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Este trabalho fala sobre a criação de hote

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SUMÁRIO

01

1. TEMA

Hotel

2. ESTUDO DO LUGAR

3. ESTUDOS DE CASO

Hotel Unique

Hotel Fasano

La Mola Hotel e Centro de Convenções

4. DIRETRIZES PROJETUAIS

Área de Intervenção

Fluxo e Implantação

5. PROGRAMA

6. O PROJETO

Estudo Formal

Sistemas Construtivos / Tecnologias

Perspectivas

REFERÊNCIAS

04

07

19

23

27

31

35

36

34

38

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41

45

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LISTA DE FIGURAS

02

Figura 1: Principais marcos da hotelaria no mundo. Fonte: ANDRADE, Nelson; BRITO, Paulo Lúcio

de e JORGE, Wilson Edson. Hotel: planejamento e projeto. São Paulo: Editora Senac São Paulo,

2000. P. 19.

Figura 2: Comfort Suítes. Fonte: http://www.booked.net/pt/hotel/11125/Comfort-Suites-

Flamboyant-Goiania_overview.html

Figura 3: Hotel Oitis Fonte: http://www.a-brasil.com/de/hoteloitis/

Figura 4: Quadro comparativo dos hoteis do bairro Jardim Goiás. – Fonte: Arquivo Pessoal

Figura 5: Mapa de Goiânia. Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=585895

Figura 6: Mapa de Goiânia. Fonte: SOUZA, Valéria Morais Baldoino de. A Influência da Ocupação

do Solo no Comportamento da Ventilação Natural e na Eficiência Energética em Edificações.

Estudo de Caso em Goiânia – Clima Tropical de Altitude. 2006. 260 f. Dissertação (Mestrado em

Arquitetura) – Faculdade de Arquitetura, Universidade de Brasília, Brasília.

Figura 7: Vista Jardim Goiás. Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=744450

Figura 8: Vista Jardim Goiás. Fonte: : http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=744450

Figura 9: Vista Jardim Goiás. Fonte:

http://www.gestour.com.br/webengine/servlet/Controller?command=goiania&modulo=ondeco

mprar

Figura 10: Mapa de Goiânia. Fonte: Plano Diretor de Goiânia com modificações do autor.

Figura 11: Vista aérea Jardim Goiás. Fonte: Google Earth com modificações do autor.

Figura 12 a 17: Mapa Jardim Goiás. Fonte: Plano Diretor de Goiânia com modificações do autor.

Figura 18: Marginal Botafogo. Fonte: http://www.panoramio.com/photo/3337112

Figura 19: Parque Flamboyant. Fonte:

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=814386

Figura 20: Mapa Jardim Goiás. Fonte: Plano Diretor de Goiânia com modificações do autor.

Figura 21: Cortes esquemáticos do bairro Jardim Goiás. Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 22: Mapa Jardim Goiás. Fonte: Plano Diretor de Goiânia com modificações do autor.

Figura 23: Estudo Solar. Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 24: Hotel Unique. Fonte: http://www.luxurytravelmagazine.com/property/hotel-

unique.php

Figura 25: Hotel Unique. Fonte: http://architetour.wordpress.com/tag/hotel/

Figura 26: Croqui Hotel Unique. Fonte: www.ruyohtake.com.br

Figura 27: Croqui e foto interna do hotel Unique. Fonte: www.ruyohtake.com.br

Figura 28: Esquema estrutura. Fonte: www.ruyohtake.com.br com modificações do autor.

Figura 29: Materiais fachada. Fonte: www.arcoweb.com.br com modificações do autor.

Figura 30: Setorização. Fonte: www.ruyohtake.com.br com modificações do autor.

Figura 31: Setorização. Fonte: SEGRE, Roberto. Edifícios Hoteleiros: Ruy Ohtake: Hotel Unique.

São Paulo: C4: Bookstores, 2005, com modificações do autor.

Figura 32: Academia. Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 33: Sauna. Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 34: Piscina. Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 35: Hall de entrada. Fonte: www.ruyohtake.com.br

Figura 36: Átrio. Fonte: www.ruyohtake.com.br

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LISTA DE FIGURAS

03

Figura 37: Circulação. Fonte: www.ruyohtake.com.br

Figura 38: Piscina. Fonte: www.ruyohtake.com.br

Figura 39 a 44: Fachada. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/marcio-kogan-e-isay-

weinfeld-hotel-fasano-06-02-2004.html

Figura 45 e 46: Setorização. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/marcio-kogan-e-

isay-weinfeld-hotel-fasano-06-02-2004.html com modificações do autor.

Figura 47: Piscina. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/marcio-kogan-e-isay-

weinfeld-hotel-fasano-06-02-2004.html

Figura 48: Recepção. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/marcio-kogan-e-isay-

weinfeld-hotel-fasano-06-02-2004.html

Figura 49: Circulação. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/marcio-kogan-e-isay-

weinfeld-hotel-fasano-06-02-2004.html

Figura 50: Restaurante. Fonte: http://www.mapadehoteis.com.br/blog/melhores-hoteis/top-10-

melhores-hoteis-luxuosos-brasil/

Figura 51: Apartamento. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/marcio-kogan-e-isay-

weinfeld-hotel-fasano-06-02-2004.html

Figura 52: Fachada Brises. Fonte: http://www.arthitectural.com/fermin-vazquez-b720-

arquitectos-la-mola-conference-centre/

Figura 53: Implantação. Fonte: http://www.arthitectural.com/fermin-vazquez-b720-arquitectos-

la-mola-conference-centre/ com modificações do autor.

Figura 54: Fachada. Fonte: http://www.arthitectural.com/fermin-vazquez-b720-arquitectos-la-

mola-conference-centre/

Figura 55: Pavilhões de hospedagem. Fonte:

http://www.architravel.com/architravel/building/659

Figura 56: Corte. Fonte: http://www.arthitectural.com/fermin-vazquez-b720-arquitectos-la-

mola-conference-centre/ com modificações do autor.

Figura 57 e 58: Recepção e Lobby Bar. Fonte: http://www.arthitectural.com/fermin-vazquez-

b720-arquitectos-la-mola-conference-centre/

Figura 59: Área de intervenção. Fonte: Plano Diretor de Goiânia com modificações do autor.

Figura 60 a 71: Vistas da área de intervenção. Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 72: Topografia. Fonte: Plano Diretor de Goiânia com modificações do autor.

Figura 73 e 74: Terreno. Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 75 a 77: Estudos de implantação. Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 78: Estudo formal. Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 79: Croqui do edifício. Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 80: Estudo formal. Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 81: Estrutura. Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 82: Corte cobertura. Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 83: Elevador sem casa de máquinas. Fonte:

http://www.otis.com/site/br/Pages/MachinRoomless.aspx?menuID=2

Figura 84: Persiana entre vidros. Fonte: http://www.screenline.com.br/

Figura 85 a 91: Perspectivas. Fonte: Arquivo pessoal.

