Universidade Federal de Santa Maria
Pr-Reitoria de Graduao
Centro de Educao
Curso de Graduao a Distncia de Educao Especial
1Edio, 2005
LIBRAS I4 Semestre
S587l Silveira, Carolina Hessel
LIBRAS I : 4 semestre / [elaborao do contedo profa. Carolina Hessel
Silveira, Fernanda Cavalheiro acadmica colaboradora ; reviso pedaggica e de estilo
profa. Ana Cludia Pavo Siluk... [et al.]].- 1. ed. - Santa Maria, Universidade Federal de
Santa Maria, Pr-Reitoria de Graduao, Centro de Educao, Curso de Graduao a
Distncia de Educao Especial, 2005.
64 p. : il. ; 30 cm.
1. Educao 2. Educao especial 3. Surdo 4. Lngua brasileira de sinais
5. LIBRAS I. Cavalheiro, Fernanda II. Siluk, Ana Cludia Pavo III. Universidade Federal
de Santa Maria. Curso de Graduao a Distncia de Educao Especial. IV. Ttulo.
CDU: 376.33
Ficha catalogrfica elaborada porMaristela Eckhardt CRB-10/737Biblioteca Central - UFSM
Elaborao do ContedoProfa. Carolina Hessel SilveiraProfessora Pesquisadora (Conteudista)
Fernanda CavalheiroAcadmica Colaboradora
Desenvolvimentodas Normas de RedaoProfa. Ana Cludia Pavo SilukProfa. Luciana Pellin Mielniczuk (Cursode Comunicao Social | Jornalismo)Coordenao
Profa. Maria Medianeira PadoinProfessora Pesquisadora ColaboradoraDanbia MatosIuri Lammel MarquesAcadmicos Colaboradores
Reviso Pedaggica e de EstiloProfa. Ana Cludia Pavo SilukProfa. Cleidi Lovatto PiresProfa. Eliana da Costa Pereira de MenezesProfa. Eunice Maria MussoiComisso
Reviso Textual(Curso de Letras | Portugus)
Profa. Ceres Helena Ziegler BevilaquaCoordenao
Marta AzzolinAcadmica Colaboradora
Direitos Autorais(Direitos Autorais | Ncleo de Inovao e deTransferncia Tcnolgica | UFSM)
Projeto de Ilustrao(Curso de Desenho Industrial | Programao Visual)
Prof. Andr Krusser DalmazzoCoordenao
Paulo Csar Cipolatt de OliveiraTcnico
Andr Schmitt da Silva MelloBruno da Veiga ThurnerGuilherme EscosteguyLucas Franco ColussoOrlando Fonseca JniorAcadmicos Colaboradores
Fotografia da Capa(Curso de Desenho Industrial | Programao Visual)
Prof. Paulo Eugenio KuhlmannCoordenao
Projeto Grfico, Diagramaoe Produo Grfica(Curso de Desenho Industrial | Programao Visual)
Prof. Volnei Antonio MattCoordenao
Clarissa Felkl PrevedelloTcnicaBruna LoraBorin da SilvaAcadmicos Colaboradores
ImpressoGrfica e Editora Pallotti
* o texto produzido de inteira responsabilidade do(s) autor(es).
Presidente da Repblica Federativa do BrasilLuiz Incio Lula da Silva
Ministrio da EducaoFernando HaddadMinistro da Educao
Prof. Ronaldo MotaSecretrio de Educao a Distncia
Profa. Cludia Pereira DutraSecretria de Educao Especial
Universidade Federal de Santa Maria
Prof. Paulo Jorge SarkisReitor
Prof. Clvis Silva LimaVice-Reitor
Prof. Roberto da Luz JniorPr-Reitor de Planejamento
Prof. Hugo Tubal Schmitz BraibantePr-Reitor de Graduao
Profa. Maria Medianeira PadoinCoordenadora de Planejamento Acadmicoe de Educao a Distncia
Prof. Alberi VargasPr-Reitor de Administrao
Sr. Srgio LimbergerDiretor do CPD
Profa. Maria Alcione MunhozDiretora do Centro de Educao
Prof. Joo Manoel Espin RosssDiretor do Centro de Cincias Sociais e Humanas
Prof. Edemur CasanovaDiretor do Centro de Artes e Letras
Coordenao da Graduaoa Distncia em Educao Especial
Prof. Jos Luiz Padilha DamilanoCoordenador Geral
Profa. Vera Lcia MarostegaCoordenadora Pedaggica e de Oferta
Profa. Andra ToniniCoordenadora dos Plos e Tutoria
Profa. Vera Lcia MarostegaCoordenadora da Produo do Material do Curso
Coordenao Acadmica do Projeto deProduo do Material Didtico - Edital MEC/SEED 001/2004
Profa. Maria Medianeira PadoinCoordenadora
Odone DenardinCoordenador/Gestor Financeiro do Projeto
Lgia Motta ReisAssessora Tcnica
Genivaldo Gonalves PintoApoio Tcnico
Prof. Luiz Antnio dos Santos NetoCoordenador da Equipe Multidisciplinar de Apoio
Sumrio
4
APRESENTAO DA DISCIPLINA
UNIDADE AHISTRIA DO SURDO
1. Viso do Mundo
2. No Brasil
3. No Rio Grande do Sul
UNIDADE BLNGUA DE SINAIS E CLASSIFICADORES
1. Classificadores: "CL" na Lngua de Sinais
UNIDADE CSINAIS BSICOS I
1. Pessoas
2. Famlia
3. Objetos
4. Expresso Facial e Corporal
UNIDADE DSINAIS BSICOS II
1. Pessoas
2. Animais
3. Calendrio
REFERNCIASReferncias Bibliogrficas
Sites Relacionados
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59
5Apresentaoda Disciplina
LIBRAS I4 Semestre
Esta disciplina ser desenvolvida com uma carga horria
de quarentaa e cinco (45) horas/aula.
Nesta disciplina, assim como nas demais, sero estudados
assuntos pertencentes ao seu respectivo programa, porm a
ementa referente a esta disciplina foi pensada e planejada
anteriormente reforma de contedos relacionados ao estudo da
Lngua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Logo, aprenderemos no de
maneira seqencial em que os cadernos se apresentam. Por
exemplo, a Tabela de Classificadores ser ofertada nos contedos
da disciplina IV, e os animais durante todas as disciplinas dentro de
diferentes contextos. Assim sendo, em nada ser alterado o
contexto da disciplina, apenas os contedos sero mais
aperfeioados realidade.
Lembre-se de que a Libras uma lngua e, como todas as
outras, dinmica, sofrendo alteraes no decorrer do tempo e
espao e no prprio processo interativo.
