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P R O G R A M AD E C A P A C I T A OD E R E C U R S O SH U M A N O S E M N O R M A L I Z A O
CONFEDERAO NACIONAL DA INDSTRIA CNI
Presidente: Armando de Queiroz Monteiro Neto
SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SENAI
Conselho Nacional
Presidente: Armando de Queiroz Monteiro Neto
SENAI Departamento Nacional
Diretor-Geral: Jos Manuel de Aguiar Martins
Diretora de Operaes: Regina Maria de Ftima Torres
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS ABNT
Conselho Deliberativo da ABNT
Presidente: Pedro Buzatto Costa
Diretoria Executiva
Diretor-Geral: Ricardo Rodrigues Fragoso
Diretor de Desenvolvimento e Informao: Carlos Santos Amorim Jnior
Diretor de Normalizao: Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone
FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS FINEP
Presidente: Luis Manuel Rebelo Fernandes
Diretor de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico: Eugenius Kaszkurewicz
P R O G R A M AD E C A P A C I T A OD E R E C U R S O SH U M A N O S E M N O R M A L I Z A O
Braslia / 2008
MANUAL DO DOCENTE
Confederao Nacional da IndstriaServio Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Nacional
2008. SENAI Departamento Nacional 2008. ABNT Associao Brasileira de Normas TcnicasQualquer parte desta obra poder ser reproduzida, desde que citada a fonte.
SENAI/DNUnidade de Tecnologia Industrial UNITEC
FICHA CATALOGRFICA
S491p
Servio Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento NacionalPrograma de capacitao de recursos humanos em normalizao: manual
do docente / SENAI. Departamento Nacional, Associao Brasileira de Normas Tcnicas. Braslia: SENAI/DN; Rio de Janeiro: ABNT, 2008.
47 p.
ISBN 978-85-7519-252-8
1. Normalizao 2. Capacitao em normalizao I. Ttulo
CDU 006.065
SENAI SedeServio Nacional de Setor Bancrio NorteAprendizagem Industrial Quadra 1 Bloco CDepartamento Nacional Edifcio Roberto Simonsen
70040-903 Braslia DFTel.: (0xx61) 3317-9544Fax: (0xx61) 3317-9550http://www.senai.br
ABNT SedeAssociao Brasileira Av. Treze de Maio, 13 28 Andarde Normas Tcnicas CEP 20031-901
Rio de Janeiro - RJTel: (0xx21) 3974-2300Fax:(0xx21) 3974-2346http://www.abnt.org.br
SUMRIO
1 INTRODUO 7
2 A FORMAO POR COMPETNCIAS E O PAPEL DO DOCENTE 9
2.1 Saberes que garantem competncias 92.1.1 Aprender a aprender 92.1.2 Aprender a fazer 102.1.3 Aprender a conviver 10
2.1.4 Aprender a ser 10
2.2 Competncias para ensinar 10
3 AS FUNES DO PLANO DE CURSO, PLANO DE AULA E MATERIAL
DIDTICO 13
4 OS ELEMENTOS DO PLANO DE AULA 15
4.1 Objetivos pedaggicos 15
4.2 Critrios e indicadores de avaliao 16
4.3 Contedo formativo 17
4.4 Estratgias de ensino 18
5 ELABORANDO O PLANO DE AULA 19
5.1 Mdulo 1 Bsico 19
5.2 Mdulo 2 Utilizao de normas tcnicas 22
5.3 Mdulo 3 Elaborao de normas tcnicas 26
6 A AVALIAO DA APRENDIZAGEM E DO CURSO 31
7 SNTESE 33
8 GABARITO PARA CORREO DOS ExERCCIOS DE AVALIAO DA
APRENDIZAGEM 358.1 Unidade 1.1 Tecnologia Industrial Bsica (TIB) 358.2 Unidade 1.2 Fundamentos da Normalizao 358.3 Unidade 1.3 Noes bsicas de Metrologia 368.4 Unidade 1.4 Noes bsicas de avaliao de conformidade 37
8.5 Unidade 2 Regras para a estrutura de normas tcnicas 38
REFERNCIAS 39
ANExO A ROTEIRO PARA LEITURA E INTERPRETAO DE TExTOS 41
ANExO B ROTEIRO PARA O TRABALhO EM GRUPO 43
ANExO C AVALIAO DA APRENDIZAGEM 45
ANExO D AVALIAO DE CURSO 47
7Manual do Docente
1 INTRODUO
Este o Manual do Docente do Programa de Capacitao de Recursos Humanos em Normali-zao. Por intermdio dele, voc receber informaes sobre como planejar estratgias de ensino e atividades de avaliao a serem implementadas para completar a proposta de desenho curricular contida no Plano de Curso, ressaltando que o referido programa foi concebido com base na metodo-logia para formao profissional por competncias desenvolvida pelo SENAI.
Este manual tem a funo de orient-lo nos mecanismos do progresso pedaggico pretendido no decorrer do programa e contempla:
a) A formao por competncias e o papel do docente;
b) O Plano de Curso, o Plano de Aula e o material didtico;
c) Os elementos do Plano de Aula;
d) A elaborao do Plano de Aula, com recomendaes e sugestes para o desenvolvimento de cada mdulo do programa;
e) A avaliao da aprendizagem e do curso.
9Manual do Docente
2 A FORMAO POR COMPETNCIAS E O PAPEL DO DOCENTE
1 Art. 6 da Resoluo CNE/CEB n 04/99.2 Texto extrado, com adaptaes, de SENAI/SP, [2002].
Voc deve recordar que o Plano de Curso recomenda que o docente tenha um claro entendimento da expresso competncia profissional definida nos termos estabelecidos pela legislao educacio-nal vigente, ou seja, capacidade de mobilizar, articular e colocar em ao valores, conhecimentos e habilidades necessrios para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho1.
Trocando em midos, diz-se que uma pessoa competente quando ela capaz de resolver pro-blemas, com eficcia e eficincia, utilizando o seu repertrio de conhecimentos, habilidades e expe-rincias anteriores.
Ento, quando se fala em formao por competncias, o foco nos resultados da aprendizagem. No basta apenas despejar contedos, preciso propor atividades para que os alunos, mais do que memorizar conceitos e tcnicas, sejam capazes de utilizar esses conhecimentos de maneira respon-svel e criativa.
Assim, voc, na qualidade de docente, deve caminhar lado a lado com o aluno na construo das competncias, promovendo situaes de aprendizagem em que eles apliquem seus conhecimentos e habilidades e tenham atitudes condizentes com a situao proposta. Se o aluno, durante um curso, aprender a ser competente, isto , aprender a mobilizar o seu repertrio de conhecimentos, habili-dades e atitudes, certamente ser competente na vida profissional.
2.1 Saberes que garantem competncias2
Para desenvolver competncias, a Comisso Internacional sobre Educao para o Sculo 21, cria-da pela UNESCO, sob a presidncia de Jacques Delors, sugere alguns princpios para o processo de aprendizagem que se referem aos saberes aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a convi-ver e aprender a ser.
2.1.1 Aprender a aprender
O conhecimento no est mais fechado em livros inacessveis e em locais de pouco acesso. A dis-seminao dos meios eletrnicos de armazenagem e o acesso Internet permitem obter a informa-o de que se precisa no momento em que se quer, sem sair de casa. Alm do mais, o conhecimento no cessa de progredir e de acumular-se.
Ento, o importante saber onde encontr-lo, como chegar a ele, e da uma das tarefas mais im-portantes da escola, hoje, ensinar a descobrir os caminhos do conhecimento, conhecer onde e como ele se organiza, saber chegar onde ele se encontra permanentemente atualizado.
Mais importante do que uma informao depositada na memria a habilidade para ir atrs do conhecimento de que se precisa e encontr-lo. conhecer a teoria que d suporte a uma tcnica,
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identificar a existncia de teorias diferentes para um mesmo processo, ter informao terica su-ficiente para poder fazer uma opo consciente e apontar as razes pelas quais outras opes foram descartadas.
2.1.2 Aprender a fazer
Cincia e tecnologia existem para a mesma finalidade: melhorar as condies de vida, elevar o padro de vida das pessoas e proporcionar mais bem-estar a todos. Assim, no h razes para ter que optar entre o conhecimento puro e a sua aplicao como se fossem caminhos distintos, pois saber implica necessariamente saber fazer.
Portanto, como destacado no Plano de Curso, no deve haver dissociao entre teoria e prtica. A prtica deve ser vista como metodologia de ensino que contextualiza e pe em ao o conhecimento aprendido.
2.1.3 Aprender a conviver
Todos dependemos de todos. Segundo o relatrio de Jacques Delors, o que o mundo mais precisa de compreenso mtua, de intercmbios pacficos e de harmonia. Da a necessidade de a educao trabalhar a aprendizagem da convivncia.
Na formao profissional, isso significa:
a) Desenvolver competncias interpessoais para o trabalho em equipe;
b) Aprender a chegar ao consenso, negociando e decidindo em grupo;
c) Organizar o trabalho de forma cooperativa e solidria;
d) Assumir responsabilidades.
2.1.4 Aprender a ser
O mundo atual exige de cada pessoa uma grande capacidade de autonomia e de julgamento que passa do crescimento da responsabilidade pessoal realizao do destino coletivo.
Saber ser significa ter conscincia de que por trs do profissional h um ser humano e um ci-dado, cujos valores, conscincia tica e responsabilidade diante do mundo so to decisivos para orientar sua conduta no trabalho quanto o adequado domnio das tecnologias e das tcnicas.
