Carrasco Paula - Barcos Que Vuelan

5/8/2018 Carrasco Paula - Barcos Que Vuelan

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B a l " " I P o ~ S . q - u e v u " - ' I l a - - . ' ~,~ _ Ifw ! .. ;< ,~ .__::_ .. ..~.e> n ,P a u l . a C a r r a s o . oIrr~tf~~.~n~~:j f~~t i~~G~1!C:~,~H

B a , r C D S , qua vuelanI B ' a u h 3 C a r r a s ' c o B .~

'~ij't.~ iha'q,u~~ar j6s t l l i ! k ' S : ( f m l r ; l : ji j ' r il l n ~ g asejl '~'~ido.~ v i ' i i ' t 1 a I F r , ; Q I r N { 1 : 1 . . . ' -u ,,. : tC Q l 'I r lO S ~ ; ( t e , f e p d ! e r a , d e ' , M a : [ l g a n a . ! & C , O n q u : t e n l'' ~ar :a iooj8S; ;-rd iR '~ 'la s? :b Y ' shl~'a;~C_": ,~nl@/~trri l :~fm~~g~1La n u e v a i V i[ _ ij e D a J 1 l e ~ l a l r a : _ Q r ~: ~ e r p w : e s a : s , ~n~8P ,e jf,ad~,s ; .~~ .. ~


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~ t 1 J I r r r r r r ~ ~ ~ ~ ~ ~I~ ~~ r~u~r ~ ~ r r I~ ~ L ~ ' ~ ~ ' r ~ ; " ~ L U ~ ~ " ~ ~ " I II II U I 'I U I '" I ~ ' '' ~ ' ' 'T !u"'~.. . ' -Y.Y~~-. ' ;_""m'~~'~_'K'~ '~~~"_'~_'1W~ "''''' ~ '. , L " ~ I I , . m.al ,ELI ; ' " ' E L I ~ ~ ~ . ~ : :~ ~flM L. ' : 1

AL~RA.I N " F A N T l l Y J li V E .N I I -

10 lOO~, dd 1~jI.[L':nl~ u,rr,LiCO B .. , .o De I....r ~ m ; K K > n ' - -- = Cannen C",rdo:", ilo I):: e"5t~ dtcioo:20(1~. Acu ib , 1 O il i! !u d e E d ir io lJ C :! ..S .A ,lJ r. A n~ 1 A rm l a 1 4- '1 4.P m vi~ d "

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. ~ l j' f o n n q ~ f 1 l ~~ .: ~ ~ n q : ) n n t l! 1 l 1 H 1 l ! 1 I l ;n,~ 1 I .!'i:,!. , ~ q W . . ; ' I ' . ~ : . : ~ I ; p l t ; f p ~ :; j I i J : : ~ ~ k o s q ' ~ ~ ~ h i 4 t \ l a r i : . ! . , \ ? : ~ ; r ! :.:-,t:,! L >' H ' ; . . , ' . " . c . j "~ H~p; ;,.. , ,~I . . .. ' . . .~. . .~,:; ki it' .; , ! ." . j , j .).. :..-, ~ ,. . . :,' j t ~ ~ .~. ~f!~l;: "v,~.~~....lJ) . . . . :u j...p' I,'.; . > . : , . . \ ~ l L l C ' _ . I .. _:. .:'\;i l ! : i. :.~I ...)l,t~.:~~~:: . ~.,. u; H ~ l { . : < i > ~ ~qL}~;~;. ...'.:.~''.~X;f

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rodo a la carretilla del jardinero y nos.fuimos corriendo para mi casa.Tuvimos que sacar el martillo ylos clavos de la caja secreta de mi p ap a .EI siempre ha crefdo que es secreta, pe-ro cuando no estd todos Ie sacan cosasd e su dija. El.secreto es dejarla igualita,d es p ue s d e u s a r Ias : h e rra m ie nta s, ~ ... 'Tenfamos tantas tablas, que nos

tuvirnos que gastar todos .losclavos y el.m a rr lll o d e s a p a re cio . p a r a s ie rn p re e n al-g U rta p arte> Y o :cIto :que1 sin querer, 1 0 habfamosbdtadti a labasura junto con:lb~:p e d a z o s 'de quiosco que no pudimosrecicla r. En e llu ga r d el m a rtillo p us im o s .un palo; que no nosservfa para el club. .m i' p ap a- n i n o ta rla la d i fe re n cia ..A l f in a l"d es pu es d e cinco d fa s d e in ten s e rraba ]o ,tenfarnos 'el rnismfsimo quiosco de donLuis dentro de rni propio jardfn, Nadiesedio cuenta, porque en mi casa todosllegan tarde y ,. no 'miran mucho paraafuera.EI p r ob l ema fu e qu e cuando d o nLois volvio d e sus vacaciones, que: dice

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que las paso en .un lugar que. se llamaCarra, - p a : r e c e quese desmay6 al llegar at 'Ingar de lo s hechos, Vino la policfa y se10 .llevaron de nuevo de vacaciones aCana porque pensaron. mal d e eI , .~Dijeronque estaba puro vendiendo ilegalidadesy que los tenlaqueacompafiaral reten.:. Pero a.la Vale ya ml .senos olvido

rapidarnenre e l escandalo .de d o n Luis ynos dedicamos a vivir en nuestroquiosco-club, El p r6b l ema , fue que.00contamos 'con que. harfa tanto calor alli.As ! que para,no .sofocarnos, decidimosquedarnos aiuera para planificar io quepodrfamos hacer aden tro . del. cl ubcuando llegara .el invierno. ..... .. .. ... ' .. Entonces se no~.ocurrio pinrar dquiosco de algun color: que nos gustaramucho. M i color favorite es el raja y eld e la Vale el morado, asf quc=juntamosto d os .lo s fra s o o s "d e rem p era qu e h abfaen mi casa y empezamos a pintar eIclub. Solamente nos alcanz6 para unatabla, pero no nos. importo porquedurance. las .vacaciones .hadamo~ .una

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r r .. . r.~.----.",~ -- - rT"----:: i ;

c8lecb para: com prar m a s pinturas yrermiriar nuestra obra de; arte, _.

La pena es que ninguna fdicidades ererna, Cuando .mi marna Ueg6 undfa, de sorpresa a a lmo rz a r , se enconrrocon el quioscc--club. en el [ardfn, Se pu-s o p a ra p le jic a y me castig6 en m i piezasin tele por una sernana. 1,0 pear fueque, antes de volver al trabajo, me hizodesarrnar e l dub y me prohibiovolver ainvitar a la Vale.. . . .:, . La Vale es mi rnejor amiga, Deesas amigas -amigas a las que se lesocu-rren .ideas ex tra-ord inar ies . Ella me h aacompafiado siempre, porque mis papa strabajan mucho y yo n o tengo hermanos.. .,Los papa s de la Vale casi no traba-ja n y, a d em a s , tiene se i s hermanos m a sgrandes que ella. As i que sus p ap a s , queson mas conocedores de fa vida que losmfos, [a de-jan inventar muchfsimas co-sas y no le dicen .nada. :,. : .

De todas rnaneras, 'a la Vale siem-p re Ie ha gu s r a d o rnds m i ca s a que Iade ella; porquc dice que aq U I h ay m as

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material de ideas. :r FSO es porql~~.mipapatiene un ,taUer'.~n.e] garaje dondegua;rda PU(os. tesoros, como raladros yherramienras.de ulrirnageneracion, , ....

Ademds, Ia V~leje~.mi .amiga por-q u e en el co leg io a -I ,a s otras nifias I e s.gus,ta m a s ju ga r a la S :~ .~ fi_ ec~ y a o rras

.J. I tontertas, .que.anosotras no nos rmpor-tan, La Vale es mi mejor amiga en.rodoe 1 mund6.... :_-'. I ,:(;.. . ,....M i s eg und a m e jo r.am ig a e s m i tfaPita, -q ue . .v iv e ca si a L Iado de rni cas~ ycuando : es toy r ris r e siempre.voy a.verla,.E lla m e co nv e rs a y f ! 1 e convida casas.f le a s p a ra . co m e r. . . _ . . i ..EI dfa que mi marna me cas t igopor desarrnar e l quiosco, .sf .que mepuse rrister.Pero no fue poe eso, sinoporquela vate. m e I lamo par ..telefono yme dijo que r o e : tenfa una mala noticiay que me contaba ' d e s p ue s . /l ~I se meapret6 tanto e l e s tom a g o .rq u e tuve quedesobedecer e l C 3 S 1 : i g o & me fui donde fatfa Pita. Tenia un mar presen timiento .yno podia decirlo, porque no sabfa ni

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_ , , ." . . , . . , . . , . . , . . , . . , " I I I I I I IL IL lIL I . . I I I . I I I I I II III II III III II : I I I1 1 II II 1 1 III I1 1 II I1 J I J I I l j l I


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1 1 1 1 1 1 ! I I ! n ~ i ! 1 1 :! t ~ ' I':T . I .: ' .:' I I : .I. chaf~ta;d problema. Asfque me quede

6i l l aqa y no comf ninguna 'de la s galletasq u e me convido, Has t a que la tfa Pita sepreocupo y llama a,mi m a m a , muy seria,M i mama l I ego a I p o m .rato y m e pidi6perdon porel ca.stigo. A mf me dio ran-ta pens s u o c ara -de pen a , que de purollorar'rodo el rato, n o lepude decir q u e'la perdonabay que no m e imporraba yque esraba asl por el presentimienroenorrne q u e tenia enel "est6inig6.

r , - . - . . : ' H a s r a _ q o e ' a f o t r o dfa "enla maJi~-na , ~rn ient ras t o m a b a m o s ' desayuno, - e l l ~l anZ6 el 'm l s il : lAsl queIa Va l e : ~ e v a aviyir a Francia? Y ahfsf .que rio pude' t o m a r t i l a s leche, M e ...' .. . . . '. ;:~ q u e d e p a J i d a y m i . ~ - > ! . ." iriam .~ .. p en s o :-;:~I r .:.. . O J ~ _ : I ~ .~. que yo esra-: ..h a en fe rrn a . -. . .Llam o . ' a l . d o cto r, q u 'e "le d ijo q u e . 'I II _e ra u n V Iru s

' - y que me

qu ed a ra en fa ca s a pDf. u n a s e rn an a .s in iral colegio.Y no pude ver a la Vale. Quizas

no Ia podrla ver mas. M e dio como unP?fialazo en la costilla y creo que medio hasta fiebre. Mi mama me dijo quepodia ser conragioso, asf que no podrfarecibir visiras POt unos dfas. Mesentfacomo un huevo friro,

Como a los tres dfas de estar encama, me vino aver Ia ria Pita. AI final,pude hablar y Ie conte 1 0 que me pasa-ba, Menos mal que ella es sabia, porqueme dijo que si uno querfa de verdad auna persona, la amistad no se rerminabanunca. Me dijo que por 'un amigo deverdad uno 'podfa hacer cosas imposi-blest como damar un hipopotarno 0hacer volar un barco y despues se fue.

Perc yo me q u e d e con una penatan grande y con los barcos volando enla cabeza, que t o m e papel lustre y mepuse a hacer barquiros de papd. QuizasaSI me senrirfa mejor. Llevaba como100 barcos de papel cuando son6 el

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I IJ I J ~~ nII ~i III I1I1I 1 1 1 1 1 II J L.LJ~.Lnun II U IIIII L ~ J I~ LJ I ~~ I ~I II ~ 1 .1 .1 1 1 1 1 1 1 1 .1 1 1 .1 Ij llllllllllllllli ll I A


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I I I ;1 1 1 1 1 1 ! 1 1 1 ~ i ! l m l ! 1 1 1 1 ! 1 1 1 1 ! 1 1 1 ! 1 1 1 ! 1 1 1 ~ I , ' i ' I ' ,~~"!'!"~""'~!'!'!j"'!''''''~''.""" ,,".~ ; . , te l& fo n o ; era ]a Vale que me querfa con -: .. tar Jq~e se iba el sabadoa vivir a Francia,~ porque a s u o p ap a 1 0 trasladaba Ia em-

presa en la que trabaja, Prometio queme iba a escribir. Sonaba muy trisre yyo no podia consolarla, porque tenia unhipo de pena atravesado en Ia gargantay al finalcreo que dije: Chao arniga yco lgue , Parece que Bore toda 1a tarde .. E l avi6n d e la V ale sa lta alas 12 pmdel sdbado y yo no podia ir al aeropuer-to. por 1 0 del famoso virus. S616 pensabaque -,ya no .ibaa tener ninguna.amiga ytenia 100 barcos de .papelen mivela-dar, que me .recorda ban .a la Vale.y. nosabfa que hacer ..Hasta que I lego e l s aba -doy se me ocurrio abrir la ventana paraque el aire volara mi pena, .pero entr6una brisa fuerte y en Iugar de mi penatsalieron. volando todos los barcos de .papel, cornosi fueran volantines 0 ma-riposas, Eran justo las 12 pm... .

