Código de obras de Salvador

download Código de obras de Salvador

of 27

Transcript of Código de obras de Salvador

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    1/27

    Pg. 1

    LEI N 3.903/88

    Institui normas relativas execuo deobras do Municpio do Salvador, alterandoas Leis ns 2.403/72 e 3.077/79 e d outrasprovidncias.

    O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, fao saber que aCmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    TTULO I DISPOSIES PRELIMINARES

    Captulo I Princpios Gerais

    Art. 1 - Esta Lei nortear a execuo de toda e qualquer obra no Municpio de Salvador, emconsonncia com a Legislao de Ordenamento do Uso e da Ocupao do Solo e tem como princpiosgerais:

    I - privilegiar o indivduo, a quem se destina a edificao, assegurando o seu uso de forma condizentecom a dignidade humana;

    II - observar as peculiaridades do stio urbano, visando a preservao dos aspectos ecolgicos,geotcnicos e de imagem ambiental;

    III - priorizar o interesse coletivo sobre o individual;

    IV - compatibilizar as disposies desta Lei, com a Legislao Federal e Estadual, Normas Tcnicas eEspecificaes das concessionrias de servios pblicos;

    V - assegurar as condies de higiene, conforto ambiental e segurana, atravs do emprego demateriais e tcnicas adequados, e do correto dimensionamento dos espaos;

    VI - incorporar as novas conquistas tecnolgicas e avanos sociais, visando a constante atualizao daLei.

    Captulo II Terminologia

    Art. 2 - Para os efeitos desta Lei, prevalecem os seguintes conceitos e definies e os constantes daLegislao de Ordenamento do Uso e da Ocupao do Solo do Municpio de Salvador.

    ACRSCIMO OU AMPLIAOObra que resulta no aumento da rea construda total de uma edificao existente.

    AFASTAMENTODistncia entre as divisas do terreno e o paramento vertical externo mais avanado, medidaperpendicularmente testada ou lado do mesmo terreno.

    ALTURA (H) DO PISO MAIS ELEVADODistncia da soleira do piso de acesso edificao ao piso do ltimo pavimento.

    ALVAR DE AUTORIZAODocumento expedido pela Prefeitura a ttulo precrio e/ou provisrio para execuo de um empreendimento.

    ALVAR DE CONCLUSO OU HABITE-SEDocumento expedido pela Prefeitura reconhecendo o empreendimento em condies de ser utilizado.

    ALVAR DE LICENADocumento expedido pela Prefeitura, assegurando a concesso de direito de construir.

    ANTECMARACompartimento de exclusivo acesso escada enclausurada.

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    2/27

    Pg. 2

    REA ABERTASuperfcie no edificada do lote ou terreno ou descoberta da edificao, interligada com o logradouropblico ou particular em pelo menos um dos lados.

    REA FECHADASuperfcie no edificada do lote ou terreno ou descoberta da edificao, no interligada com o logradouropblico ou particular.

    REA LIVRESuperfcie no edificada do lote ou terreno.

    REA OCUPADASuperfcie definida pela projeo horizontal da edificao sobre o terreno.

    CAIXA DE ESCADAEspao onde se desenvolve a escada.

    COMPARTIMENTO OU CMODOParte de uma edificao ou de uma unidade imobiliria.

    COTAMedida em linha reta que define a distncia real entre dois pontos.

    DESEMPENHO FUNCIONAL DOS ESPAOSAtributo que se requer de cada espao individualmente e do espao como um todo, includos osequipamentos alocados que devem guardar relaes de funcionalidade com esses espaos.

    EMBARGO DE OBRAAto administrativo que visa impedir a continuidade de uma obra que no atende a dispositivos legais.

    EMBRIOClula geradora de uma futura unidade imobiliria uni-residencial, compreendendo, no mnimo, umcompartimento com instalaes sanitrias e instalaes hidrulicas para cozinha e servio.

    ESCADA COLETIVAAquela que serve coletividade usuria ou residente da edificao.

    ESCADA ENCLAUSURADAAquela cuja caixa envolvida por paredes resistentes ao fogo e precedida de antecmara.

    ESCADA SIMPLESAquela que no dotada de caractersticas especiais de proteo contra incndio e pnico.

    ESCADA PRESSURIZADAEscada enclausurada dotada de equipamento mantenedor de presso do ar normal e constante em seuinterior.

    ESCADA PRINCIPALAquela que atende obrigatoriamente ao fluxo de pessoas que utilizam a edificao e situada em posio deacesso facilmente identificvel.

    ESCADA PRIVATIVAAquela que destinada ao uso exclusivo da unidade imobiliria.

    ESCADA PROTEGIDAAquela que atende s condies tcnicas exigidas pela NB-208 da ABNT, para escada enclausurada,exceto antecmara e duto de ventilao, dispondo de portas e paredes resistentes a duas horas de fogo.

    ESCADA SECUNDRIA

    Aquela que serve alternativamente aos residentes ou usurios da edificao.ILUMINAO ZENITALAquela natural, feita atravs de abertura localizada na parte superior do compartimento, guarnecida ou nocom dispositivos adequados.

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    3/27

    Pg. 3

    INTERDIOAto administrativo que visa impedir o ingresso de pessoas no autorizadas em obra ou utilizao deedificao concluda ou existente.

    LINHA DE GRADILLimite do lote ou da gleba com o logradouro pblico existente ou projetado.

    OBRAConjunto de procedimentos tcnicos relativos execuo de empreendimentos e servios, implantao deequipamentos e instalaes definidos em projetos e memoriais descritivos.

    PAVIMENTOEspao da edificao compreendido entre dois pisos sucessivos ou entre um piso e a cobertura.

    PAVIMENTO DE COBERTURAEspao correspondente ao ltimo pavimento da edificao, cuja rea coberta menor do que a reaocupada pelo pavimento imediatamente inferior.

    PAVIMENTO DE DESCARGAEspao da edificao interligado com o exterior, por onde se processa o escoamento da populaoresidente ou usuria.

    PAVIMENTO TIPOAquele cuja configurao predominante na edificao.

    PEA GRFICADesenho tcnico representativo de projeto.

    P DIREITOAltura vertical livre entre o piso e o teto ou forro de um compartimento.

    POO DE EXAUSTOComponente da edificao por onde se processa a conduo de ar e tiragem de fumaa e, ou gasestxicos.

    REFORMAObra destinada a estabilizar e ou alterar uma edificao, no implicando no aumento de sua rea construdatotal, nem na alterao da rea de projeo existente em percentual superior a 50% (cinqenta por cento).

    REPAROS GERAISObras destinadas exclusivamente a conservar e estabilizar a edificao e que no implique na alterao dasdimenses dos espaos.

    RESTAURAOConjunto de procedimentos tcnicos que visam restabelecer as caractersticas originais de edificaes deinteresse arquitetnico, histrico, artstico e cultural.

    QUOTA DE CONFORTORelao entre a rea til de uma unidade imobiliria residencial e o nmero de habitantes desta unidade.

    UNIDADE DE PASSAGEM a largura mnima necessria para passagem de uma fila de pessoas e fixada em 0,60m (sessentacentmetros).

    VISTORIADiligncia efetuada pela Prefeitura, tendo por fim verificar as condies de uma obra ou de uma edificaohabitada ou no.

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    4/27

    Pg. 4

    TTULO II NORMAS ADMINISTRATIVAS

    Captulo I Habilitao

    Art. 3 - S sero admitidos como responsveis tcnicos por obra ou projeto de que trata esta Lei, osprofissionais legalmente habilitados, observada a regulamentao do exerccio profissional e inscritos norgo competente da Prefeitura.

    Art. 4 - A autoria de projetos poder ser assumida, ao mesmo tempo, por dois ou mais profissionais,que sero solidariamente responsveis.

    Art. 5 - Perante a Prefeitura, a responsabilidade dos autores de projetos tem incio a partir da datado protocolamento do pedido de licena e a do responsvel pela obra quando do incio da mesma.

    Art. 6 - Os construtores ou responsveis tcnicos pela execuo das obras respondem por:

    I - no cumprimento dos projetos aprovados;

    II - emprego de material inadequado ou fora do especificado para a obra;

    III - transtorno ou prejuzos causados s edificaes vizinhas durante a execuo de obras;

    IV - inconvenientes e riscos decorrentes da guarda, de modo imprprio, de materiais e equipamentos;

    V - deficiente instalao e funcionamento do canteiro de servio;

    VI - falta de precauo e conseqentes acidentes que envolvam operrios e terceiros;

    VII - inobservncia de quaisquer das disposies desta Lei, referente execuo de obras.

    Pargrafo nico A responsabilidade de que trata este artigo se estende a danos causados aterceiros e a bens patrimoniais da Unio, do Estado ou Municpio, em decorrncia da execuo de obras.

    Art. 7 - Durante a execuo da obra, ocorrendo modificaes que alterem a concepo do projeto e

    estejam em desacordo com dispositivos desta Lei, poder o responsvel pelo projeto comunicar, Prefeitura, a iseno de suas responsabilidade tcnica quanto s modificaes inseridas irregularmente.

    Art. 8 - As alteraes de responsabilidade tcnica pela execuo de obras, por desistncia e/ousubstituio, devem ser comunicadas Prefeitura, por escrito, pelo responsvel tcnico ou pelo requerenteda licena respectivamete.

