Post on 10-Nov-2020
Manual Básico de Administração
Ed. Ulisses Azevedo Leitão (Dr. rer. Nat.)Setembro de 2007
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Manual Básico de Administração
___Editor: Ulisses Azevedo Leitão (D.Sc.)
___Autores:
Ulisses Azevedo Leitão
Ronoaldo de Lana Pereira
Raphael Valente
Jacson Rodrigues
Eduardo da Silva Ribeiro
___Revisão: Raquel Borsari
Copyright: Ulisses Azevedo Leitão
Todos os direitos reservados
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SumárioIntrodução...........................................................................................................5Conceitos básicos................................................................................................7
Entendendo seu ProLinux..................................................................................................7O que são distribuições Linux?...........................................................................................8O que é um Sistema Operacional?.....................................................................................9Como é a estrutura de diretórios do Linux?.....................................................................10Montagem de dispositivos e partições..............................................................................12Terminal de comandos.....................................................................................................13Segurança no Linux: permissões de acesso......................................................................16
Pós-instalador Ágape.........................................................................................20Instalação Complementar.................................................................................................21Ágape: utilizando CD de Instalação Complementar.........................................................22Ágape: Configurações Iniciais..........................................................................................23
Visão geral do Centro de Controle.....................................................................25Configurações de rede.......................................................................................44
O que é uma rede de Computadores?..............................................................................44Como configurar o cliente de rede no ProLinux...............................................................46
Configurando a placa de rede....................................................................47Configurando IP estático............................................................................48Configurando IP automático – DHCP..........................................................51
Configurando a conexão em banda larga – PPPoEConf....................................................52Comandos de controle da conexão ADSL...................................................58
Configurando a conexão discada via modem...................................................................60Configurando o Proxy de acesso........................................................................65
Definindo o servidor Proxy...............................................................................................65Navegando na Internet com o Proxy................................................................................67
Configurando sua impressora............................................................................70Adicionando uma impressora local..................................................................................71Adicionando uma impressora da rede..............................................................................80Compartilhando sua impressora em uma rede.................................................................81
Compartilhamento seguro de arquivos no ambiente Linux...............................86Compartilhando arquivos e impressoras em ambiente Windows......................90
Compartilhando arquivos pelo SMB4K.............................................................................90Como usar uma impressora compartilhada de uma máquina Windows............93Gerenciando usuários .......................................................................................97
Inserindo usuário.............................................................................................................99Removendo usuários......................................................................................................101Editando usuário............................................................................................................102
Instalando pacotes e novos aplicativos...........................................................105Preparação.....................................................................................................................107
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Instalação.......................................................................................................................108Rodando o aplicativo instalado.....................................................................................114
Manutenção do sistema: Backup e limpeza de arquivos.................................115Interface leve XFCE.........................................................................................120
O que é a Interface Leve XFCE?.....................................................................................120Instalando o XFCE..........................................................................................................120Acessando o XFCE..........................................................................................................121
Tópicos avançados...........................................................................................122Configurando uma rede para Inclusão Digital...............................................................122
Configuração de Rede..............................................................................123Máquinas clientes....................................................................................123Máquina servidora....................................................................................125Compartilhando a conexão......................................................................128
Executando aplicativos gráficos como root com o kdesu...............................................128Parando e iniciando serviços com o Ksysguard..............................................................129Instalando impressora multifuncional da HP.................................................................131
Primeiro passo: Instalação do Driver e do Xsane.....................................132Segundo Passo: Instalação da Impressora...............................................133Terceiro Passo: Testando o Scanner..........................................................135
Solucionando Problemas..................................................................................137O ambiente gráfico não funciona!..................................................................................137Problemas com o modem...............................................................................................139Usuário não consegue logar...........................................................................................140Terminal de comandos não responde corretamente.......................................................141Como configurar o mapa de teclado..............................................................................143Como configurar a conexão ADSL (PPPoE) manualmente.............................................144Obtendo mais informações sobre o ProLinux.................................................................148
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Introdução
Bemvindo ao Manual Básico de Administração ProLinux! Nele você irá encontrar
orientações básicas para a configuração de sua estação de trabalho doméstica ou
corporativa, visando a aumentar sua produtividade e conforto ao utilizar o seu ProLinux.
O manual foi planejado para lhe auxiliar nos primeiros passos de utilização e
gerenciamento do sistema. Entretanto, alguma familiaridade com o ambiente
computacional é necessária. Alguns conceitos básicos de informática são inevitáveis. O
texto procura, sempre que possível, agregar valor a sua leitura, definindo, de forma clara e
objetiva, cada conceito. Como tudo na vida, também aqui a curiosidade e a iniciativa
própria são fundamentais para que você, rapidamente, domine o seu ambiente
computacional.
Este trabalho de conceituação, definição e explicitação sobre os caminhos a serem
percorridos para garantir a eficácia na utilização do sistema operacional foi idealizado
tendo em mente o foco especial em dois públicos. Primeiramente, esperamos que este
Manual seja muito útil para o usuário doméstico, que utiliza cada vez mais complexos
recursos de rede em sua casa, compartilhaos e administra um pequeno sistema local
multiusuário. Este Manual pretende também ser ainda uma orientação eficaz para os
técnicos de Telecentros de todo o País, oferecendolhes as orientações básicas para manter
os mais importantes serviços e funcionalidades da tecnologia incorporadas na rede de
computadores local, na sua conexão com a Internet, bem como nas tarefas de gerência de
usuário e de pacotes instalados no sistema.
Sendo assim, a ênfase do presente Manual Básico de Administração é a configuração
das estações clientes, bem como a administração de usuários. Para dinamizar e facilitar a
sua leitura, o Manual foi subdividido da seguinte forma:
O primeiro capítulo referese a um resumo dos principais conceitos necessários para
uma melhor compreensão das atividades de administração do sistema. Nos capítulos
seguintes segue a abordagem aos tópicos específicos de administração do sistema,
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considerados como os mais importantes para a configuração de seu ambiente
computacional. São apresentados os procedimentos de pósinstalação de seu ProLinux, a
configuração de computadores em rede, o acesso a internet, a instalação e a configuração
de impressoras e periféricos, o gerenciamento de usuários, pacotes e a manutenção do
sistema, dentre outros temas. Os tópicos são abordados de maneira prática e não precisam,
necessariamente, de serem lidos de forma seqüencial.
Finalizando, alguns Tópicos Avançados e uma lista de referência de resolução de
problemas, objetivando orientálo com dicas para contornar algumas das dificuldades mais
freqüentes.
Este Manual é parte do produto ProLinux, uma distribuição Linux, baseada no
Debian, adequada ao ambiente educacional e corporativo. Tornar o Linux mais fácil e
amigável, acelerar a curva de aprendizagem em processos de inclusão digital e migração
são partes importantes de nossos objetivos.
Esperamos que a experiência de utilizar o Software Livre e, em especial, de utilizar o
ProLinux seja gratificante para você. Não deixe de visitar o site
www.sistemaprolinux.com.br e dê a sua sugestão para aperfeiçoarmos este trabalho. Aliás,
este é o espírito do Software Livre: todos são atores responsáveis pela construção da
Sociedade da Informação e da liberdade do conhecimento.
Mãos a obra!
Ulisses LeitãoDiretor de Tecnologia Flux Softwares
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Conceitos básicos
Entendendo seu ProLinux
ProLinux é uma distribuição Linux, baseada no Debian Etch 4.0, cujo projeto tem os
seguintes objetivos:
1. Desenvolver uma distribuição Linux focada nas necessidades do usuário final,
tanto doméstico quanto corporativo, entendido como um usuário leigo, em
diferentes estágios de formação tecnológica, que procura um produto amigável e
produtivo;
2. Concentrarse no desenvolvimento de soluções que visem a facilidade de
utilização, praticidade e transparência da interface homemmáquina;
3. Adaptação ao ambiente escolar e de inclusão digital, procurando soluções de
hardware e software adequados ao ambiente educacional em escolas públicas e
privadas.
4. Desenvolvimento de soluções visando a acelerar a curva de aprendizagem em
processos de migração de ambientes proprietários e de inclusão digital.
ProLinux – Um sistema operacional fácil de usar
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Assim, o aperfeiçoamento do instalador Debian Installer e sua interface gráfica de
instalação; a otimização do menu de acesso aos aplicativos; o desenvolvimento da Central
de Ajuda; um sistema transparente de pósinstalação, com definição de perfis adequados a
diferentes utilizações do ambiente de informática; a criação de documentação com tutoriais
e manuais de aplicativos, bem como o sistema de Aulas Multimídia visando a uma rápida
familiarização com o sistema são alguns dos diferenciais de seu ProLinux.
O que são distribuições Linux?
Uma distribuição Linux é uma compilação de softwares que compõem o Sistema
Operacional Linux, suas ferramentas e aplicativos. Geralmente, uma distribuição possui seu
próprio instalador ou processo de instalação, a qual provê um kernel do Linux, um conjunto
de drivers para a sua interação com o hardware, o seu sistema de gerenciamento de
pacotes, utilitários que realizam a interface homemmáquina e uma escolha própria de
aplicativos e ferramentas do usuário.
As distribuições Linux são necessárias, pois agregam um conjunto de softwares,
normalmente desenvolvidos de forma livre, desarticulada, sem um gerenciamento
centralizado, seja em projetos de Software Livre ou mesmo como softwares proprietários
independentes. Assim, a distribuição Linux se responsabiliza pela compatibilidade interna
do conjunto de softwares, recompilandoos a partir de um base, para que eles possam atuar
sem conflitos. Normalmente, um aplicativo sempre depende de uma biblioteca e, caso as
versões não sejam compatíveis, existirão incompatibilidades que ocasionarão em erros de
execução. Em geral, quanto melhor for a compatibilidade interna e a estabilidade do
sistema, tanto melhor será a distribuição Linux. Devido a enorme superioridade tecnológica
do kernel do Linux sobre os sistemas operacionais proprietários atuais, uma distribuição
Linux de qualidade oferece uma estabilidade superior. Para o usuário leigo, isto significa
garantia contra vírus e worms, segurança e um “Adeus tela azul!!!”.
O ProLinux é uma distribuição baseada no Projeto Debian, um dos maiores projetos
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de desenvolvimento tecnológico colaborativo da atualidade. O Debian é uma distribuição
Linux mantida exclusivamente pela comunidade. Em seu “Contrato Social” – veja em
www.debian.org – a comunidade Debian se compromete a manter o seu desenvolvimento
“100% livre”. São milhares de desenvolvedores que tornaram o Debian uma das mais
estáveis distribuições Linux da atualidade. O ProLinux herda esta estabilidade ao utilizar o
sistema Debian de gerenciamento de pacotes, que instala pacotes identificados pela
terminação “.deb”. É um sistema extremamente fácil para instalar novos aplicativos. Basta
ter acesso a um repositório, ou seja, a um site, CD ou servidor, onde ficam armazenados os
pacotes especialmente preparados para manter a compatibilidade interna da distribuição.
Para compor o repositório homologado ProLinux, disponível em CD ou no site
www.sistemaprolinux.com.br, os pacotes são selecionados e exaustivamente testados pela
equipe de desenvolvimento, visando a garantir ao usuário a qualidade e a confiabilidade de
seu ProLinux. Entretanto, o usuário poderá utilizar ainda qualquer repositório Debian
disponível, tomando o cuidado de verificar a inexistência de conflitos com os aplicativos e
bibliotecas instaladas. São mais de 18.500 pacotes de aplicativos disponíveis para
instalação e testes. No capítulo Instalando pacotes e Aplicativos você aprenderá como
utilizar adequadamente os recursos do Sistema de Gestão de Pacotes do ProLinux e
encontrará uma lista de repositórios extras disponíveis para download.
O que é um Sistema Operacional?
O sistema operacional é a parte do software que se responsabiliza pela interação com
o hardware, ou seja, com a eletrônica que compõe o seu computador. Ele estabelece a base
para funcionamento dos utilitários e aplicativos em um computador. O Sistema Operacional
realiza o gerenciamento de recursos de hardware: a utilização da unidade de
processamento ou CPU; a utilização da memória RAM do computador; acesso a unidades
de armazenamento, como disco rígido, disquetes e CD's; acesso ao barramento de
comunicação interno, possibilitando o acesso às placas de comunicação em rede, acesso aos
periféricos, impressoras e dispositivos USB; interface com o usuário através do mouse,
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monitor, etc.
Segundo Tanenbaum e Silberschatz1 existem dois modos distintos de conceituar um
sistema operacional: (i) pela perspectiva do usuário (visão "topdown"), é uma abstração do
hardware, fazendo o papel de intermediário entre o aplicativo (programa) e os
componentes físicos do computador (hardware); (ii) numa visão "bottomup", de baixo
para cima, é um gerenciador de recursos, i.e., controla quais aplicações (processos) podem
ser executadas, quando, que recursos (memória, disco, periféricos) podem ser utilizados.
Para o acionamento dos periféricos o Sistema Operacional Linux utilizase de
“drivers”, que são utilitários que estabelecem a comunicação com o periférico específico.
Assim, para conectarse com uma impressora, com o modem ou com um dispositivo USB é
necessário que o “driver” do dispositivo esteja instalado.
Alguns dispositivos mais modernos são desenvolvidos atendendo a especificações de
padrões abertos, como a interface USB e as interfaces de conexão em banda larga, por
exemplo. Neste caso, o seu ProLinux já possui todos os drivers instalados e configurados e
você não encontrará nenhuma dificuldade ao utilizálos. Entretanto, para dispositivos que
não possuem padrões abertos, como scanners, impressoras e modens para conexão discada,
é necessário que o próprio fabricante disponibilize o driver específico do equipamento. Ao
adquirir novos periféricos, certifiquese sempre de que o seu fabricante disponibiliza os
“drivers” para Linux. Existe um número crescente de fornecedores que desenvolvem e
disponibilizam equipamentos com os drivers adequados. Cabe a você fazer valer seus
direitos e garantir a sua liberdade de escolha!!!
Como é a estrutura de diretórios do Linux?
Um dos aspectos mais importantes que você precisa compreender no Linux é a sua
estrutura de diretórios, que permite o acesso a todos as pastas e arquivos instalados no
disco rígido de seu computador.
1 Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Operacional
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Estrutura de diretórios do Linux vista pelo Konqueror
Imagine o seu disco rígido como um espaço para armazenar os seus documentos. O
sistema operacional organiza estes documentos numa árvore, começando pelo tronco,
bifurcando nos galhos até a localização de cada folha!
A árvore de diretórios no Linux tem uma estrutura hierárquica e se inicia com o
diretório raiz. Este é o diretório onde todos os outros diretórios estão alocados. O diretório
raiz é representado pelo símbolo da barra “/”. A figura abaixo apresenta os principais
diretórios do Linux.
Para a administração básica do sistema é importante conhecer pelo menos os
seguintes diretórios:
/ – Diretório raiz, onde estão localizados todos os outros diretórios;
/etc – Diretório onde ficam os arquivos de configuração do sistema;
/usr – Diretório onde estão localizados os principais aplicativos instalados;
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/sbin – Diretórios onde estão localizados os programas executáveis pelo administrador do sistema;
/bin – Diretório onde estão localizados os programas executáveis básicos do sistema;
/var – Diretório onde estão localizados os principais arquivos de registro de eventos (log) do sistema;
/home – Diretório onde estão localizados os diretórios pessoais dos vários usuários do sistema – Exemplo: o usuário “aluno” terá seu diretório pessoal padrão em /home/aluno;
/root – Diretório onde estão localizados os arquivos do administrador do sistema
/proc – Diretório que registra os processos e informações do sistema em tempo de execução;
/mnt – Diretório onde são montados os dispositivos de armazenamento de mídias removíveis, como disquetes, CD's e “Pen drivers”.
Montagem de dispositivos e partições
Dispositivos e partições de seu disco rígido podem ser “montados” em sua estrutura
de diretórios. Montar significa criar um ponto de acesso ao dispositivo dentro da estrutura
de diretórios do seu ProLinux. Quando um dispositivo está “montado”, basta acessar o
diretório específico para ter acesso ao conteúdo armazenado no dispositivo. Em seu
ProLinux, os dispositivos de mídias removíveis são montados automaticamente nos
seguintes pontos:
/mnt/disquete – Disquetes;
/mnt/cdrom – CD's e DVD's;
/mnt/sda – Dispositivos USB, como “pen drivers” e câmaras fotográficas;
Existem duas formas básicas de acessar os dispositivos em seu ProLinux:
Pela interface gráfica o usuário deverá clicar em Pasta do Usuário para acionar o
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Gerente de arquivos. A seguir, clicando no ícone próprio ou digitando o ponto de
montagem do dispositivo (por exemplo: /mnt/cdrom para o Driver de CD
padrão), o usuário terá acesso automático ao conteúdo armazenado no
dispositivo.
