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€L P R©G.R £ S © t^€L ALMA Año II Barcelona, Abril de 1935 Núm.22 BUSCANDO LA )P " i : A UN JESUITAÍ POR MÁXIMA H e r m a i í o L. H e s e g u i d o con alención j r a l e r m d el curso de tus d e s a h o g o s oratorios, e s p e r a n d o a p r e n d e r algo en ellos h a b i d a cuenta del reclamo que los t u y o s hicieron a su i n s t r u m e n t o de turno. A l leer el reclamo que p ú b l i c a m e n t e de ti se hacia, d e t a l l a n d o todas las carreras que has e s t u d i a d o y titidos de la tierra que posees, a m é n de tu carácter religioso sabio, pues s a b i d o es que la C o m p a ñ í a . . . no quiere a n i n g ú n tonto, esperé, repito, a p r e n d e r algo en ti, a u n q u e sólo fuera en. la f o r m a ¡lábil evolutiva que sobrias a d a p t a r t e a las circunstancias que p r i v a n h o y en el m i m d o . Mas, a fuer de sincera he de confesarte que m e llevé el g r a n d e s e n g a ñ o . D e s d e luego reconozco que el " encar g ü i t o " era ultra dificil de realizar, pues a la h u m a n i d a d hace ya m u c h o s años que le _ cayó la v e n d a que en los ojos le pusisteis, pero a u n q u e se te hubiese e n c a r g a d o de un rol dificil era d e esperar, d a d o tu carácter jesuita, que d e s e m p e ñ a r l a s la dificil papeleta airosamente, d e j a n d o así satis- fechos a los t u y o s y p r e o c u p a d o s a m u c h o s de la acera de enfrente. L o cierto ha sido que no has s a b i d o n i c o r r e s p o n d e r a quienes e n c a r g a d o s de velar para que la ley y por tanto la C o n s t i t u c i ó n se c u m p l a , p e r m i t i e r o n que actuases p ú b l i c a m e n t e c o m o a jesuíta, están- - ( I ) -

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€L P R © G . R £ S © t^€L A L M A

A ñ o II B a r c e l o n a , A b r i l d e 1 9 3 5 N ú m . 2 2

B U S C A N D O L A )P " i : A UN JESUITAÍ

P O R M Á X I M A

H e r m a i í o L .

H e s e g u i d o con a l e n c i ó n j r a l e r m d el curso d e t u s d e s a h o g o s o r a t o r i o s , e s p e r a n d o a p r e n d e r a l g o

en e l l o s h a b i d a c u e n t a d e l r e c l a m o q u e l o s t u y o s h i c i e r o n a su i n s t r u m e n t o d e t u r n o . A l l e e r el r e c l a m o

q u e p ú b l i c a m e n t e d e t i se h a c i a , d e t a l l a n d o t o d a s l a s c a r r e r a s q u e h a s e s t u d i a d o y t i t i d o s d e l a t i e r r a

q u e p o s e e s , a m é n d e t u c a r á c t e r r e l i g i o s o s a b i o , p u e s s a b i d o es q u e l a C o m p a ñ í a . . . n o q u i e r e a n i n g ú n

t o n t o , e s p e r é , r e p i t o , a p r e n d e r a l g o en t i , a u n q u e s ó l o f u e r a en. l a f o r m a ¡ l á b i l e v o l u t i v a q u e s o b r i a s

a d a p t a r t e a l a s c i r c u n s t a n c i a s q u e p r i v a n h o y en el m i m d o .

M a s , a f u e r d e s i n c e r a h e d e c o n f e s a r t e q u e m e l l e v é el g r a n d e s e n g a ñ o . D e s d e l u e g o r e c o n o z c o

q u e el " e n c a r g ü i t o " e r a u l t r a d i f i c i l d e r e a l i z a r , pues a l a h u m a n i d a d h a c e y a m u c h o s a ñ o s q u e l e _

c a y ó l a v e n d a q u e en los ojos le p u s i s t e i s , p e r o a u n q u e se t e h u b i e s e e n c a r g a d o d e u n r o l d i f i c i l e r a d e

e s p e r a r , d a d o t u c a r á c t e r j e s u i t a , q u e d e s e m p e ñ a r l a s l a d i f i c i l p a p e l e t a a i r o s a m e n t e , d e j a n d o a s í s a t i s ­

f e c h o s a l o s t u y o s y p r e o c u p a d o s a m u c h o s d e l a a c e r a d e e n f r e n t e .

L o c i e r t o h a s i d o q u e n o h a s s a b i d o n i c o r r e s p o n d e r a q u i e n e s e n c a r g a d o s d e v e l a r p a r a q u e l a

l e y y p o r t a n t o l a C o n s t i t u c i ó n se c u m p l a , p e r m i t i e r o n q u e a c t u a s e s p ú b l i c a m e n t e c o m o a j e s u í t a , e s t á n -

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do prohibida su Coinpañia... ¿Se habrá derogado el articulo 26 de la Constitución?, me pregunte, ante

el atrevimiento que represctitaba actuar tú en público y radiar las bobadas que dijistes. Mas... pasaré

a referirme a algunos de los puntos por ti tan luminosamente tratados: Uno de los que me hizo reir más

fué cuando tratastes en serio del pretendido infierno... que fundasteis los clérigos, achacando el in­

vento nada menos que a Dios.

Cuando me enteré al detalle de tus argumentos sobre el tema, no pude por menos que recordar

a cierto párroco ochentón de una aldeuela, explicando a los niños, el juego, las llamas, el quemar

eterno del infierno, monsergas que los peques escuchaban boquiabiertos y aterrorizados.

Frescura se necesita a. estas alturas, para en un Barcelona y ante un auditorio adulto, colocar

todas las gansadas ya. caducas, plenamente demodées , que colocastes. Naturalmente que te hago la jus­

ticia de que tú no crees en él pretendido infierno que pin tas tes, ni eii dogma alguno, como les ocurre

a todos los curas modernos, pero por esto precisamente me adnnra más tu frescura.

Otro de los puntos que me fazo también alguna gracia fué cuando tratastes de la muerte f/)

y a todas tus elucubraciones te diré, por ahora, únicamente lo siguiente: ¿ya estás tú bien p reparado

para mor i r? (O

No quiero terminar estos pobres renglones que te dedico, estimado herimnio en Dios, sin aludir

a aquellos famosos consejos a todos para que se despiojen de una parte de sus bienes a favor de los que

de todo lo más necesario carecen por completo. Por si acaso, y aunque antes que tú fiabian ya. explo­

tado el tema muchos otros, no de justes de apoyarte en las enciclicas papales " Rerum N ovarum" y

" Quadragcsimo .inno". Y bien, generoso acoiisejador, eu eso digno acólito de los autores de las ma­

noseadas encíclicas, ¿no te fnirece que resulta muy fácil de representar el papel de ca-pitán Araña?

¿Por qué, en vez de aconsejar generosidad a los dentáis, no imitáis al "poverello" de .\.sís? ¿No crees

tú, como Máxima, que si el famoso tesoro de San Pedro, iunto con todos los qiue atesoran ciertas

Compañías... se empleaba totalmente en querer resolver el problema angustioso de los obreros parados,

sobraría incluso muellísimo dinero, una. -vez resuelto el problema? ¿Por qué así no lo hacéis, inocentes

y sabios aconsejadores? ¿Es que tenéis miedo quizá, que al -,:erificario incurrieseis en pecado mortal?

"No guardes en tu bolsa un dinero, mientras -veas a tu prójimo padecer de hambre o sed", dijo el

Maestro que crucificasteis, y yo te pregunto, para terminar 'por hoy, los autores de las encíclicas, tu

Compañía y tú como a hijo de Dios y por lo tanto hermaiio de los que carecen de todo, ¿^a lo hacéis

así? .Segura queda Má.vfma, que estas preguntas quedarán incontestadas, pero si así no fuese, herma­

no L tendré mucho gusto en contender contigo,, oralmente o por escrito, y siempre ante Dios.

. Tienes la palabra, p a d r e

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¡QUÉ BELLO ES MORIR! E l Sol, entre celajes de tul , se d e s p e d í a ;

una brisa ag radab le mi frente refrescó

y una voz suave 3' dulce le di jo al a lma m í a :

Piensa, resuelve, escribe, que cont igo esto3^ yo .

Y esa voz cariñosa, que en mi interior sonaba ,

cual sonriente arro3 'o de dulce murnuirar

era mi Ángel Cus todio que a escribir me invi taba

estas humildes coplas que os voy a recitar.

E r a mi Ángel Cus todio ; esa nmsa quer ida

que al componer mis versos, me d a la inspiración

V guía cariñoso, en esta carnal v ida ,

por senderos floridos, mi humi lde corazón.

L a s flores soñolientas cerraban sus corolas,

incl inando sus tal los, dispuestos a do rnnr ;

el Sol y a es taba oculto allá, t ras de las olas,

y yo reflexionaba : ¡ Oh , qué bello es morir !

N o temáis a la nmerte , mis quer idos hermanos ,

pues la muerte no e.xiste. Morir, es renacer

y nuestra alnia caut iva del cuerpo, y sus gusanos

al quedar libre y limpia se llena de placer.

Desechando la carne verá una nueva aurora

do bri l lantes colores y nubes de arrebol

cantores pajari l los y una f ragan te flora

con flores que despier tan al besarlas el .Sol.

Correrá los espacios ; vis i tará los m u n d o s

pues, s iendo un alma buena , se lo merecerá •

penetrará del Cosmos los arcanos p ro fundos

y , siempre p rogresando , la gloria a lcanzará .

Al de jar mi a h n a alegre del cuerpo los despojos

echando hacia la e spa lda de la carne el capuz ;.

mi Ángel Guard ián quer ido, besándome en los ojos,

que van y a cieguecitos les volverá la luz.

Y s iendo y a videntes , verán en ese d ía

mil hermanos quer idos venirme a recibir ;

de l ibertad y amores gozará el a lma mía

y olvidará su cárcel. ¡ Oh , qué bello es morir I

A D E O D A T O P A Z

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P A S O AML P I R O G I R E S O H e ten ido un sueño tan raro, que no sé si lo sa­

bré describir . Soñé que a n d a b a por un amplio ca­

mino, a l ado y l ado lo bo rdeaba una hermosís ima

vegetación y altos o lmos ; p la teados á lamos y flo­

r i da s acacias ; de trecho en t recho sus r amas se en­

t re lazaban fo rmando un bello dosel, por el cual,

al f i l trarse los r ayos del rub io Febo , recor taba ca­

prichosos dibujos en el suelo ; muchos pájaros de

vistoso y bello plumaje , s a l t aban d e r ama en ra­

ma, y hend í an el aire, e n t o n a n d o sus tr inos dul­

ces y melodiosos los unos , y sonoros y alegres

los ot ros . L a atmósfera era cá l ida y p e r f u m a d a .

A n d a n d o , a n d a n d o , me hal lé ante una inmensa

p r ade ra e sma l t ada por f ragantes y aterciopeladas

flores, de mil diversos matices ; en medio d e la

p radera erguíase majes tuosamente , recor tando el

perfil d e sus cúpulas , torreones y f i l igranas en el

azul p ro fundo del cielo, una soberbia y magní f i ­

ca mansión . U n a suntuosa escal inata de mármol

de una b lancura impecable, d a b a acceso al interior

de la regia mansión, que, cosa ex t raña , no tenía

puer tas que la cerrasen, e s t ando contemplando a d -

n n r a d a t o d o cuan to veía, oí una voz tenue y deli­

cada que me d e c í a :

— E n t r a , penetra si te place en esta inansión que

t an to admi ra s .

Me volví a todos l ados pa ra ver quién me ha­

bía hab l ado , mas nad ie vi. LTn fresco soplo de rara

delicia acarició mi frente, y volví a oír la miste­

riosa voz que dijo :

— N o temas ; en t ra , en t ra .

.Siguiendo la indicación de la voz, ascendí por la

escal inata y penetré en el edificio. E l asombro y

la admirac ión me dejó pe t r i f icada en el umbra l ;

la es tancia es taba i l uminada por un foco de luz,

mejor dicho, por un sol de i r i sadas opalecencias ;

en el fondo del salón maravi l losamente decorado , '

o cupando un t rono r iquísimo, ar t ís t icamente labra- •

do , en el que se veían e n g a r z a d a s gemas que bri­

l laban como temblorosas gotas de rocío, había

un ser con d i g n o y sereno por te ; vestía una tú­

nica de albo ropaje y en la diestra sostenía un

cetro. Cerca d e él, s e n t a d a s en regios t ronos, ha­

bían seis d a m a s hermosís imas . Yo no salía de mi

asombro , cuando oí la voz del ser que me d i j o :

por HADA-LUZ

— ¡ P o b r e a l m a ! , que no te atreves a entrar y

nos contemplas tan a d n h r a d a . ¿ N o sabes quiénes

somos ? Bien veo que lo ignoras y voy a decírte­

lo : Yo S O } ' el Progreso , y esas son mis compa­

ñeras , mis h e r m a n a s ; una es la Paz , o t ra el

Amor , las dos inseparables, pues d o n d e no hay

amor no puede haber paz ; esas otras son la Ver­

d a d y la Ciencia, inseparables también, pues sin

verdad no es posible que haj 'a ciencia ve rdade ra ;

y por úl t imo, estas otras son la Jus t ic ia y la Li­

be r tad .

Hizo una ¡jausa y prosiguió h a b l a n d o :

— ¡ Pobre h u m a n i d a d ! Qué ciega eres, cuan lo­

camente luchas y te debates . | Pobre h u m a n i d a d !

¡ ¡ Despier ta de ese le targo en que es tás sumida ! !

¡ D e s g a r r a la venda que ciega tus o j o s ! , que

te imp ide ver la luz. Y o soy tu guía , la Luz , la

an torcha que ha de guiar tus pasos por el sendero

de la perfección.

¡ Ábreme camino, j un to con nns he rmanas ! ¡ Dé j ame paso !

— ¡ Paso al Progreso ! — oí que decía un coro

de armoniosas voces. A todo esto, el sol que ilu­

minaba la estancia fué a u m e n t a n d o intensamente

su luz a tal g r a d o que cerré los ojos des lumbra­

d a ; cuando los abrí t odo hab ía desaparec ido ;

n)c volví a ha l la r en el camino que anter iormente

había p a s a d o ; el viento suspiraba entre los ár­

boles, y su eco repitió :

— ¡ Paso al Progreso , h u m a n i d a d ! ¡ Paso al Progreso !

A este pun to desperté . Q u e d a n d o t e rminado así ese ex t raño sueño.

Hay revistas que se titulan naturistas, y se han creado con el único fin de propaganda de las casas llamadas de específicos naturistas. Por esto al hojearlas se les ve se­guidamente el latón pues son un continuo anuncio de los antinaturistas productos que dichas casas expenden, ha­ciendo buena a la farmacopea alópata en general.

Las firmas de los llamados médicos naturistas que en dichas revistas aparecen al pie de artículos más o menos naturistas, que de todo hay, pretenden ser el pabellón de garantía que encubra, ante los neófitos incautos, la ave­riada mercancía que se quiere expender. "Macrocosmo".

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Caria Ciiriílú'>a m J e n a b e . ÉÍÉ^ fflSfcfc v r. - •- V'MU'' Rumano i -pubUcoia por ^ÉHg/BBBB^^•'•TrJyic'ílií^^^^^^

. .r_.. .J..> i , - . - BU-UMAy ..ni I.V. n•V •••V>. y . , V - . •

Comunicaciones medianímicas parlantes, obtenidas en el Cenáculo el

día 25 de Diciembre de 1934, por el médium B... en la sesión dedicada a hermano Jesús

(Continuación)

Recibid de este número 11 un fraternal sa ludo

y una chispa de amor. ; Qué bien me iría en el

cuerpo que llevo todav ía por la t ierra, qué bien

lue iría un uniforme, un birrete y un número

puesto a q u í : el 11, o el que queráis ! ¡ Qué bien

me iría todav ía ! .Sí ; estar en este espacio as­

tral de retención ; es tud ia r horribles crímenes pa­

sados , formarse un p rograma para ba jar a la tie­

rra a cumplir con el deber, pedirie a Dios el nue­

vo cuerpo, ofreciendo cumplir aquel p rog rama y

luego, y a en la t ierra, encontrarse envuelto en el

p rog rama , ¡ qué doloroso es, pero a d e m á s d e d o ­

loroso, qué peligroso es también ! Ese triste cru­

zar por la t ierra, desapercibido, sin que nad ie se­

pa quién eres, t o m á n d o t e por lo que aparen tas de

pigmea forma de carne, de insignif icante , de vul­

ga r varón , y uno en aquella carne ser consciente

de lo que fué y de lo que es, ver a su a l rededor ,

e s t ando en la carne o sin estar en ella, es igual ,

ver a su a l rededor de d ía y de noche lo que vi­

bra y pulula , y tener que hacer a la propia for­

ma enmudecer- Ver que uno sirve de pan ta l l a pa­

ra muchas cosas que en nombre del Esp i r i t i smo ,

a l rededor de mi p i l t r a fa de carne se estén ha­

ciendo y dic iendo y prac t icando en contra d e . . .

en contra d e . . . H e d e enmudecer .

