Boletim Informativo · Boletim Informativo - Transporte Aéreo Internacional 2º Trimestre de 2015...

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  • Boletim Informativo - Transporte Aéreo Internacional

    2º Trimestre de 2015

    2 ANAC/SRI/GAMI

    MERCADO DE PASSAGEIROS

    ANÁLISE CONSOLIDADA

    O transporte aéreo internacional com origem/destino no

    Brasil atingiu 4,9 milhões de passageiros no 2º trimestre

    de 2015, volume 2,9% inferior ao mesmo período do ano

    anterior.

    Quando comparado ao 2º trimestre de 2005, observa-se

    que o mercado mais que dobrou de tamanho

    (crescimento acumulado de 120%), tendo apresentado

    crescimento médio de 8,2% ao longo dos segundos

    trimestres.

    Os principais mercados aéreos internacionais para o

    Brasil no 2º trimestre de 2015, em termos absolutos,

    foram América do Sul, Europa e América do Norte,

    representando juntos 4,4 milhões de passageiros ou

    89,9% do total dos passageiros transportados.

    Em termos de taxas de crescimento do tráfego aéreo

    entre o Brasil e os seus principais parceiros, observou-

    se queda em todos mercados: Europa (3,2%), América

    do Sul (1,8%) e América do Norte (1,6%).

    A América do Norte e a América do Sul ganharam

    participação relativa no transporte aéreo internacional

    de passageiros do país, em comparação com o 2º

    trimestre de 2014, passando de 28,6% para 29,0% e de

    30,2% para 30,6%, respectivamente. A Europa teve sua

    participação reduzida, de 30,5% para 30,4%.

    Os três países com maior volume de tráfego de

    passageiros com o Brasil, neste 2º trimestre de 2015,

    foram Estados Unidos (26,2%), Argentina (13,9%) e

    Portugal (7,3%), os quais responderam conjuntamente

    por 47,4% do mercado internacional de passageiros do

    país.

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

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    2º Trimestre de 2015

    3 ANAC/SRI/GAMI

    Dentre os principais parceiros aerocomerciais do Brasil,

    dois apresentarem crescimento no tráfego aéreo de

    passageiros no período: Chile (14%) e Reino Unido

    (4%). As reduções mais acentuadas no período foram:

    Portugal (10%), Espanha (7%) e Panamá (7%).

    O volume de operações internacionais no país

    apresentou redução de 5% entre o 1º trimestre (1º de

    março) de 2015 e o 2º trimestre (1º de junho) de 2015,

    passando de 1.270 para 1.207 frequências

    internacionais semanais operadas com origem e destino

    no Brasil.

    As empresas TAM e Gol ocuparam a liderança do

    segmento internacional de passageiros, em termos de

    volume de operações, tendo operado 230 e 153

    frequências semanais, respectivamente, no 2º trimestre

    de 2015.

    As empresas brasileiras (TAM, GOL, Azul e Avianca

    Brasil) representaram 33,2% do total de frequências

    internacionais do país, neste período.

    No comparativo do 1º trimestre de 2015 com o 2º

    trimestre de 2015, as maiores diminuições ocorreram

    com Aerolineas (17%) e American (15%).

    Considerando-se a distribuição do tráfego de

    passageiros entre as empresas aéreas atuantes, a TAM

    transportou 1,1 milhão de passageiros, absorvendo uma

    fatia de 23% do mercado no 2º trimestre de 2015. Outras

    empresas de destaque no período, em termos de market

    share, foram American (9%), GOL (8%), TAP (7%) e

    COPA (5%).

    As empresas brasileiras (TAM, GOL, Azul e Avianca

    Brasil) representaram 32,8% do mercado de transporte

    aéreo internacional de passageiros no 2º trimestre de

    2015.

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

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    2º Trimestre de 2015

    4 ANAC/SRI/GAMI

    No que se refere ao desempenho das principais

    empresas em relação à variação do volume de

    passageiros transportados no 2º trimestre de 2015,

    comparado ao 2º trimestre de 2014, sobressaíram-se:

    British (12%), TAM (7%), Lan Chile (5%), Avianca (5%)

    e GOL (3%).

    AMÉRICA DO SUL

    O mercado aéreo Brasil-América do Sul registrou cerca

    de 1,5 milhão de passageiros no 2º trimestre de 2015.