Pelo terminal de comandos (vide próxima sessão) o usuário deverá digitar o
comando cd para abrir o diretório onde está o ponto de montagem do dispositivo.
Por exemplo, o comando cd /mnt/cdrom permitirá o acesso aos dados do CD.
É sempre uma boa prática desmontar o ponto de montagem do dispositivo de mídia
removível (Disquete, CD ou “Pen Driver”) para liberálo antes de retirar a mídia do driver.
Para isto, tenha o hábito de realizar as seguintes operações:
1. saia do ponto de montagem do dispositivo, clicando no botão “Cima” no seu
gerenciador de arquivos até subir ao nível /mnt onde você poderá ver o dispositivo
de mídia removível no seu gerenciador de arquivos.
2. Clique com o botão direito de seu mouse sobre o dispositivo e clique em
“desmontar”, “ejetar”, “Remover em modo seguro”, dependendo do dispositivo que
você está utilizando.
Certifiquese de ter saído do diretório do dispositivo caso esteja utilizando o
Terminal de Comandos. Verifique sempre se os processos de leitura e escrita já estão
concluídos, só então retire a mídia.
Alerta: Retirar disquetes, CD's ou “Pen Drivers” com o processo de leitura e
escrita em andamento pode causar perda de dados e danos ao equipamento.
Terminal de comandos
Para ter acesso ao poderoso Terminal de Comandos do Linux basta abrir um
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terminal, clicando no ícone existente no Painel inferior de sua interface gráfica:
Ícone do terminal de comandos
Ou, se preferir, acesse o Menu ProLinux → aba Aplicações → Sistema Terminal
(Konsole). Será aberto uma tela, onde o usuário poderá digitar comandos e executar tarefas
avançadas de administração do sistema. À esquerda do Terminal o usuário poderá perceber
o “prompt” do sistema. Na configuração padrão, o prompt apresentará o nome do
usuário@nome da estação de trabalho, o diretório atual e terminará com dois possíveis
símbolos.
O símbolo de $ serve para identificar que o terminal está sendo operado por um
usuário com permissões de usuário comum. O símbolo de # identifica o usuário com
permissão de administrador do sistema.
Exemplo:
uli@tauros:~/Simulations$
Identifica o usuário uli, na máquina tauros, dentro do diretório
/home/uli/Simulations, com permissão de usuário comum.
Uma apresentação completa dos comandos e utilitários disponíveis no ambiente
Terminal foge ao escopo do presente manual. Indicamos aos interessados consultar a
literatura específica1,2. Entretanto, na tabela abaixo estão listados alguns dos comandos
1 André Stato Filho, Domínio Linux: do básico aos Servidores, 2004, Visualbooks.2 Júlio Cezar Neves, Programação Shell Linux,2006, Brasport.
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mais úteis ao usuário iniciante.
Comando Finalidade Exemplos Resultadocd <diretório> Navegação na estrutura de arquivos $ cd /etc Vai para o diretório /etc
$ cd .. Volta um nível na estrutura de arquivos
ls Lista conteúdo do diretório $ ls Lista arquivos
$ ls lah Lista arquivos com detalhes de permissão, tamanho, etc.
cat Exibe conteúdo do arquivo # cat /etc/fstab Exibe conteúdo do arquivo /etc/fstab
rm <arquivo> Apaga arquivo $ rm lixo.txt Apaga arquivo lixo.txt
mkdir <nome> Cria um novo diretório $ mkdir docs Cria o diretório docs
cp <a> <b> Copia arquivo $ cp a.txt b.txt Copia a.txt para b.txt
df Exibe informações sobre partições montadas , uso, quantidade livre, etc
$ df Exibe informações
du Apresenta relatório de arquivos no diretório, uso, tamanho, disponibilidade, etc.
$ du Exibe informações
find name <arquivo> Procura arquivo $ find name texto.odt
Procura arquivo texto.odt
chmod <arg> <arquivo>
Altera permissões de arquivos e diretórios $ chmod 755 publico/
Deixa o diretório publico/ aberto para leitura
su <usuário> Permite alteração para o login do <usuário>, pedindo a senha.
$ su Muda para o login do administrador do sistema
ps Lista processos em andamento $ ps aux Lista detalhes de processos em execução
top Lista processos por ordem de consumo de recursos computacionais
$ top Lista processos, para sair dar <CTRL c>
kill 9 <proc> Encerra processos $ kill 9 1200 Encerra processo 1200
free Detalha a memória existente no equipamento, utilizada, disponível, etc,
$ free Detalha o uso da memória
ifconfig Permite acessar e configurar interfaces de rede. É necessário ter privilégio de Administrador do sistema
# ifconfig lista interfaces configuradas
man <comando> Permite acesso ao manual do comando, geralmente em inglês
$ man find Apresenta manual do comando “find”
help Mais ajuda, geralmente em inglês $ help Lista os comando para os quais existe ajuda no sistema
Tabela – Comandos de Terminal
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Segurança no Linux: permissões de acesso
Todo arquivo e diretório no Linux possui um sistema de permissão de acesso. As
permissões são estruturadas por usuário/grupo e por tipo de ação.
Por usuário, os arquivos podem permitir:
● Acesso exclusivamente pelo usuário que criou o arquivo ou o diretório;
● Acesso pelo grupo ao qual o usuário pertence.
● Acesso permitido a todos os usuários do sistema.
Pelo tipo de ação, as permissões de arquivos são identificadas pela seguinte
convenção:
r – identifica acesso com permissão de leitura;
w – identifica acesso com permissão de escrita;
x – identifica acesso com permissão de execução.
A criação e o gerenciamento de usuários e grupos, estabelecendo as áreas permitidas
de acesso e os respectivos direitos de acesso são uma parte importante do gerenciamento
de um ambiente computacional multiusuário, ou seja, ambiente em que um certo número
de usuários diferentes utilizam e compartilham recursos computacionais em rede.
Ao acessar um diretório via interface gráfica, o usuário pode encontrar, por exemplo,
pastas com o símbolo semelhante aos da figura.
Estes símbolos identificam pastas e arquivos para os quais o usuário não tem
permissão para a leitura.
Ícones de pasta (a direita) e arquivo (a esquerda) de acesso proibido
Um maior detalhamento do sistema de permissões do Linux pode ser obtido de
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forma rápida e simples utilizando o comando “ls lah” no Terminal de Comando, como
apresentado no capítulo anterior. Vamos ver um exemplo: Experimente utilizar o comando
“ls lah” no terminal. Você observará uma saída com linhas do tipo:
...
rwr—r 1 uli uli 3,2k 20060130 14:01 arquivo.txt
...
O conjunto de letras e hífenes que aparecem em primeiro lugar contém as
informações de autorização de acesso ao arquivo.txt. O primeiro hífen significa que o objeto
se trata de um arquivo de dados. Logo após existem três blocos de três símbolos,
totalizando nove símbolos. Os três primeiros se referem às permissões do usuário, o bloco
seguinte de três símbolos são as permissões do grupo e os últimos três às permissões gerais
de todos os usuários. Neste exemplo, o sistema está informando que o dono do arquivo
arquivo.txt pode ler (r) e escrever (w) no arquivo, mas não pode executar, pois não se trata
de um programa executável. Os membros do grupo e os outros usuários do sistema têm
permissão apenas de leitura. Informa ainda que o arquivo pertence ao membro uli do grupo
uli, tem 3,2 kb de tamanho, foi criado ou alterado no dia 30 de janeiro de 2006 às 14:01
hs, como mostra a figura acima.
Uma linha do tipo:
drwxrwx 4 uli uli 4096 20060327 17:13 Artigos
informa que o diretório (d) denominado Artigos, está aberto para leitura, escrita e
execução, tanto para o dono quanto para membros de seu grupo, sendo vedado o acesso de
outros usuários.
Este tipo de informação sobre as permissões dos arquivos pode ser obtida ainda
utilizando o gerenciador de arquivos Konqueror. Basta utilizálo no modo Visão de Lista
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Detalhada, clicando nesta opção na barra de tarefas do aplicativo, como mostra a figura a
seguir.
Visão detalhada de arquivos e pastas
Pois bem, mas você deve estar se perguntando: Como gerenciar estas permissões?
O comando chmod pode ser utilizado pelo usuário ou pelo administrador do sistema para
alterar as permissões do arquivo de acordo com sua necessidade, conforme os exemplos a
seguir.
Exemplos:
$ chmod 755 publico/
Abre o acesso público de qualquer usuário do sistema à pasta publico/
$ chmod 700 privado/
Proíbe o acesso à pasta privado/. Apenas o dono da pasta poderá
acessála.
Os interessados poderão encontrar na literatura informações mais detalhadas sobre o
sistema de permissões de acesso a arquivos e o seu gerenciamento no Linux. Por hora torna
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se importante compreender apenas que o Linux possui um sistema de segurança que
controla o acesso de cada arquivo ou pasta existente em sua estrutura de arquivos. Assim, é
necessário ter direito de acesso ao arquivo ou pasta para poder acessálo. Esta característica
é um dos pontos que tornam o Linux um dos sistemas mais seguros da atualidade, porém
causa maiores dificuldades ao usuário leigo iniciante. Com freqüência o usuário tenta
acessar uma área não autorizada ou executar um comando reservado ao administrador e
fica sem compreender corretamente o que está ocorrendo.
Verificar se as permissões estão adequadas é tarefa do administrador do sistema. O
seu ProLinux foi planejado para ser um sistema seguro, mas confortável para o leigo. Assim,
geralmente, todas as permissões devem estar adequadas ao uso geral. Caso seja necessário,
utilize os privilégios de administrador do sistema para gerenciar as permissões de acesso às
diversas áreas do sistema, conforme as suas necessidades, seguindo os comandos de
exemplo acima.
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Pósinstalador Ágape
O ProLinux é um sistema operacional completo e robusto, projetado para manter a
simplicidade de instalação e de usabilidade. Para isto, a instalação básica foi
minuciosamente lapidada em um único DVD ou CDRom, contendo as principais
ferramentas para a instalação básica do sistema, em um ambiente de trabalho ou mesmo de
estudo. Entretanto, à medida que os aplicativos tornamse cada vez mais completos tornam
se também maiores, impedindo que todos sejam incluídos em um único CD de instalação.
Ambiente de instalação complementar Ágape
Para que os usuários do ProLinux não sejam privados do melhor do Software Livre e,
ao mesmo tempo, evitar uma instalação complexa onde é preciso escolher entre vários
programas, mesmo quando se deseja instalar apenas o essencial, a equipe de
desenvolvimento criou o Instalador Ágape, aplicativo de pósInstalação que permite
concluir a instalação de acordo com o seu perfil de usuário. O instalador Ágape é
automaticamente carregado na primeira vez que você inicia o sistema, mas continua
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acessível para que você possa prosseguir com a instalação no momento mais conveniente.
No CD ou DVD de Instalação Complementar estão incluídos todos os pacotes necessários
para a instalação dos programas, especialmente selecionados pela equipe ProLinux,
visando a atender a diferentes públicos e sem a necessidade de realizar downloads pela
Internet.
Chamada para inserir o CD de instalação complementar ProLinux
Com o CD/DVD de Instalação Complementar em mãos você pode instalar todos os
recursos que são necessários a sua utilização, de acordo com o seu perfil, com toda a
facilidade e simplicidade que deseja. Ou seja, pode customizar o seu sistema da forma que
lhe convir.
Instalação Complementar
O CD/DVD de Instalação Complementar contém uma vasta seleção de programas e
todas as suas dependências de instalação. As dependências podem ser outros programas,
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ou até mesmo bibliotecas que são utilizadas diretamente pelo aplicativo e são fundamentais
ao seu funcionamento. Como o número de pacotes é muito grande, não seria nada prático e
um tanto desconfortável que você os selecionasse a partir de uma lista com muitos itens.
Pensando em oferecer ainda mais simplicidade ao usuário, os pacotes foram agrupados por
categorias, denominadas componentes, onde os aplicativos e todas as suas dependências
são automaticamente instalados, com garantia de autoconsistência, sem que você tenha
problemas.
Se você possui um CD de PósInstalação Corporativo personalizado, você terá ainda
acesso aos aplicativos específicos preparados pela equipe de desenvolvimento para a sua
empresa ou repartição. Vale a pena conferir!
Ágape: utilizando CD de Instalação Complementar
Ao utilizar o aplicativo Ágape, insira o CD no Driver de CD's e escolha a opção
“Instalar com CDROM”. Siga as instruções do aplicativo e faça a sua escolha de
componentes de softwares a serem instalados.
Instalador Ágape realizando a leitura do
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CD de instalação complementar
Verifique a lista de aplicativos a serem instalados, aceite as licenças nos casos de
aplicativos proprietários e aguarde. A instalação complementar é totalmente automática!
Ágape: Configurações Iniciais
Concluída a instalação complementar, o Ágape permitirá a realização das
configurações iniciais de seu sistema.
Configurações iniciais: Data e Hora, impressora e tema de login
O procedimento permite a configuração de data e hora local, a instalação de
impressoras, alteração de senhas e do tema de inicialização do seu Prolinux. Estas
configurações são opcionais, já que todas elas podem ser realizadas posteriormente a partir
do Centro de Controle que será descrito em detalhes no próximo capítulo.
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Caso você possua o Cartão de Suporte Técnico ProLinux terá acesso ao repositório
para instalação complementar ProLinux e poderá instalar pacote adicionais pela Internet. O
procedimento de instalação de pacotes será descrito em capítulo específico neste
documento.
Para se ter acesso integral ao Repositório de Instalação Complementar é necessário
possuir o Cartão de Suporte. Para obter mais informações acesse o site
http://www.sistemaprolinux.com.br.
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Visão geral do Centro de Controle
O ProLinux utiliza como interface gráfica padrão o KDE, uma sigla para K Desktop
Enviroment, que em português significa Ambiente de Trabalho K. O KDE é atualmente uma
interface extremamente amigável e moderna para os usuários Linux. Além de contar com
um grande número de desenvolvedores dedicados ao projeto, cada vez mais novos
aplicativos são desenvolvidos e melhorados, o que concede ao KDE um presente estável e
um futuro promissor.
O Centro de Controle é o aplicativo KDE que permite alterar as configurações de seu
sistema, através de uma interface muito simples e intuitiva. O KControl carrega cada opção
de configuração em módulos. Através dos diferentes módulos, você pode realizar tarefas
como ajustar o relógio ou configurar seu computador como cliente em uma rede local.
O Centro de Controle pode ser acessado através do Menu ProLinux → aba
Computador → Centro de Controle (KControl).
Acesse o Centro de Controle diretamente do Menu Prolinux
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A janela do Centro de Controle é simples e intuitiva, os módulos de configuração
estão acessíveis através de sessões bem definidas, assim como mostra a figura acima.
Centro de Controle: uma interface simples para administrar
e configurar o seu ProLinux
Neste capítulo serão descritas as funções de cada sessão. Você pode obter uma
documentação completa de cada módulo de configuração no Menu ProLinux → aba
Aplicações → Ajuda ProLinux → Centro de Ajuda do KDE. As principais ações que podem
ser realizadas pelos dez módulos do Kcontrol, visíveis na tela inicial do aplicativo, serão
descritas a seguir.
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Administração do sistema
Recursos de administração do sistema
● Caminhos: Seção que permite ao usuário definir os caminhos para a sua área de
trabalho Desktop, o seu diretório de usuário e o diretório de AutoInício.
● Data e Hora: Nesta opção, você poderá acertar o relógio e o calendário do sistema,
para ajustar o horário de verão, por exemplo, ou para modificar o fuso horário.
