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    ESTUDIO SOBRE LA MEDICIN DEL GRADO DECOMPETENCIA INTRAPORTUARIA EN EL TERMINAL

    PORTUARIO DEL CALLAO

    SEGUNDO ENTREGABLE

    Preparado para:

    Elaborado por:

    Abril, 2015

    Este estudio refleja la mejor opinin de APOYO Consultora, con la informacin disponiblea la fecha, respecto del tema en cuestin; por lo que en concordancia con el cdigo detica del Grupo APOYO constituye una opinin independiente y no condicionada por el

    contratante.

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    NDICE DE CONTENIDO

    ndice de contenido ............................................................................................................................. 2

    1. Introduccin .............................................................................................................................. 11

    2. Panorama regional ................................................................................................................... 14

    2.1. El Terminal Portuario del Callao ................................................................................... 14

    2.2. El proceso de privatizacin del TPC ............................................................................. 18

    2.3. Otros puertos en Amrica Latina y el mundo ............................................................... 24

    3. La cadena logstica de carga contenedorizada en el TPC ....................................................... 33

    3.1 Cadena logstica de la nave ......................................................................................... 34

    Fuente: APN Elaboracin: APOYO Consultora .................................................................... 45

    3.2 Cadena logstica de la carga ........................................................................................ 45

    3.2.1 Exportacin ...................................................................................................... 47Fuente: Aduanas Elaboracin: APOYO Consultora ............................................... 56

    3.2.2 Importacin ...................................................................................................... 56

    3.2.3 Carga refrigerada ............................................................................................. 64

    4. Identificacin de factores relevantes para medir la competencia en los servicios estndar a lacarga contenedorizada de los terminales portuarios ........................................................................ 69

    4.1. Definicin del mercado relevante ................................................................................. 69

    4.1.1. Mercado de producto o servicio ....................................................................... 70

    4.1.2. Mercado geogrfico ......................................................................................... 72

    4.1.3. Mtodos para definir un mercado .................................................................... 73

    4.2. Factores claves para determinar el grado de competencia.......................................... 74

    4.3. Conclusin .................................................................................................................... 77

    5. Marco terico ............................................................................................................................ 79

    5.1. Variables relevantes para el modelo terico de competencia ...................................... 79

    5.2. Revisin de modelos econmicos tericos................................................................... 80

    5.2.1. Modelo con capacidades exgenas................................................................. 81

    5.2.2. Modelo con capacidades endgenas .............................................................. 83

    6. Medicin del grado de competencia intraportuaria actual en la prestacin de serviciosestandar a la carga contenedorizada en el Callao ............................................................................ 87

    6.1. Definicin del mercado relevante ................................................................................. 87

    6.1.1. Mercado de producto relevante ....................................................................... 87

    6.1.2. Mercado geogrfico relevante ......................................................................... 93

    6.2. Anlisis de las condiciones de competencia ................................................................ 98

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    6.2.1. Tasa de utilizacin de capacidad instalada para servicios estndar a la cargacontenedorizada ........................................................................................................... 99

    6.2.2. Nivel tarifario de los servicios estndar de carga contenedorizada .............. 101

    6.2.3. Poder de negociacin de los usuarios ........................................................... 104

    6.2.4. Nivel de desempeo de los terminales portuarios ......................................... 116

    6.2.5. Asimetras existentes en las condiciones de los operadores portuarios ....... 121

    6.2.6. Barreras de entrada en la provisin del servicio estndar de cargacontenedorizada ......................................................................................................... 126

    6.2.7. Concentracin de mercado ............................................................................ 127

    6.2.8. Transparencia de mercado ............................................................................ 130

    6.3. Resumen de las condiciones de competencia actuales en el TPC ............................ 130

    6.4. Competencia en servicios especiales a la carga contenedorizada en el TPC,evaluados por Indecopi ......................................................................................................... 133

    7. Dinmica de mercado en los servicios de la cadena logstica de carga contenedorizada .... 137

    7.1.1. Transporte martimo: lneas navieras ............................................................ 138

    7.1.2. Agenciamiento martimo ................................................................................ 147

    7.1.3. Practicaje ....................................................................................................... 155

    7.1.4. Remolcaje ...................................................................................................... 157

    7.1.5. Abastecimiento de embarcaciones ................................................................ 160

    7.1.6. Depsito temporal (o almacn aduanero) ..................................................... 163

    7.1.7. Depsito de vacos ........................................................................................ 171

    7.1.8. Agenciamiento aduanero ............................................................................... 172

    8. Conclusiones y recomendaciones .......................................................................................... 179

    9. Referencias bibliogrficas....................................................................................................... 181

    10. Anexos .................................................................................................................................... 183

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    ndice de figuras

    Figura 1. Mapa del TPC (2014) ......................................................................................................... 17Figura 2. Caractersticas de los principales puertos del Pacfico Sudamericano (2013).................. 25Figura 3. Departamentos donde se ubican los puertos de carga contenedorizada en el Per ........ 94Figura 4. Servicios ofrecidos a la carga en el mbito portuario ...................................................... 193

    ndice de grficos

    Grfico 1. TEU movilizados en el Callao y participacin de mercado de cada operador portuario .. 21Grfico 2. Comparacin de tarifas de embarque/descarga en principales puertos a nivel global(US$ por TEU de 20 pies, 2013) ....................................................................................................... 27Grfico 3. Comparativo de tarifas cobradas y TEU movilizados en principales puertos globales(2013) ................................................................................................................................................ 28Grfico 4. Costos promedio de exportacin por va martima, segn pas (en US$ por envo, 2013) ........................................................................................................................................................... 29

    Grfico 5. Costos promedio de importacin por va martima, segn pas (en US$ por envo, 2013) ........................................................................................................................................................... 29Grfico 6. Comparativo de PBI y TEU movilizados, segn pas (2013) ........................................... 30Grfico 7. Prcticas comerciales identificadas en la Fase II: Operacin de atraque ........................ 40Grfico 8. Distribucin de carga movilizada en el Callao, por tipo (en funcin a TM movilizadas,2013) ................................................................................................................................................. 47Grfico 9. Principales destinos de comercio exterior por va terrestre (% del valor FOB de lasexportaciones totales por va terrestre, 2014) ................................................................................... 89Grfico 10. Principales destinos de comercio exterior por va martima (% del valor FOB de lasexportaciones totales por va martima, 2014) .................................................................................. 90Grfico 11. Evolucin de movimiento anual de TEU en el Callao, Paita y Matarani ........................ 95Grfico 12. Participacin promedio de carga contenedorizada ........................................................ 96

    Grfico 13. Evolucin de la participacin de los terminales portuarios de uso pblico en lamovilizacin de carga contenedorizada (% del total de TEU movilizadas al ao por puerto) ......... 97Grfico 14. Evolucin del grado de ocupabilidad de los amarraderos en el TPC1/........................ 101Grfico 15. Evolucin de las tarifas reguladas y cobradas del servicio estndar para DP World .. 103Grfico 16. Evolucin de las tarifas reguladas y cobradas del servicio estndar para APM Terminals ......................................................................................................................................................... 103Grfico 17. Rendimiento de operacin de embarque y descarga, por terminal (TEU/hora/gra) .. 117Grfico 18. Tiempo promedio trimestral para el inicio de operaciones (minutos) ........................... 118Grfico 19. Tiempo promedio trimestral para el zarpe de la nave (minutos) .................................. 119Grfico 20. Tiempo promedio trimestral para atencin al usuario (importador) (minutos) ............. 120Grfico 21. Evolucin de los reclamos ingresados para APMT y DPW .......................................... 121Grfico 22. ndice de concentracin del mercado de carga contenedorizada en el TPC ............... 128Grfico 23. TEU movilizados en el Callao y participacin de mercado de cada operador portuario ......................................................................................................................................................... 129Grfico 24. Evolucin de lneas navieras atendidas, por terminal .................................................. 138Grfico 25. Participacin de lneas navieras que operan en DP World, de acuerdo a nmero denaves atendidas .............................................................................................................................. 139Grfico 26. IHH de lneas navieras que operan en DP World, de acuerdo a nmero de navesatendidas ......................................................................................................................................... 140

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    Grfico 27. Participacin de lneas navieras que operan en APM Terminals, de acuerdo a nmerode contenedores movilizados .......................................................................................................... 141Grfico 28. IHH de lneas navieras que operan en APM Terminals, de acuerdo a nmero decontenedores movilizados ............................................................................................................... 141Grfico 29. Costos portuarios de lneas navieras en el TPC a/ (%) ............................................... 144Grfico 30. Evolucin anual de agencias martimas en el TPc ....................................................... 148

    Grfico 31. Evolucin de entradas y salidas de agencias martimas en el mercado ...................... 149Grfico 32. Participacin de mercado de agencias martimas en puerto del Callao (en funcin aUS$ FOB de carga de exportacin agenciada) .............................................................................. 150Grfico 33. IHH de mercado de agencias martimas en puerto del Callao (en funcin a US$ FOB decarga de exportacin agenciada) .................................................................................................... 151Grfico 34. Participacin de mercado de agencias martimas en puerto del Callao (en funcin aUS$ CIF de carga de importacin agenciada) ................................................................................ 152Grfico 35. IHH de mercado de agencias martimas en puerto del Callao (en funcin a US$ CIF decarga de importacin agenciada) .................................................................................................... 153Grfico 36. Evolucin de nmero de empresas de practicaje en el TPC ....................................... 155Grfico 37. Evolucin de nmero de empresas de remolcaje en el TPC ....................................... 157

