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MINISTERIO DE FOMENTO Y O . P. DIRECCION DE MINERIA COMISION CARTA GEOLOGICA NACIONAL Vol. I A n o 1 9 6 0 N o . 3 GEOLOGIA DEL CUADRANGULO DE OCOÑA (Hoja 33-P} Por MENDIVIL Y W. CASTILLO LIMA, DICIEMBRE D E 1 9 6 0 Editado por la Comisión de la Carta Geológica Nacional

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MINISTERIO DE FOMENTO Y O. P. DIRECCION DE MINERIA

COMISION CARTA GEOLOGICA NACIONAL Vol. I Ano 1960 No. 3

GEOLOGIA DEL CUADRANGULO

DE OCOÑA (Hoja 33-P}

Por

MENDIVIL Y W. CASTILLO

LIMA, DICIEMBRE DE 1960

Editado por la Comisión de la Carta Geológica Nacional

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C O M I S I O N C A R T A G E O L O G I C A N A C I O N A L

JORGE GRIEVE MAGDE Ministro (fe F o m e n t o y 0 6 r n s Púbíicas

C06AlTe EJECUTIVO

Pres iden te Ing . AINDRES B R A V O BRESANI

Director de Minería Vice-Presidente

Ingo L U C I O A G D I L A R C O N H E M A R I N Director del l.N.l.F.M.

Coord inador IngP A L B E R T O M O R A N T E G O A C H E T

Geólogo de la Dirección de Petróleo Di recio i-

Dr. ISAAC T A F U R H E R N A N D E Z

C O N S E J O T E C N I C O CON5UÍ.TIVO

Sociedad (ieológira del Perú Asoriación de Geólogos de ' Perú , , . . Inst i tu to de Ingenieros de Minas . . . . lusLiluto Gí'.Oüiáfivo Mililvir Escuela de Geología }i).--liitito Nacional de Inve.-ligj* ionc!. y

Fomen to Minero Jun t a de Cont ro l de Energía Atómica , . Sociedad Nacional de Minería y Pe-

íróleo Servicio Aerofotográfico Nacional . . . . Univers idad Nacional de Ingeniería . . Designados por el Minis t ro de Fomen to

y Obra> Públicas

IngP JAMES B I R K B E C K IngP A L E J A N D R O C H A F C O Dr. G E O R G E P E T E R S E N T n l e . t . rn l . D . F R A N C I S C O O L I V A R E S S. IngP ALEjAxNDRO ALBERCA

JngP J U L I O E S C U D E R O R A T T O IngP A L E J A N D R O F R E Y R F V I L L A F A N E IngP A L B E R T O B E N A V I D E S Ql^ INTANA CrnI . FAP , A L E J A N D R O GAMON F . In^P NICOLAS D E V O T O IngP DAVID T O R R E S VARGAS Dr. VICTOR B E N A V I D E S IgnP A L F R E D O R O S E N Z W E I G

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Contenido

RESUMEN.............................................................................................................................1

Capítulo I ...............................................................................................................................3INTRODUCCION .................................................................................................................3

Extensión y ubicación.....................................................................................................3Accesibilidad.................................................................................................................3Base Topográfica...........................................................................................................5Trabajos de campo ........................................................................................................5Trabajos previos............................................................................................................5Agradecimientos............................................................................................................7

Capítulo II .............................................................................................................................9FISIOGRAFIA.......................................................................................................................9

Meseta Costanera ..........................................................................................................9Cordillera de la Costa..................................................................................................10Terrazas Marinas..........................................................................................................10Drenaje........................................................................................................................ 11Clima........................................................................................................................... 11Recursos naturales....................................................................................................... 11

Capítulo III ..........................................................................................................................13ESTRATIGRAFIA................................................................................................................13

Generalidades..............................................................................................................13PRECAMBRIANO-PALEOZOICO INFERIOR? ......................................................14

Complejo Basal de la Costa ................................................................................14PALEOZOICO SUPERIOR .......................................................................................21

Grupo Ambo......................................................................................................21Formación Tarma (?)..........................................................................................24Formación Mitu..................................................................................................24

TERCIARIO ...............................................................................................................28Formación Paracas.............................................................................................28Formación Camaná.............................................................................................32

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Formación Moquegua.........................................................................................33CUATERNARIO ........................................................................................................35

Tablazos de Pescadores y Ocoña ........................................................................35Volcánico de Chachani........................................................................................36Depósitos recientes.............................................................................................38

Capítulo IV ..........................................................................................................................41ROCAS IGNEAS INTRUSIVAS .........................................................................................41

Granito y Granodiorita..................................................................................................41Dacita..........................................................................................................................43Andesitas.....................................................................................................................45

Capítulo V ...........................................................................................................................47GEOLOGIA ESTRUCTURAL.............................................................................................47

Plegamiento.................................................................................................................47Fallamiento..................................................................................................................48

Capítulo VI ..........................................................................................................................51GEOLOGIA ECONOMICA ................................................................................................51

Depósitos metálicos.....................................................................................................51Depósitos no metálicos.................................................................................................52Recursos hidrológicos..................................................................................................53

Capítulo VI ..........................................................................................................................55GEOLOGIA HISTORICA...................................................................................................55

BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................57

rsarmiento
Cuadro de texto
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RESUMEN

El área materia de este estudio se halla ubicada en el Sur del país, dentro de la regiónde la Costa, abarcando una extensión de 2,250 km2.

Este informe contiene una descripción de la Fisiografía, Estratigrafía, rocas ígneas.Estructuras y Geología Económica de la región mapeada.

En el área se reconocen 3 zonas geográficas, que geológicamente son diferentes,presentando cada una de ellas sus particularidades geomorfológicas, a saber: Meseta Cos-tanera, Cordillera de la Costa y Terrazas Marinas.

La Meseta Costanera es una unidad topográfica que resalta sobre las otras por sualtura y su superficie suavemente ondulada e inclinada desde los 1,200 hasta 2,400 metrossobre el nivel del mar. La Cordillera de la Costa se destaca dentro del paisaje costanero, porsu topografía accidentada. Las Terrazas Marinas son pequeños remanentes de fondo de marque se encuentran de 50 a 200 m.s.n.m.

Los afloramientos rocosos más antiguos reconocidos en la región, corresponden a ungrupo de unidades litológicas metamórficas e ígneas, a las que se ha denominado Complejobasal de la Costa.

Sobre este Complejo basal reposan en discordancia de depósitos del Permo-Carbonífero.

Las rocas de edad cenozoica yacen directamente sobre las del Paleozoico en unaposición horizontal o sub-horizontal, y comprenden las formaciones: Paracas, Camaná yMoquegua.

El grosor de las formaciones sedimentarias en una columna se ha estimado próximo alos 6,000 metros.

Las rocas ígneas intrusivas comprenden granitos, granodioritas y algunas rocashipabisales correspondientes a dacitas, andesitas y diabasas de probable edad Cretácicasuperior a Terciaria inferior.

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Los depósitos volcánicos se cree que han tenido lugar durante el Pleistoceno y com-prenden tufos riolíticos y dacíticos, así como lavas andesíticas y basálticas en menor grado.

Las deformaciones estructurales más importantes están constituídas por fallas de tiponormal y suaves plegamientos.

Desde el punto de vista económico no se conoce ningún depósito metálico de impor-tancia, y entre los minerales no metálicos, se puede citar los nitratos sobre algunas pampas dela Meseta Costanera. También ciertos materiales de construcción y ornamentación talescomo coquinas, limos, arcillas y arenas, son abundantes, pero sin ninguna utilidad inmediatapor estar distantes de los grandes centros urbanos.

Cabe anotar que grandes extensiones de terreno en la Meseta Costanera, pueden seraptas para la agricultura, debido a sus adecuadas propiedades físico-químicas, utilizando lasaguas del río Ocoña, previos estudios de irrigación.

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Capítulo I

INTRODUCCION

El presente informe es el resultado del estudio de campo llevado a cabo por el suscri-to en el área de Ocoña, dentro del programa de levantamientos geológicos sistemáticos de laComisión de la Carta Geológica Nacional, que comprenden la estratigrafía, la interpretaciónestructrural y la observación del potencial económico del subsuelo y del suelo.

Extensión y ubicación

El cuadrángulo de Ocoña abarca 2,250 kms.2 de superficie mapeada, comprendidaentre las siguientes coordenadas geográficas:

Longitud Oeste: 73° - 73° 30’Latitud Sur: 16° - 16° 30’

De acuerdo a la demarcación política, este cuadrángulo comprende parte de lasprovincias de Caravelí, Camaná y Condesuyos, del departamento de Arequipa. (Mapa No.1).

Accesibilidad

Las vías de acceso a la región, son principalmente la carretera Panamericana y otrascarreteras de segunda categoría, así como varios caminos de herradura y también el ríoOcoña que es navegable por pequeñas embarcaciones.

Dentro de las carreteras secundarias existen dos, en gran parte sin afirmar, que con-ducen a los centros mineros de Cuno-Cuno y Posco.

Los caminos de herradura son numerosos, algunos de ellos están conectados con laquebrada de Ocoña y se trafican en las épocas de creciente del río.

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Finalmente, el río Ocoña, es navegado corrientemente por los pescadores, que hábil-mente lo surcan conduciendo balsas improvisadas. (Mapa No. 2).

Base Topográfica

El mapa topográfico que ha servido de base para los trabajos de campo y de oficina,ha sido levantado por el Instituto Geográfico Militar, mediante procedimdientos fotogramétricoscon control terrestre, fue impreso y publicado en 1960, y corresponde a la hoja 33-p con elnombre de Ocoña.

Este mapa tiene la escala: 1:100,000, con equidistancia de 50 metros y con curvassuplementarias cada 25 metros. La proyección empleada es la Transversal de Mercator.

Trabajos de campo

En la primera etapa el autor de este trabajo, participó como asistente del GeólogoJosé Cruzado, con quien se hizo un mapa preliminar que sirvió de base para los viajes suce-sivos durante el presente año, en los que han intervenido aparte del suscrito, los ingenierosEleodoro Bellido como supervisor y Wilfredo Castillo como asistente.

Las fechas de trabajo de campo, corresponden a los períodos del mes de Mayo yposteriormente a cargo del suscrito entre el 1° y el 18 de junio y desde el 9 al 12 de Octubre.

El procedimiento seguido en la ejecución del mapa geológico, ha consistido en ano-tar directamente las observaciones de campo en el mapa topográfico, apoyado en muchoscasos por la interpretación de aerofotografías, que han servido para trazar algunos contactose inferir la prolongación de algunas líneas estructurales.

