Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

download Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

of 22

Transcript of Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    1/22

    X X X

    MARIO DE LA CUEVA

    cesar iamcnte, en su aspecto esencial de libertad, en su esencia psico-

    lgica y moral de autonoma. . . El es tado es todo. Gira por encima

    de la religin, sobre las tradicione s, sobre la filosofa . Cada for-

    ma de la actividad social se subordina al pr incipio absoluto, a la

    esencia polt ica. La cultura entera, or ientada en una direccin idn-

    tica, impide toda accin que no se ajus ta a la nocin fundamental

    del es tado absoluto, es decir , del estado absurdo.

    El e s t ad o to t a l i t a r io , d ec a e l mace r o , e s l a n eg ac i n ab s o lu t a

    de la rebelda de I f igenia, ia negacin de que el derecho exis te

    en el ser de la persona, porque es de su esencia nacer y vivir en

    sociedad, y es tambin el es tado totali tar io la negacin del esp-

    r i t u y d e s u ap t i t u d p a r a l a cu l tu r a . F u e u n h o m b r e l l en o d e f e ,

    d e u n a f e i n men s a en e l t r i u n f o d e l h o mb r e s o b r e e l e s t ad o y

    las potencias del mal; y lo expres con la mxima energa en el

    a r t cu lo La libertad y la persona: "En es tos ins tantes escribi

    en 1 9 4 4 s e c l au s u r a l a i g n o min ia d e l t o t a l i t a r i s mo . " Y m a n t u -

    v o s u f e en q u e u n d a h ab r a d e n ace r u n mu n d o n u ev o , s i

    b i en n o e s t ab a co n v en c id o d e q u e aq u e l l a s eg u n d a g u e r r a mu n -

    dial ser a la lt ima, por lo que exhort a los pueblos a f in de

    q u e , s i n o ad v in i e r a e l r e in o d e l a l i b e r t ad , l o c o n q u i s t a r an lo s

    h o mb r es :

    La terr ible leccin his tr ica a que as is timos nes pone en guardia

    contra nuevos excesos urnicos; sobre la persona escarnecida por el

    estado, tiene que surgir una se iedad nueva, respetuosa de sus de-

    rechos; y si no surge, ser preciso que nuevas guerras prueben al

    mundo, que a pesar de todas las condiciones negativas y las causas

    contrariantes de la libertad, ella es, porque su ser es el mismo ser

    humano; y de lo que e trata en ama, en el "es tante his tr ico que

    alcanzamos, es de comprobar que, si las formas de la cultura con-

    tempo r ' ?ea mega:, el respeto a la persona Lumana, no es el ho

    ore quien ha de desaparecer, cor

    us

    esenciales atributos, xino las

    formas histricas claudicantes que pretenden negarlo

    M

    A R I O D E L A

    C

    U E V A

    J

    ^ ^ ^

    F V t t o A . ' o C e b o . O v c 1

    I V \ r > r r " f e m i / l h

    I A P E R S O N A H U M A N A

    Y E L E S T A D O T O T A L I T A R I O

    1911

    i

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    2/22

    V I I . ? A P E R S O N A Y E L E S T A D O

    SUMARIO:

    Persona, individuo

    y

    cosa. Individualismo y comunis-

    mo. El personalismo. AM

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    3/22

    118

    A N IO N IC C A S O

    El error del individualismo, el error del socialismo, son s in-

    g u la r men te p a r ec id o s ; p o r q u e en s u s f o r mas ex t r emas , amb as t eo -

    r as sor ales , ambos credos f i losf icos , descono cen la natur aleza

    s u p e r io r d e l s e r h u man o , el grado de su ser espiritual

    El in d iv id u a l i s mo y e l co mu n i s m o r eb a j a n l a d ig n id ad d e l a

    p e r s o n a . La p e r s o n a y l a cu l tu r a s o n co n co mi tan t e s . La p e r s o -

    na implica la sociedad en su desarrollo . La sociedad neces ita, a

    su vez, de la persona pr . ra ser . El espr itu f lorece p^r encima de

    la vida, como la.vida por encima de la naturaleza f s ica.

    Se trata de diversos grados de la exis tencia. El grado supremo

    es la personalidad. En ei lenguaje escols tico, se deca supuesto,

    a toda sus tancia cabal en s , pero desprovis ta de razn. La eti-

    mologa de es ta palabra nos indica "lo que es t debajo". La perso-

    na no es lo que es t debajo, s ino lo que es t encima de todo. La

    p e r s o n a l id ad h u man a , en D an te , en N ew to n , en P l a t n , e s e l

    grado supremo del ser . Las mayores potencias de la his tor ia, las

    naciones ms ins ignes de todas , las ciudades predilectas de la

    cu l tu r a , co mo A ten as , F lo r en c ia o P a r s , t i en en p e r s o n a l id ad ;

    pero, por ms q ue la t engan, su espir ituali dad no alcanza a

    eq u ip a r a r s e co n l a q u e mu es t r a l a o b r a g en ia l d e P l a t n , d e N ew -

    ton o de Dante. La persona humana, es el grado ms alto del ser .

    Y, no obs tante, las cualidades que esos grandes ingenios reve-

    lan, son infer iores al ideal human o. El ideal del ho mb re no

    puede saciarse, s ino con la pos tulacin de una persona que, s i

    es activa, sea omnipotente; que s i es amante, sea absolutamente

    des interesa da; que s i es intelig ente, aba rque t odo objeto de co-

    nocimiento en un solo pensamiento; que s i es l ibre, sea por com-

    pleto a utnom a; q ue s i es santa, sea la misma santidad. Es ta

    persona que pos tula el ideal humano, es la s ntes is dc^ ser y el

    ideal, es Dios .

    2. Individualismo y com unismo

    El individualismo y el comunismo se identif ican como dos for-

    mas del egosmo. La comunidad es egos ta, reclama su propia

    continuidad y pr ior idad sobre el individuo. Antes de los indivi-

    duos es la comunidad. En ella nacieron y son. Ella es el todo y

    ios individuos las par tes . El individuo, par te de un todo, ha de

    subordinarse a la comunidad. s ta es la esencia egos ta del co-

    mu n i s mo .

    LA P ER S O N A H U M A N A

    1 1 9

    H e aq u t amb in l a e s en c i a eg o s t a d e l i n d iv id u a l i s mo : e l i n -

    dividuo declara, a su vez, que su ser es el nico real. Dice: conci-

    b o e l Es t ad o co mo med io d e mi d i ch a ; i a s o c i ed ad s e i n s t au r

    para mi fel icidad . Yo soy yo mism o. De Dios es lo divino; pero,

    y o n o s o y D io s ; l o h u man o e s d e l a h u man id ad ; p e r o y o n o s o y

    la h u man id ad . Y o s o y lo q u e e s r ea l . M i b i en e s l o q u e q u ie r o

    t en e r , n o lo q u e me q u ie r an d a r ; y , s i n o me lo d an , p r o cu r a r

    to mar lo .

    Las dos pos iciones r ivales son falsas , porque ponen sobre la

    cultu ra y el espr itu , el valor de la vida. La com unid ad alega su

    s e r p ecu l i a r ; e l i n d iv id u o , e i s u y o p r o p io . A mb o s co mb a ten y

    d eb a ten s in t r min o . A mb o s d i cen : y o s o y e l p r imer o ; amb o s

    creen: yo soy la verdad; t eres para m, porque t no eres la

    v e r d ad .

    E l i n d iv id u o a r g u y e co n s u v id a in d iv id u a l ; l a co mu n id ad co n

    s u v id a co m n . Q u in p o d r d ec id i r en e l co n f l i c to d e d o s v id as

    dis tintas , s i toma como nico cr iter io la vida; es to es , el propio

    ac to o s ten s ib l e y co n s t an t e d e v iv i r ? . . .

    No se ha salido, no se podr salir nunca de los l mites del

    egosmo, ante dos egosmos diferentes en la especie, pero idnti-

    cos en el gnero, que alegan su propio ser vital . Porque la co-

    mu n id ad n o p u ed e t en e r r az n , p o r q u e s ea antes n i p o r q u e s ea

    fuerte; ni el indiv iduo la t iene porq ue se s iente nico en su indi-

    vidualidad. Ser no es una razn moral ni jur dica. Exis tir es ser

    co n t in g en te y p e r eced e r o ; co n t in g en te s y p e r eced e r o s s o n in d i -

    v id u o s y co mu n id ad es Valer es lo que se neces itar a alegar .

    Q u in v a l e ms , ei i n d iv id u o o la co mu n id a d ? . . .

    N i e l i n d iv id u o n i i a co mu n id ad ; s in o l a s o c i ed ad b as ad a en

    la jus ticia. Es to es , la unin moral de los hombres, r e s p e tu o s a

    de ios Vcdoirs . La comunidad 'que tiraniza al hombre, olvida que

    lo s h o mb r es s o mo s " p , ~s o n as ' \ n c " u n id ad es b io l g icas " ; centros

    espirituales de accin culta. El individ uo que se opo ne a la co-

    mu n id ad , co mo r ea l id ad ab s o lu t a , o lv id a q u e p o r en c ima d e l a

    in d iv id u a l id ad , q u e s e n u t r e d e eg o s mo , e s t l a cu l tu r a h u man a ,

    que es s iempre s ntes is de valores . Los valores no los elabor el

    i n d iv id u o n i l a co mu n id ad ; s in o q u e lo s r e f l e j la co n t in u i d ad

    his tr ica de las gener acione s y la solidar ida d moral d e las gentes .

    . La cu l tu r a e s , i n d i s o lu b leme n te , t r ad i c i n y s o l id a r id ad ; l a so -

    l i d a r id ad e s imp o s ib l e , s i n l a t r ad i c i n ; l a t r ad i c i n , imp o s ib l e

    s in l a s o l id a r id ad

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    4/22

    12

    A N TO N IO C A S O

    Si slo nos refer imos a la biologa, slo nos refer iremos , s iem-

    p r e , a l

    e g G s m o .

    La lu ch a s e d es en cad en a r cad a v ez ms ac i ag a ;

    p o r q u e l a v id a e s , p r ec i s amen te , b r eg a d e eg o s mo s , acap a r amien -

    to d e med io s , n u t r i c i n y r ep r o d u cc i n ; e s to e s , i n co r p o r ac i n

    d e lo a j en o en lo p r o p io . La v id a d i ce , co n H o b b es : " e l h o mb r e

    es e l l o b o d e l h o mb r e" ; co n D ar w in :

    Strugglc fcr Ufe

    ; con Nietzs -

    ch e : " n o co n ten tamien to s in o ms p o d e r " .

    P e r o l a s o c i ed ad h u man a

    no es

    l a p u g n a d e l a co mu n id ad y

    lo s i n d iv id u o s ; e s , p o r f o r tu n a . a iVo ms p r o f u n d o y s u p e r io r :

    l a co o r d in ac i n , d e l a s p e r s o n as en e l d e r ech o . E l s e r p e r s o n a l n o

    q u i e r e

    tener

    algo ms ; s ino

    ser

    algo ms , como lo dijo Nietzsche.

    Q u ie r e ms l a b es t i a , q u e e s p u r o in s t i n to ; e l an ima l , q u e n o

    sacia su avidez de acrecentar su vida ef mera, a expensas de otras

    v i d a s e f m e r a s . . .

    La nica solucin del conflicto, es la solucin axiolgica, tica

    y ju r d i ca . E l co mu n i s mo y e i i n d iv id u a l i s mo r ech azan e l d e r ech o .

