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Esta lição pertence a:________________________________ Igreja:__________________ Fone:___________________ Autor: John H. H. Mathews Tradutora: Carla N. Modzeieski Editor: André Oliveira Santos e Vinícius Mendes de Oliveira Revisoras: Josiéli Nóbrega e Jessica Manfrim Projeto Gráfico: Levi Gruber Programação Visual: André Rodrigues Projeto de Capa: André Rodrigues e Levi Gruber Ilustração de Capa: Thiago Lobo Ilustrações Internas: Vandir Dorta Jr. Visite nosso site para obter comentário adicional sobre esta lição: www.cpb.com.br E-mail: [email protected] Twitter: @LEScpb Exemplar Avulso: R$ 8,10 Assinatura Anual: R$ 25,80 A Lição da Escola Sabatina constitui marca registrada perante o Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Copyright © da edição internacional: General Conference of Seventh-day Adventists, Silver Spring, EUA. Direitos internacionais reservados. Direitos de tradução e publicação em língua portuguesa reservados à Casa Publicadora Brasileira Rodovia SP 127 – km 106 Caixa Postal 34 18270-970 – Tatuí, SP Tel.: (15) 3205-8800 – Fax: (15) 3205-8900 www.cpb.com.br Diretor-Geral: José Carlos de Lima Diretor Financeiro: Uilson Leandro Garcia Redator-Chefe: Marcos De Benedicto Gerente de Produção: Reisner Martins Chefe de Arte: Marcelo de Souza Gerente de Vendas: João Vicente Pereyra Serviço de Atendimento ao Cliente: (15) 3205-8888 Para assinar, ligue grátis: 0800-9790606. De 2 a a 5 a , das 8h às 20h. Sexta, das 7h30 às 15h45. Domingo, das 8h30 às 14h. E-mail: [email protected] 5483/36389 ÍNDICE 1. A influência do materialismo .................................................... 11 2. Vejo, quero, pego ................................................................................... 18 3. Deus ou Mamom? ................................................................................. 25 4. Fugindo do mundanismo ........................................................... 32 5. Mordomos após o Éden ................................................................ 39 6. Marcas de um mordomo ............................................................. 46 7. Honestidade para com Deus ................................................... 53 8. O impacto da fidelidade nos dízimos .......................... 60 9. Ofertas de gratidão .............................................................................. 67 10. A função da mordomia cristã .................................................. 74 11. Dívida: uma decisão diária ........................................................... 81 12. Os hábitos de um mordomo ................................................... 88 13. Os resultados da mordomia cristã .................................... 95 Publicação trimestral – nº 491 – ISSN 1414-3631 Escola Sabatina Adultos | ALUNO Lição da | Jan l Fev l Mar 2018 | Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita do autor e da Editora. A Lição da Escola Sabatina dos Adultos é preparada pelo Depar- tamento da Escola Sabatina e Ministério Pessoal da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia. 20% das ofertas de cada sábado são dedicadas aos projetos missionários ao redor do mundo, incluindo os projetos especiais da Escola Sabatina. A Casa Publicadora Brasileira é a editora oficialmente autoriza- da a traduzir, publicar e distribuir, com exclusividade, em língua portuguesa, a Lição da Escola Sabatina, para todas as faixas etá- rias, sendo proibida a sua edição, alteração, modificação, adap- tação, tradução, reprodução ou publicação, de forma total ou parcial, por qualquer pessoa ou entidade, sem a prévia e expressa autorização por escrito de seus legítimos proprietários e titulares. motivos do coração Mordom a cr stã

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Esta lição pertence a:________________________________

Igreja:__________________ Fone:___________________

Autor: John H. H. MathewsTradutora: Carla N. ModzeieskiEditor: André Oliveira Santos e Vinícius Mendes de Oliveira Revisoras: Josiéli Nóbrega e Jessica Manfrim

Projeto Gráfico: Levi GruberProgramação Visual: André Rodrigues Projeto de Capa: André Rodrigues e Levi GruberIlustração de Capa: Thiago LoboIlustrações Internas: Vandir Dorta Jr.

Visite nosso site para obter comentário adicional sobre esta lição: www.cpb.com.brE-mail: [email protected] Twitter: @LEScpb

Exemplar Avulso: R$ 8,10Assinatura Anual: R$ 25,80

A Lição da Escola Sabatina constitui marca registrada perante o Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

Copyright © da edição internacional: General Conference of Seventh-day Adventists, Silver Spring, EUA. Direitos internacionais reservados.

Direitos de tradução e publicação em língua portuguesa reservados à

Casa Publicadora BrasileiraRodovia SP 127 – km 106Caixa Postal 34

18270-970 – Tatuí, SPTel.: (15) 3205-8800 – Fax: (15) 3205-8900www.cpb.com.br

Diretor-Geral: José Carlos de LimaDiretor Financeiro: Uilson Leandro GarciaRedator-Chefe: Marcos De BenedictoGerente de Produção: Reisner MartinsChefe de Arte: Marcelo de SouzaGerente de Vendas: João Vicente Pereyra

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ÍNDICE1. A influência do materialismo .................................................... 112. Vejo, quero, pego ................................................................................... 183. Deus ou Mamom? ................................................................................. 254. Fugindo do mundanismo ........................................................... 325. Mordomos após o Éden ................................................................ 396. Marcas de um mordomo ............................................................. 467. Honestidade para com Deus ................................................... 538. O impacto da fidelidade nos dízimos .......................... 609. Ofertas de gratidão .............................................................................. 67

10. A função da mordomia cristã .................................................. 7411. Dívida: uma decisão diária ........................................................... 8112. Os hábitos de um mordomo ................................................... 8813. Os resultados da mordomia cristã .................................... 95

Publicação trimestral – nº 491 – ISSN 1414-3631

Escola SabatinaAdultos | ALUNO

Lição da

| Jan l Fev l Mar 2018 |

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita do autor e da Editora.

A Lição da Escola Sabatina dos Adultos é preparada pelo Depar-tamento da Escola Sabatina e Ministério Pessoal da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.

20% das ofertas de cada sábado são dedicadas aos projetos missionários ao redor do mundo, incluindo os projetos especiais da Escola Sabatina.

A Casa Publicadora Brasileira é a editora oficialmente autoriza-da a traduzir, publicar e distribuir, com exclusividade, em língua portuguesa, a Lição da Escola Sabatina, para todas as faixas etá-rias, sendo proibida a sua edição, alteração, modificação, adap-tação, tradução, reprodução ou publicação, de forma total ou parcial, por qualquer pessoa ou entidade, sem a prévia e expressa autorização por escrito de seus legítimos proprietários e titulares.

motivos do coração

Mordom a cr stã

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ETM – ENVOLVIMENTO TOTAL DOS MEMBROS

TEMPO PARA O ENVOLVIMENTO TOTAL DOS MEMBROSO que é o Envolvimento Total dos Membros?

O ETM é um esforço evangelístico da igreja mundial em grande escala que envolve cada membro, cada igreja, cada entidade administrativa e todo tipo de ministério de divul-gação pública, e inclui ações missionárias pessoais e institucionais.

É um plano intencional para alcançar pessoas ao longo do calendário anual. O primeiro passo é descobrir as necessidades das famílias, dos amigos e dos vizinhos. O segundo pas-so é testemunhar como Deus satisfaz cada necessidade. O resultado é o plantio e o cresci-mento de igrejas com foco na conservação, pregação, evangelismo e discipulado.

COMO IMPLEMENTAR O TEMPO DO ETM NA ESCOLA SABATINADedique os primeiros 15 minutos* de cada lição para planejar, orar e compartilhar:

ETM VOLTADO PARA DENTRO: Planeje visitar, orar e prestar assistência aos membros desaparecidos ou feridos, e atribuir responsabilidades territoriais. Orar e discutir formas de ministrar às necessidades das famílias da igreja, membros inativos, jovens, homens e mu-lheres, abordando as várias maneiras de envolver toda a igreja.

ETM VOLTADO PARA FORA: Ore e discuta formas de alcançar sua comunidade, cida-de e o mundo, cumprindo a grande comissão do evangelho, semeando, colhendo e con-servando. Envolva todos os ministérios da igreja enquanto planeja projetos de curto e lon-go prazo para alcançar pessoas para Cristo. O objetivo do ETM é a realização de atos cons-cientes de bondade. Aqui estão algumas maneiras práticas de se envolver pessoalmente: 1. Desenvolva o hábito de encontrar necessidades em sua comunidade; 2. Faça planos para atender a essas necessidades; 3. Ore pelo derramamento do Espírito Santo.

ETM VOLTADO PARA CIMA: Estudo da lição. Incentive os membros a se envolverem no estudo bíblico individual. Torne-os participativos no estudo da Bíblia na Escola Sabatina. Estudem para transformação, não apenas para informação.

ETM Tempo Explicação

ComunhãoAções sociais e evangelísticasMissão mundial

15 min.*Ore, planeje e se organize para agir. Alcance os membros desaparecidos com o amor de Cristo. Programe a ação missionária. Oferta para missão.

Estudo da lição 45 min.*Envolva todos no estudo da lição. Faça perguntas. Destaque os textos-chave.

AlmoçoPlaneje um almoço para a classe após o culto. ENTÃO SAIA E ALCANCE ALGUÉM!

* Ajuste o tempo conforme a necessidade da igreja.

NOSSAS CRENÇAS

28 crenças fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e acreditam que certas crenças fundamentais sejam ensinamentos das Escrituras Sagradas. Essas crenças constituem o entendimento da igreja e sua expressão desses ensinamentos. Como refe-rência, apresentamos a seguir um resumo dessas crenças. Uma versão completa pode ser encontrada em www.adventist.org/pt/crencas.

1. AS ESCRITURAS SAGRADASAs Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita,

dada por inspiração divina. Os autores inspirados falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo. As Escrituras Sagradas são a suprema, autoritativa e infalível revelação de Sua vontade.

(Sl 119:105; Pv 30:5, 6; Is 8:20; Jo 17:17; 1Ts 2:13; 2Tm 3:16, 17; Hb 4:12; 2Pe 1:20, 21.)

2. A TRINDADEHá um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus

é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo e sempre presente. Ele é infinito e está além da compreensão humana, mas é conhecido por meio de Sua autorrevelação. Deus, que é amor, para sempre é digno de culto, adoração e serviço por parte de toda a criação.

(Gn 1:26; Dt 6:4; Is 6:8; Mt 28:19; Jo 3:16; 2Co 1:21, 22; 13:14; Ef 4:4-6; 1Pe 1:2.)

3. O PAIDeus, o eterno Pai, é o Criador, Originador, Mantenedor e Soberano de toda a criação.

Ele é justo e santo, compassivo e bondoso, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade.

(Gn 1:1; Dt 4:35; Sl 110:1, 4; Jo 3:16; 14:9; 1Co 15:28; 1Tm 1:17; 1Jo 4:8; Ap 4:11.)

4. O FILHODeus, o Filho eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio Dele todas as coisas fo-

ram criadas, o caráter de Deus é revelado, a salvação da humanidade é efetuada e o mun-do é julgado. Sendo para sempre verdadeiramente Deus, Ele Se tornou também verdadei-ramente homem, Jesus, o Cristo.

(Is 53:4-6; Dn 9:25-27; Lc 1:35; Jo 1:1-3, 14; 5:22; 10:30; 14:1-3, 9, 13; Rm 6:23; 1Co 15:3, 4; 2Co 3:18; 5:17-19; Fp 2:5-11; Cl 1:15-19; Hb 2:9-18; 8:1, 2.)

5. O ESPÍRITO SANTODeus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na criação,

encarnação e redenção. Ele é uma pessoa tanto quanto o Pai e o Filho. Ele inspirou os auto-res das Escrituras. Ele encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus.

(Gn 1:1, 2; 2Sm 23:2; Sl 51:11; Is 61:1; Lc 1:35; 4:18; Jo 14:16-18, 26; 15:26; 16:7-13; At 1:8; 5:3; 10:38; Rm 5:5; 1Co 12:7-11; 2Co 3:18; 1Pe 1:21.)

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ETM – ENVOLVIMENTO TOTAL DOS MEMBROS

TEMPO PARA O ENVOLVIMENTO TOTAL DOS MEMBROSO que é o Envolvimento Total dos Membros?

O ETM é um esforço evangelístico da igreja mundial em grande escala que envolve cada membro, cada igreja, cada entidade administrativa e todo tipo de ministério de divul-gação pública, e inclui ações missionárias pessoais e institucionais.

É um plano intencional para alcançar pessoas ao longo do calendário anual. O primeiro passo é descobrir as necessidades das famílias, dos amigos e dos vizinhos. O segundo pas-so é testemunhar como Deus satisfaz cada necessidade. O resultado é o plantio e o cresci-mento de igrejas com foco na conservação, pregação, evangelismo e discipulado.

COMO IMPLEMENTAR O TEMPO DO ETM NA ESCOLA SABATINADedique os primeiros 15 minutos* de cada lição para planejar, orar e compartilhar:

ETM VOLTADO PARA DENTRO: Planeje visitar, orar e prestar assistência aos membros desaparecidos ou feridos, e atribuir responsabilidades territoriais. Orar e discutir formas de ministrar às necessidades das famílias da igreja, membros inativos, jovens, homens e mu-lheres, abordando as várias maneiras de envolver toda a igreja.

ETM VOLTADO PARA FORA: Ore e discuta formas de alcançar sua comunidade, cida-de e o mundo, cumprindo a grande comissão do evangelho, semeando, colhendo e con-servando. Envolva todos os ministérios da igreja enquanto planeja projetos de curto e lon-go prazo para alcançar pessoas para Cristo. O objetivo do ETM é a realização de atos cons-cientes de bondade. Aqui estão algumas maneiras práticas de se envolver pessoalmente: 1. Desenvolva o hábito de encontrar necessidades em sua comunidade; 2. Faça planos para atender a essas necessidades; 3. Ore pelo derramamento do Espírito Santo.

ETM VOLTADO PARA CIMA: Estudo da lição. Incentive os membros a se envolverem no estudo bíblico individual. Torne-os participativos no estudo da Bíblia na Escola Sabatina. Estudem para transformação, não apenas para informação.

ETM Tempo Explicação

ComunhãoAções sociais e evangelísticasMissão mundial

15 min.*Ore, planeje e se organize para agir. Alcance os membros desaparecidos com o amor de Cristo. Programe a ação missionária. Oferta para missão.

Estudo da lição 45 min.*Envolva todos no estudo da lição. Faça perguntas. Destaque os textos-chave.

AlmoçoPlaneje um almoço para a classe após o culto. ENTÃO SAIA E ALCANCE ALGUÉM!

* Ajuste o tempo conforme a necessidade da igreja.

NOSSAS CRENÇAS

28 crenças fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e acreditam que certas crenças fundamentais sejam ensinamentos das Escrituras Sagradas. Essas crenças constituem o entendimento da igreja e sua expressão desses ensinamentos. Como refe-rência, apresentamos a seguir um resumo dessas crenças. Uma versão completa pode ser encontrada em www.adventist.org/pt/crencas.

1. AS ESCRITURAS SAGRADASAs Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita,

dada por inspiração divina. Os autores inspirados falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo. As Escrituras Sagradas são a suprema, autoritativa e infalível revelação de Sua vontade.

(Sl 119:105; Pv 30:5, 6; Is 8:20; Jo 17:17; 1Ts 2:13; 2Tm 3:16, 17; Hb 4:12; 2Pe 1:20, 21.)

2. A TRINDADEHá um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus

é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo e sempre presente. Ele é infinito e está além da compreensão humana, mas é conhecido por meio de Sua autorrevelação. Deus, que é amor, para sempre é digno de culto, adoração e serviço por parte de toda a criação.

(Gn 1:26; Dt 6:4; Is 6:8; Mt 28:19; Jo 3:16; 2Co 1:21, 22; 13:14; Ef 4:4-6; 1Pe 1:2.)

3. O PAIDeus, o eterno Pai, é o Criador, Originador, Mantenedor e Soberano de toda a criação.

Ele é justo e santo, compassivo e bondoso, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade.

(Gn 1:1; Dt 4:35; Sl 110:1, 4; Jo 3:16; 14:9; 1Co 15:28; 1Tm 1:17; 1Jo 4:8; Ap 4:11.)

4. O FILHODeus, o Filho eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio Dele todas as coisas fo-

ram criadas, o caráter de Deus é revelado, a salvação da humanidade é efetuada e o mun-do é julgado. Sendo para sempre verdadeiramente Deus, Ele Se tornou também verdadei-ramente homem, Jesus, o Cristo.

(Is 53:4-6; Dn 9:25-27; Lc 1:35; Jo 1:1-3, 14; 5:22; 10:30; 14:1-3, 9, 13; Rm 6:23; 1Co 15:3, 4; 2Co 3:18; 5:17-19; Fp 2:5-11; Cl 1:15-19; Hb 2:9-18; 8:1, 2.)

5. O ESPÍRITO SANTODeus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na criação,

encarnação e redenção. Ele é uma pessoa tanto quanto o Pai e o Filho. Ele inspirou os auto-res das Escrituras. Ele encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus.

(Gn 1:1, 2; 2Sm 23:2; Sl 51:11; Is 61:1; Lc 1:35; 4:18; Jo 14:16-18, 26; 15:26; 16:7-13; At 1:8; 5:3; 10:38; Rm 5:5; 1Co 12:7-11; 2Co 3:18; 1Pe 1:21.)

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6. A CRIAÇÃODeus revelou nas Escrituras o relato autêntico e histórico de Sua atividade criativa. Ele

criou o Universo, e numa criação recente e literal de seis dias, o Senhor fez “os céus e a ter-ra, o mar e tudo o que neles há” e, ao sétimo dia, descansou. Assim Ele estabeleceu o sába-do como perpétuo memorial da Sua obra de criação.

(Gn 1–2; 5; 11; Êx 20:8-11; Sl 19:1-6; 33:6, 9; 104; Is 45:12, 18; At 17:24; Cl 1:16; Hb 1:2; 11:3; Ap 10:6; 14:7.)

7. A NATUREZA DA HUMANIDADEO homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade, o po-

der e a liberdade de pensar e agir. Embora tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e espírito, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais.

(Gn 1:26-28; 2:7, 15; 3; Sl 8:4-8; 51:5, 10; 58:3; Jr 17:9; At 17:24-28; Rm 5:12-17; 2Co 5:19, 20; Ef 2:3; 1Ts 5:23; 1Jo 3:4; 4:7, 8, 11, 20.)

8. O GRANDE CONFLITOToda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás

em relação ao caráter de Deus, Sua lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito ori-ginou-se no Céu quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos.

(Gn 3; 6–8; Jó 1:6-12; Is 14:12-14; Ez 28:12-18; Rm 1:19-32; 3:4; 5:12-21; 8:19-22; 1Co 4:9; Hb 1:14; 1Pe 5:8; 2Pe 3:6; Ap 12:4-9.)

9. VIDA, MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTONa vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento,

morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que aqueles que aceitam pela fé essa expiação possam ter vida eterna, e toda a criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador.

(Gn 3:15; Sl 22:1; Is 53; Jo 3:16; 14:30; Rm 1:4; 3:25; 4:25; 8:3, 4; 1Co 15:3, 4, 20-22; 2Co 5:14, 15, 19-21; Fp 2:6-11; Cl 2:15; 1Pe 2:21, 22; 1Jo 2:2; 4:10.)

10. A EXPERIÊNCIA DA SALVAÇÃOEm infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo, que não conheceu pecado,

fosse feito pecado por nós, para que Nele fossemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo, sentimos nossa necessidade, reconhecemos nossa pecaminosidade, arre-pendemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Salvador e Senhor, Subs-tituto e Exemplo.

(Gn 3:15; Is 45:22; 53; Jr 31:31-34; Ez 33:11; 36:25-27; Hc 2:4; Mc 9:23, 24; Jo 3:3-8, 16; 16:8; Rm 3:21-26; 8:1-4, 14-17; 5:6-10; 10:17; 12:2; 2Co 5:17-21; Gl 1:4; 3:13, 14, 26; 4:4-7; Ef 2:4-10; Cl 1:13, 14; Tt 3:3-7; Hb 8:7-12; 1Pe 1:23; 2:21, 22; 2Pe 1:3, 4; Ap 13:8.)

11. CRESCIMENTO EM CRISTOPor Sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Aquele que, durante Seu mi-

nistério terrestre, subjugou os espíritos demoníacos, quebrou o poder do maligno e confir-mou sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ain-da buscam nos controlar, ao andarmos com Ele em paz, alegria e com a certeza do Seu amor.

(1Cr 29:11; Sl 1:1, 2; 23:4; 77:11, 12; Mt 20:25-28; 25:31-46; Lc 10:17-20; Jo 20:21;

Rm 8:38, 39; 2Co 3:17, 18; Gl 5:22-25; Ef 5:19, 20; 6:12-18; Fp 3:7-14; Cl 1:13, 14; 2:6, 14, 15; 1Ts 5:16-18, 23; Hb 10:25; Tg 1:27; 2Pe 2:9; 3:18; 1Jo 4:4.)

12. A IGREJAA igreja é a comunidade de crentes que confessam Jesus Cristo como Senhor e Salvador.

Em continuidade com o povo de Deus nos tempos do Antigo Testamento, somos chama-dos para fora do mundo; e nos unimos para adoração, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do evangelho.

(Gn 12:1-3; Êx 19:3-7; Mt 16:13-20; 18:18; 28:19, 20; At 2:38-42; 7:38; 1Co 1:2; Ef 1:22, 23; 2:19-22; 3:8-11; 5:23-27; Cl 1:17, 18; 1Pe 2:9.)

13. O REMANESCENTE E SUA MISSÃOA igreja universal se compõe de todos os que verdadeiramente creem em Cristo; mas,

nos últimos dias, um tempo de ampla apostasia, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Esse remanescente anun-cia a chegada da hora do juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e anuncia a aproxi-mação de Seu segundo advento.

(Dn 7:9-14; Is 1:9; 11:11; Jr 23:3; Mq 2:12; 2Co 5:10; 1Pe 1:16-19; 4:17; 2Pe 3:10-14; Jd 3, 14; Ap 12:17; 14:6-12; 18:1-4.)

14. UNIDADE NO CORPO DE CRISTOA igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo.

Em Cristo somos uma nova criação; distinções de raça, cultura e nacionalidade, e diferenças entre altos e baixos, ricos e pobres, homens e mulheres, não devem ser motivo de dissensões entre nós.

(Sl 133:1; Mt 28:19, 20; Jo 17:20-23; At 17:26, 27; Rm 12:4, 5; 1Co 12:12-14; 2Co 5:16, 17; Gl 3:27-29; Ef 2:13-16; 4:3-6, 11-16; Cl 3:10-15.)

15. O BATISMOPelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo, e testifi-

camos da nossa morte para o pecado e do nosso propósito de andar em novidade de vida. Assim reconhecemos Cristo como Senhor e Salvador, tornamo-nos Seu povo e somos re-cebidos como membros por Sua Igreja.

(Mt 28:19, 20; At 2:38; 16:30-33; 22:16; Rm 6:1-6; Gl 3:27; Cl 2:12, 13.)

16. A CEIA DO SENHORA Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus,

como expressão de fé Nele, nosso Senhor e Salvador. O serviço da comunhão é aberto a to-dos os cristãos fiéis.

(Mt 26:17-30; Jo 6:48-63; 13:1-17; 1Co 10:16, 17; 11:23-30; Ap 3:20.)

17. DONS E MINISTÉRIOS ESPIRITUAISDeus concede a todos os membros de Sua Igreja em todas as épocas dons espirituais

que cada membro deve empregar em amoroso ministério para o bem comum da igreja e da humanidade. De acordo com as Escrituras, esses dons abrangem ministérios como a fé, profecia, cura, proclamação, ensino, administração, reconciliação, compaixão, serviço abne-gado e caridade para auxilio e encorajamento das pessoas.

(At 6:1-7; Rm 12:4-8; 1Co 12:7-11, 27, 28; Ef 4:8, 11-16; 1Tm 3:1-13; 1Pe 4:10, 11.)

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6. A CRIAÇÃODeus revelou nas Escrituras o relato autêntico e histórico de Sua atividade criativa. Ele

criou o Universo, e numa criação recente e literal de seis dias, o Senhor fez “os céus e a ter-ra, o mar e tudo o que neles há” e, ao sétimo dia, descansou. Assim Ele estabeleceu o sába-do como perpétuo memorial da Sua obra de criação.

(Gn 1–2; 5; 11; Êx 20:8-11; Sl 19:1-6; 33:6, 9; 104; Is 45:12, 18; At 17:24; Cl 1:16; Hb 1:2; 11:3; Ap 10:6; 14:7.)

7. A NATUREZA DA HUMANIDADEO homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade, o po-

der e a liberdade de pensar e agir. Embora tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e espírito, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais.

(Gn 1:26-28; 2:7, 15; 3; Sl 8:4-8; 51:5, 10; 58:3; Jr 17:9; At 17:24-28; Rm 5:12-17; 2Co 5:19, 20; Ef 2:3; 1Ts 5:23; 1Jo 3:4; 4:7, 8, 11, 20.)

8. O GRANDE CONFLITOToda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás

em relação ao caráter de Deus, Sua lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito ori-ginou-se no Céu quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos.

(Gn 3; 6–8; Jó 1:6-12; Is 14:12-14; Ez 28:12-18; Rm 1:19-32; 3:4; 5:12-21; 8:19-22; 1Co 4:9; Hb 1:14; 1Pe 5:8; 2Pe 3:6; Ap 12:4-9.)

9. VIDA, MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTONa vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento,

morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que aqueles que aceitam pela fé essa expiação possam ter vida eterna, e toda a criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador.

(Gn 3:15; Sl 22:1; Is 53; Jo 3:16; 14:30; Rm 1:4; 3:25; 4:25; 8:3, 4; 1Co 15:3, 4, 20-22; 2Co 5:14, 15, 19-21; Fp 2:6-11; Cl 2:15; 1Pe 2:21, 22; 1Jo 2:2; 4:10.)

10. A EXPERIÊNCIA DA SALVAÇÃOEm infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo, que não conheceu pecado,

fosse feito pecado por nós, para que Nele fossemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo, sentimos nossa necessidade, reconhecemos nossa pecaminosidade, arre-pendemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Salvador e Senhor, Subs-tituto e Exemplo.

(Gn 3:15; Is 45:22; 53; Jr 31:31-34; Ez 33:11; 36:25-27; Hc 2:4; Mc 9:23, 24; Jo 3:3-8, 16; 16:8; Rm 3:21-26; 8:1-4, 14-17; 5:6-10; 10:17; 12:2; 2Co 5:17-21; Gl 1:4; 3:13, 14, 26; 4:4-7; Ef 2:4-10; Cl 1:13, 14; Tt 3:3-7; Hb 8:7-12; 1Pe 1:23; 2:21, 22; 2Pe 1:3, 4; Ap 13:8.)

11. CRESCIMENTO EM CRISTOPor Sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Aquele que, durante Seu mi-

nistério terrestre, subjugou os espíritos demoníacos, quebrou o poder do maligno e confir-mou sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ain-da buscam nos controlar, ao andarmos com Ele em paz, alegria e com a certeza do Seu amor.

(1Cr 29:11; Sl 1:1, 2; 23:4; 77:11, 12; Mt 20:25-28; 25:31-46; Lc 10:17-20; Jo 20:21;

Rm 8:38, 39; 2Co 3:17, 18; Gl 5:22-25; Ef 5:19, 20; 6:12-18; Fp 3:7-14; Cl 1:13, 14; 2:6, 14, 15; 1Ts 5:16-18, 23; Hb 10:25; Tg 1:27; 2Pe 2:9; 3:18; 1Jo 4:4.)

12. A IGREJAA igreja é a comunidade de crentes que confessam Jesus Cristo como Senhor e Salvador.

Em continuidade com o povo de Deus nos tempos do Antigo Testamento, somos chama-dos para fora do mundo; e nos unimos para adoração, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do evangelho.

(Gn 12:1-3; Êx 19:3-7; Mt 16:13-20; 18:18; 28:19, 20; At 2:38-42; 7:38; 1Co 1:2; Ef 1:22, 23; 2:19-22; 3:8-11; 5:23-27; Cl 1:17, 18; 1Pe 2:9.)

13. O REMANESCENTE E SUA MISSÃOA igreja universal se compõe de todos os que verdadeiramente creem em Cristo; mas,

nos últimos dias, um tempo de ampla apostasia, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Esse remanescente anun-cia a chegada da hora do juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e anuncia a aproxi-mação de Seu segundo advento.

(Dn 7:9-14; Is 1:9; 11:11; Jr 23:3; Mq 2:12; 2Co 5:10; 1Pe 1:16-19; 4:17; 2Pe 3:10-14; Jd 3, 14; Ap 12:17; 14:6-12; 18:1-4.)

14. UNIDADE NO CORPO DE CRISTOA igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo.

Em Cristo somos uma nova criação; distinções de raça, cultura e nacionalidade, e diferenças entre altos e baixos, ricos e pobres, homens e mulheres, não devem ser motivo de dissensões entre nós.

(Sl 133:1; Mt 28:19, 20; Jo 17:20-23; At 17:26, 27; Rm 12:4, 5; 1Co 12:12-14; 2Co 5:16, 17; Gl 3:27-29; Ef 2:13-16; 4:3-6, 11-16; Cl 3:10-15.)

15. O BATISMOPelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo, e testifi-

camos da nossa morte para o pecado e do nosso propósito de andar em novidade de vida. Assim reconhecemos Cristo como Senhor e Salvador, tornamo-nos Seu povo e somos re-cebidos como membros por Sua Igreja.

(Mt 28:19, 20; At 2:38; 16:30-33; 22:16; Rm 6:1-6; Gl 3:27; Cl 2:12, 13.)

16. A CEIA DO SENHORA Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus,

como expressão de fé Nele, nosso Senhor e Salvador. O serviço da comunhão é aberto a to-dos os cristãos fiéis.

(Mt 26:17-30; Jo 6:48-63; 13:1-17; 1Co 10:16, 17; 11:23-30; Ap 3:20.)

17. DONS E MINISTÉRIOS ESPIRITUAISDeus concede a todos os membros de Sua Igreja em todas as épocas dons espirituais

que cada membro deve empregar em amoroso ministério para o bem comum da igreja e da humanidade. De acordo com as Escrituras, esses dons abrangem ministérios como a fé, profecia, cura, proclamação, ensino, administração, reconciliação, compaixão, serviço abne-gado e caridade para auxilio e encorajamento das pessoas.

(At 6:1-7; Rm 12:4-8; 1Co 12:7-11, 27, 28; Ef 4:8, 11-16; 1Tm 3:1-13; 1Pe 4:10, 11.)

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18. O DOM DE PROFECIAAs Escrituras testificam que um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Esse dom é

uma característica da igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Seus escritos falam com autoridade profética e tornam claro que a Bíblia é a norma pela qual todo ensino e experiência devem ser provados.

(Nm 12:6; 2Cr 20:20; Am 3:7; Jl 2:28, 29; At 2:14-21; 2Tm 3:16, 17; Hb 1:1-3; Ap 12:17; 19:10; 22:8, 9.)

19. A LEI DE DEUSOs grandes princípios da lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplifi-

cados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da condu-ta e dos relacionamentos humanos, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base da aliança de Deus com Seu povo e a norma no juízo de Deus.

(Êx 20:1-17; Dt 28:1-14; Sl 19:7-14; 40:7, 8; Mt 5:17-20; 22:36-40; Jo 14:15; 15:7-10; Rm 8:3, 4; Ef 2:8-10; Hb 8:8-10; 1Jo 2:3; 5:3; Ap 12:17; 14:12.)

20. O SÁBADOO bondoso Criador, após os seis dias da criação, descansou no sétimo dia e instituiu o

sábado para todas as pessoas como memorial da criação. O quarto mandamento da imu-tável lei de Deus requer a observancia do sábado como dia de descanso, adoração e minis-tério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do sábado.

(Gn 2:1-3; Êx 20:8-11; 31:13-17; Lv 23:32; Dt 5:12-15; Is 56:5, 6; 58:13, 14; Ez 20:12, 20; Mt 12:1-12; Mc 1:32; Lc 4:16; Hb 4:1-11.)

21. MORDOMIASomos mordomos de Deus, responsáveis diante Dele pelo uso apropriado do tempo e

das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos a propriedade de Deus por meio do serviço fiel a Ele e aos nossos semelhantes, devolvendo os dízimos e dando ofertas para a procla-mação de Seu evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.

(Gn 1:26-28; 2:15; 1Cr 29:14; Ag 1:3-11; Ml 3:8-12; Mt 23:23; Rm 15:26, 27; 1Co 9:9-14; 2Co 8:1-15; 9:7).

22. CONDUTA CRISTÃSomos chamados para ser um povo piedoso que pensa, sente e age de acordo com os

princípios bíblicos em todos os aspectos da vida pessoal e social. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, envolvemo-nos somente nas coisas que produzem em nossa vida pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo.

(Gn 7:2; Êx 20:15; Lv 11:1-47; Sl 106:3; Rm 12:1, 2; 1Co 6:19, 20; 10:31; 2Co 6:14-7:1; 10:5; Ef 5:1-21; Fp 2:4; 4:8; 1Tm 2:9, 10; Tt 2:11, 12; 1Pe 3:1-4; 1Jo 2:6; 3Jo 2.)

23. O CASAMENTO E A FAMÍLIAO casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como

união vitalícia entre um homem e uma mulher em amoroso companheirismo. Para o cris-tão, o compromisso matrimonial é com Deus e também com o conjuge, e só deve ser assumido entre um homem e uma mulher que partilhem da mesma fé.

(Gn 2:18-25; Êx 20:12; Dt 6:5-9; Pv 22:6; Ml 4:5, 6; Mt 5:31, 32; 19:3-9, 12; Mc 10:11, 12; Jo 2:1-11; 1Co 7:7, 10, 11; 2Co 6:14; Ef 5:21-33; 6:1-4.)

24. O MINISTÉRIO DE CRISTO NO SANTUÁRIO CELESTIALHá um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem.

Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sa-crifício expiatório oferecido uma vez por todas na cruz. Por ocasião de Sua ascensão, Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório, o qual era prefigurado pela obra do sumo sacerdote no lugar santo do santuário terrestre.

(Lv 16; Nm 14:34; Ez 4:6; Dn 7:9-27; 8:13, 14; 9:24-27; Hb 1:3; 2:16, 17; 4:14-16; 8:1-5; 9:11-28; 10:19-22; Ap 8:3-5; 11:19; 14:6, 7; 20:12; 14:12; 22:11, 12.)

25. A SEGUNDA VINDA DE CRISTOA segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da igreja, o grande ponto culminante

do evangelho. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. Quando Ele vol-tar, os justos mortos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios morrerão.

(Mt 24; Mc 13; Lc 21; Jo 14:1-3; At 1:9-11; 1Co 15:51-54; 1Ts 4:13-18; 5:1-6; 2Ts 1:7-10; 2:8; 2Tm 3:1-5; Tt 2:13; Hb 9:28; Ap 1:7; 14:14-20; 19:11-21.)

26. MORTE E RESSURREIÇÃOO salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eter-

na a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas. Quando Cristo, que é a nossa vida, manifestar-Se, os justos ressuscitados e os justos vivos serão glorificados e arrebatados para se encontrar com seu Senhor. A segunda ressurreição, dos ímpios, ocorrerá mil anos mais tarde.

(Jó 19:25-27; Sl 146:3, 4; Ec 9:5, 6, 10; Dn 12:2, 13; Is 25:8; Jo 5:28, 29; 11:11-14; Rm 6:23; 1Co 15:51-54; Cl 3:4; 1Ts 4:13-17; 1Tm 6:15, 16; Ap 20:1-10.)

27. O MILÊNIO E O FIM DO PECADOO milênio é o reinado de mil anos de Cristo com Seus santos no Céu, entre a primei-

ra e a segunda ressurreições. Durante esse tempo, os ímpios mortos serão julgados, a Terra estará completamente desolada, sem habitantes humanos com vida, mas ocupada por Satanás e seus anjos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa desce-rão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus an-jos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo fica-rá assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.

(Jr 4:23-26; Ez 28:18, 19; Ml 4:1; 1Co 6:2, 3; Ap 20; 21:1-5.)

28. A NOVA TERRANa Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e

um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença. Pois aqui o próprio Deus habitará com Seu povo, e o sofrimento e a morte terão passado. O grande conflito estará terminado e não mais existirá pecado. Todas as coisas, animadas e inanimadas, declararão que Deus é amor; e Ele reinará para todo o sempre. Amém!

(Is 35; 65:17-25; Mt 5:5; 2Pe 3:13; Ap 11:15; 21:1-7; 22:1-5.)

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18. O DOM DE PROFECIAAs Escrituras testificam que um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Esse dom é

uma característica da igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Seus escritos falam com autoridade profética e tornam claro que a Bíblia é a norma pela qual todo ensino e experiência devem ser provados.

(Nm 12:6; 2Cr 20:20; Am 3:7; Jl 2:28, 29; At 2:14-21; 2Tm 3:16, 17; Hb 1:1-3; Ap 12:17; 19:10; 22:8, 9.)

19. A LEI DE DEUSOs grandes princípios da lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplifi-

cados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da condu-ta e dos relacionamentos humanos, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base da aliança de Deus com Seu povo e a norma no juízo de Deus.

(Êx 20:1-17; Dt 28:1-14; Sl 19:7-14; 40:7, 8; Mt 5:17-20; 22:36-40; Jo 14:15; 15:7-10; Rm 8:3, 4; Ef 2:8-10; Hb 8:8-10; 1Jo 2:3; 5:3; Ap 12:17; 14:12.)

20. O SÁBADOO bondoso Criador, após os seis dias da criação, descansou no sétimo dia e instituiu o

sábado para todas as pessoas como memorial da criação. O quarto mandamento da imu-tável lei de Deus requer a observancia do sábado como dia de descanso, adoração e minis-tério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do sábado.

(Gn 2:1-3; Êx 20:8-11; 31:13-17; Lv 23:32; Dt 5:12-15; Is 56:5, 6; 58:13, 14; Ez 20:12, 20; Mt 12:1-12; Mc 1:32; Lc 4:16; Hb 4:1-11.)

21. MORDOMIASomos mordomos de Deus, responsáveis diante Dele pelo uso apropriado do tempo e

das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos a propriedade de Deus por meio do serviço fiel a Ele e aos nossos semelhantes, devolvendo os dízimos e dando ofertas para a procla-mação de Seu evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.

(Gn 1:26-28; 2:15; 1Cr 29:14; Ag 1:3-11; Ml 3:8-12; Mt 23:23; Rm 15:26, 27; 1Co 9:9-14; 2Co 8:1-15; 9:7).

22. CONDUTA CRISTÃSomos chamados para ser um povo piedoso que pensa, sente e age de acordo com os

princípios bíblicos em todos os aspectos da vida pessoal e social. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, envolvemo-nos somente nas coisas que produzem em nossa vida pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo.

(Gn 7:2; Êx 20:15; Lv 11:1-47; Sl 106:3; Rm 12:1, 2; 1Co 6:19, 20; 10:31; 2Co 6:14-7:1; 10:5; Ef 5:1-21; Fp 2:4; 4:8; 1Tm 2:9, 10; Tt 2:11, 12; 1Pe 3:1-4; 1Jo 2:6; 3Jo 2.)

23. O CASAMENTO E A FAMÍLIAO casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como

união vitalícia entre um homem e uma mulher em amoroso companheirismo. Para o cris-tão, o compromisso matrimonial é com Deus e também com o conjuge, e só deve ser assumido entre um homem e uma mulher que partilhem da mesma fé.

(Gn 2:18-25; Êx 20:12; Dt 6:5-9; Pv 22:6; Ml 4:5, 6; Mt 5:31, 32; 19:3-9, 12; Mc 10:11, 12; Jo 2:1-11; 1Co 7:7, 10, 11; 2Co 6:14; Ef 5:21-33; 6:1-4.)

24. O MINISTÉRIO DE CRISTO NO SANTUÁRIO CELESTIALHá um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem.

Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sa-crifício expiatório oferecido uma vez por todas na cruz. Por ocasião de Sua ascensão, Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório, o qual era prefigurado pela obra do sumo sacerdote no lugar santo do santuário terrestre.

(Lv 16; Nm 14:34; Ez 4:6; Dn 7:9-27; 8:13, 14; 9:24-27; Hb 1:3; 2:16, 17; 4:14-16; 8:1-5; 9:11-28; 10:19-22; Ap 8:3-5; 11:19; 14:6, 7; 20:12; 14:12; 22:11, 12.)

25. A SEGUNDA VINDA DE CRISTOA segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da igreja, o grande ponto culminante

do evangelho. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. Quando Ele vol-tar, os justos mortos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios morrerão.

(Mt 24; Mc 13; Lc 21; Jo 14:1-3; At 1:9-11; 1Co 15:51-54; 1Ts 4:13-18; 5:1-6; 2Ts 1:7-10; 2:8; 2Tm 3:1-5; Tt 2:13; Hb 9:28; Ap 1:7; 14:14-20; 19:11-21.)

26. MORTE E RESSURREIÇÃOO salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eter-

na a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas. Quando Cristo, que é a nossa vida, manifestar-Se, os justos ressuscitados e os justos vivos serão glorificados e arrebatados para se encontrar com seu Senhor. A segunda ressurreição, dos ímpios, ocorrerá mil anos mais tarde.

(Jó 19:25-27; Sl 146:3, 4; Ec 9:5, 6, 10; Dn 12:2, 13; Is 25:8; Jo 5:28, 29; 11:11-14; Rm 6:23; 1Co 15:51-54; Cl 3:4; 1Ts 4:13-17; 1Tm 6:15, 16; Ap 20:1-10.)

27. O MILÊNIO E O FIM DO PECADOO milênio é o reinado de mil anos de Cristo com Seus santos no Céu, entre a primei-

ra e a segunda ressurreições. Durante esse tempo, os ímpios mortos serão julgados, a Terra estará completamente desolada, sem habitantes humanos com vida, mas ocupada por Satanás e seus anjos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa desce-rão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus an-jos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo fica-rá assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.

(Jr 4:23-26; Ez 28:18, 19; Ml 4:1; 1Co 6:2, 3; Ap 20; 21:1-5.)

28. A NOVA TERRANa Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e

um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença. Pois aqui o próprio Deus habitará com Seu povo, e o sofrimento e a morte terão passado. O grande conflito estará terminado e não mais existirá pecado. Todas as coisas, animadas e inanimadas, declararão que Deus é amor; e Ele reinará para todo o sempre. Amém!

(Is 35; 65:17-25; Mt 5:5; 2Pe 3:13; Ap 11:15; 21:1-7; 22:1-5.)

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Lição 1 30 de dezembro a 6 de janeiro

A influência do materialismo

Sábado à tarde Ano Bíblico: Repassar o Novo Testamento

LEITURAS DA SEMANA: 1Jo 2:16, 17; Lc 14:26-33; 12:15-21; Dt 8:10-14; 1Tm 6:10; Jo 15:5; Gl 2:20

A Palavra de Deus manda que Seu povo não se conforme “com este século” (Rm 12:2), mas a sedução do materialismo, o desejo excessivo por riqueza e

pelo que pensamos que a riqueza pode trazer são poderosos. Pouquíssimas pes-soas, ricas ou pobres, estão fora do alcance do materialismo, inclusive os cristãos.

Não há nada de errado em ser rico, nem mesmo em trabalhar com empenho para prosperar a fim de prover sustento e conforto para si e para a família. Mas quando o dinheiro ou sua busca passam a abranger todas as coisas, caímos na ar-madilha do diabo e nos conformamos “com este século”.

O mundo transmite a ideia de que a vida boa e abundante só pode ser encontra-da no dinheiro. Mas o dinheiro é uma máscara por trás da qual Satanás se esconde para garantir nossa lealdade. O materialismo é uma das armas preferidas do ini-migo contra os cristãos. Afinal, quem não gosta de dinheiro e do que ele pode nos proporcionar aqui e agora? Sua maior façanha é a gratificação instantânea, mas, no fim das contas, ele não pode satisfazer nossas necessidades mais profundas.

Quais são os segredos para escrever uma história de vitórias em 2018? Coloque #PrimeiroDeus em sua vida. Ore muito, estude a Bíblia e a Lição todos os dias e alcance pessoas para Cristo.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita von-tade de Deus” (Rm 12:2).

10 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 11

Introdução

A vida de um mordomo cristão

Precisamos reconhecer nossa condição pecaminosa antes de enxergar a necessi-dade de mudança. A transformação só pode ocorrer pela atuação de Cristo em

nossa vida. A mordomia é uma expressão dessa mudança. Em sentido amplo, mor-domia é a administração de posses tangíveis e intangíveis para a glória de Deus.

De acordo com a Bíblia, a mordomia cristã é um instrumento poderoso con-tra os perigos do materialismo (o amor pelas coisas) ou do mundanismo em geral (uma das grandes armadilhas espirituais que o inimigo apresenta). Muitos não per-cebem que as riquezas e bens são temperos baratos e artificiais que, no fim, per-dem seu sabor. Infelizmente, muitos se perderão pela incapacidade de se libertar do amor pelo mundo. A concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1Jo 2:16) podem ser amenizados e até mesmo evitados median-te os princípios de mordomia que vivemos.

Neste trimestre, estudaremos a mordomia e a maneira pela qual Deus deseja que vivamos, o que inclui a libertação do amor pelo mundo. Mordomia é a expressão prática do que significa seguir Jesus e do nosso amor a Deus, um meio de viver a ver-dade que recebemos em Cristo. Somos mordomos porque Deus nos amou primeiro.

Devemos ser servos fiéis e dignos da confiança de Deus e viver de maneira altruísta, ligando-nos a Jesus em nossas palavras e ações. Na escola de Cristo, des-cobrimos que o resultado da mordomia é o contentamento com a vida justa. Deve-mos administrar as posses de Deus para Sua glória, sustentando financeiramente Sua missão para concluir Sua obra.

Nossa vida reflete o caráter de Deus para o mundo. Há beleza, felicidade e pie-dade na vida daqueles que ousam defender os princípios bíblicos, que vão espe-cialmente contra a tendência da nossa cultura.

No fim, ouviremos apenas uma declaração de reprovação (Mt 7:23) ou de aprovação (Mt 25:23). Oramos para que a mordomia o ajude a seguir no caminho da aprovação.

John H. H. Mathews, doutor em Ministério pela Universidade Andrews, é um pastor ordenado que trabalhou na Flórida, Alabama, Iowa, Missouri, Tennessee e Nebraska. Hoje ele lidera o Ministério de Mordomia da Divisão Norte-americana.

Notas do editor: 1. As perguntas do estudo de segunda a quinta-feira, com alternativas de múltipla escolha, “falso ou verdadeiro”, “as-

sinale a alternativa correta”, etc., são elaboradas para dinamizar e facilitar o estudo da lição. O estudo de sexta-feira traz respostas sugestivas para essas questões. Porém, essas respostas não excluem a possibilidade de opiniões e in-terpretações diferentes, principalmente em pontos para os quais não há uma clara definição bíblica nem uma posi-ção definida pela Igreja.

2. A versão bíblica adotada nesta Lição é a Almeida Revista e Atualizada no Brasil, 2a edição. Outras versões utiliza-das são identificadas como segue: NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje; NVI – Nova Versão Internacional; ARC – Almeida Revista e Corrigida no Brasil.

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Lição 1 30 de dezembro a 6 de janeiro

A influência do materialismo

Sábado à tarde Ano Bíblico: Repassar o Novo Testamento

LEITURAS DA SEMANA: 1Jo 2:16, 17; Lc 14:26-33; 12:15-21; Dt 8:10-14; 1Tm 6:10; Jo 15:5; Gl 2:20

A Palavra de Deus manda que Seu povo não se conforme “com este século” (Rm 12:2), mas a sedução do materialismo, o desejo excessivo por riqueza e

pelo que pensamos que a riqueza pode trazer são poderosos. Pouquíssimas pes-soas, ricas ou pobres, estão fora do alcance do materialismo, inclusive os cristãos.

Não há nada de errado em ser rico, nem mesmo em trabalhar com empenho para prosperar a fim de prover sustento e conforto para si e para a família. Mas quando o dinheiro ou sua busca passam a abranger todas as coisas, caímos na ar-madilha do diabo e nos conformamos “com este século”.

O mundo transmite a ideia de que a vida boa e abundante só pode ser encontra-da no dinheiro. Mas o dinheiro é uma máscara por trás da qual Satanás se esconde para garantir nossa lealdade. O materialismo é uma das armas preferidas do ini-migo contra os cristãos. Afinal, quem não gosta de dinheiro e do que ele pode nos proporcionar aqui e agora? Sua maior façanha é a gratificação instantânea, mas, no fim das contas, ele não pode satisfazer nossas necessidades mais profundas.

Quais são os segredos para escrever uma história de vitórias em 2018? Coloque #PrimeiroDeus em sua vida. Ore muito, estude a Bíblia e a Lição todos os dias e alcance pessoas para Cristo.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita von-tade de Deus” (Rm 12:2).

10 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 11

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Editor

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o 1Introdução

A vida de um mordomo cristão

Precisamos reconhecer nossa condição pecaminosa antes de enxergar a necessi-dade de mudança. A transformação só pode ocorrer pela atuação de Cristo em

nossa vida. A mordomia é uma expressão dessa mudança. Em sentido amplo, mor-domia é a administração de posses tangíveis e intangíveis para a glória de Deus.

De acordo com a Bíblia, a mordomia cristã é um instrumento poderoso con-tra os perigos do materialismo (o amor pelas coisas) ou do mundanismo em geral (uma das grandes armadilhas espirituais que o inimigo apresenta). Muitos não per-cebem que as riquezas e bens são temperos baratos e artificiais que, no fim, per-dem seu sabor. Infelizmente, muitos se perderão pela incapacidade de se libertar do amor pelo mundo. A concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1Jo 2:16) podem ser amenizados e até mesmo evitados median-te os princípios de mordomia que vivemos.

Neste trimestre, estudaremos a mordomia e a maneira pela qual Deus deseja que vivamos, o que inclui a libertação do amor pelo mundo. Mordomia é a expressão prática do que significa seguir Jesus e do nosso amor a Deus, um meio de viver a ver-dade que recebemos em Cristo. Somos mordomos porque Deus nos amou primeiro.

Devemos ser servos fiéis e dignos da confiança de Deus e viver de maneira altruísta, ligando-nos a Jesus em nossas palavras e ações. Na escola de Cristo, des-cobrimos que o resultado da mordomia é o contentamento com a vida justa. Deve-mos administrar as posses de Deus para Sua glória, sustentando financeiramente Sua missão para concluir Sua obra.

Nossa vida reflete o caráter de Deus para o mundo. Há beleza, felicidade e pie-dade na vida daqueles que ousam defender os princípios bíblicos, que vão espe-cialmente contra a tendência da nossa cultura.

No fim, ouviremos apenas uma declaração de reprovação (Mt 7:23) ou de aprovação (Mt 25:23). Oramos para que a mordomia o ajude a seguir no caminho da aprovação.

John H. H. Mathews, doutor em Ministério pela Universidade Andrews, é um pastor ordenado que trabalhou na Flórida, Alabama, Iowa, Missouri, Tennessee e Nebraska. Hoje ele lidera o Ministério de Mordomia da Divisão Norte-americana.

Notas do editor: 1. As perguntas do estudo de segunda a quinta-feira, com alternativas de múltipla escolha, “falso ou verdadeiro”, “as-

sinale a alternativa correta”, etc., são elaboradas para dinamizar e facilitar o estudo da lição. O estudo de sexta-feira traz respostas sugestivas para essas questões. Porém, essas respostas não excluem a possibilidade de opiniões e in-terpretações diferentes, principalmente em pontos para os quais não há uma clara definição bíblica nem uma posi-ção definida pela Igreja.

2. A versão bíblica adotada nesta Lição é a Almeida Revista e Atualizada no Brasil, 2a edição. Outras versões utiliza-das são identificadas como segue: NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje; NVI – Nova Versão Internacional; ARC – Almeida Revista e Corrigida no Brasil.

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Domingo, 31 de dezembro Ano Bíblico: Vista geral de toda a Bíblia

O Deus deste mundo

O dinheiro se tornou o deus deste mundo, e o materialismo é sua religião. O ma-terialismo é um sistema sofisticado e traiçoeiro que oferece estabilidade tem-

porária, mas não segurança suprema.O materialismo, como o definimos aqui, ocorre quando o desejo por riquezas

e posses se torna mais importante e valioso do que as realidades espirituais. Bens podem ser valiosos, mas seu valor não deve nos possuir: “Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda” (Ec 5:10). Esse é o problema de desejar as coisas deste mundo: não importa quanto obtenha-mos, nunca será suficiente; esforçamo-nos cada vez mais para obter cada vez mais algo que nunca consegue nos satisfazer. Essa é uma grande armadilha!

1. De acordo com 1 João 2:16, 17, o que realmente importa? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Lutar para viver da maneira mais confortável que pudermos. B. ( ) Fazer a vontade de Deus.

2. Leia Lucas 14:26-33. De acordo com Jesus, o que é de suprema importân-cia para o cristão?

_________________________________________________________________________________________________________________________________

Talvez poderíamos dizer o seguinte: aqueles para quem o dinheiro, ou o desejo pelo dinheiro, torna-se uma realidade que consome todas as suas energias devem, na verdade, calcular o custo. “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mc 8:36).

“Quando Cristo veio à Terra, a humanidade parecia estar rapidamente atingin-do seu ponto mais degradante. Os próprios fundamentos da sociedade estavam minados. A vida havia se tornado falsa e artificial. Pelo mundo todo, todos os sis-temas de religião estavam perdendo seu poder sobre a mente. Desgostosos com as fábulas e falsidades, e procurando abafar o pensamento, os homens volviam à in-credulidade e ao materialismo. Deixando de contar com a eternidade, viviam para o presente” (Ellen G. White, Educação, p. 74, 75).

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Pessoas voltavam-se à incredulidade, ao materialismo, e viviam apenas para o presente. Isso pa-rece familiar? Quem não gosta de possuir coisas? As coisas também nos possuem? Quem é o úni-co que deve nos possuir? Temos certeza de que Ele o faz?

Segunda-feira, 1o de janeiro Ano Bíblico: Gn 1-3

Enchendo os celeiros

3. Leia Lucas 12:15-21. Qual é a mensagem desse texto? Como esse princípio se aplica a alguém que não seja necessariamente rico?

___________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________

Quer sejamos ricos quer pobres, o desejo de possuir as coisas pode desviar a mente do que realmente importa e fazer com que nos concentremos, em vez

disso, no que é apenas temporal, fugaz e que resultará em morte eterna.Provavelmente jamais nos curvemos diante de uma estátua de ouro ou prata

nem a adoremos. No entanto, ainda podemos estar em perigo de adorar o ouro e a prata em outras formas.

Essa realidade é aplicável em muitas partes do mundo, onde a vida é dedicada quase que exclusivamente à aquisição de bens. Em uma escala global, os varejis-tas tornaram a venda de seus produtos uma forma de arte. Toda a sua estratégia de marketing é desenvolvida para nos fazer pensar que não podemos ser felizes nem satisfeitos até que tenhamos o que eles estão vendendo. Uma empresa muito bem-sucedida criou um produto, fez-nos pensar que precisávamos dele, e depois o vendeu para nós. E a verdade é que funcionou! Mesmo os cristãos, cuja esperan-ça não está no mundo, não estão a salvo desse engano.

4. Leia Deuteronômio 8:10-14. De que maneira os membros da igreja estão em perigo de cair no pecado descrito nessa passagem?

___________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________

Incentive sua igreja a adquirir a meditação matinal deste ano, o livro Conselhos Sobre o Regime Alimentar e a assinatura da Revista Adventista.

Será que o acúmulo de riqueza e posses materiais faz crescer a espiritualidade, o amor a Deus e o desejo pelas coisas celestiais e espirituais? Você pode encontrar exemplos disso na Bíblia ou no mundo de hoje? Compartilhe sua resposta com a classe.

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Domingo, 31 de dezembro Ano Bíblico: Vista geral de toda a Bíblia

O Deus deste mundo

O dinheiro se tornou o deus deste mundo, e o materialismo é sua religião. O ma-terialismo é um sistema sofisticado e traiçoeiro que oferece estabilidade tem-

porária, mas não segurança suprema.O materialismo, como o definimos aqui, ocorre quando o desejo por riquezas

e posses se torna mais importante e valioso do que as realidades espirituais. Bens podem ser valiosos, mas seu valor não deve nos possuir: “Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda” (Ec 5:10). Esse é o problema de desejar as coisas deste mundo: não importa quanto obtenha-mos, nunca será suficiente; esforçamo-nos cada vez mais para obter cada vez mais algo que nunca consegue nos satisfazer. Essa é uma grande armadilha!

1. De acordo com 1 João 2:16, 17, o que realmente importa? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Lutar para viver da maneira mais confortável que pudermos. B. ( ) Fazer a vontade de Deus.

2. Leia Lucas 14:26-33. De acordo com Jesus, o que é de suprema importân-cia para o cristão?

_________________________________________________________________________________________________________________________________

Talvez poderíamos dizer o seguinte: aqueles para quem o dinheiro, ou o desejo pelo dinheiro, torna-se uma realidade que consome todas as suas energias devem, na verdade, calcular o custo. “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mc 8:36).

“Quando Cristo veio à Terra, a humanidade parecia estar rapidamente atingin-do seu ponto mais degradante. Os próprios fundamentos da sociedade estavam minados. A vida havia se tornado falsa e artificial. Pelo mundo todo, todos os sis-temas de religião estavam perdendo seu poder sobre a mente. Desgostosos com as fábulas e falsidades, e procurando abafar o pensamento, os homens volviam à in-credulidade e ao materialismo. Deixando de contar com a eternidade, viviam para o presente” (Ellen G. White, Educação, p. 74, 75).

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Pessoas voltavam-se à incredulidade, ao materialismo, e viviam apenas para o presente. Isso pa-rece familiar? Quem não gosta de possuir coisas? As coisas também nos possuem? Quem é o úni-co que deve nos possuir? Temos certeza de que Ele o faz?

Segunda-feira, 1o de janeiro Ano Bíblico: Gn 1-3

Enchendo os celeiros

3. Leia Lucas 12:15-21. Qual é a mensagem desse texto? Como esse princípio se aplica a alguém que não seja necessariamente rico?

___________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________

Quer sejamos ricos quer pobres, o desejo de possuir as coisas pode desviar a mente do que realmente importa e fazer com que nos concentremos, em vez

disso, no que é apenas temporal, fugaz e que resultará em morte eterna.Provavelmente jamais nos curvemos diante de uma estátua de ouro ou prata

nem a adoremos. No entanto, ainda podemos estar em perigo de adorar o ouro e a prata em outras formas.

Essa realidade é aplicável em muitas partes do mundo, onde a vida é dedicada quase que exclusivamente à aquisição de bens. Em uma escala global, os varejis-tas tornaram a venda de seus produtos uma forma de arte. Toda a sua estratégia de marketing é desenvolvida para nos fazer pensar que não podemos ser felizes nem satisfeitos até que tenhamos o que eles estão vendendo. Uma empresa muito bem-sucedida criou um produto, fez-nos pensar que precisávamos dele, e depois o vendeu para nós. E a verdade é que funcionou! Mesmo os cristãos, cuja esperan-ça não está no mundo, não estão a salvo desse engano.

