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AULA 00: Funo e rgos Reguladores do SFN
SUMRIO PGINA
1. Apresentao 1-32. Cronograma 3-43. Funo do SFN 4 - 64. Conselho Monetrio Nacional 7 - 165. Conselho Nacional de Seguros Privados 17 - 196. Conselho Nacional de Previdncia Complementar 19 217. CRSFN 21 - 228. Lista das questes apresentadas 22 - 259. Gabarito das questes apresentadas 25
1 - Apresentao
Carssimo aluno,
com grande felicidade que escrevo esta aula demonstrativa de
Sistema Financeiro Nacional. Em primeiro lugar, porque sempre me
interessei muito pelo dinamismo e pela importncia do Sistema
Financeiro. Afinal, quantas manchetes de jornal e questes importantes
das nossas vidas no envolvem os bancos? Em segundo lugar, porque
tenho certeza que estas aulas contribuiro fortemente para voc se tornar
um servidor pblico federal. O BACEN deve realizar um concurso em
breve, provavelmente com muitas vagas, como no ltimo realizado no
incio de 2010. Ademais, diversos rgos pblicos federais costumam
exigir conhecimentos sobre o SFN nos seus concursos: CVM; SUSEP;entre outros. Dessa forma, acredito que este curso ajudar muito voc no
concurso do BACEN (porque este ser o nosso foco) e, por tabela, em
outros concursos que aparecerem nos prximos meses na rea financeira.
Enfim, me entusiasmei demais com a matria e no me apresentei!
Meu nome Caio de Oliveira e estou h mais de quatro anos envolvido
com concurso pblico e, h dois, com o mercado financeiro. Sou Analistade Mercado de Capitais na Comisso de Valores Mobilirios (vamos
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falar bastante sobre ela neste curso) e, anteriormente, trabalhei trs anos
como Analista de Comrcio Exterior no Ministrio do Desenvolvimento,
Indstria e Comrcio Exterior. Ainda, tenho MBA em Finanas pelo
IBMEC e sou candidato no CFA Program (fui aprovado noLevel I
emdezembro de 2011). Enfim, vou tentar neste curso aliar minha
experincia em concursos, estudo terico e exemplos da vida real. Com
seu empenho na leitura das aulas e a minha disposio em responder
suas dvidas, teremos boas oportunidades de aprendizado!
Meu mtodo de estudo simples e direto, mas no abro mo de
lhes ensinar todos os detalhes necessrios para que vocs sejamaprovados no concurso! As aulas seguiro, basicamente, a seguinte
estrutura:
explicao ampla sobre o tema; anlise detalhada dos tpicos cobrados normalmente em concursos,
com exemplos demonstrativos;
apresentao de exerccios j aplicados pela CESGRANRIO banca que organizou o ltimo concurso do BACEN e, quando for
necessrio, por outras bancas;
resoluo dos exerccios.
Como vocs podem ver, utilizo uma linguagem simples e busco
explicar mesmo o que parece bvio, mas, como o objetivo preparar-
lhe para ser aprovado, alcanaremos gradualmente um slido
conhecimento da matria.
Neste curso, focaremos exclusivamente no Edital do BACEN do
ltimo concurso. Porm, caso o Edital do prximo concurso seja
publicado durante este curso, tenho o compromisso de oferecer
aulas extras com o contedo de SFN no previsto pelo ltimo
Edital!
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Em relao ao edital com o qual trabalharemos, a grande
dificuldade que vejo na preparao do concurseiro que, primeiro, o
contedo exige uma ateno constante s novas normativas que surgem
e, segundo, necessita de alguns conhecimentos de economia, direito eadministrao para o pleno entendimento da matria. A grande vantagem
deste curso, na minha opinio, apresentar informao sempre
atualizada e juntar, num mesmo lugar, diversas disciplinas de forma que
um aluno sem nenhuma bagagem na rea possa entender tudo.
2 Cronograma
O cronograma das nossas aulas ser o seguinte:Aula Demonstrativa (28/01/2013)
Funo do Sistema Financeiro Nacional e introduo sua legislao
bsica (Lei n 4.595/64). rgos reguladores (composio e
competncia): Conselho Monetrio Nacional; Conselho Nacional de
Seguros Privados; Conselho Nacional de Previdncia Complementar.
Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.
Aula 01 (07/02/2013)
Entidades supervisoras (competncias legais e funes): Banco Central do
Brasil; Comisso de Valores Mobilirios; Superintendncia de Seguros
Privados; Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar.
Aula 02 (18/02/2013)
Conceito e classificao de instituies financeiras e de outras instituies
supervisionadas pelo Banco Central. Instituies operadoras (Parte 1).
Aula 03 (28/02/2013)
Instituies operadoras (Parte 2).
Aula 04 (11/03/2013)Regulamentao Prudencial: o Acordo de Basilia.
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Aula 05 (26/03/2013)
Exerccios extras para reviso.
Agora, vamos ao que interessa!
