Código de Ética Código de Ética e de Conduta … · Guiados pelo espírito ético e pelas...

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Código de Ética Título : Código de Ética e de Conduta Profissional Capítulo : Índice Seção : 2 Capítulo Seção Item Descrição Código de Ética e de Conduta Profissional 1 Apresentação 2 Da Ética 1 Conceito 2 Virtudes e principais vícios 3 Do Comportamento Ético 1 Improbidade Administrativa I Enriquecimento Ilícito II Lesão ao Patrimônio III Princípios da Administração Pública Estendidos à Iniciativa Privada 2 Tratativas para Evitar Fraudes 3 Facilitação de Informações de Privilegiadas 4 Demais Pontos a serem Observados 4 Da Conduta Profissional 1 Exemplos de Condutas e Relacionamentos 5 Sansões e Penalidades 1 Disposições Gerais 2 Da Advertência 3 Da Suspensão 4 Da Demissão I Sem Justa Causa II Com Justa Causa 5 Das Penalidades 6 1 Vigência Das Disposições Gerais e Transitórias

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  • Cdigo de tica

    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : ndice Seo :

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    Cdigo de tica e de Conduta Profissional

    1 Apresentao

    2 Da tica

    1 Conceito 2 Virtudes e principais vcios

    3 Do Comportamento tico 1 Improbidade Administrativa

    I Enriquecimento Ilcito II Leso ao Patrimnio

    III Princpios da Administrao Pblica Estendidos Iniciativa Privada 2 Tratativas para Evitar Fraudes

    3 Facilitao de Informaes de Privilegiadas

    4 Demais Pontos a serem Observados

    4 Da Conduta Profissional 1 Exemplos de Condutas e Relacionamentos

    5 Sanses e Penalidades

    1 Disposies Gerais

    2 Da Advertncia 3 Da Suspenso

    4 Da Demisso I Sem Justa Causa

    II Com Justa Causa

    5 Das Penalidades

    6 1 Vigncia Das Disposies Gerais e Transitrias

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    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Apresentao 1 Seo :

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    O presente cdigo de tica e de conduta profissional estabelece padres de comportamento e de valores que devem ser seguidos, os quais esto pautados nas normas legais, ticas, morais e nos bons costumes. As normas e princpios estabelecidos neste cdigo devero ser obedecidos e cumpridos por todos os colaboradores da Sicoob SC Corretora e Administradora de Seguros S/A, pelos gestores, diretores, pelos estagirios, bem como pelos empregados de empresas terceirizadas que prestem servios Corretora. A importncia do Ttulo 10 Cdigo de tica e de Conduta Profissional, que integra o Manual de Regulamentao Institucional MRI do SICOOB est em conscientizar, esclarecer e divulgar os princpios e valores ticos da Corretora, para que o corpo funcional possa exercer com dignidade e honradez as aes profissionais que lhes competem. Eventuais transgresses a este cdigo sero objeto de avaliao pelos Diretores, que tomaro as providncias cabveis e, se for o caso, aplicar as sanes devidas, de acordo com o Estatuto Social, a legislao e as normas aplicveis.

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    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Da tica 2 Seo : Conceito 1

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    Alguns conceitos sobre tica so essenciais para se estabelecer normas de conduta profissional. Entre esses conceitos destacam-se:

    I. Etimolgico: a palavra tica vem do grego thos e significa, analogamente, modo de ser ou carter, como forma de vida adquirida ou conquistada pelo homem. O homem aparece no centro da poltica, da cincia, da arte e da moral.

    II. Dicionrio Houaiss: parte da filosofia responsvel pela investigao dos

    princpios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essncia das normas, valores, prescries e exortaes presentes em qualquer realidade social.

    III. Dicionrio Michaelis: conjunto de princpios morais que se devem observar

    no exerccio de uma profisso; parte da filosofia social, que indica as normas a que devem ajustar-se as relaes ente os diversos membros da sociedade.

