24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

187
O • . . N T A K (OS t í i ;i O S A i. LECCIONARÍO DOMINICAL Anrtt'-Y* ^J P >¿:. J ^ J U i ,J k Jf ; #T JW."W% * «IBW *

Transcript of 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

Page 1: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 1/187

O • . . N T A K ( O S tí i ;i O S A i .

LECCIONARÍO DOMINICAL

A n r t t ' - Y * ^J P • > ¿ : . J^JUi ,JkJf;#T JW. "W % * « IBW *

Page 2: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 2/187

SECRETARIADO NACIONAL DE LITURGIA

COMENTARIOS BÍBLICOS

a l L e c c i o n a r i o D o m i n i c a l

n i

(Ciclo C)

QUINTA EDICIÓN

E D I T O R I A L A L F R E D O O R T E L L S - E D I T O R I A L B A L M E S - E D I T O R I A LC A R L O S H O F M A N N - LA E D I T O R I A L C A T Ó L I C A - E D I T O R I A L C O C U L -SA - EDITORIAL DF.SCI ÉE DE B R O U W E R - E D I T O R I A L E S E T - E D I CIONES MAROVA - E D I C I O N E S M E N S A J E R O - EDICIONES PAULINAS -

E D I T O R I A L P. S. - P R O M O C I Ó N P O P U L A R C R I S T I A N A (PPC) -

E D I T O R I A L R E G I N A - E D I T O R I A L SAL T E R R A E

Page 3: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 3/187

© SEC R ET A R I A D O N A C I O N A L D E L I TU R G I A

Reservado el derecho de reproducción parcial o total

Gráf i cas SET, S . A.Av. del Jordán , 28Barcelona-35I.S.B.N.: 84-7129-295-5Depósi to legal : B. 13.026-1983

I M P R E S O E N E S P A Ñ AP R I N T E D 1 N S P A I N

C O L A B O R A N E N E S T E V O L U M E N

Comentarios bíblicos

JOSÉ ALONSO, Pr o f e s o r d e Sag r ad a Es c r i t u r a d e l a U n i v e r s i dad Pont i f i c i a de Comi l l as .

L u i s A . SCHOK EL , Pr o f e s o r d e Sag r ad a Es c r i t u r a d e l Pon t i f i c i o I n s t i t u t o B í b l i co ( R om a) .

ANTONIO MARÍA ARTOLA, Pr o f e s o r d e Sag r ad a Es c r i t u r a d e l I n s

t i tu to Pont i f i c io de San Pío X, Tejares .MANUEL B ENÉITEZ , Pr o f e s o r d e Sag r ad a Es c r i t u r a d e l a U n i ver s idad Pont i f i c i a de Comi l l as .

PEDR O PAR NÉS, Profesor del Ins t i tu to Super ior de Pas tora l del a U n i v e r s i d ad Pon t i f i c i a d e Sa l am anca .

SANTIAGO GARCÍA, Pr o f e s o r d e Sag r ad a Es c r i t u r a d e l Teo l og ad oC l a r e t i ano d e Sa l am anca .

ANTONIO G . LAMADRID, Pr o f e s o r d e Sag r ad a Es c r i t u r a d e l Se m i na r i o d e Pa l enc i a .

RAMÓN MASSÓ, Pr o f e s o r d e Sag r ad a Es c r i t u r a d e l Sem i na r i o d eC u enca .

DIONISIO MÍNGUEZ, Pr o f e s o r d e Sag r ad a Es c r i t u r a d e l a U n i v e r

s idad Pont i f i c i a de Comi l l as .P E D R O N Ú Ñ E Z , Pr o f e s o r d e Sag r ad a Es c r i t u r a d e l a U n i v e r s i d ad d e D eu s t o .

MANUEL REVUELTA, L i cenc i ad o en Sag r ad a Es c r i t u r a . D e l e g ad o P r ov i nc i a l d e B i b l i o t ecas , San t and e r .J U L I Á N R . GAGO, Pr o f e s o r d e Sag r ad a Es c r i t u r a d e l Sem i na r i o

d e D er i o .Á NGEL R ODENAS, Pr o f e s o r d e Sag r ad a Es c r i t u r a en e l I n s t i t u t o

« G au d i u m e t Sp es » , Sa l am anca .L UIS R UB IO, Pr o f e s o r d e Sag r ad a Es c r i t u r a d e l A s p i r an t ad o

d e San J u an d e A v i l a , Sa l am anca .MIGUEL SALVADOR, Pr o f e s o r d e Sag r ad a Es c r i t u r a d e l Sem i

na r i o d e Pa l enc i a .JOSÉ VIL CHES, Pr o f e s o r d e Sag r ad a Es c r i t u r a d e l a Facu l t ad d eTeo l og í a d e G r anad a .

Introducciones litúrgicas:

J O S É M A R Í A MARTÍN P A T I N O .

Secretario coordinador

PEDRO JARAMILLO.

Page 4: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 4/187

INTRODUCCIÓN

Page 5: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 5/187

I . L A M E S A D E L A P A L A B R A

L a r enov ac i ó n l i t ú r g i ca ac t u a l h a p u es t o en p r i m er p l ano l af u nc i ó n d e l a p a l ab r a . Sob r e e l l a s e i n t e r r og a n l o s p as t o r a l i s t a s ,t r a t an d o d e il u m i na r s u p r ob l em á t i ca d es d e e l c am p o d e l a t eo l og í a ,de l a f i l osof ía del l enguaje y de l a ps i cosociolog ía , La exper i enciae s t á d em os t r and o q u e h ay q u e l l eg a r a l a com u n i cac i ó n p e r s ona lp a r a l og r a r aq u e l l a p a r t i c i p ac i ó n ac t i v a , cons c i en t e y f r u c t u os aque qu iere l a Ig l es i a . Has ta los ges tos y l as acciones se juzganah o r a p o r s u d i a f ane i d ad y cap ac i d ad d e ex p r e s a r l a s cos as s an t a s q u e s i g n i f i c an : s on p a l ab r a s en s en t i d o am p l i o . N ad a t i ene ,pues , de ex t r año que e l es fuerzo pr incipal se d i r i j a hacia e l enr i q u ec i m i en t o d e l o s t ex t o s , a l a t r ad u cc i ó n y r ev i s i ó n d e lo s m i s m osy , como consecuencia , a l a mul t ip l i cación de los l ib ros l i tú rg icos .

. L a i m p l an t ac i ó n d e u n nu ev o L ecc i ona r i o en l a c e l eb r ac i ón d el a Eu ca r i s t í a ob eced e f u nd am en t a l m en t e a e s t a m i s m a neces i d ad .Pero se r ecomienda especia lmente por e l valor especí f i co de l ap a l ab r a i n s p i r ad a . « En l a c e l eb r ac i ó n l i t ú r g i ca l a i m p or t anc i a d el a Sag r ad a Es c r i t u r a e s s u m am en t e g r and e . Pu es d e e l l a s e t om anlas l ec tu ras que luego se exp l i can en l a homi l ía , y los sa lmos ques e can t an ; y au n l a s p r eces , o r ac i ones e h i m nos l i t ú r g i cos e s t á npenet r ados de su esp í r i tu y de e l l a r ec iben su s igni f i cado l as acciones y los signos» (SC n 24).

Pas t o r a l m en t e conv i ene , s ob r e t od o , f i j a r s e en d os a s p ec t o s q u ela r ef l ex ión teológ ica actual es tá poniendo en ev idencia y que vana co ns t r u i r l a c lav e d e l a p u e s t a en p r á c t i c a d e l nu ev o L ecc i ona r i o .Ta l e s s on : l a a c t u a l i z ac i ó n d e l a p a l ab r a i n s p i r ad a y s u r e l ac i ó ncon e l r i to en l a Eucar i s t í a .

1. Presencia viva de la Palabra

«En efecto , en l a l i tu rg ia Dios hab la a su pueb lo: Cr i s to s igueanu nc i and o e l Ev ang e l i o . Y e l p u eb l o r e s p ond e a D i os con e lcanto y l a oración» (SC n. 33) .

Page 6: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 6/187

Introducción 10

Esta afirmación del Concil io responde fielmente a la tradiciónl i túrgica . Los r i tos t r adic iona les que encuadran la proc lamac iónde las l ec turas , ta les como la incensac ión , e l beso y l a proces iónde l Evange l io son s ignos de esa venerac ión a l a presenc ia de lSeñor en su pa labra . E l pueblo ac lama a Cr i s to que s igue anunc iando e l Evange l io . La teo logía ac tua l r e f lexiona sobre es taconc ienc ia de l a Ig les ia y t r a ta de l l evar la a l a v ida . Hayque vo lver a va lo ra r e l t i empo presen te de es tos ve rbos:«Dios habla», «Cr i s to s igue anunc iando». La Igles ia es acon te c imien to sa lví f i co hoy en t re los hombres . No sólo con t inúa laobra de su Divino Fundador , s ino que é l e s tá presen te , e f icazmente ac t ivo , en l a acc ión de su Igles ia . «Cr i s to es tá presen te ensu Igles ia , sobre todo en la acc ión l i túrgica» (SC n . 7) . Expresa mente e l Conc i l io a f i rmaba es ta presenc ia , r e f i r i éndose a l a s l ec turas b íbl icas : «Cr i s to es tá presen te en su Pa labra , pues cuandose l ee en l a Ig les ia la Sagrad a Es cr i tur a , e s é l quien ha bla» (SC n. 7) .Que es ta doc t r ina no e ra tan ac tua l , lo demuest ra l a so rpresa quecausó es te pár ra fo a a lgunos padres conc ic l i a res , sobre todo porqueen dicho número sépt imo de l a Const i tuc ión l i túrgica se proponíaes ta presenc ia en e l mismo plano , aunque con dive rso t í tulo , de la presenc ia substanc ia l ba jo l as espec ies eucar ís t i cas .

Pablo VI en la Encícl ica «Mysterium fidei» volvía a afirmar l a rea l idad de es tas fo rmas de presenc ia (AAS 57 [1965,

P- 763])-Pero donde se propone con más r iqueza de da tos y mat ices es ta

doc t r ina de l a presenc ia v iva y ac tuan te de Cr i s to en l a pa labrainspi rada es en l a Const i tuc ión «Dei Verbum». Ci temos, en t reo t r o s , e l s iguien te pasa je : «Las pa l abr as de los San tos P adr esa tes t iguan la presenc ia v iva de es ta t r adic ión , cuyas r iquezasvan pasando a l a prác t ica y a l a v ida de l a Ig les ia , que c ree y o ra . . .Así D ios , que habló en o t ros t i empos , s igue conversando s iemprecon la esposa de su Hi jo amado; as í e l Espí r i tu San to , por quien

la voz viva del Evangelio resuena en la Iglesia y por el la en elmundo en te ro , va in t roduc iendo a los f i e les en l a ve rdad plena ,hace que habi te en e l los in tensamente l a Pa labra de Cr i s to (c f .Col 3, 16) » (DV n . 8) . Notemos que es te texto ins i s te sobre l a v ida :«Presenc ia v iva de es ta t r adic ión», «voz viva de l Evange l io»,«vida de l a Ig les ia» . Y en e l con texto inmedia to : « lo necesa r io

para una vida san ta y pa ra una fe c rec ien te», « la Ig les ia con suenseñanza , su vida y su cul to». Se quie re de ja r b ien c la ro que laIgles ia es una rea l idad viva y vivi f i can te . Su mis ión no puedereduc i r se a enseñar . S i comunica doc t r ina es porque és ta const i t uye un e l e m e n to de e sa v i da que t r a n sm i t e . La t r a d i c i ón n o e s

11 Introducción

s i m p l e m e n t e t r a n sm i s i ón de a l go p r e t é r i t o , s i n o a c t i v i da d p r e sen te de Dios .

E l d iá logo en t re Dios y su pueblo , que t i ene lugar en l a l i turgia ,c o n s t i t uye un m o m e n to p r i v i l e g i a do de e sa t r a n sm i s i ón v i va dela reve lac ión . Es un ac to t ransmisor de vida y , por tan to , v i ta l .Es sa lví f i co , porque es fue rza gra tui ta de Dios a 'quien e l c reyen teescucha y acepta en l a fe de l a Ig les ia . Es también humano ,somet ido a l a s l eyes de nues t ro l engua je . Es en f in , d inámico yprogres ivo , porque la « t radic ión apostól ica va c rec iendo en laIgles ia con la ayuda de l Espí r i tu San to ; es dec i r , c rece l a comprens ión de l as pa labras e ins t i tuc iones t ransmi t idas cuando los f i e leslas con tem plan y es tud ian repas ándo las en su corazón (c f Le 2 ,19.51), c ua n do c o m pr e n de n i n t e r n a m e n t e l o s m i s t e r io s» (D V n . 8 ) .

2. Li turgia de l a Pa labra y Li turgia Eucar ís t i ca

Otro aspec to a l que la re f lexión teo lógica dedica ahora espec ia la tenc ión es e l de l a re lac ión que exis te en t re l a pa labra y e l r i toen e l sac ramento . Ref i r iéndose a l a Eucar i s t ía , l a Const i tuc ión

sobre l a Sagrada Li turgia a f i rma que «las dos pa r tes de que dea lguna manera consta l a Misa , a saber : l a l i turgia de l a Pa labra yl a E uc a r i s t í a e s t án t a n í n t i m a m e n t e un i da s , que c o n s t i t uye n unso lo ac to de cul to» (SC n . 56) . La ins t rucc ió n «Euch ar i s t i cumM ys t e r i um » sub r a ya l a i m po r t a n c i a pa s t o r a l de e s t a r e l a c i ón :«La l i turgia de l a Pa labra t i ene l a in tenc ión de fomenta r de manera

pecul ia r l a un ión es t recha en t re e l anunc io y l a escucha de l aPa labra de Dios y e l mis te r io eucar ís t i co . Por tan to , los f i e les , a le s c uc ha r l a P a l a b r a de D i o s , c o m pr e n da n que l a s m a r a v i l l a s que l eso n a n un c i a da s t i e n e n su pun to c u l m i n a n t e e n e l m i s t e r io pa sc ua l ,c uyo m e m o r i a l e s c e l e b r a do s a c r a m e n t a l m e n t e e n la M i sa . D e e s t emodo , escuchando la Pa labra de Dios y a l imentados por e l l a , los

f ie les son in t roduc idos en l a acc ión de grac ias a una pa r t i c ipac iónfruc tuosa de los mis te r ios de sa lvac ión . Así l a Ig les ia se nut re de lpan de l a v ida tan to en l a mesa de l a Pa labra de Dios como en lade l Cuerpo de Cr i s to» (Euch Myst n . 10) .

P a s to r a l m e n t e e s n e c e sa r i o p l a n t e a r s e l a c ue s t i ón s i gu i e n t e :¿Cuál es l a na tura leza de es ta re lac ión tan ín t ima en t re l a s dospar tes de l a Misa? No se t r a ta de confundi r las , s ino de descubr i rl a pe rsona l idad de cada una , pa ra reconst rui r l a un idad de l a acc iónsagrada desa r ro l lando las mutuas in f luenc ias . La respues ta a es tacues t ión ayudará a i luminar e l ve rdadero hor izon te espi r i tua l de l al i turgia de l a Pa labra en l a ce lebrac ión eucar ís t i ca . Hac ia es tas

Page 7: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 7/187

Introducción 12

metas hay que l l evar a los f i e l es con l as l ec tu ras b íb l i cas , con e ls a l m o g r ad u a l y e s p ec i a l m en t e con l a h om i l í a .

N o e s r a r o com p r ob a r en l a p r á c t i c a q u e m u ch os s ace r d o t e s nov en o t r a cos a en l a s L ec t u r a s q u e u na ens eñ anz a p a r a l a v i d a o ,a l o s u m o , u na p r ep a r ac i ó n ca t eq u é t i ca . Seg ú n e s t a concep c i ó n ,l a Pa l ab r a e s p u r a p r ep a r ac i ó n a l a con t ec i m i en t o s a l ví fi co q u es u ced e ú n i cam en t e en e l s ac r am en t o . En l a p r á c t i c a s e ac t ú acom o s i C r i s t o no e s t u v i e r a y a p r e s en t e en s u Pa l ab r a . Es t a s i t u a c ión es consecuencia de l a polémica con los p rotes tantes en l at eo l og í a d e l s ac r am en t o .

H oy s e t i end e a s u p e r a r l a s d os p os i c i ones q u e an t e s p a r ec í ani r r econcic l i ab les : Los r eformadores r educían l a ef i cacia del sacram e n t o a s u f u nc ió n k e r i g m á t i ca e j e r c i d a p o r l a Pa l ab r a d e l m i s m o .Po r e l con t r ar io , los ca tó l i cos , r eaf i rman do e l valo r consag rado rde l a Palabra «ex opere operato» han ido descu idando en l a p ráct i ca l a función ker igmát i ca . La s in tes i s de los dos aspectos sacramenta l es hay que hacer l a a par t i r de i Cor 11 ,26 : «Cada vez quecoméis de es te pan y bebé i s de l a copa, p roclamái s l a muer te delSeñ o r , h a s t a q u e v u e l v a ». L a m i s m a acc i ó n s ac r am en t a l e s anu nc i oy ac t o t r ans m i s o r d e l m ens a j e r ev e l ad o r . Y en t od a p a l ab r a q u epronuncia l a Ig l es i a en nombre del Señor se r ea l i za a lgo paranues t r a sa lvación. La mater i a , l os ges tos y l as acciones del sacramento r ec iben su s igni f i cación de l as palabras .

Los t eó logos escolás ti cos a l p l an tear se e l p rob lem a de l a « forma »s ac r am en t a l p a r a d e t e r m i na r l a v a l i d ez d e l s ac r am en t o , no ex c l u yen e l valor ef i caz de todas l as palabras que desar rol l an y dan p lenas i g n i f i c ac i ó n k e r i g m á t i ca a l s ac r am en t o . E l v a l i d i s m o s ac r am en t a lno ha p res tado gran serv ic io a l a pas tora l por d i fer enciar exces i v am en t e l a « f o r m a- v e r b a l » d e l r e s t o d e l a s p a l ab r a s q u e d ans igni f i cación a l sacramento .

Pa l ab r a y s ac r am en t o s on com o d os f a s e s d e u na acc i ó n ú n i ca :En l a p a l ab r a p r ed om i na e l m ov i m i en t o d es cend en t e ; en e l s ac r a m en t o , e l m ov i m i en t o a s cend en t e . Se p u ed e com p r end e r e s t e m ov i m i en t o s i m u l t aneo a t r av é s d e l a enca r nac i ó n d e C r i s t o : E l e s l aPalabra del Padre a los hombres ; y , a l a vez , es l a r espues ta de losh om b r es , y a q u e h a s i d o e l ev ad o a l a d e r ech a d e l Pad r e com ocab ez a d e l g é ne r o h u m ano . L as p a l ab r a s y l a s ob r a s d e l Señ o r s onrevelación del Padre y , a l mismo t i empo, sa lvan y r ed imen a losh om b r es , d and o cu l t o a l Pad r e . Es t a acc i ó n d e C r i s t o s e p r o l ong aen l a Ig l es i a en su v ida sacramenta l . Cada hombre par t i c ipa en l ar edención, ent r ando por l a fe en ese d iá logo y r espondiendo en e ls ac r am en t o a e s a i nv i t ac i ó n d e l Pad r e .

P r op ong am os u na p r i m er a r e l ac i ó n en t r e am b as p a r t e s d e l am i s a : L a Eu ca r i s t í a e s a cc i ó n d e g r ac i a s . Se r á , p u es , conv en i en t e

13 Introducción

deta l l ar l as «marav i l l as» r ea l i zadas por Dios en l a h i s tor i a de l as a l v ac i ó n y p r oc l am ar l a s d u r an t e l a l i t u r g i a d e l a Pa l ab r a p a r aq u e en l a s eg u nd a p a r t e , e s t r i c t am en t e eu ca r í s t i c a , s eam os p l e nam en t e cons c i en t e s d e l ob j e t o d e l a m i s m a . Tenem os a s í u naunidad de acción que se ident i f i ca en e l f in de una y ot r a par te .L a l i t u r g i a d e l a Pa l ab r a nos p r ep a r a a l a a cc i ó n d e g r ac i a s eu ca r í s t i c a , en cu an t o nos b r i nd a a r g u m en t os p a r a q u e e s t a p a r t i c i pación nues t r a en l a acción de g racias de Cr i s to sea más consc i en t e y com p r om e t i d a . Pe r o e s t a u n i d ad s i g u e s i end o ex t e r na a

l a m i s m a acc i ó n , l og r ad a ú n i cam en t e en l a i n t enc i ó n d e aq u e l l o sque par t i c ipan en l a ce l ebración. Por o t r a par te l a «acción deg r ac i a s » es s ó l o u no d e l o s a s p ec t o s f u nd am en t a l e s d e l a Eu ca r i s t í a . ¿Cómo re l ac ionar l a palabra con e l sacr i f i c io y con e l banqueteeucar í s t i co?

E l C onc i l i o nos h ab l a d e u n i d ad ob j e t i v a : N o ex i s t en d os m es asen l a Cena del Señor , s ino dos a l imentos que se mezclan y s i rvenen l a ú n i ca m es a . « L a I g l e s i a s i em p r e h a v ene r ad o l a Sag r ad aEscr i tu ra , como lo ha hecho con e l Cuerpo de Cr i s to , pues , sobret od o en l a s ag r ad a l i t u r g i a , nu nca h a ce s ad o d e t om ar y r ep a r t i ra sus f i e l es e l pan de v ida que of r ece l a mesa de l a Palabra de Diosy del Cuerpo de Cr i s to» (ex mensa tam verbi Dei quam Corporis

Christi) ( D V n . 2 1 ). N o b as t a r á , p u es , d ec i r con Tom á s d e K em p i sen e l cap í tu lo 11 del l i b ro IV, que e l Cuerpo del Señor es a l imentoy l a Escr i tu ra es luz del a lma. En e l t ex to conci l i ar «pan de v ida »se r ef i er e t anto a l a palabra insp i r ada como al Cuerpo del Señor .

Es t a i n t e r p r e t ac i ó n e s co r r ec t a . E l r e l a t o r d e e s te cap í t u l o t u v oq u e ex p l i ca r el t ex t o a n t e l a ex t r añ ez a m a n i f e s t ad a p o r a l g u no spadres conci l i ar es . Se r ef i r ió para e l lo a l cap í tu lo 6 de San Juan.Cr i s to se l l ama a s í mismo pan de v ida (6 ,35) , pan v ivo (41) , pande Dios (33) , pan del c i e lo (32) que desciende (33 .41 .50 .51 .58) .E l m ov i m i en t o d e l h om b r e h ac i a C r i s t o s e r ea l i z a conc r e t am en t ees cu ch and o s u p a l ab r a y com i end o s u cu e r p o : « e l q u e oy e a lPa dre v i e ne a mí» (46) ; « l as pa lab ras que os he d icho son esp í r i tu

y v i d a » (63) ; «el que come mi carne y bebe mi sangre t i ene v idaeterna» (54) . Cr i s to se da en su palabra y se da en su carne: enambos casos es e l «pan de v ida » q u e d a v i d a e t e r na , p o r q u e h acep a r t i c i p a r en l a v i d a q u e C r i s t o r ec i b e y com p ar t e con e l Pad r e .Por eso es l eg í t imo hab lar de una sola mesa . Es ta ident i f i caciónconc ep t u a l l a enco n t r am os y a en l o s p ad r e s : « com em os s u ca r ney b eb em os s u s ang r e no s ó l o en e l s ac r am en t o , s i no t am b i é nl ey end o l a Es c r i t u r a» , d i ce San J e r ó n i m o ( PL 2 3 , 1.092).

Tod a l a c e leb r ac i ó n eu ca r í s t i c a e s acon t ec i m i en t o d e s a l v ac i ó n .En e l l a , por e l poder del Esp í r i tu , e l Señor hace p resente para lossuyos e l hecho t r ascendenta l de su mis ter io pascual , a f in de que

Page 8: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 8/187

Introducción 14

hic et nunc l a asamblea de los he rmanos , y en e l l a cada uno de losc r e ye n t e s comulgue con su rea l idad de «hombre nuevo». Así serea l iza e l Mis te r io , l a comunión de los hombres con e l Padre enJesucr i s to (Ef . i , 3-23) . Ahora bien , e s te acon tec imien to de l ag r a c i a , v i v i da e n e l s a c r a m e n to , c o m p r o m e te l a l i be r t a d de l ho m br epa r a t o da l a v i da c r i s t i a n a que e s v i da - e n - l a - g r a c i a . I n t e r v i e n e ,po r t a n to , l a l i be r t a d hum a n a c o m o i n g r e d i e n t e n e c e sa r i o . P o r e lpoder s iempre pr inc ipa l de l Espí r i tu y s iempre a t r avés de l adec i s ión de l a fe , e l c reyen te es a r rancado hic et nunc de l po de r

de l a m ue r t e e n que due r m e y e s l l e va do m ás a l l á de l i n s t a n t ep r e se n t e ha c i a un po r ve n i r n ue vo , que P a b l o de s i gn a c o m o e lmis te r io de l a «vida-para -Dios en Cr i s to» (Rm 6, 11) .

¿Cuál es e l c r i s t i ano que , ce lebrando la Eucar i s t ía domin ica l ,l l e ga e spo n t án e a m e n t e , po r l a e xp r e s i v i da d e xc l us i va de l a«forma» y de l «r i to» sac ramenta l y eucar ís t i co , a l a s ign i f icac ión

a m pl i a y p r o fun da que t i e n e pa r a é l e l M i s t e r i o P a sc ua l a c tua l i zado en cada Misa? Todas l as páginas de l Ant iguo y de l NuevoT e s t a m e n to e s t án e sc r i t a s pa r a i l um i n a r e s t e he c ho fun da m e n t a l :t r aducen y desa r ro l lan de una fo rma in te l ig ible , en func ión de l asc i rcu nstan c ias y de los r itmos de los t i emp os , e se mis te r io de com un i ón c o n e l P a d r e e n J e suc r i s t o , a n un c i án do l o y p r o po n i én do l o

ef icazmente a l a l ibe r tad y dec i s ión de l hombre . No se t r a ta deuna mera i luminac ión ce rebra l o ins t rucc ión , s ino de «la Pa labrade Dios que es fue rza de Dios pa ra l a sa lvac ión de l que c ree»(DV n. 17).

E l a c o n t e c i m i e n to pa sc ua l s e s i t úa e n e l c e n t r o y c u l m i n a c i ónde t o do s l o s he c ho s de s a l va c i ón : c o n s t i t uye , po r un a pa r t e , l ac lave de su in te rpre tac ión y , por o t ra , é l mismo neces i ta se r desc ub i e r t o y a c l a r a do po r e l l o s . R e su l t a , pue s , r a d i c a l m e n t ei m po s i b l e s e pa r a r l o de l a e c o n o m ía de l a P a l a b r a .

P o r l a f e que s e n u t r e de l a E sc r i t u r a , n o s va m o s a p r o p i a n doen la Eu car i s t ía todos y cad a uno de los hecho s sa lví fi cos . LasLe c tu r a s b íb l i c a s n o a c túa n so l a m e n t e e n s e n t i do de sc e n de n t e deanunc io u o f rec imien to , s ino que por l a fue rza de l Espí r i tu nosconforman según la imagen de Cr i s to . Somos, pues , a soc iados a lh i m n o de a c c i ón de g r a c i a s de l E t e r n o S a c e r do t e . T a m bi én l aEucar i s t ía es sac r i f i c io y , como ta l , obedienc ia radica l exigida a lc reyen te . En es te sen t ido la Pa labra de Dios nos hace vivi r ennoso t ros mismos la l ey in te rna de l ac to en que Dios nos sa lva .

La L i t u r g i a de l a P a l a b r a n o e s , pue s , un a s i m p l e a ña d i du r a a ls a c r a m e n to ; n i s i qu i e r a un a m e r a p r e pa r a c i ón pe da góg i c a pa r ae l mismo. También de e l l a se puede dec i r que es memor ia l de l am ue r t e y r e su r r e c c i ón , s a c r a m e n to de p i e da d , s i gn o de un i da d yvínculo de ca r idad (SC n . 47) , en l a l ínea de l a acc ión ve rba l de

15 Intioilucción

Dios sobre noso t ros . A l proc lamarse l a Pa labra de Dios en l aasamblea eucar ís t i ca , en un ión es t recha con e l memor ia l de l Señoren e l cua l culmina la obra de Dios , aque l la adquie re una fue rzan ue va y c o m o que r e e n c ue n t r a e l l uga r p r i v i l e g i a do a l que t i e n depo r su m i sm a n a tu r a l e za . D e P a l a b r a c o n se r va da e n l o s l i b r o ssan tos pasa a se r acon tec imien to vivido por e l pueblo en e l momento en que Dios l e san t i f i ca . Es te enr iquec imien to eucar ís t i code l a P a l a b r a c o n s t i t uye un p r i n c i p i o fun da m e n t a l que ha y quel levar a l a prác t ica en l a pas to ra l l i túrgica .

3 . El Ant iguo Testamento

T a m bi én l a s pág i n a s de l A n t i guo T e s t a m e n to c o n t i e n e n e sav i r t ua l i da d de pa l a b r a e uc a r í s t i c a . «P ue s a un q ue Cr i s t o e s t a b le c i ócon su san gre la nue va al i anz a (cf Le 22,20; 1 Cor 11, 25), losl i b r o s í n t e g r o s de l A n t i guo T e s t a m e n to , i n c o r po r a do s a l a p r e d i c a c i ón e va n gé l i c a , a l c a n za n y m ue s t r a n su p l e n i t ud de s e n t i doen el Nuevo Testamento (cf Mt 5, 17; Rm 16, 25-26; 2 Cor 3, 14-16)y a su vez lo i luminan y lo expl ican» (DV n . 16) .

E n l a p r i m e r a m a ña n a de P a sc ua , e l S e ño r s e ha c e e n c o n t r a d i zo

con los d i sc ípulos que se a le jan de Je rusa len hac ia Emaus . Laforma como les propone e l mensa je pascua l se convie r te en normapara l a comunidad apostól ica : «Comenzando por Moisés y portodos los profe tas , l e s fue dec la rando cuan to a é l se re fe r ía entodas l as Esc r i turas» (Le 24, 27) . De es ta manera l es descubresu presenc ia en e l Ant iguo Testamento . Y as í queda es tablec idot a m bi én e l pue s to de l A n t i guo T e s t a m e n to e n t o da l a T r a d i c i ónApostól ica . Los apósto les t i enen que proc lamar e l mensa je deCr i s to resuc i tado : pa ra e l lo , s iguiendo e l e jemplo de l Maest ro , sevue l ve n a l o s t e x to s de l A n t i guo T e s t a m e n to que l e e n a ho r a a l aluz del mis ter io de Cristo glorificado. «Dios es el au to r que in spir ól o s l i b r o s de a m bo s T e s t a m e n to s de m o do que e l A n t i guo e n c u

br ie ra e l Nuevo y e l Nuevo descubr ie ra e l Ant iguo» (DV n . 16) .

4. La hornilla

Será fác i l comprender ahora l a neces idad pas to ra l de l a homi l íay l a func ión tan de l icada que es tá l l amada a rea l iza r pa ra que enla mesa de l Señor e l pan de l a Pa labra se repar ta en t re los f i e les ye s t o s de sc ub r a n su d i n a m i sm o e n un i da d c o n e l m i s t e r i o e uc a r í s t i c o .

«Toda la predicac ión de l a Ig les ia , como toda la re l ig ión c r i s t i ana , se ha de a l imenta r y regi r con la Sagrada Escr i tura» (DV

Page 9: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 9/187

Introducción 16

n . 2 1 ) , p e r o en t r e t od as l a s f o r m as d e l m i n i s t e r i o d e l a Pa l ab r al a horni l l a ob t i ene «un pues to p r iv i l eg iado» (DV n. 24) . Apunt em os aq u í a l g u nas r e f l ex i ones s ob r e s u na t u r a l ez a .

Es i nd u d ab l e q u e l a s L ec t u r a s d e t od o e l añ o l i t ú r g i co , p r e s en t and o o r g á n i cam en t e a l o l a r g o d e u n c i c l o t em p or a l l o s d i v e r s os«mis ter ios» de l a v ida de Cr i s to , of r ecen una p la taforma fundam en t a l d e ca t eq u es i s p a r a ed i f i c a r u na ex i s t enc i a c r i s t i ana ad u l t a .D e l a h om i l í a , com o p a r t e cons t i t u t i v a d e l a l i t u r g i a , s e p u ed edeci r con e l Conci l io que «cont i ene t ambién una gran ins t rucción

para e l pueb lo f i e l» (SC n . 33) . Pero nos quedamos a medio camino,s i no serv imos con e l l a a l a acción uni tar i a de toda l a ce l ebracióneuca r í s t i ca . Cor rem os e l r i esgo de desenfoc ar tod a la L i tu rg ia del a Pa l ab r a , d á nd o l e u na f a l s a au t onom í a q u e l a i nd ep end i z ap r á c t i c am en t e d e l m i s t e r i o eu ca r í s t i co .

E l s e r m ó n t em á t i co y l a m ed i t ac i ó n p i ad os a s on neces a r i o sp e r o h ab r á q u e b u s ca r l e s s u t i em p o op o r t u no f u e r a d e l a M i s a . Enel d i scur so r e tó r i co e l punto de par t ida no es e l t ex to b íb l i co , s inoe l t em a , u n as v eces teo l ó g ico , m u c h as v eces m or a l . L a p r ed i cac i ó nh om i l é t i c a s i g u e l a d i r ecc i ó n op u es t a : p a r t e ú n i cam en t e d e l t ex t os ag r ad o , b í b l i co o l i t ú r g i co , q u e i n t en t a d es en t r añ a r y ad ap t a ra l a s c i r cu ns t anc i a s . E l s e r m ó n r e t ó r i co u t i l i z a l a Es c r i t u r a a l

s e r v i c i o d e u n t em a ; l a p r ed i cac i ó n h om i l é t i c a p one l o s r ecu r s osl i t e r a r i o s a l s e r v i c i o d e l a Es c r i t u r a . Po r l a p a l ab r a i n s p i r ad a e lc r ey en t e en t r a en d i á l og o con D i os : l a p a l ab r a l o l l am a y r ec l am a ,l o acu s a y l e ens eñ a , r e s p on d e a s u s p r eg u n t a s o d es p i e r t a en é l u ni n t e r é s m á s p r o f u nd o . L a h om i l í a t i ene q u e s e r v i r f i e l m en t e a e s t ad i ná m i ca d e l a p a l ab r a d e D i os . Es com o u na ex p ans i ó n d e l am i s m a . Es neces a r i o q u e s e a t eng a ex c l u s i v am en t e a s u ca r á c t e rm ed i ad o r p a r a q u e e l d i á l og o d e D i os con s u p u eb l o s ea m á s v i v o ,m á s p e r s ona l y , a l m i s m o t i em p o , m á s au t é n t i co s eg ú n l a i n t e r p r e t ac i ó n d e l M ag i s t e r i o .

E l m i n i s t r o d e l a h om i l í a t i ene q u e s e r v i r ú n i cam en t e a e s t ap a l ab r a . Su m i n i s t e r i o e s d e p u r a m ed i ac i ó n . Po r e s o e l C onc i l i o

l e p i d e q u e « es cu ch e p o r d en t r o» ( D V n . 2 5 ) l a p a l ab r a p a r a q u eno s ea u n p r ed i cad o r v ac í o . N eces i t a r á d e l a l e c t u r a y d e l e s t u d i o ,p e r o , s ob r e t od o , d e l a con t em p l ac i ó n . Po r q u e l a p a l ab r a t i eneque p la nta r se y f ruct if i car , p r im ero en e l coraz ón del mini s t roq u e l a s i r v e .

A c t u a l i z a r l a Pa l ab r a d e D i os e s ; u nc i ó n r e l a t i v a , m i r and o a l a sc i r cu ns t anc i a s d e l o s q u e l a e s cu ch an . E l m i n i s t r o d e e s t a ac t u a l i z ac i ó n p r i m er o t end r á q u e com p r end e r l a en l a m ed i t ac i ó n y ene l e s t u d i o . Pe r o no p u ed e p r e s c i nd i r d e l con t ex t o s oc i a l d e l aI g l e s i a a l a q u e h a s i d o en t r eg ad a e s a p a l ab r a . Se r á neces a r i o q u ees cu ch e t am b i é n a l o s c r ey en t e s : é l e s e l p r i m er t e s t i g o d e l a f e

17 introducción

q u e p r o f e sa y v i v e t od a l a com u n i d ad . C u and o e l p a s t o r s e enca r nav e r d ad e r am en t e en s u com u n i d ad y l a e s cu ch a , l a a c t u a l i z ac i ó nhomi lé t i ca es fác i l . Es te d iá logo debe ser más ex tenso y másprofundo que e l que se puede lograr dent ro del espacio l imi tad ís imode l as l l amadas «homi l ías d i a logadas ». Si e l depós i to de l a r evelac ión d i r ige y sos t i ene l a v ida de l a Ig l es i a , es t ambién verdad queese mismo depós i to es d i r ig ido por l a misma v ida de l a Ig l es i a ypar t i c ipa p l enamente de e l l a . Y en es ta d i a l éct i ca in terna e l «sent ido común» de los f i e l es cons t i tuye un cr i t er io para r econocer l a

verdad r evelada por Dios . Es to no cont r ad ice a l «of i c io de in terpret a r au t é n t i cam en t e l a Pa l ab r a d e D i os o r a l y e s c r i t a q u e h a s i d oencom end ad o ú n i cam en t e a l M ag i s t e r i o d e l a I g l e s i a y q u e e s t eejer c i t a en nombre de J esucr i s to» (DV n. 10) . Porque a és te se l eha dado e l poder de deci s ión, pero no e l monopol io de l as in i c i at ivas que e l Esp í r i tu Santo d i funde por todo e l pueb lo de Dios .

Tenem os a s í a l m i n i s t r o d e l a h om i l í a s om e t i d o ex c l u s i v am en t ea l a Pa l ab r a d e D i os , t r a t and o ú n i cam en t e d e i n t e r p r e t a r l a p a r auna comunidad concreta , según e l sent i r de l a Ig l es i a d i r ig ida pore l M ag i s t e r i o . Pe r o t an t o m i r and o h ac i a e s a L i t u r g i a eu ca r í s t i c ade l a Palabra como a los f i e l es congregados en torno a l a l t ar , esev i d en t e q u e s e encu en t r a s om e t i d o no m enos a l M i s t e r i o q u e s e

celebra . Y toda su v ivencia sacerdota l de l a fe , as í como sus r ecur sos l i t e r ar ios ha de poner los a cont r ibución para que l a homi l íacons t i t u y a u n v í ncu l o d e u n i ó n en t r e l a Pa l ab r a y e l R i t o o , l oq u e e s l o m i s m o , p a r a q u e t od a l a a s am b l ea s e s i en t a co m p r o m e t i d a v i t a l m en t e en e l m i s t e r i o eu ca r í s t i co .

I I . E L L E C C I O N A R I O D O M I N I C A L - F E S T I V O , C I C L O « C »

C onoc i d a e s y a d e t od os l a d i s t r i b u c i ó n d e l a s L ec t u r a s d e l aSag r ad a Es c r i t u r a en u n c i c l o d e t r e s añ os , d e s i g nad os conv en -

c i ona l m en t e con l a s l e t r a s A , B y C . E l m o t i v o d e e s t a i m p or t an t í s i m a i nnov ac i ó n : p r e s en t a r a s í u na m á s v a r i ad a y ab u nd an t el ec t u r a d e l Sag r ad o Tex t o en l a c e l eb r ac i ó n eu ca r í s t i c a .

E l p r e s en t e v o l u m en con t i ene l a s l e c t u r a s p e r t enec i en t e s a lCiclo «C».

R ecog em os l a s p r i nc i p a l e s i nnov ac i ones q u e a f ec t an a l L ecc i o -na r i o D om i n i ca l - Fes t i v o , t en i end o en cu en t a l a r e f o r m a d e l C a l end a r i o :

— El t i em p o d e A d v i en t o , y con é l e l añ o l i t ú r g i co , com i enz acon l a s p r i m er a s V í s p e r a s d e l d om i ng o m á s p r ó x i m o a l 3 0 d e no v i e m b r e .

Page 10: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 10/187

Introducción 18

— La Cuaresma comienza con e l Miérco les de Cen iza . Son c incol o s do m i n go s de Cua r e sm a y que da n sup r i m i do s l o s do m i n go s deSeptuagés ima , Sexagés ima y Quincuagés ima , as í como e l l l amadodo m i n go y t i e m po de P a s i ón .

— Se res t i tuye la Cincuentena Pascual, por lo que los domingosinc luidos en es te t i emp o no se l l am arán «domingos despu és dePascua», s ino «domingos de Pascua».

— Ya no hay «domingos después de Epi fan ía», «domingosdespués de Pen tecos tés», s ino que todos e l los se han o rgan izado

en 34 domingos l l amados «per annum», que l l enen las semanasen t re e l t i empo de Epi fan ía y Cuaresma y en t re Pen tecos tés yAdvien to . En e l pr imero de es tos domingos se ce lebra e l Baut i smode Cristo y en el úl t im o, la fiesta de Cristo Rey del Un iver so.

— El domingo «per annum » que c o r r e spo n da a l de P e n t e c o s t é sy a l s iguien te , f i e s ta de l a San t ís ima Tr in idad, se rán sus t i tu idospor los fo rmula r ios co r respon dien tes a es tas f ie s tas .

— La f ies ta de l a Sagrad a Fam i l ia se ade lan ta a l do ming ode n t r o de l a O c t a va de N a v i da d .

— El día i de enero se res tablece l a «f ies ta de Sa n ta Mar ía ,Madre de Dios».

— La s c ua t r o T ém po r a s ha n de sa pa r e c i do de l c a l e n da r i o .

— Sobre l a l ibe r tad que t i ene e l ce lebran te en l a e lecc ión de l aslec turas , hay que no ta r lo s iguien te :

— La Co n fe r e n ci a E p i s c o pa l E spa ño l a ha i m pue s to c o m oobl iga to r ias l a s t r es l ec turas de l Lecc ionar io , pe ro de jala pos ibi l idad de que , en c i rcunstanc ias muy espec ia les ,pue da o m i t i r s e un a de l a s do s p r i m e r a s . La c a usa dees ta omis ión no deb erá se r nun ca e l capr icho de l ce le bra n te , s ino las condic iones espec ia les de l a a sam blea .Caso de escoger una so la , de l as dos pr imeras l ec turas ,hay que pre fe r i r l a que mejor a rmonice con e l Evange l io ,que nunca se puede omi t i r . .

— El mism o c r i te r io ha y q ue seg ui r en l a e lecc ión de l al e c tu r a a b r e v i a da , que s e i n c l uye e n t r e c o r c he t e s .— Cuando se puede e legi r en t re dos l ec turas hay que e legi r

aque l la que se juzgue de más provecho para los f i e les .

I I I . L O S C O M E N T A R I O S B Í B L I C O S

N o p r e t e n de n s e r ho m i l i a r i o s . S o l a m e n t e qu i e r e n a yuda r ac o m pr e n de r l a pa l a b r a de D i o s , c o n t e n i da e n c a da un a de l a s

19 Introducción

l ec turas . Una vez as imi lada es ta pa labra , en l a o rac ión y e l e s tudio , toca a l sace rdo te , conocedor de su propia asamblea , ac tua l i za r la en l a ce lebrac ión eucar ís t i ca .

E l método que t i ende a presen ta r homi l ías «pre fabr icadas» hayque conside ra r lo como abusivo y en to rpecedor de l a f lu idezpropia de l a ce lebrac ión , a l mismo t i empo que desconocedor del a n a tu r a l e za m i sm a de l a ho m i l í a .

— Quie ren m ante ners e en l a l ínea de resa l ta r so lam ente l apa labra de Dios evi tando todo lo que pueda saber a composic iones

piadosas , que , a veces , más ve lan que reve lan e l autén t ico mensa je .— La va r ieda d d e auto r es y es t i los , le jos de supo ner un obs

táculo , puede s ign i f ica r una r iqueza s iempre viva de lo uno y lod i ve r so .

— Los t i empos fue r tes de l Año l i túrgico (Advien to y Cuaresmapr i n c i pa l m e n t e ) sue l e n m a n t e n e r e n l a s l e c tu r a s un a un i da dtemát ica , que se re f le ja también en los comenta r ios . En los domingos «per an nu m» es ta « temat izac ión » no se ha pre t end ido .S ue l e n, n o o bs t a n t e , c o r r e spo n de r se la p r i m e r a Le c tu r a y e l E va n gel io. E s t a c o r r e spo n de n c i a l a e n c o n t r a m o s t a m b i én e n l o s c o m e n t a r i o s . E s t a n g r a n de l a r i que za de la P a l a b r a e n c a da do m i n go ,que se r ía abusivo quere r abarca r lo todo en la homi l ía . También

aquí se impone e l c r i te r io pas to ra l de l pres iden te de l a asamblea ,que conoce las pecul ia res neces idades de sus f i e les .

— L a disposición concreta de los com enta r ios es l a s iguien te :

— después de l a enunc iac ión de l a L ec tu ra , se pone e l«t í tu lo» de l a misma:

•— gene ra lm ente un a f rase de l mism o Sagrad o Text o que selee, y que resume la idea pr inc ipa l , en func ión de l acua l se ha e legido aque l t rozo de te rminado de l a SagradaE s c r i t u r a .

— Sigue después e l comenta r io , en e l que se des tacan , conle t ra redondi l l a , l a s ideas fundam enta les , que da rá n

m a te r i a a bun da n t e pa r a un de sa r r o l l o po s t e r i o r , que n ose ha p r e t e n d i do ha c e r e n e l b r e ve c o m e n t a r i o .

— A con t inuac ión , se inc luye e l texto de l a l ec tura , que enes te vo lumen aparece ya con los ve rs ículos seña ladoscon el f in de faci l i tar la búsqueda de las referencias alt e x to que f r e c ue n t e m e n t e s e ha c e n e n e l c o m e n t a r i o .

T o do qu i e r e se r un a a yuda . Y n o un a a yuda de «ú l ti m a ho r a » ,pa r a p r e pa r a r l a ho m i l í a un o s m i n u to s a n t e s de l a c e l e b r a c i ón .Será ún icamente l a as imi lac ión pe rsona l de l a Pa labra lo que nospuede l l evar a se r autén t icos mensa je ros de l a misma y tes t igos

Page 11: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 11/187

Introducción 20

de su fuerza sa lvadora . Por eso es , en def in i t iva , e l enf r entamiento ,j am ás ind i feren te , con e l mism o tex to sagra do, la f ina lidad det od a l a r enov ac i ó n q u e s u p one e l N u ev o L ecc i ona r i o . L o d em á ss on ay u d as y s ó l o ay u d as .

Con es te esp í r i tu de sev ic io publ i camos es te nuevo volumend e l L ecc i ona r i o con l a s C om en t a r i o s B í b l i cos y con t i nu am os t r a b a j and o en e l ab u nd an t e m a t e r i a l q u e t od av í a h a d e v e r l a l u z .

A D V I E N T O

Page 12: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 12/187

E l t i e m po de A dv i e n to p r e se n t a un do b l e a spe c to : po r un apar te , e s e l t i empo de preparac ión a l a so lemnidad de l a Navidad,en la cua l se conmemora la pr imera «ven ida» de l Hi jo de Dios , y ,por o t ra , con es te recuerdo se d i r ige nues t ra a tenc ión hac ia l aexpec tac ión de l a «segunda ven ida» de Cr i s to a l f ina l de los t i emp os . Por es ta doble razón se presen ta e l Advien to como e l t i empode la a legre esperanza .

Nuest ra v ida c r i s t i ana adquie re sen t ido a pa r t i r de es tos dosmomentos h i s tór icos : La encarnac ión de Cr i s to que nos divin iza yla pa rus ía que l l eva es ta obra a su to ta l cumpl imien to . E l c r i s t i ano vigi la , y espera s iempre l a ven ida de l Señor .

La hi s to r ia de l a l i turgia de Advien to mani f ies ta que la asamblea c r i s t i ana , a l r eun i r se en es te t i empo san to , ce lebra l a ven idade Jesús en Be lén , l a presenc ia de l Señor en su Igles ia , pa r t i cula rmente en l as acc iones l i túrgicas , y l a ven ida def in i t iva de l Reyde la g lo r ia a l f ina l de los t i empos . Es te hecho de l a ven ida de lSeñor debe desper ta r en e l c r i s t i ano una ac t i tud pe rsona l de fey vigi lanc ia , de hambre o pobreza espi r i tua l y de mis ión o presenc ia en e l mundo , pa ra que se rea l i ce e l encuen t ro pe rsona l quec o n s t i t uye e l o b j e t o de l a pa s t o r a l a dve n tua l .

Actitud de fe y vigilancia. P o r l a f e n o so l a m e n t e a dm i t i m o s unc ie r to número de ve rdades o proposic iones con ten idas en e l Credo ,s ino que l l egamos a l a pe rcepc ión y conoc imien to de l a presenc ia

mis te r iosa de l Señor en los sac ramentos , en su Pa labra , en l aasamblea c r i s t i ana y en e l te s t imonio de cada uno de los baut i z ad os . Sensibi l i za r nues t ra fe equiva le a descubr i r a l Señor pre s e n t e e n t r e n o so t r o s .

La vigi lanc ia na debe en tenderse so lamente como defensa de lmal que nos acecha , s ino como expec tac ión conf iada y gozosade Dios que nos sa lva y l ibe ra de ese mal . La vigi lanc ia es unaa tenc ión concen t rada hac ia e l paso de l Señor por nues t ras cosas .

Actitud de hambre o pobreza espiritual. E l A dv i e n to e s t a m b i ént iempo de convers ión . Porque ¿cómo podemos buscar a l Señor s ino reconocemos que tenemos neces idad de E l? Nadie desea rá se r

Page 13: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 13/187

Adviento 24

l ibe rado s i no se s ien te opr imido . Pobreza espi r i tua l e s aque l laac t i tud de sen t i r se neces i tado de Aque l que es más fue r te que noso t r o s . Es la d i spos ic ión pa ra acoger todas y cada una de susin ic ia t ivas .

Actitud misionera o presencia en el mundo. «En real idad, elmis te r io de l hombre sólo se esc la rece en e l mis te r io de l Verboe n c a r n a do » (G S n úm . 22 ) . E l ho m br e de ho y busc a a n s i o sa m e n t esu razón de exis t i r . La mul t ip l i cac ión de l as re lac iones mutuaspor e l progreso técn ico no l l evan a l hombre a l a pe r fecc ión de lco loquio f ra te rno . Cada vez se s ien te más neces i tado de l a comun idad que se es tablece en t re l a s pe rsonas . Humanismo y progresot éc n i c o t i e n t a n a l ho m br e pa r a e m a n c i pa r s e de D i o s y de un aIgles ia que no es té ve rdaderamente presen te en e l mundo . En e lmis te r io de l a encarnac ión e l hombre descubre su ve rdadera image n y su pe r t e n e n c i a a un m un do n ue vo que ha c o m e n za do aedi f ica rse en e l presen te . Cr i s to v iene pa ra todos los hombres .

Los Evange l ios de es tos cua t ro domingos se re f ie ren , como enlos c ic los A y B , a l a segunda ven ida de l Señor (domingo pr imero) ,como l l egada úl t ima y def in i t iva de nues t ra l ibe rac ión (Le 21,25-28. 34- 36 ) ; a J ua n B a u t i s t a ( do m i n go s e gun do y t e r c e r o ) ,

como precursor de l a anunc iada sa lvac ión (Le 3 ,1-6) , y predicadorde las d i spos ic iones pe rsona les que requie re l a aceptac ión de l asa lvac ión (Le 3 ,10-18) ; a los acon tec imien tos que preparan dem a n e r a i n m e d i a t a e l N a c i m i e n to de l S e ño r e n l o s que t uvo pa r t etan impor tan te Mar ía l a Madre de Jesús (Le 1 , 39-45) .

Las l ec turas de l Ant iguo Testamento son profec ías ace rca de lMesías y de l t i empo mesián ico .

La l e c tu r a a po s tó l i c a c o n t i e n e e xho r t a c i o n e s a c o m o da da s alas pecul ia r idades de l t i empo de advien to , t i empo de espera yp r e pa r a c i ón .

PRIMER DOMINGO D E ADVIENTO

PRIMERA LECTURA

Suscitaré a David un vastago legítimo

Oráculo, debido tal vez a la mano de Baruc y repetición de Jr 23,5-6, pero aplicando a Jerusalén el nombre que éste daba al Mesías,

como un renacer de esperanzas sobre las cenizas de la Jerusalénya destruida. Se habla , pues, del Mesías futuro y de su sede (Jerusalén renovada). Será ello cumplimiento de la palabra buena(= palabra de bien, promesa) de Dios, que es siempre eficaz,creadora, firme. La p r o m e sa de l de sc e n d i e n t e de D a v i d a r r a n c ade la profec ía de Natán (2 Sam 7) y su nombre de Germen oVastago cobra un claro matiz mesiánico (Is 4, 2; Zac 3, 8). Eltexto no lo presenta como rey (cfr 23, 5-6), quizá porqu e la destrucción de Jerusalén ha acarreado el fin de la monarquía. Peroestá implícito en su origen davídico; y lo que se subraya es l aplasmación, en él y por él , del ideal profético del reino mesiánico : ejercicio d el derecho y d e la justicia, es decir, no del orden

jurídico, sino salvifico: la justicia bíblica es la salvación de Diosla implantación de un mundo justo, en el que todo está en ordenporque Dios es lo primero y el hombre reconoce, adora y ama aDios. Ideal equivalente al nombre que Isaías da al Mesías: «Dioscon nosotros» — E n m a n u e l — (I s 7, 14). En el texto, el otro nombre ideal, paralelo a éste: «e l Señor es nues t ra jus t i c ia» (es decir-nuestra salvación, y, como nombre, una realidad constitutiva), seapl ica a l a nueva Je rusa lén , sede de l Mesías : es ver en el efectolo que Jr 23, 6 ve en la causa (en el mismo Mesías). Los otrosefectos connatu rales son seguridad y paz, características del Reinomesiánico , y que las otras lecturas del día ven como esfuerzo decolaboración del creyente, realizado en temor y amor.

Page 14: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 14/187

Primer Domingo de Adviento 26

Lec tura de l P rofe ta Je re mía s 33, 14-16.

1 4 Mirad que l l egan días —oráculo de l Señor—, en que cumpl i ré l a promesa que hice a l a casa de Is rae l y a l a casa de Judá.

1 5 En aque l los d ías y en aque l la hor a | susc i ta ré a D avid unvasta go legí t imo, | que ha r á jus t i c ia y de recho en la t i e r ra .

16 En aque l los d ías se sa lva rá J ud á | y en Je rusa lén vivi r ánt ranq ui los , | y l a l l am arán as í : «Señor — nuest r a— just ic ia» .

SALMO RESPONSORIAL

El Sal 24 es una súplica confiada pidiendo l uz pa r a c a m i n a rpor e l camino rec to . Al empezar hoy nuestro camino de adviento,que debe llevarnos a encontrar a Cristo en mayor plenitud, pidamos en este salmo que Dios — siempre dispuesto a enseñar e l ca mino a los hombres , aunque estos sean pecadores, como lo hemossido nosotros—, nos dé a conocer su a l i anza , que llega a su culminación en la venida del Señor.

Sal 24, 4bc-¡ab. 8-9. 10 y 14.

y . A t i , Señor , l eva n to mi a lm a .R7 . A t i , Señor , l evan to mi a lma .y . *bc S e ño r , e n séña m e t u s c a m i n o s ,

i n s t r uye m e e n t u s s e n da s ,5oí> haz qu e cam ine con lea l tad ;

enséñame, porque tú e res mi Dios y Sa lvador .1 7. A ti , Seño r, lev an to mi alm a.

y . 8 El Señor es bueno y rec to ,y enseña e l camino a los pecadores ;

8 hace caminar a los humi ldes con rec t i tud,enseña su camino a los humi ldes .

K? . A t i , Señor , l evan to mi a lma .y . 10 Las sendas de l Señor son mise r icordia y l ea l tad ,

pa r a l o s que gua r da n su a l i a n za y sus m a n da to s .1 4 El Señor se confía con sus fieles

y les da a conocer su al ianza,í^ . A t i , Señor , l evan to mi a lma .

27 Primer Domingo de Adviento

SEGUNDA LECTURA

Que le Señor os fortalezca interiormente,para cuando Jesús vuelva

Timoteo había comunicado a Pablo agradables noticias sobrela situación espiritual de la comun idad de Tesalónica. Estas noticias sirvieron de gozo al Apóstol (3, 6-8). P e r o l a v i da so b r e n a tu r a l e s e s e n c i a l m e n t e p r o g r e so .

Por eso, Pablo suplica a Dios y a Jesucristo que acrec ien te l ac a r i da d ha s t a r e bo sa r . Si la fe admite aumento (3, 10; Flp 1, 2$),la caridad deb e estar siempre en constante crecim iento (4, gss).El idea l e s muy a l to : D ios mismo que es ca r idad (1 Jn 4, 8. 16).

El amor, por tanto, carece de limites (1 Cor 13, 4-7). La medidade la caridad es rebosar sin limitación. Debe extenderse a todossin excepción: a los herman os (2 Tes 1, 3); a todos los homb res,incluso a los enemigos (Gal 6, 10; Rm 12, iyss; Mt 5, 44), a semejanza de Dios. Finalmente, ruega al Señor que afiance los corazones en l a ta rea de esquivar e l pecado y f ruc t i f i ca r en l a just i c ia , esperando la Venida del Señor.

De este modo l a espera de l Señor se rá t r anqui la , y su ven idaserá día de tr iunfo y glorificación para los cristianos.

Lec tura de l a pr imera ca r ta de l Apósto l San Pablo a los Tesa -lonicen ses 3, 12-4, 2.

H e r m a n o s :3 , 12 Que e l Señor os co lme y os hag a rebosar de amor m utu o y

de amor a todos , lo mismo que noso t ros os amamos.13 Y que a s í o s f o r t a l e zc a i n t e r n a m e n t e ; pa r a que c ua n do J e sús

n ue s t r o S e ño r vue l va a c o m pa ña do de sus s a n to s , o s p r e se n t é i ss a n to s e i r r e p r e n s i b l e s a n t e D i o s n ue s t r o P a d r e .

4 ,1 P a r a t e r m i n a r , he r m a n o s , po r Cr i s to J e sús o s r o ga m o s ye xho r t a m o s : H a bé i s a p r e n d i do de n o so t r o s c óm o p r o c e de r pa r aagradar a D ios : pues proceded as í y seguid ade lan te 2 Y a c o n o céi s l a s ins t rucc iones que os d imos, en nombre de l Señor Jesús .

Aleluy a Sal 84, 8

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 30

Ale luya , a le luya . Muést ranos , Señor , tu mise r icordia y danostu sa lvac ión . A le luya .

Primer Domingo de Adviento 29 Segundo Domingo de Adviento

Page 15: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 15/187

28

EVANGELIO

Se acerca vuestra liberación

Lucas separa claramente la parusia (segunda venida) del Hijodel Hombre (cfr Dn 7, 13) de la caída de Jerusalen (Le 21, 20-24)y supone que el tiempo intermedio entre ésta y el fin del mund o

ha de ser largo. Graves conmociones y cataclismos — elementoscorrientes en el género apocalíptico — precederán al final (cfr Js 24,J O ; 34, 4; Sal 65, 8). La contrap osición tácita entre los «hombres»y los discípulos de Jesús (v 26) prueba que el evangelista piensaen los cristianos de su época y de las siguientes. La l ibe rac ión o«redención» significa el f inal de las angustias y persecucionesde los discípulos. La exhortación a la vigilancia presupone que«el día» del Señor es un acontecimiento seguramente lejano. Pores o e l c r i s t i ano debe ha l la r se en todo momento preparado , vi viendo con sobriedad y sin excesivas preocupaciones terrenas(cfr Le 12, 22; Rm 13, 13; 1 Ped 4, y). La oración acabará dedisponerlo para afrontar confiadamente el juicio.

Con esta lectura nos hace la Iglesia recordar al comienzo delAdviento la segunda venida d el Señor, objeto de nuestra actualesperanza.

•í< Le ctu ra del sa nto E van gelio segú n San Lu cas 21, 25-2834-36-

En aque l t i empo, d i jo Jesús a sus d i sc ípulos : " Ha brá s ignosen el sol y la luna y las estrel las, y en la t ierra angustia de lasgen tes , en loquec idas por e l e s t ruendo de l mar y e l o lea je ,

26 Los hombres quedarán s in a l i en to por e l miedo , an te loque se l e v iene enc ima a l mundo , pues l as po tenc ias de l c ie lot e m b l a r á n . " E n to n c e s ve r án a l H i j o de l H o m br e ve n i r e n un anube , con gran poder y g lo r ia .

28 Cuando empiece a suceder es to , l evan taos , a lzad la cabeza ;se ace rca vues t ra l ibe rac ión .

3 4 Tened cuidado : no se os embote l a mente , con e l v ic io , l abebida y la preocupac ión de l d ine ro , y se os eche enc ima de repe n teaque l d ía ; 3 5 porque cae rá como un lazo sobre todos los habi tantes de l a t i e r ra . 36 Estad s iempre despie r tos , p id iendo fue rzapara escapar de todo lo que es tá por ven i r , y manteneos en piea n t e e l H i j o de l H o m br e .

SEGUNDO DOMINGO DE ADVIENTO

PRIMERA LECTURA

Dios mostrará su esplendor sobre ti

En esta última parte del libro de Baruc, la más tardía (quizádel s. I a. C.) se expresa la doctrina de un autor piadoso de ladiáspora — buen exponente de la religiosidad judía del últimosiglo— , que, inspirándose en el Segundo y Tercer Isaías (Is 40,1-2; 4g, 14-26; 60-62), pone a Je rusa len «en lo má s a l to de sugozo» (Sal 136, 6). Desde que David la hizo capital de su reino,Je rusa len es tá es t rechamente l igada a l a d inas t ía davídica , y ,por tan to , a su proyecc ión mesián ica . En la predicación pro-fética, la ciudad suele personificar el destino del pueblo entero,con sus luces y sombras, infidelidades y castigos, promesa s de restauración y gloria. Tras el desastre del 587 (destierro a Babilonia), la visión pro ]'ética apunta a un a n ue va J e r usa l e n , en laque se vuelva a resumir el ideal de salvación: «Ciuda d de Justicia »(= salvación), con nombres que expresan este ideal: «El Señores nuestra justicia ti (Jr 33, 16: Domingo primero de Adviento),o «El Señor está aquí» (Ez 48, 35). Su futuro se describe contonos paradisíacos (Ez 47-48), como la esposa del Señor (Is 54,4-10), engalana da con vestidos de fiesta (Is 51, 17-52, 2; Ez 45-48:reconstrucción cultual), y fecunda e n innume rables hijos (Is 40,14-26; 54). In spirado en estos textos, n ue s t r o a u to r sub r a ya e lca rác te r e te rno de l a fu tura Je rusa len , como esposa del Eterno(nombre propio de Dios característico de Baruc). Sus nombresexpresan su naturaleza, dentro de la más pura línea mesiánica:«Paz de la justicia» (fruto de la justicia o salvación: cfr Lecturasegunda: Flp 1, 11) y «Gloria de la piedadi> (piedad que se explaya en gloria y alabanza eterna a Dios: cfr Sal 125). J e r usa l e nes así f igura de la Iglesia en su función de esposa de Dios engalanada, ciudad madre y mediadora, de donde saldrá la salvación(cfr Evangelio de hoy), y preparación de la Jerusalen celestialcantada en el Nuevo Testamento, sobre todo en Apc 21-22.

Lec tura de l P rofe ta Baruc 5 , 1-9 .

1 Je rus a len , de spója te de tu ves t ido de lu to y a f li cc ión j y v i s telas ga las pe rpe tuas de l a g lo r ia que Dios te da ; | 2 e n vué l ve t e e n

Segundo Domingo de Adviento 30 31 Segundo Domingo de Adviento

Page 16: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 16/187

el m an to de l a jus t i c i a de Dios | y po nte a l a ca beza l a d i a dem ade l a g lor i a perpetua , | 3 p or q u e D i os m o s t r a r á t u e s p l en d o r acuantos v iven bajo e l c i e lo .

4 D i os t e d a r á u n nom b r e p a r a s i em p r e : ] « Paz en l a jus t i c i a ,Glor ia en la piedad ».

6 Po n t e en p i e , J e r u s a l é n , s u b e a l a a l t u r a , | m i r a h ac i a o r i en t ey con tem pla a t us h i jos , | r eun idos de or i e nte a occide nte , a l avoz del Esp í r i tu , | gozosos , por que Dios se acu erda de t i . | • A p iese mar cha ron , co nduc idos p or e l enem igo, | pero Dios t e los

t r aerá con g lor i a , | como l l evados en car roza r ea l .7 D i os h a m and ad o ab a j a r s e a t od os l o s m on t e s e l ev ad os , | at o d a s l a s c o l i n a s e n c u m b r a d a s , \ h a m and ad o q u e s e l l enen l o sb a r r anco s | h a s t a a l l ana r e l s u e lo , | p a r a q u e I s r ae l c a m i ne consegur ida d , | gu iado por l a g lor i a de Dios ; | 8 h a m a n d a d o a lbosque y a los á rboles f r agantes hacer sombra a I s r ae l .

• Porque Dios guiará a Israel entre f iestas, | a la luz de su glor ia, |con su jus t i c i a y su miser i cord ia .

SALMO RESPONSORIAL

En el oráculo de Baruc que hemos escuchado, Dios promete aIsrael — y a nosotros: nuevo Israel— días de gloria y bendiciónque pondrán fin a los sufrimientos del destierro. El Sal 125 , escritotambién con ocasión del regreso de Babilonia, es una nueva invitación a meditar que t od a t r i s t ez a t end r á f i n : como a Israel D i oslo libró de Babilonia, asi l i b r a r á a l a h u m an i d ad d e t od o s u f r i m i e n t o ; la venida de Jesucristo cam b i a r á nu es t r a s u e r t e ; digamos como Israel: también con nos o t r o s e l Señ o r h a e s t ad o g r and ey e s t am os a l eg r e s .

Sal 125, i-2ab. 2cd-$. 4-5. 6.

y . E l Señ o r h a e s t ad o g r and e con nos o t r o s ,y e s t am os a l eg r e s .

R7 . El Señ o r h a e s t ad o g r and e con nos o t r o s ,y e s t am os a l eg r e s ,

y. 1 Cuando e l Señor cambió l a suer te de Sión,nos p a r ec í a s oñ a r ;

2"b l a boca se nos l l enaba de r i sas ,

l a l eng u a d e can t a r e s .R7 . El Señ o r h a e s t ad o g r and e con nos o t r o s ,

y e s t am os a l eg r e s .

y . *cá H as ta los gent i l es dec ían: «El Señorha es tado grande con e l los . »

3 El Señ o r h a e s t ad o g r and e con nos o t r o s ,y e s t am os a l eg r e s .

1 ^ . E l Señ o r h a e s t ad o g r and e con nos o t r o s ,y e s t am os a l eg r e s .

y . * Q u e e l Señ o r cam b i e nu es t r a s u e r t ecom o l o s t o r r en t e s d e l N eg u eb .

5 L os q u e s em b r ab an con l á g r i m as ,cos ech an en t r e can t a r e s .

TZf. El Señ o r h a e s t ad o g r and e con nos o t r o s ,y e s t am os a l eg r e s .

y . * Al i r , i ban l lorando,l l evando l a semi l l a ,

a l v o l v e r , v u e l v en can t and o ,t r ay end o s u s g av i l l a s .

1^7. El Señor ha es tado grand e con nosot ros ,y e s t am os a l eg r e s .

SEGUNDA LECTURA

Manten eos limpios e irreprochables p ara el Dia de Cristo

El pasaje comprende la acción de g racias y l a oración por losfilipenses. El recuerdo de los fieles en la oración de Pablo es unade las constantes de su solicitud pastoral (Rm 1, 9 ; Ef 1, 16; jTes 1, 2). La orac ión individualista y egoísta es ajena a la mentalidad paulina.

La gozo sa gratitud de Pablo se basa en la cooperación de losfilipenses en la extensión del Evangelio (1, 2gss; 4, 14-18). Pabloabriga la certeza de que D i o s m a n t e n d r á e s t a m i s m a p o s t u r a d efervor hasta el día del Señor, (cfr 1 Cor 1, 8ss; 1 Tes 5, 24.)

La segunda parte está constituida por una súplica de quienama a sus fieles con una ternura paternal. Pide para e l los lo mejor :u n ac r ecen t am i en t o d e l a c a r i d ad (¿la comun idad eclesial?),característica del cristiano (Jn 13, 34ss) y baremo discriminadoren el juicio final (Mí 2 5 , 34-36). Este aumento se logrará mediante un conocim iento vivencial y una sensibilidad espiritual,que sabe elegir lo más útil y oportuno en cada momento-

De este modo, en el encuentro definitivo con Cristo, se hallaránlibres de fallas y eq uipados con toda clase de obras buenas, queredundarán en alabanza de Dios (Apc 22, 12-14). B u e n a e x h o r t ac i ó n p a r a l o s q u e nos p r ep a r am os , en e l A d v i en t o , a l a V e n i d a d e l Señ o r .

Segundo Domingo de Adviento 32 33 Tercer Domingo de Adviento

Page 17: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 17/187

L ec t u r a d e l a c a r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s F i l i p ens es i ,4-6. 8-11.

H e r m a n o s :4 Siempre que r ezo por vosot ros , l o hago con gran a l egr ía .

5 Porque habé i s s ido colaboradores míos en l a obra del evangel io ,d es d e e l p r i m er d í a h as t a h oy .

6 Es t a e s nu es t r a con f i anz a : q u e e l q u e h a i nau g u r ad o en t r ev os o t r o s u na em p r es a b u ena , l a l l ev a r á ad e l an t e h as t a e l D í ade Cr i s to J esús . s Tes t i g o m e e s D i os d e l o en t r añ ab l em en t e q u eos qu iero , en Cr i s to J esús .

9 Y é s t a e s m i o r ac i ó n : q u e v u es t r a com u n i d ad d e am or s i g acreciendo más y más en penet r ac ión y en sens ib i l idad 10 p a r aaprec iar los valore s . As í l l egaré i s a l Día de Cr i s to l impios ei r r ep r och ab l e s , l x cargados de f ru tos de jus t i c i a , por medio deCr i s to J esús , a g lor i a y a l abanza de Dios .

Ale luya Le 3, 4. 6

Si no se canta puede omitirse. Ins. n úm. 3g

A l e l u y a , A l e l u y a . P r ep a r ad e l c am i no d e l Señ o r , a l l anad s u ss end e r os . Tod os l o s h om b r es v e r á n l a s a l v ac i ó n d e D i os . A l e l u y a .

E V A N G E L I O

Todos verán la salvación de Dios

Dios ofrece la salvación a los hombres que están sometidos alpecado; por eso, l a p r imera ex igencia en l a acep tación de l a sa l vación es l a conver s ión, saliendo del pecado. La Historia de laSalvación está repleta de exhortaciones a la conversión (Am 5,4-6. 14-15; Os 14, 2-g; Jr 3, 14-16...) y de ritos penitenciales(Jl 1-2. El rito que supone el Sal 50...). La predicación del Bautista, anunciando el ú l t imo of r ecimiento de sa lvación, p ide t amb ién l a conver s ión. Lucas ha unido la figura del Bautista con ladel Mensajero, anunciado por Malaquías como predicador de conversión (Le 1 , iy ; Mal 3, 23-24), y lo ha situado en la historia,resumiendo su mensaje con unas frases del Segundo Isaías. L as eñ a l d e q u e s e acep t a e s t a conv e r s i ó n e s e l B au t i s m o .

La entrada en la Iglesia exige la conversión (significada por elBautismo). Y el progreso en la vida de la Iglesia exige la reac-

tualización de la conversión bautisma l: una actitud continua deconversión.

La Iglesia nos la pide con más insistencia aún en este tiem pode la espera del Señor.

•f< Le ctu ra del san to Evan gel io según San Lu cas 3 , 1 -6 .

1 En e l añ o q u i nce d e l r e i nad o d e l em p e r ad o r T i b e r i o , s i end oPonc i o P i l a t o g ob e r nad o r d e J u d ea , y H e r od es v i r r ey d e G a l i l e a ,y s u h e r m ano Fe l i p e v i r r ey d e I t u r ea y T r acon í t i d e , y L i s an i ov i r r ey de Abi l ene , 2 bajo e l sumo sacerdocio de Anas y Cai fas ,v i no l a Pa l a b r a d e D i os s ob r e J u a n , h ij o d e Z aca r í a s , en e l d e s i e r t o .

3 Y r eco r r i ó t od a l a com ar ca d e l J o r d á n , p r ed i cand o u n b au t i s m o d e conv e r s i ó n p a r a p e r d ó n d e l o s p ecad os , l com o e s t áescr i to en e l l i b ro de los orácu los del Profe ta I sa ías : «Una vozgr i t a en e l des i er to : | p r e par ad e l cam ino del Señor , a l l anad suss end e r os ; | 5 elévense los val l es , desci endan los montes y col inas ; |que lo torc ido se ende rece , l o escabroso se iguale . | 6 Y t o d o sverán l a sa lvación de Dios .»

TERCER DOMINGO DE ADVIENTO

PRIMERA LECTURA

El Señor se alegrará en ti

Conclusión del libro de Sofonías con un can t o d e ex u l t ac i ó np o r l a r e s t au r ac i ó n e s p e r ad a . Tras la censura de los pecados,el anuncio del Día terrible de Yahvéh y las p e r s p ec t i v a s d e con v e r s i ó n en h u m i l d ad y p ob r ez a . Esta exp losión de alegría quecanta a Dios, Rey de Israel y Salvador tiene s u m o t i v o cen t r a len l a p resen cia de Dios (v 15. 16) que con su perdón ha retiradoel castigo y ha alejado al enemigo: previsión de restauración trasel destierro o quizá referido a los pecados y desórdenes, causa dela ira. Es t a p r e s enc i a ah u y en t a e l m i ed o y e l d e s a l i en t o (Is 41,10. 13-14), es causa — por efecto de su amor— de total renovación (v iy; Is 62, 2; Jr 3 1, 22; 2 Cor 5, iy), hasta el punto queél mismo, complacido en esta nueva creación, estalla de júbilo

Tercer Domingo de Adviento 3 4 35 Tercer Domingo d e Adviento

Page 18: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 18/187

Le c tu ra de l P rofe ta Sofon ías 3 , 14-180.

1 4 Rego c í ja te , h i ja de S ión , | gr i ta de júbi lo , I s rae l , | a lég ra tey góza te de todo corazón , Je rusa lén . | 1 5 El Señor ha cance ladotu cond ena , | ha expu lsado a t us enemig os . | E l Señor se rá e lrey de Is rae l , | en med io de t i , y ya no tem erás .

16 Aqu el d ía d i rán a Je rusa lén : N o temas , S ión , | no desfa ll ezc a n t u s m a n o s . | " El Señor tu Dios , en medio de t i , | e s un guer re ro q ue sa lva . | E l se goza y se complace en t i , | t e a ma y se

a legra con júbi lo | 18a como en día de fiesta.

SALMO RESPONSORIAL

Aun en los días de su opresión, Is rae l con t inuó c reyendo enun a s a l va c i ón fu tu r a ; ello no era un optimismo pueril, sino unaesperanza firme. Q ue nuestra Iglesia sepa imitar la fe de los grandes profetas de la Antigua Alianza; que sepamos servirnos de suscantos — el de Isaías que vamos a cantar hoy— para decir a Diosn ue s t r a s e gu r i da d , aun en medio de las mayores dificultades,pues creemos que grande es en medio de nosotros el Santo de Israel.

Is 12, 2-3. ^bcd. 5-6.

y . Gr i tad jubi losos : «Qué gran de es en medio de t ie l San to de Is rae l .»

~R¡. Gri tad jubi losos : «Qué grande es en medio de t ie l San to de Is rae l . »

y . 2 El Señor es mi Dios y Sa lvador ;conf ia ré y no temeré ,

porque mi fue rza y mi poder es e l Señoré l fue mi sa lvac ión .3 Sacaré i s aguas con gozo

de las fuen tes de l a sa lvac ión .R7. Gri tad jubi losos : «Qué grande es en medio de t i

e l San to de Is rae l . »y . *bcd Dad grac ias a l Señor ,

i n vo c a d su n o m br e ,c o n t a d a l o s pue b l o s sus ha za ña s .

R7 . Gri tad jubi losos : «Qué grande es en medio de t ie l San to de Is rae l . »

f. 5 Tañed para e l Señor , que hizo proezas ,a n un c i a d l a s a t o da l a t i e r r a :

6 gr i t a d j ub i l o so s , ha b i t a n t e s de S i ón :«Qué grande es en medio de t i

e l San to de Is rae l . »ty . Gr i ta d jubi losos : «Qué gran de es en medio de t i

e l San to de Is rae l . »

SEGUNDA LECTURA

El Señor está cerca

Pablo invi ta a l a a legr ía . Esta alegría: — d i m a n a d e l a c o m u n ión con Dios y con los he rmanos (Hch 2, 46; 14, iy)— n a d i el a pue de a r r e ba t a r (Jn 16, 20. 22) —es s igno de una vida espi r i t ua l a u t én t i c a (Rm 14, IJ)— de be m a n i f e s t a r s e t a m b i énc ua n do l a v i da e s a m a r ga y du r a (Hch 5, 41; Sant 1, 2; 2 Cor 7, 4) .

La moderación, que es mansedumbre, paciencia y bondad, debeinformar la actitud cristiana e iluminar la vida de los dem ás.Funda menta esta actitud cristiana la pr o x i m i da d de l S e ño r . Elencuentro con Cristo es gozoso. Mientras llega este día venturosohay que estar libres de toda preocupación y ansiedad, que amargan el gozo y perturban la paz. La confianza en la providenciaes el medio m ás eficiente (Mt 6, 23-34; 16, 8).

Como causa de l a a legr ía — fruto de la ecuanim idad, gozo porla venida del Señor y signo de la confianza en Dios providente— •la paz . Esta m antendrá en perfecto equilibrio todo nuestro ser(v 7).

Lec tura de l a ca r ta de l Apósto l San Pablo a los F i l ipenses 4 ,

4-7-H e r m a n o s :4 Estad s iempre a legres en e l Señor ; os lo repi to , e s tad a legres .

6 Que vues t ra mesura l a conozca todo e l mundo . E l Señor es táce rca .

6 Nada os preocupe ; s ino que , en toda ocas ión , en l a o rac ióny súpl ica con acc ión de grac ias , vues t ras pe t ic iones sean presentad as a Dios . ' Y la paz de Dios , que sobrep asa todo ju ic io ,c us to d i a r á vue s t r o s c o r a zo n e s y vue s t r o s pe n sa m i e n to s e n Cr i s t oJ e s ú s .

Tercer Domingo de Adviento 3637 Cuarto Domingo de Adviento

Page 19: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 19/187

Ale luya Is 61, i

Si no se canta puede om itirse. Ins. núm. 39

Ale luya , a le luya . E l Espí r i tu de l Señor es tá sobre mí ; rne haenviado para da r l a Buena Not ic ia a los pobres . A le luya .

E V A N G E L I O

¿Qué hemos de hacer?

La na tura leza de l a convers ión verdadera había sido señaladapor los profetas: dejar el culto idolátrico y no hacer nada maloal prójimo, sino hacer le todo el bien posible (Is 1, 11-18; Am 5,14-15...); es decir, revivi r e l amor a Dios y a l prój imo. Es elprograma que señala el Bautista: a cada grupo le indica cuál essu conversión: el recto cumplimiento de sus deberes; pero todo enfunción del amor al prójimo.

La convers ión no es sólo abandonar e l pecado , s ino tambiénrecepc ión de l Espí r i tu o Amor de Dios, principio de vida nuevaen los convertidos (Hch 2, 38; 3, !<)•••) que se comunica al ponerel s igno de convers ión : e l Baut i smo. De esta conversión no seexcluye a nadie; como tampoco ninguna situación humana o profesión pueden excluir de la misma: todas pueden vivirse en elamor.

>í< Lec tura de l san to Evange l io según San Lucas 3 , 10-18.

E n a que l t i e m po , 10 l a ge n t e p r e gun t a ba a J ua n : ¿E n to n c e s ,qué ha c e m o s? 11 E l c o n t e s tó : E l que t e n ga do s t ún i c a s , quese l as repar ta con e l que no t i ene ; y e l que tenga comida , haga

l o m i sm o .12 Vinie ron también a baut iza rse unos publ ícanos; y l e pregunta ron : Maest ro , ¿qué hacemos noso t ros? 13 El l es con tes tó:No exi já i s más de lo es tablec ido . 1 4 U n o s m i l i t a r e s l e p r e gun t a r o n :¿Qué nacemos noso t ros? E l l e s con tes tó: No hagáis exto rs ión anadie , n i os aprovechéis con denunc ias , s ino con ten taos con lap a g a .

1 5 E l pue b l o e s t a ba e n e xpe c t a c i ón y t o do s s e p r e gun t a ba nsi no sería Juan el Mesías; 16 él tomó la pa labra y d i jo a todos:Yo os baut izo con agua ; pe ro viene e l que puede más que yo , yno merezco desa ta r le l a cor rea de sus sanda l ias . E l os baut iza rá

con Espí r i tu San to y fuego : 17 t i ene en la mano la horca pa raaven ta r su pa rva y reun i r su t r igo en e l granero y quemar l a pa jae n un a ho gue r a que n o s e a pa ga . l s A ña d i e n do o t r a s m uc ha scosas , e xho r t a ba a l pue b l o y l e a n un c i a ba l a B ue n a N o t i c i a .

CUARTO DOMINGO DE ADVIENTO

PRIMERA LECTURA

De ti saldrá el jefe de Israel

Dentro de un contexto de amenazas por la depravación, bri l la laesperanza de l «res to» que se sa lva rá y de su Rey futuro . Alusióna Belén-Efrata como lugar de su nacimiento; Belén es «pequeño»como «el resto». El origen de este Dominador futuro es «eterno»,esto es «antiguo »: se hace una alusión a la dinastía de David, originaria de Belén, y su permanencia eterna (2 Sam y, 14-16; Is7,14; Le 1,33; Mt 1,21). El Rey futuro se rá Pas to r de su pueblo

con el poder de Dios; su poder se rá un iversa l ; y no sólo t r a e r á l apa z , sino que él mismo se rá l a Paz , pues su nacimiento significa lapresencia de Dios, el fin de su lejanía po r los pecados , y la reunificación universal de los hermanos: todo señalado para cuando déa luz la que ha de dar a luz: nueva profecía sobre la Madre delMesías, que precisa la de Is y,14, anunciada pocos años antes.

Le c tu ra de l P rofe ta Miqueas 5 , 2-5».

Es to dice e l Seño r : | 2 Pero t ú , B e lén de Efr a ta , | peq ueñ aen t re l a s a ldea s de Jud á, | de t i sa ldrá e l jefe de Is rae l . | Su

or igen es de sde lo an t iguo , | de t i em po inm emo r ia l . |

3

L o sen t reg a ha s ta e l t i em po en que la ma dre dé a luz , | y e l r es tode sus he rmanos re to rnarán a los h i jos de Is rae l . | 4 E n p i e pa s to rea rá con la fue rza de l Señor , ] por e l nombre glo r ioso de l Señorsu D i o s . I H a b i t a r á n t r a n qu i l o s po r que s e m o s t r a r á g r a n d ehasta los confines de la t ierra , | 5a y és ta se rá nues t ra p az .

SALMO RESPONSORIAL

El autor del Sal yg ha asistido a una gran catástrofe de su pueblo; pero Dios puede sa lva r a Is rae l . También en tiempos de

Page 20: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 20/187

Cuarto Domingo de Adviento 38

M iqiteas — lo acabamos de escuchar en la lectura — Judá, en cuyoterritorio se encuentra Belén, ha sido derrotada y su rey vencido,y con todo Dios prometió que de Belén saldría un nuevo rey másglorioso que el antiguo. Y realizó esta promesa en Jesucristo. Notemamos; D i os no ab and ona nu nca a s u p u eb l o , aunque permitadías difíciles. P idámosle, con confianza, que haga brillar nuevamente su rostro, que venga a visitar su viña y nos salve.

S a l 7 9 , 2a c y 3b . 1 5 - 1 6 . 1 8 - 1 9 .

y . O h D i os , r e s t aú r ano s ,que br i l l e tu ros t ro y nos sa lve .

R7 . O h D i os , r e s t aú r anos ,que br i l l e tu ros t ro y nos sa lve .

y . 2" Pas t o r d e I s r ae l , e s cu ch a ,2Í t ú q u e t e s i en t a s s ob r e q u e r u b i nes , r e s p l and ece .

3¡> D es p i e r t a t u p od e r y v en a s a l v a r nos .

R7 . O h D i os , r e s t aú r anos ,que br i l l e tu ros t ro y nos sa lve .

y .

1 5

Dios de los e jé r c i tos , vué lvete :mira desde el cielo, f í jate,v en a v i s i t a r t u v i ñ a ,

16 l a c ep a q u e t u d i e s t r a p l an t óy que tú h i c i s te v igorosa .

I y \ O h D i os , r e s t aú r an os ,que br i l l e tu ros t ro y nos sa lve .

y . 18 Q u e t u m ano p r o t e j a a t u e s cog i d o ,a l h om b r e q u e t ú f o r t a l ec i s t e ,

19 no nos a l e j a r em os d e t i ;d anos v i d a , p a r a q u e i nv oq u em os t u nom b r e .

y . O h D i os , r e s t aú r a nos ,

que br i l l e tu ros t ro y nos sa lve .

SEGUNDA LECTURA

Aquí estoy para hacer tu vo luntad

Se trata de una reca pitulación del lema central de la carta a losHebreos: el sacrificio de Cristo — ún ico , definitivo, actual— abrogala economía del Antiguo Testamento, que era su sombra. Los antiguossacrificios no quitaban pecado s, eran «carnales », es decir, su valorpurificador era parcial, no total ni definitivo. El sacrificio de Cristo,

39

único, santifica actualmente aniquilando el pecado total. El autorlo confirma con una exégesis del Sal 39, y-g. Este salmo — siguiendola interpretación de las variantes de la versión griega — tiene unvalor mesiánico. El H i j o d e D i os , p r eex i s t en t e , d e na t u r a l ez ad i v i na , d e s d e s u en t r ad a en e l m u nd o , en l a enca r nac i ó n , s e o f r ecec o m o v í c t i m a . Esa oblación divina y humana santifica y salva yadesde entonces virtualmente, unida luego a su expresión prácticaen la oblación de l cuerpo en la cruz; aunque en el contexto de laCarta, la redención eterna y actual se proclama form almente con laentrada e n el Santuario celeste, por la resurrección.

Le ctu ra de l a ca r ta a los He breo s 10 , 5 -10 .

H e r m a n o s :6 C u and o C r i s t o en t r ó en e l m u nd o d i j o : Tú no q u i e r e s s ac r i

f i c ios n i of r endas , pero me has p reparado un cuerpo; 6 n o a c e p t a sh o l ocau s t o s n i v í c t i m as ex p i a t o r i a s . ' En t onc es y o d ij e lo q u ees tá escr i to en e l l i b ro: «Aquí es toy , oh Dios , para hacer tuv o l u n t ad ».

8

Pr imero d ice: No qu ieres n i acep tas sacr i f i c ios n i of r endas ,holocaus tos n i v íc t imas exp ia tor i as , —que se of r ecen según l al ey— 9 D es p u é s añ ad e : A q u í e s t oy y o p a r a h ace r t u v o l u n t ad .N i eg a l o p r i m er o , p a r a a f i r m ar l o s eg u nd o . 10 Y conf o r m e a e s av o l u n t ad t od os q u ed am os s an t i f i c ad os p o r l a ob l ac i ó n d e l cu e r p od e J e s u c r i s t o h ech a u na v ez p a r a s i em p r e .

Ale luya Le 1, 38

Si no se canta puede omitirse. Ins. núm. 39

Aleluya, a l e luya. Aquí es tá l a esc l ava del Señor , hágase en mí

s eg ú n t u p a l ab r a . A l e l u y a .

E V A N G E L I O

¿Quién soy yo para que me visite la madre de mi Señor?

Algunas de las intervenciones de Dios en la Historia de la Salvación se califican com o «visitas » del Señor a su pueblo o a algúnpersonaje determinado (Am 3, 2; Os 4, 9 ; Is 10, 3; Jr 6, 15; 29,ro...). L a ú l t i m a i n t e r v enc i ó n d e D i os , en l a Enca r nac i ó n , e suna v i s i t a a los suyos (Le 1, 68; 7, 16). La familia del Precur-

Cuarto Domingo de Adviento 40

Page 21: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 21/187

sor es la primera que participa de esta «visitan y d e sus efectossalvadores. L u cas m an i f i e s t a c l a r am en t e q u é s en t i d o t i ene e s t av i s i t a del Señor a su pueb lo . Más tarde esta visita no será comprendida o aceptada po r algunos; y en ellos tendrá un efecto decondena ción (Jn i, n; Le ig, 43).

La visita del Señor a la familia del Bautista se r ea l i za con l ap r e s enc i a d e M ar í a , m ad r e d e J e s ú s . La realización posteriorde esta visita, po r la presencia corporal del mismo Cristo, llevatambién en sí la presencia de su madre. M ar í a ap a r ece í n t i m amente unida a l a v i s i t a sa lvadora del Señor a su pueb lo; es uniónmaternal. Y esta unión • continúa en la prolongación de la visitadel Señor a todos los hombres, que es la vida de la Iglesia.

>J< Le ctur a del san to Eva nge l io según San Luc as i , 39-4 5

39 En aquel los d ías , Mar ía se puso en camino y fue apr i sa a l am on t añ a , a u n p u eb l o d e J u d á ; 40 en t r ó en ca s a d e Zaca r í a s ,y sa ludó a I sabel .

41 En cuanto I sabel oyó e l sa ludo de Mar ía , sa l tó l a cr i a tu ra ensu v ient r e . Se l l enó I sabel del Esp í r i tu Santo , 42 y di jo a voz en

gr i to : ¡Bendi ta tú ent r e l as mujeres y bendi to e l f ru to de tu v i ent r e!43 ¿Quién soy yo para que me v i s i t e l a madre de mi Señor?4 4 En cuanto tu sa ludo l l egó a mis o ídos , l a cr i a tu ra sa l tó dea l eg r í a en m i v i en t r e . 4 5 ¡Dichosa tú , que has cr e ído! porque loque te ha d i cho e l Señor se cumpl i r á .

N A V I D A D

/

Page 22: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 22/187

E s t e t i e m po de N a v i da d c o m pr e n de de sde l a s p r i m e r a s V í spe r a sde l d ía de Navidad en la ta rde de l 24 de dic iembre has ta e l Domingo después de l a Epi fan ía inc lus ive . Se ha supr imido e l t i empoa n t e s l l a m a do de E p i f a n í a .

Tenemos, pues , l a s s iguien tes ce lebrac iones : Navidad (25 dedic iembre) con su vigi l i a , l a f i e s ta de l a Sagrada Fami l ia (domingoi n f r a o c t a va de N a v i da d ) , l a so l e m n i da d de S a n t a M a r í a M a dr ede Dios (1 de enero) , e l domingo segundo después de Navidad, lafiesta de la Epifanía del Señor (6 de enero) y la fiesta del Bautismode l Señor (domingo s iguien te a l 6 de enero) .

Todas es tas f i e s tas conmemoran acon tec imien tos que reve lan

aspec tos de un mismo mis te r io : l a encarnac ión de l Señor y sumani fes tac ión a los hombres .Los hi s to r iadores de l a l i turgia d i scuten sobre e l s ign i f icado

or igina r io de es tas f i e s tas . Pe ro apar te de l a cues t ión hi s tór ica del o s o r í ge n e s de c a da un a ¿ l e e s t a s í e s t i v i da de s e s t á l a t a r e a pa s to ra l de da r les un con ten ido espi r i tua l pa ra e l hombre de hoy.

E n l a N a v i da d ¿n o s c o n t e n t a m o s c o n c o n m e m o r a r un a s e r i ede hechos hi s tór icos o debemos consegui r l a ce lebrac ión de unmis te r io presen te? ¿Nos quedamos en un recuerdo piadoso ye jempla r de l nac imien to e in fanc ia de l Señor o nos dec idimos apene t ra r en e l mis te r io to ta l de Cr i s to Sa lvador? Por o t ra pa r te ,as i s t imos a una comerc ia l izac ión o explos ión de l ambien te soc ia l

en es tos días , que pueden quedarse en una espec ie de fes t iva lesde i n v i e r n o .

En los pe r íodos más r i cos de su hi s to r ia , l a l i turgia de Navidadce lebra a Dios que ha en t rado en la Humanidad y se mani f ies taas í a los hombres : su nac imien to hi s tór ico es e l s igno de nues t rorenacer mis te r ioso a l a v ida divina . En los pe r íodos decaden tes ,l a p i e da d po pu l a r s e de d i c ó a c o n t e m pl a r e xc l us i va m e n t e e laspec to humano y l l egó a pe rderse en l a anécdota de l as repre sen tac iones p iadosas de l nac imien to de Jesús . La l i turgia nosayuda a mantener e l equi l ibr io de es ta doble ve r t i en te : Cr i s to seha e n c a r n a do h i s t ó r i c a m e n t e pa r a ha c e r n o s n a c e r de n ue vo . N a c e

Navidad 44

Page 23: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 23/187

r ea l m en t e com o h om b r e p e r f ec t o , p e r o ca r g ad o d e t r a s cend enc i ad i v i n a .

Es ta v ivencia más profunda de los cr i s t i anos en l as f i es tas de l aN av i d ad t i ene q u e com enz a r en e l t em p l o . V i v am os s u ac t u a l i d adcon f o r m e a aq u e l l a s p a l ab r a s d e San L eó n M ag no : « Es t e d í a noh a t e r m i nad o , d e m od o q u e no h a p as ad o con é l l a e f i c ac i a en t onces r ev e l ad a d e l a a cc i ón d i v i na , com o s i no q u ed a r a en nos o t r o so t r a cos a q u e u n r ecu e r d o g l o r i o s o q u e acog e nu es t r a f e y h on r anu es t r a m em or i a . L a d onac i ó n d e D i os q u e com enz ó en t onces ,h oy s e h a m u l t i p l i c ad o com o cad a d í a ex p e r i m en t a nu es t r o t i em p o .« A u nq u e e l r e l a t o d é l a l e c t u r a ev ang é l i ca nos na r r e p r o p i am en t eaquel los d ías en los que t r es varones —a los que ni l a p red icaciónp r o f é t i c a h ab í a i n s t r u i d o , n i e l t e s t i m on i o d e l a L ey h ab í a ens eñ a d o — vinieron desde los conf ines de Or iente para conocer a Dios ,s i n em b ar g o , e s t o m i s m o s e r ea l i z a ah o r a y d e u na m ane r a m á sclara y cop iosa ante nues t ros o jos con l a i luminación de todos losque son l l amados» (homi l ía VI de l a Epi fanía , PL 54 , 254) .

L os t em a s l i tú r g i cos d e e st e t i em p o s on l a h u m an i z a c i ó n d e D i os ,(Verbum caro factum est), l a d i v i nac i ó n d e l h om b r e (et habitabitin nobis) y l a r enovación de l a cr eación (Ecce nova fació ommia).

Las l ec tu ras de l a v ig i l i a y de l as t r es Misas del d ía de Navidads iguen l a t r ad ic ión romana: Para l a v ig i l i a y l as t r es Misas deNavidad , se toma l a l ec tu ra p rofé t i ca de I sa ías : l a se l ección dees t o s t ex t o s ob ed ece a l a t r ad i c i ó n r om ana y co i nc i d e con o t r a st r ad ic io nes l itú rg icas . El Eva nge l io y l a segu nda l ec tu ra f igurabany a en e l m i s a l r om ano .

En e l d om i ng o i n f r aoc t av a d e N av i d ad , f i e s t a d e l a Sag r ad a Fa mi l i a , e l Evangel io se r ef i er e a l a i nfancia de J esús . Los ot rost ex t o s , a l a v i d a d om é s t i ca .

En l a oc t av a d e N av i d ad y s o l em n i d ad d e San t a M ar í a M ad r ed e D i os l a s l e c t u r a s t r a t an d e l a m a t e r n i d ad d e M ar í a ( Ev ang e l i oy segunda l ec tu ra) y de l a impos ic ión del nombre de J esús , cuya

f i es ta no f igura ya en e l ca l endar io (Evangel io y p r imera l ec tu ra) .En e l d om i ng o s eg u nd o d es p u é s d e N av i d ad s e l e en t ex t o s r e f e r en t e s a l a enca r nac i ó n .

En l a Ep i f an í a s e h a e l eg i d o p a r a s eg u nd a l e c t u r a u n t ex t oque t r a ta de l a vocación de todos los pueb los a l a sa lvación.

En l a f i es ta del Baut i smo de Jesús , que se ce l ebra e l domingop os t e r i o r a l a Ep i f an í a , s e p r op onen t ex t o s r e l ac i onad os con e s t em i s t e r i o .

DÍA 25 DE DICIEMBRE

NATIVIDAD DEL SEÑOR

MISA DE LA VIGILIA

Estas lecturas se emplean en la Misa vespertina del 24 de diciembre, ya sea antes o después de las primeras Vísperas de Navidad.

PRIMERA LECTURA

El Señor te prefiere a ti

Como un heraldo, e l p r o f e t a anu nc i a l a s a l v ac i ó n , a la vez queintercede insistente por ella. Esta se describe com o u na l u z qu ei l u m n i n a a la ciudad, luz divina) y que la t r a n s f o r m a en fuente deluz para los pueblos. Esta salvación , esperad a durante generacione sinnumera bles en Israel, es ya gozosa posesión en el cristiano(Is 54, 1-14; 60, 1-3. 14-18; 62, 10-12; 65, 15-19; Apc 21-22)

Le ctu ra del Pro fe ta I sa ías 62 , 1-5.

1 Po r am o r d e S i ó n no ca ll a r é , | p o r am or d e J e r u s a l é n no d es can saré , I ha s ta qu e rom pa l a auror a de su jus t i c i a | y su sa lvac iónl l am ee com o an t o r ch a . | 2 Los pueb los ve rán t u jus t i c i a , | y losr ey es , t u g l o r ia ; | t e p on d r á n u n nom b r e nu ev o | p r onu nc i ad opor l a boca del Señor . | 3 Serás corona fú lg ida en l a mano delSeñor | y d i ad em a r eal en l a palm a de tu D ios . | 4 Ya no te l l a m ará n «aba ndo nad a» , | n i a tu t i e r r a «dev as tad a» ; | a t i t e l l a m a r á n «M i f av o r i t a» , y a t o t i e rr a . « D es p os ad a» ; p o r q u e el Señ o rte p ref i er e a t i | y tu t i er r a t e nd rá ma r ido . | 5 C o m o u n j o v e nse casa con su nov ia , | as í t e desposa e l que t e c on s t ruy ó; | l aa l eg r í a q u e en cu en t r a e l m a r i d o con s u e s p os a , | l a enc on t r a r át u D i os con t i g o .

Vigilia de Navidad 4 6 47 Vigilia de Navidad

Page 24: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 24/187

SALMO RESPONSORIAL

Contemplemos, en esta víspera de Navidad, el c u m p l i m i e n t od e l a s p r om es as h ech as p o r D i os a D av i d : el Reino de Dios establecido entre los hombres por Jesucristo que llama a Dios «suPadre ».

Sal 88, 4-5. 16-17. 2 7 Y 2 9 -

y . C an t a r é e t e r n am en t e l a s m i s e r i co r d i a s d e l Señ o r .R7 . C an t a r é e t e r nam en t e l a s m i s e r i co r d i a s d e l Señ o r .y . 4 Sel l é una a l i anza con mi e l eg ido,

j u r and o a D av i d m i s i e r v o :5 «Te fundaré un l inaje per petu o,

ed i f i caré tu t rono para todas l as edades» .R7 . C an t a r é e t e r nam en t e l a s m i s e r i co r d i a s d e l Señ o r .y . l 6 D i ch os o e l p u eb l o q u e s ab e ac l am ar t e :

caminará , oh Señor , a l a luz de tu ros t ro ;17 tu nombre es su gozo cada d ía ,

tu jus t i c i a es su orgu l lo .

R7 . C an t a r é e t e r nam en t e l a s m i s e r i co r d i a s d e l Señ o r .y . 27 El m e i nv oca r á : « Tú e r e s m i p ad r e ,mi Dios , mi Roc a sa lva dora ».

29 L e m a n t e n d r é e t e r n a m e n t e m i f a v o r ,y mi a l i anza con é l será es tab le .

R j. C an t a r é e t e r nam en t e l a s m i s e r i co r d i a s d e l Señ o r .

SEGUNDA LECTURA

Testimonio de Pablo acerca de Jesucristo, Hijo de David

Discurso «inaugural» de la actividad apostólica de Pablo. Lamarcha del pensamiento es paralela al discruso inaugural de Pedroel día de Pentecostés (2, 14-36) y tiene mucho s puntos de contactocon el discurso de Esteban (y, 2-53).

Pablo comienza invariablemente dirigiéndose a los «judíos »(13, 14; cfr 13, 44. 46; 14, 1; iy, 2. 10. iy; 18, 4. 19; 19, 8; 28,23) ; ellos son los primeros llamados (2, 39; 3, 26; 13, 46; cfr Mey, 2y; Rm I, 16; 2, 9-10) y los que han de servir de puente parala Iglesia de los gentiles.

El discurso comienza — como el de Esteban (y, 2-4J)— co n u n as íntes i s «h i s tó r i ca» (13, iy-22). Tod a l a H i s t o r i a d e Sa l v ac i ó n

conf luye en «Jesús» . El es el « Sa l v ad o r » , punto de convergenciade la promesa sdlvífica de Dios (13, 23 ), y el «Mesías» anunciadoy reconocido por Juan Bautista (13, 23-25). Queda manifiesta la«continuidad » entre Israel y la Iglesia, y el ca r á c t e r ú n i co e i r r e pet ib l e de Cr i s to , «cent ro y c l ave» de l a h i s tor i a .

En ca da celebración eucarística entra de nuevo en nuestra historiael Cristo Salvad or, que sigue siendo el único c entro y explicaciónde nuestra vida cristiana y eclesial.

Le ctu ra de los He cho s de los Após toles 13 , 16-17 . 22-25 .

Al l l egar a Ant ioquía de Pi s id i a , 16 Pablo- se puso en p ie en l as i nag og a y , h ac i end o s eñ a d e q u e s e ca l l a r an , d i j o :

I s r ae l i t a s y l o s q u e t em é i s a D i os , e s cu ch ad : 17 El D i osde es te pueb lo , I s r ae l , e l ig ió a nues t ros padres y mul t ip l i có a lp u eb l o cu and o v i v í an com o f o r a s t e r o s en Eg i p t o , y con b r az opoderoso los sacó de a l l í .

22 Y después susci tó a David por r ey ; de qu ien h izo es ta a l ab anz a : « Encon t r é a D av i d , h i j o d e J e s é , h om b r e con f o r m e a m ico r az ó n , q u e cu m p l i r á t od os m i s p r ecep t os » .

23

D e s u d es cend enc i a , s eg ú n l o p r om e t i d o , s acó D i os u n Sa l v a d o r p a r a I s r ae l : J e s ú s .2 4 J u a n , a n t e s d e q u e é l ll eg a r a , p r ed i có a t od o e l p u eb l o d e

I s r ae l u n b au t i s m o d e conv e r s i ó n , a 5 y c u a n d o e s t a b a p a r a a c a bar su v ida , decía : Yo no soy qu ien pensá i s , s ino que v iene det r ásd e m í u no a q u i en no m er ez co d es a t a r l e l a s s and a l i a s .

A l e l u y a

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 39

A l e l u y a , a l e l u y a . M añ ana q u ed a r á b o r r ad a l a m a l d ad d e l a

t i e r r a , y s e r á nu es t r o R ey e l Sa l v ad o r d e l m u nd o . A l e l u y a .

EVANGELIO

Genealogía de Jesucristo, Hijo de David

J e s ú s , reconocido como Hijo de Dios por la comunidad cristiana,t i e n e u n o r i g e n h u m a n o estrechamente vinculado a su pueblo Israely a los avalares de la historia huma na. L a g enea l og í a es géneroliterario reconocido en la Biblia para mostrar la vinculación de los

Vigilia de Navidad 48 49 Natividad del Señor

Page 25: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 25/187

hombres con la historia de su propio pueblo; y es, al mismo tiempo,título que garantiza la transmisión legitima d e la bendición d eDios.

El término «engendrar» se toma en un sentido más amplio queel físico, como una generación que puede ser inmediata o mediata,por sangre o por adopción. Asíase explica la artificiosidad funcionalde esta genealogía de Mt, diferente y más breve que la de Le 3, 23-28.H a q u e r i d o r e s a l t a r mediante tres agrupacione s d e 14 generacionesl os j a lones p r incipales de l a Hi s tor i a de Salvación hasta llegar al

heredero de las promesa s de Abrahán , al Mesías del linaje deDavid, al realizador definitivo de la restauración espiritual pos-texilica.

Dios se vale de los homb res para rea lizar su designio en la historia.J e s ú s e s t á l i g ad o p a r a s i em p r e con s u s h e r m anos l o s h om b r es .Con él la historia ha llegado a un remanso de nueva vida divina.Sabemo s que por la fe y no por la sangre recibim os de él el nuev oimpulso creador. El nombre de Jesús anuncia la novedad de lasalvación ( L ec t u r a p r i m er a ) .

E l nac i m i en t o d e J e s ú s m an i f i e s t a l a p r e s enc i a d e « Y ah v é hnu es t r a J u s t i c i a» en t r e l o s h om b r es .

La ob ra del Espíritu se perpetúa en todo creyente que ha de ofrecer,

también, su colaboración. Com o la de María Virgen, generosa yfiel en el amor; como la de José, honrado, reverente ante Dios ycon la obediencia de su fe oscura.

El texto entre [ ~}puede omitirse por razón de brevedad.

>f f Le ctu ra del san to Evang el io según San Mateo 1 , 1 -25 .

1 [Genealog ía de J esucr i s to , h i jo de David , h i jo de Abrahán.2 A b r ah á n eng end r ó a I s aac , I s aac a J acob , J acob a J u d á y a s u sh e r m a n o s . 3 J u d á eng end r ó , d e Tam ar , a Fa r é s y a Za r a , Fa r é s a

Es r ó n , Es r ó n a A r am ,

4

A r a m a A m i n a d a b , A m i n a d a b a N a a s ó n ,N aas ó n a Sa l m ó n , Sa l m ó n eng end r ó , d e R ah ab , a B ooz ; B oozeng end r ó , d e R u t , a O b ed ; O b ed a J e s é , J e s é eng end r ó a D av i del r ey . ' Dav id , de l a mu jer de Ur ías , eng end ró a Salomón , 7 Sa l o m ó n a R ob oam , R ob oam a A b í a s , A b í a s a Asaf, 8 Asaf a Josafa t ,J o s a f a t a J o r am , J o r am a O z í a s , s O z ía s a J o a t á n , J o a t á n aA caz , A caz a Ez eq u í a s , 10 Ez eq u í a s eng end r ó a M anas es , M anas esa A m os , A m os a J o s í a s ; ll J os í a s eng end r ó a J econ í a s y a s u sh e r m anos , cu and o e l d e s t i e r r o d e B ab i l on i a .

12 D es p u é s d e l d e s t i e r r o d e B ab i l on i a , J econ í a s eng end r ó aSa l a t i e l , Sa l a t i e l a Zo r ob ab e l , 13 Zor ob ab e l a A b i u d , A b i u d a

El i aquín , El i aqu ín a Azor , 1 4 A z or a Sad oc , Sad oc a A q u i m ,A q u i m a E l i u d , 1 5 El i u d a E l eaz a r , E l eaz a r a M a t an , M a t an aJ a c o b , 16 y Jacob engendró a José , e l esposo de Mar ía , de l acual nació J esús , l l amado Cr i s to .

17 Así l as generaciones desde Abrahán a David fueron en to ta lca t o r ce , d e s d e D av i d h as t a l a d ep o r t ac i ó n a B ab i l on i a ca t o r cey desde l a depor tac ión a Babi lonia has ta e l Mes ías ca torce . ]

18 El nac i m i en t o d e J e s u c r i s t o f u e d e e s t a m ane r a : L a m ad r ed e J e s ú s e s t ab a d es p os ad a con J os é y , an t e s d e v i v i r j u n t o s ,

r esu l tó que e l l a esperaba un h i jo , por obra del Esp í r i tu Santo .19 José , su esposo, que era bueno y no quer ía denunciar l a , decid iór ep u d i a r l a en s ec r e t o . 20 Per o ' ap enas h ab í a t o m a d o e s t a r e s o lu c ión se l e apareció en sueños un ángel del Señor que l e d i jo :

José , h i jo de Dav id , no t eng as r e paro en l l ev ar te a Mar ía ,tu mujer , porque l a cr i a tu ra que hay en e l l a v i ene del Esp í r i tuS a n t o . 21 Dará a luz un h i jo y tú l e pondrás por nombre Jesús ,porque é l sa lvará a su pueb lo de los pecados .

22 Todo es to suced ió para que se cumpl i ese lo que hab ía d i choel Señor por e l Profe ta : 23 Mirad: l a v i rgen conceb i r á y dará aluz un h i jo y l e po nd rá por nom bre É nm an uel (que s ignif i ca«Dios con nosot ros») .

24

Cuando José se desper tó , h i zo lo que l e hab ía mandado e lángel del Señor y se l levó a casa a su mujer . 2 5 Y s in que é lhubiera t enido r e l ac ión con e l l a , d io a luz un h i jo ; y é l l e pusop o r nom b r e J e s ú s .

MISA DE MEDIANOCHE

En las misas qu e se celebren en el día de Navidad se utilizaránlos formularios aquí señalados; se permite elegir las lecturas másaptas de una de las tres misas, teniendo en cuenta la oportunidadpastoral de cada asamblea.

PRIMERA LECTURA

Un hijo se nos ha dado

Se anuncia el gozo inexpresab le de l a sa lvación, semejante aldel labrador que recoge una cosecha abundante, al del guerrero quereparte un rico botín. El enemigo opresor ha s ido des t ru ido plenamente y con suma facilidad, como en la victoria de Gedeón sobrelos madianitas (cfr Je y). La v ic tor i a es obra de un niño, rey dado

Natividad del Señor 5 0 5 1 Natividad del Señor

Page 26: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 26/187

por Dios a los hombres, con atributos que lo colocan en la esferadivina. Su reinado se extiende a todos los hombres y al mundoentero. Es un reinado de justicia y de paz para siempre. E l n i ñoque hoy nace es es te rey , Hijo de Dios, por quien los hombres hansido reconciliados con Dios y entre si. (cfr 2 Sam 7, 12-16; Is 7,10-14; IX: 1-16; 32, J - # . ' 33, 10-24; 42< 1-12; Miq 5, 1-3; Zac 9,9-17; Ez 17, 22-24; 34, 23-27; 37, 15-28; Jr 33, 14-22; 23, 1-8;Le 1, 32-33; Rm 1, 3; Apc 22, 16.)

Lec tura de l P rofe ta Isa ías 9 , 2-7 .

2 El pueb lo que cam inab a en t in ieblas | v io una luz gra nde ; |hab i tab an t i e r ras de som bras , | y un a luz les br i l ló . | 3 Acrec is tela a legr ía , | au me nta s te e l gozo : | se gozan en tu pre senc ia , | comogozan a l segar , | como se a legran | a l r epar t i r se e l bo t ín . | * P o r q u ela va ra de l opresor , ¡ e l yug o de su ca rga , | e l bas tó n de su homb ro , |los quebran tas te como e l d ía de Madián . | 5 P o r que l a bo t a quepisa con es t répi to | y l a tún ica e mp ap ada de sangre | se rán combus t i b l e , I pasto de l fuego . \ 6 P o r qu e un n i ño n o s ha n a c i do , |un hi jo se nos ha d ad o : | l l eva a l homb ro e l pr inc ipad o , | y es su

nom bre : | Maravi l l a de Conse je ro , | D ios guer re r o , | Pa dre pe r pe tu o , I P r ínc ipe de l a paz . |7 Pa ra di la ta r e l pr in c ipad o | con u na paz s in l ími tes , | sobre

e l t rono de D avid | y sobre su re ino . | Pa r a sos ten er lo y conso l i da r l o I con la jus t i c ia y e l de recho , | desde aho ra y p or s iemp re . |El celo del Señor lo real izará. |

SALMO RESPONSORIAL

Este «cántico nuevo» fue com puesto al retorno del exilio al restaurarse la liturgia de Israel. Este salmo nos recordará cómo elnac imien to de Cr i s to es l a inaugurac ión de l a e tapa úl t ima de lre ino y nos invitará a entonar «un cántico nuevo» ante el Señor«que ya llega ».

Sa l 95, i -2a . 2Í>-3, 11-12. 13 .

y . H o y n o s ha n a c i do un S a l va do r :el Mesías, e l Señor.

R7 . H o y n o s ha n a c i do un S a l va do r :el Mesías, e l Señor.

y . 1 Cantad a l Señor un cán t ico nuevo ,can tad a l Señor , toda la t i e r ra ;

2" can tad a l Señor, bendec id su nomb re .K 7. H o y n o s ha n a c i do un S a l va do r :

el Mesías, e l Señor.y . 2f> Proc lam ad día t r as d ía su vic to r ia .

3 Contad a los pueblos su glo r ia ,sus maravi l l a s a todas l as nac iones .

R7. H o y n o s ha n a c i do un S a l va do r :

el Mesías, e l Señor.y . x l Alégrese el c ielo, goce la t ierra ,re tumbe e l mar y cuan to lo l l ena ;

12 vi to reen los campos y cuan to hay en e l los ,ac lamen los árbo les de l bosque .

K 7. Hoy nos ha nac ido un Sa lvador :el Mesías, e l Señor.

y . 13 Delan te de l Señor , que ya l l ega ,ya l lega a regir la t ierra .

1^7. H oy nos ha nac ido un Sa lva dor :el Mesías, e l Señor.

SEGUNDA LECTURA

Ha aparecido la gracia de Dios para todos los hombres

Pablo ha expuesto al principio del capítulo 2 de esta carta losdeberes de a lgunos grupos de c r i s t i anos . En los vv que componenesta lectura explica la base dogmát ica de ta les deberes .

Y esta base es l a presenc ia de Cr i s to en e l mundo como grac iade l P a d r e .

Cristo, con su vida y sus palabras, d ejó unas en señanzas concretas,un camino a seguir; Pablo lo resume en dos líneas:

a) renegar de la impiedad, por una sincera conversión;b) vivir en esperanza de realidades futuras: orientación escato-lógica de la vida, (c fr Flp 3, 20; 1 Jn 2, 6.)

Lec tura de la ca r ta de l Apósto l San Pab lo a T i to 2 , 11-14.1 1 Ha aparec ido la grac ia de Dios , que t rae l a sa lvac ión para

to do s l o s ho m br e s ; 12 enseñándonos a renunc ia r a l a v ida s inre l ig ión y a los deseos mundanos , y a l l evar ya desde ahora unavida sobr ia , honrada y re l ig iosa , 13 a gua r da n do l a d i c ha queesperamos: l a apar ic ión glo r iosa de l gran Dios y Sa lvador nues t ro :J e suc r i s t o .

Natividad del Señor 5253 Natividad del Señor

Page 27: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 27/187

1 4 El se en t regó por noso t ros pa ra resca ta rnos de toda impiedad,y pa ra prepara rse mi pueblo pur i f i cado , dedicado a l a s buenaso b r a s .

A l e l uya Le 2 , i o - n

.S'¿ no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

Ale luya , a le luya . Os t ra igo la B uen a Not ic ia : nos ha nac idoun Sa lvador : e l Mesías , e l Señor . A le luya .

EVANGELIO

Hoy os ha nacido un Salvador

La historia humana está en las manos de Dios. La grandeza delImperio Romano termina en un pesebre , donde descansa e l cen t rode la His to r ia envuelto en pañales, Jesús.

Este Niño es el Señor, titulo que el Antiguo Testame nto utilizaexclusivamente para Yahvéh.

Jesús es el s igno de l amor y de l a mise r icordia e te rna de Dios .La Nueva Alianza ha comenzado (Is 6, 3).

Los pr imeros en l l egar son los pobres (L e 7, 52). Los pastores,de ojos y oídos sencillos, entienden la Palabra hecha carne. «Lospobres son evangelizados». En Jesús se une la pobreza humanaa Dios. Los signos del Rey son: P añales, niño, pesebre, «pobreza ».Jesús es alabanza para Dios, salvación para los hom bres.

>{< Le ctu ra del san to Ev ang elio según San Lu cas 2, 1-14.

1 En aque l los d ías sa l ió un decre to de l emperador Augusto ,o r de n a n do ha c e r un c e n so de l m un do e n t e r o . 2 Este fue e l pr imercenso que se h izo s iendo Ci r ino gobernador de S i r i a . 3 Y to do s

iban a insc r ib i r se , cada cua l a su c iudad.4

T a m bi én J o sé , queera de l a casa y fami l ia de David, subió desde la c iudad de Naza-re t en Ga l i l ea a l a c iudad de David, que se l l ama Be lén , 5 p a r ainsc r ib i r se con su esposa Mar ía , que es taba enc in ta . 6 Y m i e n t r a sest aba n a l l í le llegó el t iem po del pa rto ' y dio a luz a su hijo p rimogén i to , lo envo lvió en paña les y lo acos tó en un pesebre ,porque no ten ían s i t io en l a posada .

8 En aque l la región había unos pas to res que pasaban la nochea l a i re l ibre , ve lando por turno su rebaño .

9 Y un ánge l de l Señor se l e s presen tó: l a g lo r ia de l Señor losenvo lvió de c la r idad y se l l ena ron de gran temor . 10 El ánge l

les d i jo : No temá is , os t r a igo la B uen a No t ic ia , l a gran a legr íapa r a t o do e l pue b l o : 11 hoy, en l a c iudad de David, os ha nac i do un Sa lv ador : e l Mesías , e l Señor . 12 Y aquí tenéi s l a seña l :

encont ra ré i s un n iño envue l to en paña les y acos tado en un pesebre -1 3 De pron to , en to rno a l ánge l , aparec ió una legión de l e jérc i to

ce les t i a l , que a lababa a Dios , d ic iendo: I 4 Gloria a Dios en elcielo, y en la t i e r ra paz a los hombres que Dios ama .

MISA DE LA AURORA

PRIMERA LECTURA

Mira a tu salvador que llega

Estas frases concluyen los oráculos de los capítulos 60-62 ddlibro de Isaías, que anuncian la res taurac ión de Je rusa lén , después de l des t i e r ro .

Esta restauración se describe como el regreso del Señor a la Ciu

d a d S a n t a : viene como un rey acompañado de su cortejo: el salarioy la recompensa que dará a Jerusalén después de tantos sufrimientos-

El salario consiste en hacer de Jerusalén un Pueblo San to; losciudadanos pertenecerán al Señor por derecho de rescate.

La Ciudad se rá l a esposa de l Señor : situación opuesta a la qU e

tenía antes del destierro, cuando la llamaron: «abandonada, abo'rrecida y desamparada-i*. (Cfr Is 60, 15; 62, 5 ; Apc 21, 1-5.)

Lec tura de l P rofe ta Isa ías 62, 11-12.

1 1 El Señor h ace o í r e s to | ha s ta e l conf ín d e l a t i e r ra : | Dec ida la hi ja de Sió n: | Mira a tu sa lvad or q ue l lega, | e l pre mi o de suvic to r ia lo acom pañ a , | l a r ecom pensa lo precede . | 12 Los l l a ma rán «Pueblo san to», | «redimidos de l Señor» ; | y a t i t e l l a m a r án «B usc a da » , | «C iuda d n o a ba n do n a da » .