    Tal volume representou uma diminuição de 1,8% em

    relação ao mesmo período do ano anterior. Entre 2005

    e 2015, o mercado em questão apresentou taxa de

    crescimento médio de 7,6% a.a., considerando apenas

    os segundos trimestres de cada ano.

    Na divisão do tráfego aéreo de passageiros entre o

    Brasil e os demais países sul-americanos no 2º trimestre

    de 2015, a Argentina ocupou a primeira posição, com

    45%, seguida pelo Chile (20%), Peru (10%) e Uruguai

    (9%). A Argentina é o segundo maior parceiro aéreo

    global do Brasil, atrás apenas dos Estados Unidos.

    Na comparação do 2º trimestre de 2015 em face ao

    período homólogo do ano anterior, o número de

    passageiros registrou aumento apenas com o Chile

    (14%). Os demais mercados tiveram queda: Uruguai

    (6%), Peru (4%) e Argentina (-0,1%). Entre os demais

    países, destaca-se a Venezuela com redução de 79%.

    Em razão dessa queda houve uma expressiva

    diminuição na sua participação de 2,6% em 2014 para

    0,6% em 2015.

    Gol e TAM apresentaram maior participação no mercado

    Brasil-América do Sul, operando 130 e 113 frequências

    semanais, respectivamente, respondendo juntas por

    48% das operações semanais, no 2º trimestre de 2015.

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

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    2º Trimestre de 2015

    5 ANAC/SRI/GAMI

    Considerando dados agregados de participação por

    empresa aérea no mercado sul-americano, TAM

    (27,7%) e Gol (23,8%) responderam em conjunto por

    51,5% do mercado total de passageiros no 2º trimestre

    de 2015.

    As dez principais empresas representaram 92,8% do

    mercado de passageiros entre Brasil e América do Sul

    no 2º trimestre de 2015.

    Quanto ao desempenho das empresas em relação ao 2º

    trimestre de 2014, os maiores destaques em termos de

    taxa de crescimento do volume de passageiros

    transportados foram: Austral (38%) e TAM (15%). As

    variações negativas foram: TAM Mercosur (57%),

    Aerolineas (19%), Lan Peru (8%) e TACAPERU (4%).

    ESTADOS UNIDOS

    O mercado aéreo de passageiros entre o Brasil e os

    EUA apresentou taxa de crescimento médio de 9,6%

    a.a., ao longo dos segundos trimestres do período 2005-

    2015. No comparativo do 2º trimestre de 2015 frente ao

    mesmo período de 2014, a taxa contraiu 3,1%, tendo o

    volume de passageiros transportados sido de 1,28

    milhão.

    Em termos de volume de operações das empresas

    aéreas atuantes nesse mercado no 2º trimestre de 2015,

    destacaram-se a American Airlines, com 98 frequências

    semanais, seguida da TAM, com 74. As empresas

    brasileiras (TAM, Gol e Azul1) representaram 36,5% das

    frequências operadas neste período.

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    1 Azul opera nas seguintes rotas: Campinas-Fort Lauderdale (10

    frequências) e Campinas-Orlando (7 frequências). * Korean opera em 5ª liberdade nesse segmento, na rota São Paulo – Los Angeles – Seul (3 frequências).

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    2º Trimestre de 2015

    6 ANAC/SRI/GAMI

    Considerando-se a distribuição do tráfego de

    passageiros entre as empresas aéreas, a concorrência

    mostrou-se mais direta entre American (33,0%) e TAM

    (32,1%), seguidas pela Delta (13,8%) e pela United

    (12,6%). Essas quatro empresas representaram 91,4%

    do mercado no 2º trimestre de 2015.

    A transportadora Azul deteve 6,7% de participação do

    mercado no período analisado. A GOL teve pequena

    participação (1,3%) devido a operação de seus voos

    fazer escala em Punta Cana e, por conseguinte,

    transportando passageiros também para esse destino.

    Pelo comparativo das taxas de crescimento do volume

    de passageiros transportados por empresa, em relação

    ao 2º trimestre de 2014, observa-se que apenas a TAM

    teve evolução positiva (2,5%). As demais tiveram

    contração, tendo as quedas mais acentuadas sido

    Korean (20,8%) e Gol (21,1%).