4. Leia Deuteronômio 8:10-14. De que maneira os membros da igreja estão em perigo de cair no pecado descrito nessa passagem?

___________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________

Incentive sua igreja a adquirir a meditação matinal deste ano, o livro Conselhos Sobre o Regime Alimentar e a assinatura da Revista Adventista.

Será que o acúmulo de riqueza e posses materiais faz crescer a espiritualidade, o amor a Deus e o desejo pelas coisas celestiais e espirituais? Você pode encontrar exemplos disso na Bíblia ou no mundo de hoje? Compartilhe sua resposta com a classe.

12 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 13

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Editor

C. Q.

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o 1

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Terça-feira, 2 de janeiro Ano Bíblico: Gn 4-7

A fascinação do materialismo

O mundo publicitário é poderoso. As empresas gastam bilhões para expor ima-gens de seus produtos diante de nós. Elas quase sempre usam pessoas boni-

tas e atraentes para promover o que estão vendendo. Olhamos para o anúncio e nos vemos, não apenas com o produto, mas realmente como as pessoas daquele anúncio publicitário.

O materialismo não seria tão eficaz se não fosse pela sensualidade sutil (e às ve-zes não tão sutil) embutida na propaganda. A sensualidade é a técnica publicitá-ria mais poderosa, mas ela age como veneno para a maioria dos cristãos que estão lutando contra os perigos do materialismo.

5. Leia Mateus 6:22-24. O que os olhos representam, de acordo com o pensa-mento e ação cristãos? Assinale a alternativa correta e reflita sobre como devemos reagir às imagens sutis que nos tentam a consumir aquilo de que realmente não precisamos.

A. ( ) A lâmpada do corpo. B. ( ) O poder de decisão.

A propaganda que associa sensualidade aos produtos pode se tornar uma fer-ramenta poderosa. Os varejistas vendem suas mercadorias criando entusiasmo na mente dos consumidores. A experiência é pura fantasia, mas funciona. Pode ser quase mística, levando as pessoas, ainda que brevemente, ao que parece ser outro domínio da existência. Ela se torna uma falsa religião que não oferece ne-nhum conhecimento nem verdade espiritual, porém é tão atraente e sedutora que muitas pessoas não resistem a ela. Desejamos ter essa experiência e senti-mos que a merecemos, então por que não a obter? Somente Deus sabe as enor-mes quantias que foram e ainda serão gastas em coisas que os anunciantes nos convenceram de que precisamos.

6. “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da car-ne” (Gl 5:16). Embora tendamos a pensar na “concupiscência da carne” apenas em termos sexuais, em que outros aspectos estamos em perigo de satisfazer essa concupiscência?

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Quarta-feira, 3 de janeiro Ano Bíblico: Gn 8-11

Amor próprio

“Pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mes-mo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da

fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12:3).Deus disse: “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste

a tua sabedoria por causa do teu resplendor” (Ez 28:17). Lúcifer enganou a si mes-mo, julgando-se superior ao que ele realmente era. Quando disse em seu coração: “Serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14:14), ele revelou ambição própria, reivindi-cando direitos que não possuía. Cobiça e engano próprios eram dois traços do co-ração caído de Lúcifer.

Esses textos sobre a queda de Lúcifer nos revelam, em muitos aspectos, que o narcisismo é o pecado original, definido pelo dicionário como “fascínio exagerado para consigo mesmo; amor próprio, vaidade”. Além desses, quais traços, em cada ser humano caído, são evidências maiores do autoengano?

Esses traços são mais comuns do que imaginamos. De modo arrogante, Nabuco-donosor se julgou superior ao que ele realmente era (Dn 4:30). Os fariseus também aprenderam a acreditar nessa fantasia sedutora (veja Lc 18:11, 12). Se não tivermos cuidado, a riqueza também poderá nos levar a esse mesmo engano.

7. Leia 1 Timóteo 6:10. Qual é o perigo sobre o qual Paulo advertiu? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) O amor ao dinheiro. B. ( ) O adultério.

Paulo instruiu Timóteo a se acautelar de muitos tipos de pessoas ruins (2Tm 3:1-5), incluindo “os avarentos”. O amor ao dinheiro promove o excesso de confiança e uma postura de egocentrismo e presunção. Isso ocorre porque o ma-terialismo incute nas pessoas que têm grandes posses um elevado senso de im-portância. Quando se tem muito dinheiro, é fácil estimar a si mesmo mais do que se deveria. Afinal, quase todo mundo quer ser rico, mas apenas um número mui-to pequeno de pessoas consegue. Por isso, é fácil para os ricos se tornarem ego-cêntricos, orgulhosos e jactanciosos.

Leia Filipenses 2:3. Por que o materialismo e as atitudes que ele promove são tão contrários ao ideal cristão?

14 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 15

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Terça-feira, 2 de janeiro Ano Bíblico: Gn 4-7

A fascinação do materialismo

O mundo publicitário é poderoso. As empresas gastam bilhões para expor ima-gens de seus produtos diante de nós. Elas quase sempre usam pessoas boni-

tas e atraentes para promover o que estão vendendo. Olhamos para o anúncio e nos vemos, não apenas com o produto, mas realmente como as pessoas daquele anúncio publicitário.

O materialismo não seria tão eficaz se não fosse pela sensualidade sutil (e às ve-zes não tão sutil) embutida na propaganda. A sensualidade é a técnica publicitá-ria mais poderosa, mas ela age como veneno para a maioria dos cristãos que estão lutando contra os perigos do materialismo.

5. Leia Mateus 6:22-24. O que os olhos representam, de acordo com o pensa-mento e ação cristãos? Assinale a alternativa correta e reflita sobre como devemos reagir às imagens sutis que nos tentam a consumir aquilo de que realmente não precisamos.

A. ( ) A lâmpada do corpo. B. ( ) O poder de decisão.

A propaganda que associa sensualidade aos produtos pode se tornar uma fer-ramenta poderosa. Os varejistas vendem suas mercadorias criando entusiasmo na mente dos consumidores. A experiência é pura fantasia, mas funciona. Pode ser quase mística, levando as pessoas, ainda que brevemente, ao que parece ser outro domínio da existência. Ela se torna uma falsa religião que não oferece ne-nhum conhecimento nem verdade espiritual, porém é tão atraente e sedutora que muitas pessoas não resistem a ela. Desejamos ter essa experiência e senti-mos que a merecemos, então por que não a obter? Somente Deus sabe as enor-mes quantias que foram e ainda serão gastas em coisas que os anunciantes nos convenceram de que precisamos.

6. “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da car-ne” (Gl 5:16). Embora tendamos a pensar na “concupiscência da carne” apenas em termos sexuais, em que outros aspectos estamos em perigo de satisfazer essa concupiscência?

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Quarta-feira, 3 de janeiro Ano Bíblico: Gn 8-11

Amor próprio

“Pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mes-mo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da

fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12:3).Deus disse: “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste

a tua sabedoria por causa do teu resplendor” (Ez 28:17). Lúcifer enganou a si mes-mo, julgando-se superior ao que ele realmente era. Quando disse em seu coração: “Serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14:14), ele revelou ambição própria, reivindi-cando direitos que não possuía. Cobiça e engano próprios eram dois traços do co-ração caído de Lúcifer.

Esses textos sobre a queda de Lúcifer nos revelam, em muitos aspectos, que o narcisismo é o pecado original, definido pelo dicionário como “fascínio exagerado para consigo mesmo; amor próprio, vaidade”. Além desses, quais traços, em cada ser humano caído, são evidências maiores do autoengano?

Esses traços são mais comuns do que imaginamos. De modo arrogante, Nabuco-donosor se julgou superior ao que ele realmente era (Dn 4:30). Os fariseus também aprenderam a acreditar nessa fantasia sedutora (veja Lc 18:11, 12). Se não tivermos cuidado, a riqueza também poderá nos levar a esse mesmo engano.

7. Leia 1 Timóteo 6:10. Qual é o perigo sobre o qual Paulo advertiu? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) O amor ao dinheiro. B. ( ) O adultério.

Paulo instruiu Timóteo a se acautelar de muitos tipos de pessoas ruins (2Tm 3:1-5), incluindo “os avarentos”. O amor ao dinheiro promove o excesso de confiança e uma postura de egocentrismo e presunção. Isso ocorre porque o ma-terialismo incute nas pessoas que têm grandes posses um elevado senso de im-portância. Quando se tem muito dinheiro, é fácil estimar a si mesmo mais do que se deveria. Afinal, quase todo mundo quer ser rico, mas apenas um número mui-to pequeno de pessoas consegue. Por isso, é fácil para os ricos se tornarem ego-cêntricos, orgulhosos e jactanciosos.

Leia Filipenses 2:3. Por que o materialismo e as atitudes que ele promove são tão contrários ao ideal cristão?

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Quinta-feira, 4 de janeiro Ano Bíblico: Gn 12-15

A total futilidade do materialismo

Há muitas pessoas que amam a Deus. Sua identidade é unida à Dele de uma for-ma que os bens materiais não podem separar.

8. De acordo com Deuteronômio 7:6; 1 Pedro 2:9, João 15:5 e Gálatas 2:20, o que significa ser propriedade exclusiva de Deus? Onde encontramos nossa verdadeira identidade?

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Jesus disse: “Eu Sou a videira, vós, os ramos (…); sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). A ligação é direta e firme. “Toda verdadeira obediência vem do coração. Desse pro-cedia também a de Cristo. E se consentirmos, Ele de tal forma Se identificará com nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta conformi-dade com Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nos-sos próprios impulsos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 668).

Por outro lado, o materialismo nos oferece uma identidade semelhante às nos-sas posses. Em outras palavras, nós nos definimos com base no que possuímos e nos bens deste mundo que podemos comprar. Tiago nos advertiu contra isso: “O ouro e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles testemunhará contra vo-cês e como fogo lhes devorará a carne. Vocês acumularam bens nestes últimos dias” (Tg 5:3, NVI). “Acumular” significa juntar e armazenar muitos tesouros; e ainda mais importante, nesses tesouros, muitos encontram sua identidade (Lc 12:19-21).

O materialismo é uma forma de desordem de identidade. Isso significa que, para muitos de nós, nossa identidade se funde com nossos bens. Nossas posses se tor-nam nosso Deus (Mt 6:19-21). Alguém disse: “Eu não sou nada sem as minhas coi-sas.” Como é triste que possamos encontrar nossa identidade apenas por meio de bens terrestres! Que maneira superficial, efêmera e, finalmente, fútil de viver, es-pecialmente para alguém que afirma ser cristão! Identificamo-nos com Deus ou com nossas posses? No fim, será com um ou outro.

Quanto de sua identidade está relacionada às coisas que você possui?

Sexta-feira, 5 de janeiro Ano Bíblico: Gn 16-19

Estudo adicional

“Hoje o inimigo compra indivíduos a preço bem baixo. ‘Por nada fostes vendi-dos’ (Is 52:3) é a linguagem das Escrituras. Um se vende pelos aplausos do

mundo, outro por dinheiro; um para satisfazer a paixões baixas, outro por diver-sões mundanas. Essas transações são efetuadas diariamente. Satanás faz ofertas por aqueles que são aquisição do sangue de Cristo, e compra-os a baixo preço, apesar do preço infinito pago por seu resgate” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 133).

Comprar pessoas por meio do materialismo é o objetivo de Satanás, e suas ar-madilhas superficiais atraem todo coração. O materialismo não pode falar, mas conhece todas as línguas. Sabe como proporcionar prazer e gratificação aos ricos e aos pobres e fazê-los dizer: “Tenho tudo de que preciso aqui; por que me preo-cupar com qualquer outra coisa?” Assim o materialismo corrompe a mente e faz com que as pessoas confiem no que possuem, em vez de confiar em Deus. No en-tanto, o antídoto é “não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito” (Zc 4:6). O materialismo não pode resistir ao domínio do Espírito Santo quando nos en-tregamos a Deus e decidimos, por Sua graça, não deixar que o amor ao dinheiro governe nossa vida.

Perguntas para discussão1. Os pobres também podem ser assolados pelos perigos que estudamos nesta se-

mana? Como isso pode ocorrer?2. Alguns dizem: “Não me importo com dinheiro. A riqueza não significa nada

para mim.” Às vezes, os que dizem isso têm muito dinheiro. Por que, na maioria dos casos, isso não é verdade? As finanças são importantes e têm uma função em nossa vida. Como entender o dinheiro e nossa necessidade dele na perspec-tiva bíblica correta?

3. Leia atentamente as palavras de Jesus em Mateus 6:19-21. Essas palavras são uma maneira poderosa de nos proteger dos perigos do materialismo?

Respostas e atividades da semana: 1. F; V. 2. Dê um papel em branco para cada aluno. Peça a eles que coloquem, de 1 a 4, quais têm sido suas verdadeiras prioridades e não quais eles gostariam que fossem. Esse é um exercício de cons-cientização; portanto, encoraje-os a ser sinceros. Discuta com os alunos o que eles podem fazer para ordenar essas prio-ridades de acordo com a vontade de Deus. 3. Peça aos alunos que deem exemplos práticos de como idolatrar o dinheiro e as posses. Apele a eles que decidam todos os dias ajuntar riquezas para o reino de Deus. 4. Peça a opinião dos alunos. Incentive a classe a firmar um pacto mensal de ofertas em gratidão pelos recursos que Deus lhes deu para administrar. 5. A. 6. Divida a classe em duplas. Peça aos alunos que compartilhem suas ideias a respeito de como as pessoas satis-fazem a concupiscência da carne nos dias de hoje. 7. A. 8. Escolha um aluno para responder essa questão. Peça que ele compartilhe sua resposta.

#PrimeiroDeus – Receba o 1o sábado do ano louvando ao Senhor e lendo com a família a Meditação Pôr do Sol na Janela 10/40.

16 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 17

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Quinta-feira, 4 de janeiro Ano Bíblico: Gn 12-15

A total futilidade do materialismo

Há muitas pessoas que amam a Deus. Sua identidade é unida à Dele de uma for-ma que os bens materiais não podem separar.

8. De acordo com Deuteronômio 7:6; 1 Pedro 2:9, João 15:5 e Gálatas 2:20, o que significa ser propriedade exclusiva de Deus? Onde encontramos nossa verdadeira identidade?

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Jesus disse: “Eu Sou a videira, vós, os ramos (…); sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). A ligação é direta e firme. “Toda verdadeira obediência vem do coração. Desse pro-cedia também a de Cristo. E se consentirmos, Ele de tal forma Se identificará com nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta conformi-dade com Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nos-sos próprios impulsos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 668).

Por outro lado, o materialismo nos oferece uma identidade semelhante às nos-sas posses. Em outras palavras, nós nos definimos com base no que possuímos e nos bens deste mundo que podemos comprar. Tiago nos advertiu contra isso: “O ouro e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles testemunhará contra vo-cês e como fogo lhes devorará a carne. Vocês acumularam bens nestes últimos dias” (Tg 5:3, NVI). “Acumular” significa juntar e armazenar muitos tesouros; e ainda mais importante, nesses tesouros, muitos encontram sua identidade (Lc 12:19-21).

O materialismo é uma forma de desordem de identidade. Isso significa que, para muitos de nós, nossa identidade se funde com nossos bens. Nossas posses se tor-nam nosso Deus (Mt 6:19-21). Alguém disse: “Eu não sou nada sem as minhas coi-sas.” Como é triste que possamos encontrar nossa identidade apenas por meio de bens terrestres! Que maneira superficial, efêmera e, finalmente, fútil de viver, es-pecialmente para alguém que afirma ser cristão! Identificamo-nos com Deus ou com nossas posses? No fim, será com um ou outro.

Quanto de sua identidade está relacionada às coisas que você possui?

Sexta-feira, 5 de janeiro Ano Bíblico: Gn 16-19

Estudo adicional

“Hoje o inimigo compra indivíduos a preço bem baixo. ‘Por nada fostes vendi-dos’ (Is 52:3) é a linguagem das Escrituras. Um se vende pelos aplausos do

mundo, outro por dinheiro; um para satisfazer a paixões baixas, outro por diver-sões mundanas. Essas transações são efetuadas diariamente. Satanás faz ofertas por aqueles que são aquisição do sangue de Cristo, e compra-os a baixo preço, apesar do preço infinito pago por seu resgate” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 133).

Comprar pessoas por meio do materialismo é o objetivo de Satanás, e suas ar-madilhas superficiais atraem todo coração. O materialismo não pode falar, mas conhece todas as línguas. Sabe como proporcionar prazer e gratificação aos ricos e aos pobres e fazê-los dizer: “Tenho tudo de que preciso aqui; por que me preo-cupar com qualquer outra coisa?” Assim o materialismo corrompe a mente e faz com que as pessoas confiem no que possuem, em vez de confiar em Deus. No en-tanto, o antídoto é “não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito” (Zc 4:6). O materialismo não pode resistir ao domínio do Espírito Santo quando nos en-tregamos a Deus e decidimos, por Sua graça, não deixar que o amor ao dinheiro governe nossa vida.

Perguntas para discussão1. Os pobres também podem ser assolados pelos perigos que estudamos nesta se-

mana? Como isso pode ocorrer?2. Alguns dizem: “Não me importo com dinheiro. A riqueza não significa nada

para mim.” Às vezes, os que dizem isso têm muito dinheiro. Por que, na maioria dos casos, isso não é verdade? As finanças são importantes e têm uma função em nossa vida. Como entender o dinheiro e nossa necessidade dele na perspec-tiva bíblica correta?

3. Leia atentamente as palavras de Jesus em Mateus 6:19-21. Essas palavras são uma maneira poderosa de nos proteger dos perigos do materialismo?

Respostas e atividades da semana: 1. F; V. 2. Dê um papel em branco para cada aluno. Peça a eles que coloquem, de 1 a 4, quais têm sido suas verdadeiras prioridades e não quais eles gostariam que fossem. Esse é um exercício de cons-cientização; portanto, encoraje-os a ser sinceros. Discuta com os alunos o que eles podem fazer para ordenar essas prio-ridades de acordo com a vontade de Deus. 3. Peça aos alunos que deem exemplos práticos de como idolatrar o dinheiro e as posses. Apele a eles que decidam todos os dias ajuntar riquezas para o reino de Deus. 4. Peça a opinião dos alunos. Incentive a classe a firmar um pacto mensal de ofertas em gratidão pelos recursos que Deus lhes deu para administrar. 5. A. 6. Divida a classe em duplas. Peça aos alunos que compartilhem suas ideias a respeito de como as pessoas satis-fazem a concupiscência da carne nos dias de hoje. 7. A. 8. Escolha um aluno para responder essa questão. Peça que ele compartilhe sua resposta.

#PrimeiroDeus – Receba o 1o sábado do ano louvando ao Senhor e lendo com a família a Meditação Pôr do Sol na Janela 10/40.

16 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 17

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Lição 2 6 a 13 de janeiro

Vejo, quero, pego

Sábado à tarde Ano Bíblico: Gn 20-22

LEITURAS DA SEMANA: 2Co 8:1-7; Mt 13:3-7, 22; Gn 3:1-6; Is 56:11; Mt 26:14-16; 2Pe 1:5-9

O amor ao dinheiro e aos bens materiais pode nos atingir de muitos ângulos di-ferentes. Ellen G. White descreveu a artimanha do diabo para nos atrair por

meio das armadilhas do materialismo. “Vão, façam com que os donos de terras e de dinheiro se embriaguem com os cuidados desta vida. Apresentem o mundo diante deles em sua mais atraente luz, de modo que acumulem seu tesouro aqui, e fixem sua atenção sobre as coisas terrestres. Devemos fazer o máximo para evi-tar que os que trabalham na causa de Deus obtenham meios para usar contra nós. Conservem o dinheiro em nossas próprias fileiras. Quanto mais dinheiro obtive-rem, tanto mais prejudicarão nosso reino tirando de nós os nossos súditos. Façam com que se preocupem mais com o dinheiro do que com a edificação do reino de Cristo e a disseminação das verdades que odiamos, e não precisamos temer-lhes a influência, pois sabemos que toda pessoa egoísta e cobiçosa cairá em nosso poder, e finalmente se separará do povo de Deus” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 154, 155).

Infelizmente, essa artimanha parece estar funcionando bem. Consideremos, então, esses perigos e o que a Palavra de Deus nos revela, a fim de que evitemos essa armadilha espiritual.

Deus tem grandes planos para Sua igreja em 2018. Você pode ser um instrumento do Senhor para a realização desses planos. Por isso, ande com Deus a cada dia.

VERSO PARA MEMORIZAR: “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (Mt 13:22).

Domingo, 7 de janeiro Ano Bíblico: Gn 23-25

O evangelho da prosperidade

Um pregador popular da televisão tem uma mensagem simples: Deus quer aben-çoá-lo, e a prova de Sua bênção é a abundância de bens materiais que você pos-

sui. Em outras palavras, se você for fiel, Deus o tornará rico.Esse pensamento, ou variações dele, tem sido chamado de “evangelho da pros-

peridade”. Sua mensagem é: “Siga a Deus, e Ele o enriquecerá com bens materiais”. Essa ideia não é senão uma falsa justificativa teológica para o materialismo, pois o que ela realmente está dizendo é o seguinte: “Você quer ser materialista e se sen-tir bem com isso? Bem, temos o ‘evangelho’ para você!”

No entanto, relacionar o evangelho à riqueza garantida é uma ênfase equivo-cada. Essa crença cria uma dissonância em relação às Escrituras e reflete uma teologia egocêntrica que não é nada mais do que uma meia-verdade revestida em linguagem bíblica. Na essência dessa mentira está a questão central de todo peca-do, que é o ego e o desejo de agradar a si mesmo acima de todas as outras coisas.

A teologia do evangelho da prosperidade ensina que, ao dar a Deus, recebemos em troca uma garantia de prosperidade material. Mas isso torna Deus uma má-quina de venda automática e transforma nosso relacionamento com Ele apenas um negócio: eu faço isso, e você promete fazer aquilo em troca. Damos, não por-que seja a coisa certa a fazer, mas pelo que ganhamos em troca.

Esse é o evangelho da prosperidade.

1. Leia 2 Coríntios 8:1-7. Quais princípios, nesse texto, vão contra a ideia do evangelho da prosperidade? O que Paulo quis dizer quando falou do “privi-légio de contribuir” (NVI)?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Embora estivessem vivendo em “extrema pobreza”, essas pessoas eram muito generosas, doando ainda mais do que podiam (2Co 8:2; NVI). Textos como esse, e muitos outros, refutam a falsa teologia do evangelho da prosperidade, segundo a qual, se estamos vivendo corretamente diante de Deus, teremos muitos bens ma-teriais como demonstração disso.

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Você tem exemplos de pessoas fiéis a Deus, mas que não são ricas em bens materiais? E as que não são fiéis, mas têm prosperidade financeira? O que isso revela sobre o uso da riqueza como indicador das bênçãos de Deus?

18 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 19

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Lição 2 6 a 13 de janeiro

Vejo, quero, pego

Sábado à tarde Ano Bíblico: Gn 20-22

LEITURAS DA SEMANA: 2Co 8:1-7; Mt 13:3-7, 22; Gn 3:1-6; Is 56:11; Mt 26:14-16; 2Pe 1:5-9

O amor ao dinheiro e aos bens materiais pode nos atingir de muitos ângulos di-ferentes. Ellen G. White descreveu a artimanha do diabo para nos atrair por

meio das armadilhas do materialismo. “Vão, façam com que os donos de terras e de dinheiro se embriaguem com os cuidados desta vida. Apresentem o mundo diante deles em sua mais atraente luz, de modo que acumulem seu tesouro aqui, e fixem sua atenção sobre as coisas terrestres. Devemos fazer o máximo para evi-tar que os que trabalham na causa de Deus obtenham meios para usar contra nós. Conservem o dinheiro em nossas próprias fileiras. Quanto mais dinheiro obtive-rem, tanto mais prejudicarão nosso reino tirando de nós os nossos súditos. Façam com que se preocupem mais com o dinheiro do que com a edificação do reino de Cristo e a disseminação das verdades que odiamos, e não precisamos temer-lhes a influência, pois sabemos que toda pessoa egoísta e cobiçosa cairá em nosso poder, e finalmente se separará do povo de Deus” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 154, 155).

Infelizmente, essa artimanha parece estar funcionando bem. Consideremos, então, esses perigos e o que a Palavra de Deus nos revela, a fim de que evitemos essa armadilha espiritual.

Deus tem grandes planos para Sua igreja em 2018. Você pode ser um instrumento do Senhor para a realização desses planos. Por isso, ande com Deus a cada dia.

VERSO PARA MEMORIZAR: “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (Mt 13:22).

Domingo, 7 de janeiro Ano Bíblico: Gn 23-25

O evangelho da prosperidade

Um pregador popular da televisão tem uma mensagem simples: Deus quer aben-çoá-lo, e a prova de Sua bênção é a abundância de bens materiais que você pos-

sui. Em outras palavras, se você for fiel, Deus o tornará rico.Esse pensamento, ou variações dele, tem sido chamado de “evangelho da pros-

peridade”. Sua mensagem é: “Siga a Deus, e Ele o enriquecerá com bens materiais”. Essa ideia não é senão uma falsa justificativa teológica para o materialismo, pois o que ela realmente está dizendo é o seguinte: “Você quer ser materialista e se sen-tir bem com isso? Bem, temos o ‘evangelho’ para você!”

No entanto, relacionar o evangelho à riqueza garantida é uma ênfase equivo-cada. Essa crença cria uma dissonância em relação às Escrituras e reflete uma teologia egocêntrica que não é nada mais do que uma meia-verdade revestida em linguagem bíblica. Na essência dessa mentira está a questão central de todo peca-do, que é o ego e o desejo de agradar a si mesmo acima de todas as outras coisas.

A teologia do evangelho da prosperidade ensina que, ao dar a Deus, recebemos em troca uma garantia de prosperidade material. Mas isso torna Deus uma má-quina de venda automática e transforma nosso relacionamento com Ele apenas um negócio: eu faço isso, e você promete fazer aquilo em troca. Damos, não por-que seja a coisa certa a fazer, mas pelo que ganhamos em troca.

Esse é o evangelho da prosperidade.

1. Leia 2 Coríntios 8:1-7. Quais princípios, nesse texto, vão contra a ideia do evangelho da prosperidade? O que Paulo quis dizer quando falou do “privi-légio de contribuir” (NVI)?

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Embora estivessem vivendo em “extrema pobreza”, essas pessoas eram muito generosas, doando ainda mais do que podiam (2Co 8:2; NVI). Textos como esse, e muitos outros, refutam a falsa teologia do evangelho da prosperidade, segundo a qual, se estamos vivendo corretamente diante de Deus, teremos muitos bens ma-teriais como demonstração disso.

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Você tem exemplos de pessoas fiéis a Deus, mas que não são ricas em bens materiais? E as que não são fiéis, mas têm prosperidade financeira? O que isso revela sobre o uso da riqueza como indicador das bênçãos de Deus?

18 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 19

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C. Q.

Depto. Arte

3638

9 Li

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Page 18: | Jan l Fev Publicação trimestral – nº 491 – ISSN 1414 ... · Deus, o eterno Pai, é o Criador, Originador, Mantenedor e Soberano de toda a criação. é justo e santo, compassivo

Segunda-feira, 8 de janeiro Ano Bíblico: Gn 26, 27

Visão espiritual obscurecida

A Bíblia ensina uma verdade óbvia: os cuidados desta vida e as riquezas são tempo-rários. Nada permanece, e as coisas do mundo não duram muito tempo. Como

disse Paulo: “Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2Co 4:18). A visão dos cristãos torna-se míope quando seu foco está nos cuidados deste mun-do, e não no caminho para o Céu. Poucas coisas podem cegar seus olhos mais do que o engano das riquezas. Helen Keller, que era cega, disse: “A pessoa mais patéti-ca do mundo é aquela que enxerga, mas não vê.” A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que podiam enxergar, mas eram, de fato, espiritualmente cegas.

“Alguns amam tanto este mundo que ele consome seu amor pela verdade. À medida que seus tesouros aumentam aqui na Terra, seu interesse no tesouro ce-lestial diminui. Quanto mais possuem deste mundo, tanto mais eles o abraçam, como se temessem que seu cobiçado tesouro lhes fosse tirado. Quanto mais pos-suem, menos têm para dar aos outros, porque quanto mais eles têm, mais pobres se sentem. Oh! O engano das riquezas! Eles não verão nem sentirão as necessidades da causa de Deus” (Ellen G. White, Spiritual Gifts [Dons Espirituais], v. 2; p. 267).

A visão espiritual obscurecida coloca a salvação eterna em risco. Não basta manter Jesus à vista; devemos mantê-Lo em foco.

2. Leia Mateus 13:3-7 e 22. Sobre qual perigo Jesus nos advertiu? Assinale a al-ternativa correta e reflita sobre a razão pela qual é tão fácil cair nessa arma-dilha, sendo nós ricos ou pobres:

A. ( ) Das preocupações desta vida e do engano das riquezas. B. ( ) Dos falsos mestres e profetas.

Primeiramente, Jesus nos advertiu quanto às “preocupações desta vida” (Mt 13:22, NVI). Ele sabe que temos inquietações, inclusive financeiras. Os pobres se preocupam se terão o suficiente; os ricos se preocupam com seus desejos. Pre-cisamos apenas ter a certeza de que não deixaremos essas preocupações sufoca-rem a Palavra em nossa vida (Mt 13:22).

Em segundo lugar, Jesus nos advertiu sobre o “engano das riquezas” (Mt 13:22). Embora as riquezas em si não sejam más, elas ainda possuem o poder de nos en-ganar de tal maneira que podem levar à destruição final.

De que maneira você observa o “engano das riquezas” em sua vida? Quais escolhas práticas você pode fazer para se proteger desse engano?

Terça-feira, 9 de janeiro Ano Bíblico: Gn 28-30

Passos da cobiça

Como todos os pecados, a cobiça começa no coração. Ela tem início dentro de nós e, em seguida, desenvolve-se em nosso exterior. Foi o que aconteceu no Éden.

3. Leia Gênesis 3:1-6. O que Satanás fez para atrair Eva ao pecado? Através dos séculos, como ele tem usado os mesmos princípios para nos enganar também?

_________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e ár-vore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3:6).

É posssível pensar que a indústria publicitária obteve seu exemplo paradigmá-tico de como vender seus produtos a partir da história do Éden. O diabo apresen-tou o fruto da árvore proibida de maneira a criar em Eva o desejo de querer mais do que ela já possuía, e fazê-la pensar que precisava de algo de que realmente não necessitava. Genial! A queda de Eva é uma demonstração dos três passos que cada um de nós toma quando cai na cobiça: Ver, querer e pegar.

A cobiça pode ser um pecado silencioso. Assim como a luxúria, ela se esconde por trás do véu do nosso corpo. Mas quando finalmente produz frutos, é devasta-dora! Ela pode prejudicar relacionamentos, deixar cicatrizes em nossos queridos, e nos esmagar com a culpa depois.

Deixe a cobiça emergir, e ela passará por cima de qualquer princípio. O rei Aca-be viu a vinha de Nabote, desejou-a, e ficou aborrecido até que sua esposa, a rainha Jezabel, matou Nabote por causa da vinha (1Rs 21). Acã não pôde resistir quando viu uma capa, prata e ouro. Ele então os cobiçou e tomou-os para si (Js 7:20-22). A cobiça é, por fim, apenas uma outra forma de egoísmo.

“Se o egoísmo é a forma predominante do pecado, a cobiça pode ser conside-rada a forma predominante do egoísmo. Isso é sugerido de maneira impressionan-te pelo apóstolo Paulo. Ao descrever os ‘tempos difíceis’ da apostasia final, ele retratou o egoísmo como a origem prolífica de todos os males que predominarão, e a cobiça como seu primeiro fruto. ‘Pois os homens serão egoístas, avarentos, jac-tanciosos, arrogantes’ [2Tm 3:2]” (John Harris, Mammon [Mamon], Nova York: Lane & Scott, 1849, p. 52).

Por que é importante reconhecer em nós todas as tendências para a cobiça?

20 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 21

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Segunda-feira, 8 de janeiro Ano Bíblico: Gn 26, 27

Visão espiritual obscurecida

A Bíblia ensina uma verdade óbvia: os cuidados desta vida e as riquezas são tempo-rários. Nada permanece, e as coisas do mundo não duram muito tempo. Como

disse Paulo: “Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2Co 4:18). A visão dos cristãos torna-se míope quando seu foco está nos cuidados deste mun-do, e não no caminho para o Céu. Poucas coisas podem cegar seus olhos mais do que o engano das riquezas. Helen Keller, que era cega, disse: “A pessoa mais patéti-ca do mundo é aquela que enxerga, mas não vê.” A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que podiam enxergar, mas eram, de fato, espiritualmente cegas.

“Alguns amam tanto este mundo que ele consome seu amor pela verdade. À medida que seus tesouros aumentam aqui na Terra, seu interesse no tesouro ce-lestial diminui. Quanto mais possuem deste mundo, tanto mais eles o abraçam, como se temessem que seu cobiçado tesouro lhes fosse tirado. Quanto mais pos-suem, menos têm para dar aos outros, porque quanto mais eles têm, mais pobres se sentem. Oh! O engano das riquezas! Eles não verão nem sentirão as necessidades da causa de Deus” (Ellen G. White, Spiritual Gifts [Dons Espirituais], v. 2; p. 267).

A visão espiritual obscurecida coloca a salvação eterna em risco. Não basta manter Jesus à vista; devemos mantê-Lo em foco.

2. Leia Mateus 13:3-7 e 22. Sobre qual perigo Jesus nos advertiu? Assinale a al-ternativa correta e reflita sobre a razão pela qual é tão fácil cair nessa arma-dilha, sendo nós ricos ou pobres:

A. ( ) Das preocupações desta vida e do engano das riquezas. B. ( ) Dos falsos mestres e profetas.

Primeiramente, Jesus nos advertiu quanto às “preocupações desta vida” (Mt 13:22, NVI). Ele sabe que temos inquietações, inclusive financeiras. Os pobres se preocupam se terão o suficiente; os ricos se preocupam com seus desejos. Pre-cisamos apenas ter a certeza de que não deixaremos essas preocupações sufoca-rem a Palavra em nossa vida (Mt 13:22).

Em segundo lugar, Jesus nos advertiu sobre o “engano das riquezas” (Mt 13:22). Embora as riquezas em si não sejam más, elas ainda possuem o poder de nos en-ganar de tal maneira que podem levar à destruição final.

De que maneira você observa o “engano das riquezas” em sua vida? Quais escolhas práticas você pode fazer para se proteger desse engano?

Terça-feira, 9 de janeiro Ano Bíblico: Gn 28-30

Passos da cobiça

Como todos os pecados, a cobiça começa no coração. Ela tem início dentro de nós e, em seguida, desenvolve-se em nosso exterior. Foi o que aconteceu no Éden.

3. Leia Gênesis 3:1-6. O que Satanás fez para atrair Eva ao pecado? Através dos séculos, como ele tem usado os mesmos princípios para nos enganar também?

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“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e ár-vore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3:6).

É posssível pensar que a indústria publicitária obteve seu exemplo paradigmá-tico de como vender seus produtos a partir da história do Éden. O diabo apresen-tou o fruto da árvore proibida de maneira a criar em Eva o desejo de querer mais do que ela já possuía, e fazê-la pensar que precisava de algo de que realmente não necessitava. Genial! A queda de Eva é uma demonstração dos três passos que cada um de nós toma quando cai na cobiça: Ver, querer e pegar.

A cobiça pode ser um pecado silencioso. Assim como a luxúria, ela se esconde por trás do véu do nosso corpo. Mas quando finalmente produz frutos, é devasta-dora! Ela pode prejudicar relacionamentos, deixar cicatrizes em nossos queridos, e nos esmagar com a culpa depois.

Deixe a cobiça emergir, e ela passará por cima de qualquer princípio. O rei Aca-be viu a vinha de Nabote, desejou-a, e ficou aborrecido até que sua esposa, a rainha Jezabel, matou Nabote por causa da vinha (1Rs 21). Acã não pôde resistir quando viu uma capa, prata e ouro. Ele então os cobiçou e tomou-os para si (Js 7:20-22). A cobiça é, por fim, apenas uma outra forma de egoísmo.

“Se o egoísmo é a forma predominante do pecado, a cobiça pode ser conside-rada a forma predominante do egoísmo. Isso é sugerido de maneira impressionan-te pelo apóstolo Paulo. Ao descrever os ‘tempos difíceis’ da apostasia final, ele retratou o egoísmo como a origem prolífica de todos os males que predominarão, e a cobiça como seu primeiro fruto. ‘Pois os homens serão egoístas, avarentos, jac-tanciosos, arrogantes’ [2Tm 3:2]” (John Harris, Mammon [Mamon], Nova York: Lane & Scott, 1849, p. 52).

Por que é importante reconhecer em nós todas as tendências para a cobiça?

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Quarta-feira, 10 de janeiro Ano Bíblico: Gn 31-33

Ganância: fazendo as coisas do seu jeito

4. Leia Isaías 56:11. Sobre qual pecado esse texto nos adverte? Complete a la-cuna:“Tais cães são gulosos, nunca se fartam; são pastores que nada compreendem,

e todos se tornam para o seu caminho, cada um para a sua __________, todos sem exceção” (Is 56:11).

Para nós, seres caídos, a ganância pode ser uma tendência tão fácil e natural quanto respirar. No entanto, é difícil imaginar no caráter humano algo que

reflita menos o caráter de Cristo do que a ganância. Paulo declarou: “Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por amor de vós, para que, pela Sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2Co 8:9).

Somente o Senhor sabe o dano que a ganância causou ao longo da História. A avareza provocou guerras; levou pessoas a cometer crimes que arruinaram a si mesmas e suas famílias. A ganância é um vírus que se prende ao seu hospedeiro e consome todas as suas virtudes, até que tudo o que resta é cada vez mais cobiça. Ela é um mal que deseja tudo: paixão, poder e bens. Novamente, vejo, quero, pego.

5. Leia Mateus 26:14-16. O que aprendemos sobre o poder da ganância nessa triste história? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) A ganância domina o coração, tirando todos os escrúpulos. B. ( ) É necessário ter ganância. Ela nos motiva a progredir na vida.

Observe as palavras de Judas: “O que me darão se eu O entregar a vocês?” (Mt 26:15, NVI). Ele deixou a ganância dominá-lo! Judas tinha sido privilegiado como pouquíssimas pessoas em toda a História: viveu com o Cristo encarnado, testemunhou Seus milagres e O ouviu pregar as palavras da vida. Não obstante, veja o que a ganância e a cobiça o levaram a fazer!

“Quão ternamente o Salvador tratou aquele que havia de ser Seu traidor! Em Seus ensinos, demorava-Se sobre os princípios de generosidade que feriam pela raiz a cobiça. Apresentava diante de Judas o odioso caráter da ganância, e muitas vezes o discípulo compreendeu que seu caráter fora descrito, apontado seu peca-do; mas não quis confessar nem abandonar sua injustiça” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 295).

Se não formos cuidadosos, quem de nós não manifestará ganância? Por meio da graça de Deus, como podemos manter essa tendência natural sob controle?

Quinta-feira, 11 de janeiro Ano Bíblico: Gn 34-36

Domínio próprio

6. Leia os textos a seguir. Como as pessoas, ricas ou pobres, podem se prote-ger dos perigos envolvidos na ganância, cobiça e amor ao dinheiro e coisas materiais?

Atos 24:24-26 _______________________________________________________________________________________________________________Gálatas 5:22-25 _____________________________________________________________________________________________________________2 Pedro 1:5-9 _______________________________________________________________________________________________________________

Esses textos são muito ricos e estão repletos de ordens divinas sobre como de-vemos viver. Mas observe algo em comum em todos eles: o domínio próprio.

Desenvolver esse traço pode ser especialmente difícil quando se trata de ganân-cia, cobiça e desejo de possuir coisas. Somente por meio do domínio próprio, pri-meiro de nossos pensamentos e depois de nossas ações, podemos nos proteger dos perigos das coisas que mencionamos.

Podemos exercer esse domínio unicamente na medida em que nos entregamos ao poder do Senhor. Nenhum de nós pode, por si mesmo, vencer esses traços pe-caminosos, especialmente se eles têm sido cultivados e alimentados há muito tem-po. Realmente precisamos da obra sobrenatural do Espírito Santo em nossa vida, se quisermos obter a vitória sobre esses enganos poderosos. “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tenta-dos além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos prove-rá livramento, de sorte que a possais suportar” (1Co 10:13).

7. Leia novamente 2 Pedro 1:5-9. Para qual caminho Pedro apontou? Quais são os passos e como podemos segui-los, especialmente em nossa luta contra a ganância e a cobiça?

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Quarta-feira, 10 de janeiro Ano Bíblico: Gn 31-33

Ganância: fazendo as coisas do seu jeito

4. Leia Isaías 56:11. Sobre qual pecado esse texto nos adverte? Complete a la-cuna:“Tais cães são gulosos, nunca se fartam; são pastores que nada compreendem,

e todos se tornam para o seu caminho, cada um para a sua __________, todos sem exceção” (Is 56:11).

Para nós, seres caídos, a ganância pode ser uma tendência tão fácil e natural quanto respirar. No entanto, é difícil imaginar no caráter humano algo que

reflita menos o caráter de Cristo do que a ganância. Paulo declarou: “Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por amor de vós, para que, pela Sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2Co 8:9).

Somente o Senhor sabe o dano que a ganância causou ao longo da História. A avareza provocou guerras; levou pessoas a cometer crimes que arruinaram a si mesmas e suas famílias. A ganância é um vírus que se prende ao seu hospedeiro e consome todas as suas virtudes, até que tudo o que resta é cada vez mais cobiça. Ela é um mal que deseja tudo: paixão, poder e bens. Novamente, vejo, quero, pego.

5. Leia Mateus 26:14-16. O que aprendemos sobre o poder da ganância nessa triste história? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) A ganância domina o coração, tirando todos os escrúpulos. B. ( ) É necessário ter ganância. Ela nos motiva a progredir na vida.

Observe as palavras de Judas: “O que me darão se eu O entregar a vocês?” (Mt 26:15, NVI). Ele deixou a ganância dominá-lo! Judas tinha sido privilegiado como pouquíssimas pessoas em toda a História: viveu com o Cristo encarnado, testemunhou Seus milagres e O ouviu pregar as palavras da vida. Não obstante, veja o que a ganância e a cobiça o levaram a fazer!

“Quão ternamente o Salvador tratou aquele que havia de ser Seu traidor! Em Seus ensinos, demorava-Se sobre os princípios de generosidade que feriam pela raiz a cobiça. Apresentava diante de Judas o odioso caráter da ganância, e muitas vezes o discípulo compreendeu que seu caráter fora descrito, apontado seu peca-do; mas não quis confessar nem abandonar sua injustiça” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 295).

Se não formos cuidadosos, quem de nós não manifestará ganância? Por meio da graça de Deus, como podemos manter essa tendência natural sob controle?

Quinta-feira, 11 de janeiro Ano Bíblico: Gn 34-36

Domínio próprio

6. Leia os textos a seguir. Como as pessoas, ricas ou pobres, podem se prote-ger dos perigos envolvidos na ganância, cobiça e amor ao dinheiro e coisas materiais?

Atos 24:24-26 _______________________________________________________________________________________________________________Gálatas 5:22-25 _____________________________________________________________________________________________________________2 Pedro 1:5-9 _______________________________________________________________________________________________________________

Esses textos são muito ricos e estão repletos de ordens divinas sobre como de-vemos viver. Mas observe algo em comum em todos eles: o domínio próprio.

Desenvolver esse traço pode ser especialmente difícil quando se trata de ganân-cia, cobiça e desejo de possuir coisas. Somente por meio do domínio próprio, pri-meiro de nossos pensamentos e depois de nossas ações, podemos nos proteger dos perigos das coisas que mencionamos.

Podemos exercer esse domínio unicamente na medida em que nos entregamos ao poder do Senhor. Nenhum de nós pode, por si mesmo, vencer esses traços pe-caminosos, especialmente se eles têm sido cultivados e alimentados há muito tem-po. Realmente precisamos da obra sobrenatural do Espírito Santo em nossa vida, se quisermos obter a vitória sobre esses enganos poderosos. “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tenta-dos além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos prove-rá livramento, de sorte que a possais suportar” (1Co 10:13).

7. Leia novamente 2 Pedro 1:5-9. Para qual caminho Pedro apontou? Quais são os passos e como podemos segui-los, especialmente em nossa luta contra a ganância e a cobiça?

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C. Q.

Depto. Arte

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Page 22: | Jan l Fev Publicação trimestral – nº 491 – ISSN 1414 ... · Deus, o eterno Pai, é o Criador, Originador, Mantenedor e Soberano de toda a criação. é justo e santo, compassivo

Sexta-feira, 12 de janeiro Ano Bíblico: Gn 37-39

Estudo adicional

O maior objetivo do homem é ser feliz e satisfeito. Porém, obter realizações pes-soais por meio do materialismo não nos fará alcançar esse objetivo. As pessoas

sabem que isso é verdade, mas continuam em sua obsessão por posses: vejo, que-ro, pego. Os adventistas do sétimo dia também são confrontados com a tentação de aderir aos valores do materialismo. No entanto, a aquisição contínua de bens não produz felicidade, satisfação nem contentamento. Em vez disso, produz pro-blemas, como na história do jovem rico, o qual se afastou de Jesus infeliz, abatido e desanimado por não ouvir nem obter o que queria. “Os valores materialistas es-tão associados ao enfraquecimento generalizado do bem-estar das pessoas, des-de a baixa satisfação e felicidade na vida, à depressão e à ansiedade, e também aos problemas físicos como dores de cabeça, transtornos de personalidade, narcisismo e comportamento antissocial” (Tim Kasser, The High Price of Materialism [O alto preço do materialismo]; Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 2002, p. 22).

Cristãos materialistas, em outras palavras, orgulhosamente bebem do poço da riqueza, mas estão espiritualmente desidratados. Contudo, nunca teremos sede se bebermos da água que Cristo oferece (Jo 4:14).

Perguntas para discussão1. Reflita sobre o evangelho da prosperidade. Quais textos as pessoas que acredi-

tam nessa ideia utilizam para promovê-la? Quais exemplos bíblicos encontra-mos de pessoas fiéis cuja vida refuta esse falso ensino?

2. Alguém disse: “Aprendi duas verdades bíblicas com meu filho. A primeira é que nascemos pecadores. A segunda é que nascemos gananciosos.” Você conhece alguma história que mostra que até as crianças são gananciosas? O que isso re-vela sobre a nossa necessidade da graça divina?

3. Alguém escreveu: “Se procuramos a origem dos nossos problemas, não deve-mos submeter as pessoas a um teste de drogas, mas a um teste de estupidez, ig-norância, ganância e amor pelo poder.” Você pode dar exemplos de situações em que a ganância causou danos aos envolvidos?

Respostas e atividades da semana: 1. Peça que um dos alunos leia o texto em voz alta. Enquanto isso, a classe deve refletir sobre as perguntas com base no texto bíblico. Em seguida, peça que os alunos compartilhem suas respostas. 2. A. 3. Escolha um aluno para responder à questão. Peça a ele que compartilhe sua resposta com a classe. 4. Ganân-cia. 5. V; F. 6. Divida a classe em três grupos. Cada grupo deve ficar responsável por uma passagem bíblica. Após refle-tirem sobre a questão, peça aos alunos que compartilhem suas respostas com a classe. 7. Peça aos alunos que formem duplas e compartilhem uns com os outros os passos que devemos dar na luta contra a ganância e a cobiça. Depois, co-mente com toda a classe.

#PrimeiroDeus – Receba o 2o sábado do ano com a paz de Cristo. Leia com a família a Meditação Pôr do Sol na Janela 10/40.

Lição 3 13 a 20 de janeiro

Deus ou Mamom?

Sábado à tarde Ano Bíblico: Gn 40-42

LEITURAS DA SEMANA: Sl 33:6-9; Mt 19:16-22; 1Pe 1:18; Hb 2:14, 15; Êx 9:14; Sl 50:10

Deus não desperdiça palavras explicando o que pensa sobre o amor ao dinhei-ro e às coisas materiais. Em uma parábola, as palavras de Cristo a um rico ga-

nancioso que, embora abençoado pelo Senhor, agiu com avareza, devem colocar em todos nós o temor de Deus: “‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?’ Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus” (Lc 12:20, 21, NVI).

Servir a Deus e ao dinheiro são ações que se excluem. É um ou outro, Deus ou Mamom. É uma ilusão pensar que podemos fazer as duas coisas, pois, mais cedo ou mais tarde, seremos apanhados numa vida dupla. Podemos enganar aos outros, tal-vez a nós mesmos, mas não ao Senhor, a quem um dia teremos que prestar contas.

Temos que fazer uma escolha, e quanto mais tempo hesitamos, arrumamos des-culpas ou adiamos, mais forte é a influência que o dinheiro e o amor a ele exercem em nossa vida. A fé exige uma decisão.

Ao nos concentrarmos no caráter de Deus, no que Ele fez por nós e no que de-vemos a Ele, nossa decisão se torna muito mais fácil.

De 22 de fevereiro a 3 de março teremos Dez Dias de Oração e momentos para jejuar. Prepare sua família e sua igreja para os milagres de Deus!

VERSO PARA MEMORIZAR: “Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2:9-11).

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Sexta-feira, 12 de janeiro Ano Bíblico: Gn 37-39

Estudo adicional

O maior objetivo do homem é ser feliz e satisfeito. Porém, obter realizações pes-soais por meio do materialismo não nos fará alcançar esse objetivo. As pessoas

sabem que isso é verdade, mas continuam em sua obsessão por posses: vejo, que-ro, pego. Os adventistas do sétimo dia também são confrontados com a tentação de aderir aos valores do materialismo. No entanto, a aquisição contínua de bens não produz felicidade, satisfação nem contentamento. Em vez disso, produz pro-blemas, como na história do jovem rico, o qual se afastou de Jesus infeliz, abatido e desanimado por não ouvir nem obter o que queria. “Os valores materialistas es-tão associados ao enfraquecimento generalizado do bem-estar das pessoas, des-de a baixa satisfação e felicidade na vida, à depressão e à ansiedade, e também aos problemas físicos como dores de cabeça, transtornos de personalidade, narcisismo e comportamento antissocial” (Tim Kasser, The High Price of Materialism [O alto preço do materialismo]; Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 2002, p. 22).

Cristãos materialistas, em outras palavras, orgulhosamente bebem do poço da riqueza, mas estão espiritualmente desidratados. Contudo, nunca teremos sede se bebermos da água que Cristo oferece (Jo 4:14).

Perguntas para discussão1. Reflita sobre o evangelho da prosperidade. Quais textos as pessoas que acredi-

tam nessa ideia utilizam para promovê-la? Quais exemplos bíblicos encontra-mos de pessoas fiéis cuja vida refuta esse falso ensino?

2. Alguém disse: “Aprendi duas verdades bíblicas com meu filho. A primeira é que nascemos pecadores. A segunda é que nascemos gananciosos.” Você conhece alguma história que mostra que até as crianças são gananciosas? O que isso re-vela sobre a nossa necessidade da graça divina?

3. Alguém escreveu: “Se procuramos a origem dos nossos problemas, não deve-mos submeter as pessoas a um teste de drogas, mas a um teste de estupidez, ig-norância, ganância e amor pelo poder.” Você pode dar exemplos de situações em que a ganância causou danos aos envolvidos?

Respostas e atividades da semana: 1. Peça que um dos alunos leia o texto em voz alta. Enquanto isso, a classe deve refletir sobre as perguntas com base no texto bíblico. Em seguida, peça que os alunos compartilhem suas respostas. 2. A. 3. Escolha um aluno para responder à questão. Peça a ele que compartilhe sua resposta com a classe. 4. Ganân-cia. 5. V; F. 6. Divida a classe em três grupos. Cada grupo deve ficar responsável por uma passagem bíblica. Após refle-tirem sobre a questão, peça aos alunos que compartilhem suas respostas com a classe. 7. Peça aos alunos que formem duplas e compartilhem uns com os outros os passos que devemos dar na luta contra a ganância e a cobiça. Depois, co-mente com toda a classe.

#PrimeiroDeus – Receba o 2o sábado do ano com a paz de Cristo. Leia com a família a Meditação Pôr do Sol na Janela 10/40.

Lição 3 13 a 20 de janeiro

Deus ou Mamom?

Sábado à tarde Ano Bíblico: Gn 40-42

LEITURAS DA SEMANA: Sl 33:6-9; Mt 19:16-22; 1Pe 1:18; Hb 2:14, 15; Êx 9:14; Sl 50:10

Deus não desperdiça palavras explicando o que pensa sobre o amor ao dinhei-ro e às coisas materiais. Em uma parábola, as palavras de Cristo a um rico ga-

nancioso que, embora abençoado pelo Senhor, agiu com avareza, devem colocar em todos nós o temor de Deus: “‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?’ Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus” (Lc 12:20, 21, NVI).

Servir a Deus e ao dinheiro são ações que se excluem. É um ou outro, Deus ou Mamom. É uma ilusão pensar que podemos fazer as duas coisas, pois, mais cedo ou mais tarde, seremos apanhados numa vida dupla. Podemos enganar aos outros, tal-vez a nós mesmos, mas não ao Senhor, a quem um dia teremos que prestar contas.

Temos que fazer uma escolha, e quanto mais tempo hesitamos, arrumamos des-culpas ou adiamos, mais forte é a influência que o dinheiro e o amor a ele exercem em nossa vida. A fé exige uma decisão.

Ao nos concentrarmos no caráter de Deus, no que Ele fez por nós e no que de-vemos a Ele, nossa decisão se torna muito mais fácil.

De 22 de fevereiro a 3 de março teremos Dez Dias de Oração e momentos para jejuar. Prepare sua família e sua igreja para os milagres de Deus!

VERSO PARA MEMORIZAR: “Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2:9-11).

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Domingo, 14 de janeiro Ano Bíblico: Gn 43-45

Cristo, o Criador

1. Leia Gênesis 1:1; Salmos 33:6-9; Isaías 45:11, 12; Jeremias 51:15 e João 1:3. O que esses textos nos revelam sobre o valor do mundo material? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Tudo o que há no mundo material é obra de Satanás. B. ( ) Jesus criou o mundo perfeito e excelente. O pecado corrompeu tudo.

“Foi Cristo que estendeu os céus, e lançou os fundamentos da Terra. Foi Sua mão que suspendeu os mundos no espaço e deu forma às flores do campo.

‘Ele converteu o mar em terra firme’ (Sl 66:6). ‘Seu é o mar, pois Ele o fez’ (Sl 95:5). Foi Ele quem encheu a Terra de beleza, e de cânticos o ar. E sobre todas as coisas na terra, no ar e no firmamento, escreveu a mensagem do amor do Pai” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 20).

As coisas materiais não são ruins em si mesmas. Diferentemente de algumas re-ligiões, que ensinam que o mundo material e a matéria, em si, são maus e apenas as coisas espirituais são boas, a Bíblia valoriza o mundo material.

Afinal, o próprio Jesus o criou. Como, então, o mundo poderia ser mau? Infe-lizmente, assim como ocorre com todos os dons de Deus, o mundo material pode ser pervertido e usado para o mal, mas isso não torna mau o dom original. A Bíblia nos adverte contra o abuso e a perversão das coisas que Deus criou neste mundo, mas não contra as próprias coisas.

Ao contrário, Deus criou o mundo material. Seu desejo era que Seu povo tam-bém se beneficiasse dos frutos e benefícios desse mundo: “Vocês e os levitas e os estrangeiros que estiverem no meio de vocês se alegrarão com todas as coisas boas que o Senhor, o seu Deus, dá a vocês e às suas famílias” (Dt 26:11, NVI; veja tam-bém Dt 14:26).

Jesus é o Criador (Jo 1:1-3), e a Terra é apenas uma amostra da Sua criação. Sua capacidade criativa dá a Ele uma perspectiva singular a respeito da vida e daqueles que vivem na Terra. Cristo conhece o valor das coisas materiais e nos presenteou com elas para nosso benefício e felicidade. Ele também sabe o que acontece quando a humanidade perverte essas dádivas, ou faz delas um fim em si mesmas. Assim como todas as coisas, essas dádivas devem ser usadas para a glória de Deus.

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Observe as dádivas maravilhosas do mundo criado. Mesmo depois da devastação do pecado, ainda podemos ver o bem inerente em muitas partes da criação. O que a natureza, em sua exce-lência, revela sobre a bondade de seu Criador?

Segunda-feira, 15 de janeiro Ano Bíblico: Gn 46, 47

Filho de Deus/Filho do Homem

Como cristãos, acreditamos que Jesus era plenamente Deus e plenamente hu-mano. Essa união da divindade com a humanidade torna Sua perspectiva sin-

gular em relação ao que é importante na Terra e importante para a eternidade. O fato de que não compreendemos como Cristo pode ter uma natureza divina/humana não anula essa verdade, assim como nossa falta de conhecimento sobre aerodinâmica não impede que um avião voe.

“Eis aqui dois mistérios em um: a pluralidade de pessoas na unidade divina, e a união da divindade e humanidade na pessoa de Jesus […]. Nada na ficção é tão ma-ravilhoso quanto essa verdade da encarnação” (J. I. Packer, Knowing God [Conhe-cendo Deus], Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 1973, p. 53).

Uma das razões pelas quais Jesus veio ao mundo foi mostrar quanto Deus é amoroso e quanto Ele cuida de cada um de nós. Embora alguns acreditassem que a divindade fosse fria e distante, Jesus revelou o verdadeiro caráter do nosso Pai celestial.

Entretanto, Satanás tem tentado separar de Deus os seres humanos. Ele tem ten-tado despersonalizá-Lo, caracterizando-O como alguém que não se importa co-nosco. Ele faz tudo o que pode, mediante todos os meios possíveis, para que não conheçamos nem experimentemos a realidade da bondade e da graça de Deus. O amor excessivo pelas coisas materiais é uma das artimanhas de Satanás para al-cançar esse objetivo, e isso tem dado certo!

2. Leia Mateus 19:16-22. Como Satanás pode usar nosso amor pelas coisas ma-teriais para nos manter distantes do Senhor?

___________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Imagine Jesus, o Deus encarnado, falando a esse jovem que obviamente sabia que Ele era alguém especial. Porém, o que aconteceu? O jovem permitiu que sua grande riqueza e seu amor pelas coisas materiais o separasse do próprio Deus em pessoa! O amor pelo mundo e pelas coisas materiais o cegou tanto que, embora ele estivesse triste, sua tristeza não foi suficiente para fazê-lo realizar a coisa certa. Ele não estava triste porque estava perdendo suas posses, pois ele não estava. Na verda-de, ele estava triste porque estava perdendo a vida eterna por causa dessas coisas.

Sendo ricos ou pobres, como podemos nos relacionar corretamente com as coisas materiais?

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Domingo, 14 de janeiro Ano Bíblico: Gn 43-45

Cristo, o Criador

1. Leia Gênesis 1:1; Salmos 33:6-9; Isaías 45:11, 12; Jeremias 51:15 e João 1:3. O que esses textos nos revelam sobre o valor do mundo material? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Tudo o que há no mundo material é obra de Satanás. B. ( ) Jesus criou o mundo perfeito e excelente. O pecado corrompeu tudo.