SALMO RESPONSORIAL

¡El Señor reina! Es nuest ro gr i to de t r iunfo an te e l nac imien tode Cr i s to , como fue la aclamación de Israel al contemplar terminadala cautividad d e Babilonia.

Natividad de l Señor55 Natividad del Señor

Page 28: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 28/187

Sal 96, 1 y 6 . i i - i a .

y • Hoy br i l l a ra una luz sobre noso t ros ,porq ue nos ha nac ido e l Señor . .

•IY- Hoy br i l l a rá una luz sobre noso t ros ,porcino nos ha nacido el Señor.

* • El Señor reina, la t ierra goza,se a legran las i s l as innumerables .

Los c ie los pregonan su jus t i c iay todos los pueblos comtemplan su glo r ia .V • Hoy br i l l a rá una luz sobre noso t ros ,

porque nos ha nac ido e l Señor .y- u Amanece la luz pa ra e l jus to ,

y l a a legr ía pa ra los rec tos de corazón .12 Alegraos, justos, con el Señor,

ce lebrad su san to nombre ,-ty- Ho y br i l l a rá una luz sobre noso t ros ,

porque nos ha nac ido e l Señor .

SEGUNDA LECTURA

Según su misericordia nos ha salvado

Pablo pide a Tito que exhorte a los fieles a cumpl i r sus deberesc r i s t i anos . Expone e l f un da m e n to del que brota la exigencia de uncambio de vida: l a comunicac ión de l Sa lvador a cada uno de losho m br e s e n e l ba u t i sm o .

El bautismo es una regeneración en el Espíritu Santo.El bautismo es una mani fes tac ión de l amor de Dios a l hombre ;

es la rea l izac ión de l nac imien to de l Sa lvador en cada hombre .Por eso el bautismo justifica al hombre, le perdona los pecados,

te hace hijo de Dios y le da derecho a la herencia de Dios, (cfrRm 5. 5-ii: 2 Cor x, 21-22; E f 2, 8-10; 2 Tm 1, 9.)

Lec tura de l a ca r ta de l Apósto l San Pablo a T i to 3 , 4-7 .

4 Ha aparec ido la Bondad de Dios y su Amor a l hombre .5 No por l a s obras de jus t i c ia que hayamos hecho noso t ros ,s ino que según su propia mise r icordia nos ha sa lvado : con e lbaño de l segundo nac imien to , y con la renovac ión por e l Espí r i tu San to ; 6 Dios lo de r ramó copiosamente sobre noso t ros por

medio de Jesucr i s to nu es t ro Sa lva dor . ' Así , jus t i f icados por sugrac ia , somos, en esperanza , he rederos de l a v ida e te rna .

Alelu ya Le 2, 14

Si no se canta, puede omitirse. Ins. nú m. 39 .

Aleluya, aleluya. Gloria a Dios en el cielo, y en la t ierra paz a

los hom bres que am a el Señor . A le luya .

EVANGELIO

Los pastores encontraron a María y a José y al niño

Lo s pa s to r e s son los representantes de la Humanidad y del P ueblode Israel. Fueron los « l l amados» (Mt 21, 26).

Vieron y c reyeron que el Libertador había nacido. Su alegría secomunica a todos los que esperaban la salvación de Israel.

M a r í a lo dice todo en el Niño. Ella guarda s i l enc io y medi ta e lg r a n m i s t e r i o . Los pastores, humillados y despreciados, gritan laBuena Noticia para todo el mundo. Su fe ha atravesado los signos.Ellos, que no tenían nada más que un gran vacio, cargado de esperanza, son los únicos capaces de recibir a l Niño, pobre como ellos.

J e sús t r a n s fo r m a a l o s ho m br e s e n a l a ba n za pa r a D i o s . Todoviene de Dios para los hombres y, cuando encuentra la transparenciade la pobreza, todo retorna a Dios hecho alabanza.

Dios sa lva a los que t i enen neces idad de sa lvac ión ; pero en elmundo hay demasiados hartos.

tff Le c tu r a de l s a n to E va n g e l i o s e gún S an Luc a s 2 , 15 - 20 .

1 5 Cuando los ánge les los de ja ron , los pas to res se dec lan unosa o t ros ; Vamos derechos a Be lén , a ve r eso que ha pasado y quenos ha comunicado e l Señor . 10 F ue r o n c o r r i e n do y e n c o n t r a r o na Mar ía y a José y a l n iño aco s tado en e l pesebre . " A l ve r lo ,l e s con ta ron lo que les habían dicho de aque l n iño . 18 T o do s l o sque lo o ían se admiraban de lo que dec ían los pas to res . 19 YM a r í a c o n se r va ba t o da s e s t a s c o sa s , m e d i t án do l a s e n su c o r a zón .20 Los pas to res se vo lvie ron dando glo r ia y a labanza a Dios porlo que habían vi s to y o ído ; todo como les habían dicho .

Natividad del Señor 56 5 7 Natividad del Señor

Page 29: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 29/187

MISA DEL DÍA

PRIMERA LECTURA

Los confines de la tierra verán la victoria de nuestro Dios

La not i c i a de l a sa lvación provoca en Jerusalén u n c a n t o dejúbilo. L a a l eg r í a del anuncio hermose a y da alas a los pies delmensajero. Detrás de él viene en segu ida e l L iberador , rey victorioso,que es el mismo Dios. La c iud ad en ru inas ca nta y se a l egra , elSeñor la consuela. Su po der salvífico se manifiesta ante todos loshombres. Jesús es e l Dios Salvador , la Palabra que revela susplanes, (cfr Is 40, 1-10; Nah 2, 1-3; Ez 43, 1-5; Me 16, I¡-I6;Rm jo, 14-17.)

Lec tura del Profe ta I sa ías 52 , 7 -10 .

7 ¡ Q u é h e r m os os s on s ob r e l o s m on t e s ¡ l os p i es del mensajeroq u e anu n c i a l a p az , | q u e t r ae l a b u ena nu ev a , ¡ q u e p r eg ona l av ic tor i a , | que d ice a Sión : «Tu Dios es Re y»! | 8 E s c u c h a : t u sv ig ías g r i t an , | ca nta n a coro , | porq ue ve n cara a ca ra a l Señor , |que vuelve a Sión. | ' R om p ed a can t a r a co r o , | r u i nas d e J e r u sa lén, I que e l Señor con suela a su pueb lo , | r esca ta a J eru salé n: |10 e l Señ o r d es nu d a s u s an t o b r az o | a l a v i s t a d e t od as l a s nac i o nes , I y verán los conf ines de la t i e r r a | l a v i c to r i a de nue s t ro D ios .

SALMO RESPONSORIAL

Israel se extasiaba y cantaba an te la victoria del retorno a Jerusalén; nosotros can t am os l a v i c t o r i a d e nu es t r o D i os m an i f e s t ad a

en e l naciomento de Cr i s to .

Sal 97, 1. 2-iab. T,cd-<\. 5-6.

y . L os con f ines d e l a t i e r r a h an co n t em p l ad ola v i c tor i a de nues t ro Dios .

R7 . L os con f i nes d e l a t i e r r a h an con t em p l ad ola v i c tor i a de nues t ro Dios .

f. 1 C an t ad a l Señ o r u n cá n t i co nu ev o ,p o r q u e h a h ech o m ar av i l l a s .

R7 . L os con f i nes d e l a t i e r r a h an con t em p l ad ola v i c tor i a de nues t ro Dios .

~f. 2 Su d ies t r a l e ha dado l a v i c tor i a ,s u s an t o b r az o ;

e l Señor da a conocer su v ic tor i a ,r evela a l as naciones su jus t i c i a :

3"b se ac ord ó de su mis er ic ordia y su f idel idaden favor de l a casa de I s r ae l .

1^7. Los conf ines de l a t i e r r a han con tem plad o

la v i c tor i a de nues t ro Dios .y . 3" í Los conf ines de l a t i e r r a han contempladola v i c tor i a de nues t ro Dios .

4 A cl am a a l Señ o r , t i e r r a en t e r a ,g r i t ad , v i t o r ead , t ocad .

B7 . L os con f i nes d e l a t i e r r a h an con t em p l ad ola v i c tor i a de nues t ro Dios .

y . 5 Tocad l a c í t ar a para e l Señor ,s u enen l o s i n s t r u m en t os :

6 con c l ar ines y a l son de t rompetasac l am ad a l R ey y Señ o r .

R7 . Los conf ines de l a t i e r r a han contemplado

l a v i c t o r i a d e nu es t r o D i os .

SEGUNDA LECTURA

Dios nos ha hablado por su Hijo

(Introducción a la Carta a los Hebreos que esboza sus grandeslíneas: sistematización de la realidad cr istiana sobre el patróndel Antiguo Testamen to: éste es a la obra de Cristo lo que el esbozoa la obra perfecta.) Dios , autor de ambas economías, se manifestóen la primera como «a retazos de distintos tonos»; en la segunda

h ab l ó p l enam en t e p o r e l H i j o : su obra responde a aquellos aspectosde forma unitaria y perfecta. En estos tiempos que son ya los últimos y definitivos (Gal 4, 4), el Hijo, como tal h e r ed e r o (Gal 4, y),«recibe» la herencia porque ésta es un bien mesiánico. Pero es p r e

e x i s t e n t e : «por quien»: causa eficiente de la creación; r e s p l and o r oreflejo de la glor ia (Ex 24, 16), i m p r o n t a , exacta como la de unsello, de l a esencia del Padre: identidad de naturaleza y distinciónde personas (cfr Co l 1, 15. 17); conservador de l a cr eación con supalabra, como autor de ella (cfr Jn I, 3. 10). Así J esús r evela a lP a d r e con sus palabras y en su persona: la palabra que lo revelaes la misma que creó al mundo (1, 1; 2, 3; Jn 1, 3. 9-10). Después

Natividad del Señor 58 59 Natividad del Señor

Page 30: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 30/187

de su obra redentora (2, 11. 14), está sentado a la diestra de laMajestad. Superior a los ángeles (v. ¡ss), como Hijo y como hombre,según el nombre que tiene en herencia (perfecto griego): «Señor»,es decir: Dios-homb re manifestado en la gloria de la re surrección(Hch 2, 21; 3, id; Flp 2, 9-11).

Le ctu ra de l a ca r ta a los He breo s 1 , 1 -6 .

1

En d i s t i n t a s ocas i ones y d e m u ch as m ane r a s h ab l ó D i osan t i g u am en t e a nu es t r o s p ad r e s p o r l o s P r o f e t a s . 2 A h or a , enes ta e tapa f inal , nos ha hab lado por e l Hi jo , a l que ha nombradoheredero de todo, y por medio del cual ha ido r ea l i zando l as edad es d e l m u nd o .

3 El es reflejo de su glor ia, impronta de su ser . El sost iene elu n i v e r s o con s u p a l ab r a p od e r os a . Y , h ab i end o r ea l i z ad o l a p u r i f i cación de los pecados , es tá sentado a l a derecha de Su Majes taden l a s a l t u r a s ; 4 t an t o m á s encu m b r ad o s ob r e l o s á ng e l e s , cu an t om á s s u b l i m e e s e l nom b r e q u e h a h e r ed ad o . 6 Pu es , ¿ a q u éángel d i jo j amás : «Hi jo mío eres tú , hoy te he engendrado»?O : ¿ «Yo seré para é l un padre y é l será para mí un h i jo»? 6 Y en

ot ro pasaje , a l i n t roduci r en e l mundo a l p r imogéni to , d i ce:«Adórenlo todos los ángeles de Dios. »

Aleluya

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

A l e l u y a , a l e l u y a . N os h a am anec i d o u n d í a s ag r ad o : v en i d ,naciones , adorad a l Señor , porque hoy una gran luz ha bajadoa l a t i e r r a . Ale luya.

EVANGELIO

La Palabra se hizo carne, y acampó entre nosotros

Tema principal de esta gran «obertura » himnica a todo Jn podríaser la frase final (v 18): Jesú s (el Hi jo) , man i fes tac ión, «exé-ges i s» del Padre . Por eso es su «Palabra» p e r s ona l (vv 1 y 14),«hecha carne» entre nosotros, transparencia de su gloria, p a r afaci l i t a r nues t r a comprens ión (v 14). Porque, en «carne», es Dios,com o e l Pad r e (vv 1-3). Quien lo «ve» a él, ve al Padre (Jn 14, 9) •Pero ese «ver» sólo es dado a quien oye la Palabra, a quien por la

fe ve a través de la «carne » la gloria del Padre, a quien lo «recibe».Por eso su venida es «cr i s i s» : d iv ide a los hombres en Luz y Tinieb las , como Luz que es del mundo (cfr 1, 9 y 8, 12; 12, 36. 46).Los que lo reciben, recibirán con la fe los grandes dones que éltrae (vv 12-14). (La autoridad del Bautista es aducida com otestimonio de la Luz verdadera, p ara que no la eclipse, sino que lapotencie, entre lectores adictos a aquel profeta).

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad.

>}< L ec tura del san to Evan gel io según San Jua n 1 , 1 -18.

1 En el p r incip io ya ex i s t í a l a Pa labr a , | y l a Pa lab ra es ta bajun to a Dios , | y l a Pa lab ra er a Dios . 1 a L a Pa l ab r a en e l p r i nc i p i o e s t ab a j u n t o a D i os .

3 Po r m edio de l a P ala bra se h izo todo , | y s in e l la no se h izonad a d e l o q u e s e h a h ech o . | 4 En l a Pa l a b r a h ab í a v i d a , | y l av ida er a l a luz de los hombres . | 6 La luz br i l la en la t iniebla, | yl a t i n i eb la no l a r ec ib ió .

6

[ Su rg i ó u n h om b r e env i ad o p o r D i os , | q u e s e l l am a b a J u a n : |7 é s t e v en í a com o t e s t i g o , [ par a d ar t es t im onio de l a luz , | pa raque por é l todos v in i eran a l a fe . | 8 No era él la luz, | s ino te st igo de la luz.]

9 L a P a l ab r a e r a l a l u z v e r d ad e r a , | q u e a l u m b r a a t od o h o m b r e . I A l m u nd o v i no 10 y en e l mu nd o es ta ba; | e l m und o se h izopor medio de e l l a , | y e l mundo no l a conoció . | x l Vino a su casa , |y los suyos no l a r ec ib ieron. | 12 Pero a cuantos l a r ec ib ieron, | l esda poder para ser h i jos de Dios , | s i c r een en su nombre . | 13 E s t o sno h an nacido de sangre , | n i de am or c arna l , j n i de am or hum a no , I s i no d e D i os .

1 4 Y la Pa lab ra se h izo carn e , | y ac am pó e nt r e noso t ros , | yhem os co ntem plad o su g lor i a : | g lor i a p rop ia del Hi jo único de lPa dre , | l l eno d¡e, g raci a y de ver da d .

1 6 [ Juan da t es t imonio de é l y g r i t a d i c i endo: Es te es de qu iend i je : «el que v iene det r ás de mí pasa delante de mí , porque ex i s t í aan t e s q u e y o» .

18 Pu es d e s u p l en i t u d t od os h em os r ec i b i d o g r ac i a t r a s g r ac i a :17 porque l a l ey se d io por medio de Moisés , l a g raci a y l a verdadv i n i e r on p o r m ed i o d e J e s u c r i s t o .

18 A Dios nad ie lo ha v i s to j amás : El Hi jo único, que es tá enel seno del Padre , es qu ien lo ha dado a conocer . ]

Domingo Infraoctava de Navidad 6 061 Domingo Infraoctava de Navidad

Page 31: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 31/187

DOMINGO INFRAOCTAVA DE NAVIDAD O FIESTADE LA SAGRADA FAMILIA

PRIMERA LECTURA

El que teme al Señor honra a sus padres

Expone la lectura los deberes pa ra con los padres y desentrañael valor rel igioso que encierra el cumplimiento de es tos deberes :

— Honra r a los padres equiva le a l sac r i f i c io cul tua l expiatoriode los pecados , atrae las bendicione s de Dios (largos dias, contento,prosperidad...) y da eficacia a la oración.

— Particularmente se destaca el va lor expia to r io que enc ie r rael cumplimiento de los deberes fi l ia les; y, en contraposición , lagravedad del pecado que es abandonar a los padres y que se atraela maldición divina, (cfr Ef 6, 1-3; Col 3, 20 .)

Lec tura de l Libro de l Ec les iás t i co 3 , 3-7 . 14-170.3 Dios hace a l pad re m ás respe ta ble qu e a los h i jos | y a f i rma

la auto r idad de l a madre sobre l a pro le . | 4 El que honra a supadre expía sus pecados , | 5 e l que r e spe t a a su m a dr e a c um ul atesoros ; | 6 e l que h onr a a su pa dre se a legra rá de sus h i jos | ycuando rece , se rá escuchado; | ' e l que respe ta a su padre tendrála rga vida , | a l que honra a su madr e e l Señor le escucha . | I 4 H i jom í o , sé con stan t e en honra r a tu pad re , | no lo aban don es , mient ras v ivas ; I 1 5 aun que f laquee su me nte , ten ind ulgenc ia , | nolo abochornes , m ien t ra s v iva s . | La l im osna de l pad re n o se o lv ida rá , I 16 se rá ten ida en cuen ta pa r a paga r tus pecados; | e l d íade l pe l igro se aco rdar á de t i | "1 y deshar á tus peca dos como e lca lo r l a esca rcha .

SALMO RESPONSORIAL

Dios concede su favor a quien obra el bien. Si en alguna ocasiónello no es visible, la palabra de Dios no puede fallar: el «justo serádichoso» y para ello Dios le preparará bendiciones en el futuro .

Sal 127, 1-2 . 3 .4-5 .

y . ¡Dichoso e l que tem e a l Señor ,y s igue sus caminos!

R7. ¡Dichoso el que teme al Señor,y s igue sus caminos!

y . 1 ¡Dichoso e l que teme a l Señor ,y s igue sus caminos!

2 Comerás de l f ru to de tu t r aba jo ,se rás d ichoso , te i rá b ien .

R7 . ¡Dichoso e l que teme a l Señor ,y s igue sus caminos!

y . 3 Tu muje r , como par ra fecunda ,en medio de tu casa ;

tus h i jos como renuevos de o l ivo ,

a l rededor de tu mesa .R7 . ¡Dichoso e l que teme a l Señor ,y s igue sus caminos!

y . l Esta es l a bendic ión de l hombreque teme a l Señor .

6 Que e l Señor te bendiga desde S ión ,que ve a s l a p r o spe r i da d de J e r usa l én ,todos los d ías de tu v ida .

R7 . ¡Dichoso el que teme al Señor,y s igue sus caminos!

SEGUNDA LECTURA

La vida de familia vivida en el Señor

La vida fami l ia r en e l Mis te r io de l Pueblo de Dios : a) debeestar pres idida por e l amor , como lazo de unión de todos los elementos familiares; b) la paz de Cristo, es decir, las relacionesamistosas con el Padre que Cristo ha logrado restablecer, ha de sere l a rbi t ro que di r ima los conf l i c tos o rdina r ios de la vida familiar,buscando que no se rompa la unidad en el Cuerpo de Cristo, c) LaPa labra de Cr i s to debe se r aceptada en todas sus manifestacionescarismáticas. d) Finalmente Pablo expone una mora l fami l ia r

sencil la , pero que lleva a toda la familia a vivir «en el Señor»,es decir cristianame nte, (cfr Ef 5, 21-23; 1 Ped 3, l-J.)

Lec tura de l a ca r ta de l Apósto l San Pablo a los Colosenses 3 ,1 2 - 2 1 .

H e r m a n o s :12 Como pueblo e legido de Dios , pueblo sac ro y amado , sea

vuest ro un i fo rme: l a mise r icordia en t rañable , l a bondad, l a humi ldad, l a dulzura , l a comprens ión . 13 S o br e l l e va o s m u tua m e n t ey pe r do n a o s , c ua n do a l gun o t e n ga que j a s c o n t r a o t r o . E l S e ño r

Domingo lnfraoctava de Navidad 62o s ha pe r do n a do : ha c e d vo so t r o s l o m i sm o . 1 4 Y por enc ima de

63 Octava de la Natividad del Señor>I« Lec tura de l san to Evang e l io según San Luc as 2 , 41-52.

Page 32: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 32/187

todo es to , e l amor , que es e l ceñidor de l a un idad consumada .1 5 Que la paz de Cr i s to ac túe de a rbi t ro en vues t ro corazón :

a e l l a habéis s ido convocados , en un so lo cuerpo . Y ce lebrad laAcc ión de Grac ias : 16 l a P a l a b r a de Cr i s t o ha b i t e e n t r e vo so t r o sen toda su r iqueza ; enseñaos unos a o t ros con toda sabidur ía ;e xho r t a o s m u tua m e n t e . Ca n t a d a D i o s , da d l e g r a c i a s de c o r a zón ,con sa lmos, h imnos y cán t icos inspi rados . 17 Y todo lo quede pa labra o de obra rea l i cé i s , sea todo en nombre de Jesús ,o f rec iendo la Acc ión de Grac ias a D ios Padre por medio de é l .

18 Mujeres , v iv id ba jo l a auto r idad de vues t ros mar idos , comoconviene en e l Señor .

19 Maridos , amad a vues t ras muje res , y no seá i s ásperos conel las. 20 Hijos , abedeced a vues t ros padres en todo , que eso legusta a l Señor . 2 1 Padres , no exasperé i s a vues t ros h i jos , no seaque p i e r da n l o s án i m o s .

Aleluy a Col 3, 15a. iba

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

Ale luya , a le luya . Que la paz de Cr i s to ac túe de a rbi t ro envue s t r o c o r a zón ; que l a P a l a b r a de Cr i s t o ha b i t e e n t r e vo so t r o sen toda su r iqueza . A le luya .

EVANGELIO

Los padres de Jesús lo encuentran en medio de los doctores

La naturaleza humana y la divina de Jesús caracterizan sus

relaciones fi l ia les con sus padres y con el Padre. La lectura es unasíntesis de estas relaciones. Jesús aparece en de pe n de n c i a de suspa d r e s , en obediencia a el los; pero su famil ia natural está considerada como una realidad querida por el Padre y como un i n s t r u m e n to pa r a r e a l i z a r l a vo l un t a d de l P a d r e .

La s re lac iones con e l Padre son de per fec ta obedienc ia ; toda suvida está dirigida por el Padre (Cf Jn 6, 39-40; 12, 49; 17, 4; etc.).Jesús realiza todo en dependencia del Padre (Jn 5, 19; 14, 10;I Cor 15, 28). E sta ob ediencia perfecta al Padre c aracteriza inclusosu relación con la familia de Nazaret (Le 2, 49).

4 1 Los padres de Jesús so l ían i r cada año a Je rusa lén por l a sfiestas de Pascua. 42 Cuando Jesús cumpl ió doce años , subie rona la f i e s ta según la cos tumbre , 43 y cuando te rminó, se vo lvie ron ;pero e l n iño Jesús se quedó en Je rusa lén , s in que lo supie ransus pa d r e s . 4 4 Estos , c reyendo que es taba en la ca rabana , h ic ie ron una jo rnada y se pus ie ron a buscar lo en t re los pa r ien tes yconoc idos; 4 5 a l no encon t ra r lo , se vo lvie ron a Je rusa lén ensu busca .

46

A los t r es d ías , lo encon t ra ron en e l templo , sen tado enmedio de los maest ros , e scuchándolos y hac iéndo les preguntas :4 ' todo s los que le o ían , qued aba n aso mb rado s de su ta len to yde l a s r e spue s t a s que da ba . 4S Al ver lo , se quedaron a tón i tos , yle d i jo su ma dre : Hi jo , ¿por qué nos has t r a tad o as í? M ira quetu pa d r e y yo t e busc ába m o s a n gus t i a do s . 49 El l es con tes tó:¿Por qué me busca ba is? ¿No sabía i s que yo debía es ta re n lac a sa de m i P a d r e ? 50 Pero e l los no comprendie ron lo que quer íadec i r .

5 1 El ba jó con e l los a Nazare t y s iguió ba jo su auto r idad. Sumadre conse rvaba todo es to en su corazón . 52 Y Jesús iba c re c iendo en sabidur ía , en es ta tura y en grac ia an te Dios y los

h o m b r e s .

DÍA I DE ENERO

OCTAVA DE LA NATIVIDAD DEL SEÑOR

SOLEMNIDAD DE SANTA MARÍA,MA DR E DE DI OS

PRIMERA LECTURA

Invocarán mi nombre los israelitas y yo los bendeciré

«Invocar el nombre de Yahvéh » sobre el pueblo o los hijos deIsrael es una expresión técnica. Es como una actualización contodas sus consecue ncias de la elección o vinculación del pueblo aYahvéh. El pueblo de Israel lleva el nombre de Yahvéh (comouna esposa el del marido) y al nombre de Yahvéh le afecta la suertepróspera o adversa por la que pasa el pueblo. C uando el puebloestaba en el destierro y como humillado, el nombre de Yahvéh estaba profanado entre las gentes (cfr Ez 36). Pero cuando el pue-

Octava de la Natividad del Señ or 64

blo fue liberado con grandes prod igios divinos, el nombre de Yah-

65 •Octava de la Natividad del Señor

SEGUNDA LECTURA

Page 33: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 33/187

véh fue santificado, fue puesto a gran altura pasando de la humillación a la glorificación (Ez 36). De ahí que l a i nv ocac i ó n d e lnombre sobre e l pueb lo sea una fuente de bendic ión y una gar an t í a d e b enev o l enc i a , pues es una «actualización de la eleccióndivina» de donde le vienen a Israel tod as las bendiciones.

Lec tura del L ibro de los Núm eros 6 , 22-27 .

22 El Señor hab ló a Moisés : | 23 Di a Aarón y a sus h i jos : | Es taes l a fó rmula con qu e bende ci r é i s a los i s r ae l i t as : | 2 4 E 1 S e ñ o rte bendiga y t e p rote ja , | 2 5 i l umine su ros t ro sobre t i | y t econceda su favor ; | 26 El Señor se f i je en t i | y te conceda la paz. |27 Así invocarán mi nombre sobre los i s r ae l i t as y yo los bendeci r é .

SALMO RESPONSORIAL

Israel cantaba este salmo para agradecer a Dios la cosecha ypedir nuevas bendiciones. Para nosotros el nacimiento de Cr i s toha s ido e l don in i c i a l : que Dios cont inúe bendic iéndonos y no s

lleve a la plenitud pascual.

Sal 66, 2-3. 5. 6 y 8.

y . E l Señ o r t eng a p i ed ad y nos b end i g a .R7. El Señor t enga p iedad y nos bendiga .y . 2 El Señor t enga p iedad y nos bendiga ,

i lumine su ros t ro sobre nosot ros :3 conozca l a t i e r r a tus caminos ,

todos los pueb los tu sa lvación.R7. El Señor t enga p iedad y nos bendiga .

y'. 6 Que canten de a l egr ía l as naciones ,porque r iges e l mundo con jus t i c i a ,

r iges los pueb los con r ect i tud ,y gobiernas l as naciones de l a t i e r r a .

K 7. El Señor t enga p iedad y nos bendiga .y. 6 Oh Dios , que t e a l aben los pueb los ,

que todos los pueb los t e a l aben.8 Que Dios nos bendiga; que l e t eman

has ta los conf ines del orbe .R7 . El Señor t enga p iedad y nos bendiga .

Dios envió a su Hijo, nacido d e una mujer

El M i s t e r i o d e l a Enca r nac i ó n :

a) sucede en l a p l en i tud de los t i emp os , como realización deuna larga esperanza de los hom bres;

b) tiene un efecto doble: d a a los hombres la filiación divinalos l i bera de l a esc l av i tud de la ley mosaica;-

c) para producir este efecto, l a Enca r nac i ó n s e r ea l i z a p o rv í a no r m a l d e l o s h om b r es y d e l a l ey : C r i s t o nace d e m u j e ry sometido a la ley;

d) la ley sitúa a Cristo en la historia de la salvación, en lahistoria de su pueblo. La mujer lo s i túa ent r e los hombres , sush e r m a n o s , a los que viene a liberar y a salvar haciéndolos, comoes él, hijos del Padre (cfr Rm 8, 15-16; Ef 1 , 10; Col 2, 20).

Lec tura de la car ta del Após tol San Pab lo a los Gá la tas 4 , 4 -7 .

H e r m a n o s :4 Cuando se cumpl ió e l t i empo, env ió Dios a su Hi jo , nacido de

una mujer , nacido bajo l a Ley , 5 p a r a r e s ca t a r a l o s q u e e s t ab anbajo l a Ley , para que r ec ib ié ramos e l ser h i jos por adopción.0 Como soi s h i jos , Dios env ió a vues t ros corazones a l Esp í r i tude su Hi jo qu e c l am a: ¡A bba! (Padre) . ' As í que ya no eres es c l avo, s ino h i jo ; y s i e r es h i jo , er es t ambién heredero por voluntadde Dios .

Aleluya H b 1 , \-z

Si no se canta, puede omitirse. Ins núm. 30,

Aleluya, a l e luya. En d i s t in tas ocas iones hab ló Dios ant igua

m en t e a nu es t r o s p ad r e s p o r l o s P r o f e t a s ; ah o r a , en e s t a e t ap af inal , nos ha hab lado por e l Hi jo . Ale luya.

EVANGELIO

Encontraron o María y a José y al niño. Al cum plirse losocho días, le pusieron por nombre Jesús

A Jesús le encuentran los pastores cerca de María su madre,la primera creyente, la totalmente disponible a D ios.

Segundo Domingo después de Navidad 66

M ar í a e s m ad r e p o r s u ap e r t u r a a l a Pa l ab r a d e D i os , por su

67 Segundo Domingo después de Navidad

que guía a los israelitas (Ex 13, 21-22); ha arraigado en el pue

Page 34: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 34/187

silencio creyente que acepta el misterio.El ideal del pueblo de Israel era «escuchar la Palabra de Dios».

María es el ideal del pueblo, al ser un perfe cto y to ta l «sí» a laP a l a b r a en la que Dios se dice totalmente, Jesús. Del tronco deDavid nace el Retoño que es la esperanza y la respuesta de Dios.

E s t a m a t e r n i d a d e s d o l o r o s a (Mt i, 19; Le I , 29 . 34 ; 2 , 33).La turbación, la dificultad, el dolor anunciado , su no entender laspalabras de Jesús no impiden que su «sí» a la Palabra sea constante. La voz de Dios le llega por su Hijo, por Sim eón, por lospastores: «María guard aba todas estas cosas y las meditaba ensu corazón» . M ar í a c r ece ; s u m a t e r n i d ad no t e r m i na en B e l é n ,s ino en l a cruz . (Jn 19, 2 5 . )

•{< Le ctu ra del san to Eva nge l io según San Luc as 2 , 16-21.

En aq u e l t i em p o 16 l o s p as t o r e s f u e r on co r r i end o y encon t r a r ona Mar ía y a José y a l n iño acos tado en e l pesebre . 17 Al ver lo , l escon t a r on l o q u e l e s h ab í an d i ch o d e aq u e l n i ñ o . 18 Tod os l o s q u elo oían se admi raban de lo que decían los pas tores . l s Y M ar í acons e r v ab a t od as e s t a s cos as , m ed i t á nd o l a s en s u co r az ó n .

20

L os p as t o r e s s e v o l v i e r on d and o g l o r i a y a l ab anz a a D i osp o r l o q u e h ab í an v i s t o y o í d o ; t od o com o l e s h ab í an d i ch o . 2 1 Alcumpl i r se los ocho d ías tocaba c i r cuncidar a l n iño, y l e pus ieronp o r nom b r e J e s ú s , com o l o h ab í a l l am ad o e l á ng e l an t e s d e s uconcep c i ó n .

SEGUNDO DOMINGO

DESPUÉS DE NAVIDAD

PRIMERA LECTURA

La sabidu ría habita en medio del pueblo elegido

En los libros sapienciales l a sab idur ía se descr ibe en a lgunospasajes con r asgos per sonales e inc luso d iv inos . Este fragmentoes , sin d uda, el que recoge las ideas más evoluc ionadas sobre lasabiduría.

La sabiduría es t á u n i d a í n t i m am en t e a D i os ; p e r o e s d i s t i n t ade él: es su creatura. R ea l i z a acc i ones que en los otros libros delAntiguo Testamento son p r op i a s d e l Señ o r : cubre la tierra, comoel espíritu de Dios (Gn 1, 2) ; se identifica con la columna de nube

blo; participa en el culto, etc.La sabiduría es e l m od o m á s r ec i en t e , en el Antiguo Testa

mento de s igni f i car l a p resencia de Dios ent r e los hombres .(cfr Prv 1, 20-33; 8, 1-3^-)

Lec tura del L ibro del Ecles i ás t i co 24 , 1 -4 . 12-16 .

1 La sab id ur ía h ace su p rop io e log io , | se g lor ía en med io de

su pueb lo . I2

Abr e l a boca e n l a asam blea del Al t í s imo | y seg l o r í a d e l an t e d e s u s Po t e s t ad es . ] 3 En medio de su pueb lo seráens a l z ad a | y ad m i r a d a en l a cong r eg ac i ó n p l en a d e l o s s an t o s ; |4 r ec i b i r á a l ab an z as d e l a m u ch e d u m b r e d e l o s e s cog i d os | ys e r á b end i t a en t r e l o s b end i t o s .

12 En t onc es e l C r ead o r d e l U n i v e r s o m e o r d en ó , | e l C r ead o re s t ab l ec ió m i m o r ad a : | 13 H a b i t a en J a cob , | s ea I s r ae l t u h e r e d a d .

1* De sde e l p r incip io , an tes de los s iglos , m e creó , | y no cesa ré

jam ás . I En l a san ta m ora da, e n su p resencia of r ecí cu l to | 1 5 yen Sión me es tab leció ; [ en l a c iudad escogida me h izo descansar , |en J e r u s a l é n r e s i d e m i p od e r . | X6 Eché r a íces en un pueb lo g lo

r ioso, I en l a porc ión de l Señor , en su he reda d .

SALMO RESPONSORIAL

Israel con este salmo cantaba la restauración de Jerusalén: nosotros v em os e l m u nd o en t e r o r enov ad o p o r e l nac i m i en t o d eCr i s to y por su « Palabra que corre veloz» anunciand o la salvación.

Sal 147 , 12-13. 14-15. 19-20.

y. L a Pa l ab r a s e h i z o ca r ney acam p ó en t r e nos o t r o s .

R7. L a Pa l ab r a s e h i z o ca r ney acam p ó en t r e nos o t r o s .

y . 12 Glor i f i ca a l Señor , J erusalén,a l aba a tu Dios , S ión:

13 que ha r eforzado los cer rojos de tus puertas ,y h a b end ec i d o a t u s h i j o s d en t r o d e t i .

~R¡1. L a Pa l ab r a s e h i z o ca r ney acam p ó en t r e nos o t r o s .

Segundo Domingo después de Navidad

y. ll H a p u es t o p az en t u s f r on t e r a s ,

69 Segundo Domingo después de Navidad

el Padre de l a g lor i a , os dé esp í r i tu de sab idur ía y r evelación para

Page 35: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 35/187

t e sac i a con f lor de har ina;1 5 é l env ía su mensaje a l a t i e r r a ,

y su palabra cor r e veloz .R7 . L a Pa l ab r a s e h i z o ca r ne

y acam p ó en t r e nos o t r o s .y . l a A nu nc i a s u p a l ab r a a J acob ,

s u s d ec r e t o s y m and a t os a I s r ae l ;20 con n i ng u na nac i ó n ob r ó a s í ,

n i l es d io a conocer sus mandatos .R7 . L a Pa l ab r a s e h i z o ca r ne

y acam p ó en t r e nos o t r o s .

SEGUNDA LECTURA

Nos predestinó a ser hijos adoptivos su yos por Jesucristo

La primera parte de la lectura (3-6) expone d o s de las seis b en d ic iones del Padre , en que Pablo sintetiza el Misterio de salva

ción: la elección de Dios y la f i l iación divina. El pueblo de Dioslo forman unos hom bres bendecidos por el P adre.La segunda parte (15-18) dice có m o s e r ea l i z a conc r e t am en t e

el Mister io en la comunida d cristiana de Efeso: en la raíz estál a adhes ión a J esús y e l amor a los hermanos . Además, el Padreles ha dado su Es p í r i t u d e Sab i d u r í a para que p r o f u nd i cen enel conocimiento de Dios y para que c o m p r e n d a n la esperanza ala que han sido llamados y por la que ordenan adecuadamentesu vida, dándole un sentido escatológico. (cfr Col 1, 4-g.)

Le ctur a de l a ca r ta del Após tol San Pab lo a los Efes ios 1 , 3 -6 .

15-18.3 Bendi to sea e l Dios y Padre de nues t ro Señor J esucr i s to , que

nos bendi jo en Cr i s to con toda c l ase de bendic iones esp i r i tual es ,en el cielo. 4 Ya que en El nos e l ig ió , antes de l a cr eación delm u n d o , p a r a q u e f u é sem os s an t os e ir r ep r och ab l e s en s u p r e s enc i a ,p o r am or . 5 Nos predes t inó a ser h i jos adopt ivos suyos por J esuc r i s t o , con f o r m e a s u ag r ad o ; 6 para a l abanza de l a g lor i a de sugracia , de l a que nos colmó en e l Amado.

1 5 Por lo que también yo, que he oído hab lar de vues t r a fe enCr i s to , 16 no ceso de dar g raci as por vosot ros , r ecordándoos enmi oración, 17 a f in de que e l Dios de nues t ro Señor J esucr i s to ,

conocer lo , 18 e i lumine los o jos de vues t ro corazón, para quecomprendá i s cuá l es l a esperanza a l a que os l l ama y cuá l l a r iquezade g lor i a que da en herencia a los santos .

Aleluya 1 Tm 3 , 16

Si no se cania, puede om itirse. Ins. núm. 39

Aleluya, a l e luya. Glor i a a t i , Cr i s to , p roclamado a los gent i l es .Glor i a a t i , Cr i s to , cr e ído en e l mundo. Aleluya.

EVANGELIO

La Palabra se hizo carne, y acampó entre nosotros

Tema principal de esta gran «obertura» himnica a todo Juan,podría ser la frase final (v 18): Jesús (e l Hi jo) mani fes tac ión,«exéges i s» del Padre . Por eso es su «Palabra» personal (vv 1V 14), «hecha carne» entre nosotros, transparencia de su gloria,p a r a f ac i l i t a r nu es t r a com p r ens i ó n (v 14). Porque, en «carne»es Dios como el Padre (vv 1-3). Quien lo ve a él, ve al Padre(Jn 14, g). Pero ese ver sólo es dado a quien oye la Palabra, aquien por la fe ve a través de la «carne» la gloria del Padre, a q uienlo «recibe». Por eso su venida es «cr i s i s» : d iv ide a los hcmbresen Luz y Tinieb las , como Luz que es del mundo (cfr 1, 9 ; 8, 12;12 , 36. 46). Los que lo reciben recibirán con la fe los grandes donesque él trae (vv 12-14).

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad.

• Ji Le ctu ra del san to Eva nge l io según San Ju an 1 , 1 -18 .

1

En el p r incip io ya ex i s t í a l a Pal abr a , | y l a Pa lab ra es t abaí unto a Dios , | y l a Pal ab ra er a D ios . | 2 L a Pa l ab r a en e l p r i nc i p i o e s t ab a j u n t o a D i os .

3 Po r me dio de l a Pa lab ra se h izo todo , | y s in e l la no se h izonada de lo que se ha hecho. | l En l a Pa lab ra ha b ía v ida , | y l av ida er a l a luz de los hombres . | 5 La luz b r i l l a en l a t i n i eb la , Iy l a t i n i eb la no l a r ec ib ió .

6 [ Su r gi ó u n h o m b r e e nv i ad o p o r D i os , | q u e s e l l am ab a J u an : |' é s te venía como tes t igo, | par a d ar t e s t imo nio de l a luz , | pa raque por é l todos v in i eran a l a fe . | 8 No er a él la luz, | s ino t est igode la luz.]

¡.pijama del Señor 70

• L a Pa l a b r a e r a l a l u z v e r d a d e r a , | q u e a l u m b r a a t od o h om l 0

71 Epifanía del Señor

glor i a aparecerá sobre t i ; | 3 y caminarán los pueb los a tu luz ; |4

Page 36: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 36/187

bre . | Al m un do v ino y en e l m u nd o e s t ab a ; | e l m u nd o s eh izo por me dio de e l l a , | y e l mu nd o no l a conoc ió . | l x Vino a sucasa , | y los suyos no l a r ec ib iero n. | 12 Per o a cu an t os l a r ec i b i eron , | l es da pode r p ar a ser h i jos d e Dios , | s i c r een en sun o m b r e . | 13 Es t os no h a n nac i d o d e s ang r e , | n i d e am or ca r na l , |n i de am or hum an o, | s ino de Dios .

1 4 Y la Pa lab ra se h izo carne , | y aca mp ó en t r e n osot ros , | yhem os con tem plado su g lor i a : | g lor i a p rop ia del Hi jo único delPa dre , | l l eno de g racia y de verd ad .

1 5 [ Juan da t es t imonio de é l y g r i t a d i c i endo: Es te es de qu iend i je : «el que v iene det r ás de mí , pasa delante de mí , porque ex i s t í aan tes que yo ».

16 Pues de su p leni tud todos hemos r ec ib ido, g raci a t r as g raci a :17 porque l a l ey se d io por medio de Moisés , l a g raci a y l a verdadv i n i e r on p o r m ed i o d e J e s u c r i s t o .

18 A Dios nad ie lo ha v i s to j amas : e l Hi jo único, que es tá en e lseno del Padre , es qu ien lo ha dado a conocer . ]

DÍA 6 DE ENERO

EPIFANÍA DEL SEÑOR

PRIMERA LECTURA

La gloria del Señor amanece sobre ti

La sa lvación de Jesucristo se describe como una l u z d e am anece rqu e d i s ip a l a s s om b r as de muerte que dominan el mundo. Dios mismoes la aurora. El i l u m i na a l a c i u d ad . Su resplandor guía a los pueb l o s . Jerusalén contempla con gozo cómo acu d en a e l l a d e t od asp a r t e s . Todos vienen c argados de dones: traen a sus hijos dispersos,

traen ofrendas para el culto. Jesús es l a luz de Dios , que i lumina ya t r ae a l o s h om b r es desde todos los confines de la tierra, (cfr Is 2,1-5; 4, 2-6; 4$, 14-17; 49, 18-22; 62; 66, 7-14. 18-21; Ez 20; 39-44;Miq 4, 1-13; Z ac 8, 1-8. 20-21; Sof 3, 9. 13; Apc 21, 9-27.)

Le ctu ra del Pro fe ta I sa ías 60 , 1 -6 .

1 ¡Levánta te , b r i l l a , J erusalén, que l l ega tu luz ; ¡ la glor ia delSeñ o r am anece s ob r e t i ! | 2 Mira: l as t i n i eb las cubren l a t i e r r a , |l a oscu r idad los pueb los , | pero sobre t i a ma nec erá e l Señor , | su

los r eyes a l r esp landor de tu aurora . | L ev an t a l a v i s t a en t o r no ,mi r a : | todo s ésos se han r eun ido, v i ene n a t i : | tus h i jos l l ega nde l e jos , | a tus h i j as l as t r a en en b razos .

5 Ent o nce s l o v e r á s , r ad i an t e d e a l eg r í a ; | t u co r az ó n s e a s om b r a r á , s e ens a nch a r á , | cu an d o v u e l q u en s ob r e t i l o s t e s o r os d e lmar , | y t e t r a ig an l as r iqueza s de los pueb los . | 6 T e i n u n d a r áu na m u l t i t u d d e cam e l l o s , | l o s d r om ed a r i o s d e M ad i á n y d e E f á . |V i enen t od os d e Sab a , t r ay end o i nc i ens o y o r o , | y p r oc l a m a nd ol a s a l ab anz as d e l Señ o r .

SALMO RESPONSORIAL

Descripción del R ei no d e D i os : será un r e ino de jus t i c i a para lospobres y humildes. Este Reino h a s i d o y a i nau g u r ad o , pero d e b el l egar a su p leni tud : «Señor, confia tu juicio al rey Jesús»; «Vengaa nosotros tu reino».

Sal 71, 2 . 7-8. I O - I I . 12-13.

y. Se pos t r arán ante t i , Señor , todos los r eyes de l a t i e r r a .R7 . Se pos t r arán ante t i , Señor , todos los r eyes de l a t i e r r a .y . " Dios mío, conf ía tu ju i c io a l r ey ,

tu jus t i c i a a l h i jo de r eyes :para que r i j a a tu pueb lo con jus t i c i a ,

a t u s h u m i l d es con r ec t i t u d .R / . Se p os t r a r á n an t e t i , Señ o r , tod o s l o s r ey es d e la t i e r r a .y . 7 Que en sus d ías f lorezca l a jus t i c i a

y l a paz has ta que fa l t e l a luna;s q u e d om i ne d e m ar a m ar ,

del Gran Río a l conf ín de l a t i e r r a .R7 . Se pos t r arán ante t i , Señor , todos los r eyes de l a t i e r r a .y . 10 Que los r eyes de Tar s i s y de l as i s l as

l e p ag u e n t r i b u t o s ;que los r eyes de Saba y de Arab ia

l e of r ezcan sus dones ,1 1 que se pos t r en ante é l todos los r eyes ,

y que todos los pueb los l e s i rvan.R7. Se pos t r arán ante t i , Señor , todos los r eyes de l a tierra.y . l 2 Por q u e é l l i b r a r á a l p ob r e q u e c l am a b a ,

a l af l ig ido que no tenía p rotector ;13 é l se ap iadará del pobre y del i nd igente ,

y sa lvará l a v ida de los pobres .R7. Se p os t r a r á n an t e t i , Señ o r , t od os l o s r ey es d e l a t i e r r a .

/ ; ilaiilii </<•/ Si'iior 72

SEGUNDA LECTURA

73 Epifanía del Señor

Este dato básico puede encu adrarse h istóricamente: i.° en la expec

Page 37: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 37/187

A hora ha sido revelado que también los gentiles son cohere deros

Pablo, A póstol de los gentiles, describe el plan salvíf ico de Dios,revelado con plenitud a los santos ap óstoles y profetas. Ellos hanrecibido por revelación del Espíritu el conocimien to d el misterio:t am b i é n l o s g en t i l e s son h e r ed e r os d e l a p r om es a . Ha desaparecidotoda disparidad, toda separación en orden a la salvación. Ya n o hayjudio y pagano, libre o esclavo. Uno solo es e l cuerpo. Todos son

miembros de l a única Ig l es i a de Cr i s to . Toda esta igualdad se deduce de la participación en el misterio de Cristo. El es el verdaderoheredero de la Promesa (Gal 3, 16) hecha a Abrahán, y todos soncopartícipes de las promesa s en Cristo Jesús, precisamente porqueson co-cuerpo (svnsoma) de Cristo.

Le ctu ra de l a ca r ta del Após to l San Pab lo a los Efes ios 3 ,2 -3 Í Z . 5 -6 .

H e r m a n o s :2 Habéi s o ído hab lar de l a d i s t r ibución de l a g raci a de Dios que

s e m e h a d ad o en f av o r v u es t r o .

3

" Ya que se me d io a co noce rpor r evelación e l mis ter io 5 q u e no h ab í a s i d o m an i f e s t ad o a l o sh om b r es en o t r o s t i em p os , com o h a s i d o r ev e l ad o ah o r a p o r e lEs p í r i t u a s u s s an t o s ap ó s t o l e s y p r o f e t a s : 6 q u o t a m b i é n l e sg en t i l e s s on coh e r ed e r os , m i em b r os d e l m i s m o cu e r p o y p a r t í c i p esd e l a P r om es a en J e s u c r i s t o , p o r e l Ev ang e l i o .

Aleluy a Mt 2, 2

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

Aleluya, a l e luya. Hemos v i s to sa l i r su es t r e l l a , y venimos a

ad o r a r l o . A l e l u y a .

EVANGELIO

Venimos de Oriente para adorar al Rey

El p r i m er encu en t r o d e l a g en t i l i d ad con J e s ú s , rey Mesías, aquien habrían d e acercarse hijos lejanos (Le ct. I), interesa al Evangelio de Mateo, más que los motivos inm ediatos y la descripción delnacimiento de Belén (Le 2, iss).

tación de un Salvador  exte.ndida.por   la Mesopotamia e Irán (Oriente),potenciada por la esperanza mesiánica de los judíos allí residentes(cfr Nm 2 4, 17); 2.a en las ¡recuentes peregrinacion es a Jerusalénde gentiles, temero sos de Dios, simpatizan tes con el judaismo.

El Evangelio de Mateo ha enriquecido la narración con datosbíblicos (profecías d e Miquea s; estrella de Jacob; ofrend as exóticusde oro e incienso) y ha realzado el nacimiento de Jesús con el contraste sobre los relatos midrásicos del nacimiento de Moisés. J e s ú s

es el nuevo r ey de los jud íos , y el nuevo Moisés, legislado r universal.La d oci l idad de los gent i l es a l a fe se contrapone a la actitud de lossuyos, que no le recibieron: Herodes, escribas, pueblo turbado. L afe de los magos s igue s i endo camino e jemplar para todo hombre debuena voluntad.

>f f Le ctur a del san to Eva nge l io según San Ma teo 2 , 1-12 .

1 J e s ú s nac i ó en B e l é n d e J u d á en t i em p os d e l r ey H e r od es .En t onces , u nos M ag os d e O r i en t e s e p r e s en t a r on en J e r u s a l é n2 p r eg u n t and o : ¿ D ó nd e e s t á e l R ey d e l o s J u d í os q u e h a nac i d o?Porque hemos v i s to sa l i r su es t r e l l a y venimos a adorar lo .

3 A l en t e r a r s e e l r ey H e r od es , s e s ob r e s a l t ó y t od o J e r u s a l é ncon él ; 4 convocó a los sumos pont í f i ces y a los l e t r ados del paí s ,y l es p reguntó dónde tenía que nacer e l Mes ías . El los l e contes t a r on : En B e l é n d e J u d á , p o r q u e a s í l o h a e s c r i t o e l P r o f e t a :6 «Y tú , Belén, t i e r r a d e Ju dá , | no er es n i muc ho men os l aú l t im a j de l as c iudades de Ju dá ; | pues de t i sa ld rá un jefe | queserá e l pas tor de mi pueb lo I s r ae l .»

7 Ent onces H e r od es l l am ó en s ec r e t o a l o s M ag os , p a r a q u e l epreci s aran e l t i em po en que hab ía apa recid o la es t r e l l a , " y losm and ó a B e l é n , d i c i é nd o l e s : I d y av e r i g u ad cu i d ad os am en t e q u é

h ay d e l n i ñ o , y , cu and o l o encon t r é i s , av i s ad m e , p a r a i r y o t am b i é n a ad o r a r l o .• El los , después de oí r a l r ey , se pus ieron en camino, y de p ronto

la es t r e l l a que hab ían v i s to sa l i r comenzó a gu iar los has ta quev i no a p a r a r s e enc i m a d e d ond e e s t ab a e l n i ñ o . 10 Al ver la est r e l l a , se l l enaron de inmensa a l egr ía . l l Ent r a r on en l a c a s a ,v i eron a l n iño con Mar ía , su madre , y cayendo de rod i l l as lo adoraron; después , abr i endo sus cof r es , l e of r ec i eron r egalos : oro ,inci enso y mi r r a .

12 Y h ab i end o r ec i b i d o en s u eñ os u n o r á cu l o , p a r a q u e no v o l v i e r an a H e r od es , s e m a r ch a r o n a s u t i e r r a p o r o t r o cam i no .

I'rimer Domingo después de Epifanía 74 7S Primer Domingo después de Epifanía

Sal 28, ia y 2. 3ÍJC-4. 36 y 96-10.

Page 38: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 38/187

PRIMER DOMINGO

DE S P UÉ S DE E P I F A N Í A

FIESTA DEL BAUTISMO DEL SEÑOR

PRIMERA LECTURA

Mirad a mi siervo, a quien prefiero

El poema presenta a u n h o m b r e , s i e r v o d e Y ah v é h , e l eg i d o p o r é l .Su espíritu lo consagra p a r a e s t ab l ece r en t r e l o s p u eb l os el derechoque es la ley de Dios, s u r ev e l ac i ó n . El siervo se presenta humilde,sencillo, manso, delicado; pero en su actuación es firme, tenaz, fielhasta conseguir la aceptación de su mensaje. Dios lo guía amorosamente, le pone co mo alianza para las naciones, luz de los pueblos,libertador de los oprimidos.

El bautismo significa para Jesús su unción com o siervo amado ysalvador, (cfr I s n , I - I O ; 49, 1-6; 50, 4 -11 ; 52 , 13-53, 12; Mt 12,18-21; Le 4 , 17-21; Jn 1, 32-34; 9; Hch 2 , 29-32; 8 , 32-33 . )

Le ctu ra del Pro fe ta I sa ía s 42 , 1 -4 . 6 -7 .

Es to d i ce e l Señor : | 1 Mirad a mi s i ervo, a qu ien sos tengo; | mie l eg ido, a qu ien pre f i ero . | Sob re é l he pue s to m i esp í r i tu , [ p a r aque t r a iga e l derecho a l as naciones . | 2 N o g r i t a r á , no c l am ar á , |no voceará por l as ca l l es . | 3 L a cañ a ca s cad a no l a q u eb r a r á , |e l páb i lo vac i l an te no lo apa ga rá . | Pro m ov erá f ie lmente e l derecho, I 4 no v ac i l a r á n i s e q u eb r a r á | h a s t a i m p l an t a r e l d e r ech oen l a t i e r r a | y sus l eyes , q ue e spera n l as i s l as . | 6 Yo, e l Señor ,t e h e l l am ad o con j u s t i c i a , | t e h e t om ad o d e l a m a no , | t e h eformado y t e he hecho | a l i anza de un pueb lo , luz de l as naciones . |

7

Para que abras los o jos de los c i egos , \ s aq u es a l o s cau t i v osd e l a p ri s i ón , | y d e l a m az m or r a a l o s q u e h ab i t an en l a s t i n i eb l a s .

SALMO RESPONSORIAL

Los antiguos divinizaron con frecuencia los elementos naturales,entre otros, las tormentas; Israel vio en ellas el poder de Dios «que sesienta por encima del aguacero ». Nosotros con f e s am os q u e , a t r av é sd e e l em en t os na t u r a l e s , com o e l ag u a d e l b au t i s m o , D i os s e m ani f i es ta y bendice a su pueb lo .

y . E l Señ o r b end i ce a s u p u eb l o con l a p az .R7 . El Señ o r b end i ce a s u p u eb l o con l a p az .V . l" Hi jos de Dios , ac l amad a l Señor ,

2 aclamad l a g lor i a del nombre del Señor ,p os t r aos an t e e l Señ o r en e l a t r i o s ag r ad o .

R7 . El Señor bendice a su pueb lo con l a paz .y . '"c La voz del Seño r sobre las agua s ,

e l Señor sobre l as aguas tor r encia l es .4 La voz del Señor es potente ,

l a voz del Señor es magní f i ca .R7 . El Señor bendice a su pueb lo con l a paz .y . 3I> El Dios de l a g lor i a ha t ronado.

*b El Señor descor teza l as se lvas .En s u t em p l o u n g r i t o u ná n i m e : ¡ G l o r i a !

10 El Señor se s i enta por encima del aguacero ,e l Señor se s i enta como rey e terno.

R7 . El Señor bendice a su pueb lo con l a paz .

SEGUNDA LECTURA

Dios ungió a Jesús con la fuerza del Espíritu Sanio

Conclusión de la narración de la conversión de Com elio. El discurso de Pedro es una s ín tes i s de l a p roclamación del Evangelio, talcomo lo presentaban los Apóstoles: síntesis de toda la fe, núcleo d e losEvange lios (cfr otros discursos similares: Hch 2, 14-39; 3, 12-26;4, 9-12; 5, 29-32; 13,16-41).

La admisión de este grupo primero de paganos en la Iglesia presentó serias dificultades para Pedro. La mani fes tac ión c l ar a del es p í r i t u f o r z ó a Ped r o a d a r l e s e l B au t i s m o .

Tenemos en *ste pasaje: la p r oc l am ac i ó n d e l M ens a j e previa la fe,el B a u t i s m o y iu mani fes tac ión c l ar a del Esp í r i tu , como núcleo de lavida cristiana.

Le ctu ra de los He cho s de los Após to les 10 , 34-38 .

En aq u e l l o s d í a s , ai Ped r o t om ó l a p a l ab r a y d i j o : Es t á c l a r oq u e D i os no h ace d i s t i nc i ones ; 3 6 acep t a a l q u e l o t em e y p r ac t i ca l a jus t i c i a , sea de l a nación que sea . 3S Env i ó s u p a l ab r a al o s i s r ae l i t a s anu nc i and o l a p az q u e t r ae r í a J e s u c r i s t o , e l Señ o r

Primer Domingo después de Epifanía 76

d e t od os . 37 Conocé i s lo que suced ió en e l paí s de los jud íos ,

Page 39: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 39/187

cu and o J u an p r ed i cab a e l b au t i s m o , au nq u e l a cos a em p ez ó enGal i l ea . 38 Me ref i ero a J esús de Nazaret , ung ido por Dios conla fuerza del Esp í r i tu Santo , que pasó haciendo e l b i en y curandoa los opr imidos por e l d i ab lo; porque Dios es taba con é l .

Ale luya Me 9 , 6

Si no se cania puede omitirse. Ins. núm . 39

Aleluya, a l e luy a. Los c i e los se abr i eron y se oyó l a voz del Pa dr e:Es te es mi Hi jo , e l amado; escuchadle . Ale luya.

EVANGELIO

Después del bautismo de Jesús, el cielo se abrió

El bautismo de Jesús está presentado por los Evangelistas c /nouna acción program ática del Señor. Lucas dectaca en es te ep i sod iolas lineas siguientes, características de toda la vida y 'misión deCristo: u n i ó n en o r ac i ó n con l a v o l u n t ad i e l Pad r e (cfr Mt 4,14-1$), u n i ó n con l o s h om b r es que acept:• la conversión (Le 3,21; cfr Jn 1,29), presencia del Esp í r i tu que es la realización delo anunciado por los profetas, pa ra los tiempos mesiánicos: Com unicación de la fuerza salvadora de Dios (cfr Is 11, 2; 42, 1; 61, 1),proclama ción de su filiación divina (Le 3, 22) que anuncian larealidad salvadora que Cristo trae a los hombres: La filiaciónadoptiva en el espíritu (Gal 4, 6) .

El bau t i sno de Cr i s to y con el que él bautizará — bautismo en elEspíritu y Fuego (Le 3, 16)— es el inicio de los don es salvíf icosque se comunicarán a todos los hombres que sean incorporados a él.

>J< Le ctu ra del san to Evange l io según San Luc as 3 , 15-16 .2 1 - 2 2 .

En aq u e l t i em p o , *5 e l p u eb l o e s t ab a en ex p ec t ac i ó n y t od oss e p r eg u n t ab an s i no s e r í a J u an e l M es í a s ; 16 é l t om ó l a p a l ab r ay d i jo a todos : Yo os bau t i zo con agua; pero v iene e l que puedemás que yo, y no merezco desatar l e l a cor r ea de sus sandal i as .E l o s b au t i z a r á con Es p í r i t u San t o y f u eg o .

2 1 En u n b au t i s m o g ene r a l , J e s ú s t am b i é n s e b au t i z ó . Y ,mient r as oraba, se abr ió e l c i e lo , 22 bajó e l Esp í r i tu Santo sobreé l en forma de paloma, y v ino una voz del c i e lo : Tú eres mi Hi jo ,e l am ad o , e l p r ed i l ec t o .

C U A R E S M A

Page 40: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 40/187

« Pu es t o q u e e l t i em p o cu a r e s m a l p r ep a r a a l o s fi el es , en t r eg ad osm á s i n t ens am en t e a o í r l a Pa l ab r a d e D i os y a l a o r ac i ó n , p a r a q u ece l eb r en e l m i s t e r i o p as cu a l , s ob r e t od o m ed i an t e e l r e cu e r d o ol a p r ep a r ac i ó n d e l B au t i s m o y m ed i an t e l a Pen i t enc i a , d é s e p a r t i cu lar r e l i eve en l a l i tu rg ia y en l a ca teques i s l i tú rg ica a l dob leca r á c t e r d e d i ch o t i em p o» ( SC nú m . 1 0 9) .

L a C u a r e s m a e s an t e t od o u n t i em p o d e p r ep a r ac i ó n p a r a l aPas cu a d e l Señ o r . N os p r ep a r am os p o r e l r e cu e r d o o l a p r ep a r a c i ó n d e l B au t i s m o y p o r l a Pen i t enc i a . C ons i d e r ad o en l a e s f e r ap e r s ona l e s t i em p o d e conv e r s i ó n , d e r enov ac i ó n c r i s t i ana . Es t ano p u ed e p r ed i ca r s e com o u n m er o p e r f ecc i onam i en t o m or a l , s i nocom o u na p r o f u nd i z ac i ó n en nu es t r a cond i c i ó n d e b au t i z ad os ,

conv e r t i d os a C r i s t o e i nco r p o r ad os a s u m i s t e r i o p as cu a l . L aasces i s es a l a vez f ru to y medio de esa conver s ión. Es más conveniente p rofundizar en l a fe e i r a l a r azón de l a asces i s que buscarpor . me dio de e l l a una jus t i f i cación de s í mism o.

A d em á s d e e s t e en f oq u e c r i s t océ n t r i co y p as cu a l , l a I g l e s i aq u i e r e q u e s e v i v a l a d i m ens i ó n s oc i a l d e e s t a p r ep a r ac i ó n p en i t enc i a l . Po r q u e e s u na r enov ac i ó n anu a l d e t od a l a I g l e s i a en e lm i s t e r i o p as cu a l p o r l o s s ac r am en t os . « L a p en i t enc i a d e l t i em p ocu a r e s m a l no d eb e s e r s ó l o i n t e r na e i nd i v i d u a l , s i no t am b i é nex t e r na y s oc i a l » ( SC nú m . 1 1 0 ) . L os t r e s g r and es s ac r am en t osd e e s t a r enov ac i ó n , e l B au t i s m o , l a Pen i t enc i a y l a Eu ca r i s t í a ,s o n e m i n e n t e m e n t e p a s c u a l e s .

L as l e c t u r a s b í b l i c a s cu a r e s m a l e s con t i enen u na g r an r i q u ez a d eca t eq u es i s b au t i s m a l . En e l nu ev o Ordo d e l ec t u r a s s e h an v u e l t oa p r e f e r i r p a r a l o s d om i ng os l a s p e r í cop as t r ad i c i ona l e s d e lE v a n g e l i o d e S a n J u a n q u e o r d e n a b a n e l c a t e c u m e n a d o . A lsupr im i r e l t i em po de Pas ión se vue lve a l a organización de c in cod om i ng o s d e C u a r e s m a . E n l o s d os p r i m er o s se cons e r v an l a sna r r ac i ones d e l a s t en t ac i ones y d e l a t r ans f i g u r ac i ó n d e l Señ o r ,l e ídas según l as nar r ac iones de cada uno de los t r es Sinópt i cos encada uno de los c i c los . En los t r es domingos s igu ientes se r es t i tuyenl os t r e s Ev ang e l i o s c l á s i cos d e San J u an q u e na r r an e l encu en t r o

Cuaresma 80

con la samar i tana , l a curac ión de l c iego de nac imien to y l a resu

Page 41: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 41/187

r recc ión de Lázaro . Es tos t r es Evange l ios pueden mantenerse encada uno de los t r es c ic los por razón de su impor tanc ia . Pe ro ,siguiendo el parecer de muchos pastores, en los ci .c los B y C seproponen o t ros textos de con ten ido semejan te : En e l B , textos deSan Juan sobre la futura glorificación de Cristo por la cruz y laresur recc ión ; y en e l C, textos de San Lucas sobre l a convers ión .

Para l a pr imera l ec tura se han e legido textos de l Ant iguoTestamento que se re f ie ren a l a h i s to r ia de l a sa lvac ión , ya que

es ta const i tuye uno de los e lementos fundamenta les de l a ca tc ques i s cuaresmal . En cada uno de los t r es años se van o f re c iendo los e lementos pr inc ipa les desde e l comienzo de l pac tohas ta l a promesa de l a renovac ión de l a a l i anza ; sobre todo , l a slec turas de Abrahán (domingo segundo) y de l a sa l ida de Egiptodo m i n go t e r c e r o ) .

Las l ec turas apostól icas es tán se lecc ionadas de ta l manera ques i rven para encon t ra r l a conexión de los Evange l ios con los textosde l A n t i guo T e s t a m e n to .

PRIMER DOMINGO DE CUARESMA

PRIMERA LECTURA

Profesión de fe del pueblo escogido

Al presentar a Dios sus primicias, el israelita pronun ciabael texto que recoge la lectura de hoy, la cual constituye un a a u t én tica profesión de fe . En este Credo se contienen los tres artículosde fe más importantes v más antiguos de Israel: a) la elecciónde l o s P a t r i a r c a s ; b) l a es tanc ia en Egipto y e l É xod o; c ) l adonac ión de l a T ie r ra . Estos tres dogmas están estrechamenterelacionado s e ntre sí y forman el núcleo central de todo el P en

tateuco.Primero estaban los Patriarcas que reciben de Dios dos grande s p r o m e sa s : se convertirán en pueblo numeroso; tendrán unapatria. La primera se cumple en Egipto y durante el Éxodo, dondelos descendientes de los Patriarcas se multiplican en gran númeroy llegan a formar un pueblo. La segunda se cumple con la entradaen la tierra prometida, después de cuarenta años de desierto. Larelación entre las ptomesa s pa triarcales y su sucesivo cumplim ientocrean en el interior del Pentateuco un arco de tensión que da unidadv dinamismo a todo el conjunto: en un comienzo estaban soloslos Patriarcas; todavía no eran pueblo, no poseían la tierra. Enun segundo m omento se convierten en pueblo, entran en la tierra.

Todas es tas in te rvenc iones sa lví f i cas de Dios rec lamaban unar e spue s t a po r pa r t e de l ho m br e . La ofrenda de los primeros frutos tenía precisamente este carácter de respuesta. Era una respuestade reconocimiento y acción de gracias al Dios que había donadola tierra y a quien pertenecían en definitiva los frutos.

Como se ve, la fe israelita no ve r sa ba sobre verdades abstractas, sino sobre hechos concre tos : Dios eligió a nuestros Padres,los sacó de Egipto, les dio una tierra... La Biblia no es un catecismo, ni un tratado de teología, sino una historia de la salvación,jalonada por las sucesivas intervenc iones salvíficas de Dios enfavor de su pueblo.

Primer Domingo de de Cuaresma 82

Le c tu ra de l l ibro de l Deu te rono mio 26, 4-10.

83 Primer Domingo de Cuaresma1 1 porque a sus ange les ha dado órdenes

pa r a que t e gua r de n e n t u s c a m i n o s .

Page 42: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 42/187

Dijo Moisés a l pueblo : 4 E l s a c e r do t e t o m a r á de t u m a n o l aces ta con las pr imic ias y l a pondrá an te e l a l ta r de l Señor , tu Dios .

6 En tonc es tú d i rás an t e e l Señor , tu Dios : «Mi pa dre fue u narameo e r ran te , que ba jó a Egipto , y se es tablec ió a l l í , con unaspocas pe rsonas . Pe ro luego c rec ió , has ta conver t i r se en una razag r a n de , po t e n t e y n um e r o sa . 6 Lo s E g i pc i o s n o s m a l t r a t a r o ny nos opr imie ron , y nos impusie ron una dura esc lavi tud. 7 E n tonces c lamamos a l Señor , D ios de nues t ros padres ; y e l Señor

escuchó nues t ra voz , mi ró nues t ra opres ión , nues t ro t r aba jo yn ue s t r a a n gus t i a . 8 El Señor nos sacó de Egipto con mano fue r tey brazo extendido , en medio de gran te r ro r , con s ignos y por ten tos .9 Nos in t rodujo en es te lugar , y nos dio es ta t i e r ra , una t i e r ra quemana leche y mie l . 10 Por eso ahora t ra igo aquí l a s pr imic ias delos f rutos de l sue lo , que tú , Señor , me has dado .» Lo pondrásan te e l Señor , tu Dios , y te pos t ra rás en presenc ia de l Señor , tuDios .

SALMO RESPONSORIAL

El Sal 90 es un can to de conf ianza , de seguridad y de paz,porque l a pro tecc ión de Dios nunca fa l l a rá : «se puso junto a mi,me librarán. Por esto, este salmo es una de las oraciones características de la cuaresma, del tiempo de preparación para la pascua: como arrancó Dios a Israel de la dura esclavitud del Faraón,as í l ibra rá de l a mise r ia y de l suf r imien to a l a humanidad. Quecon las palabras del salmo sepamos nosotros, en nombre de la humanidad entera, cantar a Dios nuestra más absoluta confianzaante su plan pascual de salvación.

Sal 90, 1-2. 10-11. 12-13.

T

4-

T

5-y. A c o m páña m e , S e ño r , e n l a t r i bu l a c i ón .

R7 . A c o m páña m e , S e ño r , e n l a t r i bu l a c i ón .yr. 1 T ú que ha b i t a s a l a m pa r o de l A l t í s i m o ,

que v i ve s a l a so m br a de l O m n i po t e n t e ,2 di a l Señor : «Refugio mío , a lcázar mío ,

Dios mío, confío en t i . »R7 . A c o m páña m e , S e ño r , e n l a t r i bu l a c i ón .y . 10 No se te ace rca rá l a desgrac ia ,

n i l a p laga l l egará has ta tu t i enda ,

R7 . A c o m páña m e , S e ño r , e n l a t r i bu l a c i ón .y \ 12 T e l l e va r án e n sus pa l m a s ,

pa ra que tu p ie no t ropiece en l a p iedra ;13 c a m i n a r á s so b r e á sp i de s y v íbo r a s ,p i so tea rás l eones y dragones .

R7 . A c o m páña m e , S e ño r , e n l a t r i bu l a c i ón ."y . 1 4 Se puso jun to a mí : lo l ibra ré ;

l o p r o t e ge r é po r que c o n o c e m i n o m br e ,me invocará y lo escucharé .

1 5 Con é l e s ta ré en l a t r ibulac ión ,lo defenderé, lo glorificaré.

R7. A c o m páña m e , S e ño r , e n l a t r i bu l a c i ón .

SEGUNDA LECTURA

Profesión de fe del que cree en Jesucristo

En la primera lectura se ha leído la confesión de fe vetero-tes-tamentaria del Deuteronomio. La presente lectura nos ofrece lana tura leza de l a confes ión de fe c r i s t i ana que sa lva y e l conten ido de esa confes ión .

Establecido el hecho de que «todo el que invoque el nombre delSeñor será salvo» explica c óm o t i e n e l uga r la confesión de fe ycon ella la salvación: primero, se p r o c l a m a l a P a l a b r a , que asise hace cercana. A esta proclamación sigue l a a c e p t a c i ón i n t e r n ade la misma por la fe . Esta fe interna se exte r io r iza en l a confe s ión públ ica de l a misma . Esta confesión externa de la fe se veri

ficaba, en los orígenes del cristianismo, en los actos litúrgicos enque tenía lugar la entrada en la fe cristiana; y de una mane ravital en todo mom ento de la vida, a unque les llevara al martirio.

E l c o n t e n i doesencial de esta fe lo reduce Pablo a dos verdades:

que Cristo es el Señor; que resucitó de entre los muertos.

Le c tu r a de l a c a r t a de l A pós to l S a n P a b l o a l o s R o m a n o s10 , 8-13.

H e r m a n o s :* La E scr i tura d ice : «La pa l abr a es tá ce rca de t i : l a t i enes e n

los labios y en el corazón.» Se refiere al mensaje de la fe que osanu nc ia mo s. • Po rqu e si tus l abios profesan q ue Jesú s es e l Señory tu corazón c ree que Dios lo resuc i tó , te sa lva rás .

Primer Domingo de de Cuaresma 84

10 Por la fe del corazón l legamos a la justicia , y por la profesiónde los labios, a la salvación.

85 Segundo Domingo de Cuaresma

t i empo es tuvo s in comer , y a l f ina l s in t ió hambre . 3 E n to n c e s e ldiablo le di jo: Si eres Hijo de Dios, díle a esta piedra que se con

4

Page 43: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 43/187

11 Dice la Esc r i tura : «Nadie que c ree en él que dar á def rauda do . »12 porq ue no hay di s t inc ión en t re Judío y Gr iego ; ya que unomismo es e l Señor de todos , generoso con todos los que lo invocan .13 Pues «todo e l que invoca e l nombre de l Señor se sa lva rá .»

Vers ículo an t es de l Eva nge l io Mt 4 , 4b

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

No sólo de pan vive e l hombre , s ino de toda pa labra que sa lede la boca de Dios .

EVANGELIO

El Espíritu le iba llevando por el desierto. Y era tentado

En el relato de las tentaciones de Jesús, subraya el evan gelistal a v ic to r ia de Cr i s to sobre e l enemigo de l p lan de Dios ; victoria

que es una aceptación incondicional del mismo plan divino y quees garantía de victoria para cuantos sigan a Cristo camino de Je-rusalén.

Subraya también el evangelista l a a c tua c i ón de l E sp í r i t u e nes ta lucha y vic to r ia de Cr i s to . El Espíritu actúa en él para realizar el plan salva dor (Le 4, 18; 10, 21). A ctúa no transitoriamente, sino de manera permanente. Todo cuanto brota de Jesúsestá dirigido p or el Espíritu; por eso, todo en Cristo — obras ypalabras— es salvador, es victoria. A él se le ha dado el Espíritusin medida (Jn 3, 34). E l Espíritu no actúa en él con manifestaciones violentas, sino connatura lmente. Y esto es una señal desu divinidad. El Espíritu está en él como está en el Padre; es algo

propio de él: su Espíritu (Jn 16, 14-15).La pr imic ia de l Espí r i tu es ga ran t ía de vic to r ia pa ra los c r i s

t i a n o s . Es decir, de que aceptan y realizan la voluntad del Padreen todo momento.

tft Lec tura de l san to Evange l io según San Luc as 4 , 1-13-

E n a que l t i e m po , 1 Jesús , l l eno de l Espí r i tu San to , vo lvió de lJo rdán , y duran te cuaren ta días , e l Espí r i tu lo fue l l evando pore l des ie r to , 2 m i e n t r a s e r a t e n t a do po r e l d i a b l o . T o do a que l

v i e r t a e n pa n . Jesús l e con tes tó: Es tá esc r i to : «No sólo de panvive e l hombre .»

5 Despu és , l l evándole a lo a l to , e l d iablo le most r ó en un inst a n t e t o do s l o s r e i n o s de l m un do , 6 y le di jo: Te daré el poder yla g lo r ia de todo es3, porque a mí me lo han dado y yo lo doy aquien quie ro . ' S i tú t e a r rodi l l a s de lan te de mí , todo se rá tuyo .8 Jesús l e con tes tó: Es tá esc r i to : «Al Señor tu Dios adora rás y a é lsólo da rás cul to .»

9 Entonces lo l l evó a Je rusa lén y lo puso en e l a le ro de l temploy le d i jo : S i e res Hi jo de Dios , t í r a te de aquí aba jo , 10 p o r q u ees tá esc r i to : «Encargará a los ánge les que cuiden de t i» , ll ytam bién «te sos te ndrá n en sus ma nos , pa ra que tu p ie no t ropiececon las p iedras .» l 2 J e sús l e c o n t e s tó : E s t á m a n da do : «N oten ta rás a l Señor tu Dios .» 13 Co m pl e t a da s l a s t e n t a c i o n e s , e lde m o n i o s e m a r c hó ha s t a o t r a o c a s i ón .

SEGUNDO DOMINGO DE CUARESMA

PRIMERA LECTURA

Dios hace alianza con el fiel Abrahá n

La his to r ia de l a sa lvac ión es tá ja lonada por e l pensamien tode la a l i anza : alianza patriarcal (Gn 15 y 17); alianza mosaica(Ex 19-24); alianza de Siquem (Jos 24); alianza davídica (2Sam 23, 5); alianza po stexilica (Neh 8-10) ; nueva alianza (Le 22 ,20). En la alianza mosaica está acentuado el aspecto de bilate-ralidad: el Señor se compromete a ser el Dios de Israel e Israela ssr el pueblo del Señor. E n el Sinaí tiene lugar la promu lgación

del Decálogo, que viene a ser como la tcarta magna» de la alianzamosaica. La a l i a n za pa t r i a r c a l , en cambio, es de ca rác te r pro misor io . En el mom ento de realizar el rito de alianza, solamen teDios pasa, en forma de antorcha de fuego, por entre los animalespartidos. Es decir, solamente Dios se compromete.

La s do s g r a n de s p r o m e sa s que se hacen a Abrahán son la deun a de sc e n de n c i a n um e r o sa y la de u n a p a t r i a . La Biblia mismanos enseña a actualizar las promesas patriarcales cuando cuentaentre los descendientes de Abrahá n no tanto a los que llevan sumisma sangre cuanto a sus hijos en la fe (Mt 3, 9; Rm 9, 7-8;

Segundo Domingo de Cuaresma 86

Gal 4, 21-31) y cuando interpreta la posesión de la tierra comopresagio y garantía de la herencia celestial (Mt 5, 4).

87 Segundo Domingo de Cuaresma

Sal 26, 1. 7-80. 8b-gabc. 13-14.

Page 44: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 44/187

El texto sagrado subraya l a fe de Abrahán como respues ta alas promesas de l Señor : «creyó al Señ or, y se le c ontó en suhaber». Ningún comentario m ejor de este pasaje que el que haceSan Pablo en Jim 4, 18-22.

Le ctu ra del l ibro del Génesis 15, 5-12. 17-18.

En aque l los d ías , D ios 5 sacó afuera a Abrán y le di jo: Mira alcielo, cuen ta l a s es t re l l a s s i puedes . Y añadió: Así se rá tu descendenc ia . 6 Abrá n c reyó a l Señor y se l e con tó en su hab er .

' El Señor le di jo: Yo soy el Señor que te sacó de Ur de los Caldeos , para da r te en poses ión es ta t i e r ra . s El repl icó: Señor Dios ,¿cómo sabré que voy a poseer la? 9 R e spo n d i ó e l S e ño r : T r áe m euna te rne ra de t res años , una cabra de t res años , un ca rnero det res años , una tór to la y un pichón .

10 Abrán los t r a jo y los cor tó por e l medio , co locando cadami tad f ren te a l a o t ra , pe ro no descuar t izó l as aves . x l L o sbu i t r e s ba j a ba n a l o s c a dáve r e s y A br án l o s e spa n t a ba . 12 C u a n d o

iba a ponerse e l so l , un sueño profundo invadió a Abrán y unte r ro r in tenso y oscuro cayó sobre é l . 17 El sol se puso y vino lao sc u r i da d ; un a hum a r e da de ho r n o y un a a n to r c ha a r d i e n dopa sa ba n e n t r e l o s m i e m br o s de sc ua r t i z a do s .

18 Aquel d ía e l Señor h izo a l i anza con Abrán en es tos té rminos:A tus descendien tes l e s da ré es ta t i e r ra , desde e l r ío de Egiptoa l G r a n R ío .

SALMO RESPONSORIAL

El fragmento del Sal 26 que vamos a cantar es la orac ión de unperseguido que pasa de l temor a l a esperan ía , ; de l a angust iaa l a paz y a l a segur idad: todos le han abandonado, pero en suinterior esc ucha una voz: «buscad el rostro del Señor». Si, nosotrostambién podemos sentir el abandono, la soledad, el pecado inclusoy el remordimiento, pero Dios ha querido establecer alianza connosotros — como la estableció con Abrahán— y del temor y la soledad debemos pasar, como el salmista, a la esperanza y seguridad,y cantar: «tu rostro buscaré, Señor*, porque , aunque las tinieblasy la inseguridad me rodeen, «el Señor es mi luz y mi salvación ».

f. El Señor es mi luz y mi sa lvac ión .Sj . El Señor es mi luz y mi sa lvac ión .y . 1 El Señor es mi luz y mi sa lvac ión ,

¿a quién temeré?El Señor es l a de fensa de mi v ida ,

¿qu i én m e ha r á t e m b l a r ?R7 . El Señor es mi luz y mi sa lvac ión .

y .

7

E sc úc ha m e , S e ño r , que t e l l a m o ,t e n p i e da d , r e spón de m e .8" Oigo en mi corazón : «Buscad mi ros t ro .

R7. El Señor es mi luz y mi sa lvac ión .y . 8f> Tu ros t ro busc aré , Señor ,

s"bc n o m e e sc o n da s t u r o s t r o ;

no rechaces con i ra a tu s ie rvo ,que tú e res mi auxi l io .

R7 . El Señor es mi luz y mi sa lvac ión .y . 13 Espero gozar de l a d icha de l Señor

en el país de la vida.1 4 Espera en e l Señor , sé va l ien te ,

ten án imo, espera en e l Señor .R7 . El Señor es mi luz y mi sa lvac ión .

SEGUNDA LECTURA

Cristo nos transformará, según el modelo de su cuerpo glorioso

Pablo subraya l a índo le de nues t ra condic ión c r i s t i ana : elderecho al cielo, cuyo derecho de ciudadanía nos ha adquiridoJesucristo. Hay q ue mirar hacia arriba y espera r los b ienes ce

lestiales, entre los que destaca Pablo l a t r a n s fo r m a c i ón de n ue s t r oc ue r po (1 Cor 15, 51-53). El que es consciente de su ciudadaníacelestial piensa, busca y gusta las cosas del cielo (Col 3, iss). Paraello es preciso m ortificar las inclinaciones que pretenden hacer deesta vida la definitiva. U n m o de l o que i m i t a r : Pablo y sus fielescolaboradores (v IJ; cfr 1 Cor 11, 1; 2 Tes 3, y. g). U n a c o n d u c t aque e l ud i r : la de los hombres que de un modo u otro consideranlas cosas de este mundo como valores absolutos (v i8ss; Col 2, 8).

Ahora nuestra vida sobrenatural está oculta: mas cuando aparezca Cristo se manifestará en todo su esplendor, revestida de gloria (Col 3, 3-4).

Segundo Domingo de Cuaresma 88La promoción humana entraña el riesgo de materializar nuestra

vida. A veces, resulta dijicil sustraerse a este ambiente que sólovalora lo sensible. N uestra condición de ciudadan os celestes exige

89 Tercer Domingo de Cuaresma

de las otras presencias salvadora s, se expresa por la apariciónde Moisés y Elias.

Page 45: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 45/187

una justa valoración y uso adecuado de los bienes temporales. Quenuestra fe y esperanza informen siempre nuestro paso por estemundo.

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad

Lec tura de l a ca r ta de l Apósto l San Pablo a los F i l ipenses3 . 1 7 - 4 . i -

H e r m a n o s :3, "[Seguid mi e jemplo y f i jaos en los que andan según e l mo

de lo que tenéis en mí . 18 Porque , como os dec ía muchas veces , yahora lo repi to con lágr imas en los o jos , hay muchos que andancomo enem igos de l a c ruz de Cr i s to : 19 su pa radero es l a pe rdic ión ;su Dios , e l v ien t re ; su glo r ia , sus ve rgüenzas . Sólo aspi ran a cosaste r renas . ]

20 Nosotros [por e l con t ra r io ] somos c iudadanos de l c ie lo , dedo n de a gua r da m o s un S a l va do r : e l S e ño r J e suc r i s t o . 21 E lt ransformará nues t ra condic ión humi lde , según e l mode lo de su

condic ión glo r iosa , con esa energía que posee pa ra sometérse lot o d o .4, ' Así , pues , he rmanos míos quer idos y añorados , mi a legr ía

y mi corona , manteneos as í , en e l Señor , quer idos .

Vers ículo an tes de l Evange l io

Si no se canta puede omitirse. Ins. núm. 3g

En e l e splendor de l a nube se oyó la voz de l Padre : Es te es miH i j o , e l a m a do ; e s c uc ha d l e .

EVANGELIO

Mientras oraba, el aspecto de su rostro cambió

La transfigurac ión de Jesús se une literalmente con las teofa-nlas del Sinaí (Moisés) y del Horeb (Elias) — Ex ig, g; 24, 15-18;1 Re ig, 8-18). La presencia de Yahvéh, del Padre, se expresaclaramente en los signos de la nube y de la voz. Y que esta presencia en la Transfiguración sea una continuación — y una plenitud—

En el marco histórico de la Transfiguración tal como nos lonarra Lucas, descubrimos una profunda realidad teológica: elP a d r e s e ha c e p r e se n t e e n t r e l o s ho m br e s po r l a hum a n i da dde Cr i s to . Esta humanidad es «la gloria» o el signo sensible dela divinidad en Cristo. Y esta presencia se realiza en un nuevoéxodo o marcha hacia la nueva Jerusalén (v 31), donde se consumará, po r l a P a s i ón - M ue r t e - R e su r r e c c i ón la gloria de Cristo,es decir, l a p lena mani fes tac ión sa lvadora de su divin idad.

La Transfiguración es como una síntesis anticipada de la granteofanía de la divinidad. El evangelista la narra com o un preludioa la subida de Cristo a Jerusalén.

Es también s igno de l a t r ansf igurac ión que Cr i s to opera encada c r i s t i ano , de la que nos ha hablado San Pablo en la segundalectura de hoy.

•í< Le c tur a de l san to Evan ge l io según San Lucas 9 , 286-36.

E n a que l t i e m po , 281> Jesú s se l l evó a Pedro , a Jua n y a S an t iag oa l o a l t o de un a m o n t a ña , pa r a o r a r . 29 Y mien t ras o raba , e laspec to de su ros t ro cambió, sus ves t idos br i l l aban de blancos .30

De repen te dos hombres conversaban con é l : e ran Moisés yEl i a s , 3 1 que aparec iendo con glo r ia , hablaban de su muer te ,que i ba a c o n sum a r e n J e r usa l én .

32 Pedro y sus compañeros se ca ían de sueño ; y espabi lándosevie ron su glo r ia y a los dos hombres que es taban con é l . 3 3 Mient ras és tos se a le jaban , d i jo Pedro a Jesús : Maest ro , qué he rmosoes es ta r aquí . Haremos t res chozas : una pa ra t i , o t ra pa ra Moisésy o t ra pa ra E l ias . No sabía lo que dec ía .

3 4 T o da v í a e s t a ba ha b l a n do c ua n do l l e gó un a n ube que l o scubr ió . Se asus ta ron a l en t ra r en l a nube . 3 5 Una voz desde lanube dec ía : Es te es mi Hi jo , e l e scogido , escuchadle .

36 Cuando sonó la voz , se encon t ró Jesús so lo . E l los guardaron

s i lenc io y , por e l momento , no con ta ron a nadie nada de lo queha b í a n v i s t o .

TERCER DOMINGO DE CUARESMA

PRIMERA LECTURA

«Yo soy» me envía a vosotros

La presente pericopa señala una de l as c imas de más dens idadteo lógica que jalonan la historia d e la salvación. La integran tres

ivrccr Domingo de Cuaresma 90elementos principales: a) el relato de la teofanía; b) la decisióndivina de salvar a su pueblo; c) la revelación de Dios, bajo elnombre de Yahvéh.

91 Tercer Domingo de Cuaresma4 Viendo e l Señor que Moisés se ace rcaba a mi ra r lo l l amó desde

la za rza : Moisés , Moisés . Respondió é l : Aquí es toy. D i jo Dios :

Page 46: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 46/187

i .— E n l a t e o f a n í a , que tiene lugar en el monte Sinai, l o m ási m po r t a n t e e s e l e n c ue n t r o de Moisés con Dios. La zarza ardiendoy demás elementos que escenifican la presencia divina son secundarios. La misión de los grandes guías del pueblo elegido tienecasi siempre en su punto de arranque una visión de la Divinidadque les da garantía y fortaleza: Isaías, Jeremías, Ezequiel, Pa~blo... No se puede habla r y guia r a los demás en nombre de Dios

s i n ha be r l o e xpe r i m e n t a do a n t e s pe r so n a l m e n t e .2 .— A la vista d e la aflicción de su pueblo, Dios se resue lvea l ibe ra r lo de l a esc lavi tud. El instrum ento de esta gesta va a serMoisés. Entre todas las intervenciones salvificas en favor de Israelcomo un acontecimiento que ocupa lugar aparte, está la del ÉxodoEl Éxodo marca el nacimiento de Israel y de él depende toda s^vida posterior. D e él toman su razón de ser numerosas instituci0^nes, ritos y creen cias y será el punto de arranqu e de las grandes-esperanzas nacionales.

3. — Difícilmente podemos comprender nosotros lo que significabpara un sem ita el nombre. Según la concepción semita, e l n o m brde una rea l idad, de una pe rsona , se confunde con la rea l idad

con la pe rsona misma . El nom bre no es algo aproximativo, coy,'vencional, externo, sino la cosa misma o la persona que se kopresente, actual y operante con sólo nombrarla. De ahí la imp0

e

tanda de conocer el nombre de Dios: ello significaba conocerser, poseer la clave de su persona y, en cierto modo, disponer de H

poder. El nombre de Yahvéh es una forma arcaica del verbo «SeU

elebreo. Pero se trata de un «ser» activo y dinámico. Y a hvéh e s

que in te rviene en favor de Is rae l . Las intervenciones salvífi^1

de Yahvéh culminarán en la plenitud de los tiempos en la supyeas

intervención: Jesús de Nazaret. «Jesús» (= YESHUA ) sie .fica precisamente eso: Yahvéh salva. l~

Lec tura de l Libro de l É xod o 3 , i -8a . 13-15.

En aque l los d ías 1 , pas to re aba Moisés e l r eb año de su suJ e t r ó , sa c e r do t e de M a d i án ; l l evó el r e ba ño t r a n s hum a n d o n ^ Í 0

desie r to has ta l l egar a Horeb, e l monte de Dios . 2 El áng-jo e 'Señor se l e aparec ió en un a l l ama rada e n t re l a s za rza s M -^ 6 'se fi jó: la zarza ardía sin consumirse. 3 Moisés se di jo- V 1S ^S

acerca rme a mi ra r es te espec tác ulo adm irable , a ve r cómo ^ ^no se quema la za rza . s ^ u e

No te ace rques ; quí ta te l a s sanda l ias de los p ies , pues e l s i t ioque pi sas es te r reno sagrado . 6 Y añadió: Yo soy e l D ios de tuspad res , e l D ios de Ab rahá n , e l D ios de Isaac , e l D ios de Jac ob .

Moisés se tap ó la ca ra , temoros o de ve r a D ios . ' E l Señor l edi jo : He vis to l a opres ión de mi pueblo en Egipto , he o ído susque jas con t ra los opresores , 8" me h e f i jado en sus su f r imien tos .Voy a ba ja r a l ibra r los de los egipc ios , a saca r los de es ta t i e r ra ,

pa ra l l evar los a una t i e r ra fér t i l y espac iosa , t i e r ra que manaleche y miel . 13 Moisés replicó a Dios: Mira, yo iré a los israel i tasy l es d i ré : e l D ios de vues t ros padres me ha enviado a voso t ros .S i e l los me preguntan cómo se l l ama es te Dios , ¿qué les respondo?

1 4 Dios dijo a Moisés: «Soy el qu e soy » . Est o di rás a los i s rae l i ta s :<«Yo-soy» me envía a vosotros. x 5 Dios añadió: Es to di rás a losi s rae l i ta s : e l Señor Dios de vues t ros padres , D ios de Ab rahá n ,Dios de Isaac , D ios de Jacob, me envía a voso t ros . Es te es minombre pa ra s iempre : as í me l l amaréi s de generac ión en generac ión .

SALMO RESPONSORIAL

Dios conoce nues t ra esc lavi tud, como conoció la opresión deIsrael oprimido por el Faraón: D i o s c o n t e m pl a n ue s t r a s i n sa tisfacciones, nuestros deseos no realizados de vida y de felicidad,como miró la miseria de Israel. Y en las solemnidades pascuales,«bajará para librarnos de las manos de los egipcios»: de todasnuestras esclavitudes y darnos una «tierra fértil y espaciosa, unatierra que mana leche y miel»: aquella vida plena, feliz, inmortal,que inaugura Jesucristo en su resurrección. El Sal 102, que esun canto de acción de gracias por los favores divinos, e s n ue s t r a

r e spue s t a a l a p r o m e sa de libertad y de vida.

Sal 102, 1-2. 3-4. 6-7. 8 y 11.

y. El Señor es compasivo y mise r icordioso .~R/. El Señor es compasivo y mise r icordioso .y . 1 Bendice , a lma mía , a l Señor ,

y todo mi se r a su san to nombre .2 Bendice , a lma mía , a l Señor ,

y no olvides sus beneficios.

Tercer Domingo de Cuaresma

R7 . El Señor es compasivo y mise r icordioso .y . 3 E l pe r do n a t o da s t u s c u l pa s ,

y c u r a t o da s t u s e n f e r m e da de s ;

93 Tercer Domingo de C uaresma

zados en Moisés por l a nube y e l mar ; 3 y todos comieron e lm i sm o a l i m e n to e sp i r i t ua l ; 4 y todos bebie ron la misma bebida

Page 47: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 47/187

4 él rescata tu vida de la fosay te co lma de grac ia y de te rnura .

R7 . El Señor es compasivo y mise r icordioso .y . 6 El Señor hace jus t i c ia

y def iende a todos los opr imidos;7 enseñó sus caminos a Moisés

y sus hazañas a los h i jos de Is rae l .

1 7. El Señor es com pas ivo y mise ricordios o.y . 8 El Señor es compasivo y mise r icordioso ,lento a la i ra y r ico en clemencia;

11 como se l evan ta e l c ie lo sobre l a t i e r ra ,se l evan ta su bondad sobre sus f i e les .

R7 . El Señor es compasivo y mise r icordioso .

SEGUNDA LECTURA

La vida del pueblo con M oisés en el desierto se escribiópara escarmiento nuestro

Este texto de Pablo sirve de puente doctrinal entre la j . " lecturay el Evang elio. En aquella se describe la revelación del Sinai y eldesignio divino de llevar a Israel por el desierto a su liberación.El texto evangélico promulga la necesidad de la conversación interior. Entre estos dos textos, Pablo explica cómo las infidel idadesde los i s rae l i ta s en e l des ie r to son un mot ivo de esca rmien topara los c r i s t i anos , para que no sean como ellos: prevaricadoresy duros a las exigencias de fidelidad del Señor. Lo su stancial delescarmien to que trae el recuerdo del Éxodo y la infidelidad de losisraelitas en el Desierto es que no puede el cr ist iano fiarse de sucondic ión , como s i e l lo bas ta ra pa ra l a sa lvac ión , sin esforzarsecontinuamente en llevar una vida que concuerde con la experienciade la religión profesada. En efec to, también los israelitas fueronun pueblo escogido y enriquecido por muchas intervenciones extraordinarias de Dios, y, a pesar de ello, fueron prevaricad ores.

Lec tura de l a pr imera ca r ta de l Apósto l San Pablo a los Corin tio s 10, 1-6. 10-12.

H e r m a n o s :1 N o qu i e r o que i gn o r é i s que n ue s t r o s pa d r e s e s t uv i e r o n t o do s

ba jo l a nube y todos a t ravesa ron e l mar 2 y todos fue ron baut i -

espi r i tua l , pues bebían de l a roca espi r i tua l que les seguía ; y l aroca e ra Cr i s to . 6 Pero la mayor ía de e l los no agradaron a Dios ,pues sus cuerpos quedaron tendidos en e l des ie r to .

6 Estas cosas sucedie ron en f igura pa ra noso t ros , pa ra que nocodic iemos e l ma l como lo h ic ie ron nue s t ros pad res . 10 N opro tes té i s como pro tes ta ron a lgunos de e l los , y pe rec ie ron am a n o s d e l E x t e r m i n a d o r .

1 1 Todo es to l es sucedía como un e jemplo : y fue esc r i to pa ra

esca rmien to nues t ro , a quienes nos ha tocado vivi r en l a ú l t imade las edades . 12 Por lo tan to , e l que se c ree seguro , ¡cuidado!no ca iga .

Vers ículo an te s de l Evan ge l io Mt 4 , 17

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 59

Conver t ios , d ice e l Señor , porque es tá ce rca e l Re ino de losCielos.

EVANGELIO

Si no os convertís, todos pereceréis de la misma manera

Es normal, hov, y lo era, sobre todo, en el mundo de los contemporáneos de Jesús l a un ión en t re pecado y cas t igo (Jn q) . Lamuerte de los galileos, gente piadosa, cuando sacrificab an en eltemplo, planteó un problema.

Es muy humano polarizar el mal y el pecado en los otros, buscandola justificación de la propia vida.

J e sús un l ve r s a l i z a : T o do s so m o s pe c a do r e s y n e c e s i t a m o s pe n i t e n c i a . Los hom bres que en el mundo sufren son signos y efectostambién de nuestro pecado. En cada do lo r de l hombre se re f le ja

n ue s t r o m a l .(Por qué el sufrimiento y el dolor del justo? Es algo

aue siempre queda, también para nosotros, entre interrogantes. A laluz de la cruz el dolor se soporta; pero no se explica.

La parábola de la higuera es más un grito que un aviso. E l p r o b l e m a no es el porqué de nuestro castigo, sino el p o r q u é de segui rviviendo v ocupando un lugar en l a v iña de l Señor . Sólo hay unarespuesta: el amor del jardinero, la paciencia amorosa del Padre.

La higuera es un símbolo del Pueblo de Israel (Os Q,io; Miq y,i;ler 8,13); pero es también un aviso para nosotros que formamosparte del Nuevo Israel.

Tercer Domingo de Cuaresma 9 4•!« Le ctur a del san to Eva nge l io según San Luc as 13 , 1 -9 .

1 En aq u e l l a ocas i ó n s e p r e s en t a r on a l g u nos a con t a r a J e s ú s

9 5 Tercer Domingo de Cuaresma

mor i r de sed a nosot ros , a nues t ros h i jos y a nues t ros ganados?4 Clamó Moisés a l Señor y d i jo : ¿Qué puedo hacer con es te pueb lo?Poco f a l t a p a r a q u e m e ap ed r een . 5 Respondió e l Señor a Moisés :

Page 48: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 48/187

l o de los gal i l eos , cuya sangre ver t ió Pi l a to con l a de los sacr i f i c iosque of r ecían . 2 Jesús l es contes tó : ¿Pensá i s que esos gal i l eose r an m á s p ecad o r e s q u e l o s d em á s g a l i l eos , p o r q u e acab a r on a s í ?3 Os d igo que no; y s i no os conver t í s , todos pereceré i s l o mismo.4 Y aq u e l l o s d i ec i och o q u e m u r i e r on ap l a s t ad os p o r l a t o r r e d eS i l oé , ¿ p ens á i s q u e e r an m á s cu l p ab l e s q u e l o s d em á s h ab i t an t e sd e J e r u s a l é n? 6 Os d igo que no. Y s i no os conver t í s , todos perece

r é is d e l a m i s m a m a ne r a .6 Y l e s d i j o e s t a p a r á b o l a : U no t en í a u na h i g u e r a p l an t ad a ensu v iña , y fue a buscar f ru to en e l l a , y no lo enc on t ró . ' Di joen t onces a l v i ñ ad o r : Y a v es : t r e s añ os l l ev o v i n i end o a b u s ca rf r u t o en e s t a h i g u e r a , y no l o encu en t r o . C ó r t a l a . ¿ Pa r a q u é v aa ocu p a r t e r r eno en b a l d e? s Per o e l v i ñ ad o r con t e s t ó : Señ o r ,dé ja l a todavía es te año; yo cavaré a l r ededor y l e echaré es t i é r col ,9 a ver s i da f ru to . S i no, e l año que v iene l a cor tarás .

Si se prefiere, p uede esco gerse el siguiente formulario de lecturas,del ciclo A, en lugar del precedente.

\ PRIMERA LECTURA

Danos agua para beber

El ag u a milagrosa dada por el Señor en el desierto es uno de lo sg r and es f av o r e s q u e r ec i b e I s r ae l . El agua s i m b o l i z a en la Biblia,entre otras cosas, las bendiciones de Dios, y particularmente laefus ión del Esp í r i tu del Señor que renueva la vida d e Israel (cfrIs 55>

I~3: Zac 14,8: Ez 47, 1-12).Israel, pueblo estepario, veía el agua tomo un auténtico favor

de Dios. El socorro de Dios e n el desierto debía proveerles también

de un agua viva: corriente, buena.E s t a n a r r a c i ó n , repetida en el Libro de los Núm eros (22, 1-13),i nf luyó en e l s imbol i smo pos ter ior que t i ene e l agua en l a p red icación profé t i ca y en el Nuevo Testamen to (cfr Jn 4, 7-15;7, 37-39; 19,34: iCor 10, 4; Apc 7, 16-17; 22,17).

Lec tura del l i b ro del É xod o 17 , 3 -7 .

En aquel los d ías , 3 e l p u eb l o , t o r t u r ad o p o r l a s ed , m u r m u r ócon t r a M oi s é s : ¿ N os h as h ech o s a l i r d e Eg i p t o p a r a h ace r nos

P r e s é n t a t e a l p u eb l o l l ev and o con t i g o a l g u nos d e l o s anc i anos d eI s r ae l ; l l ev a t am b i é n en t u m ano e l c ay ad o con q u e g o l p eas t e e lr í o y v e t e , 6 q u e a l l í e s t a r é y o an t e t i , s ob r e l a p eñ a , en H or eb ;g o l p ea r á s l a p eñ a y s a l d r á d e e l l a ag u a p a r a q u e b eb a e lp u e b l o .

Moisés lo h izo as í a l a v i s ta de los ancianos de I s r ae l . 7 Y p u s op o r nom b r e a aq u e l l u g a r M as s á y M er i b á , p o r l a r ey e r t a d e l o s

h i j o s d e Is r ae l y p o r q u e h a b í an t e n t a d o a l Señ o r d i c i end o : ¿ Es t áo no es tá e l Señor en medio de nosot ros?

SALMO RESPONSORIAL

Com o a los israelitas, esclavos en Egipto, también Dios nos hal i b r ad o a nosotros y nos h a d ad o l a s ag u as d e l a s a l v ac i ó n ; perorecordemos que, como a ellos, también a nosotros se nos inv i ta ae s cu ch a r l a v oz d e D i os y conv e r t i r nos .

Sal . 94 , 1-2.6-7.8-9

y \ Es cu c h a r em os t u v oz , Señ o r .É 7. Es cu ch a r em os t u v oz , Señ o r .f. 1V en i d , a c l am em os a l Señ o r ,

d em os v í t o r e s a l a R oca q u e nos s a l v a ;2 en t r em os a s u p r e s enc i a d á nd o l e g r ac i a s ,

v i t o r eá nd o l o a l s on d e i n s t r u m en t os .R7 . Es cu ch a r em os t u v oz , Señ o r .y. 6 Ent r ad , p os t r é m onos p o r t i e r r a ,

b end i c i end o a l Señ o r , c r ead o r nu es t r o .

' Porque é l es nues t ro Diosy nosot ros su pueb lo ,

e l r ebaño que é l gu ía .R7 . Es cu ch a r em os t u v oz , Señ o r .y . 8 Ojalá escuché i s hoy su voz :

« N o end u r ez cá i s e l co r az ó n com o en M er i b á ,como el d ía de Massá en e l des i er to ,

9 cu and o v u es t r o s p ad r e s m e p u s i e r on a p r u eb ay m e t en t a r on , au nq u e h ab í an v i s t o m i s ob r a s .

R7 . Es cu ch a r em os t u v oz . Señ o r .

tercer Dom ingo de Cuaresma 96

SEGUNDA LECTURA

9 7 Tercer Domingo de Cuaresma

Vers í cu lo an tes de l Eva nge l io Jn 4 , 42 y 15

Page 49: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 49/187

El amor de Dios ha sido derramado en nuestros corazonescon el Espíritu Santo que se nos ha dado

Este es uno de los textos mayores de la Teología paulina sobre lajustificación, con sus elementos integrantes y consecuencias. Enprimer lugar en 5,1 se af irma la función propia de la fe en la just if icación (ver también 3,22. 2j), que es su principio formal — pr in

cipio, raíz y fundamento de toda justificación le llamó el Conciliode Trento—. El efecto inmediato del nuevo estado es la paz, qu epone fin a la angustia del pecado y la enemistad con Dios. El o r igenú l t im o de esa gracia de justicia y paz es Cris to (v 2). El s e g u n d oefec to es la esperanza de la manifestación final de la gloria de Dios(v 2b) que comporta: la resurrección del cuerpo, la vida eterna, lagloria de la visión de Dios. Este estado de esperanza se afianza porlos sufrimientos de la existencia cristiana (v 3). La conexión de laesperanza con los sufrimientos se explica de la siguiente manera:el sufrimiento requiere paciencia; la paciencia pu rifica y resuelveel problema del dolor recurriendo a la esperanza. Pero esta soluciónde esperanza se debe al pr inc ip io d iv ino de amor que es e l Esp í r i tu

S a n t o recibido en la justificación (v 5). Y toda esta obra la realizaDics mediante el sacrificio redentor de Jesús (v 6-8).

Lectu ra de la ca r t a de l Após to l San Pab lo a los Romanos5, 1-2. 5-8-

H e r m a n o s :1 Ya que hemos rec ib ido la ju s t i f icac ión por la f e , es t amos en

paz con Dios , por med io de nues t ro Señor Jesucr is to . s Por é lhemos ob ten ido con la f e e l acceso a es t a g rac ia en que es t amos ;

y nos g lo r iamos apoyados en la esperanza de la g lo r ia de los H i josde Dios . 5 I -a esperanza no def rauda , porque e l amor de Dios has ido der ramado en nues t ros corazones con e l Esp í r i tu San to que senos ha dado .

6 En efec to , cuando todav ía es t ábamos s in fuerzas , en e l t iemposeña lado , Cr is to mur ió por los imp íos ; —'en verdad , apenas hab ráqu ien muera por un ju s to ; por un hombre de b ien t a l vez se a t re v e r í a u n o a m o r i r — ; 8 mas la p rueba de que Dios nos ama esq u e Cr i s to , s i e n d o n o s o t r o s t o d a v í a p e c a d o r e s , m u r ió p o r n o s o t r o s .

Si no se canta puede omitirse. Ins. núm. 3 g

S e ñ o r , t ú e r e s d e v e r d a d e l S a lv a d o r d e l m u n d o ; d a m e a g u av iva ; as í no t end ré más sed .

EVANGELIO

Un surtidor de agua que salta hasta la vida eternaEn esta larga conversación de Jesús (y en general, en todas:

cfr Jn 3, 9. 11) no pretende el autor rigor lógico o desarrollo sicológico sino por medio de símbolos, dobles sentidos, malentendidos de losinterlocutores, sus reacciones, etc., escenificar la Revelación deDios en Jesucristo, dándole un marco apropiado para sus frases d erevelación o concretándola en un punto particular. E s t a r e v e l a c ió ncu lm ina en es t e t ex to en la f rase de reve lac ión «yo soy» (v 26),eco de la revelación del nombre de Yahveh en el Éxodo. Hay a d e m á sla reve lac ión p romesa de sus dones sa lv l f icos : e l agua v iva . . .que en primer término sería la V ida por la aceptación de la R evelación, pero que además, en el lenguaje simbólico de Juan, e x p r e s aen un solo símbolo la fe que lleva a la Vida y e l s a c r a m e n t o d e lB a u t i s m o , que es su realización concreta en la Iglesia.

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad

>}< Lec tu ra de l s an to Evange l io s egún San J ua n 4 , 5 -42 .

E n a q u e l t i e m p o , 6 l l e g ó J e s ú s a u n p u e b lo d e S a m a r í a l l a m a d oSicar , ce rca de l campo que d io Jacob a su h i jo José : 6 a l l í es t abae l m a n a n t i a l d e J a c o b . J e s ú s c a n s a d o d e l c a m in o , e s t a b a a l l ís e n t a d o j u n t o a l m a n a n t i a l . E r a a l r e d e d o r d e l m e d io d í a .

' L l e g a u n a m u j e r d e S a m a r í a a s a c a r a g u a , y J e s ú s l e d i c e :

1 l a m e d e b e b e r .

8

(Sus d isc ípu los se hab ían ido a l pueb lo a c om pra rcomida) 9 La S a m a r i t a n a l e d i c e : ¿ Có m o t ú , s i e n d o j u d í o , m ep ides de beber a mí , que soy sam ar i t an a? (porque los jud íos no set r a t a n c o n l o s s a m a r i t a n o s ) . 10 J e s ú s l e c o n t e s t ó : S i c o n o c i e r a se l don de Dios y qu ién es e l que t e p ide de beber , le ped i r í as tú ,y é l t e dar í a agua v iva .

11 La mujer le d ice : Señor , s i no t ienes cubo y e l pozo es hondo ,¿de dónde sacas e l agua v iva? ; 12 ¿ e r e s t ú m á s q u e n u e s t r o p a d r eJacob , que nos d io es t e pozo y de é l beb ie ron é l y sus h i jos y susg a n a d o s ? 13 J e s ú s l e c o n t e s t ó : E l q u e b e b e d e e s t a a g u a v u e lv eÍI t ener s ed ; pero e l que beba de l agua que yo le daré , nunca más

Tercer Domingo de Cuaresma98

t e n d r á s e d : 1 4 e l agua que yo le da ré se conver t i rá den t ro de é len un sur t idor de agua que sa l ta has ta l a v ida e te rna . 1 5 L amuje r l e d ice : Señor , dame esa agua : as í no tendré más sed, n i

99 Cuarto Domingo de Cuaresmarogaban que se quedara con e l los . Y se quedó a l l í dos días . 4 1 T o da v í a c r e ye r o n m uc ho s m ás po r su p r e d i c a c i ón , 42 y decían a lamuje r : Ya no c reemos por lo que tú d ices , noso t ros mismos lo

Page 50: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 50/187

t e n d r é que ve n i r a qu í a s a c a r l a .16 [E l d ice : Anda , l l ama a tu mar ido y vue lve . 17 La muje r l e

con tes ta : No tengo mar ido . Jesús l e d ice : T ienes razón , que not i e n e s m a r i do : 18 has ten ido ya c inco y e l de ahora no es tu ma r ido .

19 La muje r l e d ice : ]Señor , veo que tú e res un-profe ta . 20 N ue s t r o s pa d r e s d i e r o n

cul to en es te monte , y voso t ros dec ís que e l s i t io donde se debe

dar cul to es tá en Je rusa lén .2 1 Jesús l e d ice : Créeme, muje r : se ace rca l a hora en que n i enes te monte , n i en Je rusa lén da ré i s cul to a l Padre . 22 V o so t r o sda is cul to a uno que no conocéis ; noso t ros adoramos a uno queconocemos, porque la sa lvac ión viene de los judíos . 2 3 Pero seace rca l a hora , ya es tá aquí , en que los que quie ran da r cul tove r da de r o a do r a r án a l P a d r e e n e sp í r i t u y ve r da d , po r que e lPadre desea que le den cul to as í . 2 4 Dios es espír i tu, y los que ledan cul to deben hacer lo en espí r i tu y ve rdad.

2 5 La mujer le dice: Sé que va a venir el Mesías, e l Cristo;cuando venga é l nos lo d i rá todo . 26 Jesús l e d ice : Soy yo : e lque ha b l a c o n t i go . 27 [En es to l l egaron sus d i sc ípulos y se ext ra

ña ba n de que e s tuv i e r a ha b l a n do c o n un a m u je r , a un que n i n gun ole d i jo : «¿Qué le preguntas o de qué le hablas?»28 La muje r en tonces de jó su cán ta ro , se fue a l pueblo y di jo

a l a gen te : 29 Venid a ve r un hombre que me ha dicho todo loque he hecho : ¿se rá és te e l Mesías? 30 Sal ie ron de l pueblo y sepus i e r o n e n c a m i n o a do n de e s t a ba é l .

3 1 Mientras tan to sus d i sc ípulos l e ins i s t ían : Maest ro , come.32 El l es d i jo : Yo tengo por comida un a l imento que voso t ros noconocéis . 3 3 Los di sc ípulos comentaban en t re e l los : ¿Le habrát ra ído a lguien de comer? 3 4 Jesús l es d i jo : Mi a l imento es hacerla vo lun tad de l que me envió y l l evar a té rmino su obra . 3 5 ¿N odec ís voso t ros que fa l tan todavía cua t ro meses pa ra l a cosecha?

Yo os d igo es to : Levan tad los o jos y con templad los campos, quees tán ya dorados pa ra l a s iega ; 36 e l segador ya es tá rec ibiendosa la r io y a lmacenando f ruto pa ra l a v ida e te rna : y as í se a legranl o m i sm o se m br a do r y s e ga do r . 37 Con todo , t i ene razón e l pro verbio «Uno s iembra y o t ro s iega ». 3 8 Yo os envié a segar lo queno habéis sudado . Otros sudaron , y voso t ros recogéis e l f ru to desus sudores] .

39 En aque l pueblo muchos samar i tanos c reyeron en é l [por e lte s t im onio que hab ía dad o la muje r : «Me ha dicho todo lo quehe hecho .»] 40 Así , cuando l l egaron a ve r lo los samar i tanos , l e

hemos o ído y sabemos que é l e s de ve rdad e l Sa lvador de l mundo .

CUARTO DOMINGO DE C UARESMA

PRIMERA LECTURA

El pueblo de Dios celebra la pascua al entrar en la tierraprometida

El paso del Jordán y la entrada en la tierra prometida estánpresentados como una réplica de los acontecimientos del Éxodo.El Señor detiene el curso del Jordán para dar paso a los israelitas,como lo habia hecho en el mar Rojo; el caudillo del pueblo es aquíJosué, lo mismo que allí lo era Moisés; en el momento del Éxodotiene lugar la primera circuncisión, aquí la segunda ; la entrad aen Palestina se inaugura con la celebración de la Pascua , fiesta

que evocaba precisame nte la liberación d e la esclavitud egipcia.Esta presentación de los hechos sub r a ya la i m po r t a n c i a e x t r a o rdina r ia de l a nueva e tapa sa lví f i ca que empieza con la entradaen la tierra prometida, comparable a la inaugurada con la salidade Egipto. Esta misma idea quiere acentuar el autor sagrado cuandorepite por dos veces que en este momento el maná y los israelitasempieza n a tomar de los frutos de la tierra santa.

El tema de l a t i e r ra es uno de los más impor tan tes en los pr i m e r o s t i e m po s de I s r a e l . La posesión de la tierra había sido unade las promesas hechas a Abrahán y repetidas a Isaac y Jacob.La posesión de la tierra era la meta última de la salida d e Egiptoy de los cuarenta años de peregrinación por el desierto.

Por eso, no es de extrañar que llegado el momento de cumplirsela promesa, el libro de Josué lo haya descrito con tanta solemnidady lo haya rodea do de sacralidad litúrgica.

Lo mismo que la liberación de la esclavitud egipcia era presagioy garantía de la futura liberación tra nscenden te y espiritual quellevará a cabo el Mesías, así también l a en t rada y l a poses iónde la t i e r ra presagia y s imbol iza l a en t rada en la pa t r i a e te rna .A ella se refiere la bienaventu ranza que dice: «Bienav enturadoslos mansos porque ellos poseerán en herencia la tierra » (M t 5 , 4) .

Cuarto Domingo de Cuaresma 100

Lec tura de l Libro de Josu é 5 , ga . 10-12.

En aque l los d ías , 9a e l Señor d i jo a J osu é: H oy os he despo ja

101 Cuarto Domingo de Cuaresma

SEGUNDA LECTURA

Page 51: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 51/187

do de l oprobio de Egipto . 10 Los i s rae l i ta s acamparon en Gui lga ly ce lebra ron la pascua a l a ta rdecer de l d ía ca to rce de l mes , en l aes tep a de Je r icó . ' * E l d ía s iguien te a l a pascu a , e se mismo d ía ,comieron de l f ru to de l a t i e r ra : panes ác imos y espigas f r i ta s .12 Cuando comenzaron a comer de l f ru to de l a t i e r ra , cesó e l maná.Los i s rae l i ta s ya no tuvie ron maná, s ino que aque l año comieronde la cosecha de l a t i e r ra de Canaán .

SALMO RESPONSORIAL

El Señor fue bueno para Israel: cuando el pueblo, oprimidoen Egipto, acudió al Señor, «Dios lo escuchó y lo salvó de sus angustias », Dios le dio una tierra fértil que manaba leche y miel.Pero l a s maravi l l a s de Dios no son sólo acc iones pasadas : sihoy la Iglesia cristiana recuerda las proezas de Dios en favor deIsrael, es porque l a s mise r icordias de Dios se pe rpe túan de edaden edad, es porque también nosotros nos acercamos a la tierra de

promisión y somos «dichosos cuando nos acogemos a él».

Sal 33, 2-3. 4-5. 6-7.

y . Gus tad y ved qué bue no es e l Señor .R7. Gustad y ved qué bueno es e l Señor .y. 2 B e n d i go a l S e ño r e n t o do m o m e n to ,

su a labanza es tá s iempre en mi boca ;3 mi a lma se g lo r ía en e l Señor :

que los humi ldes lo escuchen y se a legren ,r^ . Gu stad y ved qué bueno es e l Señor .

y . 4 P r o c l a m a d c o n m i go l a g r a n de za de l S e ño r ,e n sa l c e m o s j un to s su n o m br e .

5 Yo consul té a l Señor y me respondió,me l ibró de todas mis ans ias .

R7 . Gustad y ved qué bueno es e l Señor .y . 6 Co n te m pl a d l o y que da r é i s r a d i a n t e s ,

vue s t r o r o s t r o n o s e a ve r go n za r á .7 Si el afl igido invoca al Señor, él lo escucha

y lo sa lva de sus angust ias .~Rj. Gustad y ved qué bueno es e l Señor .

Dios nos ha reconciliado consigo en Cristo

Este hermoso texto descr ibe toda la obra de Cr i s to s i rv iéndosedel símil de la reconcil iación. Los enemistados son: el hombre(desde el pecado primero) y Dios. E l reconciliador es Cristo. Perol a r econc i l i ac ión pr imera rea l izada en la c ruz debe l l egar a l apersona l reconc i l i ac ión de todos los homb res: los Apóstoles, queactúan a modo de embajadores plenipotenciarios de Dios proclaman la reconciliación y las condiciones favorables para conseguirla.Este texto epistolar sirve de puente doctrinal entre la z . a lecturaen que se narra una de tantas reconciliaciones — aún provisionales — del A.T. (el rito de alianza que. realiza Josué en la TierraPrometida) y la reconciliación de perdón misericordioso que sedescribe en la parábola del Hijo Pródigo.

Lec tura de l a segunda ca r ta de l Apósto l San Pablo a los Cor in t ios 5 , 17-21.

H e r m a n o s :17 El que es de Cr i s to es una c rea tura nueva : lo an t iguo ha

pa sa do , l o n ue vo ha c o m e n za do .18

Todo es to v iene de Dios , quepor medio de Cr i s to nos reconc i l ió cons igo y nos encargó e l se r vic io de reconc i l i a r . 10 Es dec i r , D ios mismo es taba en Cr i s toreconc i l i ando a l mundo consigo , s in pedi r le cuen tas de sus pecados ,y a noso t ros no s ha conf iado e l mensa je de l a reconc i l i ac ión . 20 P o reso, noso t ros ac tuamos como enviados de Cr i s to , y es como s iD i o s m i sm o o s e xho r t a r a po r m e d i o n ue s t r o . E n n o m br e de Cr i s t oos pedim os qu e os reconc i li é i s con Dios . 21 Al que no había pecado ,Dios lo h izo expia r nues t ros pecados , pa ra que noso t ros , un idosa él , rec ibamos la sa lvac ión de Dios .

Vers ículo an t es de l Evan ge l io Le 15, 18

Si no se canta puede omitirse. Ins. nú m. 39

Me pon dré en cam ino adond e es tá mi padre , y l e d i ré : «Pad re ,he pecado con t ra e l c ie lo y con t ra t i . »

E VA NGELIO

Este hermano tuyo estaba muerto y ha revivido

Jesús quiere dar una razón del amor y sólo encuentra una en. elA mor.