    Grfico 38. IHH de empresas remolcadoras en APM Terminals, segn nmero de remolcadores158Grfico 39. Participacin de empresas remolcadoras en APM Terminals, segn nmero deremolcadores ................................................................................................................................... 158Grfico 40. Evolucin de nmero de depsitos temporales y almacenes aduaneros en puerto delCallao .............................................................................................................................................. 164Grfico 41. Participacin de mercado de depsitos temporales en puerto del Callao (en funcin alvalor CIF de importacin movilizada) .............................................................................................. 166Grfico 42. IHH de mercado de depsitos temporales en puerto del Callao (en funcin al valor CIFde importacin movilizada) .............................................................................................................. 167Grfico 43: Participacin de mercado de depsitos temporales en puerto del Callao ................... 168Grfico 44. IHH de mercado de depsitos temporales en puerto del Callao (en funcin al valor FOBde exportacin movilizado) .............................................................................................................. 168

    Grfico 45: Precio de servicio de depsito temporal de importacin de 40 pies (USD) ................ 170Grfico 46: Precio de servicio de depsito temporal de exportacin de 40 pies (USD) ................ 170Grfico 47. Evolucin de nmero de agencias de aduana en puerto del Callao ............................ 173Grfico 48. Evolucin de entradas y salidas de agencias de aduanas en el TPC ......................... 174Grfico 49. Participacin de mercado de agencias de aduana en puerto del Callao (en funcin alvalor FOB de la carga de exportacin agenciada) .......................................................................... 175Grfico 50. IHH de mercado de agencias de aduana en puerto del Callao (en funcin al valor FOBde la carga de exportacin agenciada) ........................................................................................... 176Grfico 51. Participacin de mercado de agencias de aduana en puerto del Callao (en funcin alvalor CIF de la carga de importacin agenciada) ........................................................................... 177Grfico 52. IHH de mercado de agencias de aduana en puerto del Callao (en funcin al valor CIF

    de la carga de importacin agenciada) ........................................................................................... 178Grfico 53. Naves portacontenedores recibidas por terminales de DP World y APM Terminals,segn arqueo bruto ......................................................................................................................... 191Grfico 54. Participacin de empresas administradoras de puertos en embarque y descarga decontenedores ................................................................................................................................... 195Grfico 55. Participacin de mercado de las 20 principales compaas navieras (%) ................... 210Grfico 56. Participacin relativa por frente de atraque en la movilizacin de carga en contenedores(%, 2000-2008) ................................................................................................................................ 211Grfico 57. ndice sobre los rendimientos relativos de carga en contenedores ............................. 212

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    Grfico 58. Variacin de ndice tarifario e ingreso medio regulado (Caso TPS) ............................ 214Grfico 59. Inversiones efectuadas por concesionarios ................................................................. 215Grfico 60. Participaciones de mercado (%, 2008-2013) ............................................................... 216Grfico 61. Movimiento de contenedores, distribucin entre Manzanillo y Lzaro Crdenas(participacin %) .............................................................................................................................. 218Grfico 62. Participacin de empresas en el mercado de maniobras a contenedores en los puertos

    de Manzanillo y Lzaro Crdenas (%) ............................................................................................ 219Grfico 63. Movilizacin de TEU por SPRC y SPRBUN (miles de TEU; 2000-2013) .................... 228Grfico 64.Comparacin de tarifas para el uso o alquiler de amarradero ...................................... 239Grfico 65.Comparacin de tarifas para la carga o descarga de un TEU de 20 pies .................... 240Grfico 66. DP World: Descomposicin de tarifas en parte tierra y parte nave para la carga odescarga de un TEU de 20 pies ...................................................................................................... 241Grfico 67. APM Terminals: Descomposicin de tarifas en parte tierra y parte nave para la carga odescarga de un TEU de 20 pies ...................................................................................................... 241Grfico 68. Comparacin de tarifas para la carga o descarga de un TEU de 40 pies ................... 243Grfico 69. DP World: Descomposicin de tarifas en parte tierra y parte nave para la carga odescarga de un TEU de 40 pies ...................................................................................................... 244

    Grfico 70. APM Terminals: Descomposicin de tarifas en parte tierra y parte nave para la carga odescarga de un TEU de 40 pies ...................................................................................................... 244Grfico 71. Comparacin de tarifas para el transbordo de un TEU de 20 pies .............................. 245Grfico 72. Comparacin de tarifas para el transbordo de un TEU de 40 pies .............................. 246

    ndice de cuadros

    Cuadro 1. Caractersticas fsicas del Muelle Sur y Muelle Norte (2014) .......................................... 16Cuadro 2. Costos por operacin portuaria, segn terminal (US$/TEU, 2010) ................................. 20Cuadro 3. Esquema de compromisos de inversin para APMT y DPW (segn contratos deconcesin) ......................................................................................................................................... 22

    Cuadro 4. Caractersticas de los contratos de concesin del Muelle Sur y Muelle Norte ................ 23Cuadro 5. Ranking de principales terminales portuarios de uso pblico de Amrica Latina (ndice de0 a 100, 2014) ................................................................................................................................... 26Cuadro 6. Etapa 1: Trmites para arribo de la nave ......................................................................... 37Cuadro 7. Etapa 2: Operacin de atraque ........................................................................................ 40Cuadro 8. Etapa 3: Estada de la nave ............................................................................................. 42Cuadro 9. Etapa 4: Operacin de desatraque .................................................................................. 44Cuadro 10. Etapa 1: Trmites previos para el embarque ................................................................. 51Cuadro 11. Etapa 2: Gestin de despacho aduanero ....................................................................... 53Cuadro 12. Etapa 3: Embarque......................................................................................................... 55Cuadro 13. Etapa 1: Descarga .......................................................................................................... 59Cuadro 14. Etapa 2: Gestin de despacho aduanero ....................................................................... 62Cuadro 15. Etapa 3: Entrega del contenedor.................................................................................... 64Cuadro 16. Principales productos exportados por va area (% del valor FOB total de lasexportaciones, 2014) ......................................................................................................................... 91Cuadro 17. Principales productos exportados por va martima (% del valor FOB total de lasexportaciones peruanas, 2014) ......................................................................................................... 92Cuadro 18. Valor promedio por tonelada, segn canal de comercio (US$/TM, 2014) ..................... 92Cuadro 19. Carga contenedorizada movilizada por terminales portuarios ....................................... 95

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    Cuadro 20. Alianzas estratgicas entre terminales portuarios y lneas navieras ms importantes enel TPC (2014) .................................................................................................................................. 106Cuadro 21. Alianzas estratgicas entre depsitos temporales y lneas navieras en el Callao (2014) ......................................................................................................................................................... 109Cuadro 22. Relaciones comerciales en la cadena logstica ........................................................... 110Cuadro 23. Diferencia en condiciones entre una empresa multinacional y una pyme a/................ 112

    Cuadro 24. Diferencia en costos para importar entre una empresa multinacional y una pyme, consobreestadaa/ ................................................................................................................................. 114Cuadro 25. Diferencia en costos para importar entre una empresa multinacional y una pyme, sinsobreestadaa/ ................................................................................................................................. 115Cuadro 26. Evolucin de retribuciones al Estado, segn tipo (US$ millones) ................................ 123Cuadro 27. Tarifas para servicios especiales, por terminal (2014) ................................................. 126Cuadro 28. Mercado relevante para servicios especiales empaquetados con el servicio estndar,segn Indecopi ................................................................................................................................ 134Cuadro 29: Tarifas de operaciones en tierra asociadas al transporte martimo de importacin de uncontenedor de 40 pies (US$/contenedor, no incluye flete martimo) ............................................. 145Cuadro 30: Tarifas de operaciones en tierra asociadas al transporte martimo de exportacin de un

    contenedor de 40 pies (US$/contenedor, no incluye flete martimo) ............................................. 146Cuadro 31. Servicios brindados por las agencias martimas .......................................................... 154Cuadro 32. Lista de empresas de avituallamiento autorizadas en el puerto del Callao (2013) ..... 161Cuadro 33. Lista de empresas de provisin de combustible autorizadas en el puerto del Callao(2013) .............................................................................................................................................. 162Cuadro 34. Lista de empresas de recojo de residuos autorizadas en el puerto del Callao............ 163Cuadro 35. Lista de empresas de estiba y desestiba autorizadas en el puerto del Callao (2013) 196Cuadro 36. Resumen histrico del Puerto de Buenos Aires ........................................................... 200Cuadro 37. Propiedades del puerto de Buenos Aires ..................................................................... 201Cuadro 38. Evolucin de composicin de carga manejada por los terminales 4 y EMCYM .......... 204Cuadro 39. Caractersticas fsicas de los terminales del Puerto de Buenos Aires ......................... 204Cuadro 40. Participacin y TEU movilizados por terminal .............................................................. 205

    Cuadro 41. Contexto del sistema portuario chileno ........................................................................ 206Cuadro 42. Propiedades de los puertos en la regin de Valparaso .............................................. 209Cuadro 43. Caractersticas de los frentes de atraque segn calado y eslora mxima permitida(2008) .............................................................................................................................................. 210Cuadro 44. Indicador de eficiencia operacional: TEU/metro lineal de muelle ................................ 212Cuadro 45. Movimientos de usuarios de carga en contenedores entre el Puerto de Valparaso y elPuerto de San Antonio .................................................................................................................... 213Cuadro 46. Capacidad de transferencia en la regin de Valparaso por frentes de atraque (2007) ......................................................................................................................................................... 216Cuadro 47. Operadores portuarios que operan en el ocano Pacfico........................................... 217Cuadro 48. Empresas que operan en el Puerto de Veracruz ......................................................... 220

    Cuadro 49. Propiedades de los principales puertos colombianos .................................................. 222Cuadro 50. Tarifas por servicios a la carga en principales puertos colombianos ........................... 223Cuadro 51. Situacin laboral portuaria SPRBUN (Buenaventura).................................................. 225Cuadro 52. Indicadores de desempeo SPRBUN (Buenaventura) ................................................ 225Cuadro 53. ndice de desempeo de SPRC (Cartagena) ............................................................... 226Cuadro 54. Servicio laboral portuario SPRC (Cartagena) .............................................................. 227Cuadro 55. Definicin del mercado relevante y condiciones de competencia ............................... 247