    S e t r a t a d e d o s i n d iv id u o s , d e d o s " u n id ad es b io l g icas " , q u e

    se desgarran entre s . Por encima de las comunidades t irnicas

    y lo s i n d iv id u o s q u e s e c r een ab s o lu to s d en t r o d e l an a r q u i s mo ,

    es t otra cosa, a saber :

    la sociedad espiritual humana compuesta

    de personas

    . Han de prevalecer las personas jus tas y las sociedades

    ju s t a s . E l co mu n i s mo

    y

    e l an a r q u i s mo s o n d o s e r r o r e s q u e t i en en

    la misma funes ta raz: la supervaloracin del egosmo intr nseco

    y vital .

    E l mu n d o co n temp o r n eo s e n u t r e d e e s t e t r emen d o eg o s mo

    insaciable, porque ha perdido el sentido del ser personal. La faita

    d e e s p i r i t u a l id ad en l a v id a d e l mu n d o , e s lo q u e d es en cad en a

    las cats trofes , lo que lanza a los individuos con tra ind ividuos ,

    a los individuos contra los Es tados , a los Es tados contra los indi-

    viduos y a los Es tados entre " .

    Las personas no son individuos , Ino espr itus ; Ies Es tados no

    s e ju s t i f i can co mo in d iv id u o s , s in o co mo p e r s o n as p o l t i camen te

    o r g an izad as , q u e d eb en

    t r a t a r s e

    entre s con

    r e s p e G

    y mo r a l id ad .

    N ad ie s e r l i b r e n u n ca , mien t r a s s e co n f u n d a l a i n d iv id u a l id ad

    cosa esencialmente biolgica con la personalidad que es amor,

    cu l tu r a . E l i n d iv id u a l i s mo y e l co mu n i s mo co n f o r me a l a l g i ca

    pura son dos propos iciones contrar ias , que sus respectivos adep-

    tos juzgan verdaderas en su exclus ividad. Pero des propos iciones

    co n t r a r i a s tamb in co n f o r me a l a l g i ca p u r a p u ed en s e r :

    falsa la una y la otra verdadera; o como en el caso presente

    ambas falsas

    ; verdaderas las dos , jams .

    i

    L A

    P ER S O N A H U M A N A 1 2 1

    2 El personalismo

    N ac i e s t e n eo lo g i s mo co n u n s en t id o mu y d iv e r s o ,

    d amo s - S ig n i f i c eg o s mo o b i en I T

    7

    .

    6 0 0 d c l l e

    t o d o .

    C n

    '

    l a t e n a e n c i a

    a p e r s o n a l i za r lo

    N o s e t r a t a d e e s t e p e r s o n a l i zamien to : s in o d e a l eo mu v d i

    ~ S

    amb o s e r r n eo s e i n co mp le to * Tv v - , -

    y

    7 socialismo;

    ~ ^ i cu x up ieco s. I o d o in d iv id u o de la

    ^ > p - s s s

    Trrjru

    r

    e a I t o d

    -

    B

    ?an a l a md i v i u a l d ad ' '

    J ?

    "

    c o n d e

    "

    d a

    " H " -

    l i s mo d e l " t en e r " e s t i '

    r r e n t e a J

    m d i v i d u a -

    '

    e s t a

    > P

    ue s

    > el personalismo del "ser"

    G u i l l e r m o S tc r n co n s id e r a mi* u ,

    . a f i losof a , e, , a *

    es u n a ex i s t en c i a t a l eme a n , r

    a

    1T \ "

    a

    P

    e r s u n a

    f o r m a u n a u n id ad p ecu H ar v co n v a

    m u l t l

    P ^ d a d d e p a r t e s,

    d e I . - u l t i p n c i d a d ^ c i " P -

    n e id ad u n i t a r i a y

    q u e

    t i e n d e a u n ' f i n . " o s a e r i o c o m S ,

    0

    " : "

    n o o p u es to . " La p e r s o n a e s n ^ co n t r ad i c to -

    p e rs o n a es a c t i v a " ^ ; ^ T ^ a T ^ "

    La ac t iv id ad d e l a p e r s o n a e s f i n a l i s t a l a I T

    7 r e C e

    P

    t l v a

    "

    E n l as p er so na s, l a" a cc i n d d ^ L e )

    causali dad inte r ior ; en las cosas slo hay causal dad eSerT o

    decir , relacin de un elem ento rnn r exter io*, es

    d ad " , y l a co s a " p r ec io "

    U P

    n a t e n e

    "

    d i

    n i

    "

    Es t a s i d eas d e S t e r n s o n l a me jo r c r t i ca d e l i n d iv id u a l i s mo

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    5/22

    122

    ANTONIO CASO

    burgus . Se reivindica el ser personal sobre el tener , sobre el

    i d ea l b u r g u s d e l a p r o p ied ad in d iv id u a l .

    E l

    homb re que ha perdido e l sent ido de l ser dice Em man uel

    Mounier en su Manifiesto en servicio del Personalismo slo

    se mueve entre las cosas ut i l izables, despose das de su mister io.

    Se trata de l hombre que perdi e l sent ido de l amor . De l cr ist iano

    sin inquie tud , de l incrdulo sin pas in . . . E l confort e s al mundo

    burgus, lo

    q ue

    el herosmo fue par? e l Renac imiento, lo que la

    sant idad para e l cr ist ian ismo medieval; e l valor il imo, mvil de

    la acc in .

    Por su par te, el doctor Alexis Garrel, escr ibe:

    Prec isa devolver al hombre estandar izado por la vida modern a,

    su personalidad . Deben def in irse de nuevo los sexos. Imperta que

    cada individuo sea, s in subter fugios, macho o hembra; que su edu-

    cac in le impida manifestar las tendenc ias sexuales, los caracteres

    mentales y las ambic iones de l sexo opuesto. Importa, adems, que

    se desarrolle en la r iqueza espec f ica y mult iforme de sus ac t ivi-

    dades. Los hombres no somos mquinas fabr icadas por ser ies. Para

    reconstru ir la personalidad , se necesita romper los marcos de la

    of ic ina, y rechazar los pr inc ip ios mismos de la c ivi l izac in tecno-

    lgica.

    En efecto, el hombre ha tenido, suces ivamente, que ir aprove-

    chando, a travs de los s iglos , pr imero, las propias energas hu-

    manas y animales ; despus , las energas de la vegetacin, cuyo

    aprovechamiento lo hizo sedentar io. Ms tarde, ya no fue el con-

    tacto de hom bre con la vida animal o vegetal, como en el pas to-

    reo y la agr icultura; s ino que el aprovechamiento de las energas

    csmicas , realiz la civilizacin tecnolgica, merced a las mqui-

    nas ; y las mquinas han mecanizado al hombre, lo han "es tan-

    dar iza do", lo model aron po r ser ies , como dice Carre l. No obs-

    tante, el hom bre es una persona y no una cosa, es decir (para

    r ep e t i r d e n u e v o l a p r o f u n d a d e f in i c i n d e S t er n ) : " U n a ex i s-

    tencia tal , que a pesar de la multiplicidad de par tes , forma una

    u n id ad p ecu l i a r y co n v a lo r p r o p io , y r ea li za u n a e s p o n tan e id ad

    u n i t a r i a y q u e t i en d e a u n f in . "

    Com o ensea Carrel, escuelas , fbr icas y of icinas no son ins ti-

    t u c io n es i n t an g ib l e s . C ad a in d iv id u o d eb e s e r u t i l i zad o co n f o r me

    a sus propios caracteres ; pero, "en vez de reconocer la divers idad

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    6/22

    124 ANTONIO CASO

    i

    1*

    LA P ER S O N A H U M A N A

    125

    ste es , en efecto, el conflicto en que se desarrolla la his tor ia

    co n temp o r n ea : p o r e l l o e s t an d o lo r o s a l a s i t u ac i n d e l mu n d o .

    E l h o mb r e mi s mo o l a c iv i l i zac i n q u e a l can zamo s . H e aq u e l

    dilema. La civilizacin del presente va contra la esencia de io hu-

    man o , co n t r a l a p e r s o n a l id ad . S e p i en s a en co n ju n to s y s u mas ,

    no en sujetos personales y reales , entre s ir reductibles .

    S i el hombre se sacr if ica al cr iter io de la civilizacin contem-

    p o r n ea , e l d es t i n o , e l " s en t id o " d e l a h u man id ad , s e h ab r p e r -

    d id o p a r a s i emp r e ; p o r q u e h u man id ad

    y

    p e r s o n a l id ad s o n lo p r o -

    pio, lo genuino de la especie y su his tor ia.

    A E l r eco n o c imien to d e l a p e r s o n a l id ad d e lo s s e re s h u m an o s ,

    obliga a la sociedad a aceptar su real des igualdad, en vez de su

    imp o s ib l e u n i f o r mid ad .

    H a e s c r i t o co n p r o f u n d id ad y v e r d ad N ico l s B e r d i aev q u e

    " l a p e r s o n a s u p o n e e l camb io , l a i n n o v ac i n c r ead o r a ; p e r o en

    e l camb io n o p u ed e t r a i c io n a r s e a s mi s ma ; p o r q u e l a e s en c i a

    d e lo p e r s o n a l e s u n i r e l camb io y l a i n n o v ac i n co n l a f i d e l id ad

    a la propi a naturaleza ( la personalid ad) y la conservacin de la

    id en t id ad " .

    S e r s i emp r e lo q u e s e e s e s en c i a lmen te , mu d an d o emp er o s in

    cesar . Conservarse y crear , es to es pos itivamente lo humano. Un

    ar t i s t a p o d r v a r i a r , co n s u s ad ap tac io n es f ecu n d as y p l au s ib l e s

    a nuevas condiciones ambientes ; pero, a travs de los cambios y

    mo v imien to s d e l a s o c i ed ad , g u a r d a r s u g en io p r o p io , q u e co n s -

    t i t u y e l a p r o lo n g ac i n d e s u p e r s o n a l id ad in co n f u n d ib l e : s u e s t i l o.

    Recordad la sentencia del cls ico francs : "El es ti lo es el hom-

    bre/'*

    Impos ible equiparar a la sociedad menos an al Es tado con

    la persona humana. La persona, en su espir itualidad esencial, es

    amor y l iber tad, no coaccin. El Es tado es s iempre coaccin, no

    l ib e r t ad . S in e l amo r a s mi s mo p er f ec t amen te l eg t imo en

    s no pued e habe r persona . S in el amo r a los dems , s in el t

    q u e co mp le t a a l y o , t amp o co . Y e l t y el yo incluyen en su rela-

    c i n r ea l , n o p u r amen te l g i ca , e l h o n d o mis t e r io e s p i r i t u a l d e l

    amor. Es to es lo que vieron y s intieron en su clar ividencia, los

    grandes ms ticos . El propio Nietzsche, que puso el ser sobre el

    tener egos ta, interesado e individualis ta deca no amor al pr-

    j imo , a l

    prximo,

    pero s i al

    lejano

    , a l s u p e r h o mb r e q u e n ace r a

    del terr ible ascetismo de la fuerza. S in amor, s in yo y s in t, no

    hay persona. La esencia de lo personal es la "af inidad electiva",

    t an to en e l amo r co mo en l a amis t ad .

    Tr as c i en d e l a p e r s o n a d lo s o c i a l y p o l t i co , p o r q u e s u d es -

    tio, es decir , el "sen tid o" de su exis tencia , slo se resolve r en

    d i r ecc i n s u e s en c i a , en e l p l an o d e l a e s p i r i t u a l id ad ab s o lu t a .