Nesta disciplina, iremos trabalhar Lngua de Sinais e Percepo
Visual. Alm de nos aprofundarmos no conhecimento dos Estudos
Surdos: Histria Surda e Cultura Surda.
Na primeira unidade, iremos conhecer a histria do Surdo, sua
lngua e cultura. Na segunda, trabalharemos os Classificadores, que
so uma representao da LIBRAS, os quais possibilitam mostrar
claramente detalhes especficos de um determinado assunto. Em
seguida, iremos conhecer sinais bsicos de famlia, pessoas,
objetos; aprenderemos tambm a utilizar a expresso facial e
corporal na realizao da lngua. Na quarta e ltima unidade,
aprenderemos outros sinais bsicos de cores, animais e calendrio.
Existente h aproximadamente 150 anos no Brasil, sua
lngua materna, tendo fundamental importncia na Comunidade
Surda e sendo fundamentada pela Lei Federal n 10.436, de 24 de
abril de 2002 - a "Lei de LIBRAS".
6
Objetivos da Unidade
UN
IDA
DE
7
HISTRIADO SURDO
Aps o estudo do contedo e a realizao das
atividades propostas, esperamos que voc alcance os
seguintes objetivos:
- identificar as diferentes maneiras de como o surdo
foi visto na histria da humanidade;
- conhecer as principais vises atuais sobre ensino de
surdos no Brasil.
C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
8
Introduo
de extrema importncia conhecer a histria
de surdos, ou seja, a sua origem e como esta
foi se desenvolvendo, para que se possa refletir
sobre ela desde seu comeo at atualmente.
Iremos observar os grandes momentos da linha
do tempo da histria dos surdos: como surgiram
professores surdos e ouvintes, como ocorreu o
aprendizado da Datilologia e Sinais Metdicos,
a fundao da educao de surdos e os vrios
tipos de ensino, como: Lngua de Sinais,
Oralismo, Comunicao total e Bilingismo.
9U N I D A D E A
Viso do Mundo1O que ns conhecemos sobre a histria dos
surdos?
Segundo Per Eriksson (1998), existem vrias
histrias que explicam o surgimento e
desenvolvimento do conceito de surdo no
mundo. Antes de Cristo, os surdos eram tidos
como "deuses" ou seres diablicos, os quais
precisavam ser punidos. Na Antiguidade, os
surdos, devido ao fato de no falarem, no
eram considerados "humanos", nem cidados,
mas sim incapazes. Eram at mesmo proibidos
de casar.
Desde aproximadamente 500 anos atrs,
constituem-se mtodos de ensino para surdos,
a educao atravs da Lngua de Sinais, o
Oralismo, o Bimodalismo e a Escrita da Lngua
de Sinais. Porm, esses tipos de ensino no
ocorreram todos simultaneamente, cada um
ocorreu em diferentes perodos da histria dos
surdos. Vejamos agora, alguns educadores de
surdos, e seus mtodos de ensino.
Na Idade Mdia, o mdico italiano Girolamo
Cardano (1501-1576), o qual tinha um filho
surdo, declarou que surdos poderiam ser
ensinados a ler e a escrever sem a utilizao da
fala.
Segundo Moura (2000), tambm existiram
vrios educadores de surdos na Europa. Dentre
eles, Frei Pedro Ponce de Leon (1520-1584),
monge espanhol, que ensinava surdos filhos de
famlias nobres a ler os lbios, falar, rezar, e
conhecer as doutrinas do Cristianismo. Ensinava
os surdos primognitos das famlias nobres a
falar para que tivessem direito herana.
Juan Pablo Bonet (1579-1629), espanhol,
publicou um livro sobre mtodo de ensino aos
surdos, o qual denominava-se "Reduccin de
las Letras y Arte para Ensear a Hablar los
mudos".
Jacob Rodrigues Pereire (1715-1780),
portugus, tinha fluncia na Lngua de Sinais,
ensinando-a aos surdos, bem como o oralismo
do qual era a favor.
Samuel Heinicke (1727- 1790), alemo, era
contra a Lngua de Sinais e a favor do mtodo
do oralismo. Fundou a primeira escola oral de
surdos na Alemanha.
Abb Sicard (1742-1822), substituindo
LEpe, foi nomeado diretor no Instituto
Nacional de Surdos-Mudos.
Jean Marc Itard (1774-1838), francs,
mdico-cirurgio, considerava os surdos
doentes que precisavam ser curados, porm
seu mtodo no obteve sucesso.
Thomas Gallaudet (1787-1851), americano,
era a favor da Lngua de Sinais, e se interessou
pelos surdos e sua educao quando teve
contato com uma menina surda, sua vizinha,
Alice Cogswell. Ento foi para Frana aprender
com LEpe na educao de surdos. No Instituto
Nacional para Surdos-Mudos, foi instrudo pelo
professor surdo Laurent Clerc. Posteriormente,
retornaram aos Estados Unidos, onde
implantaram a primeira escola pblica para
surdos.
Saiba mais sobreLngua de Sinais,Oralismo eBimodalismo, nocadernoDesenvolvimentoLingstico e Educaode Surdos.
C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
10
Roch Ambroise Auguste Bbian (1789-
1838), francs, criou uma forma de Escrita da
Lngua de Sinais, mas no obteve sucesso.
Alexander Graham Bell (1847-1922),
escocs, criador do telefone, casou-se com uma
surda oralizada, sua me tambm era surda e
seu pai ensinava o oralismo aos surdos.
Laurent Clerc (1785 - 1869), um dos
educadores surdos j anteriormente
mencionado, aprendeu Lngua de Sinais na
Frana, devido ao seu interesse pelo mtodo
utilizado no ensino da lngua por LEpe. Aps,
Clerc ministrou aulas de Lngua de Sinais nos
Estados Unidos.
Figura A.1: Laurent Clerc (1785 - 1869)
Gui
lher
me
Esco
steg
uy
Jean Massieu (1772-1845), francs, um
renomado professor surdo que havia sido
treinado por Abb Sicard, dava aula de Lngua
de Sinais na Frana e foi seu sucessor no
Instituto Nacional de Surdos-Mudos. Logo mais,
foi afastado do cargo por influncia de Jean-
Marc Itard.
Charles-Michel de LEpe (1712- 1789),
francs, dentre educadores mencionados,
merece grande destaque por ter sido o mais
importante educador de surdos. Ensinou e
apoiou os surdos, criou escola pblica, Instituto
Nacional para Surdos-Mudos em Paris, tambm
criou como mtodo de ensino, a gramtica de
Lngua de Sinais, assim, chamado de Sinais
Metdicos, sendo a maioria dos sinais com a
primeira letra em francs, exemplo sinal DIEU
(Deus), com primeira letra D.
