ARTETE No2 REVISTA DE POESIA Y GRAF ICA

S A N T I A G O - JULIO - 1986

EDITOR IAI ,

Hace c ~ s i s e i s meses en 1ri ci.iidsd de Te- muco , en una f r f R n i e 7 a $el h o n n r m i v e r - s i t a r í o de i r i c ~ l l e San M s r t i n , lin pruno d e jóvenerJ con i n n u i e t i ~ f i e s crestivas, s e

u n i e r o n narA t r R t R r de h a c e r s1m. De ~ S P S

noches , de e s e e s t r e c h a r s e como p o c a s ve- c e s , p a c i b una r e v i s t s ? ARIETE , como un imgulso v i t e l c o n t r s l e i n e r c í s o u e n o s Coneum’in. Este: inrimer número fué d’rinido a la comunidad u n l v e r s i t R r i p d e ‘Ternuco, lleno d e romant ic i smos acumulados v contan4

do con um muy peciueño t i r a j e , Ahorri aparece e s t e No? , Nuestro o b j e t i v o

e s e l de o f r e c e r un8 muestra d e p o e s í a y Wafica y c o n s t i t u l r un espac io d e p u b l i -

c a c i ó n y L e c t u r a capaz de g e n e r a r c r e c i m i e n - t o , a b i e r t o a l t rabgi jo c r e a d o r d e l o s j ó v e n e s c h i l e n o s.

. E d i t o r e s Literarios: V í c t o r Bugo Día2

Luis Riffo

E d i t o r e s gráficos : Cristian L6pe2

Patricio Jil ~

CIUDAD EN RUINAS

1

A t a s c a r o n las p

Cuando l o s pozo

Las t l c r i i l a s quedaron 4 3

Todos l o s p a t i o s en S L A ~ ~ C A O .

Se a b r i e r o n l a s tumbas

se

u e r t a s

Todo c h i i

s s e s e c a r o n .

: r i ó

2

Impasi hles son estos p e s o s

E s t a s h u e l l a s que b o r r a n o t r a s h u e l l a s

Por dundc vamos

o v e n i m o s .

Estos p a s o s

Son n u e s t r a s s e n d a s

p e r d i d a s .

3

En e s t a s c a l l e s

SO10 los m i s e r a b l e s

Gozan

La s o l e d a d

máa c o m p l e t a .

JATME LIZAYA ( 1954- RR publicRdo: LLama a a i i d a de la muerte S t p 1!985*

La e

C o m o lo

rma

s de

cuel

seos

9

a

de

mi dedo

cuel

9

a

n de los o j o s

del índice

C

a

e

hasta el ombligo

el mismo dedo sacrílego

que marcó tu número

y confabuló con sus vecinos

este epílogo de lágrimas blancas.

;1 Integrante d e l t a l l e r 1 U r h m o , i n é d i t o .

REQUERIMIENTOS

A ti

que no t e e s c r i b o c a s i

p o r q u e ’ e s t á s c a r c a

porque nos t o c a r o s

porque v i v i m o s j u n t o s

q u e r í a e s c r i b i r t e j u s t a m e n t e e s o

.(

Te p i e n s o

a b r i c n d o una a v e l l a n a

con l o s d i e n t e s .

WP d u e l o mordido.

NO s o ) t u t ipo . e s v e r d a d : ya s o y m í o . 91 desamarlo

v a g a por l a p l a y a en e l i n v i e r n o .

La e n v i d i a . m e r e c o r r e .

E s t á mirándone, la muy p a i o n a . . R e c i b í un t e l e g r a m a .

Te q u i e r o , d i c e . ¿ Y para qué s e r á 7 .

me digo t i r i t a n d o .

D e s p a c i o .

ne g u s t a d e c í r t e l o

a1 oidor q u e me g u 8 t a S

amí,

d e s p a r r a m a d a .

EL T A T U A D O R C A R T A

L A MOSC

E s t á s E

en un 1

en l o s

p a r a pc

s o b r e 1

a l a pa

E l t a t u a j e s o b r e l a p i e l n e g r a

s e hace en r e l i e v e

y en l a p i e l b l a n c a con c o l o r a n t e s

p o r medio de punzadas s u b c u t á n e a s .

Hoy me t o c a t a t u a r e l e x t r a ñ o

nombre de una muj-er de o t r o mundo

en e l pecho v e l l u d o de u n hombre

de c o b r i z a p i e l que h a b l a p o r g e s t o s .