“Foi Cristo que estendeu os céus, e lançou os fundamentos da Terra. Foi Sua mão que suspendeu os mundos no espaço e deu forma às flores do campo.

‘Ele converteu o mar em terra firme’ (Sl 66:6). ‘Seu é o mar, pois Ele o fez’ (Sl 95:5). Foi Ele quem encheu a Terra de beleza, e de cânticos o ar. E sobre todas as coisas na terra, no ar e no firmamento, escreveu a mensagem do amor do Pai” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 20).

As coisas materiais não são ruins em si mesmas. Diferentemente de algumas re-ligiões, que ensinam que o mundo material e a matéria, em si, são maus e apenas as coisas espirituais são boas, a Bíblia valoriza o mundo material.

Afinal, o próprio Jesus o criou. Como, então, o mundo poderia ser mau? Infe-lizmente, assim como ocorre com todos os dons de Deus, o mundo material pode ser pervertido e usado para o mal, mas isso não torna mau o dom original. A Bíblia nos adverte contra o abuso e a perversão das coisas que Deus criou neste mundo, mas não contra as próprias coisas.

Ao contrário, Deus criou o mundo material. Seu desejo era que Seu povo tam-bém se beneficiasse dos frutos e benefícios desse mundo: “Vocês e os levitas e os estrangeiros que estiverem no meio de vocês se alegrarão com todas as coisas boas que o Senhor, o seu Deus, dá a vocês e às suas famílias” (Dt 26:11, NVI; veja tam-bém Dt 14:26).

Jesus é o Criador (Jo 1:1-3), e a Terra é apenas uma amostra da Sua criação. Sua capacidade criativa dá a Ele uma perspectiva singular a respeito da vida e daqueles que vivem na Terra. Cristo conhece o valor das coisas materiais e nos presenteou com elas para nosso benefício e felicidade. Ele também sabe o que acontece quando a humanidade perverte essas dádivas, ou faz delas um fim em si mesmas. Assim como todas as coisas, essas dádivas devem ser usadas para a glória de Deus.

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Observe as dádivas maravilhosas do mundo criado. Mesmo depois da devastação do pecado, ainda podemos ver o bem inerente em muitas partes da criação. O que a natureza, em sua exce-lência, revela sobre a bondade de seu Criador?

Segunda-feira, 15 de janeiro Ano Bíblico: Gn 46, 47

Filho de Deus/Filho do Homem

Como cristãos, acreditamos que Jesus era plenamente Deus e plenamente hu-mano. Essa união da divindade com a humanidade torna Sua perspectiva sin-

gular em relação ao que é importante na Terra e importante para a eternidade. O fato de que não compreendemos como Cristo pode ter uma natureza divina/humana não anula essa verdade, assim como nossa falta de conhecimento sobre aerodinâmica não impede que um avião voe.

“Eis aqui dois mistérios em um: a pluralidade de pessoas na unidade divina, e a união da divindade e humanidade na pessoa de Jesus […]. Nada na ficção é tão ma-ravilhoso quanto essa verdade da encarnação” (J. I. Packer, Knowing God [Conhe-cendo Deus], Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 1973, p. 53).

Uma das razões pelas quais Jesus veio ao mundo foi mostrar quanto Deus é amoroso e quanto Ele cuida de cada um de nós. Embora alguns acreditassem que a divindade fosse fria e distante, Jesus revelou o verdadeiro caráter do nosso Pai celestial.

Entretanto, Satanás tem tentado separar de Deus os seres humanos. Ele tem ten-tado despersonalizá-Lo, caracterizando-O como alguém que não se importa co-nosco. Ele faz tudo o que pode, mediante todos os meios possíveis, para que não conheçamos nem experimentemos a realidade da bondade e da graça de Deus. O amor excessivo pelas coisas materiais é uma das artimanhas de Satanás para al-cançar esse objetivo, e isso tem dado certo!

2. Leia Mateus 19:16-22. Como Satanás pode usar nosso amor pelas coisas ma-teriais para nos manter distantes do Senhor?

___________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Imagine Jesus, o Deus encarnado, falando a esse jovem que obviamente sabia que Ele era alguém especial. Porém, o que aconteceu? O jovem permitiu que sua grande riqueza e seu amor pelas coisas materiais o separasse do próprio Deus em pessoa! O amor pelo mundo e pelas coisas materiais o cegou tanto que, embora ele estivesse triste, sua tristeza não foi suficiente para fazê-lo realizar a coisa certa. Ele não estava triste porque estava perdendo suas posses, pois ele não estava. Na verda-de, ele estava triste porque estava perdendo a vida eterna por causa dessas coisas.

Sendo ricos ou pobres, como podemos nos relacionar corretamente com as coisas materiais?

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Terça-feira, 16 de janeiro Ano Bíblico: Gn 48-50

Cristo, o Redentor

Dívida não é um princípio do Céu. Contudo, Adão e Eva pecaram, e a transgres-são da lei significava morte. Portanto, a humanidade passou a dever à justiça

divina. Estávamos falidos, espiritualmente inadimplentes de uma dívida que ja-mais poderíamos pagar.

O amor de Deus por nós colocou em ação o plano da redenção. Jesus tornou-Se nosso “fiador” (Hb 7:22). A identidade de Cristo como Redentor revela a transação mais importante já feita. Somente o sacrifício de Sua vida poderia realizar o pa-gamento exigido pela justiça divina. Jesus pagou a dívida do nosso pecado quan-do a justiça e a misericórdia se beijaram na cruz. O Universo nunca tinha visto nem testemunhado tamanha riqueza como no pagamento pela redenção da hu-manidade (Ef 5:2).

“Derramando toda a riqueza do Céu neste mundo, dando-nos todo o Céu em Cristo, Deus adquiriu a vontade, as afeições e a mente de todo ser humano” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 326).

3. Do que Cristo nos salvou? Leia cada um dos textos e assinale “V” para ver-dadeiro ou “F” para falso: Cl 1:13; 1Ts 1:10; 1Pe 1:18; Hb 2:14, 15; Gl 3:13; Ap 1:5

A. ( ) Do dinheiro e de todas as coisas materiais. B. ( ) Da morte, da maldição da lei e dos nossos pecados.

A palavra grega tetelestai, em João 19:30, tem sido considerada a palavra mais importante já proferida. Ela significa “está consumado”, e foi a última declaração de Jesus na cruz. Essa declaração final significa que Sua missão foi cumprida e nos-sa dívida foi “paga integralmente”. Ele não a proferiu como alguém sem esperança, mas como Aquele que conseguiu redimir o mundo perdido. A cruz é um acon-tecimento passado com um efeito presente e uma esperança futura. Jesus deu a vida para destruir, de uma vez por todas, o pecado, a morte e as obras do diabo. Isso significa que, embora não mereçamos, somos redimidos (Ef 1:7). Vislumbrar as maravilhas da salvação é pisar em terreno sagrado.

Cristo como Redentor é a imagem mais sublime de Deus. Seu interesse supre-mo é nos redimir. Isso revela Sua perspectiva para com a humanidade e especial-mente como Ele valoriza o relacionamento conosco. Tendo a justiça sido satisfeita, Cristo volta Sua atenção para nossa resposta a Seu sacrifício.

Pense nisto: Cristo pagou a dívida, completa e integralmente, por todo o mal que você já fez. Qual deve ser sua resposta? (Veja Jó 42: 5, 6).

Quarta-feira, 17 de janeiro Ano Bíblico: Êx 1-4

Um Deus zeloso

Ao confrontar Faraó, Deus declarou: “Esta vez enviarei todas as Minhas pragas sobre o teu coração, e sobre os teus oficiais, e sobre o teu povo, para que sai-

bas que não há quem Me seja semelhante em toda a Terra” (Êx 9:14).

4. O que o Senhor quis dizer quando afirmou: “Não há quem Me seja seme-lhante em toda a Terra”?

______________________________________________________________________________________________________________________________________

“Para a finita mente humana, é impossível compreender plenamente o caráter ou as obras do Infinito. Para o intelecto mais perspicaz, para o espírito mais pode-roso e mais altamente educado, aquele santo Ser tem que permanecer para sempre envolto em mistério” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 698, 699).

Não há ninguém igual a Deus (1Rs 8:60). Ele pensa, lembra e age de maneiras que não compreendemos. Não importam nossas tentativas de transformá-Lo em nossa própria imagem, Deus continua sendo Deus. Foi Ele quem criou, de manei-ra singular, cada floco de neve, cérebro, rosto e característica individual, e “não há outro” além dEle (1R 8:60). Afinal, Deus é o Criador, e como Criador Ele é certa-mente distinto de Sua criação.

5. O que estes textos revelam sobre como Deus é diferente de Sua criação? 1Sm 2:2; Sl 86:8; Is 55:8, 9; Jr 10:10; Tt 1:2

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Quando consideramos tudo o que Deus é, tudo o que Ele possui, e tudo o que Ele faz, é surpreendente que Ele possa ter competidores! Mas Ele tem, no sentido de que precisa “competir” pelo amor e afeição humanos. Talvez seja por isso que Ele afirma ser “zeloso” (Êx 34:14, que também pode ser traduzido como “ciumen-to”). Deus criou os seres humanos para que sejam livres, o que significa que temos a opção de servi-Lo ou servir a qualquer outra coisa. Em muitos aspectos, esse tem sido o problema humano fundamental: escolher servir a outros deuses, indepen-dentemente da forma em que eles se apresentem, em vez de servir ao único Deus que vale a pena servir, Aquele que criou e é o dono de todo o Universo. Por isso Ele é, de fato, um Deus zeloso.

Em sua vida, existe algo competindo com Deus por suas afeições?

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Terça-feira, 16 de janeiro Ano Bíblico: Gn 48-50

Cristo, o Redentor

Dívida não é um princípio do Céu. Contudo, Adão e Eva pecaram, e a transgres-são da lei significava morte. Portanto, a humanidade passou a dever à justiça

divina. Estávamos falidos, espiritualmente inadimplentes de uma dívida que ja-mais poderíamos pagar.

O amor de Deus por nós colocou em ação o plano da redenção. Jesus tornou-Se nosso “fiador” (Hb 7:22). A identidade de Cristo como Redentor revela a transação mais importante já feita. Somente o sacrifício de Sua vida poderia realizar o pa-gamento exigido pela justiça divina. Jesus pagou a dívida do nosso pecado quan-do a justiça e a misericórdia se beijaram na cruz. O Universo nunca tinha visto nem testemunhado tamanha riqueza como no pagamento pela redenção da hu-manidade (Ef 5:2).

“Derramando toda a riqueza do Céu neste mundo, dando-nos todo o Céu em Cristo, Deus adquiriu a vontade, as afeições e a mente de todo ser humano” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 326).

3. Do que Cristo nos salvou? Leia cada um dos textos e assinale “V” para ver-dadeiro ou “F” para falso: Cl 1:13; 1Ts 1:10; 1Pe 1:18; Hb 2:14, 15; Gl 3:13; Ap 1:5

A. ( ) Do dinheiro e de todas as coisas materiais. B. ( ) Da morte, da maldição da lei e dos nossos pecados.

A palavra grega tetelestai, em João 19:30, tem sido considerada a palavra mais importante já proferida. Ela significa “está consumado”, e foi a última declaração de Jesus na cruz. Essa declaração final significa que Sua missão foi cumprida e nos-sa dívida foi “paga integralmente”. Ele não a proferiu como alguém sem esperança, mas como Aquele que conseguiu redimir o mundo perdido. A cruz é um acon-tecimento passado com um efeito presente e uma esperança futura. Jesus deu a vida para destruir, de uma vez por todas, o pecado, a morte e as obras do diabo. Isso significa que, embora não mereçamos, somos redimidos (Ef 1:7). Vislumbrar as maravilhas da salvação é pisar em terreno sagrado.

Cristo como Redentor é a imagem mais sublime de Deus. Seu interesse supre-mo é nos redimir. Isso revela Sua perspectiva para com a humanidade e especial-mente como Ele valoriza o relacionamento conosco. Tendo a justiça sido satisfeita, Cristo volta Sua atenção para nossa resposta a Seu sacrifício.

Pense nisto: Cristo pagou a dívida, completa e integralmente, por todo o mal que você já fez. Qual deve ser sua resposta? (Veja Jó 42: 5, 6).

Quarta-feira, 17 de janeiro Ano Bíblico: Êx 1-4

Um Deus zeloso

Ao confrontar Faraó, Deus declarou: “Esta vez enviarei todas as Minhas pragas sobre o teu coração, e sobre os teus oficiais, e sobre o teu povo, para que sai-

bas que não há quem Me seja semelhante em toda a Terra” (Êx 9:14).

4. O que o Senhor quis dizer quando afirmou: “Não há quem Me seja seme-lhante em toda a Terra”?

______________________________________________________________________________________________________________________________________

“Para a finita mente humana, é impossível compreender plenamente o caráter ou as obras do Infinito. Para o intelecto mais perspicaz, para o espírito mais pode-roso e mais altamente educado, aquele santo Ser tem que permanecer para sempre envolto em mistério” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 698, 699).

Não há ninguém igual a Deus (1Rs 8:60). Ele pensa, lembra e age de maneiras que não compreendemos. Não importam nossas tentativas de transformá-Lo em nossa própria imagem, Deus continua sendo Deus. Foi Ele quem criou, de manei-ra singular, cada floco de neve, cérebro, rosto e característica individual, e “não há outro” além dEle (1R 8:60). Afinal, Deus é o Criador, e como Criador Ele é certa-mente distinto de Sua criação.

5. O que estes textos revelam sobre como Deus é diferente de Sua criação? 1Sm 2:2; Sl 86:8; Is 55:8, 9; Jr 10:10; Tt 1:2

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Quando consideramos tudo o que Deus é, tudo o que Ele possui, e tudo o que Ele faz, é surpreendente que Ele possa ter competidores! Mas Ele tem, no sentido de que precisa “competir” pelo amor e afeição humanos. Talvez seja por isso que Ele afirma ser “zeloso” (Êx 34:14, que também pode ser traduzido como “ciumen-to”). Deus criou os seres humanos para que sejam livres, o que significa que temos a opção de servi-Lo ou servir a qualquer outra coisa. Em muitos aspectos, esse tem sido o problema humano fundamental: escolher servir a outros deuses, indepen-dentemente da forma em que eles se apresentem, em vez de servir ao único Deus que vale a pena servir, Aquele que criou e é o dono de todo o Universo. Por isso Ele é, de fato, um Deus zeloso.

Em sua vida, existe algo competindo com Deus por suas afeições?

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Quinta-feira, 18 de janeiro Ano Bíblico: Êx 5-8

Propriedade verdadeira

Pertencemos a Deus, tanto pela criação como pela redenção. E não apenas per-tencemos ao Senhor, mas todas as nossas posses também pertencem a Ele. Não

possuímos nada além de nossas próprias escolhas.Em contraste com isso, um princípio central do mundanismo é a ideia de que

somos donos de nossas posses. Isso é um engano, pois o pensamento de que os cristãos são os proprietários finais dos seus bens é um conceito contrário ao que a Palavra de Deus ensina.

É Deus quem possui todas as coisas (Jó 38:4-11). Somos apenas estrangeiros e inquilinos (Lv 25:23), assim como os israelitas na Terra Prometida. Dependemos de Deus até mesmo para respirar (At 17:25). O que julgamos possuir, pertence a Ele. Somos apenas Seus mordomos e, como tais, devemos administrar posses tan-gíveis e até intangíveis para a glória de Deus.

6. De acordo com Deuteronômio 10:14; Salmo 50:10; 104:16; Ezequiel 18:4; Ageu 2:8 e 1 Coríntios 6:19, 20, quais coisas Deus possui? Como devemos ver as coisas materiais que estão em nossa posse? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Somente as coisas espirituais são propriedade divina. As coisas mate-riais pertencem aos seres humanos.

B. ( ) O céu, a Terra e tudo o que neles há; animais, árvores, seres humanos, prata, ouro e o nosso corpo.

“Todas as coisas pertencem a Deus. Podem os homens ignorar Seus reclamos. Enquanto o Senhor derrama abundantemente Suas bênçãos sobre eles, talvez es-tejam usando tais bênçãos para satisfação egoísta, mas por certo serão chamados a prestar contas de sua mordomia” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 246).

Deus como dono e nós como mordomos devemos ter um relacionamento me-diante o qual Ele possa nos usar de maneiras que nos preparem para o Céu e que beneficiem e abençoem os outros. Porém, os mordomos infiéis podem restringir o acesso do Proprietário às Suas próprias posses. Como vimos ontem, Deus não nos força a realizar Sua vontade. Ele nos criou e nos concedeu bens materiais para serem administrados para Ele até Seu retorno. O que fazemos com essas coisas re-flete o tipo de relacionamento que temos com o Senhor.

Não somos donos de nada. Tudo pertence a Deus. Como devemos nos relacionar com os bens materiais?

Sexta-feira, 19 de janeiro Ano Bíblico: Êx 9-11

Estudo adicional

A mordomia teve início quando Deus colocou Adão e Eva em um lindo jardim do qual eles deveriam cuidar e administrar (Gn 2:15). Nesse ambiente perfei-

to, era tarefa deles tornar o jardim habitável, e isso não deve ter sido difícil. Deus deu autoridade ao casal em sua função e os ensinou sobre sua responsabilidade. Cuidar do Éden daria sentido e traria felicidade a eles.

O verbo hebraico para “domínio” (Gn 1:26, 28) significa “colocar sob controle e governo”. Dado o contexto, esse não era um domínio severo, mas um governo be-nevolente no cuidado para com a criação. A responsabilidade de cuidar da cria-ção ainda não terminou. No paraíso, Adão e Eva deviam aprender que Deus era o Proprietário, e eles, Seus administradores ou mordomos. Desde o início, Deus tinha a intenção de que eles tivessem posições de responsabilidade e confiança, mas não como proprietários. Eles deveriam demonstrar a Deus que eram fiéis às suas tarefas.

“Adão e Eva receberam a missão de cuidar do jardim do Éden. Eles deveriam cultivá-lo e guardá-lo (Gn 2:15). Estavam felizes em seu trabalho. Sua mente, co-ração e vontade atuavam em perfeita harmonia. Não encontravam, em seu traba-lho, cansaço nem tarefa difícil. Suas horas eram preenchidas com trabalho útil e comunhão um com o outro. A ocupação deles era agradável. Deus e Cristo os vi-sitavam e falavam com eles. Eles receberam a perfeita liberdade […]. Deus era o dono de sua casa no Éden. Eles a mantinham sob Seu domínio” (Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 10, p. 327).

Perguntas para discussão1. Deus é o dono do mundo. O que isso nos ensina sobre nossa responsabilidade

com o meio ambiente? Embora tenhamos que evitar o fanatismo político de al-guns ambientalistas que adoram a própria criação, qual deve ser a nossa atitu-de em relação ao cuidado para com a natureza?

2. Pense na ideia de que Deus é “zeloso” ou “ciumento”. Não é fácil entender esse conceito, porque entendemos o ciúme como algo ruim. Dá para aplicar essa ideia a Deus sem os sentidos negativos dessa palavra?

3. Como distinguir a alegria e o uso apropriado das coisas físicas criadas por Deus do abuso dessas coisas? Por que essa distinção é tão importante?

Respostas e atividades da semana: 1. B. 2. Peça que os alunos deem exemplos de situações em que isso acontece em sua vida. 3. F; V. 4. Peça aos alunos que discutam essa questão em duplas e construam juntos uma resposta. 5. Dis-tribua os textos entre as duplas. Cada dupla deve ficar responsável por um texto e destacar pelo menos um aspecto da diferença entre o Criador e Suas criaturas. 6. B.

#PrimeiroDeus – Receba o 3o sábado do ano na alegria do Senhor. Leia com a família a Meditação Pôr do Sol na Janela 10/40.

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Quinta-feira, 18 de janeiro Ano Bíblico: Êx 5-8

Propriedade verdadeira

Pertencemos a Deus, tanto pela criação como pela redenção. E não apenas per-tencemos ao Senhor, mas todas as nossas posses também pertencem a Ele. Não

possuímos nada além de nossas próprias escolhas.Em contraste com isso, um princípio central do mundanismo é a ideia de que

somos donos de nossas posses. Isso é um engano, pois o pensamento de que os cristãos são os proprietários finais dos seus bens é um conceito contrário ao que a Palavra de Deus ensina.

É Deus quem possui todas as coisas (Jó 38:4-11). Somos apenas estrangeiros e inquilinos (Lv 25:23), assim como os israelitas na Terra Prometida. Dependemos de Deus até mesmo para respirar (At 17:25). O que julgamos possuir, pertence a Ele. Somos apenas Seus mordomos e, como tais, devemos administrar posses tan-gíveis e até intangíveis para a glória de Deus.

6. De acordo com Deuteronômio 10:14; Salmo 50:10; 104:16; Ezequiel 18:4; Ageu 2:8 e 1 Coríntios 6:19, 20, quais coisas Deus possui? Como devemos ver as coisas materiais que estão em nossa posse? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Somente as coisas espirituais são propriedade divina. As coisas mate-riais pertencem aos seres humanos.

B. ( ) O céu, a Terra e tudo o que neles há; animais, árvores, seres humanos, prata, ouro e o nosso corpo.

“Todas as coisas pertencem a Deus. Podem os homens ignorar Seus reclamos. Enquanto o Senhor derrama abundantemente Suas bênçãos sobre eles, talvez es-tejam usando tais bênçãos para satisfação egoísta, mas por certo serão chamados a prestar contas de sua mordomia” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 246).

Deus como dono e nós como mordomos devemos ter um relacionamento me-diante o qual Ele possa nos usar de maneiras que nos preparem para o Céu e que beneficiem e abençoem os outros. Porém, os mordomos infiéis podem restringir o acesso do Proprietário às Suas próprias posses. Como vimos ontem, Deus não nos força a realizar Sua vontade. Ele nos criou e nos concedeu bens materiais para serem administrados para Ele até Seu retorno. O que fazemos com essas coisas re-flete o tipo de relacionamento que temos com o Senhor.

Não somos donos de nada. Tudo pertence a Deus. Como devemos nos relacionar com os bens materiais?

Sexta-feira, 19 de janeiro Ano Bíblico: Êx 9-11

Estudo adicional

A mordomia teve início quando Deus colocou Adão e Eva em um lindo jardim do qual eles deveriam cuidar e administrar (Gn 2:15). Nesse ambiente perfei-

to, era tarefa deles tornar o jardim habitável, e isso não deve ter sido difícil. Deus deu autoridade ao casal em sua função e os ensinou sobre sua responsabilidade. Cuidar do Éden daria sentido e traria felicidade a eles.

O verbo hebraico para “domínio” (Gn 1:26, 28) significa “colocar sob controle e governo”. Dado o contexto, esse não era um domínio severo, mas um governo be-nevolente no cuidado para com a criação. A responsabilidade de cuidar da cria-ção ainda não terminou. No paraíso, Adão e Eva deviam aprender que Deus era o Proprietário, e eles, Seus administradores ou mordomos. Desde o início, Deus tinha a intenção de que eles tivessem posições de responsabilidade e confiança, mas não como proprietários. Eles deveriam demonstrar a Deus que eram fiéis às suas tarefas.

“Adão e Eva receberam a missão de cuidar do jardim do Éden. Eles deveriam cultivá-lo e guardá-lo (Gn 2:15). Estavam felizes em seu trabalho. Sua mente, co-ração e vontade atuavam em perfeita harmonia. Não encontravam, em seu traba-lho, cansaço nem tarefa difícil. Suas horas eram preenchidas com trabalho útil e comunhão um com o outro. A ocupação deles era agradável. Deus e Cristo os vi-sitavam e falavam com eles. Eles receberam a perfeita liberdade […]. Deus era o dono de sua casa no Éden. Eles a mantinham sob Seu domínio” (Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 10, p. 327).

Perguntas para discussão1. Deus é o dono do mundo. O que isso nos ensina sobre nossa responsabilidade

com o meio ambiente? Embora tenhamos que evitar o fanatismo político de al-guns ambientalistas que adoram a própria criação, qual deve ser a nossa atitu-de em relação ao cuidado para com a natureza?

2. Pense na ideia de que Deus é “zeloso” ou “ciumento”. Não é fácil entender esse conceito, porque entendemos o ciúme como algo ruim. Dá para aplicar essa ideia a Deus sem os sentidos negativos dessa palavra?

3. Como distinguir a alegria e o uso apropriado das coisas físicas criadas por Deus do abuso dessas coisas? Por que essa distinção é tão importante?

Respostas e atividades da semana: 1. B. 2. Peça que os alunos deem exemplos de situações em que isso acontece em sua vida. 3. F; V. 4. Peça aos alunos que discutam essa questão em duplas e construam juntos uma resposta. 5. Dis-tribua os textos entre as duplas. Cada dupla deve ficar responsável por um texto e destacar pelo menos um aspecto da diferença entre o Criador e Suas criaturas. 6. B.

#PrimeiroDeus – Receba o 3o sábado do ano na alegria do Senhor. Leia com a família a Meditação Pôr do Sol na Janela 10/40.

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Lição 4 20 a 27 de janeiro

Fugindo do mundanismo

Sábado à tarde Ano Bíblico: Êx 12, 13

LEITURAS DA SEMANA: Sl 119:11; Ef 6:18; Rm 8:5, 6; Hb 11:1-6; 1Rs 3:14; Ez 36:26, 27

Embora Satanás tenha fracassado ao confrontar Jesus, ele foi bem-sucedido em sua luta contra todas as outras pessoas. Ele continuará a vencer, a menos que o

combatamos com a armadura e o poder de Deus. Somente o Senhor nos oferece libertação das seduções do mundo.

Portanto, devemos nos concentrar em nosso Mantenedor celestial. Davi perce-beu o verdadeiro valor nesta vida quando escreveu: “Os leõezinhos sofrem necessi-dade e passam fome, porém aos que buscam o Senhor bem nenhum lhes faltará” (Sl 34:10). Salomão reconheceu que a sabedoria e o entendimento eram mais va-liosos do que a prata e o ouro (Pv 3:13, 14). A verdadeira felicidade e a vida correta surgem quando desviamos nossos olhos dos bens que possuímos e olhamos para o Cristo vivo, que nos possui.

Nossa única esperança de escapar da sedução do mundo é um relacionamento vital e eficaz com Jesus. Nesta semana, estudaremos os elementos desse relaciona-mento, veremos como é fundamental para nosso sucesso espiritual reconhecer o poder por trás da máscara desse mundo e entenderemos a importância de Cristo como a verdadeira razão para viver.

No dia 3 de março teremos o lançamento do programa Primeiro Deus. Você vai ter a oportunidade de viver uma experiência intensa de comunhão com o Senhor.

VERSO PARA MEMORIZAR: “As riquezas de nada aproveitam no dia da ira, mas a justiça livra da morte […]. Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folha-gem” (Pv 11:4, 28).

Domingo, 21 de janeiro Ano Bíblico: Êx 14, 15

Relacionamento com Cristo

O amor aos bens materiais, mesmo para aqueles que não têm muito dinheiro, é uma poderosa corrente que nos liga ao mundo, em vez de nos unir a Cristo.

Mesmo que não tenhamos muito em termos de bens terrestres, o desejo ardente de obter bens materiais pode se tornar uma terrível maldição que, se não for co-locada sob o controle do Senhor, afastará a pessoa da salvação. Satanás sabe disso e, por essa razão, ele usa o amor às posses materiais para enganar o maior núme-ro possível de pessoas. Qual é a nossa única proteção?

1. “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da Terra” (Cl 3:2). Como podemos fazer o que Paulo nos mandou? (Veja também Sl 119:11; Ef 6:18.) Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Guardando a Palavra de Deus no coração e orando sempre. B. ( ) Pensando no ouro e nas riquezas que teremos na Nova Terra.

2. De acordo com Filipenses 4:8, no que devemos pensar?___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A única cura para o mundanismo, seja qual for a sua forma, é a contínua devoção a Cristo (Sl 34:1) nos altos e baixos da vida. Moisés “considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito” (Hb 11:26). Antes de qualquer outro relacionamento, Cristo deve ser nossa prioridade. Ele busca um compro-misso fundamentado na convicção, não em preferência; isto é, devemos nos de-votar a Jesus porque sabemos quem Ele é e o que tem feito por nós, não por causa de vantagens imediatas que nossa fé e compromisso com Ele possam nos oferecer.

Nossa vida deve ser escondida em Jesus e Seus planos devem ser os nossos pla-nos. O verdadeiro compromisso é colocar nossa mão no arado sem olhar “para trás” (Lc 9:62). Quando fazemos esse tipo de compromisso, Jesus nos eleva ao nos-so pleno potencial. Quando nos rendemos a Cristo, Ele rompe o domínio do mun-do sobre nós. Nossa vida deve estar centralizada em Cristo, não nas coisas; somente isso preencherá o nosso vazio.

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Pense em um bem material que você queria muito adquirir. Quanto tempo duraram a alegria e a satisfação quando você finalmente conseguiu obtê-lo?

32 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 33

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Lição 4 20 a 27 de janeiro

Fugindo do mundanismo

Sábado à tarde Ano Bíblico: Êx 12, 13

LEITURAS DA SEMANA: Sl 119:11; Ef 6:18; Rm 8:5, 6; Hb 11:1-6; 1Rs 3:14; Ez 36:26, 27

Embora Satanás tenha fracassado ao confrontar Jesus, ele foi bem-sucedido em sua luta contra todas as outras pessoas. Ele continuará a vencer, a menos que o

combatamos com a armadura e o poder de Deus. Somente o Senhor nos oferece libertação das seduções do mundo.

Portanto, devemos nos concentrar em nosso Mantenedor celestial. Davi perce-beu o verdadeiro valor nesta vida quando escreveu: “Os leõezinhos sofrem necessi-dade e passam fome, porém aos que buscam o Senhor bem nenhum lhes faltará” (Sl 34:10). Salomão reconheceu que a sabedoria e o entendimento eram mais va-liosos do que a prata e o ouro (Pv 3:13, 14). A verdadeira felicidade e a vida correta surgem quando desviamos nossos olhos dos bens que possuímos e olhamos para o Cristo vivo, que nos possui.

Nossa única esperança de escapar da sedução do mundo é um relacionamento vital e eficaz com Jesus. Nesta semana, estudaremos os elementos desse relaciona-mento, veremos como é fundamental para nosso sucesso espiritual reconhecer o poder por trás da máscara desse mundo e entenderemos a importância de Cristo como a verdadeira razão para viver.

No dia 3 de março teremos o lançamento do programa Primeiro Deus. Você vai ter a oportunidade de viver uma experiência intensa de comunhão com o Senhor.

VERSO PARA MEMORIZAR: “As riquezas de nada aproveitam no dia da ira, mas a justiça livra da morte […]. Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folha-gem” (Pv 11:4, 28).

Domingo, 21 de janeiro Ano Bíblico: Êx 14, 15

Relacionamento com Cristo

O amor aos bens materiais, mesmo para aqueles que não têm muito dinheiro, é uma poderosa corrente que nos liga ao mundo, em vez de nos unir a Cristo.

Mesmo que não tenhamos muito em termos de bens terrestres, o desejo ardente de obter bens materiais pode se tornar uma terrível maldição que, se não for co-locada sob o controle do Senhor, afastará a pessoa da salvação. Satanás sabe disso e, por essa razão, ele usa o amor às posses materiais para enganar o maior núme-ro possível de pessoas. Qual é a nossa única proteção?

1. “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da Terra” (Cl 3:2). Como podemos fazer o que Paulo nos mandou? (Veja também Sl 119:11; Ef 6:18.) Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Guardando a Palavra de Deus no coração e orando sempre. B. ( ) Pensando no ouro e nas riquezas que teremos na Nova Terra.

2. De acordo com Filipenses 4:8, no que devemos pensar?___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A única cura para o mundanismo, seja qual for a sua forma, é a contínua devoção a Cristo (Sl 34:1) nos altos e baixos da vida. Moisés “considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito” (Hb 11:26). Antes de qualquer outro relacionamento, Cristo deve ser nossa prioridade. Ele busca um compro-misso fundamentado na convicção, não em preferência; isto é, devemos nos de-votar a Jesus porque sabemos quem Ele é e o que tem feito por nós, não por causa de vantagens imediatas que nossa fé e compromisso com Ele possam nos oferecer.

Nossa vida deve ser escondida em Jesus e Seus planos devem ser os nossos pla-nos. O verdadeiro compromisso é colocar nossa mão no arado sem olhar “para trás” (Lc 9:62). Quando fazemos esse tipo de compromisso, Jesus nos eleva ao nos-so pleno potencial. Quando nos rendemos a Cristo, Ele rompe o domínio do mun-do sobre nós. Nossa vida deve estar centralizada em Cristo, não nas coisas; somente isso preencherá o nosso vazio.

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Pense em um bem material que você queria muito adquirir. Quanto tempo duraram a alegria e a satisfação quando você finalmente conseguiu obtê-lo?

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Segunda-feira, 22 de janeiro Ano Bíblico: Êx 16, 17

Na Palavra

Mais de 6 bilhões de Bíblias já foram distribuídas no mundo, mas quantas de-las são vistas como a Palavra do Deus vivo? Quantas são lidas com um cora-

ção sincero, aberto ao conhecimento da verdade?O estudo bíblico apropriado direciona nossa bússola espiritual e nos permite

navegar em um mundo de falsidade e confusão. A Bíblia é um documento vivo de origem divina (Hb 4:12), e como tal, ela nos revela verdades que não encontramos em outros lugares. A Bíblia é o roteiro para a vida diária. Ela nos educa ao expan-dir nosso intelecto e refinar nosso caráter.

3. Leia João 5:39; 14:6 e 20:31. Os evangelhos apresentam as informações mais confiáveis sobre Jesus. O que esses textos de João revelam sobre Ele? Por que Cristo é tão importante para nós e para tudo o que cremos?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Estudamos a Bíblia porque ela é a suprema fonte da verdade. Jesus é a Verda-de. Na Palavra de Deus encontramos Cristo da maneira que Ele nos foi revelado em suas páginas. No Antigo e no Novo Testamentos, aprendemos quem é Jesus e o que Ele realizou por nós; então nos apaixonamos por Ele e entregamos nossa vida ao Seu eterno cuidado. Ao seguirmos Jesus e obedecermos às Suas palavras, somos libertados dos laços do pecado e do mundo (Jo 8:36).

4. Leia Romanos 8:5, 6. Sobre o que o apóstolo nos advertiu? Como o estudo da Palavra de Deus nos ajuda nessa luta pela nossa mente?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Se não tivermos cuidado, o amor ao mundo e aos bens mundanos pode nos afastar de Deus. Por isso, devemos nos manter na Palavra, que nos mostra as rea-lidades espirituais e eternas, tão essenciais para a vida cristã.

O amor às coisas mundanas nunca eleva a mente à moralidade espiritual; em vez disso, ele substitui os princípios bíblicos pela ganância, egoísmo e luxúria. O amor, conforme revelado nas Escrituras, edifica relacionamentos ao nos ensi-nar a importância de nos doar aos outros. Em contraste com esse princípio, a es-sência do mundanismo é obter coisas para nós mesmos, que é o oposto de tudo o que Jesus representa.

Terça-feira, 23 de janeiro Ano Bíblico: Êx 18-20

Vida de oração

“E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17:3). Não é de admirar que os cristãos, muitas

vezes, digam que sua fé se resume a um relacionamento com Deus. Se conhecer a Deus é ter “vida eterna”, então podemos encontrar essa vida mediante um rela-cionamento com Ele. E a comunicação é algo fundamental nesse relacionamento. Vimos ontem que Deus Se comunica conosco por meio de Sua Palavra. Conse-quentemente, nós comungamos com Ele por meio da oração.

Devemos pensar nas coisas celestiais e não nos assuntos deste mundo. Por isso a oração é essencial, pois, pela sua própria natureza, ela nos mostra um reino su-perior ao mundo.

No entanto, mesmo assim devemos ter cuidado, pois às vezes nossas orações podem ser meramente uma expressão da nossa natureza egoísta. Por essa razão, precisamos orar em submissão à vontade de Deus.

Anos atrás, uma mulher cantou com ironia estas palavras: “Ó, Senhor, Você não vai me comprar uma Mercedes-Benz?” À sua maneira, ela estava fazendo um ata-que ao materialismo daqueles que professam fé em Deus. Devemos estar seguros de que nossa oração é, de fato, um ato de submissão a Deus e morte para o mun-do. Só assim, buscaremos a vontade de Deus, não a nossa.

5. Leia Hebreus 11:1-6. Qual elemento fundamental deve estar associado às nossas orações? O que significa ir a Deus em fé e orar com fé? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Fé. Significa confiar em Deus em qualquer circunstância. B. ( ) Milagres. Significa exigir que Deus faça tudo que queremos.

Se não houver fé em nossas orações, haverá presunção, a contrafação satânica da fé. “A oração e a fé são aliadas íntimas, e necessitam ser estudadas juntas. Na oração da fé há uma ciência divina; é uma ciência que deve ser compreendida por todo aquele que deseja fazer do trabalho de sua vida um êxito. Cristo disse: ‘Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco’ (Mc 11:24). Ele deixa bem claro que o nosso pedido deve estar de acordo com a vontade de Deus; devemos pedir as coisas que Ele prometeu, e o que quer que recebamos deve ser empregado em fazer Sua vontade. Satisfeitas as con-dições, a promessa é certa” (Ellen G. White, Educação p. 257, 258).

Reflita sobre sua vida de oração. Por que você ora? O que suas orações lhe revelam sobre suas prioridades? Sobre quais outras coisas você precisa orar?

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Segunda-feira, 22 de janeiro Ano Bíblico: Êx 16, 17

Na Palavra

Mais de 6 bilhões de Bíblias já foram distribuídas no mundo, mas quantas de-las são vistas como a Palavra do Deus vivo? Quantas são lidas com um cora-

ção sincero, aberto ao conhecimento da verdade?O estudo bíblico apropriado direciona nossa bússola espiritual e nos permite

navegar em um mundo de falsidade e confusão. A Bíblia é um documento vivo de origem divina (Hb 4:12), e como tal, ela nos revela verdades que não encontramos em outros lugares. A Bíblia é o roteiro para a vida diária. Ela nos educa ao expan-dir nosso intelecto e refinar nosso caráter.

3. Leia João 5:39; 14:6 e 20:31. Os evangelhos apresentam as informações mais confiáveis sobre Jesus. O que esses textos de João revelam sobre Ele? Por que Cristo é tão importante para nós e para tudo o que cremos?

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Estudamos a Bíblia porque ela é a suprema fonte da verdade. Jesus é a Verda-de. Na Palavra de Deus encontramos Cristo da maneira que Ele nos foi revelado em suas páginas. No Antigo e no Novo Testamentos, aprendemos quem é Jesus e o que Ele realizou por nós; então nos apaixonamos por Ele e entregamos nossa vida ao Seu eterno cuidado. Ao seguirmos Jesus e obedecermos às Suas palavras, somos libertados dos laços do pecado e do mundo (Jo 8:36).

4. Leia Romanos 8:5, 6. Sobre o que o apóstolo nos advertiu? Como o estudo da Palavra de Deus nos ajuda nessa luta pela nossa mente?

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Se não tivermos cuidado, o amor ao mundo e aos bens mundanos pode nos afastar de Deus. Por isso, devemos nos manter na Palavra, que nos mostra as rea-lidades espirituais e eternas, tão essenciais para a vida cristã.

O amor às coisas mundanas nunca eleva a mente à moralidade espiritual; em vez disso, ele substitui os princípios bíblicos pela ganância, egoísmo e luxúria. O amor, conforme revelado nas Escrituras, edifica relacionamentos ao nos ensi-nar a importância de nos doar aos outros. Em contraste com esse princípio, a es-sência do mundanismo é obter coisas para nós mesmos, que é o oposto de tudo o que Jesus representa.

Terça-feira, 23 de janeiro Ano Bíblico: Êx 18-20

Vida de oração

“E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17:3). Não é de admirar que os cristãos, muitas

vezes, digam que sua fé se resume a um relacionamento com Deus. Se conhecer a Deus é ter “vida eterna”, então podemos encontrar essa vida mediante um rela-cionamento com Ele. E a comunicação é algo fundamental nesse relacionamento. Vimos ontem que Deus Se comunica conosco por meio de Sua Palavra. Conse-quentemente, nós comungamos com Ele por meio da oração.

Devemos pensar nas coisas celestiais e não nos assuntos deste mundo. Por isso a oração é essencial, pois, pela sua própria natureza, ela nos mostra um reino su-perior ao mundo.

No entanto, mesmo assim devemos ter cuidado, pois às vezes nossas orações podem ser meramente uma expressão da nossa natureza egoísta. Por essa razão, precisamos orar em submissão à vontade de Deus.

Anos atrás, uma mulher cantou com ironia estas palavras: “Ó, Senhor, Você não vai me comprar uma Mercedes-Benz?” À sua maneira, ela estava fazendo um ata-que ao materialismo daqueles que professam fé em Deus. Devemos estar seguros de que nossa oração é, de fato, um ato de submissão a Deus e morte para o mun-do. Só assim, buscaremos a vontade de Deus, não a nossa.

5. Leia Hebreus 11:1-6. Qual elemento fundamental deve estar associado às nossas orações? O que significa ir a Deus em fé e orar com fé? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Fé. Significa confiar em Deus em qualquer circunstância. B. ( ) Milagres. Significa exigir que Deus faça tudo que queremos.

Se não houver fé em nossas orações, haverá presunção, a contrafação satânica da fé. “A oração e a fé são aliadas íntimas, e necessitam ser estudadas juntas. Na oração da fé há uma ciência divina; é uma ciência que deve ser compreendida por todo aquele que deseja fazer do trabalho de sua vida um êxito. Cristo disse: ‘Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco’ (Mc 11:24). Ele deixa bem claro que o nosso pedido deve estar de acordo com a vontade de Deus; devemos pedir as coisas que Ele prometeu, e o que quer que recebamos deve ser empregado em fazer Sua vontade. Satisfeitas as con-dições, a promessa é certa” (Ellen G. White, Educação p. 257, 258).

Reflita sobre sua vida de oração. Por que você ora? O que suas orações lhe revelam sobre suas prioridades? Sobre quais outras coisas você precisa orar?

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Quarta-feira, 24 de janeiro Ano Bíblico: Êx 21-23

Vida sábia

Uma das histórias mais belas da Bíblia é o relato do pedido de Salomão a Deus, de que lhe desse, acima de tudo, um “coração compreensivo para julgar” Seu

“povo, para que prudentemente” discernisse “entre o bem e o mal;” Salomão disse ao Senhor: “Quem poderia julgar a este grande povo?” (1Rs 3:9).

6. Leia 1 Reis 3:14; 1 João 5:3 e 1 Pedro 4:17. Quais palavras importantes Deus disse a Salomão que, se ele as tivesse atendido, o teriam poupado da ruína que suas posses lhe trouxeram? Por que essa orientação divina é tão impor-tante para nós?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Salomão tinha grande sabedoria, mas a sabedoria em si mesma, se não for pra-ticada e vivida, torna-se nada mais que uma boa informação. No sentido bíblico da palavra, a sabedoria que não é colocada em prática, não é verdadeiramente sa-bedoria. Muitos dos que estarão perdidos tiveram muitas informações corretas sobre Deus e Seus requisitos. A falta de obediência de Salomão fez com que ele se desviasse dos caminhos aos quais o Senhor o tinha chamado. Somente mais tarde em sua vida ele recobrou o juízo e escreveu com humildade: “Melhor é a sabedoria do que joias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela” (Pv 8:11).

Sabedoria é a aplicação do conhecimento e da compreensão. O conhecimen-to representa os fatos; a compreensão representa o discernimento; e a sabedoria surge no processo de aplicar essa compreensão e conhecimento na vida. Um mor-domo sábio não precisa apenas de conhecimento e compreensão, mas da experi-ência resultante da prática desses dois.

O exemplo de Salomão mostra que, quando não se vive o conhecimento rece-bido, é muito fácil, até mesmo para os mais sábios e inteligentes, envolver-se no vazio de um estilo de vida materialista.

7. Compare 1 Coríntios 3:19 e Provérbios 24:13, 14. Qual é a diferença entre os dois tipos de sabedoria mencionados nesses textos?

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Quinta-feira, 25 de janeiro Ano Bíblico: Êx 24-27

O Espírito Santo

O grande conflito é real; dois lados estão lutando pela nossa vida. Um nos atrai a Cristo (Jo 6:44) e o outro ao mundo (1Jo 2:16). O poder do Espírito Santo em

nossa vida pode e vai nos guiar na direção certa, se apenas nos submetermos a Ele.“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade”

(Jo 16:13; veja também Jo 14:16). O Espírito Santo nos capacita a viver por prin-cípios e pela fé, não por caprichos nem emoções que tanto dominam o mundo. A preparação eficaz para a vida no Céu ocorre quando vivemos fielmente neste mundo sob a direção do Espírito Santo.

O propósito dos conselhos e da pregação de Paulo era que a fé dos cristãos “não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1Co 2:5). Por meio de bens materiais, a sedução do mundo pode nos afastar do Senhor. Em contrapar-tida, o poder do Espírito Santo nos levará a Jesus, se apenas não resistirmos a Ele.

8. O sucesso na batalha contra o mundo e suas seduções será conquistado ape-nas a partir de um poder externo. Leia Ezequiel 36:26, 27; João 14:26 e Efé-sios 3:16, 17. Quando deixamos o Espírito Santo nos possuir, quais coisas Deus faz para assegurar que tenhamos a vitória espiritual? Assinale a alter-nativa correta:

A. ( ) Ele nos dá um novo coração e coloca dentro de nós Seu Espírito. B. ( ) Ele apenas nos converte, pois, uma vez salvos, salvos para sempre.

“É por meio de falsas teorias e tradições que Satanás adquire seu domínio so-bre a mente. Encaminhando os homens para falsas normas, deforma-lhes o cará-ter. Por intermédio das Escrituras o Espírito Santo fala à mente e grava a verdade no coração. Assim expõe o erro, expelindo-o da pessoa. É pelo Espírito da verda-de, operando pela Palavra de Deus, que Cristo submete a Si Seu povo escolhido” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 671).

O Espírito Santo é o que ensina a verdade. Ele é o dom supremo que Jesus pode-ria dar para representar a divindade na Terra depois de Sua ascensão. O Espírito Santo Se esforça para nos dar poder para vencer a poderosa sedução do mundo e seus “encantos”.

Coloque em sua agenda: de 4 de março a 2 de abril teremos a jornada espiritual de 30 dias. Prepare sua família. #PrimeiroDeus

O mundo nos atrai, não é mesmo? Como podemos nos entregar diariamente ao Espírito Santo, o único que nos capacita para resistir às tentações do mundo?

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Quarta-feira, 24 de janeiro Ano Bíblico: Êx 21-23

Vida sábia

Uma das histórias mais belas da Bíblia é o relato do pedido de Salomão a Deus, de que lhe desse, acima de tudo, um “coração compreensivo para julgar” Seu

“povo, para que prudentemente” discernisse “entre o bem e o mal;” Salomão disse ao Senhor: “Quem poderia julgar a este grande povo?” (1Rs 3:9).

6. Leia 1 Reis 3:14; 1 João 5:3 e 1 Pedro 4:17. Quais palavras importantes Deus disse a Salomão que, se ele as tivesse atendido, o teriam poupado da ruína que suas posses lhe trouxeram? Por que essa orientação divina é tão impor-tante para nós?

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Salomão tinha grande sabedoria, mas a sabedoria em si mesma, se não for pra-ticada e vivida, torna-se nada mais que uma boa informação. No sentido bíblico da palavra, a sabedoria que não é colocada em prática, não é verdadeiramente sa-bedoria. Muitos dos que estarão perdidos tiveram muitas informações corretas sobre Deus e Seus requisitos. A falta de obediência de Salomão fez com que ele se desviasse dos caminhos aos quais o Senhor o tinha chamado. Somente mais tarde em sua vida ele recobrou o juízo e escreveu com humildade: “Melhor é a sabedoria do que joias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela” (Pv 8:11).

Sabedoria é a aplicação do conhecimento e da compreensão. O conhecimen-to representa os fatos; a compreensão representa o discernimento; e a sabedoria surge no processo de aplicar essa compreensão e conhecimento na vida. Um mor-domo sábio não precisa apenas de conhecimento e compreensão, mas da experi-ência resultante da prática desses dois.

O exemplo de Salomão mostra que, quando não se vive o conhecimento rece-bido, é muito fácil, até mesmo para os mais sábios e inteligentes, envolver-se no vazio de um estilo de vida materialista.

7. Compare 1 Coríntios 3:19 e Provérbios 24:13, 14. Qual é a diferença entre os dois tipos de sabedoria mencionados nesses textos?

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Quinta-feira, 25 de janeiro Ano Bíblico: Êx 24-27

O Espírito Santo

O grande conflito é real; dois lados estão lutando pela nossa vida. Um nos atrai a Cristo (Jo 6:44) e o outro ao mundo (1Jo 2:16). O poder do Espírito Santo em

nossa vida pode e vai nos guiar na direção certa, se apenas nos submetermos a Ele.“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade”

(Jo 16:13; veja também Jo 14:16). O Espírito Santo nos capacita a viver por prin-cípios e pela fé, não por caprichos nem emoções que tanto dominam o mundo. A preparação eficaz para a vida no Céu ocorre quando vivemos fielmente neste mundo sob a direção do Espírito Santo.

O propósito dos conselhos e da pregação de Paulo era que a fé dos cristãos “não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1Co 2:5). Por meio de bens materiais, a sedução do mundo pode nos afastar do Senhor. Em contrapar-tida, o poder do Espírito Santo nos levará a Jesus, se apenas não resistirmos a Ele.

8. O sucesso na batalha contra o mundo e suas seduções será conquistado ape-nas a partir de um poder externo. Leia Ezequiel 36:26, 27; João 14:26 e Efé-sios 3:16, 17. Quando deixamos o Espírito Santo nos possuir, quais coisas Deus faz para assegurar que tenhamos a vitória espiritual? Assinale a alter-nativa correta:

A. ( ) Ele nos dá um novo coração e coloca dentro de nós Seu Espírito. B. ( ) Ele apenas nos converte, pois, uma vez salvos, salvos para sempre.

“É por meio de falsas teorias e tradições que Satanás adquire seu domínio so-bre a mente. Encaminhando os homens para falsas normas, deforma-lhes o cará-ter. Por intermédio das Escrituras o Espírito Santo fala à mente e grava a verdade no coração. Assim expõe o erro, expelindo-o da pessoa. É pelo Espírito da verda-de, operando pela Palavra de Deus, que Cristo submete a Si Seu povo escolhido” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 671).

O Espírito Santo é o que ensina a verdade. Ele é o dom supremo que Jesus pode-ria dar para representar a divindade na Terra depois de Sua ascensão. O Espírito Santo Se esforça para nos dar poder para vencer a poderosa sedução do mundo e seus “encantos”.

Coloque em sua agenda: de 4 de março a 2 de abril teremos a jornada espiritual de 30 dias. Prepare sua família. #PrimeiroDeus

O mundo nos atrai, não é mesmo? Como podemos nos entregar diariamente ao Espírito Santo, o único que nos capacita para resistir às tentações do mundo?

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Sexta-feira, 26 de janeiro Ano Bíblico: Êx 28, 29

Estudo adicional

Um mordomo age fundamentado no duplo princípio da obediência e do amor. “Lembrem-se de que o dever [obediência] tem um irmão gêmeo — o amor.

Unidos, ambos podem realizar quase tudo; mas, separados, nenhum é capaz de fazer o bem” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 62). A obediência é o amor em ação. Precisamos apenas meditar no sacrifício de Cristo para que o amor desperte nossa obediência.

Em contraste com isso, estão os princípios do mundo: o ódio e sua irmã gê-mea, a rebelião. A rebelião é o ódio em ação. Lúcifer se rebelou contra Deus (Ez 28:16, 17) e nunca deixará de fazê-lo até que seja destruído. Ele transformou a au-toridade do amor em amor pela autoridade. Os líderes religiosos de Israel odiavam a autoridade e o poder que Jesus possuía (Mt 22:29). Mesmo quando eles deixaram o templo e se afastaram de Seu olhar penetrante, não mudaram seus caminhos.

Perguntas para discussão1. O que Ellen G. White quis dizer quando, depois de chamar o amor e o dever de

gêmeos, ela afirmou que, separados, eles não eram capazes de “fazer o bem”? O que é o amor sem a obediência, e como é a obediência sem o amor? Por que eles devem estar juntos?

2. Qual é o significado do verso para memorizar desta semana? O que ele reve-la sobre as riquezas?

3. Como a oração, o estudo da Bíblia e o relacionamento com Cristo podem nos manter no caminho espiritual certo?

4. As pessoas que não têm muitos bens neste mundo também podem cair nas ar-madilhas das ilusões de Satanás?

Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. Naquilo que é verdadeiro, respeitável, justo, amável, de boa fama, vir-tuoso e louvável. Pergunte aos alunos: o que nos impede de manter esse tipo de pensamento? 3. Peça que alguns alu-nos leiam os textos em voz alta. Peça a opinião deles. Incentive a classe a grifar os textos bíblicos que falam sobre Jesus quando estiverem estudando a Bíblia. 4. Ele nos advertiu sobre a inclinação para as coisas da carne, que levam para a morte. Pergunte aos alunos: como o estudo da Bíblia nos conduz para as coisas do Espírito? 5. V; F. 6. Peça que alguns alunos leiam os textos em voz alta. Depois, comente as passagens com a classe. 7. Peça que os alunos mencionem a di-ferença entre inteligência e sabedoria. Conversem a respeito disso. 8. A.

X Anotações

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#PrimeiroDeus – Receba o 4o sábado do ano na presença do Criador. Leia com a família a Meditação Pôr do Sol na Janela 10/40.

Lição 5 27 de janeiro a 3 de fevereiro

Mordomos após o Éden

Sábado à tarde Ano Bíblico: Êx 30, 31

LEITURAS DA SEMANA: Is 22:14-18; 1Co 4:1, 2; Cl 2:2, 3; Ef 6:13-17; 2Co 5:10

O primeiro trabalho de Adão e Eva envolvia mordomia. Deus lhes tinha dado o jardim e todas as criaturas para que eles cuidassem, desfrutassem e domi-

nassem sobre eles, embora não fossem donos de nada (Gn 2:15). Em vez disso, eles eram mordomos do que o Senhor lhes tinha confiado.

Nesta semana, vamos examinar mais atentamente a definição de “mordomia” após a queda, depois que nossos primeiros pais foram expulsos do Éden. Isso quer dizer que também somos mordomos, mas em um ambiente bastante diferente do que Adão e Eva desfrutaram anteriormente.

O que é “mordomia”? Certos personagens da Bíblia revelaram o que é ser um mordomo mediante seu estilo de vida. Outros textos o definem mais claramen-te. Quando nos tornamos mordomos de Deus, nosso foco sai do mundo e de seus valores materialistas e passa a se concentrar no Criador e Sua missão. Como ocor-reu com Adão e Eva, Deus nos confiou sagradas responsabilidades. Desde a que-da no Éden, no entanto, a tarefa de um mordomo mudou, pois, juntamente com a responsabilidade de cuidar do mundo material, recebemos também a incumbên-cia de ser bons mordomos das verdades espirituais.

Anote na agenda da sua família: de 24 a 31 de março teremos a Semana Santa. Comece a orar e consagrar a vida ao Senhor. Ele quer usar você para alcançar pessoas para Cristo!

VERSO PARA MEMORIZAR: “Visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar Ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nos-so coração” (1Ts 2:4).

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Sexta-feira, 26 de janeiro Ano Bíblico: Êx 28, 29

Estudo adicional

Um mordomo age fundamentado no duplo princípio da obediência e do amor. “Lembrem-se de que o dever [obediência] tem um irmão gêmeo — o amor.

Unidos, ambos podem realizar quase tudo; mas, separados, nenhum é capaz de fazer o bem” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 62). A obediência é o amor em ação. Precisamos apenas meditar no sacrifício de Cristo para que o amor desperte nossa obediência.

Em contraste com isso, estão os princípios do mundo: o ódio e sua irmã gê-mea, a rebelião. A rebelião é o ódio em ação. Lúcifer se rebelou contra Deus (Ez 28:16, 17) e nunca deixará de fazê-lo até que seja destruído. Ele transformou a au-toridade do amor em amor pela autoridade. Os líderes religiosos de Israel odiavam a autoridade e o poder que Jesus possuía (Mt 22:29). Mesmo quando eles deixaram o templo e se afastaram de Seu olhar penetrante, não mudaram seus caminhos.

Perguntas para discussão1. O que Ellen G. White quis dizer quando, depois de chamar o amor e o dever de

gêmeos, ela afirmou que, separados, eles não eram capazes de “fazer o bem”? O que é o amor sem a obediência, e como é a obediência sem o amor? Por que eles devem estar juntos?

2. Qual é o significado do verso para memorizar desta semana? O que ele reve-la sobre as riquezas?

3. Como a oração, o estudo da Bíblia e o relacionamento com Cristo podem nos manter no caminho espiritual certo?

4. As pessoas que não têm muitos bens neste mundo também podem cair nas ar-madilhas das ilusões de Satanás?

Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. Naquilo que é verdadeiro, respeitável, justo, amável, de boa fama, vir-tuoso e louvável. Pergunte aos alunos: o que nos impede de manter esse tipo de pensamento? 3. Peça que alguns alu-nos leiam os textos em voz alta. Peça a opinião deles. Incentive a classe a grifar os textos bíblicos que falam sobre Jesus quando estiverem estudando a Bíblia. 4. Ele nos advertiu sobre a inclinação para as coisas da carne, que levam para a morte. Pergunte aos alunos: como o estudo da Bíblia nos conduz para as coisas do Espírito? 5. V; F. 6. Peça que alguns alunos leiam os textos em voz alta. Depois, comente as passagens com a classe. 7. Peça que os alunos mencionem a di-ferença entre inteligência e sabedoria. Conversem a respeito disso. 8. A.

X Anotações

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#PrimeiroDeus – Receba o 4o sábado do ano na presença do Criador. Leia com a família a Meditação Pôr do Sol na Janela 10/40.

Lição 5 27 de janeiro a 3 de fevereiro

Mordomos após o Éden

Sábado à tarde Ano Bíblico: Êx 30, 31

LEITURAS DA SEMANA: Is 22:14-18; 1Co 4:1, 2; Cl 2:2, 3; Ef 6:13-17; 2Co 5:10

O primeiro trabalho de Adão e Eva envolvia mordomia. Deus lhes tinha dado o jardim e todas as criaturas para que eles cuidassem, desfrutassem e domi-

nassem sobre eles, embora não fossem donos de nada (Gn 2:15). Em vez disso, eles eram mordomos do que o Senhor lhes tinha confiado.

Nesta semana, vamos examinar mais atentamente a definição de “mordomia” após a queda, depois que nossos primeiros pais foram expulsos do Éden. Isso quer dizer que também somos mordomos, mas em um ambiente bastante diferente do que Adão e Eva desfrutaram anteriormente.

O que é “mordomia”? Certos personagens da Bíblia revelaram o que é ser um mordomo mediante seu estilo de vida. Outros textos o definem mais claramen-te. Quando nos tornamos mordomos de Deus, nosso foco sai do mundo e de seus valores materialistas e passa a se concentrar no Criador e Sua missão. Como ocor-reu com Adão e Eva, Deus nos confiou sagradas responsabilidades. Desde a que-da no Éden, no entanto, a tarefa de um mordomo mudou, pois, juntamente com a responsabilidade de cuidar do mundo material, recebemos também a incumbên-cia de ser bons mordomos das verdades espirituais.

