,00 --mo total de pedidos aprovados inclui somente concess6es iniciais
RECURSOS INVESTIDOS (21
4.280.939
610.147
271.134
468.943
701.789
299.545
6.632.497
64,54
9,20
4,09
7,07
10,58
4,52
"' 0 total de recursos investidos inclui concess6es, suplementa~6es, suplementa~6es por reajuste, anula~6es e
transferencias do exercicio corrente
UN ESP
lnst. Part. de Ensino e Pesq.
lnst. Estaduais de Pesquisa
UNICAMP
lnst. Federais
USP
~~ 0 0 ,5 1,5
I 2 2 ,5 3 3 ,5 4 4 ,5
R$ milhcies
Apoio a Jovens Pesquisadores Evitando a evasoo de cerebros
No ana de 1999, 60 novas auxflios a projetos de pesquisa engrossaram a carteira de investimentos do Programa de Apoio a Jovens Pesquisadores, que se destina a financiar projetos de jovens pesquisadores, individuais ou em grupo, ainda nao atendidos pelas lin has usuais de fomento da FAPESP. Ao todo, no ana, foram liberados R$ 22,17 mil hoes para os novas projetos, sendo R$ 18,2 milhoes para auxflio a pesquisa e R$ 3,9 milhoes para balsas. As balsas sao concedidas quando o pesquisador nao tem vinculo empregatfcio com a instituic;ao na qual ele desenvolve atividades de pesquisa .
A maior parte dos projetos aprovados e da area de biologia, com 22,88% do total, um crescimento de 62,5% sabre 1998. Em seguida classificaram-se as areas de saude, com 22,08% (mais 56,4%), e engenharia, com 15,11 % (mais 18,5%). A area qufmica foi a que apresentou maior crescimento em relac;ao ao ana anterior: 120,4% (ver tabela 33).
Criado em 1995, um dos principais objetivos do programa e estimular a fixac;ao do jovem cientista no Estado de Sao Paulo. Ao mesmo tempo, ao apoiar jovens doutores, a FAPESP pretende contribuir para a formac;ao de novas grupos e nucleos de pesquisa, possibilitando a descentralizac;ao do sistema estadual de pesquisa. Desde a sua criac;ao, foram aprovados 204 projetos, totalizando recursos da ordem de R$ 48 ,5 milhoes.
71
72
~,. Fund~ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
Apoio a Jovens Pesquisadores - Tabela 32 Distribuit;ao dos pedidos aprovados e recursos investidos em balsas no Pafs e auxflios a pesquisa segundo o vfnculo institucional do pesquisador/bolsista - 1999
BOLSAS AUXiliOS TOTAL INSTITUICAO
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UNICAMP
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lnst. Federais
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Pessoa Fisica
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6
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2,50 70.265
25,00 1.171.080
2,50 175.662
15,00 703.386
17,50 544.552
0,00 0
0,00 0
mo total de pedidos aprovados inclui somente concess6es iniciais
32,70
1,77
29,58
4,44
17,76
13,75
0,00
0,00
19 31,67 6 .557.147 35,99 7.851.868
3 5,00 99 1.298 5,44 1.061 .563
16 26,67 4.163.623 22,85 5.334. 703
3 5,00 653 .633 3,59 829.295
8 13,33 2.302 .755 12,64 3.006141
11 18,33 3.542.379 19,44 4.086.931
0 0,00 1.300 O,Ql 1.300
0 0,00 5.478 0,03 5.478 -121 0 total de recursos investidos inclui concess6es, suplementa~6es, suplementa~6es par reajuste, anula~6es e transferencias do exercicio corrente
lnst. Municipais
Pessoa Fisica
lnst. Estaduais de Pesquis~
UNICAMP
lnst. Federais
lnst. Part. de Ensino e Pesq.
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Relat6rio de Atividades 1999
Apoio a Jovens Pesquisadores - Tabela 33 Distribuir;ao dos pedidos aprovados e recursos investidos em balsas no Pais e auxflios a pesquisa par area de conhecimento - 1999
BOLSAS AUXiLIOS TOTAL AREA DE CONHECIMENTO .. IJui4-WJuWEIIIJuH-IJud-IJuM Agronomia e
Veterinaria
Astronomia e C.
