Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 1
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO ROSAL
MEMORIA INFORMATIVA
DOCUMENTO PARA APROBACIÓN INICIAL
ÍNDICE Páx
SISTEMA FÍSICO-AMBIENTAL 5
1. INTRODUCIÓN ______________________________________________________________________________________________ 7 1.1. Localización ................................................................................................................................................................................7 2. CLIMA _____________________________________________________________________________________________________ 9 2.1. Características climáticas ........................................................................................................................................................9 2.2. Réxime termométrico..............................................................................................................................................................10 2.3. Precipitación.............................................................................................................................................................................10 2.4. Xeada ........................................................................................................................................................................................11 2.5. Ventos ........................................................................................................................................................................................11 2.6. Radiación solar.........................................................................................................................................................................11 3. XEOMORFOLOXÍA _________________________________________________________________________________________ 12 3.1. Unidades do relevo .................................................................................................................................................................12
3.1.1. O litoral........................................................................................................................................................................12 3.1.2. O esteiro do Miño......................................................................................................................................................13 3.1.3. O val do Rosal............................................................................................................................................................13 3.1.4. Os Montes...................................................................................................................................................................13
3.2. Altitudes .....................................................................................................................................................................................14 3.3. Pendentes .................................................................................................................................................................................15 3.4. Orientacións..............................................................................................................................................................................17 3.5. Insolación ..................................................................................................................................................................................17 4. CARACTERÍSTICAS XEOLÓXICAS ____________________________________________________________________________ 19 4.1. Introdución ................................................................................................................................................................................19 4.2. Litoloxía ......................................................................................................................................................................................19 5. EDAFOLOXÍA ______________________________________________________________________________________________ 21 5.1. Clasificación dos solos ............................................................................................................................................................21 5.2. Capacidade produtiva dos solos .........................................................................................................................................21 6. CARACTERÍSTICAS HIDROLÓXICAS __________________________________________________________________________ 23 6.1. As augas superficiais................................................................................................................................................................23 6.2. As augas subterráneas............................................................................................................................................................24 6.3. As bacías hidrogáficas............................................................................................................................................................24 6.4. As zonas húmidas.....................................................................................................................................................................26 7. CARACTERÍSTICAS DA VEXETACIÓN _________________________________________________________________________ 27 7.1. O contexto bioxeográfico da flora.......................................................................................................................................27 7.2. Vexetación potencial .............................................................................................................................................................27 7.3. As unidades de vexetación actual.......................................................................................................................................28
7.3.1. Carballeiras ................................................................................................................................................................28 7.3.2. Bosques de ribeira.....................................................................................................................................................28 7.3.3. Vexetación de zonas húmidas ...............................................................................................................................28 7.3.4. Vexetación dos hábitats litorais..............................................................................................................................28
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 2
7.3.5. Zonas de breixos e matogueiras de zonas mornas .............................................................................................28 7.3.6. Repoboacións forestais............................................................................................................................................29 7.3.7. Vexetación ornamental e árbores singulares ......................................................................................................29
7.4. Directiva hábitats .....................................................................................................................................................................31 7.5. Especies catalogadas de interese comunitario .................................................................................................................31 7.6. Rede Natura e zona ZEPA ......................................................................................................................................................33 8. CARACTERÍSTICAS DA FAUNA_______________________________________________________________________________ 35 8.1. Características xerais...............................................................................................................................................................35 9. A PAISAXE_________________________________________________________________________________________________ 39 9.1. Introdución ................................................................................................................................................................................39 9.2. Unidades de paisaxe...............................................................................................................................................................39 9.3. Usos.............................................................................................................................................................................................40
9.3.1. Clases de usos e coberturas....................................................................................................................................40 9.3.2. Uso agrícola ...............................................................................................................................................................41 9.3.3. Uso forestal .................................................................................................................................................................42
10. RISCOS___________________________________________________________________________________________________ 44 10.1. Xeolóxicos ...............................................................................................................................................................................44 10.2. As inundacións .......................................................................................................................................................................44 10.3. Escorrementos de terras .......................................................................................................................................................44 10.4. Outros riscos: os incendios forestais.....................................................................................................................................44 11. OS RECURSOS AMBIENTAIS ________________________________________________________________________________ 45 11.1. Introdución..............................................................................................................................................................................45 11.2. Os recursos ..............................................................................................................................................................................45
11.2.1. A calidade ambiental e a paisaxística ...............................................................................................................45 11.2.2. O fronte litoral ..........................................................................................................................................................45 11.2.3. Os ecosistemas fluviais ...........................................................................................................................................45 11.2.4. O esteiro do Miño....................................................................................................................................................46 11.2.5. As masas boscosas de entidade..........................................................................................................................46 11.2.6. O espazo agrario ....................................................................................................................................................46 11.2.7. A vexetación............................................................................................................................................................46 11.2.8. Os espazos libres e zonas verdes, e a súa conexión nas funcións de corredores ecolóxicos ...................47 11.2.9. Os espazos naturais protexidos.............................................................................................................................47
SISTEMA SOCIOPRODUTIVO 49
12. A POBOACIÓN ___________________________________________________________________________________________ 51 12.1. O Concello do Rosal: evolución 1900-2004.......................................................................................................................52 12.2. A poboación por parroquias ...............................................................................................................................................54
12.2.1. Parroquia de San Bartolomeu das Eiras ..............................................................................................................56 12.2.2. Parroquia de Santa Mariña do Rosal...................................................................................................................57 12.2.3. Parroquia de San Miguel de Tabagón ................................................................................................................57 12.2.4. Parroquia de San Xoán de Tabagón...................................................................................................................58
12.3. Estrutura da poboación........................................................................................................................................................58 12.4. Movementos migratorios ......................................................................................................................................................64
12.4.1. Inmigración ..............................................................................................................................................................64 12.4.2. Emigración ...............................................................................................................................................................65 12.4.3. Saldo migratorio ......................................................................................................................................................66
12.5. Instrución da poboación ......................................................................................................................................................66
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 3
13. O PARQUE SOCIORRESIDENCIAL ___________________________________________________________________________ 69 13.1. Contextualización da análise ..............................................................................................................................................69 13.2. Evolución do parque de vivendas 1960 –2001 .................................................................................................................69
13.2.1. A comarca do Baixo Miño ....................................................................................................................................69 13.2.2. O concello................................................................................................................................................................70 13.2.3. As parroquias ...........................................................................................................................................................71 13.2.4. San Bartolomé das Eiras .........................................................................................................................................72 13.2.5. Santa Mariña do Rosal ...........................................................................................................................................73 13.2.6. San Miguel de Tabagón.........................................................................................................................................74 13.2.7. San Xoán de Tabagón ...........................................................................................................................................75 13.2.8. Especial referencia ás vivendas no Rosal, 1991-2001 .......................................................................................76
13.3. As licenzas de construción. ..................................................................................................................................................77 13.3.1. As licenzas, segundo tipo de obra.......................................................................................................................79 13.3.2. As parroquias ...........................................................................................................................................................80
14. O SISTEMA PRODUTIVO ____________________________________________________________________________________ 84 14.1. Aproximación á descrición das dinámicas socioeconómicas de ámbito subrexional .............................................84
14.1.1. Ámbitos territoriais de referencia (Comarca, Área Funcional, Sistema Urbano Intermedio) ....................84 14.1.2. As Áreas de Mercado de Traballo en base a á mobilidade traballo-residencia ........................................87 14.1.3. Dinámica empresarial e laboral nos ámbitos de referencia...........................................................................94
14.2. O sistema produtivo da comarca e dos concellos que integran o submercado da Guarda (MT 70) ..................96 14.2.1. Introdución ...............................................................................................................................................................96 14.2.2. Estrutura sectorial do sistema produtivo............................................................................................................103 14.2.3. A ocupación por ramas de actividade............................................................................................................109 14.2.4. Crecemento do emprego e variacións da estrutura produtiva na última década (1994-2004) ...........112 14.2.5. O tecido empresarial............................................................................................................................................125 14.2.6. O medio natural e o aproveitamento agrario, forestal e medioambiental ...............................................126
SISTEMA URBANO-RELACIONAL 133
15. O SISTEMA DE COMUNICACIÓNS _________________________________________________________________________ 135 15.1. Descrición da rede viaria. Tráfico e mobilidade ............................................................................................................135
15.1.1. RIXE ..........................................................................................................................................................................135 15.1.2. Tráfico......................................................................................................................................................................136 15.1.3. Rede autonómica.................................................................................................................................................138
15.2. Estrutura viaria. Análise oportunidades ............................................................................................................................138 15.3. Rede viaria municipal. Realidade territorial e accesibilidade .....................................................................................140
15.3.1. A Guarda................................................................................................................................................................140 15.3.2. O Rosal ....................................................................................................................................................................141 15.3.3. Oia ...........................................................................................................................................................................142
15.4. Proposta base: esquema viario.........................................................................................................................................143 15.4.1. Verbo da estrutura viaria xeral ...........................................................................................................................143 15.4.2. A Guarda................................................................................................................................................................144 15.4.3. Rosal ........................................................................................................................................................................144 15.4.4. Oia ...........................................................................................................................................................................145 15.4.5. Esquema global. Avance da estrutura viaria...................................................................................................146
16. O SISTEMA DE DOTACIÓNS URBANÍSTICAS _________________________________________________________________ 148 16.1. Introdución............................................................................................................................................................................148 16.2. Definición e clasificación das dotacións .........................................................................................................................148
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 4
16.3. Metodoloxía. Elección e xustificación de estándares...................................................................................................148 16.4. Sistema de espazos libres e zonas verdes de dominio e uso público. ........................................................................152
16.4.1. Espazos libres e zonas verdes de ámbito cidade (Sistema xeral de espazos libres e zonas verdes)......152 16.4.2. Espazos libres e zonas verdes de ámbito veciñal (Sistema local de espazos libres e zonas verdes)......153 16.4.3. Os parques forestais..............................................................................................................................................153 16.4.4. Parámetro comparativo ......................................................................................................................................154
16.5. Sistema de equipamentos comunitarios. ........................................................................................................................156 16.5.1. Equipamento deportivo.......................................................................................................................................157 16.5.2. Equipamento educativo......................................................................................................................................160 16.5.3. Equipamento sanitario. ........................................................................................................................................162 16.5.4. Equipamento sociocultural. ................................................................................................................................165
16.6. Listaxe de dotacións existentes .........................................................................................................................................168 16.6.1. Sistema de Espazos Libres e Zonas Verdes........................................................................................................168 16.6.2. Sistema de Equipamentos Comunitarios ..........................................................................................................169
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 5
SISTEMA FÍSICO-AMBIENTAL
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 6
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 7
1. INTRODUCIÓN 1.1. LOCALIZACIÓN
O concello do Rosal intégrase na comarca do Baixo Miño, comarca fronteiriza unida co Alto Minho portugués ao longo do curso miñoto. O océano Atlántico e o río Miño limitan a comarca occidental e orientalmente respectivamente, mentres que unha serie de pequenas serras sepárana setentrionalmente da Louriña e o Val Miñor.
A comarca abrangue os concellos do Rosal, Oia, A Guarda, Tomiño e Tui, ocupando unha extensión de 315 km² e cunha poboación de 47.145 habitantes (dato do IGE1 2004). O concello da Guarda é o que presenta a maior densidade sobre o territorio máis cativo, o de Oia achega a menor densidade e o de Tomiño a meirande extensión.
Mapa 0: A comarca de Baixo Miño.
Oia
Tui
Tomiño
O Rosal
A Guarda
DENSIDADE POBOACIÓN PADRON 2003 (HAB/KM2)
< 50
50 -200
200 -400
> 400
Gráfico 1: Superficies municipais en hectáreas dos concellos da comarca do Baixo Miño.
SUP E RFI CI E S M UNI CI P AI S
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
GUARDA OI A ROS AL TOM I ÑO TUI
HA
O Rosal, limita con Oia e Tomiño polo norte, coa Guarda polo sur, co Océano Atlántico polo oeste e co río Miño polo leste.
1 IGE, Instituto Galego de Estatística
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 8
Imaxe 1: Imaxe satélite do Termo Municipal do Rosal
´
0 1,000 2,000500m
O Termo Municipal do Rosal presenta unha extensión de 44,10 km²2, o que representa o 13,66 % da superficie da comarca, sendo o segundo concello máis cativo da comarca despois da Guarda. Os seus 5.992 (2004) habitantes distribúense en 46 entidades de poboación, repartidas en catro parroquias: San Bartolomeu das Eiras, Santa Mariña do Rosal, San Miguel de Tabagón e San Xoán de Tabagón.
Mapa 1: División parroquial sobre o mapa de iluminación con rede hídrica, edificacións e invernadoiros
O ROSAL
TABAGÓN AS EIRAS
SAN MIGUEL DE TABAGÓN
510000
510000
515000
515000
520000
520000
4640
000
4640
000
4645
000
4645
000
¯
1,000m
OIA
A GUARDA
TOMIÑO
PORTUGAL
OCEANO ATLANTICO
RIO MIÑO
2 IGE, Instituto Galego de Estatística
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 9
2. CLIMA 2.1. CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS
No Baixo Miño, a variabilidade climática aparece sensiblemente condicionada polas características orográficas do seu territorio fronte a outras variables coma poida ser a proximidade ao mar. Deste modo, a configuración do relevo comarcal ten unha importancia notable na conformación gradiente térmico e moi especialmente no pluviométrico. A Serra da Groba e a Serra de Argallo constitúen barreiras orográficas próximas á costa, que provocan os ascensos forzados das masas de percorrido oceánico, facendo máis efectiva as descargas de precipitación; é así que na caeira de poñente – barlovento respecto dos fluxos oceánicos- as precipitacións son máis abondosas.
O clima da comarca encádrase no dominio oceánico húmido, aínda que con certa tendencia á aridez estival, propio do litoral pontevedrés. O territorio, en xeral, presenta pouca oscilación térmica e abundantes choivas, acusándose cortas secas estivais e unha alta insolación anual. Así pois, a comarca presenta un clima moi benigno, tanto para a agricultura como para o asentamento da poboación.
Para o estudo de climatoloxía do territorio rosaleiro utilízanse os datos da estación termopluviométrica de Castro Vicaludo en Oia e a estación termopluviométrica da Guarda. Esta información foi extraída da Rede Galega de Climatoloxía da Consellería de Medio Ambiente, xunto aos datos do Atlas Bioclimático de Galicia (Carballeira et al. 1983) e dos anuarios climáticos publicados pola Xunta de Galicia.
Mapa 2: Distribución da precipitación media acumulada e da temperatura media acumulada anual
PRECIPITACIÓN MEDIA ANUALmm
1200-1400
1400-1600
1600-1800
1800-2000
TEMPERATURA MEDIA ANUALº C
14-15
>15
Táboa 1: Ficha técnica das estacións meteorolóxicas
LONXITUDE LATITUDE ALTITUDE ESTACIÓNS
UTMX-29T UTMY-29T (m)
TUI 526608 4658156 395
CASTRO VICALUDO 531354 4713851 450
A GUARDA 511060 4638375 40
Táboa 2:Temperaturas medias e Precipitacións medias
ESTACIÓNS X F M A M X X A S O N D M
VICALUDO 7,3 8,2 8,1 10,2 12,5 15,7 17,9 18,3 17,4 13,5 10,8 8,9 12,5
GUARDA 9,3 9,7 11,6 13,4 15,5 17,0 19,6 19,2 18,2 15,8 12,7 9,8 14,3
T (ºC)
TUI 7,9 9,5 10,6 12,4 15,4 17,8 19,8 20,1 18,6 14,7 9,8 7,5 13,7
VICALUDO 207,4 196,3 135,1 108,9 102,5 53,0 26,2 28,6 89,7 151,9 169,7 177,1 1446
GUARDA 179,7 184,2 122,0 91,2 89,9 49.1 15,3 25,5 68,1 115,9 150,4 158,4 1250
P(mm)
TUI 205,1 158,6 160,8 93,7 101,8 68,6 28,8 49,4 80,4 132,1 163,1 181,5 1424
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 10
2.2. RÉXIME TERMOMÉTRICO
A temperatura é un dos elementos climáticos de maior importancia na caracterización climática. Este parámetro describe os procesos de transformación dos estados da auga, procesos directamente implicados na actividade dos organismos vivos, na capacidade transpirativa e na produtividade das especies vexetais. Ademais, a temperatura inflúe nas tendencias da meteorización das rochas e nos procesos de formación dos solos, etc.
Os valores de temperatura media anual (t) rexistrados nas estacións de referencia oscilan entre os 12,6ºC de Castro Vilacudo, os 14.3ºC da Guarda e os 13.7º C de Tui. As temperaturas diminúen coa altitude nun gradiente anual de 0,50ºC/100 m. As temperaturas medias anuais normalizadas superan os 15ºC no litoral e nas zonas baixas do val, diminuíndo no rango de 14 -15ºC no ascenso nas abas das serras.
En canto ao mes no que se acadan as temperaturas medias máis elevadas, as estacións tomadas como referencia tenden a conformar que é agosto. No que atinxe ao mes máis frío, preséntanse dous límites termométricos no mes de decembro, e o outro en Tui no mes de xaneiro, todos eles por riba dos 7ºC. En canto aos valores termométricos extremos, a temperatura media das máximas do mes máis cálido toma valores próximos aos 30 ºC.
Respecto das temperaturas medias das mínimas mensuais (tm), as estacións consideradas rexistran na maioría dos casos, valores entre os 4,6 e 5,4 ºC durante os meses máis fríos, onde se establece unha correlación coa altitude, situándose as temperaturas mínimas do verán entre os 14 e 15ºC. A diferenza existente entre os valores termométricos do mes máis cálido e máis frío (amplitude térmica media) oscila entre 10,2 e 12ºC. Esta amplitude térmica moderada permite o desenvolvemento dun amplo abano de cultivos e de comunidades animais e vexetais.
Táboa 3: Temperaturas medias estacionais
INVERNO PRIMAVERA VERANO OUTONO AMPLITUDE
VICALUDO 8,2 12,8 17,9 11,1 11,0
GUARDA 10,2 15,3 19,0 12,8 10,2
TUI 9,4 15,2 19,6 10,7 12,6
Os valores de temperatura da zona permite falar de tipo de termoclima (tipo de vexetación respecto das temperaturas) colino.
Táboa 4: Características da termoclima
Termoclima T(ºC) m(ºC) M(ºC) It(ºC)
COLINO > 10 >0 >8 >180
2.3. PRECIPITACIÓN
Os valores pluviométricos oscilan entre os máis dos 1.200 mm na Guarda e os máis dos 1.400 mm en Castro Vilacudo. A corrección obtida entre a precipitación media anual e a altitude presenta un gradiente pluviométrico de 93 mm de choiva cada 100 metros ascendentes. Por tanto a comarca presenta unha precipitación anual acumulada no rango de 1.400-1.600 mm, ascendendo nas partes altas das serras aos 1.600-1.800 mm. Do total precipitado medio, o 38% recóllese no inverno, 18% na primavera, 10% no verán e o 34% no outono.
Táboa 5: Precipitación estacional Táboa
INV % PRI % VER % OUT %
VICALUDO 539 37,25 264 18,24 145 10,02 499 34,49
GUARDA 486 33,59 230 18,40 109 8,72 425 34,00
TUI 525 36,28 264 18,53 159 11,13 477 33,47
A precipitación media anual permite clasificar os tipos de ombroclimas posibles dentro do piso bioclimático. Os límites de precipitación que definen os diferentes ombroclimas para a rexión eurosiberiana son os seguintes:
Táboa 6: Tipos de ombroclimas na rexión eurosiberiana
OMBROCLIMA Precipitación (mm)
SUBHUMIDO 500-900
HÚMIDO 900-1400
HIPERHÚMIDO >1400
A zona de estudo pertence a un territorio de ombroclima hiperhúmido. O réxime ombrotérmico é moi húmido –cálido (precipitación no rango de 1400 a 1800 e temperatura > 14ºC). A evapotranspiración potencial anual (ETP) é
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 11
superior aos 800 mm na costa, e de 750-800 por riba dos 100 m de altitude. A ETP potencial na primavera é maior de 300 mm do mesmo xeito que acontece no verán.
2.4. XEADA
Para coñecer de modo aproximado a incidencia das xeadas no ámbito do Baixo Miño, aplícase o método de Carballeira et al. (1983), onde as estacións estudadas veñen consideradas, segundo os autores anteriormente citados, como Galicia costeira. Nestas estacións non se detectan temperaturas por baixo dos 0º. As xeadas prodúcense cando a temperatura do solo é igual ou está por baixo de 0º C; sendo por tanto as xeadas moi escasas.
A isoterma do mes de xaneiro é de 10ºC na costa litoral, baixando aos 9ºC na parte meridional; nas serras da costa acada os 8 ºC. Durante os meses máis fríos as temperaturas mantéñense mainas, o cal devén importante como condición benigna para o repouso invernal de vexetación.
2.5. VENTOS
Obsérvase nas estacións de costa galega que o fluxo de terra ao mar é máis intenso durante o inverno e de mar á terra durante o verán. As situacións máis frecuentes durante todo o ano son as de terceiro e cuarto cuadrante, abríndose toda a costa occidental galega aos ventos do SW; estes ventos do SW transportan masas de aire cálido e húmido. A costa pola súa exposición ao atlántico e ao río Miño son áreas abertas a estes ventos do SW que a través do Miño penetran cara o interior de Galicia. Por outra banda, os ventos do NW e NNw son tamén frecuentes en toda a costa, sobre todo en primavera e verán. Mentres os ventos do S e SL son pouco abundantes e se se presentan durante o verán, as características son semellantes á área mediterránea. En xeral a estación máis ventosa é a primavera, seguida do inverno.
2.6. RADIACIÓN SOLAR
Segundo os datos de radiación solar directa de onda corta, en Galicia rexístranse valores de 340 (media anual en calorías/cm2/día), sendo o Baixo Miño unha das zonas que reciben maior radiación solar de Galicia, xunto coas Rías Baixas e o sur da provincia de Ourense.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 12
3. XEOMORFOLOXÍA 3.1. UNIDADES DO RELEVO
No territorio rosaleiro pódense distinguir catro unidades morfolóxicas que definen e estruturan o seu relevo, son unidades que van servir para caracterizar as unidades paisaxísticas.
3.1.1. O litoral
O litoral rosaleiro pertence ao sector setentrional do Arco Miniano-Duriense. Este sector abrangue desde o cabo Silleiro ata a desembocadura do Miño en Punta Santa Tegra. É un tramo de costa de desenvolvemento rectilíneo en dirección norte-sur, sen abrigos, e no que só se atopan os pequenos portos naturais da Guarda e Oia. Preséntase como unha cornixa baixa e rochosa, con cantís abruptos e recortados, abertos ao vento, onde o mar bate continuamente. Esta mesma actividade erosiva orixina os farallóns e baixos próximos á costa.
Imaxe 2: Sector setentronal do Arco Miniano-Duriense
Oia
O Rosal
Baiona
A Guarda
0 5.0002.500m
De toda esta liña costeira pertencen ao Termo Municipal do Rosal aproximadamente catro quilómetros de lonxitude de costa. A costa rosaleira está constituída por unha franxa pouco profunda, e dentro da estreita planicie costeira, nas zonas onde as pendentes son lenes e os solos son máis fondos danse algúns cultivos, e fundamentalmente matos e pasteiros, nalgúns casos con algo de arborado ou canas para protexer os cultivos do forte vento mareiro. Neste tramo de costa non hai praias de area propiamente ditas, habendo unha pequena praia de bolos en Portecelo.
Esta unidade acolle dúas entidades nucleadas de poboación: San Xián e Portecelo. En calquera dos casos, esta costa tan particular debe ser protexida na súa condición de enclave, nomeadamente atendendo aos valores presentes nestes ecosistemas litorais e mariños.
O Termo Municipal da Guarda separa na parte española o litoral atlántico da cunca do Miño. Así desde a costa rochosa do atlántico transfórmase nun longo areal cun sistema dunar e tamén con dunas fixadas por piñeirais que se introducen no esteiro do Miño ata a praia de Codesal. No litoral miñoto mestúranse os piñeirais e o mato coas edificacións na zona da Bouza da Fonte; urbanizacións, vivendas illadas e algunha nave, sucédense ata chegar á Pasaxe, onde as instalacións deportivas e a urbanización se adiantan cara ao río no porto fluvial. Augas arriba, a Illa da Canosa e a xunqueira de Salcidos acollen o bosque húmido de ribeira que se estende ata a desembocadura do río Tamuxe, xa en territorio rosaleiro.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 13
3.1.2. O esteiro do Miño
O río Miño, o río máis importante de Galicia, desemboca no océano despois de percorrer 350 km desde as estribacións da Serra de Meira (Lugo). Neste punto, o seu esteiro esténdese ao longo de 14 km facendo de fronteira natural entre a marxe portuguesa e a galega, cunha superficie de 3.000 hectáreas, con varias illas como Boega, Amorós, complexo da Canosa, Insua. Na marxe dereita as poboacións galegas e as súas parroquias ou barrios que a compoñen son: Goián (Tomiño); Eiras, San Miguel e Pías (O Rosal); Salcidos e Camposancos (A Guarda); ás que se lle engaden as poboacións portuguesas da marxe esquerda: Vilanova de Cerveria e Caminha (Lanhelas, Seixas, Caminha, Cristelo, Moledo).
Os distintos ecosistemas asociados ao esteiro como as xunqueiras, carrizais, bosques de ribeira, sobreirais, illas areosas,...; son hábitats privilexiados para os animais e as plantas. Numerosas aves acuáticas aniñan ou frecuentan a zona en épocas de paso, ou utilizan o esteiro como lugar de invernada. Trátase dun enclave ornitolóxico de importancia galega, peninsular e europea.
Táboa 7: Principais espazos do esteiro localizados no Termo Municipal do Rosal
Denominación Descrición
A zona marismaña da Xunqueira
A desembocadura do Tamuxe
Área inundable pertencente ás parroquias de San Lourenzo de Salcidos (A Guarda), e a San Miguel de Tabagón, no lugar de Pías (O Rosal).
Destaca un extenso carrizal (Phragmites australis).
Vexetación ribeireña
As illas do complexo isleño da Canosa Illas sedimentarias
Charca As Leiras Longas Charca costeira localizada no catálogo de Humidais de Galicia
Sobreiral de Eiras Aparecen bos exemplares de sobreiras (Quercus suber) salpicando a ribeira nun bosquete adehesado, salientan os localizados na parroquia de Eiras
De xeito característico, os bancos de area afloran nas mareas baixas e os materiais arrastrados polo río –aluvións- sedimentan e son colonizados pola vexetación. Resulta común a formación de illas no río, unhas totalmente emerxidas como a da Canosa, e outras máis pequenas que nos períodos invernais con fortes choivas e mareas vivas quedan practicamente somerxidas. Estes materiais areosos tamén forman bancos na desembocadura, na parte española e na portuguesa, como é caso dos que se producen na desembocadura do río Coura en Caminha (Portugal).
Ademais neste treito do río Miño, onde se combinan as augas doces e salgadas, a diversidade piscícola é moi alta. Moitas das especies piscícolas deste tramo pasan unha parte do seu ciclo vital en auga doce ou salgada, e outra no medio mariño. A pesca de moitas destas especies ten importancia económica na zona, manténdose unha flota de pequenas embarcacións.
En todo o esteiro as condicións climáticas favorecen a existencia dunha vexetación termófila como o sobreiral de Eiras, así como invernadoiros e viveiros de plantas ornamentais, sobre todo nas terrazas sedimentarias de orixe fluivial.
O esteiro está protexido por lei e por tanto requirirá da redacción dun Plan de Ordenación dos Recursos Naturais e dos correspondentes Plans Reitores de Uso e Xestión que regulen a actividade humana neste Espazo Natural Protexido.
3.1.3. O val do Rosal
Ademais do val do Miño, o val do Rosal ou do Tamuxe é o principal val conformador do territorio rosaleiro. Trátase dun val de directriz norte-sur, perpendicular ao esteiro, por onde percorre o último tributario do Miño: o río Tamuxe.
O val do Rosal amósase como un mosaico de terras de cultivo, pequenos núcleos de poboación, unha rede densa de estradas locais e veciñais, pistas e sendas, sebes arboradas e vexetación ribeirega ao longo do Tamuxe e dos seus tributarios, e pequenas manchas de arborado onde predominan, tanto os piñeiros como as frondosas autóctonas.
Ese val caracterízase pola súa forte impronta agrícola, tanto nas funcións complementarias de autoconsumo, como produtivas especializadas. Salienta en extensión o cultivo de horta e vide, moitas en socalcos, xunto a invernadoiros de flor, planta e froita, así como novas e modernas extensións de viñedos, non só no fondo do val, senón tamén ascendendo polas abas do Argallo (ata os 150 metros de altitude aproximadamente).
3.1.4. Os Montes
O val do Rosal aparece confinado polas serras da Groba e do Argallo. A serra da Groba penetra no territorio rosaleiro na súa estribación meridional -os montes da Valga-, bloque tectónico formado por granito de dúas micas e arrasado pola erosión na súa parte alta. Esta estribación presenta dúas elevacións características, no extremo norte o Alto do Picouto e no oposto o monte Torroso.
O serra do Argallo, nunha directriz case que parella á dos Montes da Valga, vén de pechar o val nunha posición desprazada cara ao abrente.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 14
3.2. ALTITUDES
O Rosal presenta unha variedade altitudinal que vai desde o nivel do mar ata os máis de 553 m no pico de San Xián que está na vertente occidental dos montes da Valga, monte que se precipita bruscamente sobre o mar. No límite coa Guarda o monte Torroso divisa boas panorámicas; outros cumes como o Niño do Corvo (312 m) na serra de Argallo, completan os principais cumes do Termo Municipal, os cales presentan unhas magnificas vistas do Val do Rosal, do Miño, do Atlántico e Portugal.
Mapa 3: Altitudes no Rosal e nos concellos termos municipais veciños.
OIA
O ROSAL
A GUARDA
505000
505000
510000
510000
515000
515000
520000
5200004635
000
4635
000
4640
000
4640
000
4645
000
4645
000
4650
000
4650
000
4655
000
4655
000
4660
000
4660
000
5.000m
Mapa 4: Altitudes no Termo Municipal cada 25 m.
510000 515000 520000
4640000
4645000
FONTE:MDT CUADRICULA 5 M
5.000m
ALTITUDES
1 - 2526 - 5051 - 75
76 - 100101 - 125
126 - 150151 - 175
176 - 200201 - 225
226 - 250251 - 275
276 - 300301 - 325
326 - 350351 - 375
376 - 400401 - 425
426 - 450451 - 475
476 - 500501 - 525
526 - 550
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 15
Táboa 8: Superficie municipal segundo rango altitudinal
Rangos 0-100 100-200 200-300 300-400 400-500 500-600
km² % km² % km² % km² % km² % km² % km² %
O ROSAL 24,9 56,3 7,6 17,2 5,59 12,7 2,94 6,68 2,64 5,99 0,5 1,12 44,1 100
O 55% do soar municipal presenta unha altitude inferior aos 100 m de altitude, e o 75% non exceda os 300 m.
3.3. PENDENTES
O territorio rosaleiro presenta áreas de pendentes moi variadas, desde zonas chás nas partes baixas do val e nas penichairas das serras, ata pendentes fortes e escarpadas nas caeiras -sobre todo orientais-, destas serras. As pendentes medias inferiores ao 5 por cento, ocupan aproximadamente o 22% do soar municipal. As pendentes medias menores de 10 -que son pendentes moderadas-, son idóneas para os cultivos herbáceos; as pendentes inferiores ao 15 por cento permiten a labra para o cultivo de viñedos; con maiores pendentes precísanse formas de cultivos especiais (cómaros e socalcos para evitar a erosión do solo).
Os cómaros e socalcos corrixen en detalle as pendentes. No caso de existencia de socalcos deberase evitar calquera tipo de labores que afecten á estrutura dos noiros.
Mapa 5: Rangos de pendentes en porcentaxe
510000 515000 520000
4640000
4645000
FONTE:MDT CUADRICULA 5 M
5.000m
Mapa de pendentes %0 - 2 2 - 5 5 - 10 10 - 15 15 - 25 25 - 45 >45
Táboa 9: Superficie municipal segundo rango de pendentes
Rangos < 2 2-5 5-10 10-15 15-25 25-45 <45
km² % Km² % km² % km² % km² % km² % km² %
O ROSAL 6,4 14 3,53 8,01 5,61 12,7 5,63 12,8 10,21 23,2 9,17 20,8 3,60 8,12
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 16
Mapa 6: Pendentes reclasificadas en moderadas, pronunciadas, fortes e escarpadas
510000 515000 520000
4640000
4645000
FONTE: MDT ELABORACIÓN PROPIA
5.000m
MAPA PENDENTES (%)
< 10 10- 30 30 -45 > 45
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 17
3.4. ORIENTACIÓNS
A exposición predominante de toda a liña de costa litoral é a oeste (W), seguida da noroeste (NW). No val do Tamuxe -de dirección predominante norte-sur-, as orientacións maioritarias son leste (E), sueste (SE) e sur (S). A penichaira presenta tamén direccións predominantes leste (E), sueste (SE), e sur (S), mentres que a caeira do Argallo é predominantemente oeste (W).
Mapa 7: Orientacións
510000 515000 520000
4640000
4645000
FONTE: MDT E.P.
5.000m
MAPA ORIENTACIÓNS
T.V (-1)
N(0-22.5)
NL (22.5-67.5)
L (67.5-112.5)
SL (112.5-157.5)
S (157.5-202.5)
SW (202.5-247.5)
W(247.5-292.5)
NW(292.5-337.5)
N (337.5-360)
RÍO MIÑO
Agrupando as orientacións obsérvase que case o 30% do territorio ten orientación leste (E) e oeste (W), seguidas das suroeste (SW) e sueste (SE), sendo a porcentaxe máis cativa a dos territorios de orientacións norte (N).
3.5. INSOLACIÓN
A insolación a pódese caracterizar segundo a orientación e o intervalo de pendente, de acordo aos rangos expresados na seguinte táboa:
Táboa 10:Rangos de insolación segundo orientacións e intervalos de pendente
Pendente (%)/Orientación N NW/NE E/W SW/SE S T. Ventos
0-5 A A A A A A
6-10 A A A A A A
11-15 M A A A A A
15-25 M M A A MA A
26-45 B M A MA MA A
>45 B B A MA MA A
(MA= Moi alta, A=Alta, M=Medio, B=Baixo)
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 18
Mapa 8: Rangos de orientación
510000 515000 520000
4640000
4645000
FONTE:ELABORACION PROPIA
5.000m
RANGOS DE INSOLACIÓNBAIXA MEDIA ALTA MOI ALTA
A distribución territorial indica que o 75% do Termo Municipal amosa un rango de insolación alto, un 14% moi alto e só o 6 % ten un rango de insolación baixo.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 19
4. CARACTERÍSTICAS XEOLÓXICAS
4.1. INTRODUCIÓN
A comarca do Baixo Miño, atópase no extremo suroccidental da provincia de Pontevedra, sobre un substrato maioritariamente granítico correspondente ás raíces da Oroxénia Hercínica. As grandes formas do relevo da comarca, son produto de movementos tectónicos a favor de fracturas en direccións aproximadamente perpendiculares, N-S e E-W, tratándose probablemente de fracturas antigas reactivadas durante o Terciario.
4.2. LITOLOXÍA
Os materiais xeolóxicos que se presentan na superficie do Termo Municipal son: rochas ígneas, granitos de dúas micas; rochas metamórficas, que aparecen seguindo bandas de dirección aproximada NW-SE, e son fundamentalmente gneises, lousas e xistos; e unha importante superficie cuberta de formacións recentes cuaternarias, así como abondosas rochas filonianas.
Mapa 9: Esquema litolóxico
510000 515000 520000
4640000
4645000
FONTE:MAPA XEOLOXICO IGME
5.000m
ESQUEMA XEOLOXICO
ROCHAS IGNEAS ROCHAS METAMORFICAS ROCHAS FILONIANAS CUATERNARIO
Táboa 11: Principais tipoloxías xeolóxicas
ROCHAS IGNEAS
Rochas graníticas Son granitos de dúas micas con zonas de facies porfírica e zonas de migmatitas. Practicamente toda a costa é granítica, tanto o litoral como os montes, salientando a presenza de rocha nai, nas ladeiras e na costa onde tamén aparecen frecuentemente fragmentos de granitos de forma redondeada de tamaño grande “bolos”.
ROCHAS METAMÓRFICAS
Rochas metamórficas A serra de Argallo está constituída por rochas esquistosas, lousas e paragneises do complexo Monteferro-O Rosal. As rochas afloran en ocasións, orixinando formas redondeadas, lenes, con cristas cando a rocha orientada que son rochas moi duras afloran nos cumes.
ROCHAS FILONIANAS
Rochas filonianas Son fundamentalmente diques ácidos, así como anfibolitas. Na serra de Argallo aparecen en superficie abundantes diques ou filóns cuarcíticos que son rochas moi duras de cor branca que salientan na paisaxe forestal e de mato desta serra.
Na costa aparecen tamén seixos que son rochas redondeadas de menor tamaño que os bolos, constituídas por cuarcitas (rochas metamórficas de gran dureza).
ROCHAS SEDIMENTARIAS (Cuaternario)
Depósitos coluviais, conos de dexeccións, solos eluvio coluvial e zonas de derrubo
Os depósitos aparecen en boa parte da costa litoral e da serra en diferentes profundidades e extensións. Texturalmente mostran un dominio das texturas grosas aínda que con pobre clasificación, e por tanto heteroxeneidade no tamaño de gran, con limos, areas e cantos de composición variable,segundo a rocha nai.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 20
Terrazas mariñas: Aparecen en case que toda a liña de costa de Cabo Silleiro ata a Guarda no límite exterior da banda sedimentaria cara o mar.
Terrazas fluviais: Salientan as formacións de terrazas e aluvións da canle do Miño, formados por material grandular (areas e gravas) e leitos arxilosos, de potencia e extensión moi variable e que ocupan boa parte do val do Rosal.
Depósitos aluviais: Destaca o complexo de Illas da Canosa: formado por un conxunto de cinco illas: Mimbres, Varandas, Morraceira de Seixas, Grilo e A Canosa; todas elas internacionais agás, A Canosa que pertence á Guarda e ao Rosal.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 21
5. EDAFOLOXÍA
Os solos amosan unha variabilidade acorde ao relevo, á natureza do material de partida, así como ao desenvolvemento nun clima determinado.
O solo é a capa superficial da terra, que intervén de forma activa nos ciclos dos elementos químicos e actúa de sistema de conexión entre a litosfera, a hidrosfera, a biosfera e atmosfera. É o medio no que viven multitude de organismos da flora e da fauna, sendo fonte de nutrición para eles e para outros elos da cadea trófica, ata os animais superiores e o ser humano. Ademais, entre outras funcións, o solo é o principal sistema amortecedor dos impactos, naturais ou antrópicos, que poden afectar aos ambientes superficiais.
O solo debe ser protexido contra a erosión e a contaminación. “Da Carta Europea do Solo”.
5.1. CLASIFICACIÓN DOS SOLOS
A non existencia na actualidade dos mapas de Solos de Galicia a escala 1: 50.000 elaborados polo SIAM para o concello da análise, soamente describiremos a grandes riscos os principais tipos de solos deste territorio. Así teriamos:
- Entisoles: que son solos pouco evolucionadas onde as súas propiedades están moi determinadas polo material orixinal. O seu perfil é AC, e localízanse sobre depósitos recentes naturais ou antrópicos.
- Inceptisois: solos incipientes con baixa ou media evolución, o seu perfil tipo é ABwC.3
Táboa 12: Principais asociacións segundo Soil Taxonomy
ORDEN SUBORDEN GRUPO ASOCIACION
Entisol Orthent Ustorthent+Haplumbrept Ustochrept
Inceptisol Ochrept Ustochrept Usthorthent+Haplumbrept
Aparecendo outros solos como os Alfisoles nas terrazas fluviais e solos hidromorfos nas zonas de xunqueiras e nas illas, onde o seu desenvolvemento está influenciado polo nivel da auga e a salinidade. En resumo, os solos son con carácter xeral ácidos, ricos en materia orgánica e pouco evolucionados.
5.2. CAPACIDADE PRODUTIVA DOS SOLOS
Para determinar a capacidade produtiva do solo empregouse o método desenvolvido no estudo de Diaz-Fierros efectuado en 1994 e no que se estableceron diferentes clases de aptitude, en función de factores cualitativos.
No gráfico que segue indícase a superficie en hectáreas e a porcentaxe que ocupa cada tipo de solo, segundo a metodoloxía de Díaz Fierros. Cómpre lembrar que neste cómputo non se tivo en conta nin as edificacións existentes, nin núcleos de poboación ou os viarios, polo que estes datos serven para unha aproximación a “trazo groso” dos mellores solos agrícolas.
Segundo esta clasificación, no Rosal daríase un 16% de solos da clase A: que son solos que permiten calquera tipo de mecanización con profundidade suficiente para calquera tipo de vexetación, sendo por tanto excelentes terras de cultivo. Da clase B, un 14%: son solos sen limitacións para a mecanización pero con moderadas limitacións para cultivos de enraizamento profundo. Finalmente da clase C un 8 %.
Sendo os solos de meirande calidade pola súa produtividade os das clases A B e C, resulta que case o 40 % tería unha capacidade produtiva de boa a excelente para o cultivo. A clase C require de cómaros ou terrazas para poder levar a cabo a explotación agrícola sen erosión.
Os solos de maior aptitude -ou capacidade agraria-, localízanse nas alturas inferiores a 150 metros, en todo o fondo do val. Neste termo municipal as alternativas de cultivo son moi amplas e a produtividade potencial climática moi elevada. Porén, existen problemas de competencia por outros usos, fundamentalmente o urbanístico e as infraestruturas que apetecen das mellores terras.
Analizando o mapa de usos e aproveitamentos, modificado mediante fotografía aérea, o mapa de pendentes medias, o mapa de orientacións, o mapa de insolación e o mapa litolóxico mediante entrecruzamento, obtense un plano de capacidade agraria potencial.
3 Estudo da capacidade dos solos de Galicia. Díaz Fierros, escala 1: 200.000
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 22
Mapa 10: Capacidade agraria potencial
510000 515000 520000
4640000
4645000
FONTE:ELABORACION PROPIA
5.000m
CAPACIDADE CAPACIDADE AGRARIA BOA CAPACIDADE FORESTAL CAPACIDADE FORESTAL MATOGUEIRA
Táboa 13: Resumo da superposición das variables (pendentes, insolación e xeoloxía)
PENDENTE % APTITUDE AGRÍCOLA
0-5 MA
6-10 MA
11-15 A
15-25 M
26-45 M
>45 NA
INSOLACIÓN (PENDENTE/ORIENTACIÓN)
PENDENTE % N NW/NE E/W SW/SE S T. Ventos
0-5 A A A A A A
6-10 A A A A A A
11-15 M A A A MA A
15-25 M M A A MA A
26-45 B M A MA MA A
>45 B B A MA MA A
XEOLOXIA APTITUDE
ROCHAS SEDIMENTARIAS MA
ROCHAS IGNEAS A
ROCHAS METAMÓRFICAS A
ROCHAS FILONIANAS NA
(MA= Moi apta, A=Apta, M=Media, NA=Non apta)
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 23
6. CARACTERÍSTICAS HIDROLÓXICAS
6.1. AS AUGAS SUPERFICIAIS
O auga doce ten unha enorme importancia dentro do conxunto dos recursos naturais, sendo os cursos fluviais un dos elementos que sustentan a biodiversidade dun territorio. No caso do Rosal, a rede fluvial do Baixo Miño e as súas ribeiras están incluídas na proposta galega da Rede Natura 2000, rede que se configura como a rede ecolóxica básica de ámbito europeo de zonas especiais de conservación (ZEC), entre as que se integran as zonas especiais de protección de aves (ZEPA). A estes efectos, no territorio rosaleiro localízase parte dun LIC e unha ZEPA, polo que a necesidade de conservación e o mantemento da integridade destes espazos e das súas funcións ecolóxicas xorde como obxectivo ambiental primordial.
O Miño -que é por excelencia o río de Galicia-, percorre os 340 km que distan entre as súas fontes na serra de Meira e a súa saída ao Atlántico nun fermoso esteiro. A bacía hidrográfica total do Miño é de aproximadamente 17.080 km² das cales o 11% pertencen a subbacías internacionais (só un 5% da bacía é portuguesa). A influencia da marea chega ata aproximadamente 40 km augas arriba, e a intensidade máxima da corrente en baleirado é de 4 nós; este treito é navegable en marea alta por embarcacións de ata 2 metros de calado.
No tramo rosaleiro acóllense 6 km do seu curso, a ribeira do Miño neste termo municipal van desde As Eiras no límite con Tomiño, ata a desembocadura do Tamuxe no lugar de Pías. O sistema miñoto constitúe o marco bioxeográfico que permitirá poñer en relación diferentes enclaves naturais do Baixo Miño, actuando de corredor natural para a fauna e flora cos concellos veciños.
O Tamuxe, o principal río rosaleiro despois do Miño, percorre polo fondo dunha pequena fosa tectónica que parte -na súa zona máis elevada-, do termo municipal de Oia. Trátase dun río de grande interese natural por conseguir un espazo fluvial con bosques de ribeira en diferentes graos de conservación, con moitos tramos con importantes exemplares de carballos e sobreiras, aínda que outros tramos sexan os eucaliptos os que invadan as marxes. Destaca –tamén-, a súa dimensión hidrográfica, cunha rede extensa de regatos e tributarios, acollendo tramos con pozas e saltos de auga; así como un grande número de muíños, pontes e pasais, entre os que destacan o conxunto de 67 muíños dos seus principais tributarios, os ríos Picón e Folón. Este conxunto acadou a declaración de Bens de Interese Cultural (BICl)4, conforme á lexislación de protección do patrimonio cultural. Ademais -e para concluír-, o río Tamuxe actúa de corredor natural para a conexión biolóxica das serras e da ribeira do Miño.
Mapa 11: Rede hidrolóxica
RIO FOLÓN
SOBERBIA
RIO
TA
MU
XE
RIO
TA
MU
XE
RIO
TAM
UX
E
RIO
TA
MU
XE
RIO
TAM
UXE
510000 515000 520000
4640000
4645000
FONTE: MDT E.P.
5.000mMAPA HIDROLÓXICO
RÍO MIÑO
4 Declarados Bens de Interese Cultural na categoría de Lugar de Interese Etnográfico polo Decreto 27/1998 do 22 de xaneiro (DOG nº 22 do 3 de febreiro
de 1998).
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 24
Fóra xa da rede hídrica do Tamuxe, verten as súas augas ao Miño o rego Ariño que se xunta co río Tollo e fai límite entre as parroquia de Eiras e Goián (Tomiño). Na cunca atlántica verte o río dos Corvos (ou Covo), no límite do termo municipal de Oia, tamén o regato de Soutiño verte no océano.
