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RELATRIO ANUAL 2009
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Impresso em papel abricado commadeira de reorestamento, certif-
cada pelo selo FSC, representado peloConselho de Manejamento Florestal.
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SUMRIO
Relatrio Anual 2009
Sobre esta Publicao
Mensagem do Conselho de Administrao
Mensagem da Presidncia
Declarao da Administrao
Sinopse Operacional e Econmico-fnanceira
Perfl Corporativo
Governana Corporativa
Gesto Estratgica
Investimento e Perspectivas
Desempenho nos Negcios
Dimenso Econmica
Ativos Intangveis
Dimenso Social
Dimenso Ambiental
ndice Remissivo GRI,Pacto Global, ISE e Dow Jones
Relatrio de assegurao limitada dosauditores independentes sobre o Relatriode Sustentabilidade 2009 da Usiminas
Tabela IBASE
05
09
13
1719
25
31
43
53
63
71
81
87
109
127
133
137
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Usiminas - Unidade de Minerao - Itatiaiuu/MG
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O Relatrio Anual 2009 da Usiminas apresenta as aes estratgicas e o desempenho econmico, social e
ambiental da Companhia, no Brasil, entre1 de janeiro e 31 de dezembro de 2009. Pelo terceiro ano seguido,
adota a terceira gerao de diretrizes (G3) da Global Reporting Initiative (GRI), padro internacional para o
relato sustentabilidade. Desta vez, alcanou o nvel de aplicao A+ dessas diretrizes, com a assegurao
das inormaes socioambientais pela empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers.
A principal evoluo desta edio ocorreu na identifcao dos temas relevantes a serem priorizados na
construo do contedo (materialidade). O processo incluiu consultas via questionrios e entrevistas
individuais com representantes de sete pblicos da Usiminas: colaboradores, ornecedores, clientes,
comunidades do entorno das operaes, poder pblico, especialistas e organizaes da sociedade civil.
No caso do pblico interno, uma consulta aberta coletou contribuies de gestores e de integrantes
das operaes de todas as unidades. Na mesma linha, as entrevistas com o poder pblico buscaram ser
abrangentes e englobaram as trs Eseras (Executivo, Legislativo e Judicirio) nos trs nveis da Federao
(Municpio, Estado e Unio), com oco em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Braslia.
SOBRE ESTA PUBLICAO
Relatrio Anual 2009
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Reconhecida por sua postura responsvel na conduo dos negcios ao longo de sua histria, a Usiminas
est compromissada com a integrao da sustentabilidade ao dia a dia de suas operaes. Para tanto,
avana constantemente o processo de dilogo com seus pblicos estratgicos, de maneira a manter-
se alinhada com as transormaes no ambiente de negcios. O relato da sustentabilidade reete e
alimenta esse movimento de evoluo da Companhia.
Por fm, a Usiminas convida voc a avaliar este relatrio e contribuir para a assertividade das inormaes
de seu interesse. Acesse a pgina de sustentabilidade do portal da Usiminas (http://www.usiminas.com)
e responda o questionrio de avaliao deste relatrio.
Boa leitura.
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Muito alm de seus desafos inerentes, o processo de retrao da economia global verifcado em 2009
mostrou-se tambm rico de oportunidades e de aprendizado para a Usiminas. Com uma gesto austera
e atenta s nuances do cenrio macroeconmico, a Companhia buscou atravessar as turbulncias mun-
diais com diretrizes bem defnidas em seu Mapa Estratgico, conerindo segurana ao seu processo de
consolidao como playerde destaque no setor siderrgico global.
A preservao do caixa, o rgido controle de custos, a busca da efcincia operacional e da manuteno
da rentabilidade emolduraram um planejamento corporativo ocado na captura de valor para acionis-
tas, investidores, parceiros de negcio e sociedade. Nesse sentido, os resultados obtidos, principalmente
a partir do quarto trimestre do exerccio, reetem no apenas uma melhoria do mercado siderrgico,
como tambm avalizam um quadro de recuperao gradual dos indicadores operacionais e fnanceiros
da Companhia.
O ano de 2010 descortina-se, portanto, como promissor. O desenvolvimento de produtos e servios com
alto valor agregado e a diversifcao da cadeia de negcios permitem situar a Usiminas crescentemente
entre os ativos de maior relevncia estratgica para o desenvolvimento socioeconmico do pas.
MENSAGEM dO CONSELhOdE AdMINISTRAO
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11/141Mensagem do Conselho de Administrao1110
O tamanho da responsabilidade s no maior do que o nosso desejo de crescer ainda mais, agregando
valor aos negcios. E essa construo j est sendo eita e acompanhada por um grupo de acionistas
orte, o que tem se mostrado undamental para perenizar as conquistas obtidas e para ortalecer a com-
petitividade da Companhia tambm a longo prazo.
Ao se confrmarem as projees de crescimento do PIB, a Usiminas estar preparada para dedicar ao pas
o estado da arte, em produtos e servios ligados ao ao, a partir de uma atuao integrada de seus quatro
pilares de negcio: Minerao e Logstica, Siderurgia, Transormao do Ao e Bens de Capital.
Para tanto, temos uma agenda de investimentos em curso, que posicionar as unidades abris da Com-
panhia em um patamar dierenciado no ambiente competitivo mundial, priorizando sempre a oerta de
produtos nobres e de servios customizados.
Naturalmente, a essa vocao empreendedora, jamais perderemos do horizonte os parmetros de sus-
tentabilidade e de cidadania corporativa que historicamente lastreiam todas as nossas atividades. Afnal,
uma empresa s socialmente sancionvel quando compatibiliza a gerao de valor econmico com a
gerao de valor social.
Na base de tudo, cumpre ressaltar o papel desta ora de trabalho de quase 30 mil colaboradores que
empenham, diariamente, valorosos conhecimentos determinao de uma nova rota de crescimento
para a Usiminas.
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Estamos certos de onde partimos e aonde queremos chegar. Sabemos como azer e com quem contar. Te-
mos a conscincia do que ajustar e das potencialidades que nos levaro a um 2010 estou convicto de
renovadas conquistas. E quando se tem esses componentes com muita clareza, a credibilidade para real-
mente azer a dierena torna-se um ensejo natural daqueles que trabalham com , oco nos resultados
e com sensibilidade para evoluir.
Este o nosso compromisso. Esta a Usiminas que continuaremos a construir em 2010.
Wilson Nlio Brumer
Presidente do Conselho de Administrao
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O ano de 2009 marcou a histria da Usiminas, no s pela consolidao das mudanas implementadas
na Companhia, mas tambm pelo orte impacto da crise econmica mundial. Mesmo com a instabilida-
de dos mercados e, apesar da queda da demanda por ao, a Companhia manteve a continuidade do seu
plano de desenvolvimento uturo, que inclui o aprimoramento dos instrumentos de gesto, a consolida-
o da nova cultura organizacional e o esoro de agregar valor aos produtos.
Em meio ao processo de renovao, iniciado em julho de 2008, a crise obrigou-nos a adotar aes que pre-
servassem a liquidez da Companhia sem comprometer sua capacidade de investimento. Houve cortes de
custos, diminuio no volume da produo e adiamento de projetos. Com a queda da demanda por ao,
trs dos cinco altos-ornos da Companhia passaram boa parte do exerccio desligados. Foi necessrio ainda
reduzir estoques em nveis mnimos e seguros, e lidar com a inevitvel e indesejvel adequao de nossa
ora de trabalho, eita de orma criteriosa, a fm de minimizar seu impacto social. Mesmo com a conjuntura
adversa, fzemos o maior volume de investimentos num nico ano na histria da Usiminas: R$ 2,1 bilhes.
Em 2010 e 2011, investiremos mais R$ 5,64 bilhes, valor que superar a soma dos dez anos anteriores.
MENSAGEM dA PRESIdNCIA
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voltar a azer parte do Dow Jones Sustainability World Index, indicador semelhante da Bolsa de Nova
Iorque, no qual a Usiminas constou em 2007 e 2008. Apesar da melhora do desempenho da Companhia
em relao a esse binio, muitos marcos regulatrios de sustentabilidade de mercados internacionais
fcaram mais rigorosos, o que levou ao aumento das exigncias para a incluso no ndice.
Signatria do Pacto Global da ONU, desde 2004, a Usiminas reafrma para 2010 seus compromissos com
essa iniciativa e promover aes eetivas no combate corrupo e na deesa dos Direitos Humanos,
de condies dignas de trabalho e do meio ambiente. Ao longo de 2009, desenvolvemos e ormalizamos
nossas Diretrizes Corporativas de Sustentabilidade, que promovem boas prticas de maneira objetiva e
verifcvel. Uma vez implementadas em sua plenitude, essas diretrizes certamente contribuiro para que
a Usiminas permanea como reerncia no tema.
Estamos confantes de que aproveitamos o perodo de crise global para construir os alicerces de nosso
crescimento. Nesse contexto, elaboramos nosso mapa estratgico, no qual empregamos a metodologia
Balanced Scorecard (BSC), com a fnalidade de dar transparncia e objetividade a nossa estratgia de
uturo. Temos confana de que a Usiminas conta com talentos e os instrumentos necessrios para de-
senvolver os 25 objetivos que compem o nosso mapa estratgico.
O cenrio interno de expanso da economia abre oportunidades reais, como a explorao do petrleo do
pr-sal, as obras de inraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olmpicos de 2016. Aprovei-
taremos esses e outros espaos de desenvolvimento de novos negcios. Em breve, poderemos olhar para
2009 com outra perspectiva histrica: o incio de um novo ciclo de crescimento para a Usiminas.
Marco Antnio S. C. Castello Branco
Diretor-Presidente
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Usiminas - Sede - Belo Horizonte/MG
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dECLARAO dA AdMINISTRAO
Certifcamos que, no nosso melhor entendimento, as demonstraes fnanceiras preparadas de acordo
com os padres contbeis aplicveis apresentam uma viso correta e adequada dos ativos, passivos,
posio fnanceira e lucros da Usiminas, e que este Relatrio Anual inclui uma anlise adequada do
desenvolvimento e desempenho dos negcios, da posio da Usiminas, assim como os principais riscos
enrentados pela Usiminas.
Ronald Seckelmann
Diretor Vice-Presidente de Finanas, Relaes com Investidores e Tecnologia da Inormao
Marco Antnio S. C. Castello Branco
Diretor-Presidente
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Automotiva Usiminas - Pouso Alegre/MG
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SINOPSE OPERACIONALE ECONMICO-FINANCEIRA
Relatrio Anual 2009Relatrio Anual 2009
Usiminas em nmeros
Principais indicadores (consolidado)
Miles R$ 2005 2006 2007 2008 2009Var.