Figura A.2: Jean Massieu (1772-1845)
Gui
lher
me
Esco
steg
uy
Figura A.3: Charles-Michel de LEpe (1712- 1789)
Gui
lher
me
Esco
steg
uy
No foi LEpe quem inventou sinais, nem
o alfabeto manual. Ambos j existiam h muitos
anos, porm no h registro exato. O alfabeto
manual era utilizado pelos monges com o
objetivo de se comunicarem na Igreja, porque
necessitavam ficar em silncio. Porm, os surdos
j se comunicavam atravs de gestos, mmica,
etc.
Para ver a EsttuaThomas Gallaudet eAlice Cogswell naUniversity Gallaudetentre no site: http://www2.bakersfieldcollege.edu/tmoran/images/IMG_6089.JPG
11
U N I D A D E A
O alfabeto manual foi sendo modificado a
cada ano no pas. Existem alguns pases que
possuem um alfabeto manual diferente do
existente no Brasil, o qual foi influenciado pela
Langue des Signes Franaise (LSF) e pela
American Sign Language (ASL). Outros
receberam influncia de pases da fronteira
como Uruguai e Argentina.
H aproximadamente 500 anos, discutiu-se
sobre qual seria o melhor ensino a ser
trabalhado com surdos: Lngua de Sinais ou
Oralismo. Algumas escolas de alguns pases
optaram pelo mtodo da Lngua de Sinais,
outras, pelo Oralismo.
No ano de 1880, foi realizada uma confern-
cia internacional em Milo com o objetivo de
discutir o futuro da educao para os surdos.
Foi questionado se o ensino deveria se dar em
Lngua de Sinais ou atravs do Oralismo. O m-
todo oralista venceu por vrios motivos, dentre
eles, devido idia de que sem fala no existe
pensamento, filosofia de Aristteles, etc.
Para conhecer oalfabeto manual emdiferentes pases v nosite: http://www.editora-arara-azul.com.br/pdf/artigo19.pdf
Aps o Congresso de Milo, os EUA
continuaram preservando a Lngua de Sinais,
porm, a Europa, bem como outros pases de
todo mundo, adotou o Oralismo puro em suas
escolas, causa do afastamento de professores
surdos, permanecendo apenas professores
ouvintes.
Durante aproximadamente 100 anos de
predominncia do Oralismo, foram obtidos
poucos resultados quanto ao desenvolvimento
fala, pensamento e aprendizagem dos surdos.
Alm disso, a surdez era vista apenas em termos
clnicos, tendo como preocupao o estudo da
perda auditiva, o desenvolvimento da oralidade,
a articulao, etc. A comunicao de surdos,
atravs da Lngua de Sinais, se dava em
Para conhecer o localonde foi feito oCongresso em Milo,Itlia v so site: http://www.milan1880.com/milan1880congress/venuegallery/Resources/frontangleright.jpeg
ambientes escondidos como, por exemplo, no
banheiro, no ptio das escolas, nos quartos de
internatos antes de dormir, e nos pontos de
encontros de surdos. Devido a esse fato, a
Lngua de Sinais nunca se extinguiu,
permanecendo como lngua na vida dos surdos.
Nos anos 60, o lingista americano William
Stokoe reconheceu que a Lngua de Sinais
tem gramtica prpria (escreveu vrios livros
sobre o tema). Ele era como um pai da
lingstica de Lngua de Sinais, e contribuiu
para a preservao desta na comunidade
de surdos e, assim, a esta foi se espalhando
pelo mundo. Atualmente, vrios lingistas
pesquisam sobre Lngua de Sinais em
diferentes pases. Antes de Stokoe, a Lngua
de Sinais era vista como pobre, apenas um
apoio de comunicao; havia o pensamento
de que esta servia para comunicao de
macacos. Nessa poca, predominava o
oralismo, e discriminava-se a Lngua de
Sinais.
Nos anos 80, comeou a Comunicao Total
que, conforme Dorziat (2005, p. 3):
Os adeptos da comunicao totalconsideravam a l ngua oral um cdigoimprescindvel para que se pudesseincorporar a vida social e cultural, receberinformaes, intensificar relaes sociais eampliar o conhecimento geral de mundo,mesmo admitindo as dif iculdades deaquisio, pelos surdos, dessa lngua.
Este o mtodo no qual se necessita falar
e sinalizar ao mesmo tempo, por exemplo:
pronuncia-se EU VOU PARA CASA e sinaliza-se
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12
Os Estudos Surdos se constituem enquantoum programa de pesquisa em educao,onde as identidades, as lnguas, os projetoseducacionais, a histria, a arte, ascomunidades e as culturas surdas, sofocalizados e entendidos a partir da diferena,a partir do seu reconhecimento poltico.
preciso que o surdo seja reconhecido como
um sujeito completo. No entanto, durante
muitos anos, houve a tentativa de normaliz-
lo. Essa tentativa foi impedida devido
resistncia da cultura surda, que lutou pelo
reconhecimento de sua lngua prpria, a Lngua
de Sinais.
Porm, ainda hoje, no ambiente escolar, o
surdo sofre pelo fato de a estrutura da sua lngua
natural escrita, se diferenciar da estrutura da
Lngua Portuguesa. Em muitos casos, quando o
professor no entende sua escrita, o aluno surdo
pode sofrer preconceito, recebendo at mesmo
rtulos relativos falta de interesse, bem como,
enfatizam que estes possuem dificuldades.
Quando o professor ouvinte sabe Lngua de
Sinais, pode comunicar-se de maneira satisfat-
EU VOU CASA (o que chamamos de
bimodalismo).
Nos anos 90, o Bilingismo teve incio na
educao de surdos, caracterizado pelo apren-
dizado de duas lnguas: LIBRAS e a Lngua Portu-
guesa. A educao bilnge consiste, em primei-
ro lugar, na aquisio da Lngua de Sinais pelos
surdos, sendo esta sua lngua materna. Em segui-
da, lhe ensinada a Lngua Portuguesa como
uma lngua estrangeira, sua segunda lngua.
Atualmente, predomina a Pedagogia Surda
ou Educao de Surdos ou Estudos Surdos
(Quando falo Estudos Surdos quero dizer o que
Skliar (1998, p.5) denominou uma nova
"territorialidade educacional".)
ria com seu aluno surdo. Porm, quando o pro-
fessor tambm surdo, alm da mesma comu-
nicao, ambos possuem a mesma identidade,
o que contribui para uma harmonia ainda
melhor entre professor-aluno. A sala de aula
passa a ser um lugar de ricas trocas de conheci-
mentos entre ambos, as quais ocorrem de
forma natural, alm de o aluno encontrar na
figura do professor um modelo de adulto surdo.
