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LAUDO TÉCNICO AMBIENTAL – 2010
LOTEAMENTO VIVENDA DAS CEREJEIRAS CNPJ: 07.346.434/0001-97
Marcos Mori Engenheiro Agrônomo CREA/SP 5061317180
LAUDO TÉCNICO AMBIENTAL 2010
LOTEAMENTO VIVENDA DAS CEREJEIRAS 2
Índice 1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ........................................................... 3
2. ACOMPANHAMENTO MENSAL .................................................................. 3
3. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ........................................................................ 3
3.1. Identificação ........................................................................................ .....3
3.2. Ocupação do solo .....................................................................................4
3.3. Caracterização .........................................................................................4
3.3.1.Área Particular .................................................................................4
3.3.1.1.Terrenos residenciais ...............................................................4
3.3.2.Área Comum ....................................................................................5
3.3.2.1.Ruas e passeios .......................................................................5
3.3.3.Arborização viária ............................................................................6
3.3.4.Área de Lazer ..................................................................................6
3.3.5.Área Verde.......................................................................................7
3.3.6.Abastecimento de Água ................................................................. 15
3.3.7.Rede de Esgoto ............................................................................. 15
3.3.8.Rede de Captação de Águas Pluviais ........................................... 15
3.3.9.Fauna ............................................................................................ 15
3.3.10.Recursos Naturais ....................................................................... 17
3.3.11.Obras e terraplenagens ............................................................... 17
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ 18
5. ASPECTOS LEGAIS INCIDENTES ............................................................ 18
6. ENCERRAMENTO ...................................................................................... 19
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1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Em atenção à Notificação nº 35/2011, expedida pela Prefeitura do Município
de Valinhos, por intermédio do Departamento de Meio Ambiente / Secretaria de
Planejamento e Meio Ambiente, em 28 de fevereiro de 2011 para o
LOTEAMENTO VIVENDA DAS CEREJEIRAS, situado à Rua Elzo Previtalli, nº
645, elaborou-se o presente documento que visa atender as exigências da Lei
Municipal nº 4.123, de 04 de maio de 2007, que dispõe sobre a necessidade de
caracterização e monitoramento ambiental dos recursos naturais incidentes em
loteamentos fechados e condomínios horizontais residenciais do Município de
Valinhos.
Todas as informações constantes desse relatório foram obtidas em visitas ao
referido loteamento e descrevem a atual situação do empreendimento.
Laudo Técnico referente ao ano 2010.
2. ACOMPANHAMENTO MENSAL
Atendendo ao disposto nos artigos 4º e 5º da Lei Municipal nº 4.123/2007,
elaborou-se este laudo técnico ambiental com base nos relatórios mensais de
monitoramento do ano de 2010.
Durante visitas técnicas ao local, objeto do presente documento, foram
coletadas informações sobre as alterações na estrutura imobiliária (início e
término de obras de edificação) e observados os procedimentos adotados para
preservação e recuperação dos recursos naturais.
3. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
O Diagnóstico Ambiental descreve a ocupação e uso do solo e trata da
identificação, caracterização e avaliação dos recursos naturais existentes no
empreendimento, conforme segue.
3.1. Identificação
O Loteamento Vivenda das Cerejeiras está situado à Rua Elzo Previtalli,
nº 645 e foi instalado em um terreno de 164.262,79 m², geograficamente
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posicionado sob as coordenadas S 22°57'12.45" e O 47°00'06.63", tendo como
marco a portaria principal.
3.2. Ocupação do solo
O loteamento está dividido em Área Particular e Área Comum, distribuídas da
seguinte forma:
Área Particular:
Terrenos residenciais: .........................100.040,56 m²;
Área Comum:
Ruas e passeios: ...................................36.802,30 m²;
Área de Lazer:..........................................3.995,84 m²;
Área Verde:.............................................13.022,78 m²;
Área institucional:....................................10.401,31 m².
3.3. Caracterização
3.3.1. Área Particular
3.3.1.1. Terrenos residenciais
O loteamento é formado por 323 lotes, sendo que atualmente 135 encontram-
se com edificações de alvenaria já finalizadas, 81 estão em fase de construção e
107 lotes permanecem vazios.
