3. O Teatro Medieval

7/31/2019 3. O Teatro Medieval

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O Teatro Medieval (XI XVI)


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Sculo 600 > 1000 d.C. > perodo nebuloso

Por volta de 925 975 > teatro re-introduzido nos servios litrgicos> ressurgimento do teatro

Presso popular ritos pagos Sc. XII > estrangeiros na Europa (Cruzadas)

A representao como meio de propaganda


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Cada poca tem o seu prprio sistema degneros, que est em consonncia com aideologia dominante. Uma sociedade escolhe e

codifica os actos que mais parecidos so comsua prpria ideologia; por isto que a existnciade alguns gneros numa sociedade, ou a suaausncia numa outra, so indicadores da sua

ideologia. Todorov, Les formes du discours in Les genres du discours, Paris,

Le Seuil, col. Potique, 1978.


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Desde o sc. V o Imprio Romano comea a entra em

declnio > Idade das Trevas (Dark Ages)

Reconhecimento do Cristianismo como religio oficial391 > supremacia dos assuntos da Igreja sobre os

seculares


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Pieter Bruegel, O Velho, Children's Games (1559-60)


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Pieter Bruegel, Procisso para o Calvrio (1564)


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Pieter Bruegel, O Velho, The Fight Between Carnival and Lent(1559)


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Pieter Bruegel, O Velho, The Peasant Dance(1568)


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A nave dos loucos - Narrenschiff (1549) gravura alem
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/88/Narrenschiff_%281549%29.jpg


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Hieronymous Bosch, Ship of fools (c. 1490-1500)
http://en.wikipedia.org/wiki/Hieronymous_Boschhttp://en.wikipedia.org/wiki/Hieronymous_Bosch


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Actores na Idade Mdia


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Miniature (1410-1412). Representao de Comdias de Terncio

(c. 1400)


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Drama Litrgico (Os peregrinos de Emmaus, sc. XI /

XII)


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Jeu (O drama de Ado, anon. 1165)


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Le Jeu de Saint Nicolas, de Jean Bodel (anuncia os

mistrios)


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Milagres (Miniatura que ilustra oMiracle de Thophile)

final do sc.XIII - XIV


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Representao de um Mistrio


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Arauto anunciando um Mistrio


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Mistrio em Clermont-Ferrand (...1392)


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Mistrio - Inglaterra


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Le Mystre de Sainte Apolline, Jean Fouquet (1450)


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Meneur en jeu


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Reconstituio da estrutura de um Mistrio

(Nuremberga, Jean Fouquet)


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Mistrio da Passion de Valenciennes (1547)


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Mistrio da Passion de Valenciennes - Inferno e osDiabos


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Teatro religioso:

Principais caractersticas:

Ensinar ou reforar a doutrina Crist

Melodramtico: o bem recompensado; o malcastigado

Deus e o Plano Divino so os eixos

estruturantes mas no so personagens


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Sotias (sculos XIV e XV)


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Pois bem, um facto que a farsa existe desde que existe o homem. Ao quechamamos propriamente teatro precederam, em longos e profundosmilnios da primitiva Humanidade, outras formas da farsa que podemosconsiderar como pr-teatro ou a pr-histria do Teatro. No podemos pr-nos agora a descrev-las. Se aludi a elas simplesmente para poder sacaresta consequncia; sendo a farsa um dos fatos mais permanentes daHistria, isto quer dizer que a farsa uma dimenso constitutiva, essencial

da vida humana, que , nem mais nem menos, um lado imprescindvel, denossa existncia. Portanto, que a vida humana no , nem pode serexclusivamente seriedade, que a vida humana e tem que ser, por vezes,em certos momentos, brincadeira, farsa; que por isso o teatro existe e queo facto de haver Teatro no pura casualidade e eventual acidente. Afarsa, vscera do teatro, vem a ser, vamos em seguida descobri-lo, uma dasvsceras de que vive a nossa vida, e nisso que como que dimenso

radical de nossa vida consiste a realidade e a substncia ltima do Teatro,seu ser e sua verdade.Ortega y Gasset, Ideia de Teatro, S. Paulo: Editora Perspectiva, 1991, pp.46,47


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Farsa


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St. Georges


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Farsa:

cerca de 500 versos;

poucas personagens;

uma intriga elementar;

os actores so caracterizados ou com farinhaou mascarados;

palcos pequenos, fechados ao fundo; cenrios simples ou inexistentes;


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- enganar o outro le farcer


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Declnio do Teatro Medieval: Crescente interesse no perodo clssico

influencia a representao e a escrita

Estrutura social em alterao fim doFeudalismo

Crescente tenso entra a Igreja e asinstituies seculares

Pelo final do sculo XVI, o drama do perodomedieval perdera a sua fora.


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