2.2 Competncias para ensinar
Se nas metodologias de ensino mais tradicionais o compromisso do docente era, principalmente, com a transmisso de conhecimentos, agora o seu compromisso com o desenvolvimento de com-petncias. Para tanto, preciso aprimorar as seguintes competncias para ensinar:
a) Ser um orientador da aprendizagem:Ensinando onde e como encontrar o conhecimento; Reparando os alunos para participar das constantes mudanas no mundo do trabalho; Reconhecendo as experincias e conhecimentos prvios dos alunos, bem como os seus modos de aprender e se expressar;
11Manual do Docente
Aceitando o ponto de vista dos outros;
Admitindo a possibilidade do erro, mesmo naquilo que se acredita como certo;
Compreendendo as dificuldades dos alunos e verificando que os erros que porventura eles cometem fazem parte do processo de aprendizagem;
Estimulando o aluno a conquistar autonomia e a descobrir suas potencialidades.
b) Planejar as aulas:
Definindo os objetivos que se pretende atingir;
Selecionando os contedos necessrios para o desenvolvimento das competncias pretendidas;
Adaptando os materiais didticos sua dinmica de aula e realidade de seus alunos;
Definindo as estratgias que sero utilizadas e os procedimentos mais adequados ao contedo em cada passo;
Estabelecendo os instrumentos de avaliao que sero propostos.
c) Administrar o curso ao longo do tempo:
Distribuindo as atividades em cada aula conforme o planejado;
Organizando o espao em que se d a aula e as relaes entre as pessoas dentro desse espao;
Avaliando os resultados obtidos;
Replanejando as atividades, caso necessrio.
Lembre-se que os alunos aprendem muito emulando o exemplo do docente. Mesmo sem se dar conta, o docente transmite aos alunos aspectos de sua personalidade, de suas atitudes e de sua viso do mundo e da vida. Por isso, muito importante a tica profissional que o docente demonstra.
E, por fim, mas no menos importante, preciso que o aprendizado na escola esteja vinculado quilo que poder ser usado na vida. Voc deve deixar claro para os alunos a utilidade e o significado de tudo o que desenvolvido em sala de aula. S assim os alunos se envolvem na prpria aprendizagem.
13Manual do Docente
3 AS FUNES DO PLANO DE CURSO, PLANO DE AULA E MATERIAL DIDTICO
Um Plano de Curso elaborado com base em um perfil de competncias profissionais que se pretende formar. Cada curso tem o seu plano onde esto indicadas as competncias pretendidas, bem como os conhecimentos, as habilidades e atitudes necessrios para o desenvolvimento dessas competncias.
Um Plano de Curso pode ser composto por vrios mdulos, com cargas horrias e contedos pr-prios. o Plano de Curso que d uniformidade e sentido para cada mdulo, articulando todos eles. Como cada mdulo, ou ainda uma unidade, pode ser ministrado por um docente diferente, o Plano de Curso funciona como o documento que estipula claramente quem vai fazer o qu e quando.
J o Plano de Aula o planejamento de ensino individual, elaborado pelo docente, com base nos requisitos e recomendaes do Plano de Curso. Sem entender e sem levar em conta o Plano de Curso, o docente no far um bom planejamento de seu trabalho.
no Plano de Aula que voc, como docente, detalha a sua proposta de trabalho, definindo de maneira concreta o que vai fazer em sala de aula: que estratgias pretende utilizar a cada aula, como abordar os contedos e como realizar a avaliao da aprendizagem. a sua oportunidade de per-sonalizao do que est previsto no Plano de Curso.
Para o Programa de Capacitao de Recursos Humanos em Normalizao, foi especialmente ela-borado um conjunto de material didtico. Esse conjunto foi concebido como organizador do trabalho do docente e dos alunos em sala de aula. Ele no tem um fim em si mesmo e contm infor-maes s quais voc poder recorrer para apoiar o ensino.
15Manual do Docente
4 OS ELEMENTOS DO PLANO DE AULA
Ao elaborar um Plano de Aula, voc deve, para cada unidade curricular:
a) Definir os objetivos a serem atingidos, fundamentando-se nas competncias descritas no Pla-no de Curso e na caracterizao do perfil da turma de alunos;
b) Descrever os critrios e indicadores para avaliao da aprendizagem com base no Anexo A (quadro referencial para avaliao de competncias) do Plano de Curso;
c) Levantar o contedo formativo, recorrendo ao conjunto de material didtico especialmente elaborado para o programa e a outros documentos pertinentes;
d) Selecionar as estratgias adequadas para alcanar os objetivos, bem como definir os recursos didticos a serem utilizados;
e) Estabelecer a forma como o seu trabalho ser avaliado, mediante o estabelecimento de crit-rios e indicadores especficos para tanto.
4.1 Objetivos pedaggicos
So dois os tipos de objetivos pedaggicos: o geral e o especfico.
Objetivo geral aquele que descreve, com o verbo no infinitivo, um desempenho que possui o maior grau de generalizao e que, em geral, faz referncia s competncias finais que se pretende desenvolver com a unidade curricular.
Na subseo Estrutura Curricular do Plano de Curso do Programa de Capacitao de Recursos Humanos em Normalizao, voc encontra descritos os objetivos gerais de cada unidade curricular.
J os objetivos especficos descrevem desempenhos intermedirios do objetivo geral e eles devem ser estabelecidos com base na caracterizao do perfil da turma de alunos (ver 5.1 deste manual). Por exemplo, se a turma for constituda por profissionais com experincia em Normalizao, os desem-penhos intermedirios a serem descritos certamente sero diferentes dos de uma turma de alunos que nunca trabalhou em Normalizao.
Estabelecendo uma metfora, os objetivos especficos so os degraus de uma escada que devem ser superados para se alcanar o topo, o objetivo geral. Se quem est subindo a escada tiver pernas mais compridas, uma altura maior dos degraus no ir dificultar sua tarefa e, portanto, um menor nmero de degraus poder ser previsto. Do contrrio, precisaremos vencer mais etapas para alcan-ar o topo da escada.
Para descrever os objetivos pedaggicos, recomendada a utilizao de verbos no infinitivo, que representem habilidades observveis e mensurveis, tais como:
Decodificar Definir Descrever Determinar Diferenciar
Discriminar Escolher Especificar Exemplificar Identificar
Indicar Interpretar Listar Localizar Marcar
Nomear Opinar Planejar Padronizar Registrar
Selecionar Usar Utilizar Verificar
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Compare a lista anterior com a seguinte, contendo verbos que NO devem ser utilizados, pois so de difcil mensurao e observao:
Agir Atuar Buscar Conhecer Criar
Dar Discutir Emitir Estimular Examinar
Executar Fazer Liderar Motivar Reconhecer
Saber Ser Ter
Para descrever os objetivos especficos de cada unidade curricular do Programa de Capacitao de Recursos Humanos em Normalizao, voc deve se fundamentar na ementa de contedos forma-tivos disponibilizada no Plano de Curso. Por exemplo, para o contedo Objetivos da Normalizao, o objetivo especfico correspondente pode ser descrito de vrias formas, cada uma delas almejando um resultado diferente:
Envolvendo desempenhos menos analticos: listar ou nomear ou registrar os objetivos da Normalizao;
Envolvendo desempenhos mais analticos e reflexivos: diferenciar ou interpretar ou exem- plificar os objetivos da Normalizao.
A escolha do verbo (desempenho esperado) depender das escolhas das estratgias de ensino. Para o desempenho listar, por exemplo, o docente poder transmitir essa informao oralmente; j para o desempenho exemplificar, certamente o docente necessitar de uma estratgia mais ativa, que permita ao aluno a busca de informaes e a transferncia de aprendizagem.
Os indicadores de avaliao da aprendizagem sero necessariamente diferentes para os desem-penhos listar e exemplificar, como voc vai verificar a seguir.
4.2 Critrios e indicadores de avaliao
Para facilitar o entendimento do que so critrios e indicadores de avaliao, ser utilizado um exemplo cujo objeto de avaliao o nibus.
O nibus pode ser avaliado sob o critrio da satisfao do cliente, por meio dos seguintes indicadores:
Grau de aproveitamento do espao interno sem prejuzo do conforto;
Nvel de adequao de acesso a todos os usurios (crianas, idosos, portadores de necessida- des especiais);
Grau de higiene;
Preo compatvel com o poder aquisitivo da populao;
Existncia de troco;
Quantidade de nibus disponvel na linha etc.
Agora, se o critrio de avaliao do objeto nibus for o custo, os indicadores podem ser:
Grau de aproveitamento total do espao interno;
Nvel de consumo de combustvel;
17Manual do Docente
Ocupao mdia por viagem;
Relao receita x despesas;
Freqncia de manuteno corretiva etc.
Ento, voc deve ter percebido, por meio do exemplo, que critrios constituem-se nos pontos de referncia que tornam possvel qualificar aquilo que nos propomos a avaliar mediante a definio de indicadores para essa qualificao. recomendada a releitura da seo Avaliao da Aprendizagem, do Plano de Curso, para melhor compreenso desse processo.
Nessa releitura, voc deve ter observado que o resultado da avaliao obtido mediante a coleta de evidncias dos indicadores e a comparao dessas evidncias com o padro de desempenho es-tabelecido para cada indicador. No exemplo do nibus, no critrio satisfao do cliente, o indicador preo tem o seu padro definido pela expresso compatvel com o poder aquisitivo da populao.