Trabajos previos

No se conocen trabajos geológicos previos de esta región, a excepción de algunosestudios de empresas particulares sobre recursos minerales, tal como los depósitos de “caliche”,que se presentan en la superficie de la meseta costanera y algunas otras manifestaciones decobre y oro en las quebradas de Pescadores y Ocoña.

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También se han llevado a cabo estudios de carácter hidrológico y edafológico, prin-cipalmente en las pampas situadas al Este de la Quebrada de Ocoña.

Agradecimientos

El autor desea expresar su agradecimiento a los miembros de la Comisión de la CartaGeológica Nacional, presidida por el Ingeniero Andrés Bravo Bresani, actual Director deMinería, por haber dado todas las facilidades para llevar a cabo este estudio dentro delprograma de la Carta Geológica Nacional; asi mismo, al Dr. Isaac Tafur H., por haber hechola revisión del informe y dado algunas orientaciones; al Ingeniero Eleodoro Bellido por lasupervisión de los trabajos de campo y de oficina; y al Ingeniero Hugo Vásquez R., Jefe delDepartamento de Mineralogía y Microscopía del I.N.I.F.M., por las determinacionespetrográficas. Así mismo, agradezco a todas las personas que en una u otra forma, en elcampo y en la oficina, han colaborado en la realización de este trabajo.

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Capítulo II

FISIOGRAFIA

Considerando el aspecto fisiográfico general del cuadrángulo de Ocoña, los rasgosmás saltantes son las tres zonas geomorfológicas que se extienden paralelamente, adyacentesunas a otras desde la línea de Costa hasta el pie de la Cordillera. Estas zonas se han denomi-nado: Meseta Costanera, Cordillera de la Costa y Terrazas Marinas, todas ellas profunda-mente cortadas por las quebradas de Pescadores y Ocoña, como se puede ver en el MapaNo. 3.

Meseta Costanera

Sobre el sector norte del área mapeada y hasta más allá de los límites del cuadrángulos,se extiende esta unidad geomorfológica de topografía moderada, formando una altiplanicieligeramente inclinada hacia el mar, entre las latitudes de 1,200 y 2,400 m.s.n.m.

En general esta zona, superficialmente tiene un relieve suavemente ondulado, el cualse debe a la horizontalidad de los depósitos formados por rocas cenozoicas más o menosblandas y con suave pendiente en sentido Sur-Suroeste.

Esta Meseta se encuentra cortada por quebradas profundas como son la de Ocoña,Pescadores y Los Chamos. Fuera de estas quebradas, en la superficie de la Meseta, sola-mente se presentan suaves cubetas topográficas rodeadas por colinas de poca altura y por lodemás el paisaje es desértico.

En los afloramientos de esta Meseta se nota un intemperismo diferencial sobre losconglomerados, areniscas y arcillas horizontales de la formación Paracas, produciendo unaspecto de repisas alternantes y escalonadas, sobre los cuales los tufos presentan sus escarpasverticales y disyunción prismática característica.

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Cordillera de la Costa

Se ha designado con este nombre a una unidad topográfica accidentada, que seextiende en forma continua frente al mar y se levanta casi abruptamente desde la orilla hastaalcanzar una altitud de 1,400 m.s.n.m. Esta unidad geológicamente está constituída por lasrocas más antiguas de la región.

También, sobre las partes altas de esta pequeña Cordillera se observan prominenciascon superficies de erosión perfectamente delineadas y con una inclinación moderada hacia elmar, que en ciertos sitios están recubiertas por materiales cuaternarios clásticos de origenalóctono, lo cual da la idea de un posible levantamiento epirogenético de una planicie primi-tiva, que posteriormente ha sido profundamente disectada por numerosas quebradas quebajan con dirección Norte-Sur.

Aun cuando el área estudiada en esta faja montañosa, mayormente constituye unazona deshabitada y desprovista de vegetación, en ciertos lugares donde existen depósitos delimo y arcillas, durante las estaciones lluviosas del año, crece una vegetación herbácea abun-dante y muy típica, constituyendo las llamadas “lomas”, que por temporadas se convierten eninvernaderos.

A lo largo de los bordes septentrional y meridional de esta Cordillera se presentangrandes escarpas, que en el segundo caso, a menudo terminan abruptamente en el mar,formando acantilados bien pronunciados y continuos.

Terrazas Marinas

En el borde litoral se han observado restos de terrazas marinas en dos lugares: unaubicada en el cerro Pescadores y la otra al extremo Sur-este del cuadrángulo. Estas terrazasse encuentran sobre una altura comprendida entre los 50 y los 200 m.s.n.m.

Dichas terrazas de origen submarino tienen un relieve suave, con pequeñas elevacio-nes que se destacan dentro del área, estando compuestas mayormente de arenas y conglo-merados, mezclados con detritos conchíferos.

Estos depósitos clásticos yacen directamente sobre el granito, granodiorita y rocasdel complejo basal, todas ellas cortadas por una serie de pequeñas quebradas, con unadisposición algo radial, como se puede observar en el cerro Pescadores, donde las rocassubyacentes, por su dureza, afloran como acantilados a la orilla del mar.

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Drenaje

El drenaje del área se efectúa mediante los ríos Ocoña y Pescadores, únicos cursosde agua permanente dentro de la zona estudiada; el río Ocoña por su gran caudal, ofrececondiciones de transporte en balsa, sobre todo su curso comprendido dentro del cuadrángulo,aún en épocas de estiaje. Ambos ríos han labrado sus cauces con una dirección aproximadaNorte-Sur, cortando hasta el basamento paleozoico o pre-paleozoico, en forma de vallesencañonados a lo largo de las tres zonas fisiográficas.

Los colectores a los ríos anteriormente citados, están formados por un gran númerode pequeñas quebradas secas y poco profundas en la meseta, las cuales se dirigen unas alSuroeste y otras al Sureste, con un patrón dentrítico.

En la vertiente Sur de la Cordillera de la Costa, se presentan numerosas quebradas,por las que fluye poca cantidad de agua proveniente de pequeños manantiales y siguen unadirección Norte-Sur, siendo una de las principales, la quebrada de Oscuyo.

Finalmente, en el límite Noreste del Cuadrángulo existe una quebrada amplia y pro-funda denominada Tinajones, que es tributaria del Ocoña y tiene una dirección Sureste No-roeste, perteneciendo al tipo de drenaje subsecuente.

Clima

En la zona estudiada el clima es cálido, de tipo desértico y con escasas precipitacio-nes pluviales, aún en la estación de invierno como en toda la Costa peruana.

El contenido de humedad relativa del ambiente, aumenta hacia el litoral por la presen-cia de neblinas persistentes, que en algunas oportunidades obstruyen casi totalmente la visibi-lidad.

Recursos naturales

Los recursos naturales de la región son limitados, pero pese a ello satisfacen en partelas necesidades locales. Sus pobladores se dedican al cultivo de productos de panllevar y ala pesca tanto fluvial como marítima.

No existiendo ninguna clase de industria, la gente depende directamente del abas-tecimiento externo; así mismo, tampoco se lleva a cabo ninguna actividad extractiva deminerales.

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Capítulo III

ESTRATIGRAFIA

Generalidades

Dentro del área comprendida en el cuadrángulo de Ocoña, se hallan rocas ígneas,sedimentarias y metamórficas, las cuales abarcan en edad, desde el Paleozoico inferior y Pre-paleozoico hasta el Reciente. Esta secuencia estratigráfica se presenta en la Tabla No. 1adjunta y en la columna estratigráfica generalizada incluída en el mapa geológico del área.

Las rocas más antiguas están constituídas por gneis, esquistos, diorita gnéisica, grani-to rojo, granodiorita gnéisica y migmatitas, que forman una serie de rocas íntimamente liga-das, y que han sido afectadas por un intenso metamorfismo tanto regional como termal. Aeste conjunto de rocas de edad paleozoica inferior a precámbrica, se le ha dado el nombre deComplejo basal de la Costa, y constituye una unidad indivisa de vasta propagación en formadefinida en el litoral del Cuadrángulo y a lo largo del Valle de Ocoña.

Sobre estas rocas del Complejo basal yacen en discordancia angular depósitos deorígen continental y marino del Permo-Carbonífero, correspondientes a las unidades conoci-das como grupo Ambo, formaciones Tarma (?) y Mitu.

En el área hay una ausencia total de rocas mesozoicas, y los depósitos de edadcenozoica yacen directamente sobre las rocas del Paleozoico superior; así como tambiénsobre las rocas cristalinas y metamórficas del Complejo basal. Las rocas del Terciario, unasson de origen marino como las areniscas, limolitas y arcillas que se conocen con los nombresde formación Camaná y Paracas, y las otras que forman un grueso depósito de clásticos deorigen continental y que corresponden a la formación denominada Moquegua.

Los depósitos Cuaternarios tienen una propagación dispersa en forma de terrazasmarinas, flujos de tufos y lavas volcánicas, arenas eólicas, limos, depósitos recientes de gra-vas y arenas fluviales con grosores variables.

Entre todas las unidades estratigráficas descritas sólo se ha llevado a cabo medicio-nes del grosor en la formación Paracas; en las otras formaciones del cenozoico se han obte-nido los grosores a base de diferencias altimétricas, por tener ellas estratificación horizontal y

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casi horizontal en la mayor parte de sus afloramientos.

Los espesores de las formaciones paleozoicas, se han obtenido gráficamente desdelos perfiles debido al control geológico de superficie sobre itinerarios parciales, quedando elgrado de certidumbre sujeto a este método aproximativo.

Las rocas ígneas intrusivas post-paleozoicas, afloran como stocks de granito ogranodiorita y masas filonianas de dacitas, andesitas y diabasas. La edad de estas rocas sepresume entre el Cretáceo Superior al Terciario Inferior.

PRECAMBRIANO-PALEOZOICO INFERIOR?

Complejo Basal de la Costa

A lo largo de todo el litoral que abarca el cuadrángulo, como una faja con orientaciónSureste-Noroeste, se extiende una serie de rocas metamórficas e ígneas de los tipos graníticoy diorítico, a las que se les ha agrupado bajo la denominación de Complejo basal de la Costa.

Las rocas de este Complejo se presentan formando escarpas y a lo largo del litoralconstituyen farallones y acantilados. Tierra adentro continúan debajo de las rocas Permo-carboníferas y cenozoicas y están expuestas en los flancos de las Quebradas Pescadores yOcoña, extendiéndose estos afloramientos hasta más allá del límite del Cuadrángulo; sobre laMeseta solamente afloran en dos promontorios de la Pampa El Toro. (Figura No. 1).