S e d e n t e , q u i e t o , no p e s t a ñ e a c a s i ;

c e r r a d a l a b o c a con f i r m e z a , m i e n t r a s

s e g u r a m i mano c o i a con l a a g u j a

a l p i e de l a l e t r l a g r a c i a

s u b s c r i t a a l o c a s o de u n a c a r t a .

1 1

T r a b a j o en s i l e n c i o , s i n a t r e v e r s e

i b i o s a p r o n u n c i a r a q u e l nombre:

vano , y p e l i g r o s o como u n b e s o .

No hay nada c c

p a r a e l o í d o .

o e l s i l e n c i o .

Las l e t r a s tar

y c l a r a s de SI

s o n l a s p r i m e r a 3 I U l l l - C I I U L - L C L a

que e l durmiente s o l i t a r i o ,

c i e g o p o r e l s u e ñ o , v u e l v e

a v e r a l r e c o b r a r l a v i s t a .

LO@ t e x t o s aauf aDarecidos pertenecen a l libro ingdito

f i n , con su excremento m i r í f i c o . -

Nada s r l o c o n f i e s o d e m i f u t u r o

p c r o lo qiie r l c j o a m i p a s o l o soñado

quic ha c a í d o en mis manos p a r a p a r i r l o

e x t i e n d e s o i o S U S ramas h a c i a e l r i e l o

h a c i a l o hondo a l t o que s e c u e l a d u r a n t e e l camino

y s u s 1ct~t . t : ; raícos h a c i a l o p r i m i t i v o

l o s oscuros miedos d e l a t i e r r a que me t r a n s p o r t a

v a l i e n t e rn l a s a l t u r a s m i e n t r a s m i s p i e s t i e m b l a n .

s é en todo c a s o qiie l a s h i s a q r a s e s t á n j u n t a s

s i l c n c i o + : . ~ . ; o r i i l t a s i n ú t j i m e n t e en e l Ó x i d o

desoyrndr., 1.7s 1 , i i e r t a s golpeadas con a n q u s t i a

los g r i t o s do l a s c a r a b a n a s que v i e n e n a n s i o s a s

p e r s i q u i e n d o i imhrales que moran v í r g e n e s

bajo c 1 ati i l~aro s i l e n c i o s o de l a s b i s a c j r a s

y yo por a h í ct-rca l l o r a n d o o r i e n d o

qu6 i m p o r t a s i a l f i n t o d o e s camino

t o d o f l a m í q e r o d e s d e l a s e m i l l a h a s t a l a c e n i z a

y yo por a h í e v i t a n d o l a s a n t e s a l a s

iiivadiciidr, 1.1 v i d a en SUR d e s n u d o s terrenos

d e s r i f r a n d o s u s a m b i g u a s c o n f e s i o n r s

y y o por al i Í burlándome d e l a s o c i o s a s b i s a g r a s

d e su muerte e n c a d e n a d a a l a s p u e r t a s c e r r a d a s

m i e n t r a s e n c u e n t r o v e n t a n a s g r i e t a s t ú n e l e s

y yo por a h í s a l t a n d o d e l amanecer a l c r e p ú s c u l o

sequndo t r a s segundo o l v i d a n d o l a s m u e r t e s

o l v i d a n d o o h s o l e t a s p u e r t a s .

Además t o d o e m p i e z a a o c u r r i r a h o r a

en e s t e p a r p a d e o que me c i e g a y s e marcha c o n s u sombra

en e s t e teclear t o r p e d e m i s d e d o s con que m a n i f i e s t o

e s t o f i i q i t i v o que r e c o j o por l a s c a l l e s

e s t o e n c o n t r a d o que s e e t c r n i z a s o l o

e s t o coiitri i jr lo p a r a e l a h o r a que s e h a c e s e m i l l a .

tlada s ú r f r - r t i v a m r

p e r o s i v i n i e r a n a

d i r é no i m p o r t a t r

y mañana no t e n g o

m O o

o *d d c 3 P

a: rn H

'3

xxx

enado

os

taCd

n t e p a r a m i alma

a l a espuma

a s

e n m i s a n g r e

e g r i t a o l v i d o

t o p á j a r o

e comió l a luna ?

C'I,AUDIO MERCADO ( 1962 - )

In6d fto