Anote na agenda da sua família: de 24 a 31 de março teremos a Semana Santa. Comece a orar e consagrar a vida ao Senhor. Ele quer usar você para alcançar pessoas para Cristo!

VERSO PARA MEMORIZAR: “Visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar Ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nos-so coração” (1Ts 2:4).

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Domingo, 28 de janeiro Ano Bíblico: Êx 32, 33

Mordomos no Antigo Testamento

A palavra “mordomo” ocorre apenas algumas vezes no Antigo Testamen-to. Na maioria dos casos, ela significa aquele que “administra a casa”, que

é o responsável pelo funcionamento de uma residência; isto é, um “mordomo” (Gn 43:19; 44:1, 4; 1Rs 16:9). O mordomo tinha a responsabilidade de administrar os assuntos domésticos e os bens de seu senhor, fazendo o que lhe fosse pedido. A definição de mordomo no Antigo Testamento pode ser encontrada na identifi-cação de suas características. Os mordomos não podem ser separados de sua mor-domia, pois ela revela sua identidade.

Algumas características de um mordomo são evidentes no Antigo Testamento. Primeiramente, sua posição era de grande responsabilidade (Gn 39:4). O mordo-mo era escolhido por causa de suas habilidades, e ele recebia o respeito e a con-fiança de seu patrão por realizar o trabalho. Em segundo lugar, o mordomo sabia que aquilo que tinha sido confiado a ele pertencia ao proprietário (Gn 24:34-38). Essa é a diferença suprema entre o mordomo e o dono. O mordomo compreendia sua função. Em terceiro lugar, quando o mordomo tomava para si o que lhe tinha sido confiado, a relação de confiança entre ele e o proprietário era rompida, e ele era dispensado (Gn 3:23; Os 6:7).

1. Leia Isaías 22:14-18. Durante o reinado de Ezequias, Sebna foi nomeado mor-domo e tesoureiro, ambas importantes posições de autoridade. O que acon-teceu com ele como resultado do abuso de sua posição? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Foi condecorado pela sua vontade de crescer na vida. B. ( ) Foi expulso e morreu vergonhosamente.

“O mordomo se identifica com o patrão. Aceita as responsabilidades de um mordomo e age em lugar do dono da casa, fazendo o que ele faria se estivesse pre-sidindo. Os interesses do senhor se tornam seus. A posição do mordomo é de dig-nidade, porque o patrão confia nele. Se, de algum modo, ele atua egoisticamente, e reverte em proveito próprio as vantagens obtidas pela negociação com os bens de seu senhor, trai a confiança nele depositada” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 246).

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Somos mordomos de tudo que possuímos. Como essa compreensão deve impactar tudo o que fazemos?

Segunda-feira, 29 de janeiro Ano Bíblico: Êx 34-36

Mordomos no Novo Testamento

As duas palavras básicas para “mordomo” no Novo Testamento são epitropos, que ocorre três vezes, e oikonomos, que ocorre dez vezes. Ambas descrevem

funções que incorporam responsabilidades administrativas, confiadas ao mordo-mo pelo proprietário.

Tanto no Novo como no Antigo Testamento, os mordomos são definidos pelo que fazem. O Novo Testamento descreve especificamente o mordomo em termos de responsabilização (Lc 12:48) e expectativas (1Co 4:2). No entanto, o foco do An-tigo Testamento se concentra mais em declarar a propriedade de Deus do que em nos definir diretamente como Seus mordomos. Portanto, embora o conceito de mordomo seja muito semelhante em ambos os Testamentos, o Novo Testamento expande o conceito para além da administração doméstica.

Na parábola do mordomo desonesto (Lc 16:1-15), Jesus ampliou a definição de mordomo. Sua lição é sobre algo mais do que um mordomo que escapa do desas-tre financeiro. Ela é aplicável àqueles que fogem do desastre espiritual mediante uma sábia manifestação de fé. Um mordomo sábio se preparará para a breve vol-ta de Jesus, além do “aqui” e “agora” (Mt 25:21).

2. Leia 1 Coríntios 4:1, 2; Tito 1:7 e 1 Pedro 4:10. O que esses textos revelam so-bre o mordomo e a mordomia?

____________________________________________________________________________________________________________________________________

“Abrirei meu coração ao Espírito Santo a fim de que sejam despertadas to-das as faculdades e energias que Deus me confiou? Pertenço a Cristo e estou em-penhado em Seu serviço. Sou um despenseiro de Sua graça” (Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 301).

Em Lucas 12:35-48, Jesus também usou o termo “mordomo” metaforicamen-te. Ele falou sobre o mordomo sábio que estava pronto para o retorno do Filho do Homem, e descreveu o mordomo infiel que abandonou os cuidados porque seu mestre demorou para voltar. O mordomo infiel se transformou num tirano e pas-sou a abusar dos que estavam ao seu redor. Ele não era mais um padrão de boas obras nem um administrador de graça.

Quando aceitamos a Cristo, somos Seus mordomos, chamados a administrar os recursos de Deus. Ainda mais importante, devemos administrar as realidades espirituais da vida cristã em preparação para o Céu.

Leia Lucas 12:45. Na luta com o sentimento de “demora”, por que devemos tomar cuidado para não cair nesse engano?

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Domingo, 28 de janeiro Ano Bíblico: Êx 32, 33

Mordomos no Antigo Testamento

A palavra “mordomo” ocorre apenas algumas vezes no Antigo Testamen-to. Na maioria dos casos, ela significa aquele que “administra a casa”, que

é o responsável pelo funcionamento de uma residência; isto é, um “mordomo” (Gn 43:19; 44:1, 4; 1Rs 16:9). O mordomo tinha a responsabilidade de administrar os assuntos domésticos e os bens de seu senhor, fazendo o que lhe fosse pedido. A definição de mordomo no Antigo Testamento pode ser encontrada na identifi-cação de suas características. Os mordomos não podem ser separados de sua mor-domia, pois ela revela sua identidade.

Algumas características de um mordomo são evidentes no Antigo Testamento. Primeiramente, sua posição era de grande responsabilidade (Gn 39:4). O mordo-mo era escolhido por causa de suas habilidades, e ele recebia o respeito e a con-fiança de seu patrão por realizar o trabalho. Em segundo lugar, o mordomo sabia que aquilo que tinha sido confiado a ele pertencia ao proprietário (Gn 24:34-38). Essa é a diferença suprema entre o mordomo e o dono. O mordomo compreendia sua função. Em terceiro lugar, quando o mordomo tomava para si o que lhe tinha sido confiado, a relação de confiança entre ele e o proprietário era rompida, e ele era dispensado (Gn 3:23; Os 6:7).

1. Leia Isaías 22:14-18. Durante o reinado de Ezequias, Sebna foi nomeado mor-domo e tesoureiro, ambas importantes posições de autoridade. O que acon-teceu com ele como resultado do abuso de sua posição? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Foi condecorado pela sua vontade de crescer na vida. B. ( ) Foi expulso e morreu vergonhosamente.

“O mordomo se identifica com o patrão. Aceita as responsabilidades de um mordomo e age em lugar do dono da casa, fazendo o que ele faria se estivesse pre-sidindo. Os interesses do senhor se tornam seus. A posição do mordomo é de dig-nidade, porque o patrão confia nele. Se, de algum modo, ele atua egoisticamente, e reverte em proveito próprio as vantagens obtidas pela negociação com os bens de seu senhor, trai a confiança nele depositada” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 246).

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Somos mordomos de tudo que possuímos. Como essa compreensão deve impactar tudo o que fazemos?

Segunda-feira, 29 de janeiro Ano Bíblico: Êx 34-36

Mordomos no Novo Testamento

As duas palavras básicas para “mordomo” no Novo Testamento são epitropos, que ocorre três vezes, e oikonomos, que ocorre dez vezes. Ambas descrevem

funções que incorporam responsabilidades administrativas, confiadas ao mordo-mo pelo proprietário.

Tanto no Novo como no Antigo Testamento, os mordomos são definidos pelo que fazem. O Novo Testamento descreve especificamente o mordomo em termos de responsabilização (Lc 12:48) e expectativas (1Co 4:2). No entanto, o foco do An-tigo Testamento se concentra mais em declarar a propriedade de Deus do que em nos definir diretamente como Seus mordomos. Portanto, embora o conceito de mordomo seja muito semelhante em ambos os Testamentos, o Novo Testamento expande o conceito para além da administração doméstica.

Na parábola do mordomo desonesto (Lc 16:1-15), Jesus ampliou a definição de mordomo. Sua lição é sobre algo mais do que um mordomo que escapa do desas-tre financeiro. Ela é aplicável àqueles que fogem do desastre espiritual mediante uma sábia manifestação de fé. Um mordomo sábio se preparará para a breve vol-ta de Jesus, além do “aqui” e “agora” (Mt 25:21).

2. Leia 1 Coríntios 4:1, 2; Tito 1:7 e 1 Pedro 4:10. O que esses textos revelam so-bre o mordomo e a mordomia?

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“Abrirei meu coração ao Espírito Santo a fim de que sejam despertadas to-das as faculdades e energias que Deus me confiou? Pertenço a Cristo e estou em-penhado em Seu serviço. Sou um despenseiro de Sua graça” (Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 301).

Em Lucas 12:35-48, Jesus também usou o termo “mordomo” metaforicamen-te. Ele falou sobre o mordomo sábio que estava pronto para o retorno do Filho do Homem, e descreveu o mordomo infiel que abandonou os cuidados porque seu mestre demorou para voltar. O mordomo infiel se transformou num tirano e pas-sou a abusar dos que estavam ao seu redor. Ele não era mais um padrão de boas obras nem um administrador de graça.

Quando aceitamos a Cristo, somos Seus mordomos, chamados a administrar os recursos de Deus. Ainda mais importante, devemos administrar as realidades espirituais da vida cristã em preparação para o Céu.

Leia Lucas 12:45. Na luta com o sentimento de “demora”, por que devemos tomar cuidado para não cair nesse engano?

40 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 41

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Terça-feira, 30 de janeiro Ano Bíblico: Êx 37, 38

Mordomos dos mistérios de Deus

3. Leia Colossenses 2:2, 3 e 1 Timóteo 3:16. O que esses textos identificam como “mistério”?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Zofar, o naamatita, disse a Jó: “Você consegue perscrutar os mistérios de Deus?” (Jó 11:7, NVI). A palavra “mistério” significa algo enigmático, obscuro, desco-

nhecido, inexplicável ou incompreensível. Embora os mistérios de Deus tenham sido registrados nas Escrituras, compreendê-los plenamente ainda está além do nosso alcance. Por isso eles são mistérios. É como se fôssemos míopes e estivés-semos olhando para o céu, esperando enxergar o menor detalhe. Não podemos enxergar tão longe a menos que Deus nos revele esses mistérios.

4. Em Deuteronômio 29:29, o que Moisés declarou sobre o que nos foi revela-do? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) As coisas reveladas não são úteis. B. ( ) As coisas reveladas pertencem a nós.

Somos mordomos de coisas que não entendemos completamente. Conhecemos apenas o que a revelação e as Escrituras nos mostram. Nossa maior mordomia é vi-ver “como servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus” (1Co 4:1, NVI).

Como Seus mordomos, Deus deseja que cuidemos da verdade que Ele revelou, e que a preservemos, ensinemos e protejamos. Nossa maneira de fazer isso é a ver-dadeira mordomia, e significa que estamos “conservando o mistério da fé com a consciência limpa” (1Tm 3:9).

O maior de todos os mistérios é que todos podemos experimentar a Cristo, a “esperança da glória”. O plano da salvação é sobrenatural e não o podemos com-preender plenamente. O fato de que o Criador de todas as coisas (Jo 1:1-3) desceu a esta Terra e foi “manifestado na carne” (Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 6, p. 122) apenas para oferecer a Si mesmo como sacrifício pelos pecados da hu-manidade, envolve mistérios que provavelmente nunca serão plenamente compre-endidos por nenhuma criatura. Até mesmo os anjos estudam o mistério divino e tentam entender por que Jesus veio à Terra (1Pe 1:12). No entanto, o que eles sabem faz com que todos nós louvemos ao Senhor por Sua glória e bondade (veja Ap 5:13).

Você foi chamado para ser mordomo do evangelho. Quais responsabilidades isso coloca sobre você automaticamente?

Quarta-feira, 31 de janeiro Ano Bíblico: Êx 39, 40

Mordomos da verdade espiritual

Quando pensamos em mordomia, pensamos em coisas tangíveis, e com razão. Mas, como vimos, a mordomia vai além disso. Assim como bens tangíveis,

os dons intangíveis também vêm de Deus. Eles são bens espirituais que Deus nos concede (1Pe 4:10) para que possamos, em Cristo, desenvolver um caráter cris-tão e nos tornar o povo que podemos ser Nele. Portanto, devemos administrar os dons intangíveis com ainda mais cuidado do que os tangíveis, pois eles são infini-tamente mais valiosos.

5. Leia Efésios 6:13-17. Devemos ser mordomos das coisas que Deus nos conce-deu. Quais são essas coisas? Por que a administração apropriada dessas dá-divas é tão fundamental para nós?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

“O dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:23). O mundo, com tudo o que ele oferece, não pode nos conceder a reden-ção que temos em Cristo. A salvação, um dom que Deus nos dá, é o nosso bem mais valioso. Ter sempre em mente a realidade da redenção nos ajuda a manter a perspectiva na administração dos outros bens que também recebemos de Deus.

“Apenas à luz que resplandece do Calvário, pode o ensino da Natureza ser apren-dido corretamente. Por meio da história de Belém e da cruz mostre-se quão bom é vencer o mal, e como cada bênção que nos vem é um dom da redenção” (Ellen G. White, Educação, p. 101).

A redenção é nossa somente porque Jesus pagou o preço máximo. Paulo clara-mente afirmou que Nele “temos a redenção, pelo Seu sangue, a remissão dos pe-cados, segundo a riqueza da Sua graça” (Ef 1:7). A expressão “temos a redenção” significa que a redenção é nossa, mas somente porque Deus a concedeu a nós. É fun-damental, então, que nos revistamos “de toda a armadura de Deus” (Ef 6:11), para que o diabo não tome a nossa salvação, pois ele só pode fazer isso se lhe permitir-mos, o que ocorrerá somente se não obedecermos ao que nos é revelado na “Palavra de Deus” (Ef 6:17). Nossa maior proteção é obedecer, pela fé, à luz que nos foi dada.

Como podemos nos revestir da armadura de Deus, descrita em Efésios 6:13-17? Em que aspectos somos mordomos de tudo o que recebemos nessa armadura?

42 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 43

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Terça-feira, 30 de janeiro Ano Bíblico: Êx 37, 38

Mordomos dos mistérios de Deus

3. Leia Colossenses 2:2, 3 e 1 Timóteo 3:16. O que esses textos identificam como “mistério”?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Zofar, o naamatita, disse a Jó: “Você consegue perscrutar os mistérios de Deus?” (Jó 11:7, NVI). A palavra “mistério” significa algo enigmático, obscuro, desco-

nhecido, inexplicável ou incompreensível. Embora os mistérios de Deus tenham sido registrados nas Escrituras, compreendê-los plenamente ainda está além do nosso alcance. Por isso eles são mistérios. É como se fôssemos míopes e estivés-semos olhando para o céu, esperando enxergar o menor detalhe. Não podemos enxergar tão longe a menos que Deus nos revele esses mistérios.

4. Em Deuteronômio 29:29, o que Moisés declarou sobre o que nos foi revela-do? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) As coisas reveladas não são úteis. B. ( ) As coisas reveladas pertencem a nós.

Somos mordomos de coisas que não entendemos completamente. Conhecemos apenas o que a revelação e as Escrituras nos mostram. Nossa maior mordomia é vi-ver “como servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus” (1Co 4:1, NVI).

Como Seus mordomos, Deus deseja que cuidemos da verdade que Ele revelou, e que a preservemos, ensinemos e protejamos. Nossa maneira de fazer isso é a ver-dadeira mordomia, e significa que estamos “conservando o mistério da fé com a consciência limpa” (1Tm 3:9).

O maior de todos os mistérios é que todos podemos experimentar a Cristo, a “esperança da glória”. O plano da salvação é sobrenatural e não o podemos com-preender plenamente. O fato de que o Criador de todas as coisas (Jo 1:1-3) desceu a esta Terra e foi “manifestado na carne” (Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 6, p. 122) apenas para oferecer a Si mesmo como sacrifício pelos pecados da hu-manidade, envolve mistérios que provavelmente nunca serão plenamente compre-endidos por nenhuma criatura. Até mesmo os anjos estudam o mistério divino e tentam entender por que Jesus veio à Terra (1Pe 1:12). No entanto, o que eles sabem faz com que todos nós louvemos ao Senhor por Sua glória e bondade (veja Ap 5:13).

Você foi chamado para ser mordomo do evangelho. Quais responsabilidades isso coloca sobre você automaticamente?

Quarta-feira, 31 de janeiro Ano Bíblico: Êx 39, 40

Mordomos da verdade espiritual

Quando pensamos em mordomia, pensamos em coisas tangíveis, e com razão. Mas, como vimos, a mordomia vai além disso. Assim como bens tangíveis,

os dons intangíveis também vêm de Deus. Eles são bens espirituais que Deus nos concede (1Pe 4:10) para que possamos, em Cristo, desenvolver um caráter cris-tão e nos tornar o povo que podemos ser Nele. Portanto, devemos administrar os dons intangíveis com ainda mais cuidado do que os tangíveis, pois eles são infini-tamente mais valiosos.

5. Leia Efésios 6:13-17. Devemos ser mordomos das coisas que Deus nos conce-deu. Quais são essas coisas? Por que a administração apropriada dessas dá-divas é tão fundamental para nós?

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“O dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:23). O mundo, com tudo o que ele oferece, não pode nos conceder a reden-ção que temos em Cristo. A salvação, um dom que Deus nos dá, é o nosso bem mais valioso. Ter sempre em mente a realidade da redenção nos ajuda a manter a perspectiva na administração dos outros bens que também recebemos de Deus.

“Apenas à luz que resplandece do Calvário, pode o ensino da Natureza ser apren-dido corretamente. Por meio da história de Belém e da cruz mostre-se quão bom é vencer o mal, e como cada bênção que nos vem é um dom da redenção” (Ellen G. White, Educação, p. 101).

A redenção é nossa somente porque Jesus pagou o preço máximo. Paulo clara-mente afirmou que Nele “temos a redenção, pelo Seu sangue, a remissão dos pe-cados, segundo a riqueza da Sua graça” (Ef 1:7). A expressão “temos a redenção” significa que a redenção é nossa, mas somente porque Deus a concedeu a nós. É fun-damental, então, que nos revistamos “de toda a armadura de Deus” (Ef 6:11), para que o diabo não tome a nossa salvação, pois ele só pode fazer isso se lhe permitir-mos, o que ocorrerá somente se não obedecermos ao que nos é revelado na “Palavra de Deus” (Ef 6:17). Nossa maior proteção é obedecer, pela fé, à luz que nos foi dada.

Como podemos nos revestir da armadura de Deus, descrita em Efésios 6:13-17? Em que aspectos somos mordomos de tudo o que recebemos nessa armadura?

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Quinta-feira, 1o de fevereiro Ano Bíblico: Lv 1-4

Nossa responsabilidade como mordomos

Os mordomos sábios são definidos por sua disposição de aceitar e executar o princípio moral da responsabilidade pessoal. A aceitação da responsabilidade

pessoal é a escolha que fazemos, revelada pelas ações que tomamos. Dessa maneira, é reconhecida a relação entre causa e efeito. A disposição de aceitar a responsabi-lidade pessoal é uma característica essencial que não pode ser ignorada na defi-nição de mordomo, pois os mordomos devem ter a determinação de manter no coração o melhor interesse do Proprietário. Portanto, essa disposição é uma esco-lha que define o relacionamento que um mordomo tem com Deus.

“Deus deseja Se relacionar diretamente com as pessoas. Em Seu relacionamen-to com os seres humanos, Ele reconhece o princípio da responsabilidade pessoal. Procura encorajar um senso de dependência pessoal e destacar a necessidade de orientação pessoal. Seus dons são confiados às pessoas como indivíduos. Cada in-divíduo tem sido colocado como mordomo de encargos sagrados; cada um deve cumprir sua responsabilidade de acordo com a orientação do Doador; e cada um deve prestar contas de sua mordomia a Deus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 176).

Quando nos tornamos mordomos, não transferimos nossa responsabilidade para outra pessoa ou organização. Nossa responsabilidade pessoal é com Deus e será refletida em todas as nossas interações com aqueles que nos rodeiam (Gn 39:9, veja também Dn 3:16). Abraçaremos a tarefa que está diante de nós aplicando o máximo das nossas habilidades. O sucesso aos olhos de Deus dependerá mais da nossa fé e pureza do que da inteligência e talento.

6. Leia 2 Coríntios 5:10. O que significa ser um mordomo sábio? Qual será a base do julgamento da nossa mordomia?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Teólogos e filósofos têm discutido durante séculos a difícil questão do livre- arbítrio. Mas a Bíblia é clara: nós, como seres humanos, temos livre-arbítrio e li-berdade de escolha. A ideia de que seremos julgados pelas nossas ações não teria sentido de outra maneira. Portanto, pela graça de Deus temos a responsabilida-de pessoal de tomar as decisões corretas em tudo o que fazemos, inclusive sendo fiéis mordomos de todos os bens divinos confiados a nós.

Sexta-feira, 2 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 5-7

Estudo adicional

Em alguns textos do Antigo Testamento, a palavra “mordomo” não é traduzida de um único termo, mas da expressão asher al bayt, que significa “aquele que ad-

ministra uma casa”. O texto de Gênesis 43:19 pode ser traduzido assim: “E se che-garam ao mordomo da casa de José, e lhe falaram à porta”. Se considerarmos que a família que reside na casa é parte da própria casa, então o que é mais valioso para uma pessoa do que a própria casa? Portanto, um mordomo é alguém a quem está sendo confiado algo muito valioso que, no entanto, não lhe pertence. Em muitos aspectos, isso torna a responsabilidade ainda maior do que se o mordomo fosse responsável pelos próprios bens.

Essa mesma ideia continua no Novo Testamento, que “toma ideias do Antigo Testamento e as une às ideias, conceitos e palavras do primeiro século, enrique-cendo e ampliando o ensino sobre mordomia. As palavras gregas mais comuns usadas em relação à mordomia são derivadas de oikos e oikia, “casa”. O oikonomos é aquele que cuida da casa: o mordomo ou o administrador. Oikonomia é o subs-tantivo abstrato, “administração da casa”, cujo significado é muitas vezes mui-to mais amplo” (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, 2012, p. 721-724).

Perguntas para discussão1. Em vez de assumir a responsabilidade por ter comido o fruto proibido, o que

Adão disse a Deus, diante da pergunta sobre o que ele havia feito? (Veja Gn 3:12). Uma das primeiras atitudes provocadas pelo pecado foi a transferência da culpa para o outro! O que isso revela sobre nossa própria atitude? Como evitar culpar os outros pelos nossos erros?

2. Reflita sobre a ideia de ser mordomo de coisas intangíveis, espirituais. O que isso significa? Como “administrar” essas coisas?

3. Pense nas três mensagens angélicas (Ap 14:6-12). Recebemos a responsabilidade de ser mordomos dessas verdades. Que verdades são essas?

4. É importante acreditar nas coisas espirituais que não compreendemos?Respostas e atividades da semana: 1. F; V. 2. Escolha três alunos e peça a cada um deles que leia um dos textos em voz alta. Discuta cada um dos textos com a classe e comente sobre maneiras práticas de ser um bom mordomo no século 21. 3. Escolha dois alunos e peça a cada um deles que leia um dos textos em voz alta. Em seguida, comente a questão com a classe. 4. B. 5. Divida a classe em dois grupos para discutir a questão. Peça a um representante de cada grupo que com-partilhe sua resposta. 6. Escolha um aluno e peça que ele leia o texto em voz alta. Em seguida, comente a questão com a classe. O que significa fazer o bem por meio do corpo?

X Anotações

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Quinta-feira, 1o de fevereiro Ano Bíblico: Lv 1-4

Nossa responsabilidade como mordomos

Os mordomos sábios são definidos por sua disposição de aceitar e executar o princípio moral da responsabilidade pessoal. A aceitação da responsabilidade

pessoal é a escolha que fazemos, revelada pelas ações que tomamos. Dessa maneira, é reconhecida a relação entre causa e efeito. A disposição de aceitar a responsabi-lidade pessoal é uma característica essencial que não pode ser ignorada na defi-nição de mordomo, pois os mordomos devem ter a determinação de manter no coração o melhor interesse do Proprietário. Portanto, essa disposição é uma esco-lha que define o relacionamento que um mordomo tem com Deus.

“Deus deseja Se relacionar diretamente com as pessoas. Em Seu relacionamen-to com os seres humanos, Ele reconhece o princípio da responsabilidade pessoal. Procura encorajar um senso de dependência pessoal e destacar a necessidade de orientação pessoal. Seus dons são confiados às pessoas como indivíduos. Cada in-divíduo tem sido colocado como mordomo de encargos sagrados; cada um deve cumprir sua responsabilidade de acordo com a orientação do Doador; e cada um deve prestar contas de sua mordomia a Deus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 176).

Quando nos tornamos mordomos, não transferimos nossa responsabilidade para outra pessoa ou organização. Nossa responsabilidade pessoal é com Deus e será refletida em todas as nossas interações com aqueles que nos rodeiam (Gn 39:9, veja também Dn 3:16). Abraçaremos a tarefa que está diante de nós aplicando o máximo das nossas habilidades. O sucesso aos olhos de Deus dependerá mais da nossa fé e pureza do que da inteligência e talento.

6. Leia 2 Coríntios 5:10. O que significa ser um mordomo sábio? Qual será a base do julgamento da nossa mordomia?

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Teólogos e filósofos têm discutido durante séculos a difícil questão do livre- arbítrio. Mas a Bíblia é clara: nós, como seres humanos, temos livre-arbítrio e li-berdade de escolha. A ideia de que seremos julgados pelas nossas ações não teria sentido de outra maneira. Portanto, pela graça de Deus temos a responsabilida-de pessoal de tomar as decisões corretas em tudo o que fazemos, inclusive sendo fiéis mordomos de todos os bens divinos confiados a nós.

Sexta-feira, 2 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 5-7

Estudo adicional

Em alguns textos do Antigo Testamento, a palavra “mordomo” não é traduzida de um único termo, mas da expressão asher al bayt, que significa “aquele que ad-

ministra uma casa”. O texto de Gênesis 43:19 pode ser traduzido assim: “E se che-garam ao mordomo da casa de José, e lhe falaram à porta”. Se considerarmos que a família que reside na casa é parte da própria casa, então o que é mais valioso para uma pessoa do que a própria casa? Portanto, um mordomo é alguém a quem está sendo confiado algo muito valioso que, no entanto, não lhe pertence. Em muitos aspectos, isso torna a responsabilidade ainda maior do que se o mordomo fosse responsável pelos próprios bens.

Essa mesma ideia continua no Novo Testamento, que “toma ideias do Antigo Testamento e as une às ideias, conceitos e palavras do primeiro século, enrique-cendo e ampliando o ensino sobre mordomia. As palavras gregas mais comuns usadas em relação à mordomia são derivadas de oikos e oikia, “casa”. O oikonomos é aquele que cuida da casa: o mordomo ou o administrador. Oikonomia é o subs-tantivo abstrato, “administração da casa”, cujo significado é muitas vezes mui-to mais amplo” (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, 2012, p. 721-724).

Perguntas para discussão1. Em vez de assumir a responsabilidade por ter comido o fruto proibido, o que

Adão disse a Deus, diante da pergunta sobre o que ele havia feito? (Veja Gn 3:12). Uma das primeiras atitudes provocadas pelo pecado foi a transferência da culpa para o outro! O que isso revela sobre nossa própria atitude? Como evitar culpar os outros pelos nossos erros?

2. Reflita sobre a ideia de ser mordomo de coisas intangíveis, espirituais. O que isso significa? Como “administrar” essas coisas?

3. Pense nas três mensagens angélicas (Ap 14:6-12). Recebemos a responsabilidade de ser mordomos dessas verdades. Que verdades são essas?

4. É importante acreditar nas coisas espirituais que não compreendemos?Respostas e atividades da semana: 1. F; V. 2. Escolha três alunos e peça a cada um deles que leia um dos textos em voz alta. Discuta cada um dos textos com a classe e comente sobre maneiras práticas de ser um bom mordomo no século 21. 3. Escolha dois alunos e peça a cada um deles que leia um dos textos em voz alta. Em seguida, comente a questão com a classe. 4. B. 5. Divida a classe em dois grupos para discutir a questão. Peça a um representante de cada grupo que com-partilhe sua resposta. 6. Escolha um aluno e peça que ele leia o texto em voz alta. Em seguida, comente a questão com a classe. O que significa fazer o bem por meio do corpo?

X Anotações

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Lição 6 3 a 10 de fevereiro

Marcas de um mordomo

Sábado à tarde Ano Bíblico: Lv 8-10

LEITURAS DA SEMANA: Hb 11:8-12; Rm 4:13, 18-21; Mt 6:24; Hb 9:14; 1Jo 5:2, 3; Lc 16:10-12

O mordomo é conhecido por sua marca ou sinal distintivo, assim como as gran-des empresas são conhecidas por seus logotipos ou marca comercial. Na ver-

dade, muitas pessoas se tornaram famosas transformando-se em uma marca comercializável.

A marca, ou o sinal de um mordomo cristão, é um reflexo do amor de Cristo mediante seu relacionamento com Ele. Quando vivemos e praticamos os traços de caráter de Jesus, revelamos nossa marca. Nossa marca é Sua marca; nossa iden-tidade está associada à Dele (1Co 6:17).

Nesta semana estudaremos os traços de caráter distintivos dos mordomos de Deus. Esses traços formam a sua marca. Eles nos inspiram a aguardar o retorno de Jesus e a realizar o trabalho que nos foi confiado como mordomos fiéis de Sua verdade. Cada característica descreve o relacionamento cada vez mais profundo que podemos ter com Aquele que veio buscar e salvar os perdidos. Quanto mais essas qualidades forem estudadas, mais profundamente elas serão enraizadas em nós. O amoroso caráter de Deus, em toda sua dinâmica, vai se tornar a nossa mar-ca e influenciará cada aspecto da nossa vida, hoje e eternamente.

Faltam três semanas para o movimento mundial dos Dez Dias de Oração! Onde participaremos? Nos pequenos grupos, nas igrejas e em outros lugares. Use sua criatividade!

VERSO PARA MEMORIZAR: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como minis-tros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despen-seiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1Co 4:1, 2).

Domingo, 4 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 11, 12

Fidelidade

“Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1Co 4:2). Lutar e vencer “o bom combate da fé” (1Tm 6:12)

é fundamental para um mordomo fiel. Deus é “fiel” e assim devemos ser median-te Sua atuação em nós. Ser fiel significa permanecer firme pelo que sabemos ser o certo, especialmente no momento mais violento de nossas batalhas espirituais.

Os conflitos espirituais entre o certo e o errado, o bem e o mal, certamente ocorrerão. Eles fazem parte da luta da fé. O que caracteriza os mordomos em toda situação é sua decisão de ser fiel. Se você tem a tendência de amar as riquezas, cer-tifique-se de permanecer fiel a Deus e prestar atenção ao que Ele diz sobre os pe-rigos do amor ao dinheiro. Se o desejo pela fama é o seu problema, permaneça fiel ao que a Palavra de Deus revela sobre a humildade. Se você luta contra pensamen-tos sensuais, permaneça fiel às promessas de santidade. Se sua luta é em relação ao poder, permaneça fiel ao que Deus afirma sobre ser servo de todos. Muitas ve-zes, a decisão de ser fiel ou infiel é feita em uma fração de segundo, mesmo que as consequências sejam eternas.

1. Leia Hebreus 11:8-12, 17-19 e Romanos 4:13, 18-21. O que esses versículos nos ensinam sobre a fidelidade?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Em hebraico, “fiel” vem da palavra que significa confiar. Dessa mesma raiz he-braica procede a palavra “amém”, cujo significado é ser “sólido” ou “firme”. Ser fiel significa que fomos testados e provados, mas permanecemos firmemente com-prometidos com o plano de Deus.

Preparando-se para falar diante do imperador, o reformador Martinho Lutero “leu a Palavra de Deus, examinou seus escritos e procurou redigir sua resposta de maneira apropriada […]. Aproximou-se das santas Escrituras […] e, com emoção, colocou a mão esquerda sobre o volume sagrado. Levantando a mão direita para o céu, jurou permanecer fiel ao evangelho e confessar livremente sua fé, mesmo que tivesse que selar seu testemunho com sangue” (H. Merle d’Aubigné, History of the Reformation [História da Reforma]; Nova York: The American Tract Society, 1846, v. 2, livro 7, p. 260).

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Leia Apocalipse 2:10. Em nossa caminhada com o Senhor, o que significa ser “fiel até a morte”?

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Lição 6 3 a 10 de fevereiro

Marcas de um mordomo

Sábado à tarde Ano Bíblico: Lv 8-10

LEITURAS DA SEMANA: Hb 11:8-12; Rm 4:13, 18-21; Mt 6:24; Hb 9:14; 1Jo 5:2, 3; Lc 16:10-12

O mordomo é conhecido por sua marca ou sinal distintivo, assim como as gran-des empresas são conhecidas por seus logotipos ou marca comercial. Na ver-

dade, muitas pessoas se tornaram famosas transformando-se em uma marca comercializável.

A marca, ou o sinal de um mordomo cristão, é um reflexo do amor de Cristo mediante seu relacionamento com Ele. Quando vivemos e praticamos os traços de caráter de Jesus, revelamos nossa marca. Nossa marca é Sua marca; nossa iden-tidade está associada à Dele (1Co 6:17).

Nesta semana estudaremos os traços de caráter distintivos dos mordomos de Deus. Esses traços formam a sua marca. Eles nos inspiram a aguardar o retorno de Jesus e a realizar o trabalho que nos foi confiado como mordomos fiéis de Sua verdade. Cada característica descreve o relacionamento cada vez mais profundo que podemos ter com Aquele que veio buscar e salvar os perdidos. Quanto mais essas qualidades forem estudadas, mais profundamente elas serão enraizadas em nós. O amoroso caráter de Deus, em toda sua dinâmica, vai se tornar a nossa mar-ca e influenciará cada aspecto da nossa vida, hoje e eternamente.

Faltam três semanas para o movimento mundial dos Dez Dias de Oração! Onde participaremos? Nos pequenos grupos, nas igrejas e em outros lugares. Use sua criatividade!

VERSO PARA MEMORIZAR: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como minis-tros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despen-seiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1Co 4:1, 2).

Domingo, 4 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 11, 12

Fidelidade

“Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1Co 4:2). Lutar e vencer “o bom combate da fé” (1Tm 6:12)

é fundamental para um mordomo fiel. Deus é “fiel” e assim devemos ser median-te Sua atuação em nós. Ser fiel significa permanecer firme pelo que sabemos ser o certo, especialmente no momento mais violento de nossas batalhas espirituais.

Os conflitos espirituais entre o certo e o errado, o bem e o mal, certamente ocorrerão. Eles fazem parte da luta da fé. O que caracteriza os mordomos em toda situação é sua decisão de ser fiel. Se você tem a tendência de amar as riquezas, cer-tifique-se de permanecer fiel a Deus e prestar atenção ao que Ele diz sobre os pe-rigos do amor ao dinheiro. Se o desejo pela fama é o seu problema, permaneça fiel ao que a Palavra de Deus revela sobre a humildade. Se você luta contra pensamen-tos sensuais, permaneça fiel às promessas de santidade. Se sua luta é em relação ao poder, permaneça fiel ao que Deus afirma sobre ser servo de todos. Muitas ve-zes, a decisão de ser fiel ou infiel é feita em uma fração de segundo, mesmo que as consequências sejam eternas.

1. Leia Hebreus 11:8-12, 17-19 e Romanos 4:13, 18-21. O que esses versículos nos ensinam sobre a fidelidade?

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Em hebraico, “fiel” vem da palavra que significa confiar. Dessa mesma raiz he-braica procede a palavra “amém”, cujo significado é ser “sólido” ou “firme”. Ser fiel significa que fomos testados e provados, mas permanecemos firmemente com-prometidos com o plano de Deus.

Preparando-se para falar diante do imperador, o reformador Martinho Lutero “leu a Palavra de Deus, examinou seus escritos e procurou redigir sua resposta de maneira apropriada […]. Aproximou-se das santas Escrituras […] e, com emoção, colocou a mão esquerda sobre o volume sagrado. Levantando a mão direita para o céu, jurou permanecer fiel ao evangelho e confessar livremente sua fé, mesmo que tivesse que selar seu testemunho com sangue” (H. Merle d’Aubigné, History of the Reformation [História da Reforma]; Nova York: The American Tract Society, 1846, v. 2, livro 7, p. 260).

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Leia Apocalipse 2:10. Em nossa caminhada com o Senhor, o que significa ser “fiel até a morte”?

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Segunda-feira, 5 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 13, 14

Lealdade

2. “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis ser-vir a Deus e às riquezas” (Mt 6:24). O que esse texto ensina sobre a suprema importância da lealdade a Deus?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Saber que o nome de Deus significa “zeloso” (Êx 34:14) deve representar para nós um forte chamado à lealdade ao nosso Deus “zeloso”, que tem o sentido de

lealdade no amor. Na luta da fé, a lealdade ajuda a definir quem somos e nos in-centiva a permanecer na batalha.

Nossa lealdade é importante para Deus (1Rs 8:61). Ela não é um contrato que tenta prever todas as eventualidades; nem é apenas uma lista de regras. É, antes, a expressão visível de nossas crenças pessoais, fé e compromisso.

3. Leia 1 Crônicas 28:9. Qual é a importância da lealdade?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Contudo, onde há lealdade, há a possibilidade de traição. A lealdade, assim como o amor, deve ser livremente oferecida, ou não é lealdade verdadeira. Na guerra, as tropas da linha de frente às vezes são forçadas a permanecer e lutar; caso contrário, seus oficiais mandariam matá-las. Esses homens podem cumprir seu dever, mas não necessariamente por lealdade. Esse não é o tipo de lealdade que Deus nos pede.

Pense em Jó. Ele não previu os eventos catastróficos que destruíram sua famí-lia, seus bens e sua saúde. Ele poderia ter desistido de confiar, amar e manter seu compromisso com Deus. Porém, sua lealdade foi inabalável. Honesto e sem medo de louvar a Deus publicamente, ele pronunciou as famosas palavras: “Embora Ele me mate, ainda assim esperarei Nele” (Jó 13:15, NVI). A fidelidade de Jó diante do desastre é a essência da lealdade, e ilustra os mordomos fiéis em sua melhor forma.

Pergunte a si mesmo: sou leal ao Senhor que morreu por mim? De que maneira posso revelar melhor essa lealdade?

Terça-feira, 6 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 15, 16

Consciência limpa

Há muitas coisas preciosas que podemos possuir. Saúde, amor, amigos, uma fa-mília maravilhosa: todas essas coisas são bênçãos. Mas talvez uma das mais

importantes seja a consciência limpa.

4. Leia Hebreus 10:19-22 e 1 Timóteo 4:1, 2. O que significa ter uma “má cons-ciência” e uma “consciência cauterizada”?

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Nossa consciência funciona como um monitor interno de nossa vida exterior. A consciência precisa se ligar a um alto e perfeito padrão: a lei de Deus. O Senhor escreveu Sua lei no coração de Adão, mas o pecado quase a apagou (não apenas nele, mas também em seus descendentes). Restaram apenas fragmentos da lei. “[Os gentios] mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando- lhes também a consciência” (Rm 2:15). Jesus venceu onde Adão fracassou porque a lei de Deus estava “dentro do [Seu] coração” (Sl 40:8).

5. Leia Hebreus 9:14. De acordo com Paulo, qual é a única solução para a má consciência? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) O sangue de Jesus derramado por nós. B. ( ) Fazer penitências a fim de receber o perdão.

“A câmara da consciência, coberta de teia de aranha, deve ser adentrada. As ja-nelas do ser devem ser fechadas em direção da Terra e escancaradas para o Céu, a fim de que os brilhantes raios do Sol da justiça tenham livre acesso […]. A mente deve ser mantida clara e pura para que possa distinguir entre o bem e o mal” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 327, 328). Quando a lei de Deus é escrita no coração do cristão (Hb 8:10), e ele, pela fé, procura seguir essa lei, o re-sultado é uma consciência limpa.

Manter o foco em Jesus e em Sua morte na cruz o ajuda a se livrar da maldição da “má consciência”?

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Segunda-feira, 5 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 13, 14

Lealdade

2. “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis ser-vir a Deus e às riquezas” (Mt 6:24). O que esse texto ensina sobre a suprema importância da lealdade a Deus?

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Saber que o nome de Deus significa “zeloso” (Êx 34:14) deve representar para nós um forte chamado à lealdade ao nosso Deus “zeloso”, que tem o sentido de

lealdade no amor. Na luta da fé, a lealdade ajuda a definir quem somos e nos in-centiva a permanecer na batalha.

Nossa lealdade é importante para Deus (1Rs 8:61). Ela não é um contrato que tenta prever todas as eventualidades; nem é apenas uma lista de regras. É, antes, a expressão visível de nossas crenças pessoais, fé e compromisso.

3. Leia 1 Crônicas 28:9. Qual é a importância da lealdade?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Contudo, onde há lealdade, há a possibilidade de traição. A lealdade, assim como o amor, deve ser livremente oferecida, ou não é lealdade verdadeira. Na guerra, as tropas da linha de frente às vezes são forçadas a permanecer e lutar; caso contrário, seus oficiais mandariam matá-las. Esses homens podem cumprir seu dever, mas não necessariamente por lealdade. Esse não é o tipo de lealdade que Deus nos pede.

Pense em Jó. Ele não previu os eventos catastróficos que destruíram sua famí-lia, seus bens e sua saúde. Ele poderia ter desistido de confiar, amar e manter seu compromisso com Deus. Porém, sua lealdade foi inabalável. Honesto e sem medo de louvar a Deus publicamente, ele pronunciou as famosas palavras: “Embora Ele me mate, ainda assim esperarei Nele” (Jó 13:15, NVI). A fidelidade de Jó diante do desastre é a essência da lealdade, e ilustra os mordomos fiéis em sua melhor forma.

Pergunte a si mesmo: sou leal ao Senhor que morreu por mim? De que maneira posso revelar melhor essa lealdade?

Terça-feira, 6 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 15, 16

Consciência limpa

Há muitas coisas preciosas que podemos possuir. Saúde, amor, amigos, uma fa-mília maravilhosa: todas essas coisas são bênçãos. Mas talvez uma das mais

importantes seja a consciência limpa.

4. Leia Hebreus 10:19-22 e 1 Timóteo 4:1, 2. O que significa ter uma “má cons-ciência” e uma “consciência cauterizada”?

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Nossa consciência funciona como um monitor interno de nossa vida exterior. A consciência precisa se ligar a um alto e perfeito padrão: a lei de Deus. O Senhor escreveu Sua lei no coração de Adão, mas o pecado quase a apagou (não apenas nele, mas também em seus descendentes). Restaram apenas fragmentos da lei. “[Os gentios] mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando- lhes também a consciência” (Rm 2:15). Jesus venceu onde Adão fracassou porque a lei de Deus estava “dentro do [Seu] coração” (Sl 40:8).

5. Leia Hebreus 9:14. De acordo com Paulo, qual é a única solução para a má consciência? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) O sangue de Jesus derramado por nós. B. ( ) Fazer penitências a fim de receber o perdão.

“A câmara da consciência, coberta de teia de aranha, deve ser adentrada. As ja-nelas do ser devem ser fechadas em direção da Terra e escancaradas para o Céu, a fim de que os brilhantes raios do Sol da justiça tenham livre acesso […]. A mente deve ser mantida clara e pura para que possa distinguir entre o bem e o mal” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 327, 328). Quando a lei de Deus é escrita no coração do cristão (Hb 8:10), e ele, pela fé, procura seguir essa lei, o re-sultado é uma consciência limpa.

Manter o foco em Jesus e em Sua morte na cruz o ajuda a se livrar da maldição da “má consciência”?

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Quarta-feira, 7 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 17-19

Obediência

Em obediência, Abel se ajoelhou diante do altar, segurando a oferta do cordei-ro como Deus tinha ordenado. Caim, por outro lado, ajoelhou-se furiosamen-

te diante de seu altar, segurando o fruto. Ambos trouxeram ofertas, mas apenas um havia obedecido ao mandamento de Deus. O cordeiro morto foi aceito, mas o fruto da terra foi rejeitado. Ambos os irmãos compreendiam o significado e as instruções relacionadas à oferta de sacrifícios, mas apenas um obedeceu ao que o Senhor havia ordenado (Gn 4:1-5).

“A morte de Abel foi consequência da recusa de Caim em aceitar o plano de Deus na escola da obediência, para ser salvo pelo sangue de Jesus Cristo, simboli-zado pelas ofertas sacrificais que apontavam para Cristo. Caim recusou-se a der-ramar o sangue que tipificava o sangue de Cristo, o qual seria derramado pelo mundo” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1237).

A obediência começa na mente. Ela envolve o processo delicado de aceitar men-talmente a responsabilidade de executar ordens dadas por um superior. A obediên-cia decorre de um relacionamento com uma figura de autoridade e da disposição de obedecer a ela. No caso do relacionamento com Deus, a obediência é uma ação voluntária e de amor, que molda nosso comportamento para com as obrigações morais. A obediência a Deus deve ser tão específica quanto Ele ordena, e não so-mente como pensamos ou desejamos que ela seja. O caso de Caim é um exemplo perfeito de alguém fazendo a própria vontade em vez de fazer o que Deus pede.

6. Leia 1 João 5:2, 3; Romanos 1:5; 10:16, 17. O que a obediência significa para os cristãos salvos pela fé, independentemente das obras da lei? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Significa que amamos ao Senhor. B. ( ) Significa que somos forçados a servir ao Senhor.

Não obedecemos para ser salvos, mas porque fomos salvos. A obediência é a declaração prática de uma fé virtuosa. Samuel disse a Saul: “Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à Sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros” (1Sm 15:22).

O que Samuel quis dizer com as palavras “obedecer é melhor do que sacrificar”? Como isso nos ajuda a não cair no falso evangelho da “graça barata”?

Quinta-feira, 8 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 20-23

Digno de confiança

7. Leia Lucas 16:10-12. O que significa ser digno de confiança? Por que essa ca-racterística é tão importante para um mordomo fiel? Assinale a alternati-va correta:

A. ( ) Ser confiável em todas as coisas, começando pelas coisas pequenas. As-sim, Deus nos confiará as coisas mais importantes.

B. ( ) Ser honesto apenas para com as pessoas da minha igreja.

O princípio da confiabilidade é visto na Bíblia. Quatro guardas levitas eram en-carregados de proteger o santuário do Antigo Testamento à noite. Eles deviam

guardar os aposentos repletos de tesouros, bem como as chaves para abrir as por-tas todas as manhãs (1Cr 9:26, 27). Eles recebiam essa tarefa porque eram consi-derados dignos de confiança.

Ser digno de confiança é uma marca de um bom mordomo. Os mordomos fiéis compreendem o significado de sua função; eles entendem que Deus é digno de confiança e buscam imitá-Lo (Dt 32:4; 1Rs 8:56).

A confiabilidade implica uma série de traços de caráter que demonstram ma-turidade. Ela é o mais alto nível de caráter e competência que uma pessoa pode alcançar aos olhos dos observadores. Refletir o caráter de Deus significa fazer o que afirmamos que faremos, independentemente das circunstâncias ou de pres-sões contrárias (2Rs 12:15).

Daniel foi considerado digno de confiança por monarcas de dois reinos mun-diais. Sua reputação como conselheiro que destemidamente transmitia sabedo-ria e verdade aos reis opunha-se diretamente àquela dos adivinhos e dos mágicos da corte. A confiabilidade é a joia da coroa da ética; ela exibe seus princípios mo-rais da maneira mais pura. Essa qualidade em um mordomo não aparece “do dia para a noite”, mas surge ao longo do tempo, à medida que somos fiéis mesmo nas pequenas coisas.

As pessoas percebem se somos, ou não, dignos de confiança. Elas confiarão em nós se perceberem que não somos influenciados por opiniões, modismos nem li-sonjas. Ser digno de confiança é uma demonstração do desempenho do nosso ca-ráter em todas as nossas responsabilidades; um teste para o Céu. “Devemos ser súditos fiéis do reino de Cristo, dignos de confiança, para que os que são munda-nos possam ter uma imagem fiel das riquezas, bondade, misericórdia, compaixão e cortesia dos cidadãos do reino de Deus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 190).

Pense em alguém confiável. Essa pessoa pode ajudar você a ser mais confiável?

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Quarta-feira, 7 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 17-19

Obediência

Em obediência, Abel se ajoelhou diante do altar, segurando a oferta do cordei-ro como Deus tinha ordenado. Caim, por outro lado, ajoelhou-se furiosamen-

te diante de seu altar, segurando o fruto. Ambos trouxeram ofertas, mas apenas um havia obedecido ao mandamento de Deus. O cordeiro morto foi aceito, mas o fruto da terra foi rejeitado. Ambos os irmãos compreendiam o significado e as instruções relacionadas à oferta de sacrifícios, mas apenas um obedeceu ao que o Senhor havia ordenado (Gn 4:1-5).

“A morte de Abel foi consequência da recusa de Caim em aceitar o plano de Deus na escola da obediência, para ser salvo pelo sangue de Jesus Cristo, simboli-zado pelas ofertas sacrificais que apontavam para Cristo. Caim recusou-se a der-ramar o sangue que tipificava o sangue de Cristo, o qual seria derramado pelo mundo” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1237).

A obediência começa na mente. Ela envolve o processo delicado de aceitar men-talmente a responsabilidade de executar ordens dadas por um superior. A obediên-cia decorre de um relacionamento com uma figura de autoridade e da disposição de obedecer a ela. No caso do relacionamento com Deus, a obediência é uma ação voluntária e de amor, que molda nosso comportamento para com as obrigações morais. A obediência a Deus deve ser tão específica quanto Ele ordena, e não so-mente como pensamos ou desejamos que ela seja. O caso de Caim é um exemplo perfeito de alguém fazendo a própria vontade em vez de fazer o que Deus pede.

6. Leia 1 João 5:2, 3; Romanos 1:5; 10:16, 17. O que a obediência significa para os cristãos salvos pela fé, independentemente das obras da lei? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Significa que amamos ao Senhor. B. ( ) Significa que somos forçados a servir ao Senhor.

Não obedecemos para ser salvos, mas porque fomos salvos. A obediência é a declaração prática de uma fé virtuosa. Samuel disse a Saul: “Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à Sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros” (1Sm 15:22).

O que Samuel quis dizer com as palavras “obedecer é melhor do que sacrificar”? Como isso nos ajuda a não cair no falso evangelho da “graça barata”?

Quinta-feira, 8 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 20-23

Digno de confiança

7. Leia Lucas 16:10-12. O que significa ser digno de confiança? Por que essa ca-racterística é tão importante para um mordomo fiel? Assinale a alternati-va correta:

A. ( ) Ser confiável em todas as coisas, começando pelas coisas pequenas. As-sim, Deus nos confiará as coisas mais importantes.

B. ( ) Ser honesto apenas para com as pessoas da minha igreja.

O princípio da confiabilidade é visto na Bíblia. Quatro guardas levitas eram en-carregados de proteger o santuário do Antigo Testamento à noite. Eles deviam

guardar os aposentos repletos de tesouros, bem como as chaves para abrir as por-tas todas as manhãs (1Cr 9:26, 27). Eles recebiam essa tarefa porque eram consi-derados dignos de confiança.

Ser digno de confiança é uma marca de um bom mordomo. Os mordomos fiéis compreendem o significado de sua função; eles entendem que Deus é digno de confiança e buscam imitá-Lo (Dt 32:4; 1Rs 8:56).

A confiabilidade implica uma série de traços de caráter que demonstram ma-turidade. Ela é o mais alto nível de caráter e competência que uma pessoa pode alcançar aos olhos dos observadores. Refletir o caráter de Deus significa fazer o que afirmamos que faremos, independentemente das circunstâncias ou de pres-sões contrárias (2Rs 12:15).

Daniel foi considerado digno de confiança por monarcas de dois reinos mun-diais. Sua reputação como conselheiro que destemidamente transmitia sabedo-ria e verdade aos reis opunha-se diretamente àquela dos adivinhos e dos mágicos da corte. A confiabilidade é a joia da coroa da ética; ela exibe seus princípios mo-rais da maneira mais pura. Essa qualidade em um mordomo não aparece “do dia para a noite”, mas surge ao longo do tempo, à medida que somos fiéis mesmo nas pequenas coisas.

As pessoas percebem se somos, ou não, dignos de confiança. Elas confiarão em nós se perceberem que não somos influenciados por opiniões, modismos nem li-sonjas. Ser digno de confiança é uma demonstração do desempenho do nosso ca-ráter em todas as nossas responsabilidades; um teste para o Céu. “Devemos ser súditos fiéis do reino de Cristo, dignos de confiança, para que os que são munda-nos possam ter uma imagem fiel das riquezas, bondade, misericórdia, compaixão e cortesia dos cidadãos do reino de Deus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 190).

Pense em alguém confiável. Essa pessoa pode ajudar você a ser mais confiável?

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Sexta-feira, 9 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 24, 25

Estudo adicional

Outra característica de um bom mordomo é a responsabilidade individual. “Sempre tem sido o desígnio de Satanás afastar a mente do povo, de Jesus

para o homem, e destruir a responsabilidade individual. Satanás fracassou em seu desígnio quando tentou o Filho de Deus; porém, foi mais bem-sucedido quando veio ao homem decaído. O cristianismo se corrompeu” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 213).

Tendo Cristo no centro do nosso ser, estamos abertos à Sua orientação. Como resultado, nossa fé, lealdade, obediência, consciência limpa, confiabilidade e res-ponsabilidade individual serão reveladas em nossa vida. Assim, tornamo-nos ple-nos nas mãos de Deus (Sl 139:23, 24).

A responsabilidade individual é um princípio bíblico essencial. Enquanto esteve na Terra, Jesus foi responsável perante o Pai (Jo 8:28). Somos responsáveis por toda palavra frívola que pronunciamos (Mt 12:36; leia também Lc 12:48). Porém, a maior ameaça à responsabilidade individual é a tendência de transferir nossas responsa-bilidades para outra pessoa. “Não é nossa propriedade particular que é confiada a nós para investimento. Se fosse, poderíamos reivindicar poder arbitrário sobre ela; poderíamos transferir nossa responsabilidade para os outros e deixar nossa mor-domia com eles. Todavia, não pode ser assim, porque o Senhor nos fez individu-almente Seus mordomos” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 177).

Perguntas para discussão1. Um mordomo deve ter responsabilidade individual, confiabilidade, obediên-

cia e consciência limpa. Qual é a relação entre elas? A negligência em uma área leva à negligência nas outras? A fidelidade em uma área pode levar à fidelida-de nas outras?

2. As promessas do evangelho podem ajudar aqueles que estão lutando com a “má consciência”? Quais promessas eles podem reivindicar?

3. Muitas vezes vemos o conceito de “lealdade” como algo bom. Mas é sempre as-sim? Podemos ser leais a alguém ou algo que não é bom? Por que o conceito de “lealdade” deve ser sempre entendido num contexto específico, para que verifi-quemos se essa lealdade é boa ou inapropriada?

Respostas e atividades da semana: 1. Escolha dois alunos e peça a cada um deles que leia um dos textos em voz alta. Pergunte à classe: “Quais são as maiores dificuldades que enfrentamos para ser fiéis?” 2. Pergunte à classe: “O que significa, na prática, a lealdade ao Senhor?” 3. Peça que um aluno leia o texto. Comente a questão com a classe. Com-partilhe testemunhos de pessoas que foram leais a Deus em meio a grande provação e saíram vitoriosas. 4. Solicite que dois voluntários leiam os textos em voz alta. Em seguida, comente a questão com a classe. Discutam a importância de ter uma consciência limpa. 5. A. 6. V; F. 7. A.

Lição 7 10 a 17 de fevereiro

Honestidade para com Deus

Sábado à tarde Ano Bíblico: Lv 26, 27

LEITURAS DA SEMANA: Lc 16:10; Lv 27:30; Gn 22:1-12; Hb 12:2; Lc 11:42; Hb 7:2-10; Ne 13

O que é ter um coração honesto, e como ele é revelado? A cultura contemporâ-nea muitas vezes vê a honestidade como uma ética vaga e relativista. Em sua

maioria, as pessoas são ocasionalmente desonestas, mas consideram isso aceitá-vel, desde que a infração não seja muito grande. Além disso, alegam que circuns-tâncias específicas podem justificar certa desonestidade.

A verdade e a honestidade estão sempre juntas. No entanto, não nascemos com tendência para ser honestos; a honestidade é uma virtude moral aprendida e está na essência do caráter moral de um mordomo.

Quando praticamos a honestidade, coisas boas vêm como resultado disso. Por exemplo, jamais nos preocupamos em ser apanhados em uma mentira ou em ter que “encobri-la”. Por essa e outras razões, a honestidade é um valioso traço de ca-ráter, especialmente em situações difíceis, quando a tentação pode facilmente nos levar à desonestidade.

Na lição desta semana, estudaremos o conceito espiritual de honestidade por meio da prática da devolução dos dízimos, e veremos por que o dízimo é de vital importância para o mordomo e a mordomia.

No dia 3 de março encerraremos os Dez Dias de Oração com dez horas de oração e jejum. Haverá também o lançamento da jornada de 30 dias do programa Primeiro Deus.

VERSO PARA MEMORIZAR: A semente “que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança” (Lc 8:15).

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Sexta-feira, 9 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 24, 25

Estudo adicional

Outra característica de um bom mordomo é a responsabilidade individual. “Sempre tem sido o desígnio de Satanás afastar a mente do povo, de Jesus

para o homem, e destruir a responsabilidade individual. Satanás fracassou em seu desígnio quando tentou o Filho de Deus; porém, foi mais bem-sucedido quando veio ao homem decaído. O cristianismo se corrompeu” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 213).

Tendo Cristo no centro do nosso ser, estamos abertos à Sua orientação. Como resultado, nossa fé, lealdade, obediência, consciência limpa, confiabilidade e res-ponsabilidade individual serão reveladas em nossa vida. Assim, tornamo-nos ple-nos nas mãos de Deus (Sl 139:23, 24).

A responsabilidade individual é um princípio bíblico essencial. Enquanto esteve na Terra, Jesus foi responsável perante o Pai (Jo 8:28). Somos responsáveis por toda palavra frívola que pronunciamos (Mt 12:36; leia também Lc 12:48). Porém, a maior ameaça à responsabilidade individual é a tendência de transferir nossas responsa-bilidades para outra pessoa. “Não é nossa propriedade particular que é confiada a nós para investimento. Se fosse, poderíamos reivindicar poder arbitrário sobre ela; poderíamos transferir nossa responsabilidade para os outros e deixar nossa mor-domia com eles. Todavia, não pode ser assim, porque o Senhor nos fez individu-almente Seus mordomos” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 177).