2009/2008
Receita Operacional Bruta 17.058 16.365 18.513 21.182 14.830 -30%
Mercado Interno 13.663 12.886 15.949 18.827 12.873 -31%
Mercado Externo 3.395 3.479 2.564 2.355 1.957 -22%
Receita Operacional Lquida 13.041 12.415 13.825 15.707 10.924 -30%
Lucro Bruto 5.415 4.268 4.888 6.008 2.079 -65%
Margem Bruta 41,50% 34,40% 35,40% 38,30% 19% -
Lucro Operacional antes doResultado Financeiro (EBIT)
4.760 3.560 4.452 4.978 919 -61%
Margem Operacional 36,50% 28,70% 32,20% 31,70% 8,3% -
EBITDA 5.525 4.368 5.003 6.008 1.485 -75%
Margem EBITDA 42,40% 35,20% 36,20% 38,30% 13,6% -
Lucro Lquido 3.918 2.515 3.172 3.224 1.343 -58%
Margem Lquida 30% 20,30% 22,90% 20,50% 12,5% -
Ativos Totais 18.195 18.697 20.699 27.580 25.747 -7%
Patrimnio Lquido 8.753 10.418 12.474 15.029 15.219 1%
Endividamento Lquido 2.012 760 (952) 3.185 2.870 - 10%
Dvida Lquida/EBITDA 0,4 0,2 0 0,5 1,9 -
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Composio da Receita Bruta Consolidada - 2009
Mercado Interno 87%
Mercado Externo 13%
Produo de Ao Bruto (miles de toneladas)
2005 2006 2007 2008 2009
8,7 8,8 8,7 8,0 5,6
VENDAS FSICAS
Milhes de toneladas
200720062005 20092008
Mercado interno Mercado externo
4,9 5,3
6,15,9
4
2,42,6 1,9
1,2
1,6
7,37,9 8
7,2
5,6
Eportaes Principais Mercados em 2009
Pas Quantidade (mil ton.) Participao
China 221 14%
Coreia do Sul 139 9%
Chile 139 9%
EUA 138 9%
Argentina 126 8%
Espanha 106 7%
Mxico 102 6%
Colmbia 76 5%
Outros 532 33%
Total 1.579 100%
Composio da Receita Operacional Lquida Consolidada - % 2008 2009
Laminados a Quente 24,8 24,8
Laminados a Frio 21,9 24,3
Produtos Benefciados 3,0 2,9
Placas 4,5 3,6
Chapas Grossas 26,2 18,9
Galvanizados Imerso a Quente 6,9 9,2
Eletrogalvanizados 3,7 4,2
Minrio de Ferro 1,1 0,8
Revenda 6,5 11
Outros 1,4 0,3
Sinopse Operacional e Econmico-Financeira2120
Principais indicadores (consolidado)
Miles R$ 2005 2006 2007 2008 2009Var.
2009/2008
Dvida Lquida/Patrimnio Lquido 0,2 0,1 0 0,2 0,2 -
Remunerao aos acionistas Total 1.115 850 1.116 1.137 470 -59%
Pay out 28,50% 33,80% 35,20% 35,30% 35% -
Retorno sobre o Patrimnio Lquido 65,90% 28,70% 30,40% 25,80% - -
Nmero de Aes milhares 225.286 225.286 337.929 506.893 506.893 0%
Valor de Mercado 12.526 18.163 27.541 13.442 25.035 86%
(continuao)
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EBITDA consolidado (R$ bilhes) e Margem (%)
200720062005 20092008
5,5
4,45,0
6,0
1,5
42,4%35,2% 36,2%
38,3%
13,6%
DISTRIBUIO DO VALOR ADICIONADO CONSOLIDADO 2009R$ 5.416.650.000
Remunerao deCapitais Prprios1.343.58024,80%
Remuneraode Terceiros491.694
9,08%
Empregados1.124.650
20,76%
Tributos2.456.726
45,36%
Demonstrao de Resultados por Unidade de Negcio
R$ milesMinerao e
LogsticaSiderurgia
Transormaodo Ao
Bens deCapital
Ajustes Consolidado
Receita Lquida deVendas
407 9.701 2.117 953 -2.254 10.924
Mercado Interno 407 7.980 2.029 933 -2.254 9.096
Mercado Externo 0 1.721 88 20 0 1.829Custo ProdutosVendidos
-161 -8.406 -1.849 -770 2.342 -8.844
Lucro Bruto 246 1.295 268 183 88 2.080
Despesas/ReceitasOperacionais
-72 -842 -177 -70 0 -1.161
Lucro Operacionalantes Financ.Operacional
174 453 91 113 88 919
EBITDA 202 912 151 133 88 1.486
Margem EBITDA 50% 9% 7% 14% - 14%
Evoluo de Resultados Consolidados (R$ biles)
2005 2006 2007 2008 2009Receita Lquida 13,0 12,4 13,8 15,7 10,9
Lucro Lquido 3,9 2,5 3,2 3,2 1,3
EBITDA 5,5 4,4 5,0 6,0 1,5
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Demonstrao do valor adicionado
Em Milares de Reais 2009 2008Valor % Valor %
1. RECEITAS 14.612.455 21.046.008
1.1) Vendas de Mercadorias, Produtos e Servios 14.605.600 21.029.447
1.2) Outras Receitas 13.828 12.774
1.3) Receitas Relativas Construo de Ativos Prprios 0 0
1.4) Proviso para Crditos de Liquidao Duvidosa -Reverso
-6.973 3.787
1.5) Resultados No Operacionais 0 0
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS -10.001.513 -12.273.6502.1) Custos dos Produtos das Mercadorias e dos ServiosVendidos
-8.976.288 -11.255.078
2.2) Materiais, Energia, Servios de Terceiros e Outros -1.012.159 -1.018.572
2.3) Perda/Recuperao de Valores Ativos -13.066 0
2.4) Outras 0 0
3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 4.610.942 8.772.358
4. DEPRECIAO, AMORTIZAO E EXAUSTO -817.366 -503.204
5. VALOR ADICIONADO LQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE(3 - 4)
3.793.576 8.269.154
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERNCIA 1.623.074 1.441.460
6.1) Resultado de Equivalncia Patrimonial de Amortiz. de(gio) Desgio
167.558 457.883
6.2) Receitas Financeiras 381.887 982.277
6.3) Aluguis e Royalties 137 1.300
6.4) Supervit Femco 102.959 0
6.5) Variaes Cambiais Lquidas 970.533 0
7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 5.416.650 9.710.614
8. DISTRIBUIO DO VALOR ADICIONADO 5.416.650 100,00 9.710.614 100,00
8.1) Empregados 1.124.650 20,76 1.091.576 11,24
8.1.1) Salrios e Encargos 826.239 15,25 706.955 7,28
8.1.2) FGTS 149.686 2,76 76.974 0,79
8.1.3) Honorrios da Diretoria 25.972 0,48 53.970 0,56
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Demonstrao do valor adicionado
Em Milares de Reais 2009 2008Valor % Valor %
8.1.4) Participao dos Empregados nos Lucros 58.448 1,08 76.688 0,79
8.1.5) Planos de Aposentadoria e Penso 64.305 1,19 176.989 1,82
8.2) Tributos 2.456.726 45,35 3.294.587 33,94
8.2.1) Federais 1.410.758 26,04 2.157.330 22,22
8.2.2) Estaduais 1.004.834 18,55 1.077.570 11,10
8.2.3) Municipais 36.042 0,67 32.573 0,34
8.2.4) Incentivos Fiscais 5.092 0,09 27.114 0,28
8.3) Remunerao de Terceiros 491.694 9,08 2.100.018 21,63
8.3.1) Juros 591.682 10,92 2.061.488 21,23
8.3.2) Aluguis 3.606 0,07 9.527 0,10
8.3.3) Outras (principalmente operao hedge) -103.594 -1,91 29.003 0,30
8.4) Remunerao de Capitais Prprios 1.343.580 24,81 3.224.433 33,21
8.4.1) Juros sobre Capital Prprio 397.885 7,35 758.004 7,81
8.4.2) Dividendos 73.119 1,35 379.071 3,90
8.4.3) Lucros Retidos/Prejuzo do Exerccio 875.005 16,15 2.102.718 21,65
8.4.4) Participao dos No Controladores nos LucrosRetidos
-2.429 -0,04 -15.360 -0,16
Legenda
COMPOSIO DA RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIOS
- Inclui a receita bruta de vendas
- (-) Abatimentos e vendas canceladas
- Vendas diversas
- PDD
Mo de obra
- Exclui INSS e transere para o governo
- Planos de aposentadoria e penso(exclui o valor das despesas fnanceiras R$ 37.742 mil + as amortizaes eitas mensalmente -R$ 19.989 mil)
Remunerao de terceiros(exclui o valor das despesas fnanceiras; o plano de aposentadoria; IOF; CPMF)
Empregos diretos
2007 29.217
2008 29.784
2009 29.603
Ratings Standard &Poors
Moods Fitc Rating
2008 BBB Estvel BAA3Estvel
BBB Estvel
2009 BBB Estvel BAA3
Estvel
BBB Estvel
(continuao)
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Lagoa da Anta - Usiminas - Usina de Ipatinga/MG
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Presente em toda cadeia produtiva do ao, a Usiminas hoje o maior e mais moderno complexo siderr-
gico de aos planos da Amrica Latina. Fundada h 53 anos, a Companhia iniciou em 2008 um grandeprocesso de renovao para prepar-la para o uturo, a fm de potencializar a estrutura de atendimento
aos clientes, multiplicar oportunidades de negcios, azer investimentos crescentes em inovao, vertica-
lizar os processos e vender produtos com valor agregado cada vez maior.
Dentro desse movimento de reestruturao, a Usiminas redefniu valores, viso e sua identidade corpora-tiva. Alm de consolidar o agrupamento de suas operaes em quatro grandes eixos de negcios:
1. Minerao e Logstica;
2.Siderurgia;3. Transormao do Ao;
4. Bens de Capital.
Na unidade de negcios de Minerao e Logstica esto alocados os ativos minerrios da mina de SerraAzul, localizada no Quadriltero Ferrero de Minas Gerais, e um terminal porturio previsto para ser cons-
trudo na baa de Sepetiba, no estado do Rio de Janeiro. Ainda conta com a participao da Usiminas naMRS Logstica, uma concessionria que controla, opera e monitora a Malha Sudeste da Rede Ferroviria
Federal.
A atividade de Siderurgia conta com as usinas de Ipatinga (MG) e Cubato (SP) e a participao na Ter-nium, empresa da qual a Usiminas possui 14,25% do capital total, como scia do grupo Techint. A Ternium
uma das maiores produtoras de ao das Amricas e possui operaes na Argentina e no Mxico. Comcapacidade nominal para produzir 9,5 milhes de toneladas de ao bruto por ano, a Usiminas responde
por mais de 25% da produo brasileira de ao.
PERFIL CORPORATIvO
Relatrio Anual 2009Relatrio Anual 2009
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Dois terminais martimos privativos de uso misto tambm pertencem unidade de negcios Siderurgia:
o Terminal Privativo de Praia Mole (TPPM), no Esprito Santo, no qual a Usiminas tem participao, e oTerminal Martimo Privativo de Cubato (TMPC), em So Paulo. Ambos localizados ora dos Portos Orga-
nizados de Vitria e Santos.
