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SEDE: CAMPO GRANDE, 25, 1.º-B 1749-099 LISBOA DIRECTORA: PAULA LEVY B O L E T I M CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA MUNICIPAL RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO SUMÁRIO ASSEMBLEIA MUNICIPAL 30 QUINTA-FEIRA NOVEMBRO 2006 ANO XIII N. o 667 2,17 1.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 667 Deliberações (Reunião da Assembleia Municipal de Lisboa de 21 de Novembro de 2006): - Voto de Pesar n.º 14/AML/2006 (Subscrita pela Assembleia Municipal) - Voto de pesar pelo falecimento do Prof. Mário Augusto Sottomayor Leal Cardia [pág. 2328 (2)]. - Moção n.º 72/AML/2006 (Subscrita pela Assembleia Municipal) - Aprovar declarar a sua solidariedade institucional à Presidente da Assembleia Municipal, Dr.ª Paula Teixeira da Cruz, nos termos da Moção [pág. 2328 (2)]. - Moção n.º 73/AML/2006 (Subscrita pelo Grupo Municipal do PSD) - Manifestar a profunda discordância com a nova Lei das Finanças Locais [pág. 2328 (3) ]. - Moção n.º 74/AML/2006 (Subscrita pelo Grupo Municipal do PSD) - Manifestação de desagrado pela forma autista e arrogante com que o Governo conduziu o Orçamento de Estado [pág. 2328 (3)]. - Recomendação n.º 31/AML/2006 (Subscrita pelo Grupo Municipal do PEV) - Níveis de Ozono [pág. 2328 (4)]. - Recomendação n.º 32/AML/2006 (Subscrita pelo Grupo Municipal do PEV) - Parqueamento para bicicletas [pág. 2328 (5)]. - Recomendação n.º 33/AML/2006 (Subscrita pelo Presidente da Comissão Permanente de Educação, Juventude e Desporto) - Vitória Clube de Lisboa [pág. 2328 (5)]. - Eleição de um representante da AML, Presidente de Junta de Freguesia, para integrar a Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, Deliberação n.º 79/AML/2006 [pág. 2328 (15)]. - Proposta n.º 480/2006 (Deliberação n.º 73/AML/ /2006) - Aprovar o percentual de 0,25 % relativo à Taxa Municipal de Direitos de Passagem, para vigorar no ano de 2007, nos termos da proposta [pág. 2328 (6)].

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SEDE: CAMPO GRANDE, 25, 1.º-B1749-099 LISBOA

DIRECTORA: PAULA LEVY

B O L E T I M

C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O AMUNICIPAL

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

SUMÁRIO

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

30 Q U I N T A - F E I R AN O V E M B R O 2 0 0 6

ANO XIIIN.o 667

2,17

1.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 667

Deliberações (Reunião da Assembleia Municipalde Lisboa de 21 de Novembro de 2006):

- Voto de Pesar n.º 14/AML/2006 (Subscrita pelaAssembleia Municipal) - Voto de pesar pelo falecimentodo Prof. Mário Augusto Sottomayor Leal Cardia[pág. 2328 (2)].- Moção n.º 72/AML/2006 (Subscrita pela AssembleiaMunicipal) - Aprovar declarar a sua solidariedadeinstitucional à Presidente da Assembleia Municipal,Dr.ª Paula Teixeira da Cruz, nos termos da Moção[pág. 2328 (2)].- Moção n.º 73/AML/2006 (Subscrita pelo GrupoMunicipal do PSD) - Manifestar a profunda discordânciacom a nova Lei das Finanças Locais [pág. 2328 (3)].- Moção n.º 74/AML/2006 (Subscrita pelo GrupoMunicipal do PSD) - Manifestação de desagrado pelaforma autista e arrogante com que o Governo conduziuo Orçamento de Estado [pág. 2328 (3)].

- Recomendação n.º 31/AML/2006 (Subscrita peloGrupo Municipal do PEV) - Níveis de Ozono[pág. 2328 (4)].- Recomendação n.º 32/AML/2006 (Subscrita peloGrupo Municipal do PEV) - Parqueamento parabicicletas [pág. 2328 (5)].- Recomendação n.º 33/AML/2006 (Subscrita peloPresidente da Comissão Permanente de Educação,Juventude e Desporto) - Vitória Clube de Lisboa[pág. 2328 (5)].- Eleição de um representante da AML, Presidente deJunta de Freguesia, para integrar a ComissãoMunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios,Deliberação n.º 79/AML/2006 [pág. 2328 (15)].- Proposta n.º 480/2006 (Deliberação n.º 73/AML//2006) - Aprovar o percentual de 0,25 % relativo à TaxaMunicipal de Direitos de Passagem, para vigorar noano de 2007, nos termos da proposta [pág. 2328 (6)].

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NOVEMBRO 2006

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

- Proposta n.º 482/2006 (Deliberação n.º 74/AML/2006)- Aprovar a fixação das taxas do Imposto Municipalde Imóveis (IMI), para vigorar no ano de 2007discriminadas na proposta [pág. 2328 (6)].- Proposta n.º 484/2006 (Deliberação n.º 75/AML/2006)- Aprovar a alteração das condições de acordo aprovadasatravés das Deliberações n.os 548/CM/2001, de 26 deNovembro e 103/AM/2001, de 18 de Dezembro,que aprovaram a dação em cumprimento no âmbitoda qual o Município aliena à «PORTIS - Hotéis Portugueses,S. A.», uma parcela de terreno sita na Rua Tomásda Fonseca, como forma de pagamento pelos trabalhosexecutados por esta na construção do Teatro Municipalda Praça de Espanha, nos termos da proposta (Processoprivativo n.º 122/DGI/01) [pág. 2328 (7)].- Proposta n.º 489/2006 (Deliberação n.º 76/AML/2006)- Aprovar o Regulamento do Programa Municipal de cedência«Habitação para a Inclusão Social», nos termosda proposta [pág. 2328 (8)].- Proposta n.º 496/2006 (Deliberação n.º 77/AML//2006) - Aprovar a ratificação da Proposta n.º 447//CM/2006, que autorizou a abertura do procedimentoadministrativo (concurso público internacional) paraa prestação de serviços de limpeza das instalaçõesmunicipais dos mercados e feiras, nos termosda proposta [pág. 2328 (13)].- Proposta n.º 498/2006 (Deliberação n.º 78/AML//2006) - Aprovar a Repartição de Encargos relativaà «Prestação de serviços de limpeza de graffitis e cartazes,protecção das superfícies tratadas e manutenção dasmesmas, na cidade de Lisboa», nos termos da proposta[pág. 2328 (14)].

CÂMARA MUNICIPALDeliberações (Reunião Extraordinária de Câmarade 22 de Novembro de 2006):

- Proposta n.º 512/2006 (Subscrita pela VereadoraGabriela Seara) - Aprovou a operação de loteamentodos prédios sitos na Azinhaga das Salgadas, daVeiga e da Bruxa e na Rua de Marvila (ex-SociedadeNacional de Sabões), Freguesia de Santa Maria dosOlivais, que constitui o Processo n.º 7/URB/2005,nos termos da proposta [pág. 2328 (15)].

- Proposta n.º 532/2006 (Subscrita pela VereadoraGabriela Seara) - Aprovou a adjudicação do contratode prestação de serviços de investigação e desenvol-vimento, para a elaboração de um estudo sobreas «Dinâmicas Sociais e Económicas na Área deIntervenção do Programa de Acção Territorial paraa Coroa Norte de Lisboa (Calçada de Carriche,Ameixoeira e Galinheiras)», ao Centro de Investigaçãoem Sociologia - Augusto Silva (CISA - AS), da Universidadede Évora, nos termos da proposta [pág. 2328 (17)].

Transferências de verbas para as Juntas de Freguesia:

- Proposta n.º 534/2006 (Subscrita pela VereadoraGabriela Seara e Vereador António Prôa) - Aprovoua transferência de verbas para as Juntas de Freguesia,nos termos da proposta [pág. 2328 (43)].

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Deliberações

Sessão de 21 de Novembro de 2006

- Voto de Pesar n.º 14/AML/2006 - Subscrito pela AssembleiaMunicipal:

Faleceu no passado dia 17 de Novembro o Prof. Mário AugustoSottomayor Leal Cardia.

O Prof. Sottomayor Cardia foi fundador do Partido Socialista,Deputado, Ministro, sendo uma personagem marcantena construção da Democracia.

A Assembleia Municipal expressa o seu pesar pelo falecimentoe apresenta as mais sentidas condolências à sua famíliae ao Partido Socialista.

(Aprovado por unanimidade.)

- Moção n.º 72/AML/2006 - Subscrita pela Assembleia Municipal:

1 - Considerando que compete à Assembleia Municipal «acompanhare fiscalizar a actividade da Câmara Municipal dos ServiçosMunicipalizados, das Fundações e das Empresas Municipais»;

2 - Considerando que, a Assembleia Municipal de Lisboaé o Órgão eleito directamente pelos cidadãos que visa a salva-guarda dos interesses municipais e a promoção do bem--estar da população;

3 - Considerando que a Assembleia Municipal de Lisboaé o fórum privilegiado para o exercício da Cidadania da Cidade,devendo encaminhar os problemas que afectam os munícipese as respectivas soluções;

4 - Considerando que compete ao Presidente da AssembleiaMunicipal, como primeira tarefa prevista na lei, «representara Assembleia Municipal»;

5 - Considerando que recentemente, foram tornadas públicasdeclarações que pretendiam por em causa a dignidadee verticalidade da Presidente da Assembleia Municipal,Dr.ª Paula Teixeira da Cruz, e por seu intermédio e da própriaAssembleia Municipal;

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

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NOVEMBRO 2006

A Assembleia Municipal, na sua Reunião Extraordináriade 21 de Novembro de 2006, delibera:

1 - Declara a sua solidariedade institucional à Presidenteda Assembleia Municipal, Dr.ª Paula Teixeira da Cruz,recusando tais declarações;

2 - Manifestar o desejo de que a Assembleia Municipal de Lisboa,continue a ser um Órgão de referência para os munícipesexercerem o seu direito de cidadania na Cidade de Lisboa;

3 - Continuar a assumir o exercício pleno das competênciase tarefas que a lei lhe atribui.

[Aprovada ponto por ponto: Ponto 1 - Aprovado por maioria,com votos a favor (PPD/PSD, PS e Bloco de Esquerda), votoscontra (CDS/PP) e abstenções (PCP e PEV); e Pontos 2 e 3- Aprovados por unanimidade.]

- Moção n.º 73/AML/2006 - Subscrita pelo Grupo Municipaldo PSD:

A Assembleia da República, apenas com os votos favoráveisda maioria absoluta do PS, aprovou, na generalidade, a novaLei das Finanças Locais, que tem merecido inúmeras criticaspor parte da grande maioria dos Autarcas portugueses,independentemente do seu posicionamento político-partidário,em especial por que a mesma atenta contra o princípio daautonomia do Poder Local, constitucionalmente consagradodesde 1976.

Consideramos que as Autarquias Locais devem ser solidáriascom o País no combate ao défice e ao desperdício, garantindouma adequada e eficaz utilização dos dinheiros públicos.

Mas consideramos, também, que o Governo deve ser solidáriocom as Autarquias Locais, garantindo-lhes meios adequadospara cumprirem as suas funções, em benefício da qualidadede vida das populações que servem, em vez de atacar o PoderAutárquico a pretexto de renovados princípios de redistribuiçãofinanceira que estão por verificar.

Acresce que, conforme assumido publicamente pelo SE daAdministração Local, esta Lei vem reduzir substancialmenteas receitas do Município de Lisboa, sem que sejam aduzidas,pelo Governo, razões credíveis que fundamentem tal redução.

A Assembleia Municipal de Lisboa, reunida em 21 de Novembrode 2006, delibera:

1 - Manifestar a sua profunda discordância com a nova Leidas Finanças Locais, aprovada na generalidade pela Assembleiada República, apenas com os votos favoráveis do PS, namedida em que põe em causa a autonomia do Poder Local,e exortar todas as forças políticas a assumirem toas assuas responsabilidades na defesa desta mesma autonomia;

2 - Afirmar que esta revisão da Lei é uma oportunidadeperdida para Lisboa, na medida em que foram esquecidassoluções para minorar os custos de capitalidade que a Cidadetem de suportar e que, de tão evidentes, foram unanimementeassumidos por todos os Partidos nesta Assembleia Municipal;

3 - Exigir que o Governo e a Administração Central respeitemas Autarquias Locais e os seus representantes, considerandoque os mesmos são depositários de plena e total legitimidadepolítica e intitucional, conferida pelas populações que os elegeramdirectamente;

4 - Dar a conhecer esta Moção ao Primeiro-Ministro, ao Secretáriode Estado Adjunto e da Administração Local, ao Presidenteda Câmara Municipal de Lisboa e aos Grupos Parlamentaresdos Partidos representados na Assembleia da República.