Comparativo da ocupação do solo entre os anos de 2009 e 2010
Os terrenos vazios estão recobertos com vegetação rasteira que é controlada
periodicamente por meio de roçadas e o material resultante espalhado em sua
superfície. Para evitar acidentes e prejuízos ao meio ambiente, e atendendo à
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legislação ambiental de Valinhos, Lei Municipal nº 2.953, de 24 de maio de 1996,
artigo 56 do Código de Posturas, é expressamente proibido o método de
queimadas para limpeza dos terrenos.
Os terrenos vazios são mantidos roçados
3.3.2. Área Comum
3.3.2.1. Ruas e passeios
A rede viária do loteamento é formada
por 8 ruas, pavimentadas com asfalto e
delimitadas com guias de concreto. Os
reparos, quando necessários são
realizados por empresas especializadas
que se responsabilizam pelo descarte
correto das sobras dos materiais utilizados.
Nos lotes edificados os passeios são
recobertos geralmente por grama
esmeralda (Zoysia japonica), que permitem
a infiltração da água da chuva. Para
facilitar o trânsito de pedestres, alguns são
cortados longitudinalmente em sua porção
central por caminhos construídos de alvenaria ou pedra, em conformidade com a
Lei Municipal nº 3.320/99, a qual determina que todos os terrenos que tenham
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guias e sarjetas devem ter passeio público. Nas áreas localizadas em frente às
residências é permitida a impermeabilização do acesso de veículos às garagens.
Os proprietários de imóveis em fase de construção estão atendendo às normas
para adequação e construção de calçadas. Nos terrenos particulares vazios,
grande parte dos passeios apresenta-se recoberto por capim e são roçados
sempre que necessário.
3.3.3. Arborização viária
Ao longo das vias de circulação estão distribuídos exemplares de cerejeiras
(Prunus campanulata), porém, como a maior parte não apresentou
desenvolvimento satisfatório, em 2010 foram plantadas várias mudas de
quaresmeiras (Tibouchina granulosa), resedás (Lagerstroemia indica), mini
flamboyant (Caesalpinia pulcherrima), falsa-murta (murraya paniculata) e ipês
diversos (Tabebuia sp). Estas plantas se encontram tutoradas, com bom estado
fitossanitário e em pleno desenvolvimento.
Em 2010 foram introduzidas novas espécies na arborização viária
3.3.4. Área de Lazer
No loteamento existe uma área destinada a lazer, com jardins anexos,
quadra poliesportiva com piso de concreto, churrasqueiras, playground de
madeira, salão de festas e piscina. A área dos jardins é recoberta por grama
esmeralda e em pontos determinados em projeto paisagístico estão dispostos
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exemplares de areca-bambu, phormium-tenax variegada, phormium-roxo, cica,
fênix, bela-emília, tuia-limão, strelitzia, podocarpo, alamanda, palmeira-fênix,
alpinia variegada e falsa-murta. Para manutenção dessa área foram realizadas
podas de limpeza e roçadas do gramado.
A área de lazer, amplamente vegetada, favorece a infiltração da água das chuvas
3.3.5. Área Verde
No loteamento existem quatro áreas verdes:
Área Verde 1: Está localizada na entrada do loteamento e mede 149,46 m².
Seu projeto paisagístico contempla exemplares de ligustro arbustivo, areca
bambu, falsa murta e grama esmeralda. Para manutenção dessa área foram
realizadas podas de limpeza e roçadas do gramado.
A Área Verde 1 está localizada na entrada do loteamento
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Área Verde 2: Forma uma parte do canteiro central da via principal do
loteamento e está compreendida entre a primeira e a segunda perpendiculares.
Totaliza 112,30 m², sendo 56,15 metros de comprimento por 2,00 metros de
largura, recoberta por grama esmeralda e exemplares de palmeiras intercaladas
com mini-flamboyant. A manutenção da área contempla a roçada da grama, o
coroamento das plantas e o tutoramento dos mini-flamboyants.
Canteiro central que forma a Área Verde 2
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Área Verde 3: Forma a segunda parte do canteiro central da via principal do
loteamento e se estende por 207,82 metros a partir da segunda perpendicular.