  • Ttulo: Cdigo de tica e de Conduta Profissional Cdigo de tica Captulo : Da tica 2 Seo : Virtudes e principais vcios 2

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    A virtude condio basilar da conduta tica, ou seja, o princpio sem o qual a tica no se pode conceber. Dessa forma, as condutas profissionais da Corretora devem ser lastreadas pelas seguintes virtudes:

    I. Zelo: zelo, preocupao, diligncia e empenho com as tarefas assumidas;

    II. Prudncia: cautela, precauo, ponderao e sensatez nos julgamentos e decises;

    III. Humildade; conhecimento das prprias limitaes, modstia e

    simplicidade;

    IV. Fortaleza: firmeza e responsabilidade frente aos perigos inerentes prpria existncia, bem como s adversidades e desventuras; e

    V. Temperana: moderao, comedimento, sobriedade e parcimnia nas

    atitudes. Atrelados s virtudes, existem vcios que representam aes ou sentimentos contrrios que devem ser evitados, entre eles:

    I. O orgulho;

    II. A avareza;

    III. A gula;

    IV. A luxria;

    V. A inveja;

    VI. A preguia;

    VII. A ira.

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    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Do Comportamento tico 3 Seo : Improbidade Administrativa 1

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    A Improbidade Administrativa constitui-se em atos ilegais ou contrrios aos princpios bsicos da Administrao ao longo da execuo de uma determinada funo ou exerccio desta. Sucintamente, pode-se dizer que a ao impregnada de desonestidade e deslealdade. Divide-se em 3 pontos elementares: I Enriquecimento ilcito

    I. No transferir bens, valores ou direitos da entidade para outrem sem que haja os devidos fundamentos jurdicos.

    II Leso ao Patrimnio

    I. Nenhum colaborador ou prestador pode apropriar-se de bens ou recursos fsicos ou financeiros da corretora e nem utilizar os mesmos para benefcio prprio;

    II. Agir de forma que no haja risco para a prpria segurana

    financeira e patrimonial, bem como da entidade. III - Princpios da Administrao Pblica Estendidos Iniciativa Privada 1 Legalidade

    I. Agir sempre em conformidade com o que direito e justo;

    II. Observar os mais elevados princpios ticos e o respeito s leis e normas vigentes.

    2 Impessoalidade

    I. Manter a equidade e iseno nas avaliaes e julgamentos;

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    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Do Comportamento tico 3 Seo : Improbidade Administrativa 1

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    II. No dar tratamento preferencial a quem quer que seja, por

    interesse ou sentimento pessoal. 3 Moralidade

    I. Manter a honestidade por meio da probidade, honradez, decncia e respeito nos relacionamentos pessoais e para com os bens de terceiros.

    4 Publicidade

    I. Transmitir informaes claras, precisas e transparentes. 5 Eficincia

    I. Apresentar crticas construtivas e sugestes para aprimorar a qualidade dos processos de trabalho;

    II. Buscar solues que atendam aos interesses da entidade;

    III. Apresentar respostas, mesmo que negativas, de forma adequada e

    no prazo esperado;

    IV. Dedicar-se e capacitar-se constantemente para o cargo exercido;

    V. Evitar que atividades particulares interfiram no tempo de trabalho necessrio funo assumida.

  • Ttulo: Cdigo de tica e de Conduta Profissional Cdigo de tica Captulo : Do Comportamento tico 3 Seo : Tratativas para Evitar Fraudes 2

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    Os incisos desta seo tratam de medidas que visem evitar medidas fraudulentas que possam vir a gerar risco sade financeira e social da organizao:

    I. Evitar relaes comerciais com empresas em que tenha ou pessoas de relacionamento familiar ou pessoal interesse ou participao, direta ou indireta;

    II. Evitar relaes comerciais particular, de carter habitual, com clientes ou fornecedores;

    III. No aceitar ou oferecer, diretamente ou indiretamente, favores ou presentes de carter pessoal, que resultem de relacionamentos com a entidade e que possam influenciar decises, facilitar negcios ou beneficiar terceiros;

