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ETU-115.3 Versão 2.0 Novembro / 2020
1
Cruzeta distribuição de concreto
ENERGISA/GTD-NRM/N.º048/2020
Especificação Técnica Unificada ETU - 115.3 Revisão 2.0 - Novembro / 2020
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ETU-115.3 Versão 2.0 Novembro / 2020
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Apresentação
Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para padronização das
características técnicas e requisitos mínimos mecânicos, exigidos para fornecimento
de cruzeta distribuição, em concreto armado, para redes de distribuição aérea, em
média tensão, nas empresas do Grupo Energisa S.A.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em
referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas (NBR) da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas,
acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes
materiais nas empresas do grupo Energisa.
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.
A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 2.0, datada de novembro
de 2020.
Cataguases - MG, novembro de 2020.
GTD - Gerência Técnica de Distribuição
Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do
código abaixo:
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Equipe técnica de revisão da ETU 115.3 (Versão 2.0)
Acassio Maximiano Mendonca Gilberto Teixeira Carrera
Grupo Energisa Grupo Energisa
Augustin Gonzalo Abreu Lopez Hitalo Sarmento de Sousa Lemos
Grupo Energisa Grupo Energisa
Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios
Grupo Energisa Grupo Energisa
Eduarly Freitas do Nascimento Ricardo Machado de Moraes
Grupo Energisa Grupo Energisa
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ETU-115.3 Versão 2.0 Novembro / 2020
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Aprovação técnica
Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula
Grupo Energisa Energisa Sergipe
Amaury Antônio Damiance Marcelo Cordeiro Ferraz
Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística
Eduardo Alves Mantovani Paulo Roberto dos Santos
Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul
Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes
Energisa Rondônia Energisa Acre
Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha
Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste
Jairo Kennedy Soares Perez
Energisa Borborema / Energisa Paraíba
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Sumário
1 OBJETIVO ............................................................................................................................. 8
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ....................................................................................................... 8
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS .......................................................................................... 8
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................................... 8
4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ............................................................................ 8
4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ........................................................................................... 9
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................................................... 11
5.1 CRUZETA ....................................................................................................................... 11
5.2 CRUZETA DE CONCRETO .................................................................................................... 11
5.3 ARMADURA ................................................................................................................... 11
5.4 AFASTAMENTO DE ARMADURA ........................................................................................... 11
5.5 CARGA DE RUPTURA (CR).................................................................................................. 11
5.6 CHANFRO OU BISEL .......................................................................................................... 12
5.7 CLASSE DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL ................................................................................ 12
5.8 COBRIMENTO ................................................................................................................. 12
5.9 DEFEITO CRÍTICO ............................................................................................................. 12
5.10 DEFEITO GRAVE .............................................................................................................. 12
5.11 DEFEITO TOLERÁVEL ......................................................................................................... 12
5.12 DURABILIDADE................................................................................................................ 12
5.13 ESPAÇAMENTO ............................................................................................................... 13
5.14 FACE MAIOR (A) ............................................................................................................. 13
5.15 FACE MENOR (B) ............................................................................................................ 13
5.16 FISSURA ........................................................................................................................ 13
5.17 FISSURA CAPILAR ............................................................................................................. 13
5.18 FLECHA ......................................................................................................................... 13
5.19 FLECHA RESIDUAL ............................................................................................................ 13
5.20 FORMATO ...................................................................................................................... 13
5.21 LIMITE DE CARREGAMENTO EXCEPCIONAL (1,4 X RN) ............................................................. 14
5.22 PLANO TRANSVERSAL ....................................................................................................... 14
5.23 RESISTÊNCIA NOMINAL (RN) .............................................................................................. 14
5.24 RETILINEIDADE ................................................................................................................ 14
5.25 SEÇÃO TRANSVERSAL ....................................................................................................... 14
5.26 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ................................................................................................ 14
5.27 ENSAIOS DE TIPO ............................................................................................................. 15
5.28 ENSAIOS ESPECIAIS .......................................................................................................... 15
6 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 15
6.1 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ................................................................................................ 15
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ETU-115.3 Versão 2.0 Novembro / 2020
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6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA .................................................................................. 16
6.3 ACONDICIONAMENTO ...................................................................................................... 16
6.4 MEIO AMBIENTE ............................................................................................................. 18
6.5 VIDA ÚTIL ...................................................................................................................... 18
6.6 GARANTIA ..................................................................................................................... 19
6.7 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ..................................................................... 19
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS .................................................................................................. 20
7.1 PROCESSO DE FABRICAÇÃO ................................................................................................ 20
7.2 MATERIAIS..................................................................................................................... 20
7.3 5.2. ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS .................................................................................... 21
7.3.1 Dimensões .............................................................................................................. 21
7.3.2 Tolerâncias ............................................................................................................. 22
7.3.3 Furação ................................................................................................................... 22
7.4 ACABAMENTO ................................................................................................................ 22
7.5 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................... 23
7.6 ABSORÇÃO DE ÁGUA ........................................................................................................ 24
7.7 ELASTICIDADE ................................................................................................................. 24
7.7.1 Flecha sob carga nominal ....................................................................................... 24
7.7.2 Flecha residual ........................................................................................................ 24
7.7.3 Fissura ..................................................................................................................... 25
7.8 RETILINEIDADE ................................................................................................................ 25
7.9 CARGA DE RUPTURA (CR).................................................................................................. 25
7.10 ARMADURA ................................................................................................................... 25
7.10.1 Cobrimento ......................................................................................................... 25