A unidade de negcios de Transormao do Ao engloba as empresas Solues Usiminas, Unigal Usimi-nas e Automotiva Usiminas. A Solues Usiminas surgiu em 2009, a partir da unio de Fasal, Rio Negro
Usiminas (nova denominao da Duer S.A., aps a incorporao da Rio Negro Comrcio e Indstria deAo S.A.), Zamprogna e Usial (empresas de benefciamento e distribuio de ao do Grupo) e da unidade
industrial Usicort. O capital da Solues Usiminas est dividido entre a Usiminas (68,9%), a Metal One
Corporation (20%) e a amlia Sleumer (11,1%).
A Automotiva Usiminas a nica a produzir, no setor de autopeas, conjuntos completos e cabines pinta-
das na cor fnal, tanto em cores slidas como em metlicas. Por sua proximidade da indstria automobi-lstica, desempenha tambm um importante papel de sensor desse mercado e de suas particularidades
para a Usiminas. Por meio dela, a Usiminas est apta a atender s demandas do mercado e qualifcada a
desenvolver aes estratgicas para o uturo, alm de promover a capacitao para oerecer produtos eservios que vo desde o desenvolvimento da matria-prima at o produto fnal, passando pelos proces-
sos de estamparia, solda, pintura e montagem fnal.
Perfil Corporativo2726
Cabines para caminhes - Automotiva Usiminas - Pouso Alegre/MG
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Principais clientes so indstrias dos setores debens de capital, automotivo, inraestrutura, naval,petrleo e petroqumico, no Brasil e no exterior.
Joint-venture entre a Usiminas (70% de participao) e a Nippon Steel Co. (30% de participao), a Unigal
Usiminas processa bobinas galvanizadas por imerso a quente. O ao galvanizado utilizado principal-
mente na indstria automobilstica, de eletrodomsticos e construo civil.
A Usiminas atua no segmento de Bens de Capital por meio da Usiminas Mecnica, maior empresa do setor
no Brasil, que ornece produtos de alto valor agregado, como equipamentos industriais e estruturas me-tlicas, blanks e estampados, montagens diversas, undidos e orjados para vrios segmentos industriais.
A Usiminas echou o ano de 2009 com 29.603 uncionrios prprios, 3.686 colaboradores das entidadessociais institudas ou apoiadas diretamente pela Companhia e aproximadamente 28.666 trabalhadores
terceirizados. Os principais clientes nacionais esto nos setores industriais de bens de capital, automotivo,
de petrleo e petroqumico, inraestrutura e naval. A Companhia tambm exporta para todos os continen-tes, com destaque para os vizinhos da Amrica Latina, China, Coreia do Sul, EUA e Espanha.
Relatrio Anual 2009Relatrio Anual 2009
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29/141Perfil Corporativo2928
Viso
Ser um grupo siderrgico de alcance global, inovador e crescer de orma sustentvel, para se posicionarentre os mais rentveis do setor.
Valores
Pessoas: a Usiminas confa nas pessoas e aplica os conceitos de autonomia, cooperao e compromisso.Consistncia: a Companhia crvel, estvel e frme. Tem continuidade em nossas aes e oco emresultados.
Tcnica: a Usiminas tem domnio do saber e do azer, alm do conhecimento proundo, experincia edestreza inquestionveis para executar e solucionar.
Caprico: o olhar da Usiminas particular, desde o detalhe ao todo. A Companhia prov o encontro doesoro e da dedicao com a delicadeza e a sensibilidade.
Abertura: a Usiminas receptiva e transparente. Tem curiosidade e disposio para a construo e arealizao de ideias.
Sustentabilidade: a Usiminas acredita que o uturo construdo com base nas decises e aes de agora.Resultados: a Usiminas estabelece metas individuais e coletivas desafadoras, que reetem o potencialda Companhia e contribuem para ampliar os resultados empresariais.
Usiminas - Unidade de Minerao - Itatiaiuu/MG
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Siderurgia
Minerao e Logstica
Bens de Capital
PRINCIPAIS UNIDADES PRODUTIVAS
RECIFE (PE)
SOLUES USIMINAS
CABO DE SANTO AGOSTINHO (PE)
SOLUES USIMINAS
CAMAARI (BA)
SOLUES USIMINAS
IPATINGA (MG)
USIMINAS
UNIGAL USIMINASUSIMINAS MECNICA
SANTA LUZIA (MG)
SOLUES USIMINASBELO HORIZONTE (MG)
USIMINAS - SEDEBETIM (MG)
USIFAST, PARTICIPAO
DE 25% DA USIMINAS
SOLUES USIMINASITATIAIUU (MG)
MINA DE SERRA AZULJUIZ DE FORA (MG)
MRS, PARTICIPAO DE
20% DA USIMINASPOUSO ALEGRE (MG)
AUTOMOTIVA USIMINASRIO DE JANEIRO (RJ)
MRS, PARTICIPAO DE
20% DA USIMINAS
ITAGUA (RJ)
FUTURO TERMINALPORTURIO
SERRA (ES)
SOLUES USIMINAS
VITRIA (ES)
TERMINAL PRIVATIVO DE
USO MISTO DE PRAIA MOLE
CAMPO LINDO PAULISTA (SP)
SOLUES USIMINASCUBATO (SP)
TERMINAL MARTIMO
PRIVATIVO DE CUBATOUSIMINAS
USIMINAS MECNICA
GUARULHOS (SP)
RIOS UNIDOS USIMINAS
SOLUES USIMINAS
SO MIGUEL PAULISTA (SP)
SOLUES USIMINAS
SO PAULO (SP)
AUTOMOTIVA USIMINAS
USIMINAS
USIMINAS MECNICA
SOLUES USIMINAS
TAUBAT (SP)
JOINVILLE (SC)
USIMINAS
CACHOEIRINHA (RS)
SOLUES USIMINAS
CAXIAS DO SUL (RS)
PORTO ALEGRE (RS)
SOLUES USIMINAS
Transformao do Ao
SOLUES USIMINAS
SOLUES USIMINAS
Usiminas LocaLizao GeoGrfica
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Nova linha de galvanizao - Usiminas - Usina de Ipatinga/MG
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Considerei muito positiva a deciso da Usiminas de divulgar a remunerao dos eecutivos da
Compania em seu Relatrio Anual. Foi um ato de coragem, um ato adequado e que signiica para
a comunidade de todos que trabalam na Usiminas e que interagem com ela, algo muito impor-
tante. Ns estamos avanando em uma direo mais democrtica como nao, e eu aco que um
passo termos maior transparncia na remunerao das pessoas em todas as instituies, tanto
pblicas quanto privadas ou mistas.
Senador Eduardo Suplicy
GOvERNANA CORPORATIvA
Relatrio Anual 2009
A Companhia continuou, em 2009, a renovar
seus processos e sua gesto, aprimorando
as prticas de governana e criando novosmecanismos de comunicao, monitoramento
e controle, como o Portal do Conselho e o CanalAberto. Signatria do Nvel 1 de Governana
Corporativa da Bolsa de Valores de So Paulo
(Bovespa), desde outubro de 2007, a Usiminaspassou a igurar pela primeira vez, em
2009, na lista do ndice de Sustentabilidade
Empresarial (ISE), da BM&F Bovespa, querene aes de empresas comprometidas com
prticas de sustentabilidade e governana
corporativa.
O investimento da Usiminas em promover seus valores,
em especial o da abertura, e aprimorar suas prticas
de governana corporativa rendeu Companhia, em2009, o prmio de inovao do Instituto Brasileiro de
Governana Corporativa (IBGC). O IBGC reconheceu a
iniciativa pioneira da Companhia de inormar, em seurelatrio anual de 2008, os rendimentos individuais
pagos aos diretores, presidente e integrantes do
Conselho de Administrao e do Conselho Fiscal.
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CAPITAL VOTANTE 2009Grupo de Controle 63,9% do Capital Votante
Fonte: Usiminas - Dezembro 2009
ONS
GrupoVotorantim/CamargoCorra26,0%
Grupo Nippon27,8%
Free Float25,7%
Previ10,4%
Fundo Penso Usiminas10,1%
Grupo Votorantim/Camargo Corra12,9%
Previ5,8%
Fundo PensoUsiminas5,0%
Grupo Nippon13,8%
Free Float12,3%
Free Float50,2%
GRUPO DE CONTROLE 2009Grupo de Controle 31,8% do Capital Votante(63,9% do Capital Votante)
Fonte: Usiminas - Dezembro 2009
ONS
Composio aCionria
A Usiminas uma Companhia de capital aberto,
com capital social dividido em 506.893.095 aes,
sendo 50% delas ordinrias (votantes) e 50% pre-erenciais. Suas aes so listadas e negociadas
na Bolsa de Valores de So Paulo (Bovespa), na
Bolsa de Valores de Madri (Latibex), no Balco deNova Iorque (OTC) e na orma de ADRs (American
Depository Receipts).
Em 2009, a Vale S.A. vendeu sua participao nocapital da Usiminas, que era de 5,9% das aes
ordinrias. Os demais participantes do grupo decontrole da Usiminas, Nippon Usiminas Corpora-
tion, Nippon Steel Corporation, Mitsubishi Cor-
poration do Brasil e Metal One Corporation (emconjunto, Grupo Nippon) e empresas dos grupos
Votorantim S.A. e Camargo Corra S.A. (em con-
junto, Grupo Votorantim/Camargo) exerceram
ESTRUTURA ACIONRIA
seus direitos de preerncia e adquiriram as aes
oertadas proporcionalmente s suas participa-es no capital da Companhia. Assim, o GrupoNippon passou a deter 27,74% do capital votante,
enquanto o Grupo Votorantim/Camargo tornou-
se titular de 26,7% das aes ordinrias da Compa-nhia. A Caixa dos Empregados da Usiminas, nica
integrante do grupo de controle que no exerceu
o direito de preerncia, possui atualmente 10,1%do capital votante da Companhia. O restante das
aes ordinrias detido pelos minoritrios.
Em 2009, oi cumprida a ltima etapa da incorpo-
rao da antiga Companhia Siderrgica Paulista
(Cosipa), subsidiria integral da Usiminas desde2005. Com a incorporao, as usinas ganharam
sinergia e houve reduo de custos e de recursos
no processo produtivo. A transao no alterou ocapital social da Companhia nem levou emisso
de novas aes.
