N U E V E A V E N T U R A S D E L A BIBLIOGRAFIA M E X I C A N A
Luis GONZÁLEZ Y GONZÁLEZY
El Colegio de México
D o s ACUERDOS C O M E R C I A L E S de 1576 son acaso las pr imeras b i
bliografías mexicanas. U n o , el menos i m p o r t a n t e , se formuló
e l 21 de j u l i o p a r a legal izar u n a promesa de venta. E l otro
fue u n p e d i d o de l ibros , hecho el 22 de d ic iembre , p o r A l o n s o
L o s a , que registra e l n o m b r e de 248 obras, el prec io y l a clase
de pasta de algunas, y ocasionalmente, el tamaño y e l l u g a r de
publ icación. L o s dos d a n abreviados los títulos y n o i n c l u y e n
impresos mexicanos, n i sólo españoles. E l segundo c i ta l ibros
de L y o n , París, R o m a y Amberes . Más de l a m i t a d de las
obras apuntadas son de carácter rel igioso. E n t r e las filosóficas,
f i g u r a n varias de Aristóteles y e l Cursus actium de fray A l o n
so de la V e r a c r u z . N o escasean las recopi laciones de leyes y
los tratados de derecho. L a h i s t o r i a está representada p o r
trabajos de Salust io , J u s t i n o , J u l i o César, Josefo F l a v i o , Euse-
b i o , Illescas, Z u r i t a y P e d r o de Salazar. L o s poetas lat inos,
c o n V i r g i l i o y M a r c i a l a l a cabeza, se c i tan más a m e n u d o que
los españoles í ñ i g o L ó p e z de M e n d o z a y Jorge M a n r i q u e ,
J u a n Boscán y Jorge de M o n t e m a y o r . D e las l lamadas lecturas
amenas, f i g u r a n l a Tragedia de Calixto y Melibea, e l Laza
rillo de Tormes y l a Diana.1 M a r c o T u l i o Cicerón, e l autor
menos q u e r i d o , es e l más n o m b r a d o en el catálogo de A l o n s o
L o s a . E x p l i c a esta preferencia y a q u e l l a antipatía e l hecho
siguiente: las obras de Cicerón eran textos escolares.
E l pedido de L o s a delata l a v i d a e s p i r i t u a l de los novo-
hispanos cultos d e l ú l t imo tercio de l siglo x v i . N o de los i n
dios educados en las escuelas de los frailes, q u e sólo leían
cart i l las y catecismos impresos en México a p a r t i r de 1539.
T a m p o c o de ios conquistadores, afectos a romances y l ibros
de caballerías. L a c l iente la de L o s a provenía de l a U n i v e r
s i d a d , las órdenes religiosas y el g r u p o c r i o l l o que dis frutaba
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 15
de l a r i q u e z a y el ocio ganados p o r sus padres, los conquis
tadores.
O t r o catálogo s i m i l i a r fue u n a póliza de embarque, hecha
e n 1600, a n o m b r e de L u i s de P a d i l l a . C o m p r e n d e 678 cédu
las bibliográficas. A l g u n a s i n c l u y e n , aparte de l autor y e l
t í tu lo , l a lengua en que l a o b r a está escrita, e l lugar y l a fecha
de edic ión y, a veces, hasta e l n o m b r e d e l editor. Se m e n c i o n a n
l i b r o s de todas las épocas y todos los géneros: devocionarios,
sermonarios , b ib l ias , vidas de santos, guías de párrocos, trata
dos de exegética y panfletos contra l a nueva herejía l u t e r a n a
y l a terca i n f i d e l i d a d de los judíos; l i b r o s de filosofía clásica,
escolástica, neoplatónica, ecléctica y, desde luego, cabalística
q u e proponía l a f e l i c i d a d a bajo costo, mediante l a concor
d a n c i a de las pasiones h u m a n a s c o n las leyes del universo;
l i b r o s de m a g i a médica y a d i v i n a t o r i a , de matemática, astro
n o m í a e h i s t o r i a n a t u r a l , y los inevi tables tratados de agri
c u l t u r a , minería y m i l i c i a . L a h i s t o r i a y las letras se l l e v a n
l a m e j o r parte. E l católogo de L u i s de P a d i l l a a p u n t a las
mejores historias de l pasado, desde l a remotísima de H e r o d o t o
hasta l a General de Indias de Franc isco López de G o m a r a , y
u n a d iscut ib le h i s t o r i a d e l f u t u r o : "Profecías y revelaciones de
S a n t a Br íg ida ." E n cuanto a letras, se m e n c i o n a n 29 obras
d e autores griegos, 32 de lat inos , 27 de españoles y varias de
i t a l i a n o s . A b u n d a n las obras e n verso y apenas se c i tan no
velas picarescas y de caballerías. 2
U N PROPÓSITO P O L I C I A L inspiró l a n ó m i n a de 1600. L o s i n q u i
sidores d e l C a s t i l l o de T r i a n a , cerca d e l G u a d a l q u i v i r , fueron
sus promotores. E l doctor L u c i a n o de Negrón, arcediano y
c a n ó n i g o de l a catedral de Sevi l la , l a revisó y puso a l pie de
e l l a : "Estos l ibros n o son p r o h i b i d o s y se pueden l levar a
I n d i a s . " Desde 1550, había dispuesto C a r l o s V hacer inventa
rios, que los inquis idores debían revisar, de las partidas de
l i b r o s destinados a A m é r i c a e i m p e d i r el embarque de las
obras i n c l u i d a s en el " índice de l a Inquis ic ión", pero se co
menzó a c u m p l i r con l o dispuesto bajo el re inado de F e l i p e I I ,
e l f i e l c u m p l i d o r de los acuerdos tomados en e l C o n c i l i o de
T r e n t o , e n e l que d o m i n ó e l g r u p o español, p a r t i d a r i o acérri-
i 6 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
xno de las restricciones intelectuales. T a m b i é n , desde 1556,
estaba m a n d a d o revisar los l ibros que entraban p o r Veracruz ,
p e r o no se h izo antes d e l establecimiento de l a Inquisición
e n M é x i c o . 3
E l doctor Pedro M o y a de Contreras , experto cazador de
herejes, se embarcó en S e v i l l a a finales de 1570; estuvo a p u n
t o de perecer durante l a travesía d e l At lánt ico; desembarcó
e n V e r a c r u z a mediados de 1571, y poco después, ya en Mé
x i c o , fundó e l t r i b u n a l d e l Santo O f i c i o de l a Inquisición.
E n seguida m a n d ó a las personas que recibiesen embarques de
m a t e r i a l impreso, hacer "declaraciones o listas para q u e l a
Inquis ic ión practicase u n escrut in io" . A l comisario i n q u i s i
t o r i a l de Veracruz le ordenó tomar n o t a de los l ibros que
trajesen consigo los pasajeros y m a n d a r a México , en paquete
se l lado con las insignias d e l Santo O f i c i o , los de tema r e l i
g ioso, donde los otros funcionar ios , tras de revisarlos, entre
g a r í a n los legibles a sus dueños. L a s notas tomadas p o r los
comisar ios de Veracruz son bibliografías minúsculas. U n a de
1576 consigna tres títulos ("Teatro del mundo, Selva de Aven
turas y Amadís"), u n n o m b r e de autor ("Fray L u i s de G r a
n a d a " ) , y l a denominación de u n género l i t e r a r i o ("y varias
d e cabal lerías") . 4
C o m o si n o bastara con estas precauciones, l a Inquisición,
d e vez en cuando, o b l i g a b a a los l ibreros y a los dueños de
b ib l iotecas a suminis t rar inventar ios de sus existencias. E n el
s ig lo XVII, h i c i e r o n m e m o r i a escrita de las obras que vendían:
S i m ó n T o r o (1634), J u a n R i v e r a (1655, 1660), Agust ín de
Santiesteban y Francisco L u p e r c i o (1655), P a u l a de Benavides,
l a v i u d a de B e r n a r d o Ca lderón (1655, 1661) y otros muchos.
S o n las mejores l a de Santiesteban y L u p e r c i o , y las segundas
de J u a n de R i v e r a y P a u l a de B e n a v i d e s . 5 D e los catálogos de
bibl iotecas sólo q u i e r o m e n c i o n a r u n o .
E l albañil M e l c h o r Pérez de Soto fue acusado ante l a I n
quisic ión de pract icar l a astrología j u d i c i a r i a . L a m u j e r d e l
r e o declaró durante e l proceso que su m a r i d o " todo su ajuar
l o tenía en l i b r o s " . L o s i n q u i s i d o r e s h i c i e r o n u n m i n u c i o s o
i n v e n t a r i o d e l ajuar de l a lbañi l , q u i e n guardaba en arcones y
baúles " 1 5 0 2 cuerpos de l ibros de diferentes autores en latín
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 17
y e n r o m a n c e " , los cuales cubrían todas las facultades y cien
cias, con n o t a b l e excepción de l a j u r i s p r u d e n c i a . E l catálogo
a p u n t a m u c h o s l ibros de caballerías, muchísimos de astrologia
y varios de arqui tectura , geografía e h i s t o r i a . 6
Estos inventar ios de librerías y bibl iotecas se prestan p a r a
deleites eruditos. P o r ejemplo, sugieren l a siguiente l i s ta de
autores best-sellers en l a N u e v a España d u r a n t e e l siglo x v n .
E n p r i m e r término: M a r c o T u l i o Cicerón, fray L u i s de G r a
n a d a y el terrorista J u a n Eusebio N i e r e m b e r g ; en segundo
término: A n t o n i o de N e b r i j a , L o p e de Vega , M a r t í n de A z p i l -
cueta, Santo T o m á s de A q u i n o , Aristóteles, M i g u e l de Cer
vantes, V i r g i l i o , L u i s de M i r a n d a , Francisco de Quevedo,
P e d r o de R i v a d e n e i r a , O v i d i o , M a n u e l Rodríguez , D o m i n g o
d e Soto, R o b e r t o B e l a r m i n o , Cristóbal de Fonseca y J u a n de
P a l a f o x y M e n d o z a ; en tercer término: San Agust ín, J u a n
de Ávi la , J u a n D u n s Escoto, A m b r o s i o C a l e p i n u s , A n t o n i o de
G u e v a r a , Bal tasar Gracián, Francisco Suárez, Salustio, P l i n i o ,
T e r e n c i o , Barto lomé de M e d i n a , J u a n Pérez de M o n t a l b á n y
A n t o n i o de L e ó n P i n e l o .
Este ú l t imo, "padre de l a bibl iografía americanis ta ' ,5 en l a
p a r t e " o c c i d e n t a l " de su Epítome de la biblioteca oriental y
occidental, p u b l i c a d a en 1629, m e n c i o n a , en las tres primeras
secciones de esa parte, las historias generales de América; en
l a cuarta , las "histor ias de l a N u e v a España"; en l a q u i n t a , las
"h is tor ias d e l N u e v o M é x i c o " , y en las doce últimas, l ibros
q u e interesan a todas regiones y varios aspectos de l a América
Hispánica . L a o b r a de L e ó n P i n e l o revela, en suma, l a vasta
l i t e r a t u r a a que d i o p ie l a invención de América . C o n todo,
su catálogo es m u y deficiente. 7 Andrés González B a r c i a se
p r o p u s o c o m p l e t a r l o . E n t r e 1737 y 1738, d i o a luz u n a se-
g u n d a versión d e l Epítome, con muchos nuevos títulos, not i
cias bibliográficas y errores. 8
Nicolás A n t o n i o , encargado de i n v e n t a r i a r toda l a pro
ducc ión l ibresca d e l m u n d o hispánico, agregó m u y poco, en
su Bibliotheca hispana y en l o tocante a América, a l o d icho
p o r P i n e l o . T a m b i é n p r o d u j o este j u i c i o sobre e l N u e v o
M u n d o :
18 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
No es sino para hombres que quieren ir a sepultarse en un olvido de todo lo virtuoso y precioso de Europa, teniendo por precioso solamente y por virtuoso el oro que da aquella tierra. [A América le falta] la comunicación de los literatos y el manejo de las obras de entendimiento
A n t o n i o muere en 1684. L a p r i m e r a parte de su vasto ca
tálogo, l a Bibliotheca hispana ve tus, queda en b o r r a d o r . Sus
herederos entregan el b o r r a d o r a l cardenal José Sáenz de A g u i -
r r e . E l cardenal o r d e n a a su b i b l i o t e c a r i o , el abate M a n u e l
M a r t í , especialista en antigüedades e inscr ipciones romanas ,
arreglar e i m p r i m i r el texto de A n t o n i o . M a n u e l Mart í , ade
m á s de c u m p l i r con ese encargo, deplora , como Nicolás A n
t o n i o , l a i n c u l t u r a americana. E n su Epistolario, l i b r o 7,
c a r t a 16, consta este consejo dado a l j o v e n A n t o n i o C a r r i l l o ,
q u e quería v e n i r a América .
A dónde volverás los ojos en medio de tan horrenda soledad como la que en punto a letras reina entre los indios? ,¿Econtrarás, por ventura, no diré maestros que te instruyan, pero ni siquiera estudiantes? ¿Te será dado tratar con alguien, no ya que sepa alguna cosa, sino que se muestre deseoso de saberla —o para expresarme con mayor claridad—, que no mire con aversión el cultivo de las letras? ¿Qué libros consultarás? ¿Qué bibliotecas tendrás posibilidad de frecuentar? Buscar allá cosas tales, tanto valdría como querer trasquilar un asno u ordeñar un macho cabrío.l*>
A L A VINDICACIÓN DE A M É R I C A , i n j u r i a d a p o r A n t o n i o y p o r
Mart í , consagró d o n J u a n José de E g u i a r a y E g u r e n e l ú l t i m o
tercio de su v i d a . Antes se había l a b r a d o nueve famas. L a de
piadoso l a g a n ó desde niño. Su confesor, en el colegio de San
Ildefonso, celebró l a pureza de su a l m a , " s u abstracción de los
juegos, a u n de los pueri les , su re t i ro de malos compañeros y su
frecuencia de los sacramentos. Desde entonces también se acos
t u m b r ó a tener los ejercicios espirituales de San Ignac io" .
