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EVIDENCIAS DE' TECTOGENESIS EN EL LIMITE JURASICO-CRETACICO EN LA
ALTA CORDILLERA DE OVALLE (PROVINCIA DE COQUIMBO).
I RESUMEN
A. C. E'ODOZIS y S. RIVANO Departamento de Geología
Universidad de Chi le
En e l s e c t o r de l a s quebradas E l Pangue-Las Mollacas, Al ta Cordi- l l e r a de Ovalle (31°1at. S . ) , l o s n i v e l e s b a s a 1 e s del Neocomiano ma r i n o (Berriasiano superior-Valanginiano) recubren en f u e r t e discordancia 6 g u l a r un d i spos i t ivo e s t r u c t u r a l ca rac te r i zado por e l cabalgamiento h a c i a e l este de n ive les marinos de l Lías-Dogger sobre sedimentos con t inen ta l e s r o j o s d e l Malm. Estos hechos indican l a e x i s t e n c i a de una Fase de compre s i ó n p o s t e r i o r a l J u r á s i c o supe r io r y a n t e r i o r a l Cretácico i n f e r i o r : Fase 7
Infraneocomiana. E s t a e s l a primera vez que s e l a d e t e c t a en e l p a í s por l a s e s t r u c t u r a s que generó. Su importancia en l a evolución t ec tón ica de Los Andes, a& cuando todavía queda por e s t ab lece r se , no debe s e r menospre- ciada.
1 i 1. INTRODUCCION
l Durante los años 1972-1973 l o s autores e fec tua ran un levantamiento 1 !
geológico a e s c a l a 1:50.000 en l a A l t a Cord i l l e ra de Ovalle , e n t r e l o s 30° 20' y 31°20' l a t . Sur (Fig. l a ) . En e s a ocasión se cons ta tó que l a Cordi-
j l l e r a p resen ta a l l í algunas c a r a c t e r í s t i c a s geológicas d i f e r e n t e s a l a s y a
.l clásicamente conocidas para los Andes de Chile Cen t ra l (KLOHN, 1960; AGUI- RRE, 1960; D A V I E O N , 1971; CHARRIER, 1973). Ent re ellas destacan: l a p r e -
l s e n c i a de in t e rca lac iones volcánicas en series marinas d e l J u r á s i c o infe- r i o r a medio; l a ausencia de depós i tos evapor í t i cos d e l Oxfordiano s u p e r i o r
1 y l a apa r i c ión de una discordancia de e r o s i & e n t r e e l Dogger y Kalm; e l en grane h a c i a el e s t e de l o s sedimentos con t inen ta l e s d e l Malm con v o l c a n i t z
1 andes í t i cas s inc rón icas ; l a ausencia de l Ti tónico marino y l a e x i s t e n c i a de
¡ una no tab le d iscordancia angular separando los n i v e l e s marinos neocomianos
1 d e l Ju rás i co s u p e r i o r deformado compresivamente. Es te Último fenómeno s e ñ a ! la l a e x i s t e n c i a de una f a s e t e c t ó n i c a compresiva en e l límite ~urásico- re
tác ico , hecho que j u s t i f i c a l a de e s t e t r a b a j o cuyo es e l de p resen ta r l a s evidencias de t e r r e n o y d i s c u t i r s u p o s i b l e s i g n i f i -
1 cado den t ro de l a evolución andina en genera l .