Que bajo mi^jgropio techo tenga que servir de

covachuela consp i radora cont ra la obra del nú­

mero 12, es a lgo . . . es a lgo doloroso. Sobre t o d o

que y o t enga que enmudecer . L a ley div ina es

jus ta y h a y un eco de un ayer que parece que me

viene a dec i r : Y tú, acuérda te , no lo hiciste aún

peor? Pasa r los siglos y en ese pasar los siglos,

pasar más cuerpos a t ravés de más cuerpos, más

de un m u n d o , var ios m u n d o s con esos cuerpos,

he inorado , he t r a b a j a d o y en var ios he exp i ado

y ahora , en las post r imer ías , quizás , qu izás . . . só­

lo quizás, en las postr imerías de carne de este

m u n d o , también he de pasa r por este dolor. .Si

yo fui muchas miles de veces peor que él, ¿cómo

he de permit i r que en mi covachuela se fragüe el

rayo que lo quiere dest ruir , desviar , que a mi pro-

13Ío a l rededor se conciliabulen f ing iendo Esp i r i ­

t ismo elevado, el arrancar le ovejas a aquel sol

naciente, aquel sol valiente que es el 12, aquel

sol que va subiendo hacia el cénit, no a r rogan te ,

pero en su incesante subir va subiendo , lentamen­

te, como h a y que subir en ese subir ? ¡ Cuán to su­

pone en este subir , cuántos dolores y congojas

que absorber en este subir, subir, pa ra , cuanto más

suba, más rudo dolor encontrar , y que sea yo , sin

ser yo , que sea a mi a l rededor , que sea u s a n d o

d e mi nombre de carne, una a r t i m a ñ a más , un

medio más que des t ru i r su obra por la t ie r ra !

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Ya sé que su a lma en nues t ras d ia r ias relaciones,

y a sé que me dice lo que me dice, y se lo ag ra ­

dezco, sí, pero h a y u n a voz que también me d i ­

c e : ¿ D e qué te acongojas que a tu a l rededor hoy

se t ra ic ione aquel que en el número de o rden de

desfile va a ser el 12, de qué te asombras de que

a tu a l rededor se a n u d e la t raición, la ins id ia , el

vender por cuat ro dineros a un Maes t ro? ¿ D e

qué ? i O h ! . . . ( E l méd ium solloza y se cubre el

rostro con las manos . )

P e r d o n a d un desahogo . Si , dice bien esa voz,

si, quien fué capaz de vender a un Maestro inme­

recido que se tuvo , bien h a d e ser capaz d e ser

impotente en que aho ra se in tente hacer lo mismo

o peor con otro Maest ro , que si bien respe tando

la diferencia de proporción, pero buscando en la

. vo lun tad y en el desear son exactos den t ro de una

proporción, pero a la vez den t ro de es ta exac t i tud

d iv ina es más pequeño, si dice bien, ¡ oh !, no co­

metáis crímenes, a lmas con carne y sin ella, que

me escucháis, porque en la E t e r n i d a d os a g u a r d a ,

lo que he encon t rado yo en las postr imerías m á s

o menos cercanas de mi carne te r ráquea . T o d a v í a ,

y a lo veis por lo que ha d e pasar mi carne vieja,

una carne que va a la d isgregac ión , que y a no

me sirve de mucho de lo que me sirvió. ¿ Sirvo

y o p a r a imponer ideas insanas a un centro que

fundó . Dios mío, que fundó lo que en la prác­

t ica luego dícese es tá en el frente a su izquierda

y derecha después d e t an tos años de por la tie­

r ra suf r i r? ¡ A l m a tan q u e r i d a ! , que yo, sin ser

yo , sin quererlo, pero sin poder lo evitar , y o sea

una semi-causa t a n t a s veces de su dolor, que y o

vea que se apela a la a r t i m a ñ a d e para acercarlos

a mi l ado qui ta r le sus ovejas. ¡ O h !, P a d r e , ¡ oh !,

y que luego esas ovejas, al contagiarse con las

o t ras ovejas que están a mi a l rededor , sean, sean

lobos solamente con la piel de oveja de un pas­

tor que, claro está, fué el lobo peor de aquel re­

b a ñ o pequeño, pero g rand ioso , como no ha habí - í

d o n ingún otro igual , de aquel Cenáculo del que

fui yo el peor. N o , no quiero entristeceros. T a m ­

poco podr ía deciros lo que quiero, es toy conde­

n a d o esta vez a enmudecer . Pues bien, d e j a d m e

absorber de un h e r m a n o d e pacto un ins tante na­

d a más .

Grac ias . Pues bien, an imaos mucho, e s tud iad

en t o d o , en N a v i d a d , en t o d o lo que os rodea ,

aquí y fuera de aquí , pero e s t u d i a d también m u y

- ( 6

sobre todo , como hago yo , en vosotros mismos,

en vosotros mismos está el quid de la cuestión.

Que c a d a uno haga lo que pueda , el que no

pueda aceptar que no se burle, ni niegue, que

crea que no ha l legado aún a poder comprender

y que quiera más es tudiar ; asi os dice una pobre

a lma que y a por la t ierra rescata y calla, enmu­

dece, viéndolo t o d o por ser vidente , respetándolo

t odo y teniendo que enmudecer ante t odo por do­

lor que coseche en este verlo todo ; haceos fuer­

tes y valientes en el dolor, absorbed de él y an­

tes de hablar pensad primero un momento y en

muchas ocasiones enmudeceréis y en ot ras habla­

réis, pero hablaré is mejor. T a m b i é n y o es toy pac­

t a d o ; escuchad al 12. Brevemente ; pero yo des­

haré el t rance para que p u e d a el cuerpo modif icar

el físico facial que y o , pobre d e mí, per turbé un

a lgo. Será un ins tante la cuestión. E s t o más le

habré de agradecer y él a mí pe rdonar .

* * a

Y bien, también el 12 está aqui , ocupando su

lugar ; ocupo el que Dios me ha d a d o esta vez

pa ra mi progreso . Ocupo mi comba t ida herra­

mienta de carne, si bien para tener más l ibertad

la he puesto en trance también . Así el hombre no

será consciente, y aunque n a d a he de decir de

que el hombre pueda avergonzarse , pero seré más

libre, más libre, en un sent ido , sí, en otro sent ida

el a lma, d e j a d m e que os d i g a que no es libre

has ta que no h a vencido las cadenas que en su

propia ignorancia se forjó. Y o me las creé m u y

g r a n d e s , yo he s ido m u y perverso, si bien el al­

ma no tiene pervers idad . E s t u d i a d en el proceso

d e mis encarnaciones que se cuentan por cen te - '

liares ; en la t ierra fui ul t ra [perverso. P a p a va­

rias veces, y c a d a vez criminal en el decir del

hombre . Den t ro la cas t a lo corrí t o d o , d e s d e el

t raje blanco al negro , p a s a n d o por el gr is , por la

combinación de blanco y negro y t o d a la g a m a

de los pa rdos , y si hiciese fal ta un epílogo d o ­

loroso, os d i r ía que fui también el t r i s te y pobre

inquis idor general . H e s ido rey, caudi l lo y Gran

Cap i t án miles de veces, las unas en s imbol ismo y

las o t ras en lo mater ia l y en t odas ellas causé víc­

t imas , destruí cuerpos, deshice hogares , destruí

la paz con los celos. ¡ Cuán to d a ñ o causé ! Ju s to

es que mi cuerpo de hoy sea su m a y o r to r tu ra

los celos d e los d e m á s . Con la lujuria, ¡ cuán to da­

ño realicé ! J u s t o es que por la lujuria se a t aque

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a mi cuerpo, justo y muy jus to también, y así su­

cesivamente os iría diciendo todas las causas ló­

gicas d<- 1(1 qne hoy le toca a mi cuerpo por no

deciros a nn' el padecer. N o me quejo, no ; afor­

t u n a d a m e n t e el cuerpo me es algo dócil, casi siem­

pre, en lo menester, y aún cuando n a d a más pu-

fliese has ta el final conservármelo, como ahora , me

esperanzo, si bien aspiro a mejor. Quiero que sea

más fuerte, más ap to , más dócil , y a la vez,

y a la vez. aunque lo comprendáis menos, d igo

aquí , quiero que sea más progresivo para mí ,

quiero que esa ley de complacer la depure mejor,

quiero que esa ley que es algo, que es algo bien

práctico que él pronuncia del j a r ro de a g u a fría,

quiero que la esgrima más , más ; quiero que nó

tema, y a casi no la teme, jDero quiero que llegue

a no temerla en absoluto las sa lpicaduras de esta

ley horrible del qué d i r án . Quiero que espere siem­

pre la agresión de carne y de no carne, quiero

que se h a g a en suma innuitable, pa r a ser así el

ins t rumento de mi emancipación. ¿ L o conseguiré?

Dios sobre todo , le h a g o pronunciar con g ran fre­

cuencia a é!. Pues entonces, pues entonces, sí, en­

tonces, el 1 2 , ¿qué más podrá a ñ a d i r ? Que os es

"n ínf imo pastor por la t ierra, que practica un

mísero apos to lado , quer iendo esta vez, y a que no

supo hacerlo aquélla, imitar al Redentor . Del que­

r ido hermano número i i , la congoja habéis pre­

senciado que le as f ix iaba en mi cueri>o, al recor­

da r cierta efeméride ; y bien, d i jo bien, cU-ando

a f i rmó que el que comete un crimen repercute des­

pués con gríin dolor . ¿ Queréis crimen mayor que

no creer lo que se ve ni casi lo que se toca ? ¿ Que­

réis to r tura mayor ? A m a r a un ser y negarle por

incredul idad ; amar a un ser y que el ser t enga

que descender envolviéndose en la u l t r ahumi ldad

y que os t enga que dec i r : ((Tócame. ¿ Me crees

ahora?)) L a vergüenza, el dolor , el querer no ser

en aquel momento , el pobre ser que así vive la

V i d a , y luego d u r a siglos como di jo el i i , y esa

ve rdad así cuántas víctimas con ella no se ha de

hacer, víctimas que luego, como es na tu ra l , ha ­

brá que recoger y de aquí los siglos que en la

t ierra solemos pronunciar . Yo no me atrevo a ha­

blar d e post r imer ías de la carne, no me a t revo.

L a ley de la incredul idad colea demas i ado , cier­

tas o t ras , ciertas o t ras deb i l idades por amor t igua ­

d a s que es tén . . . no me a t revo, no d igo que sea im­

posible, n a d a exis te en lo imposible por D ios

creado, lo sé, pero tampoco me atemoriza la ne­

cesaria persecución que me rodea de d ía y de

noche en el hogar , aquí y en t o d a s par tes d o n d e

quiero actuar . No , no me atemoriza ; sé que t o d o

cuanto pro^-ecto al quererlo realizar ha de

encontrar l(js g r andes obstáculos, las g randes

vallas de la gran incomprensión, ha s t a la

espera, la espera anhelosa, como le h a g o

decir a mi cuerpo,, a veces esperando en este

negar , en ese insultar, en el lenguaje de la

carne, en ese burlar , en ese .semi-incompren-

der buscando , d igo , el control de que mi

forma y y o es tamos un algo en el sendero de

llegar a hacerlo bien, porque si lo hiciésemos sin

la incomprensión de los demás , si lo hiciésemos

en medio del aplau.so de nues t ra he rmana H u m a ­

n i d a d mater ia l izada , si encontrasen bien hecho

t odo lo que mi forma hoy de carne y yo vamos

haciendo en plena lucha por el m u n d o , ¡ ay !,

si lo encontrasen bien los demás y lo aplaudie­

ran , ¡ cómo lloraría y o ! Creo que no t endr í a y a

esta carne. N o , a fo r tunadamen te , pues, no me

quejo y esto}' bien s i t u a d o . N o me fal ta n a d a

para vencer, lo sé, y a la vez si queréis me falta

t odo , porque es una incógni ta perenne en el a lma

el ( ( ¿Podré? ¿ N o p o d r é ? » .Si el a lma es es tudio­

sa, si es tá ins t ru ida en el m u n d o que hab i t a en

el sumnuim que lo pueda estar como lo estuve

d ic iendo, verá tpié cosas podrá realizar, que es­

tá d o t a d a de t odo lo menester, pero, ¿quer rá po­

d e r ? H e aquí la esfinge- E l a lma, serena cual

ave fénix sal iendo d e las cenizas, es inmor ta l ,

¿qué vas a ignorar , a lma? E t e r n a viajera que

va de m o r a d a en m o r a d a del dolor , sí, pero, ¿po­

dré esta vez? H e aquí . Sé que pa ra poder cum­

plir es ta vez mi principal misión es ded ica rme por

completo a la emancipación, eso, eso, a a j 'udar

a la emancipación de las a lmas que Dios me ha

ido y va acercándome de cont inuo pa ra que se

cumpla la ley. T o d a s ellas, como me pueden com­

prender , me aceptan , me rechazan, me insul tan ,

me calumian, me pers iguen, sé que si cumplo an­

te Dios con mi deber , la paz y la se ren idad es­

ta rá en mi y en mi forma. Sé que, a de más , me

iré l levando de e.se m u n d o mi emancipación. Sé,,

t ambién , ¿qué voy a ignorar en lo teórico? Re->

pi to , .sé t ambién t odo lo que me rodea , con carné

o sm ella, y a n a d a y a nad ie temo, sólo me te­

mo a mí. Soy , pues, un pequeño operar io , muy_

- ( 7 ) -

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MIEIDIIAM^IIMIICAV ESCIRIIIBIIIE'NTIE Calma, que no quiere decir e s t ac ionamien to ;

modes t ia , que no s ignif ica enmomiamien to , sean

las dos nmletas que te acompañen en tu ruta pe­

regr ina por este p lane ta .

Ca lma en el sentir , energía en el actuar , mo­

dest ia en el vivir, pero despreocupación en el

obrar ; la energía es imprescindible si se quiere

un a lgo de progreso conquis tar , pues proponte

siempre que sea menester y lo será, cuando más

te esfuerzes, en t o d o ins tan te así p o d r á s alcan­

zar po r ese camino que es t a n pedregoso , pero

que es tan eficaz.

¡ Q u é dulce es el vivir ! ¡ Quién de vosotras

supiera comprender lo ! ¡ Q u é cambio en su apre­

ciar se opera r ía ! Comprender lo g r a n d e , lo subli­

me, lo inmenso, es el deber d e los seres todos ,

es el do te l egado por el Creador .

Vosotras aspi rá is , pero j qué pocas sois las que

bien es tudiá is ! E n cambio, con qué constancia

pract icáis lo que es tan grosero por vu lgar .

L a constancia es la necesaria he r ramien ta pa- •.

ra conquis tar lo que se quiera, pero esa no se de- ^

be l imitar en un sen t ido sólo sino que debe abar - '

car t o d a s sus ramas , constancia en el aprender ,

luego en el es tudiar , después en el intento de

práct ica , y al fin en la p rác t ica cont inua e ininte­

r rumpida . Así paso t ras paso , pe ldaño t ras pel­

d a ñ o , se va uno acercando al punto card ina l , al

cumpl imiento exacto del i nd iv idua l deber, ese

deber que beneficia a uno porque primero bene­

ficia a los demás , porque al pract icarse no se cir­

cunscribe en el y o personal , sino que i r rad ia sin

dis t inción po r todos l ados .

E l d í a que t o d a s sepáis cumplir con el deber,

ese d ía estaréis en el sendero y si persist ís cum-

pequeño en el m u n d o t ierra d e la d i v i n i d a d , que

sabe lo que quiere, que sabe lo que d ispone pa ra

poder cristal izar en su querer, q u e sabe el camino

a seguir , sin t i tubeos . N o me fal ta n a d a , es ver­

d a d , p a r a vencer ; me sé as i s t ido , más , iba a de­

cir, de lo que me merezco, pero esta sería una

frase l i terar ia de la t ie r ra . Dios no d a más , sir­

viéndose de su obra , que lo que uno se merece.

( C o n t i n u a r á . )

por el médium S. B.

pliendo, seréis invencibles y os ganaré is un pla­no mejor.

T o d a s las a lmas , t o d a s , hemos ten ido que pa­

sar por esa e terna faceta ; cuando se la l lega a

pract icar y a no .se de ja j a m á s de avivar la , pues

a m e d i d a que se g a n a de g raduac ión , m á s , nm­

cho más se intensif ica.

T o d o cuanto existe tiene t r azado en el infini­

to ser su dest ino, t odo cumple con su deber cuan­

do es mate r ia gaseosa, l íqu ida o sól ida, si bien

en la par te intelectiva d e esa esencia vital que

c a d a ser de por sí lleva, está d ispues ta por su

Creador por haber y a evolucionado lo suficiente,

de t o d a facul tad aunque la tente y con la l iber tad

necesaria, y en este caso y a n o s igue los precep­

tos que sigue la mater ia en sus múltiples mani fes ­

taciones 's ino que ac túa bajo el dominio de sus

facul tades , que al no hacer el deb ido uso de ellas

se va ceñiendo en c a d a caso el gri l lete que en los

siglos, que no existen en la e t e rn idad , t e n d r á que

e n m e n d a r has ta convertirse en manso , en humil­

de , en sereno y consciente ser, despierto y a a lo

g r a n d e , a lo sublime y s iendo en ta l sent ido un

a d o r a d o r e terno del A m o r P a d r e que lo creó,

a d o r a d o r por ser obrero, por ser operar io infati­

gable , y por ser el sediento de más saber pa ra

siempre más y mejor ampara r y amar .

A h n a s he rmanas , ¡ vivís muchas aún muy po­

co despier tas a la rea l idad de la v ida ! Mi amor

os viene a ofrecer su pequeño perfume ; de jad los

envolventes a tavismos , de jad cuerpos de mujer

de d is f razaros , de jad y a de una vez esas tr istes

y r e t a rda t a r i a s coqueterías . Dios no os quiere

enmasca radas , sino l impias de cuerpo y a lma d is -

]3uestas p a r a c u a n d o sea hora , a ser fuentes per-

] je tuadoras de la especie, c a d a paso que daré is

en el camino de la n a t u r a l i d a d tendré is la ínt i ­

ma satisfacción que produce el saber un a lgo

cumplir con el jiropio deber .