[Aprovada por maioria, com votos a favor (PPD/PSD, PCP,Bloco de Esquerda e PEV), votos contra (PS) e abstenções(CDS/PP).]

- Moção n.º 74/AML/2006 - Subscrita pelo Grupo Municipaldo PSD:

É certo que o momento presente é de grande dificuldade:a sociedade portuguesa está no meio de um profundo processode alteração do modelo económico, procurando passar deum modelo de baixo valor acrescentado e mão-de-obrabarata, para um modelo de médio e elevado valor acrescentadoo qual exige elevadas qualificações, isto numa conjunturainternacional de globalização agressiva em que temos de competircom a Ásia e também com os novos parceiros da Europade Leste com os quais partilhamos o mercado único.Por fim, Bruxelas impõe metas rigorosas a serem cumpridas.Neste cenário nacional e internacional a elaboração de umOrçamento de Estado não é um processo fácil, no entantoo Governo procedeu e conduziu todo o processo de formaconflituosa, politicamente comprometida e tecnicamentecom opções que entendemos erradas.

Investimento público e privado versus criação de emprego

O esforço de consolidação orçamental deste orçamentode estádio é feito através de um aumento da carga fiscal,a 4.ª maior da União Europeia, uma redução drástica noinvestimento público, com a agravante de por motivosorçamentais se estar a condicionar o arranque do novoquadro comunitário de apoio em virtude da falta de finan-ciamento por parte do Estado português.

Esta redução do investimento público é tanto mais gravequanto sabemos que não à da parte do Governo a preocupaçãode distinguir entre o investimento com efeito multiplicadorna economia e sector privado e o investimento não produtivo.

É com enorme preocupação que verificamos que a consolidaçãoorçamental não está a ser feita através da redução da despesacorrente, tanto mais grave é o facto da despesa correnterígida ter subido pela primeira vez nos últimos 5 anos.

Relativamente ao crescimento económico via sector privado,seja este nacional ou resultante da captação de investimentodirecto estrangeiro, este OE demonstra que o Governo continuaa não ter a preocupação de criar políticas fiscais competitivas(algo que os novos países de Leste com quem competimospelos investimentos internacionais têm).

Ao cortar no investimento público e não privilegiar o investimentoprivado o Governo não consegue ter uma política de longoprazo de apoio à criação de emprego de qualidade.

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NOVEMBRO 2006

A Reforma da Administração Pública

A Reforma da Administração é crucial para a Nação, nãopode ser adiada, embora este Governo tenha ensaiadoalgumas medidas, estas até ao momento não foram conse-quentes e nota-se uma tendência para a fazer contra tudoe contra todos, sem compreender que a reforma se faz comas pessoas e não contra as pessoas.

O Governo comprometeu-se a apresentar até ao final de2006 a nova regulamentação das carreiras, não o fez e emvirtude da sua incompetência prorrogou o congelamento dascarreiras por mais um ano (2007), defraudando as justasexpectativas das pessoas. O Governo têm falhado todos osprazos que anunciou para a reforma da administraçãopública, mostra saber fazer uma magnífica gestão virtuale mediática do dossier, mas não sabe cumprir as suas promessas.

Prestações sociais: O ataque à classe média e aos quemenos têm

É lamentável a forma como o Governo aumentou a cargatributária sobre a classe média e os que menos têm,em particular as pessoas portadoras de deficiência que auferemrendimentos de trabalho e que são os que mais precisamda solidariedade de todos nós. Ao mesmo tempo o Governoprepara-se para gastar em despesa fiscal 200 milhões deeuros em benefícios fiscais, Planos Poupança Reforma (PPR)que é um produto de poupança destinado às classes médiaalta e alta e sem que esta medida faça parte de um projectode reforma da Segurança Social.

Por fim, o aumento das taxas de juro, combinado com oforte endividamento das famílias portuguesas, nomeadamentecom o crédito à habitação está a provocar uma diminuiçãodo rendimento disponível das famílias portuguesas, criandosituações sociais verdadeiramente insustentáveis.

A Lei de Finanças Locais

O governo com a Lei das Finanças Locais promoveu de formailegítima a perda de autonomia política e administrativa quea Constituição da República Portuguesa consagra, atacandoa política de descentralização com mais de 30 anos, a qualé essencial para garantir o desenvolvimento equilibrado esustentado do País, permitindo uma justa distribuição derecursos a nível regional e local e corrigindo as assimetriasexistentes. É conveniente lembrar que a Associação Nacionalde Municípios Portugueses, rejeitou por larga maioria esta Leidas Finanças Locais.

Lisboa é particularmente penalizada nas transferênciasdeste OE, este foi politizado e utilizado como arma de arremesso.

Assim, o Grupo Municipal do PSD propõe que a AssembleiaMunicipal de Lisboa, reunida em 21 de Novembro de 2006,delibere:

1 - Manifestar desagrado pela forma autista e arrogante comque o Governo conduziu o Orçamento, nomeadamentenão atendendo às críticas consistentes e oportunas quelhes chegaram de vários quadrantes, sobretudo dos parceirossociais e das estruturas que representam o poder local;

2 - Manifestar um profundo desagrado ao Governo pelasopções assumidas na elaboração do Orçamento de Estadopara 2007, nomeadamente pelo aumento da carga fiscale das desigualdades sociais, assim como pelas novas regrasfinanceiras para o poder local, que determinam o «garrotefinanceiro» da maioria das Autarquias, e em particular de Lisboa;

3 - Dar conhecimento da presente moção ao Governo,à Assembleia da República, à Câmara Municipal de Lisboae à Associação Nacional de Municípios Portugueses e à ANAFRE.

[Aprovada por maioria, com votos a favor (PPD/PSD, PCP,Bloco de Esquerda, CDS/PP e PEV) e votos contra (PS).]

- Recomendação n.º 31/AML/2006 - Subscrita pelo GrupoMunicipal do PEV:

Níveis de Ozono

O ozono é um dos poluentes atmosféricos cada vez maiscomuns nas nossas cidades, surgindo nas camadas baixasda atmosfera principalmente como resultado de reacçõesquímicas, envolvendo poluentes orgânicos, óxidos de azoto,(resultantes das emissões gasosas, principalmente do tráfegoautomóvel) e radiação solar, formando o chamado nevoeirofotoquímico.

Os efeitos nocivos do ozono na saúde humana, manifestam-sesobretudo em dificuldades respiratórias, mesmo para concentraçõesbaixas e para exposições de curta duração, afectando commais incidência os grupos de risco, como sejam os idosos,as crianças, pessoas que sofrem de asma, alergias e outrasdoenças respiratórias ou cardíacas.

Nos termos da legislação em vigor, sempre que a concentraçãode ozono em qualquer região do país ultrapassa o valorlimite de 180 microgramas por metro cúbico (as concentraçõesaceitáveis são de 120 microgramas por metro cúbico paraperíodos máximos de oito horas), as autoridades estão obrigadasa alertar a população atingida, de modo a que sejam adoptadasas medidas preventivas tendentes a evitar a ocorrênciade incidentes graves.

Ao longo dos últimos anos, principalmente durante o Verão,as concentrações de ozono no município de Lisboa têm ultra-passado o valor limite legalmente estipulado, pondo em riscoa saúde dos cidadãos mais vulneráveis. A ocorrência destaselevadas concentrações de ozono em Lisboa constitui umproblema de saúde pública relevante, que os órgãos autárquicosda cidade não devem, de modo algum, ignorar.

Apesar da obrigação de alertar as populações atingidas recairsobre as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional,frequentemente a informação não chega aos cidadãosem tempo útil.

Neste sentido, a Assembleia Municipal de Lisboa delibera,na sequência da presente proposta dos eleitos do PartidoEcologista «Os Verdes», recomendar à Câmara Municipalde Lisboa que:

1 - Assuma um papel activo na divulgação de informaçãoreferente à problemática das elevadas concentraçõesde ozono, no município de Lisboa, sobretudo nas escolas;

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2 - Utilize, entre outros meios, os painéis electrónicos deinformação existentes no Município para alertar os cidadãos,em tempo útil, para a ocorrência de concentrações de ozonoacima do valor limite definido na lei;

3 - Utilize a página web da Câmara Municipal da Lisboa paradisponibilizar informação relativa às concentrações de ozonono Município, bem como sobre os efeitos deste poluentena saúde humana e quais as medidas de precauçãoa adoptar em caso de necessidade.

(Aprovada por unanimidade.)

- Recomendação n.º 32/AML/2006 - Subscrita pelo GrupoMunicipal do PEV:

Parqueamentos para bicicletas

Em alguns concelhos vizinhos, as Autarquias têm vindo apromover o uso da bicicleta, como forma de lazer e meiode transporte não poluente.

O Município de Oeiras tem ciclovias, parques de estacionamentoe bicicletas de utilização gratuita que são um autênticosucesso. Cascais tem também ciclovias, parqueamentos ebicicletas de utilização gratuita, as BICAS, utilizadas pelapopulação nas suas deslocações diárias e por muitos turistas.O município de Odivelas criou recentemente ciclovias ecolocou parques de estacionamento para bicicletas nas duasestações de Metro do Senhor Roubado e de Odivelas.Durante a semana e inclusive ao fim-de-semana é comumver-se bicicletas estacionadas nesses parqueamentos,por pessoas que se deslocam de casa até à estação de Metrorumo a Lisboa.

A cidade de Lisboa dispõe também de algumas ciclovias,como a de Telheiras-Entrecampos ou a de Monsanto, comesparsos parques de estacionamento para bicicletas em algunsdesses locais.

Considerando que as estações e terminais, em particularas de metropolitano nas cidades, constituem importantesnós de um sistema integrado de transportes;

Considerando poder ser esta uma forma de apoio ao desen-volvimento do comércio local e do turismo na cidade;

Considerando ser esta uma forma simples, eficaz e baratade promover a intermodalidade entre transportes e incentivaro uso da bicicleta nas cidades;

Considerando que o uso da bicicleta, para além de um meiomais económico, pode constituir uma forma de promoçãoda saúde e do bem-estar.

Neste sentido, a Assembleia Municipal de Lisboa delibera,na sequência da presente proposta dos eleitos do PartidoEcologista «Os Verdes», recomendar à Câmara Municipalde Lisboa que:

1 - Elabore campanhas públicas de sensibilização das vantagensecológicas do uso da bicicleta como meio saudável de transportealternativo, divulgando-as, designadamente, junto de escolase associações juvenis e de moradores;

2 - Promova a instalação de parqueamentos para bicicletasnas entradas de alguns serviços públicos, de bibliotecas,de escolas, de jardins, bem como junto a pistas cicláveis,incentivando os lisboetas a usarem a bicicleta nas suasdeslocações de casa para os transportes públicos e paraos seus serviços;

3 - Efectue as diligências necessárias, junto dos diversosoperadores em particular do ML, da CP e fluviais (Soflusae Tanstejo), no sentido de vir a ser criado um espaçopróprio e seguro para estacionamento de bicicletas pertodas entradas das suas estações, permitindo assim a suaintegração e articulação com os demais modos de transportesna cidade, constituindo um sinal claro de incentivo e estímulopor parte das entidades públicas a uma mobilidade alternativae saudável;

4 - Assegure que seja devidamente assinalada, em cadaparqueamento, a localização da rede ou a distância quilométricaaté ao estacionamento ciclável que lhe fica mais próximo.

(Aprovada por unanimidade.)