Quanto mais objetivamente especificados os critrios e os indicadores, mais fcil a coleta de suas evidncias e mais fluida a comunicao dos resultados de avaliao aos alunos, permitindo o exerccio pleno da funo de apoio e orientao do processo de avaliao da aprendizagem.
Ressalta-se que, alm da aprendizagem, preciso tambm avaliar o prprio processo de ensino e a ao do docente, visando determinao do grau de satisfao do aluno com o programa e ao con-seqente replanejamento. Para tanto, devem ser definidos critrios e indicadores para esse escopo de avaliao. Recomenda-se que essa definio seja fundamentada nas competncias para ensinar, tratadas na subseo 2.2 deste manual.
Segue a sugesto de alguns critrios e indicadores para a avaliao do processo de ensino e da ao docente:
Critrio: criao de ambiente propcio aprendizagem:
a) Nvel de participao dos alunos em aula;
b) Quantidade de sugestes dos alunos sobre a dinmica dos trabalhos em aula;
c) Nvel de aceitao dos alunos dos resultados de avaliao.
Critrio: execuo do Plano de Aula:
a) Grau de adequao do contedo formativo s expectativas dos alunos;
b) Cumprimento dos prazos planejados;
c) Grau de utilizao de estratgias que permitam a participao dos alunos;
d) Flexibilidade para o replanejamento, se necessrio;
e) Grau de adequao dos instrumentos de avaliao;
f) Nvel de satisfao dos alunos.
4.3 Contedo formativo
O contedo formativo proposto no Plano de Curso para o Programa de Capacitao de Recursos Humanos em Normalizao foi contemplado no conjunto de material didtico especificamente ela-borado para o referido programa, visando ao domnio de conhecimentos, habilidades e atitudes que conduzam s seguintes competncias:
a) Utilizar normas tcnicas na conduo de atividades produtivas;
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b) Participar da elaborao e reviso de normas tcnicas;
c) Divulgar o processo de Normalizao e a importncia das normas tcnicas.
Nem todo o contedo contemplado nas unidades desse conjunto precisa ser trabalhado em sala de aula, cabendo a voc a deciso de desenvolver as aulas com base no todo, em parte ou em uma sntese desse contedo ou, ainda, ampliando as informaes, recorrendo aos textos citados nas refe-rncias bibliogrficas ao trmino de cada unidade e a outros textos de seu conhecimento.
Lembre-se que essa deciso deve ser tomada no momento da definio dos objetivos especficos e fundamentada na caracterizao do perfil da turma de alunos.
4.4 Estratgias de ensino
Entende-se por estratgias de ensino o conjunto de processos e tcnicas utilizados para propor-cionar a aquisio de conhecimentos, habilidades e atitudes necessrios ao desenvolvimento das competncias.
Ento, visando ao desenvolvimento das competncias, voc deve planejar estratgias que:
a) Estimulem a participao ativa dos alunos;
b) Remetam a situaes cotidianas do mundo do trabalho e da vida;
c) Sejam diversificadas de forma a favorecer o conhecimento dos alunos de diferentes estilos de aprendizagem;
d) Favoream a integrao com o trabalho desenvolvido nas demais unidades curriculares.
Recomenda-se, assim, a utilizao de atividades que exijam iniciativa, anlise e avaliao de situ-aes, tomada de decises e transferncia de aprendizagem e que estimulem o raciocnio, a reflexo e a criatividade.
Ressalta-se, mais uma vez, que o docente deve estar sempre atento coerncia entre objetivos, contedos, estratgias e atividades de avaliao. De nada adianta descrever um objetivo utilizando o verbo diferenciar, por exemplo, se o contedo no for adequado para estabelecer diferenciaes, ou se a estratgia planejada no propiciar a observao ou mensurao da habilidade de diferenciar, prejudicando assim a coleta de evidncias e o prprio processo de avaliao.
Do mesmo modo, a seleo de recursos didticos deve ser coerente com as estratgias de ensino previstas. Sugere-se que, alm do conjunto de material didtico impresso especialmente elaborado para o Programa de Capacitao de Recursos Humanos em Normalizao, sejam utilizados recursos diversificados, abrangendo slides, fitas de vdeo, DVD, CR-ROM, outros textos provenientes de re-vistas, jornais, Internet etc.
19Manual do Docente
A seguir sero detalhados os passos para a elaborao de um Plano de Aula, apresentando um modelo para cada mdulo.
5.1 Mdulo 1 Bsico
Em sua leitura do Plano de Curso, voc verificou que o mdulo 1 tem a funo de dar a base de conhecimentos, habilidades e atitudes necessria ao desenvolvimento dos mdulos 2 e 3. Para tanto, nas unidades que integram esse mdulo, voc deve trabalhar as seguintes competncias:
a) Reunir e organizar informaes;
b) Trabalhar em equipe;
c) Aplicar informaes pertinentes na resoluo de problemas.
Para definir os objetivos que voc pretende atingir em cada unidade que integra o mdulo 1, con-sultando as fichas de inscrio, voc deve caracterizar quem o seu aluno em termos de:
a) Escolaridade (observe que no mnimo ele deve ter o Ensino Mdio concludo);
b) Onde trabalha e em que funo;
c) Quais so os conhecimentos e as experincias anteriores relacionados utilizao e elabora-o de normas tcnicas.
Observe que o Plano de Curso prope que, antes de trabalhar os contedos da Unidade 1.1 Tec-nologia Industrial Bsica (TIB), os alunos recebam informaes sobre o Programa de Capacitao de Recursos Humanos em Normalizao e sobre o sistema de avaliao a que sero submetidos. Sugere-se que voc, em cerca de 30 minutos, desenvolva essa atividade mediante a projeo do filme de sensibilizao, complementada com uma exposio oral apoiada em slides (com a utilizao de microcomputador e data-show).
Recomenda-se, ainda, que voc reserve cerca de 30 minutos para a apresentao da turma me-diante tcnicas de dinmica de grupo, antes de iniciar o desenvolvimento da Unidade 1.1. Aproveite esse momento para confirmar a caracterizao dos alunos feita anteriormente, mediante informa-es coletadas nas fichas de inscrio.
Foi construdo um exemplo de Plano de Aula da Unidade 1.1 Tecnologia Industrial Bsica (TIB). Para tanto, foram considerados o objetivo geral dessa unidade, definido no Plano de Curso, o de preparar o aluno para ser capaz de diferenciar as funes da Tecnologia Industrial Bsica, e as competncias a serem trabalhadas no mdulo 1.
5 ELABORANDO O PLANO DE AULA
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PLANO DE AULA
Programa de Capacitao de Recursos Humanos em Normalizao
Objetivos gerais: Utilizar normas tcnicas na conduo de suas atividades produtivas; Participar da elaborao e reviso de normas tcnicas; Divulgar o processo de normalizao e a importncia das normas tcnicas.
Unidade 1.1 Tecnologia Industrial Bsica (TIB)Carga horria: 5 horas (descontada 1 hora para apresentao do Programa, do sistema de avaliao e da turma)
Objetivos especficos Critrios e indicadores de avaliao
1) Definir o que TIB;
2) Identificar como est organizado o sistema de su-porte TIB;
3) Descrever as conseqncias no Brasil do fenme-no da internacionalizao do comrcio;
4) Descrever a articulao entre as funes da TIB e as reas de apoio tecnolgico;
5) Interpretar o impacto da TIB na competitividade das empresas;
6) Identificar o que Metrologia e como ela est or-ganizada no Brasil;
7) Identificar o que Normalizao e os seus obje-tivos;
8) Diferenciar norma tcnica de regulamento tcnico;
9) Indicar o que avaliao de conformidade e os seus benefcios;
10) Especificar os tipos de busca de informao tec-nolgica e para que servem;
11) Identificar as principais Tecnologias de Gesto ado-tadas no Brasil e o seu impacto na Normalizao;
12) Diferenciar as aplicaes da Propriedade In-dustrial.
1) Capacidade de reunir e organizar informaes:a) Aplicao da tcnica de leitura e interpretao
de textos;b) Identificao de idias-chave;c) Classificao das idias em principais e secun-
drias;d) Percentual de acerto dos exerccios de avalia-
o de aprendizagem;e) Cumprimento de prazos.
2) Capacidade de trabalhar em equipe:a) Respeito a pontos de vista diferentes;b) Estmulo participao de todos os membros
do grupo;c) Aceitao de comentrios sobre o seu prprio
trabalho;d) Cooperao produtiva;e) Percepo adequada dos momentos;f) Administrao de conflitos;g) Busca de consenso.
3) Capacidade de aplicar informaes pertinentes:a) Apresentao de argumentos vlidos;b) Utilizao de termos e conceitos precisos;c) Redao clara e objetiva;d) Elaborao correta da sntese do trabalho em
grupo;e) Participao ativa em aula expositivas.
Contedo formativo: O que TIB; Funes da TIB Metrologia, Normalizao, Regulamentao Tcni-ca, avaliao de conformidade, Propriedade Intelectual, Tecnologias de Gesto e Informao Tecnolgica.Utilizao, na ntegra, da Unidade 1.1 do conjunto de material didtico do programa.Disponibilizao, para consulta, dos textos citados nas Referncias da Unidade 1.1.