Page 5: Caderno_Teorico

Hoje em dia não existe lugar no mundo em que oespírito da época se manifeste com tanta clareza etão rica variedade como em um hotel, essainstituição tradicional que sempre conjugou asfunções públicas com as necessidades privadas.Proporcionar um ambiente íntimo em um localdesconhecido, um cenário de aventura em confinsreconfortantes; esses são os objetivos da novaestética, em aberto desafio à monótonauniformidade da indústria hoteleira convencional.¹

A importância dos meios de hospedagem surge de acordo com a

necessidade e o significado das viagens para o homem no decorrer de sua história. O

comércio, responsável histórico pelas formas mais antigas de oferta hoteleira, garantia a

procura por centros de hospedagem e atendimento aos viajantes desde a antiguidade

até a idade média, quando a hospedagem era feita em mosteiros e abadias.

Mais tarde, com o advento das monarquias nacionais, a hospedagem era

exercida pelo próprio Estado, e só após a Revolução Industrial, passou a ser tratada como

uma atividade estritamente econômica a ser explorada comercialmente.

A partir do século XIX, o deslocamento cuja finalidade principal é o ócio,

cultura, saúde, negócios ou relações familiares, ganhou força frente à necessidade de

descanso devido às longas jornadas de trabalho instituídas. No século XX, o direito à

férias remuneradas foi estabelecido, aumentando o tempo livre e a quantidade de

trabalhadores com acesso às atividades de lazer e descanso.

A melhoria da renda de amplas faixas da população, a ampliação e

melhoria dos sistemas de transporte e comunicação, principalmente com o surgimento

dos transportes de deslocamento em massa, como o transatlântico, avião e trem, de

grande capacidade e longo alcance, também se mostraram fatores favoráveis ao

desenvolvimento econômico-financeiro-social do país, evoluindo o setor do turismo e

exigindo a criação de novos equipamentos de lazer e hospedagem, mais diversificados e

complexos.

Goiânia, como capital do estado de Goiás e parte do eixo econômico________________________________________________________________________

¹BANGERT, A.; RIEWOLDT, O. Diseño de nuevos hoteles. Barcelona: Gustavo Gili,1993. P. 09.

1. TEMA

Hotel 04

Page 6: Caderno_Teorico

Goiânia-Anápolis-Brasília, apresenta-se em constante crescimento, fator positivo para a

expansão das ofertas de mercado de todos os setores. A hotelaria mostra-se como

principal vetor para o desenvolvimento do turismo. Além da hospedagem, ela engloba

atividades administrativas, industriais, comerciais, centrais de sistema e manutenção,

realização de eventos, recreação e lazer.

Para acompanhar o desenvolvimento da capital que, de acordo com um

ranking divulgado pela FGV está entre as sete cidades brasileiras com melhor qualidade

de vida, construir um hotel com um conceito diferenciado e localização estratégica

poderia atrair mais e servir melhor moradores e visitantes. Satisfazer novos gostos, novas

necessidades e fazer com que o turista se sinta em casa é a certeza de atender novas e

crescentes demandas e atraí-lo novamente.

1. TEMA

Hotel 05

Figura 1 – Principais marcos da hotelaria no mundo.

Page 7: Caderno_Teorico

O bairro Jardim Goiás atualmente conta com 2 hoteis, o OITIS e o Comfort

Suítes. A demanda pelo serviço no setor é grande, com o público predominantemente

corporativo. A quantidade e a proporção em relação ao número de apartamentos adota

o caráter de um número maior de apartamentos de baixo e médio padrão e um número

menor de apartamentos de alto padrão.

A implantação de mais um hotel no bairro Jardim Goiás, considerado um

dos mais nobres da cidade, próximo ao aeroporto e das saídas para a cidade de São

Paulo e Brasília, traria mais uma opção de hospedagem, focada no convívio, lazer e um

maior espaço de convenções para o turismo de negócios, tornando-se um marco do

caráter corporativo ascendente na cidade de Goiânia.

COMFORT SUÍTES

Quantidade total de Apartamentos 142 Apartamentos

Tipos de Apartamentos 97 Suítes "Superior", 35 Suítes "Luxo", 10 Suítes "Premium"

Meses menos procurado Meses de férias (Janeiro, Fevereiro, Julho e Dezembro)

Percentual de ocupação / ano 70%

Perfil dos hóspedes Corporativo

Lazer Piscina, Sauna, Fitness Center e Playground

Centro de Convenções 5 Salas de Evento

OITIS

Quantidade total de Apartamentos 104 Apartamentos

Tipos de Apartamentos

2 St. Ex. Solteiro, 7 St. Ex. Casal, 4 Master, 14 Luxo, 7 Premier

Duplo, 13 Premier Cs., 33 Executivas Cs., 24 Executivas Solteiro

Meses menos procurado Janeiro, Fevereiro, Novembro e Dezembro

Percentual de ocupação / ano 89%

Perfil dos hóspedes Corporativo

Lazer Piscina, Sauna e Academia

Centro de Convenções 4 Salas de Evento

1. TEMA

Hotel

Figura 2 - Comfort Suítes. Figura 3 – Oitis.

06

Figura 4 – Quadro comparativo dos hoteis do bairro Jardim Goiás.

Page 8: Caderno_Teorico

Goiânia, capital de Goiás, foi

construída com o propósito de desempenhar

a função de centro político e administrativo

do estado. Localiza-se no Planalto Central, a

48 quilômetros de Anápolis e 209 quilômetros

da capital federal, Brasília. Hoje a cidade

representa o 13º município mais populoso do

país e está em constante crescimento.

A área de intervenção está

situada em uma parte nobre na região sul da

cidade, no bairro Jardim Goiás. A urbanização do bairro teve início nos anos 50 e sua

centralidade encontra-se em formação. Isso pode ser percebido através da especulação

imobiliária e da atenção por parte do poder público nos últimos anos, sendo considerada

a partir dos anos 90 como área nobre da cidade, apesar de suas ocupações irregulares e

vazios urbanos.

Inicialmente, a ausência de equipamentos sociais, locais para trabalhar e

instituições de ensino faziam com que os moradores do setor se deslocassem por longas

distâncias para a jornada de trabalho ou de estudos. Porém, a partir da década de 60, a

região sofreu uma mudança drástica na infra-estrutura e tornou-se um pólo de negócios

e comércio, dando ao local um caráter dinâmico, com ênfase nas lojas de grande porte,

além de um comércio voltado para atender às necessidades regionais.

Uma série de acontecimentos explica a valorização acelerada da região. O

que LEFEBVRE (1991) chama de “urbanismo dos promotores de venda” pode ser

exemplificado com o loteamento da Fazenda Botafogo, promovido pelo proprietário

Lourival Louza que, visando valorizar suas terras, preservou-as para posteriormente

favorecer sua valorização e também a vinda de uma classe de maior poder aquisitivo.

No final dos anos 70 e início dos 80, o bairro adquiriu mais características

urbanas que rurais. Nessa época, a infra-estrutura do bairro consolidou-se, com o asfalto

e implantação de sistemas de água e esgoto. A implantação de equipamentos de grande

2. ESTUDO DO LUGAR

Localização da Área de Intervenção na Cidade

Figura 5 - Mapa de Goiânia.

07

Page 9: Caderno_Teorico

porte, como o Flamboyant

Shopping Center (também do

proprietário Lourival Louza),

hipermercados, lojas de

materiais para construção,

hoteis e outros

empreendimentos, permitidos

pela lei de zoneamento, induz a

formação de centralidades.

