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Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página

“O amor quando chega traz alegria,traz canção, traz ritmo e poesia!...

Antonio Costta

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O amor quando chega traz alegria, raz canção, traz ritmo e poesia!...”

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SUMÁRIO Dedicatória – página 07 Cada instante – página 08 Quero amar-te – página 09 Viver é amar – página 10 A vida inteira – página 11 Quando o amor é verdadeiro – página 12 O brilho do amor – página 13 A chama do amor – página 14 Com toda plenitude – página 15 A melhor parte desta vida – página 16 De mãos dadas – página 17 Desejo de um poeta – página 18 Este amor profundo – página 19 Perdão, minha amada – página 20 Um dia sem ti não tem graça – página 21 Todo dia quando acordo ao lado teu – página 22 Cada dia que passo ao lado teu – página 23 Quando o amor ele bater em sua porta – página 24 A vida inteira – página 24 O amor quando chega – página 25 É só você... – página 26 Quando você chega... – página 27 Amor de verdade – página 28 É você – página 29 Celebração do amor – página 30 Aurora – página 31 É preciso mais amor – página 32 O amor que sinto – páginas 33 à 37 A força do amor – página 38 Foi a força do amor – página 39

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O brilho do teu olhar – página 40 O amor é vencedor – página 41 Amor verdadeiro – página 42 Soneto da maior riqueza – página 43 Preciso amar – página 44 Se não fosse o teu amor – página 45 Preciso buscar o poder do amor – página 46 Desejo de um poeta aprendiz – página 47 Como posso esquecer-me de você? – página 48 Soneto do amor verdadeiro – página 49 Pintar o amor – página 50 No porto do amor – página 51 Quanto vale o teu amor? – página 52 Soneto da reconciliação – página 53 A musa da criação – página 54 Quem ama – página 55 Quando a solidão bater em minh’ porta – página 56 Alguns comentários sobre a produção poética de Antonio Costta – páginas 59 à 102

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DEDICATÓRIA

À Neide Costa, minha querida esposa. A ti dedico, oh musa inspiradora, Os versos de amor que escrevi na lida. Perdoe-me se não, porventura, fora Da maneira que sonhaste em tua vida. São pueris, d’emoção incontida, Que fui escrevendo pela vida afora, Para te ofertar, oh musa querida! Como um buquê que de meu peito aflora. Receba, meu bem, meus versos de amor, Cinquenta Sonetos p’ra o teu louvor, Todos escritos com inspiração... Louvar-te, amada, tornou-se minh’ meta, Receba os versos deste teu poeta, Com todo carinh’ de meu coração!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 8

CADA INSTANTE Cada instante pra mim é precioso, Por mais simples que seja é um apogeu, Quando estou, amada, do lado teu, Contemplando teu riso majestoso. Cada instante pra mim é primoroso, Contemplando teu olhar fitando o meu; Nem mesmo Julieta ao ver Romeu Olhava com um olhar tão amoroso! Cada instante em que minha mão seguras, Sinto-me a mais feliz das criaturas Que vive neste mundo de meu Deus!... Pois, a alegria que sinto é radiante, A f´licidade mora em teu semblante... Encontrei-lha, de vez, nos lábios teus!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 9

QUERO AMAR-TE Quero amar-te com zelo e com ternura Como jamais na terra amei alguém; Dedicar com carinho e co’ alma pura Todo este amor que sinto por meu bem!... Quero amar-te na vida e mais alem, Ofertar-te meu amor com mais doçura; Quero amar-te co’atenção, sem desdém, Como fosse não só uma aventura. Quero amar-te co’ amor mais verdadeiro, Amar-te como fosse um jardineiro Que dedica sua vida ao seu jardim... Quero amar-te sempre assim — companheira! Amar-te toda vida, a vida inteira, Crendo, em Deus, que este amor não terá fim!...

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 10

VIVER É AMAR Desejo-te tanto, oh flor de ternura, Que é quase loucura este meu desejo; Pois quando te vejo contemplo a cura P’ra toda agrura no teu doce beijo! No teu doce beijo encontro o remédio P’ra vencer o tédio e a atroz solidão; O meu coração, distante de assédio, Só age em intermédio de amor — não paixão. Porque só o amor sacia o meu ser E faz-me entender que amar é viver, Que viver é amor, que amor é poder... Poder pra vencer toda tempestade E buscar, sem idade, a felicidade! Porque sem Amor — viver é sofrer!...

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 11

A VIDA INTEIRA Quero te amar, amor, a vida inteira! Quero sentir pra sempre esta magia De poder amar-te assim, cada dia, Da forma mais sublime e verdadeira. Quero te amar, amor, a vida inteira! Não somente nas horas de alegria, Mas nos momentos de melancolia Quero está ao teu lado — companheira. Pois quero amar-te, amor, desta maneira, Carregando contigo esta bandeira, De união, respeito, fidelidade... Da forma mais sublime e alvissareira, Quero te amar, amor, a vida inteira... Até Deus nos chamar pr’eternidade!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 12

QUANDO O AMOR É VERDADEIRO Quando o amor é veraz enfrenta tudo Que vem sobressaltar a convivência; Quanto mor dificuldade, contudo, Mais se une o casal na resistência! Vai à luta com muita persistência, Sem temer o desafio mais profundo, Porque o amor do casal é a essência Que dá força pra vencer todo este mundo. Pois a força do amor é a mais divina, Mais sublime, real e cristalina Que incide sobre a nossa vida humana... Quando o amor é verdadeiro é assim, Ele opera em você e opera em mim Com a graça de Deus, mais soberana!

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O BRILHO DO AMOR Na estrada da vida, nesta estrada, Não há nada mais belo que o amor; Do que vê duas almas apaixonadas, Rendendo-se ao encanto de uma flor. Na estrada da vida, nesta estrada, Não há brilho maior, mor esplendor, Do que vê nos olhos da doce amada O brilho de um olhar restaurador!... Não importa se a noite faz-se escura, Pois o brilho do amor ele perdura, Iluminando a estrada, qual farol!... Pois o brilho do amor é como a lua, Iluminando o rio, o campo, a rua, E, no outro dia, é como luz do sol!

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A CHAMA DO AMOR P’ra mim não há brilho, mor esplendor, Que se compare co’ o brilho que emana Dos olhos felizes de quem tanto ama, De quem alimenta a chama do amor. Chama que queima e não causa terror, Mas produz esperança n’alma humana; Chama que crema somente a insana Descrença no bem, na Paz do Senhor. Chama que faz o casal triunfar, Em harmonia, conviver em seu lar, Iluminado por seu resplendor... Quem esta chama mantém sempre acesa, Em seu coração, ardente, coesa, Bem sabe o poder da chama do amor!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 15

COM TODA PLENITUDE Quero amar-te com toda plenitude, Todo amor, todo carinho e atenção; Quero amar-te com plena atitude De quem cultiva o amor no coração. Quero amar-te com ternura amiúde, Com respeito e toda dedicação; Quero amar-te co’ um amor que não mude, Sem faltar-te jamais compreensão. Reconheço minha fraqueza, meu limite, Que sou falho, meu amor, mas acredite Que sempre clamo ao meu Deus que me ajude. Cada tarde, cada noite, e manhã, Toda hora, meu bem, com todo afã, Quero amar-te com toda plenitude!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 16

A MELHOR PARTE DESTA VIDA A melhor parte desta vida é amar-te! Pelas muitas virtudes que carregas, E por toda esperança que me pregas, Amar-te, nesta vida, é a melhor parte! A melhor parte desta vida é amar-te! Por todo amor que sentes e que não negas, Por todo amor que tens e que me entregas: Com carinho... com ternura... — pura arte! Embora meus defeitos sejam tantos Que já não posso enumerá-los quantos, Mas desejo te amar até em Marte!... Pois nosso amor é bênção sem medida! Amar-te é a melhor parte desta vida; A melhor parte desta vida... — é amar-te!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 17