Quadro 1 Exemplo de Plano de Aula
(cont.)
21Manual do Docente
Estratgia Trabalho em grupo:
1 Diviso da turma em 7 grupos e orientaes para o trabalho 5 minutos;
Os grupos devero apresentar, alm da sntese das sees 1, 2 e 3 (at a explicao da figura 3,
inclusive), as snteses das seguintes partes da Unidade 1.1:
Grupo 1 subsees 3.1, 3.1.1, 3.1.2, 3.1.2.1 e 3.1.2.2;
Grupo 2 subsees 3.2, 3.2.1 e 3.2.2;
Grupo 3 subseo 3.3;
Grupo 4 subseo 3.4;
Grupo 5 subsees 3.5, 3.5.1, 3.5.2, 3.5.2.1, 3.2.5.2, 3.5.2.3 e 3.5.2.4;
Grupo 6 subseo 3.6;
Grupo 7 subseo 3.7.
2 Leitura individual silenciosa do texto, seguindo o roteiro de leitura e interpretao de texto recomen-dado no Anexo A deste manual 40 minutos;
Orientao sobre os procedimentos a serem seguidos e tempo para a leitura 10 minutos para
cada uma das quatro fases.
3 Escolha do relator e discusso para elaborao da sntese do grupo 70 minutos;
Orientao pelo docente, com base no Anexo B deste manual, que contempla um roteiro para o
trabalho em grupo 10 minutos;
Escolha do relator 2 minutos;
Discusso em grupo e elaborao da sntese 58 minutos.
4 Elaborao de cartaz para apoiar a exposio do relator 5 minutos;
5 Exposio dos grupos 105 minutos;
Exposio de cada grupo 10 minutos;
Respostas de cada grupo a dvidas 5 minutos.
6 Resoluo individual dos exerccios de avaliao 35 minutos;
7 Auto-avaliao compreendendo todas as etapas do trabalho em grupo, mediante o preenchimento do Anexo C Avaliao da aprendizagem 5 minutos;
8 Avaliao dos alunos do processo de ensino e da ao docente, mediante o preenchimento do Anexo B Avaliao de curso 5 minutos;
9 Correo oral dos exerccios pelo docente, com complementao de informaes e destaque das idias-chave; retorno turma sobre as evidncias de avaliao coletadas 35 minutos.
(cont.)
(cont.)
22
Avaliao:Da aprendizagem coleta de evidncias referentes aos critrios e indicadores apontados anteriormente, mediante exerccios de avaliao da aprendizagem, observao do trabalho em grupo e auto-avaliao dos alunos;Do processo de ensino e da ao docente coleta de evidncias referentes aos seguintes critrios e indicadores:1) Criao de ambiente propcio aprendizagem:
a) Nvel de participao dos alunos na atividade de grupo proposta;b) Quantidade de sugestes dos alunos sobre a dinmica dos trabalhos;c) Nvel de aceitao dos alunos dos resultados de avaliao.
2) Execuo do Plano de Aula:a) Grau de adequao do contedo formativo s expectativas dos alunos;b) Cumprimento dos prazos planejados;c) Grau de utilizao de estratgias que permitam a participao dos alunos;d) Grau de adequao dos instrumentos de avaliao;e) Flexibilidade para o replanejamento, se necessrio;f) Nvel de satisfao dos alunos com a aula.
3) Contedo do material didtico:a) Clareza;b) Atualidade;c) Extenso;d) Legibilidade.
Agora voc deve elaborar o seu Plano de Aula referente Unidade 1.1 (ou, se preferir, adaptar o exemplo dado s suas especificidades) e s demais unidades do mdulo 1. Certamente voc encon-trar dificuldades, mas lembre-se que as competncias s se fortalecem na medida em que voc as mobiliza, num processo de aprendizado constante.
5.2 Mdulo 2 Utilizao de normas tcnicas
O mdulo 2 do Programa de Capacitao de Recursos Humanos em Normalizao est curricu-larmente estruturado para que, ao seu trmino, o aluno seja capaz de:
a) Selecionar e aplicar normas tcnicas na conduo de suas atividades produtivas;
b) Divulgar o processo de normalizao e a importncia das normas tcnicas.
Com esse foco, foi dada nfase habilidade de ler e interpretar normas tcnicas. Para tanto, reco-menda-se a utilizao de uma tcnica apresentada no Anexo A deste manual. Voc deve ter percebido por meio do exemplo de Plano de Aula dado que, na verdade, essa habilidade deve ser trabalhada no transcurso de todo o programa, uma vez que quanto mais ela praticada melhor o desempenho alcanado.
No mdulo 2, especificamente, devem ser proporcionadas aos alunos oportunidades de leitura de manuais de fabricantes, projetos, normas de empresa, regulamentos, alm de serem disponibi-lizadas normas tcnicas sobre os mais variados objetos, para que os alunos possam identificar as diferenas e semelhanas entre esses diversos documentos normativos.
(cont.)
23Manual do Docente
Outra habilidade a ser trabalhada no mdulo 2 a de disseminar a prtica de utilizao de nor-mas tcnicas. No Anexo B da Unidade 2 Regras para a estrutura de normas tcnicas, voc vai en-contrar uma sugesto de roteiro para a disseminao dessa prtica.
Como voc deve ter notado no Plano de Curso, o Programa de Capacitao de Recursos Huma-nos em Normalizao integrado por trs mdulos independentes. A cada mdulo, novas turmas so formadas e os alunos podem at ter sido dispensados da freqncia ao mdulo 1. Portanto, pro-pe-se que, antes de trabalhar os contedos do mdulo 2, os alunos recebam informaes sobre o programa e sobre o sistema de avaliao a que sero submetidos. Sugere-se que voc, em cerca de 30 minutos, desenvolva essa atividade aproveitando esse tempo, ainda, para a apresentao da turma (escolaridade, situao profissional, experincia anterior com normas tcnicas), mediante tcnicas de dinmica de grupo.
A ttulo de sugesto, foi elaborado o seguinte Plano de Aula para a Unidade 2:
Exemplo:
PLANO DE AULA
Programa de Capacitao de Recursos Humanos em Normalizao
Objetivos gerais: Utilizar normas tcnicas na conduo de suas atividades produtivas; Participar da elaborao e reviso de normas tcnicas; Divulgar o processo de Normalizao e a importncia das normas tcnicas.
Unidade 2 Regras para a estrutura de nor-mas tcnicas
Carga horria: 14h30min (descontados 30 minu-tos para apresentao do programa, do sistema de avaliao e da turma)
Objetivos especficos Critrios e indicadores de avaliao
1) Diferenciar as formas verbais que caracterizam o contedo das normas tcnicas;2) Identificar as formas de organizao do contedo das normas tcnicas;3) Discriminar a forma de subdiviso do contedo das normas tcnicas;4) Localizar os elementos que compem a estrutura de normas tcnicas;5) Aplicar as regras para a estrutura de normas tc-nicas na sua leitura e interpretao;6) Planejar uma atividade de disseminao do uso de normas tcnicas.
1) Capacidade de reunir e organizar informaes:a) Aplicao da tcnica de leitura e interpretao
de textos;b) Identificao de idias-chave;c) Classificao das idias em principais e secun-
drias;d) Diferenciao das formas verbais que caracteri-
zam o contedo das normas tcnicas;e) Identificao das formas de organizao e subdi-
viso do contedo das normas tcnicas;f) Aplicao das regras para a estrutura de normas
tcnicas na leitura e interpretao de normas;g) Percentual de acerto dos exerccios de avaliao
de aprendizagem;h) Cumprimento de prazos.
2) Capacidade de trabalhar em equipe:a) Respeito a pontos de vista diferentes;b) Estmulo participao de todos os membros
do grupo;c) Aceitao de comentrios sobre o seu prprio
trabalho;d) Cooperao produtiva;e) Percepo adequada dos momentos;f) Administrao de conflitos;g) Busca de consenso.
(cont.)
Quadro 2 Exemplo de Plano de Aula
24
3) Capacidade de aplicar informaes pertinentes:a) Apresentao de argumentos vlidos;b) Utilizao de termos e conceitos precisos;c) Redao clara e objetiva;d) Elaborao correta da sntese do Trabalho em
grupo;e) Participao ativa em aula expositivas.
Contedo formativo: Regras para organizao do contedo com base nas Diretivas ABNT Parte 2:2007 e ABNT ISO/IEC Guia 7:1994; O contedo das normas tcnicas e as formas verbais que o caracterizam; A diviso do contedo; A forma de subdiviso do contedo de uma norma; Regras para a estrutura de nor-mas tcnicas; Elementos informativos preliminares (folha de rosto e ttulo; sumrio; prefcio; introduo); Elementos normativos gerais (escopo; referncias normativas); Elementos normativos tcnicos (termos e definies; smbolos e abreviaturas; requisitos: requisitos de desempenho ou de descrio de produto ou projeto; requisitos referentes a aspectos de sade, proteo ao meio ambiente ou uso econmico de recursos; amostragem; mtodos de ensaio; classificao, designao e codificao; marcao, rotulagem e embalagem; anexos normativos); Elementos informativos suplementares (anexos informativos; bibliografia e ndice); Outros elementos informativos (notas e exemplos integrados ao texto; notas de rodap de texto; figuras e tabelas); Tcnica para leitura e interpretao de normas tcnicas: aplicao prtica; Disseminao da prtica de utilizao de normas tcnicas: dinmicas de grupo (trabalho em equipe; motivao para processos de mudana).Utilizao, na ntegra, da Unidade 2 do conjunto de material didtico do programa.