Totaliza 415,64 m² e assim como a Área Verde 2, é recoberta por grama
esmeralda e exemplares de palmeiras intercaladas com mini-flamboyant. A
manutenção da área contempla a roçada da grama e o coroamento das plantas
e o tutoramento dos mini-flamboyants.
Vista do canteiro central que forma a Área Verde 3
Área Verde 4: Ocupa 12.345,38 m² e compreende uma mata de vegetação
secundária, uma nascente, um lago e uma área de reflorestamento referente ao
Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental, firmado junto ao DEPRN
(Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais Renováveis) para
liberação da instalação do loteamento. A mata é formada por diversas espécies
nativas e exóticas em estágio médio de regeneração. Ao redor da nascente
existente no local e dentro da porção de responsabilidade do loteamento, foram
respeitadas as dimensões de ocupação vegetal estabelecidas por lei. Junto à
nascente encontra-se um lago que está assoreado devido às águas pluviais
captadas por outros loteamentos e que trazem uma quantidade elevada de
sedimentos.
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Presença de mata de vegetação secundaria
O reflorestamento é composto por espécies nativas e exóticas seguindo o
padrão de dois terços de espécies pioneiras e secundárias iniciais e um terço de
espécies secundárias tardias e clímax e atualmente encontra-se em estágio
pioneiro de regeneração, conforme descrição da Resolução CONAMA 01/94,
destacando-se as árvores frutíferas para alimentação da fauna que habita o
local. O manejo e os tratos culturais (condução por meio de tutoramento, poda
de formação das copas, controle de formigas cortadeiras, capinas das coroas e
roçada das plantas rasteiras) vêm sendo feitos regularmente de modo a garantir
o pleno desenvolvimento da vegetação.
A margem da mata e do reflorestamento que faz divisa com o passeio público
foi cercada por alambrado, com acesso controlado para que não haja
intervenções não planejadas. A vegetação rasteira é controlada por meio de
roçadas, sendo que os resíduos gerados por esse procedimento são espalhados
uniformemente pelo terreno. Um aceiro foi feito por toda a extensão do
alambrado para reduzir a possibilidade de incêndio. À frente da mata, em uma
área recoberta por gama esmeralda, foi instalado um playground de eucalipto
para recreação infantil.
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Os tratos culturais são feitos regularmente. Acima, detalhe da realização do coroamento.
A vegetação rasteira é controlada por meio de roçadas, sendo que os resíduos gerados por esse
procedimento são espalhados uniformemente pelo terreno
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Vista geral da mata cercada pelo alambrado e do playground de madeira
Detalhe do aceiro e do alambrado que protegem a mata.
São encontradas diversas espécies arbóreas na área verde 4, identificadas
nos Quadros 1 e 2. Não se trata de um inventário florestal com quantificação de
indivíduos, mas um estudo qualitativo das espécies que compõem as matas
existentes no perímetro do empreendimento.