Ni una sola está exenta de n a d a que deba ne­

cesitar, t odas tenéis lo mismo en esencia, .pero

no t o d a s hacéis el mismo uso d e los conocimien­

tos, ni os esforzáis lo mismo en las prác t icas , por

esto es causa que muchas os encontrá is en un

p lano de casi paral ización, querer ser t o d a s co-

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mo debéis ser, y veréis que pronto cambia vues­

tra marcha, y no tan sólo esto, sino que rec ib i ­

réis lo que hoy queréis, pero que para alcanzar­

lo no os esforzáis. Esfuerzo no debe fal tar en

mngún intento , constancia tampoco, espíritu de

sacrificio menos ; sin esto no se consigue n a d a .

L a lucha contra la mater ia l idad conduce al ex­

terminio de la misma, y con la lucha pa ra la

conquista del amor se llega a vivir en tesi tura

espiritual superior, pues querer todas así vivir,

por saber todas con vuestro deber cumphr .

Ad iós .

L A G U L A {Traducción portuguesa)

L a gula, en el decir de Tols toi , es el fin prin­

cipal de la v ida pa ra la mayor ía de los hom­

bres, y a ñ a d e que el propio pueblo t r aba jador

sólo hace excepción a esta regla en la m e d i d a

que la falta de medios le impide poder ent regar­

se a semejante pasión, y a que, siempre que las

circunstancias se lo permiten, a ejemplo de los

g randes , busca los aperit ivos más agradab les y

come y bebe t an to cuanto le es posible.

A y de nosotros, que no tendr íamos que lamen­

tar las tr istes rea l idades que infelizmente tene­

mos, si no fuera la mi t ad o más de los procedi­

mientos a que el pueblo se entrega, a ejemplo de

los g r andes .

Sabemos de pequeños ar t i s tas , de t r aba j ado ­

res modes tos , de empleados públicos de parcos

rendimientos y numerosa familia, que evi tan,

por loable espíritu de economía, meterse en un

coche, lo que da r í a a lgún descanso a sus pier­

nas y d isminui r ía su fa t iga , y que, sin embar­

go, gas tan a lgunas monedas al día en mejunjes

y bebidas inútiles, si no perjudiciales, s implemen­

te porque asf vieron hacerlo a o t ros hombres de

su clase, más favorecidos o menos escrupulosos

y por el placer que esos l íquidos artif iciales y

sospechosos les causan al pa l ada r .

¿ E s esto sensato o tan siquiera d isculpable?

Ele la gula escribió en una ocasión el Sr . J . D . L .

en nuestro colega ((O I d e a l » .

« E n t r e los pecados capi tales , uno h a y , la gu­

la, que sobrepasa a todos en d a ñ o y extensión.

Y cuando escribo gu la no t ra to tan sólo de la

gula del es tómago, que tiene como an t ído to la

v i r tud l l amada templanza , pero sí de la gula pa­

sional, de la gula afect iva (? ) que o t r a cosa no

es el gus to exage rado de vestir caro, ni el deseo

irreprimible de poseer mujeres.»

(Nosotros d i r iamos, en vez de gula afect iva,

ansia lujuriosa, aba r cando en esa des ignación

ambas manifes taciones pecaminosas del perver­

t ido gusto de quien las posee.)

D e cualquier m o d o y como sea, lo cierto es

que el ar t icul is ta no ye r ra a g r u p a n d o todos esos

defectos con la misma clasificación de gula .

Si la a fec t iv idad existiese entre los hombres ,

bas ta r ía por si sola pa ra impedi r la práct ica d e

t an t a i n d i g n i d a d , de t an tos desa t inos como esos

que por ahí nos sorprenden a cada paso y se di­

ría serán c a d a d ía más frecuentes.

L a a fec t iv idad es el sol de la existencia y ésta

encapricha mucha gente en llevarla lo más oscu­

ramente posible.

L . L . ( D e O Vegetariano, de Opor to . )

an-Suscripción P r o - M A C R O C O S M O . — S u m a

t e r io r : 2 . 3 4 3 ' 3 5 pesetas. F . E . , 2 ; J . S . , 5 ;

C. B . , 5 ; F . L . , o ' 4 o ; A . C , 0*40; G., 2 ; F .

L L , I ; F . M. , 5 ; Mesa, 0*40 ; F lo re ta , i ; Me­

sa, o '3o ; E . C , i ; C. B . , 5 ; M .G. , 1 ; F . E . ,

2 ; J . S . , 5 ; U n a vo lun tad , i ; Mesa, o ' 5 0 ; A u ­

rora, 5 ; J . 1., I ; E . C , o ' 4 0 ; C. B . , 5 ; G a n d h i ,

5. T o t a l : 2 . 3 9 7 pesetas .

NUEVO SEGURO DE VIDA

—¿Por qué se pasea usted arriba y abajo, por delante del hospital?

—Es que estoy aprendiendo a conducir, ¿sabe usted?, y estando cerca del hospital me encuentro más tranquilo.

- ( 9 ) -

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Curaciones obtenidas en la Clínica de Cura Moral del Cenáculo " • ' ' ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ s

C. -M. Cuerpu de mujer, 36 años , ca sada . Con­

vive con su esposo y con su m a d r e . A l presen­

tarse a la clínica, la acompaña su madre , la que

e-vplica que su hija hace ya más de dos años que

ha j jerdido el habla por completo, lo que deter­

mina un gran dolor de todos los que forman el

hogar , con derivaciones en el terreno económico

que de ta l la . Exp l i ca todos los médicos que han

t r a t a d o a la paciente, así como todos los fárma­

cos empleados por aquéllos sin conseguir devol­

verle el uso de la pa labra . D e s e n g a ñ a d o s la pa­

ciente y sus familiares de que los médicos aló­

pa tas puedan curar su mudez," acuden a la clíni­

ca con la esperanza de ver si en su triste caso

puede conseguirse el milagro de la curación, co-

i iKj otros obtenidos que les contaron.

Nues t ro hermano facul tat ivo la es tudia en el

dol)l(^ sent ido físico-espiritual, y d á n d o s e cuen­

ta de que existen causas en ambos terrenos que

de te rminaron 3- sostienen la mudez, marca un

sencillo régimen alimenticio y curat ivo a d a p t a d o

a, naturaleza , cuanto al pr imero, y en lo demás

hubo n i ' ces idad de consumir siete sesiones, en las

(] i ie nuestro hermano facul tat ivo director hizo

intervenir a varias de las vo luntades auxil iares

de cura, con el fin de crear un hermoso y colec­

tivo lazo de amor entre var ias a lmas , pa ra el

m a ñ a n a de no carne y un aceleramiento en hacer

desaparecer la causa astral .

Desde la primera sesión af i rmó nuestro herma­

no facul tat ivo a la paciente y a su m a d r e , que

se t r a t aba de un caso de posible cura, si la pa­

ciente se atenía en absoluto a las recomendaciones

que se le har ían , con el fin de obtener an te Dios

el indispensable merecimiento pa ra corregir tan

tota l disfunción, 3' pese al pesimismo de la pa­

ciente que por .signos 3' escribiendo lo que no po­

día pronunciar , desconf iaba conseguirlo, como a

pesar de su temor de no curar, realizó exacta­

mente t odo cuanto se le recomendó, se obtuvo la

cura por completo, sin que a pesar de los años

t ranscurr idos se ha3'a repet ido la mudez .

Hacemos gracia a nuestros benévolos lectores

del júbi lo de la paciente 3' familiares, los cuales,

aunque a3mnos de conocimientos de las dos ra­

mas que fueron empleadas para obtener la cura-,

ción, no podían negar la rea l idad que los hacía

felices.

Br indamos a todos nuestros lectores, lo mismo

a los iniciados en Esp i r i t i smo 3' Na tu r i smo que

a los profanos en ambas ciencias de curar, este

caso clínico que, como tan tos otros, puede ser­

vir para mucho cavilar los unos, 3' a nosotros

3' a los que como nosotros sienten, pien.-.an 3'

pueden 3.'a un a lgo pract icar , para da r gracias a

Dios .

A N T O N I O •

- C loO

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BOCETOS BIOGRÁFICOS DE NATURISTAS

L U I S K U H N E por A. B. M., aprendiz naturópata

{ C o n t i n u a c i ó n ) •

Pronietinios a nuestros lectores ocuparnos de

lo costoso que le resultó al genial autor del popu­

lar hbro «La Nueva Ciencia de Curar» el l legar

a concebirla, y en cuniplinhento de lo prometi­

do, pasamos a escr ibir :

T r a s numerosís imas observaciones en s a n o s y

enfermos, luego de las real izadas en su propio

cuerpo y en los de sus quer idos familiares, e in­

contables y p rofundas reflexiones, pudo por fin

Luis Kuhne , pau la t inamente descubrir los princi­

pios en que basó su nuevo sistema curat ivo.

Fué tan intensa, tan t o t u n d a la convicción

adqu i r i da sobre la ve rdad y eficacia del siste­

ma descubierto, que no d u d ó y a de ded icar por

completo lo que le restase de vivir físicamente a

la divulgación del mismo, no reparando en es­

fuerzo ni sacrificio a lguno para conseguirlo.

Pese a la desconf ianza e incomprensión de la

ma3 'oría que y z descontaba encontrar , se lanzó

con plena generos idad , a la práct ica sublime de

teorizar 3- pract icar cont inuamente el nuevo sis-

tenia curat ivo a favor de su hermana human i ­

d a d . Es t a , al principio un algo largo, no le per­

donó su carácter no facultat ivo, para admit i r le

que hubiera p o d i d o descubrir el origen de t odas

las en fe rmedades , cosa que no hab ían p o d i d o

conseguir los más repu tados galenos de la épo­

ca, los cuales acababan siempre por declarar in­

curable t o d a afección crónica. S a t u r a d o s t odos

ellos d e conocimientos atávicos erróneos sobre el

tema 3 de af irmaciones contemporáneas hi jas de

estudios de laborator io y casi siempre ayunos de

la base principal que pa ra t odo espíritu media­

namente observador deberá ser s iempre el estu­

d iar el • metabol ismo en el propio hombre o mu-

-ler, l legaban van idosamente a la afirmación del

origen microbiano. Convencidas las masas de que

los rñicrobios eran la causa d e t o d a s las enferme­

d a d e s y que solamente des t ruyéndolos se pod ía

sanar , y no p u d i e n d o entonces comprender que

no eran los microbios el ve rdade ro origen mór­

bico, como as imismo que i^ara^ poderlos des t ru i r

se destruía al mismo t iempo el cuerpo que se pre­

t end ía sanar , se en t r egaban convencidas a los

médicos de la medic ina química conf iados en

que no exist ía terapia mejor.

Es to da rá a comprender a nuestros benévolos

lectores lo difícil que le hab ía de ser a nuestro

b iog ra f i ado el abrirse paso entre un ambiente

tan densamente enrarecido 3 fanát ico, al procla­

mar con su sistema t o d o lo contrar io de lo afir­

m a d o por la medic ina oficial .

Si de la medic ina t rad ic iona l pasamos a la

na tura l exis tente entonces, veremos fácilmente que

Kuhne no- pod ía ignorar que exis t ían d is t in tos

sistemas curat ivos natura les , 3'a que todos aque­

llos así se denominaban .

Así habremos de ace)itar que es tudió deb ida ­

mente las práct icas de cada sistema, 3' que no

podían ser pa ra él n ingún secreto las aplicacio­

nes de a g u a fría que apl icaba a los enfermos el

genial Priessnitz, Kne ipp con var iad í s imas apli­

caciones de a g u a también 3' además su recetario

f i topát ico ; .Schroth con su conocida dieta seca

3' enf r iamientos , y Rikli con su s is tema a base de ,

aire 3- sol, para no ci tar más que los autores más

populares . ¿ Qué resu l tado obtuvo de sus estu­

d ios? L a convicción de que todos los sistemas de

los c i tados autores 3' muchos otros eran incomple­

tos, ya que carecían del conocimiento de las cau­

sas de las en fe rmedades y de la ve rdadera ciencia

de sanar las .

E n c o n t r á n d o s e pues a i s lado , como vemos fá­

cilmente |ior lo descri to, d e t odos los s is temas

conocidos de c u r a r en f e rmedades , 3 a3'uno de

t odo t í tulo académico, p o d í a encont ra r única­

mente como encontró, la indiferencia en el me­

jor de los casos en el público, 3' la persecución

más d e s p i a d a d a en el campo facul ta t ivo, 3'a que

tenían que ver en él al curandero d e tu rno , cuan­

do no cosa mu3' peor. Pero n a d a le a r redró , y

a b a n d o n a n d o su fábrica en que cosechaba t a n

sanos balances , se en t regó por completo a l a

labor que era y a su ideal , d e a y u d a r Í\ SU

- ( II ) ^

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hermana h u m a n i d a d a pesar de ella misma.

L o primero que decidió implantar fué un sa­

nator io ve rdade ramen te na tur i s ta , pa ra el trata­

miento de las enfermedades, por la nueva cien­

cia de curar, sin medicinas ni operaciones, como

rezó luego la p r o p a g a n d a del mismo. Al consul­

tar su proyecto con a lgunos d e sus más ínt imos

amigos y también con su que r ida compañera , en

vez de encontrar alientos hal ló t odo lo contrar io

de quienes temían un fracaso por la fal ta de

ambiente , etc.

Mas n a d a p u d o retenerle ya , y el lo de octu­

bre de 1883, se inauguró el Sana tor io Kuhne , en

Leipzig , luego de universal renombre .

¿ Qué resu l tado le dió en t o d o s los terrenos el

tal Sana to r io?

E s t o es lo que t ra ta remos en nuestra próxima

cont inuación, para la que emplazamos a nuestros

muy es t imados lectores.

{Continuará.')

S I N C O M E N T A R I O S

{Fragmento de un notable articulo publicado

en «Pro-Naturismo», de México):

«Y decimos que se necesitan esas dos cosas esen­

ciales, porque, de lo contrar io , las personas que

no se encuentran en este p lano menta l construc­

tivo, nunca podrán acep ta r y menos pract icar

d ia r iamente por el resto de su v ida esta discipli­

na al imenticia, que permi ta después de un a ñ o

cuando menos, descubrir las ven ta jas fisiológicas,

y la placentera sensación que d a la sensibilidad

glandular bucal y estomacal, al l legar a percibir

los nuevos y desconocidos sabores ha s t a enton­

ces, de las sales y otros elementos na tura les que

poseen en sí los al imentos vegetales, c rudos , y

c ient í f icamente p repa rados o cocidos, que no que­

d a n desvi ta l izados , ni es tán adu l t e r ados con pre­

paraciones an t ina tu ra les de especies exci tantes ,

que nulif ican y m a t a n t o d a s las v i r tua l idades y

beneficios de los a l imentos na tura les .

Por eso, en la cocina naturista moderna, se eli­

mina el uso de la sal y la g ra sa an imal en el co­

cimiento de los manja res , se perfecciona la forma

de cocerlos y se modi f i ca la mane ra d e combi­

nar los . L o pr imero se hace porque la sal de coci­

na y la grasa hacen más indigestos los alimen­

tos,, pues al saturar.se las substancias de esos ele­

mentos , .se dificulta más su desintegración y ac­

ción disolvente sobre ellos del j ugo gástr ico o es­

tomacal ; por eso todo y verdadero y competente

profesor o cultor de na tur i smo, recomienda no to­

mar cosas sa ladas o en salazón, ni cosas fri tas ;

i nd icando a los principiantes en este entrenamien­

to de nueva forma dé al imentarse, que si se les

hace muy duro no tomar sal y g ra sa con los ali­

mentos, la forma menos perjudicial es poner sal

al manja r al comerlo, lo mismo que usar un poco

de aceite de oliva puro, no q u e m a d o o ca len tado ,

con sus al imentos, pues aún el aceite que es ve­

getal después de quemado o cocido es ind iges to ,

y sufre al cocerse una transformación que lo hace

d a ñ o s o ; ad emás , la sal de cocina o de mesa per­

jud ica g randemen te a las g lándu las bucales, pues

a t rof ia su sensibi l idad gus ta t iva na tura l , i rr i ta

la mucosa estomacal p red isponiendo a mucha

sed, resu l tando que, al saciar ésta, la d e m a s i a d a

c a n t i d a d de a g u a inger ida con la comida , deb ih -

ta la potencia l idad o fuerza del j ugo gástr ico,

p red isponiendo a las dispepsias u otros t ras tor­

nos estomacales e intest inales. Y si no fuere esto

bas tan te , se ha comprobado que el uso frecuente

y constante de la sal, t a l como se acos tumbra por

la mayor í a de la gente , es la causa del endureci ­

miento de las venas y ar ter ias , a t ro f ia y rugosi­

d a d de la piel, y por su a f i n i d a d con el a g u a

retiene ésta en los te j idos y produce la temible

hidropesía, no s iendo tampoco ajena la sal a la

manifes tac ión del cáncer .»

- (

Todo médico o instructor naturista que lo sea en ver­

dad, jamás se prestará a recetar ni aconsejar el consumo

de los llamados "especificos naturistas", se limitará siem­

pre, en dietética, a aconsejar el comer alimentos sencillos

y de origren y estado absolutamente natural. También se

sabrá abstener de colaborar en las mal llamadas revistas

naturistas que publican anuncios de venta de tales per­

judiciales "especificos", y no habrá "razón" ni "argumen­

to" que esgriman los editores de tales libelos que les pue­

dan convencer, para seguir colaborando en las columnas

de tales publicaciones.

Por el fruto los conocéis, dijo Jesús, pues los que pro­

sigan su colaboración, más claro ni el agua.

MAOROOOSMO

1 3 ) -

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Dictámenes medianímicos escri­bientes obtenidos al empezar sus trabajos el "Grupi to de la P a z "

B i e n está la ofer ta por sana, sincera y frater­

nal. Quis iéramos salir al encuentro de vuestro

sano interés, y comunicaros las causas de cierto

efecto, el por qué de ciertas situaciones de dolor

y de ot ras luctuosas e inharmónicas , pero l a ; L e y

jus ta y sabia no lo permite todav ía , y por a lgo

será.