Dessa forma, parte da elite do

St. Central deslocou-se para

setores vizinhos, tais como o St.

Oeste, o St. Universitário e

Jardim Goiás, gerando fluxos em

torno de si além de aglutinar uma série de atividades econômicas e contribuir no

adensamento vertical. Para que fosse ainda mais valorizado, em prol da especulação

imobiliária, foi construído o Parque Ecológico Flamboyant. As grandes construtoras,

proprietárias dos terrenos em volta do parque visaram futuros investimentos imobiliários

que ainda estão se consolidando. Só em 2008, houve o lançamento de mais de 60

edifícios residenciais de padrão mais elevado na região, que foram rapidamente

ocupados.

O setor possui área de aproximadamente 369,53ha. e população de 6.111

habitantes com renda predominante entre 3 a 10 salários mínimos, segundo Censo IBGE

2000.

O bairro Jardim Goiás pode ser considerado uma síntese da ação direta de

vários agentes modeladores do espaço urbano, que tem o poder de criar e recriar a fim

de obter lucros. O proprietário fundiário agiu de forma a esperar a valorização do local, o

agente imobiliário na especulação do valor do preço da terra e o Estado em beneficiar de

certa forma os outros agentes, no que tange a aprovação de leis e de implantação de

infra-estrutura. (CORREA, 2005, P.13).

2. ESTUDO DO LUGAR

Localização da Área de Intervenção na Cidade

Figura 6 - Mapa de Goiânia.

08

Page 10: Caderno_Teorico

Com mais de 50 anos de história, o Jardim Goiás vive, nos últimos cinco

anos, o seu momento máximo de valorização. Recordista em valorização imobiliária e

com um dos melhores índices de qualidade de vida da cidade, o bairro atrai os olhos de

empreendedores e mostra-se uma região muito bem estruturada, de completa infra-

estrutura, parcialmente adensada, de usos mistos, com equipamentos públicos

significativos e tendo como maioria as residências e em seguida os comércios.

A abertura de novos loteamentos urbanos com diferentes padrões

ocupacionais também é responsável pelo crescimento constante da área, com o segundo

valor de metro quadrado mais caro da cidade e grande potencial de desenvolvimento.

2. ESTUDO DO LUGAR

Localização da Área de Intervenção na Cidade

Figura 7 - Vista Jardim Goiás. Figura 8 - Vista Jardim Goiás.

Figura 9 - Vista Jardim Goiás.

09

Page 11: Caderno_Teorico

Perímetro Urbano

Rodovias

Vias Estruturadoras

Rodovias Federais (BR060, BR153)Rodovias Estaduais (GO010, GO020, GO040, GO060, GO070, GO080, GO403, GO462)Total de Acessos: 10

BR 153Brasília/Belém

BR 153São Paulo

GO020Catalão

GO403Senador Canedo

GO010Bonfinópolis

GO080Nerópolis

GO462Nova Veneza

GO070Inhumas

GO060Trindade

BR060Cuiabá

GO040Aragoiânia

Vias Arteriais

Vias Coletoras

A área de intervenção está na região sul de Goiânia, no bairro Jardim

Goiás. Por estar próxima às saídas para São Paulo e Brasília e também ao aeroporto, com

fácil acesso pela BR153, têm grande potencial para o setor hoteleiro, além de estar na

região mais bem equipada do bairro.

2. ESTUDO DO LUGAR

Localização da Área de Intervenção na Cidade

Figura 10 – Mapa de Goiânia.

10

Jardim Goiás

Page 12: Caderno_Teorico

01. Área de Intervenção02. Parque Flamboyant03. Shopping Flamboyant04. Wal-Mart05. Carrefour06. Estádio Serra Dourada07. Paço Municipal08. Centro Cultural Oscar Niemeyer

GO 020 – Acesso ao Autódromo,Alphaville, Portal do Sol...

BR 153 – São Paulo / Brasília

Apesar do tipo de uso para o Jardim Goiás ser predominantemente

residencial, além dos grandes equipamentos que o bairro apresenta, os condomínios

horizontais como Alphaville Flamboyant, Portal do Sol e Housing Alphaville também são

responsáveis por grande parte do fluxo da região.

2. ESTUDO DO LUGAR

Marcos da Paisagem

Figu

ra 1

1 –

Vis

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Go

iás.

04. Wal MartFonte: Arquivo Pessoal

05. CarrefourFonte: Arquivo Pessoal

03. Shopping FlamboyantFonte: Arquivo Pessoal

07. Paço MunicipalFonte: Arquivo Pessoal

06. Estádio Serra DouradaFonte: Arquivo Pessoal

08. C. C. Oscar NiemeyerFonte: Arquivo Pessoal

02. Parque FlamboyantFonte: Arquivo Pessoal

01. Área de IntervençãoFonte: Arquivo Pessoal

11

Page 13: Caderno_Teorico

Acesso principal de quem vem do centro e das porções oeste da cidade.

Acesso principal de quem chega a Goiânia pelas rodovias GO020 e BR153 e dasporções sudeste.

Acesso principal das porções norte e noroeste

Acesso principal da porção norte da cidade.

Acesso principal das porções sul e sudoeste da cidade.

2. ESTUDO DO LUGAR

Legenda

BR-153

Vias Expressas

Vias Arteriais

Hierarquia Viária e Principais Acessos 12

A área,

correspondente a uma

quadra inteira do bairro

Jardim Goiás, está

cercada por quatro vias,

sendo 2 locais (Rua 52 e

Rua 12 A) e 2 arteriais

(Av. J e Av. Jamel Cecílio).

Seu acesso também é

beneficiado devido à sua

proximidade à Marginal

Botafogo, via expressa

que liga as regiões norte

e sul da cidade.

Como as

avenidas que cercam a

quadra são de grande

fluxo e com trânsitoFigura 12 - Mapa Jardim Goiás.

crítico, principalmente nos horários de pico, é importante que o acesso de veículos ao

edifício seja realizado pelas vias locais que cercam a quadra.

Page 14: Caderno_Teorico

01. Jardim Goiás 02. Setor Sul 03. St. Leste Universitário 04. Jardim Novo Mundo 05. Park Lozandes 06. Alto da Glória 07. Vila Maria José 08. Vila São João 09. St. Pedro Ludovico 10. Lot. Areião I

FORTEMENTE RESIDENCIAL

RESIDENCIAL COM COMÉRCIO FORTE

RESIDENCIAL COM COMÉRCIO MÉDIO

RESIDENCIAL COM COMÉRCIO FRACO

2. ESTUDO DO LUGAR

Legenda

Comercial

Residencial

Invasões

Áreas Verdes

Institucional Público

Institucional Privado

Área de Intervenção

Característica dos Bairros

O bairro Jardim Goiás, inicialmente

residencial, hoje possui um grande número de

equipamentos públicos que servem tanto a seus

moradores quanto aos dos bairros do entorno. A

avenida Jamel Cecílio, principal acesso ao maior

A área de

intervenção, a sul do

bairro, tem localização

estratégica por estar bem

próxima aos principais

equipamentos e comércio

do setor, diferente da

região norte do bairro,

que é fortemente

residencial e na qual

também existem algumas

invasões.