● Gerenciador de Login: Gerenciador de Login é o aplicativo que realiza a
autenticação, ou seja, requisita e confere a senha dos usuários para entrar no
sistema. Este módulo é dividido em várias abas. Nas abas Aparência e Fonte, podese
alterar a tela de login, inserindo um relógio ou imagem, personalizar a frase que
aparece sobre a janela de login, as fontes e cores de decoração da janela. Na aba
27
Fundo, podese escolher uma imagem personalizada para o plano de fundo. Na aba
Desligar, é possível impedir que usuários não autorizados realizem o desligamento
do sistema. Na aba Usuários, podese ocultar alguns usuários da lista ou grupos de
usuários, além de ser possível inserir uma imagem que irá aparecer antes dos nomes
de cada usuário visível na tela de login. Muito cuidado na aba Conveniência, pois
aqui você poderá definir um login automático, este indica que uma conta será
automaticamente aberta, ou seja, não será exibida a tela de login pedindo a senha, e
quando o modo gráfico for iniciado você já entrará em seu Desktop. Caso você seja o
único usuário do computador, ou caso o computador seja de uso público, você
poderá habilitar esta opção, evitando que uma senha seja requisitada. Mas muito
cuidado, pois optar por não pedir uma senha diminui a segurança do seu
computador.
● Gerenciador de temas KDM: permite a escolha de temas para o processo de
carregamento do sistema. Experimente!
● Índice de imagens: permite a configuração de um servidor especial de recuperação
de imagens, denominado GIFT – GNU Image Forward Tool, e a definição de um
diretório de imagens a serem indexadas por conteúdo. Para mais informações, favor
procurar na página do projeto: http://www.gnu.org/software/gift/
● Instalador de Fontes: permite a instalação de novas fontes TTF no seu ProLinux.
Você tem a opção de instalar as fontes em sua área de trabalho pessoal, para que
somente você tenha acesso às mesmas, ou como fontes do sistema. Neste caso será
necessário utilizar o modo administrador. Para mais detalhes, veja o item específico
neste Manual.
Nesta seção existe ainda a possibilidade de realizar configurações de alguns
Notebooks específicos.
28
Aparência e temas
Recursos de Aparência e temas
● Diferentes opções para ajustar o ambiente a sua escolha. É possível modificar as
cores da janela, o tipo da letra utilizado, criar novos temas e utilizálos em diferentes
ocasiões, como para enviar a seus amigos, por exemplo. Você também pode escolher
a proteção de tela, modificar o papel de parede e escolher um novo estilo de janelas
que modificarão a forma como a borda da janela, os botões e barras serão
mostrados.
29
Área de trabalho
Recursos da Área de Trabalho
● Barra de tarefas: Aqui você escolhe as opções da barra de ferramentas, que mostra
no painel quais são os aplicativos atualmente utilizados.
● Comportamento: permite a realização de diversas configurações do comportamento
da área de trabalho. Destacamse a possibilidade de exibição de ícone na área de
trabalho, a criação automática de barra de menu contextualizado no topo da área de
trabalho, a possibilidade de prévisualização automática de arquivos e a
apresentação automática de ícones dos dispositivos de mídia removível na área de
trabalho. São opções que dão ao usuário a liberdade de personalizar o sistema a sua
maneira de utilizar o sistema de forma prática e segura.
● Comportamento da Janela: permite a configuração do comportamento das janelas de
30
aplicativo, permitindo, dentre outras, a configuração do foco do mouse e das ações
dos diversos botões do mouse.
● Configurações específicas da janela: permite a configuração de comportamento
especial da janela por aplicativo. Permite, por exemplo, a escolha de restrições de
“roubo de foco” por aplicativo (ou classe de janela).
● Múltiplas áreas de trabalho: O KDE permite que você possua mais de uma área de
trabalho virtual. As áreas de trabalho permitem que você utilize diferentes papéis de
parede e possa utilizar diferentes programas ao mesmo tempo, como se estivesse
utilizando mais de um login ao mesmo tempo. Por padrão, o ProLinux já vem com
duas áreas de trabalho, mas você poderá modificar esse valor.
● Painéis: Painel é a barra que aparece na parte inferior da tela. Neste módulo, você
altera a disposição e a aparência do Painel, podendo, por exemplo, deixálo
transparente, ou com uma imagem diferente para o plano de fundo. Pode configurar
sua ocultação para ampliar o seu espaço de trabalho e também incluir alguns menus
especiais, como o de impressoras por exemplo.
Componentes do KDE
31
Recursos de Componentes do KDE
● Associações de arquivo: Este módulo permite que você altere o programa que o KDE
utiliza para abrir arquivos, de acordo com o seu tipo. O tipo de arquivo, chamado de
MIME Type, pode ser indicado pela extensão, por exemplo, .txt indica um arquivo de
texto simples. Você pode modificar quais aplicativos abrem cada um dos tipos
conhecidos de arquivos, além de poder criar um novo tipo.
● Corretor ortográfico: O KDE utiliza um corretor ortográfico para seus aplicativos,
como o Kmail ou o Konqueror. Neste módulo, você pode escolher um outro idioma
para seu corretor ou alterar a codificação de caracteres utilizada, dependendo do
tipo de arquivo que você utiliza com mais freqüência.
● Fonte de dados do KDE: O KDE pode ser configurado para se conectar ao banco de
dados de GroupWare, com informações sobre calendário, agenda, aniversário, etc.
Este módulo permite a definição da fonte de dados para o sistema.
● Gerenciador de arquivos: permite a configuração de aparência e comportamento do
32
gerenciador de arquivos Konqueror. Dentre outras funcionalidades, o usuário pode
escolher se ele prefere a visualização dos arquivos embutidos à janela atual ou em
nova janela.
● Gerenciador de Serviços: Este módulo permite a configuração geral de todos os
plugins do Servidor KDE. Os plugins são responsáveis por serviços necessários ao
funcionamento do sistema. Cuidado! Evite parar ou iniciar serviços se você não
souber o que está fazendo, pois se você parar serviços essenciais ao sistema, ele
poderá se comportar de forma inesperada ou mesmo deixar de funcionar. Este
módulo é importante apenas para administradores avançados.
● Gerenciador de Sessão: permite configurar opções de entrada e saída da sessão KDE
do usuário.
● Performance do KDE: Você poderá otimizar o uso de memória para melhorar a
performance do KDE, em caso de máquinas de baixo poder de processamento
● Seletor de Componentes: O KDE possui componentes que realizam tarefas
específicas e comuns a todos os usuários, como o Cliente de email, Navegador Web,
Cliente de mensagens instantâneas, entre outros. Neste módulo você pode escolher
qual aplicativo está associado a cada uma destas funções. As opções padrão são
adequadas, a única recomendação de eventual alteração seria a de especificar o
Firefox como navegador de Internet padrão do KDE.
Controle de energia
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Recursos de Controle de energia de Laptop
● Permite que você defina ações para monitorar a bateria de seu Laptop. Caso você não
esteja utilizando o ProLinux em um Laptop, este módulo é desnecessário e não deve ser
utilizado.
Internet e Rede
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Recursos de administração de Interne e Rede
● Compartilhamento do Desktop: o usuário poderá permitir o acesso remoto ao seu
Desktop para, por exemplo, realizar serviços de suporte. Utiliza o protocolo VNC –
Virtual Network Computing e permite o compartilhamento do Desktop entre
Sistemas Operacionais diferentes.
● Navegador Web: Altera diferentes preferências do navegador Web Konqueror. Estas
opções só se aplicam ao Konqueror, e não para outros navegadores, como o Firefox.
Dentre as funcionalidades estão as configurações de atalhos, cookies, identificação
do navegador, java, java script e plugin. O sistema permite ainda a definição de
filtros de conteúdo proibido, os Filtros AdBlock.
● Configuração de Conexão: permite a especificação de valores limites de tempo de
espera para realização de conexões e respostas.
● Configuração de Rede: módulo que pode ser utilizado exclusivamente no modo
35
administrador, permite a configuração de sua placa de rede em uma rede local e do
Firewall, auxiliando consideravelmente na proteção de seu sistema ao navegar pela
internet diretamente.
● Proxy: Se você faz parte de uma rede local, provavelmente necessite de Proxy para
acesso a internet. Neste módulo é possível definir um servidor de Proxy para todos
os aplicativos KDE.
● Rede sem Fio: módulo que permite a configuração de perfis de conexão wireless.
Possibilita a escolha do nome da rede (ESSID), modo de operação, velocidade da
conexão e definição de chave criptográfica, dentre outras opções
● Serviço Discovery: configuração automática de rede e navegação pelos serviços
detectados pelo ZeroConf.
Periféricos
Recursos de administração de Periféricos
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● Câmera Digital: permite configurar o suporte a câmeras digitais.
● Controle Remoto: permite a configuração da ligação entre os aplicativos KDE e o
controle remoto de seu computador, caso ele possua esta funcionalidade.
● Impressoras: Permite a configuração das impressoras instaladas em seu sistema. É
possível instalar, remover e editar as configurações, apenas clicando sobre o ícone da
impressora desejada. Você também pode visualizar a fila de trabalhos de uma
impressora, reiniciar o servidor de impressão e muito mais.
● Joystick: Identifica automaticamente se há um Joystick instalado e permite que você
altere suas configurações. Muito útil caso você não queira jogar utilizando o teclado.
● Mídias de armazenamento: Permite a edição de propriedades de autoexecução de
mídia, isto é, associar programas para que sejam automaticamente carregados
quando uma mídia for inserida como, por exemplo, um CD de músicas.
● Mouse: Permite que você modifique as preferências de seu mouse, como alterar as
opções dos botões para destro/canhoto, inverter a direção de rolagem, ou indicar as
ações para os ícones quando são clicados. Também pode modificar e instalar novos
temas do cursor, além de aumentar ou diminuir a velocidade do ponteiro na tela.
● Teclado: Aqui você pode escolher opções de seu teclado, como alterar a velocidade
de repetição quando uma tecla permanecer pressionada, ou ativar/desativar a tecla
Num Lock quando o sistema for iniciado.
● Tela: Altera as preferências de resolução da tela, taxa de atualização de seu monitor
e configurar o controle de energia.
Regional e Acessibilidade
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Recursos de administração de Regional e Acessibilidade
● Acessibilidade: Oferece opções para melhorar o uso do sistema caso você possua
necessidades especiais, como piscar a tela ao invés de emitir a campainha do sistema
ou ativar as teclas de aderência do teclado para os botões SHIFT, ALT e CTRL.
● Ações de entrada: permite ao usuário avançado configurar ações de lançamento de
aplicativos. Deve ser utilizado com cuidado para não danificar o sistema DCOP.
● Atalhos do teclado: Você poderá adicionar ou modificar os atalhos que o KDE atribui
ao teclado. Por exemplo, você poderá definir novas funções para a tecla Win do seu
teclado, como ajustar uma janela horizontalmente, ou criar um atalho para um
aplicativo, combinando as teclas CTRL, ALT e WIN.
● Layout do teclado: Cada teclado é projetado para atender corretamente aos usuários
de diferentes países, em diferentes idiomas e, portanto, talvez algumas das teclas
38
não estejam funcionando corretamente. Caso isto aconteça você pode alterar o
layout de seu teclado através deste módulo, escolhendo outro país ou outro modelo.
Por padrão, o ProLinux traz préselecionado o layout brasileiro abnt2, que possui as
teclas de acento e a tecla cedilha (ç). Caso o teclado de seu equipamento não seja o
padrão, selecione o Layout adequado neste módulo.
● País / Região e Idioma: Nesta sessão você irá definir em qual idioma o KDE deverá
exibir seus programas. No CD do ProLinux você irá encontrar como padrão o idioma
português do Brasil, mas você poderá escolher outro. Também é possível configurar
o formato de números, moeda, data, hora e outros.
Segurança e Privacidade
Recursos de Segurança e Privacidade
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● Carteira do KDE: permite configurar o arquivamento de senhas automáticas para
aplicativos KDE.
● Criptografia: permite a configuração do ambiente SSL/TLS e o gerenciamento de
certificações digitais.
● Privacidade: habilita a ação de limpeza de cache e histórico de aplicativos KDE.
● Senha e Conta do Usuário: Aqui você pode alterar a sua imagem de usuário e seus
dados, como Nome Completo, endereço de email e outras informações, como
também poderá modificar a sua senha.
Som e multimídia
Recursos de administração de Som e Multimídia
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● Notificações do Sistema: Durante o login você já deve ter ouvido uma música ao
fundo, enquanto o KDE é iniciado. Certamente, também já notou que um som de
vidro quebrando aparece quando uma opção acessada está indisponível, ou você
cometeu algum engano. Essas são as notificações do sistema, que podem ser
alteradas através deste módulo de controle, permitindo que você personalize
também os sons em seu ProLinux.
● Sistema de som: Oferece configurações sobre o sistema de som utilizado. Aqui você
poderá resolver alguns problemas, com pulos na reprodução de áudio, ou escolher
outro sistema de som a ser utilizado, sendo também possível escolher a detecção
automática. Após realizar as modificações, utilize os botões de teste para verificar se
está tudo OK.
Exemplo de Utilização do KControl
Como exemplo simples de utilização do aplicativo Kcontrol, acompanhe os passos a
serem seguidos para o ajuste de data e hora do sistema. Este é um exemplo de ação que
modifica arquivos do sistema. Neste caso, você deverá fornecer a senha de usuário root. Ao
acessar o módulo Data e Hora, da sessão Administração do Sistema será carregada a janela
mostrada na figura a seguir.
Para alterar algumas funções é necessário utilizar privilégio de root, basta clicar no
41
botão Modo Administrador. Uma nova janela será aberta, pedindo para que você digite a
senha de superusuário (root).
Insira a senha root para entrar no modo administrador
Depois de clicar em OK, o módulo será recarregado e será circulado com uma linha
vermelha, assim como mostrado na Figura a seguir, para indicar que você agora possui
privilégios de administrador e precisa ter cuidado, pois as alterações realizadas irão afetar
definitivamente o sistema.
No Modo Administrador o módulo de configuração fica
com uma borda vermelha para chamar a atenção
Ao acessar alguns dos
módulos você pode se deparar com
várias abas, botões, opções de
seleção ou caixas de preenchimento.
Mas não se assuste, pois na aba
Ajuda você encontra uma breve
documentação disponível para o
módulo, explicando o significado resumido das opções apresentadas. Além disto, pelo menu
42
Ajuda→ O que é isto?, você obtém uma explicação sobre cada elemento do módulo.
O aplicativo Kcontrol é uma poderosa ferramenta de configuração de seu sistema.
Nos capítulos seguintes serão abordados, em profundidade, os procedimentos avançados de
configuração de rede, de conexão e de instalação de periféricos, além do gerenciamento de
usuário e de pacotes. Todas estas ações são realizadas pelo módulos do Kcontrol.
Centro de Controle (Kcontrol): seu ambiente
amigável e seguro de administração
43
Configurações de rede
O que é uma rede de Computadores?
O computador é uma ferramenta extraordinária. Uma de suas características que
permite maior aumento de produtividade é a possibilidade de interação em rede. As redes
possibilitam o tráfego rápido de dados entre computadores de uma mesma organização
(rede local) ou mesmo entre computadores dispersos em grandes áreas, como na Internet.
Uma rede interliga dois ou mais computadores através de um meio físico, placas de
rede, cabos, roteadores e servidores, de forma que possam compartilhar recursos de
hardware e software. Mas é necessário um conjunto de regras para controlar a
comunicação lógica entre estes equipamentos e para que os equipamentos se entendam.
Estas regras compõem um “protocolo” e o mais utilizado na atualidade é o protocolo
TCP/IP. O Linux vem com o TCP/IP implementado e pronto para a conexão em Rede.
O protocolo TCP/IP encapsula uma série de protocolos derivados que regulamentam
os vários serviços existentes na rede. Como exemplos:
● Protocolo HTTP, que estabelece a comunicação com páginas html na internet;
● Protocolo SMTP para envio de emails;
● Protocolo POP3 para recebimento de emails;
● Protocolo ICMP, um protocolo de controle e monitoramento de relatórios de
erros e comportamento dos servidores participantes de um processo de
transferência de dados TCP/IP;
O Protocolo TCP/IP estabelece um endereço único para cada ponto da rede,
conhecido como endereço IP. É um número composto de quatro octetos separados por
pontos. Como um octeto é composto por oito bits, ele permite a representação de 28
números diferentes, ou seja, os inteiros de 0 a 255. Assim o endereço IP é representado por
44
seqüências do tipo xxx.xxx.xxx.xxx, como em 192.168.10.45* ou 200.243.33.134.