Sin embargo , vuestra l l amada llegó y fué aten­

d ida , no desmayéis sea el que sea el resul tado

que os parezca que vais obteniendo en vuestro

pedir y practicar- Ac tuar siempre como si tuvie­

seis la segur idad de obtener la paz ped ida . Que

nunca se p ierda por vosotros, que j amás os pueda

ocurrir que luego, al dejar la carne, sufrá is al ver

que pudis te is hacer algo que no realizasteis por

ereer que estabais perdiendo el t iempo.

J a m á s perderá el t iempo el alma que a n i m a n d o

carne sobre todo , sienta la sed de pedir ser útil

en las tor turas ajenas, pues aunque h a y a casos

que no quepa en Ley el conceder, siempre encon­

t ra rá luego el a lma, en su haber , el premio de

bien haber v ibrado y prac t icado por el infor tu­

nio de sus hermanos en general .

A len t ad , pues, perseverad en vuestra hermosa

aspiración, ' y si queréis ser i luminados y prote­

g idos por quienes puedan hacerlo, merecerlo pri­

mero haciendo lo propio vosotros con aquellos que

ocupan, g r a d o inferior al vuestro y los veáis su­

f r i r .

* *

Incansables pract icantes , por ahora , en busca

de Paz . Vues t ra labor nos sat isface por demás ,

a lmas quer idas . Seguid constantes como has ta

aquí , no os de tenga vuestra pequenez, que s iendo

amor la esencia que os impulsa, g ra t a ha de ser

a Dios vuestra labor.

Ped i r por los demás , ¡ qué hermoso es ! E n ese

pedir , solicitar además ser u t ibzado para conse­

guir lo que se p ide , demues t ra la g raduac ión al­

canzada en el a m a r y proteger . Cier tamente sois

pequeñi tas t odav ía , por lo que llegaréis a ser, pe­

ro que esto no os de tenga , os repetimos, porque

bien laboráis en vuestro minúsculo tal ler .

Perseverancia en bien pedir y en ac tuar por

-i 13

amor, y, ¡ a d e l a n t e ! , siempre ¡ a d e l a n t e ! , os d i ­

ce nuestra experiencia y pobre amor .

Muy lejos iréis si no os detenéis , pero pensad

que el pehgro de detenerse o desviarse está en

vosotros, y a que la carne es a la vez que útil he­

r ramienta pa ra amar y proteger, el peligro ma­

yor para el a lma, según el uso que h a g a de su

cárnica her ramienta .

N o desmayéis en n inguno dé los casos ped idos ,

seguid ahora y en t odo momento que a ello os

sintáis impulsados , p id iendo por amor p a r a ellos

y . Dios sobre todo , solamente por ahora os po­

demos decir.

Esperanza y constancia sea siempre vuestro le­

ma si queréis t r iunfa r en vuestra labor.

IDIE IPAIRIIS E n la popular revista ((La Griffe» (La Gar ra )

que se publica en la capi tal de F ranc ia , y en su

número del 24 de marzo , nuest ro e s t imado amigo

y he rmano en creencias, el conocido publicis ta

G. G. reproduce un art ículo que sobre G a n d h i

publicó MACROCOSMO t i e m p o - a t r á s .

Encabeza d icho art ículo, M a h a t m a G a n d h i .

Empieza dec l a r ando el o r igen de d o n d e t o m a

ín tegramente las noticias sobre el hermano indú ,

y te rmina con el s iguiente p á r r a f o : ¡(Así se ex­

presa la revista na tur i s ta de nues t ro amigo A n ­

tonio B a d í a M a t a m a l a , que persigue en E s p a ñ a

la misma bienhechora labor que realiza en I ta l ia

nuest ro amigo L a m b e r o Paole t t i en su (ddea N a ­

tur i s ta D y en su notable obra ((Naturismo)».

Mucho agadecemos a nues t ro que r ido herma­

no en N a t u r i s m o y Esp i r i t i smo su labor de pro­

p a g a r la v ida de G a n d h i , en el que t an tos t an to

podemos aprender . A d e m á s , y sin proponérselo

seguramente , le debemos t ambién agradecer la

noticia que i gno rábamos d e que en I t a h a hubie­

se un he rmano con el que por lo visto coincidi­

mos en obrar . ¿ Sería mucha molest ia p a r a nues­

t ro buen amigo G. G. remit i rnos la dirección d e

L a m b e r t o Paole t t i , p a r a en t ra r con el mifemo en

relación ?

T e r m i n a m o s estos breves renglones d á n d o n o s el gus to , esta vez públ icamente , de queda r a d is ­posición pa ra t o d o cuanto p o d a m o s serle út i l , así como las modes t a s co lumnas d e nues t ra amada. M A C R O C O S M O .

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y O Z OELIPUIEIBILO A los hombres de corazón

Publ icamos la siguiente car ta aparec ida en « E l

Libera l» y que debe reproducir en su priniera pla­

na t o d a la prensa e s p a ñ o l a :

« S e i l o r c e n s o r , no t e n i e n d o este e s c r i t o o t r o o b ­

j e t o q u e l l a m a r q l o s s e n t i m i e n t o s d e l -pueblo, l e

r o g a m o s d e j e q u e se p u b l i q j i e , q u e d á n d o l e m u y

a g r a d e c i d o s . — « L o s o b r e r o s sÍ7i t r a b a j o » .

Somos los andra josos que por d o n d e pasamos

r epugnamos a las gentes ; los desgrac iados de la

for tuna ; los que, cansados de l lamar a t odas las

puer tas , con m i r a d a despreciat iva se nos e c h a ;

somos los obreros en pa ro forzoso por el progre­

so de la mecánica ; ese ejército de miles de v idas

t r u n c a d a s en plena ac t iv idad , conver t idas en pil­

t r a f a h u m a n a y condenados , a muer te . S iendo re­

s ignados , no subiremos al pa t íbulo ni seremos fu­

s i lados ; nues t ra condena y la de nuestros fami­

liares es más cruel, más r e f inada , más f r í a ; es

por ago tamien to físico, por el hambre y la mise­

ria, que poco a poco nos aniqui la ; el cr imen de

mayor pervers idad y refinamiento no se puede

igualar al que se comete con el obrero en paro

forzoso.

Rec lamamos el derecho al t r aba jo que como

obreros nos corresponde, y como éste se nos nie­

ga meses y años y no tenemos pensión vitalicia,

con tando con t o d a la Prensa , sin dist inción de

ideas polí t icas, ha d e recoger nuestro g r i to en de ­

m a n d a de so l ida r idad h u m a n a ; a todos nos d i ­

r igimos p a r a que lo recoja quien p u d i e n d o quie­

ra en jugar miles de l ág r imas .

i H o m b r e s de ciencia y de saber h u m a n o : sa­

lid de vuestros es tudios y escuchad la voz de los

t r a b a j a d o r e s ! j Gobernantes y políticos, que en

vuestra boca está el nombre del sacrificio ! ¡ Pren­

sa y per iod is tas , que decís tener vuestras p lumas •

al servicio de las causas j u s t a s ! - ¡Banque ros y

poderosos ! ¡ Ateos y cris t ianos ! A todos los que

tenéis as iento en el banque te de la v i d a y cubier­

tos los cuerpos con ricas telas , los obreros en pa­

ro forzoso os hacemos estas p r e g u n t a s : ¿ Habé i s

pensado a lguna vez que h a y miles de cr ia turas

h u m a n a s que, sin más del i to que el de haber na­

c ido, no tienen as iento en dicho banque te de la

v ida , ni ha rapos con que cubrir su esquelético

cuerpo? ¿ Q u é son muchos los enfermos tubercu-

. losos por el hambre y la msieria, esj^erando una

cama en un sanator io , s iendo demas i ado t a rde en

cuanto les toca su t u r n o ? Mientras esto ocurre,

¡oh , sarcasmo de la v i d a ! , ga tos y perros son

cr iados a regalo . .Si a esto no se pone remedio

inmedia to por medio del t r aba jo m a n u a l o inte­

lectual y asi.stencia a los enfermos, la pa labra

h u m a n i d a d en muchos labios será b lasfemia .—

.. « U n grupo de obreros en paro forzoso»-

lElL T A \ l B A \ C O Es te veneno es el más perjudicial para la sa­

lud .

Deber ía .ser uno de los deberes de cualquier E s ­

t a d o civil izado, hacer que todos los menores, en

la escuela, fueran conociendo los efectos morta­

les de este terrible veneno, que const i tuye la ma­

yor amenaza pa ra la soc iedad, de las d rogas pro­

h ib idas , como, por ejemplo, el opio, lo es más el

tabaco por ser generalmente más u sado .

Por cada víct ima de opio h a y probablemente

más de i .ooo víct imas del t abaco . E s t e causa hi­

pertrofia del corazón, degeneración gras icn ta en

el mismo ó rgano , palpi taciones y ca tar ro de los

bronquios .

Cont r ibuye a la parálisis de las piernas , debi­

l idad de la vista, de t e rminando a lgunas veces la

ceguera- E m b o t a los .sentidos del o ído , gusto y

o l fa to . Produce el cáncer de los labios y una de

las causas que más cont r ibuye a la impotencia en

los hombres . E n vista de esto, cuando las mu­

jeres encorajan a los mar idos pa ra fumar , no sa­

ben lo que hacen.

E l Dr . R. d i c e : E l t abaco , aunque sea usa­

do con moderac ión , produce disi^epsia, dolores

de cabeza, temblores y vért igos.

L a nicot ina es uno de los mejores amigos de

los médicos . Como que éstos viven de las enfer­

m e d a d e s , no pueden tener mucho interés én im-

• pedir que los vicios las p roduzcan .

Los esclavos de la nicot ina, se p reparan el te­

rreno para la mesa de operaciones y una muerte

p rema tu ra .

D R . A. D .

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Carlos de S e n a García

C A N C I O N E R O N A T U R I S T A

A C E R T I J O

E n el campo bala o m i i j e

y tiene d u r a la testa ;

pa ra comerla la ma tan

y donde se vende apes ta .

Gra to olor, jugosa y dulce

y en los árboles nac ida ,

la legó Dios a los hombres

pa ra conservar su v ida .

C A N T A R E . S

El limón es antiséptico

de la sangre en general

y ocupa un al to pe ldaño

de nuestra escala frutal .

L a naran ja , dulce y rica,

muchas v i taminas tiene ;

comiendo muchas na ran jas

la v ida el hombre sostiene.

Si. respiramos m u y h o n d o ,

comemos fruta m a d u r a ,

con baños de agua , sol y aire

tenemos salud segura.

L a fruta tiene la v ida ,

la carne tiene la muerte ;

comed sólo de una u otra

y veréis cual es más fuerte.

Creedme, señores míos :

es una tr is te ilusión

creer que nos d a n la v ida

el chorizo y el j a m ó n .

Cantares dedicados a los niños de las escuelas

españolas y de las Repúbl icas suramer icanas .

iConfinuaclón)

prefiero a comer de carne

quedarme sin tí, mujer .

L o s niños que comen fruta

son buenos y cariñosos ;

los que de carne se nutren

son fieros y revoltosos-

P o n e d a un n iño pequeño

fruta y carnes a la mesa

y veréis, con sabio inst into,

por cuáles más se interesa.

¡ Pobre h u m a n i d a d doliente !

i Cuán to tiene que sufrir

por sus muchas perversiones

en el m o d o de vivir !

U n i d a de T ie r r a y Sol

la magnét ica corriente,

al hombre que va desnudo

le hace fuerte v resistente. 1

• I L a f ruta dulce y sabrosa

t iene el al iño mejor,

y la carne h a y que al iñarla

pa ra embozar su sabor .

Mucho te quiero, morena ,

pero te debo indicar ,

que en lo que comas de carne

no nos podemos casar .

Si comieras muchas frutas

y no la carne que excita,

como ahora eres algo bella

serás luego más boni ta .

Porque soy vegetar iano

me has n e g a d o tu querer ;

1 US d ientes , comiendo fruta,

p roducen g ra ta impresión,

pero r epugnan c lavados

en un trozo de j amón . { C o m í m i n r á

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COL A\ IBOIR AViN O O ¡JESUÍTAS...!

Escribe si te place y estudia mi razón, mi buen her­mano. Toda tu demanda es noble y muy digna de ti, pero tiene el punto flaco que marca tu humildad en esta ocasión, al creerte no bien del todo preparado para con­tender a fondo si se tercia (como dices) con el fariseo de turno. Cuanto a lo de exponer los argumentos y razo­nes, habré de decirte de una vez para siempre, que la forma es lo de menos para convencer a una mente sa­na, lo demás es y será siempre la esencia de Verdad con­tenida en el concepto o afirmación que se escriba o pro­nuncie. Pues bien, me apresuro a dictarte que está en ti por oral y por escrito, no lo suficiente, sí lo sobra­do, para contender no solamente con eJ mfeliz a que mentalmente has aludido, sino con otras fuerzas menta­les muchísimo más poderosas de que .dispone la triste­mente célebre Compañía...

No te diré pues, i valor! porque a diario demuestras por la tierra si eres o no valiente, pero sí te diré, por lo mucho que te amo: Ni un átomo de segundo ;Vaciles nunca en cumplir con tu deber, y para conseguirlo, vi­gila incluso a tu modestia, para que no pueda ser nun­ca la causa de detenerte en tu terráquea labor. En esta ocasión, no cuentes conmigo en el sentido de qué, llega­do el caso, te venga a iluminar, (como pedistes) pues debes servirte de lo tuyo y nada más. Al asi actuar, me encontrarás a mí, no a mi dictado ni a mi inspiración, sí a mi amor hacia ti, y a la influencia lógica de nues­tra pobre ley de afinidad.

Luego con calma estudia esta mi razón, y ahora déja­me que te dicte unos pocos renglones dedicados a la Compañía...

«Mi muy amada y popular Compañía... ayuna de todo contenido de Jesús.

Llevas y llevarás hasta quedar extinta, el extigma

Emilio Zola <el grandioso poeia de las multitudes»

Los grandes

felice fíofjulum, o Áuiso^ niüm itt gloriosiinif si nun^ c^uam infirmaforC onsintitínus tui imfjen'i nutus luitiSft!'^

D A N T E . -De Monnrrluía*

.EL PADRE DE LA LITERATURA ITÁLICA, ANTICLERICAL

anticlericales

«t'/.i/ .s \'¡ai-¡¡!iiv-ll¡ in¿e-niiiiri, ircif, suhliln, ignruní •

'JiLstc-Lili.-i. I^ort. civil. Praefat.)

á

Galileo Galilei

Dante Aligliieri, «El de I Q Cristiandad»

'Vlu.eo Nacional. - Florencia)

N a c i ó en Florencia, (Reproducción de un íreico atri

Nicolás Maquiovelo Retrato de Broncíno. Palacio Doria. Roma

amoral de tu fundador. Un guerrero te fundó y jamás la guerra se alejó de ti. De ahí tu necesidad de combatir siempre contra todo y contra todos. Pretendes mandar desde la penumbra en que tu fingimiento religioso te arrincona, y para conseguirlo, no reparas en medios co­mo bien dijiste y practicastes siempre.

I u origen guerrero te arrastra a Juchar siempre, con­tra toda forma estatal que dócil no te obedezca. Con el pobrecito prisionero romano a quien siempre agredistes para mandar miicho más que él. Contra tus propios acó­litos que no pongan ciegamente su inteligencia y volun­tad a tu servicio y nada más, bajo pena, entre muchas variadas que creastes para poder escoger, de incluso co­mo a personalidad humana desaparecer... Siempre tu-vistes y tienes para tu especial servicio, aquella santa inquisición que vas modificando su apariencia de acuer­do con las posibilidades cesáreas contemporáneas. Com­bates a Jesíis, al proclamarle rey, entre otras fariseaicas liturgias, de la que eres maestra en fundar, para en su nombre reinar tú imponiendo en la realidad de la vida física todo lo contrario de lo que VtTESTRA VICTIMA predicó y practicó, y finalmente añadiré para no can­sarte mucho, que también pretendes agredir a Dios, al presentarle cual un ser protervo, fundador de las penas eternas del infierno que sólo existe en la no paz.

Aqui conclusiono, diciéndole Únicamente que puedes ir esgrimiendo por tierra española el instrumento que quieras a tus inconfesables fines, pero toma buena nota te dice mi amor, que si un dia uno de los tuyos envuelco en su soberbia hija del poder colectivo que todos tus instrumentos se figuran poseer, encontró a una casi cieguecita, de la que Dios le plugo servirse para a tu ins­trumento un algo iluminar, hoy también por la tierra todo instrumento que utilices encontrará en momento de necesidad y en bien de todos como entonces, quien e n . nombre del Dios no protervo y por lo tanto todo Amor,J le venga a iluminar. i

Quedas avisada pobrisima Compañía... (a pesar de lus incontables millones) pues si rica eres, de muchas cosas de la tierra, todavía no has conseguido atesorar ni un átomo de Paz.»

Gorki el apóstol literario de la Revolución rusa

el a lutor de la mós .gí^eS'^WiJ^^'urQ del catolicismo, <anticleri<:o" V Pagano»

Tolstoi «... fué religioso y anticlerical >

Víctor Hugo el más célebre y fecundo escritor francét

del siglo XIX

(tLa lilesia Catolice ante la crítica en el Pemamiento y en el Artet)

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N o fíes en apariencias ,

•porque el aspecto no dice

lo que pasa en las conciencias.

¿ N o has h a l l a d o en tu camino

al cruzar el torbell ino

loco que h a y en las c iudades ,

seres de t o d a s naciones,

y d e t o d a s profesiones,

y de todas las e d a d e s ?