Me acuerdo que cern! los ojos ydesee con rodo mi coraz6n que la Valeh ubiera visro a lgun barco volando desde

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~ t I U 1 1 1 1 1 L l ll ll .1 1 1 1 . l 1 I L i l li ! I ! 1 1 1 1 1 11M l ~ ~I~~II~L IlIUIII J 1 1 . 1 1 1 1 1 . 1 1 1 1 1 1 ~II.IIL. III.!LlI :IIIU IL I.J ~~llIIlllllIUll.l.LI ill ~II I ~ L ill H .IIh l ~!of' I II L I L t iL l I I1I I 11 1111111 . .. L I I J IJ1II1II. HJ L I L II II I ~ 1 111 I II L I .U II U


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~ ~ ~I I r ~ i l P I ' l l ! I ! 1 : : 1 1 : ! ! 1 1 1 ' 1 1 ' : ! ' : . , ' : . . : !, ~,. ,;, i . ' ! : : . ;. . . , : ; ! : ; : ~ ~ i :. . ' . . e, ' ~ ; . i ' l l l i : ~ v e i i t a n i l J a .d el . .aviqp.t: p~fa;. q u e . sepa; r . ~;~h~iempre s~~6: ~ 4 : : : ~ r i i l ~ ~ . : ; p a d l q u e

' oo.nca seolvide de;rtii.,A hlmejo i '~hasraplido sacar t a ; : t i l ~ } i . O . i : t o - r n ~ runo r jara.l le vars elo d e re cu erd o a Franc ia .. . ESte eselrecuerdo :~ql i~.e )\g o gr~ .

_ ~. I. .) ~~ ~ I :bad o en da l m a . , A h a r a ;cred.~t te .~c~~dt;.:sea grande vay aser p i l o t 6 . : q ' a i a f a t a ) , ' ~ { : : ..p od re ir a F ran cia dfa po r , r i 1 ( i i Q ~ .4 d a : : : < 'Pita d i ce -q u e to d o e s po s . ~ : b l ~f u n o ' s e J p . . . . .

. . ... .t. ".. .. .". I I I.propone y, aunque rengojuna. tnsteza.. .... p ~ .g ad aalco r az cn , ya~e:p '~p '~ .~ .~ue- l~. : : : : . ,Vile y yo serernos amigas ~~ ra: ~ . ~e ' ~p r e~

: : 1 - : : : . . .'.- ... . . ) ~ .~.:~.: :i ~ i- : :::.:.: .~... . .. .

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. , ... I_II~i,i I II. I I I. I .:_ I. I 1 .1 1. .[ I , . 1 , , ] . 1 . . 1 ~ . i I : u ; I ~ i I t 1 J : .~ L l _ 1 . l 1 l . i I I . . I ~ I 1 1 1 l l l l . l L . l J : . 1 1 1 . 1 1 . 1 U I i m I t I " : I j ~ I l l l l i . l l ; I l l l. L ~ . . IA mf m e dio mucharabia porque

la tfa Pita casi no me via. Me fu i directoa su pieza a ver tele, mien Has todas lasfiffs hablaban puras fifideces y com ianfifilerfas con te,

En tonees la pena que tenia se mevolvio rabia y me enoje con la da Pita,porque yo querfa estar sola con ella. Memed en su bafio y tome un rouge paraescribirle un mensaje de rabia en el es-pejo. Pero me distraje mirando todosI n s frasquitos de la da Pita y postergueel mensaje, porque me dieron unas g a-'nas terribles de hacer un experimento.Como no tenia ni un Frasco para ponerlos ingredientes, los puse en la tina.Abrf las crernas, los charnpus, los balsa-mos y los desodorantes, incl usa Ie puseIimpiavidrios y hasta cloro con :aguaoxigenada, Como la dna era muy gran-de y - los frasq uitos de perfume muy chi-quititos, los ruve que vaciar enreros ene l experimento, Y mien tras iba mez-dando y rcvolviendo con eI cepillo delim piar la taza, iba pcnsando en que si

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yo v~~tiabarodo ese [Iquido cn:un g]o-bo, podrla crea r una. born ba hig ien ica.Hasta me podrta hacer rica vendiendohombas higienicas para lavar mascoraso n ifios 0 hasta autos. Se arroja e lg lo bo s o bre la superficie sucia y en 1 ,1 n.:segundo estara como n ueva; yo pensa-ba. Estaba tan feliz con rni nuevo in-:vento, imaginandorne rodala plata que .iba a ganar y que hasta iba a poder ir aFrancia, que no me di euen ta que, .des-. de la pen umbra, dos ojos enormes .meobservaban. . ..

De un salta me di vuelta para sor-prender al espla. Cuando abri la puertame enconrre con la nina fift, mirandomem uy curiosa d e arriba a abajo. Claro,porque con tan to enrusiasmo no .rnehabfa dado cuenta de que yo estaba tanllena de espuma y alar como mi experi-mento.

Si me acusas, te mato, le d ije . :Pero a ella no le importo y semetio albafio a mirar lo.que y o . estaba hacienda.Te traje esto, me ..dijo y me paso una

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..... ,. ,. .,." ,... ",.,. . .,.'" ~ ,., I .. I d I 1_ 1 . 1 . I . 11 . IJ.; IJ, .1 . 11 .oj.. 1 I LI I ~ I I I I..1..1 II .1 I.. L. I~L.IJ L il I.. I_i, III 11 IL. i J. I I_ I, I : i ;IjI U. : IJJ I J U L i I Ij I Jj


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caja-dc derergenre para lavar .ropa, Erajusta 1 0 que necesi raba para com plcrarmi invento , asf que 10 tome .y.mienrrasyo 1 0 echaba en la tina, le dije que fue-ra revolviendo con e I cepillo 'del we .Nos quedamos un buen faro en elbafio, rratando de encontrarla forma desacar e l invenro de ahf. AI final, la nifiame dijo que usdramos lo s frascos que yaesraban vados. Y como m e explico 'queera una experta espfa, decidimos que yoiba a llenar los &:iscos y el la los sacabadisimuladamente alpatio, En eso esta-barnes, lbamos como en. el rercero,cuando son6 e l re lefono y era para' nil,mi marna, 'Tuve que ir a .atender porquesi no rodo iba a ser mriy sospechoso,Pero no fue una buenaidea, Cuando lamama fifl de la nifia' espfa me vio, Ian-z6 un grito q u e casi . m e p a ra liz a, Parteeque mi aspecto :era atroz, como dijoella. Y se puso a Hamar a s u hija aterra-doramenre, gritando: ITrinil, iTrinH.La ria Pita corri6 al baric y cuando salioestaba tan pd l i da como el detergente

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~--- -- -- - - .. ,. .. .. .. .. .. ,. .- -- -: """""""'" '_",. ., !" 'I' !' "'Y' I'' '" r" '" '" ": !! rI" II . .. .. . , .. l I I I I I It... _I;. I it U i III IJ < U i i J ; II: i L ,i. ii , i L i i . i I. i I . i 1. .u.1I. ,I lL, i I i I i IJ ,I uIII i. j, uu uIII n ILli~III . ll LJL lI lu l ll J ll ll ll ll ll .U : liL l. ll l. lJ lU . IlL IJ I Ll II )l l. .IH I l~U~LlJ llUI_lJ l. l~ lJ l ]I u u u JlllllliH III: 1 11 11 I1 11


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q~e medio la nifia, ~e~~fp.os qu'~:,ha~ iblar, .me dijo l a ' ~~ la -Pita, y. :yo cast .rnep :use a. . llo r arv .. .porque. no _querfa q l1 e., ., :'...,;'_,._..~;~.::':'.ejara .de ser mi

, ;~ : .~ . : ; , .am ig a .. .M e iba, ;~:a..quedar sin. . . . .am ig a s en , e l, ..-.,..::rnundo ..: :,I j .Mientras. :- , . ', :~.P~ ;"~Q~ ':n

: . . =, .e s o , ;ja . sefiora' fif{


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. . 1 ' - ",!. , ., r .~:~Omha f e d d a i-.: , .: . :.: ~(. .:;"Jf' rtl~rv . _.. ... ,.. - j I... '-.:u .} . ~ f _.,l) '~'~'ljlUI?':J:,~ .:.. ,.\~;., ;'i;}' f:b ,.. ',1 i:~ ~ . - ! . ' ! ' . ~ ~ , . , ~ . , 11 f~ . .. . '~ .- I " ~ _. ~ ) '[ - - ~ ~ .~,~di'.1n ;) _ :~ . '~ ;. ;, _/ . ; . : :. .: -' ~ , ~ , A 1 tL ~:>"-::j . < , ; . :..:;I ..1 . ~ -t. ~.. I!!-,;..;,':: j. I :. n,:: t:;1 ,';~ .) , . ;. ': ~. . ';. ( . : ., ~ .... ~ .... _ . ~ ~ _ "OF ~ ~I . r S _ I _~ ~ ~ ~ ." ~:. . iI ~".,~ ~ i . ~~. ~.. I. ~

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De ~ d e .entonoes.. todos I ; g . ; C t t : _ A i q ~ - t l - ; ~ ~ ~ l iI n c lu so . . .e n j e l .colegio ro do s. m e d icen. V i . r : . i r a ; . ; y o .creo q u e . . .ni -siquierai se . ima-'gJ ,U~ o. \ : .l ll il .es. m i .verdadero.nombre.Y ..eso .esta.: : r o u y ; ,:,coovenierite '.:porque.:cuando ..h ag o .a lg una .travesura y q uie-..:ren reta"t:.a "la.Daniela,. yp~me; hago co-

."

mo que no laconozco y no ~.~ p uedendecir nada. . .-, . ,. , .. ' I ".Co~o el otro dfa, que d e ; e , , ' : ' - 0 . " de-

sastre historico en .el colegio, P ~ . i q , . \ ag r a n r es p on s ab le .d e l Ci ; l .OS no f u . 1 . y o , ~iJl_P.la ..Morgana, mi arcbi-enemiga. ~jH~siempre me 'dice. que . s oy rata y n o .4~jaque lasotras nifias se junten conmigo.Mi. unica . am i g a de siempre era Ia Vale}.pero ya .no Vale; porque se fue a viviraErancia.Y .ahora.la' Mor g a n a tomo .J;ll~s

.. fuerza 'para picar, hi; muy ..moscardona .. . . : , : : . ~ ; . . t v 1 ;e .e~p..~:,a..: m o l e s ta r , Ia l l J - H Y .b i4 ;a y. a m l ime . d i o . U J ? , ~ p ara le ta .d e p en a..J:gan~ .d e torcerle e l pescU ezo~ .Pero mer ; :jor . invente . u n a , ; v e n g a n z a . Cuand o l l e g t l : e .ami casa.me encontre conla . Trini, que ~ ~ , .e s .u n ~ \ am i g a nueva y.ju s ro .es . sobr ina .d e. la. . a Pita. : l .a.Trini no p~ ..muy:int~i-:1 genre con . e s o s vest idos .que- us a , " ,pero e s. una mdquina de. ideas. fu.f que le cpnte

. ~.ro d o -s o bre la , M o rg an a y .tuvouna i dea. : ' . . .e X t f 4 e x t r a - : o r d i 1 1 4 r i a : : ; r u e : dljo que prepa~c - , . . : raramos. una, b omb a f e~ id !1 :~ .q~e yo se. :. .la t~ a ra : e~.la c ab eza . .a la M org ana .. : .,

. ~ i. f - .