DE MÃOS DADAS Como é bom caminhar contigo, amada, De mãos dadas fazendo nossa história! Lado a lado seguindo a mesma estrada, Glorificando a Jesus, o Rei da glória. Como é bom caminhar contigo, amada, Granjeando a verdade, não vanglória; Cada dia com você, desde a alvorada, Construindo, com Deus, nossa vitória. Prossigamos com amor, co’ união, Sempre avante nest’ mundo de ilusão P’ra sermos vencedores na jornada!... Sigamos de mãos dadas nesta vida, Pois assim já vencemos, minh’ querida! Como é bom caminhar contigo, amada!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 18

DESEJO DE UM POETA Quero em meus versos desenhar-te, traço A traço, oh musa fiel e amorosa! Nesta vida vivida em tempo escasso Quero amar-te, sempre — formosa rosa! Quero está ao teu lado neste espaço Do compasso da vida fabulosa; Sempre unidos, seguindo o mesmo passo Na estrada do amor — a venturosa! Quero ser para sempre o teu amado, Juntinho, caminhando, lado a lado... — É a minha aspiração, o meu desejo... Gozar contigo, este amor, toda vida; Sem nunca contemplar a despedida, Como fosse este amor — eterno beijo!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 19

ESTE AMOR PROFUNDO Bem sei que não sou, nem por um segundo, O perfeito ser que sonhaste um dia; O príncipe encantado que, com mestria, Far-lhe-ía o ser mais feliz do mundo! Mas trago em meu peito este amor profundo, Este amor sincero — sem utopia; Este amor que Deus nos revelou um dia P’ra nos amarmos sem temer o mundo. Para vivermos neste mundo em paz, Cada novo dia nos amando mais, E superando nossa imperfeição... Seguindo avante nesta caminhada, Vou de mãos dadas com você, amada, Levando amor no meu coração!...

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 20

PERDÃO, MINHA AMADA Perdão, minha amada, por ser assim Dedicado de mais à poesia; Concentrando-me horas, cada dia, Pra lograr um poema tão ruim. Não pense que lhe deixo à revelia, Que não és importante para mim; Que não cuido direito do jardim... Não condene, por favor, a poesia. Se cada verso que faço neste mundo É inspirado no nosso amor profundo, Que um dia revelou-nos, nosso Deus... Não fique triste, às vezes que me acusa, Pois saiba que você é minha musa Inspiradora de todos os versos meus!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 21

UM DIA SEM TI NÃO TEM GRAÇA Um dia sem ti não tem graça, Demora uma eternidade! O tempo quase não passa No relógio da saudade. Minuto parece hora, U’a hora parece um dia, O sol pra nascer demora, A noite fica vazia. O tempo fica sisudo, Pardal até fica mudo, Não canta mais na cidade. O luar fica sem brilho, O meu trem salta do trilho Com cem vagões de saudade!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 22

TODO DIA QUANDO ACORDO AO LADO TEU Todo dia quando acordo ao lado teu Sinto paz, f’licidade e harmonia; Desejo de escrever-te u’a poesia Pra louvar este amor que Deus nos deu. Todo dia quando acordo ao lado teu Sinto em mim o prazer, a alegria, De poder começar um novo dia Contemplando esta dádiva do Céu! Contemplando teu olhar, teu sorriso, E encontrando em seu brilho o que preciso Pra alegrar a minha alma, o peito meu... Em ti contemplo a resposta, a razão, O deslumbre que me dá inspiração, Todo dia quando acordo ao lado teu!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 23

CADA DIA QUE PASSO AO LADO TEU Cada dia que passo ao lado teu Eu aprendo, de fato, o que é o amor; O prazer de está perto, o esplendor Desta luz que o Senhor nos concedeu. Cada dia que passo ao lado teu É grande descoberta, de valor; É bálsamo que cura a minha dor, É carinho que acalma o peito meu. Cada dia, ao teu lado, não é vão. É sempre um aprendizado, uma lição Preciosa, pra mim, sob este céu... É somatório de prazer vultoso, É presente do Deus maravilhoso! Cada dia que passo ao lado teu.

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 24

QUANDO O AMOR ELE BATER EM TUA PORTA Quando o amor ele bater em tua porta Não resista ao encanto da presença, Pois quem age, ante o amor, com indiferença — F’licidade sua vida não comporta. Sem amor neste mundo quem suporta Viver nele como fosse u’a sentença? Mas quem ama tem renovada a crença De que amor tudo supera e conforta. É remédio para quem está enfermo, É saída para quem está no ermo, É prazer inefável que se aporta... Não demore entender esta verdade, Nunca fuja desta tal f’licidade, Quando o amor ele bater em tua porta!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 25

O AMOR QUANDO CHEGA Ah... o amor quando chega é barulhento! Acelera o mais calmo o coração; Traz aroma de rosas pelo vento, De repente muda o clima, a estação. Ah... o amor quando chega muda o tempo! Não importa se é inverno ou verão; Que importa, na verdade, é o sentimento, O prazer de está perto, a emoção!... Pois o amor é o dom mais precioso, Mais sublime, mais belo e primoroso, Que Deus fez dentre toda criação!... O amor quando chega traz alegria, Traz canção, traz ritmo e poesia!... Manda embora, de vez, a solidão!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 26

É SÓ VOCÊ... Só você me entende quando eu preciso De um ouvido para escutar meu canto, De um colo amigo p’ra chorar meu pranto Ou d'um sorriso para abrir meu riso!... Só você me entende quando eu preciso De um carinho p’ra conservar o encanto, De um perdão p’ra me sentir um santo, P’ra meu mundo tornar-se um paraíso!... É só você, amada, quem me entende, Que me escuta e também me surpreende, Com seu jeito de amar, sua atenção... É só você quem sacia, quem completa O coração carente do poeta Que lhe escreve estes versos, com emoção!...

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 27

QUANDO VOCÊ CHEGA... Quando você chega com seu abraço, Seu carinho, seu amor, sua atenção; Espalhando seu perfume no espaço, U'a alegria invade meu coração!... Ah, quando você chega o meu cansaço, Depois de muita luta neste chão, Vai embora, pois logo me refaço, Beijando a tua boca com emoção!... Pois quando você chega, minha amada, Minha vida ela fica iluminada, Radiante de alegria, de prazer!... Às vezes eu pergunto ao meu Senhor: Que fiz pra receber tão grande amor? O que fiz, oh meu Deus, por merecer?...

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 28

AMOR DE VERDADE Cada dia que passa sinto a emoção, Prazer de te amar aqui neste chão; Foste o remédio pra minh’ solidão, Cura divina pro meu coração! O que importa o amor? — diz a multidão — É melhor o fulgor duma paixão; Amar de verdade é uma ilusão, Só curtir a vida é nossa missão. Mas prefiro outra letra à minh’ canção, Onde amar de verdade é o seu refrão, Como é ilusória essa tal da paixão! Pois somente o amor supera a razão, Trás paz, harmonia e compreensão, Trás f’licidade para o coração!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 29

É VOCÊ É você quem desperta os meus desejos Nos momentos que estou na solidão, Quando vem carinhosa com seus beijos Alegrar o meu pobre coração!... É você quando vem com seus cortejos, Com seu abraço pleno de paixão; É você com suas frases, seus solfejos, Que, de feliz, me faz sair do chão! É você quem me dá tanta alegria, Quem desperta, em meu ser, a poesia, Quem me faz sentir noutra dimensão!... É você quem anula a minha dor, Quem provoca em minha vida mais sabor, Quem me faz entoar esta canção!...

