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Edita: Abdo
Tounsi - TunSol
documentos, noticias y opiniones
Número 7 - Junio 2012
15 – de mayo
La catástrofe palestina
النكبه
Revista PALESTINA DIGITAL _____________Carta___________ Número 7 – Junio 2012
Edita: Abdo Tounsi - TunSol
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Carta del editor
Amigas y amigos lectores de la Revista PALESTINA DIGITAL, con sumo
placer os presento el número siete de ésta revista que es la vuestra…
habiendo cumplido los 64 años desde al-Nakba (catástrofe palestina), no
podíamos dejar este importante acontecimiento en la vida de varias
generaciones del pueblo palestino y el árabe en particular y del mundo en
general, por lo que supuso la fecha del 15 de mayo 1945 en generar una
catástrofe para el pueblo palestino y para la región significó una cadena
de guerras, masacres y dramas humanos que sigue hasta nuestros días.
Este número contiene una realidad que muchos medios ignoran tanto por
inercia de la fuerza centrifuga de la propaganda sionista como por estar al
servicio de la misma.
También nos hacemos eco de las opiniones y las actividades que genera la
causa palestina y su pueblo en los ámbitos políticos, artísticos y sociales.
La cocina y el cine palestinos tienen un lugar destacado en éste número,
dos artes que reflejan la vida tradicional y social del pueblo palestino
A la espero que os sea de vuestro agrado, os agradezco el seguimiento y a
todos los miembros del equipo TunSol y sus colaboradores mil gracias.
Abdo Tounsi - TunSol
Revista PALESTINA DIGITAL _____________Índice___________ Número 7 – Junio 2012
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ESTE NÚMERO CONTIENE:
LOS DERECHOS NACIONALES DEL PUEBLO PALESTINO
EL ESPÍRITU DE RESISTENCIA PALESTINO VS. EL PROYECTO SIONISTA
64 AÑOS DE AL-NAKBA
RELATOS DE REFUGIADOS PALESTINOS
AL- NAKBA (OCUPACIÓN PALESTINA): UN PLAN PREMEDITADO Y MACABRO
AL NAKBA, ESE PRESENTE CONTINÚO
II MUESTRA DE CINE PALESTINO DE CARACAS [13-28 JUNIO 2012]
PALESTINA YA EXISTE EN EL CINE
MUESTRA DE CINE PALESTINO. EL CINE DESBORDADO
RODAJE BAJO LA OCUPACIÓN
EL DÁTIL AMARGO
DESENGANCHARSE DEL SIONISMO
CUANDO SE CUMPLEN 64 AÑOS SIN DERECHO A RETORNO
LAS RAÍCES DEL ODIO EN LA IDEOLOGÍA SIONISTA
EN RECUERDO DE BATYA GUR: ULTRA ORTODOXOS Y MUJERES EN ISRAEL
EN RESPUESTA A UNA PREGUNTA ENVENENADA
ISRAEL Y LOS TERRITORIOS PALESTINOS OCUPADOS
MI NOMBRE ES PALESTINA: DESDE HACE 64 AÑOS ¡BUSCO JUSTICIA!
YO NO OS TEMO. . .PALABRAS DE UN NIÑOS PALESTINO
PALESTINAS Y PALESTINOS EN PIE DE LUCHA POR SU TIERRA
PALESTINO: “MI VIDA ES UNA TRAGEDIA, NACÍ Y ME CRIÉ EN UN CAMPO DE REFUGIADOS”
Receta de berenjenas a la palestina
Berenjena con yogurt, la receta original
MI CELDA, MI TUMBA NÚMERO 9
DESDE CANADÁ CON AMOR A LA PATRIA
TODOS SOMOS BILAL DIAB Y THA’ER HALAHLAH
MORIR POR DIGNIDAD
CEDEN ELLOS, PORQUE TRIUNFAMOS NOSOTROS
PERDIENDO LA MAGIA, QUEDA LA REALIDAD
LOS JUDÍOS ANTI-SIONISTAS, UNA LUZ DE ESPERANZA
TURISMO SOLIDARIO
LLAMAMIENTO A SALVAR LA VIDA DE MAHMUD SARSAK
4
52
68
98
110
116
ENLACES A NUESTROS CANALES
Nakba es un término árabe
(النكبة)
que significa
"catástrofe" o
"desastre", utilizado
para designar al éxodo
forzoso palestino (en
árabe الفلسطينية الهجرة ,
al-Hijra al-
Filasteeniya). Según la
Agencia de las
Naciones Unidas para
los Refugiados
Palestinos (UNRWA)
son refugiados
palestinos las
"personas cuyo lugar
de residencia habitual
era el Mandato
Británico de Palestina
entre junio de 1946 y
mayo de 1948 y que
perdieron sus casas y
medios de vida 1948".
En la actualidad,
debido a que la ONU
considera refugiados a
los descendientes de
los refugiados de
1948, su número se ha
incrementado hasta
llegar a los 5 millones.
El éxodo palestino
marca el inicio del
problema del pueblo
palestino y es un
derecho inalienable
15 de mayo
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LOS DERECHOS NACIONALES DEL PUEBLO
PALESTINO POR: THOMAS Y SALLY MALLISON
EDWIN S. MONTAGU Y EL SIONISMO M E M O R Á N D U M D E E D W I N S . M O N T A G U O B J E T A N D O L A C A R T A D E B A L F O U R Y E L
P L A N D E G O B I E R N O B R I T Á N I C O P A R A A Y U D A R A L O S S I O N I S T A S A C R E A R
U N E S T A D O D E I S R A E L E N P A L E S T I N A , E T C É T E R A .
-PR E S E N T A D O A L G A B I N E T E B R I T Á N I C O , AG O S T O D E 1917.
"E L S I O N I S M O M E H A P A R E C I D O S I E M P R E U N C R E D O P O L Í T I C O P E R V E R S O ,
I N S O S T E N I B L E P A R A C U A L Q U I E R C I U D A D A N O P A T R I O T A D E L R E I N O
UN I D O .
YO A F I R M O Q U E N O E X I S T E U N A N A C I Ó N J U D Í A .
N I E G O Q U E P A L E S T I N A E S T É H O Y A S O C I A D A C O N L O S J U D Í O S O S E R
C O N S I D E R A D A P R O P I A M E N T E C O M O U N L U G A R A P T O P A R A Q U E E L L O S
P U E D A N V I V I R A L L Í .
PA L E S T I N A S E C O N V E R T I R Á E N E L G U E T O D E L M U N D O .
YO C I E R T A M E N T E N O D I S I E N T O D E L A C O N C E P C I Ó N , C O M Ú N M E N T E A C E P T A D A
P O R L O S J U D Í O S , C O M O S I E M P R E L O H E C O M P R E N D I D O , A N T E S D E L
I N V E N T O D E L S I O N I S M O , Q U E P A R A H A C E R V O L V E R A L O S J U D Í O S Y
F O R M A R U N A N A C I Ó N E N E L P A Í S D E L C U A L F U E R O N D I S P E R S A D O S , S E
R E Q U E R Í A D E U N L I D E R A Z G O D I V I N O . N U N C A H E O Í D O Q U E S E
S U G I R I E R A , I N C L U S O P O R S U S A D M I R A D O R E S M Á S F E R V I E N T E S , Q U E
T A N T O E L S E Ñ O R B A L F O U R C O M O L O R D RO T H S C H I L D H A B R Í A N P R O B A D O
Q U E S O N E L M E S Í A S .
YO P R O C L A M O Q U E L A S V I D A S Q U E L O S B R I T Á N I C O S J U D Í O S H A N L L E V A D O , Q U E
L A S M E T A S Q U E S E P R O P U S I E R O N , Q U E L O S R O L E S Q U E E L L O S H A N
J U G A D O E N N U E S T R A V I D A P Ú B L I C A Y E N N U E S T R A S I N S T I T U C I O N E S
P Ú B L I C A S , L E S H A N D A D O E L D E R E C H O A S E R C O N S I D E R A D O S , N O C O M O
J U D Í O S B R I T Á N I C O S (BR I T I S H JE W S ) S I N O C O M O B R I T A N O S J U D Í O S
(JE W I S H BR I T O N S ) .
YO V O L U N T A R I A M E N T E P R I V A R Í A D E L O S D E R E C H O S D E C I U D A D A N Í A A T O D O S
L O S S I O N I S T A S Y E S T A R Í A T A M B I É N T E N T A D O D E P R O S C R I B I R A L A
O R G A N I Z A C I Ó N S I O N I S T A C O M O I L E G A L Y P O R E S T A R E N C O N T R A D E L
I N T E R É S N A C I O N A L . "
LO R D ED W I N S A M U E L M O N T A G U
23 D E AG O S T O D E 1917
F U E N T E : G R E A T BR I T A I N , PU B L I C RE C O R D O F F I C E , C A B . 24/ 24, AU G . 23,
1917. LO R D ED W I N SA M U E L M O N T A G U (1879 -1924) , JE W I S H AN G L O O
S T A T E M A N , W A S BR I T I S H M I N I S T E R O F M U N I T I O N S , 1916, A N D
SE C R E T A N O F ST A T E F O R I N D I A , 1917 -22.
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El libro
Los derechos nacionales del pueblo palestino
Thomas y Sally Mallison
278 páginas
Editorial Canaán
Argentina, 2011
13 x 20,5 cm
INTRODUCCIÓN
SAAD CHEDID Por eso es que conviene tener despierto permanentemente en el hombre lo que
es grande y convertirlo en su propia grandeza.
Antoine de Saint-Exupéry
Este libro fue publicado en 1983, (1) esto es, hace exactamente 28 años, y
produce una sensación de desasosiego y desesperanza comprobar que, luego
de tanto tiempo, el hecho de que nada ha cambiado, sino que todo lo
contrario, todo ha empeorado tanto para los palestinos nativos como para los
nuevos europeos judíos colonialistas y los judíos de otros países, convocados
para ocupar colonial y poblacionalmente Palestina, y también para los
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descendientes, de todos ellos, palestinos nativos y colonialistas judíos.
Sin contar, además, con que ya han pasado 63 años desde la implantación
colonial del Estado de Israel, que con el respaldo de la Resolución 181/47, los
europeos judíos que habían apelado a un desembozado terrorismo,
aprovechándose de circunstancias políticas propicias y favorables, declararan
unilateralmente la implantación del Estado de Israel.
Ignorando tanto a la propia Naciones Unidas como a los palestinos que habían
sido incluidos en aquella Resolución, y que fueran, además, expulsados sin
misericordia por fuerzas de choque de europeos judíos terroristas que habían
sido preparadas y entrenadas con mucha anticipación para lograr la expulsión,
y cuyo objetivo final, que se mantuvo oculto hasta ese momento, era crear un
Estado judío y no un Estado democrático, que era lo que los dirigentes
europeos judíos habían sostenido hipócritamente ante el mundo.
El recurso al terrorismo de las bandas de europeo judíos, demostró la falsedad
de los argumentos utilizados entonces para poder justificar la implantación
colonial del Estado de Israel, que fueron desde el uso de textos del Antiguo
Testamento, textos Accionales y carentes en general de veracidad histórica,
hasta las masacres producidas durante la segunda guerra mundial contra,
entre muchas otras, las poblaciones judías de Europa por las tropas
germánicas.
A ello debemos sumar el ilegítimo fundamento jurídico que le daba la
Declaración Balfour, lograda por la supuesta influencia de la hasta ese
momento inexistente Organización sionista, a la que Chaim Weizmann, en una
conferencia en Czernowitz, definía así: (2)
"La Declaración Balfour de 1917, fue elaborada en el aire, y establecimos una
fundamentación a través de años de exigente trabajo; todos los días y todas
las horas de esos últimos diez años, cuando abría los periódicos, pensaba: ¿De
ahí vendrá el último golpe? Yo temblaba por temor a que el gobierno
británico me llamara y preguntara: Dinos, ¿qué es esa Organización Sionista?
¿Dónde están ellos, tus sionistas? Esas personas piensan en términos
diferentes de los nuestros.
Los judíos, ellos sabían, estaban en contra nuestra."
Sólo el pequeño lobby de aventureros y ambiciosos judíos formado por Chaim
Weizmann, Naum Sokolov y Lionel Walter Rothschild, quien condujo al grupo
y redactó la Declaración Balfour, que luego hiciera firmar por el propio Balfour
y aprobar por el Gabinete de Guerra británico, constituían la inexistente
Organización sionista, que servía de pantalla para el objetivo propuesto. (3)
Porque, como lo señala el mismo Chaim Weizmann, el invocado "pueblo
judío" por la inexistente Organización sionista, estaba totalmente en contra
de ese proyecto perverso, lo que demuestra a-posteriori que fueron unos
aventureros ambiciosos de poder los que lograron engañar incluso al imperio
británico, primero, y luego a la Organización de las Naciones Unidas, de la que
lograron arrancar la Resolución 181, el 29 de noviembre de 1947, para
implantar un Estado enclave imperial.
El único miembro judío del gabinete, que sí representaba al "pueblo judío",
quien era en ese momento ministro de Municiones, lord Edwin Samuel
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Montagu, se opuso tenazmente a semejante propuesta, y en su
Memorándum, (4) dirigido al Gabinete de Guerra británico, el 23 de agosto de
1917, directamente responsabiliza al banquero lord Lionel Walter Rothschild
de la propuesta.
Ese Memorándum fue enviado por Edwin Montagu poco antes de partir hacia
la India, donde había sido designado secretario de Estado para la India, desde
ese mismo mes de agosto de 1917, cargo que mantuvo hasta 1922.
La documentación sobre la que basamos nuestros argumentos,
lamentablemente, está apareciendo muy escasamente y no es fácil
encontrarla en el fárrago de miserias que circula en Internet.
Se hace entonces comprensible que, investigadores e historiadores, europeos
y estadounidenses, y muy especialmente palestinos que viven en Europa o
Estados Unidos de América, que podrían tener acceso a esa documentación,
mucho antes que nosotros, desde aquí, desde Buenos Aires, nunca han
mencionado estos documentos en sus muy importantes contribuciones a la
comprensión de la implantación colonial del Estado de Israel en Palestina, y
no en otra región.
Solamente es comprensible la implantación del Estado de Israel si nos
atenemos al proyecto colonial del imperio británico y sus instigadores-
promotores, ya que, como lo demuestra la documentación reciente, todo fue
orquestado sobre falsos fundamentos, que quedaron al descubierto ante la
crueldad con que las bandas terroristas de europeos judíos, Haganah, Stern e
Irgun, que cometieron brutales y atroces masacres innecesarias contra los
indefensos pobladores de las aldeas palestinas y cuyo propósito fue provocar
el pánico y el terror, dentro de la sociedad civil palestina, para obligarla a
abandonar su tierra.
La masacre más conocida que quedó en la memoria colectiva palestina fue la
acontecida en Deir Yassin cometida bajo el mando de Menahem Begin, el 9 de
abril de 1948. (5) Ese fue el corolario de un desembozado terrorismo con que
se ejecutaron las matanzas más execrables contra los pobladores de más de
600 aldeas palestinas, masacres que fueron descubiertas y denunciadas,
primero por los organismos de las Naciones Unidas y luego, incluso por dignos
estudiosos israelíes como Israel Shahak, Han Pappé, Avi Shlaim, Benny Morris,
quienes, aún con enfoques diferentes, no dejaron de denunciar los crímenes
cometidos por las bandas de terroristas europeos judíos, desmitificando la
falsa historia oficial del Estado de Israel. (6)
Quedan desvirtuadas, desde esta perspectiva imperial, las capacidades
extraordinarias atribuidas a dirigentes europeos judíos, como Teodoro Herzl,
periodista casi desconocido, con su folleto El Estado judío, ascendido por ello
a "Padre de la Patria", el químico Chaim Weizmann, colaborador del imperio
británico, inventor de las armas químicas, y ascendido por ello a primer
presidente del Estado colonial de Israel.
Y, también otros muchos, puesto que no fueron ni son, sino pantallas de
humo para encubrir a los verdaderos impulsores de ese proyecto, que aún
hoy permanecen detrás de las bambalinas, aunque sus nombres aparecen
auspiciando publicaciones y como benefactores del desarrollo y crecimiento
del Estado colonial de Israel que lograron implantar, al convertirlo en
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imprescindible eslabón para concretar el proyecto imperial británico, tal como
se describe en el Informe Campbell-Bannerman de 1907.
¿Y por qué nuestra insistencia en que el Estado de Israel es un Estado
colonial? Porque hasta hace 4 años se había mantenido como documento
secreto por parte del imperio británico, ese Informe del primer ministro Henry
Camp-bell-Bannerman, por el cual se conoce ahora que este ministro había
pergeñado la idea de lograr que el imperio británico no sucumbiera ante los
avatares de la historia como había ocurrido antes con los imperios europeos
que le habían precedido. (7)
En el Anexo 2, incluimos el Informe Campbell-Bannerman, donde aparece
claro el proyecto del imperio británico de crear en la región del mundo árabe,
y por las razones que se dan en el Informe, un enclave imperialista
colonialista, y según uno de los especialistas convocados para estudiar la
propuesta del primer ministro británico, el señor "Side Potam, decidió que no
había mejor elección que los judíos para llevar a cabo la tarea colonialista."
Este documento, que el imperio británico mantuvo en secreto durante 100
años, desde 1907 hasta el 2007, y que fuera publicado en internet por el
señor Awni Farsakh, y traducidos sus comentarios por el señor Adib S. Kawar,
nos permite afirmar sin duda alguna que todas las argumentaciones que se
utilizaron para justificar la implantación de ese Estado colonial de Israel, no
son sino justificaciones espurias que carecen de total validez.
La Comisión de expertos convocada, concluyó que lo más conveniente para
lograr el objetivo propuesto por el primer ministro británico, esto es que el
imperio inglés no decayera nunca, era llevar a cabo las siguientes acciones-
propuestas:
1. Promover la desintegración, división y separación en la región del mundo
árabe.
2. Establecer entidades políticas artificiales que deberán estar bajo la
autoridad de los países imperiales. (Estado de Israel).
3. Luchar contra todo tipo de unidad -sea intelectual, religioso o histórico—,
tomando las medidas prácticas para dividir a los habitantes de la región.
(Los árabes).
4. Para lograr estos objetivos, se propuso la creación de un "Estado
perturbador" en Palestina, poblado por una fuerte presencia extranjera,
que debe ser hostil hacia sus vecinos, y amigo de los países europeos y
sus intereses. (Estado de Israel al servicio del proyecto imperial de Gran
Bretaña y los países europeos, remplazados hoy por EE.UU. de América).
Para corroborar esta planificación, prueba de lo lejos que están las torpes acusaciones
de los ingenuos políticos que hablan de fabular teorías conspirativas a quienes
descubren estos proyectos y los dan a conocer, está el testimonio de Berl
Katznelson, asesor de Ben Gurion, quien con total franqueza en una de sus
declaraciones expresó:
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"Deberíamos decirles a los pueblos árabes: en nosotros, los judíos, ustedes ven un
obstáculo en su camino hacia la independencia y la unificación. No lo
negamos'." (8)
Todas las argumentaciones que se usaron y se seguirán utilizando para encubrir el
proyecto colonial pergeñado por sus verdaderos ejecutores, a través del
vínculo que los unía y une a los gobernantes del gobierno imperial de turno,
Gran Bretaña, Francia, EE.UU. de América, y quien los remplace en el futuro,
no son sino falacias engañosas.
La lectura de este libro, en el que aparecen con claridad meridiana las
decisiones tomadas por los organismos de las Naciones Unidas, y las
resoluciones en las que transcribieron y plasmaron en un lenguaje claro y
preciso, su voluntad soberana, tanto la Asamblea General como el Consejo de
Seguridad de la Organización internacional recientemente creada, no dejan
duda alguna de que los representantes de los pueblos del mundo apoyaron en
su oportunidad la creación de un Estado palestino.
El Estado Palestino que aparece en primer término en la Resolución 181 /47,
(9) pero como Estado Árabe, en la Parte II, A. Estado Árabe, y ocupando
prácticamente la mayor extensión de esa Parte II, casi 200 renglones, en tanto
que el Estado Judío, Parte II, B, ocupa tan sólo 27 renglones.
Y, por supuesto, también la casi totalidad de los miembros de la Asamblea
General de las Naciones Unidas, desconocían los designios colonialistas que la
documentación que acompañamos demuestra, y aceptando las argumen-
taciones falaciosas que hemos señalado antes, incluyeron en la misma, el
derecho a constituir, también, un Estado judío soberano, que, en la realidad
apareció como el Estado de Israel, con ciudadanos israelíes, pero habitantes
judíos.
La Resolución 181/47, dejó claramente establecido la constitución de esos dos
Estados soberanos, con sus límites bien precisos, y un status especial para la
ciudad de Jerusalén.
Y todo ello sin ninguna consulta a los habitantes autóctonos, los palestinos,
judíos, cristianos y musulmanes, quienes vieron de un día para el otro, su
territorio invadido por ciudadanos de muchos países, por una imposición arbi-
traria de las potencias occidentales y de la Unión Soviética, que así lo habían
decidido.
También ha quedado claramente establecido que los europeos judíos
terroristas, sin respetar lo establecido por la Resolución 181/47, implantaron
un Estado arbitrariamente, que en verdad fue rápidamente aceptado por las
en ese entonces potencias occidentales, y contaron también con el apoyo de
la entonces Unión de Repúblicas Socialistas Soviéticas, con lo que el Estado
Palestino quedó inconcluso, por considerar su dirigencia que contaba con el
apoyo incondicional de los gobiernos de los demás países árabes, y que éstos
les ayudarían a resolver el problema.
Los países árabes, que constituían una abrumadora mayoría poblacional en la
región, más preocupados en ese momento por contrarrestar los efectos de la
implantación del Estado de Israel, sucumbieron a la tentación de considerarse
más poderosos que el Estado recién constituido y trataron de invadirlo, sin
tomar en cuenta que todos ellos con sus ejércitos no tenían ninguna
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posibilidad de derrotar a las fuerzas armadas israelíes, ya que estas contaban
con armamento muy sofisticado, y un largo entrenamiento militar, por pro-
venir la mayoría de sus cuadros de luchar en la segunda guerra mundial,
frente a las arcaicas armas de los ineficientes e incapacitados ejércitos de los
países árabes.
El Estado de Israel cumplió y sigue cumpliendo el rol de enclave colonial, y
gendarme, implantado para servir a los intereses del imperialismo occidental,
y poner todos los obstáculos necesarios para evitar la unidad y la
independencia, no sólo de Palestina sino también de todo el mundo árabe.
La sentencia de Berl Katznelson, transcripta más arriba me exime de todo
comentario adicional.
Además, si incluimos en el Anexo 3, la Resolución 181/47, lo hicimos porque
sabemos que la mayoría sino la totalidad del pueblo argentino la desconocen
y, los que alguna vez la leyeron, seguramente no la recuerdan.
Y la incluimos para demostrar que el Estado de Israel, desde el primer
momento mismo en que las bandas de aventureros europeos judíos
terroristas lograron el reconocimiento de las Naciones Unidas, nunca cumplió
con las indicaciones y directivas precisas de esa Resolución 181/47, e
inmediatamente comenzó un proceso de expulsión de los palestinos nativos,
ejecutando un plan previamente establecido, que debía concretarse en tres
etapas:
Transferencia de la población palestina a los países limítrofes.
Expulsión de aquella parte de la población palestina que se resistiera a ser
transferida.
Exterminio de aquellos palestinos que quedaran después de logrados los dos
objetivos anteriores. (10)
Los documentos en anexos, son pruebas fehacientes de quiénes fueron y son los
verdaderos responsables de las guerras que hoy, como ayer, siguen asolando
el mundo y explotando los recursos naturales de países con inagotables
riquezas, así como expoliando y manteniendo en la miseria a la mayoría de los
habitantes del resto del planeta.
Seguramente habrán de aparecer las camarillas de lacayos, integrantes de
organizaciones, como el AIPAC, en EE.UU. de América, las DAIAs y las AMIAs
en nuestros países de América del sur, así como otras en otros países de
Europa y Asia y África, para acusarnos de recurrir a teorías conspirativas.
Y para ello también apelarán a los consabidos y torpes usos de los "antis", en
particular el tergiversador y sin sentido "anti-semita", que no quiere decir
nada de lo que pretenden, ya que el término 'semita', que se refiere tan sólo a
un protolenguaje es convertido en un concepto racial, y que los utilizan con la
pretenciosa e infame ambición de acallar las voces de quienes denunciamos
estos proyectos de dominio. (11)
Pero ahora sabemos que contamos, para acompañarnos en nuestras
posibilidades de esclarecimiento de nuestros pueblos, a estas revoluciones
que están sacudiendo el mundo árabe, cuyos pueblos están despertando con
ansias de libertad e independencia, para conducir sus propios destinos.
Para quienes confiamos en nuestros pueblos de América toda, estamos
también seguros que los pueblos árabes en ese despertar de un largo letargo
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habrán de comenzar, con dificultades y obstáculos, a escribir, de nuevo, su
propia historia.
Como bien lo señala Rashid Khalidi quien, a la muerte de ese gran pensador
palestino que fue Edward W. Said, continúa con su cátedra en la Universidad
de Columbia, y en un esclarecedor ensayo en el que trata de darnos una
interpretación precisa de lo que está aconteciendo en este momento en el
mundo árabe con una mirada con la que nos abre al futuro venturoso que
supone está llegando para todos los pueblos del área, nos dice:
"Nadie en Washington puede seguir ya confiando en la complaciente sumisión al
Estado de Israel y a EEUU, uno de los rasgos clave del estancado orden árabe
que ahora se ve desafiado en toda la región.
Lo que venga a substituirlo se determinará en las calles, no menos que en los
cafés de Internet, en los ambientes sindicales, en las oficinas de los
periódicos, en los grupos de mujeres y en los hogares de millones de jóvenes
árabes.
Ya han dejado dicho que no tolerarán seguir siendo tratados con el desprecio
que les han venido demostrando los gobiernos durante todas sus vidas. Ya nos
lo han anunciado:
El pueblo quiere la caída del régimen.
Quieren decir: esos regímenes que en todos y cada uno de los países árabes han
robado la dignidad a los ciudadanos. También quieren decir: un régimen de
alcance regional, cuyo piedra basal ha sido la humillante sumisión a los
dictados de EEUU y del Estado de Israel, y que robaba a todos los árabes su
dignidad colectiva." (12)
Este texto de Rashid Khalidi, me recuerda que, no hace muchos
años, un gran presidente y estadista argentino, Juan D. Perón, antes de
dejarnos, nos señalaba con inocultable conciencia de estar enseñándonos y
mostrándonos un camino:
"Los grandes Pueblos son aquéllos que quieren serlo. Es el Pueblo el único que salva al
Pueblo."
Estas revoluciones en el Mundo Árabe, que han comenzado su camino hacia la
liberación nacional, nos demuestran que los pueblos árabes eligieron y
quieren serlo.
Aunque también sabemos que el imperialismo occidental, con Estados Unidos
de América conduciendo militarmente, y el Estado satélite de Israel, que lo
implantaron en el corazón del mundo árabe como obstáculo, intentarán por
todos los medios de impedirlo, apelando a sus viejas y consabidas intrigas y
artimañas.
Y sé que también, como lo han hecho hasta ahora, apelarán al terrorismo de
Estado, para acallar las voces que se levantan para denunciar sus
devastaciones y tropelías, voces que surgirán invitablemente, en solidaridad
con los sufridos pueblos del mundo que padecen las ambiciones de explo-
tadores y mercenarios al servicio de los imperios de turno.
Sin embargo, no puedo negarme el optimismo necesario porque yo también
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creo en la sabiduría natural de los pueblos, y la honradez, entereza y dignidad
de Edwin Samuel Montagu, así como las actuales revoluciones en el mundo
árabe me lo confirman, porque tan sólo me bastaría recordar lo que Juan
Domingo Perón nos enseñó cuando señalaba el hecho cierto, inevitable y
comprobado, al que tanto temía Henry Campbell-Bannerman que...
"La historia de la humanidad es la lucha de los pueblos contra
los imperialismos, y la de éstos, sucumbir."
NOTAS:
1 W. T. Mallison, Jr. y S. V. Mallison, Los derechos nacionales del pueblo de Palestina.
Fundación Argentino Árabe, Buenos Aires, 1983.
2 W. T. Mallison, Jr. en "The Balfour Declaration: An Appraisal in International
Law", en Ibrahim Abu-Lughod (ed.), The Transformation of Palestine,
Northwestern University Press, pp. 60-111, Wilmett, Illinois, 1971, cita este
texto de Paul Goodman (ed.), Chaim Weizmann: A Tribute on his Seventieh
Birthday, p. 199, "Address at Czernowitz, Roumania", Londres 1945.
3. ídem. Ver además la obra clásica sobre la Declaración Balfour, Leonard
Stein, The Balfour Declaration, ACLS Humanities E-Book, New York, 1961.
Estas publicaciones en E-Book mantienen la fecha de la edición original.
4. Ver Anexo 1.
5 Menajem Beguin. La rebelión en Tierra Santa, Santiago Rueda Editor,
Buenos Aires, 1951.
6 Israel Shahak, Le racisme de l'Etat d'Israel. Guy Authier Editor, París, 197S;
Han Pappe, The Ethnic Cleansing of Palestine, One world, Oxford, 2006; Avi
Shlaim, Israel and Palestine, Verso, London, 2009, Benny Morris, Righteous
Victims, Vintage Books, New York, 2001. La bibliografía de autores palestinos
sobre esta temática es muy anterior y numerosa, aunque siempre le fue
negada seriedad científica, hasta que los nuevos historiadores israelíes le
dieron credibilidad, ya que muchos de ellos se fundamentaron en las mismas
fuentes e investigaciones y documentación en las que se habían basado los
historiadores palestinos. Ver síntesis en Nur Masalha, Expulsión de los
palestinos: el concepto de "transferencia'''' en el pensamiento político
sionista- 1882-1948. Editorial Canaán, Buenos Aires, 2008.
7 Ver Anexo 2
8 Jay Gonen, en su Psychohistory of Zionism. New York. 1975. p. 186.
9 Ver Anexo 3
10 Ver Nur Masalha e Han Pappe, Opus citados; Walid Khalidi, From Haven to
Conquest, The Institute for Palestine Studies. Beirut, 1971; Mohamed Heikal,
Secret Chaméis, Harper Collins Publishers, 1966; Nur Masalha, Israel: teorías
de la expansión territorial, Bellaterra, Barcelona, 2002; ídem, Políticas de la
negación, Bellaterra, Barcelona, 2005; ídem, La Biblia y el sionismo. Invención
de una tradición y discurso poscolonial. Bellaterra, Barcelona, 2007.
11 Ver mi ensayo sobre las palabras 'semita' y 'antisemita' en Etienne Balibar y
otros, Antisemitismo: el intoleable chantaje. Editorial Canaán, Buenos Aires,
2010.
12 www.jadaliyya.com - 21 de marzo de 2011.
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EL ESPÍRITU DE RESISTENCIA
PALESTINO VS. EL PROYECTO SIONISTA
POR: PABLO NIK
EL PUEBLO PALESTINO C ADA DÍA DEMUESTRA MÁS SEÑALES DE
ADHESIÓN A SU CAUSA A lo que ha llegado el pueblo palestino es a una situación muy crítica. Desde el año de
la Nakba en 1948, las condiciones de vida de este pueblo han ido
de mal en peor. Es un deterioro constante: sufre de pérdida de sus
derechos humanos, además de la confiscación de sus tierras y
cultivos, tiene sus movimientos más limitados y lo más trágico es
ver como todo el mundo le da la espalda. Aunque el sionismo y la
implantación de Israel fueran los causantes directos de la
humillación y la dispersión del pueblo palestino, siguen siendo los
árabes en general, y los palestinos en particular, los culpables de
esta malograda situación. Estos últimos lo saben y pocos de los
primero lo niegan. Cada año que transcurre desde la fatídica
creación del estado israelí, un estado ajeno a la región étnica y
culturalmente, representa un desastre más que se añade al
continuo sufrimiento.
¿HA FRACASADO EL SIONI SMO O SU ÉXITO INICI AL SE ESTÁ
RETROCEDIENDO? A pesar de todo, el proyecto sionista, representado por Israel como su punta de lanza
insertado en el corazón del mundo árabe, no ha podido ni someter del todo a
los palestinos ni integrarse con los demás pueblos de la región. El motivo de
ello es el rechazo a de su feroz método racista represivo, muy bien aprendida
de la política racista nazis, los antiguos opresores de los judíos europeos. Es
verdad que la existencia de Israel ha causado mucho daño y alejó la realidad
de la unificación de los árabes, así como ha podido dividir en pequeños países
a los que aspiraban formar la gran nación árabe, pero no ha conseguido
cementar el estado de Israel como un estado integrado en este “mar hostil”
desde el primer momento al proyecto sionista. La enemistad hacia Israel no
ha cesado aún. La normalización de relaciones estatales con este entorno
tampoco se ha plasmado ni siquiera con los tratados de paz con Egipto
(1977), siendo el gran promotor de la política nacionalista árabe por lo menos
hasta tiempos de Nasser, y con Jordania (1994), que comparte la frontera más
larga con Palestina.
Tampoco el movimiento sionista ha podido atraer a más número de judío para vivir en
la tierra palestina, “prometida” según alegaciones bíblicas, que según si dios
le da el derecho de esclavizar y matar a cuanta gente sea necesario. Tras el
holocausto los padres del sionismo consiguieron infundir miedo a muchos
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judíos para que emigrasen a Palestina, pero hoy día, la emigración de Israel es
más que la inmigración. Israel ha perdido la imagen de única democracia en el
mar de las dictaduras y sistemas de corrupción. Están surgiendo voces dentro
de Israel que se atreven a decir lo que piensan. Gideon Levy comentó:
“Tenemos judíos israelíes, que disfrutan de una democracia y de unos
derechos civiles plenos. Tenemos a los árabes israelíes, que tienen la
ciudadanía israelí pero se practica una severa discriminación contra ellos. Y
tenemos a los palestinos de los territorios ocupados, que viven sin ningún tipo
de derechos civiles, tampoco de derechos humanos. ¿Es esto una
democracia?”. Y prosigue Levy: ¿Qué necesitan los gobiernos de EE UU y
especialmente de la UE para convencerse de que la situación de Palestina es
consecuencia de la ocupación y no depende sino del agresor que es Israel?
¿Se pueden sostener las exigencias y sanciones contra una Palestina ocupada
sin hacer primero lo mismo con Israel como ocupante?
Shlomo Sand, profesor de Historia de Europa en la Universidad de Tel Aviv, publicó
hace poco su obra titulada “Cuándo y cómo se inventó el pueblo judío”,
donde cuestiona algunos principios de la historia sionista oficial: “que los
actuales judíos provienen de pueblos paganos que se convirtieron al judaísmo
lejos de Palestina, y por lo tanto no descienden de los antiguos judíos, y que
los palestinos árabes son los únicos descendientes de los antiguos judíos. No
creo que haya habido un pueblo judío hasta recientemente. Incluso diré que
ni siquiera pienso que hoy haya un pueblo judío. La Biblia no es un libro
histórico, es un libro de teología. El exilio nunca existió. Cuando los romanos
destruyeron el Templo en el año 70 de la era cristiana, no expulsaron a los
judíos por la fuerza. Los romanos nunca exiliaron a pueblos, algo que sí
hicieron los asirios y los babilonios con algunas elites”.
Actualmente el mundo entero conoce la realidad del estado israelí donde crece la
discriminación social: existen tres clases de judíos, los occidentales, los
orientales y los falashas etíopes, todos ellos con mejores derechos que los
árabes que no han abandonado su tierra desde 1948, y no hablemos de la
situación actual de los palestinos bajo la ocupación desde 1967. También hay
que aludir a la división política como la de los fanáticos nacionalistas, los
radicales ortodoxos y los laicos. No es de extrañar todas estas clases sociales e
ideológicas dada la diversidad y la multitud de razas de procedencia de los
componentes sociales en Israel. Y por último, la amenaza de su ejército
invencible ya es historia a pesar de disponer de los mejores y más sofisticados
modelos de armamentos estadounidenses. El escenario de guerra en tierras
ajenas es una frágil teoría, dada la disponibilidad de los adversarios de mísiles
de largo alcance que podrían caerse de todas partes.