    IV. No usar o cargo para solicitar favores ou servios pessoais a subordinados.

  • Ttulo: Cdigo de tica e de Conduta Profissional Cdigo de tica Captulo : Do Comportamento tico 3 Seo : Demais Pontos a serem Observados 4

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    Para pleno funcionamento de qualquer empresa e a fim de resguardar sua integridade ante aos concorrentes e sociedade, faz-se necessrio que algumas informaes, tais como as que envolvem tcnicas de trabalho, resultados financeiros, entre outras, mantenham-se retidas sob o conhecimento de poucas pessoas. Sobre o tema, alguns pontos devem ser observados:

    I. Manter a discrio com conhecimento de informaes coorporativa, bem como sobre negcios e operaes da entidade;

    II. No usar cargo, funo ou informaes sobre negcios e assuntos da entidade para influenciar decises que venham a favorecer interesses prprios ou de terceiros;

    III. No usar para fins particulares, ou repassar a terceiros,

    tecnologias, metodologias, conhecimentos e outras informaes de propriedade da entidade ou por ela desenvolvidas ou obtidas.

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    Guiados pelo esprito tico e pelas virtudes, alm da srie de normas so enumeradas neste captulo, que conduzem o corpo funcional da Corretora aquisio de hbitos adequados e formao de um bom carter, incluindo deveres e direitos que cada profissional deve cumprir para que se possa viver harmonicamente com seus pares. O corpo funcional da Corretora, ainda se compromete a observar, no mnimo, os seguintes comportamentos ticos:

    I. Exercer as funes de forma honrada e com carter ntegro;

    II. Agir, sempre, como se estivesse administrando negcios pessoais;

    III. Atuar sempre em defesa dos melhores interesses da entidade;

    IV. Comportar-se de forma que as atitudes reflitam integridade pessoal e profissional;

    V. Avaliar cuidadosamente situaes que possam caracterizar conflito

    entre os interesses prprios e o da entidade;

    VI. Avaliar situaes que no sejam aceitveis no ponto de vista tico, mesmo que no causem prejuzos perceptveis entidade;

    VII. Evitar inadimplncia pessoal;

    VIII. Evitar qualquer atitude que discrimine pessoas, em contatos

    particulares ou profissionais, em funo de cor, sexo, religio, origem, classe social, idade ou capacidade fsica;

    IX. Evitar a contratao ou indicar a contratao de parentes ou levar

    outras pessoas a indic-los;

    X. No usar quaisquer recursos fsicos ou financeiros da entidade, para fins particulares;

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    XI. No se manifestar em nome da entidade quando no autorizado ou

    habilitado para tal;

    XII. No permitir que decises afetem a carreira profissional de subordinados, baseadas apenas no relacionamento pessoal;

    XIII. Ser, sempre, honesto e ntegro em todos os contatos com

    servidores pblicos;

    XIV. Abster-se de manifestar opinio sobre atos ou atitudes de servidores pblicos;

    XV. Evitar comentrios de natureza poltica;

    XVI. Evitar a contratao de funcionrios de outras entidades do Sistema

    Sicoob, sem que haja prvia consulta e autorizao dos dirigentes daquelas entidades;

    XVII. Evitar mover aes judiciais contra outras entidades do Sistema

    Sicoob, sem que antes a contenda tenha sido objeto de ampla discusso e registro nos anais das partes envolvidas; e que tenham sido esgotadas todas as possibilidades de soluo amigvel.

    XVIII. Todos os colaboradores e prestadores de servio so responsveis

    pelo uso, manuteno e preservao do patrimnio da Corretora, tais como, dependncias e equipamentos. Cabe a chefia a responsabilidade de estabelecer e comunicar aos seus colaboradores as polticas e procedimentos necessrios para a preservao adequada dos recursos materiais e fsicos da entidade.