2. EXTENSION REGIONAZ. DE LA DISCORDANCIA ANGULAR ENTRE EL JURASICO Y CRETACI CO
La d iscordancia angular e n t r e l o s sedimentos marinos d e l Neocomia-
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no y l o s depósi tos cont inenta les y coladas andes í t i cas de l Malm se observa muy bien en dos sec to res p r iv i l eg iados de l a C o r d i l l e r a de Ovalle (Fig. lb) :
- Al nor t e d e l r í o Los Molles , en l a v e r t i e n t e noroccidenta l d e l va- l l e de l r i o Palomo y quebrada Talca, es d e c i r en toda e l a l a o r i en t a l d e l "S inc l ina l de Guan to" (MPOD3ZIS. 1974) , zona en l a cua i l a s c a l i z a s neocomianas descansan en d iscordancia angular sobre los sedimentos ro jos málmicos ( r í o Palomo) o b ien m& a l e s t e , sc- b r e las andes i tas e s t r a t ig rá f i camen te equivalente , de l a Cordil le- r a de Doña Rosa. Por o t r o lado, s i b i e n on e l a l a occ iden ta l de l mismo "S inc l ina l de Guanto" ex i s t en extensos afloramientos de c a l i zas neocomianas, é s t o s aparecen s ó l o a favor de un acc iden te inve? s o ( F a l l a de Guanto) que s e man i f i e s t a en e l cabalgamiento h a c i i e l o e s t e d e l Neocomiano s o b r e e l Cretácico supe r io r ( ~ o r m a c i ó n V i - Üita) s i n que aparezcan expuestos, en e s a zona, lo s depósi tos Ju- rás icos .
- Al s u r d e l r í o EZcstazal, l a d iscordancia s e puede s e g u i r por e l r í o San Miguel, quebradas La Lunca y E l Pangue, nac ientes de l r í o Tulahuencito h a s t a l a desembocadura de l a quebrada L a s Cerradas en el r í o Grande, a l n o r t e de l a 1-ocalidad de Las Ramadas (RIVANO , 1975).
En e l s e c t o r s e p t e n t r i o n a l , l a d iscordancia se mani f i e s t a s ó l o como un contacto fuertemente angular e n t r e e l Neocomiano y e l J u r á s i c o supe r io r , e l que s e observa, por ejemplo, en forma n o t o r i a en el f lanco s u r d e l cer ro
Las Cruces ( r í o Palomo). En e l s e c t o r meridional e l J u r k i c o muestra en cambio e s t r u c t u r a s de compresión, que comprometen i n c l u s o h a s t a e l L í a s , en tan to que e l Neocomiano s e dispone sobre ellas formando un gran "losa" sub- hor i zon ta l débilmente s i n c l i n a l . E s t e d i s p o s i t i v o tec tónico está muy bien representado en el área de las quebradas El Pangue y Los Curas y nac ientes d e l r í o Tulahuencito. A continuación analizaremos e s t a zona, por s e r a l l í donde s e encuentran las mejores evidencias p a r a demostrar l a e x i s t e n c i a de una f a s e de compresión pos t - jurás ico y ante-neocomiana.
3. GEOLOGIA D n AREA ENTRE LAS QUEBRADAS EL PANGUE, LAC CERRADAS Y NACIEN- TES DEL R I O TULAHUENCITO
3.1. E s t r a t i g r a f í a
En e s a zona (Fig.2, mapa), como en s u continuación inmediata h a c i a e l e s t e ( s e c t o r de l a mina Los Pingos) , sobre l o s g ran i to ides neopaleozoi - cos de l B a t o l i t o d e l Al to Limar?, que cons t i tuye e l e j e p r i n c i p a l de l a coz d i l l e r a a e s a l a t i t u d (MPODOZIS e t a l . , 1975) y a l que per tenece e l s tock
u-
de t o n a l i t a s de biot i ta-hornblenda de las quebradas El Pangue-Los Curas (N - VANO, 1976) de l curso i n f e r i o r de las quebradas E l Pangue y Los Curas, s e disponen las s e r i e s e s t r a t i f i c a d a s propias de l c i c l o orogénico andino, d i s cordantes sobre e l zócalo p lu tónico neopaleozoico. De acuerdo a s u edad 7 f a c i e s s e agrupan en t r e s unidades mayores:
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- Lías-Dogger (depósi tos marinos con in t e rca lac iones volcánicas) que empieza con una s e r i e t r a n s g r e s i v a basa1 de 40 m de conglomerados f inos y areniscas arcós ico-cuarc í feras en l a s que s e encuentra, en los n ive les basa le s , r e s t o s mal conservados de A r i e t í t i d o s ( l ) ( L í a s inferior), é s tos gradan h a c i a a r r i b a a f a c i e s m á s profundas (80 m de ca lca ren i t a s y c a l c i l u t i t a s negras e x t r a c l á s t i c a s ) datadas d e l Toarciano super ior por l a presencia de Phymatoceras y Harpoceras. A e s t o s n i v e l e s , exclusivamente sedimentarios , sucede una potente secuencia (300-400 m) de conglomerados y areniscas con c l a s t o s de andeci tas , e n l a quebrada Los Curas, que engranan. hac ia e l s e c t o r de l a quebrada E l Pangue- mina Los Pingos, con coladas de l avas an d e s í t i c a s en p a r t e - s ubmarinas y en p a r t e subaéreas ; e s tos n ive les- volcano-sedimentarios son recub ie r tos nuevamente por n i v e l e s sedi - mentarios marinos f o s i l í f e r o s : 200 m de sedimentos l i t o r a l e s (cal- c a r e n i t a s , a reniscas y conglomerados f i n o s g r i s e s y ro jos) en l a base de l o s cuales s e encuentran Ly toceras , Cal l iophyl loceras y abundantes Sonninia (5. e s p i n a z i t e n s i s , 5. a l t ecos t a t a ) de l Bajo- ciano medio, mientras que, en l a secc ión super io r aparecen Macroce p h a l i t e s , Kamptokephalites y Eur icepha l i t e s d e l Caloviano infe- r i o r . Estos n ive les marinos de l Lfas-Dogger alcanzan s u tnayor de- s a r r o l l o hac ia e l e s t e de l a quebrada E l Pangue, formando también una angosta f r a n j a norte-sur en l a quebrada Los Curas (Fig.2 mapa)
- - Malm (depósi tos con t inen ta l e s r o j o s ) , corresponde a 1500 a 2000 m. de conglomerados gruesos y a ren i scas , con algunas in t e rca lac iones de coladas andes í t i cas , que s e s i t ú a n en d iscordancia de eros ión sobre l o s te r renos precedentes. Estos sedimentos ro jos , de origen volcano-det r í t ico y que e s t án muy b i e n expuestos en l a l ade ra nor- t e de l v a l l e de l r í o Grande, e n l a l ade ra occ iden ta l de l a quebra- da E l Pangue, y más a l n o r t e , en l a quebrada La Lunca, son c o r r e l a c ionables , s i n duda, por s u posición e s t r a t i g r á f i c a , con l a ~orma: ción Río Damas (Kionneridgiano) de l o s Andes de Chile Cent ra l (KLOHN, 1960).
- Neocomiano (sedimentos marinos carbonatados), que se disponen en n e t a discordancia angular sobre e l Ju rás i co . Está representado por una po ten te s e r i e l i t o lóg icamente homogénea de 500 a 800 m. de c a l i z a s b i o d e t r í t i c a s ( c a l c a r e n i t a s y c a l c i l u t i t a s ) en las cuales , además de d i f e ren tes especies de Tr igon ia , s e encuentran ammonoí - deos índ ices d e l Ber r i a s i ano s u p e r i o r , t a l e s como S p i t i c e r a s y &- yan ice ras , en n i v e l e s muy próximos a l a base de l a s e r i e en l a quebrada Las Mollacas (Fig. 2) y de l Valanginiano y Hauteriviano (Favre l l a , Holcopty c h i t e s , Olcostephanus , Acanthodis c m ) en los n i - ve les basa les e intermedios de l a s quebradas El Pangue-Las Molla - cas , mientras que el ha l l azgo de Crioceras en los n i v e l e s m á s al- tos seña la l a presencia d e l Hauteriviano superior-Barremiano. Es
(1) Las determinaciones d e l m a t e r i a l f o s i l í f e r o s e deben a l a g e n t i l e z a y competencia de l o s paleontólogos V. COVACEVICH, J. CORVALAN y J. TAVERA de l Departamento de Geología de l a Universidad de Chile.