6.2. AS AUGAS SUBTERRÁNEAS
A cantidade de auga que se infiltra ás capas subterráneas é o resultado do balance entre a precipitación e a evaporación e escorrenta que se produce. Se ben a precipitación na zona é ampla, nas zonas graníticas a permeabilidade do substrato limita a infiltración e por conseguinte orixina unha importante escorrenta; doutra banda as zonas sedimentarias5 son moi permeables e a susceptibilidade por tanto dos acuíferos á contaminación é moi alta. En consecuencia, a permeabilidade no val é moi alta.
En canto a captacións, non existe en Galicia unha estatística de captacións e explotacións de augas subterráneas para poder establecer cales son os seus usos reais, os seus tipos, as súas características, a calidade e as deficiencias. En calquera dos casos, moitos autores coinciden na profusión da contaminación bacteriolóxica das augas subterráneas en tódolos concellos de Galicia, polo que é necesaria a protección da calidade das augas das fontes públicas. En moitos casos o problema de contaminación débese a un mal estado da captación (comunmente as captacións carecen dun selo que evite a entrada de augas de escorrenta); e, en xeral, as captacións familiares non respectan as distancias mínimas ás fosas sépticas, o que facilita a contaminación das augas subterráneas coas augas residuais. Tampouco existen estudos da capacidade depuradora do terreo en Galicia.
6.3. AS BACÍAS HIDROGÁFICAS
O territorio do Rosal inclúese en dúas bacías hidrográficas diferentes; por unha banda a bacía da costa atlántica baixo a xurisdición de Augas de Galicia e por outra, a bacía do Miño, baixo o control administrativo da Confederación Hidrográfica do Norte.
A bacía pertencente a Augas de Galicia é a chamada zona costeira de Pontevedra (código C36) mentres que a bacía do Miño é a chamada Norte I.
Mapa 12: Hidroloxía e bacía hidrográficas no espazo comarcal
BACÍAS HIDROGRÁFICASMiño Baixo,
Ría de Baiona, R19
Zona costera de Pontevedra, C36
5 Segundo o Estudo sobre hidroloxía de Galicia (Xunta de Galicia 1991), que inclúe unha caracterización hidroxeolóxica dos materiais existentes,
atendendo á súa permeabilidade e estrutura de porosidade.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 25
Mapa 13: As principais bacías hidrográficas no Termo Municipal
510000 515000 520000
4640000
4645000
FONTE: MDT E.P.
5.000m
MAPA DE CUNCAS HIDROGRÁFICASZONA COSTEIRA DE PONTEVEDRA RIO MIÑO NORTE I
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 26
6.4. AS ZONAS HÚMIDAS
Segundo o Mapa de Humidais de Galicia, a principal zona húmida localizado no Termo Municipal é o Esteiro do Miño que será analizado máis polo miúdo ao estar formando parte dun espazo protexido integrante da Rede Natura e da rede Zepa. Aparece tamén catalogada a lagoa costeira das Leiras Longas, que forma parte do complexo de zonas húmidas do Baixo Miño.
Mapa 14: Zonas húmidas do Mapa de humidais de Galicia
510000 515000 520000
4640000
4645000
FONTE:MAPA HUMIDAIS DE GALICIA USC
5.000m
MAPA DE HUMIDAIS1.3.1., ESTEIROS, Esteiro do Baixo Miño1.4.4., LAGOAS COSTEIRAS DE AUGA DOCE, As Leiras Longas
Táboa 14: Lenda do Catálogo de humidais de Galicia
COD LENDA COD_IHG X_COORD Y_COORD SUPERF DENOMINACIÓN TERMO MUNICIPAL
(UTM) (UTM) (ha)
1140150 12 1.3.1. 521.029 4.644.461 1382.71 Esteiro do Baixo Miño A GUARDA/ O ROSAL
1140145 11 1.4.4. 516.838 4.640.863 0.08 As Leiras Longas O ROSAL
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 27
7. CARACTERÍSTICAS DA VEXETACIÓN
7.1. O CONTEXTO BIOXEOGRÁFICO DA FLORA
A comarca do Baixo Miño desde o punto de vista corolóxico atópase localizada na rexión Eurosiberiana, provincia Cántabro-Atlántica, Sector Galaico-Portugués, Subsector Miñense6. O subsector miñense localízase nas Rías Baixas, ata o Ulla, sendo o subsector de influencia máis cálida.
Táboa 15: Resumo Unidades bioxeográficas (subsectores) presentes no Baixo Miño
REINO HOLÁRTICO
REXIÓN EUROSIBERIANA
SUBREXIÓN ATLÁNTICA-CENTROEUROPEA
Provincia Atlántica-Europea
Sector Galaico-Portugués
Subsector Miñense
Mapa 15: Sectores bioxeográficos.
SECTORESGalaico-Asturiano, Galaico-Asturiano septentrional
Galaico-Portugués, Compostelano
Galaico-Portugués, Lucense
Galaico-Portugués, Miñense
Galaico-Portugués, Xuresiano-Queixense
Laciano-Ancarense, Naviano-Ancarense
Orensano-Sanabrense, Berciano
Orensano-Sanabrense, Maragato-Sanabrense
Orensano-Sanabrense, Orensano
7.2. VEXETACIÓN POTENCIAL
Seguindo o esquema sistémico da fitosocioloxía, os bosques característicos (os bosques climácicos) das terras litorais do occidente da Dorsal Galega pertencen á asociación Rusco aculeati-Quercetum roboris, subespcie Arbutus unedo que é unha carballeira de influencia mediterránea. As carballeiras -que deberían ser os bosques predominantes nestas terras-, están non obstante case desaparecidas, non só no Rosal ou o Baixo Miño, senón en toda a Galiza Litoral, pola fonda transformación levada a cabo desde antigo polas actividades e explotacións humanas.
O outro bosque corolóxico -e por tanto autóctono-, neste territorio é o bosque ribeirego ou ripisilva que pertence á asociación Senecio bayonensis-Alnetum glutinosae. Ameneiral ripario claramente termófilo e de influencia mediterránea, dos pisos termocolino e colino. As especies máis comúns deste bosque húmido son os amieiros (Alnus glutinosa), que enriquece o solo con nitróxeno, secundado por salgueiros (Salix sp) e, en menor medida, freixos
(Fraxinus angustifolia), sabugeiros (Sambucus nigra), e outras árbores. Os bosques ribeiregos teñen un carácter ecolóxico fundamental, sendo principalmente no río Tamuxe onde aínda se atopan bos restos destes bosques húmidos en toda as marxes do río, tanto neste termo municipal como no veciño de Oia.
6 Segundo os mapas corolóxidos deseñados por Rivas-Martínez (1979) e Izco (1989).
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 28
7.3. AS UNIDADES DE VEXETACIÓN ACTUAL
A cuberta vexetal do territorio municipal -o mesmo que na comarca-, está composta de repoboacións forestais de piñeiros e eucaliptos, bosquetes de arborado de ribeira, matogueiras, pasteiros, carballeiras, sobreirais, xunqueiras e carriceiras, pradairos, vexetación de rochedos costeiros...
As unidades de vexetación actual poden vir caracterizadas segundo elementos estruturais: tipoloxía da masa forestal, especies arbóreas, distribución, estratificación, cuberta arbustiva segundo os datos do 3º Inventario Forestal Nacional (3 IFN), segundo a clasificación europea da Directiva Hábitat 92/43/CEE, mediante os datos cartográficos do Inventario de Hábitats e Humidais do Ministerio de Medio Ambiente, así como o Mapa de Usos e Coberturas do Solo e o mapa do inventario Corine Land Cover. Ests fontes foron contrastadas coa fotografía aérea e visitas de campo.
7.3.1. Carballeiras
Como xa se indicou, a carballeira termófila está formada por carballos (Quercus robur) xunto a sobreiras (Quercus suber) e arbustos termófilos como o érbedo (Arbutus unedo). No territorio rosaleiro localízanse pequenos bosquetes desta carballeira, mesturadas nos lindes dos camiños e dos montes, entre as repoboacións forestais, tamén nas sebes arboradas, nos pequenos rodais de arborado no val entre cultivos, nas zonas próximas ás ribeiras fluviais ou xunto a elas. Exemplos de bosquetes danse na Ribeira -no sobreiral de Eiras-, na serra do Argallo, nos vales do río Folón e Picón ou por exemplo na estrada PO-360, onde se observan abondosos pés de carballos, así como algunha sobreira.
7.3.2. Bosques de ribeira
As ripisilvas aparecen nas marxes do Miño, nas do Tamuxe, ou nos seus principais tributarios -que polo menos teñen unha ringleira de amieiros e salgueiros, principalmente. Cómpre, non obstante, subliñar que algún tramo presenta invasión de acacia moura e eucaliptos. Este bosque húmido é hábitat prioritario no Anexo 1 da Directiva Hábitat 92/43/CEE có código 91E0. Tamén se identificou vexetación de ribeira no regato dos Corvos (río Covo) en San Xián.
Estas formacións arbóreas -en moitos casos lineais-, constitúen un hábitat favorable para cogomelos e liques, para anfibios e réptiles; ofrecendo refuxio e alimento a unha variada fauna onde salienta a ornitolóxica. Estase a falar dunha unidade vexetal cunha calidade ambiental moi alta, que vén de asumir a función de corredor faunístico, propia dos ríos.
Aínda que cuantitativamente, a extensión destes bosques non é importante, sendo un dos ecosistemas de maior valor ambiental e natural deste territorio.
7.3.3. Vexetación de zonas húmidas
Xunqueiras, carriceiras, pasteiros son formacións herbáceas sobre solos máis ou menos cubertos de auga que forman parte do esteiro do Miño. O esteiro do Miño pertencente á grande unidade de esteiros e sistemas fluvio-mariños, sendo unha unidade de alto valor ecolóxico, floral, paisaxístico e faunístico, sobre todo pola rica avifauna que acolle.
7.3.4. Vexetación dos hábitats litorais
Defínense os hábitats costeiros como aqueles que quedan por encima do nivel de preamar máximo, sitúanse na franxa litoral e próximos ao mar. Neste grupo englóbanse as praias, seixos e os rochedos costeiros, todos eles coa súa flora específica. Asociados a estes hábitats, pódense engadir os hábitats mariños, que inclúen aqueles que quedan por debaixo do nivel de preamar no máximo equinoccial. Todos estes hábitats presenta un alto valor floral, xunto ao xeomorfolóxico, ecolóxico e faunístico.
7.3.5. Zonas de breixos e matogueiras de zonas mornas
O termo mato engloba un amplo grupo de plantas leñosas non arbóreas, cunha altura que vai desde algúns centímetros a varios metros. Os matos están compostos por plantas leñosas arbustivas que ocupan solos pobres ou pouco desenvolvidos sobre pendentes fortes, tamén aparecen pola intervención humana: queimas, cortas, pastoreo, abandono de campos de cultivo, etc.
No territorio pódense diferenciar tres unidades de matogueiras:
- Os brezais secos europeos: A toxeira-uceira é un tipo de mato característico de toda a rexión atlántica europea, pertencente á asociación Ulici europaei+ Ericetum cinereae (código hábitat 4030), constituído principalmente por varias especies de toxos e uces como a queiruga de tres follas (Erica cinerea), a queiruga de cruz (Calluna vulgaris), a queiruga maior (Daboecia cantabrica) e a queiruga menor (Erica umbellata).
- Os brezais oromediterráneos endémicos con aliaga que pertence á asociación Ulici europaei+Cytisetum strtiati (código hábitat 4090).
Estes matos presentan zonas onde os afloramentos rochosos son moi abondosos, son matos cunha diversidade de flora alta, presentando, xa que logo, valores paisaxísticos.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 29
7.3.6. Repoboacións forestais
Os bosques ou masas de repoboación máis importantes cuantitativamente son os piñeirais e os eucaliptais, tanto en masas puras como mesturadas. Aparecen tamén diferentes tipos de acacias en todo o territorio. De todos eles son os piñeiros os que presentan maiores valores paisaxísticos
7.3.7. Vexetación ornamental e árbores singulares
Ademais destas unidades de vexetación, no territorio aparecen unha serie de espazos públicos ou privados con vexetación ornamental e ou exemplares arbóreos singulares ou monumentais, tanto no medio natural como en parques e xardíns públicos e privados que dalgunha maneira deberan ser protexidos.
Táboa 16: Criterios posibles para a declaración de árbores singulares e monumentais
Criterios Parámetros
Biométricos Altura, idade, diámetro ou perímetro
Biolóxicos ou ecolóxicos Rareza, relipto frecuencia, límite, distribución...
Estéticos Beleza, porte (configuración)
Históricos ou culturais Vinculación a feitos históricos, ao folclore, obxecto de representación plástica, literarias...
Situación Paisaxe, asociación a un BIC, integración en espazo natural, afectación por un perigo grave
FONTE: Árbores monumentais do patrimonio cultural de Galicia. RODRIGUEZ DACAL,C. IZCO,J.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 30
Mapa 16: Aproximación ás formacións forestais dominantes
510000 515000
4640
000
4645
000
4650
000
5.000m
Mapa Formacións forestais dominantesFonte: 3IFN
FORESTAL DESARBORADO
PIÑEIRAIS
PIÑEIRAS E EUCALIPTAIS
EUCALIPTAIS
MATO CON ARBORADO
RIBEIRA ARBORADA
USO AGRARIO
USO HUMIDAL
USO IMPRODUCTIVO
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 31
7.4. DIRECTIVA HÁBITATS
Segundo a cartografía existente de Hábitats elaborada polo Ministerio de Medio Ambiente a escala 1: 50.000 permitiu identificar nove hábitats catalogados no Rosal, como se observa no mapa e táboa seguintes.
Mapa 17: Directiva Hábitats
4030
4030
4030
4030
4030
40904030
4030
40304030
4030
4030
9230
4030
3150
4090
4090
4030
4030
1330
4030
91E0
510000 515000 520000
4640000
4645000
FONTE:MAPA HABITATS MMA
5.000m
MAPA DE HABITATS1330, +Limonio serotini-Juncetum maritimi3150, +Lemnetum gibbae4030, +Erico umbellatae-Ulicetum micranthi
4030, +Ulicetum latebracteato-minoris4030, +Ulici minoris-Ericetum umbellatae4090, +Ulici europaei-Cytisetum striat
4090, +Ulici europaei-Cytisetum striati91E0, +Senecio bayonensis-Alnetum glutinosae9230, +Rusco-Quercetum roboris
Táboa 17: Código das unidades da Directiva Hábitat 92/43/CEE
CÓD UNIDADE HABITATS P*
1130 Esteiros (comunidades bentónicas de algas e invertebrados) Esteiros Augas mariñas e medios de marea
1330 +Limonio serotini-Juncetum maritimi+ Rivas-Martínez, Costa, Castroviejo & Valdés-Bermejo 1980 Pastizais salinos atlánticos Marismas e pastizais salinos
3150 +Lemnetum gibbae+ Miyawaki & J. T³xen 1960 Lagos eutróficos naturais Augas estancas
4030 +Erico umbellatae-Ulicetum micranthi+ (Br.-Bl., P. Silva & Rozeira 1964) Rivas-MartÍnez 1979 Brezais secos europeos Brezais e matogueiras de
zonas mornas
4030 +Ulici minoris-Ericetum umbellatae+ Br.-Bl., P. Silva & Rozeira 1964 Brezais secos europeos Brezais e matogueiras de
zonas mornas
4030 +Ulicetum latebracteato-minoris+ Rivas-Martínez 1979 Brezais secos europeos Brezais e matogueiras de zonas mornas
4090 +Ulici europaei-Cytisetum striati+ Rivas-Martínez ined. Brezais oromediterraneos endémicos con Aliaga
Brezais e matogueiras de zonas mornas
91E0 +Senecio bayonensis-Alnetum glutinosae+ Amigo, Guitián & Fernández Prieto 1987
Bosques aluviais de A.glutinosa e F.excelsior Bosques da Europa morna *
9230 +Rusco-Quercetum roboris+ Br.-Bl., P. Silva & Rozeira 1956 Carballeira galaico portuguesa Bosques da Europa morna
* Hábitats prioritarios íncluídos no Anexo I da Directiva 92/43 Hábitats
De todos estes hábitats, o bosque de ribeira está catalogado como hábitat natural de interese comunitario, polo que para a súa conservación cómpre designar zonas especiais de conservación.
Por último, salientar que a riqueza de hábitats do Rosal non reside soamente na importancia ou extensión, senón na súa diversidade, na que desempeñan un papel principal aqueles vinculados á auga, tanto dos ecosistemas fluviais como litorais.
7.5. ESPECIES CATALOGADAS DE INTERESE COMUNITARIO
A continuación tráense as especies de flora catalogadas na Rede Natura-Baixo Miño.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 32
Táboa 18: Especies de flora catalogadas de Interese Comunitario (DC 92/43/CEE)
Especies de Interese Comunitario (DC 92/43/CEE) Anexo FN
Flora
Arnica montana V
Cladonia subgenus Cladina V
Jasione lusitanica II, IV
Narcissus bulbocodium V
Narcissus cyclamineus II, IV
Narcissus triandrus IV
Ruscus aculeatus V
Spiranthes aestivalis IV
Sphagnum spp. V
Woodwardia radicans II, IV
Anexo: Número de anexo da Directiva Hábitat DC 92/43/CEE
[II*]: Especie prioritaria do Anexo II
[II]: Especie de interese comunitario do Anexo II
[IV]: Especia do Anexo IV
[V]: Especie do Anexo V
[FN]: Especie presente no Espazo Natural segundo o Formulario Nat-2000, cumprimentado no año 2000 [FN].
Fonte: USC
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 33
7.6. REDE NATURA E ZONA ZEPA
A Rede Natura 2000 é unha rede ecolóxica de lugares creados na procura dun acaído estado de conservación. Parte do termo municipal do Rosal está incluído no LIC Baixo Miño, onde dentro da súa delimitación vén de recollerse o Esteiro do Miño, incluído na rede ZEPA (Zonas de Especial Protección para as Aves). Daquela identifícanse dúas zonas declaradas Zonas de Especial Protección dos Valores Naturais polo Decreto 72/2004, de 2 de abril.
Mapa 18: Rede Natura
515000
4640000
FONTE:XUNTA DE GALICIA
´1,000
m
REDE NATURAES1140007
Mapa 19: Zona ZEPA
515000
4640000
FONTE:XUNTA DE GALICIA
´1,000
m
ZONA ZEPA
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 34
Mapa 20: Zonas de Especial Protección dos Valores Naturais polo Decreto 72/2004, de 2 de abril
515000
4640000
FONTE:XUNTA DE GALICIA
´1,000
m
ESPAZOS NATURAIS PROTEXIDOSES1140007 ESTEIRO DO MIÑO
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 35
8. CARACTERÍSTICAS DA FAUNA
8.1. CARACTERÍSTICAS XERAIS
A comarca do Baixo Miño presenta unha grande riqueza de especies animais. Dos diversos e variados hábitats existentes no territorio son principalmente os hábitats acuáticos -tanto fluviais como mariños e costeiros-, os que teñen un maior interese para a fauna sobre todo para os paxaros. O esteiro do Miño está incluído na rede ZEPA (Zonas de Especial Protección para as Aves) que é un instrumento que clasifica como ZEPA os territorios máis axeitados para a conservación e protección das especies de aves7 máis ameazadas de Europa e especialmente ás aves migratorias. Na actualidade, en Galiza tódalas ZEPAS foron declarados como Zonas de Especial Protección dos Valores Naturais polo Decreto 72/2004, de 2 de abril. Nestas zonas deberanse adoptar as medidas axeitadas para evitar o deterioro dos hábitats, así como as alteracións que repercutan nas especies.
O tramo do Miño que percorre polo concello da Guarda, O Rosal e Tomiño, constitúe un ecosistema estuárico que se estende desde Punta Camarindo e Santa Tegra ata 35 km augas arriba en Caldelas de Tui. Son 21 as especies piscícolas citadas das cales 5 están clasificadas pola UICN como vulnerables e unha delas como indeterminada.
Así pois, nas seguintes táboas expóñense as especies de interese comunitario que aparecen nos diferentes catálogos consultados, nas que cabe salientar a ampla listaxe de mamíferos.
Táboa 19: Especies de Interese Comunitario (DC 79/409/CEE, DC 92/43/CEE) – Invertebrados, anfibios e réptiles
Especies de Interese Comunitario (DC 79/409/CEE, DC 92/43/CEE) Anexo FN
Cerambyx cerdo II, IV
Euphydryas aurinia II
Geomalacus maculosus II, IV
Lucanus cervus II
Oxygastra curtisii II, IV
Chioglossa lusitanica II, IV
Discoglossus jeanneae II, IV
Hyla arborea IV
Pelobates cultripes IV
Triturus marmoratus IV
Emys orbicularis II, IV
Lacerta schreiberi II, IV
Mauremys leprosa II, IV
Táboa 20: Especies de interese comuniario (DC 79/409/CEE, DC 92/43/CEE) – Aves e mamíferos
Especies de Interese Comunitario (DC 79/409/CEE, DC 92/43/CEE) Anexo FN
AVES
Acrocephalus paludicola A
Alcedo atthis A
Ardea purpurea A
Asio flammeus A
Caprimulgus europaeus A
Chlidonias niger A
Circus aeruginosus A
Egretta garzetta A
Falco columbarius A
Falco peregrinus A
Ixobrychus minutus A
7 Anexo 1 da Directiva 79/409/CEE e adoptando medidas semellantes respecto ás especies migratorias de chegada regular non contempladas no Anexo I,
tendo en conta as súas áreas de reprodución, de muda e de invernada e as zonas de descanso nas súas áreas de migración.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 36
Pandion haliaetus A
Phalacrocorax carbo sinensis A
Philomachus pugnax A
Platalea leucorodia A
Pluvialis apricaria A
Porzana parva A
Porzana porzana A
MAMÍFEROS
Galemys pyrenaicus II, IV
Lutra lutra II, IV
Myotis myotis II, IV
Pipistrellus pipistrellus IV
Rhinolophus ferrumequinum II, IV
Rhinolophus hipposideros II, IV
Táboa 21: Especies protexidas a nivel nacional e autonómico
INVERTEBRADOS Categoría FN
Lucanus cervus IE
Oxygastra curtisii SH
ANFIBIOS Categoría FN
Chioglossa lusitanica IE
Discoglossus jeanneae IE
Hyla arborea IE
Pelobates cultripes IE
Triturus boscai IE
Triturus marmoratus IE
REPTILES Categoría FN
Elaphe scalaris IE
Lacerta schreiberi IE
AVES Categoría FN
Acrocephalus arundinaceus IE
Acrocephalus paludicola IE
Acrocephalus scirpaceus IE
Alcedo atthis IE
Ardea cinerea IE
Ardea purpurea IE
Arenaria interpres IE
Asio flammeus IE
Caprimulgus europaeus IE
Charadrius alexandrinus IE
Charadrius hiaticula IE
Chlidonias niger IE
Circus aeruginosus IE
Egretta garzetta IE
Emberiza schoeniclus IE
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 37
Falco columbarius IE
Falco peregrinus IE
Ixobrychus minutus IE
Limosa lapponica IE
Numenius arquata IE
Pandion haliaetus IE
Philomachus pugnax IE
Platalea leucorodia IE
Pluvialis apricaria IE
Pluvialis squatarola IE
Porzana parva IE
Porzana porzana IE
MAMIFEROS Categoría FN
Galemys pyrenaicus IE
Lutra lutra IE
Myotis myotis Vu
Pipistrellus pipistrellus IE
Rhinolophus ferrumequinum Vu
Rhinolophus hipposideros IE
Táboa 22: Outras especies de interese para a conservación (Presenza segundo cuadrículas UTM 10 x 10 km)
AVES DC CNEA LR FN FB
Delichon urbica IE
Dendrocopos major IE VU
Emberiza cia IE
Emberiza cirlus IE
Emberiza citrinella IE
Erithacus rubecula IE DD
Falco subbuteo IE NT
Falco tinnunculus IE VU
Fringilla coelebs IE EN
Galerida cristata IE
Hippolais polyglotta IE
Hirundo daurica IE
Hirundo rustica IE
Lanius collurio A IE
Lullula arborea A IE
Luscinia megarhynchos IE
Milvus migrans A IE NT
Monticola saxatilis IE
Monticola solitarius IE
Motacilla alba IE
Motacilla cinerea IE DD
Motacilla flava IE
Oenanthe oenanthe IE
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 38
Oriolus oriolus IE
Otus scops IE
Parus ater IE
Parus caeruleus IE EN
Parus cristatus IE
Parus major IE
Pernis apivorus A IE
Phoenicurus ochruros IE
Phylloscopus collybita IE
Picus viridis IE
Prunella modularis IE
Ptyonoprogne rupestris IE
Pyrrhula pyrrhula IE
Regulus ignicapilla IE
Riparia riparia IE
Saxicola torquata IE
Sitta europaea IE
Strix aluco IE
Sylvia atricapilla IE
Sylvia cantillans IE
Sylvia communis IE
Sylvia hortensis IE
Sylvia melanocephala IE
Sylvia undata A IE
Tachybaptus ruficollis IE
Troglodytes troglodytes IE
Tyto alba IE
Upupa epops IE
MAMÍFEROS DC CNEA LR FN FB
Eptesicus serotinus IV IE
Erinaceus europaeus IV DD
Genetta genetta V LC
Mustela erminea IE VU
Mustela putorius V NT
Fonte de tódalas táboas de fauna: Instituto de Biodibersidade Agraria e Desenvolvemento (IBADER), USC
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 39
9. A PAISAXE 9.1. INTRODUCIÓN
A paisaxe é un elemento dificilmente ponderable debido ao seu carácter subxectivo, afectado por factores sociais, culturais e perceptivos. Aquí vén considerada a paisaxe como expresión espacial das interaccións do ser humano e o seu contorno, ao longo do tempo. Así, a paisaxe inclúe aspectos ligados á percepción con aspectos ecolóxicos e culturais, de acordo coa visión holística do texto da Convención Europea da Paisaxe8.
Os obxectivos deste apartado centraranse na realización dunha breve análise da paisaxe, para logo identificar os principais valores que a caracterizan. Posteriormente procederase á agrupación en unidades homoxéneas nas que se produce unha meirande concentración destes valores.
A grandes trazos, a paisaxe do Baixo Miño é consecuencia da combinación de factores xeomorfolóxicos, naturais e históricos. A singular configuración morfolóxica do territorio, organizada a través dos vales do Miño e do Tamuxe, dos montes da Groba, da Valga e o Argallo, e –finalmente-, o litoral atlántico; son todas elas morfoloxías que xogan un papel fundamental na diferenciación e diversidade da paisaxe.
Esta diversidade paisaxística pode ser contemplada en toda a súa magnitude desde os miradoiros naturais localizados no termo municipal. É importante destacar a existencia de numerosos miradoiros onde a altitude e a disposición do relevo permiten obter vistas panorámicas do mar, do val do Rosal e do río Miño, do monte Santa Tegra, do espazo agrario...; miradoiros panorámicos como o Niño do Corvo (312 m), o Mirador da Cruz da Portela, O Campo do Couto (553 m), o Alto de Torroso 369 m , etc.
Por outra banda, entre os elementos e procesos que inciden negativamente na calidade da paisaxe pódense sinalar os incendios forestais, os vertedoiros incontrolados, o exceso de pistas -sobre todo na ribeira do Miño-, as infraestruturas de telecomunicacións e eléctricas, a expansión de vivendas, galpóns e peches diseminadas -sobre todo na costa e tamén no val-, as industrias mal situadas, as canteiras da serra de Argallo, os valados publicitarios, as masas puras de eucaliptos, ...
En resumo, o territorio do Rosal caracterízase ademais de polo seu relevo movido (abrupto da serra, aberto e recollido no val), por unha elevada biodiversidade e unha ampla naturalidade. Esta elevada biodiversidade ponse de manifesto na riqueza floral, faunística e de hábitats.
9.2. UNIDADES DE PAISAXE
A definición dos tipos ou unidades de paisaxe incorpora un grande número de variables, que na súa consideración conxunta permite definir e valorar as características paisaxísticas do territorio. Trátase de unidades irregulares, extensas, con bordos en moitos casos difusos. Estas unidades correspóndense con ámbitos territoriais de comportamento máis ou menos uniforme fronte ás diferentes posibilidades de actuación.
A paisaxe litoral, coa costa e a ladeira occidental das serras caendo bruscamente cara ao mar. Deste relevo xorde unha estreita planicie litoral onde campos de cultivo, pasteiros e canaberais cos seus muros de pedras conviven coa costa rochosa e o mar atlántico.
Outra das grandes unidades de paisaxe está ligada a unha actividade humana, e que durante séculos foi adaptándose ás favorables condicións do medio: A paisaxe agraria.
O sistema agrario componse principalmente do mosaico de cultivos anuais e viñedos en agras asociadas ao asentamento, este sistema enriquécese co emprego de socalcos nas zonas de pendente. Nestas agras (vilares) cultívanse produtos de horta, millo, prados e vides, se ben é no fondo do val e nas zonas de ribeiras onde se percibe unha maior transformación contemporánea na aparición de invernadoiros (cultivo intensivo) e monocultivo extensivo (cereal de gran, vides e froiteiras). No caso particular do viñedo, a súa extensión vén de incrementase recentemente logo da sacha das abas baixas do monte. De modo xeral, asístese á mingua do policultivo tradicional de autoconsumo, fronte ao aumento do terreo dedicado a cultivo especializado, aínda que este proceso non chega a xerar fenómenos de competencia.
En relación ao agro, son moitas as construcións salientables, salientan importantes conxuntos de muíños de auga (caso das Aceñas ou os muíños de Fornelos na ribeira do Tamuxe, ou as serras da Soberbia), e a arquitectura do territorio: os cómaros e socalcos. Tamén as formas da nova explotación vitícola, forman unha paisaxe ordenada na procura dun rendemento económico óptimo.
Outro elemento paisaxístico son os matos e os pastos que fundamentalmente serven para o alimento da cabana ovina e caprina, así como a cabalar en semiliberdade. Destacan importantes extensións de mato, que subliñan o relevo abrupto da serra litoral, ou as ladeiras do val do Tamuxe, composta á súa vez doutros vales secundarios como os do Picón, Folón e Cal, nos que salienta unha vexetación arborada con especies autóctonas (sobreiras, castiñeiros, érbedos e carballos) intercalada entre as repoboacións de piñeiros e eucaliptos. Os ríos e regatos conforman no inverno fervenzas e pozas, e os recursos patrimoniais asociados enriquecen notablemente estes vales (caso do conxunto dos muíños dos ríos Folón e Picón ou a ermida de San Martiño). Na conxunción de todos estes elementos, estaríase a falar dunha paisaxe de monte ou de serra, subdividida nunha paisaxe de mato e nunha paisaxe forestal arborada extensa composta por repoboacións
8 Consello de Europa, 2000.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 40
A outra das grandes paisaxes rosaleiras, relaciónase coa grande lámina de auga do río Miño. Estase a falar do seu esteiro na conformación da paisaxe da auga ou da paisaxe do Esteiro do Miño.
Finalmente, xorde a paisaxe relacionada coa urbanización, tanto do asentamento nucleado tendente á compactación, como do asentamento diseminado sobre a ampla rede de estradas do val, da costa e da Ribeira.
9.3. USOS
Neste capítulo preséntanse as estatísticas básicas que permiten caracterizar os usos e recursos do territorio:
- A distribución xeral do solo, segundo os seus usos e coberturas.
- A estrutura das explotacións agrarias.
- Réxime de tenza da superficie total censada e da superficie agraria útil (SAU).
Para a súa realización, as fontes cartográficas e estatísticas empregadas foron:
- Mapa de Usos e Coberturas do solo de escala 1: 25.000, publicado no ano 2004 pola Consellería de Política Agroalimentaria e Desenvolvemento Rural.
- Os mapas de CORINE- Land Cover- Nivel 5.
- Mapa e a base de datos do Terceiro Inventario Forestal Nacional a escala 1: 50.000.
- Anuario de Estatística Agraria do ano 1999
- Os inventarios agrarios do 2000 a 2004 desagregados a nivel comarcal
- Os datos gandeiros das campañas de saneamento gandeiro
- Os datos do catastro de rústica.
Neste punto, cómpre sinalar a problemática da recompilación e homoxeneización dos datos estatísticos agrarios, tanto pola ausencia de actualización, precisamente nunha actividade con fortes cambios estruturais na última década, coma por carecer dunha desagregación subrexional ou municipal. Certamente, o emprego de datos obtidos a través de metodoloxías instrumentais diferentes, leva á cauta consideración dunhas series estatísticas non homoxéneas e por tanto dubidosamente comparables. En calquera dos casos estas fontes servirán para unha caracterización superficial -ou de gran groso- dos usos actuais do solo.
9.3.1. Clases de usos e coberturas
As clases defínense como unidades de superficie homoxéneas, compostas por unha ou varios usos–coberturas. Cada clase pretende definir unha situación concreta e única desde o punto de vista agrolóxico, medioambiental e socioeconómico. A lenda do mapa de usos e coberturas presenta unha organización xerárquica, estruturada en niveis asimilables aos do mapa CORINE-Land Cover. As clases defínense segundo o tipo de uso e cobertura, sendo uso a actividade que se realiza nun espazo determinado e cobertura a ocupación dunha superficie.
Mapa 21: Usos do solo
510000 515000 520000
4640000
4645000
FONTE:MAPA 3IFN MMA
5.000m
MAPA DE USOS segundo especies forestaisAgricola
Improductivo
Humidal
Forestal desarborado
Mato arborado
Bosque húmido
Piñeiral eucaliptal
Piñeiral
Eucaliptal CONSTRUCCIÓNS
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 41
Gráfico 1:Distribución das clases de uso do solo, Oia, A Guarda, O Rosal
87,6%
11,8%0,6%
54,0%
17,2%
23,6%
4,1%1,1%
69,2%
27,7%
2,8%0,2% 0,1%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
OIA A GUARDA O ROSAL
USO FORESTAL USO AGRARIO USO IM PRODUCTIVO HUM IDAL AUGA
9.3.2. Uso agrícola
No tocante ao número das explotacións agrarias, o Censo Agrario (1999), realizado en coordinación co resto dos países da UE, reflicte que o número de explotacións censadas totais no termo municipal do Rosal nese ano era de 1.577; das cales 1.414 explotacións tiñan superficie agraria útil en relación ao aproveitamento das terras labradas.
O cadro que segue reflicte o predominio dos viñedos en superficie ocupada, representando -en 1999-, 212 ha (o 48 % da superficie labrada), seguido das 197 ha de cultivos herbáceos (o 44% de tódalas terras labradas) e as 34 ha de froiteiras (o 8% do total do aproveitamento das terras labradas). Na comarca é de destacar a alta extensión de viñedo (29%), 623 ha; as 356 hectáreas de froiteiros (16%); os cultivos herbáceos supoñen practicamente o 55% restante (quedando por baixo do 1% o dedicado a outros cultivos).
Malia a mediana superficie do territorio rosaleiro respecto da comarca, a explotación vitícola rosaleira subministraba en 1999 o 33% do viñedo da comarca.
Atendendo aos datos agrarios comarcais do ano 2002 da Xunta de Galicia, obsérvase un sensible aumento da superficie de viñedo, acadando en 2002 o 39% da superficie de cultivos de Baixo Miño. Séguenlle as froiteiras e os tubérculos co 14 e 11% respectivamente, e o 9% dos cultivos hortícolas, como os principais cultivos. Se se compara esta distribución co conxunto provincial, o Baixo Miño está moi por riba da media en viñedos, e por riba –en menor diferenza- en tubérculos e froiteiras, como se observa nos gráficos seguintes:
Táboa 23: Superficie en ha segundo clase de cultivo, comarca e provincia (2002)
Cereais(gran) Forraxeiros Tubérculos Leguminosas(gran) Hortícolas Froiteiras Castiñeiro Viñedo
Baixo Miño, O 896 228 442 31 375 600 8 1.629
PONTEVEDRA 9.064 25.791 3.340 527 3.224 3.716 1.410 15.747
Fonte: IGE (2002).
A superficie catastrada rústica é de 4.418 ha con 28.953 parcelas reais. Segundo este rexistro, esta superficie repártese da seguinte maneira: 1.933 has. para pastos e baldíos, o que supón o 44% da superficie total, para labor de secaño aparecen 528 hectáreas o que supón 12% da superficie total, e finalmente, para especies forestais de crecemento rápido 1.418 hectáreas (o 32% do total).
Táboa 24: Características da superficie rústica catastrada
Titulares (nº) Superficie rústica catastrada (ha) Parcelas (nº) Subparcelas (nº)
O Rosal 5.368 4.418 28.953 37.986
Fonte: Dirección Xeral do Catastro (Ministerio de Economía y Hacienda, MEH)
Táboa 25: Características dos principais cultivos catastrados
1º Cultivo por superficie 2º Cultivo por superficie 3º Cultivo por superficie
Superficie Subparcelas Superficie Subparcelas Superficie Subparcelas Código
(ha) (nº) Código
(ha) (nº) Código
(ha) (nº)
3 1.933 13.178 10 1.418 10.025 1 528 6.439
Pastos e terreos incultos Especies madeireiras Labor seco
Fonte: Dirección Xeral do Catastro (Ministerio de Economía y Hacienda, MEH)
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 42
A distribución da superficie agrícola amosa dúas pautas de explotación; dunha banda a tradicional vinculada ao autoconsumo e de complemento de rendas dos fogares, e doutra a produtiva en parcelas dedicadas a cultivos comerciais: cultivos intensivos de invernadoiro, planta ornamental, flor cortada, hortaliza, hortaliza ao aire libre, e leñosas, árbores froiteiras, kiwi e viñedo. Nos datos comarcais -vólvese a insistir-, é o viñedo o cultivo máis importante.
No que se refire á gandería, a explotación bovina rosaleira circunscríbese ao ámbito familiar, no que a produción cárnica vén de realizarse de forma tradicional, os tenreiros permanecen xunto ás nais ata o sacrificio. A base da alimentación do gando sacrificado é o leite, mantendo o resto da cabana con forraxes e cereais.
En resumo, no Rosal asístese ao desenvolvemento dunha agricultura modernizada, na que se está a producir unha notable incorporación de novos cultivos, e na que o viñedo, baixo a denominación de orixe Rías Baixas, acada unha posición dominante. Esta agricultura -inserida en modelos económicos postindustriais-, coexiste coa agricultura tradicional en mosaico, onde os cultivos anuais da horta doméstica se intercalan cos viñedos de explotación familiar.
9.3.3. Uso forestal
Comprende os espazos forestais e de monte, entendendo como tales os terreos que non son nin urbanos nin agrícolas, e que acollen uns usos primarios, recreativos, ou protectores. No espazo forestal débese acadar unha completa conxunción entre o aproveitamento dos recursos e a preservación, sendo espazos indispensables para especies con requirimentos de hábitats de grande extensión. Nestes espazos deberanse propiciar e incentivar medidas cara a obter uns montes de maior calidade, tanto do patrimonio natural como económico e social. O uso forestal cobre 69% do territorio rosaleiro.
Se se analizan as formacións forestais dominantes no Rosal e nos concellos veciños de Oia, e A Guarda, apréciase o predominio dos estratos mixtos de piñeiros e eucaliptos e as masas de eucaliptos, estas últimas, son as formacións de menor calidade ambiental. Polo que respecta ás altas porcentaxes de forestal desarborado, tanto en termos absolutos como relativos nos tres termos municipais son produto das fortes pendentes, que orixinan solos esqueléticos ou das áreas con moita rocha aflorando, como é o caso de moitas caeiras das serras. Ademais, os reiterados incendios forestais agravan os problemas de erosión destes solos.
No que atinxe aos bosques de maior valor, que son as ribeiras arboradas e as mesturas, destacan as case 170 ha que aparecen cartografadas no termo municipal do Rosal a carón do río Tamuxe.
Gráfico 2: Distribución das formacións forestais dominantes, Oia, A Guarda, O Rosal
0%
25%
50%
75%
100%
PIÑEIRAIS PIÑEIRAS EEUCALIPTAIS
MESTURAS EUCALIPTAIS MATO CONARBORADO
RIBEIRAARBORADA
Formacións forestais dominantesFONTE:3IFN
OIA O ROSAL A GUARDA
Fonte: 3º Inventario Forestal Nacional
No que atinxe aos montes en Man Común, segundo os datos da Xunta de Galicia, O Rosal presenta 2.175 ha de monte mancomunado, repartidas en catro comunidades, estando o resto en man de particulares.
Táboa 26: Montes Man común
Código Monte Comunidade Superficie (ha)
3604805001 Santa Mariña do Rosal Santa Mariña do Rosal 1.557
3604805002 San Miguel de Tabagón San Miguel de Tabagón 237
3604805003 Eiras Eiras 241
3604805004 San Xoán de Tabagón San Xoán de Tabagón 140
Fonte: Conselleria de Medio Ambiente (2004)
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 43
A importancia das comunidades de montes no territorio é primeiramente cuantitativa -con 2.175 hectáreas-, e segundo, porque ditas comunidades teñen que apostar por un desenvolvemento sostible do monte, xa que nestes espazos tan singulares deberá tenderse á eliminación da flora alóctona invasora (eucaliptos e acacias) para a promición dunha maior biodiversidade e mellora da paisaxe.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 44
10. RISCOS 10.1. XEOLÓXICOS
Os riscos xeolóxicos comprenden un grande número de catástrofes naturais: inundacións, chuvias torrenciais, sismos, derrubamentos e desprendementos de terras, entre outros.
En Galicia os principais riscos xeolóxicos céntranse na inundación de leitos e chairas aluviais, e nos esvarados de terras a favor de planos de debilidade.
10.2. AS INUNDACIÓNS
A baixa permeabilidade dos materiais graníticos e metamórficos fai que predomine a escorrenta superficial sobre a infiltración, favorecida tamén pola alta pluviosidade da zona. Non obstante no val do Tamuxe e na ribeira do Miño a alta permeabilidade dos solos sedimentarios provoca que a infiltración sexa predominante sobre a escorrenta.
As ribeiras do Miño permiten que as augas circulen e se desborden polas chairas adxacentes, provocando inundacións. As inundacións son un evento natural e recorrente para un río. Estatisticamente os ríos igualarán ou excederán a inundación media anual cada 2.33 anos (Leoporld et al., 1984). Se ben os encoros do Miño modifican as cheas naturais nas beiras do Miño, a última inundación no Baixo Miño foi no ano 2001 como resultado dunhas fortes e continuas choivas.
10.3. ESCORREMENTOS DE TERRAS
Nas zonas que presentan pendentes extremas pódense dar riscos tales como escorrementos e/ou desprendementos de rochas e movementos de terras, xa sexan por caídas naturais, ou ribadas de estradas.
10.4. OUTROS RISCOS: OS INCENDIOS FORESTAIS
No intre de analizar as diversas ameazas que poden afectar aos sistemas forestais, tales como as relacionadas coa erosión, os incendios forestais, ou as relacionadas cos axentes causantes de dano na vexetación, os que presentan unha maior problemática nos montes son os incendios forestais. Segundo os datos de incendios forestais facilitados, nos derradeiros 10 anos tódolos incendios se caracterizaron pola pequena extensión dos mesmos e a súa rápida extinción.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 45
11. OS RECURSOS AMBIENTAIS
11.1. INTRODUCIÓN
Para cada punto do territorio débense conservar os espazos con valores ecolóxicos, paisaxísticos, produtivos e científico-culturais; así como protexer e regular os usos e accións naquelas áreas do territorio que conserven un valor natural ou sexan susceptibles de recuperar o que tiveron algún día. Nesta mesma liña, traballarase cara á mellora, recuperación e rehabilitación dos elementos e procesos do medio que se atopen degradados.
O novo modelo territorial ten que ser coherente cos principios de desenvolvemento sostible e os novos desenvolvementos deben satisfacer as necesidades da poboación coa mínima ocupación posible de solo, limitando os fenómenos de expansión extensiva e de baixa densidade en zonas moi concretas do territorio, protexendo os mellores solos produtivos, conservando a biodiversidade, mantendo e ou recuperando as paisaxes máis significativas, recuperando espazos degradados,...en resumo, entendendo que o medio ambiente é un factor clave para o desenvolvemento económico e social.
11.2. OS RECURSOS
O territorio do Rosal conta cunha serie de recursos, ben de carácter físico ou natural -condicións de vexetación (vexetación de ribeira, de zonas húmidas, frondosas autóctonas), paisaxísticas (o val, o esteiro do Miño, os viñedos, as froiteiras, o espazo agrario...), xeomorfolóxicas (as ribeiras, a rasa litoral, a penichaira, ...), faunísticas (unha importante biodiversidade faunística, sobre todo de avifauna e peixes), hídricas (pozas, saltos de auga, zonas húmidas, lagoas...), climáticas etc.-, ben de carácter antrópico – as actividades agrícolas (produtos de calidade, denominación de orixe, viños, froiteiras, agricultura ecolóxica...), as actividades gandeiras (vacas e cabalos de monte) o patrimonio arqueolóxico (restos paleolíticos, petróglifos, castros), patrimonio civil (escolas unitarias, edificios de interese...), patrimonio eclesiástico (igrexas, capelas, casa reitoral, conventos...), patrimonio industrial (pontes e fábricas), patrimonio etnográfico (núcleos de interese, vivenda tradicional, muíños, pombais, lavadoiros, fontes, pontillóns, serradoiros, cruceiros, cruces, petos, palcos, torreiros, reloxos de sol...), actividades de ocio (pesca, sendeirismo, remo...) parques e xardíns, áreas recreativas..., etc.- que, polas súas específicas calidades positivas, cómpre que sexan obxecto dunha especial atención, desde o punto de vista da adopción de medidas encamiñadas a garantir a conservación, ordenación e protección dos recursos e por tanto da paisaxe, o respecto á identidade para conseguir que o xeito de ocupar o territorio sexa o máis racional e sostible posible.
A definición das unidades ambientais corresponderase en groso modo coas paisaxísticas, trátase, xa que logo, de unidades irregulares, extensas, con bordos en moitos casos difusos. Estas unidades abranguen ámbitos territoriais de comportamento máis ou menos uniforme, fronte ás diferentes posibilidades de actuación.
Volvendo ao contido do presente apartado, procédese a relación dos principais recursos ambientais:
11.2.1. A calidade ambiental e a paisaxística
En primeiro lugar -e a modo de calidade englobadora de tódalas demais-, resulta necesario mencionar a elevada calidade ambiental, a altísima diversidade paisaxística do territorio e a produtividade agrícola (a denominación Rosal é sinónimo de produto de calidade). Trátase dun territorio cunha chea de recursos patrimoniais, e por tanto ten que aspirar a unha calidade medioambiental.
11.2.2. O fronte litoral
O litoral rosaleiro, o mesmo que todo o litoral atlántico do Baixo Miño, presenta valores ecolóxicos, xeomorfolóxicos, paisaxísticos, faunísticos e florais, ademais de didácticos e recreativos que requiren protección e preservación..
Os fondos rochosos somerxidos, xunto aos illotes farallóns, son tamén trazos importantes en toda a costa. Nestes fondos e rochas desenvólvese unha fauna e flora particular con moitas especies importantes polo seu efecto na cadea trófica, sendo ou non comerciais.