Perguntas para discussão1. Um mordomo deve ter responsabilidade individual, confiabilidade, obediên-

cia e consciência limpa. Qual é a relação entre elas? A negligência em uma área leva à negligência nas outras? A fidelidade em uma área pode levar à fidelida-de nas outras?

2. As promessas do evangelho podem ajudar aqueles que estão lutando com a “má consciência”? Quais promessas eles podem reivindicar?

3. Muitas vezes vemos o conceito de “lealdade” como algo bom. Mas é sempre as-sim? Podemos ser leais a alguém ou algo que não é bom? Por que o conceito de “lealdade” deve ser sempre entendido num contexto específico, para que verifi-quemos se essa lealdade é boa ou inapropriada?

Respostas e atividades da semana: 1. Escolha dois alunos e peça a cada um deles que leia um dos textos em voz alta. Pergunte à classe: “Quais são as maiores dificuldades que enfrentamos para ser fiéis?” 2. Pergunte à classe: “O que significa, na prática, a lealdade ao Senhor?” 3. Peça que um aluno leia o texto. Comente a questão com a classe. Com-partilhe testemunhos de pessoas que foram leais a Deus em meio a grande provação e saíram vitoriosas. 4. Solicite que dois voluntários leiam os textos em voz alta. Em seguida, comente a questão com a classe. Discutam a importância de ter uma consciência limpa. 5. A. 6. V; F. 7. A.

Lição 7 10 a 17 de fevereiro

Honestidade para com Deus

Sábado à tarde Ano Bíblico: Lv 26, 27

LEITURAS DA SEMANA: Lc 16:10; Lv 27:30; Gn 22:1-12; Hb 12:2; Lc 11:42; Hb 7:2-10; Ne 13

O que é ter um coração honesto, e como ele é revelado? A cultura contemporâ-nea muitas vezes vê a honestidade como uma ética vaga e relativista. Em sua

maioria, as pessoas são ocasionalmente desonestas, mas consideram isso aceitá-vel, desde que a infração não seja muito grande. Além disso, alegam que circuns-tâncias específicas podem justificar certa desonestidade.

A verdade e a honestidade estão sempre juntas. No entanto, não nascemos com tendência para ser honestos; a honestidade é uma virtude moral aprendida e está na essência do caráter moral de um mordomo.

Quando praticamos a honestidade, coisas boas vêm como resultado disso. Por exemplo, jamais nos preocupamos em ser apanhados em uma mentira ou em ter que “encobri-la”. Por essa e outras razões, a honestidade é um valioso traço de ca-ráter, especialmente em situações difíceis, quando a tentação pode facilmente nos levar à desonestidade.

Na lição desta semana, estudaremos o conceito espiritual de honestidade por meio da prática da devolução dos dízimos, e veremos por que o dízimo é de vital importância para o mordomo e a mordomia.

No dia 3 de março encerraremos os Dez Dias de Oração com dez horas de oração e jejum. Haverá também o lançamento da jornada de 30 dias do programa Primeiro Deus.

VERSO PARA MEMORIZAR: A semente “que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança” (Lc 8:15).

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Domingo, 11 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 1-3

Uma questão de honestidade

Muitas pessoas têm algo em comum: não gostam de desonestidade, especial-mente quando a veem sendo manifestada em outros. Não é fácil, porém, en-

xergá-la na própria vida, e quando a enxergam, têm a tendência de racionalizar suas ações, de justificá-las e minimizar sua importância: “Ah, não é tão ruim as-sim; é apenas uma coisa pequena, não é realmente importante.” Podemos nos en-ganar a maior parte do tempo; mas nunca enganamos a Deus.

“Por toda parte, em nossas fileiras, é praticada a desonestidade, e essa é a cau-sa da mornidão de muitos que professam crer na verdade. Não se acham ligados a Cristo e iludem a si mesmos” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 310).

1. Leia Lucas 16:10. Qual princípio Jesus expressou nesse verso sobre a impor-tância de ser honesto, mesmo no “pouco”? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Quem é fiel no pouco, é fiel no muito. B. ( ) A honestidade está condicionada às circunstâncias.

Deus pede que sejamos honestos. Porém, Ele sabe como é fácil ser desonestos, especialmente em relação às coisas que possuímos. Por isso, o Senhor nos deu um poderoso antídoto contra a desonestidade e o egoísmo, pelo menos quando se tra-ta de bens materiais.

2. Leia Levítico 27:30 e Malaquias 3:8. O que esses textos ensinam? Como o dí-zimo ajuda a manter a nossa honestidade?

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

“Não se apela para a gratidão ou generosidade. É uma questão de simples ho-nestidade. O dízimo é do Senhor; e Ele nos ordena que Lhe devolvamos aquilo que é Seu […]. Se a honestidade é um princípio essencial nos negócios da vida, não de-veríamos reconhecer nossa obrigação para com Deus, obrigação esta que se acha na base de todas as outras?” (Ellen G. White, Educação, p. 138, 139).

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

A devolução do dízimo o ajuda a lembrar quem, em última instância, é o dono de tudo? Por que é importante nunca se esquecer disso?

Segunda-feira, 12 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 4-6

Vida de fé

3. Leia Gênesis 22:1-12. O que essa história nos revela sobre a realidade da fé de Abraão?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Uma vida de fé não é um acontecimento único. Não expressamos fé de manei-ra poderosa apenas uma vez, provando assim que somos cristãos leais e fiéis

que vivem pela graça, cobertos pelo sangue de Cristo. Não é assim que funciona.Por exemplo, depois de milhares de anos, o mundo religioso ainda permanece

atônito com o ato de fé demonstrado por Abraão em relação a Isaque no monte Moriá (Gn 22). No entanto, esse ato de fé não foi algo que Abraão simplesmente produziu de modo mágico quando precisou. Sua vida de fidelidade e obediência lhe permitiu fazer o que fez. Se ele tivesse sido frequentemente infiel antes des-se acontecimento, jamais teria passado no teste. Não há nenhuma dúvida, tam-pouco, de que um homem com esse tipo de fé certamente a tenha vivido também após esse evento.

A questão é que a fé de um mordomo não implica uma única ação. Com o pas-sar do tempo, ela crescerá e se tornará mais forte ou ficará mais fraca e superficial, dependendo de como a fé declarada é exercida.

4. De acordo com Hebreus 12:2, qual é a fonte da nossa fé? Como podemos ter fé? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Nossas obras produzem fé, por meio de uma vida santa. B. ( ) Jesus é o Autor e consumador da fé. Precisamos olhar para Ele.

Como fiéis mordomos, nosso único recurso é olhar “firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que Lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do tro-no de Deus” (Hb 12:2). A palavra “consumador” foi usada somente nesse caso no Novo Testamento, e também pode ser traduzida como “aperfeiçoador”. Isso sig-nifica que a intenção de Jesus é fazer com que nossa fé atinja a maturidade e a ple-nitude (Hb 6:1, 2). Portanto, a fé é uma experiência dinâmica: ela cresce, amadurece e aumenta.

Você tem visto sua fé crescer e amadurecer ao longo do tempo?

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Domingo, 11 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 1-3

Uma questão de honestidade

Muitas pessoas têm algo em comum: não gostam de desonestidade, especial-mente quando a veem sendo manifestada em outros. Não é fácil, porém, en-

xergá-la na própria vida, e quando a enxergam, têm a tendência de racionalizar suas ações, de justificá-las e minimizar sua importância: “Ah, não é tão ruim as-sim; é apenas uma coisa pequena, não é realmente importante.” Podemos nos en-ganar a maior parte do tempo; mas nunca enganamos a Deus.

“Por toda parte, em nossas fileiras, é praticada a desonestidade, e essa é a cau-sa da mornidão de muitos que professam crer na verdade. Não se acham ligados a Cristo e iludem a si mesmos” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 310).

1. Leia Lucas 16:10. Qual princípio Jesus expressou nesse verso sobre a impor-tância de ser honesto, mesmo no “pouco”? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Quem é fiel no pouco, é fiel no muito. B. ( ) A honestidade está condicionada às circunstâncias.

Deus pede que sejamos honestos. Porém, Ele sabe como é fácil ser desonestos, especialmente em relação às coisas que possuímos. Por isso, o Senhor nos deu um poderoso antídoto contra a desonestidade e o egoísmo, pelo menos quando se tra-ta de bens materiais.

2. Leia Levítico 27:30 e Malaquias 3:8. O que esses textos ensinam? Como o dí-zimo ajuda a manter a nossa honestidade?

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“Não se apela para a gratidão ou generosidade. É uma questão de simples ho-nestidade. O dízimo é do Senhor; e Ele nos ordena que Lhe devolvamos aquilo que é Seu […]. Se a honestidade é um princípio essencial nos negócios da vida, não de-veríamos reconhecer nossa obrigação para com Deus, obrigação esta que se acha na base de todas as outras?” (Ellen G. White, Educação, p. 138, 139).

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

A devolução do dízimo o ajuda a lembrar quem, em última instância, é o dono de tudo? Por que é importante nunca se esquecer disso?

Segunda-feira, 12 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 4-6

Vida de fé

3. Leia Gênesis 22:1-12. O que essa história nos revela sobre a realidade da fé de Abraão?

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Uma vida de fé não é um acontecimento único. Não expressamos fé de manei-ra poderosa apenas uma vez, provando assim que somos cristãos leais e fiéis

que vivem pela graça, cobertos pelo sangue de Cristo. Não é assim que funciona.Por exemplo, depois de milhares de anos, o mundo religioso ainda permanece

atônito com o ato de fé demonstrado por Abraão em relação a Isaque no monte Moriá (Gn 22). No entanto, esse ato de fé não foi algo que Abraão simplesmente produziu de modo mágico quando precisou. Sua vida de fidelidade e obediência lhe permitiu fazer o que fez. Se ele tivesse sido frequentemente infiel antes des-se acontecimento, jamais teria passado no teste. Não há nenhuma dúvida, tam-pouco, de que um homem com esse tipo de fé certamente a tenha vivido também após esse evento.

A questão é que a fé de um mordomo não implica uma única ação. Com o pas-sar do tempo, ela crescerá e se tornará mais forte ou ficará mais fraca e superficial, dependendo de como a fé declarada é exercida.

4. De acordo com Hebreus 12:2, qual é a fonte da nossa fé? Como podemos ter fé? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Nossas obras produzem fé, por meio de uma vida santa. B. ( ) Jesus é o Autor e consumador da fé. Precisamos olhar para Ele.

Como fiéis mordomos, nosso único recurso é olhar “firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que Lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do tro-no de Deus” (Hb 12:2). A palavra “consumador” foi usada somente nesse caso no Novo Testamento, e também pode ser traduzida como “aperfeiçoador”. Isso sig-nifica que a intenção de Jesus é fazer com que nossa fé atinja a maturidade e a ple-nitude (Hb 6:1, 2). Portanto, a fé é uma experiência dinâmica: ela cresce, amadurece e aumenta.

Você tem visto sua fé crescer e amadurecer ao longo do tempo?

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Terça-feira, 13 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 7, 8

Uma declaração de fé

Como vimos ontem, a fé é um processo, uma experiência dinâmica que, de ma-neira ideal, cresce e amadurece. Uma forma pela qual Deus está “consumando”

nossa fé e a tornando plena é o ato de dizimar. Entendida corretamente, a devo-lução do dízimo a Deus não é legalismo. Quando devolvemos o dízimo não es-tamos procurando obter o Céu. Em vez disso, o dízimo é uma declaração de fé. É uma expressão exterior, visível e pessoal da realidade da nossa fé.

Afinal, qualquer um pode afirmar que tem fé em Deus e em Jesus. Porém, como sabemos, “até os demônios creem” em Deus (Tg 2:19). Mas separar 10% da sua ren-da e devolvê-la a Deus? Isso é um ato de fé.

5. Leia Lucas 11:42. Jesus disse que o dízimo não deve ser deixado de lado. O que isso significa? Como o dízimo se relaciona com os assuntos mais im-portantes da lei?

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

O dízimo é uma expressão de dependência de Deus e de confiança em Cristo como Redentor. É o reconhecimento de que fomos abençoados “com toda sorte de bênção espiritual […] em Cristo” (Ef 1:3) e uma expressão de confiança na pro-messa de que seremos ainda mais abençoados.

6. Leia Gênesis 28:14-22. O que Jacó fez em resposta à promessa de Deus? As-sinale a alternativa correta:

A. ( ) Erigiu uma coluna a Deus e prometeu dar o dízimo de tudo quanto o Senhor lhe concedesse.

B. ( ) Rasgou suas roupas em sinal de tristeza.

“O plano divino do sistema do dízimo é belo em sua simplicidade e equidade. Todos podem lançar mão dele com fé e ânimo, pois é divino em sua origem. Nele se aliam a simplicidade e a utilidade, e não exige profundidade de saber compre-endê-lo e executá-lo. Todos podem sentir que lhes é possível ter parte em promo-ver a preciosa obra de salvação. Todo homem, mulher e jovem pode se tornar tesoureiro do Senhor, e agente em atender às exigências sobre o tesouro” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 73).

Você já descobriu as verdadeiras bênçãos espirituais que vêm da devolução do dízimo? A fideli-dade na devolução do dízimo ajudou a aumentar sua fé?

Quarta-feira, 14 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 9-11

Dízimo honesto: santo ao Senhor

7. Leia Levítico 27:30. Quais são os dois pontos importantes em relação ao dí-zimo nesse verso?

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

“O dízimo pertence ao Senhor e, portanto, é santo. Ele não se torna santo por meio de um voto ou um ato de consagração. Simplesmente é santo por sua

própria natureza: pertence ao Senhor. Ninguém, a não ser Deus, tem direito a ele. Ninguém pode consagrá-lo ao Senhor, pois o dízimo nunca foi parte da proprie-dade de uma pessoa” (Ángel Manuel Rodríguez, Stewardship Roots [Origens da Mordomia]; Silver Spring, MD: Stewardship Ministries Department, 1994, p. 52).

Não tornamos o dízimo santo; Deus o santifica por designação. O dízimo é de-dicado para a realização de uma tarefa específica. Retê-lo para outro propósito é desonestidade. Não devemos deixar de devolver o dízimo.

8. Leia Hebreus 7:2-10. Paulo falou sobre o dízimo que Abraão deu a Melqui-sedeque. Qual é o significado mais profundo do ato de devolver o dízimo? A quem Abraão estava realmente devolvendo o dízimo?

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Assim como o sábado é santo, o dízimo é santo. A palavra “santo” significa “se-parado para uso sagrado”. O sábado e o dízimo estão relacionados dessa manei-ra. Separamos o sétimo dia como dia sagrado e santo. Separamos o dízimo como posse sagrada e santa de Deus.

“Deus santificou o sétimo dia. Essa porção específica de tempo, separada pelo próprio Deus para culto religioso, continua hoje sendo tão sagrada como quando pela primeira vez foi santificada pelo nosso Criador. De igual maneira, o dízimo de nossas rendas “é santo ao Senhor”. O Novo Testamento não dá novamente a lei do dízimo, como também não dá a do sábado; pois pressupõe a validade de am-bos, e explica sua profunda importância espiritual. […] Enquanto nós como povo estamos procurando dar fielmente a Deus o tempo que Ele conservou como Seu, não Lhe daremos também nós aquela parte de nossos meios que Ele exige?” (Ellen G. White, Conselhos Sobre a Mordomia, p. 66).

O que podemos fazer para manter a convicção de que o dízimo é “santo”?

56 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 57

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Terça-feira, 13 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 7, 8

Uma declaração de fé

Como vimos ontem, a fé é um processo, uma experiência dinâmica que, de ma-neira ideal, cresce e amadurece. Uma forma pela qual Deus está “consumando”

nossa fé e a tornando plena é o ato de dizimar. Entendida corretamente, a devo-lução do dízimo a Deus não é legalismo. Quando devolvemos o dízimo não es-tamos procurando obter o Céu. Em vez disso, o dízimo é uma declaração de fé. É uma expressão exterior, visível e pessoal da realidade da nossa fé.

Afinal, qualquer um pode afirmar que tem fé em Deus e em Jesus. Porém, como sabemos, “até os demônios creem” em Deus (Tg 2:19). Mas separar 10% da sua ren-da e devolvê-la a Deus? Isso é um ato de fé.

5. Leia Lucas 11:42. Jesus disse que o dízimo não deve ser deixado de lado. O que isso significa? Como o dízimo se relaciona com os assuntos mais im-portantes da lei?

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O dízimo é uma expressão de dependência de Deus e de confiança em Cristo como Redentor. É o reconhecimento de que fomos abençoados “com toda sorte de bênção espiritual […] em Cristo” (Ef 1:3) e uma expressão de confiança na pro-messa de que seremos ainda mais abençoados.

6. Leia Gênesis 28:14-22. O que Jacó fez em resposta à promessa de Deus? As-sinale a alternativa correta:

A. ( ) Erigiu uma coluna a Deus e prometeu dar o dízimo de tudo quanto o Senhor lhe concedesse.

B. ( ) Rasgou suas roupas em sinal de tristeza.

“O plano divino do sistema do dízimo é belo em sua simplicidade e equidade. Todos podem lançar mão dele com fé e ânimo, pois é divino em sua origem. Nele se aliam a simplicidade e a utilidade, e não exige profundidade de saber compre-endê-lo e executá-lo. Todos podem sentir que lhes é possível ter parte em promo-ver a preciosa obra de salvação. Todo homem, mulher e jovem pode se tornar tesoureiro do Senhor, e agente em atender às exigências sobre o tesouro” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 73).

Você já descobriu as verdadeiras bênçãos espirituais que vêm da devolução do dízimo? A fideli-dade na devolução do dízimo ajudou a aumentar sua fé?

Quarta-feira, 14 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 9-11

Dízimo honesto: santo ao Senhor

7. Leia Levítico 27:30. Quais são os dois pontos importantes em relação ao dí-zimo nesse verso?

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“O dízimo pertence ao Senhor e, portanto, é santo. Ele não se torna santo por meio de um voto ou um ato de consagração. Simplesmente é santo por sua

própria natureza: pertence ao Senhor. Ninguém, a não ser Deus, tem direito a ele. Ninguém pode consagrá-lo ao Senhor, pois o dízimo nunca foi parte da proprie-dade de uma pessoa” (Ángel Manuel Rodríguez, Stewardship Roots [Origens da Mordomia]; Silver Spring, MD: Stewardship Ministries Department, 1994, p. 52).

Não tornamos o dízimo santo; Deus o santifica por designação. O dízimo é de-dicado para a realização de uma tarefa específica. Retê-lo para outro propósito é desonestidade. Não devemos deixar de devolver o dízimo.

8. Leia Hebreus 7:2-10. Paulo falou sobre o dízimo que Abraão deu a Melqui-sedeque. Qual é o significado mais profundo do ato de devolver o dízimo? A quem Abraão estava realmente devolvendo o dízimo?

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Assim como o sábado é santo, o dízimo é santo. A palavra “santo” significa “se-parado para uso sagrado”. O sábado e o dízimo estão relacionados dessa manei-ra. Separamos o sétimo dia como dia sagrado e santo. Separamos o dízimo como posse sagrada e santa de Deus.

“Deus santificou o sétimo dia. Essa porção específica de tempo, separada pelo próprio Deus para culto religioso, continua hoje sendo tão sagrada como quando pela primeira vez foi santificada pelo nosso Criador. De igual maneira, o dízimo de nossas rendas “é santo ao Senhor”. O Novo Testamento não dá novamente a lei do dízimo, como também não dá a do sábado; pois pressupõe a validade de am-bos, e explica sua profunda importância espiritual. […] Enquanto nós como povo estamos procurando dar fielmente a Deus o tempo que Ele conservou como Seu, não Lhe daremos também nós aquela parte de nossos meios que Ele exige?” (Ellen G. White, Conselhos Sobre a Mordomia, p. 66).

O que podemos fazer para manter a convicção de que o dízimo é “santo”?

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Quinta-feira, 15 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 12-14

Reavivamento, reforma e dízimo

O longo reinado de Ezequias é considerado a melhor fase para a tribo de Judá. Desde o reinado de Davi e Salomão, Israel não desfrutava a bênção de Deus

de maneira tão abundante. Em 2 Crônicas 29–31 está o registro do reavivamento e da reforma promovidos por Ezequias: “Fez ele o que era reto perante o Senhor” (2Cr 29: 2). “Assim, se estabeleceu o ministério da Casa do Senhor” (2Cr 29:35). A celebração da Páscoa foi mantida (2Cr 30:5). “Houve grande alegria em Jerusa-lém” (2Cr 30:26). Imagens pagãs, altares e lugares altos foram destruídos (2Cr 31:1). Houve um inesperado reavivamento de coração e reforma de práticas, o que re-sultou na abundância de dízimos e ofertas (2Cr 31:4, 5, 12).

9. Neemias deu outro exemplo de reavivamento, reforma e dízimo. Leia Nee-mias 9:2, 3. O que significou o reavivamento do coração? Leia Neemias 13. Depois que Neemias reformou a casa de Deus (Ne 13:4), o que o povo de Judá levou à casa (Ne 13:12)?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

“Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa re-novação da vida espiritual, uma vivificação das faculdades do espírito e do coração, um ressurgimento da morte espiritual. Reforma significa reorganização, mudan-ça de ideias e teorias, hábitos e práticas” (Ellen G. White, Serviço Cristão, p. 42).

A relação entre reavivamento, reforma e dízimo é automática. Sem a devolução do dízimo, o reavivamento e a reforma são mornos, se é que há de fato um reaviva-mento. Muitas vezes, como cristãos, permanecemos ociosos quando devíamos es-tar ativamente envolvidos no lado do Senhor. O reavivamento e a reforma exigem um compromisso, e o dízimo faz parte desse compromisso. Se retemos de Deus o que Ele nos pede, não podemos esperar que Ele responda ao que Lhe pedimos.

O reavivamento e a reforma ocorrem na igreja, não fora dela (Sl 85:6). Devemos buscar a Deus para que sejamos reavivados (Sl 80:19) e reformados para que vol-temos à “prática das primeiras obras” (Ap 2:5). Deve ocorrer uma reforma em re-lação ao que retemos e ao que devolvemos a Deus.

Não é o ato que faz a diferença, mas a decisão da mente e as emoções que reve-lam a motivação e o compromisso. Os resultados serão o crescimento da fé, uma visão espiritual aguçada e honestidade renovada.

Sexta-feira, 16 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 15, 16

Estudo adicional

Deus iniciou todas as alianças mencionadas na Bíblia e tomou a iniciativa de atrair Seu povo para essas alianças (Hb 8:10). As promessas da aliança refle-

tem Sua graça, amor e desejo de nos salvar.Uma aliança com o Senhor inclui muitas partes: Deus, os beneficiários, as con-

dições da aliança, o compromisso para com as condições de ambas as partes, a punição declarada pela transgressão da aliança e os resultados pretendidos ou a consequência desejada. O conceito de dízimo reflete esses componentes em Malaquias 3:9, 10. Esse texto reitera a aliança especial do dízimo entre Deus e Seus mordomos. Quando fazemos essa aliança, estamos dando um sinal visível de que nos opomos aos princípios materialistas do consumismo, e provamos que um co-ração convertido pode dar bons frutos.

“Um espírito mesquinho e egoísta impede os homens de dar a Deus o que Lhe pertence. O Senhor fez uma aliança especial com os seres humanos, de que se eles separassem regularmente a parte destinada ao avanço do reino de Cristo, Ele os abençoaria abundantemente, de tal modo que não haveria mais espaço para receber Suas dádivas. Mas se os homens retiverem o que pertence a Deus, o Senhor declara abertamente: ‘Com maldição sois amaldiçoados’” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 77).

Viver em um relacionamento de aliança com Deus envolve responsabilidades. Desfrutamos das promessas da aliança, mas muitas vezes não gostamos dos de-veres. No entanto, uma aliança é, nesse contexto, um acordo entre duas partes, e o dízimo é nossa parte na aliança.

Perguntas para discussão1. Por que devolver o dízimo é um ato de fé importante da nossa parte?2. O que você diria a alguém que diz: “Eu simplesmente não posso me dar ao luxo

de devolver o dízimo”? Como ajudaria uma pessoa que se vê nessa situação? Além de palavras, o que mais poderia ser feito para ajudar?

3. O dízimo é santo. Esse fato influencia sua fidelidade nessa questão?Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. Com a ajuda dos alunos, faça uma lista das razões bíblicas para a fide-lidade no dízimo. Pergunte: Qual é a relação entre fidelidade e honestidade? 3. Solicite que um dos alunos leia o texto em voz alta. Depois, discuta a resposta com a classe. 4. F; V. 5. Pergunte: Como a devolução do dízimo está relacionada à obediência à lei? É possível ser dizimista e não ser um bom cristão? 6. A. 7. O dízimo pertence a Deus; o dízimo é san-to. Por isso, devemos devolver a Ele o dízimo de toda a nossa renda. Ore com a classe sobre esse assunto. 8. Peça que um aluno leia o texto em voz alta. Analise a questão com a classe. Abraão entregou o dízimo a Deus, representado na pes-soa de Melquisedeque. 9. Apresente um resumo dos fatos relatados nos dois textos e discuta as respostas com os alunos.

X Anotações

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Quinta-feira, 15 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 12-14

Reavivamento, reforma e dízimo

O longo reinado de Ezequias é considerado a melhor fase para a tribo de Judá. Desde o reinado de Davi e Salomão, Israel não desfrutava a bênção de Deus

de maneira tão abundante. Em 2 Crônicas 29–31 está o registro do reavivamento e da reforma promovidos por Ezequias: “Fez ele o que era reto perante o Senhor” (2Cr 29: 2). “Assim, se estabeleceu o ministério da Casa do Senhor” (2Cr 29:35). A celebração da Páscoa foi mantida (2Cr 30:5). “Houve grande alegria em Jerusa-lém” (2Cr 30:26). Imagens pagãs, altares e lugares altos foram destruídos (2Cr 31:1). Houve um inesperado reavivamento de coração e reforma de práticas, o que re-sultou na abundância de dízimos e ofertas (2Cr 31:4, 5, 12).

9. Neemias deu outro exemplo de reavivamento, reforma e dízimo. Leia Nee-mias 9:2, 3. O que significou o reavivamento do coração? Leia Neemias 13. Depois que Neemias reformou a casa de Deus (Ne 13:4), o que o povo de Judá levou à casa (Ne 13:12)?

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“Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa re-novação da vida espiritual, uma vivificação das faculdades do espírito e do coração, um ressurgimento da morte espiritual. Reforma significa reorganização, mudan-ça de ideias e teorias, hábitos e práticas” (Ellen G. White, Serviço Cristão, p. 42).

A relação entre reavivamento, reforma e dízimo é automática. Sem a devolução do dízimo, o reavivamento e a reforma são mornos, se é que há de fato um reaviva-mento. Muitas vezes, como cristãos, permanecemos ociosos quando devíamos es-tar ativamente envolvidos no lado do Senhor. O reavivamento e a reforma exigem um compromisso, e o dízimo faz parte desse compromisso. Se retemos de Deus o que Ele nos pede, não podemos esperar que Ele responda ao que Lhe pedimos.

O reavivamento e a reforma ocorrem na igreja, não fora dela (Sl 85:6). Devemos buscar a Deus para que sejamos reavivados (Sl 80:19) e reformados para que vol-temos à “prática das primeiras obras” (Ap 2:5). Deve ocorrer uma reforma em re-lação ao que retemos e ao que devolvemos a Deus.

Não é o ato que faz a diferença, mas a decisão da mente e as emoções que reve-lam a motivação e o compromisso. Os resultados serão o crescimento da fé, uma visão espiritual aguçada e honestidade renovada.

Sexta-feira, 16 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 15, 16

Estudo adicional

Deus iniciou todas as alianças mencionadas na Bíblia e tomou a iniciativa de atrair Seu povo para essas alianças (Hb 8:10). As promessas da aliança refle-

tem Sua graça, amor e desejo de nos salvar.Uma aliança com o Senhor inclui muitas partes: Deus, os beneficiários, as con-

dições da aliança, o compromisso para com as condições de ambas as partes, a punição declarada pela transgressão da aliança e os resultados pretendidos ou a consequência desejada. O conceito de dízimo reflete esses componentes em Malaquias 3:9, 10. Esse texto reitera a aliança especial do dízimo entre Deus e Seus mordomos. Quando fazemos essa aliança, estamos dando um sinal visível de que nos opomos aos princípios materialistas do consumismo, e provamos que um co-ração convertido pode dar bons frutos.

“Um espírito mesquinho e egoísta impede os homens de dar a Deus o que Lhe pertence. O Senhor fez uma aliança especial com os seres humanos, de que se eles separassem regularmente a parte destinada ao avanço do reino de Cristo, Ele os abençoaria abundantemente, de tal modo que não haveria mais espaço para receber Suas dádivas. Mas se os homens retiverem o que pertence a Deus, o Senhor declara abertamente: ‘Com maldição sois amaldiçoados’” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 77).

Viver em um relacionamento de aliança com Deus envolve responsabilidades. Desfrutamos das promessas da aliança, mas muitas vezes não gostamos dos de-veres. No entanto, uma aliança é, nesse contexto, um acordo entre duas partes, e o dízimo é nossa parte na aliança.

Perguntas para discussão1. Por que devolver o dízimo é um ato de fé importante da nossa parte?2. O que você diria a alguém que diz: “Eu simplesmente não posso me dar ao luxo

de devolver o dízimo”? Como ajudaria uma pessoa que se vê nessa situação? Além de palavras, o que mais poderia ser feito para ajudar?

3. O dízimo é santo. Esse fato influencia sua fidelidade nessa questão?Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. Com a ajuda dos alunos, faça uma lista das razões bíblicas para a fide-lidade no dízimo. Pergunte: Qual é a relação entre fidelidade e honestidade? 3. Solicite que um dos alunos leia o texto em voz alta. Depois, discuta a resposta com a classe. 4. F; V. 5. Pergunte: Como a devolução do dízimo está relacionada à obediência à lei? É possível ser dizimista e não ser um bom cristão? 6. A. 7. O dízimo pertence a Deus; o dízimo é san-to. Por isso, devemos devolver a Ele o dízimo de toda a nossa renda. Ore com a classe sobre esse assunto. 8. Peça que um aluno leia o texto em voz alta. Analise a questão com a classe. Abraão entregou o dízimo a Deus, representado na pes-soa de Melquisedeque. 9. Apresente um resumo dos fatos relatados nos dois textos e discuta as respostas com os alunos.

X Anotações

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Lição 8 17 a 24 de fevereiro

O impacto da fidelidade nos dízimos

Sábado à tarde Ano Bíblico: Nm 17-19

LEITURAS DA SEMANA: Mc 16:15; 1Pe 3:8, 9; 1Co 9:14; Rm 3:19-24

Como vimos na semana passada, devolver o dízimo é uma importante expres-são de fé. É uma forma de revelar, ou testar, a realidade da nossa profissão de

fé. “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mes-mos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais re-provados” (2Co 13:5).

A primeira referência bíblica à devolução do dízimo é o relato de Abraão entre-gando o dízimo a Melquisedeque (Gn 14:18-20; Hb 7:4). Os levitas também rece-biam o dízimo por seus serviços prestados no templo (2Cr 31:4-10). Hoje, o dízimo é usado para o sustento do evangelho. Quando entendido corretamente, ele é uma forma de avaliação espiritual do nosso relacionamento com Deus.

O impacto, o uso, a importância e o método de distribuição dos dízimos foram designados para nosso crescimento espiritual no sustento da obra de Deus e na provisão financeira para a pregação do evangelho. Esse é o plano de Deus e tem sido considerado o primeiro passo do mordomo fiel.

Nesta semana, continuaremos estudando sobre o dízimo: sua distribuição, o que ele significa para os outros, e qual é o seu impacto em nossa vida espiritual.

Daqui a cinco dias começaremos os Dez Dias de Oração! Prepare sua família, seu pequeno grupo e sua igreja para os milagres de Deus.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho” (1Co 9:13, 14).

Domingo, 18 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 20, 21

Juntos sustentamos a missão

Jesus ordenou que pregássemos o evangelho (Mc 16:15) e fizéssemos discípulos, “ensinando-os a guardar todas as coisas” (Mt 28:19, 20). Portanto, Deus deseja que

estejamos envolvidos na obra mais importante da Terra: levar as pessoas a Cristo. Nossa responsabilidade como mordomos é sustentar essa missão mediante os re-cursos que Deus nos confiou. Nossa participação aprofunda nosso compromisso pessoal de apresentar Cristo aos outros. Cada discípulo, mordomo e trabalhador deve trazer todos os dízimos para a realização dessa obra sagrada. Devemos orar por unidade para que sejamos fiéis no sustento da missão, assim como uma mis-são bem-sucedida fortalece nossa unidade de fé.

1. Qual é o plano financeiro aprovado por Deus para o cumprimento da mis-são? Qual é o significado das expressões “todos os dízimos” e “para que haja mantimento na Minha casa”? Ml 3:10

______________________________________________________________________________________________________________________________________

Como vimos, as pessoas têm entregado o dízimo desde os dias de Abraão e Jacó (Gn 14:20; 28:22), e provavelmente antes disso. O dízimo é parte de um sistema que mantém a igreja. Ele é a maior fonte de sustento e o método mais equitativo e equilibrado para o cumprimento de Sua missão.

Nas culturas de hoje, a maioria dos cristãos entregam relativamente pouco para sustentar a missão de Deus. Se todos os cristãos devolvessem o dízimo honesta-mente, o resultado seria “quase inimaginável, simplesmente surpreendente, qua-se além da compreensão” (Christian Smith e Michael O. Emerson, Passing the Plate [Passando as salvas]. Nova York: Oxford University Press, 2008, p. 27).

Em todas as épocas, Deus teve pessoas dispostas a custear Sua missão. Temos a responsabilidade de trabalhar juntos para financiar essa tarefa mundial. Não po-demos nos dar ao luxo de ser desorganizados, negligentes ou casuais no sustento da missão. Nosso desafio é muito maior do que quando o povo e os levitas disse-ram a Neemias: “Não negligenciaremos o templo de nosso Deus” (Ne 10:39, NVI), e mais assustador do que os desafios enfrentados pelos cristãos no século 19. Hoje, membros e líderes da igreja devem estar unidos espiritualmente e colaborar finan-ceiramente, de maneira que alcancem os objetivos globais e sustentem a missão.

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Pense na vasta extensão da missão adventista no mundo (veja Ap 14:6, 7). Qual é a minha res-ponsabilidade em relação ao sustento dessa obra?

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Lição 8 17 a 24 de fevereiro

O impacto da fidelidade nos dízimos

Sábado à tarde Ano Bíblico: Nm 17-19

LEITURAS DA SEMANA: Mc 16:15; 1Pe 3:8, 9; 1Co 9:14; Rm 3:19-24

Como vimos na semana passada, devolver o dízimo é uma importante expres-são de fé. É uma forma de revelar, ou testar, a realidade da nossa profissão de

fé. “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mes-mos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais re-provados” (2Co 13:5).

A primeira referência bíblica à devolução do dízimo é o relato de Abraão entre-gando o dízimo a Melquisedeque (Gn 14:18-20; Hb 7:4). Os levitas também rece-biam o dízimo por seus serviços prestados no templo (2Cr 31:4-10). Hoje, o dízimo é usado para o sustento do evangelho. Quando entendido corretamente, ele é uma forma de avaliação espiritual do nosso relacionamento com Deus.

O impacto, o uso, a importância e o método de distribuição dos dízimos foram designados para nosso crescimento espiritual no sustento da obra de Deus e na provisão financeira para a pregação do evangelho. Esse é o plano de Deus e tem sido considerado o primeiro passo do mordomo fiel.

Nesta semana, continuaremos estudando sobre o dízimo: sua distribuição, o que ele significa para os outros, e qual é o seu impacto em nossa vida espiritual.

Daqui a cinco dias começaremos os Dez Dias de Oração! Prepare sua família, seu pequeno grupo e sua igreja para os milagres de Deus.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho” (1Co 9:13, 14).

Domingo, 18 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 20, 21

Juntos sustentamos a missão

Jesus ordenou que pregássemos o evangelho (Mc 16:15) e fizéssemos discípulos, “ensinando-os a guardar todas as coisas” (Mt 28:19, 20). Portanto, Deus deseja que

estejamos envolvidos na obra mais importante da Terra: levar as pessoas a Cristo. Nossa responsabilidade como mordomos é sustentar essa missão mediante os re-cursos que Deus nos confiou. Nossa participação aprofunda nosso compromisso pessoal de apresentar Cristo aos outros. Cada discípulo, mordomo e trabalhador deve trazer todos os dízimos para a realização dessa obra sagrada. Devemos orar por unidade para que sejamos fiéis no sustento da missão, assim como uma mis-são bem-sucedida fortalece nossa unidade de fé.

1. Qual é o plano financeiro aprovado por Deus para o cumprimento da mis-são? Qual é o significado das expressões “todos os dízimos” e “para que haja mantimento na Minha casa”? Ml 3:10

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Como vimos, as pessoas têm entregado o dízimo desde os dias de Abraão e Jacó (Gn 14:20; 28:22), e provavelmente antes disso. O dízimo é parte de um sistema que mantém a igreja. Ele é a maior fonte de sustento e o método mais equitativo e equilibrado para o cumprimento de Sua missão.

Nas culturas de hoje, a maioria dos cristãos entregam relativamente pouco para sustentar a missão de Deus. Se todos os cristãos devolvessem o dízimo honesta-mente, o resultado seria “quase inimaginável, simplesmente surpreendente, qua-se além da compreensão” (Christian Smith e Michael O. Emerson, Passing the Plate [Passando as salvas]. Nova York: Oxford University Press, 2008, p. 27).

Em todas as épocas, Deus teve pessoas dispostas a custear Sua missão. Temos a responsabilidade de trabalhar juntos para financiar essa tarefa mundial. Não po-demos nos dar ao luxo de ser desorganizados, negligentes ou casuais no sustento da missão. Nosso desafio é muito maior do que quando o povo e os levitas disse-ram a Neemias: “Não negligenciaremos o templo de nosso Deus” (Ne 10:39, NVI), e mais assustador do que os desafios enfrentados pelos cristãos no século 19. Hoje, membros e líderes da igreja devem estar unidos espiritualmente e colaborar finan-ceiramente, de maneira que alcancem os objetivos globais e sustentem a missão.

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Pense na vasta extensão da missão adventista no mundo (veja Ap 14:6, 7). Qual é a minha res-ponsabilidade em relação ao sustento dessa obra?

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Segunda-feira, 19 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 22-24

As bênçãos de Deus

Em Malaquias 3:10, Deus prometeu bênçãos aos que devolvem fielmente o dí-zimo. No entanto, Suas bênçãos não têm apenas uma dimensão. Enfatizar o

acúmulo de bens materiais como uma bênção, à custa de tudo o mais, é uma visão muito estreita do que realmente significa receber a bênção de Deus.

Em Malaquias, a bênção é espiritual e temporal. A bênção de Deus é eviden-ciada na salvação, felicidade, paz e a certeza de que Deus faz o que é melhor para nós. Além disso, quando somos abençoados, somos compelidos a compartilhar essas bênçãos com os menos favorecidos. Fomos abençoados para abençoar ou-tros. Por meio de nós, Deus é capaz de estender Suas bênçãos a outros lugares.

2. Leia 1 Pedro 3:8, 9. Qual é a relação entre ser abençoado e ser uma bênção aos outros? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Nenhuma, pois Deus abençoa a cada um de modo independente. B. ( ) O objetivo de Deus é que compartilhemos as bênçãos que Ele derra-

mou sobre nós.

O ato de devolver o dízimo resulta em uma bênção dupla. Somos abençoados e também abençoamos outros. Podemos dar do que recebemos. As bênçãos de Deus nos alcançam internamente e aos outros, externamente. (Leia Lc 6:38, NVI).

3. “Há maior felicidade em dar do que em receber” (At 20:35). Isso se aplica também ao dízimo?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A maior bênção trazida pelo ato de devolver o dízimo é que aprendemos a con-fiar em Deus (Jr 17:7). “O sistema especial de dízimos tem por base um princípio tão duradouro como a lei de Deus. Esse sistema foi uma bênção para os judeus, do contrário o Senhor não o teria dado a eles. Assim será igualmente uma bênção aos que o observarem até ao fim do tempo. Nosso Pai celestial não instituiu o plano da doação sistemática com o intuito de enriquecer-Se, mas para que fosse uma grande bênção ao ser humano. Viu que o referido sistema era exatamente aquilo de que o homem necessitava” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 404, 405).

Você já foi abençoado pelo Senhor por meio do ministério de outra pessoa? Como pode fazer o mesmo pelos outros?

Terça-feira, 20 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 25-27

O propósito do dízimo

Paulo escreveu a Timóteo: “Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ain-da: O trabalhador é digno do seu salário” (1Tm 5:18). O apóstolo estava citan-

do Moisés (Dt 25:4), numa referência ao boi, e também Jesus (Lc 10:7), que falou a respeito do trabalhador. A frase que menciona o boi parece ter sido um provér-bio, e significa que é justo que o boi coma do grão enquanto trabalha. De idêntica maneira, o segundo provérbio significa que os obreiros dedicados ao evangelho devem ser recompensados com salários.

Deus cria e opera em sistemas. Ele projetou sistemas solares, ecossistemas, sis-tema digestivo, nervoso e muitos mais. O sistema de dízimos foi usado pelos levi-tas (Nm 18:26) em seu cuidado para com o tabernáculo e também para o próprio sustento. Os levitas de hoje seriam aqueles que dedicam a vida à pregação do evan-gelho. O sistema divino de dízimos é Seu meio escolhido para o sustento do minis-tério, e tem sido usado durante toda a história da salvação. Sustentar esses obreiros com o dízimo, portanto, é fundamental à obra de Deus.

4. Leia 1 Coríntios 9:14. Qual é o significado dessas palavras e a sua implica-ção moral? Leia 2 Coríntios 11:7-10. Quais dificuldades Paulo enfrentou? O que isso ensina sobre a necessidade de sustentar os que pregam o evangelho?

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Quando Paulo disse: “Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos po-der servir” (2Co 11:8), ele estava falando ironicamente sobre o fato de que recebeu salário de uma igreja macedônica pobre enquanto ministrava a uma igreja rica de Corinto. Seu argumento à igreja de Corinto foi que aqueles que pregam o evange-lho merecem receber salário.

O dízimo deve ser usado para um propósito específico e deve permanecer as-sim. “O dízimo é separado para um uso especial. Não deve ser considerado fundo para os pobres. Deve ser dedicado especialmente ao sustento dos que estão levan-do a mensagem de Deus ao mundo; e não deve ser desviado desse propósito” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 103).

Leia Levítico 27:30. O princípio visto nesse verso se aplica a nós hoje?

62 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 63

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Page 61: | Jan l Fev Publicação trimestral – nº 491 – ISSN 1414 ... · Deus, o eterno Pai, é o Criador, Originador, Mantenedor e Soberano de toda a criação. é justo e santo, compassivo

Segunda-feira, 19 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 22-24

As bênçãos de Deus

Em Malaquias 3:10, Deus prometeu bênçãos aos que devolvem fielmente o dí-zimo. No entanto, Suas bênçãos não têm apenas uma dimensão. Enfatizar o

acúmulo de bens materiais como uma bênção, à custa de tudo o mais, é uma visão muito estreita do que realmente significa receber a bênção de Deus.

Em Malaquias, a bênção é espiritual e temporal. A bênção de Deus é eviden-ciada na salvação, felicidade, paz e a certeza de que Deus faz o que é melhor para nós. Além disso, quando somos abençoados, somos compelidos a compartilhar essas bênçãos com os menos favorecidos. Fomos abençoados para abençoar ou-tros. Por meio de nós, Deus é capaz de estender Suas bênçãos a outros lugares.

2. Leia 1 Pedro 3:8, 9. Qual é a relação entre ser abençoado e ser uma bênção aos outros? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Nenhuma, pois Deus abençoa a cada um de modo independente. B. ( ) O objetivo de Deus é que compartilhemos as bênçãos que Ele derra-

mou sobre nós.

O ato de devolver o dízimo resulta em uma bênção dupla. Somos abençoados e também abençoamos outros. Podemos dar do que recebemos. As bênçãos de Deus nos alcançam internamente e aos outros, externamente. (Leia Lc 6:38, NVI).

3. “Há maior felicidade em dar do que em receber” (At 20:35). Isso se aplica também ao dízimo?

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A maior bênção trazida pelo ato de devolver o dízimo é que aprendemos a con-fiar em Deus (Jr 17:7). “O sistema especial de dízimos tem por base um princípio tão duradouro como a lei de Deus. Esse sistema foi uma bênção para os judeus, do contrário o Senhor não o teria dado a eles. Assim será igualmente uma bênção aos que o observarem até ao fim do tempo. Nosso Pai celestial não instituiu o plano da doação sistemática com o intuito de enriquecer-Se, mas para que fosse uma grande bênção ao ser humano. Viu que o referido sistema era exatamente aquilo de que o homem necessitava” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 404, 405).

Você já foi abençoado pelo Senhor por meio do ministério de outra pessoa? Como pode fazer o mesmo pelos outros?

Terça-feira, 20 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 25-27

O propósito do dízimo

Paulo escreveu a Timóteo: “Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ain-da: O trabalhador é digno do seu salário” (1Tm 5:18). O apóstolo estava citan-

do Moisés (Dt 25:4), numa referência ao boi, e também Jesus (Lc 10:7), que falou a respeito do trabalhador. A frase que menciona o boi parece ter sido um provér-bio, e significa que é justo que o boi coma do grão enquanto trabalha. De idêntica maneira, o segundo provérbio significa que os obreiros dedicados ao evangelho devem ser recompensados com salários.

Deus cria e opera em sistemas. Ele projetou sistemas solares, ecossistemas, sis-tema digestivo, nervoso e muitos mais. O sistema de dízimos foi usado pelos levi-tas (Nm 18:26) em seu cuidado para com o tabernáculo e também para o próprio sustento. Os levitas de hoje seriam aqueles que dedicam a vida à pregação do evan-gelho. O sistema divino de dízimos é Seu meio escolhido para o sustento do minis-tério, e tem sido usado durante toda a história da salvação. Sustentar esses obreiros com o dízimo, portanto, é fundamental à obra de Deus.

4. Leia 1 Coríntios 9:14. Qual é o significado dessas palavras e a sua implica-ção moral? Leia 2 Coríntios 11:7-10. Quais dificuldades Paulo enfrentou? O que isso ensina sobre a necessidade de sustentar os que pregam o evangelho?

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Quando Paulo disse: “Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos po-der servir” (2Co 11:8), ele estava falando ironicamente sobre o fato de que recebeu salário de uma igreja macedônica pobre enquanto ministrava a uma igreja rica de Corinto. Seu argumento à igreja de Corinto foi que aqueles que pregam o evange-lho merecem receber salário.

O dízimo deve ser usado para um propósito específico e deve permanecer as-sim. “O dízimo é separado para um uso especial. Não deve ser considerado fundo para os pobres. Deve ser dedicado especialmente ao sustento dos que estão levan-do a mensagem de Deus ao mundo; e não deve ser desviado desse propósito” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 103).

Leia Levítico 27:30. O princípio visto nesse verso se aplica a nós hoje?

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Quarta-feira, 21 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 28-30

A casa do Tesouro

Deus tem um “depósito” para armazenar o vento (Jr 10:13), a água (Sl 33:7), neve e saraiva (Jó 38:22), sobre os quais Ele tem total controle. Mas o “depósito”

mais precioso é aquele em que é armazenado o dízimo. “Aos filhos de Levi dei to-dos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da ten-da da congregação” (Nm 18:21). Esse versículo é a primeira referência ao local em que o dízimo era armazenado e serve de base ao que hoje é conhecido como “o princípio da casa do Tesouro”.

Mais adiante, Deus instruiu os israelitas a levar o dízimo para um lugar de Sua escolha (Dt 12:5, 6). Nos dias de Salomão, o dízimo era devolvido no templo de Je-rusalém. Os israelitas entenderam facilmente o que era o “depósito” e onde era ele quando Malaquias disse: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro” (Ml 3:10). A casa do Tesouro representava o local em que ocorriam os cultos religiosos e onde os levitas eram sustentados.

5. Quais outros nomes são usados nas Escrituras para identificar a “casa do Te-souro”? (1Cr 26:20; 2Cr 31:11-13; Ne 10:38). Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Tesouros da casa de Deus; depósitos da casa do Senhor; câmaras da casa do Tesouro.

B. ( ) Armazém; cofre sagrado; sala das ofertas.

Trazer o dízimo à casa do Tesouro é o único modelo apresentado nas Escritu-ras. Em cada dispensação, Deus teve um “depósito central” para administrar o dí-zimo. Os adventistas do sétimo dia são uma igreja mundial em que o “princípio da casa do Tesouro” é aceito e praticado. Os membros são encorajados a devolver seu dízimo à Associação/Missão por meio da igreja local. A Tesouraria da Associa-ção/Missão é o órgão que paga o salário dos pastores.

“À medida que a obra de Deus se amplia, pedidos de auxílio aparecerão mais e mais frequentemente. Para que esses pedidos possam ser atendidos, os cristãos devem acatar a ordem: ‘Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na Minha casa’ (Ml 3:10). Se os professos cristãos levassem fielmente a Deus seus dízimos e ofertas, o divino tesouro estaria repleto. Não haveria, então, ra-zão para recorrer a quermesses, rifas ou reuniões de diversão a fim de angariar fun-dos para a manutenção do evangelho” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 338).

O que aconteceria com a obra de Deus se as pessoas enviassem o dízimo para onde quisessem? Por que é importante enviá-lo ao local a que ele pertence?

Quinta-feira, 22 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 31, 32

Dízimo e salvação pela fé

6. Qual verdade essencial à nossa fé é ensinada em Romanos 3:19-24? Por que devemos sempre manter esse ensino como fundamento das nossas crenças? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Somos salvos pela graça, independentemente das obras da lei. B. ( ) A devolução do dízimo é um requisito para a salvação.

A essência da mensagem bíblica é que todos somos indignos de redenção (Rm 3:23). Se a merecêssemos, a obteríamos por mérito ou por obras, e essa ideia é contrária às Escrituras.

7. Leia Romanos 4:1-5. O que esses versos ensinam sobre a graça em contras-te com os méritos?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A salvação é um dom (Ef 2:8, 9) concedido aos que não merecem. A salvação ocorre porque os méritos do perfeito sacrifício de Cristo são creditados em

nossa conta. Quanto à questão do dízimo, não recebemos nenhum crédito de Deus por devolvê-lo. Afinal, se o dízimo é de Deus, qual mérito poderia haver em devolvê-lo ao Senhor?

Fomos criados para realizar boas obras. “Somos feitura Dele, criados em Cris-to Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andásse-mos nelas” (Ef 2:10). Contudo, essas boas obras não nos salvam. Assim também, a devolução do dízimo não nos salva.

Apesar disso, a devolução do dízimo revela uma atitude humilde e submissa ou teimosa e desafiadora em relação ao que Deus nos pediu para fazer. Se amamos a Deus, obedeceremos a Ele. O dízimo é uma expressão exterior da nossa compre-ensão de que somos apenas mordomos aqui e devemos tudo a Deus. Assim como o sábado é uma lembrança semanal de Deus como Criador e Redentor, a devolu-ção do dízimo pode funcionar de maneira semelhante: ela nos lembra de que não pertencemos a nós mesmos e de que nossa vida e salvação são dádivas de Deus. Como resultado, podemos admitir essa realidade e viver em fé, reconhecendo que a devolução do dízimo é uma expressão muito tangível dessa fé.

Dez Dias de OraçãoOre para que Deus abençoe sua família e que ela se torne uma bênção.

Leia Lucas 21:1-4. O que significa viver pela fé?

64 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 65

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Quarta-feira, 21 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 28-30

A casa do Tesouro

Deus tem um “depósito” para armazenar o vento (Jr 10:13), a água (Sl 33:7), neve e saraiva (Jó 38:22), sobre os quais Ele tem total controle. Mas o “depósito”

mais precioso é aquele em que é armazenado o dízimo. “Aos filhos de Levi dei to-dos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da ten-da da congregação” (Nm 18:21). Esse versículo é a primeira referência ao local em que o dízimo era armazenado e serve de base ao que hoje é conhecido como “o princípio da casa do Tesouro”.

Mais adiante, Deus instruiu os israelitas a levar o dízimo para um lugar de Sua escolha (Dt 12:5, 6). Nos dias de Salomão, o dízimo era devolvido no templo de Je-rusalém. Os israelitas entenderam facilmente o que era o “depósito” e onde era ele quando Malaquias disse: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro” (Ml 3:10). A casa do Tesouro representava o local em que ocorriam os cultos religiosos e onde os levitas eram sustentados.

5. Quais outros nomes são usados nas Escrituras para identificar a “casa do Te-souro”? (1Cr 26:20; 2Cr 31:11-13; Ne 10:38). Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Tesouros da casa de Deus; depósitos da casa do Senhor; câmaras da casa do Tesouro.

B. ( ) Armazém; cofre sagrado; sala das ofertas.

Trazer o dízimo à casa do Tesouro é o único modelo apresentado nas Escritu-ras. Em cada dispensação, Deus teve um “depósito central” para administrar o dí-zimo. Os adventistas do sétimo dia são uma igreja mundial em que o “princípio da casa do Tesouro” é aceito e praticado. Os membros são encorajados a devolver seu dízimo à Associação/Missão por meio da igreja local. A Tesouraria da Associa-ção/Missão é o órgão que paga o salário dos pastores.

“À medida que a obra de Deus se amplia, pedidos de auxílio aparecerão mais e mais frequentemente. Para que esses pedidos possam ser atendidos, os cristãos devem acatar a ordem: ‘Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na Minha casa’ (Ml 3:10). Se os professos cristãos levassem fielmente a Deus seus dízimos e ofertas, o divino tesouro estaria repleto. Não haveria, então, ra-zão para recorrer a quermesses, rifas ou reuniões de diversão a fim de angariar fun-dos para a manutenção do evangelho” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 338).

O que aconteceria com a obra de Deus se as pessoas enviassem o dízimo para onde quisessem? Por que é importante enviá-lo ao local a que ele pertence?

Quinta-feira, 22 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 31, 32

Dízimo e salvação pela fé

6. Qual verdade essencial à nossa fé é ensinada em Romanos 3:19-24? Por que devemos sempre manter esse ensino como fundamento das nossas crenças? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Somos salvos pela graça, independentemente das obras da lei. B. ( ) A devolução do dízimo é um requisito para a salvação.

A essência da mensagem bíblica é que todos somos indignos de redenção (Rm 3:23). Se a merecêssemos, a obteríamos por mérito ou por obras, e essa ideia é contrária às Escrituras.

7. Leia Romanos 4:1-5. O que esses versos ensinam sobre a graça em contras-te com os méritos?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A salvação é um dom (Ef 2:8, 9) concedido aos que não merecem. A salvação ocorre porque os méritos do perfeito sacrifício de Cristo são creditados em

nossa conta. Quanto à questão do dízimo, não recebemos nenhum crédito de Deus por devolvê-lo. Afinal, se o dízimo é de Deus, qual mérito poderia haver em devolvê-lo ao Senhor?

Fomos criados para realizar boas obras. “Somos feitura Dele, criados em Cris-to Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andásse-mos nelas” (Ef 2:10). Contudo, essas boas obras não nos salvam. Assim também, a devolução do dízimo não nos salva.

Apesar disso, a devolução do dízimo revela uma atitude humilde e submissa ou teimosa e desafiadora em relação ao que Deus nos pediu para fazer. Se amamos a Deus, obedeceremos a Ele. O dízimo é uma expressão exterior da nossa compre-ensão de que somos apenas mordomos aqui e devemos tudo a Deus. Assim como o sábado é uma lembrança semanal de Deus como Criador e Redentor, a devolu-ção do dízimo pode funcionar de maneira semelhante: ela nos lembra de que não pertencemos a nós mesmos e de que nossa vida e salvação são dádivas de Deus. Como resultado, podemos admitir essa realidade e viver em fé, reconhecendo que a devolução do dízimo é uma expressão muito tangível dessa fé.

Dez Dias de OraçãoOre para que Deus abençoe sua família e que ela se torne uma bênção.

Leia Lucas 21:1-4. O que significa viver pela fé?

64 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 65

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Depto. Arte

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Sexta-feira, 23 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 33, 34

Estudo adicional

É muito fácil esquecer que cada respiração, cada batida do coração e cada mo-mento da nossa existência vêm do Senhor. Em Atos 17, Paulo falou aos atenien-

ses sobre o verdadeiro Deus, que não é apenas o Criador (At 17:24) mas também o Mantenedor (At 17:28). Os atenienses não O conheciam. Nós O conhecemos, e essa compreensão é fundamental para nossa maneira de viver. Deus tem mui-tas reivindicações em relação a nós, e como resultado, temos que viver de acordo com essas exigências:

“Dá-se o mesmo com as reivindicações de Deus a nosso respeito. Ele deposita Seus tesouros nas mãos dos homens, porém requer deles que separem fielmente a décima parte para a Sua obra. Ordena que essa porção seja recolhida à casa do Seu tesouro, e a Ele entregue como Sua propriedade. Ela é sagrada e deve ser usada para propósitos santos, para o sustento dos que levam Sua mensagem ao mundo. […] Pela obediência fiel a essa ordem, reconhecemos que todas as coisas perten-cem ao Senhor” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 386).

Perguntas para discussão1. “O tempo está passando rapidamente para a eternidade. Não retenhamos de

Deus aquilo que é Sua propriedade. Não Lhe recusemos aquilo que, embora não possa ser dado com mérito, não pode ser negado sem ruína. Ele pede o co-ração inteiro; vamos dar-Lhe; é Seu, tanto pela criação como pela redenção. Ele pede o intelecto; vamos dar-Lhe; é Seu. Ele pede também o nosso dinheiro; não devemos reter-Lhe; é Seu” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 566). O que Ellen G. White quis dizer ao declarar que não podemos dar “com mérito”, mas não podemos negar sem ruína? Quando não devolvemos o dízimo, do que es-tamos nos privando?

2. Seria correto se os membros da igreja fizessem com o dízimo o que quisessem, destinando-o a causas que considerassem dignas, e não o levassem à “casa do Tesouro”? Isso poderia causar uma ruptura entre nós?

3. Em Lucas 21, Jesus elogiou a viúva por dar seu dinheiro ao templo apesar de toda a corrupção que acontecia ali. O que isso revela aos que sentem que podem des-viar o dízimo porque têm dúvidas sobre a utilização dele?

Respostas e atividades da semana: 1. Peça a opinião dos alunos. Pergunte: Você conhece o destino dos dízimos na Igreja Adventista do Sétimo Dia? 2. B. 3. Pergunte aos alunos: você já percebeu que a fidelidade nos dízimos e a disposi-ção de ajudar pessoas necessitadas trouxeram bênçãos à sua vida? 4. Solicite que um aluno leia a passagem. Peça a opi-nião de todos. Depois, peça a outro aluno que leia a segunda passagem. Discuta a questão com a classe. 5. V; F. 6. A. 7. Leia o texto e discuta com os alunos. Podemos fazer algo para merecer a salvação?

Dez Dias de OraçãoOre para que Deus desenvolva em sua família e na igreja um espírito perdoador.