    Fecisti nos ad te dice San Agus tn el inquietum st cor nostrum

    doee requiescat in te. S , e s l a v e r d ad ; p o r q u e l p e r s o n a h u -

    man a n o h a l l a n i p u ed e h a l l a r r ep o s o en e l amo r f i n i t o ; en to n ces

    busca, ms all, el amor de la persona ideal, el amor de la per-

    s o n a q u e s ea p u r amen te amo r y p u r a ab n eg ac i n . P o r e s to en l a

    oracin se tutea a Dios . Dios es el

    t

    e t e r n o , l a p e r s o n a qie s in-

    t e t i za l a p l en i tu d d e l s e r : 'Ta r a t i n o s h i c i s t e , S e o r , y p e r ma-

    n ece r i n q u ie to n u es t r o co r az n h as t a n o r ep o s a r en t i . "

    F i ch t e s e a l l o s d i s t i n to s g r ad o s d e l q u e r e r . P r imer o e s " e l

    ap e t i t o " . Lo s med io s p a r a l a s a t i s f acc i n d e l a s n eces id ad es co n s -

    t i t u y en s i l o b j e to . En e s t e g r ad o , e l h o mb r e n o e s t o d av a p e r s o n a ,

    s e r l i b r e / D ep en d e d e lo s e s t mu lo s q u e o b r a n s o b r e l .

    E l an s i a d e " d o min io y p o d e r " co n s t i t u y e u n g r ad o s u p e r io r ;

    p o iq u e s e s u b o r d in a e l ap e t i t o d e g o za r a l an h e lo d e t r i u n f a r ;

    p e r o , " e l h o mb r e n o e s u n a p e r s o n a l i b r e , h as t a q u e n o ap r en d e

    a r e s p e t a r a s u p r j imo " ; p o r e s to n o p u ed e h ab e r p e r s o n a l id ad

    s ino en la sociedad.

    E l Es t ad o e s l a f u e r za co ac t iv a q u e d eb e g a r an t i za r , a cad a

    q u ien , l a p o s ib i l i d ad d e d es a r r o l l a r s u p r o p ia p e r s o n a l id ad .

    Y co n c lu imo s e s t a s r e f l ex io n es s o s t en i en d o , , en s u ma , l a s ig u ien -

    t e d o c t r in a : e l Es t ad o h a d e g a r an t i za r a cad a q u ien l a p o s ib i l i -

    d ad d e ex i s t i r , co n f o r me a s u e s en c i a , co n f o r me a s u mo d o d e s e r ,

    d en t r o d e l r e s p e to a l o s d ems , q u e p o s een t amb in e l p r o p io

    derech o de, exis tir con form e a su esencia. Pero s i , como hoy acaece,

    se pone lo colectivo y comn sobre lo personal, se t iende a co-

    r r o mp er , e s en c i a lmen te co mo d ice C a r r e l lo p r o p io d e l a p e r -

    s o n a h u man a , a s co mo s e co mp r o mete s in d e r ech o a lg u n o , l a

    d i r ecc i n f u tu r a d e s u ev o lu c i n h i s t r i ca .

    5. Tener

    El in d iv id u a l i s mo b u r g u s y e l p e r s o n a l i s mo d i f i e r en en l a

    co n s id e r ac i n d e l " s e r " y e l " t en e r " . Lo f u n d amen ta l p a r a e l p e r -

    sonalismo, es el ser ; para el individualismo, el tener es el prop-

    s ito , la meta y causa de la accin. Inves tiguemos la s ignif icacin

    es en c ia l d e l o q u e s e t i en e f r en t e a l o q u s e e s . S ch o p en h au e r ,

    r eco r d an d o a Ep icu r o , " g r an d o c to r en f e l i c id ad " , d iv id e l a s n e -

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    7/22

    124

    ANTONIO CASO

    LA P ER S O N A H U M A N A

    126

    ces id ad es h u man as en aes-clases ; las que son natu rales y necesa-

    r ias ; pero ellas slo comprenden el

    victns

    y el

    amictus

    (ali-

    men tac i n y v es t id o ) . Las n eces id ad es " n a tu r a l e s p e r o n o n ece -

    sar ias", se ref iere a la satis faccin sexual. Es ta neces idad es ms

    dif cil de satis facer que la otra anter ior . Por ltimo, las neces ida-

    d es n o n a tu r a l e s n i n eces a r i a s , co n s t i t u y en l a ab u n d an c ia , e l l u jo ,

    el faus to, el esplendor . "Su nmero es inf inito y su satis faccin

    mu y d i f c i l " , ag r eg a S ch o p en h au e r , r e f i r i n d o s e a D i g en es Lae r -

    cio y Cicern.

    Se ve, por tanto, que el tener esencial, se contrae dentro de

    l mi t e s mu y mo d es to s y , r e l a t i v amen te , a s eq u ib l e s co n f ac i l i d ad .

    D es p e a r a l h o mb r e p o r e l p r ec ip i c io d e l a ab u n d an c ia y e l l u jo ,

    e s co n d en a r lo d e an t eman o a u n a v id a en q u e 1 ? d i ch a h ab r

    d e h u i r co n s t an t emen te d e l emp e o p o r l o g r a r l a ; p o r q u e n o s lo

    son innum erabl es las neces idades no naturales ni necesar ias , s ino

    que su satis faccin es dif cil , y pone al espr itu , a la persona hu-

    mana, en una perspectiva de impos ible satis faccin.

    P u es to e l h o mb r e en e s t a d i r ecc i n e r r ad a , r ep r o d u c i r en s u

    piopia exis tencia los mitos cls icos de la satis faccin que s iempre

    h u y e a l p r e t en d e r l a . Tn ta lo e s s u e sp e jo ; l a s D an a id es q u e j a -

    ms llenan el tonel s in fondo; S s ifo en su perenne empeo frus-

    t r n eo . . .

    G u a r d mo n o s d e ex ag e r a r l a s p r o p o r c io n es d e l a d o c t r in a v e r -

    dadera. Tener es esencial y necesar io; pero lo esencial y necesa-

    r io del tener , se confo rma con poco. Dice, como Scrates , f rent e

    a las cosas de la ciudad: "Cuntas cosas hay que no neces ito . "

    El error de la civilizacin conte mpor nea (que no se pue de co-

    r r eg i r d es d e lu eg o , p o r q u e r e s u l t a i n v e t e r ad o y a y t r ad i c io n a l ) ,

    es haber ocultado el ser inte el tener , menospreciado el ser por

    el tener ; opacada la personalidad p or la codicia, em pa red a la

    e s en c ia p o r l a acc i n a l ex t e i u i ; co r r o mp id a n a tu r a l eza p o r

    un nimo de placer y poder . s te es el error , la profunda equivo-

    cacin, la actitud contradictor ia, la obra negativa, a pesar de

    todas las alegaciones en su pro.

    Y, habr que comenzar alguna vez por reparar el mal causado.

    En es to se empe a el personalismo, reivind icand o el ser ante el

    tener , de n ti o de la preocupacin ontolgica que caracter i za a la

    f i l o s o f a co n temp o r n ea . A mb ic io n am o s v o lv e r a l s e r v e r d ad e r o ,

    tanto en metaf s ica como en moral. Los valores del ser se han

    oscurecido. El homb re vive inclinado ha cia. afue ra; lejos de s

    mismo, atendiendo a lo exter ior . s te es el mal; por tanto, el bien

    ha de resultar de una accin inversa: volver a las gentes sobre

    zi

    p r o p ia s ; en s e a r l e s e l ex amen d e co n c ien c i a q u e t i en en o lv i -

    d ad o . La p l aza p b l i ca n o p u ed e s e r l a mo r ad a in t e r io r . V o lv e r

    a las moradas inter iores , gozar del placer de uno mismo, sentirse

    o b r a y ag en te d e la p r o p ia d i ch a , cap az d e l a p r o p ia s u s t an v i -

    d ad . " G o za r d e l b i en q u e s e d eb e a l c i e lo " , co mo d i jo f r ay Lu i s .

    La p r eo cu p ac i n co n s t an t e h ac i a e l t en e r s o b r e e l s e r , l l en a

    l a v id a d e t r i b u l ac i n . E l d es eo d e s e r r i co , l a p es ad u mb ie d e s e r

    p o b ie , n o h acen a l h o mb r e r i co , s in o q u e ac i ec i en t an s u n ece -

    s idad con la pena actual de no ser lo. "S i te midi eres coi: na-

    tu r a l eza , d i ce R iv ad en e i r a , n u n ca s e r s p o b r e ; s i co n l a o p in i n

    d e lo s h o mb r es , n u n ca s e r s r i co ; p o r q u e l a n a tu r a l eza s e co n -

    tenta con poco, la opinin no tiene f in , y s i la s igues , cuanto ms

    tuvieres , ms desears . "

    Lo q u e n acemo s a l r ed ac t a r e s t a s l n eas n o e s aco n s e j a r a n ad ie .

    C o mp r o b amo s e l ma l d e l s ig lo , l o d ec l a r amo s en l a med id a d e

    n u es t r a p o s ib i l i d ad , y r e iv in d icamo s e l s e r d e l a p e r s o n a h u man a

    f en t e a l a s co n d ic io n es d e l a v id a co n temp o r n ea . N u e s t r a p r eo -

    cu p ac i n e s ??tica; en es to vamos por la senda d e la f i losof a

    co n temp o r n ea , P o r q u e l a p e r s o n a h u man a n o p u ed e mo d e la r s e

    s ino en su accin conjunta con los dems . La persona no es t

    dada dentro de un fatalismo absoluto, y , s i la sociedad es t im-

    p r eg n ad a d e co d ic i a , l a s p e r s o n as en s u d es a r r o l lo s e imp r eg n a r n

    de codicia: no podran ser ya lo que pudieron ser . En su bella

    co n f e r en c i a d e M ad r id , B e r g s o n s u p o n e a u n a mad r e f r en t e a l

    i n f an te , p r e t en d ien d o av e r ig u a r , en e l t i e r n o h i jo , l o q u e s e r

    ms t a r d e . En e f ec to : p u ed e f r u s t r a r s e l a p e r s o n a l id ad n ac i en t e

    s i s e d es a r r o l la en u n amb i en te en v en e n ad o . La p o s ib i l i d ad d e

    s e r , d e r ea l i za r s e co mo h o mb r e , d e p o n e r d e acu e r d o l a ex i s t en c i a

    con la esencia, pued e ser desba ratad a por am bie nte social co-

    r r o mp id o , i n ju s to , f r u s t r n eo .

    La carrera ^ pos de los bienes extr nsec os , dis tra e de la rea-

    l i zac i n d e l a u n id ad p e r s o n a l To d o lo h acemo s en t r e t o d o s , y

    to d o s n o s f o r mamo s mu tu amen te en n u es t r o p r o p io s e r . P o r e s to

    el personalismo teme que la exter ior idad de la vida alcance a*

    n eg a r l a s p o s ib i l i d ad es d e l a h u man i d ad .

    La f ilosof a del s iglo pasado ense el subjetivi smo. La f i lo-

    sof a del presente profesa una clara preoc upac in p or el ser de

    las cosas y las personas . Ambicionamos saber lo que somos; no

    n o s co mp lacemo s co n e l s u b je t iv i s mo d e l p en s amien to . Y l a p e r -

    s o n a h u man a e s u n d es a r r o l lo f u n d ad o en l a p o s ib i l i d ad d e ev o -

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    8/22

    128

    ANTONIO CASO

    t i l d n a r s in t r an s f o r mar s e . N o s h an ex p l i cad o F p icu r o y S ch o -

    p cn h au r l a d es a t en t ad a ca r r e r a d e l v iv i r . C o n p o co n o s b as t a ;

    j p e r o q u e r emo s mu ch o , mu ch o q u e n o n o s e s e s en c i a l , mu ch o

    q u e n o s daa, cuando p o co n o s ap r o v ech a r a L imi t a r s e e s s e r.