    Pargrafo nico No caso de desistncia de responsabilidade tcnica o requerente da licena tem oprazo de 10 (dez) dias teis, a contar da data do recebimento da notificao expedida pela Prefeitura, paraindicar o novo responsvel pela obra.

    Captulo II Projeto

    Art. 9 - Os projetos de arquitetura devero ser encaminhados Prefeitura em cpias, contendo asassinaturas do requerente, do autor do projeto, do responsvel pela execuo da obra e constaro, nomnimo, das seguintes peas grficas:

    I - planta de localizao do imvel em 03 (trs) vias;

    II - planta de situao em 03 (trs) vias na escala de 1:200, contendo as seguintes informaes:a) limites do terreno com suas cotas exatas e posies de meios-fios;b) curva de nvel a equidistncia de 1,00m (um metro) e indicao das rvores porventura

    existentes no terreno;c) orientao do terreno em relao ao norte verdadeiro;d) delimitao da edificao, no terreno, devidamente cotada;e) indicao da existncia ou no de edificaes vizinhas e respectivos nmeros de porta, quando

    for o caso, bem como das atividades que neles se exeram;f) ndice de utilizao Iu;g) ndice de ocupao Io e de permeabilidade do terreno Ip;h) rea construda total e por pavimento;i) rea ocupada, rea do terreno e rea permevel;

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    5/27

    Pg. 5

    j) rea construda para efeito de clculo do ndice de utilizao;l) nmero de unidades imobilirias especificadas por grupo de uso;m) gabarito de altura da edificao;n) indicao da frao ideal do terreno quando se tratar de empreendimento em condomnio;o) esquema final de esgoto;

    III - planta baixa dos diversos pavimentos, em 02 (duas) vias, na escala 1:50;

    IV - sees ou cortes longitudinais e transversais, em 02 (duas) vias, na escala de 1:50, com indicaoobrigatria do perfil do terreno, do meio-fio e quando exigido, da referncia de nvel RN;

    V - planta de elevao de fachada.

    1 - As escalas mtricas indicadas nos itens II a V, podero ser substitudas por outras maiscompatveis com as dimenses do empreendimento projetado, sem prejuzo da clareza das peas grficas,para perfeito entendimento do projeto.

    2 - As plantas baixas devero indicar a designao de cada compartimento da edificao, bemcomo suas dimenses e rea.

    3 - Na pea grfica, havendo diferena entre a aferio em escala e a cota correspondente,prevalecer esta ltima, tolerada margem de erro de 5% (cinco por cento).

    4 - A planta de situao dever ser apresentada em separado das demais peas grficas, emprancha medindo 21,5 x 29,7cm (A 4) ou dimenso maior, caso o porte do empreendimento assim justifique.

    Art. 10 Para a representao grfica dos projetos dever ser utilizado material e tcnicaadequados, observadas as normas da ABNT para desenho e as cpias devero ter a clareza necessria aoperfeito entendimento do projeto.

    Art. 11 Nenhuma pea grfica poder apresentar emendas ou rasuras que alterem o projeto,admitindo-se correes de cotas em tinta vermelha, descritas, datadas e assinadas pelo autor do projeto evisadas pelo tcnico responsvel pela anlise.

    Art. 12 Os projetos relativos execuo de reforma ou ampliao devero observar as seguintesconvenes:

    I - partes da edificao a serem mantidas em linhas cheias;

    II - partes a demolir linhas tracejadas;

    III - partes a executar linhas cheias com sombreado.

    Pargrafo nico As convenes estabelecidas neste artigo sero representadas nos originais daspeas grficas.

    Art. 13 Em qualquer fase, durante a execuo da obra, poder a Prefeitura determinar a anexaoao processo das plantas relativas ao projeto estrutural e/ou de instalaes.

    Art. 14 Sempre que, para implantao da edificao, resultem aterro ou corte no terreno, superior a4,00m (quatro metros), ser obrigatria a apresentao de justificativa, acompanhada de peas grficasindicativas do movimento de terra e do projeto estrutural do sistema de conteno que deve assegurar aestabilizao dos terrenos lindeiros, os dispositivos de drenagem e o tratamento de recomposio erecobrimento vegetal, atendidas as demais disposies do Anexo VI da Lei n 3.377/84.

    Art. 15 O projeto de instalaes contra incndio e pnico ser exigido conforme o estabelecido emlegislao especfica.

    Captulo III Licenas

    Seo I Expedio de AlvarArt. 16 Toda e qualquer obra, particular ou pblica, s poder ser iniciada aps licenciada ou

    autorizada pela Prefeitura, que expedir o respectivo Alvar, observadas as prescries desta Lei e daLegislao de Ordenamento do Uso e da Ocupao do Solo do Municpio de Salvador.

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    6/27

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    7/27

    Pg. 7

    IV - construo de caixa dgua, cobertura de vagas para veculos em edificao uniresidencial;

    V - guaritas, bilheterias e passagem coberta de acesso edificao;

    VI - reparos gerais em imvel, admitida, com responsabilidade tcnica, a execuo de lajes at o limitede 25,00m2 (vinte e cinco metros quadrados) ou de 1,00m3 (um metro cbico) de concreto armado;

    VII - construo, reforma e/ou ampliao de empreendimento uniresidencial do subgrupo R-1,referenciado na Legislao de Ordenamento do Uso e da Ocupao do Solo, com qualquer porte,devendo o pedido de licena ser instrudo com peas grficas referidas nos itens I e II do art. 9desta Lei.

    1 - As obras de que tratam os itens II, III, IV, V e VII deste artigo, devero atender as disposiesdesta Lei e as da Legislao de Ordenamento do Uso e da Ocupao do Solo.

    2 - A cobertura de vagas para estacionamento em empreendimentos multiresidencial, somenteser admitida com a aquiescncia de dois teros de proprietrios e, em caso de Urbanizao Integrada,quando mantida a mesma proporo de vagas para as outras edificaes, sendo imprescindvel a Anlisede Orientao Prvia por parte do rgo competente da Prefeitura.

    3 - A construo de muro de gradil e guarita de acesso em empreendimentos de UrbanizaoIntegrada ser admitida, com a aquiescncia de dois teros dos proprietrios, preservadas ascaractersticas e destinao originais das reas de uso comum do povo, sendo imprescindvel a Anlise deOrientao Prvia, por parte do rgo competente da Prefeitura.

    Art. 21 facultado o requerimento de aprovao de projeto, para posterior pedido de licena paraconstruir, com validade de 01 (um) ano, pagando-se, no protocolamento do pedido, o correspondente a 50%(cinqenta por cento) do valor da taxa de licena para construir, complementando-se o pagamento no atoda expedio do Alvar, atualizado o valor poca da quitao.

    Art. 22 Dever ser requerido novo Alvar de Licena quando:

    I - estiver prescrito o Alvar;

    II - ocorrer substituio de projeto;

    III - ocorrer modificaes de projeto com vistas alterao da atividade originalmente especificada.

    Pargrafo nico Qualquer pedido de modificao de projeto dever ter a anuncia do responsveltcnico, autor do projeto de arquitetura.

    Art. 23 A Prefeitura pela aprovao de projetos, expedio de Alvar e de Atestado de Conclusode Obra e Exerccio da Fiscalizao no assume qualquer responsabilidade tcnica perante osproprietrios, empregados ou terceiros, ou no reconhecimento de sua responsabilidade por qualquerocorrncia, bem como a Expedio do Alvar no implica no reconhecimento de que o titular da licena sejao proprietrio do imvel.

    Art. 24 Podero ser executadas sem aditamento licena concedida pela Prefeitura, asmodificaes em projetos aprovados que no impliquem em mudana de uso, aumento da rea construdatotal e de cada unidade imobiliria, alterao da implantao de blocos ou prdios, desde que respeitadasas disposies desta Lei e da Legislao do Ordenamento do Uso e da Ocupao do Solo, obrigando-se orequerente, entretanto, apresentao de peas grficas para anlises, quando da comunicao daconcluso da obra.

    Art. 25 Nos imveis atingidos por projetos de modificao de arruamento ou de alinhamento degradil, aprovados por Lei ou Decreto, as reformas ou ampliaes atendero s seguintes condies:

    I - no sero permitidas obras de ampliao nos trechos do imvel afetado por projeto de alinhamentoe arruamento, salvo obra de reparos gerais que visem garantir a estabilidade da edificao;

    II - observncia das disposies da legislao pertinente aplicveis zona em que se situa o imvel,considerando-se todo o empreendimento resultante das obras.

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    8/27

    Pg. 8

    Art. 26 As ligaes provisrias de gua e luz para as obras, s podero ser efetuadas pelasConcessionrias desses servios vista de Alvar de Licena de Construo ou de Autorizao expedidapela Prefeitura.

    Art. 27 A execuo de toda e qualquer obra em edificao tombada pela Secretaria do PatrimnioHistrico e Artstico Nacional SPHAN ou por outro rgo Pblico, ou sobre terreno situado em reaprotegida por legislao especfica, s poder ser licenciada aps anuncia do rgo Fiscalizador,observadas as disposies da legislao pertinente.

    Art. 28 O recolhimento Prefeitura das taxas relativas concesso de Alvar de Licena, dar-se-da seguinte forma:

    I - no ato do protocolamento do pedido de licena para construir, 50% (cinqenta por cento) do valordevido;

    II - no prazo mximo de 20 (vinte) dias teis, contados da data do deferimento do pedido de licenapara construir, os 50% (cinqenta por cento) restantes, em valores atualizados; findo este prazo oprocesso ser arquivado.