A presena do professor surdo em sala de aula
recebe ainda maior importncia quando, muitas
vezes, em suas casas, os alunos surdos no
possuem uma boa comunicao com sua
famlia devido barreira da lngua.
O professor surdo, alm de um lder para o
aluno surdo, representa uma perspectiva para
o seu prprio futuro.
A introduo da Lngua de Sinais no
currculo de escolas para surdos um indcio e
um comeo de demonstrao de respeito a sua
diferena. desejo dos surdos que as escolas,
dentro de sua cultura, os preparem para o mer-
cado de trabalho e meio social, e que trabalhem
e desenvolvam em aula fatos culturais prprios
dos surdos, tendo por base a Lngua de Sinais.
Porm, se pensarmos na atual educao de
surdos, veremos que, mesmo aps seu
desenvolvimento, o baixo ndice de participao
dos surdos no ensino mdio, e menor ainda no
ensino superior, e at mesmo o baixo nvel
salarial dos surdos, dentre outras conseqncias,
comprova que a educao de surdos permanece
carente de mudanas.
A luta pela incluso educacional
questionada por muitos surdos devido a estes
permanecerem sob o poder de professores
ouvintes, dentre os quais, muitos no possuem
o domnio da Lngua de Sinais. Surge ento uma
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U N I D A D E A
excluso no que se refere efetiva participao
e autonomia do aluno surdo em aula, mascarada
pelo conceito de incluso (MOURA, 2000).
A Escrita de Lngua de Sinais (ELS)
representa, para o surdo, uma habilidade que
pode servir de instrumento para o desenvolvi-
mento de sua cultura. Da mesma forma, o siste-
ma SignWriting (SW), que tem como base a Lngua
de Sinais. Porm, poucas escolas at hoje in-
seriram em seus currculos a Escrita de Lngua
de Sinais
Segundo o site (www.signwriting.org), essa
lngua se originou no ano de 1974 com a
bailarina Valerie Sutton que criou um sistema
para escrever danas (Dancewriting). Esse fato
despertou a curiosidade de pesquisadores
dinamarqueses em Lngua de Sinais que
queriam uma forma de escrita nessa lngua.
Surgiu, ento, um sistema de ELS na
Universidade de Copenhagen, sendo pedido a
Valerie que registrasse os sinais gravados em
vdeo cassete. Assim foi criada a SW (Escrita de
Lngua de Sinais), tendo suas primeiras formas
inspiradas na Dancewriting.
Aps, em 1977, foi organizado o primeiro
workshop sobre SW pela Sociedade de
Lingstica de New England nos Estados Unidos,
no Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Ainda nesse ano, o primeiro grupo de surdos
adultos a aprender a SW foi um grupo do Teatro
Nacional de Surdos em Connecticut.
Em 1979, Valerie Sutton trabalhou com uma
equipe do Instituto Tcnico Nacional para
Surdos em Rochester, prestando assistncia na
elaborao de uma srie de livretos chamados
The Techinical Signs Manual que usaram ilustra-
es em SW.
Na dcada de 1980, Valerie Sutton
apresentou um trabalho no Simpsio Nacional
em Pesquisa e Ensino da Lngua de Sinais
intitulado: Uma forma de analisar a Lngua de
Sinais Americana e qualquer outra lngua de
sinais sem passar pela traduo da lngua falada.
E assim a SW foi se desenvolvendo. De um
sistema escrito mo livre, passou a um sistema
possvel de ser escrito no computador. O
primeiro jornal foi escrito mo nos anos 80,
assim como os monges escreviam antes da
existncia da imprensa. Atualmente, dispomos
de uma homepage em que vrios artigos so
publicados quase que semanalmente.
Hoje em dia, o sistema de escrita de sinais
no tem mais a mesma forma que o sistema
criado em 1974. O sistema evoluiu muito ao
longo dos anos.
A evoluo da SW apresenta caractersticas
da evoluo da escrita de certa maneira. Devido
ao fato da escrita dos sinais se diferenciar de
pessoa para pessoa, a escrita passou a ser
padronizada ao longo do tempo com a inveno
da imprensa, que foi o meio pelo qual a escrita
foi difundida rapidamente.
Atualmente, alguns pases usam ELS na
educao de surdos. No Brasil, aqui no Rio
Grande do Sul, comeou a se pesquisar a ELS
h aproximadamente 10 anos na cidade de
Porto Alegre. Ento, ela passou a se difundir
em algumas cidades, como Caxias do Sul, Santa
Maria, Santa Rosa e Pelotas.
Em Santa Maria - RS, existe a Escola Estadual
Reinaldo Fernando Coser que trabalha com a
ELS em sala de aula.
J existem livros publicados de literatura
infantil, como a Cinderela Surda e Rapunzel
Surda (SILVEIRA, ROSA, KARNOPP, 2003), que
possuem ELS e Lngua Portuguesa.
Para conhecer a autorado SignWriting, ValerieSutton v no site: http://www.gebaerdenschrift.de/images/valerie_mime_1985.jpg
C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
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Em 1855, veio para o Rio de Janeiro o surdo
francs Eduard Huet, o qual, com o apoio de
Dom Pedro II, organizou a abertura do Instituto
de Surdos. Assim, nasceu o Imperial Instituto
de Surdos Mudos (atual Instituto Nacional de
Educao de Surdos) no dia 26 de setembro
de 1857. Ensinou alunos surdos atravs da
Lngua de Sinais Francesa, mesclando-a com
Lngua de Sinais usada pelos surdos brasileiros
(MOURA, 2000).
No Brasil2
Pouco tempo depois, no ano de 1861, Huet
deixou a direo do Instituto por problemas
pessoais. Aps, ele foi para o Mxico, onde abriu
outra escola para surdos.
Figura A.4: Eduard Huet (1822 - no identificada)
Gui
lher
me
Esco
steg
uy
Com o passar dos anos, os surdos
aprenderam LIBRAS. Quando se formavam no
Instituto e regressavam s suas cidades,
ensinavam a Lngua e, assim, a LIBRAS foi se
espalhando por todo o Brasil. Ainda hoje,
permanecem na educao de surdos, os ensinos
fundamental e mdio.
Algumas escolas no Brasil foram fundadas,
como a escola Instituto Santa Terezinha em So
Paulo; Centro de Audio e Linguagem
"Ludovico Pavoni" - CEAL/LP em Braslia/DF.