    XXIX. No se admite o registro do carto ponto sem que este seja feito

    pelo titular do mesmo ou esteja nas dependncias da corretora. Exceto se houver autorizao prvia do superior imediato. O mesmo dever ser utilizado nas dependncias da corretora durante o perodo trabalhado.

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    XXX. Evitar comentrios que possam se transformar em boatos e afetar a

    imagem dos concorrentes.

    XXXI. Evitar qualquer conduta que possa criar um ambiente hostil, intimidador e ofensivo; Assim, qualquer atitude que se configure ofensiva a moral ou integridade fsica como assedio moral e sexual.

    XXXII. No se admite o consumo de bebidas alcolicas e drogas ilegais,

    bem como estar sob efeito das mesmas durante a jornada de trabalho e ou ambiente de trabalho.

  • Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Da Conduta Profissional - 4 Seo : Exemplos de Condutas e Relacionamentos - 1

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    O corpo funcional da corretora se compromete, ainda, a observar as condutas pessoais mais praticadas nos relacionamentos institucionais, conforme apresentado abaixo, bem como, obedecer s principais regras de conduta profissional apresentadas a seguir: I. Reconhecer honestamente os erros cometidos, corrigindo e evitando-

    os no futuro; II. Questionar atitudes e orientaes contrrias aos princpios e aos

    valores da entidade; III. Apresentar crticas construtivas e sugestes para aprimorar a

    qualidade dos processos de trabalhos; IV. Buscar solues que atendam aos interesses da entidade; V. Manter cortesia e eficincia nos relacionamentos; VI. Apresentar respostas, mesmo que negativas, de forma adequada e no

    prazo esperado; VII. Comunicar-se de forma precisa, transparente e oportuna; VIII. Colaborar para que haja respeito e que predomine o esprito de

    equipe, a lealdade, a confiana, a conduta compatvel com os valores da entidade e a busca por resultados;

    IX. Dar exemplo, ao gerir pessoas, sendo modelo de conduta para a

    equipe; X. Reconhecer o mrito de cada um e propiciar igualdade de acesso s

    oportunidades de desenvolvimento profissional existentes, segundo as caractersticas, competncias e contribuies de cada profissional;

    XI. Defender os interesses da entidade, com confiana nos padres de

    atuao;

  • Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Da Conduta Profissional - 4 Seo : Exemplos de Condutas e Relacionamentos - 1

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    XII. Observar os mais elevados princpios ticos e o respeito s leis e s normas vigentes;

    XIII. Basear-se em critrios tcnicos, profissionais, ticos e nas

    necessidades da entidade na escolha e contratao de fornecedores; XIV. Evitar negcios com fornecedores de reputao duvidosa; XV. Competir lealmente com entidades do gnero; XVI. Relaes com clientes o compromisso com a satisfao dos

    cooperados/segurados deve refletir-se no respeito aos seus direitos e na busca por solues que atendam seus interesses, sempre em consonncia com os objetivos de desenvolvimento e rentabilidade da instituio.

    XVII. Relaes com concorrentes a concorrncia leal deve ser o elemento

    bsico em todas as nossas operaes e relaes com outras corretoras.

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    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Sanes e Penalidades - 5 Seo : Da Advertncia - 2

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    I DA APLICAO DE SANES A transgresso de preceitos no mbito deste Cdigo constitui infrao tica e de conduta profissional, sujeitando aos infratores as sanes na seguinte gradao:

    1. Advertncia. 2. Suspenso. 3. Demisso.

    A advertncia ter carter pessoal e reservado. A advertncia e suspenso do infrator sero objetos de registros em ficha do dossi funcional, sendo que sero considerados como fatores de reduo de conceito em anlises para efeito de futuras promoes. As penalidades previstas neste Cdigo so estabelecidas segundo o grau de violao e as circunstncias agravantes ou atenuantes do ato praticado. Cabe o direito de defesa ao infrator, o qual encaminhar pedido formal Direo da Corretora requerendo reviso da sano e/ou penalidade imputada. A aplicao de pena prevista no presente Cdigo no exime ao infrator a responsabilidade civil e penal pelo ato praticado. II DA APLICAO DAS PENAS O empregador dever observar alguns requisitos no momento da aplicao das penalidades:

    a) Atualidade da punio: a punio em razo de algum ato faltoso deve ser imediata. A demora na aplicao da penalidade pode caracterizar o perdo tcito do empregador. Admite-se um perodo maior de tempo para a aplicao de penalidade quando a falta requeira apurao de fatos e das devidas responsabilidades.