no tab le l a aparente ausencia, en l a Cord i l l e ra de Ovalle , de fau- n a indicadora d e l Titónico. p i s o que en l o s Andes de Chi le Cen- t r a l forma una s e r i e cont"inua con el Cre tác ico basa1 (Neocomiano) (KLOHN, 1960; AGUIRRE, 1960). Las c a l i z a s neocomianas , en e l á- r e a , forman una ancha f a j a de d i recc ión NW, s iguiendo l a quebrada L a s Mollacas, y que cambia de d i recc ión (nor te-sur) , a p a r t i r del r í o Tulahuencito, h a c i a e l su r .
Sobre e l Neocomiano, h a c i a e l o e s t e de l a quebrada L a s Mollacas , s e disponen las s e r i e s cont inenta les volcano-sedimentarias que, desde e l Cret ác ico medio h a s t a e l Te rc ia r io i n f e r i o r , completan l a columna es t r a t i - g r á f i c a gene ra l de e s t e s e c t o r de Los Andes. A e l l a s pertenece e l pequeño afloramiento de areniscas ro ja s y ca l i zas lagunares del Cretácico medio v i s i b l e a l o e s t e de l a quebrada L a s Mollacas (Fig.2, mapa); t a n t o e l ~ r e t á c ? co medio como e l Neocomiano s e presentan i n t r u í d o s a l o la rgo de ésta pequeños '!stockst' y diques d i o r í t i c o s t e r c i a r i o s .
La región considerada corresponde a una zona e s t ructuralmente e l e vada, aparentemente e l á rea culminante de un abombamiento t r a n s v e r s a l de zócalo ya que, lo s e j e s e s t r u c t u r a l e s de l a cober tura andina s e inc l inan en forma n o t o r i a hac ia e l NW a p a r t i r de l a s nac ien tes de l a quebrada Las ' ~ o l l a c a s y hac ia e l s u r a p a r t i r del r í o Tulahuencito; observándose, por ejemplo que, en e l s e c t o r de l a s quebradas Las Mollacas-La Lunca, es d e c i r donde mejor s e observa l a gran "losa" neocomiana inc l inada 10-15' a l NW, l a co ta de l a s u p e r f i c i e de l a d iscordancia MalmfNeocomiano disminuye r á p i damente en d i recc ión a l r í o San Miguel, unos pocos ki lómetros más a l norte . Análogamente, pero hac ia e l s u r , s e observa e l mismo fenómeno a p a r t i r del r í o Tulahuencito, siguiendo el cordón d i v i s o r i o e n t r e l a s quebradas l a s C e - rradas y Los Curas, h a s t a el v a l l e del Río Grande.