    Pargrafo nico Em hiptese alguma ser expedido Alvar de Licena antes do recolhimento daparcela referida no item II deste artigo.

    Seo II Invalidao de Alvar

    Art. 29 O Alvar de Licena prescrever, independentemente de notificao ao interessado,quando se completar 02 (dois) anos de sua expedio sem que as obras tenham sido iniciadas oudecorridos 04 (quatro) anos sem sua concluso.

    1 - Para efeito do disposto neste artigo, o incio de obra caracteriza-se pela concluso dasfundaes, definidas no projeto estrutural especfico.

    2 - Tratando-se de um conjunto de edificaes, considera-se iniciada a obra quando concludas asfundaes de um dos blocos.

    3 - Cabe renovao de Alvar de Licena de obra iniciada e no concluda nos prazos referidos incaput deste artigo, recolhendo o requerente as taxas de licena relativas s partes da obra ainda porconcluir.

    Art. 30 O Alvar de Licena ser cassado pela autoridade que o concedeu quando se apurarrealizao de obras em desacordo com o projeto aprovado e inadaptveis s normas desta Lei.

    Art. 31 O Alvar de Licena ser revogado quando comprovado relevante interesse pblico norealizao da obra.

    Art. 32 O Alvar de Licena ser anulado pela autoridade imediatamente superior a que oconcedeu quando constatada irregularidade na sua concesso.

    Art. 33 O ato de revogao de Alvar de Licena ser da competncia exclusiva do Chefe do PoderExecutivo Municipal, em processo administrativo especfico e devidamente instrudo.

    Art. 34 Cabe revalidao de Alvar de Licena nos casos referidos nos artigos 30, 31 e 32, quandojulgado procedente recurso interposto, devendo o pedido tramitar nos autos do processo primitivo.

    Seo III Concluso de Obra e Expedio de Habite-se

    Art. 35 A concluso de obra ser comunicada Prefeitura pelo requerente da licena ourepresentante legal, para fins de vistoria e concesso de Habite-se, atravs requerimento instrudo com:

    I - cpia do Alvar de Licena;

    II - anuncia do autor quanto observncia do seu projeto aprovado;III - prova de quitao do IPTU;

    IV - escritura registrada do terreno;

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    9/27

    Pg. 9

    V - projeto de modificao na forma do art. 24;

    VI - documento de anuncia das concessionrias de servios pblicos, quando for o caso.

    1 - A comunicao de que trata este artigo, dever ocorrer dentro do prazo de validade do Alvarde Licena, sob pena de pagamento de multa e taxa estabelecida em Lei.

    2 - As obras passveis de autorizao dependem, tambm, de comunicado de sua concluso paravistoria e aceitao pela Prefeitura.

    3 - Independero de Alvar de Habite-se as obras no sujeitas a Alvar de Licena, que ficaro,entretanto, passveis de controle e aceitao pelo rgo Municipal responsvel pela Fiscalizao.

    Art. 36 O prazo para vistoria e manifestao da autoridade fiscalizadora para fins de concesso deHabite-se no poder exceder de 15 (quinze) dias teis, contados da data em que for protocolada naPrefeitura, a petio comunicando a concluso da obra.

    Pargrafo nico Apurada atravs de vistoria a inobservncia do projeto, dever o requerente, noprazo que a Prefeitura estipular, ajustar a edificao s disposies legais, sem prejuzo da multa devida,para posterior expedio do Alvar de Habite-se.

    Art. 37 Toda expedio de Alvar de Habite-se fica condicionada prvia quitao de multasreferentes obra licenciada.

    Art. 38 O Alvar de Habite-se s ser concedido quando:

    I - for integralmente observado o projeto ou peas grficas aprovadas;

    II - estiver adequadamente pavimentado todo passeio adjacente ao terreno edificado, se j houvermeios-fios assentados;

    III - tiver feita a ligao do sistema de esgoto sanitrio rede do logradouro ou, na falta desta, adequada fossa sptica e ao sumidouro;

    IV - estiver assegurado o correto escoamento das guas pluviais do terreno edificado;

    V - for apresentado certificado de perfeito funcionamento dos elevadores, quando for o caso, expedidopela empresa montadora do equipamento.

    Art. 39 Aplicam-se s obras licenciadas de reforma e ampliao as disposies desta Lei relativas concluso de obra.

    Art. 40 No caso de construo de empreendimento em condomnio ou sob regime de incorporao,dever o requerente, quando da comunicao de concluso da obra, indicar por escrito os nomes doscondminos para posterior expedio de Habite-se individualizados.

    Pargrafo nico O no atendimento do disposto in caput deste artigo, implicar na expedio doHabite-se no nome exclusivo do requerente.

    Art. 41 Poder ser concedido Habite-se parcial para as obras licenciadas, desde que as partesliberadas possam ser ocupadas, utilizadas ou habitadas, independentemente uma das outras, sem riscopara os usurios da edificao.

    Pargrafo nico No ser expedido o Habite-se parcial para as partes de obras licenciadasquando:

    a) no estiverem concludas todas as fachadas da edificao;b) o acesso parte concluda no estiver em perfeita condio de uso:c) for indispensvel a utilizao da parte concluda para acesso ao restante das obras, ainda em

    construo ou por construir.Seo IV Prazos

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    10/27

    Pg. 10

    Art. 42 Os pedidos de licena de que trata este Captulo sero analisados e recebero despachodecisrio no prazo de 20 (vinte) dias teis, contados da data em que o pedido for protocolado na Prefeitura.

    1 - O prazo previsto neste artigo poder ser prorrogado at o seu dobro, quando, por motivojustificado, no se completarem as diligncias que o processo exigir.

    2 - As diligncias que dependam do requerente e a este comunicadas oficialmente, interrompemquaisquer prazos at o efetivo atendimento da solicitao, fato este registrado no processo.

    Art. 43 O no atendimento, pelo requerente, ao convite formulado para cumprimento das dilignciasdentro do prazo de 20 (vinte) dias teis contados da data da publicao do convite no Dirio Oficial doMunicpio, prorrogvel por motivo justificado, implicar no imediato indeferimento do processo.

    Art. 44 Esgotados os prazos previstos no artigo 42, sem que o processo receba despacho final,poder o requerente dar incio obra, desde que comunique o fato, por escrito, Prefeitura e recolha astaxas referidas no inciso II do art. 28 desta Lei.

    Pargrafo nico As obras iniciadas com respaldo neste artigo ficaro sujeitas demolio daspartes que estejam em desacordo com as normas estabelecidas nesta lei e na Legislao de Ordenamentodo Uso e da Ocupao do Solo, sem prejuzo de outras penalidades cabveis.

    Captulo IV Obrigaes

    Art. 45 A execuo de obra licenciada dever obedecer integralmente o projeto aprovado.

    Art. 46 O Alvar de construo dever, obrigatoriamente, permanecer no local da obra juntamentecom o jogo completo do projeto ou peas grficas simplificadas, aprovados, para que sejam exibidossempre que solicitados pela fiscalizao municipal.

    Art. 47 Durante a execuo das obras o licenciado e o responsvel tcnico devero preservar asegurana e a integridade dos operrios, das propriedades vizinhas e do pblico, atravs das seguintesprovidncias:

    I - manter os trechos de logradouros adjacentes obra permanentemente desobstrudos e limpos;

    II - instalar tapumes e andaimes, dentro das condies estabelecidas nesta Lei;

    III - evitar o rudo excessivo, principalmente nas vizinhanas de hospitais, escolas, asilos eestabelecimentos semelhantes, obedecidos os parmetros fixados na Lei n 2.455/73 (CdigoPolcia Administrativa);

    IV -manter, durante a execuo das obras, em local visvel para a fiscalizao, placa com dimenses de1,40m x 1,00m, contendo os seguintes dados:a) nmero do alvar de licena e data de sua emisso;b) categoria do empreendimento em execuo, segundo seu grupo de uso, pela Lei n 3.377/84 e

    nmero do processo administrativo que gerou o Alvar.

    Captulo V Fiscalizao

    Art. 48 A Prefeitura fiscalizar a execuo das obras de qualquer natureza, realizando as vistoriasjulgadas necessrias e aplicando as penalidades cabveis, objetivando o cumprimento das exignciasprevistas nesta Lei e das normas regulamentares dela decorrentes.

    Art. 49 A fiscalizao ser exercida por agentes credenciados pela Prefeitura, ficando assegurado oseu acesso ao local da obra, mediante apresentao da identidade funcional.

    Pargrafo nico Compete, aos agentes credenciados, a aplicao das penalidades previstas nestaLei e nos regulamentos dela decorrentes.

    Captulo VI Penalidades E Recursos

    Art. 50 Aos infratores das disposies contidas nesta Lei e das normas dela decorrentes, seroaplicadas as seguintes penalidades, precedidas de notificao e/ou auto de infrao:

    I - multa;

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    11/27

    Pg. 11

    II - embargo;III - interdio;IV - apreenso de materiais e equipamentos;V - demolio.

    Art. 51 Por transgresso do disposto nesta Lei e das normas dela decorrentes, consideram-seinfratores:

    I - o requerente;II - o auto do projeto;III - o responsvel tcnico pela obra;IV - o proprietrio ou locatrio do imvel.