Estratgias:1 Assunto: O contedo das normas tcnicas e as formas verbais que o caracterizam (subseo 2.1 da Unidade 2);
Exposio oral dialogada, apoiada em slides 10 minutos;
Trabalho em grupo visando identificao das formas verbais utilizadas em uma norma tcnica, um regulamento tcnico, um manual de fabricante e um catlogo tcnico 50 minutos.
2 Assunto: A diviso do contedo (subseo 2.2 da Unidade 2);
Exposio oral dialogada, do docente, apoiada em slides 10 minutos;
Trabalho em grupo visando identificao, mediante a utilizao do ABNTNet, de exemplos das dife- rentes formas de organizar o contedo das normas tcnicas 80 minutos.
3 Assunto: A forma de subdiviso do contedo de uma norma (subseo 2.3 da Unidade 2);
Leitura em grupo da subseo 1.3 da Unidade 2 Regras para a estrutura de normas tcnicas 10
minutos;
Elaborao, em grupo, de dois exemplos sobre a forma de subdiviso de um contedo 25 minutos
(sugesto os alunos podem utilizar todo o conjunto de material didtico do Programa para retirar os
exemplos);
Apresentao dos exemplos de cada grupo 5 minutos por grupo (total 25 minutos).
4 Assunto: Elementos que compem a estrutura das normas tcnicas (seo 2.3 da Unidade 2);
Trabalho em grupo visando identificao, mediante a utilizao de exemplares de pelo menos duas nor- mas tcnicas por grupo, dos elementos que compem a estrutura das normas tcnicas 30 minutos;
Apresentao dos resultados a que cada grupo chegou 5 minutos por grupo (total 25 minutos);
Exposio oral do docente utilizando a tabela de disposio tpica dos elementos da estrutura de uma norma, constante na Unidade 2 Regras para a estrutura de normas tcnicas 5 minutos.
(cont.)
(cont.)
25Manual do Docente
5 Assunto: Regras para a estrutura de normas tcnicas;
Diviso em 5 grupos visando elaborao de sntese do texto da Unidade 2, como segue: Grupo 1 elementos informativos preliminares e normativos gerais;Grupo 2 elementos informativos tcnicos termos e definies, smbolos e abreviaturas;Grupo 3 elementos informativos tcnicos requisitos;Grupo 4 elementos informativos tcnicos amostragem; mtodos de ensaio; classificao, designa-o e codificao; marcao, rotulagem e embalagem; anexos normativos;Grupo 5 elementos informativos suplementares e outros elementos informativos;
Elaborao de sntese do contedo 60 minutos;
Busca de exemplos em diversas normas tcnicas que ilustrem a sntese do grupo 30 minutos;
Apresentao da sntese de cada grupo 15 minutos por grupo (total 75 minutos);
Esclarecimento de dvidas pelo docente 15 minutos.
6 Resoluo individual dos exerccios de avaliao 30 minutos;
7 Correo oral dos exerccios pelo docente, com complementao de informaes e destaque das idias-chave 30 minutos;
8 Assunto: Anexo A Roteiro para leitura e interpretao de textos;
Trabalho em grupo, seguindo cada uma das fases preconizadas, visando identificao da norma tc- nica ou conjunto de normas tcnicas que trazem a soluo para um problema lanado ao grupo 30 minutos para cada fase (total 120 minutos);
Obs.: o docente dever escolher um problema comum que os alunos podem enfrentar, de acordo com a atividade das empresas em que trabalham;
Apresentao de cada grupo sobre o resultado do trabalho, com justificativas 10 minutos cada grupo (total 50 minutos);
Esclarecimento de dvidas, destaque para as idias principais e fechamento da atividade pelo docente 10 minutos.
9 Assunto: Anexo B Disseminao da prtica de utilizao de normas tcnicas;
Exposio oral dialogada do docente, apoiada em slides 30 minutos;
Trabalho em grupo visando elaborao de um informativo a ser afixado no quadro de avisos da em- presa, sobre tema a ser escolhido pelo prprio grupo 60 minutos;
Apresentao de cada grupo sobre o resultado do trabalho, com justificativas 5 minutos cada grupo (total 25 minutos);
Esclarecimento de dvidas, destaque para as idias principais e fechamento da atividade pelo docente 5 minutos.
10 Auto-avaliao compreendendo todas as etapas do trabalho realizado no mdulo 2, mediante o preenchi-mento do Anexo C Avaliao da aprendizagem 10 minutos;
11 Avaliao dos alunos do processo de ensino e da ao docente, mediante o preenchimento do Anexo D Avaliao de curso 20 minutos;
12 Retorno turma sobre as evidncias de avaliao coletadas e sobre os resultados finais de avaliao, com base no quadro referencial para avaliao de competncias (Anexo A do Plano de Curso) 30 minutos.
(cont.)
(cont.)
26
Avaliao: Da aprendizagem coleta de evidncias referentes aos critrios e indicadores apontados anteriormente, mediante a observao do trabalho em grupo e auto-avaliao dos alunos;Do processo de ensino e da ao docente coleta de evidncias referentes aos seguintes critrios e indicadores:
1) Criao de ambiente propcio aprendizagem:a) Nvel de participao dos alunos;b) Quantidade de sugestes dos alunos sobre a dinmica dos trabalhos;c) Nvel de aceitao dos alunos dos resultados de avaliao.
2) Execuo do Plano de Aula:a) Grau de adequao do contedo formativo s expectativas dos alunos;b) Cumprimento dos prazos planejados;c) Grau de utilizao de estratgias que permitem a participao dos alunos;d) Grau de adequao dos instrumentos de avaliao;e) Flexibilidade para o replanejamento, se necessrio;f) Nvel de satisfao dos alunos com a aula.
3) Contedo do material didtico:a) Clareza;b) Atualidade;c) Extenso;d) Legibilidade.
5.3 Mdulo 3 Elaborao de normas tcnicas
O mdulo 3 do Programa de Capacitao de Recursos Humanos em Normalizao est curricu-larmente estruturado para que, ao seu trmino, o aluno seja capaz de:
a) Participar da elaborao e reviso de normas tcnicas;
b) Divulgar o processo de normalizao e a importncia das normas tcnicas.
Com esse foco, foi dada nfase habilidade de redao de normas tcnicas, com base nas diretri-zes das Diretivas ABNT Parte 2:2007 Regras para a estrutura e redao de Documentos Tcnicos ABNT e do ABNT ISO/IEC Guia 7:1994 Diretrizes para a elaborao de normas adequadas ao uso em avaliao de conformidade.
Na leitura da Unidade 3 Redao e apresentao de normas tcnicas, voc deve ter verificado que a estratgia de ensino prevista para o desenvolvimento da habilidade de redao est centrada na simulao da elaborao de uma norma tcnica sobre tema de livre escolha dos alunos. Conside-rando o curto espao de tempo disponvel e a dificuldade de obteno de informaes tcnicas para fundamentar o trabalho, alguns temas que os alunos pretendam desenvolver podem inviabilizar a realizao do exerccio proposto, portanto, recomenda-se que voc prepare previamente uma lista de temas para serem sugeridos, entre os quais podem constar:
Bolas para prticas desportivas;
Balanos;
Pipas;
(cont.)
27Manual do Docente
Canetas;
Carrinho de rolim;
Complementar a norma do exemplo sobre Preparo de Bolo.
Durante o desenvolvimento do exerccio de simulao, voc deve orientar os alunos a adotarem algumas regras para facilitar o trabalho, como a definio de cores diferentes para identificar as pro-posies de cada um dos integrantes do grupo, estilo diferente de fonte para indicar o status de cada etapa do trabalho com o texto (em redao, em anlise pelo grupo, aprovado em consenso), indica-o do nmero da verso no cabealho ou no rodap etc.
Conforme as competncias a serem desenvolvidas no decorrer do mdulo 3, outra habilidade a ser trabalhada nesse mdulo a de disseminar a prtica de utilizao de normas tcnicas. Para tanto, no Anexo A da Unidade 3 Redao e apresentao de normas tcnicas, voc vai encontrar alguns procedimentos bsicos que podem ser seguidos nessa disseminao por meio de palestras.
Recomenda-se que, ao iniciar o mdulo 3, os alunos recebam informaes sobre o contedo for-mativo abrangido por esse mdulo e sobre o sistema de avaliao a que sero submetidos. Sugere-se que voc, em cerca de 30 minutos, desenvolva essa atividade, aproveitando esse tempo, ainda, para que os alunos se apresentem, informando sobre:
a) Escolaridade;
b) Onde trabalham e em que funo;
c) Quais so os conhecimentos e as experincias anteriores relacionados utilizao e elabora-o de normas tcnicas.
A ttulo de sugesto, foi elaborado o seguinte Plano de Aula para a unidade 3:
PLANO DE AULA
Programa de Capacitao de Recursos Humanos em Normalizao
Objetivos gerais: Utilizar normas tcnicas na conduo de suas atividades produtivas; Participar da elaborao e reviso de normas tcnicas; Divulgar o processo de normalizao e a importncia das normas tcnicas.