Este espazo natural do litoral, ademais dos valores ecolóxicos, tanto costeiros como mariños, presenta un alto valor paisaxístico que se debe preservar, evitando as urbanizacións e novas residencias no litoral
11.2.3. Os ecosistemas fluviais
Tódolos ecosistemas fluviais teñen que estar protexidos fronte á ocupación das súas marxes, réxime hidrolóxico, vertidos, contaminación. Ademais do Miño, no Rosal localízase un importante sistema hídrico (compartido con Oia) que é o río Tamuxe e os seus tributarios. O Tamuxe presenta tramos de ribeira en bo estado de conservación compoñendo unidades ambientais de indubidable valor ecolóxico, tanto para o territorio municipal como para o comarcal. Aquí xorde a posibilidade de compatibilizar a preservación do recurso e o deleite da natureza, nomeadamente desde o establecemento de itinerarios peonís brandos que desde a desembocadura permitan o achegamento ata o curso alto de río (de Fornelos ás terras altas de Oia). Como se pode apreciar, este río actúa como un grande corredor ecolóxico, poñendo en comunicación a serra, o val e a ribeira. O Tamuxe é un río troiteiro apreciado polos pescadores.
Cómpre resaltar tamén o val do tributario dos ríos Folón e Picón, cunha fervenza en épocas de choiva e numerosas pozas. Nesta cunca o patrimonio etnográfico é sobresaínte.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 46
11.2.4. O esteiro do Miño
O esteiro do Miño constitúe un valioso espazo terrestre e fluvial onde se inclúen lugares que albergan tipos de hábitats prioritarios ou especies prioritarias, presentando valores ecolóxicos que obrigan á conservación destes hábitats naturais e da fauna e da flora silvestre asociada. Trátase dun espazo con valores fundamentalmente botánicos, faunísticos e paisaxísticos.
11.2.5. As masas boscosas de entidade
Débense protexer tanto os bosquetes de ribeira como os bosquetes de frondosas autóctonas, repartidas por todo o territorio.
11.2.6. O espazo agrario
Nas últimas décadas, a percepción que a poboación ten sobre o medio agrario sufriu un cambio radical, de considerarse sinónimo de subdesenvolvemento pasou a entenderse como símbolo de autenticidade e naturalidade. Estase ante unha comarca, e sobre todo un concello, onde os produtos do campo presentan boas perspectivas, tanto no viñedo como nos produtos de horta, froiteiras e plantas ornamentais, sendo o nome de produto do Rosal sinónimo de produto de calidade.
Ao medio agrario, hoxe en día recoñecéselle as seguintes funcións:
- Función produtora: É a función que tradicionalmente lle era propia, a de producir bens de consumo. Se ben na actualidade foise perdendo parte desta función, en todo o Baixo Miño tanto o viñedo como os produtos de horta, froiteiras e plantas ornamentais e flor presentan moi boas perspectivas.
- Función conservadora e produtora de biodiversidade: O espazo agrícola tradicional ten unha importante función na conservación da biodiversidade por ofrecer un gran número de hábitats á flora e fauna silvestre. Por outra banda o solo como substrato edáfico, é un recurso escaso, limitado e dificilmente renovable polo que cómpre preservar os mellores solos agrícolas.
- Función didáctica e científica: A agricultura tradicional utilizou conceptos e prácticas que hoxe se consideran profundamente ambientais; como por exemplo, as moitas formas de recoller e achegar auga aos cultivos, a conservación do solo coa construción de socalcos, a creación e conservación das sebes, a elección dos cultivos, e as técnicas de manipulación dos produtos agrarios, ademais de todas as maquinarias e artificios relacionados co traballo do agro. Ademais os novos cultivos tamén requiren de novas necesidades de investigación e desenvolvemento.
- Función paisaxística: O medio agrario é un recurso paisaxístico de primeira orde, dado que é o reflexo dunha actividade milenaria de lenta transformación do territorio.
- Función de soporte de actividades de distracción, e turísticas: infraestruturas ligadas ao agro: muíños, corredoiras, hórreos, viñedos, bodegas...
- Función cultural: O campo está innegablemente asociada a toda unha cultura agraria desenvolvida ao longo da historia.
En resumo O Rosal conta cunha importante superficie agraria, tanto cuantitativa como calitativamente, onde se mesturan as explotacións tradicionais de horta e vide de autoconsumo coas novas explotacións orientadas á produción, sempre de produtos de calidade.
En conclusión este solo agrario é un recurso a manter de primeira orde, tanto polo seu valor produtivo como polo resto das funcións que en maior ou menor medida se dan tamén no espazo agrario.
11.2.7. A vexetación
Se ben hai que admitir que a vexetación actualmente existente no territorio municipal pouco ten que ver coa vexetación potencial –aquela que resultaría da evolución dos factores físicos, químicos e biolóxicos de orixe natural, sen intervención humana-, existen unha serie de ámbitos ou zonas que presentan un bo estado de conservación, polo que resultan transcendentais na configuración de determinadas paisaxes de alto valor medioambiental.
Entre a vexetación digna de catalogar como recurso valioso do territorio rosaleiro cabe citar:
- A vexetación propia do litoral rochoso que está ben adaptada a niveis elevados de salinidade e ao azote do vento, e que presenta un bo estado de conservación; fundamentalmente os pasteiros e mato atlántico costeiro.
- A vexetación de ribeira, en todo ámbito do río Miño, con relevancia o sobreiral de Eiras, e toda a vexetación de ribeira asociada ao río Tamuxe e os seus afluentes.
- Os mellores grupos de carballos, sobreiras e érbedos que se atopan na serra do Argallo, así como nos montes da Valga.
- Outras unidades ou grupos arbóreos que se poidan integrar no patrimonio natural catalogado que resulten dos traballos que se están a realizar nesta materia (arbores singulares, fincas de indianos…)
- Matos e uceiras atlánticas que aparecen como hábitats de interese comunitario.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 47
11.2.8. Os espazos libres e zonas verdes, e a súa conexión nas funcións de corredores ecolóxicos
Os parques, alamedas, áreas recreativas, miradoiros, observatorios de aves,... atópanse repartidos polo territorio municipal. Uns están conectados mediante sendeiros, como é o caso dos observatorios de aves e dos lugares de interese natural do esteiro, que poden ser percorridos mediante un sendeiro peonil denominado Río Miño Tamuxe de 6 km de lonxitude, disposto entre a praia de Eiras co seu sobreiral, e a xunqueira na desembocadura do Tamuxe pasando pola Alameda de San Miguel de Tabagón.
Outros coma o sendeiro de 8.5 km dos muíños de Picón e Folón polo monte Picouto, atravesando un enclave natural e ecolóxico que contén importantes recursos culturais.
O planeamento mellorará -na medida do posible-, a conectividade dos novos espazos libres e zonas verdes, para o cal se creará unha rede de itinerarios non motorizado baixo un modelo de mobilidade sostible, que permita unha óptima integración das funcións de fruición e conservación -nalgúns casos non sempre compatibles.
11.2.9. Os espazos naturais protexidos
A ribeira do Miño atópase na proposta galega á Rede Europea Natura 2000, engadindo o LIC Baixo Miño e a ZEPA Esteiro do Miño. A estes efectos, e á espera da aprobación definitiva das listaxes de Lugares de Importancia Comunitaria, é obrigada a aplicación do marco legal establecido na Lei 9/2001, do 21 de agosto, de conservación da natureza. Este réxime de protección deriva da Directiva 92/43/CEE, relativa á conservación dos hábitats naturais e da fauna e flora silvestres, trasposto ao dereito español no Real Decreto 1997/1995, no que se establece a obriga de manter -ou se é o caso restablecer- nun estado de conservación favorable, os tipos de hábitats naturais e taxons que formen parte de cada proposta.
O Termo Municipal do Rosal comparte co veciño territorio guardés a ZEPA Esteiro do Miño, protexido baixo a figura de Zona de Especial Protección dos Valores Naturais (ZEPVN) do Esteiro do Miño, cunha extensión de 1.688 ha, o mesmo réxime de protección vén de aplicarse ao LIC Baixo Miño, baixo a figura de Zona de Especial Protección dos Valores Naturais (ZEPVN)do Baixo Miño compartíndoa cos concellos de Arbo, A Cañiza, Crecente, A Guarda, As Neves, Padrenda, Salvaterra do Miño, Tomiño e Tui. Este espazo acada unha extensión total de 2.871 ha.
A extensión territorial da ZEPA Esteiro do Miño está compartida na súa totalidade coa superficie do LIC Baixo Miño, como xa se indicou en apartados anteriores. A extensión da superficie protexida no Rosal vén englobada na ZEPVN Baixo Miño, quedando a ZEPVN Esteiro do Miño incluída na superficie da anterior.
En resumo, no Rosal está declarada a figura de Zona de Especial Protección dos Valores Naturais, definida como aquel espazo ou conxunto de espazos nos que, polos seus valores ou interese natural, cultural, científico, educativo ou paisaxístico, sexa necesario asegurar a súa conservación. Nestas áreas poderanse seguir levando a cabo, de maneira ordenada, os usos e as actividades tradicionais que non vulneren os valores protexidos segundo di o Decreto 72/2004, do 2 de abril.
Por último engadir, aínda que non é obxecto deste estudo, que na marxe portuguesa baixo código PTCON 0019 complétase a extensión do LIC, conformando un dos espazos máis destacados da rexión bioxeográfica Atlántica. Certamente, estase ante un dos hábitats prioritarios para a conservación dos hábitats naturais e da fauna e flora silvestre no contorno rexional.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 48
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 49
SISTEMA SOCIOPRODUTIVO
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 50
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 51
12. A POBOACIÓN O concello do Rosal ten unha poboación de 5.892 habitantes, segundo os datos oficiais definitivos do Censo de Poboación e Vivenda do INE para o ano 2001. Doutra banda, os datos do Padrón Municipal a 1 de xaneiro de 2004 –ano de inicio dos traballos de redacción-, axuntaban cen veciños máis; cifra que acadou no mesmo mes de 2009 os 6.462 habitantes, o que supón incremento do 9,67 respecto dos habitantes censados en 2001.
Nesta parte do estudo traballouse con datos actualizados, retomando os datos oficiais dos censos e padróns municipais para o establecemento de series comparativas municipais, comarcais e provinciais. As fontes consultadas son os Censos de Poboación e Vivenda do INE, as estatísticas do IGE, o Anuario da Fundación La Caixa, os Nomenclátor de 1960,1970,1981,1991 e datos municipais e comarcais. Os gráficos e táboas son elaboración propia a partires das fontes mencionadas.
O concello do Rosal é un dos 27 municipios9 da provincia de Pontevedra que contan entre 3.000 e 7.000 habitantes, o conxunto destes 27 concellos supoñen un total de 130.158 habitantes, achegando o 37,6% da poboación provincial. En xaneiro de 2004, O Rosal conta con 5.992 habitantes, e o conxunto dos concellos que integran a comarca do Baixo Miño un total de 47.145 habitantes, representado o 5,06% da poboación provincial.
Na gráfica que segue detállase a distribución porcentual da poboación comarcal nos respectivos concellos de residencia, nela pódese apreciar que O Rosal representa o cuarto concello en poboación, sendo o segundo de menor extensión territorial.
Gráfico 3:Distribución da poboación comarcal, 2004.
Di st r i buc i ón da poboa c i ón c oma r c a l 2 0 0 4
A Guarda 22%
O Rosal13%
Oia6%
Tui34%
Tomiño25%
As relacións entre a poboación do concello e o territorio sobre o que se localiza plásmase no dato de densidade de poboación. A densidade de poboación do municipio está por riba do valor do conxunto galego (non chega aos 100 hb/km²) acadando un índice de 135,9 hb/km² no ano 2004.
No cadro que segue amósanse as densidade de poboación do concello, así como a evolución nos últimos datos censuais e os máis recentes datos municipais (Censos do INE de 1970, 1981, 1991, 2001 e datos do Padrón de 2003 e 2004).
Táboa 27:Series decenais de poboación e densidades no Rosal
Poboación e densidades 1970 1981 1991 2001 2003 2004
Densidade (hab/km²) 133,8 126,0 124,4 133,6 134,7 135,9
Habitantes (nº) 5.899 5.558 5.486 5.892 5.942 5.992
Na gráfica de densidades apréciase unha liña ascendente das densidades de poboación logo da superación dunha etapa recesiva. A partires de 1991 as densidades collen pulo ata situarase en 2004 en case 136 hb/km², 71 puntos por baixo da densidade provincial que é de 207 hb/km², e 43 puntos por riba da densidade do conxunto galego que é de 93 hb/km².
9 Datos a 1 de xaneiro de 2004. Padróns municipais.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 52
Gráfico 4:Evolución das densidade de poboación municipal (1970-2004).
Densidades de poboación do concel lo de O Rosal
124,4
133,8
126
133,6134,7
135,9
118
120
122
124
126
128
130
132
134
136
138
hb/km 1970 hb/km 1981 hb/km 1991 hb/km 2001 hb/km 2003 hb/km 2004
12.1. O CONCELLO DO ROSAL: EVOLUCIÓN 1900-2004
O Rosal presenta unha evolución demográfica non uniforme. Desde 1900 ata 2004 a poboación rosaleira incrementouse en números absolutos en 830 persoas, sendo o incremento porcentual entre 1900 e 2004 dun 16,07%, cifra baixa se se toma como referencia o valor comarcal -case o 35%-, ou o provincial, que é do 100,36%. No conxunto da provincia o incremento é salientable, pois cífrase nun 100,36%. Pódese concluír entón, que a variación porcentual da poboación rosaleira está máis próxima ao incremento comarcal que ao provincial.
Táboa 28: Variación da poboación 1900-2004 no ámbito municipal, comarcal e provincial. Incrementos absolutos e relativos
Ámbito territorial Poboación 1900 Poboación 2004 Incremento absoluto Incremento Porcentual
O Rosal 5.162 5.994 830 16,07%
Comarca 35.101 47.154 12.053 34,33%
Provincia 457.262 930.931 473.669 100,36%
Segundo os datos do Padrón Municipal a 1 de xaneiro de 2004, a poboación do Rosal achegaba o 13% das xentes do Baixo Miño, porén no inicio do século pasado (ano 1900), a contribución era maior pois supoñía o 15%, é dicir 2 puntos porcentuais por riba sobre os datos de 2004. Asístese, polo tanto, a un comportamento “recesivo” en termos globais, mais presentando a consolidación dunha tendencia positiva no derradeiro decenio censual, polo que é plausible a caracterización de catro etapas evolutivas. No cadro que segue móstranse os incrementos intercensuais desde 1900 ata os datos do Padrón de 2004 para un maior detalle informativo. Na gráfica desta evolución márcanse os totais numéricos da poboación no conxunto municipal.
Táboa 29:Variación relativa da poboación municipal, comarcal e provincial en períodos intercensuais correlativos (1900-2004)
Ámbito territorial 1900/10 1910/20 1920/30 1930/40 1940/50 1950/60 1960/70 1970/81 1981/91 1991/01 2001/04
O Rosal 0,03 % 7,99 % -4,93 % 1,28 % 5,75 1,84 % 1,98 % -5,78 % -1,29 % 7,4 % 1,69 %
Baixo Miño 5,23 % 3,48 % -0,62 % 0,36 % -14,35 -4,18 % 1,88 % 9,21 % 1,02 % 5,13 % 2,6 %
Pontevedra 8,33 % 7,68 % 6,48 % 12,98 % 4,65 1,28 % 10,36 % 14,54 % 3,14 % 3,29 % 1,61 %
Gráfico 5:Evolución da poboación municipal (1900-2004).
Poboación de O Rosal 1900-2004
5.164
5.370
5.6795.558
5.486
5892
5.1625.577 5.302
5.7845.899 5.992
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2004
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 53
A traxectoria da poboación municipal desde 1900 ata 2004 presenta claros matices tendenciais segundo se aprecia na gráfica anterior, a súa lectura permite visualizar as catro etapas evolutivas que se describen a continuación:
Etapas da evolución da poboación:
1ª etapa 1900 ata 1940: época de inestabilidade. Ata 1940, O Rosal presenta unha traxectoria cunha marcada liña de inestabilidade, nos anos vinte os incrementos de poboación son importantes, próximos ao 8%, porén nos dez seguintes a poboación diminúe cinco puntos porcentuais (migracións e contendas bélicas), para logo recuperase paseniño (incremento dun 1,28%).
2ª etapa dos anos 1940 ata 1970: lento despegue. Nos anos seguintes, a poboación municipal crece de xeito moderado, especialmente na década dos 40, con valores do 5,75% para logo ir baixando de intensidade nos 50 e 60 (variacións relativas do 1,84% e 1,98% respectivamente). Os movementos migratorios cara a América na etapa anterior e os rexistrados nesta época especialmente a Europa e outras áreas do estado español fan que os incrementos de poboación sexan pouco relevantes. Nos anos 70 acádase o máximo de poboación do derradeiro século, pois chégase aos 5.900 veciños, cifra non superada ata o Padrón de 2004. A incidencia dos movementos migratorios dos 60 é de pouca importancia, habida conta da recesión no conxunto comarcal no mesmo período de tempo.
3ª 1970-1991: recesión. A partires dos anos 70 O Rosal xa é testemuña dunha dinámica poboacional recesiva, presentado variacións negativas entre 1970 e 1991. Así, a diminución de poboación acada un avultado índice porcentual (-5,78%) entre 1970 e 1981, para logo suavizarse entre 1980 e 1991 (-1,29 %). No censo de 1981, O Rosal mantén cifras de poboación inferiores ás rexistradas no censo de 1950. O Rosal polo tanto non é alleo aos movementos migratorios interiores cara outras áreas industriais, tanto da comunidade como do estado español, incorporándose a este proceso cunha década de retraso respecto ao conxunto comarcal e provincial.
4ª 1991- ata 2004: recuperación. A partires dos anos 90 ata o rexistro de 2001, O Rosal experimenta un forte incremento de poboación situándose nun 7,4%. Así mesmo, constátase tamén un forte incremento no censo de vivendas, sendo para o mesmo período do 22,5%. Esta importante alza do número de residentes non se produce polo incremento dos saldos vexetativos, senón pola radicación de xentes procedentes doutros concellos. Entre 1991 e 2001 rexístranse 347 novos fogares, dato alentador para a reversión dunha crise case que estrutural na dinámica rexional; así O Rosal experimenta unha dinámica parella á da comarca do Baixo Miño e á da provincia, distanciándose da dinámica regresiva do conxunto galego.
No cadro que segue detállanse as poboacións dos concellos que integran a comarca do Baixo Miño, os valores para o conxunto comarcal e as relativas ao conxunto provincial para unha maior información.
Táboa 30: Censos oficiais de poboación (1900-2004).
Ámbito 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2004
A Guarda 6.001 7.160 7.494 7.588 9.311 7.725 7.727 8.501 9.275 9.727 9.835 10.162
O Rosal 5.162 5.164 5.577 5.302 5.370 5.679 5.784 5.899 5.558 5.486 5892 5.992
Oia 2.639 2.602 2.594 2.677 2.703 2.893 2.879 2.747 2.954 3.017 2921 2.912
Tui 11.113 11.986 12.529 12.219 13.500 13.865 12.671 12.600 14.975 15.346 16089 16.303
Tomiño 10.186 10.025 10.030 10.201 10.281 10.412 9.817 9.865 10.499 10.130 11111 11.776
Baixo Miño 35.101 36.937 38.224 37.987 41.165 40.574 38.878 39.612 43.261 43.706 45.949 47.145
Pontevedra 457.262 495.356 533.419 568.011 641.763 671.609 680.229 750.701 859.897 886.949 916.175 930931
A representación gráfica desta evolución evidencia a traxectoria positiva da Guarda, e a estabilidade nos concellos de Oia e O Rosal. Tomiño amosa unha traxectoria constante e positiva, similar á da Guarda, e Tui presenta un movemento máis flutuante.
Gráfico 6:Evolución da poboación nos concellos do Baixo Miño (1900-2004).
Po bo ac ió n po r c onc el lo s 1900-2004
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2 004
A Gu arda O R os al O ia T ui Tom iño
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 54
Na gráfica que segue represéntase a evolución da poboación municipal e a comarcal, apreciándose a tendencia sinérxica nos derradeiros tramos temporais, nomeadamente a partir de 1991.
Gráfico 7:Evolución da poboación do Rosal e do conxunto do Baixo Miño (1900-2004).
P oboaci ón O Rosal e Bai xo M i ño 1900- 2004
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2004
O Rosal Baixo Miño
A representación volumétrica dos valores das poboacións plasma a dinámica de cada un dos concellos. Pódese apreciar a importancia de Tui -con marcados altibaixos nalgúns anos-, e a progresión ascendente e continua da Guarda e Tomiño antes sinalada. No caso de Oia e O Rosal dáse conta dunha liña de mantemento de efectivos.
Gráfico 8: Volume de poboación dos concellos do Baixo Miño (1900-2004).
P o bo ació n po r co ncello s desde 1900 ata 2004
02.0004.0006.0008.000
10.00012.00014.00016.00018.000
A Guarda O Rosal Oia Tui Tomiño
19 0 0 19 10 19 2 0 19 3 0 19 4 0 19 50 19 6 0 19 70 19 8 1 19 9 1 2 0 0 1 2 0 0 4
12.2. A POBOACIÓN POR PARROQUIAS
Para a análise pormenorizada da poboación municipal, serviuse da parroquia como división histórica e tradicional no noso país. Porén, a emerxencia de fortes procesos urbanizadores en determinados territorios, como é o caso do Rosal, parecen poñer en dúbida a valía da entidade parroquial para a análise espacial sociodemográfica. Non obstante, no territorio rosaleiro -a raíz da reducida extensión das súas parroquias-, é posible manter esta unidade como referente espacial válido, aínda cando a seu establecemento resultou do exercicio da autoridade eclesiástica. Esta última consideración no pode obvia-lo recoñecemento dun importante grao de ocupación do solo, feito que vén de dificulta-la análise en ámbitos inframuncipais.
Nos cadros que seguen móstranse as densidades de poboación do concello e das parroquias que o integran, así como a súa evolución sobre os últimos datos censuais e municipais, (censos do INE de 1970, 1981, 1991, 2001 e datos do Padrón de 2003 e 2004). Reflíctese igualmente a porcentaxe da superficie por parroquias para unha mellor apreciación dos datos.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 55
Gráfico 9: Distribución do soar municipal por parroquias
C o ncello d e O R o sal. Po rxcent axe d as sup erf icies p arro q uiais
S.M iguel 11%
S. Xoan11% As Eiras
7%
O Rosal71%
Gráfico 10: Distribución da poboación municipal por parroquias
Poboacion municipal por parroquias. Padron 2003
As Eiras 4%
O Rosal69%
S.Miguel 17%
S. Xoan10%
Como se pode apreciar no reparto das superficie parroquial, as diferenzas son significativas: Santa Mariña do Rosal achega o 71% da superficie municipal e o 69% da poboación, as outras tres parroquias repártense o restante 29% da superficie (11% para San Miguel de Tabagón e San Xoán de Tabagón, e o 7% restante para San Bartolomeu das Eiras).
Conseguintemente as densidades de poboación amósanse diferentes; así no ano 2003 a densidade máis alta do total municipal correspóndelle a San Miguel de Tabagón cun valor de 207,39 hb/km² moi por riba do resto das parroquias e do conxunto comarcal, para logo seguir nesta orde: 131 hb/km² para Santa Mariña do Rosal, 122,6 hb/km² para San Xoán de Tabagón e por último 77,12 hb/km² para San Bartolomeu das Eiras, sendo a súa densidade mesmo inferior á do conxunto galego (93 hb/km²)10.
Táboa 31: Series decenais de poboación e densidades por parroquias
Parroquia Superficie (km²) Poboación e densidades 1970 1981 1991 2001 2003 2004
Densidade (hab/km²) 133,76 126,03 124,4 133,6 134,7 135,8 O Rosal 44,1
Habitantes (nº) 5899 5558 5486 5892 5942 5.992
San Bartolomeu das Eiras 3,06 Densidade (hab/km²) 120,26 93,79 91,18 76,14 77,12 -
10 Superficie 29.574,4 Km2¸poboación: 2.760 hab. IGE 2003
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 56
Parroquia Superficie (km²) Poboación e densidades 1970 1981 1991 2001 2003 2004
Habitantes (nº) 368 287 279 233 236 -
Densidade (hab/km²) 124,61 121,18 117,34 129,82 131 - Santa Mariña do Rosal 31,25
Habitantes (nº) 3894 3787 3667 4057 4094 -
Densidade (hab/km²) 136,55 194,45 199,18 202,46 207,39 - San Miguel de Tabagón 4,87
Habitantes (nº) 665 947 970 986 1.010 -
Densidade (hab/km²) 197,96 109,37 116,08 125,45 122,6 - San Xoán de Tabagón 4,91
Habitantes (nº) 972 537 570 616 602 -
O táboa anterior mostra o detalle dos incrementos das densidades de poboación nos últimos decenios censuais, finalizando cos datos do Padrón de 2003.
Aquí cómpre destacar a importancia dos incrementos intercensuais no decenio que vai de 1991 a 2001, especialmente en San Xoán de Tabagon (8,07%) e en Santa Mariña do Rosal (10,63%) con valores mesmo superiores aos incrementos do conxunto municipal, comarcal e provincial, sendo estes do 7,4%, do 5,13% e do 3,29% respectivamente. E tamén non pasar por alto o descenso no mesmo período da parroquia de San Bartolomeu das Eiras cun valor en negativo de -16,49%, marcando de xeito claro unha tendencia decrecente.
Táboa 32: Variación intercensual do índice de densidade por parroquias
Variación Variación Variación Variación Variación Ámbito territorial Superficie (km²)
81-70 91-81 01-91 03-01 04-03
O Rosal 44,1 -5,78 % -1,29 % 7,39 % 0,82 % 0,89 %
S. Bartolomeu das Eiras 3,06 -22 % -2,78 % -16,49 % 1,31 % -
S. Mariña do Rosal 31,25 -2,75 % -3,17 % 10,63% 0,90 -
S. Miguel de Tabagón 4,87 42,40 % 2,43 % 1,65 % 2,43 % -
S. Xoán de Tabagón 4,91 -44,75 % 6,14 % 8,07 % -2,27 % -
A representación gráfica da evolución das densidades de poboación por parroquia transmite unha forte dinámica de ocupación nas parroquia de San Miguel de Tabagón e Santa Mariña do O Rosal, en menor medida San Xoán de Tabagón, no caso das Eiras esta tendencia invértese.
Gráfico 11: Evolución das densidades de poboación por parroquias (1970-2003)
Evolución das densidades 1970-2003
0
50
100
150
200
250
Dens. 1970 hb/km² Dens. 1981 hb/km² Dens. 1991 hb/km² Dens. 2001 hb/km² Dens. 2003 hb/km²
As Eiras O Rosal S.M iguel S. Xoan
12.2.1. Parroquia de San Bartolomeu das Eiras
A parroquia das Eiras é, con diferenza, a que presenta un panorama menos optimista, tal e como se amosa na gráfica a evolución da poboación é de descenso continuo e constante, entre 1970 e 2003 o descenso porcentual para período é do –35,8%, a perda de poboación en termos absolutos para o mesmo tempo é de 132 veciños. O prognóstico non é polo tanto moi favorábel. Habería que atender ás evolucións futuras, pois apreciamos tímidos incrementos nos datos do Padrón Municipal (2003).
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 57
Gráfico 12: Evolución poboación de feito na parroquia de Sans Bartolomeu das Eiras (1970-2003)
As Eiras Poboación 1970-2003
368
287 279
233 236
0
50
100
150
200
250
300
350
400
ano 1970 ano 1981 ano 1991 ano 2001 ano 2003
12.2.2. Parroquia de Santa Mariña do Rosal
O maior peso demográfico desta parroquia marca a dinámica do conxunto municipal, na gráfica apréciase o notable incremento de poboación exeperimentado a partires de 1991, cun incremento especialmente forte do 10,6% e un repunte de case o 1% nos derradeiros rexistros anuais do Padró Municipal. Obviamente este incremento poboacional non é debido aos saldos vexetativos positivos, senón máis ben da suma de novos veciños procedentes doutros concellos da Área Funcional de Vigo.
Gráfico 13: Evolución poboación de feito na parroquia de Santa Mariña do Rosal (1970-2003)
O Rosal, Santa M ariña Poboación 1970-2003
3894
3787
3667
4.0944057
3400
3500
3600
3700
3800
3900
4000
4100
4200
ano 1970 ano 1981 ano 1991 ano 2001 ano 2003
12.2.3. Parroquia de San Miguel de Tabagón
San Miguel ten, á vista dos datos e a súa representación, unha tendencia á alza no total do período. O incremento entre 1970 e o 2003 é case do 52%, o cal debuxa unha intensa dinámica poboacional e tamén a máis positiva en termos relativos do conxunto municipal. Esta parroquia ten no ano 2003 a densidade máis alta do conxunto municipal (207 hb/km²), sendo 2,2 veces superior a referente galego no seu conxunto.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 58
Gráfico 14: Evolución poboación de feito na parroquia de San Miguel de Tabagón (1970-2003)
San M iguel Poboación 1970-2003
665
947 970 986 1.010
0
200
400
600
800
1000
1200
ano 1970 ano 1981 ano 1991 ano 2001 ano 2003
12.2.4. Parroquia de San Xoán de Tabagón
A parroquia de San Xoán de Tabagón é a que experimenta o descenso máis forte nos anos 1970-2003, cun decremento relativo do –37,6%. Porén, tralo brusco descenso de poboación no período 1970-1981 (-44,75%), prodúcese unha recuperación constante que se manifesta nun incremento progresivo que vai do 6% (1981-1991) ao 8% (1991-2001). Detéctase un lene descenso no tramo bianual 2001-2003, dun –1,6%, pero habería que agardar aos datos seguintes para establecer unha tendencia clara. Hai que ter presente que os saldos vexetativos son negativos, polo que o factor esóxeno tórnase en fundamental para o afianzamento de dinámicas positivas.
Gráfico 15: Evolución poboación de feito na parroquia de San Xoán de Tabagón (1970-2003)
San Xoán de Tabagón Poboación 1970-2003
972
606616570537
0
200
400
600
800
1000
1200
ano 1970 ano 1981 ano 1991 ano 2001 ano 2003
12.3. ESTRUTURA DA POBOACIÓN
Do conxunto comarcal, A Guarda e Tui son os concellos que presentan medias de idade máis baixas, segundo se aprecia na táboa seguinte. O Rosal está moi próximo aos valores do conxunto comarcal pois tan só ten 0,68 puntos sobre a media comarcal. A Guarda e Tui son concellos cunha clara impronta urbana, e Tomiño é un dos concellos que experimentou un maior crecemento nos últimos anos.
Táboa 33: Idades medias por concello, comarca, conxunto provincial e autonómico (2001).
2001 A Guarda Oia O Rosal Tomiño Tui Baixo Miño Pontevedra Galicia
Idade media 39,3 43 41,2 39,9 39,2 40,52 40 42,3
A proximidade do Rosal ao contorno metropolitano da Área Funcional de Vigo, supón unha oportunidade cara a contrarrestar os saldos vexetativos negativos. Seguindo con esta argumentación, se O Rosal traballa cara a mellora ambiental do medio construído, e nomeadamente no reforzo dos servizos e dotacións, este territorio poderá servir de opción para a radicación de novos fogares que traballen nesta área de relación.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 59
Na gráfica que segue móstrase a distribución porcentual da poboación total municipal, segundo os grandes grupos de idade no ano 2001. Como se pode apreciar o 44% da poboación rosaleira atópase dentro do grupo de idade que vai dos 30 aos 64 anos, segue de cerca un 22% da poboación entre os 15 e os 29 anos, e 14% comprendido entre os 0 e os 14 anos. A desagregación dos maiores é a seguinte: un 12% correspondese coa poboación comprendida entre os 65 anos e os 74 anos, logo un 6% dos que se teñen entre os 75 e 84 anos e por último a 4ª idade, é dicir máis de 85 anos cun 2%. O conxunto da poboación de máis de 65 anos é por tanto dun 20%.
Gráfico 16: Distribución da poboación municipal por grupos de idade (2001)
Poboación O Rosal Grande grupos de idade 2001
14%
22%
44%
12%
6%2%
0-14 anos 200115-29 anos 200130-64 anos 200165-74 anos 200175-84 anos 200185 e mais anos 2001
Segundo os datos do Anuario Social de La Caixa11 para o ano 2003, o estado civil da poboación rosaleira é o seguinte: o 41% da poboación é solteira fronte a un 51% da poboación casada, un 7% son viuvos e tan só un 1% separados. Na gráfica represéntanse estas porcentaxes para maior información.
Gráfico 17: Estado civil da poboación municipal (2003)
Estado civil da poboación de O Rosal
41%
51%
7%1% 0%
0%
SolteirosCasadosViuvosSeparadosDivorciadosNon consta
O 74% da poboación do Rosal é oriúnda do propio concello, polo que tan só un 26% naceu fóra do municipio (o 19% nun concello da mesma provincia, o 1% nun concello doutra provincia e da mesma comunidade, o 2% noutra comunidade e o 4% foi nado no estranxeiro).
11 Datos do Anuario Social de La Caixa, xaneiro de 2003.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 60
Gráfico 18: Distribución da poboación municipal segundo lugar de nacemento (2003)
Poboación segundo lugar de nacemento
74%
19%
2% 4%1%
lugar de nacemento % nacidosmesmo municipio
lugar de nacemento % nacidosoutro municipio mesmaprovincia
lugar de nacemento % nacidosoutro municipio da mesmacomunidade
lugar de nacemento % nacidosoutro comunidade
lugar de nacemento % nacidospais extranxeiro
A pirámide poboacional ofrece unha imaxe precisa da distribución en cohortes da poboación rosaleira sobre os datos de 200112. A súa estrutura permite caracterizar a poboación actual, e o seu posible comportamento tendencial a partires da análise da figura. Sobre a pirámide pódese visualizar a evolución pasada da poboación municipal e, coma xa se ten indicado, as posibles liñas evolutivas dun xeito xenérico. Na pirámide poboacional do Rosal analízase a realidade da poboación data a data, pero cómpre ter en conta que as circunstancias esóxenas -que indubidablemente serán decisivas no comportamento sociodemográfico desta área territorial-, non son tidas en conta, xa que logo son, a día de hoxe, un dato sen “contido”. Entre as circunstancias esóxenas nas que cabe citar, por caso, está a influencia que exerce a súa inserción nunha área territorial e económica de notable dinamismo.
Gráfico 19: Pirámide de poboación, A Guarda (2001).
Piramide poboación O Rosal 2001
0-45-9
10-1415-1920-2425-2930-3435-3940-4445-4950-5455-5960-6465-6970-7475-7980-8485-89
90 o +
mulleres homes
homes 124 159 171 195 225 222 229 207 209 193 164 172 126 166 140 92 48 25 11
mulleres -105 -140 -167 -171 -227 -218 -236 -206 -220 -182 -153 -165 -141 -208 -184 -116 -98 -77 -31
0-4 5-910-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85-89
90 o +
A pirámide poboacional presenta unha figura avultada, cunhas baixas taxas de natalidade, como se pode observar na estreita base da pirámide, para logo mostrar un progresivo aumento da esperanza de vida, xa que a pirámide amosa unha figura algo máis estilizada nos tramos máis altos nos que se representa a poboación de maior idade.
O perfil da pirámide do Rosal é o propio dunha poboación evolucionada, cunha forte presenza de maiores que presentan unha elevada esperanza de vida. Os tramos centrais da pirámide amosan entrantes e saíntes que reflicten os “booms de natalidade” dos nacidos hai 25 anos, nos anos 80 e os que teñen hoxe entre os 40-44 anos e
12 Cifras oficiais do Censo de Poboación e Vivenda, 2001.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 61
os non nacidos durante a guerra civil, que se corresponden cos tramos de idade dos homes e mulleres que hoxe teñen entre 64 e 60 anos.
Á vista destas informacións cómpre facer a previsión dunha forte demanda de servizos e equipamentos para a atención dun importante continxente de poboación dependente. Trátase dos maiores da 4ª idade, e da futura poboación dependente infantil, é dicir, dos fillos dos veciños do concello pertencentes aos segmentos de poboación que a curto prazo estarán en condicións de xerar novos fogares.
Estes equipamentos deberan ter en conta as condicións ambientais e culturais da poboación, xa que as variacións nos usos e costumes, así como as novas configuracións das unidades familiares (unipersoais, monoparentais, divorcios, familias reducidas, etc), e como non, a forte incorporación ao traballo remunerado das mulleres, son factores que han de ser considerados nesta planificación. Doutra banda, o incremento dos niveis formativos da poboación, así como o incremento da esperanza de vida deberan terse en conta na procura de ofertas de servizos e atencións axeitados aos cidadáns.
A poboación do Rosal -segundo os grandes grupos de idade-, presenta un perfil maduro, cunha media de idade de 42,3 anos, sendo de 40,6 para os homes e algo máis para as mulleres, pois para o ano 2002 a idade medias das rosaleiras é de 44.
Movemento natural da poboación, saldos, taxas e índices
Segundo os datos do IGE de 2004, elaborados a partires da actualización dos datos municipais -polo tanto provisionais-, o concello do Rosal presenta un volume maior de defuncións que de nacementos, polo que o seu saldo vexetativo é para o ano 2004 negativo. A cifra é semellante ás tendencias demográficas do noso país, que non son polo xeral de prognostico positivo.
No conxunto comarcal o saldo vexetativo é positivo pero case pode pasar inadvertido, pois como se reflicte na táboa seguinte, tan só hai 1 veciño máis no conxunto dos cinco concellos. Unicamente os concellos da Guarda e Tui presentan signo positivo, polo que o conxunto comarcal sitúase nunha “liña neutra” no tocante aos saldos vexetativos
Táboa 34: Movemento natural da poboación por concello, comarca, conxunto provincial e autonómico (2004).
IGE 200413 Poboación Nacementos Defuncións Matrimonios Saldo vexetativo
A Guarda 10.162 102 79 51 23
Oia 2.912 18 33 10 -15
O Rosal 5.992 47 65 21 -18
Tomiño 11.776 111 113 40 -2
Tui 16.303 174 161 80 13
Baixo Miño 47.145 452 451 202 1
Pontevedra 930.931 8.145 8.021 3.956 124
Galicia 2.750.985 20.534 28.216 10.872 -7.682
No cadro que segue preséntase a relación dos principais indicadores dos movementos de poboación, taxa bruta de natalidade, de mortalidade e taxa bruta de nupcialidade, así como o índice de envellecemento, o número medio de fillos por muller e a idade media á maternidade para o concello do Rosal, e os concellos que integran a comarca, así como os valores para o conxunto comarcal, provincial e o total da comunidade.
Táboa 35: Indicadores dos movementos de poboación por concello, comarca, conxunto provincial e autonómico (2002).
IGE 200214 Taxa bruta de natalidade (‰)
Taxa bruta de mortalidade (‰)
Índice de envellecemento (%)
Idade media á maternidade
Nº medio de fillos por muller
Taxa bruta de nupcialidade (‰)
A Guarda 7,9 8,6 82,8 30,1 1,0 5,0
Oia 8,6 13,1 126,6 30,7 1,3 3,1
O Rosal 8,1 7,9 108,9 30,4 1,0 3,6
Tomiño 9,1 9,0 89,0 29,8 1,2 4,9
Tui 8,9 9,7 80,5 29,6 1,1 5,5
Baixo Miño 8,5 9,7 97,6 30,1 1,1 4,4
Pontevedra 8,4 8,8 91,7 30,6 1,0 4,5
Galicia 7,1 10,3 121,9 30,7 0,9 4,1
13 Datos do IGE do ano 2004, fontes do Padrón municipal. Os datos dos matrimonios corresponden ás cifras de 2003. 14 Datos a 1 de xaneiro de 2002.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 62
A taxa bruta de natalidade para o ano 2002 é de 8,1 –é dicir-, rexístranse 8 nacementos por cada 1000 habitantes para o conxunto da poboación municipal, cifra moi parella á taxa bruta de mortalidade para a mesma poboación no ano 2002.
No que atinxe ao índice de avellentamento (mide a porcentaxe de poboación de 65 e máis anos sobre a poboación de 0 a 14 anos), cómpre indicar que Tui e A Guarda son os concellos cos índices máis baixos de avellentamento, máis preto do índice provincial e autonómico. O índice de avellentamento rosaleiro é inferior en 13 puntos respecto ao índice que engloba o total galego, e 11,3 puntos por riba do conxunto comarcal, co que se pode deducir que este conxunto poboacional presenta un índice de gravoso respecto da comarca e a provincia.
No que se refire á idade media á maternidade, cabe dicir que O Rosal, os concellos que integran o Baixo Miño, o conxunto provincial, así como o resto da Comunidade Autónoma, acadan valores próximos aos 30 anos, sendo algo maior para o conxunto galego (30,7 anos) e menor para as mulleres tudenses (29,6 anos). Aquí, O Rosal mantén a tónica xeral dos últimos anos no contorno galego e estatal, atrasando considerablemente a chegada dos fillos, ben pola constitución tardía dos novos fogares, polas dificultades laborais da parella ou pola falta de apoios institucionais cara ao favorecemento da conciliación de vida laboral e familiar. O número medio de fillos por muller mantén o valor do conxunto dos concellos do Baixo Miño, do provincial e do autonómico en xeral, a cifra sitúase arredor do 1,30.
No que se refire á taxa bruta de nupcialidade (número de matrimonios por cada 1.000 habitantes), o concello do Rosal sitúase nun 3,6‰, cifra moi próxima a Oia cun 3,1‰ e algo máis lonxe da cifra do concello de Tui cun valor de 5,5‰ (a máis alta do conxunto comarcal), situándose polo tanto por baixo dos índice comarcal (4,4 ‰), provincial (4,5‰) e autonómico (4,1‰). De tódolos xeitos o índice de nupcialidade, hoxe por hoxe, pode non axustarse ás consecuencias esperadas destas unións formais15 xa que cada vez están máis estendidas as unións consensuais establecidas sen vínculo legal.
Índice de dependencia. Apenas hai diferenza entre os índice de dependencia do ano 2001 e o do 2002, tal como se representa na táboa correspondente. A través do índice de dependencia obtense o peso, en termos porcentuais, da poboación non activa -constituída por nenos e maiores- respecto da poboación potencialmente activa. O Rosal amosa un índice alto de dependencia respecto do total provincial e autonómico, así como do conxunto comarcal pois é este dun 51,8 % para o ano 2001 e dun 51,5% para o 2002. O índice de dependencia municipal é o máis alto en comparanza cos outros ámbitos territoriais de referencia.
Táboa 36: Índice de dependencia por concello, comarca, conxunto provincial e autonómico (2001-02).
ÍNDICE DE DEPENDENCIA Índice dependencia 2002 (%) Índice dependencia 2001 (%)
A Guarda 46,1 45,5
Oia 45 44,6
O Rosal 51,5 51,8
Tomiño 48,6 48,5
Tui 46,3 46,6
Baixo Miño 47,5 47,4
Pontevedra 44 43,8
Galicia 48,7 48,3
Con todo, os índices de dependencia son bastante altos, pois a poboación non activa e con requirimentos de atención moi específicos, como é o caso da infancia e da vellez, está condicionadas por unha poboación decrecente no seu volume con risco de regresión.
O Índice de Infancia mídese polo número de nenos entre 0 e 14 anos por cada 100 adultos. O Rosal conta cun índice de infancia do 13%, certamente positivo e próximo aos valores do conxunto comarcal (lixeiramente inferior aos concellos de maior poboación: Tui, Tomiño e A Guarda).
O índice de dependencia da infancia mide o número de nenos entre os 0 e os 14 anos por cada 100 adultos en idade de traballar (15-64 anos). O índice rosaleiro presenta un valor medio (19,7%) no conxunto comarcal, tan só superado por Tomiño (21,4%), Tui (21,2%) e A Guarda (20,5%).
O índice de xuventude indica a porcentaxe de xente nova entre os 15 e os 29 anos sobre a poboación total, tal como se amosa no cadro que segue. O Rosal conta cun índice de xuventude do 21,3% e A Guarda e Tui amosan os índices maiores (24% e o 24,4% respectivamente), superando amplamente o 21,5% da poboación xuvenil galega (cifra moi parella aos valores deste índice para O Rosal).
15 Fecundidade, constitución de fogares, movementos migratorios, cambios de residencia..., etc.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 63
Táboa 37:Índice infancia, xuventude e dependencia da infancia por concello, comarca, conxunto provincial e autonómico (2002).
Índice de infancia (%) 2002 Índice de xuventude (%) 2002 Índice de dependencia infancia (%) 2002
A Guarda 14 24 20,5
Oia 9,9 23,3 14,4
O Rosal 13 21,3 19,7
Tomiño 14,4 22,3 21,4
Tui 14,5 24,4 21,2
Baixo Miño 13,16 23,06 19,44
Pontevedra 12,9 23,4 18,7
Galicia 11,6 21,5 17,2
Xa para rematar este epígrafe, tráese unha referencia aos índices relativos ás estruturas da poboación en idade potencialmente activa e aos índices de reemprazo da poboación potencialmente activa, pois son valores moi útiles para a prognose das necesidades futuras da poboación municipal.
O Índice de estrutura da poboación en idade potencialmente activa é a composición da poboación potencialmente activa (de 16 e máis anos)16 (a poboación de 15 a 39 sobre a poboación de 40 a 64 anos) sería pois a seguinte fórmula: (poboación de 15 a 39 anos/poboación de 40 a 64)*100. Así, observase que O Rosal ten case 122 (121,9%) mozo/as potencialmente activos por cada 100 activos entre os 40 e 64 anos, valor baixo en termos xerais a nivel estatístico, pero certamente positivo entre os valores do Baixo Miño -e máis aínda-, respecto do conxunto galego. Os valores da Guarda e de Tui están moi por riba dos valores comarcais, provinciais e rexionais, amosando un perfil moi dinámico no conxunto comarcal.
Respecto dos índices de reemprazo da poboación en idade potencialmente activa17, cabe dicir que O Rosal presenta un valor non tan positivo respecto do conxunto comarcal, ou doutros concellos veciños (nomeadamente A Guarda). Os valores rosaleiros están máis próximos aos valores da provincia que aos do conxunto autonómico, afastándose pois de signos menos propicios de renovación, tal como se amosa no cadro seguinte.
Táboa 38:Índice de poboación e idade potencialmente activa por concello, comarca, conxunto provincial e autonómico (2001-02).
Índice de estrutura de poboación potencialmente activa Índice de reemprazo da poboación e idade potencialmente activa
(%) 2002 (%) 2001 (%) 2002 (%) 2001
A Guarda 131,8 135,6 172,7 175,5
Oia 104,3 106,5 128,7 136,4
O Rosal 121,9 124,9 136,9 136,7
Tomiño 128,8 129 132,9 139,5
Tui 140,6 142,1 154,7 161,7
Baixo Miño 125,48 127,62 145,18 149,96
Pontevedra 127,7 129,8 140,1 148,7
Galicia 117,2 118,9 121,6 127,3
16 Tómase o intervalo de 15 ano, os datos censuais -INE- son quinquenais. 17 (Poboación de 15 a 24 anos/poboación de 55 a 64 anos)*100
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 64
12.4. MOVEMENTOS MIGRATORIOS
Para a caracterización dos movementos migratorios, tomáronse os datos oficiais do Censo de Poboación e Vivendas de 2001, referidos á inmigración interior, é dicir os altas no Padrón Municipal desde distintas provincias do estado español, e tamén os datos da inmigración exterior, referidas ás altas no Padrón Municipal que se rexistran en cada concello procedentes do estranxeiro. A emigración interior é, pola contra, a referida ás baixas no Padrón Municipal como consecuencia da saída dos residentes rumbo a outros municipios de España.