Governana Corporativa3332
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Conselho de administrao
Como rgo integrante da estrutura organiza-cional da Companhia, cabe ao Conselho de Ad-
ministrao da Usiminas estabelecer a orienta-
o geral dos negcios e decidir sobre questes
estratgicas. O Conselho de Administrao,desde 2008, conta exclusivamente com a par-
ticipao de membros que no ocupam cargosexecutivos na Companhia. Atualmente, so nove
conselheiros eetivos, sendo um deles indepen-
dente, e respectivos suplentes eleitos emAssembleia Geral, com mandato de dois anos
e com possibilidade de reeleio. O Conselho
rene-se ordinariamente quatro vezes ao ano,seguindo calendrio previamente estabelecido
e, extraordinariamente, sempre que necessrioaos interesses sociais.
No incio de 2009, com o objetivo de disciplinar
e aprimorar o uxo de inormaes entre osconselheiros e ampliar a segurana dos dados
disponibilizados, oi criado o Portal do Conse-
lho, um ambiente de acesso restrito e exclusivodos Conselheiros Titulares da Usiminas, onde
so armazenados os documentos e inormaes
de seu interesse. O Portal permite tambm que
Composio do Conselo de Administrao
Wilson Nlio Brumer (Presidente)Albano Chagas Vieira
Bertoldo Machado Veiga
Francisco Caprino NetoFumihiko Wada
Humberto Eudes Vieira Diniz
Rinaldo Campos SoaresToru Obata
Toshimi Sugiyama
Relatrio Anual 2009
documentos e assuntos especfcos sejam dispo-
nibilizados apenas para um determinado grupo
de conselheiros, de orma a preservar a reservae confdencialidade necessrias em observncia
s regras aplicveis s hipteses de conito de
interesses e relaes entre partes relacionadas.
O tema abordado tambm no Regimento In-terno do Conselho de Administrao que, dentre
outras obrigaes, prev a declarao ormal,prvia a cada reunio, sobre eventual interesse
particular ou conitante com o da Companhia.
Nesse caso, o conselheiro abstm-se de partici-par, discutir e votar na respectiva reunio.
Sliters - Solues Usiminas - Unidade Santa Luzia/MG
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CONSELhO FISCAL PERMANENTE
O Conselho Fiscal, de uncionamento permanen-
te, atua como rgo fscalizador dos atos de ges-to administrativa. Seus membros so eleitos
por intermdio de Assembleia Geral, cabendo-
lhes, dentre outras atribuies: analisar as de-monstraes fnanceiras; ornecer opinio sobre
os planos de investimentos e oramentos de ca-
pital; emitir pareceres em caso de modifcaodo capital social, distribuio de dividendos ou
em eventual reorganizao societria por meiode transormao, incorporao, uso ou ciso.
Comits internos
O Conselho de Administrao da Usiminas pos-sui dois Comits Internos - Recursos Humanos
e Auditoria - que tm por objetivo assessorar,
instruir e subsidiar a tomada de deciso do Con-selho de Administrao com relao a temas
especfcos. Os Comits so ormados por at
quatro integrantes, membros do prprio Conse-lho (titulares ou suplentes), e de suas reunies
podem participar administradores, uncion-
rios, especialistas ou quaisquer outras pessoasque contribuam para o melhor esclarecimento
dos assuntos tratados. Cada Comit tem um Re-
diretoria estatUtria
A Diretoria Estatutria da Usiminas responsvel
por defnir a organizao bsica da Companhia,
estabelecer as diretrizes para os seus executivose praticar os atos necessrios consecuo do
objeto social da Companhia. Sua atuao tem por
objetivo zelar pela alta qualidade dos produtos eservios oerecidos aos clientes da Companhia e
assegurar a competitividade, promovendo a sus-
tentabilidade socioeconmica e ambiental das
regies onde atua. Seus membros so eleitos peloConselho de Administrao e possuem mandatos
de dois anos, com possibilidade de reeleio.
Composio do Conselo Fiscal Permanente
Elzio Damio Gonalves de Arajo
Eugemar Taipinas RamosCarlos Roberto Nassi Campolina
Antnio Joaquim Ferreira CustdioMasato Ninomiya
Composio dos Comits Internos doConselo de Administrao
Comit de Recursos humanos
Francisco Caprino Neto - CoordenadorToshimi Sugiyama
Bertoldo Machado Veiga
Humberto Eudes Vieira Diniz
Comit de Auditoria
Toshimi Sugiyama - Coordenador
Wilson Nlio BrumerBertoldo Machado Veiga
Governana Corporativa3534
gimento Interno, aprovado pelo Conselho, que
determina suas regras de uncionamento, res-ponsabilidades e atribuies.
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Composio da Diretoria Estatutria
Diretor-Presidente
Marco Antnio S. C. Castello Branco
Diretor Vice-Presidente de Negcios
Srgio Leite de Andrade
Diretor Vice-Presidente Industrial
Omar Silva Jnior
Diretor Vice-Presidente de Finanas,
Relaes com Investidores e Tecnologiada Inormao
Ronald Seckelmann
Diretor Vice-Presidente de
RelaesEspeciais
Takashi Hirao
Relatrio Anual 2009
Compem tambm a administrao os seguin-
tes gestores:
Diretor de Planejamento e Gesto
Alberto Akikazu Ono
Diretor da Usiminas Mecnica
Guilherme Muylaert Antunes
Diretor de Minerao
Wilred Theodoor Bruijn
Diretor de Pesquisa e Inovao
Darcton Policarpo DamioDiretora de Recursos humanos
Denise Brum Monteiro de Castro Vieira
Diretor de Relaes Institucionais e
Comunicao Corporativa
Eduardo Lery Vieira
Diretor Jurdico
Rogrio Agueda
Diretor de Planejamento Estratgico, Fuses,
Aquisies e AlianasRicardo Wagner Righi de Toledo
Diretor da Automotiva Usiminas
Flvio Edson Del Soldato
Diretor da Solues Usiminas
Luiz Ernesto Migliora
Diretor de Contas
Romel Erwin de Souza
Diretor de Vendas
Ascnio Merrighi de Figueiredo Silva
Diretor de Planejamento e Logstica
Paulo Henrique Fraga Ferreira
Diretor de Engenaria e Ampliao
Marco Paulo Penna Cabral
Diretor de Suprimentos
Antnio Carlos da Rosa Pereira
Superintendente Geral da Usina de Ipatinga
Francisco Lus Arajo Amrio
Superintendente Geral da Usina de Cubato
Jos Erasmo Andrade Pereira
Comit exeCUtivo
O Comit Executivo da Usiminas (Comex), ormadopor um grupo de executivos, tem o objetivo de dis-
cutir e apresentar aes alinhadas exclusivamente
estratgia dos negcios e valores da Companhia,tendo sido criado para dar mais agilidade ao pro-
cesso de tomada de decises. O Comex divide-se
em dois grupos que se renem periodicamente,uma vez por ms. O Comex de Acompanhamento
tem o propsito de monitorar os resultados e prin-
cipais atividades da Companhia e suas unidades denegcios. J o Comex de Direcionamento objetiva
defnir as diretrizes estratgicas da Empresa.
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Comit exeCUtivo (Comex)
Marco AntnioS. C. Castello BrancoCEO
Guilerme Mulaert AntunesDiretoria da Usiminas Mecnica
Denise Brum Monteirode Castro VieiraDiretoria de Recursos Humanos
Wilred Teodoor BruijnDiretoria de Minerao
Ronald SeckelmannVice-Presidncia de Finanas, Relaes comInvestidores e Tecnologia da Inormao
Takasi hiraoVice-Presidncia de Relaes Especiais
Omar Silva JniorVice-Presidncia Industrial
Srgio Leite de AndradeVice-Presidncia de Negcios
Ricardo Wagner Rigi de ToledoDiretoria de Planejamento Estratgico,Fuses, Aquisies e Alianas
Darcton Policarpo DamioDiretoria de Pesquisa e Inovao
Rogrio AguedaDiretoria Jurdica
Eduardo Ler VieiraDiretoria de Relaes Institucionais
e Comunicao Corporativa
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OUTROS COMITS
A Usiminas mantm uma srie de comits mul-tissetoriais, que possuem pautas especfcas e so
responsveis por estudar temas estratgicos e sub-
sidiar as decises do Comit Executivo, alm de pro-mover a sinergia entre as diversas reas. So eles:
Comit de Estratgia e InvestimentoComit de Recursos Humanos
Comit de Suprimentos
Comit de InovaoComit de Tecnologia da Inormao
Comit Financeiro e Tributrio
Comit de Conormidade
Est prevista, para 2010, a criao de mais um -
rum especializado: o Comit de Sustentabilidade.
A Usiminas tambm deve promover, em 2010, um
amplo processo interno de construo do Cdigo
de tica, passo seguinte redefnio dos valo-res, que ocorreu em 2009. Algumas questes que
constaro nesse documento j avanaram interna-mente e esto presentes em outros documentos
ormais, como, por exemplo, a Cartilha de Fornece-
dores, Normas de Investimento, Conito de Interes-se, Diretrizes Corporativas de Sustentabilidade, etc.
O uturo Cdigo de tica, mais que um instrumen-
to de controle e normatizao, ser um guia para
o relacionamento de seus uncionrios e demais
stakeholders.
remUnerao da administrao
Na Assembleia Geral Ordinria de 25 de maro de
2009, os acionistas da Usiminas aprovaram como
verba global para a remunerao dos administra-dores da Companhia no exerccio de 2009 o valor
de R$ 24 milhes. O montante oi o mesmo fxado
para remunerao no exerccio de 2008.
REMUNERAO ESTRATGICA DA DIRETORIA
O Conselho de Administrao da Companhia, com
base em recomendao do seu Comit de RecursosHumanos, estabeleceu em 2009 uma nova poltica
de remunerao para os membros de sua Direto-
ria Estatutria. Reerida poltica tem como base asprticas de mercado, que levam em conta a agre-
gao de valor para a Companhia, seus acionistas e
demais stakeholders, apurada por meio do cumpri-mento de metas quantitativas e qualitativas atrela-
das ao desempenho global da Empresa.
Os valores pagos em 2009 consideraram uma par-cela fxa e uma parcela a ttulo de bnus. O bnus
oi pago em duas parcelas. A primeira, correspon-
dente a 50% (cinquenta por cento) do valor total,em dezembro de 2009, com base em uma estima-
tiva do cumprimento das metas. A segunda, cor-
respondente ao saldo remanescente, oi paga apsa apurao fnal dos parmetros de desempenho
com base no balano auditado de 2009 e aprovadopelo Conselho de Administrao.
REMUNERAO DOS MEMBROS DO CONSELhODE ADMINISTRAO
Para o Conselho de Administrao, a poltica de re-
munerao em 2009 oi mantida nos mesmos mol-
des da vigente em 2008, qual seja:
uma remunerao fxa anual equivalente a 10% (dezpor cento) da parcela fxa da remunerao anual es-
tabelecida para o Diretor-Presidente da Companhia, a
ser paga mensalmente a cada um dos Conselheiros;
ao Presidente do Conselho ser paga uma remune-
rao equivalente a 30% (trinta por cento) da par-
cela fxa da remunerao anual estabelecida parao Diretor-Presidente, em parcelas mensais.