Poster iormente d i o en " e l uso de los si l icios de a l a m b r e que se
ceñía y con q u e se las t imaba hasta teñirlos en s a n g r e " . 1 1 E n el
colegio M á x i m o de San P e d r o y San P a b l o estudió filosofía, y
pasó de allí, con fama de filósofo, a l a R e a l y P o n t i f i c i a U n i
versidad, donde a d q u i r i ó las de matemático, canonista y teó
logo, j u n t a m e n t e c o n los grados de l i cenciado y doctor en
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 19
teología. L a fama de catedrático l a adquir ió desde 1713, en que
comenzó a ser sustituto de retórica, p r i m a de teología y p r i m a
d e sagrada escritura. E n 1723 o b t u v o p o r oposición l a cáte
d r a de vísperas de filosofía, y u n año más tarde, l a de vísperas
d e teología, " q u e dejó catorce años después a l obtener l a p r i
m a de t e o l o g í a " . 1 2 E l prestigio de "elegantísimo h i s t o r i a d o r "
l o obtuvo con su Vida del padre don Pedro de Arellano y
Sosa.12, L a fama de l i m o s n e r o p u d o conquistar la gracias a l
c a u d a l que heredó de sus padres y las rentas de sus múlt iples
empleos, "cuyo i m p o r t e distribuía en limosnas, m a n t e n i e n d o
algunas doncellas en conventos y fuera algunas famil ias , apar
te de lo que d i a r i a m e n t e repartía, p o r m a n o ajena, a los m e n
d i g o s " . 1 4
E n 1729, se le l l a m ó "pasmo de los predicadores". " P r e d i
c ó tanto —escr ibe el p a d r e V a l l a r t a — que l legaron a ser cosa
de cuatrocientos sus Sermones morales en las dominicas , y a
c o m p o n e r 28 tomos en cuarto de varios que predicó, s in otros,
q u e d i jo p o r apuntamientos . E n las plazas, calles, esquinas,
hacía pláticas de d o c t r i n a cr is t iana a l c a m p o árido de l a plebe
i g n o r a n t e " . 1 5 L o s sermones que se l l a m a r o n El embiado como
todos y embiado como ninguno, Los reverendos luminosos de
la sombra, La nada contrapuesta en las balanzas de Dios al
aparente cargado peso de los hombres, En el camino y en el
término: el término de la santidad y la santidad sin término,
son algunos de los muchísimos que m o v i e r o n l a c u r i o s i d a d de
u n vasto públ ico devoto de las a d i v i n a n z a s . 1 6 P a r a mantener
y acrecentar su prest ig io de o r a d o r sagrado, E g u i a r a frecuen
t a b a los buenos escritores. E n 1736 d i o con las epístolas de
d o n M a n u e l Mart í . A l l legar a l a décimasexta, hizo e l propó
sito de refutar a l autor , y, de paso, a otros q u e lo habían pre
c e d i d o en e l uso de l a p l u m a contra América. E l argumento
escogido fue u n a bibl iografía. E g u i a r a l o dice así:
Mientras... dábamos remate a la carta de Martí, ocurriósenos la idea de consagrar nuestro esfuerzo a la composición de una Biblioteca Mexicana, en que nos fuese dado vindicar de injuria tan tremenda y atroz a nuestra patria y a nuestro pueblo, y demostrar que la infamante nota con que se ha pretendido marcarnos, es,
20 LUIS GONZALEZ Y GONZÁLEZ
para decirlo en términos comedidos y prudentes, hija tan sólo de la ignorancia más supina.17
P a r a l a confección de su obra, E g u i a r a h u b o de registrar
m u c h a s bibl iotecas; establecer "comerc io l i t e r a r i o " con los
doctos, y además, nutr irse en las " N o t i c i a s de Escritores de l a
N u e v a España" , de Andrés de A r c e y M i r a n d a , en el "Catá logo
y n o t i c i a de los escritores de l a o r d e n de San Francisco, de la
p r o v i n c i a de G u a t e m a l a " y en e l "de los escritores angelopol i -
tanos", de D i e g o Bermúdez de C a s t r o . 1 8 D e l c u i d a d o puesto
p o r E g u i a r a en su catálogo d a idea e l hecho de haber traído
d e España, en 1744, u n a i m p r e n t a dest inada especialmente a
p u b l i c a r l o . 1 9
D e l a Biblioteca Mexicana sólo se i m p r i m i ó e l tomo p r i
m e r o en 1755 y q u e d a r o n cuatro inéditos que ahora f o r m a n
p a r t e de l a colección García, en l a b i b l i o t e c a de l a U n i v e r s i
d a d de T e x a s . 2 0 A l frente de e l la , le puso E g u i a r a u n a m p l i o
pró logo , d i v i d i d o en 20 capítulos, donde d e n u n c i a sus propó
sitos y bosqueja l a h i s t o r i a de l a c u l t u r a m e x i c a n a desde los
t iempos prehispánicos. D e l prólogo se desprenden cuatro tesis:
j) e l ta lento de los mexicanos, inc luso e l de los indios , es
i g u a l a l de los europeos; 2) l a c u l t u r a m e x i c a n a es d i s t i n t a a
l a española; 3) e l genio de M é x i c o n o h a d a d o aún obras de
va l idez u n i v e r s a l , p o r los obstáculos opuestos a su desarrol lo;
4) cuando se r e m u e v a n esas trabas, e l talento de los mexicanos
deslumbrará a l m u n d o . 2 1
E n el catálogo biobibl iográfico se aducen las pruebas de
las tesis d e l prólogo. Se entregan a lrededor de m i l artículos.
C a d a art ículo comprende l a biografía encomiástica de u n es
c r i t o r y e l catálogo de sus obras. L o s escritores están colocados
p o r o r d e n alfabético de nombres de p i l a . E l tomo impreso al
canza hasta l a letra C . L o inédito abarca desde el n o m b r e de
D a m i a n u s D e l g a d o hasta el de Joannes Ugarte . C o m o E g u i a r a
quería enterar a todas las academias de E u r o p a de los logros de
l a c u l t u r a en América, escogió el latín p a r a darlos a conocer.
T o d o s los títulos de las obras f u e r o n traducidos a l latín y
muchos se desf iguraron p o r c o m p l e t o . 2 2 P o r o t r a parte, re
n u n c i ó a e laborar u n catálogo que abarcara toda América p o r
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 21
carecer de medios de información. T u v o que reducirse a " los
varones eruditos nacidos en l a América Septenr ional y a los na
c i d o s en otros lugares que pertenecen a e l la p o r su residencia
y estudios". Esto n o quiere decir q u e h a y a i n c l u i d o en su
Biblioteca a los autores de las colonias inglesas d e l norte. P a r a
E g u i a r a , Norteamérica era México , cuyos límites extendía, p o r
e l sur, hasta Venezuela , i n c l u s i v e . 2 3
M i e n t r a s e laboraba l a Biblioteca Mexicana, E g u i a r a fue
e x a l t a d o a l a rectoría de l a U n i v e r s i d a d y propuesto p a r a
o b i s p o de Yucatán. Este n o m b r a m i e n t o n o l o aceptó p o r cau
sa d e l trabajo que traía entre manos y su s a l u d achacosa. C o n
t o d o , siguió trabajando en m i l cosas: compilación de l a b i b l i o
graf ía , prólogos p a r a l i b r o s de autores noveles, sermones, d i
sertaciones teológicas, etc. M u r i ó e l 29 de enero de 1763, a los
67 años de edad. L a U n i v e r s i d a d celebró unas solemnes exe
q u i a s en su h o n o r . Su f i g u r a física h a q u e d a d o perpetuada
e n dos retratos. E n el ejecutado p o r las monjas capuchinas,
sostiene u n a azucena; en e l otro, u n l i b r o .
Después d e l abate Mart í , otros sabios, ya no sólo españoles,
r e i n v e n t a n l a tesis de l a i n f e r i o r i d a d d e l N u e v o M u n d o . Buf-
f o n declara i n m a d u r o s a l a f lora , l a f a u n a y e l h o m b r e ameri
canos. R a y n a l d i c t a m i n a que A m é r i c a es, a l m i s m o t iempo,
i n m a d u r a y decrépi ta . 2 5 C o r n e l i o de P a u w sentencia: " E s , s in
l u g a r a d u d a , u n espectáculo grandioso y terr ible el ver u n a
m i t a d de este g lobo [la americana], a ta l p u n t o descuidada p o r
l a naturaleza , que todo es en e l la degenerado y monstruoso." 2 6
Después de E g u i a r a , otros novohispanos d a n combate a
l a sabiduría europea. A esa l u c h a concurre e l padre Márquez
c o n u n a vindicación de las antigüedades mexicanas y esta
sentencia:
El verdadero filósofo sabe que cualquier pueblo puede llegar a ser tan culto como el que crea serlo en mayor grado. Con respecto a la cultura, la verdadera filosofía no reconoce incapacidad en hombre alguno, o porque haya nacido blanco o negro, o porque haya sido educado en los polos o en la zona tórrida. Dada la conveniente instrucción, en todo clima el hombre es capaz de todo.27
E l p a d r e C l a v i j e r o e labora dos listas de escritores ameri-
22 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
canos, u n a r m a en varios volúmenes, l a Historia Antigua de México, escrita, según sus palabras, " p a r a reponer en su
esplendor a l a v e r d a d ofuscada p o r u n a turba increíble de
escritores modernos sobre A m é r i c a " . 2 8
L A AUTODETERMINACIÓN DE M É X I C O fue e l i d e a l de l g r u p o cr io
l l o educado p o r Márquez , C l a v i j e r o y demás " i l u s t r a d o s " d e l
s ig lo x v i n . Esos cr iol los , q u e además de sobrestimar e l ser y
las posibi l idades de M é x i c o , aborrecían y despreciaban a Es
p a ñ a , no podían ver con buenos ojos que aquél d e p e n d i e r a
d e ésta. 2 9 E n l a l u c h a p o r l a i n d e p e n d e n c i a se s iguieron varios
caminos: el de las argucias legales, u t i l i z a d o en 1808, fue obs
t r u i d o por los "gachupines" q u e acaudil ló G a b r i e l de Y e r m o ;
e l de las armas c o n d u j o a l m a r t i r i o de H i d a l g o , M o r e l o s y
grandes masas de hombres; e l que razonó l a madurez c u l t u r a l
d e México fue el pract icado p o r José M a r i a n o Beristáin y
Souza, q u i e n se p r o p u s o convencer a l a metrópoli , p o r m e d i o
de u n a biobliografía, que l a r a m a c u l t u r a l n o v o h i s p a n a era
y a , p o r l o menos, i g u a l a l tronco de l a c u l t u r a española y que,
e n esas condiciones, l a supeditación de l a N u e v a España a l a
V i e j a i b a contra e l o r d e n n a t u r a l .
Beristáin nace r i c o y noble , en P u e b l a de los Ángeles, en
1756. L a fama de n iño a p l i c a d o le granjea l a simpatía de sus
maestros. Después de graduarse b a c h i l l e r e n filosofía, e l obis
p o de P u e b l a , d o n Francisco Fabián y F u e r o , a l ser p r o m o v i d o
a l arzobispado de V a l e n c i a , se l o l leva en su séquito. E n Es
p a ñ a concluye sus estudios " c o n general aplauso". S iendo
profesor de inst i tuciones teológicas en l a U n i v e r s i d a d de V a -
l l a d o l i d , i n i c i a su carrera de a d u l a d o r s in tasa n i m e d i d a . S u
p r i m e r p r e m i o fue l a canongía lectoral de l a C o l e g i a t a de
V i c t o r i a . E n 1788, en busca de otros, predica en las honras
fúnebres consagradas a Car los I I I y escribe e i m p r i m e u n a
o b r i t a para ensalzar a C a r l o s I V . A l darse cuenta q u e e l ver
dadero m o n a r c a es d o n M a n u e l G o d o y , e l favorito de l rey y
de la re ina , c o n las palabras mismas de l a B i b l i a , l o c o l m a de
elogios. L a Inquisic ión considera que h a abusado de l a Sa
grada E s c r i t u r a y l o l l a m a a cuentas. E l m i n i s t r o G o d o y l o
salva de l aprieto , dándole u n a canongía en l a N u e v a E s p a ñ a . 3 0
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 23
D e v u e l t a en su p a t r i a , Beristáin se hizo notar p o r sus dotes
d e predicador . E n 1797, le dedicó a l v i rrey u n Sermón de
gracias en la colocación de la estatua ecuestre de Carlos IV.