Las rocas de este Compeljo metamórfico-ígneo, varían de acuerdo a su origen, des-de los sedimentos de tipo arcilloso transformados en esquistos filíticos y cloritosos, hasta lasde origen ígneo en forma de gneis, con una serie de transiciones entre ellos. En este estudiosólo se consignan cinco unidades, una de las cuales representa a toda la parte indiferenciada,bajo el nombre genérico de gneis y esquistos, y las otras corresponden a la diorita-tonalita,granito rojo, granodiorita gneisiforme y a las migmatitas.

Dentro de los gneises, se han diferenciado paragneises y ortogneises, estando estosúltimos en menor cantidad; en cambio, los primeros tienen una gran exposición en la quebra-da de Pescadores y principalmente en la de Ocoña, habiéndoseles reconocido desde lasinmediaciones de la hacienda Santa Rita hasta después del límite Norte del cuadrángulo.(Figura No. 2).

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Fig. 1. Margen izquierda del Ocoña, frente a Urasqui. Se observa el paragneis y rocascenozoicas: en la parte anterior se puede apreciar el caudal del río Ocoña

En dicho sector se presenta el pagneis completamente plegado, distorsionado y falla-do, con bandas persistentes y de regular grosor, con diferentes matices dentro de la gama decolor pardo. Otras veces las bandas del gneis no están bien definidas y no tienen mayorcontraste en su color. Estos paragneis a menudo están atravesados por numerosos diques ycortados por fallas.

Como es sabido, este paragneis debe ser el resultado del metamorfismo dinámico deuna serie de rocas sedimentarias clásticas, que posiblemente han sido inyectadas o impregna-das por un fluído magmático ácido a gran profundidad y posteriormente también fueron atra-vesados por numerosos diques ígneos, pertenecientes a otras fases intrusivas.

Los paraesquistos con transiciones a gneis se presentan a lo largo del litoral, estandouna buena parte de estas rocas expuestas en la quebrada de Ocoña desde las cercanías de lahacienda Vilque hasta el mar.

Haciendo una observación macroscópica, estos esquistos son de color verdoso yconsisten principalmente de filitas en la parte superior de la sección, las cuales pasan progre-

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sivamente a esquistos micáceos, cloritosos y hornbléndicos en la parte inferior.

El origen sedimentario de estos gneis y esquistos ha sido inferido en atención a sutextura, composición y a las observaciones siguientes:

Entre Mollebamba y Quinchín dentro de la secuencia se ha encontrado cuarcitas degrosor variado, cuyos estratos subsisten con sus formas regulares.

Más o menos a 2 kms. del puente de Ocoña, hacia el Sur, en la margen derecha, sehan observado horizontes areno-arcillosos y calcáreos, que gradualmente van desaparecien-do hasta conformar esquistos típicos.

A lo largo del valle de Ocoña, desde las proximidades de la hacienda Santa Ritahasta el extremo Norte del cuadrángulo, se advierte una marcada estructura plegada de losgneis.

Fig. 2. Margen derecha de la quebrada Ocoña, a la altura de Urasqui. Se aprecia elparagneis y la Formación Paracas; en primer plano los conglomerados del miembroinferior

En algunos horizontes las bandas de gneis muestran diferencias en su textura, unasveces son gruesas y ásperas y otras son finas y bien laminares, lo que en cierta forma indica ladiferente composición de los estratos originales.

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En general los esquistos se presentan bien plegados y han sido afectados por nume-rosas fallas o fracturas, llegando algunas veces hasta la milonitización, a consecuencia de locual se producen contínuas avalanchas.

La diorita aflora en las cabeceras de la quebrada Oscuyo, en la Pampa del Toro,entre la hacienda Santa Rita y Vilque, en el valle del río Ocoña, y por última en la parte alta deLas Lomas de Ocoña y Camaná.

La roca es de color gris oscuro a verdoso con textura granular, de grano grueso afino. Entre sus constituyentes se destacan abundantes plagioclasas, ferromagnesianos inde-terminados y biotita, estando en menor grado el cuarzo. Localmente presentan una texturagnéisica con una gran orientación en sus elementos, llegando a tener un bandeamiento biendefinido y marcado paralelismos, cuyas capas alternantes se diferencian por sus colores cla-ros y oscuros, como verdaderos gneises.

En las bandas claras predominan los feldespatos y el cuarzo, y en las bandas oscuraslos elementos máficos con menor proporción de feldespatos y cuarzo. El contenido de cuar-zo de estas dioritas es variable, pues en ciertos lugares llegan a ser hasta tonalitas, con unacoloración gris oscura y una textura que varía entre el grano fino a medio.

Muestra No. 060-60 1

Procedencia.- Cabeceras de la quebrada del Mal Paso (margen derecha del ríoOcoña).

Descripción.- La roca es de color gris verdoso, mesócrata, de grano medio, confractura irregular. En algunas partes efervece con el ácido clorhídrico muy ligeramente.

Bajo el microscopio se observa una textura granular xenomórfica, presentando comominerales esenciales plagioclasa y cuarzo; como accesorios biotita, horneblenda y magnetita;y como secundarios mica, clorita, calcita y epídota.

La plagioclasa corresponde a la andesina, sus cristales se presentan anhedrales ymuy caolinizados.

El cuarzo tiene sus contornos irregulares y rellena todas las cavidades.

La biotita se halla muy alterada, altamente cloritizada y flexionada.

La horneblenda parcialmente se ha transformado en clorita.

La composición mineralógica sería la siguiente :1 Determinación petrográfica hecha en el Departamento de Mineralogía y Microscopía del I.N.I.F.M.

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Geología del cuadrángulo de Ocoña

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Plagioclasa 55.2%Cuarzo 18.9%Horneblenda 11.8%Biotita 9.8%Clorita 3.8%Magnetita 0.5%

100.0%

Clasificación: Tonalita (Fig. No. 3)

La diorita y la serie de gneis y esquistos han sido intrusionados por un magma ácidoque ha dado lugar a numerosos diques de granito rojo, en algunos sitios la abundancia es tal,que todo el conjunto pasa a ser una migmatita, como puede verse en el cerro Las Trancas.

La facie granodiorítica de este magma, presenta una textura gnéisiforme con bandasalternantes de colores claros y oscuros y un notorio paralelismo.

Muestra No. 055-60

Procedencia.- Lomas de Camaná

Descripción.- La roca es de textura gnéisica, con alternancia de bandas de colorclaro y oscuro; destacándose la biotita en las bandas oscuras. La fractura es desigual.

Bajo el microscopio, en la sección estudiada no se aprecia bien la textura paralela,notándose en cambio un carácter granular xenomórfico.

Los minerales esenciales son: plagioclasas, cuarzo y ortosa; los accesorios; biotita,muscovita, augita y magnetita; y los secundarios: clorita. Los cristales se plagioclasa songeneralmente anhedros y están bastante caolinizados y corresponden a una andesina decomposición aproximada Ab 65 An 35.

La ortosa se presenta anhedral y también bastante alterada.

El cuarzo se halla en playas irregulares

La composición mineralógica sería la siguiente :

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Fig. 3. Microfotografía de la muestra 060-60 (20x) P: plagioclasa; c: cuarzo, H: hornblenda.Clasificación: Tonalita (Lámina 1)

Fig. 4. Microfotografía de la muestra 055-60 (20x) P: plagioclasa; O: ortosa, C: cuarzo; M:muscovita; B: biotita; A: Augita; Cl: clorita. Clasificación: Granodiorita gneisoide(Lámina 1)

Lámina N° 1

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Geología del cuadrángulo de Ocoña

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Plagioclasa 26.6%Cuarzo 41.2%Ortoza 13.0%Biotita 4.5%Muscovita 2.3%Magnetita 1.7%biotita y muscovitaalterados 9.6%augita 1.1%

100.0%

Clasificación: Granodiorita de textura gnéisica. (Figura No. 4)

Edad y Correlación.- Los datos con que se cuenta no son suficientes para poderdeterminar la edad geológica de este complejo basal, pero por sus relaciones con el Com-plejo de Lomas y con el gneis de Charcani estudiado por Jenks en 1948, es que se lecorrelaciona con ellos y se les asigna una edad correspondiente al Paleozoico inferior a Pre-Paleozoico.

PALEOZOICO SUPERIOR

Grupo Ambo

Se denomina así a una serie de rocas sedimentarias que afloran en las cercanías delpueblo de Ocoña y que por el extremo Este se extienden más allá de los límites del cuadrángulo.

En ambas laderas del valle de Ocoña, desde el pueblo del mismo nombre hasta lahacienda Hualla, aparecen los estratos de este grupo muy bien expuestos, yaciendo en dis-cordancia angular sobre las rocas del Complejo Basal de la Costa. Hay además otros aflo-ramientos de menor importancia fuera de esta quebrada que se encuentran generalmentecubiertos.

En ambas márgenes del Ocoña existe una interdigitación muy conspícua de los estra-tos, con elementos gruesos y finos que van cambiando tanto vertical como horizontalmente ya la vez disminuyendo el tamaño del grano de Sur a Norte.

La parte más inferior de este grupos se encuentra en la margen izquierda del mencio-nado río, (Figura No. 5) y consiste de un conglomerado basal gris verdoso estratificado enbancos o estratos gruesos, formados por rodados de granito rojo, gneis, esquistos, areniscascuarcíticas, cuarcitas y cuarzo; los elementos mayores tienen diámetros que oscilan entre los

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15 y 25 centímetros, hallándose ocasionalmente también algunos de mayor diámetro (Fig.No. 6). Muchas veces este conglomerado se intercala con areniscas conglomerádicas yareniscas de textura gruesa.

Afloramientos similares a los descritos aunque en pequeñas extensiones, se encuen-tran en algunas quebradas de las lomas de Camaná.

Encina del conglomerado gris verdoso, a la altura de Ocoña y sobre la carreteraPanamericana, se distinguen conglomerados de coloración rojiza, donde se puede ver unamayor abundancia de elementos de granito rojo, tanto redondeados como subangulares y enparte angulosos, con mayor cementación y con estratificación confusa. El grosor de estosconglomerados se estima entre 500 y 600 m.

Este conglomerado rojizo pasa gradualmente hacia arriba a brechas y areniscasconglomerádicas brechiformes, también rojizas, y luego a areniscas de grano grueso, cuyosbancos contienen lechos de arcillas y lutitas de 2 a 4 centímetros de grosor, tal como se hallanen el cerro el túnel de Ocoña. (Fig. No. 7).