Em relao verba de 2009, aprovada na Assem-bleia Geral Ordinria da Companhia, os pagamen-
tos abaixo oram realizados no reerido exerccio:
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Nome honorrios
Janeiro aDeembro2009
Rem.
Varivel2008, pagaem Maro2009
Rem.
Varivel2009,paga emDeembro2009
Benecios Verba
Indeniatria2009
Total Total com
encargos
Diretoria Estatutria
Marco Antonio Soaresda Cunha CastelloBranco
1.530.000,06 1.400.000,000 657.105,03 136.847,05 3.723.952,14 4.748.444,25
Gabriel Mrcio JanotPacheco
279.000,00 402.836,90 681.836,90 759.959,90
Idalino Coelho Ferreira 392.500,00 313.014,70 705.514,70 815.414,70
Omar Silva Jnior 791.383,68 648.000,00 281.351,16 847,07 1.721.581,91 2.214.973,46
Paulo Penido PintoMarques
225.178,60 403.000,00 7.788,92 715.488,08 1.351.455,60 2.463.886,05
Renato Vallerini Jnior 241.000,00 409.981,66 650.981,66 718.461,66
Ronald Seckelmann 617.888,92 211.013,37 49.296,53 878.198,92 1.111.620,90
Srgio Leite deAndrade
791.383,98 56.294,65 281.351,16 68.338,44 1.197.368,23 1.524.622,28
Takashi Hirao 553.333,36 126.500,00 281.351,16 567,92 961.752,44 1.202.351,91
Subtotal 4.509.168,60 3.546.294,65 1.712.171,88 263.686,003 1.841.321,34 11.872.642,50 15.559.732,11
Conselo deAdministrao
Albano Chagas Vieira 153.776,85 153.776,85 185.776,88
Bertoldo MachadoVeiga
153.776,85 153.776,85 185.776,88
Francisco CaprinoNeto
153.776,85 153.776,85 185.776,88
Humberto EudesVieira Diniz
153.776,85 153.776,85 185.776,88
Rinaldo Campos
Soares
153.776,85 153.776,85 185.776,88
Fumihiko Wada 164.100,08 164.100,08 164.100,08
Toru Obata 164.100,08 164.100,08 164.100,08
Toshimi Sugiyama 153.776,85 153.776,85 185.776,88
Wilson Nelio Brumer 459.000,00 459.000,00 555.000,00
Subtotal 1.709.861,26 1.709.861,26 1.997.861,44
Conselo Fiscal
Antonio Joaquim
Custdio
93.101,01 93.101,01 112.781,00
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40/141Relatrio Anual 2009
meCanismos de Controle emonitoramento
Alm do Conselho Fiscal Permanente que is-
caliza e monitora deveres legais e demonstra-
es contbeis e dos Comits do Conselho eda Diretoria, que preparam subsdios e inorma-
es para embasar decises dessas instncias,a Usiminas garante ainda o controle e o mo-
nitoramento de boas prticas de governana
corporativa por meio da Superintendncia deAuditoria Interna e do Canal Aberto, aprimora-
mento da comunicao da Empresa com partes
interessadas undado no valor da abertura.
AUDITORIA INTERNA
Subordinada diretamente ao Conselho de Ad-
ministrao, a Superintendncia de Auditoria
Interna da Usiminas auxilia as decises dosconselheiros sobre auditoria e gesto de ris-
cos. Em 2009, a Superintendncia zelou pela
manuteno dos nveis de Governana Corpo-
rativa e pela maturidade na utilizao da me-todologia de Auditoria Baseada nos Riscos.
Essa metodologia proporcionou maior eic-cia Auditoria Interna no cumprimento de
sua misso de avaliar os controles da Usimi-
nas, atuando preventivamente e propondomedidas para controle e reduo de riscos que
pudessem ter impacto sobre o patrimnio, os
interesses ou a imagem da Companhia. Fo-ram priorizados os processos de maior risco
execuo dos objetivos estratgicos da Com-
panhia, com base em mtricas estruturadas,
tendo como atores de avaliao: relevnciaestratgica, materialidade inanceira, riscos de
raudes, riscos legais e de imagem. As aesacompanharam os cenrios econmico e em-
presarial, englobando processos operacionais
e de compliance, bem como de novos negcios.
(continuao)
Nome honorrios
Janeiro aDeembro2009
Rem.
Varivel2008, pagaem Maro2009
Rem.
Varivel2009,paga emDeembro2009
Benecios Verba
Indeniatria2009
Total Total com
encargos
Carlos Roberto NassiCampolina
93.101,01 93.101,01 112.781,00
Eugemar TaipinasRamos
93.101,01 93.101,01 112.781,00
Masato Ninomyia 93.101,01 93.101,01 112.781,00
Subtotal 372.404,04 372.404,04 451.124,00
Total 6.591.433,90 3.546.294,65 1.712.171,88 263.686,03 1.841.321,34 13.954.907,80 18.008.717,55
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Usiminas 2009
41/141
Alm do controle e reduo dos riscos Usi-
minas, so atribuies da Superintendncia:
desenvolver os planos e projetos de auditoria,
reportando as concluses e recomendaes aoConselho de Administrao e Diretoria; pro-
por medidas para preveno; controlar e redu-
zir os riscos que possam ter impacto sobre aCompanhia; avaliar negcios da Usiminas com
partes relacionadas; avaliar as ocorrncias es-
peciais e potenciais raudes; acompanhar e ga-rantir a implementao das aes de melhoria
recomendadas s reas.
O Plano de Auditoria Interna 2010, aprovado
pelo Conselho de Administrao, solidiica acontinuidade no aprimoramento das prticas
de Governana Corporativa da Usiminas.
CANAL ABERTO
Administrado pelo Comit de Conormidade
(composto pela Diretoria de Recursos Huma-
nos, Diretoria Jurdica e pela Superintendnciade Auditoria Interna), o Canal Aberto oi criado
no incio de julho, para receber as denncias so-
Governana Corporativa4140
bre irregularidades observadas nas operaes
da Companhia. Essa erramenta de gesto cria
um espao de comunicao no apenas para os
colaboradores, mas tambm para clientes, or-necedores, investidores e sociedade em geral,
para que alertem a Companhia sobre possveis
situaes de raudes, corrupo, subornos, as-sdios e urtos. um canal que garante sigilo e
coniabilidade. Possibilita a comunicao an-
nima e est alinhado s boas prticas de gover-nana e aos preceitos da Sarbanes-Oxley, Lei
americana para empresas de capital aberto na
Bolsa de Nova Iorque.
Toda denncia tratada com transparncia e
assessoramento do Comit de Conormidade.Sempre que o autor identiica-se, recebe um re-
torno sobre o resultado. O Canal Aberto pode
ser acessado por internet, intranet, teleone ou
carta. At o momento, o Canal Aberto permitiua identiicao de casos de corrupo, assdio
moral e coao, que resultaram em desliga-mentos, e tambm possibilitou uma viso geral
de oportunidades de melhoria nos controles e
prticas da Companhia.
Novidade de 2009, o Comit de Estratgiae Investimento aplica norma especfca pararegular os investimentos da Companhia,o que contribui para minimizar os riscos.
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Usiminas 2009
42/141Relatrio Anual 2009
gesto de risCo
Em linha com a constante busca pela minimi-zao dos riscos, a Usiminas criou, em 2009,
o Comit de Estratgia e Investimento e de-
iniu uma norma especica para regular seus
investimentos. Essa medida torna ainda maisrobusto o sistema de mapeamento dos riscos
da Companhia e a veriicao da eiccia das
aes de controle, que azem parte da polticapreventiva exposio a atores crticos.
Devido s aes de preveno, a Companhia
mantm uma base slida de inormaes para
orientar a tomada de deciso e, por exemplo,
enrentar as oscilaes da economia, sem com-
prometer os nveis de investimento. Da mesmaorma, o endividamento permanentemente
mantido em patamares controlados e seguros.
A partir de uma viso de melhoria contnua, to-
das as reas encarregadas de implantar os pro-cessos empresariais apresentam, anualmente,
recomendaes de aprimoramentos nos sis-
temas de controle, a im de mant-los atuali-zados e capazes de enrentar novos desaios
mercadolgicos.
Em 2010, a Usiminas dar incio ao projeto de Ava-
liao dos Controles relacionados aos Relatrios
Financeiros Sarbannes-Oxley, com durao detrs anos. Alm de promover maior transparncia
e introduzir procedimentos requeridos para uma
utura internacionalizao da Usiminas, o projetocontribui eetivamente para ampliar a dissemina-
o do conceito de risco na organizao e a Ges-
to de Riscos Corporativos, dando maior clareza
dos papis, responsabilidades e autoridade entrenveis hierrquicos. O Projeto SOX equipara a Usi-
minas ao padro de governana corporativa das
melhores prticas de mercado. De acordo com apreocupao em preveno aos riscos, a Usiminas
dedica-se tambm ao monitoramento:
Riscos Cambial e Financeiro Risco Tecnolgico
Riscos Conjunturais e Mercadolgicos
Riscos Energticos
Risco Ambiental
Riscos Inormao
Riscos em Projetos de Investimentos
Riscos sobre Operaes Industriais
Riscos Jurdicos
Para conhecer mais sobre a gesto dos riscos citados, visite a pgi-
na de sustentabilidade da Usiminas, no portal www.usiminas.com
CANAL ABERTO - RESULTADOS DE2009Mensagens recebidas (1/7 a 31/12)
0
200
400
600
100
300
500
700
Recla
mae
s
59,1%
727
Desq
ualifica
das
17,5%
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ncias
15,6%
192
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3,6%
44
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2,8%
34
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gas
0,7%
9
Elogios
0,7%
8
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43/1414342
Ptio de bobinas - Usiminas - Usina de Cubato/SP
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44/141
GESTO ESTRATGICA
Com o objetivo de desenvolver um modelo de gesto estratgica, utiliamos a metodologia Balanced
Scorecard, cegamos ao nosso Mapa Estratgico e assim colocamos a estratgia integrada gesto. a
nica maneira da estratgia ser permanente e sistematicamente atualiada, uma ve que o mapa ser
revisado periodicamente. Com ele, meloramos tambm a maneira de medir nossos avanos.
Marco Antnio S. C. Castello Branco, Diretor-Presidente da Usiminas
Diretamente ligado a grandes investimentos e
produo de bens de capital e ao ornecimentode matrias-primas para outros setores indus-
triais, o setor siderrgico oi impactado pela re-
trao na economia mundial em 2009. J no pri-meiro trimestre do ano, a queda nas vendas de
siderurgia oi de 30%.
Atenta preservao de sua capacidade de inves-
timento e de gerao de valor, a Usiminas ps em
prtica aes para enrentar a queda de demanda como melhorias de produtividade, reestrutura-
o da logstica, reduo de custos e replaneja-
mento de investimentos.