Espacial
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C. Humanas e
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Geociencias
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3
5
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0
9
5
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2,50 210.794
10,00 638.916
7,50 245.927
12,50 690.937
22,50 790.4 79
2,50 140.530
0,00 0
22,50 480.143
12,50 434.038
111 0 total de pedidos aprovados inclui somente concessoes iniciais
8,28
5,32
16,14
6,21
17,45
19,96
3,55
0,00
12,13
10,96
4 6,67 1.752.639 9,62
1 1,67 49.557 0,27
9 15,00 4.435.864 24,35
5 8,33 326.831 1,79
12 20,00 2.660.492 14,60
7 11,67 1.243.989 6,83
2 3,33 494.231 2,71
1 1,67 181.214 0,99
9 15,00 2.610.982 14,33
10 16,67 4.461.814 24,49
mo total de recursos investidos inclui concess6es, suplementac;6es, suplementac;6es por reajuste, anulac;6es e transferencias do exercfclo corrente
····'"" ~ Astronomia e C. Espacial ,
C. Humanas e Sociais
Geocifncias
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Engenharia
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2.080.541 9,38
260.351 1 '17
5.074.780 22,88
572.758 2,58
3.351.429 15,11
2.034.468 9,17
63 4.761 2,86
181.2 14 0,82
3 .091.125 13 ,94
4.895.852 22,08
73
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Capacitagao de Recursos Humanos A preocupa~ao com o pessoa/ u~cnico
lniciado em 1995, o Programa de Capacita~ao de Recursos Humanos de Apoio a Pesquisa, ou Programa de Capacita~ao Tecnica, aprovou, em 1999, a concessao de 307 balsas de estudo no Paise tres balsas no Exterior, totalizando investimentos de R$ 2,45 mil hoes, alem de um pedido de auxilio com verba de R$ 38,4 mil (tabela 34) . No anode 1998, haviam sido concedidas 375 balsas no Paise duas no Exterior, alem de um auxilio para organiza~ao de curso.
As solicita~6es aprovadas vieram principalmente de profissionais da area de biologia , com 23,13% dos recursos totais - mais 64,2% sabre o ano anterior. A area de saude veio a seguir, com 23 ,00%, e, em terceiro, a de agronomia e veterinaria , com 17,06%. 0 setor que registrou o maior crescimento em volume de recursos foi o de quimica , com mais 99,1 % em rela~ao a 1998.
0 Programa de Capacita~ao de Recursos Humanos de Apoio a Pesquisa foi criado pela FAPESP com o objetivo de treinar e melhorar a capacita~ao de tecnicos de nivel media e superior que trabalham em servi~os de apoio aos laborat6rios de pesquisa. Sua execu~ao se da por meio da concessao de balsas e de financiamento para a realiza~ao de cursos.
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Rede ANSP Mais agilidade
0 Programa Rede ANSP-Academic Network at Sao Paulo, mantido e gerenciado pela FAPESP, liga as redes de computadores academicas e dos institutos e centros de pesquisa cientifica e tecnol6gica do Estado de Sao Paulo entre si e como Brasil eo exterior. No anode 1999, ela recebeu investimentos de cerca de R$ 10 milh6es.
A realiza~ao mais visivel da Rede ANSP, nesse ano, foi o lan~amento, no dia 16 de dezembro, da Internet 2 no Estado de Sao Paulo, num evento com transmissao e recebimento on line em sete diferentes pontos, a partir do audit6rio da FAPESP. A Internet 2 e a versao avan~ada de comunica~ao por com'putadores, com velocidade de transmissao de dados 100 vezes maior que ada Internet atual. Nos Estados Unidos, a Internet 2 foi iniciada em 1997 e atualmente interliga cerca de 160 universidades. No Brasil, ela inicialmente sera usada apenas para aplica~6es cientificas e academicas . A Rede Nacional da Internet 2 brasileira (a ser gerida pela futura RNP2 - Rede Nacional de Pesquisa 2) estara constituida com .a interliga~ao das 14 Redes Metropolitanas de Alta Velocidade (RMAVs), de responsabilidade do Ministerio da Ciencia e Tecnologia. As 14 RMAVs incluem as seguintes areas: Sao Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Brasilia, Curitiba, Fortaleza, Florian6polis, Goiania, Joao Pessoa, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Em dezembro, foram inauguradas as RMAVs de Sao Paulo e de Campinas e feita a interliga~ao entre essas duas redes metropolitanas, lan~ando-se as bases de implanta~ao da Advanced ANSP ou Rede Academica de Alta Velocidade do Estado de Sao Paulo, que interligara institui~6es de ensino e pesquisa de outros dez municipios paulistas, ja no proximo a no. A Advanced ANSP, com uma estrutura de links de alta velocidade, permitira agregar uma oferta de servi~os de maior defini~ao e qualidade aos atualmente oferecidos no ambito da Internet, como, por exemplo, telemedicina, teleduca~ao, teleconferencia, etc.