Estos clásticos gruesos, hacia el Norte río arriba, van cambiando de facies al dismi-nuir su textura gruesa e interdigitarse con limolitas arenosas y luego areniscas de grano fino,limolitas y lutitas, todas ellas de estratificación delgada y con coloraciones verdosas, violáceas,marrones y pardas. (Figura No. 8).

Otros afloramientos reconocidos y poco extensos, se hallan en la quebrada deYerbabuena, los cerros de la Cruz de Caña y en algunos sitios de la Pampa Colorada.

Dentro del aspecto estructural las rocas de este grupo están afectadas por variasfallas pequeñas y en general ofrecen una ondulación pronunciada. En Hualla y en el cerroQuinchín, principalmente en este último sitio, todas estas rocas están muy fragmentadas yhasta algo milonitizadas.

El espesor total de este grupo se ha estimado en 2700 M.

Edad y correlacíon.- Dada a la circunstancia de hacer un trabajo rápido, en estesector no se ha tenido mucho cuidado de investigar yacimientos fosilíferos para determinar laedad de esta unidad, sin embargo por información verbal del Dr. Isaac Tafur, quien ha traba-jado en años anteriores en dicha área, se sabe que existe una flora fósil similar a la floradescrita en Paracas, por esta razón, y teniendo en cuneta la litología común entre los dossectores y correlacionándolos con los depósitos del grupo Ambo de los Andes Centrales, aesta unidad se le asigna una edad Mississipiana.

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Fig. 5. Margen izquierda del Ocoña, al Sur de la hacienda Hualla. Conglomerados verdesdel Grupo Ambo (Lámina 2)

Fig. 6. Margen izquierda del Ocoña, al Sur de la Hacienda Hualla. Conglomerados verdesdel Grupo Ambo, en uno de los bancos presente en la Figura 5.

Lámina N° 2

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Formación Tarma (?)

En el lado Este de los cerros Los Resbalones, en la margen derecha del río Ocoña ycerca a la carretera Panamericana antigua, existe un afloramiento de calizas de poca exten-sión, que hacia el Norte y Sur termina en dos fallas normales de dirección Este Oeste forman-do un bloque hundido. Estas calizas están afectadas por un intenso fracturamiento en bloquesy son de color rojizo con estratificación gruesa y bien maciza, y con abundantes venillas decalcita. Encima de dichas calizas se encuentra una capa delgada de conglomerado pococonsolidado y con abundancia de rodados de caliza.

Esta formación yace en discordancia sobre los esquistos del complejo basal y supotencia oscila alrededor de los 25 metros.

Edad y correlación.- En estas calizas no se han encontrado fósiles, solamente porsu similitud litológica con las rocas existentes en el cuadrángulo vecino de Atico, donde sonmuy fosilíferas, y por otra parte teniendo en cuenta sus relaciones de posición estratigráfica,tentativamente se le asigna como un remanente de la Formación Tarma (?) de edadPensilvaniana.

Formación Mitu

Esta unidad ampliamente conocida en la Cordillera de los Andes Peruanos, por pri-mera vez se ha llegado a determinar en esta región de la Costa, desde los trabajos de EleodoroBellido en el área de Atico.

Esta formación yace en discordancia angular sobre el Complejo basal. Su aflora-miento tiene una longitud de 35 kms. y un ancho promedio de 7 Kms., a manera de una fajade dirección Sureste Noroeste; cuyo lado Noreste está cubierto por las rocas Terciarias yCuaternarias.

Las mejores exposiciones se encuentran en las quebradas de Los Chamos y Pesca-dores. En la pampa de La Desembocadura de la Quebrada, debido a su buzamiento suavedirigido al Suroeste, pese a tener gran amplitud, no se encuentran expuestas íntegramenteestas rocas.

En esta formación sus afloramientos continúan casi ininterrumpidamente desde elCuadrángulo de Atico hacia el cuadrángulo de Ocoña, (Figura No. 9). Sobre el límite Sur deesta formación corre una falla que en algunas partes presenta escarpas y coincide con la líneade contacto. Hacia el Sureste termina en el sector comprendido entre el Cerro Mina y elcerro Ovejas, lugar donde ha sido intrusionada por una roca de composición dacítica.

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Fig. 7. Cerro Quinchin (Margen derecha del Ocoña). Interdigitación de las areniscas, arci-llas y lutitas del Grupo Ambo.

FIg. 8. Al Sur de la hacienda Hualla, Conglomerados, arcillas, lutitas y lodolitas del GrupoAmbo

Lámina N° 3

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La litología observada en la quebrada de Los Chamos, consiste esencialmente deseries de areniscas verdosas de grano fino, que alternan con otras de grano grueso, estratificadasen bancos hasta de dos metros con lechos de 5 a 10 cms. de limolitas y lutitas verdes, griseso pardas, así como también areniscas arcósicas y areniscas conglomerádicas de color rojizo.Estas areniscas inferiormente se intercalan con conglomerados arenosos que engloban roda-dos de esquistos, granito rojo, cuarcita, diorita gnéisica, gneis, diorita y cuarzo, cuyos tama-ños varían entre los 5 y 15 centímetros de diámetro. (Figura No. 10).

Las capas de conglomerado inferior de la secuencia son persistentes, en muchas deellas los elementos son bastante redondeados y en otros casos sólo han sufrido un pequeñodesgaste, llegando a ser a veces hasta casi tubulares, como en el caso de los esquistos, lo cualindica poco transporte desde la roca madre.

En la parte alta del tramo de la carretera Panamericana antigua, denominado Cuestade Lima (Calaveritas), la litología es similar, a excepción de los conglomerados que no apa-recen en este lugar y los rumbos de los estratos tienen una marcada uniformidad hacia elNoroeste, con buzamientos al Suroeste.

El sector más septentrional de esta formación, ha sido afectado por varias fallasnormales que han disturbado la “attitud” de las rocas. Así mismo, se observan tambiénnumerosos diques andesíticos y diabásicos de color gris oscuro y verdoso con orientaciónNoreste. En cuanto al grosor total de esta formación se ha hecho un estimación de 2,100metros.

Edad y correlación.- En esta Formación de ambiente continental no se han encon-trado fósiles y por estar superyacente al Complejo basal e infrayacentes a rocas terciarias, nose podría tener una idea muy clara sobre su edad exacta, en cambio, por su similitud litológica,y más aún, por no haber solución de continuidad con la Formación Mitu, identificada en elcuadrángulo de Atico, donde se le ha asignado una edad permiana, se le correlaciona conella y se le adjudica la misma edad.

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Fig. 9. Cabeceras de la quebrada de Oscuyo. Se aprecia las rocas cenozoicas en la partesuperior, luego la Formación Mitu y en la parte anterior el Complejo Basal

Fig. 10. Quebrada de los Chamos (Margen izquierda). Conglomerados, areniscas, limolitasy lutitas de la Formación Mitu afectados por una falla

Lámina N° 4

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TERCIARIO

Formación Paracas

Esta formación comprende un conjunto de rocas sedimentarias horizontales ysubhorizontales de gran extensión, cubriendo a la peneplanicie formada en el Complejo basaly rocas del Paleozoico superior. Las mejores exposiciones de estas rocas se encuentran enlas quebradas de Pescadores, Ocoña y Tinajones (Figura No. 11). Sobre la Meseta, lascapas superiores de esta Formación afloran en los cerros Los Castillos, en las pampas de laPaciencia, en Las Conejeras y Sal Si Puedes; además, existe un afloramiento aislado en ellado Oeste de las cabeceras de la quebrada Oscuyo.

El único sitio donde se ha observado una fuerte inclinación de las Capas, hacia elNoreste, es en la quebrada Cejas, posiblemente por efecto de fallamientos, también en estesitio se tiene un buen afloramiento de fósiles en parte bien conservados (Figura No. 12). Enlos Cerros Los Castillos se tiene también otro afloramiento fosilífero.

La secuencia litológica de esta Formación se puede dividir en tres miembros, desdela base hacia arriba, a saber: conglomerádico, arenisco tufáceo y arriba los bancos calcáreoscoquiníferos.

El miembro inferior conglomerádico promedia en grosor entre 70 y 80 metros, au-mentando hacia el Norte donde está constituído por elementos redondeados y sub-redon-deados de granito, granodiorita, cuarcitas y en menor proporción areniscas, que a vecesalcanzan los 40 centímetros de diámetro, pero en promedio oscilan entre los 5 y 20 centíme-tros.

Estos conglomerados son probablemente consolidados y presentan una superficie deerosión muy característica. (Figura No. 2).

Los depósitos del miembro medio, tal como se observa sobre la margen izquierdadel Ocoña, a la altura de Latiqueña (1,400 n.s.n.m.), están formados por tufos redepositadosde color blanco a rojizo, con abundantes inclusiones de lapillí, pómez y lavas. Además, estoshorizontes tufáceos tienen un contenido de varias sales tales como nitratos, sulfatos, cloruros,etc. y geodas tapizadas por cristales de calcita también hay lentes de cenizas y sílice coloidal,todos alternan además con areniscas de grano fino a grueso, areniscas tufáceas y conglome-rados. La mejor exposición de este miembro se encuentra en la Quebrada Cejas y sulitología se puede ver en la Tabla No. 2 que se adjunta.

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Fig. 11. Quebrada de Tinajones (Margen izquierda). Se aprecia la horizontalidad de losestratos de las formaciones Paracas y Moquegua.

Fig. 12. Quebrada de Cejas (Margen derecha de la quebrada Pescadores). Localidad típicadel miembro medio de la Formación Paracas dentro del cuadrángulo.

Lámina N° 5

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En los cerros Los Castillos, la litología observada, consiste en areniscas arcillosas,areniscas tufáceas con horizontes fosilíferos y lentes de sílice coloidal; en la parte superioraparecen bancos gruesos de coquinas bien recristalizadas.

El miembro calcáreo con coquinas aflora principalmente en la pampa Sal Si Puedes yen las cabeceras de la quebrada Oscuyo. Este miembro está constituído por una alternanciade areniscas de grano fino de color gris verdoso, bancos de coquinas y areniscas tufáceas,todas ellas bien compactas, apareciendo en algunos sitios de la superficie cubiertas por unacostra de mayor dureza, debido posiblemente al intemperismo. (Fig. No. 13).

El espesor total medido es de 289 m. disminuyendo hacia los linderos oriental yoccidental del cuadrángulo, pudiéndose apreciar también en las quebradas de Ocoña y Pes-cadores, un adelgazamiento progresivo en forma de cuña hasta desaparecer entre las forma-ciones superyacentes y las rocas pre-terciarias que sirven de base.