7.10.2 Espaçamento ...................................................................................................... 26
7.11 CURA ............................................................................................................................ 26
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ........................................................................................................ 26
8.1 GENERALIDADES ............................................................................................................. 26
8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS ....................................................................................................... 31
8.2.1 Ensaios de tipo (T) .................................................................................................. 31
8.2.2 Ensaios de recebimento (RE).................................................................................. 31
8.2.3 Ensaio especiais (E) ................................................................................................ 32
8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS .................................................................................................. 32
8.3.1 Inspeção geral ........................................................................................................ 32
8.3.2 Verificação dimensional ......................................................................................... 33
8.3.3 Carga de ruptura .................................................................................................... 33
8.3.4 Cobrimento e espaçamento ................................................................................... 33
8.3.5 Absorção de água ................................................................................................... 33
8.3.6 Resistencia à compressão ...................................................................................... 33
8.3.7 Elasticidade............................................................................................................. 33
8.3.8 Slump test ............................................................................................................... 34
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ETU-115.3 Versão 2.0 Novembro / 2020
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8.3.9 Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis ........................... 34
8.3.10 Determinação da composição granulométrica .................................................. 34
8.3.11 Teor de materiais pulverulentos ........................................................................ 34
8.3.12 Reatividade álcali-agregado ............................................................................... 34
8.3.13 Ensaios dos agregados ........................................................................................ 34
8.3.14 Ensaios da água .................................................................................................. 35
8.4 RELATÓRIOS DE ENSAIOS ................................................................................................... 35
9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................................................... 36
9.1 ENSAIOS DE TIPO ............................................................................................................. 36
9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ................................................................................................ 36
9.2.1 Inspeção visual ....................................................................................................... 36
9.2.2 ensaio de elasticidade ............................................................................................ 36
9.2.3 ensaios de carga de ruptura, cobrimento e afastamento da armadura e absorção
de água 37
9.3 DEFEITOS ....................................................................................................................... 37
9.4 ENSAIOS ESPECIAIS .......................................................................................................... 37
10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ..................................................................................................... 38
10.1 ENSAIOS DE TIPO ............................................................................................................. 38
10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ................................................................................................ 38
10.3 DEFEITOS ....................................................................................................................... 38
11 NOTAS COMPLEMENTARES............................................................................................... 39
12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO .................................................................. 39
13 VIGÊNCIA ........................................................................................................................... 39
14 TABELAS ............................................................................................................................. 40
TABELA 1 - Características das cruzetas de concreto ............................................................... 40
TABELA 2 - Plano de amostragem para ensaio de inspeção geral ........................................... 42
TABELA 3 - Plano de amostragem para ensaio de elasticidade e demais ensaios ................... 44
TABELA 4 - Grau de defeito para inspeção geral ...................................................................... 45
TABELA 5 - Grau de defeito para ensaio de elasticidade ......................................................... 46
TABELA 6 - Relação dos ensaios ............................................................................................... 47
15 DESENHO ........................................................................................................................... 48
DESENHO 1 - Identificação para cruzetas feitas diretamente no concreto ............................. 48
DESENHO 2 - Cruzeta polimérica tipo “L” - 1.700x90x90 mm ................................................. 49
DESENHO 3 - Cruzeta polimérica tipo “T” - 1.900×90×90 mm ................................................. 50
DESENHO 4 - Cruzeta polimérica tipo “T” - 2.400x110x90 mm ............................................... 51
DESENHO 5 - Cruzeta polimérica tipo retangular - 2.400x110x90 mm ................................... 52
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1 OBJETIVO
Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos mecânicos,
para fabricação e recebimento de Cruzetas de Distribuição, em Concreto Armado, a
serem usados no sistema de distribuição de energia da Energisa.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplicam-se às montagens das estruturas para redes de distribuição, em média tensão,
em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas técnicas em vigência nas Empresas
do Grupo Energisa.
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS
Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração
de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e
operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:
• ABNT NBR 8453-1, Cruzetas de concreto armado e protendido para redes de
distribuição de energia elétrica - Parte 1: Requisitos
• ABNT NBR 8453-2, Cruzetas de concreto armado e protendido para redes de
distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 2: Padronização
• ABNT NBR 8453-3, Cruzetas de concreto armado e protendido para redes de
distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 3: Ensaios mecânicos,
cobrimento de armadura e inspeção geral
4.1 Legislação e regulamentação federal
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• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -
Capítulo VI: Do Meio Ambiente
• Lei nº 8.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a
bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e
dá outras providências
• Lei nº 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências
• Decreto nº 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo
federal para apuração destas infrações, e dá outras providências
• Resolução CONAMA nº 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e
diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
• Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de
licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente
4.2 Normas técnicas brasileiras
• ABNT NBR 5456, Eletricidade geral - Terminologia
• ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência - Terminologia
• ABNT NBR 5732, Cimento portland comum
• ABNT NBR 5733, Cimento portland de alta resistência inicial
• ABNT NBR 5735, Cimento portland de alto-forno
• ABNT NBR 5736, Cimento portland pozolânico
• ABNT NBR 5737, Cimentos portland resistentes a sulfatos
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• ABNT NBR 7211, Agregados para concreto - especificação
• ABNT NBR 7480, Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto
armado - Especificação
• ABNT NBR 7481, Tela de aço soldada - Armadura para concreto
• ABNT NBR 7482, Fios de aço para estruturas de concreto protendido -
especificação
• ABNT NBR 7483, Cordoalhas de aço para estruturas de concreto protendido -
Especificação
• ABNT NBR 8458, Cruzeta de madeira para redes de distribuição de energia
elétrica - Especificação
• ABNT NBR 8459, Cruzetas de madeira - Dimensões
• ABNT NBR 11578, Cimento portland composto - Especificação
• ABNT NBR 12655, Concreto de cimento portland - Preparo, controle e
recebimento - Procedimento
• ABNT NBR 12989, Cimento portland branco - Especificação
• ABNT NBR 15900-1, Água para amassamento do concreto - Parte 1: Requisitos
NOTAS:
I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do
inspetor da Energisa no local da inspeção.
II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma,
mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento,
considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante
sem ônus adicional.
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III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será
permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as
anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma.