    Art. 52 Quando da aplicao das penalidades previstas no art. 50 desta Lei, sero consideradosagravantes:

    I - impedir ou dificultar a ao fiscalizadora da Prefeitura;II - reincidir em infraes s normas desta Lei e da Legislao de Ordenamento do Uso e da Ocupao

    do Solo.

    Art. 53 A notificao ser expedida pela fiscalizao quando constatada qualquer irregularidade naexecuo da obra, devendo constar do documento o prazo para que a mesma seja sanada.

    Art. 54 A multa ser aplicada proporcionalmente natureza e gravidade da infrao cometida,conforme tabela constante do Anexo II desta Lei, aps julgado procedente o auto de infrao.

    Pargrafo nico A quitao de multa pelo infrator no exime de cumprir o que for determinado pelaPrefeitura, visando sanar a irregularidade detectada pela Fiscalizao.

    Art. 55 O embargo ser aplicado, findo o prazo fixado em notificao, quando no sanada airregularidade apurada pela fiscalizao e aps lavrado o auto de infrao.

    Art. 56 A interdio ser aplicada, sempre que se verificar:

    I - prosseguimento de obra embargada;II - execuo de obra ou edificao, habitada ou no, que ponha em risco a sua estabilidade ou

    exponha a perigo os moradores, a vizinhana, os operrios e terceiros.

    Pargrafo nico Enquanto interditada proibida a qualquer ttulo, o ingresso de pessoas na obraou edificao; exceto aquelas credenciadas por autoridade competente.

    Art. 57 A apreenso de materiais e equipamentos, dar-se- quando no cumprida a interdio,levando-se o Termo prprio.

    Art. 58 A demolio de obra ser efetivada, total ou parcialmente, sempre que:

    I - inadaptvel s disposies desta Lei e da Legislao de Ordenamento do Uso e da Ocupao doSolo;

    II - comprovada a impossibilidade de recuperao, quando interditada, na forma do inciso II do art. 56desta Lei.

    1 - A demolio de que trata este artigo far-se- s expensas do proprietrio e ser iniciada econcluda em prazos fixados em notificao.

    2 - Prescrito o prazo estabelecido para concluso dos servios, a Prefeitura, atravs do rgotcnico competente, executar a demolio cobrando as despesas dela decorrentes, acrescidas de 30%(trinta por cento) do seu valor, como taxa de administrao e sem prejuzo da aplicao da multa estipuladana tabela constante do Anexo II desta Lei.

    3 - Realizada a vistoria e constatado iminente risco de desabamento, poder a Prefeitura executar

    a demolio sem prvia anuncia do proprietrio, cobrando-se-lhe as despesas mencionadas no pargrafoanterior.

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    12/27

    Pg. 12

    Art. 59 Toda obra iniciada sem a devida licena em reas de domnio pblico, ou em terrenos dodomnio da Unio, ser sumariamente demolida, imputando-se ao infrator as despesas decorrentes, semprejuzo da multa referenciada na tabela constante do Anexo II desta Lei.

    Art. 60 Cabe recurso contra deciso proferida com respaldo nesta Lei e nos regulamentos deladecorrentes, devidamente instrudo com os elementos necessrios ao seu exame, dirigido autoridadeimediatamente superior quela que aplicou a penalidade.

    Pargrafo nico O prazo para interposio do recurso pelo interessado ser de 15 (quinze) dias,contados da data em que tomar conhecimento da penalidade imposta.

    Art. 61 O recurso, em caso de multa imposta, dever estar acompanhado de prova de quitao dasano aplicada.

    Pargrafo nico Ocorrendo deciso favorvel ao interessado, ser efetuada a restituio do valorrecolhido, sem qualquer acrscimo.

    Art. 62 Nenhum recurso ter efeito suspensivo.

    Art. 63 A autoridade que aplicou a penalidade dever manifestar-se em parecer fundamentado, noprazo mximo de 20 (vinte) dias teis, a partir da data do protocolamento do recurso.

    Art. 64 A autoridade competente para decidir, em ltima instncia, e no mbito administrativo,obedecidas as disposies legais, o Prefeito.

    TTULO III NORMAS GERAIS DAS EDIFICAES

    Captulo I Implantao

    Art. 65 A implantao da edificao dever acomodar-se topografia, evitando-se cortes ouaterros, num s plano, com a altura superior a 4,00m (quatro metros).

    Pargrafo nico Ultrapassado o limite de altura fixado neste artigo, dever ser atendido o dispostono art. 14 desta Lei.

    Art. 66 Nos terrenos em declive, admite-se que o pavimento trreo da edificao fique situado emcota superior quela fixada para esse pavimento, desde que a cota do piso do hall de acesso noultrapasse a altura de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros), em relao ao meio-fio, no ponto mdioda testada do lote.

    Pargrafo nico Admite-se a utilizao de rampa, com inclinao mxima de 12% (doze porcento), para que seja vencida a diferena de nvel entre o logradouro e o pavimento trreo, em substituioao hall de acesso referido in caput deste artigo.

    Art. 67 Nos terrenos em declive o pavimento trreo da edificao poder situar-se em cota inferioraquela fixada para esse pavimento, desde que a diferena de nvel em relao ao logradouro pblico sejavencida atravs de rampa cuja declividade no exceda a 12% (doze por cento).

    Art. 68 Os empreendimentos multiresidenciais podero ter o seu pavimento trreo ocupado comunidades imobilirias ou compartimentos com equipamentos de apoio e de uso comum da edificao semprejuzo da rea mnima coberta exigida pela Legislao de Ordenamento do Uso e da Ocupao do Solo.

    1 - Os espaos cobertos destinados recreao podero situar-se em qualquer pavimento daedificao, desde que sejam asseguradas as condies mnimas indispensveis sua plena utilizao.

    2 - Em edificaes que no disponham de elevador a altura (H) entre o piso de qualquer pavimentoe o piso do play-ground (recreao), no poder ser superior a 11,00m (onze metros).

    Captulo II Insolao, Ventilao e Iluminao

    Seo I reas LivresArt. 69 Os compartimentos das edificaes devero ser iluminados e ventilados atravs de

    aberturas para o exterior ou em casos especiais por processos mecnicos ou artificiais, conforme dispostoem normas especficas.

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    13/27

    Pg. 13

    Art. 70 Para os efeitos desta Lei, as reas livres classificam-se em principais e secundrias,podendo ser abertas ou fechadas, e se destinam iluminao e ventilao dos compartimentos daedificao.

    Pargrafo nico Os compartimentos de utilizao prolongada s podero ser iluminados eventilados por reas principais, exceto copa e cozinha que podero ser iluminados e ventilados atravs dereas secundrias.

    Art. 71 As reas livres referidas no artigo 70 desta Lei atendero aos seguintes requisitos:

    I - nas edificaes com at 02 (dois) pavimentos:a) a rea aberta, principal ou secundria, dever ter largura mnima de 1,50m (um metro e

    cinqenta centmetros);b) a rea fechada; principal ou secundria, dever permitir a inscrio de um crculo com dimetro

    mnimo de 2,00m (dois metros), cujo centro esteja situado na perpendicular a qualquer ponto dovo de iluminao ou ventilao exigido e, em qualquer caso, ter no mnimo 7,00m (sete metrosquadrados);

    II - nas edificaes com mais de 02 (dois) pavimentos:a) a rea aberta principal dever ter a largura (L) mnima calculada pela frmula L = 1,50m + 0,40m

    (N-2), onde N o nmero de pavimentos da edificao, medida na perpendicular ao plano do vode iluminao e ventilao exigido e referenciada a qualquer de seus pontos;

    b) a rea fechada principal dever permitir ao nvel de cada piso a inscrio de um crculo cujodimetro (D) mnimo seja calculado pela frmula D = 2,00m + 0,50m (N-2), onde N o nmerode pavimentos da edificao, observados os mesmos requisitos previstos na alnea b do incisoanterior;

    c) a rea secundria, aberta ou fechada, atender s mesmas disposies das alneas anterioressubstituindo-se os fatores 0,40 (quarenta centmetros) e 0,50 (cinqenta centmetros) dasfrmulas para 0,20m (vinte centmetros) e 0,30m (trinta centmetros), respectivamente.

    1 - Quando a rea de iluminao, aberta ou fechada, servir a mais de uma unidade imobiliria,existindo vo de iluminao e ventilao em paredes confrontantes de unidades distintas, a distnciamnima entre estas paredes ser, obrigatoriamente de 3,00m (trs metros).

    2 - No ser computado como pavimento para o clculo da largura e dimetro mnimos, de quetrata este artigo, o pavimento trreo da edificao quando em pilotis ou quando abaixo deste no houverpavimentos ocupados com unidades imobilirias.

    Seo II Vos e Iluminao e Ventilao

    Art. 72 Nenhuma abertura de iluminao e ventilao de edificao, poder distar menos de 1,50m(um metro e cinqenta centmetros) das divisas do terreno, medido na perpendicular a qualquer de seuspontos.

    Art. 73 Quando o compartimento dispuser de uma s abertura de iluminao para o exterior, suaprofundidade medida a partir desta abertura no poder exceder de 03 (trs) vezes seu p direito, para queseja considerada como dispositivo de iluminao e ventilao.

    1 - Em caso de abertura voltada para varanda, alpendre ou compartimento similar, a profundidadereferida neste artigo ser medida a partir do bordo externo da varanda ou alpendre.