De un modo general se puede establecer que estos sedimentos a partir de la Quebra-da Cejas, hacia el extremo Suroeste contienen horizontes fosilíferos, hacia el Oeste se hacencada vez más coquiníferos y hacia el Este y se vuelven más tufáceos.

TABLA No. 2

SECCION MEDIDA EN LA QUEBRADA CEJAS

Margen derecha de la Q. Pescadores

Estratos Descripción MetrosFormación MoqueguaDiscordancia

1 Tufos rosados redepositados con abundantes inclusiones de lapilli,pómez y lavas, conteniendo lentes de areniscas conglomerádicasde matriz tufácea..............................................................................................4.80

2 Areniscas grises de grano medio o grueso y estratificación delgadahasta casi laminar...........................................................................................16.25

3 Tufos redepositados de color rosado con grano muy fino ycompactados, presentando una disyunción laminar............................................5.30

4 En la parte superior areniscas amarillentas que hacia abajo vanaumentando en su contenido de conchas trituradas hasta formarbancos de coquinas, que se intercalan con capas de areniscas grises...............34.50

5 Areniscas amarillentas poco tufáceas y muy fosilíferas.....................................17.25

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Geología del cuadrángulo de Ocoña

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6 Areniscas tufáceas de grano fino y tufos arenosos de color rosadoy gris amarillento............................................................................................57.00

7 Tufos redepositados de color blanco................................................................9.90

8 Areniscas grises con lentes conglomerádicos, limolitas, arcillasverdosas y lutitas............................................................................................24.20

9 Areniscas tufáceas.........................................................................................27.35

10 Areniscas grises con lentes de conglomerados y hacia la baseconglomerados con matriz areno-tufácea........................................................22.00

11 Conglomerado arenoso con elementos redondeados y sub-angularesde granito, granodiorita, cuarcitas y areniscas de 5 a 20 centímetrosde diámetro y esporádicamente de mayor tamaño, en una matrizareno-tufácea.................................................................................................70.00

TOTAL ........................................................................................289.00

Disconformidad angularComplejo basal

Edad y correlación.- Se ha recolectado una buena cantidad de fósiles de origenmarino, en el miembro medio, muchos de los cuales se encuentran muy bien conservados,gracias a los que ha sido posible hacer una comparación con los fósiles estudiados en 1957,por la Doctora Rosalvina Rivera, en la Formación Paracas (Península de Paracas),Departamento de Ica. Entre estos especímenes se han reconocido los siguientes :

- Turritela Woodi LISSON- Pseudoliva Parinasensis var. Samánica OLSSON

De éstos, el primero está casi completo y muy bien preservado (Figura 14), en cambio,el segundo, se encuentra fragmentado. Además de estos moluscos citados, existen otrosejemplares que por su mal estado no ha sido establecer su especie. Provisionalmente, conestos fósiles poco diagnosticables, que indican una edad aproximada al Eoceno superior,tentativamente se puede correlacionarlos con la Formación Paracas, de edad EocénicaSuperior y, el miembro superior posiblemente corresponda a la Formación Pisco (Oligo-Miocénica).

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Formación Camaná

Al sureste del pueblo de Ocoña, en los cerros La Cruz de Madera y La Yesera,existen unos depósitos que en conjunto presentan un color blanco amarillento, reposandosobre una superficie irregular del Complejo Basal en unos sitios y sobre el Grupo Ambo enotros, con grosores que varían entre 50 y 260 metros.

Fig. 13. Miembro superior de la Formación Paracas en la pampa Sal si Puedes

El afloramiento más occidental se encuentra en la parte baja del Cerro de Arena,yaciendo directamente sobre el Complejo basal, donde forma pequeños acantilados.

La litología observada en esta Formación consiste de areniscas friables de color grisy de grano medio, intercaladas con algunas capas de conglomerados y en mayor proporciónde arcillas, lutitas y lodolitas de estratificación delgada. A menudo se observa lentecillos deyeso, incrustaciones y eflorescencias salinas y en algunos sitios afloran pequeñas manchasferruginosas.

La orientación de las capas es variable, pero de un modo general los buzamientosson de 8° a 10° con dirección Norte. A lo largo de la Carretera Panamericana entre Ocoñay Camaná se adivierte suaves flexuras, así como varias fallas de poco desplazamientointraformacional.

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Edad y correlación.- Sobre el área estudiada, desafortunadamente no se hanencontrado fósiles; pero por la similitud de los caracteres litológicos con los de la formaciónCamaná, descrita por W. Ruegg en 1952 en la localidad típica adyacente a la ciudad deCamaná y teniendo en cuenta sus relaciones estratigráficas, se les correlaciona a estossedimentos con los de dicha formación y se les asigna una edad desde el Oligoceno medio aMioceno Superior (?).

Fig. 14. Turritela Woodsi Lissoni (Formación Paracas, Eoceno superior)

Formación Moquegua

Se sigue usando este nombre, desde Steinmann en 1930 y corresponde a unaformación de litología muy variable que cubre con una débil discordancia a las rocas eocénicasy oligocénicas del Cuadrángulo y también recubre con fuerte discordancia angular a losdepósitos de Mitu, Ambo y Complejo basal.

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En la mayor parte de la denominada Meseta Costanera, se presenta un tipo desedimentos de naturaleza conglomerádica, muy diferentes a los citados anteriormente comopertenecientes al Terciario, formando superficies de moderado relieve, ligeramente disectadasy en general con suave inclinación hacia el Sur-Suroeste.

Uno de sus mejores afloramientos es el que se extiende desde la margen izquierda dela quebrada Ocoña hacia el Este, conformando una planicie de poco declive que cae alSuroeste, tal como se le observa en Pampa Chica, Primera Pampa, Pampa Blanca, PampaGrande y Lomas Altas. (Fig. No. 15).

Esta Formación está compuesta en su parte superior por un conglomerado arenoso,inconsolidado que alcanza un espesor máximo de 80 metros, cuyos elementos se encuentranen una matriz arenosa y areno-tufácea, constituídos por rodados de granito, granodiorita,areniscas y lavas.

Dentro del conglomerado existen lentes de lapilli, cenizas y tufos retrabajados, quehacia la parte superior cada vez se hacen menos persistentes. En las partes altas se distinguenrodados erráticos redondeados y sub-redondeados de rocas mayormente volcánicas con eltípico barniz del desierto. En el camino de Cuno-Cuno a Urasqui, se ha observado comouna cosa aislada, que los rodados aumentan de tamaño hacia la parte superior; notándoseademás una selección en cuanto a la proporción de los elementos basálticos hacia el Este,sobre las partes más superiores del depósito, como se puede observar en el sector Este de laQuebrada Ocoña, tanto en los flancos como en las pampas.

Entre los cerros Centinela y Pumacato que son adyacentes por el lado Este al pueblode Ocoña, hay un depósito poco consolidado de arenisca gruesa intercalada con arenasarcillosas de estratificación mediana a gruesa y de color claro. El rumbo de estas capas esaparentemente de Sureste al Noroeste con una suave inclinación al Suroeste; estimándose ungrosor aproximado de 300 a 350 metros y por su posición superyacente a las rocas de laFormación Camaná se cree que este depósito sea una facie transicional a la FormaciónMoquegua, de acuerdo también con las observaciones de Ruegg (1952).

Edad y correlación.- Como el origen de esta Formación es Continental y carentede material fosilífero, sobre la edad de estos depósitos sólo es posible decir que son posterioresa los depósitos de la Formación Camaná. Desde el punto de vista de su posición estratigráficaasí como por su litología corresponden por lo menos en parte a la denominada FormaciónMoquegua, cuya edad varía posiblemente desde el Mioceno al Plioceno y probablementehasta el Pleistoceno, criterio al que se ha llegado teniendo en cuenta la actividad volcánica delSur del Perú.

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Fig. 15. Rodados erráticos sobre la Formación Moquegua en las pampas al Este de laquebrada Ocoña

CUATERNARIO

Tablazos de Pescadores y Ocoña

Existen unas terrazas marinas de poca extensión en el cerro Pescadores y en elextremo Sur-este del cuadrángulo, a las que se les ha denominado Tablazos de Pescadoresy de Ocoña, respectivamente.

Los depósitos de estos Tablazos yacen sobre una superficie de perfil irregular delsub-estratum ígneo-metamórfico y están litológicamente constituídos por arenas, arenasconglomerádicas y conglomerados con estratificación gruesa y horizontal, y algunos horizontesmuy conchíferos de fauna de aspecto reciente.

El Tablazo de Pescadores tiene aproximadamente 200 m. de altitud m.s.n.m.,relativamente es poco extenso y se encuentra reposando sobre el Complejo basal Pre-Paleozoico así como sobre las rocas ígneas del Batolito de la Costa.

El Tablazo de Ocoña tiene una altitud variable entre 40 y 50 m.s.n.m., y yace tambiénsobre los metamórficos del Complejo Basal y algunas veces sobre las rocas del Grupo Ambo

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o de la Formación Camaná. Los depósitos de este tablazo aparentemente son de mayorpotencia que los de Pescadores, posiblemente por haber estado más protegidos de la acciónerosiva.

Edad y correlación.- La edad de estos depósitos sólo se puede estableceratendiendo a su nivel, por el grado de levantamiento epirogénico que han sufrido; por esto, enanalogía con los tablazos marinos estudiados en el Noroeste del Perú; tentativamente se lespuede comparar al Tablazo de Pescadores con el Tablazo de Máncora, y al Tablazo deOcoña con el Tablazo de Talara.

Volcánico de Chachani

Cubriendo parcialmente las rocas terciarias y pre-terciarias descritas que afloran enla Meseta, yace con notoria discordancia angular un depósito de rocas volcánicas de naturalezaprincipalmente tufácea.

El grado de compactación de estos tufos es variable, pero de un modo generalmuestran una coherencia apreciable y textura bastante homogénea; también se han encontradotufos blandos que pueden ser rayados con la uña y hasta destrozados por simple fricción delos dedos. En los tufos de mayor compacidad se ha observado en algunos sitios indicados derecristalización, caracterizados por una mayor dureza, menor porosidad y más densidad.

