LOGÍSTICA REVERSA: ANÁLISE VIABILIDADE DA COLETA E A
RESTITUIÇÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE USADO OU CONTAMINADO.
Gabriel Cappello Machado (Universidade Presbiteriana Mackenzie – SP)[email protected]
Pedro Pereira Feres (Universidade Presbiteriana Mackenzie – SP)[email protected]
Max Filipe Silva Gonçalves (Universidade Presbiteriana Mackenzie – SP)[email protected]
Resumo: A logística tem como função criar e manter processos de armazenagem e
distribuição tanto interna como externa de matérias primas e produtos. Dentro da logística,
destaca-se a área de logística reversa, que trata de todas as operações voltadas à recuperação e
reutilização de produtos e matérias que já terminaram sua vida útil no mercado, garantindo
assim sua reintegração ao processo produtivo, reduzindo custos e resíduos. Este artigo tem
como objetivo fazer uma análise sucinta do cenário atual de recolhimento dos óleos
lubrificantes usados e contaminados (OLUC), focando na relação entre o baixo número de
estações coletoras e a atual legislação brasileira quanto a caracterização e exigências para se
tornar um coletor de OLUC. Conclui-se que a atual legislação brasileira incentiva as empresas
produtoras e importadoras de óleos acabados a manterem o atual nível de recolhimento de
óleos usados e contaminados por comodidade.
Palavras-chave: logística reversa, resíduo, óleo lubrificante
1. Introdução
A prevenção do descarte e a redução de resíduos sólidos têm sido cada vez mais reguladas
pelo poder público, o qual vem provendo instrumentos necessários para o avanço do país
voltados à redução de problemas ambientais, sociais e econômicos, gerados pelo descarte e
manipulação incorreta dos resíduos sólidos.
Os OLUCS (óleo lubrificante usado ou contaminado) em sua maioria são coletados por postos
de gasolina e oficinas mecânicas no momento em que é realizado o serviço de troca de óleo
usado pelo novo. Este composto é classificado como um resíduo perigoso, sendo inflamável,
corrosivo, tóxico e patogênico (ABNT, 2004). Além disso, o descarte de maneira inadequada
resulta em problemas ambientais, potencializados pela falta de informação dos riscos e
impactos tanto à saúde das pessoas quanto ao meio ambiente.
Desde a criação das máquinas e dos veículos automobilísticos, o óleo lubrificante sempre
desempenhou um papel essencial para o bom funcionamento de processos mecânicos. No
entanto, esse óleo usado ou contaminado, quando não recolhido ou descartado de modo
indevido, transforma-se em um problema ambiental, criando-se assim a necessidade do fluxo
da logística reversa, desde a identificação do mercado consumidor até o ponto de origem
(CANCHUMANI, 2013).
Foi analisada pelos pesquisadores do presente artigo a cadeia da logística reversa do óleo
lubrificante usado ou contaminado, na tentativa de verificar os impactos positivos resultantes
do aumento da coleta e reciclagem no âmbito de fatores econômicos, socais e ambientais do
Brasil. Após a construção e entendimento do cenário atual, tem-se como objetivo propor uma
alternativa dentro da realidade atual para buscar um aumento do percentual de OLUC
recolhido para re-refino, focando especialmente nas áreas onde a logística reversa do mesmo é
precária.
O óleo lubrificante que é utilizado nos motores dos carros e em máquinas, sofre deterioração
devido à perda de propriedades moleculares em função de sua circulação nos processos
internos do motor e das máquinas em geral, o que acarreta a necessidade de constante revisão,
troca e manutenção do óleo lubrificante.
Tendo em vista a busca do descarte correto, que não gere qualquer poluição ao ambiente, leis
ambientais foram criadas pelo governo a partir da década de 90. Além disso, estas leis criaram
exigências para a produção, comercialização e refinamento destes produtos, que precisam ser
analisados e identificados tanto pela composição quanto sobre a utilização adequada deles,
perante aos diversos tipos de veículos tais como carros, ônibus e caminhões (CONAMA,
2005).