Entonces d i j o : pref iero " e l concepto de amante y reconocido
a m i rey, a l i lustre y decoroso de o r a d o r " ; pero agregó estas
palabras equívocas:
Aquí estás tú, México, con un trono de corazones preparado para tus príncipes. jAh! T ú , que a tan inmensa distancia y por espacio de tres siglos has consagrado tus frutos, tus tesoros, el honor y la vida de tus hijos al culto, al servicio y al obsequio de unos reyes que no has conocido sino por su imagen, ¡qué excesos no harías para recibir en tus puertos, conducir a esta capital y colocar en tu palacio sus personas! Temblad naciones todas del universo, y temed ese día como la época de vuestra humillación y miseria... México tiene no sólo palacio para su príncipe, sino para sus cortesanos; casas, posesiones y riquezas para los doce millones de españoles que entonces vendrían en seguimiento de su príncipe.3l
Beristáin l legó a consentir en dos sueños: hacer de l a N u e
v a España l a metrópol i de l i m p e r i o español y trasladar l a
sede p o n t i f i c i a de R o m a a G u a d a l u p e . 3 2 Creía que l a grandeza
r o m a n a fue r e c i b i d a en herencia p o r España y que ésta, d u r a n
te tres siglos, l a había i d o cediendo a M é x i c o , q u i e n ya se
encontraba, a p r i n c i p i o s de l siglo x i x , en p o s i b i l i d a d de auto-
determinarse y d e t e r m i n a r l a v i d a de otros países . 3 3 M u c h o s
novohispanos estaban convencidos de l a madurez de su p a t r i a ,
p e r o los europeos tenían aún l a idea " m e z q u i n a y confusa de
l a i lustración de los españoles americanos". " P a s m a a l a ver
d a d l a general i g n o r a n c i a —escr ibe B e r i s t á i n — que de las
cosas de América , y especialmente de su c u l t u r a l i t e r a r i a , se
h a tenido eu E u r o p a . " 3 4 P a r a convencerla de que M é x i c o
podía ser n idependiente , planteó, desde su época de V a l e n c i a , l a
redacción de u n a biobibl iografía. E m p e z ó a trabajar desde
1790, cuando o b t u v o " u n a canongía de l a m e t r o p o l i t a n a de
M é x i c o " . 3 6
Desde entonces —cuenta Beristáin— mi primer cuidado fue solicitar los manuscritos que Eguiara pudiera haber dejado para continuar su Biblioteca; y al cabo de algún tiempo, sólo pude hallar en la librería de la Iglesia de México cuatro cuadernos en borrador,
24 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
que avanzaban hasta la letra J, de los nombres de los escritores. . . Desesperanzado, pues, el año 96, de hallar manuscrita la continuación de la Biblioteca Mexicana, resolví emprender la formación de esta mía bajo otro plan y método que la de Eguiara; y registré para ello todas las historias de América, todas las crónicas generales de las órdenes religiosas y las particulares de las provincias, de la Nueva España y distritos de los arzobispados sufragáneos de Santo Domingo, México y Guatemala, porque mis fuerzas no me permitían extenderme a la América Meridional: vi todas las bibliotecas impresas y manuscritas de dichas órdenes y las seculares de don Nicolás Antonio, Antonio León Pinelo, Matamoros y otros. Visité y examiné por mí mismo las librerías todas de México, que pasan de diez y seis, y las de San Ángel, San Joaquín, Tezcoco, Tacuba, Churubusco, San Agustín de las Cuevas, Tepozotlán y Querétaro, encargando igual diligencia a algunos amigos de las ciudades de la Puebla, Valladolid y Guadalajara. Además, adquirí noticias auténticas de lo que podían encerrar los archivos, aunque éstos no se me franquearon, por afectados misterios y escrupulosidad impertinentes .36
E n 1809, estaba a p u n t o de c o n c l u i r su mamotreto y el
Diario de México comentó:
¡Con cuánta admiración no verá la Europa publicar esta exquisita y magnífica obra! . . . Acaso parecerá increíble a Europa. . . [pero lo cierto es que pasan] de cuatro mil los escritores que ha tenido esta Nueva España.37
A q u e l año, B e r i s t a m era todavía b i e n visto p o r todos los
c r i o l l o s . E l anter ior había tomado p a r t i d o en favor de u n a
i n t e n t o n a de independencia . F u e entonces perseguido. E n
adelante , sobre todo después de 1810, prefirió l a c o m o d i d a d a l
prest ig io de mártir. E n sus Diálogos patrióticos, publ icados
e n M é x i c o y reimpresos en L i m a , G u a t e m a l a y Cádiz, injurió
a los insurgentes . 3 8 U n o de éstos, en el Ilustrador Americano,
repuso:
Si Ud. fuese un hombre infeliz y desgraciado, a quien su oscura suerte le obligara a adular a ese Venegas, vaya, paciencia, prostitución sería; pero prostitución sufrible y tolerable; mas, ¿quién verá sin asco que Ud., sólo a impulso de su genio maligno, escriba contra una causa propia, justa y santísima, y de cuyas razones se halla Ud. íntimamente convencido? Si convencido y convencidísimo hasta la evidencia. ¿Podrá usted olvidarse de la conversación que
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 25
tuvimos en casa del chocho maestre escuela Gamboa sobre estos asuntos, en la que se atrevió Ud. a decirnos que era innegable la justificación de los insurgentes... ? 39
Entonces Beristaín d i o u n aparente viraje. E n u n sermón,
p r e d i c a d o en l a catedral , co lmó de elogios a l a constitución
l i b e r a l de Cádiz . P e r o cuando se supo, en 1814, que el rey n o
l o había q u e r i d o j u r a r , predicó u n sermón enteramente con
t r a r i o que comenzaba. " N o pegó e l a r b i t r i o tomado p o r los
l iberales p a r a destruir el t rono y e l altar, d i c t a n d o l a consti
tución. . . " , palabras que s i r v i e r o n de tema a u n versi f icador
p a r a componer l a siguiente décima:
De "no pega" fue el sermón. Si sermón puede decirse, Hablar hasta prostituirse Por la vil adulación. Ayer la constitución Cual sagrado libro alega Y apenas Fernando llega, Cuando ese libro sagrado Es un código malvado.— ¡Vaya: que eso si no pega! 40
E l D o m i n g o de R a m o s de 1815, en u n sermón contra los
insurgentes, p r o d u j o u n magníf ico argumento en favor de l a
insurgenc ia : sufrió u n ataque de apoplegía que l o derribó en
e l p u l p i t o , de donde le b a j a r o n con m e d i o cuerpo paral iza
d o . 4 1 L o s independentistas v i e r o n u n castigo de D i o s en e l
accidente de l doctor Beristáin. Éste, apenas rehecho, retomó
e l trabajo de l a B i b l i o t e c a . E n 1816 p u b l i c ó el prólogo, donde
se lee:
Acaben de desengañarse a la vista de esta Biblioteca, de que sin embargo de la distancia que separa esta parte de América de la Europa culta y a pesar de lo delicioso de estos climas, que según ellos dicen, inclinan al vicio, o a la molicie y a la ociosidad, a pesar en fin de la escasez de las imprentas y de la suma carestía del papel, en la Nueva España se estudia, se escribe y se imprimen obras de todas las ciencias.42
Beristáin l l e v a b a impresas 184 páginas de l p r i m e r t o m o
26 LUIS GONZALEZ Y GONZÁLEZ
d e l a Biblioteca c u a n d o murió , el 23 de marzo de 1817, antes
d e amanecer. Su sobr ino , José R a f a e l Enríquez Trespalac ios
B e r i s t a i n , prosiguió l a impresión de m a l a gana. C o m o se
p u b l i c a b a p o r suscripción, los suscriptores e x i g i e r o n que n o
q u e d a r a t runca . C o n todo, Trespalacios redujo l a t i r a d a de
los dos últ imos tomos y dejó s in i m p r i m i r los 485 anónimos y
los índices . 4 3
L a Biblioteca Hispanoamericana Septentrional fue, p o r
m u c h o t iempo, e l único d i c c i o n a r i o biográfico y bibl iográf ico
c o n que contó l a erudición mexicana . T o d a v í a se ap laude e l
q u e haya prefer ido e l i d i o m a español a l latín y q u e pusiera
a los escritores según e l o r d e n alfabético de los apel l idos. N o
se le perdona, en c a m b i o , q u e altere, compendie y reconstruya
los títulos de las obras. L a colección de semblanzas biográfi
cas, la parte más celebrada de l a Biblioteca, c u m p l e , c o m o
las otras, con los propósitos d e l autor: ensalzar l a c u l t u r a me
x i c a n a mediante el e logio de los escritores mexicanos. P a r a
conseguir esto, se l imitó a copiar de las portadas de los l i b r o s
los títulos, oficios, cargos y autoelogios de los autores.
E L R O M A N T I C I S M O Y L A DISCORDIA CIVIL, que s iguieron a l a re
voluc ión de i n d e p e n d e n c i a , p r o p i c i a r o n inventar ios de lágri
mas, pero n o de l ibros . L a s pocas bibliografías de l per íodo
santánico f u e r o n simples retoques a l a Biblioteca Hispano
americana. E x c e p t ú o los catálogos de tres imprentas mexica
nas: la de d o n Ignacio C u m p l i d o , hecho en 1836; l a de R a
fae l y B a l a r t , de 1847, Y * a ^e d o n J O S ^ M a r í a L a r a , de 1855.
Según G e n a r o Estrada , "estos tres catálogos f o r m a n r e u n i d o s
u n a base indispensable p a r a el estudio de l a i m p r e n t a en
M é x i c o d u r a n t e e l s iglo x i x y especialmente d e l período ro
m á n t i c o " . 4 4
Félix Osores, p r i m e r a d i c i o n a d o r de B e r i s t a i n , fue sucesi
vamente catedrático de latín, filosofía y teología en e l colegio
de San I ldefonso; doctor en teología; catedrático de cánones
e n el colegio de San Ignacio de P u e b l a ; párroco de varios pue
blos; d i p u t a d o a las Cortes de España en 1814 y 1820, a l
Congreso M e x i c a n o en 1822-1823 y a l Congreso Const i tuyente
e n 1824. E l doctor Osores redactó sus adiciones a l a Biblio-
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 27
teca de Beristáin en 1827. ^ n e * prólogo de su trabajo reco
m i e n d a clasif icar l a bibliografía p o r temas. Ofrece, además,
u n a l i s ta de impresores mexicanos, " h a r t o i n c o m p l e t a y de
fectuosa" . L a s adiciones apenas l legan a 128. Más i m p o r t a n
tes q u e ellas son, s in d u d a , las Noticias bio-bibliográficas de
alumnos distinguidos del colegio de San Pedro, San Pablo y
San Ildefonso de México, compi ladas también p o r e l doctor
O sores y dispuestas p o r o r d e n alfabético de biografiados. L a
o m i s i ó n de índices es u n o de sus pecados veniales; m o r t a l es
s u fa l ta de novedad. C a s i todas las Noticias reconocen c o m o
ú n i c a fuente l a Biblioteca de B e r i s t á n . 4 5
A d o n Francisco X a v i e r de l a Peña, escritor angelopol i tano,
a q u i e n l l a m a b a n E l C o c h i n o E r u d i t o , se debe u n estudio
b iobl iográf ico t i tu lado Breve noticia de la Biblioteca Hispano-
Americana Septentrional y apología de su autor el señor doctor
D. /. Mariano Beristáin, p u b l i c a d o en M é x i c o , en 1842. 4 6 E l
m i s m o año, El siglo XIX d i o a conocer e l prospecto de u n a
reedic ión de l a o b r a m a g n a de Beristáin que preparaba el
p a d r e d o n J u a n Evangel is ta G u a d a l a j a r a . 4 7 E n 1849, e ^ P e "
r i ó d i c o La castalia emprendió l a publ icac ión de u n com
p e n d i o . 4 8
O t r o retocador de Beristáin fue d o n F e r n a n d o Ramírez
(1804-1871). C o n el t ítulo de Las adiciones y correcciones que
a su fallecimiento dejó manuscritas y son las que cita con el
nombre de "Suplemento" o "Adición" en las apostillas que
puso a su ejemplar de la Biblioteca Hispano-Americana, d o n
V i c t o r i a n o Agüeros y d o n Nicolás L e ó n p u b l i c a r o n l a o b r a
bibl iográf ica más conocida de Ramírez . Se c i tan en e l la algu
nos l i b r o s o lv idados p o r Beristáin, y se describen varios ma
nuscr i tos c o l o n i a l e s . 4 9 Ramírez fue también autor de u n " C a
tá logo de l i b r o s impresos en M é x i c o d u r a n t e el siglo x v i " , de
258 páginas. Ramírez, en l a polít ica, recorrió muchos cargos
antes de ser m i n i s t r o de relaciones exteriores; en l a m i l i c i a ,
l legó a jefe super ior de l a n a c i o n a l ; como lector, leyó todos los
l i b r o s de sus dos bibl iotecas; en l a arqueología, "estableció
los fundamentos de l a interpretación jeroglíf ica de nuestros
códices"; como his tor iador , p r o d u j o varios trabajos de mérito,
s i n h a b e r escrito n i n g u n o f u n d a m e n t a l ; en l a bibliografía,
28 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
j a m á s puso entus iasmo. 5 0 N i Osores n i Ramírez son compa
rables a aquellos eruditos románticos de E u r o p a , que l levados
p o r su a m o r a l b u e n salvaje, se nos m e t i e r o n en México .
L A FIEBRE AMERICANISTA de l r o m a n t i c i s m o europeo p r o d u j o ,
e n t r e otras cosas, l a larga estancia entre nosotros de J o s e p h
M a r i u s A l e x i s A u b i n , as iduo coleccionador de códices, mapas
y documentos del ant iguo M é x i c o que se l levó con él, y otro
m e x i c a n i s t a , el l i b r e r o Eugène B o b a n , catalogó en tres tomos
e n f o l i o ; 5 1 los delitos bibliográficos de H e n r y T e r n a u x - C o m -
pans, autor de l a Bibliothèque Américaine ou catalogue des
ouvrages relatives à l'Amérique qui ont paru dépuis sa décou
verte juqu'à Van 1700 (Paris, 1837); 5 2 e ^ equipaje con e l que
sa l ió de M é x i c o Char les E t i e n n e Brasseur de B o u r g o u r g , ca
talogado con el t ítulo de Bibliothèque Mexico-Guatémalienne
y puesto a l a venta en Par is en 1871; 5 3 l a magnífica y lujosa
Bibliotheca americana Vetustissima, de H e n r y Harrisse; 5 4 The
literature of American aboriginal language? de H e r m á n E r n s t
L u d e w i g , 5 5 y 3os magníficos enredos y robos de l padre Fischer.
Agust ín Fischer nació en L u d s w i g s b u r g e l 14 de j u n i o de
1825. F u e sucesivamente buscador de oro en C a l i f o r n i a , colo
n o , pasante de abogado, pastor protestante, converso a l catol i
c ismo, presbítero, l i m o s n e r o d e l emperador M a x i m i l i a n o y
traf icante de l ibros . C o n malas artes consiguió f o r m a r u n a
e x t r a o r d i n a r i a b i b l i o t e c a de su p r o p i e d a d y llevarse l a r e u n i
d a , en cuarenta años, p o r d o n José M a r í a A n d r a d e , l i b r e r o ,
e d i t o r y bibliófi lo. M a x i m i l i a n o compró l a colección de A n
d r a d e en 1865 p a r a f o r m a r l a B i b l i o t e c a I m p e r i a l de México ,
q u e el padre Fischer, a l desplomarse el Segundo I m p e r i o , em
p a c ó en más de doscientas cajas, h i z o transportar a l o m o de
muías a Veracruz , d o n d e fue embarcada p a r a E u r o p a , y al lá
catalogada y puesta en a l m o n e d a públ ica en L e i p z i g , en 1869.
L o s siete m i l volúmenes que l a constituían p r o d u j e r o n unos
16,652 pesos. 5 6 " E l m u y i m p o r t a n t e catálogo de este remate
— e s c r i b e G e n a r o E s t r a d a — comprende 21 divisiones de las
cuales era especialmente n u t r i d a y atract iva l a parte referente
a M é x i c o . " 5 7
U n a porción de l a b i b l i o t e c a personal del padre Fischer ,
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 29
a n u n c i a d a en u n catálogo que l leva el n o m b r e de Bibliotheca
Mexicana: catalogue d'une collection de livres vares (princi-
palment sur Fhistoire et la linguistique) réuni au Mexique,
fue v e n d i d a e n París, a p a r t i r de 1868. C o n el resto h izo o tro
catálogo; los 2,963 l ibros mencionados en él, los remató en
L o n d r e s , desde mayo de 1869, l a casa P u t t i c k y S i m p s o n , esta
b l e c i d a en e l n ú m e r o 47 de Leicester S q u a r e . 5 8
D a i d e a d e l m o d o como el padre F ischer se h izo de esos
l i b r o s , y de su eficacia como comerciante, u n a anécdota rela
t a d a p o r d o n Nicolás L e ó n . D o n B a s i l i o Pérez G a l l a r d o , a l
i n t e r v e n i r , p o r o r d e n de l gobierno, en 1861, las of ic inas de
l a catedral m e t r o p o l i t a n a , tomó p a r a sí l a documentación
r e l a t i v a a los conci l ios eclesiásticos mexicanos, que luego
v e n d i ó a l p a d r e Fischer en 300 ó 400 pesos, e l cua l , a su vez,
ofreció rest i tu ir los a l a ig les ia a c a m b i o de u n a c a n t i d a d va
r ias veces s u p e r i o r a l a que él había dado p o r ellos. C o m o
l a Sagrada M i t r a se negara a recompensarlo, se q u e d ó c o n los
manuscr i tos que, años después, compró e l h i s t o r i a d o r B a n -
c r o f t . 5 9
A l a m p a r o de l a to lerancia l i b e r a l , e l p a d r e F ischer regresa
a M é x i c o ; r e a n u d a su amistad con los grandes bibliógrafos y
bibl ióf i los mexicanos; i n d u c e a M a n u e l Fernández a poner
e n venta l a b i b l o t e c a mexicanis ta r e u n i d a p o r A l f r e d o C h a -
vero; consigue el n o m b r a m i e n t o de c u r a de San A n t o n i o de
las H u e r t a s ; d i f u n d e l a n o t i c i a de estar trabajando asidua
mente en l a redacción de u n a bibl iografía m e x i c a n a d e l si
g l o x v n ; obt iene a crédito l a fama de g r a n bibl iógrafo, y cuan
d o siente l a cercanía de l f i n , l l a m a a l padre V i c e n t e de P .