- Recomendação n.º 33/AML/2006 - Subscrita pelo Presidenteda Comissão Permanente de Educação, Juventude e Desporto:

Vitória Clube de Lisboa

Considerando que o Vitória Clube de Lisboa, colectividadelisboeta da Freguesia do Beato, há vários anos que seconfronta com a falta de condições do Campo de JogosMunicipal onde pratica a sua actividade desportiva;

Considerando que existe, há muitos anos, um projecto tendoem vista inverter esta situação;

Considerando que a Comissão Permanente de Educação,Juventude e Desporto recebeu recentemente, a pedido dacolectividade, alguns elementos da actual direcção do VitóriaClube de Lisboa;

A Comissão Permanente de Educação, Juventude e Desportopropõe à Assembleia Municipal de Lisboa, reunida a 21 deNovembro de 2006, que recomende à Câmara Municipalde Lisboa que:

1 - Informe esta Assembleia Municipal através da sua ComissãoPermanente de Educação, Juventude e Desporto do estadoactual do processo do Campo de Jogos do Vitória Clubede Lisboa;

2 - Se empenhe, ainda mais, na rápida resolução destasituação, tendo em vista a criação de melhores condiçõespara a prática desportiva dos atletas daquela colectividade.

A Assembleia Municipal de Lisboa delibera, ainda, enviara presente Recomendação à Direcção do Vitória Clubede Lisboa e à Assembleia e Junta de Freguesia do Beato.

(Aprovada por unanimidade.)

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NOVEMBRO 2006

- Deliberação n.º 73/AM/2006 (Deliberação n.º 480/CM/2006):

Considerando que:

Através da Lei n.º 5/2004, de 10 de Fevereiro, que aprovoua Lei das Comunicações Electrónicas, foi criada a Taxa Municipalde Direitos de Passagem (TMDP);

O artigo 106.º daquele diploma legal, estabelece a existênciada TMDP, determinada com base na aplicação de um percentual,não superior a 0,25 %, sobre a facturação mensal emitidapelas empresas que oferecem redes e serviços de comunicaçõeselectrónicas acessíveis ao público, em local fixo, para os clientesfinais na área correspondente ao Município.

O Regulamento n.º 38/2004, publicado na II Série do «Diárioda República» n.º 230, de 29 de Setembro, veio definir osprocedimentos a adoptar pelas empresas que oferecem redese serviços de comunicações electrónicas acessíveis ao públicoem local fixo, da cobrança e entregas mensais aos Municípios,das receitas provenientes da aplicação da TMDP;

O Regulamento Municipal de Obras na Via Pública, aprovadopela Deliberação da Assembleia Municipal de Lisboa n.º 77//AM/2004, publicada no Boletim Municipal n.º 543, de 15 deJulho de 2004, prevê, no seu artigo 38.º, a existênciada TMDP;

Este Regulamento prevê ainda no n.º 3 do referido artigo 38.º,que o percentual da TMDP deve ser aprovado, anualmente,por deliberação da Assembleia Municipal, até ao final do mêsde Dezembro do ano anterior a que se destina a sua vigência;

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere:

- Ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 6 do artigo 64.ºe na alínea e) do n.º 2 do artigo 53.º, ambos da Lein.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção que lhefoi dada pelo pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro,aprovar e submeter a deliberação da Assembleia Municipal,para aprovação por este órgão deliberativo, do percentualde 0,25 % relativo à Taxa Municipal de Direitos de Passagem,para vigorar no ano de 2007.

[Aprovada por maioria, com votos a favor (PPD/PSD e CDS/PP),votos contra (PCP, Bloco de Esquerda e PEV) e abstenções (PS).]

- Deliberação n.º 74/AM/2006 (Deliberação n.º 482/CM/2006):

Imposto Municipal sobre Imóveis

Considerando que de acordo com o artigo 1.º do Código doImposto Municipal sobre Imóveis, aprovado pelo Decreto-Lein.º 287/2003, de 12 de Novembro, o Imposto Municipalsobre Imóveis (IMI) incide sobre o valor tributável dos prédiosrústicos e urbanos situados no território português, constituindoreceita dos Municípios onde os mesmos se encontram;

Considerando que cabe aos Municípios, de acordo com oestabelecido nos n.os 5 a 8 do artigo 112.º do referido código,definir anualmente a taxa aplicável aos prédios urbanos,

para vigorarem no ano seguinte, entre os limites constantesnas alíneas b) e c) do n.º 1 do supramencionado artigo (0,4 %a 0,8 % e 0,2 % a 0,5 %, respectivamente), bem como estabelecercoeficientes de majoração ou minoração em situações particulares,e comunicar a decisão da Assembleia Municipal à Direcção--Geral dos Impostos até 30 de Novembro;

Considerando que tem sido política dos Órgãos do Municípiode Lisboa não fixar a taxa máxima da Contribuição Autárquica,que antecedeu o IMI e do IMI, por se lhes afigurar que umabrandamento da carga fiscal sobre os imóveis poderiacontribuir para atrair população para a cidade e para contera saída das camadas jovens para a periferia;

Considerando a situação financeira do Município de Lisboa,decorrente nomeadamente dos investimentos efectuados noordenamento do parque habitacional da cidade e na criaçãode condições para fixação e atracção de população residente;

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere aprovare submeter à Assembleia Municipal, de acordo com a alínea a)do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro,para aprovação por este órgão deliberativo, nos termos dodisposto na alínea f) do n.º 2 do artigo 53.º da referida Lei,a fixação das seguintes taxas do Imposto Municipal sobreImóveis, para vigorar no ano de 2007:

1 - Ao abrigo do n.º 5 do artigo 112.º do Decreto-Lei n.º 287//2003, de 12 de Novembro (Código do Imposto Municipalsobre Imóveis):

a) 0,7 % para os prédios urbanos contemplados na alínea b)do n.º 1 do artigo 112.º do Código do Imposto Municipalsobre Imóveis;

b) 0,4 % para os prédios urbanos contemplados na alínea c)do n.º 1 do artigo 112.º do mesmo código.

2 - Nos termos e para os efeitos dos n.os 6 a 8 do artigo 112.ºdo mesmo diploma, fixar:

a) Minoração de 20 % do valor da taxa a aplicar nos prédiosreabilitados e em reabilitação inseridos nas freguesias daBaixa e das Áreas Críticas da Intervenção e ReabilitaçãoUrbanística, que a seguir se discriminam, a aplicar apóso decurso do prazo de isenção previsto no artigo 40.º-Ado Estatuto dos Benefícios Fiscais: Freguesias de St.º Estêvão,S. Miguel, S. Tiago, S. Vicente, Sé, Castelo, S. Paulo,St.ª Catarina, Encarnação, Mercês, Socorro, S. Cristóvãoe S. Lourenço, Anjos, Graça, S. Nicolau, Madalena,Mártires, Sacramento, St.ª Justa, Santos-o-Velho e Lapa;

b) Redução de 10 % da mesma taxa para prédios arrendadospara habitação localizados nas freguesias referidasna alínea a);

c) Majoração de 30 % sobre a taxa aplicável a prédiosurbanos degradados, que tenham pendentes notificaçõesmunicipais de intimação, ao abrigo do n.º 2 do artigo 89.ºdo Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, pararealização de obras, de modo a colmatar más condiçõesde segurança e salubridade, enquanto durar a situaçãoou não forem executadas as obras intimadas.

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3 - Nos termos do n.º 3 do artigo 112.º do Código do ImpostoMunicipal sobre Imóveis, alterado pelo artigo 7.º da Lein.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, as taxas previstas nasalíneas a) e b) do n.º 1 são elevadas ao dobro nos casosde prédios urbanos que se encontrem devolutos há maisde um ano, considerando-se devolutos os prédios como taldefinidos no Decreto-Lei n.º 159/2006, de 8 de Agosto.

Os serviços elaborarão listagens das situações previstasem 2 e 3, para que se torne possível efectuar a liquidaçãodo imposto em tempo oportuno.

[Aprovada Ponto por Ponto: Ponto 1 - Aprovado por maioria,com votos a favor (PPD/PSD, PS e CDS/PP), votos contra(PCP e PEV) e abstenções (Bloco de Esquerda); e Pontos 2 e 3- Aprovados por unanimidade.]

- Deliberação n.º 75/AM/2006 (Deliberação n.º 484/CM/2006):

Considerando que:

Em 27 de Novembro e em 28 de Dezembro de 1989,a Câmara Municipal de Lisboa e a Assembleia Municipalde Lisboa aprovaram, respectivamente, a Proposta n.º 697/89,nos termos da qual a construção do edifício destinadoao novo Teatro Municipal da Praça de Espanha, ficou a cargoda «PORTIS - Hotéis Portugueses, S. A.», recebendo,em contrapartida, deste Município, o lote de terreno designadopela letra «H», sito na Avenida José Malhoa, destinadoà construção de um hotel;

A respectiva Escritura Notarial foi outorgada em 23 de Abrilde 1991;

Em 28 de Dezembro de 2001, foi homologado o Auto de Entregado Edifício do Teatro Aberto, ou seja, do Teatro Municipalda Praça de Espanha;

Razões de ordem técnica e urbanística implicaram alteraçõessignificativas ao projecto inicial do edifício do novo TeatroMunicipal, determinando o consequente aumento substancialdo custo final da obra;

De harmonia com as Deliberações n.os 584/CM/2001,de 26 de Novembro, e 103/AM/2001, de 18 de Dezembro,a forma de pagamento acordada pela execução daquelestrabalhos, foi a dação em cumprimento, no âmbito da qualo Município alienará à «PORTIS - Hotéis Portugueses, S. A.»,uma parcela de terreno sita na Rua Tomás da Fonseca, coma área de 4240 m2 e destinada à construção de equipamentohoteleiro;

A parcela de terreno a alienar tem o valor de 8 798 794,90 euros,dos quais 5 891 145,20 euros correspondem à totalidade dostrabalhos executados pela «PORTIS - Hotéis Portugueses, S. A.»na construção do Teatro Municipal, pagando esta o remanescente,em numerário, no montante de 2 907 649,71 euros;

Este acordo de pagamento ficou sujeito a duas condições,segundo as quais:

«1 - A parcela a alienar, que deverá ser objecto de planode pormenor pelo qual se responsabilizará a adquirente,comporta um volume edificável equivalente a 19 600 m2

de construção, com uma cércea máxima de 30 m;2 - O pagamento da parte do preço em numerário serásatisfeito num prazo de 18 meses a contar da data da outorgado contrato definitivo.».

A «PORTIS - Hotéis Portugueses, S. A.» pretende desenvolverna parcela em apreço, um complexo de usos mistoscompreendendo dois hotéis da cadeia ETAP e IBIS e umStudio Residence;

Em face da Planta de Ordenamento do Espaço Urbano doPlano Director Municipal de Lisboa, esta parcela de terrenose situa em zona classificada como Área Consolidadade Edifícios de Utilização Colectiva Terciária;

A elaboração de planos municipais de ordenamento doterritório é uma competência da Câmara Municipal, sendoa esta que cabe a definição da oportunidade e dos termosde referência (artigo 74.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 deSetembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 310/2003,de 10 de Dezembro);

A elaboração de planos municipais de ordenamento do territóriopressupõe a prévia identificação e ponderação da realidadeexistente na área objecto dos mesmos;

A Área Consolidada de Edifícios de Utilização ColectivaTerciária em questão é constituída apenas pela parcela deterreno municipal objecto do acordo e pela que está actualmenteocupada pelo empreendimento conhecido por «Torres de Lisboa»,o qual se encontra já licenciado, construído e ocupadocom actividades económicas diversas;

Nesta categoria de espaço, só é exigível a prévia elaboraçãoe aprovação do plano, se houver alterações à edificabilidadeou ao uso;

A parcela em apreço se apresenta livre e desocupada, o quesignifica que qualquer proposta urbanística que venha a serali implantada, não poderá configurar alteração à edificabilidadeou ao uso, conforme decorre da conjugação do dispostonos artigos 62.º e 63.º do RPDM;

Não obstante a operação urbanística preconizada consubstanciaruso habitacional, tal não compromete o uso predominanteem função do qual são constituídas as áreas consolidadasde edifícios de utilização colectiva terciária (artigos 7.º e 45.ºdo RPDM), na medida em que a restante área já estátotalmente ocupada com o uso terciário, cuja superfície totalde pavimento licenciada e construída garante claramenteo uso predominante;

Nestes termos, materialmente, não se configura uma necessidadereal urbanística de sobre esta parcela se concretizar o planode pormenor objecto da primeira condição de acordo acimareferenciada, pois, a ocupação urbana desta parcela nãodeixará de ser sujeita a controlo prévio da Administração,

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através de um procedimento de licenciamento, no qual seacautelarão, necessariamente, a relação do volume da edificaçãocom a malha urbana envolvente, articulando as componentesambientais e urbanas em presença, ao abrigo do dispostono artigo 62.º do RPDM e nas demais disposições aplicáveisàs áreas consolidadas;

Se torna necessário conformar as condições de acordoaprovadas pelas Deliberações n.os 584/CM/2001 e 103/AM//2001, com este entendimento urbanístico, vertido na Informaçãon.º 534/DMPU/DPU;

Face ao diferimento no tempo do pagamento do remanescentepela «PORTIS - Hotéis Portugueses, S. A.» - 18 meses a contarda data da outorga da escritura -, é fundamental asseguraro cumprimento da segunda condição de acordo aprovadapelas Deliberações n.os 584/CM/20011 e 103/AM/2001,através da prestação de caução a favor do Município,no valor da prestação pecuniária que ficará em dívida;

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboadelibere, ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 6 doartigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacçãoque lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro,aprovar e submeter à autorização da Assembleia Municipal,nos termos da alínea i) do n.º 2 do artigo 53.º do mesmodiploma legal, a alteração das Condições de Acordo aprovadasatravés das Deliberações n.os 584/CM/2001, de 26 de Novembro,e 103/AM/2001, de 18 de Dezembro, com a seguinte redacção:

1 - A parcela a alienar comporta um volume edificávelequivalente a 19 600 m2 de construção, com uma cérceamáxima de 30 m;

2 - O pagamento da parte do preço em numerário serásatisfeito num prazo de 18 meses a contar da data da outorgado contrato definitivo, devendo ser prestada caução a favordo Município de Lisboa, no valor da prestação pecuniáriaem dívida.