¿ T e has f i jado en su semblante ,

aunque sea un sólo ins tan te?

A l mirar lo, ¿ha s m e d i t a d o ?

U n o aparen ta contento,

o t ro , al revés, el to rmento

en su rostro está g r a b a d o .

¿ Ves , aquel la viejecita,

que lentamente t rans i ta

y la mano va t end iendo ?

Mirar su aspecto, estremece ;

¿ su f r e? , a ti ¿qué te parece? ,

dicen que v ive ' su f r i endo .

Dices t ú : es pobre, es vieja,

va p id i endo ante la reja

de un palacio de r iqueza . . .

N o puede .ser nmy dichosa ;

en su cari ta rugosa

se d ibu ja su tr is teza.

N o es cierto : allá en su a lma

lleva tesoros de calma :

¿ su aspecto no es a g r a d a b l e ?

Su aspecto te ha t ra ic ionado ;

es un d i a m a n t e preciado,

en cascara despreciable.

¿ Y aquel señor que, en un coche,

va p roc lamando el derroche

que hace de sus millones,

y te contempla engre ído ,

con desprecio y complacido,

h u m i l l a n d o corazones?

.Su aspecto, ¿ qué te sugiere ?

T iene casi cuan to quiere,

a j uzga r por su presencia ;

¿ qué me dices ? ¿ H a s leído ?

¿ Crees tú , que has comprendid í j

lo que siente en su opulencia ?

Ya lo creo ; y o presiento

que h a d e sentir g ran contento ;

quién imitarle pudie ra ;

éste debe ser dichoso.;

con ta l lujo esplendoroso,

¿ quién no le quiere y venera ?

N o lo c r e a s ; y o sé cierto,

que t iene un corazón muer to

para el p ró j imo que implora ;

g r a n d e has t ío de la v ida

y conciencia envi lecida ;

éste, no ríe ; éste, l lora.

N o te engañe , pues, el m u n d o ;

sondea , ha s t a lo profundo ;

no fíes en la apar iencia ;

el aspecto , narla dice ;

muchas veces cont radice

lo que pasa en la conciencia.

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Siempre que lo pemi l - A I fi 11 M A ta el es tado del comen- rt L< U U ll O sttl, comer uatura l crudo

Cuaudo t'l e s tado pa to lóg i co n o lo permi­ta , a ñ a d i r un p l a t o pequeño a l d ía de co-, c iuado , con sus tanc ias r igurosamente na­turales .

J a m á s coc inar con especies , n i sal d e co­c ina (c loruro de sod io) .

En las ensa ladas , crudas , no añadir sal. ni v inagre , y sí acei te d e o l iva , z u m o d e l i m ó n o a m b a s cosas a la vez , si no es q u e se prpíiere comerlas sin a l iño a lguno , por lués natura l .

N o comer pan de c lase a lguna . ( l í l pan "o es una c o m i d a natura l . )

En todo a l i m e n t o coc inado , dar preferen­cia s iempre al herv ido sobre el fr i to . (El ace i te a l freirse, se transforma en á c i d o perjudicial . )

E n todo herv ido , hacer que los vegeta les a b i o r v a n el agua, pues en el la quedan la

D E N U E S T R A S R E G L .

mayor parte de las benef ic iosas sales de los m i s m o s . Si queda a lguna , bebería antet. o después del p la to herv ido . Es preferible que el herv ido sea l e n t o y corto, con el f in (le que los a l i m e n t o s conserven , lo rmás po.-. s ible de su es tado uatura l .

Desterrar de la cu l inar ia todo a l i m e n t o der ivado de a n i m a l , c o m o huevos , leche y Lodos sus der ivados s iempre noc ivos .

N o beber n u n c a en l a s c o m i d a s , y a las frutas y ensa ladas son r i q u í s i m a s en agua natura l .

Dar preferencia a los p la tos hervidos sóli­dos , en v e z de los ca ldosos , como i o p a s a diario , e tc . para ev i tar el aguachar (debil i ­tar) los jugos gás tr icos .

Mast icar y ensa l ivar bien c u a n t o se co ma, para bien digerir .

N o comer j a m á s bajo la impres ión de

F I J cualquier causa de de­presión moral , y KÍ s iempre que se pueda

al aire l ibre, y en p lena tranqui l idad f ís ica y moral ,

Al comer, no l legar nunca a la hartura, es preferible quedarse con un algo de ape­t i t o . Huir s iempre de sent irse en el estó­m a g o la sensac ión de p len i tud , que es dila­tac ión .

E m p e z a r s iempre toda comida por fruta o ensa lada , es to es, crudo natura l .

Todas nuestras reglas se concre tan en «Comer para vivirn, c o m i e n d o al efecto po­co y natura l , en vez de «Vivir para comer», prac t i cando la g u l a desenfrenada en cant i ­dad y ca l idad , como hace t o d a v í a cas i to­da la h u m a n i d a d .

En suces ivos números de Í M A C K O C O S M O ire­mos razonando al a lcance de todos , el por qué de nues tras reglas eu cu l inar ia natura l .

1^ U lE § T IR O S M E 1^ U S Somos mucnos ya los que solamente hacemos dos co­

midas al dia debidamente separadas, para dar descan­so al aparato digestivo, no al estómago solamente como muchos se figuran, sino a todos los numerosos órganos que intervienen en la delicada e importantísima fun­ción digestiva. Aquellos de nosotros que por la fuerza mayor de tener que entrar al trabajo en hora temprana se ven obligados a realizar la primera comida temprano también, realizan una tercera por la noche, pero a base únicamente de fruta sola y poca. A continuación de­tallamos un menú, advirtiendo que nosotros, invariable­mente, siempre empezamos las comidas por fruta o en­salada cruda, y las terminamos también siempre con alimento crudo completamente natural.

PRIMERA CXDMIDA

Fruta la que más apetezca al mirarla, manzanas, pe­ras, naranjas, mandarinas, plátanos, en esta época del año, dando la preferencia muchísimos de nosotros a la naranja, mandarina, manzana, plátano y pera, para es­tablecer algún orden de prelación y teniendo en cuenta las condiciones detergentes, oxidantes, energéticas y por lo tanto alimenticias y curativas en general. A seguido, alguna fruta seca oleaginosa, como almendras, nueces, avellanas, piñones, cacahuetes, y coco o coquitos del

' Brasil, también conocidos por muchos por castañas ame­ricanas; dando preferencia siempre a los tres primeros frutos, y desde luego comiendo muy poca cantidad (5 ó 6 piezas) y masticándolas hasta que queden en la boca transformadas en algo asi como una papilla, dado lo que cuestan de digerir y por lo tanto para bien asimi­lar el gran caudal de calorías que producán. Otros aña-

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den un vaso de cafe malta, siempre sin azúcar, y algu­nos añadiéndole una muy poca cantidad de miel.

Otrc>, de los que todavía no han dejado por comple­to el pan, toman un pequeño pan integral, cortado por la mitad, y aunado con aceite de ohva y jugo de to­mate, y algunos pedazos del mismo extendidos por so­bre el pan, y desde luego no añadiéndole la mortífera sal.

Con todo lo dicho se pueden combinar muchas pri­meras comidas del dia, quedando satisfechos, pero no hartos se debe procurar.

SEGUNÜA COmDA

Ün plato abundante de ensalada cruda y solamente aliñada con zumo de limón, aceite de oliva, o ambas cosas a la vez (siempre sin sal ni vinagre) en el que se debe procurar que jamás falte la lechuga, escarola, apto, tomate, zanahoria tierna, rábanos, cosas todas que en más o en menos se puede encontrar todo el año; ade­más, siempre que se pueda, berros, pimiento, diente de león, hinojo tierno y hojas de col.

Cuando se vaya ya por el medio plato o cosa asi, puede empezarse a comer, mezclándolo, esto es, alter-ñáiidolo, un plato de hervido, los que no son crudívoros todavía del todo en su yantar.

Brecolera con arroz. — Se tendrá preparada la bre:o-lera, cortada a pequeños trozos, junto con las hojas tier­nas de la m.isma. En cazuela de barro, se prepara aceite

• de oliva, mejor sin refinar, ajo, cebolla y tomate previa­mente trinchados, añadiéndose agua fría en aquella can­tidad que sea menester para cubrir el todo. Se pondrá a la: lumbre hasta conseguir hierva el agua, echando en­tonces la brecolera, la cual se meneará suavemnte para evitar se disgregue. Cuando el conjunto haya llegado en el hervir a la mitad de cocción de la brecolera, se le añadirá el arroz y continuará meneando el conjunto con urecaucióii hasta alcanzar el punto de sazón del arroz hervido. Siempre que se pueda se' tendrá tapada la ca­zuela, y desde luego tener bien presente, que hay que abstenerse en absoluto de poner sal, ni ninguna otra clase de condimento, como especfes, etc.

Se trata de un plato de fácil digestión, agradable al palador y en absoluto vegetariano.

TERCERA COMIDA

Para los que se ven precisados a verificarla, única­mente ¡XKirán comer un par de frutas de su predilec­ción.

Y dejando a nuestros lectores, muchos de ellos confu­sos con el estudio de nuestra manera de comer y co­cinar, les deseamos obtengan buen resultado en sus es­tudios, o sea qué sepan decidirse a romper moldes y sentencias naturistas por científicas que se puedan anun­ciar, para refugiarse sencillamente en io más verdadero, que habrá de ser siempre lo m á s natural.

SEMI-EPICURO

¡Atención! Aspirantes a naturistas, incluso los que yá naturistas se figuren ser. Jamás introducir en vuestro cuerpo, substancias que no sean naturales de verdad. Apartaos de todo pretendido médico o instructor natu­rista que con ei pretexto de curaros os recete o aconseje el consumo de "productos naturistas", que se expenden en las llamadas "casas de regímenes curativos naturistas" y demás explotadores y criminales embustes, hoy tan en uso.—¡MACROCOSMO.

P a l a b r a s d e K r i s h n a m u r t i « N o s o y u n D i o s , soy tan sólo el predicador

de un evangel io nuevo. Mi doctr ina es amplia y

enseña a vivir plenamente^ noblemente y en be­

lleza. N o se debe despreciar la v ida , sino mag­

nificarla, esforzándose cada cual por vivir en el

nivel más alto de su pensamiento y de su cora­

zón. Así , únicamente , es d a d o hal lar la d icha.

«La fel icidad an t igua es el fin hacia el cual

t ienden las aspiraciones h u m a n a s . Ese fin todos

lo persiguen ; yo lo he a lcanzado . L a fel icidad es

el renunciamiento a nues t ra propia personal idad ,

es la perfecta armonía de los tres elementos que

in tegran el ser h u m a n o : el cuerpo, la emoción y

el espíritu- Euera de es to , t odo es v a n i d a d .

)>Debe serse como la flor que d a su a roma ai

aire de la m a ñ a n a . E l l a no sabe n a d a de quien

pasa jun to a ella, y su perfume es t an to para los

ahi tos , o que no tienen aspiraciones o que igno­

ran las delicias del a roma y son indi ferentes . La

religión es una sistematización del pensamiento y

para ello cada hombre debe llevar en sí su propia

luz.

')Si cada uno de vosotros encontráis vuestra

propia luz, seréis dueños de vuestro espíritu y os

habréis despo jado de las t r abas que impone t oda

creencia recibida sin discernimiento. L a v ida es

libre. Yo no t ra to de p ropaga r n i n g u n a rehgión

nueva.

))No soy un conquis tador de conciencias. No

impongo normas ni leyes a mis discípulos, no

quiero tener a mi l ado sino espíri tus y corazones

libres.»

BUEN OJO CLÍNICO

. ^ I El doctor. — ¡Pero, hombre; hace tres meses que le es­

toy recetando para la ictericia, y hoy me sale usted con que es japonés!

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IPUJlBILIICACIIO'i lES QUE IE§ SAl^O PllYUJILGAlRt

ElL IPOIKI W É O E 1LA\ yilOAX I X

R E S U M E N Y C O N C L U S I Ó N

E n resumen, los principios que resultan del

Nuevo Espl r i tua l i smo, principos enseñados por los

espír i tus desencarnados , que están en mucha me­

jor situación que nosotros para discernir la ver­

d a d , son los s igu ien tes :

«Exis tenc ia de Dios , inteligencia directora , ley j viva, a lma del universo, u n i d a d suprema a d o n d e

van a parar y armonizarse t odas las relaciones,

foco inmenso de las perfecciones, del cual irra­

dian y se de r r aman por el inf ini to t o d a s las po­

tencias mora l e s : Jus t ic ia , Sab idur í a , A m o r ! . . .

" I n m o r a l i d a d del a lma, esencia espiri tual que

contiene en germen todas las facul tades y t odas

las potencias, es tando des t i nada a desarrol lar las

por medio de sus t rabajos encarnándose én los

inundes mater ia les , e levándose por medio de las

v idas sucesivas e innumerables , de g r a d o en gra­

do , desde las formas inferiores y rud imenta r i a s

ha s t a la perfección en la pleni tud de la existencia.

"Comunión de los vivos y de los muertos, ac­

ción recíproca de los unos sobra los o t r o s ; perma­

nencia d e relaciones entre los dos m u n d o s . Soli­

d a r i d a d d e t odos los seres, idént icos en su or igen

y en sus fines, d i s t in tos únicamente por su si tua­

ción t rans i tor ia , los unos en el e s t ado de espír i tus ,

libres en el espacio ; los otros revest idos de una

envoltui^a precederá , pero p a s a n d o al)ternal;iva-

mente de un e s t ado a otro , no s iendo la muer te

mas que un t iempo de descanso entre dos existen­

cias terrestres .

))Progreso inf ini to . Jus t ic ia E t e rna , Sanción"

moral . E l a lma, libre en sus actos y responsable,

crea ella misma su porvenir . Según su es t ado mo­

ral, los fluidos groseros o sutiles que componen

su periespíri tu y que h a a t r a í d o a sí por sus cos­

tumbres y sus tendenc ias , esos f luidos, somet idos

a la ley universal de atracción y de g r a v e d a d , la

a r r a s t r an hacia los globos inferiores, hac ia los

m u n d o s de dolor d o n d e padece , expía , red ime lo

p a s a d o o bien la l levan a las esferas felices, d o n d e

la mate r ia t iene menos imperio y re ina la d icha y

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la a rmonía . E l a lma, en su v ida superior y per­

fecta, colabora con Dios , forma los m u n d o s , di ­

rige sus evoluciones, vela por el progreso de las

h u m a n i d a d e s y el cumplimiento de las leyes eter­

nas)). Ta les son las doct r inas que el Espi r i tua l i smo ex­

perimental enseña a los pueblos de la t ierra. N o

son ot ras que las del Cr is t ianismo primit ivo, des­

po jado de las formas de un culto mater ia l , libre

de d o g m a s , de falsas interpretaciones y de errores

bajo los cuales han encubierto los hombres la fi­

l o s o f í a - d e Cristo des f igu rándo la por completo-

L a nueva doct r ina , al revelar la existencia de

un m u n d o oculto e invisible, t a n real y t an vivo

como el nues t ro , abré al iJtnsaniiento h u m a n o ho­

rizontes ante jos cuales éste se' det iene aún, sobre­

cogido y des lumbrado . Más las relaciones que esta

revelación facilita entre los muertos y nosotros ,

los consuelos, los al ientos que de ella emanan , la

a legría de volver a encont ra r a - todos aquellos que

creímos perd idos para siempre y recibir de ellos

las enseñanzas supremas , t odo esto const i tuye un

conjunto de fuerzas nuevas incalculables, y de re-

cur.sos morales que el hombre no puede desconocer

o desdeñar sin peligro para él.

.Sin embargo , a pesar del g ran valor de esta doc­

t r ina , el hombre del siglo, p rofundamente escépti-

co, a l e t a rgado en sus preocupaciones, no hubiera

hecho al to en ella si los hechos no hubiesen venido

a apoyar l a . P a r a impresionar al espíritu humano ,

superficial e indiferente, se necesi taban mani fes ta ­

ciones materiales , ru idosas . Por esto se pusieron

en niovimiento muebles de t o d a s formas, resona­

ron en las paredes golpes sonoros, cuerpos pesados

var iaron de lugar con t ra r i ando las leyes físicas

conocidas : mas después de esta primera fase gro­

sera, los fenómenos fueron cada vez más inteli­

gentes . L os hechos del o rden psíquico (del gr iego

«psychéx , a lma) , sucedieron a las manifes tac io­

nes físicas ; médiums escribientes, o radores , so­

námbulos , cu randeros , se revelaron recibiendo me­

cánica o in tu i t ivamente inspiraciones cuya causa

es taba fuera de ellos, produjéronse apariciones vi^

sibles y tangib les , y la rea l idad de la existencia

de los espír i tus llegó a ser incontestable pa ra to­

dos los observadores a quienes no cegaba un pro­

pósito de l iberado .

D e es ta manera se presenta a la h u m a n i d a d la

nueva creencia, a p o y á n d o s e por una par te en las

t radic iones del pasado , en la universa l idad de los

principios que se encuentran en el origen de todas

las regiones y en el mayor número de filosofías ;

y por ot ra , en innumerables test imonios psicoló­

gicos y en hechos observados en todos los puntos

del globo por hombres de t odas condiciones.

Y, cosa notable, esta ciencia, es ta filosofía nue­

va, sencilla, accesible a todos , sin apa ra to , sin

culto exterior, esta ciencia llega a la hora precisa

en que las an t iguas creencias se debi l i tan y se des­

ploman, en que el sensualismo se ext iende como

una inmensa l laga, en que las costumbres se co­

rrompen, los lazos sociales se af lo jan, en que el

viejo m u n d o vaga a la ventura , sin ideal , sin

freno, sm ley moral , como un navio desprovisto

de brújula flota a merced de los vientos.

