Coleccion Practica ABELEDO PERROT (Como Estudiar y Como Argumentar Un Caso)

7/18/2019 Coleccion Practica ABELEDO PERROT (Como Estudiar y Como Argumentar Un Caso)

http://slidepdf.com/reader/full/coleccion-practica-abeledo-perrot-como-estudiar-y-como-argumentar-un-caso-56d4f70766e82 1/75http://bibliotecajuridicaargentina.blogspot.com

A - BIBLIOTECA JURIDICA ARGENTINA - Copia Privada para uso Didáctico y Científico

www.FreeLibros.com

http://bibliotecajuridicaargentina.blogspot.com/





http://slidepdf.com/reader/full/coleccion-practica-abeledo-perrot-como-estudiar-y-como-argumentar-un-caso-56d4f70766e82 2/75

Todos los derechos reservado s

© byABELEDO-FERROTS.A.E e l .

Lav alle 1280 - -1048 Buen os Aires - A rge ntin a

Queda hecho el depósito que marca la ley 11.723

I.S.B.N.: 950-20-0445-0

El derecho de propiedad de es ta obra comprende para su a( | .

la facultad de disponer de ella, publicarla, traducirla, adaptarL

autor izar su t raducción y reproducir la en cualquier forma, to t^ i

parcial , por medios electrónicos o mecánicos, incluyendo fotocOK-

grabación magnetofónica y cualquier s is tema d e a lm acena m iento . '

información; por consiguiente, nadie t iene la facultad de ejercitar .

derechos precitados sin permiso del autor y del editor, por escK.

con referencia a una obra que se haya ano tad o o cop iado durantij , '

lectura, ejecución o exposición públicas o privadas, excepto el .

con fines didác ticos de com entario s, crít icas o notas, de hasta > . .

pa lab ras d e la obra ajena, y en tod os los casos sólo las par tes . .

texto indisp ens able s a ese efecto.

Los infractores serán reprimidos con las penas del artículo IX

con cor dan tes del Có digo Penal (arts . 2 ,9 ,1 0, 71 ,7 2, ley 11.723). ^

IM P RES O EN LA REP ÚBLICA AR GEN TINA

Se term inó d e imp rim ir el día 16 de m arz o de 1995, en

ARTES GRÁFICAS CANDIL S.R.L., Nicaragua 4462, Buenos Aire

http://bibliotecajuridicaargentina.blogspot.com


www.FreeLibros.com








A Augusto M Morello para

retribuirle, pobremente, tantos

gestos de

generosa

amistad



www.FreeLibros.com








www.FreeLibros.com







Entre los años 1972 y 1976 tuve el honor de

participar en los cursos de iniciación profe

sional patrocinados por la benemérita Aso

ciación de Abogados de Buenos Aires. El pro

pósito de ellos era proporcionar a los aboga

dos recién recibidos ciertas informaciones bá

sicas destinadas a atenuar e l impacto, gene

ralmente desconsolador, de los primeros pa

sos en la vida profesional. Este pequeño volu

men incluye dos de las charlas que di en esos

cursos. Se publicaron inicialmente en la re

vista Jus de La P lata. Agradezco a ella y a la

Asociación de Abogados en Buenos Aires su

autorización para reproducirlos

aquí

Espero

que su mayor difusión sea de alguna utilidad.

GENARO R . GARRIÓ

Buenos Aires, marzo de 1987



www.FreeLibros.com








www.FreeLibros.com







1

CÓMO ESTUDIAR UN CASO

* Tal como dije en una nota introductoria puesta al ensayo

Cómo argtimenlar un caso anie un tribunal (Jus n 25 . p . 43), du

rante varios años he participado, como disertante, en los cursos

de iniciació n profesional qu e patroc ina la Asociación de Abogados

de Buenos Aires, El presente trabajo es la versión retocada del

bo rrad or de una charla correspo ndien te a esos cursos. Pese a que

las ideas que aqiií se manejan no fueron hilvanadas para ser

expuestas por escrito, sino para ser desarrolladas en forma oral,

he acep tad o pu blic arlas . La decisión de adm itir que este bo rrador

maquillado se difunda, está fundada en las mismas ra/ones que

expresé en aquella nota introductoria, a la que me remito.



www.FreeLibros.com









www.FreeLibros.com







Sumario: I. Introducció r..

11.

Una experiencia

poco estimulante: la primera entrevista con el pri

m er cliente. —

111.

¿Qué es un caso? Primera carac

terización. IV. El punto de vista de los aboga

dos. — V. ¿Qué es un caso? Segu nda caracteriza

ció n.— VI. La solución provision al. Vir. Dos

reglas fund am entales p ara da r la solución defini

tiva .