Unidade 3 Redao e apresentao de normas tcnicas
Carga horria: 20h30min (descontados 30 minutos para apresentao do programa, do sistema de avalia-o e da turma)
Objetivos especficos Critrios e indicadores de avaliao
1) Identificar o processo de elaborao e anlise sistemtica de normas tcnicas;
2) Interpretar os princpios gerais de redao de normas tcnicas;
3) Escolher o tema da norma tcnica;4) Planejar o trabalho de elaborao de uma nor-
ma tcnica;5) Aplicar as regras para a redao e apresentao
de normas tcnicas;6) Planejar uma palestra visando disseminao
do uso de normas tcnicas.
1) Capacidade de reunir e organizar informaes:a) Aplicao da tcnica de leitura e interpretao de
textos;b) Identificao de idias-chave;c) Classificao das idias em principais e secundrias;d) Aplicao das formas verbais que caracterizam o
contedo das normas tcnicas;e) Planejamento da organizao e subdiviso do con-
tedo de uma norma tcnica;
(cont.)
Quadro 3 Exemplo de Plano de Aula
28
g) Aplicao das regras para redao e apresentao de uma norma tcnica;
h) Cumprimento de prazos.
2) Capacidade de trabalhar em equipe:a) Respeito a pontos de vista diferentes;b) Estmulo participao de todos os membros
do grupo;c) Aceitao de comentrios sobre o seu prprio
trabalho;d) Cooperao produtiva;e) Percepo adequada dos momentos;f) Administrao de conflitos;g) Busca de consenso.
3) Capacidade de aplicar informaes pertinentes:a) Apresentao de argumentos vlidos;b) Utilizao de termos e conceitos precisos;c) Redao clara e objetiva;d) Elaborao correta do exerccio de simulao em
grupo;e) Participao ativa em aula expositivas.
Contedo formativo: Normalizao; O processo de elaborao de normas tcnicas; O processo de anlise sistemtica de normas tcnicas; Princpios gerais de redao de normas tcnicas; Objetivo da norma tcnica; Abordagem do desempenho; Homogeneidade; Coerncia; Planejamento; A escolha da norma: Recomenda-es gerais; Planejamento do trabalho; A diviso do contedo; A subdiviso do contedo; Regras de redao e apresentao de normas tcnicas conforme as Diretivas ABNT Parte 2:2007 e ABNT ISO/IEC Guia 7:1994; Prtica: estruturao de palestra para disseminao dos procedimentos de elaborao de normas tcnicas.Utilizao, na ntegra, da Unidade 3 do conjunto de material didtico do programa.
Estratgias:1 Assunto: O processo de elaborao e anlise sistemtica de normas tcnicas (seo 2 da Unidade 3);
Exposio oral dialogada, apoiada em slides 30 minutos;
Trabalho em grupo, utilizando o site da ABNT na Internet, para obter as informaes preconizadas no texto da Unidade 3, subsees 1.1 e 1.2 60 minutos.
2 Assunto: Princpios gerais de elaborao de normas tcnicas (seo 3 da Unidade 3);
Exposio oral dialogada do docente, apoiada em slides 60 minutos.
3 Assunto: A escolha da norma (seo 4 da Unidade 3);
Leitura em grupo da seo 4 da Unidade 3 Redao e apresentao de normas tcnicas 35 minutos;
Realizao em grupo das atividades indicadas no texto 120 minutos;
Apresentao, pelos grupos, do tema escolhido, do objetivo e da estrutura da norma, contemplando todos os aspectos a serem abordados 5 minutos por grupo (total 25 minutos);
Apresentao das tcnicas de processamento automatizado de texto, com a utilizao de templates padronizados pela ABNT 60 minutos.
(cont.)
(cont.)
29Manual do Docente
Avaliao: Da aprendizagem coleta de evidncias referentes aos critrios e indicadores apontados anteriormente, mediante a observao do trabalho em grupo e auto-avaliao dos alunos;Do processo de ensino e da ao docente coleta de evidncias referentes aos seguintes critrios e indi-cadores:
1) Criao de ambiente propcio aprendizagem;a) Nvel de participao dos alunos;b) Quantidade de sugestes dos alunos sobre a dinmica dos trabalhos;c) Nvel de aceitao dos alunos dos resultados de avaliao.
2) Execuo do Plano de Aula:a) Grau de adequao do contedo formativo s expectativas dos alunos;b) Cumprimento dos prazos planejados;c) Grau de utilizao de estratgias que permitem a participao dos alunos;d) Grau de adequao dos instrumentos de avaliao;e) Flexibilidade para o replanejamento, se necessrio;f) Nvel de satisfao dos alunos com a aula.
3) Contedo do material didtico:a) Clareza;b) Atualidade;c) Extenso;d) Legibilidade.
Estratgias:4 Assunto: Regras de redao e apresentao de normas tcnicas (seo 5 da Unidade 3);
Realizao, em grupo, da atividade de simulao segundo informaes e orientaes contidas nas sub- sees 5.1, 5.2, 5.3.1 e 5.3.2 da Unidade 3 120 minutos;
Realizao, em grupo, da atividade de simulao segundo informaes e orientaes contidas nas sub- sees 5.3.3 e 5.3.4 da Unidade 3 180 minutos;
Realizao, em grupo, da atividade de simulao segundo informaes e orientaes contidas nas sub- sees 5.3.5, 5.3.6, 5.3.7, 5.3.8, 5.4 e 5.5 da Unidade 3 180 minutos;
Reviso pelo grupo de todo o trabalho feito, luz dos princpios e regras de redao e apresentao de normas tcnicas 180 minutos.
5 Assunto: Disseminao das regras de redao e apresentao de normas tcnicas por meio de palestras (Anexo A da Unidade 3);
Elaborao pelo grupo de palestra sobre a norma elaborada no exerccio de simulao seguindo as recomendaes contidas no Anexo A da Unidade 3 45 minutos;
Apresentao da palestra de cada grupo 15 minutos por grupo (total - 75 minutos).
6 Auto-avaliao compreendendo todas as etapas do trabalho realizado no mdulo 3, mediante o preenchi-mento do Anexo C Avaliao da aprendizagem 10 minutos;
7 Avaliao dos alunos do processo de ensino e da ao docente, mediante o preenchimento do Anexo D Avaliao de curso 20 minutos;
8 Retorno turma sobre as evidncias de avaliao coletadas e sobre os resultados finais de avaliao, com base no quadro referencial para avaliao de competncias (Anexo A do Plano de Curso) 30 minutos.
(cont.)
31Manual do Docente
A avaliao deve merecer ateno especial no enfoque da formao por competncias. Como voc deve ter observado, sugerida a utilizao de trs formulrios de avaliao:
a) Avaliao da aprendizagem Anexo C deste manual;
b) Avaliao do curso Anexo D deste manual;
c) Quadro referencial para avaliao de competncias Anexo A do Plano de Curso.
O formulrio avaliao da aprendizagem deve ser preenchido ao trmino de cada unida-de curricular, tanto pelo aluno como pelo docente, refletindo as evidncias de desempenho no transcorrer das aula.
Como sugerido que os exerccios de avaliao da aprendizagem sejam corrigidos oralmente, voc deve registrar, nos formulrios de avaliao por voc preenchidos, o percentual de respostas certas localizadas informado pelos prprios alunos.
Voc deve corrigir as snteses dos trabalhos em grupo e mant-las sob sua guarda.
Comentrios sobre os resultados obtidos com esses instrumentos de avaliao devem ser feitos coletivamente para orientar os alunos, visando melhoria de seu desempenho. Caso necessrio, os resultados podem ser transmitidos individualmente.
Ao final de cada mdulo, como parmetro para aprovao do aluno, o docente deve consolidar as evidncias coletadas, preenchendo o quadro referencial para avaliao de competncias.
O formulrio avaliao de curso deve ser preenchido ao trmino de cada unidade curricular e o docente deve utilizar as evidncias coletadas para replanejar os Planos de Aula.
6 A AVALIAO DA APRENDIZAGEM E DO CURSO
33Manual do Docente
7 SNTESE
O Plano de Curso do Programa de Capacitao de Recursos Humanos em Normalizao con-templa uma proposta de desenho curricular que se traduz em um referencial a ser trabalhado pelo docente. Este manual teve assim a funo de orient-lo nos mecanismos do planejamento a ser rea-lizado para que o desenho curricular se complete.
Como a organizao curricular prevista nesse Plano de Curso foi concebida com base em meto-dologia de formao por competncias formulada pelo SENAI, este manual contemplou os saberes aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, bem como as com-petncias de ensinar nesse tipo de metodologia.
Este manual explicitou tambm as inter-relaes entre o Plano de Curso, o Plano de Aula e o con-junto de material didtico especificamente elaborado para o programa. Tratou ainda dos elementos que constituem um Plano de Aula: os objetivos pedaggicos, os critrios e indicadores de avaliao, o contedo formativo, as estratgias de ensino e os recursos instrucionais.
Neste manual, voc encontrou recomendaes e sugestes para o desenvolvimento de cada m-dulo do programa e trs exemplos de Plano de Aula.
Nos Anexos, foram sugeridos dois roteiros (um para a leitura e interpretao de textos e outro para o trabalho em grupo) e dois formulrios (um para avaliao da aprendizagem e outro para ava-liao do processo de ensino e da ao do docente).
Esperamos que este manual seja til e desejamos sucesso no exerccio da docncia no Programa de Capacitao de Recursos Humanos em Normalizao.