Mesmo com os ajustes, a Companhia no aban-
donou, em 2009, a grande reorganizao estru-
tural, iniciada em 2008, buscando modernizarprocessos e preparar a Companhia para o uturo,
manter a liderana na produo de aos planosna Amrica Latina, investir em novos negcios everticalizar seus processos industriais para oere-
cer solues e produtos de maior valor agregado.
Assim, a Usiminas promoveu uma grande reorga-
nizao de suas estratgias e objetivos, que oramdescritos no seu Mapa Estratgico.
A Companhia consolidou o agrupamento de suasreas de atuao em quatro Unidades de Neg-
Relatrio Anual 2009Relatrio Anual 2009
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45/141
cios: Minerao e Logstica, Siderurgia, Transor-
mao do Ao e Bens de Capital.
Essa reestruturao teve incio com a renovao
da marca, que procurou trazer modernidade e
unicidade imagem da Companhia. O processo
oi muito alm de uma simples troca de logotipo.Enquanto se construa uma nova cultura organi-
zacional, a identidade teve o importante papel de
amiliarizar os stakeholders com as mudanas queestavam em curso.
Foram meses de estudos e pesquisas, seminrios,conversas e encontros com colaboradores de di-
versas reas. Uma construo coletiva, em que
oram ouvidas quase 3.000 pessoas, entre uncio-nrios, clientes, outros stakeholders e consultores
externos, que convergiu para os sete novos valo-
res da Usiminas:
1. Pessoas
2. Consistncia3. Tcnica
4. Capricho5. Abertura
6. Sustentabilidade
7. Resultados
Esse processo tambm permitiu que a Usiminas
defnisse sua nova viso:
ser um grupo siderrgico de alcance global, ino-vador e crescer de orma sustentvel, para se po-sicionar entre os mais rentveis do setor.
Reagrupada em Unidades de Negcio, apoiadanos novos valores defnidos e com uma nova vi-
so, que projeta as aspiraes da Companhia, a
Usiminas tambm estabeleceu os seus direciona-
gesto estratgica4544
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Usiminas 2009
46/141
dores estratgicos, constitudos em cinco aveni-das estratgicas que norteariam o caminho rumo
viso.
As avenidas estratgicas so os caminhos que a
Usiminas escolheu percorrer e que direcionam
seu crescimento e gerao de valor:
1. Expanso da capacidade domstica aumentar
a produo e ser competitiva em custos.
2. Integrao upstream (para trs na cadeia de va-
lor) assegurar a competitividade por meio doacesso s matrias-primas, criando hedge con-
tra mudana na cadeia de valor.
3. Integrao downstream (para rente da cadeia de
valor) garantir uma posio nos mercados em
crescimento, integrando as empresas do Grupo ecriando agregao de valor em novos mercados.
4. Expanso do portlio de produtos e servios
assegurar agregao de valor, reduzindo a de-
pendncia de poucas linhas de produtos e atin-gindo mercados em crescimento.
5. Internacionalizao atingir mercados atrati-vos ora do Brasil, acelerando o crescimento da
Companhia.
Para ajudar na compreenso das linhas que orien-
tam a estratgia da Usiminas, oi criada a imagem
de um cubo, que acolhe, nas trs aces aparentes,
as Avenidas Estratgicas, as Unidades de Neg-cios e os Novos Valores da Companhia, como se
permeassem toda a atuao da Empresa.
As intersees entre os eixos de negcio, os valo-
res e as avenidas estratgicas oram undamen-tais para a defnio dos 25 objetivos estratgicos
explicitados no Mapa Estratgico Corporativo:
Relatrio Anual 2009
Sala de Controle da Tiras a Quente - Usiminas - Usina de Ipatinga/MG
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47/141gesto estratgica4746
Financeira
Clientes
Gerar valor econmicopara os acionistas
de forma sustentvel
Conquistar a lideranaem Siderurgianas Amricas
Garantir a satisfao de nossos clientes
Servios integrados Integrao com o
negcio do cliente
Responsabilidadesocioambiental
Assistncia tcnica epr-prxima venda
Qualidade do produto Imagem positiva Portflio diversicado
Ampliar a participaonos mercados de maior
valor agregado
Processos internos
Aprendiado e Crescimento
Assegurar logstica adequadapara suportar o crescimento
sinrgico do grupo
Integrar asustentabilidade
ao negcio
Promoverpermanentemente a
atualizao tecnolgica
Integrar todos os processos,negcios e empresas, com oco
em segmentos de mercado
Ter comunicaoefcaz
Reduzir a exposio aos riscosda volatilidade de
matrias-primas e energia
Garantir efetividade na priorizaoe gesto dos investimentos
Buscar vantagem competitivaem custos de produo Ampliar a
capacidadeprodutiva
Ampliar o portfliode produtos e
servios, com focoem resultados
Desenvolver ainternacionalizao
Atuar de formaintegrada ao
processo produtivodo cliente
Garantir um patamarde margens competitivas
Maximizar a geraode caixa
As intersees entre os eixos de negcio, os valorese as avenidas estratgicas oram undamentais
para a defnio dos 25 objetivos estratgicos
explicitados no Mapa Estratgico Corporativo.
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Usiminas 2009
48/141
Ao mesmo tempo, uma srie de iniciativas de
gesto, como o Programa Produtividade e Ao,o Bolsa de Ideias, o Projeto Transormao, Re-modelagem Organizacional e Desburocratizao,
buscaram reorar o envolvimento dos uncio-
nrios no processo de renovao da Companhia,movimento que culminou com o lanamento do
Usiminas em Frente, em 18 de novembro de 2009.
USIMINAS EM FRENTE
Para disseminar e capilarizar essas inovaes emtodas as reas e sites da Usiminas, oi lanado, em
novembro de 2009, o programa Usiminas em Fren-
te, iniciativa que tem o propsito de tornar claropara todos os colaboradores e demais stakeholders
a Viso, os Valores e o Mapa Estratgico.
Alm de comunicar os novos valores, viso e ob-
jetivos, o Usiminas em Frente tambm ter a un-
o de alinhar todas as equipes no processo de
renovao da Usiminas. Ser um suporte para osdiretores, gerentes e gestores conduzirem suas
equipes ao reposicionamento apresentado na vi-so e nos valores.
A erramenta tambm permite orientar a implan-tao, execuo e monitoramento de uma cartei-
ra composta de 110 projetos estratgicos em an-
damento na Companhia. Desses, 14 so de carterestruturante e 96 so iniciativas de otimizao,
que buscam a gerao de valor para os negciosda Usiminas. Projetos estratgicos suportam osobjetivos estratgicos do Mapa.
diretrizes Corporativasde sUstentabilidade
Em 2009, a Assessoria de Sustentabilidade de-
senvolveu um extenso trabalho para consolidar
as Diretrizes Corporativas de Sustentabilidade,
com o objetivo de tornar ainda mais eetiva a
integrao da sustentabilidade ao dia a dia dosnegcios. Reafrmou, assim, compromissos his-
tricos da Usiminas com a gerao de valor sus-
tentvel aos acionistas, com o desenvolvimentohumano e social e com uma atuao ambiental-
mente responsvel.
O primeiro passo oi um estudo de benchmark,
que considerou as empresas do grupo de contro-
le da Companhia e ainda 14 empresas do setor
siderrgico para verifcao dos temas conside-rados materiais para a sua sustentabilidade. Para
completar, o estudo considerou quatro ndices deavaliao de sustentabilidade empresarial: o ndi-
ce de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da Bolsa
de Valores de So Paulo; o Dow Jones Sustainabi-lity Index, da Bolsa de Valores de Nova Iorque ; o
Guia Exame de Sustentabilidade e as indicaes
da Associao Brasileira das Companhias Abertas(Abrasca).
As Diretrizes apresentam a estratgia da Usi-minas em relao Sustentabilidade e pro-
pem uma estrutura de gesto do tema den-
tro da Companhia. Inicialmente, a gesto sereita pelo Comit Executivo de Sustentabilida-
de, composto por representantes das quatro
Vice-Presidncias, das Diretorias e de reasCorporativas, sob coordenao da Assessoria
de Sustentabilidade.
O documento ala ainda sobre a comunicao da
sustentabilidade e apresenta as questes ocais
da Companhia em relao s dimenses Econ-mica, Social e Ambiental.
Para julho de 2010, est prevista a apresentaodo Anexo I oco nos stakeholders, documento
complementar que defnir as principais aes e
metas de curto, mdio e longo prazo em relao
a cada parte interessada da Companhia.
Relatrio Anual 2009
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Usiminas 2009
49/141gesto estratgica4948
ESTREIA NO ISE
Em 2009, pela primeira vez em sua histria, aUsiminas passou a igurar no ndice de Susten-
tabilidade Empresarial (ISE), da BM&F Bovespa,
que rene 43 aes de um seleto grupo de 34empresas, comprometidas com boas prticasde sustentabilidade e governana corporativa.
Anualmente, as empresas so reavaliadas para
permanecer nesse seleto grupo. Na mesma li-nha, a Usiminas impe-se o desaio de voltar a
azer parte do Dow Jones Sustainability Index
(DJSI), da Bolsa de Nova Iorque, do qual a Usi-minas participou em 2007 e 2008. Apesar da
evoluo do desempenho da Companhia em
relao ao binio 2007-2008, muitos requisitosde sustentabilidade tornaram-se mais rigorosos
em 2009, o que levou ao aumento das exign-
cias para a permanncia no ndice.
DILOGOS SUSTENTVEIS COM stakeholders
A comunicao das partes interessadas ganhou
um novo espao na Usiminas em 2009 com a cria-
o dos Dilogos Sustentveis com os Stakeholders.
O programa realizou em 2009 um projeto piloto,em parceria com a Diretoria de Suprimentos. O
encontro reuniu cerca de 40 ornecedores, quepassaram a conhecer a abordagem da Companhia
para o relacionamento com esse pblico e abrin-
do um canal de dilogo com os gestores.
Para 2010, esto previstos novos dilogos com
todos os sete grupos prioritrios da Compa-nhia: investidores, ornecedores, clientes, poder
pblico, pblico interno, comunidade e especia-listas em sustentabilidade. O programa prevencontros anuais, sempre coordenados pela
Assessoria de Sustentabilidade, em parceira
com as reas diretamente relacionadas a cada
grupo. O objetivo dos Dilogos o engajamentodos stakeholders nas aes da Empresa ligadas
ao tema da sustentabilidade. Cada Dilogo ter
assuntos especicos por edio, de acordo coma agenda do relacionamento com os pblicos.
Usiminas - Unidade de Minerao - Itatiaiuu/MG
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50/141
COMPROMISSOS
A Usiminas defniu, em 2009, mudanas signif-cativas na maneira de assumir compromissos e
metas em torno da sustentabilidade. Atenta ao
objetivo estratgico de integrar o tema ao ne-gcio, a Companhia estabeleceu, nas Diretrizes
Corporativas de Sustentabilidade, que, para cada
Dimenso econmica
Curto prao
Gesto estratgica da integrao da sustentabilidade ao negcio pela insero no Mapa Estratgico; Incluso nos procedimentos de aprovao de novos investimentos da anlise de sua sustentabilidade; Reviso completa do website de RI, acompanhando a tendncia dos melhores benchmarks, adaptando-os
realidade da Empresa e disponibilizando ao pblico em geral inormaes de orma transparente e direta.