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 30

CELEBRAÇÃO DO AMOR Celebramos, na noite constelada, Quinze anos de amor, você e eu. Duas vidas e a mesma caminhada Pelas estradas que o Senhor proveu. Celebramos por toda a madrugada, Como d'antes jamais aconteceu. Quanto mais lhe chamava –minha amada... Mas você me respondia... –amor meu. Muitos abraços, trocas de carinho, Permearam toda noite o caminho Na estrada do prazer mais soberano... A noite inteira então ficou pequena, Choveram rimas, versos de poema, E mil vezes lhe ouvi dizer: TE AMO!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 31

AURORA O encanto que me encanta Quando a manhã se levanta É ver um segredo exposto Nessa alegria de teu rosto! É ver acesa essa chama Que em meu ser flameja; É sentir que você me ama Quando a sua boca me beija! É sentir quando anoitece Que uma luz em mim aparece E outra luz de ti emana. É sentir por toda hora Que a vida é uma aurora... Quando a gente se AMA!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 32

É PRECISO MAIS AMOR Neste mundo sem fronteiras, hodierno, O amor precisa ser globalizado; Entre os povos, muito mais disseminado, Por um mundo sem terror, mais fraterno. Neste mundo sem temor, subalterno, Que a cada dia ’stá mais escravizado Por ganância de poder, cauterizado, Sem lembrar-se que existe um Deus eterno. O amor precisa ser o sentimento Mais real, almejado em todo tempo, Como Cristo ensinou a humanidade... O mundo só será mais complacente Quando a Cristo ele for obediente; Quando amar, uns aos outros, de verdade!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 33

O AMOR QUE SINTO I O amor que sinto por você meu bem Com que palavras poderei narrá-lo? Este amor que Deus me fez encontrá-lo Em uma oração quando eu disse amém. O amor que sinto por você meu bem É jóia achada, brilho de esmeralda; É mais sublime quanto uma alvorada, Um sol nascente iluminando o além. Somente Deus, criador do universo, É capaz de expressar num simples verso Toda beleza que esse amor contém!... A verve humana de qualquer poeta Para descrever, não atinge a meta, – o amor que sinto por você meu bem.

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 34

II O amor que sinto por você meu bem É algo que me faz suspirar sozinho É flor perfumada sem ter espinho, É dádiva dos Céus que igual não tem! O amor que sinto por você meu bem, É mais que desejo de estar pertinho: É a f’licidade de te dar carinho, Ver esse brilho que seu olhar contém! O amor que sinto por você meu bem Somente os contos de fada é que têm Um final feliz para assemelhar. Esta minha alegria só não resiste Quando não estás comigo – eu fico triste! – Pois juntinho a ti quero sempre está!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 35

III O amor que sinto por você meu bem É como a noite toda enluarada Com a luz de prata iluminando a estrada! Que deslumbramento, pois igual não tem... O amor que sinto por você meu bem Anima-me tanto para a jornada Como a decorrência d’uma invernada Pro sertão agreste, quando ela vem... Já não encontro mais adjetivo Para te falar deste amor que vivo, Que me faz feliz, me sentir alguém... Ai que me dera descrever num verso Todas as maravilhas desse universo! – do amor que sinto por você meu bem.

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 36

IV O amor que sinto por você meu bem Agora vou imaginá-lo assim: Como um pássaro que pousou em mim E me deu asas para ir além!... O amor que sinto por você meu bem Foi recomeço — ao avistar o fim; Salvou minha vida que estava ruim, Desprezada ao chão e sem ter ninguém. Pois foi esse amor o meu lenitivo, Que me fez sentir outra vez bem vivo E enfrentar a vida com o que ela tem! Esse amor mudou toda minha história, Agradeço, sempre, ao Senhor da Glória P’lo amor que sinto por você meu bem.

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 37

V O amor que sinto por você meu bem Dá-me esperança e muito mais virtude, Também me cinge com força e saúde, Apesar dos anos que se foram além. O amor que sinto por você meu bem É que me motiva a ter atitude, A lutar com fé pra que a vida mude Sempre pra melhor, não ficando aquém. O amor que sinto por você querida Dá-me mais razão de enfrentar a vida Sem, do mundo mal, tornar-me refém... Esse amor sincero, esse amor veraz, É o maior prazer que me satisfaz: O amor que sinto por você meu bem!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 38

A FORÇA DO AMOR É a força do amor que supera o ódio, Faz o ferido conceder perdão; Faz o mais fraco ser o campeão E subir no mais alto lugar do pódio! É a força do amor que muda o episódio, Faz uma nova história acontecer; É essa força que existe dentro do ser Que nos faz vencedor, mesmo serôdio. Donde vem esta força soberana? De que parte do universo ela emana Pra ter tanto poder nos atos meus?... Esta força que está dentro da gente, Ah, ela vem de um ser onipotente... Sim, ela vem das mãos do nosso Deus!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 39

FOI A FORÇA DO AMOR Foi a força do amor que fez Jacó Trabalhar quatorze anos pra Labão; Pois com Leia ainda sentia-se só, Só Raquel preenchia seu coração! Foi a força do amor que fez José, Lá no Egito os seus irmãos perdoar; Demonstrando que nunca perdeu a fé De toda família reconquistar! Foi a força do amor que fez Davi Enfrentar a Golias, não desistir, E derrotar, sem medo, o seu algoz!... Foi a força do amor que fez Jesus Suportar o peso da horrenda cruz E entregar Sua vida por todos nós!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 40

O BRILHO DO TEU OLHAR O brilho do teu olhar é p’ra mim Como a luz do sol que ilumina o dia, E, na noite, é como uma estrela guia, Revelando um amor que não tem fim. O brilho do teu olhar faz-me assim, Um bardo escrevendo uma poesia, Ornada de emoção e de alegria, Sentindo-me ante as flores de um jardim. Todavia sem contemplar seu brilho, Qual trem que se descarrila do trilho Sinto-me à esmo, sem rota e sem meta... Todavia a contemplar os olhos teus, Com seu brilho a iluminar os meus... Sinto-me, da terra, o mais feliz poeta!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 41

O AMOR É VENCEDOR O amor supera tudo nesta vida, Não há nada que não possa suportar; O amor nos dá razão para lutar, Dá-nos força p’ra vencer toda lida! Pois o amor mostra sempre uma saída, Segue em frente, não pensa em recuar; As barreiras ‘stá sempre a derrubar... É a causa da vitória recebida!! O poder do amor é extraordinário, Aniquila o maior adversário, Sem temer suas afrontas, seu terror!... O amor é para nobres e plebeus, Pois o amor é a essência de Deus! Que nos faz nesta terra um vencedor!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 42

AMOR VERDADEIRO Sabes o que é um amor verdadeiro? É amor que não perde a esperança; Amor que tem fé, espera, não cansa! Não é egoísta - mas alvissareiro!... Sabes o que é um amor verdadeiro? É um amor fiel, sem desconfiança; É amor que não quebra a sua aliança, Nem pelos tesouros do mundo inteiro! Porque quando o amor ele é de verdade, É a prima razão da f’licidade! Ensejo de paz, constante alegria... Amor verdadeiro tem força e luz, Tem sempre o brilho de Cristo Jesus! E eternos versos para poesia!...

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 43

SONETO DA MAIOR RIQUEZA Riqueza eu não possuo, mas eu detenho A maior dentre todas que há no mundo; A riqueza de amar co'amor profundo, Esse amor que me ama com mesmo empenho! Sim, eu não tenho nada e tudo tenho, Pois do amor, o que tenho, é oriundo. Por nada troco, nem por um segundo, Esse amor que no coração mantenho. Pois não há na terra maior riqueza, Que ganhar teu amor, minha princesa! -fonte inesgotável de f’licidade!... O amor que tu me dás não tem medida, Faz-me ser o homem mais feliz da vida! Querer te amar por toda eternidade!...