12.4.1. Inmigración
No cadro que segue detállanse os totais de poboación referidos á inmigración interior, segundo o sexo e os grupos de idade.
Táboa 39:Inmigración interior segundo sexo e grupos de idade por concello, comarca, conxunto provincial e autonómico (2001).
Inmigración Total Por sexo Por grupos de idade
Interior Homes Mulleres 0-14 anos 15-29 anos 30-64 anos ≥ 65 anos
A Guarda 188 86 102 19 87 68 14
Oia 34 21 13 3 10 19 2
O Rosal 148 71 77 18 53 61 16
Tomiño 343 177 166 55 96 173 19
Tui 257 126 131 35 94 110 18
Baixo Miño 970 481 489 130 340 431 69
Pontevedra 15.558 7.762 7.796 2.184 5.323 6.951 1.100
Galicia 54.471 26.778 27.693 7.289 17.508 24.716 4.958
O 77% da inmigración interior procede da mesma Comunidade Autónoma, é dicir hai 116 residentes procedentes doutros concellos de Galicia, un 16% procede de Canarias (23), repartíndose o resto entre Madrid 3% (5) e Castela León, Euskadi, Valencia e Aragón con 1 residente por comunidade. O reparto porcentual por grupos de idades móstrase na seguinte gráfica.
Gráfico 20: Inmigración interior segundo grupos de idade, O Rosal (2001)
Inmigración interior grandes grupos de idade O Rosal
12%
36%41%
11%
inmigracion interior 0-14anos
inmigracion interior 15-29anos
inmigracion interior 30-64 anos
inmigracion interior 65 emais
O 36% da inmigración interior está no segmento de idade comprendido entre os 15 e os 29 anos, sendo unha poboación nova en plena idade laboral. Só se computa un 11% de inmigrantes interiores de 65 e máis anos –podendo ser retornados-, e un 12% de poboación infantil ata os 14 anos, fillos dos inmigrantes procedentes das distintas comunidades autónomas citadas anteriormente. A poboación dependente asociada á inmigración interior do concello representa pois o 23% desta inmigración e o 77% dos inmigrantes interiores son poboadores “activos” ou non dependentes.
No que atinxe á Inmigración exterior, isto é, ás altas no padrón de residentes procedentes do estranxeiro, no cadro que segue amósanse os datos dos concellos que integran o Baixo Miño, da comarca, do total provincial e do conxunto galego. No censo de 2001, no Rosal rexístranse 19 novos veciños procedentes do estranxeiro.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 65
Táboa 40:Inmigración exterior segundo sexo e grupos de idade por concello, comarca, conxunto provincial e autonómico (2001).
Inmigración Total Por sexo Por grupos de idade
Exterior Homes Mulleres 0-14 anos 15-29 anos 30-64 anos ≥ 65 anos
A Guarda 53 27 26 11 9 28 5
Oia 7 4 3 1 0 6 0
O Rosal 19 10 9 5 6 7 1
Tomiño 71 38 33 22 12 33 4
Tui 103 52 51 18 32 50 3
Baixo Miño 253 131 122 57 59 124 13
Pontevedra 4.303 2.213 2.090 841 1.328 1.879 255
Galicia 11.395 5.660 5.735 2.257 3.378 4.999 761
Atendendo á distribución por grupos de idade, o 32% da inmigración exterior rosaleira está comprendida entre os 30 e os 64 anos e 32% entre os 15 e os 29 anos. A poboación dependente suma un 31%, sendo a poboación infantil moito máis importante, pois supón o 26%.
Gráfico 21:Inmigración exterior segundo grupos de idade, O Rosal (2001)
Inmigración exterior O Rosal
26%
32%
37%
5%
Inmigracion Exterior 0-14anos
Inmigracion Exterior 15-29anos
Inmigracion Exterior 30-64anos
Inmigracion Exterior 654 emais anos
12.4.2. Emigración
As baixas no Padrón Municipal cara a outros municipios de España, isto é a emigración interior, supón no censo do 2001, un total de 93 veciños. No cadro que segue detállanse, segundo o sexo e os grandes grupos de idade.
Táboa 41:Emigración interior, segundo sexo e grupos de idade por concello, comarca, conxunto provincial e autonómico (2001).
Emigración Por sexo Por grupos de idade
Interior Homes Mulleres 0-14 anos 15-29 anos 30-64 anos ≥ 65 anos
A Guarda 113 122 39 86 97 13
Oia 22 24 2 19 19 6
O Rosal 49 44 7 49 30 7
Tomiño 92 91 23 84 64 12
Tui 143 134 38 101 119 19
Baixo Miño 419 415 109 339 329 57
Pontevedra 8.623 8.388 2.298 6.209 7.483 1.021
Galicia 29.033 29.667 7.583 20.627 25.843 4.647
Na gráfica podemos apreciar o peso porcentual deste colectivo, sendo o 84% poboación activa e o 16% dependente; destes temos un 8% a partes iguais para os veciños comprendidos na idade dos 0 ata os 14 anos e outro tanto na idade de máis de 65 anos.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 66
Gráfico 22:Inmigración exterior segundo grupos de idade, O Rosal (2001)
Emigración interior 2001 O Rosal
8%
52%
32%
8%
Emigracion interior 0-14anos
Emigracion interior 15-29anos
Emigracion interior 30-64anos
Emigracion interior 65 emais anos
12.4.3. Saldo migratorio
En conxunto, no concello do Rosal -para o ano 2001-, dáse un saldo migratorio positivo (74), é dicir, o resultado de restar aos dous tipos de inmigracións (a interior e a exterior) a emigración interior, así pois, os 148 inmigrantes interiores e 19 exteriores, suman 167 inmigrantes, valor superior aos 93 emigrantes interiores, polo que o saldo é positivo. Non se ten en conta a emigración exterior xa que ten escasa relevancia hoxe por hoxe, dando os datos das migracións interiores un dato comparativo moi útil.
Os datos municipais de marzo de 200518 amosan cifras de máis importancia, polo que cómpre estar ao tanto das variacións na recepción de novos veciños no termo municipal, xa que se contabilizan un total de 96 estranxeiros no municipio, é dicir un incremento non desprezable dun 352%, respecto dos datos oficias do censo 2001.
Inmigración exterior, O Rosal (Padrón 2005).
Continente de procedencia19 nº de efectivos
América 20
América do Sur 18
América do Norte 2
Asia 1
Europa 63
Europa do Leste 9
Contorno UE 32
Portugal 22
África 2
Totais 86
Porcentualmente a presenza de europeos é moi forte (o 74%) cun total de 63 persoas, non obstante hai que salientar que destes o 26% son do veciño Portugal, o 10% de Europa do Leste, o 38% do contorno da Unión Europea. A procedencia do resto dos novos veciños é a seguinte: 21% de América do Sur e 2% de América do Norte e un 3% para África e Asia
É evidente a vinculación do concello cos novos veciños procedentes do continente americano polas migracións exteriores do pasado (Uruguai, Venezuela, Arxentina, México...) etc., a presenza de europeos é significativa polo vencello con Portugal amais das vinculacións con outros países receptores de emigración. A inmigración africana (magrebí ou subsahariana) é case que testemuñal.
12.5. INSTRUCIÓN DA POBOACIÓN
Nesta sección faise referencia aos datos obtidos do Censo de Poboación e Vivenda 2001 para a contextualización comarcal e tamén aos facilitados polo concello no Padrón Municipal a data de xaneiro de 200520. As gráficas e
18 Datos municipais a xaneiro de 2005 19 Idem, Padrón xaneiro 2005 20 Os datos dos padróns municipais son tomados como provisionais, pois aparecen moitas veces nesgados.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 67
cadros son de elaboración propia, segundo as fontes citadas. A poboación empadroada nesa data é de 6246 rosaleiros, dos que 3056 son homes e 3190 mulleres.
Os niveis formativos (Censo 2001) móstranse no cadro que segue. Para unha mellor comparativa, tráese a distribución por niveis de instrución nos concellos que integran o Baixo Miño, e nos conxuntos comarcal, provincial e autonómico.
Táboa 42:Distribución da poboación por niveis de instrución por concello, comarca, conxunto provincial e autonómico (2001).
Niveis de instrución (%) Analfabetos Sen Estudos Analfabetos e sen estudos Estudos primarios Estudos secundarios Estudos universitarios
A Guarda 1,3 5,3 6,6 43,8 43,3 6,3
Oia 2,3 10,4 12,7 53,9 30,5 2,9
O Rosal 1,5 22,6 24,1 30,8 40,8 4,5
Tomiño 2,8 18,8 21,6 38 36,7 3,8
Tui 1,5 13,8 15,3 32,6 44,2 7,8
Baixo Miño 1,88 14,18 16,06 39,82 39,1 5,06
Pontevedra 1,8 13,1 14,9 28,4 46,6 10,1
Galicia 2,1 16,4 18,4 26,7 44,3 10,6
Pódese apreciar no cadro anterior, que en 2001que O Rosal acolle un número alto de persoas sen estudos e analfabetos, mesmo moi por riba do conxunto comarcal, provincial e rexional. Con todo, equipáranse os valores porcentuais para os estudos regulados primarios, secundarios e incluso universitarios, polo que o nivel formativo do concello segue o comportamento dos territorios máis achegados.
Segundo os datos de 2005 –extraídos do Padrón Municipal-, o 61% da poboación municipal non conta con estudos básicos rematados, o 24% conta con graduado escolar ou FP1, o 9% cursaron os estudos de FP2, bacharelato e universitarios e un 6% non especifica a información relativa a niveis de estudos ou formativos. Atendendo a este rexistro o 33% da poboación empadroada conta con algún tipo de estudo regulado fronte a un 61% sen estudos rematados, de carácter básico. Na gráfica que segue achégase a representación sectorial destas porcentaxes para unha maior información.
Gráfico 23:Niveis de instrución, O Rosal (2005)
Nivel de estudios to tal municipal 2005
6%
61%
24%
0%9%
Sen especificarinferior a EXBgraduado esc., FP1ESOFP2, bachiller, diplomado e universitario
As porcentaxes antes sinaladas fan referencia a un total de 2.109 veciños que contan con estudos regulados rematados, fronte a 4.137 veciños sen estudos regulados e rematados.
Segundo o sexo destaca a diferenza de niveis formativos en detrimento do feminino, se ben nos niveis formativos de maior grao esta diferenza vén de acurtarse. Pódese dicir que para o conxunto da poboación rosaleira os niveis formativos son baixos en xeral, se cadra aínda inferiores para a muller.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 68
Gráfico 24:Niveis de instrución por sexo, O Rosal (2005)
Total municipal niveis de estudio segundo o sexo O Rosal
189
1778
793
7
289176
2003
729
8
283
Sen especificar inferior a EXB graduado esc., FP1 ESO FP2, bachiller,diplomado euniversitario
homes mulleres
Aquí é preciso facer mención aos niveis formativos da poboación estranxeira rexistrada no Padrón Municipal, pois forman parte da comunidade e, en moitos casos, eles poden ser o segmento de poboación con capacidade de xerar un cambio de tendencia na traxectoria demográfica do concello e por ende partícipes da súa evolución. Na gráfica que segue detállanse os niveis formativos da poboación estranxeira no concello: o 57% desta poboación conta estudos regulados (23% con FP2, bacharelato, estudos medios ou superiores) fronte a un 43% que carece deles.
Gráfico 25: Niveis de instrución da poboación estranxeira, O Rosal (2005)
Niveis de estudio poboación extranxeira
38%3%
23%
5%
31%
Sen especificar
inferior a EXB
graduado esc., FP1
ESO
FP2, bachiller, diplomado euniversitario
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 69
13. O PARQUE SOCIORRESIDENCIAL 13.1. CONTEXTUALIZACIÓN DA ANÁLISE
Procedeuse á caracterización da realidade sociorresidencial rosaleira, logo da consulta dunha serie de fontes estatísticas, tanto municipais coma supramunicipais. Analizáronse as características das vivendas (principais ou secundarias), a súa situación (baleiras ou non), a composición dos fogares e as súas características, e algúns outros datos que achegaron aínda máis información.
Os datos de partida foron extraídos dos Censos de Poboación e Vivendas do INE, do Nomenclátor dos anos 1960, 1970, 1981, 19991 e 2001. Do derradeiro censo –Censo de Poboación de Vivenda de 2001-, a información para o estudo conxunto dos concellos que integran o Baixo Miño. Do Nomenclátor, a evolución das entidades de poboación inframunicipais, nomeadamente as parroquias e os núcleos de poboación. E, finalmente, da análise do rexistro municipal de licenzas de edificación recolleuse a evolución da actividade edificatoria no termo municipal nos derradeiros dez anos, diferenciando dun xeito nidio a dinámica dos diferentes grupos de obras (vivendas de nova planta, unifamiliares e colectivas, rehabilitacións e reformas, obras menores, peches e muros, etc.)
13.2. EVOLUCIÓN DO PARQUE DE VIVENDAS 1960 –2001
13.2.1. A comarca do Baixo Miño
A comarca do Baixo Miño é unha das máis dinámicas do conxunto provincial, tanto desde o punto de vista demográfico como produtivo. No que atinxe ás cifras dos censos de vivendas, cómpre salientar unha liña moi positiva no crecemento do parque de vivendas, pasando das 9.829 vivendas censadas en 1960 ás 19.333 de 2001.
No cadro que segue tráense as cifras dos censos de 1960 a 2001 por concellos. O incremento relativo que se produce entre estes dous rexistros é do 96,7% para o conxunto comarcal, moi por riba do incremento producido no concello rosaleiro (60,96%).
Táboa 43: Vivendas censadas por concello, O Baixo Miño (1960-2001).
1960 1970 1981 1991 2001
A Guarda 2.254 2.768 3.631 4.472 5.084
O Rosal 1.514 1.581 1.857 1.989 2.437
Oia 646 692 931 1.229 1.330
Tui 2.968 3.555 4.960 5.145 6.151
Tomiño 2.447 2.486 2.998 3.490 4.331
BAIXO MIÑO 9.829 11.082 14.377 16.325 19.333
Entre 1960 e 1970 o incremento do parque de vivendas comarcal é do 12,7%, seguíndolle un incremento relativo do 29,7% entre 1970 e 1981. No decenio censual seguinte (1981-1991) o incremento modérase, acadando un 13,5%, para logo ascender aos 18,4% no derradeiro decenio censual (1991-2001).
Porén, atendendo á tipoloxía do hábitat -isto é nucleado ou diseminado-, a evolución é diverxente. Este feito parece indicar a emerxencia dun intenso proceso de crecemento concentrado, mais en realidade responde a un cambio dos criterios técnicos que afectan á definición das entidades inframunicipais nucleadas.
Táboa 44:Vivendas censadas por tipoloxía do hábitat, O Baixo Miño (1960-2001).
Tipoloxía do hábitat 1960 1970 1981 1991 2001
Núcleo 2046 3792 6394 10000 12011
Diseminado 7783 7290 7983 6325 7322
BAIXO MIÑO 9829 11082 14377 16325 19333
Na gráfica que segue plásmase a evolución independente e particular de cada concello, salientando A Guarda, Tomiño e Tui sobre o resto dos concellos.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 70
Gráfico 26: Vivendas censadas por concello, Baixo Miño (1960-2001).
Parque de vivendas por concellos
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
1960 1970 1981 1991 2001
A Guarda O Rosal Oia Tui Tomiño
No cadro que segue detállase a información por concellos e tipoloxía do hábitat:
Táboa 45: Vivendas censadas por tipoloxía do hábitat, por concellos e comarca (1960-2001).
1960 1970 1981 1991 2001
Total Núcleo Disem. Total Núcleo Disem. Total Núcleo Disem. Total Núcleo Disem. Total Núcleo Disem.
A Guarda 2.254 1.213 1.041 2.768 2.768 - 3.631 3.116 515 4.472 4.301 171 5.084 4.929 155
O Rosal 1.514 29 1.485 1.581 62 1.519 1.857 598 1.259 1.989 1.859 130 2.437 2.429 8
Oia 646 61 585 692 66 626 931 90 841 1.229 723 506 1.330 603 727
Tui 2.968 668 2.300 3.555 821 2.734 4.960 1.895 3.065 5.145 2.336 2.809 6.151 2.954 3.197
Tomiño 2.447 75 2.372 2.486 75 2.411 2.998 695 2.303 3.490 781 2.709 4.331 1.096 3.235
BAIXO MIÑO 9.829 2.046 7.783 11.082 3.792 7.290 14.377 6.394 7.983 16.325 10.000 6.325 19.333 12.011 7.322
13.2.2. O concello
No termo municipal do Rosal o incremento global do parque de vivendas entre 1960 e 2001 é dun 61% (60,96%), con todo, o comportamento parcial pódese concretar nas seguintes fases: así -entre 1960 e 1970-, o incremento relativo rolda o 4,5%, -entre 1970 e 1981-, prodúcese un incremento de 13 puntos porcentuais, acadando un índice de variación relativa dun 17,4%; -entre 1981 e 1991-, o índice de variación redúcese, aproximándose ao valor década de 1960-1970, xa que se dá un incremento do 7,1%. Entre 1991-2001 acádase o índice de variación relativa máis avultado -22,5%-, valor certamente importante, incluso superior aos valores para o conxunto comarcal no mesmo período (18,4%). Así pois, no Rosal os períodos de maior incremento no censo de vivendas son decenios 1970-81 e 1991-2001.
Na gráfica que segue pódese apreciar claramente a liña de tendencia que amosa a traxectoria do parque residencial do Rosal, positivo, continuo e ascendente cun notable auxe nos anos oitenta e noventa.
Gráfico 27: Parque de vivendas, O Rosal (1960-2001)
Evolución das vivenda s en O Rosal. 1960-2001
1514 1581
18571989
2437
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1960 1970 1981 1991 2001
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 71
Porén, o comportamento do parque de vivendas segundo a tipoloxía do asentamento non difire da evolución no conxunto comarcal. Na representación gráfica móstrase unha clara tendencia diverxente que se plasma nos censos posteriores a 1960.
Gráfico 28: Evolución do parque de vivendas por tipoloxía do hábitat, O Rosal (1960-2001)
Evolución das vivendas segundo tipo de habitat 1960-2001. O Rosal
598
2429
1259
29 62
1859
1308
1485 1519
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1960 1970 1981 1991 2001
núcleo diseminado
Como xa se indicou, este comportamento responde ao cambio do criterio técnico estatístico, se cadra máis axustado á realidade territorial do asentamento en Galicia.
13.2.3. As parroquias
As parroquias do Rosal manteñen durante o período da análise (1960-2001) o número de entidades de poboación inframunicipais, agás na parroquia de Santa Mariña do Rosal, que nos anos 91 e 2001 rexistra un novo lugar, Portocelo.
No que atinxe ao número de vivendas por parroquia, o peso –polo seu volume e extensión- lévao a parroquia de Santa Mariña do Rosal. O resto das parroquias achegan un censo proporcional ás superficies que abranguen, é dicir, tras Santa Mariña do Rosal seguen San Xoán de Tabagón, San Miguel de Tabagón e por último San Bartolomeu das Eiras. No cadro que segue móstranse os totais de vivendas para este período e por parroquias.
Táboa 46: Vivendas censadas por parroquias (1960-2001).
1960 1970 1981 1991 2001
San Bartolomeu das Eiras 101 100 104 121 128
Santa Mariña do Rosal 950 1031 1218 1252 1659
San Miguel de Tabagón 293 281 328 375 395
San Xoán de Tabagón 170 169 207 241 255
Totais 1.514 1.581 1.857 1.989 2.437
Na gráfica que segue represéntanse as liñas de evolución das parroquias para unha maior información e detalle. Pódese apreciar claramente a importancia da parroquia de Santa Mariña do Rosal, que marca dalgún xeito a evolución do total municipal, mantendo o resto das parroquias un comportamento menos intenso que se corresponde coa súa menor extensión territorial.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 72
Gráfico 29: Evolución do parque de vivendas por parroquia (1960-2001).
Vivendas do concello por parroquias 1960-2001
0200400600800
10001200140016001800
1960 1970 1981 1991 2001
As Eiras O Rosal San Miguel San Xoan
Porén, atendendo ás variación relativas por período censual, pódese apreciar que os incrementos do conxunto das parroquias son sempre positivos, agás na década de 1960 a 1970 na que se produce un lene decremento nas Eiras, San Miguel e en menor medida en San Xoán. No cadro que segue reflíctense os incrementos porcentuais para cada unha das catro parroquias e o total municipal, tamén se detalla o incremento do conxunto comarcal, para unha mellor comparativa.
Táboa 47: Variacións relativas porcentuais por parroquia e decenios intercensuais (1960-2001).
1960-1970 1970-1981 1981-1991 1991-2001
San Bartolomeu das Eiras -1 4 16,3 0,6
Santa Mariña do Rosal 8,5 18,1 2,8 32,5
San Miguel de Tabagón -4,1 16,7 14,32 5,3
San Xoán de Tabagón -0,6 22,5 16,4 5,8
Totais 4,4 17,4 7,1 22,5
Baixo Miño 12,7 29,7 13,5 18,4
13.2.4. San Bartolomé das Eiras
As Eiras é a parroquia que presenta unha dinámica máis estable, pois mantén –entre 1960 e 1981-, un parque próximo ás cen vivendas, para logo experimentar un forte incremento nos anos 81-91, acadando unha variación relativa do 16,3%. Entre 1991-2001 mantense a dinámica experimentada no anterior período inercensual. O comportamento “recesivo” do núcleo de Monterreal (considerado diseminado nos primeiros censos) responde a axustes metodolóxicos na realización dos censos.
Táboa 48: Parque de vivendas censado e desagregado por entidades de poboación inframunicipais, San Bartolomeu das Eiras (1960-2001)
San Bartolomeu das Eiras 1960 1970 1981 1991 2001
Carril 20 20 26 27 30
Igrexa 39 34 37 33 49
Monterreal 12 16 6 9 8
Picóns 30 30 35 52 41
101 100 104 121 128
Na gráfica aparece representado o total parroquial, apreciándose o tímido despegue experimentado entre 1970 e 1981 e que se prolonga -aínda que con menor intensidade-, ata o censo de 2001.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 73
Gráfico 30:Evolución do parque de vivendas na parroquia da San Bartolomeu das Eiras (1960-2001)
San Bartolomeu das Eiras. Vivendas1960-2001
128
101100 104
121
0
20
40
60
80
100
120
140
1960 1970 1981 1991 2001
13.2.5. Santa Mariña do Rosal
A parroquia de Santa Mariña do Rosal é a que ten maior número de vivendas censadas así como o maior número de entidades de poboación inframunicipais, cun total de 29. No cadro que segue apréciase a variación do parque vivendas entre 1960 e 2001 para cada un dos 29 núcleos que compoñen a parroquias. Atendendo á dinámica experimentada é posible establecer unha clara subdivisión: un subgrupo de entidades de crecemento continuo, e outro de crecemento máis variable, con períodos de estancamento na produción de vivenda.
No subgrupo de crecemento constante -aínda que non sempre da mesma intensidade- cabe citar: O Calvario, O Casal, Caselas, Couselo, As Cruces, A Cumieira de Abaixo, A Cumieira de Riba, Os Lago, Marzan, As Medas, Miranxe, Portocelo, O Picón, A Rotea, Sandian,O Urgal e O Viso dos Eidos.
No subgrupo de crecemento variable aparecen os seguintes: A Cachada, Couso, A Cunchada, A Fecha, Fornelos, A Lomba, Martín, Pancenteo, Parada, San Xián, Valdemiñotos e As Videiras. Aquí cómpre introducir a mesma matización realizada respecto do núcleo de Monterreal nas Eiras, xa que o dato de 1981 para o núcleo de San Xián inclúe necesariamente parte das vivendas do núcleo de Portecelo, recollido por primeira vez no censo de 1991.
Táboa 49: Parque de vivendas censado e desagregado por entidades de poboación, inframunicipais, Santa Mariña do Rosal (1960-2001)
Santa Mariña do Rosal 1960 1970 1981 1991 2001
A Cachada 20 23 21 19 21
O Calvario (capital) 29 62 76 68 127
O Casal 6 7 10 11 23
Caselas 42 43 44 45 59
Couselo 36 36 42 51 60
Couso 26 39 26 29 38
As Cruces 52 56 61 59 69
A Cumieira de Abaixo 37 37 42 43 54
A Cumieira de Riba 38 38 37 41 73
A Cunchada 15 17 39 45 45
A Fecha 25 24 25 25 26
Fornelos 52 56 69 60 73
Os Lagos 26 25 26 32 37
A Lomba 50 51 47 50 64
Martín 35 37 50 30 48
Marzan 49 51 60 83 130
As Medas 51 50 58 56 71
Miranxe 36 37 48 50 70
Pancenteo 69 69 80 66 92
Portocelo 18 20
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 74
Santa Mariña do Rosal 1960 1970 1981 1991 2001
Parada 24 24 20 16 22
O Picón 18 19 16 93 103
A Rotea 50 51 58 55 60
San Xian 26 21 96 22 33
Sandian 20 32 21 21 41
O Urgal 20 23 30 33 38
Valdemiñotos 12 16 12 12 16
As Videiras 28 27 28 27 39
O Viso dos Eidos 58 60 76 92 107
950 1031 1218 1252 1659
Graficamente o conxunto da parroquia de Santa Mariña do Rosal amosa unha dinámica positiva, cun crecemento constante e un incremento no último decenio censual, superior ao do conxunto municipal (10 puntos porcentuais) e 14,1 puntos por riba da cifra constatada no conxunto comarcal.
Gráfico 31:Evolución do parque de vivendas na parroquia de Santa Mariña do Rosal (1960-2001)
Santa Mariña do Rosal.Vivendas 1960-2001
1252
1659
950 10311218
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
1960 1970 1981 1991 2001
13.2.6. San Miguel de Tabagón
A parroquia de San Miguel de San Miguel de Tabagón está constituída por 9 núcleos con diferente traxectoria respecto da evolución do seu parque de vivendas. O conxunto parroquial amosa unha liña constante de crecemento, agás un pequeno retroceso na década 1960-1970 cun decrecemento do –4,1%. O núcleo de maior peso no referido ás vivendas é Pías, seguido por A Cumieira, O Cotro, e O Carrascal e en última instancia O Cruceiro e o Moran para logo xa falar de núcleos con valores próximos a 25 de vivendas (O Calvario, O Outón e Ponte da Tamuxe). No cadro que segue detállanse as vivendas para estes anos e o total parroquial.
Táboa 50: Parque de vivendas censado e desagregado por entidades de poboación inframunicipais, San Miguel de Tabagón (1960-2001)
San Miguel de Tabagón 1960 1970 1981 1991 2001
O Calvario 13 14 16 25 27
O Carrascal 14 14 40 48 53
O Cotro 44 42 44 55 55
O Cruceiro 40 35 46 53 43
A Cumieira 53 33 49 53 59
O Moran 35 35 32 34 40
O Outón 19 13 21 25 26
Pías 58 65 59 57 64
Ponte da Tamuxe 17 30 21 25 28
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 75
San Miguel de Tabagón 1960 1970 1981 1991 2001
293 281 328 375 395
Na representación gráfica da evolución do censo de vivendas para a parroquia, pódese apreciar un lene descenso nos anos 1960-1970, para logo irse recuperando con incrementos arredor do 15% (1970-81 e 1981-1991) e finalmente estabilizarse nun 5,3% na última década censual.
Gráfico 32: Evolución do parque de vivendas na parroquia de San Miguel de Tabagíon (1960-2001).
San Miguel de Tabagón.Vivendas 1960-2001
293 281328
375395
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
1960 1970 1981 1991 2001
13.2.7. San Xoán de Tabagón
A parroquia de San Xoán amosa un comportamento moi parello á parroquia de San Miguel, pois ámbalas dúas teñen valores negativos na década de 1960 a 1970 para logo desenvolver un crecemento continuado, con incrementos do 22,5%, 16,4% e posterior estabilización nun 5,8% para as décadas 1970-81, 1981-1991 e 1991-2001 respectivamente.
Dos 4 núcleos que compoñen a parroquia, non todos amosan un crecemento positivo, pois A Rúa de Baixo e A Portela acadan valores negativos no último decenio censual, Paradela é o núcleo que sempre mantén signo positivo e A Rúa da Cal unha situación moi inestable. Aquí vólvese facer a mesma matización, xa que tódolos núcleos de San Xoán de Tabagón veñen de conformar un agregado no que é moi difícil establecer un límite preciso entre cada un deles. Certamente a propia denominación de núcleo debería de ser substituída pola de barrio, feito que obriga destacar a evolución positiva do conxunto como dato de valor. Neste punto a desagregación efectuada en cada un dos censos responde a criterios diferentes, ou cando menos a unha toma de datos que non mantén un mesmo patrón de agrupación; concretamente a evolución plasmada no núcleo da Portela é incongruente.
Táboa 51: Parque de vivendas censado e desagregado por entidades de poboación inframunicipais, San Xoán de Tabagón (1960-2001)
San Xoán de Tabagón 1960 1970 1981 1991 2001
Paradela 34 39 48 73 76
A Portela 48 48 45 34 26
A Rúa da Cal 42 40 60 49 102
A Rúa de Baixo 46 42 54 85 51
170 169 207 241 255
Na gráfica temporal que representa a evolución da parroquia de San Xoán pódese apreciar un levísimo descenso entre 1960 e 1970 para logo retomar unha dinámica positiva e de crecemento continuo, sempre falando do conxunto parroquial.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 76
Gráfico 33: Evolución do parque de vivendas na parroquia de San Xoán de Tabagíon (1960-2001)
San Xoan de Tabagón. Vivendas 1960-2001
241
207169170
255
0
50
100
150
200
250
300
1960 1970 1981 1991 2001
13.2.8. Especial referencia ás vivendas no Rosal, 1991-2001
Antes de pechar este apartado é preciso facer un alto na análise das vivendas principais e non principais no conxunto do parque municipal. Desde 1991 a 2001 aprécianse cifras importantes nos incrementos destas vivendas no conxunto municipal. No cadro que segue detállanse estas cifras para maior información.
Táboa 52: Parque de vivendas principais e non principais, O Rosal, 1991e 2001
O Rosal Principais Non principais Totais
Censo 1991 1533 456 1989
Censo 2001 1880 557 2437
Variación intercensual bruta 347 101 448
Variación intercensual relativo 22,6% 22,14% 22,52%
Así entre 1991 e 2001 o incremento das vivendas de todo tipo é de 448 unidades, que supón unha variación relativa do 22,52%. Este índice para o conxunto municipal referido ás vivendas principais é superior ao incremento das vivendas en xeral, e tamén é superior ao incremento das vivendas non principais, aínda que con leves diferenzas, pois estase a falar dunhas porcentaxes do 22,6% para as vivendas principais e un 22,14% para as non principais.
No cadro que segue detállanse as porcentaxes e os totais das vivendas para este período onde se aprecia comportamento diferencial, segundo as parroquias e as tipoloxías de vivenda (principais e non principais)
Táboa 53: Censo de vivendas principais e non principais por parroquia, 1991e 2001
1991 2001 1991 2001 incremento bruto
2001-1991 incremento
relativo 2001-1991
Parroquias Total Total Principais Non princ. Principais Non princ. Princ. Non princ. Princ. Non princ.
Sta. M. do Rosal 1252 1659 1014 238 1284 375 270 137 26,6% 57,5%
S.Xoán Tabagón 241 255 162 79 195 60 33 -19 20,4% -24%
S. Miguel Tabagón 375 395 268 107 319 76 51 -31 19% -30%
S Bart. Eiras 121 128 89 32 82 46 -7 14 -7,8% 43,7%
Totais 1989 2437 1533 456 1880 557 347 101 22,6% 22,1%
Débese destacar o forte incremento de vivendas non principais entre 1991 e 2001 na parroquia de Santa Mariña do Rosal, cunha variación relativa do 57,5%. Nesta mesma parroquia, tamén é importante -aínda que de menor volume- o incremento das vivendas principais (incrementos brutos de 270 vivendas principais e 137 non principais).
Por outra banda, as porcentaxes de incremento nas vivendas seguen sendo altas na tipoloxía de vivendas principais nas parroquias de San Xoán cunha porcentaxe do 20,4% e moi parello en San Miguel de Tabagón cunha porcentaxe do 19%. A situación na parroquia das Eiras é especialmente significativa, pois decrecen as vivendas principais (-7,8%) subindo fortemente as non principais (cun valor porcentual positivo do 43,7%).
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 77
Polo tanto nestes dez anos crecen de xeito moi significativo as vivendas non principais en Santa Mariña do Rosal e en San Bartolomeu das Eiras con valores altos, 57,5% e 43,7% respectivamente, e tamén crecen as vivendas principais en todas as parroquias, coa excepción das Eiras.
13.3. AS LICENZAS DE CONSTRUCIÓN.
Para contribuír á caracterización do parque residencial, ademais da análise das características das vivendas, os fogares e a poboación que as ocupa, cómpre recorrer aos rexistros municipais onde figuran as autorizacións de licenzas de obra.
En base aos rexistros de licenzas de construción que van de 1994 a 2004, precisarase con máis detalle a distribución destas sobre o territorio, as súas características, o seu obxecto (licenzas de vivendas rehabilitadas ou unifamiliares de nova construción, licenzas para ampliación de vivenda ou licenzas de construción de edificios), e a evolución neste período no conxunto municipal e en cada unha das catro parroquias. Aquí tamén farase unha aproximación aos datos referidos a outros tipos de licenzas concedidas, pois achegan unha información fiable da evolución na utilización do solo. O presentase apartado completarase coa análise dos datos do IGE relativos aos tipos de licenzas e ás superficies construídas no período 2000-200221.
Antes de proceder, cómpre indicar que nas licenzas para a construción de edificios non figura o dato do número de vivendas xeradas nesta tipoloxía, esta información amosa unha idea parcial da importancia relativa destas licenzas no termo municipal neste intre, polo que unha vez contrastados estes datos e as observacións sobre o terreo, acordouse establecer unha media no número de vivendas para cada licenza22 de construción de edificios.
No Rosal, a distribución do total das licenzas de construción por ano é moi estable, pois presenta variacións contidas nun tramo que vai do 7% e ao 11%. Tomando como referencia os rexistros de licenzas, van de 1994 a 2004, 1994 e 2001 son que maior número de licenzas achegan (11 %/ano), seguidos de 1995, 1996 e 1999 (cunha achega dun 10%/ano sobre o total), 1997 e 1998 (cunha achega dun 9%/ano), 2002 (8%), e, 2000 e 2004 (as achegas máis baixas, o 7%/ano sobre o total).
Gráfico 34: Distribución anual das licenzas outorgadas entre 1994 e 2004
Distribución do total das licenzas por anos 11%
10%
10%
9%
9%10%
7%
11%
8%
8%
7%
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
No cadro que segue detállanse as licenzas de construción rexistradas no concello do Rosal nos anos que van de 1994 a 2004, podendo apreciar o peso desigual de cada unha das tipoloxías.
Táboa 54: Distribución anual das licenzas por tipoloxías no conxunto municipal, (1994-2004)
Tipoloxías 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Totais
REHABILITACIÓN OU REFORMA LOCAIS OU NAVES 3 9 12 10 4 4 1 12 2 9 2 68
REHABILITACIÓN OU REFORMA VIVENDAS 68 58 40 58 42 48 49 69 49 48 37 566
CONSTRUCIÓN VIVENDAS UNIFAMILIARES NOVAS 1 1 33 24 37 43 42 30 31 35 39 316
AMPLIACIÓN VIVENDAS 5 3 1 0 1 0 0 1 1 1 4 17
CONSTRUCIÓN NAVES OU LOCAIS NOVOS 2 1 2 5 13 8 4 3 0 1 1 40
GALPÓNS 49 27 15 13 17 21 7 11 7 7 5 179
GARAXES E ALBOIOS 3 8 6 6 3 9 4 8 4 4 5 60
21 IGE, Datos de edificación e vivenda 2000, 2001 e 2002 22 As licenzas de vivenda colectiva ou de edificios son de pouca envergadura –en número- así pois estableceuse unha media de 6 vivendas por licenza de
edificio-vivenda colectiva en baixo e dúas plantas e baixo cuberta.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 78
Tipoloxías 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Totais
PECHES MUROS 59 60 58 36 31 40 10 52 34 30 32 442
OUTRAS 0 0 0 0 1 0 2 2 0 0 3 8
AMPLIACIÓN NAVES 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2 3
CONSTRUCIÓN EDIFICIOS 2 2 1 1 2 1 3 1 3 2 1 19
REFORMAS GALPÓNS 14 11 13 7 14 13 10 17 9 13 5 126
TOTAL 206 180 181 160 165 187 132 206 141 150 136 1.844
Na gráfica que segue móstrase a liña evolutiva do total de licenzas neste tramo temporal de estudo para unha mellor aprciación. Destacan os anos 1994 e 2001 cun total de 206 licenzas en ambos anos, para logo amosar unha tendencia de altibaixos cun volume de licenzas entre as 132 (o máis baixo, ano 2000) e as 187 no seguinte tramo máis alto, sen contar as xa citadas.
Gráfico 35: Número total de licenzas por ano, O Rosal (1994-2004)
Gráfica da evolución do total das licenzas O Rosal
206
180 181160 165
187
132
206
141150
136
0
50
100
150
200
250
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Segundo as tipoloxías, e para o total municipal, a máis importante vén representada polo total de 566 licenzas de rehabilitación e reforma de vivendas, seguida -xa máis de lonxe-, polas licenzas de peches e muros cun total de 442, para finalizar coas 316 referidas a vivendas unifamiliares de nova construción. Xa con menor incidencia, as licenzas para galpóns -cun total de 179 nos 11 anos de análise-, e de reforma de galpóns -126 autorizacións-, contabilizar un total de 305, cifra moi próxima ás licenzas para vivendas unifamiliares novas. Doutra banda, cabe citar a non menos importante cifra de licenzas para construción de edificios e as 17 licenzas para a ampliación de vivendas.
O resto das tipoloxías referidas a permisos de construción baixan moito nos totais, pois pásase a valores inferiores a 70 licenzas (68 para rehabilitación e reforma de locais ou naves, 60 para garaxes e alboios, 43 para construción e ampliación de naves ou locais, e en último lugar, 8 licenzas para outras construcións: postes de luz para subministración eléctrica, canalizacións, entubados, construcións de beirarrúas, rede de sumidoiros, fosas sépticas, piscinas, etc.).
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 79
Gráfico 36: Volume de licenzas por tipoloxía, O Rosal, período 1994 a 2004
Volume das licenzas en O Rosal 1994-2004
316
1740
179
442
8 319
126
68
566
60
REHABILITACIÓN OU REFORMA LOCAISOU NAVESREHABILITACION OU REFORMAVIVENDAS
CONSTRUCCIÓN VIVENDASUNIFAMILIARES NOVASAMPLIACIÓN VIVENDAS
CONSTRUCCIÓN NAVES OU LOCAISNOVOSGALPÓNS
GARAXES E ALBOIOS
PECHES MUROS
OUTRAS
AMPLIACIÓN NAVES
CONSTRUCCIÓN EDIFICIOS
REFORMAS GALPÓNS
13.3.1. As licenzas, segundo tipo de obra
Para esta década de análise, as 1844 licenzas tramitadas repártense do seguinte xeito: un 31% teñen por obxecto a rehabilitación e reforma de vivendas, un 24% peches e muros de contención un 17% a construción de vivendas unifamiliares, un 10% a galpóns e un 7% a reconstrución de galpóns. O resto das licenzas, é dicir o restante 11% restantes, refírese a reforma e construcións de locais, garaxes novos cunha porcentaxe do 4%, 2% e 3% respectivamente, quedando un derradeiro 2% referido á construción de edificios e outras licenzas (telefonía, rede de sumidoiros, piscinas, tendido eléctrico, legalizacións, etc).
Gráfico 37:Distribución de licenzas por tipo, O Rosal (1994-2004)
Tipoloxía das licenzas total concello 1994-2004
4%
31%
17%1%2%
10%
3%
24%
0%7% 0%1%
REHAB.OU REFORMA LOCAIS, NAVES
REHAB. OU REFORMA VIVENDAS
CONSTR. VIVENDAS UNIFAMILIARES NOVAS
AMPLIACIÓN VIVENDAS OU EDIFICIOS
CONSTRUCCIÓN NAVES OU LOCAIS NOVOS
GALPÓNS
GARAXES NOVOS E REFORMAS
PECHE MUROS REFORMAS E MUROSCONTENCIÓNAMPLIAC. DE NAVES
CONSTRUC. DE EDFICIOS
RECONSTRUC. GALPÓNS
OUTROS
No que atinxe ao uso de destino, das 1.844 licenzas rexistradas, 918 teñen que ver coa temática vivendas, é dicir, case a metade das licenzas son referidas ás vivendas. Xa que logo, para este 50% establécese o seguinte reparto: un 62% son vivendas rehabilitadas, un 34% vivendas unifamiliares de nova construción, un 2% para a ampliación de vivendas e outro 2% para licenzas de edificios23. En termos numéricos nestes 11 anos, no concello puxéronse no “mercado” un total de 1.013 vivendas24 . Na gráfica que segue represéntanse as porcentaxes das licenzas referidas a vivendas.
23 Licenza de edificio = 6 vivendas (mínimo), 19 licenzas supoñen cando menos 114 vivendas. 24 566 vivendas rehabilitadas 316 unifamiliares, 17 vivendas ampliadas, 114 vivendas en construción colectiva.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 80
Gráfico 38: Distribución das licenzas relativas a vivenda, O Rosal (1994-2004)
Porcentaxe de licenzas relativas as vivendas no concello de O Rosal
62%
34%
2% 2%
REHABILITACION OU REFORM AVIVENDASCONSTRUCCIÓN VIVENDASUNIFAM ILIARES NOVASAM PLIACIÓN VIVENDAS
CONSTRUCCIÓN EDIFICIOS
13.3.2. As parroquias
Das catro parroquias que constitúen o termo municipal do Rosal, a parroquia que moveu o maior volume de licenzas foi –obviamente-, Santa Mariña do Rosal, xa que abrangue o 71% do soar municipal. Na gráfica que segue represéntase a distribución porcentual sobre o total das licenzas por parroquia para os anos que van de 1994 a 2004. Como se pode apreciar Santa Mariña acolle o 73% das licenzas fronte a o 4% da parroquia das Eiras, que conta co 7% da superficie municipal. As outras parroquias -aínda tendo a mesma porcentaxe de superficie , o 11%- teñen distinto peso nos totais referidos ás licenzas de construción, así San Miguel de Tabagón supera en 3 puntos porcentuais as licenzas rexistradas en San Xoán.
Gráfico 39:Distribución do volume de licenzas por parroquia, O Rosal (1994-2004)
Porcentaxes do total das licenzas segundo as parroquias 1994-2004
SANTA MARIÑA73%
TABAGÓN10%
SAN MIGUEL13%
EIRAS4%
Polo que se refire ás dinámicas temporais mostradas na gráfica das liñas de expedición, obsérvase a importancia -polo seu número- das licenzas de Santa Mariña fronte ás doutras tres parroquias que manteñen liñas de flutuación moito máis parellas, destacando, polo baixo, a parroquia das Eiras.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 81
Gráfico 40: Distribución anual de licenzas por parroquias (1994-2004)
Gráf ica da evolución do total das licenzaspor parroquias
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
EIRAS SANTA M ARIÑA TABAGÓN SAN M IGUEL
13.3.2.1. San Bartolomeu das Eiras
San Bartolomeu das Eiras é -como xa se dixo-, a parroquia máis pequena e tamén a de menor volume total de licenzas, pois as 71 para estes 11 anos supoñen o 4% do total municipal. O dato máis salientable é que destas licenzas o 41% son relativas ás vivendas, o 21% a peches e muros e un 10% a galpóns novos e reconstrucións dos mesmos. Como se aprecia na gráfica de licenzas, nesta parroquia destacan pola súa importancia numérica as 24 vivendas rehabilitadas ou reformadas e as 12 vivendas unifamiliares de nova factura. Tense constancia de obras para piscinas, mellora de beirarrúas, soportais e incluso de casa prefabricada.
A media das licenzas en xeral é de 6,4 licenzas ao ano, sendo a media de vivendas rehabilitadas de 2,2 ao ano e de 1,1 para as vivendas unifamiliares novas. Segundo os anos, o de maior peso no tocante ás licenzas é o ano 2000 cun total de 9, e para a tipoloxía de licenzas de reforma e rehabilitación de vivendas o ano máis importante é o ano 1995, sendo o ano 2003 o de maior peso para vivendas unifamiliares de nova factura.
Gráfico 41: Distribución de licenzas por tipoloxía, San Barolomeu das Eiras (1994-2004)
Tipoloxia das licenzas As Eiras
1
24
12
0
7 7
2
15
0 02 1
0
5
10
15
20
25
30
REHAB.O
U REFORMA LO
CAIS, N
AVES
REHAB.
OU REFORMA V
IVENDAS
CONSTR. V
IVENDAS U
NIFAMILIA
RES N
...
AMPLIACIÓ
N VIVEN
DAS OU ED
IFICIO
S
CONSTRUCCIÓ
N NAVES
OU LO
CAIS ...
GALPÓNS
GARAXES N
OVOS E REF
ORMAS
PECHE M
UROS REF
ORMAS E M
UROS ...
AMPLIAC. D
E NAVES
CONSTRUC. D
E EDFIC
IOS
RECONSTR
UC. GALP
ÓNS
OUTROS
13.3.2.2. Santa Mariña do Rosal
Santa Mariña do Rosal é a parroquia de maior superficie, poboación e tamén de maior peso no tocante ás licenzas. Das 1.348 licenzas asociadas a esta parroquia -que supoñen o 73% das totais municipais-, Santa Mariña acubillla no seu territorio un 67% do total das licenzas referidas á vivenda, isto é: reforma e rehabilitación o 32%, unifamiliares de nova construción o 16%, o 1% de ampliación de vivendas e o 18% dos edificios. O restante das licenzas repártense entre o 24% relativo a peches e muros e un 9% para o restante das tipoloxías (galpóns, garaxes e outros...).
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 82
A media das licenzas, en xeral, é de 122,5 ao ano, sendo 38,4 a media para as licenzas de rehabilitación de vivendas e 19,2 a media anual de vivendas novas unifamiliares. Nesta parroquia dáse o caso de licenzas para a construción de edificios cun total de 18, que supoñen unha media de 1,6 edificios anuais na parroquia, tan só se rexistra un edificio máis na parroquia de San Xoán. Por anos o de maior peso, no tocante ás vivendas, é o 1994 cun total de 54 vivendas rehabilitadas e 53 no 2001. No caso de vivendas unifamiliares o máis importante é o 2000 e o 1999, con 29 e 28 novas vivendas respectivamente na parroquia.