3 Funo do Sistema Financeiro Nacional
Este tpico no foi explicitamente cobrado no ltimo Edital do
BACEN, mas fundamental para a compreenso dos demais temas.
Portanto, preste ateno!
Sou um mero funcionrio pblico e professor de curso preparatrio
para concurso e quero comprar um apartamento no Rio de Janeiro, onde
moro. Certamente, no tenho dinheiro para tanto. Ao contrrio, meu
vizinho de bairro Eike Batista, um dos homens mais ricos do Mundo, no
sabe mais onde colocar tanto dinheiro. Eu teria a opo, portanto, de
bater na casa dele e pedir R$ 300 mil emprestado para pagar em 20
anos, mas eu desconfio que os seguranas dele no gostariam muito dahistria que tenho para contar. O Sistema Financeiro Nacional, porm,
existe para resolver o nosso problema! O Eike Batista empresta o dinheiro
que ele no consegue gastar para o Ita, por exemplo, e eu vou
agncia do banco, apresento alguns documentos e o Ita me empresta o
dinheiro que preciso! Essa , portanto, a principal funo do SFN: fazer a
intermediao do fluxo monetrio entre os agentes econmicos
superavitrios e os deficitrios. No caso, o Ita faz a intermediao,eu sou o agente deficitrio (ganho menos do que preciso para comprar
um apartamento hoje vista) e o Eike Batista o agente superavitrio
(no gasta tudo o que ganha).
A funo de unir poupadores e gastadores (pode chamar de
investidores ou agentes deficitrios para ficar mais bonito), apesar de ser
a principal do SFN, no a nica. Uma funo secundria, e muitas vezes
esquecida pelos livros de concurso, a diversificao do risco do
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emprestador. Ops, no precisa fazer cara de quem est perdido! Vamos
para outro exemplo. Imagine que eu ainda quero comprar um
apartamento e preciso de R$ 300 mil, mas no conheo o endereo do
Eike Batista. Porm, sei que o Zeca das Couves, meu vizinho de porta,guarda exatamente R$ 300 mil debaixo do colcho para sua
aposentadoria! Eu bato na porta dele, fao a proposta, ele olha para a
minha cara, mas, apesar de eu estar com gel no cabelo e engomadinho,
fala que no empresta para mim porque eu tenho cara de caloteiro e ele
no gostaria de perder todas as economias que tem. Porm, veja l, o
Brasil tem um SFN relativamente desenvolvido! Zeca das Couves abre
uma poupana de R$ 300 mil na CEF, que, por sua vez, empresta naquelems R$ 100 milhes para que seus clientes possam comprar seus
sonhados apartamentos. Eu sou um desses clientes que consegue
comprar seu apartamento por causa de poupadores como o Zeca das
Couves! Porm, se eu der o calote na CEF, muito provavelmente o Zeca
no vai perder um centavo, porque a CEF uma instituio financeira
grande e, para que ela quebre, milhares de pessoas tm que dar um
calote conjunto. Assim, o Zeca acaba me emprestando o dinheiro
indiretamente, mas com um risco muito menor que se pegasse toda a sua
poupana e deixasse na minha mo.
Essas so, portanto, as duas principais funes do SFN. Todas as
regras e instituies que estudaremos a seguir nada mais so que
partes desse amplo Sistema que busca cumprir a funo de
intermediar o fluxo monetrio entre os agentes econmicos superavitrios
e os deficitrios, diminuindo, ao mximo, o risco daquele que empresta o
dinheiro!
Vamos, ento, aquecer os motores com uma questozinha do
CESPE. Marque Certo ou Errado:
(CESPE; BB 2009)
1 - O SFN atua na intermediao financeira, ou seja, no processo pelo
qual os agentes que esto superavitrios, com sobra de dinheiro,
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transferem esses recursos para aqueles que estejam deficitrios, com
falta de dinheiro.
Soluo: Como vimos, exatamente esta a definio do principal objetivodo Sistema Financeiro Nacional. Gabarito: Certo.
4 Conselho Monetrio NacionalO Sistema Financeiro Nacional, porm, no composto apenas por
mim, o Zeca das Couves e a CEF. Na verdade, milhes de pessoas,
milhares de empresas e centenas de instituies financeiras fazem parte
do SFN e efetuam operaes muitas vezes mais complicadas que um
emprstimo imobilirio. Dessa forma, mais que necessrio que haja
regulamentao por parte do Governo sobre o SFN, at porque,
como sabemos, quando h uma crise financeira generalizada, todas as
pessoas no pas sofrem (veja, por exemplo, a recente crise nos EUA e na
Europa...).