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 44

PRECISO AMAR Preciso rever os meus conceitos, Preciso buscar meus ideais; Preciso lutar por meus direitos... Preciso viver comigo em paz. Preciso amar com amor veraz, Com amor sincero e mais profundo; Com maior amor que há no mundo, Eu preciso amar cada vez mais!... E depois de todo amor sentido Eu possa dizer, por ter vivido, Que o nosso amor é imortal... Uma chama acesa do infinito, O amor da terra mais bonito, Intenso... puro... e mais real!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 45

SE NÃO FOSSE O TEU AMOR Não fosse Teu amor não saberia O que seria da minha pobre vida; Porque foi o Teu amor, Tua guarida, Que mudou meu viver, naquele dia! Teu amor que chegou com poesia, Com o esplendor do sol pela manhã; Fazendo minha vida mais louçã, Com Sua paz verdadeira e alegria! Não fosse Teu amor alvissareiro O meu barco estaria sem timoneiro, Só provando no mundo a solidão... Mas Teu amor chegou, com providência, Para mudar, Jesus, minha existência, E me dá vida eterna, Salvação!...

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 46

PRECISO BUSCAR O PODER DO AMOR Preciso buscar o poder do amor, Buscar seu carinho, conforto, alento; Que importa enfrentar tanto sofrimento? O amor é a cura p’ra minha dor. Preciso buscar o poder do amor, Pois quero senti-lo em cada momento; Dando asas, nos gestos, ao sentimento, Maior que a morte e mais belo que a flor. Eu quero viver nesta vida amando, E a Jesus Cristo, fiel adorando! Rendendo-Lhe glória, honra e louvor... Porque sei que um dia, não é utopia, Iremos viver na eterna harmonia, Cantando pra sempre o Poder do Amor!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 47

DESEJO DE UM POETA APRENDIZ Ai quem me dera qual Davi agora, Cantar um Salmo com inspiração; Ai quem me dera como Salomão Compor um Cântico aqui nesta hora. Fazer um verso co’a rima sonora, Com a maestria d’um parnasiano, Só para te dizer o quanto eu t’amo E que tu és a minha bela aurora!... Ai quem me dera, em meio às emoções, Fazer sonetos como fez Camões E dedicá-los a você, amada... Pois assim seria muito mais feliz, Em vez de ser um poeta aprendiz Que deseja, apenas, te amar... mais nada!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 48

COMO POSSO ESQUECER-ME DE VOCÊ? Como posso esquecer-me de você? Maior bênção de Deus em minha vida! Minh’ musa inspiradora, minh’ querida, Mor riqueza que tenho em meu viver!... Como posso esquecer-me de você? Sempre firme ao meu lado, destemida; Enfrentando os desafios desta lida, Sempre pronta a lutar para vencer! Como posso esquecer-me de alguém Que me entrega tanto amor, tanto bem, E que me faz sentir tanto prazer?... Como posso esquecer um só segundo Deste amor tão real e tão profundo Que transborda de alegria o meu ser!...

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 49

SONETO DO AMOR VERDADEIRO Quando alguém ama verdadeiramente, É paciente com a pessoa amada. Mesmo quando ela se mostra zangada, Ele continua calmo e complacente. Pois amar de verdade é diferente Do que se mostra por ai afora. Por qualquer discussão se manda embora, É o ponto final pra muita gente! O amor verdadeiro é bem diferente, Do combalido amor, d'alma descrente Que para a outra nega o seu perdão. Precisamos amar como JESUS! Entregou-se por nós na horrenda cruz, Sem olhar para nossa ingratidão.

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 50

PINTAR O AMOR Ai quem me dera neste espaço em branco Pintar uma tela, pois eu me meto Ser um poeta pintando um soneto Pra que todos saibam que te amo tanto! Ai quem me dera ser poeta franco E também pintor, assim do meu jeito, Pra pintar o amor que trago no peito, Pra descrever, em cores, seu encanto. Este amor que é vida, paz e acalanto, Que me faz sorrir, faz cessar meu pranto, Que me faz vencer todo sofrimento... Ai quem me dera, com mor perfeição, Pintar este amor, do meu coração, Co’as cores vivas de meu pensamento!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 51

NO PORTO DO AMOR Só quero sentir este amor que amo, Que amo agora e nada mais me importa; Que venha o comentarista insano, Não lhe ouvirei, não abrirei a porta. Só quero sentir este amor que amo, Que me motiva e que me conforta; Que me faz sentir pelo oceano Como um barco avante, na sua rota. Que importa me venham as procelas? Seguirei avante, içando as velas, Vendo em teus olhos a direção... Só sinto prazer, amor e paz, Quando ancoro meu barco no teu cais, No porto do amor do teu coração!

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 52

QUANTO VALE O TEU AMOR? Quanto vale o teu amor? — vou dizer... Vale mais que fortuna, que dinheiro; Pois teu amor é puro, alvissareiro, Ele é presente de Deus, sem merecer... Quanto vale o teu amor? — vou dizer... Vale mais do que a terra, o mundo inteiro! Pois nada compra um amor verdadeiro, Ele é essência eterna dentro do ser!... Quanto vale o teu amor? — vou dizer: Muito mais que se possa parecer, Muito mais do que julgo, na verdade... É por isto que eu vivo a agradecer Por este amor que sinto no meu ser, Que só me trás prazer, felicidade!...

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 53

SONETO DA RECONCILIAÇÃO (Paródia do “Soneto da Separação” do poeta Vinicius de Morais) De repente do pranto fez-se o riso Alegre e radiante qual lampejo; Das bocas separadas fez-se o beijo, Do beijo fez-se tudo que preciso... De repente do vento fez-se a calma Que acendeu em nós uma nova chama E o amor reacendeu em nossa alma A paz que exterminou o nosso drama. “De repente, não mais que de repente” Fez-se de certo o que se fez errante E de presente o que se fez ausente. Fez-se de próximo o que era distante Fez-se da vida apaixonada amante, “De repente, não mais que de repente.”

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 54

A MUSA DA CRIAÇÃO Quando Deus fez o mundo lhe faltava, Deixou para depois a criação Da musa pra acabar co’ a solidão Que no peito do poeta habitava. Quando Deus fez o mundo lhe faltava, A flor mais perfumada deste chão, A letra perfeita para canção Que no peito do poeta ecoava!... Então Deus, que o poeta fez do pó, Logo disse — “não é bom que esteja só”, Far-lhe-ei uma bela companhia!... Assim fê-lo dormir profundamente E quando ele acordou, viu na sua frente, A Musa que lhe inspira a poesia!...

Antonio Costta - 50 Sonetos de Amor - Página 55

QUEM AMA

Quem ama sabe o segredo De ser feliz de verdade; Tem fé, coragem — não medo — De buscar a f’licidade. Quem ama sabe o enredo Da canção da liberdade; Desperta logo bem cedo Pra viver com lealdade. Quem ama sente razão, Pois amor não é paixão Que dura só um instante. Quem ama nunca desiste, Mesmo quando fica triste, Vai à luta, segue avante!

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QUANDO A SOLIDÃO BATER EM MINHA PORTA Quando a solidão bater em minh’ porta Dir-lhe-ei que bateu na porta errada, Que já estou com minh’ musa apaixonada, Que meu lar a solidão não suporta. Quando a solidão bater em minh’ porta Dir-lhe-ei que foi em vão sua chegada, Que o amor chegou antes, fez morada, E que amar agora é o que me importa. Não tem lógica ness’ hora esquisita Receber, da solidão, sua visita Se meu peito só amor ele comporta... Seguirei, de mãos dadas, minh’ jornada, Recusando a visita equivocada, Quando a solidão bater em minh’ porta!

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Alguns comentários

sobre a produção poética

de Antonio Costta

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Meu jovem estou encantado com a maneira com que unes o belo ao sentimento da alma. Com a tua poesia dita com o que te vai no coração nenhum pilarense pode deixar de sentir nos teus versos, a graça das noites enluaradas e do nosso por do sol.