., .t , ,: . . . . : ~ ! ,.{ ..

-: r-~ :: - . .~ ~ ~: - r. . ~"'~~~.LI .IItU


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~ ~ r ~ ~ ~m ! ~ W 1 ' ! 'I ' f 1 " ' 1 " " '1 ' . . . . , . - r ,7-- C.; , . , n " I I.: . 'j.:. i r. : ~ . ! " . ) : , Tj' bajamos muy- duro juntand4 . ~ j

. etideceJ como caca del Salomon I (m] " l i~erio)" hipi d e la < Itin i, . vinagret bica r1 (~onatd, perfume; .d e la .m a m a de Iii ..Trini .y rerna de . I a l : t n { a ~ ' : Estaba asque- ::1 ' ' . Iroso. Pr sirnos ro d s los \jngredientes ..dteze lad s :co o u no s :conthos de vine' .;( 8 e la s o td la s ; V iejts : de m i papa) y 1 0 !e b h a m o s ~adentro de: uti, "globo ..rojo.:D ~ p u e s puse Ia bdmba f e t ida . en rni n \ o c h i l a , ara t i t a r s e l b . a laMorgana ape - 'nits ; ' s a l i e a m o s alr etre o ." P a se J ~ -rnejorh~'dhed mivida imbgin~ndo lacara de l~ ~ ?rg n ~ cuandoill~ ca ye 'ra :;la f etid e z .en sushe mosocabel~o dorado. Ja. Peroi~ a J td n " a u n p o qu fro de ne rv io s en.elest6ma~ t p b " r q u e . l a l f am~S"a concienciam e d ecfa u e n o Io ' h icie ra . P e ro g ano lav eng anz a y . -d e J e a i a .co ncie ncia .d ur-.miendo iesra ha s r a 'ktespties del h e c h e~~al ~a ..nOpegu~L ~j~s ~ntoda.J~noche . A otro ~dfa 'dInan'eel GOO dolord e ' ' e s rom g o y. m i ~a ina r casi' me dejaen: la casa pero puse j c a r a de sana y. pa- ..

2B:,

. . . ' f : H F j : ; : U . ' > 1 < " I ; : ~ > : : ; , rec~~qti~t+~~i~(~~-)E l J a me dijo: Hay .un : ;~Qt9~~f~d~~; :~sedg ud . ~ 'e .rira s re jtm .;p 'h~? . : . y 6 . , j p . t 4 , ~ ~ : . \ :ara. de ~~endida ~.:.:e . ie 'C M I a : f p " : a l Saloin6nL_Es"qu~ l~:di . it i6~s papili(ftiraS ayer y C~~"1 .~ ' .~~4; : : se~~o-.' jih 6 to"d~ ;~e Ia g l l ~ d e l w e _ , : j u s ~ ~ 4 e s p t i ~ ~ : id ~ : q u e Jafl}ini h abfa . id , ~:_-se~;,q~~6; jt h l i i q u:i1~ Y . y d - , t ( ) ruve qu~~e~irJk;;qe:.1 ~ f " . ,d , l ( j t q u e , : s e , i l t~ a ~ t . a 1 a bom~7~f~id~;(1!\~.~pezal1a. ,it podrirse en a t . :;m?~~d~~(;: J' t . : : : : - ~ l ~ g q . e .al colegio Y t , s p ~ r ~Y , esp;e-~ , ..r~ ~ : C u a r i ~ 9 :la & ,1 o rg an a s .:a_iq~el.tf, ~ ..~ ' e . : ' s a f ~ l ~ a : l e ~ ~ ~e di . u . e # t ~ .:~e _ q u ~ t .4 . a . e r a . .U ~ . ~ . ~ ~ J : : : : - . t ~ n au ~ ~ ! t : a_ce~lq~.P~ro . :;!:~~t~t~:~i1~ f e ~ :( : . n ~ t ~ ~ ~ ~...mochilay ~j q u e 1 a b o m b ~ A e ; ~ ~ ~ b , a , l e t .sin tegrando, .el Hquido , :, .e~curt~:t~'o f~ ; .. ~lava: de un volcan. 'N o h'abiti t i e I r t p o . A 1 ) . c Ipe rd e r , C o n . ~ l .a s co . :'! q ~~.me ., r i o : , -f t~ l .q ~ e ~ ~ a~~a r ) n , a s ; . e . ~ t atirarla. 1 4 . M 6 f7 ., g . t i # ' : ; esdb~ ; '9 " S " F ? }e1J.rl~: .~p~e~ta;!~f~flI~. m a n 'O ~ ~:l a . : t 1 ~ Q ~ ~ ? , i ! a _ ' . : : - y -~h~~' I ' ! ; .ih ? ~ & , a r : . .Pero la vida nenesus vue l ta s ' . :. t J bomha se demofo tanto en v~lar ~ t r a ~ e s de! hi

1 I9 li!

: I l U l U U i l l l I I I i l i l i I i I i I ; I i I . L . , : ; 1 1 L J I J U U H J J J J J J I J I J I J J I J I J lH H H Jl JU U UIH JlH J J IJ IJ IJ IJ IJ II I J IJ !l I I I J II I J I J Ul Hh Jj IJ JlH H H IJ I J IJ II I I I I I I I I1 11 11 11 11 11 11 J1 J! h ll l d .


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J O

s a l a \ i f d . 1 S C S . qu e ' cuando exp l o r o , ya nc{ .er . { la MorganaIa 'que estaba e~ lapuerra, sino rn i p r o f e s o r a , la mismfsimar i a Laura. L a- bo m b a re ve nro en el centrode' .~Us e r . Ella s 61 0" pe sta rie aba , co d a pa- r ap le j ic a y chorreaba caca del Salo m on .. .. Ahf qued6 [acrema. Todos grira- .ban 0 sal { an corriendo por el olorf ~ d d o ~ y yo, mientras tanto, pensabaque h i Trini iba a' esta:r' feliz cuandosupiera que la bomba habfa s i d o rodoun exito, Hasta podrfamos patentarla yvenderla. &0 sf, p ag and o l e cornision al .:Salomon, que es tina .parte muy impor ..tante en e l proceso de fabricacion. .-

. P er o l a o rl a Laura chi l l aba y gritabajDailie la , esto te va a costar una .sus-pen s ion de tees dfas ! Pero como ese esun nornbre que casi nadie conoce, y omiraba para rodos lades como buscandoa la f amo s a Danie l a . y' rnis compafierospensaban que la pobre tla Laura se habiavuelro loca, 5610 que cuando me rornode fa rnufieca y me llevoa la inspecroria,a l g uno s deben 'habet descubierto mi

3] - - ~ r .. ~ _ - ~.~ _~ ~ ~ -- -- -. .. . ~-- - - . . - ............ ~ .


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. ,1verdadero nornbre. Pero no irnporta, ,

'porque asf t~~~1S' ..v a n : ~ ,~ ~ p e , ~ s arue te~- ::g o d o b le p e rs o n a lid a d yeso e s g e n ia l., . C u an d o J lle g ue a . rn i ca s a, m e I la -mo la da Laurapara saber c6mo estaba.Le. p.~4( m,u,gi~ils:disculpas po rqu e ellano s e m e re cfa .e s e .o lo r, I .e . confese p o r..que lo h ab{~ h e c h e y la ria " t. au ra , q u e ;:t iene . buen co r a zon ; rpe. di jo que fa pr6~.x i~ v e z 'q u e la M o rg an a m e m o le s ra rah ab l a r i amo s l a s . u e ,s p ara p od er re so lvere I .problem.a . Me conroque 5U ves r i doq u ~ d 6 f t : i A O p a ra . s ie m p re . Y ~ tu v o q tiebotarlo a la lbM , u~ J .:pero que , _m e 1 0 : ~~a , -decfa porqu~ ..estaba viejo y 'se comprouno .nuevo delo I D : a s , bo n ito . ; ,

, iAhara entiendo por ~quela da Pi-ta.siernpre.me.diceque es m e j o r h~b l a rlas cosas, ~61o que a veces l as , pa1abrasno s a len : y ~ e coiiyi~r[eq e n ' b o ~ b a sfC ti~ ~ s. M e jo r m e dedico a la sb o rn ba sh l g ie n ic as . . y. a h o r a que ~e q u e la riaLau ra m e co rnp rend e v a ,a s e r m aS facild e f e n d e rm e , c o n pa labras cuando laMorgana . m e 1 " 9 0 1 e s r e . V a ,ten~o pensado

.1 2

ped irlc a 1 0 1 [{:.I Pi fa qu e , par~l m i cu r n -plcar io s , me rcgt~]c L 1 n d iccio n a d o pa ra .esrar mejor preparada.

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..... _._._._._ ...... ,. ., ., , , , _., _._., ,. _._ _._ , ,I


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Roco

LaTrini es sobrina de verdad de lada Pita, no como yo que soy putariva,o sea, que la senora f i f f ) es hermana delarfa Pita y se l l ama tfa Lali. L a . da Pitase habfa peleado c o n ella, pero ahora se.amigaron y hablan por, telelono [adoslos. dfas, y. Y 9 SaIl .muy favorecida can.esra .nueva ami s t a d de : h~ rmanas~por-que laTrini viene u n a vex alasemana aquedarse donde .la tfa Pita y nos entre-tenemos de loIindo.EI otro dfa, Ie toc6 venira la Tri-ni y rrajo a su .rnascota," un -hams tercafe que se l l ama Napoleon, Decidimoshacer una carrera de rnascotas, asf quepreparamos una pi s ra en Ia calle paraque el Na p o le o n com p i riera con la Ma-tilde, que cs mi arafia pol l i ro . Yo aposte$100 a qu e" g anaba [a Ma tilde, pcro 1a

Trio i.no [en fa plata, asf: que aposto suszapatos nuevas. La Matilde corrio c o m o :loca, pero el Napole6n no . en rendio na-da y . se dedico a pasear por Ia pista comosi fuera domingo; La Trini tuvo que dar-me 'sus zaparos morados y para que no sefuera a pata pelada yo le di lo s rnfos, que-estaban un poquito hediondos y viejos. .Estabamos de 1 0 mejor, cambian- .donos lo s zapatos, cuando vimos apare-cer en la calle un cami6n de mudanzas,que se estadon6 justo fren te a mi casa.De el bajaron varios hombresy un nifiocomo de mi. edad, Con la Trini n o s .mi- .ramos y , sin hablar, nos rransmitirnos' elpensamienro: .h abra q ue .averiguar quie-neseran l o s n u e v a s vecinos, Bajaron unosmueb l e s ext ra -ord inar ios del c am i o n ,Con la Trini no podfamos creer 1 0 queveian nuesrros ojos: un puf com o d e pieldeIeopardo, unos cuadros enormes deco l o r es i n te r p la n e ra rio s y J 1 0 m a s incref-h ie , un a cam a d e co lo r calipso que , en v ezde cabecera, tenia un a cu ario , E s rd b a-m o s tan s o rp ren d id as , q u e n o n o s d im o s

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i ' 1 1 1 1 ' : I : . 1 1 1 1 1 ! 1 ' 1 1 ' ~ ! I ' I I ! I I ~ 1 , l l I 1 1 1 ' l 1 ! 1 1 1 ! ' t ! ! i I I I I I ! . 1 ! 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ! 1 1 ~ l l l l ~ ~ 1 I J I I I J I J 1 J I I I I J J I.~ ::-:: ~~~.:. J. ;::i:.~


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~: I I I .. : . .... ~

cu:~nta de, ,que el~nifio del: carnien estaba ;.. rt ... , .. ' . L . > rt ~ f , ~ .' . ' .'!: .;parade (rente ~}l()~.ot,~.f"~erto de ,l~isa.~.-~E.~e ustedes.esta arafia] _. n o s :pregunt6 con la' Matilde en su mana. .. Y o . la t~~~i I e ' 9 - i ~ ~ . g r ~ c i ~y . d ~ :nifio desaparecio .en su nueva casa. Re-

cicin .ahl. ~9S.; acordamos del Napoleon,qlle .andaba .perdido por ahf, convenci-do.de. que , e . r a : s~ dfa .de paseo, _ L a T~ini1.Q.~b~c6por roda la calle 1.y o PO t todos. \ < ; 1 5 ; - . jardines vecinos.. pe~o_~l. ~ N a p o , n o_ap'~reda por ninguna .parte.:-.:: . - .... ,.: f. ',.... L.a . r i a 1 ~ I i .v in o .a -bus~r ' . .a ' . l a rt:ini~.p e r C ; ; 'antesde .subir~~.alautof l 1 ~~ir6;-


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. , ',:':;:,:: .,i :., . . : . : :~ . :~ N .0, 0 sea, s i o ! pero no siem-p , r e , . esq ue... c o m o na'die a b r i a . ' . . . . Y yonecesitaba, .. ,. . .