Ha ainda a assinalar outras atividades da Rede ANSP executadas em 1999:
Ponto de Troca de Trafego (PTT) '
Ponto de Troca de Trafego e a expressao empregada, em portugues, para NAP (Network Acces Point) , loca I em que as espi n has dorsa is da rede dos proved ores de servi~os Internet, como a FAPESP, trocam o trafego, de comum acordo, para melhorar a eficiencia dos roteadores no Pais e da Internet em geral. Em 1999, foram conectados diretamente ao PTT da Rede ANSP a KDD, a RNP, a GLOBALONE, a ANSP, a UNISYS e a NETSTREAM.
79
80
~ ili;o'ii .. Fundac;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
A Embratel continua trocando trafego com a ANSP pelo roteador da RN P, atraves de um link de 34 megabites (Mbps) ou 34 milh6es de bites por segundo.
Agrega~ao de rotas
Foi elaborado um documento con junto com a Universidade de Sao Paulo (USP) , a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) , relatando as vantagens em agregar rotas (linhas de transmissao de dados), pelos seguintes motivos: condensar as informa<;6es de roteamento (concentrando par regiao); liberar recursos utilizados pelo protocolo de roteamento atual; facilitar a implementa<;ao de estrategias de seguran<;a; ·~
facilitar testes e implementa<;6es de novas servi<;os disponiveis em roteadores para obter qualidade de servi<;o.
Essa implementa<;ao ainda demandara certo tempo, mas encontra-se em andamento.
Linhas privativas de comunica~ao de dados
Em 17 de maio, foi ativado o terceiro link de 2 mega bites (Mbps) entre Sao Paulo e Campinas, totalizando 6 Mbps. Os outros links estaduais, como tambem OS internacionais, nao puderam ser ampliados por falta de capacidade de banda instalada na infra-estrutura das concessionarias de telecomunica<;6es, que, ap6s o processo de privatiza<;ao, estao prevendo recuperar as pendencias durante o ano 2000.
Servi~os
Nesse segmento, foram selecionados e testados softwares visando a aperfei<;oar o servi<;o de armazenamento local de dados mais frequentemente solicitados pelo usuario final, via Internet, o chamado servi<;o Web Cache. Foram tambem feitas melhoras no servi<;o denominado NTP Server - um mecanismo de sincroniza<;ao de computadores por meio do padrao UTC -Universal Coordinated Time, implementado em 1998. Procurou-se uma referencia universal de tempo no Pais e no Exterior. Optou-se pelo rel6gio at6mico do Observat6rio Nacional do Rio de Janeiro, com previsao de utiliza<;ao dessa referencia a partir do primeiro semestre do ano 2000.
Registro.br
A pedido do Comite Gestor da Internet, organismo interministerial que gerencia a Internet no Brasil, a FAPESP e a executora do servi<;o de registro de dominios no Pais. Dentre os diversos servi<;os realizados pela equipe do Registro.br (registro de todos os sites brasileiros), destaca-
~
Relat6rio de Atividades 1999
se a continua expansao do numero de names de domfnios registrados, iniciando o ana de
1999 com 70.000 domfnios registrados e atingindo, no final de dezembro, o numero de
152.000 domfnios registrados, com um crescimento de 117%.
Em outubro, entrou em opera~ao o novo sistema de distribui~ao de I P's (Internet Protocol) e
o registro dos reversos, que se encontrava em desenvolvimento desde o final de 1998 e que
contempla a integra~ao, em um unico sistema, dos servi~os publicos de registro de domfnios,
de distribui~ao de IP's e de registro de reverso. A grande vantagem dessa integra~ao e a
normaliza~ao das bases de dados de informa~6es para toda a Internet brasileira.
81
~.
Cooperagao FAPESP-CNPq 0 acordo de coopera~ao da FAPESP como Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientffico e Tecnol6gico (CNPq), firmado em 1996, levou a Funda~ao a liberar R$ 184,95 mil para complementar verbas federais destinadas a pesquisadores do Estado, em 1999. A maior parte desses recursos foi destinada a projetos das areas de engenharia (35,49%) e saude (23,31 %). Por institui~ao, destacaram-se a Universidade de Sao Paulo (USP), com 39 ,99% do total, e institui~6es federais , com 26,13% (ver tabelas 36 e 37).