Atualmente 39,74% do óleo lubrificante usado já é recolhido para rerrefino no Brasil (ANP,
2016), porém grande parte desse número se deve as regiões sudeste e sul do Brasil onde
políticas de coleta já estão mais desenvolvidas. O centro-oeste, norte e nordeste ainda estão
longe de possuírem um percentual de coleta adequado. (Ministério do meio ambiente, s/d).
Segundo o ministério do meio ambiente, a nível nacional existem 25 coletores certificados de
óleos lubrificantes usados ou contaminados que trabalham através da coleta porta a porta em
oficinas e postos de troca de óleo. Após recolhido, este óleo segue para uma rerrefinaria onde
80% a 85% é reaproveitado tornando-se óleo básico que é posteriormente misturado a
aditivos para se tornar lubrificantes específicos para as mais variadas máquinas.
Somente em 2017 foram produzidos mais de 1 milhão de metros cúbicos de óleo lubrificante
no Brasil, que posteriormente se tornará em um OLUC, levando em consideração que
atualmente 60% dos óleos descartados ainda não são reciclados da maneira correta, fica clara
a importância do aperfeiçoamento do processo de logística reversa para este produto,
pensando-se na necessidade de aumento da porcentagem de sua coleta, reciclagem,
refinamento. A relevância disso é fundamentada pelo fato de que quando descartado
incorretamente pode poluir grandes quantidades de agua, ar, causar câncer, má formação de
fetos entre outros problemas de saúde gravíssimos. Para se dimensionar tamanho prejuízo
ambiental causado por este descarte indevido a agua, por exemplo, 1 litro de OLUC pode
contaminar até 1 milhão de litros de agua, restringindo a passagem de luz e as trocas de
gasosas afetando a vida dos organismos aquáticos.
O trabalho irá se basear em uma metodologia focada na pesquisa e construção do cenário
atual de coleta de óleo por regiões do Brasil, identificando quantidade de coletores
registrados, maneira e frequência com que é feita a coleta e possíveis outras destinações dos
OLUC’s que não a correta (rerefino). Após a construção e entendimento do cenário atual, será
desenvolvida uma alternativa dentro da realidade atual para buscar um aumento do percentual
de OLUC recolhido para re-refino, focando especialmente nas áreas onde a logística reversa
do mesmo é precária.
2. Principais aspectos da Sustentabilidade e a Logística Reversa
A definição de Logística apresentada por Campos (2007) estabelece que a logística engloba
“todas as formas de movimento de produtos e informações” dentro do processo da cadeia
produtiva ou linha de produção.
Uma das áreas da logística empresarial é a logística reversa, que envolve todas as operações
relacionadas à reutilização de produtos e materiais, na busca de uma reintegração destes a
processos produtivos sustentáveis, sendo portanto, um instrumento de desenvolvimento
econômico e social, visando o reaproveitamento de resíduos industriais para sua reintrodução
no ciclo produtivo.
O objetivo da logística reversa é a revalorização de um produto ou material, motivado pela
crescente demanda em manutenção de resíduos e também pela redução ao dano ambiental, ao
evitar que esse resíduos sejam lançados diretamente na natureza.
O campo de atuação da logística reversa abrange três áreas: econômica, social e ambiental.
Economicamente, é feita uma análise para identificar como a logística reversa esta voltada à
diminuição dos custos de uma empresa ou órgão público. Já a área ambiental abrange a
preocupação e condicionamento dos mecanismos de produção para que estes estejam
compatíveis com leis de proteção e preservação ambiental (GOMES; OLIVEIRA;
NASCIMENTO, 2008). Por fim, o campo social visa estabelecer condições favoráveis para
uma sociedade próspera e desenvolvida além de sustentável e saudável, visando desenvolver
métodos para uma melhor qualidade de vida através das atividades da logística reversa.