.. . ~ ." :, ". I J : .,-(:EJ ..bafi,ol, ~,-me inrerrumpiocon flsa. ".',:... . . . 1 ; :-.' i,:f~~oqg~)(~o-:.1e dU~yo , 4 1 1 pococolorada=-. Necesito enconrrar ~ Napo(~I~,6.l},.t '~) el ; . h ~ ~ s f e r .rcafe J d e mi.amigaT rln i) .q ue viene s619 UQ~ . v e z , ~ la ~em~~~~ Yiqu~ se fue casijlorando y . : y g . . 1 . eprorn.f;tCy 1 0 b~.qHe.~.,:,. < . : T.../~..i


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.. _. J ~ :" .~ . ~ .. i f

~~ I . .

. -,i: ~ .. I i .~

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a conoccr un nuevo, C_ d . sO pa ra resolver.No supe que decir, asen tf con la

cabeza pero no en tendf nila mitad delas cosas que me dijo e] Roco, exceproque S11 p ap a es pin tor, que Ie gusta lamusica ruidosa y que c J es ahora e J pre-sidenre de un dub que no exisre. Por 10rnenos, va a ser un buen presidenre,porque es bueno para rnandar, Y 3 : . m e dicuenra, A s1 que manana .tenemqs ..reu-.ni6n del club de detectives a las' cinco, .Voy a tener como dos hor~~despues t 1 ~ (colegio, para junrar miernbros para eldub y rogarles qu~ pongan cara_de queson antiguos. Por ahora vay a llamar a'la Trini para decirle que e l Napa esta '.a..salvo, contarle qu i enes son Ips nueyQs .vecinos y que mafiana tenemos reunion ..Yo creo que cuando veasus zapatos me1 0 va a agradecer, porque ahora sf queson originaIes; no los enconrrara enninguna rienda, !. ;: ! ,..

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J~II J I~ I. IL1.1. I .. I I -: It I .JILI .JI II IJI II I JIMI ILIll IL I I IL.I I IL I I I .. ILI .JI~ I. .~. .. I.I 11111I .1 II.JI 1.11I~II I~IL I._. I '~ ......., r


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. ~ ' . , . ' r : _ . f: - La cartar .,- ! , . . . 1.. .. .. . ,h. . ' ' j ! : " . .

. ~. :; . . ~ .: ; . .: - : ) ~:.., .

. -, . e "/ ( - , :: ~ ~~ . !. ;.1 - . . . i

..i .. ~

: . . . . : . ~ " : ~ ~ : ~ ~ . . ~ . " : , " ]i ~ . : . ~ _ . ; . . ; . . : . . .. I . .

: ~ _ ) .~ ~ ~ 1 ~ ~ '.~ :. . ~ ~ :. ). . ~ ..... :.~~ ',. ': , Ahd ii : t Rq tQj que es-rni nuevovecino;'(l1iie~e s e t ~ derecrivepormi cul-:. p a ~ :GiiaiTdtf.;no~vc"Ah'ora' que rio estd . : siento ' como

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.. .. .. . .~ .~~ ~~ ~ .. ~ . .. . . ~ . ~ . ~

. I_ _ _ _ . ... . - ._- ._____


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un hueco en el estornago ~cada, vezquel ' l ~ i o ' a f : io legio; , r veo :q1: l~ ~ n s u silla ses ienra el Pe layo , Q.J : t ! Sqfl . Tuve i que ; .aprender a. d;efe .~d~rro~:ola .y as~r.,mi-g a tarnbien -,e .otras .personas . ipero en..~.f o nd o d e .m i .q Q_ r~ ,n ~! l~ l u e . m d s .q u ie -,ro. enla .v ida .e sque l~.'yal~regrese, Pero ,parece.que todavfa f al t a .u n _ t ie rn p o . .. . .., f _ - .

; . .) ( ~ .. r A b d - l _ : a ~arta.pensandQ . e nY} od . ~ . ,e sra s co sa s , ..La Va l e . .s o n ab a . .,di~r~i9fhme contaba J J} le - ,en . ;~p.;)J,lJyo~9Iegi.?t ambiep habfa. . una Morgana, s410 qu~s e - ll ama :Mi ,che ll ~ : (. p~J :: o ue e ra .igua l ir ade pesada. Yque un . d ( a . . 1~ , ' susp . e . l }~i ie~~IXpor ~p~gar.:co~ .cola (rf~:.odgslas hOJ~de loscuadernos 4~ : a ~ M ~ c ; h e l l e F . l ? ; a r ~ c c : :qu~~no le irnporro ranto F p O , r q ~ ~ . \ comoapena s .Habla, f ra nces , ~ o i . e~~e;~qdiq.~1L r ~ ~to. , T a m . b ~ e . Q . : m e , decfaque .yly~:a .1 1a 9 Qde, una. laguna llena, . d e ; : :p~tqs, ..~isn~: . Yt odo i . ripo c : l ~ an im ale s, qUC ;npe~t,t~9ap;d~. . &{ q ue ih ~ b{ ~ ,;abierto ...~u~~7mente ~I negocio de sanar ,~ .~ .~rn.ales : .ya do p ta rlo s . . . .Pero J q : m a s irnportanje . q~< :me.escribio era, qu~ Y m ~ ;ech ; t\ la . .r nucho

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. .d e menos, g ue. no h*b(a cncon rrado aninguna Virita 'en :SU:: colegio nuevo. yq u,e par que no_me:. .iba yo a viv ir a n a ;que co nvenciera a. rnis papa s de qu~ ~lla .se trabaja rnenos y h ay cosas exqutsrtaspara comer. Terrninaba la carta con unde quiero mucho y finnab-a-:MOCO(que es su nombre secrete). Y ahl sf qu efue el cataclismo, Send que mi garga,n-ta se cerraba, que .mi esromago .era u , 1 1volcan, que .mis. ojos se .inundaban :yque todo mi cuerpo se .rerorcia, Hastaqu e m e es ta llo e l .volcano interior. CO~unas ldgrlmasq ue nunca habfa lloradoen mi v ida y unos suspires que paredanbostezo de hipop6tamo. . ..... No pu d e parar hasta qu;e cerre la

carta y v i que , . J J l u y silencioso, el Rocome miraba desde la puerta ...Yo no s e enqu e e s taba pensando m . i : .< :a be z~ , q u ecord. hacia. e l y me lance a sus brazos al Io ra r . y. el Roco..en v ez d e asustarse ysalir corriendo, me abrazo y m e , conso-1 6 : c o m o . un p a p a Y.eso me hacfa :lIorarm ~ s ,.to dav {a .:E1 po bre R oco n o en rend fa

.4 5

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1'j . .. ll


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jr i ' a d a ~ pero. igual se preocupaba .. E n - eso !entre ..1a Trini'con e l Sald tn6n y, .alver- _~ribs: abrazad(js/dijo~:"iIn(errumpo algo ~r om a n tico?, Pero cuando vio m i carade pena penso que el Rbco m e habfahecho algo y se prepare < para pegarleuna patada ninja. Menos mal que, en..tie tanta cosa.:a .ml se me estaba pasan-doelllan to y alcance a vet : . Ia pierna d ela ' Trffli. volando h acia e l Roco .y . fa de~~uve . ;La .'Tr in i perdi6 el .equilihrio y secay6 ~ ' s 'en ' t~da .sobre 'elSalomon, queq t i ed_~ e~ te tb .dO" debajo delvestido de-garite 'de .la'Trirri y sepuso .a -ladrar { C ~ -m o '- lo c o . . .~. . i:d. : ,I .. , ... " > . . . . . : . . . : ct.'._ . Con tanto' escandaloy ladrido deiSaI6~6n~.nega~~corriei1db~l~ .tfa Pit~,q u e parece que- esraba' en sesion de .bt-lleza; porque v ~ n J a con u n a m a s c a r a - d epalta;eiiI~;cara_'/EVSaI6fu6n n o l~ reco-nocioyladraba ~ om b l o c a l :Cdnto n b , " k ih asra-el ;Roco se asusto ton: la .cara. de.palra: ..Parecfa


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!rideas : unidas, llaclie: pod r f a derenernos.La rfa Pita me apreto fueite contra sucorazon d e palta (porque Ia palra ya Iechorreab~ por todo el' cuerpo) y me di-jo , q u e s e . s _ e n ' r f ~ ! f f i 4 Y .o rg ullo sa d e mf,Dijo q u e y o ~ k h - { a ~ a c e r buenos amigosy _ que s i e m p f c - s i ~ i i t p r e 'conrara con ellosy c o n e lla , p o rq u e despues ellos conta-

/" I I I . _ .. Irfanconmigo , t ambic~n y . se fuea lavar lao r ~ ~ - cara a ~U:C a S 3 . . . .~ .. M ii~ la l Roco y a la TririL Sf , aha-r a ~n lmo s amigos, ' tieo:qu~'cuandol l i { o I e muestra su c O c l z 6 n " 3 _ alguien, es~algliieri s ~ convierre en ' : 'h a r t I l g o . , Hoy

y o , se los mosrre a. e l I b s ~ Igual sigoechando' d e menos ' : 1 " l a 'Va l e y s ien t o co-m o una Iag rih ia e n .. r t i . ~ l IT la .Pero ya nome importa tanto esperar a que regreseporque 'Ie voy a:~ttner; una sorpresag e n i a l , 'unverdadero dub' d e derecrives...~j, -Cuan ;do : llego m i mama y mepregunto como ' habJa 'estado mi dfa, led i J e que habfa sido un dfabueno yquehabfa aprendido muchas cosas.. ~En elcolegio?, me pregun ro . No, e n la vida,

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. ). .d

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,. .


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....... : .,

, I~ contesre y me q u e d e profundamentedo~mida. Cuando desperte, estaba abra-zada a mi mama ..,.~e habfaquedado adorrnir conmigorEs -,que la s mamas,aunq ue uno. r t . 9 > : I e S :-:.cuente las cosas,siempre saben.lo. que .necesitamos.,,

:).. r,. . \. . ..~ .i . . . . : J, ..

i. .. . -, :~~ . : ,..~:~:. ~

.t... ; ...L~ : .~

( .. .~. .: - > : - :....... '::.'"

~J M usico Y todo. . . . ~;~~ . ,. ~.,

.. ,. '-.fj;< .... .. - -/

. .H a i p a ~ a a oun buen tiempo d e ~ d eque redbftiotidas d e h i Va l e . La Vale es.mi aniiga:f i ; I 1 corazon y esta en 'Francia,Yo la edio~ 'ae menos y m e da pena ti~s abe r naq_a l~e e l la . Pense que qu izas ellah abrfa ep d ,ln tra d o u n a a rn ig a m ejQ~qu e yo , c o ~ ; f u a si d e a s y m e n o s ca rd s tro -fe s . C O~ ~ .~nto .p e n s am i e n t o terrible,pre fe r i dls#aerme' y . fu i a v e r a latf aPita. Pero: ~lJaestaba en misa y no vol-veda en iliilcho- rato mas. M ire h acia lacasa deI;]~.oCo.Vi que es taba j u g a n d oba sq u e t y :~ ~~ d e s a f iea un partido d e 5 0 0puntos, A S I ; el dfa pasarfa r dp i do y rria-fiana 13. rtdJi: endrla ranta perla. 'No f is abla -q ue el Roco era tanhlper dotado. Mientras j u gabamo s bas-quet en 5 6 casa, la .p elo ta ca yo a 1 lado d euna puerta: misteriosa. C o m o eI Roco

. . ~.. . ,

l U l l " I ' ! I I U . I ! ~ I I L !I I J ! ' l U I ! U I U !IIIM 1 1 1 1 1 1 I, ' I III!!!III ;IIJllIIlI. . I, .. .

i1111l.1I1.1 II JlI~J~UI'I~,I~I"J~IJ ~~J ,., .. U.~ .f L . L ._ .~ . _ . ~ : :. : . . . . i . . : .. ~. . .. i . :. ~. ,.