A comunicação entre computadores numa rede é estruturada em camadas de grau
de abstração crescente. Nos níveis mais baixos estão alocados os processos mais
dependentes do hardware e nos níveis mais altos os processos mais dependentes das
aplicações. Um modelo de camadas bem aceito pela comunidade acadêmica estabelece as
seguintes camadas:
● Camada de transferência de bits: camada física responsável pela ligação
eletrônica e pelo transporte dos sinais entre os computadores, através de
ligações de fios de cobre, fibra ótica ou ondas de rádio;
● Camada de Segurança: responsável pelos procedimentos de acesso e conexão,
definidos em protocolos de telecomunicação, como ADSL, Frame Relay, etc;
● Camada de comunicação: responsável por assegurar que os dados chegarão
ao endereço correto, estabelecendo a conexão correta com o servidor ou
equipamento endereçado, através de um conjunto de regras definidas no
protocolo IP;
● Camada de transporte: assegura que os dados chegarão na ordem correta e
sem perdas. A camada de segurança assegura que os dados chegam
corretamente, mas a camada de transporte é que assegura que nenhum dado
foi perdido no processo. A camada de transporte é coordenada pelas regras
definidas no protocolo TCP;
● Camada de aplicação: onde os dados são processados pelo aplicativo e,
eventualmente, apresentados num contexto de uma interface homem
máquina que permita o seu uso, como no caso de um navegador Web.
Toda a comunicação em rede é realizada pela transferência de pacotes de
informação. Cada pacote tem uma estrutura de dados com um cabeçalho contendo as
informações necessárias ao perfeito funcionamento dos protocolos das camadas de
segurança, comunicação e transporte. Assim, o processo de transferência de dados pode ser
* Os endereços 192.168.xxx.xxx são reservados para identificar as máquinas em uma rede local da Classe C. Interessados, favor verificar a literatura especializada.
45
monitorado e controlado através da rede mundial de computadores, a Internet, onde cada
pacote se autoidentifica.
Para o estabelecimento da comunicação em rede é necessário especificar os
servidores que possuem a tabela de endereços da rede (DNS) e o caminho (rota, daí o
nome roteador, em Inglês, Gateway ou router) para acessar outras redes.
Vamos ver como tudo na prática é muito fácil em seu ProLinux!
Como configurar o cliente de rede no ProLinux
Para configurar uma máquina cliente em uma rede utilize o aplicativo KControl. Na
tela principal do KControl, clique em Internet & Rede, a seguir em Configuração de Rede e
você terá acesso ao módulo de Configuração de Rede, como na figura abaixo.
Acessando o item Configurações de Rede no Centro de Controle.
Para configurar é necessário acessar o Modo Administrador
Para sua segurança será necessário ter privilégios de Administrador do Sistema
46
(root) para realizar as alterações na configuração do sistema. Para isto você deve fornecer a
senha de root que foi criada durante a instalação do sistema. Clique em Modo
Administrador na parte inferior da janela. Uma nova janela aparecerá solicitando a senha
de root.
Após entrar com a senha de root as opções de configuração serão liberadas. Você
saberá que está em modo administrador quando verificar uma borda vermelha na parte
direita da janela do Kcontrol como na imagem a seguir.
Configurações de Rede no modo administrador.
É possível habilitar/desabilitar a interface e configurála
Configurando a placa de rede
Chegou a hora de você configurar o endereço de sua estação na rede. Para ativar a
sua placa clique em “Habilitar esta interface”. Para que a sua placa seja inicializada ao ligar
seu computador, marque “Esta é minha Interface primária”. A seguir, escolha o modo de
47
configuração adequado:
● Estático – este modo é usado quando cada máquina tem configurações definidas pelo
usuário e não pelo servidor;
● DHCP – este modo é usado quando as configurações são atribuídas pelo servidor e o
usuário não precisará colocar nenhuma configuração. Atenção, para isso é necessário
que haja um servidor de DHCP configurado.
● PPPoE – configuração para interface com modens ADSL.
Vamos detalhar cada uma destas possibilidades nas próximas sessões.
Configurando IP estático
Você deve primeiro ver qual a faixa de IP que pode ser usada e quais delas estão
disponíveis. Lembrese que IP é o endereço da sua placa de rede, é através dele que outras
máquinas encontram a sua e viceversa. Este endereço deve ser único para cada placa de
rede.
Para ativar sua interface de rede certifiquese que a opção Habilitar esta interface de
rede esteja marcada. Se você tem uma pequena rede em casa ou no seu escritório, faça uma
tabela convencionando os IP's e as máquinas que você pretende conectar à rede. Se a sua
estação está em uma rede corporativa ou em um escritório, solicite ao gerente de rede a
informação do IP alocado para a sua máquina.
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Configurando o IP estático
Para atribuir um IP a sua placa de rede, basta digitar o IP escolhido no campo
endereço IP, como mostra a figura anterior. Nunca é demais enfatizar: você deve se
certificar com o administrador de sua rede no escritório qual é o endereço de sua máquina,
para que não haja conflito de endereços em sua rede! A máscara de rede é, normalmente,
255.255.255.0.
No item Opções Avançadas, você terá acesso aos campos para inserir o Gateway de
sua placa de rede, o endereço de Broadcast é uma descrição sumária da interface de rede,
caso você tenha diferentes Gateways para diferentes placas.
Normalmente, quando o seu computador tem apenas uma placa, ele deverá acessar
o Gateway padrão da rede. Para definir quem é o Gateway (roteador) da rede basta colocar
o IP do servidor no campo Gateway Padrão na Aba Rotas. Caso a sua rede não tenha um
servidor de conexão à internet, nem uma máquina que ligue a sua rede a outra rede
qualquer, deixe este campo vazio.
49
Definindo a rota padrão (Gateway)
Se existe um domínio ao qual a máquina pertença, então você pode adicionálo
agora, inserindo o domínio e o servidor DNS na aba Domínios (DNS). Consulte seu
administrador ou deixe o campo sem preenchimento.
Para entender o que vem a ser um servidor de DNS precisamos entender como
funcionam as redes. Imagine se você tivesse de digitar no seu navegador o endereço
208.113.198.151 para acessar o site da Flux Softwares, toda vez que você desejar se
conectar a este site na Internet? Seria impraticável guardar todos os endereços IP's de seu
interesse. O servidor de DNS traduz este endereço de forma que basta você digitar
www.fluxsoftwares.com para acessar o site. Da mesma forma, para que você acesse outra
máquina numa rede local é necessário saber o endereço IP de cada máquina na rede.
Assim, é atribuição do DNS local traduzir o nome da máquina para o seu IP em uma rede
local ou na Internet.
Bem, já que o usuário não vai digitar o endereço numérico e as máquinas só são
achadas através deles, alguém terá de fazer a conversão de nomes para valores numéricos.
Quem faz isso é o servidor DNS. Existem vários servidores DNS abertos. Um servidor
sugerido é o da Embratel 200.222.0.34, que é gratuito e aberto. As redes locais têm seu
50
próprio servidor de DNS interno. Você deve preencher com pelo menos um servidor DNS
nesta tela de configuração. Confira com seu gerente de rede se existe um servidor DNS
interno e qual é o seu IP.
Definindo o nome da máquina, seu domínio e seu servidor de DNS
Normalmente os computadores Desktop ficam fixos a uma rede. Se o seu sistema
ProLinux está instalado em um Notebook, será interessante definir perfis diferentes para
cada rede a qual você conecta normalmente o seu sistema. Para tanto, salve a configuração
definindo um perfil na aba Perfis de Rede. Assim, quando você sair de uma rede e entrar
em outra, basta escolher o perfil adequado.
Configurando IP automático – DHCP
Redes corporativas de médio e grande porte geralmente são dotadas de um servidor
DHCP. Ele tem a função de fornecer automaticamente a configuração a todas as máquinas
que pertençam à rede e que são autorizadas a ter acesso aos serviços locais. Isso elimina a
51
necessidade de se configurar manualmente cada máquina e também a necessidade de se
verificar IP's livres para evitar que duas máquinas tenham o mesmo IP. Para fazer uso do
DHCP, basta escolher DHCP em Modo de configuração e pronto! A identificação e a troca de
informações entre a estação e o servidor de DHCP são automáticas. Clique em Reiniciar no
canto inferior direito da janela e a configuração deverá funcionar. Em caso de dúvida, fale
com o administrador de sua rede.
Configurando o IP dinâmico via dhcp. É necessário que haja
um servidor dhcp ativo na rede
Configurando a conexão em banda larga – PPPoEConf
De forma inteiramente injustificável, diversos provedores de internet banda larga se
recusam a dar suporte técnico para o ambiente Linux. Entretanto, como veremos a seguir, o
modo de configuração PPPoE permite a configuração de sua conexão em banda larga
(ADSL) de forma muito simples.
Inicie a instalação de Banda Larga em seu ProLinux tomando as seguintes
providências:
1) Verifique se o Modem ADSL está ligado e conectado à rede telefônica ou cabo de
acesso;
52
2) Verifique se o Modem está devidamente conectado a uma placa de rede de seu
computador;
3) Desabilite a placa de rede que está conectada ao Modem. Para isto, inicie o
aplicativo Centro de Controle (Menu ProLinux → Centro de Controle) e acesse a
configuração da placa de rede no Menu Internet & Rede → Configurações de Rede.
No Modo Administrador, forneça um IP Fixo qualquer (por exemplo 192.168.77.77)
e desabilite a opção 'Ativar quando o computador iniciar'.
Opção de configuração manual da interface de rede.
4) Certifiquese de ter em mãos o login de acesso e a senha de sua conexão ADSL.
Para configurar a sua conexão Banda Larga no ProLinux selecione o aplicativo
Assistente ADSL (PPPoEConf) a partir do Menu ProLinux → aba Aplicações → Sistema →
Assistente ADSL.
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Acesso ao Assistente ADSL (PPPoEConf)
Na tela de diálogo digite a senha de administrador do sistema. O aplicativo detectará
as placas de rede de seu computador.
Mensagem confirmando a detecção das interfaces
Ele iniciará então uma varredura procurando sinal de um modem ADSL em todas as
placas de rede instaladas.
54
Busca do Modem ADSL
Um vez localizado o Modem, o sistema apresenta telas de informação das
modificações a serem implementadas. As opções padrão devem ser aceitas.
Telas de opções de instalação
Certifiquese de que o seu computador está conectado ao modem ADSL. Quando o
aplicativo encontrar o sinal do modem, você deverá fornecer o seu login no provedor de
internet e a sua senha.
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Diálogos de configuração da conexão banda larga (ADSL).
Forneça o login e senha de sua conta no provedor
Exija de seu provedor as informações sobre o processo de autenticação no sistema. A
título de exemplo, o Velox da Telemar utilizava até recentemente o número do telefone
como login e senha de acesso ao sistema e tinha um erro de endereçamento de rota que
tornava necessário um script de correção ou um “discador”(sic). Ela atualmente corrigiu
este erro e se adaptou ao padrão internacional, que consiste em autenticar pelo login e
senha do provedor de acesso (usuario@provedor.com.br). A conexão agora é direta e sem
problemas no Linux!
Se tudo está ligado, senha e login corretos, a sua conexão deve ser estabelecida sem
problemas. O Assistente de configuração deverá solicitar mais algumas informações.
Inicialmente sobre o DNS.
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Opção de usar o DNS oferecido pelo provedor
Um servidor de DNS lento pode tornar a navegação na internet muito lenta. Se você
não tiver uma razão técnica especial, utilize o DNS do seu provedor, marcando Sim na
opção da figura acima.
A seguir você tem a opção de limitação de tamanho de pacote. No Brasil, a grande
maioria dos provedores oferecem serviços com tamanho de pacotes limitados. Assim, será
necessário aceitar a configuração indicada, clique em Sim.
Opção de limitação do tamanho do pacote MSS.
Você pode fazer com que a conexão de Banda Larga seja automaticamente
estabelecida ao ligar o computador. Se esta é a sua única forma de se conectar à Internet,
não há porque não clicar em Sim.
Opção de automatizar o estabelecimento da conexão ao
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ligar o computador.
Pronto, a sua conexão está configurada!
Assim, com um sistema bem configurado e um serviço de Banda Larga de qualidade,
você não precisará mais se preocupar com a conexão ADSL no Linux. O sistema será
conectado automaticamente ao ligar o computador. O Assistente ainda lhe dará a opção de
ligar imediatamente a Conexão para que você possa desfrutar imediatamente da navegação
na Rede Mundial.
Entretanto, se você precisar parar e reiniciar o serviço de conexão, utilize os
comandos que são sugeridos abaixo. Você pode dar os comandos da tabela abaixo no
Terminal de comandos como Administrador do Sistema.
Não se esqueça de habilitar a interface de rede e definila como interface primária na
configuração da interface no Centro de Controle.
Em caso de problemas de identificação de sua conexão, verifique no capítulo
Resolvendo Problemas como proceder para configurar manualmente a sua conexão ADSL.
Lá você encontrará ainda informações sobre os procedimentos necessários para estabelecer
corretamente a sua rota padrão de acesso, caso tenha dificuldades.
Comandos de controle da conexão ADSL
pon dsl-provider Ligar a conexão ADSL conforme configurado no arquivo /etc/ppp/peers/dsl-provider
Exemplo de uso:
root@Taurus:~# pon dsl-provider
Plugin rp-pppoe.so loaded.
root@Taurus:~#
poff Desligar a conexão ADSL
Exemplo de uso:
58
root@Taurus:~# poff
root@Taurus:~#
plog Visualizar o registro de eventos de conexão.
Exemplo de uso:
root@Taurus:~# plog
Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: Connect: ppp0 <--> eth1
Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: PAP authentication succeeded
Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: peer from calling number 00:09:B6:8E:7F:4B authorized
Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: local IP address 201.78.202.61
Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: remote IP address 200.217.72.104
Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: primary DNS address 200.165.132.147
Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: secondary DNS address 200.165.132.155
root@Taurus:~#
ifconfig ppp0 Permite a visualização de todos os dados da configuração da interface de conexão PPP0
Exemplo de uso:
root@Taurus:~# ifconfig ppp0ppp0 Encapsulamento do Link: Protocolo Ponto-a-Ponto inet end.: 201.78.154.197 P-a-P:200.217.72.104 Masc:255.255.255.255 UP POINTOPOINT RUNNING NOARP MULTICAST MTU:1492 Métrica:1 RX packets:220 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0 TX packets:234 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0 colisões:0 txqueuelen:3 RX bytes:90769 (88.6 KiB) TX bytes:150357 (146.8 KiB)root@Taurus:~#
59
Configurando a conexão discada via modem
Para o acesso a Internet através de uma conexão discada você deve obter um modem
já instalado e configurado em sua máquina. Em seguida, há uma alteração em arquivo, cujo
os passos serão descritos a seguir. Primeiramente, pressione Alt+F2, digite "kdesu kwrite" e
pressione ENTER.
A senha de root será requisitada, digitea e logo após clique em OK. A seguir, no
Kwrite abra o arquivo "/etc/ppp/options"
Abrindo o arquivo de configuração do ppp
Procure pela linha "auth" e substitua por "noauth”, salve o arquivo e saia do kwrite.
Alterando a linha “auth” por “noauth”
60
Terminada a configuração deste pequeno e crucial detalhe vamos a configuração da
conexão com a Internet.
Abra o kppp no Menu ProLinux aba Aplicações → → Internet → Ferramenta de
Conexão a Internet discada(KPPP). A senha de root será requisitada, digitea e logo após
clique em OK. A seguir vá em "Configurar..."
Selecione a aba "Modems" e clique no botão "Nova..."
Adicionando um modem
61
Interface de conexão Kppp
Coloque um nome qualquer no campo "Nome do modem:"
Configurando o modem
Para se certificar de que o mesmo está funcionando, na aba "Modem" clique em
"Perguntar ao Modem".
Certificandose se o modem está instalado
Se recebeu uma resposta do modem, clique em "OK" e selecione a aba "Contas" e
62
clique em "Nova..."
Adicionando uma nova conta
Selecione "Configuração Manual"
Escolha do modo manual
Na nova janela digite um nome para sua conexão no campo "Nome de conexão" e
63
clique no botão "Adicionar..." logo abaixo, para adicionar o número do telefone de seu
servidor. Digite então o número do telefone de seu provedor e finalize as janelas clicando
em "OK".
Agora é só digitar seu login e senha, certificarse de que o cabo da linha telefônica
está conectado ao seu modem e clicar em "Conectar".
64
Configuração da Conta
Configurando o Proxy de acesso
Definindo o servidor Proxy
O proxy é uma forma segura de se controlar o acesso ao conteúdo da internet. Um
servidor de internet corporativo normalmente tem um proxy ativo e só permite conexões
através do mesmo. Será mostrado a seguir como se configura uma máquina cliente para
que ela consiga acessar a internet através de um servidor proxy.
Primeiramente é necessário ter em mãos o endereço do servidor proxy, e o número
da porta. O gerente de rede local tem essa informação e caso você não saiba basta consultá
lo.