IV. As siglas acima referem-se a:
• ABNT - Associação brasileira de normas técnicas
• ABNT NBR - Norma brasileira registrada
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT
NBR 5456 e os seguintes:
5.1 Cruzeta
Peça de eixo sensivelmente retilíneo, sem emendas, destinada a suportar condutores
e equipamentos de redes aéreas de distribuição de energia elétrica.
5.2 Cruzeta de concreto
Elemento estrutural pré-fabricado de concreto, classificado em função de seu
formato, comprimento nominal e carga nominal.
5.3 Armadura
Conjunto de barras de aço, vergalhões, fios e cordoalhas dispostos
longitudinalmente, além dos estribos de aço que compõem a parte transversal ao
eixo, de tal modo que a fixação dos mesmos seja por solda ou amarração.
5.4 Afastamento de armadura
Distância entre barras longitudinais.
5.5 Carga de ruptura (Cr)
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Carga que provoca o colapso da cruzeta, seja por ter ultrapassado o limite plástico
da armadura ou por esmagamento do concreto. A carga de ruptura é definida pela
carga máxima registrada durante o ensaio de compressão/tração na cruzeta.
5.6 Chanfro ou bisel
Arredondamento das quatro arestas, no sentido longitudinal da cruzeta.
5.7 Classe de agressividade ambiental
Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto no qual a cruzeta será
instalada.
5.8 Cobrimento
Espessura da camada de concreto entre a superfície da armadura e a superfície mais
próxima do concreto.
5.9 Defeito crítico
Defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem usa ou
mantém o produto. É também o defeito que pode impedir o funcionamento ou o
desempenho de uma função importante do produto.
5.10 Defeito grave
Defeito considerado não crítico, que pode resultar em falha ou reduzir
substancialmente a utilidade da unidade de produto para o fim a que se destina.
5.11 Defeito tolerável
Defeito que não reduz substancialmente a utilidade da unidade de produto para o
fim a que se destina ou não influi substancialmente no uso efetivo ou na operação.
5.12 Durabilidade
Propriedade da cruzeta que expressa o período desta em resistir ao intemperismo.
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5.13 Espaçamento
Distância entre estribos.
5.14 Face maior (A)
Face da cruzeta que é fixada ao poste e que geralmente apresenta a maior dimensão
transversal no seu ponto médio.
5.15 Face menor (B)
Face da cruzeta na qual são instalados os isoladores e que apresenta a menor
dimensão transversal no seu ponto médio.
5.16 Fissura
Abertura na superfície da cruzeta na qual se pode distinguir a separação entre as
bordas dessa mesma fissura.
5.17 Fissura capilar
Abertura na superfície da cruzeta menor do que 0,10 mm, com medição por
fissurômetro com lâminas de penetração, conforme a ABNT NBR 8451-3.
5.18 Flecha
Medida do deslocamento de um ponto em um determinado plano, provocado pela
ação de uma carga.
5.19 Flecha residual
Flecha que permanece após a remoção da carga aplicada.
5.20 Formato
As cruzetas poderão ter os formatos:
• Quadrada;
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• Retangular;
• Tipo “T”;
• Tipo “L”;
• Tipo MB.
5.21 Limite de carregamento excepcional (1,4 x Rn)
Corresponde a uma sobrecarga de 40% sobre o valor da carga nominal.
5.22 Plano transversal
Plano normal ao eixo longitudinal da cruzeta.
5.23 Resistência nominal (Rn)
Carga nominal que a cruzeta deve suportar continuamente, na direção e sentido
indicados no plano de aplicação e passando pelo eixo da cruzeta, de grandeza tal
que não produza em nenhum plano transversal: momento fletor que prejudique a
qualidade dos materiais, trincas e flechas superiores às especificadas.
5.24 Retilineidade
Desvio máximo permitido da cruzeta relativo a uma linha ao longo do seu
comprimento total. Este desvio corresponde à distância máxima medida entre a face
externa da cruzeta e uma linha imaginária traçada ao longo do comprimento da
cruzeta.
5.25 Seção transversal
Plano normal ao eixo longitudinal da cruzeta.
5.26 Ensaios de recebimento
O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material
que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material
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componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de
materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de
rotina.
5.27 Ensaios de tipo
O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um material
que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente
uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo
de fabricação do material for alterado ou quando solicitado pelo comprador.
5.28 Ensaios especiais
O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos,
devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados
em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.
6 CONDIÇÕES GERAIS
6.1 Condições de operação
As cruzetas de concreto armado tratados nesta Especificação Técnica devem ser
adequados para operar nas seguintes condições:
a) Altitude não superior a 1.500 metros acima do nível do mar;
b) Temperatura:
• Máxima do ar ambiente: 45 ºC
• Média, em um período de 24 horas: 35 ºC;
• Mínima do ar ambiente: -5 ºC;
c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma
velocidade do vento de 122,4 km/h;
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d) Umidade relativa do ar até 100%;
e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;
f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;
g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.
6.2 Linguagens e unidades de medida
O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições
técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,
que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser
expresso no sistema métrico.
Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais
técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de
identificação, devem ser escritos em português.
NOTA:
I. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em
inglês ou espanhol.
6.3 Acondicionamento
As cruzetas de concreto armado deveram ser empilhadas a pelo menos 400 mm acima
do solo, sobre apoios de metal, concreto ou madeira preservada, de maneira que as
mesmas não apresentem flechas perceptíveis devido ao seu peso próprio, com massa
bruta não superior a 2.000 kg, obedecendo às seguintes condições:
a) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte
(ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do
armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada
(intempéries, umidade, choques etc.) E ao manuseio;
b) O material em contato com a cruzeta não deverá:
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• Reter umidade;
• Aderir a ele;
• Causar contaminação;
• Provocar corrosão quando armazenado.
c) Possibilitar o uso de empilhadeira, pontes rolantes ou guindastes.
d) Os materiais de acondicionamento não deverão ser retornáveis.