Coopera~ao FAPESP-CNPq - Tabela 36 Distribuic;ao dos recursos investidos em auxflios a pesquisa par area de conhecimento - 1999
AREA DE CONHECIMENTO
Agronomia e Veterinaria
Arquitetura e Urbanismo
Astronomia e C. Espacial ·
Biologia
Engen haria
Fisica
Geociencias
Qu imica
Saude
TOTAL
RECURSOS INVESTIDOS ui
--4"" 13.510 7.30
37 0,02
9.595 5,19
12.260 6,63
65.637 35,49
5.811 3,14
4.133 2,23
30.862 16,69
43.103 23,31
ul 0 total de recursos investidos inclui concess6es, suplementac;6es,
suplementa<;6es por reajuste, anula<;6es e transferencias do exercfcio corrente
Arquitetura e Urbanismo
Geociencias
Fisica
Astronomia e C. Espacial
Biotogia Agronomia e Veterimlria
Qui mica
Saude Engenharia
~
0 10 20 30 40 50
R$ milhoes 60 70
83
84
~,. ~~""Fund~ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
Coopera~ao FAPESP-CNPq - Tabela 37 Distribuit;ao dos recursos investidos em auxflios a pesquisa segundo o vinculo institucional
do pesquisador - 1999
INSTITUICAO RECURSOS
INVESTIDOS nl
Mij,it4 USP
UNICAMP
UN ESP
lnst. Estaduais de Pesquisa
lnst. Federais
73.962
4.793
41.315
16.553
48.325
39,99
2,59
22,34
8,95
26,13
I TOTAL 184.948 I
r" 0 total de recursos investidos inclui concess6es, suplementa~6es,
suplementa~6es por reajuste, anula~6es e transferencias do
exercicio corrente
UNICAMP
lnst. Estaduais de Pesquisa
·a 10 20 30 40
R$ mil
50 60 70 80
~
lnformagoes Eletr6nicas Publicac;oes cienti(lcas on line
Uma preocupac;:ao da FAPESP nos ultimos anos tem sido possibilitar aos pesquisadores paulistas o acesso a publicac;:6es cientfficas internacionais par meio eletr6nico.
ProBE - Programa Biblioteca Eletronica
Em maio de 1999, a FAPESP lanc;:ou o ProBE - Programa Biblioteca Eletr6nica , em cons6rcio com a Universidade de Sao Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) , a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade Federal de Sao Paulo (Unifesp), a Universidade Federal de Sao Carlos (UFSCar) eo Centro Latina-Americana e do Caribe de lnformac;:ao em Ciencias da Saude - Bireme. 0 objetivo do programa e oferecer a comunidade cientffica, academica e administrativa dessas instituic;:6es acesso a textos completos de revistas cientfficas internacionais par meio da Rede ANSP. No ana passado, na primeira fase do programa , foram disponibilizados artigos de 606 peri6dicos internacionais da editora Elsevier Science Inc., seguindo-se 176 publicac;:6es da Academic Press e 58 da High Wire Press.
SciELO - Scientific Electronic Library On line
A FAPESP ja mantem tambem, em convenio com o Bireme, o programa SciELO - Scientific Electronic Library On line: uma biblioteca eletr6nica virtual de revistas cientfficas brasileiras, reunindo textos completos dessas publicac;:6es. 0 SciELO operou de forma piloto durante o ana de 1997 e parte do a no de 1998, com dez tftulos. No final de 1999, ja contava com 42 peri6dicos listados.
Web of Science
Como mesmo objetivo de propiciar acesso a publicac;:6es cientfficas internacionais, a FAPESP fez, ainda, a assinatura do Web of Science (WaS), uma base de dados do Institute for Scientific Information (lSI) que reune artigos, a partir de 1945, de 8.400 publicac;:6es especializadas. A assinatura do WaS pela FAPESP, em 1997, permitiu que 52 instituic;:6es de pesquisa do Estado de Sao Paulo tivessem acesso ao seu banco de dados. A partir de 1999, um convenio entre a Capes e a FAPESP estendeu o acesso a mais 67 instituic;:6es de ensino superior e pesquisa do Pais.
85
'II,
Divu lgagao Cientffica Atendendo a demanda
A Fundac;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP) vem, ao Iongo dos anos, investindo na divulgac;ao cientifica, seja par meio de uma publicac;ao mensa!, dirigida prioritariamente aos pesquisadores do Estado de Sao Paulo, seja pela edic;ao de livros. No a no de 1999, esse segmento da F u ndac;ao teve incremento nota vel, con sol ida ndo-se a revista Pesquisa FAPESP e tendo-se realizado o lanc;amento dos livros Do Laborat6rio a Sociedade - Resultados de Projetos Temf.Jticos em Sao Paulo e dos volumes FAPESP: Uma Hist6ria de Polftica Cientffica e Tecnol6gica e Para uma Hist6ria da FAPESP: Marcos Documentais. Em paralelo, foram desenvolvidos os trabalhos de assessoria de imprensa e a realizac;ao e participac;ao da Fundac;ao em eventos cientffi'cos e tecnol6gicos.