Continue, meu caro amigo, com teus

poemas que fazem lembrar Fernando Pessoa na simplicidade de teus versos. Quero ter a felicidade de ler mais e mais livros teus, pois, eles retratam com fidelidade e graça, o encanto da terra mágica que prende seus filhos assim como o visgo da jaca prendia os pés à terra do cacau onde laboravam os nordestinos que emigravam para Pirangi e Ilhéus nas palavras do genial baiano, criador de Gabriela Cravo e Canela, Suor e Berro D’água, o eterno Jorge Amado.

JOSÉ AUGUSTO DE BRITO

(Membro da Academia Paraibana de Poesia)

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No Vale do rio que é berço de figuras como José Lins do Rego e Zé da Luz, dois dos maiores representantes, respectivamente, da prosa e da poesia regionalistas brasileiras do século XX, falar em literatura, na atualidade, e não tocar no nome de Antonio Costta é, sem dúvida alguma, um ato de descomedimento.

O poeta Antonio Costta, como é mais

conhecido, nascido em Pilar e residente em Itabaiana, além de pertencer à ambas as cidades em que nasceram os maiores nomes da literatura de nossa região, faz cada vez mais marcante a sua presença no cenário cultural do Vale.

FREDERICO LIMA

(Poeta e Escritor - Pilar/PB)

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Depois de quatro livros de poesia, o nobre vate de Pilar e Itabaiana, já senhor de sua maturidade poética, chega com esta Lira ao que eu chamaria de intermezzo de vida e obra: quarenta anos de vida, vinte e dois deles dedicado ao amor à arte poética. E intermezzo também de sua obra, pois como leitor e editor de poesia, espero que seja este um fulgor a mais no lábaro deste autor cuja virtuosa lira muito ainda tem a oferecer à literatura brasileira.

A simplicidade vivificante com que Antonio executa a invenção máxima de Petrarca, Il sonetto, é sempre adorável. São momentos de reflexões, de vivências e anseios, sonhos e pesares esculpidos em versos singelos, ternos em sua sinceridade, em seu amor cristão, que o leitor encontrará, dispostos nas páginas melodiosas desta nobre Lira.

SAMMIS REACHERS (Poeta, antologista e editor -

São Gonçalo/Rio de Janeiro)

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En el marco de cuarenta años de celebración de vida, hay también una paralela trayectoria de victoria artística, una denodada entrega resumida en el clásico formato de una selecta agrupación de sonetos cuyo iluminismo es en definitiva, el testimonio y el motivo de un libro para recordar, para reflexionar y celebrar el cierre de un capitulo maravilloso, no solamente de vida, sino de un amanecer a la luz de una verdad superior, el evangelio de una poesía que enseña también el amor de Dios a los humanos.

OSMANI LLOMBART

(Poeta e escritor cubano, residente em Miami – E.U.A)

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LIRA DEL CUARENTA ANIVERSARIO Para Antonio aquí hago un comentario en esa curva bella del cuarenta aniversario que feliz ostenta, el mio yo le dejo, y relicario será para su libro extraordinario como un recuerdo por tener en cuenta; lírica solitud que representa la amistad del poético diario. Y en esta contextura con las musas que dictan pentagramas de belleza; melodía concreta y no difusa, Ornen fraternidad y sutileza en esa linda curva encaminada al bien humano y su naturaleza. RAFAEL ZAMBRANO VARGAS (Poeta e dramaturgo – Espanha)

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O POETA DA FÉ E DA FÉRTIL BELEZA Feliz Níver, Antonio Costta! (Em soneto inglês, parabenizo) Parabéns, Poeta, pela primazia; Pela poesia que emana de ti; Por esta alma casta, matiz organdi; Por este clarão de sublime ardentia! Que a quintessência desta alquimia Fecunde teus sonhos na tua estrada; Que os raios dourados da messe sagrada Sempre te iluminem com supremacia. Parabéns, Poeta, por este teu dia; Pela galhardia multissecular!... No Olimpo, os mitos estão a louvar; E aqui, eu estou, com justo cinzel, Gravando o teu nome em eterno tropel No céu e na terra e na beira do mar! RUBENIO MARCELO (Campo Grande, 24 de abril de 2011)

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Dejarás en tu camino, el legado de la vida

consciente, camino que se prolongará en otros caminos despues de la muerte. A tus hijos dejarás, el futuro vivo de la acción, el ejemplo de la mdurez necesaria para alcanzar sus propias realidades. En tu trabajo ahondarás el caracter real del alma, que alcanza el Ser vivo.

Mi apreciado Antonio, tus letras me hacen reflexionar, en esta madurez llamada vida. Sólo la reflexión y la interiozación inducen a escribir estos versos. La vida es un reto, un nacimiento que va desprendiendose de la muerte, para alcanzar la conciencia viva, donde la ilusión primigenia e infantil va tornandose real, real y materializada.

Una lectura muy agradecida a tu sentir. Afectuosamente,

MARÍA CADENAS

(Poetisa e escritora – Espanha)

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Ler o poeta Antonio Costta é como ver do alto, do mais alto onde janela exista, as cenas do cotidiano. Não o dia-a-dia das visões invariantes dos olhos que a terra há de comer; mas os vislumbres da vida vistos com os sentidos da alma, com a religiosidade dos puros de coração ou até mesmo com a acerbidade dos que crêem na justiça e por ela clama através da verberante voz dos versos:

"Oh! Homem que o verde tira, Que atira fogo no verde, Por que fazer sua mira No alvo verde da terra? Não vê que faz uma guerra, Que contra a si mesmo atira?"

Ler o poeta Antonio Costta é como ser

partícipe de comunidade cristã nos instantes precisos da prece, interagindo, interiormente , em suas orações de louvor ao Poeta dos poetas, a Jesus Cristo ressuscitado, nele passando a crer com o mesmo credo contido em seus professados poemas:

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" Que Cristo lembre alegrias não somente nos natais; mas nasça todos os dias nos corações fraternais!"

Afinal, ler o poeta Antonio Costta é ser

aprendiz, no mínimo, da força da fé; dessa fé que nos permite um passo adiante, apesar do peso das pernas ou do medo de seguir em frente, e, mesmo quando tudo nos leva a crer no impossível, a nos permitir a crença e perseverar na vitória:

"Não foi em vão a tua espera, a tua fé, Ter confiado em Jesus de Nazaré -O único mediador da nossa vida!... Glorifiquemos ao Senhor por tudo isto, Pois quando confiamos em Jesus Cristo -a vitória, meu irmão, é garantida!"

ODIR MILANEZ DA CUNHA

(Poeta e Escritor – João Pessoa/PB)

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Sendo Deus onipresente, bem o é na coletânea poética de Antonio Costta. Esta onipresença, quando não explícita, esconde-se entre os versos de cada um dos seus poemas. O autor pilarense ora, na poesia, com o louvor dos Salmos e a graça do Cântico dos Cânticos. DAMIÃO RAMOS CAVALCANTI (Presidente da Academia Paraibana de Letras)

Gostei muito da musicalidade, do ritmo dos seus poemas, e também da diversidade dos temas, da maneira como você, desenvoltamente, incursiona nos meandros da condição humana. É, quase sempre, uma poesia social sem apelar para o panfletarismo, para o meramente tribunício. SÉRGIO DE CASTRO PINTO (Da Academia Paraibana de Letras)

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“Há poemas que deveriam ser espalhados por meio de outdoors, muros e estabelecimentos públicos para que fossem lidos e ficassem gravados na retina dos que, como eu, tem o privilégio de lê-los e absorve-los... Verde Que Te Quero Verde, de Antonio Costta, é um deles!” PETRONEO PAES FRANÇA (Poeta e escritor - São Paulo/SP)

Nobre poeta, obrigado por nos banhar de

beleza, por espargir em nós o enlevo dessa chuva... que vem do alto... que vem do eterno... que chove fecundando o nosso espírito... que afaga a nossa sensibilidade com pingos abundantes de estesia... que é Poesia! RUBENIO MARCELO (Da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras)

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Há um fazer poético abrangente em seu olhar sensível retratando o humano, o lírico, o contemplativo, trazendo à superfície a proximidade das essências de vidas na Arte da poesia.