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. .. .".. . ,:. - > . : ~ _So J : : : . ~ f ~ : ~ - .; j,estaba distrafdo, aproveche para .y ver que habfa ah i . iFue ..........-s '" '~Nunea habfa visto tantos instrummusicales juntos: un p i a n o , unun violoncello, una harmonica yinstrurnentos, .q\l~n i ~iR.~ie:r,a:J~blaq

.~~~~~~i Y ? , e sta ba (e liz jny~~igap~?\~ ~lp .a~ a .. .q~ e, ~ l; p ap a .d el, R oco ...director .de, orquesta. y.~.u~.!Ia .:.p ra ctica ba e n s u .ca s a ada cie rto ~.." ..1~. ~~ .:. I~. .. .. _: I . _ "!. I ~ ~~I I.lo..J,U. i,.,u~,1 ~er~ eneso ap~edq : . q , . ~ 9 C ( ? _ , un ..........~.:~p~jf-~~.';~:.q\l~o hubiera descubierro,~ l : s~~ret9 .d e ~ ; ll :~ : p 'a p a .t ~ H e . que n o '.prep~uR~nil-,qu~ no [e .cqn,tar!~ a.nadie,..,~i.-'era un.secreto, .t; .lJ~l~~ d . U o ,qu~ ~~ era._ .n in g u n ', st;= ~ ~ e tO : )lq u e ,~s~~i~b~ rmisica,P~~ . .. ( : . - . - . ; :V9dd~+ 'Jept~'~tci61r.~~~ :p 'i ;o~o)

!.~. ...... J f 'r r ...! .. .... R : 0 ~ q ? _. .-,l~ ' p r~mi~,~{~p~dnjirac!~n.~. . . , - , . . ,EnJ~?c~~/~~; . t~m~:e1i o ~{~ toc6 .como - S I : . .Ruhlera . nacido sabiendolo: . t Q ; ~ i ~ ,tr~I:.?p~~!i~d~;u e ~ M i "me.hi~.. llgr~i~Cuando : t e ~ O l i n 9 ~ :t o lm9 , , l a 'fla~ta, - " ; ~ . , , . ' . . . . , . . . . ; . J ' t I . Jf , .. j..y ~.~~Q ~ to ~ r~~ O ;H~ . ...~ ;. ;. . .verdadero i pajanto.; -,.. '. ,::~.: .. 1.~.~L;.E~. tan ta .rm ~ m p re .;.;~ ..~ I. I_ ~~

~i6Q.que m e ruve que" I ~.. ,'': ~ ~~ __ ~ .; Lsentar.pero no m e di': > .. .~.. . . . . ) .cuenta donde. .M e " .' ,.h~h ia .~n~tdad( t~~Ll .-.~:~ ... -! b f e ' " . ~ ~ ~ : ~ ~ n g 6 : .E r : ,. . .R t ? ~ d e j t r d e . tO q ~ . ' t . ; . , , .>. ' ..y. . . .m e ' lanzc , ' . u r i a ~ : . ' . ' : . . . ' ~ ' ~ : . :.~... I.; I ~ I . : . ~ ... .... ~.

.rriirada refrigeranre, ~queme hizo caer-.me ;~ ~b .r~una . gUi t~~~a gwtarr~.~Qp.6ta n fuert~ .quese l e " i omp ie rO~~do s . c~e r -d a s y s e _ ~ i u~ p~ ~ o n e n 1 0 s > O a ; f d o : n e s ~ " d e F J ~ / . ~ I _ - : 'i I . 1 :inl~..zapatos .. No podfa zafarrne .de...ese

.. e~~edo! yJ pa t :~ varl;~r,.m e c a l sobre e lpobre Roco, .que trataba d e .~r r~gi .a f~ .dasunto de ]a gll[tarra~ rnis zapatos y el

1J


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bongo, (lor suerrc, d papa Jd Roco srasusto con eI esrruendo. Llego a vel' quepasaba y nos ayud6 a descnredarnos, Amf me dio un araque de risa, de los pu~ros nervios de estar f ren te a un verdade-to artisra de la musica que, m as encirna,era mi amigo, :Ahara sf que iba a ser fa-mosa de verdad. En eI colegio nadie 1 0podra creer. AhI la rinica que sabe toear

. a lg o e s . la Morgana, p e ro s 6 1 0 co n o ce Ia":.~d6n E D . alta ma r y nos tiene aburridosd e : tanto rocarla en todas "las presenta-.:ciones del colegio. ...:. Apenas estuvimos desenredados,mire. a l Roco, que no esraba con risa co-mo yo. Parece que el enredo 1 0 enojo,pero su p a p a , en cambio, estaba muerro. de la risa. Me mho y me dijo: ~C6mote las arreglas para ser asf?, Yo no en-tend! si era un insulto 0un piropo. Pre-fed tomarlo como un piropoy le conteque y o siempre habia sido ad, desde eldfa e n que nacf, que por eso me decfanVirira, porque era un pequefio virus dealeg d a> . J . .

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p . . , ~ ~ " ! ' " i .. F4_ IF"'!~!Il!t'P" iR M " : ' t , . -:r:- i. . - - . . . . , . ..----.--......-----~~

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. . '. p e sp ~ f s .: . 4 ~ ; :est_ : l ; :~ ~ p . n ~ a c i 9 . n ~ . , 'IJ t 8 c o ' s e I c s O " h r i 6 : J a r ta n i Y ~ l l apa son-re(~ feliz. )v1 i~ . :d io lil : ~ . e s o L e n l afrente ym~~'diJb:q : u e ! ~ ~ ~ ~ b at # p y feliz de que y 9~ U ! te ~ ~ 1 : 3 . ~ ; h s ~ r . ~ ~ ; 1 ! ~ ~ ~ e c ! ; t ~ ~ ~to y . h a d ' ) l " 4 o ~ t # a s . t r a , y e s . . ~ . ~ ~ .Y despuess e fu e, Ylehcohtre Iii-eyefblt; que . c t . c i 1 ; ~ ;gu~hj"apa l~ . '~ r~ .~ = . q u . e ' S t i . hijo ~i5ie'~~ ' . \ t r a v e s u r a s . Asf . _ ! q i i . e ) ~ : . ~ i j (~ "~Roco .que s i

...~.~lg~;:tato,.::Qt e r ~ i ~ l ~ : - p : ~ s . a h , a : , # , ~ d . cp leg io .~p'(,rcuIR~,*{a~';:.~~,~ida'~~vira:su casa. . , p a r a que in .e :p rdb~ 'aran .: : ~ in ;~regy .n t~m ~;" .J : ~ ~ ~ ; r : r ~ : r~~~;a~;~! : r~ :J~~pr~~~rit~:.qh:e.,.~ot~~Ju'; : f~p'ay.~rfa.que':'~)iiietatcir; .~Jas; s e _ p ~ O " . .seno ym e c o . n t ~ :Je e V i b ~ ? a . tin .c~legio~spe-cial po t q u e 'sabfa d e~ a s i a ~ ~ cos . a s . . p~a : .s u .e4~ d ,y. q c i e ~ . > . ; d f : yez " e~( :cuan~?, se.":~.abuIT{a : ~~ .~ ' ;Que ..' . i , 'vec~ querla s a he r 1 0 . .i r i i s r r H ~ f q h e ; c u ~ t ~ I e r . : nifio:~.. .. . . .~ : . .: . ' I e lericon t r & : , ~.(~da l ~ r r~z6n...:;pe', :~.P r o o :0,7to ' l a _ a d m i r a c i 6 W q ' u ~ ~ e n t f a p o r e l,... .. ,' J lJse 'tr~nsform6 e ~ t a d : r i 1 { r a : c t 6 n par mi.

5 6

S e n ~ t rque eel l i ~ d o hacer Ia vida de 3 1 -g t I ie i 1 :m a s alegre, aunque fuera dejandou n a catastrofe con l o s instrumentos .mus ica l e s . As f que me fu i a mi casa, con .un calorcito e n el corazon, Creo que medormf bastante feliz. A 1 0 mejor, Ie es-c i i h i t i " ; 3 : . 1 3 . V a l e ; : p a r a : . tontade i de mi. . . 1 " .] hnuevo amigo" y..de.: as ' .cosast que.: .ea pt~ d d id o : sobre )nf...lQui~ t ' l e i .V~e~ .rambier i se , S i ' e t i t a ' ; ' o r g U _ 1 l 6 s a y " vuelvaa .escribirme. JL..;' -: . .... ::.:. ':; ..... : .-. ~}",.

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pie,fbiMtr,ka, tienes ma il .. Al p rin ci p iono : l 1 : 1 . . t ~ t i d i mucho de ' que se trataba.M e\ . secu d f bien sacudida, p ara qu ecayeran los pedazos de suefio que mequedaban y ahf me di cuenra de quienmehabfa escrito: jEra IaVale!.Corri.es-caletas abajo y lef mi mail en el PC demi' papa , L a Vale me contaba de Franciay d e; su nuevo colegio y de sus- nue~asamigas. Me puse un poco celosa, peromenos m a l que puso que yo siemprevo y ~ sersu mejor amiga, porque 5610co nm ig o s e le ocurren la s m e jo re s id eas .Ellasiernpre dice que yo s o y como el es-tornudo y ella el rooeo, algo asf comoqueyo s o y la inspiracion y ella la idea.La iinico 'malo es que de tanto hablar

,


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no en rend io rnucho, pero se rid y medijo que podiafaltaral colegio para quele escribiera a Ia Vale. En ranees qued6la crerna, porque mi mama puso el gritoen ~l cielo: como iba a faltar a clases, quesi mi papa esraba loco 0qu e . Mi paparermino yendo s e . ala oficina in-digtladoy mi m a m a me orden6 que me visrieray me Ilevo, de un ala, al colegio.

No me irnporto, porque e ra midla de suerte y nada me 1 0 iba a arrui-nar. Ni siquiera el griro de la ria Lauracuando descubri6 a la Marilde en suescritorio (Ia Matilde es mi otra masco-ra, una arafia polliro que no hace nadaye s de 1 0 m as carlfiosa). No s e c6mo seescape de su frasco. La da Laura casi sedesmaya y Ilego eI inspector preguntan-do que que era toda ese e sc dn da l o , Latfa se Ianzc a sus brazos y la ronta de laMorgana griro: Se arm6 el romance.L a pobre tia se puso rojay el inspectorla solro. La ria se cay6 al suelo, casiaplasta a 'la pobre Marilde, que sali6corriendo al patio. Todos .los .del curso,

60r . , . . ;.. . .

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IIII I IJII I~L:I 1 .1 IL.II lalL Ilhl 1.11.. JIl-l I~ I 1,.,1 I. ,I ' .... , .. " , , .... :-.. li ...