LOS PALESTINOS NO DES ISTEN , CONTINÚAN AFERRADOS A SUS
REIVINDICACIONES . El sionismo y después de casi un siglo no ha podido doblegar el espíritu de resistencia
palestino, sino todo lo contrario, consolidó esta determinación de lucha para
obtener sus derechos y exigir el reconocimiento mundial de su existencia
como un pueblo y por ende, la soberanía de su estado. Por otro lado, la
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imagen real de Israel en occidente ha cambiado de forma radical dándose a
conocer su verdadera cara: “un país ocupante” incluso “un país agresor”,
como lo dice el periodista pacifista israelí Gideon Levy, “Israel está haciendo lo
mismo ahora… que deshumaniza a los palestinos y que ejerce una limpieza
étnica dondequiera que le sea posible…” Los palestinos no han olvidado sus
raíces milenarias en la Palestina histórica, aún llevan las llaves de sus casas
que se vieron forzados a abandonar y que los abuelos llevaron consigo
pensando que algún día podrían volver. La catástrofe de la Nakba, no ha sido
superada desde 1948, sigue como una llama ardiente que calienta los ánimos
de resistencia palestina.
UN CHAUVINISMO PARANOICO Después de 64 años Israel insiste en obtener la judaización de su estado y se esconde
detrás de la idea de seguridad ante cualquier negociación con los árabes. Se
puede decir que ha abandonado la única idea que vio inalcanzable que es la
construcción del gran Israel. Quizás por no encontrar una solución y una
postura que pudieran ser aceptables mundialmente, ya que la reacción de los
árabes les trae igual a los sionistas israelíes. Pero aunque renuncie a un
objetivo, intensifica el esfuerzo para conseguir otro. Todos los gobiernos de
Tel Aviv y particularmente lleva cambios sobre el terreno para borrar de la
memoria todo recuerdo de la presencia palestina. Imponen un completo
dominio político, económico, social y militar. Limita constantemente el
movimiento de los ciudadanos palestinos dentro de Palestina y dificulta el
retorno del extranjero. A los que llevan pasaporte israelí o los llamados
palestinos de 1948, se enfrentan a una discriminación racista cada vez mayor,
y los palestinos bajo ocupación desde 1967 encuentran la vida más
complicada para obligarles a emigrar y perder todo derecho de vida en
Palestina.
Después de 64 años las intransigencias israelíes no cesan. Su arrogancia llegó a límites
más allá de la chutzpah, insolente descaro político, sus políticos exigen, no
sólo de los palestinos sino también de los demás árabes, más concesiones sin
regirse con las leyes internacionales y la diplomacia internacional. Es una
arrogancia chovinista y racista, nacida en una sociedad creada gracias a
alegaciones bíblicas y encubierta
por una paranoia radicalizada
dentro de una extrema derecha
colonialista, que está ganando más
presencia en el gobierno israelí y
con el cual las negociaciones que
jamás conducirán a la paz.
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LA LIMPIEZA ÉTNICA DE PALESTINALos
israelíes conocen como Guerra de la
Independencia la de 1948. Para los palestinos es la
Nakba (la "catástrofe"), puesto que su resultado fue
uno de los procesos de limpieza étnica más
amplios y dramáticos de nuestro tiempo: cerca de
un millón de palestinos fueron obligados a emigrar
a punta de fusil, abandonado sus tierras, sus
bienes y sus hogares; hubo matanzas de civiles
como la de Deir Yassin y cientos de poblados
fueron destruidos deliberadamente. Pese a sus
dramáticas dimensiones, los israelíes han
conseguido ocultar este crimen contra la
humanidad durante muchos años. Ilan Pappé,
profesor de la Universidad de Haifa y el más
prestigioso a escala internacional de los
historiadores israelíes, obligado publicar sus obras
en el extranjero y a vivir en su país entre amenazas
de muerte, revela en este libro, a la luz de
documentos recientemente desclasificados, la
verdad de una expulsión en masa que sigue
haciendo hoy imposible la paz entre israelíes y
palestinos y que está en el origen de todos los
problemas actuales del Oriente próximo.
Ilan Pappé Haifa, , 1954) es un profesor de historia en la
Universidad de Exeter, Reino Unido, co-director del Centro Exeter
de Estudios Etno-Políticos y activista político. Anteriormente fue
profesor de ciencias políticas en la Universidad de Haifa (1984-
2007) y director del Instituto Emil Touma de Estudios Palestinos de
Haifa (2000-2008). Pappé es autor de libros como La limpieza
étnica de Palestina (2006), El Oriente Medio moderno (2005), Una
historia de la Palestina moderna: una tierra, dos pueblos (2003) y
Gran Bretaña y el conflicto árabe-israelí (1988). Fue también uno
de los fundadores de la coalición Hadash.
Ilan Pappé es uno de los denominados «nuevos historiadores»
israelíes quienes, a partir de la desclasificación de documentos en
la década de 1980 por parte de los gobiernos del Reino Unido,
Estados Unidos e Israel, han tratado de revisar la historia moderna
del Estado de Israel, criticando el sionismo desde puntos de vista
muy controvertidos para gran parte de la sociedad israelí. En
particular, Pappé defiende en sus escritos que la salida de 700.000
palestinos del antiguo mandato británico durante la Primera
Guerra árabe-israelí fue llevada a cabo de forma intencionada por
el Yishuv y más tarde por el ejército israelí, siguiendo un plan
elaborado por los futuros líderes israelíes antes de la guerra, en
1947, el llamado Plan Dalet o Plan D.1 En distintas declaraciones se
ha mostrado radicalmente en contra de la creación del Estado de
Israel,2 culpándole de la falta de paz en Oriente Medio,
argumentando que el sionismo es más peligroso que la militancia
islámica y llamando en ocasiones a un boicot académico contra las
universidades israelíes.
Pappé es un firme defensor de la creación de un único Estado
secular en la región histórica de Palestina en el que convivan tanto
árabes como judíos.
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ISRAEL REVISA SU HISTORIA 64
AÑOS DESPUÉS DE SU CREACIÓN
POR: * JOSÉ ABU-TARBUSH “LOS NUEVOS HISTORIADORES ISRAELÍES” INVIERTEN
LA HISTORIA OFICIAL Los mitos fundacionales del Estado de Israel el 14 de mayo de 1948 tienen como denominador
común desplazar y diluir en la parte árabe la responsabilidad de los acontecimientos
que rodearon y se derivaron de su creación. Sin embargo,
ninguna argumentación logró ser tan visible, contundente y
definitiva como la aportada por un heterogéneo grupo de
académicos israelíes conocido como “los nuevos
historiadores”. Las conclusiones de sus estudios invierten la
historia oficial israelí. Por José Abu-Tarbush (*)
Imagen de la Nakba (catástrofe) palestina en 1948. Hanini.
Existe una creencia muy extendida acerca de que la historia la escriben los vencedores. En
efecto, quienes logran imponerse en el campo de batalla mediante la superioridad de
sus fuerzas armadas parecen también contar con una ventaja adicional: su mayor
capacidad para dominar el discurso político sobre los acontecimientos. Sin embargo, el
paso del tiempo proporciona una perspectiva más objetiva, mostrando que vencer no
siempre es sinónimo de convencer.
La autoridad impuesta sin ningún tipo de consentimiento ni legitimidad ―y contraria a la
voluntad de los sojuzgados― deriva inevitablemente en dominación despótica, que
antes o después termina siendo contestada. Un ejemplo de este desplazamiento del
discurso predominante desde la perspectiva de los vencedores hacia la de los vencidos
viene ilustrado por el conflicto palestino-israelí. En este tránsito, las investigaciones y
trabajos elaborados por los denominados nuevos historiadores israelíes han terminado
reforzando la versión palestina.
UN CONTEXTO FAVORAB LE A LA HISTORIA OFI CIAL ISRAELÍ
Los acontecimientos que rodearon la emergencia estatal israelí, el 14 de mayo de
1948, estuvieron envueltos en una intensa polémica, que se prolongó en el tiempo
―con no menos intensidad― por las responsabilidades políticas que se derivan de una
u otra versión. Desde el primer momento, el relato predominante fue el asociado a la
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historia oficial de Israel. Además de imponerse como fuerza vencedora sobre el
terreno, su diplomacia y aparato de propaganda exterior dominaron el discurso
político sobre el conflicto durante sus primeras décadas. Semejante predominio no
sólo emanaba de su condición de vencedor, sino también del efecto amplificador que
reprodujeron sus principales aliados occidentales durante la posguerra.
En este contexto, las tesis favorables al incipiente Estado israelí ―y, en contraposición,
legitimadoras de la silenciada limpieza étnica acometida en Palestina― encontraron un
terreno muy fértil. Primero, por la emergencia de la corriente milenarista
decimonónica en países anglosajones, protestantes y claves en la expansión colonial,
que aceptaban acríticamente las ideas teológico-políticas justificadoras de la
colonización sionista de Palestina sobre la única base de una presunta promesa divina
o tierra prometida (1). La Biblia era esgrimida como un título de propiedad y así,
paradójicamente, era aceptada por sociedades tenidas por modernas y seculares (2).
Todavía sorprende que tanto responsables políticos y ciudadanos educados en una
tradición laica acepten sin más esos presupuestos teológico-políticos que, ante otras
tradiciones, se aprestan a denunciar por fundamentalistas.
Segundo, por la mala conciencia reinante debido al pasado europeo de antisemitismo y
nazismo. La denomina cuestión judía había surgido en Europa, fruto de la
discriminación, exclusión y persecución que sufrían unos europeos ―por su condición
étnica y confesional― a manos de otros (3). Por tanto, era un problema europeo, que
demandaba una solución en ese mismo marco, de integración de toda su ciudadanía,
con independencia de su diferente tradición cultural y religiosa.
A su vez, este pasado ha supuesto una pesada losa para la política exterior de algunos Estados
europeos en Oriente Próximo. El más tenue comentario crítico a la política israelí es
susceptible de ser descalificado por antisemita. Semejante temor enmudece algunas
voces y busca la inmunidad de Israel ante las críticas. Con esta mordaza, no es extraño
encontrar críticas más contundentes a la actuación de los gobiernos israelíes en la
prensa israelí que en la occidental. Del mismo modo, la denuncia de ese uso y abuso
del antisemitismo y el holocausto procede de autores de origen judío, principalmente.
El ejemplo de Norman G. Finkelstein, con progenitores que sufrieron el infierno nazi,
es bastante elocuente (4). Más recientemente, el primer ministro israelí, Benjamin
Netanyahu, fue objeto de las críticas de personalidades judías e israelíes, que
reprochaban su utilización del holocausto en su denuncia del programa nuclear iraní
(5).
Por último, pero no menos importante, por el propio contexto mundial de la guerra fría, de
división bipolar y confrontación política e ideológica. Israel era considerado como un
importante aliado en una región de alto interés geoestratégico por sus ingentes
recursos energéticos; y también por la proximidad de la Unión Soviética a la que,
limítrofe con Turquía e Irán, se quería mantener apartada de toda influencia en
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Oriente Medio. La espectacular victoria del ejército israelí durante la guerra de 1967,
en medio de los retrocesos estadounidenses en el entonces denominado Tercer
Mundo (en particular, en el sudeste asiático), estrecharon una especial alianza
estratégica entre Washington y Tel Aviv que ha perdurado en el tiempo.
Evolución de Palestina desde 1948.
MITOS EN TORNO A LA C REACIÓN DEL ESTADO DE ISRAEL
Los mitos fundacionales del Estado de Israel han girado en torno a tres hechos,
principalmente, que tienen como denominador común desplazar y diluir en la
parte árabe la responsabilidad de los acontecimientos que rodearon y se
derivaron de su creación. Primero, el inicio de la guerra y la superioridad de
los ejércitos árabes, que presentan al incipiente Estado israelí como una
víctima inocente y en inferioridad de fuerzas. Segundo, la supuesta llamada de
los dirigentes árabes para que los palestinos abandonaran sus hogares
durante la guerra, culpabilizando a dichos gobiernos de originar el problema
de los refugiados. Por último, tercero, la intransigencia árabe para llegar a un
arreglo con Israel, imposibilitado así la paz y la estabilidad en la región.
Todas estas afirmaciones tuvieron su correspondiente réplica desde el mundo árabe y,
en particular, desde el ámbito palestino, sin olvidar los testimonios y análisis
de distintos observadores internacionales. Sin embargo, ninguna
argumentación logró ser tan visible, contundente y definitiva como la
aportada por un heterogéneo grupo de académicos israelíes que, con
diferente bagaje disciplinar, sería conocido con la denominación de “los
nuevos historiadores israelíes” (6). Después de investigar en los propios
archivos del movimiento sionista e israelíes, las conclusiones de sus estudios
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invertían la historia oficial israelí. Su autoridad ―no sólo académica― estaba
fuera de toda duda. Eran israelíes, por tanto no cabía reprocharles ninguna
connivencia con el enemigo.
De sus diferentes estudios se extraen conclusiones desmitificadoras y opuestas a las de
la historiografía oficial israelí. Primero, la guerra se inició mucho antes que la
primera confrontación interestatal árabe-israelí, en mayo de 1948.
Previamente, desde diciembre ―a raíz de la adopción de la resolución de
partición de Naciones Unidas, el 29 de noviembre de 1947― se había iniciado
la campaña de limpieza étnica de Palestina (7). De hecho, antes de la
proclamación del Estado de Israel, el 14 de mayo de 1948, las fuerzas sionistas
ya habían desalojado entre unos 250.000 y 300.000 ciudadanos árabes-
palestinos de sus hogares.
Dos meses antes, el 10 de marzo de 1948, se había adoptado el plan Dalet (8), que
formalizaba la idea de transferir a la población autóctona (9). En suma, la
expulsión directa e indirecta de los árabes-palestinos ―entre unos 750.000 y
800.000― de su tierra respondió a un plan asociado al proyecto colonial
sionista en Palestina. Esta idea no desapareció con la creación del Estado de
Israel y la consecución de sus principales objetivos. Por el contrario, sigue
estando presente (en alusión a los palestinos tanto de 1948 como de los
territorios ocupados en 1967), según se desprende de las declaraciones de
algunos de sus líderes y se recoge incluso en sondeos de opinión (10).
Segundo, la superioridad militar árabe ha sido otro de los
mitos desmentidos por su inferioridad numérica, escasa preparación y
descoordinación. Por el contrario, las fuerzas israelíes eran superiores tanto
cuantitativa como cualitativamente, con una dirección coordinada,
armamento más moderno y experiencia militar. Justo de lo que carecían los
ejércitos árabes, atrapados en sus recelos y sospechas mutuas. Lejos de ser
una fuerza conjunta con un mando unificado o coordinado, estaban más
pendientes de lo que hacía uno u otro, en particular de la legión jordana que
era el ejército árabe mejor preparado. Precisamente el rey Abdallah l había
llegado a un acuerdo con el movimiento sionista para su reparto de Palestina,
llevado por sus ambiciones regionales de instaurar y extender su reino en la
llamada Gran Siria (que incluiría Jordania, Siria e Irak) (11).
Por último, tercero, la supuesta intransigencia árabe también ha sido desmitificada por
documentados trabajos que muestran una lectura opuesta a la versión oficial.
Una de las obras más sólidas se debe también al citado historiador israelí Avi
Shlaim, catedrático de Relaciones Internacionales en la Universidad de
Oxford. Su análisis de las relaciones entre los Estados árabes e Israel, desde
sus primeros encuentros y acercamientos hasta prácticamente la actualidad,
muestran un balance muy distinto al oficial (12).
En suma, el lector interesado en la materia cuenta con una abundante y rica
bibliografía que viene a confirmar, con rigor y documentación, la versión
tradicionalmente sostenida por los vencidos en el conflicto palestino-israelí.
De manera que el relato contado por un anciano o anciana en un destartalado
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campo de refugiados en Oriente Próximo ha cobrado una dimensión que,
lamentablemente, hasta ahora no poseía.
Seis décadas y media después de esa catástrofe (o Nakba, como la denominan los
palestinos), esos mismos refugiados y sus descendientes siguen demandando
la restitución de sus derechos frente a la limpieza étnica y el memoricidio que
siguió. Fueron las dos caras de una misma moneda: la expropiación y
expulsión de una población de su tierra no sólo fue un acto de violencia física
y política, también se acompañó de una deliberada estrategia de negación de
su existencia y derechos
(*) José Abu-Tarbush es profesor titular de Sociología en la Universidad de
La Laguna.
(1) Sobre el desarrollo de esta corriente milenarista en la Inglaterra decimonónica y su
posterior expansión e implantación en Estados Unidos hasta el actual fundamentalismo
evangélico, véase Stephen Sizer: Sionismo cristiano: ¿Hoja de Ruta a Armagedón? Madrid:
Bósforo Libros, 2009.
(2) Nur Masalha: La Biblia y el sionismo. Invención de una tradición y discurso poscolonial.
Barcelona: Bellaterra, 2008.
(3) Viviane Forrester: El crimen occidental. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2008.
(4) Norman G. Finkelstein: La industria del Holocausto. Reflexiones sobre la explotación del
sufrimiento judío. Madrid: Siglo Veintiuno de España Editores, 2002.
(5) Véase Ana Carbajosa: Netanyahu levanta ampollas en Israel al comparar Irán con el
Holocausto, El País, 19 de abril de 2012.
(6) Véase el esclarecedor trabajo de Mar Gijón Mendigutía: Los nuevos historiadores
israelíes. Mitos fundacionales y desmitificación, Revista de Estudios Internacionales
Mediterráneos, REIM, núm. 5, 2008, pp. 27-41.
(7) Ilan Pappé: La limpieza étnica en Palestina. Barcelona: Crítica, 2008.
(8) Walid Khalidi: El plan Dalet y la Guerra de expulsión de los palestinos, en Farouk Mardam-
Bey y Elías Sanbar (comps.): El derecho al retorno. El problema de los refugiados palestinos.
Madrid: Ediciones del Oriente y del Mediterráneo, 2004, pp. 65-105.
(9) Ideario presente en la ideología colonial del movimiento sionista desde sus inicios, véase
Nur Masalha: La expulsión de los palestinos. El concepto de <<transferencia>> en el
pensamiento político sionista, 1882-1948. Madrid: Bósforo Libros, 2008.
(10) Nur Masalha: Políticas de la negación: Israel y los refugiados palestinos. Barcelona:
Bellaterra, 2005.
(11) Avi Shlaim: Collusion across the Jordan: King Abdullah, the Zionist Movement, and the
Partition of Palestine. Oxford University Press, Oxford, 1988.
(12) Avi Shlaim: El muro de hierro. Israel y el mundo árabe. Granada: Almed, 2011 (segunda
edición ampliada y actualizada).
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64 AÑOS DE AL-NAKBA POR: AMIRA CHEIKH ALI - TUNSOL
Conocida para el pueblo palestino como “La catástrofe”, la historia de la Nakba
comenzó hacia 1799. Tras tres décadas de Mandato Británico sobre Palestina
y la Declaración del Estado de Israel en 1948, La Nakba todavía continúa. Con
más de seis millones de refugiados esparcidos por el mundo, el pueblo
palestino no pierde la esperanza de volver a su tierra. Esos millones de
refugiados, son los testigos incómodos de la limpieza étnica que sigue siendo
llevada a cabo por los líderes del Movimiento Sionista Mundial acompañados
por los principales líderes de las potencias occidentales sin cuya colaboración
no habría podido realizarse el desplazamiento de más de 850.000
palestinos/as, la destrucción de 530 aldeas, el asesinato de más de 13.000
palestinos/as y la expoliación de casi toda la Palestina Histórica, anterior a
1948, dejando como resultado cerca del 12% de la tierra.
El objetivo del Movimiento Sionista Mundial sigue siendo el mismo que se perseguía
hace más de 64 años: eliminar a la población árabe y conseguir la mayor
cantidad de tierras. Desde los tiempos de Napoleón, se hizo un llamamiento a
la población judía a nivel mundial para “reclamar su posición entre los pueblos
del mundo”. Hacia el año 1840, el Ministro de Asuntos Exteriores británico
Lord Palmerston reclamaba “abrir Palestina a la inmigración judía”. A la
cabeza de dicha iniciativa judía de ocupar Palestina estaba el barón Lord
Rotschild que en aquella época gastó cerca de 14 millones de francos en la
construcción de 14 asentamientos judíos. Aunque Palestina estaba bajo poder
otomano, Rishon LeZion izó la actual bandera de Israel en 1885 en uno de
aquellos asentamientos. Para el año 1896, Theodorl Herzl publicaría su
famoso libro “El Estado Judío” en alemán, fuente de inspiración del
Movimiento Sionista Mundial desde su Primer Congreso en Basilea (Suiza) en
1897.
El Dr. Max Nordau, mano derecha de T. Herzl, organizaba visitas de rabinos a Palestina
para conocer la situación de los habitantes y sus tierras, escribiendo a Herzl:
“La novia es bonita, pero está casada con otro hombre”. Confirmaba que
Palestina era una tierra habitada por un pueblo que llevaba allí miles de años.
En aquel primer congreso del Movimiento Sionista Mundial (1897), se
aprueba el programa para el establecimiento de una patria para el pueblo
judío en Palestina. Herzl entra en contacto con las cuatro grandes potencias
de aquel momento, que apoyaron el sionismo bajo la promesa de la
protección de sus intereses si respaldaban el establecimiento del Estado de
Israel. Para el año 1907, Gran Bretaña anunciaba la necesidad de “una fuerza
hostil con estos países y amiga de los países europeos”. Chaim Waizmann,
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químico británico y miembro del Movimiento Sionista Mundial, apoyado por
Lord Rothschild crea el Fondo Nacional Judío comprando a una familia
libanesa 200.000 dunums en Palestina y desahuciando a más de 60.000
granjeros/as palestinos/as. Con el objetivo de sustituir a los granjeros árabes
por judíos de Europa oriental y de Yemen. Para proteger los asentamientos, se
crea la milicia judía Hashomer y para el año 1911 los judíos celebraban
manifestaciones en Palestina para que el hebreo fuera reconocido como
lengua oficial por el gobierno otomano. Al comienzo de la Primera Guerra
Mundial, se presenta al Gabinete británico en 1915 un documento secreto
titulado “El futuro de Palestina”, redactado por Herbert Samuel en el que
decía que “Palestina debía quedar bajo Mandato Británico tras la Guerra,
facilitando la inmigración de tres a cuatro millones de judíos europeos y
colocándolos entre los mahometanos”. Dichas recomendaciones fueron
tenidas en cuenta durante la firma del Acuerdo de Sykes Picott (político
británico y diplomático francés fervientes seguidores del sionismo).
En Noviembre de 1917, la promesa de creación de una patria judía en Palestina llegaría
en forma de carta del Ministro de Asuntos Exteriores Arthur Balfour a Lord
Rothschild. En 2 de Diciembre, se celebró en Londres una Conferencia Sionista
a la que asisten Rothschild, Herbert Samuel, Mark Sykes y Chaim Weizmann.
Para el 9 de Diciembre, el General británico Edmund Allenby junto a una
unidad militar judía, en la que participan David Ben Gurion, Jabotinsky y el
padre de Isaac Rabin, ocupan Jerusalén. En aquel momento, el número de
judíos en Palestina era 50.000 (10%) y medio millón de árabes. Durante la
preparación de la Conferencia de París en 1919, Estados Unidos envía un
comité a Palestina que elabora el Informe King Crane: “El proyecto de hacer
Palestina un Estado Judío debe ser abandonado. Deben ser tajantes con la
cuestión Palestina y tener en cuenta que tanto la población palestina como la
judía se oponen al programa sionista”.
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En la Conferencia de París, Chaim Weizmann presentó el mapa del futuro estado judío:
Palestina, la orilla este del Río Jordán, el sur del Líbano y Quneitra en Siria. Al
mismo tiempo, crearon un Centro de Inteligencia en Palestina para estudiar
las opiniones políticas del pueblo. Para el año 1920, la Liga de Naciones
determinó que Gran Bretaña sería la responsable de establecer las
condiciones políticas, administrativas y económicas de Palestina. El hebreo
pasa a ser lengua oficial, junto con el árabe y el inglés. Se permite a los judíos
tener su propio ejército, y llegan las grandes oleadas de inmigración judía. Las
tierras despojadas por los británicos son cedidas a los sionistas para la
creación de Kibbutzin.
El pueblo palestino comienza a organizarse en las zonas rurales, realizando grandes
manifestaciones duramente reprimidas por el Gobierno Británico en 1921. La
falta de un liderazgo palestino, no familiar ni hereditario, dificulta el éxito del
movimiento nacional. En 1925 había más de 33.000 judíos en Palestina, se
crean 13 nuevos asentamientos, el Sindicato judío Histadrut (creado por Ben
Gurion), la ciudad judía de Tel Aviv adquiere autonomía municipal, y se
inaugura la Universidad Hebrea. Algunos Documentales de propaganda
sionista son distribuidos por todo el mundo con“el objetivo de los próximos 25
años: un millón de dunums”. Hacia 1929 hubo nuevas revueltas palestinas
encabezadas por el sirio Al Qassam, asesinado por el Gobierno Británico, que
extendió el espíritu de rebelión contra el imperialismo británico. Con la Gran
Huelga de 1936 comienza la Revolución Palestina hasta 1939: el gobierno
británico instala puestos de control en todas las ciudades, se narran historias
de humillaciones, golpes, trabajos forzados, asesinatos y encarcelamientos de
la población palestina. A nivel mundial, falsifican la imagen de Palestina como
“una tierra sin pueblo”, durante diez años de mandato británico el número de
colonos judíos ascendió a 175.000.
Durante la Revolución palestina de 1936 los líderes árabes convencen al liderazgo
palestino de las buenas intenciones de Gran Bretaña. Para 1937, Gran Bretaña
había elaborado un primer plan de partición de Palestina en el Informe Peel
en el que se establecía el concepto de traslado de la población en base a su
nacionalidad o religión. Tras la disolución del Alto Comité Árabe, la mayoría de
los líderes palestinos se exilian en las Islas Seychelles y
Líbano. Permiten a los “guardas judíos” y organizaciones
sionistas clandestinas el uso de armas, mientras que los
palestinos/as son desarmados durante los registros y
saqueos de sus propiedades.
Hacia 1938, fuerzas judías especiales explotan varias bombas y
autobuses en ciudades como Jerusalén y Haifa. Durante
la ocupación de aldeas palestinas, Gran Bretaña
incorpora soldados judíos para su adiestramiento militar.
Mientras hacían uso del castigo colectivo a la población
palestina, quemando sus cosechas y practicando la
tortura en los centros de detención, se celebraban juicios
militares a los palestinos que enfrentaban la ocupación
militar sionista y británica. En 1939, Gran Bretaña
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anunciaba “que había creado las bases para el establecimiento de un estado
judío en Palestina”. Durante la II Guerra Mundial más de 15000 soldados
sionistas se alistaron en las filas del ejército militar donde aprendieron las
funciones de un ejército profesional. Durante este tiempo la milicia judía
“Haganah” se transformó en un ejército con fuerza aérea propia. El “Programa
de Archivo de Aldeas” estudiaba la situación de las tierras, los habitantes y las
entradas y salidas de todas las aldeas palestinas.
Al finalizar la IIGM los sionistas decidieron que Estados Unidos pasaría a ser su nuevo
garante. A través de la “Declaración Biltmore” se reafirma la idea de
una patria judía en Palestina que garantizara los intereses de EEUU en
todo Oriente Medio. Tras la campaña presidencial de Harry Truman,
donde los sionistas aportaron más de 200 millones de dólares,
aprueban la llegada de 100.000 judíos a Palestina. Hacia 1945,
mediante la colaboración entre varias milicias judías sionistas
“Haganah”, “Banda Stern” y el “Irgun” se realizaron varios ataques
armados a los británicos para acelerar su salida del territorio
palestino. La prensa británica calificó estos ataques de “terroristas”,
mientras comienzan a evacuar a las familias británicas de Palestina. El
ataque más decisivo fue el atentado sionista en el Hotel Rey David en
Jerusalén, donde asesinaron a más de 90 británicos. Algunos Documentos
británicos recogen que entre 1946-1947 se produjeron más de 500 atentados
terroristas de judíos sionistas. La foto de Begin (Líder del Irgún) sería
distribuida como uno de los terroristas más buscados. Finalmente fue
encarcelado, aunque 30 años más tarde sería el Primer Ministro de Israel y en
1978 se le concede el Premio Nobel de la Paz.
Tras treinta años de Mandato Británico, Gran Bretaña invoca a la ONU para buscar una
solución. El 29 de Noviembre de 1947, se aprueba el Plan de Partición de
Palestina con 33 votos a favor. Gran Bretaña anuncia su retirada el 15 de
mayo de 1948, la Agencia Judía pasaría a tener el control administrativo y
militar, y la Haganah se convierte en el ejército de Israel con 35000 hombres y
10000 comandos de Palmach, Irgún, y Banda Stern. Los Comités Locales
Palestinos empezaron a organizarse junto a un supuesto ejército de rescate
árabe de 4000 voluntarios.
De enero a marzo de 1948, comenzaron las primeras operaciones militares para
expulsar a los palestinos/as de su tierra cuya
culminación sería el “Plan Dalet” realizado el 10 de
marzo de 1948 con la idea de “expulsar y limpiar la
zona de tantos árabes como fuera posible”. Se
produjeron masacres en aldeas como Deir Yassin,
donde mataron a más de la mitad de la población
para atemorizar al resto haciéndoles cavar sus
propias tumbas por filas. Para abril, el ejército
británico se retiró de Palestina siendo sustituido
por fuerzas sionistas. Más de la mitad de las aldeas
fueron destruidas antes de mayo de 1948, para el 15 de mayo de 1948, tras la
retirada británica y medio millón de judíos en territorio palestino, se proclama
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el Estado de Israel. Minutos después Truman emitía un comunicado a la ONU
reconociendo al nuevo gobierno provisional. Cerca de 24.000 soldados árabes
intentaron entrar por las fronteras de Líbano, Jordania y Egipto, pero sus
objetivos se vieron frustrados.
Tras 64 años de limpieza étnica y de apartheid, el pueblo palestino sigue luchando por
la recuperación de sus derechos históricos. La lucha de un pueblo heroico
ante la barbarie sionista continua: 4500 presos/as luchando por su libertad
dentro de las prisiones sionistas, un muro de separación de 730 kms que
recorre Cisjordania y el control de todas las entradas y salidas de pueblos y
ciudades, el aislamiento de Gaza por tierra, mar y aire, seis millones de
refugiados esperando volver a una Palestina laica, democrática y no racista,
esperando el retorno a la Palestina Histórica de 1948. La Nakba continua, pero
la resistencia del pueblo palestino no cesará en su lucha por sus legítimos
derechos como pueblo expoliado y sometido a una ocupación ilegal.
“Sabemos que tenemos un país, Palestina, y el sentimiento de pertenecer a
nuestra tierra. Los viejos morirán, pero los jóvenes nunca olvidarán”.
PALESTINA LA VEDAD Para ver el video haz clic en la imagen
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RELATOS DE REFUGIADOS
PALESTINOS POR: *IGNACIO ÁLVAREZ-
OSSORIO Uno de los relatos que recopilé en el campamento de refugiados libanés de
Nahr al-Bared antes de que fuera destruido. Aparece en mi artículo
"Añoranza de la tierra" publicado en 2005 por la revista Legado
Andalusí:
"Mahmud Hasan Layla nació en 1932 y llegó con su familia a Líbano en julio
de 1948 después de haber recorrido a pie los ochenta kilómetros que
les separaban de la frontera. Mahmud procede de Saffuri, localidad
de la Baja Galilea a medio camino entre Haifa y Tiberiades. Dicha
localidad era mayoritariamente musulmana, aunque también
cobijaba una importante comunidad cristiana, ya que estaba a siete
kilómetros de Nazaret: “De hecho, muchos de sus habitantes se
refugiaron en uno de sus barrios llamado al-Rum”.
Ahora vive en Nahr al-Bared, campamento al norte de Trípoli que cuenta con
unos 30.000 refugiados. Evocando su periplo, cuenta: “Nuestro
primer refugio fue un antiguo barracón francés en el valle de la
Bekaa donde fuimos alojados por las autoridades libanesas. No
disponíamos de agua ni electricidad y vivíamos hacinados, ya que
cada barracón albergaba a veinte familias únicamente separadas por
unos trapos. Para alumbrarnos utilizábamos latas con aceite que
formaban mucho humo y hacían irrespirable el aire”. Más tarde, la
UNRWA empezó a “proporcionar a cada familia harina, azúcar,
arroz, legumbres, conservas y aceite”.
Extraña sobre todo la fertilidad de sus tierras: “A tres kilómetros de distancia
de Saffuri había una fuente que regaba los huertos del pueblo,
conocidos por sus coliflores, sus gringueles, sus coles y, sobre todo,
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por sus granadas. Incluso los judíos de las colonias vecinas venían a
comprarlas al pueblo”. Recuerda también que “existían varias
almazaras, algunas tradicionales que requerían el trabajo de una
acémila para girar su rueda y otras modernas que funcionaban a
motor”.
El tiempo trascurrido desde entonces lleva a Mahmud a idealizar aquellos
días: “Algunos de los olivos centenarios tenían un diámetro de dos
metros y, para recoger sus olivas, se requería el trabajo de diez
jornaleros durante todo un día. El aceite se empleaba para cocinar,
pero también para fabricar un jabón que se vendía en los pueblos
vecinos y en la propia Nazaret”.
De las fiestas populares recuerda, sobre todo, el recibimiento a los peregrinos
que regresaban de La Meca. Mahmud dice que “el hajj resultaba
complejo y costoso: mi padre lo hizo en 1942 y le llevó más de tres
meses. Primero viajó en autobús hasta la ciudad costera de Haifa,
tomó el ferrocarril hasta Rafah y, una vez allí, cruzó el canal de Suez
en barco de vapor hasta Yedda; a La Meca llegó a lomos de camello.
A su retorno cumplió con la obligación de visitar la mezquita del Aqsa
en Jerusalén”.
*Profesor de Estudios Árabes e Islámicos Universidad de Alicante [email protected]
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Primogénito de una familia numerosa en la Palestina de los años
cincuenta, Ghaleb Jaber Ibrahim se siente en deuda con su hermana
Karime, su alter ego en la infancia y su gran apoyo en la adolescencia;
el Alzheimer la tiene atrapada en una burbuja de olvido que maneja los
hilos del día a día de la familia desde hace décadas, pero él no se
resigna a que ella se vaya disipando en el tiempo, como arena de las
dunas del desierto.
En un gesto de amor infinito, Ghaleb Jaber narra para su hermana
cómo ha sido su vida antes de que la terrible enfermedad la dejase sin
presente, sin futuro, pero sobre todo sin pasado. Negándose a aceptar
lo irremediable, él recrea para ella los pasajes familiares más intensos y
de los que los dos han sido protagonistas para que en su inabarcable
soledad, en su silencio más impenetrable, Karime pueda sentir, aunque
sólo sea un instante, el calor de su amor incondicional, de su amor
puro.
Fiel a la estructura creativa de la tradición oral árabe, Regalo de
memoria es una recopilación de relatos tiernos, personales,
descarnados en ocasiones pero llenos de verdad y sentimiento. Un
paseo guiado por los recuerdos y vivencias de una familia humilde y
trabajadora que no cejó en su empeño, en su sueño de prosperidad.