NOTA:
I. A madeira utilizada para a confecção da embalagem não deve conter
substâncias ou produtos passíveis de agredir o meio ambiente quando do
descarte ou reaproveitamento dessas embalagens;
II. Madeira empregada deve ter qualidade no mínimo igual à do pinho de segunda
e certificada pelo IBAMA.
Cada volume deve ser identificado, de forma legível e indelével e contendo as
seguintes informações:
a) Nome ou Marca Energisa;
b) Nome ou marca comercial do fabricante;
c) Pais de origem;
d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);
e) Identificação completa do conteúdo (tipo e quantidade);
f) Massa liquida, em quilogramas (kg);
g) Massa bruta, em quilogramas (kg);
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h) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra
de Material (OCM).
NOTAS:
I. O fornecedor brasileiro deve numerar as diversas embalagens e anexar, à nota
fiscal, uma relação descritiva do conteúdo individual de cada um (romaneio);
II. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente ao
despachante indicado e à Energisa, cópias da relação mencionada na nota I.
6.4 Meio ambiente
O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da
fabricação, do transporte e do recebimento das cruzetas de concreto armado, a
legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e
municipais aplicáveis.
No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros
devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas
internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte das cruzetas de
concreto armado, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo
transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem
cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais
e municipais aplicáveis.
O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam
incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.
A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a
validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos
fornecedores e dos subfornecedores.
6.5 Vida útil
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As cruzetas de concreto armado devem ter vida média, mínima, de 35 (trinta e cinco)
anos a partir da data de fabricação, contra qualquer falha das unidades do lote
fornecidas, baseada nos seguintes termos e condições:
• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 20 (vinte) anos de vida útil,
provenientes de processo fabril;
• A partir do 20º ano, admite-se 0,5% de falhas para cada período de 5 (cinco)
anos, acumulando-se, no máximo, 1,5% de falhas no fim do período de vida
útil.
A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional
de todos os requisitos desta Especificação Técnica.
6.6 Garantia
O período de garantia dos equipamentos, deverá obedecer aos termos dispostos na
Ordem de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação,
material e acondicionamento.
NOTA:
I. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (OCM), o
prazo de garantia deverá ser de 36 (trinta e seis) meses.
6.7 Incorporação ao patrimônio da Energisa
Somente serão aceitas cruzetas de concreto armado, em obras particulares, para
incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:
a) Provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;
b) deverão ser novos, com máximo de 12 meses da data de fabricação, não se
admitindo, em hipótese nenhuma, cabos usado e/ou recuperado;
______________________________________________________________________________________
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c) Deverá acompanhar a (s) nota (s) fiscal (is) de origem do fabricante, bem
como, os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos
ensaios de rotina e/ou recebimento, previstos nesta Especificação Técnica.
NOTA:
I. A critério da Energisa, as cruzetas de concreto armado poderão ser ensaiadas
em laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos
resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta norma.
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
7.1 Processo de fabricação
Todo o processo produtivo deve ser controlado para garantir a qualidade final do
produto.
7.2 Materiais
Na fabricação das cruzetas, os componentes devem ser verificados segundo as
seguintes normas:
a) Cimento, conforme a norma ABNT NBR 16697 e o consumo mínimo de cimento
deve atender a ABNT NBR 12655;
b) Agregado, conforme ABNT NBR 7211;
c) Água, destinada ao amassamento do concreto, deve ser isenta de teores
prejudiciais, de substâncias estranhas, conforme ABNT NBR 15900-1;
d) Barras, fios e cordoalhas de aço utilizado para a armadura devem obedecer às
normas ABNT NBR 7480, ABNT NBR 7481, ABNT NBR 7482 ou ABNT NBR 7483,
com exceção da característica de dobramento que é dispensada para as barras
longitudinais;
e) Concreto, dosagem e controle tecnológico do concreto conforme a ABNT NBR
12655.
______________________________________________________________________________________
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A resistência à compressão do concreto, no período de 28 dias, não deve ser inferior
a:
• 25 Mpa para Classe II;
• 40 Mpa para Classe IV.
NOTA:
I. Discriminar o material utilizado, no lote, por m³, como:
• Massa de água, em quilograma (kg);
• Massa de agregado miúdo em quilograma (kg);
• Massa e dimensões do agregado graúdo, em quilograma (kg);
• Massa de cimento em quilograma (kg), marca e tipo.
7.3 5.2. Elementos característicos
Elementos que definem uma cruzeta polimérica são:
a) Formato:
• Tipo L, conforme Desenho 2;
• Tipo T, conforme Desenhos 3 e 4;
• Tipo Retangular, conforme Desenhos 5.
b) Comprimento nominal, em metros (m);
c) Carga nominal, em decanewton (daN).
7.3.1 Dimensões
As cruzetas de concreto armado devem possuir as características conforme Desenhos
1 a 5.
______________________________________________________________________________________
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O peso máximo da cruzeta deverá ser até 75 kg.
NOTA:
I. O fabricante deve informar e controlar a variação permitida no peso das
cruzetas.
7.3.2 Tolerâncias
Para as dimensões da cruzeta, admitem-se as seguintes tolerâncias:
a) ± 10 mm para o comprimento;
b) ± 2 mm para as dimensões transversais;
c) ± 1 mm para o diâmetro dos furos, quando não indicado no padrão;
d) ± 2 mm para as dimensões entre furos;
e) Demais tolerâncias são indicadas no padrão.
NOTA:
I. As tolerâncias não são acumulativas.
7.3.3 Furação
Os furos devem ser cilíndricos, de forma que não cause dificuldades para passagem
de parafusos ou pinos, com diâmetro de 19 (± 1 mm).
