Sempre em Frente

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I N F O R M A T I V O M A R Ç O / A B R I L - 2 0 0 3

IMPRESSO

Sempre em Frente

ANIVERSARIANTES MAR / ABR

Manoel de Souza Lordeiro 11/03

Paulo Vitor Penna da Rocha

13/03

Luciano Bender da Silva 15/03

Adriano Peixoto Alves Soares

16/03

Soraia Santos da Silva

18/03

Fernando Fernandes Varanda

25/03

Jussara Prata de Azevedo

28/03

Ricardo Bragança Pinheiro Tammela

03/04

Raquel Oliveira de Lucena 04/04

Frederico Luiz Marmo Fadini

07/04

Endre de Gyalokay 14/04

Waldyr Garcia de Oliveira Neto

17/04

Daniela Vogel

20/04

LEMBRETE

Segundo o Art. 23o do Capítulo V dos Estatutos dos CEP, “o sócio que se atrasar no pagamento de suas mensalidades terá suspensos os seus direitos sociais,e o que se mantiver neste atraso por mais de 3 meses será passível de eliminação do Quadro Social”. Portanto, pague suas mensalidades em dia, colaborando para que o CEP se mantenha organizado.

PARNA – SO

Excursões, abertura de novas trilhas de caminhada ou novas vias de escalada, dentro dos limites do Parque, deverão ser solicitadas à Direção, pelo telefone ( 0xx21 ) 2642–1070 – Vicente ( Gerente da Unidade de Conservação )

Maria Comprida Excursões deverão ser solicitadas ao proprietário do terreno por onde passa a trilha que leva à Maria Comprida, com 72 horas de antecedência. Jaime Delcueto - ( 0xx21 ) 2549-7890 ( 0xx21 ) 2255-1447 E-mail: delcueto@bigfoot.com

TAXAS

Mensalidade R$ 10,00 Matricula R$ 20,00 Excursão p/ não sócios R$ 20,00

Este boletim é um informe bimestral, destinado não somente aos associados do CEP, mas a todo o excursionismo brasileiro, sem fins lucrativos, assim como a entidade a qual representa. É integralmente patrocinado pelos anunciantes. Os artigos nele contidos refletem a posição dos autores e não necessariamente da instituição. O CEP não se responsabiliza pela má interpretação dos artigos aqui contidos, nem pelo uso ou mau uso deles. Segundo o Art. 71o de seus Estatutos, “o CEP não se responsabiliza por acidentes pessoais ocorridos durante as excursões”. Matérias são bem vindas e, de preferência, em disquetes a fim de facilitar o trabalho de edição. A reprodução do conteúdo deste boletim pode ser feita, dede que mencionado o nome do CEP, o mês e o autor.

EXPEDIENTE

Presidente: Waldyr G. Neto Diretor Administrativo: Marcelo Mussel Diretor Técnico: Adriano Fiorini Diretor Tesoureiro: Marcelo Garcia

Fundado em 15 de maio de 1958 – Rua Irmãos D’Angelo, 39 s/l 05 – Centro – Petrópolis – RJ – CEP: 25685-330 Aberto às segundas, sextas e sábados das 19:00h às 21:00h – de Utilidade Pública – Sede Própria. Tel ( 0xx24 ) 2231-3184

Home-page: www.cepetro.cjb.net E-mail: cepetro@compuland.com.br

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EDITORIAL

No boletim de janeiro / fevereiro de 2003, o primeiro de nossa gestão, tivemos alguns problemas com a impressão. Devido a falta de uma boa impressora, optamos por fazer a impressão do original e as demais cópias de nossa tiragem numa conceituada empresa petropolitana. Como devem ter percebido algumas matérias tiveram seus finais cortados e a qualidade de impressão da capa também não foi das melhores. Aproveitamos então a oportunidade para nos desculpar pelo ocorrido e esclarecer que os problemas de impressão já foram resolvidos. Seguem abaixo os trechos que foram “retirados” de nosso boletim anterior.