O SFN, portanto, no composto apenas pelos intermedirios, os
agentes superavitrios e os deficitrios. H, ainda, rgos normativos eentidades supervisoras. Os rgos normativos, como o prprio nome
sugere, so aqueles que criam normas para limitar e coordenar as aes
dos demais agentes do SFN. As entidades supervisoras, por sua vez,
so aquelas que supervisionam as operaes realizadas pelas instituies
financeiras, empresas e pessoas que formam o SFN, aplicando
penalidades, inclusive, quando as normas so desrespeitadas. Antes que
entremos em mais detalhes, veja o quadro na prxima pgina:
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Fonte: BACEN
rgosnormativos
Entidadessupervisoras
Operadores
ConselhoMonetrio
Nacional - CMN
Banco Central doBrasil - Bacen
Instituiesfinanceirascaptadoras de
depsitos vista
Demais
instituiesfinanceiras
Bancos deCmbio
Outros intermediriosfinanceiros e
administradores de recursosde terceiros
Comisso deValores Mobilirios
- CVM
Bolsas demercadorias e
futuros
Bolsas devalores
ConselhoNacional de
Seguros
Privados -CNSP
Superintendnciade Seguros
Privados - Susep
ResseguradoresSociedadesseguradoras
Sociedadesde
capitalizao
Entidadesabertas deprevidncia
complementar
ConselhoNacional dePrevidncia
Complementar- CNPC
SuperintendnciaNacional dePrevidncia
Complementar -PREVIC
Entidades fechadas de previdncia complementar(fundos de penso)
Na aula de hoje, estudaremos o CMN, o CNSP e o CNPC (maior
ateno ser dada ao CMN, o qual costuma ser mais cobrado nos
concursos do BACEN). As entidades supervisoras sero estudadas na
prxima aula, com grande foco no BACEN, e as instituies operadoras,
nas duas aulas seguintes. Dessa forma, com a aula de hoje,
entenderemos a parte do quadro acima pintada com cinza.
Pronto! Agora estamos aptos a entender como funciona e para que
serve o CMN.
Segundo a Lei 4.595/64, que criou o CMN, o seu objetivo o de
formular a poltica da moeda e do crdito como previsto nesta lei,
objetivando o progresso econmico e social do Pas. Essa frase
muito abstrata, mas, em poucas palavras, quer dizer que o CMN tem que
fazer o melhor de si para que o SFN funcione bem, sem que a moeda
nacional se torne disfuncional (voc estudar melhor este tpico nas suas
aulas de economia) e garantindo que os investidores tenham dinheiro
para investir.
http://www.bcb.gov.br/pre/composicao/irb.asphttp://www.bcb.gov.br/pre/composicao/irb.asp7/27/2019 Sistema-financeiro-nacional-p-bacen Aula-00 Bacen Aula 0 Sfn 22646
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O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho
Nacional de Previdncia Complementar (CNPC), como veremos mais a
frente, tm responsabilidade semelhante do CMN, mas nas reas de
seguro e previdncia complementar, respectivamente. O CNSP responsvel por fixar as diretrizes e normas da poltica de seguros
privados e o CNPC tem a competncia de regular o regime de previdncia
complementar operado pelas entidades fechadas de previdncia
complementar (fundos de penso).
Voltando agora para o CMN, vamos ver os seus principais objetivos.
Em negrito, coloco o texto da lei (muitas questes so dadas para quem
conhece a lei!) e, depois dos dois pontos, explico melhor o que a lei querdizer:
Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo oucorrigindo os surtos inflacionrios ou deflacionrios de
origem interna ou externa, as depresses econmicas e
outros desequilbrios oriundos de fenmenos conjunturais: o
CMN o responsvel por controlar a inflao, ou seja, a perda do
poder de compra da moeda. Atualmente, o CMN define a meta de
inflao e o BACEN executa a poltica monetria para alcanar essa
meta (esse assunto deve ser visto em economia, mas, se voc
quiser uma explicao minha, s me enviar um e-mail).
Adaptar o volume dos meios de pagamento s reaisnecessidades da economia nacional e seu processo de
desenvolvimento: olha o Legislador enchendo linguia! Essa frase
diz o mesmo que a anterior: o CMN o responsvel por controlar a
inflao, mas sem prejudicar o desenvolvimento nacional.
Regular o valor externo da moeda e o equilbrio no balanode pagamento do Pas, tendo em vista a melhor utilizao
dos recursos em moeda estrangeira: quando um importador
quer comprar um produto estrangeiro, ele troca reais por dlares e
faz a importao. Para tanto, o Governo tem que ter uma reserva
de dlares, caso contrrio a compra pode no ocorrer se os bancos
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que fazem cmbio no tiverem tambm disponibilidades em moeda
estrangeira. Historicamente, o Brasil em muitos momentos no
tinha reserva suficiente de dlares e muitos problemas ocorriam,
no s com importadores, mas tambm com credores estrangeiros. por isso que o CMN tem o poder de editar normas que garantam
uma reserva mnima de dlares para o pas.
Orientar a aplicao dos recursos das instituiesfinanceiras, quer pblicas, quer privadas; tendo em vista
propiciar, nas diferentes regies do Pas, condies
favorveis ao desenvolvimento harmnico da economia
nacional: o CMN deve incentivar as instituies financeiras, pormeio de benefcios ou obrigando mesmo, a conceder crdito para e
incluir no sistema bancrio a populao de regies menos
favorecidas, como o Nordeste e o Norte.