    2 - No caso de lojas, a profundidade de que trata este artigo, no poder exceder de 04 (quatro)vezes seu p direito.

    Art. 74 Os vos de iluminao dos compartimentos devero atender as seguintes reas mnimas:

    I - um sexto (1/6) da rea do piso para compartimento de permanncia prolongada, atendido um vomnimo com rea de 1,00m (um metro quadrado);

    II - um dcimo (1/10) da rea do piso para compartimento de utilizao eventual;

    III - a iluminao e ventilao dos compartimentos de permanncia especial ou controlada atendero ssuas especificidades funcionais.

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    14/27

    Pg. 14

    Pargrafo nico Os compartimentos de utilizao eventual, destinados troca e guarda de roupase a depsitos, conforme especificados no inciso IV do art. 82, podero ser iluminados e ventiladosindiretamente atravs de outro compartimento.

    Art. 75 As circulaes horizontais com extenso superior a 20,00m (vinte metros) devero dispor deabertura para o exterior.

    Pargrafo nico As circulaes com extenso inferior a 20,00m (vinte metros) podero serventiladas atravs do poo, conforme exigido nesta Seo.

    Art. 76 O hall de elevador dever ter assegurada ventilao e iluminao natural por pavimento,ainda que indireta.

    Art. 77 Os sanitrios podero ser ventilados e/ou iluminados de maneira indireta, atravs de poosou dutos formados pelo rebaixo de teto do compartimento que lhe vizinho, observada distncia mximade 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros), no caso de duto, entre o vo de iluminao do sanitrio e oexterior da edificao.

    Pargrafo nico Numa mesma unidade imobiliria admite-se a iluminao de um sanitrio atravsde outro, sem necessidades de rebaixo do teto, respeitada a distncia para o exterior como estabelecido incaput deste artigo.

    Art. 78 Os poos de ventilao e iluminao devem atender aos seguintes requisitos:

    I - ter acesso para possibilitar sua inspeo;II - ter rea e largura mnimas, respectivamente, 1,60m (um metro e sessenta centmetros quadrados)

    e 0,80m (oitenta centmetros).

    Captulo III Classificao e Dimensionamento

    Seo I Classificao

    Art. 79 Os compartimentos da edificao devero ter dimenses e formas adequadas funo aque se destinam, proporcionando condies de higiene e salubridade condizentes com essa funo.

    Art. 80 Os compartimentos da edificao conforme sua destinao e de acordo com o tempoestimado para permanncia humana em seu interior, assim se classificam:

    I - de utilizao prolongada;II - de utilizao eventual;III - de utilizao especial;IV - de utilizao controlada.

    Art. 81 Os compartimentos de utilizao prolongada so aqueles que abrigam, pelo menos, umadas funes de:

    I - dormir ou repousar;II - estar;III - trabalhar, comercializar, industrializar, ensinar e estudar;IV - preparar e consumir alimentos;V - tratar e recuperar a sade;VI - reunir ou recrear.

    Art. 82 Os compartimentos de utilizao eventual so aqueles que abrigam pelo menos, uma dasfunes de:

    I - circulao e acesso de pessoas;II - higiene pessoal, troca ou guarda de roupas;III - lavagem de roupa e servio de limpeza;IV - depsito para guarda de material, utenslios ou peas sem possibilidade de qualquer atividade no

    local.Art. 83 Os compartimentos de utilizao especial so aqueles que, embora podendo abrigar as

    funes relacionadas nos artigos 81 e 82, apresentam caractersticas e condies peculiares suasdestinaes.

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    15/27

    Pg. 15

    Pargrafo nico So considerados compartimentos de utilizao especial, dentre outros, osseguintes:

    a) auditrios e anfiteatros;b) cinemas, teatros e salas de espetculos;c) museus e galerias de arte;d) estdios de gravao, de rdio e de televiso;e) laboratrios fotogrficos, cinematogrficos e de som;f) centros cirrgicos e salas de raios-X;g) salas de computadores e telefonia;h) saunas e salas de ginsticas;i) garagem.

    Art. 84 Os compartimentos de utilizao controlada so aqueles cuja funo desvinculada dapermanncia humana e apresentam peculiaridades especiais e distintas daquelas citadas nos artigosanteriores desta Seo, tendo em vista as exigncias de higiene, salubridade e segurana, compatveis coma funo a que se destinam.

    Seo II Dimensionamento

    Art. 85 O princpio dimensional para determinar a rea til da unidade imobiliria residencial presidido pela quota de conforto mnima de 10,00m (dez metros quadrados), por pessoa.

    1 - Para efeito do clculo do nmero de pessoas da unidade imobiliria residencial, considera-seas relaes abaixo:

    a) unidade imobiliria com at 01 (um) dormitrio 02 (duas) pessoas;b) unidade imobiliria com 02 (dois) dormitrios 04 (quatro) pessoas;c) unidade imobiliria com 03 (trs) dormitrios 05 (cinco) pessoas;d) unidade imobiliria com mais de 03 (trs) dormitrios 07 (sete) pessoas.

    2 - A rea til mnima da unidade imobiliria residencial de 20,00m (vinte metros quadrados).

    3 - Os empreendimentos destinados atividade uniresidencial, quando implantados em lotesindividualizados, esto desobrigados do disposto in caput deste artigo, admitindo-se inclusive a adoo domdulo habitacional tipo embrio.

    4 - Para efeito de ampliao e reforma de unidades imobilirias residenciais, a rea til totalresultante do imvel poder apresentar valores inferiores aos estabelecidos nos pargrafos anteriores,desde que cumpridos os demais dispositivos desta Lei.

    Art. 86 Os compartimentos de permanncia prolongada na unidade residencial tero rea mnimade 5,00m (cinco metros quadrados), e forma geomtrica que permita a inscrio de um crculo comdimetro mnimo de 1,60 (um metro e sessenta centmetros) e o desempenho funcional dos equipamentos.

    1 - A sala e, pelo menos, um dos dormitrios tero rea mnima de 7,00m (sete metrosquadrados), e forma geomtrica que permita a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 2,20m (doismetros e vinte centmetros).

    2 - As partes integrantes do compartimento que no atendam s dimenses mnimas estabelecidasneste artigo no sero computadas para o clculo da rea mnima obrigatria.

    Art. 87 O compartimento de utilizao eventual dever ter rea que possibilite o desempenhofuncional dos equipamentos e forma geomtrica que permita a inscrio de um crculo com dimetro mnimode 0,90m (noventa centmetros).

    Art. 88 No caso de unidades imobilirias no residenciais, o dimensionamento de compartimentosde permanncia prolongada ser definido de acordo com a funo e o nmero de pessoas a que se destina,com base na tabela constante do Anexo I desta Lei, normas especficas das edificaes e demais normas

    pertinentes.Pargrafo nico Os compartimentos destinados a reunio e afluncia de pblico devero

    comportar um volume de ar, conforme estabelecido no quadro abaixo:

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    16/27

    Pg. 16

    NMERO DE PESSOAS m /PESSOAS60 a 150 3,5151 a 500 4,0501 a 1.000 5,01.001 a 2.000 7,0Acima de 2.000 8,0

    Art. 89 O compartimento de utilizao especial ter sua rea dimensionada de acordo com suafuno e o nmero de pessoas a que se destina e calculada conforme estabelecido em tabela constante doAnexo I desta Lei e em normas e regulamentos especficos.

    Art. 90 O compartimento de utilizao controlada ter sua rea definida em funo de suadestinao e do desempenho funcional dos equipamentos nele instalado.

    Art. 91 Os compartimentos da edificao tero p direito mnimo de:

    I - 2,60m (dois metros e sessenta centmetros), quando de permanncia prolongada;II - 2,30m (dois metros e trinta centmetros), quando de permanncia eventual.

    Art. 92 A quantidade de equipamentos sanitrios das edificaes no residenciais ser proporcionalao nmero de usurios, conforme quadro abaixo, cuja populao calculada com base na tabela constantedo Anexo I, desta Lei.

    CLCULO PARA INSTALAO DE EQUIPAMENTOS SANITRIOS, SEGUNDO O NMERO DE USURIOSNMERO DEPESSOAS P/SEXO

    HOMENS MULHERES USO COMUM

    VASO MIC PIA VASO PIA VASO PIA

    At 5 - - - - - 1 16 a 35 1 1 1 1 1 - -36 a 55 2 2 3 3 3 - -56 a 89 3 3 4 4 4 - -81 a 110 4 3 5 5 5 - -111 a 150 4 4 6 6 6 - -

    1 - Acima de 150 (cento e cinqenta) pessoas, para cada grupo de 40 (quarenta) pessoas, ser

    acrescentado um equipamento a mais, de cada tipo.

    2 - Quando as instalaes sanitrias no se localizarem no pavimento dos compartimentos a queservem, devero situar-se em pavimento imediatamente inferior ou superior.

    Art. 93 As edificaes destinadas a uso pblico, com capacidade acima de 100 (cem) pessoas,devero dispor de instalaes sanitrias apropriadas ao uso por deficientes fsicos, devidamenteidentificadas, situadas a nvel de pavimento trreo ou pavimento de acesso principal edificao.

    Pargrafo nico Quando na edificao houver pavimentos que contenham compartimentosdestinados a atividades especiais que resultem afluxo de pessoas, devero estes pavimentos dispor deinstalaes sanitrias, alm do exigido in caput deste artigo.