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.:... ::,91CttO~ la tfa Laura; : s ~ l i . ~}O_s orricndo .... ..:.n estampida detras d~ J a ~ p o b r eMatil- ., de. No la podfamos encontrar. Hasta:que la vi escondida e n u n a : canalera ymetf la mano para sacarla. Pero se metrance la mano, porque el hueco era chi-co y no querla soltar a la Matilde..Miscompafieros empezaron .. a entrar a las ala , E n. e s o s alio la da Lau ra qu e me Of-denaba, desde lejos, que entrara a clases ,Pero como yo tenia l a o mario en la can~":leta no' la ola, A d e m . a s ~ no le podiaexplicar, porq ue ella C s r - a b a muy le jo s ,Lopeor era que no le podia gritar por~que m e . 1 0 . .tiene prohibido ...~!. que mequede callada, esperando q u e la rla seolvidara de mf y trarando de' sacar lamano con hi.aralia. Ai f i n a l , 1 0 pude ha~.cer, pero la da ya venfa i n - d ignada , . todaraja y con los pelos parades y cuando lle-g o me tom6 de una mano para arrastrar-me hasta lasala, La m a l a suerte fue quejusto m e torno de la mana donde yo te- j.n fa a la M a tild e. E l g rito fo e a te rrad o r ...T e rm in e en fa o fid n a d e l director .,

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y .m e .s u sp en d ie r6 ti, p o r un dfa, . a s f 'q [ ie "ann que mi mama no' quisiera, tendrfaque faltar a clases, ,;:. - ;. '. ,:. .Cuarido U e g u e t a mi casa me en.:.con tre a ,Ia'm am a y :al papa . d e 1 0 ma s :a c a r ame1 a d o ~y am i g 6 s~ parece que ellosrambien habfan: decidido faltar a sutrabajo, asf que" esrabamos en igualdadde condiciones. Y COho tanto amor . d andovueltas a lahorade 1 3 0 cornida, rile:atte-vi a contarles lo.;quehabfa"pasado 'en 'e lcolegio y les entregue la nota que leshabfa escrito Ia ri a Laura. Aprete bienlos o jo s p a ra no mirarles la cara dehorror, porque tuve que. confesar hasta1 0 de la Matilde. Cuando abrf los ojoslos dos se miraban con cara de risa, has-ta que mi papa estallo en carcajadas ymi mama le deda no re rfas, pero se Ienotaba que ella tambien se queda refr,Al final me perdonaron, pero me hicie-ron prorneter, de rodillas, que nuncamas llev a rf a a la M a tild e a t co leg io , Yme dijeron que aprovechara el dla desu s p en s io n p a ra d a rle u n bafio a l Salo-

(}j, ,


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m o n :y . poncrme a l dia erj.;.miltcm~it'casy,.si.mequcdabariempo, .podfa .escribir-..le un rnaila la Vale. Asf . que esrudiare.rnatematicas toda la, noche, .le tiro unabornba higienica ; 3 . 1 S a l om o n y asi.. me.queda el-resro.del.dfa; para escribirle a.laVa le , Me s ie n ro , ta n, f eliz -q u e. I e -escribfuna nora de diseulpeme otra vez a .lar i a . ) Laura ,y ;COn1Q ella. es buena, s e .querneperdonara ..Definitivamenre; esteh asido eldfa rnds feliz de.rni vida. ' .... ,. : ...

: .. ~ :". , :; :.." -:::: ::. ...J :.1 . .".. ~ ., ,. . . . ~ : : . . ; ~ . . . t : .. . -.. .

I . . . .- . . ... I .- .. ~ . ." i. ~.. ~: r : I ._ .-. ;:."

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cama pa ra q ue arrancara S l era neccsa-rio. Le dije con voz de autoridad severn:{(De aquf no te mueves, a menos que es-tes en peligro de extind6n inrnediata.Y me fu[ al colegio.En el colegio no podia concen-trarrne. EI suefio se me habia pegado ydaba vueltas en rni cabeza como ruedade bicidera. Yo no estaba segura si eraporq1.le e l suefio prededa a1gtill futuro 0si era porque la Matilde podia desobe-decer y salir de mi cama a alglin destinedesconocido,N ' Viri ;:. bd I. ({~ 0 es asi, mta: , return 0 avoz de la, t~a Laura a mi lado. (Que co-sa, tfa?, r e sponde inocente, La ria norepitio la preguntat pero me lanzo unamirada refrigerante que no tenia fiUYbuena in tendon. (Pan atenci6n enclases, Vi rita , dijo autoritaria, con lamisma voz de mando que yo habfa usadocon la.Matilde. Ahl s f que me preocupe,porque por mas que trataba de poneratenci6n se me aparecfan e l S a l om o n yla 'Marilde en los pensarnien ros. Si yo

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. .com u n ic a r rn erelepaticam eritecon 'la 'Mat i I d e -y a l~ ' f f egonad e la lvIorganaIe daba c o n -

no podia obedecerle a la da Laura pormas que quisiera, menos 'podrfa obede.:ce-rme la Matilde a mf e l la , que n o "puede ni controlarhacia d o n d e la I l e v ansus pan tas. .. ... .'

En esas terribles divagacionesesraba 'cuando d e ,repe:nte senti un tir6nde, orejas, Mire p a r a a r r a s . Ahl estaba laM o rg a n a _ riendose de mf, diciendorne a~edia v~i~Po~: atenci6n Da~r~ l ato~tuel~, ..pon ..atencion .: Me dio' : .....m-~cha ~~bia por~ ...-. i. ~ . ' .: .~!..qu e: yo traraba de

,.... 't .' I .;. ..1O terrUmptf rm .com unicaci6n con L sugracioso invento; {{Danie l a_ tontuela,V irita ro nrira ." . .. .Toda.la hora de rnarernaricas CS(u-vo in.lanclo rni rabia ha s t a q ~ f _ . .l agro

, . .

I" ..

..


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4 9 h ~ , { ; A f . t~l~p~tfa~~k)~:M~tiid~~."k lq~ ~ l e. 1 ~c i d J . _ ~ n ~ a , r m . e : ~ : ; . M g . ~ . ~ ~ g a c r : ~ : d i ~EmlJla;aame~t~ ,Y_ I . ~ . amal'rJ los cordonesd e 1 05 dos ' z a p ~ [ c i s ' ~ ; n~ : r i : ~ o 1 " ~ ,tr~~e-ridd~.~~o..t-f0.~~:dn~}J~d~~e h i c e l i " ~ d n ~ c e r i . [ r a , ~ a , , ' . ? % t a ' ' " g 4 ; e _ .sono I~campanad e~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ o , , ! _ j f a ~ a j . j i u , e ~ .h 1 .o s . .s~Ji~~~?'~ p i ~ :~o,.gq~~.i~(ulnrno en salic se come un

" i ..~ ::. .. I ~ -:. ~ f " - " . . . . . . ' .g~a.~ ,?!y . todos salieron c ' d r r i~ .nd~) d el c i . ' ; s ~ i ' a . .'La, Morgana ' q ~ e ~ t a l , s ~ r , J ~ 'p'ri~.meta, pero el .apuro y el ;'n~d6"de s ~ ~zapatos la h ~ G _ i - t ( ) n c a ( ! r s e , , ~ . a e 'bod l ~ ~ l/sue~(f~1 . p o r t a z o : : f 1 l e estr :~pitos~. i. / . . . . . . ;': ',~:: .T ~ ~ ~ s:lo sl i f i o~ . ' ~ ~ f~~du izaronla .:tlaJes p t d lO. qu~ salierarr.. Y t l " tambieniba .hacia. Ia puerta ~ . u M d 6 L . i a : da me, a ga frp f itme d . ~ . l ama~ii(j~}~tdr l ' 6 " > t l i te. . queda s aqul co n la M o r g a l } a 'y : conmigo ..Se..rile hel6 el copi~ri, ..pen saba .en co -. .

. : r n o se sintio h i. pobre ..Matilde cuando .. . . y o ~edictarnine .queno saliera, M~ : : s~ : i l ~.tf a ig u al que ella) . b a s t a h t c p~ g racia~ ? .. A v ee c 6m o explicasesto Viri ta~; d ijo la rfa , Tu cornpaf i era podrla h ~ - . . .b e r s e . pe.~do .rnuy f u e r t e ~ Es , ;peligroso' .. '1 0 qu(! hiciste, ~Te das cuentai La Mor- . ..ganalloraba, yoIloraba yla tfa esperaba'u n a exp licacio n . . . . . . , . .-. . M e d i jo Daniela. t6ntuel~ d u ~rante coda la . clase, da, y a . no teniac6mo .delenderme, . ; . .... -Niili t a s ~ ' esroy ~ansadade e s t o sconllictos entre l l scedes . Ahora se van as en ra r frcn re a f re n te y n o s a len d e e s ta

_ . ._ _. _ . _ . _ . _ . _ . _ . _ . - - - - - - - ,. . . . . . ~J.:I - &J.I ..IIIIIJ~JIJI ..1,1-41~JL~-I-~ ~JJ11 LI LI ~ ~ ~ ~ ~ ~IIII ~ _ ~I I ~. J J.J.J .1.1.1.1. i~ ~ i:'.I

.1.1. ;:_


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sa la hasra que resuelvan su problema.,-y nos sento una frente a ]a -otra y sef ile . 'Y o mire a Ia M o rg an a co n o jo s de

furia y la Mo r g a n a me miro fijo, comosi sus ojos pudieran botarme de la silla.Paso un rato, La cara de la Morgana sehizo inrnensa. Saltaban sus ojos de 'colorpasta y sus pecas bailaban alrededor deellos, Yo tenia ranta rabiaque no podiahablar; : a . , - ; l qu e Ie s aq u e la len g u a , LaMorgana me rnostro sus dientes, Yo m epuse rurnia para asustarla, Pero, en vezde asustarse, a la Morgana le d io risa m icara y seernpezo a refr a carcajadas, Amf me dio risa su risa y se me peg6. Ylas dos nos reiamos de la pura risa quetenfamos. De. tan to refr, a la Morg a n ase le saharan las Iagrimas y yo me cal d ela s illa ,

En eso entro ]a da y pregunto:M o rg an a , ~ po r q ue e s ra s llo ran d o? ya n i s f g u e s e no s rev ert r 6 la ris a p o r lacara, hasra cast se me salio 'un poco dep i J 1CUl tfa no s m irabn esrupefacra ha s ra

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qLlC tam bien se con r.lgi () y rcrmi na rnos y yo era la Matilde que 19 hizo refr, De


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las rrcs ricndonos ab razadas en la sala,Cuando volvieron los ni nos del

recreo no entendfan nada. Pero la rfanos sent6 juntas a la Morgana y a mi yernpezo la clase de ingles. La Morganaes ]a que m a s sabe ing le s en el curso, as!que me ayud6 a hacer los ejercicios. Loque pasa es que para mf puede ser in-g le s , ch in o 0 venezolano, sencillarnenre,no 1 0 enriendo, Pero h o y , por primeravez, entendi alga.

Cuando iba camino a mi casa mesentia Iivianita y hasta me rela sola alacordarme de la risa de la Morgana. Depron to, me acorde del posible desastreque podrfa haber en mi casa si la Matii-de se hubiera escapado. Se.me aprero elest6mago y llegue corriendo aver c6moestaba la cosa, Todo estaba flor: el Salo-m6n dormla ptofundamente sobre micama y , entre sus paras) dorrnfa, como unangel, Ia Matilde, Me tendt, agotada, a tlado de enos y me acorde de mi suefiopremoniror: el SaIom6n era la Morgana

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ahora en adelante" V o y ~ i f anorar todosmis suerios porque descubrl que, por 1 0rnenos los mfos, tienen rnensajes secretosque vienen cargados de buenas noticias.