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    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Sanes e Penalidades - 5 Seo : Da Advertncia - 2

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    b) Unicidade da pena: o empregador tem o direito de aplicar apenas uma vez a punio referente a um ato faltoso. Assim, no se pode aplicar uma advertncia e depois uma suspenso por uma nica falta cometida.

    c) Proporcionalidade: entre a penalidade e o ato faltoso deve haver proporcionalidade, isto , o empregador dever usar o bom senso para dosar a punio merecida pelo empregado. No momento de definio da penalidade deve-se considerar o passado funcional do empregado, se j cometeu faltas anteriormente ou no, os motivos que determinaram a prtica da falta, a condio pessoal do empregado (grau de instruo, necessidade etc.). O rigor da pena ou o uso de meios de advertncia mediante humilhao do empregado, na presena de colegas ou clientes, podem ensejar a resciso indireta do contrato de trabalho, pois implica falta grave do empregador.

    d) Penas pecunirias e transferncias: no so admitidas penas pecunirias (multas), salvo em relao a atletas profissionais, ou transferncias punitivas. O desconto dos danos causados pelo empregado dever estar disposto em contrato de trabalho, salvo na ocorrncia de dolo, hiptese em que o desconto poder ser efetuado independente de previso contratual, conforme preceitua o art. 462, 1, da CLT.

    III. DA RECUSA DO EMPREGADO EM RECEBER A PENALIDADE Quando o empregado, sem justo motivo, recusar-se a receber a comunicao de penalidade que est sendo imposta, o empregador, ou seu representante, dever ler ao empregado o teor do comunicado, na presena de duas testemunhas. Aps a leitura, dever inserir no rodap do documento observao conforme segue:

    "Em virtude da recusa do empregado em dar cincia do recebimento desta comunicao, seu contedo foi lido por mim, na sua presena e das testemunhas abaixo firmadas e identificadas, em... (data)...".

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    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Sanes e Penalidades - 5 Seo : Da Advertncia - 2

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    Logo aps, o leitor e as testemunhas assinam. Se na ocasio aqui descrita o empregado agredir fsica ou verbalmente a pessoa encarregada de fazer a entrega do comunicado de penalidade, ele ficar sujeito dispensa por justa causa de imediato. Advertncia - Corresponde a advertir, avisar, repreender, admoestar;

    Assim, tratando-se de aviso, significa a declarao de algum a outrem, no intuito de chamar a ateno para a ocorrncia de certo fato, a fim de que se cumpra uma exigncia, como por exemplo, que o empregado cumpra as clusulas previstas no contrato de trabalho, normas administrativas ou regulamento interno da empresa.

    A advertncia pode ter sentido de admoestao, hiptese em que ser aplicada como sano penal, por infrao a regulamentos ou normas administrativas. Tratando-se de falta de pouca gravidade, o empregador poder repreender ou admoestar o empregado que a cometeu, verbalmente ou por escrito, recomendando-se, entretanto, que seja feita por escrito. Em qualquer das formas, ser transcrita no livro ou ficha de registro de empregados, pois considerada penalidade. Ao funcionrio que receber o total de 03 (trs) advertncias, estas verbais ou escritas, caber a aplicao de uma suspenso.