Coa achega do maior peso das licenzas no conxunto municipal, esta parroquia conta con moitas tipoloxías no seu haber; entre as máis importantes para este período cabe citar 9 instalacións de piscinas, 13 licenzas para instalación de sistemas de calefacción, 12 licenzas para movementos de terra e as 4 licenzas referidas a fosas sépticas; todo isto, sen contar as licenzas para limpeza de muros, instalacións de invernadoiros, churrasquerías e incluso de instalación de caravanas no terreo.
Na gráfica que segue móstranse os totais das licenzas entre 1994 e 2004 segundo a tipoloxía, cabe destacar a forte presenza de galpóns novos e reconstrución dos existentes que suman un total de 226, supondo unha media de 20,5 anuais.
Gráfico 42: Distribución de licenzas por tipoloxía, Santa Mariña do Rosal (1994-2004)
Tipoloxias das licenzas Santa Mariña
59
422
211
15 23
130
44
323
1 18
96
60
50100150200250300350400450
REHAB.O
U REFORMA LO
CAIS, N
AVES
REHAB.
OU REFORMA V
IVENDAS
CONSTR. V
IVENDAS U
NIFAMILIA
RES N
...
AMPLIACIÓ
N VIVEN
DAS OU ED
IFICIO
S
CONSTRUCCIÓ
N NAVES
OU LO
CAIS ...
GALPÓNS
GARAXES N
OVOS E REF
ORMAS
PECHE M
UROS REF
ORMAS E M
UROS ...
AMPLIAC. D
E NAVES
CONSTRUC. D
E EDFIC
IOS
RECONSTR
UC. GALP
ÓNS
OUTROS
Pódese caracterizar esta parroquia como un territorio de alto índice de ocupación, con tipoloxías edificatorias especialmente dedicadas á función residencial colectiva e cunha forte tendencia á ocupación dos terreos con construcións anexas á principal, achegando unha imaxe de profuso mallado con puntos de densificación.
13.3.2.3. San Miguel de Tabagón
San Miguel de Tabagón abrangue o 11 % da superficie municipal e conta co 13% do total de licenzas. No que atinxe ás licenzas vinculadas á vivenda, hai que subliñar que, do total parroquial, o 55% son referidas ás rehabilitacións e unifamiliares novas, (o 35% e o 20% respectivamente). No período 1994-2004, San Miguel rexistra 239 licenzas, que supoñen unha media anual de 21,7 licenzas en xeral; para a rehabilitación de vivendas fálase dun total de 84 licenzas, 7,6 licenzas/ano; para vivendas unifamilares novas acádase un total de 48, 4,4 licenzas/ano; polo tanto as 132 vivendas25 postas en valor na parroquia, supoñen ao ano unha media de 12 novas vivendas, cifra nada desprezable para un ámbito territorial que presenta unha densidade de poboación de 207 hab/km², a máis alta do conxunto municipal.
25 Entre as unifamiliares novas e as rehabilitadas.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 83
Gráfico 43:Distribución de licenzas por tipoloxía, San Miguel de Tabagón (1994-2004)
Tipoloxias das licenzas San Miguel
5
84
48
1 5
17
6
54
0 0
18
10
102030405060708090
REHAB.O
U REFORMA LO
CAIS, N
AVES
REHAB.
OU REFORMA V
IVENDAS
CONSTR. V
IVENDAS U
NIFAMILIA
RES N
OVAS
AMPLIACIÓ
N VIVEN
DAS OU ED
IFICIO
S
CONSTRUCCIÓ
N NAVES
OU LO
CAIS ...
GALPÓNS
GARAXES N
OVOS E REF
ORMAS
PECHE M
UROS REF
ORMAS E M
UROS C...
AMPLIAC. D
E NAVES
CONSTRUC. D
E EDFIC
IOS
RECONSTR
UC. GALP
ÓNS
OUTROS
13.3.2.4. San Xoán de Tabagón
O total das licenzas para esta parroquia é de 187, ocupando o terceiro posto en número de licenzas concedidas, pois supoñen o 10% do total municipal. Esta parroquia é a única parroquia na que a cifra de licenzas de vivendas unifamiliares de nova construción supera ao de licenzas de rehabilitación. Así, o 26% das licenzas localizadas responden a permisos para construír unifamiliares novas, e o 20% para a rehabilitación de vivendas existentes. As licenzas referidas ás vivendas nesta parroquia suman un total de 86 licenzas, sendo a media de 7,8 licenzas/ano, para o tramo de 1994 a 2004; a rehabilitación acada unha media de 3,7 licenzas/ano e a vivenda nova acada unha media de 4,4 licenzas/ano. O 47% das licenzas parroquiais26 están pois referidas a vivendas, o 24% a peches e muros e un 18% a galpóns e reconstrución dos existentes, o 11 % restante repártese entre garaxes e reformas de locais, ampliación de naves e outros.
Por anos, hai que destacar como o de maior peso 1999, cun total de 30 licenzas, sendo o de menor 1996, con tan só 9 licenzas. Segundo as tipoloxías, para vivendas unifamiliares os anos nos que máis permisos se outorgaron foron os anos 2002, 2003 e 2004, con 6 ,7 e 7 respectivamente.
Gráfico 44:Distribución de licenzas por tipoloxía, San Xoán de Tabagón (1994-2004)
Tipoloxia das licenzas San Xoan
4
37
49
05
23
10
45
1 1
12
00
10
2030
4050
60
REHAB.OU R
EFORMA LOCA...
REHAB. OU R
EFORMA VIV...
CONSTR. VIVENDAS U
NIF...
GARAXES NOVOS E R
EFO...
PECHE MUROS R
EFORMAS..
AMPLIAC. D
E NAVES
CONSTRUC. DE EDFIC
IOS
OUTROS
26 26% unifamiliares novas, 20% rehabilitación e 1% ampliadas.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 84
14. O SISTEMA PRODUTIVO 14.1. APROXIMACIÓN Á DESCRICIÓN DAS DINÁMICAS SOCIOECONÓMICAS DE ÁMBITO SUBREXIONAL
14.1.1. Ámbitos territoriais de referencia (Comarca, Área Funcional, Sistema Urbano Intermedio)
Neste apartado procedeuse á localización do termo municipal nos ámbitos territoriai,s referencia aos que constantemente se referirá ao longo do presente documento. O concepto de ámbitos territoriais de referencia esténdese ás delimitacións efectuadas pola administración autonómica para a implementación de políticas sectoriais de incidencia territorial e a súa coordinación, así como na elaboración dos instrumentos de planificación física contidos na Lei 10/1995, do 23 de novembro, de Ordenación do Territorio de Galicia (en diante LOT).
Entre os ámbitos territoriais delimitados, empregaranse a comarca, a Área Funcional e os Sistemas Urbanos Intermedios, aos que posteriormente se lles engadirá Áreas de mercado de Traballo, en base á mobilidade traballo-residencia.
O Plano de Desenvolvemento Comarcal e o Mapa comarcal de Galicia
Ata o momento presente, a estratexia de desenvolvemento comarcal iniciada na derradeira década do século pasado, supón a única experiencia vixente na procura do desenvolvemento endóxeno de ámbitos subrexionais supramunicipais delimitados en base a estudos das características territoriais e as relacións funcionais de cada un dos concellos que as integran. Estes ámbitos territoriais recibiron o nome de comarcas, e a súa oficialización efectuouse pola vía lexislativa, logo da aprobación do Decreto 65/1997 de febreiro, polo que se aproba o Mapa Comarcal de Galicia, cuxa elaboración xa estaba prevista na Lei 7/1196, do 10 de xullo, promulgada co obxecto de promove-lo desenvolvemento comarcal de Galicia.
Aos efectos prácticos, -no presente documento-, a delimitación comarcal servirá para agrupación de datos municipais, facilitando a comparanza de series estatísticas do conxunto provincial ou autonómico27. A comarca na que se insire O Rosal é o Baixo Miño, e que vén de integrar aos concellos do Rosal, Oia, Tui e Tomiño.
As Areas Funcionais do Territorio no documento de Hipóteses de Modelo Territorial
As Hipóteses de Modelo Territorial, elaboradas no ano 2003 pola Dirección Xeral de Urbanismo da outrora Consellería de Política Territorial Obre Públicas e Vivenda (CPTOPV), supuxeron o primeiro estadío na redacción das Directrices de Ordenación Territorio de Galicia (DOT), previstas na LOT como instrumento de carácter global e definitorio da expresión da política territorial da Comunidade Autónoma28.
A concepción das Áreas Funcionais recóllese no documento de Hipóteses de Modelo Territorial, e nel veñen consideradas como ámbitos expresamente considerados para a ordenación territorial, se ben respectando as divisións comarcais establecidas no Mapa Comarcal de Galicia. O Rosal insírese na Área funcional de Vigo, que vén de abrangue-las comarcas de Vigo, O Baixo Miño, O Condado e A Paradanta.
As áreas homoxéneas e funcionais das Directrices de Ordenación do Territorio
O Avance de Directrices de Ordenación do Territorio, elaborado no 2004 pola mesma Dirección Xeral desenvolve parte do traballo xa exposto nas Hipóteses (2003). Neste documento o artellamento territorial da ordenación resólvese a través de delimitación de áreas homoxéneas e funcionais, baixo un “enfoque sincrético respectuoso coa realidade actual, coherente cos antecedentes socioeconómicos e históricos e atento ás necesidades de vertebración dunha nova Galicia”29. Estas áreas homoxéneas e funcionais, subdividíronse en tres niveis atendendo á súa funcionalidade interna e externa, esta última referida á relación entre elas. Os niveis establecidos foron os seguintes:
- Sistema de Cidades Capitais (SCC).- que engloba as Áreas Urbanas de Santiago, Lugo e Ourense, e as Áreas Metropolitanas de Vigo-Pontevedra e Coruña-Ferrol.
- Os Sistemas Urbanos Intermedios (SUI).- constituído polas entidades inferiores ás do Sistema de Cidades Capitais, participes de graos de aglomeración importante na confluencia de municipios de tamaño relevante.
- Ás Áreas de Enlace Territorial (AET).- as delimitadas no territorio restante.
O Rosal integrouse no Sistema Urbano Intermedio do Baixo Miño, xunto aos concellos da comarca homónima.
27 A pesares da inoperatividade do modelo de desenvolvemento comarcal nas áreas subrexionais urbanas ou metropolitanas, a delimitación efectuada
no Mapa Comarcal de Galicia, serve de calco ou base para o establecemento de áreas territoriais de referencia de meirande extensión (áreas relación
reais). 28 As DOT aspiran a perfilar o marco xeral de referencia para o establecemento das pautas espaciais da ordenación das actividades con incidencia
territorial, converténdose en parte da extensión física e material das políticas sociais, económicas e culturais propias da comunidade Autónoma, das
emanadas doutras administración en colaboración. 29 Páxina nº 24 do Avance de Directrices do Territorio.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 85
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 86
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 87
14.1.2. As Áreas de Mercado de Traballo en base a á mobilidade traballo-residencia
Do traballo realizado encol da consecución dunhas directrices ordenadoras do territorio galego, pódese extraer que unha das preocupacións constantes foi o establecemento de áreas homoxéneas en base a un criterio funcional. Como ben se indica no documento de Avance (no mesmo intre de concluír a xustificación da delimitación das áreas homoxéneas): [...] En definitiva, o que confire a homoxeneidade é a funcionalidade do conxunto, non a composición interna do elementos. Seguindo estes criterios establécese a seguinte clasificación tricotómica [...] (a saber: SCC, SUI, AET).
En certa medida a precisión do criterio de funcionalidade na delimitación do que se podería chamar xenericamente áreas funcionais, require dunha primeira distinción relativa ao enfoque da suposta dependencia de determinadas áreas en base a ese criterio. Neste punto, cabe indicar que non é o mesmo a presunción,-ou intuición-, dun certo criterio global acerca da dependencia funcional (caso do Avance das DOT), que o establecemento dunha análise operativa sobre as variables que inflúen na caracterización da dependencia. Aquí, poderá apuntarse que o obxectivo propositivo do Avance de Directrices, supera ao analítico dun estudo sectorial, polo que nunca poderán ser comparables. En calquera dos casos un resultado finalista extremadamente sintético pode chegar a impedi-lo entendemento de dinámicas moi influintes na caracterización das relacións funcionais.
Desde o obxectivo do presente documento a influencia esóxena é directamente perceptible no desfase entre a poboación ocupada residente (POR) e os postos de traballo localizados (PTL ou LTL, lugar de traballo localizado), como se poderá apreciar con posterioridade. A comparación entre estes datos, remite directamente á relación residencia-traballo sobre a mobilidade obrigada, como indicador prioritario na descrición e previsión das dinámicas socioeconómicas e as pautas de ocupación en áreas urbanas extensas.
Certamente, na delimitación de áreas funcionais, a descrición dos mercados de traballo en base á mobilidade obrigada constitúe unha das modalidades de estudo máis empregadas no contorno de países desenvolvidos, nomeadamente nos anglosaxóns30. No ámbito estatal, os traballos realizados circunscríbense -case que exclusivamente-, á experiencia catalá, entre os que se saca a colación o desenvolvido por J. Clusa e Rodríguez-Bachiller en 199531, e cuxa metodoloxía foi recentemente aplicada por J. Clusa e S. Mur no traballo Los Mercados de Trabajo de Galiza en base a la movilidad residencia-trabajo 200132. A delimitación efectuada houbo de empregarse posteriormente no Estudo de necesidades empresariais de solo produtivo en Galicia33 dirixido por X. Vence, do que se extraerán as proxeccións de emprego para a determinación da prognose da demanda de vivenda no terriorio rosaleiro.
A aplicación feita por Mur e Clusa da metodoloxía de Clusa e Rodriguez-Bachiller, parte da análise dos fluxos de mobilidade laboral entre concellos, para logo delimitar as áreas de maior intensidade de fluxos de entrada e saída34. Estas áreas (mercados de traballo) resultarán da agrupación en base á intensidade biunívoca por pares e integrando unidades ata a consecución dun nivel de peche en función do índice de autosuficiencia. Este índice expresa a porcentaxe de residentes que traballan dentro da área sobre o total de postos de traballos localizados (PTL), polo que indica a capacidade dun territorio de xerar empregos a ocupar por residentes.
Tomando como peche os índices de autosuficiencia do 90%, do 80% e do 70%, o resultado do 90% permitiu o establecemento de 10 grandes mercados, integrando nas provincias costeiras as dúas áreas metropolitanas recoñecidas (A Coruña e Vigo-Pontevedra). Verbo do 80%, o resultado amosou 30 mercados, configurados arredor das principais cidades e algunhas cabeceiras comarcais, aos que se lle engaden algúns mercados de menor dimensión de concellos rurais relativamente illados. Da agrupación cun peche de autosuficiencia do 70%, emerxeron os submercados das áreas metropolitanas e as áreas rurais. 30 Como se indica en Trabajo y territorio. Un análisis aplicado a la Comunidad Valencia, no seu título III. Procesos formales para la delimitación de
mercados laborales locales, particularmente influínte foi a contribución de M.W. Smart (1947), na revisión das delimitacións TTWAs (Travel-to-Work Areas)
británicas. Deste documento pódese traer o seguinte parágrafo: “{...} Smart (1974:259) propone considerar el agregado de personas que residen o
trabajan en un área dada, de manera que permita estudar la relación establecida entre sus lugares de residencia y de trabajo independientemente del
carácter central o periférico de cada una de las áreas {...}. En su opinión, la insistencia en la centralidad como valor fundamental a priori ignora que,
incluso en las conurbaciones administrativamente definidas, sólo unha minoría de los desplazamientos al trabajo están orientadas hacia el centro, siendo
la mayor parte de ellos de carácter local o definido según un patrón complejo entre áreas periféricas al centro. Para él (Smart) es imprescindible, por
tanto, sustituir el concepto de centrality por el de maningful locality, que sería medible por el grado en que un área, ya sea rural o urbana, es autónoma
en términos de flujos de trabajadores {...} Referencia bibliográfica: SMART, M.W (1974) “Labour Market Areas:Uses an Definition”. Progress in Planning (non
consultada para a elaboración do presente traballo). 31 CLUSA ORIACH, J e RODRIGUEZ BALLESTER (1995) “Els mercats de treball al final de la crisi 1975-1986”; Palacio, G (editor); “Els Mercats de Treaball de
Catalunya 1981-1986-1991”, Generalitat de Catalynya 32 Inédito, mais consultable na páxina www.murclusa.cat (traballo 2006/10). 33 VENCE, X (director); RODIL, O; SANCHEZ, C; BALLESTEROS, A, MIRAMONTES, A; GARCÍA, R; CONSTENLA, X; BEIRAS, X.M.; Grupo ICEDE, Universidade de
Santiago de Compostela 2008 “As necesidades de solo produtivo en Galicia 2006-2015 e Programa de Actuacións Estratéxicas en solos produtivos”, IGVS,
Consellería de Vivenda da Xunta de Galicia. 34 A metodoloxía elaborada por Clusa e Rodriguez-Bachiller, consistiu na aplicación avanzada das técnicas de M.W. Smart no Reino Unido, pero
empregando varias alternativas. En verbas do propio Clusa, os mecanismos empregados son o “algoritmo da autosuficiencia”, o “cluster de absorcións” e
os “valores de relación”. Para a descrición completa da metodoloxía remítese á tese de J.M. Casado Días “Trabajo y territorio. Un análisis aplicado a la
Comunidad Valenciana” na que se contextualiza en relación a outras experiencias comparables, ou á propia publicación de Clusa e Rodríguez-Ballester
citana na nota a pé de páxina nº 31.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 88
Entre os umbrais de autosuficiencia considerados, os mercados municipais cunha autosuficiencia do 80% constitúen as estruturas territoriais máis relevantes xa que cobren o territorio con distancias aceptadas entre residencia e traballo (18 km de distancia media). Doutra banda o carácter complementario dos mercados do 70% permite identificar dinámicas relacionais locais, como se poderá comprobar no caso do submercado da Guarda, inserido á súa vez no mercado de Vigo (Área Metropolitana).
Nesta parte non se vai afondar máis na análise dos mercados de traballo, posto que este labor xa foi completado polo grupo ICEDE da Universidade de Santiago de Compstela baixo a dirección de X. Vence, consultable na publicación “As necesidades de solo produtivo en Galicia 2006-2015 e Programa de Actuacións Estratéxicas en solos produtivos” editado polo IGVS. A continuación móstranse os principais indicadores socioeconómicos referidos ás areas territoriais de referencia que se foron introducindo, descendendo “vertixinosamente” ata a escala local, centrada no municipio rosaleiro.
A secuencia sería a seguinte:
División administrativa Área relacional Denominación
Provincia - Pontevedra
- Mercado de traballo (80%) Vigo
Comarca - Baixo Miño
- Mercado de traballo (70%) A Guarda
Concello - O Rosal
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 89
MERCADOS LABORAIS LOCAIS (MLL) ATENDENDO Á MOBILIDADE OBRIGADA
(segundo o traballo realizado por J. Clusa e S. Mur)
Nº Mercados 90% hab. Mercados 80% hab. Submercados 70% hab.
1 Vigo 828.588 Vigo 537.162 Vigo 518.391
A Guarda 18.771
Pontevedra 188.788 Pontevedra 183.839
Vilagarcía 70.076 Vilagarcía 47.642
Cambados 22.434
Sanxenxo 32.622 Sanxenxo 21.588
2 A Coruña 557.716 A Coruña 516.277 A Coruña 439.976
Ordes 25.698
Curtis 17.317
Vimianzo 24.642
Fisterra 25.275 Cee 13.838
Noia 27.237
Muros 16.644 m.unimunicipal -
3 Santiago 370.722 Santiago 242.651 Santiago 199.837
Ribeira 103.888 Ribeira 29.920
Melide 19.235 Melide 12.349
4 Ourense 272.376 Ourense 272.376 Ourense 185.140
Xinzo de Limia 23.067
Bande 3.888
O Carballiño 29.468
Castro Caldelas 4.710
Celanova 12.324
Lobios 4.165
Ponedeva 5.935
5 Lugo 280.703 Lugo 146.935 Lugo 102.182
Guitiriz 8.781
Vilalba 20.366 m. unimunicipal -
A Pastoriza 5.958 A Pastoriza 5.985
Monterroso 11.366 m. unimunicipal -
Sarria 26.578 m. unimunicipal -
Becerreá 9.201 m. unimunicipal -
Chantada 17.288 m. unimunicipal -
Monforte de Lemos 36.174 Monforte de Lemos 31.060
Quiroga 7.398 Quiroga 5.805
6 Ferrol 217.336 Ferrol 194.571 Ferrol 176.287
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 90
Cedeira 9.196
As Pontes de G.R. 18.284
7 Burela 84.720 Burela 54.178 Burela (Castroverde) 22.685
O Valadouro 4.907
Ortigueira 24.697 Ortigueira 10.465
Ribadeo 14.166 Ribadeo 12.480
Mondoñedo 7.964 m. unimunicipal -
A Pontenova 5.309 m. unimunicipal -
8 Lalín 47.474 Lalín 43.119 m. unimunicipal -
9 B. de Valdeorras 43.370 B. de Valdeorras 35.154 B. de Valdeorras 27.606
Pobra de Trives 3.941
Viana do Bolo 8.216 m. unimunicipal -
10 Verín 29.495 Verín 24.495 Verín 24.773
Poboación 2001 2.732.500
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 91
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 92
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 93
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 94
14.1.3. Dinámica empresarial e laboral nos ámbitos de referencia
Segundo se extrae do apartado anterior, a dimensión territorial acada unha relevancia manifesta no momento de encadra-las dinámicas locais en ámbitos de relación supramunicipais. Nas táboas que veñen a continuación, resúmense os datos da estrutura económica máis significativos dos ámbitos territoriais de referencia que engloban o concello rosaleiro. Quíxose introducir os datos relativos á comarca viguesa e O Condado.
A meirande parte dos datos extraéronse do xa mencionado estudo de necesidades de solo produtivo dirixido por X. Vence. No anexo ao presente documento, resúmese sucintamente o contido relativo a esta parte da análise. Os datos infracomarcais (incluso os do mercado do 70%) son de recollida e elaboración propia sobre as mesmas fontes35.
DISTRIBUCIÓN DE EMPREGO POR ÁMBITOS TERITORIAIS DE REFERENCIA
Ámbito Denominación Traballadores
(2005)
% Total
(provincial/comarcal)
Var. Absoluta
(2001-2005)
Var. Relativa
(2001-2005)
Provincia Pontevedra 344.445 100,00 45.188 15,10
Mercado 80% Vigo 218.455 63,42 29.728 15,75
Comarca Vigo 185.101 53,74 23.723 14,70
Comarca O Condado 9.490 2,76 1.585 20,05
Comarca (*) O Baixo Miño 12.693 3,69 2.415 23,50
Comarca O Baixo Miño 12.693 100 2.415 23,50
Mercado 70% (**) A Guarda 4.253 41,34 1.007 23,67
Concello O Rosal 1.052 10,22 258 24,52
(*) A Guarda, Tomiño, Tui, Oia, O Rosal.
(**) A Guarda, Oia, O Rosal.
DINÁMICA EMPRESARIAL POR ÁMBITOS TERRITORIAIS DE REFERENCIA (empresas de máis de 3 traballadores)
Ámbito Denominación Nº de empresas
(2004)
% Total
(provincial/comarcal)
Variación
(2000-2004)
Provincia Pontevedra 10.149 100,00 1.902
Mercado 80% Vigo - - -
Comarca Vigo 5.274 51,97 855
Comarca O Condado 396 3,90 118
Comarca (*) O Baixo Miño 467 4,60 109
(tódalas empresas)
Comarca (*) O Baixo Miño 1.983 100 220
Mercado 70% (**) A Guarda 868 43,77 79
Concello O Rosal 211 10,64 38
(*) A Guarda, Tomiño, Tui, Oia, O Rosal.
(**) A Guarda, Oia, O Rosal.
As proxeccións de emprego efectuadas polo equipo de X. Vence parten substancialmente da consideración dunha horquilla de variación de emprego comprendida -para toda Galicia-, que vai dos 172.000 (proxección dos datos da EPA) aos 282.000 (proxección dos datos de afiliación á Seguridade Social) novos postos de traballo. Segundo indican estes autores, os escenarios de proxección recóllense en dúas hipóteses, unha denominada hipótese de ciclo, que corrixe as taxas da variación anual acumulada con base na evolución do emprego non agrario durante o período 1990-2005; e a hipótese expansiva, que recolle as tendencias observadas na evolución do emprego durante o período “certamente expansivo” que vai de 2001 a 2005.
35 Subdirección General de Estadísticas Sociales y Laborales de Seguridad Social, INE (Censo 2001) e IGE.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 95
PROXECCIÓN DE EMPREGO 2006-2015
Ámbito Denominación Traballadores
(2005)
% Total
(autonómico)
Traballadores
(2015)
% Total
(autonómico)
TCAA
(%)
C.C.A.A. Galicia 971.363 100,00 1.264.719 100,00 2,67
Merc. 80% Vigo 218.455 22,49 292.775 23,15 2,97
Comarca Vigo 185.101 19,05 244.401 19,32 2,82
Comarca (*) O Baixo Miño 12.693 1,30 18.731 1,48 3,97
Comarca (*) O Baixo Miño 12.693 - 18.731 1,48 3,97
Merc.70% (**) A Guarda 4.895 - 6.984 - 3,62
Concello O Rosal 1.312 - 2.177 - 5,20
(*) A Guarda, Tomiño, Tui, Oia, O Rosal.
(**) A Guarda, Oia, O Rosal.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 96
14.2. O SISTEMA PRODUTIVO DA COMARCA E DOS CONCELLOS QUE INTEGRAN O SUBMERCADO DA GUARDA (MT 70)
A Comarca do Baixo Miño -constituída polos concellos da Guarda, Oia, O Rosal, Tomiño e Tui- ocupa un lugar estratéxico na franxa litoral do eixe atlántico, asociada á súa posición fronteiriza con Portugal e limítrofe coa principal área económica de Galiza, a área metropolitana viguesa. A súa condición litoral e fluvial, o seu clima “mediterráneo”, a súa orografía montañosa e a súa proximidade ao eixe industrial Vigo-Porriño son, sen dúbida, factores estruturantes da súa vida económica pasada e presente. O feito de ser espazo de fronteira marcouno historicamente, limitando en certa medida o aproveitamento das súas potencialidades, razón pola que a desaparición da fronteira e a mellora xeral das diversas vías de comunicación crea condicións novas para o desenvolvemento desta área.
Neste estudo analizaranse as características sectoriais da actividade produtiva dos concellos da comarca do Baixo Miño e as tendencias evolutivas na última década, co obxectivo de detectar as principais liñas de tendencia de cara ao futuro próximo. A base produtiva determina o modo de utilización e ocupación do espazo. Con todo, neste caso, como veremos, a súa dinámica poboacional e as necesidades de solo residencial non derivan exclusivamente da dinámica produtiva local, senón tamén da dinámica das áreas limítrofes nas que desempeñan a súa actividade laboral e profesional unha parte importante dos residentes nestes concellos. O Baixo Miño e cada un dos seus concellos forman parte da área de influencia do núcleo vigués, ou mellor dito, da grande área industrial e terciaria Vigo-Porriño; influencia que se intensifica cada ano que pasa, tanto por integrarse de forma natural no mercado de traballo daquela como pola crecente ampliación do radio de influencia para deslocalización da residencia de poboación laboral daquela grande área e pola demanda de segunda residencia.
A influencia da área metropolitana de Vigo déixase sentir en múltiples aspectos da dinámica social e económica: emprego industrial e terciario; segunda residencia e efectos sobre o prezo da terra; mercados para a pequena produción agrícola perecedoira; localización dalgunhas actividades industriais e terciarias; espazo de ocio, esparexemento e turismo para a poboación urbana, etc. Tamén a proximidade á área de Porto e ás pequenas cidades portuguesas do norte reforza eses vectores de influencia urbana sobre esta comarca.
Primeiramente, e a xeito de introdución, contextualizarase o perfil socioeconómico da comarca do Baixo Miño en base á evolución da poboación no conxunto da comarca, así como en cada un dos seus concellos. Isto mesmo farase cos principais datos de traballadores e empresas extraídos das cifras que ofrece a Seguridade Social (SS) e, por último, rematarase o capítulo introdutorio analizando as similitudes e diferenzas que se producen entre os datos de traballadores afiliados á SS e os datos de poboación ocupada, extraídos do Censo de poboación.
14.2.1. Introdución
14.2.1.1. A evolución da poboación
Comezarase observando a evolución demográfica da comarca e os seus concellos nas últimas dúas décadas posto que, ademais do seu interese demográfico, tamén é un dato indicativo do dinamismo económico da comarca, das propias localidades que a conforman e do seu contorno.
Táboa 55: Poboación por concellos, Baixo Miño (1981-2003).
1981 1986 1991 1996 1999 2001 2003
A Guarda 9.548 10.057 10.091 9.921 9.919 9.936 10.131
Oia 3.095 3.272 3.160 3.156 2.956 2.921 2.903
O Rosal 5.788 5.937 5.777 5.866 5.807 5.892 5.942
Tomiño 10.603 11.056 10.223 10.478 10.705 11.111 11.487
Tui 15.076 16.189 15.242 16.003 15.827 16.089 16.326
O Baixo Miño 44.110 46.511 44.493 45.424 45.214 45.949 46.789
Fonte: IGE. Censos de poboación. Padrón municipal de habitantes. Elaboración propia
Nota: nos anos 1991 e 1981 considérase a poboación dos censos e nos restantes anos a do padrón.
A poboación do Baixo Miño caracterízase por unha grande estabilidade ou estancamento nos últimos vinte anos, se exceptuamos o relativo incremento entre o Censo de 1981 e o Padrón de 1986, que seguramente é debido á diferente natureza de ambas estatísticas e que foi seguido dun descenso de similar magnitude entre 1986 e 1991. A partires desta data dáse unha moi suave pero constante tendencia á alza, que fai que no 2003 acade o máximo neste período con preto de 47.000 habitantes. Oia é o único concello que perde habitantes, preto de 200 no período comprendido entre 1981 e 2003. Nos outros concellos prodúcese un lene incremento poboacional, se ben Tui e Tomiño son os únicos concellos que ao longo deste período medran de xeito significativo, con aumentos que roldan o millar de habitantes en dúas décadas. En todo caso, nun país no que a maior parte do territorio vive unha regresión demográfica, estes datos permiten constatar que estamos diante dunha área relativamente “dinámica” en termos comparativos, dinamismo que é superior canto máis preto nos situamos da área industrial Vigo-Porriño.
De partida hai que advertir tamén que ese modestísimo comportamento demográfico contrasta co aumento moi notable do emprego local e da ocupación dos seus habitantes (tanto local como en áreas próximas).
A dinámica da poboación pódese apreciar na seguinte gráfica.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 97
Gráfico 45: Poboación dos concellos que integran o Baixo Miño, (1981-2003).
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
1981 1986 1991 1996 1999 2001 2003
Guarda, A
Oia
Rosal, O
Tomiño
Tui
Fonte: IGE. Censos de poboación. Padrón municipal de habitantes. Elaboración propia
Nota: nos anos 1991 e 1981 considérase a poboación dos Censos e nos restantes anos a do Padrón Municipal.
Un aspecto relevante a tomar en consideración nesta primeira caracterización é a densidade de poboación. En xeral, a comarca do Baixo Miño, coa excepción de Oia, é unha área densamente poboada. En todo caso, as diferenzas de densidades son notables: así, un concello de reducida dimensión territorial como é A Guarda presenta unha elevadísima densidade de poboación (494 habitantes por km2 en 2003), característica dun espazo plenamente urbanizado; O Rosal, un concello tamén de modesta dimensión territorial, presenta unha elevada densidade (144 h/km2), moi superior á media do país e que o sitúa entre os espazos non urbanos pero con elevada densidade poboacional; e, por último, o municipio de Oia, relativamente extenso e con escasa poboación presenta unha baixísima densidade de poboación (34,7 h/km2), debido ao profundo despoboamento da súa ampla área montañosa que ocupan as parroquias de Burgueira, Loureza e a parte oriental de Mougás.
14.2.1.2. O emprego local e o emprego nas áreas limítrofes
Nesta parte do estudo centrarase a atención na descrición da estrutura produtiva dos concellos e na súa dinámica, tomando como variable fundamental para esa aproximación os datos de emprego local. Esa información sobre o emprego local non coincide coa información sobre a ocupación da poboación residente nesta área. A razón fundamental é que unha parte dos residentes traballan fóra do seu concello. Por esa razón nin o volume nin a estrutura sectorial coinciden cando comparamos poboación ocupada e traballadores afiliados á SS.
Tomando os datos do censo de poboación elaborado no 2001 os da Seguridade Social para o mesmo ano, pódense contrastar os datos de poboación ocupada dese censo de poboación cos datos de traballadores afiliados á SS, extraídos do rexistro da SS. O cruzamento desas dúas fontes de información revela importantes diferenzas e facilita unha primeira aproximación aos fluxos laborais externos aos concellos da comarca. Hai que ter en conta que son fontes estatísticas onde os datos se obteñen de maneira diferente e que ademais, nos datos referidos á ocupación reflicten vinculacións co territorio, igualmente diferentes: mentres que o censo recolle os ocupados que viven nun concello determinado, independentemente de onde realicen o seu traballo, o rexistro da SS recolle aos traballadores das empresas que cotizan na SS nese concello, independentemente do seu lugar de residencia.
Táboa 56: Poboación rexistrada na SS e ocupados segundo o Censo de Poboación e Vivenda, por concellos, Baixo Miño (2001).
SUBMERCADO DA GUARDA (MT 70) BAIXO MIÑO
Oia A Guarda O Rosal
SS Censo SS Censo SS Censo SS Censo
Agricultura 111 284 94 193 166 206 875 2.418
Pesca 49 110 750 764 21 78 825 1.039
Industria 35 273 391 587 194 485 1.742 4.324
Construción 111 224 284 407 266 444 2.023 2.921
Servizos 193 534 1.183 1.980 405 832 4.822 8.394
Total 499 1.425 2.702 3.931 1.052 2.045 10.287 19.096
Fonte: Subdir. X. De Estatísticas Sociais e Laborais. IGE. Censos de poboación 2001. Elaboración propia.
Realizada a comparanza entre as dúas fontes de datos para o ano 2001 (ano no que se realizou o último censo) o primeiro feito importante que cabe sinalar é que tanto nos tres concellos coma no conxunto do Baixo Miño, é moi superior á cifra de ocupados do censo que a de inscritos na Seguridade Social; é dicir, é superior o número de traballadores que habitan neses concellos que o número de traballadores que desenvolven o seu traballo alí. No
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 98
conxunto do Baixo Miño o volume dos primeiros case duplica ao dos segundos. Polo tanto, pode afirmarse que preto da metade dos traballadores desprázanse a concellos ou comarcas limítrofes para realizar a súa actividade laboral. Obsérvase, ademais, que a maior diferenza en termos relativos dáse no concello de Oia, o máis pequeno e rural, no que os ocupados do censo case triplican aos inscritos na SS; porén, na Guarda, aínda que a diferenza é avultada en termos absolutos, en termos relativos a diferenza é menor, arredor dun 30% superior.
Estas diferenzas que se observan nas cifras totais, teñen os seus matices se se profunda nos sectores, posto que é moito maior a diferenza que existe entre as dúas fontes nos casos da agricultura, a industria ou os servizos, que nos casos da pesca ou a construción. Deixando de lado o caso da agricultura, cuxas causas poden ser simplemente estatísticas, os datos amosan con claridade a capacidade de atracción e recrutamento laboral da industria e os servizos da área viguesa-porriñesa. Estas diferenzas na dimensión da forza laboral e na estrutura produtiva dun concello é o que se vai tratar polo miúdo, a continuación.
O Baixo Miño
A primeira observación que cabe facer sobre a estrutura produtiva é que predomina o sector terciario de forma moi marcada, pero se se compara coa distribución estándar do conxunto do país (ou de calquera país desenvolvido), destaca o feito de estar virada de xeito notable cara actividades primarias e de construción. Percíbese como, tanto os datos da Seguridade Social como os do censo de poboación, amosan unha estrutura produtiva cun peso moi importante dos sectores primarios (agricultura e pesca) e da construción e un peso modesto da industria e dos servizos, en comparanza coa distribución típica de calquera economía desenvolvida e tamén da galega.
Porén, hai diferenzas na dimensión de cada sector nunha e outra fonte. Destacan en especial as diferenzas no caso do sector servizos e na industria, o que, como xa se indicou, revela que son os sectores que crean máis empregos nas áreas limítrofes e atraen e recrutan maior volume de traballadores dos concellos da comarca do Baixo Miño.
A importancia dese fluxo tradúcese nunha diferente estrutura sectorial cando tomamos o emprego local (SS) ou cando se toman as ocupacións das persoas que viven en cada concello (censo). Así pois, o peso dos servizos, da construción e da pesca é maior na imaxe que ofrecen os datos da seguridade social, mentres que pola contra, industria e agricultura teñen maior peso nos datos do censo. Iso querería dicir que na estrutura sectorial dos que traballan fóra da comarca a industria e a agricultura teñen un protagonismo maior, en termos relativos, que na estrutura produtiva da propia comarca. Cómpre advertir, que ese maior peso da industria é razoable tendo en conta a importancia da mesma na área viguesa-porriñesa; pola contra, o caso da agricultura xa é máis difícil de explicar, polo que cabería supoñer que se pode deber a que existe un certo número de persoas que se consideran ocupadas neste sector pero que non están dadas de alta na seguridade social.
En realidade, o caso da agricultura resulta bastante máis complexo. De feito, estas dúas fontes de información difiren abertamente dos datos fornecidos polo censo agrario, realizado neste caso no ano 1999. Efectivamente, o censo agrario recolle un número de persoas que declaran traballar en explotacións agrícolas enormemente superior (834 na Guarda; 1.182 en Oia e 2.972 no Rosal); certamente unha parte delas declaran ter outras actividades lucrativas principais (entre un cuarto e un terzo delas), pero mesmo as que declaran traballar exclusivamente na explotación acadan cifras moi elevadas (594; 894 e 2.025, respectivamente), que nos casos da Guarda e Oia triplican as do censo de poboación e no caso do Rosal decuplícanas. Cando se examinan con máis detalle esas cifras, obsérvase que unha parte notable desas persoas que traballan nas explotacións agrícolas son maiores de 65 anos (aproximadamente un terzo). Con esas limitacións as cifras vanse aproximando ás do censo de poboación pero, aínda así, seguen sendo notablemente superiores. En todo caso e máis alá do prurito da precisión numérica, á vista dos datos do censo agrario cómpre ter cautela á hora de valorar a importancia da actividade agrícola nestes concellos e, en particular, no do Rosal. En boa medida non só por ser a ocupación principal dunha parte importante da poboación, senón sobre todo por ser unha actividade complementaria.
Gráfico 46: Ocupación por sectores, Baixo Miño, (2001), datos das SS.
Servizos46,9%
Construcción19,7%
Industria16,9%
Pesca8,0%
Agricultura8,5%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 99
Gráfico 47: Ocupación por sectores, Baixo Miño, (2001), datos das Censo de Poboación e Vivenda.
Construcción15,3%
Servizos44,0%
Agricultura12,7%
Pesca5,4%
Industria22,6%
Fonte: IGE. Censos de poboación. Elaboración propia
Táboa 57: Poboación empregada nas explotacións agrícolas segundo a relación co titular e a ocupación principal, Baixo Miño, Censo Agrario (1999).
Total Só na explotación Outra actividade lucrativa principal Outra actividade lucrativa secundaria
A Guarda 834 594 233 7
Oia 1.182 894 260 28
O Rosal 2.972 2.025 912 35
Baixo Miño 11.529 8.089 3.309 131
Fonte: INE, Censo Agrario 1999.
Táboa 58: Persoas que traballan nas explotacións agrícolas segundo a relación co titular e o grupo de idade. Censo Agrario (1999).
Total Ata 34 anos De 35 a 54 anos De 55 a 64 anos De 65 anos e máis
A Guarda 834 61 297 202 274
Oia 1.182 120 475 280 307
O Rosal 2.972 417 1.233 624 698
Baixo Miño 11.529 1.377 4.537 2.613 3.002
Pontevedra 126.897 14.953 44.353 29.612 37.979
Fonte: INE, Censo Agrario 1999.
A Guarda
A estrutura produtiva da Guarda está marcada especialmente polo enorme protagonismo do sector pesqueiro. A pesca ten considerablemente máis peso relativo nos datos da SS que nos do Censo, o que quere dicir que a maioría dos ocupados neste sector (a práctica totalidade) realizan o seu traballo en empresas radicadas no propio concello; en cambio, nos demais sectores, moitos ocupados, realizan a súa actividade fóra do municipio, salientando particularmente os servizos e a industria.
Por outra parte, cabe salientar que a estrutura produtiva da Guarda é a máis terciarizada da comarca, como corresponde co seu maior desenvolvemento urbano, e a que ten un menor protagonismo do sector agrario, como consecuencia, en parte, da súa reducida dimensión territorial, en relación ao espazo urbano.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 100
Gráfico 48: Ocupación por sectores, A Guarda (2001), datos da SS.
Pesca27,8%
Agricultura3,5%
Servizos43,8%
Construcción10,5%
Industria14,5%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia.
Gráfico 49: Ocupación por sectores, A Guarda, (2001), datos do Censo de Poboación e Vivenda.
Servizos50,4%
Agricultura4,9%
Pesca19,4%
Industria14,9%
Construcción10,4%
Fonte: IGE. Censos de poboación. Elaboración propia.
O Rosal
O Rosal presenta unha estrutura produtiva centrada nos sectores secundarios (industria e construción), cun modesto desenvolvemento do sector terciario e un peso considerable do sector agrícola.
Seguindo a tendencia comarcal, os servizos teñen menor peso nos datos da SS que nos do censo, o mesmo que ocorre coa pesca e a industria, o que quere dicir que moitos ocupados nestes sectores realizan a súa actividade laboral fóra do municipio. Doutra banda, os sectores da agricultura e a construción teñen maior peso relativo nos datos da SS.
Gráfico 50: Ocupación por sectores, O Rosal (2001), datos da SS.
Agricultura15,8%
Pesca2,0%
Industria18,4%
Construcción25,3%
Servizos38,5%
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 101
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Gráfico 51:Ocupación por sectores, A Guarda, (2001), datos do Censo de Poboación e Vivenda.
Indust ria23,7%
Const rucción21,7%
Serv izos40,7%
Pesca3,8%
Agricultura10,1%
Fonte: IGE. Censos de poboación. Elaboración propia.
Oia
No concello de Oia atópase unha estrutura produtiva, esencialmente primaria (agricultura e pesca), con reducida presenza da industria e mesmo baixa, en termos relativos, no sector servizos.
Ao contrario do que ocorre no conxunto da comarca, os servizos teñen máis peso nos datos da SS que no censo, ao igual que a construción, a agricultura e a pesca; pola contra, a industria ten moito menos peso que nos datos do censo, que se sitúa 12 puntos por riba. Isto correspóndese co feito de que a práctica totalidade dos ocupados industriais deste concello realizan a súa actividade laboral fóra do municipio. En todo caso, en termos absolutos, o continxente máis importante de ocupados que traballan fóra do municipio fano no sector servizos, tal como ocorre tamén nos outros tres concellos e no conxunto da comarca.
Gráfico 52: Ocupación por sectores, Oia (2001), datos da SS.
Pesca9,8%
Industria7,0%
Servizos38,7%
Agricultura22,2%
Construcción22,2%
Fonte: Subdir. X. de estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 102
Gráfico 53: Ocupación por sectores, Oia, (2001), datos das Censo de Poboación e Vivenda.
Serv izos37,5%
Agricultura19,9%
Const rucción15,7%
Pesca7,7%
Indust ria19,2%
Fonte: IGE. Censos de poboación. Elaboración propia.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 103
14.2.2. Estrutura sectorial do sistema produtivo
No apartado anterior xa se aproximou á estrutura sectorial cos datos de 2001. Neste apartado analizarase a estrutura sectorial do sistema produtivo no ano 2004 e a súa evolución desde 2001. Como variable para a aproximación ao coñecemento desa estrutura produtiva, tomaranse os datos de emprego por sectores e ramas que proporciona a Seguridade Social: os traballadores afiliados cuxo centro de cotización está domiciliado nese municipio. A diagnose a seguir comezará pola análise do conxunto da comarca, para despois centrarse en cada un dos concellos que se está a estudar. Atenderase igualmente ás variacións na afiliación que se producen entre o 2001 e o 2004, tanto a respecto das variacións absolutas como ao peso relativo de cada sector no conxunto do emprego.
Baixo Miño
Na comarca do Baixo Miño hai rexistrados na Seguridade Social, á altura de 2004, un total de 11.891 traballadores, que supoñen un forte incremento a respecto dos 10.283 rexistrados tres anos atrás. Trátase dun aumento dun 15,6% no trienio, que debe ser cualificado como notable. Así pois, todos os sectores, agás a pesca, medran neste período en termos absolutos, sendo o incremento no sector servizos o máis intenso (aumenta un 25%).
Táboa 59: Evolución do emprego por sectores, Baixo Miño, SS (2001 e 2004).
Baixo Miño 2001 2004
Agricultura 875 911
Pesca 825 719
Industria 1.742 1.862
Construción 2.023 2.370
Servizos 4.822 6.029
Total 10.287 11.891
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Nos gráficos que seguen pódese observar o peso dos traballadores en cada sector, en termos proporcionais para os dous anos de referencia. Deste xeito, pódese perfilar claramente a imaxe do peso de cada sector no total do emprego e ademais visualizar a súa evolución, proporcionando unha primeira e clara visión da estrutura produtiva da comarca.
Na altura de 2004 apréciase que a comarca do Baixo Miño presenta unha estrutura de emprego, relativamente, no sector terciario (50,7%), aínda que en menor medida que o conxunto da economía galega, na que o peso dos servizos se sitúa ao redor do 58% nese mesmo ano. Así mesmo, salienta o grande peso da construción no total da comarca, que emprega practicamente ao 20% dos traballadores (unha proporción que duplica a xa alta media galega). A industria ten un peso menor, dun 15,7%, mentres que a agricultura se sitúa nun nivel tamén modesto (7,7%), lixeiramente inferior á media galega e a pesca representa unha porcentaxe relevante (arredor do 7%).
Comparando o emprego por sectores no ano 2004 co do 2001, pódese observar que todos os sectores aumentaron o seu emprego, agás o da pesca que experimenta unha lixeira caída. De tódolos xeitos o ritmo de aumento é moi desigual en cada un dos sectores: salienta sobre todo o aumento no sector servizos, acelerando o proceso de terciarización do emprego da comarca, posto que gaña case 4 puntos porcentuais. O sector da construción aumenta ao ritmo do conxunto, mantendo estable o seu peso relativo. Mentres que perden peso relativo as actividades primarias e secundarias, así a agricultura, a industria, e en maior medida a pesca vén reducida a súa participación porcentual no total do emprego.