A n d r a d e , le saca l a promesa de proseguir c o n l a bibl iografía
d e l x v n y m u e r e el 18 de j u l i o de 1887. 6 0 E l l i b r e r o d o n José
M a r í a de A g r e d a y Sánchez celebró su muerte con estas pa
labras: F u e " u n a verdadera c a l a m i d a d p a r a nuestra h i s t o r i a
y nuestra l i t e r a t u r a p a t r i a " . 6 1 E n a b o n o d e l padre Fischer
puede decirse que pecó en arca abierta.
E l l i b e r a l i s m o m e x i c a n o les negó p o s i t i v i d a d a los antece
dentes históricos de México . E n vez de considerarlos " c o m o
base indispensable de c u a l q u i e r cambio , c o m o sucede en ge
n e r a l en todos los pueblos" , trató de "remover los radica lmente
30 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
p a r a lanzarse p o r u n a vía de l todo n u e v a " . 6 2 " Q u e r e m o s r o m
p e r — d e c í a J u l i o Z a r a t e — con las tradiciones que nos legara
u n pasado de inmensos errores y de imperdonables locuras." 6 3
L a m a l q u e r e n c i a d e l pasado e x p l i c a l a i n d u l g e n c i a con q u e
los l iberales en e l poder v i e r o n l a emigración de los l i b r o s me
x i c a n o s que l o test imoniaban.
E L PARTIDO CONSERVADOR disentía del l i b e r a l e n muchas cosas.
U n a de las mayores causas de l d i s tanc iamiento entre ambos
f u e l a época c o l o n i a l . Éste l a deploraba; aquél l a ensalzaba.
M i e n t r a s l a defensa conservadora quiso e x t i n g u i r e l o d i o con
t r a l a o b r a de España en M é x i c o a fuerza de d i t i r a m b o s , fra
casó. C u a n d o sustituyó l a táctica de los adjetivos p o r l a de
la o b j e t i v i d a d histórica, o b t u v o u n a v i c t o r i a d e f i n i t i v a . El a p l i c a d o r de l a n u e v a táctica fue d o n J o a q u í n Garc ía Icazbal-
ceta; e l a r m a esgr imida, l a Bibliografía Mexicana del siglo xvi.
García Icazbalceta nace en l a c i u d a d de M é x i c o en 1825.
E l decreto de expuls ión de los españoles o b l i g a a su f a m i l i a
a trasladarse a España, en 1829. A l l á , e l n i ñ o J o a q u í n pref i
g u r a a l e r u d i t o d o n Joaquín. A los diez años de edad escribe
u n pequeño l i b r o de viaje, con prólogo, notas y apéndice. A l
c u m p l i r los once años, vuelve a México . S u padre quiere
c o n v e r t i r l o en u n próspero comerciante; él se empeña en ser
escritor y pol íglota. E n 1841 edi ta u n p e q u e ñ o periódico, El
Ruiseñor. L u e g o se a p l i c a a l estudio d e l inglés, latín, francés
e i t a l i a n o . S u conoc imiento de l inglés l o pone a p r u e b a a l
t r a d u c i r l a Historia de la Conquista del Perú, de W i l l i a m
P r e s c o t t . 6 4
E n 1850, Garc ía Icazbalceta toma decisiones importantes .
Se p r o p o n e ser el impresor de sus p r o p i o s l ibros , e insta la u n a
i m p r e n t a ; a s p i r a a tener en su p r o p i a casa las fuentes de sus
investigaciones y comienza a f o r m a r u n a magníf ica b i b l i o t e c a ;
el ige el c a m i n o de l a erudición, y se deja de adjetivos e inter
pretaciones históricas. L e escribe a José F e r n a n d o Ramírez:
Como estoy persuadido que la mayor degracia que puede su cederle a un hombre es errar su vocación, procuré acertar la mía, y hallé que no era la de escribir nada nuevo, sino compilar materiales para que otros lo hicieran; es decir, allanar el camino para que
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 3 i
marche con más rapidez y menos estorbos el ingenio a quien esté reservada la gloria de escribir la historia de nuestro país. Humilde como es mi destino de peón me conformo con él, no aspiro a más; quiero sí, desempeñarlo como corresponde, y para ello sólo cuento con tres ventajas: paciencia, perseverancia y juventud.^»
Antes de darse p o r entero a l a tarea de peón de l a h i s t o r i a
c o l o n i a l , escribe u n devocionar io , 54 biografías breves de h o m
bres de l a co lonia , u n ensayo sobre los historiadores de Mé
x i c o y otro sobre l a tipografía m e x i c a n a . E n 1858 empieza a
p u b l i c a r l a Colección de Documentos para la historia de Mé
xico.m V i e n e n en seguida las faenas p r o p i a m e n t e bibliográfi
cas. Apuntes para un catálogo de escritores en lenguas indí
genas de América, opúsculo d e l que se t i r a r o n 60 ejemplares,
fue l a p r i m e r a bibl iograf ía hecha p o r Icazbalceta. C a d a cédula
c o m p r e n d e el n o m b r e del autor, el título de l a obra, el n o m b r e
d e l a persona a q u i e n se dedicó, e l lugar y l a fecha de i m p r e
sión. Las cédulas se reparten en tres grupos: l ibros que se en
c u e n t r a n en l a b i b l i o t e c a d e l autor , l i b r o s que n o se h a l l a n
e n l a b ib l io teca d e l autor y l i b r o s que fueron vistos después
de haber e x p i r a d o el plazo que se había impuesto e l autor
p a r a componer sus Apuntes®1
Desde 1556 comienza a r e u n i r materiales p a r a l a b i b l i o
graf ía d e l siglo x v i ; l a p r i m e r a parte debía comprender las
obras impresas en M é x i c o e n a q u e l siglo, y l a segunda, los tra
bajos publ icados fuera, pero hechos en l a N u e v a España o
relat ivos a el la. E n este p l a n , Icazbalceta trabaja durante cua
tro décadas. L a m a y o r parte d e l año se levanta a las c inco de
l a mañana, y después de u n desayuno f rugal , estudia hasta e l
mediodía. D e las doce a las cuatro at iende el negocio de sus
haciendas; luego come, descansa u n m o m e n t o y entra de nue
v o a l a b i b l i o t e c a p a r a c o m p a r t i r c o n sus amigos. E l i n v i e r n o
suele pasarlo en a l g u n a de sus haciendas azucareras, Santa
C l a r a o T e n a n ^ o , en l a t ierra cal iente de M o r e l o s . 6 8
Yo no puedo vivir —escribe— sin sol: un día nublado me abate; el frío me entristece, y con ser el de México intenso, me echa de allí a refugiarme en estas tierras que llaman calientes y que no lo son. . . El "dulce juego" alimenta a mi familia hace más de siglo
3 2 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
y medio, por lo cual hay que verlo con respeto y atención. . . es mi modus vivendi... y el que da para calaveradas literarias.<>9
D o n Joaquín era h o m b r e r ico , áspero, escrupuloso y con
servador. B u e n a parte de su r i q u e z a l a gastó en l a c o m p r a
d e los l ibros que i b a a descr ib ir en su b ib l iograf ía . 7 0 S u aspe
r e z a le acarreó el mote de " E l T i g r e " y le retiró muchos i m
pert inentes en las horas de estudio. E r a escrupuloso e n l a
m a n e r a de vestir, en e l m o d o de hablar , en e l acopio de fuen
tes, a l a h o r a de m a n u s c r i b i r y a u n de i m p r i m i r y encuadernar
sus l i b r o s . 7 1 S u credo conservador se v i s l u m b r a en el tema de
sus trabajos; cuando confesaba " q u e él n o pertenecía a l a so
c i e d a d presente"; en e l adjetivo " t e r r i b l e " que antepuso a l a
R e f o r m a y e l efecto desprestigiante que le achacó, y p o r últi
m o , en estas palabras: "Confesemos con noble franqueza nues
t r a i n f e r i o r i d a d respecto de las viejas naciones de E u r o p a . " 7 2
Don Fray Juan de Zumárraga, en 1881, y c inco años más
tarde, l a Bibliografía mexicana del siglo xvi, fueron dos com
bates en favor de l a tesis c o l o n i a l i s t a conservadora, pero tan
b i e n hechos, es decir , documentados, que h i c i e r o n retroceder
l a d o c t r i n a l i b e r a l a n t i c o l o n i a l i s t a . T o d a v í a más: u n a o m i
sión en el l i b r o sobre Zumárraga le conquistó a l autor l a su
misión i n c o n d i c i o n a l de los l iberales, s in gran menoscabo d e l
apoyo de los conservadores. Icazbalceta dejó de m e n c i o n a r
las apariciones guadalupanas , y aclaró después: " E n m i j u
v e n t u d creía, como todos los mexicanos, en l a v e r d a d d e l m i
l a g r o : n o recuerdo de dónde me v i n i e r o n las dudas, y p a r a
quitármelas acudí a las apologías; éstas c o n v i r t i e r o n m i s d u
das en l a certeza de l a falsedad de l hecho." 7 3
"La Bibliografía mexicana del siglo xvi conoce desde su
publ icación los aplausos de ambos bandos. Se ocupa de c iento
dieciséis obras impresas en M é x i c o entre 1539 y 1600. D e cada
u n a ofrece u n a descripción bibliográfica, exacta y m i n u c i o s a ,
comentarios sobre el contenido, apuntes biográficos acerca d e l
autor, transcripciones de textos y el facsímil fotolitográfico y
fototipográfico de l a por tada . P a r a d o n M a r c e l i n o Menéndez
y Pelayo, " e n su l ínea es o b r a de las más perfectas y excelentes
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 33
q u e posee nación a l g u n a " ; 7 4 esto es, " u n m o n u m e n t o en su
clase", según d o n José T o r i b i o M e d i n a . 7 5
Icazbalceta desistió de hacer l a segunda parte de su b i b l i o
graf ía . " E l q u e l a emprenda y l leve a cabo — d i j o — hará u n
g r a n servicio a las letras y a l a p a t r i a . " 7 6 É l prefirió empren
d e r u n a Nueva colección de documentos para la historia de
México que consta de c inco volúmenes publ icados entre 1889
y 1892, y proseguir u n Vocabulario de mexicanismos, compro
bado con exemplos y comparado con los de otros países hispa
noamericanos.11
Mato ahora el tiempo —escribe al final de su vida— en ordenar materiales para un "vocabulario hispano-mexicano": es trabajo que puede llamarse mecánico, y como primer ensayo resultará im-perfectísimo; pero por algo se ha de empezar... He comenzado a imprimir las letras A-D, unos mil quinientos artículos que están concluidos... Si puedo, seguiré con las demás letras, que lo dudo. Pocas esperanzas tengo de llegar al fin del alfabetoJ8
C u a t r o horas antes de m o r i r , e l 26 de n o v i e m b r e de 1895,
rec ib ió las últ imas pruebas de i m p r e n t a que alcanzaban hasta
l a le tra F . 7 9
D o n José M a r í a de A g r e d a y Sánchez y d o n F o r t i n o Hipó
l i t o V e r a , los otros dos bibliógrafos conservadores, le sobrevi
v i e r o n . V e r a v iv ió entre 1834 y 1898; o c u p ó diversos cargos
eclesiásticos y fue autor de u n catálogo de Escritores eclesiás
ticos de México, o bibliografía histórica eclesiástica mexicana,
i m p r e s o en 1880; 8 0 d e l Tesoro guadalupano o Noticia de li
bros documentos, inscripciones, etc., que tratan, mencionan o
aluden a la aparición o devoción de Nuestra Señora de Gua
dalupe, en dos volúmenes impresos en 1887 y 1889, respecti
v a m e n t e , 8 1 y de u n a reedición, p l a g a d a de errores, de l a Biblio
teca de Beristáin.
A g r e d a y Sánchez fue el ú l t i m o guardián de l a B i b l i o t e c a
T u r r i a n a , l a que entregó a l gobierno en 1857. ^ n adelante
sit isf izo su b i b l i o f i l i a con l ibros p r o p i o s y a l a vez conventuales,
c o n los l ibros salidos a l a cal le c u a n d o se desocuparon los
conventos p o r o r d e n de l a R e f o r m a . A l g u n o s los compró " a
criadas q u e i b a n p o r las calles l l e v a n d o ios l ibros en cestas";
34 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
otros, los adquir ió baratísimos en los puestos de L a s C a d e n a s . 8 2
E l p r o p i o A g r e d a hizo el Catálogo de su biblioteca, d e l que
i m p r i m i ó 594 páginas . 8 3 F u e r a de esta o b r a inconclusa , dejó
m u y poco escrito, o mejor d icho, "escribió m u c h o , pero con
m a n o de otros", según Icazbalceta. 8 4 A él acudían todos los
buscadores "de buenas noticias tocantes a l i b r o s mexicanos" .
F u e u n a bibl iograf ía v i v i e n t e . 8 5
E L PARTIDO L I B E R A L n u n c a tuvo bibliógrafos de of ic io , como el
conservador. S i n embargo, algunos de sus hombres, en sus
ratos perdidos, condujeron las faenas bibliográficas p o r cami
nos poco frecuentados. M e l c h o r O c a m p o , i lustre orador, her
b o l a r i o , pol í t ico y mártir, c o m p i l a pequeñas bibliografías ana
líticas. E n u n a describe 29 obras relativas a los id iomas indios ;
e n otra, ofrece u n a modesta aportación a los estudios botánicos
de nuestro p a í s . 8 6 P a r a O c a m p o , l a bibl iografía es l a " l l a v e
de todas las c i e n c i a s . . . S i n e l la m u c h o s hombres estudiosos
n o sabrán n i l o que deben buscar p a r a g u i a r s e " . 8 7
D o n A l f r e d o C h a v e r o cult ivó "todos los géneros s in desco
l l a r en n i n g u n o " . F u e sobre todo d r a m a t u r g o , arqueólogo, b i
bl iógrafo y " u n o de los duendeci l los famil iares de P a l a c i o
entre 1873 y 1874". 8 8 E n el Boletín de la Sociedad Mexicana
de Geografía y Estadística, p u b l i c ó en 1880 unos " A p u n t e s
sobre bibl iografía m e x i c a n a " , pero su o b r a m a y o r es, quizá, l a
q u e e x a m i n a algunos códices prehispánicos y los trabajos de
los mis ioneros sobre l a v i d a anter ior a l a c o n q u i s t a . 8 9
D o n Ignacio M a n u e l A l t a m i r a n o , a l c o n t r a r i o de Chavero,
frecuentó m u c h o s caminos con b u e n éxito. C o m o bibliógrafo
h i z o u n g r a n servicio a sus lectores con los "Bolet ines b i b l i o
gráficos", p u b l i c a d o s en 1868 y 1869, en El Renacimiento.