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    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Sanes e Penalidades - 5 Seo : Da Suspenso - 3

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    Suspenso do emprego a medida de ordem disciplinar imposta ao empregado, como sano infrao regulamentar ou pelo no cumprimento de dever que lhe imposto. A suspenso importa em perda do salrio e de quaisquer outros benefcios durante o perodo da suspenso. (De Plcido e Silva, in Vocabulrio Jurdico, 15a edio). Nos termos do art. 474 da CLT, a suspenso do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na resciso injusta do contrato de trabalho. Desse modo, o empregador no poder suspender ou privar o empregado do exerccio de suas funes por mais de 30 dias, sob pena de sofrer uma resciso indireta, ou seja, tal procedimento implica falta grave do empregador, possibilitando ao empregado o ingresso de ao trabalhista, pleiteando a resciso indireta de seu contrato de trabalho, como preceitua o 483 caput da CLT. Alm de sujeitar-se ao recolhimento de multa administrativa por infringncia ao art. 474 CLT que estabelece a punio de 30 (trinta) dias como limite mximo para a suspenso de empregado. No presente Cdigo o empregado poder ser suspenso, conforme o ato faltoso que tiver cometido, em ser suspenso at 3 (trs) dias, porm, a critrio da Direo da Corretora, considerando os agravantes, elastecer em prazo superior ao definido, no podendo, no entanto, ultrapassar a 30 (trinta) dias. A suspenso do empregado acarreta perda da remunerao dos dias no trabalhados, bem como na contagem do tempo de servio, j que esses dias no sero computados.

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    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Sanes e Penalidades - 5 Seo : Da Demisso - 4

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    I SEM JUSTA CAUSA O ato de demisso sem justa causa, no que prev o presente Cdigo de tica e Conduta Profissional, ocorrer sempre que a Corretora dispensar dos servios o empregado, contratado por prazo indeterminado, que pelas circunstncias, no mais tem interesse em manter os prstimos do mesmo e sem motivo desabonador de conduta profissional do trabalhador. Nesta situao a Corretora poder rescindir o contrato de trabalho mediante as seguintes condies:

    1)- Aviso Prvio Trabalhado o pagamento dos 30 (trinta) dias subseqentes ao Aviso de Dispensa mediante a prestao de servios por parte do funcionrios. 2)- Aviso Prvio Indenizado o pagamento dos 30 (trinta) dias subseqentes ao Aviso de Dispensa sem a prestao de servios naquele perodo por parte do funcionrio.

    Em ambas as situaes a Corretora dever efetuar o pagamento de todos os direitos trabalhistas a que faz jus o empregado (13 Salrio proporcional, frias proporcionais, multa rescisria calculada sobre o FGTS, saque do Fundo de Garantia por Tempo de Servio e demais direito). II COM JUSTA CAUSA

    A justa causa dar-se- pelos motivos dispostos no art. 482 da CLT. Ela a penalidade mxima que se pode impor ao trabalhador, porque alm de perder seu emprego, seus direitos na resciso contratual sero limitados.

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    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Sanes e Penalidades - 5 Seo : Das Penalidades - 5

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    As penalidades como advertncia, verbal ou escrita, suspenso e ou at mesmo demisso sendo ela por justa causa ou no, dever ser aplicada pelo superior imediato no momento do ato faltoso do colaborador. O descumprimento dos itens abaixo dispostos caber aplicao das penalidades conforme elencado, sendo que a aplicabilidade caber a todos os funcionrios indistintamente: I. Exercer as funes de forma honrada e com carter ntegro. Penalidade: Advertncia verbal ou escrita.

    Aps 2 (duas) advertncias aplicar suspenso de 1 (um) dia.

    Aps 2 (duas) suspenses, sujeito a demisso sem justa causa. II. Agir, sempre, como se estivesse administrando negcios pessoais. Penalidade: Advertncia verbal ou escrita.

    Aps 2 (duas) advertncias, demisso sem justa causa. III. Atuar sempre em defesa dos melhores interesses da entidade. Penalidade: Advertncia verbal ou escrita.

    Aps 2 (duas) advertncias, suspenso de 1(um) dia, demisso sem justa causa.