Pesquisa FAPESP
Lanc;ado em agosto de 1995, o boletim Notfcias FAPESP, com quatro paginas e mil exemplares, trazia basicamente informac;6es da Fundac;ao para os pesquisadores com projetos de auxilios em andamento. Ao Iongo dos a nos, de maneira gradativa e atendendo a demanda, a publicac;ao foi aumentando o numero de paginas e a tiragem, bem como foi ampliando o seu conteudo editorial, para contemplar um numero maior de reportagens sabre resultados de pesquisas financiadas pela Fundac;ao. Em outubro de 1999, a publicac;ao Notfcias FAPESP transformou-se na revista mensa! Pesquisa FAPESP, com 46 paginas ilustradas em cores e mais de 22 mil exemplares, distribuidos preferencialmente no Estado de Sao Paulo, mas ja com crescente demanda em todo o Pais. A data marcou um novo e importante passo dado pela Fundac;ao, em direc;ao a maior e melhor divulgac;ao dos fatos cientificos e tecnol6gicos gerados no Estado, e de interesse da sociedade paulista e brasileira. Assim, a FAPESP da continuidade e incrementa sua iniciativa de procurar suprir a comunidade paulista de informac;6es sabre as pesquisas que ap6ia, sabre seu significado para o Estado e o Pais, para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e para o desenvolvimento economico nacional. A repercussao crescente do boletim e, agora, da revista Pesquisa FAPESP indica que a mesma ja ocupou importante espac;o como fonte privilegiada de materias para todos os meios de comunicac;ao sediados ou representados em Sao Paulo e como fonte de informac;6es para a comunidade cientifica 'e tecnol6gica paulista e brasileira.
89
90
ltJitpsp ~~~ Fundac;:ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
Livros I - Do Laborat6rio a Sociedade:
Publicado no final de 1999, o livro Do Laborat6rio a Sociedade - Resultados de Projetos Tematicos . em Sao Paulo reune reportagens sabre 20 projetos tematicos financiados pela FAPESP. As reporta
gens haviam sido publicadas anteriormente no Notfcias FAPESP. Neste livro, que da continuidade a
serie "Resultados de Projetos Tematicos em Sao Paulo", iniciada em 1998, com a publicac;ao do
livro Vigor e lnovar:;ao na Pesquisa Brasileira, estao reunidos projetos nas areas de agricultura e
veterinaria, fisica, ciencia espacial, geociencias, engenharia civi l, engenharia eletrica, engenharia de
materiais, engenharia biomedica, saude publica, medicina, meio ambiente, teatro, antropologia e
educac;ao. A publicac;ao foi distribuida as bibl iotecas de faculdades e institutes de pesquisa de todo
o Pais.
II - Uma Hist6ria de Polftica Cientffica e Tecnol6gica:
Estudo sabre a hist6ria da Fundac;ao, o livro FAPESP: Uma Hist6ria de Polftica Cientffica e Tecnol6gica,
lanc;ado em 1999, resultou de uma longa pesquisa coordenada pelo historiador Shozo Motoyama ,
da Universidade de Sao Paulo (USP), que realizou um precioso levantamento de documentos e
entrevistou personalidades ligadas a Fundac;ao e a hist6ria da FAPESP. 0 livro foi considerado
trabalho importante para a compreensao da trajet6ria recente da pesquisa cientifica e tecnol6gica no
Brasil. Especificamente, ressalta as linhas basicas que contribuiram para o exito das propostas que
levaram a criac;ao desta entidade de fomento a pesquisa , notadamente aquelas que procuram
manter sua independencia financeira e operacional (ver, por exemplo, o item "dados hist6ricos", no
inicio do presente relat6rio). 0 livro e acompanhado de um segu ndo tomo, Para uma Hist6ria da
FAPESP: Marcos Documentais, que reune os documentos mais significativos da hist6ria da Funda
c;ao. A publicac;ao foi distribuida as bibliotecas de faculdades e institutes de pesquisa de todo o Pais.
Assessoria de lmprensa
A FAPESP incrementou tambem, no ana de 1999, as atividades de assessoria de imprensa, estabelecendo cantata constante com os principais jornais, revistas, radios e emissoras de teve do Estado de Sao Pau lo, Rio de Janeiro e Brasilia, para divulga~ao dos program as especiais da FAPESP e de reportagens sabre projetos de pesquisa par ela financiados. A cada mes, e distribufda a "Agencia FAPESP", contendo resumos de reportagens, como sugestao de pauta para os meios de comunica~ao . Dessa forma, a FAPESP se tornou uma fonte de notfcias cientfficas e tecnol6gicas para os principais vefculos de comun i ca~ao.
Eventos
No ana de 1999, a FAPESP promoveu diversos eventos de lan~amentos de seus novas programas, conferencias, seminarios, workshops e participou de feiras e eventos cientfficos e tecnol6gicos, divulgando os programas e os projetos financiados.