Propiciar o aperfeioamento das instituies e dosinstrumentos financeiros, com vistas a maior eficincia do
sistema de pagamentos e de mobilizao de recursos: como
j vimos, o SFN tem a grande misso de conectar poupadores a
investidores. Se essa coneco for bem feita, o pas melhorar
porque haver mais investimento e, portanto, mais riqueza no
futuro. O CMN, portanto, tem o importante objetivo de fazer com
que o recurso para o investimento seja mobilizado de forma rpida
e eficiente.
Zelar pela liquidez e solvncia das instituies financeiras: oSFN s tem serventia se grande parte das instituies financeiras
no quebrarem e mantiverem seus compromissos em dia. Esse
objetivo do CMN em negrito quer fizer que ele responsvel por
manter as instituies financeiras (IFs) lquidas (com dinheiro para
cumprir suas obrigaes de curto prazo) e solventes (terem, no
total, mais ativos que passivos). Como veremos, esse objetivo
implementado sobretudo pelo BACEN, tendo o CMN
responsabilidade apenas de criar regras gerais.
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Coordenar as polticas monetria, creditcia, oramentria,fiscal e da dvida pblica, interna e externa: o CMN tem a
funo de coordenar diversas reas do governo direta ou
indiretamente responsveis pelo funcionamento do SFN, tais comomonetria (BACEN), creditcia (prprio BACEN e instituies
financeiras de maneira geral), oramentria (Congresso Nacional e
Ministrio da Fazenda), fiscal (Congresso Nacional e Ministrio da
Fazenda) e dvida pblica (Secretaria do Tesouro Nacional,
pertencente ao Ministrio da Fazenda).
Autorizar as emisses de papel-moeda: o Banco Central nopode emitir papel-moeda sem autorizao do CMN!
Estabelecer condies para que o Banco Central da Repblicado Brasil emita moeda-papel de curso forado, nos termos e
limites decorrentes desta Lei, bem como as normas
reguladoras do meio circulante: o CMN estabelece limites para o
BACEN emitir reais e esta entidade, com base na sua anlise
tcnica, emite o quanto achar necessrio at os limites impostos. O
papel-moeda dito de curso forado, porque no pode ser recusado
como forma de pagamento (o comerciante, por exemplo, pode
recusar cheque, carto de crdito etc., mas no pode recusar
receber dinheiro).
Determinar as caractersticas gerais das cdulas e dasmoedas: se o CMN quiser, a nota de R$100 pode ter a cara do Tio
Patinhas, por exemplo. este rgo normativo o responsvel por
definir as caractersticas das cdulas e das moedas!
Disciplinar o crdito em todas as suas modalidades e asoperaes creditcias em todas as suas formas, inclusive
aceites, avais e prestaes de quaisquer garantias por parte
das instituies financeiras: o CMN o maior responsvel por
regular o crdito, como j dito. Estabelece diretrizes e regulamentos
que devem ser seguidos pelos agentes do SFN e, em alguns casos,
delega essa sua competncia para o BACEN melhor regular.
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Delegar sua competnciaquer dizer permitir que o seu poder de
regular o crdito possa ser exercido em casos especficos pelo
Banco Central.
Regular a constituio, funcionamento e fiscalizao dos queexercerem atividades subordinadas a esta lei, bem como a
aplicao das penalidades previstas: o CMN regula de que
forma as instituies financeiras e demais operadores do SFN (que
estudaremos durante este curso) sero criados, funcionaro e de
que forma sero fiscalizados. Basicamente, a frase em negrito
determina que o CMN deve regular todos os operadores do SFN.
Expedir normas gerais de contabilidade e estatstica a seremobservadas pelas instituies financeiras: tenho certeza que
voc, caro concurseiro, adora contabilidade e estatstica! O CMN
tambm gosta! E ele o responsvel por criar normas gerais para
que a contabilidade de uma instituio financeira seja comparvel
com a contabilidade de outra instituio financeira. Ademais, uma
contabilidade uniforme facilita a superviso, pelo BACEN, das
instituies de sua responsabilidade.
Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e doscorretores de fundos pblicos: o CMN disciplina de forma geral
as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores e a CVM
fiscaliza.
No durma, querido aluno!
Vamos fazer uns exerccios agora para voc ver como valeu o
estudo acima e depois voltamos para finalizar o tpico CMN!
Marque a opo correta:
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(CESPE; CEF 2010)
2 - A Lei n 4.595/1964, alterada pela Lei n 6.045/1974, dispe sobre as
competncias do CMN. De acordo com essa lei, compete ao CMN
A determinar as caractersticas gerais, exclusivamente, das cdulas e dostributos.
B coordenar sua prpria poltica com a de investimentos dos governos
federal, estadual e municipal.
