A ReEngenharia Baseado no artigo “A ReEngenharia” de Isabelle Bost
Departamento de Engenharia Informática
Universidade de Coimbra
Gestão de Empresas
Marco A. M. Veloso
http://student.dei.uc.pt/~mveloso/reengenharia
Coimbra, 29 de Maio de 2001
Pag. 2 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Sumário
• Em que consiste a reengenharia? Porque se tornou indispensável às empresas?
• A metodologia de reengenharia
• Os instrumentos Chave de aplicação do método de reengenharia
• Os pontos-chave
Pag. 3 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Introdução
• A reengenharia é um conceito organizativo que visa agrupar os recursos da empresa em torno do seu projecto base.
• Combate à “Empresa Fantasma”, que hoje está cada vez mais presente, estruturando a empresa, não em função dos seus meios mas em função dos seus fins (i.e. Em função da actividade que exerce para satisfazer as necessidades dos seus clientes).
• O objectivo é instalar um sistemas de funcionamento baseado não na hierarquia e na divisão do trabalho, mas nos processos necessários à realização do seu objecto
Pag. 4 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Em que consiste a reengenharia?
A definição da reengenharia é dada por Michael Hammer, criador do Conceito:
«A reengenharia é uma revisão fundamental e uma redefinição radical dos processos operacionais para obter ganhos nos desempenhos críticos que constituem hoje os custos, a qualidade, o serviço e a rapidez»
Pretende-se abordar o funcionamento da empresa da maneira mais global possível.
Pag. 5 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Em que consiste a reengenharia?
• Porquê pôr em causa as organizações?
• As empresas funcionam hoje com princípios que datam do século XIX, baseados na divisão do trabalho, na procura de economia de escala, num mercado de massa, onde o objectivo é sobretudo, produzir mais.
Pag. 6 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Em que consiste a reengenharia?
• Porquê pôr em causa as organizações?
• O meio envolvente é cada vez mais incerto, imprevisível e movediço:
• As dificuldades económicas tornam impossível qualquer previsão e perturbam o mundo económico em conjunto.
• A concorrência é maior e a emergência de novas empresas vem perturbar as grandes organizações.
• O mercado de trabalho muda: as pessoas são cada vez mais “educadas”, aprendem a gerir-se, são informadas, críticas.
• Os clientes são cada vez mais “conhecedores” e competentes.• As tecnologias evoluem rapidamente, nomeadamente em
matéria de informação.• Todo este ambiente implica um reforço das regulamentações
e das legislações e a emergência de novos conceitos.
Pag. 7 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Em que consiste a reengenharia?
• Porquê pôr em causa as organizações?
• Assim, para a empresa, os novos dados são os seguintes:• Interdependência entre as empresas e o meio envolvente.
• Os clientes são cada vez mais exigentes em todos os pontos de vista:querem obter os produtos e serviços que realmente precisam, em tempo útil e pelo menor custo.
• O pessoal é cada vez mais competente, logo mais critico, mais ávido de comunicação e cada vez menos motivado para trabalho parcelar, já organizado.
• O funcionamento da empresa é cada vez mais pesado, porque deve adaptar-se permanentemente a evoluções não previsíveis e em todos os domínios.
• Cada um procura sobretudo, segurança.
Pag. 8 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Em que consiste a reengenharia?
• Porquê pôr em causa as organizações?
• Perante estas novas forças incoerentes, os dirigentes são levados a pôr em causa o próprio funcionamento das organizações. Eles procuram:
• Flexibilidade permanente.
• O menor custo.
• A satisfação real e total dos seus clientes.
• Não existe uma fórmula mágica, nem método já feito, só o bom senso conta.
Pag. 9 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Em que consiste a reengenharia?
Reegenharia1 – Pôr em causa as ideais feitas e ignorar os reflexos.2 – Organizar o funcionamento da empresa em torno dos seus processos apenas para satisfação dos seus clientes.
Reorganização- Centralização/Descentralização. - Estrutura do produto, por mercado, por projecto...- Supressão das hierarquias intermediárias. - Funções Chave: Qualidade, Controlo de Gestão...Delegação- Autonomia controlada: orçamentos, indicadores de desempenho... - Reestruturação dos sistemas de avaliação das pessoas:noção de êxito colectivo, eficácia... Motivação- Remuneração Indirecta. - Auto-avaliação. Balanço pessoal.- Mobilização de todas as competências. - Qualidade total, análise do valor.- Transparência. - Importação da comunicação interna.- Visões, Cartas de qualidade... - Implicações mais fortes dos dirigentes.Criatividade- Benchmarking. - Instrumentos de circulação da informação.- Brain Storming, DELFHI, analogias. - Abertura e vigília tecnológica.