Tendo as informações, abra o Kcontrol (Menu ProLinux → Aba Computador →
Centro de Controle (Kcontrol). Clique na seção Internet & Redes e, em seguida, em Proxy.
Após estes passos aparecerá a seguinte tela.
65
Acessando Internet & Rede→ Proxy você poderá configurar a conexão via Proxy
Na parte superior dessa tela podese observar as opções:
Conectarse à internet diretamente – se você tem acesso direto e irrestrito a net sem ser
barrado pelo firewall do servidor então você não precisa usar um proxy e esta opção
deve ser usada;
Detectar automaticamente a configuração de proxy – esta opção é ideal para quem tem
um servidor proxy, mas não sabe as configurações. Então elas serão passadas
automaticamente;
Usar a seguinte URL de configuração de proxy – opção usada para o caso de se saber
apenas o domínio do servidor de proxy.
Variáveis de ambiente de Proxy prédefinidas
Especificar configuração de Proxy manualmente
As duas últimas opções exibem o botão Configurar. A opção recomendada é a
Especificar configurações de proxy manualmente. Escolhida esta opção, clique em
Configurar e então abrirá a seguinte tela:
66
Configuração Manual do Proxy
Nos campos HTTP: , HTTPS: e FTP: devem ser preenchidos com o endereço de seu
servidor proxy e logo à frente deve ser posto a porta que está aberta para isso. Na maioria
dos casos o proxy é o mesmo para todos. Se este for o caso, preencha apenas o primeiro e
clique em Usar o mesmo servidor proxy para todos os protocolos, que todos irão ser
preenchidos com o mesmo proxy. Caso apenas um site ou apenas alguns precisem de proxy,
então marque a opção em Exceções : Usar proxy somente para as entradas desta lista e
clique em novo para adicionar as URLs.
Navegando na Internet com o Proxy
Pronto! Com estes passos você poderá navegar seguro utilizando o Proxy de sua rede
corporativa. Normalmente, o seu Navegador de Internet reconhecerá a configuração do
servidor Proxy e o utilizará. Entretanto, caso haja algum problema, você poderá configurar
manualmente o seu navegador para utilizar o proxy. Vamos ver as etapas de configuração.
Na tela principal de seu Navegador Firefox clique em Editar → Preferências e você
terá acesso à seguinte tela de configuração. Clique em Avançado, selecione a aba Rede e
clique em Configurações:
67
Configuração do Proxy no Firefox
Para configurar o seu Navegador para o acesso ao Proxy existem três opções:
conexão direta à Internet – adequada para sua conexão doméstica com a Internet ou
caso não exista um servidor proxy na rede;
Autodetecção de Proxy – para configuração automática do servidor;
Configuração Manual – opção que permite a configuração manual do Proxy.
O servidor Proxy acelera o acesso à internet, pois
cria um arquivo com as últimas páginas acessadas. Assim, a
segunda visita à mesma página fica muito mais rápida!
Além disto, um servidor proxy permite um maior controle
68
de acesso, proibindo o acesso a páginas inadequadas!
69
Configurando sua impressora
A instalação e configuração de impressoras faz parte da rotina de todo administrador
de sistema ou mesmo em uso doméstico. O ProLinux utiliza o servidor de impressão CUPS
(Common Unix Print System). Se você já conhece as configurações através dele, vai sentirse
à vontade. Mas se esta é primeira vez que você instala ou configura uma impressora no
Linux, não se preocupe, pois através do módulo Configurar Impressoras, do Centro de
Controle. Esta será uma tarefa muito simples e rápida. Acesse o Centro de Controle, clique
em Periféricos → Impressoras. Clique a seguir em Módulo Administrador. Forneça a sua
senha de root e clique em OK, a janela de administração de impressoras será aberta, como
mostrada a Figura a seguir.
A janela inicial do Configurar Impressoras no Modo Administrador.
O assistente de instalação da impressora é acessado
a partir do botão Adicionar
70
A partir daqui será muito simples adicionar novas impressoras, remover as
impressoras já instaladas, editar e visualizar as propriedades de cada impressora, além de
poder também visualizar a lista de trabalhos em andamento, quais os usuários que
enviaram esses trabalhos e muito mais. Também é possível configurar e reiniciar o
gerenciador de impressão, além de modificar as opções do gerenciador de impressoras.
Adicionando uma impressora local
Para realizar a instalação da impressora, não se esqueça de conectar o aparelho ao
computador antes de iniciar o Centro de Controle! Na janela “Configurar Impressoras”,
clique no botão Adicionar e, em seguida, escolha a opção “Adicionar Impressora/ Classe... ”.
A partir deste ponto será iniciado um assistente de instalação, permitindo que você instale e
configure a sua impressora em poucas etapas.
Na primeira etapa é exibido um texto de boas vindas ao assistente. Para prosseguir
com a instalação, clique em Próximo, assim como ilustrado na Figura a seguir.
Primeira etapa: Apenas uma janela de introdução,dandolhe as boas vindas ao assistente
71
Na segunda etapa, você deve escolher o modo de comunicação entre o computador e
a impressora. Como queremos instalar a impressora localmente, isto é, ela está fisicamente
conectada ao computador onde está sendo instalada, a opção a ser marcada é “Impressora
local (paralela, serial, USB)”. Para continuar, clique em próximo.
Segunda etapa: escolha do modo de comunicação
Na terceira etapa, você escolhe a porta de comunicação entre a impressora e o
computador. As impressoras mais atuais utilizam a porta USB. Impressoras matriciais
antigas, geralmente utilizam a porta paralela, e algumas mais antigas utilizam a porta
serial. Se a sua impressora for USB e ela já estiver conectada ao computador e ligada, será
automaticamente detectada e estará na lista de portas USB apresentada na janela de
diálogo. Caso contrário, certifiquese de que a impressora esteja ligada e conectada ANTES
de ser inicializado o Centro de Controle! Se a sua impressora não for USB, escolha a porta
de comunicação adequada. Se tiver dúvidas quanto a qual porta escolher, verifique nos
manuais que acompanham o seu equipamento.
72
Terceira etapa: escolha da porta de comunicação
Após definir a porta de comunicação, você deve escolher o driver adequado a sua
impressora. O ProLinux já possui uma vasta gama de drivers instalados. Após clicar em OK,
aparecerá na tela a janela de progresso enquanto o KDE reconstrói a base de dados de
impressoras suportadas. Em seguida, você poderá indicar qual o driver de sua impressora,
bastando apenas selecionar o Fabricante e, em seguida, o Modelo, como é mostrado na
Figura abaixo.
Quarta etapa: escolha
do driver
73
NOTA: Quando o driver ainda não está disponível, o ideal é que você entre em
contato com o fabricante para obter diretamente o driver necessário. Você também
poderá abrir o KPackage e pesquisar por atualizações do pacotes que contenham a
palavra foomatic. Esses pacotes contêm os drivers utilizados pelo sistema. Em
alguns casos você também pode optar por um driver genérico ou por um driver da
mesma série de sua impressora.
Uma vez selecionado o driver, clique em Próximo. Pronto! Sua impressora está
instalada e pronta para ser testada. Mas antes, você pode clicar em Configurações (veja na
próxima figura) para ajustar os parâmetros de sua impressora. Escolha o tamanho de papel,
a qualidade da impressão, se você deseja impressão colorida ou apenas branco e preto,
etc... Clique em OK.
Quinta etapa: teste e configuração da impressora
74
Finalmente já é possível imprimir uma página de teste. O sistema voltará ao diálogo
da figura acima. Clique no botão “Testar impressora...”. Será exibida uma mensagem
informando que uma página está sendo enviada. Aguarde até que a impressão seja
finalizada e clique em OK. É normal que a impressão seja iniciada alguns instantes após a
exibição da mensagem, portanto não é necessário se preocupar.
Uma vez que a impressão não ocorra, ou ocorra incorretamente, certifiquese de que
a impressora está corretamente ligada e plugada ao computador. Caso o problema persista,
basta que você clique em “Voltar” e escolha outro driver, ou outra porta de comunicação.
Caso seja necessário, refaça as configurações da sua impressora.
Janela de configuração de impressora
75
Após escolher as suas configurações basta clicar em OK e testar a impressora
novamente. Quando a impressão estiver adequada, clique em “Próximo”.
De agora em diante o assistente irá coletar informações para que o servidor de
impressão possa manipular a impressora e para permitir que os usuários do sistema tenham
acesso a mesma. Se você estiver adicionando uma impressora local, de acesso a todos os
usuários do computador, poderá aceitar todas as sugestões padrão do assistente.
Na sexta etapa é possível que você insira banners no começo ou no final de todas as
páginas impressas. Os banners são textos adicionados a qualquer página impressa. Se os
documentos a serem impressos não puderem conter banners, opte por “Sem Banners”.
Sexta etapa: seleção de banners
Em alguns casos pode ser necessário que cada usuário possua uma cota definida de
impressões, ou seja, que os usuários possuam um número limite de trabalhos a serem
enviados. Você pode especificar um tamanho limite de arquivo a ser impresso, ou um limite
de páginas a imprimir na sétima etapa. Uma vez definidas as cotas, clique em “Próximo”
para continuar.
76
Sétima etapa: Configuração de quotas para os usuários
Na oitava etapa você pode escolher quais os usuários que poderão imprimir
trabalhos. Por padrão, todos os usuários podem ter acesso à impressora, caso você não
precise proibir o acesso de nenhum usuário, basta clicar em Próximo.
Oitava etapa: definindo o acesso de usuários
77
Na nona etapa você deve informar nome, a localização e uma descrição para a
impressora. O nome é obrigatório e não pode conter caracteres especiais ou espaços em
branco e servirá para fins de identificação pelo sistema. Por exemplo, Impressora Local, ou
apenas ModeloXXX. A localização e a descrição apenas são úteis ao usuário, como em uma
rede por exemplo, pois permite facilidade na identificação de qual impressora foi acionada
para receber o trabalho.
Nona etapa: definindo o nome, localização e descrição da impressora
Por último, você pode visualizar todas as opções e configurações escolhidas na tela
de confirmação da décima etapa. Para modificar alguma configuração, clique em “Voltar”
até a etapa desejada e repita o procedimento explicado anteriormente. Se tudo estiver
correto, basta clicar em “Finalizar” e a sua impressora já está pronta para ser utilizada.
78
Décima etapa: visualizando as configurações escolhidas
Observe que, uma vez instalada, sua impressora irá ser listada. Você pode modificar
as opções da impressora, clicando uma vez sobre ela, e acessando as abas “Propriedades” e
“Instâncias”.
79
Após adicionada, a nova impressora já estará na lista Adicionando uma impressora da rede
Em redes locais é comum que a impressora seja compartilhada. Como máquina
cliente em uma rede, você pode ter acesso às impressoras compartilhadas, instalando uma
instância localmente, para que seu servidor de impressão possa se comunicar com o
servidor da impressora e então enviar o trabalho a ser impresso.
A instalação de uma impressora que está na rede é semelhante à instalação de uma
impressora local, diferindose apenas pela escolha do modo de comunicação, que deve ser
especificado na segunda etapa, e por algumas definições que só poderão ser realizadas
localmente.
Existem várias formas de estabelecer o compartilhamento, como Filas LPD, Servidor
CUPS remoto (IPP/HTTP), ou impressora de rede TCP. Você deve entrar em contato com o
administrador para realizar a instalação, informandose sobre a forma do
compartilhamento disponível.
O servidor CUPS permite compartilhar a impressora de forma que os clientes possam
automaticamente reconhecer a impressora disponibilizada. Na configuração padrão do
CUPS no ProLinux, será reconhecida automaticamente qualquer impressora da rede
80
disponibilizada da forma descrita a seguir.
Compartilhando sua impressora em uma rede
Caso você queira compartilhar a sua impressora para que também seja acessível às
outras máquinas clientes da rede, abra a janela de configuração de impressoras e clique no
botão “Servidor de impressão → Configurar impressora...”.
Acesso ao ambiente de configuração do servidor de impressão
Será aberta a janela “Configuração do Servidor Cups”, que oferece várias opções
para que o servidor seja modificado através de seu arquivo de configuração.
81
Janela de configuração do servidor de impressão CUPS,
através do Centro de Controle
Neste exemplo, desejamos que todas as máquinas clientes tenham acesso às
impressoras do computador, portanto iremos configurar o servidor para permitir acesso de
outras máquinas locais. Clique no item Segurança. Na seção “Localizações”, você verá
algumas pastas, entre elas “Raiz” e “Administração”.
Configurações de segurança do servidor CUPS
Selecione a pasta Raiz, e clique no botão “Editar”. Será aberto o diálogo
“Localização”, como mostrado na Figura abaixo.
Diálogo de localização do recurso Raiz
82
Existem diversas opções que configuram o acesso do recurso Raiz. Necessitamos
alterar apenas as configurações do “Endereço ACL:”. Delete todos os endereços listados,
clicando sobre eles e, em seguida, no botão “Delete”.
Agora, adicione um novo endereço através do botão “Adicionar...”. Na janela de
diálogo “Endereços ACL”, escolha Proibir e insira “From All” na caixa de texto logo abaixo,
como mostrado na Figura abaixo. Adicione um outro endereço, escolhendo Permitir e
inserindo “From @LOCAL” na caixa de texto.
Adicionando um novo endereço ACL
Observe os novos endereços que são exibidos. É necessário que a primeira linha de
Endereço ACL seja “Deny From All” e a segunda seja “Allow From @LOCAL”.
83
Novos endereços ACL
Com os endereços ACL configurados, clique em OK na janela Localização e repita o
procedimento para a pasta Administração.
Por último precisamos enviar as informações que desejamos para as outras máquinas
clientes da rede. Vá até o item Navegação. Aqui tornase necessário que exista um endereço
de navegação com o seguinte texto: “Send @LOCAL”. Caso ele não exista clique em
“Adicionar” e será aberta a janela mostrada na figura abaixo.
Adicionando um endereço de navegação.
Aqui basta escolher o tipo “Enviar” e digitar “@LOCAL” no campo “Para”. Clique em
OK e confirme o texto da lista de Endereços de Navegação.
Para aplicar as modificações ao servidor, clique em OK na janela de configuração e o
84
servidor será atualizado e reiniciado. Pronto! Agora as outras máquinas clientes da rede
poderão facilmente encontrar a sua impressora automaticamente.
85
Compartilhamento seguro de arquivos no ambiente Linux
Existem muitas maneiras de se compartilhar arquivos utilizando o sistema Linux
como, por exemplo, através de autenticação remota via SSH.
Utilizando o gerenciador de arquivos Konqueror você poderá facilmente acessar uma
outra máquina através do protocolo “fish”. O fish irá realizar uma conexão direta com a
máquina remota, pedindo um login e uma senha. É necessário que você possua acesso a um
login e uma senha registrados na máquina com a qual está se conectando.
Por exemplo, para realizar uma conexão com a máquina taurus você deverá digitar
o seguinte endereço na barra de endereços do Konqueror:
fish://taurus
Caso não exista um servidor de nomes (DNS) onde o sistema identificará a máquina
com o nome taurus, será necessário indicar o Endereço IP da máquina de destino. Supondo
que a máquina taurus possua o IP 192.168.0.39, o endereço a ser digitado é:
fish://192.168.0.39
Após digitar o endereço e pressionar a tecla ENTER, aparecerá uma janela de
autenticação, solicitando o login de usuário e a senha registrados na máquina taurus. Basta
digitálos e clicar em OK.
Diálogo de autenticação do fish
86
A autenticação será enviada à máquina remota. Se tudo estiver correto, você poderá
visualizar os arquivos do diretório do usuário informado. Como foi realizada uma
autenticação remota, você poderá também acessar a todos os arquivos que o usuário possui
permissão de leitura na máquina remota.
Com o fish, você poderá acessar os arquivos em um computador remoto. Através da
opção “Separar a Visão ...” você poderá abrir
uma nova área para acessar as pastas locais ao mesmo tempo
O protocolo fish permite ainda que você abra arquivos remotos localmente, ou seja,
ele irá baixar o arquivo para a sua máquina e permitir que seja modificado.
87
Visão da máquina remota (192.168.0.39) à esquerda
e da máquina local à direita
Abrindo arquivos remotos da máquina 192.168.0.39
através do protocolo fish
88
Ao fechar o arquivo, será aberta uma janela informando que o mesmo foi modificado
e perguntando se você deseja enviar as modificações. Para enviálas, clique em OK e o
arquivo será atualizado remotamente.