Estos fenómenos de inf lexiones a x i a l e s en l a cober tura andina se deben probablemente a lo s e fec tos de l a Fase Quechua (Mioceno super ior ) , muy importantes en e l Norte Chico,que s e ca rac te r i zan por deformaciones de fondo a gran e s c a l a y rupturas de zócalo con juego de f a l l a s inve r sas , mientras que en l a cobertura incompetente aparecen e s t r u c t u r a s de colapsa- miento g rav i t ac iona l , como es e l caso en los r í o s Mostaza1 y Tascadero (MPOWZIS , 1974; RIVANO, 1975) .,
El v a l l e este-oeste d e l Río G r q d e e n t a l l a profundamente a l s u r l a zona s o m i t a l de e s t e abombamiento de zócalo , y es debido a é s t o que han quedado a descubier to los extensos afloramientos de Ju rás i co s u p e r i o r en- t r e Ias quebradas El Pangue y L a s Cerradas que, a l o la rgo de l a quebrada Los Curas, aparecen redoblados tectónicamente debido a un cabalgamiento complejo (cabalgamiento de Los Curas; RIVANO, 1975) h a c i a e l e s t e , funda- mentalmente Malm, pero que i n t e r e s a igualmente a lo s n i v e l e s m á s antiguos de l Lías-Dogger. Las c a l i z a s neocomianas, que recubren discordantemente e s t e d i s p o s i t i v o e s t r u c t u r a l , son , a s u vez, a fec tadas por un escurrimien- to mayor a l o l a rgo de l a quebrada Las Mollacas y r í o 'fulahuencito ( Escu-
currimiento Tulahuencito; MPOWZIS . 19 74) que, s iendo más rec ien t e (Meso- Cretácico) que e l accidente pre-neocomiano de l a quebrada Los Curas, s epa ra l a gran "losa" neocomiana subhor izonta l , s i n deformación, s i t u a d a a l e s t e de l a quebrada Las Mollacas (Fig.2, mapa) de l o s n i v e l e s intensamente p lega - - dos que s e encuentran h a c i a e l o e s t e de l a misma.
En cuanto a l cabalgamiento de Los Curas, acc idente inverso post-Ju r á s i c o supe r io r y pre-Neocomiano que, con rumbo norte-sur s igue l a quebrada d e l mismo nombre (Fig.2) , s e t r a t a esencialmente de l a superposición anor- mal de una gruesa s e r i e monoclinal a l oes t e de sedimentos ro jos d e l Malm y de s u "suela" basa1 de depósi tos marinos de l Lías Dogger sobre una nueva u- n idad málmica, más o r i e n t a l , también monoclinal a l oeste . Es te acc idente s e vé complicado por l a des so l ida r i zac ión y avance hac ia e l e s t e de l o s n i ve le s bajociano-calovianos sobre l o s especialmente r íg idos conglomerados; de edad en l o e s e n c i a l aaleniana, que los infrayacen.
Los t r e s p e r f i l e s en s e r i e de l a f i g u r a 2 muestran l a evolrición d e l Cabalgamiento de Los Curas, desde e l Eío Grande h a c i a e l n o r t e , h a s t a s e r cubierto discordantemente por e l Neocomiano. Es así que en e l p e r f i l más meridional (A-A') encontramos, en contacto inverso cont ra l a t o n a l i t a paleozoica d e l s tock de l a s quebradas E l Pangue-Los Curas, ca l i zas toa rc i a - nas intensamente deformadas, a las que suceden, hac ia e l oes t e , l o s conglo- merados volcano-detr í t icos aalenianos y sedimentos d e l Dogger, e s t o s Ú l t i - mos l igeramente despegados de s u s u s t r a t o aaleniano. En e l p e r f i l B-B', ya a l n o r t e de l pequeño h o r s t de zócalo que es e l s tock de l a Cuesta d e l Toro Chico, e l Aaleniano volcano-sedimentario cabalga directamente los conglome- rados d e l Malm, s iendo desbordado, a s u vez, por lo s n i v e l e s supray acentes bajociano-calovianos que, desol idarizados del Aaleniano , l o sobrepasan ha- c i a e l e s t e ; é s tos l legan así a descansar directamente sobre l a unidad m á l - mica o r i e n t a l a l a vez que soportan sobre s u dorso a los conglomerados de l a unidad málmica occidental . M á s a l n o r t e e s t e accidente e s cubier to por l a "losa" neocomiana y e l Último p e r f i l (C-C') muestra así. en forma n e t a , como l a s ca l i zas neocomianas subhorizontales recubren discordan temente a 1- dos unidades j u r á s i c a s obl i te rando e l plano de escurr imiento que las po ne en contac to , hecho que no d e j a luga r a dudas sobre l a edad pos t - ju r ' s i ca s u p e r i o r y pre-neocomiana d e l cabalgamiento de Los Curas.