Lição 9 24 de fevereiro a 3 de março

Ofertas de gratidão

Sábado à tarde Ano Bíblico: Nm 35, 36

LEITURAS DA SEMANA: Mt 6:19-21; Ef 2:8; 1Pe 4:10; Lc 7:37-47; 2Co 8:8-15; 2Co 9:6, 7

Nosso Deus é doador. Essa maravilhosa verdade é vista mais poderosamente no sacrifício de Jesus. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu

o Seu Filho unigênito para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Ou neste versículo: “Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no Céu dará o Espírito San-to a quem O pedir” (Lc 11:13, NVI).

Deus dá continuamente; esse é Seu caráter. Portanto, os que procuram refletir esse caráter precisam dar também. É difícil imaginar uma contradição maior do que a de “um cristão egoísta”.

Uma forma de devolver o que nos foi dado é apresentar ofertas ao Senhor. Nos-sas ofertas nos dão a oportunidade de expressar gratidão e amor. No dia em que Jesus receber os remidos no Céu, veremos aqueles que aceitaram Sua graça, e per-ceberemos que isso foi possível graças às nossas ofertas de sacrifício.

Nesta semana, vamos analisar aspectos importantes das ofertas. Dar genero-samente, sejam nossos recursos, tempo ou talentos, é uma poderosa maneira de viver nossa fé e revelar o caráter de Deus, a quem servimos.

Dez Dias de OraçãoOre para que o Senhor fortaleça sua família para vencer as tentações.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

66 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 67

Liçã

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Sexta-feira, 23 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 33, 34

Estudo adicional

É muito fácil esquecer que cada respiração, cada batida do coração e cada mo-mento da nossa existência vêm do Senhor. Em Atos 17, Paulo falou aos atenien-

ses sobre o verdadeiro Deus, que não é apenas o Criador (At 17:24) mas também o Mantenedor (At 17:28). Os atenienses não O conheciam. Nós O conhecemos, e essa compreensão é fundamental para nossa maneira de viver. Deus tem mui-tas reivindicações em relação a nós, e como resultado, temos que viver de acordo com essas exigências:

“Dá-se o mesmo com as reivindicações de Deus a nosso respeito. Ele deposita Seus tesouros nas mãos dos homens, porém requer deles que separem fielmente a décima parte para a Sua obra. Ordena que essa porção seja recolhida à casa do Seu tesouro, e a Ele entregue como Sua propriedade. Ela é sagrada e deve ser usada para propósitos santos, para o sustento dos que levam Sua mensagem ao mundo. […] Pela obediência fiel a essa ordem, reconhecemos que todas as coisas perten-cem ao Senhor” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 386).

Perguntas para discussão1. “O tempo está passando rapidamente para a eternidade. Não retenhamos de

Deus aquilo que é Sua propriedade. Não Lhe recusemos aquilo que, embora não possa ser dado com mérito, não pode ser negado sem ruína. Ele pede o co-ração inteiro; vamos dar-Lhe; é Seu, tanto pela criação como pela redenção. Ele pede o intelecto; vamos dar-Lhe; é Seu. Ele pede também o nosso dinheiro; não devemos reter-Lhe; é Seu” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 566). O que Ellen G. White quis dizer ao declarar que não podemos dar “com mérito”, mas não podemos negar sem ruína? Quando não devolvemos o dízimo, do que es-tamos nos privando?

2. Seria correto se os membros da igreja fizessem com o dízimo o que quisessem, destinando-o a causas que considerassem dignas, e não o levassem à “casa do Tesouro”? Isso poderia causar uma ruptura entre nós?

3. Em Lucas 21, Jesus elogiou a viúva por dar seu dinheiro ao templo apesar de toda a corrupção que acontecia ali. O que isso revela aos que sentem que podem des-viar o dízimo porque têm dúvidas sobre a utilização dele?

Respostas e atividades da semana: 1. Peça a opinião dos alunos. Pergunte: Você conhece o destino dos dízimos na Igreja Adventista do Sétimo Dia? 2. B. 3. Pergunte aos alunos: você já percebeu que a fidelidade nos dízimos e a disposi-ção de ajudar pessoas necessitadas trouxeram bênçãos à sua vida? 4. Solicite que um aluno leia a passagem. Peça a opi-nião de todos. Depois, peça a outro aluno que leia a segunda passagem. Discuta a questão com a classe. 5. V; F. 6. A. 7. Leia o texto e discuta com os alunos. Podemos fazer algo para merecer a salvação?

Dez Dias de OraçãoOre para que Deus desenvolva em sua família e na igreja um espírito perdoador.

Lição 9 24 de fevereiro a 3 de março

Ofertas de gratidão

Sábado à tarde Ano Bíblico: Nm 35, 36

LEITURAS DA SEMANA: Mt 6:19-21; Ef 2:8; 1Pe 4:10; Lc 7:37-47; 2Co 8:8-15; 2Co 9:6, 7

Nosso Deus é doador. Essa maravilhosa verdade é vista mais poderosamente no sacrifício de Jesus. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu

o Seu Filho unigênito para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Ou neste versículo: “Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no Céu dará o Espírito San-to a quem O pedir” (Lc 11:13, NVI).

Deus dá continuamente; esse é Seu caráter. Portanto, os que procuram refletir esse caráter precisam dar também. É difícil imaginar uma contradição maior do que a de “um cristão egoísta”.

Uma forma de devolver o que nos foi dado é apresentar ofertas ao Senhor. Nos-sas ofertas nos dão a oportunidade de expressar gratidão e amor. No dia em que Jesus receber os remidos no Céu, veremos aqueles que aceitaram Sua graça, e per-ceberemos que isso foi possível graças às nossas ofertas de sacrifício.

Nesta semana, vamos analisar aspectos importantes das ofertas. Dar genero-samente, sejam nossos recursos, tempo ou talentos, é uma poderosa maneira de viver nossa fé e revelar o caráter de Deus, a quem servimos.

Dez Dias de OraçãoOre para que o Senhor fortaleça sua família para vencer as tentações.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

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Domingo, 25 de fevereiro Ano Bíblico: Dt 1-3

“Onde está o teu tesouro”

1. Leia Mateus 6:19-21. Como ser libertados das influências que os tesouros ter-restres têm sobre o nosso coração? Cl 3:1, 2

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

“Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6:21). Esse é um apelo de Jesus. A plena magnitude dessa afirmação pode ser vista a partir

dos dois versos anteriores, que contrastam o armazenamento dos nossos tesou-ros na Terra com o armazenamento no Céu. Três palavras descrevem a Terra: tra-ça, ferrugem e ladrões (veja Mt 6:19), o que implica que o nosso tesouro na Terra é temporal e transitório. Quem não sabe que as coisas terrestres desaparecem ra-pidamente? “Na Terra, tudo é instável, incerto e inseguro; tudo está sujeito à de-terioração, destruição, roubo e perda. No Céu é o oposto: tudo é eterno, durável, seguro e imperecível. Não há perda no Céu” (C. Adelina Alexe, “Where Your Heart Belongs” [A que lugar pertence seu coração], em Beyond Blessings [Além das bên-çãos], editado por Nikolaus Satelmajer, Nampa, Idaho: Pacific Press, 2013, p. 22).

Considere seus bens. Mesmo que você tenha poucas coisas, mais cedo ou mais tarde a maioria delas será jogada fora. A exceção pode ser uma relíquia de famí-lia. Porém, um mordomo sábio deve se preocupar em colocar seus tesouros no Céu, para que estejam em segurança. Lá, ao contrário daqui, você não precisará se preo cupar com recessões, ladrões nem mesmo saqueadores.

Em Mateus 6:19-21, está contido um dos conceitos mais importantes sobre mordomia. Os tesouros atraem, compelem, exigem, seduzem e desejam contro-lar o coração. No mundo material, o coração acompanha o tesouro; portanto, continua sendo vitalmente importante o lugar em que estão nossos tesouros. Quanto mais nos concentramos nas necessidades e ganhos terrestres, mais difícil é pensar nos assuntos celestiais.

Professar fé em Deus, mas manter os tesouros na Terra é ser hipócrita. Nossas ações devem estar de acordo com nosso discurso. Em outras palavras, enxerga-mos nossos tesouros na Terra pela visão, mas, pela fé, devemos ver nossas ofertas como tesouros no Céu (2Co 5:7). Embora, evidentemente, precisemos ser práticos e prover às nossas necessidades (até mesmo nossa aposentadoria), é essencial sem-pre manter o grande panorama, a eternidade, em mente.

Dez Dias de OraçãoOre para ter mais intimidade com Deus e mais alegria na presença do Senhor.

Leia Hebreus 10:34. Qual é a diferença entre os tesouros da Terra e o tesouro do Céu? Isso nos mo-tiva a nos desapegarmos dos tesouros terrestres?

Segunda-feira, 26 de fevereiro Ano Bíblico: Dt 4-7

Mordomos da graça de Deus

2. De acordo com Efésios 2:8, o que mais recebemos de Deus? A. ( ) Graça. B. ( ) Condenação.

Graça é “favor imerecido”. É um dom que não merecemos. Deus derramou Sua graça neste planeta e, se não a rejeitarmos, ela alcançará e transformará nossa

vida, agora e pela eternidade. Toda a riqueza e o poder do Céu estão contidos no dom da graça (2Co 8:9). Até mesmo os anjos ficam maravilhados com esse dom supremo (1Pe 1:12).

Não há dúvida: de tudo o que Deus nos concede, a graça que nos é concedida em Jesus Cristo é o dom mais precioso de todos. Sem a graça, não teríamos espe-rança! O doloroso impacto do pecado sobre a humanidade é muito grande para que os seres humanos se libertem dele sozinhos. Nem mesmo a obediência à lei de Deus poderia nos trazer vida. “É, porventura, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade, seria procedente de lei” (Gl 3:21). Afinal, se alguma lei pudesse nos salvar, seria a lei de Deus. Mas Paulo disse que nem mesmo essa lei seria capaz de nos redimir. Só podemos ser salvos pela graça.

3. Leia 1 Pedro 4:10. Qual é a relação entre mordomia e graça? Como o ato de de-volver a Deus o que Lhe pertence e doar aos outros manifesta a graça divina?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Pedro disse que, visto que recebemos o dom da graça de Deus, em retribuição, devemos ser “despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pe 4:10). Deus nos con-cedeu dádivas; portanto, precisamos dar do que nos foi dado. O que recebemos pela graça não é apenas para nossa satisfação e benefício, mas para a promoção do evangelho. De graça nos foi dado (é isso que a graça significa); gratuitamente, en-tão, precisamos doar de todas as maneiras que pudermos.

Dez Dias de OraçãoOre para que Deus console seu coração e, assim, você leve o consolo divino àqueles que sofrem.

Pense em tudo que você recebeu de Deus. De que maneira você pode ser um mordomo da gra-ça que foi lhe dada gratuitamente?

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Domingo, 25 de fevereiro Ano Bíblico: Dt 1-3

“Onde está o teu tesouro”

1. Leia Mateus 6:19-21. Como ser libertados das influências que os tesouros ter-restres têm sobre o nosso coração? Cl 3:1, 2

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

“Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6:21). Esse é um apelo de Jesus. A plena magnitude dessa afirmação pode ser vista a partir

dos dois versos anteriores, que contrastam o armazenamento dos nossos tesou-ros na Terra com o armazenamento no Céu. Três palavras descrevem a Terra: tra-ça, ferrugem e ladrões (veja Mt 6:19), o que implica que o nosso tesouro na Terra é temporal e transitório. Quem não sabe que as coisas terrestres desaparecem ra-pidamente? “Na Terra, tudo é instável, incerto e inseguro; tudo está sujeito à de-terioração, destruição, roubo e perda. No Céu é o oposto: tudo é eterno, durável, seguro e imperecível. Não há perda no Céu” (C. Adelina Alexe, “Where Your Heart Belongs” [A que lugar pertence seu coração], em Beyond Blessings [Além das bên-çãos], editado por Nikolaus Satelmajer, Nampa, Idaho: Pacific Press, 2013, p. 22).

Considere seus bens. Mesmo que você tenha poucas coisas, mais cedo ou mais tarde a maioria delas será jogada fora. A exceção pode ser uma relíquia de famí-lia. Porém, um mordomo sábio deve se preocupar em colocar seus tesouros no Céu, para que estejam em segurança. Lá, ao contrário daqui, você não precisará se preo cupar com recessões, ladrões nem mesmo saqueadores.

Em Mateus 6:19-21, está contido um dos conceitos mais importantes sobre mordomia. Os tesouros atraem, compelem, exigem, seduzem e desejam contro-lar o coração. No mundo material, o coração acompanha o tesouro; portanto, continua sendo vitalmente importante o lugar em que estão nossos tesouros. Quanto mais nos concentramos nas necessidades e ganhos terrestres, mais difícil é pensar nos assuntos celestiais.

Professar fé em Deus, mas manter os tesouros na Terra é ser hipócrita. Nossas ações devem estar de acordo com nosso discurso. Em outras palavras, enxerga-mos nossos tesouros na Terra pela visão, mas, pela fé, devemos ver nossas ofertas como tesouros no Céu (2Co 5:7). Embora, evidentemente, precisemos ser práticos e prover às nossas necessidades (até mesmo nossa aposentadoria), é essencial sem-pre manter o grande panorama, a eternidade, em mente.

Dez Dias de OraçãoOre para ter mais intimidade com Deus e mais alegria na presença do Senhor.

Leia Hebreus 10:34. Qual é a diferença entre os tesouros da Terra e o tesouro do Céu? Isso nos mo-tiva a nos desapegarmos dos tesouros terrestres?

Segunda-feira, 26 de fevereiro Ano Bíblico: Dt 4-7

Mordomos da graça de Deus

2. De acordo com Efésios 2:8, o que mais recebemos de Deus? A. ( ) Graça. B. ( ) Condenação.

Graça é “favor imerecido”. É um dom que não merecemos. Deus derramou Sua graça neste planeta e, se não a rejeitarmos, ela alcançará e transformará nossa

vida, agora e pela eternidade. Toda a riqueza e o poder do Céu estão contidos no dom da graça (2Co 8:9). Até mesmo os anjos ficam maravilhados com esse dom supremo (1Pe 1:12).

Não há dúvida: de tudo o que Deus nos concede, a graça que nos é concedida em Jesus Cristo é o dom mais precioso de todos. Sem a graça, não teríamos espe-rança! O doloroso impacto do pecado sobre a humanidade é muito grande para que os seres humanos se libertem dele sozinhos. Nem mesmo a obediência à lei de Deus poderia nos trazer vida. “É, porventura, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade, seria procedente de lei” (Gl 3:21). Afinal, se alguma lei pudesse nos salvar, seria a lei de Deus. Mas Paulo disse que nem mesmo essa lei seria capaz de nos redimir. Só podemos ser salvos pela graça.

3. Leia 1 Pedro 4:10. Qual é a relação entre mordomia e graça? Como o ato de de-volver a Deus o que Lhe pertence e doar aos outros manifesta a graça divina?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Pedro disse que, visto que recebemos o dom da graça de Deus, em retribuição, devemos ser “despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pe 4:10). Deus nos con-cedeu dádivas; portanto, precisamos dar do que nos foi dado. O que recebemos pela graça não é apenas para nossa satisfação e benefício, mas para a promoção do evangelho. De graça nos foi dado (é isso que a graça significa); gratuitamente, en-tão, precisamos doar de todas as maneiras que pudermos.

Dez Dias de OraçãoOre para que Deus console seu coração e, assim, você leve o consolo divino àqueles que sofrem.

Pense em tudo que você recebeu de Deus. De que maneira você pode ser um mordomo da gra-ça que foi lhe dada gratuitamente?

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Terça-feira, 27 de fevereiro Ano Bíblico: Dt 8-10

Nossa melhor oferta

4. Leia Lucas 7:37-47. Qual é a motivação adequada para dar ofertas a Deus? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) A motivação deve ser a gratidão pelo que Deus fez por nós. B. ( ) Não importa a motivação. Devemos dar por obrigação.

Maria entrou na sala e viu Jesus reclinado à mesa. Ela quebrou o vaso de ala-bastro cheio de um caro unguento e o derramou sobre Ele. Alguns conside-

ravam seu ato impróprio, visto que ela vivia de maneira ilícita.Mas Maria havia sido libertada da possessão demoníaca (Lc 8:2). Em seguida,

depois de testemunhar a ressurreição de Lázaro, a gratidão inundou seu coração. Seu perfume era o bem mais valioso que possuía, e era sua maneira de mostrar gratidão a Jesus.

Essa história expressa qual deve ser nossa real motivação ao dar nossas ofer-tas: gratidão. Afinal, que outra resposta devemos dar ao inestimável dom da graça de Deus? A generosidade Dele também nos motiva a doar, e quando ela é unida à nossa gratidão, ambas compõem os ingredientes da verdadeira oferta, incluindo nosso tempo, talentos, tesouros e corpo.

5. Leia Êxodo 34:26, Levítico 22:19-24 e Números 18:29. Embora o contexto seja diferente da nossa realidade, qual princípio extraímos desses textos em relação às nossas ofertas?

__________________________________________________________________

Nossas melhores ofertas podem parecer insuficientes aos nossos olhos, mas são significativas para Deus. Dar ao Senhor o nosso melhor mostra que O colocamos em primeiro lugar. Não damos ofertas para receber favores; em vez disso, damos em gratidão pelo que recebemos em Cristo Jesus.

“Inteira devoção e espírito de benevolência, inspirados por um amor agradeci-do, comunicarão à mínima oferta, ao sacrifício voluntário, fragrância divina, em-prestando à dádiva incalculável valor. Porém, depois de ofertar voluntariamente a nosso Redentor tudo quanto nos seja possível, por mais valioso que seja para nós, se considerarmos nossa dívida de gratidão para com Deus, como em verdade é, tudo quanto possamos ter oferecido nos parecerá demasiadamente insuficiente e pequenino. Mas os anjos tomam essas ofertas, que nos parecem pobres, apresen-tam-nas como fragrantes dádivas diante do trono, e são aceitas” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 397).

Dez Dias de OraçãoOre pela salvação da sua família e de seus queridos.

Quarta-feira, 28 de fevereiro Ano Bíblico: Dt 11-13

Motivos do coração

Em uma lição anterior, mencionamos a história da oferta generosa da viúva po-bre. Embora minúscula em comparação às outras dádivas, a oferta dela foi ge-

nerosa porque mostrou a verdadeira natureza de seu caráter e coração, o que levou Jesus a dizer: “Esta viúva pobre deu mais do que todos” (Lc 21:3).

Só Deus (Tg 4:12) conhece nossa verdadeira motivação (Pv 16:2, veja também 1Co 4:5). É possível realizar ações certas pelos motivos errados. Doar da abundân-cia que temos não requer muita fé, mas dar, com sacrifício, pelo bem dos outros, revela algo muito poderoso sobre nosso coração.

6. Leia 2 Coríntios 8:8-15. O que Paulo declarou em relação ao ato de doar e sobre os motivos para fazê-lo? Quais princípios de mordomia podemos ex-trair desse texto?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Seja qual for seu motivo para doar, ele vai do egoísmo ao altruísmo. A luta en-tre a avareza e a disposição para doar ocorre com mais frequência do que qual-quer outra batalha espiritual. O egoísmo arrefece o coração antes inflamado por Deus. O problema surge quando convivemos pacificamente com o egoísmo em nossa experiência cristã. Ou seja, quando encontramos meios para justificá-lo, in-clusive em nome de Cristo.

A conclusão de toda a questão se resume em uma palavra: amor. E o amor não pode ser manifestado sem abnegação, sem disposição de dar de si, ainda que haja sacrifício, para o bem dos outros.

A menos que o amor de Deus seja refletido em nossa vida, nossa doação não re-fletirá Seu amor. Um coração egoísta tende a amar apenas a si mesmo. Devemos pedir ao Senhor que circuncide nosso coração (Dt 10:16), para que possamos amar como somos amados.

O amor, o fundamento de toda verdadeira beneficência, resume toda benevo-lência cristã. O amor de Deus para conosco nos inspira a retribuir esse amor. Ele é verdadeiramente o motivo supremo para o ato de doar.

Dez Dias de OraçãoOre para que toda a sua família use seus dons no cumprimento da missão.

O que há de errado com uma oferta voluntária, dada mais por um senso de obrigação do que por um sentimento de amor?

70 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 71

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Terça-feira, 27 de fevereiro Ano Bíblico: Dt 8-10

Nossa melhor oferta

4. Leia Lucas 7:37-47. Qual é a motivação adequada para dar ofertas a Deus? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) A motivação deve ser a gratidão pelo que Deus fez por nós. B. ( ) Não importa a motivação. Devemos dar por obrigação.

Maria entrou na sala e viu Jesus reclinado à mesa. Ela quebrou o vaso de ala-bastro cheio de um caro unguento e o derramou sobre Ele. Alguns conside-

ravam seu ato impróprio, visto que ela vivia de maneira ilícita.Mas Maria havia sido libertada da possessão demoníaca (Lc 8:2). Em seguida,

depois de testemunhar a ressurreição de Lázaro, a gratidão inundou seu coração. Seu perfume era o bem mais valioso que possuía, e era sua maneira de mostrar gratidão a Jesus.

Essa história expressa qual deve ser nossa real motivação ao dar nossas ofer-tas: gratidão. Afinal, que outra resposta devemos dar ao inestimável dom da graça de Deus? A generosidade Dele também nos motiva a doar, e quando ela é unida à nossa gratidão, ambas compõem os ingredientes da verdadeira oferta, incluindo nosso tempo, talentos, tesouros e corpo.

5. Leia Êxodo 34:26, Levítico 22:19-24 e Números 18:29. Embora o contexto seja diferente da nossa realidade, qual princípio extraímos desses textos em relação às nossas ofertas?

__________________________________________________________________

Nossas melhores ofertas podem parecer insuficientes aos nossos olhos, mas são significativas para Deus. Dar ao Senhor o nosso melhor mostra que O colocamos em primeiro lugar. Não damos ofertas para receber favores; em vez disso, damos em gratidão pelo que recebemos em Cristo Jesus.

“Inteira devoção e espírito de benevolência, inspirados por um amor agradeci-do, comunicarão à mínima oferta, ao sacrifício voluntário, fragrância divina, em-prestando à dádiva incalculável valor. Porém, depois de ofertar voluntariamente a nosso Redentor tudo quanto nos seja possível, por mais valioso que seja para nós, se considerarmos nossa dívida de gratidão para com Deus, como em verdade é, tudo quanto possamos ter oferecido nos parecerá demasiadamente insuficiente e pequenino. Mas os anjos tomam essas ofertas, que nos parecem pobres, apresen-tam-nas como fragrantes dádivas diante do trono, e são aceitas” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 397).

Dez Dias de OraçãoOre pela salvação da sua família e de seus queridos.

Quarta-feira, 28 de fevereiro Ano Bíblico: Dt 11-13

Motivos do coração

Em uma lição anterior, mencionamos a história da oferta generosa da viúva po-bre. Embora minúscula em comparação às outras dádivas, a oferta dela foi ge-

nerosa porque mostrou a verdadeira natureza de seu caráter e coração, o que levou Jesus a dizer: “Esta viúva pobre deu mais do que todos” (Lc 21:3).

Só Deus (Tg 4:12) conhece nossa verdadeira motivação (Pv 16:2, veja também 1Co 4:5). É possível realizar ações certas pelos motivos errados. Doar da abundân-cia que temos não requer muita fé, mas dar, com sacrifício, pelo bem dos outros, revela algo muito poderoso sobre nosso coração.

6. Leia 2 Coríntios 8:8-15. O que Paulo declarou em relação ao ato de doar e sobre os motivos para fazê-lo? Quais princípios de mordomia podemos ex-trair desse texto?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Seja qual for seu motivo para doar, ele vai do egoísmo ao altruísmo. A luta en-tre a avareza e a disposição para doar ocorre com mais frequência do que qual-quer outra batalha espiritual. O egoísmo arrefece o coração antes inflamado por Deus. O problema surge quando convivemos pacificamente com o egoísmo em nossa experiência cristã. Ou seja, quando encontramos meios para justificá-lo, in-clusive em nome de Cristo.

A conclusão de toda a questão se resume em uma palavra: amor. E o amor não pode ser manifestado sem abnegação, sem disposição de dar de si, ainda que haja sacrifício, para o bem dos outros.

A menos que o amor de Deus seja refletido em nossa vida, nossa doação não re-fletirá Seu amor. Um coração egoísta tende a amar apenas a si mesmo. Devemos pedir ao Senhor que circuncide nosso coração (Dt 10:16), para que possamos amar como somos amados.

O amor, o fundamento de toda verdadeira beneficência, resume toda benevo-lência cristã. O amor de Deus para conosco nos inspira a retribuir esse amor. Ele é verdadeiramente o motivo supremo para o ato de doar.

Dez Dias de OraçãoOre para que toda a sua família use seus dons no cumprimento da missão.

O que há de errado com uma oferta voluntária, dada mais por um senso de obrigação do que por um sentimento de amor?

70 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 71

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Quinta-feira, 1o de março Ano Bíblico: Dt 14-17

A experiência de doar

Cristo veio para nos revelar o caráter de Deus. Portanto, uma coisa deve estar clara: Deus nos ama, e Ele deseja somente o melhor para nós. O Senhor pede

que façamos somente o que é para nosso benefício, jamais para nosso prejuízo. Isso inclui Seu chamado para que sejamos generosos e demos com alegria do que re-cebemos. As nossas ofertas espontâneas e generosas são um benefício tanto para nós, os doadores, quanto para aqueles que as recebem. Somente os que doam des-sa maneira sabem que é muito melhor doar do que receber.

7. Leia 2 Coríntios 9:6, 7. Qual deve ser a experiência de doar? Complete as la-cunas:“Aquele que semeia pouco pouco também ______________; e o que semeia

com _______________ com abundância também ceifará. Cada um contribua se-gundo tiver proposto no ______________, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com ________________.”

Uma oferta generosa deve ser um ato muito pessoal e espiritual. É um ato de fé, uma expressão de gratidão pelo que temos recebido em Cristo. E, como ocorre com qualquer ato de fé, a ação de doar apenas faz com que nossa fé aumente, pois, “a fé sem obras é inoperante” (Tg 2:20). Não há melhor maneira de aumentar nos-sa fé do que vivê-la, o que significa fazer coisas que nascem e crescem a partir da fé. À medida que doamos, livre e generosamente, estamos, da nossa maneira, re-fletindo o caráter de Cristo; estamos aprendendo mais sobre o caráter de Deus, experimentando-O em nossos próprios atos. Portanto, a doação aumenta nossa confiança em Deus e a oportunidade de provar e ver que o Senhor é bom; “bem--aventurado o homem que Nele se refugia” (Sl 34:8).

“Será visto que a glória que resplandece na face de Jesus Cristo é a glória do ab-negado amor. À luz do Calvário se patenteará que a lei do amor que renuncia é a lei da vida para a Terra e o Céu; que o amor que ‘não busca os seus interesses’ (1Co 13:5) tem sua fonte no coração de Deus; e que no manso e humilde Jesus se manifesta o caráter Daquele que habita na luz inacessível ao homem” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 20).

Dez Dias de OraçãoOre para que sua família seja guiada diariamente pelo Espírito Santo e receba todo o Seu poder.

A fé cresce ao doarmos livre e generosamente do que recebemos. Você já experimentou essa rea lidade?

Sexta-feira, 2 de março Ano Bíblico: Dt 18-20

Estudo adicional

“O espírito de liberalidade é o espírito do Céu. O abnegado amor de Cristo é revelado na cruz. Para que o homem pudesse ser salvo, Ele deu tudo quanto

possuía, e em seguida deu a Si mesmo. A cruz de Cristo apela para a beneficência de todo seguidor do bendito Salvador. O princípio ali ilustrado é dar e dar. Isso le-vado a efeito em real beneficência e boas obras, é o verdadeiro fruto da vida cristã. O princípio dos mundanos é adquirir e adquirir, e assim esperam conseguir feli-cidade; mas, levado a efeito em todos os seus aspectos, a consequência é miséria e morte” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 8).

Perguntas para discussão1. Por que o egoísmo é tão contrário ao espírito de Cristo? O que podemos fa-

zer conscientemente para nos proteger dessa atitude tão natural ao ser huma-no caído?

2. Leia 2 Coríntios 9:7. A palavra grega traduzida como “alegria” ocorre apenas uma vez no Novo Testamento, e ela dá origem ao termo “hilário” em português. O que isso revela sobre nossa atitude ao doar?

3. Faça uma lista de tudo que você recebeu em Cristo. Ore sobre o que você escre-veu. Por que devemos doar em resposta ao que nos foi dado? Por que até mes-mo nossos melhores presentes, dados pelos melhores motivos, podem parecer tão insignificantes diante do que recebemos?

4. Por que o egoísmo é uma garantia de que nos tornaremos miseráveis?5. Pense em alguém da igreja que está passando por alguma necessidade. O que

você poderia fazer para servir essa pessoa? O que você pode fazer, mesmo que seja um sacrifício de sua parte?

Respostas e atividades da semana: 1. Solicite que dois alunos leiam as passagens em voz alta. Discuta com a classe maneiras práticas de tirar nosso foco das riquezas do mundo. 2. A. 3. Pergunte aos alunos se é possível ser um mordo-mo de Deus sem manifestar Sua graça aos outros. 4. V; F. 5. Devemos apresentar a Deus a primeira parte da nossa ren-da e o que temos de melhor. A oferta deve ser sem defeito. Incentive os alunos a fazer um pacto sistemático de ofertas. 6. Solicite que um aluno leia o texto em voz alta. Discuta a questão com a classe. Pergunte: Temos doado com alegria ou com mesquinhez? 7. Ceifará – fartura – coração – alegria.

X Anotações

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Dez Dias de OraçãoOre para que sua família seja fiel em todas as áreas da vida.

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Quinta-feira, 1o de março Ano Bíblico: Dt 14-17

A experiência de doar

Cristo veio para nos revelar o caráter de Deus. Portanto, uma coisa deve estar clara: Deus nos ama, e Ele deseja somente o melhor para nós. O Senhor pede

que façamos somente o que é para nosso benefício, jamais para nosso prejuízo. Isso inclui Seu chamado para que sejamos generosos e demos com alegria do que re-cebemos. As nossas ofertas espontâneas e generosas são um benefício tanto para nós, os doadores, quanto para aqueles que as recebem. Somente os que doam des-sa maneira sabem que é muito melhor doar do que receber.

7. Leia 2 Coríntios 9:6, 7. Qual deve ser a experiência de doar? Complete as la-cunas:“Aquele que semeia pouco pouco também ______________; e o que semeia

com _______________ com abundância também ceifará. Cada um contribua se-gundo tiver proposto no ______________, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com ________________.”

Uma oferta generosa deve ser um ato muito pessoal e espiritual. É um ato de fé, uma expressão de gratidão pelo que temos recebido em Cristo. E, como ocorre com qualquer ato de fé, a ação de doar apenas faz com que nossa fé aumente, pois, “a fé sem obras é inoperante” (Tg 2:20). Não há melhor maneira de aumentar nos-sa fé do que vivê-la, o que significa fazer coisas que nascem e crescem a partir da fé. À medida que doamos, livre e generosamente, estamos, da nossa maneira, re-fletindo o caráter de Cristo; estamos aprendendo mais sobre o caráter de Deus, experimentando-O em nossos próprios atos. Portanto, a doação aumenta nossa confiança em Deus e a oportunidade de provar e ver que o Senhor é bom; “bem--aventurado o homem que Nele se refugia” (Sl 34:8).

“Será visto que a glória que resplandece na face de Jesus Cristo é a glória do ab-negado amor. À luz do Calvário se patenteará que a lei do amor que renuncia é a lei da vida para a Terra e o Céu; que o amor que ‘não busca os seus interesses’ (1Co 13:5) tem sua fonte no coração de Deus; e que no manso e humilde Jesus se manifesta o caráter Daquele que habita na luz inacessível ao homem” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 20).

Dez Dias de OraçãoOre para que sua família seja guiada diariamente pelo Espírito Santo e receba todo o Seu poder.

A fé cresce ao doarmos livre e generosamente do que recebemos. Você já experimentou essa rea lidade?

Sexta-feira, 2 de março Ano Bíblico: Dt 18-20

Estudo adicional

“O espírito de liberalidade é o espírito do Céu. O abnegado amor de Cristo é revelado na cruz. Para que o homem pudesse ser salvo, Ele deu tudo quanto

possuía, e em seguida deu a Si mesmo. A cruz de Cristo apela para a beneficência de todo seguidor do bendito Salvador. O princípio ali ilustrado é dar e dar. Isso le-vado a efeito em real beneficência e boas obras, é o verdadeiro fruto da vida cristã. O princípio dos mundanos é adquirir e adquirir, e assim esperam conseguir feli-cidade; mas, levado a efeito em todos os seus aspectos, a consequência é miséria e morte” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 8).

Perguntas para discussão1. Por que o egoísmo é tão contrário ao espírito de Cristo? O que podemos fa-

zer conscientemente para nos proteger dessa atitude tão natural ao ser huma-no caído?

2. Leia 2 Coríntios 9:7. A palavra grega traduzida como “alegria” ocorre apenas uma vez no Novo Testamento, e ela dá origem ao termo “hilário” em português. O que isso revela sobre nossa atitude ao doar?

3. Faça uma lista de tudo que você recebeu em Cristo. Ore sobre o que você escre-veu. Por que devemos doar em resposta ao que nos foi dado? Por que até mes-mo nossos melhores presentes, dados pelos melhores motivos, podem parecer tão insignificantes diante do que recebemos?

4. Por que o egoísmo é uma garantia de que nos tornaremos miseráveis?5. Pense em alguém da igreja que está passando por alguma necessidade. O que

você poderia fazer para servir essa pessoa? O que você pode fazer, mesmo que seja um sacrifício de sua parte?

Respostas e atividades da semana: 1. Solicite que dois alunos leiam as passagens em voz alta. Discuta com a classe maneiras práticas de tirar nosso foco das riquezas do mundo. 2. A. 3. Pergunte aos alunos se é possível ser um mordo-mo de Deus sem manifestar Sua graça aos outros. 4. V; F. 5. Devemos apresentar a Deus a primeira parte da nossa ren-da e o que temos de melhor. A oferta deve ser sem defeito. Incentive os alunos a fazer um pacto sistemático de ofertas. 6. Solicite que um aluno leia o texto em voz alta. Discuta a questão com a classe. Pergunte: Temos doado com alegria ou com mesquinhez? 7. Ceifará – fartura – coração – alegria.

X Anotações

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Dez Dias de OraçãoOre para que sua família seja fiel em todas as áreas da vida.

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Lição 10 3 a 10 de março

A função da mordomia cristã

Sábado à tarde Ano Bíblico: Dt 21-23

LEITURAS DA SEMANA: Cl 1:16-18; Hb 4:14-16; 3Jo 3; Gn 6:13-18; Ap 14:6-12; 1Pe 1:15, 16

Devido à profundidade e amplitude do conceito de mordomia, é fácil se perder no quadro geral, ficar preso em assuntos periféricos e perplexo diante de sua

imensidão. A mordomia é simples mas também complexa e, portanto, pode ser fa-cilmente mal compreendida. Contudo, o cristão e a igreja não podem existir nem funcionar sem ela. Ser cristão é também ser um bom mordomo.

Mordomia “não é uma teoria nem uma filosofia, mas um programa de traba-lho. É, em verdade, a lei da vida cristã […]. Ela é necessária para uma compreensão adequada da existência, e essencial para uma verdadeira e vital experiência reli-giosa. Não é simplesmente uma questão de aceitação mental, mas um ato da von-tade, uma operação definitiva e decisiva que diz respeito a todos os aspectos da vida” (LeRoy E. Froom, Stewardship in Its Larger Aspects [Mordomia em seus as-pectos mais amplos]. Mountain View, CA: Pacific Press, 1929, p. 5).

Quais são alguns princípios fundamentais do que significa ser um mordomo cristão? Nesta semana, examinaremos as funções que a mordomia desempenha na vida cristã. Vamos fazer isso, porém, por meio de uma analogia interessante: a roda de uma carruagem.

Hoje encerramos os Dez Dias de Oração com dez horas de jejum e o lançamento da Jornada #PrimeiroDeus.

Ore para que você e sua família permaneçam firmes até a volta de Jesus.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santifica-ção” (1Ts 4:7).

Domingo, 4 de março Ano Bíblico: Dt 24, 25

Cristo como centro

Jesus é a figura central em toda a Bíblia (Jo 5:39), e precisamos olhar para nós sempre em relação a Ele. Cristo pagou a penalidade do pecado, e é o “resgate por

muitos” (Mc 10:45). Jesus tem toda autoridade no Céu e na Terra (Mt 28:18), e to-das as coisas estão em Suas mãos (Jo 13:3). Não há nome mais exaltado que o Seu, e um dia todo joelho se dobrará diante Dele (Fp 2:9-11).

“Jesus é o centro vivo de todas as coisas” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 186).Cristo é o centro da nossa mordomia e a fonte do nosso poder. Por causa Dele

temos uma vida que vale a pena ser vivida, demonstrando a todos que Ele é o foco central da nossa existência. Paulo passou por muitas provações, mas não impor-tava onde ele estivesse nem o que lhe acontecesse, ele tinha uma prioridade. Ele disse: “Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1:21).

1. Leia Colossenses 1:16-18, Romanos 8:21 e 2 Coríntios 5:17. O que esses tex-tos nos revelam sobre o papel central de Jesus em nossa vida?

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Não existe mordomia genuína se Cristo não for o nosso centro (Gl 2:20). Ele é a essência da “bendita esperança” (Tt 2:13), e “Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” (Cl 1:17). Assim como o eixo é o centro da roda e, portanto, carre-ga o peso de uma carruagem, Cristo é o centro da vida do mordomo. Assim como um eixo sólido proporciona estabilidade, permitindo que as rodas girem, Jesus também é o centro fixo e estável da nossa existência cristã (Hb 13:8). Sua influên-cia deve produzir efeito sobre tudo o que pensamos e fazemos. Todos os aspectos da mordomia giram em torno de Cristo e encontram seu centro Nele.

“Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). O centro da mordomia não é um espa-ço vazio, mas a realidade do Cristo vivo, que trabalha para moldar nosso caráter agora e para a eternidade.

Hoje iniciamos uma jornada de 30 dias buscando #PrimeiroDeus, até o dia 2 de abril.

Uma coisa é dizer que Jesus é o centro da nossa vida, outra coisa é viver essa realidade. Como você pode ter certeza de que Jesus está, de fato, vivendo em você, conforme Ele prometeu fazer se O deixarmos entrar em nosso coração?

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Lição 10 3 a 10 de março

A função da mordomia cristã

Sábado à tarde Ano Bíblico: Dt 21-23

LEITURAS DA SEMANA: Cl 1:16-18; Hb 4:14-16; 3Jo 3; Gn 6:13-18; Ap 14:6-12; 1Pe 1:15, 16

Devido à profundidade e amplitude do conceito de mordomia, é fácil se perder no quadro geral, ficar preso em assuntos periféricos e perplexo diante de sua

imensidão. A mordomia é simples mas também complexa e, portanto, pode ser fa-cilmente mal compreendida. Contudo, o cristão e a igreja não podem existir nem funcionar sem ela. Ser cristão é também ser um bom mordomo.

Mordomia “não é uma teoria nem uma filosofia, mas um programa de traba-lho. É, em verdade, a lei da vida cristã […]. Ela é necessária para uma compreensão adequada da existência, e essencial para uma verdadeira e vital experiência reli-giosa. Não é simplesmente uma questão de aceitação mental, mas um ato da von-tade, uma operação definitiva e decisiva que diz respeito a todos os aspectos da vida” (LeRoy E. Froom, Stewardship in Its Larger Aspects [Mordomia em seus as-pectos mais amplos]. Mountain View, CA: Pacific Press, 1929, p. 5).

Quais são alguns princípios fundamentais do que significa ser um mordomo cristão? Nesta semana, examinaremos as funções que a mordomia desempenha na vida cristã. Vamos fazer isso, porém, por meio de uma analogia interessante: a roda de uma carruagem.

Hoje encerramos os Dez Dias de Oração com dez horas de jejum e o lançamento da Jornada #PrimeiroDeus.

Ore para que você e sua família permaneçam firmes até a volta de Jesus.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santifica-ção” (1Ts 4:7).

Domingo, 4 de março Ano Bíblico: Dt 24, 25

Cristo como centro

Jesus é a figura central em toda a Bíblia (Jo 5:39), e precisamos olhar para nós sempre em relação a Ele. Cristo pagou a penalidade do pecado, e é o “resgate por

muitos” (Mc 10:45). Jesus tem toda autoridade no Céu e na Terra (Mt 28:18), e to-das as coisas estão em Suas mãos (Jo 13:3). Não há nome mais exaltado que o Seu, e um dia todo joelho se dobrará diante Dele (Fp 2:9-11).

“Jesus é o centro vivo de todas as coisas” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 186).Cristo é o centro da nossa mordomia e a fonte do nosso poder. Por causa Dele

temos uma vida que vale a pena ser vivida, demonstrando a todos que Ele é o foco central da nossa existência. Paulo passou por muitas provações, mas não impor-tava onde ele estivesse nem o que lhe acontecesse, ele tinha uma prioridade. Ele disse: “Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1:21).

1. Leia Colossenses 1:16-18, Romanos 8:21 e 2 Coríntios 5:17. O que esses tex-tos nos revelam sobre o papel central de Jesus em nossa vida?

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Não existe mordomia genuína se Cristo não for o nosso centro (Gl 2:20). Ele é a essência da “bendita esperança” (Tt 2:13), e “Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” (Cl 1:17). Assim como o eixo é o centro da roda e, portanto, carre-ga o peso de uma carruagem, Cristo é o centro da vida do mordomo. Assim como um eixo sólido proporciona estabilidade, permitindo que as rodas girem, Jesus também é o centro fixo e estável da nossa existência cristã (Hb 13:8). Sua influên-cia deve produzir efeito sobre tudo o que pensamos e fazemos. Todos os aspectos da mordomia giram em torno de Cristo e encontram seu centro Nele.

“Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). O centro da mordomia não é um espa-ço vazio, mas a realidade do Cristo vivo, que trabalha para moldar nosso caráter agora e para a eternidade.

Hoje iniciamos uma jornada de 30 dias buscando #PrimeiroDeus, até o dia 2 de abril.

Uma coisa é dizer que Jesus é o centro da nossa vida, outra coisa é viver essa realidade. Como você pode ter certeza de que Jesus está, de fato, vivendo em você, conforme Ele prometeu fazer se O deixarmos entrar em nosso coração?

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Segunda-feira, 5 de março Ano Bíblico: Dt 26-28

A doutrina do santuário

Geralmente, as pessoas não pensam no santuário no contexto de mordomia. No entanto, a ligação existe porque o santuário é fundamental para nosso sis-

tema de crenças, e a mordomia é parte desse sistema. “A compreensão correta do ministério do santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 221). É indispensável que compreendamos a função da mordomia à luz desse conceito bíblico.

No livro de 1 Reis 7:33, há uma descrição da roda de uma carruagem. Vamos ilustrar a doutrina do santuário como o cubo dessa roda. O cubo se liga ao eixo e proporciona mais estabilidade para a roda quando ela gira. Tendo experimenta-do a morte e a ressurreição vitoriosa (2Tm 1:10), Cristo, mediante Sua morte, é o fundamento de Sua obra no santuário celestial (Hb 6:19, 20) e proporciona esta-bilidade para nossa fé. Além disso, Ele ministra no santuário em nosso benefício aqui na Terra (veja Hb 8:1, 2).

“Apoiado no princípio da Sola Scriptura (somente a Escritura), o adventismo bí-blico estabelece seu sistema doutrinário a partir da perspectiva geral da doutrina do santuário” (Fernando Canale, Secular Adventism? Exploring the Link Between Lifestyle and Salvation [Adventismo secular? Examinando a relação entre esti-lo de vida e salvação]. Lima: Peru, Universidad Peruana Unión, 2013, p. 104, 105).

2. O que os seguintes textos revelam sobre o ministério de Jesus no santuário? (1Jo 2:1; Hb 4:14-16; Ap 14:7). Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Jesus nos acusa dos nossos pecados no santuário celestial. B. ( ) Cristo é o nosso Sumo Sacerdote, Advogado e Juiz no santuário.

A doutrina do santuário ajuda a revelar a maravilhosa verdade da salvação e re-denção, que está no cerne de toda a teologia cristã. No santuário, não vemos ape-nas a morte de Cristo por nós, mas também Seu ministério no santuário celestial. Podemos ver também, no lugar santíssimo, a importância da lei de Deus e a reali-dade do juízo final. A promessa de redenção, disponível a nós pelo sangue derra-mado por Jesus, está no centro de tudo isso.

A função da mordomia reflete uma vida ancorada na grande verdade da salva-ção, conforme revelada na doutrina do santuário. Quanto mais profundamente entendemos o que Cristo fez por nós e o que Ele está realizando em nós hoje, mais nos aproximamos Dele, de Seu ministério, Sua missão, Seu ensino e de Seu pro-pósito para aqueles que vivem os princípios da mordomia.

Leia Hebreus 4:14-16. O que esse texto revela sobre nossa luta contra o pecado e o egoísmo? Como podemos extrair força e esperança das promessas encontradas ali?

Terça-feira, 6 de março Ano Bíblico: Dt 29-31

Doutrinas cristocêntricas

O santuário é fundamental porque nele a maravilhosa verdade da salvação é ex-pressa poderosamente e o significado da cruz é revelado. Todas as nossas dou-

trinas, de uma ou de outra maneira, devem estar ligadas à promessa do evangelho e à salvação. Como os raios de uma roda, outras doutrinas surgem da grande ver-dade da salvação pela fé em Jesus.

“O sacrifício de Cristo como expiação pelo pecado é a grande verdade em tor-no da qual se agrupam todas as outras […]. Os que estudam o maravilhoso sacri-fício do Redentor crescem em graça e conhecimento” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1271).

3. O que Jesus quis dizer ao Se referir a Si mesmo como “a verdade” em João 14:6? Compare com João 17:17. De acordo com 3 João 3, o que devemos fa-zer com a verdade?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Nossas crenças fundamentais influenciam a nossa identidade e a direção em que estamos indo. Doutrinas não são apenas ideias teológicas abstratas. Toda verdadeira doutrina está ancorada em Cristo, e todas devem, de diversas manei-ras, impactar nossa maneira de viver. Na verdade, poderíamos justificadamente dizer que nossa identidade como adventistas do sétimo dia está fundamenta-da em nossas crenças mais do que em qualquer outra coisa. Portanto, nossas crenças, derivadas da Bíblia, são o que nos torna quem somos como adventis-tas do sétimo dia.

A função da mordomia é nos levar a viver a verdade doutrinária como ela é em Jesus, de maneira que influencie positivamente nossa qualidade de vida. “De fato, vocês ouviram falar Dele, e Nele foram ensinados de acordo com a verdade que está em Jesus. Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir- se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade” (Ef 4:21-24, NVI).

Nesse texto, encontramos o que significa não apenas conhecer a verdade, mas vivê-la. Ser um mordomo não é apenas acreditar em doutrinas, por mais verda-deiras que elas sejam, mas significa também viver essas verdades em nossa vida e em nossos relacionamentos.

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

76 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 77

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Segunda-feira, 5 de março Ano Bíblico: Dt 26-28

A doutrina do santuário

Geralmente, as pessoas não pensam no santuário no contexto de mordomia. No entanto, a ligação existe porque o santuário é fundamental para nosso sis-

tema de crenças, e a mordomia é parte desse sistema. “A compreensão correta do ministério do santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 221). É indispensável que compreendamos a função da mordomia à luz desse conceito bíblico.

No livro de 1 Reis 7:33, há uma descrição da roda de uma carruagem. Vamos ilustrar a doutrina do santuário como o cubo dessa roda. O cubo se liga ao eixo e proporciona mais estabilidade para a roda quando ela gira. Tendo experimenta-do a morte e a ressurreição vitoriosa (2Tm 1:10), Cristo, mediante Sua morte, é o fundamento de Sua obra no santuário celestial (Hb 6:19, 20) e proporciona esta-bilidade para nossa fé. Além disso, Ele ministra no santuário em nosso benefício aqui na Terra (veja Hb 8:1, 2).

“Apoiado no princípio da Sola Scriptura (somente a Escritura), o adventismo bí-blico estabelece seu sistema doutrinário a partir da perspectiva geral da doutrina do santuário” (Fernando Canale, Secular Adventism? Exploring the Link Between Lifestyle and Salvation [Adventismo secular? Examinando a relação entre esti-lo de vida e salvação]. Lima: Peru, Universidad Peruana Unión, 2013, p. 104, 105).

2. O que os seguintes textos revelam sobre o ministério de Jesus no santuário? (1Jo 2:1; Hb 4:14-16; Ap 14:7). Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Jesus nos acusa dos nossos pecados no santuário celestial. B. ( ) Cristo é o nosso Sumo Sacerdote, Advogado e Juiz no santuário.

A doutrina do santuário ajuda a revelar a maravilhosa verdade da salvação e re-denção, que está no cerne de toda a teologia cristã. No santuário, não vemos ape-nas a morte de Cristo por nós, mas também Seu ministério no santuário celestial. Podemos ver também, no lugar santíssimo, a importância da lei de Deus e a reali-dade do juízo final. A promessa de redenção, disponível a nós pelo sangue derra-mado por Jesus, está no centro de tudo isso.

A função da mordomia reflete uma vida ancorada na grande verdade da salva-ção, conforme revelada na doutrina do santuário. Quanto mais profundamente entendemos o que Cristo fez por nós e o que Ele está realizando em nós hoje, mais nos aproximamos Dele, de Seu ministério, Sua missão, Seu ensino e de Seu pro-pósito para aqueles que vivem os princípios da mordomia.

Leia Hebreus 4:14-16. O que esse texto revela sobre nossa luta contra o pecado e o egoísmo? Como podemos extrair força e esperança das promessas encontradas ali?

Terça-feira, 6 de março Ano Bíblico: Dt 29-31

Doutrinas cristocêntricas

O santuário é fundamental porque nele a maravilhosa verdade da salvação é ex-pressa poderosamente e o significado da cruz é revelado. Todas as nossas dou-

trinas, de uma ou de outra maneira, devem estar ligadas à promessa do evangelho e à salvação. Como os raios de uma roda, outras doutrinas surgem da grande ver-dade da salvação pela fé em Jesus.

“O sacrifício de Cristo como expiação pelo pecado é a grande verdade em tor-no da qual se agrupam todas as outras […]. Os que estudam o maravilhoso sacri-fício do Redentor crescem em graça e conhecimento” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1271).

3. O que Jesus quis dizer ao Se referir a Si mesmo como “a verdade” em João 14:6? Compare com João 17:17. De acordo com 3 João 3, o que devemos fa-zer com a verdade?

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Nossas crenças fundamentais influenciam a nossa identidade e a direção em que estamos indo. Doutrinas não são apenas ideias teológicas abstratas. Toda verdadeira doutrina está ancorada em Cristo, e todas devem, de diversas manei-ras, impactar nossa maneira de viver. Na verdade, poderíamos justificadamente dizer que nossa identidade como adventistas do sétimo dia está fundamenta-da em nossas crenças mais do que em qualquer outra coisa. Portanto, nossas crenças, derivadas da Bíblia, são o que nos torna quem somos como adventis-tas do sétimo dia.

A função da mordomia é nos levar a viver a verdade doutrinária como ela é em Jesus, de maneira que influencie positivamente nossa qualidade de vida. “De fato, vocês ouviram falar Dele, e Nele foram ensinados de acordo com a verdade que está em Jesus. Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir- se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade” (Ef 4:21-24, NVI).

Nesse texto, encontramos o que significa não apenas conhecer a verdade, mas vivê-la. Ser um mordomo não é apenas acreditar em doutrinas, por mais verda-deiras que elas sejam, mas significa também viver essas verdades em nossa vida e em nossos relacionamentos.

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

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Quarta-feira, 7 de março Ano Bíblico: Dt 32-34

As três mensagens angélicas

Apenas duas vezes Deus advertiu o mundo da futura catástrofe: uma vez a Noé (Gn 6:13-18; Mt 24:37) e outra por meio das três mensagens angélicas

(Ap 14:6-12). Essas mensagens revelam uma perspectiva singular sobre futuros eventos mundiais. Nossa compreensão dessas mensagens tem amadurecido ao longo do tempo, mas nossa mensagem e missão ainda é a justificação pela fé em Cristo, que é “verdadeiramente a mensagem do terceiro anjo” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 190). Em outras palavras, no centro de nossa mensagem da verda-de presente, a mensagem que fomos chamados a proclamar ao mundo, está Jesus e Seu grande sacrifício por nós.

4. Leia Apocalipse 14:6-12. Qual é a essência dessas mensagens? O que elas de-claram ao mundo? Que responsabilidade recai sobre nós em relação a elas? De que maneira a mordomia se encaixa nessas mensagens?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Como adventistas do sétimo dia, nossa missão é apresentar a verdade das três mensagens angélicas em preparação para a segunda vinda de Cristo. As pessoas precisam ser capazes de tomar uma decisão em relação à eternidade. A função da mordomia é atuar em parceria com Deus na missão (2Co 5:20; 6:1-4).

“Em sentido especial os adventistas do sétimo dia foram postos no mundo como vigias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incidiu a maravilhosa luz da Palavra de Deus. Foram incumbidos de uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão gran-de importância. Eles não devem permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 19).

O aro da roda está próximo do ponto de contato com o chão e representa a mis-são das três mensagens angélicas. A missão delas é nos proteger do “desvio teoló-gico” e identificar nossa responsabilidade nos acontecimentos dos últimos dias. Devemos ser mordomos dessa mensagem, proclamando-a ao mundo.

Quando pensamos nos eventos finais, é muito fácil nos prendermos aos gráficos e datas. Eles têm sua função, mas como podemos assegurar que Jesus e Seu sacrifício sejam o centro da nos-sa atenção?

Quinta-feira, 8 de março Ano Bíblico: Js 1-4

Mordomia

Cristo quer que vivamos em santidade. Sua vida ilustra a santidade e como deve ser a mordomia suprema (Hb 9:14). Devemos administrar nossa vida de ma-

neira agradável a Deus, inclusive o que nos tem sido confiado. A mordomia é uma expressão dessa santidade.

5. Compare 1 Pedro 1:15, 16 com Hebreus 12:14. O que significa “ser santo” e “santificação”? Como isso se relaciona com a nossa mordomia? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) É ser separado para fins santos; a santificação é um processo diário, que se completará na volta de Jesus, com a extinção do pecado. Desenvolve-mos a mordomia no processo diário da santificação.

B. ( ) Ser santo é não ter nenhum pecado; a santificação já foi completada. Nos-sa mordomia jamais será um reflexo da nossa santificação.

Os romanos descobriram que a roda de uma carruagem durava mais se um filete de ferro fosse colocado ao redor do aro. O artesão aquecia o metal a fim de expandi-lo ape-nas o suficiente para que ele deslizasse sobre o aro. A água fria o encolhia de modo que o encaixe ficava firme. O filete de ferro então tocava o chão à medida que a roda girava.

O filete de ferro no aro representa o conceito de mordomia. Esse é o momen-to da verdade em que nossa vida espiritual desliza sobre nossa vida prática. É o momento em que nossa fé enfrenta os altos e baixos da vida mediante os suces-sos e fracassos. É quando nossas crenças se tornam reais nas lutas turbulentas do cotidiano. A mordomia é a embalagem externa do que somos e do que fazemos. É uma testemunha da nossa conduta e de uma vida bem administrada. Nossas ações diárias que revelam Cristo são como o ferro na roda que toca o chão.

As ações são poderosas e devem ser governadas pelo nosso compromisso com Cristo. Devemos viver com esta garantia e promessa: “Tudo posso Naquele que me fortalece” (Fp 4:13).

“A santificação do ser pela operação do Espírito Santo é a implantação da natu-reza de Cristo na humanidade. A religião do evangelho é Cristo na vida — um prin-cípio vivo e atuante. É a graça de Cristo revelada no caráter e expressa em boas obras. Os princípios do evangelho não podem estar desligados de nenhum setor da vida diária. Todo ramo de trabalho e experiência cristãos deve ser uma repre-sentação da vida de Cristo” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 384).

Considere sua vida cotidiana. Ela revela a realidade de Cristo em você, a atuação Dele em sua vida, fazendo de você um novo ser? Quais escolhas conscientes você precisa fazer para que a san-tidade Dele seja revelada em sua vida?

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Quarta-feira, 7 de março Ano Bíblico: Dt 32-34

As três mensagens angélicas

Apenas duas vezes Deus advertiu o mundo da futura catástrofe: uma vez a Noé (Gn 6:13-18; Mt 24:37) e outra por meio das três mensagens angélicas

(Ap 14:6-12). Essas mensagens revelam uma perspectiva singular sobre futuros eventos mundiais. Nossa compreensão dessas mensagens tem amadurecido ao longo do tempo, mas nossa mensagem e missão ainda é a justificação pela fé em Cristo, que é “verdadeiramente a mensagem do terceiro anjo” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 190). Em outras palavras, no centro de nossa mensagem da verda-de presente, a mensagem que fomos chamados a proclamar ao mundo, está Jesus e Seu grande sacrifício por nós.

4. Leia Apocalipse 14:6-12. Qual é a essência dessas mensagens? O que elas de-claram ao mundo? Que responsabilidade recai sobre nós em relação a elas? De que maneira a mordomia se encaixa nessas mensagens?

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Como adventistas do sétimo dia, nossa missão é apresentar a verdade das três mensagens angélicas em preparação para a segunda vinda de Cristo. As pessoas precisam ser capazes de tomar uma decisão em relação à eternidade. A função da mordomia é atuar em parceria com Deus na missão (2Co 5:20; 6:1-4).

“Em sentido especial os adventistas do sétimo dia foram postos no mundo como vigias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incidiu a maravilhosa luz da Palavra de Deus. Foram incumbidos de uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão gran-de importância. Eles não devem permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 19).

O aro da roda está próximo do ponto de contato com o chão e representa a mis-são das três mensagens angélicas. A missão delas é nos proteger do “desvio teoló-gico” e identificar nossa responsabilidade nos acontecimentos dos últimos dias. Devemos ser mordomos dessa mensagem, proclamando-a ao mundo.

Quando pensamos nos eventos finais, é muito fácil nos prendermos aos gráficos e datas. Eles têm sua função, mas como podemos assegurar que Jesus e Seu sacrifício sejam o centro da nos-sa atenção?

Quinta-feira, 8 de março Ano Bíblico: Js 1-4

Mordomia

Cristo quer que vivamos em santidade. Sua vida ilustra a santidade e como deve ser a mordomia suprema (Hb 9:14). Devemos administrar nossa vida de ma-

neira agradável a Deus, inclusive o que nos tem sido confiado. A mordomia é uma expressão dessa santidade.

5. Compare 1 Pedro 1:15, 16 com Hebreus 12:14. O que significa “ser santo” e “santificação”? Como isso se relaciona com a nossa mordomia? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) É ser separado para fins santos; a santificação é um processo diário, que se completará na volta de Jesus, com a extinção do pecado. Desenvolve-mos a mordomia no processo diário da santificação.

B. ( ) Ser santo é não ter nenhum pecado; a santificação já foi completada. Nos-sa mordomia jamais será um reflexo da nossa santificação.