Matéria I - Sana - Por Waldyr Neto Cachoeiras de Sana .......... Depois descemos mais um pouco para a Cachoeira Mãe, onde também existe um bom ponto para saltos e um escorrega bem vertical. Tinha muita gente assistindo o show e teve até um cachorro que desceu escorregando (não por vontade própria). Curtimos bastante o local voltamos para a trilha principal e descemos mais um pouco, parando em algumas outras cachoeiras. Depois voltamos para a pousada para deixar o carro pronto para a viajem. Acertamos tudo e fomos almoçar. Por volta das 14:00 horas pegamos a estrada e voltamos para Petrópolis pelo mesmo caminho que viemos. De Sana para Petrópolis são cerca de 200Km. Ficamos surpresos por não pegar trânsito e logo chegamos em casa, encerrando uma excursão bem divertida e diferente..

Conquista - No Mundo Maior - Por Marcel Leoni O Retorno ........ Após isso, o Nicolau parte para o lance seguinte e, incrivelmente, desloca seu ombro no meio do lance, gritando de dor. Com muita dificuldade ele retorna ao grampo. Na parada nós ríamos de sua desgraça e por sorte, o ombro volta ao seu lugar num estalo que foi ouvido por nós metros abaixo! Mesmo dolorido, ele volta na disposição e conquista um lance de 5º+ exposto, parando num ótimo abaulado, é o lance do BongueMan. Ah! Moleque! Finalmente era a minha vez, entrei na parede que todo escalador sonha em conquistar: vertical e repleta de grandes agarras. Na seqüência o Marquinho conquista o lance seguinte, fazendo ótimo uso de seu novo cliff de agarra, sortudo. Como o Nicolau estava dolorido, conquisto um curto porém técnico lance, fazendo a parada num platozinho alucinante, que lembra o platô de P1 da Universos O cume finalmente ......... chegamos ao cume do Mãe D’Água que, junto ao Alcobaça, proporciona um beleza fora do comum, só realmente comprovado por aqueles que lá pisaram. Realmente incrível que este cume seja pouco freqüentado, devido a sua incrível beleza. Assinamos o livro de cume e após tirarmos as “fotografias de lei”, partimos em rapel para a base. A tarde começa a despontar e o céu se mostrava de um azul incrível, iluminando a montanha com uma luz toda especial. Já na trilha e de volta ao mundo normal, caminhávamos observando aquela maravilhosa montanha. Em silêncio, respeitosamente agradecíamos a ela pela honra de ser-nos permitida tal empreitada

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Programação de Março

01/03 a 05/03 – Sábado até Quarta ( Carnaval ) Parque Nacional do Caraça - Catas Altas – MG Caminhadas, cachoeiras e cavernas Guia: Waldyr Neto e Marco Telles 08/03 – Sábado Pedra de Itaipava – Itaipava Caminhada leve Guia: Marcelo Garcia 08/03 – Sábado Pedalada até os Pinheirinhos – Caxambu Pedalada leve Guia: Vinícius Silva 09/03 – Domingo Paredão Vogel - Morro da Formiga Escalada de 2º IIIsup Guia: Marcelo Mussel 15/03 – Sábado Paredão Manda-Chuva - Morro da Formiga Escalada de 3º V Guia: Waldyr Neto 15/03 – Sábado Pedalada no Tapera - Boa Esperança Pedalada semi-pesada Guia: Adriano Peixoto 16/03 – Domingo João Grande – Araras Caminhada semi-pesada Guia: Marco Telles

16/03 – Domingo João Grande – Araras Caminhada semi-pesada Guia: Marco Telles 22/03 – Sábado Seio de Vênus – Carangola Caminhada leve Guia: Marcelo Garcia 22/03 – Sábado Agulha Guarischi – Itacoatiara Escalada de 4º V Guia: Leandro Borré 23/03 – Domingo Travessia Petrópolis – Teresópolis pelo Morro do Cubaio - Serra dos Órgãos Caminhada pesada Guia: Marcelo Mussel 29/03 – Sábado Dedo de Nossa Senhora - Serra dos Órgãos Caminhada semi-pesada com escalada de 1º I C Guia: Adriano Peixoto 30/03 – Domingo Cantagalo - Vale do Cuiabá Caminhada semi-pesada Guia: Marcelo Garcia 30/03 – Domingo Pedalada no Vale dos Frades - Vale dos Frades Pedalada semi-pesada Guia: Waldyr Neto