Regalo de memoria es, en sí misma, una dádiva literaria pletórica de
sensibilidad, de sentimiento, de humanidad… de vida, al fin y al cabo;
Ghaleb Jaber, el protagonista de esta valiente trayectoria vital llena de
emoción y verdad, y Noe Martínez, la autora, nos acercan a ese nirvana
cruel y aniquilador que es el Alzheimer; a través de sus líneas, Regalo
de memoria, nos demuestra lo frágil y lo fuerte que puede llegar a ser
la mente humana que, al igual que un robusto iceberg, basta una
simple grieta para que comience el deshielo…
Ghaleb Jaber Ibrahim (Ainabus-Nanablus,
Palestina, 1950) presidente de la Fundación
Araguaney y uno de los pioneros del audiovisual
gallego ha sido elegido Gallego del Mes de
Febrero por las redacciones de EL CORREO
GALLEGO, Galicia Hoxe, Radio Obradoiro, Tierras
de Santiago y Correo TV, que reconocen de esta
manera los méritos de este empresario
autodidacta y todos sus años de trabajo que le
han llevado a convertirse en una de las personas
más influyentes de toda Galicia.
Licenciado en Medicina y Cirugía por la
Universidad de Santiago; máster en Dirección de
Empresas; doctor en Periodismo
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LA “CATÁSTROFE”: 64 AÑOS
SIN PODER VOLVER A
PALESTINA POR: PIERRE
KLOCHENDLER (LIFTA, PALESTINA 1948)
Una joven palestina pinta un mural sobre la Naqba en Gaza (Hatem Moussa / AP)
“Allí está el inicio de mi vida. Mi padre convocaba a la plegaria ‘Allahu Akbar’ y toda la aldea lo
escuchaba”, dice el palestino Yacoub Odeh, de 72 años, señalando una casa destruida
en lo alto de una colina jerosolimitana.
Entonces Odeh tenía ocho años. Ahora, 64 años más tarde, evoca la Naqba, “gran catástrofe”
que recayó sobre el pueblo palestino durante la guerra que condujo a la creación del
estado de Israel.
Cientos de miles huyeron de sus hogares o fueron expulsados por las fuerzas del país
naciente y, como Odeh, se convirtieron en refugiados.
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(Bernat Armane / AP Photo)
La aldea de Lifta languidece en medio de las ruinas esparcidas entre Jerusalén occidental,
israelí, y oriental, ocupada por Israel. Para muchos palestinos, el lugar simboliza el
recuerdo de la tierra perdida y la falta de un estado propio. Allí, Odeh vuelve a sentir la
libertad y la paz.
Allí, entre las murallas seguras de su infancia, acaricia con cariño las piedras vivientes. “Por
nuestra puerta entraba el sol matinal”, relata.
Muchas casas todavía están majestuosamente en pie. Todo lo que queda de la de Odeh es un
hinojo silvestre y muros medio enterrados.
Antes de la guerra de independencia de Israel, Lifta era una aglomeración de 500 hogares, una
comunidad rica de 3.000 personas que vivían en armonía.
“El manantial, los jardines, los campos, la mezquita, la prensa de las aceitunas… Así era mi
mundo”, recuerda. En sus oídos todavía suena el eco idílico de “personas bailando y
cantando”.
“¿Cómo no ser acosados por ese fatídico día de febrero de 1948? Estábamos bajo sitio. Yo oía a
las pandillas sionistas disparando”, dice.
Cuando una centena de palestinos fueron asesinados por milicianos judíos durante un ataque a
la aldea cercana de Deir Yassin, el horror disparó una ola de pánico.
“De repente, mi padre cargó a mi hermana y a mi hermano. Cruzamos el valle,
trepamos la montaña, y nos llevamos solo lo que había en nuestras
mentes: nuestros recuerdos”, cuenta.
En apenas semanas no quedó ni un alma en aquella aldea de 2.000 años. “En
un momento nos convertimos en refugiados”, dice Odeh.
En el plazo de un año, la mayoría de los que todavía vivían en lo que se
convirtió en el estado de Israel se volvió una minoría a la que se le
negó el derecho a la tierra.
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En techos y pisos se hicieron grandes agujeros que volvieron inhabitable la aldea
abandonada. La familia Odeh nunca volvió a vivir allí. Nadie lo hizo. Pero los
oriundos de Lifta nunca dejaron de soñar con regresar a casa.
“Nunca olvidaré ni perdonaré hasta que recupere mi derecho a ser libre en Lifta, en
Palestina”, asegura Odeh.
Año tras año, cada 15 de mayo, “Día de la Naqba”, los palestinos manifiestan su
aspiración a cumplir lo que, insisten, es su “innegable derecho de retorno”. En
esa ocasión, los refugiados blanden llaves simbólicas como recordatorio de los
hogares que perdieron.
Según la Agencia de las Naciones Unidas para los Refugiados de Palestina en Oriente
Próximo (UNWRA), actualmente hay más de cuatro millones de refugiados
registrados dispersos por Medio Oriente.
La mayoría de los israelíes consideran que el histórico reclamo palestino es “una
amenaza existencial”.
Creen que el cumplimiento del “derecho de retorno” destruiría su estado desde
adentro, dado que la absorción de millones de palestinos alteraría
irrevocablemente su mayoría judía.
Según Odeh, “hay suficiente lugar para musulmanes, judíos y cristianos. Debemos vivir
juntos, igual que nuestros abuelos”.
Algunos esperan que el fantasma de esa sentimental solución de un solo estado
termine alentando a Israel a negociar una solución política de dos estados, y
que Palestina absorba a la mayor parte de los refugiados.
Odeh personifica la historia de su pueblo. Poco después de su desplazamiento forzado,
su padre falleció; tenía “el corazón roto”, dice. La familia se reasentó en
Jerusalén oriental.
( AP Photo/Hatem Moussa)
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Él trabajó en una videoteca en Kuwait, estudió derecho en Beirut y militó en el Frente
Popular para la Liberación de Palestina. Tenía 27 años cuando Israel conquistó
el oriente de Jerusalén.
Al regresar, resistió la ocupación. Sentenciado en 1985 por un tribunal israelí a tres
cadenas perpetuas consecutivas por “actividades terroristas”, fue liberado en
un canje de prisioneros.
Actualmente es activista por los derechos humanos y autodesignado custodio de la
memoria de su aldea.
Lifta es un paraíso para los hippies sin techo que la eligen y un refugio para los
soldados con licencia en busca de serenidad. Y es una de las últimas aldeas
vacías en pie después de la guerra de 1948.
En aquel entonces se destruyeron 500 de esas aldeas palestinas. Por lo general, lo que
queda son terrazas, piedras mohosas y hierbas que señalan cementerios
abandonados, añosas higueras silvestres o perales, y restos de muros.
Al seguir a Odeh en su recorrido por la aldea de su infancia, el visitante no puede dejar
de admirar la belleza del lugar y la dignidad que de él emana, las cicatrices
que la naturaleza y el tiempo fueron infligiendo, la invasión de la ciudad
moderna y la nostalgia por el paraíso perdido.
En 1959, un decreto convirtió a esta codiciada zona en reserva natural. Queriendo
emular la preservada aldea de Ein Hod, donde ahora vive una comunidad
artística israelí, urbanistas de la Autoridad de Tierras de Israel intentaron
convertir Lifta en un barrio lujoso.
Pero exhabitantes del lugar, respaldados por organizaciones israelíes de derechos
humanos apelaron al tribunal distrital. En febrero, el plan se archivó… por
ahora.
“Queremos preservar Lifta tal como está, renovarla como museo histórico abierto para
todos”, insiste Odeh.
“¿Por qué quieren destruir este patrimonio cultural? ¿Para construir chalets?”,
pregunta.
“Palestinos, cristianos, judíos, musulmanes… Eso no importa. Lo que importa es poner
fin a la ocupación, crear un estado democrático”, dice Odeh. Y murmura: “La
historia no irá siempre en la dirección equivocada”.
Entonces Odeh vuelve a su casa, que se encuentra a pocos kilómetros de aquel
que alguna vez fue su hogar.
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AL- NAKBA (OCUPACIÓN
PALESTINA): UN PLAN
PREMEDITADO Y MACABRO POR: AMIRA SUSANA NIETO - TUNSOL
Remitiéndome a la historia es necesario recalcar, que el territorio de Palestina fue
considerado como fuente de explotación porque le servía a Inglaterra como un punto
geoestratégico para desarrollar el comercio mundial, sacando provecho de la fuente
inagotable de petróleo. Les cayó como anillo al dedo que surgiera el movimiento
sionista en Europa para poder sentarse en Palestina, estableciendo a Israel como
estado convirtiéndolo en su mayor socio en MEDIO ORIENTE.
El movimiento sionista colonizó Palestina para asentar el proyecto de la radicación de
judíos en la tierra árabe, es decir, vinieron para quedarse. El objetivo de esta invasión
masiva fue crear una sociedad solo de judíos sin fundamentos legales, lo que le
convierte en un estado ilegal, siendo incluso minoría. Los judíos que llegaron a finales
del siglo XIX inventaron la ciudad de Tel- Aviv y granjas solo para judíos, lo que lo hace
un estado racista y discriminador, perjudicando a los palestinos en sus recursos,
desarrollo de su cultura y economía.
Para referirme a Al- Nakba en sí, es fundamental resaltar las consecuencias y el
desastre que causó. La existencia de refugiados palestinos expulsados forzadamente
de su tierra:
El abandono del territorio.
Siglo de historia, etnia, existencia y pueblo autóctono árabe arrancado de raíz, borrado del
mapa y pueblos destruidos.
Cementerios y mezquitas profanados y convertidos en sitios paganos y basureros.
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Ruptura de vínculos, desarraigos y costumbres.
Miles de árabes palestinos sin poder regresar desde el año 1946 al 1948 y sus descendientes
por más de 60 años, aún persiste esta catástrofe. Aproximadamente cuatro millones seiscientos
mil de palestinos refugiados en Siria, Líbano, Jordania y Egipto.
“Los sin tierra” y los que se quedaron en Palestina, padecen y son subyugados bajo el poder del
opresor, encarcelados, bajo la gran prisión en la que se convirtió hoy en día Palestina.
¡Que paradoja! El 14 de mayo Israel festeja su independencia, mientras que los palestinos, el 15
de mayo recuerdan la catástrofe.
Indigna el silencio de la comunidad internacional, la indulgencia que los medios de
comunicación y occidente sionista le brindan al estado falso de Israel, ante los
aberrantes hechos que cometen con los civiles, por lo que el victimismo que se remite
a la Alemania Nazi no sirve de excusa como dice Norman Finkelstein.
El estado de Israel es: asesino, criminal y genocida.
Es inconcebible pensar que un pueblo árabe inocente, padezca el precio de la avaricia
política israelí y occidental, porque no es un tema religioso y no es un conflicto entre
dos países.
Lo que más me conmueve y llena de consternación son las secuelas que dejó y
persisten de esta catástrofe, el saqueo de la propiedad privada, la violación de su
intimidad, la negación de los derechos básicos, el robo de la identidad, el
avasallamiento cruel del ejercito.
Todo esto conlleva a un daño psicológico irreversible, injusto y gratuito.
Es hora que toda la humanidad reaccione ante de ser cómplice del crimen mas nefasto
sobre la tierra y del que esta historia documentada dejará pruebas y que nuestra
conciencia no querrá cargar con culpa.
Palestina es un ejemplo de lucha, resistencia y dignidad, diciéndonos “AQUÍ
ESTOY…..EXISTO”.
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PALESTINA SE MUEVE Y EL
MUNDO SE MUEVE CON ELLA
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El libro está editado por Abigail Abarbanel,
una psicoterapeuta residente en el Reino Unido.
Nacida en Israel en 1964, Abarbanel se creó en
una familia abusadora y estuvo -como la mayoría
de los israelíes- completamente ciega ante los
palestinos y su sufrimiento. En cambio, el tema
omnipresente era el sufrimiento judío. Durante
sus años escolares el temor a otro holocausto se
"planteó y debatió en repetidas ocasiones" y “le
enseñaron que todo el mundo, incluidos los
árabes, nos odiaban por el hecho de ser judíos”. A
pesar de que los palestinos constituyen una
quinta parte de la población de Israel, ella nunca
entendió quiénes eran, y recuerda:
Estaba resentida con los países árabes que nos
rodean y con nuestro "enemigo interno" -o la
"quinta columna" como se llama a los ciudadanos
palestinos de Israel y pensaba que querían
"arrojarnos al mar". Estaba resentida con el
mundo que parecía no entendernos, que estaba
contra nosotros todo el tiempo y que la única
razón era nuestro judaísmo. Yo no entendía por
qué "ellos" no podían dejarnos en paz. Pensé que
la razón de nuestro sufrimiento, la ansiedad y la
inseguridad estaban fuera de Israel. Como todos
los demás tenía endurecido mi interior, acosado e
inseguro.
La locura de Israel
"El hecho de que los judíos vivan con seguridad en todas partes y no sean
perseguidos se hace incómodo para Israel.
El estado mismo que se creó para salvar a los judíos de la persecución ahora
necesita que sean perseguidos de nuevo para que pueda seguir existiendo. La
escalada de la limpieza étnica de los palestinos es uno de los medios para
lograr este fin.
Los palestinos, que están tratando desesperadamente de comprender lo que
les ha sucedido, se encuentran atrapados en esta locura y son víctimas de ella.
No es por ser quienes son o por algo que hicieran por lo que están sufriendo. Es
porque han tenido la desgracia de vivir en la
tierra que un movimiento sionista neurótico decidió tomar para sí mismo sin
importar el costo". Abigail Abarbanel
El trabajo sobre más allá de las lealtades tribales: historias
personales de activistas judíos de paz ahora está completado. He
presentado el manuscrito a los editores — Cambridge estudiosos
publicación aquí en el Reino Unido — y me aconsejan que el libro sea
alrededor de enero de 2012. He comprado los derechos para una
fotografía impactante y evocadora de un talentoso fotógrafo
canadiense de un olivo en Palestina. La foto servirá de base para el
diseño de portada. Más allá de las lealtades tribales incluye
contribuciones de veinticinco activistas incluido yo mismo, así como
un prólogo de Sara Roy. También he escrito una introducción y un
epílogo. Los participantes provienen de Australia, Canadá, Israel,
Reino Unido y los Estados Unidos. Algunos son conocidos y son
autores publicados en su propio derecho, y otros menos conocidos
pero merecen ser conocidos. Todas las historias son móviles y
fascinantes y contaran sobre viaje del autor a salir de una mentalidad
sionista, y en una nueva forma de ser que incluye la oposición a la
ocupación israelí, apoyo a los palestinos y en muchos casos un nuevo
sentido de identidad judía y oposición directa al sionismo.
Juntos las historias agregan a una imagen completa y fascinante del
conflicto israelo-palestino. Dicen del viaje profundamente personal y
complejo para superar el miedo, el tribalismo, rechazo y oposición a
fin de hacer lo correcto. Más allá de las lealtades tribales, puede ser
valiosa para la gente que se encuentre un poco demasiado seco
análisis político sobre el conflicto, pero todavía quiere saber qué está
pasando en la tierra en Israel-Palestina. Del blog de Abigail Abarbanel
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NUNCA OLVIDAREMOS POR: ABDO TOUNSI - TUNSOL
NUNCA OLVIDAREMOS
...Que nuestras casas han sido USURPADAS
...Que fuimos expulsados de NUESTRAS TIERRAS
...Que tenemos el derecho AL RETORNO
NUNCA OLVIDAREMOS
...Que nuestros derechos son INALIENABLES
...Que el sionismo nos destruye LA VIDA
...Que nos ha dejado sin HOGAR
NUNCA OLVIDAREMOS
...Que somos un pueblo VALIENTE
...Que sacaremos de nuestra tierra LA FUERZA
...Que nos enfrentamos al cuarto ejército del mundo ¡ COBARDE !
NUNCA OLVIDAREMOS
...Que estamos decididos a no DOBLEGARNOS
...Que nuestra sangre es ABRASADORA
...Que somos un pueblo CONSTRUCTOR
NUNCA OLVIDAREMOS
...Que nuestra voluntad es vivir en DERECHO
...Que nuestro verdugo se llama SIONISMO
...Que es un parásito CRIMINAL
NUNCA OLVIDAREMOS
...Que daremos la vida por PALESTINA
...Que no somos terroristas, somos PALESTINOS
...Que nuestras generaciones seguirán la LUCHA
VIVA PALESTINA
Febrero 2010
Revista PALESTINA DIGITAL _____________AL-NAKBA___________ Número 7 – Junio 2012
Edita: Abdo Tounsi - TunSol
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AL NAKBA, ESE PRESENTE
CONTINÚO POR: BEATRIZ ESSEDDIN -
TUNSOL 15-MAY-2012
EL PASADO 15 DE MAYO, DÍA DE AL-NAKBA, LOS PALESTINOS NO HEMOS MIRADO
ATRÁS PARA DESENTERRAR LA EVIDENCIA DE UN CRIMEN PASADO, PORQUE AL-NAKBA
ES UN PRESENTE CONTINUO... (MAHMUD DARWISH)
Hemos puesto una fecha de nacimiento para inscribir Al-Nakba en la historia
de la humanidad. Pero en la vida de cada palestino se inscribe de otra
manera.
Primero vino la experiencia del exilio y el despojo. Y luego se le adjudicó una
palabra para nombrarla y una fecha que arrastra consigo su significado
político más claro.
Para mi, es imposible precisar en qué momento entró en mi vida. Del mismo
modo que nadie recuerda cuándo empezó a hablar o a caminar. Lo que
sé, es que en mi familia, cualquier palabra relacionada con Palestina,
tenía la extraña capacidad de cortar el aire. El mundo dejaba de girar
por un instante y un silencio oscuro invadía todo durante ese segundo
fatal en el que la mirada de mi padre se congelaba, las manos de mi
abuela apretaban nerviosamente su delantal, mis tíos se esmeraban en
distraer mi atención con cualquier excusa y mi madre se apresuraba a
cambiar de tema. Todos esos esfuerzos por protegerme de aquel
desastre, como si se tratase de un hecho pasado y olvidable, fueron en
vano. Yo, que no me crié en un campamento de refugiados, ni pasé las
privaciones y horrores a los que se vio expuesta mi familia antes de
que yo naciera, viví, a miles de kilómetros de la patria robada, con la
presencia constante de al-nakba, que invadió mi historia en algún
segundo helado y negro de la escena cotidiana.
Solemos traducir al-nakba como 'catástrofe', 'tragedia', 'desastre' y algunos
otros términos por el estilo. Pero ninguno de ellos alcanza a cubrir el
significado con el que habita en nuestros corazones, pues la catástrofe
palestina no se parece a otras catástrofes.
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No se trata de un desastre natural, ni tampoco la tragedia de una guerra,
situaciones a las que generalmente se alude con tales términos en
español. Esas situaciones, por dramáticas y terribles que sean,
empiezan y terminan, su duración puede ir de unas horas a unos años,
pero la devastación de un temporal termina con el fin del temporal y
los horrores y crímenes de una guerra terminan con el final de la
guerra; se entierran los muertos, se llora lo perdido y lo sufrido, y
luego lo destruido se reconstruye, la normalidad se restablece y la
gente sigue con sus vidas. No ocurrió así en el caso de Palestina cuya
catástrofe es un presente continuo desde hace cinco generaciones.
Presente continuo y sombrío que, en mi casa, se hacía escuchar en el retaceo
de información y en unos pocos datos escalofriantes.
La cruel experiencia de verse arrancados de sus hogares y de su país,
despojados de todos sus bienes, dejó a muchos palestinos como
petrificados, casi mudos de espanto. He leído y escuchado muchos
testimonios de palestinos de mi generación, algunos de los cuales
pasaron por la dolorosa vida en campamentos de refugiados o en los
territorios ocupados en 1948 (hoy Israel) y en 1967, que confirman el
estupor en el que se hundieron sus abuelos o sus padres.
Pero no todos. Hubo quienes lograron moverse y buscar y nombrar.
Investigaron, registraron la información, hicieron cálculos estadísticos,
trazaron los mapas, recolectaron fotografías, entrecruzaron datos,
identificaron a los culpables del crimen, establecieron fechas... Y así,
hablaron por todos los que habían quedado mudos. Hicieron escuchar
todo ese saber que estaba guardado en el silencio.
Hoy podemos definir al-nakba como la expulsión de las ¾ partes de la
población nativa de Palestina, el robo de todos sus bienes personales y
públicos, de sus recursos naturales, de su patrimonio histórico, la
destrucción de su medio ambiente, el intento de borrar su identidad y
su memoria y el reemplazo de la población palestina expulsada por
judíos extranjeros traídos desde todas partes del mundo.
El investigador palestino Salmán Abu Sitta da, entre otras, esta definición: “Al-
Nakba es la más larga, sistemática y mejor planeada operación de
limpieza étnica desarrollada desde que existen las Naciones Unidas...
Mientras los soldados coloniales europeos se fueron a casa, al mismo
tiempo que millones de seres humanos se libraban de la pesadilla del
colonialismo, imperialismo, fascismo, racismo y apartheid, nuevos
soldados coloniales judíos europeos llegaron a Palestina para
desposeer a su población y convertirlos en personas refugiadas sin
hogar. No se trata de algo circunstancial que sucedió en el pasado, es
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un proceso continuo que se mantiene en la actualidad y que dura ya
más de 60 años”.
Esa operación obedece al plan sionista de instalar “un hogar nacional judío en
Palestina”, que empezó hace más de 100 años. Con la complicidad de
organismos y potencias internacionales, el “hogar nacional” se
transformó en “Estado Judío” -según se lo nombra en la Resolución
181 de la ONU, de 1947, a través de la cual la ONU regala más de la
mitad del territorio nacional de los palestinos, que no le pertenece, a
unos extranjeros que no tienen derechos sobre él-, pasando luego al
nombre oficial de “estado de Israel”, siempre manteniendo lo que el
sionismo llama el “carácter judío de Israel”, es decir, un estado
exclusivo para judíos.
Desde que el sionismo estableció la primera colonia judía en Palestina, en
1878, hasta el día de hoy, absolutamente todo lo que hace Israel
contra los palestinos donde sea que estos se encuentren, violando
permanentemente todas las leyes, forma parte de aquel plan:
Las expulsiones masivas de 1947-49 y luego las de 1967, que convirtieron en
refugiados al 80% de los palestinos, a quienes Israel acosa
constantemente con bombardeos y masacres y a los que priva del
ejercicio de los derechos humanos y nacionales, entre otros el derecho
al retorno…
Las constantes demoliciones de viviendas, expulsiones y deportaciones a
pequeña escala, especialmente en Cisjordania y Jerusalén Este…
El robo sistemático de propiedades, infraestructura y recursos
naturales palestinos...
El bloqueo total a la Franja de Gaza impidiendo el tránsito de
personas y productos de primera necesidad y el asedio y agresión
militar constante por aire, mar y tierra contra su población, usando
todo tipo de armas de destrucción masiva...
La represión violenta de manifestaciones populares contra la ocupación y sus
brutalidades, hiriendo y matando tanto a palestinos como a solidarios
internacionales, y las agresiones a personas e instituciones impidiendo
que éstas acerquen ayuda a la población bloqueada y ocupada…
El aislamiento entre las ciudades, pueblos y aldeas de los territorios palestinos
ocupados por medio de checkpoints, retenes, barreras, alambres de
púas, muros de hormigón y torres de vigilancia…
El secuestro y encarcelamiento de palestinos, sean hombres o mujeres,
jóvenes, ancianos o niños, sanos, enfermos o discapacitados, a quienes
humilla, maltrata, golpea, tortura de mil formas…
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La segregación de los palestinos que viven en Israel (territorios ocupados en
1948) por medio de leyes discriminatorias y abiertamente racistas...
La destrucción de terrenos agrícolas y de pastoreo, a través del vertido de
aguas negras y otros contaminantes y también arrancando árboles,
incendiando plantaciones y matando animales de cría y hasta perros,
gatos y burros; y la destrucción de cualquier otro medio de vida como
comercios, empresas e industrias…
La construcción de asentamientos de colonización, para judíos, en terrenos
palestinos en Cisjordania y la protección, financiación y entrenamiento
de bandas de colonos que sistemáticamente agreden a personas y
propiedades privadas, escuelas, hospitales, mezquitas e iglesias
palestinas…
La violación de leyes internacionales, tratados, convenciones,
acuerdos, treguas, resoluciones, disposiciones, actas de compromiso y
armisticios a través del directo incumplimiento de los mismos, y
también a través de su propio parlamento y sus tribunales militares
emitiendo disposiciones violatorias del Derecho Internacional,
privando a los palestinos de los derechos universales que los asisten.
La propaganda mentirosa y desvergonzada según la cual los palestinos no
existen, no son un pueblo, o bien son todos terroristas…
Todo eso es Al-Nakba.
La primera generación de refugiados palestinos, en su inmensa mayoría
campesinos musulmanes, se refería a ella con otra palabra: Al-Hijra,
que significa “emigración”. Pero no cualquier emigración. Con esa
palabra se nombra la emigración del profeta Mohammed (Mahoma)
junto a sus primeros compañeros, de la ciudad de Meca -en la que eran
perseguidas y donde sus opositores habían intentado asesinarlo varias
veces- a la pequeña ciudad de Medina -cuyos habitantes aceptaron
albergarlos- con el objetivo de refugiarse para fortalecerse y luego
retornar a su ciudad de origen. La historia confirma que tal objetivo se
cumplió. Y el retorno fue triunfal.
La elección de esta palabra, nos hace saber que antes de que la ONU redactara
su Resolución 194 -que reconoce el derecho al retorno de los
palestinos a sus tierras y sus casas de las que fueron expulsados por la
fuerza y establece la obligación de Israel de facilitar el retorno y pagar
indemnizaciones a las víctimas por pérdidas y sufrimientos-, los
palestinos tenían incrustada en sus mentes la idea del retorno. Como
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bien dijo mi hijo: “Se fueron por la fuerza, pero no para irse... se fueron
para volver”.
Como esto no está presente en la palabra Al-Nakba, otra palabra, Al-Awda -
retorno-, inseparablemente asociada a la primera, vino a completar la
idea que nos habita, que nos mantiene de pie, con la moral alta y la
determinación de resistir, generación tras generación, hasta que la
justicia se restablezca.
En cuanto a la fecha, la que mejor representa la catástrofe
palestina es el 15 de mayo de 1948, cuando los líderes sionistas
declararon el estado de Israel sobre territorio robado a los palestinos.
Poco antes de morir, mi padre soltó por fin lo que le había cerrado la garganta
por 62 años: “La injusticia, no te deja vivir... no te deja avanzar... te
deja clavado en la escena del crimen... Al-Nakba es la más grande y
duradera injusticia... Nosotros no le decíamos Al-Nakba, decíamos Al-
Hijra... Me gusta más Al-Hijra, viene con el retorno incluido”.
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1948- AL-NAKBA (LA
CATÁSTROFE) TRANSCRIBE: AMIRA SUSANA
NIETO - TUNSOL En la primavera de 1948, en el corazón del Medio Oriente, ocurro un genocidio, una
operación de limpieza étnica, conocida como “Al Nakba”, la catástrofe. 531
ciudades y pueblos fueron destruidos, niños, adultos y ancianos asesinados.
85% de la población fueron expulsados de sus tierras. 70% de este mismo
pueblo fue forzado al exilio, condenado a una vida miserable en campamientos
provisorios que perciben hasta el día de hoy.
En el primavera de 1948, en el corazón del Medio Oriente, como puesto avanzado del
imperialismo en la región, se crea el Estado de Israel.
64 años de asesinatos, de masacres, de expulsión, de exilios forzado, de manipulación
mediática y del silencio cómplice por parte de la comunidad internacional.
64 años de expansión Israelí. De la ocupación de 55% de la tierra Palestina en 1948,
con el apoyo de la resolución de partición 181 de la ONU, a 78% en el día del
hoy, Israel esta continuando su política de extensión territorial.
TRANSCRIPCION del documento en video:
1948 - AL-NAKBA (LA CATÁSTROFE) 15 DE MAYO DE 1948
Sir. Edward Grey 1916
“Francia, Gran Bretaña, estan preparados para reconocer y proteger estados árabes
independientes o una confederación de estados árabes”
La catástrofe palestina: Al-Nakba
¿Cómo sucedió esa catástrofe?
1917- Gran Bretaña traiciono la promesa hecha a los
árabes, de otorgarles la independencia una vez terminada la
dominación turca en sus países. De ahí que promulgara por
conducto de suministro de relaciones exteriores la declaración
de Balfour el 2 de noviembre de 1917, en la cual veía con
simpatía la creación de un hogar nacional judío en palestina
(Mandato Británico: Irak, Palestina y tierras jordanas.
Mandato francés: Líbano, Siria)
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Lord Balfour 1917: “el gobierno de su majestad ve con simpatía el establecimiento en
Palestina de un hogar nacional para el pueblo judío y utilizara sus mejores
esfuerzos para facilitar el logro de este objetivo Esta entendido claramente
que no se hará nada que pueda perjudicar los derechos civiles y religiosos de
comunidades no judías existentes en Palestina.”
Durante 48 años de mandato Británico, Londres dicto leyes y adopto medidas que
facilitaron la creación de ese hogar nación hasta que se convirtió en estado en
el año 1948.
En la época de la ocupación británica (1946) el número de judíos era de 56 mil es decir,
constituían el 9% de la población en su mayoría ciudadanos de países
extranjeros.
Inmediatamente terminado el mandato británico en 1948 el total de la población judía
se elevo a 605 mil habitantes debido a la
emigración tanto publica como encubierta
permitido por Londres, A pesar de la oposición
de los árabes sus resistencias y revoluciones que
llevaron a cabo.
Es así como los judíos pasaron a constituir el 30% de la
población Palestina. Que era alrededor de 1
millón de habitantes en el año de la catástrofe.
¿QUÉ PASO CON LA TIERRA? El sionismo intensifico sus esfuerzos para reclutara judíos como empleados del
gobierno. Cuando Gran Bretaña les otorgo el privilegio de explotar los
territorios que considero propiedad del estado.
Londres Creo una administración de agrimensura cuyo objetivo
era determinar la propiedad de cada terreno a precios muy altos. En
cuanto a los campesinos que cultivaban la tierra hace cientos de años
atrás y que estaban aferrados a ella, gran Bretaña los asfixio
imponiéndoles enormes impuestos que no le dejaban otro camino que
acudir a usureros sionistas para pedir créditos a cambio de hipotecar
sus tierras la que no demoraba a pasar a manos de prestamistas por
falta de pago.
A pesar de tan intensos esfuerzos, el sionismo solo logro apoderarse del 6% de la
superficie de Palestina, es decir 1681 km2 de los cuales 175 gozaban de
alquileres privilegiado a corto plazo, otorgados por gran Bretaña a los judíos,
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otros 57 rezaban como tierras no clasificadas y 1449 eran adquiridas por los
judíos directamente aun cuando no han sido registradas de forma legal.
LA PARTICIÓN ARBITRARIA Después de 28 años de cooperación con los británicos el sionismo solo pudo abarcar el
6% de la superficie Palestina (94% de la superficie
restante es árabe) aunque si logro aumentar la
población al 30% (70% era población árabe) tras
lo cual traslado todos sus esfuerzos hacia estados
unidos al adoptar como defensor al entonces
presidente Harry Truman quien se enfrento a su
ministro de relaciones exteriores para que
estados unidos presionara con todas su fuerza a
los países pequeños amenazándoles con
suspenderles la ayuda si no votaban por la
partición de palestina entre sus habitantes sus verdaderos dueños de los
inmigrantes extranjeros que ni conocían el nombre de la ciudad a la cual
llegaron.
El gran golpe para los árabes fue la aprobación de la resolución por la repartición a
palestina, la cual estipulaba la creación de un estado judío que
ocupaba el 54% del territorio Palestino y así el resto del territorio
como estado árabe incluyendo la internacionalización de Jerusalén
como una administración independiente.
ONU (asamblea resolución 181- 29 noviembre del 1947)
votos a favor: Australia, Bélgica y Francia.
Esta resolución del alto comisionado para palestina fue
adoptada por 33 votos, 3 en contra y 10 abstenciones.
Esa histórica ironía estipulo que una minoría extranjera
inmigrante impusiera le su dominio a mas mitad de palestina, es
decir; 9 veces mas de lo que poseía para emerger en ella un estado hebreo.
La ejecución del plan se inicio a Principios del mes de abril 1948, durante el mandato
británico. Todo comenzó con la vinculación de los territorios judíos seguida por
la usurpación de territorios árabes adyacentes y la expulsión de sus habitantes.
Las fuerzas judías emplearon la política de la limpieza étnica, para ello rodeaban a las
aldeas por tres flancos dejando el cuarto flanco abierto, luego reunían a sus
habitantes y escogían un numero de jóvenes para fusilarlos o quemarlos si los
encontraban escondidos en alguna mezquita, iglesia o alguna cueva, Al resto
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los dejaba para que escaparan y para que transmitieran las noticias de las
atrocidades cometidas o elegían a algunos para que
realizaran trabajos forzados gratis, como recoger
las piedras casas árabes derrumbadas o cavar
tumbas para aquellos que asesinaron.
A penas termino el mandato, Israel se apodero del 13% de
la superficie palestina y expulso 400 mil personas
de 199 aldeas para anunciarles la creación de su
estado en esa porción de tierra pero sin definir su
frontera lo que propicio el saqueo sionista para
robar más tierras. La horrible catástrofe comenzó a
conocerse ya que las noticias como la matanza como la de Deir Yassin, la más
famosa, comenzara a llegar a oídos de habitantes árabes de todas las
capitales, que provoco protestas, manifestación y la condena al silencio e
indolencia del gobierno.
Luego de ello, llegaron de manera dispersa y desorganizada pequeñas fuerzas de
países árabes cuyo objetivo era proteger al pueblo palestino de esa catástrofe
en respuesta al enojo popular árabes y a las manifestaciones llevadas a cabo
en Jordania, siria y Líbano.
El total de esas fuerzas reunidas aun cuando estuvieran bajo un mando único no era
mayor a un tercio de la fuerza israelí en las ultimas etapas de la guerra, por ello
no lograron detener la expansión sionista la que se desplego rápidamente
hasta ocupar Let y Ramlet creando un puente que se extendió a Jerusalén
donde ocupo amplia superficie en galilea. Ello constituyo la primera señal de la
derrota árabe.
La ocupación de let y ramlet Fue una de las etapas mas dramáticas en la historia de
Palestina. Los que se refugiaron en mezquitas e iglesias fueron asesinados. El
resto fue expulsado por medio de las armas y aterradoras masacres. No hay
duda de que las masacres no eran mas que una estudiada política israelí a fin
de atemorizar a la población y expulsarlos para así apoderarse de sus tierras”
dicho por los sobrevivientes.
A pesar de ello occidente no quiso prestar oídos a esos testimonios ni creyó en ellos.
Con la ocupación del 78% del territorio de palestina, Israel traspasó la línea divisoria
por todos lados, es decir el 24% por encima de lo estipulado en el proyecto de
partición. El territorio árabe usurpado por Israel era 12 veces mayor al
territorio israelí desde 1948.
A nivel humano esa catástrofe dejo: 900 mil refugiados que fueron expulsados de 531
ciudades y aldeas y emigraron hacia lo que quedo de gaza al sur. Al este hacia
lo que se conoce como la rivera occidental, al norte hacia siria y el Líbano.
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La catástrofe paso a la historia como una mancha negra que costo la vida de muchos
dirigentes y gobernantes y la caída de tronos y regímenes y un precio que aun
siguen pagando millones de refugiados en palestina, sus alrededores y en el
exilio
EL REPARTO DEL BOTÍN Nunca antes en la historia moderna se había visto que una minoría extranjera
invadiera la patria de una mayoría con apoyo político, financiero y militar del
exterior, que la expulsara de su patria y le borrara sus trazos como sucedió en
palestina.
Israel distribuyo las hermosas casas de Jerusalén occidental, Haifa y otras ciudades
entre los más destacados hombres del gobierno y en el resto albergo a cientos
de miles de judíos procedentes de países occidentales. Las tres cuartas partes
de las aldeas fueron arrasadas y sus casas destruidas.
Es impresionante ver como algunos refugiados ya ancianos toman a sus hijos y nietos,
cuando se les hace posible, y van a visitar el sitio donde estuvieron las aldeas
para enseñarles su ciudad natal, cuyo recuerdo llevan grabado en el corazón.