Gráfico 54: Ocupación por sectores, Baixo Miño (2004), datos da SS.
Pesca6,0%
Industria15,7%
Construcción19,9%
Servizos50,7%
Agricultura7,7%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 104
Gráfico 55:Ocupación por sectores, Baixo Miño (2001), datos da SS.
Agricultura8,5%
Pesca8,0%
Industria16,9%
Construcción19,7%
Servizos46,9%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 105
A Guarda
A Guarda é, demograficamente, o terceiro concello da comarca, con 10.131 habitantes. O volume de emprego local medido pola afiliación á Seguridade Social sitúase en 2.832 traballadores en 2004, rexistrando un incremento en máis de cen persoas desde o ano 2001. Salienta o grande peso da pesca, que con 653 afiliados representa a gran maioría dos 719 rexistrados en toda a comarca.
No que atinxe á evolución desde o 2001 ao 2004, segue unha pauta con similitudes e tamén diferenzas a respecto da tendencia comarcal. Así pois, obsérvase unha forte redución no sector pesqueiro, sendo máis suave no sector industrial. Na agricultura e na industria o número de traballadores mantense estable.
No que atinxe ao peso relativo de cada sector no conxunto do tecido produtivo, este concello salienta por ser o máis terciarizado da comarca e polo forte peso da pesca, que é o segundo sector que máis emprego xera. Ademais, ao contrario que os outros concellos da comarca, o emprego na industria é superior ao da construción. Para rematar, a agricultura ten un peso reducido, que é a metade a respecto do conxunto da comarca.
Comparando os datos do 2004 cos do 2001 preséntasenos unha estrutura de emprego onde se están a producir transformacións. Asístese a un proceso de terciarización no concello, máis intenso que no conxunto da comarca, que se manifesta na perda de peso relativo nos demais sectores, en especial do sector pesqueiro (que é o único que tamén perde traballadores en termos absolutos de forma significativa). Mentres, a proporción de emprego na construción e o agro experimentan unha case inapreciable mingua, en cambio esa mingua relativa é un pouco máis forte no caso da industria.
Táboa 60:Evolución do emprego por sectores, A Guarda, SS (2001 e 2004).
A Guarda 2001 2.004
Agricultura 94 91
Pesca 750 653
Industria 391 352
Construción 284 289
Servizos 1.183 1.447
Total 2.702 2.832
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Gráfico 56: Ocupación por sectores, A Guarda (2004), datos da SS.
Agricultura3,2%
Industria12,4%
Serviz os51,1%
Pesca23,1%
Construcción10,2%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 106
Gráfico 57: Ocupación por sectores, A Guarda (2001), datos da SS.
Pesca27,8%
Agricultura3,5%
Servizos43,8%
Construcción10,5%
Industria14,5%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
O Rosal
Este concello conta con 5.942 habitantes no 2003, relativamente estancado e estabilizado desde 1981, aínda que con moderada tendencia á alza.
Esa tendencia á alza parece estar relacionada co importante aumento do número de empregos entre 2001 e 2004. No 2004 rexístranse na SS 1.247 traballadores, o que representa un forte aumento, de case douscentos traballadores, a respecto do 2001. Deste aumento na afiliación benefícianse tódolos sectores, pero sobre todo servizos e industria. Tanto na pesca como na construción ese incremento é ínfimo e conviría cualificalo como un relativo estancamento. Cabe salientar o incremento de afiliados na agricultura, que con 37 persoas máis, parece revelar o auxe e modernización deste sector nestes anos, en particular en certas actividades anovadoras como a viña e a hortofloricultura.
Táboa 61: Evolución do emprego por sectores, O Rosal, SS (2001 e 2004).
O Rosal 2001 2004
Agricultura 166 203
Pesca 21 23
Industria 194 246
Construción 266 267
Servizos 405 508
Total 1.052 1.247
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Gráfico 58: Ocupación por sectores, O Rosal (2004), datos da SS.
Agricultura16,3%
Pesca1,8%
Industria19,7%
Construcción21,4%
Servizos40,7%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 107
Atendendo ao peso que ten o emprego en cada sector, móstrase un tecido produtivo que presenta diversos contrastes cos concellos do seu contorno. O peso do sector servizos está 10 puntos por baixo da media comarcal. Pola contra, a agricultura ten case 10 puntos sobre a media, sendo o concello onde maior peso relativo ten (seguido de cerca tanto Oia como Tomiño, que teñen valores parecidos). Tamén é salientable o maior peso da industria, que se achega en importancia ao da construción.
Nunha comparanza co ano 2001, obsérvase como o proceso de terciarización se produce a un ritmo máis lento que no seu contorno; a construción perde peso relativo no conxunto da ocupación, cunha caída de case catro puntos, que contrasta coa estabilidade amosada polo sector no ámbito comarcal. Aumentan lixeiramente a participación relativa da agricultura e da industria no emprego total.
Gráfico 59: Ocupación por sectores, O Rosal (2001), datos da SS.
Agricultura15,8%
Pesca2,0%
Industria18,4%
Construcción25,3%
Servizos38,5%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Oia
A pesares de ser o concello, xunto con Tomiño, máis extenso da comarca, é o menos poboado, con 2.903 habitantes. Desde 1991 en que se contabilizaron os 3.160 habitantes, produciuse unha suave pero constante tendencia á baixa da súa poboación.
O suave descenso demográfico contrasta co forte aumento que experimentou a afiliación á SS, en máis de 150 persoas, nos últimos tres anos. A causa parece estar no forte incremento do emprego no sector dos servizos, con tamén máis de 150 persoas, mentres que o aumento na construción en 22 novos empregos é de contía similar ao descenso conxunto nos outros tres sectores.
Táboa 62: Evolución da afiliación por sectores, Oia, SS (2001 e 2004).
Oia 2001 2.004
Agricultura 111 92
Pesca 49 39
Industria 35 34
Construción 111 133
Servizos 193 353
Total 499 651
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Atendendo ao peso relativo do emprego rexistrado na SS nos diferentes sectores, percíbese unha forte terciarización (que en só tres anos pasa de representar o 38,7% do emprego ao 54,2%). Isto salienta nun concello pequeno e rural como é Oia e parece estar asociado ao desenvolvemento do seu sector turístico e termal. Pola contra, é tamén de subliñar o escaso peso da industria, cun residual 5%. Así mesmo, o emprego pesqueiro ten neste concello o maior peso no tecido produtivo no conxunto da comarca, despois da Guarda. Eses movementos provocan unha perda de peso relativo do emprego nos demais sectores, sendo a agricultura o sector que maior porcentaxe perde na contribución ao total do emprego.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 108
Gráfico 60: Ocupación por sectores, Oia (2004), datos da SS.
Construcción20,4%
Servizos54,2%
Industria5,2%
Pesca6,0%
Agricultura14,1%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Gráfico 61: Ocupación por sectores, Oia (2001), datos da SS.
Pesca9,8%
Industria7,0%
Servizos38,7%
Agricultura22,2%
Construcción22,2%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 109
14.2.3. A ocupación por ramas de actividade
Descéndese agora a unha análise pormenorizada, en base aos datos de emprego desagregados por ramas de actividade (CNAE-dous díxitos).
O Baixo Miño
A rama produtiva máis importante da comarca é a construción que emprega a 2.370 traballadores; o comercio ao por menor é a segunda rama con bastante menos emprego. As actividades primarias tamén teñen unha importante presenza, podendo observar no terceiro posto a agricultura, e no sexto a pesca. Mentres que o cuarto e quinto posto correspóndenlle ao comercio polo xunto e á hostalería. Polo tanto, alén da construción, as ramas que xeran máis emprego son as clásicas dentro do sector servizos tradicional e as do sector primario. A primeira rama industrial que asoma atópase en sétima posición e trátase da fabricación doutros produtos minerais, derivada fundamentalmente da presenza dunha importante empresa de produtos cerámicos.
Polo tanto a estrutura produtiva, desagregando en ramas, adáptase ao que observabamos en termos xerais ao analizar os grandes sectores, onde o peso das actividades terciarias, e logo da construción, aparecían como os trazos dominantes.
Gráfico 62: Emprego nas principais ramas de actividade, Baixo Miño (2004), afiliados á SS.
1439
893 835 834719
509 454 431 368 365 342 272 226 213
2370
0
500
1000
1500
2000
2500
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Atendendo á evolución da ocupación nas distintas ramas de actividade nos últimos tres anos, vemos como se mantén unha estrutura moi similar, coa consolidación da construción como primeira rama produtiva, que aumenta en máis de 600 afiliados, mentres que o comercio polo miúdo fai o propio coa segunda praza, na que a afiliación increméntase en máis de 300 persoas, mentres que as seguintes ramas apenas experimentaron cambios cuantitativos salientables. En canto ás posicións relativas, estas case non varían, dándose algúns pequenos cambios de un ou dous postos.
Gráfico 63: Emprego nas principais ramas de actividade, Baixo Miño (2001), afiliados á SS.
1761
1118875 845 825 733
544 415 355 276 261 232 207 187 177
0
400
800
1200
1600
2000
Construccion
Comercio al por m
enor, ...
Comercio al por m
ayor e
...
Agricultu
ra, g
anaderia, c
...
Pesca, a
cuicultura
y acti..
.
Hosteleria
Fabric
acion de otros p
ro...
Transp
orte te
rrestr
e; trans...
Administracion public
a, d...
Venta y
reparacion de v.
..
Industria de la
madera
y d..
Otras a
ctividades e
mpres...
Fabric
acion de producto...
Educacion
Actividades s
anitaria
s y ve
...
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 110
A Guarda
Na desagregación por grandes sectores xa se observaba o forte peso que tiña a pesca, que é maior que o de calquera rama de actividade terciaria, empregando case o dobre que a segunda rama, o comercio polo miúdo. A construción aparece en terceiro lugar, seguida por outras actividades do sector dos servizos. A primeira actividade industrial aparece no sexto lugar, a ‘fabricación doutros produtos minerais’, derivada da localización neste concello dunha importante empresa de fabricación de produtos cerámicos e cerámica industrial. Tamén podemos comprobar a pouca importancia que ten a agricultura, posto que é a décima rama por número de traballadores.
Gráfico 64: Emprego nas principais ramas de actividade, A Guarda (2004), afiliados á SS.
653
338289
221 212 178 146 114 94 90 59 59 52 43 37 34
0
200
400
600
800
Pesca, a
cuicultura
y activ
idades de...
Comercio al por m
enor, exc
epto el...
Construccion
Hosteleria
Comercio al por m
ayor e
inte
rmedi...
Fabric
acion de otros p
roductos m
i...
Administracion public
a, defensa
y ...
Educacion
Venta y
reparacion de vehiculos;v
...
Agricultu
ra, ganaderia
, caza
y se
rv...
Otras a
ctividades e
mpresaria
les
Actividades d
iversa
s de se
rvicios p
...
Fabric
acion de productos meta
lico..
Actividades s
anitaria
s y ve
terin
arias, s
Actividades a
uxiliares a
la in
term
e...
Hogares que emplean perso
nal d...
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Comparando estes resultados cos do 2001 obsérvase a perda de peso da pesca, que decae a case cen afiliados, mentres que a construción, que mantén estable o número de inscritos no rexistro da SS, perde a segunda posición, lugar que pasa a ocupar o comercio ao por menor, que aumenta a ocupación en máis de 50 persoas. Salienta o retroceso que sofre a rama de fabricación doutros produtos..., que perde dúas posicións e 41 traballadores,
Gráfico 65: Emprego nas principais ramas de actividade, A Guarda (2001), afiliados á SS.
750
284 278219 212
162101 89 88 88
48 44 37 35 31
0
200
400
600
800
Pesca, a
cuicultura
y activ
idades d...
Construccion
Comercio al por m
enor, exc
epto e...
Fabric
acion de otros p
roductos m
i...
Comercio al por m
ayor e
inte
rmed...
Hosteleria
Administracion public
a, defensa
y...
Educacion
Agricultu
ra, ganaderia
, caza
y se
r...
Venta y
reparacion de vehiculos;v
...
Fabric
acion de productos meta
lico..
Actividades d
iversa
s de se
rvicios ..
.
Otras a
ctividades e
mpresaria
les
Actividades s
anitaria
s y ve
terin
arias, s
Industria de producto
s alim
enticios..
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
O Rosal
Na desagregación por ramas, observamos como o relativo escaso peso dos servizos no emprego, cun 40% de ocupación, tradúcese tamén nunha menor presenza de cada unha das ramas terciarias, na que as primeiras aparecen no cuarto, quinto e sexto posto. As tres primeiras corresponden á construción, á agricultura, e á primeira rama industrial que aparece, a ‘fabricación de produtos metálicos’. Como xa se comprobou na análise por sectores, a influencia da pesca no emprego deste concello é residual.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 111
Gráfico 66: Emprego nas principais ramas de actividade, O Rosal (2004), afiliados á SS.
267
202
131 116 109
57 50 39 32 31 29 26 23 19 18 15
0
50
100
150
200
250
300
Construccion
Agricultu
ra, ganaderia
, caza
y se
rvicio
Fabric
acion de productos meta
licos...
Comercio al por m
ayor e
inte
rmedia...
Comercio al por m
enor, exc
epto el ..
Hosteleria
Industria de producto
s alim
enticios ..
.
Administracion public
a, defensa
y s...
Otras a
ctividades e
mpresaria
les
Venta y
reparacion de vehiculos;v
e...
Transp
orte te
rrestr
e; transp
orte por tu
b
Actividades d
iversa
s de se
rvicios p
e...
Pesca, a
cuicultura
y activ
idades de lo
s
Hogares que emplean perso
nal do...
Educacion
Industria quim
ica
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Nos últimos tres anos non se produciron cambios nas tres primeiras ramas que máis emprego xeran. Salienta o incremento da afiliación, de case corenta persoas, na rama do comercio polo xunto que ascende dúas posicións no “ránking” ata situarse cuarta. Pola contra, existe unha forte redución na “administración pública”..., que perde corenta afiliados e varias posicións.
Gráfico 67: Emprego nas principais ramas de actividade, O Rosal (2001), afiliados á SS.
266
163
10379 78 77
50 4829 22 21 17 13 12 11
0
100
200
300
Construccion
Agricultu
ra, ganaderia
, caza
y se
rvicio
Fabric
acion de productos meta
licos,..
.
Administracion public
a, defensa
y se
guri
Comercio al por m
enor, exc
epto el d
...
Comercio al por m
ayor e
inte
rmediari..
Hosteleria
Industria de producto
s alim
enticios y
be
Transp
orte te
rrestr
e; transp
orte por tu
b
Venta y
reparacion de vehiculos;v
ent...
Pesca, a
cuicultura
y activ
idades de lo
s
Otras a
ctividades e
mpresaria
les
Actividades d
iversa
s de se
rvicios p
erson
Fabric
acion de otros p
roductos m
iner...
Hogares que emplean perso
nal dome...
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Oia
A rama que máis traballadores emprega é a construción; aínda que o que máis salienta é o segundo posto que ocupa ‘actividades diversas de servizos persoais’, unha rama con menor presenza nos outros concellos e asociada á posta en marcha dun establecemento de talasoterapia. A agricultura é a terceira rama que máis emprego rexistra, seguida de actividades terciarias clásicas como a hostalería e o comercio polo miúdo..., salienta tamén a rama de ‘outras actividades empresariais’, que é a sexta rama que máis traballadores emprega.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 112
Gráfico 68: Emprego nas principais ramas de actividade, Oia (2004), afiliados á SS.
133
10086 82
5847
39
19 16 12 9 8 8 6 6
0
30
60
90
120
150
Construccion
Actividades d
iversa
s de se
rvicios p
...
Agricultu
ra, ganaderia
, caza
y se
rv...
Hosteleria
Comercio al por m
enor, exc
epto el...
Otras a
ctividades e
mpresaria
les
Pesca, a
cuicultura
y activ
idades de...
Administracion public
a, defensa
y ...
Extra
ccion de m
inerales no m
etalic
..
Comercio al por m
ayor e
inte
rmedi...
Actividades in
mobiliaria
s
Industria de producto
s alim
enticios..
Hogares que emplean perso
nal d...
Transp
orte te
rrestr
e; transp
orte por tu
b
Selvic
ultura, e
xplota
cion foresta
l. Serv
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Ademais, a citada rama de actividades diversas de servizos, tiña moita menos importancia, posto que só contaba con 6 empregados. Salvo o gran avance desta rama, as principais actividades no 2004 seguen a ser as mesmas que as do 2001, sendo unicamente salientable o retroceso da pesca de 10 empregados, que se ve superado pola rama doutras actividades empresariais, que aumenta en 28 persoas a súa afiliación.
Gráfico 69: Emprego nas principais ramas de actividade, Oia (2001), afiliados á SS.
111 108
70
50 49
19 17 12 7 7 6 5 5 4 4
0
40
80
120
Construccion
Agricultu
ra, ganaderia
, caza
y se
rvicio
Hosteleria
Comercio al por m
enor, exc
epto el d
...
Pesca, a
cuicultura
y activ
idades de lo
s
Otras a
ctividades e
mpresaria
les
Extra
ccion de m
inerales no m
etalic
os ni
Administracion public
a, defensa
y se
guri
Comercio al por m
ayor e
inte
rmediari..
Transp
orte te
rrestr
e; transp
orte por tu
b
Actividades d
iversa
s de se
rvicios p
erson
Industria de producto
s alim
enticios y
be
Hogares que emplean perso
nal dome...
Fabric
acion de otros p
roductos m
inerales
Fabric
acion de productos meta
licos, .
..
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
14.2.4. Crecemento do emprego e variacións da estrutura produtiva na última década (1994-2004)
14.2.4.1. Cuestións metodolóxicas
Agora procurarase o achegamento aos cambios na estrutura produtiva do Baixo Miño e nos concellos que se están a analizar desde unha perspectiva temporal máis ampla, en concreto, centrarase nos cambios da afiliación á SS nas diferentes ramas no período comprendido entre 1994 e 2004. Para realizar este exercicio empregaranse outra vez os datos da SS, mais incorporando tamén os do 1994. Aquí cómpre ter en conta dous aspectos metodolóxicos: dunha banda os datos de 1994 refírense á afiliación no réxime xeral da SS, non recollendo, polo tanto, ningún dos réximes especiais. Así pois, a efectos de realizar unha comparanza con datos homoxéneos, obríganos a prescindir tamén dos réximes especiais do 2004. Doutra banda, hai que ter presente que os datos do 1994 están recollidos nunha clasificación de actividades diferentes á do 2001 (na CNAE-74), polo que houbo que realizar varias modificacións para obter clasificacións comparables. A desagregación habida non permite facer unha homoxeneización exacta, polo que é necesario proceder á agregación dalgunha das ramas.
Polo tanto, para interpretar correctamente os resultados, hai que ter en conta os seguintes aspectos:
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 113
Administración pública, defensa e seguridade social. En 1994, de acordo coa CNAE-74, inclúe os Servizos de Sanidade, estudos militares e actividades de protección civil. No 2000 estas subramas aparecen dentro doutros epígrafes. Isto implica que a variación no número de empregados nesta rama é moi probable que estea nesgada á baixa, de forma importante, habida conta da importancia da actividade da sanidade pública.
Actividades sanitarias e veterinarias, servizos sociais. Neste caso a maior diferenza reside en que na actual CNAE os xa apuntados Servizos de Sanidade inclúense nesta rama, co conseguinte nesgo alcista. Por outro lado, tamén se inclúen na actual clasificación boa parte dos servizos sociais que en 1994 se reunían no epígrafe “asistencia social”. As implicacións serían, neste caso, as dun nesgo claramente alcista desta rama.
Outras actividades empresariais. Esta rama equivalería na antiga clasificación á suma de dúas diferentes: Servizos prestados a empresas e servizos de saneamento de vías públicas, limpeza e semellantes. Ademais, habería diversas actividades de pequena importancia que se inclúen na actualidade e que quedarían fóra da suma indicada.
Actividades recreativas, culturais e deportivas. Neste caso, existe na CNAE-93 unha pequena rama (salas de festa, clubs nocturnos, discotecas) que antes non se incluía dentro destas actividades e que pode dar lugar a modificacións de certa relevancia.
Actividades anexas ao transporte. As diferenzas refírense á inclusión na actual CNAE das subramas “Terminais e estacións de ferrocarril” (concernente a servizos auxiliares) e “outras actividades de apoio turístico” (servizos oficiais e promoción de turismo e guías de turismo).
Actividades auxiliares á intermediación financeira + actividades inmobiliarias. Neste caso para facer a comparación houbo que sumar as dúas ramas xa que na CNAE-74 aparecían só nunha. De xeito contrario, tivemos que sumarlle aos valores de 1994 os correspondentes á rama de ‘alugueiro de bens inmóbeis’ que non se rexistraban dentro das actividades inmobiliarias.
A rama reciclaxe da CNAE-93 (rama 37), inclúe unha parte das actividades recollidas na rama de recuperación de produtos da CNAE-74 (rama t62), máis unha parte da rama de transformación de caucho e materiais plásticos (rama 48). Pola súa banda, a rama de recuperación de produtos da CNAE-74 (rama t62), inclúe unha parte das actividades recollidas na rama reciclaxe da CNAE-93 (rama 37) máis unha parte da rama de comercio polo xunto e intermediarios do comercio (rama 51).
Tamén hai que ter en conta que, para unha mellor homoxeneización dos datos, a rama 51, (comercio ao por maior...) inclúe tamén a 50 (venda e reparación de vehículos...), e o mesmo ocorre na 70, (actividades inmobiliarias) onde tamén vai incluída a 67 (actividades auxiliares á intermediación...)
14.2.4.2. Unha perspectiva xeral
Na seguinte táboa comparamos o volume de afiliación á SS no réxime xeral co total da afiliación, para ter unha idea precisa da proporción que representan os traballadores inscritos no réxime xeral a respecto do total da afiliación. Para o ano 1994, posto que non dispoñemos dos datos de afiliación total, estimamos o total mediante a aplicación da mesma rateo que se dá no 2004 para cada concello.
Táboa 63: Afiliación á SS, réxime xeral e total, por concellos e comarca (1994 e 2004).
1994 2004
réxime xeral Total réxime xeral total
Oia 87 148 323 651
O Rosal 309 563 686 1249
A Guarda 1.082 2.128 1.440 2.832
Baixo Miño 4.164 6.778 7.305 11.891
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Pódese observar que o réxime xeral representa aproximadamente un 60% do total da afiliación, razón pola que a variación dos empregados no réxime xeral permite facermos unha idea aproximada dos empregos totais.
Salienta o forte incremento da afiliación ao réxime xeral da Seguridade Social producido no transcurso desta década. Atendendo ao réxime xeral, no conxunto da comarca do Baixo Miño aumentou o número de afiliados en máis de 3.000, o que supón case duplicar as cifras do 1994.
Estas cifras van na mesma dirección que as do volume de ocupados totais que reflicte a comparación do censo de poboación de 2001 e 1991, pero amosando un ritmo moito máis acelerado: no caso do censo obsérvase un aumento de 6.404 ocupados, pasando de 12.692 en 1991 a 19.096 en 2001. Neste caso o aumento que se observa é dun 50% que, con ser moi notable, evidencia un ritmo menor. Seguramente, ademais das diferenzas do tipo de estatística e período de referencia, pode reflectir que o aumento do emprego se está dando de forma principal no réxime xeral (asalariado) da SS, ao mesmo tempo que poden estancarse ou mesmo minguar os dos réximes especiais agrario e do mar.
Centrándonos nos tres concellos obxecto da análise, constátase que o incremento máis espectacular, en termos relativos, prodúcese en Oia, onde a afiliación ao réxime xeral case se cuadriplica; no Rosal o incremento é tamén moi importante xa que máis que duplica as súas cifras; e na Guarda é onde menor incremento relativo se produce,
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 114
aumentando a afiliación en preto do 50%, que cómpre valorar, en todo caso como moi importante. Polo tanto, os aumentos porcentuais máis elevados danse naqueles concellos nos que o nivel de partida era menor.
14.2.4.3. Variacións por grandes sectores
Analogamente á análise da estrutura produtiva entre o 2001 e o 2004, comezarase polo estudo das variacións que se producen, atendendo aos grandes sectores produtivos. Hai que ter en conta a escasa relevancia da afiliación ao réxime xeral en canto á agricultura, que é nula no caso da pesca, o que invalida a análise deses dous sectores, seguindo os pasos dos outros tres.
Táboa 64:Afiliación á SS, réxime xeral por sectores, concellos e comarca (1994 e 2004).
Oia A Guarda O Rosal Baixo Miño
1994 2004 1994 2004 1994 2004 1994 2004
Agricultura 1 6 0 12 0 15 8 60
Pesca 0 0 0 1 0 0 0 1
Industria 28 26 286 299 93 211 1.015 1.596
Construción 25 85 204 203 119 186 811 1.781
Servizos 33 206 592 925 97 274 1.952 3.867
Total 87 323 1.082 1.440 309 686 3.786 7.305
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Nota: o total homoxeneizado do Baixo Miño en 1994 (3.786) non se corresponde co total de afiliados (4164), debido a afiliados non homonexeizables nos concellos de Tui e Tomiño.
Os tres sectores aumentaron fortemente a súa afiliación, aínda que os incrementos máis fortes danse na construción e nos servizos, o que reforza a tendencia observada no período 2001-2004, a saber: aumento da afiliación total, nun contexto de terciarización da estrutura produtiva, onde a construción tamén ten un peso importante e a industria perde peso en relación aos outros sectores.
O Baixo Miño
No que ten a ver coa evolución da ocupación sectorial en termos relativos, temos que ter en conta a omisión da pesca, posto que non conta con afiliados no réxime xeral, e da agricultura, xa que a afiliación ao réxime xeral é tan escasa que non supera o 1% do total, centrámonos así pois, na evolución dos outros tres sectores. Vemos como en 1994 a afiliación a actividades do sector dos servizos xa representa máis da metade dos afiliados, tendo a industria un peso superior ao da construción.
Gráfico 70: Afiliación ao réxime xeral da SS por sectores, Baixo Miño (1994).
Indústria27%
Construcción21%
Serv izos52%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Dez anos despois, o máis destacable é o lento avance da terciarización no conxunto da comarca, posto que a afiliación no sector dos servizos só avanza un 1%. Tamén salienta a perda de peso da industria en detrimento da construción.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 115
Gráfico 71:Afiliación ao réxime xeral da SS por sectores, Baixo Miño (2004).
Indústria22%
Construcción25%
Serv izos53%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
A Guarda
A imaxe que amosan os datos para 1994, reflicte un forte peso da afiliación no sector servizos que, ao igual que o conxunto da comarca, supera a metade da afiliación; tamén neste concello observamos o maior peso da industria fronte á construción.
Gráfico 72:Afiliación ao réxime xeral da SS por sectores, A Guarda (1994).
Indústria26%
Construcción19%
Serv izos55%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Á altura do 2004, observamos como se incrementou notabelmente a importancia do sector servizos, que representa dez puntos máis do total da afiliación a respecto do 1994. Mentres os sectores da construción e da industria perden cinco puntos cada un, polo que manteñen as súas posicións, o que implica que no 2004 hai máis afiliados na industria que na construción, en contra da tendencia comarcal.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 116
Gráfico 73: Afiliación ao réxime xeral da SS por sectores, A Guarda (1994).
Indústria21%
Construcción14%
Serv izos65%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
O Rosal
A característica máis salientable na estrutura produtiva que se extrae da análise da afiliación do réxime xeral da SS é o forte peso da construción, que é o sector que máis afiliados acolle. Tamén destaca o forte peso da industria, que case iguala ao sector servizos.
Gráfico 74:Afiliación ao réxime xeral da SS por sectores, O Rosal (1994).
Indústria30%
Construcción39%
Serv izos31%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
No 2004, a estrutura produtiva cambia substancialmente, así pois o sector servizos é o que máis afiliados ten, aínda que por baixo do peso que amosa no conxunto da comarca e noutros concellos. Así mesmo, a construción pasa a ser o terceiro sector, debido a que a industria mantén o seu peso, representando case un terzo do total da afiliación.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 117
Gráfico 75:Afiliación ao réxime xeral da SS por sectores, O Rosal (2004).
Indústria31%
Construcción28%
Serv izos41%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Oia
No caso de Oia, na análise sectorial da afiliación cómpre ter cautela, posto que no 1994, neste concello só estaban rexistradas 87 persoas ao réxime xeral, o que implica que cada persoa representa máis dun 1% do total. Polo tanto, pequenas variacións cuantitativas na afiliación pode ter como consecuencia grandes variacións relativas; tendo en conta estas precaucións, obsérvase o predominio do sector servizos, seguido pola industria, o que provoca que a construción sexa o terceiro dos sectores.
Gráfico 76:Afiliación ao réxime xeral da SS por sectores, Oia (1994).
Indústria33%
Construcción29%
Serv izos38%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Unha década despois, aprécianse fortes cambios, producíndose un forte incremento do sector servizos, parello a unha redución similar da industria, mentres que a construción mantén un peso similar.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 118
Gráfico 77:Afiliación ao réxime xeral da SS por sectores, Oia (2004).
Servizos65%
Industria8%
Construción27%
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
14.2.4.4. Estrutura produtiva por principais ramas de actividade
Neste punto, é axeitado reiterar as advertencias que se fixeron con anterioridade, no senso de que a pouca afiliación que se rexistra no 1994, pode provocar grandes distorsións, en especial nos concellos máis pequenos (por exemplo, a cuarta rama produtiva con máis afiliados ao réxime xeral en Oia conta con 7 empregados). Hai tamén que ter en conta as cuestións relativas á homoxenización das ramas produtivas do 1994, xa que foron adaptadas ás ramas produtivas da CNAE-94. Seguirase o mesmo esquema das análises anteriores, partindo da análise comarcal para logo descender a cada concello, coa novidade de que se inclúe unha táboa que amosa as variacións máis significativas que se producen nas diferentes ramas, para o período 1994-2004. A táboa amosa as 15 ramas (10 ramas para os concellos do Rosal e Oia) onde máis medrou o número de ocupados, e tamén amosa a totalidade de ramas onde a ocupación descendeu.
O Baixo Miño
As principais ramas de actividade á altura de 1994 eran a construción e o comercio ao por maior, seguido, xa con pouco máis da metade de afiliados, da fabricación doutros produtos minerais. Vese, polo tanto, como nas primeiras posicións se intercalan actividades do sector servizos con actividades industriais.
Gráfico 78: Afiliados ao réxime xeral da SS, por principais ramas de actividade, Baixo Miño(1994).
1781
885
672489 469 454
316 299 266183 166 165 154 152 118
0
500
1000
1500
2000
Construccion
Comercio al p
or mayo
r e in
term
ediarios d
Comercio al por m
enor, exc
epto el d
e veh
Hosteleria
Fabric
acion de otros p
roductos m
inerales
Administracion public
a, defensa
y se
guri
Fabric
acion de productos m
etalic
os, exc
e
Transp
orte te
rrestr
e; transp
orte por tu
b
Otras a
ctividades e
mpresaria
les
Actividades d
iversa
s de se
rvicios p
erson
Educacion
Industria d
e la m
adera y
del corcho, e
xc
Fabric
acion de productos d
e caucho y mat
Industria de pro
ductos a
limentic
ios y b
e
Actividades in
mobiliaria
s
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 119
No 2004 a construción consolídase como a rama que máis afiliación rexistra, duplicando as cifras do 1994. Nos seguintes postos apréciase o proceso de tercialización, onde o comercio polo miúdo e a hostalería gañan posicións en detrimento de actividades industriais.
Gráfico 79: Afiliados ao réxime xeral da SS, por principais ramas de actividade, Baixo Miño (2004).
811
668
351290 288
246 224169
125 110 102 96 84 8030
0
300
600
900
Constr
uccion
Comerci
o al p
or may
or e in
termedia
rios d
Fabricacio
n de otro
s produc
tos mine
rales
Administra
cion public
a, defensa
y se
guri
Hosteleria
Industria de l
a madera
y del
corch
o, exc
Transporte
terre
stre; tr
ansp
orte por tu
b
Fabricacio
n de produ
ctos m
etalicos
, exc
e
Industr
ia de prod
uctos a
limenti
cios y
be
Comerc
io al
por m
enor, e
xcepto
el de v
eh
Activid
ades s
anitaria
s y ve
terinaria
s, s
Otras a
ctivid
ades empresa
riales
Educac
ion
Extracc
ion de m
inerales no m
etalico
s ni
Activid
ades d
iversa
s de se
rvicio
s perso
n
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Gráfico 80: Principais variacións ao réxime xeral da SS, por principais ramas de actividade, Baixo Miño (1994-2004).
970
562
217 201 170 164 154 153 148 147 118 85 82 75 58-182
-400
0
400
800
1200
Con
struc
cion
Com
erci
o al
por
men
or, e
xcep
to ..
Com
erci
o al
por
may
or e
inte
rm...
Hoste
leria
Otra
s act
ivida
des e
mpr
esar
iale
s
Adm
inist
raci
on p
ublic
a, d
efen
sa ..
.
Fabr
icac
ion
de p
rodu
ctos
de
c...
Activ
idad
es d
iversa
s de
serv
icio
...
Indu
stria
de
la m
ader
a y
del c
or...
Fabr
icac
ion
de p
rodu
ctos
met
ali...
Fabr
icac
ion
de o
tros p
rodu
ctos
...
Activ
idad
es in
mob
iliaria
s
Educ
acio
n
Trans
porte
terre
stre;
tran
spor
te p
o...
Activ
idad
es re
crea
tivas
, cul
tura
les..
Indu
stria
text
il
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 120
A Guarda
No 1994 o comercio polo miúdo presenta o maior número de afiliados, seguido da construción; nos seguintes postos, a hostalería intercálase entre dúas actividades industriais, a fabricación doutros produtos minerais e a fabricación de produtos metálicos.
Gráfico 81: Afiliados ao réxime xeral da SS, por principais ramas de actividade, A Guarda (1994).
231204
136
94
57 53 52 43 39 33 22 20 15 11 10
0
100
200
300
Comercio al por m
ayor e
inte
rmediario
s d
Construccion
Fabric
acion de otros p
roductos m
inerales
Hosteleria
Fabric
acion de productos meta
licos, e
xce
Educacion
Administracion public
a, defensa
y se
guri
Comercio al por m
enor, exc
epto el d
e veh
Industria de la
madera
y del c
orcho, exc
Industria de producto
s alim
enticios y
be
Otras a
ctividades e
mpresaria
les
Transp
orte te
rrestr
e; transp
orte por tu
b
Actividades d
iversa
s de se
rvicios p
erson
Fabric
acion de maquinaria
y mate
rial e
le
Edicion, a
rtes g
rafic
as y re
produccion d
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
No 2004 a estrutura produtiva é bastante similar á do 1994, coa excepción da perda de peso da fabricación de produtos metálicos..., que tamén se traduce nunha forte perda de traballadores. O número de afiliados apenas varía nas dúas primeiras ramas, mentres que nas seguintes apréciase un importante aumento a respecto de 1994.
Gráfico 82: Afiliados ao réxime xeral da SS, por principais ramas de actividade, A Guarda (2004).
254
203174
146 140 13298
41 34 29 29 22 21 21 17
0
100
200
300
Comerc
io al
por m
ayor
e i...
Constr
uccio
n
Fabric
acion
de ot
ros pr
od...
Admini
strac
ion pu
blica
, d...
Comerc
io al
por m
enor,
e...
Hostel
eria
Educa
cion
Fabric
acion
de pr
oduc
tos...
Otras a
ctivid
ades
empre
s...
Activid
ades
inmob
iliaria
s
Activid
ades
dive
rsas d
e ...
Activid
ades
recre
ativa
s, c..
.
Indus
tria de
prod
uctos
ali...
Activid
ades
sanit
arias
y v..
.
Fabric
acion
de m
ueble
s; o..
.
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 121
Gráfico 83: Principais variacións no réxime xeral da SS, por principais ramas de actividade, A Guarda (2001-2004).
97
4538 38
23 17 17 14 14
-1
94
-23-16 -17-12
-40
0
40
80
120C
omer
cio
al p
or m
enor
, exc
epto
el ..
Adm
inist
raci
on p
ublic
a, d
efen
sa y
s...
Educ
acio
n
Fabr
icac
ion
de o
tros p
rodu
ctos
min
e...
Hoste
leria
Com
erci
o al
por
may
or e
inte
rmed
ia...
Fabr
icac
ion
de m
uebl
es; o
tras i
ndus
t...
Activ
idad
es a
uxilia
res a
la in
term
edia
ci
Activ
idad
es re
crea
tivas
, cul
tura
les y
de
Activ
idad
es d
iversa
s de
serv
icio
s pe.
..C
onstr
ucci
on
Indu
stria
de
prod
ucto
s alim
entic
ios y
be
Fabr
icac
ion
de p
rodu
ctos
met
alic
os,..
.
Trans
porte
terre
stre;
tran
spor
te p
or tu
b
Indu
stria
de
la m
ader
a y
del c
orch
o,...
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
O Rosal
No Rosal, a construción era claramente a rama produtiva máis importante, posto que triplica en número de afiliados á segunda, que é a industria de produtos alimenticios, e seguida polo comercio ao por menor e por outras dúas ramas industriais: a fabricación de produtos metálicos..., e a industria da madeira..., dando como resultado unha estrutura industrial que se diferencia bastante da do conxunto da comarca.
Gráfico 84:Afiliados ao réxime xeral da SS, por principais ramas de actividade, O Rosal (1994).
119
39 3830
14 14 12 10 103
0
40
80
120
160
Construccion
Industria de producto
s alim
enticios y
be
Comercio al por m
ayor e
inte
rmediario
s d
Fabric
acion de productos meta
licos, e
xce
Industria de la
madera
y del c
orcho, exc
Administracion public
a, defensa
y se
guri
Transp
orte te
rrestr
e; transp
orte por tu
b
Fabric
acion de otros p
roductos m
inerales
Hosteleria
Comercio al por m
enor, exc
epto el d
e veh
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
No 2004 a construción segue a ser a rama con máis afiliación. Tanto a fabricación de produtos metálicos..., como o comercio polo xunto vén fortemente aumentado o número de afiliados, o que fai que pasen a ocupar o segundo e terceiro posto, facendo baixar a industria de produtos alimentarios ata o cuarto lugar, a pesar de que tamén medra a afiliación.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 122
Gráfico 85:Afiliados ao réxime xeral da SS, por principais ramas de actividade, O Rosal (2004).
186
118 114
46 3929 26 26
14 13
0
50
100
150
200
Construccion
Fabric
acion de productos meta
licos, e
xce
Comercio al por m
ayor e
inte
rmediario
s d
Industria de producto
s alim
enticios y
be
Administracion public
a, defensa
y se
guri
Hosteleria
Comercio al por m
enor, exc
epto el d
e veh
Otras a
ctividades e
mpresaria
les
Agricultu
ra, ganaderia
, caza
y se
rvicio
Industria quim
ica
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia.
Gráfico 86:Principais variacións no réxime xeral da SS, por principais ramas de actividade, O Rosal (2001-2004).
8876
67
25 23 23 19 14 13 12
-1
-3 -7 -10
-40
0
40
80
120
Fabr
icac
ion
de p
rodu
ctos
met
a...
Com
erci
o al
por
may
or e
inte
...C
onstr
ucci
on
Adm
inist
raci
on p
ublic
a, d
efen
sa..
Com
erci
o al
por
men
or, e
xcep
..
Otra
s act
ivida
des e
mpr
esar
iale
s
Hoste
leria
Agric
ultu
ra, g
anad
eria
, caz
a y
...In
dustr
ia q
uim
ica
Educ
acio
n
Activ
idad
es a
uxilia
res a
la in
t...
Trans
porte
terre
stre;
tran
spor
te p
..
Fabr
icac
ion
de o
tros p
rodu
ctos
...
Indu
stria
de
la c
onfe
ccio
n y
de...
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 123
Oia
As ramas produtivas con maior afiliación, no 1994, eran, ao igual que no conxunto da comarca, a construción e o comercio ao por maior, seguida, aínda que con moi poucos afiliados, pola industria da madeira..., e a fabricación doutros produtos minerais.
Gráfico 87:Afiliados ao réxime xeral da SS, por principais ramas de actividade, Oia (1994).
25
18
13
7 6 5 4 3 2 1
0
10
20
30
Construccion
Comercio al por m
ayor e
inte
rmediario
s d
Industria de la
madera
y del c
orcho, exc
Fabric
acion de otros p
roductos m
inerales
Hosteleria
Administracion public
a, defensa
y se
guri
Fabric
acion de productos meta
licos, e
xce
Extra
ccion de m
inerales no m
etalic
os ni
Transp
orte te
rrestr
e; transp
orte por tu
b
Agricultu
ra, ganaderia
, caza
y se
rvicio
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia.
No 2004 aumenta considerablemente a afiliación, case cuadriplicándose. Así pois, tamén se aprecian fortes cambios nas principais ramas, pasando a ocupar a primeira posición as actividades diversas de servizos persoais, seguida da construción. Tamén salienta a terceira posición da rama doutras actividades empresariais. Non aparece entre as dez primeiras a industria da madeira, que ocupaba a terceira posición no 1994.
Afiliados ao réxime xeral da SS, por principais ramas de actividade, Oia (2004).
9385
3929
19 16 156 6 5
0
40
80
120
Actividades d
iversa
s de se
rvicios p
...
Constru
ccion
Otras a
ctividades e
mpresaria
les
Hosteleria
Administracion p
ublica, d
efensa y
...
Extra
ccion de m
inerales no m
etalic
o...
Comercio al por m
enor, exc
epto el...
Selvic
ultura, e
xplota
cion foresta
l. Serv
Actividades in
mobiliaria
s
Industria de producto
s alim
enticios ..
.
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 124
Gráfico 88: Principais variacións no réxime xeral da SS, por principais ramas de actividade, Oia (2001-2004).
93
60
39
2315 14 13
6 4 4 -4-2 -7 -13 -14
-40
0
40
80
120Ac
tivid
ades
dive
rsas d
e se
rvic
ios p
...Co
nstru
ccio
n
Otra
s act
ivida
des e
mpr
esar
iale
s
Hoste
leria
Com
erci
o al
por
men
or, e
xcep
to e
...
Adm
inist
raci
on p
ublic
a, d
efen
sa y
...
Extra
ccio
n de
mine
rale
s no
met
ali...
Selvi
cultu
ra, e
xplo
taci
on fo
resta
l. Ser
v
Indu
stria
de
prod
ucto
s alim
entic
ios..
Activ
idad
es in
mob
iliaria
s
Trans
porte
terre
stre;
tran
spor
te p
or tu
b
Fabr
icac
ion
de p
rodu
ctos
met
alic
o..
Fabr
icac
ion
de o
tros p
rodu
ctos
mi...
Indu
stria
de
la m
ader
a y
del c
orch
..
Com
erci
o al
por
may
or e
inte
rmed
i...
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 125
14.2.5. O tecido empresarial
A información facilitada pola Seguridade Social permite coñecer o número de empresas radicadas en cada concello, así como a súa clasificación por sectores e ramas produtivas. Inclúense tamén os datos de traballadores, o que permite unha aproximación ao volume de cada unha das actividades e achegando certa idea sobre o tamaño medio das empresas establecidas nestes municipios.
Táboa 65: Evolución do número de empresas e traballadores inscritos no rexistro da SS, por concellos e comarca (2001 e 2004).
2001 2004
Empresas Traballadores Empresas Traballadores
A Guarda 550 2.702 578 2.832
Oia 76 499 79 651
O Rosal 182 1053 211 1.249
Tomiño 371 2.267 403 2.680
Tui 639 3.768 712 4.484
Baixo Miño 1.818 10.289 1.983 11.896
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
Nunha primeira análise, apréciase unha expansión importante da capacidade produtiva nos últimos anos: tanto o número de traballadores como o de empresas ten aumentado dun xeito significativo no intervalo comprendido entre 2001 e 2004. Xa que logo, máis de 165 empresas e de 1.600 traballadores téñense dado de alta na comarca, sendo unha tendencia que se produce en tódolos concellos.
Respecto da relación entre a empresa e o número de traballadores, obsérvase como o tamaño medio sitúase entre 5 e 6 traballadores, o que revela un claro predominio da pequena empresa, con tan só algunha de mediano tamaño.
A continuación, detállanse as ramas con maior número de empresas, en cada un dos sectores; ademais, tamén se inclúe nas táboas o número de traballadores de cada rama, para facer unha aproximación ao tamaño medio das empresas.
Táboa 66: Ramas con maior número de empresas e empregados, A Guarda, Oia e O Rosal, (2004).
A Guarda
Rama Empresas Traballadores
Pesca, acuicultura 164 653
Comercio ao por menor 88 338
Hostalería 65 221
Construción 53 289
Fogares que empregan persoal doméstico 27 34
Comercio polo xunto r e intermediarios 26 212
Actividades diversas de servizos persoais 19 59
Venda e reparación de vehículos... 18 94
Administración pública, defensa e seguridade 15 146
Educación 14 114
O Rosal
Rama Empresas Traballadores
Construción 52 267
Hostalería 19 57
Comercio polo xunto e intermediarios 17 116
Agricultura, gandería, caza e servizo. 16 202
Comercio polo miúdo, agás o de veh 16 109
Fabricación de produtos metálicos 14 131
Fogares que empregan persoal doméstico 14 19
Industria de produtos alimenticios e bebidas 12 50
Outras actividades empresariais 7 32
Administración pública, defensa e seguridade 7 39
Oia
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 126
Rama Empresas Traballadores
Construción 26 133
Hostalería 17 82
Comercio polo miúdo, agás o de vehículos 5 58
Outras actividades empresariais 5 47
Industria de produtos alimentarios e bebidas 3 8
Administración pública, defensa e seguridade 3 19
Silvicultura, explotación forestal. serv 2 6
Pesca, acuicultura e actividades dos 2 39
Extracción de minerais non metálicos 2 16
Venda e reparación de vehículos 2 5
Fonte: Subdir. X. de Estatísticas Sociais e Laborais. Elaboración propia
14.2.6. O medio natural e o aproveitamento agrario, forestal e medioambiental
O sistema agrario da comarca do Baixo Miño veu reducindo a súa importancia como campo de actividade e ocupación, como veu ocorrendo en todo o país, e tamén pola súa particular situación xeográfica. As súas actividades e potencialidades están condicionadas por isto e pola configuración actual das estruturas agrarias e tamén polos condicionantes físicos, climáticos e sociais. Unha primeira aproximación ás características físicas e climáticas da zona, así coma a súa riqueza natural amósanos unha grande diversidade de posibilidades agrarias e forestais desta comarca, tanto para o seu uso directamente produtivo como para outro tipo de usos alternativos do espazo natural, como poden ser as actividades relacionadas co ocio e o turismo.
A confluencia de tres aspectos (montaña, precipitacións e humidade) explican en boa medida o predominio do bosque e do aproveitamento forestal da terra, fronte ao aproveitamento agrario nunha boa parte da comarca.