No Brasil, atualmente existem poucas
escolas para surdos. No caso das escolas
inclusivas, faz-se necessrio a existncia da
LIBRAS em sala de aula, bem como um espao
para os surdos. Segundo o documento
elaborado a partir da unio da comunidade
surda pela luta por uma melhor educao, no
ano de 1999, intitulado "A Educao que ns
surdos queremos", mostrou vrios tpicos
importantes relativos educao de surdos,
dentre eles: "propor o fim da poltica de
incluso-integrao escolar, pois ela trata o surdo
como deficiente e, por outro lado, leva ao
fechamento de escolas de surdos e/ou ao
abandono do processo educacional pelo aluno
surdo".
Ainda outro tpico destacado no documento
foi "repensar o destino do patrimnio dos
surdos, assim como o patrimnio das escolas
de surdos quando deixam de existir".
Segundo Strobel e Fernandes (1998), a
escola de surdos pode oferecer educao de
surdos. Ela necessria e precisa oferecer uma
educao escolar de surdos que promova o
desenvolvimento de indivduos cidados, ao
mesmo tempo em que um centro de encontro
com o semelhante, o que contribui para a
construo da identidade surda.
Como esses tpicos enfatizaram o processo
educacional de surdos, no que diz respeito
escola de surdos, muito importante para a
comunidade surda. No entanto, existem poucos
dados sobre a histria sobre a educao de
destes.no Brasil.
Para conhecer oImperial Instituto deSurdos Mudos (atualInstituto Nacional deEducao de Surdos),Rua das Laranjeiras,232, Laranjeiras, Rio deJaneiro/Brasil, v nosite: http://www.feneis.com.br/Educacao/ines.shtml
15
U N I D A D E A
No Rio Grande do Sul3Embora existam poucos registros, houve, na
dcada de 20, a abertura de vrias escolas de
surdos em Porto Alegre e cidades do interior
do Rio Grande do Sul. So algumas delas:
- Instituto Frei Pacfico, o qual foi inaugurado
no dia 24 de setembro de 1956 em Porto
Alegre. Adotou como mtodo o oralismo,
atualmente, porm, utiliza como ensino a Lngua
de Sinais;
- Unidade de Ensino Especial Concrdia -
na Universidade Luterana do Brasil - ULBRA,
em Porto Alegre, no dia 5 de setembro de
1966, adotando como mtodo o oralismo,
atualmente utiliza a Lngua de Sinais;
- Escola de Ensino Fundamental para Surdos
Professora Llia Mazeron, inaugurada em 1998.
- Centro Municipal de Educao dos
Trabalhadores (CMET), escola com educao
de jovens e adultos, em Porto Alegre - RS, a
qual utiliza a Lngua de Sinais;
- Instituto Ipiranga em Porto Alegre, o qual
foi inaugurado em 1921, tambm utilizando o
mtodo do oralismo, que foi ensinado pela
professora alem Louise Schmit, porm fechou
em 1931;
- Escola Especial de Surdos que teve incio
em 1952, situada na atual FADERS, na rua
Duque de Caxias em Porto Alegre, a qual
tambm fechou;
- Escola Estadual Padre Reus em Esteio -
RS;
- Escola Municipal de Ensino Especial para
Surdos (EMEES) em Gravata - RS, inaugurada
em 1996;
- Escola Municipal Especial para Surdos
Vitria em Canoas - RS, inaugurada em 2003;
- Escola Municipal de Ensino Fundamental
Helen Keller (antigo Centro Educacional para
Deficientes da Audio e da Fala Helen Keller),
em Caxias do Sul - RS, a qual foi inaugurada
em 1960;
- Escola de Educao Especial Dr. Reinaldo
Fernando Coser, em Santa Maria - RS, fundada
em 2001;
- Escola de Ensino Mdio Concrdia para
Surdos (antiga Escola de 1 Grau Incompleto
Concrdia para Educao Especial), em Santa
Rosa - RS, a qual foi inaugurada, em 1986. Com
exceo do Instituto Ipiranga e da Escola
Especial de Surdos, as demais utilizam a Lngua
de Sinais.
No Rio Grande do Sul, foi criado pelo
Professor Dr. Carlos Skliar, em 1996, o Ncleo
de Pesquisas em Polticas Educacionais para
Surdos (NUPPES), no qual foi formado um
grupo de professores, alunos surdos e ouvintes
mestrandos e doutorandos no Programa de Ps-
Graduao em Educao na Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com o
objetivo de ampliar os horizontes da Educao
de Surdos, quebrando a viso clnica e
tradicional da surdez, na qual predominavam
os currculos prprios da cultura ouvinte, ou
apenas adaptados aos surdos.
Esse ncleo trouxe grande mudana na
Educao de Surdos no Rio Grande do Sul. O
NUPPES envelheceu cheio de maturidade e
idias novas e fechou em 2004, espalhando
este modelo para outras universidades que tm
estudantes e professores surdos e ouvintes.
Carlos BernardoSkliar, argentinonascido em BuenosAires, Doutor emFonologia e EducaoEspecial pelaUniversidade Federaldo Rio Grande do Sul.
C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
16
Projeto de cidade para surdos gera debate
sobre isolamento.
Quase cem famlias - com pessoas que so
surdas, tm problemas de audio ou
conseguem ouvir, mas querem se
comunicar atravs dos sinais - j declararam
sua inteno de viver na vila de Miller, que
seria chamada Laurent, em uma
homenagem a Laurent Clerc, um educador
francs dos surdos de 1800.
Estrategistas, arquitetos e futuros
moradores de vrios Estados e outros pases
vo se reunir em South Dakota nesta
segunda-feira e durante a semana para
planejar detalhadamente a cidade, que
acomodaria ao menos 2.500 pessoas.
Miller, que sonha com isso h anos,
pretende iniciar a construo ainda este ano.
"A sociedade no est fazendo um bom
trabalho em nos integrar", afirmou Miller,
33 anos, atravs de um intrprete. "Meus
filhos no tm modelos em suas vidas:
prefeitos, gerentes de fbricas,
trabalhadores do servio postal, donos de
negcios. Por isso, estamos criando um lugar
para mostrar nossa cultura, nossa
sociedade".
Mas no complicado mundo poltico da
cultura de surdos e mudos, Laurent uma
idia crescentemente contenciosa. Para
alguns, como Miller, um desejo simples:
viver em um lugar onde as pessoas so
totalmente engajadas no dia-a-dia. Outros,
entretanto, principalmente defensores das
tecnologias que ajudam pessoas surdas a
usarem a lngua falada, imaginam se uma
cidade como esta isolaria e excluiria os
surdos ainda mais.
"Achamos que h um grande benefcio para
as pessoas participarem do mundo", disse
Todd Houston, diretor-executivo da
Associao para Surdos Alexander Graham
Bell em Washington. "Eu entendo o desejo
de estar entre pessoas como ns e eu no
tenho um problema com isso".