É Poesia para o descanso do espírito e o mundo agradece!

Certamente, a Paraíba conta com mais um talento poético nascido em Pilar, terra de José Lins do Rego, chão de expressivos nomes da nossa cultura, que privilegiada, orgulhosa dos feitos de seus filhos, mostra ao mundo que em seu celeiro está o Poeta Antonio Costta, também fazendo história na literatura brasileira. VILMA ORZARI PIVA (Poetisa, escritora e educadora - Araras/SP)

Fazes uma poesia clara, autêntica, sempre

eivada de muitas emoções. Seja na linha espiritual-religiosa, seja no viés laico, é sempre a beleza que fala mais alto que a materialicidade dos versos, pois que há como um

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transbordamento de inspiração a cada estrofe, uma realização plena daquilo que chamamos de “enlevo” em teus poemas.

O teu acervo poético é parte de uma

restrita e privilegiada parcela da contemporânea produção literária, destinada a ser aclamada como patrimônio imaterial da cultura em língua portuguesa. JORGE MONTENEGRO (Poeta e escritor - Brasília-DF)

Passear sob a “Chuva de Poesias” do

poeta Antonio Costta é deixar-se banhar na naturalidade de versos feitos de bons momentos e bons sentimentos. É molhar o coração em palavras sinceras e deixar-se levar por gotas feitas de uma inspiração simples a refletir de forma profunda as pinturas de um dia a dia com o qual todos podem se identificar.

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Em sua poesia percorre-se o âmago do cotidiano, traduzido com beleza através de versos que transpiram doçura, gentileza e bondade. Em sua obra encontra-se um Mundo construído sobre alicerces firmes, pautado em princípios fundamentais de amor, respeito e fé. GILCA PALMA (Escritora - Mestra em Ciências pela USP, São Paulo-SP)

Antonio cresceu e se entendeu de gente

em comunhão profunda com a paisagem a seu redor, em meio às gentes do povo, na dura faina da roça, na escola da velha palmatória, nas festas religiosas, nas procissões e nas cheias do rio Paraíba do Norte que banha a sua Pilar natal – vivendo o mesmo mundo que marcou a vida e a obra do grande José Lins do Rego, seu conterrâneo.

Foi esse repositório de sensações e lembranças que tem virado matéria prima para a produção lírica de Antonio Costta, agora

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acrescida da temática de fundo religioso, depois de sua conversão ao evangelho, como atestam os poemas de Poesia Cristã. VLADIMIR CARVALHO (Cineasta e Documentarista) CHOVENDO POESIAS Leio as lembranças leves de um menino na Chã de Areia em busca do mel bruto. Um menino que traz como atributo a fé na formação de seu destino. Cantos e preces de um poeta escuto, como se fossem rezas ao Divino. Vate que versa, em verso celestino, o amor eternal e absoluto! Acompanho o poeta na proposta do puro da paixão que dele emana - para cada pergunta uma resposta.

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Dos laços de família eis o nirvana! Eis o poeta puro, Antonio Costta! Chove poesias sobre Itabaiana! RONALDO CUNHA LIMA (Poeta da Academia Paraibana de Letras)

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EXCELSA POESIA Nosso Antonio Costta traz Na coletânea poética, Uma depurada estética De sonetos colossais. São sentenças geniais Que sua verve produz, A musa que lhe conduz Dormita em seu aconchego: Da terra de Lins do Rego Ao berço de Zé da Luz. Busca pela transcendência, Onde seu gênio se expande, Arquiteta pelo Grande... Executa na prudência; Nos halos da inteligência A sua musa irradia, Tal qual uma sinfonia Tendo a luz por diadema: Eu vi em cada poema De sua excelsa poesia.

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Seu estro borbulha imerso Em arte, sons e encantos; Sente Deus nos quatro cantos Das paragens do universo. Ornamenta cada verso Com essência, brilho e voz, Com fulgência de mil sóis... O Parnaso se ilumina Com sua arte divina Relíquia de todos nós. OLIVEIRA DE PANELAS (Poeta e Repentista – João Pessoa/PB)

“Na poesia, como na prosa, ler-te é viajar na tua mente, é conhecer Pilar e a sua gente… que beleza, Santo Deus!

Esta tua antologia poética ultrapassará todos os limites, pelo merecimento que tem, pelos ensinamentos que nos dá, pelo amor que transporta… Deus abençoe essas mãos que vão

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juntando em palavras os belíssimos poemas que encantam a tua vida e conosco partilhas!”

MARIA PETRONILHO (Poetisa - Lisboa, Portugal)

“Ao ler Antonio, a simplicidade do

complicado é notável. A situação quotidiana de não olhar ao que de melhor está ao nosso lado – de não notar a beleza de uma natureza que nos emoldura cada dia – desaparece com a poesia de Antonio. Nos seus versos, agarra e dá brilho a tudo isto: a chuva desta poesia, que limpa, que embeleza, que lava a alma.O ler envolve, e um bom escritor, poeta ou não, envolve quem o lê nas suas palavras.”

RICARDO BARRAS (Poeta - Lisboa, Portugal)

“Estimado poeta, quedo encantado con su poesía. La mente, como en um sueño hace

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icursiones retrospectivas para llevarte a lo más profundamente lírico de la infancia. Felicidades , por tan bellos, encillos y estupendos versos en la feque muchos envidiarían si supiesen el valor que tiene... Sentir y hablar con ese halo celestial.

Un cordial abrazo.” RAFAEL ZAMBRANO (Poeta e Escritor - Espanha)

“Antonio, escribes como todo un pàjaro

poeta que ha encontrado de todoen su vuelo a todo el mundo. Ahì queda la constancia de tu vuelo sentimental como el del pàjaro poeta, real, tierno, sencillo, sinningún rebuscamiento, a quien podemos acompañar fácilmente en sus sentimientos, por la claridad con que escribes.”

ALMA VELÁZQUEZ DE LA MOURA

(Poetisa e Escritora – Chihuahua – México)

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“Antonio, sinceras tus palabras, seguro que en el cielo su ecollegará. La sinceridad es desde luego cuanto vale y más se aprecia sicuando se compone se logra la belleza del arte. Se nota en tus versos como escribes al detalle cuanto ese sentimiento más primario a tusojos salta a la vista. Siempre honesto eliges con tus palabras,comunicar sencillamente aquello que a la gente más conmueve. Un placer saludarte.” LUÍS PÉREZ (Poeta e Escritor – Espanha)

“No deja de resultar sorprendente en

estos tiempos en que casi todas las esferas del pensamiento parecen moverse en torno al relativismo más feroz aparezcan hombres de letras que desde el campo de la Poesíase expresen desde convicciones profundas. Hombre de principios inquebrantables, Antonio Costta es un ejemplo claro de poeta entregado a su causa. Su obra pivota en torno a

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una visión humanista del mundo que le ha tocado vivir y al que sirve con una sensibildad fuera de toda duda. Ejerce una poesia limpia y descontaminada, una poesía destinada allegar al corazón del ser humano mediante instrumentos líricos, enocasiones, muy próximos al misticismo clásico. Una poesía, en fin, que no puede dejar a nadie indiferente pues alcanza la fibra sensible del lector más imperturbable.” VICENTE FERNANDEZ-CORTÉS (Escritor – San Roque, Espanha)

“CHUVA DE POESIAS”

A pesar de mis dificultades con el idioma

he leído con mucha fluidez “CHUVA DE POESIAS”, un libro que no puede dejar a nadie indiferente, con un verbo sublime y una cuidadísima música en las palabras.

Es una poesía auténticamente transparente que bebe en el acerbo de los mejores poetas contemporáneos, cuya

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influencia se deja ver con que refieres a asuntos transcendentes.