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    ndice de Diagramas

    Diagrama 1. Cadena logstica de carga contenedorizada y servicios portuarios vinculados ........... 34Diagrama 2. Prcticas comerciales identificadas en la Fase I: Arribo de la nave ............................ 38Diagrama 3. Prcticas comerciales identificadas en la Fase III: Estada de la nave ........................ 43Diagrama 4. Prcticas comerciales identificadas en la Fase IV: Operacin de desatraque ............ 45Diagrama 5. Mapeo de la cadena logstica de exportacin .............................................................. 48Diagrama 6. Prcticas comerciales identificadas en la Etapa 1: Trmites previos para el embarque ........................................................................................................................................................... 51Diagrama 7. Prcticas comerciales identificadas en la Etapa 2: Despacho aduanero ..................... 53Diagrama 8. Prcticas comerciales identificadas en la Etapa 3: Embarque .................................... 56Diagrama 9. Mapeo de la cadena logstica de importacin .............................................................. 57Diagrama 10. Prcticas comerciales identificadas en la Etapa 1: Descarga .................................... 60Diagrama 11. Prcticas comerciales identificadas en la Etapa 2: Gestin de despacho aduanero . 62Diagrama 12. Prcticas comerciales identificadas en Etapa 3: Entrega del contenedor ................. 64Diagrama 13. Prcticas comerciales identificadas en la cadena logstica de fro ............................ 68Diagrama 14. Factores para determinar el nivel de competencia .................................................... 74

    Diagrama 15. Factores para determinar el nivel de competencia .................................................... 98Diagrama 16. Red de contratacin y pagos en la cadena logstica en el TPC ............................... 111Diagrama 17. Cadena logstica de carga contenedorizada y servicios portuarios vinculados ....... 137Diagrama 18. Mapa de actores involucrados en el mbito portuario del Callao ............................ 186Diagrama 19. Mapeo de servicios ofrecidos en el mbito portuario del Callao ............................. 188

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    ndice de acrnimos

    AGP:Administracin General PortuariaAduanas: Superintendencia de Aduanas del CallaAPI-LAC: Administracin Portuaria Integral de Lzaro CrdenasAPMT:APM TerminalsAPN:Autoridad Portuaria NacionalB/L: Bill of landingCAL: Lista de embarque de contenedoresComex: Sociedad Nacional de Comercio ExteriorConudfi: Consejo Nacional de Usuarios del Sistema de Distribucin Fsica InternacionalCSVA: Compaa Sudamericana de VaporesDGTA: Direccin General de Transporte AcuticoDicapi: Direccin General de Capitanas y Guardacostas de la Marina de Guerra delPerDigemin: Direccin General de Migraciones y NaturalizacinDiresa: Direccin de Sanidad Martima Internacional

    DP World: Dubai Ports WorldDUA: Declaracin nica de AduanasDUE: Declaracin nica de EscalaDUIM: Documento nico de Informacin de ManifiestoEIR: Recibo por intercambio de equiposEmporchi: Empresa Portuaria de ChileEnapu: Empresa nacional de puertos SAEPSA: Empresa Portuaria San AntonioEPV: Empresa Portuaria ValparasoETA: Tiempo estimado de llegadaFCL: Full Container LoadICAVE: Internacional de Contenedores de VeracruzICTS: International Container Terminal ServicesICA: inversin complementaria adicionalITT: servicio especial de trasbordo inter terminalIndecopi:Instituto Nacional de Defensa de la Competencia y de la Propiedad IntelectualIHH: ndice de concentracin Herfindahl-HirschmanIUM: Instalaciones de Uso MultipropsitoKKK: Kawasaki Kisen KaisuLCL: Less than container loadMEF: Ministerio de Economa y FinanzasMintra: Ministerio de Trabajo y Promocin del EmpleoMSC: Mediterranean Shipping CompanyMTC Ministerio de Transporte y ComunicacionesOcupa: Operadora de la Cuenca del PacficoOPM: Operadora Portuaria ManzanilloOsitran: Organismo Supervisor de la Inversin Privada en TransportePymes: Pequeas y medianas empresasSenasa: Servicio Nacional de Sanidad AgrariaSigad: Sistema Integrado de Gestin AduaneraSOAZ: Solicitud oficial de arriboSTI: San Antonio Terminal International

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    SPRBUN: Sociedad Portuaria Regional de BuenaventuraSPRC: Sociedad Portuaria Regional de CartagenaSunat: Superintendencia Nacional de Administracin TributariaSutramporc: Sindicato nico de trabajadores portuarios del CallaoTDLCC: Tribunal de Defensa de la Libre Competencia en ChileTEC: Terminal Especializado en Contenedores

    Timsa: Terminal Internacional de ManzanilloTPA: Terminal Portuaria ArgentinaTPC: Terminal portuario del CallaoTPS: Terminal Portuario SurTramarsa: Trabajos Martimos S.ATRP: Terminal Ro de la PlataUNCTAD: Conferencia de las Naciones Unidas sobre Comercio y DesarrolloZAL: Zona de Actividad Logstica

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    1. INTRODUCCIN

    El objetivo de este informe es evaluar el nivel de competencia entre los dos terminalesportuarios, Muelle Sur y Muelle Norte, concesionados a operadores privados, DP World y

    APM Terminals, respectivamente. El primero en el 2006 como proyecto greenfield y elsegundo en el 2010 como proyecto brownfield.

    La evaluacin abarca dos etapas:

    una evaluacin del nivel de competencia existente actualmente, basada en datosy acciones tomadas en el periodo 2010-2014; y

    una evaluacin de la competencia a futuro, tomando en cuenta la dinmica delmercado, las capacidades de los concesionarios y el desarrollo portuario en elPer ms all del Callao hasta el ao 2040.

    Es importante resaltar que ms all de una recomendacin de continuar o suspender laregulacin del Terminal Portuario del Callao (TPC), el aporte principal de este informe es

    establecer un marco y una metodologa clara que permita la evaluacin econmica delnivel de competencia en el sector portuario, para su aplicacin a nivel internacional.

    La evaluacin del nivel de competencia entre los dos terminales es crtico para la toma dedecisiones del ente regulador, Ositran, en relacin a su jurisdiccin y mandato establecido por Ley y en los dos contratos de concesinde velar por una operatividadeficiente de los servicios que prestan los terminales. Las tarifas a cobrar por los terminalespara carga/descarga y transbordo de contenedores estn reguladas y sujetas a techos,regidas por el mecanismo de precio tope que se revisa cada cinco aos para determinarajustes tarifarios (a la fecha, Ositran conduce el proceso de esa revisin para el contratode DP World).

    A mayor escala, las tendencias internacionales en puertos de tamao significativo seestn dirigiendo hacia el fomento de competencia intraportuaria a travs de concesionesprivadas de terminales portuarios; as como hacia la generacin de incentivos paracompetir con otros puertos, reduciendo o eliminando la necesidad de regulacin.

    La argumentacin conceptual de la literatura sugiere que, en la medida que se generacompetencia entre terminales en el mismo puerto, la necesidad de mantener las tarifasreguladas se debilita o desaparece. De ah tambin el inters de Ositran en estaevaluacin para la toma de decisiones sobre un cambio potencial en el alcance de laregulacin.

    La eliminacin de la regulacin (o su suspensin temporal), sostenida por evidencia slidade existencia de competencia, podra reducir costos regulatorios y burocrticos, pasandoparte de esos beneficios a los usuarios. Los tres elementos clave a analizar paradeterminar el nivel de competencia son: las tarifas cobradas, el uso de capacidades y lacalidad del servicio. Esta evaluacin se complementa por otros temas en segundo nivel,como integracin vertical, mercados cautivos y barreras de entrada.

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    De igual manera, la evaluacin de la competencia, si existe, validara la poltica delGobierno de fragmentar en varios operadores distintos las operaciones de carga ydescarga. En este caso, los beneficios de mantener la regulacin tarifaria seranconsiderablemente reducidos y, por ello, una alternativa de desregulacin podra llegar aser ptima, siempre que esto no afecte la dinmica competitiva de manera negativa.

    Adems, en trminos ms generales, dada la contribucin de los costos portuarios a loscostos logsticos del pas, apoyara los esfuerzos del Per en reducir sus altos costoslogsticos; que son actualmente una traba para el crecimiento de las exportaciones y elcrecimiento del Per.

    Por otro lado, en caso se concluyera que la competencia entre ambos terminales no esefectiva, esto no sera, en ningn sentido, una indicacin de que la iniciativa de atraerinversin privada a travs de las concesiones del terminal sur y norte fall. Al contrario,como el informe lo indica, es ampliamente reconocido que las condiciones decompetencia en puertos, con el alto nivel de inversin que caracteriza al sector, podrandifcilmente llegar a un nivel comparable a las que se observaran en un mercado donde la

    amenaza de entrada es creble, debido en parte a las barreras de entrada econmicas,fsicas, o legales.

    El ltimo eslabn de la cadena logstica para las exportaciones (o el primero para lasimportaciones) es el puerto. En ese eslabn, hay todo un conjunto de servicios y costosasociados que impactan los costos logsticos. Algunos de ellos estn bajo la jurisdiccinde los terminales y un subconjunto de esos est bajo la jurisdiccin regulatoria de Ositran.Luego, hay tambin otra serie de servicios que no estn bajo ninguna jurisdiccin, con losque los terminales no tienen poder de negociacin y que, en general, se rigen bajo unesquema de libre mercado.

    El alcance de este informe es la evaluacin de la competencia del servicio estndar a lacarga contenedorizada entre los concesionarios del TPC en conjunto con los serviciosespeciales que pudieran darse de manera empaquetada. Complementariamente, seobservan los servicios prestados dentro de la cadena logstica de importacin/exportacinde carga contenedorizada. Esto ltimo va ms all de los servicios bajo la jurisdiccincontractual de Ositran, pero puede ser relevante para la evaluacin de la competenciaentre los dos terminales, ya que existen oportunidades de subsidios cruzados y deintegracin vertical entre los grupos operadores y ese uso o abuso puede afectar lacompetencia.