    S ab e r l imi t a r s e e s g an a r en p r o f u n d id ad . S i l a f u e r za d e q u e e s t

    d o tad o cad a h o mb r e , co r p o r a l y e s p i r i t u a lmen te h ab lan d o , n o s e

    lanza hacia afuera, s ino qie se contrae hacia adentro, la super-

    f icialidad de la vida desaparece: se entona el alma, se labra por

    s misma, se encuentra y def ine a s propia. Inter ior izarse es

    profundizarse, es hallarse, saberse; y es , sobre todo, es timarse.

    To d a ax io lo g a e s t t r amad a co n l a o n to lo g a mi s ma . Lo s v a lo r e s

    son valores de ser ; por es to, puntualmente, ante las teor as eco-

    n micas y s o c i a l e s emp e ad as en u n a r e iv in d icac i n d e l t en e r , e l

    personalismo reivindica el ser . Su r e iv in d icac i n e s l a ms u r g en te

    y l a ms h e r mo s a t a r ea d e cu an ta s p u ed e p r o p o r n e r s e l a cu l tu r a

    co n temp o r n ea .

    6, Cultura y persona

    N ad a s u p e r a o n to l g ica n i ax io l g icamen te , a l a p e r s o n a . S e r

    p e r s o n a l e s a s u mi r l a s u p r em a man i f e s t ac i n d e lo r ea l , La n a tu -

    raleza t iene un f in: la persona, la cultura slo puede concebirse

    c o m o obra de personas . Dios es persona.

    N a tu r a y cu l tu r a s e r e f i e r en , p o r en d e , a l a s ig n i f i cac i n d e

    Una esencia: la personalidad.

    M ax S ch e le r d i s t i n g u i en l a cu l tu r a , t r e s r d en es : l a cu l tu r a

    d e ap r o v ech amien to , l a cu l tu r a d e i n t eg r ac i n y l a cu l tu r a d e s a l -

    vacin. Ninguno de es tos rdenes es concebible s in la nocin de

    p e r s o n a . A n te l a cu i t a r a d e ap r o v ech amien to , que prepara: f rente

    :t ia cultura de salvacin, que remata, es i la cultura de integra-

    c i n , que erige a la pe

    or

    .

    a e n s u s e r

    moral y espir itual.

    C mo s e ap r o v ech a r a algo, si alguien n o lo ap r o v ech a r a ? . . .

    Y , c mo s e s a lv a r a a lg u ien , s i n o f u e r a p e r s o n a? . . .

    El sujeto huma no, f s ico, moral y espir itual, "polar iza ", por

    as decir , el acervo de la cultura en su integr idad. En el pensa-

    mie nto scheler ian o, el fondo antropo lgico es notor io . Por es to

    el f i lsofo tendi a la cons titucin def initiva de la antropologa

    f ilosf ica, procurando s intetizar las diversas corr ientes que des-

    embocan en las perplejidades de la civilizacin contempornea.

    De Is rael el pue blo inve ntor de la f i losof a de la his to r ia -

    p

    LA F ER S O N A H U M A N A 1 2 9

    p r o ced e l a n o c i n d e l h o mb r e , q u e l a c iv i l i zac i n o cc id en ta l acep -

    t y d i f u n d i . La p e r s o n a h u man a s e co n c ib e a imag en y s eme-

    j an za d e D io s . s t a e s l a p r o f u n d a en s e an za d e l p u eb lo h eb r eo ,

    q u e co n e l c r i s t i an i s mo s e d i f u n d i s o b r e t o d as l a s n ac io n es eu r o -

    p eas ; p o r q u e r e s u l t a cu r io s o o b s e r v a r q u e , l a r e l i g i n d e o cc i -

    d en te , co mo e l b u d i s mo d e lo s ch in o s y l o s j ap o n es es , s e en g en d r

    n o p o r l a r aza q u e p r o d u jo , p a r a cad a g r an r e l i g i n , s u i n au d i to

    p r o s e l i t i s mo ; s in o en r azas ex t r a as : e l c r i s t i an i s mo en J u d ea y

    c i b u d i s mo en l a I n d ia .

    A i l ad o d e l a t r ad i c i n r e l i g io s a , q u e co n c ib e a l a p e r s o n a co mo

    t r a s u n to d e l a d iv in a , co mo imag en s u y a , h a l l a e l o cc id en te eu r o -

    p eo , e l r e s u l t ad o d e l a ap o r t ac i n c i en t f i ca , q u e v e en e l h o mb r e ,

    el lt imo fruto de la evolucin de las especies biolgicas .

    D e cu a lq u ie r mo d o , l a p e r s o n a h u man a s in t e t i za l a ev o lu c i n

    c s mica , y d a s en t id o a l a i n t e r p r e t ac i n d e l a o b r a cu l tu r a l . N a -

    tu r a y cu l tu r a t i en en d o s cen t r o s : D io s y e l h o mb r e ; D io s q u e

    co n s t i t u y e e l f i n l t imo , y l a h u man id ad q u e e s u n d es a r r o l lo

    co n s t an t e h ac i a l a p e r s o n a d iv in a .

    Los valores , que son relaciones reales entre los bienes que los

    exhiben, la sociedad en que se mues tran a travs de la his tor ia, y

    l a s p e r s o n as q u e lo s e s t iman , s lo p u ed en t en e r s en t id o , r e f l e -

    jados en la accin personal.

    La persona h um ana segn Scheler es por s un ser ms

    alio y sublime que la vida toda y sus valores; que la naturaleza

    entera; es el ser en qui en lo ps qu ico se l iber t del servicio de

    l a v id a , s e d ep u r , y a s cen d i a l a d ig n id ad d e e s p r i t u ; " e s p r i t u

    a cu y o s e r v i c io en t r a ah o r a l a v id a , t an to en s en t id o o b je t iv o

    co mo en s en t id o s u b je t iv o " .

    La cu l tu r a e s o b r a p e r s o n a l en to d o mo men to . C r ea r n o e s

    obra de sociedades ni de pueblos , s ino de personas ; la cultura de

    ap r o v ech amien to , co mo l a cu l tu r a d e i n t eg r ac i n , s e r e f i e r en a l

    s u j e to h u man o en s u e s p i r i t u a l id ad e s en c i a l .

    Qu ser colectivo, mtico e inexis tente, puede sus tituir a la

    p e r s o n a l id ad h u man a? Y a lo en s e A r i s t t e l e s , a l t r a t a r d e l a e s en -

    c i a co m n y l a e s en c i a i n d iv id u a l i zad a . E l s e r i n d iv id u a l , l a

    nica verdadera sus tancia, es el solo capaz de exis tir ; los univer-

    sales no son cosas en s ; pero son inmanentes en los individuos

    y se multiplican en todos los represenfanes de una misma clase;

    e l u n iv e r s a l n o r ec ib e s u f o r ma in d ep en d ien te , s i n o p o r l a co n -

    s id e r ac i n d e n u es t r o e s p r i t u ; p o r q u e , a l l ad o d e l a s d e t e r min a -

    ciones esenciales comunes , que todos los individuos de una espe-

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    9/22

    130

    a n t o n i o c a s o

    l a p e r s o n a . h u m a n a

    131

    c e mu es t r an , cad a ser p e r s o n a l p o s ee s u s d e t e r min ac io n es

    propias , que afectan su esencia y cons tituyen el sello de su persona-

    lidad. Pasarn los s iglos como han pasado desde que Aris tteles

    d es ap a r ec i d e l a h u man id ad , y e s t e " t eo r ema e t e r n o " co mo d i ce

    d e Wu l f , v en ce r , l g i camen te , a t o d o s l o s d i s c p u lo s d e H er -

    c i i t o y d e P a r mn id es , i n c lu s o a l o s p l a t n ico s . . . , . y a P l a t n .

    " C r eo - d i j o u n a v ez Lach e l i e r , o p o n in d o s e a D u r k h e im y s u s

    teor as sociolgicas que la religin cons is te, para el alma que

    es cap? de confesar la, en ziri esfuerzo individual y solitario p a r a

    liber tarse de todo cuanto no es ella misma, de todo cuanto no es

    su propia l iber tad. " En efccto, as es ; las personas humanas no

    son par tes de nada ni de nadie. Las personas son de Dios .

    C ad a q u ien , en l a v id a , h a d e p as a r . N o d u r a r s in o s u h u e l l a .

    La huella his tr ica es la cosa grabada por la persona, que ya

    n o ex i s t e en e s t e p l an o q u e l l amamo s " l a r ea l id ad " . Q u p o d r

    p e r d u r a r d e u n

    siglo

    como el nues tro, que labra sobre las cosas

    e l t r a s u n to d e s u imp er s o n a l id ad t cn ica? . . .

    D e e s te b a r u l lo d e mq u in as , q u q u e d a r ? . . . > u n h ac in a -

    mien to d e h i e r r o s r e to r c id o s y d e f o r mes , q u e r ev e l a r n a o t r a s

    generaciones , acaso ms felices que las nues tras , nues tro intil

    p o d e r S lo e i t i t n an n im o d e l s ig lo p e r d u r a r en s u s r e s tos ,

    d es co y u n tad o y r o to . . . Lo s r es to s d e Lev ia t n

    7. La libertad metafsica

    Un a persona es un ser l ibre; un a cosa no. Todo s sentimos nues-

    t r a l i b e r t ad . N u es t r a co n c ien c i a n o s l a a f i r ma ; p e r o , lo q u e a f i r -

    ma n u es t r a co n c ien c i a n o s e r u n a i l u s i n ? . . . S i n o s o mo s l i b r e s

    no somos personas . La perso na hum ana es l ibre. Parece la l iber-

    a d d e l a lb ed r o , e l ms n o b le d e l o s a t r i b u to s h u man o s ; p o r q u e

    es el que ms nos acerca a la divinidad.

    La liber tad absoluta carece de sentido; pero s i es relativa, l lena

    de sentido nues tra exis tencia. La conciencia as is te a nues tra l i-

    b e r t ad , i l u min ad a p o r n u es t r a r az n ; mas l a r az n mis ma o b ed ece

    a leyes absolutas y eternas . Cmo la razn esclarece a la voluntad

    q u e s e a f i r ma l i b r e? . . .

    Las l iber tades polt icas y civiles son meros corolar ios de nues-

    t r a p e r s o n a l id ad h u man a . E l d e t e r min i s t a ab s o lu to d eb e n eg a r l a s ,

    como las l legaron los es toicos , que no reconocieron espontanei-

    d ad a lg u n a en l a p e r s o n a h u man a . S eg n e l lo s , a l d ec i r d e M ar co

    A u r e l io , " l a s co s as d e l mu n d o s o n s i emp r e l a s mi s mas " . N in g u n a

    es p o n tan e id ad . S lo l a r ep e t i c i n u n iv e r s a l ; s lo e l d e t e r min i s mo

    ab s o lu to , cu y a co n temp lac i n en g en d r a en l a co n c ien c i a d e l f i l -

    soto el xtas is es toico: "abs tenerse y.padecer". '

    No obs tante, la conciencia asegura la l iber tad, s i la razn la

    niega. s te es ei problema y el drama; la lucha entre la razn y

    l a co n c ien c i a ; e l co n f l i c to en t r e e l p en s amien to y l a v o lu n tad ; l a

    d i s c r ep an c ia en t r e e l d e t e r min i s m o y l a v o lu n tad a u t n o m a .