C autorizar as emisses de papel-moeda.
D disciplinar o crdito em determinadas modalidades.
E fixar diretrizes e normas da poltica internacional.
Soluo:
A: o CMN determina as caractersticas gerais das cdulas e das
moedas. Os tributos so definidos, claro, pelo Congresso Nacional.
B: o CMN deve coordenar sua prpria poltica com a de investimentos do
governo federal, mas no necessariamente com a dos governos locais.
C: Correta! Como vimos, o BACEN no pode emitir papel-moeda sem
prvia autorizao do CMN.
D: Pegadinha do Malandro! O CMN deve disciplinar o crdito em todas
as suas modalidades.
E: O CMN responsvel por regular o valor externo da moeda e o
equilbrio no balano de pagamento do Pas, mas a poltica
internacional algo infinitamente mais amplo e responsabilidade da
Presidncia da Repblica e do Ministrio das Relaes Exteriores.
(CESGRANRIO; BACEN 2010)
3 - O Conselho Monetrio Nacional a entidade superior do sistema
financeiro nacional, NO sendo de sua competncia
(A) estabelecer a meta de inflao.
(B) zelar pela liquidez e pela solvncia das instituies financeiras.
(C) regular o valor externo da moeda e o equilbrio do balano de
pagamentos.
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Soluo: Presente de Natal adiantado! O BNDES apenas uma Instituio
Financeira. Entidades supervisoras so apenas: BACEN; CVM;
SUSEP; PREVIC. Gabarito: Errado.
(CESPE; BB 2009)
6 - A rea normativa do SFN tem como rgo mximo o Banco Central do
Brasil (BACEN).
Soluo: Essa para pegar quem no estudou para a prova, o que no
o seu caso! Os rgos mximos do SFN (rgos normativos) so
apenas: CMN; CNSP; CNPC. Todos comeam com C de Conselho!Gabarito: Errado.
(CESPE; BB 2009)
7 - As funes do CMN incluem: adaptar o volume dos meios de
pagamento s reais necessidades da economia e regular o valor interno e
externo da moeda e o equilbrio do balano de pagamentos.
Soluo: Esse um exemplo de que ler as leis vale a pena. Leia
novamente os trs primeiros objetivos do CMN que destacamos
anteriormente, que, basicamente, podemos resumir em dois: controlar
inflao e regular o equilbrio do balano de pagamentos. Gabarito:
Certo.
(CESPE; BB 2009)8 - O CMN o rgo formulador da poltica da moeda e do crdito,
devendo atuar at mesmo no sentido de promover o aperfeioamento das
instituies e dos instrumentos financeiros, com vistas maior eficincia
do sistema de pagamentos e de mobilizao de recursos.
Soluo: Mais uma vez repetindo a letra da lei! Lembra que j vimos que
o CMN deve promover a maior eficincia na mobilizao de
recursos para proporcionar o investimento? Gabarito: Certo.
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Agora que voc j exercitou o que aprendeu anteriormente, vamos
avanar mais um pouco na matria! Se quiser, tome um copo dgua ou
um caf e volte com o gs renovado!
Para saber tudo sobre o CMN de forma a gabaritar qualquer questo
sobre o tema, voc precisa saber como esse Conselho composto e de
que forma ele funciona. Isso fcil.
O CMN integrado pelo Ministro da Fazenda (que atua como
presidente do Conselho), o Ministro do Planejamento, Oramento
e Gesto (MPOG) e o Presidente do Banco Central (BACEN).Portanto, so essas trs pessoas que tomam as decises do CMN, ou seja,
editam suas resolues ou deliberaes sobre todos aqueles temas que
listamos anteriormente.
As reunies do CMN ocorrem mensalmente ou sempre que o
Presidente do Conselho (o Ministro da Fazenda) convocar uma
reunio extraordinria. Durante essas reunies e no perodo entre elas,
o rgo responsvel para secretariar o CMN o BACEN . Por
secretariar, entenda-se organizar o local, as convocaes, a edio de
atas que resumam o que foi discutido e a divulgao das resolues e
deliberaes do CMN.
Para decidir sobre qualquer tema, incluindo principalmente a edio
de resolues e diretrizes, o CMN delibera por maioria de votos. O
Presidente do Conselho ainda tem o voto de qualidade e a prerrogativa de
decidir em situaes de urgncia ad referendum dos demais membros do
CMN.
Opa, com latim fica mais bonito! O Ministro ter voto de qualidade
quer dizer que ele o ltimo a votar. Ainda, a prerrogativa de decidir ad
referendum do Conselho em casos de urgncia e interesse relevante, quer
dizer que o Ministro da Fazenda pode tomar uma deciso em nome do
CMN em caso de urgncia e essa deciso ser confirmada ou no pelos
demais ministros na reunio seguinte do CMN.