A produtividade do solo nesta zona do Miño é moi variable dunhas áreas a outras do territorio (o Val do Rosal e sobre todo na zona próxima ao río Tamuxe é profundo, fértil e moi apropiado para o cultivo; a zona que linda co río Miño e meténdose cara ao interior polos vales que forman os afluentes do mesmo atopámonos con terreos aptos, con profundidade pero menos produtivos; a illa Canosa e zona próxima, a caracterización do solo é pouco fértil; nas zonas interiores da comarca e nas de máis altitude e pendente atopámonos con áreas de pastos permanentes, repoboacións, bosques naturais e vida silvestre, con solos de mediana profundidade (inferior a 0,5 m), de fertilidade regular ou escasa, cunha considerable erosión). Son estes últimos solos os que representan a maioría do total do territorio comarcal.
É unha comarca suficientemente húmida e chuviosa. En canto ás augas subterráneas, cabe sinalar que o índice pluviométrico da comarca do Miño é de 1.300-1.900 mm. de precipitación fronte a uns 800 mm. de evapotranspiración. Preséntase unha importante enxurrada en toda a comarca o que dificulta a implantación de acuíferos subterráneos de importancia, polo que os caudais obtidos son escasos. A maioría dos mananciais da comarca concéntranse nas ladeiras da Serra de Argallo e Serra da Groba, áreas onde as fallas e diaclasas son máis frecuentes. Isto crea límites para o regadío nesta comarca.
A comarca rexistra, en xeral, temperaturas elevadas, salientando o efecto da influencia mariña sobre a mesma, moderándoas e impedindo as oscilacións térmicas excesivas, sobre todo no tramo final do Río Miño.
O carácter térmico temperado é típico das rexións litorais e sublitorais da fachada atlántica, caracterizándose pola ausencia de factores limitadores de orixe térmica para os organismos vivos e temperaturas medias anuais superiores a 13 grados, proporcionando un clima moi benigno para a poboación.
En canto ás precipitacións, a distribución das mesmas vese modificada polas altitudes, que nesta zona son case exclusivamente en forma de chuvia. As precipitacións están repartidas ao longo de todo o ano, aínda que de xeito irregular. Así pois, a maior parte das mesmas teñen lugar nos meses de xaneiro, outubro e maio, que é cando se producen o 85% destas. Preséntanse néboas de forma relativamente frecuente; en cambio, o número de xeadas é pequeno na parte máis baixa do Miño.
Na actualidade, a comarca do Miño presenta unha cuberta vexetal constituída principalmente por especies introducidas polo home, pero nalgunhas zonas mantéñense restos de vexetación natural, que presentan maior ou menor grao de deterioro. As formacións máis abundantes deste tipo son as de mato e o arborado de ribeira. Existen tamén outras formacións de importancia ecolóxica considerable, como as xunqueiras do río Miño.
A comarca do Miño presenta unha grande riqueza de especies animais, tanto vertebrados como invertebrados. A grande diversidade de hábitats acuáticos e terrestres crean as condicións propicias para a existencia de moi diferentes especies, o que confire á zona un elevado valor biolóxico e ecolóxico.
Esa enorme riqueza natural e paisaxística debe ser potenciada e conservada. As temperaturas son lenes durante todo o ano e o réxime de chuvias abondoso, agás no verán (cando existe risco de seca). Estas características fan que esta comarca sexa de máxima produtividade potencial de toda Galicia. Esa produtividade debería ser explotada sen poñer en perigo o equilibrio ecolóxico da zona. Na comarca do Miño, máis do 50% da superficie
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 127
corresponde a solos doadamente erosionables e ocupados principalmente por bosques. Estes bosques vense ameazados polos incendios no verán, incrementándose deste xeito o risco de erosión.
O monte, constituído por bosques e matogueiras, é unha das principais riquezas paisaxísticas, ecolóxicas e económicas da comarca. Un dos principais aproveitamentos produtivos constitúeo a industria madeireira, pero nos últimos anos o monte veuse abandonado e descapitalizado en parte, como consecuencia do risco de incendios e o elevado tempo de inmobilización do capital que esta produción require.
Os bosques de ribeira constitúen unha das mellores representacións de vexetación autóctona, cun extraordinario valor ecolóxico. Ademais interveñen na regulación do balance hídrico xeral, exercendo un efecto de protección contra a erosión e as inundacións. Estas masas limitan en ocasións con cultivos que poderían retirarse cando puxeran en perigo o equilibrio do biótopo citado.
As boas condicións da zona permiten o cultivo de froitas e hortalizas, cultivo que nas zonas de Tomiño e O Rosal está moi intensificado. Estes cultivos poderían incrementarse e estenderse, tendo en conta a elevada proporción de terras non labradas. Para isto habería que organizar mellor a produción e buscar solucións cooperativas para a apertura de mercados. Tamén sería aconsellable a implantación de métodos de agricultura biolóxica nestes cultivos ou a diminución do uso de fertilizantes que contaminan as augas do esteiro do Miño.
14.2.6.1. Os montes: aproveitamento forestal e usos complementarios
A importancia das terras a monte na comarca, merece un comentario específico, xa que ocupan a maior parte da superficie total.
Os montes ocupan a metade das terras das explotacións minifundistas de vocación agraria e a práctica totalidade das terras das grandes explotacións, grandes explotacións que coinciden practicamente cos montes veciñais en man común (M.V.M.C.).
Namentres nas grandes explotacións (fundamentalmente veciñais) o parcelamento é moi reducido (2 parcelas como media), nas pequenas (< 5 has.) o parcelamento é moi elevado (12 por termo medio) o que ten forte incidencia nas posibilidades para unha xestión agraria ou silvícola rendible e ordenada; o que afecta tamén ao seu ordenamento para outros usos.
No nivel agregado e comarcal a superficie arborada nos montes da comarca sitúase nas dúas terceiras partes, resultando, en consecuencia, un terzo aproximadamente de montes abertos ou desarborados. Supón isto unha elevada taxa de forestación verbo da media galega, aínda que tamén neste caso os arborados da comarca se reparten dun xeito asimétrico.
A inmensa maior parte do arborado corresponde ás grandes explotacións (> 20 has.) e, non máis dun quinto dos arborados, atópase repartido na miríade de pequenas explotacións.
A importancia dos montes é especialmente elevada no concello de Oia, no que predominan os montes abertos, sen arborado. Nos concellos da Comarca, as masas arboradas dos montes veciñais ocupan con total hexemonía os arborados: Oia (97%), O Rosal (89%), Guarda (85%), Tomiño (81%) e Tui (77%).
Tocante aos montes abertos ou desarborados tamén as grandes explotacións veciñais teñen un peso decisivo. Xa que logo, tanto nun caso coma noutro a problemática do uso dos montes concéntrase nun número moi reducido de explotacións de grande dimensión. A propiedade estritamente individual é cuantitativamente moito menos relevante e presenta por riba, na perspectiva de medidas de intervención pública, graves problemas de minifundismo e parcelamento. A prioridade na ordenación de potencialidades forestais ou doutro tipo nesta comarca sitúanse, xa que logo, nos montes veciñais en man común.
No cadro que se achega detállase por concellos, dado que é desigual o reparto dos montes en has./concello, e xa de entrada debe afirmarse a crucial importancia dos montes veciñais en man común (M.V.M.C.) por un dobre motivo:
- Representan o 69% dos montes na Guarda, 84% no Rosal e o 89% en Oia
- Representan porcentaxes aínda maiores dos montes con arborado.
- Son explotacións silvícolas viables dado que a maioría dos montes se concentran en explotacións de máis de 20 has. (con escaso parcelamento).
- O resto, montes particulares, representan unha reducida porcentaxe e distribúense en explotacións de menos de 5 has.
Táboa 67: Características da superficie forestal, por concellos e Comarca Agraria do Miño.
1 2 3 4 5 6 7 8
A Guarda 0,8 53 85 69 0,3 0 29 71
Oia 7,3 40 97 89 4,1 82 52 48
O Rosal 2,5 61 89 84 0,9 37 56 44
Tomiño 5,9 66 81 75 2,4 96 49 51
Tui 3,2 80 77 53 0,7 82 56 44
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 128
1 2 3 4 5 6 7 8
Comarca Miño 44,6 55 79 67 23,6 49 58 42
Fonte: INE. Censo agrario 1999.
Notación das columnas
1: miles has. 5 : miles has. desarboradas
2: % has. Arboradas 6 : % M.V.M.C. con xestión pública
3 : % do arborado en M.V.M.C. 7 : % pinaster sobre arborados
4 : % propiedade veciñal 8 : % eucalipto sobre arborados
Neste contexto cabe enunciar algunhas ideas sobre o que podería facerse en relación aos montes. Ordenaranse en tres grandes bloques temáticos. Por unha parte estaría un bloque de ideas relativas ao uso principalmente forestal. En primeiro lugar, frear a desarborización producida nos últimos vinte anos por incendios, falla de repoboación e cortas fóra de quenda. En segundo lugar, dado o exceso de montes abertos que supoñen un déficit de arborado en relación ás potencialidades, habería que reducir a dimensión dos mesmos, vía repoboacións. En terceiro lugar, habería que primar o incremento de frondosas-coníferas de calidade e paralizar a expansión do eucalipto. En cuarto lugar, sería posible e positiva a ampliación e multiplicación de viveiros na comarca, non só para as necesidade propias, senón para o conxunto de Galicia e en especies distintas ao pinaster e eucalipto.
Un segundo bloque sería a consideración especial dos espazos naturais e sensibles da comarca que deberían arborarse de cara á conservación e oferta turística e non cara á produción de madeira.
Un terceiro bloque ten que ver coa propia diversificación agraria. Existen diversas actividades e consecuencias colaterais dunha racional explotación das terras a monte da comarca. O axuste usos/aptitudes agro-forestais pode liberar terras comunais para cultivos (de dimensión e prezo axeitados para viñedo, p.e.) para a mocidade agricultora ou programas ocupacionais de desemprego rural (viveiros por exemplo). Pero tamén debe considerarse xunto coa opción madeireira as potencialidades para árbores froiteiras (mirambeles, maceira, pereira, laranxeira, melocotoeiro, cerdeira, ameixeira, etc.) en Tui, O Rosal e Tomiño que hoxe contan só con 12 has. comerciais.
Unha boa parte dos montes veciñais en man común son susceptibles de transformación para un aproveitamento con cultivos que requiren unha importante base territorial, como poden ser os froiteiros de plantación regular e especialmente o viñedo. Dadas as limitacións introducidos polo exacerbado e ríxido parcelamento da S.A.U., a posta en valor das partes máis fértiles das grandes extensións dos montes veciñais é a alternativa a promover para potenciar algúns destes cultivos de grande potencialidade na comarca.
O sector da horta aparece tamén como unha opción clara xunto coa floricultura para a área estudada, tanto por carecer de base territorial dabondo para outras opcións como, sobre todo, por contar con elementos positivos ao seu favor. En primeiro lugar, a tradición, algo que consideramos moi importante. En segundo lugar, as condicións medioambientais, que lle son favorables, tanto as edáficas, con solos silíceos, moi permeables (o que é doado de atopar en Galicia), como as climáticas, aspecto este no que goza unha situación de privilexio en relación a outras áreas da nosa nación e que leva a que as súas producións sexan as primeiras autóctonas en aparecer no mercado, coa vantaxe en prezos que iso supón, ou a poder xogar, para certos cultivos, con plantacións temperás e serodias como xa se ten sinalado, prolongando a colleita ata épocas máis avanzadas o que se pode dar noutras áreas. En terceiro lugar porque existe un nivel organizacional que, aínda que incipiente permite ser tomado como plataforma de lanzamento do proceso expansivo que o sector precisa e pode experimentar.
En termos comparativos a viticultura nas explotacións do Consello Regulador permite obter uns valores acrecentados relativamente elevados e uns rendementos aceptables, moi superiores, en relación coa superficie e co traballo empregado, aos de calquera das outras actividades agrarias da comarca (por enriba mesmo de horta e flor).
Unha das posibles vías para o aproveitamento e revalorización destas superficies incultas e infrautilizadas da zona, centraríase no desenvolvemento ou no seu caso mellora de modelos de produción animal existentes, baseados no pastoreo extensivo dos recursos herbáceos xerados nestes ecosistemas. Isto podería contribuír, por unha parte a un complemento de rendas para as explotacións gandeiras da zona, favorecendo o redimensionamento dos rabaños e a posible redución de custos de produción, sobre todo en alimentación.
Por outra parte, alén de consideracións produtivas, a ocupación destes terreos incultos por medio do desenvolvemento de explotacións de ovino, caprino e vacún, pode contribuír a unha máis efectiva xestión de certos ecosistemas invadidos por vexetación herbácea espontánea e baixo arborado ou a cava e sementado de pasteiros permite mellorar a estabilidade destes ecosistemas, favorecendo o control da vexetación, a valorización duns recursos vexetais sen outra alternativa de uso, a ocupación do territorio e a fixación de poboación no medio rural. O cultivo de pequenos froitos, aproveitando as novas tecnoloxías produtivas e a través do desenvolvemento dunha infraestrutura mínima de comercialización, pode constituír un complemento ás rendas das explotacións gandeiras que faga posible a súa viabilidade de forma sostible.
14.2.6.2. Potencialidades Complementarias
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 129
A comarca, pola súa beleza paisaxística, está especialmente axeitada para ese uso, contando con parques naturais como o monte Tegra, a serra do Argallo ou as ribeiras do Miño. Iniciativas de turismo rural ou verde poderían ser deste xeito fomentadas.
Unha perspectiva complementaria á da ordenación forestal, pero clave e estratéxica para a comarca, é o tratamento silvícola dos espazos sensíbeis: esteiro do Miño, serra do Argallo, serra da Groba, Aloia.
Un adecuado tratamento silvícola destas áreas é a base imprescindible para conformar unha oferta de turismo rural que, entre outras, combine as seguintes ofertas:
- Ribeira e desembocadura do Miño con efectos sobre a pesca, mediante o saneamento urbano e a prohibición de extracción de area.
- Pesca fluvial (lamprea, muxe, angula); con potenciación de viveiros en Tui e Goián (meixón, lamprea).
- Cabalos ceibes e rapa das bestas; hoxe concentrados en Oia e compatíbeis cos arborados, a razón de unha cabeza cada 3-7 has.
- Oferta de balnearios, puntos termais e augas minerais (con forte relación co ordenamento silvícola) e o Inventario do Patrimonio da comarca.
Espazos naturais nos que, obviamente, a opción madeireira debe subordinarse á de arborados para conservación e conformación paisaxística.
Pero, como é sabido, existe unha pluralidade de efectos externos positivos aos arborados ben ordenados que se xeran e aparecen como bens públicos asociados, tanto sobre a conservación do solo fronte á erosión (nos abertos e nos queimados), como mesmo a xeración de fertilidade para especies cada vez máis esixentes (arbores mellorantes). Tamén sobre a produción e retención de auga en óptimas condicións que nos remite aos diversos aproveitamentos derivados-subministración urbana, termal, mineral, regadío, etc. Como non, tamén, sobre a mellora ambiental polos efectos de limpeza sobre a contaminación atmosférica a nivel local e extra-local e os efectos de regulación climática asociados a un territorio ben forestado.
En síntese e pensando desde a perspectiva da acción, cabe propoñer medidas e accións, en relación ao aproveitamento forestal do seguinte tipo:
- Viveiros forestais
- Repoboación e mellora de bosques
- Ampliación e restauración de zonas arboradas
- Reconstitución de arborados queimados
- Entresacas e concentración de superficies forestais
- Pensando noutro tipo de vías de valorización cabería pensar algunhas a realizar, de común acordo coa parte portuguesa para:
Turismo rural e parques naturais situados nunha fronteira.
Protección do medio ambiente
Diversificación dos ingresos agricultores vía servizos de ocio-turismo e diversificación de produtos de hortofruticultura
Desenvolvemento doutros aproveitamentos para a superficie agraria
Desenvolvemento de actividades terciarias complementarias.
Táboa 68:Persoas que traballan nas explotacións agrícolas, segundo a relación co titular e a ocupación principal, Baixo Miño (1999).
Total Só na explotación Outra actividade lucrativa principal
Outra actividade lucrativa secundaria
Total
Guarda, A 834 594 233 7
Oia 1.182 894 260 28
Rosal, O 2.972 2.025 912 35
Baixo Miño 11.529 8.089 3.309 131
Titulares
Guarda, A 456 354 96 6
Oia 653 508 126 19
Rosal, O 1.560 1.088 451 21
Baixo Miño 6.119 4.448 1.602 69
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 130
Cónxuxes
Guarda, A 222 164 57 1
Oia 327 243 78 6
Rosal, O 873 595 271 7
Baixo Miño 3.245 2.393 817 35
Outro membro da familia do titular
Guarda, A 156 76 80 0
Oia 202 143 56 3
Rosal, O 539 342 190 7
Baixo Miño 2.165 1.248 890 27
Fonte: INE. Censo agrario 1999.
Táboa 69: Persoas que traballan nas explotacións agrícolas, segundo a relación co titular e a grupo de idade (1999).
Total I ≤ 34 35 ≤ i ≤54 55 ≤ i ≤ 64 i≥ 65
Total
Pontevedra 126.897 14.953 44.353 29.612 37.979
Baixo Miño 11.529 1.377 4.537 2.613 3.002
Guarda, A 834 61 297 202 274
Oia 1.182 120 475 280 307
Rosal, O 2.972 417 1.233 624 698
Titulares
Pontevedra 68.543 3.142 22.551 17.954 24.896
Baixo Miño 6.119 336 2.248 1.555 1.980
Guarda, A 456 6 146 110 194
Oia 653 36 262 161 194
Rosal, O 1.560 117 607 380 456
Cónxuxes
Pontevedra 32.440 1.382 12.757 9.307 8.994
Baixo Miño 3.245 182 1.450 892 721
Guarda, A 222 3 79 74 66
Oia 327 18 140 97 72
Rosal, O 873 63 424 208 178
Outros membros da familia do titular
Pontevedra 25.914 10.429 9.045 2.351 4.089
Baixo Miño 2.165 859 839 166 301
Guarda, A 156 52 72 18 14
Oia 202 66 73 22 41
Rosal, O 539 237 202 36 64
Fonte: INE. Censo agrario
Táboa 70: Aproveitamento das terras labradas nas explotacións agrícolas (1999).
A Guarda O Rosal Oia
Cultivos herbáceos 52 197 229
Frutais 3 34 3
Viñedo 6 212 24
Total 61 443 256
Fonte: INE. Censo Agrario 1999
Táboa 71: Explotacións agrícolas segundo superficie total (1999).
A Guarda O Rosal Oia
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 131
Total de explotacións con terras 460 1.577 657
>=0,1 a <5 455 1.565 608
>=5 a <10 1 6 37
>=10 a <20 0 0 6
>=20 a <50 0 0 1
>=50 4 6 5
Fonte: INE. Censo Agrario
Táboa 72: Explotacións agrícolas segundo superficie agraria (1999).
A Guarda O Rosal Oia
Total explotacións con Superficie Agraria Utilizada (SAU) 280 1.414 627
>=0 a <5 279 1.413 627
>=5 a <10 1 0 0
>=10 a <50 0 0 0
>=50 0 1 0
Fonte: INE. Censo Agrario
Táboa 73: Superficie total das explotacións agrícolas segundo aproveitamento (1989-1999).
A Guarda Oia O Rosal
1989 1999 1989 1999 1989 1999
Total 917 908 3.104 3.420 7.920 5.848
Terras labradas 118 61 474 443 332 256
Terras para pastos permanentes 15 2 54 57 250 163
Especies arbóreas e forestais 208 651 2.333 2.543 5.156 3.504
Outras terras non forestais 576 194 243 376 2.182 1.924
Fonte: INE. Censo Agrario
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 132
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 133
SISTEMA URBANO-RELACIONAL
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 134
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 135
15. O SISTEMA DE COMUNICACIÓNS A realidade territorial do Baixo Miño imprime á súa rede viaria de comunicacións unha estrutura singular; trátase dun territorio cuxa rede viaria aparece lixeiramente afastada das redes comunicacións de primeira orde que percorren de norte ao sur toda a Comunidade Autónoma, ata a conexión co sistema de comunicacións portugués, e que vén conformar un eixe interior que a modo de corredor conecta a serie de fondos de ría e esteiros do sur da provincia de Pontevedra.
A pesares da proximidade á primeira coroa de concellos que circunda o termo municipal vigués, a situación do soar comarcal non facilitou unha acaída articulación viaria, xa que a efectos prácticos cada un dos concellos serviuse de diferentes conexións: Oia devala dun xeito significativo cara a Baiona, á vez que os concellos do sur (O Rosal, A Guarda e Tomiño) presentan unha vocación fluvial plasmada na consolidación do corredor do miñoto que se manifesta na capacidade de atracción doutras subcabeceiras comarcais (Tui e Porriño).
Todas estas aproximacións deben ser convenientemente concretadas desde o estudo da estrutura da rede viaria na escala comarcal, para logo descender ao pormenor do concello obxecto de análise.
15.1. DESCRICIÓN DA REDE VIARIA. TRÁFICO E MOBILIDADE
15.1.1. RIXE
A rede xeral do Estado está centralizada arredor da accesibilidade da área metropolitana de Vigo, e concretamente, con acceso directo a Vigo – cidade, e os seus centros de demanda de mobilidade a escala metropolitana (polígonos industriais, porto, etc), e conexión con Portugal.
Os principais viarios da área extensa percorren de norte a sur polo val do Louro (N-550), ou por Vigo (AP-9 e a súa continuación cara a Tui), polos accesos desde Madrid pola (A-52 e N-120) e tamén pola conexión a Portugal (A-55).
Mapa 22: Rede de estatal e autonómica de estradas, cadrante suroccidental da provincia de Pontevedra, Mapa de Tráfico (2005),
Ministerio de Fomento.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 136
15.1.2. Tráfico
Os tráficos na RIXE amosan a conectividade primaria da rede da área metropolitana de Vigo, sendo principais os eixes da AP-9 Vigo, AP-Puxeiros, A-52 e conexión Portugal (A-55). A condición nodal de Vigo, sen dúbida, queda manifesta neste esquema.
Mapa 23: Intensidades Medias Diarias (IMD) na RIXE, cuadrante suroccidental da provincia de Pontevedra, Mapa de Tráfico (2005), Ministerio de Fomento.
Igualmente, os datos reflicten o carácter de atracción da área metropolitana de Vigo, tanto no esquema físico da rede viaria, como no reparto modal da mobilidade. Os accesos a Vigo concentran a maior parte da carga: AP-9 Vigo 46.080 veh/día, e desde A-52 – N-120 ata 54.875 veh/día (no propio municipio vigués). Na área extensa os dous corredores presentan gradientes cada vez máis lenes, na AP-9 a Pontevedra, contabilízanse 27.902 veh/día, e na A-52 22.511 veh/día en Ponteareas (aínda na área metropolitana e con relacións diarias con Vigo), e 14.655 veh/día na Cañiza (onde está operativo un polígono industrial funcionalmente dependente de Vigo). Os devanditos tráficos
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 137
teñen máis vinculación con Vigo que cos tráficos de paso (que baixan ata os 19.000 veh/día no treito da AP-9 que vai de Rande a Puxeiros).
A funcionalidade da área metropolitana maniféstase no Val do Louro: a conexión con Portugal, pola A-55, presenta tráficos só xustificables polos movementos de axitación entre nós de atracción de tipo metropolitano, con tráficos de 40.575 veh/día á altura de Porriño (na N-550 Paralela á A-55 ata 15.000 veh/día), que vai en suave descenso ata os 23.529 veh/día en Tui, e a non desprezable cifra de 14.860 veh/día na Ponte Internacional de Tui.
Desde o punto de vista viario saliéntase a emerxencia da área metropolitana de Vigo, que no seu apartado de industria-comercio ten unha presenza salientable no eixe Vigo-Porriño-Tui e que vén a “pechar as costas” ao Baixo Miño.
Os tráficos de pesados, que tamén se poden obter das estatísticas de Fomento, reflicten a concentración industrial do Val do Louro, próximo a Porriño; zona onde a concentración de pesados é considerable.
Mapa 24: Intensidades Medias Diarias (IMD) de trafico pesado na RIXE, cadrante suroccidental da provincia de Pontevedra, Mapa de Tráfico (2005), Ministerio de Fomento.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 138
15.1.3. Rede autonómica
Como se vén de referir na introdución, o carácter peninsular do Baixo Miño debe ser tido no momento da acción planificadora. Se ben esta calidade foi minguada nos últimos tempos coa apertura da Ponte Internacional de Goián, en Tomiño. A devandita ponte vén de estruturar de forma distinta os tráficos transfronteirizos, permitindo a conexión directa entre as dúas raias. En calquera caso a estrutura viaria comarcal non foi adaptada á nova realidade, feito que se desprende dunha mínima análise do territorio.
A rede viaria estrutúrase polos bordos litorais, desde Vigo ata Tui, a través do PO-552. Desde Vigo a Baiona, refórzase a conexión coa autoestrada AG-57, entre Puxeiros e Baiona, polo interior de Gondomar. Outras conexións interiores de menor importancia pero estruturantes na comarca extensa, están conformadas a través dun viario capilar interior e de conexións secundarias coa rede xeral: PO-331 (Gondomar-Porriño), PO-330 (Vincios – Vigo), PO-340 (Gondomar-Tui) e PO-344 (Gondomar-Tomiño) e PO-354 (A Garda-Rosal)
Como actuacións en curso, de grande transcendencia, cabe citar a do viario de Alta Capacidade Tui -A Guarda, con proxecto de trazado, que tenta mellorar a conectividade entre A Guarda e Tui.
Tráfico
Esta rede ten diferentes comportamentos, segundo a distribución dos asentamentos poboacionais, a mesma PO-552 presenta unha vocación clara como infraestrutura básica para a articulación deste territorio e o seu sistema de asentamentos:
Respecto da PO-552, a distribución do tráfico é a seguinte:
- Desde Vigo a Nigrán e Baiona dátase unha IMD de 22.841 veh/día;
- No treito entre Baiona e A Garda, rebáixase ata os 4.108 veh/día (xusto na franxa costeira reducida e pouco poboada),
- E finalmente, no treito entre A Garda e Tui o tráfico recupérase, chegando aos 11.000 veh/día.
Nas vías do interior o tráfico é menos cuantioso:
- No corredor de Gondomar a Tomiño rolda os 4.500 veh/día, e na derivación cara a Tui a intensidade é de 2.140 veh/día.
- Entre Gondomar e Porriño acádanse os 8.000 veh/día, na conexión entre esta vía e a PO-330 cara a Vigo, de aproximadamente 11.500 veh/día.
- Na vía rápida AG-57 a intensidade de tráfico está próxima aos 10.000 veh/día (9.700 veh/día).
15.2. ESTRUTURA VIARIA. ANÁLISE OPORTUNIDADES
1) A rede viaria primaria xerarquízase na comarca externa próxima a Vigo, e a súa área de influencia (Área Funcional de Vigo, ou a Área Metropolitana de Vigo). Os datos de mobilidade e localización residencial e de actividade así o demostran.
2) A comarca do Baixo Miño está na actualidade lixeiramente desprazada e descolgada respecto da devandita área, tanto por razóns orográficas como funcionais, ao atoparse no interior dunha península a carón do Miño, e ao norte, distanciada por razóns orográficas, que a afastan de Baiona - Nigrán.
3) A profusa orografía impide un sistema de asentamentos costeiros cara o mar, salvo os xa existentes. No interior a diseminación e a estrutura da propiedade impide actuacións específicas e grandes infraestruturas que serían en todo caso algo incoherentes, debido precisamente ao modelo territorial preexistente. Esta realidade demóstrase na rede viaria, que carece de viario estruturante no val do Tamuxe
4) A particular estrutura territorial propicia o espazo relacional que segue o curso do Miño, en detrimento da dirección norte-sur. Os concellos desta marxe do río articúlanse sobre a ribeira, seguindo a liña A Guarda – Tui; de tal forma que a vinculación con Baiona queda comparativamente minorada, certamente o pivote para as relacións con Vigo, pasa por Tui e non por Baiona na meirande parte dos casos, xa que unha parte importante do desenvolvemento industrial-comercial da Área Funcional de Vigo localízase no val do Louro. Aínda que este feito condiciona a accesibilidade desde Vigo-cidade, pode considerarse ao mesmo tempo como oportunidade, dado que a comarca presentaríase como territorio atractivo para a localización de primeira residencia do continxente empregado na área metropolitana de Vigo, e doutra banda atraer cara o interior parte do pulo residencial do contorno de Baiona. En calquera caso, a estrutura viaria actual non facilita a accesibilidade en tempos, sobre todo no interior da comarca e nas posibles conexións cara ao norte.
5) A apertura da ponte de Goian supuxo un incremento e mellora nas sempre presentes relacións con Portugal. A ponte supón unha oportunidade para a articulación dun eixe interior acaído á realidade territorial, eixe hoxe inexistente. O eixe interior debería permitir a conexión de Nigrán – Baiona – Baixo Miño e Portugal, servíndose dun viario complementario aos percorridos que se producen a través do val do Louro. A mellora das conexións interiores, mediante a mellora das actuais con Gondomar e Baiona, e por
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 139
ende coa AG-57, permitiría a consecución dun sistema viario que garantise a accesibilidade interior, e o incremento da funcionalidade da rede viaria do Baixo Miño como pivote interior entre ditas relacións.
A potenciación da conectividade e mobilidade da Guarda, O Rosal e Oia, entre outros concellos, co eixe de desenvolvemento sur da área metropolitana de Vigo, posibilitaría un maior desenvolvemento turístico, residencial e terciario baseado unicamente na mellora da accesibilidade de amplas zonas interiores dos seus municipios.
No esquema seguinte amósase esta interdependencia, e o estado real da estrutura viaria entre ditas relacións.
Gráfico 89: Interdenpendeza funcional a través da rede de comunicacións.
Gráfico 90: Interdenpendeza funcional a través da rede de comunicacións, niveis de accesibilidade.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 140
O arranxo das conexións con Gondomar por Tomiño (PO-344, 340), non semellan suficientes, e en todo caso, non parecen convenientemente aqueladas desde o punto de vista territorial, xa que non optimizan a vertebración real da rede, aínda que en todo caso estaríase a falar dunha accesibilidade complementaria, que debera enforcarse cara a ponte de Goián e o Viario de Alta Capacidade en proxecto
6) A rede viaria en todo caso deberá considerar propostas diferenciadas, acaídas a distintas realidades territoriais. As solucións deben estar minimamente adaptadas ás necesidades; non serven solucións únicas a distintos problemas de partida.
Os centros urbanos consolidados precisan da mellora do nivel de accesibilidade, con solucións ligadas ao planeamento urbanístico co obxecto de facer compatible e asimilables as novas vías.
No territorio extenso, tanto cara o interior, como na ribeira (casos do Rosal e A Guarda), a preservación do patrimonio ambiental, precisa do deseño de intervencións de mellora non invasoras e estudadas desde o punto de vista paisaxístico, na procura de non afectar o principal valor interior da comarca, o contido equilibrio de usos e valores, que fan a este espazo único no contorno rexional.
7) Despréndense por tanto dúas accións prioritarias:
- A mellora da conexión cara ao norte, e a formalización dun corredor complementario no eixe Baiona-Nigrán-Tomiño e finalmente Portugal.
- A xerarquización viaria no interior dos concellos do Baixo Miño, a mellora da interconexión viaria, nomeadamente dos accesos ás poboacións.
15.3. REDE VIARIA MUNICIPAL. REALIDADE TERRITORIAL E ACCESIBILIDADE
A realidade da rede interna municipal depende en parte da calidade urbanística dos seus planeamentos municipais anteriores, do grado de deseño urbano imposto sobre as marxes das estradas de acceso, e do viario complementario proposto para o crecemento do núcleo urbano.
Con carácter xeral a planificación urbanística no contacto coas estradas é deficiente no conxunto dos municipios de Galicia. A carencia de experiencia no eido do proceso de urbanización e formación de cidade, propiciou a elaboración de planeamentos baseados case sempre no establecemento de aliñacións, que en moitas ocasións non respectaron as distancias establecidas na lexislación sectorial, e sobre as que se edificou sen que o promotor tivera que facer maior esforzo na mellora da sección transversal do viario existente.
Froito de crecementos desta índole conformáronse moitas estruturas urbanas a partir da súa expansión próxima aos devanditos corredores de acceso desde un núcleo primixenio, expansión cuxa forma dependeu de forma directa da realidade viaria preexistente.
A efectos de conformación da rede viaria, este feito supuxo dúas sortes de problemas:
- O confinamento dos accesos viarios nos núcleo compactos.
- A urbanización extrema das marxes, mesturando a funcionalidade de “estrada” e “rúa”, conceptos non sempre compatibles.
- A carencia de viario secundario de distribución (roldas ou circunvalacións locais) entre os eixes pasantes (viarios primixenios), que permitisen a transferencia de tráficos sen entrar nos núcleos compactos, ademais da dificultade para a súa programación, a raíz do peche das marxes das estradas e a especulación sobre os predios interiores.
- A expansión desta política de asentamentos, cara a todo termo municipal, incluso áreas rurais, co conseguinte colapso do sistema viario local.
- Outra vez, o grao de deformidade na estrutura viaria depende igualmente de varios factores, entre eles a potencia dos núcleos urbanos, a estrutura viaria primixenia, os asentamentos no rural, a historia urbanística do municipio, etc.
A continuación procedeuse ao descenso da análise a escala municipal para cada un dos concellos obxecto de estudo.
15.3.1. A Guarda
A expansión urbana do núcleo apóiase en dúas vías principalmente, así como no acceso ao Porto:
- A PO-552 (antes C-550) penetra (e cruza o termo municipal) no corazón da cidade compacta, conformando unha travesía de reducida sección, desde o leste bordeando o Castelo de Santa Cruz, e saíndo en dirección norte. Articula polo tanto a vila, con saídas do núcleo consolidado en dirección norte e leste.
A travesía deste corredor está moi constrinxida, e toma no seu treito urbano os nomes de Avenida de Porto Rico, Avenida de Galicia, e Avenida Diego Antonio González. A sección transversal sitúase no contorno dos 10 metros, sendo quen de xerar situacións de difícil compatibilidade entre a
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 141
funcionalidade cara o tráfico de paso, e de vía urbana ou rúa. En todo caso o feble tráfico da conexión norte (cara a Baiona), sen dúbida permite unha maior compatibilización dos usos no treito da Travesía; A Guarda e Baiona supoñen nós finais, e a interrelación entre ditos nós non é intensa.
- A PO-353 (Avda. da República Dominicana), circunda polo sur a zona do Castelo de Santa Cruz e enlaza sobre a PO-552. Articula a Vila en dirección nordés.
A reducida sección transversal deste viario, así como a súa proximidade, fai considerar a posibilidade de formalizar algún percorrido circunvalatorio, configurando algunha circulación en anel arredor do núcleo: este papel unicamente pode ser apoiarse na traza viaria actual pola PO-552 e a rúa Brasil; mágoa que esta última rúa teña nos entronques coa PO-552 seccións transversais moi reducidas (fallas do aliñamento que deberían ser estudadas con certo detalle con obxecto da súa mellora).
Gráfico 91: Esquema da estrutura viaria básica do concello da Guarda.
- Na cidade compacta unicamente o acceso ao Porto ten certa capacidade e regularidade, así como a PO-352 (Avda. de Manuel Álvarez) que verea todo o litoral, e que no seu arranque serve de apoio ás edificacións que se resolven na aba atlántica. Sobre esta vía podería resolverse un novo acceso portuario, que tivera un aliñamento sur, con obxecto de evitar o tráfico portuario a través da cidade compacta.
Aquí cabe dicir que o viario de acceso foi absorbido no desenvolvemento do núcleo orixinal, sen que se concibiran actuacións especificas de protección de aliñacións, ou recuamentos, polo menos de forma abondosa.
Polo tanto o deseño do planeamento debe ser quen de resolver:
- A accesibilidade do núcleo, complementando ás vías de penetración existentes
- A mellora da interconectividade exterior, facilitando a interrelación dos tráficos entre as distintas vías, evitando a parte máis consolidada da vila.
15.3.2. O Rosal
O concello do Rosal ten unha estrutura viaria que se apoia ao norte nunha única vía que percorre o val do Tamuxe a PO-360, e ao sur, tanto na PO-360 (e a súa continuación a PO-353) como na PO-354. Estas vías percorren o fondo do val, con moito a área territorial máis ocupada, non só desde o punto de vista residencial, senón de todo tipo de usos (agrario sobre todo); entón a estrutura polinuclear de asentamentos soportado nestas vías condiciona fortemente o funcionamento da rede.
En todo caso a disposición interior da capitalidade do concello, periférico fronte aos corredores comarcais, posibilita que a rede viaria manteña un funcionamento correcto, xa que a funcionalidade local non está tan condicionada polo funcionamento xeral da rede.
Complementariamente e de forma significativa, a apertura de camiños de parcelaria, desde o punto de vista da estrutura viaria, permite a existencia dun viario complementario que xoga un importante factor, tanto na accesibilidade aos predios (e polo tanto aos usos que se localizan neles) como unha oportunidade para a flexibilización e optimización da rede fronte á demanda de mobilidade.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 142
En todo caso a profusión de edificacións ao longo da PO-360, e o afogamento da PO-354 no núcleo urbano do Rosal, pode que sexan aspectos que teñan que condicionar a necesidade de pequenas variantes, ou viarios complementarios, que en todo caso deberan respectar a estrutura territorial preexistente e tamén debido a que os condicionamentos de longo percorrido non son tan graves no concello.
Gráfico 92: Esquema da estrutura viaria básica do concello do Rosal.
As actuacións de humanización das seccións transversais do viario tamén deberan ser tidas en conta; non tanto nunha extensión dun modelo urbano cara aos asentamentos rurais, senón na adaptabilidade das vías ás condicións semiurbanas no territorio, xerando sendas peonís que poidan ser compatibles con carrís-bicis e zonas de aparcadoiro a carón das zonas de rodaxe, permitindo en todo momento unha inserción paisaxística máis aquelada. A mellora das interseccións, e programación de actuacións concretas de suavización de traza e percorridos deberán contar no proxecto do medio.
15.3.3. Oia
Territorialmente o concello de Oia é un dos máis complexos do Baixo Miño xa que vén de se articular a través de dúas unidades diferenciadas separadas pola serra costeira: a fronte litoral (unha banda en contacto co mar, cunha profundidade sobre a costa reducida), e o val interior, encaixado na proximidade á canle do Tamuxe.
A estrutura de asentamentos é dispersa, localizada en núcleos de poboación apoiados no viario; en todo caso é difícil salientar algunha unidade que pule entre as demais, desde o punto de vista funcional e de mobilidade. A estrutura viaria do concello participa da mesma realidade, a PO-552 percorre a banda costeira, e no interior de norte a sur, a PO-360 penetra o val percorrendo o seu fondo e conectando diversos núcleos.
Complementariamente polo cumio da Serra Costeira, e nas zonas de penillanura que conforman as súas lombas, tamén de norte a sur, percorre a PO-7502.
As conexións entre os viarios cotados -de tipo transversal- son dificultosas, en parte polos condicionantes orográficos, polo que a accesibilidade oeste-leste amósase deficiente. O artellamento dos asentamentos de poboación ao longo da PO-360 pode condicionar no futuro a accesibilidade viaria, polo que sería preciso unha intervención de mellora das condicións do corredor. Do mesmo xeito a consecución de boas relacións viarias, cara ao norte das zonas do interior do concello, precisaría a mellora de certos viarios locais.
A posible conformación dunha “V” viaria que conectase as estradas PO-7502, a PO-8403 e a PO-360 e as súas variantes de poboación ou núcleo, podería ser considerada sempre que resultara compatible co modelo territorial do concello.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 143
Gráfico 93:Esquema da estrutura viaria básica do concello de Oia.
15.4. PROPOSTA BASE: ESQUEMA VIARIO
Neste apartado procurouse a concreción a nivel básico, de proposta de deseño de corredores viarios básicos e intervencións axeitadas tanto a nivel municipal, (dado que é responsabilidade do planeamento municipal), como no esquema funcional comarcal. Todo isto co fin de acadar unha acaída inserción na área territorial extensa, xa que logo este é un dos factores potencialmente sinalados polo propio documento como necesario e factible, sobre todo dada a conxunción de intereses e traballos sobre o particular.
Da análise desta dobre problemática, conectividade xeral e conectividade local, plásmase o seguinte avance de propostas.
15.4.1. Verbo da estrutura viaria xeral
Partindo dos seguintes puntos de análise:
- Déficit de conectividade cara ao norte polo interior do val do Tamuxe.
- Problemas de conectividade da estrutura viaria cara a Portugal, mesmo desbotando o nó de Goian pola falta de enfoque da estrutura viaria, que neste ámbito non está suficientemente desenvolvida
- Previsión do viario de Alta Capacidade de mellora da interconexión con Tui, e polo tanto co eixe industrial-comercial da Área Funcional de Vigo.
A proposta base que aquí se incorpora, deseña as seguintes liñas de actuación a este nivel:
- Mellora da conectividade interior do Val do Rosal (Tamuxe), cara ao norte en dirección AG-57 e Baiona, intentado conseguir actuacións de interconexións de viario, e posibilitando a extensión do viario interior en diagonal cara aos corredores viarios preexistentes.
- Mellora da conectividade do viario previsto (vía alta capacidade) e viario preexistente, posibilitando unha acaída inserción da vía no territorio, e permitindo a conexión con eixes e nós territoriais de relevancia: accesos á Guarda, Rosal e á ponte internacional de Goian (Portugal).
- Consecución de certa permeabilidade territorial do viario en sentido oeste-leste, procurando unificar este obxectivo coas actuacións concretadas nos anteriores.
Estes obxectivos pódense resumir na xeración dun corredor que articule un novo eixe norte-sur interior, a mellora de accesibilidade local aos distintos núcleos, e con isto, acadando unha boa permeabilidade nos accesos, e particularmente entre as vías preexistentes e previstas.
A continuación procedeuse ao desenvolvemento destes obxectivos en cada un dos concellos.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 144
15.4.2. A Guarda
Concíbese de xeito xeral a conectividade do proxecto da vía de alta capacidade Tui-A Guarda co viario local. Péchase o anel de Ronda Urbana próximo ao núcleo consolidado; polo norte a partires da traza da vía de alta capacidade enlázase coa estrada PO-353, e coa PO-552; polo sur establécese unha variante poboacional coa PO-352.
Gráfico 94: Esquema da proposta de intervención na rede viaria básica do concello da Guarda.
O obxectivo na cidade compacta é a diversificación dos percorridos establecendo eixes viarios radiais novos, e sobre todo conseguindo aneis transversais de conexión entre as distintas vías de entrada, co obxecto de flexibilizar a mobilidade dentro do tramado urbano.
15.4.3. Rosal
No viario interior do concello concíbese un programa cun dobre obxectivo:
- Humanización aquelada dos viarios da periferia semiurbana no contorno do núcleo consolidado; mediante un tratamento que permita a pervivencia do modelo de asentamento disperso e aberto, e integrado no medio rural (exemplo: sendas separadas do tráfico rodado, etc.).
- Mellora de trazado dos eixes viarios principais, regularización da traza e mellora de interseccións (PO-360, PO-353, e PO-354); mellora e adaptación de viarios transversais (parcelaria, etc.).
- Proposta de variante de poboación para a PO-354, mellora da conexión coa vía de Alta Capacidade Tui-A Guarda (prevista), e mellora da PO-353 no enlace coa PO-7502.
Ditas intervencións deben permitir consolidar o modelo territorial, e procurar de forma significativa a optimización do modelo de desenvolvemento do concello.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 145
Gráfico 95:Esquema da proposta de intervención na rede viaria básica do concello do Rosal.
15.4.4. Oia
A dispersión da poboación e a homoxeneidade xerárquica dos núcleos de poboación imprimen, tal e como xa se comentou, unha característica especial no municipio.
A proposta xeral pódese resumir en:
- Variante sobre a PO-360, que se dea aproveitado para a mellora da conectividade coas vías PO-8403 e PO-7502
- Actuacións de mellora de trazado sobre o resto do viario primario sinalados nos esquemas.
Gráfico 96: Esquema da proposta de intervención na rede viaria básica do concello de Oia.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 146
15.4.5. Esquema global. Avance da estrutura viaria
As previsións concretadas neste concello, unido ás determinacións e propostas que se están a realizar nos inmediatos, permiten a integración de todas elas nun único plano xeral, que abrangue unha escala xeral de traballo.
A natureza das propostas finalmente efectuadas pódese resumir en:
- Son compatibles coa estrutura territorial.
- Permiten nalgúns casos na mesma proposta resolver as dúas problemáticas, accesibilidade ao viario xeral, e accesibilidade local.
- É restritiva en canto a formulación de novos corredores: unicamente se sinalan propostas nos casos nos que a consolidación residencial aconsella a formulación de variantes; no resto dos casos trátase de actuacións ligadas á regularización de trazados, remodelación de interseccións e mellora da sección transversal, entre outras.
Entre os obxectivos xerais que se pretenden:
- Configuración e potenciación de dous corredores interiores, de acceso comarcal, apoiados sobre as estradas PO-7502 e PO-360, e interconexión entre os mesmos; así como reforzamento das conexións coa PO-8403.
- Conectividade dos devanditos corredores coa AG-57 en Baiona, ao norte; e polo sur, co viario de Alta Capacidade Tui-A Guarda en proxecto, e coa ponte de Goian (Portugal).
- Diversificación dos accesos ao núcleo da Guarda, e proposta de Ronda para interconectividade do viario de Alta Capacidade, PO-552 e accesos ao núcleo de poboación.
Os obxectivos específicos para cada concello, quedan integrados dentro das propostas desenvolvidas para os obxectivos xerais, xerando unha estrutura viaria que se cree coherente e eficiente, no senso de acadar unha óptima accesibilidade e minimizando a esixencia de recursos públicos.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 147
Mapa 25: Esquema da estrutura viaria básica existente e proposta no ámbito de relación estudado (A Guarda, O Rosal, Oia).
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 148
16. O SISTEMA DE DOTACIÓNS URBANÍSTICAS 16.1. INTRODUCIÓN
A valoración cualitativa do sistema de dotacións urbanísticas, constitúe desde unha perspectiva social e cidadá un dos principais indicadores á hora de definir un concepto híbrido entre calidade ambiental e benestar social que chamaremos calidade de vida, mais asociada á articulación e desenvolvemento urbanístico dun sistema poboacional. Partindo dun concepto que vén acoutado por unha multiplicidade de factores dispares, a dimensión “cualitativa” xorde principalmente da integración de valoracións individuais, e ata o punto de que a súa determinación queda supeditada á percepción persoal inserida nun contexto sociocultural concreto.
A imprecisión do termo e a súa introdución no marco xurídico-técnico da urbanística actual, levou ao establecemento dunhas condicións obxectivas que permitisen a comparación desas realidades dispares. Desde o punto de vista do lexislador urbanístico, a avaliación do nivel dotacional partiu inicialmente da fixación duns parámetros cuantitativos estáticos (estándares), aplicables a toda a dimensión territorial abranguida -na maior parte dos casos-, polo instrumento de ordenación habilitado para a ordenación integral do territorio.