4 . DISCUSION GENERAL
E l conjunto de datos e s t r a t i g r á f i c o s y e s t r u c t u r a l e s presentados permite conclu i r razonablemente que en e l l í m i t e J u r á s i c o - ~ r e t á c i c o (T i tón i co-Berriasiano i n f e r i o r ? ) hubo en l a Cord i l l e ra de Ovalle una importante f a s e . de compresión que, por primera vez en Chile , e s señalada en forma c l a r a por l a s e s t r u c t u r a s q p originó. Asimismo. e s probable que l a d iscordancia angular d e s c r i t a por DEDIOS (1967) e n t r e las formaciones Algarroba1 ( J u r á s i co supe r io r ) y Pucalume (Cretácico medio) en l a región de vicuña-.~ivadavia- (30" l a t . Sur) s e deba a los e f e c t o s de e s t a fase y a que, en a d e n c i a d e l Neocomiano, por razones paleogeográficas , e l Cre tác ico medio s e h a b r í a de- pos i t ado directamente sobre e l J u r á s i c o supe r io r , fenómeno que ha s i d o
igualmente comprobado en e l curso super ior de l a quebrada Talca (Fig.1) (MPO WZIS, 1974) donde, debido a l acuñamiento de l a s c a l i z a s neocomianas, las areniscas y conglomerados arcósicos de l Cretácico medio de l a l a o r i e n t a l d e l S i n c l i n a l de Guanto descansan directamente sobre las andes i t a s málmicas de l a C o r d i l l e r a de Doña Rosa (MPODOZIS , 19 74).
S i s e ana l i za e l va lo r de e s t a f a s e de compresión dent ro de un con - t e x t o más genera l , é s t a aparece a primera v i s t a como un hecho excepcional : ya que s i bien en l a Cordi l le ra de Ovalle l a t ransgres ión comenzó s ó l o en e l Berr ias iano super ior desarrol lándose poster iormente e l Neocomiano con sus f a c i e s carbonatadas homogéneas, en l a Cord i l l e ra d e l cent ro de Chile l a t ransgres ión e s bas t an te más precoz y l o s sedimentos dejados por l a i n ~ r e - s i ó n d e l Titónico-Neocomiano s e disponen concordantemen t e sobre e l Ju rás i co , s i n evidencias de d i s tu rb ios tec tónicos , s a l v o e l episodio regres ivo que, en e s a zona, sepa ra una primera c o m i s a ca lcá rea t i t on iana de c a l i z a s valan ginianas por medio de una n o t o r i a intercalac.iÓn de areniscas ro ja s o verdes, n i v e l que ha s i d o d e s c r i t o en e l .Cordón de Los Peni tentes (Cerro Mercedario; VICENTE, 1972), Quebrada La Mona (GONZALEZ, 1963) y Baños d e l F laco (DAVID- SON, 1971). Estos n ive les regresivos s e corre lac ionar ían en E l Neuquén (Ar gentina) con l o s n ive les t e r r ígenos de brechas y areniscas de l a ~ormación- biulichinco (Berriasiano-Valanginiano) s i tuados e n t r e l a s c a l i z a s de las For - maciones Quintuco y Agrio, c a r a c t e r í s t i c a s de l surco d e l Neuquén (ve r D I GREGORIO, 1972) y a l a s que STIPANICIC y RODRIGO (1970) sonsideran como l a expresión sedimentario de un pulso orogénico ( l a Fase Catan-Lil). D e s e r e f e c t i v a l a ausencia d e l Ti tónico marino en l a Cord i l l e ra de Oval le , s e r í a posible i n t e r p r e t a r e s t e episodio regresivo como l a respues ta atenuada y d i s t an te a l a f u e r t e tectogénesis que, a l a l a t i t u d de Ovalle (31°1at. Sur) s e produjo en ambiente cont inenta l , con an te r io r idad a l a t ransgres ión d e l Berr ias iano super ior . De acuerdo con e s t a i n t e r p r e t a c i ó n l a ingres ión mari na d e l Titónico-Neocomiano, a l s u r de los 31°, s e habr í a producido en dos e tapas separadas , en e l Berr iasiano, por una regres ión p a r c i a l debida a c a i s a s t e c t ó n i c a s , después de l a cua l e l dominio marino t i t on iano S e h a b r i a e: pandido hac ia e l n o r t e alcanzando, a l a l a t i t u d de Ovalle, l a zona externa andina en e l Berr ias iano super ior . Esta i d e a es, por e l momento, s ó l o una pos ib i l idad , precisándose mayores es tudios e s t r a t i g r á f i c o s pa ra confirmarla o negar la , s i n embargo e l l a parece l o suficientemente i n t e r e s a n t e como para r e t e n e r l a como h ipó tes i s para t rabajos fu turos .