Cutirlo Domingo de Cuaresma 102

L a p a r á b o l a e s l a h i s t o r i a u n i v e r s a l d e l h om b r e , lejanía del todo,encuentro con la nada y retorno.

L os cam i nos d e l h i j o p r ó d i g o s on nu es t r o s cam i nos , caminos

103 Cuarto Domingo de Cuaresma

21 Su h i jo l e d i jo : Padre , he pecado cont r a e l c i e lo y cont r a t i ;y a no m er ez co l l am ar m e h i j o t u y o . 22 Pero e l padre d i jo a susc r i ad os : Sacad en s eg u i d a e l m e j o r t r a j e , y v es t i d l o ; p oned l e u n

Page 52: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 52/187

de miles de experiencias no agotadas hasta sentir el hambre delÚnico, del Padre que siempre espera.

La conver s ión se funda en e l r ecuerdo del «Amor» del Padrey en la experiencia desoladora de la nada de aquello que el mundollama «todo».

El h i jo p ród igo tuvo l a g raci a del hambre, del dolor, de l a nec e s i d a d . . . él comienza la vuelta al Padre. Los hartos, los llenos, losfariseos están lejos; pues no tienen experienc ia de la n ecesidad.

Todos somos necesitados y la conciencia de esta necesidad noslleva a correr los peligros, al fondo de los cuales, D ios está esperando .Dichosos los pobres, los que. lloran, ¡os que tienen hamb re...

El Pad r e no e s p e r a nad a d e l h i j o , nada le pide, nada le pregunta;só lo espera y qu iere a l h i jo .

4« Lec tura del san to Evang el io según San Lucas 15 , 1 -3 .1 1-32 .

En aq u e l t i em p o ,1

se acercaban a J esús los publ ícanos y losp ecad o r e s a e s cu ch a r l e . 2 Y los far i seos y los l e t r ados murmuraban ent r e e l los : Ese acoge a los pecadores y come con e l los . 3 J e s ú sles d i jo es ta parábola- ll U n h om b r e t en í a d os h i j o s : l l e l m enorde e l los d i jo a su padre: Padre , dame l a par te que me toca de l afor tuna. El padre l es r epar t ió los b i enes . 13 N o m u ch os d í a s d es pués , e l h i jo meno r , junt an do to do lo suyo, emigró a un paí s l e jano,y a l l í d e r r och ó s u f o r t u na v i v i end o p e r d i d am en t e . 14 C u and o l oh ab í a g as t ad o t od o , v i no p o r aq u e l l a t i e r r a u n h am b r e t e r r i b l e ,y empezó é l a pasar neces idad .

1 5 Fu e en t onces y t an t o l e i n s i s t i ó a u n h ab i t an t e d e aq u e l p a í s ,q u e l o m and ó a s u s cam p os a g u a r d a r ce r d os . 16 L e e n t r a b a n

g anas d e l l ena r s e e l e s t ó m ag o d e l a s a l g a r r ob as q u e com í an l o sce r d os ; y nad i e le d a b a d e com er . " R e cap a c i t and o en t oncess e d i j o : C u á n t os j o r na l e r o s d e m i p ad r e t i enen ab u nd an c i a d e p an ,m i en t r a s y o aq u í m e m u e r o d e h am b r e . l s M e p on d r é en cam i noadonde es tá mi padre , y l e d i r é : «Padre , he pecado cont r a e l c i e loy con t r a t i ; 19 y a no m er ez co l l am ar m e h i j o t u y o : t r á t am e com oa uno de tus jornaleros .»

20 Se p u s o en cam i no ad ond e e s t ab a s u p ad r e : cu and o t od av í aes taba l e jos , su padre lo v io y se conmovió ; y echando a cor r er ,se le echó al cuel lo y se puso a besar lo.

ani l lo en l a mano y sandal i as en los p i es ; 2 3 t r a ed e l t e r ne r o ceb ad oy m a t a d l o ; c e l e b r e m o s u n b a n q u e t e ; 2 4 porque es te h i jo míoes t ab a m u e r t o y h a r ev i v i d o ; e s t ab a p e r d i d o y l o h em os encon t r a d o . Y e m p e z a r o n e l b a n q u e t e .

2 5 Su h i j o m ay or e s t ab a en e l c am p o . C u and o a l v o l v e r s e ace r caba a l a casa , oyó l a mús ica y e l bai l e , 26 y l l am and o a u no d e

l o s m oz os , l e p r eg u n t ó q u é p as ab a .2

' E s t e l e con t e s t ó : H av u e l t o t u h e r m ano ; y t u p ad r e h a m a t ad o e l t e r ne r o ceb ad o ,p o r q u e l o h a r ecob r ad o con s a l u d . 28 El se ind ignó y se negaba aen t r a r ; p e r o s u p ad r e s a l ió e i n t e n t a b a p e r s u ad i r l o . 29 Y élr ep l i có a su padre: Mi ra : en t antos años como te s i rvo, s in desob ed ece r nu nca u na o r d en t u y a , a m í nu nca m e h as d ad o u n cab r i t op a r a t ene r u n b anq u e t e con m i s am i g os ; 30 y cu and o h a v en i d oese h i jo tuyo que se ha comido tus b i enes con malas mujeres , l em a t a s e l t e r ne r o ceb ad o . 3 1 El padre l e d i jo : Hi jo , tú es tás s i emp r e conm i g o , y t od o l o m í o e s t u y o : 32 d eb e r í a s a l eg r a r t e , p o r q u e e s t e h e r m ano t u y o e s t ab a m u e r t o y h a r ev i v i d o , e s t ab a p e r d i d o , y l o h em o s e nco n t r ad o .

Si se prefiere, se puede escoger el siguiente formulario de lec turas,del ciclo A, en lugar del precedente.

PRIMERA LECTURA

David es ungido rey de Israel

La lectura nos narra la unción de David. Resalta la c o n t r a p o s i c ión de los ju i c ios del hombre y de los ju i c ios de Dios : el hombrejuzga por las apariencias, mientras que Dios ve el fondo del corazón.En nuestro caso este principio general se realiza en la elección deDavid para ocupar el trono. El hom bre juzga que para este puestoha de elegir al más robusto, al más fuerte human amente, mientrasqu e Dios se escoge «el m ás peq ueñ o ». No es s ino una concreciónmás de toda la teología bíblica de la elección, que la podríam osresumir en la frase de San Pablo: «la fuerza se real iza en la debil idad ». Así, en la obra de David, ungido rey pjr Dios, resaltarála fuerza de Yahveh.

Citarlo Domingo de Cuaresma 1 0 4

Le ctura del p r im er L ibro de Sam uel 16 , ib . 6-7. 10-130.

En aquel los d ías , d i jo e l Señor a Samuel : *b L l ena t u cu e r no

10 5 Cuarto Domingo de Cuaresma

y . 5 P r e p a r a s u n a m e s a a n t e m í ,en f r en t e d e m i s enem i g os ;

m e u ng es l a c ab ez a con p e r f u m e ,

Page 53: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 53/187

de acei te y vete . Voy a env iar te a J esé , de Belén, porque he v i s toent r e sus h i jos un r ey para mí . 6 C u and o s e p r e s en t ó v i o a E l i aby se d i jo : «Sin dud a es tá an te e l Señor su ungido.» ' Pero e l Señord i jo a Samuel : No mi res su apar i encia n i su g ran es ta tu ra , puesy o l e h e d es ca r t ad o . L a m i r ad a d e D i os no e s com o l a m i r ad a d e lh om b r e , p u es e l h om b r e m i r a l a s ap a r i enc i a s , p e r o e l Señ o r m i r ael corazón.

10 Hizo pasar J esé a sus s i e te h i jos ante Samuel , pero Samueld i jo : A ninguno de és tos ha e l eg ido e l Señor . ! 1 Pr eg u n t ó , p u es ,Sam u e l a J e s é : ¿ N o q u ed an y a m á s m u ch ach os ? E l r e s p ond i ó :Tod av í a f a l t a e l m á s p eq u eñ o , q u e e s t á g u a r d and o e l r eb añ o .

D i j o en t onces Sam u e l a J e s é : M and a q u e l o t r a i g an , p o r q u e nocom er em os h as t a q u e h ay a v en i d o . 12 Mandó), pues, que lo trajer an; er a rub io , de bel los o jos y hermosa presencia . Di jo e l Señor :L ev á n t a t e y ú ng e l o , p o r q u e é s t e e s . 13 " Tom ó Sam u e l e l cu e r node acei te y l e ung ió en medio de sus hermanos .

SALMO JÍESI'OXSOIUA 1.

Dios tiene un plan de salvación: eligió a David, le prometióun linaje eterno , y en Cristo cumplió su promesa, que Jesús , e lHi jo y heredero de David , nos dé par te en su bendic ión.

Sa l 22 , i-3«. 36-4. .i . 6.

y. El Señor es mi pas tor , nada me fa l t a .R7. El Señor es mi pas tor , nada me fa l t a .T . 1 El Señor es mi pas tor , nada me fa l t a :

2 en v e r d es p r ad e r a s m e h ace r ecos t a r ;m e cond u ce h ac i a f u en t e s t r anq u i l a s

:'« y r epara mis fuerzas .

R/ . El Señor es mi pas t or , nada me fa l t a .T . 3<> Me guía por e l sendero jus to ,

por e l honor de su nombre .1 A u nq u e cam i ne p o r cañ ad as o s cu r a s ,

nad a t em o , p o r q u e t ú v as conm i g o :tu vara y tu cayado me sos i egan.

I<7. El Señor es mi pas tor , nada me fa l t a .

y m i cop a r eb os a .R7. El Señor es mi pas tor , nada me fa l t a .y . 6 Tu b ond ad y t u m i s e r i co r d i a m e acom p añ an

todos los d ías de mi v ida ,y h ab i t a r é en l a c a s a d e l Señ o r

p o r añ os s i n t é r m i no .R7 . El Señ o r e s m i p as t o r , nad a m e f a l ta .

SEGUNDA LECTURA

Levántate de entre los muertos y Cristo será tu luz

La participación en el Misterio de salvación le exige al homb reu n a v i d a n u e v a : La lectura recoge unos r a s g os d e e s t a v i d a :

— el cristiano debe ser luz y caminar en e l l a . No en las tinieblas.

Es hijo de la luz desde su bautismo; entonces Cristo lo iluminóy vivir en la luz es fructificar en la bondad, en la justicia y en laverdad.

. — ha de s ab e r l o q u e ag r ad a o d es ag r ad a a l Señ o r .— debe r enu nc i a r a l a s ob r a s m a l a s y ponerlas en evidencia para

corregirlas. Estas ide as están concentrad as en un fragmento de unprobable himno primitivo cristiano bautismal.

cfr . Mt 5, 14-16; Jn 3, 19-21 ; 12,36 ; iT es 5 , 4 -8 ; H b 6 , 4 ;10 ,32 ; iPed 2 ,9 .

Le ctu ra de l a ca r ta del Após tol San Pa b lo a los Efes ios 5 ,8-14.

H e r m a n o s :8 En ot ro t i empo era i s t i n i eb las , ahora soi s luz en e l Señor .

Caminad como h i jos de l a luz , 9 ( t od a b ond ad , j u s t i c i a y v e r d adson fruto de la luz) 10 b u s cand o l o q u e ag r ad a a l Señ o r , ll si ntomar par te en l as obras es té r i l es de l as t i n i eb las , s ino más b ienp on i é nd o l a s en ev i d enc i a . 12 P u e s h a s t a a h o r a d a v e r g ü e n z amencionar l as cosas que e l los hacen a escondidas . 1 3 Pero l a luz ,d enu nc i á nd o l a s , l a s p one a l d e s cu b i e r t o y t od o l o d es cu b i e r t o

< Harto Domingo de Cuaresma 10 6

es luz. 1 4 Por e s o d i ce : « d es p i e r t a t ú q u e d u e r m es , l ev á n t a t ede ent r e los muer tos y Cr i s to será tu luz» .

10 7 Cuarto Domingo de CuaresmaEl fue , se l avó , y volv ió con v i s ta . 8 Y los vecinos y los que

antes sol ían ver lo ped i r l imosna preguntaban: ¿No es ése e l ques e s en t ab a a p ed i r ? U nos d ec í an : E l m i s m o . 9 O t r os d ec í an : N oes é l , pero se l e pare ce . El r espon día: Soy yo. [10 Y l e p r e g u n t a b a n :

Page 54: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 54/187

Vers ícu lo an tes del Eva nge l io Jn 8 , 12b

Si no se canta puede omitirse. Ins. núm. 39

Yo soy l a luz del mundo, d i ce e l Señor ; qu ien me s igue tendrála luz de l a v ida .

EVANGELIO

Fue, se lavó, y volvió con vista

La revelación de Jesús culmina en la presente lectura en una frasede r evelación de su per sona (v 37) y s imbol i za también l os b i enesmes iánicos - sa lv í f i cos , traídos por Cristo y su Revelación. Enconcreto aquí con e l s ímbolo «Luz » (v 5 ; cfr 8,12; I2,35ss. 46;cfr Lectura segunda de hoy), escenificado en la curación del ciego.Pero además de la iluminación personal, existencial del creyente enJesús, d es a r r o l l a t od a u na s i m b ó l i ca s ac r am en t a l d e l a i l u m i na

c i ó n b au t i s m a l ; ceguera de nacimiento, piscina y lavado, uncióncon saliva, c onfesión de fe en progresivo crecimiento (cfr vv 11.17. 33. 38) ...El evangelista supe rpon e, a dem ás , l a idea de «cri si s »,q u e l a ap a r i c i ó n d e J e s ú s p r od u ce en los hombres. La expresajugando con doble sentido (v 3g) y la desarrolla plásticamente todala discusión.

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad

•!< Le ctur a del san to Eva nge l io según San Ju an 9 , 1 -41.

E n a q u e l t i e m p o , 1 a l p a s a r J e s ú s v i o a u n h om b r e c i eg o d e na c i m i en t o . 2 [ Y s u s d i s c í p u l os l e p r eg u n t a r on : M aes t r o , ¿ q u i é n p e c ó : é s t e o s u s p ad r e s , p a r a q u e nac i e r a c i eg o? 3 J e s ú s c o n t e s t ó :Ni és te pecó ni sus padres , s ino para que se mani f i es ten en é l l asobras de Dios . * M i en t r a s e s d e d í a t eng o q u e h ace r l a s ob r a s d e lq u e m e h a e nv i ad o : v i ene l a noch e y nad i e p od r á h ace r l a s . 5 Mient r a s e s t oy en e l m u nd o , s oy l a l u z d e l m u nd o . 6 Dicho es to , ]escupió en l a t i e r r a , h i zo bar ro con l a sa l iva , se lo untó en los o josal c i ego, ' y l e d i jo : Ve a l ava r te a l a p i sc ina d e Si loé (que sig n i f i c a Env i ad o ) .

¿Y cómo se t e ha n ab ier to los o jos? " E l con tes tó : Ese ho mb reque se l l ama Jes ús h izo bar ro , me lo un tó .en los o jos y me d i joque fuese a Si loé y que me l avase . Entonces fu i , me l avé , y empecéa ver . 12 L e p r eg u n t a r on : ¿ D ó nd e e s t á é l ? C on t e s t ó : N o s é ] .

1 3 Llevaron ante los far i seos a l que hab ía s ido c i ego. 1 4 ( E r asábado e l d ía que Jesús h izo bar ro y l e abr ió los o jos . ) 1 5 T a m b i é n

los far i seos l e p re gun tab an cóm o hab ía adqui r id o l a v i s ta . El lescontes tó : Me puso bar ro en los o jos , me l avé y veo. l s A l g u nosd e l o s f a ri s eos com en t a b an : E s t e h om b r e no v i ene d e D ios , p o r q u eno g u a r d a e l s á b ad o . O t r o s r ep l i c ab an : ¿ C ó m o p u ed e u n p ecad o rh ace r s em e j an t e s s i g nos ? Y e s t ab an d i v i d i d os . 17 Y volv ierona preguntar l e a l c i ego: Y tú ¿qué d ices del que t e ha ab ier to losojos? El contes tó : Que es un profe ta .

18 [Pero los jud íos no se cr eyeron que aqué l hab ía s ido c i ego yh ab í a r ec i b i d o l a v i s t a , h a s t a q u e l l am ar on a s u s p ad r e s 19 y lespreguntaron: ¿Es és te vues t ro h i jo , de qu ien decí s vosot ros quenació c i ego? ¿Cómo es que ahora ve? 20 S u s p a d r e s c o n t e s t a r o n :Sabemos que és te es nues t ro h i jo y que nació c i ego; 2 1 p e r ocó m o v e ah o r a , no l o s ab em os nos o t r o s , y q u i é n l e h a ab i e r t o l o sojos, nos o t r o s t am p oco l o s ab em os . P r eg u n t á d s e l o a é l , q u e e sm ay or y p u ed e ex p l i ca r s e . 22 Su s p ad r e s r e s p ond i e r on a s í p o r q u et en í an m i ed o a lo s j u d í os : p o r q u e l o s j u d í os y a h ab í an aco r d a d oexclu i r de l a s inagoga a qu ien r econociera a J esús por Mes ías .2 3 Por eso sus padres d i j eron: «Ya es mayor , p reguntádselo a é l .»

24 Llamaron por segunda vez a l que hab ía s ido c i ego y l e d i j eron: Conf iésa lo ante Dios : nosot ros sabemos que ese hombre esu n p ecad o r . 2 5 Contes tó é l : S i es un pecador , no lo sé ; só lo séque yo era c i ego y ahora veo. 26 L e p r eg u n t an d e nu ev o : ¿ Q u éte h izo, cómo te abr ió los o jos? " Les contes tó : Os lo he d icho ya ,

y no me habé i s hecho caso: ¿para qué queré i s o í r lo o t r a vez? ,¿ también vosot ros queré i s haceros d i sc ípu los suyos? 2S Ellos lol l enaron de improper ios y l e d i j eron: Discípu lo de ése lo serástú ; nosot ros somos d i sc ípu los de Moisés . 29 N os o t r o s s ab em os q u ea Moisés l e hab ló Dios , pero ése no sabemos de dónde v iene .

30 Repl i có é l : Pue s eso es lo r ar o: que vosot ro s no sabé i s dedónde v iene, y s in embargo me ha ab ier to los o jos . 31 S a b e m o sque Dios no escucha a los pecadores , s ino a l que es r e l ig ioso yh ace s u v o l u n t ad . 32 Jamás se oyó deci r que nad ie l e abr i er a losojos a un c i ego de nacimiento; 3S s i és te no v iniera de Dios , no

Quinto Domingo de Cuaresma 10 8t end r í a n i ng ú n p od e r . ] 3 4 L e r e p l i c a r o n : E m p e c a t a d o n a c i s t etú de p ies a cabeza, ¿y nos vas a dar l ecciones a nosot ros?

Y l o ex p u l s a r on . 35 O y ó J e s ú s q u e l o h ab í an ex p u l s ad o , l o encon t ró y l e d i jo : ¿Crees tú en e l Hi jo del Hombre? 36 E l c o n t e s t ó :

10 9 Quinto Domingo de Cuaresma18 No record é i s lo de anta ño , | no pensé i s en lo ant ig uo; | 19 m i

rad qu e r ea l i zo a lgo nue vo; | ya es tá b r ota nd o, ¿no lo notá i s? 'Abr i r é un cam ino por e l des i er to , | r íos en e l yerm o; | 20 m e

Page 55: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 55/187

¿Y quién es , Señor , para que crea en é l ? 37 Jesús l e d i jo : Lo es tásv iendo: e l que t e es tá hab lando ése es . 38 El d i jo : Creo, Señor .Y se pos t ró ante é l .

39 [ D ij o J e s ú s : Pa r a u n j u i c i o h e v en i d o y o a e s t e m u nd o ; p a r aque los que no ven vean, y los que ven queden c i egos . 40 L o sf a ri s eos q u e e s t ab an con é l oy e r on e s t o y l e p r eg u n t a r on : ¿ Tam

bién nosot ros es tamos c i egos?4 1

Jesús , l es co nte s tó : S i es tu v ier a i s c i egos , no t endr ía i s pecado; pero como decí s que vei s , vues t ro pecado per s i s te . ]

QUINTO DOMINGO DE CUARESMA

PRIMERA LECTURA

Mirad que realizo algo nuevo y daré bebida a mi pueblo

El pueblo de Israel se halla en situación histórica de opresión.

El enem igo ha triunfado sobre él, le ha llevado al destierro,.le esclaviza. Dios se mani f i es ta de nuevo como el que sa lva a l pueb lo dela opres ión. Las liberaciones históricas del pasado son garantíade la intervención presente. La liberación prese nte continúa v profundiza las del pasado, especialmen te la liberación típica, la delÉxodo (cfr Ex 12-15). Pero l a l iberación actual es distinta, superior, má s gloriosa, más profunda, es nueva. Si la antigua fueun abrir caminos en el mar, ésta es un poner ríos en el desierto,t r ans f o r m ar l a s i t u ac i ó n d e m u e r t e en u na s i t u ac i ó n d e v i d a(cf Is 41, 18-19; 35, 6 -7).

Esta opresión histórica del pueblo simboliza la situación delhomb re de todos los tiempos en el orden religioso. Aq uella libera

ción es anticipo y garantía de la salvación del homb re por obradel poder de Dios.

Lec tura del Profe ta I sa ías 43 , 16-21.

16 Así d i ce e l Señor , q ue abr ió c am ino en e l m ar | y sen da enl a s ag u as i m p e t u os as ; | 17 que sacó a bata l l a car ros y cabal los , |t r op a con s u s v a l i en t e s : | c a í an p a r a no l ev an t a r s e , | s e ap ag a r oncom o m ech a q u e s e ex t i ng u e .

g lor i f i carán l as bes t i a s del cam po, | chac ales y ave s t ruce s , | porqueof receré ag ua en e l des i er to , | r íos en e l yermo , | par a a pa ga r l ased de mi pueb lo , de mi escog ido, | 21 el pueb lo que yo formé, |p a r a q u e p r o c l a m a r a m i a l a b a n z a .

SALMO RESPONSURIAL

El fragmento de Isaías que hoy hemos escuchado, contiene lapromesa de un nuevo éxodo prometido al Israel del siglo VI queestaba cautivo en Babilonia. El Sal 125 es e l canto de l iberaciónde este mismo pueblo que se prepara para el retorno a su tierra.Pero el amor de Dios ni se terminó con el primer éxodo de Egipto,ni con la nueva liberación de Babilonia que hoy describen la lectura y el salmo. Tam b i é n a nos o t r o s s e nos p r om e t e l i b e r t ad ,a l eg r í a , i nm or t a l i d ad ; por ello repetimos también el canto de loscautivos que retoman del desierto: «El Señor ha estado grand econ nosotros» y por eso «estamos alegres».

Sal 125, x-zab. 2cd-¡. 4-5. 6,

y . E l Señ o r h a e s t ad o g r and e con nos o t r o s ,y e s t am os a l eg r e s .

R7. El s eñ o r h a e s t ad o g r and e con nos o t r o s ,y e s t am os a l eg r e s .

y . l Cuando e l Señor cambió l a suer te de Sión,nos p a r ec í a s oñ a r :

2i 6 l a boca se nos l l enaba de r i sas ,l a l eng u a d e can t a r e s .

R7. El Señ o r h a e s t ad o g r and e con nos o t r o s ,y e s t am os a l eg r e s .

f. %«1 H ast a los gent i l es dec ían: «El Señor

ha es tado grande con e l lps .»3 El Señ o r h a e s t ad o g r and e con nos o t r o s ,

y e s t am os a l eg r e s .R7. El Señ o r h a e s t ad o g r and e con nos o t r o s ,

y e s t am os a l eg r e s .y . 4 Q u e e l Señ o r cam b i e nu es t r a s u e r t e .

com o l o s t o r r en t e s d e l N eg u eb .

Quinto Domingo de Cuaresma5 L os q u e s em b r ab an con l á g r i m as ,

c o s e c h a n e n t r e c a n t a r e s .R7. El Señ o r h a e s t ad o g r and e con nos o t r o s ,

11 1 Quinto Domingo de CuaresmaLectura de l a car ta del Após tol San Pab lo a los Fi l ipenses 3 ,8 -14 .

H e r m a n o s :8 Tod o l o e s t i m o p é r d i d a , com p ar ad o con l a ex ce l enc i a d e l

Page 56: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 56/187

y e s t am os a l eg r e s .y . 6 Al i r , i ban l lorando,

l l evando l a semi l l a ;a l v o l v e r , v u e l v en can t and o ,

t r ay end o s u s g av i l l a s .r^7. El Señ o r h a e s t ad o g r and e con nos o t r o s ,

y e s t am os a l eg r e s .

SEGUNDA LECTURA

Todo lo estimo pérdida, comparado con Cristo, configurado,como estoy, con su muerte

Pablo propone el ideal de l a v ida cr i s t i ana: e l conocimientop leno y v ivencia l de Cr i s to . Este se cifra en la participación enla muerte del Señor median te los padecimien tos, para alcanzar la

gloria de la resurrección (Rom 6, 3-11; 2 Cor 3, 18; 4, 10)• Poreste ideal ha sacrificado Pablo sus títulos judaicos (v 2-y; cfr 2Cor 11, 22ss; H ch 22, 3-5), al conocer que solamente d e Cristoproviene l a s a l v ac i ó n (Gal 2, 16; Col 2, 6-12). Esta no s e b as aen l a l ey , s ino en l a fe y adhes ión a l a per sona de Cr i s to (Rom 1,17; Col 2, 6ss). H umildem ente confiesa no haber alcanzado aúnla perfección deseada; por eso continúa corriendo hacia la meta(cfr I Cor 9, 26ss). La vida cristiana es fundame ntalmente progreso.

Pab l o e s cons c i en t e d e s u c r i s t i an i s m o ex i s t enc i a l . Intenta quelos demás lo sean. Parte de una realidad, que sirve de fundam entoa toda su vivencia cristiana. El fue alcanzado por Cristo en el

camino de Damasco. Ahora, como respuesta a este hecho transcendental, le resta a l canz a r p l enam en t e a C r i s t o . D os m ed i ospropone para lograr este objetivo. Hay que valorar en su justoprecio las realidades que nos circundan (cfr 1 Tes 5 , 21; 1 Cor y),a fin de a l i g e r a r nu es t r a ca r g a d e t od a ad h e r enc i a t e r r ena qu eobstaculice nuestro progreso. E l comportamien to del atleta en elestadio ilustra nuestro movim iento ascensional en la perfección. Nointeresa tanto la contemp lación pietista de las adquisiciones, cuantocen t r a r t od a nu es t r a a t enc i ó n y t od o nu es t r o e s f u e r z o en con s eg u i r l a m e t a (cfr 1 Cor 9, 24S).

conocimiento de Cr i s to J esús , mi Señor . Por é l l o perd í todo, yt od o l o e s t i m o b as u r a con t a l d e g ana r a C r i s t a 9 y exist i r en él ,no con un a jus t i c i a m ía — la de la l ey—, s ino con l a que v ie nede l a fe de Cr i s to , l a jus t i ca que v iene de Dios y se apoya en l a fe .

10 Para conocer lo a é l , y l a fuerza de su r esur r ección, y l a comun i ó n con s u s p ad ec i m i en t os , m u r i end o s u m i s m a m u er t e , u p a r a

l l egar un d ía a l a r esur r ección de ent r e los muer tos12

No es queya haya conseguido e l p remio, o que ya es té en l a meta : yo s igoco r r i end o . Y au n q u e p os eo e l p r em i o , p o r q u e C r i s to J e s ú s m e l o h ae n t r e g a d o , 13 h e r m anos , y o a m í m i s m o m e cons i d e r o com o s iaú n no h u b i e r a cons eg u i d o e l p r em i o .

Só l o b u s co u na cos a : o l v i d á nd om e d e l o q u e q u ed a a t r á sy l anz á nd om e h ac i a l o q u e e s t á p o r d e l an t e , 14 cor ro hacia l am e t a , p a r a g a na r e l p r em i o , a l q u e D i os d esd e a r r i b a l l am a enCr i s to J esús .

Ver s ícu lo an tes del Eva nge l io Am 5, 14

Si no se canta, puede omitirse. Ins. n úm. 39Buscad e l b i en y no e l mal y v iv i r é i s , y as í es tará con vosot ros

el Señor .

EVANGELIO

El que esté sin pecado que le tire la primera piedra

El estilo de esta narración no es el característico de San Juan.Se acerca más al estilo de los otros evangelios. La escena resalta

la ac t i t u d d e J e s ú s con l o s p ecad o r e s . El adulterio era castigadopor la ley judía con la muerte (cfr Lev 20, 10; Dt 22, 22; 23, 23SS).Los judíos p retenden q ue Jesús se pronuncie ante esta pecadora .Jesús rehusa pronunciar sentencia contra la mujer, c ontra la persona que ha pecado. Ante la insistencia judía, Jesús apela a laconciencia de los acusadores, los encargados de ejecutar la sentencia (cfr Dt 13, 10; iy, y). Jesús no niega l a cu lpa de l a mujer ,l a ex h o r t a a no v o l v e r a p eca r (v 11). Jesús lo que hace es comprometer a los hombres a no er ig i r se en jueces del pecador , sinoa considerar su propio y personal pecado, del que nadie se ve libre.

Quinto Domingo de Cuaresma 11 2La actitud persona l de Jesús ante el pecador es no d e cond ena r ,s ino de sa lvar (v u; cfr 3, 17; Le J O , 10). Una salvación quecomporta un cambio de vida del pecador: «Vete y no peques más»(v8).

113 Quinto Domingo de Cuaresmamisma palabra hebrea significa miento» (v g), «espíritu» (v 5 .9-10) «soplo» que lo manifiesta). La restauración será asi un resurgir glorioso, u n triunfo sobre la muerte: es la vuelta del destierro(de forma similar a Apc 20,40). Pero l a v i s ión t r ansciende hacia

Page 57: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 57/187

>J< L ec t u r a d e l s an t o Ev ang e l i o s eg ú n San J u an 8 , l - i i .

En aq u e l t i em p o , l Jesús se r e t i ró a l monte de los Ol ivos . 2 Alam anece r s e p r e s en t ó d e nu ev o en e l t em p l o y t od o e l p u eb l o

acudía a é l , y , sentándose , l es enseñaba. 3 Los l e t r ados y losfar i seos l e t r aen una mujer sorprend ida en adu l ter io , y , colocánd o l a en m ed i o , 4 l e d i j eron: Maes t ro , es ta mujer ha s ido sorprend i d a en f l ag r an t e ad u l t e r i o . 5 L a l ey d e M oi s é s nos m and a ap e d r ea r a l a s ad ú l t e r a s : t ú , ¿ q u é d i ce s ? . 6 L e p r e g u n t a b a n e s t op a r a com p r om e t e r l o y p od e r acu s a r l o .

Pero J esús , i nc l inándose , escr ib ía con e l dedo en e l suelo .' C om o i n s i s t í an en p r eg u n t a r l e , s e i nco r p o r ó y l e s d i j o : E l q u ees t é s i n p ecad o , q u e l e t i r e l a p r i m er a p i ed r a . 8 E i nc l i ná nd os eot r a vez , s igu ió escr ib i en do. ' E l los , a l o í r lo , se fueron esca bul l end o u no a u no , em p ez and o p o r l o s m á s v i e j o s , h a s t a e l ú l t i m o .

Y quedó solo J esús , y l a mujer en medio , de p i e .

10

Jesús sei nco r p o r ó y l e p r eg u n t ó : M u j e r , ¿ d ó nd e e s t á n t u s acu s ad o r e s ? ,¿ n i ng u no t e h a cond enad o? u El l a con t e s t ó : N i ng u no , Señ o r .J e s ú s d i j o : Tam p oco y o t e cond eno . A nd a , y en ad e l an t e nop eq u es m á s .

Si se prefiere, se puede esco ger el siguiente formula rio de lecturas,del ciclo A, en lugar del precedente.

PRIMERA LECTURA

Os infundiré mi espíritu y viviréis

La famosa visión de los huevos resucitados es una v i b r a n t e p r o fecía p lás t i ca de l a r es tauración de I s r ae l . E l pecado del pueblo—V del individuo— infiel es l a m u e r t e an t i c i p ad a , como huida deDios, fuente de vida. El destierro que está sufriendo Israel e s lamuerte m ás trágica, el desaliento, el fin (v 11). P ero el D i os om n i potente va a cr ear de nuevo l a v ida , i nfundiendo su sop lo (la

l a r e - c r eac i ó n m es i á n i ca : El Espiritu infundido es el de Dios(v 14), el propio de los tiempos mesiánicos; como en Hch 2,2 suefusión se manifiesta como un viento fuerte. Los elementos de lavisión prepar an también la doctrina de la resurrección de la carne.

Le ctur a del Profe ta Ezequie l 37 , 12-14 .Es to d i ce e l Señor : 12 Yo mismo abr i r é vues t ros sepu lcros ,

y os haré sa l i r de vues t ro s sepu lcros , pueb lo mío, y os t r aeréa l a t i e r r a de I s r ae l . 13 Y cu and o ab r a v u es t r o s s ep u l c r os y o ssaque de vues t ros sepu lcros , pueb lo mío, sabré i s que soy e l Señor :14 os infundi ré mi esp í r i tu y v iv i r é i s ; os colocaré en vues t r a t i e r r a ,y sabré i s que yo e l Señor lo d igo y lo hago.

Orácu lo del Señor .

SALMO RESPONSORIAL

Com o Ezequiel en Babilonia anunció la resurrección de Israel,as í l a Ig l es i a cr i s t i ana desde el abismo de su miseria c l am a a l Señ o r ,de qu ien v iene l a sa lvación.

Sa l 129 , 1-2 . 3 -40 6. 4C-6 . 7-8 .

y . Del Señor v i ene l a miser i cord ia ,l a r edención cop iosa .

R7 . Del Señor v i ene l a miser i cord ia ,l a r edención cop iosa .

y.1

Desde lo hondo a t i g r i to . Señor ;2 Señor , escucha mi voz :e s t é n t u s o í d os a t en t o s

a l a voz de mi súp l i ca .1 7. Del Señ or viene la mis er ico rdia,

l a r edención cop iosa .y . 3 Si l l evas cuentas de los del i tos . Señor ,

¿qu ién podrá r es i s t i r ?*ab Pero de t i p rocede e l perdón,

y as í i nfundes r espeto .

Quinto Domingo de Cuaresma 11 4R 7 . Del Señor v i ene l a miser i c ord ia ,

l a r edención cop iosa .Y- ic Mi alma espera en e l Señor ,

e s p e r a en s u p a l ab r a ;

11 5 Quinto Domingo de Cuaresma

pí r i tu de Dios hab i ta en vosot ros . El que no t i ene e l Esp í r i tu deCristo no es de Cristo.

10 Si Cr i s to es tá en vosot ros , e l cuerpo es tá muer to por e l pecado,pero e l esp í r i tu v ive por l a jus t i c i a . l l Si e l Esp í r i tu del que r esu

Page 58: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 58/187

6 m i a l m a ag u a r d a a l Señ o r ,m á s q u e e l c en t i ne l a l a au r o r a .

A g u a r d e I s r ae l a l Señ o r ,com o e l c en t i ne l a l a au r o r a .

R7. Del Señor v i ene l a miser i cord ia ,l a r edención cop iosa .

y . ' Po rqu e del Señor v i ene l a miser i cord ia ,l a r edención cop iosa;8 y é l r ed imi rá a I s r ae l

de todos sus del i tos .R,7. Del Señor v i ene l a miser i co rd ia ,

l a r edención cop iosa .

SEGUNDA LECTURA

El Espíritu del que resucitó a Jesús de entre los muertos habitaen vosotros

Texto importante por la doct r ina de l a r esur r ección de los cuerpospor r azón del Esp í r i tu de Vida recibido en la justificación. Losque viven en la carne son los que regulan su existencia según susapetencias n aturales. Una vida semejante, está abocada a la m uerte.El que ha r ec ib ido l a jus t i f i cación posee un pr incip io in terno dev ida que es e l Esp í r i tu . Así, el cuerpo está condena do a la m uerteen razón del pecado (Rm ¡,i2ss), pero el justificado posee dentrode sí un principio de vida, q u e t r ans f o r m ar á i nc l u s o e l cu e r p om u er t o en cu e r p o r e s u c i t ad o . En el v 11 se da la razón de estatransformación por analogía con la resurrección de Cristo. D i osPadre r esuci tó a Cr i s to por e l Esp í r i tu ; ahora bien, el just i f icado

posee en s í e l Esp í r i tu de Cr i s to que llevará a cabo la misma obrade transformación física del cuerpo huma no, lo mismo que en laresurrección corporal de Cristo.

L ec t u r a d e l a c a r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s R om anos8 , 8 - n .

H e r m a n o s :8 L os q u e e s t á n en l a c a r ne no p u ed en ag r ad a r a D i os . 9 P e r o

vosot ros no es tá i s en l a carne , s ino en e l esp í r i tu , ya que e l Es -

c i tó a J esús de ent r e los muer tos hab i ta en vosot ros , e l que r esuc i tó de ent r e los muer tos a Cr i s to J esús v iv i f i cará t ambién vues t roscu e r p os m or t a l e s , p o r e l m i s m o Es p í r i t u q u e h ab i t a en v os o t r o s .

Ver s ícu lo an tes del Eva nge l io Jn 11 , 25a. 26

Si no se canta puede om itirse. Ins. núm. 39

Yo soy l a r esur r ección y l a v ida , d i ce e l Señor ; e l que cree enm í no m or i r á p a r a s i em p r e .

EVANGELIO

Yo soy la resurrección y la vida

Es otra gran «señal» del cuarto evangelio. De los varios símbolosque usa Juan para expresar los bienes que Cristo comunica a losque creen en él, (símbolos que se refieren a las apetencias más fundamentales de la vida del hombre), aquí surge el de «Vida», plasmado en una resurrección. Ya no sólo tagua de la Vida* (cp 4),o «pan de la Vida» (cp 6), sino «la Vida». Una Vida q u e e s m á sque la resurrección f inal como malentiende Marta (v 24); que es t áp o r enc i m a d e l a m u e r t e y d e l a v i d a f enom é n i cas (v 25, clave detoda la lectura): l a au tént i ca r esur r ección es El , para todo el quecree. Y, como siempre, l as inc idencias en los oyentes : mientrasunos creyeron en él, otros se deciden a hacerle morir por haberse manifestado como Vida.

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad

•í< L ec t u r a d e l s an t o Ev ang e l i o s eg ú n San J u a n 1 1 ,1 - 4 5 .

En aq u e l t i em p o , * [un c i er to Lázaro , de Betania , l a a ldea deM ar í a y d e M ar t a , s u h e r m ana , h ab í a ca í d o en f e r m o 2 (Mar íaera l a que ungió a l Señor con per fume y l e enjugó los p i es consu cabel l er a : e l enfermo era su hermano Lázaro) ] . 3 L a s h e r m a n a sle m a nd a r on r eca d o a J e s ú s d i c i end o : Señ o r , t u am i g o e s t áen f e r m o . 4 J e s ú s , a l o í r l o , d i j o : Es t a en f e r m ed ad no acab a r á en

Quinto Domingo de Cuaresma 116

l a muer te , s ino que serv i r á para l a g lor i a de Dios , para que e lHijo de Dios sea glor i f icado por el la.

5 J e s ú s am ab a a M ar t a , a s u h e r m ana y a L á z a r o . 6 C u a n d ose enteró de que es taba enfermo, se quedó todavía dos d ías en

117 Domingo de Ramos en la Pasión del Señorg u n t ó : ¿ D ó nd e l o h ab é i s en t e r r ad o? L e con t e s t a r on : Señ o r , v ena ver lo .

3 5 Jesús se echó a l l or ar . 3e L os j u d í os com en t ab an : ¡ C ó m o l oq u e r í a ! 37 Pero a lgunos d i jeron: Y uno que l e ha ab ier to los o jos

Page 59: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 59/187

don de es tab a . ' Só lo enton ces d i ce a sus d i sc ípu los : Va mo s ot r av ez a J u d ea . 8 [Los d i sc ípu los l e r ep l i can: Maes t ro , hace pocointe nta ban ape dre ar te los jud íos , ¿y vas a volver a l l í ?

9 Jesús contes tó : ¿No t i ene e l d ía doce horas? Si uno caminade d ía , no t rop ieza , porque ve l a luz de es te mundo; 10 pero sicam ina de noch e, trop ieza , porque l e fa l t a la luz . " Dicho es toañ ad i ó : L á z a r o , nu es t r o am i g o , e s t á d o r m i d o : v oy a d es p e t a r l o .

12 Entonces l e d i j eron sus d i sc ípu los : Señor , s i duerme, se sa l v a r á . 1 3 ( J esús se r efer ía a su muer te ; en cambio, e l los cr eyeronq u e h ab l ab a d e l s u eñ o na t u r a l ) . l 4 Entonces J esús l es r ep l i cóc l a r am en t e : L á z a r o h a m u e r t o , 15 y me a l egro por vosot ros de queno haya mo s es tado a l l í, pa ra que creá i s . Y aho ra vam os a su casa .10 Entonces Tomás , apodado e l Mel l i zo , d j jo a los demás d i sc í p u l os : V am os t am b i é n nos o t r o s , y m u r am os con é l ] .

17 C u and o J e s ú s l l eg ó , L á z a r o l l ev ab a y a cu a t r o d í a s en t e r r ad o .18 [ B e t an i a d i s t ab a p oco d e J e r u s a l é n : u nos t r e s k i l ó m e t r o s ; 1B ymuchos jud íos hab ían ido a ver a Mar ta y a Mar ía , para dar l es

e l p é s am e p o r s u h e r m ano] .20

C u and o M ar t a s e en t e r ó d e q u el l egaba Jesús , sa l ió a su encuent ro , mient r as Mar ía se quedabaen casa . 21 Y di jo Mar ta a J esús : Señor , s i hub ieras es tado aquíno h ab r í a m u e r t o m i h e r m ano . 2 2 Per o aú n ah o r a s é q u e t od o l oque p idas a Dios , Dios t e lo concederá . 2a Jesús l e d i jo : Tuh e r m a n o r e s u c it a r á . " M a r t a r e s p o n d i ó : S é q u e r e s u c i ta r áen l a r esur r ección del ú l t imo d ía . 2 3 Jesús l e d i ce: Yo soy l ar e s u r r ecc i ó n y l a v i d a : e l q u e c r ee en m í , au nq u e h ay a m u e r t o ,v iv i r á ; 26 y e l que es tá v ivo y cr ee en mí , no mor i r á para s i empre .¿Crees esto? 2 'E l l a l e contes tó : Sí , Señor : yo creo que tú er ese l Mes ías , e l Hi jo de Dios , e l que t enía que veni r a l mundo.

28 [Y d icho es to , fue a l l amar a su hermana Mar ía , d i c i éndole

en voz baja : El Maes t ro es tá ah í , y t e l l ama. 39 Apenas lo oyó, sol evantó y sa l ió adonde es taba é l : 30 p or q u e J e s ú s no h ab í a en t r ad o t od av í a en l a a l d ea , s i no q u e e s t ab a aú n d ond e M ar t a l oh a b í a e n c o n t r a d o . 3 I Los jud íos que es taban con e l l a en casaconsolándola , a l ver que Mar ía se l evantaba y sa l í a depr i sa , l as igu ieron, pensando que iba a l sepu lcro a l l or ar a l l í . 3 2 C u a n d ol l egó Mar ía adonde es taba Jesús , a l ver lo se echó a sus p i es d i c i é nd o l e : Señ o r , s i h u b i e r a s e s t ad o aq u í , no h ab r í a m u e r t o m ih e r m a n o . ] 33 Jesús , [v iéndola l l or ar a e l l a y v i endo l lorar a losj u d í os q u e l a a com p añ ab an , s o l l oz ó y ] m u y conm ov i d o 3 ) p r e -

a un c i ego, ¿no podía haber impedido que mur iera és te? 38 J e s ú s ,s o l l oz and o d e nu ev o , l l eg ó a l a t u m b a . ( E r a u na cav i d ad cu b i e r t acon u na l o s a ) . 39 D i j o J e s ú s : Q u i t ad l a l o sa . M a r t a , l a h e r m ana d e lm u e r t o , l e d i j o : Señ o r , y a h u e l e m a l , p o r q u e l l ev a cu a t r o d í a s .40 Jesús l e d i jo : ¿No te he d i cho que, s i c r ees , verás l a g lor i a deDios? 41 Ent onces q u i t a r on l a l o s a .

J esús , l evantando los o jos a lo a l to , d i jo : Padre , t e doy graciasp o r q u e m e h as e s cu ch ad o ; 42 yo sé que tú me escuchas s i empre;pero lo d igo por l a gente que me rodea, para que crean que túm e h as env i ad o . 4 3 Y d i ch o e s t o , g r i t ó con v oz p o t en t e : L á z a r o ,v en a f u e r a . 4 4 El muer to sa l ió , l os p i es y l as manos a tados convendas , y l a cara envuel ta en un sudar io . J esús l es d i jo : Desat ad l o y d e j ad l o and a r . ih Y m u ch os j u d í os q u e h ab í an v en i d o acasa de Mar ía , a l ver lo que hab ía hecho Jesús , cr eyeron en é l .

DOMINGO DE RAMOS

EN LA PASIÓN DEL SEÑOR

EVANGELIO

Para la procesión de las palmas

Bendito el que viene en nombre del Seño r

Jesús hace su solemne entrada en Jerusalén como Mesías. Lucasnos describe primero la preparación (v 28-35), en la que Cristodeclara su autoridad y dominio soberanos (es «el Señor», frentea «los señores» o dueños del pollino). La e n t r a d a en la Ciudad

Santa (v 36-38) es v e r d ad e r am en t e t r i u n f a l , y s u s en t i d o m es i á -nico es c l aro , por varias razones: El m i s m o g é ne r o l i t e r a r i o q u es e u s a p a r a l a s en t r ad as t r i u n f a l e s d e g ene r a l e s y s ob e r anos(Jesús es el Mesías Rey, que entra en su ciudad); l a s a c l am a"ciones de l a tu rba , que recita el Sal 118, de carácter mesiánico',la «paz» y la «glor ia» (cfr Le 2, 14), r ea l i d ad es q u e v an u n i d ascon la manifestación del Reino escatológ ico. Al final, sin embarg o,vemos cernerse oscuros p resag ios sobre l a cabeza de J esús . S«senemigos no están conformes con el entusiasmo de la turba. Jesúslo acepta, aunque dándole un sentido más hondo, porque su reinado

Domingo de Ramos en la Pasión del Señor 11 8

mesiánico «no es de este mundo* (cfr Jn 18, 36). E s t e a m b i e n t etenso prepara los acon tec imien tos futuros de l a pas ión .

>|< Lec tura de l san to Evang e l io según San Lu cas 19, 28-40.

11 9 Domingo de Ramos en la Pasión del Señor

Dios habla, d i spue s to s i e m pr e a c um pl i r su voluntad, aunqueesto le acarree dolores y ultrajes. Expresa su conf ianza amorosae n Y a h v é h , que le ayuda a soportar esos dolores. Al final, es aconf ianza sa lva al siervo, y le da la victoria sobre sus enemigo s,

Page 60: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 60/187

E n a que l t i e m po , 2S J e sús i ba ha c i a J e r usa l én , m a r c ha n do ala cabeza . 29 Al ace rca rse a Be t fagé y Be tan ia , jun to a l montel l amado de los Ol ivos , mandó a dos di sc ípulos 30 dic iéndo les :

Id a l a a ldea de enfren te : a l en t ra r encon t ra ré i s un bor r icoa t a d o , que n a d i e ha m o n t a do t o da v í a . D e sa t a d l o y t r a e d l o .3 1 Y si a lguien os pregunta : «¿por qué lo desa tá i s?», con tes tadle :

«el Señor lo necesi ta .»3 2

El los fue ron y lo encon t ra ron como lesha b í a d i c ho . 33 Mientras desa taban e l bor r ico , los dueños , l e sp r e gun t a r o n : ¿P o r qué de sa t á i s e l bo r r i c o ? 3 4 E l l o s c o n t e s t a r o n :E l Señor lo neces i ta .

3 5 Se lo l l evaron a Jesús , lo apare ja ron con sus mantos , y l ea y u d a r o n a m o n t a r . 36 Según iba avanzando , l a gen te a l fombraba e l camino con los mantos . 37 Y c ua n do s e a c e r c a ba ya l aba jada de l mont e de los Ol ivos , l a masa de los d i sc ípulos , en tus ias mados , se pus ie ron a a labar a D ios a gr i tos por todos los mi lagrosque ha b í a n v i s t o , 3S dic iendo: ¡Bendi to e l que viene como rey,en nombre del Señor! Paz en el cielo y gloria en lo al to.

Algunos fa r i seos de en t re l a gen te l e d i je ron : Maest ro reprende

a tus d i sc ípulos . E l r epl icó: Os digo que , s i e s tos ca l l an , gr i ta ránlas p iedras .

La Misa de este Domingo consta de tres lecturas, las cuales serecomiendan encarecidamente, a no ser que alguna razón pastoralaconseje lo contrario.

Teniendo en cuenta la importancia de la lectura de la Historiade la Pasión del Señor, le está permitido al sacerdote, que conocela naturaleza de cada asamb lea d e fieles, leer una sola lectura an tesdel Evang elio, o, si es necesario, leer solamen te la Pasión del Señor,incluso en su forma más breve. Todo esto únicamente se puede haceren las Misas con pueblo.

MISA

PRIMERA LECTURA

No oculté el rostro a insultos; y sé que no quedaré avergonzado(Tercer cántico del Siervo del Señor)

Yahvéh capac i ta a l s i e rvo pa ra cumpl i r su mis ión como conso lador de los aba t idos . El está s iempre a l a escucha de lo que

aunque sea a través de la muerte (cfr Is 42, 1-9; 49, 1-6; 52,13-53, 12; Sal 22; Mt 26, 67; 27, 30; Rm 8, 31-33.)

Lec tura de l P rofe ta Isa ías 50, 4-7 .

4

Mi Señor me ha da do u na leng ua de in ic iado , | pa r a sabe rdec i r a l ab a t ido | un a p a la bra de a l i en to . | Cada m añ an a meespabi la e l o ído , | pa ra q ue escuche com o los in ic iados . | 5 E l S e ño rDios me ha a bie r to e l o ído ; | y yo no m e he rebe lado n i me hee c ha do a t r á s . | 6 Ofrecí la espal da a los que m e golp eab an, | lamej i l l a a los que m esab an mi ba rba . | No oc ul té e l ros t ro a in sul tos y sa l ivazos . | 7 M i S e ño r m e a yuda ba , po r e so n o que da baconfun dido ; | por eso o f rec í e l ros t r o como p edern a l , | y sé quen o que da r é a ve r go n za do .

SALMO RESPONSORIAL

Voz de un pobre abandonado y triste; voz de Jesucristo en laCruz. Expresemos con estas palabras nuestro dolor, pero tambiénnuestra esperanza: t a m b i én s e r e m o s s a l va do s po r e l P a d r e , c o m oCr is to lo fue en su Resur recc ión .

Sal 2i , 8-9. 17-18». 19-20. 23-24.

y . D i o s m ío , D i o s m ío , ¿po r qué m e ha s a ba n d o n a do ?R7 . Dios mío , D ios mío , ¿por qué me has abandonado?y . 8 Al verme se bur lan de mí ,

hacen vi sa jes , menean la cabeza :9 «Acudió a l Señor , que lo ponga a sa lvo ;

que lo l ibre s i tan to lo quie re .»R7 . Dios mío , D ios mío , ¿por qué me has abandonado?y . l 7 M e a c o r r a l a un a j a u r í a de m a s t i n e s ,

m e c e r c a un a ba n da de m a l he c ho r e s :m e t a l a d r a n l a s m a n o s y l o s p i e s ,l 8 " pue do c o n t a r m i s hue so s .

R7 . Dios mío , D ios mío , ¿por qué me has abandonado?y . " S e r e pa r t e n m i r o pa ,

e c ha n a sue r t e m i t ún i c a .

Domingo de Ramos en la Pasión del Señor 12 020 Pero tú , Señor , no t e quedes l e jos ;

f u e r z a m í a , v en co r r i end o a ay u d a r m e .R7. Dios mío, Dios mío, ¿por qué me has abandonado?y . 23 C on t a r é t u f am a a m i s h e r m anos ,

121 Domingo de Ramos en la Pasión del Señor

V er s í cu l o an t e s d e l Ev ang e l i o

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 30

Page 61: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 61/187

en m ed i o d e l a a s am b l ea t e a l ab a r é .2 4 Fieles del Señor , a l abad lo ,l i naje de J acob , g lor i f i cad lo ,t emedlo , l i naje de I s r ae l .

R7 . D i os m í o , D i os m í o , ¿ p o r q u é m e h as ab and onad o?

SEGUNDA LECTURA

Se rebajó a si mismo; por eso Dios lo levantó sobre todo

La lectura es un himno pr imi t ivo que canta e l mis ter io de l aE n c a r n a c i ó n : a ) afirma la ex i s tencia d iv ina de Cr i s to ; b ) peroCristo en s u v i d a h u m ana no r e t u v o s u cond i c i ó n como algo apresado, exigiendo que se le reconociera y venerara como Dios; c) sinoqu e se vació de s í mismo en serv ic io de los hombres, terminandoen la muerte de cruz, y d) el f inal de la t rayector ia de la Encar

nación es l a Exal tac ión de Cr i s to (Resurrección y Ascensión) enla que recibe el nombre de Señor: titulo divino y qu e le reconocetoda la creación, enume rada aquí en sus tres partes: cielo, tierra,abismo.

Lectura de l a car ta del Após tol San Pab lo a los Fi l ipenses2, 6 - 1 1 .

H e r m a n o s :6 Cr i s to , a pesar de su condic ión d iv ina , no h izo a l arde de su

catego r ía de Dios ; ' a l con t r ar io , se despojó de su r an go, y tom ól a cond ic i ó n d e e s c lav o , p a s and o p o r u no d e t an t o s . Y a s í, a c t u a n d o com o u n h om b r e cu a l q u i e r a , 8 s e r eb a j ó h as t a , s om e t e r s e i n c l u s o a l a m u e r t e , y u na m u e r t e d e c r u z .

9 Por eso Dios lo l evantó sobre todo, y l e conced ió e l «Nombre-s ob r e - t od o - nom b r e »; 10 d e m od o q u e a l nom b r e d e J e s ú s t od arod i l l a se dob le — en e l C ie lo , en l a Tier r a , en e l Ab i smo —,1 1 y toda l engua proclame: « ¡Jesucr i s to es Señor !» , para g lor i ad e D i os Pad r e .

Cr i s to por nosot ros se somet ió incluso a l a muer te , y una muer tede cruz . Por eso Dios lo l evantó sobre todo, y l e conced ió e l« N om b r e - s ob r e - t od o - nom b r e ».

EVANGELIO

La narración de la pasión hecha por Lucas p uede calificarsede «personal» y «parenética». A Lucas l e i n ter esa , sobre todo, l ar e l ac ión per sonal y l a adhes ión del d i sc ípu lo a Cr i s to , que atraeV convierte al que «contempla» su pasión (cfr Le 23, 35. 48). Elrelato, además, sin contener exhortaciones explícitas ofrece elem en t os p a r ené t i cos , que deben inspirar la vida del cristiano (asi,la petición de perdón pa ra su s verdugos, la promesa de salvaciónal ladrón arrepentido). El t ex to t r as luce l a bondad y miser i cor d ia de J esús , su sereno dolor y la acep t ac i ó n g ene r os a de la voluntad del Padre. En cambio, Lucas insiste menos en los aspectosdramáticos y crueles de la pasión, que a veces omite (asi, la fla

gelación, la coronación de espinas, la exclamación: «Dios m ío,Dios mió...»). Por último, L u cas d em u es t r a i n t e r é s h i s t ó r i co ,tatito en la búsqueda de datos como en la presentación de los hechos-alguno de los cuales le es propio, como el envió de Jesús a Hero,des. El p u n t o d e v i s t a de Lucas al relatarnos la pasión es, p ues.p r o f u nd am en t e r e l i g i o s o y a l a v ez en t r añ ab l em en t e h u m ano .

El texto entre [ ] puede omitirse p or razón de brevedad

Pas ión de Nue s t ro Señor J esu cr i s to según San Luca s 22 ,14-23.56.

fC . 22 , 1 4 Llegada l a hora , se sentó J esús con sus d i sc ípu los15 y les di jo:*fr H e d es ead o eno r m em en t e com er e s t a com i d a p as cu a l con

v os o t r o s an t e s d e p ad ece r , 16 porque os d igo que ya no l a volveréa comer has ta que se cumpla en e l r e ino de Dios .

C. 17 Y t om and o u na cop a , d i o g r ac i a s y d i j o :»|< — To ma d es to , r epar t id lo en t r e voso t ros ; 18 p or q u e o s

1 l i go que no beberé desde ahora del f ru to de l a v id has ta que vengael Reino de Dios .

Domingo de Ramos en la Pasión del Señor 12 2

C. 19 Y t om an d o p an , d i o g r ac i a s , lo p a r t i ó y s e lo d i o d i c i end o :>f i — E s t o e s m i cu e r p o , q u e se en t r eg a p o r v os o t r o s ; h aced

es t o en m em or i a m í a . 20 Después de cenar , h i zo lo mismo con l acop a d i c i end o :

123 Domingo de Ramos en la Pasión del Señor

l o que es tá escr i to : « fue con tado con los ma lhecho res» . Lo quese refiere a mí toca a su f in.

C. 8S El los d i j eron:S. — Señor , aqu í ha y dos espa das .

Page 62: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 62/187

•J< — Es ta copa es la Nuev a Al i anza se l l ada con mi sang re ,q u e s e d e r r am a p o r v os o t r o s .

2 1 Per o m i r ad : l a m ano d e l q u e m e en t r eg a e s t á con l a m í aen l a mesa . 22 Por q u e e l H i j o d e l H om b r e s e v a s eg ú n l o e s t ab l e c ido; pero ¡ay de ése que lo ent r ega!

C.

23

El l o s em p ez a r on a p r eg u n t a r s e u nos a o t r o s q u i é n d eel los podía ser e l que iba a hacer eso .2 4 Los d i sc ípu los se pus ieron a d i spu tar sobre qu ién de e l los

d eb í a s e r t en i d o com o e l p r i m er o . 2 6 Jesús l es d i jo :>J< — Los reyes de los gen ti les los do mi na n y los que ejerce n

l a au t o r i d a d s e h acen l l am ar b i enh ech o r e s . 26 V os o t r o s no h a gá i s as í , s ino que e l p r ime ro en t r e voso t ros pór te se com o elmenor , y e l que gobierne , como el que s i rve .

27 Porque, ¿qu ién es más , e l que es tá en l a mesa o e l que s i rve?¿verdad que e l que es tá en l a mesa? Pues yo es toy en medio devosot ros como el que s i rve .

28 Vosot ros soi s los que habé i s per severado conmigo en mis

p r u e b a s ,

29

y y o o s t r an s m i t o e l R e i no com o m e l o t r ans m i t i ó m íP a d r e a m í : 30 comeré i s y beberé i s a mi mesa en mi Reino, y ossentaré i s en t ronos para r eg i r a l as doce t r ibus de I s r ae l .

C. S 1 Y a ñ a d i ó :>i« — Simón , Sim ón, m i ra qu e S ata ná s os ha r ec l am ado

p a r a c r i b a r os com o t r i g o . 32 Per o y o h e p ed i d o p o r t i p a r a q u etu fe no se apa gue . Y tú , c uan do te r ecob res , da f i rmeza a tush e r m a n o s .

C. 33 El l e con t e s t ó :S . — Seño r , cont igo es toy d i spue s to a i r i nc luso a l a cá rcel y a

l a m u e r t e .C. 3 4 Jesús l e r ep l i có :

>}4 — Te d igo, Pe dro , que no ca nta rá hoy e l gallo an tes quet r e s v eces h ay as neg ad o conoce r m e .C. Y d i jo a tod os :•}< — s 5 C ua n do os env ié s in bol sa n i a l for ja , n i s and al i as ,

¿os fal tó algo?C. 38 C o n t e s t a r o n :S . — N a d a .C . E l añ ad i ó :i% t — Pero ahora , e l que t enga bol sa que l a coja , y lo mismo

la a lfor ja ; y e l que no t i ene esp ada, que v end a su m an to ycom p r e u na . 37 Por q u e o s a s eg u r o q u e t i ene q u e cu m p l i r se en m í

C. El l es co ntes tó :•J< — B as ta.C. 39 Y sal ió J esús como de cos tumbre a l monte de los Ol ivos ,

y lo siguieron los discípulos. 40 Al l legar al s i t io, les di jo:>í< — Orad , para no caer en l a t enta ción .C. 4 1 El se ar r ancó de e l los , a l e jándose como a un t i ro de p iedra

y a r r od i l l ad o , o r ab a 42 d i c i end o :•í< — Padr e , s i qu ieres , ap ar ta de mí ese cá l i z . Pero qu e no

s e h ag a m i v o l u n t ad , s i no l a t u y a .C. 43 Y se l e apareció un ángel del c i e lo que lo animaba. En

m ed i o d e s u ang u s t i a o r ab a con m á s i n s i s t enc i a . 4 4 Y l e b a j ab ael sudor a goterones , como de sangre , has ta e l suelo . 4 5 Y , l ev an tándose de l a oración, fue hacia sus d i sc ípu los , l os encont ró dor m i d os p o r l a p ena , 46 y les di jo:

>{< — ¿Por qué dormís? Le va nta os y orad , para no caer enl a t en t ac i ó n .

C. 47 Tod av í a e s t ab a h ab l and o , cu and o ap a r ece g en t e : y l o s

gu iaba e l l l amado Judas , uno de los Doce. Y se acercó a besara J e s ú s .48 Jesús l e d i jo :>J< — Juda s , ¿con un beso ent r e gas a l Hi jo del H om bre?C. 4B Al dar se cuenta los que es taban con é l de lo que iba a

pasar , d i j eron:S. — Señor, ¿her imos con l a espa da?C. 60 Y uno de e l los h i r ió a l cr i ado del Sumo Sacerdote , y l e

cor tó l a ore ja derecha.5 1 J e s ú s i n t e r v i no d i c i end o :>J< — Deja dlo, ba sta .C . Y, tocándole l a ore ja , lo curó . J es ús d ijo a los sumo s sacer

dotes y a los of i c i a l es del t emplo, y a los ancianos que hab íanvenido cont r a é l :

•{< — ¿Habé i s sa l ido con espadas y palos como a caza deu n b and i d o? 53 A diar io es taba en e l t emplo con vosot ros , y nome echa s te i s man o. Pe ro és ta es vue s t r a h ora : l a del pode r de l ast i n i eb l a s .

C. 54 El los lo p rend ieron, se lo l l evaron y lo h i c i eron ent r aren casa del sumo sacerdote . Pedro lo seguía desde l e jos . 5 5 El losencendieron fuego en medio del pat io , se sentaron a l r ededor yPedro se sentó ent r e e l los .

Domingo de Ramos en la Pasión del Señor 1 2 456 Al ver lo una c r iada sen tado jun to a l a lumbre , se l e quedó

mirando y l e d i jo :S . — Tam bién és te es tab a con é l .C. 57 Pero é l lo negó dic iendo:

12 5 Domingo de Ramos en ¡a Pasión del Señor

C. 3 P i l a t o p r e gun tó a J e sús :S. — ¿Eres tú el rey de los judío s?C. E l l e con tes tó :•J< — Tú lo dic es.C. * Pi la to d i jo a los sumos sace rdo tes y a l a turba :

Page 63: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 63/187

S. — No lo conozc o, m ujer .C. 58 Poco después lo vio otro y le di jo:S . — Tú tam bién e res uno de e l los.C. Pedr o repl icó:S . — Ho mb re , no lo soy.C. °9 Pasada cosa de una hora , o t ro ins i s t ía :

S . — Sin dud a , tambi én és te es ta ba con é l , por que es ga l i l eo .C. 60 P e dr o c o n t e s tó :S . — H o m br e , n o s é de qué ha b l a s .C . Y e s t a ba t o da v í a ha b l a n d o c ua n do c a n tó un ga l lo . 6 1 E l

Señor , vo lviéndose , l e echó una mi rada a Pedro , y Pedro se acordóde la pa labra que e l Señor l e había d icho : «an tes de que can tehoy e l ga l lo , me negarás t r es veces». 62 Y, sal iendo afuera, l loróa m a r g a m e n t e . 63 Y los hombres que suje taban a Jesús se bur labande é l dándole go lpes .

6 4 Y , t a pán do l e l a c a r a , l e p r e gun t a ba n :S . — Haz de profe ta : ¿quién te ha pegado?C. « 5 Y profe r ían con t ra é l o t ros muchos insul tos .66

Cuando se h izo de día , se reun ió e l senado de l pueblo , o sea ,sumos sace rdo tes y l e t rados , y , hac iéndo le comparecer an te suSanedr ín , l e d i je ron :

S. — Si tú eres el Mesías, dínoslo .C. 67 El l es con tes tó:•J« — Si os lo dig o, no lo vais a cree r; 68 y s i os pregunto , no

me va is a r espo nder .69 Desde ahora e l Hi jo de l Hombre es ta rá sen tado a l a de recha

de D i o s t o do po de r o so .C. 7 0 D i j e r o n t o do s :S. — Ento nc es, ¿tú eres el Hijo de Dios?C. E l l e s con tes tó :

*f f — Vosotros lo decís, yo lo soy.C. " Ellos di jero n:S . — ¿Qué neces idad tenem os ya de tes t imo nios? Noso t ro s

mismos lo hemos o ído de su b oca ] .C. 23, l El senado de l pueblo , o sea , sumos sace rdo tes y l e t ra

dos , se l evan ta ron y l l evaron a Jesús a presenc ia de P i la to . 2 Yse pusie ron a acusa r lo d ic iendo:

S . — H e m o s c o m pr o ba do qu e é s t e a n d a a m o t i n a n do a n ue s t ra nac ión , y opon iénd ose a q ue se pagu en t r ibuto s a l Césa r , ydiciendo que él es el Mesías rey.

S . — N o e n c ue n t r o n i n gun a c u l pa en e s t e ho m b r e .C. 5 El los ins i s t ían con más fue rza dic iendo:S . — Sol iv ian ta a l pueblo ens eñan do por toda Ju dea , desde

G a l i l e a ha s t a a qu í .C. 6 Pi la to , a l o í r lo , pre gu ntó s i e ra ga l il eo ; ' y a l en te ra r se

que e ra de l a jur i sdicc ión de Herodes , se lo remi t ió . Herodeses taba prec i samente en Je rusa lén por aque l los d ías .8 Herodes , a l ve r a Jesús , se puso muy con ten to ; pues hac ía

bas tan te t i empo que quer ía ve r lo , porque o ía habla r de é l yesperaba ve r lo hacer a lgún mi lagro .

• Le hizo un in te r rogar lo bas tan te l a rgo ; pe ro é l no le con tes tón i pa l a b r a .

10 Estaban a l l í los sumos sace rdo tes y los l e t rados acusándolocon ahínco .

1 1 Herodes , con su esco l ta , lo t r a tó con desprec io y se bur lóde é l ; y , pon iéndo le una ves t idura b lanca , se lo remi t ió a P i la to .12 Aquel mismo día se h ic ie ron amigos Herodes y P i la to , porque

a n t e s s e l l e va ba n m uy m a l .13 Pi la to , convocando a los sumos sace rdo tes , a l a s auto r idadesy a l pue b l o , " l e s d i j o :

S . — Me habéis t r a ído a es te hom bre , a legando que a lb oro taa l pueb lo ; y resul ta que yo lo he in te r rog ado de lan te de voso t ros , yno he encon t rado en es te hombre n inguna de l as culpas que lei m p u t á i s ; 1 5 n i H e r o de s t a m po c o , po r que n o s l o ha r e m i t i do :ya ve i s que nada digno de muer te se ha probado . l c Así que ledaré un esca rmien to y lo so l ta ré .

C. 17 Por la fiesta tenía que soltar les a uno. 18 Ellos vocifera ron en masa dic iendo:

S . ¡Fuera ése ! Suél tan os a Ba r rab ás .

C. 19 (A és te lo habían met ido en la cárce l por una revue l taacec ida en la c iudad y un homic idio ) .

20 Pi la to vo lvió a d i r ig i r l es l a pa labra con in tenc ión de so l ta r aJ e s ú s . 21 Pero e l los seguían gr i tando :

S. — ¡Crucifícalo , crucifícalo!-C. 22 El l es d i jo por te rce ra vez:S . — P ue s ¿qué m a l ha he c ho é s t e ? N o he e n c o n t r a do e n é l

n ingún de l i to que merezca l a muer te . Así es que le da ré un esca -mien to y lo so l ta ré .

Domingo de Ramos en la Pasión del Señor 12 6

23 El los se l e echaban encima p id iendo a g r i tos que lo cruci f i cara ;e iba cr eci endo e l g r i t er ío .

24 Pi l a to decid ió que se cumpl i er a su pet i c ión: 2 5 sol tó a l quele ped ían (a l que hab ía met ido en l a cá rcel por r evuel ta y homici d io) , y a J esús se lo ent r egó a su arb i t r io .

127 Jueves Santo

>í« — Te lo ase guro : hoy es tará s conmigo en e l para í s o .C. 4 4 Era ya eso de mediod ía y v in i eron l as t i n i eb las sobre toda

l a r eg i ó n , h a s t a l a m ed i a t a r d e ; 45 porque se oscureció e l so l .El velo del t emplo se r asgó por medio . 46 Y J es ú s , c l am and o conv oz p o t en t e , d i j o :

Page 64: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 64/187

26 M i en t r a s l o cond u c í an , e ch a r on m ano d e u n c i e r t o S i m ó n d eCi rene, que volv ía del campo, y l e cargaron l a cruz para que l al l evase det r ás de J esús .

27 Lo seguían un gran gent ío del pueb lo , y de mujeres que sed ab an g o l p es y l anz ab an l am en t os p o r é l .

28 Jesús se volv ió hacia e l l as y l es d i jo :>J« — Hi jas de J erusa lén no l loréi s por mí , l l or ad por vo sot r a s

y por vues t ros h i jos , 29 porque mi rad que l l egará e l d ía en qued i rán: «d ichosas l as es té r i l es y los v i ent r es que no han dado a luzy los pechos que no han cr i ado. » s0 Ent onces em p ez a r á n a d ec i r l e sa los montes : «desp lomaos sobre nosot ros» y a l as col inas : «Se-p u l t a d n o s » ; 3 1 porque s i as í t r a tan a l l eño verde, ¿qué pasarácon el seco?

C. 32 C ond u c í an t am b i é n a o t r o s d os m a l h ech o r e s p a r a a j u s t i c i ar los con é l .

3 3 Y cuando l l egaron a l lugar l l amado «La Calavera» , l o cruc i f i caron a l l í , a é l y a los malhechores , uno a l a derecha y ot roa l a i zqu ierda .

3 4 J e s ú s d ec í a :>{« — Pa dre , perdón alos , porq ue no sabe n lo que ha cen .C . Y s e r ep a r t i e r o n s u s r op a s ech á nd o l a s a s u e r t e .3 5 El p u eb l o e s t ab a m i r and o .L as au t o r i d ad es l e h ac í an m u ecas d i c i end o :S. — A ot ros ha sa lv ado ; que se sa lve a s í mism o, s i é l es el

Mes ías de Dios , e l Eleg ido.C. 36 Se bur l aban de é l t ambién los soldados , of r ec iéndole

v i nag r e 37 y d i c i end o :S. — Si er es tú e l r ey de los jud íos , sá lva te a t i mism o.C. 38 H ab í a enc i m a u n l e t r e r o en e s c r i t u r a g r i eg a , l a t i na y

h e b r e a : E S T E E S E L R E Y D E L O S J U D Í O S .39 Uno de los malhechores cruci f i cados lo insu l taba d ic i endo:S. — ¿No eres tú e l Mes ías? Sá lva te a t i mism o y a noso t ros .C . 40 Per o e l o t r o l e i nc r ep ab a :S. — ¿Ni s iqu iera t emes tú a Dios , es ta ndo en e l mism o sup l i

cio? 4 1 Y lo nues t ro es jus to , porque r ec ib imos e l pago de lo queh i c i m os ; en cam b i o , é s t e no h a f a l t ad o en nad a .

C. 4 2 Y d ec í a :S . — J es ú s , a cu é r d a t e d e m í cu and o ll eg u es a t u R e i no .C. 43 Jesús l e r espondió :

>{< — Pa dre , a tus ma no s enco mie ndo m i esp í r i tu .C . Y d icho es to exp i ró .47 El centur ión, a l ver lo que pasaba, daba g lor i a a Dios d i c i endo:S . — R ea l m en t e , e s t e h om b r e e r a j u s t o .C. 48 Tod a l a m u ch ed u m b r e q u e h ab í a acu d i d o a e s t e e s p ec

tácu lo , hab iendo v i s to lo que ocur r ía , se volv ían dándose golpesd e p ech o .49 Tod os s u s conoc i d os s e m an t en í an a d i s t anc i a , y l o m i s m olas mujeres que lo hab ían seguido desde Gal i l ea y que es tabanm i r a n d o .

50 [ U n h om b r e l l am ad o J os é , q u e e r a s enad o r , h om b r e b u enoy h o n r a d o 6 1 (que no hab ía votado a favor de l a deci s ión y delc r i m en d e e l l o s ) , q u e e r a na t u r a l d e A r i m a t ea y q u e ag u a r d ab ael Reino de Dios , 5a acu d i ó a P i l a t o a p ed i r l e e l cu e r p o d e J e s ú s .53 Y, bajándolo , l o envolv ió en una sábana y lo colocó en uns ep u l c r o ex cav ad o en l a r oca , d ond e no h ab í an p u es t o a nad i et o d a v í a .

5 4 Er a e l d í a d e l a P r ep a r a c i ó n y r ay ab a e l s á b ad o . " L asm u j e r e s q u e lo h ab í a n acom p añ a d o d es d e G a l il e a f u e ron d e t r á sa ex am i na r e l s ep u l c r o y có m o co l ocab an s u cu e r p o . 56 A lav u e l t a p r e p a r a r o n a r o m a s y u n g ü e n t o s . Y e l s á b a d o g u a r d a r o nr ep os o , con f o r m e a l m and am i en t o ] .

JUEVES SANTO

MISA CRISMAL

PRIMERA LECTURA

El Señor me ha ungido y me ha enviado para dar la Buena Noticiaa los que sufren, y para derram ar sobre ellos perfume de fiesta

El texto se refiere a l a vocación del p rofe ta . La unción con e lesp í r i tu es su consagración para l a mis ión profé t i ca . Su mensajees de liberación y de consuelo. Su palabra realiza el anuncio. Lasalvación proclamada convierte al p u eb l o en s ace r d o t a l , cons a grado a l serv ic io de Yahvéh en benef i c io de los hombres . Este

Jueves Simio 12 8

pueblo consagrado, unido a Dios con pacto eterno, será para lospueblos d e la tierra signo perenne de la intervención de Dios enel mundo. El t ex to se r ea l i za en Cr i s to y se ap l i ca a toda l a Ig l es i a . El cr i sma, que servirá para las unciones de los cristianos,es s igno de l a unción del Esp í r i tu que se der r ama sobre e l los .

129 Jueves Santo

R7. C an t a r é e t e r nam en t e l a s m i s e r i co r d i a s d e l Señ o r .y. 2 5 Mi f idel idad y miser i cord ia lo acompañarán,

p o r m i nom b r e c r ece r á s u p od e r .27 El m e i nv oca r á : « Tú e r e s m i Pad r e ,m i D i os , m i R o ca s a l v ad o r a . »

Page 65: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 65/187

(cfr Ex 1 9, 5-6; Is 11, 1-10; 40, 1-11; 42, 1-9; 43, 20-21; 55 ,3-5; 62, 1-5; Mt 3, 16-17; TI< 2-6; Le 4, 18-19; 1 Ped 2, 9-10;Jn 2, 20-27; Apc 1, 6.

Le ctu ra del Profe ta I sa ías 61 , 1 -30. 6a. 8b-g.

1 El Esp í r i tu del Señor es tá so bre mí , | por que e l Señor me hau ng i d o . I M e h a env i ad o p a r a d a r l a B u ena N o t i c i a a l o s q u es u f ren , | p a r a v e nd a r l o s co r az ones d es g a r r ad os , | p a r a p r oc l am arl a am nis t í a a los cau t ivos | y a los p r i s ionero s l a l ibe r tad ; | 2 p a r aproclamar e l año de g racia del Señor , ¡ el d ía del desqui te de nues t roDios ; I para consolar a los af l ig idos , | 3" los af l igidos de S ión; |pa ra ca mb iar su ceniza en coro na, | su t r a je de lu to en per fum ede f i esta, j su aba t im ien to en cánt i c os .

6 i Vo sot ros os l l am aré i s «Sacerdotes del Señor» , | d i r án devoso t ros : «Mini s t ros de nues t ro Dios» . | *b Les daré su sa l ar iof ie lmente | y haré con e l los un p ac to per petu o. | 9 Su es t i rpe será

cé lebre en t r e l as nac iones , | y sus va s tago s en t r e los pueb los . |Los que los vean r eco noc erán | que son l a es t i rp e que bendi joel Señor .

SALMO RESPONSORIAL

Como lo prometió a David, Dios nos ha ungido con e l ó l eo dela f i l i ac ión en e l Baut i smo y Conf i rmación; y en nuestra luchasuprema nos hará valerosos con el óleo de los enfermos.

Sal 88, 21-22. 25 y 27.

y . C an t a r é e t e r n am en t e la s m i s e r i co r d i a s d e l Señ o r .R7. C an t a r é e t e r nam en t e l a s m i s e r i co r d i a s d e l Señ o r .y . 2 1 Encon t r é a D av i d m i s i e r v o

y lo he ungido con ó leo sagrado;22 p a r a q u e m i m ano e s t é s i em p r e con é l

y mi b razo lo haga valeroso.

R7 . C an t a r é e t e r nam en t e l a s m i s e r i co r d i a s d e l Señ o r .

SEGUNDA LECTURA

Cristo nos ha convertido en su reino, y nos ha hecho sacerdotesde Dios, su Padre

Jesús es e l t es t igo f i e l . El da testimonio de lo que ha visto y oído.El nos manifiesta los planes de Dios. El es el Plan de Dios he chorealidad.

El h a s i d o e l p r i m er o q u e h a r eco r r i d o e l c am i no y q u e h av enc i d o a l a m u e r t e . El es el primer nacido (Col 1, 18). Estácolocado sobre todo poder. El nos am a y nos t r ans f o r m a , hacede nosotros una nueva creatura (Jn 3). N uestra respuesta es hacerde nuestra vida una eterna alabanza. Tod a l a P r o f ec í a d e l A p ocal ips i s descansa sobre es tas t r es palabras : Dios , Cr i s to , Redención. Es el libro más tierno y consolador del Nuevo Testamen to.

J e s ú s vendrá como el «Hijo del Hombre» de Dn 7, 13, rodeadode la idoxa», la gloria, que es su amor por nosotros manifestadoen sus heridas. El fue al pr in cipio «alfa», amo r, y será, es (para losojos proféticos de Juan, todo es presente) a m o r . Nuestras vidasde peregrinos están encerradas entre estos dos paréntesis, que sonuno, amor, Jesús. El convive con nosotros invitándonos a c aminarhacia el futuro. «Ven, Señor Jesús.*

Lec tura del L ibro del Apoc al ips i s 1 , 5 -8 .

Gracia y paz a vosot ros 5 de par te de J esucr i s to , e l Tes t igo f i e l ,e l Pr imogéni to de ent r e los muer tos , e l Pr íncipe de los r eyes del a t i e r r a . A aq u e l q u e nos am ó , nos h a l i b r ad o d e nu es t r o s p e cad ospor su sangre , 6 nos h a conv e r t i d o en u n r e i no , y h ech o s ace r dotes de Dios , su Padre . A El l a g lor i a y e l poder por los s ig losde los s ig los . Amén.

7 Mirad: El v i ene en l as nubes . Todo ojo lo verá ; t ambién losi | u e l o a t r av es a r on . Tod os l o s p u eb l os d e l a t i e r r a s e l am en t a r á nl>or su causa. Sí . Amén.

Jueves Santo 130

• Dice D ios: Yo soy el Alfa y la Om ega, el que es, el que eray e l que viene , e l Todopoderoso .

Vers ículo an t es de l Evan ge l io Is 61,1

131 Jueves Santo

MISA DE LA CENA DEL SEÑOR

PRIMERA LECTURA

Page 66: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 66/187

.S'¿ no se canta, puede omitirse. Ins. núm. jg

El Espí r i tu de l Señor es tá sobre mí . Me ha enviado para da rla Buena Not ic ia a los pobres .

E VA NGELIOEl Espíritu del Señor está sobre mí, porque él me ha ungido

Cris to , e l ungido por e l Espí r i tu , r ea l iza su mis ión , habla alos pobres anunciándoles la Buena Nueva, da libertad a los cautivos y oprimido s, da vista a los ciegos.

La grac ia y l a mise r icordia de l Señor se hacen presen tes enél . Sólo los pobres, los cautivos, los ciegos se abren a l Señor y lenecesitan.

El, h oy también, se hace presente; él es la respuesta para losque sufren, la vida para los muertos, la fuerza para los débiles

(Mt 5, iss).Jesús se hace presente en el pan, el vino, el agua, el aceite, lapalabra...; y sólo los humildes, los hamb rientos, le descubren.

Nosotros , los c r i s t i anos , hemos s ido ungidos como Cr i s to (Bautismo, Confirmación...) y de be m o s a c tua r c o m o é l : sanar, curar,consolar, ser anuncios vivos de la alegría de nuestra libertad.

Lec tura de l san to Evan ge l io según San Luc as 4 , 16-21.

E n a que l t i e m po 10 fue Jesús a Nazare t , donde se había c r iado ,en t ró en l a s inagoga , como e ra su cos tumbre los sábados , y sepuso en pie pa ra hacer l a l ec tura . " Le en t regaron e l Libro de l

Profe ta í sa ías y , desenro l lándo lo , encon t ró e l pasa je dondee s t a ba e sc r i t o :18 «El Esp í r i tu de l Señor e s tá sobre mí , | por que é l me ha

un g i do . I Me ha enviado para da r l a Buena Not ic ia a los pobres , |19 par a anu nc i a r a los caut iv os l a l ibe r tad, | y a los ciegos , l a v i s ta . |Pa ra da r l ibe r tad a los opr im idos; j pa r a anun c ia r e l año de grac iade l Señor .»

20 Y, enro l lando e l l ibro , lo devo lvió a l que le ayudaba , y ses en t ó . Toda la sinagoga tenía los ojos fi jos en él . 21 Y él se pusoa dec i r l es : Hoy se cumple es ta Esc r i tura que acabáis de o í r .

Prescripciones sobre la cena pascual

La P a sc ua he b r e a , si en un principio fue un a fiesta litúrgicade pastores, andand o el tiempo se convirtió en un r i to pues to enre lac ión con la gran exper ienc ia re l ig iosa de l a l ibe rac ión deE g i p to , bajo la visible protección de Yahvéh. Esa gran experiencia había de conmemorarse y vivirse periódicamente por todas lasgeneraciones de Israel, que e n l a P a sc ua a c tua l i z a ba n l a s a l i dade l a c a u t i v i da d y l a m a r c ha ha c i a l a T i e r r a P r o m e t i da .

La Pascua antigua com o la Alianza antigua desembocaron enla nueva Pascua y en la nueva Alianza. La n ue va P a sc ua e s l aEucar i s t ía en l a que se ac tua l iza , mediante la incorporación aCristo (el cordero pascual), l a sa l ida de l a esc lavi tud hac ia l afi l iación divina.

Lec tura de l Libro de l Éx odo 12, 1-8 . 11-14.

En aque l los d ías , l dijo el Señor a Moisés y a Aarón en t ie rrade E g i p to : 2 Este mes se rá pa ra voso t ros e l pr inc ipa l de los meses ;se rá pa ra voso t ros e l pr imer mes de l año . 3 Decid a toda la asamblea de Is rae l : e l d iez de es te mes cada uno procura rá un an imalpara su fami l ia , uno por casa . 4 Si l a fami l ia es demasiado pequeñapara comérse lo , que se jun te con e l vec ino de casa , has ta comp l e t a r e l n úm e r o de pe r so n a s ; y c a da un o c o m e r á su pa r t e ha s t at e r m i n a r l o .

6 Será un an imal s in de fec to , macho , de un año , co rdero oc a b r i t o . 6 Lo guardaré i s has ta e l d ía ca to rce de l mes y toda laa sa m bl e a de I s r a el lo m a t a r á a l a t a r de c e r . ' T o m a r é i s la s a n g r ey roc ia ré i s l a s dos jambas y e l d in te l de l a casa donde lo hayáisc o m i do . 8 Esa noche comeréi s l a ca rne , a sada a fuego , y comeréi spa n e s s i n f e r m e n t a r y ve r du r a s a m a r ga s . l x Y lo comeréi s as í :l a c in tura ceñida , l a s sanda l ias en los p ies , un bas tón en la mano;y os lo comeréi s a toda pr i sa , po rqu e es l a Pascu a , e l Paso de l S eñor .

12 Yo pasa ré es ta noche por l a t i e r ra de Egipto y he r i ré a todoslos pr imogén i tos de l pa ís de Egipto , desde los hombres has ta losga n a do s , y m e t o m a r é j u s t i c i a de t o do s l o s d i o se s de E g i p to . Y o ,el Señor.

13 La sa n g r e s e r á vue s t r a s e ña l e n l a s c a sa s do n de ha b i t á i s .Cuando yo vea l a sangre , pasa ré de l a rgo an te voso t ros , y noha b r á e n t r e vo so t r o s p l a ga e x t e r m i n a do r a , c ua n do yo h i e r a a l

Jueves Santo 13 2

pa ta de l ig ipto . l 4 E s t e s e r á un d í a m e m o r a b l e pa r a vo so t r o sy lo celebraréis como fiesta en honor del Señor, de generación engenerac ión . Decre ta ré i s que sea f i es ta pa ra s iempre .

SALMO RESPONSORIAL

133 Jueves SantoEl pan y el vino consagrados por el Señor son realmente su

cuerpo y su sangre, es decir, son la vida e ntera del Salvador entregada para salvación de todos. La ce lebrac ión eucar ís t i ca es e lm e m o r i a l o evocación del sacrificio salvador de Cristo.

El cristiano ha de participar en este misterio con plena con

Page 67: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 67/187

La l i turgia eucar ís t i ca es nues t ra suprema acc ión de grac iasal Padre, es el cumplimiento de nuestros votos en presencia detoda la asamblea. Después participaremos de ese «cáliz de salvación », invocando el nombre del Señor.

S a l 1 1 5 , 1 2 - 1 3 . 15-16&C. 17-18 .f. El cá l iz que bendec imos

es l a comunión de l a sangre de Cr i s to .R7. El cá l iz que bendec imos

es l a comunión de l a sangre de Cr i s to .y . 12 ¿Cómo pagaré a l Señor

todo e l b ien que me ha hecho ?13 Alzaré l a copa de l a sa lvac ión ,

i n vo c a n do su n o m br e .R7. El cá l iz que bendec imos

es l a comunión de l a sangre de Cr i s to .

y .

1 5

Mucho le cues ta a l Señorla muerte de sus fieles.16&c Señor, y o soy t u siervo ,

hi jo de tu esc lava ;r o m pi s t e m i s c a de n a s .

R7. El cá l iz que bendec imoses l a comunión de l a sangre de Cr i s to .

f. " Te ofreceré un sacrificio de alabanza,i n vo c a n do t u n o m br e , S e ño r .

18 Cumpl i ré a l Señor mis vo tos ,en presenc ia de todo e l pueblo .

R7 . El cá l iz que bendec imos

es l a comunión de l a sangre de Cr i s to .SEGUNDA LECTURA

Cada vez que coméis del pan y bebéis de la copa,proclamáis la muerte del Señor

Pablo recuerda a los corintios la enseñan za, recibida po r revelación o por comu nicación de los otros apóstoles, sobre l a ins t i tuc ión ; de l a Eucar i s t ía : nu eva P ascu a c r i s t i a na .

ciencia de lo que hace y con dignas disposiciones, (cfr Ex 24, 8;7.ac 9, 11; Mt 26, 2Ó-2g y paralelos.)

Lec tura de l a pr imera ca r ta de l Apósto l San Pablo a los Corintios 11, 23-26.

H e r m a n o s :2 3 Yo he rec ibido una t radic ión que procede de l Señor y que ami vez os he t ransmi t ido : Que e l Señor Jesús , en l a noche en queiban a en t regar lo , tomó un pan 24 y, pronunc iando la Acc iónde Grac ias , lo pa r t ió y d i jo : «Esto es mi cuerpo , que se en t regapor voso t ros . H aced es to en memor ia mía . »

2 5 Lo mismo hizo con la copa , después de cenar , d ic iendo:«Esta copa es l a nueva a l i anza se l l ada con mi sangre ; haced

es to cada vez que bebáis , en memor ia mía .»2" Por eso , cada vez que coméis de es te pan y bebéis de l a copa ,

proc lamáis l a muer te de l Señor , has ta que vue lva .

Vers ículo an t es de l Eva nge l io Jn 13, 34Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

O s do y e l m a n da to n ue vo : que o s a m é i s m u tua m e n t e c o m oyo o s he a m a do .

EVANGELIO

Los amó hasta el extraño

Esta escena puede considerarse como la «señal» correspondiente11 los capítulos 14-iy, que desentraña n su sentido, según el esque

ma general de Juan. Como los discursos siguientes, ha b l a de pe r mane nc ia en l a desped ida , de amo r f ra te rno , de «san t i f i cac ión». . .I'oda esta parte d e Juan es e m i n e n t e m e n t e e c l e s i a l , es la «cons

titución» joánnica de la Iglesia. Llegada la «Hora» de su glo r i -licación junto al Padre, otra vez, a impulsos de un amor que no••/• detiene ante la muerte y que precisamente, en la muerte, se ma-ni/iesta en toda su intensidad, Jesús funda , en sus d i sc ípulos re un idos en una cena (alusión eucarística), la Iglesia de los «su-\ i >w» que quedan en el mundo unidos en el amor y el servicio, p u l í l i r ados en e l l ava to r io de l B aut i sm o y po se ído s de l P a r ác l i t o .

Viernes Sanio 13 4

Juan apunta dos sentidos del gesto del lavatorio (sacramen to ycaridad hu milde), no tan dispares e n su encuadre eclesial (y enla liturgia del dia de hoy).

•J« Lec tura de l san to E vange l io según San Jua n 13, 1-15.

135 Viernes Santo

plan. Su do lo r es un mis te r io . Los caminos de Dios, incomprensibles. El aspecto del siervo es horrible. Los hombres huyen de él,le desprecian como castigado por Dios. Pero su do lo r descubreno su propio pecado , es inocen te , s ino e l pecado de l pueblo .El castigo que pesa sobre él es salvador: sufre en lugar del p ueblo,

Page 68: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 68/187

1 Antes de l a f i e s ta de l a Pascua , sabiendo Jesús que habíal l egado la hora de pasa r de es te mundo a l Padre , habiendo amadoa los suyos que es taban en e l mundo , los amó has ta e l ext remo.2 Estaban cenando (ya e l d iablo l e había met ido en la cabeza aJu da s Isca r io te , e l de S imón, que lo en t rega ra ) y 3 Jesús , sabiendoque e l Padre había pues to todo en sus manos , que ven ía de Diosy a Dios volvía, 4 se l evan ta de l a cena , se qui ta e l manto y ,tomando una toa l la , se l a c iñe ; 5 luego echa agua en la jo fa inay se pone a lavarles los pies a los discípulos, secándoselos con latoa l la que se había ceñido .

6 Llegó a S imón Pedro y és te l e d i jo : Señor , ¿ lavarme los p iestú a mí? 7 Jesús l e repl icó: Lo que yo hago , tú no lo en t iendesa ho r a , pe r o l o c o m pr e n de r á s m ás t a r de . 8 Pedro le d i jo : No melavarás los p ies jamás . Jesús l e con tes tó: S i no te l avo , no t i enesn a da que ve r c o n m i go . 9 Simón Pedro le di jo: Señor, no sólolos p ies , s ino también las manos y l a cabeza . 10 Jesús l e d i jo :Uno que se ha bañado no neces i ta l avarse más que los p ies , porquetodo é l e s tá l impio . También voso t ros es tá i s l impios , aunque not od os . 11 (Porque sabía quién lo iba a en t regar , por eso di jo :«No todos es tá i s l impios .»)

12 Cuando acabó de l avar les los p ies , tomó e l manto , se lo pusoo t ra vez y l es d i jo : ¿Comprendéis lo que he hecho con voso t ros?13 Vosotros me l lamáis «El Maestro» y «El Señor», y decís bien,porque lo soy. 1 4 Pues si yo, el Maestro y el Señor, os he lavadolos p ies , también voso t ros debéis l avaros los p ies unos a o t ros :1 5 os he dado e jemplo pa ra que lo que he hecho con voso t ros ,voso t ros también lo hagáis .

VIERNES SANTO

PRIMERA LECTURA

El fue traspasado por nuestras rebeliones(Cuar to cán t ico de l S ie rvo de l Señor )

El poema describe la pasión sa lvadora y g lo r iosa de l s ie rvo dei l fehvéh. Su exa l tac ión es tá ga ran t izada desde e l pr inc ipio , aun-tfwt su figura dolorida sobrecoja de espanto a cuantos la contem-

para reunirlo. El siervo acepta este plan de Dios, co nsciente deque le lleva a la muerte y a una sepultura ignominiosa. Pero Diosle asegura l a exa l tac ión después de l a muer te : los salvados seránsu herencia. Cris to es e l s i e rvo de Yahvéh, se entrega a la muertepor el pueblo (cfr Me 10, 44). La resurrecció n constituye su exaltación gloriosa. Los cristianos son su herencia, (cfr Is 42, 1-9;49, 1-6; 50, 4-11; Sal 22; Mt 8, ly; 27, 29-31; Jn 12, 32; Hch 8,32-33; F lp 2, 6-11; 1 Ped 2, 24-25.)

Lec tura de l P rofe ta Isa ías 52, 13-53, I 2 -

52 , 13 Mirad, mi s ie rvo t en drá éxi to , subi r á y c rece rá mu cho .14 Co m o m uc ho s s e e spa n t a r o n de é l , po r que de s f i gu r a do n o pa r e c í a ho m br e , n i t e n í a a spe c to hum a n o ; 1 6 a s í a so m br a r á a m uc ho spueblos : an te E l los reyes ce r ra rán la boca , a l ve r a lgo inenar rabley c o n t e m pl a r a l go i n a ud i t o . 53 , 1 ¿Quién c reyó nues t ro anunc io?¿A quién se reveló el brazo del Señor.?

2 Crec ió en su presenc ia como un bro te , como ra íz en t i e r raár ida , s in f igura , s in be l leza . Lo vimos s in aspec to a t r aye n te , 3 de s prec iado y evi tado por los hombres , como un hombre de do lo res ,a c o s tum br a do a su f r i m i e n to s , a n t e e l c ua l s e o c u l t a n l o s r o s t r o s ;de sp r e c i a do y de se s t i m a do . 4 El sopor tó nues t ros suf r imien tosy a gua n tó n ue s t r o s do l o r e s ; n o so t r o s l o e s t i m a m o s l e p r o so ,l i c r ido de Dios y humi l lado , 5 t r a spa sa do po r n ue s t r a s r e be l i o n e s ,t r i t u r a do po r n ue s t r o s c r ím e n e s .

Nuest ro cas t igo sa ludable v ino sobre é l , sus c ica t r i ces nosc u r a r o n . 6 Todos e r rábamos como ove jas , cada uno s iguiendo sucamino , y e l Señor ca rgó sobre é l todos nues t ros c r ímenes .7 M a l t r a t a do , vo l un t a r i a m e n t e s e hum i l l a ba y n o a b r í a l a bo c a ;como un cordero l l evado a l matadero , como ove ja an te e l e squi lador , enmudec ía y no abr ía l a boca . 8 Sin defensa, sin justicia ,se lo l l evaron . ¿Quién medi tó en su des t ino?

Lo a r rancaron de l a t i e r ra de los v ivos , por los pecados de mipueblo lo h i r i e ron . 9 Le die ron sepul tura con los malhechores ;po r que m ur i ó c o n l o s m a l va do s , a un que n o ha b í a c o m e t i do c r í menes , n i hubo engaño en su boca . 10 El Señor quiso t r i tura r locon e l suf r imien to .

Cuando en t regue su vida como expiac ión , ve rá su descendenc ia ,pro longará sus años; lo que e l Señor quie re prospera rá por sus

Viernes Santo 136m a n o s . 1 J A causa de los t r aba jos de su a lma , ve rá y se ha r ta ra ;con lo aprendido , mi S ie rvo jus t i f i ca rá a muchos , ca rgando conlos crímenes de el los.

12 Por eso le da ré una pa r te en t re los grandes , con los poderosostendrá pa r te en los despo jos ; porque expuso su vida a l a muer te

137 Viernes Santo

SEGUNDA LECTURA

Experimentó la obediencia, y se convirtió en causa desalvación eterna para todos los que le obedecen

Page 69: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 69/187

y fue con tado en t re los pecadores , y é l tomó e l pecado de muchose in te rcedió por los pecadores .

SALMO RESPONSORIAL

En es te sa lmo, rec i tado por Jesús en l a c ruz , se entrecruzanla confianza, el dolor , la soledad y la súplica: con el varón de dolores, hagamos nuestra esta oración.

Sal 30, 2 y 6. 12-13. I 5 _ I 6 - 17 y 2 5y . P a d r e , a t u s m a n o s e n c o m i e n do m i e sp í r i tu .

K j. Padre , a tus manos encomiendo mi espí r i tu .y . 2 A ti , Señor, me acojo:

n o que de yo n un c a de f r a uda do ;tú que e res jus to , ponme a sa lvo .

6 A tus m a n o s e n c o m i e n do m i e sp í r i t u :tú, e l Dios leal , me l ibrarás.R7. P a dr e , a t u s m a n o s e n c o m i e n do m i e sp í r i t u .y . 12 Soy la bur la de todos mis enemigos ,

la i rr isión de mis vecinos,e l e span to de mis conoc idos;

me ven por l a ca l l e y escapan de mí .13 M e ha n o l v i da do c o m o a un m ue r t o ,

me han desechado como a un cachar ro inút i l .K 7. P a dr e , a t u s m a n o s e n c o m i e n do m i e sp í r i t u .f. 15 Pero yo confío en t i , Señor,

te digo: «Tú eres mi Dios.»16 En tu mano es tán mis aza res ;l íbrame de los enemigos que me pers iguen .

R7 . P a dr e , a t u s m a n o s e n c o m i e n do m i e sp í r i t u .y . 17 Haz br i l l a r tu ros t ro sobre tu s ie rvo ,

sá lvame por tu mise r icordia .2 5 Sed fue r tes y va l ien tes de corazón ,

los que esperáis en el Señor.~R¡. Padre , a tus manos encomiendo mi espí r i tu .

La carta a los hebreos sub r a ya l a c o n d i c i ón hum a n a de J e sús ,esencial para el sacrificio y el sacerdocio (v .5. 6; 5, 1. 4). PeroJesús es el único Sum o Sacerdote, porque, a de m ás de ho m br e e se l Hi jo (v 8; 1, 2-3); ha llegado a la perfección como salvador,

en la conjunción de Sacerdote y Víctim a (v 9; 2, 10; 7, 28). E ltexto desa r ro l la e l suf r imien to de l a Víc t ima en la Cruz (Mt 26,36 y par; Jn 19, 25-27), perfecta en cuanto somet ida a l a vo lunt a d de l P a d r e con temor reverencial (cfr Mt 16, 39. 42), y porquela victimación hizo obediencia experimen tal la oblación de la voluntad, misterio en quien, adem ás era Hijo (Flp 6, 2. 8). P o reso fue escuchado , no en la l ibe rac ión de l a muer te , que era sudestino como Victima (cfr Jn 12, 27), s ino en su superac ión porla resurrección y la gloria (2 , 9 ; Jn 12, 27-28; Flp 2, 9-11).Esa fue su perfección: es en su entrada gloriosa en el cielo cu andoCristo es proclamado Pontífice (5, 5; 9, 11-14. 23) semejante aMelqu isedec (eterno y superior al sacerdocio levitico, 7, iss) y

donde, víctima y sacerdocio actual, es causa de sa lvac ión e te rnapara todos los que le pres tan una obedienc ia semejante a la suya(v 9 ; 2, 10; 7, 24-25), como María (Jn 19, 25-27; cfr Le 1, 38.45 ; 2 . 35)-

Le c tur a de l a ca r ta a los Hebreo s 4 , 14-16; 5 , 7-9 .

H e r m a n o s :4, 1 4 T e n e m o s un S um o S a c e r do t e que pe n e t r ó l o s c i e l o s — J e

sús, e l Hi jo de Dios—. Ma nten gam os f i rme la fe que profesa mos .1 5 P ue s n o t e n e m o s un S um o S a c e r do t e que n o pue da c o m pa de

ce rse de nues t ras f l aquezas , s ino probado en todo , igua l que noso t r o s , excepto en e l pecado . 16 A c e r quém o n o s , po r t a n to , c o n f ia da mente a l t rono de grac ia , a f in de a lcanzar mise r icordia y ha l la rgrac ia pa ra se r socor r idos en e l t i empo opor tuno .

5, ' Pues Cr i s to , habiend o of rec ido en los d ías de su vida mor ta l ruego y súpl icas , con poderoso c lamor y lágr imas , a l que podíasa lva r le de l a muer te , fue escuchado por su ac t i tud reveren te 8 y ,aun s iendo Hi jo , con lo que padec ió , exper imentó la obedienc ia ;9 y l l egado a l a pe r fecc ión , se convi r t ió en causa de sa lvac ióne te rna pa ra todos los que le obedecen .

Viernes Santo 13 8

Vers ículo an te s de l Evang e l io F lp 2, 8-9

Si no se canta, puede omitirse. Ins núm. 39

Cris to , por noso t ros , se somet ió inc luso a l a muer te , y una

139 Viernes Santo

>J< — ¿A qu ién bu scá is?C. E l los d i je ron :S . — A Jesú s e l Naz aren o .C. 8 J e sús c o n t e s tó :

Page 70: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 70/187

muer te de c ruz . Por eso Dios lo l evan tó sobre todo , y l e concedióe l «Nom bre-sob re - todo-no mbre ».

P A S I Ó N

Juan vive inmerso en la con templac ión de l Cr i s to g lo r i f i cado ,y proyec ta esa v i s ión sobre e l Cr i s to te r res t re , inc luso en suP a s i ón . Por eso, la tendencia a atenuar lo humillante y a ver aCris to en l a Pas ión como Rey t r iunfador que ha vencido al mundo(Jn 16, 33). E l m i sm o po n e e n m a r c ha l o s a c o n t e c i m i e n to s co nsu «Yo soy» revelatorio, judicial y vencedor. En el pretorio es proc l a m a do , c o r o n a do y a c l a m a do (a veces por m edio de la típicaironía joánnica de las situaciones o los papeles invertidos) c o m oRey de los que son de l a Verdad. S iendo reo es Rey y Juez ,que condena a los que le condenan. Rey proclamado en la inscripción de la Cruz y en la túnica inconsútil. N ue vo Co r de r o P a sc ua l(Jn 19, 19SS) del Nuevo Israel. F ue n t e de l o s S a c r a m e n to s dela Iglesia , que manan de su corazón. Cum pl i m i e n to y c o r o n a c i ónde l a s E sc r i t u r a s (19, 16-37).

C. Pas ión de 1 uest ro Señor Jesuc r i s to según San Ju an 18,1-19, 42.

E n a qu e l t i e m p o 18 , 1 Jesú s sa l ió con sus d i sc ípulos a l o t r o l ad ode l to r ren te Cedrón , donde habla un huer to , y en t ra ron a l l í é ly sus d i sc ípulos . 2 Judas , e l t r a idor , conoc ía también e l s i t io ,porque Jesús se reun ía a menudo a l l í con sus d i sc ípulos . s J u d a se n to n c e s , t o m a n do l a pa t r u l l a y un o s gua r d i a s de l o s sum o ssacerdo tes y de los fa r i seos , en t ró a l lá con fa ro les , an to rchas ya rm as . Jesú s , sabien do todo lo que ven ía sobre é l , se ade lan tóy les di jo:

• í « — ¿A quién buscáis?C. 5 Le c o n t e s t a r o n :S . — A Jesú s e l Naz aren o .C. Les di jo Jes ús :• í « — Y o so y .C. Es tab a tam bié n con e l los Ju da s , e l t r a ido r . A l dec i r l es «Yo

s oy » , r e t r o c e d i e r o n y c a ye r o n a t i e r r a . ' Le s p r e gu n tó o t r a ve z :

> i — Os he dicho que soy y o. Si me bu seái s a mí, deja dm a r c ha r a é s t o s .

C. 9 Y así se cumpl ió lo que había d icho : «No he pe rdido an inguno de los que me di s te .» 10 E n to n c e s S i m ón P e d r o , quel levaba una espada , l a sacó e h i r ió a l c r i ado de l Sumo Sacerdo te ,

cor tándo le l a o re ja de recha . Es te c r iado se l l amaba Maleo .11

Dijoe n to n c e s J e sús a P e d r o :>J< — Mete la espa da en la va ina . El cál iz qu e me ha dad o m i

Padre , ¿no lo voy a beber?C. 12 La pa t rul la , e l t r ibuno y los guardias de los judíos pren

die ron a Jesús , lo a ta ron 1 3 y lo l l evaron pr imero a Anas , porqueera suegro de Ca i fas , Sumo Sacerdo te aque l año , 1 4 e l que habíadado a los judíos es te conse jo : «Conviene que muera un so loho m br e po r e l pue b l o .»

1 6 Simón Pedro y o t ro d i sc ípulo seguían a Jesús . Es te d i sc ípuloera conoc ido de l Sumo Sacerdo te y en t ró con Jesús en e l pa lac iode l S um o S a c e r do t e , 16 mient ras Pedro se quedó fue ra a l a

puer ta . Sa l ió e l o t ro d i sc ípulo , e l conoc ido de l Sumo Sacerdo te ,habló a l a por te ra e h izo en t ra r a Pedro . 17 La por te ra d i jo ent o n c e s a P e d r o :• S . — ¿No e res tú tam bié n de los d i sc ípulos de ese hom bre?

C. E l d i jo :S. — No lo soy.C. 18 Los c r iados y los guardias hablan encendió un brase ro ,

porque hac ía f r ío , y se ca len taban . También Pedro es taba cone l los de pie , ca len tándose .

19 El Sumo Sacerdo te in te r rogó a Jesús ace rca de sus d i sc í pulos y de l a doc t r ina .

20 J e sús l e c o n t e s tó :>{< — Yo he hab lado ab ie r ta me nte a l mu nd o: yo he enseñ ado

cont inuamente en l a s inagoga y en e l templo , donde se reúnentodos los judíos , y no he dicho nada a escondí as . 2 1 ¿P o r quéme in te r rogas a mí? In te r roga a los que me han o ído , de quéles he hablado . E l los saben lo que he dicho yo .

C. 22 Apenas di jo es to , uno de los guardias que es taba a l l í l edio una bofe tada a Jesús , d ic iendo:

S . — ¿Así con te s tas a l Sum o Sacerd o te?C. a 3 J e sús r e spo n d i ó :•í< — Si he fa l tado a l habla r , mu est ra en qué he fa l tad o ;

pero s i he hablado como se debe , ¿por qué me pegas?

Viernes Santo 14 0

C. 2 4 Entonces Anas lo envió a tado a Ca i fas , Sumo Sacerdo te .2 5 Simón Pedro es taba de pie , ca len tándose , y l e d i je ron :S . — ¿No e res tú tamb ién de sus d i sc ípulos?C. E l lo negó dic iendo:S. — No lo soy.

141 Viernes Santo

S. — Yo no encu en t ro en é l n ing una culpa . 39 E s c o s tum br een t re voso t ros que por Pas cua pon ga a uno en l ibe r tad . ¿Queré i sque os sue l te a l r ey de los judíos ?

C. 40 Volvie ron a gr i ta r :S . — A ése no , a Bar rab ás .

Page 71: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 71/187

C. 26 Uno de los c r iados de l Sumo Sacerdo te , pa r ien te de aquéla quien Pedro le cor tó l a o re ja , l e d i jo :

S . — ¿No te he vi s to yo con é l en e l hue r to?C. 2 ' Pedro vo lvió a negar , y en seguida can tó un ga l lo .28 Llevaron a Jesús de casa de Ca i fas a l P re to r io . Era e l ama

necer y e l los no en t ra ron en e l P re to r io pa ra no incur r i r en impureza y poder as í comer l a Pascua . 29 Sal ió P i la to a fuera , adondees taban e l los y d i jo :

S . — ¿Qué acusac ión presen tá i s con t ra es te hom bre?C. 30 Le c o n t e s t a r o n :S . — Si és te no fue ra un malh echor , no te lo en t regar ía mo s.C. 3 1 Pi la to l e s d i jo :S . — Lleváoslo voso t ro s y juzgad lo según vue s t ra l ey .C. Los judíos le d i je ron :S . — N o e s t a m o s a u to r i z a do s pa r a da r m ue r t e a n a d i e .C. 32 Y así se cumpl ió lo que habla d icho Jesús , indicando de

qué m ue r t e i ba a m o r i r .3 3

Entró o t ra vez P i la to en e l P re to r io , l l amó a Jesús y l e d i jo :S. — ¿Eres tú el rey de los judío s?C. 3 4 J e sús l e c o n t e s tó .

>J< — ¿Dices eso po r tu cu en ta o te lo ha n dicho otro s de mí?C. 3 5 Pi la to repl icó:S . — ¿Acaso soy yo judío? T u gen te y los sum os sace rd o tes

te han en t regado a mí ; ¿qué has hecho?C. 36 J e sús l e c o n t e s tó :

»J< — Mi reino n o es de este mu nd o. Si mi reino fuera d e estem un do , m i gua r d i a ha b r í a l uc ha do pa r a que n o c a ye r a e n m a n o sde los judíos . Pe ro mi re ino no es de aquí .

C.37

Pi la to l e d i jo :S . — Co n q ue , ¿ t ú e r e s r e y?C. Jesú s l e con tes tó :•J< Tú lo dices : Soy rey. Yo pa ra esto he nac ido y pa ra e sto

he ven ido a l mundo; pa ra se r te s t igo de l a ve rdad. Todo e l que esde la ve rdad, escucha mi voz .

C. 38 Pi la to l e d i jo :S . — Y, ¿qué es l a ve rda d?C. Dicho es to , sa l ió o t ra vez adond e es ta ban los judíos y les

d i j o :

C. (E l ta l Ba r ra bás e ra un bandido .)1 9 , ' E n to n c e s P i l a t o t o m ó a J e sús y l o m a n dó a zo t a r . 2 Y los

so ldados t renzaron una corona de espinas , se l a pus ie ron en lac a be za y l e e c ha r o n po r e n c i m a un m a n to c o l o r pú r pu r a ; 3 y,ace rcándose a é l , l e dec ían :

S. — ¡Salve, rey de los jud íos!C. Y le dab an bofe ta das .4 Pi la to sa l ió o t ra vez a fuera y l es d i jo :S . — Mirad, os lo saco a fuera , pa ra que sepáis que no encuen

t ro en é l n inguna culpa .C. 5 Y sa l ió Jesús a fuera , l l evando la corona de espinas y e l

manto co lo r púrpura . P i la to l e s d i jo :S . — Aqu í lo tenéi s .C. 6 Cuando lo v ie ron los sace rdo tes y los guardias gr i ta ron :S. — ¡Crucifícalo, crucifícalo!C. P i la to l e s d i jo :

S . — Lleváoslo voso t ros y c ruc i f icadlo , porq ue yo no encu en t roculpa en él .C. 7 Lo s j ud ío s l e c o n t e s t a r o n :S . — Noso t ros tenem os una ley , y según esa l ey t i ene q ue

mor i r , porque se ha dec la rado Hi jo de Dios .C. 8 Cua n do P i l a t o o yó e s t a s pa l a b r a s , s e a sus tó a ún m ás 9 y ,

en t rando o t ra vez en e l P re to r io , d i jo a Jesús :S . — ¿De dón de e res tú?C. Pero Jesús no le d io respues ta .10 Y Pi la to l e d i jo :S . — ¿A mí no me habla s? ¿No sabes que tengo aut o r id ad

para so l ta r te y auto r idad para curc i f i ca r te?

C. 41 J e sús l e c o n t e s tó :tjf — No tendr ías n inguna auto r idad sobre mí s i no te l a

hubie ran dado de lo a l to . Por eso e l que me ha en t regado a t it i e n e un pe c a do m a yo r .

C. 12 Desde es te momento P i la to t r a taba de so l ta r lo , pe ro losjud ío s g r i t a ba n :

S. — Si sue ltas a ése, no eres am igo del César . Tod o el que sedec la ra rey es tá con t ra e l Césa r .

C. 13 Pi la to en tonces , a l o í r e s tas pa labras , sacó a fuera aJesús y lo sen tó en e l t r ibu na l , en e l s i t io que l l aman «El En lo-

Viernes Santo 142

sa do » ( en he b r e o G ább a t a ) . " E r a e l d í a de l a P r e pa r a c i ón dela Pascua , hac ia e l mediodía .

Y di jo P i la to a los judíos :S . — Aquí tenéi s a vue s t ro Re y.C. l s E l l o s g r i t a r o n :S . — ¡Fuera , fue ra ; c ruc i f íca lo !

14 3 Viernes Santo

28 Después de es to , sabiendo Jesús que todo había l l egado a sut é r m i n o , pa r a que s e c um pl i e r a l a E sc r i t u r a d i j o :

>J« — Te ng o sed .C. a9 Había a l l í un ja r ro l l eno de vinagre . Y , suje tando una

esponja empapada en vinagre a una caña de hi sopo , se l a ace rca ron a l a boca . s° J e sús , c ua n do t o m ó e l v i n a g r e d i j o :

Page 72: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 72/187

C. P i la t o l e s d i jo :S . — ¿A vue st ro rey voy a c ruc i f i car?C . Co n t e s t a r o n lo s S um o s S a c e r do t e s :S . — No tenem os más rey que a l Césa r.C. 16 Entonces se lo en t regó para que lo c ruc i f i ca ran . Tomaron

a J e sús , 17 y él , ca rga nd o con la cruz, sal ió al si t io l lam ado «de laCa lavera» (que en hebreo se d ice Gólgo ta ) , 18 donde lo c ruc i f i ca ron ; y con é l a o t ros dos , uno a cada lado , y en medio , Jesús .19 Y Pi la to esc r ib ió un le t re ro y lo puso enc ima de l a c ruz; en é le s t a b a e s c ri t o: J E S Ú S E L N A Z A R E N O , E L R E Y D E L O SJ U D Í O S .

20 Leyeron e l l e t re ro muchos judíos , porque es taba ce rca e llugar donde c ruc i f i ca ron a Jesús y es taba esc r i to en hebreo ,la t ín y gr iego .

21 Entonces los sumos sace rdo tes de los judíos l e d i je ron aP i l a t o :

S . — No esc r ibas «El rey de los judíos », sino «Este ha dich o :Soy rey de los judíos ».

C. 22 P i l a t o l e s c o n t e s tó :S . — Lo esc r i to , e sc r i to es tá .C. 2S Los so ldados , cuando c ruc i f i ca ron a Jesús , cogie ron su

r o pa , ha c i e n do c ua t r o pa r t e s , un a pa r a c a da so l da do , y a pa r t a r o nla tún ica . Era una tún ica s in cos tura , te j ida toda de una pieza dea r r i ba a ba jo . " Y se d i j e r o n :

S . — No la rasgu emo s, s ino echem os a suer te a ve r a quiénle toca .

C. Así se cum pl ió l a Esc r i tu ra : «Se repa r t i e ro n mis ropa s ye c ha r o n a sue r t e m i t ún i c a .»

Esto hic ie ron los so ldados .2 6 J un to a l a c r uz de J e sús e s t a ba n su m a dr e , l a he r m a n a de

su madre Mar ía l a de Cleofás , y Mar ía l a Magda lena . 26 J e sús ,a l ve r a su madre y ce rca a l d i sc ípulo que tan to quer ía , d i jo as u m a d r e :

<i > — Mujer , ahí t i ene s a tu h i jo .C. í 7 Luego di jo a l d i sc ípulo :>{< — Ahí t iene s a tu m ad re.C. Y desde aque l la hora , e l d i sc ípulo l a rec ibió en su casa .

tfr — E s t á c u m p l i d o .C. E , inc l ina ndo la cabeza , en t reg ó e l e spí r i tu .3 1 Los judíos en tonces , como e ra e l d ía de l a P reparac ión , pa ra

que no se quedaran los cuerpos en la c ruz e l sábado , porqueaque l sábado e ra un día so lemne , p idie ron a P i la to que les queb r a r a n l a s p i e r n a s y que l o s qu i t a r a n . 32 Fueron los so ldados ,l e quebra ron las p ie rnas a l pr imero y luego a l o t ro que habíancrucificado con él ; 33 pero a l l l egar a Jesús , v iendo que ya habíam ue r to , n o l e que b r a r o n l a s p i e r n a s , 3 4 sino que uno de los soldados con la l anza l e t r aspasó e l cos tado y a l pun to sa l ió sangrey a gua . 3 5 El que lo v io da tes t imonio y su tes t imonio es ve rdadero y é l sabe que dice ve rdad, pa ra que también voso t ros c reá i s .36 Esto ocur r ió pa ra que se cumpl ie ra l a Esc r i tura : «No le queb r a r án un hue so » ; 37 y en o t ro lugar l a Esc r i tura d ice : «Mira rána l que a t r a ve sa r o n .»

38 Después de es to , José de Ar imatea , que e ra d i sc ípulo c landes

t ino de Jesús por miedo a los judíos , p id ió a P i la to que le de ja ral l evarse e l cuerpo de Jesús . Y P i la to lo auto r izó . E l fue en toncesy se l l evó e l cuerpo . 39 Ll e gó t a m b i én N i c o de m o , e l que ha b í a i doa ve r lo de noche , y t r a jo unas c ien l ibras de una mixtura de mi r ray á loe .

40 Tomaron e l cuerpo de Jesús y lo vendaron todo , con losa r o m a s , s e gún s e a c o s tum b r a a e n t e r r a r e n t r e l o s j ud ío s . 4 l H a b í aun huer to en e l s i t io donde lo c ruc i f i ca ron , y en e l huer to un se pu l c r o n ue vo do n de n a d i e ha b í a s i do e n t e r r a do t o da v í a . 42 Ycomo para los judíos e ra e l d ía de l a P reparac ión , y e l sepulc roes taba ce rca , pus ie ron a l l í a Jesús .

Page 73: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 73/187

TIEMPO PASCUAL

í

Page 74: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 74/187

La Igles ia ce lebra s iempre en cada una de l as Misas l a mismarea l idad: E l mis te r io pascua l de Cr i s to , e l Señor , su bienaven turada pas ión , su glo r iosa resur recc ión de en t re los muer tos y suadmirable ascens ión . «Mur iendo des t ruyó nues t ra muer te , yr e suc i t a n do r e s t a u r ó l a v i da » (Pref. de P a sc ua ) . O b j e t i va m e n t e ,todas l as ce lebrac iones de l a Eucar i s t ía , l a s de los domingos y l asde cada día , ac tua l izan en t re noso t ros l a sa lvac ión con t inuadade l mis te r io pascua l .