Bairros Vizinhos

Figu

ra 1

4 –

Map

a Ja

rdim

Go

iás.

Figu

ra 1

3 –

Map

a Ja

rdim

Go

iás.

13

Uso do Solo

shopping da cidade é um ponto forte de comércio.

Page 15: Caderno_Teorico

2. ESTUDO DO LUGAR

Ocupação 14

Gabarito

Legenda

Até 2 pavimentos

Áreas Verdes

Acima de 10 pavimentos

De 3 a 10 pavimentos

Legenda

Edificado

Em Construção

Vazio

Áreas Verdes

A região da área de

intervenção conta com grandes vazios

urbanos e vários edifícios em

construção, principalmente em volta

do Parque Flamboyant.

Figura 15 –Mapa da região da Área de Intervenção.

Figura 16 – Mapa da região da Área de Intervenção.

O gabarito

predominante da região é de

construções com até 2 pavimentos.

Porém a maioria dos edifícios que

estão em construção terão a média de

20 pavimentos, principalmente os

situados em torno do parque.

Page 16: Caderno_Teorico

O Córrego Botafogo apresenta uma extensão de 9,8 km da nascente à foz,

percorrendo a área urbana da cidade de Goiânia, passando pelo bairro Jardim Goiás. No

seu percurso o rio se encontra no estado natural com a margem coberta pela vegetação

desde sua nascente, o Jardim Botânico, até o Parque Flamboyant, considerado a maior

unidade de conservação da região. Com 125.572,71 m², abrange a nascente do Córrego

Sumidouro, o afluente da margem direita do Córrego Botafogo, dois lagos, nascentes

diversas, áreas de brejo e várias espécies nativas do cerrado (Buritis, Aroeiras, Angicos,

Jatobás, Sangras d´água, São Gonçalo, Ingá, entre outros).

Tanto o parque quanto o córrego, por estarem próximos a área de

intervenção, garantem uma maior umidade ao local, vantagem relevante nos períodos

de seca.

Legenda

Hidrografia

Áreas Verdes

Área de Intervenção

Recursos Hídricos e Vegetação

Figura 17 – Mapa Jardim Goiás.

Figura 19 - Parque Flamboyant.

Figura 18 - Marginal Botafogo.

15

Parque Flamboyant

2. ESTUDO DO LUGAR

Page 17: Caderno_Teorico

2. ESTUDO DO LUGAR

Co

rte

AA

Co

rte

BB

O Bairro Jardim Goiás tem traçado urbano

geometricamente irregular, adaptado à topografia local, a qual

tem inclinação de aproximadamente 3%, podendo isso ser

observado na planta e cortes esquemáticos da figuras a seguir.

A declividade ocorre na direção do córrego Botafogo, na divisa

entre bairros.

É possível observar, através do “sky line”

imediato representado pelo gabarito real das edificações do

local, que os edifícios de maior gabarito não estão na região

mais alta. A distância dos mesmos em relação ao terreno e a

existência de uma grande área vazia próxima a ele, proporciona

melhor ventilação e visibilidade.

Topografia

Figura 20 - Mapa Jardim Goiás.

Figu

ra 2

1 -

Co

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iás.

16

Page 18: Caderno_Teorico

Goiânia corresponde a uma cidade com duas estações bem definidas:

chuvosa, de outubro a abril e seca, de maio a setembro. Com o clima tropical de altitude,

a área em estudo apresenta ventilação Noroeste e Leste no período chuvoso (vento deve

ser aproveitado para conforto térmico), que compreende os meses de outubro a março,

e ventilação Sudeste e Leste no período seco (vento frio deve ser controlado para evitar

desconforto térmico), nos meses de abril a setembro. (SOUZA, 2006, P.72).

Em relação aos obstáculos naturais, nem a área em estudo nem seu

entorno oferecem grandes obstáculos à ventilação natural, no qual verificam-se edifícios

unifamiliares (1 a 2 pavimentos), edifício residenciais (4 a 24 pavimentos), edifícios

comerciais (1 a 4 pavimentos), e institucionais (1 a 2 pavimentos). Os grandes

equipamentos como o Estádio Serra Dourada e Shopping Flamboyant, não interferem

significativamente na ventilação da área em estudo, devido à sua distância da mesma.

2. ESTUDO DO LUGAR

Legenda

Direção dos Ventos

Área de Intervenção

Vento Noroeste, período chuvoso

Vento Leste, período seco e

chuvoso

Vento Sudeste, período seco

Clima

Figu

ra 2

2 –

Map

a Ja

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17

Page 19: Caderno_Teorico

2. ESTUDO DO LUGAR

Sols

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17

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Insolação 18

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0

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inó

cio

s –

17

:00

No estudo solar, 4 épocas do ano foram consideradas: março (equinócio de

outono), junho (solstício de verão), setembro (equinócio de primavera) e dezembro (solstício de

inverno). Considerando que as variações solares entre os equinócios são relativamente

pequenas, mostra-se através de 3 sequências de imagens o comportamento do sol em relação ao

edifício em três horários: As 8 da manhã (aproximadamente o nascer do sol), ao meio dia, e as 5

da tarde (aproximadamente o por do sol).

Nota-se que as fachadas de insolação mais crítica são as fachadas leste e oeste e

a fachada praticamente livre de insolação é a fachada sul, enquanto a fachada norte varia sua

insolação de acordo com a época do ano.

Figu

ra 2

3 –

Estu

do

So

lar.

Page 20: Caderno_Teorico

3. ESTUDO DE CASO

Ficha Técnica

Arquiteto: Ruy Ohtake

Cidade: São Paulo

País: Brasil

Ano do projeto: 1999

Ano de conclusão: 2002

Área da edificação: 20.500 m²

Área do terreno: 6.454 m²

O Hotel Unique, localizado na Rua Brigadeiro Luís Antônio, no Jardim

Paulista, foi projetado para ser um hotel urbano na zona sul de São Paulo, fugindo dos

padrões de forma de hoteis convencionais. O programa deveria respeitar as exigências

do lugar, frente a inúmeras torres, escasso espaço verde,

próximo aos aéreos edifícios de Niemeyer na Bienal, ao

Parque do Ibirapuera, e de frente ao bairro dos Jardins. Tais

diretrizes juntamente a uma linha conceitual desenvolvida

por Ruy Ohtake ao longo de sua carreira profissional, deram

origem a um objeto leve e ao mesmo tempo contrastante,

adequado ao gabarito máximo de 25 metros estabelecido

pela prefeitura, para não entrar em contradição com os

edifícios baixos da Rua Brigadeiro Luís Antônio.

Levados em consideração programa de necessidades, o meio sócio-

cultural, as preferências plásticas e o lugar, o hotel consiste em um grande arco feito em

concreto, cobre, vidro e madeira, que utiliza formas geométricas puras e contrastantes

em relação a seu entorno.