Aqueles que querem viver em Laurent,
entretanto, dizem que sua inteno no
a exclusividade, mas a incluso. "No
estamos construindo uma cidade para
pessoas surdas", disse M.E. Barwacz, a
madrasta de Miller e sua scia na criao
da cidade. "Estamos construindo uma
cidade para usurios da linguagem dos
sinais".
Miller e Barwacz revelaram pouco sobre os
custos e seus planos para financiar Laurent.
Eles dizem que esto usando dinheiro da
famlia, bem como a ajuda de um grupo de
"investidores angelicais", liderado por um
homem com uma filha surda que deseja
permanecer annimo.
O First Dakota National Bank est ajudando
a garantir o financiamento e a dupla j tem
275 acres at agora. Eles dizem ter gastado
US$ 300 mil para o trabalho de
planejamento durante os encontros que
acabaro no sbado. Aqueles que tm
espaos reservados em Laurent devem
depositar cerca de US$ 1 mil para
condminos e lotes residenciais nos
prximos meses
Fonte: The New York Times - 21/03/2005
17
U N I D A D E A
Com base no texto da reportagem,
responda as trs questes que seguem:
1. Voc acredita na possibil idade da
constituio de uma cidade somente para
surdos?
2. D sua opinio sobre cidade de surdos.
3. Voc conhece algum lugar s para
pessoas que possuam algumas diferenas
como surdos?
Disponibilize suas respostas no ambiente
virtual, conforme orientaes do professor
da disciplina.
Participao do frum de discusso na
Internet sobre o tema abordado na atividade
A1, conforme orientaes disponibilizadas
no ambiente virtual.
18
Objetivos da Unidade
UN
IDA
DE
19
LNGUA DE SINAIS ECLASSIFICADORES
Aps o estudo do contedo e a realizao das
atividades propostas, esperamos que voc alcance
os seguintes objetivos:
- apresente uma compreenso bsica sobre a
funo dos Classificadores na Lngua Brasileira de
Sinais;
- identifique os principais tipos de classificadores
em Libras.
C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
20
Introduo
Nessa unidade, conheceremos os Classificado-
res e sua importncia para a Lngua de Sinais.
Eles so usados no caso de no se conhecer o
sinal prprio de determinada palavra. Dessa
maneira, o professor poder ensinar qual o
sinal.
Esse o caso de algumas cidades onde no
existe escola de surdos, nem associao. Ento,
os surdos se comunicam atravs de "mmica"
ou "gestos", alguns so parecidos com
Classificadores.
Aprenderemos assim o que so
Classificadores e a sua utilizao dentro na
Lngua de Sinais.
Definio de ClassificadorClassificador uma representao da LIBRAS
que mostra claramente detalhes especficos,
permitindo a descrio de pessoas, animais e
objetos, bem como sua movimentao ou
localizao. Por exemplo: vaso. Todos os vasos
so iguais? No, por isso necessrio descrever
sua forma, volume, tamanho, textura.
Tambm podemos descrever o que existe
dentro no vaso, se h flor, terra, planta, etc.
Figura B.1: Silveira, H.C.
Representao dos classificadores e suas diferentes formas
Caro
lina
Hes
sel S
ilvei
ra
As atividades que seguem sero realizadas
por voc atravs de um vdeo que acompanha
a disciplina.
21
U N I D A D E B
Classificadores:"CL" na Lngua de Sinais
1
A professora sinaliza os Classificadores das
figuras com os respectivos nmeros ou
especificaes e o cursista preenche as lacunas
devidamente.
Figura B.2: Figuras geomtricas
Luca
s Fr
anco
Col
usso
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C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
Figura B.3: Rostos diferentes
Luca
s Fr
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Figura B.4: Flores diferentes
Luca
s Fr
anco
Col
usso
Objetivos da Unidade
UN
IDA
DE
23
Aps o estudo do contedo e a realizao das
atividades propostas, esperamos que voc alcance
os seguintes objetivos:
- conhea o alfabeto manual e saiba soletrar nomes
prprios, qualquer palavra que possua um sinal
respectivo, ou nomes de ruas, ou nomes de flores,
etc.;
- conhea os sinais das pessoas, da famlia e de
objetos do cotidiano;
- reconhea a importncia da expresso facial e
corporal, em Libras, interpretando-as e utilizando-as
corretamente.
SINAISBSICOS I
C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
24
Introduo
Nessa unidade, iremos conhecer alguns sinais
bsicos como pessoas, famlia e objetos. Para
tanto, preciso saber algumas informaes
importantes:
- cada pessoa possui seu sinal prprio, o qual
equivale ao seu nome na Lngua Oral;
- como visto anteriormente, objetos podem
ser trabalhados com o auxl io de CL,
identificando suas caractersticas, como
tamanho, espessura, forma e textura;
- muito importante o treinamento da
soletrao. Quando no existe, ou no se
conhece o sinal, um recurso prtico da lngua
a soletrao;
- outro fator de fundamental importncia
a expresso facial e corporal, equivalente
tonalidade de voz na Lngua Oral. Com o uso
da expresso fcil, possvel perceber a
intensidade da brabeza de algum (fraco,
mdio e forte); preciso treinar e expressar!
Quanto expresso corporal, um exemplo que
se refere informao do clima quando est
frio: encolhe-se um pouco os ombros.
25
U N I D A D E C
Pessoas1
Alfabeto Manual
A professora apresenta seu nome em
soletrao e os alunos anotam o nome dela no
caderno:
Figura C.1
Luca
s Fr
anco
Col
usso
PROF: TUDO BEM? MEU NOME ....
A professora pergunta seu nome e os alunos
soletram.
Dilogo: Cumprimento
A- Tudo bem? Seu nome?
B- Tudo bem, meu nome .. . . . . . . . . . .
.................................. Seu nome?
C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
26
A- Meu nome ..............................................
Bom conhecer.
B- Bom conhecer tambm. Numerais cardinais
A professora mostra os sinais dos nmeros
cardinais de 0 a 10. Memorize-os.
Figura C.2
Luca
s Fr
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Col
usso
No vdeo, aparece uma figura para cada
pergunta. Aps, a professora sinalizar os
numerais cardinais. Observe o vdeo e
marque a alternativa correta. Envie atravs
do ambiente virtual conforme orientaes
do professor da disciplina.
Acerte qual o sinal do nmero, colocando
a, b ou c.