Pe ro exis te una época den t ro de l año l i túrgico en la que la Ig le s ia despl iega an te nues t ros o jos toda la r iqueza doc t r ina l y devida de es te mis te r io a f in de hacérnos lo vivi r propon iéndo loplás t i camente a nues t ra fe . Y as í como en las Misas normales serea l iza todo es to en l a un idad de una ce lebrac ión , en e l Tr iduo

Pascua l , que comienza en la Misa vesper t ina «In Cena Domin i» yse ext iende has ta l a s Vísperas de l Domingo de Resur rec ión ,se van proponiendo los d ive rsos aspec tos de es te gran mis te r io ,pe r o de m a n e r a que n o p i e r da n e l s e n t i do un i t a r i o que e n r i que c ey con t iene a cada uno de los o t ros aspec tos . E?te Tr iduo consi tuyela cumbre de todo e l año l i túrgico , l a so lemnidad de l as so lemni da de s a l a c ua l n o s ha i do p r e pa r a n do t o da l a Cua r e sm a .

P o r f i e s t a s pa sc ua l e s e n t e n de r e m o s a qu í n o so l a m e n t e d i c hoTr iduo Pascua l , s ino su con t inuac ión lógica de todo e l t i empo dePascua que en la re fo rma ac tua l de l ca lendar io se con t inúa a lola rgo de 50 días has ta l a f i e s ta de Pen tecos tés .

La ce lebrac ión cen t ra l e s l a de l a gran Vigi l i a de l Sábado San toque reúne a todo e l presbi te r io y f i e les de cada comunidad. Esun a f i esta de a legr ía y de luz , l igada a una ce lebrac ión m ás so lem nede l a P a l a b r a y a un a v i ve n c i a c o m un i t a r i a de l B a u t i sm o . La p r e parac ión remota a es ta ce lebrac ión es toda la Cuaresma, y l a pre parac ión inmedia ta , l a Acc ión Li túrgica de l Vie rnes San to y e ls i l enc io eucar ís t i co de l Sábado San to .

En cada uno de los t r es aspec tos de l mis te r io pascua l podemosve r pun to s de c o n t a c to c o n l a m e n t a l i da d de l ho m br e m o de r n o .T a m po c o de be m o s o c u l t a r e n n ue s t r a pa s t o r a l l o que e s t e m i s -

I'ifini><) Pascual 14 8

t e r i o ex i g e d e conv e r s i ó n y r u p t u r a con nu es t r a ac t i t u d d e p e cad o .

El hombre de hoy huye del suf r imiento , de l a p r ivación y de l am u er t e . Pe r o , a l m i s m o t i em p o , e s t á m á s cap ac i t ad o p a r a com p r en d e r s u r ad i ca l c ad u c i d ad y s u d es t i no p a r a l a m u e r t e . L a ex p e r i en

14 9 Tiempo Pascual

de aquel l a car idad y unidad del cuerpo mís t i co , s in l a cual nopuede haber sa lvación» (LG núm. 26) . La Ig les i a v i s ib l e y esp i r i tual es e l l ugar del encuent ro ent r e Dios y los hombres : es unas eñ a l l ev an t ad a en t r e l a s nac i ones q u e encu en t r a s u m om en t omás s igni f i ca t ivo en es ta solemnidad de l a Pascua. Será , pues ,

Page 75: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 75/187

cia de cada d ía nos enseña que, a pesar de todos los es fuerzos ,e l suf r imiento , l a enfermedad y l a muer te cont inúan s i endo e lp a t r i m o n i o c o m ú n d e l a H u m a n i d a d .

El mis ter io de l a sepu l tu ra de Cr i s to , segundo aspecto de es te

m i s t e r i o p as cu a l , s u b r ay a l a i m p or t anc i a d e l a e s p e r anz a en e lc r i s t i an i s m o . E l Sá b ad o d e l sep u l c r o v ac ío p r ep a r a l a g r an e s p e r an z a d e l t r i u n f o a p es a r d e t od as l a s ap a r i enc i a s con t r a r i a s . E l h om bre de hoy no sopor ta los t i empos vacíos y los compases de es pera . Parece ebr io de r ap idez y ef i cacia . Por o t r a par te , es unh om b r e am ar r ad o a l a h i s t o r i a , ab i e r t o a l f u t u r o , q u e eq u i v a l e ad ec i r s ed i en t o d e e s p e r anz a . En e l a l m a m od e r na enca j a p e r f ec t am en t e e s t a e s p e r anz a c r i s t i ana s i s ab em os p r e s en t a r l a no com ou na e s p e r anz a p as i v a , s i no com o ac t i v a p r ep a r ac i ó n a l t r i u n f o d eC r i s t o q u e e s , a l m i s m o t i em p o , l a v i c t o r i a d e l h om b r e . H ay q u eh ace r com p r end e r e l s en t i d o c r i s t i ano d e l p r og r e s o .

El t er cer aspecto del mis ter io pascual es e l t r iunfo de Cr i s to

s ob r e l a m u s e r t e . L a r e s u r r ecc i ó n d e J e s u c r i s t o p r e s en t a u n ca r á c t e rf r ancam en t e a f i r m a t i v o d e l c r i s t i an i s m o . L a f e c r i s t i ana cond u cea l a v i c t o r i a . Pe r o e s neces a r i o com p r end e r e l s en t i d o ex ac t ode es ta v i s tor i a de Cr i s to y de los cr i s t i anos . El t r iunío ha s idocons eg u i d o p l enam en t e p o r C r i s t o , p e r o aú n no s e h a h ech o p a t en t e a t od os l o s h om b r es . En t r e l a b a t a l l a g anad a d ec i s i v am en t epor Cr i s to y su v ic tor i a f inal t r anscur re e l t i empo de l a Ig l es i a ,l a t ar ea de consegui r que todos los hombres hagan suya l a v i ct o r i a d e C r i s t o . E l m u nd o ac t u a l s e en t u s i am a an t e cu a l q u i e rp e r s p ec t i v a d e a f i r m ac i ó n d e l o s v a l o r e s g enu i nam en t e h u m ano s .T i ene h am b r e d e d om i n i o y d e p r og r e s o . Pe r o h u y e d e l t r i u n f a -l i smo avasal l ador que no r espeta l a l iber tad y l a d ignidad de l a

per sona. La v ic tor i a de Cr i s to es nues t r a l iberación de todo ser v i l i smo; no se apoya en n ingún t r iunfa l i smo, s ino en e l serv ic iog ene r os o a t od os l o s h om b r es .

Pe r o no d eb em os con f o r m ar nos con p r ed i ca r e l m i s t e r i o p acu a l .E l T r i d u o en q u e l a I g l e s i a ce l eb r a e s p ec i a l m en t e l a m u e r t e yr e s u r r ecc i ó n d e l Señ o r e s , an t e t od o , u na ce l eb r ac i ó n s ac r am en t a l .L os c r i s t i anos s e r eú nen l a noch e d e l Sá b ad o San t o p a r a ce l eb r a re l Baut i smo y l a Eucar i s t í a por l a cual «v ive y cr ece cont inuam en t e l a I g l e s i a» ( L G nú m . 2 6 ) . « En t od a com u n i d ad d e a l t a r ,bajo e l sagrado mini s ter io del ob i spo, se mani f i es ta e l s ímbolo

necesar io l l egar a es ta d imens ión de v ida y de Ig l es i a en l a pas tora ll i tú rg ica de es tos d ías .

Lecturas del Triduo Pascual

En l a m i s a In Cena Domini se ha añadido Ex 12, 1-8. 11-14,que exp l i ca e l Evangel io Jn 13 , 1 -15 en que Cr i s to se comparacon e l Cordero de l a pascua jud ía . En l a acción l i tú rg ica del ViernesSan t o s e h an cam b i ad o l a s d os p r i m er a s l e c t u r a s : 1 ) I s 5 2 , 13-53,12 , cuar to cánt i co del s i ervo de Yahvéh que descr ibe su pas ión y sug lor i a ; 2 ) Hebr . 4 , 14-16; 5 , 7 -9 , que expresa e l sent ido teológ icodel sacr i f i c io de Cr i s to . La nar r ación de l a pas ión de San Juanconcu e r d a con e s t e s en t i d o p as cu a l d e l a m u e r t e d e C r i s t o q u ei m p r eg na t od a l a l i t u r g i a d e l V i e r nes San t o .

Pa r a l a V i g i l i a Pas cu a l s e p r op onen ah o r a s i e t e l e c t u r a s , ap a r t ed e la Ep í s t o l a y e l Ev an g e l i o q u e s e o r g an i z an t am b i é n d en t r od e l a c e l eb r ac i ó n d e l a Pa l ab r a . Po r r az ones p as t o r a l e s p u ed er ed u c i r s e e l nú m er o d e l e c t u r a s d e l A n t i g u o Tes t am en t o , p e r o h and e l e e r s e a l m en os t r e s , s i n om i t i r l a d e l É x od o . E n c ad a v i no d e l o st r es c i c los se l ee e l r e l a to de l a r esur r ección del Señor según unEv ang e l i o s i nó p t i co .

En l a s eg u nd a M i s a de l d ía d e Pas cu a s e p r op on en t am b i é nnuevas l ec tu ras : La pr imera de los Hechos 10 , 34a. 37-43 (d i scur sopascual de Pedro) ; l a segunda es Col 3 , 1 -4 que antes se l e ía comoepís to l a en l a Vig i l i a ; y e l Evangel io se ha tomado de San Juan20 , 1-9 (el sepulcro vacío) .

Lecturas de los Domingos de Pascua

L as s i e t e s em anas d e Pas cu a s e h an o r g an i z ad o ex p r e s am en t ecom o f i e s t a s p as cu a l e s o c i ncu en t a d í a s d e l a Pas cu a q u e t e r m i naen Pen t ecos t é s . Son v e r d ad e r am en t e « D om i ng os Pas cu a l e s » ,San A t anas i o l o s l l am a « D om i ng os g r and es » .

H a s t a e l D om i ng o t e r ce r o d e Pas c u a s e l e en l a s ap a r i c i ones d eCr i s to r esuci tado. A f in de no romper es ta ser i e , El Evangel io delB u en Pas t o r q u e an t e s s e l e í a e l D om i ng o s eg u nd o d es p u é s d ePas c u a ( h oy , D om i ng o t e r ce r o d e Pas cu a ) , s e h a t r a s l a d ad o a l

Tiempo Pascual 15 0D om i ng o cu a r t o . L os D om i ng os q u i n t o y s é p t i m o se t om an l o sEv ang e l i o s d e l s e r m ó n d e l a U l t i m a C ena d e San J u an . Es t e c r i t er io de se l ección es e l mismo durante los t r es c i c los , var i ando encada uno de e l los los t ex tos e l eg idos .

L a p r i m er a l e c t u r a s e t om a s i em p r e d e l o s H ech os en f o r m aparal e l a y p rogres iva para los t r es c i c los . De es ta manera se vuelve

Page 76: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 76/187

a l a t r ad ic ión l i tú rg ica que cons idera es te l ib ro como el t es t imoniov i v o d e l nac i m i en t o d e l a I g l e s i a , h ech o q u e t am b i é n s e conm em or a en e s t e t i em p o .

Como segunda l ec tu ra se l ee l a p r imera de Pedro en e l c i c lo A,

l a p r imera de San Juan en e l c i c lo B, y e l Apocal ips i s en e l c i c lo C .Es tos t ex tos r esponden a l esp í r i tu de fe y a l egre esperanza, p rop iod e e s t e t i em p o .

VIGILIA PASCUAL

Para la Vigilia Pascual se proponen nueve lecciones: siete delAntiguo Testamen to y dos del Nuevo. Si lo exigen las circunstanciasy por causas particulares se puede disminuir el número de laslecturas asignadas. Téngan se al menos tres lecturas del AntiguoTestamen to, y, en casos más u rgentes, po r lo menos dos, antes de laEpístola y el Evange lio. Nunca se omita la lectura del Éxodo sobreel paso del mar Rojo ( l ec tu ra 3 .a) .

PRIMERA LECTURA

Vio Dios todo lo que había hecho: y era muy bueno

N a r r a c i ó n artificial, abstracta, d e l a c r eac i ó n d e l m u nd o . Compuesta por la escuela sacerdotal, en una época tardía.

El esquematismo se advierte claramente: los días se correspondenentre sí: el i.° con el 4.°, el 2." con el 5 . 0 , el j.° con el 6.a. El y.° mantiene su independencia, como cúspide del poema.

Dentro d e cada día, el mismo esquem atismo artificial en las fórmulas, que se rompe sólo al narrar la creación del hombre, dándole asírelieve. El p oem a ex a l t a e l s á b ad o com o d í a d ed i cad o a l cu l t o d eY ah v é h : Tod a l a c r eac i ó n h a s a l i d o d e D i os , cu l m i na en e l s á b ad oy vuelve a é l en los cu l tos sabá t i cos , (cfr Hb 4, I - I I . J

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad.

Le ct ur a del l ibro del Gén esis 1, 1-31; 2, 1-2

1 , ' A l p r incip io cr eó D ios e l c i e lo y l a t i e r r a . | 2 [La t i er r a er aun caos inform e; | sobre l a faz del Ab i smo, l a t i n i e b la . | Y e lAl i ento de Dios se cernía sobre l a faz de l as aguas . | 3 Y di joDios : Que ex i s ta l a luz . | Y l a luz ex i s t ió . | 4 Y vio Dios que l a

Vigilia Pascual 15 2

luz e ra buen a . | Y sep aró Dios l a luz de l a t in ieb la : | 6 l l a m óDios a la luz «Día»; | a la t iniebla «Noche». | —p asó un a t ar de ,pa só un a m a ña n a : e l d í a p r i m e r o —

6 Y di jo Dios : Que exis ta u na b óved a en t re l a s aguas , | quesepare aguas de agu as . | ' E h izo Dios una b óve da | y separó lasagu as de deba jo de l a bóv eda | de l a s agua s de enc ima d e l a bó

s

15 3 Vigilia Pascuallos an im ales domé st icos , | los rept i l e s de l a t i e r ra . | 27 Y creóDios a l hom bre a su imag en ; | a imagen de D ios lo c reó; | hom brey m uje r los c reó. | 2 8 Y los b end ijo Dios y les di jo: | Creced,mul t ip l i cao s , | l l enad la t i e r ra y som etedla ; | dom inad los pecesde l m ar , | l a s aves de l c ie lo , | los v ivien tes q ue se m ueve n sobrela t i e r ra . | 29 Y di jo Dios : Mirad, os en t rego todas l as h ie rbas |

Page 77: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 77/187

ved a. | Y a sí fue. | Y l lam ó Dios a la bóv eda «Cielo ». | — Pa sóun a t a r de , pa só un a m a ña n a : e l d í a s e gun do —

9 Y di jo Dios : Qu e se jun ten las aguas d e deba jo de l c ielo | enun solo si t io, | y qu e apa rez can los c ont ine nte s. | Y así fue |10 Y l lamó Dios a los con t inen tes «Tie r ra» | y a l a ma sa de l asagu as la l lam ó «Mar». | Y vio D ios que e ra b uen o | 11 Y dijoDios : Verdee la t i e r ra h ie rba ve rde , | que engen dre semi l la | yárbo les fruta les | que den fruto segú n su e specie, | y qu e l leve nsemilla sob re la t ier ra . | Y así fue. | 12 La t i e r r a b r o tó h i e r baverde | que e nge ndra ba semi l la según su espec ie , | y árbo les queda ba n f ruto | y l l e vaban semi l la según su espec ie . | Y vio Diosque e r a bue n o . | 1 3 — P a só un a t a r de , pa só un a m a ña n a : e l d í at e r c e r o —

1 4 Y di jo Dios : Que exis tan lumbreras en l a bóveda de l c ie lo , |pa ra se pa rar el día de la noche, | pa ra se ñal ar las fiestas, los díasy los años; | 1 5 y s i rvan d e lumb rera s en l a bóved a de l c ie lo , |pa ra da r luz so bre la t ierr a . | Y así fue. | 18 E hizo Dios doslum brera s g rand es : | l a lum bre ra ma yor pa ra regi r e l d ía , | l alum brera men or pa ra regi r l a noche ; | y l a s es t re l l a s . | 17 Y laspuso Dios en l a bóveda de l c ielo , | pa ra d a r luz sobre l a t i e r ra ; |18 para regi r e l d ía y l a noche , | pa ra separa r l a luz de l a t in iebla . ¡Y vio Dios que e ra bueno . | 19 — P a só un a t a r de , pa só un a m a ña n a : e l d í a c ua r t o —

80 Y di jo Dio s : | Pululen las agu as un pulu la r de vivien tes , |y pája ros vue len sobre l a t i e r ra | f r en te a l a bóv eda de l c ie lo |a l Y cre ó Dio s los cetá ceo s | y los viv ient es q ue se desl izan | yque e l agua hace pu lula r según sus espec ies , | y l a s aves a lada ssegún sus espec ies . | Y vio Dios que e ra b ueno . | 22 Y Dios losbendi jo d ic iendo : | Creced, m ul t ip l i caos , l l enad las agu as de lma r ; | que l as av es se m ul t ip l iqu en en la t i e r ra . | 23 — P a s ó u n at a r de , pa só un a m a ña n a : e l d í a qu i n to —

2 1 Y di jo Dios : | P roduz ca la t i e r ra v ivien tes según sus espec ies : |an im ales d omé st icos , | r ept i l e s y f i e ras según sus espec ies . | Y as ifue. 2 5 E hizo Dios las fieras según sus especies, | los an ima lesdom ést icos según sus espec ies | y los rept i l e s según sus espec ies . I Yvio Dios que e ra bueno .]

26 Y di jo Dios : Hag am os a l hom bre | a nues t ra ima gen y se meja nza ; | que dom ine los peces de l mar , | l a s av es de l c ie lo , |

que e nge ndra n semi l la sobre l a faz de l a t i e r ra ; | y tod os losárbo les f ruta les que eng end ran semi l la | os se rvi rán de a l im ento ; |30 y a tod as las fieras de la t ierr a , | a toda s las ave s del cielo, | atodos los rept i l e s d e l a t i e r ra | —a todo se r que respi ra— | l a

hie rba ve rd e l es se rvi rá de a l imen to . | Y as í fue . |

3 1

Y vio Diostodo lo que ha bla hech o : | y e ra mu y buen o . | [—Pasó u n a t a r d e ,pa só un a m a ña n a : e l d í a s e x to —

2, * Y qu ed aro n co ncluid os | e l c ielo, la t ier ra y sus ejérci tos. 12 Y conc luyó Dios pa ra e l d ía sépt im o | todo e l t r aba jo que hab íahecho; | y descansó e l d ía sép t imo | de todo e l t r ab a jo que habíahecho .]

SALMO RESPONSORIAL

El mundo con sus maravi l l a s , dispuesto por la mano paternal deDios para el hombre, nos invi ta a l a con templac ión , a l a acc ión degrac ias ; que Dios que ha creado este mundo maravilloso, completela creación primera enviando su Espíritu para perfeccionar laobra de sus manos.

— Después de haber escuchado las imágenes poéticas con que senos describe la obra de la creación, sea nuestra respuesta la acciónde gracias: todo ha s ido c reado para e l b ien de l hombre ; realmente«toda la tierra está llena de la misericordia de D ios».

Sal 103, i-2«. 5-6. 10 y 12. 13-14. 24 y 35a.

y . En vía tu espí r i tu Señor , y repu ebla la faz de l a t i e r ra .

R7. Envía tu espí r i tu Señor , y repuebla l a faz de l a t i e r ra .y . l Bendice , a lma mía , a l Señor ,¡Dios mío , qué grande e res!

Te vi s tes de be l leza y majes tad,2<* l a luz te envue lve como un manto .

R7. Envía tu espí r i tu Señor , y repuebla l a faz de l a t i e r ra .y . 3 Asentas te l a t i e r ra sobre sus c imien tos ,

y n o va c i l a r á j a m ás ;6 l a cubr i s te con e l manto de l océano ,

y l as aguas se posa ron sobre l as montañas .

Vigilia Pascual 15 4

R 1. Env ía tu espí r i tu Señor , y repue bla l a faz de l a t i e r ra .y . lü De los manan t ia les sacas los r íos

para que f luyan en t re los montes ,12 jun to a e l los habi tan l as aves de l c ie lo ,

y en t re l a s f rondas se oye su can to .1 7. En ví a tu espír i tu, Señor, y rep ue bla la faz de la t ierra .

13

155 Vigilia PascualSEGUNDA LECTURA

Sacrificio de Abrah án, nuestro padre en la fe

T o da l a v i da de A br a hán e s un a a ve n tu r a de l a f e , desde el mo

Page 78: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 78/187

y . Desde tu morada r i egas los montes ,y l a t i e r ra se sac ia de tu acc ión fecunda ;

1 4 ha c e s b r o t a r h i e r ba pa r a l o s ga n a do sy fo r ra je pa ra los que s i rven a l hombre ;é l saca pan de los campos .

1 7. En ví a tu esp ír i tu, Seño r, y rep ueb la la faz de la t ier ra .y . 24 ¡Cuántas son tus obras , Señor ! ,

y todas l as h ic i s te con sabidur ía ,l a t i e r ra es tá l l ena de tus c r ia turas .35¡r ¡Bendice , a lma mía a l Señor !

R7. Envía tu espí r i tu , Señor , y repuebla l a faz de l a t i e r ra .

O bien puede cantarse el siguiente Salmo:

Sal 32, 4-5. 6-7. 12-13. 2 ° y 2 2 -

y . La mise r icordia de l Señor l l ena l a t i e r ra .R7. La mise r icordia de l Señor l l ena l a t i e r ra .y . 4 La pa labra de l Señor es s ince ra ,

y todas sus acc iones son lea les .5 El ama la jus t i c ia y e l de recho ,

y su mise r icordia l l ena l a t i e r ra .R7. La mise r icordia de l Señor l l ena l a t i e r ra .y . 6 La pa labra de l Señor h izo e l c ie lo ,

e l a l imento de su boca , sus e jérc i tos ;' enc ie r ra en un odre l as aguas mar inas ,

mete en un depósi to e l océano .íy \ La mise r icordia de l Señor l l ena l a t i e r ra .y . 12 Dichosa l a nac ión cuyo Dios es e l Señor ,

e l pueblo que E l se escogió como heredad.13 El Señor mira desde el cielo,

se f i ja en todos los hombres .Iy\ La mise r icordia de l Señor l l ena l a t i e r ra .y . 20 N o so s t r o s a gua r da m o s a l S e ño r :

é l e s nues t ro auxi l io y escudo .22 Que tu mise r icordia , Señor , venga sobre noso t ros ,

como lo esperamos de t i .R7 . La mise r icordia de l Señor l l ena l a t i e r ra .

mento en que sobre la palabra de Dios abandonó su patria y se lanzóhacia un futuro desconocido. T uv o que supe r a r l a p r ue ba de l t i e m p oviendo pasar los años sin que apareciera por ninguna parte el cumplimiento de las promesas que Dios le hiciera en el momento de lallamada. Por fin, después de largos años, amanec ió l a hora de l cump l i m i e n to con el nacimiento de Isaac. P e r o A br a hán , el hombre dela fe , de b í a de s er so m e t ido a un a n ue v a p r ue ba por el Dios desconcertante que quería llevar a su elegido a sus cimas más altas. Ese esel alcance del sacrificio de Isaac por el que se le prescribe a Abrahánsuprimir el mismo fundamento de las promesas. El proceder de Dioscon Abrahán había de quedar como normativo, y el sacrificiocomo fuente de bendicione s se ría una pieza clave en el plan salvífico,con su expresión más alta en Cristo.

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad.

Le ctu ra del Lib ro del Génes is 22, 1-18.

En aque l los d ías , x D i o s puso a p r ue ba a A br a hán l l a m án do l e :¡Abrahán! E l respondió: Aquí me t i enes . 2 Dios le d i jo : Tomaa tu h i jo ún ico , a l que quie res , a I saac , y ve te a l pa ís de Mor iay ofrécemelo al l í en sacrificio en uno de los montes que yo te ind i c a r é .

3 [Abrahán madrugó, apare jó e l a sno y se l l evó consigo a dosc r iados y a su hijo Isa ac ; co r t ó l eña pa r a e l sac ri f ic io y se encam inóa l lugar que le había indicado Dios . 4 El te rce r d ía l evan tóAbrahán los o jos y descubr ió e l s i t io de l e jos . 5 Y A br a hán d i j oa sus c r iados: Quedaos aquí con e l a sno ; yo con e l muchacho i ré

has ta a l l á pa ra adora r y después vo lveremos con voso t ros . $ A b r a hán tomó la leña para el sacrificio, se la cargó a su hijo Isaac,y é l l l evaba e l fuego y e l cuchi l lo . Los dos caminaban jun tos .

7 I s a a c d i j o a A br a hán , su pa d r e : P a d r e . E l r e spo n d i ó : A qu íes toy, h i jo mío . E l muchacho di jo : Tenemos fuego y l eña , pe ro ,¿dónde está el cordero para el sacrificio? 8 A b r a h á n c o n t e s t ó :Dios proveerá el cordero para el sacrificio, hi jo mío. Y siguieronc a m i n a n do j un to s . ]

9 Cuando l l egaron a l s i t io que le había d icho Dios , [Abrahánlevantó al l í e l a l tar y apiló la leña, luego ató a su hijo Isaac y lo

Viniha Pascual 156

puso sobre e l a l ta r , enc ima de l a l eña . 10 E n to n c e s ] A br a hántomó e l cuchi l lo pa ra dego l la r a su hi jo ; ll pero e l ánge l de l Señorle gr i tó desde e l c ie lo : ¡Abrahán , Abrahán! E l con tes tó: Aquím e t i e n e s . i 2 El ánge l l e o rdenó: No a la rgues l a mano con t ratu h i jo n i l e hagas nada . Ahora sé que temes a Dios , porque note has rese rvado a tu h i jo , tu ún ico hi jo . 13 A br a hán l e va n tó

57 Vigilia PascualR7. Pro tégeme, Dios mío , que me re fugió en t i .y . ll Me enseñarás e l sendero de l a v ida ,

me sac ia rás de gozo en tu presenc ia ,de a legr ía pe rpe tua a tu de recha .

R/ . P ro té gem e, Dios mío , que me re fugio en t i .

Page 79: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 79/187

los o jos y v io un ca rnero enredado por los cuernos en l a maleza .Se acercó, tomo el carnero y lo ofreció en sacrificio en lugar desu hijo.

14 [Abrahán l l amó aque l s i t io «El Señor ve», por lo que se d iceaún hoy «El monte de l Señor ve».] * 6 El ánge l de l Señor vo lvió agr i ta r a Abrahán desde e l c ie lo : 16 «J u r o po r m í m i sm o —oráculo de l Señor—: por haber hecho es to , por no haber te rese r vado tu h i jo , tu h i jo ún ico , " te bendec i ré , mul t ip l i c a ré a tusdescendien tes como las es t re l l a s de l c ie lo y como la a rena de l ap l a ya . T us de sc e n d i e n t e s c o n qu i s t a r án l a s pue r t a s de l a s c i uda de se n e m i ga s . l s Todos los pueblos de l mundo se bendec i rán con tudescendenc ia , porque me has obedec ido .»

SALMO RESPONSOR1AL

Como un nuevo Isaac , e l Señor Jesús se o f rec ió a s í mismo ensacrificio: contemplemos, en el salmo 15, su plena confianza en elPadre que ya d esde el momento del sacrificio disponía la futura resurrección: «mi suerte está en tu mano». Que la Iglesia, y cada unode nosotros, como Isaac y como Jesús, se pa m o s e n e l m o m e n to de lsacrificio «esperar en el Señor».

Sal 15,5 y 8. 9-10.11

y. Pro tégeme, Dios mío , que me re fugio en t i .1 7. Pro tég em e, Dios mío , que me refugio en t i .y . 5 El Señor es e l lo te de mi he redad y mi copa ,

mi suer te es tá en tu mano .8 Tengo s iempre presen te a l Señor ,con é l a mi de recha no vac i la ré .

R7. Pro tégeme, Dios mío , que me re fugio en t i .y . • Por eso se me a legra e l co razón ,

se gozan mis en t rañas ,y mi ca rne descansa se rena :

10 po r que n o m e e n t r a ga r á s a l a m ue r t eni dejarás a tu fiel conocer la corrupción.

TERCERA LECTURA

Los israelitas entraron en medio del mar a pie enjuto

El relato del Paso del Mar Rojo es una combinación del Y a h v i s t aV de l D o c um e n to S a c e r do t a l . Este último propende a mayorar elprodigio. Pero ambos autores coinciden en que Y a hvéh a c tuó p r o d i giosamente en favor de su pueblo . Yahvéh aparece como o m n i p o t e n t e y s a l va do r . La omnipotencia al servicio de la salvación. Elpaso del Mar Rojo es sin duda el elemento más prominente de laexperiencia religiosa del Éxodo que vincula a Israel al Yahvéh quele salió al encuentro. El pueblo es taba en opres ión y a punto deser aniquilado. Pero Dios , mediante un instrumento, Moisés,in te rvino poderosamente , e I s rae l se sa lvó. Experimentaron aYahvéh como benevolente y poderoso. Esa experiencia profundizada

y enriquecida con otras experiencias en la mism a linea constituiríala singular teología de Israel.

Lec tura de l Libro del É xod o 14, 15-15, 1 .

En aquellos días, 14, 1 5 di jo e l Señor a Moisés : ¿Por qué s iguesc lamando a mí? Di a los i s rae l i ta s que se pongan en marcha .16 Y tú, a lza tu cayado , ext iende tu mano sobre e l mar y d ivíde lo ,pa ra que los i s rae l i ta s en t ren en medio de l mar a p ie en juto .17 Que yo voy a endurecer e l co razón de los egipc ios pa ra que lospers igan , y me cubr i ré de glo r ia a cos ta de l Fa raón y de todo sue jérc i to , de sus ca r ros y de los guer re ros . 18 Sabrán los egipc ios

que yo soy e l Señor , cuando me haya cubie r to de glo r ia a cos tade l Fa raón , de sus ca r ros y de los guer re ros .19 Se puso en marcha e l ánge l de l Señor , que iba a l f ren te de l

e jérc i to de Is rae l , y pasó a re taguardia . También la co lumna denube de de lan te se desplazó de a l l í y se co locó de t rás , 20 po n i én dose en t re e l campamento de los egipc ios y e l campamento delos i s rae l i ta s . La nube e ra tenebrosa y t ranscur r ió toda la noches i n que l o s e j é r c i t o s pud i e r a n t r a ba r c o n t a c to . 2 1 Moisés extendiósu mano sobre e l mar , y e l Señor h izo sopla r duran te toda la nocheun fue r te v ien to de l Es te que secó el mar y se d ividie ron la s agua s .

Vigilia Pascual 15 8

22 Los i s rae l i ta s en t ra ro n en m edio del ma r a p ie en juto , m ien t ra sque las aguas fo rmaban mura l la a de recha e i zquie rda . 2 3 L o segipc ios se l anzaron en su pe rsecuc ión , en t rando t ras e l los enmedio de l mar , todos los caba l los de l Fa raón y los ca r ros con susgue r r e r o s .

2 4 M i e n t r a s ve l a ba n a l a m a n e c e r , m i r ó e l S e ño r a l c a m pa m e n toegipc io desde la co lumna de fuego y nube y sembró e l pán ico en

159 Vigilia Pascual

R7. Can tem os a l Señor , subl ime es su vic to r ia .y . 3 El Señor es un guer re ro ,

su nombre es e l Señor .4 Los ca r ros de l Fa raón los l anzó a l mar ,

ahogó en e l Mar Rojo a sus mejores capi tanes .R7. Can temo s a l Señor , subl im e es su vic to r ia .

5

Page 80: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 80/187

e l c a m pa m e n to e g i pc i o . 2 5 Trabó las ruedas de sus ca r ros y l ash i zo a va n za r pe sa da m e n t e . Y d i j o E g i p to : H uya m o s de I s r a e l ,porque e l Señor lucha en su favor con t ra Egipto .

26 Dijo e l Señor a Moisés : Ext iende tu mano sobre e l mar y

vue lvan las aguas sobre los egipc ios , sus ca r ros y sus j ine tes .27 Y extendió Moisés su mano sobre e l mar ; y a l amanecer vo lvíae l mar a su curso de s iempre . Los egipc ios huyendo iban a suencuen t ro y e l Señor de r r ibó a los egipc ios en medio de l mar .

28 Y volvie ron las agua s y cubr ie ron los ca r ros , los j ine tes y todoe l e jérc i to de l Fa raón , que lo habla seguido por e l mar . N i unosolo se salvó. 29 Pero los h i jos de Is rae l caminaban por lo secoen medio de l mar ; l a s aguas l es hac ían de mura l la a de recha ei zqu i e r da .

30 Aquel d ía sa lvó e l Señor a Is rae l de l as manos de Egipto .3 1 Is rae l v io a los egipc ios muer tos , en l a o r i l l a de l mar . I s rae lvio l a mano grande de l Señor obrando con t ra los egipc ios , y e l

pueblo temió a l Señor y c reyó en e l Señor y en Moisés , su s ie rvo .15, 1 Entonces Moisés y los h i jos de Is rae l can ta ron un cán t ico a lSeñor .

SALMO RESPONSORIAL

El t r iunfo de Is rae l sobre Egipto es como la profec ía y an t ic ipac iónde n ue s t r a v i c t o r i a pa sc ua l : por la resurrección d e Jesucristo, Diosha arrancado a la Humanidad del imperio del pecado y de la muerte:demos gracias a su Nombre.

Ex 15, 1-2. 3-4. 5-6. 17-18.

y. Cantemos a l Señor , subl ime es su vic to r ia .R7 . Cantemos a l Señor , subl ime es su vic to r ia .y . 1 Cantemos a l Señor , subl ime es su vic to r ia :

caba l los y ca r ros ha a r ro jado en e l mar .2 Mi fuerza y mi poder es el Señor, él fue mi salvación.

E l es mi Dios : yo lo a labaré ;e l D ios de mis padres : yo lo ensa lza ré .

V . Las o las los cubr ie ron ,ba ja ron has ta e l fondo como piedras .

6 Tu dies t ra . Señor , e s fue r te y te r r ib le ,tu d ies t ra , Señor , t r i tura a l enemigo .

R7 . Cantemos a l Señor , subl ime en su vic to r ia .y . l7 Los in t roduces y los p lan tas en e l monte de tu he redad,

lugar de l que hic i s te tu t rono , Señor ,s a n tua r i o , S e ño r , que fun da r o n t u s m a n o s .

18 El Señor re ina por s iempre jamás .R 7. Can temo s a l Señor , subl ime es su vic to r ia .

CUARTA LECTURA

Con misericordia eterna te quiere el Señor, tu redentor

Yahvéh ha es tablec ido a l i anza con Is rae l . Por ella, el pueblo escomo la esposa del Señor, madre fecunda. Por su pecado , l a esposain f ie l ha s ido repudiada . Por un momento experimenta la amargurade la separación de su D ios. Pero e l amor no de ja a l e sposo prolongar esa separac ión . Llama de nuevo a l a esposa a su lado y lejura misericordia eterna, nueva y definitiva alianza. Signo de esaa l ianza es l a reconst rucc ión de l a c iudad que el esposo realiza concariño — porque te quiere— . Dios transforma el corazón de loshombres, los defenderá en el futuro. La Pascua es para el nuevopueblo de Dios el cump limiento de esta promes a, (cfr Is 5, i-y; 4g,14-15; 55, i-"! 62, 1-5; Ez 36, 33-34; Os 1-3; Me 14, 22-26.)

Lec tura de l P rofe ta Isa ías 54, 5-14.

6 El que te h izo te tom ará por esposa : | su nom bre es el Seño rde los E jé rc i tos . ] Tu red en to r es e l San to de Is ra e l , | se l l a maDios de toda la t i e r ra . | 6 Co m o a m u je r a ba n do n a da y a ba t i da !te vue lve a l l ama r e l Señor ; | como a esposa de juv en tud , r ep ud i a da , I — di c e t u D i o s— .

' Por un ins tan te te abandoné, | pe ro con gran ca r iño te reun i ré . |8 En un a r reb a to de i ra | t e e scondí un in s tan te mi ros t ro , | pe ro

Vigilia Pascual 16 0

con mise r icordia e te rna te quie ro | —d ice e l Señor , tu Red en to r— .9 Me sucede como en t i em po de N oé: | Ju ré q ue las aguas de l

di luvio | no vo lver ía n a c ubr i r l a t i e r ra ; | a s í juro no a i ra rm ec o n t r a t i | n i a m e n a za r t e . | 10 A un q ue s e r e t i r e n l o s m o n t e s ]y vac i len l as co l inas , | no se re t i r a rá de t i mi mise r icordia | n imi a l i anza de paz vac i la rá | —dice e l Señor , que te quie re—.

1 1 ¡Oh a f lig ida , z a ran dead a , descon so lada! | Mira , yo mism o

16 1 Vigilia Pascual

QUINTA LECTURA

Venid a mí, y viviréis; sellaré alianza perpetua

Como un vendedor ambulante e l profe ta o f rece a l pueblo , gratis,su pa l a b r a , fuente de vida. P r o m e t e de parte de Dios un a a l i a n za

Page 81: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 81/187

co loco tus p iedra s sobre azabac hes , | tu s c imien tos sobre za f i ros ; |12 te pon dré a lme nas de rub í , | y pu er ta s de esme ra lda , | y mu ra l l a d e pied ras p rec iosas . | 1 3 Tus hi jos se rán di sc ípulos de lSeñor , | t en drá n gran paz t us h i jos . | 1 4 Tendrás f i rme as ien toen la jus t i c ia . | Es ta r ás l e jos de l a opres ión , | y no tend rás quetem er ; | y l e jos de l te r ro r , | que no se ace rca rá .

SALMO RESPONSORIAL

Dios se ha complac ido s iempre en res taura r l a v ida de su pueblo :a Israel lo sacó de Babilonia, como acabamos de escuchar en lalectura, a Jesús de la muerte, a nosotros del pecado y de toda dificultad; demos gracias a Dios, con las palabras del salmo.

Sal 29 , 2 y 4 . 5 -6 . 11 y 12a y 136.

y. Te ensa lza ré . Señor , porque me has l ibrado .R7 . Te ensa lza ré , Señor , porque me has l ibrado .y'. % Te ensa lza ré , Señor , porque me has l ibrado

y no has de jado que mis enemigos se r ían de mí .4 Señor , sacas te mi v ida de l abi smo,

me hic i s te revivi r cuando ba jaba a l a fosa ,í? ' . Te ensa lza ré , Señor , porque me has l ibrado .y. 5 Tañed para el Señor, f ieles suyos,

da d g r a c i a s a su n o m br e s a n to ;6 su cóle ra dura un ins tan te ,

su bo n da d de po r v i da ;a l a ta rdecer nos v i s i ta e l l l an to ,

por l a mañana , e l júbi lo .R7. Te ensa lza ré , Señor , porque me has l ibrado .y. ll Escucha , Señor , y ten piedad de mí ,

Señor , socór reme .12a Ca m bi a s t e m i l u t o e n da n za s .

13í> Señor , D ios m ío , te da r é grac ias po r s iemp re .R7. Te ensa lza ré , Señor , porque me has l ibrado .

p e r p e t u a . El pueblo será, como David, testigo de Dios ante las naciones. Dios sa le a l encuen t ro de aquél que le busca . Pero quien lebusca debe realizar un éxodo, debe salir del pecado para encontrasecon Dios por caminos siempre nuevos, insospechados. Dios sea c e r c a a l ho m br e po r su pa l a b r a que anuncia la salvación. E s a p a l a b r a s a l va a l ho m br e , realiza lo que anuncia, produce su fruto comola lluvia o la nieve que empapan la tierra y la hacen germinar, (cfrIs 54, 5-14; Jer 2-3; 31, 33-34: Hb 9, 15-17.)

Le c tur a de l P rofe ta Isa ías 55, 1-11.

Esto dice e l Señor : | 1 Oíd, sedien tos todos , acudid por agua , |t am bié n los que no tenéis d ine ro : | ven id , com prad t r ig o , comedsin paga r | v ino y l eche de ba ld e . | 2 ¿Por qué gas tá i s d ine ro en10 que no a l ime nta | y e l sa la r io en lo que no da ha r tu ra? | Escuc ha dm e a t e n to s y c o m e r é i s b i e n , | s a bo r e a r é i s p l a t o s sus t a n c i o sos. I 3 Inc l in ad e l o ído , ven id a mí : | e scu cha dm e y vivi ré i s .

Se l la ré con voso t ros a l i anza pe r pe t ua , | l a prom esa que a seguréa David: | 4 a é l lo h ice mi tes t igo p a ra los pueblos , | caudi l loy soberano de nac iones ; | 5 tú l l amarás a un pueblo desconoc ido , |un pue blo qu e no te conoc ía cor re rá hac ia t i ; | por e l Señor , tuDios , I por e l San to de Is rae l que te honra . | 6 B usc a d a l S e ño rmie n t ra s se l e encu en t ra , | invoc adlo m ien t ras es tá ce rca ; | 7 q u ee l ma lvad o ab and one su camino , | y e l c r imina l sus p lanes ; | queregrese a l Señor , y é l ten drá pieda d, | a nue s t ro Dios , que es r i coen p erdó n . | 8 Mis planes n o son vue s t ros p lanes , | vue s t ro scam inos no son mis caminos | —o ráculo d e l Señor— .

9 Como e l c ie lo es más a l to que la t i e r ra , | mis caminos son mása l tos que los vues t ros , | mis p lanes , que vues t ros p lanes . | 10 Co m o

baja n la l luvia y la nieve d esde el cielo, | y no vue lven al lá, s inode spués de e m pa pa r l a t i e r r a , ¡ de fecundar la y hacer la ge r -ge rm inar , | pa r a que dé semi l la a l sem brad or | y pan a l que come; |1 1 as í se rá mi Pa l abra , qu e sa le de mi boca : | no vo lve rá a mívac ía , I s ino que ha r á mi vo lu n tad , | y cump l i rá mi enc argo .

SALMO RESPONSORIAL

Canto de Israel que, en el destierro, escucha oráculos de salvación:también pa ra noso t ros Dios es fue rza : él viene a nosotros v con la

Vigilia Pascual 16 2

fuerza de su resurrección nos abre las fuentes cristialinas de su E spíritu derramado en nuestros corazones.

Is 12,2-3 . .\hrd. 5- 0

y. Sacaré i s aguas con gozode las fuentes de la salvación.

J<7. Sacaré i s aguas con gozo

16 3 Vigilia Pascualcumplimiento es luz de los ojos (Sal 18, 9; 118, 130), paz (Sal 118,165; Sb 3, iss), en suma la Sabiduría de la cual es fuente (Jr 2, 13;Eclo 1, iss). Por su abandono , Is rae l e s tá l e jos de Dios , según lop r e v i s t o (Dt 28, i¡ss), en el seol, reino de las tinieblas (Sal 87, 13).La Sabiduría, desconocida de los hombres (Jb 28, 12-13; Bar 2,16-31), sólo se halla en Dios (3, 32ss; Jb 28, 23) que por la reve

Page 82: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 82/187

de las fuen tes de l a sa lvac ión .y'. 2 El Señor es mi Dios y sa lvador :

conf ia ré y no temeré ,porque mi fue rza y mi poder es e l Señor ,

el fue mi salvación.3 Y sacaré i s aguas con gozo

de las fuentes de la salvación.1 ^. Sacaré i s aguas con gozo

de las fuen tes de l a sa lvac ión .y. *bcd Dad grac ias a l Señor ,

i n vo c a d su n o m br e ,c o n t a d a l o s pue b l o s sus ha za ña s ,

proc lamad que su nombre es exce l so .R7. Sacaré i s aguas con gozo

de las fuen tes de l a sa lvac ión .

y.

5

Tañed para e l Señor que hizo proezas ,a n un c i a d l a s a t o da l a t i e r r a ;6 gr i tad jubi losos , habi tan tes de S ión :«Qué grande es en medio de t i

e l San to de Is rae l . »1 7. Sac aréis ag ua s con gozo

de las fuen tes de l a sa lvac ión .

SEXTA LECTURA

Camina a la claridad del resplandor del Señor

Baruc, librito atribuido a Jeremías y escrito por los seguidores desu escuela, tal vez en el s. II a. C, refleja el espíritu de las comu nidades judías de la dispersión: de aquí su devoción a la Ley, fuente desabiduría y monumento de unidad nacional. Este texto es u n a r e f lexión sapienc ia l sobre l a s i tuac ión presen te , según el espíritu delDeuteronomio: La supe r v i ve n c i a de l pue b l o de D i o s de pe n de de lc um pl i m i e n to de l a Le y (Dt 8, 3, citado por Mt 4, 4 y par): enella está la vida (Ex 15, 26; Lv 18, 5; Dt 4, 1), la prolongac ión delos días (E x 33, 26); por su fidelidad vive el justo (Ha 2, 4) •' su

lación de su Ley se la ha dado a Israel (3, 37; Sal 147, 19). P a r a super fec to cumpl imien to , D ios in fundi rá su Espí r i tu en los cora zones (Ez 36, 27).

Le c tu ra de l P rofe ta B aru c 3 , 9-15. 32-4, 4 .3, 9 E sc uc h a , I s r a e l , m a n da to s de v i da , | p r e s t a o ído pa r a a p r e n

de r p r ude n c i a . | 10 ¿A qué se debe , I s rae l , que es tés aún en pa ísenemigo , | 11 que en ve jezcas en t i e r r a ex t ran je ra , | qu e es tésimpuro con los muer tos , | que te cuen ten con los de l Abismo? 12 E sque a ba n do n a s t e l a s a b i du r í a . | 1 3 Si hubie ras seguido e l caminode Dios , I ha b i t a r í a s e n pa z pa r a s i e m pr e . | 1 4 A pr e n de dón de s eenc uen t ra l a pru denc ia , | e l va lo r y l a in te l igenc ia , | a s í a pre nderá s dón de se encue n t ra l a v ida l a rga , | l a luz de los o jos y l a paz .

1 5 ¿Quién en con t ró su pu es to | o en t r ó en sus a lm acene s? |3 2 El que tod o lo sabe la conoce , | l a exa min a y l a pen e t ra . 12 E l

que c reó la t i e r ra pa ra s ie mp re | y l a l l enó de an imale s cuad r úpe do s ; I 33 el qu e ma nd a a la luz, y el la va, | la l lama , y leo be de c e t e m b l a n do ; | 3 4 a los as t ros , qu e ve lan gozosos | en s uspuestos de guardia , | 3 5 lo s l l am a y re spon den : | «Presen tes» ; ¡y br i l l an gozosos pa ra su Creador .

36 El es nues t ro D ios | y no h ay o t ro f ren te a é l : | 37 i n ve s t i góe l camino de l saber | y se lo d io a su hi jo Ja cob , | a su a m ad o ,Is rae l . | 3S Despu és aparec ió en e l mu ndo | y v ivió en t re los homb r es . I 4, ' E s e l l ibro de los ma nd a to s de Dios , | l a l ey de va l ideze te r na : | los que la gu arda n , v ivi rá n , | los que la ab an do na n ,m o r i r án . | 2 Vué lve te , J aco b, a rec ibi r l a , | cam ina a l a c la r ida dde su resplandor ; | 3 no en t regues a o t ros tu g lo r ia | n i tu d ign idad

a un pue b l o e x t r a n j e r o . | * ¡Dichosos noso t ros , I s rae l , que conoc e m o s I lo que agrada a l Señor !

SALMO RESPONSORIAL

D i o s n o s da su P a l a b r a pa r a que e n e l l a t e n ga m o s n ue s t r a luz .Si ella nos ilumina, por mucha s que sean nuestras culpas, alcanzaremos la vida eterna... «la ley del Señor es realmente m ás preciosaque el oro.»

I iyjlia l'uscual 1 6 4Sal 18, 8. g. 10. n .

y . Señ o r , t i enes p a l ab r a s d e v i d a e t e r na .R ". Señ o r , t i enes p a l ab r a s d e v i d a e t e r na .y . 8 La l ey del Señor es per fecta

y e s d es cans o d e l a l m a ;e l p recep to del Señor es f i e l

1 6 5 Vigilia Pascual

Jr 31, 33i 3 2 . 39~4°)< de pur i f icación de los pec ado s y san t i f i cac i ó n p o r m ed i o d e u n ag u a p u r a , fuente a la vez de limpieza real(Sal 50, 4.9.12) y de fecundidad de f ru tos (4y, 1-12; Is 44, 3), esdecir, de cu m p l i m i en t o d e l a v o l u n t ad d e D i os (11, 19; 37, 14; Is32 , 15-19; Z ac 12, 10; 1 Jn 3, 24), elim inado el viejo corazón empedernido (2, y, etc.; Lv 26, 41; Jr 6, JO; 9, 4-25).

Page 83: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 83/187

e i n s t r u y e a l i g no r an t e .Rj. Señ or , t i enes p a l ab r a s d e v i d a e t e r na .y . 9 L os m and a t os d e l Señ o r s on r ec t o s

y a l egran e l corazón;l a norma del Señor es l ímpida

y da luz a los ojos.R7 . Señ or , t i enes p a l ab r a s d e v i d a e t e r na .y . 10 L a v o l u n t ad d e l Señ o r e s p u r a

y e t e r n a m e n t e e s t a b l e ;l o s m and am i en t os d e l Señ o r s on v e r d ad e r os

y e n t e r a m e n t e j u s t o s .1Í7. Señ o r , t i enes p a l ab r a s d e v i d a e t e r na .y . ll Más preciosos que e l oro ,

más que el oro f ino;más du lces que l a miel

d e u n p ana l q u e d es t i l a .R j. Señ or , t i enes p a l ab r a s d e v i d a e t e r na .

SÉPTIMA LECTURA

Derramaré sobre vosotros un agua pura, y os daré un corazónnuevo

En pleno destierro, rota la antigua alianza p or las infidelidades(Ez 20), D i os anu nc i a u na v ez m á s l a N u ev a A l i anz a (Jr 31, 31).Su v íncu lo ín t imo: l a unión per fecta con Dios (v 28; 37, 2 3 . 2 7 ;

Ex 19, zsss; Is 7, 14); su fuente : e l amor puro de Dios que obrapor sí mismo , por manifestar su santidad (v 22.32; 16,60-62 ; Is48, 11); su pr incip io v iv i f i cante : e l Esp í r i tu de Dios (v2y). El,causa de l a cr eación (Gn 1, 2) y de l a v ida (Gn 2, y; Sal 103, 29-30:Jb 34, 14-15), au tor de ges tas sa lv í f i cas a través de hombres llenosde él (Jueces; profetas, Nm 11, 25-29; Os 9, y), tiene reservadas u m an i f e s t ac i ó n s o l em ne y u n i v e r s a l p a r a l o s t i em p os m es i á n i cos(Jl 3, 1-2; Hch 2, 1-21). Con ello será entonces v í ncu l o d e u n i d ad(v 24.28; 11,19; 37- 2 2 - ' T Cor 12, 13), cau s a d e t o t a l t r ans f o r m ación in ter ior como una nueva creación (Sal 51, 12-14; Dt 30, 6-8;

L ec t u r a d e l P r o f e t a E z eq u i e l 3 6 , 1 6 - 28 .1 8 M e v ino e s t a Pa l a b r a d e l Señ o r : | 17 H i j o d e h om b r e : | C u and o

l a ca s a d e Is r ae l h ab i t a b a en s u t i e r r a , | l a p r o f anó con s u con d u c t a ,con s u s acc i ones , | com o s an g r e i nm u n d a f ue s u p r oce d e r an t emí . I l s En t onc es d e r r am é m i có l e ra s ob r e e l l o s, | p o r l a s ang r eq u e h ab í an d e r r am ad o en e l p a í s , ! p or h ab e r l o p r o f anad o cons u s i d o l a t r í a s . 1 19 L os e s p a r c í en t r e l a s nac i ones , | and u v i e r o ndi sper sos po r los paí ses ; | según su procede r , segú n sus a ccione sl o s s en t enc i é .

43 C u and o l l eg a r on a l a s nac i ones d ond e s e f u e r on , | p r o f ana r onmi sa nto no m bre ; | decía n d e e l los : | «Es tos son e l pue b lo delSeñor , | de su t i er r a han sa l ido.» | 21 Sen t í l á s t i m a d e m i s an t ono mb re, | p rofa nad o por l a casa d e I s r ae l | en l as nacio nes a l asque se fue .

22

Po r eso , d i a l a casa de I s r ae l : j Es t o d i ce e l Señ or : | No loh ag o p o r v os o t r o s , c a s a d e I s r ae l , | s i no p o r m i s an t o nom b r e ,prof ana do por vo sot ros , | en l as nacion es a l as que ha bé i s ido |2 3 M o s t r a r é la s an t i d ad d e m i no m b r e g r and e , | p r o f an ad o en t r elos gent i l es , | que v oso t ros hab é i s p rofa nad o en me dio de e l los ; |y cono cerán los gent i l es que yo soy e l Señor | —o rácu lo del Señ o r — , I cu an d o l e s h ag a v e r m i s an t i d ad a l c a s t i g a r os .

2 4 Os recogeré de es t r e l as nac iones , | os r euni r é de tod os lo spaíses , I y os l l evaré a vu es t r a t i e r r a . | 2 5 D e r r a m a r é s o b r ev os o t r o s u n ag u a p u r a | q u e o s p u r i f i c a r á : | d e t o d as v u es t r a sinm und ic i as e idol a t r í a s | os he de pur i f i car ; | 26 y os daré unco r az ó n nu ev o , | y o s i n f u nd i r é u n e s p í r i t u n u ev o ; | a r r an ca r é

de vues t r a c arne e l corazón de p iedra , | y os daré u n cora zónde c arne . | " Os infundi ré* mi esp í r i tu , | y haré que cam iné i ss eg ú n m i s p r ecep t os , | y q u e g u a r d é i s y cu m p l á i s m i s m an d a t o s . |28 Y h ab i t a r é i s en l a t i e r r a q u e d i a v u es t r o s p a d r e s . | V os o t r o sseré i s mi pue b lo | y yo seré vues t ro Dios .

SALMO RESPONSORIAL

Lejos de Sión, un desterra do suspira por el templo del Señor:también l a Ig l es i a , en es ta noche santa , t i ene nos ta lg i a de c o n -

Vigilia Pascual 16 6templar a su Señor , pero ella sabe que hoy mismo va a encontrar,cabe al altar festivo de la Pascua, al Resucitado, que es el Dios de sualegría.

Sal 41, 3. ¡bcd; 42, 3. 4.

f. C om o b u s ca l a c i e r v a co r r i en t e s d e ag u a ,

16 7 Vigilia Pascualy . 12 O h D i os , c r ea en m í u n co r az ó n p u r o ,

r enu é v am e p o r d en t r o con e s p í r i t u f i r m e ;1 3 no me ar rojes l e jos de tu ros t ro ,

no m e q u i t e s t u s an t o e s p í r i t u .R7 . O h D i os , c r ea en m í u n co r az ó n p u r o ,y . 1 4 D ev u é l v em e l a a l eg r í a d e t u s a l v ac i ó n ,

a f i á nz am e con e s p í r i t u g ene r os o .

Page 84: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 84/187

as í mi a lma te busca a t i , Dios mío.

Cuando se celebran Bautismos puede decirse también:

Sacaré i s aguas con gozode l as fuentes de l a sa lvación.

1 ^ . C om o b u s ca la c i e r v a co m en t e s d e ag u a ,as í mi a lma te busca a t i , Dios mío.

y . " , 3 Mi alma t i ene sed de Dios , del Dios v ivo:¿ cu á nd o en t r a r é a v e r e l r o s t r o d e D i os ?

R7 . C om o b u s ca l a c i e r v a co r r i en t e s d e ag u a ,as í mi a lma te busca a t i , Dios mío.

y . 6bcd D e s a h o g o m i a l m a c o n m i g o :

r ecu e r d o có m o m ar ch ab a a l a c ab ez a d e l g r u p ohacia l a casa de Dios ,

en t r e can t os d e j ú b i l o y a l ab anz a ,

en el bul l icio de la f iesta.R7 . Como busca l a c i erva cor r i entes de agua,

as í mi a lma te busca a t i . Dios mío.f. 4 2 , 3 Env í a t u l u z y t u v e r d ad ;

que e l l as me gu íeny m e cond u z can h as t a t u m on t e s an t o ,

h a s t a t u m o r a d a .R7. C om o b u s ca l a c i e r v a co r r i en t e s d e ag u a ,

as í mi a lma te busca a t i , Dios mío.y . 4 Q u e y o m e ace r q u e a l a l t a r d e D i os ,

a l Dios de mi a l egr ía ;que te dé g racias a l son de l a c í t ar a .

Dios , Dios mío.R7. C om o b u s ca l a c i e r v a co r r i en t e s d e ag u a ,

as í mi a lma te busca a t i , Dios mío.

Tamb ién puede recitarse este otro salmo:

Sal 50, 12-13. I 4 " I 5 - 18-19.

y . O h D i os , c r ea en m í u n co r az ó n p u r o .R7. Oh Dios , cr ea en mí un corazón puro .

1 6 Ens eñ a r é a l o s m a l v ad os t u s cam i nos ,l o s p ecad o r e s v o l v e r á n a t i .

K 7. O h D i os , c r ea en m í u n co r az ó n p u r o .

y .

l s

Los sacr i f i c ios no te sa t i s facen,s i t e of r ec i er a un holocaus to , no lo quer r ías .19 Mi sacr i f i c io es un esp í r i tu quebrantado,u n co r az ó n q u eb r an t ad o y h u m i l l ad o t ú no l o d es p r ec i a s .

1^ . Oh Dios , cr ea en mí un coraz ón puro .

EPÍSTOLA

Cristo, una vez resucitado de entre los muertos, ya no muere más

Pablo expone l a doct r ina de l a jus t i f i cación por l a fe . El primer

efecto: l a l i beración del pecado. Pablo explica esta liberación aprovechand o el simbolismo del rito bautismal, pues el bau t i smo es l aexpres ión sens ib le de l a fe .

El bautismo sumerge a l hombre en l a r ea l idad que s igni f i ca : enl a m u e r t e y r e s u r r ecc i ó n d e C r i s t o . La inmersión en la muerte delSeñor es muerte al pecado: y la inmersión en la resurrección (signi

ficada por la emersión del agua) es el nacimiento a una vida nueva:la de hijos de Dios.

El h om b r e b au t i z ad o ( s u m er g i d o ) en C r i s t o e s u n h om b r enu ev o r e s u c i t ad o y an i m ad o p o r e l Es p í r i t u , (cfr Rm 6, 3-9-Gal 2, 16-20; 3, 26-2y; Col 2, 12-13; T Ped 3, 21-22.)

L ec t u r a d e l a c a r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s R om anos6 , 3 -H-

H e r m a n o s :3 L os q u e p o r e l b au t i s m o nos i nco r p o r am os a C r i s t o , f u i m os

i nco r p a r ad os a s u m u e r t e . 4 Por e l b au t i s m o f u im os s ep u l t ad oscon E l en l a m u e r t e , p a r a q u e , a s í com o C r i s t o f u e d es p e r t ad ^d e en t r e l o s m u e r t o s p o r l a g l o r i a d e l Pad r e , a s í t am b i é n nos o t r o sa n d e m o s e n u n a v i d a n u e v a . 5 Por q u e , s i nu es t r a ex i s t enc i a

y ¡nilia Pascua l 16 8

está un ida a é l en una muer te como la suya , lo es ta rá tambiénen una resur recc ión como la suya .

6 Comprendamos que nues t ra v ie ja condic ión ha s ido c ruc i f i c a da c o n Cr i s t o , que da n do de s t r u i da n ue s t r a pe r so n a l i da d depecado res y noso t ro s libres de l a esc lavi tud a l pecado ; ' porq uee l que muere ha quedado absue l to de l pecado .

8 P o r t a n to , s i he m o s m ue r t o c o n Cr i s t o , c r e e m o s que t a m b i éne

16 9 Domingo de Resurrección

EVANGELIO

¿Por qué buscáis entre los muertos al que vive ?

Lucas nos ofrece en la primera pericopa de la resurrección laida de l as muje res a l sepulc ro , la c o n s t a t a c i ón - de l a t um ba va c í ay la apar ic ión de los ánge les (en Mateo y Marcos es uno solo),que les anuncian la resurrección de Jesús («¿Porqué buscáis entie

Page 85: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 85/187

vivi remos con E l ; pues sabemos que Cr i s to , una vez resuc i tadode en t re los muer tos , ya no muere más; l a muer te ya J io t i enedomin io sobre E l . 10 Porque su mor i r fue un mor i r a l pecado deuna vez pa ra s iemp re ; y su vivi r e s un vivi r pa ra Dios . " Lo

mismo voso t ros cons ide raos muer tos a l pecado y vivos pa ra Diosen Cr i s to Jesús , Señor Nuest ro .

SALMO RESPONSORIAL

El salmo iyy acom pañaba en Israel las procesiones litúrgicashacia el templo de Jerusalén, donde el pueblo se congregaba parabendecir a Dios por sus grandes m aravillas; hoy, es te sa lmo acompa ña l a g r a n p r o c e s i ón hum a n a que s i gu i e n do a Cr i s t o pe n e t r aen e l c ie lo abie r to por su muer te .

S a l 1 1 7 , 1 - 2 . T.i>ab-iy. 2 2 - 2 3

y . A le luya , a le luya , a le luya .í^7. Ale luya , a le luya , a le luya .yr . * Dad grac ias a l Señor porque es bueno ,

porque es e te rna su mise r icordia .2 Diga la casa de Is rae l :

e te rna es su mise r icordia ,ív ' . A le luya , a le luya , a le luya .y . ""b La dies t ra de l Señor es poderosa ,

l a d ies t ra de l Señor es exce l sa .17 No he de mor i r , v iv i ré ,pa ra con ta r l a s hazañas de l Señor .

R7 . Ale luya , a le luya , a le luya .y . 22 La piedra que desecharon los a rqui tec tos ,

es ahora l a p iedra angula r .23 Es e l Señor quien lo ha hecho ,

ha s i do un m i l a g r o pa t e n t e .R7. Ale luya , a le luya , a le luya .

los muertos al que está vivo?»). Las mujeres corren a llevar a losapóstoles y discípulos el alegre mensaje pascual, pero no son creídas.La mención de Gali lea se refiere a la región en que han sidohechas l as predicc iones de l a pas ión y resur recc ión , no al lugar

donde el Resucitado ha de aparecerse a sus discípulos (como enMateo y en Marcos). Las apariciones de Lucas tienen lugar todasen Jerusalin, centro geográfico-do ctrinal de su obra (Evange lioy Hecho s). El evangelista de la «h istoria de la salvación » recuerdapor boca de los ángeles que la pasión, muer te y resur recc ión deCr is to pe r ten ec ían a l p lan divino de sa lvac ión . .

»{< Le c tur a de l san to Evange l io según San Lucas 24, 1-12.1 El pr imer día de l a semana , de madrugada , l a s muje res fue ron

a l s e pu l c r o l l e va n do l o s a r o m a s que ha b í a n p r e pa r a do . 2 E n c o n t ra ron cor r ida l a p iedra de l sepulc ro . 3 Y e n t r a n do n o e n c o n t r a ron e l cuerpo de l Señor Jesús . 4 M i e n t r a s e s t a ba n de sc o n c e r t a da s

por es to , se l e s presen ta ron dos hombres con ves t idos re fulgen tes .6 El las , despavo r idas , mi r aba n a l sue lo , y e llos l e s d i je ron : ¿Porqué busc á i s e n t r e l o s m ue r t o s a l que v i ve ? 5 N o e s t á a q u í . H aresuc i tado . Acordaos de lo que os d i jo es tando todavía en Ga l i l ea :7 «El Hi jo de l Hombre t i ene que se r en t regado en manos depecadores , se r c ruc i f i cado y a l te rce r d ía resuc i ta r .»

8 R e c o r da r o n sus pa l a b r a s , 9 volvie ron de l sepulc ro y anunc ia ron todo es to a los Once y a los demás . 10 M a r í a M a gda l e n a ,J ua n a y M a r í a l a de S a n t i a go , y sus c o m pa ñe r a s c o n t a ba n e s t oa los Apósto les . " E l los lo toma ron por u n de l i r io y no les c re ye r o n . 12 (Pedro se l evan tó y fue cor r iendo a l sepulc ro . Asomándose vio sólo l as vendas por e l sue lo . Y se vo lvió admirándose

de lo sucedido) .

MISA DEL DÍA DE PASCUA

PRIMERA LECTURA

Nosotros hemos comido y bebido con él después de su resurrección

«Cr is to ha resuc i tado , según las Esc r i turas » (1 Cor 15, 4). Estees e l núc leo cen t ra l de l a predicac ión apostól ica , del «kerigmaipri-

Domingo de Resurrección, 170

mitivo (Hch 2, 24-32; 3, 15; 4, 10.33; 5 ,30; 10, 40; 13, 20.33-34.3 7;17, 31'- cfr Le 24, 46) y el fundamento de la fe cristiana (1 Cor Z 5J7) -

La R e su r r e c c i ón de J e sús , tal como Pedro la proclama ante losprimeros gentiles convertidos (Hch 1 0, 36-43), es «el acontecimien to -s ín tes i s» , que abarca e i lumina la to ta l idad de l mis te r iode Cr i s to . E l min is te r io públ ico de Jesús fio, 37-38) adquiere su

17 1 Domingo de Resurrecciónlo resuc i tó a l te rce r d ía y nos lo h izo ve r , 4 1 no a todo e l pueblo ,s ino a los te s t igos que é l había des ignado: a noso t ros , que hemoscomido y bebido con é l después de su resur recc ión .

42 N o s e n c a r gó p r e d i c a r a l pue b l o , da n do so l e m n e t e s t i m o n i ode que D i o s l o ha n o m br a do j ue z de v i vo s y m ue r t o s . 4 3 E ltes t imonio de los profe tas es unán ime: que los que c reen en é lrec iben , por su nombre , e l pe rdón de los pecados .

Page 86: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 86/187

verdadera dimensión salvifica, a la luz de la Resurrec ción. L a«unc ión» en e l Baut i smo (10, 38a) es una anticipación de la Resu

rrección, en la cual Dios le hace «Señor y Cristo » ( = ungido) (2, 36) .La ven ida de l Espí r i tu sobre Jesús y la manifestación de su «poder»en las curaciones y victoria sob re el demo nio (10, 38 b) l l egan asu plen i tud en la Resur recc ión , por la que queda constiudido «Hijo-de-Dios-en-poder, por el Espíritu Santo» (Rm 1, 4; 1 Tm 3, 16).«Dios estaba con él» (10, 38c) sobre todo en «el gran día de su actua

ción» (Sal 117, 24) cuando «resucitó a su Hijo» (Hch 10, 40;pa s s i m ; Pablo: pass im, ) .

Por eso los «testigos» cualificados — «escogidos de antemano»(10, 41)— dan tes t im onio , no sólo de l a Resu r recc ión (10, 41;cfr 2, 32; 4, 33), s ino de todo e l min is te r io de Jesús (10, 3 9 ; 1, 22).A sí prolongan «el testimonio de todos los profetas » (10, 43), cumplenel «mandato del Señor» (10, 42) «proclamando ante el pueblo» lasa lvac ión un iversa l (10, 42-43) y esca to lógica , que ya ha irrumpidoen el presente, por la Resurrección — en la que Cristo recibe el«Nombre-sobre-todo-nombre» (10, 43; Flp 2, 10)— , y tiende a su

consum ación definitiva c uando se manifieste el señorío universal deCristo, Juez y Salvador (10, 42).

La Resurrección de Cristo inaugura el tiempo de la «nueva creación » en él (Rm 1, 4; 2 Cor 13, 4; Flp 2, g-10; 1 Tm 3, 16; 1 Ped 1,21) y en nosotros (Rm 6, 4; 2 Cor 5, 17; 1 Ped 1, 3-4). El Bautismoy la Eucarstía nos comunican esa nueva vida, que ha de manifestarse en «no vivir ya para nosotros, sino para Cristo » (2 Cor 5, 15)en una vida de amor y de servicio.

Le c tur a de los Hec hos de los Apósto les 10, 34a . 37-43-

En aque l los d ías , 34 « P e d r o t o m ó l a pa l a b r a y d i j o : 3 ' Voso t rosconocéis lo que sucedió en e l pa ís de los judíos , cuando Juanpredicaba e l baut i smo, aunque la cosa empezó en Ga l i l ea . 38 Meref ie ro a Jesús de Nazare t , ungido por Dios con la fue rza de lEspí r i tu San to , que pasó hac iendo e l b ien y curando a los opr imi dos por e l d iablo ; porque Dios es taba con é l .

39 Nosotros somos tes t igos de todo lo que hizo en Judea y enJ e r usa l én . Lo m a t a r o n c o l gán do l o de un m a de r o . 40 P e r o D i o s

SALMO RESPONSORIAL

El salmo 117 acompañaba en Israel las procesiones litúrgicashacia el templo de Jerusalén, donde el pueblo se congregaba parabendecir a Dios por sus grandes maravillas; hoy es te sa lmo acompa ña l a g r a n p r o c e s i ón hum a n a que s i gu i e n do a Cr i s t o pe n e t r aen e l c ie lo , abie r to por su muer te .

Sal 117, 1-2. 1606-17. 2 2 _ 2 3 -

y . Es te es e l d ía en que ac tuó e l Señor :

sea nues t ra a legr ía y nues t ro gozo .(o Ale luya)'R7 . Este es e l d ía en que ac tuó e l Señor :

sea nues t ra a legr ía y nues t ro gozo .Y• 1 Dad grac ias a l Señor porque es bueno ,

porque es e te rna su mise r icordia .2 Diga la casa de Is rae l :

e te rna es su mise r icordia .R7 . Este es e l d ía en que ac tuó e l Señor :

sea nues t ra a legr ía y nues t ro gozo .y , i««6 La die stra del Seño r es pod eros a,

l a d ies t ra de l Señor es exce l sa .17

No he de mor i r , v iv i répa r a c o n t a r l a s ha za ña s de l S e ño r .R7. Este es e l d ía en que ac tuó e l Señor :

sea nues t ra a legr ía y nues t ro gozo .y . 22 La p i e d r a que de se c ha r o n l o s a r qu i t e c to s ,

e s a ho r a l a p i e d r a a n gu l a r .2 3 Es e l Señor quien lo ha hecho ,

ha s i do un m i l a g r o pa t e n t e .R7 . Este es e l d ía en que ac tuó e l Señor :

sea nues t ra a legr ía y nues t ro gozo .

Domingo de Resurrección 17 2

SEGUNDA LECTURA

Buscad los bienes de allá arriba, donde está Cristo

Pablo exige al cristiano que viva un a v i da n ue va en virtud dela incorporación que tiene desde su bautismo con Cr i s to resuc i t a d o .

17 3 Domingo de Resurrección

S e c ue n c i a

Un sac r i f i c io de a labanzaofrezcan jun tos los c r i s t i anosa l a Víc t ima de l a A l ianza .

E l Cordero sa lvó a l r ebaño .Cr i s to inocen te reconc i l i a

Page 87: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 87/187

El baut i smo hace a l c r i s t i ano par t i c ipa r de l a v ida glo r iosa , resucitada del Señor; le adentra en una vida*nweva de realidades divinas.

Siguiendo la imagen del rito bautisma l, Pablo dice que la vidanueva del cristiano es una vida escondida , sumergida , con Cr i s toen Dios : todo cuanto le rodea y penetra es Dios m anifestado en Cristo.

Esta vida está oculta durante el tiempo en que el cristiano vive enel mundo; pero se mani fes ta rá p lenamente en l a ven ida de l Señor .(cfr R m 6, 2-11; Gal 2, 20; Col 2, 12.)

Lec tura de l a ca r ta de l Apóso l San Pablo a los Colosenses3. 1-4-

H e r m a n o s :1 Ya que habéis resuc i tado con Cr i s to , buscad los b ienes de a l lá

a r r iba , donde es tá Cr i s to , sen tado a l a de recha de Dios ; 2 a sp i r a d

a los bienes de arr iba, no a los de la t ierra .

3

P o r que ha bé i smuer to ; y vues t ra v ida es tá con Cr i s to escondida en Dios . 4 C u a n do a pa r e zc a Cr i s t o , v i da n ue s t r a , e n to n c e s t a m b i én vo so t r o saparece ré i s , jun tamente con é l , en glo r ia .

O bien puede sustituirse por la siguiente

SEGUNDA LECTURA

Barred la levadura vieja, para ser una masa nueva

Lec tura de l a pr imera ca r ta de l Apósto l San Pablo a los Cor in t ios 5 ,6b-8.

H e r m a n o s :'t> ¿N o sa bé i s que un po c o de l e va du r a f e r m e n t a t o da l a m a sa ?

' Bar red la l evadura vie ja , pa ra se r una masa nueva , ya que so i spa n e s áz i m o s . P o r que ha s i do i n m o l a da n ue s t r a v í c t i m a pa sc ua l :Cr i s to . 8 Así , pues , ce lebremos la Pascua , no con levadura vie ja( levadura de cor rupc ión y de maldad) , s ino con los panes áz imosde la s ince r idad y l a ve rdad.

a l Padre Dios y a l que hizo e l daño .M ue r t e y v i da t r a ba r o n due l o

y muer to e l dueño de l a v idagobie rna , v ivo , t i e r ra y c ie lo .

Dinos , Mar ía , lo que has v i s to .— La glo r ia de l Resuc i tado ,

la tumba abie r ta , y v ivo a Cr i s to ,án ge l e s , ve n da s m o r tuo r i a s .Vive e l Señor , que es mi esperanza .En Gal i l ea ve ré i s su glo r ia .

Cr i s to , sabemos que es tás v ivo .R e y ve n c e do r , c e r t e za n ue s t r a ,

mi ra a tu Ig les ia compasivo .A m én . A l e l uya .

Alel uya 1 Cor 5, 7b-8 a

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

A l e l uya . H a s i do i n m o l a da n ue s t r a v í c t i m a pa sc ua l : Cr i s t o .Así , pues , ce lebremos la Pascua . A le luya .

EVANGELIO

El había de resucitar de entre los muertos

Para los discípulos todo era, en aquella víspera de la resurrección,como un rompecabezas que no encajase porque faltara una pieza.Les falta la clave que haga coherentes sus anteriores exp eriencias dediscípulos. Y esa c lave fue l a Resur recc ión . Ahora ya cobra sentidotodo lo que han vi s to , y c reen . No sólo en la Resurrección: en todo e lmis te r io de Cr i s to . Se les abre, a la luz del Paráclito, la puerta sellada de las Escrituras que hablan de él (Jn 15, 13-15). Lo de a ho r aes también una «seña l» , ya la suprema. A través de ella se revelaen toda su estatura el que es la Vida.

Sff-mulo Domingo de Pascua 17 4

>J< Le c tur a de l san to Evan ge l io según San Jua n 20, 1-9 .

1 El pr imer día de l a semana , Mar ía Magda lena fue a l sepulc roa l amanecer , cuando aún es taba oscuro , y v io l a losa qui tada de ls e pu l c r o . 2 Echó a cor re r y fue donde es taba S imón Pedro y e lo t ro d i sc ípulo , a quien quer ía Jesús , y l e s d i jo : Se han l l evadode l sepulc ro a l Señor y no sabemos dónde lo han pues to .

17 5 Segundo Domingo de Pascua

Le c tur a de los Hec hos de los Apósto les 5 , 12-16.12 Los Apósto les hac ían muchos s ignos y prodigios en medio

de l pueblo . Los f i e les se reun ían de común acuerdo en e l pór t i code S a l o m ón ; 13 l o s de m ás n o s e a t r e v í a n a j un t á r s e l e s , a un quela gen te se hac ía l enguas de e l los ; 14 m ás a ún , c r e c í a e l n úm e r o

Page 88: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 88/187

3 Sal ie ron Pedro y e l o t ro d i sc ípulo camino de l sepulc ro . 4 L o sdos cor r ían jun tos , pe ro e l o t ro d i sc ípulo cor r ía más que Pedro ;se ade lan tó y l l egó pr imero a l sepulc ro ; 5 y, asomándose , v io l as

vendas en e l sue lo : pe ro no en t ró .

6

Ll e gó t a m b i én S i m ón P e d r ode t rás de é l y en t ró en e l sepulc ro : Vio las vendas en e l sue lo 7 ye l sudar io con que le habían cubie r to l a cabeza , no por e l sue locon las vendas , s ino enro l lado en un s i t io apar te .

8 Entonces en t ró también e l o t ro d i sc ípulo , e l que había l l egadopr imero a l sepulc ro ; v io y c reyó. » P ue s ha s t a e n to n c e s n o ha b í a nen tendido la Esc r i tura : que é l había de resuc i ta r de en t re losm u e r t o s .

En lugar de este Evangelio puede leerse el de la Vigilia Pascual.Cuando se celebra la misa por la tarde, también puede leerse en ellael Evangelio Le 24, 13-35, como en el miércoles de la Octava de

Pascua.

SEGUNDO DOMINGO DE PASCUA

PRIMERA LECTURA

Crecía el número de los creyentes

Según la lectura t r es son las ca rac te r í s t i cas de l a Ig les ia pr imi t i va : los mi lagros que obran los apóstoles, l a un ión f ra te rna y el favorde l p u e b l o .

Los milagros realizados por los apóstoles hacen actual la promesade Jesús en Me 16,18. Crece e l número de los c reyen tes en el Señorque se adhieren a la Iglesia, adhiriéndo se así a Cristo, Ca beza de esaIglesia.

Y, de nuevo en Jerusalén, en donde los Apóstoles debían de testimoniar el mensaje de Cristo, r e a l i z a n m uc ha s c u r a c i o n e s y milagros, s ímbolo de l a rea l izac ión con t inuada en e l los de los t i emposdel Mesías, que se prolongan en el tiempo de la Iglesia.

de los c reyen tes , hombres y muje res , que se adher ían a l Señor .1 5 La gen te sacaba los enfe rmos a l a ca l l e , y los pon ía en ca t res

y cami l las , pa ra que a l pasa r Pedro , su sombra por lo menos ,c a ye r a so b r e a l gun o . 16 Mucha gen te de los a l redores acudía aJe rusa lén l l evando enfe rmos y pose ídos de espí r i tu inmundo , yt o do s s e c u r a ba n .

SALMO RESPONSORIAL

El sa lmo 117, compuesto para una procesión de acción de graciasante una victoria, tiene su más plena realización pa r a c a n t a r , l av i c t o r i a pa sc ua l : El triunfo del Señor sobre el pecado y la muerteinaugura para toda la humanidad como una gran procesión deretorno al Reino: Cristo ha llegado ya a la gloria d el Padre y está

sentado a su derecha; la Iglesia , que le sigue con esperanza de participar también en este triunfo, c a n t a t a m b i én j ub i l o sa : ano meentregó a la muerte, ha sido un milagro patente, o

•Sal 117, 2-4. 22-24. 2 5 - 2 7 3 .

y . D a d g r a c i a s a l S e ño r po r que e s bue n o ,porque es e te rna su mise r icordia (o Ale luya) .

R7- D a d g r a c i a s a l S e ño r po r que e s bue n o ,po r que e s e t e r n a su m i se r i c o r d i a .

y . 2 Diga la casa de Is rae l :e te rna es su mise r icordia .

3

Diga la casa de Aarón :e te rna es su mise r icordia .4 Digan los fieles del Señor:

e te rna es su mise r icordia .R7 . Dad grac ias a l Señor porque es bueno ,

porque es e te rna su mise r icordia .y . 22 La p i e d r a que de se c ha r o n l o s a r qu i t e c to s ,

e s a ho r a l a p i e d r a a n gu l a r .2 3 Es e l Señor quien lo ha hecho ,

ha s i do un m i l a g r o pa t e n t e .2 4 Este es e l d ía en que ac tuó e l Señor :

Segundo Domingo de Pascua

sea nues t ra a legr ía y nues t ro gozo .R7 . Dad grac ias a l Señor porque es bueno ,

porque es e te rna su mise r icordia .y . " Señor , dano s l a sa lvac ión ,

S e ño r , da n o s p r o spe r i da d .26 Bendi to e l que viene en nombre de l Señor ,

os bendec imos desde la casa de l Señor ;2 ' " e l Señor es Dios: el nos i lumina.

177Segundo Domingo de Pascua

El puso la ma no dere cha sobre m í y d i jo : | No tem as: Yo soye l pr imero y e l ú l t imo, | 18 yo soy e l que vive . | Es tab a mu er to ,y ya ves, vivo por los siglos de los siglos; | y tengo las l laves de laMuer te y de l In f ie rno . | 19 Escr ibe , pue s , lo q ue veas : | lo quees tá sucediendo | y lo que ha de suceder m ás ta rde .

Alelu ya Jn 20, 29

Page 89: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 89/187

R7 . Dad grac ias a l Señor porque es bueno ,porque es e te rna su mise r icordia .

SEGUNDA LECTURA

Estaba muerto, y ya ves, vivo por los siglos de los siglos

En esta visión inaugural, el Apoca lipsis (Revelación ) presentaa Jesús Resucitado . Tiene lug ar la visión en el «día del S eñor»(ya n o en el sentido del A. T., sino e n el de « el día de su Resurrección »). Todos los a t r ibutos c r i s to lógicos de l a v i s ión (conceptualy no imaginativa: imposible imaginarse una figura compuesta deelementos tan poco armonizables, y por cierto, tomados en granparte del Antiguo Testamento) l e des ignan como Rey ( alusióna Dn 7, 13; ceñidor de oro...). S a c e r do t e (túnica talar), en unapalabra, como D i o s O m n i p o t e n t e (v IJ s). Este Jesús, presentadoasí en toda su gloria, e n medio de las Iglesias, trae un mensa je paraellas: El t i ene l as l l aves de l a His to r ia y de l a Muer te . Es el mensaje del Apoca lipsis: consuelo para los cristianos perseguido s,atribulados (cfr Jn 16, 33).

Le c tu ra de l l ibro de l Apoca l ips i s 1 , 9 -n a . 12-13. 17-19-

9 Y o , J ua n , vue s t r o he r m a n o y c o m pa ñe r o e n l a t r i bu l a c i ón , |en e l r e ino y en l a esperanz a en Jes ús , | e s ta ba d es te r rad o en la

i s la de Pa tm os, | por hab er predic ado la pa lab ra de Dios | y h abe rda do t e s t i m o n i o de J e sús . | 10 Un d omin go ca í en éxtas i s | y o í am i s e spa l da s un a vo z po t e n t e , c o m o un a t r o m pe t a , | que de c í a : |Lo qu e veas escríbelo en u n l ibro, | y envíase lo a las siete iglesia sde Asia .

Me vo lví a ve r quién m e habla ba , | y a l vo lve rme , v i s i e te l ámparas de o ro , | 13 y en medio de e l l a s una f igura humana , | ves t idade la rga tún ica | con un c in tu rón de o ro a l a a l tu ra de l pecho . |11 Al ver la , ca í a sus p ies como muer to .

Si no se canta puede omitirse. Ins. núm. 39

Ale luya , a le luya , Porque me has v i s to , Tomás, has c re ído ,dice e l Señor . D ichosos los que c reen s in haber v i s to . A le luya .

EVANGELIO

A los ocho días, se les apareció Jesús

Juan estructura el cp. 20 (Resurrección...) en torno a do st e m a s , colocados concéntricamente en cuatro escenas: t e m a«ver-creer» (1-10 y 24-29) y tema «disc ípulos» como basede la Iglesia (11-18 y 19-23). En esta lectura se hallan los dos

temas. Para el primero (vv 24-29) cfr introducción al Evangeliode l 27 de diciembre. E n 19 - 23 qu i e r e c o n de n sa r J ua n e l t e s t a m e n tode J e sús , que ha subido al Padre, para los suyos que quedan aquilea. Paz y e l Gozo , prometidos en el Sermón de la Cena (cfr Jn 14,2jss; i6,i6ss) como ca rac te r í s t i cas de l a exi s tenc ia c r i s t i anay pospascual. La con t inuac ión en e l los de su propia mis ión sa l -ví f i ca y e l don de l Espí r i tu , en relación con el poder de perdonarlos pecados (cfr Jn 1, 29-33), equivalencia en Juan del Pentecostésen Lucas (cfr la misma relación entre Resurrección y Perdón de lospecados en Hch 10, 41-43; 5,31; 13, 27-38).

•f< Lec tura de l san to Evan ge l io según San Ju an 20, 19-31.

19 Al anochecer de aque l d ía , e l d ía pr imero de l a semana ,es taban los d i sc ípulos en una casa con las puer tas ce r radas , pormiedo a los judíos . Y en es to en t ró Jesús , se puso en medio y l esdi jo : P a z a vo so t r o s . 20 Y dic iendo es to , l e s enseñó las manosy el costado. Y los discípulos se l lenaron de alegría al ver al Señor-21 Jesús repi t ió : Paz a voso t ros . Como e l Padre me ha enviado ,as í también os envío yo .

22 Y dicho es to , exha ló su a l i en to sobre e l los y l e s d i jo : Rec ibide l E sp í r i t u S a n to ; 23 a quienes l es pe rdonéis los pecados l es

Tercer Domingo de Pascua 1 7 8

q u ed an p e r d onad os ; a q u i enes s e l o s r e t eng á i s l e s q u ed an r e t e nidos . 2 1 Tomás , uno de los Doce, l l amado e l Mel l i zo , no es tabacon e llos cua ndo v ino Je sús . " Y los o t ros d i sc ípu los l e decían :Hemos v i s to a l Señor . Pero é l l es contes tó : S i no veo en sus manosla señal de los c l avos , s i no meto e l dedo en e l agu jero de los c l avosy no meto l a mano en su cos tado, no lo cr eo .

26 A los ocho d ías , es taban ot r a vez dent ro los d i sc ípu los yTom á s con e l l o s . L l eg ó J e s ú s , e s t and o ce r r ad as l a s p u e r t a s , s e

1 7 9 Tercer Domingo de Pascua

para que mucho s en Israel ca igan y se levanten» (Le 2, 34; cfrIs 8, 14; I Ped r 2, 8; I Cor 1, 23).

El poder salvífico del Nomb re de fesús resucitado se nos hacepresente en cada celebración eucarística. Con todo, sigue siendo«bandera discutida». De nuestro testimon io de vida cristiana dependerá que sea para nosotros y para nuestros hermanos piedra detropiezo o fuente de salvación.

Page 90: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 90/187

puso en medio y d i jo : Paz a vosot ros . 27 L u eg o d i j o a Tom á s :T r ae t u d ed o , aq u í t i enes m i s m anos : t r a e t u m ano y m é t e l a en m icos t ad o ; y no s ea s i nc r é d u l o , s i no c r ey en t e . 28 C o n t e s t ó T o m á s :

¡Señor mío y Dios mío! 29 Jesús l e d i jo : ¿Porque me has v i s tohas cr e ído ? Dichosos los que crean s in haber v i s to .

30 Muchos ot ros s ignos , que no es tán escr i tos en es te l ib ro , h i zoJesús a l a v i s ta de los d i sc ípu los . 3 1 Es t os s e h an e s c r i t o p a r a q u ecreá i s que Jesús es e l Mes ías , e l Hi jo de Dios , y para que, cr eyendo,t eng á i s v i d a en s u N om b r e .

TERCER DOMINGO DE PASCUA

PRIMERA LECTURA

Testigo de esto somos nosotros y el Espíritu Santo

Nueva con f r on t ac i ó n con l a s au t o r i d ad es j u d í a s . La nota dominante es la l i b e r t ad y v a l en t í a d e l t e s t i m on i o apostólico, quemanifiesta la fuerza del Espíritu (cfr Hch 4, 2g. 31; Mt 10, ig-20par).

L os ca r g os d e l t r i b u na l contra los Apóstoles son: d es ob ed i enc i aa la prohibición formal de predicar «en ese nombre » ( , 28a);v e n g a t i v i d a d , al echarles la culpa de la muerte «de ese hom bre»(5, 28b). La r espues ta de «Pedro y los apóstoles» (5, 2ga; cfr 2,14- 37) r eb a t e l o s ca r g os , encuadrándolos en su verdadera dimensión sah'ifica. Por encima de las prohibiciones huma nas está la

obediencia a Dios (5 , 2gb). Son más bien las autoridades judiaslas que han desobedecido «al Dios de nuestros padre s», dando muertea Jesús (5, 30)• Los Apóstoles, fortalecidos por el Espíritu, obedecenal manda to d e predicar y dar testimonio de la actuación salvíficade Dios en Cristo (5, 31-32; cfr 1,8; Le 24, 4Ó-4g).

La pr imera per secución de l a Ig l es i a se c i er r a como habíacom enz ad o : con u na p r oc l am ac i ó n d e l N om b r e d e J e s ú s (4, 10;5, 41). El «Nombre-sobre-todo-nombre % de fesús resucitado (Flp 2,o ; Ef 1, 21; Hb 1, 4) sigue siendo «una bandera discutida», «puesto

Le ctu ra de los He cho s de los Após toles 5 , 27Í -32 . 406-41.

En aq u e l l o s d í a s , 2<> el sum o sa cerdo te in ter rogó a los Apóst o l e s 28 y l e s d i j o : ¿ N o os h ab í am os p r oh i b i d o f o r m a l m en t e en s eñ a r en nom b r e d e é s e? En cam b i o h ab é i s l l enad o J e r u s a l é n conv u es t r a ens eñ anz a y q u e r é i s h ace r nos r e s p ons ab l e s d e l a s ang r ed e e s e h om b r e .

19 Pedro y los Após toles r ep l i caron: Hay que obedecer a Diosan t e s q u e a l o s h om b r es . 30 «El Dios de nues t ros padres r esuci tó aJ e s ú s a q u i en v os o t r o s m a t a s t e i s co l g á nd o l o d e u n m ad e r o . »31 «La d ies t r a de Dios lo exal tó haciéndolo j efe y sa lvador , paraotorgar l e a I s r ae l l a conver s ión con e l perdón de los pecados .»32 Tes t i g os d e e s t o s om os nos o t r o s y e l Es p í r i t u San t o , q u e D i osda a los que l e obedecen.

40¡> Azo taron a los Após toles , l es p roh ib ieron hab lar en nom brede Jesús y los sol taron. 41 Los após toles sa l i eron del Consejo ,con t en t os d e h ab e r m er ec i d o u l t r a j e p o r e l nom b r e d e J e s ú s .

SALMO RESPONSORIAL

D i os s e com p l ace en r e s t au r a r a s u p u eb l o ; el autor del salmo 29es un ejemplo de ello, También nuestra vida — la de ahora y la queesperamos— tiene al mismo Dios por restaurador; n o t e m a m o s ,pues , ante e l mal y e l pel ig ro , antes digamos con el salmista «Teensalzaré, Señor, porque m e has librado y no has dejado que misenemigos se rían de mí».

Sal 29, 2 y 4. 5 y 6. 11 y 12a y 136.

y . Te ens a l z a ré , Señ o r , p o r q u e m e h as l i b r ad o (o A l e l u y a ) ,ty. Te ensalza ré , Señor , por que me has l ib rado .y . 2 Te ens a l z a r é , Señ o r , p o r q u e m e h as l i b r ad o

y no has dejado que mis enemigos se r í an de mí .4 Señ or , s acas t e m i v i d a d e l ab i s m o ,

me h ic i s te r ev iv i r cuando bajaba a l a fosa .

Tercer Domingo de Pascua 180

R7 . Te ens a l z a r é , Señ o r , p o r q u e m e h as l i b r ad o .y. s Tañed para e l Señor , f i e l es suyos ,

d ad g r ac i a s a s u nom b r e s an t o ;6 s u có l e r a d u r a u n i n s t an t e ,

su bondad , de por v ida .R7. Te ens a l z a r é , Señ o r , p o r q u e m e h as l i b r ad o .

1 1 Escucha, Señor , y t en p iedad de mí ,Señ o r , s ocó r r em e .

18 1 Tercer Domingo de Pascua

el honor , | l a g lor i a y e l poder 1 por los siglos de los siglos.» | 1 4 Yl os cu a t r o v i v i en t e s r e s p ond í an : A m é n . | Y l o s anc i anos cay e r onros t ro en t i e r r a , | y se pos t r a ron an te e l que v ive por los s ig losde los siglos.

Aleluya. Le. 24, 46

Si no se canta puede omitirse. Ins. núm. 39

Page 91: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 91/187

12<J Cam bias te mi lu to en da nza s .13b Señor , Dios mío, t e daré g racias por s i empre .

1^7. Te ensa lzaré . Señor , po rq ue me has l ib rad o.

SEGUNDA LECTURA

Digno es el cordero degollado de recibir el poder y la alabanza

El Apocalipsis es, en cierto modo , la continuación de los Evangelios: expo ne el Cristo pospascua l, es como la «Vida de Cristo ti,sus dichos y sus hechos, después de la Ascensión. En la única formatal vez posible: en el estilo, marco y simbolismo de la tradiciónapocalíptica, que así cambia de temática y se hace cristiana. Cr i s toes el Cordero sacr i f i cado, y p or e l lo g lorioso, e l Ú nico, el que es

capaz, él solo, de leer el Libro de los siete sellos, del plan de Diosy de su triunfo final en la Historia. C om o t a l l o ac l am a t od a l acor te de Dios , en todos esos cuatro grados bien jerarquizados, quetienen la función de «pede stal» de la Gloria de Dios. La descripciónestá compuesta de elementos tomado s de los profetas, sobre todo deEzequiel. En esta lectura, lo aclaman en dos coros los grados terce roy cuarto, repitiendo la misma alabanza en orden inversal. Respond en(v 14) los otros dos grados. Tono litúrgico p ascual, tomado acasode la liturgia contemporánea del Asia Menor. E xpresiones magní

ficas de la Exaltación del Resucitado junto al Padre (cfr Flp 2, <)-n).

L ec t u r a d e l l i b r o d e l A p oca l i p s is 5 , n - 1 4 .Y o , J u a n , l x miré y escuch é l a voz de mu cho s ángeles : | e r an

mi l l ar es y m i l lones | a l r eded or del t ro no y de los v iv ientes y delos ancianos , | 12 y decían con voz potente : | «Digno es e l Corderodegol l ado | de r ec ib i r e l poder , l a r iqueza, | l a sab id ur ía , l a fuerza , |e l honor , l a g lor i a y l a a l abanza.»

13 Y oí a todas l as cr e atu ras qu e ha y en e l c i e lo , | en l a t i e r r a ,bajo l a t i e r r a , en e l ma r , | — tod o lo que ha y en e l los— quedecían : | «Al que se s i enta en e l t rono y a l Cordero | l a a l ab an za ,

Aleluya, a l e luya. Cr i s to , una vez r esuci tado de ent r e los muer tos ,y a no m u e r e m á s . L a m u e r t e y a no t i ene d om i n i o s ob re é l. A l e l u y a .

EVANGELIO

Jesús se acercó, tomó el pan y se lo dio; lo mismo el pescado

La pesca es, en el evangelio, símbolo de la captación de hombrespara el reino (Le 5, 1-11; cfr Me 1, iy). La narració n resalta laabunda ncia (v 6; cfr 2, 6; 6, 11). Pedro qu iere ser el primero enencontrarse con Jesús aunque no haya, sido el primero en reconocerlo (v y; cfr 13, 6-9. 36-38). E l n ú m e r o d e p e c e s c a p t u r a d o ss igni f i ca to ta l idad : todas las razas, pueblos, lengu as, naciones,están llamados a formar parte de la comunidad de discípulos del

Señor (cfr J O , I ¡ ; 6 , 44; 12 , 32 ). A s í q u ed a p a t en t e l a u n i v e r s a l i dad de l a mis ión de l a Ig l es i a .(Lectura larga). Se d e t e r m i na l a m i s i ó n d e Ped r o d en t r o d e l a

com u n i d ad d e d i s c í p u l os (cfr 10, 1-10). A la negación plena(cfr Jn 13, 38; 18, 17, 2$. 2j) responde un examen de fidelidad yde amor. En la comunidad cristiana la máxima primacía la llevael servicio en el amor (cfr Me 10, 41-45). P e d r o no es elegido porhaber amado más. Es e l eg ido para serv i r en e l amor como el p r i m e r o . Jesús es irreemplazab le. El es el Pastor ún ico. Ped ro quedaráen la tierra como responsable de la comunidad de discípulos ennomb re de Cristo entre su partida al Padre y su retorno en la Parusía.El s e r v i c i o encom end ad o a Ped r o p o r C r i s t o e s el de ir delante del

rebaño, i r de l ante en l a fe (cfr Le 22, 32), ir delante en el seguim i e n t o , que desemboca en el testimonio por la muerte.

El texto entre [ j puede omitirse por razón de brevedad

>{< Le ctu ra del san to Evan gel io según San Ju an 21 , 1 -19.

En a quel t i em po, ' J es ús se aparec ió ot r a vez a los d i sc ípu losj u n t o a l l ag o d e T i b e r í ad es . Y s e ap a r ec i ó d e e s t a m ane r a : 2 E s-

Tercer Domingo de Pascua 18 2

t ab a n j u n t os S i m ó n Ped r o , Tom á s ap od ad o e l M e l li z o, N a t an ae le l de Cana de Gal i l ea , l os Zebedeos y o t ros dos d i sc ípu los suyos .3 S i m ó n Ped r o l e s d i ce : M e v oy a p es ca r . E l l o s con t e s t an : V am ost am b i é n nos o t r o s con t i g o .

Sa l i e r on y s e em b ar ca r on ; y aq u e l l a noch e no cog i e r on nad a .4 Es t ab a y a am anec i end o , cu and o J e s ú s s e p r e s en t ó en l a o r i l l a ,

pero los d i sc ípu los no sab ían que era J esús . 5 J e s ú s l e s d i ce :6

18 3 Cuarto Domingo de Pascua

CUARTO DOMINGO DE PASCUA

PRIMERA LECTURA

Nos dedicamos a los gentiles

Page 92: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 92/187

M u ch ach os , ¿ t ené i s p e s cad o? E l l o s con t e s t a r on : N o El les dice;Ech ad l a r ed a l a d e r ech a d e l a b a r ca y encon t r a r é i s . L a ech a r on :y no tenían fuerzas para sacar l a , por l a mul t i tud de peces . 7 Yaquel d i sc ípu lo que Jesús t anto quer ía l e d i ce a Pedro: Es e lSeñ o r .

Al o í r que era e l Señor , S imón Pedro, que es taba desnudo, seató l a túnica y se echó a l agua. 8 Los demás d i sc ípu los se acer ca r on en l a b a r ca , p o r q u e no d i s t ab an d e t i e r r a m á s q u e u noscien met ros , r emolcando l a r ed con los peces . 9 Al sa l t ar a t i e r r a ,v en u nas b r a s a s con u n p es cad o p u es t o enc i m a y p an . 10 J e s ú sles d i ce: Traed de los peces que acabá i s de coger .

1 1 Simón Pedro sub ió a l a barca y ar r as t ró has ta l a or i l l a l ar ed r ep l e t a d e p eces g r and es : c i en t o c i ncu en t a y t r e s . Y au nq u ee r an t an t o s , no s e r om p i ó l a r ed . 12 J e s ú s l e s d i ce : V am os , a l m or zad . Ninguno de los d i sc ípu los se a t r ev ía a p reguntar l e qu ién

era , porque sab ían b ien que era e l Señor .13 Jesú s se acerca , tom a e l pa n y se lo da; y lo mismo e l pes

c a d o . 14 Es ta fue l a t er c era vez que Jes ús se apare ció a losd i s c í p u l os , d e s p u é s d e r e s u c i t a r d e en t r e l o s m u e r t o s .

1 5 [Después de comer d i ce J esús a Simón Pedro: Simón, h i jode Juan, ¿me amas más que és tos? El l e contes tó : Sí , Señor , túsabes que te qu iero . J esús l e d i ce: Apacienta mis corderos .

16 Por s eg u nd a v ez l e p r eg u n t a : S i m ó n , h ij o d e J u an , ¿ m e am as ?Eí l e contes ta : Sí , Señor , tú sabes que te qu iero . El i e d i ce: Pas t o r ea m i s ov e j a s . 17 Por t e r ce r a v ez l e p r eg u n t a : S i m ó n , h i j od e J u an , ¿ m e q u i e r e s ?

Se ent r i s tec ió Pedro de que l e p reguntara por t er cera vez s i l oquer ía y l e contes tó : Señor , tú conoces todo, tú sabes que te qu iero .J e s ú s l e d i ce : A p ac i en t a m i s ov e j a s . I s Te l o a s eg u r o : cu and o e r a sj ov en , t ú m i s m o t e ceñ í a s e i b a s ad ond e q u e r í a s ; p e r o cu and os eas v i e jo , ex t en d e r á s l a s m anos , o t r o t e c eñ i r á y t e l l ev a r á a d on d eno q u i e r a s . 19 Es t o d i j o a l u d i end o a ¡ a m u e r t e con q u e i b a a d a rg lor i a a Dios . Dicho es to , añad ió : Sigúeme] .

El discurso inaugural de Pablo despierta un vivo «interés » entremuchos judíos y prosélitos (13, 42-44). La situación es, sin duda,paralela a la impresión producida por el discurso inaugural de

Pedro el dia de Pentecostés (2, 37-40). Pero en seguida cam bia elpanoram a. La «reacción» de los judíos (13, 45. 50) correspondemás bien a la actitud ho stil provocada p or el discurso inauguralde Jesús en la sinagoga de Nazaret (Le 4, 28-29), y a la persecucióndesencaden ada por las autoridades c ontra los Apóstoles (capítulos 4-$) y contra Esteban (capítulos 6-y). Tam b i é n l a m i s i ó nent r e los gent i l es nace bajo e l s igno de l a «per secución» ( ' 13 , 50 ;cfr 14, 2. 5 . J O . 22).

Pero al mismo tiempo, l a p e r s ecu c i ó n , ad q u i e r e — como en capí

tulos 4-5. y— una «s igni f i cación» prov idencia l . La hos t i l idadde los judíos pone de r e l i eve l a «valent ía» apos tó l i ca de Pab lo yB e r n a b é (13, 46; cfr 4, 13. 2g. 31; 14, 3; 18, 26; 19, 8; 26

26; 28, 31), y h ace r e s a l t a r l a d ob l e « ac t i t u d » an t e l a p a l ab r a ,d e D i os : los judíos, en virtud de sus prejuicios, la «rechaza n» yse cierran las puertas de la vida eterna (13, 45-4 6; cfr capítulos4, 5 , y); los paganos la «aceptan » y, llenos de la alegría del Espíritu,dan gloria a Dios y entran en el camino de la salvación (13,4y-48. 50).

La Palabra de Dios, que escucham os en la celebración eucarística,y la «Palabra hecha carne » que se hace presente entre nosotros, nosenfrentan con una decisión que marcará nuestra vida. Si la rechazamos farisaicamente, seremos rechazados; si la aceptamos consencillez, quedarem os llenos de la alegría del Espíritu Santo, e ncamino hacia la vida eterna.

Le ctu ra de los He cho s de los Após tole s 13 , 14 . 43-52 .

En aquel los d ías , ' 4 Pab l o y B e r nab é d es d e Pe r g e s i g u i e r onh as t a A n t i oq u í a d e P i s i d i a ; e l s á b ad o en t r a r on en i a s i nag og a yt o m a r o n a s i e n t o . 4 3 M u ch os j u d í os y p r os é l i t o s p r ac t i c an t e s s efueron con Pab lo y Bernabé , que s igu ieron hab lando con e l los ,exhor tándolos a ser f i e l es a l f avor de Dios .

Cuarto Domingo de Pascua 38 4

4 4 El sábado s iguien te cas i toda la c iudad acudió a o í r l a Pa la bra de Dios . 4 5 Al ver el gentío, a los judíos les dio mucha envidiay respondían con insul tos a l a s pa labras de Pablo . 46 E n t o n c e sPablo y Bernabé di je ron s in con templac iones : Ten íamos queanunc ia ros pr imero a voso t ros l a Pa labra de Dios ; pe ro como larechazáis y no os cons ide rá i s d ignos de l a v ida e te rna , sabedque nos dedicamos a los gen t i l e s . " Así nos lo ha mandado e lSeñor: «Yo te haré luz de los genti les, para que seas la salvación

18 5 Cuarto Domingo de Pascia

SEGUNDA LECTURA

El Cordero será su pastor, y los conducirá haciafuentes de aguas vivas

Visión casi incidental, casi final de un ciclo del Apocalipsis, queexpresa, por eso mismo, en alguna forma, un aspecto del mensajetotal del libro. En c ontraste con la multitud precedente (Apc y, 1 -8)perfectamente numerada (doce veces enormes múltiplos de doce),

Page 93: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 93/187

has ta e l ext remo de la t i e r ra . »48 Cuando los gen t i l e s oyeron es to , se a legra ron mucho y a la

baban la Pa labra de l Señor ; y los que es taban des t inados a l a

vida e te rna , c reyeron .49

La Pa labra de l Señor se iba d i fundiendopor toda la región . 50 Pero los judíos inc i ta ron a l a s señoras d i s t inguidas y devo tas y a los pr inc ipa les de l a c iudad, provocaronuna persecuc ión con t ra Pablo y Bernabé y los expulsa ron de lt e r r i t o r i o . 5 1 El los sacudie ron e l po lvo de los p ies , como pro tcs*acon t ra l a c iudad y se fue ron a Icon io . 52 Los di sc ípulos quedaronl lenos de a legr ía y de Espí r i tu San to .

SALMO RESPONSORIAL

La resur recc ión de Cr i s to es una maravi l l a de Dios en favor de

t o d a l a h u m a n i d a d ; la pascua no tiene fronteras, el nuevo Israelestá llamado a la catolicidad: t o do s l o s ho m br e s so n l l a m a do s apar t i c ipa r de loa b ienes de l Re ino inaugurado por la ResuYreccióndel Señor. El salmo 99 es una invitación a esta universalidad:como Pablo y Bernabé anunciaron el Evangelio a los gentiles,así nosotros invitemos a que la « tierra entera aclame al Señor».

Sal 99, 2. 3. 5.

y. Somos su pueblo y ove jas de su rebaño (o Ale luya) .R7 . Somos su pueblo y ove jas de su rebaño .y . 2 Servid al Señor con alegría ,

en t rad en su presenc ia con ví to res .

R7 . Somos su pueblo y ove jas de su rebaño .y . 3 Sabed que e l Señor es Dios :que e l nos h izo y somos suyos ,su pueblo y ove jas de su rebaño .

R7 . Somos su pueblo y ove jas de su rebaño .y . 6 El Señor es bueno ,

su mise r icordia es e te rna ,su fidel idad por todas las edades.

R7 . Somos su pueblo y ove jas de su rebaño .

ésta no se puede contar. El Apoca l ips i s es tá hablando a los c r i s t i a nos en una u otra forma «perseguidos», «a t r ibulados» en su enfren-tamiento con el mundo en la «gran tribulación» que siempre comporta la vida cristiana. Y les expone el tr iunfo final , o , ta l vezmejor , l a s i tuac ión def in i t iva que les espera . No precisamente aunos pocos, ni a un pequeño resto de un pequeño pueblo. Por esa«gran t r ibulac ión» que les ha hecho pasar el «ser redimidos con lasangre del Cordero » y por esta redención, gozarán de una pro tecc ióny presenc ia s ingula r de Dios , que se expresa en términos de liturgia(v i$a), o de la hospitalidad oriental (15b), o de felicidad terrena(lo opuesto a las «tribulac iones»), con elementos entresacad os de lasdescripciones del Paraíso ideal de los Profetas (por este orden:Is 49, 10; Sal 23, 1; EZ 34, 33; Sal 23, 2; Is 49, 10; Jer 2, 13;Is 25, 8). Es la «Pascua eterna» por la Sangre del «Cordero inmolado ».

Lec tura de l l ibro de l Apoca l ips i s 7 , 9 . 146-17.

Y o, J u a n , ' v i un a m uc he dum br e i n m e n sa , que n a d i e po d r í acon ta r , de toda nac ión , r azas , pueblos y l enguas , de p ie de lan tede l t rono y de l Cordero , ves t idos con ves t iduras b lancas y conpa l m a s e n sus m a n o s .

i4(> Y un o de los ancia nos me dijo : E stos so n los que vien ende l a g r a n t r i bu l a c i ón : ha n l a va do y b l a n que a do sus m a n to s e nla sangre de l Cordero . 1 5 Por eso es tán an te e l t rono de Diosdándole cul to día y noche en su templo . E l que se s ien ta en e lt r o n o a c a m pa r á e n t r e e l l o s . 16 Y a n o pa sa r án ha m br e n i s e d , n o

les ha rá daño e l so l n i e l bochorno .17

Porque e l Cordero que es táde lan te de l t rono se rá su pas to r , y los conduc i rá hac ia fuen tesde aguas vivas . Y Dios en jugará l as l ágr imas de sus o jos .

Alelu ya Jn 10, 14Si no se canta puede omitirse. Ins. núm. 39

Ale luya , a le luya . Yo soy e l Buen Pas to r , d ice e l Señor , co nozco mis ove jas y e l l a s me conocen . A le luya .

Quinto Domingo de Pascua 18 6

EVANGELIO

Yo do y la vida eterna a mis ovejas

Se describe la intimidad de las relaciones existentes entre Jesúsy sus discípulos en todos los tiempos. La fe l l eva a una adhes iónp l ena d e l h om b r e a J e s ú s . De tal modo que existe un mutuo conocerse, un mutuo reconocerse en el amor. U na i n t i m i d ad d e co r az ó nq u e l l ev a a u na m u t u a com u n i ó n d e v i d a : Jesús comunica su

18 7 Quinto Domingo de Pascua

Al mismo tiempo ap a r ece u na « o r g an i z ac i ó n» em b r i ona r i a d e lgobierno ecl es i a l : los «presbíteros» designados por los Apóstoles(14, 23; cfr 15, 2. 4. 22. 23; 16, 4; 20, ly. 28; 21, 18).

El p r imer v i a je misional entre los gentiles es, ante todo, «obrad e l Es p í r i t u » : una tarea encomen dada por el Espíritu (13, 2 ;14, 20); r ea l i zación de s ignos y prodigios, po r la fuerza del Espí

ritu (13, 9. 11; 14, 3. 8-10) ; t e s t i m on i o en l a p e r s ecu c i ó n (13, 46.51; 14, 19); anuncio de la Buena Noticia (13, 32. 44. 46; 14,

Page 94: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 94/187

propia vida, la vida misma de Dios, divina, imperecede ra, alcreyente. Jesús def i ende a los suyos , desde dentro, están aseguradoscont r a e l r i esgo de l a insegur idad e terna , están definitivamentesalvados en plenitud. El fundam ento de esta situación escatológica,que se da ya aqui en este mundo , es el poder del Padre, del que Jesúsparticipa en plenitud por sus relaciones personales de intimidady comunión con él, porque es uno con él. (cfr Jn 5, io.ss; 8, 16;10, 15; I2,44ss; Rom 8, 34-39).

•{< Le ctur a del san to Eva nge l io según San Ju an 10 , 27-30 .

En aqu el t i em po d i jo J es ús : " Mis ovejas escuc han mi voz , yyo l as conozco y e l l as me s iguen, 2S y yo l es doy l a v ida e terna;no p e r ece r á n p a r a s i em p r e y nad i e l a s a r r eb a t a r á d e m i m ano .29

M i Pad r e , q u e m e l a s h a d ad o , s u p e r a a t od os y nad i e p u ed ea r r eb a t a r l a s d e l a m ano d e m i Pad r e . 30 Y o y e l Pad r e s om os u no .

QUINTO DOMINGO DE PASCUA

PRIMERA LECTURA

Contaron a la Iglesia lo que Dios había hechopor medio de ellos

La misión de Pablo y Bernabé termina con la vuelta a Antioquía,

recorriendo, a la inversa, el mismo itinerario de ida.El retorno al punto de partida tiene, ante todo, un ca r á c t e r d e«consol idación» de la iglesia: «anima a los discípulos», «losexhortan a permanecer en la fe» (14, 22; cfr 11,23; 1 3, 43- x6, 5)y «los encomien dan al Señor» (14, 23; cfr 20, 32). L as p e r s ecu c i onesy tr ibu lacione s del v i a je enc ier r an u n sent ido «salv í fi co » profundo:son la «puerta para entrar en el Reino de Dios» (14, 22; cfr 15, 26;20,24; 21,13; Mat 5, JO par; Flp 1, 28-30; II Tim 2, 12; Hb10,36).

15. 21); i m p l an t ac i ó n y cons o l i d ac i ó n d e l a I g l e s i a entre losgentiles (13, 12. 43. 49. 52; 14. 1. 21-23. 25). L a tarea apostólica,más que obra humana, es «todo lo que Dios había hecho por medio

de ellos» (14, 2y; cfr 15, 4. 12; 21, 19).

Le ctu ra de los He cho s de los Após to les 14 , 206-26 .

En aq u e l l o s d í a s , 20f> volv iero n P ab lo y B ern abé a L i s t r a , aI con i o y a A n t i oq u í a , 'iX an i m and o a l o s d i s c í p u l os y ex h o r t á n dolos a per severar en l a fe , d i c i éndoles que hay que pasar muchop a r a en t r a r en e l R e i no d e D i os .

22 En cad a i g l e s i a d es i g nab an p r e s b í t e r o s , o r ab an , ay u nab any l o s encom end ab an a l Señ o r en q u i en h ab í an c r e í d o . 23 A t r a vesaro n Pi s id i a y l l egaron a Panf i l i a . " Pred icaro n en Perge,b a j a r on a A t a l í a 2 5 y a l l í s e em b ar ca r on p a r a A n t i oq u í a , d edonde los hab ían env iado, con l a g raci a de Dios , a l a mis ión quea c a b a b a n d e c u m p l i r . 26 A l l l eg a r , r eu n i e r on a l a com u n i d ad ,l es contaron lo que Dios hab ía hecho por medio de e l los y cómohabía ab ier to a los gent i l es l a puer ta de l a fe .

SALMO RESPONSORIAL

El salmo 144 es u n h i m no d e a l ab anz a a D i os p o r s u s b ond ad esp a r a con l o s h om b r es ; hoy, para nosotros, es u na i nv i t ac i ó n amedi tar sobre l a r esur r ección de Cr i s to , como bendición dada ala humanidad: porque Cristo es el primogénito de una humanidadnueva, porque es nuestro hermano , su resurrección con stituye unaprueba de cómo Dios ama a su pueblo, de cómo en Cristo a todos noslleva por caminos de vida y de resurrección. «Te ensalzaré, Diosmío, mi rey, porque eres cariñoso con todas tus criaturas.»

Sal 144 , 8 -9, i o - n . 12-1306 .

y . B end ec i r é t u nom b r e p o r s i em p r e j am á s , D i os m í o , m i R ey .¡t¡. " B end ec i r é t u nom b r e p o r s iem p r e j am á s , D i os m í o , m i R ey

Quinto Domingo de Pascua 18 8

8 El Señor es c lem ente y m ise r icordioso ,len to a l a cóle ra y r i co en piedad;

9 e l Señor es bueno con todos ,es ca r iñoso con todas sus c r ia turas .

B e n de c i r é t u n o m br e po r s i e m pr e j a m ás , D i o s m ío , m i R e y .10 Que todas tus c r ia turas te den grac ias , Señor ,

que te bendigan tus fieles;1 1 que proc lamen la g lo r ia de tu re inado ,

J-

R7 .

18 9 Quinto Domingo de Pascua

2 Vi la c iudad san ta , l a nueva Je rusa lén , que descendía de l c ie lo ,e n v i a da po r D i o s , a r r e g l a da c o m o un a n o v i a que s e a do r n a pa r asu esposo .

3 Y escuché una voz po ten te que dec ía desde e l t rono : Es ta esla morada de Dios con los hombres : acamparé en t re e l los . E l losse rán su pueblo y Dios es ta rá con e l los . 4 E n juga r á l a s l ág r i m a sde sus o jos . Ya no habrá muer te , n i lu to , n i l l an to , n i do lo r .P o r que e l p r i m e r m un do ha pa sa do .

Page 95: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 95/187

que ha b l e n de t u s ha za ña s .B e n de c i r é t u n o m br e po r s i e m pr e j a m ás , D i o s m ío , m i R e y .12 E xp l i c a n do t u s ha za ña s a l o s ho m br e s ,

l a g lo r ia y majes tad de tu re inado .13"b T u r e i n a do e s un r e i n a do pe r pe tuo ,tu gobie rno va de edad en edad.

Bendec i ré tu nombre por s iempre jamás , D ios mío , mi Rey.

SEGUNDA LECTURA

Dios enjugará las lágrimas de sus ojos

El Apocalipsis supone que la Resurrección de Cristo no ha el imin ado d e l a v ida de los c r i s t i anos e l Mal y los males ; siguen aquellos en medio del mundo. P e r o el mensaje del Apoca lipsis es quehabrá en Cr i s to una vic to r ia de f in i t iva sobre el Mal y los males.Ese es el desenlace de la lucha, desenlace que comienza a exponerel Apocalipsis en esta lectura. La terminología es del AntiguoTestamento — como siempre— , en concreto, de los grandes profetas,como si el cielo y la nueva tierra y la nueva Jerusalén que los profetas vieron para la era mesiánica (cfr Is 6¡, iyss; 66, 22; $2, iss)tuvieran sólo asi y entonces su plena realización. Co n t e r m i n e sasimismo profé t icos o tradicionales en la Biblia descri l e esas i tuac ión de todo bien s in mal a lguno (el mar, origen de las «Bestias del Mar», es eliminado de esta «geografía»). Realización definitiva tam bién del Santuario y de la Alianza. La Jerusalén nuevaes el nuevo pueblo de Dios del Nuevo Testamento en su instalacióndefinitiva en la nueva «Tierra Santa». (¡No dejarse perturbar enla lectura del Apocalipsis por la preocupa ción de localizaciones enespacio y tiempo!).

Lec tura del l ibro de l Apoca l ips i s 21, i - j a .

Y o, Ju an , ' v i un c ie lo nuev o y un a t i e r ra nuev a , porqu e e lpr imer c ie lo y l a pr imera t i e r ra han pasado , y e l mar ya no exis te .

y-

y-

R7 .

5a Y e l que es taba s en ta do en e l t ron o di jo : «Ahora hago e lun i ve r so n ue vo » .

Ale luya Jn 13, 34

Si no se canta puede omitirse. Ins. núm. 59

A l e l uya , a l e l uya . O s do y un m a n da m i e n to n ue vo : que o saméis unos a o t ros como yo os he amado , d ice e l Señor . A le luya .

EVANGELIO

Os doy un mandamiento nuevo: que os améis unos a otros

La hora de la muerte de Jesús ha sonado. Es el momento decisivode su vida, el culmen de su misión (cfr y, 30; 12, 23; 13, 1; iy, 1).Esta hora inaugura en plenitud la revelación de Jesús como Hijode Dios, que ha venido a revelar a los hombres el amor del Padrey su propio amor persona l hacia ellos: hasta el extremo (cfr 3, 16;10, 11-18; 13, 1; 15, 12-15; Jn 4, y-21; Rom 5, 8; 8, 32).

La muer te de Jesús c rea en los d i sc ípulos una s i tuac ión nueva ,la de una prese ncia invisible, en el amor. P a r a e s t a n ue va s i t ua c i ónJesús de ja a los suyos una enseñanza , una revelación que regulesu comportamiento mutuo: e l amor de l Padre que se encarna en

Jesús se debe hacer presen te en t re los d i sc ípulos y es la reglaúnica y perenne de sus relaciones mutuas. Hecho realidad esteamor mutuo de los discípulos hace manifiesto en el fondo el amordel Padre y el de Jesús y llevará a los hombres hacia él. E s t a e n se ña n za de l a m o r f r a t e r n o , que es al propio tiempo exigencia yregla de vida, será el sostén eficaz para los días de la ausenciavis ib le de Jesús hasta el fin de los tiempos. Su fundamento es lamuerte del Señor. No existe realidad semejante en las comunidadesde los hombres.

Sexto Domingo de Pascua 190

*f* Lec tura de l san t o Evan ge l io según San Ju an 13, 31-33».34-35-

3 1 Cuando sa l ió Judas de l cenáculo , d i jo Jesús : Ahora es g lo r i ficado el Hijo del Hombre y Dios es glorificado en él . 3 2 (Si Dioses glorificado en él , también Dios lo glorificará en si mismo:pron to lo g lo r i f i ca rá) . 33 " Hi jos m íos , me qu eda po co de es ta r convo so t r o s . 3 4 O s do y un m a n da m i e n to n ue vo : que o s a m é i s un o sa o t ros como yo os he amado . 3 5 La seña l por l a que conocerán

19 1 Sexto Domingo de Pascua

Lec tura de los Hec hos de los Apósto les 15, 1-2. 22-29.