Devem atender ainda às seguintes exigências:
a) Todos os furos devem ter eixo perpendicular ao plano que contém a face da
cruzeta, os diâmetros e os espaçamentos entre eles devem ser de acordo com
o indicado em seus respectivos desenhos desta especificação;
b) Os furos devem ser totalmente desobstruídos.
7.4 Acabamento
______________________________________________________________________________________
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As cruzetas devem apresentar superfícies externas suficientemente lisas, sem ninhos
de concretagem, armadura aparente, fendas ou fraturas (exceto pequenas fissuras
capilares, não orientadas segundo o comprimento da cruzeta, inerentes ao próprio
material), não sendo permitidas pintura (exceto aquelas para identificar a condição
de liberação das peças) nem cobertura superficial com o objetivo de cobrir ninhos
de concretagem ou fissuras.
São permitidos reparos durante o processo de fabricação para recomposição da seção
da cruzeta, desde que:
a) Não haja implicações de natureza estrutural nem modificação na armadura;
b) Não se descaracterize o alinhamento nem a planicidade da peça;
c) Não apresente retrações ou destaques superficiais.
O material de preenchimento deve ter resistência no mínimo igual à resistência do
elemento estrutural.
O reparo executado deve ser comprovado por procedimento técnico que descreva o
processo de reconstituição da seção da cruzeta e com aprovação do consumidor.
7.5 Identificação
As cruzetas devem ser identificadas com gravação diretamente no concreto de forma
legível e indelével, conforme desenhos 01.
A identificação feita diretamente no concreto deve atender aos requisitos a seguir:
a) O início da identificação deve ser a (200 ± 50) mm da extremidade da cruzeta;
b) Os caracteres devem ter entre 30 mm e 40 mm;
c) A identificação deve ser gravada em baixo relevo, com profundidade entre 3
mm e 5 mm, de forma legível e indelével antes do endurecimento do concreto,
conforme a Desenho 1, na seguinte sequência:
______________________________________________________________________________________
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• Identificação da classe de agressividade ambiental, quando se tratar de
classe II ou IV, conforme ABNT NBR 8453-1, com a nomenclatura a seguir:
o CA II: para classe de agressividade ambiental II;
o CA IV: para classe de agressividade ambiental IV;
• Número de série sequencial por tipo de cruzeta, reiniciando a cada ano;
• Comprimento nominal, em metros (m);
• Carga nominal, em decanewton (daN);
• Nome ou marca comercial do fabricante;
• Data de fabricação (DD/MM/AAAA).
NOTA:
I. Na identificação da cruzeta não é necessária a indicação das unidades de
medida.
7.6 Absorção de água
As cruzetas devem atender aos teores de absorção de água segundo as classes de
agressividade ambiental indicadas na ABNT NBR 8453-1.
7.7 Elasticidade
7.7.1 Flecha sob carga nominal
As cruzetas submetidas a uma tração igual à carga nominal não podem apresentar
flechas, no plano de aplicação das cargas, superiores a 1,5 % do comprimento medido
do ponto de aplicação da carga ao ponto de fixação.
7.7.2 Flecha residual
______________________________________________________________________________________
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A flecha residual, medida depois que se anula a aplicação de um esforço
correspondente a 140 % da carga nominal, no plano de aplicação dos esforços reais,
não pode ser superior a 0,35 % do comprimento medido do ponto de aplicação da
carga ao ponto de fixação.
7.7.3 Fissura
As cruzetas de concreto armado submetidas a um esforço igual à carga nominal não
podem apresentar fissuras medidas, por fissurômetro com lâminas, superiores a:
• 0,3 mm para a classe de agressividade ambiental II;
• 0,2 mm para as classes de agressividade ambiental IV.
As fissuras que aparecem durante o ensaio para a verificação da flecha residual, que
prevê a aplicação do esforço correspondente a 140 % da carga nominal, devem
fechar-se ou tornar-se capilares após a retirada desse esforço.
7.8 Retilineidade
As cruzetas podem apresentar, em qualquer trecho, tolerância de retilineidade de
até 0,25 % do comprimento nominal.
7.9 Carga de ruptura (Cr)
A carga de ruptura não pode ser inferior a duas vezes a carga nominal.
7.10 Armadura
As armaduras longitudinais e transversais (estribos) devem ser dimensionadas
conforme os esforços mecânicos atuantes, considerando inclusive as situações de
manuseio e montagem.
7.10.1 Cobrimento
______________________________________________________________________________________
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Qualquer parte da armadura longitudinal e transversal, com exceção dos furos que
não podem ter armadura exposta, deve ter cobrimento de concreto com espessura
mínima:
• 10 mm para a classe de agressividade ambiental II;
• 15 mm para as classes de agressividade ambiental IV.
As extremidades da armadura longitudinal devem estar localizadas a 15 mm dos
topos, admitindo-se uma tolerância de ± 5 mm.
7.10.2 Espaçamento
Os estribos devem ser distribuídos ao longo de toda a cruzeta, recomenda-se
espaçamento máximo entre os estribos de 150 mm, necessariamente até as
extremidades da armadura longitudinal.
7.11 Cura
A cura deve ser iniciada imediatamente após a concretagem da cruzeta, podendo ser
realizada com auxílio de coberturas (lonas plásticas, exceto as de cor preta)
colocadas sobre as formas ou outros processos equivalentes, até o momento da
desforma, quando deve ser iniciada a cura definitiva.
São aceitos, conforme ABNT NBR ABNT NBR 8453-1, as curas:
• Cura com água;
• Cura térmica;
• Cura química.
