Aula 7 Sistema Nervoso

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Marco Antonio Acadêmico de Enfermagem Sistema Nervoso

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Marco Antonio

Acadêmico de Enfermagem

Sistema Nervoso

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Conteúdo:

Anatomia SN;

Histologia SN;

SNC e SNP;

Sistema nervoso autônomo;

Sistema nervoso simpático e parassimpático;

Neurotransmissores;

Potencial de ação;

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CORPO CALOSO

HIPÓFISE

HIPOTÁLAMO

TÁLAMO

PONTE

MEDULACEREBELO

CORPO CALOSO

TÁLAMO

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Hipotálamo

O hipotálamo detecta alterações no corpo, libera

neurotransmissores que atuam na hipófise que

produz hormônios

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Cérebro

Parte mais desenvolvida do encéfalo

Relacionado com o pensamento, memória, fala,

inteligência, sentidos, emoções.

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Cerebelo: manutenção do equilíbrio corporal e do tônus muscular

Mesencéfalo: coordenação das informações referentes ao estado de contração dos músculos e postura corporal

Bulbo: presença de centro nervosos relacionados com batimentos cardíacos, movimentos respiratórios e do tubo digestivo

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Medula espinhal

Liga o encéfalo aos nervos espinhais

Relacionada com os atos reflexos – respostas rápidas

sem participação do encéfalo.

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Divisão do Sistema Nervoso

Sistema nervoso central (SNC)

Encéfalo - Cérebro

Cerebelo

Mesencéfalo

Ponte

Bulbo

Medula

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Divisão do Sistema Nervoso

Sistema Nervoso Periférico (SNP) - Nervos

Gânglios

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Função SNC

Processamento e integração de Informações

Função SNP

• Condução de informações entre órgãos receptores

de estímulos e órgãos efetuadores.

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Função Do Sistema Nervoso

Executa um conjunto complexo de tarefas. Permite a

percepção de diversos odores, a produção de fala e

lembrança de eventos passado; além disso, transmite

sinais que controlam os movimentos do corpo e

regulam o funcionamento de órgãos internos. São

agrupados em 3 funções básicas:

Função Sensorial

Função Integrativa

Função Motora

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Histologia Sistema Nervoso Central

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Neuroglia ou Glia

Constitui aproximadamente metade do volume do

SNC.

Existem 6 tipos de células da glia

Os tumores encefálicos derivados da glia são

chamados de gliomas e tendem a ser extremamente

malignos e de crescimento rápido.

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1- Astrócitos

Tem forma de estrela. São maiores e mais numerosas

da glia.

Tem como funções suporte aos neurônios;

Isolam os neurônios de substâncias prejudiciais;

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2- Oligodendrócitos

São menores e contêm menos processos. São

responsáveis pela formação e manutenção da bainha de

mielina no SNC.

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3- Micróglia

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4- Células Ependimárias

Possuem cílios e microvilosidades.

Protege e nutre o encéfalo e a medula espinal.

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5- Células de Schwann

Envolvem os neurônios do SNP.

Forma a bainha de mielina em torno dos axônios. Uma

única célula de Schwann é capaz de envolver até 20

axônios não mielinizados.

Os oligodendrócitos mieliniza diversos axônios,

enquanto que cada célula de schwann mieliniza 1

axônio.

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6- Célula-Satélite

Células planas que envolvem os corpos celulares dos

neurônios dos gânglios do SNP. Fornecem suporte

estrutural, regulam as trocas de substâncias entre os

corpos das células neuronais e líquido intersticial.

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Neurônio

Possuem excitabilidade elétrica, a capacidade de

responder à um estímulo e converte-lo em potencial de

ação.

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Organização do SN

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Sistema Nervoso

Periférico

Sistema Nervoso

Voluntário

Sistema Nervoso

Autônomo

Simpático Parassimpático

Entérico

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Sistema Nervoso Autônomo O SNA controla:

- musculatura lisa (visceral e vascular).

- secreções exócrinas (e algumas endócrinas).

- a freqüência cardíaca.

- alguns processos metabólicos ( utilização de glicose).

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Simpático Principal neurotransmissor é a adrenalina e

noradrenalina.

Nervos Partem da região torácica e lombar.

Parassimpático

•Principal neurotransmissor é a acetilcolina.

•Nervos cranianos e região sacral.

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Sistema Nervoso Entérico

O sistema nervoso entérico consiste em

neurônios situados nos plexos intramurais do

TGI.

Recebe influxos dos sistemas simpático e

parassimpático, mas pode atuar de modo

independente no controle das funções motoras e

secretoras do intestino.