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Para finalizar com chave de ouro o estudo sobre o CMN, marque
certo ou errado para as questes abaixo, de elaborao prpria:
(Questo do Professor)
9 - O Conselho Monetrio Nacional (CMN) composto pelo Presidente da
Repblica, pelo Ministro da Fazenda e pelo Presidente do Banco Central.
Soluo: O Presidente da Repblica no faz parte do Conselho. So
membros apenas: Ministro da Fazenda; Ministro do MPOG;
Presidente do BACEN. Gabarito: Errado.
(Questo do Professor)
10 - As reunies ordinrias do Conselho Monetrio Nacional (CMN)
ocorrem semestralmente e as extraordinrias sempre que convocadas por
seu presidente.
Soluo: As reunies ordinrias ocorrem mensalmente. Gabarito:
Errado.
(Questo do Professor)
11 - As deliberaes do Conselho Monetrio Nacional (CMN) so por
maioria de votos, tendo o seu presidente direito a voto de qualidade e a
prerrogativa de decidirad referendum
em questes de relevante interessee emergenciais.
Soluo: Definio perfeita do processo decisrio no CMN! Gabarito:
Certo.
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5 Conselho Nacional de Seguros PrivadosDa mesma forma que o Conselho Monetrio Nacional formula as
diretrizes e normas para as instituies financeiras, bolsas, bancos de
cmbio, outros intermedirios financeiros e administradores de recursosde terceiros, o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) formula as
diretrizes e normas para o setor do SFN responsvel pelos seguros
privados. So seguros privados os seguros de coisas, pessoas, bens,
responsabilidades, obrigaes, direitos e garantias, ou seja, no s o
seguro de coisas (carro, por ex.), mas tambm seguro de vida etc.
Ao CNSP, cabe fazer o seguinte:
Fixar as diretrizes e normas da poltica de seguros privados; Regular a constituio, organizao, funcionamento e fiscalizao
dos que exercerem atividades de seguros privados, bem como a
aplicao das penalidades previstas;
Estipular ndices e demais condies tcnicas sobre tarifas,investimentos e outras relaes patrimoniais a serem observadas
pelas Sociedades Seguradoras;
Fixar as caractersticas gerais dos contratos de seguros; Fixar normas gerais de contabilidade e estatstica a serem
observadas pelas Sociedades Seguradoras;
Delimitar o capital das sociedades seguradoras e dosresseguradores (resseguradores so as seguradoras que fazem
seguro para outras seguradoras);
Estabelecer as diretrizes gerais das operaes de resseguro; disciplinar as operaes de co-seguro (quando o valor assegurado
muito grande imagine o valor que uma seguradora deveria pagar
para um shopping que pegasse fogo por completo comum duas
seguradoras prestarem juntas o servio de seguro);
Aplicar s Sociedades Seguradoras estrangeiras autorizadas afuncionar no Pas as mesmas vedaes ou restries equivalentes
s que vigorarem nos pases da matriz em relao s Sociedades
Seguradoras brasileiras ali instaladas ou que neles desejem
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estabelecer-se ( a velha lei do olho por olho, dente por dente: por
ex., se os EUA limitam as seguradoras brasileiras l instaladas de
uma maneira X, as seguradoras americanas instaladas no Brasil
tambm devem ser limitadas da maneira X, mesmo se essa regrano valer para as demais seguradoras no norte-americanas
instaladas no Brasil);
Prescrever os critrios de constituio das Sociedades Seguradoras,com fixao dos limites legais e tcnicos das operaes de seguro
(voc pode imaginar que o Governo no quer que as seguradoras
quebrem e, portanto, impe limites para elas no se arriscarem em
excesso); Disciplinar a corretagem de seguros e a profisso de corretor; Regular a instalao e o funcionamento das Bolsas de Seguro; fixar as condies de constituio e extino de entidades
autorreguladoras do mercado de corretagem (so entidades
privadas que ajudam o Governo na regulao dos operadores, com
responsabilidades prprias), sua forma jurdica, seus rgos de
administrao e a forma de preenchimento de cargos
administrativos;
regular o exerccio do poder disciplinar das entidadesautorreguladoras do mercado de corretagem sobre seus membros,
inclusive do poder de impor penalidades e de excluir membros;
disciplinar a administrao das entidades autorreguladoras domercado de corretagem e a fixao de emolumentos, comisses e
quaisquer outras despesas cobradas por tais entidades, quando for
o caso.
O CNSP constitudo pelas seguintes pessoas, que decidem em
nome do Conselho por maioria de votos:
Ministro de Estado da Fazenda, ou seu representante; representante do Ministrio da Justia; representante do Ministrio da Previdncia e Assistncia Social;
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Superintendente da Superintendncia de Seguros Privados - SUSEP; representante do Banco Central do Brasil; representante da Comisso de Valores Mobilirios.
O Ministro da Fazenda o presidente do Conselho ou, se ele estiverausente, o Superintendente da SUSEP. Observe bem na lista de membros
que no necessariamente os ministros da Fazenda, Justia e Previdncia
Social precisam estar presentes (no confunda com a regra do CMN), mas
simplesmente seus representantes.