E n a que l l o s d í a s , un o s que ba j a ba n de J ude a s e pus i e r o n ae n se ña r a l o s he r m a n o s que , s i n o s e c i r c un c i da ba n c o m o m a n dala l ey de Moisés , no podían sa lva rse . Es to provocó un a l te rcadoy una vio len ta d i scus ión con Pablo y Bernabé; y se dec idió queP a b l o , B e r n a bé y a l gun o s m ás sub i e r a n a J e r usa l én a c o n su l t a ra los apósto les y presbí te ros sobre l a con t rovers ia .

Los apósto les y los presbí te ros con toda la ig les ia acordaron

Page 96: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 96/187

que so i s d i sc ípulos míos , se rá que os amáis unos a o t ros .

SEXTO DOMINGO DE PASCUA

PRIMERA LECTURA

Hemos decidido, el Espíritu Santo y nosotros, no imponerosmás cargas que las indispensables

En la comunidad de Antioquía (i¡, 1-2) n a c e n l a s p r i m e r a sdisens iones . E l mot ivo : l a mis ión en t re lo ' s gen t i l e s . La «mayoría»de los hermanos se alegran de la actuación de Dios (15, 3-4); una«minor ía » , «algunos» (15, I. 5) se oponen invocando la necesidad

salvífica de observar la ley mosaica (15, ib. ¡b). E l p r o b l e m a e sgrave : l a sa lvac ión ¿se debe a l a mera ac tuac ión de Dios , orequie re l a s prác t icas de l a Ley ? Situación típica eclesial (cfr Rm 2,2Q; 3, ig-24; 4, 7 ; Gal. 5 , 16-21), que continúa hasta nuestrosdías: la controversia en torno a una ley de mandatos y prohibicionesmultiplicadas, o la ley del Espíritu. La «solución» tiene que venirdel cuerpo «responsa ble» de la Iglesia: los Apóstoles y los ancianos (1, 2. 6.).

El núcleo de la c a r t a - de c r e to c o n c i l i a r (15, 28) mani f ies ta l apresenc ia de l Espí r i tu en l a Ig les ia . El es el que dirige las decisionesy el que alienta la actividad misionera .

Las clausulas impuestas son las «indispensables» (15, 28).

Orientada s a facilitar la mutua convivencia entre los cristianosjudíos y griegos, tienden al único fin de crear un clima de «unióny caridad», que es lo único «indispensab le» en el Cristianismo .

La ca r ta es una ra t i f i cac ión de l a «supremac ía» de l a Ley de lEspí r i tu y de l a l ibe r tad c r i s t i ana sobre l a l ey de los preceptos(cfr Rom 6, 14; 7, 4: Gal 5, 18. 23; 1 tim 1 , g).

La Eucaristía produce y consagra esa unión y caridad, que esla auténtica ley del Espíritu y lo verdadera mente indispensab le ennuestra vida cristiana.

en tonces e legi r a lgunos de e l los y mandar los a Ant ioquía conP a b l o y B e r n a bé . E l i g i e r o n a J uda s B a r sa bá y a S i l a s , m i e m br o s

e m i n e n t e s de l a c o m un i da d , y l es e n t r e ga r o n e s t a c a r t a :«Los apósto les , los presbí te ros y los he rmanos sa ludan a los he r manos de Ant ioquía , S i r i a y Ci l i c ia conver t idos de l pagan ismo.

Nos hemos en te rado de que a lgunos de aquí , s in encargo nues t ro ,o s ha n a l a r m a do e i n qu i e t a do c o n sus pa l a b r a s . H e m o s de c i d i dopor unan imidad e legi r a lgunos y enviáros los con nues t ros quer idosBernabé y Pablo , que han dedicado su vida a l a causa de Nuest roSeñor . En vi s ta de es to mandamos a S i las y a Judas , que os re fe r i rán de pa labra lo que s igue : Hemos dec idido , e l Espí r i tu San toy noso t ros , no impo neros m ás ca rgas que las indispen sables : queno os con taminéis con la ido la t r ía , que no comáis sangre n i an i males es t rangulados y que os abs tengáis de l a fo rn icac ión .

H a r é i s b i e n e n a pa r t a r o s de t o do e s t o . S a l ud .»

SALMO RESPONSORIAL

Israel cantaba el salmo 66 para dar gracias a Dios por la nuevacosecha — «La tierra ha dado su fruto, nos bendice el Señor, nuestroDios»— y para pedir qu e las bendicione s divinas se repitieran enfavor de su pueblo — «que nos bendiga, que ilumine su rostro sobrenosotros»— . Llegado s ya casi a los últimos días de la cincuentenapascual nosotros m e di t a m o s e s t e s a l m o pe n sa n do e n l a a bun d a n t ecosecha pascua l : hemos sido llamados a conocer y gozar de los bienes

de la resurrección de Cristo. Pero debemos pedir que es tos b ienesse repi tan en favor de o t ros pueblos : como la Iglesia apostólica segozó del llamamiento del pueblo gentil a conocer a Dios, así deseemosy oremos nosotros: «Oh Dios, que te alaben los pueblos, que todoslos pueblos te alaben ».

Sal 66, 2-3. 5. 6 y 8.

y . Oh Dios , que te a labe n los pueblo s ,que todos los pueblos te a laben (o Ale luya) .

Sexto Domingo de Pascua 19 2

R7 . Oh Dios , que te a laben los pueblos ,que t o do s l o s pue b l o s t e a l a be n .

y. 2 El Señor tenga piedad y nos bendiga ,i lumine su ros t ro sobre noso t ros ;

3 conozca la t i e r ra tus caminos ,todos los pueblos tu sa lvac ión .

R7 . Oh Dios , que te a laben los pueblos ,que todos los pueblos te a laben .

5

19 3 Sexto Domingo de Pascua

Le c tu ra de l l ibro de l Apoca l ips i s 21,10-14. 22-23.

E l án ge l 10 me t ranspor tó en espí r i tu a un monte a l t í s imo | y meenseño la c iudad s an ta , Je rus a lén , | que ba ja ba de l c ie lo , envia dapor Dios I ll t r ayendo la g lo r ia de Dios | Br i l l aba como una piedraprec iosa , | como jaspe t ras lú c ido . | 12 T e n í a un a m ur a l l a g r a n dey a l t a | y doce p uer tas c us to diad as po r doce ánge les , | con d ocen o m b r e s g r a ba d o s : | l o s n o m b r e s de l a s t r i bus de I s r a e l .

Page 97: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 97/187

f. Que can ten de a legr ía l a s nac iones ,porque r iges e l mundo con jus t i c ia ,

r iges los pueblos con rec t i tud,y gobie rnas l a s nac iones de l a t i e r ra .R7 . Oh Dios , que te a laben los pueblos ,

que todos los pueblos te a laben .y. 6 Oh Dios , que te a laben los pueblos ,

que todos los pueblos te a laben .8 Que Dios nos bendiga ; que le teman

hasta los conf ines de l o rbe .í?7. Oh Dios , que te a laben los pueblos ,

que todos los pueblos te a laben .

SEGUNDA LECTURA

Me enseñó la ciudad santa, que bajaba del cielo

En la lectura 2 . a del domingo pasado, describía el Apocalipsisla «economía» y la «sociología» de la nueva Jerusalén, formadapor los vencedore s de la lucha (véase introducc ión a la lectura citaday al Apc 21, 7-5. 2j). Aquí describe la «urbanística» de la ciudad,

con datos no conmensurables en nuestro espacio y en nuestro tiempo,

porque está situada en «un cielo nuevo y una tierra nueva ». Lo sdetalles están inspirados en gran proporción de la nueva Jerusalénpostexílica de Ez 40-43 e Is 60. Historiadore s antiguos describena Babilonia y a Nínive como ciudades cuadradas. Aquí i m p o r t aan te todo la impres ión de pe r fecc ión y be l leza . El número 12alude a las tribus de Israel y a su presentación y continuación enlos doce Apóstoles del nuevo Israel. En contraste con la Jerusalénde Ezequiel, que se centra en el Temp lo, aquí el centro que llenala ciudad es el Señor y el Cordero. El t r iunfo de l Resuc i tado es e lo r igen de l a Ciudad.

13 A or ien te t r es puer tas , | a l nor te t r es puer tas , | a l sur t r es puer t a s , I y a occ iden te t r es puer tas . | 1 4 El muro ten ía doce c imien

tos que l l eva ban doce hom bres : | los nom bre s de los Apósto lesde l Co r de r o .22 Tem plo no vi n ingu no , | porq ue es su templo e l Señor Dios

todopoderoso | y e l Cordero . | 23 La c iudad no neces i ta so l n i lunaque la a lu mb re , | por que la g lo r ia de Dios l a i lum ina | y su lá mpara es e l Cordero .

Alel uya Jn 14, 23

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 30.

Ale luya , a le luya . S i a lguno me ama guardará mi pa labra , d ice

e l Señor ; y mi Padre lo amará , y vendremos a é l . A le luya .

E VA NGELIO

Ll Espíritu Santo os irá recordando todo lo que os he dicho

Jesús expone l a s i tuac ión de l c reyen te en e l pe r íodo in te rmedioentre su resurrección y su retorno. Esta situación se ca rac te r izapor l a re lac ión ín t ima en t re é l , e l Padre y e l Hi jo . Es una relaciónde amor que crea una afectiva presencia intima de Dios en él. L acondic ión para esta relación personal es e l amor de l d i sc ípulo aJ e s ú s , un amor que se manifiesta en la aceptación y en la adhesión

fiel a su palabra, que es adhesión a su persona e n cuanto reflejodel Padre, imagen perfecta suya, su Palabra (cfr Jn 1, 1-2. 18;8, ig; 12, 48-49; 14, 7- 9 ; Col 1, 15-20; Hb 1, 1-4).

La situación del creyente se ca rac te r iza también por l a presenc iaV acc ión en é l de l Espí r i tu enviado por Jesús en su nombre, en sulugar y de su parte. El Espíritu c o n duc e a l c r e ye n t e a un a c o m prens ión viva , ín t ima , exper ienc ia l , por sintonía espiritual, dela reve lac ión de Jesús , del contenido y del sentido de la obra y dela palabra de Jesús (cfr 2, iy. 22; 12, 16; 15, 26; 16, 1 3-15)-

Solemnidad de la A scensión 194

J e sús s e de sp i de de su discípulos c o m un i c án do l e s su pa z ,que es el bienestar, el reposo y la seguridad dinám ica de quien poseela presencia divina en él, y con ella todos los bienes (cfr 20, 19-21;16, 33).

>f r Le c tu r a de l s a n to E va n ge l i o s e gún S a n J ua n 14 , 23 - 29 .

E n a que l t i e m po , d i j o J e sús a sus d i s c ípu l o s : 23 E l que m e a m agua r da r á m i pa l a b r a y m i P a d r e l o a m a r á , y ve n d r e m o s a é l y

19 5 Solemnidad de la Ascensión

el preanunc io de l a ven ida f ina l «sobre las nubes del cielo* (1, 11;Dn 7, 13; Me 14, 62 par.; Le 9, 34; 21, 27 par.; Apc 1, 7). La Ascensión señala el t r iunfo cósmico y un iversa l de Cr i s to (E f 1, 20-23;Sal 46, 3.9-10; 67, 19.29-36 ) y corona la ca tcques i s sobre e l Re inode Dios (1, 3). Reino que no está circunscrito a Israel (1, 6), sinoque depende de los planes del Padre (1, 7) y será implantado por la«fuerza del Espíritu (1, 8a), reba sando todo límite de personas(10, 34-35; 17, 30; Is 40, 5; Mt 28, 19; Le 24, 47; Col 1, 23), de

Page 98: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 98/187

ha r e m o s m o r a da e n é l . 2 4 E l que n o m e a m a n o gua r da r á m i s pa l a b r a s . Y la pa labra que es tá i s oyendo no es mía , s ino de l Padre

que m e e n v i ó . 2 5 O s he ha b l a do a ho r a que e s t o y a vue s t r o l a do ;26 pe r o e l P a r ác l i t o , e l E sp í r i t u S a n to que e n v i a r á a l P a d r e e n m in o m br e , s e r a qu i e n o s l o e n se ñe t o do y o s va ya r e c o r da n do t o dolo que os he dicho .

27 La Paz os de jo , mi Paz os doy: No os l a doy como la da e lm un do . Q ue n o t i e m b l e vue s t r o c o r a zón n i s e a c o ba r de . a 8 M ehabéis o ído dec i r : «Me voy y vue lv o a vues t ro l ad o . » S i m e a m a r a i s o s a l e g r a r í a i s de que va ya a l P a d r e , po r que e l P a d r e e s m ásque yo . 29 Os lo he dicho ahora , an tes de que suceda , pa ra quec ua n do suc e da , s i gá i s c r e ye n do .

SOLEMNIDAD DE LA ASCENSIÓN

PRIMERA LECTURA

Se elevó a la vista de ellos

La Ascensión es el pun to c u l m i n a n t e de t o do e l m i n i s t e r i o t e r r e s t r e y de la obra salvifica de Cristo.

Lucas presenta e l min is te r io de Jesús como una ascens ión — palabra típica y c asi exclusiva de Lucas — de Galilea a Jerusalén (cfr

Le 9, 51), de Jerusalén al cielo (Le 24, 50-51). De la misma manera,al comienzo de los Hechos, un resumen del ministerio de Jesús(1, 2-4) culmina en el relato de l a Ascens ión (1 , 4-11), que es, alm i sm o t i e m po , pun to de pa r t i da de l a m i s i ón de l a I g l e s i a (1, 8)

La Ascensión — prefigurada anteriorm ente en la Transfigura ción(Le 9, 28-36 par)— e s e l éxo do po r a n to n o m a s i a (cfr Le 9, 31), elr e t o r n o a l P a d r e (cfr Jn 13, 1; 14, 12.28; 16, 28; 17, 13; 20, 17),la en t rada en la g lo r ia definitiva (Le 9, 31-32; Jn 7 3, 31-32; 17,I-5), la consumac ión de l sace rdoc io de Cr i s to (Hb 8, 1-6; 9, 11-12.23-24), la condic ión de l a mis ión de l Espí r i tu (Jn 16, 7; 15, 26),

espacio (1, 8; Is 49, 6; Ef 1, 20-21) y de tiempo (M 28, 20; Ef1, 22).

La celebración eucarística «culmina » en la «memoria» de la pasión,resurrección y «gloriosa ascensión» de Cristo. El contacto con elSeñor «glorificado* nos hace «testigos* de su triunfo y de su reinouniversal y nos comunica la «fuerza » del Espíritu para llevar acabo nuestra m isión de testimonio.

Le c tu ra de los Hec hos de los Apósto les 1 , 1-11.

1 En mi pr imer l ibro , quer ido Teóf i lo , e sc r ib í de todo lo queJ e sús fue ha c i e n do y e n se ña n do 2 hasta e l d ía en que dio ins t ruc c iones a los apósto les , que había escogido , movido por e l Espí r i tu

San to , y ascendió a l c ie lo . 3 Se les presen tó después de su pas ión ,dán do l e s n um e r o sa s p r ue ba s de que e s t a ba v i vo y , a pa r e c i én do se -Íes duran te cuaren ta días , l e s habló de l r e ino de Dios .

4 U n a ve z que c o m ía n j un to s l e s r e c o m e n dó : N o o s a l e j é i s deJ e r usa l én ; a gua r da d que s e c um pl a l a p r o m e sa de m i P a d r e , del a que yo o s he ha b l a d o . 5 J ua n ba u t i zó c o n a gua , de n t r o de po c o sd í a s vo so t r o s s e r é i s ba u t i z a do s c o n E sp í r i t u S a n to .

6 E l l o s l o r o de a r o n p r e gun t án do l e : S e ño r, ¿ e s a ho r a c ua n do va sa r e s t a u r a r l a so be r a n í a de I s r a e l ? ' J e sús c o n t e s tó :

No os toca a voso t ros conocer los t i empos y l as fechas que e lP a d r e ha e s t a b l e c i do c o n su a u to r i da d . 8 Cua n do e l E sp í r i t u

San to desc ienda sobre voso t ros , r ec ibi ré i s fue rza pa ra se r mist e s t i go s e n J e r usa l én , e n t o da J ude a , e n S a m a r í a y ha s t a l o s c o n f ines de l mundo .

9 Dicho es to , lo v ie ron levan ta rse has ta que una nube se loqui tó de l a v i s ta . 10 Mientras mi raban f i jos a l c ie lo , v iéndo le i r se ,s e l e s p r e se n t a r o n do s ho m br e s ve s t i do s de b l a n c o , 11 que lesdi je ron : Ga l i l eos , ¿qué hacéis ahí p lan tados mi rando a l c ie lo? E lmismo Jesús que os ha de jado para subi r a l c ie lo , vo lverá comol e ha bé i s v i s t o m a r c ha r se .

Solemnidad de la Ascensión 1 96

SALMO IIESPONSORIAL

Con este salmo aclamaba Israel a su Dios, quien desde el destierro deBabilonia presidía la procesión de los repatriados, que al son de trompetas subía hacia el templo restaurado; con é l , l os cr i s t i anos acompanamos a J esucr i s to que pres ide l a g ran proces ión de los r ed i m i d os q u e , desde el destierro del mando, suben a la Sión del cielo.

Sal 46, 2-3. 6-7. 8-g.

19 7 Solemnidad de la Ascensión

— A demás r ea l i za e l p l eno dominio de Cr i s to sobre toda l a cr eac ión: l o l lena tod o en todo y queda constituido en cabeza de l a Ig l es i a .Esta im agen indica el poder total de Cristo. La Ascensión es el mister io del poder y t r iunfo to ta l de Cr i s to sobre toda l a cr eación , (cfrJn 17, 3; Col 1, 5 - 2 7 ; 1 Cor 12, 6.12; 15, 28; Col 3, 11; 1 Jn 5, 20).

Lec tura de la ca r ta del Após tol San Pab lo a los Efes ios 1 ,17-23-

Page 99: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 99/187

y. D i os a s c i end e en t r e ac l am ac i ones ,

e l Señor , a l son de t rompetas (o Aleluya) .R7. D i os a s c i end e en t r e ac l am ac i ones ,e l Señ o r , a l s on d e t r om p e t a s .

y. 2 P u e b l o s t o d o s b a t id p a l m a s ,ac l am ad a D i os con g r i t o s d e j ú b i l o ;

3 porque e l Señor es sub l ime y t er r ib l e ,em p er ad o r d e t od a l a t i e r r a .

H? . D i os a s c i end e en t r e ac l am ac i ones ,e l Señor , a l son de t rompetas .

y . 8 D i os a s c i end e en t r e ac l am ac i ones ,e l Señ o r , a l s on d e t r om p e t a s ;

7 t ocad p a r a D i os , t ocad ,

t ocad p a r a nu es t r o R e} ' , t ocad .R7. D i os a s c i end e en t r e ac l am ac i ones ,e l Señ o r , a l s on d e t r om p e t a s .

y. 8 Por q u e D i os e s e l r ey d e l m u nd o ;t ocad con m aes t r í a .

* Dios r e ina so bre l as nacio nes ,D i os s e s i en t a en s u t r ono s ag r ad o .

R7. D i os a s c i end e en t r e ac l am ac i ones ,e l Señor , a l son de t rompetas .

SEGUNDA LECTURA

Lo sentó a su derecha en el cielo

Dinámica del m i s t e r i o d e s a l v ac i ó n realizado en Cristo:— Hace que el Padre sea conocido y or d ena l a v i d a «escatológica-

mente», hacia los bienes futuros.— H a ce p r e s en t e e l p od e r d e l Pa d r e en toda la creación; p o d e r

que l leva a la r e s u r r ecc i ó n y ex a l t ac i ó n d e l h om b r e sobre losdemás poderes que, según la angelología judia, dominaban el mundo.

H e r m a n o s :17 Que e l Dios del Señor nues t ro J esucr i s to , e l Padre de l a g lor i a ,

os dé esp í r i tu de sab idur ía y r evelación para conocer lo .

l

* I lu m i ne l o s o j o s d e v u es t r o co r az ó n p a r a q u e com p r end á i s cu á l e sl a esperanza a l a que os l l ama, cuá l l a r iqueza de g lor i a que daen h e r enc i a a l o s s an t o s 19 y cu á l l a ex t r ao r d i na r i a g r and ez a d esu poder para nosot ros , l os que creemos , según l a ef i cacia de sufuerza poderosa , 20 que desp legó en Cr i s to , r esuci tándolo de ent r elos muer tos y sentándolo a su derecha en e l c i e lo , 21 p or enc i m ad e t od o p r i nc i p ad o , p o t e s t ad , f u e r z a y d om i nac i ó n , y p o r enc i m ad e t od o nom b r e conoc i d o , no s ó lo en e s t e m u nd o , s i no en e l f u t u r o .22 Y todo lo puso bajo sus p i es y lo d io a l a Ig l es i a , como Cabeza,s ob r e t od o . 23 El la es su cuerpo, p l eni tud del que lo acaba todoen t od os .

Ale luya Mt 28, 19 y 20

,S'¿ no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 39

Aleluya, a l e luya. Id y haced d i sc ípu los de todos los pueb los ,d i ce e l Señor . Y sabed que yo es toy con vosot ros todos los d íashas ta e l f in del mundo. Aleluya.

E VA NGELIO

Mientras los bendecía, iba subiendo al cieloLucas nos refiere la aparición del Resucitado a los apóstoles y

la ascensión a los cielos. La forma de aparecerse Jesús prueba quesu cuerpo no está sometido ya a las leyes del espacio. Las últimaspalabras de Jesús no hay que entenderlas necesariamente comopronunciadas el mismo día de la aparición. En ese caso resurrección y ascensión habrían tenido lugar en el transcurso de un ajornada. En H ch 1, 1-12, sin embargo, Lucas separa claramente

Séptimo Domingo de Pascua 198

los dos hechos. La subida de Jesús al cielo está descrita de acu erdocon la concepción antigua del universo. Su s en t i d o e s en r ea l i d adq u e J e s ú s r e t o r na d e f i n i t i v am en t e a l a p os es i ó n d e l a g l o r i a(«doxa»), q u e l e p e r t enece p o r s u p as i ó n y r e s u r r ecc i ó n . Lo sapóstoles, reconfortados por la bendición del Señor, vuelven «gozoso s » a Jerusalén, a esperar la promesa del Padre. Entonces e m p e z a r ásu mis ión de « tes t igos» de la «buena no t i c i a ».

•!< F i na l d e l s an t o Ev an g e l i o s eg ú n San L u c as 2 4 , 46-53 .

19 9 Séptimo Domingo de Pascua

La celebración eucarística configu ra progresivam ente nuestravida cristiana a la imagen ideal de Cristo. A l «ver, oír y tocar a laPalabra de vida» (I Jn 1, 1-3) quedam os h echos «testigos» de lagloria del Señor resucitado, que nos empuja a una vida de «testimonio» , fruto de la comun icación del Espíritu, y que nos alientapara el encuentro definitivo con el Señor qu e viene.

Lectura de los hechos de los Após toles 7 , 55-60 .

En aquel los d ías , Es teban, " l l eno de Esp í r i tu Santo , f i jó l a

Page 100: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 100/187

En aq u e l t i em p o , d i j o J e s ú s a s u s d i s c í p u l os : 46 A s í e s t ab a

es c r i t o : e l M es í a s p ad ece r á , r e s u c i t a r á d e en t r e l o s m u e r t o s a lt e r ce r d í a 47 y en s u nom b r e s e p r ed i ca r á l a conv e r s i ó n y e l p e r d ó n d e lo s p ecad os a tod os l o s p u eb l os , com enz a nd o p o r J e r u sa lén . 4 8 Y v os o t r o s s o i s t e s t i g os d e e s t o . 49 Y o os env i a r é l oq u e m i Pad r e h a p r om e t i d o ; v os o t r o s q u ed aos en l a c i u d ad , h a s t aque os r ev i s tá i s de l a fuerza de lo a l to .

60 D es p u é s l o s s acó h ac i a B e t an i a , l ev an t and o l a s m anos , l o sb end i j o . 5 1 Y mie nt r as los bend ecía , se sepa ró d e e l los , ( sub iendo hacia e l c i e lo) . 52 El l o s s e v o l v i e r on a J e r u s a l é n con g r ana l eg r í a ; 53 y e s t ab an s i em p r e en e l t em p l o b end i c i end o a D i os .

SÉPTIMO DOMINGO DE PASCUAPRIMERA LECTURA

Veo al Hijo del Hombre de píe a la derecha de Dios

Esteban es el símbolo y concreción del «Hombre lleno del Espí

ritu» (y, 55; cfr 6, 8. 10), «testigo» de la gloria del Señor resucitado (y, 55; cfr 6, 15), que va al encuentro del Señor, en el supremotestimonio de su vida (y, 55-60; cfr Apc 2 2, 12-20).

E s t e b a n «ve la gloria de Cristo» (6, 15; y, 55) y porque ha visto,puede ser «testigo» (22,20; cfr 3, 15; 4 , 20; 10, 39-41). D a t e s t i

m o n i o ante sus jueces d e la «gloria del Hijo del Hom bre» (y, 56);y l l ega a l supremo tes t imonio del «mar t i r io» (mártir = testigo),al confesar al « Señor» (y, 59-60), a precio de su sangre.

El supremo testimonio, el «mar t i r io », d e Es t eb an s eñ a l a s u en t r a da en l a g lor i a del Señor r esuci tado: es la entrada en la posesióndel «premio» (cfr Apc 22, 12; Is 40, 10; Sal 61, 13); es un saliral encuentro al Señor «que viene» (cfr Apc 22, 12. iy. 2 0); es unareproducción de la muerte de Cristo, — Cordero inmolado (cfr Apc22 , 14 )— el primero de los «testigos».

mira da en e l c ie lo , v io l a g lor i a de Dios , y a J esú s de p ie a l a dere chade Dios , y d i jo : Veo e l c i e lo ab ier to y a l Hi jo del Hombre de p iea l a derecha de Dios .56 D and o u n g r i t o e s t en t ó r eo , s e t ap a r on l o s o í d os ; y com o u ns o lo h om b r e se ab a l a nz a r o n s ob r e él , " l o em p u j a r on f u e ra d e l ac i u d ad y s e p u s i e r on a ap ed r ea r l o . L os p r e s en t e s , d e j an d o s u scap as a l o s p i e s d e u n j ov en l l am ad o Sau l o , 58 s e p u s i e r on t am b i é n a ap ed r ea r a Es t eb an , q u e r ep e t í a e s t a i nv ocac i ó n : Señ o rJesús , r ec ibe mi esp í r i tu .

59 Luego, cayendo de rod i l l as , l anzó un gr i to : Señor , no l est eng as en cu en t a e s t e p ecad o . Y con e s t a s p a l ab r a s ex p i r ó . 60 YSau l o ap r ob ab a aq u e l a s e s i na t o .

SALMO RESPONSORIAL

Israel volviendo del destierro de Babilonia se goza contemp landoél nuevo reino — que ahora es un reino que no conoce otro rey queYahvéh— restaurado. «¡El Señor reina!» El pueb lo cr i s t i ano segoza también a l saber que l a v i c tor i a de Cr i s to r esuci tado hares taurado un r e ino «que no tendrá f in ». Podrán haber dificultades en nuestra vida, pero éstas han sido ya radicalmen te vencidas;Es t eb an , en s u m i s m o m ar t i r i o , contempla a Jesús en su Reino ys e s en t í a s eg u r o ; que sepamos también nosotros gozarnos y cantar,aunque haya dificultades, porqu e por la Resurrección de Cristo«aman ece la luz para el justo y la alegría pa ra los rectos de corazón ».

Sal 96, 1 y 26. 6 y ye . 9 .

f. El Señor r e ina sobre toda l a t i e r r a (o A l e l u y a ) .1^ . E l Señ o r r e i na s ob r e t od a l a t i e r r a .y . 1 El señor r e ina , l a t i e r r a goza,

s e a l eg r an l a s i s la s i nn u m e r ab l e s .2í> Jus t i c i a y Derech o sos t i enen su t ro no .

í^ . El Señor r e ina sobre tod a l a t i e r r a .

Si'i' iinio Domingo de Pascua

6 Los c ie los pregonan su jus t i c iay todos los pueblos con templas su glo r ia .

' £ Ante é l se pos t ran todos los d ioses .E l Señor re ina sobre toda la t i e r ra .9 Porque tú e res , Señor ,

a l t í s imo sobre toda la t i e r ra ,encumbrado sobre todos los d ioses .

E l Señor re ina sobre toda la t i e r ra .

y-

R7.

I-

R7 .

201 Séptimo Domingo de Pascua

17 El Espí r i tu y l a novia d icen : ¡Ven! | E l que lo o iga , que rep i ta :¡Ven! I El qu e tenga sed y quie ra , | que v enga a beb er de b a ldee l agua de l a v ida . \ 20 El q ue a tes t ig ua es to res pon de : | «Sí ,vengo en seguida .» | Am én. ¡Ven , Señor Je sús!

Alelu ya Jn 14, 18

Si no se canta puede omitirse. Ins. núm. 39

Page 101: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 101/187

SEGUNDA LECTURA

¡Ven, Señor, Jesúsl

Las visiones esperanza doras finales de l Apc (cfr lectura II ¿edomingos precedentes) culminan en un diá logo en t re Cr i s to y e lc r i s t i ano . Cristo se presenta a si mismo en varias frases «Yo soy...»con atributos q ue respond en a su calidad de resucitado, glorificadoexaltado. Hay algunas clausulas que determinan quienes son losciudadanos de la Nueva Jerusalén y quiénes los excluidos de ella.Pero el coloquio se desarrolla entre Cristo y los escogidos fundamentalmente en el ritmo: Vengo — Ve n \ Vengo— Ven (la respuesta«Ven», en coros distintos: v 17a). Promesa y esperanza, más

que cronología precisa. Todo Apoca l ips i s surge en una s i tuac ióndesesperada , como ún ica sa l ida a l a esperanza . En es te caso ,la del cr ist iano que se debate entre el «ya» y el «todavía no»de la sa lvac ión . Un «todavía no» cargado de consecuencias dolo-rosas. A hí brota, en el esquema de la espera de la Parusía, el clamor,lleno de angustia y de segura esperanza: «¡Ven, Señor Jesús!»Que el «aún no» se convierta en el «ya» definitivo y total del CristoResucitado.

Le ctu ra del Lib ro del Apoc alipsis 22, 12-14. 16-17. 20.

Yo,Juan , escuché una voz que me dec ía : |

12

Mira, llego enseguida | y t r a i go conmigo mi sa la r io , j pa r a paga r a cada unosu propio t raba jo . ¡ 13 Yo soy el Alfa y la Om ega, | e l prim eroy el úl t i mo , | e l principio y el f in.

14 Dichosos los que lav an su ropa , | pa r a te ner de recho a lárbo l de l a v ida | y poder e n t r a r p or l a s puer tas de l a c iudad. |16 Yo, Jesú s , os envío mi áng e l | con es te te s t im onio pa ra l a sIglesias: | «Yo soy el renuev o y el vast ag o de D avid , | la estre l laluc ien te de l a mañana .»

Ale luya , a le luya . No os de ja ré huér fanos , d ice e l Señor ; me voy,pero vo lveré y os l l ena ré de gozo . A le luya .

EVANGELIO

Que sean completamente uno

Jesús ora por el futuro. Su oración lo garantiza y lo determina.La Igles ia es l a por tadora de l a pa labra de Dios pa ra e l mundo ene l fu turo . Ella es la encamación de la palabra de Dios, de Cristo,para todas las generaciones. A todos los hombres de todos los tiemposse les abren las puertas de la palabra de Dios, y con ella, de la v idadivina que la palabra comun ica, y con la que se identifica en lapersona de Cristo.

El núcleo de la oración de Jesús lo ocupa l a un ión de los c reyen tes :unión con el Padre en el Hijo, unión que es fundamento, fuente,mode lo y medida de la unión de los creyentes entre sí. El discípulo sólolo es en plenitud cuando se encuentra personalmente en Cristo conel Padre. Y e l s igno vi s ib le de esa comunión con e l Padre en e lHi jo es l a comunión vi ta l , e l encuen t ro in te rpersona l en profundidad con los demás c reyen tes .

La unión es en la palabra, que es la revelación, y es en el amor.La perseverancia en la comunión a través de los siglos, en la purezay unanim idad de la fe, es un signo viviente de que interviene el m undode la comunión divina que salva al hombre de su innata tendenciaa la división. La adhes ión pe rsona l a Jesús como e l enviado deDios causa ta l in t imidad con é l que e l c reyen te es l l evado a l acondición real de hijo en el Hijo, (cfr I Jn 3, 1-2; Jn 1, 12; 15,21; Rom 8, 14-17: 37-39; Ef 1, 5).

>J< Lec tura de l san to Evan ge l io según San Jua n 17, 20-26

En aque l t i empo, l evan tando los o jos a l c ie lo , Jesús d i jo :P a d r e s a n t o : 20 no sólo por e l los ruego , s ino también por los que

Domingo de Pentecostés 20 2

crean en mí por l a pa labra de e l los , 2 1 pa r a que t o do s s e a n un o ,como tú , Padre , en mí y yo en t i , que e l los también lo sean enn o so t r o s , pa r a que e l m un do c r e a que t ú m e ha s e n v i a do . 22 T a m bién les d i a e l los l a g lo r ia que me di s te , pa ra que sean uno , comon o so t r o s so m o s un o : 23 yo en e l los y tú en mí , pa ra que sean comp l e t a m e n t e un o , de m o do que e l m u n do s e pa que t ú m e ha s e n v i a doy l o s ha s a m a do c o m o m e ha s a m a do a m í .

24 Padre , e s te es mi deseo : que los que me conf ias te es tén conmigo , donde yo es toy y con templen mi g lo r ia , l a que me di s te , porquem e a m a ba s , a n t e s de l a f un da c i ón de l m un do . 2 5 P a d r e j u s t o ,

203 Domingo de Pentecostés

Le c tu ra de l Lib ro de l Génes i s n , 1-9 .

1 T o da l a t i e r r a ha b l a ba un a so l a l e n gua c o n l a s m i sm a s pa l a b r a s . 2 A l e m i g r a r ( e l ho m br e ) de O r i e n t e , e n c o n t r a r o n un al lanura en e l pa ís de S inaar y se es tablec ie ron a l l í . 3 Y se di je ronunos a o t ros : Vamos a prepara r l adr i l los y a cocer los (emplea ronladr i l los en vez de piedras , y a lqui t rán en vez de cemento) .4 Y d i j e r o n : V a m o s a c o n s t r u i r un a c i uda d y un a t o r r e que a l c a n c ea l c ie lo , pa ra hacernos famosos , y pa ra no di spersa rnos por l asuper f ic ie de l a t i e r ra .

Page 102: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 102/187

s i e l mundo no te ha conoc ido , yo te he conoc ido , y és tos hanc o n o c i do que t ú m e e n v i a s t e . 20 Les he dado a conocer y l e s da réa conocer tu Nombre , pa ra que e l amor que me ten ías es té enel los, como también yo es toy en e l los .

DOMINGO DE PENTECOSTÉS

MISA VESPERTINA DE LA VIGILIA

Estas lecturas se emplearán en la misa que se celebra en la lardedel sábado, ya sea antes o después de las primeras Vísperas del

Domingo de Pentecostés.

PRIMERA LECTURA

Se llamó B abel, porque allí confundió el Señorla lengua de toda la tierra

La escena de de l a confus ión de l enguas en el incidente de latorre de Babel fue pu esta, muy de antiguo, en para le lo con la escenade l d ía de Pen tecos tés . La di scordia que se manifiesta en la nointeligencia mutua por la pluralidad de lenguas aparece en e l Géne

s i s como un cas t igo por el pecado de autosuficiencia del hom bre.El hombre quiere realizar su obra y escalar al cielo por sí mismo, deespaldas a Dios. C omo en la escena del paraíso, el hombre se encuentrafrustrado en sus aspiraciones orgullosas y ha de experimentar suimpotencia. En Pentecostés, e l Espí r i tu d ivino , don de Dios,viene a l hombre y e l hombre se d ivin iza y los peregrinos extranjeros de lenguas diversas, todos , en t ienden e l l engua je de l Espí r i t u que hablan los Apóstoles. Es restaurada la concordia de antesdel pecado.

5 E l S e ño r ba jó a ve r l a c i uda d y l a t o r r e que e s t a ba n c o n s t r u

ye n do l o s ho m br e s ' y s e d i j o : S o n un so lo pue b l o c o n un a so l alengua . S i e s to no es más que e l comienzo de su ac t iv idad, nadade lo que dec id an hacer l e s resu l ta rá imp osible . ' Voy a ba j a ry a confundi r su l engua , de modo que uno no en t ienda la l enguade l p r ó j i m o .

8 El Señor los d i spersó por l a super f ic ie de l a t i e r ra y cesa ronde c o n s t r u i r l a c i uda d . 9 Por eso se l l ama Babe l , porque a l l íconfundió e l Señor l a l engua de toda la t i e r ra , y desde a l l í losdispersó por l a super f ic ie de l a t i e r ra .

Puede escogerse también como primera lectura cualquiera de las

que siguen:El Seño r bajará al monte Sinaí a la vista del pueblo

La ieofanía del Sinaí, junto con la revelación que la acompaña,es un o de l o s pun to s c u l m i n a n t e s de l A n t i guo T e s t a m e n to . Diosva a pactar definitivam ente con Israel, qu e queda así convertido enpueblo de Dios. Dios será «el Dios de Israel» e Israel será <ssu pueblo». Dios elige. En este caso, como en las dem ás e lecc iones , po rpu r a g r a c i a (Israel es insignificante como pueblo) y exige sólo respuesta fiel (si guardáis mi alianza...) E l pue b l o que da a s í t r a n s fo rm ado en «re ino sace r do ta l y nac ión sa n ta ». Toda la trama de

la historia de Israel será la vivencia de este pacto, jalonada de fidelidad por parte de Dios e infidelidad por parte del pueblo (Sal 77),porque esta alianza tenia un «código », piedra de toque de la respuestade Israel.

Los c r i s t i anos somos, en frase de San Pedro t a m b i én «un pue b l osa c e r do t a l y n a c i ón s a n t a » (iPe 2,9), ligado a Dios por una NuevaAlianza, const i tu idos «pueblo» por l a e fus ión de l Espí r i tu ,derramado en nosotros como «ley interior» que provoca constantemente nuestra respuesta.

Domingo de Pentecostés 204

Lec tu ra de l Libro de l Éx odo 19, 3-83. 10-206.

En aque l los d ías , 3 Moisés subió hac ia Dios .E l Señor lo l l amó desde e l monte , d ic iendo: Así d i rás a l a casa

de Jacob y es to anunc ia rás a los i s rae l i ta s : 4 «Ya habéis v i s to loque he hecho con los egipc ios , y cómo a voso t ros os he l l evadosobre a las de águi la y os he t ra ído a mí . 5 Ahora pues , s i de ve rasescucháis mi voz y guardáis mi a l i anza , voso t ros se ré i s mi propie dad persona l en t re los pueblos , porque mía es toda la t i e r ra ;6

20 5 Domingo de Pentecostés

Lec tu ra del P rofe ta Ez equie l 37, 1-14.

En aque l los d ías , x l a ma no de l Señor se posó sobre mí , y con suEspí r i tu e l Señor me sacó y me co locó en medio de un va l le todol leno de huesos . 2 Me hizo da r vue l tas y vue l tas en to rno a e l los :e ran innumerables sobre l a super f ic ie de l va l le y es taban comple t a m e n t e s e c o s . 3 M e p r e gun tó : H o m br e m o r t a l , ¿po d r án r e v i v i res tos huesos?Yo respondí : Señor , tú lo sabes . 4 E l m e d i j o :Pronunc ia un o ráculo sobre es tos huesos y d i les : ¡Huesos secos ,

5

Page 103: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 103/187

se ré i s pa ra mí un re ino de sace rdo tes y una nac ión san ta . » E s t a sson las pa labras que has de dec i r a los i s rae l i ta s .

7

Moisés convocó a los anc ianos de l pueblo y l es expuso todolo que e l Señor l e había mandado . s i Todo e l pueblo , a una , r espo n d i ó : H a r e m o s t o do c ua n to ha d i c ho e l S e ño r .

16 Al te rce r d ía , a l r ayar e l a lba , hubo t ruenos y re lámpagosy una densa nube sobre e l monte y un poderoso resonar de t rompe ta ; y todo e l pueblo que es taba en e l campamento se echó at e m b l a r . " Moisés h izo sa l i r a l pueblo de l campamento pa ra i ra l encuen t ro de Dios y se de tuvie ron a l p ie de l monte . 18 Todo e lS ina í hum eab a , porqu e el Señor hab ía descendido sobre é l enforma de fuego . Subía e l humo como de un horno , y todo e l monter e t e m b l a ba c o n v i o l e n c i a . 19 El sonar de l a t rompeta se hac íacada vez más fue r te ; Moisés hablaba y Dios l e respondía con e l

t r u e n o .20

f> E l Señor b a jó a l mo nte S ina í , a l a cum bre de l mo nte ,y l l amó a Moisés a l a c ima de l a montaña .

¡Huesos secos] Os infundiré espíritu y viviréis

La famosa visión de los huesos resucitados es un a v i b r a n t e p r o fec ía p lás t i ca de l a res taurac ión de Is rae l . E l pecado del pueblo— y del individuo— infiel e s l a m ue r t e a n t i c i pa da , como huida deDios, fuente de vida. E l destierro actual que sufre Israel es la muertemás trágica, el desaliento, el fin (vil). Pero el Dios omnipotente vaa crear de nuevo la vida, infundiendo un soplo (la misma palabra

hebrea significa «viento» (v 9), «espíritu» (vv 5. 9-10) y «soplo»que lo manifiesta), como en Gn 2,7; Sal 103, 29-30. La r e s t a u r a c i ónse rá as í un resurgi r g lo r ioso , un t r iunfo sobre l a muer te : es lavuelta del destierro (de forma similar a Apc 20,40). Pero la visiónt ransc iende hac ia l a re -c reac ión mesián ica : el Espíritu infundidoes el de Dios (v 14), propio de los tiempos m esiánicos (Ez 36,24-28); corno en Hch 2,2 su efusión se manifiesta por un vientofuer te . Los elementos de la visión preparan también la doctrina dela resurrección de la carne.

escuchad la Pa labra de l Señor ! Así d ice e l Señor a es tos huesos :«Yo mismo t rae ré sobre voso t ros espí r i tu y v ivi ré i s . 6 P o n d r é

sobre voso t ros tendones , ha ré c rece r sobre voso t ros ca rne , extenderé sobre voso t ros p ie l , os in fundi ré espí r i tu y v ivi ré i s . Ysabré i s que yo soy e l Señor .»

7 Y profe t icé como me había o rdenado , y a l a voz de mi o ráculo ,hubo un es t répi to , y los huesos se jun ta ron hueso con hueso .8 Me f i jé en e l los : ten ían enc ima tendones , l a ca rne había c rec idoy la p ie l los recubr ía ; pe ro no ten ían espí r i tu . * E n to n c e s m e d i j o :Conjura el e spí r i tu , con jura , hom bre mo r ta l , y d i a l e spí r i tu :Así d ice e l Señor : «De los cua t ro v ien tos ven , espí r i tu , y soplaso b r e e s t o s m ue r t o s pa r a que v i va n .»

10 Yo profe t icé como me había o rdenado; v ino sobre e l los e lespí r i tu y revivie ron y se pus ie ron en pie . Era una mul t i tud innu

m e r a b l e .l x

Y m e d i j o : H o m br e m o r t a l , e s t o s hue so s so n la e n t e r acasa de Is rae l , que dice : «Nuest ros huesos es tán secos , nues t rae spe r a n za ha pe r e c i do , e s t a m o s de s t r o za do s .» 12 Por eso profe t izay di les : Así d ice e l Señor : «Yo mismo abr i ré vues t ros sepulc ros ,y os ha ré sa l i r de vues t ros sepulc ros , pueblo mío , y os t r ae ré a l at i e r ra de Is rae l . 13 Y c ua n do a b r a vue s t r o s s e pu l c r o s y o s s a quede vues t ros sepulc ros , pueblo mío , sabré i s que soy e l Señor . 14 O sinfundi ré mi espí r i tu y v ivi ré i s ; os co locaré en vues t ra t i e r ra ysabréis que yo, el Señor, lo digo y lo hago.» Oráculo del Señor.

Sobre mis siervos y siervas derramaré mi Espíritu

El Espí r i tu de Dios , que actúa en el Antiguo Testamento comoautor v origen de la vida (G n 2,7), sobre todo de gestas salvificas, vcuya e fus ión un iversa l se desea vivamente (Nm 11,29) r e s e r vaés ta pa ra e l t i empo mesián ico , como su característica. La profecía,comunicada a veces por sueños y visiones, es la manifestación típica de quien está lleno del Espíritu; lo propio de l a e ra mesián icaes su un iversa l izac ión («toda carne », «siervos v siervas»). El Díade Yahvéh va acompañado de prodigios cósmicos de género apocalíptico. Tras e l cas t igo genera l se anunc ia l a sa lvac ión de l

Domingo de Pentecostés 206

<Testo». La perspectiva pro/ética se mezcla: el Día de Yahveh es eljuicio escatológico, pero se anuncia con juicios parciales anteriores;el tiempo escatológico comien za con la era mesiánica, y la efusióndel Espíritu en Pentecostés es su inaugurac ión y primicias.

Le c tu ra de l P rofe ta Joe l 2 , 28-32.

Así dice el Señor Dios: | 28 D e r r a m a r é m i E sp í r i t u so b r e t o dac a r n e : ¡ profe t iza r án vue s t ros h i jos e h i jas , | vue s t ros anc ia nos

29

Domingo de Pentecostés

E n v ía t u E sp í r i t u , S e ño r ,y repuebla l a faz de l a t i e r ra .

27 T o do s e l l o s a gua r da na que les eches comida a su t i empo;

2 8 se l a e c ha s , y l a a t r a pa n ,abres tus manos , y se sac ian de bienes .

E n v í a t u E sp í r i t u , S e ño r ,y repuebla l a faz de l a t i e r ra .

2»ÍJC Les re t i r as e l a l i en to , y expi ran ,y vue lven a se r po lvo ;

20 7

y-

*?•

y-

Page 104: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 104/187

soña rán sueños , | y vu es t ro s jóven es ve rán vi s iones . | T a m bién sobre m is s ie rvos y s ie rvas | de r ram aré mi E spí r i tu en aqu e

l los días. I30

Ha ré p rodigios en e l cie lo y en l a t i e r ra : | sangre ,fuego , co lumnas de humo. | 3 1 El so l se en tenebrec e rá , | l a lu nase pondrá co lo r sangre , ¡ antes de que l legue el día del Señor, |grande y te r r ib le . | 32 Cua n to s i n vo que n e l n o m br e de l S e ño r ¡ sesa lva rán . | Po rqu e en e l mon te S ión y en Je rus a lén | que dar áun res to ; i como lo ha p rom et ido e l Señor | a los supe rvivien tesque l l a m ó .

SALMO RESPONSORIAL

El salmo 103 es una medi tac ión sobre l as maravi l l a s de l a c rea

c ión y l a grandeza de l Creador ; pero estas marav illas dejarían deexistir, si el aliento del amo r de D ios — su Espíritu— no las «recreara » continuam ente; por ello supl icamos que «e l Espí r i tu de lS e ño r r e n ue ve c o n s t a n t e m e n t e l a f a z de l a t i e r r a » .

Sal 103, 1-2». 24 y 25c. 27-28 . 2g¿c-3o.

y . E n v í a t u E sp í r i t u , S e ño r ,y repuebla l a faz de l a t i e r ra (o Ale luya) .

K 7. E n v ía t u E sp í r i t u , S e ño r ,y repuebla l a faz de l a t i e r ra .

V . 1 Bendice , a lma mía , a l Señor .

¡Dios mío , qué gran des e res! ,Te vi s tes de be l leza y majes tad,

2<J l a l uz t e e n vue l ve c o m o un m a n to .W . E n v ía t u E sp í r i t u , S e ño r ,

y repuebla l a faz de l a t i e r ra .y. 2 4 Cuán t a s so n t u s o b r a s , S e ño r ,

y todas l as h ic i s te con sabidur ía ;l a t i e r ra es tá l l ena de tus c r ia turas .

¡Bendice , a lma mía , a l Señor !

30 envías tu a l i en to ,

y repueblas l a faz de l a t i e r ra .E n v í a t u E sp í r i t u , S e ño r ,y repuebla l a faz de l a t i e r ra .

EPÍSTOLA

El Espíritu intercede por nosotros con gemido s inefables

La perícopa describe las ans ias de l jus t i f i cado por l a resur recc iónc o r po r a l y la esperanza en la que vive, por la acción del Espíritu.El pun to de pa r t ida se desc r ibe en e l v 22: vivimos en un dolorosoanhelo de la resurrección del cuerpo. Este íntimo anhelo hace quenuestra vida sea un vivi r en l a esperanza (v 24). Frente al dolorosoanhelo se ofrece un futuro oscuro. De este modo, l a espera se convie r tee n un a gua r da r c o n pa c i e n c i a . En la segunda parte (vv 26-2y)describe o t r a f un c i ón p r o p i a de l E sp í r i t u en nuestro interior(además de sostener la espera de la resurrección): d i r i g i r n ue s t r ao r a c i ón y a yuda r n o s a pe d i r l o que c o n v i e n e . Así esta frase dePablo se convierte en la enseñanza más sublime sobre los principiosinternos de la súplica cristiana: e l D ivino Espí r i tu sugie re e l modoa de c ua do de pe d i r , y de pe d i r l o que c o n v i e n e ; de donde se sigueque el Padre escucha complacido nuestra oración y otorga con eficacia los dones por los cuales suspiramos.

Le c tu r a de l a c a r t a de l A pós to l S a n P a b l o a l o s R o m a n o s ,8, 22-27.

H e r m a n o s :22 S a be m o s que ha s t a ho y l a c r e a c i ón e n t e r a e s t á g i m i e n do t o da

e l la con do lo res de pa r to . 2 3 Y no sólo eso ; también noso t ros , quepo se e m o s l a s p r i m i c i a s de l E sp í r i t u , ge m i m o s e n n ue s t r o i n t e r i o r

Domingo de Pentecostés 2 08

ag u a r d and o l a h o r a d e s e r h i j o s d e D i os , l a r ed enc i ó n d e nu es t r ocu e r p o .

2 4 Por q u e en e s p e r anz a f u i m os s a l v ad os . Y u na e s p e r anz aq u e s e v e , y a no e s e s p e r anz a . ¿ C ó m o s eg u i r á e s p e r and o u noaq u e l l o q u e v e? 2 5 C u and o e s p e r am os l o q u e no v em os , e s p e r am oscon p e r s ev e r anc i a . 26 A s i t am b i é n e l Es p í r i t u v i ene en ay u d a d enu es t r a d eb i l i d ad , p o r q u e nos o t r o s no s ab em os p ed i r l o q u e nosconv i ene , p e r o e l Es p í r i t u m i s m o i n t e r ced e p o r nos o t r o s cong em i d os i ne f ab l e s . 27 El q u e e s cu d r i ñ a l o s co r az ones s ab e cu á l

20 9 Domingo di' P^nt.costes

39 Decía es to r ef i r i éndose a l Esp i r i tu , que hab ían de r ec ib i r l osq u e c r ey e r an en é l . Tod av í a no s e h ab í a d ad o e l Es p í r i t u , p o r q u eJesús no hab ía s ido g lor i f i cado.

MISA DEL DÍA

PRIMERA LECTURA

Se llenaron todos de Espiritu Santo y empezaron a hablar

Page 105: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 105/187

es e l deseo del Esp í r i tu , y que su in ter ces ión por los santos ess eg ú n D i os .

A l e l u y a

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

A l e l u y a , a l e l u y a . V en , Es p í r i t u San t o , l l ena l o s co r az ones d etus f i e l es y enciende en e l los l a l l ama de tu amor . Ale luya.

E VA NGELIO

Manarán torrentes de agua viva

Con la sola referencia al «día más solemne de la fiesta», paradar pie al símbolo, nos llega, casi desde fuera del tiempo y del espacio,es t e g r i t o d e J e s ú s , que, como casi todas sus palabras en fuan,es una expres ión to ta l de su per sona o de sus dones . La cita bíblicaes más bien una síntesis ya interpretada. Y el s ímbolo del agua,universal, en el fondo de las ceremon ias de la fiesta (la procesión,pidiendo lluvia para el camp o, con el ánfora de agua, desde la piscina de Siloé hasta el patio del Templo) h a b l a d e c u m p l i m i e n t odef in i t ivo y superación del l ími te , «en esp í r i tu y en verdad» .El c. 4 de Juan sería el mejor com entario a esta lectura. Pero Juanmismo sobrepone aquí su interpretación del Espíritu, en la perspectiva, necesaria en la iglesia joánica, del esquema antes-despuésde la glorificación de Cristo (Jn id, 7.13; 17, 1-5) •

•{< L ec t u r a d e l s an t o Ev ang e l i o s eg ú n San J u a n 7 , 3 7 - 3 9 '

3 ' E l ú l t im o d ía , e l más solem ne de l as f ies tas , J e sús en p ieg r i t ab a : E l q u e t eng a s ed , q u e v eng a a m í ; e l q u e c r ee en m iq u e b eb a . 3S ( C om o d i ce l a Es c r i t u r a : d e s u s en t r añ as m ana r á nt o r r en t e s d e ag u a v i v a ) .

Cincuenta días después de la Ascensión, los discípulos están

reunidos en el mismo lugar. El Es p í r i t u San t o , el Paráclito, queCristo les había prometido como el que les llevaría a la plenitud de laverdad, viene sobre e l los .

Hay v i en t o , r u i d o externo, s ignos sens ib les de l a p resencia de lafuerza interna y operante d e l Es p í r i t u . Va a empezar la vida de laIglesia bajo el impulso del que todo lo penetra y lo transforma.

Los tiempos me siánicos habían sido descritos por los profetascomo los tiempos del Espíritu. U n nu ev o co r az ó n , u na nu ev a l ey ,u na nu ev a c r eac i ó n . En aquellos días, Yo derrama ré mi Espíritusobre vosotros.

Los tiempos se han cumplido. El Espíritu ha bajado del cielo. Lavida de la Iglesia ha comenzado.

Le ctu ra de los He cho s de los Após to les 2 , 1 -11 .1 Tod os l o s d i s c í p u l os e s t ab an j u n t os e l d í a d e Pen t ecos t é s .

2 De repente un ru ido del c i e lo , como de un v iento r ec io , r esonóen t od a l a c a s a d ond e s e encon t r ab an . 3 V i e r on ap a r ece r u nasl eng u as , com o l l am ar ad as , q u e s e r ep a r t í an , p os á nd os e enc i m ad e c a d a u n o . 4 Se l l ena r on t od os d e Es p í r i t u San t o y em p ez a r ona h ab l a r en l eng u as ex t r an j e r a s , c ad a u no en l a l eng u a q u e e lEsp í r i tu l e suger ía .

5 Se encon t r ab an en t onces en J e r u s a l é n j u d í os d ev o t os d e t od asl as naciones de l a t i e r r a . 6 Al oí r e l ru ido, acudieron en masa yq u ed a r on d es conce r t ad os , p o r q u e cad a u no l o s o í a h ab l a r en s u

p r o p i o i d i o m a . ' E n o r m e m e n t e s o r p re n d i d o s p r e g u n t a b a n :¿ N o s on g a l il eos t od o s e s os q u e e s t á n h ab l and o ? ' E n t on ce s ,¿ có m o e s q u e cad a u no l o s o ím os h ab l a r en nu es t r a l eng u a na t i v a ?9 Ent r e nos o t r o s h ay p a r t o s , m ed os y e l am i t a s , o t r o s v i v i m os enM es op o t am i a , J u d ea , C ap ad oc i a , en e l Pon t o y en A s i a , 10 enFr ig ia o en Panf i l i a , en Egip to o en l a zona de L ib ia que l imi tacon C i r ene ; a l g u nos s om os f o r a s t e r o s d e R om a , x l o t r o s j u d í oso p r os é l i t o s ; t am b i é n h ay c r e t ens es y á r ab es ; y cad a u no l o soímos hab lar de l as marav i l l as de Dios en nue&tra p rop ia l engua.

Domingo de Pentecostés 2 1 0

SALMO RESPONSORIAL

Ante la grandeza de la creación r econoz cam os q u e D i os l o h ad i s p u es t o t od o con Sab i d u r í a ; pero p i d a m o s al mismo tiempo alSeñor q u e n o a b a n d o n e s u o b r a : «que su Espíritu, es decir, su Amor,renueve co nstantemente la faz de la tierra» y la lleve a su últimaperfección.

S a l 1 0 3 , lab y 24 0c . 29&C-30. 31 y 34 .

2 1 1 Domingo de Pentecostés

La presencia del Esp í r i tu en l a Ig l es i a se mani f i es ta por losca r i s m as o g r ac i a s e s p ec i a l e s q u e é l o t o r g a a a l g u nos c r i s t i anospara el servicio de la comunidad.

El que t od os l o s ca r i s m as p r oced an d e l Es p í r i t u hace que, apesar de su diversidad, con t r i b u y an a l a u n i d ad d e t od a l a I g l e s i a .Pablo explica esta idea con el símil del cuerpo humano (cfr Rm 12,3-8; iCor 12, 28-30; Ef 4,4 7. 11-31.)

L ec t u r a d e l a p r i m er a ca r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s C o

Page 106: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 106/187

f. Env í a t u Es p í r i t u , Señ o r ,y r epu ebla l a faz de l a t i e r r a . >

R7 . Env í a t u Es p í r i t u , Señ o r ,y r epuebla l a faz de l a t i e r r a .

y. lab B end i ce , a l m a m í a , a l Señ o r ,¡ D i os m í o , q u é g r and e e r e s !

" a C u á n t a s s on t u s ob r a s , Señ o r ;2*c l a t i e r r a e s t á l l ena d e t u s c r i a t u r a s .

R7 . Env í a t u Es p í r i t u , Señ o r ,y r epuebla l a faz de l a t i e r r a .

Y. 29f> Les r e t i r as e l a l i ento , y exp i r an ,2»c y v u e l v en a s e r p o l v o ;

30 envías tu a l i ento , y los cr eas ,y r epueblas l a faz de l a t i e r r a ,

í ^ . En v í a t u Es p í r i t u , Señ o r ,y r epuebla l a faz de l a t i e r r a .

y. 3 1 G l or i a a D i os p a r a s i em p r e ,goce e l Señor con sus obras .

34 q u e l e s ea ag r ad ab l e m i p oem a ,y yo me a l egraré con e l Señor .

R7 . Env í a t u Es p í r i t u , Señ o r ,y r ep u eb l a l a f az d e l a t i e r r a .

SEGUNDA LECTURA

Hemos sido bautizados en un mismo Espíritu,para formar un solo cuerpo

L a c o m u n i d a d d e C o r i n t o , como toda la Iglesia, e s t á g o b e r n a d ap o r e l Es p í r i t u San t o . Toda profesión de fe en Jesús, reconociénd olocomo Señor, es obra del Espíritu.

rintios 12 , 36-7. 12-13.

H e r m a n o s :sf> Na die p ued e deci r «Jesús es Señor» , s i no es bajo l a acc iónd e l Es p í r i t u San t o . 4 H ay d i v e r s i d ad d e d ones , p e r o u n m i s m oE s p í r i t u ; 5 h ay d i v e r s i d ad d e s e r v i c i o s , p e r o u n m i s m o Señ o r ;6 y h ay d i v e r s i d ad d e f u nc i ones , p e r o u n m i s m o D i os q u e ob r at od o en t od os .

7 En cad a u no s e m an i f i e s t a e l Es p í r i t u p a r a e l b i en co m ú n .12 Por q u e , l o m i s m o q u e e l cu e r p o e s u no y t i ene m u ch os m i em b r os , y t od os l o s m i em b r os d e l cu e r p o , a p e s a r d e s e r m u ch os ,son un solo cuerpo, as í es t ambién Cr i s to . 1 3 Tod os nos o t r o s ,jud íos y g r i egos , esc l avos y l ib res , hemos s ido bau t i zados en unm i s m o Es p í r i t u , p a r a f o r m ar u n s o l o cu e r p o . Y t od os h em os

b eb i d o d e u n s o l o Es p í r i t u .

Secu enc i a

V en , Es p í r i t u d i v i no ,m a n d a u n r a y o d e t u l u m b r e

desde e l c i e lo .V en , oh p ad r e d e l o s p ob r e s ,

l u z p r o f u nd a , en t u s d onesD i os e s p l é nd i d o .

N o h ay cons u e l o com o e l t u y o ,d u l ce h u é s p ed d e l a s a l m as ,

m i d es cans o .Su av e t r eg u a en l a f a t i g a ,f r e s co en h o r a d e b och o r no ,

p az d e l l l an t o .L u z s an t í s i m a , p ene t r a

por l as a lmas de tus f i e l es ,h as t a e l f ond o .

¡ Q u é v ac í o h ay en e l h om b r e ,q u é d om i n i o d e l a cu l p a .

l>i>iiiui,t'o ¡le Pontéeosles 212

sin tu soplo!Lava e l rus t ió de lo inmundo ,

l lueve tú nues t ra sequía ,ven y sánanos .

Doma todo lo que es r íg ido ,funde e l témpano , encaminal o e x t r a v i a do .

Da a los l íe les que en t i esperantus sagrados s ie te donesy c a r i sm a s .

213 Domingo después de Pentecostés

Paz a voso t ros . 20 Y dic iendo es to , l e s enseñó las manos y e lcos tado . Y los d i sc ípulos se l l ena ron de a legr ía a l ve r a l Señor .21 Jesús repi t ió : Paz a voso t ros . Como e l Padre me ha enviado ,as í también os envío yo .

22 Y dicho esto, exhaló su al iento sobre el los y les di jo: Recibide l E sp í r i t u S a n to ; 23 a quienes l es pe rdonéis los pecados , l e squedan perdonados; a quienes se los re tengáis , l e s quedan re te n i d os .

En los lugares en que el lunes y martes después de Pentecostés

Page 107: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 107/187

Da su méri to al esfuerzo,sa lvac ión e inacabable

a legr ía .

A le luya

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 39

Ale luya , a le luya . Ven , Espí r i tu San to , l l ena los corazones detus fieles y enciende en el los la l lama de tu amor. Aleluya.

EVANGELIO

Como el Padre me ha enviado, asi también os envío yo.Recibid el Espíritu Santo

Juan estructura el capítulo 20 (Resurrecció n...) en tomo a do st e m a s , colocados concéntricamente en cuatro escenas: tema «ver -c ree r » (1-10 y 24-29) y tema «disc ípulos», como base de la Iglesia(11-18 y ig-23). En esta lectura se ha l lan los dos temas . Para elprimero (vv 24-29) cfr. Introducción del 2j de diciembre. En19-23 quie re condensar Juan e l te s tamento de Jesús , subido alPadre, para los suyos que quedan aquí. La P az y e l Gozo , prometidosen el sermón de la cena, como ca rac te r í s t i cas de l a exi s tenc ia c r i s t i a n a po spa c ua l . La continuación en ellos de su propia misión

salvifica. Y el don del Espír i tu en relación con el poder de perdonarpecados, equivalencia en Juan del Pentecostés de Lucas.

>J< Le c tura de l san to Evan ge l io según San Juan 20, 19-23.

19 Al anochecer de aque l d ía , e l d ía pr imero de l a semana , es ta ban los d i sc ípulos en una casa , con las puer tas ce r radas , por miedoa los judíos . En es to en t ró Jesús , se puso en medio y l es d i jo :

son días en que los fieles deben o suelen participar en la misa, puedetomarse la misa del Domingo de Pentecostés, o decirse la misa delEspíritu Santo.

DOMINGO DESPUÉS DE PENTECOSTÉS

SOLEMNIDADDE LA SANTÍSIMA TRINIDAD

PRIMERA LECTURA

Antes de comenzar la tierra, la Sabiduría ya había

sido engendrada

La sa b i du r í a aparece en el presente pasaje y en todos los librossapienciales como proveniente de Dios y perteneciente al ámbitode lo divino (cfr Sb 7,25 ss; Eclo 24,3). Ella está con Dios, asistecon él a la obra de la creación y en ello se deleita (cfr. P rv 3, igss;Sb g, g); a los que la poseen los hace amigos de Dios (Sb 7, 2jss).Progresiva mente Dios revela el misterio de la sabiduría. En el libroque lleva su nombre se m a n i f i e s ta t a m b i én , a c t i va m e n t e c r e a do r a .Sin embargo, no podemos decir que en el Antiguo Testamento serevele como una personalidad propia, distinta de Dios. La doctrinade la sabiduría divina conduce a l a i luminac ión de l a doc t r ina

de l Verbo , una vez que se nos ha revelado en Cristo; y viceversa, ladoctrina sobre la sabiduría y sus relaciones con Dios son i l um i n a da spor Cr i s to , «sabiduría de Dios» (1 Cor 1, 24).

Le c tu ra de l l ibro de los Prov erbios 8 , 22-31.

Esto dice l a Sabidur ía de Dios : | 22 El Señor me es tablec ió a |pr inc ipio d e sus ta rea s | a l comienzo de sus obras an t iquís ima s . 1

I humillo después de Pentecostés 21 4

13 J ¡n un t i em po remo t ís imo fui fo rm ada , | an tes de com enza rla t i e r ra . | 2 4 A n te s de l o s a b i sm o s fu i e n g e n d r a da , | a n t e s del o s m a n a n t i a l e s de l a s a gua s . | 2 6 T o d a v í a n o e s t a b a n a p l o m a d o sl o s m o n t e s , | a n t e s de l a s m o n t a ña s fui e n ge n d r a da . | 26 N ohab ía hech o aún la t i e r ra y l a h ie rba , | n i los pr im eros te r ro nesde l o rbe .

27 Cua ndo co lo caba los c ie los , a l l í e s tab a yo ; | cua ndo t ra za bala bóveda sobre l a faz de l Abismo; | 2 8 cuando suje taba e l c ie loen la al tu ra, | y fi jaba la s fuentes abis ma les. | 29 C u a n d o p o n í aun l ím i t e a l m a r : | y l a s a gua s n o t r a sp a sa ba n sus m a n d a to s ; |

215 Domingo después de Pentecostés

8 r e ba ño s de o ve j a s y t o r o s ,y ha s t a l a s be s t i a s de l c a m po ,

* las ave s del cielo, los peces del m ar,que t r a za n s e n da s po r e l m a r .

K 7. ¡Señor , dueño nues t ro ,qué a dm i r a b l e e s t u n o m br een toda la t i e r ra !

Page 108: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 108/187

c ua n do a se n t a ba l o s c i m i e n to s de l a t i e r r a , | 30 yo e s t a ba j un to

a é l , como ap rend iz , | yo e ra su en can to co t id iano , | tod o e l t i empo jugaba en su presenc ia : | 3 1 jugaba con la bo la de l a t i e r ra , |gozaba con los h i jos de los hombres .

SALMO RESPONSORIAL

El misterio de Dios, reve lado en su obra, la creación, cond uce alhombre a una a l a b a n z a a g r a d e c i d a . ¡Qué admirable es tu nombre!repitamos los que hoy confesamos el misterio del ser trino de Dios.

Sal 8, 4-5. 6-7. 8-9.

f. ¡Señor , dueño nues t ro ,qué a dm i r a b l e e s t u n o m br ee n t o da l a t i e r r a !

R7 . ¡Señor , dueño nues t ro ,qué a dm i r a b l e e s t u n o m br ee n t o da l a t i e r r a !

y . 4 Cuando con templo e l c ie lo , obra de tus dedos ,l a luna y l as es t re l l a s que has c reado ,

5 ¿qué es e l hombre , pa ra que te acuerdes de é l ,e l s e r hum a n o , pa r a da r l e po de r ?

E7. ¡Señor , dueño nues t ro ,

qué a dm i r a b l e e s t u n o m br ee n t o da l a t i e r r a !

y. 6 Lo hic i s te poco in fe r io r a los ánge les ,lo coronas te de glo r ia y d ign idad,7 l e d i s te e l m a n do so b r e l a s o b r a s de t u s m a n o s .

E7. ¡Señor , dueño nues t ro ,qué a dm i r a b l e e s t u n o m br ee n t o da l a t i e r r a !

y. ' Todo lo somet i s te ba jo sus p ies :

SEGUNDA LECTURA

Caminamos hacia Dios, por medio de Cristo, en el amorderramado en nuestros corazones por el Espíritu

El tema central del texto es que l a s t r i bu l a c i o n e s c o n s t i t uye n un agaran t ía de l a ve rdad de l a espera c r i s t i ana de l a g lo r ia . En efecto,la justificación trae al homb re no sólo la pacificación interior y elestado de gracia, sino también una nueva y firme persuasión deobtener la gloria. El m odo de ese afianzamiento lo describe Pabloasi: la tribulación obliga al cristiano a resolver el problem a del dolor,en la paciente a ceptación; la disposición de paciencia realiza la purificación y acrisolamiento de la vida virtuosa; la vida virtuosa notiene salida, si no es en dirección hacia la esperanza de bienes y

realidades superiores a las del momento presente, en que se ve unosumergido en el dolor. Una vez situada el alma en la dimensiónde la esperanza, ya nada hay que temer. En efecto, esa disposiciónde esperanza es posible gracias al a m o r de D i o s que, m e d i a n t eCr i s to , ha sido derramado po r e l E sp í r i t u S a n to ; y una tal esperanzano puede fallar, decepciona r, frustrarse. Es l a obra de l a Tr in idade n n ue s t r a s v i da s .

Le c tu r a de l a c a r t a de l A pós to l S a n P a b l o a l o s R o m a n o s5, i -5-

H e r m a n o s :1

Ya que hemos rec ibido la jus t i f i cac ión por l a fe , e s tamos enpaz con Dios , por medio de nues t ro Señor Jesucr i s to . 2 Por é lhemos obten ido con la fe e l acceso a es ta grac ia en que es tamos:y nos glo r iamos apoyados en la esperanza de l a g lo r ia de loshijos de Dios.

3 Más aún , has ta nos g lo r iamos en las t r ibulac iones , sabiendoque l a t r i bu l a c i ón p r o duc e c o n s t a n c i a , 4 l a c o n s t a n c i a , v i r t udp r o ba da , l a v i r t ud , e spe r a n za , 5 y la esperanza no def rauda , por que e l a m o r de D i o s ha s i do de r r a m a do e n n ue s t r o s c o r a zo n e scon e l Espí r i tu San to que se nos ha dado .

I>IIIIIIII.¡:O después de Pentecostés 21 6

Aleluy a Apo c. i , 8

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 3g

Ale luya , a le luya . Glor ía a l Padre , a l H i jo y a l Espí r i tu San to .Al Dios que es , que e ra y que vendrá . A le luya .

217 Jueves de la segunda semana después de Pentecostés

JUEVES DE LA SEGUNDA SEMANA DESPUÉS DEPENTECOSTÉS

SOLEMNIDAD DE CORPUS CHRISTI

PRIMERA LECTURA

Melquisedec ofreció pan y vino

Page 109: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 109/187

EVANGELIO

Todo lo que tiene el Padre es mió; el Espíritu recibiráde lo mió y os lo anunciará

Se resalta uno de los aspectos que caracterizan la situación delcreyente en el periodo de la presencia invisible de Jesús: l a presenc iay ac tuac ión de l Espí r i tu en e l c reyen te : El Espíritu es su defensor(16, y-i i); y es, sobre todo, su guía, el que ilumina y e n se ña aldiscípulo a pe n e t r a r y c o m pr e n de r e n p r o fun d i da d la revelaciónde Jesús, su misterio. La suya no es misión de anular la revelaciónde Jesús. No es cristiano contrapon er e l Espíritu de Cristo a Cristomismo . Cristo es el Revelado r, la Palabra última y definitiva delPadre (Jn i, 1-2.18). A l Espíritu le toca como misión propiac la r i f i ca r esa pa labra de Dios que es Cristo; y mantenerla viva ycoherente en todas las épocas de la Iglesia. El será quien ha ga descubrir en cada suceso de la historia — bueno o malo, perfecto o deficiente— una interpelación de Dios al hombre o a la sociedad. E lEspí r i tu asegura as í l a d imensión profé t ica de l a Ig les ia y de cadacreyente.

>í< Lec tura de l san to Evange l io según San Ju an 16, 12-15.

En aque l t i empo, d i jo Jesús a sus d i sc ípulos : 12 M uc ha s c o sa sme quedan por dec i ros , pe ro no podéis ca rgar con e l l as por ahora :13 cua ndo v eng a é l , e l Espí r i tu de l a Verdad , os guia rá has ta l averdad plena . Pues lo que hable no se rá suyo : habla rá de lo queoye y os comunica rá lo que es tá por ven i r . 1 4 El me glorificará,porque rec ibi rá de mí lo que os i rá comunicando . 1 6 T o d o l oque t i ene e l Padre es mío . Por eso os he dicho que tomará de lomío y os lo anunc ia rá .

La actividad salvífica de Dios se ejerció en el pasado a través

del pueblo elegido, de manera especial, pero no de manera exclusiva.Por las páginas de la Biblia desfilan una serie de extranjeros ejemplares, que han permitido hablar con toda razón de los santos paganos del Antiguo Testamento. E n t r e e s t o s s a n to s pa ga n o s o c upaun lugar re levan te l a f igura de Melquisedec , rey de Salem, es decir,rey de Jerusalén, cuando todavía era pagana esta ciudad. Segúnnuestro texto, Melquisede c no sólo era mono teísta, sino que era incluso sacerdote del Dios Altísimo, que la Biblia identifica con elDios verdadero (v 22). Melquisedec reconoce la elección de Abra-hán , l e bendice y l e o f rece a é l y a sus hombres pan y vino .

El Salmo 110,4 ve en Melquisedec una f igura de l fu turo Mesías ,rey y sace rdo te . Los títulos de rey de Salem y sacerdote del DiosAltísimo son desarrollados, a base de una ex égesis alegórica, por lacarta a los Hebreos (c. y), como f iguras de l a rea leza y sace rdoc iode Cr i s to . Para el autor de la carta a los Hebreos no sólo tienen valorfigurativo las notas positivas de la personalidad de Melquisedec,sino incluso los aspectos silenciados y negativos: el que no se nombrea su padre v a su madre, el que aparezca sin generación. En la mismalinea alegórica, l a t r adic ión c r i s t i ana , a partir de San Cipriano,ha vi s to en l a o f renda de pan y vino , hecha por Melquisedec aAbrahán, una f igura de l a Eucar i s t ía y has ta un ve rdadero sa crificio, f igura del sacrificio eucarístico. Esta interpretación hasido recogida en el canon romano de la Misa.

Le ctu ra del l ibro del Gén esis 14, 18-20.

En aque l los d ías , l s Melquisedec , r ey de Sa lem, o f rec ió pany vino . Era sace rdo te de l D ios Al t í s imo. 1B Y be n d i j o a A br a hándic iendo: Bendi to sea Abrahán de pa r te de l D ios Al t í s imo, quecreó el cielo y la t ierra . 20 Y bendi to sea e l D ios Al t í s imo que haen t regado tus enemigos a tus manos . Y Abrahán le d io e l d iezmode t o do .

Jueves df la segunda semana después de Pentecostés 21 8

SALMO RESPONSORIAL

J e s ú s es el Sacerdote, según el rito de Melquisedec. Nos of receen e l pan y e l v ino su cuerpo y su sangre . Su sacerdocio nos kavalido la reconciliación con el Padre, a cuya d erecha, sentadoha recibido el poder y la gloria.

Sal iog, 1.2. 3.4.

y. Tú e res sace rdo te e te rno ,según e l r i to de Melquisedec .

2 1 9 Jueves de la segunda sem ana después de Pentecostés

pleta la iluminación de Damasco). El contenido de esta tradiciónque ha recibido y transm ite es que Cristo, la noche del jueves santo,t r an sus tan c ió e í pa n y e l v ino en su prop io cuerpo y sangre . Latransustanciación tiene sentido de anticipación del sacrificio dela cruz, el cual es descrito con terminología de Alianza. Es la suyauna sangre de A lianza, como la de Moisés en el Sinai. El texto concluye con un m a n da to e xp r e so de r e pe t i c i ón . Esta repetición esun a a u t én t i c a r e m e m o r a c i ón de l a m ue r t e de Cr i s t o . En esteorden de repetición se incluye la doctrina acerca de la naturalezade l a s ce lebrac iones l i túrgicas de l a Eucar i s t ía . Son una reme

Page 110: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 110/187

I<7. T ú e r e s s a c e r do t e e t e r n o ,

según e l r i to de Melquisedec .y . * Oráculo de l Señor a mi Señor :«S ién ta te a mi de recha ,

y ha ré de tus enemigoses t rado de tus p ies . »

1 ^ . T ú e r e s s a c e r do t e e t e r n o ,según e l r i to de Melquisedec .

y. 2 Desde S ión extenderá e l Señore l poder de tu ce t ro :somete en l a ba ta l l a a tus enemigos .

R/ . Tú e res sace rd o te e te rno ,según e l r i to de Melquisedec .

f.3

«Eres pr ínc ipe desde e l d ía de tu nac imien to ,e n t r e e sp l e n do r e s s a g r a do s ;yo mismo te engendré , como roc ío ,

a n t e s de l a a u r o r a . »ÜJ. T ú e r e s s a c e r do t e e t e r n o ,

según e l r i to de Melquisedec .y. 4 El Señor lo ha jurado y no se a r repien te :

«Tú e res sace rdo te e te rno ,según e l r i to de Melquisedec . »

H/ . T ú e r e s s a c e r do t e e t e r n o ,según el r i to de Melquisedec.

SEGUNDA LECTURA

Cada vez que coméis de este pan y bebéis de la copa,proclamáis la muerte del Señor

Nos ofrece esta segunda lectura el texto en que P a b l o r e m e m o r alos sucesos de l a ins t i tuc ión eucar ís t i ca . E l Apóstol transmite cuidadosamente lo que él mismo ha recibido por la tradición (que com-

morac ión de l sac r i f i c io de Cr i s to y, como tales, un perenne anunciode la muerte\de Cristo por todos los hombres.

Lec tura de l a pr imera ca r ta de l Apósto l San Pablo a los Cor in t ios11 , 23-26.

H e r m a n o s :2 3 Yo he rec ibido una t radic ión , que procede de l Señor y que

a mi vez os he t ransmi t ido : Que e l Señor Jesús , en l a noche enque i ba n a e n t r e ga r l o , t o m ó un pa n 2 4 y p r o n un c i a n do l a A c c i ónde Grac ias , lo pa r t ió y d i jo : «Esto es mi cuerpo , q ue se en t re gapo r vo so t r o s . H a c e d e s t o e n m e m o r i a m ía .» 2 5 Lo m i sm o h i zocon la copa después de cenar , d ic iendo: «Esta copa es l a nueva

a l ianza se l l ada con mi sangre ; haced es to cada vez que bebáis ,e n m e m o r i a m ía . » 26 Por eso , cada vez que coméis de es te pany bebéis de l a copa , proc lamáis l a muer te de l Señor , has ta quev u e l v a .

Ale luya Jn 6, 51-52

Si no se canta, puede omitirse. Ins. nú m. 39

Ale luya , a le luya . Yo soy e l pan vivo que ha ba jado de l c ie lo ,d ice e l Señor ; quien coma de es te pan vivi rá pa ra s iempre . A le

l uya .EVANGELIO

Comieron todos y se saciaron

El fragmento del Evangelio de Lucas, leído en este contexto euca-ríslico destaca uno de los varios aspectos en que se puede considere-ra r l a Eucar i s t ía : e s una comida o f rec ida por e l Señor a todos los

K/I'/'/II'A </c la tercera semana después de Pentecostés

I lumines . La comida tiene en el mundo semita un valor sagrado. Losalimentos son dones da Dios' el comerlos da unión con Dios. Y la comida crea relaciones d e unión entre los comen sales, o refuerza y significa m ás claramen te los que ya existían.

Cris to , a l da r su comida a l a s turbas , quie re s imbol iza r l a comun ión que es tablece en t re e l los y é l con e l Padre . Lucas, al narrarel milagro, lo envuelve en un contexto eucaristico (v 16). E sto nosindica que, en la intención de Lucas, e l mi lagro s ign i f icaba la Euc a r i s t í a .

Por estar simbolizada en una comida, Lucas pretende indicar queesta comunión con el Padre significa y real iza la amistad con él ,

22 1 Viernes de la tercera semana después de Pentecostés

pasto r de su pueblo (Sal 22, 1-4: Salmo responsorial). Como elpa s to r se preocupa de su rebaño en tiempo de tempestad y peligro,asi Dios reve la su bondad y compasión con su pueblo deshecho ydisperso entre las naciones en tiempo del destierro babilónico. E lSeñor consue la a los desterrados por medio de sus profetas con lapromesa de la vuelta a la patria y de la próxima restauración (cfrfr 31, gs; Ez 11, iy). La ca r idad de Dios se hace pa ten te enCr i s t o , n ue s t r o S a l va do r y R e de n to r . J e sús es el bue n pa s to r qu ebusca pas tos pa ra sus ove jas , que def iende a l a s que es tán enpeligro, que da su vida por ellas (cfr Jn 10, Jss). Jesús, que había

Page 111: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 111/187

la familiaridad con él; y, además — por el simbolismo que el banquete sagrado tiene en el contexto bíblico —, es una renova c ión dela Al ianza de Dios con los hombres , que en el Nuevo Testamentoequivale a la salvación.

•I» Le c tu r a del s a n to E va n ge l i o s e gún S a n Luc a s 9 , n i - 1 7 .

En aqu e l t i em po, "6 Je sús se puso a hab la r a l a gen te de l Re inode Dios , y curó a los que lo neces i taban . 12 Caía la tarde y losDoce se l e ace rca ron a dec i r l e : Despide a l a gen te ; que vayana las a ldeas y cor t i jos de a l rededor a buscar a lo jamien to y comida ;po r que a qu í e s t a m o s e n de sc a m pa do . 13 El l es con tes tó: Dadlesvoso t ros de comer . E l los repl ica ron : No tenemos más que c inco

panes y dos peces ; a no se r que vayamos a comprar de comerpara todo es te gen t ío . 1 4 (Porque e ran unos c inco mi l hombres) .Jesús d i jo a sus d i sc ípulos : Dec idles que se echen en grupos de

un o s c i n c ue n t a . 1 6 Lo hic ie ron as í , y tod os se echaro n . 16 El , to ma ndo los c inco pan es y los dos peces , a lzó la m i rada a l c ie lo,pronunc ió l a bendic ión sobre e l los , los pa r t ió y se los d io a losdisc ípulos pa ra que se los s i rv ie ran a la gen te . " Comieron todosy se sac ia ron , y cogie ron las sobras : doce ces tos .

VIERNES DE LA TERCERA SEMANA DESPUÉSDE PENTECOSTÉS

SOLEMNIDAD DEL SAGRADO CORAZÓN DE JESÚS

PRIMERA LECTURA

Yo mismo apacentaré mis ovejas y las haré sestear

La presente Lectura contiene una de las más bellas alegorías delAntiguo Testamento. El Señor se mani f ies ta como e l ve rdadero

venido a buscar lo que se había perdido (Le ig, 10), busca con in

f in i to amor a l a ove ja pe rdida (Le 15, j - 7 . " Evangelio de hoy) yreúne lo disperso (cfr Jn 11 , 52).

Lec tura de l P rofe ta Eze quie l 34, 11-16.

11 Así d ice e l Señor Dios : Yo mismo en pe rsona buscaré a misove jas , I s iguiendo su ras t ro , j 12 Como un pas to r s igue e l r as t rode su rebañ o | cuan do se enc uen t ra l a s ove jas d i spersas , | a s ísegui ré yo e l r as t ro de mis ov e jas ; j y l a s l ibra ré , | sacán dolas detodos los lugare s donde se desperdigaro n , | e l d ía de los nuba r ron esy de la oscur idad . 1 3 Las saca ré de en t re los pueblos , | l a s congreg aréde los pa íses , | l a s t r ae ré a l a t i e r ra , | l a s apa cen ta ré por los m onte s

de Is rae l , | por l a s cañad as y por los poblad os de l pa ís . |14

L a sapa cen ta ré en pas t iza les escogidos , | t en drá n sus deh esas en loa l to de los montes de Is rae l , ¡ se recos ta rán en fér t i l e s dehesas , |y pa s t a r án pa s to s j ugo so s e n l a m o n t a ña de I s r a e l . | l s Y o m i sm oapa cen ta ré mis ove jas , | yo m ismo las ha ré ses te a r —o ráculode l Señor Dios—.

16 Busca ré l as ove jas pe rd idas , | ha r é vo lver a l a s desc a r r iada s , |vend aré a l a s he r ida s , | cura r é a l a s enfe rm as; | a l a s go rdas yfue r te s l a s gua r da r é , | y l a s a pa c e n t a r é de b i d a m e n t e .

SALMO RESPONSORIAL

El amor de Dios lo l l eva a cuidar de noso t ros . Confesemos con elsalmo — con amor confiado y agradecido— e s t e a m o r providentede Dio?, expresado en las imágen es sencillas del salmista.

Sal 22, i-3<J. 36-4. 5. 0.

y . E l Señor es mi pas to r ,n a da m e f a l t a .

Viernes de la tercera semana después de Pentecostés 222l<¡. El Señ o r e s m i p as t o r ,

nad a m e f a l t a .y. 1 El Señ o r e s m i p as t o r ,

n a d a m e f a l t a :2 en v e r d es p r ad e r a s m e h ace r ecos t a r ;

m e cond u ce h ac i a f u en t e s t r anq u i l a s3" y r ep a r a m i s f u e r z as .

S¡. El Señ o r e s m i p as t o r ,nad a m e f a l t a .

3

223 Viernes de la tercera semana después de Pentecostésen o r d en a l a p l ena s a l v ac i ó n q u e e s p e r am os ob t ene r e l d í a d e lJ u i c i o .

Pero no es únicamente el Padre el que nos da esas pruebas deamor. A l am or d e l Pad r e , que dispone el plan de salvación parautilidad del hombre , se une e l amor de Cr i s to , por el cual se realizadirectamen te la salvación. Y s u s p r u eb as d e am or s on t am b i é np e r f ec t a s : él fue quien murió por los impíos, en el tiempo de laenemistad, llevando a perfección aquello mismo que él promu lgóen la última Cena: «nadie tiene amor más grande que el que da la

Page 112: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 112/187

Y. b M e g u í a p o r e l s end e r o j u s t o ,

p o r e l h ono r d e s u nom b r e .4 A u n q u e c a m i n e p o r c a ñ a d a s o s c u r a s ,n a d a t e m o , p o r q u e t ú v a s c o n m i g o :t u v a r a y t u cay ad o m e s os i eg an .

R j. El Señ o r e s m i p as t o r ,nad a m e f a l t a .

y. 5 P r e p a r a s u n a m e s a a n t e m íen f r en t e d e m i s enem i g os ;

m e u ng es l a c ab ez a con p e r f u m e ,y m i cop a r eb os a .

R7 . El Señ o r e s m i p as t o r ,nad a m e f a l t a .

y.

6

T u b o n d a d y t u m i s e r i c o r d i a m e a c o m p a ñ a ntodos los d ías de mi v ida ,y h ab i t a r é en l a c a s a d e l Señ o r

p o r añ os s i n t é r m i no .R7 . El Señ o r e s m i p as t o r ,

nad a m e f a l t a .

SEGUNDA LECTURA

Dios nos da pruebas de su amor

« L as p r u eb as d e l am or d e D i os p a r a con nos o t r o s » . Así podríaresumirse el contenido de esta Lectura. L a p r i m e r a p r u e b a es el d ond e l Es p í r i t u San t o , que crea en nuestro interior el amor c on queamamos a Dios y a nuestros hermanos. Este amor es el principiode la firme esperanza de la gloria. L a s e g u n d a p r u e b a es el h a b e ren t r eg ad o a s u p r op i o H i j o a l a m u e r t e p o r nos o t r o s , con el detalle de que tal entrega fue en el tiempo en que estábamo s a ún enemistados con él. L a t e r c e r a p r u e b a es l a s eg u r i d ad que nos da estafinura de amor que nos amó en el pasado, proyectado hacia el futuro.

vida por sus amigos» (Jn 15, 13).

L ec t u r a d e l a c a r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s R om anos5. 5 - H -

H e r m a n o s :5 El am or d e D i os h a s i d o d e r r am ad o en nu es t r o s co r az ones

con e l Es p í r i t u San t o q u e s e nos h a d ad o . 6 En e f ec t o , cu and onos ot ros es tába m os toda vía s in fuerza , Cr i s to , en e l t i em po f ij ado,m u r i ó p o r l o s i m p í os 7— d i f í c i l m en t e s e encu en t r a u no q u e q u i e r am or i r p o r u n j u s t o ; p u ed e s e r q u e s e e s t é d i s p u es t o a m or i r p o ru n h o m b r e b u e n o — 8 p e r o l a p r u eb a d e l am or q u e D i os nos t i enenos l a h a d ad o en e s t o : C r i s t o m u r i ó p o r nos o t r o s cu and o t od av í a

é r am os p ecad o r e s . ' Y y a q u e ah o r a e s t am os j u s t i fi c ad os p o r s us ang r e , con m á s r az ó n s e r em os s a l v ad os p o r é l d e l a có l e r a .

10 En e f ec t o , s i cu and o é r am os t od av í a enem i g os d e D i osfu imos r econci l i ados con é l por l a muer te de su Hi jo , con másr az ó n , r econc i l i ad os y a , s e r em os s a l v ad os p o r s u v i d a . 2 1 M ásaú n , p onem os nu es t r o o r g u l l o en D i os p o r nu es t r o Señ o r J e s u c r i s to por e l que ahora hemos r ec ib ido l a r econci l i ac ión.

Alelu ya Mt 11 , 2906

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 39

A l e l u y a , a l e l u y a . C a r g ad con m i y u g o y ap r e nd ed d e m í , q u e s oym ans o y h u m i l d e d e co r az ó n . A l e l u y a .

Se pueden cantar los siguientes «Aleluyan, en lugar del precedente

Jn 4, 106

A l e l u y a , a l e l u y a . D i os nos h a am ad o y nos h a env i ad o a s uH i j o com o p r op i c i ac i ó n p o r nu es t r o s p ecad os . A l e l u y a .

Viernes de la tercera semana después de Pentecostés 22 4

Jn 10,14

Aleluya, a l e luya. Yo soy e l Buen Pas tor , d i ce e l Señor , conozcomis ovejas y e l l as me conocen. Ale luya.

EVANGELIO

¡ Felicitadme'., he encontrado la oveja que se me había perdido

Page 113: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 113/187

En este mundo donde tanto interesan los grupos, la raza, la casta,

la religión... es agradable saber que p a r a D i os s om os cad a u no d enos o t r o s , en p e r s ona , i n t e r e s an t e s .

Dios am a a cada uno y busca al alejado, al indigente, al que recorrecaminos en busca de lo que sólo en Dios puede poseerse.

Par a D i os cad a p ecad o r s u p one u na p é r d i d a , es alguien. P a r aél no cuenta el número, sino cada persona.

En todas estas parábolas una palabra suena: «Alegr ía» . Alegría de Dios por el encuentro, por el bien de aquellos a quien El ama.

Dios nos busc a a nosotros, qu e huimos buscando lo que en sóloDios podemos encontrar.

En la parábola del Hijo Pródigo, Dios espera al fin del camino;aquí Dios sa l e , corre los caminos de nuestra historia, habla nuestras

palabras y se hace Jesús, co r r i end o nu es t r o s cam i nos h as t a e lfinal, la muerte. Pero su amo r hace que la muerte no sea el final essólo el principio de una pascu a sin término en medio de la alegríade los ángeles.

>J< Le ctur a del san to Eva nge l io según San Lucas 15 , 3 -7 .

En aq u e l t i em p o , 3 di jo J esús a los far i seos y l e t r ados es tap a r á b o l a : 4 Si uno de vosot ros t i ene c i en ovejas y se l e p i erdeu na , ¿ no d e j a l a s nov en t a y nu ev e en e l c am p o y v a t r a s l a d e s ca r r i ad a , h a s t a q u e l a encu en t r a ? 5 Y cu and o l a encu en t r a , s e

l a ca r g a s ob r e l o s h om b r os , m u y con t en t o ;

6

y al l legar a casa,r eúne a los amigos y a los vecinos para deci r l es : ¡Fel i c i t adme! ,h e encon t r ad o l a ov e j a q u e s e m e h ab í a p e r d i d o . 7 Os d igo queas í t ambién habrá más a l egr ía en e l c i e lo por un solo pecadorq u e s e conv i e r t a , q u e p o r no v en t a y nu ev e j u s t o s q u e no neces i t anconv e r t i r s e .

« P E R A N N U M »

Fu e r a d e l o s t i em p os l i t ú r g i cos q u e t i enen u n co l o r e s p ec i a l y

Page 114: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 114/187

que pueden l l amarse « t i empos fuer tes» de l a l i tu rg ia , r es tan 33 ó 34

s em anas d u r an t e l a s cu a l e s no s e ce l eb r a u n a s p ec t o d e t e r m i nad oo concreto de los mis ter ios de Cr i s to . Más b ien se t r a ta de ce l ebrart od o e l m i s t e r i o d e s a l v ac i ó n í n t eg r am en t e . Se l l enan a s í l a s s e m anas q u e co r r en d e l a Ep i f an í a a l a C u a r e s m a y l a s q u e s i g u en al a f i es ta de Pentecos tés . A e l los se puede ap l i car especia lmentelo que l a Cons t i tución de Li tu rg ia d i ce del domingo: «La Ig les i a ,p o r u na t r ad i c i ó n ap os t ó l i c a q u e t r ae s u o r i g en d e l m i s m o d í ade l a r esur r ección de Cr i s to , ce l ebra e l mis ter io pascual cada ochodías , en e l d ía que es l l am ado co n r azón «d ía del Señor » o d o m i n g o .En es te d ía , l os f i e l es deben r euni r se a f in de que, escuchandol a p a l ab r a d e D i os y p a r t i c i p and o en l a Eu ca r i s t í a , r e cu e r d en l aPas ión, l a Resur rección y l a Glor i a del Señor J esús y den gracias

a Dios que los hizo renacer a la viva esperanza por la resurrecciónde Jesucristo de entre los muertos (1 Pet r 1 , 3 )» (SC núm. 106) .Sob r e e l o r d en e i n s e r c i ó n d e e s t o s D om i ng os d en t r o d e t od o e l

c i c l o d e Tem p or e , v é as e l o q u e d ec i m os en nu es t r a i n t r od u cc i ó ng ene r a l ,

Lecturas de los Domingos «per annum »

Evangelios. El d om i ng o s eg u nd o q u e s i g u e a l t i em p o d e N av i d adse r ef i er e todavía a l as mani fes tac iones del Señor y cont i ene e lpasaje t r ad ic ional de l as Bodas de Cana ( Jn 2 , 1 -12) en e l c i c lo C ,

l a p resentación que hace e l Baut i s ta del Señor ( Jn 1 , 29-34)e n e

^cic lo A, y e l encuent ro del Señor con Andrés , Juan y Pedro ( Jn 1 ,35- 42) en el ciclo B.

Desde e l domingo ter cero se comienza a l eer cada uno de lost r e s Ev ang e l i o s s i nó p t i cos , u no en cad a c i c l o , en l e c t u r a s em i -con t i nu a . Se p r e s en t a a s í l a d oc t r i na ca r ac t e r í s t i c a d e cad aEvangel io en l a suces ión del año l i tú rg ico .

A d em á s s e ob t i ene d e e s t a m ane r a u na d i s t r i b u c i ó n a r m ó n i caen t r e e l s en t i d o d e cad a Ev an g e l i o y l a ev o l u c ió n d e l ti em p o l i t ú r-

'Per Annuiri" 228

gico. P ue s i n m e d i a t a m e n t e de spués de l a E p i f a n í a s e l e e n l o scomienzos de l a predicac ión de Jesús que responden per fec tamentea l Baut i smo y a l a s pr imeras mani fes tac iones de Cr i s to , A l f inde l Año Li túrgico se l l ega espon táneamente a l tema de l a esca to lo -gía : pues cas i s i empre en es tos t r es Evange l ios se t r a ta e l tema de lf ina l de los t i empos en los capí tu los que preceden a l a na r rac iónde la Pas ión .

En e l c ic lo B que cor responde a l Evange l io de San Marcos ,más breve que los o t ros , se añaden c inco Evange l ios de l capí tu losexto de San Juan sobre e l «pan de vida». Es to se hace a pa r t i rde l domingo diec i se i savo . En la l ec tura sem icon t inu a de Sar i Lucas ,

TIEMPO «PER ANNUM»

Page 115: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 115/187

que cor responde a l c ic lo C, se ha añadido a l pr imer texto de es teevangelista (4, 14-21) en el domingo tercero el prólogo de esteEvange l io , ya que mani f ies ta l a in tenc ión de es te auto r sagradoy ayuda a expl ica r as í l a índo le de todo es te Evange l io s inópt ico .

Lecturas del Antiguo Testamento. Para l a pr imera l ec tura , se hanp r o c u r a do e l e g i r a que l l o s t e x to s de l A n t i guo T e s t a m e n to queco inc iden mejor con los Evange l ios de cada domingo , a f in dem o s t r a r e n lo po s ib l e l a un i da d e x i s t e n t e e n t r e a m bo s t e s t a m e n to s .

Estas l ec turas son breves y fác i l es y represen tan los pasa jes dem a y o r i m p o r t a n c i a .

Epístolas. Se propo nen en lec tura se mico n t inua las ca r ta s deSan Pablo y de San t iago . Recuérdese que las ca r tas de San Pedro

y de San Juan se proponen en e l t i empo de Navidad y c :n e l deP a s c u a .La ca r ta pr imera a los Cor in t ios , por se r tan ampl ia y por t r a ta r

temas dive rsos , se ha di s t r ibuido en t re los t r es c ic los , a l comienzode es te t i empo «per annum». Lo mismo se ha hecho con la ca r ta alos Hebreos , cuya pa r te pr imera se propone en e l c ic lo B y l asegunda en e l C. Todas es tas pe r ícopas son breves y no demasiadodifíciles.

E l Domingo XXXIV, f i es ta de Cr i s to Rey de l Universo , sepropone la figura de David (Ez 34, 11-12, 15-17: ciclo A), (Dn 7,13-14: ciclo B), (2 Sam 5, 1-3: ciclo C) t ipo de la realeza de Cris to ,como pr imera l ec tura ; «Kyr ios» en la Ig les ia a t r avés de l a humi

l lación de la pasión y de la cruz (1 Cor 15, 20-26». 28: ciclo A)(Apc 1, 5-8: ciclo B), (Col 1, 12-20: ciclo C) como segunda lectura;y como Re y y juez qu e vend rá a l f ina l de los t i empos (Mt 25, 31-46:ciclo A), (Jn 18, 336-37: ciclo B), (Le 23, 33-43 : ciclo C), comoE va n ge l i o .

El primer domingo es la fiesta del Bautismo del Señor. Verpág. 74

SEGUNDO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

El marido se alegrará con su esposa

Un heraldo pronuncia las glorias de la ciudad santa, encarnación del pueblo de Dios. En la era de la salvación, que ya amanece,J e r usa l én e n t r a e n un a s i t ua c i ón n ue va : esta situación se caracteriza por la i n t i m i d a d de relaciones entre el pueblo y D ios: relaciones cordiales, de amor de preferencia. La intimidad de esta relación se describe con términos que evocan la máxima intimidad delamor entre los hombres: el matrimonio.

(Otros textos proféticos en que se describe la intimidad entreDios y su pueblo, mediante la metáfora del matrimonio: Os 2;Is ¡4: Ez 16).

Lec tura de l P rofe ta Isa ías 62, 1-5 .1 Por a mo r de S ión no ca l l a ré , | por am or de Je rus a lén no

descansa ré , | has ta que rom pa la au rora de su jus t i c ia | y susa lvac ión l l amee como an to rcha . ] 2 Los pueblos ve rán tu jus t i ca , |y los reyes , tu g lo r ia ; | t e pon drá n un no mb re nuev o , | pro nun c ia do por l a boca de l Señor . | 3 Serás corona fúlgida en la manode l Señor | y d iad em a rea l en l a pa lma de tu Dios . | 4 Y a n o t el l amarán «abandonada», n i a tu t i e r ra «devas tada»; a t i t elam arán «Mi favor i ta » , y a tu t i e r ra «Despo sada»; po rqu e elSeñor te pre f ie re a t i | y tu t i e r ra ten drá ma r ido . | 5 Co m o unjoven se casa con su novia , | a s í te desposa e l que te con st ru yó; |l a a legr ía que en cuen t ra e l ma r ido con su esposa , | l a e nco n t ra rátu Dios con t igo .

Segundo Domingo 23 0

SALMO RESPONSORIAL

Dios se manifiesta en su acción histórica: los que han vividoy comprendido la acción de Dios, deben contarla y cantarla comot e s t i g os . Ser testigos es una elección para un a tarea universal:p or m ed i o d e u n p u eb l o , todos los pueblos so n llamados a unirseen la común alabanza del único Señor. Cuando los pueblos vanr econoc i end o a l Señ o r como rey de justicia, va viniendo a todala familia huma na el reino de Dios, «venga a nosotros tu reino ».Hecho nuevo y repetido, que nos pide un cántico nuevo.

23 1 Segundo Domingo

teria de carismas: 1) en la gran diversidad de estos dones sociales,ha y u n ú n i co y ú l t i m o p r i nc i p i o : El Espíritu Santo; 2) estosdones tienden a la u t i l i d ad com ú n . Este criterio de su finalidadsirve para discernir su verdad: nadie, so pretexto de carisma,puede justificar intereses individuales. La enumeración de los carismas hecha por Pablo no es exclusiva. Tampoco está limitadoel periodo de los carismas al tiempo ap ostólico. El Espíritu siguedistribuyendo en el tiempo de la Iglesia es os carismas, conformea su voluntad.

(Otros textos de San Pablo referentes a los carismas:— Existencia de los carismas: 1 Cor 12, 28-30; R m 12, 6-8.

Page 116: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 116/187

Sal 95, i -2«. 26-3. 7-801. g - i oa y c.

y. C on t ad a t od os l o s p u eb l os l a s m ar av i l l a s d e l Señ o r .R7 . Contad a todos los pueb los l as marav i l l as del Señor .y . 1 C an t ad a l Señ o r u n cá n t i co nu ev o ,

can t ad a l Señ o r , t od a l a t i e r r a ;2<i ca nta d a l Señor , bendecid su n om bre .

R7 . C on t ad a t od os l o s p u eb l os l a s m ar av i l l a s d e l Señ o r .y . 2f> Pro cla ma d d ía t r a s d ía su v ic tor i a ,

3 contad a los pueb los su g lor i a ,s u s m ar av i l l a s a t od as l a s nac i ones .

R7 . C on t ad a t od os l o s p u eb l os l a s m a r av i l l a s d e l S eñ o r .y . ' Fam i l i a s d e l o s p u eb l os , a c l am ad a l Señ o r ,

ac l amad l a g lor i a y e l poder del Señor ,*" ac l a ma d ía g lor ia del nom bre dei S eñor .

R7 . C on t ad a t od os l o s p u eb l os l a s m ar av i l l a s d e l Señ o r .y . 9 Pos t r aos an t e e l Señ o r en e l a t r i o s ag r ad o ,

t i em b l e en s u p r e s enc i a l a t i e r r a t od a .10a Decid a los pueb los : «El Señor es r ey» .10c é l g ob i e r na a l o s p u eb l os r e c t am en t e .

R/ . Con tad a todo s los pueb los l as ma rav i l l a s del Señor .

SEGUNDA LECTURA

El mismo y único Espíritu reparte a cada uno comoa él le parece

El texto del Nuevo Testamento más importante sobre los car i s -m a s . La gracia y la justificación, junto con los dones de la inha-bitación trinitaria, pertenecen al orden de la santificación personal. Pero, además están los dones de función socia l dentro delCuerpo Místico: los carismas. Puntos que señala el apóstol en ma-

— Su unidad y diversidad: el ejemplo del cuerpo: 1 Cor 12,12-2J; Rm 12, 4-5.

— Su jerarquía: 1 Cor 13 y 14)

L ec t u r a d e l a p r i m er a ca r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s C or int io s 12 , 4 -11 .

H e r m a n o s :4 H ay d i v e r s i d ad d e d ones , p e r o u n m i s m o Es p í r i t u ; 6 h a y

d i v e r s i d ad d e s e r v i c i o s , p e r o u n m i s m o Señ o r ; 6 y h ay d i v e r s i d add e f u nc i ones, p e r o u n m i s m o D i os q u e ob r a t od o en t od os . ' Encad a u no s e m an i f i e s t a e l Es p í r i t u p a r a e l b i en com ú n .

8

Y as í u no r ec i b e d e l Es p í r i t u e l h ab l a r con s ab i d u r í a ; o t r o , e lh ab l a r con i n t e l ig enc i a , s eg ú n e l m i s m o E s p í r i t u . • H ay q u i en ,por e l mismo Espí r i tu , r ec ibe e l don de l a fe ; y o t ro , por e l mismoEs p í r i t u , d on d e cu r a r . 10 A é s t e l e h an conced i d o h ace r m i l a gros ; a aqué l , p rofe t i zar . A ot ro , d i s t ingu i r l os buenos y maloses p í r i t u s . A u no , e l l eng u a j e a r c ano ; a o t r o , el d on d e i n t e r p r e t a r l o .11 El m i s m o y ú n i co Es p í r i t u ob r a t od o e s t o , r ep a r t i end o a cad au no en p a r t i cu l a r com o a é l l e p a r ece .

A l e l u y a

Ver páginas 355-357. Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

EVANGELIO

En Cana de Galilea Jesús comenzó sus signos

La s acc i ones de Jesús están cargadas de sentido. Son s ignos .R ev e l an su personalidad intima: quién es y qué ofrece a los hombres. El primero de esos signos, se gún el cuarto evangelio, ocurre

Tercer Domingo 23 2

en Cana, con ocasión de una boda. Durante las fiestas, que se prolongan var ios días, se llega a una situa ción desesperad a, debidoa la falta de vino. No hay salida hum ana para aquella situación,como lo insinúa a Jesús su madre (v 3). Pero sí había salida paraaquella situación angustiosa: la misma presencia de Jesús allí esla garantía. El remedio está asegurado. Con Jesús se halla presenteel remedio, pero un remedio de otro orden. En realidad, él es las a l va c i ón : una salvación inesperada, excelente, copiosa. Una salvación que se hará realidad sólo en la Hora, en la cruz (y, 30;12 , 23; 13, 1; iy, 1). Una salvac ión de la que es ya a n t i c i po ys i gn o l a a bun da n c i a de v i n o n ue vo y mejor, ofrecido en esta si

233 Tercer Domingo

hombres (Rm 2, 15), por m edio de los profetas inspirados y últimamente por medio de su Hijo (Hb 1, iss). A Moisés, el másgrande de los profetas antiguos, se atribuye el Pentateuc o o librode la ley para el pueblo hebreo. El pueblo, congregado en tornoa Esdras, escucha con venerac ión la l ec tura del libro sagrado.La palabra de Dios es eficaz y conmueve los corazones (Is ¡5, 11;Hb 4, 12). Toda l a S a g r a da E sc r i t u r a e s pa l a b r a de D i o s , escritapara nuestra e dificación y salvación (Rm i¡, 4; 1 Cor 10, 11;2 Tim 3, i6ss). El Antiguo Testamento es sombra y símbolo delo que había de venir (Hb 10, 1) y tiene su plena realización enla venida y persona de nuestro Se ñor Jesucristo, (cfr Le 4, 21.)

Page 117: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 117/187

tuación desesperada. El s igno provoca la fe : un primer movimiento

de adhesión auténtica de los discípulos a Jesús.

>J< Le c tu ra de l san to Eva nge l io según San Jua n 2 , 1-12.

E n a que l t i e m po , 1 había una boda en Cana de Ga l i l ea y l am a dr e de J e sús e s t a ba a l l í ; 2 Jesús y sus d i sc ípulos es tabant a m bi én i n v i t a do s a l a bo da . 3 Fal tó e l v ino y l a madre de Jesúsle d i jo : No les que da vin o . " Jesú s le con tes tó : Muje r, dé jam e ,todavía no ha l l egado mi hora . 5 Su madre di jo a los s i rv ien tes :Haced lo que é l d iga .

6 Había a l l í co locadas se i s t ina jas de piedra , pa ra l a s pur i f i cac iones de los judíos , de unos c ien l i t ros cad a una . ' J esú s l es

d i j o : Llenad las t ina jas de agua . Y las l l ena ron has ta a r r iba .8 E n to n c e s l e s m a n dó : S a c a d a ho r a , y l l e vádse l o a l m a yo r do m o .El los se lo l l evaron .

8 E l m a yo r do m o p r o bó e l a gua c o n ve r t i da e n v i n o s i n s a be rde dónde ven ía ( los s i rv ien tes s í lo sabían , pues habían sacadoe l agua) , y en tonces l l amó a l novio 10 y le d i jo : Todo e l mundopone pr imero e l v ino bueno y cuando ya es tán bebidos , e l peor ;t ú e n c a m bi o ha s gua r da do e l v i n o bue n o ha s t a a ho r a . J 1 Así,en Cana de Ga l i l ea Jesús comenzó sus s ignos , mani fes tó su glo r ia y creció la fe de sus discípulos en él . 12 Después ba jó a Cafa r -naú n con su mad re y sus he rm ano s y sus d i sc ípulos , pe ro no seque da r o n a l l í m uc ho s d í a s .

TERCER DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Leyeron el libro de la Ley y iodo el pueblo estaba atento

A Dios nadie le ha visto (Jn 1, 18; 1 Jn 4, 12 ; 1 Ti m 6, 16).El mani f ies ta su vo lun tad por l a l ey escrita en el corazón de los

Le c tu ra de l Lib ro de Neh em ías 8 , 2-40. 5-6 . 8-10.

En aque l los d ías , 2 Esdras , e l sace rdo te , t r a jo e l l ibro a l a asamb l e a de ho m br e s y m u je r e s y de t o do s l o s que po d í a n c o m p r e n de r .Era e l d ía pr imero de l mes sépt imo. 3 Leyó e l l ibro en l a p laza queha y a n t e l a pue r t a de l a gua , de sde e l a m a n e c e r ha s t a e l m e d i o d í a ,e n p r ese n c i a de ho m br e s , m u j e r e s y de lo s que po d í a n c o m pr e n de r ;y todo e l pueblo es taba a ten to a l l ibro de l a l ey . la E sdr a s , e ls a c e r do t e , e s t a ba de p i e so b r e un e s t r a do de m a de r a , que ha b í a nhecho para e l caso . 5 Esdras abr ió e l l ibro a v i s ta de l pueblo ,pues los dominaba a todos , y cuando lo abr ió , e l pueblo en te ro se

puso e n p i e .

6

E sdr a s p r o n un c i ó l a be n d i c i ón de l S e ño r D i o sgrande , y e l pueblo en te ro , a lzando las manos , r espondió: «Amén,Amén»; se inc l inó y se pos t ró ros t ro a t i e r ra an te e l Señor .

8 Los levi tas l e ían e l l ibro de l a l ey de Dios con c la r idad y e xpl i cando e l sen t ido , de fo rma que comprendie ron la l ec tura . * N e h e m í as , e l Gobernador , Esdras , e l sace rdo te y l e t rado , y los l evi tasque e n se ña ba n a l pue b l o , de c í a n a l pue b l o e n t e r o : H o y e s un d í aconsagrado a nues t ro Dios : No hagáis due lo n i l lo ré i s (porque e lpueblo en te ro l lo raba a l e scuchar l a s pa labras de l a l ey) . 10 Ya ña d i e r o n : A n da d , c o m e d bue n a s t a j a da s , be be d v i n o du l c e ye n v i a d po r c i o n e s a qu i e n n o t i e n e p r e pa r a do , pue s e s un d í aconsagrado a nues t ro Dios . No es té i s t r i s tes , pues e l gozo en e l

S e ño r e s vue s t r a f o r t a l e za .

SALMO RESPONSORIAL

La primera parte de este salmo canta el orden de la naturaleza;esta segunda parte can ta l a l ey de Dios . Esa ley es la v o l u n t a dde Dios , hecha palabra, para establecer la justicia y la paz entre

Tercer Domingo 23 4

los hombres. La liemos de r e c i b i r e n t r a ñ a b l e m e n t e , dejando quese apodere de todo nuestro ser, por dentro y por fuera: como luzde los ojos, alegría del corazón, descanso del alma. De este modola ley será personal: palabra p ersonal de nuestro D ios; entregade nuestra persona. Será l ey de g racia .

Sal 18, 8. 9. 10. 15.

y . Tu s p a l ab r a s . Señ o r , s on e s p í r i t u y v i d a .1^ . Tu s pala bras , Señor , son esp í r i tu y v ida .y . 8 La l ey del Señor es per fecta

2 35 Tercer Domingo

t i c i p ac i ó n en l a Eu ca r i s t í a , que hace de los cristianos auténticosmiembros de Cristo. Los complementos que traen las cartas de laCautividad se refieren a la función de Cristo-Cab eza sob re la Iglesia y sobre todo el cosmos.

(Otros textos:— doctrina del Cuerpo M ístico: Rm 1 2, 4-5; Ef 4, 4-6;— principios de unidad en el Cuerpo Místico: B a u t i s m o : Rm 6,

4; 8, 11; Gal 3, 28; Col 3, 11. E u c a r i s t í a : 1 Cor 10, 16-iy).

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad

Page 118: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 118/187

y e s d es cans o d e l a l m a ;e l p recep to del Señor es f i e l

e i n s t r u y e a l i g no r an t e .~R¡. Tu s p a l ab r a s , Señ o r , s on e s p í r i t u y v i d a .y . 9 L os m and a t os d e l Señ o r s on r ec t o s

y a l eg r an e l co r az ó n ;l a no r m a d e l Señ o r e s l í m p i d a

y da luz a los ojosR7 . Tu s p a l ab r a s , Señ o r , s on e s p í r i t u y v i d a .Y- 10 L a v o l u n t ad d e l Señ o r e s p u r a

y e t e r n a m e n t e e s t a b l e ;l o s m and am i en t os d e l Señ o r s on v e r d ad e r os

y e n t e r a m e n t e j u s t o s .R7 . Tu s p a l a b r a s , Señ o r , s on e s p í r i tu y v i d a .y. 1 6 Q u e t e ag r ad en l a s p a l ab r a s d e m i b oca ,

y l l eg u e a t u p r e s enc i a e l m ed i t a r d e m i co r az ó n ,Señ o r , r oca m í a , r ed en t o r m í o .

R7 . Tu s p a l ab r a s , Señ o r , s on e s p í r i t u y v i d a .

SEGUNDA LECTURA

Vosotros sois el cuerpo de Cristo y cada uno es un miembro

En esta lectura se contiene una importante d oc t r i na s ob r e e lcuerpo Mís t i co , esbozada ya en Rm 12, 4-5, y que recibirá un desarrollo más pleno en las cartas de la cautividad.

La idea de Pablo es: de la misma manera que el cuerpo humanoda unidad a la diversidad de los miembros en sus funciones, Cr i s tounif ica a todos los cristianos en su cuerpo, qu e es la Iglesia. Launificación de todos los miembros en Cristo se ver i f ica m ed ian tee l B a u t i s m o , sacrame nto de la inserción en Cristo, y por la p a r -

L ec t u r a d e l a p r i m er a ca r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s C or in t io s 12 , 12-30 .

H e r m a n o s :12 L o m i s m o q u e e l cu e r p o e s u no y t i ene m u ch os m i em b r os ,

y t od os l o s m i em b r os d e l cu e r p o , a p e s a r d e s e r m u ch o s , son u nsolo cuerpo, as í es t ambién Cr i s to . 13 Todos nosot ros , jud íos y g r i egos , esc l avos y l ib res , hemos s ido bau t i zados en un mismo Espí r i tu ,p a r a f o r m ar u n s o l o cu e r p o . Y t od os h em os b eb i d o d e u n s o l oE s p í r i t u .

11 El cu e r p o t i ene m u ch o s m i em b r os , no u no s o l o . 15 [Si el pied i jer a : «no soy man o, luego no formo par te del cuerpo » , ¿dejar ía

por eso de ser par te del cuerpo?

16

Si el oído di jera: «no soy ojo,l u eg o no fo r m o p a r t e d e l cu e r p o» , ¿ d e j a r í a p o r e s o d e s e r p a r t edel cuerpo ? " S i e l cuerpo en tero fuera o jo , ¿cómo oi r í a? Si e lcuerpo entero fuera o ído ¿cómo oler ía? I8 Pues b ien , Dios d i s t r i b u y ó en e l cu e r p o cad a u no d e l o s m i em b r os com o é l q u i s o .

19 S i t od os f u e r an u n m i s m o m i em b r o , ¿ d ó nd e e s t a r í a el cu e r p o?20 L os m i em b r os s on m u ch os , e s v e r d ad , p e r o e l cu e r p o e s u no

solo . 21 El ojo no puede deci r a l a mano: «no te neces i to» ; y l a cabeza no puede deci r a l os p i es : «no os neces i to» .

22 M á s aú n , l o s m i em b r os q u e p a r ecen m á s d é b i l e s s on m á sneces a r i o s . 23 L os q u e nos p a r ecen d es p r ec i ab l e s , l o s ap r ec i am osm á s . L os m enos d ecen t e s , l o s t r a t am os con m á s d eco r o . . 2 4 P o r q u e

l os m i em b r os m á s d ecen t e s no l o neces i t an . A h or a b i en , D i oso r g an i z ó l o s m i em b r os d e l cu e r p o d and o m ay or h ono r a l o s m á sneces i t ad os . 2 5 Así no hay d iv i s iones en e l cuerpo, porque todosl o s m i em b r os p o r i g u a l s e p r eocu p an u nos d e o t r o s . 26 C u a n d ou n m i em b r o s u f r e , t od os s u f r en con é l ; cu and o u n m i em b r o e shonrado, todos l e fe l i c i t an . ]

27 V os o t r o s s o i s e l cu e r p o d e C r i s t o y cad a u no e s u n m i em b r o .28 [Y Dios os ha d i s t r ibu ido en l a Ig l es i a : en e l p r imer pues to los

Tercer Domingo 236

apósto les , en e l segundo los profe tas , en e l te rce ro los maest ros ,después vienen los milagros, luego el don de curar , la beneficencia,e l gobie rno , l a d ive rs idad de l enguas , e l don de in te rpre ta r las .29 ¿Acaso son todos apósto les? , ¿o tod os son profe tas? ¿o todo sm a e s t r o s ? , 3°¿o hacen todo s mi lagro s? , ¿ t i enen tod os don pa rac u r a r ? , ¿ha b l a n t o do s e n l e n gua s o t o do s l a s i n t e r p r e t a n ? ]

Alelu ya Le 4, 18-19

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 30

Ale luya , a le luya . E l Señor me ha enviado a da r l a Buena No

237 Cuarto Domingo

esc r ib í r te los por su o rden , 4 pa ra que conozca s l a so l idez de l ase n se ña n za s que ha s r e c i b i do .

E n a que l t i e m po , 4 ,14 Jesús volvió a Gali lea, con la fuerza, delEsp í r i tu ; y su fama se exten dió por tod a la com arca . ' 5 E n s e n a b aen las s inagogas y todos lo a lababan . 16 F ue J e sús a N a za r e t ,donde se había c r iado , en t ró en l a s inagoga , como e ra su cos tumbrelos sábad os , y se puso en pie pa r a hacer l a l ec tu ra . " Le e n t reg arone l Libro de l P rofe ta Isa ías y , desenro l lándo lo , - encon t ró e l pasa jedo n de e s t a ba e sc r i t o : 18 «El Espí r i tu de l Señor es tá sobre mí , |por que é l me ha ungido . | Me ha env iado pa ra da r l a Buen a Not ic ia a los pobres , | " p a ra a nun c ia r a los caut i vos l a l ibe r tad , | y

Page 119: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 119/187

t i c ia , a proc lamar l a l ibe rac ión a los caut ivos . A le luya .