Hotel Unique

Figu

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4 –

Ho

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Figu

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5 –

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ue

Figu

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Cro

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niq

ue

19

Page 21: Caderno_Teorico

3. ESTUDO DE CASO

Os ambientes diferenciais do

hotel Unique são principalmente os quartos, o

centro de convenções, o lobby e o restaurante

do terraço. Ao adentrarmos aos quartos

situados nas extremidades do hotel, nos

deparamos com a grande parede curva da

fachada presente também no interior dos

mesmos. O espaço ocupado pela parede curva

no estar é bem grande em relação ao espaço da

cama e do banheiro, que aparentam ser muito

pequenos. Porém tal impressão acaba sendo

ofuscada pela decoração.

Embora o edifício dê a impressão de ser estruturado por duas empenas

laterais de concreto, estas servem apenas como apoio visual e contraventamento. São as

duasfachadas de concreto que suportam

as lajes sem vigas dos pisos das

habitações e se apóiam no térreo

sobre quatro pilares, facilitando a

existência da planta livre. Sua leveza

se tornou possível graças à utilização

de lajes protendidas e de concreto de alto desempenho.

A curva utilizada define

a leveza da fachada em concreto,

revestida por chapas de cobre pré-

oxidadas, com três tonalidades de

verde e 148 janelas circulares de

1,80m de diâmetro, que conferem

volume aos apartamentos. A

percepção do pedestre é a de uma

curva catenária livre e suspensa no ar.

Hotel Unique

Figu

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7 –

Cro

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Ho

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9 –

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Fach

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20

Page 22: Caderno_Teorico

3. ESTUDO DE CASO

A superfície curva é revestida com madeira maçaranduba que toca as

empenas de concreto aparente arrematadas por uma fina borda de 3 centímetros de

espessura. A grande curva da fachada se repete horizontalmente na planta, com a forma

que delimita a unidade básica de quatro apartamentos. Esta configuração que

compreende também o núcleo de serviços e os elevadores cria um sinuoso e inesperado

corredor interno em todos os andares, também iluminado pelas escotilhas, que

Legenda

Circulação Horizontal

Circulação Vertical

Apartamentos

Serviço / Apoio

Legenda

Lobby / Café

Apartamentos

Restaurante / Lazer

Centro de Convenções

Subsolo

transformam em percurso dinâmico

o acesso à habitação, em

contraposição ao modelo comum

de corredores retilíneos dos hoteis

tradicionais.

A disposição dos

ambientes no edifício é feita de

acordo com o corte mostrado. As

atividades são bem desenvolvidas,

porém o espaço inicialmente criado

para o setor de serviços do hotel como gerência, tesouraria e administração não foi

suficiente, sendo necessário criar um anexo com salas para tais atividades em um espaço

ao lado do hotel.

Posteriormente também foram construídas as partes de fitness, sauna,

SPA, e uma piscina interna, também feita por Ruy Ohtake e que não constam no projeto.

Hotel Unique

Figu

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ção

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1 -

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4 -

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21

Page 23: Caderno_Teorico

3. ESTUDO DE CASO

O hotel está sempre bem ocupado, exceto nos períodos de férias, já que

seu público é fortemente corporativo e estrangeiro. Parte de seu movimento também

provém dos eventos que ocorrem no centro de convenções do hotel.

Principais Atrativos

Hall de Entrada: Em vidro e pé direito duplo, tem

uma comunicação direta com o entorno e traz a

sensação de monumentalidade. Também se

diferencia por não existir uma recepção comum

em hoteis, apenas uma mesa diferenciada que

recebe os clientes em clima informal.

Espelho d’água: No restaurante do hotel, no

último pavimento, existe um espelho d’água que

pode ser visto do hall de entrada e do corredor

de cada pavimento. Ele garante a iluminação

natural e o detalhe do reflexo das águas no

interior do hotel.

Corredores: Os corredores do hotel também

fogem do comum, sendo sinuosos, pintados de

preto e com pouca iluminação. Também possuem

janelas circulares que dão vista para o bairro dos

Jardins.

Piscina: Considerada o atrativo do hotel, a piscina

do hotel Unique está em seu último pavimento e

chama atenção por ser revestida de pastilhas

vermelhas e possuir som sub-aquático, além de

funcionar também com um mirante para a vista

da cidade.

Hotel Unique

Figu

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8 -

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trad

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22

Page 24: Caderno_Teorico

3. ESTUDO DE CASO

Ficha Técnica

Arquitetos: Márcio Kogan e Isay Weinfeld

Cidade: São Paulo

País: Brasil

Ano do projeto: 1996

Ano de conclusão: 2003

Área da edificação: 10.307 m²

Área do terreno: 1.155 m²

Localizado em uma rua de apenas um quarteirão nos Jardins, zona oeste

de São Paulo, o hotel foi criado a partir da

mistura de referências diversas como o

protomodernismo, art déco, minimalismo e

pormenores de antigos edifícios anglo-saxões.

Um rasgo horizontal na caixa de madeira

marca o acesso ao edifício.

O empreendimento ocupa um pequeno terreno em relação ao grande

programa que abriga: dois bares, dois restaurantes, áreas administrativas, sala de

ginástica, massagem, piscina e 64 apartamentos. O resultado é uma torre simétrica,

escalonada, com desenho reforçado por um jogo de volumes, cada qual com

revestimento diferente, que

destacam sua volumetria.

Foram usados

madeira na base, pedra nas duas

extremidades da torre e no volume

do restaurante, tijolo na caixa

central e massa nas laterais

posteriores e no fundo.

Hotel Fasano

Figu

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9 -

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Fach

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Figu

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2 -

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Figu

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1 -

Fach

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23

Page 25: Caderno_Teorico

3. ESTUDO DE CASO

De acordo com a matéria de Fernando Serapião, publicada no site

Arcoweb, a aparência do hotel revela raiz protomodernista, misturando elementos

clássicos (como plantas simétricas, volumes compactos, forte relação do prédio com a

rua, volumes fenestrados por pequenos vãos) e modernos (curvas, marquises e pestanas,

ausência de ornamentos). Reforçando essa impressão, a torre é

coroada por um relógio.

Em sua fachada estão distribuídos caixilhos de

alumínio de pequenas dimensões, reticulados com desenho e

coloração que lembram janelas de madeira. Possui estrutura

de concreto armado e vedação em blocos de alvenaria.

Apesar de estender-se por todo o lote, vista da

rua, a torre ganha certa independência em relação aos edifícios

vizinhos, devido ao isolamento da base de madeira, obtido

com os recuos - em ambas as laterais - ocupados por duas

rampas de acesso à garagem subterrânea. A base abriga três pisos, sendo o lobby, o bar

e a recepção no térreo e a administração no primeiro e segundo. Porém, os espaços

destinados ao setor de serviços do hotel não foram suficientes, fazendo com que vários

ambientes fossem improvisados no subsolo, como salas de segurança, triagem,

marcenaria, entre outros, deixando inclusive de atender a algumas exigências do corpo

de bombeiros. Daí a grande importância de se fazer um bom pré-dimensionamento.

Em vez da recepção, o primeiro

ambiente do hotel é um bar com pé-direito

duplo. Trata-se de uma mudança de curso

idealizada pelo proprietário, fugindo do padrão

da hotelaria, mas que acaba dificultando um

pouco a localização da recepção do hotel.