Algumas comisses consultivas funcionam para auxiliar
tecnicamente o CNSP nas suas decises. Elas devem ser consultadas
obrigatoriamente quando uma deciso for tomada pelo CNSP na rea decompetncia da Comisso. Por exemplo, se uma diretriz for definida para
a rea de seguro de avies, a Comisso Aeronutica deve ser consultada.
Alm de outras comisses consultivas que podem ser eventualmente
criadas pelo CNSP, obrigatoriamente devem existir as seguintes:
de Sade; do Trabalho; de Transporte; Mobiliria e de Habitao; Rural; Aeronutica; de Crdito; de Corretores.
6 Conselho Nacional de Previdncia Complementar
O Conselho Nacional de Previdncia Complementar (CNPC) o
ltimo dos trs conselhos que formam o topo do SFN como rgos
reguladores. O CNPC regula o segmento - supervisionado pela PREVIC -
de entidades fechadas de previdncia complementar. Essas entidades,
chamadas normalmente de fundos de penso, so aquelas queadministram planos de aposentadoria acessveis exclusivamente aos
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empregados ou servidores de uma empresa ou ente federativo especfico.
Um exemplo conhecido o da Caixa de Previdncia dos Funcionrios do
Banco do Brasil (Previ), que responsvel pela administrao de planos
de aposentadoria de funcionrios do Banco do Brasil. As entidades deprevidncia complementar abertas, por outro lado, so acessveis a
qualquer interessado, mas so reguladas pelo CNSP e supervisionadas
pela SUSEP.
A legislao no especfica a respeito das funes do CNPC. Ela
define apenas que o CNPC deve exercer a funo de rgo regulador do
regime de previdncia complementar operado pelas entidades fechadas
de previdncia complementar. De qualquer forma, pode-se entender queso funes semelhantes s do CMN e do CNSP.
O CNPC constitudo por um representante de cada um dos
seguintes indicados, que decidem em nome do Conselho por maioria
simples de votos (=metade mais um):
Ministrio da Previdncia Social, representado pelo seu Ministro deEstado, que ser o presidente do Conselho (o Ministro tem voto de
qualidade em caso de empate, ou seja, desempata as votaes se
necessrio);
Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - Previc; Secretaria de Polticas de Previdncia Complementar do Ministrio
da Previdncia Social;
Casa Civil da Presidncia da Repblica; Ministrio da Fazenda; Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto; entidades fechadas de previdncia complementar (representante
indicado pela Associao Brasileira das Entidades Fechadas de
Previdncia Complementar);
patrocinadores e instituidores de planos de benefcios das entidadesfechadas de previdncia complementar; e
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participantes e assistidos de planos de benefcios das entidadesfechadas de previdncia complementar (representante indicado pela
Associao Nacional dos Participantes de Fundos de Penso).
7 Conselho de Recursos do Sistema Financeiro NacionalO Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional no
explicitamente mencionado no Edital do ltimo concurso do BACEN. No
entanto, como ele costuma ser cobrado em provas de SFN e est muito
interligado superviso do SFN, no custa muito apresent-lo
brevemente.
Contra as penalidades administrativas aplicadas pelo BACEN e pela
CVM, as partes atingidas podem recorrer, em segunda e ltima instncia,
ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional. Ainda, contra os
arquivamentos de processo administrativo, tambm pode haver recurso
no CRSFN.
O CRSFN composto por oito conselheiros designados pelo Ministro
da Fazenda, com mandatos de dois anos e possibilidade de reconduo
por uma nica vez. O Ministro da Fazenda designa cada Conselheiro combase em uma lista trplice enviada por alguns rgos pblicos e
associaes do mercado financeiro: dois representantes do Ministrio
da Fazenda; um do Banco Central; um da CVM; quatro de
associaes do Mercado Financeiro tais como ANBIMA, FEBRABAN.
Fazem ainda parte do Conselho de Recursos trs Procuradores da Fazenda
Nacional, designados pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional, com
atribuio de zelar pela fiel observncia da legislao aplicvel, e umSecretrio-Executivo, nomeado pelo Ministro da Fazenda, responsvel
pela execuo e coordenao dos trabalhos administrativos. Para tanto, o
Banco Central do Brasil e, subsidiariamente, a CVM proporcionam o
respectivo apoio tcnico e administrativo. Um dos representantes do
Ministrio da Fazenda o presidente do Conselho e o vice- presidente o
representante designado pelo Ministrio da Fazenda dentre os quatro
representantes das entidades de classe que integram o Conselho.
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Agora, para finalizar esta aula, algumas questes sobre o CRSFN:
(CESPE; BB 2009)
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) um
rgo colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministrio
da Fazenda. Com relao ao CRSFN, julgue os itens a seguir.