Assim, surgem uma série de instrumentos, de ideias... que permitem Melhorar, se não os resultados pelo menos a reflexão:
Pag. 10 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Em que consiste a reengenharia?
• Os princípios de base da reengenharia
• Ir até ao fim: reinventar e não fazer evoluir.• A reengenharia põe em causa o conjunto dos processos:
• Primeiro o resultado (aquilo de que o cliente tem necessidade).• Depois, o processos que leva a esse resultado.• Finalmente, todo o sistema que faz funcionar este processo.
• Trabalhar a partir dos processos da empresa e libertar-se da organização existente.
• Um processo é um conjunto independente de operações que permite, a partir de entradas, obter um resultado.
Pag. 11 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Em que consiste a reengenharia?
• Os princípios de base da reengenharia• Trabalhar a partir dos processos da empresa e libertar-se
da organização existente.
Processo do Fornecedor
Processo do Fornecedor
Processo do Fornecedor
Entradas (matérias, informações...)
Saídas: resultado (produtos, serviços, informações...)
Pag. 12 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Em que consiste a reengenharia?
• A organização dos processos
• Só nos interessamos pelos processos base. A empresa tem no máximo 10 processos distintos, mas pode ter apenas um.
• A lista de processos constituirá o esqueleto da organização, pondo em evidência 2 tipos de estruturas:
• As estruturas ligadas exclusivamente ao processo, que contribuem directamente para o resultado: responsabilidades e tarefas puramente operacionais, produtivas, e isto em todos os domínios
• As estruturas de coordenação, que servem para ligar diferentes entidades de um processo, para articular os processos entre si ou para «fazer viver» a estrutura.
Pag. 13 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Coordenação intraprocessos
PROCESSOS
Em que consiste a reengenharia?
• A organização dos processos
CoordenaçãoInter-processos Coordenação intraprocessos
PROCESSOS
Coord
enaç
ão in
trapr
oces
sos
PROCESSOS
Coord
enaç
ão in
trapr
oces
sos
PROCESSOS
CLIENTES
CLIENTES
Pag. 14 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Em que consiste a reengenharia?
• A organização dos processos• Este tipo de esquema levanta diversas questões:
• O processo pode ter como objectivo fornecer uma prestação (serviço ou produto) tanto interna como externamente.
• Não existe noção hierarquia: a organização é construída em torno de pólos que correspondem a processos bem definidos.
• Uma mesma pessoa pode muito bem participar em vários processos, ao mesmo tempo que assume tarefas de coordenação. A sua posição está ligada unicamente ao processo em que participa: se o processo evolui, a sua posição evoluirá; se o processo cessa, a sua posição cessa.
Pag. 15 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Em que consiste a reengenharia?
• A organização dos processos
• O objectivo da reengenharia é suprimir, ou pelo menos diminuir fortemente, as estruturas de coordenação, não directamente úteis ao resultado tal como este surge ao cliente.
• Para isso, é indispensável pôr em causa a organização da empresa para:
• Optimizar os processos: voltar a concebê-los totalmente, visando apenas a eficácia.
• Instalar o funcionamento necessário e suficiente para permitir que os processos se desenrolem nas melhores condições.
Pag. 16 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
A Metodologia da Reengenharia
• Cada passo é particular e deve ser objecto de uma abordagem específica.
• No entanto, a abordagem da reengenharia passa por um certo número de etapas indispensáveis:
Pag. 17 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
A Metodologia da Reengenharia
• A preparação1. Destaque dos processos da empresa.
• Trata-se de estabelecer uma lista de processos da empresa.
2. A escolha do ou dos processos a redefinir.• É necessário limitar o campo de acção da equipa de
reengenharia de forma a ser mais eficaz e rápida. A escolha dos processos vai depender:
• Do objectivo.• Da dificuldade e do custo.• Da natureza dos problemas encontrados.