    UNIÃO EUROPEIA

    O tráfego de passageiros entre o Brasil e os países da

    União Europeia registrou o volume de 1,43 milhão no 2º

    trimestre de 2015, representando tal montante uma

    diminuição de 3,2% em relação ao mesmo período do

    ano anterior. No comparativo dos segundos trimestres

    ao longo do período 2005-2015, o mercado cresceu à

    taxa média anual de 6,0%.

    O número de passageiros transportados entre Brasil e

    Portugal somou 359,1 mil passageiros. Em seguida

    aparece a França, com 249,7 mil, e Espanha, com 229,6

    mil.

    Três países apresentaram redução no quantitativo de

    passageiros transportados no 2º trimestre de 2015,

    quando comparado ao mesmo período do ano anterior:

    Portugal (10%), Espanha (7%) e Países Baixos (4%). Os

    países com variações positivas foram Itália (8%) e Reino

    Unido (4%). Alemanha e França permaneceram

    estagnados.

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    * A Azul não operava no 2º trimestre de 2014, impossibilitando o cálculo da taxa de crescimento.

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

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    2º Trimestre de 2015

    7 ANAC/SRI/GAMI

    Considerando-se a participação relativa de cada país da

    UE no tráfego aéreo de passageiros com o Brasil, nota-

    se que quatro países responderam por 73,7% desse

    mercado, no 2º trimestre de 2015, sendo eles: Portugal

    (25,1%), França (17,5%), Espanha (16,1%) e Alemanha

    (15,0%).

    Em relação ao volume de operações realizadas por

    empresa aérea nesse segmento, no mesmo período,

    verificou-se que a portuguesa TAP liderou com 71

    frequências semanais, seguida pela TAM, com 35.

    Outras empresas de destaque foram Air France (29

    frequências), Lufthansa (21) e Iberia (18).2

    A análise das participações de mercado das empresas

    aéreas no transporte de passageiros apontou a TAM em

    2º lugar no ranking do mercado Brasil - UE, com 16,8%;

    a primeira colocada foi a TAP, com 25,1% de

    participação. As empresas aéreas Air France, Lufthansa

    e Iberia apareceram em seguida, com 13,5%, 10,2% e

    8,8% do mercado, respectivamente, no 2º trimestre de

    2015.

    Pelo comparativo das taxas de crescimento do número

    de passageiros transportados, por empresa aérea, do 2º

    trimestre de 2015, com igual período de 2014,

    apresentaram melhor desempenho: Alitalia (14,2%) e

    British (11,5%). As maiores quedas no quantitativo de

    passageiros transportados foram observadas na Air

    Europa (10,8%), TAP (9,5%) e Iberia (6,8%).

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    2 Destacam-se ainda as operações para Suíça e Turquia, que não integram à União Europeia, por meio das seguintes empresas: Swiss Air (7) e Turkish Airlines (7).

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

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    2º Trimestre de 2015

    8 ANAC/SRI/GAMI

    MERCADO DE CARGA

    ANÁLISE CONSOLIDADA

    O transporte de carga área internacional com origem e

    destino no Brasil registrou o volume de 165,6 mil

    toneladas no 2º trimestre de 2015, apresentando queda

    de 7,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Ao longo dos segundos trimestres, no período 2005-

    2015, observou-se crescimento médio de 3,1%

    (crescimento acumulado de 36,1%).

    Na análise das participações dos principais parceiros

    aerocomerciais do país, verifica-se predominância da

    América do Norte e da Europa em termos de volume de

    carga transportada com o Brasil. As duas regiões

    responderam por 40,2% e 38,1% do mercado,

    respectivamente, no 2º trimestre de 2015.

    Em termos de variações do volume transportado no 2º

    trimestre de 2015, frente ao mesmo período do ano

    anterior, houve diminuição nos principais mercados:

    América do Norte (11,7%), Europa (3,4%) e América do

    Sul (6,6%).

    Ao se analisar as participações de mercado

    desagregadas por país, os Estados Unidos ocuparam a

    primeira posição de forma destacada, com 37,0% do

    volume de carga transportada no 2º trimestre de 2015;

    em seguida, estão Alemanha (9,1%), Chile (5,7%),

    Portugal (5,0%) e França (4,4%).

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

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    2º Trimestre de 2015

    9 ANAC/SRI/GAMI

    Em relação ao tipo de operação, os dados mostraram

    que as empresas mistas escoaram 64,0% da carga

    aérea transportada entre o Brasil e os demais mercados.