As cozinhas estão localizadas no

subsolo - em pisos diferentes do salão. O

primeiro pavimento da torre é ocupado pelo

restaurante do hotel.

Hotel Fasano

Figu

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3 -

Edif

ício

Figu

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4 –

Lob

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Bar

24

Page 26: Caderno_Teorico

3. ESTUDO DE CASO

Legenda

Circulação Público

Circulação Vertical

Lobby / Lazer

Serviço / Apoio

Apartamentos

Terraço

TÉRREO

PAV. TIPOANDARES BAIXOS

PAV. TIPOANDARES INTERMEDIÁRIOS

PAV. TIPOANDARES ALTOS

21º PAVIMENTO

Os três últimos andares do hotel são

destinados à piscina, sala de massagens e sala de

ginástica. O pavimento da piscina possui um terraço

aberto, porém utilizado apenas como mirante,

impedindo que os usuários tenham contato direto

com a luz solar.

Os 64 apartamentos, distribuídos em 19 andares, marcam a simetria na

planta. Os 14 primeiros pisos contêm quatro unidades menores. As acomodações de

dimensão intermediária, por sua vez, dividem o andar em dois e ocupam os três

pavimentos seguintes. Os dois próximos pisos possuem uma suíte cada.

Hotel Fasano

Figu

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7 -

Pis

cin

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Figu

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5 -

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riza

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Figu

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6 -

Seto

riza

ção

25

Page 27: Caderno_Teorico

3. ESTUDO DE CASO

Recepção: O deslocamento da recepção para a

parte de trás do edifício, fora da área de

projeção da torre, para não interferir no lobby-

bar do hotel, permitiu a criação de uma

abertura zenital, trazendo iluminação natural

ao ambiente.

Restaurante: Com duas opções de restaurante

no hotel, o Restaurante Fasano foi concebido

exclusivamente pelo arquiteto Isay Weinfeld.

Conta com uma clarabóia retrátil de vidro

localizada na parte central da cobertura, além

de uma grande adega.

Circulação: A circulação entre o bar e a

recepção do hotel é contemplada com uma

grande lareira. Dá acesso também ao

restaurante Fasano e ao jazz bar Baretto.

Apartamentos: Com as opções de 35 m², 45

m², 75 m² ou 120 m² todas as suítes estão

voltadas para a frente do prédio, com vista

para o bairro Jardins. Possuem piso em

madeira e clássicos do mobiliário moderno.

A ocupação do hotel gira em torno de 70% ao ano, sendo 1/3 para turismo

e 2/3 para negócios. O interior do hotel é marcado pela simetria, pelo refinamento e pela

austeridade de materiais nobres, como mármore travertino e madeira.

Hotel Fasano

Figu

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26

Page 28: Caderno_Teorico

3. ESTUDO DE CASO

Ficha Técnica

Arquiteto: Fermín Vázquez (b720

Arquitectos)

Cidade: Terrassa

País: Espanha

Ano do projeto: 2004

Ano de conclusão: 2008

Área da edificação: 17.400 m²

O La Mola Hotel e Centro de Conferências está localizado entre um campo

de golfe e uma floresta, adjacente à reserva natural de Sant Llorenç de Munt eu l'Obac. O

projeto envolve a construção de um complexo hoteleiro de 186 quartos com serviços

complementares, espaços para reuniões e convenções, auditórios, salas polivalentes e

outros serviços relacionados à saúde e ao bem-estar (área de spa, fitness etc.) Com o

desafio de respeitar o ambiente natural em que o edifício está inserido e

La Mola Hotel e Centro de Convenções

Figu

ra 5

2 –

Fach

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Bri

ses

27

Figu

ra 5

3 -

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Legenda

Pavilhões de Hospedagem

Centro de Convenções

Área Comum / Distribuição

para evitar o forte impacto visual que um

complexo de tais dimensões poderia

causar nesse ambiente, seu programa foi

dividido em quatro edifícios

prismáticos que não ultrapassam a altura

das florestas circundantes, alcançando

assim uma melhor implementação e

integração com seu entorno.

Dois de seus edifícios, de

três pavimentos cada, abrigam o setor de

hospedagem, sendo os quartos divididos

longitudinalmente ao longo de um

corredor central. Há também uma sala de

estar na entrada e alguns espaços

Page 29: Caderno_Teorico

3. ESTUDO DE CASO

destinados à serviços complementares, como cozinhas, spa etc.

Os quartos das fachadas de maior insolação têm varandas e um protetor

solar formado por algumas lâminas móveis de chapa perfurada, formando uma grande

cortina colorida com aberturas geométricas diversificadas. Suas cores e volumes se

misturam com a cor da vegetação existente, camuflando o edifício e criando uma ligação

com a floresta e a "natureza artificial" do campo de golfe.

La Mola Hotel e Centro de Convenções 28

Um terceiro volume prismático, semelhante, porém de maior altura

hospeda o centro de convenções, dividido em auditórios, salas multiuso de tamanhos

variados e múltiplos espaços de reunião em torno de um átrio amplo e aberto, também

com um piso térreo que comunica diretamente com o jardim externo. Em uma posição

central entre esses três volumes, há um quarto edifício com áreas comuns que

funcionam como um núcleo de acesso e distribuidor geral do complexo.

O uso predominante de concreto propõe uma combinação com a madeira

da vegetação e pavimentos de jardim, tornando-o um lugar unificado, tranquilo,

integrado no seu entorno. Os espaços exteriores foram abordados através da criação de

caminhos e áreas ajardinadas de descanso e de reunião que se interconectam com cada

um dos edifícios.

Figu

ra 5

4 –

Fach

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Figu

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5 –

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Page 30: Caderno_Teorico

3. ESTUDO DE CASO

La Mola Hotel e Centro de Convenções 29

Legenda

Pavilhões de Hospedagem

Centro de Convenções

Área Comum / Distribuição

Extensas fachadas de vidro foram utilizadas tanto no edifício central (lobby

bar), quanto nos pavilhões de hospedagem, aproveitando ao máximo a luz natural no

inverno, enquanto no verão, sistemas de controle solar evitam o superaquecimento.Fi

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58

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Através do corte é possível observar

que os edifícios são interligados tanto pelo subsolo

quanto pelo edifício central de distribuição.

Figu

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6 –

Co

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Figu

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7 –

Re

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ção

Page 31: Caderno_Teorico

3. ESTUDO DE CASO

Possíveis contribuições para o projeto 30

Hotel Unique:

• Forma diferente dos padrões dos edifícios hoteleiros.

• Terreno grande x ocupação pequena: maior visibilidade para o edifício; inserção do

contexto urbano no projeto.

• Planta simples e bem resolvida na distribuição das unidades de hospedagem.

• Boa solução para a separação entre o setor de descanso / lazer e o centro de

convenções, que estando enterrado, evita ruídos sonoros, além de possuir uma entrada

independente para evitar o choque de fluxo dos usuários.

• Área de lazer superior: maior privacidade para os usuários.

Hotel Fasano:

• Acesso de serviço em rua diferente do acesso principal.

• Opção de apartamentos maiores: maior conforto aos hóspedes.