EVANGELIO

Hoy se cumple esta Escritura

La lectura se inicia con el prólogo del Evangelio de Lucas, quese une directamente con el relato del ministerio de Jesús en Nazaret.Desde esta relación hay que resaltar en el prólogo la fuente de laque él depende: los testigos y servidores de la Palabra. Lucas esun anillo más en esta transmisión de la fialabra en testimonioy servicio, que empieza Jesús en la sinagoga de Nazaret.

En el relato de Nazaret, Lucas combina tres visitas de Jesús asu pueblo. Así nos da una s í n t e s i s p r o g r a m á t i c a de la proclamación de la palabra de Jesús a los suyos. Lo que corresponde a laprimera visita, se lee hoy. Lucas p resenta la predicación de Jesúscomo una mis ión de grac ia , un ofrec imien to de sa lvac ión que esla plenitud de la historia salvífica. P or eso la presencia de Jesúsy su predicación son el cumplimiento de la salvación anunciadaen la Escritura.

4< Le c tur a de l san to Evang e l io según San Lucas 1 , 1-4;

4 , 1 4 - 2 1 .

i , 1 I lus t re Teóf i lo :M uc ho s ha n e m pr e n d i do l a t a r e a de c o m po n e r un r e l a t o de l o s

hechos que se han ve r i f i cado en t re noso t ros , 2 s iguiendo las t r a dic iones t ransmi t idas por los que pr imero fue ron tes t igos ocula resy l ue go p r e d i c a do r e s de l a P a l a b r a . 3 Y o t a m bi én , de spués dec o m pr o ba r l o t o do e xa c t a m e n t e de sde e l p r i n c i p i o , he r e sue l t o

a los c iegos , l a v i s ta . | Pa ra da r l ib e r tad a los opr imido s; | pa r aanunc ia r e l año de grac ia de l Señor .»

20 Y, enro l lando e l l ibro , lo devo lvió a l que le ayudaba , y ses en t ó . Toda la sinagoga tenía los ojos fi jos en él . 2 1 Y él se pusoa dec i r l es : Hoy se cumple es ta Esc r i tura que acabáis de o í r .

CUARTO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Te nombré profeta de los gentiles

El texto es uno de los ejemplos más claros de lo que es y hacel a vocac ión de Dios sobre un hombre, para destinarle a una misión salvífica. Dios empieza «conoc iendo», expresión que, en sentido bíblico, indica no un saber teórico (Dios lo sabe todo y es absolutamente libre en su actuación), sino una poses ión prác t ica yeficaz: es hacer que una persona sea lo que Dios quiere en su obrade salvación. Sinónimo suyo «consagrar», o sea, separar, poneraparte para un servicio especial, hacer peculio propio, en suma:poseer e f icaz y to ta lmente . Como todo se hace con vistas al plansalvífico, el tercer verbo paralelo es «constituir » en ese nuevo orden:sentido idéntico al de «dar nombre», pues el nombre es la expresión de una nueva esencia y un nuevo destino. Jeremías será profeta, portavoz de Dios, po r c o n s t i t uc i ón : ya no puede ser otra cosa.La segunda parte del texto describe sólo la vivencia del nuevo destino: ser un puro portavoz, decir todo y sólo lo que Dios mande,inflexible, intransigentem ente y sin hacer diferencias en las personas. La lucha se presenta, así como inevitable (algo tambiéncasi «constitutivo » para el enviado de Dios), pero no menos segura

desde el plano del nuevo ser— es la victoria, porque el conocí-

Cuarto Domingo 238

miento por parte de Dios es también un c o m p r o m i s o s u y o : voestoy contigo.La elección — palabra que implica las tres ideas mencionadas—

constituye en un nuevo ser por y para Dios. El hecho de que se déya antes de existir subraya el cambio esencial: la vocación hacequ e s e naz ca para ello. La síntesis seria el compro miso: Dios, al«conocer», se compromete y no fallará. El compromiso de su portavoz nace a diario de ese sentirse (por la fe) conoc i d o , por tanto,poseído y respaldado (Sal yo, 6-y) a pesar de la guerra inevitabledel mundo (Le 4, 21-30), en una tensión hacia el pleno conocimiento reciproco por la caridad (1 Cor 13, 12).

23-9 Cuarto Domingo

R7 . M i b oca anu nc i a r á t u s a l v ac i ó n .y . 3 Sé tú mi roca de r efug io ,e l a l cá z a r d ond e m e s a l v e ,

p o r q u e m i p eñ a y m i a l cá z a r e r e s t ú ,la D i os m í o , l í b r am e d e l a m ano p e r v e r s a .

R7 . M i b oca anu n c i a r á t u s a l v ac i ó n .y . 5 Por q u e t ú , D i os m í o , f u i s t e m i e s p e r anz a

y m i con f i anz a , Señ o r , d e s d e m i j u v en t u d .6i En e l v i en t r e m a t e r no y a m e ap oy ab a en t i ,

6f> en el seno, tu me sos ten ías.K 7. M i b oca anu nc i a r á t u s a l v ac i ó n .y . lh"b M i b oc a con t a r á t u au x i l i o ,

Page 120: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 120/187

L ec t u r a d e l P r o f e t a J e r em í as 1 , 4 - 5 . 1 7 - 19 .En los d ías de Jos ías , 4 r ec i b í e s t a p a l ab r a d e l Señ o r : | 6 A n t e s

de form ar te en e l v i en t r e , t e escogí , | an tes de qu e sa l i er as dels eno m a t e r no , t e con s ag r é : | Te no m b r é p r o f e t a d e l o s g en t i l e s . |17 Tú cíñete los lomos , \ p on t e en p i e y d i l e s l o q u e y o t e m and o . |N o l e s t eng as m i ed o , | q u e s i no , y o t e m e t e r é m i ed o d e e l l o s .

18 M i r a : y o t e conv i e r t o h oy en p l az a f u e r te , | en co l u m n ad e h i e r r o , en m u r a l l a d e b r once , | f r en t e a t o d o e l p a í s : | F r e n t ea los r eyes y p r íncipes de Judá , | f r ente a los sacerdotes y l a gented e l c am p o ; | 19 l u ch a r á n co n t r a t i , p e r o no t e p od r á n , | p o r q u ey o e s t oy con t i g o p a r a l i b r a r t e , | — o r á cu l o d e l Señ o r — .

SALMO RESPONSORIAL

Cantando este salmo después de escuchar la vocación de Jeremías, meditamos en el d o l o r y s u f r i m i en t o q u e en t r añ a l a v oca c ión profé t i ca . Precisamente en el desamparo y en los graves peligros ha de experimen tar el elegido la protección de Dios — roca,peña, alcázar— que supera lo más fuerte de la naturaleza y delhomb re. Realizando en vivo esta experiencia, el profeta podrá hablar a otros convincentem ente de la salvación. Tod o c r i s t i ano t i eneu na v ocac i ó n p r o f é t i c a .

Sal 70, 1-2. 3-40. y6ab. i¡ab y 17.

y . M i b oca anu nc i a r á t u s a l v ac i ó n .É 7. M i b oca anu n c i a r á t u s a l v a c i ó n .y . 1 A t i , Señ o r , m e aco j o :

n o q u e d e y o d e r r o t a d o p a r a s i e m p r e ;2 t ú q u e e r e s j u s t o , l í b r am e y p onm e a s a l v o ,

i nc l i na a m í t u o í d o , y s á l v am e .

y todo e l d ía tu sa lvación.17 D i os m í o , m e i n s t r u í s t e d e s d e m i j u v en t u d ,y h as t a h oy r e l a t o t u s m ar av i l l a s .

R7. M i b oca anu nc i a r á t u s a l v ac i ó n .

SEGUNDA LECTURA

Quedan la fe, la esperanza, el amor; pero lo más grande es el amor

H i m no a l a c a r i d ad c r i s t i ana . Después de haber desarrollado ladoctrina sobre los carismas, enseña aq uí Pablo u n cam i no d e s e r v i c i o com u n i t a r i o m u ch o m e j o r que el de los carismas: el amor

fraterno. El texto se divide en tres estrofa s:En la primera (vv 1-3) describe l o que ser ían l as acciones ca-r i s m á t i ca s más extraordinarias y las más abnegadas formas deentrega, s in e l amor . La segunda estrofa (vv 4-y) expone l o queen r ea l idad es e l amor , señalando sus cualidades positivas y negativas. La tercera estrofa (vv 8-13) describe l a per fección del amoren s u d u r ac i ó n : aunque caigan los carismas com o dones propiosde un tiempo prov isional e imperfecto — como el de la niñez— ,el amor permanece eternamente. Es de notar que el amor de quehabla no es propiamente el amor de Dios, sino el amor al prójimo.Tampoco se trata del amor natural, sino del amor-don sobrenatural infundido por el Espíritu en el corazón del justificado (Rm ¡, 5) •

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad

L ec t u r a d e l a p r i m er a ca r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s C orintios 12. 31-13, 13 .

H e r m a n o s :12 . 31 [ A m b i c i onand l o s ca r i s m as m e j o r e s . Y aú n o s v oy a m os t r a r

u n cam i no m e j o r . 13 .1 Y a p o d r í a y o h ab l a r l a s l eng u as d e l os h om -

Cuarto Domingo 240

b r es y d e l o s á ng e l e s ; s i no t eng o am or , no s oy m á s q u e u n m e t a lq u e r e s u ena o u nos p l a t i l l o s q u e a t u r d en . a Y a p od r í a t ene r e ld on d e p r ed i cc i ó n y conoce r t od os l o s s ec r e t o s y t od o e l s ab e r ;p od r í a t ene r f e com o p a r a m ov e r m on t añ as ; s i no t eng o am or ,n o s o y n a d a . 3 Pod r í a r ep a r t i r en l i m os nas t od o l o q u e t eng o yau n d e j a r m e q u em ar v i v o ; s i no t eng o am or d e nad a m e s i r v e . ]

4 El am or es com pren s ivo, | e l am or es serv ic i a l y no t i en eenv i d i a ; | e l am or no p r e s u m e n i s e eng r í e ; | 6 no e s m a i ed u cad oni egoís ta ; | no se i r r i t a , no l l eva cue nta s del ma l ; | 6 no se a l egrade l a in jus t i c i a , | s ino qu e goza con l a ve rda d . | 7 Discu lpa s inl ími tes , c r ee s in l ími tes , | espera s in l ími tes , agu an ta s in l ími tes . |8 El am or no p a s a nu nc a . | ¿ E l d on d e p r ed i ca r ? — s e ac ab a r á . |

2 4 1 Quinto Domingo

Lucas que los no israelitas acogen más fácilmente la Palabra, comoen tiempos de Elias y Eliseo. La actitud de los nazaretano s es unsímbolo de la no aceptación de la misión salvadora por Israel.

>í< Le ctu ra del san to Evang el io según San Luca s 4 , 21-30 .

E n a q u e l t i e m p o , 2 1 com enz ó J e s ú s a d ec i r en l a s i nag og a :H oy s e cu m p l e e s t a Es c r i t u r a q u e acab á i s d e o í r . 22 Y todos l eex p r e s ab an s u ap r ob ac i ó n y s e ad m i r ab an d e l a s p a l ab r a s d egracia que sa l í an de sus l ab ios . Y decían: ¿No es és te e l h i jo deJ os é ?

23 Y Jesús l es d i jo : S in duda me r ec i t aré i s aquel r ef r án: «Mé

Page 121: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 121/187

¿ E l d on d e l eng u as ? — enm u d ece r á . | ¿ E l s ab e r ? — s e acab a r á . |9 P o r q u e i n m a d u r o e s n u e s t r o s a b e r | e in m a d u r o n u e s t r o p r e d icar ; | 10 p e r o cu a nd o v eng a l a m ad u r ez , | l o i nm ad u r o s e aca b a r á . | 11 C u and o y o e r a n i ñ o , h ab l ab a com o u n n i ñ o , s en t í acom o u n n i ñ o , r az onab a com o u n n i ñ o ¡ C u and o m e h i ce u n h om b r e , | aca bé co n l as cosas de n iño | 12 A h or a v em os com o en u nes p e j o d e ad i v i na r ; | en t onc es v e r em os ca r a a ca r a . | M i conoce re s p o r ah o r a i nm ad u r o , | en t once s p od r é conoce r com o D i os m econoce . | 13 E n u n a p a l ab r a : | q u ed an l a fe , l a e s p e r anz a , e l am or :e s t a s t r e s . | L a m á s g r and e e s e l am or .

A l e l u y a

Ver pág. 355~35J. Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 3g

EVANGELIO

Jesús, como Elias y Elíseo, no es enviado sólo a los judíos

Esta lectura, unida estrecham ente a la del doming o precedente,termina el relato del ministerio de Jesús en Nazaret. Es l a s ín tes i s de l a segunda y una ter cera v i s i t a de J esús a su pueb lo . Lasegunda la narran también M ateo (13, 53-58) y Marcos (6, 1-6);

la tercera es exclusiva de Lucas. En la primera (Evange lio deldomingo anterior) Jesús es acogido con alegría; en la segunda,con admiración; en la tercera, con recelos y amenaza de muerte.

En esta presentación original del ministerio de Jesús a los suyoscomo misión de gracia, L u cas l o com p ar a — en lo que es exclusivosuyo— con l a mis ión de El i as y El i seo . J esús es env iado a losmás neces i t ados , a l os senci l los , con una m isión que no era sólopara Israel, sino p a r a t od os l o s h om b r es . Además subraya San

dico, cúra te a t i mismo »: h az t am b i é n aq u í en t u t i e r r a l o q u e h e m os o í d o q u e h as h ech o en C a f a r naú m . 2 4 Y añ ad i ó : O s a s eg u r oq u e n i ng ú n p r o f e t a e s b i en m i r ad o en s u t i e r r a . 2 6 O s g a r an t i z oq u e en I s r ae l h ab í a m u ch as v i u d as en t i em p os d e E l l a s , cu and oes tuvo cer r ado e l c i e lo t r es años y se i s meses y hubo una granh a m b r e e n t o d o e l p a í s ; 26 s i n em b ar g o , a n i ng u na d e e l l a s f u eenv i ad o E l i a s m á s q u e a u na v i u d a d e Sa r ep t a , en e l t e r r i t o r i o d eS i d ó n . 2 ' Y m u ch os l ep r os os h ab l a en I s r ae l en t i em p os d e lP r o f e t a E l i s eo , s i n em b ar g o , n i ng u no d e e l l o s f u e cu r ad o m á sq u e N aam á n e l s i r i o .

28 Al oí r es to , todos en l a s inagoga se pus ieron fu r iosos 29 yl ev an t á nd os e l o em p u j a r on f u e r a d e l p u eb l o h as t a u n b a r r ancod e l m on t e en d ond e s e a l z ab a s u p u eb l o , con i n t enc i ó n d e d es p e ñ a r l o . 30 Pero Jesús se abr ió paso ent r e e l los y se a l e jaba .

QUINTO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Aquí estoy, mándame

El texto describe e l encu en t r o p e r s ona l d e l p r o f e t a I s a í a s con

Dios . Este encuentro personal pasa a convertirse en tipo de cualquier encuentro. En él s e p r od u ce u na r ev e l ac i ó n d e D i os a l h om b r e , u na r ev e l ac i ó n d e l h om b r e a s í m i s m o , e l d e s cu b r i m i en t oa l h om b r e d e s u p r op i a m i s i ó n y puesto en el plan de Dios que serealiza en la historia.

Dios se r evela como «el Señor» , «el Santísimo», transcendente,fascinador y atrayente a la vez que tremendo , abrasado r, ausentey presente, por encima y en lo profundo de la vida de los hombres.

Quinto Dtmiingo 24 2

La revelación de la majestad de Dios d es cu b r e l a au t é n t i ca d i m ens i ó n d e l h om b r e ; ante Dios, el hombre adquiere conciencia de símismo. L a impureza afecta radicalmente al hombre, persona y pueblo. Por s í mismo no puede ent r ar en e l p l an de Dios como colaborador. L a i n t e r v enc i ó n d e D i os l l am a a l h om b r e a l a co l ab o r ac i ó n , y le capacita hasta para ser portavoz suyo, para hablar ensu nombre. El encuentro culmina en diá logo de Dios con e l hombre . El hom bre, con el poder d e Dios, se pone plenam ente a disposición de su plan de salvación en favor de los hom bres.

Le ctur a del Profe ta I sa ías 6 , i-2.a. 3-8.1

243 Quinto Domingo

d e l an t e d e l o s á ng e l e s t añ a r é p a r a t i ,2a m e p os t r a r é h ac i a t u s a n t u a r i o .ít¡. D el an t e d e l o s á ng e l e s t añ a r é p a r a t i , Señ o r .y . 2f> Daré g ra cias a tu no mb re

2c por tu miser i cord ia y tu l ea l t ad .3 C u and o t e i nv oq u é , m e e s cu ch as t e ,

acreci s te e l valor en mi a lma.R7 . D el an t e d e l o s á ng e l e s t añ a r é p a r a t i . Señ o r .y . 4 Que te den gracias , Señor , l os r eyes de l a t i e r r a ,

a l escuchar e l orácu lo de tu boca;6 can t en l o s cam i nos d e l Señ o r ,

porque l a g lor ía del Señor es g rande.

Page 122: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 122/187

El año de l a muer te del r ey Ozías , v i a l Señor sentado sobre unt rono a l to y excel so: l a or l a de su manto l l enaba e l t emplo . 2¡> Y

vi seraf ines en p ie junto a é l . 3 Y s e g r i t ab an u no a o t r o d i c i end o :¡Santo , santo , santo , e l Señor de los Ejé rc i tos , l a t i e r r a es tál l ena de su g lor i a! 4 Y t e m b l a b a n l a s j a m b a s d e l a s p u e r t a s a lc l am or d e s u v oz , y e l t em p l o e s t ab a l l eno d e h u m o .

5 Yo d i je : ¡Ay de mí , es toy perd ido! Yo, hombre de l ab ios imp u r os , q u e h ab i t o en m ed i o d e u n p u eb l o d e l ab i o s i m p u r os ,he v i s to con mis o jos a l Rey y Señor de los Ejé rc i tos . 6 Y volóhacia mí uno de los seraf ines , con un ascu a en l a m ano , quehab ía cog ido del a l t a r con un as t ena zas ; ' l a ap l icó a mi boca ym e d i j o : M i r a : e st o h a t ocad o t u s lab i o s , h a d es a p a r ec i d o t u cu l p a ,

e s t á p e r d onad o t u p ecad o .8 Ent onces e s cu ch é l a v oz d e l Señ o r , q u e d ec í a : ¿ A q u i é n m and a r é ? ¿ Q u i é n i r á p o r m í ? C on t e s t é : A q u í e s t oy , m á nd am e .

SALMO RESPONSORIAL

L a v ocac i ó n d e I s a í a s h a s i d o e j em p l o d e p r on t i t u d . El salmoexpresa el gozo y agrad ecimiento, en un contexto litúrgico. En e lt emplo r ec ib ió I sa ías l a vocación, y en e l t emplo r esuena l aacción de g racias . La llamada es el comienzo de una vida de peligros: l o que Dios comenzó con su l l amada lo t i ene que l l evar

a t é r m i no . Así mostrará su misericordia y lealtad, en una acciónconstante y eficaz.

Sa l 13 7, i - 2« . 2&C-3. 4- 5 . 7C-8 .

y . D e l a n t e d e l o s á ng e l e s t añ a r é p a r a t i , Señ o r .~ítj. D el an t e d e l o s á ng e l e s t añ a r é p a r a t i , Señ o r .y . 1 Te d oy g r ac i a s , Señ o r , d e t od o co r az ó n ;

R7 . D el an t e d e l o s á ng e l e s t añ e r é p a r a t i , Señ o r .y . '<- Ex t i end es t u b r az o y t u d e r ech a m e s a l v a .

8 El Señ o r com p l e t a r á s u s f av o r e s conm i g o :Señor , tu miser i cord ia es e terna ,no ab and ones l a ob r a d e t u s m anos .

R7 . D el an t e d e l o s á ng e l e s t añ a r é p a r a t i , Señ o r .

SEGUNDA LECTURA

Esto es lo que predicamo s; esto es lo que habéis creído

Este texto recoge el r e s u m en d e l a p r ed i cac i ó n d e Pab l o : qu e

Cristo murió por los pecados, resucitó, se apareció a diversos testigos. Se transcribe este resumen de predicación a causa de lashabladurías infundadas de algunos corintios sobre la resurrecciónde los muertos. Pablo reacciona vigorosamente contra tales comentarios y t r a e a l a m em or i a d e s u s conv e r t i d os l a d oc t r i na f u nd a m en t a l c r i s t i ana , asentando firmemente que tal es la doctrina predicada fielmente por él. Cuida igualmente de insistir en que losdemás apóstoles predican lo mismo.

En el comienzo de este resumen tiene importancia la e n u m e r a c ión de l as e tapas que van de l a p red icación a l a jus t i f i caciónfinal: a) recibir la fe; b) permanecer firmes en ella; c) ser definitivamente salvos; d) a condición de guardar la predicación tal

y como fue recibida.

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad.

L ec t u r a d e l a p r i m er a ca r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s C or int i os 15, 1-11.

1 H e r m a n o s :[ O s r ecu e r d o e l Ev ang e l i o q u e o s p r oc l am é y q u e v os o t r o s acep

tas te i s , y en e l que es tá i s fundados , 2 y q u e o s e s t á s a l v and o ,

Quinto Domingo 244

s i es que conservá i s e l Evangel io que os p roclamé; de lo cont r ar io ,se ha malogrado vues t r a adhes ión a l a fe .3 Por q u e ] l o p r i m er o q u e y o o s t r ans m i t í , t a l com o l o h ab í a

recib ido, fue es to : que Cr i s to mur ió por nues t ros pecados , segúnl a s Es c r i t u r a s ; 4 que fue sepu l tado y que r esuci tó a l t e r cer d ía ,s eg ú n l a s Es c r i t u r a s ; 5 que se l e apareció a Cefas y más t arde alos Doce; 6 d es p u é s s e ap a r ec i ó a m á s d e q u i n i en t o s h e r m anosj u n t os , l a m ay or í a d e l o s cu a l e s v i v en t od av í a , o t r o s h an m u e r t o ;7 después se l e apareció a Sant i ago, después a todos los Após toles ;8 p or ú l t i m o , com o a u n ab o r t o , s e m e ap a r ec i ó t am b i é n a m í .

9 [Porque yo soy e l menor de los Após toles , y no soy d igno del l amarme após tol , porque he per seguido a l a Ig l es i a de Dios .10

245 Sexto Domingo

>{< Le ctur a del san to Evang el io según San Lucas 5 , 1 -11 .

E n a q u e l t i e m p o , * l a g en t e s e ag o l p ab a a l r ed ed o r d e J e s ú spara o í r l a Palabra de Dios , es tando é l a or i l l as del l ago de Gene-s a r e t ; 2 y v io dos barcas que es taban junto a l a or i l l a : l os pescad o r e s h ab í an d es em b ar cad o y e s t ab an l av and o l a s r ed es . 3 Su b i óa una de l as barcas , l a de Simón, y l e p id ió que l a apar tar a unp oco d e t i e r r a . D es d e l a b a r ca , s en t ad o , ens eñ ab a a l a g en t e .

4 C u and o acab ó d e h ab l a r , d i j o a S i m ó n : R em a m ar ad en t r oy ech ad l a s r ed es p a r a p es ca r . 5 S i m ó n con t e s t ó : M aes t r o , nosh em os p as ad o l a noch e b r eg and o y no h em os cog i d o nad a ; p e r o ,p o r t u p a l ab r a , e ch a r é L as r ed es .

6 Y , p u es t o s a la ob r a , h i c ie r on u na r e d ad a d e p eces t an g r and e ,

Page 123: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 123/187

Pero por l a g raci a de Pios soy lo que soy y su g racia no se haf rus t r ado en mí . Antes b i en , he t r ab aja do má s que todo s e llos .Aunque no he s ido yo, s ino l a g raci a de Dios conmigo] . x l P u e sb ien, t anto e l los como yo es to es lo que pred icamos ; es to es loque habé i s cr e ído.

A l e l u y a

Ver págs. 35S-357- Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

EVANGELIO

Dejándolo todo, lo siguieron

La com posición literaria d e esta lectura es característica de Lucas: sintetiza en una varias narraciones que encuentra en susfuentes, en función de un pensam iento central. L as p r i m er a s l í neasrecuerdan la narración de Marcos (Me 4, 1-2) y son una s ín tes i sd e l a p r ed i cac i ó n d e J e s ú s . La escena de la pesca milagrosa recuerda a Juan (21, 1-6); y el llamam iento de los cuatro apóstoles,a Marcos (1, 17-20).

Con esta composición, Lucas quiere decir cómo e l l l am am i en t o

d e l o s ap ó s t o l e s s u p one u na ens eñ anz a p r ev i a , recibida de Jesús,y u na conv i v enc i a con él,' i m p l i ca , además, una mis ión, simbolizada en la pesca. En este encuadre re sulta vero símil la g ene r os ay d ec i d i d a r e s p u es t a de los apóstoles; b r o t a d e l a í e en Jesús,pero una fe que supone un conocimiento de la persona y misiónde Cristo y de la misión que a ellos les espera. Sólo así la decisiónvocacional puede ser respuesta personal a un llamamiento que estambién personal (cfr Mt 22, 1-14).

q u e r ev en t ab a l a r ed . 7 Hicieron señas a los socios de l a o t r ab a r ca , p a r a q u e v i n i e r an a ech a r l e s u na m ano . Se ace r ca r on e l l o sy l l ena r on l a s d os b a r ca s , q u e ca s i s e h u nd í an . s Al ver es to ,S i m ó n Ped r o s e a r r o j ó a l o s p i e s d e J e s ú s , d i c i end o : A p á r t a t ed e m í , Seño r , q u e s oy u n p ecad o r . " Y e s q u e e l a s om b r o s e h ab í aapoderado de é l y de los que es taban con é l , a l ver l a r edada dep eces q u e h ab í an cog i d o ; 10 y l o m i s m o l e s p as ab a a San t i ag oy J u an , h i j o s d e Zeb ed eo , q u e e r an com p añ e r os d e S i m ó n . J e s ú sd i j o a S i m ó n : N o t em as : d e s d e ah o r a , s e r á s p es cad o r d e h om b r es .1 1 El los sacaron l as barcas a t i e r r a y , dejándolo todo, l o s igu ieron

SEXTO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Maldito quien confía e n el hombre ; bendito q uienconfía en el Señor

Jeremías se explaya m editando en máximas de sabiduría, segúnel espíritu clásico de los sabios de su pueblo (Sal 1, 1-6; LibrosSapienciales). I s r ae l — y cada individuo— es tá conf i ando en« h om b r e y ca r ne» , en pactos con potencias humanas (2, 18;cfr Is 30, iss); por no apoyarse sólo en la alianza con su Dios,es t á p r ep a r and o s u r u i na (ig, 10-11). La c l ave se hal l a en l aconf i anza y en su ob je to: esta actitud ante la vida, que abarcaa toda la persona, se apoya en «carne » — cualquiera de los valoresterrestres— , o en Dios, sin término medio. El r e s u l t ad o es l a es ter i l idad del arbusto del desierto, o la transcendente f ecu nd i d ad deun árbo' bien regado. La confianza es el modo de ser del corazón.

Sexto Domingo 2 4 6

.S"¿ D io s escruta esta actitud interior y r e t r i b u y e s eg ú n l a s ob r a s(n, 20; Sal 61, 13; Mt 16, 27), ya se sabe cuales son e s t a s o b r a s :e l f ru to de una u ot r a conf i anza . Tampoco hay que engañarse:se puede confiar en sí mismo, en el hecho de ser «pueblo de Dios »y ser por ello « rico* (Le 16 , 19-31). Esto es orgullo, confiar en«carne» (Rm 2, I J S S ) , algo condenado a un fracaso eterno.

L ec t u r a d e l P r o f e t a J e r em í as 1 7 , 5 - 8 .

5 Así d i ce e l Señor :Ma ld i to qu ien conf ía en e l ho m bre , | y en l a carn e busca su

f u e rz a , | ap a r t an d o s u co r az ó n d e l Señ o r . | 6 Ser á com o u n ca r d o

247 Sexto Domingo

y.3

Ser á com o u n á r b o lp l an t ad o a l b o r d e d e l a a ceq u i a :da f ru to en su sazón,

y no s e m ar ch i t an s u s h o j a s ;y cu an t o em p r end e t i ene b u en f i n .

R7. Dichoso e l hombre que conf ía en e l Señor .y \ 4 No as í l os impíos , no as í :

s e r á n p a j a q u e a r r eb a t a e l v i en t o .6 Por q u e e l Señ o r p r o t eg e e l c am i no d e l o s j u s t o s ,

p e r o e l c am i no d e l o s i m p í os acab a m a l .R7 . Dichoso e l hombre que conf ía en e l Señor .

Page 124: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 124/187

en l a es tep a, | no ve rá l l egar e l b i en; | ha b i t ará l a ar idez del d es i e r t o , I t i e r r a sa lobre e inh ósp i ta . | ' Be nd i to qu ien conf ía en elSeño r | y pon e en e l Señor su conf i anza . | 8 Ser á u n á r b o l p l an t ad oj u n t o a l ag u a , | q u e j u n t o a l a co r r i en t e ech a r a í ce s ; | cu an d ol l egue e l e s t ío n o lo sent i r á , | su hoja es ta rá ver de; | en añod e s eq u í a no s e i nq u i e t a , 1 no deja de dar f ru to .

SALMO RESPONSORIAL

El fragmento de Jeremías de la primera lectura se puede leercomo comentario al salmo primero, o también al contrario. Tomán

dolos juntos, como llamada y respuesta, completan una meditaciónsapiencial: ambos s i m p l i f i c an l a v i d a h u m ana a u na a l t e r na t i v af r ente a Dios . Alternativa de conf i anza en Dios o en e l hombreexcluyendo a Dios: a lternativa de seguir e l c am i no d e l o s i m p í oso l a l ey de Dios . Las imágenes veg etales expresan la vitalidad de esaactitud hamana, arraigada en Dios, regado por su palabra. El hombre es así planta nueva ( = neófito), que crece en el paraíso.

Sa l 1,1-2.3.4 y 6.

y . D i ch os o e l h om b r e q u e con f ía en e l Señ o r .

R7 . Dichoso e l hombre que conf ía en e l Señor .y . x D i ch os o e l h om b r eque no s igue e l consejo de los impíos ;

n i en t r a p o r l a s end a d e l o s p ecad o r e s ,n i se s i enta en l a r eunión de los c ín i cos ,

2 s ino que su gozo es l a l ey del Señor ,y medi ta su l ey d ía y noche.

R7. Dichoso e l hombre que conf ía en e l Señor .

SEGUNDA LECTURA

Si Cristo no ha resucitado, vuestra fe no tiene sentido

Contra las habladurías de Corinto sobre la resurrección, establece Pablo firmemente l a verdad de l a r esur r ección de los muer t o s . Las razones principales son: a) si parece absurd a la resurrecciónde los homb res, tam bién lo seria la de Cristo: b) si no hubo tal resurrección, todo resulta una ingente superchería: la predicación apostólica, la fe, el testimonio divino, el perdón de los pecados, la esperanza de los que murieron: c) de no ha ber r esur r ección, l a v idac r i s t i ana s e r í a l a f o r m a d e v i d a m á s i nh u m ana y ab s u r d a . S i nr e s u r r ecc i ó n nad a t i ene s en t i d o . Después de este razonamiento,viene una afirmación rotunda: ¡No hay duda de que Cristo resucitó!Esta fe en la resurrección es la que da nuevo sentido a la vida, deforma que se pueda predicar el mensaje de las Bienaventuranzas,que se lee en el Evangelio de este doming o. Ellas son la expresiónmás clara de que el cristiano pone su confianza en Dios y no en«la carne » (cfr primera lectura) y tienen sentido únicamente en unmundo en que se contraponen dos tiempos: el de ahora — abocadoa la muerte— , y el de después, para el cual se promete la plenitudde la bienaventuranza.

L ec t u r a d e l a p r i m er a ca r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s C or in t io s 15 , 12 . 16-20 .

H e r m a n o s :12 S i anu nc i am os q u e C r i s t o r e s u c i t ó d e en t r e l o s m u e r t o s ,

¿ có m o e s q u e d ec í a a l g u no q u e l o s m u e r t o s no r e s u c i t an? " S i1 o s m u e r t o s no r e s u c i t an , t am p oco C r i s to h a r e s u c i t ad o . " Y

Serlo Domingo 248

s i Cr i s to no ha r esuci tado, vues t r a fe no t i ene sent ido, seguíscon v u es t r o s p ecad os ; 18 y los que mur ieron con Cr i s to , se hanp e r d i d o . 19 S i nu es t r a e s p e r anz a en C r i s t o acab a con e s t a v i d a ,s om os l o s h om b r es m á s d es g r ac i ad os . 20 ¡Pero no! Cr i s to r esuci tód e en t r e l o s m u e r t o s : e l p r i m er o d e t od os .

A l e l u y a

Ver pdgs. 355-357 . Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 3g

EVANGELIO

2 4 9 Séptimo Domingo

r ecom p ens a s e r á g r and e en e l c i e l o . Es o e s l o q u e h ac í an v u es t r o sp ad r e s con l o s p r o f e t a s .2 4 Pero, ¡ ay de vosot ros , l os r i cos , porque ya t ené i s vues t ro

cons u e l o ! 2 5 ¡Ay de vosot ros , l os que es tá i s sac i ados , porquet end r é i s h am b r e ! ¡ A y d e l o s q u e ah o r a r e í s , p o r q u e h a r é i s d u e l oy l loraré i s ! 26 ¡ A y s i t od o e l m u nd o h ab l a b i en d e v os o t r o s !Eso es lo que hacían vues t ros padres con los fa l sos p rofe tas .

SÉPTIMO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Page 125: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 125/187

Dichosos los pobres; ¡ay de vosotros, los ricos!

La proclamación del programa del Reino de Dios la empiezaLucas, como lo hace Mateo, con l a s B i e n a v e n t u r a n z a s . Pero lapresentanción de Lucas difiere literaria y teológicamente de la deMateo, a pesar de su aparente semejanza. Lucas expone en lascuatro Bienaventura nzas y en sus cuatro correspondien tes maldiciones e l c am b i o r ea l d e s i t u ac i ones ex i s t enc i a l e s . Los pobres, losque lloran... son l o s q u e s u f r en ah o r a r ea l m en t e , pero p or e l R e i node Dios . Esta situación tendrá un cam bio escénico brusco en e lR e i n o : el llorar de ahora será un reír y el reír presente amarg o llorar,

cuando el reino se realice.Par a p a r t i c i p a r d e l e v i d a verdadera del Reino se debe « ah o r a»

v i v i r d e u na f o r m a ca r ac t e r í s t i c a : en pobreza, en dolor, en persecuciones, con la confianza en Dios y no en ala carne» — valorespuramente humanos— . Y esto, no por una necesidad fatalista, sinopor exigencias del Mensa je y por la tensión que crea al hacersepresente en las realidades de este mundo .

>í< L ec t u r a d e l s an t o Ev ang e l i o s eg ú n San L u cas 6 ,1 7 . 2 0 - 2 6 .

En aq u e l t i em p o , " b a j ó J e s ú s d e l m o n t e con lo s D oce y s ep a r ó en u n l l ano con u n g r u p o g r and e d e d i s c í p u l os y d e p u eb l o ,

p r oced en t e d e t od a J u d ea , d e J e r u s a l é n y d e l a cos t a d e T i r o y d eS i d ó n . 20 El , l eva nta nd o los o jos ha cia sus d i sc ípu los , l es d i jo :D i ch os os l o s p ob r e s , p o r q u e v u es t r o e s e l R e i no d e D i os . 2 1 D ich os os l o s q u e ah o r a t ené i s h am b r e , p o r q u e q u ed a r é i s s ac i ad os .D i ch os os l o s q u e ah o r a l l o r á i s , p o r q u e r e i r é i s . 22 D i ch os os v os o t r o s cu and o os od i en l o s h om b r es , y o s ex c l u y an y o s i n s u l t eny p r os c r i b an v u es t r o nom b r e com o i n f am e , p o r cau s a d e l H i j od e l H o m b r e . 23 A l eg r aos e s e d í a y s a l t ad d e g oz o : p o r q u e v u es t r a

El Señor te puso hoy en mis manos, pero yo no he queridoatentar contra ti

El narrador sagrado se complace en relatarnos otra de las aventuras temerarias de David, protegido invisibleme nte por la mano delSeñor. El Señ o r d e r r och a b enev o l enc i a sobre el siervo según su corazón (1 Sal 13, 14) • La visión del autor es providencialista: el Señorprotege a sus escog idos , y, en este sentido, son atribuidas a Diostodas las empresas favorables que acomete David. Pero D a v i d ,frágil como todo hombre (cfr 2 Sam 11) d a u n e j em p l o d e h e r o i s m o ,al sobreponerse a si mismo y a las insinuaciones de su compañero:p e r d ona l a v i d a a s u enem i g o , cuando lo tenía a merced suya(cfr también 2 Sam 16, 5-13; 19, IJ-24). El p e r d ó n d e l o s ene m i g os es algo que sobrepasa las fuerzas humanas. Cr i s to nos lop i d e (Mt 5, 44), pe ro él va delante con su ejemplo (Le 23, 34). L amiser i cord ia con e l p ró j imo a t r ae l a miser i cord ia d iv ina (Le 6, 37)y nos hace imitar el amor y la misericordia de Dios, co mo nos recuerda el Evangelio de hoy.

Le ctu ra del l i b ro p r imero d e Sam uel 26 , 2 . 7 -9 . 12-13. 22-23.

En aq u e l l o s d í a s , 2 Saú l s e p u s o en cam i no con t r e s m i l s o l d ad os

i s r ae l i t as y bajó a l des i er to de Z i f, per s igu ien do a Da vid . ' Davi dy A b i s a í f u e r on d e noch e a l c am p am en t o enem i g o y encon t r a r ona Saú l d u r m i end o , e ch ad o en e l c í r cu l o d e ca r r o s , l a l anz a h i ncad aen t i e r r a j u n t o a l a c ab ece r a . A b ne r y l a t r op a d o r m í an ech ad osa l r ed ed o r . 8 Abisaí d i jo a David : Dios t e pone a l enemigo en l am ano . V oy a c l av a r l o en t i e r r a con l a l anz a d e u n s o l o g o l p e ;no h a r á f a l t a r ep e t i r l o . 9 Per o D av i d r ep l i có : N o l e m a t e s . N o s ep u ed e a t en t a r i m p u nem en t e con t r a e l U ng i d o d e l Señ o r .

Séptimo Domingo 250

1

- Entonces David cogió l a l anza y e l ja r ro de agua de l a cabece ra de Saúl , y los dos se marcharon . Nadie los v io , n i se en te ró ,n i se desper tó . Todos s iguie ron dormidos , porque e l Señor l e s habíae n v i a do un sue ño p r o fun do . 13 David vo lvió a c ruzar e l va l l ey se de tuvo en lo a l to de l a montaña , a buena di s tanc ia de Saúl ,22 Desde a l l í gr i tó : ¡Rey! , aquí es tá tu l anza , manda uno de tusc r iados a recoger la . 23 El Señor recompensará a cada uno su just i c ia y su l ea l tad . E l te puso hoy en mis manos , pe ro yo no heque r i do a t e n t a r c o n t r a e l U n g i do de l S e ño r .

SALMO RESPONSORIAL

2 5 1 Séptimo Domingo

SEGUNDA LECTURA

Nosotros, que somos imagen del hombre terreno, seremostambién imagen del hombre celestial

La presente lectura viene a ser la conc lus ión de l tema sobre l ar e su r r e c c i ón de l o s m ue r t o s . Si m o r i m o s , es porque llevamos ennosotros un c ue r po m o r t a l , he r e de r o de A dán . Si vamos a r e su c i t a r es porque estamos i n c o r po r a do s a l s e gun do A dán , resucitadoy convertido en celestial e inmortal. A ctúan en nosotros las fuerzasde los dos Adanes. La t a r e a p r o p i a de l a v i da n ue va del creyenteestá en pr o c u r a r que va ya pe n e t r a n do c a da ve z m ás p r o fun da m e n t e

Page 126: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 126/187

La magnanimidad de David, que perdona a su enemigo y así lohace recapacitar, nos lleva a contemp lar e l gran mode lo de generos idad: D ios Padre . Su per fecc ión es pe rdonar , hacer salir el solsobre buenos y malos, para que los buenos agradezcan y los malosse rindan. S u pe r dón e s a c t i t ud pe r m a n e n t e , entrañable, paternal.Se funda en la comprensión de nuestra «masa» (v 14) y en escuchar a su Hijo, que intercede por nosotros.

Sal 102, 1-2. 3-4. 8 y 10. 12-13.

f. El Señor es compasivo y mise r icordioso .R7 . El Señor es compasivo y mise r icordioso .

y . 1 Bendice , a lma mía , a l Señor ,y todo mi se r a su san to nombre .

2 Bendice , a lma mía , a l Señor ,y no olvides sus beneficios.

R7. El Señor es compasivo y mise r icordioso .y . 3 E l pe r do n a t o da s t u s c u l pa s ,

y c u r a t o da s t u s e n f e r m e da de s ;4 él r esca ta tu v ida de l a fosay te co lma de grac ia y de te rnura .

K / . E l Señor es com pasivo y mise r icordioso .y . 8 El Señor es compasivo y mise r icordioso ,

len to a l a i r a y r i co en c lemenc ia ;10 n o n o s t r a t a c o m o m e r e c e n n ue s t r o s pe c a do s ,

n i n o s pa ga s e gún n ue s t r a s c u l pa s .R7 . El Señor es compasivo y mise r icordioso .y . 12 Como dis ta e l o r ien te de l ocaso ,

as í a le ja de noso t ros nues t ros de l i tos ;13 como un padre s ien te te rnura por sus h i jos ,

siente el Señor ternura por sus fieles.R7. El Señor es compasivo y mise r icordioso .

la fue rza vivi f i cadora de l nuevo Adán en el ser de cada uno denosotros, hasta reducir a la plena im potencia las fuerzas del primero.La lectura evangélica de hoy describe el ideal de esta plena conformación a la imagen d el nuevo Adán: amor perfecto, misericordiaperfecta, espíritu de perdón y generosidad plena a la medida delPadre del cielo.

Le c tur a de l a pr im era ca r ta de l Apósto l San Pab lo a los Cor in t ios 15, 45-49.

H e r m a n o s :4 5 El pr im er hom bre , Adá n , se con vi r t ió en se r v ivo | E l

úl t imo Adán , en espí r i tu que da vida . |4 6

El espír i tu no fue lopr im ero : | pr im ero vino la v ida y desp ués e l e spí r i tu . | " El pr i m e r ho m br e , he c ho de t i e r r a , e r a t e r r e n o ; | e l s e gun do ho m br ees del cielo. | 4 8 Pues igua l que e l te r reno son los hombres te r r e n o s ; I igua l que e l ce les t i a l son los hombres ce les t i a les . | 49 N o so t r o s , que so m o s im a ge n de l ho m br e t e r r e n o , | s e r e m o s t a m b i éni m a ge n de l ho m br e c e l e s t i a l .

A l e l uya

Ver pdgs. 353-357- Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 39

EVANGELIOSed compasivos, como vuestro Padre es compasivo

La lectura — fragmento del programa del Reino— expo ne la l íneade conduc ta de l seguidor de Cr i s to . El ce ntro de la lectura es el v 36.El di sc ípulo de Jesús debe se r mise r icordioso como lo es e l Padre .Es , pues, exigencia esencial la participación de la misericordia delPadre (Mt 5, 7; 9, 13; 12, y).

Octavo Domingo 252

¡.a misericordia es el amor del Padre, con los mat ices de te rnura ,delicadeza, sacrificio, perdó n, com pasión (Jl 2, 18; Os 11, 8-9;Jr 31, 20); el amor tal como se ha manifestado en la historia deIsrael (Sal 106, 1; 135, 1-26), que alcanza su plenitud en Cristo,misericordia del Padre (Hb 2, iy; cfr Jn 1, iy).

La par t i c ip ac ión de es ta mise r icordia debe rea l iza rse en e l te r r e n o p r ác t i c o de la vida comunitaria y eclesial: amor incondicional al prójimo, que Lucas p lastifica con ejemplos de coloridooriental; amor incondic iona l inc luso a l enemigo . Y amor por exigencia de la misma misericordia participada, no por otros móviles.El Mensaje cristiano exige ir más allá de la meta de un humanismobueno y correcto (cfr Le 10, 30-3y; Mt 18, 2-3$).

2 5 3 Octavo Domingo

acceso a él el propio espíritu (cfr 1 Cor 2, 11). P ero e l ho m br enan iñes ta lo que es con su modo de ac tua r . Nadie puede juzgar lasocultas intenciones (Le 6,3y), éstas sólo las juzga el Señor (1 Cor2, 10; 4); las manifiestas sí están expuestas al juicio de los hombres. El Señor mismo nos da la norma, al decirnos que por sus frutos los conoceremos (Mt y, 16-20). El sabio, en esta primera lectura, nos recomienda e x t r e m a p r ude n c i a pa r a que n ue s t r o j u i c i ono sea in fundado cuando lo proyectamos sobre los demás. Un juicioprecipitado e infundado puede perjudicar la fama del prójimo, sies negativo; pero también puede poner en duda nuestra sinceridad yhonestidad , si es lau datorio.

Page 127: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 127/187

>{< Le ctu ra del sa nto Evan geli o según San Lu ca s 6, 27-38.

En aque l t i empo, d i jo Jesús a sus d i sc ípulos :27 A los que me escucháis os d igo : Amad a vues t ros enemigos ,

haced el bien a los que os odian, 2S bendec id a los que os maldicen ,o rad por los que os in jur ian . 29 Al que te pegue en una mej i l l a ,presén ta le l a o t ra ; a l que te qui te l a capa , déja le también lat ún i c a . 30 A quien te pide, dale; al que se l leve lo tuyo, no se lorec lames . 3 1 Tra tad a los demás como queré i s que e l los os t r a ten .32 Pues , s i amáis sólo a los que os aman , ¿qué mér i to tenéi s?También los pecadores aman a los que los aman . 33 Y si hacéis

bien sólo a los que os hacen bien , ¿qué mér i to tenéi s? Tambiénlos pecadores lo hacen . 3 4 Y si pres tá i s sólo cuando esperá i scobra r , ¿qué mér i to tenéi s? También los pecadores pres tan a o t rospecadores con in tenc ión de cobrárse lo .

3 5 ¡No! Amad a vues t ros enemigos , haced e l b ien y pres tad s inespera r nada : tendré i s un gran premio y se ré i s h i jos de l A l t í s imo,que es bueno con los malvados y desagradec idos . 3 6 S e d c o m pa s i vo s c o m o vue s t r o P a d r e e s c o m pa s i vo ; 37 n o j uzgué i s y n ose ré i s juzgados; no condenéis y no se ré i s condenados; pe rdonady se ré i s pe rdonados; 38 da d y s e o s da r á : o s ve r t e r án un a m e d i dagenerosa , co lmada , r emec ida , r ebosan te .

La medida que usé i s l a usa rán con voso t ros .

OCTAVO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

No alabes a nadie antes de que razone

El hombre como persona es un misterio en sí mismo. Su interiores un santuario, cerrado a la curiosidad de los demás; solamente tiene

Lec tura de l libro de l Ec les iás t i co 27, 5-8 .

5 Se agita la c r iba y qu ed a el desecho , | así e l desp erdic io de"ho m br e c ua n do e s e xa m i n a do ; ¡ 6 e l horno prueba la vas i ja de 'a l fa re ro , | e l hom bre se pru eba en su razona r ; | ' e l f ru to mu est r ae l cul t ivo d e un árbo l , | l a pa lab ra l a me nta l id ad de l hom bre ; |8 no a labes a nadie an tes de que razone , ¡ porque ésa es l a prue bade l ho m br e .

SALMO RESPONSORIAL

Alabamos a Dios sin reservas, por lo que hemos visto de él. A l a bamos a l hombre con rese rva , e sperando a que se realice y semuest re en l as pruebas de l a v ida . Cuando el hombre ha sido «razonable » en un momento difícil, puede ser transplantado a unanueva situación : a la cercanía y familiaridad con Dios, a su casay jardín, donde el hombre vive con una vida siempre en desarrollo,siempre fecunda, sin término. Entonces el hombre será plenamente«razonable», proclamando la justicia del Señor.

Sa l 91,2-3- 13-14- 15-16-y. Es bueno dar grac ias a l Señor .

1^7. Es bue no dar gra cias al Seño r.y . 2 Es bueno dar grac ias a l Señor ,

y tañer pa ra tu nombre , oh Al t í s imo;3 pr o c l a m a r po r l a m a ña n a t u m i se r i c o r d i a

y de no ch e tu fidelidad.1^ . Es bueno dar grac ias a l Señor .

Octava Domingo

y. 13 El j u s t o c r ece r á com o p a l m er a ,s e a l z a r á com o ced r o d e l L í b ano :

1 4 p l an t ad o en l a c a s a d e l Señ o r ,cr ecerá en los a t r ios de nues t ro Dios .

R 7 . Es bue no dar g raci a s a l Señor .~jl. 1 5 En l a vejez segu i rá dando f ru to

y es tará lozano y f rondoso;16 para p roclamar que e l Señor es jus to . '

q u e en m i R oca no ex i s t e l a m a l d ad .R7 . Es bueno dar g raci as a l Señor .

255 Octavo Domingo

Aleluya

Ver págs. 355-357. S i no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 59

EVANGELIO

Lo que rebosa del corazón, lo habla la boca

La vida en el Reino de Dios es vida de misericordia y amor. Peroes t e am or d eb e ex p r e s a r s e d e m ane r a c nc r e t a en relación con las

Page 128: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 128/187

SEGUNDA LECTURA

Nos da la victoria por Nuestro Señor Jesucristo

La presente lectura es la triunfal conclusión de la sección de laprimera carta a los Corintios donde se desarrolla el misterio deltriunfo de Cristo sobre la muerte, m ediante su propia resurreccióny la de los creyentes. La acción de Cristo resucitado va lentamentellevando a cabo, en sus últimas aplicaciones, l a v i c tor i a sobre l aL ey , e l p ecad o , l a m u e r t e . El enemigo más tenaz e irreductible esl a m u e r t e . Tam b i é n e s t e s u p r em o enem i g o q u ed a r á d e r r o t ad o conl a r e s u rr ecc i ó n ú l t i m a d e l o s cu e r p os (1 Cor 15, 25-28). La lecturaconcluye con un grito de optimismo: ¡Firmes!, ¡inconmovibles!,¡progresando siempre!, ¡el trabajo de la vida cristiana no es vano!,¡la resurrección está a la vista!

L ec t u r a d e l a p r i m er a ca r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s C or i n t ios 15, 54-58-

H e r m a n o s :5 4 Cua ndo es to .cor rup t ib l e se v i s ta de inco r rupción y es to

m or t a l s e v i s t a d e i nm or t a l i d ad , en t onces s e cu m p l i r á l a p a l ab r aes c r i t a :

«La muer te ha s ido absorb ida en l a v i c tor i a . 1 5B ¿ D ó nd e e s t á ,muer te , tu v i c tor i a? | ¿Dónde es tá , muer te , tu agu i jón?»

56 El agu i jón de l a muer te es e l pecado, y l a fuerza del pecadoes la ley.

57 ¡Demos gracias a Dios , que nos da l a v i c tor i a por nues t roSeñ o r J e s u c r i s t o ! 68 A s i , p u es , h e r m anos m i os q u e r i d os , m an teneos f i rmes y cons tantes . Trabajad s i empre por e l Señor , s inreservas , convencidos de que e l Señor no dejará s in r ecompensavues t r a fa t iga .

demás personas. Esta expresión del amor la explica Lucas en estefragmento con la imagen de la fructificación. La parábola es claray su consecuencia muy inteligible.

L as ob r a s , la conducta con el prójimo, las palabras (Eclo 27, 6)m ani f i e s t an l a b ond ad o m a l d ad de una persona (Mt 12 , 33-37);por eso l a f ruct i f icación del amo r es un cr i t er io seguro para conocera los demás (Mt 7, 16) y para el propio conocimiento, a fin de novivir ilusionados falsamente (cfr Mt 3, 8-9).

La fuerza que t i en e e l cr i s t i an o par a f ruct if i car en e l am or esla presencia del Espíritu que desarrolla la semilla bau tismal de lavida en Cristo. La f ruct i f i cación es e l desar rol lo del amor (cfr

Gal 5, 22-26).

•J< Lec tura del san to Evang el io según San Luc as 6, 39-45 .

E n a q u e l t i e m p o , 39 ponía J esús a sus d i sc ípu los es ta comparación: ¿Acaso puede un c i ego gu iar a o t ro c i ego¿ ¿No caerán losdos en e l hoyo? 40 Un d i sc ípu lo no es más que su maes t ro , s ib i en cu an d o t e r m i ne s u ap r end i z a j e s e r á com o s u m aes t r o . 4 1 ¿ P o rqué te f i j as en l a mota que t i ene tu hermano en e l o jo y no r eparasen l a v iga que l l evas en e l tuyo? 42 ¿Cómo puedes deci r l e a tuh e r m ano : « h e r m ano , d é j am e q u e t e s aq u e l a m o t a d e l o j o» , s i nf ij ar te en la v iga que l l evas en e l tuyo ? ¡Hipóc r i t a! Sác ate p r ime ro

la v iga de tu o jo , y entonces verás c l aro para sacar l a mota delo j o d e t u h e r m ano .4 3 N o h ay á r b o l s ano q u e d é f r u t o d añ ad o , n i á r b o l d añ ad o

que dé f ru to sano. 4 4 Cada á rbol se conoce por su f ru to: porqueno se cosechan h igos de l as zarzas , n i se vendimian r ac imos de lose s p i nos . 4 5 El que es bueno, de l a bondad que a tesora en su cor azón saca e l b i en , y e l que es malo , de l a ma ldad saca e l mal ;porque lo que r ebosa del corazón, l o hab la l a boca .

Noveno Domingo 256

NOVENO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Cuando venga un extranjero escúchalo

El rey de paz, Salomó n, inspirado, dilata su corazón; en suvisión re ligiosa de salvación i nc l u y e t am b i é n a l o s no j u d í os . Elautor de la presente lectura pertenece a la co r r i en t e u n i v e r s a l i s t aen Israel, que se refleja en algunos profetas y salmos (cfr Sal 116;Is 2, 2 ss; Zac 8, 20-22) y q u e cu l m i na r í a con e l e s p í r i t u ev ang é

25 7 Noveno Domingo

sa l , que es invitar a todos los pueblos para qu e conozcan y reconozcanla misericordia y fidelidad de Dios.

Sa l 116, 1-2.

y . I d a l m u nd o en t e r o y p r ed i cad e l Ev an g e l i o (o A l e l u y a ) .É 7. I d a l m u nd o en t e r o y p r ed i cad e l Ev ang e l i o ,y . * A l ab ad a l Señ o r t od as l a s nac i ones ,

ac l am ad l o , t od os l o s p u eb l os .!R7. I d a l m u nd o en t e r o y p r ed i cad e l Ev ang e l i o .y . % F i r m e e s s u m i s e r i co r d i a con nos o t r o s ,

Page 129: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 129/187

lico (cfr Mt 8, 11 ; Me 16,15) . El conocimiento de Dios debe cu l m i na r en ad o r ac i ó n , r ev e r enc i a y am or . E l t em p l o es lugar escogido, consagrado al nombre de Dios y por ello l u g a r d es t i nad o a l ao r ac i ó n y a l a a l ab anz a de Dios (cfr Is 56, 7 ; Mt 21, 13). Simbólicamente se dice que Dios m ora en el cielo, recogiendo una tradiciónvenerada (cfr Sal 113, 16; Is 66, 1; Mt 6, 9). Jesús nos dirá quea Dios se l e debe adorar en todo lugar , en espíritu y en verdad(cfr Jn 4, 23). C ada fiel cristiano es templo de Dios (cfr 1 Cor3 16).

L ec t u r a d e l l i b ro p r i m e r o d e l o s R ey es 8 , 41-43 .

En aq u e l l o s d í a s , Sa l om ó n o r ó en e l t em p l o d i c i end o : " L o sex t r an j e r os o i r á n h ab l a r d e t u nom b r e f am os o , d e t u m ano p o d e r os a , d e t u b r az o ex t end i d o . C u and o u no d e e l l o s , no i s r ae l i t a ,v eng a d e u n p a í s ex t r an j e r o , a t r a í d o p o r t u nom b r e , í 2 p a r ar ez a r en e s t e t em p l o , 4 3 escúchale tú desde e l c i e lo , tu morada,y h az l o q u e t e p i d e e l ex t r an j e r o . A s í t e conoce r á n y t e t em er á ntodos los pueb los de l a t i e r r a , l o mismo que tu pueb lo I s r ae l ; ys ab r á n q u e e s t e t em p l o , q u e h e cons t r u i d o , e s t á d ed i cad o a t un o m b r e .

SALMO RESPONSORIAL

El salmo más breve del salterio (dos versos) pretende una a n c h u r au n i v e r s a l al invitar a todos los pueblos de la tierra. S alomón habladel templo elegido, en la ciudad elegida, en el pueblo elegido. El ecc i ó np a r a u n s e r v i c i o u n i v e r s a l : un templo para todos los pueblos. D e s d eu n t em p l o o cap i l l a r ed u c i d os , u na com u n i d ad c r i s t i ana l i m i t ad ase siente imagen de la Iglesia entera y proclama su v ocac i ó n u n i v e r -

su f idel idad dura por s i empre .R7 . I d a l m u nd o en t e r o y p r ed i cad e l Ev ang e l i o .

SEGUNDA LECTURA

Si siguiera agradando a los hombres, no sería servidor de Cristo

La introducción a la carta plantea en lenguaje vivo e irónicoe l t em a g ene r a l : u n i v e r s a l i d ad d e l Ev ang e l i o y l i b e r t ad q u ea p o r t a respecto de las instituciones judias. Pablo defiende la totallibertad de los judíos acerca de la ley de Moisés: la aceptación de

esta ley no puede ser condición para ingre sar en la comunida d cristiana (Hch 11, 1-18; 15, 1-25; 18, 12-16; 21, 2y-2g). El i ng r e s od e l o s g en t i l e s en l a com u n i d ad c r i s t i ana h ab í a d es p e r t ad o l aenv id ia de los i s r ae l i t as (Hch 13, 44-50; ly, 1-8; 22, 2iss; 28,23-29).

Esta oposición al Mensaje proclamado por Pablo se presentabacomo « evangelio», que el Apóstol califica com o « otro», d iferente,diverso del auténtico y que negaba los rasgos esenciales de universalidad y libertad del proclama do po r los Apóstoles: «El Evangeliode Cristo» (v y) o mensaje que exponía la obra salvadora de Cristo.

Pablo defiende con expresiones hiperbólicas, definitivas, la autenticidad del Evangelio de Cristo (vv 8-9).

Cualqu ier r educción de los valores esencia l es del Evangel io enp r ov ech o d e l ey es , i n s t i t u c i ones o cond i c i onam i en t os h u m anos ,deforma e l Mensaje y lo convier te en «ot ro» evangel io .

C om i enz o d e l a c a r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s C a l a t a s1, 1 - 2 . 6 - 1 0 .

1 Y o , P a b l o , e n v i a d o n o d e h o m b r e s , n o m b r a d o A p ó s t o l n op o r u n h om b r e , s i no p o r J e s u c r i s t o y p o r D i os Pad r e q u e l o r e -

Noveno Domingo 25 8

s u c i t ó , 2 y conm i g o t od os l o s h e r m anos , e s c r i b i m os a l a s I g l e s i a sd e G a l ac i a . 6 M e s o r p r e n d e q u e t a n p r o n t o h a y á i s a b a n d o n a d oal que os l l amó por amor a Cr i s to , y os hayá i s pasado a o t ro evangel io.

' No es que haya ot ro evangel io , l o que pasa es que a lgunos ost u r b an p a r a v o l v e r d e l r ev é s e l Ev ang e l i o d e C r i s t o . 8 P u e sb ien, s i a lgu ien os p red ica un evangel io d i s t in to del que os hemosp r ed i cad o — s eam os nos o t r o s m i s m os o u n á ng e l d e l c i e l o— ,¡ s ea m a l d i t o !

9 Os lo d i j e antes y os lo r ep i to ahora: S i a lgu ien os p red ica unevangel io d i s t in to del que habé i s r ec ib ido, ¡ sea mald i to! 10 C u a n d o

259 Décimo Domingo

m or i r , a u n c r i ad o a q u i en e s t i m ab a m u ch o . 3 Al oí r hab lar deJ e s ú s , l e env i ó u nos anc i anos d e l o s j u d í os , p a r a r og a r l e q u e f u e r aa cu r a r a s u c r i ad o . 4 El l o s , p r e s en t á nd os e a J e s ú s , l e r og ab anenca r ec i d am en t e : M er ece q u e s e l o conced as , 5 p o r q u e t i e n ea f ec t o a nu es t r o p u eb l o y nos h a cons t r u i d o l a s i nag og a .

6 Jesús se fue con e l los . No es taba l e jos de l a casa , cuando e lcen t u r i ó n l e env i ó u nos am i g os a d ec i r l e : Señ o r , no t e m o l e s t e s ;no s oy y o q u i é n p a r a q u e en t r e s b a jo m i t e ch o ; ' p o r e s o t am p ocom e c r e í d i g no d e v en i r p e r s ona l m en t e . D i l o d e p a l ab r a , y m i c r i ad oq u e d a r á s a n o . 8 Por q u e y o t am b i é n v i v o b a j o d i s c i p l i na y t eng osoldados a mis ó rdenes , y l e d igo a uno: «ve» , y va; a l o t ro : «ven» ,y v iene; y a mi cr i ado: «haz es to », y lo hace . * Al oí r es to , J esús

Page 130: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 130/187

digo es to , ¿busco l a aprobación de los hombres o l a de Dios? ;¿ t r a t o d e ag r ad a r a l o s h om b r es ? S i si g u i e r a ag r a d an d o a l o s h om bres , no ser ía serv idor de Cr i s to .

A l e l u y a

Ver págs. 355-357. Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 39

EVANGELIO

Ni en Israel he encontrado tanta fe

Jesús afirma que una fe tan grande como la del Centurión no laha encontrado ni en Israel, subra yando así e l c a r á c t e r u n i v e r s a l i s t ade la respuesta de la fe, que no se reduce al pueblo esco gido. ElPueblo de Dios se caracteriza por SIÍ fe. Israel la expresaba en susfiestas religioso-na cionales y la transmitía fielmente a sus hijos(Ex 12, 2 6 ; 13, 8; Dt 26, 5-10). La fe de Israel es la aceptación deDios en su vida, en su historia, como único medio de salvación y liberación.

Al c ompara r Je sús la fe que tiene el Centurión con la de Isra el,explica la na t u r a l ez a d e l a f e c r i s t i ana : confianza, aceptación d ela persona de Cristo presente en la historia c omo continuado r yplenitud de la presencia de Dios en Israel; y la i n tens idad de l a

misma fe : super ior a l a de I s r ae l . La fe en Cristo es aceptación deuna persona salvad ora en la historia, y la aceptación plena, definitiva, que espera de él y sólo de él la salvación y toda la salvación(Le 12, 22-32; cfr Mt 16, 21-23).

>J< Le ctu ra del san to Evan gel io según San L uca s 7 , 1 -10.

En aq u e l t i em p o , cu and o t e r m i nó J e s ú s d e h ab l a r a l a g en t e ,en t r ó en C a f a r naú n . 2 U n cen t u r i ó n t en í a en f e r m o , a p u n t o d e

se admi ró de é l , y , volv iéndose a l a gente que lo seguía , d i jo :O s d i g o q u e n i en I s r ae l h e encon t r ad o t an t a f e . 10 Y a l v o l v e r acas a , l o s env i ad os encon t r a r on a l s i e r v o s ano .

DÉCIMO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Tu hijo está vivo

Elias habla y actúa en nombre de Dios. E l profeta se querellaatrevidame nte con el Señor, pero dialoga con él confiadam ente yle suplica que intervenga extraordinariam ente en el curso de losacontecimientos humanos, devolv iendo l a v ida a l h i jo de l a pobrev i u d a . Al clamor del orante responde la audición de Dios. Ejemplossemejantes de resurrección se narran en 2 lie 4, 34 y Hch 20 , 10 .La d i ferencia con l as r esur r ecciones r ea l i zadas por Cr i s to es notable: oración suplicante y esfuerzos repetidos de Elias — acciónsoberana de Cristo («muchach o, a ti te lo digo: levántate»— en elEvange lio de hoy); los grandes profetas del A ntiguo Testame ntoson hum ildes servidores de la palabra del Señor. Cristo es el S eñorde la vida y de la muerte. La palabra del Señor en boca del profeta

es verdad, fidelidad— la palabra de Dios en Jesucristo es fidelidadde Dios (2 Cor 1, ig ss) ; es verdad v vida en sí misma (Jn II, 22s;14, 6).

Le ctu ra del l i b ro p r im ero de los Re yes 17 , 17-24 .

En aq u e l l o s d í a s , " c a y ó en f e r m o el hi jo de l a señora de la casa.L a en f e r m ed ad e r a t an g r av e q u e s e q u ed ó si n r e s p i r ac i ó n . l a E n -

Décimo Domingo 26 0

tonces l a mujer d i jo a El i as : ¿Qué t i enes tú que ver conmigo? , ¿hasv en i d o a m i ca s a p a r a av i v a r e l r e cu e r d o d e m i s cu l p as y h ace rmor i r a mi h i jo? 19 El i a s r e s p ond i ó : D am e a t u h i j o . Y , t om á ndolo de su r egazo, l o sub ió a l a hab i tac ión donde é l dormía y loacos t ó en s u cam a . 20 Luego invocó a l Señor : Señor , Dios mío,¿ t am b i é n a e s t a v i u d a q u e m e h os p ed a l a v a s a ca s t i g a r h ac i end omorir a su hi jo? 2 1 Después se echó t r es veces sobre e l n iño,invocando a l Señor : Señor , Dios mío, que vuelva a l n iño l a r es p i r ac i ó n .

22 El Señor escuchó l a súp l i ca de El i as : a l n iño l e volv ió l ar esp i r ac ión y r ev iv ió . 23 El ias tomó al n iño, l o l l evó a l p i so bajoy se lo ent r egó a su madre d i c i endo: Mi ra , tu h i jo es tá v ivo.24

26 1 Décimo Domingo

12

" C am b i as t - e j n i l u t o en d anz a s ;13b Señor , Dios mío, t e daré g racias por s i empre .R7 . Te ens a l z a r é , Señ o r , p o r q u e m e h as l i b r ad o .

SEGUNDA LECTURA

Se dignó revelar a su Hijo en mi, para que yolo anunciara a los gentiles

Al estilo de los grandes profetas (Isaías, Jeremías, Ezequiel)Pab l o r e s p a l d a l a au t en t i c i d ad d e s u m i n i s t e r i o na r r and o s u

Page 131: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 131/187

Entonces l a mujer d i jo a El i as : Ahora r econozco que eres unh om b r e d e D i os y q u e l a p a l ab r a d e l Señ o r en t u b oca e s v e r d ad .

SALMO RESPONSORIAL

La m uerte y la vida, disputa perpetua por el hombre . Por l a p a l ab r a p r o í é t i c a , palabra de Dios que pronuncia el hombre de Dios,t r iunfa l a v ida . El salmo da gracias por la liberación, expresandoel gozo después del suf r imiento , día tras la noche, luz tras las ti-tieblas. R es u r r ecc i ó n p o r ad e l an t ad o y limitada hasta que llegue

el gozo definitivo de la vida en Cristo. E n este domingo , día delSeñor glorificado, nos adelantamos a dar g racias a Dios por l ar esur r ección de Cr i s to y por l a nues t r a .

Sal 29, 2 y 4. 5-6. 11 y 12a y 136.

y . Te ens a l z a r é , Señ o r , p o r q u e m e h as li b r ad o .R7 . Te ens a l z a r é , Señ o r , p o r q u e m e h as l i b r ad o .y . 2 Te ens a l z a r é , Señ o r , p o r q u e m e h as l i b r ad o

y no has dejado que mis enemigos se r í an de mí .4 Señor , sacas te mi v ida del ab i smo,

me h ic i s te r ev iv i r cuando bajaba a l a fosa .R7 . Te ens a l z a r é , Señ o r , p o r q u e m e h as l i b r ad o .V . 5 Tañed para e l Señor , f i e l es suyos ,

d ad g r ac i a s a s u nom b r e s an t o ;6 s u có l e r a d u r a u n i n s t an t e ,

s u b ond ad , d e p o r v i d a ."R¡. Te ens a l z a r é , Señ o r , p o r q u e m e h as l i b r ad o .y . 11 Es cu ch a , Señ o r , y t en p i ed ad d e m í ,

Señ o r , s ocó r r em e .

v ocac i ó n , que implica la conversión, la elección y la misión. Todoes obra del amor de Dios. Dado el carácter apologético que tiene lanarración, Pablo subraya literariamente los elementos más adecuados.

Su misión d ep end e d e u na e l ecc i ó n p r ov i d enc i a l y g r a t u i t a deDios; t i ene com o ob j e t o e l conoc i m i en t o d e J e s ú s H i j o d e D i osy e l anu nc i o de esta realidad a los gentiles; cuanto sabe y anuncialo ha recibido exclusivamente de Dios, no por medio de los hombr es.

Este último rasgo es el más destacado. Pablo h a r ec i b i d o e l cono cimie nto del Señor no por los med ios ord in ar ios : la tradición oral(«recibir o) o el estudio («aprender») (vv 11-12). Su vida anteriora la conversión le predisponía en contra del contenido del Mensa je(vv 13-14); en el tiempo de preparación al ministerio, actuó sinconsultar a ningún hombre («carne y sangre», v. 16); no tuvo contacto alguno con los Apóstoles (v iy), sólo al final de este tiem poestuvo quince días con Cefas (vv 18-ig). De esta forma subraya ques u m i n i s t e r i o e s t á d i r i g i d o d es d e u n p r i nc i p i o d i r ec t am en t e p o rJ e s u c r i s t o y ofrece, por tanto, plena garantía.

Todo ministerio apostólico debe brotar directamente del arraigoen Jesucristo, por la conversión y la fe; y debe ser el cumplimien tode un mandato del Señor presente en su comunidad eclesial.

L ec t u r a d e l a c a r t a d e l A p ó s to l San Pab l o a l o s G á l a t a s 1 ,11-19.

1 1 H e r m a n o s :Os not i f i co que e l evangel io anunciado por mí no es de or igen

h u m a n o ; 1S y o no l o h e r ec i b i d o n i ap r end i d o d e n i ng ú n h om b r e ,s ino por r evelación de J esucr i s to . 13 H ab é i s o í d o h ab l a r d e m icond u c t a p as ad a en e l j u d a i s m o : con q u é s añ a p e r s eg u í a a l aIg les i a de Dios y l a asolaba, 1 4 y m e s eñ a l ab a en el j u d a i s m o m á s

Décimo Domingo 2 62

q u e m u ch os d e m i ed ad y d e m i r az a , com o p a r t i d a r i o f aná t i cod e l a s t r ad i c i ones d e m i s an t ep as ad os .1 5 Per o cu and o A q u e l q u e m e e scog ió d es d e e l s eno d e m i m a d r e

y me l l amó a su g racia , 16 se d ignó r evelar a su Hi jo en mí , paraque yo lo anunciara a los gent i l es , en segu ida , s in consu l tar conh o m b r e s , 17 s in sub i r a J erusalen a ver a los Após toles anter ioresa mí , me fu i a Arab ia , y después volv í a Damasco. 18 M á s t a r d e ,p as ad os t r e s añ os , s u b í a J e r u s a l en p a r a conoce r a Ped r o , y m equedé qu ince d ías con é l . 19 Per o no v i a n i ng ú n o t r o A p ó s t o l ;v i s o l am en t e a San t i ag o , e l p a r i en t e d e l Señ o r .

A l e l u y a

263 Undécimo Domingo

y em p ez ó a h ab l a r y J e s ú s s e l o en t r eg ó a s u m ad r e .16

T o d o s ,s ob r ecog i d os , d ab an g l o r i a a D i os d i c i end o : U n g r an P r o f e t ah a s u r g i d o en t r e nos o t r o s . D i os h a v i s i t ad o a s u p u eb l o . 17 L ano t i c i a d e l h ech o s e d i v u l g ó p o r t od a l a com ar ca y p o r J u d eae n t e r a .

UNDÉCIMO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Page 132: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 132/187

Ver págs. 355-357- Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

EVANGELIO

¡Mucha cho, a ti te lo digo, levántate¡

L a r e s u r r ecc i ó n del muchacho de Naín l a r ea l i za e l Señor por sup a l a b r a . La narración resalta el poder salvador, vivificante de lapalabra de Cristo.

La Palabra de Dios reside en Jesús; él mismo es la Palabra. Estaes la diferencia esencial entre el Antiguo Testamento y el Nuevo

al hablamos de la Palabra de Dios: En el Antiguo Testamento laPalabra es hablada por los hombres, en el Nuevo Testamento estápresente entre los hombres.

Esta Palabra r ea l i za l as obras de Dios , que son s ignos manifestativos d e l R e i no (Jn 4, 50-53), signos de l a sa lvación y d e l p e r d ó n(Mt 9, i-y) y signos d e l a N u ev a A l i anz a (Le 22, 19-20). Las pa-l ab r a s d e J e s ú s son las de Dios, po r eso son espíritu y vida (Jn 3,34; 6, 63), cap aces d e com u n i ca r l a v i d a d e D i os , de lo que ess igno l a donación de l a v ida t emporal .

>{< Le ctu ra del san to Evan gel io según San Luc as 7 , 11-17.

En aq u e l t i em p o ,

1J

i b a J e s ú s cam i no d e u na c i u d ad l l am ad aNaín, e iban con é l sus d i sc ípu los y mucho gent ío . 12 C u a n d oes t ab a ce r ca d e l a c i u d ad , r e s u l t ó q u e s acab an a en t e r r a r a u nmuer to , h i jo único de su madre , que era v iuda; y un gent ío cons i d e r ab l e d e l a c i u d ad l a a com p añ ab a . 13 Al ver l a e l Señor , l ed io l ás t ima y l e d i jo : No l lores .

1 4 Se acercó a l a taúd ( los que lo l l evaban se pararon) y d i jo :¡Muchacho, a t i t e l o d igo, l evánta te! 1 6 El m u e r t o s e i nco r p o r ó

El Señor perdona tu pecado. No morirás

El adulterio, cometido por David, y la muerte de Urías, maquinada por él, son crímenes que entenebrecen su figura y han causadoescándalo en muchos lectores de la Sagrada Escritura. La Palabrade Dios no los ha ocultado y son una a cusación continua. Pero laEscritura ha sido escrita para nuestra co rrección (x Cor jo, TI).El ungido de Dios ha respondido villanamente, ha demostrado quees un hombre f r ág i l , de carne y hueso, m enos p r ec i and o l o s p r e c e p t o s del Señor, l e s i onand o gravísimamente l os derechos delp r ó j i m o y d and o u n p é s i m o e j em p l o al pueblo de Dios. Pero laimagen de David se restablece gracias a s u a r r e p e n t i m i e n t o p r o

f u nd o y s i nce r o : «he pecado contra el Señor». La hondura de sussentimientos está magníficam ente expresada en 'el salmo 50: m i s e r ere . El p rofe ta , que acusó valientemente al rey, también l e anu nc i ael gozo del perdón.

Le ctu ra del l i b ro segu ndo de Sam uel 12 , 7 -10 . 13 .

E n aquel los d ías , ' d i jo Na tán a Da vid : As í d i ce e l Señor D iosde I s r ae l : Yo te ungí r ey de I s r ae l , t e l i b ré de l as manos de Saú l ,8 t e ent r egué l a casa de tu señor , puse sus mujeres en tus b razos ,t e ent r egué l a Casa de I s r ae l y l a de Judá , y por s i fuera pocop i ens o d a r t e o t r o t an t o . 9 ¿ Por q u é h as d es p r ec i ad o t ú l a p a l ab r adel Señor , haciendo lo que a é l l e parece mal? Matas te a espadaa Ur ías e l h i t i t a y t e quedas te con su mujer . 10 Pues b ien , l ae s p ad a no s e ap a r t a r á nu nca d e t u ca s a ; p o r h ab e r m e d es p r ec i ad o ,q u ed á nd o t e con l a m u j e r d e U r í a s . J 3 D a v i d r e s p o n d i ó a N a t á n :H e p ecad o co n t r a e l Señ o r . Y N a t á n l e d i j o : Pu es e l Señ o r p e r d onat u p ecad o . N o m or i r á s .

Undécimo Domingo 2 64

SALMO RESPONSORIAL

L a p a l ab r a p r o f é t i c a , palabra de Dios, d enu nc i a y acu s a a lh o m b r e . Si éste tiene un corazón sincero, r econoce su cu lpa y p idep e r d ó n como David. El Señ o r p e r d ona al instante y e l h o m b r es i ente e l gozo de l a l iberación más profunda, el «gozo con el Señor».David no se disculpa, no echa la culpa a otro (a la mujer o a laserpiente): hay u n a g r a n b i e n a v e n t u r a n z a para este hombre «dichoso»: e l p e r d ó n d e D i os .

Sal 31 , 1-2. 5-7. 11 .

y.

265 Undécimo Domingo

de su incorporación a Cristo, mueren con El («con-crucificados »,

«con-muertosm...). Pero como la muerte de Cristo se consuma en suresurrección, así el cristiano, «con-resuc ita» con él a una vidanueva, qu e es ya la vida en Cristo.

Toda esta reflexión teológica hay que encuadra rla en la teologíabautismal de Pablo (cfr Rom 6, 3; Col 2, 12). La jus t i f i cación esu na t r ans f o r m ac i ó n r ad i ca l d e l h om b r e que supone el perdón de lospecados y principalmente la comunicación de una vida nueva (ICor 6, 11; Gal 3, 23-24; Fpl 3, Q).

La justificación no p u ed e v en i r p o r l a s ob r a s d e l a L ey (cfrRom 4 , 1-8); ni éstas influyen en la justificación. Es la muerte yresurrección de Cristo lo que justifica al hombre , si éste participa deellas (bautismo) (cfr Rom 3, 24-2 6J ; y sólo desde esta realidad el

Page 133: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 133/187

Per d ona , Señ o r , m i cu l p a y m i p ecad o .1^7. Pe rdon a, Señor , mi cu lpa y mi pec ado .y . 1 Dichoso e l que es tá absuel to de su cu lpa ,

a q u i en l e h an s ep u l t ad o s u p ecad o ;2 dichoso e l hombre a qu ien e l Señor

no l e ap u n t a e l d e l i t o .R7 . Per d ona , Señ o r , m i cu l p a y m i p ecad o .y. 5 H ab í a p ecad o , l o r econoc í ,

no t e encu b r í m i d e l i t o ;p ropuse: «Confesaré a l Señor mi cu lpa» ,

y t ú p e r d onas t e m i cu l p a y m i p ecad o .R7 . Per d ona , Señ o r , m i cu l p a y m i p ecad o .

Y. Tú eres mi r efug io: me l ib ras del pel ig ro ,m e r od eas d e can t os d e l i b e r ac i ó n .

"Rj. Per d ona , Señ o r , m i cu l p a y m i p ecad o .1 1 Alegraos , jus tos , y gozad con e l Señor ,

ac l am ad l o , l o s d e co r az ó n s i nce r o ."R¡. Per d ona , Señ o r , m i cu l p a y m i p ecad o .

SEGUNDA LECTURA

No soy yo, es Cristo quien vive en mí

Estas lineas exponen la t e s i s c en t r a l d e l a c a r t a a l o s G á l a t a s :la justificación es concedida a los hombre s por la fe en Cristo Jesús,no por la práctica de las obras de la L ey.

L a j u s t i f i c ac i ó n e s t á p r e s en t ad a aq u í en d os a s p ec t o s : comou na l i b e r ac i ó n (muerte) de la Ley y como u na v i d a p a r a D i os enC r i s t o . La Ley, dice Pa blo, exigía la muerte del pecador. Cristomuere por exigencias de la Ley (3, 13). Los cristianos, en virtud

hombre puede vivir su nueva vida (Rom 8, 1-13).

L ec t u r a d e l a c a r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s G á l a t a s 2 , 1 6 .19-21.

H e r m a n o s :16 Sab em os q u e e l h om b r e no s e j u s t i f i c a p o r cu m p l i r l a l ey ,

s ino por cr eer en Cr i s to J esús . Por eso hemos cre ído en Cr i s toJesús para ser jus t i f i cados por l a fe de Cr i s to y no por cumpl i rl a l ey . Porque e l hombre no se jus t i f i ca por cumpl i r l a l ey . 19 P a r al a l ey y o e s t oy m u e r t o , p o r q u e l a l ey m e h a d ad o m u e r t e ; p e r o

as í v i v o p a r a D i os .• Es t oy c r u c i f i c ad o con C r i s t o : 20 vivo yo, pero no soy yo, esC r i s t o q u i en v i v e en m í . Y m i en t r a s v i v o en e s t a ca r ne , v i v o d e l af e en e l H i j o d e D i os , q u e m e am ó h as t a en t r eg a r s e p o r m í . 2 1 Y ono anu lo l a g raci a de Dios . Pero s i l a jus t i f i cación fuera efectode l a l ey , l a muer te de Cr i s to ser ía inú t i l .

A l e l u y a

Ver págs. 35 5-357. Si no se canta, puede om itirse. Ins. núm . 39

EVANGELIOSus muchos pecados están perdonados, porque tiene mucho amor

La lectura se centra en el v 47 . Esta frase, densa y difícil de traducir, ilumina el hecho y la parábola del fragmento: e l p e r d ó n d elos pecados es efecto del amor de Dios , por eso l a m an i f e s t ac i ó nd e e s t e am or e s e l s i g no d e h ab e r ob t en i d o e l p e r d ó n .

Undécimo Domingo 2 6 6

El pecado es una de las primeras realidades humanas que se re

lacionan en la Biblia con el amor de Dios: El Señor es conocidocomo el Dios de los perdones (Neh 9, 17) y el Dios d e las misericordias (Dn 9, 9) . U no d e l o s e l em en t os d e l a e s p e r anz a m es i á n i caes e l perdón de los pecados .

J e s ú s , por ser la manifestación plena del amor del Padre, es lap l ena com u n i cac i ó n d e l p e r d ó n d e l o s p ecad os . Los actos con losque Cristo comunica el perdón son los actos supremos de su amor(Mt 26, 28; Me 14, 24; Le 23, 34; 1 Jn 1, 7). A nuncia la granalegría del Padre al perdonar, porque en el perdón expresa suamor (Le 15).

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad

2 67 Duodécimo Domingo

Tu f e t e h a s a l v ad o , v e t e en p az . M [ M ás t a r d e i b a cam i nan d o d ec i u d ad en c i u d ad y d e p u eb l o en p u eb l o p r ed i cand o l a B u enaN ot i c i a d e l R e i no d e D i os ; l o acom p añ ab an l o s D oce 2 y a l g u n a sm u j e r e s q u e é l h ab í a cu r ad o d e m a l os e s p í r i t u s y en f e r m ed ad es :M ar í a l a M ag d a l ena , d e l a q u e h ab í an s a l i d o si e t e d em on i os , 3 J u a na , m u j e r d e C u s a , i n t end en t e d e H e r od es ; Su s ana y o t r a s m u ch asq u e l e ay u d ab an con s u s b i enes . ]

DUODÉCIMO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Page 134: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 134/187

•{< Le ctu ra del san to Evang el io según San Luc as 7 , 36-8 , 3 .

E n a q u e l t ie m p o , 7 . 36 un far i seo rogaba a J esús que fuera a comercon é l . J esús , ent r ando en casa del f ar i seo, se r ecos tó a l a mesa .37 Y u na m u j e r d e l a c i u d ad , u na p ecad o r a , a l en t e r a r s e d e q u ees taba comiendo en casa del f ar i seo, v ino con un f r asco de per fum e , 3 8 y , co l ocá nd os e d e t r á s j u n t o a s u s p i e s , l l o r and o , s e p u s oa r egar l e los p i es con sus l ágr imas , se los enjugaba con sus cabel los ,los cubr ía de besos y se los ungía con e l per fume. 3 Í Al ver es to ,e l f ar i seo qu e lo ha b ía inv i tad o, se d i jo : S i és te fuera p rofe ta ,s ab r í a q u i é n e s e s t a m u j e r q u e l o e s t á t ocand o y l o q u e e s : u na

p e c a d o r a .40 J e s ú s t om ó l a p a l a b r a y l e d i j o : S i m ó n , t e ng o a l g o q u e

d ec i r t e . E l r e s p ond i ó : D l m e l o , m aes t r o . 4 1 Jesús l e d i jo : Unp r es t a m i s t a t en í a d os d eu d o r e s : u no l e d eb í a q u i n i en t o s d e -na r i o s y e l o t r o c i ncu en t a . 42 C om o no t en í an con q u é p ag a r , l o sperdonó a los dos . ¿Cuá l de los dos lo amará más? 43 S i m ó ncon t e s t ó : Su p ong o q u e aq u e l a q u i en l e p e r d onó m á s . J e s ú s l ed i j o : H a s j u z g a d o r e c t a m e n t e . 4 4 Y , v o l v i é nd os e a l a m u j e r ,d i j o a S i m ó n : ¿ V es a e s t a m u j e r ? C u and o y o en t r é en t u ca s a , nom e p u s i s t e ag u a p a r a l o s p i e s ; e l l a en cam b i o m e h a l av ad o l o sp ies con sus l ágr imas y me los ha enjugado con su pelo . 4 6 T úno m e b es as t e ; e l l a en cam b i o d es d e q u e en t r ó , no h a d e j ad o d eb es a r m e l o s p i e s . 46 Tú no m e u ng i s t e l a c ab ez a con u ng ü en t o ;e l l a en cam b i o m e h a u ng i d o l o s p i e s con p e r f u m e . " Por eso t ed i g o , s u s m u ch os p ecad os e s t á n p e r d onad os , p o r q u e t i ene m u ch oam or : p e r o a l q u e p oco s e l e p e r d ona , p oco am a . 48 Y a el la led i j o : Tu s p ecad os e s t á n p e r d onad os .

48 L os d em á s conv i d ad os em p ez a r on a d ec i r en t r e s í : ¿ Q u i é nes é s t e , q u e h as t a p e r d ona p ecad os ? 60 Per o J e s ú s d ij o a l a m u j e r :

Mirarán al que traspasaron

Oráculo del segundo Zacarías (ce 9-14), de época posterior alprimero (ce 1-8), quizá de comienzo s del s. IV. Hundid o entoncesel imperio persa, y antes d el periodo de helenización brutal, se refleja u n resurgimiento de esperanza en la comun idad, girando todaella en torno al Temp lo: clara influencia de la visión teocrática ycultual de Ezequiel (Ez 42 y ss), con los mismo s rasg os escatológi-cos, pero acentuados y completados. El Templo es no sólo el centrode la comun idad, sino el centro religioso del mundo . Se espera laexaltación futura de esta esperanza : la gracia y la oración, derra

madas por Dios, remachan la esencia religiosa y cúltica del pueblomesiánico: en esa unión de g racias con Dios es tá l a sa lvación. Sev i s l u m b r a t am b i é n l a a cc i ó n r ed en t o r a d e l a m u e r t e d e l T r a s p a s a d o , como origen de la salvación. Menos claro que en el Siervode Is 52, 13-53, 1 2, pero los textos se iluminan unos a otros. La citade Jn (aun cuando el texto aludiera a algún personaje contemporáneo: sería un tipo del gran Traspasa do). En torn o a él se ins i s te ,sobre todo, en l a conv e r s i ó n : mirada y duelo universal — el ejemploque se cita es un caso proverbial de duelo— por él, el uno, el único,el primogé nito (cfr Jn 1, 18). El , con s u s u f r i m i en t o , a t r ae r át od as l a s m i r ad as conv e r t i d a s (cfr Apc 1,7; Jn 3, 14), y, con laeficacia de su acción, e l i m i na r á l a s d u d as (cfr Evang elio de hoy),

r ea l i z a r á l a u n i d ad u n i v e r s a l en la única fe (cfr Segunda lecturade hoy).

L ec t u r a d e l P r o f e t a Z aca r í a s 1 2 , 10-11.

Es t o d i ce e l Señ o r : 10 D er r am ar é s ob r e l a d i nas t í a d e D av i dy s ob r e l o s h ab i t an t e s d e J e r u s a l é n u n e s p í r i t u d e g r ac i a y d e e l e -

Duodécimo Domingo 2 6 8

m enc i a . M e m i r a r á n a m í , a q u i en t r a s p as a r on , h a r á n l l an t o

como l l anto por e l h i jo único, y l l or arán como se l l or a a l p r imog é n i t o . x l Aquel d ía será g rande e l lu to de J erusalén, como ell u t o d e H ad ad - R i m ó n en e l v a l l e d e M eg u i d o .

SALMO RESPONSORIAL

D el q u e t r a s p as a r on b r o t ó s ang r e y ag u a : sangre del sacrificioy agua de vida y de gracia. Al caer sobre nosotros ese agua fecunda,s e n t i m o s primero nu es t r a a r i d ez , se exacerba nuestra s ed d e D i os ;pues s en t i m os u na co r r i en t e d e v i d a , mejor que lo que comunmente

llamamo s vida: es la gracia de estar unidos a Dios y recibir su es

26 9 Duodécimo Domingo

SEGUNDA LECTURA

Los que habéis sido bautizados, os habéis revestido de Cristo

La jus t i f i cación por la fe en Cristo d a a l o s h om b r es u na c i u d ad a n í a nu ev a , la del verdadero pueblo de Dios. C on esta imagen aclaraPablo algo más el contenido de la justificación cristiana.

Esta c iudadanía equ ivale a l a f i l i ac ión d iv ina . Los ciudadanosdel nuevo pueblo de Dios son Hijos de Dios. Y es ta r ea l idad se adqu iere por l a fe en Cr i s to J esús (Rom 8, 14-15. 19: Jn 1, 12). Elmomento histórico en que el hombre entra en el pueblo de Dios esel de su bautismo. Pablo ex plica esta realidad' con la imagen de

«revestirse de Cristo» hebraísmo bíblico usado más veces por Pablo

Page 135: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 135/187

píritu. Entonces, sac iados por dentro, c antamos dando graciaspor la gracia, a cercándon os al b anq u e t e q u e nos d a m á s v i d a ym á s ans i a d e D i os .

Sal 62, 2. 3-4. 5-6. 8-9.

Y- M i a l m a e s t á s ed i en t a d e t i , Señ o r , D i os m í o .~R¡. Mi alma es tá sed ienta de t i , Señor , Dios mío.Y- 2 O h D i os , t ú e r e s m i D i os , p o r t i m ad r u g o ,

m i a l m a e s t á s ed i en t a d e t i ;

m i ca r ne t i ene ans i a d e t i ,com o t i e r r a r e s eca , ag os t ad a , s i n ag u a .R7. Mi alma es tá sed ienta de t i , Señor , Dios mío.

4 Y- * ¡ C óm o t e con t em p l ab a en e l s an t u a r i o5 viendo tu fuerza y tu g lor i a!

4 Tu g r ac i a v a l e m á s q u e l a v i d a ,t e a l ab a r á n m i s l ab i o s .

1^7. Mi a lm a es tá sed ien ta de t i , Señor , Dio s mío .Y- s Tod a m i v i d a t e b end ec i r é ,

y a l z a r é l a s m anos i nv ocá nd o t e .• M e s ac i a r é com o d e en j u nd i a y d e m an t eca ,

y m i s l ab i o s t e a l ab a r á n j u b i l o s os ,ty. Mi a lm a es tá sed ienta de t i , Señor , Dios mío .Y- " Porque fu i s te mi aux i l io ,

y a l a s om b r a d e t u s a l a s can t o con j ú b i l o ;• m i a l m a e s t á u n i d a a t i

y tu d i es t r a me sos t i ene .R7 . M i a l m a e s t á s ed i en t a d e t i , Señ o r , D i os m í o .

(Rom 13, 14; I Cor 15, 53; Ef 4, 24; 6, 11) para expresar la uniónvital, íntima con el Señ or.

Esta ciudadanía r ea l i za l a unidad de todos los pueb los , de todaslas clases sociales. La fuerte división que existia en el mundo deentonces, queda superada por la obra salvadora de Cristo que hacede todos los creyentes un a sola persona «en Cristo» (cfr Ef 2, 15).T a l u n i d a d b r o t a , pues, d e l a i nco r p o r ac i ó n d e t od os l o s b au t i zados en Cr i s to .

Finalmente es t a c i u d ad an í a e s l a h e r ed e r a d e l p u eb l o d e A b r a -h á n , haciendo real la Prom esa, es decir, el plan de Dios (cfr Gal 4,

'21-31). Asi ya no es necesario entrar en la Ley para pertenecer alpueblo de Dios.La justificación, participada en el bautismo, nos da la ciudadan ía

del nuevo pueblo de Dios que llamamos Iglesia.

L ec t u r a d e l a c a r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s G á l a t a s 3 ,26-29.

H e r m a n o s :26 Tod os soi s h i jos de Dios por l a fe en Cr i s to J esús . " Los

q u e o s h ab é i s i nco r p o r ad o a C r i s t o p o r e l b au t i s m o , o s h ab é i s

r eves t ido de Cr i s to .

28

Y a no h ay d i s t i nc i ó n en t r e j u d í os y g en t i l es , esc l avos y l ib res , hombres y mujeres , porque todos soi su no en C r i s t o J e s ú s . " Y s i so i s de Cr i s to , so i s descendenciad e A b r ah á n , y h e r ed e r os d e l a p r om es a .

A l e l u y a

Ver págs. 355 35J. Si no se canta, puede om itirse. Ins. núm. 39

Decimotercer Domingo 270

EVANGELIO

Tú eres el Mesías de Dios. El H ijo del Hombre tieneque padecer mucho

Lucas une el reconocim iento de la divinidad de Jesucristo porPedro con el anuncio de l a Pas ión del Señor y l a ex igencia de l aab neg ac i ó n y l a c r u z p a r a s eg u i r l e .

Reconocer que Jesús es el «C risto de Dios » equivale a reconocerlocomo encarnación del amor del Padre. La unión de este reconocimiento con la Pasión demuestra que l a M u e r t e - R es u r r ecc i ó n d eC r i s t o e s e l a c t o s u p r em o m an i f e s t a t i v o d e l am or a l Pad r e y a l o sh o m b r e s (Jn 14, jo; 15, 13). A l os h om b r es l e s q u ed a ab i e r t o el

camino para llegar al Padre y manifestarlo: e l c am i no d e l a c r u z(Mt 10, 24; Jn 15, 20). E sta característica hac e que los sufrimientos

2 71 Decimotercer Domingo

Elias con su acción simbólica invita a Elíseo a compa rtir con él sumisión profética. El í seo r esponde s in vaci l ac ión; deja has ta lo másq u e r i d o para ser fiel a la invitación del Señor y lo sella todo con unsacrificio generoso. En la nueva alianza los apóstoles y discípulos delSeñor heredarán el espíritu de los profetas. J e s u c r i s t o ex i g i r á u naexclus iv idad absolu ta en su serv ic io (cfr Evangelio de hoy). L o sap ó s t o l e s , padres y mod elos nuestros en la fe, r e s p ond en con l am i s m a g ene r os i d ad que Elíseo, d e j á nd o l o t od o para seguir almaestro (Mt 4, 20. 22). En la Iglesia hay muchos oficios y ca-rismas para la edificación de su Cuerpo (Ef 4, 11-16; 1 Cor 12,27-31). L a l l am ad a d e l Señ o r l l eg a a cad a u no p o r cam i nos i n s os p ech ad os .

Le ctu ra del l i b ro p r im ero de los Rey es 19 , 166 . 19-21.

Page 136: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 136/187

del cristiano sean suf r imientos con Cr i s to y que l leven a la glor i f icación (Rm 8, 17), a una transformación por la participación de lamisma vida de Jesús (2 Cor 4, 10), Hijo de Dios. Estos sufrimientos fueron ya prefigurado s en la profecía del « Traspasado» (cfrPrimera lectura).

>{< Le ctu ra del san to Evan gel io según San Lu ca s 9 , 18-24 .18 U na v ez q u e J e s ú s e s t ab a o r and o s o l o , en p r e s enc i a d e s u s

d i sc ípu los , l es p re gu ntó : ¿Quién d ice l a gen te que soy yo ? " El loscon t e s t a r on : U nos q u e J u an e l B au t i s t a , o t r o s q u e E l i a s , o t r o s

d i cen q u e h a v u e l t o a l a v i d a u no d e l o s an t i g u os p r o f e t a s . 20 E lles p reguntó : Y vosot ros , ¿qu ién decí s que soy yo?

Ped r o t om ó l a p a l ab r a y d i j o : E l M es í a s d e D i os . 2 1 El l esp r oh i b i ó t e r m i nan t em en t e d ec í r s e l o a nad i e . 22 Y a ñ a d i ó : E lH i j o d e l H om b r e t i ene q u e p ad ece r m u ch o , s e r d e s ech ad o p o r l o sanc i anos , s u m os s ace r d o t e s y l e t r ad os , s e r e j ecu t ad o y r e s u c i t a ra l t e r cer d ía . 23 Y, d i r ig iéndose a todos , d i jo : El que qu iera seg u i r m e , q u e s e n i eg u e a s í m i s m o , ca r g u e con s u c r u z cad a d í ay s e v eng a conm i g o . 2 4 Pues e l que qu iera sa lvar su v ida , l a per d e r á ; p e r o e l q u e p i e r d a s u v i d a p o r m i cau s a , l a s a l v a r á .

DECIMOTERCER DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Elíseo se levantó y marchó tras Elias

El Señor e l ige a qu ien qu iere , para que sea su portavoz, a n t e s d et o d o m e r e c i m i e n t o (cfr Is 4g, 1; Jr 1, 5 ; Am 7, 14SS; Gal 1, !$)•

En aquel los d ías , e l Señor d i jo a El i as : lel> U ng e c om o p r o f e t asucesor a El í seo, h i jo de Safat , na tu ra l de Abelmejola . " El i ass e m ar ch ó y encon t r ó a E l í s eo , h i j o d e Sa f a t , a r and o , d oce y u n t a sen f i l a y é l l l evaba l a ú l t ima. El i as pasó a su l ado y l e echó encimas u m a n t o .

20 Ent onces E l í s eo , d e j and o l o s b u ey es , co r r i ó t r a s E l i a s y l ep id ió : Déjame deci r ad iós a mis padres ; luego vuelvo y t e s igo.E l i a s con t e s t ó : V e y v u e l v e , ¿ q u i é n t e l o i m p i d e? 2 1 El í seo d iola vuel ta , cog ió l a yunta de bueyes y los mató , h i zo fuego con los

aperos , asó l a carne y of r ec ió de comer a su gente . Luego se l evant ó , m ar ch ó t r a s E l i a s y s e p u s o a s u s ó r d enes .

SALMO RESPONSORIAL

La vocación profé t i ca de El í seo es vocación de entrega total alservicio del Señor: e l s a l m o can t a e l g oz o d e e s t a en t r eg a t o t a l .D e j a r t od as l a s p os es i ones , para que el Señor sea nuestro «lote»;dejar l a fami l i a , para que el Señor e sté siempre aprésente, a laderecha»; en t r eg a r u na v i d a en t e r a , para ganar la esperanzacierta y definitiva. Esta es la vocación de Cristo, y la del cristiano

que quiere serlo hasta las últimas consecuen cias.

Sal 15, i -2« y 5. 7-8. 9-10. 11.

y . E l Señ o r es m i l o t e y m i h e r ed ad .R/ . El Señor es mi lo te y mi hered ad .y . 1 Pr o t é g em e , D i os m í o , q u e m e r e f u g i o en t i ;

2a yo d igo a l Se ñor : «Tú eres mi b i en . »

Decimotercer Domingo

6 El Señ o r e s e l l o t e d e m i h e r ed ad y m i cop a ,m i s u e r t e e s t á en t u m ano .

K 7. E l Señ o r e s m i l o t e y m i h e r ed ad .y . ' B en d ec i r é a l Señ o r q u e m e acons e j a ,

h a s t a d e n o c h e m e i n s t r u y e i n t e r n a m e n t e .8 Teng o s i em p r e p r e s en t e a l Señ o r ,

con é l a m i d e r ech a no v ac i l a r é .R7 . El Señ o r e s m i l o t e y m i h e r ed ad .y . • Po r e s o s e m e a l eg r a e l co r az ó n ,

s e g oz an m i s en t r añ as ,y m i c a r n e d e s c a n s a s e r e n a :

10 p o r q u e n o m e e n t r e g a r á s a l a m u e r t e ,n i dejarás a tu f i e l conocer l a cor rupción.

R/ . El Señor es mi lo te y mi here dad .

273 Decimotercer Domingo

del Espíritu, domina da por lo divino y sobrenatura l (cfr Rom 5 ,8-11; 7, 14-25).

L ec t u r a d e l a c a r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s G á l a t a s 4 ,316-5 , 1. 13-18.

H e r m a n o s :«,3i& Pa r a v i v i r en l i b e r t ad , C r i s to nos h a l ib e r ad o . | M P or t an t o ,

m an ten eo s f irmes , | y no os som etá i s de nuev o a l yugo de l a esc l av i t u d . I 1 3 H e r m a nos , v u es t r a v ocac i ó n e s la l i b e r t ad : | no u nal i b e r t ad p a r a q u e s e a p r ov ec h e e l eg o í s m o ; | a l con t r a r i o , s edes c l av os u nos d e o t r o s p o r am or . | 14 Por q u e t od a l a l ey s e con

ce nt r a en es ta f r ase: | «am arás a l p ró j im o co mo a t i mism o». |1 5

Page 137: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 137/187

y . 11 M e ens eñ a r á s e l s end e r o d e l a v i d a ,m e s ac i a r á s d e g oz o en t u p r e s enc i a ,d e a l eg r í a p e r p e t u a a t u d e r ech a .

R7 . El Señ o r e s m i l o t e y m i h e r ed ad .

SEGUNDA LECTURA

Vuestra vocación es la libertad

La lectura pertenece a la tercera parte de la carta en la que Pabloexpone unas cons ecu enc i a s p r á c t i c a s d e l a d oc t r i na s ob r e l a j u s t i f i cación. El hom bre justificado ha entrado en la libertad. Y en elladebe mantenerse firme; «permanecer», dice Pablo, tomando el vocablo' del lenguaje militar y que describía la actitud d el soldado enguardia.

a) La l iber ta d del « jus t if i cado» es un a l iber tad en e l am or a lp r ó j i m o , que en realidad se convierte en una esclavitud al serviciodel herman o. El verbo que emplea Pablo para desc ribir esta vivenciade la libertad en la comun idad cristiana es «douleuo », que significatener la condición de esclavo y ejercer sus servicios. Y esta esclavitud

en la libertad brota del amor, fundamento de la comunidad dejustificados.

b) Es una l ibe r tad «en e l Esp í r i tu ». Se refiere Pablo principalmente al Espíritu Santo en cuanto dirige la vida del justificado y laorienta por el camino de las apetencias del Espíritu, contrarias a lasde la carne. Es probable que Pablo, bajo esta expresión «Vida segúnla carne » se esté refiriendo a la vida bajo el dominio de la Ley, en laque prevalece lo humano y natural. Es una vida antagónica a la

Per o , a t enc i ó n : q u e s i o s m or d é i s y d ev o r á i s u no s a o t r o s , |t e r m i n a r é i s p o r d e s t r u i r o s m u t u a m e n t e . ¡ 16 Y o os l o d i g o : and adsegún e l Esp í r i tu | y no r ea l i cé i s los deseos de l a carn e; | " p u e sla carne d esea co nt r a e l esp í r i tu | y e l esp í r i tu c on t r a l a ca rne . |H ay en t r e e l lo s u n an t ag on i s m o t a l , | q u e no h acé i s lo q u e q u i s i er a i s . I 18 Pe ro s i os gu ía e l Esp í r i tu , | no es tá i s bajo e l dom iniode l a l ey .

A l e l u y a

Ver págs. 355-357. Si no se canta, puede om itirse. Ins. núm. 39

EVANGELIO

Jesús tomó la decisión de ir a Jerusalén. Te seguiré adonde vayas

Esta lectura es el principio de la narración del viaje de Jesúsa Jerusalén, segunda parte del Evange lio de Lucas. En esta introducción expone las líneas esenciales de este viaje que terminará conla glorificación de Jesús y la realización de la voluntad del Padre.

Jesús emprende el viaje para dar cumplimiento al plan del Padre,con voluntad decidida. Esta m archa se distinguirá por la misericordiay el amor del Señor para todos (Le 15). En este contexto literario resaltan fuertemente las expresiones «seguir a Jesús», «ir con él», «ca-m i ca r con é l » . Pero p a r a s eg u i r a J e s ú s , camino de Jerusalén, sei m p onen cond i c i ones : p ob r ez a , d e s p r end i m i en t o d e r ea l i d ad esq u e r i d a s , como la familia, v o l u n t ad f i r m e de ir con él adelante(cfr Mt 8, 18-22).

Decimocuarto Domingo 274

»J< Lec tura de l san to Ev ange l io según San Lu cas 9 , 51-6251 Cuando se iba cumpl iendo e l t i empo de se r l l evado a l c ie lo ,

Jesús tomó la dec i s ión de i r a Je rusa lén . 6 a Y envió mensa je rospo r de l a n t e . D e c a m i n o e n t r a r o n e n un a a l de a de S a m a r í a pa r ap r e pa r a r l e a l o j a m i e n to . 53 Pero no lo rec ibie ron , porque se d i r ig íaa J e r usa l én . 6 5 A1 ver es to , San t iago y Juan , d i sc ípulos suyos ,l e pre gu nta ron : Señor , ¿quie res que mand em os ba ja r fuego de lcielo que acabe con el los? 5 5 El se vo lvió y l es rega ñó. " Y sem a r c ha r o n a o t r a a l de a .

B ' Mien t ras iban de cam ino , l e d i jo uno : Te segui ré ado ndev a y a s . 5S Jesús l e respondió: Las zor ras t i enen madr iguera y los

pája ros , n ido , pe ro e l Hi jo de l Hombre no t i ene donde rec l ina rla cabeza .

2 75 Decimocuarto Domingo

l a s del i c ia s de sus ub r e s a bun d a n t e s . | 12 Po rqu e as í d ice el Señor : |Yo h aré de r iva r hac ia e l l a, | como un r ío , l a paz , | como un to r ren te en c rec ida , | l a s r iqu ezas de l as nac ione s . | Lle vará n enbrazos a sus c r ia t ura s | y sob re l as ro di l l a s l a s ac a r ic ia rán ; |1 3 como a un n iñ o a quien su mad re consue la , | a s í os conso la ré yo ; |(en Je rusa lén se ré i s conso lados) . | llc Al ver lo se a legra rá vues t rocorazón | y vues t ros hueso s f lo rece rán como un pra do ; | l a m anode l Señor se mani fes ta rá a sus s ie rvos .

SALMO RESPONSORIAL

La Igles ia es esa Je rusa lén de que habla Dios por la profecía de

Page 138: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 138/187

59 A ot ro l e d i jo : S igúeme. E l respondió: Déjame pr imero i ra e n t e r r a r a m i pa d r e . '" Le c o n t e s tó : D e j a q ue l o s m ue r t o s e n t i e -r ren a sus muer tos ; tú ve te a anunc ia r e l Re ino de Dios . 6 1 O t r ole d i jo : Te segui ré , Señor . Pe ro déjame pr imero despedi rme de mifami l ia . 62 Jesús l e con tes tó: E l que echa mano a l a rado y s iguemirando a t rás , no va le pa ra e l Re ino de Dios .

DECIMOCUARTO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Yo haré derivar hacia ella, como un rio, la paz

El Dios del creyente es el Dios de la paz (Jr 29, 11; 2 Tes 3, 16;Flp 4, 9 ; Hb 13, 20). Sus intervenciones son portadoras de paz. L aera de l a sa lvac ión se ca rac te r iza por l a abundanc ia de l a paz ,que Dios derramará sobre su pueblo com o un torrente. La pa zresume la s i tuac ión de pleno bienes ta r en todos los órdenes de lavida humana, desde el plano de las necesidades m ás elementalespara la subsistencia de la vida hasta los dones más preciados del

espíritu: la justicia , e l gozo, la alegría , e l consuelo (Sal 84, 11;Is 9, 1-11; Rm 14, 17; Gal 5, 22; 1 Tes 5, 23).

Lec tura de l P rofe ta Isa ías 66, 10-14C.

10 Feste j ad a Je rus a lén , gozad con e l la , | todo s los que la amáis , |a l egraos d e su a legr ía , | los que p or e l l a l l evas te i s lu to ; | u m a mar éi s a sus pecho s y os sac ia ré i s de sus consue los , | y apur a ré i s

Isaías. A l escuchar tan magníf icas promesas y sentirlas c u m p l i d a sen sí y en sus hi jos, la Iglesia entona este salmo como acción degracias: remontándose al paso del Mar Rojo — imagen de nuestraPascua— , repasand o otras liberaciones particulares. En este canto,la Iglesia como madre canta a sus fieles «lo que Dios ha hecho porella », y ensancha su horizonte para invitar a todos los pueblos a very a alabar.

Sal 65, 1-30. 4-5. 6-7». 16 y 20.

y . A c l a m a d a l S e ño r , t i e r r a e n t e r a .É 7. A c l a m a d a l S e ño r , t i e r r a e n t e r a .y . 1 Aclamad a l Señor , t i e r ra en te ra ,

2 t o c a d e n ho n o r de su n o m br e ,c a n t a d h i m n o s a su g l o r i a ;s " dec id a Dios : «Qué temibles son tus obras .»

1^7. Ac lam ad al Seño r, t ie rra enter a,y . 4 Que se pos t re an te t i l a t i e r ra en te ra ,

que t o que n e n t u ho n o r ,que t o que n pa r a t u n o m br e .

5 Venid a ve r l a s obras de Dios ,sus temibles proezas en favor de los hombres .

1^7. Acla ma d al Seño r, t ie rra ente ra.y . " Trans formó e l ma r en t i e r ra f irme ,a p ie a t ravesa ron e l r ío .

Alegrémonos con Dios ,7<» que c o n su po de r go b i e r n a e t e r n a m e n t e .

!R7. Aclamad a l Señor , t i e r ra en te ra .y . 1 6 Fie les de Dios , ven id a escuchar ,

o s c o n t a r é l o que ha he c ho c o n m i go .

Decimocuarto Domingo 27620 Bendi to sea Dios , que no rechazó mi súpl ica ,

n i me re t i ró su favor .~R¡. Aclamad a l Señor , t i e r ra en te ra .

SEGUNDA LECTURA

Yo llevo en mi cuerpo las marcas de Jesús

En la conclusión de la carta, Pablo r e sum e su po s tu r a deApósto l an te l a comunidad de Ga lac ia . Su postura es valiente ysemejante a la de Cristo; por eso se cons ide ra como un c ruc i f i cado«para el mundo» (los que no aceptan a Cristo, y particularme nte

los judíos). Esta c ruc i f ix ión le hace sen t i r se to ta lmente l ibre de

277 Decimocuarto Domingo

EVANGELIO

Vuestra paz de scansará sobre ellos

E l c a m i n o de J e sús ha c i a l o s ho m br e s pa sa po r e l ho m br e . E lcristiano, en medio del mund o, es un ser «aparte». Es hermano detodos los que buscan la paz; pero él sabe que el camino es Jesús.

El discípulo es también un juez. Su presenc ia en medio de l mundoenfren ta a los hombres con una toma de postura . El sabe que noes un ajeno al dolor del hombre y que unirse a los hombres es unirsea Cristo.

El signo de la presencia de C risto es la «pob reza» = libertad. No

so n los c r i s t i anos meta del mundo; ellos son los preparadores de l ca m i n o ; los que ponen, sin imponer, ante los hombres la Buena Nueva.

Page 139: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 139/187

l a s rea l idades tempora les que no tienen valor absoluto en el plande Dios, com o la circuncisión o incircuncisión, pertenecer al pueblojudío o al pueblo gentil. Y concretamen te se ve como u na criaturanueva, una realidad nueva (alus ión a la participación en la resurrección de Cristo; cfr II Cor 5, iy-19).

Y p or ser esta nueva realidad un efecto de la fe, produce los bienesmesiánicos de la paz y el amor que se derraman sobre el nuevo pueblode Dios, «el Israel de Dios» (cfr Gal 3, 9. sg).

Pablo se ve in tegrado en la nueva vida , en el verdadero pueblode Dios. Lleva las marcas, las divisas que lo acreditan como ciudadano de Dios: las cicatrices de cuanto ha sufrido por el Evang elio.

La vivencia lea l y valiente de la existencia cristiana marca alhombre, le da como un nuevo ser y lo inunda de paz y de amor.

Lec tura de l a ca r ta de l Apósto l San Pa blo a los Gá la ta s 6 ,14-18.

H e r m a n o s :1 4 Dios me l ibre de glo r ia rme s i no es en l a c ruz de n ues t r o

S e ño r J e suc r i s t o , e n l a c ua l e l m un do e s t á c r uc i f i c a do pa r a m í ,y yo pa r a e l m un do . 1 5 P u e s l o que c ue n t a n o e s c i r c un c i s ióno inc i rcunc is ión , s ino c r ia tura nueva .

16 La paz y l a mise r icordia de Dios vengan sobre todos los que sea jus t a n a e s t a n o r m a ; t a m b i én so b r e I s r a e l . " E n a de l a n t e , quenadie me venga con moles t i as , porque yo l l evo en mi cuerpo lasm a r c a s de J e sús . 18 La g r a c i a de n ue s t r o S e ño r J e suc r i s t o e s t ác o n vue s t r o e sp í r i t u , he r m a n o s . A m én .

A l e l uya

Ver págs. 355-357. Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 39

En su camino e l ma l re t rocede . Ellos han experimentado en sudebilidad la fuerza de Jesús. (Hch ig,3ss. 28, 3-6; Is 11,8).

T o do t e r m i n a e n l a g r a n e spe r a n za : «vuestros nombres estánescritos». Ellos son constructores, en su humildad , del Reino d elfuturo. La fuente de la alegría no es nuestra fuerza, es el don de Diosque nos ha llevado al Reino de su Hijo.

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad

iff Lec tura de l san t o Evan ge l io según San Lu cas 10, 1-12.17-20 .

E n a que l t i e m po , 1 designó e l Señor o t ros se ten ta y dos , y losmandó por de lan te , de dos en dos , a todos los pueblos y lugaresa do n de pe n sa ba i r é l . 2 Y les dec ía : La mies es abundan te y losobre ros pocos: rogad, pues , a l dueño de l a mies que mande obre rosa su mies. 3 ¡Poneos en camino! Mirad que os mando como cor deros en medio de lobos . * No llevéis talega, ni alforja , ni sandal i as ; y no os de tengáis a sa ludar a nadie por e l camino .

5 Cuando en t ré i s en una casa , dec id pr imero : «Paz a es ta casa . »' Y s i a l l í hay gen te de paz , descansa rá sobre e l los vues t ra paz;

s i no , vo lverá a voso t ros .' Quedaos en la misma casa , comed y bebed de lo que tengan :porque e l obre ro merece su sa la r io . No andéis cambiando de casa .8 Si en t r á i s en un pueblo y os rec iben bien , com ed lo que os pongan ," curad a los enfe rmos q ue haya , y dec id: «es tá ce rca de voso t r ose l Re ino de Dios . » 10 [Cuando en t ré i s en un pueblo y no os rec iban ,sa l id a la p laza y dec id: " «Has ta el po lvo de vues t r o pueblo ,que se nos ha pegado a los p ies , nos lo sacudimos sobre voso t ros . »

Decimoquinto Domingo 278

«De todos modos , sabed que es tá cerca e l Reino de Dios .» 12 O s

d i g o q u e aq u e l d í a s e r á m á s l l ev ad e r o p a r a Sod om a q u e p a r a e s ep u e b l o .

17 L os s e t en t a y d os v o l v i e r on m u y con t en t os y l e d i j e r on :Señ o r , h a s t a l o s d em on i os s e nos s om e t en en t u nom b r e . 1 8 E ll e s con t e s t ó : V e í a a Sa t a ná s cae r d e l c ie l o com o u n r ay o . 19 M i r ad :os h e d ad o p o t e s t ad p a r a p i s o t ea r s e r p i en t e s y e s co r p i ones y t od oel e jé r c i to del enemigo. Y no os hará daño a lguno. 20 S i n em b ar g o ,no es té i s a l egres porque se os someten los esp í r i tus ; es tad a l egresp o r q u e v u es t r o s nom b r es e s t á n i n s c r i t o s en e l c i e l o . ]

DECIMOQUINTO DOMINGO

2 7 9 Decimoquinto Domingo

cielo, no vale deci r : «¿quién de nosot ros sub i r á a l c i e lo y nos lo

t r ae r á y nos l o p r oc l am ar á , p a r a q u e l o cu m p l am os ? »13

Ni es támás a l l á del mar , no vale deci r : «¿quién de nosot ros cruzará e lm ar y nos l o t r a e r á y nos l o p r oc l am ar á , p a r a q u e l o cu m p l am os ? »1 4 El m and am i en t o e s t á m u y ce r ca d e t i : en t u co r az ó n y en t ub oca . C ú m p l e l o .

SALMO RESPONSORIAL

A la invitación del Deuteron omio a convertirnos, o volvemos aDios, r e s p ond em os p i d i end o q u e D i os «se v u e l v a a no s o t r o s » . Siel Deuteron omio razonaba la invitación mostrand o que el preceptoes accesible al hombre, nosotros r az onam os nu es t r a p e t i c i ó n ap e l and o a l a com p as i ó n d e D i os . Así reconocemos nuestra pobreza,

Page 140: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 140/187

PRIMERA LECTURA

El mandamiento está muy cerca de ti: cúmplelo

Un buen comentario y complemento de este texto lo encontramosen los profetas Jeremías y Ezequiel cuando hablan de la i n t e r i o r i zación de l a Ley . Leemos en Jeremías: «pondré mi Ley en su interior y sobre sus corazones la escribiré» (31, 33). La ley no e s u nan o r m a m e r a m e n t e e x t e r n a , impuesta al hombre desde fuera, sinoqu e es a l g o m u y í n t i m o , grabado en el corazón por insp i r ac ión deDios. M ás aún, Ezequiel habla de que Dios va a d e r r a m a r s u E s p í r i t u p a r a r enov a r e l co r az ó n del hombre y capacitarlo para quecumpla fielmente la Ley (Ez 36 , 26-27) El Es p í r i t u s e conv i e r t e enp r i nc i p i o d e r enov ac i ó n i n t e r i o r en orden a facilitar la observanciade la Ley.

Esta interiorización de la Ley y esta renovación interior, anunciadas por el Antiguo Testamento, t end r á n s u cu m p l i m i en t o en l anu ev a a l i anz a con l a e f u s i ó n d e l Es p í r i t u San t o , que se convierteno sólo en Maestro , sin o también en principio interior d e la vidade los cristianos (Rm 5, 5; 8, 14...)

L ec t u r a d e l li b r o d e l D eu t e r ono m i o 3 0 , 1 0 -1 4 .