Uma vez autenticado, também é possível copiar arquivos locais para a máquina
remota, e viceversa. Para encerrar a sessão fish, basta fechar a aba ou a janela utilizada
para a conexão.
89
Compartilhando arquivos e impressoras em ambiente Windows
Uma funcionalidade muito importante no meio computacional é o compartilhamento
de recursos entre vários computadores. Isso gera economia e em alguns casos evita erros,
como redundância de dados, dentre outros. Esta sessão irá mostrar a praticidade de se
compartilhar recursos em sua rede utilizando sistemas operacionais diferentes.
Compartilhando arquivos pelo SMB4K
Uma forma de se compartilhar arquivos é fazer com que o seu Linux veja uma
estação Windows® na rede. Para isso acesse o Menu ProLinux aba Aplicações → →
Utilitários Acessar Compartilhamentos Remotos → SMB4K, como mostra a imagem a seguir:
Acesso ao aplicativo SM4K através do Menu ProLinux
90
Ao ser iniciado, o SMB4K enviará mensagem para toda a rede e localizará os
arquivos e impressoras compartilhadas. Além disto, o aplicativo ficará permanentemente
aberto, mesmo que você feche a sua janela principal. Note que aparecerá um ícone de
ativação na bandeja do sistema ao lado do relógio.
↓
Ícone do SMB4K na bandeja do sistema
A interface do aplicativo é bem intuitiva! Na tela principal o usuário já poderá
identificar o(s) grupo(s) de trabalho no padrão Windows® e em cada grupo poderá
procurar a máquina, as pastas compartilhadas, as impressoras, respectivamente.
Interface principal do SM4K
A tela principal é dividida em duas áreas principais.
Na área da esquerda existem duas abas. A aba Navegador de Rede, onde estão
localizados os grupos e as estações da rede Windows® identificadas pelo aplicativo ao
91
escanear a sua rede. Nesta área serão apresentadas todas as estações que foram
configuradas para permitir o compartilhamento de recursos, agrupadas nos seus respectivos
grupos de trabalho.
Na área da direita o aplicativo identificará todas as pastas e recursos já montados.
Vamos verificar em detalhes. Na área da esquerda o usuário encontrará as seguintes
informações:
● Rede – Lista os grupos de trabalho do ambiente Windows®, com suas
respectivas estações compartilhadas;
● Tipo – Identificará o tipo do item compartilhado: Disk corresponde a Disco
Rígido, Printer corresponde a impressora, etc;
● Endereço IP – é o endereço IP da estação compartilhada;
● Comentário – é a informação digitada no campo Descrição do computador da
aba Identificação da janela de configuração de rede do Windows®.
Um clique sobre o quadrado com sinal positivo causará a expansão da árvore e serão
mostrados os computadores ligados a este grupo de rede.
Ao clicar com o botão direito do mouse diretamente sobre um grupo de trabalho ou
sobre o computador compartilhado, o usuário terá opção de: realizar busca na máquina,
montar automaticamente a unidade de armazenamento remota e fazer autenticação, caso
seja exigido.
Opções de busca e
autenticação na
máquina
compartilhada
92
As informações das estações de trabalho podem ser acessadas simplesmente clicando
sobre cada computador compartilhado. Na área inferior direita há informações sobre o
sistema operacional, o IP, grupo ao qual pertence, nome da máquina e sistema de protocolo
de rede (ou servidor de rede).
Ao expandir a árvore, clicando sobre o quadrado com sinal positivo ao lado do
computador, o usuário poderá ver as pastas e as impressoras compartilhadas.
Ao acessar o diretório compartilhado, o seu Prolinux abrirá uma janela com o
Gerenciador de Arquivos Konqueror com acesso ao recurso compartilhado. O sistema está
configurado para que as pastas sejam montadas no diretório
/home/nome_usuário/smbk4/nome_máquina/nome_pasta_compartilhada
Para ter acesso ao conteúdo de cada pasta, devese digitar a rota inteira na barra do
Gerenciador de Arquivos Konqueror ou simplesmente clicar no ícone na parte superior do
lado direito da janela do SMB4K. A manipulação de arquivos se faz pelo processo padrão de
utilização do Gerenciador de Arquivos (vide documentação de Pasta do Usuário).
Como usar uma impressora compartilhada de uma máquina Windows
Partiremos do présuposto que a máquina Windows® tenha uma impressora
devidamente configurada e compartilhada em seu próprio ambiente operacional. Sendo
assim vamos à instalação do cliente de impressão Linux.
Abra a janela de configuração de impressora no KControl ou diretamente do Menu
ProLinux → aba Aplicações → Sistema → Configuração de Impressoras (Kcmshell printers)
e se torne administrador.
93
Módulo de configuração de impressoras no Kcontrol
Clique em Adicionar → Adicionar impressora/classe. Na janela que abrirá clique em
próximo e, em seguida, escolha Impressora SMB compartilhada (Windows) como mostra a
figura a seguir.
Seleção do modo de comunicação com impressora da rede Windows
94
Na tela seguinte você pode escolher login anônimo (sem login/senha), que é a forma
mais usual de se compartilhar uma impressora. Mas o compartilhamento da impressora
remota pode estar configurado para requisitar autenticação. Se o usuário “guest” estiver
habilitado na máquina remota você pode marcar a opção conta de convidado, senão você
terá que fornecer um login e senha para autenticação automática na maquina remota.
Escolha do modo de identificação
A seguir é possível inserir as informações da impressora manualmente ou solicitar a
funcionalidade de escanear a rede à procura de impressoras disponíveis. Para isto, basta
clicar no botão Varrer.
95
Selecionando a impressora da rede
Com esta ação, todos grupos de rede Windows® aparecerão ao centro da janela.
Clique no grupo para que a árvore se expanda e mostre os computadores pertencentes
àquele grupo. Feito isso clique no computador e serão mostradas as impressoras disponíveis
naquela máquina, caso haja alguma. No exemplo acima o grupo é o PROLINUX, a máquina
é REBECA e a impressora é uma HP PSC 1400. O próximo passo agora é achar o driver
certo para a impressora ou definila como postscript. Os demais passos seguem como no
processo de instalação de uma impressora local.
96
Gerenciando usuários
Todo administrador de sistema tem como uma de suas tarefas básicas a de gerenciar
os seus usuários. Gerenciar usuários consiste em adicionar usuários, editar suas
características e permissões, criar sua área de trabalho e removêlos quando não fazem
mais parte da organização, assim como relacionálos aos grupos que definem quais
privilégios de acesso a serviços e funcionalidades estes usuários terão.
No ProLinux estas tarefas são realizadas usando o aplicativo KUser. Clique em Menu
ProLinux → aba Aplicações → Sistema → Gerenciador de usuários Kuser, como mostra a
figura a seguir.
Acessando o Gerenciador de Usuários Kuser
Como esta é uma atividade de administração, para a sua segurança o sistema exige a
senha de root. Agora a tela principal irá mostrar as várias opções de gestão de usuário.
97
Interface principal do Kuser
A interface do aplicativo é intuitiva. Em sua tela principal são encontrados os
seguintes elementos:
1 – Barra de Menus: Composta pelas opções Arquivo, Usuário, Grupo, Configuração e
Ajuda.
Arquivo – Continuar seleção e sair do aplicativo.
Usuário – Permite realizar quatro ações básicas de configuração da conta do usuário:
Adicionar, Editar, Apagar e definir senha.
Grupo – Permite realizar ações básicas de configuração de grupos: Adicionar, Editar
e Remover.
Configurações – Configuração do aplicativos
98
Ajuda – Ajuda do aplicativo
2 – Barra de ações: Permite Adicionar, Editar e Apagar usuários e grupos
3 – Área de trabalho do aplicativo, constando de duas abas:
Aba Usuários – Apresenta dados dos usuários definidos no sistema
Aba de grupos – Apresenta dados de grupos definidos no sistema
Vamos compreender a sua utilização através de exemplos concretos de ações de
configuração.
Inserindo usuário
Vamos demonstrar a inserção de um novo usuário.
Clique no botão add que está na parte superior esquerda da tela, ou simplesmente
acione o menu Usuário → Adicionar. Aparecerá a tela onde você deve definir o login ou
apelido para o novo usuário do sistema.
Adicionando novo usuário pelo KUser
Em seguida uma janela será mostrada com os campos correspondentes aos dados do
novo usuário que terão de ser preenchidos.
99
Informações do usuário
No alto da tela encontramse as abas do Usuário, de Senhas e de Grupos. Na aba de
Usuário será mostrado o login que foi criado por você na tela anterior. O próximo campo é
o ID ou número de identificação do usuário no sistema. Recomendamos que não o altere já
que este número é gerado automaticamente. O próximo campo é nome completo que é
opcional, depois o interpretador de linhas de comandos, Escolha a terceira opção
/bin/bash.
Pasta “home” é o local de armazenamento onde serão colocados os arquivos do
usuário. Na estrutura de arquivos do Linux, por padrão, esta área está em /home/<login
do usuário>. Complete então o cadastro com os dados opcionais como escritório e
endereço.
Observe que, por padrão, a opção “A conta será desativada” na parte inferior da tela
estará marcada. Esta opção deve ser DESMARCADA para que a conta se torne ativa
imediatamente.
Agora que você preencheu todos os dados necessários, basta clicar em “definir
senha” no canto superior direito da janela. A seguinte janela abrirá:
100
Definição de senha do usuário
Nesta janela o administrador do sistema deve inserir a senha do usuário e confirmá
la. Pronto, você acaba de inserir um novo usuário.
Removendo usuários
Para remover usuários do sistema, bastar voltar à tela inicial do aplicativo e clicar em
cima do nome do usuário criado e, em seguida, clicar em “del” que uma nova janela se
abrirá.
Diálogo de remoção de usuário
Nesta janela existirão as possibilidades de (i) remover a pasta home do usuário
(local onde ficam todos os seus arquivos, lembra?!), e (ii) remover os arquivos de email
deste mesmo usuário. É necessário marcar estas opções para que o usuário seja totalmente
101
removido e mais espaço de armazenamento seja liberado para o sistema. Remova também
os grupos privados pois foram criados apenas para aquele usuário e não serão mais
necessários.
Diálogo de remoção de grupos de usuários
Editando usuário
Vamos editar os dados de um usuário. Na tela inicial do aplicativo Kuser escolha um
usuário a ser modificado. Cuidado para não alterar usuários do sistema. Os usuários
normais terão UID igual ou superior a 1000. Clique no login do usuário que você deseja
alterar e clique no botão edit. Feito isso a tela de configuração do usuário vista
anteriormente aparecerá e os dados poderão ser alterados conforme a necessidade.
Devemos observar que também podemos alterar os grupos aos quais o usuário pertence.
Grupos: o grupo define um serviço. É necessário pertencer a certo grupo para ter
acesso ao serviço correspondente. Vejamos o exemplo do grupo áudio. Somente quem
pertencer a esse grupo poderá fazer uso do serviço de áudio, observe a próxima tela.
Sugerimos que sejam marcados os grupos audio, camera, cdrom, floppy, scanner e
vídeo para todos os usuários. Mas fica a escolha do administrador definir em quais grupos
cada usuário estará inserido.
Outra funcionalidade interessante na gestão de contas é a definição sobre até
quando a conta será válida, duração de senhas, dentre outros recursos para que seja
realizada a definição de usuários temporários sem ter de se preocupar em desabilitálo ou
102
modificar a senha. O próprio sistema fará isso automaticamente bastando configurar da
forma que se deseja, como mostra a janela a seguir:
Diálogo do gerenciador de senhas
Outra coisa interessante que se pode fazer usando o grupo é criar o grupo clicando
no segundo add na parte superior esquerda da tela 3, e colocando o nome do grupo no
campo adequado. Cuidado para não mudar o GID (número que fica na linha acima da que
se define o nome do grupo) pois a inserção de novos grupos segue a ordem numérica
crescente.
103
Criando grupos de acesso
Feito isso você pode criar uma pasta no home do seu usuário com o nome de
músicas, por exemplo, e deixar que apenas alguns usuários tenham acesso a ela. Para isso
basta abrir o Konqueror, e criar a pasta normalmente (vide documentação). Depois clique
com o botão direito sobre a pasta e vá até Propriedades. Clique em Permissões e a seguinte
tela irá aparecer:
Definindo permissões de acesso
104
Nesta tela você define o que o grupo pode fazer. Sugerimos que se marque “pode ver
o conteúdo” para ter acesso somente a leitura. Mas você pode escolher qual opção lhe
agrada mais.
Em seguida vá até o botão Grupo e modifiqueo para música ou qualquer outro que
desejar. Está feito. Agora basta inserir os usuários no grupo musica para que eles possam ter
acesso a essa pasta e seus conteúdos(assim como foi explicado anteriormente).
Instalando pacotes e novos aplicativos
O Adept é uma ferramenta gráfica para a instalação de pacotes com resolução de
dependências. Recomendase sua utilização em máquinas que apresentem pelo menos
256MB de RAM, garantindo agilidade de processamento e desempenho satisfatório. Caso
tal requisito não possa ser atendido devese utilizar a ferramenta a instalação via modo
texto, afim de garantir o desempenho no processo de instalação.
Além das funcionalidades básicas que permitem a instalação e remoção de pacotes
no seu ProLinux, o Adept permite:
1. Busca e filtragem de pacotes disponíveis para a instalação;
2. Realização de processo inteligente de atualização do sistema;
3. Edição da lista de repositórios disponíveis para a obtenção dos pacotes
4. Configuração dos pacotes em tempo de instalação.
A instalação de pacotes ProLinux é extremamente simples. Como vimos
anteriormente, o ProLinux é uma distro da família Debian, cujo pacotes de instalação são
reconhecidos pela extensão .deb. Assim, se você já possui conhecimento do ambiente
Debian poderá instalar pacotes com o comando aptget, em modo texto, normalmente.
Senão, veja como é fácil instalar aplicativos com o Adept, o sistema de gerenciamento de
105
pacotes Desktop do seu ProLinux.
O Adept é composto por uma suíte de aplicativos:
1. Adept Manager: sistema completo que permite o gerenciamento, instalação e
remoção de pacotes em seu ProLinux;
2. Adept Installer: uma interface gráfica mais simples que permite apenas o
gerenciamento dos principais aplicativos do ambiente KDE;
3. Adept Notifier: miniaplicativo alocado no painel que informa, automaticamente, a
existência de pacotes disponíveis para atualização;
4. Adept Updater: em conjunto com o Notifier, permite a atualização dos pacotes que
foram identificados para atualização.
Neste manual, estaremos apresentando o Adept Manager, que estaremos referindo
simplesmente por Adept. O primeiro passo para se utilizar o Adept é ter acesso a um CD,
repositório local ou site na internet onde se encontram os pacotes debian a serem
instalados.
Para acessar o Adept, clique sobre o Menu ProLinux → aba Aplicações → Sistema →
Gerenciar Pacotes (Adept Manager). Uma tela de autenticação será aberta para que você
digite a senha de administrador do sistema, pois a instalação de pacotes exige o privilégio
de root.
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Modo de acesso ao aplicativo Adept Manager
Após digitar a senha, será feita uma atualização da base de dados de pacotes
instalados, processo que pode demorar alguns instantes. Aguarde! Em seguida aparecerão
os pacotes na tela principal.
Note que é necessário que você possua uma boa conexão
com a Internet e que ela esteja devidamente configurada.
Caso contrário, será necessário possuir um CD com o
repositório ou copiar os pacotes debian para o seu HD!
Preparação
Antes de iniciar a instalação, sugerimos que você adquira a rotina de verificar o
repositório de onde serão baixados os pacotes.
Os repositórios estão definidos no arquivo /etc/apt/source.list. Para editálo, abra
este arquivo com privilégio de administrador. Acesse o menu ProLinux e clique em executar
comando, em seguida digite:
kdesu kate /etc/apt/sources.list
a partir de um terminal de comandos. Você encontrará um arquivo padrão, apontando para
107
o repositório do Sistema ProLinux. Insira o repositório de sua preferência, salve o arquivo e
feche o editor Kate.
Cuidado! A instalação de aplicativos a partir de
repositórios nãohomologados pode causar quebra de
pacotes e mau funcionamento do sistema!
Definindo repositório de pacotes
Instalação
Uma vez iniciado o Adept, você terá acesso a uma de suas principais telas, como
mostra a figura abaixo:
Clique em Buscar Atualizações para que o aplicativo atualize sua base de dados de
aplicativos. O sistema buscará na internet, ou no seu CD/DVD, a lista de pacotes
disponíveis, suas versões e informações gerais. Aguarde, este processo pode demorar
108
dependendo de sua conexão de Internet.