• Maior número de opções de bares e restaurantes.

• Quantidade reduzida de apartamentos: seleção do público.

La Mola Conference Centre

• Edifícios de baixo gabarito: Não interferem na paisagem local.

• Brises que criam formas geométricas variadas nas fachadas.

• Centro de convenções com funcionamento independente do hotel.

Hotel Executivo

A hotelaria, em algumas regiões brasileiras, principalmente as litorâneas, é

um forte setor econômico, devido à alta movimentação turística. Em São Paulo, a

demanda corresponde à clientes em serviço de negócios e aos serviços empresariais e

corporativos. Em Goiânia, a boa infraestrutura e custo de vida relativamente baixo

comparado às demais capitais têm aumentado o turismo de negócios, fazendo com que

os usuários tenham o mesmo perfil.

A proposta, além de um hotel, abriga um centro de eventos. O edifício

contempla não só os conceitos implícitos a este tipo de arquitetura, mas adota uma

linguagem na expectativa de tornar-se marco da ascensão dos negócios na cidade.

Visando a atender às necessidades de seu público alvo, os hóspedes

corporativos, os dois edifícios são de caráter opostos, porém dependentes. Diante da

obrigação do trabalho, também é oferecida a oportunidade de descanso.

Page 32: Caderno_Teorico

4. DIRETRIZES PROJETUAIS

A área escolhida está situada a sul do bairro Jardim Goiás, próxima à praça

do relógio. Corresponde à quadra B29, com 9761,09m² de área e 398,38m de perímetro

e 20 lotes. O local foi escolhido por estar em uma região bem estruturada, de usos

mistos e parcialmente adensada, o que possibilitará destaque para o edifício a ser

projetado, grande vantagem para um edifício hoteleiro, devido à facilidade de sua

localização. As principais vias que dão acesso à quadra são a avenida Jamel Cecílio e

avenida J, além de duas vias locais, a Rua 52 e a Rua 12A.

Baseando-se em Gordon Cullen, como referencial teórico a partir de seu

livro Paisagem Urbana, nota-se a importância da relação instintiva e contínua do nosso

corpo com o meio ambiente, na qual o sentido de localização perante a posição que se

ocupa na cidade não pode ser ignorado. Tal sentido nos faz pensar na existência do aqui

e do além, pois não se pode conceber um sem o outro.

Considerando-se o aspecto de visão serial ditado por Cullen, no qual a

paisagem urbana surge na maioria das vezes como uma sucessão de surpresas ou

revelações súbitas, as imagens da área de intervenção foram feitas em ordem sequencial,

na intenção de exercer um impacto de ordem emocional.

Área de Intervenção

Figu

ra 5

9 –

Áre

a d

e In

terv

en

ção

31

Page 33: Caderno_Teorico

Área de Intervenção

Figura 60 - Vista 1 Figura 61 - Vista 2

Figura 62 - Vista 3 Figura 63 - Vista 4

Figura 64 - Vista 5 Figura 65 - Vista 6

Figura 66 - Vista 7 Figura 67 - Vista 8

32

4. DIRETRIZES PROJETUAIS

Page 34: Caderno_Teorico

Visão Serial: Através do percurso, é possível observar que, nas vistas 4 e 8, eixo norte/sul

em relação ao terreno, os edifício de gabarito mais alto estão mais distantes,

beneficiando tanto a vista quanto a ventilação dessas duas fachadas, para as quais

estarão direcionados os apartamentos. Nas vistas 3 e 4 nota-se uma pequena massa de

vegetação, que esconde a fachada da rua 52. Para ela é possível que os acessos de

serviço do hotel estejam direcionados.

Potencialidades: A área é bem equipada e possui infra-estrutura completa. Com

aproximadamente 30 linhas de ônibus que alimentam o bairro, uma delas tem a parada

na quadra da área de intervenção, com ligação a dois grandes terminais rodoviários de

Goiânia, o Terminal Senador Canedo e o Terminal Praça da Bíblia, facilitando assim o

acesso tanto de usuários quanto de funcionários. (RMTC)

Problemáticas: Através das fotos podemos observar que o local não possui

pavimentação nas calçadas e sua iluminação no período noturno é insuficiente. Porém

com a implantação do edifício no local, esses problemas serão resolvidos, trazendo assim

maior conforto e segurança aos usuários do hotel.

Figura 68 - Parada de ônibus na quadra Figura 69 - Infraestrutura completa

Figura 70 - Falta de revestimento nas calçadas Figura 71 - Iluminação noturna insuficiente

Área de Intervenção 33

4. DIRETRIZES PROJETUAIS

Page 35: Caderno_Teorico

+805,00+800,00+795,00 +810,00

Corte AA

Através do corte, nota-se que a

topografia do terreno apresenta

um desnível total de 8 metros.

O caimento do terreno ocorre em

dois sentidos, como mostrado na

figura abaixo.

Área de Intervenção

Figu

ra 7

2 -

Top

ogr

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Figura 73 – Corte do Terreno

34

4. DIRETRIZES PROJETUAIS

Figura 74 – Perspectiva do Terreno Perspectiva

Calçada +798,00 +799,00 +800,00 +801,00 +802,00+803,00

Calçada

Page 36: Caderno_Teorico

O fácil acesso e localização são fatores importantes para um edifício

hoteleiro, já que os hóspedes, em sua maioria, são de outras cidades e não tem o

conhecimento de nomes de ruas ou pontos de referência.

Veículos: Analisando os fluxos imediatos ao terreno do hotel, a Av. Jamel Cecílio é o

principal acesso de quem vem tanto da GO060 quanto da BR 153, que traz fluxos de São

Paulo, Brasília, e também do aeroporto de Goiânia: acesso através da Rua 12 A, após o

Fluxos e Implantação

Figu

ra 7

5 -

Estu

do

s

35

Pedestres: É importante que exista um acesso

de pedestres em cada lado da quadra,

principalmente do lado direito, próximo às

paradas de ônibus que estão na Av. Jamel

Cecílio, sendo uma delas na própria quadra. Foi

criado então um eixo central norte sul, tanto

para acesso de veículos quanto de pedestres.

retorno na praça do relógio, onde o hotel já é

facilmente avistado. Propõe-se então, que a

rua, atualmente contra-mão neste sentido, seja

de mão dupla, não causando transtornos à

hierarquia viária do local, por ser uma rua de

pouquíssimo movimento.

Para quem vem do centro da cidade, também

pela Av. Jamel Cecílio, o acesso ocorrerá pela Rua 52, evitando que o fluxo rápido da

avenida seja interrompido pelos carros que irão acessar o edifício.

Figu

ra 7

6 -

Estu

do

s

Implantação: O edifício, com planta

predominantemente horizontal, alinhado ao

terreno, permite maior aproveitamento do

espaço para áreas verdes e espaço público.

Figu

ra 7

7 -

Estu

do

s

Parada de ônibus

4. DIRETRIZES PROJETUAIS

Page 37: Caderno_Teorico

5. PROGRAMA

Quadro Síntese 36

Page 38: Caderno_Teorico

5. PROGRAMA

Quadro Síntese 37

Page 39: Caderno_Teorico

1. De acordo com os estudos de implantação, tanto o edifício do centro de convenções

quanto o do hotel estariam alinhados ao terreno, próximos a uma de suas

extremidades, permitindo a criação de uma grande praça, evitando a fragmentação

das áreas verdes.