    Os outros 36,0% foram transportados por empresas de

    vocação exclusivamente cargueira. Houve diminuição

    na participação das empresas cargueiras, no 2º

    trimestre de 2015 em relação ao mesmo período de

    2014, de 39,7% para 36,0%.

    Considerando as participações de mercado das

    empresas atuantes no segmento, no 2º trimestre de

    2015, a liderança foi ocupada pela brasileira TAM

    (16,5%), seguida pela Atlas (7,9%), American (7,0%),

    ABSA (5,1%) e TAP (5,0%).

    As empresas não regulares3 apresentaram participação

    de mercado de 2,4% no 2º trimestre de 2015,

    destacando-se as americanas Skylease Cargo (1,4%),

    Centurion (0,3%) e Florida West (0,2%) e a italiana SW

    Italia (0,3%).

    Analisando-se o volume transportado apenas por

    empresas cargueiras no 2º trimestre de 2015, a Atlas

    apareceu em primeiro lugar, com 21,9% do mercado,

    seguida das empresas ABSA (14,1%), Cargolux (11,4%)

    e Lufthansa Cargo (8,6%); há outras com participações

    menores.

    Quanto ao crescimento relativo ao 2º trimestre do ano

    anterior, apenas duas empresas tiveram desempenho

    positivo: ABSA (42%) e Lufthansa (16%).

    Cinco empresas apresentaram variação negativa maior

    do que a média (-7,6%): Lufthansa Cargo (19%), Air

    France (18%), TAM (15%) e Cargolux (8%).

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    3 A ANAC possui disponível dados das empresas não regulares apenas a partir de 2014, com a entrada em vigor da Resolução nº 191/2011, que tornou obrigatório o envio de tais informações.

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

  • Boletim Informativo - Transporte Aéreo Internacional

    2º Trimestre de 2015

    10 ANAC/SRI/GAMI

    AMÉRICA DO SUL

    O transporte de carga aérea entre o Brasil e a América

    do Sul correspondeu ao volume de 26,7 mil toneladas no

    2º trimestre de 2015, apresentando redução de 6,6% em

    relação ao mesmo período do ano anterior.

    No período 2005-2013, o crescimento médio nos

    segundos trimestres foi de 1,4% a.a. Entretanto, nos

    últimos dois anos houve queda no volume de carga,

    acarretando taxa de -0,5% a.a. entre 2005-2015.

    Dentre os principais parceiros aerocomerciais do Brasil

    na região, cinco países responderam, neste 2º trimestre,

    por 92,7% dos fluxos da carga transportada: Chile

    (35,1%), Argentina (21,3%), Colômbia (20,0%), Peru

    (11,1%) e Venezuela (5,2%).

    Em comparação ao mesmo período do ano anterior, dos

    cinco países citados acima, tiveram crescimento Chile

    (2%) e Peru (10%). Os desempenhos dos mercados de

    transporte de carga aérea foram negativos na

    Venezuela (-29%), na Argentina (-20%) e na Colômbia

    (-6%)

    Em relação ao tipo de operação, houve uma participação

    maior das empresas mistas (59,6%) em comparação às

    exclusivamente cargueiras (40,4%), no 2º trimestre de

    2015. No mesmo período de 2014, as empresas

    cargueiras detinham 43,7% no mercado de carga Brasil-

    América do Sul.

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

  • Boletim Informativo - Transporte Aéreo Internacional

    2º Trimestre de 2015

    11 ANAC/SRI/GAMI

    Na análise das participações de mercado das empresas

    neste período, TAM (19,6%) e ABSA (18,4%) ocuparam

    a liderança do segmento, seguidas por Lan Chile (8,7%),

    United Parcel (8,1%), Lan Peru (7,1%), Avianca (6,1%),

    dentre outras.

    Empresas de nacionalidades não sul-americanas

    responderam por 22% do mercado cargueiro da região,

    no 2º trimestre de 2015. Isso demonstra a importância

    da habilitação de direitos de tráfego acessório nos

    Acordos de Serviços Aéreos para a viabilização do

    escoamento produtivo do país. Tiveram destaque as

    empresas dos Estados Unidos, que responderam por

    11,6% do mercado Brasil-América do Sul.