Se voc se interessar em obter mais informaes sobre a metodologia de formao por competn-cias, nas obras citadas nas Referncias deste manual voc encontrar mais referncias que permiti-ro ampliar seus conhecimentos.
35Manual do Docente
8 GABARITO PARA CORREO DOS ExERCCIOS DE AVALIAO DA
APRENDIZAGEM
8.1 Unidade 1.1 Tecnologia Industrial Bsica (TIB) total possvel de pontos 50
1 a) Metrologia; b) Normalizao; c) Regulamentao Tcnica; d) Avaliao de conformidade.
2 a) Informao Tecnolgica, b) Tecnologias de Gesto; c) Propriedade Intelectual.
3 a) V b) V c) F d) F e) V f) V g) F
4 Alternativa e.
5 Sugesto: entre no ABNTNet e verifique quais so os produtos de uso cotidiano que so objetos de normas tcnicas.
6 Alternativa c.
7 Os benefcios da avaliao de conformidade so tratados na pgina 25.
8 Alternativa e.
9 Alternativa d.
10 Alguns fatos devem ser citados para justificar a participao do Brasil nos foros regional e inter-nacional de elaborao de normas tcnicas, entre eles: o fenmeno da internacionalizao do comr-cio; a assinatura do Acordo de Barreiras Tcnicas ao Comrcio e a conseqente importncia dada demonstrao de conformidade de produtos e de seus processos com requisitos decorrentes de normas tcnicas internacionais; a busca constante da proteo ao consumidor e ao mercado interno; a participao voluntria na elaborao de normas tcnicas e a necessidade de consenso entre os pases-membros dos organismos regional e internacional de normalizao; a melhoria da qualidade e do desenvolvimento tecnolgico da produo brasileira.
8.2 Unidade 1.2 Fundamentos da Normalizao total possvel de pontos 851 a) F b) V c) V d) F e) F f) V g) V h) V i) F j) V
2 ( a ) Compatibilidade ( e ) Intercambialidade
( b ) Controle da variedade ( f ) Segurana
( d ) Proteo ao meio ambiente ( c ) Proteo do produto
( ) Economia
3 Alternativa e.
4 ( c ) ISO ( e ) PETROBRAS ( a ) ANSI
( b ) CENELEC ( b ) Copant ( d ) AWS
( c ) IEC ( a ) DIN ( a ) ABNT( a ) BSI
Os gabaritos a seguir correspondem s avaliaes de aprendizagem inseridas nas diversas unidades.
36
5 ISO internacional; IEC internacional, ABNT/NBR nacional.
6 Norma, especificao tcnica, cdigo de prtica, regulamento, regulamento tcnico.
7 Os dois tipos de abordagem de requisitos so: abordagem descritiva e abordagem do desempenho. Na descrio, o aluno deve contemplar as seguintes idias principais: a abordagem descritiva esta-belece especificaes que recomendam, limitam ou desaconselham seu usurio de empregar deter-minados mtodos, materiais ou procedimentos, limitando o fornecedor de aplicar outras solues tecnolgicas que possam alcanar o mesmo resultado ou efeito; a abordagem do desempenho esta-belece seu foco nos resultados ou efeitos desejados, mais que nos meios (requisitos de tecnologia no projeto e fabricao do produto) pelos quais estes podem ser obtidos.
8 Alternativa a.
9 A descrio deve contemplar as seguintes etapas: demanda formal ABNT; encaminhamento pela ABNT a um ABNT/CB ou ABNT/ONS ou ABNT/CEE; incluso da demanda no PNS; formao de uma CE; elaborao do Projeto de Norma; apreciao em Consulta Nacional; anlise do resultado da Consulta Nacional; no caso de aprovao, homologao pela ABNT; no caso de no haver consenso, elaborao do 2 Projeto de Norma ou seu cancelamento.
10 Voluntariedade, representatividade, paridade, atualizao, transparncia, simplificao e consenso.
11 Comit Brasileiro de Regulamentao (CBR); INMETRO; autoridades regulamentadoras.
12 Norma tcnica (carter voluntrio das disposies; baseada em consenso; elaborao por todos os interessados; participao voluntria; escopo abrangendo todos os aspectos tecnolgicos; o objeto pode ser qualquer material, componente, equipamento, sistema, interface, protocolo, procedimento, funo, mtodo ou atividade).
Regulamentao tcnica (carter obrigatrio das disposies; nem sempre baseada em consenso; elaborao por representantes de autoridades regulamentadoras; participao na elaborao neces-sria; escopo limitado essencialidade do objeto; o objeto , em geral, a defesa da concorrncia justa e a proteo do consumidor, da sade, da segurana e do meio ambiente).
13 Alternativa d.
8.3 Unidade 1.3 Noes bsicas de Metrologia total possvel de pontos 62
1 Cincias e engenharias; confiana s medies; medies mais exatas; validade e aceitao mais amplas.
2 A explicao dada pelo aluno deve contemplar a idia de que foi o BIPM que comissionou a pro-duo de certo nmero de prottipos do metro e do quilograma; que entre os prottipos que ficaram prontos, foram escolhidos um prottipo do metro e um do quilograma, para serem os Padres Inter-nacionais; a forma como eles foram guardados; os que foram guardados junto com esses padres.
3 Alternativa a.
4 a) V b) F c) V d) F e) F
5 Alternativa d.
37Manual do Docente
6 A resposta deve contemplar a idia de que uma medida materializada concretiza o conceito de uma unidade de medir de determinada grandeza, por exemplo, a fita mtrica; j um instrumento de medio um dispositivo utilizado para a medio de grandezas para as quais no possvel, no suficiente ou no conveniente utilizar apenas a medida materializada, por exemplo, uma balana.
7 Alternativa e.
8 ( d ) CONMETRO ( e ) CBM ( b ) INMETRO( a ) ILAC ( g) IRD ( c ) INM( ) ABNT ( g ) ON
9 Alternativa d.
10 A resposta deve conter os elementos contemplados na Figura 2 Estrutura hierrquica da rastre-abilidade.
11 Alternativa e.
8.4 Unidade 1.4 Noes bsicas de avaliao de conformidade total possvel de pontos 63
1 Acompanhado; avaliao; confiana; requisitos; normas; regulamentos.
2 a) V b) V c) F d) F e) F
f) V g) F h) V
3 ( g ) Avaliao por primeira parte ( d ) Avaliao por segunda parte
( b ) Avaliao por terceira parte ( e ) Avaliao voluntria
( h ) Avaliao compulsria ( a ) INMETRO
( c ) ABNT ( f ) Norma tcnica
( i ) Regulamento tcnico
4 Alternativa e.
5 Alternativa e.
6 Alternativa c.
7 A justificativa deve conter a seguinte idia: a certificao de sistemas de gesto induz busca da garantia de conformidade aos requisitos especificados, pois as empresas passam a se orientar para assegurar a qualidade de seus produtos e processos.
8 Atestao; terceira; conformidade; formal; competncia.
9 A resposta deve contemplar a idia de que um objeto de avaliao de conformidade pode mudar ao longo do tempo, o que pode afetar a continuidade de seu atendimento aos requisitos especificados, e que as atividades de superviso so planejadas de forma a manter a validade de uma afirmao de conformidade resultante de uma atestao.
10 Alternativa b.
38
8.5 Unidade 2 Regras para a estrutura de normas tcnicas total possvel de pontos 73
1 A resposta deve compreender os seguintes tipos de prescrio com as respectivas formas ver-bais: declarao (indicando uma informao e utilizando-se as formas verbais pode e no precisa); instruo (indicando uma ao a ser executada, expressa com o verbo no infinitivo); recomendao (indicando um conselho ou orientao, utilizando as expresses convm que ou recomenda-se que); requisito (indicando critrios a serem atendidos, sob as formas ver-bais deve e no pode).
2 A resposta deve informar que um mesmo assunto pode ser dividido em partes individuais, sob o mesmo nmero de identificao, ou ainda em normas distintas, com diferentes nmeros de iden-tificao. Essas formas de diviso de contedo ocorrem quando h aspectos de um produto (re-quisitos de sade e segurana, de desempenho, de servio e de manuteno, regras de instalao, avaliao da qualidade), que so de interesse de diferentes atores (fornecedores, organismos de certificao, organismos governamentais etc.), permitindo que cada parte ou cada norma espec-fica possa ser modificada individualmente quando necessrio, tornando mais gil o processo de elaborao e reviso de normas tcnicas.
3 a) F b) V c) F d) V e) V f) F g) V
4 A resposta deve indicar que o sumrio, porque ele contm as sees e as subsees com os respec-tivos ttulos, os anexos, a bibliografia, o ndice, as figuras e as tabelas.
5 Trs; introdutrio; obrigatrio; aspecto particular.
6 Alternativa e.
7 a) F b) V c) V d) V e) F
f) V g) V h) V i) V j) V
8 Alternativa b.
9 Notas de rodap de figuras; notas de rodap de tabelas.
10 Entre as evidncias podem ser citadas: a reduo de custos; meios mais eficientes na troca de in-formao entre o fabricante e o cliente; entendimento mtuo em terminologia, definies, smbolos ou mtodos de ensaio; proteo vida humana, sade e ao meio ambiente; proteo ao consumi-dor; eliminao de barreiras tcnicas e comerciais; fundamentao a um sistema de certificao.
39Manual do Docente
REFERNCIAS3
3 De acordo com: ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. ABNT NBR 6023: informao e documentao: referncias: elaborao. Rio de Janeiro, 2002.