Relat6rio de Atividades 1999
Marc;o 1. Conferencia
Research Assessment and Evaluation - Dra . Suzan Cozzens
Data: 25
Local: FAPESP
Promoc;ao: FAPESP, USP/Instituto de Estudos Avanc;ados, Nucleo de Polftica e Gestao
Tecnol6gica
2. Lanc;amento
Programa Biota-FAPESP - 0 lnstituto Virtual da Biodiversidade
Data: 25
Local : FAPESP
Objetivo: Lanc;amento oficial do programa e dos dois primeiros livros da serie
"Biod iversidade do Estado de Sao Paulo, Brasil: sfntese do· conhecimento ao final do seculo
XX", intitulados Fungos Macrosc6picos e Vertebrados.
3. Lanc;amento
Abril
Projeto Genoma Humano do Cancer
Data : 26
Local : FAPESP
Objetivo: Lanc;amento oficial do projeto, que integra o Programa Genoma-FAPESP, em con
junto com o Ludwig - Institute for Cancer Research e assinatura do "Acordo de Cooperac;ao
em Pesquisa" entre as duas instituic;6es.
4. Lanc;amento
Projeto Genoma Cana-de-Ar;ucar
Data: 12
"· Local : FAPESP
Objetivo: Lanc;amento oficial do projeto, que integra o Programa Genoma-FAPESP
5. Seminario sabre o IPT e Homenagem
A Tecnologia e a Retomada do Desenvolvimento
Data : 15
Local: Audit6rio FAPESP
Promoc;ao : FAPESP, USP e Academia de Ciencias do Estado de Sao Paulo
Objetivo: Homenagem ao centesimo aniversario de fundac;ao do I PT.
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92
1/tJJuwp Fund~ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
Maio 6. Lanr;;amento
ProBE - Programa Biblioteca Eletr6nica
Data: 18
Local: Auditorio da FAPESP
Objetivo:· Lanr;;amento e assinatura de contratos formalizando o Programa Biblioteca Eletroni
ca - ProBE.
Julho 7. Fe ira de Ciencias
7 .. Expociencia - 51 .. Reunifw Anual da SBPC
Data: 11 a 16
Local: PUC - Porto Alegre , RS
Objetivo: Exposir;;ao cientffica e tecnologica, paralela as Reuni6es Anuais da SBPC.
8. Feira de Ciencias
2ND /UPAC - International Conference on Biodiversity
Data : 11 a 15
Local: Bela Horizonte
Promor;;ao: Universidade Federal de Minas Gerais
Objetivo: Congresso sabre biodiversidade e genetica com feira paralela
9. Forum das Fundar;;oes Estaduais de Pesquisa
Encontro de presidentes e diretores das Fundar:;6es de Amparo a Pesquisa dos Estados
(FAPs).
Promor;;ao: FAPESP
Data: 15 e 16
Local: Porto Alegre- 51 <! Reuniao Anual da SBPC
Objetivo : Discussao de assuntos ligados ao Sistema Nacional de Politica Cientifica e
Tecnologica e eleir;;ao para o 1 Q Presidente do Forum das FAPs
Agosto 10. Mostra de Educar;;ao
0 Desafio de Ensinar Ciencias no Seculo XXI
4i! Mostra de Material de Divulgar;;ao e Ensino das Ciencias
Promor;;ao : Estar;;ao Ciencia -Centro de Divulgar;;ao Cientffica e Cultural da Universidade de
Sao Paulo
Data: 18 a 22
Local: Estar;;ao Ciencia
Objetivo: A FAPESP esteve presente com um estande para demonstrar o estagio de trabalho
dos projetos inscritos no programa Pro-Ciencias.
Outubro
11. Feira de Ciencias
45Q Congresso Nacional de Genetica
Promoc;ao: SBG - Sociedade Brasileira de Genetica
Data: 4 a 6
Relat6rio de Atividades 1999
Local: Centro de Convenc;oes do Hotel Serrano em Gramado - RS
Objetivo: Apresentac;ao de palestras sobre genetica e apresentac;ao dos programas da
FAPESP.
12. Anuncio publico
Programa de Pesquisas em Polfticas Publicas
Data: 7
Local: Palacio dos Bandeirantes
Objetivo: anuncio publico dos 61 projetos aprovados.
13. Feira de Tecnologia
XIII Fealtec - Feira de Alta Tecnologia de Sao Carlos
Promoc;ao: ParqTec - Parque Tecnol6gico de Sao Carlos
Data : 13 a 17
Local: SESC - Sao Carlos
Objetivo: lnformar aos empresarios de Sao Carlos e regiao as linhas de apoio e financiamen
tos disponiveis nas agencias para o setor produtivo. Apresentac;ao dos programas de inova
c;ao tecnol6gica da FAPESP.