    Captulo IV Circulao e Segurana

    Seo I Classificao e Requisitos

    Art. 94 Os espaos de circulao horizontal e vertical, estabelecidos de acordo com o uso deedificao, so classificados como de uso coletivo e privativo, e dimensionados em funo da populaoprevista para o empreendimento, conforme tabela constante do Anexo I desta Lei.

    1 - Para o dimensionamento dos espaos de circulao sero utilizados as seguintes frmulas:

    a) N = P/CA, quando se tratar de acessos (circulao horizontal, vestbulo, hall, descarga, etc.);b) N = P/CE, no caso de escadas;c) N = P/CP, no caso de portas, onde:

    N = Nmero de unidade de passagem;P = Populao a ser atendida;CA = Capacidade do acesso;CE = Capacidade da escada;

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    17/27

    Pg. 17

    CP = Capacidade da porta.

    2 - No dimensionamento das escadas principais de uso coletivo, ser considerada a populao dopavimento de maior lotao, acrescida da metade da populao daquele que lhe imediatamente superior.

    Art. 95 A circulao de uso coletivo ou privativo, conforme sua funo classifica-se em principal esecundria, observados os seguintes requisitos:

    I - A principal, de uso coletivo, ter largura til mnima correspondente a 02 (duas) unidades depassagem e de uso privativo 0,90m (noventa centmetros);

    II - A secundria, de uso coletivo, ter largura til mnima correspondente a 1,5 (uma e meia) unidadesde passagem e a de uso privativo 0,70m (setenta centmetros).

    Pargrafo nico No dimensionamento da largura das circulaes principais de uso coletivo noser computada a vazo proporcionada pelas circulaes secundrias.

    Art. 96 As escadas principais de uso coletivo conforme caractersticas, grau de risco, porte e alturada edificao classificam em:

    I - simples (E.S.);II - protegidas (E.P.);III - enclausuradas (E.E.).

    Art. 97 Sero excludas do cmputo da rea til dos pavimentos, para efeito de clculo depopulao, aquelas reas que correspondam s circulaes horizontal e vertical, passagem de dutos e deequipamentos especiais, garagens, casas de mquina, subestaes e outras reas que, por sua funo,no abriguem pessoas.

    1 - No caso de grupos de lojas, centros comerciais e shopping centers, sero computadas as reasteis correspondentes aos vestbulos, corredores, galerias e sadas.

    2 - Ocorrendo usos diferenciados nos pavimentos, para efeito de clculo de populao, seroconsiderados os ndices constantes do Anexo I desta Lei, para cada um dos usos indicados no projeto.

    3 - A vazo proporcionada por elevadores, escadas rolantes ou outros dispositivos mecnicos, noser considerada para efeito do dimensionamento dos espaos destinados ao escoamento da populao.

    4 - Nos casos de edificaes especiais a relao m/pessoa poder basear-se em dados tcnicosjustificados no projeto das instalaes, sistemas de mecanizao ou processo industrial.

    Art. 98 Nas escadas principais e secundrias as dimenses dos degraus sero estabelecidas pelafrmula 2h + p = 0,62m a 0,64m (sessenta e dois a sessenta e quatro centmetros), onde h a altura dodegrau, mximo de 0,18m (dezoito centmetros) e p o seu piso, no podendo este ser inferior a 0,27m(vinte e sete centmetros).

    Art. 99 Quando a largura de escada coletiva resultar superior a 3,60m (trs metros e sessentacentmetros), o projeto dever prever duas ou mais escadas, cujas capacidades somadas atendam aoexigido no referido clculo.

    1 - No caso de acesso externo a pavimento trreo de edificao, admite-se a subdiviso da escadacom corrimos.

    2 - A largura das escadas principais de uso coletivo, em qualquer hiptese, ser sempre e nomnimo mltiplo da unidade de passagem.

    Art. 100 As escadas principais de uso coletivo devero atender, ainda aos seguintes requisitos:

    I - ter corrimo obrigatrio em ambas as laterais, observadas as seguintes exigncias:a) estar situado entre 0,75m a 0,80m (setenta e cinco centmetros a oitenta centmetros) acima do

    nvel do bordo do piso, com largura mxima de 0,06 (seis centmetros) e afastado 0,04 (quatro

    centmetros) da parede ou guarda a que estiver fixado;b) ser fixado somente por sua parte inferior.II - ter corrimo intermedirio, quando tiver largura entre 2,40m (dois metros e quarenta centmetros) e

    3,60m (trs metros e sessenta centmetros);

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    18/27

    Pg. 18

    III - ter lances retos com, no mnimo, 03 (trs) degraus, contados pelo nmero de espelhos, compatamares intermedirios sempre que ocorrer mudana de direo, ou quando o nmero dedegraus resultar superior a 18 (dezoito);

    IV - construdas em concreto armado, ter piso antiderrapante e parede resistente ao fogo.

    Art. 101 Os espaos destinados a circulao de uso coletivo e escoamento da populao(antecmera, escadas ou rampas, trios, corredores e sadas) sero sinalizados e tero instalao completade luz de emergncia que proporcione adequado nvel de aclaramento.

    Pargrafo nico A alimentao do sistema ser feita por equipamento autnomo do tipo conjuntode bateria ou similar, com a recarga automtica para suprimento durante 01 (uma) hora pelo menos,independente da rede geral.

    Seo II Escadas de Segurana

    Art. 102 As escadas protegidas (E.P.), alm dos requisitos exigidos para as principais de usocoletivo, devero atender as seguintes caractersticas:

    I - dispor de porta resistente ao fogo por perodo mnimo de 01 (uma) hora, ao nvel de cadapavimento, conforme normas tcnicas da ABNT;

    II - as paredes que a envolvem sero construdas com material resistente ao fogo por um perodomnimo de 02 (duas) horas;

    III - dispor de iluminao artificial de emergncia, com nvel de aclaramento correspondente a 80(oitenta) lux, acionvel independentemente de iluminao geral da edificao.

    Pargrafo nico Quando indicado no projeto iluminao natural direta, o vo dever observardimenso mxima de 1,00m (um metro quadrado) e ser guarnecido com bloco de vidro ou caixilho metlicofixo, com vidro armado de 6mm (seis milmetros) de espessura e malha de 12,5mm (doze e meiomilmetros).

    Art. 103 A escada protegida (E.P.) ser exigida nos empreendimentos destinados a atividadesmultiresidencial ou mista com altura (H) superior a 11,00m (onze metros) e at 35,00m (trinta e cincometros).

    Art. 104 Para os empreendimentos destinados a atividades no residenciais, a escada protegida(E.P.) ser exigida nos casos em que a altura (H) seja superior a 11,00m (onze metros) e at 20,00m (vintemetros).

    Pargrafo nico Quando o empreendimento tiver pavimentos com rea til superior a 750,00m(setecentos e cinqenta metros quadrados) e at 5.000m (cinco mil metros quadrados) a escada protegida(E.P.) ser exigida nos casos de altura (H) superior a 6,00m (seis metros) e at 20,00m (vinte metros).

    Art. 105 As escadas enclausuradas (E.E.), alm dos requisitos exigidos para as principais de usocoletivo, de modo geral, devero atender as seguintes caractersticas:

    I - dispor de portas corta-fogo ao nvel de cada pavimento, conforme definido nas normas tcnicas daABNT;

    II - as paredes que a envolvem sero construdas com material resistente ao fogo por um perodomnimo de 04 (quatro) horas;

    III - ter acesso por antecmaras ventiladas, balces, varandas ou terraos;IV - dispor de iluminao artificial, conforme previsto no inciso III do art. 102.

    1 - No interior da caixa da escada ou da antecmara, no poder ser colocado nenhum tipo deequipamento ou duto, exceto os de pressurizao da escada.

    2 - Quando o projeto indicar para a escada iluminao natural, esta poder ser obtida por aberturaprovida de caixilhos guarnecidos de vidro armado, com espessura de 0,6mm (seis milmetros) e malha de12,5m, (doze metros e meio milmetros) ou blocos de vidro, atendendo-se ao seguinte:

    a) em parede dando para antecmara, sua rea mxima ser de 1,00m (um metro quadrado);

    b) em parede dando para o exterior, sua rea mxima ser de 0,50m (meio metro quadrado);c) ser permitida a utilizao de caixilhos de abrir em lugar de fixo, desde que providos de fechoacionado por chave ou ferramenta especial.

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    19/27

    Pg. 19

    Art. 106 As antecmaras de acesso s escadas enclausuradas devero atender as seguintescondies:

    I - ter acesso atravs de porta do tipo estanque a fumaa e resistente ao fogo, conforme definido nasnormas da ABNT;

    II - serem ventiladas atravs dutos ou janelas abrindo diretamente para o exterior;III - ter suas paredes resistentes ao fogo por um perodo mnimo de 02 (duas horas).

    Art. 107 As aberturas para ventilao atravs dutos devem atender aos seguintes requisitos:

    I - ter rea mnima de 0,70m (zero vrgula setenta metros quadrados) com largura mnima de 1,20m(um metro e vinte centmetros);

    II - estar situada junto ao teto.

    Pargrafo nico Quando o projeto indicar ventilao por janelas, estas devero atender aosseguintes requisitos:

    a) situar-se junto ao teto;b) ter rea mnima de 0,85m (zero vrgula oitenta e cinco metros quadrados) com largura mnima

    de 1,20m (um metro e vinte centmetros).