Programação de Abril 05/04 – Sábado Paredão Juliano Magalhães - Morro da Formiga Escalada de 5º VI Guia: Renato Walter 06/04 – Domingo Morro dos Cabritos - Vale dos Frades Caminhada leve Guia: Waldyr Neto e Marcelo Mussel 12/04 – Sábado Paredão Rei de Paus – Contorno Escalada de 4º VI Guia: Adriano Peixoto 12/04 – Sábado Travessia Cobiçado – Ventania (conjunta c/ Centro Excursionista Friburguense) – Caxambu Caminhada semi-pesada Guia: Marcelo Garcia

13/04 – Domingo Boulders de Mar de Espanha - Mar de Espanha – MG Escaladas diversas Guia: Waldyr Neto 18/04 a 21/04 - Sexta até Segunda ( Semana Santa e Tiradentes ) Travessia Parati Trindade – Parati Caminhada pesada com acampamento Guia: Waldyr Neto 26/04 – Sábado Açu, via Caxambu – Serra dos Órgãos Caminhada pesada Guia: Marcelo Garcia 27/04 – Domingo Abertura da Temporada de Montanhismo 2003 - Praia Vermelha Recreativa Guia: Waldyr Neto, Adriano Peixoto, Marcelo Mussel, Renato Walter e Adriano Fiorini

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Rolou no CEP...

Churrasco de final de ano Foram dois dias de churrasco no sítio do Cassiano em Secretário. Destaque para a “churrasqueira móvel Tabajara”, um carrinho de mão que virou churrasqueira improvisada por causa da chuva e ia para todo lado atrás da galera. Destaque também para o Jaci, que depois de tomar todas se vestiu de mulher assumindo seu lado “Jaciléa”. Não deu sossego para ninguém. Placa de Agarras Uma boa nova para a galera do CEP, que andava meio devagar com as escaladas. Agora temos uma placa de agarras montada no CEP. A placa é bem completa e o magnésio está liberado. Vamos malhar galera Convênio com muro O muro de escaladas do Xacudum está reformado, com agarras e vias novas. Tem um negativo de 45º lotado de agarras que permite altos treinos de resistência e também tem boulders muito legais. Sócios do CEP com mensalidade em dia tem desconto de R$ 5,00 na mensalidade do muro. Ou vai ou vai ... São Pedro nos castigou impiedosamente neste verão. Foram muitos finais de semana com chuva, e todo mundo de cara amarrada fazendo programas de ET, tipo passear no shopping, ir ao cinema, ver televisão, jogar baralho, etc. Até que turma endoidou e num domingo onde estava marcada uma excursão na Pedra do Retiro apareceram 14 humanos e 1 cachorro. Detalhe... estava chovendo!! A excursão foi um sucesso com direito a muita lama e escorregões. Quem te viu, quem te vê... Essa excursão na Pedra do Retiro marcou a volta do Luis Cordeiro, montanhista “trator” das antigas que esteve no estaleiro por uns tempos por conta de uma “bizonhada” num torno mecânico. A graça foi ver o Cordeiro barrigudo, suando para acompanhar a gente. Quem conheceu o Cordeiro lá pela década de 80 sabe o suadouro que era para acompanhar o baixinho. Bizonhada II Para não ficar para trás, o Chico Balter também deu uma “bizonhada” e torneou o polegar. Felizmente está tudo bem e o dedo já apresenta boa recuperação. Essa turma ta ficando velha ... Pedalada legal Depois de muito tempo o CEP reúne uma turma bem legal numa pedalada. Foi no circuito da Jacuba e a galera mostrou que está disposta a pedalar bastante em 2003. Foram 41Km com direito a subidas fortes e descidas bem emocionantes. Aproveitando o embalo foram acrescentadas algumas pedaladas na programação dos próximos meses. Doações !?! E de repente me aparece o Adriano Fiorini no CEP com uma sacola de mercado dizendo que ia fazer doações ao clube. Coincidentemente só estavam presentes pessoas sérias – eu, Dentinho, Jaci, Horácio, Jéferson ... Ai o Fiorini tira da sacola um Kichute usado e duas marmitas... Nem precisa dizer que foi a maior gozação. Discussão sobre direito autoral O assunto voltou a tona e o CEP se posicionou claramente sobre o tema. Não concordamos com a alteração da concepção de uma via sem o consentimento dos conquistadores ou do clube que detêm a posse da conquista.