    Este informe no evala la eficiencia o competencia en los servicios portuarios donde ni

    Ositran ni las terminales tienen jurisdiccin. Es cierto que para evaluar la eficiencia ocompetitividad de un puerto se debe hacer el anlisis completo de todos los serviciosportuarios, y que esto sera til para la formulacin de polticas portuarias e intervencionescorrespondientes. Sin embargo, eso no est previsto bajo los alcances de este estudio.

    La estructura de este estudio se resume a continuacin:

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    la situacin del Puerto del Callao dentro de la regin y el proceso de concesionesse resume en la Seccin 2;

    la cadena logstica de carga de contenedores se presenta en la Seccin 3; los factores relevantes para medir la competencia entre puertos se identifican en la

    Seccin 4;

    el marco terico para el anlisis de competencia entre puertos (y terminales) sepresenta en la Seccin 5, donde adems se plantea un modelo emprico quepermitir evaluar la situacin de competencia ante un escenario futuro dedesregulacin (a desarrollarse en el informe sobre competencia futuro en el TPC);

    la medicin del grado de competencia intraportuaria actual, con extrapolacionespreliminares a futuro en la prestacin de los servicios, se detalla en la Seccin 6;

    la medicin del grado de competencia en la prestacin del resto de servicios de lacadena logstica de carga contenedorizada, se detalla en la Seccin 7;y

    el informe concluye con la Seccin 8,donde se presentan las recomendaciones acorto y a largo plazo para Ositran y para polticas complementarias, en base a laevidencia reportada.

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    2. PANORAMA REGIONAL

    En esta seccin, se presenta lo siguiente:

    se expone la situacin actual del Terminal Portuario del Callao (TPC) (Seccin2.1);

    se explica qu factores motivaron el proceso de privatizacin y las condiciones enque se dio (Seccin 2.2); y

    finalmente, se hace una comparacin con distintos puertos referenciales, connfasis en puertos latinoamericanos que presentan un desarrollo similar entrminos de historia y contexto. Tambin se consideran algunos puertos asiticos yeuropeos por estar entre los ms eficientes del mundo (Seccin 2.3).

    2.1. El Terminal Portuario del Callao

    El terminal portuario del Callao es la principal plataforma comercial en el Per. Deacuerdo a la APN, en el ao 2013 fue el canal de trnsito de ms del 70% de la carga ydel 90% de productos contenedorizados que ingresan y salen del Per.

    El TPC originalmente se encontraba conformado nicamente por el Terminal NorteMultipropsito, gestionado por la Empresa Nacional de Puertos (Enapu). El terminal nortepresenta siete muelles (denominados por los nmeros 1, 2, 3, 4, 5, 7, y 11). Si bien loscinco primeros son multipropsito, solo los muelles 2, 3 y 5 (tambin denominados MuelleNorte) gestionan carga contenedorizada; mientras que los muelles 1 y 4 se enfocannicamente en otros tipos de carga como graneles, carga general, carga rodante, entreotros. Los muelles 7 y 11, por otro lado, atienden nicamente hidrocarburos y graneles,respectivamente. El calado mximo del terminal actualmente es de 14 metros1 y lalongitud mxima asciende a 390 metros (capaz de atender a naves Post-Panamax).2

    Adicionalmente, el puerto cuenta con una capacidad de almacenamiento de hasta 800 milTEU de carga contenedorizada y de 12 millones de TM de carga general al ao.

    En el ao 2006, la empresa emirat Dubai Ports recibi la concesin del TerminalPortaconenedores del Muelle Sur del Callao, el cual inici operaciones en el ao 2010.Este terminal implic la construccin de nueva infraestructura construida, en parte, enrea ganada al mar entre la cual destaca un muelle con 650 metros de longitud, 16metros de calado y dos amarraderos para la atencin de buques de tamao Super PostPanamax,3adems de 21.5 hectreas (has) para almacenar hasta 850 mil TEU anuales.

    En el ao 2011, se concesion el Terminal Norte Multipropsito a la empresa danesaAPM Terminals. A diferencia de esta, que es una concesin de tipo brownfield (porquehered la infraestructura de Enapu); DP World fue una concesin de tipo greenfield (es

    1Obras de dragado para aumentar el calado del Muelle 5 a 16 metros debieron concluir a fines del 2014; sinembargo, siguen en proceso. El dragado empez siendo de 12.5 metros.2Buques de ms de 294 metros de eslora y 12 metros de calado.3Buques de hasta 400 metros de eslora y 16 metros de calado.

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    decir, la empresa concesionaria recibi un terreno vaco donde dise y construy toda lainfraestructura requerida para iniciar operaciones).

    Esta distincin en las condiciones de cada concesin resulta en diferencias sustancialesen el estado actual de la infraestructura que tiene cada puerto, lo que impacta el nivel dedesempeo de los operadores en los servicios que proporcionan.

    Durante el periodo 2006-2010, DP World invirti en infraestructura y equipos de ltimatecnologa, de acuerdo a sus requerimientos proyectados de demanda. En cambio, si bien

    APM Terminals hered un total de siete amarraderos, dos gras prtico Post-Panamax y200 has para almacenaje, patio de contenedores, depsito temporal, entre otros; granparte de la infraestructura era obsoleta. Esto implica que no solo los costos demantenimiento de la infraestructura sean mayores, sino que potencialmente no seadecen a los requerimientos de demanda del terminal.

    En la actualidad, la infraestructura de DP World para carga contenedorizada es superior ala de APM Terminals, y eso se refleja en el volumen movilizado. En primer lugar, a pesarde que APM Terminals tiene una longitud total de muelle para carga contenedorizada de1,121 metros (sumando los muelles 2, 3 y 5), y un total de siete amarraderos, lainferioridad en el calado (14 metros en comparacin a 16 metros de DP World) implicque no se puedan recibir embarcaciones de tamao Sper Post-Panamax en aosanteriores y que, por tanto, la carga movilizada fuera menor.4

    En segundo lugar, DP World cuenta con tres gras de tamao Super Post-Panamax poramarradero, mientras que APM Terminals ha contado nicamente con dos gras Post-Panamax y dos Panamax para siete amarraderos. Sin embargo, ya compr e instalcuatros nuevas gras Super Post-Panamax, que deberan entrar en operacin a inicios

    del 2015.En tercer lugar, DP World tiene un rea operativa 6% mayor para almacenarcontenedores que APM Terminals, brecha que puede aumentar incluso ms en losperiodos en los que APM Terminals recibe grandes cantidades de otros tipos de carga (yaque el uso del rea operativa se adapta de acuerdo a las necesidades del momento). 5Finalmente, cabe recalcar que uno de los amarraderos del muelle 5 de APM Terminalspara carga contenedorizada se encuentra actualmente en obras civiles, lo cual dificulta lalogstica de la carga y tiende a afectar el nivel de desempeo del terminal. El Cuadro 1, acontinuacin resume las diferencias en infraestructura entre los terminales portuarios.

    4Obras de dragado para aumentar el calado del Muelle Norte 5 (APMT) a 16 metros debieron concluir a fines de 2014.5Entrevista con APM Terminals.

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    Cuadro 1. Caractersticas fsicas del Muelle Sur y Muelle Norte(2014)

    Caractersticas fsicas Unidades DPW APMTGras prtico Super Post Panamaxoperativas

    nmero 6 01/

    Muelles para TEU nmero 1 3Longitud de muelles metros 650 1,121Amarraderos para TEU nmero 2 7Calado metros 16 142/

    Capacidad de almacenamiento de cargacontenedorizada

    miles deTEU

    850 800

    Carga contenedorizada movilizada P/miles de

    TEU1,473 522

    1/ APM Terminals ya compr e instal cuatro gras Sper Post-Panamax, pero se espera que estn operativas en el ao2015.2/ Obras de dragado para aumentar el calado del Muelle 5 a 16 m debieron concluir a fines de 2014; sin embargo, siguen enproceso.P/ Proyeccin estimada con informacin a octubre del 2014.

    Fuente: Planes de negocio DPW y APMTElaboracin: APOYO Consultora

    Es importante notar que ambos terminales portuarios han excedido sus requerimientoscontractuales de inversin en infraestructura. Por ejemplo, mientras que la propuestatcnica del contrato de concesin de DP World inclua la instalacin de dos gras prticode tamao Sper Post-Panamax por amarradero, la Fase I de desarrollo del terminal seconcluy con la compra de un total de seis gras (es decir, tres por amarradero).

    La Figura 1 muestra el mapa del TPC en la actualidad, con sus principales componentesde infraestructura.

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    Figura 1. Mapa del TPC(2014)

    Fuente: ProinversinElaboracin: APOYO Consultora

    En paralelo a los muelles existentes, el mapa seala los amarraderos para navesportacontenedores presentes en cada puerto y las instalaciones de las principalesautoridades competentes como la Autoridad Portuaria Nacional (APN), la Direccin

    General de Capitanas y Guardacostas de la Marina de Guerra del Per (Dicapi), laDireccin de Sanidad Martima Internacional (Diresa), la Superintendencia de Aduanas delCallao (Aduanas), entre otros.6Por ltimo, se seala el rea donde se proyecta construirla Zona de Actividad Logstica (ZAL) y el antepuerto del TPC, en una superficie conjuntade 33.5 has:

    6Las competencias particulares de cada institucin se detallarn ms adelante en el documento.