2.1 Principais aspectos do descarte incorreto de óleos lubrificantes (OLUC’s)
Além de possuírem diversos componentes danosos ao meio ambiente, como cádmio, chumbo
e cromo, os olucs contêm substâncias decorrentes da decomposição de outros metais do motor
ou equipamento, como ferro (Sohn, 2007).
Esses componentes são altamente tóxicos e nocivos à saúde humana e à natureza e por serem
bioacumulativos, essas substâncias não deixam o organismo, causando doenças como câncer,
asma, danos á pele e ao sistema respiratório. Outro aspecto que impacta diretamente na saúde
humana é em relação ao descarte incorreto feito em esgotos, o que pode levar ao
comprometimento do funcionamento de estações de tratamento de água utilizada por milhares
de pessoas (Cempre,2013).
Além disso, os lubrificantes mal descartados poluem o ar e as águas, podendo afetar também
todo um ecossistema, destruindo fauna, flora e lençóis freáticos, causando problemas na
fotossíntese das plantas e impactando a cadeia alimentar. É estimado que apenas um litro de
óleo não descartado corretamente basta para contaminar 1 milhão de litros de água
(Sohn ,2007)
Segundo Sohn (2007), não obstante esse panorama, o setor de lubrificantes é responsável por
uma quantia considerável em relação ao gasto de energia e recursos, tanto naturais, quanto
financeiros, gerando um número elevado de resíduos gasosos, líquidos e sólídos tóxicos que
impactam diretamente no meio ambiente e na vida da população.
Fica claro, portanto, que a logística reversa de lubrificantes utilizados na indústria tem papel
essencial para a prevenção de danos à saúde humana e ao meio ambiente.
2.2 Legislação ambiental da logística reversa dos OLUC’s
O óleo lubrificante, ao ser utilizado sofre deterioração de seus componentes, perdendo suas
propriedades químicas, tornando-se um resíduo tóxico perigoso. Devido a este fato, foram
criadas leis para o controle do recolhimento e coleta deste óleo, além de regular uma
destinação final para o produto, para assim diminuir o descarte incorreto e evitar maiores
danos ambientais. Segundo a Resolução CONAMA 362/2005 que trata da coleta,
recolhimento, e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado:
“Art. 1º: Todo óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser recolhido, coletado
e ter destinação final, de modo que não afete negativamente o meio ambiente e
propicie a máxima recuperação dos constituintes nele contidos, na forma prevista
nesta Resolução.”
Foi determinada na Resolução CONAMA 362/2005 a responsabilidade ao produtor e
importador de realizar o recolhimento, coleta e destinação final do óleo utilizado, criando
assim a necessidade de os mesmos realizarem toda a logística reversa deste produto,
garantindo a destinação final do óleo lubrificante usado ou contaminado. Além disso, a
identificação da quantidade de óleo a ser recolhida pelos produtores e importadores está
diretamente relacionada com a proporção da quantidade de óleo distribuída por eles no
mercado.
Segundo a Resolução CONAMA nº 362/2005 partir da coleta do óleo usado, uma técnica,
chamada de rerrefino, é utilizada para a reintegração do óleo contaminado por meio da
reciclagem e da recuperação de suas características químicas primarias. Porém nem sempre
este processo é realizado de modo correto, já que diversos estabelecimentos em todo o
território nacional realizam a coleta deste óleo para outros fins divergindo do que é regulado
pela legislação atual.
“A prática tecnicamente recomendada para evitar a contaminação ambiental —
estabelecida pela Resolução Conama nº 362/2005 — é o envio do óleo lubrificante
usado para reciclagem e recuperação de seus componentes úteis por meio de um
processo industrial conhecido como rerrefino.”