Cuando desperto la Matilde, latome, le hice carifios y le dije, en secre-ta; qub. esraba indy 6 " r g t i I 1 6 s a jde lelia yque nunca mas .desconf ia r fa . Yo e r e aque . l~"Mat~ l de me entendid' I p o r q ~ ~ l > s epuso a correr por rni braze y ' " 8 . h a ! e e r r n e ;esas cosquillas" q ' u e ella sabe -,que fdee n cancan, :... .;. , .-.,.: .. ~'(".'.. ... ..-, -.'.= I:"

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me habfa seguido hasta donde la eta Pica


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,1.::" Pobre tfa Pita,

: La da Pira es mi vecina y mi se-guqda; mejor amiga. Siempre me escuchacuando tengo pena~ pero a, veces t a m _ ; . 'bien ..no:s peleamos. Esos df~s~ cuandonos peleamos, y o . sie'~ pre "oy a ~~rl~antes de acostarme a dormiry .ella m e '.perdona todos los pecados cometidose n su casa, Pero esta vez fue diferente. .T o d o empezo porque, como erasabado, fu i temprano para sorprenderlacon e l desayuno .. EI problema fue queno mire la hora, eran Ias seis de la rna-fiana. La rfa Pita se sorprendio y meagraded6 e l d e s a y u n o , pero dijo que se1 0 tomarfa cuando se desper ra ra de unapesadilla en la que yo me apareda porsu casa como a las seis de la mariana.Entendi el rnensa]e y me iba a ir a rnicasa, cuando descubrf que el Sa l om o n

y esraba muy 'instalado en su sill6n defelpa, 'Irate de sacarlo, pero parece quetenia demasiado suefio y no se quedamover de ahf. Espere y espere, pero el~a1om6n no se. despertaba. Ad que meinsta le en la s a lita y me quede do r r n i daesperando que al Salom6n se Ie pasara e iataque de suefio, porque la da Pita tieneun solo defecto: es a le rg ica ~ lo s perros,

M e desperte con un barullo enor-me. 4 tfa Pita au l laba y e l Sa lo m oncorda desbandado pDf su casa, botandotodo 1 0 que habfa a su alrededor. [PobreS~ l om 6 n r Parece que los gritos dela daPita 1 0 volvfan loco. A ml tambien mevolvieron un poeo Ioea porque me pllsea saltar detras del Salom6n, tratando deque no destruyera m a s casas y de tapar~le los ofdos para poder l l eva rme lo a rnicasa. En tre tanta carrera se me ocurriousar unos tornaollas de la ria para tapar~]e los ofdos, pero los gritos desesperadosseguian y el Salomon de un salto llegoa l ja rd In . En un dos por tres, desr ruyo

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ro d as la s cam e lia s q ue fa ria P ita tan to ad o -ra,. De spu e s , saltd ala piscina y tuve ques al ta r d e rra s d e el po r q u e d Sa Io n o n ad arnuybien, Cal con ropa~romaollas y todo.

CuandoIo estaba secando con lacorrina del living, escuche a 10.lejos .quela tia Pita segufa aullando -.Pense. que erapor 1 0 de la alergia, .pero d e spu e s rneacorde que la alergia da picazon, no gri-tos, Mande a 1 Salomon directo a la casacon insrrucciones precisas de no distraer-se en eI camino y me fui al dormitorio dela .ria Pita a pedirle disculpas, La daestaba tendida en la cama y se contorsio-naba como una babosa bajo Ia luz de unalu p a . M e a s u s re d e v e rla tan a le rg ica y lep e d f muchas discuipas, I e p as e la s a s piri-nas par si las necesiraba, Pero la tla Pitano me hacfa caso y sefialaba e l telefonocomo si eso .Ia fuera a curar de la alergia.Tanto insistfa que se 1 0 pase y me dijo:L lam a a u n a a rnbu lan cia . C o n los ner -vios, marque el nurnero d e [a Morgana, .que me rcto par llarnarla tan temprano.Le p ed f q u e~ por favor~ lla rn a ra a u n a

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ambularicia 'porq ue y o .no 'me sabfa elnumero y " q u e ' l a o man d a r n pari mi casa,total es:al lado de la casa dela da' Pita. ....... : .:Ah{todo se confundio, Pareceque . : ' c u : a n d o lleg6 la ambulancia a m icasa.rni m a m a penso 1 0 peor p o r q ' u e nome enconrraba en ninguna parte, Dicenque s e puso a l lorary que l o s senores d ela ambulancia I~.:dieron:. un ca lman r e yllamaron alapolicfa porque ellos no te-nfan nada que ver '-cori' secuestros.Cuando l l e g o Iapolicfa,: rni -.marna dio..todos. mis datos' y l l i i foto y e l l o s empe.;.'-zaron it investigar 'e l caso, La p dme r aparte 'que invesrigarcn fue el jardfn 'd emi casa.Ia casucha del Sa l omo n , .lacasadel 'Ro-cho. , el q uiosco 'd e don: L u i s y~po rfin, llegaroi .. a -la casa .de l~. da Pita,Cuandoyo Ies abrf la puerta, t~da' mo-jada,' ellos quedaron estupefacros.iMe- m i r a h a n y miraban la foto y m e volvlana mirar, jSefiora~'resolvimos su . c a so l ,le gritaban a mi m a m a } que esraba toda-:vfa desrnayada en la ambulancia, M etomaron tan rapido de},brazo. 'que no

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/ 1 1 1 1 1 H U U UI II II II I ~ ~~ ~~ I I IJ lJ u t ll I I 1 m I I I I ~UlliU IiIi 1 1 1 1 1 1 0 I I I I I I I 1 M lJIld~ lJU UU ~~llLJ~" L~ L l I - 1 LL IL LL LI ~ ~ . ... u~~~ I~ I


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el ~ ~ c ~ a d6nde personas ~ll~"llabla sali-d~, a la calle a rec,(.~IUarP~.~ ' t an to ruidon.~ .ntemprano. en la mariana. T arnbien Iasiguieron los ,poli2i~' y : los ambulancios.. . A l,f in . ,a l , .v i .q u e s e lie'vaban a la tfaPita e n u n a ,c arriiI ,Ja y fe " pus ie r on u n a .

. ...1 . ;.. I.. cosa como oxtgenc en laboca. Mi p a p a subio a'mi.dorrnirorio . exigiendo, u n a explicacion. Par

...... _...fttII,~. ternora que f a . " policfa: : . s e llev a ra al S a l om o n.. ... . . ,~o q~i~~.~e~i~xactamenre rodo. As(queno dlJe,l1:adil 'yini_papa. m~ castigo porelresto d e l dfa en mi d o rm iro rio . . : .. . . . A s f p as aro n Ias h o r n s m a s taigas - d em i v i4a m ir:m do p o r Ia ve-ntana,. e s p e -rando tener noricias de hi tla Pita .. Mesend:' terrible porque p o t mi cu lpa y facu lp a ,d el Salo , quizas latla Pita s e iba am o r ir, ~ C O n . e so s p en sa rriie nro s estaba,cu an d o lleg aro n m is 'p a p a s a vermey m econ~~ro:nque la tfa Pita esraba mejor. Meexplicaron que. se quedarfa en Ia clfnicaun o s d ia s p o rqu e Ie h abian ren id o que

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sacar no s e que cllculo de la vesicula, Asique no habia sido la famosa alergia alSalom6n 1 0 que la habfa dejado aullan-do, m~nos mal. Pero 1 0 triste fue que nopude Ita su casa para la absoluci6n demis travesuras y me qued e co n ese sabora h abe r metidola pa ta en ~1co r a zon .

.._:Hace poco, rate vino m i m a m a yIe . . .coJ .1t~ ,"que m e s enna mal po r lo de latfa y . me dijo qu;e n o m e preocupara. s~ ~gU~ mi marna, despues de. todo, g~a2i.~a l. ,e s ~ nd a)o J yo Ie h abfa salvado la v l a a.a latfa Pita. " S i no hUJ) i~ s i a n 'por: 1 0 d ela idea del desayuno r i u n c a habrfa ....~rii~do l~ aJnbul~ci~t ni la p : 6 l i c , l a . ; y " la d~podria haber sufrido" mucho C rato m a ~ .O ja la ..~ tfa Pita r amb ien pi~i;tse~ri)o ja -J a que.ll~gu~.luegq p~ra pedirle d i scu lpa sy que m~~perdone por lo del' Salom6r i .A . . .mf no .me g u s t : i irme a dormir c o ncuenras pendienres. E s t a ' ~och~.. n t e s

: ~ I ~ I - ~ , L de ..9uedarme, dorrnida, r o Y . ( a intentaru,na comunicacion telepatica con la .rfa: Pita para que cuando .l legue d e : ~ v u t l l ~asu casa ya me. haya disculpado. .

I. : :.: I

R I

g o tita s :c;J.e l f r 1 : 0 , D . - Y par~ . d ad e un . t 9 , q l : l ~


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.. '.-: ;

t: c ,

Hay dfas en que redo pasa al rnis-mo tiempo. Hoy lIeg6 la ria Pita de susvacaciones en la clfnica, Ella' d ice : que_ ( u ~ _ r . 6 p . vacaciones, porq ue 'despues deque se .Ie paso el dolor, aprovecho eI't~empo libre para: leer, f tejer, dorniir yv~rrele hasra que se canso ..Y cuando se. c : ,u i s6 .deddio . vo lver '3 . su 'casa potqueech ah a .'demasiado d e .menos a s u s c . a i n e l h t S y ..a rnf. , ... . t

. Yo rnepuse tan conrentadeverla,.que decidf sorprenderla con ~gUn r ega -1 0 especiakMlentras ella descansaba ens u ca s a y. h ablaba co n la s personas qu ela h abfan id o a vis ita r, y o "rue fu l""a s i tcocina para hacer un .postre r r iunfa l ..Abd todos ~ 6 s tarros de crema y comocinco frascos de rnermelada y m e z C l etodo en un bot. Ag r e g u e azucar y unas

especia l Ie pusetodos Ios bornbonesque ..ella: ~abJa trafdo de [a clfnica, Clian~o: irerrnine; en tre a 1 cornedor; donde esta- ...ban todos, ,~o~ ~qa .,g~a~l)~ndej~ Y , 'm u ch a s cu ch a ra s .p ~ lra .q u ~ : .~ o cl,Q ~ .ro ba - :ran:. Yo p en s aba que .'W,~)~~n a; ~~,li


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co ff io s i m ch ubieran .cch ad o d el colc- igicf 0 a ' g o p ed r . . A . h , { s f q u e m e in :_d ig ilt! .y dije furiosa;' (se : p u e d e 'saber cuandom e iban a : corriunicar a mt que IbamcsaseT padres! Nadiedijo nada. Mi mama 'me miraba como' si no - m e .conociera ytratode acariciarme elpelo.Yo le saqueIa m a rio y m e fu i directo ..a la cocinap~ra pensar un poco sobre el futuro. Pe;,.ro , l l egaron mi mamay h i tla Pita y m eaC,orralacort. M~ di je r6n que habiandecidido esperar un poco antes de con-:ta rrn e .par si e l em ba razo n o res u ltaba .v ( r le s d ije q u e obv i amen t e estaba resul-tan d o, ' e ra : co sa .d em ira r fa p anza d e m im a m a " Grite f urio s a: iE xijo saber cuan-dovaa nacer elsupuestol Mi m a m a memit?: y con .u"nacalma tara me dijo lo s ,({ _{C6mo , Ie v a s a poner' lo s , ese va a sersiI ridicule nombre i No , m i am o r, s o n . 'I d s .supuestos, quiero decir que son d o s~ermanos' Ib s : : qu~van a lleg a r , , " . , .. : ' M i .'corazon .'lan a tan fu e rte ~queno pude ofr nada ' i n a s : . A l g d me deda hidi' 'Pita" d e .q ut 'yo ..podrfa elegit' h is

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n omh rB s ;. ;l \l g o d~ ~ f a .f~i ; n ; & ~ ! U a d e . .q 1 l7yo , podrla _ yud arla ~ .'~~i,~~ pafiales . Yd ar m a m a d era s. A~gq :~ ,~,tp(::~ec~.~a,.am fen la boca.y m e fui~):d.r.~\~:do;.ara .mi.casa.. y~.no. .querla .estaj;hllt .Mi. m a m a I. ~ r ~~. . .: : J ~ ~ . _ Iiba a f sa l i r co.rrien.do ?:~t~t~~.~h~p~roI le gc la -m u ltiru d d e V1S1~~Yy ' . " p~ pus l e rqna . t ocar l e lapanz a . y P1~ fu i ' . :&ohl .F~~:m ira bia .p a ra I a casa. -: .". .: : ~ ~ > j, . " , < . ;' . , : . , iEl.Sa lo m on m e JJ1 _o :v~ 6,~ cql~_YtlaMar i l d e p~g4..un sw ~o cuando ..m e vio.Pero yo notenla n i . g a q ~ .4 ~ j. uM r \ rE~~ l r~ . e . c . e : . a .prepar3 : r una moch i l a :c~ni : ( l 9 ~mrs .eosas, Ya no h~b.da~~garpa~.~n(.~11es ta .cas a. .Llam e ,a ,.la ..Mo r g a n a y le : W rque: ..se p.r~par~ra. p~ra ..recibir una heFTmana .adoptiva. -,Pero ~ a , M org an a ~ ~dijoque cuando su hermano naci6 casir o d o s l o s . r e g a l o s f ~~ . r on , p~r ae l l a . .A~f.seI e h a bia n qu i ta d o . la s g ~n a ~ .d e . ir se . :. . , . , '~... ;" Me di cuenra que 1,~.:Morg~~a~9serfa :m i, com plice, ..asi, qut;, Jlarp.4-:_a ,; la.Trini , La Trin i m e d ijo . que.ella n o : te n la.herrnanos y. .que, dada t odo s . S].lS , jugue-res 1 por tener 11JlO;;M,~.. ' 4 i ; 9 j ; Q ~ ~ n ~ .me