T o d o hombre que observa y reflexiona no pue­

de ignorar que la sociedad moderna atraviesa por

una crisis formidable . U n a ¡profunda descom)3osi-

ción la roe sordamente . E l afán del lucro, el de- '

seo de goces son cada d ía s más violentos y más

ard ientes . Se quiere poseer a cualquier precio. T o ­

dos los medios son buenos para adqui r i r el bienes­

tar y la fortuna, único fin que se juzga d i g n o de

la v ida . Semejantes aspiraciones no pueden pro­

ducir más que dos consecuencias : el egoísmo des­

a p i a d a d o de los dichos, el od io y la desespera­

ción de los i n fo r tunados . L a situación de los pe­

queños y de los humi ldes es dolorosa, y , con so­

b r a d a frecuencia, sumidos éstos en una obscuri­

d a d moral d o n d e no ]uce ni un consuelo, buscan

en el suicidio término a sus males- Por una pro­

gresión g radua l , el número de suicidios que en

F ranc ia era de 1500 se ha e levado a 7.000 en 1883.

E l espectáculo de las des igua ldades sociales, de

los sufr imientos de los unos comparados a los apa ­

rentes goces, a las sat isfacciones sociales, a la in­

diferencia de los otros, at iza en el corazón de los

deshereda.dos un a rd ien te frjco de od io . La rei­

vindicación de los bienes materiales se a f i rma 3'a.

Que se cuenten, se organicen 3' se levanten las pro­

fundas niasas, 3' el viejo m u n d o puede verse sa­

cud ido por espantosas convulsiones.

L a ciencia es impotente para conjurar el mal ,

para levantar los caracteres, pa ra curar las he r idas

de los combat ientes de la v ida . E n rea l idad , ape­

nas h a y en nues t ra época más que ciencias espe­

ciales en ciertos puntos de la natura leza , reunien-.

do hechos 3' p re sen tando al espíri tu h u m a n o una

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suma de conocimientos sobre el asunto que les es

propio. Así es cómo las ciencias físicas se han en­

riquecido prodig iosamente de medio siglo a esta

parte, pero esas construcciones dispersas carecen

de conexión, de u n i d a d , de armonía . L a ciencia

uiás excelente, la que de la serie de los hechos se

remonte a la causa que los produce, la que debe

t rabar , unir esas ciencias diversas en una g r a n d e

.V magní f ica síntesis, hacer brotar una compren­

sión general de la vida, fijar nuestros dest inos,

presentar una le}' moral , una base de mejoramien­

to social, es ta ciencia universal, indispensable, no

existe aún .

Si las religiones agonizan, ,si la fe an t igua se

"Hiere, si la ciencia es impotente para da r al hom­

bre el ideal necesario, para regular su marcha y

"lejorar las sociedades , ¿ habrá que desesperar de

todo ?

N o , porque una doctr ina de paz, de fraterni­

d a d y de progreso se levanta sobre este m u n d o

revuelto, viene a apaciguar los odios salvajes, a

éahnar las pasiones, a enseñar a todos la soli­

d a r i d a d , el perdón y la b o n d a d .

. Ofrece a la ciencia la síntesis esperada sin la

cual permanecería estéril para siempre. T r i u n f a

de la nnierte, y más allá de esta v ida de pruebas :

y de males, abre al espíritu las perspectivas ra­

diantes de un progreso sin límites en la inmorta­

l i dad .

A todos d i c e : Venid a mí, yo os reanimaré,

os consolaré ; os haré la v ida más gra ta , el valor

y la paciencia os serán más fáciles, más lleva­

deras las pruebas . I luminaré con fúlgido rayo de

luz vuestro obscuro y tor tuoso camino. A los que

sufren, d o y la esperanza, a los que buscan, do ) '

c l a r idad , a los que d u d a n y desesperan, la cer­

t idumbre y la fe-

A. todos d i ce : Sed hermanos , a y u d a o s , soste­

neos en vuestra marcha colectiva. Vues t ro objeto

está más allá de esta v ida mater ia l y t rans i tor ia ;

está en el porvenir espir i tual que os reunirá a to­

dos como a miembros de una sola famil ia , al

abr igo de las penas , de las neces idades , de los

males sin cuento. Merecedlo, pues, por vuestros

t raba jos y vuestros e s f u e r z o s ! . . . .

L a h u m a n i d a d se levantará g r a n d e y fuerte el

d ía que esta doctr ina , manan t ia l infini to de con­

suelo, sea con iprend ida y acep tada . E n ese d í a

se ex t ingu i rán la env id ia y el od io en el corazón

de los pequeños ; y el poderoso, sabiendo que ha

sido débil , sabiendo que su riqueza no es más que

un préstamo temporal , será más car i ta t ivo , más

afectuoso para con sus hermanos desgrac iados . L a

ciencia comple tada y fecundada por la nueva fi­

losofía, ahuj 'entará a su paso las supersticiones y

las t inieblas. Ya no habrá ateos ni escépticos. U n a

fe sencilla, amplia , fraternal se ex tenderá por las

naciones poniendo fin a sus resentimientos y a sus

p ro fundas r iva l idades . Libre la t ierra de las pla­

gas que la devoran y pros iguiendo su ascensión

moral , se elevará ' un g r a d o más en la escala de

los mundos .

P R O F E S I Ó N M O R A L D E C H . F A Ü V E T Y

Af i rmo el D E R E C H O .

Confieso el D E B E R .

Quiero la JUSTICIA y la FRATERNIDAD HUMANA.

Creo en la SOLIDARIDAD UNIVERSAL.

Aspiro a la PERFECCIÓN.

D E R E C H O — D o t a d o de conciencia y razón, sien­

do , de consiguiente, responsable de tus actos, tie- .

nes el derecho y el deber de gobernar te a tí mis­

mo en t o d a s las esferas de tu ac t iv idad . Manten

tu derecho siempre que no per judique el derecho

ajeno. ,—Respétate, a fin de que los demás te res­

pe ten .—Cul t iva tus facultades, desarrol la tus fuer­

zas, cu ida tu sa lud , evita t o d a mancha , ap rende

a defender tu existencia y a proteger tu l iber tad . .

A m a la v ida que has recibido, ]3orque si no de­

pende siempre de tí que sea feliz, depende de

tí que sea útil pa ra los demás y buena pa ra tu

ade lan tamien to . N o temas a la muerte , que no

es más que una renovación de fuerzas y una evo­

lución necesaria para el ]3rogreso y el e n g r a n d e ­

cimiento de los seres.

D E B E R . ; — N o olvides que el que desconoce su

deber compromete su derecho, pues el derecho y

el deber son correlativos y no se a f i rman el uno

sin el o t ro . Sométete a la ley, fuente de i g u a l d a d

social, y rechaza cualquier privi legio aún c u a n d o

te favorezca .—Cumple tus promesas , cultiva la i

v e r d a d , no re tengas j a m á s lo que pertenezca a ;

o t ro .—Devuelve a tus pad re s t odo lo que has rec i - '

b ido de ellos, hónrales con tu buena conduc ta j

cons tante , y esté siempre tu respeto a la a l tu ra d e l

su c a r i ñ o . — T r a n s m i t e tu pa t r imonio a tus h i jos '

si no se han m o s t r a d o ind ignos de ello, ñaas no

. - C 23 ) -

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les sacrif iques nunca al interés socia l .—Abstente

de la ocios idad como de un robo .—Si amontonas

r iquezas, piensa en lo que han cos tado , y conside­

r ándo t e como simple deposi tar io , haz que sirvan

para efectuar el t r aba jo , aliviar la desgrac ia y pa­

ra ext ingui r la miseria.

J U S T I C I A — P r a c t i c a la just ic ia , no tan sólo no

hac iendo j a m á s a los otros lo que no quisieras

pa ra t í , s ino t o m a n d o la iniciat iva del bien y lu­

c h a n d o cont ra la i n iqu idad , d o n d e quiera que la

encuent res .—No condenes nunca sin apelación y

sin de jar una puer ta abier ta a la enmienda , al

ar repent imiento y a la rehabi l i tación. E l sentimien­

to religioso es incompat ib le con el infierno eterno,

y la conciencia de la h u m a n i d a d regenerada por

el amor al p ró j imo no a d m i t e pena sin remisión.

FRATERNIDAD H U M A N A . — T r a t a a tu prójimo co­

mo a ti m i s m o . — P e r d o n a las injurias y devuelve

bien por mal siempre que el cu idado de tu d ign i ­

d a d personal te lo pe rmi ta .—Sirve fielmente a tu

pa t r ia , y está siempre dispuesto a morir por ella ;

pero no la separes nunca en tu corazón de esa pa­

t r ia más g r a n d e que tiene por nombre H u m a n i ­

d a d . — N o te alejes voluntar iamente de la socie­

d a d d e los hombres ; no te aisles de tus hermanos

ni los aisles los unos de los o t r o s : N o h a y pro­

greso p a r a el hombre sólo.—^Acuérdate que a las

luchas sos tenidas , a las penas suf r idas por espa­

cio d e t an tos siglos por las generaciones que te

han p reced ido , debes t o d o s los beneficios d e que

d i s f ru tas ; piensa que asoc iando tus esfuerzos a

los d e tus contemporáneos prepararás una suerte

mejor a los que vengan después de tí.^—Créate

t emprano por med io del mat r imonio , una esfera

famil iar de la que estén des te r rados el egoísmo

que es el peor de todos los vicios, la envid ia , el

juego , la pereza, la ira, el l ibert inaje, la intem­

perancia, el dis imulo y la men t i r a .—Esposos , no

estéis sólo un idos por la carne ; es tadio también

por el espíritu y el corazón como si fuerais una

sola a lma. '—Procurad merecer siempre vuestra

mu tua est imación, y ho t engá i s j a m á s motivo de

sonrojaros delante de vuestros hi jos.

SOLIDARIDAD U N I V E R S . A L . — E n tus esfuerzos ha­

cia el progreso aspi ra a t odo lo que está ar r iba

y t iende la m a n o a todo , lo que está a b a j o . — Sé

bueno y compasivo pa ra con los animales , pues

son sensibles como t ú — N o disfrutes de más pla­

ceres que de los que no hacen llorar a n a d i e . —

A m a a la natura leza , respeta sus leyes y no la

mandes más que obedec iéndo la .—No olvides que

si la t ierra ha s ido d a d a a los hombres , es para

que todos t engan asiento en el banque te de la v ida ,

y que ha l l ando en ella, grac ias a la instrucción a

que todos tienen igual derecho, y con auxil io del

t raba jo co t id iano a que deben todos igualmente

ent regarse , su par te de luz y d e l iberta, h a g a n rei­

nar el orden , la paz, la equ idad , y la a rmonía .

Rea l izando así el reino de Dios en nuestro do­

minio terrestre, pod remos l lamarnos colaborado­

res de la o b r a d iv ina y nos será concedido elevar­

nos progres ivamente hacia el Ser perfecto cuyo in­

agotable ideal lleva en sí c a d a uno de nosotros .

F I N

R E S U M E N de historia religiosa para la Enseñanza laica, en forma d e diálogo y de catecismo, por F. H . L .

(Continuación)

E E C C I O N XEi

¿ P e r o n o h u b o n i n g u n a e s c u e l a a n t e s d e l C r i s ­

t i a n i s m o q u e c o n o c i e r a q u e l a T i e r r a e r a r e d o n ­

d a ? — Sí, s eñor ; esto y a lo conocieron y ense­

ñaron los p i tagór icos , ¡pero con la ven ida del

Cr is t ian ismo se paral izó el e s tud io de la Ciencia,

y poco a poco se fueron o lv idando sus enseñan­

zas al considerar las como g r a n d e s herej ías cris­

t i anas .

l Q u i é n , d e s p u é s d e l a s e n s e ñ a n z a s p i t a g ó r i c a s ,

p u b l i c ó u n l i b r o d o n d e d e c i a q u e l a T i e r r a e r a

r e d o n d a y g i r a b a a l r e d e d o r d e l S o l ? — E l mon­

je polaco Copérnico, pero no se atrevió a publi­

carlo has ta cuarenta años después de haberlo es­

cri to, cuando y a es taba muy anciano y mori­

b u n d o .

¿ P o r q u é t o m ó t a l e s m e d i d a s C o p é r n i c o ? —

P a r a defender su v ida , al tener g r a n d e s temores

de que lo ma ta r í an por orden de la inquisición,

al considerar sus escritos como g randes herejías

catól icas.

- ( 24 ) -

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L E C C I Ó N XI Í

D e s p u é s d e C o p é n á c o , ¿ g u i e n a f i r m ó q u e l a

T i e r r a e r a r e d o n d a y g i r a b a a l r e d e d o r d e l S o l ?

— O t r o monje i tal iano, l l amado Giordano Bru­

no, que se atrevió a decir que Copérnico tenía

razón, pero fué quemado \dvo por m a n d a t o de

la inquicición como hereje.

¿ 1' no p o d i o h a b e r s a l v a d o su v i d a 6 i o r d a n o

B r u n o ? — Sí, señor, con sólo haberse re t rac tado

de lo que decía, pero prefirió morir quemado

para i luminar con su muerte al Mundo , d a n d o

su generosa vida, como un márt i r , como un sa­

bio, y como un santo .

i Q u é s u c e d i ó c i n c o añ-os m á s t a r d e d e l a m u e r -

' e d e G i o r d a n o B r u n o ? — Que después de ha-

her inventado Galileo el pr imer anteojo as t ronó­

mico, y comprobar que la T ie r ra era r edonda y

se movía, fué reducido a prisión, y ca rgado de

cadenas le condujeron a Roma, d o n d e le forma­

ron un proceso y amenazaron quemarlo vivo co­

mo a Gio rdano Bruno. Mas, fa l tándole la juven­

tud y el valor de este úl t imo, el anciano ilustre

prefirió para salvarse de la hoguera desdecirse

'le sus teorías , pero no sin dejar de a g r e g a r :

"Pero se mueve».

L E C C I Ó N X I I I

¿ Q u é d i c e el e x t r a c t o d e l p r o c e s o d e G a l i l e o ?

— " H a s ido denunc iado por el San to Of ic io :

"IVjrque sostenía como verdadera una doctr ina

qne muchos p r o p a g a n , a s abe r : «que el Sol per­

manece en el centro del m u n d o y que la T ie r ra

tiene un movimiento d iu rno .»

• «'Según la orden del papa y de los cardenales ,

los teólogos encargados d e . e s t a misión han cali­

f icado tus teorías absu rdas , fa l tas de filosofía y

lierética por ser cont rar ia a la S a g r a d a Escr i ­

tu ra .»

" H a s dicho que la T ie r ra no es el centro del

n iundo , resu l tando una doc t r ina falsa, cont ra­

ria a las s a g r a d a s y d iv inas escri turas.»

« E n consecuencia, declaramos que has incu­

r r ido en t o d a s las ¡jenas y censuras impuestas

por los s a g r a d o s cánones contra aquellos que

desobedecen a los decretos p romulgados .»

« D e cuyas censuras nos place absolverte a con­

dición de que, con sincero corazón y ve rdade ra

fe, abjures an te nosotros , m a l d i g a s y detestes

dichos errores y herejías, contrar ias a la iglesia católica, apostólica y romana .»

« Y a fin de que tu grave y pernicioso error y tu desobediencia no quede sin c a s t i g o :

»A fin de que en lo sucesivo seas más reserva­do y sirvas de ejemplo a los demás para c]ue evi­ten estos delitos :

«Declaramos que, por edicto público, el libru

dt: los «Diálogos)) , de Galileo, queda p roh ib ido .

))Te condenamos a la cárcel o rd inar ia d e este

San to Oficio yjor un t iempo que será l imi tado a

nuestra vo lun tad .

»A t í tulo de penitencia sa ludable , te o r d e n a - ,

mos que recites du ran te tres años, una vez por

semana, los siete salmos de la Peni tencia .

))Reservándonos la facul tad de moderar , cam­

biar o remitir todo o par te de las penas o peni­

tencias referidas.))

L E C C I Ó N X I V

¿ Q u i é n f u é e l i n v e n t o r d e l a i n q u i s i c i ó n ? —

San to D o m i n g o .

¿ R n q u é c o n c i l i o f u é a p r o b a d a l a i n q u i s i c i ó n ?

•—En el concilio católico de Verona .

¿ y q u é d i c e l a r e l i g i ó n c a t ó l i c a , d e l P a p a c a ­

t ó l i c o y d e sus c o n c i l i o s ? — Que el P a p a es in­

falible o sea que nunca se puede equivocar, y lo

mismo lo a c o r d a d o en sus concilios.

¿ Q u é se p r o p o n í a l a I n q u i s i c i ó n ? — Cas t iga r

a los que fa l taban en a lguna cosa a la religión

Catól ica con penas y to rmentos más o menos vio­

lentos, según las fal tas comet idas , y pa ra los de

mayores del i tos , como suponer o afirmar que la

Tierra era r e d o n d a y se movia , pertenecer a o t ras

religiones, negar la validez d e los concilios ca­

tólicos, y la v i rg in idad de Mar ía y sus misterios,

etcétera, etcétera, quemar los vivos pa ra salvarles

el a lma, y te rminar en este p lane ta d e una vez

con todos los herejes.

•.P or q u é se l l a m ó t a m b i é n u S a n t a I n q u i s i ­

c i ó n » ? — Por haber s ido bendec ida por el P a p a .