Processo privativo n.º 101/1989.Processo privativo n.º 122/DGI/01.

[Aprovada por maioria, com votos a favor (PPD/PSD e CDS/PP)e votos contra (PS, PCP, Bloco de Esquerda, PEV e 1 Deputadodo PPD/PSD).]

- Deliberação n.º 76/AM/2006 (Deliberação n.º 489/CM/2006):

Considerando que:

O alojamento constitui uma componente indispensável a qualqueresforço de inclusão social por parte dos indivíduos e gruposespecíficos que se encontrem em situação de vulnerabilidadee desfavorecimento socioeconómico;

A promoção da inclusão social através da habitação enquadra-sena estratégia europeia comum cujos objectivos foram estabelecidospelo Conselho Europeu na Cimeira de Nice, em Dezembrodo ano 2000, os quais se devem encontrar plasmados nosPlanos Nacionais de Acção para a Inclusão de cada estado--membro;

Os objectivos que supra se mencionam incluem facilitar atodos o acesso a habitação, evitar a ausência de alojamento,ajudar os mais vulneráveis no acesso ao alojamento e mobilizartodos os actores relevantes no esforço de inclusão social;

Uma das grandes dificuldades que hoje se coloca às entidadesque trabalham no esforço de inclusão social dos grupossociais desfavorecidos é não disporem de alojamentos quefacilitem a última fase do processo de inclusão social, ou seja,a integração na comunidade;

Com alguma frequência, se põe em causa todo o investimentoefectuado na inclusão destas pessoas, apenas porque nafase final desse processo não dispõem de um alojamentoque permita trabalhar na fase de autonomização e integraçãocomunitária;

O programa que adiante se apresenta vem no sentido deapreender a habitação como instrumento de inclusão social,num momento em que se pretende contribuir para a evoluçãodo paradigma da habitação social, baseada até agora nosprogramas de realojamento urbano, para uma perspectivade política social de habitação que permita uma gestãoadequada e eficiente dos recursos habitacionais do Municípioe que coloque uma bolsa de fogos municipais ao serviçodo esforço de inclusão social das pessoas mais desfavorecidasda cidade de Lisboa;

A disponibilização temporária de alojamento poderá representar,assim, um poderoso instrumento facilitador do esforço globalde inclusão social dos grupos mais desfavorecidos nossitemas sociais, de saúde, acção social, educação, formaçãoprofissional, emprego e economia, tendo como finalidadeúltima a total autonomia dos indivíduos e famílias em processode inclusão, mesmo a nível habitacional;

A Câmara Municipal de Lisboa, através do Pelouro daHabitação Social, assume a responsabilidade de implementaro Programa de Habitação para a Inclusão (PHpI) que visacolaborar com as entidades credenciadas que desenvolvemactividades no âmbito da inclusão social dos munícipes,no sentido de contribuir, de forma integrada, para o processode inclusão daquelas categorias sociais mais desfavorecidase vulneráveis, especificamente através da disponibilizaçãotemporária de meios habitacionais no contexto dos seusprojectos de vida, de acordo com as condições que se estabe-lecem no Regulamento que em baixo se indica;

Nestes termos, e com os presentes fundamentos, tenho ahonra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa, nostermos da alínea a) do n.º 6 do artigo 64.º e da alínea a)do n.º 2 do artigo 53.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 deSetembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A//2002, de 11 de Janeiro, delibere submeter à aprovaçãoda Assembleia Municipal o Regulamento que tem por objectoestabelecer os termos de atribuição temporária de habitaçãomunicipal a indivíduos em fase de autonomização nocontexto de processo de inclusão social, acompanhado porentidade devidamente credenciada e mediante estabelecimentode plano de inclusão.

(Aprovada por unanimidade.)

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REGULAMENTO DO PROGRAMA MUNICIPAL DE CEDÊNCIA«HABITAÇÃO PARA A INCLUSÃO»

Preâmbulo

O alojamento constitui uma componente indispensável a qualqueresforço de inclusão social por parte dos indivíduos e gruposespecíficos que se encontrem em situação de vulnerabilidadee desfavorecimento socioeconómico.

A promoção da inclusão social através da habitação enquadra-sena estratégia europeia comum cujos objectivos foram estabelecidospelo Conselho Europeu na Cimeira de Nice, em Dezembrode 2000, os quais se devem encontrar plasmados nos PlanosNacionais de Acção para a Inclusão de cada estado-membro.Estes objectivos incluem: facilitar a todos o acesso à habitação,evitar a ausência de alojamento, ajudar os mais vulneráveisno acesso ao alojamento e mobilizar todos os actores relevantesno esforço de inclusão social (organizações da sociedade civile fornecedores de serviços sociais).

De facto, as categorias sociais mais desfavorecidas e vulneráveis,durante o seu processo de autonomização e inclusão social,necessitam de uma intervenção social integrada, envolvendoos diferentes actores comunitários, que vise o desenvolvimentodas suas competências e capacidades.

Uma das grandes dificuldades que hoje se coloca às entidadesque trabalham no esforço de inclusão social dos grupossociais desfavorecidos é não disporem de alojamentos quefacilitem a última fase do processo de inclusão social, ou seja,a integração na comunidade. Muitas vezes, põe-se em causatodo o investimento efectuado na inclusão destas pessoas,apenas porque na fase final desse processo não dispõemde um alojamento que permita trabalhar a fase de autonomizaçãoe integração comunitária.

Por outro lado, aqueles indivíduos e famílias que estão aser acompanhados na fase de autonomização e integraçãocomunitária têm grandes dificuldades em ingressar logo nomercado arrendatário. Isto deve-se, em parte, a razõeseconómicas/financeiras, mas também, a dificuldades no saberorganizar uma casa, na adopção de condutas assertivas norelacionamento com a vizinhança e no cuidar da manutençãoda habitação. Estes aspectos relacionados com o desenvolvimentode competências sociais e de organização de vida poderãoser vitais para o sucesso do processo inclusão e parao desenvolvimento da capacidade de organizar uma casa.

É no sentido de apreender a habitação como um instrumentode inclusão social que se lança este programa. Num momentoem que se pretende evoluir de paradigma da habitaçãosocial, baseada até agora nos programas de realojamentourbano, para uma perspectiva de política social de habitaçãoque permita uma gestão adequada e eficiente dos recursoshabitacionais do Município e que coloque uma bolsa defogos municipais ao serviço do esforço de inclusão socialdas pessoas mais desfavorecidas da cidade de Lisboa.

A disponibilização temporária de alojamento poderá representar,assim, um poderoso instrumento facilitador do esforço globalde inclusão social dos grupos mais desfavorecidos nossistemas sociais, de saúde, acção social, educação, formaçãoprofissional, emprego e economia, tendo como finalidadeúltima a total autonomia dos indivíduos e famílias em processode inclusão, mesmo a nível habitacional.

Neste sentido, a Câmara Municipal de Lisboa, através dopelouro da Habitação Social, assume a responsabilidade delevar em diante o Programa de Habitação para a Inclusão(PHpI) que visa colaborar com as entidades credenciadasque desenvolvem actividades no âmbito da inclusão socialdos munícipes, no sentido de contribuir, de forma integrada,para o processo inclusão daquelas categorias sociais maisdesfavorecidas e vulneráveis, especificamente através da dispo-nibilização temporária de meios habitacionais no contextodos seus projectos de vida, de acordo com as condiçõesque se estabelecem no presente Programa:

Artigo 1.º

Objecto e âmbito

1 - O presente Programa regula os termos de atribuição temporáriade habitação municipal a indivíduos em fase de autonomizaçãono contexto de processo de inclusão social, acompanhadopor entidade devidamente credenciada e mediante o estabe-lecimento de plano de inclusão.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior são consideradosprioritários os processos de inclusão social nos seguintesdomínios:

a) Crianças em risco;b) Prostituição;c) Indivíduos sem abrigo;d) Toxicodependências;e) Ex-reclusos.

Artigo 2.º

Princípios

As acções desenvolvidas no âmbito do presente Programavisam a concretização dos seguintes princípios:

a) Conexão funcional e integrada entre a disponibilizaçãode habitação municipal temporária e os concretosprocessos de inclusão social em curso;

b) Colaboração entre todas as entidades potencialmenteintervenientes nos processos de inclusão, em particularentre o Município e as entidades credenciadas que, nesteâmbito, estabeleçam protocolo de cooperação para operacio-nalização do Programa;

c) Responsabilização directa dos beneficiários do apoiohabitacional cedido;

d) Monitorização do processo de selecção dos beneficiáriosde apoio habitacional;

e) Manutenção de bolsa de habitação municipal para finsde inclusão social;

f) Promoção da autonomização habitacional dos beneficiáriospor intermédio do plano de inclusão, atendendo ao caráctertemporário da cedência habitacional.

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Artigo 3.º

Entidade coordenadora

1 - O PHpI é organizado pelo pelouro da habitação social,ao qual, como entidade coordenadora, compete:

a) Garantir uma Bolsa de habitações que assegure o funcionamentodo programa;

b) Garantir que estão preenchidos todos os requisitosnecessários para integração no Programa;

c) Decidir sobre a prioridade de atribuição de habitaçãoaos candidatos;

d) Decidir sobre o valor da renda a afectar ao candidato;e) Proceder à avaliação do relatório social de acompanhamento

das situações integradas no programa, enviado pelasentidades credenciadas;

f) Elaborar o relatório anual sobre a execução do Programa.

Artigo 4.º

Entidades credenciadas

1 - Para efeitos de operacionalização do presente Programao Município estabelece parcerias com instituições particularesde solidariedade social, pessoas colectivas de utilidade públicaadministrativa ou entidades privadas sem fins lucrativos,cujo objectivo social compreenda actuação no domínioda inclusão social no concelho de Lisboa.

2 - A parceria referida no número anterior é formalizadapor meio de Protocolo de cooperação, destinado a garantiro envolvimento e compromisso das Partes.

3 - Para efeitos de celebração do Protocolo referido no númeroanterior o Município avalia a existência de reconhecidarelevância da acção desenvolvida pela entidade em causa,bem como a capacidade para proceder ao acompanhamentoefectivo dos beneficiários.

4 - Às entidades credenciadas compete:

a) Apoiar as famílias no processo de inscrição ao Programa;b) Acompanhar os candidatos no âmbito do seu plano de

Inclusão no sentido da sua autonomização habitacional;c) Garantir o acompanhamento das famílias enquanto

se encontrarem no âmbito deste Programa;d) Elaborar relatórios semestrais de acompanhamento

a enviar à entidade coordenadora do Programa;e) Emitir parecer sobre eventual exclusão dos candidatos

ao Programa, em caso de incumprimento do planode inclusão.

Artigo 5.º

Plano de inclusão

1 - O plano de inclusão proposto menciona obrigatoriamente:

a) A composição do agregado abrangido pelo plano de inclusão;b) Os resultados específicos que se pretendem obter no final

do plano de inclusão;c) As estratégias estabelecidas para alcançar esses resultados.

2 - O plano de inclusão visa a total autonomização da família,tendo em consideração a sua integração no mercado habitacional,de forma a permitir a manutenção da bolsa de fogos parafins de inclusão social.