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Quadro 1: Espécies presentes na mata de vegetação secundária da Área Verde 4 Nome popular / comum Nome cientifico
Açoita-cavalo Luehea grandiflora
Amora-de-árvore Morus nigra
Araçá Psidium cattleianum
Araticum-do-mato Rollinia silvatica
Aroeira-branca Lithraea molleoides
Bambu comum Bambusa spp
Cambará Gochnatia polymorpha
Camboatã Cupania vernalis
Canela-fedorenta Nectandra rigida
Canelinha Nectandra megapotamica
Canjarana Cabralea canjerana
Capixingui Croton floribundus
Casca-d’anta Rauvolfia sellowii
Castanha-do-maranhão Pachira aquatica
Cedro Cedrela fissilis
Cinamomo Melia azedarach
Córdia Cordia superba
Embaúba Cecropia glaziovi
Goiabeira Psidium guajava
Guapuruvu Schizolobium parahyba
Ingá Ingá uruguensis
Ipê-de-jardim Tecoma stans
Jacarandá-de-espinho Machaerium nyctitans
Jacarandá-paulista Machaerium villosum
Jatobá Hymenaea courbaril
Leucena Leucaena leucocephala
Mirindiba Lafoensia glyptocarpa
Paineira Chorisia speciosa
Palmeira jerivá Syagrus romanzoffiana
Pata-de-vaca Bauhinia forticata
Pau-jacaré Piptadenia gonoacantha
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Pau-pólvora Trema micrantha
Taiúva Maclura tinctoria
Quadro 2: Espécies arbóreas que compõem o reflorestamento da área verde 4
Nome popular / comum Nome cientifico Abacateiro Persea americana
Aldrago Pterocarpus violaceus
Alecrim-de-campinas Holocalyx balansae
Amora-de-árvore Morus nigra
Angico Anadenanthera macrocarpa
Aroeira-mansa Schinus terebinthifolius
Bambu comum Bambusa spp
Cabreúva Myroxylon peruiferum
Cambuci Campomanesia phaea
Capixingui Croton floribundus
Cinamomo Melia azedarach
Córdia Cordia superba
Embaúba Cecropia glaziovi
Goiabeira Psidium guajava
Guapuruvu Schizolobium parahyba
Guararema Gallesia integrifolia
Ipê-de-jardim Tecoma stans
Ingá Ingá uruguensis
Paineira Chorisia speciosa
Pata-de-vaca Bauhinia forticata
Pau-de-viola Cythalexylum myrianthum
Pau-formiga Triplaris brasiliana
Pau-pólvora Trema micrantha
Peroba Andiosperma polyneuron
Pitangueira Eugenia uniflora
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3.3.6. Abastecimento de Água
As necessidades hídricas são supridas por ligação direta das residências à
rede municipal de abastecimento.
3.3.7. Rede de Esgoto
Todo o esgoto gerado pelas residências do loteamento é coletado através de
sistema canalizado exclusivo para este fim e direcionado para a rede municipal
de coleta de esgotos.
3.3.8. Rede de Captação de Águas Pluviais
A captação de águas pluviais é feita através de bueiros localizados ao longo
das vias de acesso do loteamento e que se interligam a galerias subterrâneas
construídas com tubos de concreto, exclusivas para este fim. A estrutura foi
devidamente calculada em função da área de drenagem e da declividade do
terreno. Toda a água captada é direcionada para o córrego que corre vizinho ao
loteamento. São realizadas limpezas periódicas nos bueiros, para retirada de
sedimentos provindos das construções.
3.3.9. Fauna
No perímetro do loteamento existe fauna permanente (galinhas d’angola e
corujas) e avifauna esporádica atraídas
pela diversidade de espécies frutíferas
(foto ao lado) que formam a mata e o
reflorestamento da Área Verde 4.
Observa-se com maior freqüência a
presença de sabiás, bem-te-vis,
sanhaços, beija-flores e maritacas.
Entre os mamíferos encontram-se
pequenos roedores e gambás. Os répteis, raramente observados, estão
representados por lagartos teiús, calangos e outras espécies de lagartos de
menor porte. Não há registro da ocorrência de cobras. Nenhuma das espécies
citadas consta no Decreto Estadual 42.838 de 04 de fevereiro de 1998 que
“declara as espécies da fauna silvestre ameaçadas de extinção e as
provavelmente ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo e dá
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providências correlatas” e na Instrução Normativa nº 3, de 27 de maio de 2.003,
do Ministério do Meio Ambiente, que em seu anexo fornece as listas das
espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.
A avifauna está integrada ao ambiente do loteamento
As posturas das galinhas d’angola são recolhidas e colocadas em chocadeiras...
... e após o nascimento recebem alimentação
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3.3.10. Recursos Naturais
Na Área Verde 4 encontra-se uma nascente que alimenta um lago e um
córrego que adentra na propriedade vizinha. Esta nascente é protegida pela
mata de vegetação secundária em estágios pioneiro e médio de regeneração
(RESOLUÇÃO CONAMA nº 001, de 31 de janeiro de 1994), com fisionomia
florestal, apresentando árvores de variados tamanhos. Foi respeitado o
estabelecido na Lei Federal nº 4.771/65, que prevê o mínimo de 50 metros de
raio da nascente, faixa ciliar de 30 metros de largura ao longo de curso d’água
com menos de 10 metros de largura e faixa de 30 metros às margens das
represas como Áreas de Preservação Permanente.