3. A mobilização de todos.• Preparar um instrumento de mobilização e convergência. A
comunicação visará passar duas ideias-força:• Não temos possibilidade senão fazer uma reengenharia.• A nossa ambição situa-se acima de uma simples melhoria.
Pag. 18 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
A Metodologia da Reengenharia
• A Organização1. Os meios:
• O Tempo: disponibilidade das pessoas;• Da escolha das pessoas: seleccionar os melhores
profissionais;• Dos custos de execução: pensar nas consequências e prever
um orçamento de execução;
2. Os intervenientes:a. O Líder: detém o poder e defende o projecto;b. O Comité de Condução: coordena e estabelece prioridades;c. O técnico da Reengenharia: facilita o trabalho da equipa pelo
conhecimento dos métodos e instrumentos;d. O chefe de projecto: leva a cabo o projecto de reengenharia;e. A equipe de reengenharia: composta por profissionais e
pessoas exteriores ao processo, com intervenções pontuais;
Pag. 19 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
A Metodologia da Reengenharia
• A Organização3. A Aplicação:
• Mais uma vez, trata-se de criar uma organização eficaz e não de fazer uma simples reflexão. É necessário garantir a exequibilidade e o interesse de uma etapa para seguir à seguinte. Para permitir as reflexões do grupo, são encaradas três soluções:
a. O grupo tem todo o poder para testar ou por directamente em prática;
b. Foi designado um grupo teste para permitir que a equipe de reengenharia verifique e aperfeiçoe as ideias;
c. Duas equipas de reengenharia trabalham paralelamente:• Uma propõe ideais;• A outra põe em prática, ou ajusta as propostas.
Pag. 20 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
A Metodologia da Reengenharia
• O desenrolar do processo• Compreende 4 fases lógicas, sabendo que as 3 últimas
fases podem ser realizadas paralelamente:
1. Fazer um balanço do processo actual
O objectivo é compreender os agentes e os destinatários do processo.
2. Reinventar o processo
Esta fase apela ao conjunto de instrumentos de criatividade. Para estruturar a reflexão é necessário:• Começar pela visão do cliente.• Deduzir dai o resultado procurado.• Determinar o processo mais simples e eficaz, só se ocupando do
resultado procurado
Pag. 21 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
A Metodologia da Reengenharia
• O desenrolar do processo
3. Determinar os impactos do processo no funcionamento global da empresa
nomeadamente, em:• A organização;
• Os recursos humanos;
• A remuneração/recompensa, e de modo geral, os instrumentos de motivação;
• As técnicas e métodos de comunicação;
Pag. 22 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
A Metodologia da Reengenharia
• O desenrolar do processo4. Instalar
A fase de instalação compreende várias estapas:• Preparação:
• Faseamento das diferentes tarefas.• Realização do plano.• Estimativa dos meios necessários e acordo sobre orçamento.• Informação.
• Instalação do processo de acordo com o plano;
• Verificação da adequação dos resultados com os objectivos determinados para cada ponto de controlo e eventuais adaptações das soluções.
• Controlo final da eficácia do processo e pontuação dos desempenhos.
Pag. 23 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
A Metodologia da Reengenharia
• O pós-reengenharia
• O trabalho de equipa de reengenharia não termina com a simples instalação do processo. Ela procura:
• Acompanhar a medida dos desempenhos e comunicar os resultados;
• Controlar a aplicação das medidas ligadas ao novo processo e que dizem respeito ao conjunto da empresa.
• Gerir o impacto destas modificações nos outros processos.
Pag. 24 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Os Instrumentos de Aplicação
• Ocupar-nos-emos aqui dos instrumentos de preparação do método, específicos da reengenharia.
• O suporte de comunicaçãoPara facilitar a comunicação, é útil redigir um documento sintético com duas vertentes:
1. Por que será indispensável à nossa empresa a abordagem de reengenharia prevista?
• Os problemas que encontramos ou que vamos encontrar proximamente.
• O que pode acontecer se ficarmos passivos.
2. Qual a nossa ambição, para lá da resolução do nosso problema: o que queremos fazer da empresa?
Pag. 25 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Os Instrumentos de Aplicação
• O suporte de comunicaçãoEste instrumento permite não só assegurar a adesão de todos ao processo, mas também reenquadrar periodicamente as reflexões e ajuizar da eficácia das acções propostas.