Artigo 6.º

Bolsa de habitações

1 - A bolsa de habitações é aprovada pelo Vereadorresponsável pelo Pelouro da Habitação Social, no primeirotrimestre de cada ano civil, mediante proposta apresentadapelos serviços, com base na avaliação das necessidadesreais deste tipo de resposta e na disponibilidade de fogosmunicipais.

2 - A cedência de fogos para fins de inclusão social ficarestringida ao número de fogos existentes em bolsa.

Artigo 7.º

Outras entidades intervenientes

1 - As Juntas de Freguesia onde se encontrem as habitaçõesdeste Programa são envolvidas no processo de acompa-nhamento dos indivíduos em cumprimento do plano de inclusão,de modo a facilitar a sua integração no meio comunitário.

2 - São ainda envolvidos no processo de acompanhamentodos indivíduos em cumprimento do plano de inclusão outrasentidades públicas e/ou privadas que possam colaborarde forma decisiva para o sucesso do mesmo.

Artigo 8.º

Candidatos

1 - São candidatos a este programa os indivíduos que seencontrem em fase de autonomização do processo de inclusãosocial e que sejam acompanhadas por uma entidade credenciadada cidade de Lisboa.

Artigo 9.º

Apresentação do pedido

1 - A inscrição ao Programa formaliza-se através da apresentaçãode candidatura em impresso próprio, a publicar em BoletimMunicipal, acompanhado pelo relatório psicossocial elaboradopela entidade credenciada.

2 - A recepção das candidaturas, às quais será atribuído umnúmero de inscrição, será efectuada no Serviço de Atendimentoda CML, sito no Campo Grande, 25, durante o horáriode funcionamento.

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Artigo 10.º

Critérios de não admissão

Não é admitida a candidatura:

a) Aos que se recusem a apresentar a documentação necessária;b) Aos que não apresentam plano de inclusão proposto

à entidade relevante.

Artigo 11.º

Critérios de avaliação dos candidatos

Para efeitos de atribuição do fogo municipal no âmbito dopresente Programa, os candidatos serão avaliados de acordocom os critérios em vigor para a atribuição dos fogosmunicipais.

Artigo 12.º

Condições de efectivação

Nos casos em que seja possível a admissão ao PHpI, serãoexcluídos, para além das condições gerais estabelecidas pelaregulamentação geral de cedência de habitação social,aqueles que:

a) Recusem assinar o respectivo título de cedência;b) Recusem a ocupação da habitação atribuída ou que não

a ocupem no prazo estabelecido.

Artigo 13.º

Condições gerais de cedência

(Dependente da resolução final)

1 - A cedência de habitação no âmbito deste Programa estácondicionada ao cumprimento do plano de inclusão apresentadopelo candidato e pela entidade credenciada.

2 - As habitações cedidas, no âmbito deste Programa, têmum carácter temporário, findo o qual as habitações deverãoficar disponíveis para fins de continuidade do Programae manutenção da Bolsa de Fogos.

3 - A cedência de habitação, no âmbito deste Programa, teráa duração de três anos, findos os quais o candidato deveráprocurar alternativa habitacional.

4 - A cedência de habitação, no âmbito deste Programa,poderá ser prolongada, excepcionalmente, por mais um ano,nos casos em que o desenvolvimento do plano de inclusãoassim o exija.

Artigo 14.º

Caducidade

A cedência de fogos municipais para concretização do PHpIcaduca:

a) Findos os prazos estipulados nos n.os 3 e 4 do artigoanterior;

b) Por morte do titular;c) Quando a entidade credenciada comunique à CML que

foram atingidos os objectivos do plano de inclusão;d) Quando a entidade credenciada comunique à CML

que o plano de inclusão cessou por incumprimentodos interessados.

Artigo 15.º

Fundamentos de desocupação

A CML procederá à desocupação dos fogos cedidos no âmbitodo presente Programa sempre que se verifique:

a) O não cumprimento do plano de inclusão por parte doscandidatos admitidos, conforme o disposto na alínea d)do ponto do artigo 14.º do presente Regulamento;

b) Qualquer dos fundamentos previstos no Despacho n.º 88//P/96, de 30 de Abril, ou em diploma que venhaa ser aprovado em substituição deste.

Artigo 16.º

Disposições finais e transitórias

1 - Este Regulamento aplica-se a todos aqueles que integremo PHpI, após a sua entrada em vigor.

2 - O presente Regulamento estará na base da elaboraçãodo manual de procedimentos para este Programa.

3 - Todos os munícipes que tenham sido integrados no extintoPrograma Habitação Assistida serão reavaliados com basenos critérios do presente Programa.

PROJECTO DE PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO NO ÂMBITO DO PROGRAMAHABITAÇÃO PARA A INCLUSÃO

O alojamento constitui uma componente indispensável aqualquer esforço de inclusão social por parte dos indivíduose grupos específicos que se encontrem em situaçãode vulnerabilidade e desfavorecimento socioeconómico.

A promoção da inclusão social através da habitaçãoenquadra-se na estratégia europeia comum, cujos objectivosforam estabelecidos pelo Conselho Europeu na Cimeira deNice, em Dezembro de 2000, os quais devem-se encontrarplasmados nos Planos Nacionais de Acção para a Inclusãode cada estado-membro. Estes objectivos incluem: facilitara todos acesso a habitação, evitar a ausência de alojamento,

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ajudar os mais vulneráveis no acesso ao alojamento e mobilizartodos os actores relevantes no esforço de inclusão social(organizações da sociedade civil e fornecedores de serviçossociais).

De facto, as categorias sociais mais desfavorecidas e vulneráveis,durante o seu processo de autonomização e inclusão social,necessitam de uma intervenção social integrada, envolvendoos diferentes actores comunitários, que vise o desenvolvimentodas suas competências e capacidades.

Uma das grandes dificuldades que hoje se coloca às entidadesque trabalham no esforço de inclusão social dos grupos sociaisdesfavorecidos é não disporem de alojamentos que facilitema última fase do processo de inclusão social, ou seja, a integraçãona comunidade. Muitas vezes, põe-se em causa todo oinvestimento efectuado na inclusão destas pessoas, apenasporque na fase final desse processo não dispõem de umalojamento que permita trabalhar a fase de autonomizaçãoe integração comunitária.

Por outro lado, aqueles indivíduos e famílias que estão aser acompanhados na fase de autonomização e integraçãocomunitária têm grandes dificuldades em ingressar logo nomercado arrendatário. Isto deve-se, em parte, a razões económicas//financeiras, mas também, a dificuldades no saber organizaruma casa, na adopção de condutas assertivas no relacionamentocom a vizinhança e no cuidar da manutenção da habitação.Estes aspectos relacionados com o desenvolvimento decompetências sociais e de organização de vida poderão servitais para o sucesso do processo inclusão e para o desenvol-vimento da capacidade de organizar uma casa.

É no sentido de apreender a habitação como um instrumentode inclusão social que se lança este programa. Num momentoem que se pretende evoluir de paradigma da habitação social,baseada até agora nos programas de realojamento urbano,para uma perspectiva de política social de habitação que permitauma gestão adequada e eficiente dos recursos habitacionaisdo Município e que coloque uma bolsa de fogos municipaisao serviço do esforço de inclusão social das pessoas maisdesfavorecidas da cidade de Lisboa.

A disponibilização temporária de alojamento poderá representar,assim, um poderoso instrumento facilitador do esforço globalde inclusão social dos grupos mais desfavorecidos nos sistemassociais, de saúde, acção social, educação, formação profissional,emprego e economia, tendo como finalidade última a totalautonomia dos indivíduos e famílias em processo de inclusão,mesmo a nível habitacional.

Neste sentido, a Câmara Municipal de Lisboa, através doPelouro da Habitação Social, assume a responsabilidadeespecífica de levar em diante o Programa de Habitação paraa Inclusão (PHpI) que visa colaborar com as entidadescredenciadas que desenvolvem actividades no âmbito da inclusãosocial dos munícipes, no sentido de contribuir, de formaintegrada, para o processo de inclusão daquelas categoriassociais mais desfavorecidas e vulneráveis, especificamente

através da disponibilização temporária de meios habitacionaisno contexto dos seus projectos de vida, de acordo comas condições que se estabelecem no presente Programa:

É celebrado o presente Protocolo de Cooperação, entre:

O Município de Lisboa, pessoa colectiva n.º 500051070,sedeada na Praça do Município, através do seu órgão executivo,Câmara Municipal de Lisboa, adiante designado por CMLe aqui representado pela Senhora Vereadora, Dr.ª MariaJosé Nogueira Pinto, com competência delegada na área daHabitação Social, conferida pelo Despacho n.º 72/P/2006,de 2006/01/20, publicado no Boletim Municipal n.º 626,de 16 de Fevereiro de 2006,

e

A . . ., pessoa colectiva n.º . . ., com sede na . . . e de oraem diante designada por . . . e aqui representada neste actopor . . .

Que se rege pelas cláusulas seguintes e cujos Outorgantesse comprometem a cumprir rigorosamente aceitando o abaixoexposto na íntegra:

Cláusula Primeira

1 - Pelo presente Protocolo o Primeiro e Segundo Outorgantescomprometem-se a cooperar no desenvolvimento de acçõesconjuntas no âmbito do Programa Habitação para a Inclusão.

2 - Para efeitos de operacionalização do presente Programaa CML estabelece parcerias com instituições particulares desolidariedade social, pessoas colectivas de utilidade públicaadministrativa ou entidades privadas sem fins lucrativos,cujo objectivo social compreenda actuação no domínioda inclusão social no Concelho de Lisboa.

3 - Para efeitos de celebração do presente Protocolo o Municípioavalia a existência de reconhecida relevância da acçãodesenvolvida pela entidade em causa, bem como a capacidadepara proceder ao acompanhamento efectivo dos beneficiários.

Cláusula Segunda

1 - A Primeira Outorgante é considerada Entidade Coordenadorado presente programa, pelo que deverá:

a) Garantir uma bolsa de habitações que assegure o funcio-namento do programa;

b) Garantir que estão satisfeitos todos os requisitos neces-sários para integração no programa;

c) Decidir sobre a prioridade de atribuição aos candidatos;d) Decidir sobre a renda a afectar ao candidato;e) Proceder à avaliação do relatório social de acompanhamento

das situações integradas no programa, enviadas pelasentidades credenciadas;

f) Elaborar o relatório anual sobre a execução do Programa.

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Cláusula Terceira

1 - A Segunda Outorgante deve, à data da assinatura doProtocolo de Cooperação, observar os seguintes requisitos:

I) Requisitos Formais:

a) Cópia dos Estatutos (publicada em «Diário da República»),composição dos órgãos sociais (Acta da Eleição) e Repre-sentantes Legais (Acta da reunião que os nomeou);

b) Cópia do Bilhete de Identidade dos Representantes Legaise Contactos;

c) Cópia do NIPC;d) Declaração de que se encontra em situação regularizada

relativamente a dívidas por contribuições para a SegurançaSocial e por impostos ao Estado Português;

e) Cópia de Acordo de Cooperação com o estado ou outrasentidades públicas ou privadas (se existir);

f) Plano de Actividades e orçamento para o ano em cursoe relatório de actividades e contas do último ano;

g) Projecto da Actividade a desenvolver, bem como finan-ciamento e plano de sustentabilidade;

h) Regulamento de funcionamento da actividade ou valência.

II) Requisitos de integração no Programa:

a) Apoiar as famílias no processo de inscrição ao programa;b) Elaborar relatório psicossocial para avaliação do candidato,

onde conste o plano de inclusão;c) Garantir o acompanhamento das famílias enquanto

se encontrarem no âmbito deste programa;d) Elaborar relatórios semestrais de acompanhamento

a enviar à entidade coordenadora do programa;e) Emitir parecer sobre eventual exclusão dos candidatos

ao programa, em caso de incumprimento do plano de inclusão.

Cláusula Quarta

1 - A Entidade Credenciada compromete-se a apresentar umplano de inclusão que deverá mencionar obrigatoriamente:

a) A composição do agregado abrangido pelo Plano de Inclusão;b) Os resultados específicos que se pretendem obter no final

do plano de inclusão;c) As estratégias estabelecidas para alcançar esses resultados;d) Que o Plano de inclusão visa a total autonomização

do agregado, tendo em consideração a sua integração nomercado habitacional, de forma a permitir a manutençãoda bolsa de fogos para fins de inclusão social.