    Lo s s u p r emu s p r in c ip io s d e l a l g i ca , co n s t r i en en u n d e t e r -

    min i s m o es en c ia l l a s f o r mas d e l p en s amien to . La l g ica c l s i ca

    es d e u n a co n g r u e n c ia ab s o lu t a p e r o r e s u l t a q u e , ap l i cad a a l

    en t en d imien to d e l a s co s as , n o r i n d e e l p r o v ech o q u e ap a r en te -

    men te d eb e r a r en d i r . La f i l o s o f a co n temp o r n ea f o r mu l a , an t e

    e l d e t e r min i s mo ab s o lu to d e l a l g i ca p u r a , u n a c r t i ca f u n d a -

    men ta l . D ice : l a l g i ea t r ad i c io n a l r ed u ce e l j u i c io a u n s o lo

    es q u ema: s u j e to , c p u la y a t r i b u to . Es to e s e s en c i a lmen te l a l -

    gica del ser ; pero no la lgica de la accin ni de la operacin. La

    c i en c i a mo d er n a , en camb io , s e r e f i e r e a l a acc i n , y ab an d o n a

    a la lgica tradicional el ser , porque el ser . en s mismo, es inin-

    teligible para la ciencia.

    To d o n u es t r o s ab e r e s u n s ab e r d e p r o b ab i l i d ad es , d e ap r o -

    ximaciones , de inducciones , de hiptes is . La lgica pura se ref iere

    a las esencias eternas e incorruptibles . La vida enuncia es te hecho:

    "las aves cantan". La lgica tradicional, con su sujeto, su cpula

    y su predicad o, sos tiene: "las aves son cantante s". No hay una

    ecu ac i n f u n d amen ta l en amb o s en u n c iad o s . Lo q u e in v es t ig an

    las ciencias es la accin del canto, la operacin de cantar . La l-

    gica pura para con su anlis is el r i tmo del canto. Lo f ija, lo

    e s q u emat i za , l o ma ta . . .

    Ya podemo s percibir c^m n es .pos ible aceptar , al lado de la

    lgica pur a y su absoluto det ermin isnio Cocuma , un m? ido es -

    p o n tn eo , o p e r an te , ac t iv o , camb ian te , i n ex ac to , n o e t e r n o .

    En es te mund o, que es el mu ndo rea l (no en el de las esen-

    cias ideales dond e .se mue ve el organismo de la lgica pur a) , pros-

    p e r an l a e s p o n tan e id ad d e l to mo , l a en t r o p a d e l u n iv e r s o , l a

    movi lidad de la vida, y , al f in , la espontanei dad de la conc ienci a;

    y es ta espontaneidad de la conciencia es lo que, sentido por el

    hombre a travs de su his tor ia, ha venido a ates tiguar la l iber tad

    de la persona y su realizacin entr e los polos eternos : el bien

    y el mal.

    A la luz de es tas cons ideraciones , la conciencia no aparece ya

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    10/22

    12 4 ANTONIO CASO

    co mo u n a e mb au ca d o r a ; n i e s l a raz n ab s o lu t a l a d e t e r min a d o r a

    u n iv e r s a l d e l o ex i s t en t e . En t r e e l mu n d o r ea l , co lmad o d e d iv e r -

    s id ad y p lu r a l id ad in au d i t a s , y e l mu n d o d e l a s e s en c i a s i n co -

    r r u p t ib l e s , med ia u n a d i f e r en c i a n o to r i a . La ex i s t en c i a e s l o va-

    r i ad o y m l t i p l e ; y s u may o r v a r i ed ad y mu l t i p l i c id ad r e s id e en

    e l l i b r e a lb ed r o d e l a p e r s o n a h u man a .

    La misma nocin de causa, por medio de la cual se ins taura

    e l d e t e r min i s mo . e s n o c i n d e r iv ad a , p r o b ab lemen te , d e n u es t r a

    concie ncia qu e se s iente aclva en el mu ndo , que se s iente ser

    causa. S i no tuvisemos la experiencia cons tante de actuar sobre

    nue s tro p ropi o cuerpo, y con l mismo , sobre las dems cosas ,

    c mo t en d r amo s en n u es t r a men te l a i d ea d e cau s a? . . .

    P o r t an to , en co n c lu s i n , cab e d ec i r q u e e l d e t e r min i s mo ab s o -

    luto y el fatalismo es toico han pasado a la his tor ia. El tes timonio

    de la conciencia no erraba. La razn ha de buscar una hiptes is

    f ilosf ica suf icien teme nte dctil , para concordar los datos de la

    conciencia con sus leyes esenciales . Ni la f s ica, ni la biologa,

    ni la ps icologa pueden aceptar , hoy, la tes is del determinismo

    absol uto. El mun do es ms mis ter ioso de lo que pe nsaron los

    cientf icos del s iglo pasado. Reserva en su inf inita complexidad,

    un s it io para dar sentido a nues tra accin. La lgica pura no es

    la lgica de las ciencias . Las grandes verdades cientf icas slo

    tienen un valor es tads tico. Es cier to que, en una sociedad dada,

    h ay s i emp r e u n n mer o d e s u i c id io s co mp u tad o s e s t ad s t i camen -

    te; pero es to no quiere decir que algunos individuos es tn pre-

    des tinados , absolutamente, a ser suicidas . La liber tad que la con-

    c i en c i a a f i r ma d eb e co n co r d a r , en u n a me ta f s i ca v e r d ad e r a , co n

    el determinismo capaz de hacer la ef icaz.

    Y la his tor ia entonces , en vez de encerrarse dentro de las ma-

    llas sutiles de una dialctica inf lexible, puede interpretarse como

    una vas ta colaboracin del hombre para la consecucin del bien,

    a travs de los s iglos ; porque, en suma, la nocin de causa y la

    de libertad, t ienen el mismo or igen: la conciencia; d e mo d o q u e

    n u h ay co n t r ad i cc i n en a f i r mar una causoi libre.

    Hombres y astros

    En s u l i b r o r o tu l ad o El nuevo espritu cientfico (Alean,

    1937) , Gas tn Bachelard observa, con or iginalidad y profundi-

    dad, que el determinismo cientf ico se or igin de la as tronoma;

    LA P ER S O N A H U M A N A 1 3 3

    pero las creencias religiosas y la as trologa vieron en los as tros

    el des tino de las gentes .

    N ad a ms r eg u la r q u e l mo v imien to d e l c i e lo . Es l a g eo -

    me t r a r ea l i zad a ; l a p e r f ecc i n ab s o lu t a cu mp l id a . E l mo v imien to

    d e l s o l s e e f ec t a , d i a r i amen te , co n r eg u la r id ad p e r f ec t a ; l a s e s -

    trellas f i jas en la bved a del cielo, giran com o el sol, en rbit as

    r eg u la r e s

    y

    absolutas .

    N ad a p u d o l l amar , jams , l a a t e n d n d e l h o mb r e , n ad a l e a t r a -

    jo t an in v en c ib l em en te co m^ lo s a s tr o s . F r en te a la t i e r r a s u m id a

    en la sombra, des tella el luminar del da, hacia el cual se "pro-

    y ec t a" , en " p r o y ecc i n . s en t imen ta l " , l a co n c ien c i a h u man a , c o n

    to d o s u r i co co n ten id o d e emo c i n , p as i n y t emo r . C mo n o

    co n f es a r l a a r mo n a d e u n mu n d D , d e u n u n iv e r s o , q u e , r tmi -

    camen te , s e r ep i t e en f o r ma t an r eg u la r y mag n f i ca? . . .

    Fuga la ps ique de s misma, y se lanza con la plenitud de su

    ser moral, sobre las cosas es telares que la atemorizan o subyugan.

    S u r g e e l mi to en e l a s t r o , mer ced a l a l u min o s a r eg u la r id ad

    del cielo. Los as tros i luminan

    y

    conducen a su des tino las cosas del

    mu n d o . S u s ev o lu c io n es ex p r es an e l o r d en u n iv e r s a l d e l a v id a .

    To do se somete a los dioses que son as tros ; el sol ha s ido u mve r-

    s a lmen te ad o r ad o , en l a h i s to r i a ;

    y,

    sobre el desf ile de las es tre-

    l l a s , u n i f o r me s i emp r e , s e t r ama l a r ed d i aman t in a d e l f a t a l i s mo ,

    q u e n o d e j a a l a e s p o n tan e id ad h u ma n a ms q u e l a i l u s i n d e

    creerse a s propia, autora de su minscula y oscura exis tencia.

    En las es trellas res ide el "sentido" de las cosas humanas . Lo

    lu min o s o y r eg u la r e s t a r r ib a ; l o o s cu r o y ab e r r an t e , en la t ie-

    rra; pero la sancin de la exis tencia no se dar en

    la

    r eg i n d e

    la sombra, s ino en el mbito de la luz. Despus de la muerte, se

    d i s f r u t a r d e l a armona s ideral en los as tros inmortales ; slo los

    p r o t e r v o s ,

    ' e j o s

    de justos, persist i rn

    e n l a s o m b r a .

    En suma: el mito religioso encadena la dignif icacin de ia vida

    h u man a a l cu r s o g eo mt r i co , f a t a l , d e l a s e s t r e l l a s . E l f a t a l i s mo

    "baj del cielo a la t ierra".

    La ciencia durante todos los s iglos de la his tor ia de la as -

    t r o n o ma , co n f i r ma e l d e t e r min i s m o ya q u e n o e l f a t a l i s m o -

    de los mitos csmicos ; porque la f i losof a del cielo es trellado ins -

    pira a la f s ica la aplicacin precisa del nmero y la geometr a

    a l o s p r o b lemas in co mp ar ab lemen te ms co mp le jo s , d e l o s f en -

    men o s t e r r e s t r e s . Tamb in e l d e t e r min i s mo co mo d ice B ach e -

    lard descendi del cielo a la t ierra.

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    11/22

    1 3 4

    ANTONIO CASO

    V e a m o s a l i u r a , l a t r a sc e n d e n c i a d e l p e n sa m i e n t o d e t e r m i n i s t a ,

    e n l a f i lo so f i a m o d e r n a . N e w t o n r e d u j o e l d e t e r m i n i sm o a s t r o -

    nmico a la celebre ley de la a traccin un iversal . Todo se r ige

    p o r e l p r i n c i p i o su p r e m o q u e d i c e : " l o s c u e r p o s s e a t r a e n e n

    r a z n d i r e c t a d e l a m a sa e i n v e r sa d e l c u a d r a d o d e l a d i s t a n c i a " .

    L a i n f l u e n c i a d e N e w t o n e n K a n t , e s u n o d e l o s l u g a r e s c o m u -

    nes de la h isto r ia de la f i losof a , en sa e lucidacin de las con-

    c a t e n a c i o n e s d e l o s s i s t e m as , " F u e l a a s t r o n o m a n e w t o n i a n a l a

    que d io su r igor a la doctr ina de las categor as kan t ianas, y su

    s i g n i f i c a c i n a b so l u t a a l a s f o r m a s a priori del espacio y e l t iem-

    p o . " L a a s t r o n o m a f u n d l a f s i c a m a t e m t i c a m o d e r n a ; l o s f e -

    n m e n o s a s t r o n m i c o s r e p r e se n t a n l a f o r m a d e l o s f e n m e n o s

    f s i c o s . D e e s t e m o d o se p a sa " d e l c a r c t e r f u n d a m e n t a l d e l o s

    f e n m e n o s a l a f o r m a a priori d e l c o n o c i m i e n t o o b j e t i v o " .