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Centro Excursionista Friburguense O CEF se reorganizou e agora é filiado a FEMERJ. Parabéns aos montanhistas do CEF e em especial ao nosso amigo e guia do CEP Luciano Bender, que foi peça importante nessa empreitada. Para comemorar estamos iniciando um ciclo de excursões conjuntas durante 2003. A primeira será uma Travessia Cobiçado-Ventania em abril. Exposição de fotos no Arcádia Mall Durante todo o mês de janeiro rolou no Arcádia Mall, em Itaipava, a exposição comemorativa dos 45 anos do CEP. Essa exposição, que foi vista por aproximadamente 500 pessoas, contou com fotos antigas e novas, vídeos e uma maquete primorosa da Serra dos Órgãos. O CEP agradece de coração aos colaboradores Gilberto, que nos cedeu a maquete; às “arcadetes” Vanessa, Aline e Tatiana, que recepcionaram os visitantes, e em especial à Luciana que como responsável pelos eventos no Arcádia Mall apostou no sucesso da exposição e nos ajudou com sua experiência e bom gosto. Exposição no Arcádia Mall II Durante o mês de janeiro o Arcádia Mall virou ponto de encontro da galera do CEP. A turma se encontrava nos sábados e domingos a tarde para tomar umas cervejinhas, jogar conversa fora e conversar com os visitantes da exposição. Exposição no Arcádia Mall III Não faltaram figuras visitando a exposição dos 45 anos do CEP. A turma da antiga compareceu com sempre e mostrou que o tempo passa mas a paixão pelo montanhismo é para sempre. Estiveram lá o Haack, Lordeiro, Endre, Brand, Eduardo Brito Cunha, Paulo Lúcio e Vera Regina, Gilberto (autor da maquete), Dudu, Polaco e Sônia entre outros. Ficamos especialmente felizes com a visita do Aldo Agostini, autor de muitas das fotos expostas. Exposição de fotos na Academia Corpo e Água Nosso amigo e guia do CEP Julian “Tchassa” montou uma exposição de fotos sobre sua ascensão no Aconcágua, na Academia Corpo e Água. As fotos foram montadas em seqüência apresentando as principais etapas da subida. Vale a pena conferir. Sócios Contribuintes O ano de 2003 começou muito bem. Em dezembro passado, contávamos com 19 sócios “realmente” contribuintes.. No fechamento desta edição, o quadro de sócios contribuintes subiu para 36 membros, sendo 06 novos associados. Dicionário Tchasses Na edição anterior esquecemos de algumas pérolas do dicionário Tchasses x Português: Roger = Ranger ( o carro ) Repreza = Retesar Pé Antigravitacional = Drop Knee Tamandaré Bandeira = Tamanduá Bandeira Mula-Lelé = Lula Lelé ( desenho animado ) Mula-Legal = Uma mistura da Lula-Lelé com o Pepe-Legal Ubiraba , Itajaú e Ubajara = Algumas cidades mineiras. Novo Apelido Nosso amigo e ex-presidente Renato Walter, foi rebatizado recentemente em uma excursão. Devido ao seu sorriso brilhante, agora chama-se Renatinho Cepacol, devido as grandes semelhanças com o personagem de um comercial de anti-céptico bucal.

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Técnica

Adriano Fiorini

Equipamentos de Montanhismo (Caminhada e Escalada)

LANTERNA

Quantas vezes são noticiados que excursionistas se perderam por não conhecerem a trilha que se proporam a percorrer, e o que é pior, percebe-se que não levaram equipamentos básicos como por exemplo, a lanterna. Ficam às vezes dias “ralando” . Portanto ao praticar o montanhismo tenha sempre funcionando em sua mochila uma lanterna e não se esqueça de ter de reserva pilhas e lâmpada, carbureto e fósforo ou camisinha, gás de lampião e fósforo conforme o seu equipamento.

Há excursões como por exemplo o Pico da Neblina que você fica 8 dias em média dentro da Floresta

Amazônica e cujo lugarejo mais próximo está muito distante é aconselhado levar duas lanternas e sua reserva poderá ser dobrada, triplicada de acordo com o modelo e a fonte de alimentação.

Dê preferência as de cabeça, pois deixa suas mãos livres, principalmente se você estiver escalando à

noite uma big wall ou uma chaminé escura como a chaminé Brasília em Pancas - ES (Maior chaminé do Brasil com aproximadamente 450 m de extensão) ou for às cavernas de Ibitipoca - MG ou das do Vale da Ribeira – SP, também será útil numa caminhada noturna.