A l l í m i s m o , d o n V a l e n t í n U h n i k p u b l i c ó sus "Cur ios idades
b i b l iográf i cas " . 9 0
P e r o e l verdadero f u n d a d o r de l a bibl iograf ía circunspec-
t i v a en M é x i c o fue d o n P e d r o S a n t a c i l i a , h o m b r e cul to y ale
gre, q u i e n recogió l a producción l i t e r a r i a m e x i c a n a de l p r i
m e r semestre d e l año 1868 en su opúsculo Del movimiento
literario en México, c o n e l q u e se p r o p u s o demostrar dos
cosas:
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 35
Primera: que el restablecimiento de la República trajo consigo, como consecuencia natural, el renacimiento de la literatura. Segunda: que basta estudiar con imparcialidad el movimiento literario que observamos entre nosotros, para comprender que ha entrado México en su período de reconstrucción, y que cuenta con grandes elementos de progreso para el porvenir.91
E l régimen l i b e r a l propició el i n v e n t a r i o de las obras cien
tíficas mexicanas, las reseñas bibliográficas de p r o p a g a n d a
p a r a los l ibros y artículos l iberales, y también, dentro de sus
planes educativos, l a formación de catálogos de las bibl iotecas
públicas. D o n Ignacio M a n u e l A l t a m i r a n o hace e l de los
l i b r o s de l a Sociedad de Geografía y Estadística, en 1887, 9 2 y dos años después, se i m p r i m e el Catálogo de obras de la bi
blioteca de la Escuela Nacional Preparatoria.®3 A m b o s inven
tarios fueron precedidos p o r el catálogo de libros que existen
en la Biblioteca Pública del Estado [de Jalisco], compuesto
p o r d o n José M a r í a V i g i l . 9 4
V i g i l se formó en el seminar io eclesiástico y en l a U n i v e r
s i d a d de G u a d a l a j a r a . F u e como O campo, como C h a v e r o y c o m o A l t a m i r a n o , enciclopedista. Desde 1869 v iv ió en l a ca
p i t a l , desempeñando e l puesto de magistrado de l a S u p r e m a
C o r t e de J u s t i c i a , hasta el t r i u n f o de l a revuel ta tuxtepecana;
c o m o colaborador as idudo de varios periódicos l iberales, hasta
s u muerte. D i r i g i ó l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l de M é x i c o desde
1880. " A l tomar e l señor V i g i l las riendas de l a institución,
se encontró c o n u n l o c a l en reparación, s in muebles suficien
tes y más de 800 cajas de l ibros hacinadas desde 1867 en
bodegas h ú m e d a s " . Después de r e m e d i a r estos males, se puso
a estudiar los sistemas de clasificación bibliográfica, y escogido
e l de N a m u r , se d i o a l a i n f i n i t a tarea de hacer los catálogos. 9 5
P a r a d o n L u i s González O b r e g ó n esta o b r a
merece particular elogio por el tiempo dilatado que tuvo que consagrarle, por la escrupulosidad que desplegó a fin de que las portadas de los libros fuesen fielmente extractadas, transcritos con exactitud los nombres de las ciudades, de los tipógrafos y las fechas de las obras consignadas en los catálogos, así como el número preciso de volúmenes de que constaba cada una. Para ello, hubo de hacer confrontas minuciosas entre los títulos y las copias hechas
36 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
en las boletas; consultar de continuo manuales y tratados especiales de bibliología, con el fin de cerciorarse si las obras estaban concluidas. ® 6
L o s Catálogos de la Biblioteca Nacional de México, en
o n c e volúmenes en f o l i o , se p u b l i c a r o n entre 1889 y 1908.
M e n c i o n a n más de c ien m i l obras, repart idas en nueve d i v i
siones y dos suplementos. L a s divis iones son: Introducción
a los p r i m e r o s conocimientos humanos , ciencias eclesiásticas,
f i losofía y pedagogía, j u r i s p r u d e n c i a , ciencias matemáticas,
físicas y naturales, ciencias médicas, artes y oficios, fi lología
y bellas letras, h is tor ia y c iencia a u x i l i a r e s . 9 7 Y no es ésta l a
ú n i c a o b r a colosal de d o n José M a r í a V i g i l . E l tomo V de
México a través de los siglos, que re lata l a h is tor ia de l a R e
f o r m a , l a Intervención y e l I m p e r i o ; l a "Reseña histórica de
l a poesía m e x i c a n a " que p r o l o g a l a Antología de poetas me
xicanas, p u b l i c a d a p o r l a A c a d e m i a en 1894; las traducciones
d e varios autores lat inos, i ta l ianos, alemanes, franceses e i n
gleses; l a inconclusa y gigantesca Historia de la literatura me
xicana, y el Boletín de la Biblioteca Nacional de México, que
d i r i g i ó hasta su muerte, son otras de sus hazañas. 0 8
U N A GENERACIÓN ECLÉCTICA, de nacidos entre 1842 y 1857, a l
verse enfrentada l a d i s y u n t i v a de l l a m a r a los trescientos años
d e dominación española edad de oro o época de barbarie , se
d e c l a r a incapaz de t o m a r p a r t i d o , s i n p r e v i a investigación
científ ica d e l período a debate. E l bibl iógrafo de l a genera
c i ó n fue d o n Vicente de P a u l a A n d r a d e .
N a c i ó en l a c i u d a d de M é x i c o en 1844. H i z o estudios en
colegios eclesiásticos, en L e ó n y Pátzcuaro; enseñó h u m a n i d a
des en J a l a p a ; se ordenó de presbítero en París, donde p u b l i
c ó también su p r i m e r estudio: R.P.D. Antonio Learreta e
Ibargüenguita. Apuntes biográficos.®9 D e vuel ta en México ,
m i s i o n ó en las tierras calientes y húmedas de Veracruz y
M o r e i o s ; enseñó en Zacatecas; fue c u r a de las parroquias ca
p i t a l i n a s de San A n t o n i o de las H u e r t a s , San M i g u e l Arcángel
y e l Sagrario. Desde 1887 fue canónigo en l a basílica de G u a
d a l u p e . 1 0 0 L a canongía le d i o e l reposo necesario p a r a las
faenas eruditas y socavar los c imientos d e l guadalupanismo.
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 37
C o n las l imosnas depositadas p o r los devotos de l a V i r g e n de
G u a d a l u p e , emprendió u n a campaña, p o r m e d i o de artículos
periodísticos, opúsculos y hojas sueltas, contra la tradición d e l
m i l a g r o g u a d a l u p a n o . 1 0 1 O t r o trabajo famoso de l c u r a A n -
d r a d e fue el Ensayo bibliográfico mexicano del siglo xvii.
D i j i m o s antes que en el or igen de esta investigación " t u v o
p a r t e i m p u l s i v a [su] f i n a d o y b u e n a m i g o el señor cura de San
A n t o n i o de las H u e r t a s , d o n Agust ín Fischer, q u i e n había
proyectado seguir las luminosas huel las trazadas en l a i n m o r
t a l Bibliografía mexicana del siglo xvi, p o r el laboriosísimo
c o m o tan erudi to señor d o n J o a q u í n García I c a z b a l c e t a . . .
A l efecto, recogió muchas noticias, y cuando se le acercaba
l a muerte, [le] suplicó [al padre A n d r a d e ] acometiera su em
p r e s a " . 1 0 2 A n d r a d e aceptó y d o n Nicolás L e ó n puso e n sus
m a n o s e l m a t e r i a l acopiado p o r e l p a d r e Fischer, que p o r l o
v is to , n o era m u c h o . 1 0 3
A diez años de l a publ icac ión de l a o b r a magna de Icazbal
ceta, comenzó a aparecer, en e l bolet ín de l a sociedad A n t o n i o
A l z a t e , l a bibl iografía d e l x v n . C a m i n a b a con l e n t i t u d l a
impresión, puesto q u e l a revista sólo cada u n o o dos años
entregaba u n a parte d e l trabajo; pero, en 1899, e l autor o b t u v o
d e l l i cenc iado B a r a n d a , m i n i s t r o de J u s t i c i a e Instrucción
Públ ica , " q u e e l g o b i e r n o hiciese a sus expensas l a publ icac ión
e n l a tipografía d e l M u s e o N a c i o n a l " . 1 0 4 E l l i b r o se puso a l a
v e n t a a fines de 1900.
El Ensayo bibliográfico mexicano del siglo xvii consta de
u n prólogo, 1,228 papeletas bibliográficas catalogadas p o r r i
guroso o r d e n cronológico, v e i n t i c u a t r o láminas con los facsí
m i l e s de las portadas de algunas obras, u n bosquejo d e l des
a r r o l l o t ipográfico en e l siglo x v n , u n epítome de l o impreso
e n P u e b l a en esa m i s m a c e n t u r i a , y dos índices, u n o de autores
y o tro de obras anónimas. A q u í y al lá se d a n algunas notic ias
biográficas y se inserta in integrum a lgún documento.
V a r i a s de las compi lac iones bibliográficas de V i c e n t e de P.
A n d r a d e se p u b l i c a r o n en periódicos. El Tiempo, d e l lán
g u i d o d o n V i c t o r i a n o Agüeros , acogió l a "Bibl iograf ía m e x i
cana de l a I n m a c u l a d a C o n c e p c i ó n en e l siglo x i x " , l a " B i
bl iografía de l P a t r o n a t o " , los " E d i c t o s y pastorales d e l i lus-
3 8 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
trísimo y reverendísimo señor Alarcón, arzobispo de M é x i c o " ,
e l " E p í t o m e bibl iográfico m e x i c a n o d e l señor San José", l a
"Bib l iograf ía g u a d a l u p a n a " y u n a autobibl iografía que, p o r
modest ia , no f irmó con su nombre . L e puso el de José T o r i b i o
M e d i n a . 1 0 5
A l padre A n d r a d e se deben también u n a Noticia de los
periódicos que se publicaron durante el siglo xix, dentro y
fuera de la capital, impresa en 1 9 0 1 ; 1 0 6 u n intento de b i b l i o
grafía de l Estado de Chiapas , que se h a l l a en e l opúsculo Mi
excursión a Chiapas, p u b l i c a d o en 1 9 1 4 ; 1 0 7 "Bib l iograf ía de
N u e s t r a Señora de los R e m e d i o s " , inserta en El País, e l 18
de mayo de 1907; las "curiosidades bibl iográficas" aparecidas
e n El Tiempo, e l 9 de m a y o de 1905 1 0 8 y varios embustes:
a n u n c i o de l i b r o s inexistentes, falsos nombres de autores y
otras t ravesuras . 1 0 9 E l padre A n d r a d e m u r i ó en e l h o s p i t a l
de Jesús en 1915. 1 1 0
E L POSITIVISMO, l a filosofía o f i c i a l de l P o r f i r i a t o , est imuló las
listas de l i b r o s . Quienes las hacían fueron agrupados en u n
Inst i tuto Bibl iográf ico M e x i c a n o , sostenido p o r el gobierno.
A l g u n o s de los mejores m i e m b r o s de ese Inst i tuto se educaron
e n l a Escuela N a c i o n a l P r e p a r a t o r i a , seminar io posi t iv ista; a
todos los sorprendió l a caída de d o n P o r f i r i o y e l a d v e n i m i e n
to de l a R e v o l u c i ó n , hac iendo minuciosos catálogos de obras
mexicanas p a r a e l servicio de los hombres de c iencia d e l m u n
d o entero, de quienes había n a c i d o l a i n i c i a t i v a de hacerlos.