Os romanos descobriram que a roda de uma carruagem durava mais se um filete de ferro fosse colocado ao redor do aro. O artesão aquecia o metal a fim de expandi-lo ape-nas o suficiente para que ele deslizasse sobre o aro. A água fria o encolhia de modo que o encaixe ficava firme. O filete de ferro então tocava o chão à medida que a roda girava.

O filete de ferro no aro representa o conceito de mordomia. Esse é o momen-to da verdade em que nossa vida espiritual desliza sobre nossa vida prática. É o momento em que nossa fé enfrenta os altos e baixos da vida mediante os suces-sos e fracassos. É quando nossas crenças se tornam reais nas lutas turbulentas do cotidiano. A mordomia é a embalagem externa do que somos e do que fazemos. É uma testemunha da nossa conduta e de uma vida bem administrada. Nossas ações diárias que revelam Cristo são como o ferro na roda que toca o chão.

As ações são poderosas e devem ser governadas pelo nosso compromisso com Cristo. Devemos viver com esta garantia e promessa: “Tudo posso Naquele que me fortalece” (Fp 4:13).

“A santificação do ser pela operação do Espírito Santo é a implantação da natu-reza de Cristo na humanidade. A religião do evangelho é Cristo na vida — um prin-cípio vivo e atuante. É a graça de Cristo revelada no caráter e expressa em boas obras. Os princípios do evangelho não podem estar desligados de nenhum setor da vida diária. Todo ramo de trabalho e experiência cristãos deve ser uma repre-sentação da vida de Cristo” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 384).

Considere sua vida cotidiana. Ela revela a realidade de Cristo em você, a atuação Dele em sua vida, fazendo de você um novo ser? Quais escolhas conscientes você precisa fazer para que a san-tidade Dele seja revelada em sua vida?

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Sexta-feira, 9 de março Ano Bíblico: Js 5-8

Estudo adicional

Às vezes, o filete de ferro tinha que ser reacomodado às rodas da carruagem de-vido ao estiramento causado pelo toque do metal no chão. Esse conserto de-

mandava duras marteladas no próprio filete de ferro. A reacomodação do filete de ferro representa a mordomia como santificação prática. É ter a mente de Cristo ao reagir a cada aspecto da vida, mesmo quando o processo é difícil e doloroso. Como esse processo diz respeito ao uso do nosso dinheiro, às nossas relações fa-miliares ou emprego, devemos reagir a todos eles segundo a vontade de Cristo. Às vezes, como todos sabemos muito bem, só aprendemos essa lição mediante al-gumas duras pancadas.

Não é fácil consertar o ferro. Também não é fácil consertar o caráter humano. Pense na experiência de Pedro. Ele havia estado em todos os lugares com Jesus, mas não esperava estas palavras dos lábios de Cristo: “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lc 22:32). Não muito depois disso, após negar Jesus, Pedro vivenciou uma mudança em sua vida, mas somente depois de uma experiência muito dolorosa e difícil. Em certo sentido, sua mordomia foi restaurada. Pedro foi convertido no-vamente, e sua vida passou a seguir uma nova direção, mas só depois de algumas verdadeiras “pancadas”.

Perguntas para discussão1. O que a santificação prática tem a ver com a instrução de Jesus de que deve-

mos negar-nos a nós mesmos, dia a dia tomarmos a nossa cruz e segui-Lo”? (Lc 9:23). O que deve ser crucificado? (Gl 6:14). Como isso ilustra o processo de santificação? De que maneira a santificação prática nos ajuda a pensar como Deus? (1Co 2:16).

2. As provações podem ensinar lições poderosas sobre a vida cristã e a experiên-cia de seguir Jesus. Qual tem sido sua experiência com relação a isso? Permita que os que se sentem confortáveis falem sobre essas experiências e o que eles aprenderam. O que podemos aprender com as experiências uns dos outros?

3. Pense em outras crenças que nós, adventistas do sétimo dia, temos, como o sá-bado, o estado dos mortos, a criação, a segunda vinda de Jesus, etc. De que ma-neira essas crenças devem influenciar nossa conduta?

Respostas e atividades da semana: 1. Solicite que três alunos leiam os textos. Discuta com a classe as respostas. Incentive os alunos a fazer uma autoavaliação: Jesus tem sido o centro da sua vida? Se não, o que os tem impedido de colocá-Lo como centro? 2. F; V. 3. Peça que três voluntários leiam os textos bíblicos. Pergunte aos alunos: existe diver-gência entre a verdade expressa pela Pessoa de Jesus e a verdade escrita na Bíblia? O que significa seguir toda a verda-de de Jesus? 4. Divida a classe em três grupos. Cada grupo deve ficar responsável por apresentar o significado de uma das três mensagens angélicas. No final, pergunte aos alunos: Qual deve ser a sua participação pessoal na proclamação das mensagens angélicas? 5. A.

Lição 11 10 a 17 de março

Dívida: uma decisão diária

Sábado à tarde Ano Bíblico: Js 9-13

LEITURAS DA SEMANA: Sl 37:21; Mt 4:3-10; 6:33; Dt 28:12; Pv 13:11; 21:5; 2Co 4:18

Às vezes você pode ter a felicidade de encontrar alguém disposto a lhe empres-tar dinheiro. Talvez essa pessoa faça isso com uma motivação pura, ou seja, ela

realmente deseja ajudá-lo a sair de um aperto financeiro. Mas, na maioria dos ca-sos, não é a bondade do coração que leva as pessoas a lhe emprestar dinheiro. Elas emprestam dinheiro porque querem ganhar mais dinheiro em troca.

Devemos fazer tudo o que pudermos para evitar contrair dívidas. É claro que, em certas circunstâncias, como comprar uma casa ou um carro, construir uma igreja ou estudar, precisamos pedir dinheiro emprestado. Mas isso deve ser feito com muita sa-bedoria e prudência, com a intenção de sair da dívida da maneira mais rápida possível.

No entanto, temos que ter cuidado. Gastar um dinheiro que não temos é a porta de entrada do povo de Deus para uma vida em “que a cobiça e o amor às coisas terres-tres sejam o traço predominante de seu caráter. Enquanto predominarem esses tra-ços, a salvação e a graça estarão para trás” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 267).

Devemos desenvolver nossas habilidades e competências para que permaneça-mos disciplinados e façamos tudo o que pudermos para evitar dívidas. Nesta se-mana, examinaremos o que a Bíblia declara sobre dívidas.

Comece a orar por cinco amigos. Convide-os para participar com você da Semana Santa! Será de 24 a 31 de março.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra. A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei” (Rm 13:7, 8).

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Sexta-feira, 9 de março Ano Bíblico: Js 5-8

Estudo adicional

Às vezes, o filete de ferro tinha que ser reacomodado às rodas da carruagem de-vido ao estiramento causado pelo toque do metal no chão. Esse conserto de-

mandava duras marteladas no próprio filete de ferro. A reacomodação do filete de ferro representa a mordomia como santificação prática. É ter a mente de Cristo ao reagir a cada aspecto da vida, mesmo quando o processo é difícil e doloroso. Como esse processo diz respeito ao uso do nosso dinheiro, às nossas relações fa-miliares ou emprego, devemos reagir a todos eles segundo a vontade de Cristo. Às vezes, como todos sabemos muito bem, só aprendemos essa lição mediante al-gumas duras pancadas.

Não é fácil consertar o ferro. Também não é fácil consertar o caráter humano. Pense na experiência de Pedro. Ele havia estado em todos os lugares com Jesus, mas não esperava estas palavras dos lábios de Cristo: “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lc 22:32). Não muito depois disso, após negar Jesus, Pedro vivenciou uma mudança em sua vida, mas somente depois de uma experiência muito dolorosa e difícil. Em certo sentido, sua mordomia foi restaurada. Pedro foi convertido no-vamente, e sua vida passou a seguir uma nova direção, mas só depois de algumas verdadeiras “pancadas”.

Perguntas para discussão1. O que a santificação prática tem a ver com a instrução de Jesus de que deve-

mos negar-nos a nós mesmos, dia a dia tomarmos a nossa cruz e segui-Lo”? (Lc 9:23). O que deve ser crucificado? (Gl 6:14). Como isso ilustra o processo de santificação? De que maneira a santificação prática nos ajuda a pensar como Deus? (1Co 2:16).

2. As provações podem ensinar lições poderosas sobre a vida cristã e a experiên-cia de seguir Jesus. Qual tem sido sua experiência com relação a isso? Permita que os que se sentem confortáveis falem sobre essas experiências e o que eles aprenderam. O que podemos aprender com as experiências uns dos outros?

3. Pense em outras crenças que nós, adventistas do sétimo dia, temos, como o sá-bado, o estado dos mortos, a criação, a segunda vinda de Jesus, etc. De que ma-neira essas crenças devem influenciar nossa conduta?

Respostas e atividades da semana: 1. Solicite que três alunos leiam os textos. Discuta com a classe as respostas. Incentive os alunos a fazer uma autoavaliação: Jesus tem sido o centro da sua vida? Se não, o que os tem impedido de colocá-Lo como centro? 2. F; V. 3. Peça que três voluntários leiam os textos bíblicos. Pergunte aos alunos: existe diver-gência entre a verdade expressa pela Pessoa de Jesus e a verdade escrita na Bíblia? O que significa seguir toda a verda-de de Jesus? 4. Divida a classe em três grupos. Cada grupo deve ficar responsável por apresentar o significado de uma das três mensagens angélicas. No final, pergunte aos alunos: Qual deve ser a sua participação pessoal na proclamação das mensagens angélicas? 5. A.

Lição 11 10 a 17 de março

Dívida: uma decisão diária

Sábado à tarde Ano Bíblico: Js 9-13

LEITURAS DA SEMANA: Sl 37:21; Mt 4:3-10; 6:33; Dt 28:12; Pv 13:11; 21:5; 2Co 4:18

Às vezes você pode ter a felicidade de encontrar alguém disposto a lhe empres-tar dinheiro. Talvez essa pessoa faça isso com uma motivação pura, ou seja, ela

realmente deseja ajudá-lo a sair de um aperto financeiro. Mas, na maioria dos ca-sos, não é a bondade do coração que leva as pessoas a lhe emprestar dinheiro. Elas emprestam dinheiro porque querem ganhar mais dinheiro em troca.

Devemos fazer tudo o que pudermos para evitar contrair dívidas. É claro que, em certas circunstâncias, como comprar uma casa ou um carro, construir uma igreja ou estudar, precisamos pedir dinheiro emprestado. Mas isso deve ser feito com muita sa-bedoria e prudência, com a intenção de sair da dívida da maneira mais rápida possível.

No entanto, temos que ter cuidado. Gastar um dinheiro que não temos é a porta de entrada do povo de Deus para uma vida em “que a cobiça e o amor às coisas terres-tres sejam o traço predominante de seu caráter. Enquanto predominarem esses tra-ços, a salvação e a graça estarão para trás” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 267).

Devemos desenvolver nossas habilidades e competências para que permaneça-mos disciplinados e façamos tudo o que pudermos para evitar dívidas. Nesta se-mana, examinaremos o que a Bíblia declara sobre dívidas.

Comece a orar por cinco amigos. Convide-os para participar com você da Semana Santa! Será de 24 a 31 de março.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra. A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei” (Rm 13:7, 8).

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Domingo, 11 de março Ano Bíblico: Js 14-17

Empréstimos e despesas

Certa vez, Eliseu e alguns profetas estavam cortando madeira à beira do rio Jor-dão quando o “ferro do machado caiu na água”. O jovem profeta responsável

pelo machado gritou: “Ah, meu senhor, era emprestado!” (2Rs 6:5; NVI). A expres-são “tomar emprestado” significa usar com permissão algo que pertence a outro. Essa permissão implica riscos e responsabilidades. Dinheiro emprestado não é di-ferente do machado emprestado na história, com exceção de que ele pode trazer consequências mais graves, se for mal utilizado.

A única razão pela qual tomamos dinheiro emprestado é gastá-lo. O risco finan-ceiro que assumimos é presumir que seremos capazes de reembolsar a pessoa, e que não haverá surpresas financeiras no futuro. Contudo, o futuro é desconheci-do para nós (Ec 8:7); portanto, tomar dinheiro emprestado sempre acarreta riscos.

1. O que os seguintes textos têm a dizer sobre dívida?Sl 37:21 ________________________________________________________________________________________________________________Ec 5:5 _______________________________________________________________________________________________________________________Dt 28:44, 45 _____________________________________________________________________________________________________________

Podemos pegar dinheiro emprestado com a ideia de usá-lo sabiamente, mas a tentação de gastar o que temos, mesmo desse dinheiro emprestado, pode acarre-tar alguns problemas muito difíceis. Na verdade, desperdiçar dinheiro empresta-do significa assumir um estilo de vida que não conseguimos bancar. A tentação de pegar e gastar dinheiro emprestado é a pulsação de uma cultura consumista que influencia ricos e pobres. Quando somos tentados, devemos buscar a provi-são de Deus (1Co 10:13), pois o empréstimo pode ser uma maldição (Dt 28:43-45).

Não inicie o mau hábito de pedir dinheiro emprestado. Se você já tomou um empréstimo, devolva da maneira mais rápida possível. Precisamos gastar com sa-bedoria e ser mestres na administração do dinheiro de Deus, e não escravos do dinheiro do mundo.

No entanto, como já dissemos, existem algumas situações em que precisamos pedir dinheiro emprestado. Mas isso deve ser feito com cautela e com a intenção de pagar tudo do modo mais breve possível.

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Quais são os perigos espirituais para uma pessoa “presa” em dívidas?

Segunda-feira, 12 de março Ano Bíblico: Js 18-21

Mordomia e satisfação instantânea

Esaú era um rústico caçador que seguia seus desejos (Ver Gn 25:34). Quando sentiu o cheiro do ensopado de seu irmão, desejou aquelas lentilhas, embora

fosse improvável que ele estivesse morrendo de fome. Governado por seus senti-mentos, ele permitiu que a pressão do momento dominasse seu raciocínio, e tro-cou seu direito de primogenitura por uma satisfação instantânea. Quando quis sua primogenitura de volta, e “embora, com lágrimas” a “tivesse buscado” (Hb 12:17), ele não a recebeu.

Em contraste com isso, temos o exemplo de Jesus. Após um jejum de 40 dias e quase à beira da inanição, Ele foi tentado por Satanás três vezes (Mt 4:3-10). Po-rém, Cristo percebeu as tentações e, mesmo em Sua condição enfraquecida, não cedeu à satisfação própria. Jesus mostrou que também poderíamos vencer o pe-cado. Ele não trocou nem perdeu Seu direito de primogenitura e convida todos a ser coerdeiros com Ele (Rm 8:17; Tt 3:7). Podemos manter nosso direito de primo-genitura seguindo o exemplo de Jesus quando foi tentado (1Co 10:13).

O melhor que o mundo oferece é o presente, pois ele não pode proporcionar a eternidade. Viver para si mesmo é o oposto de viver para Deus.

2. Quais são os potenciais perigos da satisfação instantânea, mesmo para pes-soas fiéis? (2Sm 11:2-4; Gn 3:6; Fp 3:19; 1Jo 2:16; Rm 8:8). Assinale a alterna-tiva correta:

A. ( ) Não há perigos. A satisfação instantânea garante alguma alegria aqui, pois nada nos espera no além.

B. ( ) A satisfação instantânea nos faz perder de vista os objetivos futuros e pode nos levar a uma vida de pecado.

O desejo por satisfação instantânea é característico de uma mente descontro-lada; é um inimigo da paciência e destrói lentamente os objetivos a longo prazo, zombando da responsabilidade e a prejudicando. Retardar essa satisfação é um princípio aprendido; é uma habilidade que nos ajuda a lidar com situações e pres-sões, especialmente com as tentações que o mundo tem para oferecer, como to-mar dinheiro emprestado imprudentemente. No entanto, essa ideia não é popular em um mundo fundamentado em gratificação instantânea, soluções rápidas e es-quemas para enriquecer rapidamente. Uma vez que experimentamos a satisfação instantânea, ficamos mais propensos a escolher a “recompensa” de curto prazo outra vez, e depois novamente, e novamente […]. Como mordomos dos dons que Deus nos deu, não devemos cair nessa armadilha.

82 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 83

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Domingo, 11 de março Ano Bíblico: Js 14-17

Empréstimos e despesas

Certa vez, Eliseu e alguns profetas estavam cortando madeira à beira do rio Jor-dão quando o “ferro do machado caiu na água”. O jovem profeta responsável

pelo machado gritou: “Ah, meu senhor, era emprestado!” (2Rs 6:5; NVI). A expres-são “tomar emprestado” significa usar com permissão algo que pertence a outro. Essa permissão implica riscos e responsabilidades. Dinheiro emprestado não é di-ferente do machado emprestado na história, com exceção de que ele pode trazer consequências mais graves, se for mal utilizado.

A única razão pela qual tomamos dinheiro emprestado é gastá-lo. O risco finan-ceiro que assumimos é presumir que seremos capazes de reembolsar a pessoa, e que não haverá surpresas financeiras no futuro. Contudo, o futuro é desconheci-do para nós (Ec 8:7); portanto, tomar dinheiro emprestado sempre acarreta riscos.

1. O que os seguintes textos têm a dizer sobre dívida?Sl 37:21 ________________________________________________________________________________________________________________Ec 5:5 _______________________________________________________________________________________________________________________Dt 28:44, 45 _____________________________________________________________________________________________________________

Podemos pegar dinheiro emprestado com a ideia de usá-lo sabiamente, mas a tentação de gastar o que temos, mesmo desse dinheiro emprestado, pode acarre-tar alguns problemas muito difíceis. Na verdade, desperdiçar dinheiro empresta-do significa assumir um estilo de vida que não conseguimos bancar. A tentação de pegar e gastar dinheiro emprestado é a pulsação de uma cultura consumista que influencia ricos e pobres. Quando somos tentados, devemos buscar a provi-são de Deus (1Co 10:13), pois o empréstimo pode ser uma maldição (Dt 28:43-45).

Não inicie o mau hábito de pedir dinheiro emprestado. Se você já tomou um empréstimo, devolva da maneira mais rápida possível. Precisamos gastar com sa-bedoria e ser mestres na administração do dinheiro de Deus, e não escravos do dinheiro do mundo.

No entanto, como já dissemos, existem algumas situações em que precisamos pedir dinheiro emprestado. Mas isso deve ser feito com cautela e com a intenção de pagar tudo do modo mais breve possível.

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Quais são os perigos espirituais para uma pessoa “presa” em dívidas?

Segunda-feira, 12 de março Ano Bíblico: Js 18-21

Mordomia e satisfação instantânea

Esaú era um rústico caçador que seguia seus desejos (Ver Gn 25:34). Quando sentiu o cheiro do ensopado de seu irmão, desejou aquelas lentilhas, embora

fosse improvável que ele estivesse morrendo de fome. Governado por seus senti-mentos, ele permitiu que a pressão do momento dominasse seu raciocínio, e tro-cou seu direito de primogenitura por uma satisfação instantânea. Quando quis sua primogenitura de volta, e “embora, com lágrimas” a “tivesse buscado” (Hb 12:17), ele não a recebeu.

Em contraste com isso, temos o exemplo de Jesus. Após um jejum de 40 dias e quase à beira da inanição, Ele foi tentado por Satanás três vezes (Mt 4:3-10). Po-rém, Cristo percebeu as tentações e, mesmo em Sua condição enfraquecida, não cedeu à satisfação própria. Jesus mostrou que também poderíamos vencer o pe-cado. Ele não trocou nem perdeu Seu direito de primogenitura e convida todos a ser coerdeiros com Ele (Rm 8:17; Tt 3:7). Podemos manter nosso direito de primo-genitura seguindo o exemplo de Jesus quando foi tentado (1Co 10:13).

O melhor que o mundo oferece é o presente, pois ele não pode proporcionar a eternidade. Viver para si mesmo é o oposto de viver para Deus.

2. Quais são os potenciais perigos da satisfação instantânea, mesmo para pes-soas fiéis? (2Sm 11:2-4; Gn 3:6; Fp 3:19; 1Jo 2:16; Rm 8:8). Assinale a alterna-tiva correta:

A. ( ) Não há perigos. A satisfação instantânea garante alguma alegria aqui, pois nada nos espera no além.

B. ( ) A satisfação instantânea nos faz perder de vista os objetivos futuros e pode nos levar a uma vida de pecado.

O desejo por satisfação instantânea é característico de uma mente descontro-lada; é um inimigo da paciência e destrói lentamente os objetivos a longo prazo, zombando da responsabilidade e a prejudicando. Retardar essa satisfação é um princípio aprendido; é uma habilidade que nos ajuda a lidar com situações e pres-sões, especialmente com as tentações que o mundo tem para oferecer, como to-mar dinheiro emprestado imprudentemente. No entanto, essa ideia não é popular em um mundo fundamentado em gratificação instantânea, soluções rápidas e es-quemas para enriquecer rapidamente. Uma vez que experimentamos a satisfação instantânea, ficamos mais propensos a escolher a “recompensa” de curto prazo outra vez, e depois novamente, e novamente […]. Como mordomos dos dons que Deus nos deu, não devemos cair nessa armadilha.

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Terça-feira, 13 de março Ano Bíblico: Js 22-24

Vivendo com os próprios recursos

O texto de Provérbios 21:20 contrasta a mordomia da responsabilidade econômi-ca com a conduta esbanjadora. Os tolos não vivem com os próprios recursos.

Gastam o dinheiro, mesmo o que foi tomado emprestado, considerando a sabe-doria financeira ou a vida simples uma dificuldade, como uma dieta indesejada. No entanto, mesmo quando precisamos de um empréstimo, como para comprar uma casa, devemos fazê-lo com cuidado e a noção de que devemos viver com os próprios recursos.

Os ricos podem viver com os próprios recursos. O problema de alguns deles é que sempre estão preocupados com a manutenção do patrimônio. Em geral, quan-do as pessoas têm pouco e são assalariadas, elas se preocupam com o sustento, não com a riqueza. Ainda assim, a Bíblia aconselha a viver com os próprios recursos, independentemente de quanto temos. Paulo recomendou o que podemos consi-derar simplicidade extrema: “Tendo sustento e com que nos vestir [poderíamos incluir moradia], estejamos contentes” (1Tm 6:8). Paulo não considerava os bens terrestres tão importantes, pois, para ele, viver em Cristo era o bastante (Fp 1:21).

3. Qual princípio deve ser lembrado antes de qualquer outra coisa? (Veja Mt 6:33). Estamos praticando esse princípio? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Buscar em primeiro lugar as coisas de Deus. B. ( ) Conquistar nossas aspirações em primeiro lugar.

Devemos pensar em nosso dinheiro não como renda, mas como recursos que temos a responsabilidade de administrar. O orçamento é o método que devemos usar para realizar essa tarefa. Planejar um orçamento é uma habilidade que precisa ser aprendida e estudada cuidadosamente. A prática e o esforço disciplinados são necessários para o sucesso na administração de um plano financeiro equilibrado (Pv 14:15). Se fizermos o compromisso de obtermos êxito em nosso plano de ad-ministração financeira, seremos capazes de evitar erros financeiros embaraçosos.

Se você tem problemas com a administração de seu dinheiro, faça um orça-mento. Pode ser simples: totalize seus gastos por alguns meses e, em seguida, faça a média de suas despesas mensais. O segredo é viver sempre com os próprios re-cursos e fazer o possível para evitar dívidas.

Leia Lucas 14:27-30. Jesus ilustrou o preço do discipulado com o exemplo de um construtor que estimou o custo da construção de uma torre e o que aconteceria se ele não pudesse concluí-la. Qual lição sobre mordomia temos nesse exemplo?

Quarta-feira, 14 de março Ano Bíblico: Jz 1-3

Dizendo não à dívida

4. Leia Deuteronômio 28:12. O que esse texto ensina sobre as muitas dívidas? Qual princípio está presente nesse verso?

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Evitar dívidas o máximo possível é um princípio do senso comum. A Escritura também nos desencoraja a ser fiadores das dívidas dos outros (Pv 17:18; 22:26).

A dívida manipula o futuro e nos obriga a nos submeter às suas exigências a par-tir da nossa posição de fragilidade financeira. É um elixir suave que os cristãos jul-gam difícil de recusar e administrar. Contrair dívida pode não ser imoral, mas não fortalece nossa vida espiritual.

“Deve-se ter em estrita consideração a economia, senão se incorrerá em pesa-das dívidas. Conservem-se dentro dos limites. Evitem contrair dívidas assim como evitariam a lepra” (Ellen G. White, Conselhos sobre Mordomia, p. 272).

A dívida pode se tornar uma escravidão financeira, tornando-nos um “servo do que empresta” (Pv 22:7). Visto que a dívida está tão ligada à estrutura econô-mica do nosso mundo, pensamos que ela seja o padrão. Afinal, nações inteiras se endividam; por que os indivíduos não deveriam fazer a mesma coisa? Não é cer-to ter essa atitude.

“Façam, com Deus, a solene aliança de, com Sua bênção, pagar suas dívidas e a ninguém dever coisa alguma, ainda que tenham de viver a pão e água. É tão fácil, ao preparar a mesa, tirar do bolso uma moeda para extraordinários. Cuidem dos centavos e os reais cuidarão de si mesmos. É uma moedinha aqui, uma moedinha ali, gasta para isto, aquilo, e aquilo outro, que logo somam reais. Neguem o eu ao menos quando estão rodeados de dívidas. […] Não vacilem, não desanimem nem desistam. Neguem seu gosto, neguem a condescendência com o apetite, econo-mizem seu dinheiro e paguem suas dívidas. Esforcem-se para pagá-las o mais de-pressa possível. Quando vocês puderem apresentar-se novamente como pessoas livres, não devendo nada a ninguém, terão alcançado uma grande vitória” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 257).

A dívida é um fundamento frágil para os cristãos firmarem seus pés. Ela pode prejudicar nossa experiência espiritual e afetar nossa capacidade de financiar a obra de Deus. Rouba-nos de nossa capacidade de doar aos outros com segurança, e tira de nós oportunidades de receber as bênçãos de Deus.

Quais decisões ajudam a evitar qualquer dívida desnecessária? Do que você precisa se privar, a fim de não se endividar?

84 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 85

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Terça-feira, 13 de março Ano Bíblico: Js 22-24

Vivendo com os próprios recursos

O texto de Provérbios 21:20 contrasta a mordomia da responsabilidade econômi-ca com a conduta esbanjadora. Os tolos não vivem com os próprios recursos.

Gastam o dinheiro, mesmo o que foi tomado emprestado, considerando a sabe-doria financeira ou a vida simples uma dificuldade, como uma dieta indesejada. No entanto, mesmo quando precisamos de um empréstimo, como para comprar uma casa, devemos fazê-lo com cuidado e a noção de que devemos viver com os próprios recursos.

Os ricos podem viver com os próprios recursos. O problema de alguns deles é que sempre estão preocupados com a manutenção do patrimônio. Em geral, quan-do as pessoas têm pouco e são assalariadas, elas se preocupam com o sustento, não com a riqueza. Ainda assim, a Bíblia aconselha a viver com os próprios recursos, independentemente de quanto temos. Paulo recomendou o que podemos consi-derar simplicidade extrema: “Tendo sustento e com que nos vestir [poderíamos incluir moradia], estejamos contentes” (1Tm 6:8). Paulo não considerava os bens terrestres tão importantes, pois, para ele, viver em Cristo era o bastante (Fp 1:21).

3. Qual princípio deve ser lembrado antes de qualquer outra coisa? (Veja Mt 6:33). Estamos praticando esse princípio? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Buscar em primeiro lugar as coisas de Deus. B. ( ) Conquistar nossas aspirações em primeiro lugar.

Devemos pensar em nosso dinheiro não como renda, mas como recursos que temos a responsabilidade de administrar. O orçamento é o método que devemos usar para realizar essa tarefa. Planejar um orçamento é uma habilidade que precisa ser aprendida e estudada cuidadosamente. A prática e o esforço disciplinados são necessários para o sucesso na administração de um plano financeiro equilibrado (Pv 14:15). Se fizermos o compromisso de obtermos êxito em nosso plano de ad-ministração financeira, seremos capazes de evitar erros financeiros embaraçosos.

Se você tem problemas com a administração de seu dinheiro, faça um orça-mento. Pode ser simples: totalize seus gastos por alguns meses e, em seguida, faça a média de suas despesas mensais. O segredo é viver sempre com os próprios re-cursos e fazer o possível para evitar dívidas.

Leia Lucas 14:27-30. Jesus ilustrou o preço do discipulado com o exemplo de um construtor que estimou o custo da construção de uma torre e o que aconteceria se ele não pudesse concluí-la. Qual lição sobre mordomia temos nesse exemplo?

Quarta-feira, 14 de março Ano Bíblico: Jz 1-3

Dizendo não à dívida

4. Leia Deuteronômio 28:12. O que esse texto ensina sobre as muitas dívidas? Qual princípio está presente nesse verso?

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Evitar dívidas o máximo possível é um princípio do senso comum. A Escritura também nos desencoraja a ser fiadores das dívidas dos outros (Pv 17:18; 22:26).

A dívida manipula o futuro e nos obriga a nos submeter às suas exigências a par-tir da nossa posição de fragilidade financeira. É um elixir suave que os cristãos jul-gam difícil de recusar e administrar. Contrair dívida pode não ser imoral, mas não fortalece nossa vida espiritual.

“Deve-se ter em estrita consideração a economia, senão se incorrerá em pesa-das dívidas. Conservem-se dentro dos limites. Evitem contrair dívidas assim como evitariam a lepra” (Ellen G. White, Conselhos sobre Mordomia, p. 272).

A dívida pode se tornar uma escravidão financeira, tornando-nos um “servo do que empresta” (Pv 22:7). Visto que a dívida está tão ligada à estrutura econô-mica do nosso mundo, pensamos que ela seja o padrão. Afinal, nações inteiras se endividam; por que os indivíduos não deveriam fazer a mesma coisa? Não é cer-to ter essa atitude.

“Façam, com Deus, a solene aliança de, com Sua bênção, pagar suas dívidas e a ninguém dever coisa alguma, ainda que tenham de viver a pão e água. É tão fácil, ao preparar a mesa, tirar do bolso uma moeda para extraordinários. Cuidem dos centavos e os reais cuidarão de si mesmos. É uma moedinha aqui, uma moedinha ali, gasta para isto, aquilo, e aquilo outro, que logo somam reais. Neguem o eu ao menos quando estão rodeados de dívidas. […] Não vacilem, não desanimem nem desistam. Neguem seu gosto, neguem a condescendência com o apetite, econo-mizem seu dinheiro e paguem suas dívidas. Esforcem-se para pagá-las o mais de-pressa possível. Quando vocês puderem apresentar-se novamente como pessoas livres, não devendo nada a ninguém, terão alcançado uma grande vitória” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 257).

A dívida é um fundamento frágil para os cristãos firmarem seus pés. Ela pode prejudicar nossa experiência espiritual e afetar nossa capacidade de financiar a obra de Deus. Rouba-nos de nossa capacidade de doar aos outros com segurança, e tira de nós oportunidades de receber as bênçãos de Deus.

Quais decisões ajudam a evitar qualquer dívida desnecessária? Do que você precisa se privar, a fim de não se endividar?

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Quinta-feira, 15 de março Ano Bíblico: Jz 4, 5

Poupando e investindo

As formigas trabalham para poupar alimento para o inverno (Pv 6:6-8). É sábio considerar sua maneira de viver quando poupamos dinheiro para uma finali-

dade. A grande questão de poupar é ter recursos disponíveis para nossas necessi-dades, ao contrário de desperdiçar ou de apenas acumular. Administrar o dinheiro requer sabedoria, orçamento e disciplina. Se tudo o que fazemos é poupar para nós mesmos, estamos roubando as posses de Deus em vez de administrá-las.

“O dinheiro gasto desnecessariamente é uma perda dupla. Ele não apenas se vai, mas seu potencial para obter lucros também se vai. Se o tivéssemos separado, ele poderia ter se multiplicado na Terra mediante a poupança ou no Céu por meio da doação […]. Poupar é uma disciplina que desenvolve a autoridade sobre o dinheiro. Em vez de permitir que o dinheiro nos leve em direção aos nossos caprichos, nós tomamos o controle” (Randy C. Alcorn, Money, Possessions and Eternity [Dinheiro, Bens e Eternidade]; Carol Stream: Illinois, Tyndale House Publishers, 2003, p. 328).

5. Como é possível lidar melhor com questões financeiras? (Pv 13:11; 21:5; 13:18) Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Aceitando conselhos, planejando e se esforçando. B. ( ) Rejeitando a instrução, buscando dinheiro fácil e tendo pressa.

Os mordomos poupam para as necessidades familiares e investem no Céu os recursos de Deus. A questão não é quanto possuímos, mas se temos um plano bí-blico de administração, seja qual for a nossa situação. Poupar para atender às ne-cessidades familiares deve ser algo feito com sabedoria. A fim de minimizar as perdas, reparta o risco (Ec 11:1, 2). Trabalhar com essa minimização antes das próprias necessidades (Pv 24:27) e procurar aconselhamento qualificado de ou-tras pessoas (Pv 15:22) são dois recursos eficazes nesse modelo. À medida que as necessidades forem satisfeitas e nos tornarmos mais prósperos, devemos nos lem-brar do Senhor (Dt 8:18).

O modelo de investimento mais seguro para o mordomo de Deus é investir no “reino dos Céus” (Mt 13:44). Não há recessão, riscos, ladrões nem declínio no mer-cado. É como ter uma bolsa ou uma carteira que nunca se desgastam (Lc 12:33). Aceitar a Cristo é como abrir uma conta, e devolver o dízimo e dar ofertas são de-pósitos. Isto é, por mais que precisemos cuidar das nossas necessidades, devemos manter nosso foco nas verdades eternas.

Leia 2 Coríntios 4:18. Como podemos manter essa verdade sempre diante de nós enquanto vive-mos como mordomos responsáveis?

Sexta-feira, 16 de março Ano Bíblico: Jz 6-8

Estudo adicional

Toda habilidade natural, capacidade e dom vêm de Deus, seja pela genética, influên cia e educação, ou ambas. O importante é o que fazemos com as habi-

lidades que temos. Deus espera que seus mordomos se tornem peritos em suas ha-bilidades por meio da educação e da experiência prática (Ec 10:10).

O Espírito de Deus encheu Bezalel “de habilidade, inteligência e conhecimen-to em todo artifício” (Êx 35:31). Ele e Aoliabe (Êx 35:34) tinham a habilidade de ensinar sua arte aos outros.

Vivendo neste mundo materialista, podemos ser melhores administradores e, especificamente, eliminar as dívidas. Devemos sempre desenvolver habilida-des por meio da leitura, seminários, educação formal e, finalmente, praticar o que aprendemos. Desenvolver nossas habilidades nos capacita a dar nosso melhor para Deus e a ser bons mordomos.

A parábola dos talentos indica que cada servo recebeu talentos “segundo a sua própria capacidade” (Mt 25:15). Dois servos dobraram seus montantes; o terceiro enterrou o seu. Devemos sempre nos esforçar para aperfeiçoar o que temos. Aquele servo, ao enterrar seu talento, não demonstrou nenhuma habilidade ou capacidade. Administrar o dinheiro, sair da dívida, cultivar a disciplina e também a experiên-cia prática faz com que desenvolvamos competências abençoadas por Deus. Para que obtenhamos êxito e sejamos bons em algo, devemos repeti-lo diversas vezes.

“Quando as lições da Bíblia são aplicadas na vida diária, exercem profunda e duradoura influência sobre o caráter. Timóteo aprendeu e praticou essas lições. Não tinha talentos particularmente brilhantes, mas sua obra era valiosa porque ele usava no serviço do Mestre as habilidades que Deus lhe havia concedido” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 205).

Perguntas para discussão1. O domínio próprio é necessário sempre e pode evitar dificuldades financeiras

e a ruína. O que fazer para ajudar os que têm esse problema?2. Leia Romanos 13:7, 8. Como aplicar essas palavras aos nossos relacionamentos?3. Alguns argumentam que não devemos nos preocupar em ficar endividados,

pois Jesus voltará. Como você responderia a essa afirmação?Respostas e atividades da semana: 1. Divida a classe em 3 grupos. Cada grupo deve ficar responsável por um dos textos bíblicos. Peça aos alunos que discutam as lições de cada texto sobre a questão da dívida. Depois, peça que eles compartilhem suas respostas com a classe. 2. B. 3. A. 4. Pergunte à classe: “A ausência de dívidas pode ser um sinal da bênção de Deus?” Enumere com a classe as consequências desastrosas da dívida, bem como as recompensas de se ter uma vida financeiramente equilibrada. 5. V; F.

X Anotações

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Quinta-feira, 15 de março Ano Bíblico: Jz 4, 5

Poupando e investindo

As formigas trabalham para poupar alimento para o inverno (Pv 6:6-8). É sábio considerar sua maneira de viver quando poupamos dinheiro para uma finali-

dade. A grande questão de poupar é ter recursos disponíveis para nossas necessi-dades, ao contrário de desperdiçar ou de apenas acumular. Administrar o dinheiro requer sabedoria, orçamento e disciplina. Se tudo o que fazemos é poupar para nós mesmos, estamos roubando as posses de Deus em vez de administrá-las.

“O dinheiro gasto desnecessariamente é uma perda dupla. Ele não apenas se vai, mas seu potencial para obter lucros também se vai. Se o tivéssemos separado, ele poderia ter se multiplicado na Terra mediante a poupança ou no Céu por meio da doação […]. Poupar é uma disciplina que desenvolve a autoridade sobre o dinheiro. Em vez de permitir que o dinheiro nos leve em direção aos nossos caprichos, nós tomamos o controle” (Randy C. Alcorn, Money, Possessions and Eternity [Dinheiro, Bens e Eternidade]; Carol Stream: Illinois, Tyndale House Publishers, 2003, p. 328).

5. Como é possível lidar melhor com questões financeiras? (Pv 13:11; 21:5; 13:18) Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Aceitando conselhos, planejando e se esforçando. B. ( ) Rejeitando a instrução, buscando dinheiro fácil e tendo pressa.

Os mordomos poupam para as necessidades familiares e investem no Céu os recursos de Deus. A questão não é quanto possuímos, mas se temos um plano bí-blico de administração, seja qual for a nossa situação. Poupar para atender às ne-cessidades familiares deve ser algo feito com sabedoria. A fim de minimizar as perdas, reparta o risco (Ec 11:1, 2). Trabalhar com essa minimização antes das próprias necessidades (Pv 24:27) e procurar aconselhamento qualificado de ou-tras pessoas (Pv 15:22) são dois recursos eficazes nesse modelo. À medida que as necessidades forem satisfeitas e nos tornarmos mais prósperos, devemos nos lem-brar do Senhor (Dt 8:18).

O modelo de investimento mais seguro para o mordomo de Deus é investir no “reino dos Céus” (Mt 13:44). Não há recessão, riscos, ladrões nem declínio no mer-cado. É como ter uma bolsa ou uma carteira que nunca se desgastam (Lc 12:33). Aceitar a Cristo é como abrir uma conta, e devolver o dízimo e dar ofertas são de-pósitos. Isto é, por mais que precisemos cuidar das nossas necessidades, devemos manter nosso foco nas verdades eternas.

Leia 2 Coríntios 4:18. Como podemos manter essa verdade sempre diante de nós enquanto vive-mos como mordomos responsáveis?

Sexta-feira, 16 de março Ano Bíblico: Jz 6-8

Estudo adicional

Toda habilidade natural, capacidade e dom vêm de Deus, seja pela genética, influên cia e educação, ou ambas. O importante é o que fazemos com as habi-

lidades que temos. Deus espera que seus mordomos se tornem peritos em suas ha-bilidades por meio da educação e da experiência prática (Ec 10:10).

O Espírito de Deus encheu Bezalel “de habilidade, inteligência e conhecimen-to em todo artifício” (Êx 35:31). Ele e Aoliabe (Êx 35:34) tinham a habilidade de ensinar sua arte aos outros.

Vivendo neste mundo materialista, podemos ser melhores administradores e, especificamente, eliminar as dívidas. Devemos sempre desenvolver habilida-des por meio da leitura, seminários, educação formal e, finalmente, praticar o que aprendemos. Desenvolver nossas habilidades nos capacita a dar nosso melhor para Deus e a ser bons mordomos.

A parábola dos talentos indica que cada servo recebeu talentos “segundo a sua própria capacidade” (Mt 25:15). Dois servos dobraram seus montantes; o terceiro enterrou o seu. Devemos sempre nos esforçar para aperfeiçoar o que temos. Aquele servo, ao enterrar seu talento, não demonstrou nenhuma habilidade ou capacidade. Administrar o dinheiro, sair da dívida, cultivar a disciplina e também a experiên-cia prática faz com que desenvolvamos competências abençoadas por Deus. Para que obtenhamos êxito e sejamos bons em algo, devemos repeti-lo diversas vezes.

“Quando as lições da Bíblia são aplicadas na vida diária, exercem profunda e duradoura influência sobre o caráter. Timóteo aprendeu e praticou essas lições. Não tinha talentos particularmente brilhantes, mas sua obra era valiosa porque ele usava no serviço do Mestre as habilidades que Deus lhe havia concedido” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 205).

Perguntas para discussão1. O domínio próprio é necessário sempre e pode evitar dificuldades financeiras

e a ruína. O que fazer para ajudar os que têm esse problema?2. Leia Romanos 13:7, 8. Como aplicar essas palavras aos nossos relacionamentos?3. Alguns argumentam que não devemos nos preocupar em ficar endividados,

pois Jesus voltará. Como você responderia a essa afirmação?Respostas e atividades da semana: 1. Divida a classe em 3 grupos. Cada grupo deve ficar responsável por um dos textos bíblicos. Peça aos alunos que discutam as lições de cada texto sobre a questão da dívida. Depois, peça que eles compartilhem suas respostas com a classe. 2. B. 3. A. 4. Pergunte à classe: “A ausência de dívidas pode ser um sinal da bênção de Deus?” Enumere com a classe as consequências desastrosas da dívida, bem como as recompensas de se ter uma vida financeiramente equilibrada. 5. V; F.

X Anotações

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Lição 12 17 a 24 de março

Os hábitos de um mordomo

Sábado à tarde Ano Bíblico: Jz 9, 10

LEITURAS DA SEMANA: Ef 5:15-17; Cl 3:23; Lc 12:35-48; Tg 4:14; At 3:21; 1Co 9:24-27

Seus hábitos revelam o propósito e a direção de sua vida. Mordomos que desen-volvem bons hábitos são os mais fiéis. Daniel tinha o hábito de orar diariamen-

te (Dn 6:10). Paulo tinha o costume de estar na sinagoga (At 17:1, 2). Ele também escreveu: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1Co 15:33). Devemos cultivar bons hábitos a fim de substituir os maus.

“Seremos, individualmente, para o tempo e a eternidade, o que nossos hábitos fizerem de nós. A vida dos que formam bons hábitos, e são fiéis no cumprimento de todo dever, será como luz brilhante, lançando raios vivos no caminho dos ou-tros” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 452).

O caminho traçado pelo hábito é o mais rápido que você pode tomar a fim de obter a recompensa que procura. Um hábito é uma decisão gravada na mente. Em outras palavras, você nem precisa pensar nele; apenas o realiza. Esse hábito pode ser muito bom ou muito ruim, dependendo do que você faz. Nesta semana, exa-minaremos hábitos poderosos que nos ajudarão, como mordomos, a dirigir os as-suntos de Deus.

Faltam 7 dias para a Semana Santa! Será de 24 a 31 de março. Você está orando e trabalhando para levar cinco amigos para Cristo?

VERSO PARA MEMORIZAR: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Ob-servando-o segundo a Tua palavra. De todo o coração Te busquei; não me deixes fugir aos Teus mandamentos. Guardo no coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti” (Sl 119:9-11).

Domingo, 18 de março Ano Bíblico: Jz 11, 12

Hábito: buscar a Deus em primeiro lugar

Todos nós temos hábitos. A questão é: Qual tipo de hábito temos? Bons ou maus? De todos os bons hábitos que um cristão pode ter, buscar a Deus em primeiro

lugar a cada dia é o mais importante de todos.“Cada manhã dediquem-se, corpo e espírito, a Deus. Firmem hábitos de de-

voção e de confiança cada vez maior em seu Salvador” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 15). Tendo hábitos como esses, certamente entra-remos pela porta estreita “que conduz para a vida” (Mt 7:14).

Deus disse: “Não terás outros deuses diante de Mim” (Êx 20:3). No contexto de nossas necessidades básicas, Jesus disse que devemos buscar “pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça” (Mt 6:33), e também está escrito: “Vocês Me pro-curarão e Me acharão quando Me procurarem de todo o coração” (Jr 29:13, NVI).

1. Leia Mateus 22:37, 38, Atos 17:28, Efésios 5:15-17 e Colossenses 3:23. Como podemos colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida?

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

De todos os exemplos de pessoas que buscaram o Senhor em primeiro lugar, é evidente que nenhum é melhor do que Jesus. Cristo colocava Seu Pai em primeiro lugar em todas as coisas. Percebemos essa prioridade durante Sua visita a Jerusa-lém, por ocasião da Páscoa, quando Ele ainda era uma criança. Quando foi con-frontado por Sua mãe, que O havia encontrado “no templo”, Jesus lhe disse: “Não sabíeis que Me cumpria estar na casa de Meu Pai?” (Lc 2:46, 49).

Ao longo de Sua vida, Jesus almejava comunhão com Seu Pai, como vemos em Sua vida habitual de oração. Os discípulos não entendiam plenamente esse hábi-to. Nenhum poder das trevas pôde separar Jesus do Pai, pois Ele tinha o hábito de Se manter totalmente conectado com Deus.

Podemos seguir o exemplo de Cristo, tomando a decisão de amar a Deus com todo o nosso coração e mente (Mt 22:37). Ao orar, estudar a Palavra de Deus e pro-curar imitar o caráter de Jesus em tudo o que fizermos, formaremos o hábito de colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida. Pode haver melhor costume para um cristão?

Pergunte a si mesmo: Tenho colocado Deus em primeiro lugar em minha vida?

88 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 89

Liçã

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Lição 12 17 a 24 de março

Os hábitos de um mordomo

Sábado à tarde Ano Bíblico: Jz 9, 10

LEITURAS DA SEMANA: Ef 5:15-17; Cl 3:23; Lc 12:35-48; Tg 4:14; At 3:21; 1Co 9:24-27

Seus hábitos revelam o propósito e a direção de sua vida. Mordomos que desen-volvem bons hábitos são os mais fiéis. Daniel tinha o hábito de orar diariamen-

te (Dn 6:10). Paulo tinha o costume de estar na sinagoga (At 17:1, 2). Ele também escreveu: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1Co 15:33). Devemos cultivar bons hábitos a fim de substituir os maus.

“Seremos, individualmente, para o tempo e a eternidade, o que nossos hábitos fizerem de nós. A vida dos que formam bons hábitos, e são fiéis no cumprimento de todo dever, será como luz brilhante, lançando raios vivos no caminho dos ou-tros” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 452).

O caminho traçado pelo hábito é o mais rápido que você pode tomar a fim de obter a recompensa que procura. Um hábito é uma decisão gravada na mente. Em outras palavras, você nem precisa pensar nele; apenas o realiza. Esse hábito pode ser muito bom ou muito ruim, dependendo do que você faz. Nesta semana, exa-minaremos hábitos poderosos que nos ajudarão, como mordomos, a dirigir os as-suntos de Deus.

Faltam 7 dias para a Semana Santa! Será de 24 a 31 de março. Você está orando e trabalhando para levar cinco amigos para Cristo?

VERSO PARA MEMORIZAR: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Ob-servando-o segundo a Tua palavra. De todo o coração Te busquei; não me deixes fugir aos Teus mandamentos. Guardo no coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti” (Sl 119:9-11).

Domingo, 18 de março Ano Bíblico: Jz 11, 12

Hábito: buscar a Deus em primeiro lugar

Todos nós temos hábitos. A questão é: Qual tipo de hábito temos? Bons ou maus? De todos os bons hábitos que um cristão pode ter, buscar a Deus em primeiro

lugar a cada dia é o mais importante de todos.“Cada manhã dediquem-se, corpo e espírito, a Deus. Firmem hábitos de de-

voção e de confiança cada vez maior em seu Salvador” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 15). Tendo hábitos como esses, certamente entra-remos pela porta estreita “que conduz para a vida” (Mt 7:14).

Deus disse: “Não terás outros deuses diante de Mim” (Êx 20:3). No contexto de nossas necessidades básicas, Jesus disse que devemos buscar “pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça” (Mt 6:33), e também está escrito: “Vocês Me pro-curarão e Me acharão quando Me procurarem de todo o coração” (Jr 29:13, NVI).

1. Leia Mateus 22:37, 38, Atos 17:28, Efésios 5:15-17 e Colossenses 3:23. Como podemos colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida?

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De todos os exemplos de pessoas que buscaram o Senhor em primeiro lugar, é evidente que nenhum é melhor do que Jesus. Cristo colocava Seu Pai em primeiro lugar em todas as coisas. Percebemos essa prioridade durante Sua visita a Jerusa-lém, por ocasião da Páscoa, quando Ele ainda era uma criança. Quando foi con-frontado por Sua mãe, que O havia encontrado “no templo”, Jesus lhe disse: “Não sabíeis que Me cumpria estar na casa de Meu Pai?” (Lc 2:46, 49).

Ao longo de Sua vida, Jesus almejava comunhão com Seu Pai, como vemos em Sua vida habitual de oração. Os discípulos não entendiam plenamente esse hábi-to. Nenhum poder das trevas pôde separar Jesus do Pai, pois Ele tinha o hábito de Se manter totalmente conectado com Deus.

Podemos seguir o exemplo de Cristo, tomando a decisão de amar a Deus com todo o nosso coração e mente (Mt 22:37). Ao orar, estudar a Palavra de Deus e pro-curar imitar o caráter de Jesus em tudo o que fizermos, formaremos o hábito de colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida. Pode haver melhor costume para um cristão?

Pergunte a si mesmo: Tenho colocado Deus em primeiro lugar em minha vida?

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Segunda-feira, 19 de março Ano Bíblico: Jz 13-16

Hábito: aguardar o retorno de Jesus

2. Leia Lucas 12:35-48. Como devemos nos relacionar com a questão da segun-da vinda de Jesus? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Devemos fazer o que bem entendemos, pois Ele demorará para voltar. B. ( ) Devemos buscá-Lo e aguardá-Lo com vigilância e oração.

A mordomia deve ser praticada habitualmente à luz do retorno de Jesus. O ca-ráter dos mordomos infiéis que agem como fiéis será finalmente revelado por

suas ações, pois mordomos verdadeiros e fiéis desempenham suas responsabilida-des, vigiando e trabalhando como se o Mestre estivesse presente. Eles vivem para o futuro e trabalham fielmente dia a dia. “Pois a nossa pátria está nos Céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3:20).

Abraão aguardava uma cidade eterna (Hb 11:10), e Paulo, o retorno de Cristo (Hb 10:25). Eles pensavam no futuro; esperavam, planejavam e estavam prontos para encontrar Jesus. Devemos também desenvolver esse hábito de contemplar fixamente o futuro, aguardando o ponto culminante do evangelho (Tt 2:13). Em vez de espreitar de vez em quando, ou casualmente dar uma olhada nas profecias, precisamos estar continuamente olhando, vigiando e agindo, sempre conscientes da eternidade que nos espera quando Cristo voltar. Ao mesmo tempo, devemos evitar especulações precipitadas e fantasiosas sobre os eventos finais. A promessa da segunda vinda de Jesus dá direção à nossa vida; apresenta-nos uma perspecti-va adequada do presente e nos ajuda a lembrar o que é importante na vida. O há-bito de aguardar o retorno de Jesus dá significado e propósito para um mordomo.

A cruz abriu o caminho para que tivéssemos um encontro com o Redentor. Procuramos sinais revelados nas Escrituras que nos apontem para a vinda de Cristo na glória do Pai e dos anjos (Mc 8:38). “Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2Co 4:18).

A constante realidade da morte nos ajuda a perceber quanto nosso tempo aqui na Terra é limitado e transitório. Mas a promessa da segunda vinda de Jesus tam-bém nos mostra que a própria morte é temporária e transitória. Portanto, não é de admirar que devamos viver à luz da promessa do retorno de Cristo, uma pro-messa que deve impactar a vida de todo mordomo. Que tenhamos o hábito de sempre viver aguardando o retorno de Cristo! O nome de nossa Igreja revela a realidade dessa expectativa.

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Terça-feira, 20 de março Ano Bíblico: Jz 17-19

Hábito: usar o tempo com sabedoria

“Porque nós somos de ontem e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a ter-ra são como a sombra” (Jó 8:9).

Você pode parar um relógio, mas não a passagem do tempo. O tempo não es-pera; continua avançando mesmo que fiquemos imóveis e não façamos nada.

3. O que os seguintes textos ensinam sobre o nosso tempo na Terra? (Tg 4:14; Sl 39:4, 5; 90:10, 12; Ec 3:6-8). Qual é o valor do nosso tempo? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Temos pouco tempo; devemos desfrutar os prazeres terrestres. B. ( ) Somos como a neblina passageira; nossos dias na Terra são muito cur-

tos. Precisamos usar com sabedoria o tempo que temos aqui.

Visto que o tempo é tão limitado e não volta atrás, é importante que os cris-tãos o administrem bem.

Portanto, devemos desenvolver o hábito de usar o tempo com sabedoria, con-centrando-nos naquilo que é importante nesta vida e na vida futura. Devemos administrar o tempo com base no que a Palavra de Deus revela como sendo im-portante, pois uma vez que o tempo acaba, ele não pode ser renovado. Se perde-mos dinheiro, podemos recuperá-lo, e talvez obter até mais do que o montante perdido. Não é assim com o tempo. Um minuto perdido está perdido para sem-pre. É mais fácil colocar um ovo quebrado de volta em sua casca do que voltar um momento no passado. O tempo é um dos bens mais preciosos que Deus nos deu. Então, é importante desenvolver o hábito de aproveitar ao máximo cada momento.

“Nosso tempo pertence a Deus. Cada momento é Seu, e estamos sob a mais so-lene obrigação de aproveitá-lo para Sua glória. De nenhum talento que nos conce-deu requererá Ele mais estrita conta do que de nosso tempo. O valor do tempo supera toda computação. Cristo considerava precioso todo momento, e assim de-vemos considerá-lo. A vida é muito curta para ser desperdiçada. Temos somente poucos dias de graça para nos prepararmos para a eternidade. Não temos tempo para dissipar, tempo para devotar aos prazeres egoístas, tempo para contempori-zar com o pecado” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 342).

Leia Efésios 5:15, 16. O que Paulo quis dizer nesse texto? Como podemos aplicar essas palavras à nossa vida?

90 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 91

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Segunda-feira, 19 de março Ano Bíblico: Jz 13-16

Hábito: aguardar o retorno de Jesus

2. Leia Lucas 12:35-48. Como devemos nos relacionar com a questão da segun-da vinda de Jesus? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Devemos fazer o que bem entendemos, pois Ele demorará para voltar. B. ( ) Devemos buscá-Lo e aguardá-Lo com vigilância e oração.

A mordomia deve ser praticada habitualmente à luz do retorno de Jesus. O ca-ráter dos mordomos infiéis que agem como fiéis será finalmente revelado por

suas ações, pois mordomos verdadeiros e fiéis desempenham suas responsabilida-des, vigiando e trabalhando como se o Mestre estivesse presente. Eles vivem para o futuro e trabalham fielmente dia a dia. “Pois a nossa pátria está nos Céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3:20).

Abraão aguardava uma cidade eterna (Hb 11:10), e Paulo, o retorno de Cristo (Hb 10:25). Eles pensavam no futuro; esperavam, planejavam e estavam prontos para encontrar Jesus. Devemos também desenvolver esse hábito de contemplar fixamente o futuro, aguardando o ponto culminante do evangelho (Tt 2:13). Em vez de espreitar de vez em quando, ou casualmente dar uma olhada nas profecias, precisamos estar continuamente olhando, vigiando e agindo, sempre conscientes da eternidade que nos espera quando Cristo voltar. Ao mesmo tempo, devemos evitar especulações precipitadas e fantasiosas sobre os eventos finais. A promessa da segunda vinda de Jesus dá direção à nossa vida; apresenta-nos uma perspecti-va adequada do presente e nos ajuda a lembrar o que é importante na vida. O há-bito de aguardar o retorno de Jesus dá significado e propósito para um mordomo.

A cruz abriu o caminho para que tivéssemos um encontro com o Redentor. Procuramos sinais revelados nas Escrituras que nos apontem para a vinda de Cristo na glória do Pai e dos anjos (Mc 8:38). “Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2Co 4:18).

A constante realidade da morte nos ajuda a perceber quanto nosso tempo aqui na Terra é limitado e transitório. Mas a promessa da segunda vinda de Jesus tam-bém nos mostra que a própria morte é temporária e transitória. Portanto, não é de admirar que devamos viver à luz da promessa do retorno de Cristo, uma pro-messa que deve impactar a vida de todo mordomo. Que tenhamos o hábito de sempre viver aguardando o retorno de Cristo! O nome de nossa Igreja revela a realidade dessa expectativa.

Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org

Terça-feira, 20 de março Ano Bíblico: Jz 17-19

Hábito: usar o tempo com sabedoria

“Porque nós somos de ontem e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a ter-ra são como a sombra” (Jó 8:9).

Você pode parar um relógio, mas não a passagem do tempo. O tempo não es-pera; continua avançando mesmo que fiquemos imóveis e não façamos nada.

3. O que os seguintes textos ensinam sobre o nosso tempo na Terra? (Tg 4:14; Sl 39:4, 5; 90:10, 12; Ec 3:6-8). Qual é o valor do nosso tempo? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Temos pouco tempo; devemos desfrutar os prazeres terrestres. B. ( ) Somos como a neblina passageira; nossos dias na Terra são muito cur-

tos. Precisamos usar com sabedoria o tempo que temos aqui.

Visto que o tempo é tão limitado e não volta atrás, é importante que os cris-tãos o administrem bem.

Portanto, devemos desenvolver o hábito de usar o tempo com sabedoria, con-centrando-nos naquilo que é importante nesta vida e na vida futura. Devemos administrar o tempo com base no que a Palavra de Deus revela como sendo im-portante, pois uma vez que o tempo acaba, ele não pode ser renovado. Se perde-mos dinheiro, podemos recuperá-lo, e talvez obter até mais do que o montante perdido. Não é assim com o tempo. Um minuto perdido está perdido para sem-pre. É mais fácil colocar um ovo quebrado de volta em sua casca do que voltar um momento no passado. O tempo é um dos bens mais preciosos que Deus nos deu. Então, é importante desenvolver o hábito de aproveitar ao máximo cada momento.

“Nosso tempo pertence a Deus. Cada momento é Seu, e estamos sob a mais so-lene obrigação de aproveitá-lo para Sua glória. De nenhum talento que nos conce-deu requererá Ele mais estrita conta do que de nosso tempo. O valor do tempo supera toda computação. Cristo considerava precioso todo momento, e assim de-vemos considerá-lo. A vida é muito curta para ser desperdiçada. Temos somente poucos dias de graça para nos prepararmos para a eternidade. Não temos tempo para dissipar, tempo para devotar aos prazeres egoístas, tempo para contempori-zar com o pecado” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 342).