14. Seminario
0 lmpacto da Gerar;ao de Tecnologia e a lnserr;ao do lnstituto Agron6mico no Desenvolvi
mento do Agroneg6cio no Novo Milenio
Promoc;ao: FAPESP, Academia de Ciencias do Estado de Sao Paulo e lnstituto de Estudos
Avanc;ados - USP ~. Data : 20
Local: Audit6rio da FAPESP
Objetivo: Homenagem ao lnstituto Agronomico de Campinas pelos relevantes servic;os presta
dos ao desenvolvimento da agricultura.
15. Lan c;a mento
MfdiaCiencia/Programa Jose Reis de lncentivo ao Jornalismo Cientffico
Data: 21
Local: Audit6rio da FAPESP
Objetivo: Lanc;amento do programa e do livro Do Laborat6rio a Sociedade, reunindo reporta
gens sabre 20 projetos tematicos publicados na revista Notfcias FAPESP
93
94
IO:APsP ~lillllil~ Funda<;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo
16. Seminario
A FAPESP e a lnovac;ao Tecno/6gica
Data: 27 . Local: Federa<;ao das lndustrias do Estado de Sao Paulo (Fiesp) - Salao Nobre
Objetivo: Mostrar a evolu<;ao dos programas lnova<;ao Tecnol6gica na Pequena Empresa
(PIPE) e Parceria para lnova<;ao Tecnol6gica (PITE) de 1998 para 1999.
Novembro 17. Fei ra de Tecnologia
Agrotec 99 - Showtec - Show Agrotecno/6gico de Barretos
Promo<;ao : I BT - I nstituto Barretos de Tecnologia
Data: 15 a 21
Local: Shopping Center de Barretos - SP
Objetivo: Divulgar e promover neg6cios nas areas de Biotecnologia, Mecaniza<;ao Agricola e Automa<;ao.
Dezembro 18. Homenagem e Lan<;amento de livro
Personalidades que Marcaram a Hist6ria da FAPESP
Data: 8
Local: FAPESP
Objetivo: Homenagens as personalidades ja falecidas que marcaram a hist6ria da FAPESP e lan<;amento dos livros FAPESP- Uma Hist6ria de Polftica Cientffica e Tecnol6gica e Para
Uma Hist6ria da FAPESP - Marcos Documentais.
19. Workshop
Propriedade lntelectual e Patentes
Data: 15
Local: Audit6rio da FAPESP
Objetivo: Orientar esta Funda<;ao no estabelecimento de a<;6es visando a fomentar a prote<;ao
a propriedade intelectual e auxiliar os pesquisadores do Estado de Sao Paulo a lidar com
questoes relativas a patentes e licenciamento de tecnologia. 20. Lan<;amento
Rede Advanced ANSP - Academic Network at Sao Paulo
Data: 16
Local: Audit6rio FAPESP
Promo<;ao: FAPESP, ANSP e USP
Objetivo: Lan<;amento da Advanced ANSP e lnaugura<;ao da RMAV SP- Rede Metropolitana
de Alta Velocidade de Sao Paulo e REMET-Campinas - Rede Metropolitana de Alta Velocidade de Campinas
·~
I
lndice de label as Bolsas - Tabela 1
Balsas aprovadas, par modalidade, e sua participar;ao no total de recursos
investidos nas linhas regulares de fomento Bolsas - Tabela 2
lnvestimentos em balsas no Pafs e no Exterior par area de conhecimento- 1999 (em R$)
Bolsas - Tabela 3 lnvestimentos em balsas no Pafs e no Exterior segundo o vfnculo institucional do
pesquisador/bolsista- 1999 (em R$) Bolsas - Tabela 4
Evolur;ao anual de solicitar;oes e concessoes de balsas no Pafs e no Exterior- 1992 a 1999
Auxilios - Tabela 5 Auxflios aprovados, par modalidade, e sua participar;ao no total de recursos
investidos nas linhas regulares de fomento Auxilios - Tabela 6
lnvestimentos em auxflios par area de conhecimento (em R$)
Auxilios- Tabela 7 lnvestimentos em auxflios segundo o vfnculo institucional do pesquisador- 1999 (em R$)
Auxilios - Tabela 8 Evolur;ao anual de solicitar;oes e concess6es de auxflios - 1992 a 1999
Projetos Tematicos - Tabela 9 Oistribuir;ao dos pedidos aprovados e dos recwsos investidos por area de conhecimento do coordenador do projeto - 1999
Projetos Tematicos - Tabela 10 Oistribuir;ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos segundo o vfnculo institucional do coordenador - 1999
lntercambio Cientifico - Tabela 11 Evolur;ao do intercambio cientffico como Exterior- 1997 a 1999
lntercambio Cientifico - Tabela 12 Oistribuir;ao dos pedidos aprovados par pafs - 1999
lntercambio Cientifico - Tabela 13 Oistribuir;ao dos pedidos aprovados atraves de convenios - 1999
Bolsas e Auxilios - Tabela 14 ~ lnvestimentos por area de conhecimento- 1999 (em R$)
Bolsas e Auxilios - Tabela 15 Distribuir;ao dos investimentos segundo o vfnculo institucional do pesquisador/bolsista
Programa Genoma - Tabela 16 Distribuir;ao dos recursos investidos em auxflios a pesquisa segundo o vfnculo institucional do pesquisador - 1999
Programa Biota-FAPESP- Tabela 17 Distribuir;ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa e projetos tematicos segundo o vfnculo institucional do pesquisador - 1999
Programa de Pesquisas em Politicas Publicas- Tabela 18 Oistribuir;ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa segundo o vfnculo institucional do pesquisador - 1999
lnova~ao em Pequenas Empresas - Tabela 19 Oistribuir;ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa segundo o vfnculo institucional do pesquisador - 1999
lnova~ao em Pequenas Empresas - Tabela 20 Distribuir;ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxflios a pesquisa por area de contiecimento - 1999
14
15
16
17
20
21
22
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25
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29
29
32
33
38
44
45
50
51
95
CDi/FAPESP Tombo N•: .J?.:? ....... . oata:2-5 ,oq , 03 ProcedA~~ - flJX.. ,:U P~: ............... ............. .. .