1. Qual o nmero 2?______
2. Qual o nmero 7?______
3. Qual o nmero 0 ?______
Soletrao
Visualize a soletrao e anote os nomes:
(veja o vdeo)
1. __________________________
2. __________________________
3. __________________________
4. __________________________
5. __________________________
6. __________________________
7. __________________________
8. __________________________
9. __________________________
10. __________________________
27
U N I D A D E A
Voc sabia FRANCISCOGOYA (1746-1828),pintor espanhol, ficousurdo aos 46 anos.Quando ficou surdo,fez uma obra sobrealfabeto manualespanhol, "Las cifras dela mano", feito no anode 1812.Fonte: Historia de laeducacin de lossordos en Espaa y suinfluencia en Europa yAmrica de AntonioGASCN RICAO y JosGabriel STORCH DEGRACIA Y ASENSIO,2004.
Dilogo: Apresentao
A- Tudo bem!
B- Tudo bem!
A- Amiga Bia.
B- Tudo bem! Meu nome Ivo.
C- Tudo bem! Bom conhecer.
D- Tambm bom conhecer.
Figura C.3
Andr
Kr
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r Dal
maz
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Figura C.4: Francisco Goya (1746-1828),
Luca
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anco
Col
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Pessoas
C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
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No vdeo, aparece uma figura para cada
pergunta. Aps, a professora sinalizar os
sinais das pessoas. Observe o vdeo e
marque a alternativa correta. Envie atravs
do ambiente virtual conforme orientaes
do professor da disciplina.
Acerte qual o sinal da pessoa, colocando
a, b ou c.
1. Qual o sinal de Jesus?_______
2. Qual o sinal de LEpe?_______
Figura C.5
Luca
s Fr
anco
Col
usso
Sinais das pessoas:
Jesus - LEpe - Pinquio - Pel
A professora mostra o sinal de cada um.A
professora mostra o sinal de cada um.
No encontro presencial os alunos precisam
criar o seu prprio sinal. A professora e os
colegas apiam a criao do sinal dos alunos.
29
U N I D A D E C
Famlia2
As legendas abaixo dos desenhos no esto
estruturadas em Lngua Portuguesa, mas sim em
Figura C.6: 1. Rapaz moa paquerar aula.
Brun
o da
Vei
ga T
hurn
er
LIBRAS. Observe apenas em LIBRAS no vdeo.
Histria:
Figura C.7: 2. Eles sair Escola de Surdos Reinaldo Coser (localizada em Santa Maria -RS) namorar.
Brun
o da
Vei
ga T
hurn
er
C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
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Figura C.8: 3. Rapaz apresentar namorada pais, irmos.
Brun
o da
Vei
ga T
hurn
er
Figura C.9: 4. Moa apresentar namorado pais, irm, cunhado e sobrinha.
Brun
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Vei
ga T
hurn
er
31
U N I D A D E C
Figura C.10: 5. Tempo passar.
Brun
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Vei
ga T
hurn
er
Figura C.11: 6. Festa casamento! Toda famlia dos jovens foram; moa apresentar avs, tios e primos (gmeos) para
namorado.
Brun
o da
Vei
ga T
hurn
er
C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
32
Figura C.12: 7. Viajar avio lua de mel Nordeste.
Brun
o da
Vei
ga T
hurn
er
Figura C.13: 8. Mulher grvida, marido junto.
Brun
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Vei
ga T
hurn
er
Figura C.14: 9. Nascer filha chamada____________
Brun
o da
Vei
ga T
hurn
er
Figura C.15: 10. Dois anos, grvida de novo.
Brun
o da
Vei
ga T
hurn
er
33
U N I D A D E C
Figura C.13: 16. Nascer menino chamado__________
Brun
o da
Vei
ga T
hurn
er
Figura C.17:12. Famlia.
Brun
o da
Vei
ga T
hurn
er
Dilogo sobre famlia
A- Voc tem irmos?
No vdeo, aparece uma figura para cada
pergunta. Aps, a professora sinalizar a
histria da famlia. Observe o vdeo e
marque a alternativa correta. Envie atravs
do ambiente virtual conforme orientaes
do professor da disciplina.
Acerte qual a figura da histria da famlia,
colocando a, b ou c.
1. Qual a figura?__________
2. Qual a figura?__________
3. Qual a figura?__________
4. Qual a figura?__________
5. Qual a figura?__________
Soletrao
Visualize a soletrao e anote os nomes:
1. __________________________
2. __________________________
3. __________________________
4. __________________________
5. __________________________
6. __________________________
7. __________________________
8. __________________________
9. __________________________
10. __________________________
B- Sim, 3 irmos.
A- Mais velhos ou mais novos que voc?
B- 2 irms mais velhas e 1 irmo mais novo.
E voc?
A- No tenho, s eu.
C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
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Onde est?A professora identifica os objetos pelos
nmeros, ensinando os sinais e localizando cada
Objetos3
um em um lugar determinado. O aluno deve
colocar o nmero do objeto no lugar que a
professora indicar.
Figura C.18: Na sala de aula
Andr
Sc
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ello
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U N I D A D E C
Figura C.19: Objetos
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Figura C.20: Escritrio
Andr
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Silv
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ello
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U N I D A D E C
Figura C.21: Objetos
Paul
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No vdeo, aparece uma figura para cada
pergunta. Aps, a professora sinalizar os
sinais dos objetos. Observe o vdeo e
marque a alternativa correta. Envie atravs
do ambiente virtual conforme orientaes
do professor da disciplina.
Acerte qual o sinal, colocando a, b ou c.
1. Qual o sinal de lpis?.................
2. Qual o sinal de notebook?..................
3. Qual o sinal de relgio?..................
4. Qual o sinal de grampeador?..................
5. Qual o sinal de rgua?..................
39
U N I D A D E C
A figura aparece, depois a professora faz o sinal.
Expresso Facial e Corporal4
Figura C.22: Medo
Paul
o C
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Figura C.23: Felicidade
Paul
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Figura C.24: Chorar
Paul
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Figura C.25: Rir
Paul
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U N I D A D E C
Figura C.26: Sono
Paul
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Figura C.27: Brava
Paul
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Figura C.28: Triste
Paul
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Figura C.29: Assustada
Paul
o C
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U N I D A D E C
Figura C.30: Desconfiada
Paul
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C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
No vdeo, aparece uma figura para cada
pergunta. Aps a professora sinalizar os
sinais das expresses faciais. Observe o
vdeo e marque a alternativa correta. Envie
atravs do ambiente virtual conforme
orientaes do professor da disciplina.
Acerte qual o sinal, colocando a, b ou c.
1. Qual o sinal de medo?_______
2. Qual o sinal de rir?______
3. Qual o sinal de desconfiada?______
Treinamento de expresso facial (veja o
vdeo).
A professora mostrar como a expresso
facial:
BEM, MDIO, MAL, CANSADO, INVEJA,
ADMIRAO, DOR, SRIO, ESFORO, FEDOR,
TARADO, NERVOSA.