    Analisando-se o volume transportado apenas por

    empresas cargueiras no 2º trimestre de 2015, a

    liderança ficou com a ABSA (45,6%), seguida pelas

    empresas United Parcel (20,2%), Lan Cargo (9,6%),

    TAMPA (8,2%), ATLAS (7,1%) e Lufthansa Cargo

    (3,2%). Juntas, tais empresas detiveram 94% do

    mercado.

    Em termos de crescimento do volume de carga

    transportado, no comparativo dos segundos trimestres

    dos anos 2014-2015, a ABSA e a Lan Chile tiveram

    crescimento expressivo de 145% e 46%,

    respectivamente.

    Por outro lado, seis empresas apresentaram redução no

    volume de carga aérea transportada no mesmo período:

    Lan Cargo (-75%), Turkish Airlines (-23%), TAMPA (-

    18%), TAM (-17%), United Parcel (-16%) e Lan

    Colombia (3%).

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

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    2º Trimestre de 2015

    12 ANAC/SRI/GAMI

    ESTADOS UNIDOS

    O transporte de carga área entre o Brasil e os Estados

    Unidos registrou 61,3 mil toneladas no 2º trimestre de

    2015, tendo apresentado redução de 13,5% frente ao

    mesmo período do ano anterior.

    No período 2005-2015, o crescimento acumulado foi de

    39,7% (média de 3,4% a.a.).

    Considerando-se a divisão do mercado por tipo de

    operação, as empresas cargueiras registraram

    participação um pouco maior do que as empresas mistas

    no volume transportado entre o Brasil e os EUA, de

    50,3%, no 2º trimestre de 2015. Esse percentual foi

    maior no mesmo período de 2014, quando alcançou

    53,5%.

    As maiores participações de mercado no transporte

    aéreo de carga neste período foram das empresas

    ATLAS (19,4%), American (18,9%) e TAM (17,7%),

    seguidas pelas empresas, Fedex (7,5%), ABSA (5,7%)

    e Delta (5,5%), dentre outras.

    Em conjunto, as empresas americanas representaram

    64,6% do mercado de transporte de carga; as

    brasileiras, 24,9%, e outras nacionalidades, 10,5%.

    As empresas não regulares representaram 4,8% deste

    mercado. Destaque para as empresas norte-americanas

    Skylease Cargo (3,5%), Centurion (0,8%) e Florida West

    (0,6%).

    Avaliando-se o volume transportado por empresas

    exclusivamente cargueiras, a ATLAS lidera com 38,5%

    do mercado, seguida por Fedex (14,9%), ABSA (11,4%)

    e Tampa (8,2%) no 2º trimestre de 2015.

    As empresas americanas têm ainda maior

    representatividade entre as empresas cargueiras, com

    69,2%; seguidas das empresas colombianas, com 13%,

    da brasileira, com 11,4% e da chilena, com 6,4%.

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

  • Boletim Informativo - Transporte Aéreo Internacional

    2º Trimestre de 2015

    13 ANAC/SRI/GAMI

    A respeito do desempenho relativo das principais

    empresas no 2º trimestre de 2015, frente a igual período

    de 2014, apenas a Lan Cargo apresentou resultado

    positivo de 4%. Os desempenhos negativos mais

    expressivos do que a média de -13,5% foram registrados

    por: TAM (-20%), TAMPA (-35%) e Skylease Cargo

    (-28%).

    UNIÃO EUROPEIA

    O mercado aéreo de carga entre o Brasil e os países da

    União Europeia (UE) registrou 60 mil toneladas

    transportadas no 2º trimestre de 2015, valor 4,7%

    inferior ao realizado no mesmo período de 2014.

    Ao longo dos segundos trimestres do período 2005-

    2015, o mercado cresceu à taxa média de 5,9%, embora

    tenha apresentado variação negativa nos anos 2005,

    2007, 2009, 2012, 2014 e 2015.

    As participações de mercado dos parceiros

    aerocomerciais no transporte aéreo de carga entre

    Brasil e UE, no 2º trimestre de 2015, são as seguintes:

    Alemanha (25%), Portugal (14%), França (12%), Países

    Baixos (12%), Luxemburgo (11%), Espanha (10%),

    Reino Unido (10%) e Itália (6%).

    Os mercados do eixo Brasil-UE que apresentaram

    maiores taxas de crescimento no fluxo de carga aérea,

    no comparativo com o 2º trimestre de 2014, foram:

    Espanha (9%) e Reino Unido (7%).