    Patio decontenedores

    Patio de

    contenedoresLeyenda:

    Amarraderos para naves

    portacontenedores

    Estacin VTS-TRAMAR

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    De acuerdo a Proinversin, la ZAL es un proyecto logstico que an est enproceso de definicin; pero se piensa que el objetivo es tener una plataformalogstica para dar valor agregado al producto sin alterar la naturaleza del bien, atravs de servicios como empaquetado, rotulado, pesaje, control de calidad,fraccionamiento, entre otros; y

    el antepuerto funciona como una zona de estacionamiento para los vehculos decarga que ingresan y salen del puerto, a travs de un sistema de citas.7

    Una de las principales particularidades del TPC que lo diferencian de otros puertoscercanos como Buenaventura (Colombia) es que se encuentra contiguo al principalcentro comercial y logstico del pas: la ciudad de Lima, con casi un tercio de la poblacintotal y cerca del 50% del PBI nacional.

    Esto incrementa el potencial del Callao como terminal de acceso directo no solo almercado peruano, sino al mercado sudamericano en su totalidad, de gran inters yatractivo para los inversionistas contemporneos. Como consecuencia, el puerto del

    Callao cuenta con una capacidad de almacenamiento, dragado de muelles, einfraestructura portuaria general superior a los otros grandes puertos del PacficoSudamericano.

    No obstante, esta capacidad que actualmente bordea los 2 millones de TEU debeampliarse en el tiempo para mantener una posicin competitiva a nivel regional. En esesentido, tanto APM Terminals como DP World tienen planes de inversin que contemplanaumentar la capacidad del Callao hasta los 5 millones de TEU, de acuerdo a la evolucinde la demanda.

    A continuacin, se explica el proceso de privatizacin del TPC y las condiciones de

    inversin a la que est sujeta cada uno de los concesionarios, en funcin a la evolucinde la demanda.

    2.2. El proceso de privatizacin del TPC

    En 1981, se constituy Enapu, entidad pblica encargada de atender la demanda deservicios portuarios a travs de la administracin, operacin y mantenimiento de losTerminales Portuarios del Per bajo su mbito.

    Enapu fue el nico operador portuario en el TPC desde entonces hasta el 2006, ao en elque el Muelle Sur fue concesionado a Dubai Ports World (DP World). Esta empresa, quetiene ms de 60 terminales a nivel mundial, inici operaciones cuatro aos despus, en el2010. Esto dado que el Muelle Sur era greenfield 8y tuvo que construir sus instalacionesantes de poder operar.

    7Obtenido de Portal Web de Proinversin, URL:http://www.proyectosapp.pe/modulos/JER/PlantillaProyecto.aspx?ARE=0&PFL=2&JER=8071&SEC=228Los proyectos greenfieldson aquellos donde se toma un terreno vaco, que no ha sido utilizado previamentepara los fines de la concesin. En contraste, se entiende por brownfielda aquellos proyectos en los que seaprovechan instalaciones ya existentes y se modifican.

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    Los planes de inversin de la empresa incluan, en su primera etapa, el desembolso deUS$214 millones como inversin obligatoria, y un total de US$144 millones comoinversin complementaria adicional (ICA). La concesin se desarroll bajo un esquema demono-operador landlord; lo que permite a la empresa concesionaria administrar, mejorar,y aumentar la infraestructura portuaria existente.

    Desde su inicio de operaciones en el 2010, este nuevo muelle aument, en una primeraetapa, la capacidad del puerto en 850,000 TEU, y permiti que el terminal pudiera hacerfrente a la demanda durante al menos el siguiente quinquenio. La segunda fase deinversin del muelle a ejecutarse a partir del ao 2015 tena previsto aumentar lacapacidad nominal total del terminal en 400,000 TEU (para alcanzar un total conjuntoentre el Muelle Norte y el Muelle Sur de 2.45 millones de TEU).9

    Sin embargo, a pesar de que DP World tena el potencial de incrementar las reasportuarias disponibles en ms del 100%, las obras de infraestructura del Muelle Sur noresultaban suficientes en el mediano plazo para abastecer la demanda. Segn

    proyecciones de la Cmara de Comercio de Lima (2010), se esperaba que en el 2017 elvolumen de TEU movilizados por el puerto del Callao superase los 3 millones, lo quehubiera amplificado el problema de congestin y las restricciones de capacidad. Es eneste contexto que se vuelve necesario modernizar y repotenciar la infraestructuraexistente en el Muelle Norte del Callao, hasta ese ao administrado por Enapu.

    En lnea con el esquema tpico de contrato de concesin de infraestructura pblica, laempresa concesionaria DP World deba cumplir con ciertos niveles de rendimiento o, de locontrario, enfrentar una determinada penalidad. Entre los estndares que el puerto debacumplir se encontraban los siguientes:

    Rendimiento de operacin de embarque/descarga: no menor de 25contenedores/hora por gra, es decir, aproximadamente, 75 contenedores pornave/hora.

    Tiempo para el inicio de la descarga: no mayor a 20 minutos. Tiempo para el zarpe de la nave: no mayor a 20 minutos. Tiempo para la atencin al usuario (consignatario de la mercanca): no mayor a 20

    minutos.

    El resultado de estos incentivos fue una diferencia sustancial entre los servicios portuariosofrecidos por la empresa concesionaria, DP World, y la empresa pblica nacional, Enapu.El bajo desempeo operativo de esta ltima generaba retrasos en los tiempos de las

    operaciones y aumentos sustanciales en costos. A fines del ao 2010, los costos porcontenedor relacionados a las operaciones de exportacin e importacin eran entre 80% y90% menores en el Muelle Sur que en el Muelle Norte (ver Cuadro 2, a continuacin).

    9Andino Investment Holding (2012) Obtenido del portal webhttp://www.camara-alemana.org.pe/downloads/110921G21-Carlos-Vargas-LoretdeMola-AIH.pdf

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    Cuadro 2. Costos por operacin portuaria, segn terminal(US$/TEU, 2010)

    Costo porcontenedor1/

    Muelle Sur(DPW)

    Muelle Norte(Enapu)

    Exportacin 113 200Importacin 78 193

    1/Incluyen los servicios de estiba/desestiba, transferencia o traccin, manipuleo al costado de la nave, manipuleo enalmacn, uso de muelle y Gate In/Out.Fuente: (Rondan, Aguilar, & Ortiz, 2007)Elaboracin: APOYO Consultora

    La decisin poltica de concesionar el Muelle Norte, y no dejarlo bajo la administracin deEnapu, parti de los indicadores de rendimiento en las operaciones portuarias. 10As, en el2011 APM Terminals obtuvo la concesin del Muelle Norte y, a diferencia de DP World,

    inici operaciones ese mismo ao. Esto debido a que hered las instalaciones de Enapu(muelle brownfield).

    DP World empez con una participacin de mercado de 32% en el 2010, que seincrement a 71% en el 2011 (comparado a 29% para APM Terminals). Desde entonces,DP World se ha mantenido con una participacin superior a 70% (ver Grfico 1).

    10Per 21 (2011) Obtenido del portal webhttp://peru21.pe/noticia/1259406/rechazan-plan-repotenciar-enapu

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    Grfico 1. TEU movilizados en el Callao y participacin de mercado de cada operadorportuario

    (Millones de TEU, 2008-2014/P)

    Nota: Se tiene datos del 2014 hasta octubre. El dato anual se estim en funcin al porcentaje del movimiento de TEUrepresentado por el acumulado a octubre en aos previos, que es 83% de los TEU anuales.Fuente: APNElaboracin: APOYO Consultora

    Para fines de evaluar la competencia en servicios portuarios, es relevante notar queexisten diferencias importantes en los trminos de las condiciones de inversin que tienecada concesionario. Ambos tienen un plazo de concesin de 30 aos y fases de inversindefinidas. En el caso de DP World, como se observa en el Cuadro 3, la inversin totalestablecida es de US$730 millones (sin IGV), distribuidos en dos fases de inversin y en

    inversin complementaria adicional (ICA)que ha sido una fuente de financiamiento parala mejora de bienes pblicos, como la Av. Gambetta y los rompeolas, por ejemplo. Seproyecta que la segunda fase se empezar a ejecutar a fines del 2015 y consistir en unaampliacin de 300 metros del Muelle Sur, con lo cual sumar un total de 950 metros delongitud.11

    11 Los 650 metros iniciales son destinados a la carga y descarga de contenedores, pero DP World estcontemplando la posibilidad de destinar los 300 metros que se van a adicionar a otro tipo de carga. Para ello,ha presentado una solicitud al Estado. Esto ser considerado como un escenario al evaluar la competenciafutura en el TPC.

    1.21.1

    1.3

    1.61.8

    1.8

    2.0

    0.0

    0.5

    1.0

    1.5

    2.0

    2.5

    2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    Enapu APM Terminals DP World Callao

    100% 100%

    68%

    32%71%

    78% 72%

    29% 22%

    74%

    28% 26%

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    Cuadro 3. Esquema de compromisos de inversin para APMT y DPW(segn contratos de concesin)

    Muelle Sur Muelle NorteInversin(MM de

    US$)

    StatusInversin

    (MM de US$)Status

    Fase I: 334 Finalizada

    Fase I: 243 FinalizadaFase II: 119 En ejecucin a/

    Fase III: 1426 meses posteriores de cumplirseuna demanda de 1 milln de TEU

    Fase II: 252Cuando la demanda lo justifique(se comenzar a ejecutar afines del 2015)

    Fase IV: 1826 meses posteriores de cumplirseuna demanda de 1.3 milln deTEU

    Fase V:1966 meses posteriores de cumplirseuna demanda de 1.5 milln deTEU

    Fase VI: 300 Opcionala/ Sistema de faja transportadora y el dragado an estn en proceso.

    Fuente: OsitranElaboracin: APOYO Consultora

    Por otro lado, APM Terminals tiene seis fases de inversin, valoradas en US$1,181millones (incluyendo fase opcional). La III, IV y V se activan al alcanzar un niveldeterminado de demanda; mientras que la sexta es opcional y depender de la cercana ala fecha de fin de la concesin.