Mdio prao
Desenvolvimento de um sistema de gesto dos ativos intangveis; Implementao da metodologia desenvolvida na Lei Sarbannes-Oxley para avaliao dos
controles relacionados aos relatrios fnanceiros; Formalizao dos procedimentos de governana corporativa.
Longo prao
Desenvolvimento de um sistema de gesto para verifcao do equilbrio do crescimento.
COMPROMISSOS DA USIMINAS
Relatrio Anual 2009
uma das dimenses da sustentabilidade, sero as-
sumidos compromissos e metas que possam serverifcados por todas as partes interessadas e que
reitam a perspectiva estratgica de curto (at
um ano), mdio (at trs anos) e longo prazo (at
cinco anos). O Relatrio Anual de Sustentabilidadeser o instrumento de apresentao, acompanha-
mento e atualizao dos compromissos.
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Usiminas 2009
51/141gesto estratgica5150
Dimenso social
Curto prao
Realizao do programa Dilogo Sustentvel com os sete grupos de stakeholders previstos nasDiretrizes Corporativas de Sustentabilidade;
Disponibilizao de espao prprio no espao de sustentabilidade do site da Usiminas, com afnalidade de ser o canal de maniestao direta e permanente dos stakeholders;
Construo de diretrizes para poltica de contribuies sociais e culturais; Estabelecimento de metodologia para avaliao de impactos sociais nas reas de atuao da
Usiminas que incluam metodologia de avaliao; Desenvolvimento do projeto Agrega, que tratar do tema da terceirizao; Implementao de um sistema de avaliao de desempenho; Promoo de estudos para verifcar a viabilidade de implantao da Agenda 21, nos municpios de
Itatiaiuu, Mateus Leme e Igarap; Criao de Comits de Integrao com a Comunidade, nos municpios de Ipatinga, Cubato e
Itatiaiuu, para discusso peridica da atuao da Empresa na comunidade; Ampliao do percentual de recursos incentivados em projetos de carter social; Implantao de um sistema de avaliao de riscos inerentes corrupo, relacionados ao poder
pblico nas usinas de Ipatinga e Cubato; Implantao de polticas e procedimentos anticorrupo na organizao; Treinamento das principais lideranas (diretoria e superintendncias) no tratamento de questes
anticorrupo; Reoro do papel do Canal Aberto como erramenta de combate aos casos de corrupo; Ampliao da participao da Usiminas nas entidades representativas do setor; Estreitamento do relacionamento no Legislativo e no Executivo das diversas Eseras de governo de
orma proativa; Contribuio para o processo eleitoral nos termos da legislao vigente, condicionado aos princpios
do Pacto Global; Contribuio na elaborao de polticas pblicas; Implementao do Programa MAISS de Sade e Segurana do Trabalho; Implementao de projetos nas reas de sade e qualidade de vida do trabalhador.
Mdio prao
Criao de Comits de Integrao com a Comunidade, nos demais municpios de atuao daEmpresa, para discusso peridica da atuao da Empresa na comunidade;
Implantao de um sistema de avaliao de riscos inerentes corrupo, relacionados ao poderpblico nas demais unidades;
Treinamento de todos os gerentes no tratamento de questes anticorrupo; Celebrao de compromisso pblico anticorrupo.
Longo prao
Formalizao das prticas internas com o objetivo de garantir um tratamento equnime a todos osinteressados;
Implementao de sistema de avaliao da estratgia de sustentabilidade, acessvel no espao desustentabilidade do site da Usiminas.
COMPROMISSOS DA USIMINAS
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52/141
Dimenso ambiental
Curto prao
Desenvolvimento de inventrio de emisses de GEE corporativo; Desenvolvimento de projeto de crdito de carbono para Central Termeltrica de Ipatinga; Avaliao de riscos e oportunidades relacionadas a Mudanas Climticas; Implementao da padronizao dos processos e procedimentos para licenciamento ambiental em
todas as unidades de negcio da Usiminas; Disseminao da sistemtica de licenciamento ambiental em todas as reas relacionadas ao
mesmo; Estabelecimento de indicadores para gesto do licenciamento ambiental; Promoo do Licenciamento e demais regularizaes ambientais de todos os sites Usiminas, com a
obteno das devidas licenas e certides cabveis; Mapeamento e proposio de estratgia proativa de atuao da Empresa na aprovao de
legislaes correlatas ao licenciamento ambiental.
Mdio prao
Estabelecimento de Poltica Corporativa de Emisses de GEE; Criao de carteira de investimentos em projetos de reduo de emisses de GEE; Promoo das revises para normas e procedimentos implementados; Avaliao e integrao de todas as reas ao licenciamento ambiental;
Desenvolvimento de sistemtica para apereioar o monitoramento e controle do licenciamentoambiental; Certifcao de todas as unidades de negcio nos padres ISO 14000; Desenvolvimento de sistema de avaliao de desempenho ambiental; Desenvolvimento de sistema de avaliao dos impactos na disponibilizao de longo prazo de
recursos naturais renovveis e no renovveis.
Longo prao
Fixao de um reerencial mnimo para as prticas ambientais.
Os compromissos e metas assumidos no Relatrio Anual de 2008 podero ser acompanhados na pgina de sustentabilidade do portal daUsiminas, no www.usiminas.com.
Relatrio Anual 2009
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53/1415352
Automotiva Usiminas - Pouso Alegre/MG
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INvESTIMENTO E PERSPECTIvAS
Relatrio Anual 2009Relatrio Anual 2009
Eu acredito que as mudanas que oram eitas em 2009 na Usiminas, principalmente em termos de
meloria na produtividade, traro bons resultados em 2010, com a perspectiva mais positiva da eco-
nomia. Temos oje no Brasil todas as condies para crescer e a Usiminas est pronta para atender
demanda que vir em uno dos investimentos que sero necessrios.
Wilson Brumer, Presidente do Conselho de Administrao
Diante da retrao econmica e a consequentequeda de demanda na cadeia do ao em 2009, a
opo da Usiminas oi priorizar os investimentos
estratgicos nos segmentos com maior potencialde desenvolvimento, perenidade e penetrabilida-
de no mercado e azer cortes pontuais. O principalajuste de investimento oi o adiamento da cons-truo da usina de Santana do Paraso. O projeto
deve voltar agenda do Conselho de Administra-
o ainda em 2010.
A liquidez oi preservada sem que, para isso, osse
necessrio adiar os investimentos estruturais renovao das usinas, reestrurao de logstica,
criao da Solues Usiminas, ampliao da ati-
vidade mineraria, entre outros exigidos para
atender demanda utura por ao. Mesmo dian-te do cenrio desafador, a Usiminas investiu em
2009 o maior valor, em um nico ano, da sua his-
tria: R$ 2,1 bilhes. Para 2010 e 2011, esto pre-
vistos mais R$ 5,64 bilhes, valor que supera asoma dos dez anos anteriores.
Prova da confana do mercado em sua capacida-
de de empreender, a Usiminas frmou, em 2009,
contratos para a captao de recursos com im-portantes instituies internacionais de omen-
to. Em maro de 2009, o Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID) aprovou a destinaode US$ 200 milhes, ainda no desembolsados,
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Usiminas 2009
55/141
para investimentos em energia na nova usina de
Santana do Paraso. Por sua vez, a Unigal Usiminascaptou no Japan Bank or International Coopera-tion (JBIC), o valor de US$ 140 milhes, a ser inves-
tido na nova linha de galvanizao.
Com a consolidao da operao em quatro Uni-
dades de Negcios, a Usiminas espera manter o
reposicionamento da Companhia e os investi-mentos em inovao, para continuar agregando
valor a seus produtos, sem perder a liderana na
produo em aos planos na Amrica Latina.
A perspectiva para os prximos anos de cresci-
mento da economia brasileira em torno dos 5%anuais. China e ndia, pases grandes compradores
de minrio e ao, devem crescer em um patamar
ainda maior; Japo, Europa e EUA demoram maispara se aastar da crise, mas no devem enrentar
recesso severa.
Os indicadores econmicos do inal de 2009 eincio de 2010 j apontavam para a gradual re-
cuperao da economia nacional e global, estapuxada ortemente pela China, que ultrapas-
sou a Alemanha no posto de terceira economia
mundial e, segundo projeo da consultoriaPricewaterhouseCoopers, deve ultrapassar o
Japo at o inal deste ano. No Brasil, alm do
ortalecimento do mercado interno, que tendea impulsionar o crescimento, e a estimativa de
um crescimento industrial em torno de 12% em2010, os projetos de inraestrutura para a Copado Mundo de 2014 e os Jogos Olmpicos de 2016
tambm apontam para cenrios positivos nesta
prxima dcada.
Os pases emergentes vo crescer mais que Es-
tados Unidos, Japo e Europa e, ainda segundoa PricewaterhouseCoopers, vo ultrapassar o G7
em poderio econmico na prxima dcada. At
2020, a soma das economias do E7 (os sete maio-
res emergentes: China, ndia, Brasil, Rssia, Mxi-
co, Turquia e Indonsia) vai superar as economiasdo G7 (os sete mais industrializados: EUA, Japo,Alemanha, Reino Unido, Frana, Itlia e Canad). A
mesma pesquisa da consultoria internacional apon-
ta EUA, China, Japo, ndia e Brasil, nessa ordem,como os cinco maiores PIBs do planeta j em 2013.
Diante dessas projees econmicas, o Conselhode Administrao, em reunio de 24 de evereiro
de 2010, autorizou a Diretoria Executiva a segre-
gar os ativos de Minerao e Logstica em umasociedade separada, controlada pela Usiminas,
para otimizao e agregao de valor aos neg-
cios relacionados minerao-errovia-porto. Ainteno atrair um scio minoritrio para a nova
empresa e, posteriormente, abrir o capital na Bol-
sa de Valores.
Na mesma reunio, a Usiminas avanou em seu
projeto de ampliar a participao no setor da cons-
truo civil por meio de participao acionria emempresas do ramo. Celebrou Contrato de Associa-
o com as sociedades Codepar S.A. e Isa Partici-paes S.A., adquirindo participao equivalente
a 30,77% do capital da Codeme Engenharia S.A. e
Metorm S.A. O preo de subscrio das aes das
empresas oi de R$ 129,6 milhes, fxado com basenas demonstraes fnanceiras de 30/9/2009, a
ser ajustado pelas variaes do capital de giro e
dvida lquida consolidada at a data do balano
de echamento auditado em 28/2/2010.