Allí encuentran una pared por aquí y un árbol por allá que los lleva a imaginarse que su
ciudad aun esta viva, algo que solo es una realidad en sus corazones y en el de
sus hijos. Allí buscan las tumbas de sus abuelos las que encuentran dispersas o
con inscripciones de frases racistas escritas en hebreo, siguen buscando y
encuentran asombrados que las mezquitas se convertirían en un museo,
restaurant o basurero. A pesar de que hasta ahora el sionismo ha logrado
usurpar la tierra expulsar a sus habitantes dispersarlos en todas partes del
mundo lo que se ha dado a llamar exterminio geográfico a pesar de eso no
podrá jamás derrotar al pueblo palestino.
FDLP (frente democrático de liberación palestino
Ver el video
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CINE PALESTINO II MCP CARACAS 2012 « MUESTRA DE CINE PALESTINO
II MUESTRA DE CINE PALESTINO DE CARACAS [13-28 JUNIO 2012]
La Muestra de Cine Palestino de Caracas celebra su segunda edición del 13 al 28 de
Junio de 2012. Festival de cine dedicado exclusivamente al cine palestino
con sede en Madrid está organizado por la asociación Handala, min Palestina.
Este año cuenta con la colaboración del Centro de Arte PDVSA La Estancia,
donde se proyectará toda la programación. Su carácter es anual y su fin es dar
a conocer la historia, la cultura y la creación palestina entre el público hispano
hablante, siguiendo los pasos de otros festivales de cine palestinos como el de
Boston o Londres. La II Muestra de Cine Palestino de Caracas 2012 está
centrada en la filmografía realizada por mujeres palestinas dentro y fuera de
su territorio. Incluye en su segunda edición 7 películas documentales, de las
cuales 6 son estrenos en Venezuela.
La Muestra de Cine Palestino surge con el objetivo de presentar
diferentes visiones para conocer la riqueza de la cultura palestina así como
crear una visión propia del conflicto árabe-israelí. Este festival de cine apuesta
por abrir un espacio de encuentro y reflexión, un espacio para el
conocimiento y el diálogo crítico en relación a la situación de Palestina, y las
condiciones de su cine en una fase aún colonial y dentro de un sistema de
ocupación. El propósito es mostrar la identidad y la cultura árabe palestina a
través del cine, no se reduce a mostrar la opresión del pueblo palestino, sino
que expone su heterogeneidad vista desde dentro, a través de la variedad de
sus prácticas, géneros e historias cinematográficas. Desde esta perspectiva, la
Muestra promociona principalmente la autor representación palestina, desde
los enfoques conceptuales y experimentales de innovación artística, hasta el
cine de lucha realista sociopolítica y activismo social.
El lugar de proyección será el Centro de Arte PDVSA La Estancia, Caracas. Ver programación
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CINE PALESTINO Por: Sabah Haider
PALESTINA YA EXISTE EN EL CINE
Durante los últimos diez años una nueva oleada de cineastas palestinos ha
proyectado en la gran pantalla una identidad nacional específica. Está
relacionada más directamente con la política que otras representaciones
anteriores sobre vidas y historias de los palestinos.
Mientras la segunda Intifada (que comenzó en septiembre de 2000) estaba en su
máximo apogeo en Israel y en los territorios palestinos ocupados, la película
“Intervención divina” (“Divine Intervention”) (2002) del cineasta Elia
Suleiman, nacido en Nazaret, fue presentada a la Academia de Artes y
Ciencias Cinematográficas como película nominada al Oscar a mejor película
extranjera. La Academia la rechazó porque” Palestina no es un país”. En 2006,
cuando la película del cineasta palestino Hany Abu-Assad “Paradise Now”
(2005) fue nominada para la misma categoría, la Academia la dio por válida e
identificó su país como “la Autoridad Palestina”.
El estudioso Edward Said escribió en la introducción del libro
sobre el cine palestino Dreams of a Nation: “Toda la historia de la lucha
palestina tiene que ver con el deseo de ser visible”. Este deseo es el que ha
guiado la nueva oleada de películas palestinas en la última década. El cine
palestino se ha reinventado muchas veces en los últimos 40 años, pero las
películas que se han hecho desde la segunda Intifada, que comenzó en el año
2000, son las que han recibido atención internacional. Y no porque existan,
sino porque representan una afirmación social, cultural y política sin
precedentes.
En los últimos 10 años, miles de partidarios de la causa palestina en todo el mundo -no
sólo palestinos- han cogido las cámaras, con la ayuda de la tecnología digital,
para hacer películas sobre Palestina y la apremiante situación actual de los
palestinos. Su cine se caracteriza por el uso de hechos históricos y sociales
comunes para documentar la lucha de los palestinos, la ocupación israelí y la
identidad cultural.
Los destacados estudiosos del cine palestino Nureth Gertz y Michel Khleifi identificaron
cuatro períodos distintos en su libro Palestinian Cinema: Landscape, Trauma
and Memory. El primer período se extiende entre 1935 y 1948, el año de la
nakba (o catástrofe, utilizado para designar al éxodo de los palestinos en
1948). El segundo, “la época de silencio”, comprende de 1948 a 1967, en que
no se produjeron películas. El tercero abarca las películas del período
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revolucionario entre 1968 y 1982 -provocado por la ocupación de Cisjordania
y Gaza después de la Guerra de los Seis Días- que fueron sobre todo realizadas
por la Organización para la Liberación de Palestina (OLP) y otras
organizaciones palestinas en el exilio en Líbano. El cuarto período, que
comenzó en 1982 después de la invasión israelí de Líbano y la masacre de
Sabra y Chatila, continúa hasta la actualidad.
Nación sin estado
La Dra. Lina Khatib, experta en cine árabe y profesora en la Universidad de Stanford en
California, afirma que la relación de una película con la historia es subjetiva.
Añade que el conflicto árabe-israelí es el ejemplo más claro de un mismo
hecho histórico al que se da “diferentes interpretaciones, a menudo
contradictorias” en Hollywood y en los cines árabes. Ella opina que las
verdades construidas por cada una de las partes se producen por
determinados y diferentes contextos históricos, y que reflejan dichas
diferencias.
Las películas palestinas de la nueva oleada están inherentemente ligadas a la política.
Son construcciones cinematográficas que tratan sobre la resistencia
específica del período posterior al año 2000. La segunda Intifada es un
acontecimiento clave en la lucha palestina, punto en el cual se desarrolla
una construcción de la identidad nacional definida por los hechos históricos
y sociales ocurridos. Las películas posteriores, con una voz palestina como
alternativa al discurso dominante israelí sobre el conflicto, constituyen esta
nueva oleada.
El cine palestino es realmente un cine nacional sin estado
que representa a los 9,7 millones de palestinos social, económica y
geográficamente esparcidos por todo el mundo -aproximadamente un 74%
de los palestinos son refugiados. En los territorios ocupados, los palestinos
casi no han tenido acceso al cine: durante la primera Intifada, Israel cerró
todos los centros de entretenimiento, incluyendo los cines. El estado israelí
inmovilizó a la gente y asfixió sus esfuerzos culturales, y también prohibió las
manifestaciones públicas y encuentros culturales.
Definir el cine palestino no es fácil. En un ensayo, el cineasta Omar al-Qattan, nacido
en Beirut y educado en Gran Bretaña, plantea preguntas sobre qué le
convierte en un director de cine palestino, aparte de ser hijo de padres
palestinos. Afirma que su relación con Palestina es un imperativo ético para el
que está equipado debido al patrimonio histórico y cultural de la familia y a
las amistades con otros palestinos. Al-Qattan se mantiene firme en el hecho
de que considera “palestina a cualquier película comprometida con Palestina,
y no limita el nombre a las estrechas fronteras nacionalistas”. Adoptando la
definición de al-Qattan, se comprende que “La puerta del sol” (“Bab el
Shams”) (2005) sea considerada una película palestina, a pesar de tener un
director egipcio y financiación francesa.
Esperanza y desesperación
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Hamid Dabashi, editor de Dreams of a Nation, escribió: “La simple popuesta del cine
palestino señala hacia la disposición traumática de su origen y originalidad. El
mundo del cine no sabe muy bien cómo abordar el cine palestino,
precisamente porque surge como un cine sin estado con serias consecuencias
a nivel nacional” (1). Esto aparece quizá bien reflejado en la nueva película de
Elia Suleiman “El tiempo que queda” (“The Time That Remains”) (2009), la
última película de su trilogía palestina (las otras dos películas que componen
esta trilogía son “Crónica de una desaparición” (“Chronicle of a
Disappearance”) (1996) e “Intervención divina” (“Divine Intervention”), en la
que afirma que los espectadores tienen que considerar el hecho de que,
simplemente, “el tiempo se acaba”.
Las películas palestinas de la nueva oleada confían en hechos sociales comunes clave,
tales como la ocupación, la ausencia de un estado y la lucha por el derecho de
retorno, para construir una identidad nacional que trascienda la diáspora
fragmentada. La ocupación israelí y la opresión son representadas a través de
la descripción de los puestos de control, bloqueos de carreteras y tarjetas de
identificación. La continua ausencia de un estado y la aspiración de tener una
patria se muestran como esperanza y desesperanza -la esperanzada
búsqueda de una nación soberana; los que carecen de esperanza, como los
personajes de las películas de Elia Suleiman, sufren frustración y
desesperación. El derecho al retorno que aparece reflejado en todas estas
películas pretende eliminar la causa de su sufrimiento y volver a un estado de
paz y seguridad en el hogar.
La segunda Intifada ha permitido ver los símbolos de la
sublevación: Yasser Arafat, los puestos de control y bloqueos de carreteras, la
barrera israelí de Cisjordania y la expansión de los asentamientos. La mayoría
de las películas de la nueva oleada están ambientadas en Cisjordania donde
los palestinos viven “detrás del muro” y utilizan los pilares de la lucha -la falta
de patria, la opresión, la resistencia y el derecho al retorno. Desde el bloqueo
israelí ha sido difícil rodar películas en la Franja de Gaza, aunque el año
pasado se rodó en Gaza una película de gran alcance “Imad Aqel” (2009), que
trata sobre un combatiente de Hamás o Movimiento de Resistencia Islámico
muerto en el conflicto. Hacer una película bajo la ocupación, dentro del
bloqueo israelí, en un lugar asolado por la pobreza, era toda una hazaña,
aunque los titulares internacionales se centraron en el hecho de que la
película fue financiada y producida por Hamás. Cuatro de los actores de la
película fueron posteriormente asesinados durante la Operación Plomo
Fundido -la guerra israelí en Gaza, que duró 22 días entre diciembre de 2008 y
enero de 2009.
Un arma cultural
La idea de “coyunturas históricas específicas” de la que habla Khatib está vinculada a la
idea de identificar los “hechos sociales” esenciales clave -un término acuñado
por el sociólogo francés Emile Durkheim. Según él, los hechos sociales pueden
ser al mismo tiempo “objetivos, resistentes y persistentes”, y son la clave para
entender la voluntad colectiva o la conciencia y la identidad de un grupo.
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Durkheim define los hechos sociales como “formas de actuar o de pensar con
la peculiar característica de ejercer una influencia coercitiva sobre la
conciencia individual… Incluso los símbolos que representan estos conceptos
cambian en función del tipo de sociedad” (2).
En las películas de la nueva oleada palestina, la relación entre el cine y la realidad está
histórica y políticamente modulada para construir un arma cultural que
también actúe como resistencia. Estas películas son textos históricos de los
oprimidos.
Pocos hipsters en Londres o Nueva York son conscientes del significado político del
pañuelo palestino kufiya que compran en H&M o Top Shop. La kufiya se
convirtió en un símbolo de solidaridad palestina y de la resistencia en los
tiempos de la nakba, de forma no del todo deliberada. Fue una coincidencia
cultural. Palestina era una sociedad agraria antes de la creación de Israel, y
tanto la tierra como la agricultura son una gran parte del patrimonio cultural
palestino. Durante la nakba, cuando los sionistas arrasaron los pueblos y los
palestinos huyeron, los pueblos rurales fueron lo primero que fue destruido.
Los que huyeron fueron los agricultores, que llevaban la kufiya para
protegerse del sol en verano y del frío en invierno en los campos y olivares. La
kufiya es un símbolo recurrente en el nuevo cine palestino.
Otros símbolos son el mapa original de Palestina (antes de
1948), la tierra y la bandera palestina. La historia demuestra que, como seres
humanos, nos apoyamos en los símbolos para proyectar nuestra identidad
cuando nuestras voces y acciones no pueden (en Francia, el día de la Toma de
la Bastilla no sería lo mismo sin la bandera francesa); la bandera palestina es
el símbolo más importante de la solidaridad, la resistencia y el nacionalismo
en las películas de la nueva oleada.
Por ejemplo, “Intervención divina” (“Divine Intervention”), de Suleiman, y “Paradise
Now”, de Abu Assad, dependen de relacionar el ambiente de la ocupación
israelí y el paisaje de los territorios ocupados con los personajes; les da un
contexto, convirtiéndose además en una parte de la historia. En la secuencia
de lucha fantástica de Divine Intervention, la novia del protagonista va
cubierta con una kufiya cuando lucha contra los soldados israelíes, y los
destruye. Sin la kufiya, la secuencia podía haberse leído entre líneas como
feminista. Sin embargo, ocultando su identidad con la kufiya, ella se convierte
en un símbolo de la resistencia palestina.
Ambas películas identifican un objetivo colectivo de retorno a la patria. Pero
”Intervención divina” (“Divine Intervention”) se puede interpretar como una
alegoría del fracaso de la aspiración nacional, mientras que “Paradise Now” se
puede entender como una extendida alegoría alcanzar una determinación. En
la película “La sal de este mar” (“Salt of this Sea”) (2008) de la cineasta
palestino-estadounidense Annemarie Jacir, el personaje principal, Soraya, es
una joven y rebelde estadounidense nacida en Brooklyn, que pertenece a la
tercera generación de refugiados palestinos. Ella va en busca de su casa
solariega en Jaffa (actualmente en Israel) para aceptar su identidad personal y
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la historia familiar, y anhela recuperar la casa de su familia. Como dijo el
historiador Issam Nassar: “El éxodo y la expulsión forzada de los palestinos en
1948 y la construcción de los campos de refugiados en todo el Oriente Medio
estableció el contexto para la transformación de los antiguos locales
palestinos y las afiliaciones comunales en nacionalistas” (3).
Los cineastas de la nueva oleada han conseguido construir una identidad nacional
palestina que trasciende la diáspora fragmentada; han hecho del cine un
medio clave para la documentación y la preservación de la historia de su
lucha. Fundamentalmente, conservan el dialecto árabe palestino -lo cual no es
fácil, teniendo en cuenta la dispersión geográfica de la comunidad. La
periodista árabe-estadounidense Nana Asfour afirma: “Lo que une a las
películas palestinas es el idioma -el árabe palestino-, el tema -la vida de los
palestinos- y el deseo de cada director de retratar su propia visión sobre lo
que significa ser palestino” (4).
Hace poco conocí a Elia Suleiman en Beirut mientras promocionaba su nueva
película “El tiempo que queda” (“The Time That Remains”), que se estrenó en
Cannes el año pasado. Sugirió que valía la pena considerar la multiplicidad de
las voces de los cineastas palestinos. “No sé si el microcosmos del conflicto
árabe-israelí es un reflejo del mundo, o si el mundo es un microcosmos de
Palestina. A nivel mundial, Palestina se ha multiplicado y ha creado muchas
Palestinas. Creo que si nos fuéramos a Perú, también encontraríamos allí a
una Palestina en estado grave”.
Sabah Haider es periodista y cineasta afincado en Beirut. Realiza talleres de cine para
jóvenes palestinos en campos de refugiados en Palestina, Jordania, Líbano y
Siria.
(1) Hamid Dabashi, ed, Dreams of a Nation: On Palestinian Cinema, Verso, Londres,
2006, p 7.
(2) Emile Durkheim, The Rules of Sociological Method, The Free Press, University of
Chicago, 1938.
(3) Issam Nassar, “Reflections on Writing the History of Palestinian Identity”,
Palestine-Israel Journal of Politics, Economics and Culture, 8:4/9:1, 2001.
(4) Nana Asfour, “Reclaiming Palestine, One Film at a Time”, Cineaste, New York,
verano de 2009.
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CINE PALESTINO
Por Anna Petrus
MUESTRA DE CINE PALESTINO. EL CINE DESBORDADO
En el cine palestino no hay películas sin lágrimas y, como las capas dolorosas del
paisaje que son imposibles de capturar dentro de los márgenes de un
fotograma, esas lágrimas desbordan la pantalla. No existe un cine que sea
capaz de abarcar un mar semejante, aunque lo intente.
“Amputa las manos.
Las amputaciones no impiden que las lenguas denuncien la injusticia.
Cercena las lenguas.
Los cercenamientos no impiden que los ojos vean la injusticia.
Ciega los ojos.
La ceguera no impide que el aliento susurre la injusticia.
Asfixia el aliento.
Al final, encontraré la paz que añoro”
Abdul Rahim
¿Cómo podríamos imaginarnos un cine verdaderamente palestino sin enlazarlo
inevitablemente al curso doloroso de su historia reciente? Si pudiéramos
preguntárselo a Serge Daney seguramente nos respondería que eso es
imposible. Que el alcance de la tragedia del pueblo palestino impide que su
cine pueda desentenderse de ella. ¿Cómo son, pues, las imágenes que
generan sus cineastas? ¿Cuáles son sus colores, las formas que se trazan en
ellas, sus paisajes, sus tiempos o las palabras con las que intentan entender el
destino de su pueblo? Hay imágenes televisivas del conflicto palestino-israelí
que son excesivas y recurrentes, y a las cuales nos hemos habituado. Son
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imágenes parciales, sesgadas, a menudo tendenciosas y que en poco o nada
se asemejan a lo que el cine palestino querría ofrecer puesto que el tiempo
propio del telediario fricciona con el tiempo propio de su cine y el paisaje,
devastado, frágil e irreconocible, contiene un dolor que la cámara televisiva
no consigue capturar. En los años setenta, el cineasta sirio Mohammed
Malas, rodó las películas Konaytra 74 (Quneitra 74, 1974) y Al Zakira (La
memoria, 1977) donde buscaba las huellas de la invasión israelí durante la
guerra de 1948 en el pueblo de Quneitra (Siria). Veinte años más tarde, su
amigo y también cineasta Omar Amiralay rodaba Tabaq al Sardine (El plato de
sardinas, 1997) otra vez en el pueblo de Quneitra y para filmar de nuevo las
ruinas de la catástrofe del 1948. En la película incluía imágenes del film de
Mohammed Malas y éste aseveraba que la realidad no podía proteger la
memoria y la cultura de los pueblos pero que, en cambio, si podía hacerlo el
cine. La aseveración de Malas resume de alguna forma el drama palestino y la
forma como éste desea crear su imaginario cinematográfico. También lo
resume su película puesto que en ella una mujer recorría los espacios vacíos y
fantasmales del pueblo en busca de alguna huella que le devolviese un
pequeño destello de un tiempo y un paisaje perdido, destruido y olvidado
bajo los escombros. La mujer intentaba una y otra vez, y sin éxito alguno,
volver a hacer habitables las ruinas de la casa donde había vivido antes de la
invasión.
La primera muestra de Cine Palestino que pudo verse en Barcelona, Palma de Mallorca
y Valencia entre el 28 de octubre y el 1 de noviembre propuso un interesante
recorrido por el cine palestino que se ha rodado en los últimos años
coincidiendo con el sesenta aniversario de la “Nakba” (catástrofe en árabe) o
la guerra árabe-israelí. Programada a partir de tres ejes – Mujer, Vivir Bajo la
Ocupación y El Rostro de la Nakba – la muestra contó con películas de la
realizadora Mai Masri – galardonada en la última edición del Festival de
Valladolid con el primer premio Ex Aequo por su último trabajo 33 Yaoum (33
días, 2007)-, de Eyal Sivan – a quien el festival de l’Alternativa dedicó una
retrospectiva en 2006 -, y del conocido actor palestino Mohammed Bakri,
entre otros. Me atrevería a escribir que las películas que allí pudieron verse se
dividen entre las combativas y las utópicas, entre las que se guían únicamente
por la necesidad de comprender y las que además muestran un deseo de
conciliación. Aun así, es cierto que en ambas domina el sentimiento de
enfrentarse a lo inabarcable, de capturarlo mediante las palabras, los gestos,
las arrugas de los rostros y un paisaje que, en realidad, ya no pertenece a
nadie puesto que las capas de la historia y del dolor han cristalizado
condenándolo a seguir el curso del tiempo con toda esa carga, sin poder
desprenderse de ella . Es así como inevitablemente el cine palestino acaba por
desbordarse.
Mientras en Frontiers of dream and fear (Mai Masri, 2001), Paradise Lost (Ebtisam
Mara’Ana, 2003) y Palestine Blues (Nida Sinnokrot, 2006), el cine cede su
espacio a las tragedias personales de los hombres y mujeres que intentan
comprender a través de la denuncia el motivo de la catástrofe, de la
ocupación palestina, de la confiscación de sus tierras, de las prohibiciones y,
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en definitiva, el sentido de su existencia; Jenin, Jenin (Mohammed Bakri, 2002)
– el comprometido documental que fue condenado y prohibido por el
gobierno israelí- , Desde que te fuiste (Mohammed Bakri, 2003) y la epopeya
cinematográfica que supone Route 181, fragments of a journey in Palestine-
Israel (Ruta 181, fragmentos de un viaje entre Palestina-Israel; Michel Khleifi y
Eval Sivan, 2003) muestran el sincero deseo de los cineastas que toman sus
imágenes de encontrar una salida al conflicto, un lugar-tiempo para la paz, un
lugar-tiempo donde árabes y judíos convivan de algún modo sin que la muerte
los desgarre.
Fue a través de la secuencia de Abraham Bomba, el barbero judío que Claude
Lanzmann entrevista en la monumental Shoah (1985), donde el cine aprendió
que la irrupción de unas lágrimas en un rostro pueden contener el dolor de un
pueblo entero. En el cine palestino no hay películas sin lágrimas y, como las
capas dolorosas del paisaje que son imposibles de capturar dentro de los
márgenes de un fotograma, esas lágrimas desbordan la pantalla. No existe un
cine que sea capaz de abarcar un mar semejante, aunque lo intente. Son las
lágrimas de las niñas Manar y Mona en Frontiers of dream and fear; las de
Suaad, la heroína de Ebitsam Mara’Ana quien consiguió rehacer su vida en
Londres después de haber sido encarcelada por el ejército israelí por haber
izado la bandera palestina en Paradise Lost; las del campesino de Palestine
Blues; las del médico que vio, impotente, como mataban a su hijo en Jenin,
Jenin; las de las madres de los jóvenes palestinos arrestados en Route 181,
fragments of a journey in Palestine-Israel; y tantos otros. Ante esta magnitud
la cámara no puede sino enmudecer para entregarnos los tímidos destellos de
un dolor que en realidad es grande, enorme, monstruoso. Y que, sin duda, no
tiene lugar en la ficción. Aunque sea el actor palestino Mohammed Bakri el
que interprete Private (Domicilio privado, Saverio Costanzo, 2004), esta
producción italiana- también proyectada durante la muestra- contiene todas
las contradicciones en las que previsiblemente pudiera caer una película que
trata el conflicto palestino-israelí desde Europa. Es por ello que se trata de
una película incómoda, que no es capaz de cuestionarse los límites éticos de la
gramática clásica utilizada para anticipar el terror de la ocupación o para
mostrar el miedo, y que muestra las lágrimas de sus actores sin suscitar
reflexión alguna sobre la inmensidad de las lágrimas vertidas en la realidad o
sobre su enorme sentido político – y cabe recordar aquí que en el cine
palestino hay lágrimas porque hay política -. Existe sin duda una distancia
insalvable entre el Mohammed Bakri que interpreta en Private y el
Mohammed Bakri que filma con esperanza lo que le rodea en Jenin, Jenin y
Desde que te fuiste.
No solamente el paisaje y las lágrimas desbordan el cine palestino. Hay otras cosas,
como los niños que hablan de armas y de política, no como niños sino como
adultos, o las palabras, que no pueden ser abarcadas por las imágenes, ni tan
siquiera por las películas enteras. También fue Lanzmann quien, con Shoah
(1985), nos enseñó que la palabra es el único medio para conocer, para
comprender y para ordenar. En el cine palestino la palabra no solamente es
primordial sino que, de hecho, las películas no se conciben si no es a partir de
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ellas. Palabras que cuentan, que explican, que diseccionan, que cuestionan,
que maldicen, que aseveran, que ruegan, que gritan, que recitan, que
susurran….que buscan en definitiva un por qué. Route 181, fragments of a
journey in Palestine-Israel es en este sentido la propuesta más ambiciosa
puesto que, durante 270 minutos, los dos autores de la película – uno
palestino, el otro israelí-recorren Palestina-Israel del sud al norte,
entrevistándose con la gente que van encontrándose en el camino, sean
judíos o sean árabes. Aunque los dos cineastas tienen una implicación directa
con el conflicto, es cierto que la película muestra una cierta distancia con los
personajes entrevistados. Hay una influencia muy reconocible en la forma de
filmar y montar las imágenes que relacionamos directamente con Claude
Lanzmann pero también con la Chantal Akerman de De l’autre côté (Del otro
lado, 2002) y que tiene como consecuencia que lo que en otras películas
sentimos como muy cercano aquí se hiela y se aleja de nosotros aun
mostrándonos los mismos lugares, las mismas personas, el mismo conflicto.
¿Dónde reside, pues, la belleza del cine palestino? De hecho, ¿hay belleza en ese cine?
Es otra vez Mohammed Bakri quien intenta buscarla en Desde que te fuiste a
través de un monólogo dirigido a su amigo muerto, Emil Habibi – escritor y
político palestino quien fue su mentor – y aunque, una y otra vez, la realidad
destruya su cometido. Tal y como han entendido cineastas israelís que se han
comprometido de una manera u otra con la causa palestina- Amos Gitaï o Avi
Mograbi – no puede haber imágenes bellas en un lugar-tiempo en que TODO
podría resumirse con la palabra dolor. Es por ello que, en última instancia, es
la impotencia lo que desborda el cine palestino. Como en Jenin, Jenin, durante
esa conversación que mantiene un comerciante en medio de la calle a través
de un zapato que simula ser un teléfono móvil y en la cual invita a George
Bush que vaya a verlos, o a través de esa niña que explica, dejándonos
aterrorizados, que su sueño es poder torturar a Ariel Sharon.
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CINE PALESTINO
Eva Chaves
Palestina reportaje
RODAJE BAJO LA OCUPACIÓN
Cortometrajes y documentales son los protagonistas del
cine palestino, que se abre paso en el exterior, pese a las
dificultades de rodar películas en un territorio ocupado.
Un nuevo cine ha nacido en Palestina
desde la llegada de la era digital. La cámara analógica y la
difusión a través de internet son los instrumentos que han
permitido un giro en el cine palestino. Junto a un pequeño
número de películas de éxito internacional como
Intervención divina (2002) de Elia Suleiman o La boda de
Rana (2002) y Paradise Now (2005), ambas de Hany Abu Asad, los
cortometrajes y documentales palestinos llenan los carteles de los festivales
internacionales.
Detrás de la cámara-reacción está una nueva generación de jóvenes cineastas
independientes que siente la necesidad de contar cómo la ocupación afecta
cada día a sus vidas y de incitar, con sus historias particulares, a la reflexión.
Saben que la cultura visual de la pantalla es el medio de comunicación más
efectivo e importante y se encuentran con el apoyo de productoras de bajo
coste local o fundaciones sin ánimo de lucro. La revolución de internet les
permite, además, difundir su cine independiente con pocos recursos
económicos, dándose a conocer de manera rápida y fácil en la escena
cinematográfica local e internacional.
El corto está siendo el protagonista de la imagen de “ficción” de la vida en Palestina
mientras el documental es testigo directo de ésta. Por eso la distancia entre
ambos en cuanto a ficción y género documental se refiere es escasa ya que ni
uno ni otro pueden desgarrarse de la realidad social de la ocupación, como
tampoco lo hacen los largometrajes. Son, al fin, registros documentales de lo
que sucede.
Un ejemplo del fenómeno de la gran realización de cortos y documentales palestinos
son las 27 películas que acaban de proyectarse en el Festival de Cine Palestino
de Chicago, de las cuales sólo una es un largometraje: La sal de este mar, de la
polifacética Annemarie Jacir, película que está recibiendo una gran acogida
por parte del público y de la crítica.
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La escasez de largometrajes responde al hecho de que llevar a cabo un gran rodaje en
Palestina sigue siendo una ardua tarea, totalmente imposible si no se cuenta
con una producción extranjera (como en el caso de La sal de este mar) y en la
mayoría de los casos israelí.
Palestina no cuenta con las infraestructuras necesarias para un rodaje. Por eso
hablamos de cine palestino pero sólo en términos de dirección y no de
producción. Los directores palestinos más importantes —Elia Suleiman, Hany
Abu Asad o Michel Khleifi— pertenecen a la generación de los “árabes del 48”
(es decir, no expulsados durante la guerra de la independencia de Israel) con
nacionalidad israelí y por ley y muy en contra de sus deseos, deben aceptar la
participación israelí en la producción, guión o interpretación, incluso cuando
el rodaje tiene lugar en los territorios ocupados.
En definitiva, si no cuentas con dinero y contactos extranjeros, la posibilidad de hacer
cine en Palestina por palestinos es realizar un corto o un documental con
tecnología digital.
Centros culturales y cinematecas
Afortunadamente, las opciones de ver este cine en Palestina son cada vez mayores
aunque lo fueron mucho más en las décadas anteriores a la Intifada.
Posteriormente, las proyecciones cesaron debido a la ocupación, que
destruyó la vida social en Palestina, y a motivos económicos y políticos. Los
famosos “Cine Dunia” y “Cine Walid” de Ramala cerraron sus puertas cayendo
en el olvido y lo mismo ocurrió con casi todas las salas de cine o centros
culturales de las grandes ciudades.
El cine palestino refleja la dura realidad de la vida bajo la ocupación
Hoy día, la Cinemateca-Teatro Qasba de Ramala se ha convertido en el lugar más
moderno y el único de proyección de películas de la ciudad. Las salas de este
teatro y el Palacio de Cultura pueden considerarse el punto de referencia de
cine del centro de Palestina. Pero además, en Gaza, Cisjordania y Jerusalén
hay clubes, teatros y centros socioculturales que proyectan películas de todo
tipo y organizan con asiduidad festivales y ciclos, cubriendo así la falta de
salas.
Paralelamente a este cine no comercial hay un gran número de cines populares que no
desaparecieron bajo la ocupación. En estos cines las cintas de video y dvd son
el material alternativo y compensatorio para sesiones de evasión.
Más allá de sus fronteras, los festivales de cine internacionales tanto del mundo árabe
como fuera de éste, también se multiplican en un afán por promocionar el
cine palestino. En el caso de Europa y América la celebración de festivales
exclusivos de temática palestina generalmente viene de la mano de cineastas
palestinos que emigraron a Europa o América, como ocurre con los festivales
de Londres, Nueva York o Chicago.
La presencia de la cámara palestina es igualmente considerable en los festivales de
cine árabe independiente, como en el Festival de Cine Euro-Árabe Amal, en
cuya última edición un tercio de los cortometrajes eran palestinos.
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CINE PALESTINO EL DÁTIL AMARGO
UNA PELÍCULA DE JEEHAD SHARKAWI - GAZA - PALESTINA
Traducción: Abdo Tounsi - TunSol
El director:
Narra los recuerdos de mi bella madre que tiene ya 86 primaveras. Son sus historias
desde que nació en Jaffa en Palestina en 1926 en tiempos del Mandato
británico, ella recuerda las revueltas de 1936 y cuando tuvieron que salir
obligados de su ciudad al declarar el Estado de “Israel” es decir Al-Nakba (la
catástrofe) 1948 y también narra la ocupación del resto de Palestina en 1967,
la marcha de los hijos… A pesar de todos estos años ella mantiene la
esperanza de volver a su casa en Jaffa… También a pesar de lo duro que han
sido estos años, la división, entre los hermano árabes, a pesar del bloqueo y
vivir sin ver a sus hijos cerca de ella.
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Introducción:
Aquí en la ciudad palestina de Jericó y desde más de doce mil años de historia, el
hombre empezó dando sus primeros pasos para construir el planeta tierra.
En aquellos tiempos se organizó la primera sociedad que se conoce en la historia,
poniendo los cimientos de la primera civilización de la humanidad… aquí sobre
la tierra palestina y en concreto en Jericó. Mientras el resto de la humanidad
estaba todavía en la prehistoria más profunda, Jericó y su civilización
construían casas de piedra y también fortalezas… Lo contrario que los
hombres de otras zonas que vivían como cazadores o lo que la naturaleza le
dejaba para alimentarse… En cambio en Palestina se cultivaba el trigo y se
hizo el pan por primera vez en la historia del hombre, de esto hace ya nueve
mil años.
No lejos de este lugar, los fenicios inventaron el abecedario y los palestinos y los
cananeos descendientes de los fenicios inventaron los números por primera
vez. Palestina que ofreció a la humanidad la primera civilización fue también
tierra de los profetas y sus religiones que llevaban un mensaje de paz y el
amor al prójimo, pero esta Palestina que extendió la paz entre los hombres,
no pudo disfrutar de ella desde que David mató a Goliat, viendo tiempo de
sangre y sufrimiento.
Jericó que dio al mundo la primera civilización, en todos sus aspectos tal como: el
cultivo del trigo, y fabricar pan; construir casas; las fortalezas de piedras, fue
destruida y quemada a manos de Josué (es el sucesor de nuestro señor
Moisés) y sus soldados descarriados después de la muerte de nuestro señor
Moisés que murió sin alcanzar Palestina.
Cerca de los campos de trigo que vieron los primeros brotes de los granos de trigo
cultivados por el hombre, y en las orillas del norte del mar Muerto,
desemboca el rio Jordán, al que se le conocía por el río más rápido del mundo
donde se bautizó a nuestro señor Jesucristo la paz sea con él.
Pero y después de nueve mil años de producir el trigo y el pan por primera vez para la
humanidad, y después de más de tres mil del asesinato de Goliat a manos de
David y después de dos mil años del bautizo de nuestro señor Jesús… sigue
esta tierra fértil de Palestina sufriendo y se le usurpa a sus dueños,
construyendo en ella asentamientos y desecando el río Jordán al que le
calificó Herodes por río más rápido del mundo. Mientras tanto ya no hay agua
limpia para los campos de trigo en Jericó ni para el lugar donde fue bautizado
el señor.
…Y SIGUE LA LUCHA EN LA TIERRA DE LOS MENSAJES DIVINOS.
JEEHAD SHARKAWI
PALESTINA, TIERRA Y PUEBLO
EL PUEBLO PALESTINO Llamado habitualmente palestinos o árabes palestinos, es un pueblo árabe con orígenes familiares en la
región histórica de Palestina. Aproximadamente sólo la mitad de su población habita en la zona que
considera históricamente su origen; el resto viven en la diáspora, después de la creación del infame
Estado sionista llamado “Israel” fueron expulsados de sus tierras y casas a la fuerza, bajo matanzas y
amenazas de grupos terroristas del movimiento sionistas.
POBLACIÓN Su población total, incluidos refugiados y desplazados, se estima en unos 10 millones de personas, de los
cuales aproximadamente la mitad continúa viviendo en la región histórica de Palestina, un área
aproximada que abarcaba las actuales Palestina usurpada en 1948 “Israel”, Cisjordania, la Franja de
Gaza. El resto, aproximadamente la otra mitad de todos los palestinos, constituyen lo que se conoce
como la diáspora palestina, la mayoría de los cuales son refugiados apátridas que carecen de ciudadanía
en algunos países. Más de dos millones y medio de ellos viven en la vecina Jordania, un millón es
compartido entre Siria y el Líbano, y un cuarto de millón en Arabia Saudita, siendo el medio millón de
Chile la mayor concentración fuera del mundo árabe.