    IV. Manter sigilo sobre negcios e operaes da entidade. Penalidade: Suspenso 3 (trs) dias.

    Aps uma suspenso, demisso por justa causa conforme previsto no Art. 482 da CLT.

    V. Comportar-se de forma que as atitudes reflitam integridade pessoal e profissional. Penalidade: Advertncia verbal ou escrita.

    Aps advertncia, suspenso de 1 (um) dia; Trs suspenses demisso sem justa causa.

    VI. Agir de forma que no haja risco para a prpria segurana financeira e patrimonial e nem da entidade. Penalidade: Advertncia verbal ou escrita.

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    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Sanes e Penalidades - 5 Seo : Das Penalidades - 5

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    Aps 2 (duas) advertncias, suspenso de 1 (um) dia.

    Aps 2 (duas) suspenses, demisso sem justa causa. VII. Avaliar cuidadosamente situaes que possam caracterizar conflito entre os interesses prprios e o da entidade. Penalidade: Advertncia verbal ou escrita.

    Aps 2 (duas) advertncias, suspenso 1 (um) dia.

    Aps 2 (duas) suspenses, sujeito a demisso, sem justa causa. VIII. Avaliar situaes que no sejam aceitveis no ponto de vista tico, mesmo que no causem prejuzos perceptveis entidade. Penalidade: Advertncia, verbal ou escrita.

    Aps 1 (uma) advertncia, suspenso 1 (um) dia.

    Aps 2 (duas) suspenses, sujeito a demisso, sem justa causa. IX. Evitar relaes comerciais com empresas em que tenha ou pessoas de relacionamento familiar ou pessoal interesse ou participao, direta ou indireta. Penalidade: Advertncia, verbal ou escrita.

    Aps 2 (duas) advertncias, suspenso de 1 (um) dia.

    Aps 2 (duas) suspenses, sujeito a demisso. X. Evitar relaes comerciais particulares, de carter habitual, com clientes ou fornecedores. Penalidade: Advertncia, verbal ou escrita.

    Aps 2 (duas) advertncias, suspenso de 1 (um) dia.

    Aps 2 (duas) suspenses, sujeito a demisso sem justa causa. XI. Evitar inadimplncia pessoal. Penalidades: Advertncia, verbal ou escrita.

    Aps 2 (duas) advertncias, suspenso 1 (um) dia.

    Aps 2 (duas) suspenses demisso sem justa causa. XII. No usar cargo, funo ou informaes sobre negcios e assuntos da entidade para influenciar decises que venham a favorecer interesses prprios ou de terceiros.

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    Penalidade: Suspenso de 1 (um) dia.

    Aps 1 (uma) suspenso demisso por justa causa, conforme previsto no Art. 482 da CLT.

    XIII. No aceitar ou oferecer, direta ou indiretamente, favores ou presentes de carter pessoal, que resultem de relacionamentos com a entidade e que possam influenciar decises, facilitar negcios ou beneficiar terceiros. Penalidades: Suspenso de 1 (um) dia.

    Aps 1 (uma) suspenso, demisso por justa causa, conforme Art. 482 da CLT.

    XIV. Evitar qualquer atitude que discrimine pessoas, em contatos particulares ou profissionais, em funo de cor, sexo, religio, origem, classe social, idade ou capacidade fsica. Penalidade: Demisso por justa causa, conforme previsto no Art. 482 da CLT. XV. Evitar a contratao ou indicar a contratao de parentes ou levar outras pessoas a indic-los. Penalidade: Advertncia verbal ou escrita.

    Aps 2 (duas) advertncias; Suspenso de 1 (um) dia.

    Aps 2 (duas) suspenses, sujeito a demisso sem justa causa. XVI. No usar quaisquer recursos fsicos ou financeiros da entidade, para fins particulares. Penalidade: Advertncia, verbal ou escrita.

    Aps 1 (uma) advertncia, suspenso de 1 (um) dia.

    Aps 1 (uma) suspenso, demisso por justa causa, conforme previsto no Art. 482 da CLT.