    APM Terminals tiene un nivel de inversin alrededor de 60% mayor al de DP World entrminos de inversin comprometida a lo largo de la concesin, a pesar de ser unproyecto brownfield. Sin embargo, el flujo de inversin es ms paulatino que el de DPWorld, que tuvo que inyectar capital durante los cuatro primeros aos de la concesin, sinpercibir ingresos. Al 2017, DP World habr invertido US$730 millones y APM Terminalspodra llegar a invertir US$505 millones, si se asume que lleva a cabo su tercera fase deinversin.

    Los proyectos brownfieldsuelen requerir menores niveles de inversin, en la medida quese hereda cierta infraestructura. Sin embargo, este no ha sido el caso de APM Terminals,debido a que las instalaciones, equipos, y maquinaria heredadas de Enapu no seajustaron a los requerimientos operativos del puerto y generaron mayores costos demantenimiento, menor eficiencia operativa, y dificultad en la modernizacin y ampliacin

    de espacios debido a necesidad de demoler estructuras.12

    En este sentido, APMTerminals se enfrenta a todas las desventajas de ejecutar un proyecto brownfield singozar de la ventaja principal: menor inversin relativa.

    12 Informacin obtenida de la editorial australiana Wiley (2014):http://www.wiley.com.au/content/upload/documents/Industry_Tools/Tool_-_Brownfield_vs_Greenfield.pdf.

    http://www.wiley.com.au/content/upload/documents/Industry_Tools/Tool_-_Brownfield_vs_Greenfield.pdfhttp://www.wiley.com.au/content/upload/documents/Industry_Tools/Tool_-_Brownfield_vs_Greenfield.pdfhttp://www.wiley.com.au/content/upload/documents/Industry_Tools/Tool_-_Brownfield_vs_Greenfield.pdf
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    Incluso el capital mnimo requerido para el otorgamiento de la concesin fue mayor paraAPM Terminals (US$61 millones) que para DP World (US$44 millones). Esto debido a queel clculo del requerimiento era una funcin del presupuesto estimado de la obra.

    Las principales diferencias entre ambos contratos son de tipo financiero: inversinrequerida, capital mnimo y retribucin al Estado, todas se detallan en el Cuadro 4. Porotro lado, hay factores de competencia a nivel tarifario, que se detallarn en la seccin 5.

    Cuadro 4. Caractersticas de los contratos de concesin del Muelle Sur y Muelle Norte

    TemaNuevo Terminal de Contenedores

    en el TP del Callao - Zona SurTerminal Norte Multipropsito en el

    TPC

    Concesionario DP World APM Terminals

    Fecha desuscripcin

    24 de julio de 2006(Adenda: 21 de abril de 2010)

    11 de mayo de 2011

    Plazo deconcesin

    30 aos 30 aos

    Factor decompetencia

    Primer tramo: menor ndice tarifariopara servicios estndarSegundo tramo: mayor InversinComplementaria Adicional (ICA)

    Primer factor: menor ndice tarifariopara carga contenedorizadaSegundo factor: mayor descuento paratarifas estndar de cargas nocontenedorizadasTercer factor: mayor descuento paratarifas de servicios especialesreguladosCuarto factor: mayor ICA (no secompiti en este factor)

    Capital mnimo20% del presupuesto estimado oficial

    de la obra (US$44 millones)

    20% de la inversin referencial de las

    Obras Iniciales (US$61 millones)

    Compromiso deinversin

    Fase I: US$334 millonesFase II: US$252 millonesICA: US$144 millonesInversin total: US$730 millones(sin incl. IGV)

    Etapa I: US$243 millonesEtapa II: US$119 millonesEtapa III: US$142 millonesEtapa IV: US$182 millonesEtapa V: US$196 millonesEtapa VI: US$300 millonesInversin total: US$1,181 millones(sin incl. IGV)

    Cierrefinanciero

    -30 das calendario antes del inicio de laconstruccin de la Etapa I

    Retribucin alEstado

    3% de los ingresos brutos mensuales 3% de los ingresos netos mensuales

    Fuente: Contratos de concesin de DP World y APM TerminalsElaboracin: APOYO Consultora

    En cuanto a la retribucin al Estado, APM Terminals paga el 3% de los ingresos netosmensuales, esto es menor a lo que tiene que pagar DP World, que debe retribuir el 3% de

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    sus ingresos brutos, lo cual resulta en una ventaja para APM Terminals.13Sin embargo,como requisito contractual, APM Terminals debe transferirle 17% de sus utilidades netas aEnapu, como socio administrador del terminal. Esto ltimo podra implicar que finalmente

    APM Terminals pague ms en transferencias.

    Una vez comprendido el contexto del TPC, se considera relevante enmarcarlo dentro dela realidad latinoamericana, por ser una realidad ms cercana a la peruana; y dentro de larealidad de los pases ms competitivos a nivel mundial, como Hong Kong y Holanda, porser referentes de qu se debera alcanzar a futuro.

    2.3. Otros puertos en Amrica Latina y el mundo

    Al igual que en el Per, el sistema portuario de los pases latinoamericanos que sepresentan en esta seccin se constituy siendo eminentemente pblico y, con eltranscurso del tiempo, tuvo una transicin hacia las concesiones privadas.

    En la Figura 2 se describen los principales terminales portuarios del PacficoSudamericano,14 con sus caractersticas generales en cuanto a movimiento de carga einfraestructura. Como se puede apreciar, el Callao es el segundo puerto con mayormovimiento de contenedores en la regin, siendo superado nicamente por el puertocolombiano de Cartagena.

    13 La diferencia est en que el ingreso bruto es una base imponible mayor, dado que incluye todos losingresos que tu negocio gana durante el ao; mientras que el ingreso neto solo incluye la ganancia delnegocio despus de restarle los gastos operativos y otras deducciones permisibles del ingreso bruto.14Cartagena se encuentra en el mar Caribe, pero al pertencer a Colombia (pas con costa en el Pacfico) seincluye en la lista.

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    Figura 2. Caractersticas de los principales puertos del Pacfico Sudamericano(2013)

    Fuente: (Vigil, Yong, & Hurtado, 2012)Elaboracin: APOYO Consultora

    En trminos de infraestructura, el Callao es el nico puerto a nivel regional que cuenta conun calado de una profundidad de 16 metros (en DP World), capaz de recibir buques detamao Sper Post-Panamax. Adicionalmente, tiene el mayor nmero de gras prticoSTS dentro del universo de pases comparados. Mientras el Callao tiene 12 gras, el restode pases tiene entre seis y dos. Sin embargo, la longitud mxima de su muelle escomparativamente menor a la de los dems pases sudamericanos: los 650 metros delMuelle Sur se ubican por debajo de los muelles de Cartagena (700 metros), San Antonio

    Callao

    San Antonio

    Guayaquil

    Buenaventura

    rea de almacenamiento: 250 mil m2

    Calado del muelle: 9.3 mMxima longitud del muelle: 600 mNmero de gras: 4Carga movilizada en 2013: 851,101 TEUs

    rea de almacenamiento: 276 mil m2

    Calado del muelle: 10 .0 m

    Mxima longitud del muelle: 925 mNmero de gras: 2Carga movilizada en 2013: 1,517,910 TEUs

    rea de almacenamiento: 416 mil m2

    Calado del muelle: 16.0 mMxima longitud del muelle: 650 mNmero de gras: 12Carga movilizada en 2013: 1,846,168 TEUs

    rea de almacenamiento: 300 mil m2

    Calado del muelle: 13.5 m

    Mxima longitud del muelle: 750 mNmero de gras: 6Carga movilizada en 2013: 1,199,095 TEUs

    Valparaso

    rea de almacenamiento: 270 mil m2

    Calado del muelle: 13.8 mMxima longitud del muelle: 620 mNmero de gras: 3Carga movilizada en 2013: 910,000 TEUs

    rea de almacenamiento: 220 mil m2

    Calado del muelle: 13.0 m

    Mxima longitud del muelle: 700 mNmero de gras: 6Carga movilizada en 2013: 1,865,233 TEUs

    Cartagena

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    (750 metros) y Guayaquil (925 metros), principales puertos de Colombia, Chile y Ecuador,respectivamente.

    Debido al dinamismo comercial y al volumen de carga movilizado, el Callao estposicionado como el mejor terminal portuario de la Costa Oeste Sudamericana, deacuerdo a Amrica Economa. Esto se puede apreciar en el Cuadro 5, que muestra lacalificacin de los terminales portuarios ms importantes de uso pblico para el 2014,segn los principales indicadores cualitativos y cuantitativos de puertos.

    Cuadro 5. Ranking de principales terminales portuarios de uso pblico de Amrica Latina(ndice de 0 a 100, 2014)

    Ranking Puertondice decalidad

    portuaria

    Marcosocial ypoltico

    Contextoeconmico

    Actividadportuaria

    Infraestructura Conectividad

    1Balboa,Panam

    87.0 73.5 27.1 84.0 100.0 92.1

    2Coln,

    Panam84.8 73.5 27.1 85.7 96.6 82.4

    5 Santos, Brasil 73.7 64.7 50.7 77.8 79.2 65.2

    6 Callao, Per 73.3 72.9 73.3 86.7 54.7 74.6

    7Guayaquil,Ecuador

    72.2 96.5 88.1 71.3 56.7 87.0

    8San Antonio,Chile

    69.4 84.0 94.6 68.5 63.1 70.7

    9Cartagena,Colombia

    66.7 64.1 72.3 75.7 64.2 51.7

    17Buenaventura,Colombia

    52.7 90.1 67.0 49.7 55.2 42.0

    19ValparasoChile 50.4 81.4 88.5 19.6 62.5 76.4

    Fuente: Amrica EconomaElaboracin: APOYO Consultora

    Ntese que el Callao muestra un indicador de actividad portuaria en trminos de TEUmovilizados y naves recibidasmayor a los dems puertos mostrados en el ranking, peroun ndice de calidad portuaria total inferior a otros puertos como Balboa, Coln (Panam)y Santos (Brasil) debido a deficiencias en infraestructura15 y conectividad,16principalmente. En esa lnea, el Callao muestra el ndice de calidad de la infraestructurams bajo de los pases mostrados, y en trminos de conectividad es superado por otrospuertos cercanos como Guayaquil y Valparaso.