Cláusula Quinta

1 - Ambas as Partes se comprometem a promover reuniõesperiódicas de avaliação das actividades desenvolvidasem parceria.

2 - A Segunda outorgante fica obrigada a, sempre quesolicitado, facultar o acesso e/ou entregar cópias do processotécnico mesmo à Primeira Outorgante, e a permitir o acessoaos locais onde se encontrem todos os elementos e documentosnecessários ao acompanhamento do Projecto.

3 - A Segunda Outorgante obriga-se a elaborar e apresentarum relatório semestral de avaliação em formulário próprioa disponibilizar à CML.

Cláusula Sexta

O presente Protocolo é celebrado pelo prazo de três anos,com início à data da sua assinatura, o qual será automa-ticamente prorrogado por mais um ano, nos casos em queo desenvolvimento do plano de inclusão assim o exija, salvose qualquer das Partes o denunciar, com a antecedênciamínima de sessenta dias.

- Deliberação n.º 77/AM/2006 (Deliberação n.º 496/CM/2006):

Considerando que:

1 - A Câmara Municipal de Lisboa, em reunião realizada em27 de Setembro de 2006, através da Proposta n.º 447/2006,deliberou, por unanimidade, autorizar a abertura do procedimentoadministrativo (concurso público internacional) para a prestaçãode serviços de limpeza das instalações municipais dos Mercadosda Ajuda, Alcântara, Alvalade Norte, Alvalade Sul, Arco Cego,Arroios, Bairro Alto, Bairro Padre Cruz, Benfica, Campo de Ourique,Encarnação Norte, Encarnação Sul, Forno do Tijolo, Lumiar,Olivais Sul (Célula B), Olivais Sul (Célula E), Ribeira, São Bento,31 de Janeiro e Praça de Espanha (instalações administrativase sanitárias) e das Feiras do Relógio e Galinheiras (instalaçõessanitárias);

2 - O Caderno de Encargos sub judice ao concurso públicoreferido anteriormente, estabelece um período para a execuçãodo contrato entre 1 de Janeiro de 2007 e 30 de Junho de2007 (6 meses), nos termos do disposto no seu número 1.2.1das cláusulas gerais;

3 - A abertura de procedimento relativo a despesas que dêemlugar a encargo orçamental em ano que não seja o da suarealização, com a aquisição de serviços, não pode serefectivada sem prévia autorização do órgão deliberativo,designadamente da Assembleia Municipal, quer por forçado disposto no artigo 22.º, n.os 1 e 6 do Decreto-Lein.º 197/99, de 8 de Junho, quer nos termos do artigo 11.º,n.º 4 do Regulamento do Orçamento em vigor;

4 - A Câmara Municipal de Lisboa autorizou, à época,a abertura do procedimento administrativo para a prestaçãode serviços de limpeza das instalações municipais dosmercados municipais já citados, embora não tenha deliberado,no sentido de submeter a Proposta n.º 447/2006 a deli-beração da Assembleia Municipal, para cumprimento dosdispositivos legais e regulamentares anteriormente mencionados;

5 - A ratificação (sanação) é o acto através do qual o órgãocompetente sana o vício de incompetência de um acto daautoria de um órgão incompetente, normativamente consagradano artigo 137.º do Código do Procedimento Administrativo,publicado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro,na redacção em vigor.

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Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere:

- Submeter à Assembleia Municipal a ratificação da deliberaçãoda Câmara Municipal de Lisboa, de 27 de Setembro de 2006,através da Proposta n.º 447/2006, que autorizou a aberturado procedimento administrativo (concurso público internacional)para a prestação de serviços de limpeza das instalaçõesmunicipais dos Mercados da Ajuda, Alcântara, AlvaladeNorte, Alvalade Sul, Arco Cego, Arroios, Bairro Alto, BairroPadre Cruz, Benfica, Campo de Ourique, Encarnação Norte,Encarnação Sul, Forno do Tijolo, Lumiar, Olivais Sul (Célula B),Olivais Sul (Célula E), Ribeira, São Bento, 31 de Janeiroe Praça de Espanha (instalações administrativas e sanitárias)e das Feiras do Relógio e Galinheiras (instalações sanitárias),nos termos das disposições conjugadas no artigo 22.º,n.os 1 e 6 do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho,no artigo 11.º, n.º 4 do Regulamento do Orçamento em vigor,nos artigos 137.º, 138.º e 142.º, todos do Código do Proce-dimento Administrativo, publicado pelo Decreto-Lei n.º 442/91,de 15 de Novembro, na redacção em vigor.

(Aprovada por unanimidade.)

- Deliberação n.º 78/AM/2006 (Deliberação n.º 498/CM/2006):

Considerando que o Concurso Público Internacional paraa «Prestação de serviços de limpeza de graffitis e cartazes,protecção das superfícies tratadas e manutenção das mesmas,na cidade de Lisboa» (Processo n.º 08/DMSC-DA/2005),foi adjudicado, por despacho do Senhor Vereador Pedro Feist,de 6 de Outubro de 2006, exarado na Informação n.º 1848//DHURS-NGO/2006, à empresa Tecnograffiti, Ltd.ª -Tecnologias de Remoção de Graffitis, pelo valor de 228 000euros, acrescido do IVA, à taxa legal em vigor, no valor de47 880 euros, o que perfaz o encargo total de 275 880 euros;

Considerando o relatório final do Júri que analisou as propostas,elaborado nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 109.ºdo Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho;

Considerando que a despesa resultante do presente fornecimento,embora dando lugar a encargo orçamental em mais de umano económico, não está prevista em Plano Plurianualaprovado no âmbito do Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 deFevereiro, porque reveste, em sede de classificação económicadas despesas públicas, natureza de despesa corrente;

Considerando que a Assembleia Municipal de Lisboa,através de Deliberação, de 6 de Setembro de 2005, expressana Proposta n.º 457/2005, que autorizou o lançamento desteConcurso Público Internacional, fixou o encargo máximocorrespondente exclusivamente ao ano económico de 2006;

Considerando que importa adequar a real calendarizaçãofinanceira do fornecimento em causa a uma correcta repartiçãodos encargos por diferentes anos económicos;

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere,ao abrigo do artigo 64.º, n.º 7, alínea d) da Lei n.º 169/99,de 18 de Setembro, com redacção dada pela Lei n.º 5-A//2002, de 11 de Janeiro, aprovar e submeter à AssembleiaMunicipal, para aprovação por este órgão deliberativo,

atento o disposto no n.º 4.1 do artigo 11.º do Regulamentodo Orçamento em vigor, a repartição de encargos relativaà «Prestação de serviços de limpeza de graffitis e cartazes,protecção das superfícies tratadas e Manutenção das mesmas,na cidade de Lisboa», com incidência nos anos económicosde 2006 e 2007, conforme abaixo se indica:

- Ano 2006: 22 990 euros, valor c/IVA;- Ano 2007: 252 890 euros, valor c/IVA.

O encargo relativo ao ano de 2006 tem cabimento naRubrica 09.02/02.02.20 do Orçamento em vigor, no âmbitodo projecto «Intervenções Diversas de Remoção e LimpezaPública», Código 04/04/A204 do Plano Anual de Actividades.

[Aprovada por maioria, com votos a favor (PPD/PSD, PSe CDS/PP), votos contra (PCP e PEV) e abstenções (Blocode Esquerda).]

«PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA DE GRAFFITIS E CARTAZESDAS SUPERFÍCIES TRATADAS E A MANUTENÇÃO DAS MESMAS»(PROCESSO N.º 8/DMSC-DA/05)

Relatório

Aos vinte e três dias do mês de Março do ano de dois mile seis, pelas dez horas, reuniu na Direcção Municipal deServiços Centrais - Divisão de Aprovisionamentos, o Júridesignado por Deliberação n.º 98/AM/2005, aprovada pormaioria pela Assembleia Municipal, em 6 de Setembro de 2005,para conduzir o procedimento do Concurso Público Inter-nacional supracitado, constituído pelo engenheiro do ambientePaulo Cabral Sacadura, pela jurista Tatiana Santos e pelochefe de serviços de limpeza Fernando Lopes de Carvalho.

A reunião teve por objectivo a elaboração do relatório finalrelativo ao procedimento supra-referido, em cumprimentodo disposto no artigo 109.º do Decreto-Lei n.º 197/99,de 8 de Junho.

Importa descrever os factos relevantes da tramitaçãodo procedimento.

I

Acto Público do Concurso

1 - O acto público do procedimento em epígrafe decorreu em25 de Novembro de 2005, com continuação no dia 6 de Dezembrode 2005, tendo-se iniciado pela abertura dos invólucros dosdocumentos que habilitam os concorrentes e, seguidamente,a abertura das propostas entregues e respectiva análiseformal dos documentos que as instruíam, nos termos dodisposto no artigo 98.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 197/99,de 8 de Junho.

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2 - Ao supracitado concurso, habilitaram-se os seguintesconcorrentes:

- Concorrente n.º 1 - No Graffiti - Protecção e Remoção de Graffitis,Ltd.ª;

- Concorrente n.º 2 - Tecnograffiti, Ltd.ª - Tecnologias de Remoçãode Graffitis;

- Concorrente n.º 3 - Iberlim - Sociedade de Limpezas Industriais,S. A;

- Concorrente n.º 4 - MGM - Sistemas Tecnológicos de Limpeza.

3 - No acto público, foi excluído o Concorrente n.º 4 - MGM- Sistemas Tecnológicos de Limpeza, nos termos e com osfundamentos constantes de acta datada de 6 de Dezembrode 2005, a fls. 166-I a 168-I do p.p. Nessa sessão foram,ainda, admitidos os restantes concorrentes.

II

Apreciação dos concorrentes e das propostas

4 - Após proceder à apreciação da capacidade técnica e financeirados concorrentes admitidos, de acordo com o disposto noartigo 105.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho,concluiu-se que os concorrentes admitidos eram detentoresde capacidade técnica e financeira.

5 - Nos termos do n.º 2 do artigo 106.º do Decreto-Lein.º 197/99, de 8 de Junho, e tendo em vista a apreciaçãodo mérito das propostas apresentadas pelos concorrentesadmitidos a concurso, o Júri procedeu à análise detalhadadaquelas e verificação do cumprimento dos requisitos estipuladosno Programa de Concurso e no Caderno de Encargos.

6 - Da análise detalhada das propostas, face aos requisitosexpressos no Programa de Concurso e Caderno de Encargos,o Júri deliberou considerar aceitáveis e, consequentemente,admitir as propostas apresentadas pelos concorrentes.

7 - O Júri do Concurso procedeu então à apreciação das propostas,tendo em conta o critério de adjudicação estipulado noponto 15 do Programa de Concurso, concretizado na Actade Ponderação, datada de 6 de Outubro de 2005 (a fls. 88-Ia 90-I do p.p.).

8 - Por aplicação do critério de adjudicação e com base nosfactores e ponderações previamente fixados, com vista à clas-sificação e ordenação para efeitos de adjudicação das propostasadmitidas, resultou o constante dos Anexos I e II do Relatóriode Projecto de Decisão Final (fls. 182-I e 183-I do p.p.).

III

Audiência prévia

9 - A fim de garantir a realização de audiência prévia,nos termos a que se refere o artigo 108.º do Decreto-Lein.º 197/99, de 8 de Junho, o Júri, com competênciadelegada para o efeito, enviou aos concorrentes os ofíciosde notificação constantes a fls. 184-I a 198-I do processo.

10 - Durante o prazo que lhes foi concedido, não foi apresentadaqualquer observação.

IV

Classificação final e ordenação para efeitos de adjudicação

11 - Assim sendo, e atendendo às pontuações finais obtidas,as propostas mais vantajosas são classificadas, para efeitosde adjudicação, da forma que seguidamente se indica:

- 1.º - Concorrente n.º 2 - Tecnograffiti, Ltd.ª - Tecnologiasde Remoção de Graffitis: 85 euros;

- 2.º - Concorrente n.º 3 - Iberlim - Sociedade de LimpezasIndustriais, S. A: 59,97 euros;

- 3.º - Concorrente n.º 1 - No Graffiti - Protecção e Remoçãode Graffitis, Ltd.ª: 34,55 euros.

12 - Por conseguinte, e nos termos do disposto no artigo 109.º,n.º 1 do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, o Júrisubmete à consideração superior o presente Relatório final.

Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a reunião,tendo sido lavrada a presente acta, que vai ser assinadapelos elementos do Júri.