¿ C u á n d o s o l í a n q u e m a r a l o s c o n d e n a d o s p o r

l a I n q u i s i c i ó n ? — E n los d ías más seña lados

de- las' fiestas catól icas y San tos de Príncipes y

feyes. 1

¿ Q u é h a c i a l a I n q u i s i c i ó n c u a n d o h a b í a n m u ­

chos h e r e j e s ? — Con t o d a rap idez celebraban

au to de fe, y se cjuemaba a los Herejes en gran­

d e s masas . { C o n t i r m a r á )

™ ( SS ) -

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E S T U D I O . S o b r e l a N a t u r a l e z a d e l cuer p o . q u e L r ' i s l o r e v i s t i ó en su p a s o p o r este P l a n e t a en su m i s i ó n t e r r e s ­

t r e , s e g ú n l a s E s c r i t u r a s , l a s O b r a s d e K a r d e c , l a O b r a l l a m a d a d e R u s t a i n g y " L a V i d a de

J e s ú s d i c t a d a p o r el m i s m o " S E G Ú N E L E S P I R I T I S M O

por J. B.

{ C o n t i n u a c i ó n )

E l Poder de la Fuerza t end rá que ceder al P O ­

D E R de la R A Z Ó N . Los sofismas filosóficos de

los que se creen sabios caerán ante lo sa rgumen-

tos de la razón y de la lógica de la gente humi lde ,

que sin pretensiones de sab idur ía , su elevación

• moral , los [.lone sobre el nivel de l o s - g r a n d e s ,

para que se cumplan las pa labras de Cristo : n E l

que se ensalza .sehá humi l l ado , y el que se hu­

milla será ensa lzado» .

D a d a s es tas .sencillas y nial coord inadas ex­

plicaciones en t raremos ya a la parte del es tudio

del tema ; jjero hacemos constar que j D e d i m o s la

indulgencia , para la parte mater ia l de la obra ,

pero que reclamamos la just icia en la apreciación

del fondo de la cuestión.

.Sabemos y .tenemos anunc iado la polvoreda

cpie se va a levantar entre los diferentes oposi to­

res, y las esperamos con gus to , pues t o d a s sus ra­

zones y a rgumentos serán recibidos con a g r a d o ,

porque t odo d a r á más luz a la v e r d a d y mient ras

más enérgicos sean los a taques más l lamarán la

atención de los indiferentes, y más pronto se ex­

tenderá la luz.

La imparc ia l idad , la lógica, la razón a p o y a d a s

en la Ciencia y en la Religión serán nues t ras ar­

mas de combate, y esperamos que esas mismas

nos sean apl icadas , porque cuando se sale de la

circunspección, es porque se carece de a rgumen­

tos sól idos y en ese caso el a tacan te sale venci­

d o por sí mismo.

N A T U R A L E Z A D E L C U E R P O D E C R I S T O

S E G Ú N E L E S P I R I T I S M O

PRIMERA PARTE

L A A N U N C I A C I Ó N

T e s t i m o n i o s d e l a B i b l i a . — Zff.v P r o f e c í a s

L a Biblia es el origen d e t o d a Revelación en­

tre nosotros, pues si bien es cierto que existen

otros l ibros d e m á s an te r io r idad , c a d a cual t ie­

ne su a u t o r i d a d , según las épocas, las circuns­

tanc ias , necesidades y objetos de la Revelación.

¿Será suficiente la opinión u opiniones perso­

nales pa ra destruir el conjunto de una enseñan­

za, que viene g radua lmen te desar ro l lándose >'

ampl iándose por medio de las enseñanzas de Es ­

píri tus misioneros reconocidos por la genera l idad

en cada época, según las necesidades , cuya armo­

nía se nota , a i^esar de las d i s tanc ias que las se­

para ? N o ; porque bien se comprende que si hay

misioneros que .se encargan de la enseñanza pa­

ra el progreso de la h u m a n i d a d , también hay

otros enca rgados por la Providencia pa ra hacer

que esas enseñanzas no pasen como un torbell ino

sobre esas h u m a n i d a d e s , si no que por medio de

esos ins t rumentos re ta rda ta r ios en el movimiento

progresivo, se o p o n g a n con las ideas an t iguas a

la marcha de las nuevas , precisamente para que

por medio de la lucha cada cosa vaya t o m a n d o

su ve rdadero ]3uesto en el concierto d e . la Crea­

ción. L a s ve rdades reveladas , no son acep tadas

por la genera l idad , sino después de un proceso

de evolución con t i nuado por siglos, y es un error

m u y g r a n d e el creer que la V e r d a d , por ser ver­

d a d , debe aceptarse a ciegas sin el libre exa­

men, aun por los seres más ignoran tes . E l ser

ignoran te acepta lo que se le enseña porque no

está en condiciones de discernir , pero a :poco

que se le inicie en otra itlea más a v a n z a d a deja ,

por razón de su propio libre a lbedr ío , lo ant icua­

d o pa ra asimilarse la nueva idea que es un paso

hacia el progreso , y es to , tal vez, no porque se

h a y a i m p r e g n a d o bien la idea, sino porque su

Esp í r i tu ha acep tado la esencia de la enseñanza

que él mismo se encarga de desarro l lar la en su

mente , deduc i endo según su lógica lo que cree

más de acuerdo con su razón.

E l proceso que sigue el espíritu del ser huma­

no es sencillo, aunque lento, por su misma idio­

sincrasia . Pocos son los que -preguntan o investi­

gan , pero la gene ra l idad , escucha a veces sin

da r se cuenta él mismo, pero las ideas que le in-

_ ( 26 ) -

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teresaii parece que al pasar jJor sus oídos, h a y

alguien que las recibe y se encarga de retener­

las en la mente, iinentras ti<'nr tiempo rlc recoger

otras que vienen a confirmar y fortalecer la an­

terior y entonces ya se graba la idea firmemen-

if, y comienza el proceso del discernimiento a se­

parar lo erróneo de lo verdadero , en sent ido re­

lativo, se ent iende, porque el progreso no se de­

tiene, ni en el ind iv iduo , ni en la colectividad,;

podrá tener sus épocas de estacionamiento apa­

rente mientras que se af ianza una enseñanza, pe­

ro está evolucionando en otro sent ido.

Así pues ha sucedido con la revelac,ión, que

poco a poco ha ido pene t rando en .las in.asas,

éstas con su sencillez han evolucionado más que

los que .se dicen intelectuales, porque éstos llevan

sus ideas preconcebidas, sus ideas recogidas en

otros ambientes menos d ep u rad o s y más inde­

pendientes según ellos, las de los maestros de la

escuela sofística que son los que quieren poner

diques ál progreso y sólo se lo ponen ellos mis­

mos. Así es la v a n i d a d del ser h u m a n o ; pero

no seguiremos en estos detal les porque más a d e ­

lante t endremos ocasión de t ra ta r los .

M I S E R I A S DEL A L C O H O L I S M O / ContinuaciónJ por el Prof . A . V .

L A I N F A N C I A

E l ejemplo que reciben los niños d e los p a d r e s

y n i a e s i r o s será la niejor educación para el futuro,

l^ero, ésto, desgrac iadamente , ocurre a la inversa.

Muchas veces deben ser los niños de corta e d a d

quienes l lamarán la atención a sus progenitores,

ya imponiéndose jiara que no marchen de noche

al café, a la t abe rna o a lugares que no son pro­

pios de h o m b r e s c a s a d o s . O t ras veces, en los ex­

tremos del mal , niños con una precocidad única,

buscan a sus padres y has ta los reprenden porque

ellos malgas ta r el d inero , m a l t r a t a n a su v i a n n t a

o porque llega t a rde a su hogar d o n d e los chi-

cuelos le esperan para que el progenitor cuente

cuenti tos o que les h a g a pasar el ra to alegra con­

tándoles cositas de la infancia. Los niños , que

aún no han l legado a contar 5 0 6 años han d a d o

lecciones de moral a sus mismos padres .

Y, en cambio, muchos padres , un gran porcen­

taje de ellos, han pr ivado y siguen p r ivando has­

ta de lo más elemental en la v ida , como lo es la

educación e instrucción pr imar ia por no tener ni

criterio y menos inteligencia para comprender '

cuán g r a n d e es la existencia de esos seres peque- ;

ños que t o d o lo quieren saber y t odo lo imi tan .

Los niños a esas e d a d e s serán buenos, los con­

seguiremos mejores y se ' fnantendrán sanos ^'

fuertes si sus padres no adolecen del defecto de

ser ignorantes y de mantenerse a flote con vicios

que le embotan la poca capac idad intelectual que

poseen, como hombres y como di r igentes del ho­

gar . Ocur r i endo lo cont rar io , sentiremos más una

sentencia y un pensamiento de un niño que de un

ser que se embr i aga .

b e b e d o r c o n -

I J n p a d r e i n b é c i l , c o m o m u c h o s , q u e g o z a n a l

e n s e ñ a r a sus p e q u e / l o s h i j o s a q u e sus i n o c e n t e s

l a b i o s se i m p r e g n e n con el t e r r i b l e v e n e n o . . .

N i ñ o : d e n m i c i a a t u p a d r e si es

. m e t u d i n a r i o y c a s t i g a a v u e s t r a m a m i t a . N o v a ­

y a s a i m i t a r l a p é s i m a o b r a d e q u i e n t e echó a l

m u n d o p o r p u r a Í ( c a s u a l i d a d »

( C o n t i n u a r á )

- ( 27 )

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Hemos recibido los dos primeros números de

la revista he rmana uVida Esp i r i t a» , ó rgano en

la prensa del Centro Kardec iano de E s t u d i o s Psi­

cológicos, de Valencia .

Coincidentes con el sentir man i f e s t ado en su ar­

tículo de presentación y demás t raba jos publica­

dos en lo más esencial, no solamente exper imenta­

mos una muy viva satisfacción por la aparición

de la fraternal publicación, sí que también pro­

metemos a y u d a r l a en todo cuanto de nosotros de­

penda , con el fin d e que crezca y se engrandezca

para bien de todos en general y de tan tos y t an tos

seres moradores de la región levant ina , en par t i ­

cular. ¡ Cuán tas veces hemos recibido car tas de

Valencia y región, p id iéndonos a y u d a y guía en

muchísimos casos que, la revista he rmana y ór­

gano corporat ivo que representa, podrá de ahora

en ade lan te a tender !

A par t i r del número próx imo, no haciéndolo en

el presente por exceso de or iginal , publicaremos

a lgo de lo mucho y bueno que contienen los dos

números recibidos de «Vida E s p i r i t a » , cumplien­

do así M A C R O C O . S M O una vez más aquel la

de sus práct icas f i jamente anunc iadas de ir di­

v u l g a n d o lo que escriban los demás y p u e d a be­

neficiar a la h u m a n i d a d .

Al de jar es tablecido el cambio gus tosamente

con la f lamante revista, les decimos sencil lamente

a los buenos hermanos que la ed i tan : ¡ Aden l an -

te ! ¡ Cueste lo que cueste ! Venced todos cuantos

obstáculos se irán p resen tando a vuestra labor y

no dejéis de proseguir la y mejorar la . Pensad siem­

pre , como y a bien mani fes tá i s , que Valencia y

región está nm}' necesi tada de una jjublicacion

espiri ta que lo sea en v e r d a d .

((Vitalismo» es el t í tulo de la revista na tur i s ta ,

ó rgano en el es tadio de la prensa, de la « F e d e ­

ración Na tu r i s t a A r g e n t i n a » . Al recibir la visita

de su número i y una vez enterados de su conte­

n ido y propósi tos , no podemos por menos de sen­

t irnos g ra t amen te impres ionados . Ya era hora que

ser iamente y con amplia visión, hubiere quienes

intentasen la ve rdade ra unión den t ro del verda­

dero na tur i smo.

Más que de ta l la r nuestra impresión sobre di­

chos uropósi tos, prefer imos d ivu lgar el art ículo

de presentación de la he rmana revista, con el

contenido del cual nos ha l lamos corñpletamente

de acuerdo . Dice a s í :

V I T A L I S M O vume. a m a r c a r u n a n u e v a e t a p a l i e

p r o g r e s o en l a h i s t o r i a d e l n a t u r i s m o d e n u e s t r o

p a i s y a s e ñ a l a r el r u m b o q u e d e b e s e g u i r l a h u ­

m a n i d a d si a s p i r a a u n i d e a l d e p e r f e c c i o n a m i e n ­

t o , si d e s e a s a l v a r s e d e l a t o t a l d e g e n e r a c i ó n h a ­

c i a l a q u e m a r c h a en a l o c a d a c a r r e r a . T a l es su

p r e t e n s i ó n .

A n u n c i a l a u n i ó n d e l a s f u e r z a s , h a s t a a h o r a

d i s p e r s a s , en u n n ú c l e o e n t u s i a s t a y f u e r t e q u e

h a d e a b r i r s e p a s o a l u m b r a n d o c o m o l u m i n o s a

a n t o r c h a s o b r e el caos en q u e se d e b a t e l a fiuma-

n i d a d , r e u n i e n d o en t o r n o a t o d o s l o s c o r a z o n e s

p l e n o s d e a m o r y a t o d o s l o s c e r e b r o s r e b o s a n t e s

d e i d e a l e s .

S u l a b o r s e r á a r d u a p e r o c o n t i n u a y t e n a z . H a

d e l u c h a r s i n d e s f a l l e c i m i e n t o s p o r l a u n i ó n d e

( 3 8 ) -

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t o d o s los i d e a l i s t a s y t r a t a r á d e d i f u n d i r d i g n a -

" l e n t e los p o s t u l a d o s n a t u r i s t a s .

E l n a t u r i s m o no es u n a cuestión d e e s t ó m a g o o ,

d e s a l u d , como creen m u c h o s . S i f u e s e s o l a m e n t e |

ésto, no s e r i a un i d e a l s u b l i m e , sino e s e n c i a l m e n -

l e e g o í s t a .

E l n a t u r i s m o e n c i e r r a en si t o d o s los i d e a l e s d e

r e d e n c i ó n h u m a n a .

E s c i e n c i a y f i l o s o f í a , i n t e l i g e n c i a y s e n t i m i e n ­

t o , a l e g r í a y f e l i c i d a d .

P a r a ser n a t u r i s t a , es p r e c i s o , a n t e t o d o , sen­

tirse d e s b o r d a n t e de a m o r , despojarse en a b s o -

i ' i t o de p r e j u i c i o s , d e s t e r r a r t o d o s los v i c i o s y p r e ­

f e r i r l l , v i d a .s-ana y s e n c i l l a en p l e n a n a t u r a l e z a .

E o s n a t u r i s t a s son ]prácticos, no c h a r l a t a n e s .

H a c e n l a s cosas s i n p e r d e r t i e m p o y e n e r g í a s en

i n ú t i l e s d i s p u t a s y c o n t r o v e r s i a s ; prt^dican y l u ­

c h a n con el e j e m p l o . N o d e b e c o n f u n d í r s e l e s con

ios " n a t u r i s t a s de s a l ó n " , c u y o i d e a l i s m o se r e ­

d u c e a c h a r l a r .sin c o n o c i m i e n t o d e causa p o r q u e

j a m á s h a n t o m a d o un b a ñ o d e s o l , n i h a n p a s a ­

d o un d í a en p l e n a c o m u n i ó n con l a N a t u r a l e z a .

N a t u r i s m o es a m o r d i n á m i c o , c o n s t r u c t i v o , a n ­

helo de p e r f e c c i ó n . N o b a s t a a s i m i l a r l o o com­

p r e n d e r l o i n t e l e c t u a l m e n t e ; es preciso s e n t i r l o .

y i T . A L l S ñ W , l l e s ' a r á s i e m p r e u n a i r a se d e

a l i e n t o y u n a s a n a a s p i r a c i ó n u n i d o s a l a i n q u i e ­

tud, que a g i t a a t o d o s los e s t u d i o s o s .

V I T A P J S M O , l l e v a r á en sus p á g i n a s l a p a l a ­

bra a u t o r i z a d a d e l a c i e n c i a s a n a , no d e l a c i e n -

eia m e r c a n t i l i z a d a , esa c i e n c i a d e l a q u e l i a d i c h o

y-'ells " q u e se pasea h o y en m e d i o d e nuestros

crímenes y d e nuestros d e s ó r d e n e s , como l á m p a ­

r a s u c i a y m a l o l i e n t e d e a c e i t e en u n a obscura ca-

' ' ' e r n a , en l a c u a l los h o m b r e s d i s p u e s t o s a b a t i r ­

se y d e s t r o z a r s e m u t u a m e n t e se d i s p u t a n su l u z

v a c i l a n t e , l a s m á s d e l a s veces p a r a que a l u m b r e

a c t o s d e -iñolencia y d e p i l l a j e . "

V I T . ' V L I S M O , es p a r a las a l m a s j ó v e n e s y

f u e r t e s , capaces d e d e s p o j a r s e d e t o d o lo que l i -

n i i t a ; es p a r a los que a s p i r a n u n a h u m a n i d a d

n i e j o r .

y I T . \ T..I S M O , a l e n t r a r en l a a r e n a d e l p e r i o ­

d i s m o s a l u d a a l a p u b l i c i d a d n a t u r i s t a y a. l a

p r e n s a en g e n e r a l . "

Convencidos de que sobran todos cuantos co­

mentar ios pud ié ramos añad i r , nos l imi tamos a

un mucho agradecer y corresponder al fraternal

sa ludo de los na tur i s tas a rgent inos , de jar es a-

blecido el canje muy gus tosamente y ofrecernos

de todo corazón, para t odo aquello que M A C R O ­

C O S M O pueda ser útil al común fin perseguido.

Uni r , en ve rdad an te Dios , a los espir i t is tas y

na tur i s tas de este pobre m u n d o , nos sabemos de

memoria lo ultradifícil que resulta, pero no acep­

tamos que sea imposible en absoluto . A luchar

pues pa ra conseguirlo sin reparar en sacrificios

de clase a lguna , marca el cumplimiento del deber

en los que ya un algo empecemos a sentir el

Idea l . ¡ ¡ Ade lan t e ! !