T h e R o y a l Society of L o n d o n auspició dos congresos interna
cionales de bibl iograf ía científica, reunidos en j u l i o de 1896
y en octubre de 1898. L o s sabios asistentes a esos congresos
suscr ibieron l a recomendación de que cada país, " s i l o deseare,
recoja los materiales de su bibliografía científica, los clasifi
q u e y los m a n d e a l a o f i c i n a central de L o n d r e s " . M é x i c o fue
u n o de ios países que acogieron l a recomendación. E l 5 de
d i c i e m b r e de 1 8 9 8 , se instaló u n a J u n t a N a c i o n a l de B i b l i o
grafía Cientí f ica y, poco después, u n a J u n t a l o c a l en cada
E s t a d o . 1 1 1 L a p r i m e r a se transformó en el Inst i tuto Bibliográ
f ico M e x i c a n o , el 29 de mayo de 1899. F u e r o n sus fundadores:
José Mar ía de A g r e d a y Sánchez, R a f a e l A g u i l a r y Santil lán,
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 39
A g u s t í n A r a g ó n , Joaquín B a r a n d a , Á n g e l M . Domínguez, Jesús
G a l i n d o y V i l l a , L u i s González Obregón, P o r f i r i o P a r r a , F r a n
cisco del Paso y T r o n c o s o , Jesús Sánchez, José Mar ía V i g i l y
E u g e n i o Z u b i e t a . 1 1 2
D o n R a f a e l A g u i i a r y Santil lán (1863-1940), fue a l u m n o
d i s t i n g u i d o de l a Escuela N a c i o n a l P r e p a r a t o r i a y de l a Es
c u e l a N a c i o n a l de Ingeniería. E n 1898 emprende l a p r i m e r a
versión de su Bibliografía geológica y minera de la República
Mexicana, q u e presenta, p o r o r d e n alfabético de autores, las
obras de mineralogía, minería, geología, m e t a l u r g i a , legisla
c i ó n y estadística mineras de México , aparecidas desde 1556
hasta 1 8 9 6 . 1 1 3 U n a nueva edición, a m p l i a d a hasta 1904, apa
rece en 1908. D i e z años después p u b l i c a l a p r i m e r a adición,
q u e abarca los años 1905-1918, y en 1936, la segunda, con
obras aparecidas entre 1919 y 1 9 3 o . 1 1 4 Desde 1890, inserta en
las Memorias de la Sociedad Científica Antonio Alzate, l a
"Bib l iográf ica metereológica m e x i c a n a " , q u e a d i c i o n a poste
r i o r m e n t e . 1 1 5 E n 1919 p u b l i c a e l índice de los 32 primeros
tomos d e l Boletín de la Sociedad de Geografía y Estadística,11®
y en 1934, índices onomástico y de materias de los 52 pr imeros
tomos de las Memorias y Revista de la Sociedad Científica
Antonio Alzate111 F u e r a de l a bibl iografía, escribe l ibros so
b r e El ozono y las l luv ias en M é x i c o . 1 1 8
D o n V a l e n t í n F. Frías, después de a d m i n i s t r a r varias ha
ciendas, c u a n d o ya tuvo l a suya p r o p i a , p u b l i c ó p o r entregas,
e n El Tiempo Ilustrado, su "Bib l iograf ía queretana" , que le
a b r i ó las puertas del Inst i tuto Bibl iográf ico M e x i c a n o en
1 9 0 o . 1 1 9 E n 1904 era ya tal el n ú m e r o de sus escritos sobre
a g r i c u l t u r a e h i s t o r i a queretana que p u d o darse el l u j o de
i m p r i m i r u n a a u t o b i b l i o g r a f í a . 1 2 0 E l m i s m o año aparecieron
sus Ensayos bibliográficos de Querétaro121 Nicolás R a n g e l
estudió en el C o l e g i o del Estado de G u a n a j u a t o ; fue director
d e l Boletín de la Biblioteca Nacional de México, y colaboró
c o n Justo Sierra, L u i s G . U r b i n a y P e d r o Enríquez U r e ñ a
e n l a confección de l a Antología del Centenario. C o n l a Bi
bliografía de Juan Ruiz de Alar con, que contiene "certeros
comentar ios sobre las obras descritas" y l a "Bibl iograf ía de
4 0 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
L u i s González Obregón (1885-1925)", se labró u n a apreciable
f a m a de b i b l i ó g r a f o . 1 2 2
L u i s González Obregón, también a l u m n o de l a Escuela
N a c i o n a l Preparator ia , fue u n h o m b r e de intereses múltiples,
p e r o n u n c a fue polít ico. E s t u v o encargado de las publ icac io
nes de l M u s e o N a c i o n a l y de l a J u n t a R e o r g a n i z a d o r a del
A r c h i v o G e n e r a l y Públ ico de l a N a c i ó n . 1 2 3 E n t r e sus varias
act iv idades de erudi to se c i ta ésta: reunió u n a vasta colección
d e las proclamas y manifiestos políticos con que los revolucio
n a r i o s tapizaban los m u r o s de l a c i u d a d de México. "Esas hojas
— c u e n t a G e n a r o E s t r a d a — eran despegadas de los muros p o r
u n amigo o u n sirviente de d o n L u i s , a veces con pe l igro de
l a v i d a , p o r q u e entonces l a operación se real izaba entre las
ba las de los bandos contendientes q u e entraban a l a c i u d a d
d e M é x i c o o salían de e l l a . " 1 2 4 Se inició en l a bibl iografía
c o n u n Anuario bibliográfico nacional que recogió l o p u b l i
c a d o en M é x i c o en 1888 1 2 5 y con u n a Breve noticia de los no
velistas mexicanos, i m p r e s a en 1889. L a s más de sus obras
s o n de los géneros biográfico y anecdótico. T o d a s sus biogra
fías cont ienen datos bibliográficos, en especial las de Don
José Joaquín Fernández de Lizardi; El capitán Bemol Díaz
del Castillo; Don José Fernando Ramírez, y El abate Francisco
Javier Clavijero.12®
G e n a r o García, m e m o r a b l e p o r sus in jur ias contra los
conquistadores españoles, fue u n bibl iógrafo objetivo. D o n
Franc isco Fernández de l C a s t i l l o , i lustre cajero de l B a n c o de
L o n d r e s en M é x i c o y e m p l e a d o d e l A r c h i v o G e n e r a l de l a
N a c i ó n , quiso ser e l abogado de los pr inc ipales conquis
tadores de M é x i c o y G u a t e m a l a ; pero perpetuó su presti
g i o con Libros y libreros del siglo xvi, compilación de listas
de l ibros y otros d o c u m e n t o s . 1 2 7 D o n P r i m o F e l i c i a n o Velaz
quez, en 1899, presentó a l a J u n t a L o c a l de Bibliografía C i e n
tífica de San L u i s Potosí u n a Bibliografía científica poto-
sina,12S y n o vo lv ió más p o r estos caminos.
Jesús G a l i n d o y V i l l a , o tro a l u m n o de l a Escuela N a c i o n a l
P r e p a r a t o r i a , fue d irector de l a A c a d e m i a N a c i o n a l de Bel las
A r t e s , de l C o n s e r v a t o r i o N a c i o n a l de Música y Declamación,
y d e l M u s e o N a c i o n a l , y catedrático de h is tor ia , arqueología,
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 41
heráldica, geografía, bibl ioteconomía y b i b l i o g r a f í a . 1 2 9 Escr i
b i ó 125 obras biográficas, 9 de epigrafía, 100 de h i s t o r i a , 12
de arqueología, 7 de crítica de arte, 2 de viajes, 16 de geogra
fía, 6 de educación, 54 de asuntos m u n i c i p a l e s y 12 de b i b l i o
grafía. E n t r e estas últ imas: 3 autobibliografías y dos b i o b l i o -
grafías: la de G a r c í a Icazbalceta fue p u b l i c a d a p o r p r i m e r a vez
e n 1889 y reedi tada con adiciones en 1903, 1904, 1925 y 1926.
L a otra, con e l n o m b r e de " L a o b r a científica y l i t e r a r i a d e l
señor l icenciado d o n C e c i l i o A . R ó b e l o " , publ icóla e l Boletín
de la Biblioteca Nacional de México, en 1916. 1 3 0 G a l i n d o y
V i l l a "jamás transigió con l a R e v o l u c i ó n " y m u r i ó p o b r e en
1 9 3 7 . 1 3 1
E m e t e r i o V a l verde T é l l e z nació en V i l l a de C a r b ó n , en
1864; estudió y enseñó en e l S e m i n a r i o eclesiástico de San
José de M é x i c o . S u p r i m e r a obra , La Verdad, fue seguida p o r
Apuntamientos históricos sobre la filosofía en México; Estudio
bibliográfico y crítico de las obras de filosofía, escritas o tra±
ducidas o publicadas en México desde el siglo xvi hasta nues
tros días, y Bibliografía filosófica mexicana, notablemente
a u m e n t a d a en l a segunda edición de 1913. 1 3 2 E n e l pró logo a
esta obra se lee:
Queremos presentar un resumen o índice bibliográfico, ordenado y razonado en que se destaquen las principales direcciones del pensamiento filosófico de nuestra nación. Esta obra viene a ser... el complemento de las Apuntaciones y de la critica. Hemos procurado mencionar los trabajos de cada escritor aunque no sean de índole filosófica, [lo que] contribuirá a que de cada autor nos formamos idea más completa.133
V a l verde T é l l e z compartía c o n otros m i e m b r o s de su ge
neración e l propósito de i n v e n t a r i a r toda l a producción libres
ca de M é x i c o p o r materias. " L o s trabajos vendrían a ser: las
matemáticas e n M é x i c o , l a física en M é x i c o , l a química, l a
h i s t o r i a n a t u r a l , l a geografía l a h is tor ia h u m a n a y l a d e l
p a í s . . . l a j u r i s p r u d e n c i a , l a m e d i c i n a , l a l i t e r a t u r a , l a f i lo
logía, l a filosofía, l a teología, e t c é t e r a . 1 3 4
A p a r t i r de 1909 se consagra a varias actividades, y poco
a las bibliográficas. C o m o obispo de L e ó n , produce 52 cartas
42 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
pastorales y varios edictos, muchos sermones y conferencias,
u n Epítome de retórica sagrada, El poema del amor divino, e l 4
esplendor de l c u l t o en los templos de l a diócesis leonesa, u n
mejor c o n o c i m i e n t o de l a d o c t r i n a crist iana entre sus dioce
sanos, u n a magnífica b i b l i o t e c a de su p r o p i e d a d , y l a Bio-
bibliografía eclesiástica mexicana, 1821-1943 que dejó a m e d i o
hacer. L o s mejores son los dos primeros volúmenes donde
se registran publ icac iones de los obispos. E l tercero m e n c i o n a
l i b r o s de clérigos de m e n o r jerarquía. L a edición de l a o b r a
estuvo a l c u i d a d o y fue p r o l o g a d a p o r d o n José B r a v o
U g a r t e . 1 3 5
D e l a m i s m a carnada de V a l v e r d e es d o n Nicolás L e ó n . N a
ció en 1859 en Q u i r o g a , entre el cerro de Zirate y e l lago de
Pátzcuaro. T u v o t ítulo de médico, pero fue diestro en todas
las ciencias e n que puso m a n o : botánica, antropología física,
l ingüística, rel igión, h i s t o r i a , bibliografía y bibl ioteconomía.
Enseñó botánica, lengua l a t i n a y patología i n t e r n a en e l co
l e g i o de San Nicolás. Desde 1886 se le n o m b r ó director de l
M u s e o M i c h o a c a n o . 1 3 6 S u afición a coleccionar l ibros viejos
d a t a de entonces.
Cuéntase que el doctor León había ayudado a los agustinos de Michoacán en un pleito que la orden tenía con el gobierno; ganando éste a satisfacción de los agustinos, le pidieron al doctor presentara sus honorarios, a lo que contestó solicitando únicamente una carta del padre provincial autorizándolo para registrar los archivos y bibliotecas de todos los conventos que tenía la orden en la provincia, y con la facultad de llevarse aquellos ejemplares que encontrara duplicados; favor que le fue concedido.^3?
L o s Anales del Museo Michoacano, fundados p o r él, y l a
Gaceta Oficial del Gobierno del Estado de Michoacán, acogie
r o n algunos de sus pr imeros trabajos e r u d i t o s . 1 3 3 E n los Ana
les, a p a r t i r de 1887, insertó seis notas sobre impresos m e x i
canos de l s iglo x v i . P e r o L e ó n n o quiso ser s imple retocador
de Icazbalceta. E l padre Fischer, cuando trabajaba en l a bi=
bliografía de l siglo x v n , le preguntó: "¿Por qué n o se pone
usted a escr ibir l a d e l s ig lo x v m ? " 1 3 9 Nicolás L e ó n puso
manos a l a o b r a . E n 1890, en los Anales, empezó a p u b l i c a r l a .
A ñ o s después d i j o :
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 43
Caminaba mi trabajo con pasos lentos pero seguros, cuando acaeció la muerte de mi protector y amigo el señor general don Mariano Jiménez, gobernador del Estado de Michoacán. Su sucesor en el poder.. . suprimió el Museo Michoacano, ejecutando en contra de quien esto escribe una serie de actos hostiles.140
D e M o r e l i a pasó a O a x a c a c o m o profesor de ciencias na
tura les en l a Escuela N o r m a l de Profesores. E n 1894, a los
34 años de edad, v i n o a ser p r e p a r a d o r de química y de fisio
l o g í a vegetal en l a Escuela N a c i o n a l de A g r i c u l t u r a , en San
J a c i n t o , a or i l las de l a c a p i t a l . 1 4 1 P o r aprietos económicos, se
v i o c o m p e l i d o , en 1896, a a n u n c i a r en u n catálogo l a venta de
u n a parte de su b ib l io teca . A l año siguiente editó otro catá
l o g o con más obras v e n d i b l e s . 1 4 2 L o s tr iunfos económicos
f u e r o n precedidos p o r l a publ icación, en 1895, de l a Biblio
teca botánico-mexicana. Catálogo bibliográfico, biográfico y
crítico de autores y escritos referentes a vegetales de México
y sus aplicaciones, desde la conquista hasta el presente.1^
Al fundarse el año de 1 8 9 9 el Instituto Bibliográfico Mexicano —escribe el doctor León—, fui uno de los honrados con el nombramiento de socio de número, y entonces su presidente, [don Joaquín Baranda], se dignó recabar [de don Porfirio Díaz] la autorización competente para que mediante una subvención mensual, pudiera continuar escribiendo la bibliografía [del siglo xvm].l44
L a o b r a i b a a constar de dos partes: u n a exclusivamente
bibl iográf ica y l a o tra biográfica e histórica. L e ó n se q u e d ó
e n l a p r i m e r a , donde m e n c i o n a , y a veces transcribe, 4,086
impresos. L l e v a b a publ icados seis tomos de esta parte, cuando
e l subsecretario de Instrucción Públ ica y futuro biógrafo de
L e ó n , d o n E z e q u i e l A . Chávez , le comunicó que n o era po
sible seguir publ icándola p o r q u e l a p a r t i d a dispuesta p a r a
e l l o debía aplicarse a obras más u r g e n t e s . 1 4 5
Se dice que d o n Nicolás L e ó n era intratable , brusco y
metódico. S u método no le i m p i d i ó trabajar a l m i s m o t i e m p o
q u e en l a bibl iograf ía dieciochesca, en otras muchas cosas:
etnografía de los i n d i o s tarascos, clasificación de las fami l ias
l ingüísticas de México , v o c a b u l a r i o de l a lengua popoloca ,
u n a apresurada biografía de d o n Vasco de Q u i r o g a y las m i -
44 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
n u d o s a s de fray A n t o n i o de San M i g u e ! , A l f r e d o C h a v e r o y
d o n José M a r í a de A g r e d a y S á n c h e z . 1 4 6
Este artículo es u n test imonio mediocre de l a a b u n d a n c i a
d e bibliografías mexicanas. E n 1920 eran y a tantas, que d o n
Nicolás L e ó n sintió l a necesidad de catalogarlas en u n a Biblio
grafía bibliográfica mexicana. C i t a en e l l a n o sólo " a los
escritos de mexicanos, sino también a los de extranjeros que
de asuntos de M é x i c o se o c u p a n " . Inc luye catálogos de l ibre
ros, p o r ser éstos "bibliografías compendiadas, p r o p o r c i o n a n d o
buenas not ic ias q u e en vano se buscarán en otras partes". E n
l a clasificación de las fichas se sigue e l o r d e n alfabético de
a u t o r . 1 4 7
Desde 1916, d o n Nicolás fue profesor de l a Escuela N a c i o
n a l de B i b l i o t e c a r i o s y Archiveros . P a r a uso de sus a l u m n o s
redactó: Abreviaturas más usadas en las descripciones biblio
gráficas, Biblioteconomia (con u n capítulo sobre e l pasado y
e l presente de las bibl iotecas de México) , ¿Cuáles libros deben,
propiamente, llamarse incunables?, Esquema inicial de la cla
sificación bibliográfica decimal, y Sinopsis de la "ciencia del
libro", expuesta en lecciones orales a un grupo de biblioteca
rios de la ciudad de México el año de J 9 2 5 . 1 4 8
Nicolás L e ó n dejó a l m o r i r , en 1929, 352 obras originales
impresas, 73 inéditas, 9 traducciones a l castellano y 104 i m
presiones de l i b r o s ajenos. Nicolás L e ó n fue e l bibl iógrafo de
s u p r o p i a o b r a . E n 1895, 1898, 1901, 1908, 1920 y 1925 publ icó
not ic ias " d e sus escritos or iginales impresos e inéditos, los de
var ios autores p o r él editados, traducciones de obras impresas
e inéditas, sociedades científicas a las cuales pertenece, comi
siones y empleos públicos q u e h a servido, dist inciones y re
compensas o b t e n i d a s " . 1 4 9 D o n Nicolás fue e l mejor biblió
grafo de su generación. S iempre prestó menos interés a las
ideas contenidas en u n a o b r a que a su n ú m e r o de páginas, su
p o r t a d a y sus g r a b a d o s . 1 5 0 E n estos gustos sólo l o superó
M e d i n a .