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS
8.1 Generalidades
______________________________________________________________________________________
ETU-115.3 Versão 2.0 Novembro / 2020
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a) Os cruzetas de concreto devem ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica,
de acordo com esta norma e com as normas da ABNT aplicáveis, na presença
de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a Energisa ser comunicada
pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência se
fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor estrangeiro, das datas em
que os lotes estiverem prontos para inspeção final, completos com todos os
acessórios.
b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar as cruzetas de
concreto e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do
embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá
proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde as
cruzetas de concreto em questão estiverem sendo fabricados, fornecendo-lhe
as informações solicitadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor
poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e
componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.
c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de
Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos
os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para
inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja
contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.
d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de
qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de
fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na
fabricação e inspeção das cruzetas de concreto.
e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para cruzetas de concreto
de características similares ao especificado, porém aplicáveis, podem ser
aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem que as
cruzetas de concreto propostos atendem ao especificado.
______________________________________________________________________________________
ETU-115.3 Versão 2.0 Novembro / 2020
28
Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,
tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas
nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados
de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função
da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente
terá validade por escrito.
f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou
totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico
aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir
um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,
tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa
destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.
Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,
parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas
normas ou não corresponderem às cruzetas de concreto especificados.
g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,
necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver
aprovação prévia por parte da Energisa.
h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-
se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,
estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar
ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e
exigir a repetição de qualquer ensaio.
i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,
devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo
INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2
(dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período,
podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa
exigência.
______________________________________________________________________________________
ETU-115.3 Versão 2.0 Novembro / 2020
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j) A aceitação das cruzetas de concreto e/ou a dispensa de execução de
qualquer ensaio:
• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com
os requisitos desta norma;
• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da
qualidade do material e/ou da fabricação.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, as cruzetas de concreto podem
ser inspecionadas e submetidas a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e,
eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às
exigências desta norma, eles podem ser rejeitados e sua reposição será por conta do
fabricante.
k) Após a inspeção das cruzetas de concreto, o fabricante deverá encaminhar à
Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios efetuados, em
uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela
Energisa.
l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu
completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e
valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.
m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,
devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do
fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela
recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da
entrega à Energisa.
n) Nenhuma modificação nas cruzetas de concreto deve ser feita "a posteriori"
pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o
fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da
Energisa, sem qualquer custo adicional.
______________________________________________________________________________________
ETU-115.3 Versão 2.0 Novembro / 2020
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o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução
dos ensaios de tipo para verificar se as cruzetas de concreto estão mantendo
as características de projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos
protótipos.
p) Para efeito de inspeção, as cruzetas de concreto deverão ser divididas em
lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos
ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas.
Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega das
cruzetas de concreto nas datas previstas, ou tornar evidente que o fabricante
não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta especificação,
a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações e obter o
material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será considerado
infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.
q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.
r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já
aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,
caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso
contrário, incidirão sobre o fabricante.
s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,
hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta
do fabricante se:
• Na data indicada na solicitação de inspeção as cruzetas de concreto não
estiverem prontas;
• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f
até 8.1.h;
• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em
localidade diferente da sua sede;
______________________________________________________________________________________
ETU-115.3 Versão 2.0 Novembro / 2020
31
• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;
• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território
brasileiro.
8.2 Relação de ensaios
Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 6.
8.2.1 Ensaios de tipo (T)
Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Carga de ruptura, conforme item 8.3.3;
b) Cobrimento e espaçamento, conforme item 8.3.4;
c) Absorção de água, conforme item 8.3.5;
d) Resistencia à compressão, conforme item 8.3.6;
e) Determinação da abrasão “Los Angeles”, conforme ABNT NBR NM 51.
8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)
São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Inspeção geral, conforme item 8.3.1;
b) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2;
c) Carga de ruptura, conforme item 8.3.3;
d) Cobrimento e espaçamento, conforme item 8.3.4;
e) Absorção de água, conforme item 8.3.5;
f) Resistencia à compressão, conforme item 8.3.6;
g) Elasticidade, conforme item 8.3.7;
______________________________________________________________________________________
ETU-115.3 Versão 2.0 Novembro / 2020
32
h) Slump test, conforme item 8.3.8;
i) Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis, conforme
item 8.3.9;
j) Determinação da composição granulométrica, conforme item 8.3.10;
k) Teor de materiais pulverulentos, conforme item 8.3.11;
l) Reatividade álcali-agregado, conforme item 8.3.12;
m) Ensaios dos agregados, conforme item 8.3.13;
n) Ensaios da água, conforme item 8.3.14;
8.2.3 Ensaio especiais (E)
São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Carga de ruptura, conforme item 8.3.3;
b) Cobrimento e espaçamento, conforme item 8.3.4;
c) Elasticidade, conforme item 8.3.7;
8.3 Descrição dos ensaios
8.3.1 Inspeção geral
Antes de serem efetuados os ensaios deve-se fazer uma inspeção geral, de modo a
comprovar a conformidade das cruzetas de concreto armado com o estabelecido
nesta norma, verificando:
a) Acabamento, conforme item 6.4;
b) Identificação, conforme item 6.5;
c) Acondicionamento, conforme item 5.3.
d) Retilineidade, conforme item 6.8;
______________________________________________________________________________________
ETU-115.3 Versão 2.0 Novembro / 2020
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Constitui falha ao não atendimento aos requisitos constantes dos itens acima.
8.3.2 Verificação dimensional
O inspetor deve verificar a conformidade das dimensões das cruzetas com a
padronização Energisa correspondente, devendo ser rejeitadas as unidades em
desacordo com os requisitos desta Especificação e da respectiva padronização
Energisa.
8.3.3 Carga de ruptura
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 8453-3.
Constitui falha se a cruzeta não atender as exigências do item 6.9.
8.3.4 Cobrimento e espaçamento
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 8453-3.
Constitui falha se a cruzeta não atender as exigências do item 6.10.1 e 6.10.2.
8.3.5 Absorção de água
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 8451-4.
Constitui falha se a cruzeta não atender as exigências do item 6.6.
8.3.6 Resistencia à compressão
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 12655.