Treinamento de expresso corporal (veja o
vdeo).
A professora mostrar como a expresso
corporal de:
MUITO FRIO, DOR DE BARRIGA, PREGUIA,
RISADA, "QUE SACO".
Objetivos da Unidade
UN
IDA
DE
45
Aps o estudo do contedo e a realizao das
atividades propostas, esperamos que voc alcance
os seguintes objetivos:
- conhea os sinais de cores e se exercite no seu
uso;
- conhea os sinais de animais comuns e se exercite
no seu uso;
- conhea os sinais necessrios para indicar datas do
calendrio e se exercite no seu uso.
SINAISBSICOS II
C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
46
Introduo
Nessa unidade, iremos conhecer mais sinais
bsicos, como cores, animais e calendrio. Os
sinais das cores podem ser trabalhados
acrescentando claro ou escuro, como azul claro
e azul marinho (marinho no tem sinal, mas
usa-se o sinal de escuro). Alguns sinais das cores
so dialticos. Existem cores, que no possuem
sinais prprios, como bege, creme, lils, bord,
etc. Nesses casos, usa-se os sinais das cores
mais parecidas com a cor desejada.
Com relao aos animais, alguns possuem
sinais prprios, para outros, porm, necessria
a utilizao do CL.
Quanto ao calendrio, iremos trabalhar
alguns sinais como dia, semana ms, etc.
Tambm veremos detalhes como advrbio de
tempo: todos os dias, anteontem, semana que
vem... Porm, preciso estar atento a algumas
peculiaridades da lngua: na sinalizao das
palavras, semana que vem, no se usa o mesmo
sinal de "vem" como quando se chama uma
pessoa, por exemplo. Da mesma forma, quando
se deseja falar em LIBRAS, "Ano Novo", no se
realiza o sinal de "ano", nem o sinal de "novo",
mas sim um nico sinal que contempla a
expresso "Ano Novo". Portanto, muito
importante a observao do contexto das frases
e palavras, para a realizao correta dos sinais.
47
U N I D A D E D
Pessoas1
Cores
Claro e Escuro
Figura D.1: Paisagem - mostre tudo que tem colorido, como sol amarelo, cu azul, nuvem branca, rvore (verde e
marrom), famlia caminhando no caminho (bege), menino usando a camiseta do Inter (vermelho).
Paul
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Figura D.2: Paisagem - famlia fazendo piquenique, comendo frutas, etc., me comeu laranja, menina pegou flor rosa,
menino se machucou, ficando roxo no local do machucado.
Paul
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Figura D.3: Paisagem - Paisagem - o tempo ficou cinza; famlia resolveu sair de carro preto.
Paul
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U N I D A D E D
No vdeo, aparece uma cor para cada
pergunta. Aps a professora sinalizar as
cores. Observe o vdeo e marque a
alternativa correta. Envie atravs do
ambiente virtual conforme orientaes do
professor da disciplina.
Acerte qual o sinal, colocando a, b ou c.
1. Qual o sinal de roxo?________
2. Qual o sinal de amarelo?________
3. Qual o sinal de branco?_______
4. Qual o sinal de cinza?_______
5. Qual o sinal de azul?_______
Expresso facial
Acerte qual a expresso facial, colocando
a ou b.________
Qual a expresso facial referente a
"escuro"?________
Observe o vdeo, a professora mostrar a
expresso facial. Aps, marque a alternativa
correta. Envie atravs do ambiente virtual
conforme orientaes do professor da
disciplina.
C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M
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Animais2
Figura D.4: Famlia visitando o Zoolgico
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U N I D A D E D
Figura D.5: a. Feira de filhotes
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Figura D.6: b. Criana comunicando-se com chimpanz
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No vdeo, aparece uma figura para cada
pergunta. Aps a professora sinalizar os
animais. Observe o vdeo e marque a
alternativa correta. Envie atravs do
ambiente virtual conforme orientaes do
professor da disciplina.
Acerte qual o sinal, colocando a, b ou c.
1. Qual o sinal de co?_____
2. Qual o sinal de coelho?_____
3. Qual o sinal de chimpanz?_____
4. Qual o sinal de foca?_____
5. Qual o sinal de tartaruga?_____
53
U N I D A D E D
Calendrio3
Figura D.7: Calendrio
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Figura D.8: Aniversrio
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Figura D.9: Dia das mes
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Figura D.10: Pscoa
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U N I D A D E D
Figura D.11: Natal
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Figura D.12: Ano Novo
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Figura D.13: Vero
Luca
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Col
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Figura D.14: Outono
Luca
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anco
Col
usso
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U N I D A D E D
Figura D.15: Inverno
Luca
s Fr
anco
Col
usso
Figura D.16: Primavera.
Luca
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No vdeo, aparece uma figura para cada
pergunta. Aps a professora sinalizar o
calendrio. Observe o vdeo e marque a
alternativa correta. Envie atravs do
ambiente virtual conforme orientaes do
professor da disciplina.
Semana
Acerte qual o sinal, colocando a, b ou c.
1. Qual o sinal de quinta-feira?___
2. Qual o sinal de sexta-feira?___
3. Qual o sinal de hoje?___
4. Qual o sinal de semana passada?____
5. Qual o sinal de todos os dias?_____
6. Qual o sinal de semana que vem?___
Meses
Acerte qual o sinal, colocando a, b ou c.
1. Qual o sinal de janeiro?
.2. Qual o sinal de julho?
3. Qual o sinal de setembro?
4. Qual o sinal de maro?
5. Qual o sinal de ms?
Diversos
Acertar qual o sinal, colocando a letra a,
b ou c.
1. Qual o sinal de ano 2006?_____
2. Qual o sinal de aniversrio?_____
3. Qual o sinal de Primavera?_____
4.Qual o sinal de Ano Novo?_____
59
R E F E R N C I A S
Referncias
Referncias Bibliogrficas
A EDUCAO QUE NS SURDOS QUEREMOS,
Porto Alegre, RS, 1999.
FENEIS. Federao Nacional de Educao e
Integrao dos Surdos. Que Educao ns surdos
queremos: Documento do Pr-Congresso - V
Congresso Latino Americano de Educao Bilnge
para Surdos. Porto Alegre/UFRGS: 1999. Texto
Digitado.
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramtica de
Lngua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro;
UFRJ, Departamento de Lingstica e Filologia, 1995.
DORZIAT, Ana. Metodologias especficas ao ensino
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FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. LIBRAS em
Contexto: Curso Bsico: Livro do Professor/. 4
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MOURA, Maria Ceclia de. O surdo, Caminhos para
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