Uma boa idéia é usar às compactas para diminuir o peso e que seja a prova d’água, pois a natureza

manda chuva. Também, pode molhar numa travessia de rio ou num riacho quando se abre a tampa da mochila e a lanterna cai na água.

Há modelos de lanterna de cabeça que além de adaptar-se ao capacete podem ser seguradas com a

mão de forma anatômica. Você pode ter lanterna à:

VELA Há pequenos lampiões com proteção ao vento em vidro que duram 4 horas e estão à venda em lojas especializadas. Pode-se fabricar uma lanterna com uma lata cortada na lateral e no vão que fica coloca-se um vidro para proteger do vento à vela que estará no interior. Com o pedaço da lata que cortamos faz-se um cabo de dois pontos na parte oposta ao vão para maior comodidade ao segurar. Não esqueça de fazer buracos na tampa superior para entrar o oxigênio e a vela continuar acessa. Hoje em dia poucos usam este modelo. GÁS Os lampiões a gás são leves, tem forte iluminação mas são volumosos e um vento mais forte apaga sua chama. Seu uso é aconselhado para acampamentos protegidos do vento. CARBURETO É uma substância sólida em forma de pedra que ao contato com a água entra em estado gasoso. Este modelo possui dois compartimentos: um superior para água e um inferior para o carbureto, com registro para água. Tem uma saída para o gás no qual será ascendido na reação química dos elementos. Muito usado em espeleologia (estudo de cavernas). É muito barato e pode ser comprado em lojas de material de construção. Um vento mais forte ou simplesmente um esbarrão numa folha apaga sua chama. Seu odor é horrível. Produz uma forte luminosidade.

Continua....

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.... Continuação PILHA Lembre-se que existe as pilhas recarregáveis por energia elétrica ou solar e são muito usadas para quem realiza excursões longas, pois diminui peso e custo. Há lâmpadas de cripta, halógenas que produzem focos de até 100 m de distância mas consomem rapidamente a carga da pilha ( em média 3 horas). Às com foco de 30 m são standard na qual tem durabilidade de 9 horas de carga. Recém lançada, a lanterna com L.E.D. (diodos electroluminiscentes) ao invés de lâmpadas possui uma grande vantagem: nunca vai queimar. Assim, com três pilhas AAA tem a capacidade de iluminar por 12h sem diminuir de intensidade. Após isso a intensidade diminui regularmente, mas sempre restando luminosidade suficiente por mais 150 horas. Acompanha lâmpada reserva e, é resistente à água e suas lâmpadas podem ser trocadas por halógenas. Lanterna a pilha são bastante usadas hoje em dia pela sua praticidade e facilidade de encontrar as recargas.

Quando chegamos em casa após uma excursão e refletimos sobre o que levamos a mais (objetos que não utilizamos) em nossa mochila, pois o peso nos extenua, lembre-se que a lanterna será útil numa emergência. A usaremos para manter a ânimo durante a noite que será longa e/ou até mesmo sinalizar com códigos de socorro.