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DENUNCIANDO AL SIONISMO
DESENGANCHARSE DEL SIONISMO POR:
*KRISTOFFER LARSSON Traducido para Rebelión por J. M. y revisado por Caty R.
En 2009, el Consejo de los Derechos Humanos
nombró al juez sudafricano Richard Goldstone
para dirigir la misión de investigar posibles
crímenes de guerra israelíes cometidos en Gaza
durante la Operación Plomo Fundido. Aparte de
ser un juez muy respetado, a Richard Goldstone
no se le podía tildar de antisemita, dado su
origen judío.
Goldstone probablemente no tenía idea de lo que
le esperaba. Después de cumplir la misión y
publicar sus hallazgos y conclusiones, el juez se
convirtió rápidamente en la víctima de una feroz
campaña de difamación. El ministro de
Información israelí dijo que el Informe Goldstone
era "antisemita". Alan Dershowitz, profesor de
Harvard, informó a los oyentes de la emisora de
radio del ejército de Israel de que Goldstone era
"un diablo, un hombre endiablado" y "un traidor
absoluto”, “un hombre que usa su lengua y sus
palabras contra el pueblo judío”. Después
Dershowitz se disculpó por llamar a Goldstone
traidor, diciendo que pensaba que el término
moser (en hebreo informante, delator)
significaba "monstruo" (como si esa traducción
fuera menos dura).
"Escribí a la emisora, retractándome de mi
palabra ‘traidor’", dijo Dershowitz en Forward,
"pero si me pregunta qué siento en lo profundo
de mi corazón y de mi alma, creo que es la
palabra justa que lo caracteriza, a la luz de la
forma en que ha utilizado su condición de judío,
como un escudo y una espada. Ya sabes, si el
zapato encaja…"
Al final fue demasiado para el juez sudafricano.
Trató de retractarse de las partes del informe del
que es coautor y defendió públicamente a Israel
de "la calumnia del apartheid". Y si decimos la
verdad, parece que nunca se ha desvinculado del
sionismo. Sin embargo el daño ya se hizo, y la
mayor parte de la comunidad judía simplemente
ya no confía en él.
Llegué a pensar en el destino de Goldstone,
mientras leía Beyond Tribal Loyalties: Personal
Stories of Jewish Peace Activists, una antología
hecha en colaboración por 25 activistas judíos
que viven en diferentes partes del mundo y que
ven el conflicto desde el punto de vista palestino.
Para la mayoría de los judíos criticar a Israel
tiene un precio, familiares y amigos judíos lo
consideran como una traición a la patria, se les
acusa de “auto-odio” y en algunos casos, incluso,
de preparar el camino para un nuevo holocausto.
Pero estas historias no tienen que ver
principalmente por el precio que tienen que
pagar por su activismo, sino por las travesías
personales que los llevaron de ser -en muchos
casos- desde totalmente acríticos con Israel y el
sionismo a defensores de los derechos palestinos.
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Revista PALESTINA DIGITAL _____Denunciando al sionismo_____ Número 7 – Junio 2012
Edita: Abdo Tounsi - TunSol
El libro está editado por Abigail Abarbanel, una
psicoterapeuta residente en el Reino Unido.
Nacida en Israel en 1964, Abarbanel se crió en
una familia abusadora y estuvo -como la mayoría
de los israelíes- completamente ciega ante los
palestinos y su sufrimiento. En cambio, el tema
omnipresente era el sufrimiento judío. Durante
sus años escolares el temor a otro holocausto se
"planteó y debatió en repetidas ocasiones" y “le
enseñaron que todo el mundo, incluidos los
árabes, nos odiaban por el hecho de ser judíos”. A
pesar de que los palestinos constituyen una
quinta parte de la población de Israel, ella nunca
entendió quiénes eran, y recuerda:
Estaba resentida con los países árabes que nos
rodean y con nuestro "enemigo interno" -o la
"quinta columna" como se llama a los
ciudadanos palestinos de Israel-, y pensaba que
querían "arrojarnos al mar". Estaba resentida
con el mundo que parecía no entendernos, que
estaba contra nosotros todo el tiempo y que la
única razón era nuestro judaísmo. Yo no
entendía por qué "ellos" no podían dejarnos en
paz. Pensé que la razón de nuestro sufrimiento, la
ansiedad y la inseguridad estaban fuera de Israel.
Como todos los demás tenía endurecido mi
interior, acosado e inseguro.
Después Abarbanel abandonó Israel para ir a
Australia, donde se graduó en psicoterapia. Como
estudiante se vio obligada a examinar su pasado.
Esto, junto con la lectura de The Iron Wall –El
muro de hierro- de Avi Shlaim, la llevó a
renunciar a su ciudadanía israelí y, finalmente, a
rechazar el sionismo por completo.
Ronit Yarosky tampoco era consciente de quiénes
eran los palestinos. Su familia salió de Montreal
para ir a Israel cuando ella tenía 14 años. Hizo el
servicio militar y la destinaron a Cisjordania. Los
residentes palestinos eran el trasfondo del
escenario, estaban allí, aunque no importaban.
En las ciudades y pueblos de Cisjordania donde
estuvo como soldado "no tenían nombre para mí,
‘simplemente’ eran ciudades árabes, y por lo
tanto carecían de importancia en mi vida",
recuerda.
La conversión de Yarosky comenzó cuando
estaba trabajando en su tesis de maestría de
regreso en Canadá. No fue hasta que leyó a
Benny Morris, The Birth of the Palestinian
Refugee Problem -El nacimiento del problema de
los refugiados palestinos- cuando se dio cuenta
de que los asentamientos judíos se establecieron
sobre las ruinas de aldeas árabes, y de que su tío
estaba viviendo en una casa palestina. Cuando
habló de esto con su madre, ésta contestó:
"Bueno, obviamente”. Pero para Ronit los hechos
recién descubiertos cambiaron su vida y después
ya no podía hacer la vista gorda sobre lo que
sucede a los palestinos.
Para otros como Peter Slezak, el sionismo como
tal no parece que fuera importante en su
infancia. Como judío en Australia ya se sintió
como un extraño en la escuela primaria. Y con la
mayoría de sus parientes sobrevivientes del
Holocausto, la advertencia de la Hagadá de que
"en cada generación, ellos [es decir, los no-judíos]
se levantan contra nosotros para
exterminarnos....", es fácilmente convalidada.
Slezak, igual que muchos otros judíos, se
preocupaba porque todos los gentiles
necesariamente albergan sentimientos
antisemitas, una preocupación que tuvo durante
muchos años y superó definitivamente. En lugar
de considerar el Holocausto como un crimen
contra los judíos y una prueba de por qué es
necesario un Estado judío, ve un mensaje
universalista de “nunca más”. Algunos amigos
judíos incluso han cortado todos los lazos con
Selzak, y según sus propias palabras terminó
"convirtiéndose en un paria en mi propia
comunidad" debido a su activismo pro palestino.
Esta cultura de la intolerancia está
perfectamente expresada por el músico
estadounidense Rich Siegel cuando él mismo se
describe como "un sobreviviente de culto”. Hay
algo "muy equivocado respecto a Israel y la
cultura que lo sustenta", escribe. Siegel debe
saber. Era un sionista ardiente en su
adolescencia, hasta el punto de que fue por las
calles protestando por la aparición de Arafat en
la ONU en 1974, mientras cantaba las letras de
canciones como "Vamos a matar a los sirios".
Para Siegel, la imagen de un inocente Israel
amenazado por el odio de los árabes hacia los
judíos comenzó a agrietarse mientras esperaba a
su esposa fuera de una estación de tren en Rhode
Island en 2004. Algunos activistas tenían un
puesto de libros fuera de la estación y él se
detuvo con atención en el libro de Phyllis Bennis
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Revista PALESTINA DIGITAL _____Denunciando al sionismo_____ Número 7 – Junio 2012
Edita: Abdo Tounsi - TunSol
Understanding the Palestinian-Israeli Conflict: A
Primer. Se quedó sorprendido después de leer
acerca de judíos que masacraban a los árabes en
Deir Yassin, algo de lo que nunca había oído
hablar. Siguió leyendo libros sobre el conflicto y
llegó a entender lo que representa el sionismo.
Algunos de sus amigos y familiares ya no forman
parte de su vida, pero no se arrepiente.
Hasta aquí sólo presenté atisbos de algunas de
las 25 contribuciones, pero todas merecen una
lectura integral. Como gentil, también me es
difícil sin referirme al carácter sagrado del
Estado judío. Sin embargo, todas las personas y
culturas tienen sus tabúes que hay que respetar
sin correr el riesgo de ser cuestionados,
perseguidos o excomulgados. A nivel personal,
todos arrastramos nuestros demonios internos
hasta que tenemos el valor de enfrentarnos a
ellos.
No es de extrañar que el miedo sea un tema
recurrente en las historias. El sionismo se nutre
de miedos, el miedo a que los árabes maten a los
judíos sólo por lo que son; el miedo del mundo
gentil que no entiende a los judíos, porque hay un
antisemita en cada gentil. Solamente haciendo
frente a sus miedos los judíos podrán
desengancharse del sionismo.
En el epílogo Abarbanel escribe que se empeñó en
encontrar un denominador común de los 25
colaboradores. Pero al final encontró una cosa
que todos compartimos, lo que ella llama "la
resiliencia emocional” y la define como "la
capacidad de tolerar sentimientos incómodos sin
evitarlos ni intentar que desaparezcan", y añade
que incluye "la capacidad de tolerar la
experiencia de la desaprobación, de disgustar a
otros e incluso del rechazo de los demás,
incluidos familiares y amigos cercanos”.
Simplemente tener la valentía de defender las
creencias sin que importe el precio.
Esto es lo que hace que el libro sea muy
inspirador. 25 historias escritas por personas que
luchan porque sienten lo que se supone que no
deben sentir, porque hacen cosas que
presuntamente no deberían hacer. Ellos tienen la
capacidad de una recuperación emocional y el
sentido de la justicia del que carece Richard
Goldstone.
*Kristoffer Larsson estudia Economía en una
universidad sueca. Es licenciado en Teología y
forma parte del Consejo de Administración de
Deir Yassin Remembered. Contacto: krislarsson
@comhem.se.
Fuente: http://dissidentvoice.org/2011/12/disengaging-from-zionism/
En un mensaje a este editor la escritora Abigail Abarbanel una judía psicoterapeuta
residente en el Reino Unido editora del libro “Más allá de las lealtades tribales” Me decía:
“También soy anti-sionista y que a mi modo de ver, es inmoral crear un Estado
exclusivamente judío a expensas de otro pueblo. Veo el proyecto sionista como un proyecto
colonial. Es inmoral como todos los otros proyectos coloniales en la historia. Gracias de
nuevo”
La lucha de los disidentes del Estado sionista denunciando las prácticas de Apartheid, es
admirable porque nadan contra una corriente muy fuerte dentro de este Estado que su gente
se divide entre sionistas y cómplices con el sionismo por conveniencia.
Abdo Tounsi - TunSol
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Revista PALESTINA DIGITAL _____Denunciando al sionismo_____ Número 7 – Junio 2012
Edita: Abdo Tounsi - TunSol
DENUNCIANDO AL SIONISMO
CUANDO SE CUMPLEN 64 AÑOS SIN DERECHO A
RETORNO POR: PIERRE KLOCHENDLER
LIFTA, Israel, 14 may (IPS) – “Allí está el inicio de
mi vida. Mi padre convocaba a la plegaria ‘Allahu
Akbar’ y toda la aldea lo escuchaba”, dice el
palestino Yacoub Odeh, de 72 años, señalando
una casa destruida en lo alto de una colina
jerosolimitana.
Entonces Odeh tenía ocho años. Ahora, 64 años
más tarde, evoca la Naqba, “gran catástrofe” que
recayó sobre el pueblo palestino durante la
guerra que condujo a la creación del estado de
Israel.
Cientos de miles huyeron de sus hogares o fueron
expulsados por las fuerzas del país naciente y,
como Odeh, se convirtieron en refugiados.
La aldea de Lifta languidece en medio de las
ruinas esparcidas entre Jerusalén occidental,
israelí, y oriental, ocupada por Israel. Para
muchos palestinos, el lugar simboliza el recuerdo
de la tierra perdida y la falta de un estado
propio. Allí, Odeh vuelve a sentir la libertad y la
paz.
Allí, entre las murallas seguras de su infancia,
acaricia con cariño las piedras vivientes. “Por
nuestra puerta entraba el sol matinal”, relata.
Muchas casas todavía están majestuosamente en
pie. Todo lo que queda de la de Odeh es un hinojo
silvestre y muros medio enterrados.
Antes de la guerra de independencia de Israel,
Lifta era una aglomeración de 500 hogares, una
comunidad rica de 3.000 personas que vivían en
armonía.
“El manantial, los jardines, los campos, la
mezquita, la prensa de las aceitunas… Así era mi
mundo”, recuerda. En sus oídos todavía suena el
eco idílico de “personas bailando y cantando”.
“¿Cómo no ser acosados por ese fatídico día de
febrero de 1948? Estábamos bajo sitio. Yo oía a
las pandillas sionistas disparando”, dice.
Cuando una centena de palestinos fueron
asesinados por milicianos judíos durante un
ataque a la aldea cercana de Deir Yassin, el
horror disparó una ola de pánico.
“De repente, mi padre cargó a mi hermana y a mi
hermano. Cruzamos el valle, trepamos la
montaña, y nos llevamos solo lo que había en
nuestras mentes: nuestros recuerdos”, cuenta.
En apenas semanas no quedó ni un alma en
aquella aldea de 2.000 años. “En un momento nos
convertimos en refugiados”, dice Odeh.
En el plazo de un año, la mayoría de los que
todavía vivían en lo que se convirtió en el estado
de Israel se volvió una minoría a la que se le negó
el derecho a la tierra.
En techos y pisos se hicieron grandes agujeros
que volvieron inhabitable la aldea abandonada.
La familia Odeh nunca volvió a vivir allí. Nadie lo
“Palestinos, cristianos, judíos, musulmanes… Eso no importa. Lo que
importa es poner fin a la ocupación, crear un estado democrático”,
dice Odeh. Y murmura: “La historia no irá siempre en la dirección
equivocada”.
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Edita: Abdo Tounsi - TunSol
hizo. Pero los oriundos de Lifta nunca dejaron de
soñar con regresar a casa.
“Nunca olvidaré ni perdonaré hasta que recupere
mi derecho a ser libre en Lifta, en Palestina”,
asegura Odeh.
Año tras año, cada 15 de mayo, “Día de la
Naqba”, los palestinos manifiestan su aspiración
a cumplir lo que, insisten, es su “innegable
derecho de retorno”. En esa ocasión, los
refugiados blanden llaves simbólicas como
recordatorio de los hogares que perdieron.
Según la Agencia de las Naciones Unidas para los
Refugiados de Palestina en Oriente Próximo
(UNWRA), actualmente hay más de cuatro
millones de refugiados registrados dispersos por
Medio Oriente.
La mayoría de los israelíes consideran que el
histórico reclamo palestino es “una amenaza
existencial”.
Creen que el cumplimiento del “derecho de
retorno” destruiría su estado desde adentro,
dado que la absorción de millones de palestinos
alteraría irrevocablemente su mayoría judía.
Según Odeh, “hay suficiente lugar para
musulmanes, judíos y cristianos. Debemos vivir
juntos, igual que nuestros abuelos”.
Algunos esperan que el fantasma de esa
sentimental solución de un solo estado termine
alentando a Israel a negociar una solución
política de dos estados, y que Palestina absorba a
la mayor parte de los refugiados.
Odeh personifica la historia de su pueblo. Poco
después de su desplazamiento forzado, su padre
falleció; tenía “el corazón roto”, dice. La familia
se reasentó en Jerusalén oriental.
Él trabajó en una videoteca en Kuwait, estudió
derecho en Beirut y militó en el Frente Popular
para la Liberación de Palestina. Tenía 27 años
cuando Israel conquistó el oriente de Jerusalén.
Al regresar, resistió la ocupación. Sentenciado en
1985 por un tribunal israelí a tres cadenas
perpetuas consecutivas por “actividades
terroristas”, fue liberado en un canje de
prisioneros.
Actualmente es activista por los derechos
humanos y autodesignado custodio de la
memoria de su aldea.
Lifta es un paraíso para los hippies sin techo que
la eligen y un refugio para los soldados con
licencia en busca de serenidad. Y es una de las
últimas aldeas vacías en pie después de la guerra
de 1948.
En aquel entonces se destruyeron 500 de esas
aldeas palestinas. Por lo general, lo que queda
son terrazas, piedras mohosas y hierbas que
señalan cementerios abandonados, añosas
higueras silvestres o perales, y restos de muros.
Al seguir a Odeh en su recorrido por la aldea de
su infancia, el visitante no puede dejar de
admirar la belleza del lugar y la dignidad que de
él emana, las cicatrices que la naturaleza y el
tiempo fueron infligiendo, la invasión de la
ciudad moderna y la nostalgia por el paraíso
perdido.
En 1959, un decreto convirtió a esta codiciada
zona en reserva natural. Queriendo emular la
preservada aldea de Ein Hod, donde ahora vive
una comunidad artística israelí, urbanistas de la
Autoridad de Tierras de Israel intentaron
convertir Lifta en un barrio lujoso.
Pero ex habitantes del lugar, respaldados por
organizaciones israelíes de derechos humanos
apelaron al tribunal distrital. En febrero, el plan
se archivó… por ahora.
“Queremos preservar Lifta tal como está,
renovarla como museo histórico abierto para
todos”, insiste Odeh. “¿Por qué quieren destruir
este patrimonio cultural? ¿Para construir
chalets?”, pregunta.
“Palestinos, cristianos, judíos, musulmanes… Eso
no importa. Lo que importa es poner fin a la
ocupación, crear un estado democrático”, dice
Odeh. Y murmura: “La historia no irá siempre en
la dirección equivocada”.
Entonces Odeh vuelve a su casa, que se encuentra
a pocos kilómetros de aquel que alguna vez fue
su hogar.
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Edita: Abdo Tounsi - TunSol
DENUNCIANDO AL SIONISMO
LAS RAÍCES DEL ODIO EN LA IDEOLOGÍA SIONISTA
POR: SALIM NAZZAL
Traducción: Nadia Hasan y revisado por Caty R.
(..) el concepto «contra los demás» fue uno de los principales componentes de la
construcción de la teoría sionista, como hemos visto en la literatura sionista del siglo
pasado. Se debe señalar que el concepto de «lucha contra los demás» lleva las mismas
ideas ficticias que las nociones ficticias del «antisemita» que culpa de los problemas del
mundo a todos los judíos, y éstos culpan a todo el mundo del sufrimiento de los judíos
En 1939, Europa hizo la vista gorda ante el auge
del nazismo. El canciller británico Neville
Chamberlain creyó que una política de
apaciguamiento funcionaría con Hitler; no. Hitler
atacó Polonia y dio al mundo una costosa
lección; la política de apaciguamiento no
funciona con el fascismo. El resultado es bien
conocido: Europa se arruinó y alrededor de 50
millones de personas perdieron la vida. Sin
embargo, gracias al «frente» de resistencia
noruego, Hitler no consiguió el agua pesada
necesaria para la fabricación de la bomba
nuclear; si hubiera adquirido material suficiente
para fabricarla, la historia de la humanidad
podría haber sido radicalmente distinta de la que
conocemos.
El hecho de que Hitler fuera elegido
democráticamente por el pueblo alemán no
legitima su política de asesinatos en masa; de la
misma forma, la elección de los israelíes fascistas
y criminales de guerra no legitima la política de
asesinatos en masa de los sionistas. Sin embargo,
si Hitler es el más crudo ejemplo del sistema
electoral democrático que llevó al nazismo al
poder en Alemania, la reciente elección israelí es
un ejemplo más actual de una elección que ha
llevado al poder a otro conocido fascista, Avigdor
Lieberman, ampliamente considerado como el
clon israelí de los fascistas de la Europea
contemporánea, como Jorg Haider o Jean Marie
Le Pen.
La prueba es el programa del partido de
Lieberman, Yisrael Beiteinu (Israel es nuestro
hogar), y sus abominables amenazas de limpiar
étnicamente a los palestinos, que constituyen el
20 por ciento de la población israelí. Para
hacerse una idea más precisa, imagine que el
gobierno noruego hubiera decidido limpiar
étnicamente a la minoría lapona del país o exigir
un juramento de lealtad por escrito de cada uno
de los lapones. Imagine que el gobierno británico
hubiera exigido que cada ciudadano de Irlanda
del Norte firmase un compromiso de lealtad.
¿Quién puede creer que esté sucediendo esto en el
siglo XXI? Y, además, ¿quién no encontraría
chocante que los judíos exijan un voto de lealtad
en el siglo XXI, que es equivalente en importancia
a la aplicación del uso de la estrella de David en
la Alemania nazi de mediados del siglo XX?
El auge del fascismo, como explicaré más
adelante, es un aspecto arraigado en la cultura
sionista desde su fundación, y las recientes
elecciones israelíes (febrero de 2009) sólo lo han
hecho más evidente ante la opinión pública.
Durante años, los sionistas han utilizado la frase
«Israel es la única democracia de Oriente
Cárceles en el
Estado sionista
(campos de
concentración)
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Revista PALESTINA DIGITAL _____Denunciando al sionismo_____ Número 7 – Junio 2012
Edita: Abdo Tounsi - TunSol
Próximo» como un arma ideológica para
satanizar a los árabes y justificar sus crímenes.
Hoy, después de la guerra de Gaza que mostró al
mundo horrible cara del sionismo, la subida del
fascismo israelí demuestra que el sionismo y el
racismo, como declararon las Naciones Unidas en
1975, son gemelos; las recientes elecciones en
Israel han demostrado que sionismo y fascismo
son sinónimos. Sin embargo, debo señalar que
hay una gran diferencia entre los nazis y los
fascistas sionistas; esta diferencia no radica en la
cultura del odio, que es la base de ambos, sino en
el hecho de que el sionismo fascista tiene una
capacidad nuclear suficiente, según los analistas
militares, para destruir un gran porcentaje de la
población humana a escala mundial; este hecho,
como era de esperar, es un motivo de gran
preocupación tanto en Oriente Próximo como en
todo el mundo.
Incluso antes de su elección, sabiendo el gran
apoyo que ya había entre las nuevas
generaciones de israelíes, inculcado durante años
con la cultura del odio, el moldavo fascista
Avigdor Lieberman, que llegó a Israel en 1978,
dijo a los medios de comunicación que debían
acostumbrarse a la idea de verle como el
próximo ministro de Defensa israelí. ¿Qué
significa que la mayoría de una sociedad elija
partidos de ultraderecha fascista? Puede
significar cualquier cosa, pero definitivamente no
es una buena señal y muestra una sociedad en la
que la lógica de «el fin lo justifica todo» se ha
convertido en sinónimo de su propia existencia.
Un estudio psicológico reciente podría explicar
las razones de la subida de la extrema derecha y
los criminales de guerra a puestos de poder en el
Estado de Israel. La investigación fue realizada
por Daniel Bar-Tal que es, según el periódico
Haaretz, uno de los principales psicólogos
políticos del mundo, y Rafi Nets-Zehngut, un
estudiante de doctorado. El estudio llegó a la
conclusión de que la conciencia de los «judíos
israelíes» se caracteriza por un sentimiento de
victimismo, una mentalidad de asedio, un
patriotismo ciego, beligerancia, fariseísmo,
deshumanización de los palestinos y falta de
sensibilidad ante el sufrimiento» (Haaretz, 30 de
enero de 2009).
Parece que muchos en el mundo árabe al
principio no tomaron en serio las amenazas de
Lieberman de atacar con armas nucleares a Gaza
y sus promesas de llevar a cabo una política de
«transferencia» del millón y medio de palestinos
con ciudadanía israelí, sin embargo ahora sería
políticamente ingenuo ignorar sus amenazas.
Observadores de los países árabes con los que he
hablado recientemente creen que el ascenso de
los fascistas a posiciones de liderazgo en Israel,
tarde o temprano, provocará una competición
por la supremacía militar entre los distintos
países de Oriente Próximo y, probablemente, esto
haga presión sobre los países árabes para
desarrollar armas de destrucción masiva para
defenderse, sobre todo teniendo en cuenta las
reiteradas amenazas de Lieberman de lanzar
bombas atómicas sobre Gaza. En efecto, si
Lieberman propone atacar Gaza con armas
nucleares como respuesta al uso de cohetes,
menos potentes que los fuegos artificiales para
celebrar el Año Nuevo, usados por los
combatientes de la resistencia, ¿qué sería capaz
de hacer en un conflicto regional más amplio?
La situación a la que hemos llegado en la
actualidad no tiene precedentes en la historia
moderna. El temor a que un grupo de terroristas
pueda tener acceso a las armas de destrucción
masiva se ha convertido en una realidad y el
peligro es, de hecho, muy real. Un grupo de
ultraderechistas que durante años han esgrimido
el artificio de ser los «eternos oprimidos», ahora
representan una amenaza existencial para
Oriente Próximo y para el mundo entero. Avigdor
Lieberman ha dejado claro en más de una
ocasión que va a atacar Irán. Benjamín
Netanyahu, que al parecer formará el próximo
gobierno israelí, no está menos dispuesto que
Lieberman a atacar Irán; el resultado de un
Más de 200
cabezas
nucleares,
posee el Estado
sionista
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Revista PALESTINA DIGITAL _____Denunciando al sionismo_____ Número 7 – Junio 2012
Edita: Abdo Tounsi - TunSol
ataque semejante supondría la desestabilización
de toda la región y originaría una situación de
caos total como no ha existido nunca.
Según algunos observadores árabes, si este tipo
de guerra tiene lugar, muy probablemente se
extenderá a Siria, Líbano y Palestina, ahogando a
la región en un mar de sangre. Los que apoyan
esta hipótesis basan su opinión en que el Estado
de Israel ha perdido su capacidad de disuasión
con su arsenal de armas tradicionales. Esto
significaría, en su opinión, que es más probable
que Israel utilice armas de destrucción masiva en
futuras guerras.
Por lo tanto es esencial en este momento enviar
un claro mensaje a los gobiernos noruego,
francés, británico y estadounidense que
cometieron el grave error de ayudar a Israel en
su acumulación de armas nucleares, para que
asuman su responsabilidad y actúen con rapidez
para imponer la aplicación de la resolución del
Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas
emitida en 1981, que Israel nunca ha respetado, y
que pondría las armas de destrucción masiva de
Israel bajo vigilancia internacional.
Naturalmente esto plantea la inevitable cuestión
de tratar de comprender las condiciones
sociopolíticas que permitieron que esta ideología
surja en este momento, teniendo en cuenta que
los factores sociológicos son fenómenos
complejos que no nacen de la noche a la mañana,
sino que forman un proceso dinámico que se
construye con el tiempo.
Éste será mi punto de partida para profundizar
hasta llegar a las raíces del fascismo en el
pensamiento sionista.
MJ Rosenberg, director de análisis político del
Foro de política israelí, ha observado que el
Estado de Israel se ha estado moviendo hacia la
derecha durante años. 30 años después de su
creación, se eligió a un partido de derecha en las
elecciones de 1977. (Los Angeles Times, 11 de
febrero de 2009). Rosenberg no se da cuenta, no
obstante, de cómo se podría explicar el fenómeno
del crecimiento de la extrema derecha, que ha
llegado al cénit con el hecho de que el partido
fascista de Lieberman se ha convertido en la
segunda fuerza política de extrema derecha del
país, teniendo en cuenta que Kadima sólo es un
rama de la derecha del partido Likud.
Según un palestino experto en asuntos israelíes,
los niveles de delincuencia en la sociedad israelí
han aumentado dramáticamente en los últimos
años porque los soldados, que regularmente
asesinan a palestinos en Cisjordania y Gaza, se
han acostumbrado a solucionar sus problemas
cotidianos por medio de la violencia. Es poco
probable que un soldado capaz de asesinar a un
niño palestino sin ningún sentimiento de
culpabilidad se comporte de forma civilizada con
su propia familia. La violencia se vuelve contra
quien la ejerce, cambia su carácter y, en gran
medida, el carácter de la sociedad. Esto ha hecho
de la violencia una ideología predominante en la
sociedad israelí, la base misma sobre la que se
construyó ejerciendo la violencia contra los
palestinos nativos; de hecho, la continuación de
su existencia como Estado en Oriente Próximo se
ha convertido en gran parte dependiente de la
violencia contra los palestinos.
Por lo tanto, sostengo que las elecciones israelíes
que han llevado al poder a la ultraderecha,
fascistas y criminales de guerra, refleja una
grave crisis en una sociedad donde la cultura de
la violencia, la fuerza y la guerra se ha
convertido en uno de sus rasgos de
comportamiento más evidentes, donde el
conjunto de la cultura se basa en la glorificación
de generales y valores militaristas, lo que ocurre,
naturalmente, en detrimento de los valores de la
tolerancia, la paz, la comprensión, etc.
Permítaseme, en primer lugar, discutir la tesis
que adopta la teoría de la opresión como
justificación del surgimiento del sionismo, la que
veo como la madre legal del fenómeno fascista en
el estado de Israel. Refuto la teoría de la opresión
sobre la base de que otras comunidades han
sufrido tanto como los judíos y no han
desarrollado su propia forma de sionismo.
Primer
Congreso
Sionista
(Basilea, Suiza,
1897)
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Existen numerosos ejemplos para sostener esta
hipótesis. Los pueblos nativos de EEUU, Canadá,
Australia y Nueva Zelanda, de los que millones de
personas fueron asesinadas y maltratadas
durante siglos, no han desarrollado ninguna
forma de sionismo. Los africanos eran tratados
casi como infrahumanos, los encadenaban y los
arrojaban a Europa en buques de esclavos sin
ningún respeto por su humanidad. De hecho, éste
fue sólo el comienzo de su prolongado
sufrimiento, pero nadie ha oído hablar del
«sionismo africano». Podemos comparar, por
ejemplo, la reacción de ambas comunidades a la
opresión. La respuesta del padre fundador del
sionismo, Theodor Herzl, fue interiorizar la
cultura del odio que sentó las bases de la cultura
sionista, el plan para colonizar Palestina, para
despojarla de su pueblo, para construir una base
militar en Oriente Próximo que ha acabado
convirtiéndose en un estado cuasi fascista.
La respuesta africana, como la formuló Martin
Luther King, fue afirmar que los africanos,
después de siglos de opresión, deben soñar con la
libertad y la justicia y llegará el día en que «niños
y niñas negras podrán unir las manos con niños y
niñas blancas como hermanos y hermanas».
Las diferencias entre las dos ideologías están
claras para cualquiera con un mínimo de sentido
común:
El fruto de la política de Martin Luther King y la
lucha afroamericana por la justicia ha
desembocado en la elección de Obama y su
discurso sobre el cambio, en tanto que el fruto
político de Herzl y su discurso sionista se ha
traducido en la elección del líder fascista Avigdor
Lieberman y su programa de limpieza étnica de
palestinos.
Hay que señalar sin embargo, que en el proceso
de la creación del sionismo, no se implicaron
todos los judíos; hubo una tendencia liberal
(Haskalah) que nunca fusionó el judaísmo con el
nacionalismo.
Los seguidores de la escuela de pensamiento
Haskalah presionaron por la integración y
consideraban que la emancipación de los judíos
europeos sólo podría lograrse a través de la
lucha, junto a otras fuerzas democráticas de
Europa, por la justicia y la igualdad para todos
los ciudadanos, en otras palabras, su enfoque
radica en la lucha por la integración con la
mayoría. Esta tendencia quería «cerrar» los
guetos físicos y psicológicos de los judíos y
alcanzar perspectivas más amplias e
integradoras.
El sionismo representa exactamente lo contrario:
judíos que quieren mantener una cultura de
creación de guetos, pero con la diferencia de que
los guetos se trasladaron de Europa a Oriente
Próximo, y una forma de adquirir legitimidad por
medio de convertir el judaísmo en una
nacionalidad en lugar de limitarlo a una fe. Las
dos principales fuentes de las que se benefició el
sionismo fueron el movimiento de colonos en el
llamado Nuevo Mundo y las teorías racistas del
siglo XIX.
Así, la respuesta sionista a la cultura del
antisemitismo reside en la identificación de sí
mismo con la base de esa misma cultura a través
del desarrollo de una ideología de odio hacia los
demás y una cultura verbal y físicamente
aterrorizadora hacia cualquiera que discrepa de
ellos. Los sionistas se ven a sí mismos como los
únicos poseedores de la verdad absoluta, y su
interpretación de la historia judía se ha
santificado hasta tal punto que nadie puede
cuestionar su versión de los hechos. Su
interpretación de la historia palestina se debe
aceptar, insisten, como la única verdadera.
Afirman, por ejemplo, que regresaron a Palestina
después de 2000 años como si fuera un corto
viaje de Londres a París, como si la historia
palestina hubiera estado congelada hasta que
llegaron «de vuelta» y como si esperasen que los
palestinos los recibieran con rosas. Esto hizo del
pensamiento sionista una mentalidad
maquiavélica por excelencia, una total fusión del
Enseñan a sus
hijos el odio al
palestino y al
árabe general
desde
temprana edad
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mito y la realidad, por una parte, pero por otro
lado una separación total entre política y moral.
Quieren robar las tierras palestinas, quieren
asesinar a los palestinos, pero se ponen histéricos
a la menor crítica. Así, el sionismo se defiende
contra sus críticos con acusaciones de
antisemitismo, simplemente porque los sionistas
se reservan para sí el derecho de esconderse tras
esas teorías que culpan a todo el mundo del
«inimaginable y eterno sufrimiento judío».
El mejor ejemplo está en la respuesta sionista a
la noción de antisemitismo. La respuesta natural
de los oprimidos debería estar en el desarrollo de
una postura firme contra cualquier tipo de
racismo y discriminación. Eso es lo que hemos
visto en la experiencia de la ANC en Sudáfrica,
que tras el colapso del régimen de apartheid
blanco se centró en la oposición a la
discriminación y en la promoción de la
tolerancia, lo que, naturalmente, es la respuesta
que se espera de quienes han estado oprimidos.
Sin embargo es raro encontrar la palabra
tolerancia en la literatura sionista, lo que no es
ninguna sorpresa si tenemos en cuenta que toda
esa ideología se basa en el asesinato, el robo y la
opresión, y que su literatura se ha creado para
justificar y racionalizar su credo.
En realidad, los sionistas han adoptado la cultura
fascista del odio en sustitución de la ideología
nazi que sataniza a todos los judíos, con una
ideología que sataniza a todos los demás, en
otras palabras, se han convertido en «anti otros»,
«anti no sionistas» o «anti los que no están de
acuerdo».
El beneficio de esto es obvio: culpabiliza a todo el
mundo por el frecuentemente citado «eterno
sufrimiento judío».
Numerosos términos sionistas en la literatura
como «el mundo nos dejó morir», «el mundo no
hizo nada por nosotros», «nunca más» y
expresiones similares, ayudan a apoyar mi
argumento de que los sionistas han respondido a
la ideología antisemita sustituyéndola por una
filosofía «anti otros». En otras palabras, los
sionistas sustituyen la cultura del odio con un
espejo de odio; sin embargo el odio sionista no
está dirigido contra los regímenes europeos que
tiranizaron a los judíos, sino contra todo el
mundo en general. La aplicación más obvia de la
ideología sionista «contra otros» está
representada con claridad en el caso de los
palestinos. En Palestina, los sionistas utilizan la
denominada «eterna culpabilidad de Occidente»
y el «pecado eterno» de Europa contra los judíos
para presionar de manera eficaz, conseguir
apoyo para oprimir a los palestinos y silenciar las
voces críticas que surgen contra la ocupación
israelí.
La cristalización más clara del «pecado eterno de
los europeos contra los judíos» se ha convertido
en una acusación de antisemitismo que se utiliza
convenientemente contra quienes critican a
Israel, hasta el punto de que incluso aquellas
personas que por lo general apoyan a Israel,
como el presidente Carter quien lo criticó por sus
políticas racistas, no se libran de esta denuncia.
