Arte romana

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ARTE ROMANA

Contexto Sempre ouvimos falar que arte romana foi muito

influenciada pela grega. Principalmente quando se fala

em ideal de beleza.

É verdade, mas não devemos confundir “influência”

com “cópia”. Os romanos conseguiram exprimir um

espírito próprio e autêntico em sua arte.

Afinal, os romanos também foram formados pelos povos

etruscos e herdaram deles o caráter realista e popular

da arte.

Herança grega Uma boa prova disso é o templo Panteão (que significa casa dos deuses), em

Roma. Sua fachada (o frontão e as colunas) é bem parecida com a do Partenon

(casa da virgem), na Grécia.

Panteão de Agripa, em Roma Partenon de Atenas

Características Sua produção era muito

politizada e voltada para os

feitos militares e políticos.

Sua temática apresentava um

forte caráter de registro

histórico.

Cena de batalha

Arquitetura

Herança etrusca

O senso de realismo fez com

que os romanos investissem

em construções mais

racionais, voltadas para a

funcionalidade.

As construções exibiam

grandeza material, força,

energia e caráter.

Termas romanas localizadas em Bath, Inglaterra, edificada na época

do imperador Vespasiano em 75 d.C sobre fontes termais naturais que

chegavam a 46ºC

Ilustração figurativa de como eram os banhos públicos.

(La ciudad antigua. La vida en la Atenas y Roma clásica. P. Conolly, H.Dodge. Acento Editorial.1.998)

A arquitetura era também instrumento de demarcação

da dominação romana.

Ruínas de muralha romana em Northumberland, na

Inglaterra, construída no século II

Inovações arquitetônicas Usavam o arco, a abóbada

(o teto formado pelos arcos),

as colunas, frisos em baixos-

relevos narrativos;

Arco de Constantino, em Roma. Construído em homenagem à vitória de

Constantino sobre Massêncio, na batalha de Ponte Mílvia, em 312 d. C., batalha

que encerrou vinte anos de confrontos e unificou o poder de Roma.

Criaram uma

forma de coletar

água da chuva

através do

implúvio

(aqueduto).

O Aqueduto dos Pegões, em Tomar,Portugal.

Teatros

TEATRO GREGO –

semicírculo ou ¾ de círculo

A concepção arquitetônica romana de teatro é diferente da grega, que preferia o modelo circular (na verdade uma elípse) ao invés de semicircular.

TEATRO ROMANO –

circular (elíptico)

O coliseu Localizado no centro de Roma, é o

monumento mais famoso da Roma Antiga.

Foi construído por ordem dos imperadores Vespasiano e Tito no século I a.C.

Sua construção levou cerca de 10 anos

Seu nome era Anfiteatro Flávio (dinastia flaviana)

Ornamentado com arcos, colunas e esculturas, abrigava até 47.000 espectadores.

Suas arquibancadas desenvolvem-se em três pavimentos e são sustentadas por uma série de abóbodas, cujos arcos permitem a ventilação.

Foi utilizado durante cerca de 400 anos

Uma tenda de tecido era estendida para proteger os espectadores do sol.

A estrutura dos estádios de futebol tem sua origem no Coliseu.

Atualmente encontra-se em ruínas mas ainda são permitidas visitas.

Antes (maquete) Hoje (interior)

Afrescos romanos representando os gladiadores famosos da época.

As famosas batalhas sangrentas entre

gladiadores eram realizadas mesmo antes do

Coliseu ser construído. Mas foi lá que ganhou

maior interesse do público. Além dessas lutas

entre homens, havia batalha entre barcos, as batalhas navais, e entre homens e animais.

Colunas

Os romanos também usavam colunas e arcos triunfais para homenagear seus heróis.

Serviam como demonstração de poder e prestígio perante a população.

A arquitetura estava intimamente ligada à propaganda política.

As colunas romanas (com base circular) foram inspiradas nos obeliscos egípcios (com base quadrangular)

A Coluna de Trajano, monumento construído em

comemoração às vitórias das campanhas militares

contra os Dácios, mede 40 metros de altura.

PINTURA

Os afrescos A pintura mural recorreu ao

efeito da tridimensionalidade e ao uso de cores bastante saturadas.

Os afrescos da cidade de Pompéia (soterrada pelo vulcão Vesúvio em I a.C.) são representativos deste período.

Cenas do cotidiano, figuras mitológicas, religiosas e conquistas militares foram temas das pinturas romanas.

Apresenta um tratamento de

profundidade muito expressivo e

valorizava os ambientes,

arrematados por belos mosaicos.

A técnica do mosaico (arte

musiva) importada do oriente,

consistia em colocar pedacinhos

de cerâmica bem juntos.

Os mosaicos

Detalhe de uma coluna

revestida em mosaico no

interior de uma casa na

cidade de Pompéia

O mosaico de Alexandre Mosaico encontrado no piso da casa do Fauno, em Pompéia. Representa a

batalha de Alexandre, o Grande, contra Dario (Batalha de Isso – 333 a.C).

Atualmente se

encontra no Museu

Nacional de Nápoles.

Reprodução

ilustrando como era o mosaico

originalmente

O mosaico é feito de cerca de um milhão e

meio de azulejos coloridos minúsculos

chamados tesselas, dispostos em curvas

graduais chamados opus vermiculatum,

(literalmente, "obra de minhoca“)

O original:

feito em 150 a.C.,

representa

Alexandre, à

esquerda, lutando

contra o rei persa

Dario III, ao centro.

ESCULTURA

A escultura romana está ligada

diretamente à cultura grega,

embora adaptada à estrutura

político-social da Roma Antiga.

Baseava-se em dois materiais: o

mármore e o bronze.

Características

Baco, deus do vinho para os romanos.

Ou Dionísio, para os gregos.

As classes dominantes utilizavam

a escultura como manifestação

da sua elevada posição social e

política com caráter

propagandístico.

Ao longo do tempo, essa

tendência evoluiu para modelos

de meio corpo, já no século II.

Augusto, imperador de Roma

As estátuas gregas antigas eram

originalmente pintadas com

cores berrantes, mas após

milhares de anos esta tinta saiu.

A escultura romana também representou bustos de personagens importantes da época.

A acentuação dos detalhes do rosto mostra a influência etrusca na escultura romana.

A pose e o semblante dos personagens denotam a autoridade dos retratados.

Disponível em: arteeducacaodf.blogspot.com.br

Bibliografia Estudo dirigido de Artes: ensino

médio. Volume único. Borges e

Ribeiro. Brasília, DF: editora do centro,

2011.