    Seis países registraram queda, dentre os quais se

    destacaram: Itália (20%), França (16%) e Países Baixos

    (13%).

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

  • Boletim Informativo - Transporte Aéreo Internacional

    2º Trimestre de 2015

    14 ANAC/SRI/GAMI

    Considerando-se o perfil das operações realizadas, as

    empresas mistas possuem predominância nesse

    mercado, tendo transportado 71,1% da carga entre o

    Brasil e os países da UE no 2º trimestre de 2015. Os

    28,9% remanescentes foram escoados pelas empresas

    exclusivamente cargueiras.

    As dez principais empresas representaram 88% do

    mercado de transporte aéreo de carga no 2º trimestre de

    2015, destacando-se a empresa brasileira TAM (16,4%)

    e as europeias TAP (13,8%), Cargolux (10,9%),

    Lufthansa (10,5%), Air France (8,2%), e Lufthansa

    Cargo (7,8%).

    As empresas europeias representaram 77,1% do

    mercado; a brasileira, 16,4%; e as outras nacionalidades

    corresponderam a 6,5%.

    No tocante ao volume transportado por empresas

    exclusivamente cargueiras, seis empresas

    representaram 99% do mercado no 2º trimestre de 2015.

    A Cargolux correspondeu a 37,9% de participação,

    seguida por Lufthansa Cargo (27,1%), Martinair Holland

    (14,0%), Lan Colombia Cargo (9,6%), Lan Cargo (7,9%)

    e SW Italia (2,5%).

    Avaliando-se o desempenho relativo das principais

    empresas no transporte aéreo de carga no 2º trimestre

    de 2015, frente a igual período do ano anterior, três

    empresas apresentaram crescimento do volume

    transportado: Lufthansa (16%), British (14%) e Iberia

    (7%).

    Os desempenhos com taxa negativa mais expressiva

    foram observados nas seguintes empresas: Air France

    (18%), Martinair Holland (16%), KLM (12%) e Lufthansa

    Cargo (10%).

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

    Fonte: ANAC

  • Boletim Informativo - Transporte Aéreo Internacional

    2º Trimestre de 2015

    15 ANAC/SRI/GAMI

    RESUMO

    O transporte aéreo internacional de passageiros com

    origem e destino no Brasil apresentou redução de

    2,9% no segundo trimestre de 2015 frente ao mesmo

    período de 2014. Dentre os principais mercados, os

    que apresentaram taxas positivas de crescimento

    foram Chile e Reino Unido; os que apresentaram

    queda mais acentuada foram Portugal, Espanha e

    Panamá.

    Já no tocante ao segmento cargueiro internacional, os

    números revelaram queda de 7,6% no volume de

    carga aérea transportada neste segundo trimestre de

    2015 em relação ao mesmo período de 2014. Os

    mercados que tiveram as maiores reduções foram

    Argentina, França, Estados Unidos e Países Baixos.

    Analisando os segundos trimestres dos últimos dez

    anos, o crescimento do transporte de passageiros foi

    consideravelmente maior do que o de carga.

    Enquanto o primeiro apresentou crescimento

    acumulado de 120%, o segundo registrou 36,1%.

  • Boletim Informativo - Transporte Aéreo Internacional

    2º Trimestre de 2015

    16 ANAC/SRI/GAMI

    Setor Responsável

    Superintendência de Relações Internacionais - SRI

    Gerência de Análise de Mercados Internacionais - GAMI

    Equipe Técnica

    Bruno Silva Dalcolmo - SRI

    Daniel Ramos Longo - GAMI

    Caio Marcello M. F. Vianna

    Esa Pekka Tapani Horttanainen

    Rodrigo Ayres Padilha

    Talita Armborst

    Contatos

    Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC

    Ed. Parque Cidade Corporate - Torre A

    CEP 70308-200 • Brasília/DF - Brasil

    Telefones: (+55) 61 3314-4531

    (+55) 61 3314-4515

    [email protected]

    Disclaimer - Os dados estatísticos relativos aos serviços de transporte aéreo público são fornecidos mensalmente pelas empresas aéreas brasileiras e estrangeiras à ANAC, nos termos da regulamentação vigente. Os Boletins Informativos são gerados com base nas informações disponíveis no momento do início da análise, podendo existir atualizações e alterações posteriores. Por essa razão, podem existir diferenças entre informações disponíveis nesses boletins e outros relatórios publicados pela Agência.