Constitui falha se não atender as exigências do item 6.2.
8.3.7 Elasticidade
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 8453-3.
Constitui falha se A cruzeta não atender as exigências de flechas e fissuras previstas
no item 6.7.
______________________________________________________________________________________
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8.3.8 Slump test
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR NM 67.
8.3.9 Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 7218.
8.3.10 Determinação da composição granulométrica
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR NM 248 e ABNT NBR 7211.
8.3.11 Teor de materiais pulverulentos
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR NM 46.
8.3.12 Reatividade álcali-agregado
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15577-5.
8.3.13 Ensaios dos agregados
Consiste nos ensaios abaixo:
a) Absorção de água em agregados miúdos, conforme ABNT NBR NM 30;
b) Determinação do material fino que passa através da peneira 75 micrometros,
por lavagem, conforme ABNT NBR NM 46;
c) Inchamento, conforme ABNT NBR 6467;
d) Massa específica, conforme ABNT NBR NM 52;
e) Massa específica aparente, conforme ABNT NBR NM 53;
f) Massa unitária no estado solto e compactado, conforme ABNT NBR NM 45;
g) Teor de partículas leves, conforme ABNT NBR 9936;
______________________________________________________________________________________
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h) Umidade superficial, conforme ABNT NBR 9775.
8.3.14 Ensaios da água
Consiste nos ensaios abaixo:
a) Ácidos, conforme ABNT NBR 15900-3;
b) Cor, conforme ABNT NBR 15900-3;
c) Detergentes, conforme ABNT NBR 15900-3;
d) Matéria orgânica, conforme ABNT NBR 15900-3;
e) Máximo solido, conforme ABNT NBR 15900-3;
f) Odor, conforme ABNT NBR 15900-3;
g) Óleo e/ou gordura, conforme ABNT NBR 15900-3;
8.4 Relatórios de ensaios
Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à
sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:
a) Nome do ensaio;
b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;
c) Identificação do laboratório de ensaio;
d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade
máxima de 24 meses;
e) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;
f) Identificação completa do material ensaiado;
g) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas
utilizadas;
______________________________________________________________________________________
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h) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;
i) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);
j) Data de início e de término de cada ensaio;
k) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e
do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.
9 PLANOS DE AMOSTRAGEM
9.1 Ensaios de tipo
Os ensaios de tipo devem ser formados conforme ABNT NBR 8453-1.
9.2 Ensaios de recebimento
A quantidade de amostra a ser submetida a cada um dos ensaios de recebimento é
conforme Tabela 6, deve ser retirada, aleatoriamente, de um lote.
Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 10.000 unidades, essa quantidade
deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre
1.200 e 3.200 unidades.
As amostras que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter
afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em
serviço.
9.2.1 Inspeção visual
A inspeção visual poderá ser processada em todas as cruzetas de concreto armado,
ou seja, inspeção em até 100% do lote.
O tamanho da amostra ou séries de tamanho de amostra, bem como o critério de
aceitação do lote, para a inspeção geral, devem estar de acordo com a Tabela 2.
9.2.2 ensaio de elasticidade
______________________________________________________________________________________
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O tamanho da amostra ou séries de tamanho de amostra, bem como o critério de
aceitação do lote, para a ensaio de elasticidade, devem estar de acordo com a Tabela
3.
9.2.3 ensaios de carga de ruptura, cobrimento e afastamento da
armadura e absorção de água
O tamanho da amostra para efetuar os ensaios de ruptura nas direções horizontal ou
vertical ou longitudinal, cobrimento da armadura e absorção de água deve ser de
uma cruzeta em cada 200 unidades de um mesmo lote, convenientemente agrupadas
em sublotes de 200 unidades.
No caso de o lote não ser múltiplo exato de 200, deve aparecer um sublote inferior
a 200 unidades. Este sublote, ou qualquer lote inferior a 200 unidades pode ser
dispensado dos ensaios, desde que acordado.
9.3 Defeitos
Detectado um defeito, este deve ter uma graduação (crítico, grave ou tolerável). A
partir dos defeitos apresentados, a cruzeta deve ser classificada como a seguir:
cruzeta com defeito crítico: cruzeta que contém um ou mais defeitos críticos,
podendo conter defeitos toleráveis e graves;
• Cruzeta com defeito grave: cruzeta que contém um ou mais defeitos graves,
podendo conter defeitos toleráveis, mas não críticos;
• Cruzeta com defeito tolerável: cruzeta que contém um ou mais defeitos
toleráveis, não contendo defeitos graves nem críticos;
• Cruzeta sem defeito: cruzeta isenta de qualquer defeito.
Em função dos critérios de aceitação e rejeição das Tabelas 4 e 5, o lote deve ser
aceito ou rejeitado.
9.4 Ensaios especiais
______________________________________________________________________________________
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Os ensaios de especiais devem ser formados por 5 unidades, coletadas
aleatoriamente nas unidades da Energisa.
10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
10.1 Ensaios de tipo
Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.
Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra
para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório, o
transformador não será aceito.
10.2 Ensaios de recebimento
Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de
recebimento são:
a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;
b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar
relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,
submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme
Tabela 2;
c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.
As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser
substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em
ensaios destrutivos.
10.3 Defeitos
Para fins de aceitação ou recusa dos postes, os defeitos são classificados em crítico,
grave e tolerável, conforme Tabelas 4 e 5.
______________________________________________________________________________________
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39
Os defeitos críticos e graves constituem falha ao atendimento aos requisitos
constantes desta Especificação Técnica.
11 NOTAS COMPLEMENTARES
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica
poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica
e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados
deverão, periodicamente, consultar a Energisa.
12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO
Data Versão Descrição das alterações realizadas
01/11/2018 1.0
• Esta 1ª edição cancela e substitui na Norma de
Distribuição Unificada (NDU) 010, Classe 54, a qual
foi tecnicamente revisada.