• Para sermos percucientes:• Não exagerar a situação e dar uma visão o mais concreta possível.• Utilizar um vocabulário simples, compreensível para todos sem risco
de má interpretação.• Quantificar o mais possível.• Evitar pormenores e as longas explicações: apresentar apenas as
grandes linhas e ideais fortes.• Procurar limitar a dimensão do documento a 4 páginas (2 páginas
seria o ideal)
Pag. 26 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Os Instrumentos de AplicaçãoA nossa situação (máximo de 2 páginas)- Destaque dos problemas que nos preocupam, por exemplo:
-A evolução da nossa clientela e das suas exigências;-A qualidade das nossas pretensões, a esperança de vida do produto;-A concorrência;-As novas tecnologias;-Os custos de produção;
- O que vai acontecer se não reagirmos, por exemplo:-Diminuição da quota de mercado, perda de clientela...;-Não competitividade (custos de produção demasiado elevados...);-Produto obsoleto;-Redução da margem de lucri que impossibilita o investimento e investigação;
A nossa ambição (máximo de 2 páginas)-Que desejamos vir a ser?Que objectivo se fixa retornar a iniciativa, para recolocar a organização numa dinâmica de «ganhador»?A ambição deve ser suficientemente elevada para motivar o pessoal, ajuda-lo a retomar a confiança em si próprios e na empresa para justificar uma revisão profunda da organização.
Pag. 27 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Os Instrumentos de Aplicação
• Elaboração da lista de processos
Um processo é constituído por um conjunto de responsabilidades e de tarefas, que funcionam independentemente dos outros processos e que têm como objecto fornecer um resultado determinado a partir de um conjunto de dados, provisões, matérias...
Pag. 28 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Os Instrumentos de Aplicação
• Elaboração da lista de processos
Para construir a lista da empresa, é preciso pôr em evidência os produtos base e a sua articulação:• Estabelecer a lista de produtos e serviços fornecidos ao cliente.
• Agrupar estes produtos em função de critérios tais como:• A utilização de que deles é feita;• Os meios necessários para a sua elaboração;• Características particulares, tais como prazos de duração;
• Deduzir um certo nr. de grupos de produtos ou serviços (max. 6);
• Procurar para cada grupo:• A montante: os subprodutos necessários à elaboração do produto
final e que são objecto de um processo particular.• A jusante: as prestações independentes da natureza do produto.
• Ligar os processos entre si e verificar que são realmente autónomos e chegam a um resultado bem determinado.
Pag. 29 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Os Instrumentos de Aplicação
• Elaboração da lista de processos
• O número total de processo não deve exceder a dezena;
• Cada processo base pode ser decomposto, se necessário, em vários subprocessos, procedendo do mesmo modo. No entanto, quanto maior é a subdivisão mais difícil será inovar e imprimir um progresso substancial.
Pag. 30 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Os Instrumentos de Aplicação
• Selecção do processo a organizar
• Avaliar os processos segundo:
• Eficácia em relação aos problemas evocados;
• Importância dos objectivos;
• Facilidade de Realização: Meios necessários.
Pag. 31 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Os Instrumentos de Aplicação
• A estrutura da reengenhariaRealização de fichas para cada um dos intervenientes com as respectivas missões.
1. Líder da reengenhariaTrata-se de um responsável de alto nível que faz parte da direcção da empresa e que tem poder sobre os recursos que contribuem para o processo que é posto em causa.
[Missão: • Motivar o conjunto dos participantes e valoriza a abordagem da empresa
pela sua atitude quotidiana.• Procura manter a direcção definida. Procura evitar mudanças de objectivo
ou de ambição recordando periodicamente a estratégia inicial.• Facilita a acção.• Acompanha a evolução do projecto em ligação constante com o
responsável da equipa de reengenharia e com o comité de condução que ele anima]
Pag. 32 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Os Instrumentos de Aplicação
• A estrutura da reengenharia2. O Comité de condução
É composto por quadros e membros da Direcção e é animado pelo líder. Indispensável quando vários processos de reengenharia se realizam simultaneamente
[Missão:
• Velar pelo respeito da estratégia de reengenharia tal coo foi definida. Define o plano plurianual de reorganização, assim como os objectivos e orçamentos correspondentes.
• Acompanha, em ligação com o técnico de reengenharia, as acções de Formação e de comunicação.