Es una poesía de luz y de compromiso con los pies en la tierra y la mirada en el cielo. Porque:

O amor é eterno E efêmero é o ser!

Mantengo que la poesía no tendría

sentido si el mundo fuera perfecto, que no habría poesía si el hombre no fuera un baúl de contradicciones. La poesía, el buen poeta como es caso debe abrir las heridas de las preguntas, hacer de su devenir una constante interrogación.

Te animo, amigo Antonio, a seguir en esta línea. Tiene un sitio en la poesía de habla portuguesa y sobre todo en el corazón de tus amigos, entre los que me cuento. Un abrazo.

VICENTE MARTIN (Poeta e escritor - Espanha)

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A poesia aqui corre calmamente como se corresse pela estrada afora...

Sente-se que corre para ser lida e ser apreciada, mesmo com chuva, com gotas grossas ou finas, e sentimos a sensação de Paz e de tranqüilidade... Que bom ter a oportunidade de ter entre os amigos um poeta tão puro.

Poesia é um estado de alma, é escrever o que sentimos e sem querer vemos que a poesia é simplesmente saber Amar e sentir que Deus também caminha por aqui.

Eu sei que a estrada é longa, mas sei que vais continuar a caminhar e a preparar novos caminhos com letras, muitas letras que vais misturando com Arte e que depressa surge... MAGIA.

Eu estarei aqui para te continuar a ler. Um abraço fraterno.

LILI LARANJO (Poetisa e artista plástica – Aveiro - Portugal)

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Mi querido Antonio, leer con calma tu obra y me ha gustado mucho, por la habilidad que tienes para sacar palabras que adornen tus pensamientos, con una sencillez encomiable y más que nada por ese acendrado amor a tu tierra y ese convencimiento en la palabra de Jesús, con el que coincido plenamente.

Ni que decir tiene que valoro en su justa medida la valentía que muestras destacando a Dios en un buen porcentaje de tus versos, cosa insólita en estos tiempos, donde la moda está en las antípodas, por mor de una progresía bien lejana al progreso.

Te deseo de todo corazón que el alumbramiento de tu libro sea todo un éxito y ojalá que este deseo coincida con la realidad.

Hice para la ocasión una décima en endecasílabos, la cual te adjunto, así como este fuerte abrazo.

Que Dios te bendiga, amigo mío. Te puedo asegurar, Antonio Costta,/que

he sentido tan íntimo placer/ con la obra que acabo de leer,/ que quien haga lo mismo, se arregosta/ y volverá a leerla más que aposta,/ por ser un fiel dechado de enseñanza,/ de bien

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hacer, belleza y esperanza,/ que deja en buen lugar la poesíay/ saca a relucir la valentia/ de un hombre, por tener buena crianza. CRISTINO VIDAL BENAVENTE (Poeta e Escritor – Toledo – Espanha)

“Grandioso y mistica tu poesia cuando sale del corazon habla y dibujala pureza del alma”. YRAIMA ROSALIA PAEZ (poeta e Escritora - Valencia – Venezuela)

“Estimado Antonio, voy lentamente recorriendo el sendero vibrante de tu poesía en la que vibra intensamente tu corazón, en ese desandar caminos de nostalgias en esas cuarenta décadas de vida, donde la razón aprieta tu mano y te vuelve a la realidad, desdibujando la imagen de la ilusión para enfrentar la existencia de tu hoy, deshilachando espacios recorridos,

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buscando verdades, inaugurando dudas del futuro, en el que predomina la figura de los hijos... pero se va ahondando en la espectativa de los tiempos.

Hermosa su poesía con la profundidad de un verdadero poeta.” TERESA OVEJERO DE VINCIGUERRA (Poetisa e escritora – Argentina)

A Lira Dos Quarenta Anos é um hino à

vida (en)cantada que te desvenda palavra a palavra. É uma análise de consciência, em que a tua escolha criteriosa e o teu merecimento nos conduzem à harmonia da tua pura Essência. Concretizaste os sonhos mais lindos: um ninho de amor, tua amada e filhos. Contudo... O Sonho é infinito!

Caminhando na límpida estrada que elegeste, continuas a construir um mundo melhor, com fé e esperança… fazendo jus ao amor manifestado em ti por Jesus Cristo.

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Um abraço fraterno, com sincera admiração, MARIA PETRONILHO (Poetisa e Escritora – Lisboa – Portugal)

“Su poesía desarrolla el tema de la trascendencia del poeta, la preocupación por transmitir y heredar lo mejor del ser a las siguentes generaciones. Lo que enaltece toda obra humana.

Abrazo la belleza de la poesía en tu idioma, de la cual eres un digno representante y te felicito de corazón por la edición de tu nuevo libro.” MARLENE DE LA FLOR (Poetisa e Escritora – Peru)

“Sonetos construídos na fé do poeta pela vida e sobretudo em Deus, mostrando a certeza que a beleza da poesia passa pela paz que o

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nosso Senhor distribui em nossa vida, instigando e inspirando o vate sabedor das belezas do mundo e na fase melhor de sua maturidade, impregnado pelo espírito divino lança no éter versos em formato de sonetos e em forma de oração.

Parabéns poeta Antonio Costta pela idade, maturidade e poésis.” FERNANDO CUNHA LIMA (Poeta e escritor – João Pessoa/PB.)

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ANTONIO COSTTA Homem de fé e coragem, um vencedor nessa vida que nessa terra querida sabe fazer a viagem. Quando se senta à margem do Paraíba corrente, é pra mostrar novamente que prenhe de natureza, com poesia e beleza, vai poetar para a gente. Itabaiana e Pilar são os seus lares queridos que lhe inspiram os sentidos, ares em versos de amar. Quando se põe a sonhar, nasce então um poema que ele assina com a pena de sumo-vate brioso, para deixar orgulhoso os seus amigos de cena.

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Filho dileto da terra onde nasceu o Zé Lins, grassa por outros jardins com seu talento que encerra. Quem o conhece não erra quando seu nome proclama, pois vem de longe a fama de ser poeta-mentor de tantos versos de amor ao berço que tanto ama. JORGE MONTENEGRO (Poeta e Escritor – Brasília/DF)

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O POETA DE DEUS Sou poeta pequeno, quase anão, Cantador sem apelo e sem firmeza, Sem virtude, sem rima e sem clareza, E também sem evangelização. Admiro o talento do irmão Que das cordas da lira tira a fé, Eu descrente em Deus e Maomé Faço versos de ímpia inspiração. Vou, assim; no papel tentando em vão Exaltar uma tal brasilidade Que me dê uma vã notoriedade De poeta que nunca sai do chão. Nosso Costta tem essa qualidade De ser firme na fé e bom poeta, Um exemplo de artista e asceta Traduzindo o idioma da bondade. FÁBIO MOZART (Poeta, Jornalista e Dramaturgo)

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Algumas comentários acerca do livro "O Poder do Amor" - lançado pelo poeta Antonio Costta, em parceria com quatro

poetas estrangeiros.

"Bendito seja aquele que semeia o Amor! O amor é poder e sonho de vida e

quando se reúnem sonhos e sensibilidades para sonharem juntos concebem-se as mais belas formas de amar.

E é com essa universalidade do Poder do Amor que vocês poetas de nobres sentimentos se reúnem, sonham e atravessam mares, percorrem distâncias sem fronteiras porque em vocês o Amor transcende e se faz intercontinental.

Queridos poetas Antonio Costta (Brasil), Maria Petronilho (Portugal), Alma Velásques de la Mora (México), Cristino Vidal Benavente (Espanha) e Teresa Ovejero de Vinciguerra (Argentina) vocês nos presenteiam com essências e enlevos daqueles que sabem dos gestos, conteúdos e palavras que eternizam o Amor.

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Parabéns Poeta Antonio Costta, parabéns Poetas!!