Estos tufos son de composición riolítica y en menor proporción dacítica, siendo susconstituyentes de naturaleza vítrea, cristalina y lítica; los minerales que se han determinadomacroscópicamente son los siguientes: feldespato potásico, plagioclasas, cuarzo, vidriovolcánico, biotita y óxidos de fierro. Además de los mencionados, se tiene que estos tufosengloban en su masa numerosos fragmentos de lapillí, pómez, escoria y lavas, sin ningunaselección de tamaño ni de naturaleza, variando en sus formas desde redondeadas hastaangulares; raras veces se ha notado en los tufos deleznables inclusiones angulares de las rocassubyacentes.

En cuanto a la coloración, a estos tufos se les puede agrupar en dos variedades; unaque comprende los tonos de gris a blanco y la otra de marrón claro a rojizo, siendo lospirmeros más abundantes y más compactos.

En general estos tufos se hallan cubiertos por una costra endurecida de color un pocodiferente al que posee la roca en fractura fresca, es decir con un tono más intenso; endeterminados sitios tales costras, tienen un apreciable contenido salino. Así mismo, en otroslugares los tufos ofrecen una marcada disyunción columnar, lo que es característica en estetipo de rocas, formando bloques prismáticos con un diámetro muchas veces superior a los 4

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metros; también, en algunos sectores, se puede advertir una disyunción en planos horizontales,perpendiculares a los anteriores, particularidad que ofrece una seudo-estratificación.

En la quebrada de Ocoña, directamente sobre el Complejo basal y en solución decontinuidad con los tufos de la Meseta, se encuentran unas lavas de color gris a negro, decomposición andesítica y basáltica. Dichas lavas se encuentran estratificadas en algunossitios tal como se ve cerca de la localidad del Platanal, mientras que en otros lugares se hallanmacizas, llegando a estar los afloramientos hasta el mismo lecho del río.

Estos residuos de lavas tienen un afloramiento muy restringido a lo largo y al fondodel valle del Ocoña y parece ser los únicos, dentro de todo el cuadrángulo. Por su ubicaciónrestringida e independiente con respecto a los tufos, el sitio donde se encuentran, así como sudistinta naturaleza, es probable que pertenezcan a una actividad volcánica posterior a la delos tufos riolíticos y dacíticos ya descritos.

Los tufos en su avance pendiente abajo, han discurrido preferencialmente por lasquebradas pre-existentes hasta llegar a la Cordillera de la Costa, que sobresalía a manera debarrera, obligándolos a explayarse sobre las planicies.

Un aspecto muy diferente se presenta al Este de la quebrada Ocoña, donde al examinarlos afloramientos de dichas rocas se observa que ellas han sufrido una fuerte remoción,hecho que se nota también fuera de este lugar. Así se tiene que han quedado esparcidosvarios remanentes en la parte Sur y Suroeste de la planicie, al igual que a lo largo de algunaspequeñas quebradas. En este lugar las mejores exposiciones se encuentran en la Pampa delInti, donde son muy frecuentes las junturas prismáticas y horizontales; los demás afloramientospero de carácter aislado se hallan en las Lomas altas y al borde de la quebrada Ocoña.

Los tufos en la Meseta tienen una altitud promeido entre los 1,050 y 2,400 m.s.n.m.,con un grosor máximo de 80 metros, pero a lo largo de las quebradas la propagación de lostufos es a manera de lenguas que tienen un espesor entre 2 y 10 metros. En cambio, las lavasen el fondo del valle se encuentran desde los 150 m.s.n.m. hacia arriba y con potencias de 20a 30 metros. En general los derrames de lavas decrecen en grosor como es natural desde lasmontañas hacia el mar.

Edad y correlación.- A los volcánicos de Ocoña por la similitud litológica y posiciónestratigráfica tan parecidos al volcánico de Chachani estudiado por Jenks (1948) en el áreade Arequipa, se les correlaciona en parte y se les asigna una edad pleistocénica.

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Depósitos recientes

Se agrupa bajo esta denominación a un conjunto heterogéneo de rocas inconsolidadasintegradas por acumulaciones de arcillas, limos, gravas, arenas aluviales, arenas de playa ydepósitos eólicos y de talud.

En el mapa solamente se representa los principales depósitos de acuerdo a su extensióny grosor.

Respecto a las relaciones entre estos depósitos, no se han encontrado evidenciasclaras, requiriéndose para ello observaciones más minuciosas, pero se puede advertir lasiguiente sucesión: los depósitos de limos serían los más antiguos, luego los depósitos eólicosy finalmente las gravas, arenas de playas, arenas aluviales y los depósitos de talud.

Por la posición estratigráfica relativa se cree que los depósitos de limo, sean pocomás antíguos que los otros; estos son los de mayor extensión, pues llegan a cubrir a la Cordillerade la Costa en sus partes más altas y también en el extremo Sureste yacen sobre las rocas delGrupo Ambo.

Estos depósitos de limo a pesar de estar irregularmente expuestos, sin embargo,indican una estructura cuneiforme puesto que aumentan de grosor hacia el Sureste dondellegan a tener hasta 30 metros, presentándose en algunos sitios poco concresionados, enotros con materias orgánicas principalmente de plantas y también con detritos rocosos deladera. En gran parte a este tipo de depósitos se debe el suelo de las lomas como las deGumán, Yerbabuena, Cochaca, Quencha, Cruz de Caña, Agua Blanca, Ocoña y Camaná.En la base de estos depósitos de limo y sobre las rocas in situ, se puede observar ladesintegración de estas en proceso de formación de suelos.

Indudablemente estos limos, tienen un origen aluvial aun cuando no se descarta laposibilidad de considerárseles en algunas partes como productos de la deflación. La estructurade las capas no ha sido estudiada al detalle.

Por otro lado, los depósitos eólicos de arena que se encuentran dispersos en el área,forman en su mayor parte una cubierta muy delgada; los más importantes son el depósitoobservado frente al pueblo de Ocoña, que cubre las rocas del Grupo Ambo y principalmenteel de Cerro de Arena, donde la acumulación de este material ha cubierto íntegramente lasladeras del cerro frente al mar y constituyen un constante peligro para el mantenimiento de lacarretera, pese a que la parte inferior de estos depósitos parece tener una incipiente cementacióndebido a soluciones de carbonatos infiltradas desde la superficie.

En la composición de estas arenas se nota a menudo fragmentos de plagioclasas,cuarzo y en menor proporción ferromagnesianos y mica, lo cual indica que la roca madre es

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ígnea y no está muy lejana, la que debe encontrarse en estado de desintegración. También secree que una buena parte de las arenas han sido acarreadas desde el continente hacia el mary posteriormente mezcladas con las arenas marinas, de donde después ambas conjuntamentefueron extraídas por la acción del viento en las playas.

En cuanto a los depósitos de gravas y arenas lfuviales, éstos se encuentran a lo largode casi todas las quebradas, especialmente en la de Pescadores y Ocoña, donde formanterrazas bajas sobre las cuales se aprovecha el terreno para la agricultura.

A parte de los depósitos en las quebradas mencionadas, hay acumulacionesrelativamente extensas en la pampa La Centinela, caracterizándose por su mayor contenidotufáceo que los otros depósitos citados anteriormente; y aún más tufáceos son los depósitosubicados en la parte baja de las lomas de Cruz de Caña.

Entre los depósitos de arena de playa del mar, no deben pasar desapercibidas lasarenas negras al pie del Cerro de Arena, por su alto contenido de magnetita clástica, que si noes explotada actualmente bien podría serlo en el futuro, por concentración magnética, confines industriales.

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Capítulo IV

ROCAS IGNEAS INTRUSIVAS

Dentro de este capítulo se estudian a todas las rocas plutónicas y filonianas post-paleozoicas mapeadas en el área, todas las cuales parecen haberse emplazado después de laformación Mitu y antes de la formación Paracas, puesto que en ningún lugar se les ha encontradoatravesando a las rocas Terciarias. Aunque son intrusiones de pequeñas dimensiones, sinembargo, adquieren gran interés por sus relaciones con la mineralización, como sucede con elgranito y la granodiorita de Pescadores, ninguna de las otras unidades litológicas presenta unaspecto geomorfológico resaltante dentro del cuadrángulo mapeado.

Granito y Granodiorita

Las rocas de granito y granodiorita afloran a lo largo de la Cordillera de la Costa,afectando una aureola de metamorfismo más o menos conspícua en las rocas del ComplejoBasal y también en las rocas sedimentarias permo-carboníferas.

El afloramiento de estos plutones de color generalmente gris claro a blanquecino,presenta una típica topografía suavemente redondeada y con numerosas disyunciones enbancos a veces prismática y en partes formando bolas.

Los granitos son de color gris a gris claro, de textura grnular, variable entre el granomedio a grueso, formados por ortosa, plagioclasa y cuarzo, como elementos principales, y labiotita con cierta orientación como elemento accesorio

Muestra 077-602

Procedencia.- Junto a la carretera Panamericana en el Cerro Pescadores

Descripción.- La roca es de color gris ligeramente parduzco, con cierta orientaciónparalela de sus elementos máficos. Textura granular media y fractura irregular.

Bajo el microscopio se observa una textura granular hipautomórfica, presentándose

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como minerales esenciales ortoza, plagioclasa y cuarzo, y como accesorios, la microclina,biotita y magnetita.

La ortoza es el mineral más abundante y se halla en cristales subhedrales y anhedrales,parcialmente caolinizados. La presencia de extinción ondulante en algunos cristales, denotaque han estado sometidos a esfuerzos tensionales.

Los cristales de plagioclasa, alterados en algunas partes, son subhedrales y anhedrales,correspondientes a la andesina de composición.

Ab An 74 26

El cuarzo se presenta anhedral con textura de sutura en muchas playas y coninclusiones de apatita. La biotita se muestra fresca.

La composición mineralógica está dada por :

Ortoza 45.7%Plagioclasa 16.4%Cuarzo 25.4%Microclina 9.0%Biotita 2.7%Magnetita 0.8%

100%

Clasificación: Granito rojo gnéisico (Figura No. 16).

La composición mineralógica de las granodioritas consiste principalmente deplagioclasas, cuarzo y ortoclasa y accesoriamente de biotita y muscovita. Algunos cristalesde plagioclasa se encuentran bien desarrollados, y dentro de todos los elementos los queaparecen un poco alterados son los feldespatos.

Se han reconocido tres stocks correspondientes a estas rocas plutónicas, uno queafloran en el cerro Pescadores y se extiende hasta La Planchada; otro que se encuentra enlas alturas de las lomas de Agua Blanca y el último está comprendido entre las lomas deGumán y Quencha. Los afloramientos de estas rocas son alargados y están orientados deSureste a Noroeste o sea paralelo al eje de la Cordillera.