O Júri,(aa) Paulo Cabral SacaduraTatiana Santos SilvaFernando Lopes de Carvalho

- Deliberação n.º 79/AM/2006:

Proposta de Eleição do Representante da AML para integrara Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios:

- José Filipe de Mendonça Athayde de Carvalhosa,Presidente de Junta de Freguesia de S. Francisco de Xavier.

(Aprovada por escrutínio secreto - Votos a favor: 60;Votos contra: 19; Abstenções: 5; Votos nulos: 1; e Votosem branco: 4.)

CÂMARA MUNICIPAL

Deliberações

Reunião Extraordinária de Câmara realizada em 22 de Novembrode 2006

A Câmara Municipal de Lisboa, reunida no dia 22 de Novembrode 2006, deliberou aprovar as seguintes Propostas que lheforam presentes e que tomaram a forma de Deliberações,como se seguem:

- Deliberação n.º 512/CM/2006 (Proposta n.º 512/2006) -Subscrita pela Vereadora Gabriela Seara:

Considerando que:

Lismarvila - Empreendimentos Imobiliários, S. A., na qualidadede proprietária, submeteu em 18 de Janeiro de 2005,à apreciação da Câmara Municipal de Lisboa, um pedido

CÂMARA MUNICIPAL

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de licenciamento de operação de loteamento respeitanteaos prédios sitos nas Azinhagas das Salgadas, da Veigae da Bruxa e na Rua de Marvila (ex-Sociedade Nacionalde Sabões), descritos na 1.ª Conservatória do Registo Predialde Lisboa sob os números 565 e 599 da freguesia do Beato,e na 8.ª Conservatória do Registo Predial de Lisboa sob osnúmeros 2229, 3437 e 3438 da Freguesia de Santa Mariados Olivais, que constituiu o processo 7/URB/2005;

A presente operação de loteamento propõe a constituiçãode dezassete lotes destinados a habitação e comércio, numaárea de intervenção de 111 273 m2;

A área de intervenção se encontra de acordo com a Plantade Ordenamento do Espaço Urbano do Plano Director Municipalde Lisboa, inserida em quatro classes de espaço distintas:a nascente da Linha de Cintura do Caminho-de-ferroem «Área de Reconversão Urbanística Habitacional»; a sulda Linha de Cintura do Caminho-de-ferro em «Área de Estru-turação Urbanística Habitacional» e a nascente da Linha doNorte do Caminho-de-ferro em «Área Histórica Habitacional»e em «Área Consolidada Industrial»;

A área de intervenção se encontra ainda parcialmenteabrangida pelo Plano de Urbanização do Vale de Chelas;

No âmbito das consultas às entidades exteriores, foi consultadoo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR),em virtude de o local se encontrar inserido em Zona deProtecção do Convento do Beato, o qual se pronuncioufavoravelmente (fls. 1047 a 1049), com a condição de vira ser submetido àquele Instituto o Projecto de ArranjosExteriores para a encosta a norte do Convento do Beato;

Foi igualmente consultado o Governo Militar de Lisboa (GML),em virtude da existência de Zona de Protecção de ManutençãoMilitar, o qual não se pronunciou no prazo legal previstono n.º 8 do artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 deDezembro, com a redacção do Decreto-Lei n.º 177/2001,de 4 de Junho;

Nos termos do n.º 9 do referido artigo, a falta de pronúnciaexpressa, no prazo legal, consubstancia concordânciada entidade consultada sobre a pretensão formulada;

Na planta de condicionantes do Plano Director Municipalde Lisboa está representada a servidão referente à 3.ª Travessiasobre o Tejo, foi consultada a Comissão de Coordenaçãoe Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR--LVT), a qual não emitiu parecer;

Foi promovida a consulta à Rede Ferroviária Nacional(REFER) atendendo à existência de uma Zona de Protecçãodo Caminho-de-ferro;

Os condicionamentos enunciados pela REFER, constantesdo parecer a fl. 980, poderão ser assegurados na faseulterior de obras de urbanização;

Os interesses atinentes ao domínio público ferroviárioelencados no complemento ao parecer emitido pela REFER,a fl. 1213, são da sua inteira responsabilidade, nos termosdo Decreto-Lei n.º 276/2003, de 4 de Novembro, e que estaentidade expressou ser inviável, presentemente, emitirparecer conclusivo sobre esta operação urbanística;

Sobre esses mesmos interesses não existe, presentemente,qualquer servidão ou medidas preventivas constituídas;

Nos termos do artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 555/99,de 16 de Dezembro, com a redacção do Decreto-Lei n.º 177//2001, de 4 de Junho, constitui obrigação do Município atomada de decisão sobre o presente pedido, a qual só poderiaser de indeferimento nos termos expressos do artigo 24.ºdo mesmo diploma legal;

Foram consultados diversos Serviços da CML, designadamente,RSB (Regimento de Sapadores Bombeiros), no que respeitaà segurança contra incêndios; DMPU/DPI/DMRVE (Divisãode Mobilidade, Rede Viária e Estacionamento do Departamentode Planeamento de Infra-estruturas da Direcção Municipalde Planeamento Urbano), no que concerne ao planeamentodas redes de infra-estruturas; DMPCST/DSRT (Departamentode Segurança Rodoviária e Tráfego da Direcção Municipalde Protecção Civil, Segurança e Tráfego), no que se referea questões de tráfego - rede existente e sinalização; DPE(Departamento de Planeamento Estratégico), quanto ao EstudoAcústico;

Foram, ainda, promovidas consultas ao DMPU/DPU (Departamentode Planeamento Urbano da Direcção Municipal de PlaneamentoUrbano), no que respeita à previsão de equipamentos;DMPU/DPI/DORS (Divisão de Ordenamento da Rede de Subsolodo Departamento de Planeamento de Infra-estruturas daDirecção Municipal de Planeamento Urbano), quanto à redede drenagem; DMAU/DGEP e DMAU/DEP (Departamento deGestão do Espaço Público e Divisão de Estudos e Projectosda Direcção Municipal de Ambiente Urbano), no que respeitaaos espaços públicos/espaços verdes;

Os Serviços consultados emitiram os competentes pareceresconstantes de folhas 982 a 1010 do processo;

Foi promovido o período de discussão pública referenteà presente operação de loteamento, não se tendo registado,nesta sede, qualquer reclamação ou sugestão;

O teor e conteúdo das informações técnicas e respectivosdespachos exarados sobre as mesmas, equacionam o conteúdodos pareceres emitidos e a fase de formalização dos respectivoscondicionamentos, dos quais resulta que o projecto de lotea-mento objecto do presente pedido de licenciamento de operaçãode loteamento se encontra em condições de ser aprovado;

A emissão do alvará de loteamento deverá ser necessariamenteprecedida da aprovação dos respectivos projectos de obrasde urbanização, no âmbito dos quais serão fixados os termose condições de execução das mesmas;

Tenho a honra de propor ao Plenário da Câmara Municipalde Lisboa a aprovação da presente operação de loteamento,nos termos e condições supra-referidos, ao abrigo do dispostona alínea d) do n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99,de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lein.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e nos termos conjugadosdo n.º 1 do artigo 5.º da alínea a) do n.º 1 do artigo 23.ºdo Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacçãodada pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho.

(Aprovada por maioria, com 8 votos a favor, 8 votos contrae 1 abstenção. O Sr. Presidente exerceu o voto de qualidade.)

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- Deliberação n.º 532/CM/2006 (Proposta n.º 532/2006) -Subscrita pela Vereadora Gabriela Seara:

Considerando que:

- Mediante a Deliberação n.º 68/CM/2006, foi aprovadaa elaboração de um Programa de Acção Territorial paraa Coroa Norte de Lisboa (Calçada de Carriche, Ameixoeirae Galinheiras), cuja cópia se junta em anexo;

- O Programa de Acção Territorial (PAT) constitui um instrumentode programação enquadrador e coordenador das actuaçõesdas entidades públicas e privadas na execução dos PlanosMunicipais de Ordenamento do Território (PMOT);

- Este Programa, com base num diagnóstico das tendênciasde transformação da respectiva área de intervenção, visaa definição dos objectivos a atingir no período da sua vigência,a especificação e programação das acções a realizar pelasentidades interessadas (estabelecendo o escalonamentotemporal dos investimentos previstos) e a identificaçãodas operações de reabilitação, reconversão, consolidaçãoe extensão urbana a realizar nas unidades operativasde planeamento e gestão (UOP);

- Se pretende dotar aquela área de uma estrutura urbanacoerente e funcional, reabilitar e revitalizar os núcleos históricos,melhorar a qualidade do ambiente urbano, requalificar otecido urbano consolidado, reconverter as Áreas Urbanasde Génese Ilegal (AUGI), promover a coesão social e criarcondições para o desenvolvimento e implementação de soluçõesinovadoras;

- Foi já diagnosticada para esta área da cidade, com localizaçãoperiférica confinante com outros Municípios, a urgência deuma intervenção integrada, usando abordagens e metodologiasespecíficas;

- Se visa, em particular, desenvolver trabalhos de investigaçãocom vista ao aprofundamento do conhecimento das dinâmicaseconómicas e sociais da área, atendendo, designadamente,à promoção da integração social das comunidades residentes,ao incremento da coesão social e à melhoria das dinâmicaseconómicas;

- O Centro de Investigação em Sociologia - Augusto Silva(CISA - AS), ligado ao Departamento de Sociologia da Univer-sidade de Évora, tem por objecto a realização de actividadesde I&D nos domínios das diversas problemáticas socioantropológicasque se colocam a territórios com problemas de desenvolvimento;

- No âmbito da prossecução da sua actividade o CISA - AStem desenvolvido trabalhos de elaboração e de acompa-nhamento de Diagnósticos Sociais, Planos de DesenvolvimentoSocial e Projectos de Luta Contra a Pobreza e, ainda,de Avaliação de diversos projectos de intervenção social;

- O Município de Lisboa e a Universidade de Évora têm vindoa desenvolver uma cooperação técnica e científica em diversasáreas, que se tem revelado muito positiva e frutuosa paraambas as Partes;

- O Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, estabelece oregime da realização de despesas públicas com a locaçãoe aquisição de bens e serviços, bem como da contrataçãopública relativa à locação e aquisição de bens e serviços;

- Nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 77.º do referidoDecreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, é determinadoque não estão sujeitos ao tipo e escolha de procedimentosprevistos nesse diploma, os contratos «de aquisição de serviçosde investigação e desenvolvimento, excepto quando os resultadosdeste sejam pertença exclusiva da entidade adjudicanteque deles faça uso no exercício da sua própria actividadee desde que a prestação de serviços seja inteiramenteremunerada pela entidade adjudicante»;

- Esta excepção normativa tem suporte no direito comunitário,nomeadamente na alínea f) do artigo 16.º, sobre a epígrafe«Exclusões específicas», da Directiva 2004/18/CE do ParlamentoEuropeu e do Conselho, de 31 de Março de 2004, relativaà coordenação dos processos de adjudicação dos contratosde empreitada de obras públicas, dos contratos públicosde fornecimento e dos contratos públicos de serviços,em vigor.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere:

- Aprovar a adjudicação do Contrato de prestação de serviçosde investigação e desenvolvimento, ora anexo, nos termose condições constantes da respectiva minuta e de acordocom a proposta (Anexo I), ora junta, fazendo ambos parteintegrante da presente proposta, à Universidade de Évora,pelo valor de 181 100 euros, acrescido do valor do IVAà taxa legal em vigor, ao abrigo do disposto na alínea d)do n.º 1 e alínea d) do n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99,de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A//2002, de 11 de Janeiro, e da alínea e) do n.º 1 do artigo 77.ºdo referido Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho;

- A despesa é de 181 100 euros, a que acresce o IVAà taxa legal em vigor de 38 031 euros, sendo o valor totalde 219 131 euros, repartido em:

- Em 2006: 120 100 euros;- Em 2007: 99 031 euros.

- A despesa de 2006 tem cabimento no Código do Plano 03//01/A103 e na Rubrica Orçamental 05.01/02.02.14.

(Aprovada por maioria, com 10 votos a favor, 1 voto contrae 5 abstenções.)