Saudações Poéticas,"

VILMA ORZARI PIVA (Poetisa – São Paulo – Brasil)

“O amor pede imortalidade” – assim

atestou Platão na antiga Grécia. E é exatamente isto, a eternidade do amor, que os poetas que integram esta obra [cada um ao seu estilo] exercitam e defendem, como bem assevera Maria Petronilho: “amar é o ato de Ser, / e Ser É continuar...”. Quanto ao modus poetandi dos cinco autores, temos uma agradável e harmônica diversidade que, certamente, arrebatará e transcenderá os leitores em geral.

Todos, enfim, manejando a palavra melodiosa [e o verso] com clareza de espírito e nobreza de caráter, e conferindo dignificantes mensagens poéticas em consonância com as sagradas vibrações da existência.

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Por tudo isto (e muito mais) a leitura desta obra torna-se um exercício prazeroso e necessário. Assim, que os nossos olhares cotidianos também sejam balizados pelos horizontes inefáveis destes cinco virtuosos olhares (que compõem esta coletânea poética)... sempre na direção do Amor... Assim seja!” RUBENIO MARCELO (Poeta e Escritor - Mato Grosso do Sul - Brasil)

“Todos diferentes, todos iguais, os poemas (sonetos e outras formas) neste território sempre inexplorado são, como diria ainda hoje Shelley, o poeta inglês do romantismo, um Só Poema.

Uma poética própria e uma teologia, derivada dos cânones bíblicos, possui este florilégio. Neste sentido, é que me permito, finalmente, destacar dois versos, respectivamente da portuguesa Maria Petronilho e do brasileiro António Costta:

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“Amar é o ato de Ser / e Ser é continuar” “o amor quando chega traz alegria, traz canção, traz ritmo e poesia”

JOÃO TOMAZ PARREIRA (Poeta e Escritor – Lisboa – Portugal)

"Que o ''Poder do Amor'' se alastre como

CHAMA mundo afora e que a sua poesia una todas as pessoas numa só voz e num só coração. Parabéns, Poeta pintor Antonio Costta, por SOPRAR essa CHAMA, com a força do seu talento ímpar e sensibilidade apurada.

Sucesso, meu amigo, SEMPRE!" YSOLDA CABRAL (Poetisa – Recife – Brasil)

“Costta revela-se um trabalhador da

poesia, e mais, um verdadeiro embaixador das

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nossas melhores letras, fomentando relações culturais com diversos países da América Latina e Europa. Admiro a capacidade incomum desse poeta de resistir ao descaso com que se tratam as artes na província em que vive. Sua fecunda e atilada imaginação, aliada ao desejo de propagar sua obra, acabam por estimular aventuras literárias como esta.” FÁBIO MOZART (Poeta e Jornalista – João Pessoa – Brasil)

Mis felicitaciones benditos poetas por el logro de publicar un libro uniendo sentimientos y poesía.

Les doy las gracias por haberme permitido acompañarlos, un honor para mí compartir un pequeñito estacio junto a ustedes.

Al entrar en las paginas de este libro, encontraran a su unico habitante "El amor", ese sentimiento que nos permite, unir distancias y borrar dolores, el amor lo es todo y esta en

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todo logar, una mano tendida, una caricia, un beso, una palabra y el otro, quizas un poquito más profundo, el amor que se entrega a ese ser, que nos acompañará en el camino.

No entiendo la vida sin amor. Bueno, ahora no digo mas nada, los dejo para que disfruten de los sentimientos hecho versos de estos excelentes poetas y amigos .

En hora-buena

MONICA SUHURT (Poetisa - Buenos Aires – Argentina)

“El amor se escribe intensamente cuando

se vive intensamente. Amar es una sublime fuga hacia la pareja, amar es la aproximación más inolvidable a otra alma complementaria, la presente colección de poemas se une con selecto esmero lírico a todas aquellas voces que en diversos idiomas y épocas han aportado su emoción especial y diferenciada a enaltecer el más luminoso de los sentimientos humanos"

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GODOFREDO OSCÓS FLORES (Poeta, Pintor, Arquiteto - México)

"Es una honra poder protestarles mi

admiración a tan Ilustres Poetas y amigos por este encomiable esfuerzo que amerita la publicación de un libro y que será semilla fértil y abundantes cosecha de sentimentales Versos en los nobles y regios suelos del "Arte de la Bella Palabra: La Poesía. Mis saludos cordialss y mi más profundas felicitaciones a tan distinguidos Poetas, precursores y desimenadores del Arte Poético.

VÍCTOR A. ARANA (Poeta e professor – Guatemala)

En vuestras manos tenéis una joya, un

libro de poemas gestado desde el corazón de cuatro grandes poetas,. Cuatro maestros que se reúnen para dejar en versos sus más nobles sentimientos. Cada poema es un latido de amor,

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cada versos un golpe de caricia mágica y maravillosa capaz de mover al mundo en mística entrega, un diluvio de amor y poesía que empape la tierra con sabia nueva.

CARMEN PARRA RUIZ (Poetisa e Escritora – Espanha)

"Quiero expresar mi alegría por el nacimiento de éste poemario que no conoce fronteras y que incluye, entre sus páginas, parte de la obra de cinco grandes poetas, desde Brasil, pasando por México y España. El amor es el motor de la vida, no hay nada que no se alcance cuando éste es la fuerza que lo impulsa y el poeta es, por excelencia, quien le pone voz a eso que todos sentimos y muy pocos son capaces de transcribir. MIGUEL FERNÁNDEZ MARICHAL. (Poeta e Escritor – Espanha)

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O AMOR é o mais poderoso elemento sub-jacente ao ser Humano que por essa Razão merece ser tratado numa Colectânea que o meu amigo e poeta Antônio Costta houve por bem publicar em parceria com quatro outros renomados poetas estrangeiros. Quero parabenizar a sua atitude e associar-me ao seu pensamento. RUI MOREIRA SERRANO (Poeta e Escritor – Portugal)

O poder do amor é um poder imenso em

que podemos mover montanhas através da palavra e do toque da lira inspirada. Iluminada a idéia de colecionar trabalhos que falem desse poder.

Que a palavra seja semeada, que a lira toque e os versos sejam cantados em tantas partes deste planetinha azul.

Envio efusivas saudações aos poetas Antonio Costta, Maria Petronilho, Alma Velásquez de la Mora, Cristino Vidal Benavente

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e Teresa Ovejero de Vinciguerra que resolveram acreditar nesta obra chamada "O Poder do Amor".

FERNANDO TANAJURA (Poeta brasileiro radicado em Nova York)

"Ele se diz ''menino traquino, juntador de palavras'' em sua modéstia parnasiana, quando, na verdade, aqui o vejo como um juntador de Nações, de grandes Nações, voando, vento afora, as asas poéticas por esses céus do Brasil, de Portugal, do México, da Espanha e da Argentina, em um voo vasto que dá gosto de se ler! Com ''O Poder do Amor", o nosso conterrâneo, Antonio Costta, vate condoreiro, estreita ainda mais os seus laços com o mundo das letras.” ODIR MILANEZ DA CUNHA (Poeta e Escritor – João Pessoa – Brasil)

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Deus o fez arauto da Transcendência;

por isso, tudo que o poeta faz é bom e bonito. Em poucos dizeres, é simples captar nos seus olhos o brilho excelso do bem. Deus sempre honra àqueles que O tem como o farol do mundo.

Nos seus escritos, Deus respira, ensina

e indica o bem viver. Cada palavra abençoada é o reflexo genuíno do seu ser.

Amigo, sua poesia é uma chuva de

alento para a terra ressequida de um coração desesperançoso. O cristianismo que você propõe, em literatura, é uma forma de driblar as dolências humanas, oportunizar aos incrédulos a chance de transpor os territórios da razão mal-edificada.

NEWTON HEMILIANO DE LIMA

(Poeta e Escritor – Caldas Brandão-PB)

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Antonio Costta

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