H ab l ó M oi s é s a l p u eb l o d i c i end o : 10 Es cu ch a l a v oz d e l Señ o rt u D i os , g u a r d an d o s u s p r ecep t os y m and a t o s , l o q u e e s t á e s c r i t oen e l cód igo de es ta l ey ; convié r te te a l Señor tu Dios con todo e lco r az ó n y con t od a e l a l m a . ll Por q u e e l p r ecep t o q u e y o t e m and oh oy no e s cos a q u e t e ex ced a n i i na l can z ab l e ; " n o e s t á en e l

buscamos a Dios y él nos da la vida. Los israelitas caminaban haciala tierra prometida : nosotros, ya ciudadano s de la Iglesia, caminamos con ella hacia la herencia, la vida en la patria.

Sal 68, 14 y 17. 30-31. 33-34- l^ab y 37 .

y . B u s cad a l Señ o r , y v i v i r á v u es t r o co r az ó n ,t ^ . B u s cad a l Señ o r , y v i v i r á v u es t r o co r az ó n .y . 14 Mi oración se d i r ige a t i ,

Dios mío, e l d ía de tu favor ;q u e m e e s cu ch e t u g r an b ond ad ,

q u e t u f i d e l i d ad m e ay u d e .17 R es p ó nd em e , Señ o r , con l a b ond ad d e t u g r ac i a ,p o r t u g r an com p as i ó n v u é l v e t e h ac i a m í .

r^7. Buscad a l Señor , y v iv i r á vues t ro corazón.y . 3Ü Y o s oy u n p ob r e m a l h e r i d o .

D i os m í o , t u s a l v ac i ó n m e l ev an t e .3 1 A l ab a r é e l nom b r e d e D i os con can t os ,p r oc l am ar é s u g r and ez a con acc i ó n d e g r ac i a s .

Itf. B u s cad a l Señ o r , y v i v i r á v u es t r o co r az ó n .y . 3 3 Mirad lo , l os humi ldes , y a l egraos ,

buscad a l Señor , y v iv i r á vues t ro corazón.3 4 Que e l Señor escucha a sus pobres ,

no d es p r ec i a a s u s cau t i v os .1^7. Bu scad a l Señor , y v iv i r á vues t ro cora zón.y . 3«ii> El S eño r salv ará a Sión,

r econs t r u i r á l a s c i u d ad es d e J u d á .37 La es t i rpe de sus s i ervos l a heredará ,

l o s q u e am an s u nom b r e v i v i r á n en e l l a .R7 . B u s cad a l Señ o r , y v i v i r á v u es t r o co r az ó n .

Decimoquinto Domingo 28 0

SEGUNDA LECTURA

Todo fue creado por él y para él

Jesucr i s to es l a imagen per fecta de Dios y al mismo tiempo esel p r i n c i p i o d e u n a h u m a n i d a d n u e v a , recreada (Ef 2, 10). Es elnu ev o A d á n a cuya ima gen d eben configurarse todos los hom bres,del mismo modo que Adán engendra sus hijos a su imagen y semejanza (Gn 5, 3). Por eso e l b au t i s m o , momento en que el hombrecomienza a ser imagen de Cristo, se den om ina «regene ración! ', esdecir nuevo nacimiento, y a l b au t i z ad o s e l e l l am a nu ev a c r ea t u r a(TU 3, 5 ; 2 Cor 5 , iy; Gal 6, 15). J e s u c r i s t o , presente ya misteriosamente en la primera creación (H b 1, 3.10; Apc 3,4; 1 Cor I, 24)

s e cons t i t u y e asi en cen t r o ab s o l u t o d e l a v i d a h u m ana y es elar t í f i ce p r incipal de l a segunda creación, en la que el hombre recu

28 1 Decimoquinto Domingo

El es la palabra que nos i nv i t a a c am i na r en e l am or (Dt 6,5;Lv io, 18). La Palabra es nuestra vida.

Encontrar a Dios no exige recorrer largos caminos. El nos h ad ad o s u i m ag en en e l h om b r e . Lo más cercano es lo que mejornos acerca a la transcendencia. Es t en t ad o r p a r a e l h om b r e p as a rde l argo. Para llegar a la meta, Dios, hay que pararse en el caminojunto al prójimo. Los sacerdotes y levitas cargados de su pensarteológico, cúltico y legalista... pasan por alto la ocasión del en cuentro... pensaban que Dios estaba más lejos. Jesús no habla del hombreen general; sino de un hom bre concreto e indigente; no habla si erajudío, gentil o samaritano... era un hombre que necesitaba. Losadjetivos no importan.

L os r ep r e s en t an t e s d e l « cu l t o v ac í o» p as an d e l a r g o ; el tenidopor desconocedor de Dios y de la Ley se para y cu mple perfectamente

Page 141: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 141/187

pera su condición de imagen de Dios, perdida en la catástrofe delparaíso. Imagen que ahora, viviendo unidos con Cristo, es precisoque se abrillante sin cesar hasta que alcance la forma definitiva yperfecta en la plenitud de la salvación final.

Lectura de l a car ta del Após tol San Pab lo a los Colosenses1, 1 5 - 2 0 .

C r i s t o J e s ú s 1 5 es i m ag en d e D i os i nv i s i b l e , p r i m og é n i t o d et o d a c r i a t u r a ; 16 p or q u e p o r m ed i o d e é l f u e r on c r ead as t od asl as cosas : ce l es tes y t er r es t r es , v i s ib l es e inv i s ib l es . Tronos ,

D om i nac i ones , P r i nc i p ad os , Po t e s t ad es ; t od o f u e c r ead o p o r é ly para é l .

17 El e s an t e r i o r a t od o , y t od o s e m an t i ene en é l . 18 El e stambién l a cabeza del cuerpo: de l a Ig l es i a . El es e l p r incip io ,p r i m og é n i t o d e en t r e l o s m u e r t o s , y a s í e s e l p r i m er o en t od o .Po r q u e en é l q u i s o D i os q u e r e s i d i e r a t od a l a p l en i t u d . 20 Y p o rél quiso reconci l iar consigo todos los seres: los del cielo y los de lat i er r a , haciendo l a paz por l a sangre de su cruz .

A l e l u y a

Ver págs. 355-357. Si no se cania, puede omitirse. Ins. n úm. 39

EVANGELIO

¿Quién es mi prójimo ?

Multitud de ídolos nos rodea en el camino y nos ofrece término anuestro cansado; pero D i os está siempre m ás allá.

la voluntad divina. En e l h om b r e s e encon t r ó a l Pad r e d e t od os ,a Dios, que es misericordia.

>J< Le ctu ra del san to Evang el io según San Lucas 10 , 25-37 .

En aq u e l t i em p o , 15 s e p r e s en t ó u n l e t r ad o y l e p r eg u n t ó aJ e s ú s p a r a p one r l o a p r u eb a : M aes t r o , ¿ q u é t eng o q u e h ace r p a r ah e r ed a r l a v i d a e t e r na? 26 El l e d i jo : ¿Qué es tá escr i to en l a Ley? ,¿qué lees en el la? 27 El l e t r ado contes tó : «Amarás a l Señor tuD i os con t od o t u co r az ó n y con t od a t u a l m a y con t od as t u s

f u e r z as y con t od o t u s e r . Y a l p r ó j i m o com o a t i m i s m o . »2S

E lle d i jo : Bien d icho. Haz es to y t endrás l a v ida .28 Per o e l l e t r ad o , q u e r i end o ap a r ece r com o j u s t o , p r eg u n t ó a

Jesús : ¿Y qu ién es mi p ró j imo? 30 J e s ú s d i j o : U n h om b r e b a j ab ad e J e r u s a l é n a J e r i có , c ay ó en m anos d e u nos b and i d os , q u e l od es nu d a r on , l o m o l i e r on a p a l o s y s e m ar ch a r on , d e j á nd o l o m ed i om u e r t o . 3 1 Por ca s u a l i d ad , u n s ace r d o t e b a j ab a p o r aq u e l c am i noy , a l ver lo , d io un rodeo y pasó de l argo. 32 Y lo mismo h izo unlev i ta que l l egó a aquel s i t i o : a l ver lo d io un rodeo y pasó de l argo.3 3 Pero un samar i t ano que iba de v ia je , l l egó adonde es taba é l y ,a l ver lo , l e d io l ás t ima, 3 4 se l e acercó , l e vendó l as her idas ,ech á nd o l e s ace i t e y v i no y , m on t á nd o l o en s u p r op i a cab a l g ad u r a ,

lo l l evó a una posada y lo cu idó .3 5

Al d ía s igu iente sacó dosdenar ios y , dándoselos a l posadero , l e d i jo : Cuida de é l y lo quegas tes de más yo lo pagaré a l a vuel ta .

36 ¿Cuál de es tos t r es t e parec e que se po r tó com o pró j im o delq u e cay ó en m anos d e l o s b and i d os ? 31 El l e t r ad o con t e s t ó : E lque p ract i c ó l a m iser i cord ia con é l . Dí jo l e J e sús : A nda, h az túl o m i s m o .

Decimosexto Domingo 282

DECIMOSEXTO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Señor, no pases de largo junio a tu siervo

Los árabes llaman al Hebrón el Jalil ( = el amigo) en honor deAbrahá n, el gan am igo de Dios (cfr Is 41 8 y Sant 2,23). Entrelas muchas p r u e b a s d e a m i s t a d que Dios otorgó a Abrahán, ocupalugar relevante la teofania que describe la lectura de hoy, Dios seh ace e l encon t r ad i z o con A b r ah á n a la puerta de su propia tienday se hace agasajar por é l . Abrahán pone en juego la gran virtud

del desierto: la hospitalidad, y lo que en un principio no iba a sernada m ás que un poco de agua y un bocado de pan se convirtió en

2 8 3 Decimosexto Domingo

f u e r z as an t e s d e s eg u i r , y a q u e h ab é i s p a s ad o j u n t o a v u es t r o

s i e r v o .C on t e s t a r on : B i en , h az l o q u e d ice s . * A b r ah á n e n t r ó co r r i end oen l a t i enda donde es taba Sara y l e d i jo : Apr i sa , t r es cuar t i l l osde flor de har in a , am ásalo s y haz una hog aza . ' E l cor r ió a l av acad a , e s cog i ó u n t e r ne r o h e r m os o y s e l o d i o a u n c r i ad o p a r aque lo gu i sase en segu ida . s Tom ó t am b i é n cu a j ad a , l e ch e , y e lt ernero gu i sado y se lo s i rv ió . Mient r as é l es taba en p ie bajo e lá r b o l , 9 el los comieron. Después l e d i j eron: ¿Dónde es tá tu mujer?C on t e s t ó : A q u í , en l a t i end a . 10 i A ñ ad i ó u n o : C u and o v u e l v aa v e r t e , d en t r o d e l t i em p o d e cos t u m b r e , Sa r a h ab r á t en i d o u nhi jo .

SALMO RESPONSORIAL

Page 142: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 142/187

un espléndido ban quete. Lleno de antropom orfismo y colorido, ellenguaje del Yavistaa Icanza en este c 18 del Génesis una bellezaincomparable.

Indudablemente, e l m o m e n t o c u l m i n a n t e de toda la lectura seencuentra en l a p romesa f inal : no pasará un año y Abrahán ySara tendrán un h ijo. E ste es el objeto primordial del relato. Todala teofonía estaba orientada hacia aquí. Abrahán y Sara eran yaancianos y sus cu erpos carecían de vigor; pero el viejo patriarcah ab í a e s p e r ad o con t r a t od a e s p e r anz a , convencido de que Dios espoderoso: capaz de sacar ser de donde no lo hay y hacer r ev iv i r

l o q u e e s t á m u e r t o . El nacimiento del hijo de la promesa : Isaac,es inminente. A trav és de él, Abrahá n se convertirá en padre d elpueblo elegido. Pero antes habrá de superar todavía la prueba delmonte Moria (Gn 22).

Muchos Sanios P adres han visto en los tres hombres de la teofaniay en la adoración única de Abrahán el anuncio del misterio de laSantísima Trinidad, cuya revelación estaba reservada al NuevoTestamento.

Lec tura del l i b ro del Génes i s 18 , i - i o a .

En aq u e l l o s d í a s , 1 e l Señ o r s e ap a r ec i ó a A b r ah á n j u n t o a l a

e nc i na d e M am b r é , m i en t r a s é l e s t ab a s en t ad o a l a p u e r t a d e l at i end a , p o r q u e h ac í a ca l o r . 2 Alzó l a v i s ta y v io t r es hombresen p ie f r ente a é l . Al ver los , cor r ió a su encuent ro desde l a puer tad e l a t i end a y s e p r os t e r nó en t i e r r a , 3 dic i endo: Señor , s i hea l canz ad o t u f av o r , no p as es d e l a r g o j u n t o a t u s i e r v o . 4 H a r éq u e t r a i g an ag u a p a r a q u e o s l av é i s l o s p i e s y d es cans é i s j u n t oal á rbol . 6 M i en t r a s , t r a e r é u n p ed az o d e p an p a r a q u e cob r é i s

Abrahán recibe junto a su tienda la visita de Dios y con ella lapromesa del mejor regalo: un hijo. D i os a s u v ez i nv i t a a l h om b r ea s u t i end a : el templo. ¿Qué condiciones pone para habitar en él? L av i d a c r i s t i ana e s v i d a d e p e r eg r i nos q u e acam p an j u n t o a l Señ o r ,y es peregrinación que ha de seguir el camino de la justicia. Porquev i v i r c r i s t i anam en t e e s conv i v i r con l o s h om b r es en l a v ec i nd adde Dios .

Sal 14, 2-^ab. yd-^ab. 5.y . Señ o r , ¿q u i é n p u e d e h os p ed a r s e en t u t i end a?

R7 . Señ or , ¿ q u i é n p u ed e h os p ed a r s e en tu tienda?y. 2 E l q u e p r o c e d e h o n r a d a m e n t e

y p r ac t i c a l a j u s t i c i a ,3" e l q u e t i ene i n t enc i ones l e a l e s

3i> y no ca lu mn ia co n su l eng ua.R7 . Señ or , ¿ q u i é n p u ed e h os p ed a r s e en t u t i end a?V . 3c E l q u e no h ac e m a l a s u p r ó j i m o

s<¡ n i d i f am a a l v ec i no ;

*" el que cons idera despreciab le a l impío*b y h on r a a l o s q u e t em en a l Señ o r .

R7 . Señ or , ¿ q u i é n p u ed e h os p ed a r s e en t u t i end a?5 El q u e no p r e s t a d i ne r o a u s u r a ,

n i a cep t a s ob o r no con t r a e l i nocen t e .El que as í obra , nunca fa l l ar á .

R7. Señ or , ¿ q u i é n p u ed e h os p ed a r s e en t u t i end a?

Decimosexto Domingo 284

SEGUNDA LECTURA

El misterio que Dios ha tenido escondido, lo ha reveladoahora a su pueblo santo

Predicar la palabra d e Dios, anunciar el evangelio de la Salvación,significa para San Pablo proclamar un «misterio». El misterioformidable de todo un D i os q u e q u i e r e s a l v a r a l h om b r e y para ello,ya desde antiguo l e sa l e a l encuent ro , si bien de manera un tantoenigmática (cfr la primera lectura de hoy).

Pero, l l egada l a p l eni tud de los t i empos (Gal 4, 4-7) el mister io

se hace luz y se manifiesta de manera esplendorosa e n Cristo. J e s u cr i s to , centro y corona de toda la creación (Col 1, ióss), es l a r eve

285 Decimosexto Domingo

Aleluya

Ver pdgs. 35 5-357. Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. j o

EVANGELIO

Marta lo recibió en su casa. Ma ría ha escogido la parte mejor

D os p os t u r a s an t e J e s ú s : donación y receptividad, Marta y

María.Fr e n t e a l a « Pa l ab r a » de Dios só lo hay un v erbo : «ESCUC HAR >>

Page 143: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 143/187

l ac ión p lena, per fecta , marav i l losa , suprema del Padre-Dios :«quien me ve a mí ve al Padre» (Jn 14, 8) . Se trataría sin embargo,de un «misterio» demasiado frío, demasiado intelectualista, si noencerrase una fecundísima función salvadora. San Pablo subrayala universalidad de esta dimensión que tiene en Cristo el punto departida y el punto de llegada. Conocer e l mis ter io es , pues , conocera Cristo; vivir el misterio es conseguir que la fórmula paulina«Cristo en nosotros » desarrolle toda su potencialidad en busca de la

plena y perfecta realización del hombre. El homb re perfecto, el superhombre, a nivel puramente humano , es un mito. Con Cristo y en

Cristo se hace realidad.

Lectura de l a car ta del Após tol San Pab lo a los Colosenses1 , 2 4 - 2 8 .

H e r m a n o s :24 Me alegro de suf r i r por vosot ros : as í completo en mi carne

los dolores de Cr i s to , suf r i endo por su cuerpo que es l a Ig l es i a .2 5 D i os m e h a nom b r ad o m i n i s t r o d e l a I g l e s i a , a s i g ná nd om e l at a r ea d e anu nc i a r os a v os o t r o s s u m ans a j e com p l e t o : 26 el mis ter io que Dios ha t enido escondido desde s ig los y generaciones yq u e ah o r a h a r ev e l ad o a s u p u eb l o s an t o . 2 ' D ios ha quer ido dara conocer a los suyos l a g lor i a y r iqueza que es te mis ter io encier r apara los gent i l es : es deci r , que Cr i s to es para vosot ros l a esperanzade la glor ia.

28 N os o t r o s anu nc i am os a e s e C r i s t o ; am ones t am os a t od os ,enseñamos a todos , con todos los r ecur sos de l a sab idur ía , paraque todos l l eguen a l a madurez en su v ida cr i s t i ana .

Nosotros somos, ante todo, indigentes. L a expresión m ás auténticade nuestro ser es la abertura, c argada de esperanza, a aquél que es larespuesta del Padre. Mar ía , a l escuchar l a palabra dejó ent r ar ensu corazón e l Amor ; Dios es Amor.

El may or d on que podemo s h acer a Dios es presentarle nuestraindigencia y ser totalmente disponibles: «Hágase en mi según tupalabra» (L e 1,38).

En e s t a l e c t u r a no se da una oposición entre vida activa y contemplativa; se señala e l p r incip io de l a acción. Todos los grandes

enviados de Dios pasaron por el silencio a cogedor y abierto deldesierto para encontrarse con la Palabra y cuando la escucharon,emprendieron , no su camino, sino el que Dios les señalaba. Jesúsno compara; señala la bondad de una postura. E n n u e s t r o m u n d o ,dom inad o por l a «acción » se hace u rgente y necesar io «escuchar »,detenerse ante la Palabra, que dará un nuevo estilo a nuestra vidaactiva.

>í< Le ctur a del san to Evang el io según San Lucas 10 , 38-42 .

E n a q u e l t i e m p o ,38

en t r ó J e s ú s en u na a l d ea , y u na m u j e rl l amada Mar ta lo r ec ib ió en su casa . 39 E s t a t e n í a u n a h e r m a n al am ad a M ar í a , q u e , s en t ad a a l o s p i e s d e l Señ o r , e s cu ch ab a s up a l a b r a . 40 Y M ar t a s e m u l t i p l i c ab a p a r a d a r ab as t o con e l s e r v ic io ; has ta que se paró y d i jo : Señor , ¿no te impor ta que mi her mana me haya dejado sola con e l serv ic io? Di l e que me eche unam a n o . 4 1 Per o e l Señ o r l e con t e s t ó : M ar t a , M ar t a : and as i nq u i e t ay ne r v i o s a con t an t a s cos as : 42 só lo una es necesar i a . Mar ía haescogido l a par te mejor , y no se l a qu i tarán .

Decimoséptimo Domingo 28 6

DECIMOSÉPTIMO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

No se enfade mi Señor, si sigo hablando

En el momento de su llamamiento se le había hecho a Abrahánesta promesa: un ti serán bendecidas todas las naciones» (Gn 12, 3).Por un lado Dios elegía a Abrahán y le separaba, junto con sufamilia, del resto de los pueblos y de las familias de la tierra. Pero,por otro, le destinaba a servir de mediador entre El y todas las na ciones. Esta misión de mediador se realizaría, sobre todo, a través delpueblo nacido del viejo patriarca, especialmente a través de Cristo,el gran hered ero de la promesa (Gal 3, 16). Pero ya el propio Abra

287 Decimoséptimo Domingo

s i r ea lmente sus acciones r esponden a l a acusación; y s i no ,lo sabré . 22 Los hombres se volv ieron y se d i r ig i eron a Sodoma,m i en t r a s e l Señ o r s eg u í a en com p añ í a d e A b r ah á n . 23 E n t o n c e sAb rahá n se acercó y d i jo a Dios : ¿Es que vas a des t ru i r a l i nocentecon e l cu lpab le? 24 Si hay c inc uen ta inocente s en l a c iudad , ¿ losd es t r u i r á s y no p e r d ona r á s a l l u g a r p o r l o s c i ncu en t a i nocen t e sque hay en é l ? 25 ¡Lejos de t i t a l cosa! , matar a l i nocente con e lcu lpab le , de modo que l a suer te del i nocente sea como l a del cu l pab le ; ¡ l e jos de t i ! El juez de todo e l mundo ¿no hará jus t i c i a? . . .28 El Señ o r con t e s t ó : S i encu en t r o en l a c i u d ad d e Sod om a c i n cuenta inocentes , perdonaré a toda l a c iudad en a tención a e l los .

27 A b r ah á n r e s p ond i ó : M e h e a t r ev i d o a h ab l a r a m í Señ o r ,yo que soy polvo y ceniza . 2 8 Si fa l t an c inco para e l número decincuenta inocentes , ¿des t ru i r ás , por c inco, toda l a c iudad?

Page 144: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 144/187

hán ejerció personalmen te esta vocación de mediador . Su oraciónen f av o r d e Sod om a y G om or r a , ciudades ajenas a la alianza, es unbuen ejemplo.

Además de su belleza literaria, el diálogo entre Abrahán y elSeñor es denso en contenido. He aquí s u s i d eas m as r e l ev a n t e s :

a) Pod e r i n t e r ce s o r d e A b r ah á n , que pone asimism o de relieve su espíritu abierto y generoso, el cual le lleva a preocuparseno sólo de la familia de Lot, sino de toda la ciudad de Sodom a.

b) La jus t i c i a d iv ina es tá t emperada por l a miser i cord ia . As i'o demuestran las sucesivas con cesiones que hace Dios ante el regateoie Abrahán. Sólo cuando ya no queda otro remedio es cuando cas-liga a Sodoma. Según Jr 5, 1 y Ez 22, 30, Dios habría perdonado aa Jerusalén aun cua ndo no hubiera ha llado en ella más que unjusto.

c) Nuevo sent ido de sol idar idad y jus t i c i a . En el antiguoIsrael estaba muy acentuada la conciencia d e responsabilidad colectiva. Pero se interpretaba generalmente en sentido negativo, encuanto los pecados de uno repercutían en los demás miembros de lacomunida d (cfr Jos 7, 16-26). Abrahán se atreve a sugerir si noseria posible invertir los términos: que la justicia de unos po cosredunde en la salvación de la totalidad. Mejor es perdonar a unamultitud de culpables que condenar a algunos inocentes. En la Nueva

Econom ía así sucedería: la muerte de uno salvaría a toda la humanidad, según había sido ya preanunciado en los oráculos del Siervode Y ave (Is 53).

Lec tura del l i b ro del Génes i s 18 , 20-32 .

En aq u e l l o s d í a s , 20 e l Señ o r d i j o : L a acu s ac i ó n con t r a Sod om ay Gomor ra es fuer te y su pecado es g rave: 2 1 voy a bajar , a ver

Respondió e l Señor : No l a des t ru i r é , s i es que encuent ro a l l í cuar en t a y c i nco . 29 A b r ah á n i n s i s t i ó : Q u i z á no s e encu en t r en m á sq u e cu a r en t a . En a t enc i ó n a l o s cu a r en t a , no l o h a r é . 30 A b r a h á ns igu ió hab lando: Que no se enfade mi Señor s i s igo hab lando.¿Y s i se encuent r an t r e in ta? No lo haré , s i encuent ro a l l í t r e in ta .

3 1 Ins i s t ió Abrahán: Me he a t r ev ido a hab lar a mi Señor , ¿y s is e encu en t r an v e i n t e? R es p ond i ó e l Señ o r : En a t enc i ó n a l o sveinte no l a des t ru i r é . 32 A b r ah á n con t i nu ó : Q u e no s e en f ad emi Señor s i hab lo una vez más . ¿Y s i se encuent r an d iez? Contes tóel Señor : En a tención a los d i ez no l a des t ru i r é .

SALMO RESPONSORIAL

A b r ah á n i n t e r ced e a D i os por la obra de sus manos, p e r o nobas tó e l número de los jus tos . La in ter ces ión cu lminará cuando e lj u s t o . C r i s t o , i n t e r ced a a l Pad r e , para que <mo abandone la obrade sus manos», para que «complete» lo comenzado, que es la salvación del hombre. El Pad r e l o e s cu ch a , y la Iglesia aprende a unirsea la intercesión d e Cristo, porque la misericordia del Padre es eternay aún queda mucho por hacer.

Sal 137, i-2«. 2&C-3. 6-yab. jc-S.

f. C u and o t e i nv oq u é , Señ o r , m e e s cu ch as t e .ÍZ/. C u and o t e i nv oq u é , Señ o r , m e e s cu ch as t e .y . 1 Te doy gracias , Señor , de todo corazón;

delante de los ángeles t añeré para t i ,2 i m e p os t r a r é h ac i a t u s an t u a r i o .

Decimoséptimo Domingo 288

H/. C u and o t e i nv oq u é , Señ o r , m e e s cu ch as t e .Y- **> D ar é g r ac i a s a t u nom b r e ,

% por tu miser i cord ia y tu l ea l t ad .p o r q u e t u p r om es a s u p e r a a t u f am a .

3 C u and o t e i nv oq u é , m e e s cu ch as t e ,acreci s te e l valor en mi a lma.

R7 . C u and o t e i nv oq u é , Señ o r , m e e s cu ch as t e .y . 6 El Señor es sub l ime, se f i j a en e l humi lde ,

y de l e jos conoce a l soberb io .' « C u and o cam i no en t r e p e l i g r os ,

'<> m e cons e r v as l a v i d a .R7 . C u and o t e i nv oq u é , Señ o r , m e e s cu ch as t e .y . 'c Ex t i e nd e s t u b r az o con t r a l a i r a d e m i enem i g o ,

y t u d e r ech a m e s a l v a .

289 Decimoséptimo Domingo

Lectura de l a car ta del Após tol San Pab lo a los Colosenses2 , 1 2 - 1 4 .

H e r m a n o s :12 Por e l bau t i smo fu i s te i s sepu l tados con Cr i s to y habé i s

r esuci tado con é l , porque habé i s cr e ído en l a fuerza de Dios quel o r e s u c i t ó . 13 Es t ab a i s m u e r t o s p o r v u es t r o s p ecad os , p o r q u eno es tabai s c i r cuncidados ; pero Dios os d io v ida en Cr i s to , perdoná nd oos t od os l o s p ecad os . 1 4 B or r ó e l p r o t oco l o q u e nos cond e naba con sus c l áusu las y er a cont r ar io a nosot ros ; l o qu i tó deen medio , c l avándolo en l a cruz .

A l e l u y a

Ver págs. 355-357- Si no se canta puede om itirse. Ins. núm. 39

Page 145: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 145/187

8 El Señ o r com p l e t a r á s u s f av o r e s conm i g o :Señor , tu miser i cord ia es e terna ,no ab and ones l a ob r a d e t u s m anos .

'Bj. C u and o t e i nv oq u é , Señ o r , m e e s cu ch as t e .

SEGUNDA LECTURA

Os dio vida en Cristo, perdonándoos todos los pecado s

El mis ter io de Cr i s to es un mis ter io de muer te y r esur r ección,l l am ad o a r ep e t i r s e en cad a h om b r e mística pero realmente. Segúnla teología de San Pablo, Jesucristo realiza el designio de salvación,verificando primeram ente en si mismo el tránsito doloroso y meritoriode la existencia en la carne a la existencia en el espíritu, del anonadamiento que significa hacerse Siervo (F lp i, 6ss) a la gloria dela resurrección y del señorío.

El c r i s t i ano , a su vez, al ser i n jer tado en Cr i s to por e l bau t i smo(Rm 6, 3-11), conoce u na au t é n t i ca l i b e r ac i ó n , no ya sólo de lassecuencias y signos del pecado, sino d e l p ecad o m i s m o , que paraSan Pablo y para San Juan es la verdadera muerte. El ar t í f i ce dees t e t r á ns i t o , de la existencia en la carne a la existencia en el espí

ritu, es Cristo mismo, a quien el cristiano debe estar, por tanto, profundamente agradecido. El s í m b o l o e s l a m i s m a l i t u r g i a b a u t i s m a l ,tal como se practicaba en tiempo de San Pablo. P ero a e s t e t r á ns i t ode la muerte a la vida d eb e co l ab o r a r e l c r i s t i ano con s u r enu nc i ap e r s ona l , siguiendo las huellas de Cristo. Renuncia dolorosa, porqueen todo hombre la carne y el espíritu sostienen un duro combate (Cal5, Ijss; Rm 6, 12-23; Coi 3, 5-g).

EVANGELIO

Pedid y se os dará

En nuestra oración hay u na p a l ab r a e s enc i a l y que prácticamentetodo lo resume: P A D R E .

Jesús no da fórmulas sino un modelo. El que ora derrama sualma indigente ante el Padre.

U na m e t a l l ena e l d e s eo d e l c r ey en t e : e l R e i no . La sed del Reinoy la seguridad de ser oídos todo lo llena. D ios e s mejor que el am igoy que los padres. Sin abrir nuestros labios, El sab e lo que necesitamos.

.El objeto que nosotros, infaliblemente, conseguirem os está másunido al amor del Padre que a nuestro deseo.

El f ru to del amor es e l Esp í r i tu Santo , fuerza de Dios que todolo domina y llena, y que nos conduce más allá de nuestras metasy de nuestras oraciones. La vida de Jesús fue un a ora ción continua,dominada por la voluntad del Padre.

Orar es decid i rnos ante Dios , esforzarnos por un acercamientocada vez más profund o a su querer, hasta que El n os dé la respuesta

eterna en el Reino. El fin de toda oración es la realización de lavoluntad de Dios, que no siempre coincide co n nuestros deseos. Elamor de Padre interpreta nuestro querer.

>¡* L ec t u r a d el s an t o Ev ang e l i o seg ú n San L u cas 1 1 , 1-13.1 U na v ez q u e e s t ab a J e s ú s o r and o en c i e r t o l u g a r , cu and o

terminó , uno de sus d i sc ípu los l e d i jo : Señor enséñanos a orar,

Decimoctavo Domingo 2 9 0

como Juan enseñó a sus d i sc ípulos . 2 El l es d i jo : Cuando o ré i sdec id: «Padre , san t i f i cado sea tu nombre , venga tu re ino , 3 d a n o sc a da d í a n ue s t r o pa n de l m a ña n a , 4 pe r dón a n o s n ue s t r o s pe c a do s ,po r que t a m b i én n o so t r o s pe r do n a m o s a t o do e l que n o s de bea l g ° . y no no s de jes cae r en l a ten tac ió n . »

5 Y les d i jo : S i a lguno de voso t ros t i ene un amigo y vienedu r a n t e l a m e d i a n o c he p a r a de c i r l e : «A m igo , p r é s t a m e t r e s pa n e s ,* pue s uno de mis amigos ha ven ido de via je y no tengo n ada queofrecerle . » ' Y , desde den t ro , e l o t ro l e respo nde : «No me mo les tes ;l a pue r t a e s t á c e r r a da ; m i s n i ño s y yo e s t a m o s a c o s t a do s : n opue do l e va n t a r m e pa r a dá r t e l o s .» 8 Si e l o t ro ins i s te l l amando ,yo os d igo que , s i no se l evan ta y se los da por se r amigo suyo ,

a l m e n o s po r l a i m po r tun i da d s e l e va n t a r á y l e da r á c ua n toneces i te .9

291 Decimoctavo Domingo

Lec tura de l libro de l Ec les ias tés 1 , 2 ; 2 , 21-23.

i, 2 Vaciedad s in sen t ido , d ice e l P redic ador , | vac ieda d s in sent i d o ; todo es vac iedad. | 2 , 21 Hay quien t raba ja con des t reza , | conhabi l ida d y ac ie r to , | y t i ene qu e legar le su porc ión | a l que no laha t r aba jad o . | Tam bién es to es vac ieda d y gran desgrac ia . |22 ¿Qué saca e l hom bre de todo su t r aba jo | y de los a fanes conqu e t rab a ja ba jo e l sol? | 23 De día do lo res , penas y fa t igas ;de noche no descansa e l co razón . J T a m bi én e s t o e s va c i e da d .

SALMO RESPONSORIAL

El «predicador» (Qohelet) nos ha hablado del vac ío de l a v ida

Page 146: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 146/187

Pues as í os d igo a voso t ros : Pedid y se os da rá , buscad yha l la ré i s , l l amad y se os abr i rá ; 10 porque quien pide , r ec ibe ,quien busca , ha l la , y a l que l l ama se l e abre . 11 ¿Q ué pa d r e e n t r evoso t ros , cuando e l h i jo l e p ide pan , l e da rá una piedra? ¿O s i l epide un pez , l e da rá una se rpien te? 12 ¿O si le pide un huevo, ledará un escorpión? 13 Si voso t ros , pues , que so i s malos , sabéisda r c o sa s bue n a s a vue s t r o s h i j o s , ¿ c ua n to m ás vue s t r o P a d r ece les t i a l da rá e l Espí r i tu San to a los queTse lo p iden ?

DECIMOCTAVO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

¿Qué saca el hombre de iodo su trabajo ?

El autor sagrado n o c o n de n a a bso l u t a m e n t e t o da s l a s c o sa s de lmundo con su frase lapidaria, sino que l a s va lo ra en s í mismas , sinlas dimension es que les da una visión transcende nte, como la cristiana. Breve es la vida del homb re sobre la tierra (Sa b 2, i) y lamayo r parte de ella se pasa entre fatigas (Sal 8g, io). La experien

cia humana es decepcionante; todo se d i s ipa como e l v ien to yapenas deja rastro detrás de si; en el mejor de los casos se puedereunir una gran fortuna que hay que dejar a los herederos. ¿A quése reducen tan tos esfuerzos y fa t igas , si no se llevan consigo losresultados? Ya el libro de la Sabiduría con l a doc t r ina de l a in m o r t a l i da d pe r so n a l da r e spue s t a a esta pregunta (Sab 3, 1-9;5, zss). La revelación del Nuevo Testame nto es definitiva a esterespecto (cfr Mt. 16, 27; 25, 3¿fss; Rm 2, 6; 1 Cor 3, 8; 15, 58...)

h u m a n a , del trabajo, dolor y fatiga. En e ste vacio resuena la palabrade Dios que hemos de escuchar: frente a lo inconsistente, Dios es laroca ; pa ra l a fa t iga , promete e l r eposo y nos guia a él. Pero escuchar su voz es a lgo dec i s ivo : el hombre puede desoírla «endure c iendo e l co razón»; entonces si que perdería todo sentido su saberhumano y su fatiga.

Sal 94, 1-2. 6-7. 8-9.

y. E sc uc ha r e m o s t u vo z , S e ño r .R7 . E sc uc ha r e m o s t u vo z , S e ño r .y . 1 Venid, ac lamemos a l Señor ,

demos ví to res a l a Roca que nos sa lva ;2 en t remos a su presenc ia dándole grac ias ,

v i t o r e án do l o a l so n de i n s t r um e n to s .Iy\ Esc ucha rem os tu voz , Señor .y . 6 E n t r a d , po s t r ém o n o s po r t i e r r a ,

bendic iendo a l Señor , c reador nues t ro .7 Porque é l e s nues t ro Dios

y noso t ros su pueblo ,

e l r ebaño que é l guía .Iy\ Escu cha rem os tu voz , Señor .y . 8 Oja lá escuchéis hoy su voz:

«No endurezcáis e l co razón como en Mer ibá ,como el día de Masa en el desierto,

9 c ua n do vue s t r o s pa d r e s m e pus i e r o n a p r ue bay m e t e n t a r o n , a un que ha b í a n v i s t o m i s o b r a s .»

R7. E sc uc ha r e m o s t u vo z , S e ño r .

Decimoctavo Domingo 2 92

SEGUNDA LECTURA

Buscad los bienes de arriba, donde está Cristo

La v i da n ue va de resucitado que el cristiano ha recibido en el bautismo, que le asemeja profunda y misteriosamente a Cristo — «ya novivo yo, sino Cristo vive en mí» (Gal 2, 19-20; 4, 19; 2 Cor 13, 5;Ef 3, iy)— debe se r a lgo dinám ico , en incesan te progreso y , port a n t o , e n i n c e sa n t e c o m ba t e . De no ser asi, no sería vida, sinomuerte. P orque si San Pablo dice a los Colosenses «estáis muertos»se entiende «muertos al pecado, pero vivos para Dios en CristoJesús.»

Pero es ta muer te mís t i ca a l pecado admi te grados; por eso SanP a b l o i n v i t a a los cristianos a que sigan mortificando sus miembros,es decir, a rea l iza r cada día más pe r fec tamente e l e s tado de muer te

293 Decimonoveno Domingo

EVANGELIOLo que has acumulado, ¿de quién será?

Toda vida hum ana es un eterno buscar la alegría y la felicidad.La riqueza es el símbolo de poder y fuente de seguridad. J e s ú s

rechaza hacerse abogado o juez en las cosas de l a t i e r ra . El vinoa dar la vida, y todo e l poder de l a t i e r ra es incapaz de propor c ionar l a más mín ima segur idad a l a v ida .

El plan de Dios está sobre la intención humana y el hombre nopuede con todo el poder de la tierra adquirir lo que es un dondel amor Padre.

Dios en nuestro mundo es el gran ausente en los grandes plantea

mientos hum anos; sin embargo, es el único que puede plantearnosel interrogante definitivo (v 20) . A l f ina l todo plan humano s in

Page 147: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 147/187

en Cr i s to Jesús (Rm 13, 14; Gal 3, 2j). Que su ser entero y total seapenetrado por Cristo: qu e se hablen en Cristo (2 Co r 2, iy; 12, 9),que trabajen en Cristo (Rm 16, 12); que se amen en Cristo (Rm 16,22 ; 1 Cor 16, 19); que se reciban en Cristo (Rm 16,2); que se saluden en Cristo (Rm 16, 22); en fin, que «se duerman», es decir,que mueran en Cristo (1 Cor 15, 18; 1 Tes 4, 14-16).

Lec tura de la ca r ta de l Apósto l San Pablo a los Colosenses 3 ,1- 5 . 9 - 11 .

H e r m a n o s :1 Ya que habéis resuc i tado con Cr i s to , buscad los b ienes de a l láa r r iba , donde es tá Cr i s to , sen tado a l a de recha de Dios ; 2 aspi rada los bienes de arr iba, no a los de la t ierra . 3 P o r que ha bé i smuer to ; y vues t ra v ida es tá con Cr i s to escondida en Dios . 4 Cua n do aparezca Cr i s to , v ida nues t ra , en tonces también voso t rosaparece ré i s , jun tamente con é l , en glo r ia . 5 D a d m ue r t e a t o dolo te r reno que hay en voso t ros : l a fo rn icac ión , l a impureza , l apas ión , l a codic ia , y l a avar ic ia , que es una ido la t r ía . 9 No sigáise n ga ñán do o s un o s a o t r o s .

Despo jaos de l a v ie ja condic ión humana , con sus obras , 10 yreves t ios de l a nueva condic ión , que se va renovando como ima

gen de su c reador , has ta l l egar a conocer lo . 11 En es te o rdennuevo no hay di s t inc ión en t re judíos y gen t i l e s , c i rcunc isos einc i rcunc isos , bárbaros y esc i tas , e sc lavos y l ibres ; porque Cr i s toes l a s ín tes i s de todo y es tá en todos .

Ale luya

Ver págs. 355-35 7. Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 3 9

Dios es tá abocado a l f racaso .Enriquecerse en Dios es vivi r l a v ida s iguiendo su plan , mi ra r

hac ia los o t ros , abr i rnos en un don cargado de esperanza. Debemossentir que no somos señores , sino administradore s de los bienes dela tierra. Poseerlos sin tener en cuenta a Dios es vanidad.

>}< Le c tur a de l san to Eva nge l io según San Luc as 12, 13-21.E n a que l t i e m po , 13 di jo uno de) públ ico a Jesús : Maest ro , d i l e

a m i he r m a n o que r e pa r t a c o n m i go l a he r e n c i a . 1 4 E l l e c o n t e s tó :H o m br e , ¿qu i én m e ha n o m br a do j ue z o a r b i t r o e n t r e vo so t r o s?1 5

Y di jo a l a gen te : Mirad: g uard aos < le tod a c lase de codic ia .Pues aunque uno ande sobrado , su vida no depende de sus b ienes .16 Y l e s p r o puso un a pa r ábo l a : U n ho m br e r i c o t uvo un a g r a n

cosecha . ' ' Y em pezó a echar cá lculos : ¿Qué haré ? No tengodo n de a l m a c e n a r l á c o se c ha . l s Y se di jo : Haré lo s iguien te :de r r i ba r é l o s g r a n e r o s y c o n s t r u i r é o t r o s m ás g r a n de s , y a l m a c e naré a l l í todo e l grano y e l r es to de mi cosecha . 19 Y e n to n c e sme di ré a mí mismo: «Hombre , t i enes b ienes acumulados pa ram uc ho s a ño s : t úm ba t e , c o m e , be be , y da t e bue n a v i da .» 20 P e r oDios le di jo: «Necio, esta noche te van a exigir la vida. Lo que hasa c um ul a do ¿de qu i én s e r á?» 2 1 Así se rá e l que amasa r iquezaspara s í y no es r i co an te Dios .

DECIMONOVENO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Castigaste a los enemigos y nos honraste llamándonos a ti

Los i s rae l i ta s , oprimidos en Egipto, e x p e r i m e n t a r o n que elSeñor e ra su sa lvador , la noche en que murieron los primogénitos

Decimonoveno Domingo 2 9 4

de los egipcios (Ex 12, 29). Por eso a que l l a n o c he t uvo un a s i gn i f i c a c i ón t r a n sc e n de n t a l para la historia de los hebreos. Les recor da ba l a s p r o m e sa s que Dios había hecho a sus padres (cfr Gn 15,13SS; 46, 3ss); que desde entonces Israel fue un pueblo libre , peroconsagrado al Señor. La primera cena del cordero pascual sirve demodelo a lo que había de ser centro de la vida religiosa y cultual(Ex 12). La participación en un mismo sacrificio simb olizaba launión so l ida r ia de un pueblo en un des t ino común. La liturgiacristiana ha visto prefigurada en la inmolación del cordero pascu alla muerte de Jesucristo, Cordero de Dios, que nos ha librado con sumuerte y resurrección (Jn 1, 29. 36; 1 Cor 5, y) .

Le c tu ra de l l ibro de l a Sabid ur ía 18, 6-9 .

2 9 5 Decimonoveno Domingo

R7. Dichoso e l pueblo a quien Dios escogió .y . 18 Los ojos del Señor están puestos en sus fieles,en los que esperan en su mise r icordia ,

19 para l ibra r sus v idas de l a muer tey r e a n i m a r l o s e n t i e m po de ha m br e .

IG . Dichoso e l pueblo a quien Dios escogió .y . 20 N o so t r o s a gua r da m o s a l S e ño r :

é l e s nues t ro auxi l io y escudo;22 que tu mise r icordia , Señor , venga sobre noso t ros ,

como lo esperamos de t i .IV . Dichoso el pueblo a quien Dios escogió.

SEGUNDA LECTURA

Page 148: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 148/187

6 A que l l a n o c he s e l e s a n un c i ó de a n t e m a n o a n ue s t r o s pa d r e s ,pa ra que tuvie ran án imo a l conocer con ce r teza l a promesa de quese fiaban. 7 Tu pueblo esperaba ya l a sa lvac ión de los inocen tesy la pe rdic ión de los culpables . s P ue s c o n un a m i sm a a c c i ónc a s t i ga ba s a l o s e n e m i go s y n o s ho n r a ba s l l a m án do n o s a t i . 9 Lo shi jos p iadosos de un pueblo jus to o f rec ían sac r i f i c ios a escondidasy de común acuerdo se imponían es ta l ey sagrada : que todos lossan tos se r ían so l ida r ios en los pe l igros y en los b ienes ; y empeza ron a en tonar los h imnos t radic iona les .

SALMO RESPONSORIAL

El pueblo que el Señor escogió es un pueblo oprimido en la esclavitud y los trabajos forzados; es un pueblo so l ida r io en los pe l igrosy en l a bue n a fo r t un a . En la noche de la primera Pascua, e l puebloa gua r da a l S e ño r . Asi debe ser el pue b l o de l a n ue va a l i a n za :pueblo desva l ido que espera l a l ibe rac ión , pueblo solidario queaguarda la libertad, pueblo agradecido, que sigue esperando unfuturo de misericordia.

Sal 32, 1 y 12. 18-19. 20 y 22.

y. Dichoso e l pueblo a quien Dios escogió .K 7. Dichoso e l pueblo a quien Dios escogió .y . 1 Aclamad, jus tos , a l Señor ,

que merece l a a labanza de los buenos;12 dichosa l a nac ión cuyo Dios es e l Señor ,

e l pueblo que é l se escogió como heredad.

Esperaba la ciudad cuyo arquitecto y constructor iba a ser Dios

Entre la «nube de testigos » que la carta a los Hebreos enumeracomo eiemplo y acicate de la perseverancia en la fe, Abrahán ocupala mención más larga (vv 8-iq), y no sin razón. Se destaca magníficamente toda la significación de esa epopeya de fe, por la que elPa t r i a rca ha pasado a se r e l Padre de los c reyen tes (Rm 4, 11-12;Gal 3,y). Muy difícil de calibrar la hondura de aquella «peregrinación » (v 9): léase en Gn 11-22. Abrahán sa le de jándo lo todo , y a sí

mismo , a trás, por la obediencia de la fe, adhe sión a una palabra,que no le indica destino concreto ( «adon de yo te diré» — Gn 12, 1— ) :s in saber adonde va , sabe que obedece a quien no def rauda . Vade peregr ino , r ec ibiendo la promesa , pero no aún la posesión de latierra: sigue pendien do de la palabra y de la aceptación total dequien la dice. Cuando humanamente iodo habla de imposibilidad,recibe con Sara la palabra de una descendencia. De es te ac tode fe — de un hombre sólo y ya gastado— n a c e un a p r o l e i n n um e r a b l e : hijos, pues, de la fe; no de la carne o del hombre. Y queda aúnl a ú l t ima prueba : c ree r por enc ima de l a muer te ; sacrificar a suhijo, el único clavo de la esperanza , el eslabón de la posteridad, unojo salido para ver algo en la noche: eso es. Abrahán tiene que arran

carse los ojos y la vida. Y n o vacila. ¡Increíble! Sólo posible paraquien cree en la resurrección y en quien puede realizarla: Isaac,figura de Jesús muerto y resucitado, prueba definitiva de nuestrafe (cfr 1 Cor 1$, iy-20).

Esta epopeya es una locura, a l go hum a n a m e n t e i n i n t e l i g i b l e . Sus ín tes i s : «c ree r con t ra toda evidenc ia», «espera r con t ra toda esperanza». Pe ro e l lo es l a ga ran t ía de l as rea l idades que no se ven(vv 1-2), las únicas realidades según la carta a los Hebreos. Que

Decimonoveno Domingo 296

Abrahán nos enseñe a creer, a esperar en los ojos del Señor (Sal 32,18-19), en su palabra inquebranta ble (Sb 18, 6-9: primera lecturade hov), y a vivir en espera vigilante (Le 12, 35-40: Evangelio dehoy)'.

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad

Le ctu ra de la car ta a los He bre os 11 , 1 -2 . 8 -19 .

H e r m a n o s : | 1 La fe es segur ida d de lo que se espera , | y p ru eba de lo que no se ve . j 2 Por su fe son r ecordados los ant iguos : ¡8 por fe obedeció A bra hán a l a l l am ada | y sa l ió hacia l a t i e r r aque iba a r ec ib i r en hered ad . | Sal ió s in saber ado nd e iba . ¡ 9 P o rf e v i v i ó com o ex t r an j e r o en l a t i e r r a p r om e t i d a , ! h a b i t a n d o e nt i end a s | — y l o m i s m o I s aac y J a cob , h e r ed e r os d e l a m i s m ap r o m e s a — | 10 m i en t r a s e s p e r ab a l a c i u d ad d e s ó l i d os c i m i en t os |

2 9 7 Decimonoveno Domingo

N u es t r a s eg u r i d ad no d es cans a en nosotros, sino en l a e l ección.Dios es Padre. El existir de los elegidos es entrega continua , desprendimiento y libertad.

El e l eg ido no se a l e ja de l a t i e r r a , vive un yiuevo estilo. Lo queimporta no soy yo, sino los otros.

Es vivir en situación de «éxodo», de marcha, en continuo quehacer. Sab em os q u e e l Señ o r v i ene , El nos sentará a la mesa en suReino.

El d ía de l a venida será inesperado (iTes 5,2). Esta situaciónno l l eva a una espera pas iva e inoperante; es neces a r i a l a e s p e r anz aa c t i v a y creadora, caminar los caminos del Señor.

Esta esperanza nos l l eva a «hambrear» e l Día del Señor , nocon la tranquilidad farisaica que arranca de la propia justicia,sino la esperanza del hijo ante la llegada del padre.

Dios nos lleva a ser f i e l es a nues t ros compromisos t er r enos . No

Page 149: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 149/187

cu y o a r q u i t ec t o y cons t r u c t o r i b a a s e r D i os . | " Po r f e t am b i é nSa r a , cu an d o y a l e h ab í a p as ad o l a ed ad , | ob t u v o f u e r z a p a r afundar un l inaje , ¡ porque se f io de l a p romesa. | 12 Y as í , de unaper son a, y ésa es té r i l , | nac i eron h i jos num eros os , | com o l ases t r e l l as del c i e lo | y como l a ar en a inc on tab le de l as p l aya s .

13 [Con fe mu r ieron todo s és tos , | s in ha be r r ec ib ido l a t i e r r ap r om e t i d a ; | p e r o v i é nd o l a y s a l u d á n d o l a d e l e jo s , | con f e s and oq u e e r an h u é s p ed es y p e r eg r i nos en l a t i e r r a . | 14 Es c l aro que losq u e a s í h ab l an , | e s t á n b u s can d o u n a p a t r i a ; | 1 5 p u es s i añ o r ab an

l a p a t r i a d e d ond e h ab í a n s a l i d o , l e s t ab an a t i em p o p a r a v o l v e r . |16 Pero e l los an s i ab an un a p at r i a mejo r , | l a del c i e lo . | Po r esoDios no t i ene r ep aro en l l am arse su Dios : | po rqu e l es t en ía p re p a r a d a u n a c i u d a d . [ " Por f e A b r ah á n , p u es t o a p r u e b a , | o f re c ió a I saa c: | y er a su h i jo único lo que of r ecía , | e l de s t ina tar iod e l a p r om es a , | 18 d e l cu a l l e h ab í a d i ch o D i os : \ «Isaac cont i nu a r á t u d es cend en c i a . » | 19 Per o A b r ah á n p ens ó q u e D i ost i ene p od e r | h a s t a p a r a r e s u c i t a r m u e r t o s . | Y a s í r e cob r ó aI saac como f igura del fu tu ro . ]

A l e l u y a

Ver págs. 355-357. Si no se canta puede omitirse. Ins. núm. 39

EVANGELIO

Estad preparados

L o p e q u e ñ o , o humilde, lo que no cuenta a los ojos de los hombresde la tierra, abiertos a todo lo grande, a t r ae e l am or d e l Pad r e y ab r een e l co r az ó n d e l h om b r e l a g r an e s p e r anz a d e l R e i no .

somos señores, sino ad ministradores de la tierra. Dios es el Seño r.

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad

>J< Le ctu ra del san to Ev ang el io según San Lu ca s 12 , 32-48 .

En aq u e l t i em p o , d i j o J e s ú s a s u s d i s c í p u l os : 3 2 [ N o t e m a s ,p eq u eñ o r eb añ o ; p o r q u e v u es t r o Pad r e h a t en i d o a b i en d a r os

el r e ino.

3 3

V end ed v u es t r o s b i enes , y d ad l i m os na ; h aceos t a l e gas que no se echen a perder , y un tesoro inagotab le en e l c i e lo ,ado nde no se acerc an los l adro nes n i roe la pol i l la . 3 4 P o r q u e d o n d ees t á v u es t r o t e s o r o , a l l í e s t a r á t am b i é n v u es t r o co r az ó n . ]

3 6 Tened ceñ i d a l a c i n t u r a y encend i d as l a s l á m p ar a s . 36 V o s o t r o s e s t ad com o l o s q u e ag u a r d an a q u e s u s eñ o r v u e l v a d e l ab od a , p a r a ab r i r l e , ap enas v eng a y l l am e . 3 ' D ichosos los cr i adosa qu ienes e l señor , a l l l egar , l os encuent r e en vela : os aseguroque se ceñ i r á , l os hará sentar a l a mesa y los i r á s i rv i endo. 38 Y sil l eg a en t r ad a l a noch e o d e m ad r u g ad a , y l o s encu en t r a a s í ,d i chosos e l los . 39 C om p r end ed q u e s i s u p i e r a e l d u eñ o d e ca s aa q u é h o r a v i ene e l l ad r ó n , no l e d e j a r í a ab r i r u n b oq u e t e . 40 L o

m i s m o v os o t r o s , e s t ad p r ep a r ad os , p o r q u e a l a h o r a q u e m enosp ens é i s v i ene e l H i j o d e l H om b r e .4 1 [ Ped r o l e p r eg u n t ó : Señ o r , ¿ h as d i ch o e s a p a r á b o l a p o r nos o

t r o s o p o r t od os ? 42 El Señor l e r espondió : ¿Quién es e l admini s t r ador f i e l y sol íc i to a qu ien e l amo ha pues to a l f r ente de su ser v i d u m b r e p a r a q u e l e s r ep a r t a l a r ac i ó n a s u s h o r a s ?

4 3 Dichoso e l cr i ado a qu ien su amo a l l l egar lo encuent r e por tánd ose as í . * 4 O s a s eg u r o q u e l o p ond r á a l f r en t e d e t od os s u s

Vigésimo Domingo 2 9 8

b i enes . 4 5 Pe ro s i e l em plea do p iensa : «Mi am o tard a en l l egar» ,

y empieza a pegar l es a los mozos y a l as muchachas , a comer yb e b e r y e m b o r r a c h a r s e ; 4 e l l egará e l amo de ese cr i ado e l d i ay l a h o r a q u e m enos l o e s p e r a y l o d es p ed az a r á , cond ená nd o l o ala pena de los que no son f ieles. " El cr i ado que sabe lo que suam o q u i e r e y no e s t á d i s p u es t o a p one r l o p o r ob r a , r e c i b i r ám u c h os az o t e s ; "8 el que no lo sabe, pero hace a lgo d igno de cas t igo, r ec ib i r á pocos . Al que mucho se l e d io , mucho se l e ex ig i r á ;a l que mucho se l e conf ió , más se l e ex ig i r á . ]

VIGÉSIMO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

29 9 Vigésimo Domingo

Le ctur a del Pro fe ta J erem ías 38 , 4 -6 . 8 -10.

En aq u e l l o s d í a s , * l os p r íncipes d i j eron a l r ey : Muera eseJ e r em í as , p o r q u e e s t á d es m or a l i z and o a l o s s o l d ad os q u e q u ed anen l a c iudad , y a todo e l pueb lo , con semejantes d i scur sos . Esehombre no busca e l b i en del pueb lo , s ino su desgracia . 5 R e s p o n d ió e l r ey Sedecías : Ahí lo t ené i s , en vues t ro poder :El r ey nop u ed e nad a con t r a v os o t r o s .

6 El los cog ieron a J eremías y lo ar rojaron en e l a l j ibe de Mel -qu ías , p r íncipe r ea l , en e l pat io de l a guard ia , descolgándolo consogas . En e l a l j ibe no hab ía agua, s ino lodo, y J eremías se hundióen e l l odo. 8 Ebedmelek sa l ió del pal ac io y hab ló a l r ey : 8 Mi reyy señ o r , es os h om b r es h an t r a t a d o i n i cu am en t e a l p r o f e t a J e r em í as ,

a r r o j á nd o l o a l a l j i b e , d ond e m or i r á d e h am b r e ( p o r q u e no q u ed ab apan en l a c iudad) 10 Ent onces e l r ey o r d enó a Eb ed m e l ek : Tom at r e s h om b r es a t u m and o , y s acad a l p r o f e t a J e r em í as d e l a l j i b e ,

Page 150: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 150/187

Me engendraste hombre de pleitos para todo el país

Este texto resume la tragedia de Jerusalén en los últimos díasantes de su destrucción y la t r ag ed i a p e r s ona l d e J e r em í as frenteal desastre. Dos act i tudes c l ás i cas f r ente a f r ente : e l capr i cho hum ano y l a i n f l ex i b l e t enac i d ad del portavoz de Dios. Sedéelas, reydébil, puesto en el trono por Nabucodo nosor después de la primeradeportación (597) y que, privado de los consejeros reales deportadosentonces, es el juguete de caciques segun dones y de pocas luces, quele arrastran a la mortal política antibabilónica. Y el profeta, fiel

a su misión, intransigente en proclama r la verdad a pesar de la persecución. La verdad es ahora la rendición a Babilonia (vv 2-4) •' "lReino de Dios le es indiferente estar bajo una u otra potencia humana; su única r azón de ser es l a f idel idad a l a Al i anza con e lSeñor , y es ta f idel idad se es tá purgando ahora con e l des t i er roi nc i ad o , donde, c on la prueba, se prepara en la fe en su destino sobrenatural el nuevo Israel (cfr 24 y 20.). De ahí que la cautividad seael punto de mira de Jeremías.

El profeta no habla: suf r e en s i l encio l as consecuencias inev i tables de su f idel idad a la misión. El mismo, en sufrimiento callado,en hondura de fe, es símbolo v iviente de que en esa actitud — como ladel pueblo deportado— está la única salvación posible. Su fe y suesperanza personal — la que le saca del foso— es ejemplo para que«los muchos », el pueblo, «vean y pongan igualmente su confianzaen Dios» (salmo responsorial). Este hombre «de lucha y discordia»(15, 10) prea nuncia esa guerra que lleva consigo la fidelidad in

flexible al Evangelio (Le 12, 45-52: Evangelio de hoy) y es tipo deJesús d oliente, ejemplo de nuestra fe (Hb 12, 1-4: segunda lecturade hoy).

an t e s d e q u e m u e r a .

SALMO RESPONSORIAL

Jeremías, fiel a su vocación profética, termina en la fosa mortal.Allí ex p e r i m e n t a q u e D i os e s t á con él p a r a l i b r a r l o (Jr 1); perotarda y el profeta pide a Dios que se dé p r i sa . Librando a su pro

feta Dios lo acredita y se acredita a sí mismo ante todos los que presencian la inesperada salvación. E ntonces el p rofe ta l ibe radoen t ona u n can t o q u e nos ens eñ a a con f i a r ; y nosotros nos unimosa este canto, para que nos contagie su maravillosa confianza en Dios.

Sal 39, 2. 3. 4. 18.

y . Señ o r , d a t e p r i s a en s oco r r e r m e .R7 . Señ or , d a t e p r i s a en s oco r r e r m e .y . 2 Y o es p e r ab a con ans i a a l Señ o r ;

é l se inc l inó y escuchó mi g r i to .R7 . Señor , date p r i sa en socor rerme,

y . 3 Me levantó de l a fosa fa ta l ,de l a charca fangosa;af i anzó mis p i es sobre roca

y a s eg u r ó m i s p as os .R7. Señ or , d a t e p r i s a en s oco r r o r m e .y . 4 M e p u s o en l a b oca u n cá n t i co nu ev o ,

u n h i m no a nu es t r o D i os .

Vigésimo Domingo 300

Muchos a l ve r lo quedaron sobrecogidos

y confiaron en el Señor.R7 . Señor , da te pr i sa en socor re rme .y . 18 Yo soy pobre y desgrac iado ,

pero e l Señor se cuida de mí ;tú e res mi auxi l io y mi l ibe rac ión ,

Dios mío , no ta rdes .R7 . Señor , da te pr i sa en socor re rme .

SEGUNDA LECTURA

Corram os la carrera que nos toca, sin retirarnos

En su sección exhortativa (aunque toda ella es una exhortación:13 , 22 ) l a ca r ta a los Hebreos nos invi ta , en este domingo y en losd>s siguientes, a la perseverancia en la fe . La nube de testigos es la

30 1 Vigésimo Domingo

cor ramos en la ca r re ra que nos toca , s in re t i r a rnos , | 2 fijos los

o jos en el que in ic ió y comp le ta n ues t ra fe : Jesús , | que renu nc iando a l gozo inm edia to , | sopo r tó l a c ruz , s in miedo a l a ignomin ia , I y aho ra es tá s en tad o a l a de rech a de l Pa dre . | 3 R e c o r dad a l que sop or tó l a oposic ión de los pecado res , | y no os canséi sn i pe rdáis e l án imo. | 4 To dav ía no habé is l l egado , a l a sangre | envuest ra pe lea con t ra e l pecado .

Ale luya

Ver págs. 355-357. Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 39

EVANGELIO

Page 151: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 151/187

lista de campeones de la fe que hace el c. 11. Añadiremos hoy elcaso concreto de Jeremías (Primera lectura), perseguido y triunfadorpor su fe. Lo s s a n to s , bíblicos o no, son e l e jemplo en la lucha pormantenerse f i e les . Pero todos ellos son ejemplos, no en sí mismos,sino com o indicadores del único ejem plo, o bjeto de su propia fe y enquien d ebemo s tener fijos lo ojos todos los creyentes: Jesús. El textomira l a v ida de fe como una ca r re ra o compet ic ión y un pugi la to(vv 1 y 4), símil m uy paulino (cfr Gal 2, 2; 1 Cor 9, 34-26:Flp 3, 12-14...): m a n te n e r l a f e e x i ge t e m p l e de c a m pe o n e s sin

componendas. T o da e s t a ha za ña , que es una lucha contra el pecado,contra todo impedim ento de lastre terreno, e s t á e n vue l t a po r e le jemplo y l a acc ión de Jesús . E l e jemplo : el diablo le propuso elgozo de un triunfo terretre fácil (Le 4, 1-13 y par.) alusión tal veztambién a los intentos de la turba por hacerle rey: o a la transfiguración: o a su condición de Hijo: cfr (Hb 1), pero él lo rechazó porla obediencia al Padre, qu e le llevó al bautismo de sangre (Le 12,49-50: Evange lio de hoy), a la ignominia de la cruz, por lo cualDios lo exaltó en la resurrección y en el triunfo del cielo (punto demira de toda la carta; cfr Flp 2, 6-8). La a c c i ón : J e sús es el quec a p i t a n e a e s t e certamen , el que va al frente con acción efectiva, y elque le da remate, lo acaba, lo cumple, porque él es el que lleva a la

salvación y el que para ello quedó cumplido o perfecto por el sufrimiento. Con ta l ej emplo y acción hay que cor re r s in de sfa l l ec im ien to .

Le c tu ra de l a ca r ta a los Heb reos 12, 1-4 .H e r m a n o s :1 U n a n ube i n g e n t e de e spe c t a do r e s n o s r o de a : | po r t a n to ,

qui t ém ono s lo que nos es to rba | y e l pecad o q ue no s a t a , | y

No he venido a traer paz, sino división

Ante Jesús no caben indi fe renc ias n i s inc re t i smos. Amarsupone ser un cuerpo extraño en el mundo y ser rechazado. Jesúsno nos saca del mundo, nos empuja hacia él.

La neut ra l idad es imposible , El comenzó la lucha: pero la luchacristiana no es matar, es ser bautizado, «sufrir la pasión».

E l Re ino de Cr i s to , más que una paz tranquilizadora, es uncompromiso se r io y constante en la lucha por la paz, que s i e m pr e

es tá más a l lá de toda rea l izac ión humana .Ante la fuerza de Dios, el dolor puede llenar lo más cercan o anosotros. El amor que entra en el mundo encuentra oposición.Esta v ivenc ia de l Evange l io como lucha y compromiso todo lol l ena ; pues el mundo es enemigo de Dios. La meta querida por Diosnos lleva a una situac ión de oposición frente a las realizacionesconcretas de la paz. No dec imos un «no» abso luto a l mundo ,s ino a l a s rea l izac iones h i s tór icas concre tas . No absolutizamos larealidad, no amamos los «ídolos» de este mundo, participamos enel dolor de la creación en la esperanza del nacimiento de los hijos deDios.

»J< Lec tura de l san to Evang e l io según San Luc as 12, 49-53 .

En aque l t i empo, d i jo Jesús a sus d i sc ípulos : 49 H e ve n i do aprender fuego en e l mundo: ¡y o ja lá es tuvie ra ya a rdiendo! s0 T e n .go que pa sa r po r un ba u t i sm o , ¡ y qué a n gus t i a ha s t a que s ec u m p l a ! 5 1 ¿Pensáis que he ven ido a t r ae r a l mundo paz? No,sino división. 5 2 En ade lan te , una fami l ia de c inco es ta rá d ivi -

Vigesimoprimer Domingo 30 2

d i da : t r e s c o n t r a do s y do s c o n t r a t r e s ;

5 3

es ta rán divididos: e lpadre con t ra e l h i jo y e l h i jo con t ra e l padre , l a madre con t ra l ahi ja y l a h i ja con t ra l a madre , l a suegra con t ra l a nuera y l an ue r a c o n t r a l a sue g r a .

VIGÉSIMO PRIMER DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Traerán a todos vuestros hermanos de entre todas las naciones

La división entre los homb res en lenguas, naciones y razas es unode los signos del pecado (cfr Gn u). Significa el triunfo de lasfuerzas de la dispersión sobre las de cohesión; del egoismo sobre el

303 Vigesimoprimer Domingo

Es una l i turgia a esca la mundia l , en la que t o do s l o s pue b l o s

fo r m a n uno solo, e l pueblo de Dios . Un cántico unánime de alabanza expresa la unión de todos. Ha sido un milagro de la fidelidadde Dios, q ue atraviesa toda la historia, y se hace presente hoy a nuestra pequeña comunidad.

Salmo 116, 1. 2.

Y- Id a l mundo en te ro y predicad e l Evange l io (o Ale luya) .1^7. Id a l mu nd o en te ro y predic ad e l Eva nge l io .y . x Alabad a l Señor todas l as nac iones ,

a c l a m a d l o , t o do s l o s pue b l o s .1^7. Id a l mu nd o en te ro y predic ad e l Eva nge l io .y . 2 Fi rme es su mise r icordia con noso t ros ,

Page 152: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 152/187

amor.Un s igno de l poder de Dios y de l a sa lvac ión que ac túa en e l

mundo es l a reun ión de los hombres . D ios mismo se const i tuye enc e n t r o de c o n ve r ge n c i a de todos los pueblos, n aciones y lenguas(cfr 2, j - 5 ; 6o, i-g). Ya no habrá división, hasta el punto de quel o s m i sm o s pa ga n o s , evangelizados por los israelitas serán a suvez por tavoces de Dios , intermediarios de su palabra y de su salvación para los mismo s israelitas infieles (cfr Jn 12 , 32; Hch 2,5-36; Ef 2, 11. 22; Rm o, 4-5; Col 1, 2i-2j).

Lec tura de l P rofe ta Isa ías 66, 18-21.

Es to dice el Señor : | 18 Yo vendré pa ra reun i r | a l a s nac iones detod a lengua : | ven drá n pa r a ve r mi g lo r ia , | 19 l e s da ré una seña l ,y de en t re e l los | desp acha ré supe rvivien tes a l a s nac ione s : | aTars i s , E t iopía , Libia , | Masac , Tu ba l y G rec ia ; | a l a s cos tas l e jan as I que nu nca oyeron mi fama | n i v ie ron mi g lo r ia : | y a nun c ia rán mi g lo r ia a l a s nac iones . | 20 Y de todos los pa íses , comoofrenda a l Señor , | t r a e rá n a tod os vue s t ros he r ma nos | a cab a l loy en ca r ro s y en l i te ras , | en mu los y drome dar ios , | has ta miMon te San to de Je rus a lén | —d ice e l Señor—, | como los i s rae

l i t as , en vas i jas pur as , | t r ae n o f rendas a l tem plo de l Señor . |" De en t re e l los escogeré sace rdo tes y l evi ta s | —dice e l Señor—.

SALMO RESPONSORIAL

El libro de Isaías concluye c on la l l a m a da un i ve r s a l de D i o s at o da s l a s n a c io n e s , y en e l sa lmo resuena ese invi ta to r io un iversa l .

su fidel idad dura por siempre.R7 . Id a l m un do e n t e r o y p r e d i c a d e l E va n ge l i o .

SEGUNDA LECTURA

El Señor reprende a los que ama

Una nueva comparación de la carta a los Hebreos para a n i m a ra sos tener e l combate de l a fe , bajo el ejemplo y la guia de Jesús(ver la Segunda lectura del domingo pasado). En esta competición,más que como un entrenador que trabaja a su pupilo (por interés).Dios ac túa como un padre que cor r ige a su hi jo , no por capricho,sino para su bien, para llevarle al fin transcende nte de la santidad(v 10). La m isma corrección, aunque dura, es el signo de que Diosnos trata com o a hijos; de no serlo, no se tomaría esta molestia(v 8). Por eso, es definición que «Dios cor r ige a quien ama » (citade Prv 3, 11-12). Como una medicina amarga, la corrección produce luego la justicia, es decir, la salud, que es fruto de la paz. Importa subrayar que aquí se llama corrección de Dios a la mismaprueba que la fe sufre en este mund o (cfr 1 Ped 1, 6-y; Sant 1, 2-4):la paz o salvación es fruto del « ejercicio», es decir, del esfuerzo incesante en la carrera. Por eso la comparación continúa pidiendo agilidad y camino s allanados, para un correr sin tropiezo ni claud icación, con citas de Is 35, 3 y Prv 4, 26. Pues l a co r recc ión seña la une j e r c i c i o que ha y que busc a r y ha c e r pe r so n a l m e n t e : esforzarseen entrar de hecho por la puerta estrecha (Le 13, 22-30: E vangelio dehoy). Sólo corriendo se gana la carrera.

Vigesimoprimer Domingo 30 4

Le c tu ra de l a ca r ta a los Heb reos 12, 3-7 . 11-13.

H e r m a n o s :6 H a bé i s o l v i da do l a e xho r t a c i ón pa t e r n a l que o s d i e ro n : |

«Hi jo mío , no rec haces e l cas t igo de l S eñor , | no te enfades porsu reprens ión ; | 6 porque e l Señor reprende a los que ama |y cas t iga a sus h i jos pre fe r idos .» | 7 Aceptad la cor recc ión , porqueDios os t r a t a com o a h i jos , | pues , ¿qué pa dre n o cor r ige a sushijos? ¡ u Ningún cas t igo nos gusta cuando lo rec ibimos, s inoque no s due le ; | pe ro des pués de pa sa r po r é l , | nos da com o f rutoun a v i da ho n r a d a y e n pa z . | 12 Por eso , fo r ta leced las manosdébi les , | robus teced las rodi l l a s vac i la n tes , | 1 3 y c a m i n a d po runa s enda l l ana : | a s í el p ie co jo , en vez de re to rce rse , se c ura rá .

A l e l uya

Ver págs. 355-357. Si no se canta puede omitirse. Ins. núm. 39

305 Vigesimosegundo Domingo

pocos los que se sa lven? Jesús l es d i jo : 2 4 Esforzaos en en t ra r

po r l a pue r t a e s t r e c ha . O s d i go que m uc ho s i n t e n t a r án e n t r a ry n o po d r án . 2 5 Cuando e l amo de la casa se l evan te y c ie r re l apuer ta , os quedaré i s fue ra y l l amaréi s a l a puer ta d ic iendo:«Señor , ábrenos» y é l os repl ica rá : «No sé quiénes so i s . » 26 E n tonces comenzaré i s a dec i r : «Hemos comido y bebido con t igoy tú has enseñado en nues t ras p lazas .» 27 Pero é l os repl ica rá : «N 0

sé quiénes so i s . A le jaos de mí , ma lv ado s . » 28 E n to n c e s s e r á e l l l a n toy e l r echina r de dien tes , cuando veáis a Abrahán , I saac y Jacoby a todos los profe tas en e l Re ino de Dios y voso t ros os veái sechados fue ra . 29 Y vendrán de Or ien te y Occ iden te , de l Nor tey de l Sur y se sen ta rán a l a mesa en e l Re ino de Dios . 30 M i r a d :ha y ú l t i m o s que s e r án p r i m e r o s y p r i m e r o s que s e r án ú l t i m o s .

Page 153: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 153/187

EVANGELIO

Vendrán de Oriente y Occidente y se sentarán a la mesaen el Reino de Dios

La pregunta por el «fin » plantea esta respues ta esca to lógica deJ e s ú s . Lucas reúne una serie de frases, que Mateo coloca en otros

textos.El problema \io está resuelto por Jesús de una manera teórica; E l

ha ven ido a sa lva r y urge e invi ta a l a lucha por l a sa lvac ión .Los hom bres tienden a limitar la salvación a su grupo, a su casta;

los judíos la limitaban al Pueblo de Israel.Para Jesús el problem a se plantea a otro nivel. No es e l pueblo ,

l a raza o l a sangre lo que da l a en t rada en e l r e ino , s ino la grac iade Dios y la apertura humilde y penitente del hombre.

Todo se rá imposible a l f ina l cuando la puerta esté cerrada y elbanquete eterno haya comenzado.

El con tac to f í s ico con Jesús y l a comunidad de sangre no bas tan ,el dolor posterior es importan te... sólo la gracia pued e producir el

gran milagro. Dios se entrega a los que no van a El con presupuestos.No digamos a Dios : «somos los más dignos»; d igámosle de cora

zón : « te neces i tamos más que nadie».

iff Lec tura de l san to Evan ge l io según San Lu cas 13, 22-30.

E n a que l t i e m po , J e sús , 22 de c a m i n o ha c i a J e r usa l én , r e c o r r í ac i uda de s y a l de a s e n se ña n do . 2 3 U n o l e p r e gun tó : S e ño r , ¿ s e r án

VIGÉSIMO SEGUNDO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Hazte pequeño y alcanzarás el favor de Dios

El autor sagrado expone, en estilo sapiencial, una doctrina hondamente humana; pues e l ho m br e hum i l de que actúa con llaneza ymansedumbre se ga n a r á i n duda b l e m e n t e e l a f e c to de t o do s . Por

debilidad humana los socialmente encumbrados están más expuestosa los embates de la soberbia. Por eso es buen consejo el del sabio-c ua n to m ás e l e va do e s t é un o m ás de be hum i l l a r s e . En compensación aumentará el aprecio ante los hombres y, más estimable aúnserá acepto al Señor (cfr Ez 21, 31; Le 14, 10: del Evang elio ciéhoy). Dios es el verdaderamente bueno (Le 18, ig) y grande (Sal85, 10; g5, 4) y el humilde se complace en alabarle. El corazón delsoberbio, replegado en si mismo, está herido de muerte; el corazónen donde habita la sabiduría de Dios está siempre abierto a las insinuaciones del bien y las recibe con gozo.

Le c tur a del l ibro de l Ec les iás t i co 3 , 19-21. 30-31.

19 Hijo mío , en tus asun tos procede con hum i ldad | y te quer r án m ás que a l ho m br e ge n e r o so . | 20 H a z t e pe que ño e n l a s g r a n dezas hum ana s , | y a lcanz arás e l favor de Dios ; j 21 po r que e sgran de la m ise r icordia d e Dios , | y reve la sus sec re tos a los humi ldes . I 30 No cor ras a cura r l a he r ida de l c ín ico , | pues no t i enencura , e s bro te de mala p lan ta . | 3 1 El sabio aprec ia l a s sen tenc iasde los sabios , | e l o ído a te n to a l a sabidur í a se a leg ra rá .

Vigesimosegundo Domingo 3 0 6

SALMO RESPONSORIAL

Humi ldad y senci l l ez son consejo sap iencia l , de buen sentirhumano, pero t a m b i é n s o n b i e n a v e n t u r a n z a , porque preparan pararecibir el reino de los cielos. Dios libró a los pobres y oprimidos, losguió por el desierto, les preparó tierra y c asa. L os p ob r e s s on d i chosos y se alegran con la promesa y la bondad del Señor «Padrede huérfanos i>.

Sal 67, 4-5»c. 6-736. 10-11.

y. H as p r ep a r ad o , Señ o r , t u ca s a a l o s d es v a l i d os .É 7. H as p r ep a r ad o , Señ o r , t u ca s a a l o s d es v a l i d os .

y \

4

L os j u s t o s s e a l eg r an ,gozan en l a p resencia de Dios ,r eb os and o d e a l eg r í a .

5

307 Vigesimosegundo Domingo

Jesús, ha «acercado » al cr i s t i ano a l a paz del c i e lo : como ciuda

dano de la Jerusalén celeste y en la corte de Dios Ju ez y de CristoMediador, es conciudadano de los ángeles — los primeros en estacorte— y de los justos que ya han concluido su carrera y han sidoconsuma dos en la fe por Jesús (cfr 12,2). Mejor que «ha acercado»h ay q u e t r ad u c i r « h a h ech o en t r a r » : el verbo, frecuente en la carta(4 , 26 ; 7, 25; 10, 22...), aquí en perfecto, lo concibe como un hechocumplido, como un estado permanente: el cr eyente , por l a par t i c i pación de í e (11 ,1) , es tá ya con Cr i s to en e l santuar io ce l es t i a l .Los mismos justos del Antiguo Testamento, «consumados en la fe»,no llegaron a serlo «sin o fuera de nosotros » (11, 40). La diferenciaes sólo de la fe y la esperanza a la realidad consuma da. Y en estasituación de justicia apacible, el amor h a sustituido al temor de la

Antigua Alianza. Sin signos llamativos com o entonces, sólo hayque ejercitarse en una fe callada y humilde, como enseñan hoy lasotras lecturas.

Page 154: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 154/187

" C an t ad a D i os , t ocad en s u h o no r ,bb alegraos en su p resencia ,

íy '. Ha s p rep ara do, Señor , tu casa a los desv al ido s .y . e Pad r e d e h u é r f anos ,

p r o t ec t o r d e v i u d as .D i os v i v e en s u s an t a m or ad a .

' « Dios p repara casa a los desval idos ,'í> l ibera a los cau t ivo s y los en r iqu ec e .

1 ^ . H a s p r ep a r a d o , Señ o r, t u ca s a a l o s d es v a l i d os .

y .

10

D er r am as t e en t u h e r ed ad , oh D i os , u na l l u v i a copiosa,a l i v i a s t e l a t i e r r a ex t enu ad a ;1 1 y t u r eb añ o h ab i t ó en l a t i e r r a

q u e t u b ond ad , oh D i os , p r ep a r ó p a r a l o s p ob r e s .ry". Ha s p re par ado , Señor , tu casa a los desv al id os .

SEGUNDA LECTURA

Os habéis acercado al monte Sión, ciudad del Dios vivo

Dentro de su exhortación a perseverar en la fe, bajo la guia deJesús (ver los doming os prece dentes), este pasaje de la .carta a los

Hebreos s u b r ay a e l f r u t o d e l a p e r s ev e r anc i a : la justicia apacible,o la salvación en la paz, v 11; y s u m o t i v o : la situación del cristianoen el mundo nuevo del cielo que, en contraposición con las realidades«sensibleso y cad ucas de la Antigua Alianza, es el nervio detoda la carta. La teofania del Sinai, marco de la Alianza, produjo,con su aparato sensible y pasajero (citas de E x 19, 18; Dt 4, 11)un espíritu de temor. Pero l a N u e v a A l i a n z a , por la mediación de

Le ctu ra de l a ca r ta a los He breo s 12 , 18-19 . 22-24» .

H e r m a n o s :18 Vo sot ros no os habé i s a cerca do | a u n m on te t a ng ib le , |

a un fuego enc endido , | a denso s nubar ro nes , ¡ a l a t o r m en t a , |a l sonido de l a t rompeta ; | 19 ni habé i s o ído aquel l a voz ¡ que e lpueb lo , a l o í r l a , ¡ pid ió que no l es s igu iera hab lando. | 22 V os o t r o sos hab é i s ac ercado j a l m on te Sión, j c iudad de Dios v ivo, | J e

rusalén del c i e lo , \ a l a a s am b l ea d e i nnu m er ab l e s á ng e l e s , |

23

a lacongrega ción de los p r imo géni to s inscr i tos en e l c ie lo , | a D ios ,juez de todos , | a l as a lmas de los jus to s que ha n l l egado a su des t ino I 2i" y a l M ed i ad o r d e l a nu ev a a l i anz a , J e s ú s .

Aleluya

Ver págs. 355-357- Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 3 9

EVANGELIO

Todo el que se enaltece será humillado; y el que se humillaserá enaltecido

Jesús en cada instante de su vida y partiendo de la vida ordinariailumina lo profundo, lo misterioso, la relación Dios-Hom bre.

Fr en t e a D i os no s e p u ed en p r e s en t a r t í t u l o s y d e r ech os . Lo sescribas y fariseos conocían la ley, cumplían las cosas más insignificantes; pero no ofrecían a Dios el único don que podemo s hacerle:«nuestra necesidad ».

Vigesimotercer Domingo 308

Dios no neces i t a de los hombres ; pero ha querido esconderse en

los pobres y necesitados para que pudiéramo s encontrarnos fácilmente con El.Los hombres miramos constantemente la respuesta. No sabemos

dar, si no es para recibir; no sabemos perdernos en una entrega quesólo espera la respuesta de Dios al final del camino.

Darse en la esperanza. Creer que el «ser» es «dar » y que el poderdar es el mayor don que Dios puede dar al hombre.

Toda la vida está dirigida por la fuerza del amor y por la espe ranzade la vida, que sólo Dios pued e dar.

Así se unen estos dos pequeños trozos evangélicos. Los primeros,l os que se buscan a s í mismos , se p i erden; aquel los que se p i erdenen u na en t r eg a s i n e s p e r anz as t e r r e s t r e s , t od o l o r ec i b en .

•{< Le ctur a del san to Evange l io según San Luc as 14 , 1 . 7 -14.

309 Vigesimotercer Domingo

su sabiduría. Las posibilidades del hombre para co nocer las verdades

de orden religioso y moral son muy precarias, corno atestigua laexperiencia dolorosa de la historia. E l h o m b r e , enraizado en latierra, s e s i en t e m á s s o l i d a r i o con l o s b i enes p u r am en t e t e r r enos ,t em p or a l e s , t r ans i t o r i o s ; espontáneamente í r ena los impul sos delesp í r i tu hacia lo inm ater i a l , ce l es t i a l, i nm or ta l . Si con dificultadllegamos a discernir lo directamente exper imentable ¿cómo podrem ospenetrar en lo divino? (cfr Is 53, 9). En el mundo de lo divinosolamente Dios nos puede introducir, comu nicándonos su sab iduríapor medio de su Hijo y del Espíritu Santo (cfr MI 11, 2j; Le 10,22 ; 1 Cor 2, 10-16).

Le ctu ra del l i b ro de l a Sab idur ía 9 , 13-19.13 ¿Qué hom bre con oce e l des ignio de Dios , | qu ién com pren de

lo que Dios qu iere? | 1 4 L os p ens am i en t os d e l o s m or t a l e s s on1 5

Page 155: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 155/187

1 Ent ró J esús un sábado en casa de uno de los p r incipales far i seos pa ra comer , y e l los l e es ta ban esp iando . ' No tan do que losconv i d ad os e s cog í an l os p r im er o s p u es t o s , l e s p r op u s o e s t e e j em p l o :

8 C u and o t e conv i d en a u na b od a , no t e s i en t e s en e l p u es t op r i nc i p a l no s ea q u e h ay an conv i d ad o a o t r o d e m á s ca t eg o r í aq u e t ú ; 9 y vendrá e l que os convidó a t i y a l o t ro , y t e d i r á ;Cédele e l pues to a és te . Entonces , avergonzado, i r ás a ocupar e lú l t i m o p u es t o . 10 A l r ev é s , cu and o t e conv i d en , v e t e a s en t a r t een e l ú l t i m o p u es t o , p a r a q u e , cu and o v eng a e l q u e t e conv i d ó ,

t e d i g a : A m i g o , s u b e m á s a r r i b a . En t onces q u ed a r á s m u y b i enan t e t od os l o s com ens a l e s . 1J Por q u e t od o e l q u e s e ena l t eceserá humi l l ado; y e l que se humi l l a será enal tec ido.

12 Y d i j o a l q u e l o h ab í a i nv i t ad o : C u and o d es u na com i d ao u na cena , no i nv i t e s a t u s am i g os n i a t u s h e r m anos n i a t u sp a r i en t e s n i a l o s v ec i nos r i cos ; p o r q u e co r r e s p ond e r á n i nv i t á n d o t e y q u e d a r á s p a g a d o . 1 3 C u and o d es u n b anq u e t e , i nv i t a apobres , l i s i ados , cojos y c i egos ; 1 4 d i ch os o t ú , p o r q u e no p u ed enp ag a r t e ; t e p ag a r á n cu and o r e s u c i t en l o s j u s t o s .

VIGÉSIMO TERCER DOMINGOPRIMERA LECTURA

¿Quién comprende lo que Dios quiere ?

Los designios o planes de Dios son insondables para el hombre(cfr Is 40, 13; Rm 11, 34; 1 Cor 2, 6-16J, a menos que los revele

m e z q u i n o s I y nu es t r o s r az onam i en t os s on f a l i b l e s ; ] p o r q u ee l cu e r p o m or t a l e s l a s t re d e l a l m a | y la t i end a t e r r e s t r e ab r u m al a m en t e q u e m ed i t a . | 16 A p enas conocem os l a s cos as t e r r enas |y con t r ab a j o enc on t r am os l o q u e e s t á a m a no : | ¿ Pu es q u i é nras t r eará l as cosas del c i e lo , | 17 quién cono cerá tu des ignio , | s itú no l e das sab idur ía | env iando tu Santo Esp í r i tu desde e l c i e lo? |18 Sólo as í serán r e ctos los camin os de los t er r e s t r es , | l os hom bresap r en d e r á n l o q u e t e ag r ad a ; | " y s e s a l v a r á n con l a s ab i d u r í a |l os que te agradan, Señor , desde e l p r incip io .

SALMO RESPONSORIAL

L a l ec t u r a nos h a h ab l ad o d e l i m i t ac i ó n , incluso frustración delhombre, y de la sabiduría que Dios concede para salvarlo y guiarlo.El s a l m o con t i nú a e s t a m ed i t ac i ó n , subrayando el l í m i t e t em p or a l h om b r e , el paso de las generaciones, ante la mirada permane nte deDios. Es sabiduría, sensatez, calcular nuestros años contados; perola salvación viene cuando D ios hace fecundas las obras de nuestrasmanos. En Cristo, sabiduría del Padre, la fecundidad de su obrasupera definitivamente el límite de su condición human a.

Sal 89, 3-4. 5-6. 12-13. 14 y 17.

f. Señor , tú has s ido nues t ro r efug iod e g ene r ac i ó n en g ene r ac i ó n .

R7 . Señor , tú has s ido nues t ro r efug iod e g ene r ac i ó n en g ene r ac i ó n .

Vigesimotercer Domingo 310

y . 3 Tú r ed u ces e l h om b r e a p o l v o ,d ic i endo: «Retornad , h i jos de Adán.»

4 Mil años en tu p resenciason un ayer , que pasó ,u na v e l a noc t u r na .

R7 . Señor , tú has s ido nues t ro r efug iode generación en generación.

y . 5 L os s i em b r as añ o p o r añ o ,com o h i e r b a q u e s e r enu ev a ;

6 que f lorece y se r enueva por l a mañana,y por l a t arde l a s i egan y se seca .

R7 . Señor , tú has s ido nues t ro r efug iode generación en generación.

f. 12 Ens é ñ anos a ca l cu l a r nu es t r o s añ osp a r a q u e ad q u i r am os u n co r az ó n s ens a t o .

13 V u é l v e t e , Señ o r , ¿ h as t a cu á nd o?

31 1 Vigesimotercer Domingo

Tanto cariño le profesa p or este motivo que no duda en estimarlocomo a su propio corazón. C on gusto lo retendría a su lado para qu ele sirviera e n lugar de Filemón, a quien P ablo convirtió tambiéna la fe; pero de nuevo su delicad eza renun cia a ello, para que élobre con libertad. Insinúa Pablo l a hu ida del esc l avo como prov i d enc i a l : Dios lo ha permitido para q ue l o r ecobre no ya comos i e r v o , s i no com o h e r m ano por el bautismo. Asi le será doblementeútil: en lo material y en lo apostólico.

En resumen: s e ex p one en esta sección epistolar l a doct r inapau l ina sobre l a d ignidad del cr i s t i ano y e l amor mutuo, comor es o r t e p a r a e l p e r d ó n , la comprensión y el trato entre los homb res.

L ec t u r a d e la c a r t a d e l A p ó s to l San Pab l o a F i l em ó n 9 6 -1 0 .1 2 - 1 7 .

Q u e r i do h e r m a n o : | 9f> Yo , Pa b lo , anc iano y p r i s ionero por

Page 156: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 156/187

Ten compas ión de tus s i ervos .R7 . Señor , tú has s ido nues t ro r efug io

de generación en generación.y '. 14 Por l a m añ ana s ac í anos d e t u m i s e r i co r d i a ,

y toda nues t r a v ida será a l egr ía y júb i lo ;17 baje a nosot ros l a bondad del Señor

y h ag a p r ó s p e r a s l a s ob r a s d e nu es t r a s m anos ,í^ . Señor , tú has s ido nue s t ro r efug io

d e g ene r ac i ó n en g ene r ac i ó n .

SEGUNDA LECTURA

Recíbelo no como esclavo, sino com o herman o querido

Esta b reve carta de Pablo constituye un testimonio de la delicadezay finura con que el Apóstol trata a sus fieles. En nuestro pasaje aducePablo una serie de razones para que Filemón-perd one la felonía deOnésimo y lo reciba como a un hermano.

Pablo hac e constar el derecho a emplear su autoridad apostólicapara imponerle una orden, pero pref i er e apelar a su car idad (v 8)Este es el motivo de exponer su condición presente: anciano y prisionero por Cristo. El perdón para Filemón no supondrá un sacrificiomayor que la prisión que el anciano Pablo sufre por su apostolado.

Pero e l m o t i v o q u e p r i nc i p a l m en t e e s g r i m e e l A p ó s t o l en supetición es l a f r a ternidad cr i s t i ana , efecto de nuestra incorporacióna Cristo por el bautismo. Intercede n ada m enos que por su hijo espiritual, a quien entre cadenas le ha dado la vida sobrenatural (v 10).

Cr i s to J esús , | 10 t e r ecom iendo a Onés imo, m i h i jo , | a qu ien heengendrado en l a p r i s ión; | 12 t e l o env ío como algo de mis ent r a ñ a s . I 13 M e h u b i e r a g u s t ad o r e t ene r l o j u n t o a m í , | p a r a q u eme s i rv i er a en tu lugar ¡ en es ta p r i s ión que suf ro por e l Evangel io; \ 1 4 pero no he que r ido r e ter lo s in co nta r con t igo: | as í meharás es te favor no a l a fuerza , s ino con toda l iber tad . [ 1 5 Quizás e ap a r t ó d e t i | p a r a q u e le r ecob r e s ah o r a p a r a s i em p r e ; | " y n ocom o e s c l av o , s i no m u ch o m e j o r : | com o h e r m ano q u e r i d o . [ S i

yo lo qu ie ro t a nt o , | cuá nto m ás lo has de que rer tú , | com oh om b r e y com o c r i s t i ano . | 1? S i m e cons i d e r a s com p añ e r o t u y o , |r ec íbelo a é l como a mí mismo.

Aleluya

Ver págs. 355-357 . Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

EVANGELIO

El que no renuncia a todos sus bienes, no puede ser discípulo mío

¿Qué es necesar io para ser d i sc ípu lo de J esús? Es ta p reguntada unidad a la lectura. A b a n d o n a r l o t o d o , libertad absoluta, pobrera... aparenteme nte todo es negativo; pero en realidad todo es ganancia. Se necesita un vacío para ser l l enado, una disponibilidad,ser poseído por el Otro, Jesús debe ocupar el primer puesto en elcorazón del hombre.

Vigesimocuarto Domingo 3 12

El s e r c r i s t i ano l l ev a cons i g o u na t r em end a ex i g enc i a , es viv i ru n a n u e v a e x i s t e n c i a cuyo desarrollo son las persecuciones, eldolor, la cruz. Ser discípulo de Jesús ex i g e u na p r ep a r ac i ó n i n t ens a , com o l a d e aq u e l l o s q u e v an a cons t r u i r u na ca s a o com enz a ru na g u e r r a . Ellos se preguntan por sus posesiones y posibilidades...el cr i s t i ano, para seguir a Cristo, s e d eb e p r eg u n t a r : ¿ cu á n t o m ef a l t a p a r a no p os ee r nad a? ¿qué me separa de la libertad total?

Para seguir a Cristo la única exigencia es la renuncia y la entregatotal al servicio.

tf? L ec t u r a d e l s an t o Ev ang e l i o s eg ú n San L u ca s 1 4, 25-33.

E n a q u e l t i e m p o , 2 5 m u ch a g en t e acom p añ ab a a J e s ú s ; é l s evolv ió y l es d i jo : 26 Si a lguno se v i ene conmigo y no pospone a supadre y a su madre , y a su mujer y a sus h i jos , y a sus hermanos

313 Vigesimocuarto Domingo

como pueblo suyo (« ¡Anda, baja!, porque t u pueblo...») y está dispuesto a empezar algo nuevo. «De ti, en cambio, haré un granpueblo», dice a Moisés. Es d ecir, el pueblo elegido será raído de latierra y todo empezará de nuevo, como en los días de Abrahán(Gn 12, 2).

2. Moisés fue celebrado por la historia com o el g ran in ter cesor(Jr 15, 1). En realidad así lo presentan los relatos del Pentateuco:intercede en favor del faraón y los egipcios (Nm 12, 13); intercede,sobre todo, a favor de su pueblo (Ex $,22-23; 32, 30-32; Nm 11, 2;Dt 20, 2¡-2g.) Moisés no trata de disculpar al pueblo que considerainexcusable, sino que apoya su p legar i a en Dios mismo: en supalabra que prometió con juramento a los Patriarcas (v 13) y en

su obra, que ha comenzado a manifestarse grandiosa e imponenteen la salida de Egipto. ¿Cómo habría de interrumpirla ahora? (v 11).

3. El Señ o r r enu nc i ó a l m a l con q u e h ab í a am enaz ad o a s u

Page 157: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 157/187

y a sus hermanas , e i nc luso a s í mismo, no puede ser d i sc ípu lom í o . 2 ' Quien no l l eve su cruz det r ás de mí , no puede ser d i sc í p u l o m í o . 28 Así , ¿qu ién de vosot ros , s i qu iere cons t ru i r una tor r e ,no se s i enta p r imero a ca l cu lar l os gas tos , a ver s i t i ene parat e r m i n a r l a ? S9 No sea que, s i echa los c imientos y no puedeacabar l a , se pongan a bur l ar se de é l l os que mi ran, 30 dic i end o : «Es te ho m bre empe zó a con s t ru i r y no ha s ido capaz deacab a r . »

3 1 ¿O qué r ey , s i va a dar l a bata l l a a o t ro r ey , no se s i enta

pr imero a del iberar s i con d iez mi l hombres podrá sa l i r a l pasodel que l e a taca con veinte mi l? s a Y s i no, cuando e l o t ro es tátodavía l e jos , env ía l egados para ped i r condic iones de paz .33 L o m i s m o v os o t r o s : e l q u e no r enu nc i a a t od os s u s b i enes , nopuede ser d i sc ípu lo mío.

VIGÉSIMO CUARTO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

El Señor se arrepintió d e la amenaza que había pronunciadoRelato homogén eo en tres tiempos: proceso del Señ or contra su

pueblo (vv y-10); intercesión de Moisés (vv 11-13); el perdón divino, (v 14).

1. Apenas había tenido lugar la conclusión de la alianza delSinaí (Ex 24, 3-8), cuando e l p u eb l o v i o l ó g r av em en t e sus clausulas. El Señor cons idera ro to e l pacto , no reconoce ya a Israel

p u eb l o . «¿Cóm o voy a dejarte, Efraín, cómo entregarte, Israel?...Mi corazón se me revuelve dentro a la vez que mis entrañas se estremecen. No ejecutaré el ardor de mi cólera, no volveré a destruir aEfraín, porque soy Dios, no hombre; en medio de ti, yo el Santo, yno me gusta destruirá. (Os 11, 8-9). «¿Acaso olvida una mujer a suniño de pecho, sin com padecerse del hijo de sus entrañas? Puesaunque ella se olvidase, yo no te olvidaría? (Is 4 9, 15-16). «Estandoél todavía lejos, le vio su padre y, conmovido, corrió, se echó a sucuello y le besó efusivamente » (L e 15, 20: del Evangelio de hoy).

Lec tura del li b ro del É xod o 32 , 7 -11 . 13-14 .

En aqu el los d ías , ' d i jo e l Señor a Moisés : An da, baja del mon te ,que se ha perver t ido tu pueb lo , e l que tú sacas te de Egip to .8 Pr on t o s e h an d es v i ad o d e l c am i no q u e y o l e s h ab í a s eñ a l ad o .Se han hecho un toro de meta l , se pos t r an ante é l , l e of r ecen sacr i f icios y proclaman: «Este es tu Dios, Israel , el que te sacó deEg i p t o . » 9 Y el Señor añad ió a Moisés : Veo que es te pueb lo es unpueblo de dura cerv iz . 10 Por eso dé jame: mi i r a se va a encendercont r a e l los has ta consumi r los . Y de t i haré un gran pueb lo .

1 1

Entonces Moisés sup l i có a l Señor su Dios : ¿Por qué , Señor ,se va a encender tu i r a cont r a tu pueb lo , que tú sacas te de Egip tocon g r an p od e r y m ano r ob u s t a? 1 3 A cu é r d a t e d e t u s s i e r v os ,A b r ah á n , I s aac y J acob , a q u i enes j u r a s t e p o r t i m i s m o d i c i end o :«Mul t ip l i caré vues t r a descendencia como l as es t r e l l as del c i e lo ,y toda es ta t i e r r a de que he hab lado se l a daré a vues t r a descendencia para que l a posea por s i empre .» 1 4 Y el Señor se ar r ep int i ó d e l a am enaz a q u e h ab í a p r onu nc i ad o con t r a s u p u eb l o .

Vigesimocuarto Domingo 314

SALMO RESPONSORIAL

Dios acep ta l a in ter ces ión de Moisés y p e r d ona e l p ecad o de supueblo. U n es p í r i t u h u m i l d e y contrito r econoce l a cu lpa y apela ala misericordia: este es el verdadero sacrificio que Dios aceptaporque es don profundo del hombre. Al conceder su perdón, comouna nueva creación. Dios env ía su Esp í r i tu , que renueva al hombrepor dentro, lo hace firme, lo llena de alegría. V ayamo s al Padre, puesCristo, nuestro Moisés, pide perdón por nosotros.

Sal 50, 3-4. 12-13. 17 y 19.

y . M e p on d r é en cam i no ad on d e e s t á m i p ad r e .R7. M e p on d r é en cam i no ad on d e e s t á m i p ad r e .y . 3 Miser i cord ia , Dios mío, por tu bondad ,

p o r t u i nm ens a com p as i ó n b o r r a m i cu l p a .

315 Vigesimocuarto Domingo

en f e r m o , que necesita de médico y de perdón. Pablo, au n con t od os

SMS privilegios de apóstol, al final de SIÍ vida se cuenta entre lospecadore s: «el primero de ellos soy yo».

Dios nos habla por medio de experiencias., entre las que hemos decontar la nuestra. La vivencia de Pablo es un ejemplo con el que Diosnos hace ver cómo su mensaje se hace personal al encarnarlo ennuestra propia vida.

L ec t u r a d e l a p r i m er a ca r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a T i m o t eo1, 12-17.

12 D oy g r ac i a s a C r i s t o J e s ú s nu es t r o Señ o r [ que me h izocap az , se f io de m í | y me conf ió es te m ini s ter io . | 13 Eso que yo

an tes er a un b las femo, | un per segu idor y un v iolen to . | Pe roD i os t u v o com p as i ó n d e m í , ¡ p or q u e y o no e r a c r ey en t e ¡ y n osab ía lo que hacía . | 14 D i os d e r r och ó s u g r ac i a en m í , | d á nd om ela fe y e l amor cr i s t i ano. | 1 5 Podé i s f i aros y acep tar s in r eserva

Page 158: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 158/187

4 L av a d e l t od o m i d e l i t o ,l i m p i a m i p ecad o .

K 7. M e p ond r é en cam i no ad ond e e s t á m i p ad r e .y . 12 Oh Dios , cr ea en mí un corazón puro,

r enu é v am e p o r d en t r o con e s p í r i t u f i r m e ;13 no me ar rojes l e jos de tu ros t ro ,

no m e q u i t e s t u s an t o e s p í r i t u .1^7. Me pon dré en ca mi no ado nde es tá mi padre .

y .17

Señor , me abr i r ás los l ab ios ,y m i b o c a p r o c l a m a r á t u a l a b a n z a .19 Mi sacr i f i c io es un esp í r i tu quebrantado,

u n co r az ó n q u eb r an t ad o y h u m i l l ad o t ú no l o d es p r ec i a s .1 7. Me pon dré en ca m ino ad on de es tá mi padre .

SEGUNDA LECTURA

fesús vino al mundo para salvar a los pecadores

Si l a ex p e r i enc i a c r i s t i ana d e Pab l o es tan profunda, ello es

debido a que t u v o com o b as e u n e s t ad o d e p ob r ez a e s p i r i t u a l enla que vivió largo tiempo (Rm 11, 32; Ef 2, 3) y de la que Dios,«rico en amor» (Ex 34, 6; Sal 103, 8; Ef 2 , 4) le arra ncó.

L a ab u nd anc i a d e m i s e r i co r d i a d e D i os h ace a Pab l o f u e r t e y lepermite construir su edificio espiritual, mediante una fe viva y unacaridad sin fingimiento (Rm 12, 3. 9 ; 1 Cor 13, 1-7) y ambas hacenque Pablo logre experimentar a Cr i s to como s a l v ad o r d e l p ecad o r

lo que os d igo: | Que Jes ús v ino a l mu nd o pa ra sa lvar a los pecadores , I y yo soy e l p r im ero. | 16 Y p or e s o s e com p ad ec i ó d e m í :pa ra qu e en mí , el p r imero, ] mo s t r a r a C r i s to tod a su paciencia , |y pudie ra ser mo delo de todo s | l os que cre erán e n é l y t en drá nv i d a e t e r n a .

17 Al r ey de los sig los , | i nm or ta l , i nv i s ib l e , ún ico Dios , | hon ory glor ia por los siglos de los siglos. Amén.

A l e l u y a

Ver págs. 355-357- S i no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

EVANGELIO

Habrá alegría en el cielo por un solo pecador que se convierta

Jesús quiere dar lina razón de l amor y sólo encuentra una en elAmor.

L a p a r á b o l a e s l a h i s t o r i a u n i v e r s a l d e l h om b r e , lejanía deltodo, encuentro con la nada y retorno.

L os cam i nos d e l h i j o p r ó d i g o s on nu es t r o s cam i nos , caminosde miles de experiencias no agotadas hasta sentir el hambre delÚnico, del Padre que siempre espera.

La con ver s ión se funda en e l r ecue rdo del «Amor» del Pad rey en la experiencia desoladora de la nada de aquello que el m undollama «todo».

Vigesimocuarto Domingo 31 6

E l H i j o P r ó d i g o t u v o l a g r ac i a d e l h am b r e , del dolor, de l a nece s i d ad . . . él comienza la vuelta al Padre. Los hartos, los llenos, losfariseos están lejos; pues no tienen experiencia de la necesidad.

Todos somos necesitados y la conciencia de esta necesidad noslleva a correr los peligros, al fondo de los cuales, D ios está esperando.Dichosos los pobres, los que lloran, los que tienen hambre...

El Padre no espera nada del h i jo , nada le pide, nada le pregunta;sólo espera y quiere al hi jo.

El texto entre [ ] puede omitirse por razó n de brevedad

>{< Lec tura del san to Eva nge l io según San Luc as 15 , 1 -32 .

En aq u e l t i em p o , 1 s e ace r cab an a J e s ú s l o s p u b l í canos y l o sp ecad o r e s a e s cu ch a r l e . 2 Y l os f a r is eos y lo s l e t r ad os m u r m u r ab anent r e e l los : Ese acoge a los pecadores y come con e l los . 3 J e s ú s

4

3.17 Vigesimoquinto Domingo

adonde es tá mi padre , y l e d i r é : «Padre , he pecado cont r a e l c i e lo

y con t r a t i ;19

y a no m er ez co l l am ar m e h i j o t u y o : t r á t am e com oa uno de tus jornaleros .»20 Se p u s o en cam i no ad ond e e s t ab a s u p ad r e : cu and o t od av í a

es taba l e jos , su padre lo v io y se conmovió ; y echando a cor r er , sel e echó a l cuel lo , y se puso a besar lo . 21 Su h i jo l e d i jo : Padre ,h e p ecad o con t r a e l c i e l o y con t r a t i ; y a no m er ez co l l am ar m eh i j o t u y o . 22 Pero e l padre d i jo a sus cr i ados : Sacad en seguidael mejor t r a je , y ves t id lo; ponedle un ani l lo en l a mano y sandal i asen los pies; 23 t r a ed e l t e r ne r o ceb ad o y m a t ad l o ; c e l eb r em os u nb a n q u e t e , 24 p or q u e e s t e h i j o m í o e s t ab a m u e r t o y h a r ev i v i d o ;e s t ab a p e r d i d o , y l o h em os encon t r ad o . Y em p ez a r on e l b anq u e t e .

2 5 Su h i jo mayor es taba en e l campo. Cuando a l volver se acer

caba a l a casa , oyó l a mús ica y e l bai l e ,26

y l l am and o a u no d el o s m oz os , l e p r eg u n t ó q u é p as ab a . 27 Es t e l e con t e s t ó : H av u e l t o t u h e r m ano ; y t u p ad r e h a m a t ad o e l t e r ne r o ceb ad o ,porque lo ha r ecobrado con sa lud . 28 El se ind ignó y se negaba

Page 159: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 159/187

l es d i jo es ta parábola : Si uno de vosot ros t i ene c i en ovejas y sel e p i erde una , ¿no deja l as no ven ta y nue ve en e l cam po y vat r a s l a d e s ca r r i ad a , h a s t a q u e l a encu en t r a? 5 Y cu and o l a en cu en t r a , s e l a c a r g a s ob re lo s h om b r os , m u y con t en t o ; " y a ll l egar a casa , r eúne a los amigos y a los vecinos para deci r l es :¡ Fe l i c i t ad m e! , h e encon t r ad o l a ov e j a q u e s e m e h ab í a p e r d i d o .7 Os d igo que as í t ambién habrá más a l egr ía en e l c i e lo por uns o l o p ecad o r q u e s e conv i e r t a , q u e p o r nov en t a y nu ev e j u s t o sq u e no neces i t an conv e r t i r s e .

8 Y s i una mujer t i ene d iez monedas y se l e p i erde una, ¿noenc i end e u na l á m p ar a y b a r r e l a c a s a y b u s ca con cu i d ad o , h a s t aq u e l a encu en t r a? B Y cu and o l a encu en t r a , r eú ne a l a s v ec i nasp a r a d ec i r l e s : ¡ Fe l i c i t ad m e! , h e encon t r ad o l a m oned a q u e s e m eh ab í a p e r d i d o . 10 Os d igo que l a misma a l egr ía habrá ent r e losángeles de Dios por un solo pecador que se convier ta .

11 [También l es d i jo : Un hombre t enía dos h i jos : 12 e l m enorde e l los d i jo a su padre: Padre , dame l a par te que me toca de l afor tuna. El padre l es r epar t ió los b i enes . 13 N o m u ch os d í a sdespués , e l h i jo menor , juntando todo lo suyo, emigró a un paí sl e j ano , y a ll í d e r r och ó s u fo r t u na v i v i end o p e r d i d am en t e . 14 C u a n d o l o h ab í a g as t ad o t od o , v i no p o r aq u e l l a t i e r r a u n h am b r eter r ib l e , y empezó é l a pasar neces idad .

1 5 Fu e en t onces y t an t o l e i n s i s t i ó a u n h ab i t an t e d e aq u e l p a í s ,q u e l o m and ó a s u s cam p os a g u a r d a r ce r d os . 16 L e e n t r a b a nganas de l l enar se e l es tómago de l as a lgar robas que comían loscerdos ; y nad ie l e daba de comer . 17 R ecap ac i t and o en t onces s ed i j o : C u á n t os j o r na l e r o s d e m i p ad r e t i enen ab u nd anc i a d e p an ,m i en t r a s y o aq u í m e m u e r o d e h am b r e . 18 M e p ond r é en cam i no

a en t r a r ; p e r o s u p ad r e s a l ió e i n t en t ab a p e r s u ad i r l o . 29 Y élr ep l i có a su padre: Mi ra : en t antos años como te s i rvo, s in desob ed ece r nu nca u na o r d en t u y a , a m í nu nca m e h as d ad o u n ca b r i t o p a r a t ene r u n b anq u e t e con m i s am i g os ; 30 y cu and o h avenido ese h i jo tuyo que se ha comido tus b i enes con malas mujeres , l e m a t a s e l t e r ne r o ceb ad o . 3 1 El padre l e d i jo . Hi jo , tú es táss i em p r e conm i g o , y t od o l o m í o e s t u y o : d eb e r í a s a l eg r a r t e ,p o r q u e e s t e h e r m ano t u y o e s t ab a m u e r t o y h a r ev i v i d o , e s t ab a

p e r d i d o , y l o h em os encon t r ad o . ]

VIGÉSIMO QUINTO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Contra los que compran por dinero al pobre

Los ojos de Amos, puros como el aire del desierto, censuran sinconcesiones la podrida injusticia social favorecida por la tranqui

lidad de un reino próspero (ver introducción a la Primera Lecturadel domingo siguiente). L a p r ep o t enc i a d e l o s com er c i an t e s am as asu r iqueza abusando de l a pobreza del pobre , defraudándole, hastaesclavizar su propia persona: censuras muy repetidas por los profetas (Is 1, ly; J r 5, 1-5; Miq 2, 1-2. 8-11; 3, g-11; 6, 9-12). Elmismo respeto religioso de la fiesta — pues en la Luna Nueva, oprimer día del mes lunar, estaba prohibido el comercio (Lv 23,

Vigesimoquinto Domingo 318

24-25)— es forzado e hipócrita: un tiempo para p ensar en cómo

explotar mejor (la censura de la falsa religiosidad es también untema de Amos: 5, 21-27).

L a s i t u ac i ó n e s p e r m anen t e en t od a s oc i ed ad , pecadora comohuman a, sobre todo en época de paz y tranquilidad que suelen favorecer a unos sobre otros. Pero el profeta no es un puro aguafiestas:busca sólo el orden justo, y su r evolución se d i r ige a l i n ter ior delh o m b r e que quiera escuchar; cosa que espera con un optimismoalimentado por la fe y la verdad. Así el predicador de todos lostiempos: hombre del «desierto» siempre, de ojos limpios para vertras las cortinas flamantes, inflexible ante la injusticia, como representante de Dios, que no la soporta ni la olvida y que, por ser justo,defiende y salva al desvalido (Salmo responsorial). El p r incip io

e s t á y a r e m a c h a d o : no se puede servir a dos señores (Evangeliode hoy), y, en todo caso, siempre queda orar por el orden justo (Segunda Lectura de hoy).

3 19 Vigesimoquinto Domingo

a l ab ad e l nom b r e d e l Señ o r .a B end i t o s ea e l nom b r e d e l Señ o r ,

ah o r a y p o r s i em p r e .R7. Alabad a l Señor , que ensalza a l pobre .j . * El Señor se e l eva sobre todos los pueb los ,

su glor ia sobre el cielo;5 ¿Quién como el Señor Dios nues t ro

que se e l eva en su t rono,6 y s e ab a j a p a r a m i r a r

al cielo y a la t ier ra?R7 . Alabad a l Señor , que ensalza a l pobre .y . ' L ev an t a d e l p o l v o a l d e s v a l i d o ,

a l za de l a basura a l pobre ,8 p a r a s en t a r l o con l o s p r í nc i p es ,los p r íncipes de su pueb lo .

1 7. Ala bad al Seño r , qu e ensa lza al po br e.

Page 160: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 160/187

Lec tura del Profe ta Am os 8 , 4 -7 .

4 Esc uch ad es to los que expr im ís a l pobre , | despojá i s a losm i s e r ab l e s , ] 5 d i c i end o : ¿ cu á nd o p a s a r á l a l u na nu ev a | p a r aven der e l t r igo, | y e l sábado pa ra of r ecer e l g rano? | Di sm inuísl a m ed i d a , au m en t á i s e l p r ec i o , \ u s á i s b a l anz as con t r am p a , |6 com prá i s por d inero a l pobre , | a l mísero por un pa r de san da

l ias, I vend iendo h as ta e l sa lvado del t r igo . ]7

J u r a e l Señ o r p o rl a G l o ri a d e J a cob | q u e no o l v i d a r á j am á s v u es t r a s acc i ones .

SALMO RESPONSORIAL

A la denuncia de Amos contra los explotadores de los pobres responde este salmo cantando a Dios , que toma l a defensa del pobre .En esto se demuestra su altura: en la cap ac i d ad d e ab a j a r s e h as t ae l p ob r e ; hasta hacer se uno de e l los en Cr i s to , para levantarlotambién con Cristo. Es un ejemplo de altura que imitar, y al mismotiempo una amonestac ión a los que hacen de la altura altivez, arro

gancia, desprecio de los que Dios aprecia, los pobres.

S a l 1 1 2 , 1 - 2 . 4 - 6 . 7 - 8 .

y . Alabad a l Señor , que ensalza a l pob re (o Aleluya) .R7 . A l ab ad a l Señ o r , q u e ens a l z a a l p ob r e .V . 1 Alabad , s i ervos del Señor ,

SEGUNDA LECTURA

Pedid por todos los hombres a Dios, que quiere que todos se salven

Para el cristiano, todos los hombres son «camp o de Dios» (1 Cor 3,g), «prójimo» en quien Cristo está de verdad (Mt 25, 34-46; Jn 17,23-26). Una ex igencia de es ta car idad es l a s incera oración

(cfr 1 Tes 5, 17 ; Col 4, 2). E l que es de Cristo, sensible a todo lo queconstruye, ha de orar por los que pueden construir con mayor eficaciauna paz du radera; es decir, p or l o s q u e g ob i e r nan l a s nac i ones ,sobre todo si dejan mucho que desear.

La paz serena pertenece al cristiano (1 Tes 5 . I3'¡ Gal 5, 22; Mt 5 ,g; Jn 14, 27) y le permite llegar más fácilmente al «pensam ientode Cristo» (1 Cor 2, 16) que es Verdad (Jn 14, 6) y cuya entreg apara liberar al oprimido le hizo cumplir el program a trazado por elPadre, la única autoridad posible.

Cristo fue ob ediente en esta trayectoria hasta la muerte (Flp 2,8). El que quiere ser suyo, deb e vivir com o él vivió (1 Jn 2, 6), porobediencia a un mandato.

L ec t u r a d e l a p r i m er a ca r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a T i m o t eo2, 1-8 .

1 Te r u eg o , p u es , l o p r i m er o d e t od o , q u e h ag á i s o r ac i ones ,p l eg a r i a s , s ú pl i ca s , a cc i ones d e g r ac i a s p o r t od os l o s h om b r es ,a p or l o s r ey es y p o r t od os l o s q u e e s t á n en e l m and o , p a r a q u e

Vigesimoíjuinto Domingo 32 0

po da m o s l l e va r un a v i da t r a n qu i l a y a pa c i b l e , c o n t o da p i e da d

y decoro .3

Eso es bue no y gra to an te los o jos de nues t ro Sa lvado r ,Dios , 4 que quie re que todos los hombres se sa lven y l l eguen a lc o n o c i m i e n to de l a ve r da d .

5 Pues P íos es uno , y uno sólo es e l mediador en t re Dios y losho m br e s , e l ho m br e Cr i s t o J e sús , 6 que se en t regó en resca tepo r t o do s : é s te es e l t e s t i m o n i o e n el t i e m po a p r o p i a do : ' p a r aé l e s t o y pue s to c o m o a n un c i a do r y a pós to l — di go l a ve r da d ,n o m i e n to — , m a e s t r o de l o s pa ga n o s e n f e y ve r da d . 8 E n c a r g oa los hombres que recen en cua lquie r lugar a lzando las manosl impias de i r a y d ivi s iones .

A l e l uya

Ver págs. 355-357- Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 3g

32 1 Vigesimosexto Domingo

m e c ue n t a n de t i ? E n t r éga m e e l ba l a n c e de t u ge s t i ón , po r queque da s de spe d i do . 3 E l a dm i n i s t r a do r s e puso a e c ha r sus c á l c u l o s :¿Q ué vo y a ha c e r a ho r a que m i a m o m e qu i t a e l e m p l e o ? P a r ac a va r n o t e n go fue r za s ; m e n d i ga r , m e da ve r güe n za . * Ya sél o que vo y a ha c e r pa r a que c ua n do m e e c he n de l a a dm i n i s t r a c ión , encuen t re quien me rec iba en su casa .

5 Fue l l amando uno a uno a los deudores de su amo, y d i jo a lp r i m e r o : ¿Cuán to de be s a m i a m o ? 6 E s t e r e spo n d i ó : C i e nbar r i l e s de ace i te . E l l e d i jo : Aquí es tá tu rec ibo : apr i sa , s ién ta tey esc r ibe «c inc uen ta». ' Lueg o dijo a o t r o : Y tú , ¿cuá n to debes?El con tes tó: Cien fanegas de t r igo . Le di jo : Aquí es tá tu rec ibo :E sc r i be «o c he n t a » . 8 Y e l amo fe l i c i tó a l admin is t rador in jus to ,

po r l a a s t uc i a c o n que ha b í a p r o c e d i do . C i e r t a m e n t e , l o s h i j o sde es te mundo son más as tutos con su gen te que los h i jos de l aluz .

9 Y yo o s d i go : G a n a o s a m i go s c o n e l d i n e r o i n ju s t o , pa r a que

Page 161: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 161/187

EVANGELIO

No podéis servir a Dios y al dinero

El capítulo 16 de Lucas trata en casi su totalidad, de un temarepetido en otros lugares del Evang elio, el de l a ac t i tud de l c r i s t i anoa n t e l os b ie n e s t e r r e n o s . El personaje central de la parábola (16, i-8)es el administrad or infiel, alabado por el propietario — o por Jesús,

como prefieren otros— por su sagacidad en proveer para el futuro,mediante u na hábil operación con los deudores del amo. No se a laba ,po r t a n to , e l f r a ude c o m o t a l , así desaparece todo carácter de inmoralidad. La lecc ión de l a pa rábo la se con t iene en e l v 8 : los «hijosde la luz» en la búsqueda de la salvación deben imitar la conductaque los hombres mundanos siguen para resolver sus asuntos temporales. Los vv 9-13 son como un apéndice a la parábola, y el nexoque los une es la palabra «mamm ón» (riqueza). Los muchos bienesson no pocas veces «injustos», sea por su adquisición no enteramente limpia, sea por el uso que de ellos se hace. E n t o do c a so elapego a l a s r iquezas resul ta incompat ib le con e l se rvic io autén t icode Dios (v 13J.

El texto entre [ J puede omitirse por razón de brevedad

>i< Lec tura de l s a n to Evan ge l io según San Lucas 16, 1-13.