En este contexto, el concepto «contra los demás»
fue uno de los principales componentes de la
construcción de la teoría sionista, como hemos
visto en la literatura sionista del siglo pasado. Se
debe señalar que el concepto de «lucha contra los
demás» lleva las mismas ideas ficticias que las
nociones ficticias del «antisemita» que culpa de
los problemas del mundo a todos los judíos, y
éstos culpan a todo el mundo del sufrimiento de
los judíos.
El relato de la historia sionista de los judíos en
Europa nunca ha querido profundizar lo
suficiente para entender el desarrollo del
fenómeno antisemita, selecciona lo que le
interesa y presenta la opresión como si hubiese
existido en todas las épocas y en todas las
naciones, lo que por supuesto no coincide con los
Rabinos anti-
sionismo hacen
clara la
diferencia
entre ser judío
y ser sionista
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datos históricos. Estos supuestos sólo son
productos del pensamiento selectivo y de una
fantasiosa teoría de la conspiración que no
tienen raíces en el mundo real. Es evidente que
los sionistas se basan en esta teoría de la
persecución constante y su afinidad y vinculación
con esta «mundofobia» que es la base de la
mentalidad de la «lucha contra el otro», ya que
para ellos se ha convertido en una forma de
protegerse contra cualquier crítica,
especialmente después de la colonización de
Palestina. La realidad es que los sionistas jamás
han querido oír que su retórica y su literatura
anti nazi nunca han tenido una postura honrada
en relación con la cultura nazi, sino que son un
medio para legitimar la violencia de la ideología
sionista.
La alternativa a esa cultura del odio es una
cultura que está en consonancia con los derechos
humanos y la decencia humana. Esto es
exactamente lo que sucedió en Sudáfrica, cuyo
pueblo sufrió siglos de discriminación; la
alternativa que ofreció el ANC fue la promoción
de una cultura tolerante e integradora en la
Sudáfrica posterior al apartheid. Los africanos
han sido sometidos a toda forma de opresión
histórica y sin embargo no han desarrollado un
sionismo africano. El sionismo no se desarrolló
como un movimiento de emancipación para
liberar a los judíos de la opresión, como dice su
literatura, sino que más bien casi ha seguido el
mismo camino que las ideologías fascistas a las
debería oponerse. Además, la enfermedad del
sionismo ha afectado a muchos judíos del mundo,
en particular a los judíos estadounidenses que
tradicionalmente apoyaban a los movimientos de
izquierda de la sociedad; sin embargo en la
actualidad la mayoría de los judíos
estadounidenses forman parte del mundo
financiero y propagandista de apoyo al estado de
Israel.
Si los sionistas fueran sinceros en su oposición a
la cultura nazi ¿Cómo podrían justificar
moralmente la destrucción de Palestina a manos
de quienes afirman ser las víctimas de los nazis?
¿Cómo podrían justificar sus actuaciones que
causaron y siguen causando un enorme dolor a
los palestinos? La repugnante analogía sionista
de «fuego en la quinta planta», que sugiere que a
un hombre que huye de un incendio en el quinto
piso se le perdona que mate por accidente, «sin
intención», a alguien en la planta baja por
aterrizar sobre él cuando salta desde el balcón
para escapar de las llamas, es fácilmente
refutada. La verdad histórica reconocida es que
los sionistas quisieron colonizar Palestina
deliberadamente. Que planificaron la
colonización a sabiendas de que los palestinos se
oponían (véanse las memorias de David Ben
Gurion, Jabotinsky y otros) y sabiendo que se
resistirían. Colaboraron con las potencias
imperiales para invadir Palestina y adquirieron
armas, concretamente, para matar a los
palestinos. Si todo esto es un «accidente
involuntario», me pregunto ¿Cómo podemos
definir un acto intencional? El Holocausto y el
sufrimiento judío en Europa no se utilizaron
como una lección para enseñarles a luchar
contra la cultura del odio, sino más bien como un
instrumento útil para justificar una ideología de
odio prácticamente idéntica.
El problema, por supuesto, no tiene nada que ver
con los palestinos como palestinos. Los sionistas
han utilizado exactamente la misma política
criminal que si hubiesen creado el Estado de
Israel en Uganda, que Herzl propuso también
como una patria judía. Los sionistas han definido
a los palestinos como enemigos sólo porque los
consideran un obstáculo para el proyecto
sionista. La psique sionista no es capaz de ver que
el pueblo palestino ama sus hogares y a sus
familias, que valora sus esperanzas, sentimientos
y sueños, como todas las comunidades de la
tierra. De hecho, los sionistas no querían formar
parte culturalmente de de la región de Oriente
Próximo, como dijo Ben Gurión: «nosotros sólo
podemos convertirnos en árabes tanto como los
americanos se convirtieron en pieles rojas». No
Las
intervenciones
del ejército
sionista en
muchas partes
del mundo,
demuestran el
carácter
expansionista
de sionismo
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quieren integrarse en sus sociedades de origen y
no pretenden formar parte de la sociedad
palestina porque la integración significaría la
obligación de devolver a los palestinos los
derechos que les han arrebatado por la fuerza.
Vieron a los palestinos nativos como obstáculos
que hay que eliminar de la misma manera que los
constructores de carreteras demuelen una roca
que se interpone en su camino. Las pocas voces
de sionistas de izquierda que pedían un Estado
democrático en Palestina se perdieron
rápidamente en la violencia de la corriente
principal del pensamiento sionista.
Israel Zangwill, uno de los primeros y más firmes
seguidores de Herzl, señaló que Jerusalén tenía
una densidad de población del doble que Estados
Unidos. La solución, según su opinión era utilizar
la espada contra los nativos palestinos. La
paradoja de este asunto es que fue precisamente
Israel Zangwill quien inventó la mentira más
grande de la historia moderna, que Palestina era
«una tierra sin pueblo para un pueblo sin tierra».
Los sionistas no sabían casi nada sobre la cultura
palestina y creo que ni siquiera quisieron saberlo,
ya que ese conocimiento podía perturbar su
visión del mundo, que ha reescrito la historia
pasada y futura para seguir su odiosa ideología.
Habiendo tomado ya la decisión de desplazar y
matar, no había necesidad de descubrir algo
acerca de sus futuras víctimas, aparte de los
conocimientos que les ayudaran a ocuparlas.
Éste ha sido el camino del sionismo, una
ideología fundada en la guerra, la ocupación y la
opresión, el engaño y la falsificación. El sionismo
ha convertido Palestina, que debería ser un país
de paz, en un centro de difusión de una cultura de
odio contra los palestinos, contra los árabes,
contra los musulmanes, contra los judíos y
cristianos anti sionistas, contra los cristianos y
contra todos y cada uno de los que piden a los
sionistas que se miren al espejo y vean la verdad,
la cara espantosa de su ideología. Han convertido
la hermosa Palestina en un centro que esparce
veneno entre Estados Unidos y el mundo islámico,
entre Europa y los árabes, entre árabes e iraníes,
entre árabes y árabes, e incluso entre unos
palestinos y otros palestinos.
La aparición de las tendencias ultrafascistas en
el estado de Israel es la consecuencia natural de
un siglo de construcción de una cultura de odio
hacia el otro. No es en absoluto un fenómeno
repentino que ha caído del cielo, sino más bien el
resultado lógico de una cultura venenosa que fue
trasplantada en Palestina. Actualmente, el mapa
político de Israel señala claramente la
desaparición de la izquierda y de las voces
racionales que tratan de encontrar una solución
justa y pacífica, lo que muestra al mundo una
sólida indicación de la tenebrosa dirección en la
que se encamina Oriente Próximo.
Fuente: http://www.palestinechronicle.com/view_article_details.php?id=14851
Salim Nazzal es un historiador palestino-noruego especializado en Medio Oriente. Ha escrito
extensamente sobre temáticas sociales y políticas de la región, Puede ser contactado en
Las masacres
contra el
pueblo
palestino,
afirma el deseo
del sionismo de
aniquilarle
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DENUNCIANDO AL SIONISMO
EN RECUERDO DE BATYA GUR: ULTRA
ORTODOXOS Y MUJERES EN ISRAEL
POR: JAVIER VALENZUELA Crónica negra El país
Sobre el autor: Con más de treinta años de periodismo a sus espaldas, Javier Valenzuela ha sido, entre
otras cosas, corresponsal de El País en Beirut, Rabat, París y Washington y director adjunto de este
periódico.
En la foto se ven unas mujeres atravesando un
paso de peatones cubiertas de ropas luctuosas
desde la coronilla a los tobillos. ¿Musulmanas?
¿De Afganistán, Arabia Saudí o Irán? Pues, no: las
fotografiadas no son musulmanas, sino judías, y
el paso de peatones pertenece a la localidad
israelí de Beit Shemesh.
Situada al suroeste de Jerusalén, Beit Shemesh es
conocida en Israel por la pujanza de sus
fundamentalistas judíos, los también llamados
ultra-ortodoxos o haredim (temerosos de Dios).
Esta semana, el lugar está atrayendo la atención
del planeta por la actitud misógina y beligerante
de esa gente. El lunes 26 de diciembre hubo allí
heridos y detenidos en enfrentamientos entre
unos trescientos haredim –todos varones, por
supuesto- y policías israelíes que pretendían
quitar unas señales de tráfico piratas que los
primeros habían colocado. Tales señales quieren
hacer obligatorio que hombres y mujeres
caminen por aceras diferentes. Los extremistas,
según informa Haaretz, llamaron “nazis” a los
policías.
Escribo poco antes de que hoy, martes 27, se
celebre en Beit Shemesh una concentración de
ciudadanos israelíes contra la segregación
machista (en las escuelas, en los autobuses, en las
calles) que pretende imponer en esa población
los ultras del judaísmo. El mismo presidente,
Shimon Peres, ha llamado a participar en la
protesta. "Nadie tiene el derecho de levantar la
mano contra una niña o una mujer”, ha dicho
Peres. Y es que la semana anterior se supo que
una chica de ocho años está siendo acosada
fisicamente a diario por los locos de Dios de Beit
Shemesh por vestir “indecentemente”.
Es tan tremenda la tragedia palestina que poco
nos cuentan los medios de comunicación sobre la
vida en Israel, uno de los países más vitalistas,
complejos y con mayores contrastes del planeta.
Allí se instalaron a lo largo del siglo XX millones
de judíos laicos, religiosos y fundamentalistas,
gente procedente de decenas de países con otras
tantas lenguas y culturas de origen, personas de
sensibilidades políticas e ideológicas muy
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diferentes. Cimentado por el recuerdo de las
atrocidades del Holocausto y compartiendo una
mentalidad de asedio, este puzle es tan
fascinante como explosivo.
Así que es muy de lamentar que Batya Gur (1947-
2005) ya no esté entre nosotros para seguir
contándonos las interioridades de Israel a través
de las aventuras del superintendente de la Policía
Michael Ohayon. Nacida en Tel Aviv,
descendiente de supervivientes del Holocausto,
Gur fue doctora de Literatura en la Universidad
Hebrea de Jerusalén, articulista del periódico
Haaretz y, sobre todo, la Agatha Christie israelí.
La media docena de novelas policiacas que, a
partir de 1988, escribió con Ohayon como
protagonista, son un estupendo retrato del país
de la estrella de David.
Desde la primera entrega, El asesinato del
sábado por la mañana, a la última, Asesinato en
directo, pasando por la más conocida, Asesinato
en el kibbut, Ohayon se enfrenta una y otra vez a
submundos particularmente cerrados en el seno
de la sociedad israelí (los psicoanalistas, un
kibutz, un campus universitario, los musicólogos,
los yemeníes, la televisión) y debe esforzarse por
romper sus reglas de omertá. Relato tras relato,
el investigador levanta acta de los recelos
mutuos que subyacen entre los diversos grupos
étnicos y culturales del variopinto Israel. Duro
por fuera y tierno por dentro, culto y taciturno, el
superintendente renuncia a pretender arreglar
las flagrantes contradicciones su país y opta,
modestamente, por intentar resolver los casos
criminales concretos que se le van presentando.
Pero la tarea le resulta cada vez más difícil. En
Un asesinato en directo, Ohayon termina
descubriendo una verdad incómoda para la
sociedad israelí en su conjunto. Entonces, su
superior, el director Shorer, le pide que se la
guarde para sí. He aquí el diálogo:
-No sé si podré callármelo -dijo Michael
finalmente-. No sé cómo va a ser posible vivir con
un secreto como este.
-¡Ya lo creo que va a ser posible! -le dijo Shorer,
ahora con pena-. ¡Y de qué manera! No vas a
decir una palabra -afirmó cada vez más apenado.
Y tras un breve silencio añadió-: ¿No ves que
estamos evolucionando? Cada vez somos capaces
de callarnos más cosas.
Batya Gur pertenecía a la fecunda generación de
novelistas negros mediterráneos de Manual
Vázquez Montalbán, Andrea Camilleri y Petros
Márkaris. En julio de 2003, participó en la
Semana Negra de Gijón. Venía de la mano de
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Siruela, la editorial que ha publicados en
castellano todos los casos del superintendente
Ohayon. En Gijón explicó que, para contar mejor
los universos cerrados de la sociedad israelí, le
funcionaba mejor las estructuras y las técnicas
de la primitiva novela policiaca, la de misterios a
lo Agatha Christie, que la renovación dura (hard
boiled) del género de los Hammet, Chandler y
Ellroy.
La añorada escritora estuvo siempre del lado del
Israel laico, progresista y partidario de una paz
justa con los palestinos. Pero ese Israel, fuerte en
la etapa fundacional, ha ido dando paso a otro
cada vez más religioso, conservador y belicista.
Hoy, pese a que los ultra-ortodoxos sean un 10
por ciento de la población -y subiendo, dadas sus
altas tasas de natalidad- su actitud de votar
como una piña les ha convertido en un grupo
crecientemente influyente en Israel. Como es
sabido, el barrio de Mea Shearim, en Jerusalén, es
su feudo primigenio. Y cabe añadir que el
comportamiento misógino de esta comunidad, y
en particular el de los haredim de Beit Shemesh,
viene de antiguo.
Sí, amigos, en esto del machismo, en todas partes
cuecen habas... y en no pocas, justificándolo con
milenarios libros sagrados, a calderadas.
PS. En su edición del 15 de enero de 2012, The
New York Times aborda la controversia en Israel
por el creciente descaro de los ultra ortodoxos
judíos en la imposición de sus criterios machistas
(haradat nashim): Israel faces a seismic rift over
the role of women
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DENUNCIANDO AL SIONISMO
EN RESPUESTA A UNA PREGUNTA ENVENENADA…
POR: ABDO TOUNSI - TUNSOL
¿Por qué no se formó un Estado palestino en Cisjordania y Gaza entre 1948 y 1967?
Los sionistas como de costumbre, envenenan
todos los ámbitos que pueden, ¡el electrónico no
iba a ser menos! Para ello utilizan la estrategia de
hacer preguntas envenenadas en los foros y en los
comentarios. Una de estas preguntas es la
siguiente:
¿Por qué no se formó un Estado palestino en
Cisjordania y Gaza entre 1948 y 1967? Se refiere
a la época en que dichos territorios estaban bajo
administración árabe antes de la ocupación
sionista de ellos.
Bien, este artículo tiene la respuesta a dicha
pregunta, para ayudar a toda persona honrada,
que apoya o quiere apoyar al pueblo palestino en
su justa reivindicación de su entidad nacional
palestina árabe; la recuperación de sus tierras
usurpadas y la creación de un Estado laico en toda
Palestina histórica sin racismo, sionismo y
fanatismos religiosos.
Para tener una respuesta clara y contundente,
hemos de hacer un poco de historia y análisis
sociopolítico de la tragedia del pueblo palestino.
Para ello empezamos diciendo que para que haya
un Estado tiene que haber una entidad nacional
definida y una representación política e
intelectual que lo lleve a cabo. Estos dos
requisitos no tenían presencia en el pueblo
palestino debido a las siguientes razones:
q Las entidades de las fracciones sociales del
mundo árabe no estaban definidas como
entidades políticas, ya que solo eran sociales que
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estaban representadas en el Estado unificador
heredado del Estado Califal
q Los palestinos estaban, hasta la caída del
Califato Otomano, representados por ese Califato
como el resto de los árabes.
q Después de la caída del Califato Otomano, el
pueblo palestino pasa a ser tutelado por los
vencedores de la 1ª Guerra Mundial, y en
concreto por lo que se llamó entonces Mandato
Británico, otorgado a modo de administración por
la Sociedad de Naciones (La antigua ONU).
q A raíz de la creación del Estado sionista, se crea
una bolsa de refugiados palestinos de gran
cantidad nunca antes conocida. Dichos refugiados
se establecen en lo que quedaba de territorios
palestinos, sin usurpación por el sionismo
(Cisjordania y Gaza) y en los ya formados países
árabes.
que Los territorios palestinos de Cisjordania y
Gaza quedan bajo la administración o unión
“como en el caso de Cisjordania y Jordania” de
Egipto y Jordania, por lo tanto la entidad de la
población de dichos territorios se queda a nivel
social y no político, al contrario de lo que sucedió
con los países árabes que se formaron a raíz de la
caída del Califato Otomano.
Tal y como hemos visto, el pueblo palestino
después de la caída del Califato Otomano, queda a
merced de las circunstancias políticas de la zona,
por lo que fue tutelado por varias
administraciones políticas. Por lo tanto no tuvo su
representación política e intelectual como entidad
durante mucho tiempo.
Vamos a entrar de lleno en los años que plantea la
pregunta sionista envenenada ¿Por qué no se
formó un Estado palestino en Cisjordania y Gaza
entre 1948 y 1967? Pues bien, como hemos visto
en el 1948 los territorios de Cisjordania y Gaza
quedan bajo la administración árabe y su
población, tutelada por sus hermanos árabes
tanto de estos países como en los que se
encontraban como refugiados, tales como (Siria,
Irak, Líbano entre otros) y por la Liga Árabe.
Sus documentos de identificación personal
estaban entre varias administraciones árabes y las
Naciones Unidas como refugiados, este estatus
otorgado a los palestinos como refugiados por la
ONU, les permitió mal vivir y sobrevivir a las
necesidades de la vida cotidiana, pero también les
condenó a ser una comunidad de refugiados sin
entidad política o nacional, pero su fuerza de
hacerse distinguir como entidad, obligó a la ONU a
reconocerles como refugiados palestinos y no
árabes como pretendía calificarles el sionismo y
sus secuaces del Colonialismo, con el objetivo de
diluirles en la sociedad árabe en general y así
hacerles perder sus derechos en el retorno a sus
casas en Palestina.
La generación de los palestinos que fueron
expulsados de sus tierras y casas (La generación
de Al-Nakba “desastre”), junto a los que son de los
territorios Cisjordania y Gaza, eran una
generación (después de su tragedia y la pérdida
de muchos Caídos, heridos y desamparados en la
usurpación) sin fuerzas para la lucha y sin un
fondo de representación política que le dirigiera.
En consecuencia se dejaron guiar por sus tutores.
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Dichos tutores árabes tenían ya una división
política clara y diferencias de visión del problema
y su resolución, por lo que creó en esta
generación también una división y visiones
diferentes.
En los años 60 del siglo pasado se genera una alta
tensión en la zona, por las agresiones y
pretensiones sionistas, especialmente por
dominar las fuentes acuíferas del río Jordán, lo
que hizo que llegara el frente a una situación
bélica entre los países árabes fronterizos con el
Estado sionista. Dicha situación favoreció a la
segunda generación de los refugiados palestinos
en especial y a todos los palestinos en general les
favoreció, para llevar a cabo una reivindicación de
entidad nacional, que germina en la creación de la
OLP (Organización para la Liberación de Palestina)
por parte de la Liga Árabe. Podemos decir que
éste es el punto de partida para su
reconocimiento como Entidad política y nacional,
a pesar de limitarse y quedarse en el ámbito de las
políticas de los países árabes.
Mientras tanto, entre las nuevas generaciones
había fraguado una élite intelectual que estudió y
se formó tanto en países árabes como en el
mundo. Esta élite tuvo su influencia clara entre los
jóvenes de entonces y les ayudó en esto la desidia
de las políticas árabes, para recuperar las tierras
usurpadas, que posibilitó llegar a muchos hogares
y campamentos palestinos y difundir sus
inquietudes sociopolíticas. La elite intelectual
planteaba entre otras, la necesidad de que el
pueblo palestino tomara las riendas de su destino:
social, política y militarmente.
De estos pensamientos nacieron partidos,
movimientos al margen de los conocidos del
pueblo árabe y/o a veces a su semejanza,
colaborando en la gran reivindicación de todos
por la liberación de Palestina. En un ámbito
totalmente independiente nacen unas
organizaciones palestinas que se formarían en
movimientos políticos y militares, tales como El
Movimiento Nacional para la Liberación de
Palestina (Al-Fatah) y El Frente Popular para la
Liberación de Palestina... entre otros que nacen
un poco más tarde.
Las operaciones militares de dichas
organizaciones, en la palestina usurpada,
despiertan el interés de un sector importante de
la población, tanto palestina como árabe,
cosechando con ello estas organizaciones, apoyos
morales, económicos y políticos. Mientras tanto,
la situación de la OLP bajo tutela árabe no
satisface a estos movimientos y preparan su
asalto político a dicha organización. Esto no
sucede del todo hasta el año 1969, pero antes ya
toman posiciones en el consejo de la OLP.
Entonces vemos cómo los intelectuales, políticos y
militares palestinos llegan a tomar la
representación del pueblo palestino y eso se
traduce en la formación del Consejo Nacional
Palestino, entrando los años setenta del siglo
pasado. También vemos que dicha representación
y toma de las riendas, se produce después de la
ocupación por parte del sionismo de Cisjordania y
Gaza en 1967, por lo que queda desmantelado el
fundamento envenenado de la pregunta sionista
¿Por qué no se formó un Estado palestino en
Cisjordania y Gaza entre 1948 y 1967?.
Podemos añadir muchos más acontecimientos y
circunstancias sociopolíticas de la zona, que
influyeron en la causa palestina y su entidad
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nacional, pero creo que con una respuesta
centrada en la carencia de una entidad nacional
palestina (entre 1948 y 1967), según el desarrollo
de la historia, nos es suficiente para poder
responder a esta pregunta envenenada por los
sionistas.
Solo me queda decir y sobre todo para los jóvenes
de vosotros, que el reconocimiento de la
representación nacional palestina no fue un
regalo de nadie al pueblo palestino, fue una lucha
política y militar, que costó muchas vidas y mucho
sacrificio, desde el nacimiento del movimiento de
liberación con sus aciertos, sus equivocaciones y
fracasos. Pero el logro mas grande fue el
reconocimiento de su ENTIDAD NACIONAL a nivel
regional e internacional, que se le negaba
mientras se le trataba como a un grupo de
refugiados sin entidad, en una diáspora que dura
hasta hoy.
Amigos, la idea de responder a dicha pregunta,
era para poder defender el derecho del pueblo
palestino como dueño legítimo de Palestina
histórica y su derecho a reivindicar un Estado en
todo el territorio Nacional Palestino: un Estado
laico y democrático que se fundamenta en los
DDHH y en la hermandad manifiesta entre todos
sus nacionales, a lo largo de los siglos sean de la
religión que sean.
Por favor, no dejéis de pedir aclaraciones a
cualquier duda que tengáis, ya que no podía
ampliar mas el artículo para no ser pesado, por
ello he dejado la puerta abierta para ampliar
información a quién la quisiera. Un saludo y como
dicen en español: la mentira tiene las patas cortas
y el sionismo en esto ya no puede correr y se cae,
tropezando con sus propias mentiras y preguntas
envenenadas. Saludos cordiales y VIVA PALESTINA
LIBRE Y ÁRABE
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INFORME ANUAL 2012 El estado de los derechos humanos en el mundo
ISRAEL Y LOS TERRITORIOS
PALESTINOS OCUPADOS LAS AUTORIDADES ISRAELÍES MANTUVIERON EL BLOQUEO DE LA FRANJA DE
GAZA, PROLONGANDO ASÍ LA CRISIS HUMANITARIA DEL TERRITORIO, Y
CONTINUARON RESTRINGIENDO LA CIRCULACIÓN DE LA POBLACIÓN PALESTINA
EN LOS TERRITORIOS PALESTINOS OCUPADOS. EN CISJORDANIA, INCLUIDO
JERUSALÉN ORIENTAL, LAS AUTORIDADES SIGUIERON CONSTRUYENDO LA
VALLA/MURO, QUE DISCURRÍA EN GRAN PARTE POR TERRITORIO PALESTINO, Y
AMPLIANDO LOS ASENTAMIENTOS, EN CONTRAVENCIÓN DEL DERECHO
INTERNACIONAL. TAMBIÉN DEMOLIERON VIVIENDAS E INSTALACIONES PALESTINAS
EN CISJORDANIA, ASÍ COMO CASAS DE FAMILIAS PALESTINAS CON CIUDADANÍA
ISRAELÍ DENTRO DE ISRAEL, SOBRE TODO EN LOS PUEBLOS “NO RECONOCIDOS”
DEL NÉGUEV. EL EJÉRCITO ISRAELÍ UTILIZÓ CON FRECUENCIA FUERZA EXCESIVA Y,
EN OCASIONES, MEDIOS LETALES CONTRA MANIFESTANTES, EN CISJORDANIA, Y
CONTRA CIVILES, EN ÁREAS FRONTERIZAS DE LA FRANJA DE GAZA. LAS FUERZAS
MILITARES ISRAELÍES MATARON A 55 CIVILES EN LOS TERRITORIOS PALESTINOS
OCUPADOS, INCLUIDOS 11 MENORES DE EDAD. EN CISJORDANIA AUMENTÓ LA
VIOLENCIA DE LOS COLONOS ISRAELÍES CONTRA LA POBLACIÓN PALESTINA Y SE
COBRÓ LA VIDA DE TRES PERSONAS. EN GENERAL, LOS COLONOS Y MILITARES
ISRAELÍES ACUSADOS DE ABUSOS CONTRA LA POBLACIÓN PALESTINA ELUDÍAN LA
RENDICIÓN DE CUENTAS. LAS AUTORIDADES NO EMPRENDIERON
INVESTIGACIONES INDEPENDIENTES SOBRE LOS PRESUNTOS CRÍMENES DE GUERRA
COMETIDOS POR LAS FUERZAS ISRAELÍES DURANTE LA OPERACIÓN “PLOMO
FUNDIDO” DE 2008 Y 2009. LAS AUTORIDADES ISRAELÍES DETUVIERON A MILES DE
PERSONAS PALESTINAS DE CISJORDANIA. MÁS DE 307 FUERON SOMETIDAS A
DETENCIÓN ADMINISTRATIVA, SIN CARGOS NI JUICIO, Y OTRAS FUERON
CONDENADAS A PRISIÓN EN JUICIOS MILITARES. AL CONCLUIR 2011, ISRAEL
MANTENÍA PRESAS A MÁS DE 4.200 PERSONAS PALESTINAS. SIGUIERON
RECIBIÉNDOSE INFORMES SOBRE TORTURA Y MALOS TRATOS A PERSONAS
DETENIDAS. Seguir leyendo
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Revista PALESTINA DIGITAL _____Denunciando al sionismo_____ Número 7 – Junio 2012
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ISRAEL Y LOS TERRITORIOS
PALESTINOS OCUPADOS
ES NECESARIO RENDIR CUENTAS POR LAS VIOLACIONES DE DERECHOS PESE
AL ACUERDO DE PRESOS PALESTINOS
FAMILIARES DE PRESOS PALEST INOS DE GAZA RECLUIDOS EN
CÁRCELES ISRAELÍES
“ESPERAMOS QUE ESOS COMPROMISOS SEAN SIGNO DE UN NUEVO ENFOQUE
ADOPTADO POR LAS AUTORIDADES ISRAELÍES, BASADO EN EL RESPETO DE LOS
DERECHOS HUMANOS DE LA POBLACIÓN RECLUSA.”
FUENTE:
ANN HARRISON, DIRECTORA ADJUNTA DEL PROGRAMA REGIONAL PARA
ORIENTE MEDIO Y EL NORTE DE ÁFRICA DE AMNISTÍA INTERNACIONAL
DOS MIL PALESTINOS RECLUIDOS EN PRISIONES ISRAELÍES ABANDONAN UNA
HUELGA DE HAMBRE QUE VENÍA DURANDO YA UN MES DESPUÉS DE QUE ISRAEL
ACORDARA DIVERSAS MEDIDAS PARA MEJORAR LAS CONDICIONES
PENITENCIARIAS –UNA ACCIÓN QUE AMNISTÍA INTERNACIONAL INTERPRETA
COMO UN PASO HACIA EL CUMPLIMIENTO DE LAS OBLIGACIONES CONTRAÍDAS
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POR ISRAEL EN LA ESFERA DE LOS DERECHOS HUMANOS–.
EN APLICACIÓN DEL ACUERDO MEDIADO POR EGIPTO, ISRAEL SE HA
COMPROMETIDO, ENTRE OTRAS COSAS, A PONER FIN AL RÉGIMEN DE
AISLAMIENTO AL QUE ESTABAN SOMETIDOS 19 PRESOS –RECLUIDOS BAJO ESE
RÉGIMEN POR UN PERIODO DE HASTA 10 AÑOS– Y A LEVANTAR LA PROHIBICIÓN
DE LAS VISITAS DE FAMILIARES QUE PESABA SOBRE LOS PRESOS DE LA FRANJA DE
GAZA.
"ESPERAMOS QUE ESOS COMPROMISOS SEAN SIGNO DE UN NUEVO ENFOQUE
ADOPTADO POR LAS AUTORIDADES ISRAELÍES, BASADO EN EL RESPETO DE LOS
DERECHOS HUMANOS DE LA POBLACIÓN RECLUSA”, HA MANIFESTADO ANN
HARRISON, DIRECTORA ADJUNTA DEL PROGRAMA REGIONAL PARA ORIENTE
MEDIO Y EL NORTE DE ÁFRICA DE AMNISTÍA INTERNACIONAL.
“EN CUALQUIER CASO, NO ES DE RECIBO QUE 2.000 PRESOS HAYAN TENIDO QUE
PONER EN PELIGRO SU SALUD PARA GARANTIZAR QUE SE RESPETAN SUS DERECHOS
HUMANOS; DERECHOS QUE LAS AUTORIDADES ISRAELÍES LLEVAN AÑOS
VIOLANDO.”
AMNISTÍA INTERNACIONAL HA PEDIDO REPETIDAMENTE QUE SE REANUDEN LAS
VISITAS DE FAMILIARES A LOS PRESOS DE GAZA,
SUSPENDIDAS POR COMPLETO EN JUNIO DE 2007.
"ESTAS VIOLACIONES REITERADAS DEL SERVICIO ISRAELÍ DE
PRISIONES CONTRA LOS PRESOS EN HUELGA DE HAMBRE
DEBEN INVESTIGARSE A FONDO Y DE MANERA
INDEPENDIENTE E IMPARCIAL, Y LOS RESPONSABLES DEBEN
RENDIR CUENTAS”, HA DICHO ANN HARRISON.
“UNA RECLUSIÓN EN RÉGIMEN DE AISLAMIENTO TAN
PROLONGADA –FUNDADA EN INFORMACIÓN DE LA QUE NO
DISPONEN LOS PRESOS NI SUS ABOGADOS– REPRESENTA UNA
VIOLACIÓN DE SU DERECHO AL DEBIDO PROCESO Y
CONSTITUYE TRATO CRUEL, INHUMANO Y DEGRADANTE.”
SEGÚN EL ACUERDO, A FINALES DE ESTA SEMANA SE ESPERA QUE LOS PRESOS
SEAN TRASLADADOS A CELDAS DONDE TENDRÁN CONTACTO CON OTROS
RECLUSOS.
“QUIENES SE ENCUENTRAN EN LA ENFERMERÍA DE LA PRISIÓN DE RAMLA, EN
HUELGA DE HAMBRE ENTRE SEIS Y 11 SEMANAS, DEBEN SER TRASLADADOS A UN
HOSPITAL CIVIL INMEDIATAMENTE HASTA QUE SU VIDA DEJE DE CORRER PELIGRO Y
DEBEN SER TRATADOS CON HUMANIDAD EN TODO MOMENTO”, HA DECLARADO
ANN HARRISON.
LA DETENCIÓN ADMINISTRATIVA ES UN PROCEDIMIENTO POR EL CUAL LAS
PERSONAS DETENIDAS SON RECLUIDAS BAJO MANDATO MILITAR SIN CARGOS NI
JUICIO DURANTE PERIODOS DE HASTA SEIS MESES QUE PUEDEN SER RENOVADOS
INDEFINIDAMENTE. BASÁNDOSE EN EL REGLAMENTO INICIAL APROBADO BAJO EL
MANDATO BRITÁNICO, ISRAEL HA USADO DICHA MEDIDA CONTRA SU
CIUDADANÍA DESDE 1948, Y DESDE 1967 CONTRA MILES DE PALESTINOS DE LOS
TERRITORIOS PALESTINOS OCUPADOS.
LAS ÓRDENES DE DETENCIÓN ADMINISTRATIVA SE BASAN EN INFORMACIÓN
SECRETA DE LA QUE NO SE HACEN PARTÍCIPES NI A LOS DETENIDOS NI A SUS
ABOGADOS, NEGANDO ASÍ A LAS PERSONAS DETENIDAS LA OPORTUNIDAD DE
EJERCER DE FORMA EFECTIVA SU DERECHO A INTERPONER LOS RECURSOS
PERTINENTES.
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A FINALES DE ABRIL DE 2012, UNOS 300 PALESTINOS FUERON RECLUIDOS EN
DETENCIÓN ADMINISTRATIVA SEGÚN ESTADÍSTICAS DEL SERVICIO ISRAELÍ DE
PRISIONES. ALGUNOS SON PRESOS DE CONCIENCIA, CONFINADOS ÚNICAMENTE
POR EJERCER DE FORMA PACÍFICA SU DERECHO A LA LIBERTAD DE EXPRESIÓN, DE
ASOCIACIÓN Y DE REUNIÓN.
DURANTE MUCHOS AÑOS AMNISTÍA INTERNACIONAL HA INSTADO A ISRAEL A
PONER FIN A LA PRÁCTICA DE LA DETENCIÓN ADMINISTRATIVA Y A DEJAR EN
LIBERTAD A QUIENES SE ENCONTRABAN DETENIDOS POR VÍA ADMINISTRATIVA, A
MENOS QUE SE LOS ACUSARA DE UN DELITO COMÚN RECONOCIBLE Y SE LOS
JUZGARA SIN DILACIÓN DE ACUERDO CON LAS NORMAS INTERNACIONALES.
“EL COMPROMISO ADQUIRIDO POR ISRAEL, SEGÚN INFORMES, DE NO RENOVAR
LAS ÓRDENES DE DETENCIÓN ADMINISTRATIVA DE LAS PERSONAS QUE SE
ENCUENTRAN ACTUALMENTE EN ESA SITUACIÓN, SALVO QUE SE PRESENTE NUEVA
INFORMACIÓN DE LOS SERVICIOS DE INTELIGENCIA, NO OBSERVA LAS CITADAS
RECOMENDACIONES, PERO, DE APLICARSE, SIGNIFICARÍA UN PRIMER PASO
HACIA EL CUMPLIMIENTO DE LAS OBLIGACIONES INTERNACIONALES ADQUIRIDAS
EN LA ESFERA DE LOS DERECHOS HUMANOS”, HA EXPRESADO ANN HARRISON.
AMNISTÍA INTERNACIONAL Y ORGANIZACIONES LOCALES DE DERECHOS
HUMANOS HAN DOCUMENTADO REPETIDAMENTE VIOLACIONES COMETIDAS POR
EL SERVICIO ISRAELÍ DE PRISIONES CONTRA DETENIDOS EN HUELGA DE HAMBRE
DESDE QUE KHADER ADNAN, DETENIDO POR VÍA ADMINISTRATIVA, COMENZÓ
UNA HUELGA DE HAMBRE EN DICIEMBRE DE 2011.