O alto nivel de abstracción, -ou redución-, que xurdía neste deseño, non permitía garantir e valorar, en termos cualitativos, unha mínima adecuación aos diferentes graos de cohesión social inherentes a múltiples realidades territoriais. A idea de dotación como condensador social, como factor dinamizador da estrutura relacional e física dun sistema poboacional, tería que ir parella a unha acción propositiva consecuente, precedida dun exhaustivo labor de análise.
A recente modificación do marco normativo regulador da actividade urbanística na comunidade autónoma, tratou de recoñecer a heteroxeneidade manifesta do feito urbano, partindo da súa discretización en unidades territoriais homoxéneas.
[...] A totalidade do solo urbano dividirase polo plan xeral en distritos, atendendo á racionalidade e calidade da ordenación urbanística e a accesibilidade da poboación ás dotacións, utilizando preferentemente como límites os sistemas xerais dos elementos estruturantes da ordenación urbanística, e coincidindo na maior parte da súa extensión cos barrios, parroquias ou unidades territoriais con características homoxéneas [...]
Artigo 49.1 da Lei 9/2002, de 30 de decembro, de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia, coas modificacións derivadas da Lei 15/2004, do 29 de decembro (en diante LOUG).
En función do carácter informativo deste documento procurouse unha aproximación desde a división en seccións censuais e que vén realizada a efectos estatísticos polo Instituto Nacional de Estadísitica (INE). Esta división territorial axústase en certa medida á delimitación dos “barrios” como espazos xeradores de identidade e arraigo individuais, en ningún momento estase a falar de distritos en solo urbano, aínda que están presentes de cara ás futuras fases de ordenación.
16.2. DEFINICIÓN E CLASIFICACIÓN DAS DOTACIÓNS
Conceptos como o de dotación, equipamento e servizo empréganse indistintamente para definir as estruturas espaciais e sociais que serven á comunidade; entendidas, de modo xeral, como complementos das grandes funcións de residencia transporte e actividade produtiva. Lonxe de afondar en disquisicións lingüísticas, a significación concreta destes termos vai indefectiblemente vinculada ao mundo da planificación física, e en concreto á ciencia urbanística.
Cunha vocación netamente xurídica, o concepto de dotación acada a súa plenitude na propia lexislación urbanística, particularmente na LOUG, no artigo 47 inclúese a definición de sistema xeral de dotacións urbanísticas como (...) conxunto de dotacións urbanísticas ao servizo predominante do conxunto da poboación, do seu asentamento, mobilidade e emprego, en proporción adecuada ás necesidades da poboación (...), establecéndose por unha banda precisións conceptuais importantes acerca da natureza das dotacións e por outra a súa categorización en función do rango de servizo. O sistema xeral de dotacións urbanísticas, encadrado na “tradicional” división sistémica establecida no Regulamento de Planeamento (RD 2159/1978), englobaría nun rango de servizo estendido á totalidade do territorio municipal, aos espazos libres ou construídos que constitúen o soporte físico para acubillar os servizos de consumo colectivo. Neste punto, a lexislación urbanística estende a mesma consideración dotacional ás escalas propias dos ámbitos territoriais subsidiarios nos que se articula o territorio municipal, estase a referir á escala do local, definitoria do Sistema de Dotacións Locais, complementario.
Xenericamente falarase de sistema de dotacións urbanísticas, englobando tanto os espazos libres e zonas verdes de uso e dominio público como os equipamentos comunitarios, deste modo o concepto equipamento comunitario quedaría incluído no de dotación, na medida en que así vén recollido na lexislación urbanística e sectorial.
16.3. METODOLOXÍA. ELECCIÓN E XUSTIFICACIÓN DE ESTÁNDARES
O obxecto primordial desta análise consiste na estruturación e cuantificación das necesidades cidadás de cara á correcta ordenación do sistema de dotacións urbanísticas inserido no novo modelo territorial definido polo Plan Xeral. Para isto, serviuse da metodoloxía empregada no estudo “La ciudad y los ciudadanos” realizado polo Seminario de Planeamento e Ordenación do Territorio do Instituto Juan de Herrera (Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid) e publicada baixo o mesmo título polo Ministerio de Fomento.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 149
O traballo partiu da definición das gradacións urbanas como ámbitos recoñecibles, determinados por límites de tamaño e densidade, de tal modo que fose posible o establecemento das dotacións correspondentes e os umbrais de aparición destas.
Doutra banda, a definición e clasificación das dotacións realizouse segundo o establecido no apartado anterior, baseada principalmente en criterios normativos. Unha vez obtida a relación entre os ámbitos territoriais de servizo e as dotacións en cuestión, procedeuse á comparativa cos parámetros de referencia desexables extraídos do estudo “La ciudad y los ciudadanos” e convenientemente adaptados á realidade sociodemográfica do concello do Rosal. Mediante esta operación avaliarase o déficit ou superávit en extensión de solo requirido para cada dotación.
Brevemente, o procedemento resúmese na realización das seguintes fases.
- Definición e clasificación das dotacións
- Definición das gradacións urbanas (división territorial).
- Definición dos parámetro dotacionais acaídos á estrutura demográfica do concello do Rosal.
- Dotacións existentes e a súa distribución espacial
Establecemento das gradacións urbanas e rangos de servizo.
Recollendo parte do traballo desenvolvido no ámbito da xeografía social durante a segunda metade do século pasado, a identificación de umbrais cidadáns tentou acadar o seu correlato espacial na delimitación de unidades urbanas, cuestión esta última, que supuxo unha asunción imprecisa do feito urbano, mais indisolublemente ligado á esencia cidadá. En función das diversas autorías, inseridas en contextos culturais determinados, procedeuse á xerarquización e definición dos umbrais urbanos, entre os que sempre sobresaíu como umbral básico para o desenvolvemento da convivencia cidadá o barrio, comunidade, unidade de barrio,..., que partindo duns niveis de poboación comprendidos entre 5.000 e 20.000 habitantes distribuídos nun ámbito territorial preciso, vén de constituírse como esencia natural da cidade, integrando liberdade individual, organización social e identificación territorial.
A aplicación de categorías semellantes atópase moitas veces co carácter inaprehensible do real, mais cabe salientar que, en termos cuantitativos, o dato de poboación no Rosal rolda ese umbral mínimo, acadando un número de 5.92336 habitantes para o conxunto dos asentamentos.
Deste xeito, podemos concluír que o sistema de asentamentos do Rosal acada a categoría propia dun barrio, ou mellor dito barrio-extenso inserido no sistema de polinuclear de asentamentos da Área Funcional de Vigo. Este barrio-extenso fortemente percibido nos seus elementos físicos conformadores37 poderíase definir como o espazo de identidade e pertenza do individuo. O seu tamaño adoita oscilar entre os 5.000 e 15.000 habitantes; aproximadamente 3.000 vivendas, contidas dentro dun ámbito territorial accesible nun percorrido máximo de 15 minutos a pé (radio próximo a 400 m). Esta dimensión é capaz de tolerar relacións sociais máis extensas en termos de asociacionismo, dotacións ou institucións e é o umbral sobre o que empezan a sosterse niveis de servizos colectivos complexos (centros sociais, bibliotecas, centro de ensino secundario, centro de saúde, mercado, comercio especializado,...)
Séguelle nun posto inmediatamente inferior ao nivel veciñal, a veciñanza, que vén definido como a unidade mínima recoñecible no espazo urbano e que garante a homoxeneidade morfolóxica e social. Ese carácter de unidade elemental fai que constitúa o umbral mínimo para a existencia de dotacións intimamente relacionadas co doméstico. Serían áreas cunha cifra próxima ás 500 vivendas, cunha poboación comprendida entre os 1.500 e 2.000 habitantes. Os desprazamentos a pé non deberían superar os 5 minutos (75 m) e o ámbito territorial de influencia medio estímase en 200 metros. Permite relacións de veciñanza frecuentes mesmo cotiás; precisan duns servizos básicos e espazos de carácter intermedio e comunitario (espazos públicos de estancia, xogos de nenos, escola infantil, comercio básico, locais sociais).
Cun criterio exclusivamente funcional en termos de ordenación, establecéronse dous umbrais superiores e que veñen de ser referidos exclusivamente á división administrativa territorial e polo tanto supeditados á acción política:
Un é o umbral municipal, e que vén circunscrito a un rango de servizo municipal e polo tanto estendido á totalidade do termo rosaleiro; é o umbral dos denominados sistemas xerais na lexislación urbanística, e en función do establecido nela (Artigo 47 LOUG) a súa extensión virá determinada pola avaliación do teito residencial previsto na ordenación do Plan Xeral. Como se pode apreciar, a introdución do criterio de ordenación superponse aos propios das ciencias sociais e que proveñen da consideración da cidade como fenómeno sociopolítico nun senso amplo. En termos de accesibilidade peonil, considerouse como máximo un radio de movemento non maior a 1.000 metros e cuxas distancias non superasen un tempo máis alá dos 30 minutos; lonxe destas distancias xa é preciso concibir a utilización de medios de transporte motorizados.
No umbral máximo atópase o supramunicipal, que é o propio dos sistemas territoriais e cuxo rango de servizo supera amplamente a extensión municipal. Se no marco normativo regulado polo Plan Xeral acadan igoalmente a consideración e réxime de sistemas xerais, a súa aparición vén determinada por decisións políticas de
36 Censo de Poboación e Vivenda, INE, 2001. 37 O sistema de asentamento poboacional do Rosal veu metonimicamente referido no acervo popular como “Val do Rosal”, no que isto supón de
recoñecemento da identidade formal e paisaxística dun territorio dominante sobre a estrutura difusa do asentamento.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 150
administracións supramunicipais encadradas moitas veces no eido dos instrumentos de ordenación territorial (Directrices Territoriais, plans sectoriais,...). En termos de accesibilidade peonil considerouse a mesma hipótese que no caso anterior.
Estes son os rangos de servizo para as diferentes gradacións poboacionais:
Táboa 74:Rangos de servizo nas gradacións urbanas.
Gradacións urbanas
Distancia peonil
(m)
Distancia ciclista
(m)
VECIÑANZA 75 150
BARRIO 400 400
MUNICIPAL 1.000 1.000
SUPRAMUNICIPAL 1.000 1.000
Fonte: Prinz, Dieter; Planificación y Configuración Urbana, extraído do documento expositivo do Avance do Plan Xeral de Sevilla.
Os parámetros dotacionais de referencia.
En conxunto -e en base ás características analizadas-, cabe afirmar que O Rosal axústase a un modelo de poboación sostible38 (fronte a poboacións novas ou avellentadas), aínda qua a sostentabilidade deba relativizarse en función da tendencia demográfica do modelo social europeo (moi acentuado para o conxunto de Galicia) que apunta cara a un paseniño descenso da natalidade co conseguinte avellentamento xeral. Estamos a falar dunha poboación cuxa estrutura demográfica manteríase relativamente estacionaria ao longo do tempo, grazas ao movemento natural e á recepción de fluxos migratorios (positivos) nos grupos de 30 a 44 anos e que hoxe en día xa se manifestan no territorio rosaleiro.
Táboa 75: Parámetros para unha distribución óptima de solo dotacional para asentamento sostible.
Tipo Parámetro (m²/Hab)
ASISTENCIAL 1,135
DEPORTIVO 1,550
EDUCATIVO 4,460
SANITARIO 0,430
SOCIOCULTURAL 0,486
Total 8,061
ESPAZOS LIBRES 20
Fonte: Seminario de Planeamiento y Ordenación del Territorio, “La ciudad y los ciudadanos”, Instituro Juan de Herrera. Elaboración propia.
Coa utilización destes parámetros, o propósito último é o de establecer unha avaliación óptima da calidade urbana na cidade a través do seu compoñente senlleiro: a dotación urbanística.
As áreas de referencia. A división territorial.
A base espacial de referencia que permite relacionar a estrutura da poboación co sistema de dotacións existentes, é a que vimos denominar como barrio referida á cidade continua rosaleira.
A utilización da actual demarcación parroquial, que en número ascenden a catro, produce un efecto deturpante na percepción real da distribución poboacional no territorio rosaleiro. Este efecto merece unha consideración especial, pois manifesta a perda do valor referencial da división parroquial de cara ao estudo das dinámicas sociorresidenciais, ata o punto de que no Rosal unicamente acada a condición de división eclesiástica.
Os dous planos seguintes permiten mostrar graficamente a magnitude do desfase: o plano Densidade de poboación amosa a distribución xeográfica da poboación (INE, Censo 2001) no Termo Municipal do Rosal. Procurando unha división territorial acaída a dimensión cidadá do concello, e en parte coincidente coa división de “barrios” (en puridade habería que falar de unidades de veciñanza na xerarquía socioterritorial exposta anteriormente), optouse pola consideración das seccións censuais. A estes efectos o plano de Ámbitos Territoriais resulta particularmente aclaratorio.
38 Para a determinación dos rangos de servizo tomáronse como referencia válida as recomendacións para a disposición, o equipamento e a
configuración dos camiños peonís próximos á vivenda que propón Dieter Prinz no seu libro Planificación y Configuración urbana.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 151
Mapa 26: Ámbitos territoriais de referencia, O Rosal (2001)
Táboa 76:Datos descritivos das Seccións Censuais, O Rosal (2001)
Clave Denominación Superficie
(m²)
Poboación
(Habitantes)
3604801001 “Calvario-Cumieira-Couselo” 3.343.187 1.143
3604801002 “Visodoseidos-Martíns-Picón-Fornelos-Cruces-San Xián” 16.354.704 1.029
3604801003 “As Videiras-Miranxe-Parada” 2.639.729 691
3604801004 “Cunchada-Pancenteo-Fecha-Cachada-Marzán-Sandián-Portocelo” 8.593.899 1.225
3604802001 “San Miguel de Tabagón” 2.529.270 986
3604802002 “San Xoán de Tabagón-Eiras” 7.941.667 849
Total 41.402.456 5.923
Fonte: Censo de Poboación e Vivenda, INE, 2001 Elaboración propia
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 152
Mapa 27: Distribución territorial da poboación, O Rosal (2001)
A continuación defínense as características dos sistemas e subsistemas dotacionais e procédese á comparación co parámetro superficial para unha poboación sostible, ao tempo, realízase un pequeno estudo de accesibilidade peonil enfocándoo na caracterización do grao de servizo de cada unha das dotacións (número de persoas que poden acceder a unha dotación a partir das condicións de accesibilidade correspondentes ao rango de servizo e a densidade de poboación dentro da área de influencia accesible).
16.4. SISTEMA DE ESPAZOS LIBRES E ZONAS VERDES DE DOMINIO E USO PÚBLICO.
Vén definido como a sucesión de espazos libres e abertos directamente vinculada ao sistema viario co que comparten uso e domino. Recoñécese polo seu carácter público e pola realización de actividades relacionadas coa estancia, comunicación, lecer, práctica de deportes e fomento dos aspectos naturais tendentes a garantir a salubridade, repouso e esparexemento, potenciación da variedade urbana e optimización das condicións ambientais, paisaxísticas e estéticas da cidade. Cunha vocación claramente urbana e ordenadora, o sistema de espazos libres acada un importante rol como mecanismo de amortecemento e/ou preservación das dinámicas naturais preexistentes, encadrado no mosaico ecolóxico de illas e corredores como base do proxecto ambiental do Plan Xeral.
16.4.1. Espazos libres e zonas verdes de ámbito cidade (Sistema xeral de espazos libres e zonas verdes).
Grandes Parques.- Áreas axardinadas de grande tamaño (aquí superiores aos 20.000 m²) que serven como lugar de encontro e repouso aos habitantes da cidade continua. Poden conter elementos especiais que os caractericen fronte ao resto das áreas axardinadas. No caso concreto do Rosal, a oferta de grandes parques vén de ser inaugurada co acondicionamento dunha extensión de 32.268 m² de terreo ribeirán na zona de Pías.
Parque de Pías (A015).- Constitúe un verdadeiro sistema territorial, pois a súa utilización é compartida entre os veciños do Rosal e A Guarda (nomeadamente Salcidos) no espazo urbano que deu en denominar corredor fluvial. A pesares de presentar un perfil de usuario netamente urbano, á súa configuración formal non se lle correspondeu unha correcta valoración do soporte natural xa que se trata dunha actuación moi agresiva nun contorno natural caracterizado pola fraxilidade e mutabilidade do ecosistema orixinal (espazo de xunqueira con influencia intermareal).
Pequenos Parques.- Correspóndense co sistema de parques integrados no conxunto de asentamentos. Na particular configuración urbana do Rosal identifícanse con espazos de modestas dimensión, outrora previstos no planeamento xeral como parques urbanos de maior dimensión.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 153
Área recreativa do Río Soberbia (A010).- Trátase dun espazo de reducida extensión (1.219 m²) mais dunha importante relevancia a efectos de ordenación pois introduce a consideración dos espazos libres como sistema directamente vinculado ao medio físico e por tanto partícipe das súas cualidades ambientais. Tocaralle ao Plan Xeral o mantemento e extensión desta pequena peza de cara á consecución dun verdadeiro parque urbano que soportado no eixe fluvial do río Soberbia permita resolver a dotación de parque acaída á dimensión urbana actual da enucleación do Calvario.
16.4.2. Espazos libres e zonas verdes de ámbito veciñal (Sistema local de espazos libres e zonas verdes).
Áreas de estancia.- Veñen constituídas por áreas (axardinadas ou non) que serven de encontro e repouso aos habitantes da veciñanza. Posúen superficies modestas comprendidas entre os 300 e 3.000 m².
Alameda (A009).- Denominada Praza do Calvario, á que se asoman algúns dos edificios representativos da capitalidade do concello, entre os que salientan a Casa Consistorial (con biblioteca e servizos sociais), a Praza de Abastos, a Igrexa de Santa Mariña mesmo o Local da Liga dos Amigos. Como espazo de maior significación pública no conxunto do termo municipal, precisa dunha intervención acaída ás súas cualidades, tarefa que vén de asumir o equipo técnico municipal..
Praza de Rafael Pérez – Campo da Festa de San Xián (A001).- Espazo senlleiro que domina o núcleo rural de San Xián. Vén acompañado dunha pequena fonte-lavadoiro e un pequeno palco para as festas, constituíndo un miradoiro privilexiado na vertente atlántica do territorio rosaleiro.
Campo da Festa do Cruceiro (A017).- Espazo multiusos (adro) que antecede á Igrexa de San Miguel de Tabagón.
Praza de Fornelos (A005).- Produto dun ensanche viario nun cruzamento de camiños, hoxe en día aparece como unha pequena praciña delimitada polas estradas PO-360 e PO-354, á que asoman os poucos establecementos comerciais existentes no núcleo rural de Fornelos.
Praza de Martín (A024).- Pequeno resío no viario local do barrio homónimo pertencente ao núcleo de Viso dos Eidos. Serve de miradoiro sobre a veiga do río Folón.
Ribeira da Serra de Picón (A028).- Abrangue un cativo espazo na ribeira do río Folón que linda coa Serra de Picón; vén de ser recentemente acondicionado e nel atópase un dos pasais máis elaborados do termo municipal.
Lavadoiro da Ponte da Tamuxe (A030).- Trátase dun pequeno espazo de estancia que recolle o lavadoiro da Ponte da Tamuxe.
Alameda de San Miguel de Tabagón (A032).- Pequeno salón alongado flanqueado por senllas fieiras de pradairos que se prolongan ata a estrada PO-552. Sitúase preto da Igrexa de San Miguel, sita no Cruceiro, e marca unha interesante fuga visual cara a ribeira.
Áreas de xogo.- Áreas especialmente acondicionadas para o xogo e esparexemento infantís e que veñen de servir ás necesidades máis básicas da poboación infantil residente. Posúen modestas dimensións (inferiores aos 2.600 m²) e comprenden os espazos libres identificados coas seguintes claves: A002, A004, A006, A007, A008, A012, A013, A014, A15, A020, A027, A028.
Xardíns.- No caso do Rosal, trátase de espazos de pequenas dimensións, - ás veces residuais-, e axardinados, feito que impide o acceso interno aos seus soares. Teñen unha función estética non carente de valor que incide na súa consideración como compoñente significativo na configuración da escena urbana e rural. Comprenden os espazos libres identificados coas seguintes claves: A018, A019, A029.
16.4.3. Os parques forestais
Requiren de especial consideración por serviren de pezas de transición e acceso ao extraordinario medio forestal presente no Rosal. Trátase dunha aproximación lúdica e ociosa ao monte tradicional, feito que debe valorarse como parte do xurdimento dunha conciencia ecolóxica non moi despegada da idiosincrasia “rural” tradicional. Certamente a xestión e acondicionamento destes espazos dependeron e dependerán da actuación das Comunidades Veciñais de Montes de Man Común no que supón de exercicio dun dos sobranceiros exemplos de dereito consuetudinario.
A única área recreativa forestal identificada no labor informativo foi a da Cruz da Portela (A003), salientable por estar situada nun enclave de excepcional valor paisaxístico no paso entre os montes Portela e Torroso. Se ben nesta fase queda fóra de consideración o contorno dos Muíños do Folón e Picón, -debido á espera dunha precisa definición do seu ámbito de protección-, cabe salientar que da súa incorporación como sistema xeral redundaría positivamente no cumprimento do estándar de sistemas xerais; en calquera dos casos habería que falar da pertenza a un sistema territorial de amplitude suprarrexional, quedando a consideración da estratexia global de actuación na coroa de montes.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 154
Mapa 28: Distribución territorial dos espazos libres
16.4.4. Parámetro comparativo
Para a adopción do parámetro comparativo de espazos libres que permita avalia-lo estado da oferta, contemplouse o dato referido na LOUG para o cumprimento do estándar de sistemas xerais de espazos libres (15 m² por cada 100 m² t.resid.) e que para un concello que conta cun teito edificado próximo aos 900.000 m² t. resid (medido sobre plano) requiriría dun parámetro comparativo de, como mínimo, 20 m²/hab
Parámetros Actuais de Espazos Libres por tipo
Tipo Superficie
(m²)
Poboación
(hab)
Parámetro
(m²/hab)
ÁREAS DE ESTANCIA 3.234 5.923 0,546
ÁREAS DE XOGO 4.523 5.923 0,764
PEQUENOS PARQUES 1.604 5.923 0,180
GRANDES PARQUES 23.872 5.923 4,030
PARQUES FORESTAIS 4.761 5.923 0,804
Total 37.453 5.923 6,323
Diferenza paramétrica de Espazos Libres (total)
Sup.
(m²)
Poboación
(hab)
Parámetro
(m²/hab)
Parámetro sostible
Diferenza
(m²/hab)
Déficits
(m²)
Total 37.453 5.923 6,323 20 -13,677 -81.008,87
A táboa mostra que a media da cidade está moi por debaixo do parámetro estimado como desexable. Haberá que esperar ao estudo de accesibilidade para o avance de pautas de localización.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 155
A análise da situación actual respecto dos espazos libres realízase ao nivel das seccións censuais:
Diferenza paramétrica de espazos libres
Sección Censual Sup.
(m²)
Poboación
(hab)
Parámetro
(m²/hab)
Parámetro sostible
(m²/hab)
Diferenza
(m²/hab)
Déficits
(m²)
3604801001 3.594,33 1.143 3,145 20,00 -16,855 -19265,27
3604801002 1.108,14 1.029 1,077 20,00 -18,923 -19.471,77
3604801003 406,74 691 0,589 20,00 -19,411 -13.413,00
3604801004 6.431,97 1.225 5,251 20,00 -14,749 -18.067,53
3604802001 25.691,50 986 26,056 20,00 +6,056 +5971,22
3604802002 171,75 894 0,202 20,00 -19,798 -17.699,41
3604801001 3.594,33 1.143 3,145 20,00 -16,855 -19265,27
Mapa 29: Parámetro de servizo por sección censual dos espazos libres
A dotación de espazos libres e zonas verdes de uso e dominio público é claramente insuficiente, en relación ao parámetro comparativo considerado sería necesario como mínimo triplica-la oferta actual. Respecto á distribución territorial dos mesmos cómpre indicar que a meirande parte da poboación rosaleira (agás Pías e parte de San Miguel de Tabagón a raíz da súa proximidade ao parque de Pías) carece de acceso peonil a algunha destas dotacións, feito que debe ser convenientemente considerado a efectos de ordenación, xa que os espazos libres requiren de boas condicións de acceso.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 156
Mapa 30: Área de influencia dos espazos libres
16.5. SISTEMA DE EQUIPAMENTOS COMUNITARIOS.
Constituído por espazos ou edificacións destinadas a prover aos cidadáns servizos e prestacións sociais de carácter formativo, cultural, sanitario, deportivo ou de benestar social. En relación ao procedemento de análise, cómpre indicar que unicamente veñen de ser considerados aqueles equipamentos imprescindibles para o funcionamento da estrutura social, distinguíndoos dos que chamaremos propiamente servizos que son as dotacións de consumo universal necesarias para a organización funcional; trátase das dotacións administrativas, da seguridade pública ou os espazos necesarios para a provisión de auga, electricidade, transporte,...
Dentro da categoría de equipamentos imprescindibles para o funcionamento da estrutura social procedeuse á subdivisión en cinco tipos: asistencial, deportivo educativo, sanitario e sociocultural (dos que unicamente catro están presentes no territorio rosaleiro).
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 157
Mapa 31: Distribución territorial dos equipamentos comunitarios por categorías.
16.5.1. Equipamento deportivo.
Intentar concretar as calidades da oferta deportiva dun concello como o do Rosal, implica o recoñecemento da complexidade do sistema deportivo, especialmente referida a multiplicidade de espazos onde se practican e a variedade de axentes promotores
16.5.1.1. Equipamentos deportivos de ámbito cidade (Sistema xeral de equipamentos comunitarios).
Concíbense como espazos deportivos que integran instalacións deportivas de diverso tipo capaces de albergaren prácticas deportivas de uso xeneralizado. Na maior parte das veces insírense en actuacións de índole educativa, acadando un réxime compartido de utilización:
Pavillón polideportivo.- Sito preto do Consistorio, presenta certas eivas funcionais que obrigan á consideración da implantación dun novo pavillón, que segundo o equipo de goberno municipal debe localizarse na área dotacional da Mata.
Estadio municipal do Rosal (B022).- Localizado na área dotacional da Mata, constitúe a única oferta completa para deporte asociado; presenta gradas, iluminación do campo de xogo, vestiario e peche en muro de fábrica.
16.5.1.2. Equipamentos deportivos de ámbito veciñal.
Veñen constituídos por pistas polideportivas de modestas dimensións ao ar libre e principalmente polos chamados “campos de fútbol”, que veñen ser pistas de maior tamaño. A súa implantación responde na maior parte dos casos a actuacións de asociacións veciñais.
No Rosal atópase o campo de Fútbol de San Miguel (O Cruceiro, B034) moi preto da Illa Morraceira (As Morraceiras) e o campo de fútbol de San Xoán (B040) próximo á lagoa das Leiras Longas e que inclúe un velódromo perceptible en foto aérea. Completan a oferta dúas pequenas pistas polideportivas, unha sita en Miranxe-As Videiras (B006) preto da Moo no cruzamento coa estrada PO-360 e outra situada fronte á igrexa de San Xoán de Tabagón (B036).
5.2.3. Equipamentos deportivos especializados
O concepto de especialización en termos de explotación deportiva, aplícase cando vai dirixida ao desenvolvemento de deportes minoritarios, e por tal enténdense aqueles que non demandan unha oferta pública coordinada, son os chamados deportes de club ou asociación. No territorio rosaleiro non aparecen instalación deportivas específicas asociadas a este tipo de deportes, mais cabe indicar a posibilidade de implantacións futuras.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 158
Mapa 32: Distribución territorial dos equipamentos deportivos.
16.5.1.3. Parámetro comparativo.
Para o cálculo dos déficits de solo, en relación ao equipamento deportivo, tívose en conta o parámetro para unha distribución óptima do solo dotacional para unha cidade sostible e que require de 1,550 m²/hab. Volve o parámetro actual acadar unha cifra superior, 10,480 m²/hab.
Parámetro actual de equipamentos asistenciais
Tipo
Superficie
(m²)
Poboación
(Habitantes)
Parámetro dotacional
(m²/hab)
Deportivo 62.073 5.923 10,480
A táboa mostra que a media da cidade está por riba do parámetro estimado como desexable.
16.5.1.4. Sistema de equipamentos asistenciais e a súa distribución actual.
A análise da situación actual respecto dos equipamentos deportivos realízase ao nivel das seccións censuais e amosa un resultado acorde coa distribución territorial dos mesmos:
Diferenza paramétrica de equipamentos deportivos
Sección Censual Sup.
(m²)
Poboación
(hab)
Parámetro
(m²/hab)
Parámetro sostible
(m²/hab)
Diferenza
(m²/hab)
Déficits
(m²)
3604801001 18.837 1.143 16,480 1,550 +14,93 +17.065,35
3604801002 0 1.029 0,00 1,550 -1,550 -1.594,95
3604801003 949 691 1,373 1,550 -0,177 -122.05
3604801004 0 1.225 0,00 1,550 -1.550 -1.898,75
3604802001 10.261 986 10,407 1,550 +8,857 +8.732,70
3604802002 32.026 849 37,722 1,550 +36,172 +30.710,05
Total 62.073 5.923 10,480 1,550 +8,930 +52.892,35
Pódese afirmar que a oferta deportiva existente no Rosal presenta un estándar excelente. Sería preciso a implementación dalgún sistema de explotación que permitise a racionalización e rendibilización dos usos de cara a un correcto mantemento do servizo (hoxe en día representan importantes custos no orzamento municipal). Certo que a comparativa a efectos de estándares unicamente considera o parámetro de superficie, feito que non evita a necesidade de implantación dun novo pavillón polideportivo.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 159
En termos de accesibilidade, botando unha ollada ao plano da área de influencia dos equipamentos deportivos, pódese aprecia-lo efecto dunha acaída dispersión territorial. O acceso peonil desde calquera punto da cidade continua queda garantido nas dotacións de índole local, mais haberá que prestar atención ao dimensionado de aparcadoiros para o estacionamento de vehículos de transporte privado, tanto individual como colectivo, nalgúns casos.
Mapa 33: Equipamentos deportivos, dotación de servizo por sección censual
Mapa 34: Equipamentos deportivos, área de influencia.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 160
16.5.2. Equipamento educativo.
Neste tipo intégranse as dotacións destinadas á formación humana e intelectual das persoas, á preparación dos cidadáns para a súa plena inserción na sociedade e para á súa capacitación para o desempeño de actividades produtivas.
16.5.2.1. Centros de ensino secundario (Sistema territorial pertencente ao sistema xeral de equipamentos comunitarios).
O ensino secundario comprende a educación secundaria obrigatoria e un segundo ciclo constituído ben polo bacharelato ou pola formación profesional de grado medio. No concello do Rosal unicamente Centro Público Integrado (CPI) Manuel Suárez Marquier (B020) imparte os cursos ESO, sendo obrigado o desprazamento cara A Guarda ou Tui para a realización dos cursos de Bacharelato ou Ciclos Formativos.
16.5.2.2. Centros de Ensino Infantil e Primario.
Comprende os equipamentos destinados á atención dos escolares entre tres e seis anos idade (ensino Infantil) e os que cursan estudos de primaria (de seis a doce anos). No Rosal impártese no xa mencionado Centro Público Integrado (CPI) Manuel Suárez Marquier (B020), no colexio rural agrupado (CRA) María Zambrano (B025) e no Centro de Educación Infantil e Primaria (CEIP) O Calvario (B017). Non se ten constancia da posibilidade de cursar educación especial nalgúns destes centros.
16.5.2.3. Escolas de ensino infantil (EEI).
Son as antigas escolas unitarias, acollen alumnos entre os tres e doce anos, mais en grupos reducidos xa que o seu rango de servizo esténdese a pouco máis da veciñanza. Actualmente só están en activo cinco e son o Grupo Escolar Infantil de Fornelos (B004), a Escola das Medas (B005) a Escola de Ensino Infantil (B024) próxima a Pancenteo, a Escola de San Miguel (B030) na Cumieira, a Escola de San Xoán (B039) na Rúa da Cal; fóra de servizo atópanse dúas, unha en San Xoán (B035) e outra nas Eiras (B045), hoxe en día reutilizadas para usos socioculturais.
16.5.2.4. Centros de ensino de réxime especial (Sistema xeral de equipamentos comunitarios).
O Rosal oferta estudos musicais a través da escola de música privada (EMUSPR) agrupación musical do Rosal, instalada no auditorio do concello (B015)
16.5.2.5. Centros de ensino non regulado.
Integran os equipamento educativos nos que se imparten ensinanzas que dalgún modo levan a un perfeccionamento da formación, en orde a unha maior adaptación para o traballo; son as chamadas escolas obradoiro e resultan da aplicación de políticas formativas non continuas que dependen na maioría dos casos dos fondos de cohesión europeos. No Rosal atópase o obradoiro de emprego (“Casa de Oficios”) do Rosal (B021) integrado na área dotacional da Mata.
16.5.2.6. Gardería (Sistema xeral de equipamentos comunitarios).
En puridade a dotación de gardería debería inscribirse no sector da acción asistencial, certamente a “administración” non está obrigada á tutela e educación dos nenos durante o período que vai desde o fin da baixa maternal ata os tres anos, mais esta disposición legal non oculta a realidade dunha demanda (necesidade) emerxente xurdida trala masiva incorporación da muller ao mercado de traballo. No concello do Rosal están a piques de rematar as obras de construción da única gardería municipal (B026) prevista.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 161
Mapa 35: Distribución territorial do equipamento educativo
16.5.2.7. Parámetro comparativo.
Para o cálculo dos déficits de solo, en relación ao equipamento educativo, tívose en conta o parámetro para unha distribución óptima do solo dotacional para unha cidade sostible e que require de 4,460 m²/Hab. Outra vez o parámetro actual acada unha cifra amplamente superior, 8,508 m²/Hab.
Parámetro actual de equipamentos educativos
Tipo
Superficie
(m²)
Poboación
(Habitantes)
Parámetro dotacional
(m²/Hab)
Educativo 50.932 5.923 8,508
16.5.2.8. Sistema de equipamentos educativos e a súa distribución actual.
A análise da situación actual respecto dos equipamentos educativos realízase ao nivel das seccións censuais e amosa un resultado acorde coa distribución territorial dos mesmos:
Diferenza paramétrica de equipamentos educativos
Sección Censual Sup.
(m²)
Poboación
(hab)
Parámetro
(m²/hab)
Parámetro sostible
(m²/hab)
Diferencia
(m²/hab)
Déficits
(m²)
3604801001 23.115 1.143 20,223 4,460 +15,736 -9.820,92
3604801002 5.689 1.029 5,529 4,460 +1,069 -6,453,62
3604801003 2.388 691 3,455 4,460 -1,005 -2.544,12
3604801004 5.012 1.225 4,091 4,460 -0,369 +3.412,40
3604802001 10.508 986 10,658 4,460 +6,189 -6.456,58
3604802002 3.680 849 4,355 4,460 -0,105 -3.871,03
Total 50.932 5.923 8,508 4,460 +4,048 23.975,42
A oferta educativa amosa un resultado excelente pois os umbrais de aparición deste tipo de dotacións son relativamente elevados. Sería conveniente a realización dun estudo de necesidades acerca da demanda de prazas de gardería; en calquera caso a existencia da mesma debe ser tida en conta como un parámetro de calidade diferencial fronte á carencia deste tipo de servizo nos concellos próximos. Outra vez insistimos na consolidación do complexo dotacional da Mata como espazo servidor da cidade compacta potencial, aínda que cómpre salientar o labor equilibrador das “escolas unitarias”, xa que responden a un dimensionado idóneo para ámbitos territoriais inferiores á extensión do barrio (fálase do graduación urbana da veciñanza).
En termos de distribución censual, botando unha ollada ao plano que segue, pódese apreciar que este subsector dotacional posúe a distribución territorial máis homoxénea.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 162
Mapa 36: Equipamentos educativos, dotación de servizo por sección censual.
Mapa 37: Equipamentos educativos, área de influencia.
16.5.3. Equipamento sanitario.
Inclúe as dotacións dedicadas á prestación de servizos médicos ou cirúrxicos en réxime ambulatorio, no caso particular do Rosal a hospitalización queda ausente, en consecuencia falarase de centros de saúde extrahospitalarios e menores.
16.5.3.1. Centro de saúde (Sistema xeral de equipamentos comunitarios).
Situado na Rúa Ramón Franco no que se veu en chamar Área Dotacional do Calvario, o centro de saúde do Rosal (B016) constitúe a principal infraestrutura de atención sanitaria do concello, dispón de servizos básicos en medicina xeral e pediatría, servizo de apoio especial en enfermería obstétrico-xinecolóxica (non oferta servizo de urxencias).
16.5.3.2. Centros menores.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 163
Completa a oferta o punto de atención continuada situado no Consultorio Tabagón-Rosal, localizado en San Miguel e que vén de realizar un labor complementario dos equipamentos sanitarios propiamente ditos (centros de saúde e consultorios).
Mapa 38: Distribución territorial do equipamento sanitario
16.5.3.3. Parámetro comparativo.
Para o cálculo dos déficits de solo, en relación ao equipamento sanitario, tívose en conta o parámetro para unha distribución óptima do solo dotacional para unha cidade sostible e que require de 0,430 m²/Hab. Volve unha vez máis o parámetro actual acadar unha cifra lixeiramente inferior, 0,158m²/hab.
Parámetro actual de equipamentos sanitarios
Tipo
Superficie
(m²)
Poboación
(Habitantes)
Parámetro dotacional
(m²/Hab)
Sanitario 938 5.923 0,158
A táboa mostra que a media do concello está lonxe do parámetro estimado como desexable, este feito xa foi adiantado polo equipo de goberno municipal, que daba conta da insuficiencia da oferta actual.
16.5.3.4. Sistema de equipamentos sanitarios e a súa distribución actual.
A análise da situación actual respecto dos equipamentos sanitarios realízase ao nivel das seccións censuais e amosa un resultado acorde coa distribución territorial dos mesmos:
Diferenza paramétrica de equipamentos sanitarios
Sección Censual Sup.
(m²)
Poboación
(hab)
Parámetro
(m²/hab)
Parámetro sostible
(m²/Hab)
Diferencia
(m²/hab)
Déficits
(m²)
360481001 476 1.143 0,416 0,430 -0,014 -16,002
360481002 0 1.029 0,00 0,430 -0,430 -442,470
360481003 0 691 0,00 0,430 -0,430 -297,130
360481004 0 1.225 0,00 0,430 -0,430 -562,75
360482001 462 986 0,469 0,430 +0,039 +38,454
360482002 0 849 0,00 0,430 -0,430 -365,07
Total 983 5.923 0,158 0,430 -0,272 -1.611,056
A oferta sanitaria presenta un déficit xa destacable, podería chegar a ser aceptable pois os umbrais de aparición deste tipo de dotacións son relativamente elevados. No entanto, a acción debería dirixirse cara á implantación doutro centro de saúde ou a consecución dun novo, mellor dotado en medios e extensión, que substitúa ao actual.
En termos de accesibilidade, da observación ao plano da área de influencia dos equipamentos sanitarios, pódese apreciar que é o subsector que posúe a distribución forzosamente menos homoxénea. No tocante á atención primaria, esta realízase fundamentalmente no centro de saúde, polo tanto a súa localización debe responder, -e en certa maneira responde- a unhas condicións de acceso satisfactorias, mais en certa medida mellorables mediante o aquelamento dun contorno urbano hoxe en día desestruturado. A chegada a pé desde o urbano compacto
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 164
queda garantida, mais haberá que prestar atención ao estacionamento de vehículos de transporte privado, individuais e colectivos.
Mapa 39: Equipamentos sanitarios, dotación de servizo por sección censual.
Mapa 40: Equipamentos sanitarios, área de influencia.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 165
16.5.4. Equipamento sociocultural.
Agrupa as dotacións suporte de actividades culturais máis tradicionais, dedicadas á custodia, transmisión e conservación do coñecemento, fomento e difusión da cultura e exhibición das artes, así como as actividades de relación social, tendentes ao fomento da vida asociativa. En función dos ámbitos territoriais aos que dan servizo, son:
16.5.4.1. Equipamentos socioculturais de ámbito cidade (Sistema xeral de equipamentos comunitarios).
Biblioteca.- Situada na planta baixa do inmoble que acolle as oficinas da administración local (B011), trátase dunha biblioteca infantil.
Edificio Multiusos (B009).- Preto da finalización da súa construción, esta instalación axudará a diversificar e complementa-la oferta de espazos culturais.
Museo etnográfico (B012).- Dispón de colección propia, especializada na etnografía local e na cerámica industrial e telleira.
Auditorio (B015).- Compón xunto co centro de saúde e o CEIP Couso a área dotacional da Avda. Ramón Franco e como se vén de indicar acolle a Escola de Música Privada (EMUSPR) do Rosal.
16.5.4.2. Equipamentos socioculturais de ámbito veciñal.
Son os chamados locais socioculturais utilizados tradicionalmente polo movemento asociacionista. No termo municipal rosaleiro atopámonos coas escola de San Xoán (B035) e o Centro Cultural das Eiras (B045), adxacente á escola rural.
Mapa 41: Distribución territorial do equipamento sociocultural
Parámetro comparativo.
Para o cálculo dos déficits de solo, en relación ao equipamento sociocultural, tívose en conta o parámetro para unha distribución óptima do solo dotacional para unha cidade sostible e que require de 0,486 m²/hab. Outra vez o parámetro actual acada unha cifra lixeiramente superior: 0,567 m²/Hab.
Parámetro actual de equipamentos sociocultural
Tipo
Superficie
(m²)
Poboación
(Habitantes)
Parámetro dotacional
(m²/Hab)
Sociocultural 3.361 5.923 0,567
A táboa mostra que a media do concello está por encima do parámetro estimado como desexable.
16.5.4.3. Sistema de equipamentos sociocultural e a súa distribución actual.
A análise da situación actual respecto dos equipamentos socioculturais realízase ao nivel das seccións censuais e amosa un resultado acorde coa distribución territorial dos mesmos:
Diferencia paramétrica de equipamentos socioculturais
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 166
Sección
Censal
Sup.
(m²)
Poboación
(hab)
Parámetro
(m²/hab)
Parámetro sostible
Diferencia
(m²/hab)
Déficits
(m²)
3604801001 1.241 1.143 1,086 0,486 +0,600 +685,80
3604801002 0 1.029 0,00 0,486 -0,486 -500,09
3604801003 0 691 0,00 0,486 -0,486 -335,83
3604801004 0 1.225 0,00 0,486 -0,486 -595,35
3604802001 629 986 0,638 0,486 0,152 +149,87
3604802002 1.491 849 1,756 0,486 +1,270 +1.078,39
Total 3.361 5.923 0,567 0,486 +0,081 + 482,422
Non se debe falar de sobreoferta de equipamentos socioculturais sobre todo se nos referimos de maneira indirecta á abundancia de espazos de valor patrimonial susceptibles de seren considerados dotacións socioculturais. A xestión do patrimonio nun concello como o do Rosal conduce a un problema de non fácil solución.
En termos de accesibilidade, se botamos unha ollada ao plano da área de influencia dos equipamentos socioculturais, podemos apreciar certas incongruencias, xa que o Distrito de San Xoán acada un parámetro superior ao do Calvario por ter acubillado unha cantidade menor de habitantes. Este feito contrasta coa centralización capitalina manifesta da localización deste subtipo de dotacións. A visualización da área de influencia dos equipamentos é moito máis certeira, e incide na necesidade de habilitar espazos para o estacionamento de vehículos de transporte privado, individuais e colectivos. A chegada a pé desde a parte compacta da cidade queda garantida, pois nela localízanse a meirande parte dos sistemas xerais de equipamento sociocultural.
Mapa 42: Equipamento sociocultural, dotación de servizo por sección censual.
Mapa 43: Equipamentos socioculturais, área de influencia.
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 167
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 168
16.6. LISTAXE DE DOTACIÓNS EXISTENTES
16.6.1. Sistema de Espazos Libres e Zonas Verdes
GRANDES PARQUES
Clave Denominación Superficie (m²)
A015 Parque de Pías 32.268
PEQUENOS PARQUES
Clave Denominación Superficie (m²)
A010 Parque da Soberbia 1.219
ÁREAS DE ESTANCIA
Clave Denominación Superficie (m²)
A001 Praza Rafael Pérez - Campo da festa de San Xián 476
A005 Praza de Fornelos 532
A009 Alameda do Calvario 1.275
A017 Campo da festa do Cruceiro (San Miguel) 914
A024 Praza de Martín 228
A028 Ribeira da Serra 867
A030 Lavadoiro da Ponte da Tamuxe 697
A032 Alameda de Tabagón 1.592
ÁREAS DE XOGO
Clave Denominación Superficie (m²)
A002 Parque infantil de Portecelo 56
A004 Parque infantil de Fornelos 101
A006 Área de Xogos de Miranxe 407
A007 Pista da Cachada 1.616
A008 Parque infantil do Calvario 216
A012 Parque infantil de Valdemiñotos 311
A013 Parque infantil do Barrio Novo (Urgal) 728
A014 Parque infantil das Aceñas 431
A016 Parque infantil do Morán 916
A020 Parque infantil de San Bartolomeu (As Eiras) 1.554
A027 Parque da Cumieira (Cumieira de Arriba) 2.504
XARDÍNS
Clave Denominación Superficie (m²)
A018 Xardíns da Rúa da Cal 322
A019 Xardíns de San Xoán 288
A029 Xardíns da Alameda 204
PARQUES FORESTAIS
Clave Denominación Superficie (m²)
A003 Área recreativa forestal da Portela 4.761
Plan Xeral de Ordenación Municipal do Rosal Memoria Informativa
Documento para Aprobación Inicial 169
16.6.2. Sistema de Equipamentos Comunitarios
SUBSECTOR DEPORTIVO (DE)
Clave Denominación Superficie (m²)
B006 Pista polideportiva na Moo 950
B022 Estadio Municipal do Rosal 18.174
B034 Campo de fútbol do Cruceiro 10.261
B036 Pista polideportiva de San Xoán 699
B040 Campo de fútbol e velódromo 31.286
SUBSECTOR SANITARIO (SA)
Clave Denominación Superficie (m²)
B016 Centro de saúde do Rosal 805
SUBSECTOR EDUCATIVO (ED)
Clave Denominación Superficie (m²)
B004 Grupo escolar de Fornelos 5.502
B005 Escola infantil de Medas 2.357
B017 Escola infantil do Calvario 2.288
B020 C.P.I Manuel Suárez Marquier 17.499
B021 Obradoiro de emprego O Rosal 3.334
B024 Escola infantil de Pancenteo 5.012
B025 C.R.A María Zambrano 2.071
B026 Gardería municipal 3.257
B030 Escola infantil da Cumieira 5.198
B039 Escola unitaria da Rúa da Cal 2.352
B046 Escola infantil das Eiras 1.424
SUBSECTOR SOCIOCULTURAL (SC)
Clave Denominación Superficie (m²)
B009 Centro cultural multiusos 207
B012 Museo etnográfico do Rosal 281
B015 Auditorio Municipal 1.563
B035 Escola unitaria de San Xoán 422
B045 Centro cultural das Eiras 1.491
Top Related