Estas rocas intrusivas son más modernas que las rocas sedimentarias del paleozoicosuperior, por estar atravesándolas, lo que sugiere una edad post-Pérmica, observación quese confirma en la quebrada La Angostura, cercal al desvío de la carretera que conduce a lamina Calpa, así como en la quebrada de Posco, donde este tipo de rocas pertenecendefinitivamente al Batolito de la Cordillera Occidental, cuya edad se considera entre el Cretáceo

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superior y el Terciario inferior, y en el área de Ocoña los afloramientos podrían ser consideradoscomo apófisis pertenecientes a este Batolito.

Fig. 16. Microfotografía de lal muestra 077-60 (20x) O: ortoza; P: plagioclasa; C: cuarzo;B: biotita. Clasificación: Granito gneisoide

Dacita

A dos kilómetros al sur del Cerro Las Ovejas, aflora una intrusión dacítica atravesandolas rocas del Complejo basal y de la Formación Mitu. El afloramiento de esta roca tieneforma elíptica con su eje mayor según N 82° W, y su borde Norte truncado en forma demuralla. Aparte de este cuerpo ígneo principal, también existen varios diques en las rocasdel complejo basal principalmente en la parte alta de las lomas de Ocoña y Camaná.

En un examen macroscópico la roca tiene un color que varía entre gris claro, grisverdoso y pardo, con textura porfirítica y estructura maciza. Abundan fenocristales de colorya blanquecino o ya oscuro hasta de 1 cm. de diámetro, que corresponden a feldespatos,ortosa y plagioclasa que se destacan dentro de una matriz fina compuesta por los mismosfeldespatos y además por minerales de fierro.

En cuanto a la edad de estas rocas sólo se puede afirmar que se trata de plutones

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post-permianos.

Muestra No. 058-60 2

Procedencia.- Cabeceras de la Quebrada de Mal Paso (Margen derecha del ríoOcoña).

Descripción.- La roca presenta un color pardo claro y textura porfirítica, confenocristales blancos y oscuros que alcanzan hasta 6 mm. de tamaño; la fractura es irregular.

Los fenocristales son de plagioclasa y ortosa y se encuentran en una pastamicrocristalina, compuesta por cuarzo, plagioclasa, ortosa, vidrio, clorita, limonita, hematita ymagnetita.

Los cristales de plagioclasa se presentan subhedrales y corresponden a la Andesinay al igual que la ortosa se encuentran muy caolinizados.

Clasificación: Dacita (Facie hipabisal) (Figura No. 17).

Diabasas

En las quebradas de Ocoña, Pescadores, Los Chamos y en Las Lomas de Ocoña yCamaná, se encuentran numerosos diques de Diabasas, con anchos que fluctúan desde pocoscentímetros hasta más de dos metros, emplazados tanto en las rocas del Complejo Basalcomo en la Formación Mitu, sin lograr penetrar en los depósitos Terciarios.

Todos estos diques denotan cierto paralelismo entre sí con una orientación hasta elNoreste, atravesando diagonalmente a las quebradas con inclinación variable que a vecesllega a la vertical. En la composición de estas rocas predominan los cristales de plagioclasasy horneblenda sobre los de augita. Su grano es muy fino y a veces presentan un colorverdoso debido a la cloritización de los ferro-magnesianos. Con respecto a la edad exactade estas intrusiones tampoco se tiene pruebas suficientes pero sí se puede afirmar que sonpost-permianas y pre-eocénicas, puesto que la Formación Paracas no ha sido atravesada enningún sitio.

2 Determinación petrográfica hecha en el Departamento de Mineralogía y Microscopía de INIFM.

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Andesitas

Rocas de este género se han encontrado como intrusiones menores o diques orientadose inclinados como las diabasas en la misma área mencionada. Estas andesitas tienen colorvariable entre el gris a gris verdoso, con textura fina y ocasionalmente con fenocristales deplagioclasas.

En algunos lugares se las encuentra bastante alteradas, habiendo sido afectadosprincipalmente los elementos ferromagnesianos.

En cuanto a la edad de estas andesitas, son válidos los mismos razonamientos hechosen el caso de las diabasas; y entre ambas no se tiene datos que puedan indicar su cronología.

FIg. 17. Microfotografía de la muestra 058-60 (20x) P: plagioclasa. Clasificación: Dacita(Facie hipabisal)

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Capítulo V

GEOLOGIA ESTRUCTURAL

Plegamiento

Las mayores deformaciones encontradas, corresponden a las rocas del ComplejoBasal, sobre todo a los paragneis y paraesquistos, los cuales en algunos lugares se muestranmuy plegados, distorcionados, fracturados y hasta milonitizados.

Todos estos fenómenos se observan a lo largo del Ocoña, donde fueron observadosvarios pequeños anticlinales y sinclinales de relativa importancia, así como fallas, que más quetodo parecen ser ocasionadas por el metamorfismo dinámico, efectos que no se han visto enlas formaciones superyacentes del grupo Ambo, Tarma y Mitu.

Por lo demás, en líneas generales el aspecto estructural dentro del cuadrángulo, no estan complicado, pues en las rocas sedimentarias más modernas, no se han observado efectosde fuerzas de compresión que afecten grandes sectores, sino más bien, parecen sermicroplegamientos debido al metamorfismo regional normal.

En los estratos de las rocas del Paleozoico Superior como Mitu y Ambo se nota amenudo pequeñas ondulaciones o encorvamientos que no explican ningún tectonismo, másbien hay fallas principalmente del tipo normal. Sin embargo se puede advertir un suaveplegamiento anticlinal asimétrico cerca de Ocoña, en la margen izquierda del río, cuyo ejesigue un rumbo N 50° W, con el flanco Suroeste más empinado, mientras que el lado Norestea medida que se aleja presenta algunas ondulaciones.

Los afloramientos de la Formación Mitu, presenta un gran paralelismo y uniformidadde sus rumbos y buzamientos, siendo el rumbo predominante al Noroeste con buzamientos alSuroeste y con algunas anomalías ocasionadas por pequeñas rupturas.

Los depósitos Terciarios se encuentran en una oposición horizontal o sub-horizontal,a excepción de las rocas de la Quebrada Cejas y del lado Sureste de Ocoña, las cuales seencuentran inclinadas y hasta algo plegadas debido a fallamientos.

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Fallamiento

El fallamiento observado dentro del cuadrángulo de Ocoña, está representado en sumayor parte por fallas longitudinales, de tipo normal, con un marcado paralelismo que sepresenta constituyendo dos sistemas principales: uno paralelo a la Costa, con una orientaciónSureste a Noroeste y el otro con rumbos Suroeste a Noreste, interceptando estos últimos alos primeros en ángulos agudos. Las fallas principales son las que corren con direcciónNoroeste tales como las fallas Torre Grande y Mollebamba.

De todas las fallas marcadas en el mapa, unas han sido reconocidas integramentesobre el terreno, en tanto que otras han sido observadas desde las aerofotografías y han sidoinferidas principalmente en las áreas cubiertas, pero en ninguno de los casos se conoce elvalor de sus desplazamientos.

La falla Torre Grande es la mayor y mejor expuesta en el área, habiendo sido observadaen varios tramos tales como en el Cerro Las Trancas, Cinco Cruces y Cerro Minas, con unrumbo constante promedio de N 65° W y buzamientos comprendidos entre los 50° y 75°hacia el Noreste. Es una falla normal con algunas pequeñas inflexiones y afecta tanto alComplejo Basal como a las formaciones permo-carboníferas, pero no se le ha podido ver enlas rocas Terciarias; un gran tramo se pierde debajo de la cubierta Cuaternaria, sobre la cualse infiere el rumbo con líneas discontínuas, pasando la quebrada de Pescadores.

La falla Mollebamba ha sido observada con caracteres bien definidos cerca al Cerrode Arena, pero no se ha podido seguirla sobre el terreno hacia el Este, por encontrarsecubierta en todo su recorrido, principalmente en el cerro La Planchada, las lomas de Ocoñay las lomas de Camaná. En estos lugares en las fotografías aéreas se advierte un alineamientopronunciado que contrasta con el drenaje normal, esta singularidad puede ser consecuenciadel fallamiento. Esta falla Mollebamba en el Cerro de Arena parece haber ocasionado ungran acantilado sobre el mar, el cual va hasta Punta de Oscuyo, presentando en líneas generalesuna escarpa en línea recta de más o menos N 80° W con inclinación Suroeste.

Con esta misma tendencia existen otras fallas menores, ubicadas al Norte y al Sur dela anterior, tal como puede apreciarse en el Cerro de Arena y entre Punta Negra y la haciendaHualla.

Dentro del otro sistema de rumbos se tiene la falla Choclón, que ha sido observadaen la Q. Cejas, donde afecta a los depósitos Terciarios, prolongándose hacia el Oeste hastapenetrar en el cuadrángulo de Atico, donde ha sido también reconocida. Su orientaciónpromedia es de N 80° E, con una inclinación hacia el Noroeste.

El estudio del recorrido de esta falla Choclón por las pampas de La Paciencia, Las

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Conejeras y de Arrieros, ha sido posible mediante observaciones aerofotográficas, así comode otras numerosas fallas correspondientes a este sistema que se han reconocido a lo largode las quebradas de Pescadores y Ocoña; también en algunas se han tomado los datos sobreel terreno, como aquella que pasa al Sur de Platanal y otra por la hacienda Santa Rita, ambasa través del Ocoña y la quebrada de Pescadores, la primera con un rumbo de N 75° E y lasegunda con N 70° E, buzando hacia el Noroeste con ángulos comprendidos entre los 40°y 70°.

Este segundo sistema representa un fracturamiento escalonado con hundimientos haciael Noroeste, contra la falla Torre Grande, la cual parece haber levantado parte de la Cordillerade la Costa a manera de un plilar tectónico, limitado por el Norte con la falla Torre Grande ypor el Sur por la falla Mollebamba.

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Capítulo VI

GEOLOGIA ECONOMICA

Pese a que se ha puesto particular interés en la Geología Económica del cuadrángulo,no ha sido posible encontrar yacimientos de grandes proporciones, salvo algunos depósitossuperficiales de “salitre”. Pero no por esto debe destacarse toda el área, pues por la relaciónentre las rocas del batolito y los datos positivos de los depósitos mineros en actual explotación(Mina Posco) próximo al extremo Norte del cuadrángulo, cabe la posibilidad de poderdescubrir otros.

Más bien, existe abundancia de depósitos no metálicos, especialmente en lo que serefiere a materiales de construcción y de alfarería, sin embargo por el momento ellos notendrían un valor económico, por estar distantes en los centros urbanos y por carecer debuena accesibilidad.