L a s excursiones d e l C e n á c u l o . — D a r á n comien­

zo, este año , con la del lunes d e Pascua , d i a 22

del actual , a la «Fuen te del Pas to r» en « L a F lo ­

resta» y en 1 d e m a y o (f iesta del t r aba jo) en la

mina de «Can M a g r a » , de Mollet. A m e d i d a

que se vayan celebrando, iremos d a n d o cuenta a

nuestros quer idos lectores, del resul tado y fotos

ob ten idas en sanas y fraternales j i ras a N a t u ­

raleza.

ft « *

E l d ía 18 de los corrientes, perseverando el Ce­

náculo en su práct ica de , t res veces al año , ded i ­

car su pública sesión al que fué hermano Jesús ,

celebró la a cos tumbrada sesión de jueves san­

to ( !) con el fin de que la h u m a n i d a d se vaj-a

d a n d o cuenta de la farsa mercant i l católica.

Dió comienzo la sesión con la lectura de la ora­

ción más' a d e c u a d a a la sesión, del libro de ora­

ciones d e A l l án -K a rd ec . Segu idamen te nues t ro

he rmano director pronunció una d e sus inspira­

das plát icas, que terminó invocando al hermano

director invisible, por si éste creía conveniente ser

él el que invocare en nombre de t odos los presen­

tes, a la influencia de Jesús , p a r a por ella una

vez más ser todos i luminados . (E l .salón presenta­

ba en este ins tante un lleno de público a rebosar,

a pesar d e no haberse a n u n c i a d o la sesión públi­

camente en forma a lguna . )

A continuación se mani fes tó por m e d i u m n i d a d

par lan te el he rmano director invisible, el que des­

b o r d a n t e como siempre de V i d a , mani fes tó bre­

vemente que no esperasen de él n inguna lección,

pues la Ley hab ía concedido a un gran pecador ,

a l ' h e r m a n o que fuera d e la carne fué h a s t a m u y

poco la inteligencia y vo lun tad m u y desa r ro l l adas

y puestas al servicio del Cenáculo y de su fun­

d a d o r , en el sent ido de aniqui lar a los dos sin

- ( 2 9 ) —

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reparar en medio a lguno. A ñ a d i ó , que hab iendo

sonado la hora del despertar de tal ve rdugo , que­

ría ir p rac t icando su proceso expiatorio, progresi­

vo, n ia t i i les tándose a través del propio cuerpo

que l au ta s veces qui.so destruir y ante el audi tor io

(.jue t an to odió y persiguió, para obtener de am­

bos si se lo querían conceder, aquel perdón sin el

cuál hoy se as f ix iaba por demás .

.Sin deshacer él t rance medianímico, como anun­

ció, pasó a utilizar el cuerpo del médium dicho

111 feliz he rmano .

E n la imposibi l idad de deta l lar t odas sus ma­

nifestaciones, ho} ' , por la fal ta de espació, y t am­

bién porque habiéndose t o m a d o taquigráf icamen­

te (por profesional) t o d a -la par te medianímica de

la sesión, se irá pub l i cando al terminar la ]jubli-

cación en curso actualmente , di remos solamente

que hizo pública confesión de sus jiersecuciones,

de sus od ios , de su arrepent imiento, que pidió

[jerdón a sus ag red idos , que invocó a Dios que

t an to negó y explotó, para pedirle también su

perdón , que invocó a Jesús con el mismo fin, y

c]ue t odo ello lo realizó en plena emot iv idad , con

p ro fundos sollozos y copiosas lágr imas que mu­

chísimo impresionaron al aud i to r io .

L ib re de trance el médium y una vez que hubo

r epa rado el cuerpo los es t ragos del dolor físico

que le hizo exteriorizar el ser comunicante , entró

en t rance nuevamente y con gran s u a v i d a d .

Ev iden temen te la influencia de quien Cristo fué

l l amado , utilizó el médium para pronunciar una

de sus magis t ra les a la par que sencillas oracicj-

nes, encaminadas a la exal tación del cumplimien­

to del propio d^eber como a principio básico e n i -

defectible para obtener el a lma en la t ierra y

fuera de ella, su progreso. T a m b i é n se dirÍEció

i nnominadamen te a una vo lun tad del Cenáculo

d á n d o l e de su amor y v e r d a d , hac iendo lo propi:)

con el a lma exverdugo , a la que hizo perder su

ac t i tud de absoluta postración de culpable, por

la ac t i tud puramente na tura l por f ra ternal , termi­

n a n d o su alocución a ella, denominándo le «ga­

leote de mi a m a d í s i m o Cenáculo» que muchís imo

debió conmover al he rmano ser en t rance de arre­

pent imiento y quererse y a -^regenerar. T e r m i n ó

d a n d o de su experiencia, amor, luz y verd3 .d a

todos los moradores de la t ierra en general y a

los miembros del Cenáculo en par t icu lar .

E n rea l idad de ve rdad , fué la sesión que así, a

la ligera reseñamos, acontecimiento del que guar­

da rán muy vivo recuerdo todos cuantos tuvien-n

la ocasión de asistir. Ev iden temente descontauíos

que cada uno de los numerosos asistentes sacara

de haber as is t ido únicamente aquel fruto que su

g raduac ión a lcanzada le permita sacar, pero co­

mo n a d a se pierde en lo creado, todos , absoluta

mente todos , l legará el momento , en carne o fue

ra de ella, que sabrán comprender y agradecer lo

que escucharon.

¡ ; Que .sea Dios Quien premie al hermano Maes­

tro, que por serlo crucif icado por la casta fué,

la hermosa y emancipatr iz labor que por una vez

más realizó entre las alas «de su muy a m a d o Ce­

náculo aunque para el bien de t o d a la humani­

d a d ! !

.Siguen en jjlena ac t iv idad las ve ladas recreati­

vas fraternales dominicales (de 9 a 12 noche), ' P ^

festivales de t a rde en el primer d o m i n g o de cada

mes, los sorteos de preciosas y práct icas cestas

co lmadas de frutas (práctica na tur i s ta ) el grupo

coral que va ex tend iendo su repertorio con .sed de

hacerlo cada vez mejor, el g rupo escénico de acto­

res y autores del Cenáculo, las de l icadís imas se­

siones de viernes, en la Clínica de cura moral del

Cenáculo en bien de muchos, las no menos deli­

cad ís imas sesiones del «Grupi to de la P a z » , in­

cansable en su especial ac t iv idad , las .sesiones de

miércoles en las que t an to y t an to por varios con­

ductos se puede bien es tud ia r a vivir mejor v ida ,

las dominicales doc t r inar ias encaminadas jun to

con las de miércoles y t o d a la obra cenacal, a lle­

gar a mejor comprender la V i d a y en su seno, el

cumplimiento del propio deber, la busca y captu­

ra del nuevo local social pa ra nuevas implantacio­

nes poder realizar, y , f inalmente, el firme prose­

guir de A Í A C R O C O S M O que va n a v e g a n d o por

el proceloso mar de la incomprensión que le ro­

dea, lo mismo en aparentes calinas, que en tem­

pes tad desecha o terrible y devas t ador huracán ,

con t o d a s las velas desp legadas , f lo tando siem­

pre en el tope de mesana, sin miedo, aquellos

bander ines que le dicen a la h u m a n i d a d : -

« E l Na tu r i smo es a la salud del cuerpo, lo que

el Esp i r i t i smo al progreso del a lma; . ¡ ¡ ¡Despier ­

ta,, pues, • cuando quieras, en el seno de tu liber-

tral ! ! !

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de que el pruceso de líi piirificíición no quedara ter iuiuado al 40" d ía , y se necesitaron para elJo dos d í a s rnás : la lengua so despidió al 43" d ía . E s e mismo día apareció un intenso ape­tito y otra vez un execelente e s t ado físico qut; resultó ser firme.

Y'oT más sorijrendente q u e parezca para los recursos y éxitos c o n u u K s de la- moderna medic ina la curación d e un defecto lan orgánico como lo es la di latación de la aor ta , especialmente tomándose en consideración que el enfermo no dejó su p.esado t raba jo co t id iano cansador jus tamente pa ra el corazón, este caso no permite formular la suposición d e que la d i la tac ión de la ao r t a del paciente fuera sólo ima­ginar ia , sólo un fenómeno de neurosis, y que los médicos se e n g a ñ a r a n . E l hecbo es que el a y u n o puede , en el t r ans ­curso de su proceso, corregir t ambién lesiones orgánicas . H e aquí lo que expone en su concienzuda obra (iLes appé­t i t s et le jeune devan t r b y g i e n e » , p á g . 43, el doctor Roux , sobre los resul tados de su práct ica con el método del doctor Guelpa , el cual consiste en la aplicación del ayuno en pe­queños «ijaquetes» de 3 a 5 d í a s en serie, a c o m p a ñ a d o del consumo de agua nnneral p u r g a t i v a ca len tada , a razón d e una botel la por d ía , }' pa ra acelerar los resul tados , del au to-in toxicación adicional por medio d e carne ( ? ! ) -

« L a en fe rmedad de Hodg.son, di la tación de la aor ta . •Aneurisma. . . E l desarrol lo de la en fe rmedad .se detiene in­m e d i a t a m e n t e . Se produce una ráp ida 3' firme disminución de la jDresión ar ter ia l . Al pract icarse el examen radiológico, se comprueba que las paredes d e la aor ta se van encogiendo poco a poco has ta su ancho pr imi t ivo . E n correspondencia con eso, aclaran también las in t ransparenc ias patológicas . E l au to r no ha encon t rado casos de cura fraca.sada al practicar­se ésta en forma ser ia» .

As í que , el a y u n o cura los te j idos no sólo en su su;)erfi-cie, sino también en su interior . D e las paredes de las a r te ­r ias ex t rae t odas las células morbosamente fo rmadas y su­per f inas , y la arteria vuelve a sus dimensiones pr imi t ivas (al t r a t a r se de la di latación de la aor ta) o recupera su elast i ­c i d a d anter ior (en casos de ar t r i t i s ) .

¡ Con un recurso tan « x t r a o r d i n a r i o entre las manos , cuán­tos mi lagros puede hacer con sus enfermos un ins t ru ido y ta lentoso médico-práct ico !

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(le 21 días . E n su opinión es mejor realizar en un ;iño dos o tres ayujios de 21 d ías , que de una vez d(; 30 a 40 d ías . .Sostiene que al cabo de 21 d í a s , la energía vital del o rga­nismo se debil i ta , y el intercambio de sul)stancias que se observaba antes , cesa bruscamente, y empieza el ago tamien­to y el decaimiento de la v i t a l idad . Me quedan has ta el 2 í .° d ía cuatro días más , pero yo seguiré a y u n a n d o has ta cuando pueda . Me parece que seré capaz de prolongar el ayuno du­rante nmchísimo t iempo. Con tal que no me impida t raba jar .

H e t e rminado mi a y u n o . Resolví obedecerle a usted en todo y continuar un ayuno

has ta el 40." d í a , de ser ello posible. Desde el 20.° has ta el 30." día dé ayuno nh es t ado físico,

en general , siguió s iendo excelente. A veces, cuando me e.s-forzaba nmcho duran te el t rabajo , se apoderaba de nn' una debi l idad ex t raord ina r ia , y yo t omaba varios t ragos de vino blanco. Hac ia el 22." d ía rebajé desde la iniciación del ayu­no io '300 Ug. Cont inúo ap l icándome clisteres. Al 25.° d ía , la lengua empezó a despejarse en la parte delantera ; fué po-niémlose rosada , pero en medio , sobre la capa blanca, se no tan chorros de color pardo-amar i l lo . E n t r e el 27." y el 30.° d ías siento un hambre intensa y ¡(vivísima». N o sé por qué, pero tengo ganas de comer cebolla y pescado sa lado . La carne me deja indiferente .

Al 30" d ía noto una disminución del peso a part ir del comienzo del a y u n o de 13,200 kgr . Me examinó el médico búlgaro que antes me hab ía encon t rado la hinchazón del co-razóm ¡ Ahora , p a r a su sorpresa, el corazón es completamente normal ! Espero la purificación de la lengua, pero sufro un í lesengaño, pues pasa el 32" d ía , y el sedimento en la lengua no desaparece. A par t i r del 30".día empezó a segregarse una saliva repugnante , espesa, pegajosa , pa rec ida a espuma. L a escupo a cada ins tan te . Mi esposa está t r i u n f a n d o : en su opinión, me voy convir t iendo i r remediablemente en un ((ca­mello rabioso». Empecé a tomar a g u a de soda y en juagar la boca con [ je rmanganato . Aumen tó el hedor en la boca, y em-(x;zó a empeorar el e s t ado físico general , A la m a ñ a n a me levanté lleno de brío, pero hacia la comida y a n)e siento mal V por la noche expiro completamente , como esos cochinos de goma inflativos que se venden d u r a n t e el carnaval- Li teral­mente, no me sostienen las piernas. A part i r del 36" día se

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ponen a doler el jDecho, la g a r g a n t a y las vías respira tor ias . T e n g o el aspecto de un cadáver . Los amigos a f i rman, que en vista de la carestía del entierro, conviene dejar el expe­r imento. La nmerte es una aventura demas iado costosa pa ra un re fug iado . ¡ P e r o . . . a g u a n t o ! I-a lengua no .se despeja . Las manchas pa rdas jialidecen, se ponen amari l las , pero no desaparecen.

Así llega el 39" d ía . Las fuerzas me han a b a n d o n a d o por completo. Yendo a la mina, me caigo dos veces por el cami­no. Pero la cabeza está despe jada , no h a y vértigos ; lo úni­co que ocurre es que se doblan las piernas.

Al 40" día sobre la lengua hay todavía el sedimento blan­co, en su parte t rasera , y en el mismo chorros amari l los . A par t i r del 36" d ía el hambre ha desaparecido ; todo lo con­t r a r i o : la comida me causa repugnancia . Al 40" d ía volví a experimentar un ligero a taque de hambre . .En vista de la ex­tenuación ex t rao rd ina r i a , resolví empezar a comer, A las 7 horas de la noche eché un clister y comí (o bebí) medio pla­to de j a rabe de una compota de manzanas ; pero éstas no las comí- Al 40" d ía me pesé. Son interesantes los r e su l t ados :

Hac ia principios del a y u n o yo tenía, con una es ta tura del 1,75 cm., un tal le de 102 cin., un pecho de n o cm. y un cuello de 42 cm., un peso de 82*700 kg .

Al cabo de 40 d ías de a y u n o : E l talle, 83 cm. ; el pecho, 101 cm. ; el cuello, 38 cm. ;

el peso, 66 '300 kg . E l total de desminución : Pd talle, I Q cm. ; el pecho, 9 cm. ; el cuello, 4 cm. ; el

l)cso, 16*300 kg . Dé un modo par t icular han ade lgazado las piernas, las

caderas , el pecho, los brazos ; sobre el vientre todav ía que­d a b a la grasa subcutánea, de m o d o qué yo habr ía p o d i d o cont inuar el a3'uno, pero du ran te el t rabajo va no me sos­tenían las piernas , y era necesario te rminar .

Al 2" d í a tomé té con leche y dos veces por d ía sopa de legumbres (vegetar iana) con municiones y una yema d e huevo c ruda . Gal le tas no comí. A la noche evacué el vientre con resul tados escasos : evidentemente , los intestinos se ha­llan dormidos . D e b i l i d a d .

AI 3.° d ía el e.stado físico excelente. H a m b r e . L a lengua ha q u e d a d o l impia, T o m é dos vasos de café con leche, dos

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gal le tas y un pequeño pedazo de jamón sin tocino, y un pla­to de caldo de ga l l ina .

' Al 4.° d ía e l e s t ó m a g o digiere excelentemente, pero los in­test inos no funcionan. Me veo ob l igado a echar un clister. C o m í : caldo con huevo, ga l le tas , compota y j amón , pero todo en pequeñas c a n t i d a d e s .

Al 5." d ía me puse a comerlo t odo (pero no carne)- A par t i r de entonces empezó a desarrol larse r áp idamen te el ape­ti to se inició el restablecimiento de las fuerzas. Los intes­tinos cont inúan funcionando flojamente (anemia) . Me diri­gí a . i m médico local ruso que también conocía la hinchazón de mi corazón y de mi aor ta y no s impat izaba con nn ¡proyec­to de ayunar . Me sometió a un cu idadoso e;xainen y al final reconoció que mi corazón hab ía a d q u i r i d o sus dimensiones normales y y a no padecía de go rdu ra . «Pero , dice, el éxi to se explica por su fuerte o rgan i smo , cualquier otro correría el riesgo de morir» .

.Sin embargo . . . a mí me parece que no es así. E l hambre no puede traerle a nad ie más que u t i l idad .

E s t a es ahora mi convicción p ro funda . E l médico me dió no .sé qué gotas para los intest inos ; las tomé duran te varios d ías , y ahora todo va bien.

Ya han t ranscurr ido .tres semanas desde que 3 0 terminé el ayuno . Me siento hombre joven, capaz de correr y de sal­tar . Desapareció mi somnolencia y f lojedad. Estoja lleno de bríos, fresco y ap to para el trabajo- N o como carne. Como legumbres, leche, arroz y f ru tas .

E n los primeros 11 d ías aumenté m u c h o : ocho kilos. .Me asusté y me refrené. Ahora man tengo el peso de 70 kilos.

De manera que le agradezco a tisted de todo corazón, quer ido Alexey Alexéievich.

E n este caso, el o rgan i smo del enfermo se ha l l aba m u y sucio, y por lo t an to , en los primeros d ías de ayuno , se libró de golpe una can t idad excesiva de residuos que no pu­dieron ser e l iminados por el o rgan i smo y lo estuvieron enve­nenando temporalmente . H a c i a el sexto d ía , el o rgan i smo logró despacharlos, y se estableció un «excelente e s t ado fí­sico».

L a misma suciedad del o rgan i smo fué la causa evidente

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