L A MONSTRUOSA ERUDICIÓN de José T o r i b i o M e d i n a afectó a
todos los países de A m é r i c a Hispánica. T r e s mexicanos: G a r
cía Icazbalceta, A n d r a d e y L e ó n f u e r o n poco menos q u e i n -
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 45
u t i l i z a d o s p o r e l chi leno. L a o b r a de éste sólo se puede de
f i n i r con cifras. Escribió, según el más entusiasta de sus
biógrafos, 392 obras, esto es, 81*235 páginas, o sea 2.470,710
l íneas. Descr ibió 69,682 impresos, 2,394 medal las , 1,301 mo
nedas y 2,141 mapas. R e c o g i ó 21,681 documentos interesantes
p a r a l a h i s t o r i a de América. L o s anchos de los lomos de sus
l i b r o s s u m a n 18 metros. C o n razón se le l l a m ó " e l p r i m e r
b i b l i ó g r a f o de l a c r i s t i a n d a d " . 1 5 1
Antes de ser catalogador de l ibros fue entomólogo. E n
1868 hizo l a p r i m e r a recolección de insectos en el fundo de su
a b u e l o ; en 1869 efectuó l a segunda, en los alrededores de
Sant iago; h a c i a 1876, l a p r i m e r a recolección y l ista de autores
y l i b r o s chi lenos, en L i m a . C o n d u c i d o p o r R i c a r d o P a l m a ,
recorr ió las l ibrerías y las bibl iotecas de L i m a y le escribió,
desde allí , a su padre:
He modificado mis hábitos, pues me acuesto como los viejos y me levanto muy temprano para leer y después trajinar y recorrer todo lo que me interesa. . . En lo único que emplearé el dinero de los sueldos, será en adquirir antigüedades y libros raros que aquí hay en gran abundancia y baratos.i»2
E n 1878, d i o a las prensas l a Historia de la literatura colo
nial de Chile; en 1879, El capitán de fragata Arturo Prat; en
1882, Los aborígenes de Chile; en 1884, índice de los docu
mentos existentes en el Archivo del Ministerio de lo Interior;
e n 1887, l a Historia del Tribunal del Santo Oficio de la In
quisición en Lima; en 1888, l a Colección de documentos iné
ditos para la historia de Chile desde el viaje de Magallanes
hasta la batalla de Maipo.153 T o d a s estas obras n o eran n a d a
a l l a d o de m u l t i v o l u m i n o s a Historia general de Chile, escrita
p o r su maestro Barros A r a n a , a l que M e d i n a quería superar.
M e d i n a se casó, a los 34 años, con u n a m u j e r más ambi
ciosa que él. D e l enorme prestigio c h i l e n o de Barros A r a n a
decía que era " f a m a de c a m p a n a r i o de a ldea" . Su m a r i d o
debía aspirar a u n escenario más vasto. Se resignó a que ese
escenario fuera América, y el a r m a p a r a conquistar lo , l a b i
bliografía. Desde 1887, M e d i n a se consagró a l a superación
de A n t o n i o de L e ó n P i n e l o , Nicolás A n t o n i o , Andrés Gonzá-
4 6 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
lez B a r c i a , H e n r y Harr isse y los bibliógrafos locales de H i s p a
n o a m é r i c a . 1 5 4
Acomete de i n m e d i a t o e l Epítome de l a i m p r e n t a en L i m a
y La imprenta en América Virreinato del Río de la Plata;
luego, l a Bibliografía de la Imprenta en Santiago de Chile
desde sus orígenes hasta febrero de Sigue con los catá
logos de lo impreso en L i m a (1584-1824), L a H a b a n a (1707-
1810), O a x a c a (1720-1820), Bogotá (1739-821), Q u i t o (1760-
1818), G u a d a l ajara (1739-1821), V e r a c r u z (1794-1821), Caracas
(1808-1821), Cartagena de las Indias (1809-1820) y otras c i u
d a d e s . 1 5 5 D e 1898 a 1907 p u b l i c a los siete gruesos volúmenes
d e l a Biblioteca hispanoamericana (i^c¡^-i8io).im Esta o b r a
cont iene 8,481 títulos de " l i b r o s p u b l i c a d o s por americanos o
españoles que v i v i e r o n en América , y que no tratan de u n a
m a n e r a directa de las cosas de nuestro continente" , de " l i b r o s
escritos en castellano o lat ín e impresos en España o fuera de
e l l a p o r españoles o americanos, o publ icados en l a Península
p o r i n d i v i d u o s de c u a l q u i e r nación, en alguno de aquel los
i d i o m a s " y de "obras referentes a A m é r i c a " . Se sigue el o r d e n
cronológico, y dentro de éste, e l alfabético de los apel l idos de
los autores.
José T o r i b i o M e d i n a estuvo en M é x i c o en 1903. T o m ó
copiosos apuntes sobre publ icac iones de l a c o l o n i a y se l levó
todos los l ibros y documetos que p u d o . Éste y otros viajes p o r
E u r o p a y América le p e r m i t i e r o n a c u m u l a r u n a gigantesca
colección de l i b r o s americanos, " s i n p a r en el m u n d o entero,
q u e donó a l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l de C h i l e , que l a conserva
e n u n a sala especial, que l l e v a e l n o m b r e d e l donante" . E n t r e
1907 y 1912 publ icó , en ocho volúmenes, La imprenta en
México (1539-1821), donde describe y comenta detal ladamente
12,412 impresos c o l o n i a l e s . 1 5 7 Y a antes, en 1893, había des
c r i t o , en el Epítome de la imprenta mexicana, 3,599 p u b l i
caciones, y en 1904, 42 impresos yucatecos, 128 tapatíos 27 oa-
xaqueños y 39 v e r a c r u z a n o s . 1 5 8 E n 1908 publ icó La imprenta
en Puebla de los Ángeles (1640-1821), que registra 1,928 tí
t u l o s . 1 5 9
E n el prólogo a l t o m o sexto de l a Biblioteca hispanoame
ricana, M e d i n a h i z o u n a p r o l i j a h i s t o r i a de l a bibl iografía
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 47
americanista; en l a introducción de La imprenta en México
d e j ó otra de l a bibl iograf ía mexicanista . L o precedió en esta
tarea don Nicolás L e ó n , y lo s iguieron G e n a r o Estrada y d o n
A g u s t í n M i l l a r e s G a r l o . D e los cuatro, y algunos más, se dis
tra jeron las not ic ias examinadas en esta p r i m e r a parte de u n a
breve historia de l a v ie ja costumbre de hacer listas de l i b r o s
mexicanos.
N O T A S
1 Irving A. LEONARD: Los libros del conquistador. México, Fondo de Cultura Económica, 1953; pp. 171-180, 2 7 1 - 2 8 9 .
2 LEONARD: op. cit., pp. 2 0 7 - 2 1 4 , 3 0 3 - 3 3 3 .
3 Ibid., pp. 1 2 0 , 145.
4 Ibid., pp. 1 4 2 , 1 4 6 , 151 .
5 Edmundo O 'GORMAN , "Bibliotecas y librerías coloniales", en Bo
letín del Archivo General de la Nación (México, 1939) , tomo X, núm. 4 ,
pp. 6 6 1 - 1 0 0 8 .
*> Manuel ROMERO DE TERREROS: "Bibliógrafos mexicanos", en El
libro y el Pueblo (México, 1 9 2 3 ) , t. II, núm. 2 .
7 José Toribio MEDINA: Biblioteca hispano-americana (1493-1810).
Santiago de Chile, impreso y grabado en casa del autor, 1 8 9 8 - 1 9 0 7 ; t. V I ,
pp. XL1X-CIX.
8 Agustín MILLARES GARLO y José Ignacio MANTECÓN: Ensayo de una
bibliografía de bibliografías mexicanas, México, Departamento del Distrito Federal, 1 9 4 3 ; p. 10.
9 Cf. Federico GÓMEZ DE OROZCO: "Prólogo" a Juan José de EGUIARA
Y EGUREN, Prólogos a la Biblioteca Mexicana, México, Fondo de Cultura Económica, 1944; p. 10.
1 0 Juan José de EGUIARA Y EGUREN: op. cit., p. 5 6 .
11 VALLARTA: El sabio con aprobación de Dios, citado por José Toribio MEDINA, Historia de la imprenta en los antiguos dominios españoles de América y Oceania, Santiago de Chile, 1 9 5 8 ; p. 2 6 3 .
1 2 Agustín MILLARES CARLO: Don Juan José de Eguiara y Eguren
(1695-1763) y su Bibliotheca Mexicana, México, Universidad Nacional Autónoma de México, 1 9 5 7 ; pp. 1 9 - 2 8 .
13 MEDINA: op. cit., p. 2 5 0 .
14 VALLARÍA en MEDINA: op. cit., p. 2 6 4 .
15 Loe. cit.
1« El embiado como todos y embiado como ninguno es San Ignacio de Loyola. Este sermón fue dicho el 1? de agosto de 1713. Los reververos
luminosos de la sombra, pronunciado el 2 de febrero de 1724, alude a "la
4 8 LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
purificación de Nuestra Señora". En el camino del término: el término
de la santidad y la santidad sin término, pronunciado el 5 de julio de 1 7 2 2 , aludió a San Pedro.
EGUIARA: op. cit.
18 Paul V A N DE VELDE: "Breves apuntes sobre la bibliografía mexicana", en El Libro y el Pueblo (México, 1 9 3 3 ) , t. XI, núm. 6; p. 2 1 9 .
MEDINA: op. cit., I , pp. 2 4 0 - 2 4 1 , dice de Bermúdez de Castro: a él, "sin duda, corresponde la prioridad en el orden de los bibliógrafos que escribieron en Nueva España [por] su Catálogo de los escritores angelopoli-
taños, de que Eguiara se aprovechó para su Biblioteca Mexicana, y después de él Beristán. . . Natural de Puebla de los Ángeles; estudió las humanidades con los Jesuitas... se dedicó al estudio de las letras humanas y al conocimiento e ilustración de la historia de su patria".
19 MILLARES CARLO: op. cit., p. 5 2 .
20 Genaro ESTRADA: 200 notas de bibliografía mexicana, México, Secretaría de Relaciones Exteriores, 1 9 3 5 ; p. 9 4 .
21 Bernabé NAVARRO: "La cultura mexicana frente a Europa", en Historia Mexicana (México, 1 9 5 4 ) , Vol. I I I , núm. 4 ; pp. 5 4 7 - 5 6 1 . Este artículo estudia las ideas contenidas en el "Prólogo" de la Biblioteca de Eguiara.
22 Joaquín GARCÍA ICAZBALCETA: Obras, t. I I , pp. 129-131 .
23 EGUIARA: Prólogos, pp. 2 0 5 - 2 0 7 .
24 MILLARES: op. cit., p. 2 8 . MEDINA: op. cit., I , 2 6 4 .
25 c i t . por Antonello GERBI: Viejas polémicas sobre el Nuevo Mundo,
3 ^ éd., Lima, Banco de Crédito del Perú, 1 9 4 6 ; pp. 16, 4 6 , 4 8 .
26 Cornelio DE PAUW: Recherches Philosophiques sur les Américai
nes, cit. por GERBI, op. cit., p. 5 5 .
27 Gabriel MÉNDEZ PLAN CARTE: Humanistas del siglo xviii. México, Universidad Nacional Autónoma de México, 1 9 4 1 , pp. 1 2 9 - 1 4 3 .
28 Francisco Xavier CLAVIJERO: Historia antigua de México. México, Dirección General de Bellas Artes, 1917; t. I, p. 2 5 4 .
29 Luis GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ: " E l optimismo nacionalista como factor de la independencia de México, en Estudios de historiografía ameri
cana. México, El Colegio de México, 1 9 4 8 ; pp. 1 8 5 - 1 9 0 .
30 MEDINA: op. cit.; t. I , pp. 2 6 5 - 2 7 2 .
31 Ibid., I , p. 2 7 2 .
32 MEDINA: op. cit.; t. I , p. 177.
33 José Mariano BERISTAIN DE SOUZA: Biblioteca hispano-americana
septentrional, México, Oficina de Alejandro Valdes, 1 8 1 6 - 1 8 2 1 ; t. I , p. xvi. 34 BERISTAIN: op. cit.; t. I, p. iv. 35 Ibid., p. m. 36 Loc. cit.
37 14 de septiembre de 1 8 0 9 .
38 Diario de Mexico, 19 y 2 0 de julio de 1 8 0 9 , cit. por MEDINA, op.
cit., p. 2 7 8 .
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 49
3 9 Juan E. H E R N Á N D E Z Y D Á V A L O S : Colección de documentos para la
historia de la guerra de independencia de México de 1808 a 1821. México, Imprenta de José María Sandoval, 1 8 7 7 - 1 8 8 2 ; t. IV, p. 4 0 4 .
4 0 Lucas A L A M Á N : Historia de México. México, Jus, 1 9 4 2 ; t. I V ,
p. 6 7 8 .
4 1 I C A Z B A L C E T A : Obras; t. IV, pp. 4 3 2 - 4 3 3 .
4 2 B E R I S T A I N : op. cit.; t. I, p. iv.
4 3 I C A Z B A L C E T A : op. cit.; t. II, pp. 133-134.
4 4 E S T R A D A : op. cit.; p. 5 0 .
4 5 M E D I N A : op. cit.; t. I, pp. 3 1 1 - 3 1 4 . Las Noticias se publicaron en los tomos xix y xx de Documentos inéditos o muy raros para la historia
de México, compilados por Genaro García. Las Adiciones fueron publicadas por José Toribio Medina en José Mariano Beristain de Souza, Biblioteca hispano-americana,.. t. I V . . . Santiago de Chile, Imprenta Elzeviriana, 1 8 9 7 .
4 6 E S T R A D A : op. cit.; p. 2 5 .
4 7 I C A Z B A L C E T A : op. cit.; t. VII, p. 2 8 .
4 8 M I L L A R E S C A R L O : Ensayo de una bibliografía de bibliografías me
xicanas; p. 5 4 .
4 9 José Fernando R A M Í R E Z : Biblioteca hispanoamericana septentrional.
Adiciones y correcciones... México, Imp. de El Tiempo, 1 8 9 8 .
50 Una espaciosa biobibliografía de Ramírez, en Luis G O N Z Á L E Z O B R E
G Ó N : Cronistas e historiadores. México, Ediciones Botas, 1936; pp. 127-174.
51 Joaquín F E R N Á N D E Z D E C Ó R D O B A : Tesoros bibliográficos de México
en los Estados Unidos. México, Editorial Cultura, 1 9 5 9 ; p. 6. Eugène B O B A N : Documents pour servir à l'histoire du Mexique... Paris, 1 8 9 1 ;
2 vols. 5 2 José Toribio M E D I N A : Biblioteca hispano-americana (1493-1810).