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INVESTIGAÇÃO EDESENVOLVIMENTO, NOS TERMOS DA ALÍNEA E) DO N.º 1 DO ARTIGO 77.ºDO DECRETO-LEI N.º 197/99, DE 8 DE JUNHO, NO ÂMBITO DO PROJECTO«PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL PARA A COROA NORTE DE LISBOA»

Considerando que:

I - O Centro de Investigação em Sociologia - Augusto Silva(CISA - AS), ligado ao Departamento de Sociologia da Universidadede Évora tem por objecto a realização de actividades de I&Dnos domínios das diversas problemáticas socioantropológicasque se colocam a territórios com problemas de desenvolvimento;

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II - No âmbito da prossecução da sua actividade, o CISA - AStem desenvolvido trabalhos de elaboração e de acompanhamentode Diagnósticos Sociais, Planos de Desenvolvimento Sociale Projectos de Luta Contra a Pobreza e, ainda, de Avaliaçãode diversos projectos de intervenção social;

III - O Município de Lisboa e a Universidade de Évoratêm vindo a desenvolver uma cooperação técnica e científicaem diversas áreas, que se tem revelado muito positivae profícua para ambas as Partes;

IV - O Município de Lisboa está a elaborar um Programade Acção Territorial (PAT) para a área da Calçada de Carriche//Ameixoeira/Galinheiras, instrumento de programaçãoenquadrador e coordenador das actuações das entidadespúblicas e privadas na execução dos Planos Municipaisde Ordenamento do Território (PMOT);

V - Este Programa, com base num diagnóstico das tendênciasde transformação da respectiva área de intervenção, visaa definição dos objectivos a atingir no período da sua vigência,a especificação e programação das acções a realizar pelasentidades interessadas (estabelecendo o escalonamento temporaldos investimentos previstos) e a identificação das operaçõesde reabilitação, reconversão, consolidação e extensão urbanaa realizar nas Unidades Operativas de Planeamento e Gestão(UOP);

VI - Foi já diagnosticada para esta área da cidade a urgênciade uma intervenção integrada, usando abordagens e metodologiasespecíficas, dada a sua dimensão e carácter estratégicodentro da cidade (com localização periférica confinante comoutros Municípios), a presença de múltiplas privações eprocessos de transformação desarticulados, os baixos níveisde qualidade de vida em relação à média da cidade e a presençade Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI);

VII - Entre outros aspectos, se pretende com este Programadotar aquela área de uma estrutura urbana coerente e funcional,reabilitar e revitalizar os núcleos históricos, melhorar aqualidade do ambiente urbano, requalificar o tecido urbanoconsolidado, reconverter as AUGI, promover a coesão sociale criar condições para o desenvolvimento e implementaçãode soluções inovadoras;

VIII - Neste âmbito, se visa, em particular, desenvolvertrabalhos de investigação com vista ao aprofundamento doconhecimento das dinâmicas económicas e sociais da área,atendendo, designadamente:

- À promoção da integração social das comunidades residentes,através do desenvolvimento de projectos específicos de valori-zação de cada uma delas, na óptica da interculturalidadee da co-responsabilização, na identificação das suas neces-sidades e na condução do seu desenvolvimento social;

- Ao incremento da coesão social, mediante a criação edinamização da Rede Social de Proximidade, em parceriacom os agentes da economia social, os actores-chave insti-tucionais e as comunidades residentes, por forma a reunir

os meios e os instrumentos necessários para desenvolveriniciativas e dinâmicas sustentáveis de desenvolvimento local;

- À melhoria das dinâmicas económicas, promovendo, nomea-damente, o reforço das centralidades de comércio e serviços,a aglomeração de actividades económicas geradoras de empregoe valor acrescentado e o investimento na formação profissional.

IX - O Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, estabeleceo regime da realização de despesas públicas com a locaçãoe aquisição de bens e serviços, bem como da contrataçãopública relativa à locação e aquisição de bens e serviços;

X - Nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 77.º do referidoDecreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, é determinado quenão estão sujeitos ao tipo e escolha de procedimentosprevistos nesse diploma, os contratos «de aquisição de serviçosde investigação e desenvolvimento, excepto quando os resultadosdeste sejam pertença exclusiva da entidade adjudicante quedeles faça uso no exercício da sua própria actividade e desdeque a prestação de serviços seja inteiramente remuneradapela entidade adjudicante»;

XI - Esta excepção normativa tem suporte no direito comunitário,nomeadamente na alínea f) do artigo 16.º, sobre a epígrafe«Exclusões específicas», da Directiva 2004/18/CE do ParlamentoEuropeu e do Conselho de 31 de Março de 2004, relativaà coordenação dos processos de adjudicação dos contratosde empreitada de obras públicas, dos contratos públicos defornecimento e dos contratos públicos de serviços, em vigor;

Assim, entre:

O Município de Lisboa, pessoa colectiva n.º 500051070,com sede na Praça do Município, neste acto representadopelo seu Presidente, Prof. Doutor António Carmona Rodrigues,adiante designado por Primeiro Outorgante,

e

A Universidade de Évora, com sede em Évora, no Largo dosColegiais, 2 - 7002-803 Évora, representada pelo seu Reitor,Professor Doutor Jorge Quina Ribeiro de Araújo, adiantedesignada por Segundo Outorgante,

é celebrado o presente Contrato de Prestação de Serviçosde Investigação e Desenvolvimento, nos termos da alínea e)do n.º 1 do artigo 77.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 deJunho, no âmbito do Projecto «Programa de Acção Territorialpara a Coroa Norte de Lisboa (Calçada de Carriche, Ameixoeirae Galinheiras)».

Cláusula 1.ª

Objecto do Contrato

1 - O presente Contrato tem por objecto a prestação de serviçosde investigação, pela Segunda Outorgante, para desenvolvimento,em parceria pelos Outorgantes, de um estudo sobre asdinâmicas económicas e sociais para a área abrangida peloPrograma de Acção Territorial para a Coroa Norte de Lisboa.

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2 - Por parte da Segunda Outorgante o trabalho será realizadopor uma equipa de docentes e investigadores da Universidadede Évora, coordenada pela Prof.ª Doutora Maria José Stock,do CISA - AS.

Cláusula 2.ª

Prestações de Serviços de Investigação

1 - A actividade a desenvolver pela Segunda Outorgantecorresponderá, fundamentalmente, a um diagnóstico quesirva de base à identificação de objectivos estratégicos,definição da estratégia e medidas de intervenção específicas,fornecendo igualmente indicadores de monitorização e fontesde financiamento.

2 - O estudo de diagnóstico será elaborado utilizando diversasabordagens quantitativas e qualitativas de recolha, tratamentoe análise de informação, incluindo entrevistas preliminares(com base numa amostra representativa), inquéritos porquestionário e focus group.

3 - O estudo englobará, também, uma análise SWOT paraidentificação de eixos-força, com vista a uma melhor interpretaçãodos resultados, clarificação da estratégia, objectivos e medidasde intervenção a incluir no relatório final.

Cláusula 3.ª

Prazo de execução e cronograma

1 - O prazo para a elaboração do Projecto será de 7 (sete)meses, contados da data de assinatura do presenteContrato.

2 - O desenvolvimento do Projecto obedecerá às seguintesfases e prazos:

a) Primeiro Relatório de Progresso - 31 de Dezembro de 2006;b) Segundo Relatório de Progresso - 31 de Março de 2007;c) Versão preliminar do Relatório Final - 31 de Maio de 2007;d) Versão definitiva do Relatório Final - 30 de Junho de 2007.

Cláusula 4.ª

Valor do pagamento

1 - O valor do encargo a suportar pela Primeira Outorgante,para realização da prestação de serviços estabelecida nacláusula anterior no presente Contrato, é de 181 100 euros(cento e oitenta e um mil e cem euros), acrescido do valordo IVA à taxa legal em vigor, a pagar à Segunda Outorgante,nos termos do número seguinte.

2 - O pagamento do valor mencionado no número anteriorserá feito, mediante apresentação de factura/recibo, da seguinteforma:

- 1.º pagamento: 35 % do total, correspondente a 63 385 euros(sessenta e três mil trezentos e oitenta e cinco euros), acrescidodo respectivo IVA, na data de assinatura do presente Contrato;

- 2.º pagamento: 20 % do total, correspondente a 36 220 euros(trinta e seis mil duzentos e vinte euros), acrescido dorespectivo IVA, na entrega e aprovação do relatório parcialde progresso;

- 3.º pagamento: 20 % do total, correspondente a 36 220 euros(trinta e seis mil duzentos e vinte euros), acrescido dorespectivo IVA, na entrega e aprovação do segundo relatóriode progresso;

- 4.º pagamento: 20 % do total, correspondente a 36 220 euros(trinta e seis mil duzentos e vinte euros), acrescido dorespectivo IVA, na entrega e aprovação do versão preliminardo relatório final;

- 5.º pagamento: 5 % do total, correspondente a 9055 euros(nove mil e cinquenta e cinco euros), acrescido do respectivoIVA, na entrega e aprovação da versão definitiva do RelatórioFinal.

Cláusula 5.ª

Encargos da Segunda Outorgante

Para a execução do objecto do presente Contrato, a SegundaOutorgante assegurará:

a) Os meios humanos com conhecimentos suficientes paraa correcta execução do projecto objecto do presente Contrato;

b) O equipamento e material de investigação necessários àelaboração do trabalho referenciado na Cláusula Primeirado presente Contrato;

c) A recolha e tratamento de dados necessários à realizaçãodo projecto referido na alínea a) anterior, com baseem metodologias diversas.

Cláusula 6.ª

Duração

Em tudo o que for omisso, a execução do presente Contratoreger-se-á pela Proposta apresentada pela Segunda Outorgante,datada de 16 de Outubro, e que, devidamente rubricadapelas Partes, constitui Anexo I ao presente Contrato.

Cláusula 7.ª

Litígios

Para todas as questões emergentes do presente Contratoserá competente o Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa.

O presente Contrato é feito em duplicado, ambos com valororiginal, que assinados por ambas as Contraentes fazemigual fé e destinam-se a cada uma delas.

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ANEXO I

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- Deliberação n.º 534/CM/2006 (Proposta n.º 534/2006) -Subscrita pela Vereadora Gabriela Seara e pelo VereadorAntónio Prôa:

Considerando que:

1 - O Pelouro da Juventude, no âmbito do seu apoio aactividades juvenis (Projecto 10/03/A101 do Plano de Actividades),informou as Juntas de Freguesia da sua intenção de realizarum programa de ocupação de tempos livres destinadoa jovens entre os 12 e os 17 anos de idade;

2 - O programa de ocupação de tempos livres é um projecto--piloto, cuja fase de experimentação decorreu entre Julhoe Agosto de 2006;

3 - O programa pretende responder à escassa oferta de iniciativascamarárias estivais dirigidas a jovens com idade superiorà requerida pelo programa Praia - Campo;

4 - Várias Juntas de Freguesia da cidade fizeram notar essalacuna em contactos com a Divisão de Apoio Juvenil;

5 - Para realização do programa de ocupação de tempos livresestabeleceu-se um conjunto de parcerias com vários organismosde natureza cultural e pedagógica da cidade de Lisboa,visando disponibilizar iniciativas como workshops, atelierse mini-oficinas;

6 - A Divisão de Apoio Juvenil convidou as Juntas de Freguesiade Lisboa a associarem-se ao programa de ocupação detempos livres, informando a sua população juvenil sobre

o objecto do programa e organizando, mediante recurso ameios humanos, técnicos e logísticos próprios ou contratados,a participação dos jovens nas actividades do programa;

7 - A organização da participação dos jovens nas actividadesdo programa comporta elevadas despesas para as Juntasde Freguesia e que em vários casos terão as Juntas de Freguesiade recorrer à requisição externa de meios;

8 - A partilha solidária de custos entre as Juntas de Freguesiae a Câmara Municipal de Lisboa;

9 - Após análise minuciosa dos projectos e orçamentos apresentadospelas Juntas de Freguesia para participação no Programade Ocupação de Tempos Livres - Verão 2006, julga-se de proporo apoio às Juntas de Freguesia constantes do Quadro 1(em Anexo).

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboadelibere, nos termos da alínea b) do n.º 4 do artigo 64.ºda Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alteraçõesintroduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, aprovara concessão de transferência de verbas para as Juntasde Freguesia e nos montantes enunciados no Quadro 1,em Anexo, que faz parte integrante da presente proposta.

Os encargos têm cabimento na Rubrica 11.02/04.05.01.01.03do Orçamento em vigor, no âmbito do projecto «Apoio aIniciativas Juvenis», Código 10/03/A101 do Plano de Actividades.

(Aprovada por unanimidade.)

QUADRO 1

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