En aque l t i empo, 1 d i j o J e sús a sus d i s c ípu l o s : [U n ho m br er i c o t e n í a un a dm i n i s t r a do r y l e l l e gó l a de n un c i a de que de r r o chaba sus b ienes . 2 E n to n c e s l o l l a m ó y l e d i j o : ¿Q ué e s e so que

c ua n do o s f a l t e , o s r e c i ba n e n l a s m o r a da s e t e r n a s . 10 El que esde f i a r en lo menudo también en lo impor tan te es de f i a r ; e l quen o e s ho n r a d o e n l o m e n ud o t a m po c o e n lo i m p o r t a n t e e s ho n r a do ,1 1 Si no fuisteis de fiar en el vi l dinero, ¿quién os confiará lo queva le de ve ras? 12 Si no fuisteis de fiar en lo ajeno, ¿lo vuestroquién os lo da rá? 1 3 N i n gún s i e r vo pue de s e r v i r a do s a m o s :porque o bien abor rece rá a uno y amará a l o t ro , o b ien se dedi ca rá a l pr imero y no ha rá caso de l segundo . No podéis se rvi r a

Dios y a l d ine ro .

VIGÉSIMO SEXTO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Los que lleváis u na vida disoluta, iréis al destierro

En la segunda mitad del reinado de Jeroboam II (y84-744),largo período que, gracias al silencio momentáneo de los colosos

Egipto y Asiría, ha logrado una gran paz y esplendor en el R einodel Norte, Amos, un pastor rústico, directamente llamado por Dioscomo profeta (1, 1; 7, 14), viene del desierto a Sama ría. Sus ojoscurtidos chocan con un a v i da m ue l l e (cfr también 3, 13; 5, 11) y,penetrantes por el aire del desierte severo y por la llamada de Dios,rasgan la cortina brillante y descubren la podredumbre que encubre.El texto no necesita explicación: es un re t ra to pe r fec to de l a v idade l a d i n e r a do , atiborrada de confort, como didades y placeres, y

Vigesimosexto Domingo 322

segura en ello y por ello mismo. M a te r i a l i sm o de sp r e o c upa do , encarnación del «comamos y bebamos, que mañana moriremos », negaciónde la fe, cuyo riesgo diario es entender la vida como un «paso».Aunque aquí no se dice, a un ojo penetrante como el del profetano se le escapa que esa cómoda indo lenc ia , ya condenable en sí,es a l a vez , semi l le ro generoso de tod a c lase de vic ios : olvido yopresión del pobre (8, 4-7), v analidad de la justicia (5, 7-12), hipocresía religiosa (5, 21-27): etc. Para una situación tal no hay remedio: su único final es la ruina y el destierro, aunqu e ese desastre«no aflija»: profecía que se cumplirá a los 30 años. (721).

El desarrollo posterior dirá que, aun cuando un a v i da m ue l l ec o m o e s t a no acabara en este mundo, la fe sabe que n o que da i m

p u n e (Le 17, 5-10). Y esta verdad es la que ha de explicar, inflexible,«el hombre de Dios » (1 Tim 2,1-8) : la vida materializada , entendidacomo un puro confort, fue y es s iempre insul to a Dios : insulto a laAlianza, al Evangelio, a la fe y a la misma convivencia humana.

323 Vigesimosexto Domingo

y. ' E l hace jus t i c ia a los opr imidos ,da pa n a l o s ha m br i e n to s ,l ibe r ta a los caut ivos .

R7 . Alaba , a lma mía , a l Señor .y. 8 El Señor abre los o jos a l c iego ,

e l Señor endereza a los que ya se doblan ,e l Señor ama a los jus tos ,

"a e l Señor guarda a los pe regr inos .R7. Alaba , a lma mía , a l Señor .y . 'b S us t e n t a a l hué r f a n o y a l a v i uda ,

*c y t r a s t o r n a e l c a m i n o de l o s m a l va do s .10 E l S e ño r r e i n a e t e r n a m e n t e ,

tu Dios , S ión , de edad en edad.1^7. Ala ba, alm a mía , al Señor.

Page 162: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 162/187

Le c tu r a de l P r o f e t a A m o s 6 , ja . 4-7.

E s to d i c e e l S e ño r t o do po de r o so : | J« Ay d e los que se fían deSión , I conf ían en e l monte de Sam ar ía . | 4 Os acostá i s en l echosde m ar f i l, | tum ba do s sob re l as cam as , | comé is los ca rneros de lreb año | y l a s te r ne r as de l e s tablo ; | 6 can tur reá i s a l son de la r pa , | i n ve n t á i s , c o m o D a v i d , | i n s t r um e n to s m us i c a l e s , | 6 b e

béis v in os gen erosos , | os ungís con los mejores p e r fumes, | y noos do lé i s de los desas t res de Jos é . | ' Po r eso i rán a l des t i e r ro , |a l a cab eza d e los caut ivos . | Se acabó la o rgía de los d i so lutos .

SALMO RESPONSORIAL

Amos ha denunciado el lujo: ¡Ay de los que están hartos! E n c o n t r a s t e , e l s a l m o de sa r r o l l a l a b i e n a ve n tu r a n za de l o s que t i e n e nha m br e y s e d ; bienaventuranza enteramente apoyada en Dios, quehace justicia a los oprimidos y que parece extrañamente atraído por

todo lo débil y necesitado. Profecía y salmo unidos están sonando aevangelio: las bienaventuranzas y el díptico del rico y del pobre qu een seguida escucharemos.

Sal 145, 7. 8-9». 96C-10.

y . A laba , a lm a mía , a l Señor .ÍZ/. Alaba , a lma mía , a l Señor .

SEGUNDA LECTURA

Guarda el Mandamiento, hasta la venida del Señor

Pablo, tras una larga experiencia de Cristo, advierte a Timoteo,«hombre de Dios», qu e huya de l d i n e r o (v 10) y le indica el equi

librio a seguir para poseer el equilibrio cristiano. Es un caminar decontinua lucha, con unos obje t ivos c la ros : una fe v iva que opera

(Rm 3, 21-4, 25), una c a r i da d a u t én t i c a (Rm 12, g-10; 13, 8-10)un a j u s t ic i a h u m a n a , un espí r i tu de o rac ión (Rm 12, 12; Col 4, 2),un sen t ido c r i s t i ano de l suf r imien to (cfr M t 10, 38; 2 Tim 2, 3),un t r a to de l icado con los que nos rodean , que son hermanos nuestros (1 Cor 13, 4-7).

Nuestra vida es una conquista diaria, en busca de estos valoresque, al ser de Cristo «primogénito de toda la creación », pertenecenal hombre, pero que se viven con entusiasmo al ser proyectados hacialo eterno, hacia quien posee la inmortalidad , hacia nuestra plenarealización.

La misión del cristiano consiste en guardar íntegro el mensaje deCristo, sin adultera rlo, y en dar testimonio de este mensa je con una

fe operativa y una caridad vivida hasta sus últimas consecuencias.

Lec tura de l a pr imera ca r ta de l Apósto l San Pablo a T imoteo6, 11-16.

H e r m a n o , lx s ie rvo de Dios : P rac t ica l a jus t i c ia , l a r e l ig ión ,la fe , e l amor, la paciencia, la del icadeza. 12 Co m ba t e e l bue ncombate de l a fe . Conquis ta l a v ida e te rna a l a que fui s te l l amado ,

Vigesimoséptimo Domingo 324

y de l a que hic i s te noble profes ión an te muchos tes t igos . 13 Y

ahora , en presenc ia de Dios que da l a v ida a l un iverso y de Cr i s toJ e sús que d i o t e s t i m o n i o a n t e P o n c i o P i l a t o : t e i n s i s t o 1 4 e n quegua r de s e l M a n da m i e n to s i n m a n c ha n i r e p r o c he , ha s t a l a ve n i dade N ue s t r o S e ño r J e suc r i s t o , 1 5 que e n t i e m po o po r tun o m o s t r a r á e l b i e n a ve n tu r a do y ún i c o S o be r a n o , R e y de l o s r e ye s ySeñor de los señores , l s e l ún ico poseedor de l a inmor ta l idad,que habi ta en una luz inacces ible a quien n ingún hombre ha vi s ton i puede ve r . A é l honor e imper io e te rno . Amén.

A l e l uya

Ver págs. 355-357. Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 39

EVANGELIO

3 25 Vigesimoséptimo Domingo

de lo que t i r aban de l a mesa de l r i co , pe ro nadie se lo daba . Y

hasta los pe r ros se l e ace rcaban a l amer le l a s l l agas .22 Sucedió que se mur ió e l mendigo y los ánge les lo l l evaron a lseno de Abrahán . Se mur ió también e l r i co y lo en te r ra ron . 23 Yestando en e l in f ie rno , en medio de los to rmentos , l evan tando losojos , vio de l e jos a Abrahán y a Lázaro en su seno , 2 4 y g r i t ó :P a d r e A br a hán , t e n p i e da d de m í y m a n da a Láza r o que m o jeen agua la pun ta de l dedo y me re f resque la l engua , porque meto r t u r a n e s t a s l l a m a s . " P e r o A br a h án le c o n t e s tó : H i j o , r e cuerda que rec ibi s te tus b ienes en vida y Lázaro a su vez males :po r e so e n c ue n t r a a qu í c o n sue l o , m i e n t r a s que t ú pa de c e s . 26 Ya de m ás e n t r e n o so t r o s y vo so t r o s s e a b r e un a b i sm o i n m e n so ,pa r a que n o pue da n c r uza r , a un que qu i e r a n , de sde a qu í ha c i a

vo so t r o s , n i pue da n pa sa r de a h í ha s t a n o so t r o s .27 El r i co ins i s t ió : Te ruego , en tonces , padre , que mandes aLázaro a casa de mi padre , 28 po r que t e n go c i n c o he r m a n o s ,pa ra que , con su tes t imonio , evi tes que vengan también e l los a

Page 163: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 163/187

Tú recibiste bienes y Lázaro males; ahora él encuentra consuelo,mientras que tú padeces

La parábola o narración ejemplar del rico y de Lázaro insiste en eltema de l as r iquezas y p lace res de l mundo como lazo que apr i s ionaa quien c onfia exce sivamente en ellos. En la parábo la del rico insensato (12, 13 -21) se pone de relieve el carácter engañoso de las riquezas; aquí se po n de r a n más bien los pe l igros que t raen cons igohasta el punto de que el rico, del que no conocemos otros vicios concretos, fuera del apego desmedido al lujo y a la buena mesa, con elconsiguiente olvido del sufrimiento ajeno, es precipitado en el«Hades ti (cfr Snt 5 , 5). El texto de Lucas no concreta la naturalezade la retribución ultraterrena. Extraña a primera vista la ausencia d emotivación «ética » en el cambio de suertes, entre el rico y el pobre(cfr algo semejan te en 6, 20. 24). En el fondo, sin emba rgo, se descubre al rico como hombre alejado de Dios y egoísta. Lázaro en cambioesconde detrás de su dolor físico la imagen del hombre piadoso. En laú l t i m a pa r t e s e e n un c i a un a ve r da d , que es particularm ente actual:quien no acepta l a Pa labra de Dios , tampoco se rá a t ra ído a l a fepor e l mayor de los mi lagros (cfr Jn 5, 46;).

>{< Le c tu ra de l san to Eva nge l io según San Luc as 16, 19-31.

En aque l t i empo, d i jo Jesús a los fa r i seos : 19 H a b í a u n h o m b r er i c o que s e ve s t í a de pú r pu r a y de l i n o y ba n que t e a ba e sp l én d i d a m e n t e c a d a d í a . 20 Y un m e n d i go l l a m a do Láza r o e s t a baechado en su por ta l , cubie r to de l l agas , 2 1 y con ganas de sac ia r se

e s t e l uga r de t o r m e n to . 29 Abrahán le d ice : T ienen a Moisés y alos profe tas : que los escuchen . 30 E l r i c o c o n t e s tó : N o , pa d r eA br a h án . P e r o s i un m ue r t o va a ve rl o s , s e a r r e pe n t i r án . 3 1 A br a -han le d i jo : S i no escuchan a Moisés y a los profe tas , no ha ránc a so n i a un que r e suc i t e un m ue r t o .

VIGÉSIMO SÉPTIMO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

El justo vivirá por su fe

Habacuc profetiza con toda probabilidad cuando comienza elpoderío de Caldea con Nabucodonosor (605: victoria de Carquemis,que pone en sus manos el Oriente), y poco antes de la invasión de

alestina (597). Con visión pro]'ética (caso semejante a la profecíade fesús sobre la destrucción de Jerusalén y el fin del mundo: Mt 24),parece estar viendo do s p l a n o s : la injusticia que campa por susfueros en el seno del pueblo eleg ido y la injusticia del invasor queavanza,. Y denuncia ambas cosas como un escándalo: el clásicoescánda lo de l ma l que t r iunfa ; pues, aunque el invasor sea elazote elegido por Dios para castigar la injusticia (vv 6ss.; cfr lsI0 ' ^' 2? : Jr S, 14-19...), es más escanda loso que el remedio seauna injusticia mayo r (vv i2ss.). Problema semejante al del librode Job. Habacuc lo eleva del plano individual al social y al del go-

Vigesimoséptimo Domingo 3 2 6

bierno de los pueblos: novedad en la doctrina pro)'ética. E s t e p r o b l em a no t i ene s o lu c i ó n aq u i d e t e j a s ab a j o (cfr Jb 42,  j - 6 J . s u 

úni ca solución se ha l l a en e l p l an o de l a fe . A sí responde Dios alescándalo: visión escrita para que sea más firme y sirva de testimonio, cuando, con toda certeza se cumpla: el impío sucumbe, eljusto vive por su fidelidad. Pero es t e m i s m o o r á cu l o — centro deHabacuc— s ó l o s e p u ed e en t end e r y acep t a r p o r l a fe : de hecho, elpueblo, incluidos los justos, irá al destierro: sólo la fe cree en lav ic tor i a f inal de l a f idel idad a Dios . £7 texto se podría interpretarsegún la doctrina sapien cial del triunfo final del justo aquí abajo(cfr Is 33, 6; Libros sapienc iales), pero no precisa ni pone límitestemporales. En la misma línea trascendente, San Pablo apoyará enesta frase, a través del griego, su doctrina de la justificación por lafe (Rm 1, iy; G al 3, 11). No hay violencia al texto: la fidelidada Dios, única que salva, y una fidelidad que es posible por la fe enDios. San Pablo subraya que l a s a l v ac i ó n no es sólo una esperanzafutura, sino u n h ech o ac t u a l p o r e s a f e , fuente de la fidelidad operativa. Este depósito es el que hay que guardar y predicar (2 Tm

327 Vigesimoséptimo Domingo

Sal 94, 1-2. 6-7. 8-9.

Y- E s c u c h a r e m o s t u v o z , S e ñ o r .R 7 . Es c u ch a r em os t u v oz , Señ o r .y. 1 V en i d , a c l am em os a l Señ o r ,

d em os v í t o r e s a l a R oca q u e nos s a l v a ;2 en t r em os a s u p r e s enc i a d á nd o l e g r ac i a s ,

v i t o r eá nd o l o a l s on d e i n s t r u m en t os .R7 . Es cu ch a r em os t u v oz , Señ o r .y . 6 E n t r a d , p o s t r é m o n o s p o r t i e r r a ,

b end i c i end o a l Señ o r , c r ead o r nu es t r o .' Po r q u e é l e s nu es t r o D i os

y nos o t r o s s u p u eb l o ,e l r ebaño que é l gu ía .

1^7. Esc uch are mo s tu voz , Seño r .y . 8 « N o end u r ez cá i s e l co r az ó n com o en M er i b á ,

como el d ía de Masa en e l des i er to ,• cu an d o v u es t r o s p ad r e s m e p u s i e r on a p r u e b a

Page 164: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 164/187

1, 13-14)-

L ec t u r a d e l P r o f e t a H a b ac u c 1 , 2 - 3 ; 2 , 2 - 4 .

1 , 2 ¿ H as t a cu á n d o c l am ar é , Señ o r , | s i n q u e m e e s cu ch es ? |¿Te gr i t a r é «Violencia» , | s in qu e me sa lves? | 3 ¿ Por q u é m eh aces v e r d e s g r ac i a s , | m e m u es t r a s t r ab a j o s , v i o l enc i a s y ca t á s

t rofes , I s u r g en l u ch as , s e a l z an con t i end as ? | 2>2 El Señ o r m e r e s p ond i ó a s í : I E s c r i b e l a v i s i ó n , g r á b a l a en t ab l i l l a s , | d e m o d o q u ese l ea de cor r ido. | 8 L a v i s ió n e s p e r a s u m om en t o , | s e a ce r casu té rmi no y n o fa l l ar á ; | s i t a r da , e spera , | por que h a de l l egars in r e t r a er se . | * El i n jus to t i en e e l a lm a h inch ad a, | pero e l jus tov iv i r á por su fe .

SALMO RESPONSORIAL

El profeta impaciente clama «(hasta cuando?*, y D i os r e s p ond e

af i rmando l a sa lvación por l a fe . La l l amada de l a fe se r ep i tecad a d í a , hoy, y hay que escucharla y responder a ella cada día. Nobasta haber creído una vez, porque la palabra de Dios es contemporánea a nuestra vida, d ía a día. Esa fe, qu e es prontitud para elhoy, es esperanza para el mañana. P a r a c o n f i r m a r l a r e c o r d e m o slas obras de Dios que hemos visto o que nos cuenta la misma palabrade Dios.

y m e t en t a r on , au nq u e h ab í an v i s t o m i s ob r a s . »f y \ Es cu c h a r em os t u v oz . Señ o r .

SEGUNDA LECTURA

No tengas miedo de dar la cara por nuestro Señor

Todo cristiano debe poseer a Cristo-Vida, pero las dificultadesque encuentra en el camino lo pueden ahogar. Cristo está entre nosotros y es Luz, Verdad, Entusiasmo.

Pero e l h o m b r e , al ser frágil (Sal 103, 14-16) y al estar rod eadopor una fuerza hostil, guiada por el principe de la mentira (Jn8, 44), p u ed e ap ag a r o d i s m i nu i r l a l l am ad a d e C r i s t o .

Pablo ha descubierto que T i m o t e o , ya comprometido, es t á encr isis; su llama va apagándose. Por e l l o l e r ecu e r d a e l c a r i s m a q u erecib ió el día de su compromiso; ha recibido todo lo necesario y aúnmás. Hay que revivir esa llama. Tiene que afianzar su vocación yelección (2 Pe 1, 10) El cristiano no ha de temer a nadie ni a nada«no hay temor en el amor » (1 Jn 4, 18).

El en f r i am i en t o aca r r ea m i ed o y v e r g ü enz a ; y sin embargo hemos de recordar las palabras del Señor: «Quien se avergüence de m íy de mis palabras, de ése se avergonzará el Hijo del Hombre...»(L e 9, 26). Será la Palabra de Dios la que nos dará fuerza y valentía.Sólo l a fe y l a car idad nos permi ten poseer y guardar e l mensaje(el buen depósito) que nos viene interiorizado por el Espíritu quehabita en nosotros (Jn 14, 26; 16, 13).

Vigesimoctavo Domingo 328

Le c tu r a de l a s e gun da c a r t a de l A pós to l S a n P a b l o a T i m o te oi , 0-8. 13-14.

Q ue r i do he r m a n o : | 6 Aviva el fuego de la gracia de Dios | querec ibi s te cuando te impuse las manos; | ' po rque Dios no nos hadado un espí r i tu coba rde , | s ino un espí r i tu de energía , am or ybuen ju ic io . | 8 No tengas miedo de da r l a ca ra por nues t ro Señor |y por m í , su pr i s ionero . | Tom a pa r te en los duros t r aba jos de lEva nge l io | según las fue rzas que D ios te dé . | 13 Ten de lan te l a

vis ión que y o te d i con m is pa l abr as se nsa tas , | y v ive con fe ya m o r c r i s t i a n o . | 1 4 Gu ard a es te te soro | con la ayu da de l Espf.r i t u S a n to que ha b i t a e n n o so t r o s .

Ale luya

Ver págs. 355-357- Si no se cania, puede omitirse. Ins. num. j y

3 2 9 yigesimoctavo Domingo

taza , d i r ía i s a esa more ra : «Arránca te de ra íz y p lán te te en e lm a r » , y o s o be de c e r í a . ' S upo n e d que un c n a d o vue s t r o t r a o Jcomo labra dor o como pas to r , cuand o vue lve de l •campo q u« nde voso t ros l e d ice : «En seguida , ve n y pon te a IL me sa . >> ^ °le d i ré i s : «Prepárame de cenar , c íñe te y s í rveme rmentras comoY b e b o ; y d e s p u é s c o m e r á s y b e b e rá s t ú ? » ¿ T eñ e 1 q u e ¡ e s t a ra g r a de c i do s a l c r i a do po r qu e ha he c ho l o m a n da do ? Lo m i sm ovoso t ros : Cuando hayáis hecho todo lo mandado , dec id , «hornosun o s po b r e s s i e r vo s , he m o s he c ho l o que t e m a m o s que n a c e r .

VIGÉ SIMO OCTAVO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Volvió Naamdn a Elíseo, y alabó al Señor

Page 165: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 165/187

EVANGELIO

¡Si tuvierais fe...!

La eficac ia d e la fe es el tema de la primera parte (17, 5-6 ). Respondiendo a la súplica de los Apóstoles (cfr Me 9, 24), e xp l i c aJ e s ú s , mediante una hipérbole, e l poder ext raordina r io de l a fetomada aquí en el sentido de confianza inquebrantable en Dios. L a

fe autén t ica , por pequeña que sea, puede obtener e fec tos que sonn a tu r a l m e n t e i n c o n c e b i b l e s (cfr Mt 1 7, 20; 21, 21). La paráboladel esclavo (17, 7-10) n os ofrece una lección distinta. PartiendoJesús de la degradante condición en que vivía «de hecho» el esclavo,ilustra una doctrina fundamental del Evangelio; como el esclavo nopuede exigir agradecimiento por su trabajo, porque no hace sinocumplir con su deber (cfr I Cor 9, 16), así tampoco el hombre, pordepender enteramente de Dios, puede ir a El con exigencias. L aparábo la pone de re l i eve l a gra tuidad de l don divino y re futa l adoc t r ina fa r i sea de l a remunerac ión por l a s obras . Estaría fuerade lugar pretender deducir del texto la inutilidad de las buenas obraso la figura de un D ios cruel y déspota. La verdadera doctrina sobre

estas dos cuestiones aparece bien clara en todo el Evange lio.

>¡ f Lec tura de l san to Evange l io según San Lucas 17, 5-10.

E n a que l t i e m po , 5 los Apósto les d i je ron a l Señor : Auméntanosla fe. 6 El Señor con tes tó: S i tuvie ra i s fe como un gran i to de mos-

El Señor no t i ene acepc ión de pe rsonas (Rm 2, 11). Reparte susgracias a quien quiere. Entre tantos leprosos en tiempo de Elíseo,solamente es curado Naamán (Le 4, 27). Naamán descubre en sucuración la acción bienhechora de Dios. A la acc ión in te rna de l agrac ia que le l l ama responde con su adhes ión s ince ra ; se convie r te de corazón y por eso confiesa públicamente que el Dios deIsrael es el único Dios verdadero. La fe, don de Dios, n o a d m i t e

f ron te ras y transforma los corazones. La acción del profeta, queridapor Dios, es, sin emba rgo, secundaria; el reconocim iento de elloenaltece la personalidad del instrumen to divino. El servicio al Señordebe ser desinteresado. Aprovecharse de la gratitud de los creyentespara medrar o encumbrarse es traficar suciamente con las cosassagradas. Dios lo reprueba categóricamente (cfr 2 Re 5, 20-27).

Lec tura de l segun do l ibro de los Reyes 5 , 14-17.

En aque l los d ías , Naamán e l s i r io 1 4 ba jó y se baño s ie te vecesen e l Jo rdán , como se lo había mandado E l i seo , e l hombre de Dios ,y su ca rne quedó l impia de l a l epra , como la de un n iño . 15 V o l

vió con su comi t iva a l hombre de Dios y se l e presen tó dic iendo:Ahora reconozco que no hay Dios en toda la t i e r ra más que e lde Is rae l . Y tú acepta un presen te de tu se rvidor . l e Co n te s tóEl i seo : Juro por Dios , a quien s i rvo , que no acepta ré nada . Yaunque le ins i s t ía , lo rehusó.

17 N a a m án d i j o : E n to n c e s , que e n t r e gue n a t u s e r v i do r un ac a r ga de t i e r r a , que pue da l l e va r un pa r de m u ía s ; po r que e n a de -

Vigesimoctavo Domingo 330

l an tc tu se rvidor no o f rece rá ho locaustos n i sac r i f i c ios de comun ión a o t ro d ios que no sea e l Señor .

SALMO RESPONSORIAL

El extranjero Naamán ha recibido la salud en tierra de Israel.Dios ha reve lado su vic to r ia o sa lvac ión rega lándose las a un ext r a n j e r o . Y lo ha hecho por el agua del Jordán, por la palabra delProfeta: esta es la maravilla que reclama el cántico nuevo: que Dioshaga al hombre, a la palabra, al agua, cauces de salvación. Que ennosotros, pu eblo cristiano , se revele a todo el mund o la victoria deDios, que es la victoria de la misericordia y de la vida.

Sal 97, i . i-zab. 3cd~4.

y. El Señor reve la a l a s nac iones su jus t i c ia .

331 Vigesimoctavo Domingo

Este cristianismo auténtico puede exigirnos un camino de sufrimiento, de cadenas, de cruz. Es preciso mo rir para d ar fruto. «Si el

grano de trigo... cae en tierra y muere, da mucho fruto» (Jn 12, 24;cfr 2 Cor 6, 4-10).

N ue s t r a v i da , abierta al programa del Padre, c o m un i c a r á a l o sdemás e l mensa je de Cr i s to de mane ra viva, irresistible y d esbordarátodas las fronteras , l l e ga n do a t o do s lo s ho m br e s de bue n a vo l un t a d .Depende de nuestro testimonio o antitestimonio el que la palabraesté encaden ada o suelta, es decir, lleve fruto o sea estéril, circunscrita a círculos pequeños sin vida.

Nuestro mensaje se hará vida en tanto en cuanto esté avalado pornuestro sufrimiento, de cualquier tipo q ue sea, al servicio de loshermanos.

La Resurrección plena, en parte compartida aquí, nos está reser

vada para el más allá. Viviremos y reinaremos con El. Cristo seráfiel a su promesa.

Le c tu r a de l a s e gun da c a r t a de l A pós to l S a n P a b l o a T i m o te o

Page 166: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 166/187

~R/. El Señor reve la a l a s nac iones su jus t i c ia .y. l Ca n ta d a l S e ño r un c án t i c o n ue vo ,

po r que ha he c ho m a r a v i l l a s .1^7. El Señor rev ela a las nac ion es su justi cia .y. l Su dies t ra l e ha dado la v ic to r ia ,

su s a n to b r a zo ;e l Señor da a conocer su vic to r ia ,

reve la a l a s nac iones su jus t i c ia :s

« se aco rdó de su miser icord ia y su fidel idad*& en favor de l a casa de Is rae l .1 ^ . El Señor reve la a l a s nac iones su jus t i c ia .y. *c Lo s c o n fi n e s de l a t i e r r a ha n c o n t e m pl a do

3<í l a v ic to r ia de nues t ro Dios .4 A c l a m a a l S e ño r , t i e r r a e n t e r a ,

g r i t a d , v i t o r e a d , t o c a d .~SJ. El Señor reve la a l a s nac iones su jus t i c ia .

SEGUNDA LECTURA

Si perseveramos, reinaremos con Cristo

Ser c r i s t i ano no significa cumplir meticulosamente un sistemade leyes, sino ha c e r c e n t r o de n ue s t r a v i da a un a pe r so n a : Cr i s t o ,un qu ien todo tiene consistencia* (Col i, ij), para vivir como vivió

El, dando la vida por los demás (Jn zo, 16-18).

2, 8-13.

Q u e r i d o h e r m a n o : | 8 Haz memor ia de Jesucr i s to e l Señor , | r e suc i ta do de en t r e los mu er tos , | nac id o de l l ina je de David . | Es teha s i do m i E va n ge l i o , | 9 por e l que sufro has ta l l evar cadenas , |c o m o un m a l he c ho r . | P e r o l a pa l a b r a de D i o s n o e s t á e n c a de n a da . I 10 Po r eso lo agua n to tod o por los e legidos , | pa ra q ue e l lostam bié n a lc ance n la sa lvac ión , | lograd a por Cr i s to Je sús , co n

la g lo r ia e te rna . | " Es do c t r in a se gura : | S i mor im os con é l ,v ivi rem os con é l . | 12 Si pe rseve ram os, r e ina r emo s con é l . | S il o n e ga m o s , t a m b i én é l n o s n e ga r á . | l a Si somos infieles, él permanece f i e l , I po r que n o pue de n e ga r se a s í m i sm o .

A l e l uya

Ver págs. 355-357- Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 39

EVANGELIO

¿No ha vuelto más que este extranjzro para dar gloria a Dios ?

La idea central del relato está seguramente en e l proceder agra de c i do de l s a m a r i t a n o (cfr II R g 5, 15 ss), cuy a actitud resultatanto más digna de notar, si tenemos en cuenta la tradicional enemistad de judíos y samaritanos (cfr II R g 17, 24 ss; Jn 4, o). La

Vigesimonoveno Domingo 33 2

comunidad en la desgracia ha hecho, sin embargo, que leprosos judíosadmitan en su grupo a un compañero de infortunio del país enemigo.

La conducta de los diez leprosos y el mandato de Jesús están conformescon lo preceptuado en Lv 13, 45 ss ; 14, 2s. El Señor l e s manda pre sen ta rse a l sace rdo te antes de haberlos curado, para probar su fe .La curación tuvo lugar, por tanto, mientras se dirigían al sacerdote.Pero sólo el samaritano vuelve a dar las gracias y a «glorificar » aDios (iy, 15. 18). El tema de la «glo ria» es frecuente en Lucas, yaparece en el Evangelio con conexión con el misterio de la vida,muerte y resurrección d e Cristo (cfr 2, 9. 14. 32; 7, 16 ; 9, 31. 32;26 etc). En unión con la primera lectura, es s igno de l a sa lvac ión ,o f rec ida a todos los hombres sin distinción.

>J< Lec tura de l san to Eva nge l io según San Luc as 17, 11-19.

11 Y e n do J e sús c a m i n o de J e r usa l én pa sa ba e n t r e S a m a r í a yGali lea. 12 Cuando iba a en t ra r en un pueblo , v in ie ron a su encuen t ro diez l eprosos , que se pa ra ron a lo l e jos 1 3 y a gri tos le

14

333 Vigesimonoveno Domingo

de Dios» (v 9), y teniendo en cuenta el contexto, podemos concluirqu e l a v ic to r ia de l pueblo sobre los Amalec i tas es a t r ibuida por

n ue s t r o r e l a t o , no a un poder cuasimágico de las manos de Moisés,sino a l a ayuda de Dios implorada por el caudillo de Israel.Esta convicc ión de que sus triunfos se debían, no a sus propias

fuerzas, sino al poder del Señor, e s t a ba p r o fun da m e n t e a r r a i ga daen la conc ienc ia de Is rae l : «Unos confían en sus carros; otros ensu caballería; nosotros invocamos el nombre del Señor Dios nuestro»(Sal 20, 8). «Tú vienes contra mí con espada, jabalina y lanza,pero yo voy contra ti en el nombre del Señor» (1 Sam iy, 45: D avid yGoliat). «Demasiado num eroso es el pueblo que te acompaña paraque ponga yo a Madián en sus manos; no se vaya a enorgullecer deello a mi costa diciendo: Mi propia mano me ha salvado» (Je 7, 2:Gedeón contra los Madianitas). San Pablo traducirá esta convicción

y estos hechos del A ntiguo Testam ento en categorías teológicas y dirá:fuerza se realiza en la debilidad» (2 Cor 12, 9).

Lec tura de l l ibro de l É xod o 17, 8-13.

Page 167: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 167/187

dec ían : Jesús , maest ro , ten compasión de noso t ros . Al verlos,l e s d i jo : Id a presen ta ros a los sace rdo tes . Y mien t ras iban dec a m i n o , que da r o n l i m p i o s . 1 6 U n o de e l l o s , v i e n do que e s t a bacurado , se vo lvió a la ban do a Dios a gran des gr i tos , " y se echópor t i e r ra a los p ies de Jesús , dándole grac ias . Es te e ra un samar i t a n o .

17 Jesús tomó la pa labra y d i jo : ¿No han quedado l impios losdiez? ; l o s o t r o s n ue ve , ¿dón de e s t án ? 1 8 ¿Ñ o ha vue l t o m á sque es te ext ran je ro pa ra da r g lo r ia a D ios? 19 Y le d i jo : Levánt a t e , ve te : tu fe te ha sa lvado .

VIGÉSIMO NOVENO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Mientras Moisés tenía en alto la mano , vencía Israel

La figura de Moisés o ran te , con los brazos en cruz, en la cima delmonte, es un m otivo arraigado en la tradición. Si nos atenemos ala letra del texto, éste no habla expresamente de oración dirigida aDios. La eficacia de la oración de Moisés parece radicar en susmanos; más aún, en sus manos levantadas a lo alto. Basados, sinembargo, en el hecho de que entre las manos de Moisés está el «cayado

E n a que l l o s d í a s , 8 Amalee vino y a tacó a los i s rae l i ta s enRaf idín . 9 M o i sés d i j o a J o sué : E sc o ge un o s c ua n to s ho m br e s ,haz una sa l ida y a taca a Amalee . Mañana yo es ta ré en pie en l ac ima de l monte con e l bas tón maravi l loso en la mano . 10 H i z oJosué lo que le dec ía Moisés y a tacó a Amalee ; Moisés , Aaróny J u r sub i e r o n a l a c i m a de l m o n t e .

11 Mientras Moisés ten ía en a l to l a mano , venc ía Is rae l ; mien t rasl a t e n í a ba j a da , ve n c í a A m a l e e . 12 Y c o m o l e pe sa ba n l a s m a n o s ,sus compañeros cogie ron una piedra y se l a pus ie ron deba jo pa raque se sen tase ; Aarón y Jur l e sos ten ían los brazos , uno a cadal ad o . Así sos tuv o en a l to l a s ma nos has ta l a pues ta de l so l. l s J o s u éder ro tó a Amalee y a su t ropa , a f i lo de espada .

SALMO RESPONSORIAL

Moisés en el monte, brazo en alto, e Israel en el llano derrotandoal agresor. E l h o m b r e , siempre atacado, a ras de tierra, l e va n t a l o so jos a los montes en busca de auxi l io . Cristo, levantado sobre latierra, atrae a todos hacia si. Se ñor poderoso «que hizo cielo y

tierra », guardián diligente «que no duerme ni reposa »; Señor victorioso, que ha vencido hasta el último mal: la muerte.

Sal 120, 1-2. 3-4. 5-6. 7-8.

y . E l auxi l io me viene de l Señor ,que hizo el cielo y la t ierra .

Vigesimonoveno Domingo

"Bj. El auxi l io me viene de l Señor ,que hizo el cielo y la t ierra .

y .1

Le va n to m i s o jo s a l o s m o n t e s :¿de dónde me vendrá e l auxi l io? ,2 e l auxi l io me viene de l Señor ,

que hizo el cielo y la t ierra .~R¡. El auxi l io me viene de l Señor ,

que hizo el cielo y la t ierra .y . 3 No permi t i rá que resba le tu p ie ,

t u gua r d i án n o due r m e ;4 n o due r m e n i r e po sa

e l guardián de Is rae l .R / . E l auxi l io me viene de l Señor ,

que hizo el cielo y la t ierra .

y . 6 El Señor te guarda a su sombra ,es tá a tu de recha ;e de día e l so l no te ha rá daño ,

n i l a luna de noche .

305 Vigesimonaveno Domingo

El cristiano que escucha «la Palabra de la verdad y cree en ella,viene sellado con el Espíritu » (Ef 1, 13) y se siente i m pu l sa do a

proc lamar , con su vida , e s ta Pa labra , que es una pe rsona : Cristo.El cristiano es por definición un enviado a los demás para comunicarles siempre esta palabra, Todo lo que ha recibido del Padre esdon que ha de ser orientado hacia los demás.

Le c tu r a de l a s e gun da c a r t a de l A pós to l S a n P a b l o a T i m o te o3, M-4. 2-

Q ue r i do he r m a n o : | 3 . 1 4 P e r m a n e c e e n l o que ha s a p r e n d i do y s ete h a conf iado ; | sabien do d e quién lo apren dis te , | 1 6 y que den iño conoces l a Sagrad a Es cr i tu ra : | E l la pued e da r te l a sabi

d u r í a I que por l a fe en Cr i s to J esú s | condu ce a l a sa lvac ión . |16 T o da E sc r i t u r a i n sp i r a da p o r D i o s | e s t a m b i én ú t i l pa r a e n se ña r , I pa ra repre nder , p a ra co r regi r , | pa ra ed ucar en l a v i r tu d: |17 a s í el ho m br e de D i o s e s t a r á p e r f e c t a m e n t e e qu i pa d o | pa r atod a ob ra bu ena . | M Ante Dios y an te Cr i s to Jesú s , | que ha

Page 168: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 168/187

1^7. El auxil io me vien e del Señor ,que hizo el cielo y la t ierra ,

y . ' E l S e ñor t e gua r d a de t o do m a l ,é l gua r da t u a l m a ;

8 e l S e ño r gua r da t u s e n t r a da s y s a l i da s ,a ho r a y po r s i e m pr e .

R7. El auxi l io me viene de l Señor ,que hizo e l c ie lo y l a t i e r ra .

SEGUNDA LECTURA

El hombre de Dios estará perfectamente equipadopara toda obra buena

No hay persona que diga tanto o tan poco al hombre como Cristo.Todo depende de nuestra sensibilidad para con él, de la preparaciónde nuestro terren o (Mt 13, 3-8. 18-23) • P a r a qu i e n t i e n e ve r da de r ahambre y sed de é l , Cr i s to se const i tuye en piedra angula r , funda

m e n to de t o do , t a m b i én de l o hum a n o que s e c o n v i e r t e c o n Cr i s t oen c r i s t i ano .Cristo, como Palabra es «consolación del alma y sabiduría del

sencillo* (Sal 1 9, 8). Q uien hace de la Biblia su libro y se acerca ala «lectura de Dios » con espíritu sencillo, verá su vida con la lógicasegún Dios. Esto es Sabiduría.

de juzga r a v ivos y mu er to s , | t e con juro p or su ven ida en ma j e s t a d : I 2 proc lam a la Pa la bra , | ins i s te a t i em po y a des t i e mp o, |r e p r e n de , r e p r o c ha , e xh o r t a , | c o n t o da c o m pr e n s i ón y pe da go g í a .

A l e l uya

Ve r págs. 355-357. Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

EVANGELIO

Dios hará justicia a sus elegidos, que claman a él

La parábola del Juez y la viuda parece tener un sentido claro: esuna invi tac ión a l a pe rseveranc ia en l a o rac ión (cfr Rom 12, 12;Col 4, 2; I Tes 5. iy), con la confianza de que Dios ha de escuc harla.Ahora bien, la conclusión de la parábola indica que la figura centrales el juez, más bien que la viuda perseverante en su reclamación. Enefecto, al hacer la aplicación de la parábola «de lo menor a lo mayor »Jesús nos dice que Dios «hará justicia prontamente » (cfr II Ped3, 9) a sus elegidos. Aunqu e, en virtud de la imagen judicial usadaen la parábola, l a r espues ta d ivina a l a o rac ión conf iada se concre taen «hacer jus t i c ia» , en realidad el alcance doctrinal del texto evangélico es más a mplio, es decir, se n o s a se gu r a que D i o s a t i e n des iempre l as súpl icas de todo género de sus e legidos .

Trigésmo Domingo 3 36

>f t L ec t u r a d e l s an t o Ev an g e l i o s eg ú n San L u cas 1 8 1- 8.

E n a q u e l t i e m p o , 1 Jesús , para exp l i car a los d i sc ípu los cómot en í a n q u e o r a r s i em p r e s in d es an i m ar s e , l e s p r op u s o e s t a p a r á b o l a :2 H a b í a u n j u ez en u na c i u d ad q u e n i t em í a a D i os n i l e i m p o r t ab anl os h om b r es . 3 En l a m i s m a c i u d ad h ab í a u na v i u d a q u e s o l í a i ra d ec i r l e : « H az m e j u s t i c i a f r en t e a m i ad v e r s a r i o» ; 4 p or a l g ú nt i empo se negó , pero después se d i jo : «Aunque ni t emo a Dios n im e i m p o r t a n l o s h o m b r e s , 6 com o e s a v i u d a m e e s t á f a s t i d i and o ,l e h a r é j u s t i c i a , no v ay a a acab a r p eg á nd om e en l a c a r a . f Y elSeño r r espo ndió : Fi jao s en lo que d ice e l juez in jus to ; ' pue s Dios¿no hará jus t i c i a a sus e l eg idos que l e g r i t an d ía y noche? ¿o l esd a r á l a r g as ? 8 O s d i g o q u e l e s h a r á j u s t i c i a s i n t a r d a r . Pe r ocu an d o v eng a e l H i j o d e l H om b r e , ¿ enco n t r a r á e s t a f e en la t i e r r a?

TRIGÉSIMO DOMINGO

337 Trigésimo Domingo

y h as t a a l ca nz a r a D i os no d es cans a ; | no ce j a h as t a q u e D i osl e a t i end e , | "» y e l juez jus to l e hace jus t i c i a .

SALMO RESPONSORIAL

Frente a la injusticia huma na, que explota al pobre, Dios se const i t u y e en j u ez d e ap e l ac i ó n en f av o r d e l op r i m i d o . Mensaje alegrede la palabra de Dios, «Buena Noticia» o evangelio: que los humildeslo escuchen y se alegren. Y que aprendan a gritar a Dios todos losque tienen sed de justicia, o porque su fren ellos la injusticia, o porquela sufren sus hermanos. Cristo se ha reservado el juicio definitivo,pero ya está actuando en la historia.

Sal 33, 2-3. 17-18. 19 y 23.

y . S i e l af l ig ido invoc a a l Señor , é l l o escucha.É 7. Si e l af l ig ido invoca a l Señor , é l l o escucha.

Page 169: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 169/187

PRIMERA LECTURA

Los gritos del pobre atraviesan las nub es

Dios es incorruptible, no acepta sacrificios o plegarias en favorde la injusticia, no tiene acepción de personas (cfr Dt JO, iy; Rm 2,II). S i D ios m an i f i e s t a a l g u n a p r e f e r enc i a e s p r ec i s am en t e p o r l o smás déb i l es y neces i t ados (cfr Dt 15, 9 / Sa m 9, 10; Prv iy, 15).Estaba anunciado como rasgo del tiempo mesiánico el anu nc i o d e l aB u ena N u ev a a l o s p ob r e s (Is 61, 1) y se cumplió plenamente enla persona de nuestro Señor, que lo aduce como s igno de su venida(cfr Mt II, 5; Le 8, 19). El mismo q uiso nacer de una familiapobre. L os p ob r e s s on ev ang e l i z ad os y l l am ad os d i ch os os en l an u e v a e c o n o m í a (Le 6, 10); e llos forman la primitiva Iglesia(Sant 2,5). El Seño r consuela a los humildes y les da su gracia(2 Cor y, 6; Sant 4, 6), oye la oración de los pobres y sus gemidos(Sal 11, 6) y j u s t if i c a a l q u e o r a con h u m i l d a d (Evangelio de hoy).

Le ctu ra del l i b ro del Ecles i ás t i co 35 , 156-17 . 20-22*1.16b El Señ o r e s u n D i os j u s t o | q u e n o p u ed e s e r p a r c i a l ; | 16 n o

es p a r c i a l co n t r a e l p ob r e , | e s cu ch a l a s s ú p l i ca s d e l op r i m i d o ; |17 no d es oy e l o s g r i t o s d e l h u é r f ano | o d e l a v i u d a cu an d or ep i t e s u q u e j a ; | 20 sus pen as con s iguen su favor | y su g r i toa l canz a l a s nu b es ; | a l l o s g r i t o s d e l p ob r e a t r av i e s an l a s nu b es |

y. 2 B end i g o a l Señ o r en t od o m om en t o ,s u a l ab anz a e s t á s i em p r e en m i b oca ,

3 mi a lma se g lor ía en e l Señor :q u e l o s h u m i l d es l o e s cu ch en y s e a l eg r en .

R7. Si e l af l ig ido invoca a l Señor , é l l o escucha.y . 17 El Señ o r s e en f r en t a con l o s m a l h ech o r e s ,

p a r a b o r r a r d e l a t i e r r a s u m em or i a .1 8

C u and o u no g r i t a , e l Señ o r l o e s cu ch ay lo l ib ra de sus angus t i as .R7 . Si e l af l ig ido invoca a l Señor , é l l o escucha.y . " E l Señ o r e s t á ce r ca d e l o s a t r i b u l ad os ,

s a l v a a l o s ab a t i d os .23 El Señor r ed ime a sus s i ervos ,

no será cas t igado qu ien se acoge a é l .ty. S i e l af l ig ido invoc a a l Señor , é l l o escucha.

SEGUNDA LECTURA

Ahora me aguarda la corona merecida

P a b l o , anciano, en la cárcel, en espera de la sentencia de muerte,r ef l ex iona sobre su v ida . Su exper i encia de Cr i s to t ermina en unf r acas o a l o h u m ano ; nadie le ha entendido; en los tribunales, nadiesale a su defensa. Y D ios parece estar en silencio. Pablo vive enprofundidad las exigencias del programa de todo pobre de Yavéh. Ya

Trigésmo Domingo 338

dijo Dios de él: «yo le mostraré todo lo que tendrá que padecer per

miñambre o (Hch 9,16). Pero su fe ha s ido fue r te , «sólidamentecimentada» (Col 1, 23), operativa y constante; ha competido porCristo y ha sido f i e l has ta l a meta . Su esperanza , «f i rme e inconm o v i b l e » (Col 1,23), le lleva a la certeza de la recom pensa en Cristo.Y no sólo a él, sino a todos nosotros, los que por su causa damosnuestras energías y nuestra vida por el hermano, prolongando elamor libertador de Cristo.

Como a Pablo, tampoco a nosotros nos importan los desamparosy desprecios humanos. Estamos obligados a perdonar (Mt 18, 22) ;pero hay uno. Cristo, que está con nosotros, nos asiste y es nuestrafuerza para ser los «colaboradores de Dios » (1 Cor 3, 9) por mediode nuestra autenticidad de vida.

Le c tu r a de l a s e gun da c a r t a de l A pós to l S a n P a b l o a T i m o te o4, 6-8. 16-18.

Q ue r i do he r m a n o : | 6 Yo es toy a pun to de se r sac r i f i cado |

339 Trigesimoprimer Domingo

la del far iseo coincide con la ideología rel igiosa de la secta, m

presentativa en esto de una gran parte del judaismo (cfr Rom ¡1,19; 10, 3) La acción de gracias es en realidad un pretexto para alabarse y com placerse en si mismo por la limpieza de todo pecado y elmérito de las buenas obras, por las que se cree justificado, y exigede Dios la recompensa. E l pub l i c a n o , en cambio, sólo t i ene conc ienc ia de su culpa . No se dolía de nada ante Dios, ni se comparacon nadie; es sólo «un pecador » (cfr Rom 3 , 9. 19. 23). E l juicio deDios resulta enteram ente opuesto a las previsiones del fariseo(cfr Is 54, 8. 9) El único «justificado» es el que no ha pensado siquiera en alegar titulo alguno de «justicia» (cfr Mt 23, 12; Le14, 11). La doc t r ina paul ina de l a jus t i f i cac ión por l a fe es e lm e jo r c o m e n t a r i o de e s t e t e x to (cfr. Rom 3, 21-30; Gal 2, 16; 3,

8. 24; Flp 3 , 9; Ef 2, 8-10).

<í f Le c tu ra de l san to Evan ge l io según San Luc as 18, 9-14.

Page 170: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 170/187

y e l m o m e n to de m i pa r t i da e s i n m i n e n t e . | ' H e c o m b a t i do b i e nmi co mb ate , | he co r r ido ha s ta l a me ta , | he m ant en i do la fe . |8 Aho ra m e agu ard a la corona merec id a , | con la que e l Señor ,j ue z j u s t o , I me p rem iará en aq ue l d ía ; | y n o sólo a mí , | s ino atodos los que t i enen amor a su ven ida . | 16 La p r i m e r a ve z quem e de f e n d í a n t e e l t r i bun a l , | t o do s m e a ba n d o n a r o n y n a d i eme as i s t ió . | Que Dios los pe rd one . | " Pe r o e l Señor me ayu dó

y m e dio fue rzas | pa ra a nun c ia r ín tegr o e l mensa je , | de mo doque lo oyeran todos los gen t i l e s . | E l me l ibró de l a boca de l l eón . |18 El Señor segui rá l ib ránd om e de todo ma l , | me sa lva rá y m elleva rá a su re ino del cielo. | ¡A él la gloria por los siglos de loss ig los . Amén!

A l e l uya

Ver págs. 355-357. Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

EVANGELIO

El publicano bajó a su casa justificado; el fariseo, no

La orac ión es de nuevo e l tema de la parábola del fariseo y epublicano, cuya finalidad concreta es d i s t i n gu i r l a p i e da d a u t én t i ca de l a fa l sa a l o ra r . Los protagonistas responden a tipos bienconocidos de la sociedad israelita de entonces. De las dos oraciones

E n a que l t i e m po , »d i j o J e sús e s t a pa r ábo l a po r a l gun o s quo ,ten iéndose por jus tos , se sen t ían seguros de s í mismos, y despre c i a ba n a l o s de m ás : 10 D o s ho m br e s sub i e r o n a l t e m p l o a o r a r .Uno e ra un fa r i seo ; e l o t ro , un publ icano . 11 El fa r i seo , e rguido ,o raba as í en su in te r io r : ¡Oh Dios! , te doy grac ias , porque no soycomo los demás: l adrones , in jus tos , adúl te ros ; n i como ese publ i c a n o . 12 Ayuno dos veces por semana y pago e l d iezmo de todol o que t e n go . 1 3 El publ icano , en cambio , se quedó a t rás y no

se a t revía n i a l evan ta r los o jos a l c ie lo ; sólo se go lpeaba e l pecho ,dic iendo: ¡Oh Dios! , ten compasión de es te pecador . 1 4 O s d i goque és te ba jó a su casa jus t i f i cado y aquél no . Porque todo e lque se ena l tece se rá humi l lado y e l que se humi l la se rá ena l tec ido .

TRIGÉSIMO PRIME R DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Te compadeces, Señor, de todos, porque amas todos los seres

La benignidad de Dios en su modo de actuar se fundamenta en suomnipotencia. El amor de Dios ha s ido e l ún ico móvi l de l a c rea c ión ; su bondad se extiende a todas sus obras (Sal 144, 9), su amores actualidad que se manifiesta en la acción. La pe r m a n e n c i a de l a sc r ia turas en l a exi s tenc ia , la conservación de su ser multiforme,activo, misterioso, es l a prueba más pa lpable de l amor ac t ivo de

Trigesimoprimer Domingo 340

D i os . Nada de cuanto existe y permanece puede independizarse deldominio soberano y amoroso de Dios, cuyo espíritu está presente

en todas las cosas (Sa l 103, 2g ss). La pedagogía de Dios con e lh o m b r e , también en el Antiguo Testamento, es toda e l l a mise r i cordia , preanuncio del Nuevo Testamento (cfr Le 25, 1 ss). Dioses pac ien te y mise r icordioso (Ex 34, 6; Sal 144, 8; Jl 2, 13; Jon4, 2) a fin de reconquistar al homb re definitivamente para si.

Le c tu ra de l l ibro de l a Sabid ur ía 11, 23-12, 2 .

n , 2 3 Señor , e l mu nd o en te ro es an te t i como un grano de a ren aen la ba lanza , como go ta de roc ío mañanero que cae sobre l at i e r r a . 2 4 T e c o m pa de c e s de t o do s , po r que t o do l o pue de s , c i e r ras los o jos a los pecados de los hombres , pa ra que se a r repien tan .

2 5

Amas a todos los se res y no odias nada de lo que has hecho ;s i hubie ras odiado a lguna cosa , no la habr ías c reado .26 Y ¿cómo subsi s t i r ían l as cosas s i tú no lo hubieses quer ido?

¿Cómo conservar ían su exis tenc ia , s i tú no las hubieses l l amado?27 Pero a todos pe rdonas , porque son tuyos , Señor , amigo de l a

3 41 Trigesimoprimer Domingo

9 e l Señor es bueno con todos ,

*• • es ca r iñoso con todas sus c r ia turas .R7 . Te ensa lza ré , D ios mío , mi Rey." • < • y . 10 Que todas tus c r ia turas te den grac ias , Señor ,'"['- que te bendigan tus f i e les ;¡ J 1 que proc lamen la g lo r ia de tu re inado

' * que ha b l e n de t u s ha za ña s .R7- Te ensa lza ré , D ios mío , mi Rey.y . 13c El Señor es f i e l a sus pa labras ,

13d bondadoso en todas sus acc iones .1 4 El Señor sos t i ene a los que van a cae r ,

endereza a los que ya se doblan .R/ . Te ensa lza ré , D ios mío , mi Rey.

SEGUNDA LECTURA

Que Jesús nuestro Señor sea vuestra gloria y vosotrosseáis la gloria de él

Page 171: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 171/187

v i d a . 12 .1 En todas l as cosas es tá tu soplo incor rupt ib le . 2 Por esocor r iges poco a poco a los que caen ; a los que pecan les recuerdassu pecado , pa ra que se convie r tan y c rean en t i . Señor .

SALMO RESPONSORIAL

En cuatro adjetivos intentamos cantar lo típico de Dios en su modode tratar a los cristianos. No i n s i s t i m o s en la omnip otencia o infinitud, sino en la mise r icordia . Incluso cuando D ios se enoja contra elpecado es lento a la cólera, da largas y espera a que e l hombre sec o n v i e r t a ; y s iempre es tá d i spues to a pe rdonar . Es bueno contodos, hace salir el sol sobre buenos y malos (Mt 5 . 45), pero sobretodo se ocupa de los débiles y necesitados.

Sal 144, 1-2. 8-9. i o - n . 13CÍÍ-14.

y . Te ensa lza ré , D ios mío , mi Re y.~R¡. Te ensa lza ré , D ios mío , mi Rey.

y \ * Te ensa lza ré , D ios mío , mi Rey,be n de c i r é t u n o m br e po r s i e m pr e j a má s .2 Día t ras d ía te bendec i ré ,

y a l a ba r é t u n o m br e po r s i e m pr e j a m ás .R7 . Te ensa lza ré , D ios mío , mi Rey.y . 8 El Señor es c lemente y mise r icordioso ,

len to a l a cóle ra y r i co en piedad,

En los versículos precedentes declara Pablo que los sufrimientos ytribulaciones de esta vida son prenda de la retribución que el Señorconcede rá al final de los tiempos (vv 3-10). El Apóstol a ñade ennuestra sección una súpl ica a Dios p idiéndo le haga rea l idad lapar t i c ipac ión en e l t r iunfo glo r ioso de Cr i s to . Este es el objeto dela oración paulina: la glorificación de los fieles, cuando qu edesolemnemente de manifiesto para todos los pueblos la misericordia

y liberalidad del sacrificio redentor de Cristo.Para que se logre es te obje t ivo , p ide a l Señor que los haga dig

nos de su vocac ión c r i s t i ana (1 Tes 2, 12; 4, 7; 5, 24). En concreto:que Dios convierta en realidad los anhelos de obrar el bien, y llevea feliz término la actuación de su fe (v. 11; cfr 1 Tes 1, 3). D e b e m o sdescubr i r l a dependenc ia de nues t ra g lo r i f i cac ión de l a de l Señor .Tanto más seremos glorificados cuanto más glorifiquemos al Señoren nuestra vida. Finalmente, una recomendación del Apóstol a latranquilidad: no deben perturbarse por las falsas alarmas sobre lainminen cia de la parusia, pues a ntes deben preceder ciertas señales(2 Tes 2, 3-12); ademá s, a l cristiano que vigila no le llegará desorpresa (1 Tes 5 , 1-10).

Lec tura de l a segunda ca r ta de l Apósto l San Pablo a los Tesa lo -nicen ses 1, 11-2, 2.

H e r m a n o s :I , 1 1 Siemp re rezamo s por voso t ros , pa r a que nues t ro D ios os

conside re d ignos de vues t ra vocac ión ; pa ra que con su fue rza os

Trigesimosegundo Domingo 342

permi ta cumpl i r buenos deseos y l a ta rea de l a fe ; l s y pa r a queas í Jesús nues t ro Señor sea vues t ra g lo r ia y voso t ros seá i s l aglo r ia de é l , según la grac ia de Dios y de l Señor Jesucr i s to .

M O s r o ga m o s a p r o pós i t o de l a ú l t i m a ve n i da de n ue s t r o S e ño rJesuc r i s to y de nues t ro encu en t ro con é l , 2 que no perdáis fác i l mente l a cabeza n i os a la rméis por supuestas reve lac iones , d i chos o ca r tas nues t ras : como s i a f i rmásemos que e l d ía de lS e ño r e s t á e n c i m a .

A l e l uya

Ver págs. 355-357. Si no se canta, puede om itirse, Ins. núm. 3 9 .

EVANGELIO

El Hijo del Hombre ha venido a buscar y a salvarlo que estaba perdido

El evang elio de Lucas recibe frecuenteme nte el calificativo de

343 Trigesimosegundo Domingo

e r a ba jo de e s t a t u r a . 4 Corr ió más ade lan te y se subió a unahiguera , pa ra ve r lo , por que ten ía que pasa r por a l l í. • Jesús , a ll l egar a aque l s i t io , l evan tó los o jos y d i jo : Zaqueo , ba ja en se guida , porque hoy tengo que a lo ja rme en tu casa . 6 El ba jó enseguida , y lo rec ibió muy con ten to .

' A l ve r é s t o , t o do s m ur m u r a ba n d i c i e n do : H a e n t r a do ahospedarse en casa de un pecador . 8 Pero Zaqueo se puso en pie ,y di jo al Señor: Mira, la mitad de mis bienes. Señor, se la doy alos pobres ; y s i de a lguno me he aprovechado , l e res t i tu i ré cuat ro veces más . ' J esú s le con tes tó : Ho y ha s ido la sa lvac ión doe s t a c a sa ; t a m b i én é s t e e s h i j o de A br a hán . 10 Porque e l Hi jode l H o m br e ha ve n i do a busc a r y a s a l va r l o que e s t a ba pe r d i do .

TRIGÉSIMO SEGUNDO DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Page 172: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 172/187

evangelio de la «m isericordia ti. El episod io de Zaqueo confirma eltitulo. Jesús vue lve a mani fes ta r se como amigo y reden tor depe c a do r e s . Entra en Jericó, y el jefe de publícanos, llamado desdeel árbol por su no mbre, res ulta ser la oveja extraviada, que el pastordevuelve al redil (cfr Le 15, 4-7) y la dracma perdida que la mujerencuentra tras laboriosa búsqued a (cfr Le 15, 8-10). La odiosaprofesión de Zaqueo es motivo del grave escándalo que padecen

muchos, porque Jesús decide hospedarse en su casa (cfr otros casosen Le 5, 30; 15, 2). Zaqueo, en cambio recibe alborozado la decisiónde Jesús, y demuestra su gratitud prom etiendo restituir co n largueza lo que se ha apropiado indebidamente (cfr Lv 5, 20 ss;Nm 5 , 6s). E l p r o pós i t o de Z a que o c o n ve r t i do n o t i e n e , pue s ,nada que ve r con e l o rgul lo de l fa r i seo , que proc lama las «buenaso b r a s» r e a l i z a da s . La visita d e Jesús ha sido «salvación* para lacasa del publicano. Y es que El no ha venido «a llamar a los justos,sino a los pecadores» (Mt 9, 13; cfr Me 2, 17; Le 5, 32). Jesús sepresenta asi como el Dios del perdón que nos presentaba la primeralectura.

•J< Lec tura del san t o Eva nge l io según San Luc as 19, 1-10.

E n a que l t i e m po , 1 e n t r ó J e sús en J e r i c ó y a t r a ve sa b a l a c i uda d8 U n ho m br e l l a m a do Z a que o , je f e de pub l i c a n o s y r i c o , * t r a t a b ade di s t ingui r quién e ra Jesús , pe ro l a gen te se lo impedía , porque

El rey del universo nos resucitará para una vida eterna

La fe en l a resur recc ión sos t i ene a es tos va le rosos már t i res en sutestimonio sangriento. A la luz de su fe inconmov ible juzgan elvalor de la vida presente. El rey del universo es el Señor de la viday ellos se la entregan incólume, antes que ser infieles a sus leyes.Pierden la vida presente, pero están seguro s de que e n t r a r án e n l a

v i da e t e r n a con Dios. La e spe r a n za de los fieles del A ntiguo Testamento e n la vida futura y en la resur recc ión se acrisola en el tiempode la persecución (cfr Dn 12, 2). E n t r a a f o r m a r pa r t e de l a he r e n c i a t í p i c a m e n t e c r i s t i a n a (cfr Mt 10, 3 9 ; Me 8, 35; Le 9, 24). SanPablo la fundamenta en la certeza de la resurrección de Cristo (1 Cor15, 12 ss). Horizonte consolado r para los fieles, pero terriblementeamena zante para los que se convertirá en juicio de discriminación(cfr Jn 5, 29).

Le c tu ra de l segund o l ibro de los Macab eos 7 , 1-2 . 9-14.

E n a que l l o s d í a s , * a r r e s t a r o n a s i e t e he r m a n o s c o n su m a dr e .E l rey los h izo azo ta r con lá t igos y ne rvios pa ra fo rza r los a comercarne de ce rdo , prohibida por l a l ey .

* E l ma yor d e e llos hab ló en nom bre d e los dem ás: ¿Quépr e t e n de s s a c a r de n o so t r o s?E s t a m o s d i spue s to s a m o r i r a n t e sque que b r a n t a r l a l e y de n ue s t r o s pa d r e s .

Trigesimosegundo Domingo 344

• E l s eg u nd o , e s t and o p a r a m or i r , d i j o : Tú , m a l v ad o , nos a r r an cas l a v i d a p r e s en t e ; p e r o , cu and o h ay am os m u e r t o p o r s u l ey ,

e l r ey d e l u n i v e r s o nos r e s u c i t a r á p a r a u na v i d a e t e r na .10 D es p u é s s e d i v e r t í an con e l t e r ce r o . I nv i t a d o a s aca r l a l eng u a ,lo h izo en segu ida y a l argó l as manos con gran valor . l x Y h ab l ód ignamente: De Dios l as r ec ib í y por sus l eyes l as desprecio;e s p e r o r ecob r a r l a s d e l m i s m o D i os .

12 El r ey y su cor te se asombraron del valor con que e l jovend es p r ec i ab a l o s t o r m en t os . 13 C u and o m u r i ó é s t e , t o r t u r a r ond e m od o s em e j an t e a l cu a r t o . 1 4 Y cu and o e s t ab a a l a m u e r t e ,d i j o : V a l e l a p ena m or i r a m anos d e l o s h om b r es cu and o s e e s p e r aq u e D i os m i s m o nos r e s u c i t a r á . Tú en cam b i o no r e s u c i t a r á s p a r al a v i d a .

SALMO RESPONSORIAL

El salmista, injustamente acusado y perseguido, se refugia en eltemplo, ap elando al juicio de Dios. Ante Dios, qu e penetra los corazones, protesta de su inocencia y confia en la justicia de Dios por

345 Trigesimosegundo Domingo

SEGUNDA LECTURA

El Señor o s dé fuerza para toda clase de palabra sy de obras buenas

Pablo tiene presente la perspectiva de l a s eg u nd a v en i d a d e l Señ o r(cfr 2 Tes 1, 10 ss; 2, 1-12; 3,5). Esta ex ige l a cons tancia en l a fe ,aceptada por la predicación apostólica, ya s ea oral, ya sea escrita.Ambos cauces proceden de la misma fuente divina, y tienen el mismovalor (2 Tm 3, 15 ss; 1 Cor 11, 2-23). Esta fe deb e ser viva. Sufruto y signo son las buenas obras (Sant 2, 14-26). Para ello se requiere la gracia de Dios, a la que hay que aunar la propia colaboración.

La segunda parte del pasaje comprende dos ideas fundamentales:

el valor de l a oración y l a conf i anza en l a f idel idad de Dios . Pablopide oraciones a los tesalonicenses para que el evangelio se propagueen Corinto, co mo sucedió en Tesalónica, y finalice la oposición de losenemigos d e la fe. Expre sa, en segundo término , su confianza enDios sobre la perseverancia en la fe por parte de los tesalonicenses.

Page 173: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 173/187

encima de las injusticias de los hombres. Es de noche cuando acudecon su apelación; y la mañana es el tiempo en que Dios pronunciasentencia, tiempo de gracia. El mayor bien que espera el hombre esla revelación de Dios mismo , el trato personal. B i en v en i d a l a t r i bu lación que concluye en e l gozo y p leni tud de sent i r cerca a Dios .

Sal 16, i . 5-6. 86 y 15.y . A l d es p e r t a r m e s ac i a r é d e t u s em b l an t e , Señ o r .

~Rf. A l d es p e r t a r m e s ac i a r é d e t u s em b l an t e , Señ o r .y . 1 Señ or , e s cu ch a m i ap e l ac i ó n ,

a t i end e a m i s c l am or es ,p res ta o ído a mi súp l i ca ,

q u e en m i s l ab i o s no h ay eng añ o .1^7. Al des per tar me saciaré de tu semb lante , Señor .Jí. 6 Mis p ies es tuv ieron f i rmes en tus caminos ,

y no v ac i l a r on m i s p as os .6 Y o t e i nv oco p o r q u e t ú m e r e s p ond es , D i os m í o ,

incl ina e l o ído y escucha mis palabras .E / . A l d es p e r t a r m e s ac i a r é d e t u s em b l an t e , Señ o r .y . e¡> A l a s om b r a d e t u s a l a s e s có nd em e .

1 5 Y o con m i ap e l ac i ó n v eng o a t u p r e s enc i a ,y a l d e s p e r t a r m e s ac i a r é d e t u s em b l an t e .

R7. A l d es p e r t a r m e s ac i a r é d e t u s em b l an t e . Señ o r .

A pesar de la acción del maligno (cfr Ef 6, 16), confía e n la fidelidad de Dios (1 Tes 5, 24; 2 Tes 2, 14) quien confirmará el corazónde sus fieles en la correspond encia al amor de Dios, m ediante unaperseverante vigilancia hasta el encuentro glorioso con Cristo (2 Tes1, 10).

L ec t u r a d e l a s eg u nd a ca r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s Tes a l o

nicense s 2 , 15-3 , 5 .H e r m a n o s :2 .16 Q u e J e s u c r i s t o n u es t r o Señ o r | y D i os nu es t r o Pad r e | — q u e

nos h a am ad o t an t o | y nos h a r eg a l ad o u n cons u e lo p e r m a nen t e |y u na g r an e s p e r anz a— | 17 os cons u e l e i n t e r nam en t e y o s d éfuerza | par a to da c l ase de pala bra s y de obra s buen as . | M Porl o d em á s , h e r m an os . | r e z ad p o r n os o t r o s , | p a r a q u e l a p a l ab r ade D ios s iga e l avanc e g lor ioso | que c om enzó en t r e vosot ros , |2 y p a r a q u e nos l i b r e d e l o s h om b r es p e r v e r s os y m a l v ad os ;porque l a fe no es de todos . 3 El Señor que es f iel os dará fuerzas |y os l ib rará del malo . | 4 Por e l Señor , es tamos seguros de queya cum pl í s | y segu i ré i s cump l i endo | todo lo que os hem os ense

ñ ad o . I5

Que e l Señor d i r i j a vues t ro corazón j pa ra que a méi sa Dios y esperé i s en Cr i s to .

A l e l u y a

Ver págs. 335-357. Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm . 39

Trígesimotercer Domingo 3 4 6

EVANGELIO

Dios no es un D ios de muertos, sino de vivosLa vida púb lica de Jesús toca a su fin. Los sinópticos nos ofrece n

una serie de controversias con sus enemigos, entre las que se encuentran la que tiene por t em a l a r e s u r r ecc i ó n d e l o s m u e r t o s . Los sadu-ceos negaban esta doctrina (cfr Hch 23, 8), defendida por los dem ásjudíos. Por eso buscan la manera de dejar en ridículo a Jesús, fingiendo una historia extrañ a, pero posible, pues se fundaba en la institución judía del levirato (cfr Dt 25, 5 s; Gn 38, 8). L a r e s p u es t ade Jesús ins i s te en l a verdad de l a r esur r ección y l e añade und a t o i m p o r t a n t e . Los que por la resurrección han entrado a formarparte del mund o futuro, no necesitan de matrimon io, por ser «inmortales »; su vida será la de hijos de Dios, participan do de la viday gloria divinas. La sem ejanza con los ángeles no puede extenderse,pues seria absurdo, a la incorporeida d. Adem ás aquí se trata sólode la resurrección de los elegidos para la vida eterna; nada se dicede los otros. Por medio de una exégesis al estilo rabínico de Ex 3, 6Jesús pone d e relieve la idea central: «el Señor no es Dios d e muer

347 Trígesimotercer Domingo

TRIGÉSIMO TERCER DOMINGO

PRIMERA LECTURA

Os iluminará un sol de justicia

En la línea de los profetas anteriores, M alaquías pasa, dentro desu visión, de la censura de la situación actual e histórica, al a n u n c i odel fu turo escatológ ico, en que e l D í a d e l Señ o r v end r á com o u nJ u i c i o a discernir y separar definitivamente a justos e impíos. Lasituación histórica (c. 450) supone u na relajación del pueblo, sobretodo en el culto, después de la restauración postexílica del Temp loy antes de la reforma de Esdras. Tras la censura se anuncia el Día

del Señor, no por ev asión ante el fracaso actual, sino por dinámicade la revelación pr ofética. Este D ía (idea de tiempo) es el s ignoplás t i co de l a in tervención de Dios en l a h i s tor i a para r ea l i zar sudes ignio de sa lvación. Cont r a fa l aces segur idades , nacidas de unfalso concepto de la elección, es t a i n t e r v enc i ó n s e em p ez ó a anu n

Page 174: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 174/187

tos, sino de vivos » (Le 20, 38; cfr Rom 14, 8. 9).

El texto entre [ ] puede omitirse por razón de brevedad

>{< Le ctu ra del san to Eva nge l io según San Luc as 20 , 27-38 .

E n a q u e l t i e m p o ,2

' s e a ce r ca r on a J e s ú s u nos s ad u ceos , q u en i eg an l a r e s u r r ecc i ó n 28 [ y l e p r eg u n t a r on : M aes t r o , M o i s é snos dejó escr i to : «Si a uno se l e mu ere su he rm an o, deja ndomujer pero s in h i jos , cásese con l a v iuda y dé descendencia a suh e r m a n o . » 29 Pu es b i en , h ab í a s i e t e h e r m anos : e l p r i m er o s e ca s óy mur ió s in h i jos . 3 0 - s l Y el segundo y e l t e r cero se casaron conel l a , y as í l os s i e te mur ieron s in dejar h i jos . a a P o r ú l t i m o m u r i óla mujer . 3 3 Cuando l l egue l a r esur r ección, ¿de cuá l de e l los serál a m u j e r ? Po r q u e l o s s i e t e h an e s t ad o ca s ad os con ella] .

3 4 J e s ú s l e s con t e s t ó : En e s t a v i d a h om b r es y m u j e r e s s e ca s an ;3 5 p e r o l o s q u e s ean j u z g ad os d i g nos d e l a v i d a f u t u r a y d e l ar e s u r r ecc i ó n d e en t r e l o s m u e r t o s , no s e ca s a r á n . 3B P u e s y a n o

p u ed en m or i r , s on com o á ng e l e s ; s on h i j o s d e D i os , p o r q u e p a r t i c i p an en l a r e s u r r ecc i ó n . 3 ' Y q u e r e s u c i t an l o s m u e r t o s , e lmismo Moisés lo ind ica en e l ep i sod io de l a zarza , cuando l l amaa l Señ o r : « D i os d e A b r ah á n , D i os d e I s aac , D i os d e J acob . »38 N o es D i os d e m u e r t o s s i no d e v i v os : p o r q u e p a r a é l t od oses t á n v i v os .

c i ar como Día de i r a y cas t igo (A m 5 , 18). Sobrevenido el castigodel destierro, vuelve a ser Día de esperanza y salvación y de destrucción de los enemigo s. La profundización posterior ante el preble-ma del triunfo del mal y el sufrimiento del justo (cfr Mal 3, 13-15)lo hace ver como un Día d e juicio discernidor entre justos e impíos(cfr Jb 21, 30; Hab 1, 2-3; 2, 2-4; Domingo 2j). En esta visións e añ ad en s i g nos ap oca l í p t i cos que sólo tienen un valor metafórico:

fuego que purga la escoria (cfr Sof i, 18...), y alumbra a los justoscomo un sol de salvación y justicia, o sea victoria (cfr Is 41, 2).Esta perspectiva escatológica só lo se ent i ende y acep ta por l a fe .

El D ía del Señor es seguro, no sólo como algo final, sino como unaintervención constante que anuncia y prepara el Juicio último(Le 21, 5-19: Evangelio de hoy; Salmo responsorial: v 9) Hay queesperarlo con fe, trabajando honradamente (2 Tes 3, 7-12). Esa feen la Sengunda Venida la alumbra a diario el «Sol de Justicia » o«Luz de lo alto » (Le 1, y8), que ya hizo su Primera Venida.

Le ctu ra del Pro fe ta Ma laquía s 4 , 1 -20.

1 M i r ad q u e l l eg a e l d ía , | a r d i en t e com o u n h o r n o : | m a l v ad osy perver so s serán l a paja , | y los que ma ré e l d ía que ha de ven i r |— d i ce e l Señ o r d e l a s í l u e s t e s — , | y no q u e d a r á d e e l lo s n i r am ani raíz. | 2« Pe r o a l o s q u e h on r a n m i n om b r e | l o s i l u m i n a r áun sol de jus t i c i a | que l l eva l a sa lud en l as a l a s .

Trigesimotercer Domingo 34«

SALMO RESPONSORIAL

El Re ino de Dios comienza a ven i r con la presenc ia de Cr i s to ,con su predicación que lo anuncia, con su resurrección y envío delEspíritu. Este Re ino es sa lvac ión para todos los pueblos por lajusticia y el derecho, que ordenan las relaciones humanas. El ordenhumano universal desborda y contagia toda la naturaleza, que reconoce gozosa a su Señor. Liturgia universal y cósmica.

Sal 97, 5-6. 7-8. 9.

f'. El Señor l l ega pa ra regi r l a t i e r ra con jus t i c ia .R7 . El Señor l l ega pa ra regi r l a t i e r ra con jus t i c ia .y . 5 Tocad la c í ta ra pa ra e l Señor ,

sue n e n l o s i n s t r um e n to s :6 con c la r ines y a l son de t rompetas ,a c l a m a d a l R e y y S e ño r .

R7 . El Señor l l ega pa ra regi r l a t i e r ra con jus t i c ia .~fí. ' R e tum be e l m a r y c ua n to c o n t i e n e ,

349 Trigesimotercer Domingo

misionera c r i s t i ana , la edificación fraterna. El trabajo es meritorio(1 Cor 15, 58; cfr Apc 14, 13).

La conducta de Pablo sobre el particular es aleccionadora. Sucomportamiento ha sido el de un padre abnegado y generoso, que seha sustentado con su propio trabajo (1 Tes 2, 9 ; 1 Cor 9, 7. 11).Durante su estancia misionera en Tesalónica trabajó para proveera sus necesidades, a fin de darles un vivo ejemplo de vida. Así obró,a pesar de su derecho apostólico a exigir de ellos lo necesario para susustento (cfr 1 Cor 9, 4-15). El trabajo debe realizarse con alegría(Ef 6, 5 ss), como quien sirve a Dios (Col 3, 23).

En este domingo, de carácter escatológico, la enseñanza fundamental es, sin embargo, la no inminencia del día del Señor, o por lomenos, lo incierto, en cuanto al tiempo, de esa venida.

Lec tura de l a segunda ca r ta de l Apósto l San Pablo a los Tesa lo -nicens es 3, 7-12.

Page 175: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 175/187

l a t i e r r a y c ua n to s l a ha b i t a n ,8 aplaudan los r íos , ac lamen los montes

a l Señor que l l ega pa ra regi r l a t i e r ra .R7 . El Señor l l ega pa ra regi r l a t i e r ra con jus t i c ia .~jf. 9 Regi rá e l o rbe con jus t i c ia ,

y los pueblos con rec t i tud.Tty. El Señor l l ega pa ra regi r l a t i e r ra con jus t i c ia .

SEGUNDA LECTURA

El que no trabaja, que no coma

Entre los cristianos de Tesalónica cundió la ociosidad, debido,entre otras razones, a la fa l sa pe rsua c ión de l a inmin enc ia de l aS e gun da V e n i da de l S e ño r . Se abstenían del trabajo, constituyendoun gravamen para los demás. Pablo dec la ra l a neces idad y e l deberde t r a ba j a r . El trabajo, en efecto, en t ró desde e l pr inc ipio en los

planes de Dios (Gn 1, 28). Digni f ica a l hombre , al realizar, mediante él, el dominio perfecto sobre la creación (Gn 1 , 28). Pero,además, el trabajo e n t r a ña un p r o fun do s e n t i do c r i s t i a n o . Medianteél no gravamos a los demás ( 1 Tes 4, 12), que es la primera condición del amor fraterno: y podemos disponer de medios para socorrera los necesitados. Es, en fin, un medio e f icaz pa ra l a d imensión

H e r m a n o s :' Ya sabéis cómo tenéis que imi ta r mi e jemplo : : | No viví en t re

voso t ros s in t r aba ja r , | 8 nadie me dio de ba lde e l pan que comí , |s ino que t ra ba j é y me can sé día y noche , | a f in de no se r ca rgapa r a n a d i e . | 9 No es que no tu vie ra de rec ho pa ra h acer lo , |pe ro quise da ros un e jemplo que imi ta r . | 10 Cuando viví convoso t ros os lo d i je : | E l que no t ra ba ja , que no com a. | l l P o r q u e

me he en te ra do de que a lg unos | v iven s in t r a ba j a r , | mu y ocupa do s en n o ha c e r n a da . I 12 Pue s a esos les d igo y l es recom iendo , |por e l Señor Jesu cr i s to , | que t raba jen con t ran qui l idad | pa raga n a r se e l pa n .

Ale luya

Ver págs. 355-357. Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 39

EVANGELIO

Con vuestra perseveran cia, salvaréis vuestras a lmas

El di scurso esca to lógico de Lucas se basa en el de Marcos, perose separa de él en varios detalles. Una de las causas es, sin dud a, elcarácter más «histórico » de algunas expresiones p uestas en la boca de

Trigesimotercer Domingo 3 5 0

Jesús que en Marco s se refieren a un futuro lejano. Lucas h a escr i top r ob ab l em en t e d es p u é s d e l a d e s t r u cc i ó n d e J e r u s a l é n y por esose refiere a ella en términos m ás precisos. D espués de profetizar lad es t r u cc i ó n d e l t em p l o (cfr Le 19, 44; Jr 7, 14), Jesús indica loss ignos de l a parus ía (cfr Is 19, 2 Cor 1$, 6), pero da a entenderq u e no e s i nm i nen t e (vv 8. 9; cfr Dn y, 22; 2, 28). Finalmen te seanuncian l a s p e r s ecu c i ones d e l o s A p ó s t o l e s p o r cau s a d e l Ev an gel io . Lucas es, en el fondo, optimista, pese a los oscuros presagiosde traiciones y odios, incluso familiares. L as p e r s ecu c i ones no d o b legarán e l ánimo de los d i sc ípu los , que darán público testimoniodel Evangelio y confundirán a sus adversarios con respuestas llenasde sabiduría (cfr Le 12, 11; Hch 6, 10). Al final aparece, como unrayo de esperanza, la confortante p r om es a d e l a p r o t ecc i ó n d i v i naen m ed i o d e l a t r i b u l ac i ó n .

<% f L ec t u r a d e l s an t o Ev ang e l i o s eg ú n San L u cas 2 1 , 5 -1 9

E n a q u e l t i e m p o , 6 a l g u nos p ond e r ab an l a b e l l ez a d e l t em p l o ,

3 51 Trigesimocuarto Domingo

TRIGÉSIMO CUARTO Y ULTIMO DOMINGOSOLEMNIDAD DE CRISTO REY

PRIMERA LECTURA

Ungieron a David como rey de Israel

Dios, que conoce de antemano el destino de cada hombre y pueblo,había elegido a David como jefe de su pueblo. S a m u e l , en su nombre,l e h ab í a u ng i d o com o a r ey (1 Sam 14, 28 ss: 16, 12 ss; 2 Sam3, 9 ss). De pastor de ovejas la unción sagrada le había convertido,

por virtud divina, en pastor d e pueblos. Una vez más Dios es fiela sí mismo y a su palabra. D a v i d , el ungido del Señor, el rey de todoIsrael, s e conv i e r t e en p r o t o t i p o d e nu es t r o Señ o r J e s u c r i s t o , elhijo de David por excelencia. J e s u c r i s t o , anunciado como pastor(Ez 34, 23) se proclama a si mismo p a s t o r a u t é n t i c o (Jn 10, 11.14) ; él es nuestro pastor (1 Ped 2, 25) ; él es por n aturaleza el S e ñ o r

Page 176: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 176/187

por l a ca l idad de l a p i edra y los exvotos . J esús l es d i jo : e E s t oq u e con t em p l á i s , l l eg a r á u n d í a en q u e no q u ed a r á p i ed r a s ob r ep i ed r a : t od o s e r á d es t r u i d o . ' E l l o s l e p r eg u n t a r on : M ae s t r o ,¿cuándo va a ser eso? , ¿y cuá l será l a señal de que todo eso es táp a r a s u ced e r ? 8 El con t e s t ó : C u i d ad o con q u e nad i e o s eng añ e .P o r q u e m u c h o s v e n d r á n u s a n d o m i n o m b r e d i c i e n d o : « Y o s o y »o b i en «el m o m e n t o e s t á ce r ca» ; no v ay á i s t r a s e l l o s. ' C u a nd oo i g á i s no t i c i a s d e g u e r r a s y d e r ev o l u c i ones , no t eng á i s p á n i co .Po r q u e e s o t i ene q u e ocu r r i r p r i m er o , p e r o e l f i na l no v end r áen s eg u i d a .

10 L u eg o l e s d i j o : Se a l z a r á p u eb l o con t r a p u eb l o y r e i no con t r ar e i no , 11 h ab r á g r and es t e r r em o t os , y en d i v e r s os p a í s e s ep i d e m i as y h am b r e . H ab r á t am b i é n e s p an t os y g r and es s i g nos enel cielo. 12 Per o an t e s d e t od o e so o s ech a r á n m a no , o s p e r s eg u i r á n ,en t r eg á n d oos a l o s t r i b u na l e s y a la cá r ce l , y o s h a r á n com p ar ece ran t e r ey es y g ob e r nad o r e s p o r cau s a d e m i nom b r e : 13 as í t en d r é i s ocas i ón d e d a r t e s t i m on i o . 1 4 H aced p r op ó s i t o d e no p r ep a r a r

v u es t r a d e f ens a :

15

p or q u e y o o s d a r é p a l ab r a s y s a b i d u r í a a l a sq u e no p od r á h ace r f r en t e n i con t r ad ec i r n i ng ú n ad v e r s a r i o v u es t r o . 1 6 Y h as t a v u es t r o s p ad r e s , y p a r i en t e s , y h e r m anos , y am i g osos t r a i c i ona r á n , y m a t a r á n a a l g u nos d e v os o t r o s , 17 y t od os o sod i a r á n p o r cau s a d e m i nom b r e . l s Per o n i u n cab e l l o d e v u es t r acab ez a p e r ece r á : x 4 con v u es t r a p e r s ev e r anc i a s a l v a r é i s v u es t r a sa l m a s .

d e l U n i v e r s o (Col 1, 15 ss) ; él es el R ey d e r ey es y Señor de loss eñ o r e s (cfr Apc 17, 14; 19, 16).

Le ctu ra del l i b ro segu ndo de Sam uel 5 , 1 -3.

En aq u e l l o s d í a s , 1 t od as l a s t r i b u s d e I s r ae l f u e r on a H eb r ó n a

v e r a D av i d y l e d i j e r on : H u es o y ca r ne t u y a s om os ; 2 y a h a c et i em p o , cu and o t od av í a S aú l e r a nu es t r o r ey , e r a s t ú q u i end i r ig ías l as ent r adas y sa l idas de I s r ae l . Además e l Señor t e hapromet ido: «Tú serás e l pas tor de mi pueb lo , I s r ae l , tú serás e lj efe de I s r ae l .» s Tod os l o s anc i anos d e I s r ae l f u e r on a H eb r ó na ver a l r ey , y e l r ey David h izo con e l los un pacto en Hebrón, enpresencia del Señor , y e l los ung ieron a David r ey de I s r ae l .

SALMO RESPONSORIAL

Jerusalén es la ciudad del rey David y la ciudad del templo. Elpueblo ac ude a Jerusalén para v isitar a su Señor en el templo y parapedir justicia ante el tribunal del rey. L a nu ev a J e r u s a l é n e s l aIg les i a , y su r ey es e l sucesor de David , Cr i s to o Mes ías , queq u i e r e c r ea r u n R e i no d e j u s t i c i a en t r e l o s h om b r es . Acudimosgozosos al templo para que Cristo, con su presencia, haga de nosotrosla verdadera Jerusalén, ciudad compacta, unida por el amor.

Trígesimocuarto Domingo

Sa l 1 21 , 1-2. 3-412. 46 5.

y. Q u é a l eg r í a cu and o m e d i j e r on :«Vamos a l a casa del Señor . »

í ^ . Q u é a l eg r í a cu an d o m e d i j e r on :«Vamos a l a casa del Señor .»

y . 1 Q u é a l eg r í a cu and o m e d i j e r on :«Vamos a l a casa del Señor .»

2 Y a es t á n p i s and o nu es t r o s p i e st u s u m b r a l e s , J e r u s a l é n .

1^7. Qué a l egr ía cuand o me d i jero n:«Vamos a l a casa del Señor . »

y . 3 J e r u s a l é n e s t á í u n d a d a

c o m o c i u d a d b i e n c o m p a c t a .4<J Al lá sube n l as t r i bus ,l as t r ibus del Señor .

R7 . Q u é a l eg r í a cu and o m e d i j e r on :«Vamos a l a casa del Señor . »

4

3 53 Trígesimocuarto Domingc

Padre, la imagen de Dios invisible, la Palabra de Dios acampada

entre los hombres, la luz, la verdad, el camino y «el pan nuestro decada día para andar este camino » hasta alcanzar la plena y definitiva posesión del Reino de Dios.

L ec t u r a d e l a c a r t a d e l A p ó s t o l San Pab l o a l o s C o l os ens es1 , 1 2 - 2 0 .

H e r m a n o s :12 D am os g r ac i a s a D i os Pad r e , q u e nos h a h ech o cap aces d e

com p ar t i r l a h e r enc i a d e l p u eb l o s an t o en l a l u z . l s El nos h as acad o d e l d om i n i o d e l a s t i n i eb l a s , y nos h a t r a s l ad ad o a l r e i no

d e s u H i j o q u e r i d o ,

14

p or cu y a s ang r e h e m o s r ec ib i d o l a r ed e n c i ó n , e l p e r d ó n d e l o s p ecad os . 16 El es imagen de Dios inv i s ib l e ,p r i m o g é n i t o d e t o d a c r i a t u r a ; l e p or m ed i o d e é l f u e r on c r ead a stod as l as cosa s : ce l es tes y t er r e s t r es , v i s ib l es e inv i s ib l es , Tro no s ,D om i nac i ones , P r i nc i p ad os , Po t e s t ad es ; t od o f u e c r ead o p o r é l yp a r a é l .

Page 177: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 177/187

y . ¡> Segú n l a co s tum bre de I s r a e l ,a c e l eb r a r e l nom b r e d e l Señ o r .

5 En el l a es tán los t r ibunales de jus t i c i a ,en e l pal ac io de David .

R7 . Q u é a l eg r í a cu and o m e d i j e r on :«Vamos a l a casa del Señor .»

SEGUNDA LECTURA

Nos ha trasladado al reino de su Hijo querido

San Pablo contempla d o s m u n d o s c o n t r a p u e s t o s : el mund o irre-dento y el de los redimidos, el mund o de las tinieblas y el mundo de laluz; el r e ino del pecado y e l r e ino del Hi jo de su amor , establecidoen la Iglesia. El amor infinito del Padre ha hecho el milagro dearrancarn os del «dios dé este mundo » (2 Cor 4, 4) y trasladarnos,mediante el bautismo, al reino luminoso de Cristo.

En e s t e r e i no d e C r i s t o d eb em os a f i ncam os , permanecer. Porque

es el único auténtico y verdadero reino; porque en Cr i s to r ad ica ,comunicado por el Padre, e l s u p r em o p od e r c r ead o r y r ed en t o r(1 Cor 8, 6); porque só lo en é l y por é l puede e l hombre a l canzarsu sa lvación y liberación de los poderes del mal (Hch 4, 11; Ef 2,1-10; 6, ioss); porque Cristo es e l m anan t i a l d e t od a g r ac i a , y,por consiguiente, de toda gloria; porqu e en Cr i s to , en fin, e n c o n t r am os e l c am i no s eg u r o h ac i a D i os , ya que él es el revelador del

17 El e s an t e r i o r a t od o , y t od o s e m an t i ene en é l . 18 El e s t am b ién l a cabeza del cuerpo: de l a Ig l es i a . El es e l p r incip io , e l p r i m og é n i t o d e en t r e lo s m u e r t o s , y a s í e s e l p r i m e r o en t od o . " p o r que en é l qu i so Dios que r es id i er a toda l a p l eni tud . 20 Y por é lqu i so r econci l i ar cons igo todos los seres : l os del c i e lo y los de l at i er r a , hac iend o l a paz- po r l a san gre de su cruz .

Aleluy a. Me 11 , 10

Si no se canta, puede omitirse. Ins. núm. 3g

A l e l u y a , a l e l u y a . B end i t o e l q u e v i ene en nom b r e d e l Señ o r :Bendito el reino que v i ene d e nu es t r o p ad r e D av i d . A l e l u y a .

EVANGELIO

Señor, acuérdate de mi, cuando llegues a tu reino

El dram a de la cruz ofrece en Lucas características particularescon relación a los otros dos sinópticos. El cam ino del calvario ( 2 3 ,26-32) y la crucifixión (23, 33-35a) contienen datos que ilustranel interés parenético del evangelista. A continua ción nos describe laburla que judíos y roman os hace n del crucificado (23, 35b-38). Losprimeros usan la misma expresión del interrogatorio ante el sanedrín:

Trigesimocuarto Domingo 354

«el Cristo »; y añaden: «el Elegido » (cfr Le 9, 35; Is 42, 1). Los so l dad os rom ano s se mofan de l t i tu l o de «rey de los judío s ». De los dosmalhec hores crucificados con Jesús (23, 39-43) sólo uno de e l los ,según Lucas, lo increpa; el otro, en cambio, reconoce públicamentela culpa de ambos y la inocencia de Jesús, y pide a és te un recuerdo«cuando l l egue a su re ino » o «cuando venga a ins taura r e l r e ino»,como prefieren otros. Jesús concede al ladrón mucho más de lo queha pedido: éste pide un a gracia futura; Jesús le concede la felicidaddel paraíso aquél mismo día, revelándose asi salvador de los pecadores por su mu erte en la cruz, al incorpora rlos a su reino.

»J< Le c tu ra de l san to Eva nge l io según San Luc as 23, 35-43

E n a que l t i e m po , * * l a s a u to r i da de s y e l pue b l o ha c í a n m ue c a sa Jesús , d ic iendo: A o t ros ha sa lvado ; que se sa lve a s í mismo, s iél es el Mesías de Dios, el Elegido. 86 S e bu r l a ba n de é l t a m b i énlos so ldados , o f rec iéndo le v inagre 87 y dic iendo: S i e res tú e l r eyde los judíos , sá lva te a t i mismo. 8 8 H a bía e n c i m a un l e t r e r o

A L E L UY A

P A R A L O S D O M I N G O S « P E R A N N U M »

i .° iS am 3, 9 ; R / . A le luya .Jn 6 , 69b JT . Habla , Señor , que tu s ie rvo escucha .

T ú t i e n e s pa l a b r a s de v ida eterna.R/. A le luya .

Page 178: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 178/187

e n e sc r i t u r a g r i e ga , l a t i n a y he b r e a : E S T E E S E L R E Y D E LO SJ U D Í O S .

89 U n o de l o s m a l he c ho r e s cr uc i fi c a do s l o i n su l t a ba d i c i e n do :¿No e res tú e l Mesías? Sálva te a t i mismo y a noso t ros . 40 P e r oe l o t ro lo inc repaba : ¿Ni s iquie ra temes tú a Dios es tando en e lmism o supl ic io? " Y lo nue s t ro es jus to , porqu e rec ibimos e lpa go de l o que h i c i m o s ; e n c a m bi o , é s t e n o ha f a l t a do e n n a da .4 2 Y de c í a : J e sús , a c ué r da t e de m í c ua n do l l e gue s a t u r e i n o .4 8 J e sús l e r e spo n d i ó : T e l o a s e gu r o : ho y e s t a r á s c o n m i go e n e lp a r a í s o .

2. 0 Mt 11, 25 R/ . A le luy a .y. T e do y g r a c i a s , P a d r e ,

po r que ha s r e ve l a do l o s misterios delReino a l a gen te senc i l l a .

R7 . A l e l uya .

3. 0 Le 19, 38 R/ . A le luya .y . ¡B e n d i t o e l que v i e n e c o m o r e y ,

e n n o m br e de l S e ño r IPaz en e l c ie lo y g lo r ia en lo a l to .

R/ . A le luya .

4.° J n 1, 14. 21b R/. Al eluy a.~y. La P a l a b r a s e h i zo c a r n e ,

y a c a m pó e n t r e n o so t r o s .A c ua n to s l a r e c i b i e ro n ,

les d io poder pa ra se r h i jos de Dios ,

R/ . A le luya .

5 .» Jn 6 , 64b. 69b R/ . A le luya .y. Tus pa labras , Señor , son espí r i tu y v ida .

T ú t i e n e s pa l a b r a s de v i da e t e r n a .R / . A l e l uya .

Aleluya 356

6.» J n 8, 12 ty. Alel uya .y. Yo soy la luz de l m und o ,

dice e l Señor .E l que me s igue no camina en las t in ie b l a s , s ino que tendrá l a luz de l a v ida .

R7 . A l e l uya .

7. 0 Jn 10, 27 ty. Alelu ya.~ f. Mis ove jas oyen mi voz ,

dice e l Señor ,yo las conozco y e l l a s me s iguen .

R7 . A l e l uya .

8.» Jn 14, 5 R7. Alelu ya.y . Y o soy e l cam ino , l a ve r dad y l a v ida ,

dice e l Señor .N a d i e va a l P a d r e , s i n o po r m í .

R7 . A l e l uya .

357 Aleluya

1 3 o Ef 1, 17-18 ty. Alelu ya.

y . E l P a d r e de N ue s t r o S e ño r JosucrUtoi lumine los o jos de nues t ro corazón,para conocer cuál es l a esperanzaa l a que nos l l ama .

R/ . A le luya .

E N L O S Ú L T I M O S D O M I N G O S

14.° Mt 24, 42a. 44 ~Bj. A l e l uya .y . E s t a d e n ve l a y p r e pa r a do s ,

po r que a l a ho r a que m e n o s pe n sé i sv i e n e e l H i j o de l H o m br e .

Iy \ A l e l uya .

15 .0 Le 21,36 R7. A le luya .y . V e l a d , o r a n do e n t o do m o m e n to ,

pa r a que m e r e zc á i s p r e se n t a r o s

Page 179: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 179/187

g.° J n 14, 23 R7. Alelu ya.f. S i a l gun o m e a m a gua r da r á m i pa l a b r a ,

y m i P a d r e l o a m a r á ,y ve n d r e m o s a é ly ha r e m o s m o r a da e n é l .

1^7. Aleluya.l o . 0 Jn 15, 15b ~K¡. Ale luya .

y . A vo so t r o s o s l l a m o a m i go s ,dice el Señor,po r que t o do l o que he o ído a m i P a d r eos lo he dado a conocer .

ty \ A le luya .

I I . ° Jn 17, I7b a Iy\ A le luya .y . T u pa l a b r a , S e ño r , e s l a ve r da d .

San t i f ícanos en la ve rdad.

ry\ A le luya .

i 2 . ° H c h r 6 , 14 R 7. A l e lu y a .y . A br e , S e ño r , n ue s t r o c o r a zón ,

p a r a q u e c o m p r e n d a m o slas pa labras de tu Hi jo .

Iy\ A le luya .

a n t e e l H i j o de l H o m br e .1^7. Aleluya.

16 .0 Apc 2, ioc R7. A le luya .y . Sé f i e l has ta l a muer te ,

dice el Señor,y te da ré l a corona de l a v ida .

R7 . A l e l uya .

V E R S Í C U L O S A N T E S D E L E V A N G E L I O

P a r a e l t i e m po de Cua r e sm a

i .° Sa l 50, Crea en mí , Señor , un corazó n pu ro .12a . 14a Dev uélve me la a legr ía de tu sa lvac ió n .

2. 0 Sal 94, 8ab Oja lá escuchéis ho y su voz :

n o e n dur e zc á i s vue s t r o c o r a zón .3. 0 Sal 129, 5. 7 Mi alm a esp era en el Seño r,

e spe r a e n su P a l a b r a ;porque de l Señor v iene l a sa lvac ión ,

la redenc ión copiosa .

Aleluya 35 8

4.0 Ez 18 , 31 D es ca r g aos d e t od os l o s c r í m enes

q u e h ab é i s com e t i d o con t r a m í .Y h aceos u n co r az ó n y u n e s p í r i t u nu ev o s .

5. 0 Ez 3 3 , 1 1 N o m e com p l az co en l a m u e r t e d e l p ecad o r ,d i ce e l Señor ,

s i no en q u e s e conv i e r t a y v i v a .

6 .° Joe l 2 , 12-13 Orácu lo de] Señ or :A h or a conv e r t i o s a m í d e t od o co r az ó n ,

p o r q u e s oy com p as i v o y m i s e r i co r d i o s o .

T° Am 5, 14 Busc ad e l b i en y no e l ma l

y v iv i r é i s ,y as í es tará con vosot ros e l Señor .

8 .8 M t 4 , 4 b N o d e s ó lo p a n v i v e e l h om b r e ,s i no d e t od a Pa l ab r a q u e s a l ede l a boca de Dios .

35 9 Aleluyo

16.° 2 Cor 6 , 2b Aho ra es e l t i em po de l a g raci a ,

ah o r a e s e l t i em p o d e l a s a l v ac i ó n .17 .0 L a s em i l l a e s l a Pa l a b r a d e D i os .

E l s em b r ad o r e s C r i s t o .Q u i en l o encu en t r a , v i v e p a r a s i em p r e .

Page 180: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 180/187

9 .0 Mt. 4 , 17 Con ver t ios , d i ce e l Seño r ,porque es tá cerca e l Reino de los Cie los .

io .° Cfr. Le 8 ,15 Dichosos los que con cora zón n oble y bue noes cu ch an l a p a l ab r a d e D i os ,

l a g u a r d an y p e r s ev e r an h as t a d a r f r u t o .n . ° L e 1 5 , 1 8 M e p on d r é en cam i no ad o nd e e s t á m i p ad r e ,

y l e d i r é :« Pad r e , h e p ecad o con t r a e l c i e l o y con t r a t i » .

1 2. ° J n 3 , 1 6 Ta n t o am ó D i os a l m u nd o ,q u e en t r eg ó a s u H i j o ú n i co .

Todos los que creen en é lt i enen v i d a e t e r na .

13 .° Jn 6 , 64b . Tu s pal abr as , Señor , son esp í r i tu y v ida .

6 9 b Tú t i enes p a l a b r a s d e v i d a e t e r na .14 .° Jn 8 ,12b Yo soy l a luz del m un do , d i ce e l Señ or ;

qu ien me s igue tendrá l a luz de l a v ida .

15.° Jn 11, 25a.26

Yo soy l a r esur r ección y l a v ida , d i ce e l Señor ;e l q u e c r ee en m í no m or i r á j am á s .

Í N D I C E S

Page 181: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 181/187

ÍNDICE DE CITAS BÍBLICAS

A N T I G U O T E S T A M E N T O

P á g . P á g .

Page 182: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 182/187

G É N E S I S

i, 1-31; 2, 1-211 , 1-914, 18-2015 , 5-i2. 17-18

18 , i - i o a18 , 20-3222 , 1-18

É X O D O

3, i-8a. 13-1512 , 1-8. 11-1414, 15-15, 115 , 1-2. 3-4. 5-6. 17-1817 . 3-717 . 8-13

19 , 3-8a. i 6 - 2o b32 , 7- 11 . 13-14

N Ú M E R O S

6, 22-27

1 5 12 0 32 1 7

8 6

2 8 22 8 6

1 5 5

9 01 3 11 571 5 8

9 43 3 3

2 0 43 1 3

6 4

D E U T E R O N O M I O

26, 4-1030 , 10-14

J O S U É

5, 9a. 10-12

I S A M U E L

3. 916, ib . 6-7. i o - i 3 a26, 2. 7-9. 12-13. 22-23

I I S A M U E L

5. i-312 , 7-10. 13

I R E Y E S

8. 41-4317 . 17-2419 , 16b. 19-21

8 22 7 8

1 0 0

3 5 51 0 42 4 9

35 i2 6 3

2 5 6

2 5 92 7 1

índice decitas bíblicas 36 4

II REYES

5. M-17

Pág.

3 2 9

NEHEMÍAS

8, 2-4a. 5-6. 8-10 233

II MACÁBEOS

7, 1-2. 9-14

SALMOS

343

1, 1-2. 3. 4 y 6 246

Pág-

50, 3-4. 12-13. 17 y 19 314

50, 12-13. I4" I5- 18-19 166

50, 12a. 14a 357

62, 2. 3-4. 5-6. 8-9 268

6 5 ,1-3

a- 4"5- °-7a- IO

y 20 275

66, 2-3. 5. 6 y 8 64, 191

67, 4-5ac.6-7ab. 10-11 306

68, 14 y 17. 30-31. 33-34.

36ab y 37 279

70, 1-2. 3-4a. 5-6ab. I5ab H

y 17 238

71, 2, 7-8. IO-II. 12-13 7179, 2ac y 3b. 15-16. 18-19 3

8

84, 8 27

88, 4-5. 16-17. 27 y 29 46

88, 21-22. 25 y 27 128

89, 3-4- 5-6- 12-13- H yr7 3°9

365 Índice ti* vlln» klblliu.i

116, 1. 2.117, 1-2. i6ab-i7.

22-23 1117, 2-4. 22-24. 25-27a120, 1-2. 3-4. 5-6. 7-8121, 1-2. 3-4a. 4b-5125, i-2ab . 2cd-3.

4-5- &127, 1-2. 3. 4-5129, 1-2. 3-4ab. 4C-6.

7-8

129, 5- 7137, i-2a. 2bc-3. 4-5. 7c-137, i-2a. 2bc-3. 6-7ab.

70 8144, 1-2. 8-9. 10-11.

I3cd-i4

P á g .

257, 303

I ' A K

ISAÍAS

1 7 1

1753333 5 2

1 0 36 0

1 1 3

35 72 4 2

2 8 7

3 4 °

6 , i - 2 a . 3 - 8

9 , 2-71 2 , 2 - 3 . 4 b c d . 5-642, 1-4 . 6-74 3 . 1 6 - 2 15 ° . 4- 752 , 7 - 1 0

5 2 , 1 3 - 5 3 , 1254 . 5- M

55. i " "6 0 , 1-66 1 , 161, i -3a. 6a. 8b-g6 2 , 1-56 2 , 1 1 - 1 2

31

36

45

i.\i

,V>< < > . )7-1

1 0 S

1 195 6

1 3 51 5 9

1 6 17 0

1 3 0

1 2 8

2 2 9

53

Page 183: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 183/187

8, 4-5. 6-7. 8-9 21414, 2-3ab. 3cd-4ab. 5 28315, i-2a y 5. 7-8. 9-10. 11 271

15. 5 y 8. 9- i°- 11 15616, 1. 5-6. 8b y 15 34418, 8. 9. 10. 11 164

18, 8. 9. 10. 15 23421 , 8-9. i7-i 8a. 19-20. 23-24 11922, i-3a. 3b-4. 5. 6 104, 221

24, 4bc-5ab. 8-9. 10 y 14 26

26, i.7-8a. 8b-gabc. 13-14 87

28, iay 2. 3ac-4. 3byg b- io 75

29, 2 y 4. 5-6. 11 y

12a y 13b 160, 179, 260

30, 2 y 6. 12-13. 15-16.

17 Y25 135

31, 1-2. 5. 7. 11 264

32, 1 y 12. 18-19. 20 y 22 294

32,4-5.6-7.12-13.20722 15433, 2-3- 4-5- 6-7 IO

°

33. 2-3. 17-18. 19 y 23 337

39, 2. 3. 4. 18 299

41 , 3. 5bcd; 42, 3. 4 166

46, 2-3. 6-7. 8-9 196

90, 1-2. IO-II. 12-13. 14-15 82

91, 2-3. 13-14. 15-16 253

94, 1-2. 6-7. 8-9 95, 291, 327

94- 8ab 357

95, i-2a. 2b-3. 7-8a. g-ioa

y c 230

95, i-2a. 2b-3. 11-12. 13 5096 , 1 y 2b. 6 y 7c. 9 199

96, 1 y6. 11-12 54

97, 1. 2-3ab. 3cd-4 330

97, 1. 2-3ab. 3cd-4. 5-6 56

97, 5-6. 7-8. 9 348

99, 2. 3. 5 184

102, 1-2. 3-4. 6-7. 8 y 11 91

102, 1-2. 3-4. 8 y 10. 12-13 250

103, i-2a. 5-6. 10 y 12.

13-14. 2 4 y 35a 153

103, i-2a. 24 y 25c. 27-28.

29DC-30 206103, iab y 24ac. 29bc-3o.

31 y 34 210

109, 1. 2. 3. 4 218

112, 1-2. 4-6. 7-8 318

115, 12-13. i5-i6bc. 17-18 132

144, 8-9. IO-II.i2-i3ab145, 7. 8-9a. gbc-io147, 12-13. 14-15. 19-20

PROVERBIOS

8, 22-31

ECLESIASTÉS

I, 2; 2, 21-23

S A B I D U R Í A

9 , i 3 - ! 9I I , 23-12, 218, 6-9

ECLESIÁSTICO

3. 3-7- i4"!7a3, 19-21. 30-3124, 1-4. 12-16

27, 5-835, I5b-i7. 2o-22a

1 8 7

3 2 2

67

2 1 3

2 9 1

3<>9

3 4 °2 9 4

6 0

3 0 567

2 5 33 3 6

6 6 , 1 0 - 1 4 c6 6 , 1 8 - 2 1

J E R E M Í A S

1 , 4 - 5 . 1 7 - 1 9

1 7 . 5 - 83 3 . 1 4 - 1 63 8 , 4 - 6 . 8 - 1 0

B A R U C

3 . 9 - 1 5 - 3 2 - 4 . 45 . 1-9

E Z E Q U I E L

1 8 , 3 13 3 , 113 4 . " - 1 63 6 , 1 6 - 2 8

37 , i - J 43 7 , 1 2 - 1 4

2 7 43 0 2

2 3 8

2 4 62 6

2 9 9

1 6 3

2 9

35835 82 2 1

1 6 52 0 5

1 1 3

Índice de citas bíblicas

J O E L

2 , 1 2 - 1 32, 2 8 - 3 2

A M O S

F á g .

358206

5. 146, la. 4-7

8,4-7

H A B A C U C

1, 2-3; 2, 2-4

n i , 358322

3 18

3 2 6

M I Q U E A S

5, 2 - 5 *

S O F O N Í A S

3, i 4 - i 8 a

Z A C A R Í A S

1 2 , 1 0 - 1 1

M A L A Q U Í A S

4 , i - 2 a

36 6

Pá g -

37

34

26 7

347

367

4 , 1 8 - 1 94 , 2 1 - 3 05 , I - I I

6, 17. 20-266, 27-386, 39-457, 1-107 , n - 1 77, 36-8, 39 , n b - 1 79 , 1 8 - 2 4

9 , 2 8 b - 3 69 , 5 1 - 6 21 0 , 1 - 1 2 . 1 7 - 2 0i ° . 2 5 - 3 71 0 , 3 8 - 4 21 1 , 1-13

Pág.

236

24 1

2 452 4 8

252

255

2 58

2 62

a662 2 0

27 0

8927 4

2 7 7

281

285289

índice de

22 , 14-23. 5 6

23 , 35-4324 , 1-12

24 , 4 6

24 , 46-53

J U A N

1, 1-18

1, 14 . 2 1 b

2,1-12

3,i6

4, 5-424, 10 b

4. 42 y 15

6. 51-52

citas bíblicas

Pág.

12 1

354169

18 1

198

59, 69

355

23 235897

2 2 3

972 19

Page 184: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 184/187

N U E V O T E S T A M E N T O

M A T E O

1, 1-252, 1-12

2, 2

4, 4 b

4, 1711 , 25

11 , 2 g a b

24 , 42a. 44

28 , 19 y 2 0

M A R C O S

9,611, 10

8493,

48737 2

3583583532 23

357197

76353

L U C A S

1, 1-4; 4, 14 -21

1 ,38

1, 39-45

2, 1-14

2, 10-11

2, 142, 15-20

2, 16-21

2, 41-52

3, 1-6

3, 4- 63. 10-18

3, 15-16. 21-22

4. I-I34, 16-21

2 3 6

394 0

5 2

5 2

55556663333 2

36

76

84130

12 , 1 3 - 2 112 , 3 2 - 4 8

!2 , 49-531 3 , 1-91 3 , 2 2 - 3 01 4 , i - 7 - 1 4

M. 25-331 5 , 1-321 5 , 1-3 . 11-321 5 , 3 -71 5 , 1816 , 1-131 6 , 1 9 - 3 1

17 , 5 - i o17 , 1 1 - 1 91 8 , 1-81 8 , 9 - 1 41 9 , 1-10

19 , 2 8 - 4 01 9 , 3 82 0 , 2 7 - 3 82 1 , 5 - 1 92 1 , 2 5 - 2 8 . 3 4 - 3 62 1 , 3 6

29 32 97

301

943 0 4

3 08

3 123i6102

22 4

101, 35 8

3 2 0

3 2 4328

3 3 2

3363392 4 2

11835534635»28

357

6, 64b. 69 b

6, 69 b

7, 37-398, I-II

8, 12

8, 12b

9, 1-4110 , 1 4

10 , 2 7

10 , 27-30

11. 1-4511 , 25a. 26

13 , 1-15

13 . 31-33*. 34-35

13 . 3 4

H . 514, 1814, 23-39

14, 2315. 15 b16 , 12-15

17, I7ba

17 , 20-26

18 , 1-19. 42

355, 358

3552 0 8

112

356106, 3 58

106185, 2 2 4

356186

" 5115, 3 5 8

1341 9 0

133, 189

356201

1 9 4

193, 3563562 1 6

356201

138

índice de citas bíblicas 368

P á g . P á g .

2 0 , 1-92 0 , 1 9 - 2 32 0 , 1 9 - 3 12 0 , 2 92 1 , I - I 9

H E C H O S

1, 1-112 , 1-11

5 . 1 2 - 1 65, 2 7 b - 3 2 . 4 0 ^ 4 1

7. 55-6o1 0 , 3 4 - 3 81 0 , 3 4 a . 3 7 - 4 31 3 . 14- 43 -52

1 7 42 1 2

1 7 717 71 8 1

1 9 52 0 9

x 7 51 7 9

1 9 9

7 51 7 0

1 8 3

1 2 , 4 - 1 11 2 , 1 2 - 3 01 2 , 3 1 - 1 3 , 1 3

1 5 . i - "1 5 , 1 2 . 1 6 - 2 0

15 . 45-4915 . 54-58

I I C O R I N T I O S

5 . r 7 - 2 I6 , 2b

G Á L A T A S

1, 1-2. 6-10

2 3 1

2 3 52 3 9

2 4 3

2 4 7

2 5 1

2 5 4

1 0 13 5 9

2 5 7

3 6 9

C O L O S E N S E S

1 , 12 -201 , 1 5 - 2 01 , 2 4 - 2 82 , 1 2 - 1 4

3 . 1- 43 . i - 5 - 9 - i 13 . 1 2 - 2 13, 15a. 16a

I T E S A L O N I C E N S E S

3 . 1 2 - 4 . 2

P¿ g -

3 5 32 8 0

2 8 4

2 8 9

1 7 2

2 9 2

6 1

6 2

2 7

índice ¡ir 1 iim

3, 1 4 - 4 . 24 , 6 - 8 . 1 6 - 1 8

T I T O

2 , 1 1 - 1 4

3 . 4 - 7

F I L E M Ó N

9 b - i o . 1 2 - 1 7

H E B R E O S

l'lhluas

~ L Ü « -

3 3 53 3 «

5 1

5 4

3 i i

Page 185: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 185/187

I C O R I N T I O S

5, 6b-85. 7b-8al o , i - 6 . 1 0 - 1 2I I , 2 3 - 2 61 2 , 3 b - 7 . 1 2 - 1 3

1 7 2

1 7 39 2

1 3 3 . 2 1 92 1 1

1 , 4 -6 . 8 -112 , 6 - 1 12, 8 -9

3 . 8 - 1 43 , 1 7 - 4 . 14. 4-7

1 3 , 1 6 - 1 7 . 2 2 - 2 51 4 , 2 0 D - 2 61 5 , 1-2 . 22 -291 6 , 14

R O M A N O S

5. i -55 . 1-2. 5-85 . 5 - i i6 , 3 -118 , 8 -118 , 2 2 - 2 71 0 , 8 - 1 3

4 71 8 71 9 1

3 5 6

2 1 59 6

2 2 3

1 6 7

1 1 4

2 0 7

8 3

1, 1 1 - 1 92, 1 6 . 1 9 - 2 13 , 2 6 - 2 94. 4-74 . 3 i b - 5 , 1 . 1 3 - 1 86 , 14 -18

E F E S I O S

1 . 3 -6 . 1 5 -181 , 17 -18

1 . 17 -233. 2-3a. 5-65. 8-14

2 6 1

2 6 5

2 6 9

6 52 7 32 7 6

6 8

3 5 71 9 7

7 2I 0 5

F I L I P E N S E S

321 2 0

13 8n i

8835

I I T E S A L O N I C E N S E S

1 , 11 -2 , 22 , 1 5 - 3 . 53 . 7 - i 2

I T I M O T E O

1 , 1 2 - 1 72 , 1-83 . 1 66 , 11 -16

I I T I M O T E O

1 , 6 -8 . 13 -142 , 8 - 1 3

3 4 i3 4 52 4 9

3 1 5

3 1 96 9

3 2 3

3 2 8

3 3 1

1, 1-2

1, 1-64. i 4 - !6 ; 5 . 7 -91 0 , 5 - 1 01 1 , 1-2. 8-191 2 , 1-4

1 2 , 5 - 7 . 1 1 - 1 31 2 , 1 8 - 1 9 . 2 2 - 2 4 a

A P O C A L I P S I S

i , 5 - 81. 81 , 9 - n a . 1 2 - 1 3 . 1 7 - 1 92 , 10 c5 . n - 1 47 , 9 - 1 4 0 - 1 72 1 , i - 5 a2 1 , 1 0 - 1 4 . 2 2 - 2 32 2 , 1 2 - 1 4 . 1 6 - 1 7 . 2 0

6 55 8

1 3 73 9

2 9 63 0 0

3 0 43 0 7

1 2 9

2 1 51 7 63 5 71 8 0

1 8 51 8 8

1 9 32 0 0

ÍNDICE GHNKItAI.

LECCIONARIO DOMINICA!. Y 1<TCRTIV<1

A D V I K N T O

Pr im er dom ingo j<)

Page 186: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 186/187

Seg u nd o d om i ng o J UTer ce r d om i ng o 3 3C u ar t o d om i ng o 3 7

N A V I D A DN at i v i d ad d e l Señ o r

Misa de la vigi l ia * 45M i s a d e m ed i an och e 4 9Misa de l a aur ora 53Misa del d ía 56

D om i ng o i n f r aoc t av a d e N av i d ad 6 0O c t a v a d e l a N a t i v i d ad d e l Señ o r 6 3Seg u nd o d om i ng o d e N av i d ad 6 6Epi fan ía del Seño r 70Pr i m e r d om i ng o d es p u é s d e Ep i f an í a 7 4

C U A R E S M A

Pr i m e r d om i ng o d e C u a r e s m a 8 1Seg u nd o d om i ng o d e C u a r e s m a 8 5

índice general 3 7 ;

Pág.

T e r c e r do m i n go de Cua r e sm a 89Cua r t o do m i n go de Cua r e sm a 99Q ui n to do m i n go de Cua r e sm a 108Dom ingo de Ra mo s en la Pas ión de l Señor 117

T R I D U O P A S C U A L Y D O M I N G O S D E P A S C U A

J u e v e s S a n t oMisa crism al 127Misa de la Cen a del Señor 131

Viernes San to 134Vigi l i a Pasc ua l 151Misa de l d ía de Pas cua 169S e gun do do m i n go de P a sc ua 174Terce r dom ingo de Pas cua 178Cua r t o do m i n go de P a sc ua 183

373IntUct fneral

D uo déc i m o do m i n goDec imo terce r dom ing o Jf>7D e c i m o c ua r t o do m i n go 270D e c i m o qu i n to do m i n go 274D e c i m o se x to do m i n go 278D e c i m o sép t i m o do m i n go 282D e c i m o c t a vo do m i n go 286D e c i m o n o ve n o do m i n go 290Vigés imo dom ingo ' ' 293Vigés imo pr im er dom ingo 298Vigés imo segun do dom ingo 302Vigés imo te rce r dom ingo 305V i gési m o c ua r t o do m i n go 308V i gési m o qu i n to do m i n go 3 J 2Vigés imo sexto dom ingo 317Vigés imo sépt im o dom ingo 321Vigés imo oc ta vo dom ingo 325

Page 187: 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

7/28/2019 24020378 Comentarios Biblicos Al Leccionario Dominical c

http://slidepdf.com/reader/full/24020378-comentarios-biblicos-al-leccionario-dominical-c 187/187

Q ui n to do m i n go de P a sc ua 186S e x to do m i n go de P a sc ua 190Solem nidad de l a Ascens ión 194S ép t i m o do m i n go de P a sc ua 198D o m i n go de P e n t e c o s t é s

Misa ves per t in a de l a v igi l i a 202Misa del día 209

Solem nidad de l a San t ís ima Tr in id ad 213Solem nidad de l Corpu s Chis t i 217Solem nidad de l Sag rado Corazón de Jesú s 220

T I E M P O » P E R A N N U M »

S e gun do do m i n go 229Terce r dom ingo 232Cua r t o do m i n go 237Quin to dom ingo 241Sexto domin go 245S ép t i m o do m i n go 249O c ta vo do m i n go 252N o ve n o do m i n go 256Déc im o dom ingo 259U n déc i m o do m i n go 263

V i gés im o n o ve n o do m i n go 329Tr igés imo dom ingo ' ' 332T r i gés im o p r i m e r do m i n go ' " 336T r i gés im o se gun do do m i n go 339T r ig é s im o t e r c e r d o m i n g o • • • • • . 3 ^T r ig é si m o c u a r t o d o m i n g o • • • • • . 3 ^

35 1Í N D I C E D E C I T A S B Í B L I C A S

363