    XVII. Evitar que atividades particulares interfiram no tempo de trabalho necessrio funo assumida. Penalidade: Advertncia, verbal ou escrita.

    Aps 2 (duas) advertncias, suspenso de 2 (dois) dias.

    Aps 2 (duas) suspenses, demisso por justa causa, conforme previsto no Art. 482 da CLT.

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    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Sanes e Penalidades - 5 Seo : Das Penalidades - 5

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    XVIII. No usar para fins particulares, ou repassar a terceiros, tecnologias, metodologias, conhecimentos e outras informaes de propriedade da entidade ou por ela desenvolvidas ou obtidas. Penalidade: Suspenso de 3 (trs) dias.

    Aps 1 (uma) suspenso, demisso por justa causa, conforme previsto no Art. 482 da CLT.

    XIX. No se manifestar em nome da entidade quando no autorizado ou habilitado para tal. Penalidade: Suspenso de 3 (trs) dias.

    Aps 1 (uma) suspenso, demisso por justa causa, conforme previsto no Art. 482 da CLT.

    XX. No dar tratamento preferencial a quem quer que seja, por interesse ou sentimento pessoal. Penalidade: Advertncia, verbal ou escrita.

    Aps 2 (duas) advertncias, suspenso de 2 (dois) dias.

    Aps 2 (duas) suspenses demisso sem justa causa. XXI. No usar o cargo para solicitar favores ou servios pessoais a subordinados. Penalidades: Suspenso de 2 (dois) dias.

    Aps 1 (uma) suspenso, demisso por justa causa conforme Art. 482 da CLT.

    XXII. No permitir que decises afetem a carreira profissional de subordinados, baseadas apenas no relacionamento pessoal. Penalidade: Advertncia, verbal ou escrita.

    Aps 1 (uma) advertncia, suspenso de 2 (dois) dias.

    Aps 1 (uma) suspenso demisso por justa causa, conforme previsto no Art. 482 da CLT.

    XXIII. Ser, sempre, honesto e ntegro em todos os contatos com servidores pblicos. Penalidade: Advertncia verbal ou escrita.

    Aps 2 (duas) advertncias, suspenso de 1 (um) dia.

  • Cdigo de tica

    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Sanes e Penalidades - 5 Seo : Das Penalidades - 5

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    Aps 2 (duas) suspenses, demisso sem justa causa. XXIV. Abster-se de manifestar opinio sobre atos ou atitudes de servidores pblicos. Penalidades: Advertncia verbal ou escrita.

    Aps 2 (duas) advertncias, suspenso de 1 (um) dia.

    Aps 2 (duas) suspenses, demisso sem justa causa. XXV. Evitar comentrios de natureza poltica. Penalidade: Advertncia verbal ou escrita.

    Aps 2 (duas) advertncias, suspenso de 1 (um) dia.

    Aps 2 (duas) suspenses demisso sem justa causa. XXVI. Evitar a contratao de funcionrios de outras entidades do Sistema Sicoob, sem que haja prvia consulta e autorizao dos dirigentes daquelas entidades. Penalidade: Advertncia verbal ou escrita.

    Aps 2 (duas) advertncias, suspenso de 1 (um) dia.

    Aps 2 (duas) suspenses, sujeito a demisso.

  • Cdigo de tica

    Ttulo : Cdigo de tica e de Conduta Profissional Captulo : Vigncia - 6 Seo : Das Disposies Gerais e Transitrias -1

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    As disposies integrantes do presente Cdigo de tica e Conduta Profissional no tm efeito em infraes e/ou descumprimentos, ocorridos e/ou gerados, anteriormente a data de sua vigncia. obrigatrio o conhecimento integral do teor do presente Cdigo por todos os colaboradores da Corretora. O presente Cdigo de tica e Conduta Profissional passa a vigorar a partir da aprovao da Diretoria da Sicoob SC Corretora e Administradora de Seguros S/A, em reunio realizada no dia 30 de maro de 2015.