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Arco Reflexo

interneurônio

Substância cinzenta

Substância branca

corpo celular localizado

no gânglio

Receptor

Corpúsculo de Paccini

neurônio motor

Músculo efetor

MEDULA

neurônio sensitivo

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Sinais Elétricos nos Neurônios

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Introdução

Como as fibras musculares, os neurônios são

eletricamente excitáveis. Comunicam-se, uns com os

outros, usando dois tipos de sinais elétricos:

1- Potencias Graduados, que é utilizado para

comunicação apenas por curtas distâncias.

2- Potencias de Ação, que permitem a comunicação

por grandes distâncias no interior do corpo.

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Lembre-se

Potencial de ação em uma fibra muscular é chamado

de potencial de ação muscular.

O potencial de ação que ocorre em um neurônio, é

chamado de potencial de ação nervoso ou impulso

nervoso.

Na+ = sódio Ca²+ = Cálcio

K+ = Potássio

Cl = cloro

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Revisão

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Neurônios

Neurônios aferentes ou sensoriais – conduzem os

impulsos dos órgãos receptores para o SNC.

Interneurônios ou neurônios de associação –

estabelecem a ligação entre os neurônios sensitivos e

motores.

Neurônios eferentes ou motores – conduzem os

impulsos nervosos do SNC para os órgão efetores.

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Potencial de Membrana em Repouso

Existe em razão de um pequeno acúmulo de íons negativos no citosol, ao longo da face interna da membrana, e de um acúmulo igual de íons positivos no líquido extracelular, ao longo da superfícies externa da membrana.

Essa separação elétricas de cargas positivas e negativas é uma forma de energia potencial medida em volts ou em milivolts (1 mV = 0,001 V). Quanto maior a diferença entre as cargas pela membrana, maior o potencial (voltagem) de membrana.

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Potencial de Membrana em Repouso

Nos neurônios o potencial de membrana em repouso

oscila entre -40 mV e -90 mV. Um valor comum é o de

-70 mV.

O sinal negativo indica que o interior das células é

mais negativo em relação ao exterior.

A célula que apresenta um potencial de membrana é

considerada polarizada.

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Potencial de Ação (PA) ou Impulso

É uma sequência de eventos ocorrendo rapidamente,

que diminui e inverte o potencial de membranae, em

seguida, finalmente o restauram ao seu valor de

repouso (-70 mV).

Possui duas fases principais:

1- Despolarização

2- Repolarização

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Despolarização

Nesta fase o potencial de membrana se torna menos

negativo, chega a zero e, em seguida, se torna positivo.

Os canais controlados por voltagem se abrem e

permitem que o Na+ entre rapidamente na célula, isso

causa a despolarização.

Tanto gradiente elétrico quanto químico favorecem o

movimento de Na+ para o interior da célula.

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Repolarização

O potencial de membrana é restaurado ao seu estado

de repouso -70 mV.

Os canais de K+ controlados por voltagem se abrem,

permitindo que o K+ saia, o que produz a fase de

repolarização.

Existe uma fase de pós-hiperpolarização, em que o

potencial de membrana, temporariamente, se torna

mais negativo do que o nível de repouso -90 mV.

Quando os canais de K+ se fecham, o potencial volta

ao seu nível de -70 mV.

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Transmissão dos sinais pelas

Sinapses

As sinapses são essenciais para homeostasia, por

permitirem que a informação seja filtrada e integrada.

Nas sinapses entre neurônios, o neurônio que envia o

sinal é chamado de neurônio pré-ganglionar (pré-

sináptico), e o que recebe a mensagem é chamado de

neurônio pós-ganglionar (pós-sináptico).

Existem 2 tipos de sinapses:

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Sinapses Elétricas

Os potencias de ação passam diretamente entre as

células adjacentes, por meio das junções comunicantes.

Cada junção comunicante contém centenas de

conexonas tubulares ou mais, que atuam como túneis,

conectando o citosol das duas células diretamente.

As sinapses elétricas possuem vantagens como:

1- Comunicação mais rápida;

2- Sincronização;

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Sinapses Químicas Embora as membranas plasmáticas dos neurônios pré e

pós ganglionares, na sinapse química, estejam muito próximas, elas não se tocam. As membranas são separadas pela fenda sináptica, que é um espaço de 20-50 nm, preenchido por líquido intersticial.

Os impulsos nervos não se propagam pela fenda sináptica, portanto ocorre uma forma alternativa indireta de comunicação.

Em resposta ao PA, o neurônio pré-ganglionar libera um neurotransmissor que se difunde pelo líquido na fenda sináptica e se liga aos receptores situados na membrana plasmática do neurônio pós-ganglionar.

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Sinapses Químicas

O neurônio pré-ganglionar converte um sinal elétrico

em um sinal químico (neurotransmissor). O neurônio

pós-ganglionar recebe um sinal químico e, por sua vez,

gera um sinal elétrico. O tempo necessário para esses

processos na sinapses química, o retardo sináptico de

aproximadamente 0,5 ms, é a razão pela qual as

sinapses químicas transmitem sinais mais lentamente

que as sinapses elétricas.

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