01/03/2020 2.0
• Alteração da numeração e do nome da Especificação
Técnica;
• Correção de textos e códigos dos materiais;
• Inclusão dos materiais de uso exclusivo para áreas
de poluição atmosférica.
13 VIGÊNCIA
Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/11/2020 e revoga as
documentações técnicas anteriores.
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14 TABELAS
TABELA 1 - Características das cruzetas de concreto
Classe de Agressividade - Classe II (2)
Código Energisa
Tipo de Cruzeta
Classe de Agressividade
Comprimento nominal (L ± 10)
Carregamento Esforço para Cada Extremidade
(Esforços Simultâneos)
Nominal excepcional Ruptura Horizontal Vertical Longitudinal
(mm) (daN) (daN)
90405 L II 1.700 300 420 600 300 300 150/300
90400 T II 1.900 250 350 500 250 250 150/300
90662 Retangular II 2.400 400 560 800 400 400 150/300
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Classe de Agressividade - Classe IV (4)
Código Energisa
Tipo de Cruzeta
Classe de Agressividade
Comprimento nominal (L ± 10)
Carregamento Esforço para Cada Extremidade
(Esforços Simultâneos)
Nominal excepcional Ruptura Horizontal Vertical Longitudinal
(mm) (daN) (daN)
91073 L IV 1.700 400 560 800 400 400 150/300
91074 T IV 1.900 250 350 500 250 250 150/300
91075 T IV 2.400 400 560 800 400 400 150/300
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TABELA 2 - Plano de amostragem para ensaio de inspeção geral
Tamanho do lote
Amostragem Normal e Simples
Nível Inspeção I
NQA 1,5 % crítico NQA 4,0 % grave
Amostra Ac Re Amostra Ac Re
91 a 150 8 0 1 13 1 2
151 a 280 8 0 1 13 1 2
281 a 500 32 1 2 20 2 3
501 a 1.200 32 1 2 32 3 4
1.201 a 3.200 50 2 3 50 5 6
3.201 a 10.000 51 3 4 80 7 8
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Tamanho do lote
Amostragem Normal e Simples
Nível Inspeção I
NQA 10 % tolerável
Amostra Ac Re
91 a 150 8 2 3
151 a 280 13 3 4
281 a 500 20 5 6
501 a 1.200 32 7 8
1.201 a 3.200 50 10 11
3.201 a 10.000 80 14 15
Legenda:
Ac - número de aceitação;
Re - número de rejeição.
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TABELA 3 - Plano de amostragem para ensaio de elasticidade e demais
ensaios
Tamanho do lote
Amostragem Normal e Simples
Nível Inspeção S3
NQA 1,5 % crítico NQA 4,0 % grave
Amostra Ac Re Amostra Ac Re
91 a 150 8 0 1 3 0 1
151 a 280 8 0 1 13 1 2
281 a 500 8 0 1 13 1 2
501 a 1.200 8 0 1 13 1 2
1.201 a 3.200 8 0 1 13 1 2
3.201 a 10.000 32 1 2 20 2 3
Legenda:
Ac - número de aceitação;
Re - número de rejeição.
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TABELA 4 - Grau de defeito para inspeção geral
Crítico Grave Tolerável
Acabam
ento
Presença de:
Presença de ninho de concretagem
Presença de reparos
fissura não capilar
• fratura
• pintura
• armadura aparente
Dim
ensõ
es
Não atendimento aos requisitos de:
Geometria da peça em desacordo com a ABNT NBR 8453-2, Anexos A e C
Não atendimento aos requisitos:
• distância entre furos • identificação fora de posição • simetria das seções
• comprimento da
identificação fora do estabelecido
• retilineidade < 0,25 %
Fura
ção
Não atendimento aos requisitos de:
Obstrução de furos Não se aplica
• diâmetro dos furos;
• falta de furos;
• alinhamento dos furos em relação à geometria da peça
Identi
ficação
Falta das informações mínimas indicadas na ABNT NBR 8453-2, Seção 4
Não se aplica Informações mínimas das características gerais fora do estabelecido na ABNT NBR 8453-2, Anexo B
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TABELA 5 - Grau de defeito para ensaio de elasticidade
Requisito Crítico Grave
Flecha sob carga nominal Valor acima do
especificado no 6.7.1 –
Flecha residual Presença de fissura não
capilar Valor acima do
especificado em 6.7.2
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TABELA 6 - Relação dos ensaios
Item Descrição do ensaio Tipo de ensaio
8.3.1 Inspeção geral e dimensional RE
8.3.2 Verificação dimensional RE
8.3.3 Carga de ruptura T / RE / E
8.3.4 Cobrimento e afastamento da armadura T / RE / E
8.3.5 Absorção de água T / RE
8.3.6 Resistencia à compressão T / RE
8.3.7 Elasticidade (nominal e limite elástico RE / E
8.3.8 Slump test RE
8.3.9 Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis
RE
8.3.10 Determinação da composição granulométrica RE
8.3.11 Teor de materiais pulverulentos RE
8.3.12 Reatividade álcali-agregado RE
8.3.13 Ensaios dos agregados RE
8.3.14 Ensaios da água RE
- Determinação da abrasão “Los Angeles” T
Legenda:
T - Ensaio de tipo;
RE - Ensaio de recebimento;
E - Ensaio especial.
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15 DESENHO
DESENHO 1 - Identificação para cruzetas feitas diretamente no
concreto
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DESENHO 2 - Cruzeta polimérica tipo “L” - 1.700x90x90 mm
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DESENHO 3 - Cruzeta polimérica tipo “T” - 1.900×90×90 mm
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51
DESENHO 4 - Cruzeta polimérica tipo “T” - 2.400x110x90 mm
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DESENHO 5 - Cruzeta polimérica tipo retangular - 2.400x110x90 mm
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