En e l Norte Grande e x i s t e n evidencias de una f u e r t e orogénesis en e l J u r á s i c o supe r io r , pero s u exacta ubicación temporal es problemática. A s í , en l a c o s t a de Tarapacá, CECIONI y GARCIA (1960) y GARCIA (1967) sefia- lan l a e x i s t e n c i a de ihia d iscordancia e n t r e l o s n ive les marinos ju rás i cos (has t a e l Oxfordiano) y l a Formación cont i t ien ta l Atajaña sobre l a que s e disponen en concorddficia las c a l i z a s de l a kormación Blanco (Berr ias iano) . E l hal lazgo de ammonites d e l T i tón ico i n f e r i o r en los n ive les marinos s i t u a - dos por debajo de l a discordancia por CECIONI (1962) l l e v ó a e s t e au to r a corre lac ionar e s t a f a se con l a Fase Nevadiana de h ~ r t e a m é r i c a (Ti tónico su- p e r i o r ) . Una s i t u a c i ó n s i m i l a r e s d e s c r i t a en Antofagasta donde l a Forma - ciÓn Ca le ta Coloso, equivalente de Atajaña, descansa en d iscordancia anpu- l a r sobre l a s lavas ju rás i cas de l a Formación La Negra y e s , a s u vez, cu-
b i e r t a por las ca l i zas de l a Formación E1 WAY (Hauteriviano-Aptiano) (HARRIN GTCIN, 1961; ALARCON y VERGARA, 1963). S in embargo, con pos te r io r idad THo- MAS (1968) t rabajando en l a m i s m a zona que CECIONI. no pudo reconocer e l T i tónico, a l a vez que ALARCON y VERGARA (1963) e inc luso KLOHN (1960) corre- lacionan directamente las formaciones Atajaña-Caleta Coloso con l a Forma- ción R ~ O Damas (~imner idgiano) d e l cent ro d e l pa í s . De s e r así , e s t a dis- cordancia r ep resen ta r í a m& b i e n l a Fase Araucana (CHARRIER y VICENTE, 1970) del Oxfordiano super io r , t a l como l o suponen STIPANICIC y RODRIGO (1970). En suma, en e l Norte Grande de Chile , s i b ien ex i s t en f u e r t e s evidencias de una f a s e orogénica, los t r a b a j o s con t rad ic to r ios l levados a cabo por los d i versos autores no permiten, por e l momento, d i l u c i d a r s i efect ivamente s e t r a t a de movimientos s i tuados en e l l í m i t e Jurásico-Cretácico (Fase I n f r a - neocomiana), o b ien de un episodio m á s an t iguo, co inc idente con l a Fase A- raucana. A e s t e respecto, e s i n t e r e s a n t e s e ñ a l a r e l t r aba jo de MEGARD (1973) q u i a i , analizando los antecedentes d isponibles sobre l o s "movimien- tos Nevadianos" en los Andes de PerÚ Centra l , cons ta ta l a e x i s t e n c i a de "Mo vimientos post-Dogger y pre-Titónico" y , separadamente, "Movimientos pre- ~eocomianos" que aunque relat ivamente déb i l e s parecen tener una gran exten- s i ó n regional . AUDEBAUD &. , (1976) describen los efec tos de ambos en l a zona de Arequipa (Perú).