    Art. 108 Os dutos devem atender aos seguintes requisitos:

    I - ter paredes resistentes ao fogo por 02 (duas) horas;II - ter dimenses mnimas de 1,20m (um metro e vinte centmetros) de largura por 0,70m (setenta

    centmetros) de profundidade;III - elevar-se a 1,00m (um metro) acima de qualquer cobertura, podendo ser protegida na sua parte

    superior por material combustvel;IV - ter pelo menos, em duas faces acima da cobertura, venezianas de ventilao com rea mnima de

    1,00m (um metro quadrado) cada;V - no serem utilizados para localizao de equipamentos ou canalizaes.

    Art. 109 A escada enclausurada (E.E.) ser exigida nos empreendimentos destinados s atividades multiresidenciais ou mistas, com altura (H) superior a 35,00m (trinta e cinco metros).

    Art. 110 Para os empreendimentos destinados s atividades no residenciais, a escadaenclausurada (E.E.), ser exigida nos casos em que a altura (H) seja superior a 20,00m (vinte metros).

    Pargrafo nico Quando o empreendimento tiver pavimento com rea til superior a 5.000m(cinco mil metros quadrados) a escada enclausurada (E.E.) ser exigida nos casos em que a altura (H) sejasuperior a 6,00m (seis metros).

    Art. 111 O nmero de escadas de uso coletivo ser calculado em funo das seguintes condies:

    I - empreendimentos destinados a atividades multiresidenciais ou mistas:a) edifcios com mais de 04 (quatro) unidades autnomas por andar e mais de 25 (vinte e cinco)

    pavimentos, contados a partir da soleira de entrada, devem ser providos, no mnimo, de duasescadas;

    b) a distncia mxima a percorrer entre a porta da entrada da unidade imobiliria e a porta deantecmara ser de 10,00m (dez metros).

    II - empreendimentos destinados a atividades no residenciais:a) edifcios com mais de 20 (vinte) pavimentos contados a partir da soleira de entrada, devem ser

    providos, no mnimo, de 02 (duas) escadas;b) rea do pavimento para uma nica escada enclausurada no poder ser maior do que 500,00m

    (quinhentos metros quadrados);c) a distncia mxima a percorrer entre o ponto mais afastado e a porta de entrada da antecmera

    ser de 35,00m (trinta e cinco metros), medida dentro do permetro do edifcio.

    Art. 112 Havendo mais de uma escada enclausurada dever existir entre elas um afastamentocompreendido entre 10,00m (dez metros) e 50,00m (cinqenta metros).

    Art. 113 A escada pressurizada, de acordo com as normas tcnicas da ABNT sobre pressurizao,poder ser adotada em edificao de qualquer tipo e altura.

    Seo III Rampas

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    20/27

    Pg. 20

    Art. 114 As rampas devero atender as normas de dimensionamento, classificao e localizao,resistncia e proteo, iluminao e ventilao relativas s escadas, quando empregadas em substituio aestas, alm das seguintes disposies:

    I - declividade mxima de 10% (dez por cento);II - pisos com revestimento antiderrapante;III - capacidade de escoamento superior a 20% (vinte por cento) das escadas.

    Art. 115 As edificaes destinadas a uso pblico devero dispor de rampas de acesso aopavimento trreo ou hall de elevadores, para uso de deficientes fsicos, com inclinao mxima de 8% (oitopor cento), piso antiderrapante e largura til mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros).

    Art. 116 As rampas de acesso a garagens e estacionamentos, quando de uso exclusivo deveculos, tero inclinao mxima de 20% (vinte por cento).

    Art. 117 A instalao de elevadores observar o disposto nas normas NBR 5665/83 e NBR7192/85, da ABNT, e ser exigida nos seguintes casos:

    I - edificaes com altura (H) superior a 11,00m (onze metros), no mnimo um elevador;II - edificaes com altura (H) superior a 20,00m (vinte metros), o mnimo de dois elevadores.

    Pargrafo nico O nmero mnimo de elevadores ser aumentado em funo do clculo detrfego e da especificidade do empreendimento, conforme as disposies das normas especficas dasedificaes.

    Art. 118 Os halls de elevadores obedecero aos seguintes requisitos:

    I - largura mnima de 2,00m (dois metros) no pavimento trreo e 1,50m (um metro e cinqentacentmetros) nos demais pavimentos para os empreendimentos residenciais;

    II - largura mnima de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros) para os empreendimentos noresidenciais.

    1 - As larguras mnimas estabelecidas neste artigo e referenciadas perpendicular ao plano dasportas dos elevadores sero aumentadas em funo do clculo da populao do empreendimento, deacordo com o Anexo I desta Lei.

    2 - A dimenso mnima referida no inciso II deste artigo no dever se sobrepor largura mnimaexigida para a circulao horizontal.

    3 - Em qualquer hiptese obrigatria a inter-comunicao dos halls de elevadores, com o hallde escada a nvel de cada pavimento.

    Art. 119 Nas edificaes dotadas de escadas rolantes, estas devero obedecer norma NB 38/55da ABNT.

    TTULO IV DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 120 O Executivo Municipal dever submeter apreciao do Legislativo no prazo de 150(cento e cinqenta) dias, a contar da data de entrada em vigor desta Lei, Projeto de Lei dispondo sobre:normas especficas das edificaes, de instalaes provisrias prediais e especiais e de instalaes ecomplementares.

    Pargrafo nico Enquanto no forem estabelecidas e institucionalizadas as normas referidas incaput deste artigo, prevalecem as disposies constantes da Lei n 2.403/72 e Lei n 3.077/79 no que noconflitar com o disposto nesta Lei.

    Art. 121 Os empreendimentos de edificaes so classificados conforme as atividades nelesdesenvolvidas e segundo suas categorias funcionais, constantes do Anexo III desta Lei.

    Art. 122 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.Art. 123 Revogam-se as disposies em contrrio.

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    21/27

    Pg. 21

    GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, em 25 de julho de 1988

    MRIO KERTSZPrefeito

    IVAN BARBOSASecretrio Municipal do Planejamento

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    22/27

    Pg. 22

    ANEXO ITABELA PARA CLCULO DA POPULAO/EMPREENDIMENTO

    CATEGORIASFUNCIONAIS

    EMPREENDIMENTO CLCULO DAPOPULAO

    CAPACIDADE NMERO DE PESSOASP/ UNIDADE DE PASSAGEM

    ACESSOS(CA)

    ESCADA(CE)

    PORTAS(CP)

    EDIFICA

    ESRESIDENC

    IAIS

    UNIRES

    IDENCIAL

    Barraco, casa geminada, avenida de cmodos,avenida de casas, fila de casas, casas escalonadas,grupo de casas geminadas, grupo de filas de casas,

    grupo de casas escalonadas, casa com escritrioe/ou loja

    2 pessoas/dormitrio* Escritrio 1 pessoa/9,00m de rea til

    * Loja 1 pessoa/ 3,00mde rea til

    - - -

    MULTIRESIDENCIAL

    Edifcios de apartamentos, grupos de edifcios deapartamentos, edifcios e grupos de edifcios deapartamentos com escritrio* e/ou lojas*.

    2 pessoas/dormitrio* Escritrio 1 pessoa/9,00m* Loja 1 pessoa/3,00m

    60 45 100

    Apart-Hotel 1,5 pessoas/dormitrio 60 45 100

    EDIFICA

    ESCOMERCIAISESERVIOS

    GERAL

    Barrac

    o,

    stan

    d

    de

    ven

    das,

    loja

    ,

    grupo

    de

    lo

    jas,

    ag

    nc

    ia

    banc

    ria,

    cen

    tro

    comerc

    ial,

    shopp

    ing

    cen

    ter

    1 pessoa/3,00m de rea

    til a nvel de pav. trreoe subsolo 1pessoa/5,00m de reatil a nvel de pav.superior

    100 60 100

    Escritrio edifcio de escritrio, edifcio de escritriose loja. Grupo de edifcios de escritrios, grupo deedifcios de escritrios e lojas, sede de empresa.Centro empresarial, Centro de computao

    1 pessoa/9,00m de reatil

    100 60 100

    ALIM

    ENTA

    O

    REC

    REA

    O

    Bar, botequim, restaurante, lanchonete, boite, clubenoturno, discoteque, casa de show, caf concertosalo de baile

    1 pessoa/m de rea til 100 75 100

    ABASTECIMENTO

    Supermercado, Hipermercado, Mercado

    1 pessoa/3,00m de reatil a nvel de pav. trreoe subsolo1 pessoa/5,00m de reatil a nvel de pav.superior

    100 60 100

    LIGADOSAREDE

    VIRIA

    Postos de servio e abastecimento de veculos,Auto-Cine e Drive-in

    1 pessoa/m de rea til 100 75 100

    Edifcio garagem1 pessoa/1.000,00m derea til deestacionamento

    100 60 100

    EQUIPAMENTOS

    Banca, Barraca, Quiosque 1 pessoa/3,00m de reatil

    - - -

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    23/27

    Pg. 23

    CATEGORIASFUNCIONAIS

    EMPREENDIMENTO CLCULO DAPOPULAO

    CAPACIDADE NMERO DE PESSOASP/ UNIDADE DE PASSAGEM

    ACESSOS(CA)

    ESCADA(CE)

    PORTAS(CP)