Tela principal do Adept com exibição de pacotes. Note o botão Atualizar
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Adept atualizando sua base de dados
Concluída a atualização, o usuário tem acesso a informações sobre todos os pacotes,
aos novos (não instalados), aos instalados ou aos atualizáveis. Para filtrar a lista de pacote
de acordo com a sua preferência, basta ativar ou desativar as opções existentes na área de
Filtros Ativos. Para detalhar as informações de cada pacote, clique na seta ao lado do
pacote desejado e as informações serão dispostas numa aba abaixo, como mostra a figura.
A ação que poderá ser realizada com o pacote aparecerá no botão ao lado. Se o
pacote já está instalado, haverá a opção de requerer a sua remoção (request remove). Se o
pacote não está instalado e está disponível. Você poderá requisitar a sua instalação (Request
Install).
Exemplo de detalhamento de pacote
110
Para obter mais informações sobre o pacote, clique em Detalhes e terá acesso a
informações sobre as dependências do pacote, os arquivos que foram instalados e muito
mais.
Informações detalhadas na Aba “Arquivos Instalados”
Ao selecionar um pacote para instalação clicando em Request Install, note que ele
ficará marcado na coluna Requisitado como “Instalar”. Após selecionar todos os pacotes que
deseja instalar, clique em “Aplicar Alterações”, marca verde no Menu, para que o sistema
efetue as ações solicitadas.
111
Após a seleção do pacote para instalação, basta clicar no botão “Aplicar Alterações”
para instalálo
Se tudo ocorrer sem problemas, o pacote estará instalado e preparado para sua
utilização. Se o resultado final do processo acusar erros, procure a sua origem. Geralmente,
os erros podem ser de conexão, endereço fora do ar, pacotes quebrados ou corrompidos,
dependências quebradas ou pacotes mal elaborados. Portanto, procure sempre seguir um
repositório apenas e que seja de confiança. O uso de mais de um repositório pode causar
incompatibilidade de versão, quebra de dependências, remoção de pacote indevido e,
conseqüentemente, a inutilização do sistema. Em casos mais graves, pode ser necessária a
reinstalação completa do mesmo.
112
Acompanhamento de processo de instalação
113
Rodando o aplicativo instalado
Pronto, você concluiu com êxito a instalação do pacote em seu ProLinux. Se o
aplicativo pertence à árvore principal do ProLinux, você poderá acessálo diretamente pelo
Menu ProLinux. Caso ele não esteja disponível no Menu, não se desespere! Verifique o
executável e digiteo diretamente na linha de comando. Para saber quais arquivos foram
instalados pelo pacote, verifique na aba Lista de Arquivos nas informações detalhadas do
Pacote em seu Adept. Os executáveis estarão em geral na pasta /usr/bin.
Para criar uma nova entrada no Menu ProLinux para o aplicativo que você acabou de
instalar, basta editar o menu através do aplicativo Editor de Menus. Para isto, abra um
terminal e digite: “kdesu kmenuedit”. Você poderá inserir o aplicativo como novo item em
qualquer subitem disponível.
Para conhecer mais sobre a instalação de pacotes Debian, visite a página do Projeto
ProLinux (www.sistemaprolinux.com.br) ou da Comunidade Debian (www.debian.org.br).
114
Manutenção do sistema: Backup e limpeza de arquivos
O que é fazer um backup? Backup é a cópia sistemática de arquivos realizada por
medida de segurança. Fazemos isso também quando queremos formatar nossa máquina ou
quando queremos gravar um CD ou DVD com dados que não podem se perder.
Normalmente são muitos arquivos e por isso guardálos compactados se torna uma opção
mais econômica.
Para isso usaremos uma poderosa ferramenta chamada Ark. Para chegar até ela basta
clicar no Menu ProLinux aba Aplicações → → Utilitários → Arquivo Ferramenta de→
Arquivamento Ark, como mostra a imagem a seguir:
Acessando a ferramenta de arquivamento
A tela principal se abrirá e o botão Novo deve ser clicado, como mostra a imagem a
seguir:
115
Interface principal do Ark
A seguir será mostrada a tela onde você definirá o nome e o tipo do seu backup.
Adicionando arquivos a um arquivo compactado, a partir do gerenciador
de arquivos, basta arrastar e soltar o arquivo desejado
Preste atenção neste passo, pois você terá de navegar para achar o local onde deseja
que seu novo projeto será armazenado. Feito a escolha do local, um nome deve ser inserido
116
em localização, neste exemplo colocaremos Novo_projeto.tar.gz. Escolhemos este nome pois
queremos que o padrão de compactação seja o gzip. Há vários outros e para escolher basta
clicar na seta após Formato do Pacote que as outras opões serão mostradas, escolha a que
lhe agrade e clique em Salvar.
Neste estágio já existe um arquivo de backup pronto, porém vazio. Para compactar
seus arquivos dentro do arquivo de Backup, basta clicar em Adicionar Arquivo no canto
superior da tela, como na imagem a seguir:
Arquivo ainda vazio
Esta ação lhe abrirá uma nova janela onde você poderá navegar atrás de de seus
arquivos para poder colocálos no seu backup. Observe a próxima imagem.
117
Escolhendo arquivos para compactar
Acabando de selecionar os arquivos clique em OK. Você voltará para a janela
principal e poderá continuar a inserir arquivos de outras pastas, ou clicar em Adicionar
pasta e selecionar uma pasta inteira por vez, caso seja esta a sua vontade.
Adicionando um diretório ou pasta
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Selecione a pasta desejada e clique em OK. Você voltará à pasta original e poderá
repetir a ação para adicionar mais pastas. Quando clicar em ok retornará à tela principal
que contém todos os arquivos que já estão compactados no seu arquivo de backup, que
nestes exemplos demos o nome de Novo_projeto.tar.gz.
Pronto! Seu arquivo de backup está concluído. Para concluir, basta salválo em outro
lugar como outra partição, CD, DVD, ou enviar pelo email, caso ele não seja muito grande.
Tenha sempre o costume de gerar backups de seus arquivos e fazer uma faxina geral
para limpar sua área de trabalho de arquivos antigos!
Se você já sabe como realizar o backup, agora é a hora de planejar a sua execução. A
realização do backup é sempre um compromisso entre o tamanho dos arquivos que se
pretende guardar em segurança e a capacidade de armazenamento disponível. Se você
possui um segundo HD ou um servidor de backup, não terá dificuldades. Entretanto, se for
utilizar CD's, estará limitado a 700 MB em cada CD e é necessário planejar a alocação dos
arquivos em vários CD's.
Uma ferramenta útil neste planejamento está presente em seu Gerenciador de
Arquivos Konqueror. O Konqueror permite a visualização gráfica da ocupação de seu HD,
possibilitando a identificação rápida dos maiores arquivos e pastas.
A manutenção e faxina geral de seu HD é uma atividade importante para manter a
sua produtividade. Afinal, nada mais irritante do que procurar um arquivo e não encontrá
lo ou, o que é pior, perder arquivos e dados importantes!
119
Interface leve XFCE
O que é a Interface Leve XFCE?
A interface leve XFCE é uma interface gráfica alternativa ao KDE, que provê as
funcionalidades de gerência de aplicativos e janelas de execução. Se o seu equipamento não
possui muita memória e o seu desempenho com o KDE não é satisfatório (ele está muito
lento), esta é uma alternativa que você deve experimentar!
Instalando o XFCE
Para instalar a Interface leve XFCE basta acessar seu Adept clicando no Menu
ProLinux → aba Aplicações → Sistema → Gerenciador de Pacotes (Adept Manager) e
instalar o pacote xfce. A partir da interface principal do Adept faça a busca pelo pacote que
contem 'xfce' em seu nome.
Pesquisando pacotes 'xfce'
120
Note que ao instalar o pacote xfce você instalará um sistema básico com poucos
recursos. Você poderá adicionar plugins e aplicativos, escolhendoos diretamente nas
opções disponíveis no Adept. Algumas dicas:
● xfce4minicmd
● xfmedia
● xfprint4
● xfmixer
● xfce4terminal
● xfce4bateryplugin
O Adept irá instalar todos os pacotes selecionados e os seus arquivos de configuração
para que você disponha de uma interface leve, moderna e muito parecida com a interface
KDE padrão de seu ProLinux.
Acessando o XFCE
Uma vez instalada, você poderá optar entre iniciar sua sessão com o KDE ou com a
sua Interface leve XFCE.
Para acessar a interface leve XFCE proceda da seguinte forma: No ambiente de login,
forneça seu login e senha normalmente. Antes de teclar Retorno, clique em Menu e, em
seguida, em Tipo de Sessão. Selecione XFCE 4.2 e efetue o login. Note que a interface é
carregada com extrema rapidez!
A Interface Leve XFCE é uma excelente opção quando é necessário economizar
memória e processamento em seu ProLinux. Testes realizados nos Laboratórios ProLinux
apontaram para uma economia de até 60 MB com configuração adequada e otimização na
escolha de aplicativos. Isto com perda mínima de funcionalidades, demonstrando uma
excelente relação custo/benefício. Experimente!!!
121
Tópicos avançados
Configurando uma rede para Inclusão Digital
Cresce no País a utilização de Software Livre em ambientes de Inclusão Digital. Em
sua forma mais freqüente, o Telecentro, ou Laboratório de Inclusão Digital é instalado como
uma implementação simples de uma pequena rede local, com compartilhamento de
recursos, dados, impressoras e conexão com internet. Mesmo o usuário de computador
doméstico precisa, cada vez mais, de conectividade entre dois ou mais computadores e
compartilhamento da internet. O presente capítulo descreve a forma mais simples de se
instalar uma rede de computadores para atender a esta necessidade.
Para começar partiremos do pressuposto que você já possui o hardware necessário e
a rede conectada. Vamos tratar especificamente da rede apresentada na figura a seguir.
Lojas especializadas em todo o País fazem rotineiramente este tipo de implementação.
Diagrama da rede local
122
HUB
Modem
ppp0
eth1
192.168.10.2192.168.10.3
192.168.10.4
192.168.10.5
192.168.10.1
Na rede acima, o primeiro computador à esquerda possui duas placas de rede. A
primeira está conectada a um modem ADSL e realiza a conexão com a Internet via
protocolo ppp0. A segunda placa, com IP local 192.168.10.1, está conectada ao Hub (ou
Switch), o dispositivo que interliga os vários computadores da rede.
Note que os computadores na rede podem possuir seus recursos, como impressoras e
banco de dados, que devem ser compartilhados por todos na rede. A conexão com a
internet é apenas mais um recurso que o seu ProLinux permite ser compartilhado!
Configuração de Rede
Uma vez conectado o hardware, vamos descrever a configuração da rede. Para isto,
precisamos configurar a placa de rede de cada máquina, atribuindo a cada máquina o seu
IP, ou, como vimos anteriormente, seu endereço na rede. Para configurar as estações
clientes, utilize o Centro de Controle (KControl), conforme descrito no capítulo
Configurações de Rede.
Observe, entretanto, que todos os IP's devem pertencer à mesma subrede. Assim,
todas as máquinas estão configuradas com o prefixo 192.168.10, definindo assim uma rede
local denominada rede 101.
Máquinas clientes :
1) Atribua a cada máquina um número IP diferente. No exemplo acima, atribuímos os
IP de 192.168.10.2 até 192.168.10.5 às várias máquinas clientes configuradas;
2) Configure o nome da máquina (ID do Cliente) e os servidores de DNS. Utilize o IP do
servidor de sua preferência, mas é sempre bom introduzir o IP local da máquina
servidora que está diretamente conectada à Internet como o primeiro DNS. No
exemplo, vide figura a seguir, batizamos a máquina com o nome de Argos (Cão de
1 É necessário instalar o script Compartilhador de Internet (CI). Algumas versões antigas do pacote configuram o compartilhamento para a subrede 0. Neste caso, basta substituir 192.168.10.x por 192.168.0.x na configuração detalhada acima.
123
Ulisses, que o reconheceu após dez anos na guerra de Tróia...), colocamos o IP da
máquina conectada à Internet (192.168.10.1) e os IP's de DNS públicos,
200.165.132.147 e 200.165.132.154.
Configuração de rede da máquina cliente Argos,
IP 07 na subrede 10
124
Definição dos servidores de nomes DNS
e do nome para a máquina cliente Argos
Máquina servidora :
1) Em nossa instalação no laboratório a conexão com a Internet é realizada pela placa
de rede extra, que recebeu na instalação a denominação eth0. A máquina servidora
foi conectada à Internet por uma conexão ADSL (PPPoE). Note que a configuração
não define um IP para esta placa, já que o IP será obtido diretamente do provedor!
Seguindo os passos anteriormente descritos para instalação de conexão ADSL banda
larga, a janela de configuração da interface de rede no KControl apresenta a seguinte
configuração:
125
Configuração da conexão ADSL pela placa eth0 da estação servidora Tauros, conectada
à internet pelo Modem ADSL
2) Configure o IP da segunda placa de rede que está conectada à rede interna através
do HUB ou Switch. Em nosso exemplo, a placa de rede On Board recebeu a
denominação eth1 e foi configurada com o IP 192.168.10.1.
Configuração da placa de rede eth1 local da estação servidora Tauros, definindo a sub
rede 10 como rede local
126
Configuração de nome e DNS do servidor Taurus, eth1
Pronto, sua rede está configurada! Se tudo estiver correto, você já poderá testar a
comunicação entre as estações. Para isto, utilize o terminal de comandos e digite o
comando “ping 192.168.10.x” onde “x“ deve ser o número da estação que você quer testar.
Para saber se a estação servidora responde, vá à estação cliente e digite “ping
192.168.10.1”/ se quiser saber se a estação cliente 7 responde, vá à estação servidora e
digite “192.168.10.7”.
127
Acesso ao Compartilhador de Internet (CI)
Compartilhando a conexão
Para compartilhar a conexão, basta clicar no Menu ProLinux aba Aplicações → →
Internet → Compartilhador de Internet (CI). O Compartilhador de Internet (CI) é um script
que realiza as configurações necessárias de forma automática para a subrede 10.2
Se tudo ocorreu adequadamente sua rede estará montada e você poderá acessar a
internet de qualquer estação. Verifique as configurações de Proxy e DNS para uma
navegação adequada. Além da conexão, todos os procedimentos descritos no capítulo
“Compartilhamento seguro de arquivos no ambiente Linux” poderão ser realizados.
Executando aplicativos gráficos como root com o kdesu
Em alguns casos é necessário que você execute aplicativos ou tenha acesso a
arquivos que não possuem permissão. Por exemplo, quando você precisa editar um arquivo
de configuração em um diretório do sistema, talvez possa abrilo, mas não conseguirá salvá
lo.
O aplicativo KDESu permite executar programas como outro usuário, utilizando a
mesma sessão do modo gráfico atual. Com o KDESu você poderá executar qualquer
comando ou aplicativo, desde que sejam especificados o nome de usuário e a senha. Por
padrão, se você não indicar nenhum usuário, o KDESu irá utilizar o superusuário (root).
Por exemplo, se você deseja editar o arquivo /etc/fstab, que configura os pontos de
montagem de dispositivos poderá abrilo através do Kate, mas ao salválo receberá uma
mensagem de erro informando que não possui permissões. Para editar corretamente o
arquivo, você precisa ser superusuário e, portanto, clique em Menu ProLinux → Executar
Comando... e digite:
2 Veja nota anterior sobre sub-rede pré-definida no script.
128
$ kdesu kate
Será aberta uma janela pedindo a senha de root. Digite a senha e clique em OK. Em
alguns instantes será aberta a janela do Kate, mas agora você terá permissões para salvar os
arquivos, pois será superusuário.
Você também poderá abrir o Gerenciador de Arquivos como root, para navegar em
todas as pastas, tendo mais flexibilidade ao utilizar a Associação automática de arquivos,
evitanto abrir vários programas manualmente. Para isto, execute o seguinte comando:
$ kdesu konqueror
Agora você possui o gerenciador de arquivos iniciado como superusuário, e poderá
abrir e editar qualquer um deles.
O KDEsu não possui uma interface gráfica, portanto não possui uma entrada no
Menu ProLinux. Sempre tenha muito cuidado ao utilizálo, pois com ele você poderá alterar
qualquer configuração do sistema, qualquer arquivo ou mesmo diretórios.