• Velar pelo bom desenvolvimento dos projectos em curso.• Facilita as relações entre as direcções ou entre os processos.• Gere os conflitos.• Parecer cada vez que um projecto é submetido à Direcção.• Evidencia e resolve as dificuldades de instalação]
Pag. 33 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Os Instrumentos de Aplicação
• A estrutura da reengenharia3. Técnico de reengenharia
Facilita o trabalho de reengenharia por meio do seu conhecimento das técnicas de comunicação, formalização dos problemas e soluções, criatividade, estruturação de dados, planificação, apresentação de relatórios, controlo e testes,...
[Missão:
• Colocar os seus conhecimentos (métodos e instrumentos) ao serviço das equipas de reengenharias:• Formação nas técnicas de animação, criatividade, ordenação-panificação...
• Aperfeiçoamento dos instrumentos adequados à empresa.
• Assistência pontual para desenvolver um instrumento específico a um grupo
• Mantém-se informado dos diferentes projectos e procura desenvolver sinergias.
• Tem um papel de conselheiro junto do comité de condição e das equipas de reengenharia]
Pag. 34 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Os Instrumentos de Aplicação
• A estrutura da reengenharia4. O responsável da equipa de reengenharia (Chefe de Projecto)
Geralmente é escolhido entre os responsáveis das funções que participam no processo: é reconhecido pela sua competência. É suficientemente aberto, atento, tolerante e dispões de poder de persuasão que permite conduzir um projecto de reestruturação.
[Missão:
• Instala e anima uma equipa de reengenharia.• Responsável da Formação e informação da sua equipa.• Cria os meios necessários ao seu bom funcionamento.• Informa regularmente o líder do avanço do projecto e submete os pontos
que necessitam de uma decisão da direcção.• Participa activamente nos trabalhos de equipa, contribuindo
nomeadamente com a sua criatividade]
Pag. 35 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Os Instrumentos de Aplicação
• A estrutura da reengenharia5. A equipa de reengenharia
É composta por práticos do processo, bem como por pessoas exteriores a este (informático, marketing, financeiro,...). A equipa é autogerida: o responsável coordena e resolve os problemas de ordem administrativa, mas não dirige.
[Missão:
• Balanço dos processos e destaque dos problemas.• Procura de ideias novas.• Proposta de soluções.• Controlo da sua exequibilidade e eficácia (testes).• Verificação periódica da conformidade dos resultados obtidos com as
previsões.• Determinação dos factores de êxito que põem em causa a estrutura ou o
funcionamento da empresa.• Coordenação com as outras direcções ]
Pag. 36 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Os Pontos-Chave
• A reengenharia é um método de gestão que visa organizar a empresa e criar regras de funcionamento, libertando-se das ideias estabelecidas.
• As suas palavras principais são o bom senso e a coerência.• O dirigente utiliza o conjunto de instrumentos de que dispõe
para conciliar a estrutura da empresa com:
• O seu objectivo permanente: a satisfação do cliente ao menor custo.
• Um meio envolvente incerto e movediço que reclama sistemas flexiveis e modulares.
• Todo o processo de reengenharia consiste em só nos preocuparmos com o essencial: o êxito da empresa.
Pag. 37 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Os Pontos-Chave
• Os recursos, incluindo os recursos humanos, são elementos indispensáveis para levar a bom termo os processos da empresa e não para fazer viver a entidades «Empresa»
• Assim, a reengenharia é mais do que um processo de resolução de problemas, é um estado de espírito, uma maneira de reinventar permanentemente a empresa para encontrar sempre ideias e modos de pensamento adaptados ao mercado de amanhã.
Pag. 38 de 38
Ges
tão
de E
mpr
esas
A ReEngenhariaA ReEngenhariaD
epar
tam
ento
de
Eng
enha
ria I
nfor
mát
ica
Bibliografia (para quem quiser saber mais...)
• Les fiches K, Revista mensal, Editions Kastalia.• L’efficacité du tertiaire par l’analyse de la valeus des
processus, Lemaître P., Maders H., Les Editions d’Organisation.
• Guide Pratique pour maîtriser la qualité, Principles méthodes, outils, Noyé D. – INSEP Editions.
• Résoundre un probléme – Méthode et outils por une meilleur qualité, Chauvel A., Editions Dunod.
• Les paradoxes de la qualité, Orgogozo I., Les Editions d’Organisation.
• Le reengineering, Champy J., Hammer M., Editions Dunod.
Top Related