Funda~;ao de Amparo a Pesquisa do Estado de sao Paulo
Proc. N": ;11······· ········ ····· . Rubrica:.J..~ .. .... .. .
lnova~iio em Pequenas Empresas · Tabela 21 Distribui9f10 dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em balsas no Pais por area de conhecimento · 1999 52
lnova~iio em Parceria - Tabela 22 Distribui9ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxilios a pesquisa segundo o vinculo institucional do pesquisador · 1999 54
lnova~iio em Parceria - Tabela 23 Distribui9ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxilios a' pesquisa por area de conhecimento - 1999 55
Ensino Publico - Tabela 24 Distribui9ao de pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxilios a pesquisa segundo o vinculo institucional do pesquisador - 1999 60
Ensino Publico · Tabela 25 Distribui9ao de pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxilios a pesquisa por area de conhecimento- 1999 61
Programa Pr6-Ciencias - Tabela 26 Distribui9ao de pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxilios a pesquisa segundo 0 vinculo institucional do pesquisador - 1999 62
Programa Pr6-Ciencias · Tabela 27 Distribui9ao de pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxilios a pesquisa por area de conhecimento - 1999 63
lnfra-Estrutura - Tabela 28 Distribui9ao dos auxilios aprovados e dos recursos investidos por area de conhecimento- 1998 e 1999 66
lnfra-Estrutura - Tabela 29 Distribui9ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxilios a pesquisa segundo 0 vinculo institucional do pesquisador - 1994 a 1999 6 7
Equipamentos Multiusuarios - Tabela 30 Oistribui9ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxilios a pesquisa por area de conhecimento - 1999 69
Equipamentos Multiusuarios - Tabela 31 Distribui9ao dos pedidos aprovados e dos recursos investidos em auxilios a pesquisa segundo o vinculo institucional do coordenador - 1999 70
Apoio a Jovens Pesquisadores- Tabela 32 Distribui9ao dos pedidos aprovados e recursos investidos em balsas no Pais e auxilios a pesquisa segundo o vinculo institucional do pesquisador/bolsista - 1999 72
Apoio a Jovens Pesquisadores- Tabela 33 Distribui9ao dos pedidos aprovados e recursos investidos em balsas no Pais e auxilios a pesquisa por area de conhecimento - 1999 7 3
Capacita~iio Tecnica - Tabela 34 Distribui9ao dos pedidos aprovados e recursos investidos em balsas no Pais, balsas no Exterior e auxilios a organiza9ao de cursos por area de conhecimento- 1999 76
Capacita~iio Tecnica - Tabela 35 Distribui9ao dos pedidos aprovados e recursos investidos em balsas no Pais, balsas no Exterior e auxilios a organiza9ao de cursos segundo o vinculo institucional do pesquisador/bolsista - 1999 77
Coopera~iio FAPESP-CNPq - Tabela 36 Distribui9ao dos recursos investidos em auxilios a pesquisa por area de conhecimento - 1999 83
Coopera~iio FAPESP-CNPq - Tabela 37 Distribui9ao dos recursos investidos em auxilios a pesquisa segundo o vinculo institucional do pesquisador - 1999 84
96
eta , ·
Rua Pia XI, 1500 - Alto da Lapa CEP 05468-901 - Sao Paulo - SP
Tel.: (11) 3838-4000 I Fax: (11) 261-4167 Site: http:/ /www.fapesp.br
Secretaria da Ciencia, Tecnologia e Desenvolvimento Economico
GOVERNO DO ESTADO DE 5N:) PAULO
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