Conquista

Alex Ribeiro Maria Nebulosa

Dia 30 de maio. Primeira viagem para levar material : Amparados por um seleto grupo de amigos: Alexandre Cordeiro, Alessandro Rosário, Tânia Regina, Anita Soares, Ceni, Marcelo Borges, Daniela, mais eu “Alex”, Fernandes, Rafael e Pedro (Eu, Rafael, Cordeiro, Pedro e Alessandro, fomos pela caminhada, Araras x Secretario, para não sobrecarregar os carros), nos empenhamos em levar para base, o material que usaríamos para a conquista 300 metros de corda, 20 costuras, 30 mosquetões avulsos, 20 de rosca, 2 furadeiras Bosch, 5 baterias seladas, 80 proteções fixas (grampos e chapeletas), 3 punhos, 3 marretas, bauldries, ascensores, capacetes, sacos de dormir, barraca, mais infinidade de pequenos itens. Em media cada um carregava cerca de 7 kg, levamos cerca de 1:30h do local onde deixamos os carros ate a base da escalada. Enquanto Fernandes e Pedro arrumavam o material, eu e Rafael, iniciamos a conquista, nosso objetivo principal era conquistarmos pelo menos uma enfiada (50 metros) para podermos deixar o equipamento pendurado na parede. Essa primeira enfiada não ofereceu muita dificuldade, 3º, 4º, rebocamos o equipamento para cima e lá pelas 14:30 estávamos retornando para casa. Dia 02 de Junho. O inicio: Deveríamos ter partido no sábado de manha, dia 1º, mas para evitarmos correria e descobrir na base ou na parede que havíamos esquecido alguma coisa, Fernandes e eu resolvemos adiar a conquista para o domingo, o que deixou Pedro e Rafael meio frustrados. Mas assim foi melhor todos estávamos muito ansiosos e o sábado serviu para relaxar. Mais uma vez estávamos no inicio da trilha que leva a face leste, novamente amparados pelos amigos, Tânia, Anita, Cordeiro, Leandro “Bidu”, Natalia, Ricardo, Fabiola, e João Henrique “Ike” (Timbuk), Fernandes, Rafael e Pedro chegaram primeiro e foram se adiantando, quando cheguei as 11:45h, com um grupo mais retardatário, eles já estavam na parede conquistando. Os amigos não ficaram muito tempo e logo partiram, deixando nós quatro sozinhos na imensidão daquele vale com a difícil missão de conquistar a maior Via de escalada do Brasil. Enquanto Fernandes e Rafael conquistavam, Pedro e eu arrumávamos o nosso acampamento, montamos a barraca o portaledge, preparamos as mochilas com o material (água, comida, equipamento de conquista) que iria subir para a parede. Terminamos o nosso serviço já próximo do anoitecer, com Rafael e Fernandes contabilizando 370 metros de parede conquistada e eu e Pedro tendo levado 30 litros de água para a parede e comida para 3 dias. No chão enquanto os demais finalizavam a arrumação do acampamento eu preparava a janta, nossa primeira refeição desde o café da manhã, jogamos conversa fora, e finalizamos o plano de ataque para o dia seguinte, 20:00h já estávamos deitados tranqüilamente. Continua...