Devido ao fato do petróleo brasileiro ser considerado pobre em óleo básico em consequência
das suas características químicas e este insumo ainda ser necessário para a fabricação de óleo
lubrificante, o processo de rerrefino possui grande relevância para a politica estratégica
econômica do país, pois este processo realiza a recuperação das partículas nobres presentes no
óleo lubrificante. Isso diminui tanto a necessidade de os fabricantes realizarem a importação
deste petróleo leve, quanto a produção de novas quantidades deste material que demanda
muita energia (CONAMA, 2005).
Para o controle e aumento de quantidade de óleo devidamente reciclado, o governo criou um
sistema de metas, cabendo aos Ministérios de Meio Ambiente e de Minas e Energia atribuir
acompanhar o cumprimento das metas da coleta de óleo lubrificante usado e contaminado
pelo produtor e importador.
“I - análise do mercado de óleos lubrificantes acabados, na qual serão considerados os dados dos últimos três anos;
II - tendência da frota nacional quer seja rodoviária, ferroviária, naval ou aérea;
- tendência do parque máquinas industriais consumidoras de óleo, inclusive agroindustriais;
IV - capacidade instalada de rerrefino;
V - avaliação do sistema de recolhimento e destinação de óleo lubrificante usado ou contaminado;
VI - novas destinações do óleo lubrificante usado ou contaminado, devidamente autorizadas;
VII - critérios regionais; e
VIII - as quantidades de óleo usado ou contaminado efetivamente coletadas”.
Tabela1: Metas estabelecidas pelos Ministérios de Meio Ambiente e de Minas e Energia:
Fonte: Adaptado (ANP 2015)
Tabela2: Cumprimento de Metas estabelecidas pelos Ministérios de Meio Ambiente e de
Minas e Energia:
Fonte Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Brocombustíveis – ANP
2.3 Distribuição territorial de estações coletores e de rerrefino do OLUC
Figura 1 Estações de coleta de OLUC's no Brasil
Fonte Boletim de lubrificantes ANP, outubro de 2017
Na figura 1, onde é indicado a localização das estações de coletas de OLUC no Brasil, pode se
notar que número de coletores registrados é extremamente baixo para um país como o Brasil e
mais da metade dos coletores estão concentrados apenas no estado de São Paulo. Quando
comparado o número de coletores ao número de produtores e importadores de óleo acabado,
fica claro como existe um déficit na logística reversa dos OLUC’s. Enquanto que há 302
produtores e importadores de óleos acabados, existem apenas 27 estações de coleta
devidamente registradas na Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
Na grande maioria dos estados, uma mesma estação de coleta atende a diversos municípios, a
figura 2 mostra o número de municípios por estado que possuem ou não coleta.
Figura 2 Municípios com coleta no Brasil
Fonte Boletim de lubrificantes ANP, outubro de 2017
A figura 1 em conjunto com a figura 2 indicam que existe uma relação entre o número de
estações coletoras no estado e o número de municípios atendidos pela coleta. Além do número
de estações de coleta, a qualidade das estradas e facilidade de locomoção entre um município
e outro afetam diretamente o nível de atendimento destas estações, sendo o estado do
Amazonas o mais afetado por essas características visto que muitas de suas estradas não são
asfaltadas e atravessam grandes partes da floresta amazônica.
Para se tornar um coletor de OLUC’s, a agencia nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis exige que seja realizado um cadastro onde devem ser entregues as seguintes
documentações:
Habilitação e autorização para o exercício da atividade: POI n° 27
Recadastramento: Procedimento n° 09 do Anexo IV da Resolução ANP n° 42/2011
(fls. 53-55)
Autorização de construção (AC): Procedimento n° 09 do Anexo I da Resolução ANP
n° 42/2011 (fls. 19-21)
Requalificação de instalações: Procedimento n° 09 do Anexo IV da Resolução ANP n°
42/2011 (fls. 53-55)
Autorização de operação (AO): Procedimento n° 09 do Anexo II da Resolução ANP
n° 42/2011 (fls. 30-31)
Resolução ANP nº 20/2009 – estabelece os requisitos necessários à autorização para o
exercício da atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado e a sua
regulação. Revoga as portarias ANP nº 125 e nº 127 de 1999.