ENTRE ESAS VIOLACIONES SE ENCUENTRAN LOS CASTIGOS INFLIGIDOS A LOS
DETENIDOS EN HUELGA DE HAMBRE, A QUIENES SOMETEN A RÉGIMEN DE
AISLAMIENTO E IMPONEN MULTAS CORRECTIVAS; LA NEGACIÓN DE ATENCIÓN
MÉDICA; LA PROHIBICIÓN DE TENER ACCESO A PROFESIONALES MÉDICOS Y DE LA
ABOGACÍA INDEPENDIENTES; LA PROHIBICIÓN DE RECIBIR VISITAS DE FAMILIARES;
LAS AGRESIONES FÍSICAS; Y LA ADMINISTRACIÓN FORZOSA DE TRATAMIENTO,
COMO INYECCIONES EN CONTRA DE LA VOLUNTAD DE LOS DETENIDOS.
ASIMISMO, A AMNISTÍA INTERNACIONAL LE PREOCUPA QUE EN LAS ÚLTIMAS
SEMANAS LAS FUERZAS DE SEGURIDAD Y POLICÍA ISRAELÍES HAYAN, AL PARECER,
EMPLEADO FUERZA EXCESIVA CONTRA PERSONAS QUE SE MANIFESTABAN DE
FORMA NO VIOLENTA PARA EXPRESAR SU SOLIDARIDAD CON LOS PRESOS EN
HUELGA DE HAMBRE TANTO EN CISJORDANIA COMO EN ISRAEL.
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ISRAEL Y LOS TERRITORIOS
PALESTINOS OCUPADOS
DOCUMENTO - ISRAEL Y LOS TERRITORIOS OCUPADOS: SE NIEGA EL
ACCESO DE HUELGUISTAS DE HAMBRE A MÉDICOS
INDEPENDIENTES AU: 119/12 ISRAEL ÍNDICE: MDE 15/023/2012 FECHA: 27 DE ABRIL DE 2012
FECHA: 27 DE ABRIL DE 2012
ACCIÓN URGENTE
SE NIEGA EL ACCESO DE HUELGUISTAS DE HAMBRE A MÉDICOS INDEPENDIENTES
SEIS PALESTINOS DETENIDOS, QUE SE HAN DECLARADO EN HUELGA DE HAMBRE EN
PROTESTA POR SU RECLUSIÓN SIN CARGOS NI JUICIO, ESTÁN YA TAN ENFERMOS,
QUE HAN SIDO TRASLADADOS AL HOSPITAL DE LA PRISIÓN DE RAMLEH. SE LES
NIEGA EL ACCESO A MÉDICOS INDEPENDIENTES.
THA’ER HALAHLEH Y BILAL DIAB ESTÁN EN HUELGA DE HAMBRE DESDE ALREDEDOR
DEL 29 DE FEBRERO DE 2012 EN PROTESTA POR SU DETENCIÓN ADMINISTRATIVA.
SU ESTADO DE SALUD ES YA MUY MALO. EL TRIBUNAL MILITAR DE APELACIONES
RECHAZÓ EL 23 DE ABRIL DE 2012 LOS RECURSOS QUE HABÍAN PRESENTADO, Y
AÚN NO SE HA FIJADO LA FECHA DE LA VISTA DE UNA APELACIÓN QUE HAN
INTERPUESTO ANTE EL TRIBUNAL SUPREMO DE ISRAEL.
THA’ER HALAHLEH FUE DETENIDO EN SU CASA, EN EL PUEBLO DE JARAS DEL
DISTRITO DE HEBRÓN, EL 26 DE JUNIO DE 2010 Y QUEDÓ SOMETIDO A
DETENCIÓN ADMINISTRATIVA. SU ORDEN DE DETENCIÓN, QUE PUEDE
PRORROGARSE INDEFINIDAMENTE, SE RENOVÓ POR ÚLTIMA VEZ EL 5 DE MARZO
DE 2012. BILAL DIAB FUE DETENIDO EN SU CASA, EN KUFR RAI, YENÍN, EL 17 DE
AGOSTO DE 2011, Y QUEDÓ TAMBIÉN SOMETIDO A DETENCIÓN ADMINISTRATIVA,
EN VIRTUD DE UNA ORDEN QUE SE RENOVÓ POR ÚLTIMA VEZ EL 14 DE FEBRERO DE
2012. AMBOS FUERON TRASLADADOS AL HOSPITAL DE LA PRISIÓN DE RAMLEH EL
21 DE MARZO, PUES SU ESTADO DE SALUD ESTABA EMPEORANDO. PESE A LAS
REITERADAS SOLICITUDES PRESENTADAS POR PHYSICIANS FOR HUMAN RIGHTS –
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ISRAEL ANTE LOS TRIBUNALES, SE HA NEGADO A AMBOS EL ACCESO A MÉDICOS
INDEPENDIENTES, SALVO POR UNA VISITA QUE LES HIZO EL 9 DE ABRIL UN MÉDICO
DE ESTA ORGANIZACIÓN. PHYSICIANS FOR HUMAN RIGHTS HA INSTADO A LAS
AUTORIDADES A QUE LOS TRASLADEN A UN HOSPITAL CIVIL PARA QUE PUEDAN
RECIBIR ATENCIÓN MÉDICA ESPECIALIZADA.
TAMBIÉN ESTÁN EN EL HOSPITAL DE RAMLEH, EN HUELGA DE HAMBRE POR SU
DETENCIÓN ADMINISTRATIVA, HASSAN SAFADI, OMAR ABU SHALAL Y JA’AFAR
IZZ AL-DIN. SE LES NIEGA A TODOS EL ACCESO A MÉDICOS INDEPENDIENTES. SE
ENCUENTRA IGUALMENTE EN EL HOSPITAL DE LA PRISIÓN DE RAMLEH MAHMOUD
AL-SARSAK, ÚNICO PALESTINO DE GAZA RECLUIDO POR ISRAEL SIN CARGOS NI
JUICIO EN APLICACIÓN DE LA LEY DE COMBATIENTES ILEGÍTIMOS. FUE DETENIDO
EL 22 DE JULIO DE 2009 EN EL PUESTO DE CONTROL DE EREZ. SE DECLARÓ EN
HUELGA DE HAMBRE EL 24 DE MARZO DE 2012 PARA PROTESTAR POR SU
PROLONGADA DETENCIÓN ADMINISTRATIVA SIN CARGOS NI JUICIO. EL TRIBUNAL
SUPREMO DE ISRAEL HA RECHAZADO EN CUATRO OCASIONES SUS RECURSOS. SU
ORDEN DE DETENCIÓN SE RENOVÓ POR ÚLTIMA VEZ EL 1 DE MARZO DE 2012.
ESCRIBAN INMEDIATAMENTE, EN HEBREO, EN INGLÉS O EN SU PROPIO IDIOMA:
PIDIENDO A LAS AUTORIDADES ISRAELÍES QUE DEJEN EN LIBERTAD DE INMEDIATO A
ESTOS SEIS DETENIDOS (INDÍQUENSE SUS NOMBRES) Y A LOS DEMÁS PALESTINOS
SOMETIDOS A DETENCIÓN ADMINISTRATIVA SI NO VAN A SER ACUSADOS CON
PRONTITUD DE NINGÚN DELITO COMÚN RECONOCIBLE INTERNACIONALMENTE NI
JUZGADOS DE PLENA CONFORMIDAD CON LAS NORMAS INTERNACIONALES
SOBRE JUICIOS JUSTOS.
INSTÁNDOLAS A QUE GARANTICEN QUE TODOS LOS DETENIDOS EN HUELGA DE
HAMBRE TIENEN ACCESO PERIÓDICO Y CONFIDENCIAL A MÉDICOS
INDEPENDIENTES, A SUS FAMILIAS Y A ABOGADOS, QUE RECIBEN UN TRATO
HUMANO Y QUE NO SON SANCIONADOS DE NINGÚN MODO POR SU HUELGA DE
HAMBRE.
PIDIÉNDOLES QUE PONGAN FIN AL USO DE LA DETENCIÓN ADMINISTRATIVA,
INCLUSO EN APLICACIÓN DE LA LEY DE COMBATIENTES ILEGÍTIMOS, PUES VIOLA
EL DERECHO A UN JUICIO JUSTO, GARANTIZADO POR EL PACTO INTERNACIONAL
DE DERECHOS CIVILES Y POLÍTICOS.
ENVÍEN LOS LLAMAMIENTOS, ANTES DEL 8 DE JUNIO DE 2012 A:
VICEPRIMER MINISTRO Y MINISTRO DE DEFENSADEPUTY PRIME MINISTER AND
MINISTER OF DEFENCE
EHUD BARAK
MINISTRY OF DEFENCE
37 KAPLAN STREET, HAKIRYA
TEL AVIV 61909, ISRAEL
FAX: +972 3 69 16940 / 62757
TRATAMIENTO: DEAR MINISTER / SEÑOR MINISTRO
AUDITOR MILITAR GENERAL
MILITARY JUDGE ADVOCATE GENERAL
BRIGADIER GENERAL DANNY EFRONI
6 DAVID ELAZAR STREET
HAKIRYA, TEL AVIV, ISRAEL
FAX: +972 3 569 4526
CORREO-E: [email protected]
TRATAMIENTO: DEAR JUDGE ADVOCATE GENERAL / SEÑOR AUDITOR MILITAR
GENERAL
COPIAS A:
COMANDANTE DE LAS FUERZAS DE DEFENSA DE ISRAEL EN CISJORDANIA
COMMANDER OF THE IDF – WEST BANK
MAJOR-GENERAL NITZAN ALON
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GOC CENTRAL COMMAND
MILITARY POST 01149
BATTALION 877, ISRAEL DEFENSE FORCES, ISRAEL
FAX: +972 2 530 5724
TRATAMIENTO: DEAR MAJOR-GENERAL / GENERAL
ENVÍEN TAMBIÉN COPIA A LA REPRESENTACIÓN DIPLOMÁTICA ACREDITADA EN SU
PAÍS. INSERTEN A CONTINUACIÓN LAS CORRESPONDIENTES DIRECCIONES:
NOMBRE DIRECCIÓN 1 DIRECCIÓN 2 DIRECCIÓN 3 FAX NÚMERO DE FAX
CORREO-E. DIRECCIÓN DE CORREO ELECTRÓNICO TRATAMIENTO TRATAMIENTO
CONSULTEN CON LA OFICINA DE SU SECCIÓN SI VAN A ENVIAR LOS
LLAMAMIENTOS DESPUÉS DE LA FECHA ANTERIORMENTE INDICADA.
ACCIÓN URGENTE
SE NIEGA EL ACCESO DE HUELGUISTAS DE HAMBRE A MÉDICOS INDEPENDIENTES
INFORMACIÓN COMPLEMENTARIA
HASSAN SAFADI, DE 34 AÑOS, FUE DETENIDO EN SU CASA, EN EL CAMPO DE
REFUGIADOS DE BEIT AIN AL MA, EN NABLÚS, EL 29 DE JUNIO 2011. SU ORDEN
DE DETENCIÓN SE RENOVÓ EL 29 DE ENERO. SE DECLARÓ EN HUELGA DE
HAMBRE EL 2 DE MARZO O HACIA ESA FECHA. EL 24 DE ABRIL SE RECHAZÓ UNA
PETICIÓN PRESENTADA ANTE EL TRIBUNAL SUPREMO DE ISRAEL CONTRA SU
DETENCIÓN ADMINISTRATIVA. OMAR ABU SHALAL, DE 54 AÑOS, FUE DETENIDO
CUANDO SE DISPONÍA A ENTRAR EN JORDANIA EL 15 DE AGOSTO DE 2011. SU
ORDEN DE DETENCIÓN SE RENOVÓ POR ÚLTIMA VEZ EL 15 DE FEBRERO, Y SE
DECLARÓ EN HUELGA DE HAMBRE EN TORNO AL 4 DE MARZO DE 2012. JA’AFAR
IZZ AL-DIN, DE 41 AÑOS, FUE DETENIDO EN SU CASA, EN ARRABEH, YENÍN, EL 21
DE MARZO DE 2012 Y QUEDÓ SOMETIDO A DETENCIÓN ADMINISTRATIVA. SE
DECLARÓ EN HUELGA DE HAMBRE POR SU DETENCIÓN ADMINISTRATIVA HACIA EL
27 DE MARZO DE 2012. MIEMBRO DEL EQUIPO NACIONAL DE FÚTBOL PALESTINO,
MAHMOUD AL-SARSAK, FUE DETENIDO EL 22 DE JULIO DE 2009, Y ESTÁ EN
HUELGA DE HAMBRE DESDE EL 24 DE MARZO DE 2012.
AMNISTÍA INTERNACIONAL HA PODIDO CONFIRMAR TODOS LOS DATOS
IMPORTANTES DE LOS CASOS INCLUIDOS EN ESTA ACCIÓN URGENTE. ALGUNOS
PRESOS Y DETENIDOS PALESTINOS MÁS SE DECLARARON EN HUELGA DE HAMBRE
EN MARZO POR DISTINTAS RAZONES; NO TODOS HAN SIDO TRASLADADOS AL
HOSPITAL DE LA PRISIÓN DE RAMLEH Y NO SE TIENE NOTICIA DE QUE SE HAYA
PERMITIDO A ALGUNO EL ACCESO A MÉDICOS INDEPENDIENTES. EL 17 DE ABRIL
DE 2012 SE INICIÓ UNA HUELGA DE HAMBRE MASIVA: UNOS 2.000 PRESOS Y
DETENIDOS PALESTINOS SE ENCUENTRAN EN HUELGA DE HAMBRE EN PROTESTA
POR LAS CONDICIONES DE RECLUSIÓN, EL AISLAMIENTO Y LA NEGACIÓN DE LAS
VISITAS DE FAMILIARES. A MUCHOS SE LES HA SANCIONADO DE DISTINTAS POR
FORMAS POR ESTAR EN HUELGA DE HAMBRE, Y NO SE TIENE NOTICIA DE QUE SE
HAYA PERMITIDO A ALGUNO EL ACCESO A MÉDICOS INDEPENDIENTES.
LOS PALESTINOS DE CISJORDANIA SON SOMETIDOS A DETENCIÓN
ADMINISTRATIVA EN APLICACIÓN DE LA ORDEN MILITAR 1651, QUE FORMA
PARTE DE LA LEGISLACIÓN MILITAR APLICADA EN EL TERRITORIO OCUPADO DE
CISJORDANIA. DE ACUERDO CON ESTA ORDEN MILITAR, LAS ÓRDENES DE
DETENCIÓN ADMINISTRATIVA DICTADAS POR LAS AUTORIDADES MILITARES POR
PERIODOS DE HASTA SEIS MESES SE PUEDEN PRORROGAR INDEFINIDAMENTE SI HAY
“MOTIVOS RAZONABLES” PARA CREER QUE LAS PERSONAS OBJETO DE ELLAS
REPRESENTAN UNA AMENAZA PARA LA “SEGURIDAD DE LA ZONA” O LA
“SEGURIDAD PÚBLICA”. ESTAS CONDICIONES NO ESTÁN DEFINIDAS, Y SU
INTERPRETACIÓN SE DEJA AL ARBITRIO DE LAS AUTORIDADES MILITARES.
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ISRAEL UTILIZA LA LEY DE COMBATIENTES ILEGÍTIMOS PARA DETENER A PALESTINOS
RESIDENTES EN LA FRANJA DE GAZA SIN CARGOS NI JUICIO EN APLICACIÓN DE
ÓRDENES MILITARES DICTADAS POR EL JEFE DEL ESTADO MAYOR DEL EJÉRCITO.
ESTA LEY ENTRÓ EN VIGOR EN 2002, Y TENÍA POR OBJETO POSIBILITAR LA
DETENCIÓN DE CIUDADANOS LIBANESES. REGULA LA DETENCIÓN SIN CARGOS NI
JUICIO –FORMA DE DETENCIÓN ADMINISTRATIVA- DE CIVILES QUE LLEVEN A CABO
HOSTILIDADES CONTRA ISRAEL Y NO TENGAN DERECHO A LA CONDICIÓN DE
PRISIONEROS DE GUERRA EN VIRTUD DEL DERECHO INTERNACIONAL
HUMANITARIO. DE ACUERDO CON ELLA, SE ENTIENDE POR “COMBATIENTE
ILEGÍTIMO” A LA PERSONA QUE HA TOMADO PARTE EN HOSTILIDADES CONTRA
ISRAEL DIRECTA O INDIRECTAMENTE O ES MIEMBRO DE UNA FUERZA QUE LLEVA A
CABO HOSTILIDADES CONTRA ISRAEL.
LA PRÁCTICA DE LA DETENCIÓN ADMINISTRATIVA (INCLUIDA LA DETENCIÓN EN
APLICACIÓN DE LA LEY DE COMBATIENTES ILEGÍTIMOS) QUE SE SIGUE EN ISRAEL Y
LOS TERRITORIOS PALESTINOS OCUPADOS VIOLA EL DERECHO
INTERNACIONALMENTE RECONOCIDO A UN JUICIO JUSTO, QUE DEBE HACERSE
VALER CON TODOS LOS DETENIDOS POLÍTICOS, INCLUIDOS LOS ACUSADOS DE
VIOLENCIA, E INCLUSO EN SITUACIONES DE ESTADO DE EXCEPCIÓN.
CON LA DETENCIÓN ADMINISTRATIVA Y LA LEY DE COMBATIENTES ILEGÍTIMOS SE
VIOLA SISTEMÁTICAMENTE EL DERECHO DE LOS DETENIDOS ADMINISTRATIVOS A UN
JUICIO JUSTO, QUE ESTÁ GARANTIZADO POR EL ARTÍCULO 14 DEL PACTO
INTERNACIONAL DE DERECHOS CIVILES Y POLÍTICOS (PIDCP), EN EL QUE ISRAEL
ES ESTADO PARTE, Y QUE INCLUYE EL DERECHO A SER INFORMADOS CON
PRONTITUD Y DE MANERA EXHAUSTIVA DE LAS RAZONES DE LA DETENCIÓN, A QUE
SE PRESUMA SU INOCENCIA, A INTERROGAR O HACER INTERROGAR A LOS
TESTIGOS DE CARGO Y A SER JUZGADOS EN PÚBLICO. LAS PRUEBAS DE CARGO SE
VEN EN SECRETO, SIN PERMITIR QUE EL DETENIDO Y SU ABOGADO LAS
CONOZCAN, PARA PODER ASÍ IMPUGNARLAS.
SEGÚN EL SERVICIO DE INSTITUCIONES PENITENCIARIAS DE ISRAEL, EL 31 DE
MARZO DE 2012 HABÍA 320 PALESTINOS SOMETIDOS A DETENCIÓN
ADMINISTRATIVA.
NOMBRE: THA’ER HALAHLEH, BILAL DIAB, HASSAN SAFADI, OMAR ABU SHALAL,
JA’AFAR IZZ AL-DIN, MAHMOUD AL-SARSAK
SEXO: HOMBRES
AU: 119/12 ÍNDICE: MDE 15/023/2012 FECHA DE EMISIÓN: 27 DE ABRIL DE
2012
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PALESTINA
DIGITAL.COM
OPALESTINA H Y, es una publicación de PALESTINA DIGITAL que incluye noticias de Palestina y otras secciones como: Salud, Cultura, Tecnología, Sociedad y Espectáculos, además de un editorial diario sobre la actualidad.
La Revista PALESTINA DIGITAL es mensual y publica documentos, noticias y opiniones. Hacemos hincapié en los informes y en los análisis de los expertos sobre la cuestión palestina
MUSEO DEL HOLOCAUSTO PALESTINO (próximamente) El pueblo palestino sufre un holocausto desde hace décadas que consiste en. Masacres, desalojos, represión, exterminio... etc. a manos del sionismo y su brazo ejecutor el Estado de Israhell.
EDICIONES GRUPO ABDO TOUNSI - TUNSOL
PALESTINA, TIERRA Y PUEBLO
LENGUA Y RELIGIÓN La mayoría de los palestinos son musulmanes, y hay una importante minoría cristiana de diversas
confesiones, así como una pequeña comunidad samaritana. Árabe la lengua vernácula tradicional de los
palestinos, independientemente de su religión, es el dialecto árabe palestino. Estudios genéticos
modernos han sugerido que los palestinos como grupo étnico representan los modernos "descendientes
de un núcleo de población que vivía en la zona desde los tiempos prehistóricos", anterior a la llegada
del Islam su lenguas eran variada entre el arameo, el árabe, romana, hebreo… El árabe se estableció
como la lengua franca, al convertir la mayoría de la población al islam.
ORIGEN El uso generalizado de "palestino", como un antónimo, para referirse a la concepción nacionalista de un
"pueblo palestino" para la población de habla árabe local de la región, comenzó antes del estallido de la
Primera Guerra Mundial, y la primera exigencia de la independencia nacional fue emitida por el
congreso sirio-palestino del 21 de septiembre de 1921. Después de la creación del Estado sionista y los
éxodos de 1948 y 1967, el término vino a significar no sólo un lugar de origen, sino la afirmación de un
pasado común y un futuro en forma de nación-estado palestino.
Soy el pueblo palestino, hijo del fuego
de las entrañas de mi tierra,
PALESTINA
Revista PALESTINA DIGITAL _____________PALESTINOS___________ Número 7 – Junio 2012
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MI NOMBRE ES PALESTINA: DESDE HACE 64
AÑOS ¡BUSCO JUSTICIA! POR:
TRADUCE EN PRIMICIA PARA PALESTINA DIGITAL: ÁNGELA MONTESDEOCA
Mi nombre es Palestina y soy de la tierra del Mar Mediterráneo y del Río Jordán. Soy el hogar y el único hogar para mis hijos los palestinos. Los poetas celebran mi cultura, mi belleza y el coraje de mis hijos. Los pintores me cantan su amor, su devoción y sus suspiros. Al-Quds es mi corazón latente. Haifa es mi perla del Mediterráneo. Yafa es mi paraíso de naranjas y jazmines. Acre es mi paraíso de cúpulas blancas. Bir El-Sabe es mi princesa de Al-Naqab. Nablus es mi montaña de la revolución. Gaza es mi dignidad, mi coraje y mi constancia. Jenin es mi resistencia, el hogar de mis leyendas. Safad es mi hija abrazando el sol. Hebrón es mi guardián de la gloria. Besam es el hogar de mi historia, mis raíces profundizando en el tiempo. Beit Lahim es mi oasis de tranquilidad. Ramalah es mi amor eterno de los olivos. Tabaria es mi hogar de la revolución contra la opresión. Tulkarim es mi mar
de verde y doradas praderas. Soy la madre de miles de aldeas y pueblos y localidades beduinas. Soy madre de 531 pueblos y ciudades que fueron borrados del mapa del mundo, pero no fueron borrados de mi corazón. Soy madre de 531 pueblos y ciudades que fueron olvidadas por el mundo pero están gravadas en la memoria colectiva de mis niños. Soy madre de 531 pueblos y ciudades que fueron demolidas y transformadas en ruinas, pero cada piedra está esperando ser
CONGRESO PARA EL
DERECHO AL RETORNO
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reconstruida, cada hogar espera ser devuelto a la vida. Soy la madre de diez mil millones de palestinos. Soy la madre de los mártires, de los prisioneros y de los revolucionarios. Soy la madre de los granjeros, los pescadores y los trabajadores. Soy la madre de los escritores, de los poetas y de los pintores. Soy la madre de los héroes, la madre de las leyendas, la madre de gente con fortaleza. Soy la madre de los que permanecen firmes en mi tierra, cuidando de ella y protegiéndola. Soy la madre de aquellos que llevan el arma, las piedras y los tirachinas. Soy la madre de aquellos elevando los cuatro colores al cielo, celebrando mi rojo, mi verde, mi blanco y mi negro. Soy la madre de la gente que se rehúsa a rendirse, a olvidar y a perdonar las injusticias hechas a mí y a ellos. Soy Palestina.
Entonces un día el sol dejó de sonreír para mí y se escondió detrás de las nubes por vergüenza. Los pájaros dejaron de jugar conmigo y sus voces susurraron miedo. Las olas dejaron de jugar conmigo y rugieron de ira por lo que iba a llegar. Un día, un oscuro día, la risa de mis niños desapareció de los callejones, sus canciones ahora hablan de comprar armas en lugar de collares, balas en lugar de anillos y el canto de los pescadores se ha silenciado. Un día la tierra lloró lágrimas de sangre mientras el mundo miraba. Haifa sangró, Jaffa sangró, Acre sangró, Nablus sangró, Safad sangró, Gaza sangró, Ramlah sangró, Beer Is-Sabe sangró, Hebrón sangró, Besam sangró, Belén sangró, Tabaria sangró. Un día mi corazón Al-Quds sangró y lloró lágrimas de sangre y 64 años más tarde aún sangra mientras el mundo
continúa mirando. Los cielos giraron y la tierra giró, los pájaros giraron y las flores giraron. un oscuro día extranjeros llegaron, extranjeros desde lejos vinieron a reclamar mi hogar como el suyo, a usurparme, a destruirme, a rediseñarme para distorsionar mis formas, para destruir mis raíces palestinas, para reclamar mi patrimonio como suyo. Un oscuro día los sionistas vinieron a matar a mis niños, vinieron a expulsarlos y a separarlos de mí, vinieron a demoler mis hogares, mis campos y mi geografía, vinieron a matarme. Cambiaron mi nombre, cambiaron mi lengua, cambiaron mis formas. Un oscuro día los sionistas vinieron a reclamarme como suya. Explotaron coches bomba cerca de cafés y mercados, cerca de escuelas y de áreas residenciales. Volaron barrios enteros y cometieron incontables masacres. Patrullaron las calles y dejaron destrucción detrás de ellos, amenazando a todos con muerte, violación, aterrorizando a todos, echándolos. Robaron hogares,
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posesiones, industrias, campos y las granjas de mis niños. Destruyeron mis aldeas, las borraron, construyeron colonias de muerte sobre los cuerpos de los vivos, sobre los hogares que estaban llenos de vida. Robaron mi Haifa, mi Jaffa, mi Besam y mi Safad. Borraron mi Jerasa y mi Zacaria y mi Der-Aban. Un oscuro día los sionistas vinieron a matarme y me matan cada día desde hace 64 años. Pero los desafío y vivo, los desafío y continúo existiendo.
Un oscuro día los sionistas vinieron y echaron a mis niños. Los empujaron hacia el Mediterráneo, los empujaron hacia el mar. Los forzaron salir de sus hogares bajo el sol abrazador hacia los desconocidos, los dejaron caminar durante días sin agua y sin comida, descalzos y bajo la mira de las armas. El tiempo se detuvo, la justicia fue tomada cautiva y la conciencia murió desde que las canciones de mis niños fueron remplazados por sus llantos, por sus gemidos, por sus lágrimas. Las lágrimas de mis niños se
volvieron piedras, se volvieron sus armas contra la injusticia, se volvieron el símbolo de la resistencia contra la opresión. Forzaron a mis hijos a salir de sus hogares y éstos aún lloran por ellos. Forzaron a mis hijos a salir de sus campos y bosques y los campos y los bosques se rehusaron a olvidar las manos que los plantaron y cuidaron de ellos. Forzaron a mis hijos a salir de su tierra, lejos de su madre, lejos de mí. Yo recuerdo cada uno de mis hijos. Recuerdo sus nombres, sus caras, sus sueños, sus esperanzas y sus canciones. Yo recuerdo a cada uno de ellos, porque cada uno de ellos es parte mía, cada uno de ellos es un palestino. Los llamo en cada amanecer, en cada atardecer, en cada hora y en cada minuto. Cuando mis hijos fueron expulsados de sus hogares, fueron expulsados de mi lado. Recuerdo como estaban unidos a mí, una unión cada vez más y más fuerte porque sus raíces estaban conectadas a mi, ellas eran las venas de vida. Cuando desaparecieron en la distancia, los pude sentir más unidos a mi que nunca, aferrándose a la vida a pesar de la muerte que los rodeaba, pude escuchar al mar y al cielo hacer eco de sus llantos y de su promesa ¡volveremos!
Mi nombre es Palestina. Yo era el hogar, el refugio, el paraíso en la tierra de todos mis hijos: musulmanes, cristianos, judíos y ateos. Mis hijos vivían juntos, eran hermanos y hermanas, eran vecinos, eran amigos, eran miembros de una gran familia palestina. Trabajaban en los campos juntos, construían cálidos hogares, hermosas mansiones, artísticos arcos, verdes parques y activos mercados. Cambiaron palabras por música celestial, cartas por leyendas tradicionales y sabiduría por logros. Mis callejones y calles repetían el eco de la risa de los niños. Mis hogares llevan la marca y el nombre de mis hijos. Mis campos y bosques eran regados por el amor, el sudor y la sangre de mis hijos. Todos ellos eran mis hijos y yo Palestina, era su madre y su único hogar. Luego, un oscuro día los sionistas llegaron y reclamaron y aún reclaman que estoy vacía. Ellos reclaman que yo era
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una tierra desierta, una tierra "sin gente para una gente sin tierra". Ellos reclamaban que mis hijos no existían, que eran un pueblo inventado. Trajeron extranjeros de lejos, los trajeron para usurparme, para colonizarme, para tomar el lugar de mis hijos. Ellos robaron los hogares, los campos y las propiedades de mis hijos. Legaron y destruyeron mi
paraíso, establecieron una identidad que es falsa, que estaba muriendo antes de nacer, una entidad que es falsa y está construida en mentiras y mitos, una entidad construida en el racismo de una sola raza de un grupo elegido. Llegaron para establecer una entidad en los cuerpos de mis hijos, con la limpieza étnica de los nativos de esta tierra. Ellos robaron mi cultura, mis libros y mis canciones. Robaron mi arquitectura, mis hogares y mis danzas. Robaron todo lo que es mío, pero tengo coraje, dignidad y orgullo plantado en el corazón de mis hijos. Ellos robaron todo lo que es mío pero mis hijos se aferran a mi y en sus hogares de exilio forzado repiten a una voz ¡VOLVEREMOS!
MIS DATOS
1878 Distribución de la población palestina: total 462,465 (musulmanes y cristianos 96.8%, judíos 3.2 %)
1882-1914 65.000 colonos judíos europeos llegan a colonizar Palestina.
1922 Distribución de la población palestina: total 757,182 (musulmanes y cristianos 87.6%, judíos 11%)
1920-1931 108,825 colonos judíos llegan a colonizar Palestina
1931 Distribución de la población palestina: total 1, 035,154 (musulmanes y cristianos 83.1%, judíos 16.9%)
1932-1936 174,000 colonos judíos llegan a colonizar Palestina
1937-1945 119,800 colonos judíos llegan a colonizar Palestina
1948 Distribución de la población palestina: total 2, 156,700 (musulmanes y cristianos 68.8%, judíos 32.2%)
De los 2, 156,700: 1, 440,000 eran musulmanes y cristianos nativos de Palestina y de los 716,700 judíos sólo 253,700 eran palestinos judíos nativos, el resto eran colonos.
1945-1946 los palestinos poseían 87.5% del total del área de Palestina. Los judíos poseían sólo el 6,6% del total del área de Palestina. El restante 5.9% fue clasificado como "tierra Estado" por el gobierno Británico.
1942 los palestinos eran responsables del 90% de los granos y legumbres producidos en Palestina.
1943 los palestinos eran responsables del 73% de las frutas producidas en Palestina.
1944/45 los palestinos eran responsables del 77% de las verduras producidas en Palestina
1945 los palestinos poseían el 99% de los olivares en Palestina y tenían una próspera pesca e industrias lechera y avícola.
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YO NO OS TEMO . . . P A L A B R A S D E
U N N I Ñ O P A L E S T I N O
ESCRITO TRADUCIDO DEL ÁRABE POR ABDO TOUNSI - TUNSOL
Yo no os temo...
Ya no tengo nada que perder
Solo poseo unas piedras de mi casa derruida
Y dignidad que heredé de mi familia.
Yo no os temo...
Yo, las piedras y el alma de mi familia os esperamos aquí
No me importan vuestras balas
Porque tengo mis piedras y la valentía que os aterroriza
No, no, vosotros ya no me dais miedo
Ni siquiera la muerte me aterroriza
Yo no os temo...
Yo tengo añoranza por la comida de mi madre asesinada
Sí, mi madre, a la que cayó sobre ella junto a mis hermanos el techo de mi
casa
Tal vez si vuestra cobardía me mata me reúno con ella
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Seguro que está preocupada y me espera, con el bocadillo en su mano
Ella no teme que muera
Pero teme que pierda lo que me queda de dignidad
Teme que venda la tierra y la sangre de mi familia
Yo no os temo...
No me miréis así, y no digáis que soy pequeño
Que solo tengo doce años
Dentro de mí hay un gigante que os aterroriza
¡Veis las muertes en la calles y pensáis que hemos muerto!
Pero a nosotros no nos aterrorizan
Porque nos lleva con nuestros queridos.
Yo no os temo...
Cada caído de nosotros tiene queridos en el cielo que le esperan
Nosotros los héroes tenemos el honor de estar en el cielo
Así que venid a mí, os estoy esperando
Tengo una piedra y el alma de mi familia y os combatiré
Porque Yo no os temo
SOY PALESTINO, HIJO DEL FUEGO DE LAS ENTRAÑAS DE MI TIERRA, PALESTINA
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PALESTINAS Y PALESTINOS EN PIE DE LUCHA POR SU TIERRA
FOTOGRAFÍAS DE HAIM SCHWARCZENBERG
HAIM SCHWARCZENBERG: “Soy fotógrafo activista viven en Jaffa, tomando
parte en la lucha Palestina contra la ocupación israelí y la opresión.
¡Siempre con los oprimidos!”
LA INTIFADA CONTINÚA
FOTOGRAFÍAS. JERUSALÉN ESTE 20/05/2012
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FOTOGRAFÍAS: PROTESTA EN APOYO DE LOS PRESOS 05/07/2012
FOTOGRAFÍAS: KUFR QADDUM0 4/05/2012
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PALESTINO: “MI VIDA ES UNA TRAGEDIA, NACÍ Y ME CRIÉ EN UN CAMPO DE REFUGIADOS”
Editorial de PALESTINA HOY 27 de mayo de 2012 POR: ABDO TOUNSI – TUNSOL
“El doctor Izzeldin Abuelaish mira de frente cuando habla. Con vehemencia y convicción reclama paz y libertad para Palestina, pero sus ojos negros se apagan y se llenan de lágrimas cuando habla de la tragedia que le arrebató a tres hijas adolescentes. Ni aun así baja la mirada; no tiene pudor en mostrar sus lágrimas. En una entrevista exclusiva con Clarín, de visita en Buenos Aires, responde cada pregunta con una sentencia. Frases fuertes y planteos intensos. “Mi vida es una tragedia, nací y me crié en un campo de refugiados””
No es fácil ser hijo, hija, padre, madre, abuelo, abuela… en definitiva ser palestino bajo la ocupación sionista y la conjura de medio mundo contra ti… Eso debe pensar y sentir cualquier persona, que con un mínimo sentido de humanidad al ver y escuchar las tragedias de este pueblo hermano, al que le tocó pagar por el pecado de unos desaprensivos europeos que por su fanatismo religioso crearon una tragedia para un colectivo de su población y cuando quisieron aplicar una penitencia, solo se les ocurrió cometer otra contra todo un pueblo.
La historia del doctor Izzeldin Abuelaish que perdió sus tres hijas en un bombardeo del ejército sionista a Gaza el 16 de enero de 2009 a las 16.45, muestra la magnitud del infortunio de los palestinos. Una
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bomba cayó sobre la habitación en la que se encontraban sus hijas y una sobrina, Bessan, Aya y Mayar murieron despedazadas por el estallido. Dice que tiene derecho a odiar pero él elige la opción de NO ODIAR… Es admirable la fortaleza de sentimientos humanos, que vienen demostrando los palestinos a lo largo de su tragedia; cada vez que hay un rayo de esperanza para la PAZ se lanzan a ella con todas sus fuerzas, queriendo la vida antes que la muerte, dejando que afluya de dentro de ellos la humanidad y el amor, pero siempre tropiezan con la sinrazón del sionismo.