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....Continuação Dia 03 de junho. Trabalhando duro: Acordamos as 5:30h, para dar inicio ao dia mais pesado de todos. Enquanto tomávamos nosso café acompanhávamos o inicio do jogo da seleção (Rafael levou uma televisão, de duas polegadas), Fernandes e eu fomos os primeiros a subir. Nós dois conquistaríamos enquanto Rafael e Pedro rebocariam o material parede acima (70 litros de água, comida para 6 dias, e sabe-se lá mais o que). Fernandes e eu seguimos jumareando até a sétima enfiada, e depois escalamos mais uma que não havia sido encordoada, me equipei, nas costas a mochila com a furadeira mais duas baterias seladas (uns 9kg), muito confortável. A parede continuava a não oferecer nenhuma dificuldade, no Maximo 3+, estiquei a corda toda até um pequeno platô de mato, tirei a furadeira da mochila coloquei a broca encostei a ´´bichinha`` na parede, apertei o gatilho e..... nada, apertei o gatilho de novo e .... nada, coloquei e recoloquei todos os cabos que a adaptavam às baterias seladas e nada da furadeira funcionar, como não tinha mais com o que furar o jeito foi chamar o Fernandes dando segurança de platô (dos pequenos), pedindo para ele não cair, Fernandes trouxe o punho e a marreta, para então poder bater um grampo de meia, depois de colocar o grampo descemos para P6 (P significa parada, de uma parada a outra são 50 metros) onde estava ficando todo material que trazíamos da base, deixamos a furadeira lá com um bilhete para o Rafael, avisando-o de que ela não estava funcionando. Pegamos a outra furadeira e subimos novamente para conquistar. Continuamos esticando a corda de parada em parada sem nenhuma proteção intermediaria, conquistamos cinco enfiadas até chegar na grande canaleta (trecho original da primeira Via conquistada na Maria Comprida). Desde ponto, pudemos visualizar o local do nosso primeiro acampamento na parede. No entanto, seria preciso trazer grande quantidade de material de P6 para P13, teríamos que rebocar material para pelo menos mais dois dias (foi o tempo que eu e Fernandes calculamos que levaríamos para terminar a Via). Fernandes e eu voltamos para P6, e demos as boas novas para Pedro e Rafael. Pelas nossas contas seriam necessários 24 litros de água, comida para dois dias mais o equipamento individual de cada um (roupas, saco de dormir), portaledge, fogareiro. Rafael e Pedro já tinham desde de cedo feito três viagens, ou seja, já haviam subido jumareando (subir com aparelho blocante) 900 metros de parede, carregando uns 10 kg de material nas costas, cada vez. Para piorar eu e Fernandes teríamos que subir novamente até P13 fixando as cordas (já que cedo não fixamos nenhuma pois todas estavam sendo usadas por Rafael e Pedro), subimos até P13, com o segundo já levando uma mochila bem pesada, eu Fernandes íamos na frente com Rafael e Pedro vindo um pouco mais atrás, quando chegamos em P13 descarreguei minha mochila e desci novamente para P6 e Fernandes e Rafael Fazendo a mesma coisa. No final das contas jumareamos cerca 1100 metros de parede. Do lado da grande canaleta montamos nosso acampamento, Pedro e Rafael penduraram o portaledge enquanto eu e Fernandes nos revezávamos para cavar e transformar um buraco de “coelho” em um platô que coubesse duas pessoas, batizamos o local de buraco do escorpião, não que houvesse algum, mas como o lugar era muito feio foi o nome que se adaptou melhor. Dia 4 de junho, O cume: Um dos mais belos nascer de sol que já vi na vida foi nosso presente por termos nos esforçado tanto no dia anterior, levantamos juntos com o sol e cedo nos atiramos à parede. Rafael foi quem assumiu a ponta da corda, ele conquistou aquela que com certeza foi a mais difícil enfiada da via 4º, 5º, no final existe um pequeno teto onde se coloca um friend por baixo para poder dominá-lo, fazendo a parada logo acima dele. A enfiada seguinte foi do Fernandes, que depois de tentar me matar (jogou uma pedra que se dividiu em duas passando uma de cada lado de minha cabeça), achou uma exótica e oxidada proteção (tipo das usadas em cabo de aço), provavelmente alguma tentativa de se conquistar uma variante da canaleta, no entanto não encontramos mais nada parede acima. Continuamos conquistando, 3º, 4+, com proteções só de parada em parada, muito sol, muitas pedras soltas, Rafael e eu nos revezávamos na conquista das quatro ultimas enfiadas, como nos dias anteriores ao se chegar no final da corda o guia colocava um parabolt de 8mm, chamava o participante, e seguia conquistando, quando chegava o terceiro escalador este duplicava a parada colocando um grampo de meia. Escalávamos em ritmo acelerado pois o tempo, que até a alguns minutos estava bom, agora dava sinal de querer mudar, com nuvens escuras vindo do norte, a ultima enfiada seria minha mas acabei cedendo a vez para o Rafael, depois de três dias intensos finalmente as 13:00h chegamos ao cume, onde infelizmente não encontramos nenhum vestígio do livro de cume da Maria Comprida e sim muito sujeira. Ficamos lá por cerca de meia hora e depois descemos novamente para nosso acampamento avançado, aproveitando para bater algumas proteções intermediarias na descida. Chegamos ao acampamento as 16:00h, onde passaríamos, como já havíamos combinado, mais uma noite. Comemos muito, vimos televisão. Rafael foi quem fez a comida, o plano era comer muito para diminuir a carga do dia seguinte, o prato da noite foi macarrão instantâneo, molho a bolonhesa e atum, não combina muito, mas deu para matar a fome. Como a água já estava no fim (só restava dois litros para quatro pessoas), mais água só em P8, ninguém lavou a louça, comemos a sobremesa e fomos dormir.

Continua...

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....Continuação Dia 5 de junho. O retorno: De madrugada ventou muito, chegamos a pensar que iria chover, mas o nascer do sol acabou sendo mais espetacular do que o do dia anterior, se Via com facilidade 3 Picos, Garrafão, Mãe d`água, Açu, toda Serra dos Órgãos. Tomamos café e começamos a desmontar nosso acampamento, enfiamos tudo em nossas mochilas e nos preparamos para descer. Foi aí que surgiu nosso maior problema em toda escalada, colocar a mochila nas costas, cada mochila devia estar pesando, sem exagero, 35Kg, era impossível levantá-las e colocá-las às costas. Em 10 anos de montanhismo isso nunca havia me acontecido, sempre consegui erguer a mochila e colocá-la às costas, mas desta vez era necessário sentar na frente da mochila colocá-la e ficar de pé. Rapelar foi uma tortura, seiscentos metros de rappel, carregando aquele monstro nas costas. Chegando a base descansamos um pouco e ligamos para chamar nosso resgate, Caminhamos até encontrar o caminho da trilha Araras x Secretario, onde depois de 10 minutos de espera chegou nosso carro de resgate.