Sobretudo, mesmo com a
faixa de proteção vegetativa
preservada pelo loteamento, o lago
do interior da área vem sofrendo
acelerado processo de
assoreamento (foto ao lado),
devido as partículas carreadas
pelas águas pluviais de
loteamentos vizinhos.
Nas dependências do loteamento existem árvores que necessitam de
autorização do Departamento de Meio Ambiente para a realização de podas
rasas ou supressão.
3.3.11. Obras e terraplenagens
Com a pouca declividade do terreno, não há necessidade de grandes
movimentações de terra para a execução da terraplenagem, dessa forma os
resíduos gerados são mantidos no próprio terreno e distribuídos uniformemente
na área para composição dos cortes e aterros. Em 2010, 53 terrenos tiveram
suas obras iniciadas.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por apresentar 58% dos terrenos sem edificações ou em obras, o
Loteamento Vivenda das Cerejeiras é passível de geração de resíduos
impactantes, tais como restos de concreto e de materiais de construção e sobras
de terra provenientes de terraplenagem. Para que não haja prejuízos ao meio
ambiente, os responsáveis pelo empreendimento estabeleceram que os
resíduos são de responsabilidade dos proprietários dos lotes e devem ser
coletados e retirados da obra por empresas especializadas que garantam o
destino correto desses materiais.
Deverão ser adotadas algumas medidas para recuperação dos exemplares
de cerejeira que compõem a arborização viária. Será necessário o tutoramento,
adubação e o coroamento das mudas para que tenham um desenvolvimento
satisfatório. Haverá reposição de algumas mudas durante o ano de 2011.
Na Área de lazer e nas Áreas Verdes 1, 2 e 3 são realizadas podas de
limpeza e condução das plantas, além da manutenção dos gramados por meio
de roçadas.
Para a revitalização do lago existente na mata da Área Verde 4, o
loteamento deverá elaborar um projeto de limpeza e desassoreamento em
conjunto com os loteamentos vizinhos.
A área de reflorestamento continuará a ser roçada periodicamente, para que
as espécies arbóreas possam se desenvolver plenamente e atingir o estágio
médio de regeneração.
Durante as visitas de acompanhamento mensal não foram registrados
vazamentos nas redes de água e esgoto.
Não existem pontos de erosão no interior do loteamento.
5. ASPECTOS LEGAIS INCIDENTES
Os aspectos legais pertinentes ao cumprimento da Lei do Município de
Valinhos nº 4.123, de 04 de maio de 2007 e que nortearam a elaboração deste
estudo, estão inseridos nas seguintes normas ambientais:
• Lei Federal nº 4.771/65 e suas alterações;
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• Decreto Estadual nº 42.838, de 04 de fevereiro de 1998 – Declara as
espécies da fauna silvestre ameaçadas de extinção e as
provavelmente ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo e dá
providências correlatas;
• Instrução Normativa nº 3 de 27 de maio de 2003 / Ministério do Meio
Ambiente – Listas das espécies da fauna brasileira ameaçadas de
extinção;
• Resolução CONAMA nº 001, de 31 de janeiro de 1994;
• Lei Municipal nº 3.320, de 10 de junho de 1999, que dispõe sobre a
execução de muro de alinhamento e passeio-público;
• Lei Municipal nº 2.953, de 24 de maio de 1996, Artigo 56 do Código
de Posturas.
6. ENCERRAMENTO
Nada mais havendo a esclarecer, encerro o presente laudo que consta de 19
(dezenove) folhas impressas eletronicamente de um só lado, datado e assinado.
Acompanha um anexo com imagem de satélite detalhando o perímetro do
loteamento e uma cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do
engenheiro agrônomo responsável pelo laudo técnico.
Valinhos, 21 de abril de 2011.
__________________________
Marcos Mori
Engenheiro Agrônomo CREA 5061317180
ART nº 92221220110441082
__________________________
Giseli Cristina Tordin
Presidente Associação dos Proprietários no
Loteamento Vivenda das Cerejeiras