Geopolítica e conflitos entre os séculos xix e (1) (1)

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IMPERIALISMO

Imperialismo é uma política de expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras.

O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como

neocolonialismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os

séculos XV e XIX, o colonialismo.

COLONIALISMO/IMPERIALISMO

No colonialismo, os países colonizados perdiam a sua soberania e o controle político e eram anexados ao

país dominante. No caso do imperialismo, há uma influência

exercida de modo formal ou informal, política ou economicamente, não

havendo sempre a anexação do país que recebe a influência.

O imperialismo europeu demonstrou a sua força

ao dominar muitos países, principalmente

na África e Ásia

Uma característica dos países imperialistas é que o seu domínio sobre outro país era justificado

através de 3 explicações: o etnocentrismo, que indicava que

alguns povos eram superiores a outros; e o racismo e darwinismo

social (uma interpretação equivocada da teoria da evolução), que

explicavam o poder dos mais forte sobre os mais fracos graças à seleção

natural. Os países imperialistas procuravam obter três coisas:

matéria-prima, mercado consumidor e mão de obra barata.

No final do século XIX( 1890), os países imperialistas se lançaram numa corrida pela

conquista global, o que desencadeou rivalidade entre os mesmos e concretizou o

principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando início à nova era imperialista. A I Guerra Mundial

terminou com a imperialismo alemão e italiano, mas deu origem à luta pela

conquista dos mercados e a um novo tipo de imperialismo: o imperialismo ideológico e de classes. Esse tipo de imperialismo foi uma das origens da Segunda Guerra Mundial.

Quando a II Guerra Mundial terminou, o imperialismo colonial perdeu força,

graças à libertação política das antigas colônias.

Imperialismo americano

O Imperialismo Americano (referente aos Estados Unidos da América) é uma noção relacionada com a influência a nível militar, cultural, econômico e político que esse país

exerce no mundo hoje em dia. De acordo com essa noção, os Estados Unidos exercem esse

poder de uma maneira imperialista. Os Estados Unidos têm exercido uma influência econômica e política no resto do mundo desde o século XIX.

Contudo, graças a uma grave crise econômica no século XXI, a influência

americana tem diminuído.

Imperialismo no Brasil

O Brasil é uma das superpotências emergentes, tendo em conta que apresenta claros desenvolvimentos na sua economia. Não é possível comparar a influência que o Brasil tem agora com a influência dos Estados Unidos e Inglaterra durante séculos. Apesar disso, o fato de o Brasil procurar vários investimentos em países vizinhos tem causado algum desconforto nesses países. Vários artigos já foram escritos a respeito da preocupação de países como Bolívia, Equador, Argentina, Guiana, Paraguai e Perú. Esses países reclamam a respeito daquilo que chamam de "imperialismo brasileiro".

IMPERIALISMO NA

O Imperialismo na África determinou a repartição do continente entre as potências européias do final do século XIX e início do século XX. Durante vários séculos o continente foi explorado por colonizadores estrangeiros e até hoje sofre as consequências das intervenções de outrora.

O primeiro momento de conquista do território africano na modernidade aconteceu com o avanço das grandes navegações.Inicialmente,Portugal e Espanha foram os colonizadores da África entre os séculos XV e XVII. Esta primeira fase é conhecida como Colonialismo.

Até o século XIX a intervenção européia esteve presente apenas no litoral do continente africano, com uma exploração especialmente marcada pelo tráfico negreiro que acontecia no Oceano Atlântico.Mas com a ascensão de outras potências européias, acirrou a corrida pelo domínio do continente e ampliou a exploração, adentrando no território.

A entrada de novos países europeus no cenário de dominação do continente africano causou uma imensa fragmentação das comunidades e das culturas nativas, a exploração passou a ser guiada pelos interesses ligados às riquezas naturais – como ouro, cobre e diamantes – e pelas estratégicas regiões localizadas próximas ao Mar Mediterrâneo visando os privilégios no comércio marítimo.

O primeiro país europeu, após Portugal e Espanha, a invadir o continente africano foi a França, que desenvolveu sua conquista imperialista entre 1830 e 1857 na Argélia. Era apenas o começo de uma nova fase de exploração intensa da África. Os franceses prosseguiram a conquista estabelecendo-se na Tunísia, na África Ocidental e na África Equatorial, sendo que o domínio se expandiu ainda até regiões como Madagascar e Marrocos.

As tensões entre as novas potências européias foram crescendo gradativamente, em simultaneidade com a intensificação do processo de dominação. O ambiente se tornou tão instável que a corrida pela conquista do continente africano e também do asiático foi um dos motivos para a eclosão da Primeira Grande Guerra Mundial em 1914.

A divisão do continente africano teve seu início na segunda parte do século XIX. Porém, foi um pouco depois, na Conferência de Berlim (1884 – 1885) que a delimitação das fronteiras da África atingiu seu ponto máximo. Nesta conferência foram decididas normas a serem obedecidas pelas potências colonizadoras. Apesar do intuito inicial da reunião ter sido o de acertar os limites de interesse econômicos destes países na região, não foi possível alcançar um equilíbrio entre as ambições imperialistas de cada nação. A partilha da África foi decidida por Rússia, EUA e 14 países da Europa.

Com a constante presença dos europeus no continente africano, desencadearam-se diversas disputas colonialistas. Uma delas foi a Guerra dos Bôeres (1899-1902). A Inglaterra, que dominava há muito tempo a Colônia do Cabo (África do Sul), entrou em conflito com os bôeres – colonos holandeses que dominavam Orange e Transvaal. A descoberta de ouro e diamantes na região e Joanesburgo, área dos bôeres, foi o que atraiu o interesse britânico. A Guerra dos Bôeres estourou em 1899 e foi até 1902. A Inglaterra saiu vitoriosa e anexou o território de Orange e Transvaal às suas colônias.

Esta divisão, feita de acordo com os interesses coloniais, criou conflitos na sociedade africana, problemas étnicos, econômicos e políticos. Nenhum regime político funcionou no continente. O socialismo não foi eficiente e os estados capitalistas tornaram-se tristes exemplos do mau funcionamento da economia liberal. A miséria que toma a população do continente tem origens na dívida externa que cresce a cada ano.

IMPERIALISMO ASIÁTICO

O Imperialismo na Ásia levou a repartição do continente entre as várias potências européias no final do século XIX e início do século XX. As instabilidades geradas pela corrida em busca de domínio de territórios no continente foi uma das causas da Primeira Grande Guerra Mundial.Até o século XIX, as relações entre Europa e Ásia se resumiam basicamente à exploração de especiarias realizada através dos portos asiáticos.