Ficha Técnica

Via: Maria Nebulosa Classificação : D4 3º V E3 Extensão : 1240 metros Conquistadores: Alex S. Ribeiro, Rafael Wojcik e Jorge Fernandes Cinegrafista e Apoio logístico: Pedro Miranda Data da conquista: 04/06/02 Proteções Fixas: 25 grampos de 1/2 e 34 chapeletas com parabolt de 8mm Material necessário: 2 cordas de 50m (pode se fazer com uma, mas e necessário fazer a Via até o final e descer pela caminhada) 6 costuras, fitas variadas, friends 1/5, 2, e 3. Descer pela caminhada é melhor do que pela parede, existem muitas pedras soltas. Algumas enfiadas não são muito obvias por isso um bom croqui é fundamental para quem quiser repeti-la. Número de investidas: 02 Características: Via fácil com proteções distantes. Capacete pode ser útil devida a grande quantidade de pedras soltas existentes, a Via é ideal para quem gosta de fazer escalada em grandes paredes. Todas as paradas são duplas exceto: P6, P21 e P22. Localização: Maria Comprida – Petrópolis – RJ. Para chegar até a base da Via existem dois caminhos: um é seguir pela travessia Araras x Secretario depois de uns 45 minutos de caminhada existe uma estrada para esquerda, segui-se por ela até o final, passa-se à porteira que tem no meio do caminho, continuando-se pela estrada tomada pelo mato. Um riacho marca o fim da estrada e o começo de uma trilha meio indefinida (à direita). Siga por esta trilha até chegar em outro riacho mais caudaloso, daí e só seguir rio acima, em menos de uma hora se chega na base da Via. O outro caminho é por Secretário. Vá para o capim roxo, depois do restaurante com cerca de bambus existe uma bifurcação, entre a direita, continue seguindo em frente sempre, uns dois ou três quilômetros depois da primeira bifurcação, existe uma segunda (meio escondida) vire a direita, da para seguir de carro até chegar à porteira, daí por diante e só seguir a estrada, a pé, até o riacho. Colaboração: Luis A. A. Cordeiro, Tânia Regina Carvalho, Anita Soares, Marcelo Borges, Leandro Siqueira “Bidu”, Natalia, Ricardo Tamella, Alessandro “Catarina” Rosário, Fabiola, João Henrique “Ike”, Daniela Cordeiro, Ceni Fernandes. Agradecimentos: Mario Arnaud (Casa do Montanhista), Bito Meyer (Conquista), João Henrique (Timbuk), Thomas Brasil (Berner Artes), Cortes e Carlos Soares, (pela furadeira), Bia e Marcos (Restaurante Trigo), Efraim pelo punho e ascensores, Leandro “Bidu” (de novo) pelos estribos e ascensores, Dedi e Coquinho, pelo resgate.

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Programação Anual

Capa: Solange Melegario na Chaminé do Nariz do Frade

Foto: Waldyr Neto

Data Excursão Guia

18 e 19/01 Santa Rita de Jacutinga-MG Chico Balter 22 e 23/02 Visconde de Mauá - RJ Waldyr Neto 01 a 05/03 ( Carnaval )

Caraça Waldyr Neto Marco Telles

18 a 21/04 (Semana Santa)

Travessia Parati – Trindade Waldyr Neto

01 a 04/05

Acampamento e Picos diversos na Serra dos Orgãos

Waldyr Neto

18/05 Churrasco de Aniversário do CEP

Diretoria

19 a 26/06 (Corpus Christi)

Travessia Serra Fina Adriano Fiorini

19 e 20/07 Parque Estadual de Ibitipoca Cassiano Lustosa 16 e 17/08 Três Picos – Caminhadas e

Escaladas Alexandre Motta

13 e 14/09 Pedra da Baú Marco Telles 18 e 19/10 Carrancas Cassiano Froés

Waldyr Neto 15 e 16 /11 (República)

Aiuruoca - MG Waldyr Neto

13 e 14/12 Ilha Grande Renato Walter 20/12 Festa de Natal do CEP Diretoria

Sempre em Frente

Exposição CEP 45 anos...

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