Além do requerido para cadastro o interessado em se tornar um coletor de OLUC deve
cumprir uma série de premissas para comprovar sua qualificação jurídica e regularidade
fiscal, tornando o processo extremamente burocrático, fato que pode ser uma das razões para
o baixo número de estações de coletas existentes no Brasil. Deve se notar também que
segundo o artigo 7 da resolução Nº362, de 23 de junho de 2005 as seguintes responsabilidades
com relação a coleta de OLUC são atribuídas aos importadores e produtores de óleos
acabados:
“Art. 7 o Os produtores e importadores são obrigados a coletar todo óleo disponível
ou garantir o custeio de toda a coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado
efetivamente realizada, na proporção do óleo que colocarem no mercado conforme
metas progressivas intermediárias e finais a serem estabelecidas pelos Ministérios de
Meio Ambiente e de Minas e Energia em ato normativo conjunto, mesmo que
superado o percentual mínimo fixado.”
Portanto muitas das empresas coletoras são na realidade divisões das próprias produtoras e
importadoras de óleos lubrificantes acabados, e mesmo quando não possuem vínculo com os
produtores e importadores ainda sim possuem suas operações custeadas por eles. Como existe
um alto custo ligado a logística reversa dos OLUC e, invariavelmente, as produtoras e
importadoras devem arcar com o mesmo, torna-se pouco rentável o interesse em aumentar o
número de estações de coleta através da contratação de mais empresas terceirizadas, sendo
mais cômodo manter uma operação centralizada e receber os valores provenientes da
venda/rerrefino do óleo lubrificante usado ou contaminado.
A centralização das estações de coleta acaba se mostrando prejudicial ao processo de logística
reversa como um todo, porém sendo a opção de menor custo para as empresas, acaba sendo o
modelo mais adotado. Uma das alternativas encontrada pelos pesquisadores deste artigo para
extinguir a prática de centralização das estações de coleta foi a subdivisão da meta criada pelo
Ministério do Meio Ambiente em subcategorias que englobam não só quantidade de óleo
coletado, como também abrangência da coleta em cada estado e número de municípios que
não receberam coleta.
3. Conclusão
A legislação brasileira referente a destinação de OLUC’s é de extrema importância para
garantir a diminuição do descarte impróprio deste resíduo extremamente perigoso ao meio
ambiente e ser humano, porém nota-se que muitas vezes devido sua complexidade e outros
fatores externos, o seu efeito acaba se tornando o contrário do desejado.
É inegável que o Brasil aumentou significativamente a coleta de óleos usados e contaminados,
porém ainda há muito a melhorar, especialmente nos locais mais remotos onde devido à falta
de informação e de opções, o uso de OLUC’s de maneiras nocivas ainda é muito comum. A
logística reversa deve ter um papel fundamental para transpor os desafios ainda existentes no
Brasil quanto ao descarte correto desse tipo de resíduo, podendo ser usada em futuras revisões
da legislação para criar resoluções mais eficientes e simples.
Além disso, pode-se notar uma contradição em relação à legislação atual e o plano de meta do
país, dado que no Art. 1º da Resolução CONAMA 362/2005 está explicito que todo óleo
contaminado deve ser recolhido, e recuperado, ao mesmo tempo que o plano de meta
estipulado e fiscalizado pelos Ministérios de Meio Ambiente e de Minas e Energia propõem
metas de coleta inferiores a 50%, reduzindo o incentivo a coleta .
REFERÊNCIAS
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Janeiro, 2004.
ANP – Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Disponível em: http://www.anp.gov.br/?
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Acesso em: 20 de outubro de 2017.
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Estabelece os percentuais mínimos de coleta de óleos lubrificantes usados ou contaminados, para o período de
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