As empresas so sociedades de capital echado,sediadas em Betim (MG), com fliais em Taubat
(SP). A Codeme atua no mercado de construo
em estruturas de ao. No ano de 2009, obteveum aturamento da ordem de R$ 180 milhes. A
Metorm S.A. atua na industrializao e comercia-
lizao de telhas metlicas, steeldeck e sistemasde cobertura e obteve, em 2009, aturamento de
R$ 59 milhes.
Investimento e Perspectivas5554
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Terminal Martimo Privativo de Cubato - Usiminas - Cubato/SP
Relatrio Anual 2009Relatrio Anual 2009
minerao e LoGstica
A rea de minerao praticamente no sen-tiu os impactos da crise, e a Companhia espera
um salto considervel de produo at 2011. Em
2010, sero produzidas 7 milhes de toneladas de
minrio de erro, sendo 6 milhes de toneladaspara consumo prprio; e em 2012, a produo
dever alcanar 11 milhes de toneladas anuais.
A partir de ento, est prevista a construo deuma nova planta de produo com capacidade
para extrao adicional de 18 milhes de tonela-das ao ano, alcanando a meta de 29 milhes detoneladas/ano.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) apro-vou, no incio de 2010, o plano da Companhia
para descontaminar a rea que abrigar o utu-
ro porto da Companhia, na Baa de Sepetiba. Oterreno pertencia massa alida da Ing Mer-
cantil e oi comprado em 2008 pela Usiminas,
que assumiu o compromisso de remediar o pro-blema ambiental antes de construir o porto.
O projeto aprovado prev o envelopamento dos re-
sduos industriais utilizando uma capa imperme-vel para conter o material contaminado e evitar seu
contato com o ambiente externo. Sero cerca de 1,3
milho de toneladas de resduos isolados, que se-ro reaproveitados para o aterramento da rea.
A obra de preparao oi iniciada em 2009, e o
processo de remediao comear em 2010 e
demandar cerca de R$ 45 milhes. A previso
de que a descontaminao demore entre 15 e 18
meses. Aps a concluso da descontaminao, aEmpresa dar andamento instalao do termi-
nal porturio prprio, em Itagua (RJ) .
A Companhia investir R$ 1 bilho na construo
do porto, em quatro anos e meio, empregandodiretamente 500 pessoas. Quando estiver em
operao, o terminal prprio da Usiminas em
Itagua ter 230 uncionrios, criando ainda 100empregos indiretos. O terminal tambm ser
exemplo de excelncia ambiental, assim como asusinas de Ipatinga (MG) e Cubato (SP).
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Centro Integrado de Operao
A Usiminas inaugurou, em 2009, na usina de Ipatinga, seu Centro Integrado de Operao para acom-panhar as etapas de produo. Considerado um dos mais modernos da siderurgia mundial, o centroconta com 23 profssionais das diversas etapas do processo de produo, trabalhando em trs turnos,e vai dar mais agilidade e efcincia produo, ao permitir modifcaes nos procedimentos de cadaetapa, visando melhores resultados. O centro representa ganhos em competitividade, pois possibilitauma integrao dinmica entre as reas-chave da Empresa.
siderUrGia
Foram implementadas melhorias nas usinas deCubato e Ipatinga, com instalao de novos
equipamentos e uso de tecnologia de ponta e
menor impacto ambiental.
Os principais projetos desenvolvidos pela rea de
engenharia na usina em Ipatinga em 2009 oram:
Coqueria 3;
Reconstruo da coqueria 2;
Resriamento acelerado na laminao de cha-pas grossas;
Forno de reaquecimento 3 para laminao dechapas grossas;
Nova cadeira na laminao de chapas grossas;
Desgaseifcao a vcuo;
Forno-panela 3;
Modernizao da undio;
Misturador intensivo para sinterizaes 1 e 2.
Em outubro de 2009, oi aprovada a reconstruo
da coqueria 2. Os investimentos visam reconstruir
todo o corpo da coqueria, substituindo as partesmetlica e reratria. Ser mantida a produo de
1,1 milho de t/ano de coque com atendimento s
exigncias ambientais. O prazo para concluso
das obras est previsto para julho de 2013. Aps apartida, ser eita a desativao da coqueria 1.
O projeto da coqueria3 permitir a expanso da ca-pacidade de produo de coque em 750 mil t/ano, a
partir de maro de 2010, para consumo interno nos
altos-ornos. Esta unidade est sendo instalada emconormidade com a legislao ambiental. O incio
de produo da coqueria 3 marca as atividades ini-
ciais para reconstruo da coqueria 2.
Lingotamento contnuo - Usiminas - Usina de Ipatinga/MG
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Na usina de Cubato, os principais investimentos
desenvolvidos em 2009 oram:
Laminao de tiras a quente;
Linha de decapagem 3;
Misturador intensivo para sinterizao 3;
Precipitador eletrosttico das sinterizaes 2 e 3.
O objetivo do projeto de laminao de tiras a
quente expandir a capacidade de produo de
laminado a quente, pela implantao de uma se-gunda linha em Cubato, com largura mxima de
produo de 2.050 mm, sendo a confgurao decapacidade da primeira ase 2,3 milhes de t/ano.
Com operao comercial prevista para o segun-
do semestre de 2011, o novo Laminador de Tiras aQuente (LTQ) apresentar uma tecnologia de pon-
ta, automatizado e tem como objetivo atender a
demanda do mercado no segmento siderrgico.
Na rea de transportes, houve investimentos concen-
trados em trs projetos estruturantes de logstica:
1. Atingir o status de negcio dentro da Compa-
nhia, deixando de ser simplesmente um centrode custo;
2. Diminuir os custos e o impacto da logstica no
produto fnal;3. Realizar investimentos em portos.
Para cumprir o primeiro objetivo, a Empresa vem
replanejando a malha logstica, analisando a loca-
lizao dos armazns e as oportunidades para uti-lizar errovias, buscando identifcar como oerecer
o melhor servio Companhia e a seus clientes.
Para reduzir os chamados gargalos logsticos,
oi eita a assinatura de um contrato de trs anos
com a Vale, no valor de R$ 900 milhes, e, assim,garantiu-se o escoamento da produo da Usina
de Ipatinga e o abastecimento da mesma com
minrio prprio da Usiminas. Apesar de seremparceiras h muitos anos, as duas empresas nun-
ca haviam frmado um contrato ormal de longo
prazo. Com o acordo, que prev renovao anualaps os primeiros trs anos, 95% do abasteci-
mento e 60% do escoamento da usina de Ipatin-
ga passam a ser eitos por errovia.
Seguindo a poltica de investir no transporte
errovirio, a Usiminas echou contrato tambmcom a operadora logstica ALL para movimenta-
o de produtos siderrgicos, como bobinas e
chapas de ao da Usina de Cubato onde so
produzidos at o terminal errovirio de PortoAlegre (RS). Pelo acordo, o volume atual de 10 mil
toneladas mensais transportadas por errovia
deve subir para 30 mil toneladas ainda em 2010.
Disposta a tambm investir em por tos, amplian-
do as oportunidades de utilizao desse modal,a Usiminas est aumentando a proundidade do
Canal de Piaaguera, no Porto de Cubato (SP),
para 15 metros, ampliicando o aproveitamento
da capacidade dos navios que utilizam o porto.
Relatrio Anual 2009Relatrio Anual 2009
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Tecnologia CLC
A Usiminas passa a abricar, j em 2010, chapas grossas de ao de alta resistncia, com limites iguaisou acima de 490N/mm. A Companhia ser detentora exclusiva no Brasil da tecnologia Continuouson Line Control Process (CLC). O contrato de transerncia oi celebrado em 2009 com a empresaacionista Nippon Steel Co.
O processo CLC consiste no uso combinado de laminao controlada e resriamento acelerado. Pormeio dele, o carbono equivalente pode ser reduzido consideravelmente, pois a resistncia desejada obtida na etapa de resriamento. Esse mtodo tambm oerece excelente tenacidade em baixastemperaturas e tima soldabilidade.
Os aos processados pela tecnologia CLC so utilizados em larga escala no mundo inteiro e em vriosnichos de aplicao. Dentre eles, esto a indstria naval, plataormas, tubos, mquinas industriais,construo civil e vasos de presso.
Os aos CLC so dierenciados dos demais. Possuem gro refnado e baixo teor de carbono, elementosde liga e carbono equivalente. Alm disso, proporcionam excelente controle metalrgico, durante orefno do ao, lingotamento, laminao e resriamento acelerado.
Para saber mais, acesse o portal www.usiminas.com.
CONSTRUO CIVIL
Um novo oco de mercado da Usiminas que ga-
nhou ora em 2009 e deve comear a apresen-tar os primeiros resultados j em 2010: a cons-
truo civil em ao. Veriica-se historicamente
que a grande maioria dos pases que deram sal-tos de crescimento oi impulsionada pela cons-
truo civil e, em quase todos os casos, tendo
o ao como matria-prima. Curiosamente, noBrasil, o ao pouco utilizado, apesar de ser me-
nos poluente e permitir a construo com custo
menor e em menos tempo.
A proposta da Usiminas desenvolver esse mer-cado, azendo parcerias ou unindo-se a empre-
sas especializadas na construo de edicios
residenciais em ao, como os investimentos re-alizados na Codeme e na Metorm.
Nessa tecnologia de construo, a estrutura deconcreto substituda por estruturas de ao, o
que apresenta uma srie de vantagens econmi-
cas e socioambientais. Entre elas esto o menorprazo de execuo, a racionalizao de materiais
e mo de obra, a garantia de qualidade oerecida
por uma indstria que conta com mo de obra
Por seu grande potencial de crescimento no Brasil,a construo civil em ao um novo oco de
mercado e ganhar ainda mais ora em 2010.
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altamente qualifcada, a organizao do cantei-
ro de obras, a diminuio no peso dos materiaistransportados e a reciclabilidade do ao.
A Usiminas j trabalha com moradias para a
populao de baixa renda, utilizando ao des-de 1999. Atualmente, a Companhia constri
os primeiros prdios em ao do programa do
governo ederal Minha Casa, Minha Vida, emVolta Redonda (RJ).
Ainda no campo da construo civil e de inra-estrutura, a Usiminas acompanha as projees
de aquecimento no mercado de ao com o de-
senrolar dos projetos propostos para a Copa doMundo de 2014 e para os Jogos Olmpicos de
2016. Foram criados dentro da Empresa grupos
de trabalho que estudam especiicamente as
Relatrio Anual 2009Relatrio Anual 2009
oportunidades que sero criadas nesses even-
tos. A perspectiva de que eles impulsionem asada deinitiva de um cenrio de crise, o queprovavelmente ocorrer a partir de 2011.
A Companhia projeta que, at 2015, como resul-tado da ampliao das operaes no mercado
de construo civil, as vendas de produtos agre-
gados representem 50% das vendas totais; hoje,esses produtos representam 22%.
Entre outros projetos, as hidreltricas do com-plexo do Rio Madeira, na regio Nor
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