Depósitos metálicos

Como ya se hizo referencia, no se ha encontrado ningún depósito metálico deimportancia, pero en cambio, se advierte a menudo pequeñas áreas dispersas diseminadascon chalcopirita y pirita, así como numerosas vetas de cuarzo que en sus análisis acusantrazas de oro; todo lo cual hace pensar en la posible existencia de concentraciones de mayorinterés.

Al respecto, se puede adelantar que siempre en las zonas cercanas a los plutonesgranito-granodioríticos, la concentración es más patente, tanto en las fracturas bien definidas,como en los planos de foliación de las rocas del Complejo Basal, especialmente donde ladiorita es más conspícua, en la que se ha visto pequeñas manchas de minerales de cobre.

La mayoría de las vetas observadas de cuarzo son estériles y están conformadas porcuarzo lechoso, con algo de chalcopirita y en menor grado pirita, pero normalmente, el cuarzoforma lentes de dimensiones reducidas.

En la quebrada de Ocoña existen algunos cateos por oro y entre ellos se puede

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mencionar uno conocido con el nombre de “Chaque”, ubicado en la Laja de Piuca; y otro sinnombre, situado en la margen derecha del Ocoña frente a Urasqui. Otros cateos hechos porcobre y oro, se encuentran en las cercanías de Chiguay y en el cerro Pescadores.

Dada las características de las arenas negras encontradas en la playa de Cerro deArena, sería de interés proceder a su estudio para determinar su posible contenido en mineralespesados de valor económico.

Depósitos no metálicos

Como depósitos no metálicos, se puede mencionar los nitratos, limos, arcillas, coquinas,yeso, piedras ornamentales y de construcción, pegmatitas, agregados livianos y abrasivos.De todos los cuales solamente los nitratos han merecido la atención de algunos exploradores,quienes han dejado muchas trincheras en distintos sitios y hasta un pequeño campamento.

Frecuentemente, en la superficie de la Meseta, se hacen presentes a manera de costras(Figura No. 18), en áreas más o menos grandes, eflorescencias de nitratos, sulfatos, boratosy cloruros. Estas sales muchas veces se hallan como materia cementante que engloba aelementos arenosos, tufáceos y hasta pequeños guijarros.

Además, dichas sales no solamente existen en la superficie, también se les encuentradebajo de ella y a escasa profundidad, en forma de lentes de arenas tufáceas que han sidoimpregnadas por las sales.

El gran inconveniente en estas evaporitas, es su alto contenido en sal común en muchosde sus afloramientos, cuya presencia es negativa en los procesos de tratamiento.

Las áreas donde se ha visto una mayor concentración, se encuentran en las Pampasde la Paciencia, Las Conejeras y Sal Si Puedes.

Los limos y arcillas están cubriendo grandes extensiones, que corresponden a loslugares donde crece la vegetación de las lomas dentro del cuadrángulo.

Los yacimientos de arcillas, no son contínuos, sin que forman bolsonadas de materialmacizo dentro de los limos. El material de estos limos es bastante homogéneo, terroso y muyblando, aparte de algunos sitios donde está suelto. En algunos sectores estas arcillas y limosestán ligeramente concrecionados por soluciones calcáreas, lo que contrasta con su texturapelítica.

También, en la Meseta existen bancos de coquinas bien compactas y recristalizadas

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en algunas partes, alternando con horizontes de areniscas, estos depósitos que se hallan enabundancia podría ser explotados para la extracción de carbonatos u óxidos de calcio.

Los depósitos de yeso relativamente son escasos, pues sólo se han encontrado muypequeñas cantidades.

Uno de los materiales más abundantes, lo constituyen las piedras ornamentales y deconstrucción, o sea rocas ígneas intrusivas y efusivas (Sillar); pero así como los agregadoslivianos, tampoco tienen ninguna demanda en la región.

En la quebrada Honda, y sobre un desvío que une la carretera Panamericana antiguacon la actual, se encuentran varios diques pegmatíticos con fenocristales de feldespato ymuscovita. La mica de estas pegmatitas es poco transparente y tiene impurezas ferruginosas,por otra parte el tamaño de los cristales no es tan grande como para ser explotados. Fuerade este lugar también se han encontrado pegmatitas con minerales más pequeños y la mica seencuentra en menor proporción y casi siempre manchada.

Cabe mencionar dentro de los materiales abrasivos, a los granates de los paragneis,pero acerca de su diseminación y cantidad no se ha podido hacer todavía ninguna evaluación.

Recursos hidrológicos

Dentro de estos recursos, se considera al río Ocoña cuyo caudal de aguas esconsiderable como para proyectos de irrigación en toda estación, y también por esta condicióneste río sirve como vía navegable por los pescadores.

La quebrada Pescadores es otra fuente acuífera pero en pequeña cantidad, en suparte Norte cerca al límite del cuadrángulo; pero en su curso inferior solamente existe aguasubterránea, la cual puede ser explotada por medio de un sistema de bombeo con pozosconvenientemente ubicados.

Fuera de estas fuentes acuíferas, no existen dentro del área de estudio otras reservasimportantes de agua de escorrantía o subterránea, puesto que el terreno es abrupto y muyfallado y sobre toda la planicie predomina el clima desértico, a excepción del área de laslomas que tiene vegetación pluviófila y estacional; también sobre la Cordillera de la Costa,hay pequeños manantiales en varias quebradas, muchos de los cuales discurren hasta el mary otros se pierden durante su recorrido por filtración. Dichas aguas filtrantes, también afloranen las escarpas frente al mar, pudiéndoseles observar a lo largo de la carretera Panamericana.Se cree que todas estas vertientes pertenecen al tipo de manantiales de grieta, por lo menosen esta última fase de su recorrido dentro de las rocas impermeables del Complejo basal. La

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existencia de agua en estos brotaderos es muy pobre y en algunos sitios sólo llega a humedecerlas superficies.

Con respecto a las posibilidades de explotación del agua subterránea en el cursoinferior de la quebrada Pescadores, se cree que el aprovechamiento de las hectáreas deterrenos cultivables del fondo del valle sería factible pero a gran costo.

También en la Meseta Costanera, existen extensiones de terreno apropiados para laagricultura, cuyo estudio de irrigación aprovechando las aguas del río Ocoña, sería de granimportancia, pero a fuerza de grandes inversiones que quizás lo pondrían fuera de lo económico,haciendo costosas obras hidráulicas a grandes distancias desde la parte alta del Ocoña.

Fig. 18 . Costras salinas (Nitratos, sulfatos, boratos, cloruros, etc.). en la Pampa de laPaciencia 50

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Capítulo VI

GEOLOGIA HISTORICA

Los primeros depósitos que se formaron dentro del área de Ocoña, durante elPaleozoico o Pre-paleozoico (?), estarían constituídos por una gran acumulación de sedimentosareno-arcillosos y posiblemente calcáreos. Estos depósitos posteriormente fueron cubiertospor otros en gran cantidad, los cuales dejaron a los primeros a gran profundidad y sometidosa grandes presiones y esfuerzos y posibles acciones magmáticas y comprensiones lateralessub-siguientes que dieron como resultado los gneis, esquistos y filitas.

En un período posterior, en el Paleozoico Inferior (?), estas rocas fueron intruídas porun magma de composición diorítico-tonalítica seguido por una acción granítica-granodioríticaque dió lugar a la formación de migmatitas, en el primer caso y granodiorita gnéisica en elsegundo. Estas rocas ígneas y metamórficas forman el Complejo basal de la Costa y su edadse considera tentativamente desde el Paleozoico inferior al Precámbrico.

Toda la zona fue elevándose y sufrió una remoción completa de todos los depósitospre-carboníferos, dejando a las rocas del Complejo basal expuestas en la superficie, quejunto con los plegamientos que afectan a las rocas metamórficas de dicho Complejo, indicaríanuna posible orogénesis Caledoniana (?).

Después de esta laguna estratigráfica, durante el Mississipiano la sedimentacióncomenzó o tal vez reanudó, con depósitos de naturaleza continental y con residiuos de floratípica pertenecientes al Grupo Ambo.

Las calizas asignadas a la Formación Tarma (?) corresponden a una transgresión queduró posiblemente hasta después del Pensylvaniano o Permiano Inferior; posteriormente seprodujo una emersión con la consiguiente peneplanización. Seguidamente, se depositarontodas las capas de origen continental, pertenecientes a la formación Mitu del Permiano superior.

La falta de depósitos de edad mesozoica, no puede atribuirse solamente a la ausenciade sedimentación, pues en lugares próximos existen depósitos tanto Cretáceos como Jurásicos,lo que sugiere que todos los depósitos formados en dicha Era han sido borrados por unaprolongada denudación o con otro postulado, también, es posible admitir pausas en la

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sedimentación.

A fines del Cretáceo y comienzos del Terciario, tuvo lugar una gran actividad ígneaintrusiva, que dió lugar a los granitos y granodioritas pertenecientes al Batolito Costanero;probablemente en este mismo tiempo se produjo la inyección de rocas dacíticas, andesíticasy diabásicas que se encuentran atravesando a todas las rocas pre-mesozoicas.

La secuencia cenozoica de orígen marino, comienza con las rocas eocénicas fosilíferasde la formación Paracas. Esta sedimentación se inició a mediados del Eoceno o algo después,extendiéndose el mar sobre una superficie ondulada, labrada en las rocas pre-mesozoicasbastante plegadas, falladas y peneplanizadas.

Lentamente se fue produciendo el levantamiento y después que se depositaron lasrocas de la formación Camaná. la acumulación de los materiales llegó a ser predominantementecontinental, originándose así las arenas, areniscas y los conglomerados de la formaciónMoquegua, en una cubeta situada entre la Cordillera de la Costa y la base de los Andes.Estos depósitos terrestres comenzaron en el Mioceno y prosiguieron durante el Plioceno yposiblemente hasta el Pleistoceno, después de la retirada de los glaciares.

El levantamiento y la erosión continuaron, dejando una superficie de topografía suavedisectada por numerosas quebradas de perfil abierto y de poco fondo, donde posteriormentese acumularon los depósitos volcánicos correspondientes al Volcánico de Chachani.

La acción erosiva, interrumpida en parte por la actividad volcánica, prosiguió debidoal solevantamiento regional hasta la posición actual, en tiempos relativamente recientes, lapsoen que los ríos Pescadores y Ocoña siguieron cortando sus valles profundos. Sin embargo laacción tectónica oscilante parece continuar.

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