Leia Efésios 5:15, 16. O que Paulo quis dizer nesse texto? Como podemos aplicar essas palavras à nossa vida?

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Quarta-feira, 21 de março Ano Bíblico: Jz 20, 21

Hábito: manter a mente, o corpo e o espírito saudáveis

Fomos originalmente criados perfeitos: física, mental e espiritualmente. O pe-cado arruinou tudo. A boa notícia do evangelho, entre outras, é que Deus está

nos restaurando ao que Ele originalmente planejou que fôssemos.

4. Leia Atos 3:21 e Apocalipse 21:1-5. Que esperança encontramos nessas pas-sagens? Como devemos viver enquanto esperamos essa restauração final?

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Quando esteve na Terra, Cristo trabalhou incansavelmente em favor da eleva-ção espiritual, mental e física da humanidade. Tudo isso foi um precursor da res-tauração final que Ele realizará no fim dos tempos. O ministério de cura de Jesus prova que Deus deseja que tenhamos tanta saúde quanto possível até que venha o fim. Portanto, os mordomos devem desenvolver hábitos que promovam um es-tilo de vida saudável para a mente e o corpo.

Em primeiro lugar, quanto mais a mente for usada, mais forte ela se tornará. Tenha o hábito de preenchê-la com “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respei-tável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama” (Fp 4:8). Esses pensamentos trazem paz (Is 26:3), e um “coração em paz dá vida ao corpo” (Pv 14:30, NVI). Hábitos mentais saudáveis permitem que a for-taleza do poder opere na melhor condição possível.

Em segundo lugar, hábitos saudáveis, como o exercício físico e uma dieta ade-quada, indicam que nos preocupamos conosco. O exercício físico, por exemplo, reduz o estresse e a pressão arterial, melhora nosso humor e, provavelmente, seja o método antienvelhecimento mais eficaz que qualquer outra coisa disponível.

Por fim, um mordomo desenvolverá bons hábitos para revigorar a vida. Eleve seu coração a Deus (Sl 86:4, 5) e espere Nele (Sl 62:5). Você prosperará à medida que “continua andando na verdade” (3Jo 3, NVI) e será conservado íntegro e irre-pressível na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (1Ts 5:23).

Pense nos seus hábitos e como eles afetam sua saúde física, mental e espiritual. Quais mudan-ças você precisa fazer, a fim de se tornar melhor nessas áreas?

Quinta-feira, 22 de março Ano Bíblico: Rute

Hábito: moderação

A moderação é um dos traços de caráter mais importantes que um mordomo pode ter. “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder,

de amor e de moderação” (2Tm 1:7). A palavra grega para moderação, sophronismos, ocorre somente uma vez no Novo Testamento, e envolve a habilidade de fazer o que deve ser feito com uma mente equilibrada e sadia, que não se desviará dos princípios de Deus. A moderação nos ajuda a “discernir não somente o bem, mas também o mal” (Hb 5:14), a compreender situações em questão com calma e hu-mildade e a suportar pressões e transtornos, independentemente das consequên-cias. Daniel buscou o que era correto, apesar dos leões, ao contrário de Sansão, que viveu de maneira indulgente e demonstrou pouca moderação e juízo sadio. José perseguiu o que era correto na casa de Potifar, em contraste com Salomão, que adorou outros deuses (1Rs 11:4, 5).

5. Leia 1 Coríntios 9:24-27. Qual é a mensagem do texto? O que está em jogo quando a questão é a moderação?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

“O mundo está entregue à condescendência com as próprias inclinações. Está cheio de erros e fábulas. Multiplicam-se os ardis de Satanás para a destruição. Todos quantos querem aperfeiçoar a santidade no temor de Deus têm que apren-der as lições da temperança e do domínio próprio. Apetites e paixões devem ser mantidos em sujeição às mais elevadas faculdades do espírito. Essa autodiscipli-na é essencial àquela resistência mental e visão espiritual que nos habilitarão para compreender e praticar as sagradas verdades da Palavra de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 101).

A moderação é aperfeiçoada mediante a prática habitual. Deus nos chamou para ser santos em tudo o que fizermos (1Pe 1:15) e a nos exercitar na piedade (1Tm 4:7). Os mordomos devem exercitar a moderação tanto quanto os atletas ou músicos mais talentosos. Mediante o poder de Deus e nosso esforço diligente, de-vemos nos disciplinar nas coisas que realmente importam.

Como podemos nos render ao poder de Deus, o único que pode nos dar a moderação de que pre-cisamos para viver como mordomos fiéis e piedosos neste mundo caído e corrupto?

92 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 93

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Quarta-feira, 21 de março Ano Bíblico: Jz 20, 21

Hábito: manter a mente, o corpo e o espírito saudáveis

Fomos originalmente criados perfeitos: física, mental e espiritualmente. O pe-cado arruinou tudo. A boa notícia do evangelho, entre outras, é que Deus está

nos restaurando ao que Ele originalmente planejou que fôssemos.

4. Leia Atos 3:21 e Apocalipse 21:1-5. Que esperança encontramos nessas pas-sagens? Como devemos viver enquanto esperamos essa restauração final?

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Quando esteve na Terra, Cristo trabalhou incansavelmente em favor da eleva-ção espiritual, mental e física da humanidade. Tudo isso foi um precursor da res-tauração final que Ele realizará no fim dos tempos. O ministério de cura de Jesus prova que Deus deseja que tenhamos tanta saúde quanto possível até que venha o fim. Portanto, os mordomos devem desenvolver hábitos que promovam um es-tilo de vida saudável para a mente e o corpo.

Em primeiro lugar, quanto mais a mente for usada, mais forte ela se tornará. Tenha o hábito de preenchê-la com “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respei-tável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama” (Fp 4:8). Esses pensamentos trazem paz (Is 26:3), e um “coração em paz dá vida ao corpo” (Pv 14:30, NVI). Hábitos mentais saudáveis permitem que a for-taleza do poder opere na melhor condição possível.

Em segundo lugar, hábitos saudáveis, como o exercício físico e uma dieta ade-quada, indicam que nos preocupamos conosco. O exercício físico, por exemplo, reduz o estresse e a pressão arterial, melhora nosso humor e, provavelmente, seja o método antienvelhecimento mais eficaz que qualquer outra coisa disponível.

Por fim, um mordomo desenvolverá bons hábitos para revigorar a vida. Eleve seu coração a Deus (Sl 86:4, 5) e espere Nele (Sl 62:5). Você prosperará à medida que “continua andando na verdade” (3Jo 3, NVI) e será conservado íntegro e irre-pressível na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (1Ts 5:23).

Pense nos seus hábitos e como eles afetam sua saúde física, mental e espiritual. Quais mudan-ças você precisa fazer, a fim de se tornar melhor nessas áreas?

Quinta-feira, 22 de março Ano Bíblico: Rute

Hábito: moderação

A moderação é um dos traços de caráter mais importantes que um mordomo pode ter. “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder,

de amor e de moderação” (2Tm 1:7). A palavra grega para moderação, sophronismos, ocorre somente uma vez no Novo Testamento, e envolve a habilidade de fazer o que deve ser feito com uma mente equilibrada e sadia, que não se desviará dos princípios de Deus. A moderação nos ajuda a “discernir não somente o bem, mas também o mal” (Hb 5:14), a compreender situações em questão com calma e hu-mildade e a suportar pressões e transtornos, independentemente das consequên-cias. Daniel buscou o que era correto, apesar dos leões, ao contrário de Sansão, que viveu de maneira indulgente e demonstrou pouca moderação e juízo sadio. José perseguiu o que era correto na casa de Potifar, em contraste com Salomão, que adorou outros deuses (1Rs 11:4, 5).

5. Leia 1 Coríntios 9:24-27. Qual é a mensagem do texto? O que está em jogo quando a questão é a moderação?

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“O mundo está entregue à condescendência com as próprias inclinações. Está cheio de erros e fábulas. Multiplicam-se os ardis de Satanás para a destruição. Todos quantos querem aperfeiçoar a santidade no temor de Deus têm que apren-der as lições da temperança e do domínio próprio. Apetites e paixões devem ser mantidos em sujeição às mais elevadas faculdades do espírito. Essa autodiscipli-na é essencial àquela resistência mental e visão espiritual que nos habilitarão para compreender e praticar as sagradas verdades da Palavra de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 101).

A moderação é aperfeiçoada mediante a prática habitual. Deus nos chamou para ser santos em tudo o que fizermos (1Pe 1:15) e a nos exercitar na piedade (1Tm 4:7). Os mordomos devem exercitar a moderação tanto quanto os atletas ou músicos mais talentosos. Mediante o poder de Deus e nosso esforço diligente, de-vemos nos disciplinar nas coisas que realmente importam.

Como podemos nos render ao poder de Deus, o único que pode nos dar a moderação de que pre-cisamos para viver como mordomos fiéis e piedosos neste mundo caído e corrupto?

92 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 93

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Sexta-feira, 23 de março Ano Bíblico: 1Sm 1-3

Estudo adicional

Enoque e Noé fizeram de sua caminhada com Deus um hábito, numa época em que poucos permaneceram fiéis em meio à intemperança, ao materialismo e à

violência (Gn 5:24; 6:9). Eles compreenderam e aceitaram a graça de Deus, e, as-sim, foram bons mordomos dos bens e tarefas a eles confiados.

Ao longo dos séculos, pessoas caminharam com Deus exatamente como Eno-que e Noé. Por exemplo, Daniel e seus amigos “compreenderam que, para pode-rem permanecer como representantes da verdadeira religião no meio das religiões falsas do paganismo, deviam possuir clareza de intelecto e aperfeiçoar o caráter cristão. E o próprio Deus foi o professor deles. Orando constantemente, estudan-do conscienciosamente e mantendo-se em contato com o Invisível, andaram com Deus como Enoque andou” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 486).

“Andar com Deus” define o que um mordomo faz: ele vive com Deus diariamen-te na Terra. Em meio a um mundo corrompido, um mordomo sábio tornará sua caminhada com o Senhor um hábito, pois somente por meio dessa conexão com Deus podemos nos resguardar de cair nos males predominantes.

Ser um mordomo fiel envolve nossa vida completamente, e ela deve, primeira-mente, estar de acordo com a vontade de Deus (Am 3:3). Devemos andar em Cristo (Cl 2:6), em novidade de vida (Rm 6:4), em amor (Ef 5:2), em sabedoria (Cl 4:5), na luz (1Jo 1:7), em integridade (Pv 19:1), em Sua lei (Êx 16:4), em boas obras (Ef 2:10) e no caminho reto (Pv 4:26).

Perguntas para discussão1. Defina “humildade”. Qual é o seu papel na vida do mordomo? (Mt 11:29; Ef 4:2;

Fp 2:3; Tg 4:10). Por que ela é importante em nossa caminhada com Deus? (Mq 6:8).2. Como podemos ajudar os que estão presos aos hábitos maus e destrutivos?3. Quais outros bons hábitos os mordomos cristãos devem ter? (Veja, por exem-

plo, Tt 2:7; Sl 119:172; Mt 5:8).4. Discuta sobre os mistérios do tempo. Por que o tempo parece passar tão rápido?

Por que devemos ser bons mordomos do pouco tempo que temos?Respostas e atividades da semana: 1. Selecione quatro alunos para ler as quatro passagens. Discuta a pergunta com os alunos. 2. B. 3. F; V. 4. Peça que dois voluntários leiam os textos. Discuta a resposta com a classe. Incentive os alu-nos a fazer um cronograma de atividades diárias, para que possam administrar melhor seu tempo. Além da comunhão com Deus, trabalho e exercícios físicos, o que deveria ser incluído nesse cronograma? 5. Escolha um aluno para ler o tex-to em voz alta. Peça a opinião da classe.

X Anotações

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Lição 13 24 a 31 de março

Os resultados da mordomia cristã

Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Sm 4-6

LEITURAS DA SEMANA: 2Tm 3:1-9; Ez 14:14; Fp 4:4-13; Pv 3:5; 1Pe 2:11, 12; Mt 7:23; 25:21

Como mordomos, devemos viver como testemunhas do Deus a quem servimos, o que significa que devemos exercer uma influência poderosa sobre aqueles que

nos rodeiam, que produza um impacto para o bem.Portanto, nossa história não deve estar isolada do mundo que nos cerca. Em vez

disso, temos o privilégio de refletir um estilo de vida melhor àqueles que não conhe-cem as coisas reveladas a nós. Ser um mordomo é prosperar no cumprimento do chamado de Deus para ter uma vida piedosa. Deus nos dá a capacidade de praticar um estilo de vida diferente de qualquer outro na Terra (2Co 6:17). Isso é algo que os outros devem observar em nós, de tal maneira que nos perguntem a respeito da nos-sa fé. Por isso, Pedro nos disse: “Santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor” (1Pe 3:15, 16).

Nesta última lição, examinaremos os benefícios pessoais, as consequências es-pirituais, os resultados bem-sucedidos, nossa influência e o segredo para o con-tentamento na vida do mordomo, entendendo que a essência de toda a questão é “Cristo em” nós, “a esperança da glória” (Cl 1:27).

Hoje é o primeiro dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação em Cristo.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1Pe 2:12).

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Sexta-feira, 23 de março Ano Bíblico: 1Sm 1-3

Estudo adicional

Enoque e Noé fizeram de sua caminhada com Deus um hábito, numa época em que poucos permaneceram fiéis em meio à intemperança, ao materialismo e à

violência (Gn 5:24; 6:9). Eles compreenderam e aceitaram a graça de Deus, e, as-sim, foram bons mordomos dos bens e tarefas a eles confiados.

Ao longo dos séculos, pessoas caminharam com Deus exatamente como Eno-que e Noé. Por exemplo, Daniel e seus amigos “compreenderam que, para pode-rem permanecer como representantes da verdadeira religião no meio das religiões falsas do paganismo, deviam possuir clareza de intelecto e aperfeiçoar o caráter cristão. E o próprio Deus foi o professor deles. Orando constantemente, estudan-do conscienciosamente e mantendo-se em contato com o Invisível, andaram com Deus como Enoque andou” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 486).

“Andar com Deus” define o que um mordomo faz: ele vive com Deus diariamen-te na Terra. Em meio a um mundo corrompido, um mordomo sábio tornará sua caminhada com o Senhor um hábito, pois somente por meio dessa conexão com Deus podemos nos resguardar de cair nos males predominantes.

Ser um mordomo fiel envolve nossa vida completamente, e ela deve, primeira-mente, estar de acordo com a vontade de Deus (Am 3:3). Devemos andar em Cristo (Cl 2:6), em novidade de vida (Rm 6:4), em amor (Ef 5:2), em sabedoria (Cl 4:5), na luz (1Jo 1:7), em integridade (Pv 19:1), em Sua lei (Êx 16:4), em boas obras (Ef 2:10) e no caminho reto (Pv 4:26).

Perguntas para discussão1. Defina “humildade”. Qual é o seu papel na vida do mordomo? (Mt 11:29; Ef 4:2;

Fp 2:3; Tg 4:10). Por que ela é importante em nossa caminhada com Deus? (Mq 6:8).2. Como podemos ajudar os que estão presos aos hábitos maus e destrutivos?3. Quais outros bons hábitos os mordomos cristãos devem ter? (Veja, por exem-

plo, Tt 2:7; Sl 119:172; Mt 5:8).4. Discuta sobre os mistérios do tempo. Por que o tempo parece passar tão rápido?

Por que devemos ser bons mordomos do pouco tempo que temos?Respostas e atividades da semana: 1. Selecione quatro alunos para ler as quatro passagens. Discuta a pergunta com os alunos. 2. B. 3. F; V. 4. Peça que dois voluntários leiam os textos. Discuta a resposta com a classe. Incentive os alu-nos a fazer um cronograma de atividades diárias, para que possam administrar melhor seu tempo. Além da comunhão com Deus, trabalho e exercícios físicos, o que deveria ser incluído nesse cronograma? 5. Escolha um aluno para ler o tex-to em voz alta. Peça a opinião da classe.

X Anotações

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Lição 13 24 a 31 de março

Os resultados da mordomia cristã

Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Sm 4-6

LEITURAS DA SEMANA: 2Tm 3:1-9; Ez 14:14; Fp 4:4-13; Pv 3:5; 1Pe 2:11, 12; Mt 7:23; 25:21

Como mordomos, devemos viver como testemunhas do Deus a quem servimos, o que significa que devemos exercer uma influência poderosa sobre aqueles que

nos rodeiam, que produza um impacto para o bem.Portanto, nossa história não deve estar isolada do mundo que nos cerca. Em vez

disso, temos o privilégio de refletir um estilo de vida melhor àqueles que não conhe-cem as coisas reveladas a nós. Ser um mordomo é prosperar no cumprimento do chamado de Deus para ter uma vida piedosa. Deus nos dá a capacidade de praticar um estilo de vida diferente de qualquer outro na Terra (2Co 6:17). Isso é algo que os outros devem observar em nós, de tal maneira que nos perguntem a respeito da nos-sa fé. Por isso, Pedro nos disse: “Santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor” (1Pe 3:15, 16).

Nesta última lição, examinaremos os benefícios pessoais, as consequências es-pirituais, os resultados bem-sucedidos, nossa influência e o segredo para o con-tentamento na vida do mordomo, entendendo que a essência de toda a questão é “Cristo em” nós, “a esperança da glória” (Cl 1:27).

Hoje é o primeiro dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação em Cristo.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1Pe 2:12).

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Domingo, 25 de março Ano Bíblico: 1Sm 7-10

Mordomia e piedade

A piedade é um tema amplo. Pessoas piedosas vivem em santidade (Tt 1:1), tor-nando-se semelhantes a Cristo com uma atitude de devoção e ações agradá-

veis a Ele (Sl 4:3; Tt 2:12). A piedade é a evidência da verdadeira religião. O piedoso recebe a promessa da vida eterna. Nenhuma filosofia, riqueza, fama, poder nem “nascimento favorecido” oferece essa promessa.

1. Leia 2 Timóteo 3:1-9. Qual é a advertência de Paulo nessa passagem bíblica, relacionada diretamente à vida de um mordomo fiel?

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

O livro de Jó apresenta a descrição do caráter e das ações de um patriarca fiel a Deus. Ele ilustra como uma vida piedosa é revelada, mesmo por meio do sofri-mento. Ele também mostra quanto Satanás odeia esse estilo de vida. Até mesmo Deus reconheceu que não havia outros como Jó em sua qualidade de fé e estilo de vida (Jó 2:3).

“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, te-mente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1:1). Portanto, vemos um homem cuja fé não era expressada apenas em palavras ou rituais religiosos, embora isso fizes-se parte de sua vida (Jó 1:5). Seu temor a Deus se manifestou em uma vida de pie-dade, mesmo em meio a terríveis provações. Ser piedoso não significa ser perfeito, mas refletir a perfeição em nossa própria esfera.

2. Leia Ezequiel 14:14. Qual era o caráter desses homens? O que eles tinham em comum que deve ser visto em todos nós? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Eles eram ricos e poderosos. B. ( ) Eles eram justos.

A mordomia é, realmente, a expressão de uma vida piedosa. Os mordomos fiéis não têm apenas uma aparência de piedade. Eles são piedosos, e essa piedade é revelada em sua maneira de viver e de lidar com os recursos que Deus lhes con-fiou. Sua fé é expressada não apenas no que fazem mas também no que não fazem.

Hoje é o segundo dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos.

Eles entenderão como encontrar libertação do pecado.

Segunda-feira, 26 de março Ano Bíblico: 1Sm 11-13

Contentamento

3. “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Fp 4:11). Se devemos estar contentes em toda e qual-quer situação, qual deve ser a origem principal desse contentamento? Assi-nale a alternativa correta:

A. ( ) O relacionamento com Deus. B. ( ) As coisas que já conquistamos na Terra.

Ao escrever a Timóteo, Paulo descreveu um grupo de pessoas inescrupulosas, que supunham “que a piedade” fosse “fonte de lucro” (1Tm 6:5). Existe descri-

ção melhor de alguns charlatões da televisão hoje? Eles ganham muito dinheiro dizendo aos telespectadores que, se eles apenas forem fiéis também se tornarão ricos (e essa “fidelidade” inclui sustentar seu ministério). A equiparação da rique-za à fidelidade é apenas mais uma manifestação do materialismo, mas sob o dis-farce do cristianismo.

O fato é que a piedade não tem nada a ver com a riqueza. Se fosse assim, algumas das pessoas mais sórdidas do mundo teriam que ser consideradas piedosas, pois elas também são algumas das mais ricas. Em vez disso, Paulo declarou que “grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento” (1Tm 6:6). A piedade com con-tentamento é, em qualquer circunstância, a maior riqueza, pois a graça de Deus é muito mais valiosa do que o ganho financeiro. Assim, devemos nos contentar com o “sustento e com o que nos vestir” (1Tm 6:8). No fim, não importa quanto temos, sempre haverá mais para obter se estivermos inclinados a pensar dessa maneira.

“O contentamento em todas as situações é uma grande arte, um mistério es-piritual. Deve ser descoberto como um mistério […]. O contentamento cristão é aquela doce, interior, calma e graciosa disposição de espírito, que se submete livre-mente e se deleita na disposição sábia e paternal de Deus em todas as situações […]. É um frasco de unguento precioso, muito reconfortante e útil ao coração per-turbado, em tempos e situações difíceis” (Jeremiah Burroughs, The Rare Jewel of Christian Contentment [A joia rara do contentamento cristão], p. 1, 3).

4. Leia Romanos 8:28, Hebreus 13:5 e Filipenses 4:4-13. O que pode nos aju-dar a viver contentes?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Hoje é o terceiro dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação da culpa.

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Domingo, 25 de março Ano Bíblico: 1Sm 7-10

Mordomia e piedade

A piedade é um tema amplo. Pessoas piedosas vivem em santidade (Tt 1:1), tor-nando-se semelhantes a Cristo com uma atitude de devoção e ações agradá-

veis a Ele (Sl 4:3; Tt 2:12). A piedade é a evidência da verdadeira religião. O piedoso recebe a promessa da vida eterna. Nenhuma filosofia, riqueza, fama, poder nem “nascimento favorecido” oferece essa promessa.

1. Leia 2 Timóteo 3:1-9. Qual é a advertência de Paulo nessa passagem bíblica, relacionada diretamente à vida de um mordomo fiel?

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O livro de Jó apresenta a descrição do caráter e das ações de um patriarca fiel a Deus. Ele ilustra como uma vida piedosa é revelada, mesmo por meio do sofri-mento. Ele também mostra quanto Satanás odeia esse estilo de vida. Até mesmo Deus reconheceu que não havia outros como Jó em sua qualidade de fé e estilo de vida (Jó 2:3).

“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, te-mente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1:1). Portanto, vemos um homem cuja fé não era expressada apenas em palavras ou rituais religiosos, embora isso fizes-se parte de sua vida (Jó 1:5). Seu temor a Deus se manifestou em uma vida de pie-dade, mesmo em meio a terríveis provações. Ser piedoso não significa ser perfeito, mas refletir a perfeição em nossa própria esfera.

2. Leia Ezequiel 14:14. Qual era o caráter desses homens? O que eles tinham em comum que deve ser visto em todos nós? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Eles eram ricos e poderosos. B. ( ) Eles eram justos.

A mordomia é, realmente, a expressão de uma vida piedosa. Os mordomos fiéis não têm apenas uma aparência de piedade. Eles são piedosos, e essa piedade é revelada em sua maneira de viver e de lidar com os recursos que Deus lhes con-fiou. Sua fé é expressada não apenas no que fazem mas também no que não fazem.

Hoje é o segundo dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos.

Eles entenderão como encontrar libertação do pecado.

Segunda-feira, 26 de março Ano Bíblico: 1Sm 11-13

Contentamento

3. “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Fp 4:11). Se devemos estar contentes em toda e qual-quer situação, qual deve ser a origem principal desse contentamento? Assi-nale a alternativa correta:

A. ( ) O relacionamento com Deus. B. ( ) As coisas que já conquistamos na Terra.

Ao escrever a Timóteo, Paulo descreveu um grupo de pessoas inescrupulosas, que supunham “que a piedade” fosse “fonte de lucro” (1Tm 6:5). Existe descri-

ção melhor de alguns charlatões da televisão hoje? Eles ganham muito dinheiro dizendo aos telespectadores que, se eles apenas forem fiéis também se tornarão ricos (e essa “fidelidade” inclui sustentar seu ministério). A equiparação da rique-za à fidelidade é apenas mais uma manifestação do materialismo, mas sob o dis-farce do cristianismo.

O fato é que a piedade não tem nada a ver com a riqueza. Se fosse assim, algumas das pessoas mais sórdidas do mundo teriam que ser consideradas piedosas, pois elas também são algumas das mais ricas. Em vez disso, Paulo declarou que “grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento” (1Tm 6:6). A piedade com con-tentamento é, em qualquer circunstância, a maior riqueza, pois a graça de Deus é muito mais valiosa do que o ganho financeiro. Assim, devemos nos contentar com o “sustento e com o que nos vestir” (1Tm 6:8). No fim, não importa quanto temos, sempre haverá mais para obter se estivermos inclinados a pensar dessa maneira.

“O contentamento em todas as situações é uma grande arte, um mistério es-piritual. Deve ser descoberto como um mistério […]. O contentamento cristão é aquela doce, interior, calma e graciosa disposição de espírito, que se submete livre-mente e se deleita na disposição sábia e paternal de Deus em todas as situações […]. É um frasco de unguento precioso, muito reconfortante e útil ao coração per-turbado, em tempos e situações difíceis” (Jeremiah Burroughs, The Rare Jewel of Christian Contentment [A joia rara do contentamento cristão], p. 1, 3).

4. Leia Romanos 8:28, Hebreus 13:5 e Filipenses 4:4-13. O que pode nos aju-dar a viver contentes?

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Hoje é o terceiro dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação da culpa.

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Terça-feira, 27 de março Ano Bíblico: 1Sm 14-16

Confiança

5. Leia Provérbios 3:5. Qual é a mensagem fundamental para nós nesse texto? (Veja também Is 55:9; 1Co 4:5; 13:12).

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

O lema e objetivo do mordomo de Deus é confiar no Senhor de todo o coração e não se apoiar no próprio entendimento (Pv 3:5).

Muitas vezes, isso é mais fácil de falar do que de fazer. Quantas vezes podemos acreditar intelectualmente em Deus, em Seu amor e cuidado por nós, e ainda as-sim ficarmos extremamente preocupados com o que estamos enfrentando? Às vezes, o futuro pode parecer muito assustador, pelo menos em nossa imaginação.

Como, então, aprender a confiar em Deus? Avançando em fé e obedecendo ao Senhor em tudo o que fizermos. A confiança é uma ação mental que não se esgota pelo uso. Ao contrário, quanto mais confiamos no Senhor, mais nossa confiança aumenta. Viver como mordomos fiéis é uma forma de expressar nossa confiança em Deus. Essa confiança é o fundamento e a força motivadora do mordomo, e ela se torna visível pelo que fazemos.

“Confia no Senhor de todo o teu coração.” A expressão “teu coração” é sempre usada simbolicamente nas Escrituras. Ela significa que nossas decisões procedem de um “eu” moral interior que forma quem somos (Mt 22:37). Isso inclui nosso ca-ráter, motivações e intenções: a essência do nosso ser.

É mais fácil confiar em Deus nas questões que não podemos controlar. Nesse sentido, não temos escolha senão confiar Nele. Em vez disso, a verdadeira confian-ça “do coração” surge quando temos que fazer uma escolha sobre algo que pode-mos controlar; quando nossa confiança em Deus nos faz escolher de uma ou de outra maneira.

Os apóstolos exemplificaram o que significava para eles confiar em Deus de todo o coração: Eles “eram por natureza tão fracos e impotentes como qualquer dos que se acham agora empenhados na obra, mas punham no Senhor toda a sua confiança. Eram ricos, mas sua riqueza consistia na cultura da mente e do ser, e todo aquele que colocar Deus como primeiro, e último, e melhor em tudo, pode ter isso” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 25).

Hoje é o quarto dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação da incredulidade.

É mais fácil confiar em Deus em relação às coisas que não podemos controlar. Mas, e quanto às coi-sas que estão sob nosso controle? Que escolhas você precisa fazer com base na confiança em Deus?

Quarta-feira, 28 de março Ano Bíblico: 1Sm 17-19

Nossa influência

“Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor” (Ef 5:8). Paulo des-creveu a transformação do coração como aquilo que é visto publicamente.

Ao “andarmos na luz” (1Jo 1:7), nosso testemunho diário como mordomos exer-cerá influência em um mundo de trevas.

Jesus disse: “Eu Sou a luz do mundo” (Jo 8:12). Refletimos a luz de Deus por meio de um caráter firme em nossas ações públicas cotidianas.

6. Nossa mordomia tem glorificado a Deus? Como nossas ações influenciam os outros? Mt 5:16; Tt 2:7; 1Pe 2:11, 12

______________________________________________________________________________________________________________________

Mordomia tem a ver com a administração dos bens de Deus, mas vai além des-sa responsabilidade. Nossa mordomia é manifestada diante da nossa família, co-munidade, mundo e Universo (1Co 4:9). A mordomia vivida em nosso trabalho também demonstra a influência dos princípios do reino em nossa vida. E, assim, podemos influenciar os outros. Revelamos Cristo mediante a bondade e a integri-dade, que recebem aprovação do Criador.

Nossa ética de trabalho também deve estar de acordo com nossos valores de mordomia. O trabalho é um palco no qual é vista a mordomia de uma pessoa jus-ta. O Senhor “fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia” (Sl 37:6). A influência de um mordomo em seu trabalho ou vocação não é posta “em lugar escondido, nem debaixo do alqueire” (Lc 11:33), mas é vista como uma cidade edificada sobre um monte (Mt 5:14). Ao vivermos intencional-mente dessa maneira em casa e no trabalho, influenciaremos a mente e o coração das pessoas ao nosso redor.

“Tudo na natureza tem sua obra e não murmura diante de sua posição. Nas coi-sas espirituais, todo homem e mulher tem sua própria esfera e vocação peculiares. Os juros requeridos por Deus serão proporcionais à quantidade do ca-pital confiado segundo a medida do dom de Cristo […]. Agora é seu tempo e pri-vilégio […] manifestar uma estabilidade de caráter que lhes dê verdadeiro valor moral. Cristo tem direito ao seu serviço. Entreguem-se a Ele de bom grado” (Ellen G. White, Este Dia com Deus, p. 243).

Hoje é o quinto dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação do medo.

Qual tipo de influência sua ética de trabalho exerce sobre aqueles com quem você trabalha e so-bre sua família? Qual mensagem você passa a essas pessoas sobre sua fé?

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Terça-feira, 27 de março Ano Bíblico: 1Sm 14-16

Confiança

5. Leia Provérbios 3:5. Qual é a mensagem fundamental para nós nesse texto? (Veja também Is 55:9; 1Co 4:5; 13:12).

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O lema e objetivo do mordomo de Deus é confiar no Senhor de todo o coração e não se apoiar no próprio entendimento (Pv 3:5).

Muitas vezes, isso é mais fácil de falar do que de fazer. Quantas vezes podemos acreditar intelectualmente em Deus, em Seu amor e cuidado por nós, e ainda as-sim ficarmos extremamente preocupados com o que estamos enfrentando? Às vezes, o futuro pode parecer muito assustador, pelo menos em nossa imaginação.

Como, então, aprender a confiar em Deus? Avançando em fé e obedecendo ao Senhor em tudo o que fizermos. A confiança é uma ação mental que não se esgota pelo uso. Ao contrário, quanto mais confiamos no Senhor, mais nossa confiança aumenta. Viver como mordomos fiéis é uma forma de expressar nossa confiança em Deus. Essa confiança é o fundamento e a força motivadora do mordomo, e ela se torna visível pelo que fazemos.

“Confia no Senhor de todo o teu coração.” A expressão “teu coração” é sempre usada simbolicamente nas Escrituras. Ela significa que nossas decisões procedem de um “eu” moral interior que forma quem somos (Mt 22:37). Isso inclui nosso ca-ráter, motivações e intenções: a essência do nosso ser.

É mais fácil confiar em Deus nas questões que não podemos controlar. Nesse sentido, não temos escolha senão confiar Nele. Em vez disso, a verdadeira confian-ça “do coração” surge quando temos que fazer uma escolha sobre algo que pode-mos controlar; quando nossa confiança em Deus nos faz escolher de uma ou de outra maneira.

Os apóstolos exemplificaram o que significava para eles confiar em Deus de todo o coração: Eles “eram por natureza tão fracos e impotentes como qualquer dos que se acham agora empenhados na obra, mas punham no Senhor toda a sua confiança. Eram ricos, mas sua riqueza consistia na cultura da mente e do ser, e todo aquele que colocar Deus como primeiro, e último, e melhor em tudo, pode ter isso” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 25).

Hoje é o quarto dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação da incredulidade.

É mais fácil confiar em Deus em relação às coisas que não podemos controlar. Mas, e quanto às coi-sas que estão sob nosso controle? Que escolhas você precisa fazer com base na confiança em Deus?

Quarta-feira, 28 de março Ano Bíblico: 1Sm 17-19

Nossa influência

“Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor” (Ef 5:8). Paulo des-creveu a transformação do coração como aquilo que é visto publicamente.

Ao “andarmos na luz” (1Jo 1:7), nosso testemunho diário como mordomos exer-cerá influência em um mundo de trevas.

Jesus disse: “Eu Sou a luz do mundo” (Jo 8:12). Refletimos a luz de Deus por meio de um caráter firme em nossas ações públicas cotidianas.

6. Nossa mordomia tem glorificado a Deus? Como nossas ações influenciam os outros? Mt 5:16; Tt 2:7; 1Pe 2:11, 12

______________________________________________________________________________________________________________________

Mordomia tem a ver com a administração dos bens de Deus, mas vai além des-sa responsabilidade. Nossa mordomia é manifestada diante da nossa família, co-munidade, mundo e Universo (1Co 4:9). A mordomia vivida em nosso trabalho também demonstra a influência dos princípios do reino em nossa vida. E, assim, podemos influenciar os outros. Revelamos Cristo mediante a bondade e a integri-dade, que recebem aprovação do Criador.

Nossa ética de trabalho também deve estar de acordo com nossos valores de mordomia. O trabalho é um palco no qual é vista a mordomia de uma pessoa jus-ta. O Senhor “fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia” (Sl 37:6). A influência de um mordomo em seu trabalho ou vocação não é posta “em lugar escondido, nem debaixo do alqueire” (Lc 11:33), mas é vista como uma cidade edificada sobre um monte (Mt 5:14). Ao vivermos intencional-mente dessa maneira em casa e no trabalho, influenciaremos a mente e o coração das pessoas ao nosso redor.

“Tudo na natureza tem sua obra e não murmura diante de sua posição. Nas coi-sas espirituais, todo homem e mulher tem sua própria esfera e vocação peculiares. Os juros requeridos por Deus serão proporcionais à quantidade do ca-pital confiado segundo a medida do dom de Cristo […]. Agora é seu tempo e pri-vilégio […] manifestar uma estabilidade de caráter que lhes dê verdadeiro valor moral. Cristo tem direito ao seu serviço. Entreguem-se a Ele de bom grado” (Ellen G. White, Este Dia com Deus, p. 243).

Hoje é o quinto dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação do medo.

Qual tipo de influência sua ética de trabalho exerce sobre aqueles com quem você trabalha e so-bre sua família? Qual mensagem você passa a essas pessoas sobre sua fé?

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Quinta-feira, 29 de março Ano Bíblico: 1Sm 20-23

Palavras que queremos (e não queremos) ouvir

Somos estrangeiros e peregrinos na Terra, tendo o Céu (perfeito, belo e pacífi-co) como nosso destino final (Hb 11:13, 14). Até lá, temos que viver aqui. A cos-

movisão cristã, conforme revelada especialmente no grande conflito, não permite neutralidade. Vivemos para Deus ou para o inimigo. “Quem não é por Mim é con-tra Mim; e quem Comigo não ajunta espalha” (Mt 12:30). Na volta de Cristo será revelado, clara e inequivocamente, de que lado estamos.

7. Em algum momento após a volta de Cristo, os que declararam segui-Lo ou-virão uma das duas frases expressas nos versos abaixo. Quais são essas fra-ses e o que cada uma delas significa?

Mt 25:21: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Mt 7:23: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

“Muito bem” são as palavras de Cristo mais agradáveis e gratificantes aos ouvi-das de um mordomo. Ter a aprovação irrestrita de Deus expressada em relação às nossas tentativas de administrar Seus bens, trará ao nosso coração alegria indes-critível por fazermos o nosso melhor de acordo com nossas habilidades, e por sa-bermos desde o início que nossa salvação não está fundamentada em nossas obras por Cristo, mas em Suas obras por nós. (Veja Rm 3:21; 4:6).

A vida de um mordomo fiel é um reflexo da fé que ele já possui. A tentativa de salvação pelas obras é vista nas palavras daqueles que procuraram justificar- se diante de Deus por meio de suas obras (veja Mt 7:21, 22). Mateus 7:23 mostra como a justificação própria é inútil.

“Quando os seguidores de Cristo Lhe devolvem o que Lhe é devido, estão acumulando tesouro que lhes será entregue quando ouvirem as palavras: ‘Bem está, bom e fiel servo […] entra no gozo do teu Senhor’” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 523).

No fim, os dois grandes mandamentos, o amor a Deus e o amor ao próximo, são a motivação e a força propulsora de todas as ações de um mordomo.

Hoje é o sexto dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação da condenação.

A mordomia revelada em sua vida reflete bem esses dois grandes mandamentos?

Sexta-feira, 30 de março Ano Bíblico: 1Sm 24-27

Estudo adicional

“Cristo veio ao mundo para revelar o amor de Deus. Seus seguidores devem con-tinuar a obra que Ele começou. Esforcemo-nos por ajudar e fortalecer uns

aos outros. A maneira em que se pode alcançar a verdadeira felicidade é buscar o bem alheio. O homem não trabalha contra seus próprios interesses, quando ama a Deus e aos seus semelhantes. Quanto mais destituído de egoísmo for o seu es-pírito, tanto mais feliz será, porque está cumprindo o propósito de Deus para Ele” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 24, 25).

“Onde quer que haja vida na igreja, há aumento e crescimento. Há, também, constante intercâmbio, tomar e dar, receber e devolver ao Senhor o que Lhe per-tence. A cada cristão genuíno Deus comunica luz e bênção, e estas ele reparte com os outros, na obra que faz para o Senhor. Ao dar do que recebe, aumenta sua capacidade de receber. É aberto o caminho para a obtenção de novos suprimen-tos de graça e de verdade. Tem mais clara luz e multiplicado conhecimento. Des-se dar e receber depende a vida e o crescimento da igreja. Aquele que recebe mas nunca dá, logo deixa de receber. Se quisermos receber novas bênçãos, devemos compartilhar os bens do Céu” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 36).

Perguntas para discussão1. Como a confiança no Senhor leva ao contentamento? O que é necessário para

confiar em Deus? (2Co 10:5). Por que é fácil dizer “que todas as coisas cooperam para o bem” (Rm 8:28), mas difícil acreditar nisso?

2. Como você define mordomia? Por que ela é importante na vida do cristão?3. Leia Mateus 7:21-23. No texto, por que as pessoas mencionam as coisas que fi-

zeram? O que suas palavras revelam sobre si mesmas? Mesmo que procuremos ser bons mordomos e fazer boas obras em nome de Deus, o que podemos fazer para não cair nessa mesma ilusão?

4. Temos a tendência de pensar na influência cristã apenas em nível individual. Mas, e quanto à influência em nível da igreja? Qual tipo de influência sua igre-ja exerce na comunidade?

Respostas e atividades da semana: 1. Escolha um aluno para ler o texto enquanto a classe analisa a mensagem, ten-tando associá-la à vida de um mordomo fiel. Que lições o texto traz para a vida do mordomo? 2. F; V. 3. A. 4. Solicite que três voluntários leiam os textos enquanto a classe identifica os segredos para o contentamento. Incentive a classe fazer uma lista dos motivos pelos quais devemos ser contentes. 5. Peça a quatro voluntários para ler os textos. Comente com a classe. 6. Leia os textos e discuta a resposta com a classe. Incentive os alunos a refletir sobre o que eles precisam mu-dar para exercer uma melhor influência. 7. Solicite que dois alunos leiam os textos. Pergunte: “Com base na sua mordo-mia, qual frase você ouviria se Cristo voltasse hoje”?

Hoje é o sétimo dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação pelo sacrifício de Cristo.

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Quinta-feira, 29 de março Ano Bíblico: 1Sm 20-23

Palavras que queremos (e não queremos) ouvir

Somos estrangeiros e peregrinos na Terra, tendo o Céu (perfeito, belo e pacífi-co) como nosso destino final (Hb 11:13, 14). Até lá, temos que viver aqui. A cos-

movisão cristã, conforme revelada especialmente no grande conflito, não permite neutralidade. Vivemos para Deus ou para o inimigo. “Quem não é por Mim é con-tra Mim; e quem Comigo não ajunta espalha” (Mt 12:30). Na volta de Cristo será revelado, clara e inequivocamente, de que lado estamos.

7. Em algum momento após a volta de Cristo, os que declararam segui-Lo ou-virão uma das duas frases expressas nos versos abaixo. Quais são essas fra-ses e o que cada uma delas significa?

Mt 25:21: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Mt 7:23: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

“Muito bem” são as palavras de Cristo mais agradáveis e gratificantes aos ouvi-das de um mordomo. Ter a aprovação irrestrita de Deus expressada em relação às nossas tentativas de administrar Seus bens, trará ao nosso coração alegria indes-critível por fazermos o nosso melhor de acordo com nossas habilidades, e por sa-bermos desde o início que nossa salvação não está fundamentada em nossas obras por Cristo, mas em Suas obras por nós. (Veja Rm 3:21; 4:6).

A vida de um mordomo fiel é um reflexo da fé que ele já possui. A tentativa de salvação pelas obras é vista nas palavras daqueles que procuraram justificar- se diante de Deus por meio de suas obras (veja Mt 7:21, 22). Mateus 7:23 mostra como a justificação própria é inútil.

“Quando os seguidores de Cristo Lhe devolvem o que Lhe é devido, estão acumulando tesouro que lhes será entregue quando ouvirem as palavras: ‘Bem está, bom e fiel servo […] entra no gozo do teu Senhor’” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 523).

No fim, os dois grandes mandamentos, o amor a Deus e o amor ao próximo, são a motivação e a força propulsora de todas as ações de um mordomo.

Hoje é o sexto dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação da condenação.

A mordomia revelada em sua vida reflete bem esses dois grandes mandamentos?

Sexta-feira, 30 de março Ano Bíblico: 1Sm 24-27

Estudo adicional

“Cristo veio ao mundo para revelar o amor de Deus. Seus seguidores devem con-tinuar a obra que Ele começou. Esforcemo-nos por ajudar e fortalecer uns

aos outros. A maneira em que se pode alcançar a verdadeira felicidade é buscar o bem alheio. O homem não trabalha contra seus próprios interesses, quando ama a Deus e aos seus semelhantes. Quanto mais destituído de egoísmo for o seu es-pírito, tanto mais feliz será, porque está cumprindo o propósito de Deus para Ele” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 24, 25).

“Onde quer que haja vida na igreja, há aumento e crescimento. Há, também, constante intercâmbio, tomar e dar, receber e devolver ao Senhor o que Lhe per-tence. A cada cristão genuíno Deus comunica luz e bênção, e estas ele reparte com os outros, na obra que faz para o Senhor. Ao dar do que recebe, aumenta sua capacidade de receber. É aberto o caminho para a obtenção de novos suprimen-tos de graça e de verdade. Tem mais clara luz e multiplicado conhecimento. Des-se dar e receber depende a vida e o crescimento da igreja. Aquele que recebe mas nunca dá, logo deixa de receber. Se quisermos receber novas bênçãos, devemos compartilhar os bens do Céu” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 36).

Perguntas para discussão1. Como a confiança no Senhor leva ao contentamento? O que é necessário para

confiar em Deus? (2Co 10:5). Por que é fácil dizer “que todas as coisas cooperam para o bem” (Rm 8:28), mas difícil acreditar nisso?

2. Como você define mordomia? Por que ela é importante na vida do cristão?3. Leia Mateus 7:21-23. No texto, por que as pessoas mencionam as coisas que fi-

zeram? O que suas palavras revelam sobre si mesmas? Mesmo que procuremos ser bons mordomos e fazer boas obras em nome de Deus, o que podemos fazer para não cair nessa mesma ilusão?

4. Temos a tendência de pensar na influência cristã apenas em nível individual. Mas, e quanto à influência em nível da igreja? Qual tipo de influência sua igre-ja exerce na comunidade?

Respostas e atividades da semana: 1. Escolha um aluno para ler o texto enquanto a classe analisa a mensagem, ten-tando associá-la à vida de um mordomo fiel. Que lições o texto traz para a vida do mordomo? 2. F; V. 3. A. 4. Solicite que três voluntários leiam os textos enquanto a classe identifica os segredos para o contentamento. Incentive a classe fazer uma lista dos motivos pelos quais devemos ser contentes. 5. Peça a quatro voluntários para ler os textos. Comente com a classe. 6. Leia os textos e discuta a resposta com a classe. Incentive os alunos a refletir sobre o que eles precisam mu-dar para exercer uma melhor influência. 7. Solicite que dois alunos leiam os textos. Pergunte: “Com base na sua mordo-mia, qual frase você ouviria se Cristo voltasse hoje”?

Hoje é o sétimo dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação pelo sacrifício de Cristo.

100 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 101

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102 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev l Mar 2018 103

Lição do próximo trimestre: Preparação para o tempo do fim Autor: Norman Gulley

Lição 1 31 de março a 7 de abril

O conflito cósmico

LEITURAS DA SEMANA: Ez 28:1, 2, 11-17; Gn 3:1-7; Ap 12:1-17; Rm 8:31-39; Ap 14:12

1. Leia Ezequiel 28:1, 2, 11-17 e Isaías 14:12-14. O que esses textos ensinam sobre a queda de Lúcifer e o surgimento do mal? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) O mal é uma decorrência da queda de Lúcifer, que desejou tomar o lu-gar de Deus.

B. ( ) O mal nunca foi uma possibilidade. Lúcifer foi mal compreendido.

2. Leia Gênesis 3:1-7. Qual foi o evento relatado nesse texto? Adão e Eva tiveram culpa? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Adão e Eva fizeram um bezerro de ouro e o adoraram. B. ( ) O casal comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

3. Leia Apocalipse 12:1-17. Quais batalhas são descritas nesse capítulo? Quais são os desdobramentos no Céu e na Terra?

4. No contexto dos perigos dos últimos dias, Cristo disse ao Seu povo: “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28:20). Como entender essa promessa maravilhosa diante do martírio de muitos de Seus seguidores? Veja Romanos 8:31-39 e Mateus 10:28 e assinale a alternativa correta:

A. ( ) Nada nos separará do amor de Deus, pois Seu amor é mais forte do que a morte.

B. ( ) Infelizmente, Jesus não conseguiu cumprir essa promessa.

5. Como esses textos indicam a estreita relação entre a lei e o evangelho?Jr 44:23 ____________________________________________________________________________________________________________________Rm 3:20-26 _________________________________________________________________________________________________________________

VERSO PARA MEMORIZAR: “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12:17).

Rm 7:7 ____________________________________________________________________________________________________________________

6. Leia Apocalipse 14:12. Como esse texto revela a ligação entre a lei e o evangelho? Complete as lacunas:

“Aqui está a _________________ dos santos, os que guardam os ______________ de Deus e a fé em _________________”.

Estudo adicional

Leia Apocalipse 12:9-12 e Ellen G. White, “Por que foi permitido o pecado?”, p. 33-43, em Patriarcas e Profetas.“Enquanto todos os seres criados reconheceram a lealdade pelo amor, houve

perfeita harmonia por todo o Universo de Deus. Era a alegria da hoste celestial cumprir o propósito do Criador. Deleitavam-se em refletir Sua glória, e patentear Seu louvor. E enquanto foi supremo o amor para com Deus, o amor de uns para com outros foi cheio de confiança e abnegado. Nenhuma nota discordante havia para deslustrar as harmonias celestiais. Sobreveio, porém, uma mudança neste es-tado de felicidade. Houve um ser que perverteu a liberdade que Deus havia con-cedido às Suas criaturas. O pecado originou-se com aquele que, abaixo de Cristo, foi o mais honrado por Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 35)

Observe as palavras de Ellen White: “lealdade pelo amor”. Essa expressão po-derosa, cheia de significado, aponta para o fato de que o amor leva à lealdade e à fidelidade. Um esposo que ama sua esposa manifestará esse amor por meio da lealdade. Foi assim com os seres do Céu, e assim deve ser conosco hoje em nosso relacionamento com Deus.

Perguntas para discussão1. Qual evidência bíblica aponta para a realidade da existência de Satanás e de seu

papel no grande conflito? Como podemos ajudar as pessoas a entender que Sa-tanás é um ser pessoal e não apenas um símbolo do mal no coração humano?

2. Como adventistas do sétimo dia, fomos abençoados com uma incrível quanti-dade de conhecimento em relação à verdade bíblica. Por mais maravilhoso que isso seja, por que esse conhecimento não é suficiente para nos salvar? Do que mais precisamos além de apenas conhecimento intelectual?

3. Você tem experimentado a presença de Jesus em sua vida? Como essas experiên-cias podem ajudá-lo em quaisquer dificuldades que você precisar enfrentar?

4. Em classe, discutam mais sobre a expressão “lealdade pelo amor”. Como essa ideia pode nos ajudar a entender melhor a relação entre lei e graça e entre fé e obediência? O que ela ensina sobre a liberdade inerente a toda a ideia de amor? Como podemos revelar “lealdade pelo amor”?

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Lição 1 31 de março a 7 de abril

O conflito cósmico

LEITURAS DA SEMANA: Ez 28:1, 2, 11-17; Gn 3:1-7; Ap 12:1-17; Rm 8:31-39; Ap 14:12

1. Leia Ezequiel 28:1, 2, 11-17 e Isaías 14:12-14. O que esses textos ensinam sobre a queda de Lúcifer e o surgimento do mal? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) O mal é uma decorrência da queda de Lúcifer, que desejou tomar o lu-gar de Deus.

B. ( ) O mal nunca foi uma possibilidade. Lúcifer foi mal compreendido.

2. Leia Gênesis 3:1-7. Qual foi o evento relatado nesse texto? Adão e Eva tiveram culpa? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Adão e Eva fizeram um bezerro de ouro e o adoraram. B. ( ) O casal comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

3. Leia Apocalipse 12:1-17. Quais batalhas são descritas nesse capítulo? Quais são os desdobramentos no Céu e na Terra?

4. No contexto dos perigos dos últimos dias, Cristo disse ao Seu povo: “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28:20). Como entender essa promessa maravilhosa diante do martírio de muitos de Seus seguidores? Veja Romanos 8:31-39 e Mateus 10:28 e assinale a alternativa correta:

A. ( ) Nada nos separará do amor de Deus, pois Seu amor é mais forte do que a morte.

B. ( ) Infelizmente, Jesus não conseguiu cumprir essa promessa.

5. Como esses textos indicam a estreita relação entre a lei e o evangelho?Jr 44:23 ____________________________________________________________________________________________________________________Rm 3:20-26 _________________________________________________________________________________________________________________

VERSO PARA MEMORIZAR: “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12:17).

Rm 7:7 ____________________________________________________________________________________________________________________

6. Leia Apocalipse 14:12. Como esse texto revela a ligação entre a lei e o evangelho? Complete as lacunas:

“Aqui está a _________________ dos santos, os que guardam os ______________ de Deus e a fé em _________________”.

Estudo adicional

Leia Apocalipse 12:9-12 e Ellen G. White, “Por que foi permitido o pecado?”, p. 33-43, em Patriarcas e Profetas.“Enquanto todos os seres criados reconheceram a lealdade pelo amor, houve

perfeita harmonia por todo o Universo de Deus. Era a alegria da hoste celestial cumprir o propósito do Criador. Deleitavam-se em refletir Sua glória, e patentear Seu louvor. E enquanto foi supremo o amor para com Deus, o amor de uns para com outros foi cheio de confiança e abnegado. Nenhuma nota discordante havia para deslustrar as harmonias celestiais. Sobreveio, porém, uma mudança neste es-tado de felicidade. Houve um ser que perverteu a liberdade que Deus havia con-cedido às Suas criaturas. O pecado originou-se com aquele que, abaixo de Cristo, foi o mais honrado por Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 35)

Observe as palavras de Ellen White: “lealdade pelo amor”. Essa expressão po-derosa, cheia de significado, aponta para o fato de que o amor leva à lealdade e à fidelidade. Um esposo que ama sua esposa manifestará esse amor por meio da lealdade. Foi assim com os seres do Céu, e assim deve ser conosco hoje em nosso relacionamento com Deus.

Perguntas para discussão1. Qual evidência bíblica aponta para a realidade da existência de Satanás e de seu

papel no grande conflito? Como podemos ajudar as pessoas a entender que Sa-tanás é um ser pessoal e não apenas um símbolo do mal no coração humano?

2. Como adventistas do sétimo dia, fomos abençoados com uma incrível quanti-dade de conhecimento em relação à verdade bíblica. Por mais maravilhoso que isso seja, por que esse conhecimento não é suficiente para nos salvar? Do que mais precisamos além de apenas conhecimento intelectual?

3. Você tem experimentado a presença de Jesus em sua vida? Como essas experiên-cias podem ajudá-lo em quaisquer dificuldades que você precisar enfrentar?

4. Em classe, discutam mais sobre a expressão “lealdade pelo amor”. Como essa ideia pode nos ajudar a entender melhor a relação entre lei e graça e entre fé e obediência? O que ela ensina sobre a liberdade inerente a toda a ideia de amor? Como podemos revelar “lealdade pelo amor”?

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Você pode obter o horário do pôr do sol específico de sua cidade nos seguintes sites: www.cptec.inpe.br/; www.accuweather.com/default.aspx; www.timeanddate.fasterreader.eu/pages/pt/sunrise-calc-pt.html; www.floridaconference.com/info/sunset.Reflexão: Mais importante do que saber a hora exata do início do sábado é ter a consciência de que

a verdadeira santificação desse dia deve começar no princípio de cada semana. Viva cada momento preparando o coração para o dia do Senhor.

Tabela do pôr do sol 1o Trimestre de 2018

ManausPorto Velho

Belém Santarém Fortaleza Recife Salvador Vitória

5 jan 18h14 18h34 18h22 17h48 17h46 17h38 18h01 18h24

12 jan 18h16 18h37 18h25 17h50 17h48 17h40 18h03 18h25

19 jan 18h19 18h38 18h28 17h53 17h50 17h42 18h04 18h26

26 jan 18h20 18h39 18h29 17h55 17h52 17h43 18h05 18h25

2 fev 18h21 18h39 18h30 17h56 17h53 17h43 18h04 18h23

9 fev 18h21 18h38 18h31 17h56 17h53 17h43 18h03 18h20

16 fev 18h20 18h37 18h31 17h56 17h52 17h41 18h01 18h17

23 fev 18h19 18h35 18h30 17h55 17h52 17h39 17h58 18h13

2 mar 18h17 18h32 18h28 17h53 17h49 17h36 17h54 18h07

9 mar 18h15 18h29 18h26 17h51 17h47 17h33 17h50 18h01

16 mar 18h13 18h25 18h25 17h49 17h44 17h29 17h46 17h55

23 mar 18h10 18h22 18h22 17h46 17h42 17h26 17h41 17h49

30 mar 18h07 18h18 18h20 17h44 17h40 17h22 17h37 17h43

Cuiabá BrasíliaCampo Grande

Belo Horizonte

Rio de Janeiro

São Paulo

CuritibaPorto

Alegre

5 jan 18h22 18h43 18h20 18h34 18h40 18h56 19h10 19h29

12 jan 18h24 18h44 18h21 18h35 18h41 18h57 19h11 19h29

19 jan 18h25 18h45 18h22 18h36 18h41 18h57 19h11 19h29

26 jan 18h24 18h45 18h21 18h35 18h40 18h55 19h09 19h26

2 fev 18h23 18h44 18h19 18h34 18h38 18h53 19h07 19h23

9 fev 18h21 18h43 18h17 18h31 18h35 18h49 19h03 19h19

16 fev 18h18 18h40 18h13 18h28 18h31 18h45 18h59 19h13

23 fev 18h14 18h37 18h09 18h24 18h26 18h40 18h53 19h06

2 mar 18h09 18h32 18h02 18h18 18h20 18h33 18h46 18h57

9 mar 18h04 18h27 17h57 18h13 18h14 18h27 18h39 18h49

16 mar 17h59 18h22 17h51 18h07 18h08 18h20 18h32 18h41

23 mar 17h53 18h17 17h45 18h01 18h01 18h13 18h25 18h32

30 mar 17h48 18h12 17h39 17h55 17h55 18h06 18h17 18h24

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A Vida é feita decomeços e recomeços

Nunca desista!

cpb.com.br | 0800-9790606 | CPB livraria 15 98100-5073

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Você pode obter o horário do pôr do sol específico de sua cidade nos seguintes sites: www.cptec.inpe.br/; www.accuweather.com/default.aspx; www.timeanddate.fasterreader.eu/pages/pt/sunrise-calc-pt.html; www.floridaconference.com/info/sunset.Reflexão: Mais importante do que saber a hora exata do início do sábado é ter a consciência de que

a verdadeira santificação desse dia deve começar no princípio de cada semana. Viva cada momento preparando o coração para o dia do Senhor.

Tabela do pôr do sol 1o Trimestre de 2018

ManausPorto Velho

Belém Santarém Fortaleza Recife Salvador Vitória

5 jan 18h14 18h34 18h22 17h48 17h46 17h38 18h01 18h24

12 jan 18h16 18h37 18h25 17h50 17h48 17h40 18h03 18h25

19 jan 18h19 18h38 18h28 17h53 17h50 17h42 18h04 18h26

26 jan 18h20 18h39 18h29 17h55 17h52 17h43 18h05 18h25

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16 fev 18h20 18h37 18h31 17h56 17h52 17h41 18h01 18h17

23 fev 18h19 18h35 18h30 17h55 17h52 17h39 17h58 18h13

2 mar 18h17 18h32 18h28 17h53 17h49 17h36 17h54 18h07

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Cuiabá BrasíliaCampo Grande

Belo Horizonte

Rio de Janeiro

São Paulo

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5 jan 18h22 18h43 18h20 18h34 18h40 18h56 19h10 19h29

12 jan 18h24 18h44 18h21 18h35 18h41 18h57 19h11 19h29

19 jan 18h25 18h45 18h22 18h36 18h41 18h57 19h11 19h29

26 jan 18h24 18h45 18h21 18h35 18h40 18h55 19h09 19h26

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16 fev 18h18 18h40 18h13 18h28 18h31 18h45 18h59 19h13

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2 mar 18h09 18h32 18h02 18h18 18h20 18h33 18h46 18h57

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16 mar 17h59 18h22 17h51 18h07 18h08 18h20 18h32 18h41

23 mar 17h53 18h17 17h45 18h01 18h01 18h13 18h25 18h32

30 mar 17h48 18h12 17h39 17h55 17h55 18h06 18h17 18h24

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