BERNI, Luiz Eduardo V. Como trabalhar a leitura analtica. So Paulo, 2003. Disponvel em: . Acesso em: 16 maio 2007.
______. Trabalho de grupo e apresentao de trabalhos. So Paulo, 2003. Disponvel em: . Acesso em: 16 maio 2007.
DELORS, Jacques. Educao: um tesouro a descobrir. So Paulo: Cortez, 1998.
DIDONET, Vital. Por uma escola de nosso tempo. Revista Ptio, n. 5, maio/jul. 1998.
MOTA, Silvia. Leitura: tcnica de estudo. So Paulo, 2006. Disponvel em: . Acesso em: 16 maio 2007.
SENAI (Brasil). Orientaes aos conteudistas Parte 1: o desafio da construo de cursos on-line. Braslia, 2002.
______. Metodologia: avaliao e certificao de competncias. Braslia, 2002.
______. Metodologia: elaborao de desenho curricular baseado em competncia. 2. ed. Braslia, 2002.
SENAI (So Paulo). Aprender & ensinar. So Paulo: Klicknet, [2002].
______. A construo do texto didtico: planejando a elaborao de MDI. So Paulo:SENAI-SP, 2000.
41Manual do Docente
A. 1 Fase exploratria
A leitura exploratria a leitura preliminar com a finalidade de fazer o reconhecimento do texto. Nessa fase, voc deve examinar superficialmente o sumrio, os ttulos das sees e subsees, as notas de rodap, as figuras e tabelas, para adquirir uma viso global do assunto que ser lido e inter-pretado. D tambm uma olhada no comeo dos pargrafos. Nessa leitura rpida, voc deve grifar as palavras que no conhece.
A. 2 Fase seletiva
Para essa fase da leitura, tenha um dicionrio mo, pois as palavras que voc grifou na leitura exploratria devem ser entendidas e ainda podem surgir palavras ou termos que voc precisar es-clarecer. Grife o texto, ressaltando os conceitos, as definies e os trechos que voc considera mais importantes. Utilize diferentes marcas (asterisco, dois traos, linha sinuosa, setas), de acordo com um sistema prprio de codificao. Tome cuidado para no ressaltar os exemplos, buscando sempre os conceitos e as relaes conceituais, pois eles so os pontos mais importantes, embora os exemplos sejam interessantes. Ao final dessa fase, voc ter um texto todo grifado e uma compreenso mais profunda dele.
A. 3 Fase analtica
Na fase anterior, voc grifou as idias que considerava mais importantes. Agora, voc deve classi-ficar essas idias em principais e secundrias, e transcrev-las para um papel parte. Nesse processo de decomposio do texto, redao de idias-chave e recomposio, voc estar compreendendo o texto em toda a sua profundidade.
A. 4 Fase interpretativa e crtica
Nessa fase, voc deve tomar uma posio prpria a respeito das idias enunciadas no texto, jul-gando se elas so vlidas, suficientes e como elas se relacionam com os objetivos do curso que est fazendo.
ANExO A ROTEIRO PARA LEITURA E INTERPRETAO DE TExTOS
43Manual do Docente
B. 1 Fase do aquecimento
a fase destinada troca inicial de idias e expectativas e definio dos rumos gerais do traba-lho. Um coordenador deve ser institudo pelo grupo, para ajudar os integrantes a manter o domnio do trabalho e dos resultados dessa atividade, controlando o tempo, alm de influenciar o desenvol-vimento do dilogo e do consenso. Os integrantes do grupo devem estabelecer, ainda, um contrato de trabalho, definindo como e qual ser a participao de cada um, fazendo com que a distribuio de trabalho fique clara. Nessa fase fundamental retomar a instruo que o professor deu, ou seja, ter clareza do que foi pedido e do que, portanto, deve ser feito. A fase do aquecimento , talvez, a fase mais importante de um trabalho de grupo, pois nela o grupo, em consenso, define o que fazer e como fazer.
B. 2 Fase do desenvolvimento
a fase onde o trabalho deve ser propriamente construdo. Aps a leitura individual do texto proposto como base do trabalho, as informaes estudadas so socializadas, para que haja troca das compreenses e debate sobre as idias que cada integrante do grupo formou por meio da sua leitura. O que importa nesse momento a viso crtica que cada participante do grupo deve ter, lembrando que do conflito produtivo de opinies que surge o consenso.
No dilogo, cada um escuta as idias do outro, solicita explicaes e esclarecimentos, sem ma-nifestar sua opinio. Na discusso, so apresentadas e defendidas diferentes opinies, buscando-se os prs e os contras de cada uma das idias. No consenso, busca-se sempre a melhor idia para apoiar as decises que porventura o grupo tenha que tomar, levando em conta as posies de todas as partes interessadas e a conciliao das opinies conflitantes. Consenso no implica, necessaria-mente, unanimidade: o grupo avalia as idias alternativas e seleciona a de maior preferncia.
Depois de todas as idias serem discutidas, deve-se decidir, por consenso, qual ser o contedo da sntese a ser relatada ao final dos trabalhos.
B. 3 Fase da apresentao
Uma apresentao oral da sntese do trabalho em grupo o contedo da aula e, portanto, o grupo o professor no momento de sua exposio oral. Assim, todos os cuidados devem ser tomados para que a apresentao do grupo desperte a ateno dos demais colegas.
Nem todos os elementos do grupo precisam, necessariamente, apresentar o trabalho, a menos que o professor exija. Porm, todos podem e devem contribuir com idias, complementando a fala do apresentador, que deve ser escolhido, por consenso, nessa fase. Deve ser evitada a pulverizao da apresentao oral, pois isso pode dificultar a apreenso das idias principais contidas na sntese do grupo.
O apresentador deve falar com clareza, de preferncia sem ler, e para isso deve se servir do apoio de slides ou cartazes, de forma a tornar a apresentao dinmica, permitindo que os colegas consi-gam aprender alguma coisa.
ANExO B ROTEIRO PARA O TRABALhO EM GRUPO
45Manual do Docente
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ANExO C AVALIAO DA APRENDIZAGEMC
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47Manual do Docente
Programa de Capacitao de Recursos humanos em Normalizao
Unidade:____________________________________________________________
Nome do aluno:_______________________________________________________
ANExO D AVALIAO DE CURSO
Critrios e indicadores Excelente Bom Regular Ruim
1 Criao de ambiente propcio aprendizagem
1.1 Nvel de participao dos alunos
1.2 Quantidade de sugestes dos alunos sobre a di-nmica dos trabalhos
1.3 Nvel de aceitao dos alunos dos resultados de avaliao
2 Execuo do Plano de Aula
2.1 Grau de adequao do contedo formativo s ex-pectativas dos alunos
2.2 Cumprimento dos prazos planejados
2.3 Grau de utilizao de estratgias que permitem a participao dos alunos
2.4 Grau de adequao dos instrumentos de avaliao
2.5 Flexibilidade para o replanejamento, se necessrio
2.6 Nvel de satisfao dos alunos com a aula
3 Contedo do material didtico
3.1 Clareza
3.2 Atualidade
3.3 Extenso
3.4 Legibilidade
Data:____/_____/______
SENAI/DNUnidade de Tecnologia Industrial UNITEC
Orlando Clapp FilhoGerente-Executivo
SUPERINTENDNCIA DE SERVIOS COMPARTILhADOS SSCrea Compartilhada de Informao e Documentao ACIND
Renata LimaNormalizao
Suzana CuriProduo Editorial__________________________________________________________
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS ABNT
Carlos Santos Amorim JuniorDiretor de Desenvolvimento e Informao__________________________________________________________
Projeto de Capacitao de Recursos humanos em Normalizao
CoordenaoCarlos Santos Amorim Junior ABNTLuiz Affonso Costa SENAI/DN
Grupo de Especialistas em NormalizaoAldoney Freire Costa INMETROAltevir Costa Machado Consultor da ABNTAna Maria Pereira Ministrio da Cincia e TecnologiaAttlio Travalloni Instituto Nacional de TecnologiaCelso Di Polito SENAI/SPCelso Scaranello SENAI/SPCezar Luciano de Oliveira Ministrio da Cincia e TecnologiaDorival Heeren Siemens Ltda.Eve Anne Rodrigues de Melo SENAI/RSFrancisca Rasche SENAI/SCHenrique Diniz Santos Silva SENAI/ALJorge Venncio de Freitas Monteiro ComgsJos Carlos Tomina Instituto de Pesquisa Tecnolgica IPTJos Roberto Moreira ComgsMagno de Almeida Ruivo Siemens Ltda.Marcia Cristina de Oliveira ABNTMarcos Jos de Castro FINEPMarcus Fonseca SENAI/TOPedro Paulo Barbosa Leite PetrobrasRosa Maria R. Correa Consultora da ABNT
ElaboraoEsther Aquemi Bonetti
ColaboraoLuis Carlos Hommerding SENAI/DNMaria Leila Leles Caixeta SENAI/DNPaulo Rech SENAI/DNAdemilde Muniz de Castro Bolsista CNPqCarla Castilho ABNTNewton Ferraz ABNTPatrcia Roberta dos Santos Barucco ABNTOdilo B. Teixeira ABNT
Reviso TcnicaCludia DElia ABNTRosa Maria R. Correa ABNTRenata Portella Reviso Gramatical, Projeto Grfico e EditoraoFazenda Comunicao e Marketing