2. O bloco do edifício hoteleiro necessita de um maior gabarito devido às unidades

habitacionais que ampliam a área construída do hotel.

3. O hotel e o centro de convenções, mesmo que tenham funcionamentos

independentes, deveriam se tornar um único edifício. Dessa forma a cobertura

tornou-se elemento de ligação entre os dois edifícios.

4. Diante da cobertura como elemento comum, tornou-se necessário movimentá-la

para que ela atendesse tanto o hotel quanto o centro de convenções.

5. Um de seus lados foi rebaixado para o nivelamento com o gabarito do centro de

convenções.

Estudo Formal 38

6. O PROJETO

1 2 3

4 5 6

6. Surge então a forma final:

dois prismas abrigados por

uma grande laje orgânica,

que se diferencia da

arquitetura existente no

entorno e dá movimento ao

edifício.

Figu

ra 7

8 –

Estu

do

Fo

rmal

Figu

ra 7

9 –

Cro

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i d

o e

dif

ício

Page 40: Caderno_Teorico

Estudo Formal 39

UNIQUE 30m²

FASANO 35m²

0 1 3 6m

11

1

2

2

2

3

1. Apartamento2. Banheiro3. Varanda

O funcionamento do centro de convenções, com capacidade para até 850

pessoas é independente do hotel, porém pode servir de instrumento de captação de

hóspedes. É importante observar que não há relação constante entre o número de

apartamentos e as áreas de eventos. Apenas em hoteis muito afastados, onde não há

alternativas de hospedagem, o número de apartamentos deve ser suficiente para

acomodar um número de pessoas correspondente à capacidade das áreas de eventos.

(ANDRADE et al., 2007, p.222).

O projeto em questão, conta com mais três hoteis em suas proximidades,

sendo um em construção, como alternativas de hospedagem de diferentes padrões e

preços.

6. O PROJETO

Figu

ra 8

0 –

Estu

do

Fo

rmal

O item de dimensionamento mais importante de qualquer

estabelecimento hoteleiro, que é o número de apartamentos (ou de unidades

habitacionais, UH, como são comumente designados apartamentos e suítes), deve ser

estabelecido mediante estudo de mercado. (...) Dele derivam quase todos os requisitos

programáticos e dimensionais das áreas e das instalações que compõem o

empreendimento hoteleiro. (ANDRADE et al., 2007, p.198).

Os hoteis existentes no bairro Jardim Goiás têm ocupação média de

79%/ano, o que em algumas épocas corresponde a aproximadamente cinqüenta leitos

ociosos. Portanto, o número de unidades habitacionais, mesmo que o hotel fosse de

mesmo padrão dos existentes, seria menor. Como o hotel será de padrão superior, de

acordo com sua metragem quadrada, terá um total de cinquenta e seis unidades

habitacionais.HOTEL EXECUTIVO 40m²

Em relação ao

tamanho dos apartamentos,

estes foram dimensionados a

partir dos exemplos dos

estudos de caso apresentados,

como mostrado na figura ao

lado, na tentativa de otimizar

os espaços, garantindo mais

conforto ao hóspede.

Page 41: Caderno_Teorico

40

6. O PROJETO

Em relação à estrutura, serão utilizados pilares, vigas e lajes armadas com

concreto de alta resistência. O volume das unidades de hospedagem apresenta balanços

laterais e posterior de 1,5 metros.

Sistemas Construtivos / Tecnologias

Figu

ra 8

1 -

Estr

utu

ra

• Persianas insuladas entre dois vidros: Serão utilizadas nas

fachadas envidraçadas com orientação norte. Essa tecnologia foi

escolhida por ser automatizada, já que as persianas seriam

instaladas em pés direitos altos, com difícil manuseio. Além

disso, este sistema proporciona total assepsia e não requer

manutenção, por estar em uma câmara isolada. Figu

ra 8

4 –

Pe

rsia

na

en

tre

vid

ros.

Figu

ra 8

3 -

Ele

vad

or

Em relação às tecnologias, serão utilizados:

• Elevadores sem casa de máquinas: Permite aproveitar espaços e

não interferir no volume da edificação. Serão utilizados no total 7

elevadores 1350 x 1400mm, com capacidade para até 10 pessoas

ou 800kg, sendo 2 sociais e 1 de serviço para o centro de

convenções, e 3 sociais e 2 de serviço para o hotel.

Inclinação = 3% Inclinação = 3%

A laje de cobertura será impermeabilizada, com corte em formato 2 águas

e inclinação de 3%, direcionando a água para suas extremidades e em seguida para tubos

de queda, marcados por um volume na fachada.

Figura 82 – Corte cobertura

Page 42: Caderno_Teorico

41

6. O PROJETO

Figu

ra 8

6 -

Pe

rsp

ect

iva

Perspectivas

Figu

ra 8

5 -

Pe

rsp

ect

iva

Perspectiva Fachada Leste

Perspectiva Fachada Norte

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6. O PROJETO

Perspectivas

Figu

ra 8

8 -

Pe

rsp

ect

iva

Figu

ra 8

7 -

Pe

rsp

ect

iva

Perspectiva Interna Lobby

Perspectiva Externa

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6. O PROJETO

Perspectivas

Figu

ra 9

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rsp

ect

iva

Figu

ra 8

9 -

Pe

rsp

ect

iva

Perspectiva Interna Lobby

Perspectiva Externa

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REFERÊNCIAS

• ANDRADE, Nelson; BRITO, Paulo Lúcio de e JORGE, Wilson Edson. Hotel: planejamento

e projeto. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2000.

• BANGERT, A.; RIEWOLDT, O. Diseño de nuevos hoteles. Barcelona: Gustavo Gili,

1993.

• CORREA, Elaine Alves Lobo. A formação de novas centralidades em Goiânia: O caso do

Setor Jardim Goiás. 2006. 16 f. Trabalho de Conclusão de Curso – Faculdade de

Geografia, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis.

• CULLEN, Gordon. Paisagem Urbana. Lisboa: Edições 70, 2004.

• LEFEBVRE, Henri. A cidade do capital. 2ed. Tradução de Maria Helena Rauta e

Marilene Jamur. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

• SEGRE, Roberto. Edifícios Hoteleiros: Ruy Ohtake: Hotel Unique. São Paulo: C4:

Bookstores, 2005.

• SOUZA, Valéria Morais Baldoino de. A Influência da Ocupação do Solo no

Comportamento da Ventilação Natural e na Eficiência Energética em Edificações.

Estudo de Caso em Goiânia – Clima Tropical de Altitude. 2006. 260 f. Dissertação

(Mestrado em Arquitetura) – Faculdade de Arquitetura, Universidade de Brasília, Brasília.

• SERAPIÃO, Fernando. Simetria, refinamento e austeridade. Em:

<http://http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/marcio-kogan-e-isay-weinfeld-hotel-

fasano-06-02-2004.html>. Acesso em: 19 agosto 2010.

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