    En trminos de tarifas, el Callao actualmente es uno de los puertos ms caros paraembarcar a nivel regional. Como se aprecia en el Grfico 2, la tarifa cobrada en el Callaopara el embarque/descarga de un contenedor de 20 pies es ms de 10% mayor que la

    15Segn clculos de la CAF (2011), la brecha de infraestructura portuaria al ao 2025 asciende a US$4,19416Cmara de Comercio de Lima (2013). Obtenido del portal webhttp://www.camaralima.org.pe/principal/noticias/noticia/ccex-el-puerto-del-callao-en-riesgo-desde-el-2015/64.

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    cobrada en los puertos de San Antonio (Chile) y Cartagena (Colombia), e inclusive duplicala tarifa cobrada en Valparaso (Chile).

    Grfico 2. Comparacin de tarifas de embarque/descarga en principales puertos a nivelglobal

    (US$ por TEU de 20 pies, 2013)

    Fuente: Portal web de los terminales portuarios

    Elaboracin: APOYO Consultora

    Sin embargo, an es significativamente ms barato embarcar por el Callao que por otrosmegapuertos de escala global como Busan (Corea del Sur), Rotterdam (Holanda) o KwaiTsing (Hong Kong), con tarifas 20%, 100% y hasta 140% mayores, respectivamente. Valerecalcar que el terminal portuario de Guayaquil (uno de los principales competidores delpuerto del Callao, dada su posicin geogrfica) es considerablemente ms caro que otrospuertos de la regin, con tarifas 70% mayores a los del Callao, y que duplican y hastacuadruplican las de otros puertos de la regin.

    Al comparar las tarifas cobradas por los puertos y el volumen de carga contenedorizadaque mueven, se obtiene que existe una relacin (usualmente) positiva que entre estas dosvariables (ver Grfico 3).

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    Grfico 3. Comparativo de tarifas cobradas y TEU movilizados en principales puertosglobales

    (2013)

    Fuente: Portales web de los terminales portuariosElaboracin: APOYO Consultora

    Esto sera consistente con una dinmica de mercado donde mayor competitividad a nivelglobal tomando en cuenta la calidad de los servicios portuarios que ofrecen, capacidadinstalada e infraestructura, entro otros resulta en una capacidad de cobrar mayorestarifas y al mismo tiempo movilizar ms carga, aprovechando la demanda existente porsus servicios.

    As, puertos clave del comercio internacional como Kwai Tsing (Hong Kong) y Rotterdam(Holanda), son los que mayor volumen de carga contenedorizada manejan, pero al mismotiempo, los que mayores tarifas cobran. A nivel regional, se puede observar que ciertospuertos como Cartagena y en cierto grado, San Antonio, son ms competitivos que elCallao, en la medida que manejan un mayor volumen de contenedores y cobran tarifasms bajas.

    Por otro lado, el Per es uno de los pases con menores costos de envo paraexportadores e importadores en la regin. Como se muestra en los Grficos 4 y 5, loscostos promedio de exportacin e importacin (por envo) en Per son menos de la mitadde los de Colombia y Ecuador. En trminos de costos por exportacin por va martima, elnico pas comparable con el Per es Chile, que muestra cifras ligeramente superiorespara el caso de exportacin, pero costos 15% inferiores para el caso de importacin.

    ValparasoSan Antonio

    Cartagena

    APMT BuenaventuraDPW

    Manzanillo

    Busan

    Bs. Aires

    Jeddah

    Guayaquil

    Rotterdam

    Algeciras

    Kwai Tsing

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    0 50 100 150 200 250

    MillonesdeTEU

    US$ por TEU

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    Grfico 4. Costos promedio de exportacin por va martima, segn pas(en US$ por envo, 2013)

    Fuente: Banco MundialElaboracin: APOYO Consultora

    Grfico 5. Costos promedio de importacin por va martima, segn pas(en US$ por envo, 2013)

    Fuente: Banco MundialElaboracin: APOYO Consultora

    Adems, al llevar a cabo anlisis comparativo entre el PBI de distintos pases de la regin(y otros socios comerciales) y el volumen de carga contenedorizada movilizada por cadauno de ellos, se obtiene que existe una relacin positiva entre ambas variables, aunqueen distinto grado, dependiendo de la competitividad de los pases (ver Grfico 6).

    590665 670

    890 910

    1,190

    1,4501,535

    2,355

    -

    500

    1,000

    1,500

    2,000

    2,500

    565695

    8601,010 1,030

    1,315

    1,520

    1,840

    2,470

    -

    500

    1,000

    1,500

    2,000

    2,500

    3,000

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    Grfico 6. Comparativo de PBI y TEU movilizados, segn pas(2013)

    Fuente: Banco MundialElaboracin: APOYO Consultora

    Es as como Corea del Sur, un hub global altamente competitivo, se ubicasimultneamente entre los pases con mayor PBI y mayor cantidad de TEU movilizados;mientras que otros pases menos competitivos, como Mxico, presentan un PBI alto, peroun volumen de carga manejada muy bajo. De igual manera, se puede distinguir que Hong

    Kong, y en la regin, Panam, son hubsaltamente competitivos, al mostrar altos nivelesde TEU movilizados sin ser lderes econmicos en trminos de PBI.

    A nivel de Amrica Latina, el Per an se encuentra por debajo de Chile y Colombia entrminos de carga contenedorizada movilizada, pero por encima de Ecuador. Se observa,adems, que a pesar de tener un PBI casi 70% y 50% menor, el volumen decontenedores manejado por el Per es solo 15% y 25% menor al de Argentina yColombia, respectivamente, lo cual muestra el potencial nacional en trminos decompetitividad portuaria.

    En sntesis, se observa que el Per presenta un alto volumen de movimiento decontenedores respecto de otros puertos en la regin y que tiene una ventaja comparativaen trminos de tarifas tanto por servicios portuarios, como por costos relacionados a lasoperaciones de exportacin e importacin.

    Sin embargo, el TPC an presenta importantes deficiencias en trminos de conectividad einfraestructura, que limitan el alcance global del terminal. Si bien el TPC se encuentraentre los principales lderes regionales, este est an lejos de ser comparable conmegapuertos globales como los de Rotterdam, Hong Kong o Busan.

    Argentina

    ChileColombia

    Ecuador

    Hong Kong

    Corea del Sur

    Mxico

    Panam

    Per

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    0 200 400 600 800 1000 1200 1400

    MMdeTEU

    PBI (MMM de US$)

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    Dado lo anterior, es importante notar que el objetivo del presente informe es medir el nivelde competencia intraportuaria entre los muelles concesionados del Callao. En relacin aello, los factores de competitividad (como los problemas de infraestructura y de bienespblicos adecuados o el efecto negativo en tiempos que podran ser causados portrmites aduaneros) solo sern considerados en la medida que afecten las condiciones de

    competencia entre los concesionarios.

    A continuacin se presentan casos de puertos latinoamericanos que fueron parte de deprcticas competitivas, por un lado, o anticompetitivas, por otro lado, dentro del marco decompetencia intraportuaria o interportuaria. As, se tiene que:17

    EnArgentina: la integracin vertical entre Maersk Sealand (lnea naviera), SouthAmerican Tracking S.A (transportista terrestre) y las empresas adquiridas, Terminal4 S.A y Terminal EMCYM S.A (terminales portuarios), desnaturaliz las condicionesprevias de competencia y otorg mayor protagonismo a dos terminales que en suconjunto no tenan una participacin mayor a 9% en el mercado de contenedores.

    De esta manera, se intensific la competencia intraportuaria en el mercado decontenedores en Puerto Nuevo (Buenos Aires). La intensificacin de la competenciase dio cuando estos terminales cambiaron de tipo de servicio ofrecido (de manejo decarga al de contenedores) y aumentaron su produccin a niveles suficientementeelevados como para volverse competitivos. Es por ello que entre los aos 2000 y2013, estos dos terminales en conjunto incrementan su participacin de mercado de9.4% a 27.2%.

    En Chile: se presenta un caso, en el cual la saturacin de capacidad del TerminalPortuario Sur (TPS), ubicado en Valparaso, le permiti a San Antonio TerminalInternational (STI) recuperar la posicin dominante en el mercado de contenedores.

    Ello se debe a que STI an mantiene un excedente en cuanto a capacidad, que lepermite atraer nueva demanda por servicios portuarios.

    EnMxico: se presentan dos casos. En el primero, la integracin vertical entre elterminal portuario de contenedores de Manzanillo y la lnea naviera TransportacinMartima Mexicana SA (TMM) elimin la competencia previamente existente entre elPuerto de Manzanillo y el Puerto Lzaro Crdenas; ya que el terminal de LzaroCrdenas perdi toda su participacin de mercado. En el segundo, la insercin deuna cuarta empresa en el manejo de contenedores en el Puerto de Veracruz bajouna modalidad de operacin distinta a la de las empresas incumbentes genera una

    asimetra a la competencia que favorece a la firma entrante e impulsa su posicin dedominio (el entrante absorbi 87% del mercado en un lapso de un ao y medio).

    EnColombia: la privatizacin del sistema portuario colombiano, en 1991, generciertas eficiencias en cuanto a tarifas, desempeo y movilizacin de contenedorestanto en el Puerto de Cartagena como en el de Buenaventura. Actualmente, el

    17Mayor detalle en el Anexo 2.

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    puerto de Cartagena figura entre los mejores del Caribe y, por ello, se plantea comoun referente importante en trminos de administracin y desempeo portuario

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    3. LA CADENA LOGSTICA DE CARGA CONTENEDORIZADA EN EL TPC

    Para analizar la dinmica de competencia en los terminales portuarios, es relevanteentender el funcionamiento de la cadena logstica de carga contenedorizada en el TPC ylas distintas relaciones que podran estar afectando la competencia dentro de la cadena y,por ende, potencialmente dentro del TPC.