8')

fuera ,de[a casa para que cuando nacic-


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~ a r t - Y o Ie regalara uno; 'aella. La Trini.tam poco q uerfa ser m i cornplice.: Fui afa casa'del Roco a p ed ir ayu da~ perorodavfa no llegaba del co l e g i o . No sabfaq u e hacer , Baje al co rn p u ra d o r d e mlpapa- y le escribf un mai l a h i V ale: ~V a-l e . Socorro, Llegan dos energumenos,junremos plata para irrne a vivir conr igoa : Prancia -1 l rrne ESTO RNUDO.. : . . , .M e ' q u ed e e s p e ran d o que I a .Va l emeconrestara; aslque deshicemi mo-chila' porque podfan pasa r rnuchos dfasantes ' d e- qo .ie 13.V a l e 'leyera.d mail, .yr i i i ~ n t r a s esperaba, se me aparecieron en[aimaginacion dosmonstruos mimiscu-1 6 s q u e r ompf an mis ju g ue te s, ba be aba nrnis experimen tos, Ie sacaban las patiras.~;{a .Mat i l d e 0I e riraba n la co la a t Salo-m o n . LOs pen sa rn ie n to s mepusieron li t'p iel 'de gal l ina , sin mencionar el olor aguagtia ... En' 'esc 'estaba cuando alguien.mandd uri 'rnensaje secreta" por debajod e m i puetta. ' E I sobre venfa cerrado.Aquf p u e d e estar . n i sa lvaci6n}) , p en s e .

.. :,Abrf elsobre. Adentro habia co-~~ I Deda asf:


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nl~ ; : t r i h c o . f o t b S rnfas, decuando yo era.,..~~~{I~equenjsima~ ' : ~ e . b e L.M e dio como.~': O ~. = . I ~. ~_ ~; : : ' .M : - _ . . ;'Ain1"j~ m i > ; " a , ~ QI ",;; ~. _., . , J Y I . ": '?


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~

buscara mi marna,pero la muy es-pia me estaba es-perando ahf mismo. Me .abraz6 y yo la abrace. Llore y ella tam-bien un poco, de emocion, dijo. JUStOlleg6 mi papa, que no entendfa n a d a ypuso cara de pregunta. Mi m a m a Ie di-jo: No preguntes nada y ven, Mi p a p aobedecio autornaticarnenre y nos abraz6a las dos, que segufamos llorando, Des-pues deun rata nos mir6 y pregunt6:

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(~Quiell se rnurioj: Con 1 0 1 _mama nosmirarnos y. nos dio ~ataque de risa y. e lp a p a con cara d e thupe-:-.foccidn moviala cabeza ydecta a I g o : s b b r e Iacuriosa si-cologfa fernenina.: . i,:. i .. ~.! .. .;Fue una tarde "l inda. -Estuvimosen el jardin 'conversando los: tres, 'Des-pues llego la tfa Pita, qu e se .ear ls6 'detan ta visira y se arranco para mi -ta.sa.Todos estabamos conrenros, c om o re-den nacidos. Mi corazon estaba liviani-to. Cuando lIeg6 la hora de acostarse,mi mama me acompafi6 un rato y mecont6 sus hisrorias de juventud. Yo Iaabrace, Ie dije que la querfa mucho yque le perdonaba que fuera tan cursipara escribir. Ella se ri6 y me dio unabrazo enorme.

Todavfa no conozco a mis herma-nos, pero por ahora no me voy a ir de lacasa porque me entre, la curiosidad desaber como seran. Ademas, yo creo queen ningun otro Jugar del mundo mecuidarfan como en rni propia casa.Tengo mucho q lie pensar, pero no me

rI.a:p~r:()-rqrq ue fal ta n comocuarro, rneses

_._-_ ~-I~ .. LII.u-.J-.J .t It ILJ iI LJ &J .. . . ~~~ .uuLJ.IJ.lJJJ.IJ . ~_~_~ . . .

... Fin de' afio .. . . . .


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para q u e nazoanlos.supuesros mellizos..lin rodo-caso, Ia Vale. me con testa, e lm~il. Dice quejuntemos plata y:que'rn~vaya con: ella cuanto antes, peroyo Ieescribl que no, rodavfa porque.prirnerodebo conocer aalguien. .No importa, I~Vale esmi.amiga yme v a a es p era r ro do1 0 . _ qu e s ean ece s a rio , . ,. t" _".. ...

- , . .,., ,

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"I ) . , ~ . f ' . . ~ f ". .... . .., .'d ,.

...~~~~.:".., : : ~ . ~ '~ . :~ .. ~_ . . ,: ~. :

. . ... J. .--.: ,r " .. ,Qu~rida ~ale.:. ':::.. ~-:':.~. 'f;... Te escribo para contarteq u e ' e s te .~ s Ldo un: aA~_ e s p ~ , ~.cial. E rn pe z6 . m u y pes.i .I l l


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r iecesi tam os un inc6gnito. Y 10mej or es que ya saben tanto deti, que te nombr ar on vicepr esi-denta par a cuando llegues.

El otr o dia basta Ie r esol~vimas un caso imposible a la tiapita. Se Ie habf an desaparecidounos arosde or q de otr o siglo.Ella pensaba que alguien se losh 4 b i a robado l perc no sabiaqUien. La T r ini, el Roco y yopensamos y pensamos, hasta que. . ..nos doli6 La cabeza T pera de re-pent. e nos acozdamos de . que alNapa, el ~ter de lei T r ini ~que :siempre ..vd.ene con ella T Leencant.an L a s casas brillantes.. .Ftiimos a su jaulita y .;voila !,a lIi esta ban .

La tia Pita estaba tanagradecida que hasta nos pag6 ydlj o que nos iba a recomendar atoda la.gente que ella conociera.Al Salo le pag6 can un hueso,eso sf, porque total a e l q u eIe importa la plata. Con 10 queno~ pag6 la o tia Pita y con 10

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caso a mi m~.y _ot~o a donLuis (e1 del quiosco, que yavolvi6 y tiene un puesto deIomas bonito} I decidimos haceruna fiesta de disfrac:es paracelebrar e1 Afio Nuevo ..:- ,

Invitamas a todo -,el mundohas ta vina la Morgana .con . sufamil ia .. Usamos la caaa deI .Ro-co, qUees extra-ordinaria-por-.que tiene p. i. ac. i. na . todo_~. L Oiini.co malo fue que en la mi tad,de la fiesta. a mi m a m a . 1e cii6. . .~.....una patalet:~ de dolor y .era qLl.e. . ~ r.iban a nacer mis hermanos. Par,-timbs .todos disfrazados a l aclinica .. Alla nadf.e nos creia:~que traiarnos a una mujer a puntade dar a luz ~ Como mi manlaestaba di~ fr azada - de zapallogigante ni parec ia que. es t. abaasi. Todos hablabau_ al mismotiempa con las en fer m er a $ ~staqUe el Raco gr it6: iSilencio!,dejenme explicar a, mf, Todosobedecieron y el Roeo casi par e-cia el padre d~. las cr i;;lt.urasI

9')

I'por que entr e de 1a mana con mi

. . : " _ . ~I"_"_"~" . .. .. . JJ..~.I ' 1.1 .1. l'III.J~Jd ....i.J LJ.LUJ ..I ~I.I ~I.I.J, .~.~.~J I .


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mama y esper6 can 'eI La a que11egara el medfco .. .Y I aunqueest ab a d isf r az ad o de marciano ytodo pintado de verde, es tanmand6n l que hasta las enfer . me-r as Ie hicier on caso.

La que es mi papa, se pu-so tan nervioso que, al entr ara la clinica~ Ie dio una fatigay hubo que dej ar lo sentado enl a sala de esperal lacio y p a -lido como un espa rr ag o h er vi do .Al final tiodos se fueron T mipapa reaccion6 y yo mequede enla c1inica can la tia .Pitalsent.adas en una silIa m a s duraq u e ~a piedra y disfrazadas dec6nejo.

Pero vali6 la penal porquecuando de repente vi aparecerla cara de mi papa detras deuna ventanat hacienda todo tipode senas de mono, me di cuentade que ya eramos una fami1ia decinco. Entonces senti como queuna cosa calentita me r ecor r iatodo e1 cuer po y. el alma l

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. . . . . .-

..: ~y me dieron gdnas dellorar. yde hacer pipi at mismo tiernpo.

. ---- ---- ....................___.......__._. ............ L L J . . .. . .. . I..... . ~ . . ~ . .. __ I .J . ..

las personas que .conocemos sevinier on dir ectOde sus fiestas


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Asi que despues de un rata~.fui a ver a mi. m am a y a misnuevos hermanos l los melli, quetodavf a no tienen nombre porquesi se habla del ter na es parapu.~opelear y nadie se pone deac:u.e!do .:Por ahor a, son s6lol~bSmelli. 0el melli uno v elmelli das. Hasta que se calmenlos (lIiimos a haqamos una vota-:ci6n democratica paraelegirlesun nomhra, como Dios manda.

Mi-mama estaba tan conten~. .. ,.ta que se reia todo el r at. o yr,::.. ' rn i . papa la mirBba como si ella

f'uez'a de: choco.Lat.a , Puro. arnor ..Jill!" f\ie m i Afio Nuevo, Va-Ie. . Tengo; 'dos hermanos que.:cuando crezcan t.endr-an que serdetectives .0 alga asi. Y hasta.podrian servirnos para mandar.mensaj es: .secretos aden tro delos paf ta les~ lQui en sospecha ri ade una guagua?

Hoy es dos de enero y to-davia no puedo dormir. Todas

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a la clinica a visi tar a losmelli. Todos se veian casi tancansados como :mi mama. Yo her ecibido muchos r egalos par serla her mana mayor y estoy fe-liz, per o agotada. Ahor a vay adormir, escr Ibems cuendo pue-das.

Te quiero mucho, te echode menbs y te. esper ar e todo eltiempo que teo demonea :en lle-gar. jFeliz Mia Nuevo!

Tu si ncer o . ES T ORN UDO .

.. _. _. _. _ ..... .. .. .. ..... .. .. ...... . .. . ~,

_._....,... indice


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II.. ~ PAU LA CARRASCO B .Pau la Carrasco naci6 en San t i a g o ,eI : a f l o 1967 . : Realize sus esrudios de pre.y post grado en. Sicologfa y Lingtifsirica

en Esrados Unidos .. Ha ejercido comodocente a .nivel escolar Y . universitario,Coeditors .de .pubIicaciones de criricaliteraria, Fue miembro del Comite d eSeleccion de ' Iibros infanro-juveniles,dependiente de la DIBAM, entre 1998y 2001. Actualmente ejerce comopsicorerapeura, rrabaja con nifios yjovenes en terapia individual y g rupa l ,

, 100

Barcos que vuelan 9La bo m ba h ig ien ica 1 9La bomba fe t ida 26lR l ( ) c : { ) ~ ~ 4 ~ 4 ~~I . . . . a . carta .... * ~~ ~.~ ~42M iisico y todo. u ~. n . 51U n d ia fe liz ~ . . . ~ S8E 1 suefio 65Pobre ria Pita ~ 74Los supuestos ~ 82F in d e ana 93Biografla de la autora 100

Carrasco Paula - Barcos Que Vuelan

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