12 - atribuio do CRSFN julgar, em segunda e ltima instncia
administrativa, os recursos interpostos das decises relativas s
penalidades administrativas aplicadas pelo BACEN quanto a matrias
relativas aplicao de penalidades por infrao legislao de
consrcios.
Soluo: Como veremos melhor na prxima aula, o BACEN fiscaliza os
consrcios e, contra as suas penalidades administrativas, h possibilidade
de recurso no CRSFN. Gabarito: Certo.
13 - atribuio do CRSFN adaptar o volume dos meios de pagamento s
reais necessidades da economia, bem como regular os valores interno eexterno da moeda e o equilbrio do balano de pagamentos.
Soluo: Mais mole que essa impossvel! Erradssima! So funes do
CMN adaptar o volume dos meios de pagamento s reais necessidades da
economia, bem como regular os valores interno e externo da moeda e o
equilbrio do balano de pagamentos!
8 - Lista de Questes Apresentadas(CESPE; BB 2009)
1 - O SFN atua na intermediao financeira, ou seja, no processo pelo
qual os agentes que esto superavitrios, com sobra de dinheiro,
transferem esses recursos para aqueles que estejam deficitrios, com
falta de dinheiro.
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(CESPE; CEF 2010)
2- A Lei n 4.595/1964, alterada pela Lei n 6.045/1974, dispe sobre as
competncias do CMN. De acordo com essa lei, compete ao CMN
A determinar as caractersticas gerais, exclusivamente, das cdulas e dostributos.
B coordenar sua prpria poltica com a de investimentos dos governos
federal, estadual e municipal.
C autorizar as emisses de papel-moeda.
D disciplinar o crdito em determinadas modalidades.
E fixar diretrizes e normas da poltica internacional.
(CESGRANRIO; BACEN 2010)
3 - O Conselho Monetrio Nacional a entidade superior do sistema
financeiro nacional, NO sendo de sua competncia
(A) estabelecer a meta de inflao.
(B) zelar pela liquidez e pela solvncia das instituies financeiras.
(C) regular o valor externo da moeda e o equilbrio do balano de
pagamentos.
(D) regular o valor interno da moeda, prevenindo e corrigindo surtos
inflacionrios ou deflacionrios.
(E) fixar o valor do supervit primrio do oramento pblico.
(ESAF; BACEN 2002)
4 - Entre as atribuies do Conselho Monetrio Nacional, definidas pela
Lei 4595/64 e legislaes posteriores, no se inclui:
a) disciplinar o crdito em todas as suas modalidades.
b) fixar as diretrizes e normas da poltica cambial.
c) executar a poltica monetria.
d) expedir normas gerais de contabilidade e estatstica a serem
observadas pelas instituies financeiras.
e) disciplinar as atividades das bolsas de valores.
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Marque Certo ou Errado:
(CESPE; BB 2009)
5 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social uma das
principais entidades supervisoras do SFN.
(CESPE; BB 2009)
6 - A rea normativa do SFN tem como rgo mximo o Banco Central do
Brasil (BACEN).
(CESPE; BB 2009)
7 - As funes do CMN incluem: adaptar o volume dos meios depagamento s reais necessidades da economia e regular o valor interno e
externo da moeda e o equilbrio do balano de pagamentos.
(CESPE; BB 2009)
8 - O CMN o rgo formulador da poltica da moeda e do crdito,
devendo atuar at mesmo no sentido de promover o aperfeioamento das
instituies e dos instrumentos financeiros, com vistas maior eficincia
do sistema de pagamentos e de mobilizao de recursos.
(Questo do Professor)9 - O Conselho Monetrio Nacional (CMN) composto pelo Presidente da
Repblica, pelo Ministro da Fazenda e pelo Presidente do Banco Central.
(Questo do Professor)
10 - As reunies ordinrias do Conselho Monetrio Nacional (CMN)ocorrem semestralmente e as extraordinrias sempre que convocadas por
seu presidente.
(Questo do Professor)11 - As deliberaes do Conselho Monetrio Nacional (CMN) so por
maioria de votos, tendo o seu presidente direito a voto de qualidade e a
prerrogativa de decidir ad referendum em questes de relevante interessee emergenciais.
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Prof. Caio de Oliveira Aula 00(CESPE; BB 2009)
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) um
rgo colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministrioda Fazenda. Com relao ao CRSFN, julgue os itens a seguir.
12 - atribuio do CRSFN julgar, em segunda e ltima instncia
administrativa, os recursos interpostos das decises relativas s
penalidades administrativas aplicadas pelo BACEN quanto a matrias
relativas aplicao de penalidades por infrao legislao de
consrcios.
13 - atribuio do CRSFN adaptar o volume dos meios de pagamento s
reais necessidades da economia, bem como regular os valores interno e
externo da moeda e o equilbrio do balano de pagamentos.
9 Gabarito das Questes Apresentadas
Questo Gabarito1 Certo2 C3 E4 C5 Errado6 Errado7 Certo
8 Certo9 Errado10 Errado11 Certo12 Certo13 Errado
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