    EDIFICA

    ESP/REUNIES

    EAFLU

    NCIAD

    EP

    BLICO

    C

    ULTURAISE

    CULTUAIS

    Auditrio, teatro, anfiteatro, cine-teatro, templo,terreiro de candombl, cinema, capela, salo deexposio, salo de reunies, biblioteca, museu,arena, rodeio

    1 pessoa/m de rea til 100 75 100

    EVENTOS

    ESPORTIVOS

    Campo de golfe, clube social esportivo, ginsio deesportes, piscina olmpica, veldromo, quadra,cancha, piscina pblica, instalao balneria,hipdromo, pista de motocross, ginsio, autdromo,kartdromo, estdio

    2 pessoas/m de rea deassinantes

    EDIFICA

    ES

    INDUSTRIAIS

    Indstria em geral 1 pessoa/20,00m de

    rea til100 60 100

    Depsito, oficinas 1 pessoa/30,00m derea til

    100 60 100

    EDIFICA

    ES

    EDUCACIONAIS

    ,

    ASSISTENCIAISE

    COMUNIT

    RIAS

    Escola (sem internamento), faculdade, escola deartes, ofcios e profissionalizantes em geral inclusivecursos tecnolgicos

    1 aluno/m de rea til desala de aula

    100 60 100

    Centro de triagem de migrantes, centro comunitrio,centro social urbano, creche, berrio

    1 pessoa/9,00m de reatil

    100 60 100

    ED

    IFICA

    ESDE

    AP

    OIO

    SA

    DE

    Posto de sade, ambulatrio, centro mdico, clnicas(sem internamento), consultrio, laboratrio deanlises

    1 pessoa/9,00m de reatil

    100 60 100

    Hospital 1,5 pessoa p/leito 30 22 30

    Clnica mdica ou veterinria (com internamento) 1,5 pessoa p/leito 30 22 30

    EDIFICA

    ESP/

    HOSPEDAGEM

    Hospedaria, hotel, motel, pousada 1,5 pessoa dormitrio 60 45 100

    Camping 1 pessoa/m de reabruta

    100 75 100

    Colnia de frias 1,5 pessoa p/dormitrio 60 45 100

    EDIFICA

    ESESPECIAISEOUTRAS

    E

    SPECIAIS

    Feira agropecuria e industrial e parque deexposies, posto, circo, parque de diverses, edifcioadministrativo ou governamental, secretaria, palcio,quartel, corpo de bombeiros, penitenciria, casa dedeteno, cemitrio, crematrio, centro de pesquisas,observatrio, plenrio, velrio, agncia ou telefnica

    1 pessoa/9,00m de reatil

    100 60 100

    COMPLEXOS

    URBANOS

    Aeroporto, Complexo para fins industriais, complexocultural diversificado, complexo social desportivo (vilaolmpica), central de abastecimento, centro deconvenes, complexo de instalaes militares parafins administrativos, complexo de instalaes militarespara fins de defesa, complexo de instalaes militarespara fins de intendncia, estao de transbordoferrovirio, estao de transbordo interurbana,estao de transbordo martimo, feira permanente,porto, terminal de carga ferroviria, terminal de cargamartimo, terminal de carga rodoviria.

    1 pessoa/m de rea til 100 75 100

    OUTRASP/

    FINSR

    URAIS

    Consultrio, clnica e hospital veterinrio 1 pessoa/9,00m de rea

    til100 60 100

    Pocilga, avirio, coelheira, canil, curral, congneres

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    24/27

    Pg. 24

    ANEXO IITABELA DE MULTAS

    CDIGO ARTIGO NATUREZA DA INFRAOVALOR DA MULTA

    (U.F.P.)01 8 e 9 Execuo de obra sem responsabilidade tcnica 1 a 100

    02 14 Executar movimento de terra com cortes superiores a 4,00m (quatro metros), semapresentao de peas grficas relativas ao sistema de conteno

    5 a 500

    03 16 Iniciar obra de qualquer natureza, particular ou pblica, sem a devida licena ouautorizao da Prefeitura

    1 a 100

    04 34 No comunicao de concluso de obra dentro do prazo de validade de Alvar e/ouhabitar sem competente habite-se.

    5 a 100p/U.I. habitada

    05 24 a 45 Introduzir, durante a execuo da obra, modificaes em projetos ou peas grficasaprovados que no atendam as disposies desta Lei e da Legislao do Ordenamentodo Uso e Ocupao do Solo

    1 a 50 p/m de reaacrescida

    06 46 Inexistncia de Alvar de licena ou de autorizao, peas grficas ou projetosaprovados, quando for o caso, no local de obra

    1 a 10

    07 47 Omisso de licenciado e do responsvel tcnico segurana na execuo de obra dequalquer natureza, particular ou pblica

    1 a 100

    08 48 Executar obra em desacordo com as disposies desta Lei e da Legislao doOrdenamento do Uso e Ocupao do Solo

    1 a 500

    09 52 Impedir ou dificultar a ao fiscalizadora da Prefeitura e/ou reincidir em infrao cometida 1 a 100

    10 56 Prosseguimento de obra embargada 10 a 100

    12 58 No atendimento dos prazos estabelecidos pela Prefeitura, para demolio de obra no

    adaptvel s normas desta Lei e da Legislao do Ordenamento do Uso e Ocupao doSolo

    10 a 500

    13 59 Iniciar obra sem a devida licena ou autorizao em reas de domnio pblico ou emterrenos de domnio da Unio

    1 a 100

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    25/27

    Pg. 25

    ANEXO IIICLASSIFICAO DOS EMPREENDIMENTOS DE EDIFICAO

    EDIFICAES RESIDENCIAIS Barraco Casa Casa geminada Avenida de cmodos

    Avenida de casas Fila de casas Casas escalonadas Edifcios de apartamentos Edifcios de apartamentos com escritrio e/ou lojas Casa com escritrio ou loja Grupo de casas Grupo de casas geminadas Grupo de filas de casas Grupo de casas escalonadas Grupo de edifcios de apartamentos Grupo de edifcios de apartamentos com escritrios e/ou lojas Apart-hotel

    EDIFICAES COMERCIAIS E DE SERVIOS Barraco Stand de vendas Loja Escritrio Edifcio de escritrios Edifcio de escritrios e lojas Grupo de lojas Grupo de edifcios de escritrios Grupo de edifcios de escritrios e lojas Agncia bancria e congneres Centro comercial Shopping center Sede de empresa Centro empresarial Centro de computao Bar Botequim e congneres Restaurante Lanchonete e congneres Boite, clube noturno, discoteque Casa de show, caf concerto Salo de baile

    Supermercado Hipermercado Mercado Posto de servio e abastecimento de veculos Auto-cine e drive-in Edifcio-garagem Banca, barraca Quiosque

    EDIFICAES PARA REUNIES E AFLUNCIA DE PBLICO Auditrio Teatro, anfiteatro

    Cine-teatro Cinema Templo, terreiro de candombl e congneres Capela Salo de exposio (galeria)

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    26/27

    Pg. 26

    Salo de reunies Biblioteca Museu Arena, rodeio e congneres Campo de golf Clube social/esportivo Ginsio de esportes (palcio de esportes) Piscina olmpica

    Veldromo e congneres Quadra, campo, cancha, piscina pblica e congneres, instalao balneria Hipdromo Autdromo, kartdromo, pista de motocross Ginsio-academia Estdio

    EDIFICAES INDUSTRIAIS Galpo Telheiro Nave industrial Loja

    Obs.: Destinados a atividades industriais pertencentes aos grupos de usos Id-1,2,3,4,5,6,7,8,9 e 11

    EDIFICAES EDUCACIONAIS, ASSISTENCIAIS E COMUNITRIOS Escola (sem internato) Faculdade Escola de artes, ofcios e profissionalizantes em geral (inclusive cursos tecnolgicos) Colgio com internato Convento/mosteiro Residncia coletiva para estudantes Asilo Albergue Centro de triagem de migrantes Centro comunitrio Centro social urbano Creche, berrio Parque infantil, play-ground

    EDIFICAES DE APOIO SADE Posto de sade Ambulatrio Centro mdico Clnica (sem internato) Clnica mdica ou veterinria (com internato) Consultrio Laboratrio de anlises

    Hospital

    EDIFICAES PARA HOSPEDAGEM Hospedaria Hotel Motel Camping Colnia de frias Pousada

    EDIFICAES ESPECIAIS E OUTRAS Feira agropecuria e industrial e parque de exposies Posto Circo Parque de diverses Edifcio administrativo ou governamental Secretaria

  • 7/31/2019 Cdigo de obras de Salvador

    27/27

    Palcio Quartel, corpo de bombeiros Penitenciria, casa de deteno Cemitrio, crematrio Centro de pesquisas, observatrio Planetrio Velrio Agncia postal ou telefnica

    Aeroporto Complexo para fins industriais Complexo cultural, diversificado (campus universitrio e congneres) Complexo social desportivo (vila olmpica e congneres) Central de abastecimento Centro de convenes Complexo de instalaes militares para fins administrativos Complexo de instalaes militares para fins de defesa Complexo de instalaes militares para fins de intendncia Estao de transbordo ferrovirio Estao de transbordo interurbana (rodoviria) Feira permanente

    Porto Terminal de carga ferrovirio Terminal de carga martimo Terminal de carga rodovirio Silo Tanque Pocilga Cercado Avirio Estribaria Coelheiras Canil Curral Estbulo Outros empreendimentos para atividades rurais