    M s t a r d e , e l d e t e r m i n i sm o se d i f u n d i j u n t o c o n e l m e c a n i -

    c ismo, en todos los secto res de la c iencia ; de la astronoma a la

    f sica , de la b io log a a la psico log a . Esta creencia , este o r igen

    a s t r o n m i c o d e l a e x p l i c a c i n c i e n t f i c a , p u e d e e x p l i c a r n o s l a

    n e g l i g e n c i a d e l o s s a b i o s c o n re sp e c t o a l p r o b l e m a q u e i m p l i c a n

    l o s e r r o r e s , l a s " p e r t u r b a c i o n e s" , l a i n c e r t i d u m b r e d e l o s f e n -

    m e n o s f s i c o s . " D e l a m b r e n o s r e c u e r d a q u e se g n P e n b e r t o n

    l a s e a l d e l g e n i o d e N e w t o n , e s t r i b a e n h a b e r d e sd e a d o a l g u n a s

    d e s i g u a l d a d e s p o c o i m p o r t a n t e s . "

    Aug usto Com te como observa Meyerson ' t ra t aba de f i jar

    l a c i e n c i a , n o e n su v e r d a d , p o r m o d o a b so l u t o ; p o r q u e C o m t e

    admit a e l p rogreso ; sino reservando algunas leyes simples y fun-

    dame ntale s (como la ley de Mar io t te y la de g rav i ta cin de New -

    ton) " . Qu pensar a e l fundado r del posi t iv ismo an te las rec-

    t i f i c a c i o n e s d e N e w t o n p o r E i n s t e i n ; a n t e l a a f i r m a c i n d e l

    " i n d e t e r m i n i sm o " , p o r g a n d e s f H ' c o s y a s t r n o m o s c o n t e m p o -

    rneo s r

    L a i n f l u e n c i a d e l a p r o b a b i l i d a d , d e l c l c u l o d e p r o b a b i l i d a d e s

    e n l a c i e n c i a m o d e r n a , c o n f i r m a q u e e l d e t e r m i n i sm o e s t r i c t o d e

    los f sicos del sig lo x ix , ha pasado a la h isto r ia . "La causal idad

    d i c e B ac h e l ar d e s m s g e n e r a l q u e e l d e t e r m i n i sm o ; p o r q u e

    resu l ta de o rden cual i ta t ivo y no cuan t i ta t ivo . Si e l calo r d i la ta

    un cuerpo o t ransforma su co lo r , e l fenmeno muestra con toda

    c e r t i d u m b r e l a c au sa ; p e r o n o p r u e b a e l d e t e r m i n i sm o . "

    Adems, como ensea Messer , c i tado por Hessen en su Teora

    del conocimiento:

    LA P ER SO N A H U M A N A

    1 3 5

    El concepto de cambio no cont iene e l concepto de causa, de modo

    tal que contradijramos e l contenido de este concepto si af irm-

    semos de un cambio que no ten a causa. nicamente , no podr a-

    m o s o b t e n e r n i n g n c o n o c i m i e n t o c i e n t f i c o d e u n c a m b i o s e m e -

    jante . ste ser a para nosotros un puro milagro; frente a l se nos

    parar a, por dec ir lo as , e l in te lec to. Pero esta misma af irmacin

    de que todo lo existente haya de ser comprensib le para nosotros,

    no es una proposic in lgica necesar ia, e s tambin un supuesto, y

    por ende,

    el principio de causalidad, slo tiene el valor epistemo-

    lgicu de rin supuesto.

    D e m o d o q u e , s i e l f a t a l i sm o y el d e t e r m n e n l o , b a j a r o n d e

    los astros a la t ier ra , la conciencia c ien t f ica de la l iber tad

    h u m a n a , su b e d e l a t i e r r a a l o s a s t r o s

    9. Personalidad y libertad

    E l p e n sa m i e n t o d e L a p l a c e c e a , e n u n d e t e r m i n i sm o a b so -

    l u t o , l a r e a l i d a d c sm i c a . C o n f o r m e a l g r a n m a t e m t i c o , u n a

    in te l igencia in f in i ta reducir a a ley las ser ies de sucesos que

    n u e s t r a i g n o r a n c i a n o p u e d e r e d u c i r a l o r d e n c a u sa l . D e m o d o

    q u e s l o l a i g n o r a n c i a c o n su s t a n c i a l d e l h o m b r e p u e d e a f i r -

    m a r e i a z a r . E n e l f o n d o , t o d o e s t d e t e r m i n a d o . E l s e r o b e d e c e

    a l d e t e r m i n i sm o q u e c o n s t i t u y e su l e y .

    E n t o n c e s , e l i n d e t e r m i n i sm o e s su b j e t i v i d a d , a n t r o p o m o r f i s -

    m o b a sa d o e n l a i g n o r a n c i a ; e l d e t e r m i n i sm o e s o b j e t i v i d a d ,

    r e a l i d a d .

    N u e s t r a c o n c i e n c i a i g n o r a n t e n o p u e d e s e r l a m e d i d a d e l a s

    cosas; todo se o rgan iza en una . ley un ivers al . Tai ne, en u na p-

    g ina clebre , v io en e l fondo de la ex istencia la ley abso lu ta que

    i o c o n s t e r n a l p r e se n t i r l a , c o m o se c o n s t e r n a e l c r e y e n t e a n t e

    l a o sc u r i d a d l u m i n o sa d e D i o s . H e a q u l a s m a g n f i c a s e x p r e s i o -

    nes del pensador f rancs:

    El mando forma un ser nico, ind ivisib le , de l que todos los seres

    son miembros. En e l p ice de las cosas, en io ms alto de l ter

    luminoso e inasequib le , se pronuncia e l axioma e terno; y la reso-

    nanc ia prolongada de la expre sin creadora engendra con sus ond u-

    lac iones inagotables la inmensidad de l universo. L lena e l t iempo

    y e l e spac io; pero permanece por enc ima de l t iempo y de l e spac io.

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    12/22

    1 3 6

    ANTONIO CASO

    C o u r n o t , f ren te a l g r an ma tem t i co , y en discrepancia con el

    h u man i s t a , f u e e l p r imer o en r o mp er , co n a r g u me n to s p l au s ib l e s ,

    e s a " f r mu la e t e r n a" q u e Ta in e p r e s en t a , co mo s u s t an c i a d e

    d e te r min i s mo ab s o lu to .

    Place a un burgus de Par s pasar un d a en e l campo; sube a un

    convoy ferroviar io para marchar a su dest ino. E l tren sufre un ac-

    c idente , y e l pobre viajero es la vc t ima for tu ita; porque

    la s

    causas

    a ue

    a c a r r e a r o n

    el ac deme de n inguna manera se re f ieren a la

    espec ial presenc ia de l viajero de que se trata. Habr an ^ cuiimo,

    aun cuando e l viajero, por d ive isos mot ivos, hubiera tomado otro

    camino o esperado otro tren . Pero, s i se supone que una razn

    de cur iosidad obrara de l mismo modo sobre un gran nmero de

    individuos, atrayendo ese mismo d a

    y

    a la propia hora una af luen-

    c ia extraordinar ia de viajeros, podr haber sucedido que las d if i-

    cu ltades que de ah d imanan, en lo: servic ios ferroviar ios,

    h a y a n

    sido la causa determinante de l acc idente .

    En s u ma , C o u r n o t en s e a q u e series de causas y efectos. regu-

    larmente independientes entre s, cesan de serlo, y entonces es

    men es t e r r eco n o ce r en e l l a s " u n v n cu lo e s t r ech o d e s o l id a r id ad " .

    Hoy, la ciencia ha caminado, no en el sentido de Laplace y

    d e Ta in e , s in o p o r e l r u mb o q u e a f i r ma l a p r o b ab i l i d ad e s t ad s -

    tica. Las ' leyes f s icas ms niversale s , como el pr incipi o de la

    degradacin de ia energa, t ienen slo el valor de meras frmu-

    las es tads ticas . Ocurre preguntar al respecto: A qu es debida,

    en el fondo, ia aplicacin de las leyes de la probabilidad y de la

    mecn ica e s t ad s t i ca , a l o s f en men o s f i s i co q u mico s ? . . .

    A es to responde Abel Rey:

    Las

    irregularidades

    individuales, se compensan entre si.

    En el fnn-

    do, ias ind ividualidades d-saparecen; porque una individualidad

    es un conjunto de d iferenc ias espec f icas, que le son propias, e

    impiden confundir la con todas las dems. Una individualidad es

    una posib il idad de d iferenc iac in , una capac idad de d iferenc ias.

    Esto explica por qu, en los conjuntos , las compensaciones son

    tan to ms p r o b ab le s , cu an to may o r e s e l n mer o d e in d iv id u o s

    que inte gra la masa. Por es to la es tads tica t iene que re alizarse

    s iempre a travs de grandes nmeros . No es que la individualidad

    no exis ta; es que las individualidades se compensan entre s , mien-

    tras mayor es su nmero: de tal modo que la ley resulta de que

    LA PERSONA HUMAN A

    1 3 7

    los objetos que la f s ica haba tomado en el s iglo xix, como ob-

    jetos de es tudio, eran cosas que no se refer an a la exquis ita con

    dicin microscpica de los actuales objetos , sobre los que especula

    la f s ica del presente, al disociar el tomo.

    A s t amb in acaece en l a s mas as h u man as , d o n d e l a cap ac id ad

    d e d i f e r en c i a q u e co n s t i t u y e l a i n d iv id u a l id ad , s e co mp en s a , en -

    gendrando la verdad de las conclus iones es tads ticas .

    ^

    T o d o

    se esclarece, has ta cier to pun to ai menos . La individuali-

    dad es real; la ley es estadstica,. A medida que se pasa de lo f s ico

    a lo orgnico, de lo orgnico a lo ps quico, de lo ps ouico a

    lo espir itual y lo moral, es ms ditcil la compensacin es tads -

    t i ca . To d a co s a e s i n d iv id u a l ; p e r o l a n a tu r a l eza o r g n ica e s u n a

    in d iv id u a l id ad in co mp a r ab leme n te ms p r o p ia y g en u i n a q u e

    la i n d iv id u a l id ad f s i ca . La compensacin, por tanto, disminu-

    ye en proporcin a la elevacin del individuo. Al l legar al hom-

    b r e , l a i n d iv id u a l id ad s e co n v ie r t e en p e r s o n a l id ad . La p e r s o n a -

    lidad es una individualidad que sabe de s ; ser persona es ser

    dueo de s ; es to es , ser causa de la propia accin. La personali-

    dad supone libertad.

    A medida qu e se eleva la obra de la creacin,

    e l d e t e r min i s mo p u r am en te f s i co q u e r e s u l t a d e l a co mp en s a -

    c i n , v a d i s min u y en d o ; y , en l a h u man id ad , l a p e r s o n a h u man a

    obedece tambin a leyes ; jpero s tas son las leyes morales , que

    r ec l aman , p r ec i s amen te , l a l i b e r t ad d e l a lb ed r o , p a r a p o d e r -

    s e r ea l i za r . . .

    Y, en "lo ms alto del ter luminoso", para usar de la propia

    ex p r es i n d e Ta in e , n o e s t , p r o b ab lemen te , l a l ey ab s o lu t a q u e

    to d o lo d e t e r min a ; s in o u n a p e r s o n a p e r f ec t a , ab s o lu t a , l i b r r ima

    y providente. Es ta persona es , como lo dijo Aris tteles ,

    "el pen-

    samiento del pensamiento" . Es t a p e r s o n a e s D io s , i n f in i t amen te

    libre, bello , jus to y poderoso.