    La cadena logstica en el TPC se compone principalmente de dos procesos paralelos: unovinculado a la recepcin y el despacho de naves, y otro vinculado a la exportacin eimportacin de mercancas.

    El primer proceso, el cual en pro de facilitar la comprensin se denomina cadenalogstica de la nave, se inicia en el momento que la nave manifiesta su inters deembarcar en el TPC, hasta el momento que la nave ha concluido sus operacionesy ha dejado la zona portuaria.

    El segundo proceso, denominado en este informe como cadena logstica de lacarga, inicia en el momento que el agente de comercio exterior solicita la

    realizacin de un embarque, hasta que la mercanca ha sido embarcada paratrasladarse al pas de destino, en el caso de exportacin (y viceversa para laimportacin).

    La cadena logstica de carga contenedorizada en el TPC, y los servicios relacionados, seilustran el Diagrama 1.

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    Diagrama 1. Cadena logstica de carga contenedorizada y servicios portuarios vinculados

    Nota: Los servicios resaltados en verde indican los servicios bajo jurisdiccin del terminal portuario (*) y los serviciosregulados por Ositran (**).Fuente: Elaboracin propia

    En esta seccin se describe paso a paso los procedimientos, actores y prcticas

    comerciales implicados en las cadenas logsticas de provisin de servicios portuarios enel Callao. Para facilitar la descripcin, la seccin se divide en tres partes:

    una primera enfocada en la cadena logstica de la nave, desde que se presenta lasolicitud de arribo al puerto, hasta que la nave desatraca y zarpa del puerto unavez ha realizado las operaciones pertinentes;

    las dos siguientes secciones, corresponden a las cadenas logsticas de la cargapropiamente dicha, divididas entre exportacin e importacin, desde que elconsignatario solicita el embarque, hasta que la carga se encuentra en la nave,para las exportaciones, y viceversa para las importaciones.

    3.1 Cadena logstica de la nave

    Etapa 1: Trmites para arribo de la nave

    Con respecto a la cadena, el primer paso es el afianzamiento del contacto entre agenciamartima y lnea naviera. La agencia martima solicita a la lnea naviera la documentacindetallada de la escala y la carga a bordo. Con la informacin brindada por la naviera, elagente martimo es capaz de redactar elDocumento nico de Escala (DUE), el cual

    Salida / Ingreso

    al puerto

    Practicaje

    Remolcaje

    Uso de

    amarradero*/**

    Amarre/

    Desamarre*

    Servicio a la nave Servicio a la carga

    Serviciosportuarios

    Cadena

    logstica

    Avitual lamiento

    Abastecimiento de

    combustible

    Recojo de

    residuos

    Atraque/

    desatraque

    Arribo /

    zarpeEstada de la nave

    Estiba/

    Desestiba*

    Uso del

    muelle*

    Almacenamiento/

    Depsito temporal*

    Embarque/

    descarga**

    Agencia-

    miento

    martimo

    Agen ciamiento

    de carga

    Transporte martimo

    Gestin d e despacho

    aduanero

    Preparacin/

    recojo d el embarque

    Depsito aduanero

    Transporte terrestre

    Agenciamiento

    aduanero

    Agen ciamiento

    aduanero

    Deps ito de vacos*

    Trasbordo

    */**

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    incorpora toda la documentacin requerida por las distintas autoridades portuarias paraque sea autorizada la provisin de servicios a la nave en puerto. Entre los documentosque la naviera entrega a la agencia martima se encuentran el Ships Particular, el cualindica la capacidad instalada, dimensiones, ao de fabricacin, entre otrasparticularidades de la nave, y el certificado internacional de arqueo bruto. Luego de

    esto, el agente martimo recibe la constancia de numeracin del manifiesto de carga,tras lo cual queda registrada la solicitud de atraque.

    Posteriormente, el agente martimo enva al terminal portuario copias de losconocimientos de embarque (o Bill of Landing o B/L, por sus siglas en ingls), el cualpresenta los contratos pactados entre lnea naviera y consignatarios de la mercanca, yprueba que toda la carga en la nave tiene propietario en el puerto de destino. Adems seenvan los planos de estiba, y el rol de la tripulacin(la cual se redirige a Digemin).

    Las agencias martimas presentan a los terminales portuarios la solicitud oficial deatraque72 horas antes al ETA (tiempo esperado de arribo, por sus siglas en ingls), y

    envan a los terminales portuarios los cdigos de seguridad correspondientes a la nave,especficamente el cdigo PBIP.18 Este mismo formato se enva por fax o correoelectrnico a la Capitana Guardacostas Martima del Callao.

    Las agencias martimas envan, 48 horas antes del ETA, a la autoridad portuaria y alterminal portuario correspondiente una carta informativa que contenga los manifiestos decarga peligrosa, el plano de estiba de la carga peligrosa, el certificado dearrumazn19, copia de la pliza de seguro, y copia de la resolucin de la Discamec,autoridad correspondiente a explosivos y mercancas peligrosas cuyo permiso debesolicitarse con antelacin. Una vez enviados estos documentos, la autoridad portuariaemite una autorizacin de ingreso de nave con mercancas peligrosas, la cual debe

    enviarse al terminal portuario. La agencia martima debe enviar copia de esta cartainformativa a la Capitana Guardacostas.

    Por otro lado, se transmiten los manifiestos de carga a Aduanas, los cuales incluyen ladocumentacin oficial que describe toda la carga en la nave, as como la carga a serembarcada. El formato utilizado para el manifiesto de carga es el EDIFACT IFTMCS, elcual se registra en Aduanas a travs del portal SIGAD. Este manifiesto debe serentregado a Senasa y Dicapi en el caso que las mercancas incluyan plantas o animalesvivos, para certificar la seguridad y la inocuidad de los productos. Una vez que Aduanasrevisa el manifiesto de carga, este es retransmitido al terminal portuario, tanto en su formaprovisional como definitivo.

    El agente martimo enva a la Autoridad Portuaria Nacional la solicitud oficial de arribo(SOAZ) 24 horas antes al ETA, luego de lo cual recibe el acuse de recepcin y

    18El Cdigo de Proteccin de Buques e Instalaciones Portuarias, tiene como propsito proporcionar un marcoregulatorio y consistente para evaluar riesgos, y evitar que a travs de los buques, instalaciones cargas ypasajeros, se cometan atentados terroristas utilizando como va al transporte martimo, permitiendo a losgobiernos aumentar en forma coordinada, a nivel internacional las medidas de proteccin necesarias paraenfrentar las nuevas amenaza.19Certificado IMDG (International Maritime Dangerous Goods) debidamente firmado.

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    numeracin de la SOAZ. Adems, se presenta por escrito a la Direccin de SanidadMartima Internacional la solicitud de recepcin de la nave, adems de una cartainformativa de llegada a Dicapi, Digemin y Aduanas.

    Vale recalcar que la APN realiza juntas semanales con los operadores portuarios paraasignar los amarraderos en base a las solicitudes de arribo y tiempos esperados dellegada. Esta asignacin se hace mediante un sistema de ventanas de atraque que otorgaun tiempo de tolerancia mximo de cuatro horas posteriores al ETA para las naves que seretrasen, caso contrario se reasigna la ventana de atraque a otra nave. Una vezasignadas las ventanas de atraque, se retransmite la informacin a los agentes martimosy a la estacin de control de trfico martimo VTSTRAMAR.

    Finalmente, el agente martimo coordina con las empresas de avituallamiento para laprovisin de bienes y servicios a la tripulacin, as como la realizacin del rancho y lapacotilla, una vez la nave atraque. Para ello, enva adems la solicitud de autorizacinpara subir a bordo a Dicapi.

    El Cuadro 6 describe la secuencia logstica seguida en esta primera fase de la cadena.Resaltados en celeste aparecen los procesos, y en rojo los documentos requeridos.

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    Cuadro 6. Etapa 1: Trmites para arribo de la nave

    Fuente: APNElaboracin: APOYO Consultora

    -Ships Particular

    - Certificado de

    arqueo

    - B/L

    - Rol de tripulacin

    - Lneas navieras

    contactan a una

    agencia martima

    como representante

    en pas de destino

    - Agencia martima

    pide documentos

    necesarios sobre

    carga y nava para

    preparar DUE

    -Agencias

    martimas envan

    a terminales

    portuarios la

    fecha y hora

    tentativa de

    atraque

    -Puerto numera

    el manifiesto de

    carga

    - Agencias martimas

    envan a losterminales

    portuarios los

    cdigos de seguridad

    PBIP de la carga, los

    cuales se retransmiten

    a la Capitana

    Guardacostas

    1. Contacto

    con agenciamartima

    2. Solicitud

    de atraque

    3. Envo de

    cdigos deseguridad

    - Solicitud de

    atraque

    - Formato de

    informacin

    electrnica de arribo -

    PBIP

    4. Reporte de

    cargapeligrosa

    5.

    Manifiestode carga

    6. Solicitud

    oficial dearribo

    7. Gestin deavituallamiento

    - Agencias martimas

    envan a la autoridadportuaria una carta

    informativa con la

    documentacin

    requerida para ingreso

    de mercanca

    peligrosa (previo

    permiso de Discamec)

    -Agencias

    martimas envan

    manifiesto de carga

    a Aduanas,

    utilizando formato

    EDIFACT y sistema

    SIGAD.

    - Aduanas

    retransmite

    manifiesto a puerto

    -Agencia

    martima envaSOAZ a APN.

    - APN, junto a

    puertos organizan

    arribo de naves en

    base a sistema de

    ventanas de

    atraque

    -Agencia martima

    solicita a Dicapi

    permiso para

    empresas de

    avituallamiento de

    subir abordo