La e x i s t e n c i a de una f a s e compresiva ( t ec togené t i ca ) en e l l í m i t e Jurásico-Cretácico (Fase Infraneocomiana) e s un fenómeno cuyos efec tos es- t r u c t u r a l e s s e presentan claramente en l a Al ta Cord i l l e ra de Ovalle.
La probable l igazón de e s t a f a s e compresiva con l a Fase Catán-Lil (no tec togenét ica) de STIPANICIC y RODRIGO (19 70) en e l Neuquén (Argentina) , evidenciada e s t a Última por un cor to período reg res ivo durante l a t ransgre- s i ó n genera l titónico-neocomiana, s e basa fundamentalmente en l a analogía cronológica que e x i s t e e n t r e ambos eventos.
La d i f e renc ia de e f e c t o s , por o t r a p a r t e , s e s u s t e n t a en l a e x i s - tenc ia de notables variaciones paleogeográficas long i tud ina les en el s e c t o r externo d e l dominio andino en e s a época, debidas a un c o n t r o l e j e r c i d o por e l zócalo preandino (RIVANO, 1975) que hacen que, a l a l a t i t u d de Ovalle , e l borde externo s e s i t u a r a b a s t a n t e más a l o e s t e en comparación con l o s sec tores de Chile Central y d e l Neuquén; de t a l manera que, mient ras hac ia e l s u r de los 31' l a t . S. predominaba un ambiente de sedimentación marina ya en e l Ti tónico, en l a región de Ovalle p e r s i s t f a un ambiente con t inen ta l (MPOWZIS, 1974; RIVANO, 1975). Estos e x p l i c a r í a las respues tas d i s t i n t a s a l a s o l i c i t a c i ó n tec tónica de l a Fase Infraneocomiana (=Fase Catán-Lil) de acuerdo a las c a r a c t e r í s t i c a s mecánicas de los ma te r i a l e s implicados.
Hacia e l n o r t e las observaciones son todavía i n s u f i c i e n t e s para po der l l e g a r a gene ra l i za r con un mayor grado de seguridad, sin embargo, lag evidencias ex i s t en tes en los Andes d e l s u r d e l PerÚ son, de por s í , y a b- t a n t e f u e r t e s como para de ja r en t reve r l a t rascendencia mayor de e s t a f a s e que parece jugar hac ia e l s u r d e l Norte Chico un r o l dominante en l a evolu-
ción pa leogeográf ica d e l dominio durante e l p a s a j e d e l J u r á s i c o a l Cretáci- co. Hecho que s u g i e r e l a necesidad de p r e s t a r m á s a tenc ión a e s t e evento t ec tón ico que , por s u importancia , no debe ser menospreciado.
S e h a querido, en e s t a Última p a r t e , responder a s í a algunas cues- t iones de orden genera l tales como: ¿Cuál es l a impor tanc ia de e s t a f a s e en l a evolución andina? ¿Se t r a t a tan s ó l o de un fenómeno l o c a l o b i en e s par- t e de un ep i sod io de deformación m á s genera l izado? .
Finalmente, y en un grado más gene ra l , cabe preguntarse s i una fa- s e t e c t ó n i c a e s de in t ens idad y comportamiento uniforme a l o l a rgo de una cadena o s u s e f e c t o s pueden l o c a l i z a r s e en s e c t o r e s p r i v i l e g i a d o s de l o s cinturones orogénicos.
Es t a n s ó l o con e s t u d i o s e s t r a t i g r á f ico- tec tónicos de d e t a l l e . so- b r e todo en e l Norte Grande en e l caso e s p e c í f i c o de l o s Andes Chileno- Ar- gent inos, que las respues tas d e f i n i t i v a s podrán l l e g a r a conocerse.
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