    10. Et Estado absurdo

    A b s o lu to q u ie r e d ec i r i n co n d ic io n ad o , p o r o p o s i c i n a r e l a t i v o

    o co mp ar a t iv o . Ab, selutus, es to es , indep endie nte de toda con-

    d i c i n . E l o l o ab s o lu to , s ig n i f i ca i n f in i to , i n d ep en d ien te d e t o d o

    s u p u es to ; p r in c ip io y f u n d amen to d e l mu n d o . A b s o lu to e s l o n e -

    cesar io, lo que en s mismo tiene su razn de ser ; lo que no

    pued e no ser . Lo necesar io se opone a lo contin gente , que es

    lo q u e p u ed e n o s e r ; l o q u e p o d r a s e r d e o t r o mo d o . Lo in f in i to

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    13/22

    1 3 8

    ANTONIO CASO

    es el ser cuyas cualidades carecen de lmite. Quien dice l mite,

    n i eg a ; y q u ien n i eg a e l l imi t e , a f i r ma . P e r t an to , e l i n t i n i t o e s

    l a s u p r ema r ea l id ad .

    Lo perfecto es el concepto del ser que de nada carece. Oir

    vez hallamos el absoluto en la idea de perfeccin; porque lo im-

    p e r f ec to e s p r ec i s amen te l o i n co n c lu s o , l o i n co mp le to .

    Los mis gra ndes f i lsofos pus ieron la idea de absolu to en el

    p r in c ip io y f u n d am en to d e l mu n d o . P a r a S p in oza , s e t r a t a d e l a

    s u s t an c i a i n f i n i t a p a r a H eg e l , d e la i d ea ; p a r a S h o p cn h ao e r , d e

    ia voluntad; para la f i losof a tradicional, de Dios , a la vez nece-

    sar io en su ser , inf inito y perfecto.

    Es taba reservado al s iglo que alcanzamos , emprender la apo-

    teos is de uno de los conceptos ms inadmis ibles de la his tor ia

    d e l p en s amien to h u man o ; e s t e co n cep to , q u e n o p u ed e ju s t iT ica r s e

    ante ninguna teor a metaf s ica, es el del Es tado absoluto, es decir ,

    e l Es t ad o ab s u r d o .

    Las tres ideas de perfeccin, neces idad e inf initud refer idas al

    pr in cipi o univer sal de i a exis tencia, se jus tif ic an en su integ r idad ;

    p o r q u e e l i n f in i to e s i n d ep en d ien te d e t o d o s u p u es to ; p e r o r e f e -

    r idas al Es tado, no hacen s ino delatar un grave error de pensa-

    mien to , q u e p u e d e co n v e r t i r s e , me jo r d i cho , q u e s e co n v ie r t e d e

    h ech o , en l a b as e i d ea l d e u n a co n d u c ta c r imin o s a , p e r f ec t amen -

    t e ab s u r d a .

    P o n e r l o

    absoluto

    en el yo, fue la base del pensamiento f i los-

    f i co d e F i ch t e . El yo absoluto del f i lsofo alem n, es precu rsor

    de una ser ie de concepciones errneas de lo absoluto. El f i lsofo

    f r an cs A u g u s to C o mte , em p e ad o en l a co n f i r mac i n d e s u c l e-

    bre "ley de los tres es tados", ense que el pos itivismo sus titua

    a D io s co n l a h u man id ad , en t en d id a co mo " e l co n ju n to d e l o s

    s e r e s h u man o s p r o g r es iv o s " . Tamb in e l f i l s o f o a l emn F eu e r -

    bach, en sus diser taciones sobre "la esencia de la religin", sos tu-

    vo un pensa mie nto af n al del f i lsofo francs . Feuerbach fue

    el maes tro de Marx; y de aqu hered el mater ialismo dialctico

    su pos icin, que hace del Es tado un pr incipio absoluto.

    Hoy vivimos en un s iglo en que al Es tado absoluto se denomi-

    n a " Es t ad o to t a l i t a r io " .

    El Es tado totali tar io , tanto en su forma germnica, como en

    su aspecto ruso, es esencialmente la realizacin de la idea de lo

    absoluto, refer ida a la comunidad es tatal . La esencia de toda

    co mu n i d ad co n s i s t e en d ec l a r a r p rimo r d ia l y p r ep o n d e r an te a l a

    comunidad misma, sobre los individuos . Convertido el Es tado en

    J

    J

    LA P ER S O N A H U M A N A . 1 3 9

    Es tad o ab s o lu to , i a p e r s o n a l id ad h u man a d es ap a r ece , n eces a r i a -

    mente, en su aspecto esencial de l iber tad, en su esencia ps icol-

    g i ca y mo r a l d e a u to n o m a .

    El Es tado es todo. El Es tado gira por encima de la religin,

    obre las tradiciones , sobre las cos tum bres , sobre el ar te, sobre

    la ciencia, sobre la f i losof a. Cada fo rma de la actividad social

    s e s u b u r d in a a l p r in c ip io ab s o lu to , a l a e s en c i a p o l t i ca . La cu l tu -

    r a en t e r a , o r i en t ad a en u n a d i r ecc i n id n t i ca , imp id e to d a acc i n

    q u e n o s e a ju s t e a i a n o c i n f u n d ame n ta l d e l Es t ad o ab s o lu to ,

    es decir , del Es tado absurdo.

    Fcil es ver las dis tint as fases del erro r , que ha ido matiz n-

    dose, en el curso del t iempo. Pr imero es el yo absoluto de F ichte;

    d es p u s l a h u ma n id ad u s u r p an d o e l p u es to q u e n icam en te co m-

    pete al pr incipio absoluto de las cosas ; despus , r io absoluto se

    pone en la raza y se la deif ica; o se pone en una clase social, y

    t amb i n s e l a d e i f i ca . . .

    P e r o , en l a i zq u ie r d a h eg e l i an a , e l e r r o r d e s i t u a r l o ab s o lu to

    f u e r a d e l p r ime r p r in c ip io i n co n d ic io n ad o d e 1 a ex i st en c i a , a l -

    can z s u p u n to cu lmin an te en e l p en s amien to f i l o s f i co d e l " in -

    d iv id u a l i s mo ab s o lu to " , q u e e s e l an a r q u i s mo . M a x S t i r n e r , e l

    t e r i co d e El nico y su propiedadsos tiene: "yo no he fun dad o

    mi cau s a s o b r e n ad a . Lo d iv in o mi r a a D io s ; l o h u man o a l a

    h u man id ad ; l o s o c i a l a l a s o c i ed ad ; y o n o s o y D io s , n i h u man id ad

    ni sociedad; yo soy yo mismo".

    El ego es lo absoluto; el individ uo se s iente nico, se atr i buy e

    la cu a l id ad q u e s lo a D io s co mp e te : la unicidad; pero antes la

    u n ic id ad f u e a t r i b u id a , p o r C o mte y p o r F eu e r b ach , a l a h u m an i -

    dad; y por los totali tar is las , es hoy atr ibuida al Es tado. El Es tado

    nico; el individuo nico; la clase social nica; la raza nica,

    todo es lo mism^; todo es el propio error ; todo es tr iba en ia ne-

    gacin ae Dios

    M as l a h u man i d ad 1 10 p u ed e in cu r r i r co n s t an t eme n te en u n a

    pos icin falsa. El mundo moderno volver, al f in , sobre sus pasos ;

    co mp r en d e r q u e p i en s a ma l y n o s lo q u e o b r a ma l ; co mp r en -

    d e r t o d av a ms , q u e o b r a ma l p o r q u e p i en s a ma l ; p o r q u e lo

    ab s o lu to , l o i n co n d ic io n ad o , l o i n d ep en d ien te d e t o d o s u p u es -

    to, lo necesar io, lo inf inito , lo perfecto, no puede ser un dolo

    " h u man o , d emas iad o h u man o " , co mo d i r a N ie t z s ch e . N eg a r a

    D io s e s d e i f i ca r a l h o mb r e ; d e i f i ca r a l h o mb r e e s p en s a r eq u iv o -

    cad amen te ; p en s a r eq u iv o cad amen te e s i n s p i r a r y j u s t i f i ca r e l

    odio, la guerra y el desas tre. De es ta suer te, la verd ad pr im or-

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    14/22

    1 4 0

    ANTONIO CASO

    ch 'al metaf s ica

    y

    religiosa, se l iga con las demostraciones lgicas ,

    ios imperativos morales y los valore* eternos .

    11.

    Hegel y el Estado

    Nad ie en tre los f i lsofos como He gel, exalt los f ines del Es-

    t ad o . S u p en s amien to en ca r ec i , ms q u e o t r o a lg u n o , l a s ig n i f i -

    cac i n p r o tu n d a d e l a o r g an izac i n p o l t i ca . E l Es t ad o s e d i s t i n -

    g u e d e l a s o c i ed ad c iv i l, co n f o r me a l g r an f i l s o f o , p o r q u e t i en d e

    no ya, exclus ivamente, al bien de ios individuos , s ino a la reali-

    zacin de la idea. La familia y la sociedad civil son los medios

    d e r ea l i zac i n d e l " e s p r i t u o b je t iv o

    ,,

    ; el Es tado es el as iento de

    lo unive rsal. *

    Fero, a pesar de la dignidad concedida al Es tado en la f i losof a

    hegeliana, algo radica por encima de la s ntes is polt ica; y enton-

    ces el Es tado, por perfecto que fuere en su edif icacin, no resulta

    ya ser el f in supremo a que tiende la evolucin de la idea; porque

    es la l iber tad la esencia del espr itu; porque la autonoma es su

    v id a . S o b r e e l " e s p r i t u o b je t iv o

    ,,

    , es t el "espr itu absoluto".

    P o r q u n o p u ed e , j ams , e l Es t ad o co mo h o y lo p r eg o n an

    absurdamente, los par tidar ios del totali tar ismo, los secuaces de

    "la raza" o de "la clase" abarcar en su ser propio el espr itu ?

    Por una razn elem ental, que el clebre f i lsofo cons igna en

    es to s t r min o s in s u p e r ab le s : " E l e s p r i t u n o p u ed e j ams s o me-

    terse, s in reserva, s ino a lo que.es espr itu . "

    Cons idrese la ms perfecta de las repblicas , la ms ilu^

    de las monarquas , la ms poderosa de las autocracias , la ms

    glor iosa ar is tocracia: Aten as , p1 Imp erio Ro man o, la Rus ia de

    ios des ir>"ados emperadores . la repblic a venec iana r> l

    a

    ar is to-

    cracia br itnica; todos es tos r t^m

    p

    n es s ig n i f i can , f o r zo s amen te ,

    coaccin;

    y el espr itu no es coaccin, s ino

    libertad.

    Por es te el

    Es t ad o j ams ag o ta r

    la

    esencia del espr itu; [porque es coaccin

    y n o au to n o m a , l imi t ac i n y n o c r eac i n , co n s t r e imien to y n o

    es p o n tan e id ad

    To do E s tado es algo que obra como pod er exter ior ; ya sea

    e j r c i to o p a r l amen to , t r i b u n a l o p o l i c a . La l i b e r t ad d e l e s p r i t u

    se contiene por el Es tado. Es te cons tre imie nto es tan preciso

    como notor io; pero el espr itu excede, sobrepasa, niega todo cons-

    t r e imien to ; p o r q u e e s , p o r s u e s en c i a , l i b e r t ad . D e aq u q u e e l

    a r t e , l a r eg i n l i b r r ima d o n d e l a f an t a s a r e in a s o b e r an amen te ,

    l y i B t i ^

    LA P ER S O N A H U M A N A

    1 4 1

    l a re l i g i n y la f i l o s o f a , co r r e s p o n d an a i e s p r i t u ab s o lu to Lo

    q u e n m er e d ec i r q u e a r t e , r e l i g i n y f i l o s o f a n o s o n s u b d i to s

    del Es tado. El Es tado es el subdito, el Es tado es el servidor* por-

    q u e lo f i n i t o n o p u ed e ag o ta r l o i n f in i to ; v , en l a s amp l s imas

    regione s espir ituales del ar te, la religin y la f i losof a, se colum-

    b r a l o i n f in i to , l a I d ea ab s o lu t a" d e l h eg e l i an i s mo .