Parando e iniciando serviços com o Ksysguard
Utilizando a Guarda do Sistema KDE (Ksysguard) você poderá visualizar a taxa de
utilização do processador e da memória física ou virtual através de gráficos intuitivos, assim
como visualizar a Tabela de Processos.
Para iniciar o Ksysguard, acesse o Menu ProLinux aba Aplicações → → Sistema →
Guarda do Sistema KDE (Ksysguard).
129
Visualizando a carga do sistema através dos
monitores gráficos
Todos os aplicativos e serviços são executados pelo sistema sob a forma de processos.
Cada processo pode, por algum motivo, parar de responder corretamente, o que irá
ocasionar congelamento do sistema.
Visualizando a tabela de processos
Entretanto, ao contrário do sistema Windows98® por exemplo, o Linux mantém
130
controle sobre os processos e não trava. Você pode encerrar a execução de qualquer
processo que está com problemas e o sistema voltará a se comportar de forma normal.
Também é possível abrir o Ksysguard com o KDESu, permitindo que você finalize qualquer
um dos processos mostrados na tabela do sistema, inclusive os processos criados pelo
Administrador do Sistema.
Para finalizar um processo, clique sobre ele e, em seguida, clique no botão “Matar”.
Você será alertado se realmente deseja finalizar o processo selecionado. Cuidado ao
finalizar processos como usuário root, pois você pode encerrar processos que podem
impedir que o sistema funcione corretamente.
Finalizando (matando) processos
Instalando impressora multifuncional da HP
A instalação de impressoras multifuncionais requer drivers específicos para realizar
corretamente a comunicação com o equipamento.
Neste item serão descritos os passos para a instalação das impressoras
multifuncionais da série PSC da HP. Lembrese de estar com a impressora ligada e
131
conectada ao computador antes de iniciar os procedimentos.
Primeiro passo: Instalação do Driver e do Xsane
Primeiramente, abra o gerenciador de pacotes, clicando no Menu ProLinux aba→
Aplicações → Sistema → Gerenciador de Pacotes (Adept Manager). Certifiquese de estar
acessando o repositório do ProLinux, conforme os procedimentos apresentados no capítulo
“Instalando Pacotes e novos aplicativos”.
Na tela principal do Adapt, pesquise pelo pacote hpoj. Este é o pacote com os drivers
necessários para a instalação da impressora. Se ele não estiver instalado, clique em
“Requisição de instalação”.
Observe a caixa de progresso. Após a instalação ser iniciada, o sistema de
configuração iniciará a detecção do hardware instalado. Lembrese de estar com a
impressora corretamente plugada e ligada! Nesta fase você terá apenas que informar qual a
conexão física utilizada pela sua impressora. Ao se deparar com a mensagem:
Probe for parallelconnected devices ([y]/n)?
responda sim (utilizando a letra y), caso a sua multifuncional esteja na porta de conexão
paralela.
Normalmente, as novas impressoras possuem conexão USB. Você deverá responder
não (letra n) em todas as perguntas que aparecerem, até que apareça a mensagem:
Probe for USBconnected devices ([y]/n)?
Responda sim (y) e observe as mensagens:
“...
Probe for USBconnected devices ([y]/n)? y
132
Probing "/dev/usb/lp0"...
Found "PSC 1400 series"
with serial number "CN535V703Z04BN".
This device will be set up as "mlc:usb:PSC_1400_series".
Press <Enter> alone to continue or <CtrlD> to skip this device, or
enter a different desired name suffix (without the "mlc:usb:" prefix)
here >
Setting up as "mlc:usb:PSC_1400_series".
Enabling ptalmlcd and ptalprintd.
...”
Finalizada a instalação, clique em Feito.
Verifique também se o aplicativo de digitalização está instalado. Para isto, procure
pelo pacote Xsane. Se ele não estiver instalado, instaleo, seguindo os mesmos
procedimentos detalhados no capítulo “Instalando pacotes e novos aplicativos”.
Segundo Passo: Instalação da Impressora
Inicie o Centro de Controle e acesse a configuração de impressoras. Clique no menu
“Adicionar Impressora/Classe....”. Na janela do assistente de instalação, clique em
Prosseguir. Escolha o modo de comunicação “Impressora Local” e clique novamente em
Próximo.
133
Adicionando impressora multifuncional USB
Neste ponto, você poderá notar a presença da impressora na porta de comunicação
convencional. Entretanto, para que seja possível utilizar corretamente o Driver instalado no
passo anterior, escolha a impressora identificada na lista “Outros”. Se a instalação do Driver
no passo anterior ocorreu sem problemas, o sistema deverá ter indicado a URI adequada ao
driver de sua impressora. A URI aponta para o driver correto de comunicação entre a
impressora multifuncional e o computador.
134
Selecionando a porta local de instalação da multifuncional
Uma vez selecionada a porta correta, siga as etapas de instalação como em uma
instalação de impressora local convencional.
Terceiro Passo: Testando o Scanner
Para utilizar o Scanner, uma vez que o driver foi corretamente instalado, basta
iniciar o aplicativo de digitalização Xsane. Para isto, acesse o Menu ProLinux → aba
Aplicações → Gráficos → Programa para escanear imagens (Xsane).
A partir da interface do Xsane, basta clicar em Digitalizar e o processo será iniciado,
capturando a imagem que estiver na bandeja de digitalização da multifuncional.
135
Tela Principal do Xsane – utilizado para a digitalização de imagens
Pronto! Agora você já pode desfrutar de todos os recursos de sua multifuncional,
pois ela está corretamente configurada para a sua utilização!
136
Solucionando Problemas
O ambiente gráfico não funciona!
Vamos aos sintomas do primeiro caso.
● O seu computador funcionava normalmente e um determinado dia ele não subiu mais o
modo gráfico.
● A máquina liga, faz todo o carregamento e no momento de aparecer a tela de login ela
pisca e vai para o modo texto.
● A máquina vai para uma tela azul onde aparece uma advertência alertando sobre má
configuração do servidor X (a sua interface gráfica).
Estes sintomas caracterizam a ausência de mouse, mal conexão do mouse ou mouse
defeituoso. Uma tela acusará a impossibilidade de subir o ambiente gráfico.
Para sanar este problema verifique se o mouse está conectado, caso esteja, force um
pouco para que ele fique bem encaixado. Após fazer isto, logue no sistema como root e dê o
seguinte comando:
$ kdm restart
Este comando fará aparecer a tela inicial de login (KDM), onde você terá de entrar
com login e senha da forma usual. Caso isso não funcione verifique se seu mouse está em
bom funcionamento ou troque de mouse para um possível testes mais específico.
Se mesmo assim o seu sistema não subir o modo gráfico, provavelmente ou a placa
de vídeo sofreu um deslocamento ou está com os contatos oxidados, ou até mesmo
apresenta mau funcionamento. Nestes casos você deve chamar um técnico para avaliar o
equipamento.
137
138
Problemas com o modem
O problema: Eu possuo um WinModem instalado mas ele não funciona no kppp e fui
informado de que foi impossível abrir o modem.
Se você adquiriu uma placa mãe com modem onboard provavelmente este será um
WinModem, modems mais baratos feitos para diminuir o custo de seu equipamento. O
Linux ainda não suporta nativamente estes modems, então temos que instalar seus módulos
manualmente, já que os mesmos são proprietários e não podem ser anexados à distribuição.
Solução:
Para que os mesmos funcionem, instale o pacote slmodemdaemon através do
Gerenciador de Pacotes kpackage. Após a instalação, se não acusar nenhum erro, seu
modem já estará em pleno funcionamento. Acesse o Menu ProLinux aba Aplicações → →
Internet → Ferramenta de Conexão a Internet discada(KPPP) e configure sua conexão como
mostra a próxima imagem.
Acesso ao KPPP ferramenta de conexão com a Internet
Para saber como se configura o modem verifique a documentação de configuração de
Internet via modem.
139
Usuário não consegue logar
Se logo após criar um novo login o usuário não consegue logar, então o
administrador deve entrar no kuser e na tela principal selecionar o login problemático e
clicar em editar. Aparecerá uma janela como esta mostrada aqui:
Tela de propriedades do usuário do sistema
Observe que a última opção é “A conta será desativada” está opção vem por padrão
marcada, o que força a ação de se desativar a conta do cliente apesar de ser criada
normalmente. Então você deve DESMARCÁLA para que a conta fique ativa para o usuário.
140
Terminal de comandos não responde corretamente
Este problema é normalmente causado pela escolha de um interpretador de
comandos diferente na hora de se criar um novo usuário. Para conferir qual o interpretador
basta clicar no Menu ProLinux aba Aplicações → → Sistema → Gerenciador de Usuários
(Kuser), como mostra a imagem a seguir.
Acesso ao
Gerenciador de usuários KUser
Entre na tela principal do Kuser, escolha o login que apresente o problema, clique
sobre ele selecionandoo e, em seguida, na parte superior esquerda da janela clique em
editar, verificar documentação editando usuário no Kuser e, em seguida, clique no menu
suspenso Shell de Login. Escolha a terceira opção /bin/bash. Apesar da primeira opção
parecer ser idêntica à terceira, opte pela terceira, como mostra a tela a seguir.
Após escolher a opção correta saia do Kuser e reinicie o login.
141
Selecionando o Shell para usuário do sistema
142
Como configurar o mapa de teclado
Para instalar um novo mapa de teclado basta digitar no Terminal o seguinte
comando:
$ setxkbmap <mapa de teclado>
onde em <mapa de teclado> deve constar o tipo de teclado presente em seu computador.
Por exemplo, se o seu teclado é do tipo US Internacional, como o padrão do ProLinux é o
BRABNT2, será necessário utilizar o comando
$ setxkbmap us_intl
para instalar o mapa de teclado corretamente.
Os mapas de teclado disponíveis estão em /etc/X11/xkb/symbols, em
/usr/X11R6/lib/X11/xkb/symbols ou em /usr/share/keymaps/. Informações mais
detalhadas, favor verificar as páginas de manual do comando setxkbmap.
143
Como configurar a conexão ADSL (PPPoE) manualmente
Em geral, o procedimento de configuração da conexão Banda Larga ADSL
apresentado no capítulo Configurações de Rede funciona perfeitamente em qualquer
provedor de serviços ADSL no Brasil. Se você encontrou alguma dificuldade em estabelecer
a sua conexão, sugerimos fortemente que você:
1) Confira os dados de login e senha junto ao seu provedor de conexão ADSL;
2) Reveja cada passo do procedimento sugerido;
3) Certifiquese de ter desabilitado adequadamente a placa de rede e qualquer serviço
de rede. O estabelecimento da conexão com o Modem poderá ser inviabilizado caso
a placa de rede de seu computador possua uma préconfiguração anterior. Uma
descrição mais técnica e detalhada de como configurar a sua placa de rede
manualmente extrapola os objetivos deste documento. Sugerimos que você habilite o
DHCP, reinicie a máquina e desabilite a ativação da placa de rede na inicialização do
computador para limpar qualquer configuração anterior.
Mas se mesmo assim você não conseguiu configurar a sua conexão ADSL,
apresentaremos a seguir alternativas de configuração manual de sua conexão.
Os arquivos de configuração mais importantes são:
● /etc/ppp/peers/dslprovider => Arquivo principal de configuração
● /etc/ppp/papsecrets => Arquivo de login e senha
● /etc/ppp/options => Algumas opções
Nos arquivos de configuração, em geral, uma linha iniciada por # é considerada um
comentário e não tem nenhum efeito. Para configurar, basta descomentar, retirar o '#' das
linhas com as opções adequadas. Como um exemplo, veja a seguir o extrato de arquivo dsl
provider adequadamente configurado para um computador conectado à rede Velox da
144
Telemar:
# Extrato de arquivo de configuração para conexão PPP sobre a Internet
# ADSL ou banda larga Linha comentadas iniciam com '#'
# Chama o utilitário pppoe para estabelecer a conexão com o modem
# Deve funcionar corretamente na maioria dos casos
pty "/usr/sbin/pppoe I eth0 T 80 m 1452"
# Caso o endereço IP seja alocado pelo provedor ADSL
noipdefault
# Tentativa de conseguir o endereço do servidor de nomes DNS automaticamente
usepeerdns
# Usar esta conexão como rota padrão
defaultroute
# As opções a seguir devem, geralmente, ser mantidas
hidepassword
lcpechointerval 20
lcpechofailure 3
connect /bin/true
noauth
persist
mtu 1492
noaccomp
defaultasyncmap
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# entre aqui o seu login:
user ulisses@telemar.com.br
Para informar ao sistema o seu login e senha, basta acrescentar uma linha no arquivo
papsecrets contendo o seu login e sua senha separadas por um asterisco:
ulisses * 123123123
Note que tais alterações são realizadas automaticamente pelo Kcontrol. É importante
verificar, com calma, a razão para ocorrência de alguma falha no processo. Um problema
comum, entretanto, é a configuração inadequada de sua rota de saída para a internet.
Neste caso, utilize o seguinte script para corrigir sua rota:
#!/bin/bash
# Arquivo adsl.sh
# Inicia a conexão ADSL (Velox, etc...)
# Créditos: Ulisses e Ronoaldo, ProLinux
IFACE=`/sbin/ifconfig | grep i ppp0 | cut f 1 d " "`
if [ "$IFACE" = "" ]; then
echo "conexão ADSL indisponível..."
exit 1
fi
IP=`/sbin/ifconfig | grep i $IFACE A 1 | grep v $IFACE | cut f 3 d ":" | cut f 1 d
" "`
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# echo $IP
#if [ "`echo $IP | grep `" "" ]; then
# echo "Não foi possível obter o IP"
#fi
/sbin/route del default
/sbin/route add default gw $IP ppp0
echo "ADSL conectado!! GW =" $IP
IP=`/sbin/ifconfig | grep i $IFACE A 1 | grep v $IFACE | cut f 2 d ":" | cut f 2 d
" "`
echo " IP =" $IP
Para utilizar o script, crie um arquivo adsl.sh, digite o conteúdo acima e dê
permissão de execução ao arquivo digitando
# chmod 755 adsl.sh
O script deve ser executado como administrador do sistema sempre que for
reinicializada uma conexão ADSL.
Finalmente, o ProLinux provê ainda o aplicativo pppoeconf como alternativa para
configuração de sua conexão ADSL. O pppoeconf procura pela existência de placas de rede
e envia sinais para localizar qualquer modem ADSL a elas conectadas. Basta seguir as
orientações e fornecer as informações solicitadas para concluir com êxito sua configuração.
Um manual em inglês está disponível no sistema, basta digitar man pppoeconf num
Terminal de Comando.
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Obtendo mais informações sobre o ProLinux
Você pode obter muitas informações a respeito do ProLinux através da própria ajuda
que o acompanha, para isso clique no Menu ProLinux aba Aplicações → → Ajuda ProLinux
→ e escolha qual documentação deseja acessar, como mostra a figura abaixo:
Acesso à ajuda do sistema
Outra forma de se obter informações é através do nosso site
www.sistemaprolinux.com.br, onde estão sendo disponibilizados tutoriais, artigos e
materiais multimídia desenvolvidos no projeto.
Existem diversos tutoriais e informações gerais sobre o sistema Linux na internet.
Um material diversificado e de qualidade está sendo preparado por brasileiros, com texto
muito acessível. Vale a pena conferir! Algumas recomendações:
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● Guia Foca Linux Excelente material de pesquisa e estudo elaborado pelo
desenvolvedor capixaba Gleydson Mazioli da Silva, disponível nos servidores do
projeto CIPSGA, http://focalinux.cipsga.org.br. O material está organizado em níveis
básico, intermediário e avançado, possibilitando uma evolução do processo de
aprendizagem. A documentação OnLine permite a realização de busca de conteúdo,
facilitando enormemente o processo de consulta.
● RauTu – Sistema colaborativo de perguntas e respostas – Sistema originalmente
desenvolvido por Marcelo Malheiros, sob supervisão de Rubens Queiroz de
Almeida, em projeto de iniciativa do Instituto Vale do Futuro em conjunto com o
Centro de Computação da Unicamp. O projeto original está localizado no link
http://www.rautu.unicamp.br/linux/.
Finalmente, assim como qualquer distribuição Linux, você poderá encontrar uma
ajuda abrangente sobre como configurar e instalar aplicativos e dispositivos na Internet
através de páginas de pesquisa, como o Google e listas de discussões, bastando procurar por
"Como fazer isso no Linux" ou "Como eu faço isso no Debian", já que o ProLinux tem sua
distro baseada no Debian.
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