La muerte, la destrucción, la desesperanza… hacen mella en cualquier persona que las sufra, generando despecho hacia tu verdugo, pero el doctor Izzeldin Abuelaish, dice “El odio no sirve porque cuando empiezas a odiar a alguien, te vuelves ciego, no sabes que hacer, es un veneno, pierdes el control” ¡Grandioso!... Estas historias y estos sentimientos deberían ser enseñados en las escuelas del Estado sionista, en vez de enseñar a odiar y a menospreciar al ser humano, porque es diferente a ellos en religión o pensamiento. El día que estos sentimientos lleguen a la población adormecida del Estado sionista, dejará de ser un Estado racista y criminal… pero antes ha de haber una conciencia colectiva sobre el mal que genera el sionismo y su pensamiento enfermo de racismo y odio.
Sentir y pensar van unidos y determinan una acción o una actitud, las nuestras son de no quedar callados ante tales atrocidades y tragedias. Denunciarlos es deber de cada uno de nosotros, no podemos dejar que a otros seres humanos se les asesine por el capricho del MAL, al haber sido el eslabón más débil en un momento dado… no podemos ser corderitos esperando el turno a ser las próximas victimas… rebelarnos ante las injusticias es sagrado en nuestras leyes de nuestra carta magna de LA DIGNIDAD HUMANA.
Grupo Abdo Tounsi – TunSol
Trabajamos para llevar la voz del pueblo palestino,
a todas las personas de buena voluntad, que
quieren saber de las injusticias que se cometen con
este pueblo hermano.
www.abdotounsi.com
LA COCINA
PALESTINA
TE INSPIRA
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LA COCINA PALESTINA TE INSPIRA Receta de berenjenas a la palestina
Comenzaré por decir que si alguien busca esta receta en el índice de un libro de cocina
fracasará en su intento. La dificultad de encontrarla no estriba en que se trate de una
receta del oriente próximo, sino que es una receta completamente inventada y
simplemente inspirada en los ingredientes y especias de la cocina palestina, pero no
responde a ninguna receta ni preparación particular.
Si la analizamos con más detalle veremos que se trata de un plato vegetariano con la
verdura como tema y la berenjena como estrella. Inspirado por la cena palestina que
preparamos hace algunos días y recordando el olor de las especias que inundaba la casa
Revista PALESTINA DIGITAL _____Cocina palestina_____ Número 7 – Junio 2012
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mientras preparábamos el fatteh y el makloubeh, el pasado sábado improvisé unas
berenjenas rellenas que no quiero dejar de compartir dado su fantástico resultado.
Las he apodado berenjenas a la palestina porque hemos utilizado el bahr que es la misma
mezcla de especias palestina que utilizamos para las otras dos preparaciones. Además
echando una vista en la nevera y en la despensa añadimos algunos otros ingredientes
como piñones, aceitunas negras, tomate y alcaparras. Os dejo con los ingredientes y la
receta paso a paso.
Ingredientes (2 personas)
2 berenjenas grandes
media cebolla grande
1 cucharada de piñones
1 cucharada de tomate frito
1 cucharada de alcaparras
250 grs de aceitunas negras sin hueso
2 cucharaditas rasas de bahr (mezcla de especias palestinas)
Perejil picado
Aceite de oliva virgen
Un yogur natural (sin azúcar)
Una pizca de sal
Preparación (asamos las berenjenas)
1. Limpiar las berenjenas con un trapo húmedo.
2. Perforar con un pincho o un tenedor las berenjenas enteras y sin pelar.
3. Asar unos 30 minutos a 180-200º en el horno hasta que estén blandas y
ligeramente doradas.
4. Dejarlas enfriar ligeramente.
5. Cortarlas al medio a lo largo, vacía su carne con la ayuda de una cuchara con
cuidado de no romper la piel. Luego la utilizaremos.
6. Aparta y reserva la carne y la piel de dos medias berenjenas.
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Preparación (preparamos el relleno)
1. Pela y corta la cebolla muy finita.
2. Pon un poco de aceite de oliva virgen en un sartén y sofríe la cebolla a fuego suave
unos 15 minutos hasta que esté bien transparente y ligeramente dorada.
3. Luego con el fuego suave añade las dos cucharaditas de especias con cuidado que
no se quemen y la carne de berenjena.
4. Mezcla bien el conjunto para que la berenjena se impregne bien de las especias y
déjalo a fuego suave unos 8-10 minutos removiendo de vez en cuando para que
no se pegue.
5. Añade los piñones, las aceitunas bien picadas, las alcaparras y una cucharada de
tomate frito y déjalo a fuego suave otros 6-8 minutos removiendo de vez en
cuando para que no se pegue.
6. Mientras adereza el yogur natural con una pizca de sal.
7. Casi cuando esté añade una cucharadita de perejil finamente picado y mézclalo
bien con el guiso.
8. Apártalo del fuego, deja que se enfríe ligeramente y rellena las medias berenjenas
con la carne de berenjena guisada.
Presentación
Pon sobre las berenjenas el yogur natural que has aderezado y decora con un poco de perejil
picado.
¿Sabias que el cordero asado es originario de Palestina? La legendaria cocina palestina cuenta con una increíble variedad de productos y platos locales,
como el conocidísimo Hummus y el Falafel. Pero, aunque parezca parte integrante de la cocina
española, los palestinos también son los “descubridores” del cordero asado. Esta especialidad,
cocinada con especias, es uno de los platos estrella de la cultura gastronómica de Palestina. ¡Y un
motivo más para visitar el país!
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LA COCINA PALESTINA TE INSPIRA Berenjena con yogurt, la receta original
Ingredientes (para unas 4 personas):
- 2 berenjenas medianas
- 2 yogures naturales
- 1 diente de ajo
- sal y pimienta
- piñones
Preparación:
El día anterior: pelar y cortar las berenjenas en lonchas de aproximadamente 1 cm de grosor.
Freírlas en abundante aceite de oliva y escurrirlas unas 12 horas.
Machacar el ajo y mezclarlo con el yogur, batiéndolo a mano.
Cortar la berenjena en dados y mezclarlos con el yogur con ajo preparado en el paso anterior.
Decorar con piñones tostados.
Servir frío o del tiempo.
Todos los meses en la biblioteca virtual
Revista PALESTINA DIGITAL
EDITORIALES PALESTINA HOY
MES DE MAYO 2012
Revista PALESTINA DIGITAL ____ EDITORIALES PALESTINA HOY ____ Número 7 – Junio 2012
Edita: Abdo Tounsi - TunSol
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Mundo - Cultura y Espectáculos – Tecnología – Salud – Ciencia – Educación– Sociedad
Editorial de PALESTINA HOY 1 DE MAYO DE 2012 Por: Abdo Tounsi - TunSol
MI CELDA, MI TUMBA NÚMERO 9
La noticia: “el preso Hassan Salameh en celda de incomunicación al igual que
otros 18 presos, relato su calvario y describe su celda: “mi celda, es mi
tumba número 9, fría y desoladora, oscura y estrecha… es mi tumba”…
lo dice en un trocito de papel que pudo filtrar a otros presos”
El relato del preso Hassan Salameh incomunicado en una celda de las cárceles
del único “Estado democrático” de la zona, que la describe como una
tumba, SU TUMBA NÚMERO 9, es un relato de escalofrío y de
indignación ante la clara infracción de los DDHH, una situación que la
viven otros 18 presos incomunicados totalmente: ni abogados, ni Cruz
Roja, ni familiares con solo una comida al día, insultos, maltrato físico
y psíquico (música alta y luces fuertes). Cabe señalar que estos presos
incomunicados están en esta situación porque son líderes en las
protestas que a través de huelgas de hambre “Vientres Vacíos” que los
presos políticos palestinos llevan a cabo para exigir sus derechos,
derechos que las leyes internacionales les otorga por ser presos
políticos y por ser presos de una POTENCIA OCUPANTE.
Oyendo lo que cuenta el ex preso franco-palestino Salah Hamouri recién
liberado, hablando de los niños presos en las cárceles del Estado
Revista PALESTINA DIGITAL ____ EDITORIALES PALESTINA HOY ____ Número 7 – Junio 2012
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sionista: “Totalmente privados de cualquier presencia adulta. Nunca
hay una ONG presente con ellos. Prohibición de seguir los estudios o de
tener libros. Sin visitas (¡para algunos, sin visita desde 2006!) Ejemplo
de maltrato: Los desplazamientos al tribunal. Despertados a las 4h de
la mañana, luego encerrados en una pequeña sala de aislamiento
hasta las 10:00 h o las 11:00 h. Registro. Esposas. Llegada de las
fuerzas especiales. Segundo registro corporal. Desplazamiento en un
bus cuyo interior es totalmente metálico (un horno en verano, un
congelador en invierno). El desplazamiento puede durar varias horas. A
la llegada a la cárcel de donde depende el tribunal: tercer registro.
Cada niño pasa alrededor de 3 días en aislamiento. Día D del tribunal:
Levantados al alba. 4º registro en presencia de perros. Espera en una
habitación abierta a la intemperie desde las 7 de la mañana hasta, a
veces, las 7 de la noche. Interdicción a los padres, si están presentes. El
abogado no puede acercarse al niño a más de un metro” Nos damos
cuenta hasta que punto estos relatos son documentos para ser una
prueba contundente para condenar a ese Estado sionista
“Democrático” a las más severas condenas jurídicas y someterle a un
aislamiento total hasta que caiga su régimen, como cayó el de
Sudáfrica del Apartheid.
Basta ya de tanta hipocresía hay que poner las cosas en su sitio y la población
del mal llamado “mundo libre” ha de poner a sus políticos ante la
realidad de su doble rasero y el baile de aguas que le hace al
sionismo. De lo contrario estas poblaciones pagarán caro sus
indiferencias como lo pagaron sus antepasados con tantas guerras y
desastres en circunstancias parecidas, donde la desidia dejó paso al
Mal, porque esta situación es un fuego bajo el hielo de sus
conciencias que hará que paguemos justos por pecadores.
Revista PALESTINA DIGITAL ____ EDITORIALES PALESTINA HOY ____ Número 7 – Junio 2012
Edita: Abdo Tounsi - TunSol
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Editorial de PALESTINA HOY 5 de mayo de 2012 Por: Abdo Tounsi - TunSol
DESDE CANADÁ CON AMOR A LA PATRIA
La noticia: “Rana Hamadeh, una joven pacifista palestina, se convirtió en un
símbolo de admiración para miles de personas en las redes sociales
bajo el hashtag #FlagWoman (mujer bandera) tras encaramarse con
una bandera palestina al techo de un camión lanza-aguas de la policía
israelí.”
Desde luego, es admirable la lucha de este pueblo hermano que lleva la patria
en sus genes trasladándose de generación en generación… Rana
Hamadeh es una ciudadana canadiense de origen palestino, hablando
en árabe con acento muy bonito, mezcla de lenguaje campesino
palestino y árabe clásico. Esta muchacha expresaba en una entrevista,
donde afirmaba que ella y su familia como muchas familias
palestinas en la diáspora, viven por y para Palestina. Cuenta que
desde pequeña supo cual era su patria, por eso, va cada tres meses a
Palestina para protestar contra la ocupación sionista de su tierra.
“La mujer bandera”, este es su apodo por enarbolar la bandera de su patria
encima de un furgón de aguas residuales que el ejército de la
POTENCIA OCUPANTE utiliza para rociar a los manifestantes. En su
hazaña fue ayudada por sus compañeros, tanto para subir como para
protegerla de la agresión de los “soldados”, que emplearon todo tipo
de violencia para detenerla, pero fracasaron por la tenacidad del
grupo, la misma tenacidad que mantiene a los 2000 presos palestinos
en huelga de hambre desde hace días con el riesgo de perder la vida,
que Rana Hamadeh y sus compañeros estaban apoyando desde afuera
de una cárcel sionista.
Dice el dicho árabe “NO SE PERDERÁ DERECHO ALGUNO, HABIENDO QUIEN LO
RECLAMA” Así es, el pueblo palestino lo aplica a raja tabla, reclamando
su derecho a una tierra que le fue usurpada en un acto de infamia
mundial (es la vergüenza de toda la humanidad). Los derechos que los
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palestinos no retrocederán sobre su reclamación ni un palmo, se
engloban en tres fundamentales:
LOS PALESTINOS TIENEN DERECHO A:
EL RETORNO A PALESTINA HISTÓRICA
VIVIR SU TRADICIÓN Y SU CULTURA
UN ESTADO INDEPENDIENTE Y SEGURO
Desde Canadá y desde todas partes de la diáspora palestina, todas las
generaciones del pueblo palestino: pasadas, presentes y futuras
aman a su patria herida y no reconocen a otra, aunque se empeñe el
sionismo en decir que busquen otra… Jamás de los jamases, se le
otorgará al sionismo este sueño (encumbrando las calaveras de seres
inocentes). Para que exista Israhell, tienen que aniquilar a 10 millones
de palestinos y para que lleven acabo el proyecto sionista del Gran
Israhell, tienen que acabar con otros 40 millones de árabes... ¡ESTO NO
ES TERRORISMO… ESTO ES PARA CREAR EL ÚNICO ESTADO
DEMOCRÁTICO EN LA ZONA!
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Editorial de PALESTINA HOY 9 de mayo de 2012 Por: Abdo Tounsi - TunSol
TODOS SOMOS BILAL DIAB Y THA’ER HALAHLAH
La noticia: “Varios presos palestinos en huelga de hambre, "al borde de la
muerte" La Cruz Roja está intentando que Israel le permita hospitalizar
a un grupo de prisioneros palestinos en huelga de hambre.”
Los dos presos políticos palestinos Bilal Diab y Tha’er Halahlah detenidos en
las cárceles del Estado sionista bajo la fórmula ilegal de DETENCIÓN
ADMINISTRATIVA, están en situación crítica, tras llevar más de 70 días
sin comer. La cruz roja ya ha advertido del riesgo de muerte de estos
dos cautivos.
El secuestro de Bilal y Tha’er por un Estado hace prever que las leyes
internacionales en defensa de los presos políticos y los DDHH, queden
en papel mojado y que el secuestro sea una práctica habitual de los
Estados dictatoriales como el estado de Israel. Hemos ya de llamar a
las cosas con su nombre, este Estado es dictatorial y de una crueldad
extrema para con los seres humanos, a los que considera inferiores a
su raza, por lo tanto es un Estado racista en primer lugar y practica un
APARTHEID extendido a todo el pueblo palestino al que su único
objetivo es aniquilar.
Cualquier silencio hacía la situación por parte de Estados, organizaciones u
organismos, en estas circunstancias y en el estado en que se
encuentran los secuestrados Bilal y Tha’er, se consideraría
complicidad: tanto en el secuestro como en la consecuencia de un
desenlace fatal de estos dos héroes de libertad y de la DIGNIDAD.
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Todos somos Bilal y Tha’er porque nos sentimos heridos en nuestra dignidad
como personas libres de este planeta y nos solidarizamos con ellos por
justicia y por los DDHH… toda la humanidad debería sentir vergüenza
de la situación a que han llegado los presos políticos palestinos en las
cárceles del Estado criminal de Israhell, que se hace cada día más
violento para contra el pueblo palestino, por todo el apoyo que recibe
del PADRINO, su valedor ante el mundo, con la cabeza visible del
imperio del MAL (la administración de EEUU). ¡Caraduras! que
pretenden convencer a la humanidad que defienden los derechos del
hombre en otros Estados, mientras apoyan con todas sus fuerzas a un
Estado ocupante, usurpador, maltratador… sin que les caiga a sus
responsables la cara de vergüenza ¡será porque NO la tienen!
Es de suma importancia la movilización de la sociedad mundial contra el
secuestro de estos dos valientes que están defendiendo nuestra
dignidad como especie humana, frente a la barbarie del sionismo y sus
secuaces. En esta circunstancia todos somos Bilal y Tha’er porque
somos seres con dignidad y libres, como ellos y todos los presos
secuestrados en las cárceles de los Estados dictatoriales, como este
estado de Israhell que tiene la desfachatez de llamarse democrático.
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Editorial de PALESTINA HOY 4 de mayo de 2012 Por: Abdo Tounsi - TunSol
MORIR POR DIGNIDAD
La noticia: “"Mi hermano Zaer está en una situación crítica. Su corazón late
acelerado, sus músculos se han contraído y sangra por las encías y los
labios. Ha perdido 30 kilos desde que dejó de comer: pesaba 85 y ahora
se ha quedado en 55", explicó a Efe, Maher Halahleh, rodeado de
familiares y amigos que pasan los días en la improvisada carpa
recibiendo a las visitas.”
Dos de los presos políticos palestinos secuestrados por el Estado sionista en
huelga de hambre por dignidad, están a punto de morir. La comunidad
internacional a través de ONU solo ha hecho un llamamiento para
que se respete la vida de los presos, actualmente hay cerca de 2000
secuestrados en las cárceles sionistas en huelga de hambre, todos
recordamos el caso de otros presos políticos en huelga de hambre y la
repercusión que se les daba en los medios del mal llamado mundo
libre y la represión que ejerció la comunidad internacional liderada por
el imperio del Mal cuando estos presos son en cárceles de Estados no
afines al imperio.
No puede haber tanta hipocresía y tanta gente tan mala que se calla ante este
crimen de dejar morir a nadie por reclamar sus derechos a la
Revista PALESTINA DIGITAL ____ EDITORIALES PALESTINA HOY ____ Número 7 – Junio 2012
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DIGNIDAD, esto significa que la humanidad ha perdido el horizonte y
su destino está ligado a un deterioro de su razón de ser y todo lo que
se ha construido a lo largo de miles de años para llegar a un
entendimiento y acuerdos en lo básico de nuestra convivencia,
poniendo los DDHH por encima de cualquier consideración de índole,
étnico, religioso, cultural, económico, bélico… de esto al menos lo que
se ha entendido de las declaraciones universales de los DDHH.
El simbolismo de la huelga de hambre de los secuestrados en las cárceles de la
POTENCIA OCUPANTE sionista en Palestina, hace que las personas
libres de este planeta estemos orgullosos de su actitud valiente,
prefiriendo morir a vivir sin DIGNIDAD. La obligación de todo ser libre
es la movilización a favor de estos presos héroes de la DIGNIDAD
humana, para darle en toda la cara al imperio del MAL, una muestra
de nuestra indignación por su doble rasero y su indiferencia para con
los DDHH.
Amigas y amigos, la lucha de estos seres es también la nuestra por salvar a la
humanidad del hundimiento de su valor más apreciado: el derecho a
una vida digna y con justicia.
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Editorial de PALESTINA HOY 15 de mayo de 2012 Por: Abdo Tounsi - TunSol
CEDEN ELLOS, PORQUE TRIUNFAMOS NOSOTROS
La noticia: “Prisioneros palestinos acuerdan poner fin a su huelga de hambre”
El título de esta noticia debió ser éste: “Israel cede ante la presión de la huelga
de hambre de los presos palestinos” A lo largo de la historia no se ha
visto ni un solo tirano que haya cedido ante las protestas por puro
gusto, sino todo lo contrario, ha sido un trago muy amargo para él…
El Estado sionista no acuerda nada con los presos palestinos, lo que ha
hecho es firmar una hoja de rendición ante los héroes de las celdas y
el mundo entero, pero y como siempre quiere salvarse la cara
ayudado por los medios, alegando que ha llegado a un acuerdo. No es
cierto, si fuera así porqué no lo hizo antes de la huelga de hambre de
los valientes presos triunfadores de esta lucha numantina, una lucha
que puso de pie a millones de personas en el mundo, exigiendo el
cumplimiento de las reclamaciones de los secuestrados en las cárceles
sionistas.
Así es, un triunfo de los valientes presos palestinos y de toda la comunidad
humanista del planeta que hoy puede alzar su voz con más fuerza si
cabe; QUE JAMÁS HABRÁ TREGUA PARA EL MAL PARA QUE SIGA
ENTRE NOSOTROS. Enhorabuena comunidad humanista, por tu triunfo
derrotando al sionismo, en una batalla que se presentaba muy
complicada y difícil; en primer lugar para los héroes de las celdas del
sionismo, después para la sociedad palestina (que vio cómo se le iban
las iniciativas perdiéndose entre los bastidores de la política de sus
líderes) y en última instancia para los defensores de los DDHH.
Enhorabuena, se ha ganado una batalla por y para la sociedad civil
mundial, tal vez la primera desde hace tiempo contra el sionismo, pero
esto solo acaba de empezar, que se prepare el sionismo a defenderse
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en las trincheras, donde será enterrado por los soldados del BIEN.
Este triunfo es un claro mensaje para los políticos palestinos, que solo
la presión y la lucha por los derechos del pueblo palestino hará que
ceda este régimen racista, instalado en Palestina llamado Israel.
Ni un paso atrás, todos a una ya tenemos la sartén por el mango y en ella
vamos a freír todas y cada una de las medida de APARTHEID del Estado
sionista hasta quemarlas. No nos pararemos hasta acabar con este
régimen, como se hizo con el de Sudáfrica… Ya lo dice la historia: “no
se pierde un derecho mientras haya quién luche por ello”.
Ceden ellos, porque triunfamos nosotros… Cedieron por la heroica tenacidad
de los presos palestinos… Cedieron por la presión de la razón sobre la
sinrazón de su malvado pensamiento… Cedieron porque sus cimientos
están podridos y sus paredes llenas de grietas, unos cuantos
empujones de todos nosotros y este templo del MAL se caerá.
Viva la lucha del pueblo palestino… Viva la solidaridad de la comunidad
humanista para con el sufrimiento del pueblo palestino.
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Editorial de PALESTINA HOY 4 de mayo de 2012 Por: Abdo Tounsi - TunSol
PERDIENDO LA MAGIA, QUEDA LA REALIDAD
La noticia: “Empeora la imagen de Israel en el mundo”
¡Nada por aquí nada por allá… ABRACADABRA, Israel una maravilla de Estado
democrático… VOILÁ!... Se esfuma el humo… Israel es un monstruo, la
magia ha vuelto contra el mago. La realidad es una cosa y la magia es
otra, los que han querido ser extasiados por la ilusión, se quedaron
con la única imagen, la de la realidad del Estado sionista, un Estado
terrorista, criminal, racista, usurpador… con todas las papeletas para
ser defenestrado por la gente común que no quiere una farsa que
extorsione la realidad.
Todo lo que vemos en el mundo de movilizaciones contra este Estado,
concuerda con el dicho de “que no hay mal que por cien años dure”…
Toda la mentira y los mitos que se prefabricaron para la escena del
mago sionista, ayudado por dos deslumbrantes potencias (EEUU Y
EUROPA) no han podido perdurar con el paso del tiempo, y al mago
se le acabó el humo con la sangre de los inocentes palestinos que llena
el escenario; se le rompió la barrita mágica entre los barrotes de las
celdas de los presos palestinos; se le quemó la chistera con los fuegos
de sus bombas lanzadas sobre la población palestina; se le murió la
paloma de pena viendo tanta agresión contra el campo palestino; se le
fue la magia y todo vuelve contra él, solo le queda meterse en su baúl
y encerrarse con siete cerrojos para que nunca jamás le volvamos a
ver.
Cabe decir al menos para los jóvenes, que esta farsa ha durado mucho tiempo,
por razones de ignorancia y fascinación, dos elementos muy peligrosos
que se utilizan para que perdure una patraña; la ignorancia pudo
Revista PALESTINA DIGITAL ____ EDITORIALES PALESTINA HOY ____ Número 7 – Junio 2012
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hacer mella en generaciones pasadas por la utilización de los medios
de prensa al servicio del mago sionista pagados por él. Hasta hoy en
día siguen con la misma cantinela que de tanto repetir está más que
rallada y suena como la bisagra de una puerta vieja (más vale cerrar la
puerta que aguantar su chillido y salir y entrar por la ventana) La
ventana hoy es muy grande con las nuevas tecnologías de
comunicación. La otra herramienta que utilizó el mago sionista era la
fascinación por su obra "hemos convertido un desierto en un vergel”
una mentira más que se quedó al descubierto por: la utilización de
aguas a costa de las zonas fértiles por naturaleza (se han secado lagos
y humedales en Palestina); el arranque y la quema de olivares de los
campos palestinos; verter aguas contaminantes de las colonias a los
campos de cultivos palestinos… etc. ¿Quien puede volver a creer en el
mago? Su magia se ha vuelto contra él y se quedó sólo con sus
secuaces bailando con los zombis el baile de los muertos.
Una muestra del rechazo al sionista en muchas partes del mundo fue hace dos
días cuando el embajador del Estado sionista en Argentina quiso dar
una conferencia sobre el agua (para convencer a la gente de Patagonia
de sus buenas intenciones sobre el tema del agua) en una universidad
en la ciudad Neuquén, le fue imposible por la acción valiente de unos
activistas pro DDHH y anti sionistas, que dieron al traste con esa
pretendida conferencia y el sionista tuvo que estar entre las paredes
del hotel y en los despachos oficiales y también por el rechazo de la
población que ve peligrar su región por la penetración del sionismo
en ella, y sobre todo por la universitaria que le dio lo que le llaman allí
un ESCRACHE. Comunicado de Multisectorial Pro Palestina
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Editorial de PALESTINA HOY 22 de mayo de 2012 Por: Abdo Tounsi - TunSol
LOS JUDÍOS ANTI-SIONISTAS, UNA LUZ DE ESPERANZA
La noticia: Uri Davis: “Israel está cometiendo un crimen contra la humanidad”
“Soy un ciudadano del Reino Unido y de Israel, un estado, este ultimo, que
perpetra crímenes en mi nombre. Por eso, quiero decir abiertamente
que el gobierno de Israel no me representa y por eso estoy aquí, para
que todos conozcan la realidad y sepan que Israel está cometiendo un
crimen contra la humanidad” Uri Davis
Ghaleb Jaber presento a Uri diciendo que es “un israelí con conciencia
humanitaria, en contra de la ocupación de Palestina, que nació en
Jerusalén y que tiene todos los derechos de ser palestino. Está en
Santiago como una persona de paz, que viene para explicar lo que está
pasando en Palestina y que al igual que yo, no condena el judaísmo
sino la práctica que ejerce el pueblo judío hacia nosotros, los
palestinos”.
El movimiento anti-sionista de intelectuales y personas judías de todas las
condiciones, con conciencia humana como, los califica el compatriota
Ghaleb Jaber, nos hace ver una luz entre tanta oscuridad en ese Estado
prefabricado llamado “Israel”, llena de intereses contrapuestos y de un
amalgama de un cóctel peligroso para nuestros hermanos los judíos y
para todos los habitantes de Palestina y la región, puesto que los más
fanáticos se ponen a la cabeza de este Estado de bandas criminales y
son capaces de detonar las bombas nucleares en caso que se vea
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amenazada la existencia de su Estado del crimen organizado; en
cambio otros están en una psicología de manía persecutoria que
dejarán hacer a los fanáticos lo que quisieran a cambio de una
“seguridad” inalcanzable con una política de usurpaciones,
ocupaciones, torturas, secuestros, Apartheid… que practican sus
“protectores” fanáticos de una idea disparatada como irreal de realizar
el sueño del “Gran Israel”. Otros, afortunadamente toman la
conciencia humana como base de sus pensamientos alejando el
fantasma del sionismo y sus promesas de un mundo mejor para los
judíos, descubriendo la gran mentira y la inhumanidad que entraña
este proyecto malvado, como nuestro conferenciante en las jornadas
de la conmemoración de Al-Nakba de la Fundación Araguaney, el señor
Davis.
Desde la última bárbara agresión que cometió el invasor sionista en Gaza en
2008-2009 muchos intelectuales de todo el mundo y con diferentes
culturas y religiones, se dieron cita en las primeras filas, poniendo los
puntos sobre las íes, en todo lo que la propaganda sionista ha venido
quitando, para extorsionar la verdad y confundir al personal. Los
hermanos judíos de conciencia humana no podían quedar atrás y
fueron los que lideraron un anti-sionismo desde las vanguardias de
destacados personajes intelectuales, religiosos y exmilitares, ocupando
las primeras filas del pensamiento conciliador que busca la real paz y
convivencia con los palestinos, al ver que los partidos que lideraban
esta “teórica paz” la dejaban de lado y se sumaban al proyecto sionista
en pleno.
Hace muy bien el compatriota Ghaleb Jaber en invitar a conferenciar en su
fundación a nuestros hermanos judíos anti-sionistas, para dar cabida a
las voces que se alzan de dentro de Palestina usurpada 1948, dando
oportunidad a esa luz de esperanza para verse en todo su esplendor.
Es más, mis hermanos intelectuales palestinos e “israelíes” de todas las
religiones: judíos, cristianos, musulmanes y otros, han de construirse
en una asociación por la convivencia y el establecimiento de un
estado laico, democrático y social en todo el territorio de la Palestina
histórica, para hacer frente al sionismo y otros pensamientos fanáticos
excluyentes.
Dice el refrán “la esperanza es lo último que se pierde” pero los palestinos y
todos nosotros los anti-sionistas no vamos a perderla nunca, es
nuestro clavo ardiente que nos dará luego la satisfacción de ver el
final del sionismo después de aguantar tanto. Si estamos firmes en
nuestro propósito de desenmascarar y defenestrar al sionismo,
haremos que cada día nuestra plataforma sea más amplia y más eficaz.
El anti-sionismo no es una ideología ni es un pensamiento, es la
manera de definir una actitud frente a la injusticia y la maldad.
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Editorial de PALESTINA HOY 24 de mayo de 2012 Por: Abdo Tounsi - TunSol
TURISMO SOLIDARIO
La noticia: “Sudáfrica, Palestina, Bali y Marruecos: nuevos destinos de turismo
responsable con AIPC Pandora”
“¿Te imaginas descubrir Marruecos, Bali, Sudáfrica y Cisjordania de una
manera diferente y en permanente contacto con sus gentes y
tradiciones?, ¿has querido saber alguna vez cómo sería dormir en pleno
desierto del Sáhara?, ¿te has preguntado cómo es la vida de las
familias en los campos de refugiados de Palestina? ¿Quieres compartir
espacio con las cinco especies más grandes de la sabana africana? Pues
eso y mucho más es lo que ofrecemos con los Viajes Solidarios de AIPC
Pandora. Una oportunidad única de compartir, intercambiar, aprender
e interactuar con otras comunidades sintiéndote parte de ellas y
compartiendo desde dentro su día a día.”
Muchos activistas han ido a Palestina y muchos más han quedado con las
ganas, por las trabas e impedimentos que el Estado sionista pone a la
hora de permitir a estos ansiosos defensores de los DDHH, visitar y
participar en las campañas de ayuda a la población palestina, bajo un
régimen de un férreo Apartheid, que les despoja de sus derechos más
elementales. Sentir de primera mano lo que sienten los palestinos bajo
estas medidas inhumanas, a muchas personas en el mundo se les hace
imperativo. Por eso la iniciativa de AIPC nos parece ideal para dar
respuesta a estos seres de gran corazón, que quieren estar con los que
sufren ¡ADMIRABLE!
Hacer hueco para el conocimiento es la forma más aprovechada que podemos
hacer los seres humanos, por nuestro paso en la vida terrenal (El saber
no ocupa lugar) y si esto va acompañado del sentimiento junto con el
sentir en la carne propia las penurias de los que sufren, hace que el ser
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se eleve al máximo estatus de nuestra razón de existir, como especie
que siente, padece y piensa.
Visitar los campamentos de los refugiados palestinos en Cisjordania, por
ejemplo… nos acercará a una realidad, que a lo largo de décadas el
sionismo ha querido tapar con una propaganda por tierra, mar y aire
(ni una sola película de Hollywood habla del tema). El intento de evitar
cualquier referencia a los refugiados palestinos, fue tan duro que estos
refugiados en tiempo y en cantidad son los que más ha generado la
Maldad del ser humano, jamás conocida encarnada en el sionismo,
fue tan duro que ignorarlos dio al Estado sionista una licencia para
seguir con su plan de masacrarlos, persiguiéndoles en su nuevo
destino como refugiados (refugiados 1948), con un intento de borrar
sus huellas de este crimen, al someterlos cuando ocupó Cisjordania a
un régimen especial, convirtiéndolos en campamentos de
concentración, hechos contrastados por organismos internacionales.
Como persona nacida en Amman rodeado de campamentos de refugiados
palestinos, os puedo asegurar que al vivir entre ellos, adquieres una
realidad del drama del pueblo palestino que supera cualquier
imaginación o ficción. Animo a toda persona que siente el deber de
ayudar al pueblo palestino en su lucha por la LIBERTAD, LA DIGNIDAD
Y LA INDEPENDENCIA, que se apunte a un viaje con fines solidarios, o
simplemente a visitar los campamentos de este pueblo hermano, que
sufre la crueldad jamás conocida por parte de una banda de
criminales organizados en un Estado ilegal sobre una tierra usurpada
y despojada de sus dueños de miles de años.
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Editorial de PALESTINA HOY 29 de mayo de 2012 Por: Abdo Tounsi - TunSol
LLAMAMIENTO A SALVAR LA VIDA DE MAHMUD SARSAK
La noticia: “Mahmud Sarsak lleva ya 72 días de huelga de hambre y está en una
situación más que crítica”
¿A qué esperan las federaciones internacionales de fútbol y deportes, para denunciar
la situación de su compañero? ¡Ah… Perdonad, se me había olvidado, no
reaccionan porque Mahmud Sarsak no es persona, solo es un preso
palestino!... No tienen vergüenza estos satélites del imperio del MAL…
Amasan millones y millones, solo les importa el dinero, tienen el cuerpo
sano pero la mente podrida (en Italia ya han metido a unos cuantos en la
cárcel por apañar partidos, ¡no les es suficiente lo que ganan!) ¿Por qué van a
preocuparse por un compañero preso en huelga de hambre y a punto de
morir? Ellos a lo suyo: amasar fortuna.
Deportistas… Deportistas, ¿estáis allí?... ¡No os veo! Os escondéis para no ver la
realidad o hacéis como los tres monos: ni ven, ni oyen, ni hablan y lo más
grave de todo es que al parecer ya no sentís… Despertad ya, que el fuego
anda muy cerca ¿o es que ya no tenéis espíritu deportista? os perdisteis
entre tantos flashes del deslumbrante don dinero y no encontráis el camino
hacia él.
En la carta del padre de Mahmud dice:
“Mahmoud es uno de los más de 4.400 detenidos palestinos en las cárceles israelíes, en
violación de los artículos 49 y 76 de la Cuarta Convención de Ginebra, que
prohíbe la transferencia de la población ocupada (palestinos), al territorio del
ocupante (Israel). Las infracciones graves de estos artículos se consideran
crímenes de guerra según el Derecho Internacional.
Revista PALESTINA DIGITAL ____ EDITORIALES PALESTINA HOY ____ Número 7 – Junio 2012
Edita: Abdo Tounsi - TunSol
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Para nosotros es insoportable ver a Israel galardonado con la celebración de la copa
UEFA sub-21 en 2013 y sus preparativos para participar en los Juegos
Olímpicos de Londres, mientras que de manera rutinaria Israel ejecuta,
detiene, tortura, encarcela y mata a los palestinos, entre ellos jugadores de
fútbol, sin que ninguna sanción le sea nunca impuesta a pesar de violar
sistemáticamente la Legislación Internacional vigente,. Esto no es juego
limpio. El Deporte debe mostrar solidaridad.
Como familia de Mahmud, hacemos un llamamiento a todas las personas de conciencia
para exigir su liberación inmediata, y presionar a los gobiernos y organismos
internacionales para forzar a Israel a cumplir con las normas más elementales
del Derecho Internacional. En particular, pedimos a los demás jugadores de
fútbol manifestarse en apoyo de Mahmoud y no permanecer en silencio
cuando la crueldad y la arbitrariedad de Israel, ha destruido las aspiraciones
de un atleta, probablemente, de por vida. Les pedimos a los equipos
deportivos y a sus seguidores organizar acciones en apoyo de Mahmoud y
todos los demás presos políticos palestinos… seguir leyendo”
¿Habrá quien escuche este llamamiento entre los deportistas? Esperemos que sí.
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