    La p r o p ia ev o lu c i n d e l a e s cu e l a h eg e l i an a , n o s p o n e en p r e -

    s en c i a d e l o s r i e s g o s en q u e in cu r r e l a co n f u s i n d e lo f i n i t o v

    lo i n f in i to , d e l Es t ad o y e l " e s p r i t u ab s o lu to " ;

    F

    o r ~u e e r e '

    cu r s o d e l t i emp o , l a " i zq u ie r d a" d e l h eg e l i an i s mo , s e f u r > au

    zan d o a l p r o d u c i r , p r im er o , el h u ma n i t a r i s m o d e F eu e r b ach -

    d es p u es , el ma te r i a l i s mo h i s t r i r c d e M ar x y En ee l s v Dor f i n '

    e l i n d iv id u a l i s mo ab s o lu to d e M ax S t i r n e r . '

    1

    La e s en c ia d e l a r e l i g i n , p a r a Lu i s F eu c r b ach , e s t r i b a en s u -

    p r imi r , i d ea lmen te , i a co n t r ad i cc i n q u e med ia en t r e l o q u e

    d es eamo s y l o q u e a l can zamo s , P a r a co lmar e s t a d i f e r en c i a s u r -

    g en lo s dio s es, q u e n o s o n s in o s e re s s u p e r io r e s q u e p u e d en ' t o d o

    lo q u e q u ie r en . E l h o mb r e id ea l i zad o , en e l d io s . D e e s t e p en s a -

    mien to eq u iv o cad o p r o v in o e l h u man i t a r i s mo d e F eu e r b ach

    .En Marx, lo absoluto se iguala con la sociedad, con la concep-

    cin mater ialis ta de la his tor ia. I , a tcnica, la produccin de la

    r iqueza social es la base; los factores del "espr itu absoluto"- el

    a r t e l a re l i g i n y l a f i l o so f a , s e co n v ie r t en en " s u p e r e s t r u c tu r a s -

    sociales . Se ha inver t ido el hegelian ismo. N o slo el Es tado- ,1a

    t cn ica y l a p r o d u cc i n d e l a r i q u eza , r i g en ah o r a l o h i s t r i co

    P e r o , en e l l t imo e s l ab n d e l p r o ces o h i s t r i co d e l h eee l i a

    n i s mo , ap a r ece , co mo s imp le r ed u cc i n a l ab s u r d o , l a t e s i s d e

    S t i r n e r . D ice e l p en s ad o r a l emn : " C a t l i co s y p r o t e s t an t e s , t o d o s

    en e l mu n d o mo d er n o , r i n d en p a r i a s a l mi s mo d o lo " Lo s f i l

    s o f o s, d e D es ca rt e s a H eg e l , h an . l u cu b r ad o , s i em p r e /d e n t r o d e

    ios l imites de la obses in espr itu . Has ta la exis tencia indi vidu al

    q u e e s u n d a to i n med ia to d e l a co n c ien c ia , f u e d ed u c a p o r

    D es ca r t e s , d e l p en s amien to ; p o r e l l o mer ec i e l t t u lo d p * d r e

    de 1a f i losof a mode rna.

    Max Stirner concluye que toda es ta evolucin idealis ta es falsa

    Lo un.eei absoluto es el individuo, el

    ego

    co n c r e to . Es t a co n c lu -

    sxon conduce a la negacin de todo poder polt ico, social. El

    individuo se levanta sobre s mismo y niega al Es tado. [As termi-

    n o l a evo lu c i n d e l a i zq u ie r d a h eg e l i an a . . . E l p e l ig r o p u ed e

    s e r i g u a l f r en t e a l a ev o lu c i n d e l Es t ad o to t a l i t a r io . S i au men ta

    la cons truccin, s i crece la t irana, s i se multiplican las res tr ic-

  • 8/11/2019 Antonio Caso Persona Humana y Estado Totalitario Cap Vii

    15/22

    4 2 A N T O N I O C A S O

    ciones a la personalidad, s i no hay respeto alguno para la indivi-

    d u a l id ad d e cad a q ^ i en ; s i e l Es t ad o to t a l i t a r io a s u me en s u s e r

    absoluto ciencias , religiones , f i losof as , personas , derechos y cosas ,

    e s p o s ib l e q u e l a h i s to r i a p r x ima d e Eu r o p a n o s p o n g a en p r e -

    s en c i a d e u n a g r an r eacc i n an a r q u i s t a . " Lo s ex t r emo s s e t o can " ,

    r eza e l o r o lo q u io ; l a s ex ag e r acio n es mo n s t r u o s as p u ed en t amb in

    co n ju g a r s e p a r a a r r cc i a r e l ma l d e l a s g en te s . P o r q u e l a " ju s t eza"

    en el

    pensamiento,

    co mo d i jo u n g r an p o e ta , e s l a " ju s t i c i a "

    en

    el corazn.

    12. Hobbes y el Estado totalitario

    El verdadero autor del Es tado totali tar io es el clebre f i lsofo

    ma te r i a l i s t a Th o mas H o b b es d e M almes b u r y , q u e f l o r ec i en e l

    s iglo X V I I, y leg a la pos ter idad en sus tratados : Leviatdn,

    De Cive, la concepcin de una totaliza cin social, en que el in-

    d iv id u o , l a p e r s o n a h u man a , ab d ica d e s u v o lu n tad au t n o ma , d e

    su liber tad, y se convier te, s implemente, en el elemento del cuer-

    po polt ico: int egracin y s ntes is de la vida de un gru po social

    i n d ep en d ien te . E l Es t ad o to t a l i t a r io n ac i d e l p en s amien to f i l o -

    s f i co d e l ma te r i a l i s mo in g l s . Las co n cep c io n es co n temp o r n eas ,

    o co ag reg an , s u s t an c i lmen te , a l p en s amien to p o l t i co d e H o b b es .

    La teor a, en su integr idad, mus tiase en compendio, s i se

    co n temp la co n cu r io s id ad y a t en c i n , l a p o r t ad a d e l l i b r o p u -

    blicado en 1651.

    Hagamos por descr ibir dicha portada del l ibro cls ico del to-

    t a l i t a r i s mo :

    En lo ms alto de la pgina inmortal, se formula es te vers culo

    latino del l ibro de Job: Non f>st >utestas super terram quae

    rnrr.paretur ei. (No hay potes tad

    c

    bre la t ierra que pueda ser le

    eq u ip a r ad a ) .

    Mues tra en seguida la lmina, al mons truoso gigante, a Levia-

    th n , cu y o cu e r p o lo co n s t i t u y en in n u mer ab le s f i g u r i l l a s h u -

    manas ; El tronco y los brazos que em ergen de la t ierra, es tn

    cons telados de hombrecillos atmicos puras "unidades biol-

    gicas", como se dice hoy s imples ingredientes de la frrea es -

    t r u c tu r a d e Lev ia th n . La mas a h u man a acu mu lad a , co n s t i t u y e

    la es tatura sobrenatural del coloso.

    D eb a jo d e l mo n s t r u o s e ex t i en d e u n a r ep r e s en tac i n g eo g r -

    f ica del suelo del pas t iranizado; y , junto al campo que se dibu-

    r

    L A P E R S O N A H U M A N A ' 1 4 3

    ja en perspectiva, se exhibe, con sus plazas , sus calles y sus torres . ,

    l a c iu d ad . En l a p a r t e b a j a d e l a p o r t ad a , h ay o t r a l ey en d a em-

    b lem t i ca , q u e d i ce en in g l s : Leviathan or the matter, form and

    power of a common wealth ecclesiastical and civil. O sea. er; ro-

    man ce : " Lev ia th n ; e l co n ten id o , l a f o r ma y e i p o d e r d e la s a lu d

    co m n ec l e s i s t i ca y c iv i l . " Es t c i f r ad a

    la

    leyenda inglesa, sobre

    u n p a o r i camen te ex o r n ad o , q u e cae s o b r e e l p i e d e imp r en ta :

    " Es c r i t o p o r Th . H o b b es . 1 6 5 1 . "

    A cada lado del texto ingls una ser ie de atr ibutos represen-

    t ad o s co n f id e l id ad p o r e l a r t i s t a g r ab ad o r , acab an d e o f r ece r a l

    l ec to r d e l f i l s o f o in g l s, l a ex p r es i n g r f i ca d e s u p en s amie n to

    polt ico. Hacia el lado izquerdo, es t el cas ti l lo; es to es , ia mora-

    d a d e l p o d e r p o l t i co . D eb a jo d e e s t a p eq u e a i l u s t r ac i n emb le -

    mtica, f igura la corona, s mbolo de la potes tad real; y , cada vez

    ms ab a jo en l a l min a , u n a s e r i e d e r ep r e sen tac io n es co n g r u e n -

    tes : caones , armas y, al f in , un campo de batalla.

    Hacia el lado derecho, la otra ser ie de f iguril las mues tra la

    potes tad ecles is tica, as como la pr imera mostr la potes tad civil .

    P r ime r o e s l a I g l e si a s mb o lo d e l an g l i can i s mo ; en s eg u id a l a

    x tiara con los rayos del anatema; el s i logismo f igurado como un

    tr idente; y , al lt imo, los magis trados con sus togas , que deli-

    b e r an en u n a a s amb lea p l en a r i a .

    En s u d i e s t r a f o r mid ab le , Lev ia t n emp u a e l ace r o; en s u

    s inies tra mano, el bculo. Sobre su cabeza, la corona.

    P e r d o n a r e l l ec to r e s t a l a r g a d es c r ip c i n d e l i n co mp ar ab le

    d o cu m en to ; p e r o e l l a d i ce ms s o b r e l a f i l o s o f a p o l t i ca d e H o b -

    b es , q u e to d o s l o s co men ta r io s j u n to s . H e aq u l a d o c t r in a ;

    E l " e s t ad o d e n a tu r a l eza" , s eg n e l p en s ad o r ma te r i a l i s t a , s e

    d e f in e co mo l a g u e r r a u n iv e r s a l . E l h o mb r e ab an d o n ad o a s

    mi s mo , e s " e l l o b o d e l h o mb r e " . La l i b e r t ad e s imp o s ib l e , p o r

    t amo , en e l e s t ad o d e n a tu r a l eza ; p e r o t amb in lo e s en me ta -

    f s ica y en moral. El bien y el mal son puras relatividades . El

    h o mb r e , co mo to d as l a s co s as , e s o me te a l d e t e r min i s mo . To d o

    cu an to t i en e r az n s u f i c i en t e , p r o ced e d e l a n eces id ad . En e l

    Es tado como en la naturaleza, la fuerza es el derecho. Lo que

    e l Es t ad o o r d en a

    es

    e l b i en ; l o q u e p r o h ib e , e l ma l . P r o t eg e a

    los individuos la soberana del Es tado, y les impide su mutua des-

    t r u cc i n , mer ced a l a o b ed ien c i a ab s o lu t a .

    El