Santiago de Chile. 1 8 9 8 - 1 9 0 7 ; t. VI, p. cxvn: "Obra más general y exclusivamente dedicada a la bibliografía de América, pero sin más mérito que el haber agrupado en orden cronológico los libros de todos los idiomas a ella referentes hasta el año 1 7 0 0 . . . Esta bibliografía resultó plagada de errores y ha sido fuente fecunda de otros en que han incurrido, por seguirla, no pocos bibliógrafos."
5 3 F E R N N Á N D E Z D E C Ó R D O B A : op. cit., p. 7.
54 Henry H A R R I S S E : Bibliotheca Americana Vetustissima A description
of works relating to America, Published between 1492 and 1551, New York, Geo P. Philes, 1 8 6 6 : "Describe, en orden cronológico, 3 0 4 títulos. Contiene numerosos facsímiles de las obras examinadas. En Leipzig, en 1 8 7 2 , publicó 186 adiciones a la obra anterior.
55 Edited by Nicolas Trübner, 1 8 5 8 ; xxiv -f- 2 5 8 pp. 56 Catalogue de la riche bibliothèque de D. J. M. Andrade... Leip
zig-Paris, 1 8 6 9 . Noticias biográficas de Fischer, en M I L L A R E S : op. cit.,
P- 158.
57 E S T R A D A : op. cit., p. 9 0 .
50 LUIS GONZALEZ Y GONZÁLEZ
58 F E R N Á N D E Z DE C Ó R D O B A : op. cit., p. 11.
59 Cf. M I L L A R E S : op. cit., p. 159.
60 Vicente de P . A N D R A D E : Ensayo bibliográfico mexicano del si
glo xvii. México, Imprenta del Museo Nacional, 1 8 9 9 ; p. v.
61 Cf. M I L L A R E S : op. cit., p. 158.
62 José María V I G I L : " E l porvenir de México", en El Siglo XIX, 2 5
de diciembre de 1872.
63 El Siglo XIX, 18 sep., 1 8 6 7 .
64 Manuel Guillermo M A R T Í N E Z : "Don Joaquín García Icazbalceta", en Revista Interamericana de Bibliografía. (Washington, abril-junio, 1951) ,
Vol. 1, núm. 2 , pp. 8 1 - 8 8 .
65 Manuel Guillermo M A R T Í N E Z : DO?I Joaquín García Icazbalceta;
su lugar en la historiografía mexicana. México, Editorial Porrúa, 1 9 5 0 ;
p. 18.
66 Ibid., pp. 4 4 - 4 5 .
67 México, 1866. Se describen 175 obras. 68 M A R T Í N E Z : op. cit., pp. 14-15.
69 Carta a Fernández Duro, en ibid., p. 15.
70 Cf. M A R T Í N E Z : op. cit., pp. 3 6 - 3 7 : Desde su juventud comenzó a formar su biblioteca, que llegó a tener alrededor de 1 2 , 0 0 0 volúmenes y 8 7
manuscritos. Entre los libros se contaban los clásicos grecolatinos, algunos modernos, la mayoría de los del Siglo de Oro español, y los de escritores mexicanos del siglo xix. Con todo, la mayoría eran de historia de México, en especial de la colonial.
71 Ibid., p. 16.
72 Ibid., pp. 5 2 - 5 3 . I C A Z B A L C E T A : Obras, t. vn, p. 3 5 .
73 Joaquín G A R C Í A I C A Z B A L C E T A : Carta acerca de la, imagen de Nues
tra Señora de Guadalupe de México. México, Museo Nacional, 1 8 9 6 ;
p. 4 1 .
74 Marcelino M E N É N D E Z Y P E L A Y O : Antología de poetas hispanoame
ricanos; t. I, p. X V I I I .
75 M E D I N A : Historia de la Imprenta; t. I , p. 3 2 0 .
76 Cf. M A R T Í N E Z : op. cit., p. 5 9 .
77 La Nueva colección de documentos, México, 1 8 8 9 - 1 8 9 2 , consta de 5 volúmenes: 1: cartas a religiosos de la Nueva España ( 1539-94)- II: Códice franciscano. III: Pomar y Zurita. IV y V : Códice Mendieta. Sobre el Vocabulario véase: Demetrio G A R C Í A : "Bibliografía de don Joaquín García Icazbalceta. Artículos, estudios, trabajos, obras", en Boletín
de la Biblioteca del H. Congreso de la Unión (México, 1 9 4 4 ) , año I, núm. 5 , p. 3 2 .
78 Cf. M E D I N A : op. cit., t. I, p. 3 2 1 .
79 Ibid., p. 3 2 2 .
80 Amecameca, Imp. del Colegio católico, 1 8 8 0 ; 4 0 pp. Sólo se publicó la letra A.
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 5*
81 Amecameca, Imp. del Colegio católico, 1 8 8 7 - 1 8 8 9 ; 2 vols. Abarca los años 1531 a 1731 .
82 ESTRADA: op. cit., p. 9 0 .
83 México, 1916.
84 Nicolás LEÓN : "La bibliografía mexicana en el siglo xrx", en El
Tiempo Literario Ilustrado (México, 1901) , Año i , núm. 3 ; p. 6 6 .
85 Loe. cit.
86 Melchor O C A M P O : "Bibliografía mexicana", en Obras completas
de México, 1 9 0 1 ; t. I I I , pp. 2 7 1 - 3 1 7 . ESTRADA: op. cit., p. 7 5 .
87 O C A M P O : op. cit., p. 3 0 1 .
88 [Adolfo C A R R I L L O ] : Memorias de Sebastián Lerdo de Tejada, Tacu-baya, D. F., Editorial Citlaltépetl, 1 9 5 9 ; p. 3 5 .
89 Alfredo C H A V E R O : Apuntes viejos de bibliografía^ mexicana, México, 1 9 0 3 ; 9 3 pp. También es autor de un ensayo de índole bibliográfico sobre Sigüenza y Góngora, publicado en Anales del Museo Nacional,
en 1 8 8 6 .
90 L E Ó N : op. cit., p. 6 4 .
91 Pedro S A N T A C I L I A : Del movimiento literario en México. México, Imprenta del Gobierno, 1868; p. 3 . Ha sido reeditado por Andrés He-nestrosa, en Letras Mexicanas.
92 Ignacio Manuel A L T A M I R A N O : Memoria, presentada a la Sociedad
Mexicana de Geografía y Estadística en enero de 1880. México: Imprenta de F. Díaz de León, 1 8 8 7 ; 3 4 8 pp. E l catálogo de los libros de la Sociedad en las pp. 7 1 - 2 0 7 .
93 México, Tipografía de la Voz de Oriente, 1 8 8 9 ; 2 7 6 pp. 94 Guadalajara, T i p . de S. Banda, 1 8 7 4 ; 2 vols. 95 Juan Bautista I G U Í N I Z : Disquisiciones bibliográficas. México, E l
Colegio de México, 1 9 4 3 ; pp. 7 8 - 8 4 .
96 Cf. I G U Í N I Z : op. cit., p. 8 4 .
97 M I L L A R E S : op. cit., pp. 1 5 0 - 1 5 1 , da la ficha de cada uno de los tomos de los Catálogos de la Biblioteca Nacional de México, además del contenido.
98 I G U Í N I Z : op. cit., pp. 8 6 - 8 9 .
99 Emeterio V A L V E R D E T É L L E Z : Bio-bibliografía eclesiástica, mexicana,
t. I I I , pp. 3 5 - 3 7 .
100 M E D I N A : op. cit., t. I , p. 3 2 5 .
101 IGUÍNIZ: op. cit., pp. 8 6 - 8 9 .
102 Véase nota núm. 6 0 .
103 M I L L A R E S : op. cit., p. 9 2 .
104 A N D R A D E : Ensayo bibliográfico, p. vn. 102 El Tiempo, 13 abril, 1914; 2 2 mayo, 1 9 0 4 ; 1 4 mayo, 1905; 2 7
mayo, 1 9 0 3 : En este número la auto bibliografía con el título de "Algo de lo que el P. Andrade ha publicado". Vid. M I L L A R E S : op. cit., p. 6 1 .
106 México, 1 9 0 1 ; 5 7 pp.
• LUIS GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
107 Trae noticias muy escuetas de libros publicados entre 1 5 2 6 y 1 9 1 3 , relativos a Chiapas, en las pp. 6 8 - 1 1 5 . Lo demás es el diario de viaje.
108 Trata de "obras y opúsculos en cuyas portadas se lee en primer término la palabra México".
109 E S T R A D A : op. cit., p. 2 1 .
110 Para la vida de Andrade: I G U Í N I Z , op. cit., pp. 9 1 - 9 6 . M I L L A R E S ,
op. cit., pp. 9 1 - 9 2 . M E D I N A , op. cit., t. I , pp. 3 2 4 - 3 2 5 .
111 Jesús G A L I N D O Y V I L L A : "La clasifificación de los conocimientos humanos y la bibliografía", en Memorias de la Sociedad Científica An
tonio Alzate (México, 1900) ; t. xv, pp. 131 , 1 3 5 - 1 3 7 .
112 Ibid., pp. 137-138.
l i s México, Oficina Tipográfica de la Secretaría de Fomento, 1 8 9 8 ;
ix + 158 pp. 114 2^ edición: México, Imp. y Fototip. de la Secretaría de Fomento,
1 9 0 8 ; xiii -f- 3 3 1 pp. 1^ adición: México, Imp. de la Secretaría de Hacienda, 1 9 1 8 ; 9 9 pp. 2^ adición: México, Talleres Gráficos de la Nación, 1 9 3 6 , iv 4- 8 3 pp.
115 La primera adición, correspondiente a 1 8 9 0 , apareció en Memorias
de la Sociedad Científica Antonio Alzate, t. IV; las de 1891 en t. VI ; 1 8 9 2 , t. VII; 1 8 9 3 , t. VIII; 1 8 9 4 , t. IX; 1 8 9 5 , t. X .
116 México, Dirección de Talleres Gráficos, 1919; 9 8 pp. 117 Obra en colaboración con Concepción de M E N D I Z Á B A L . México,
Academia Nacional de Ciencias Antonio Alzate, 1934; 179 pp. 118 Who's Who in Latin American ( 1 9 4 0 ) . También en B ib los (Mé
xico, 1 9 2 0 ) , vol. II, núm. 8 1 , pp. 1 2 0 - 1 2 1 , con noticias biográficas. lio Biblos, vol. I I , núm. 8 0 , pp. 117-118.
120 Valentín F. F R Í A S : Noticia bibliográfica de sus escritos. Querétaro, Demetrio Contreras, 1 9 0 4 ; 1 6 pp.
121 Querétaro, Demetrio Contreras, 1 9 0 4 ; 4 5 6 pp. 122 México, Imprenta de la Secretaría de Relaciones Exteriores, 1 9 2 7 ;
vin + 4 4 pp. 123 Biblos, vol. I, núm. 4 9 . L E Ó N : op. cit., núm. 3 , pp. 6 4 - 6 5 .
1 2 4 E S T R A D A : op. cit., p. 6 3 .
125 Contiene las obras y folletos publicados, los periódicos y las propiedades literarias concedidas.
126 México, 1 8 8 8 ; México, 1 8 9 4 - 1 8 9 8 ; México, 1 8 9 8 ; México, 1917.
127 México, T i p . Guerrero Hnos., 1 9 4 1 ; i v - j - 6 1 0 pp. (Publicaciones del Archivo General de la Nación, t. VI.)
128 En obras de primo Feliciano Velázquez, publicadas por Victoriano Agüeros, en 1 9 0 1 , pp. 2 7 1 - 4 4 9 .
129 I G U Í N I Z : op. cit., pp. 127-132.
130 ibid., p. 1 3 2 . 131 Loe. cit.
BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 53
132 José B R A V O U G A R T E : Prólogo a V A L V E R D E T É L L E Z , Bio-bibliografía
eclesiástica mexicana, 1821-1943. México, Jus, 1 9 4 9 - 1 9 5 4 ; t. I, pp. 11-
1 3 , 2 4 .
133 Emeterio V A L V E R D E T É L L E Z : Bibliografía filosófica mexicana. México, Tip. de la viuda de F. Díaz de León, 1907; p. V I L
134 ibid., pp. xii-xiii. 1 3 5 B R A V O U G A R T E : op. cit.
136 Ezequiel A . C H Á V E Z : 3 conferencias. La Vida y la obra, de 5 profe
sores ilustres de la Universidad Nacional de México. México, Ediciones de la Universidad Nacional de México, 1937; pp. 31-34.
137 F E R N Á N D E Z D E C Ó R D O B A : op. cit., p. 16.
138 C H Á V E Z : op. cit., p. 3 5 .
139 Nicolás L E Ó N : Bibliografía mexicana del siglo xviii. México, Imprenta de Francisco Díaz de León, 1 9 0 2 - 1 9 0 8 ; t. I, p. vn.
140 ibid., pp. VIII-TX.
141 C H Á V E Z : op. cit., p. 3 6 .
142 F E R N Á N D E Z D E C Ó R D O B A : op. cit., p. 17.
143 México, Oficina Tipográfica de la Secretaría de Fomento, 1 8 9 5 ;
3 7 2 pp. Contiene más de 1 ,000 fichas. Obra insuperada. 144 L E Ó N : Bibliografía mexicana del siglo xviii, p. ix. 1 4 5 José Miguel Q U I N T A N A : en Boletín bibliográfico de la Secretaria
de Hacienda y Crédito Público, 15 junio, 1955 .
1 4 6 C H Á V E Z : op. cit., pp. 4 1 - 4 8 .
147 M I L L A R E S : op. cit., p. 5 3 . Q U I N T A N A : loe. cit.
148 Q U I N T A N A : loe. cit.
149 C H Á V E Z : op. cit., p. 3 9 .
150 E S T R A D A : op. cit., p. 5 5 .
151 Guillermo F E L Í U C R U Z : "Medina: génesis del bibliógrafo", en José Toribio M E D I N A : op. cit., pp. xxxrx-XL.
152 Ibid., p. X L I X .
153 Ibid., p. xci. 154 Ibid., pp. X C I I - X C H I .
155 Ibid., pp. xxiv-xxxvii. 156 Santiago de Chile, Impreso y grabado en casa del autor, 1 8 9 8 -
1 9 0 7 ; 7 vols., ils., facs. E l t. I llega a 1 6 0 0 ; el II, a 1650; el III, a 1 7 0 0 ;
el IV, a 1767; el V , a 1 8 1 0 ; VI y VII, adiciones. 157 Santiago de Chile, Impreso en casa del autor, 1907-1912 .
158 M I L L A R E S : op. cit., pp. 1 3 2 - 1 3 3 .
159 Santiago de Chile, Imprenta Cervantes, 1 9 0 8 ; 8 2 3 pp. ils. facs.
Top Related