I. INTRODUCCIÓN

M e o c u p a r é d e l t e m a C ó m o e s t u d i a r u n

c a s o

o E l es tu d io de l ca so . F ren te a la

p r e g u n t a ¿ c ó m o d e b e u n a b o g a d o e s t u d i a r

u n c a s o ? , n o s s e n t i m o s i n i c i a l m e n t e t e n t a

d o s a r e a c c i o n a r d e d o s m a n e r a s q u e , p o r

m o t i v o s d i s t i n t o s , s o n i g u a l m e n t e d e c e p c io

n a n t e s . L a

primera

cons i s t e en r e sp on de r

— si e s q u e a e so s e lo pu ed e l l a m ar r e spu es -

13



www.FreeLibros.com







GENARO R.CARRIO

ta— con otra p reg un ta: ¿qué caso? . La

segunda

consiste en contestar con la jui

ciosa afirm ació n: D ebe estu dia rlo bien, lo

mejor que pueda .

La pr im era reacción — pregu ntar ¿qué

caso? —

es comprensible. La variedad de

casos en los qu e deb em os interve nir los abo

gados es enorme, y no hay ninguna receta

única susceptible de ser aplicada a todos

ellos con un grado aceptable de util idad y

relevancia. Difícilmente se nos ocurriría

preguntar a un médico cómo t ra tar una en

fermedad, a secas, sin especificarle de qué

enfermedad se t ra ta . Infor tunadamente , en

el de rec ho y en la m edicin a no existen p ana

ceas.

El camino más provechoso sería , quizás,

clasificar los casos en función de los distin

tos t ipos de problemas que su estudio plan

tea y decir algo inteligible y útil acerca de

el los . Pero eso— ustedes conv endrán conmi-

14



www.FreeLibros.com







COMO ESTUDIAR UN CASO

g o — no es cosa que se puede hacer en una o

d o s h o r a s .

L a s c o n s i d e r a c i o n e s p r e c e d e n t e s p a r e c i e

ran impele rnos en la d i recc ión de la se

g u n d a r e s p u e s t a ; e l c a s o d e b e s e r e s tu

d iado b ien , l o me jo r pos ib le , o de va r i an te s

un poco más lúc idas , o un poco menos ton

t a s , de e l l a . Me t emo que t end ré que embar

c a r m e e n e s a d i r e c c i ó n .

P a r a n e u t r a l i z a r a n t i c i p a b l e s m a l a s i n -

í luenc ia s o desa l i en to s fu tu ro s qu ie ro a se

g u r a r l e s , d e e n t r a d a , q u e e l c o n o c i m i e n l o

d e l d e r e c h o — c o m o d i r í a PEROGRULLO— es

u n a h e r r a m i e n t a f u n d a m e n t a l p a r a e l b u e n

ejerc ic io de la profes ión . En contra de lo

q u e p i e n s a n m u c h o s p r o f e s i o n a l e s e s c é p t i -

c os ,

se e je rce mejo r la p ro fes ión sab iendo

derecho que igno rándo lo . Us tedes van a o í r ,

n o l o d u d o , u n a r e i t e r a d a y d e s a g r a d a b l e

can t i lena en e l sen t ido de que las cosas no

son as í . Oi rán que lo que impor ta no son los

15



www.FreeLibros.com







GENARO R. CARRIO

c o n o c i m i e n t o s j u r í d i c o s s i n o l o q u e a h o r a ,

con eu femismo en boga , s e l l ama l a s r e l a

c i o n e s p ú b l i c a s . Q u e l o s m e j o r e s a b o g a d o s

no son lo s que saben más de r echo s ino qu ie

n e s ,

cua le squ ie r a s ean lo s med ios que a t a l

f in emp leen , pueden e j e r ce r mayo r fue r za

p e r s u a s i v a s o b r e l o s j u e c e s y d e m á s a u t o r i

d a d e s . Oi r án que de nada va le e s tud ia r a

iondo e l ca so , r oba r ho ras a l sueño , ago

t ando l a b ib l iog ra f í a y l a ju r i sp rudenc ia , y

exponer a lo s jueces con c l a r idad y buenos

f u n d a m e n t o s l a s p e t i c i o n e s p e r t i n e n t e s ,

p o rq u e lo s ju ec es no l een lo s e sc r i to s , e t

c é t e r a .

E s a c a n t i l e n a d e b e s e r d e s o í d a ; c o n s t i

t u y e u n a g r u e s a e x a g e r a c i ó n o d i s t o r s i ó n d e

un f enómeno r ea l , p rop io de lo s t i empos

q u e v i v i m o s . U n a b o g a d o q u e s a b e d e r e c h o

y que es tud ia b ien los asun tos en que le toca

i n t e r v e n i r l l e v a e n o r m e s v e n t a j a s a l c o l e g a

que se mane ja a t i en ta s . Les p ido que me

16



www.FreeLibros.com









a b r a n c r é d i t o y q u e m e e x i m a n d e d e m o s

t r a r de manera de ta l l ada l a ve rdad de e sa

a s e v e r a c i ó n .

P ero no só lo h a y qu e de so í r l a ca n t i le na en

c u e s t i ó n p o r q u e d i s t o r s i o n a y e x a g e r a c i er

t o s h e c h o s i n d u d a b l e s . T a m b i é n h a y q u e

d e s o i r í a p o r q u e t i e n d e a c o r r o m p e r lo s e s pí

r i tu s y a p r iva r de nob leza y d ign idad a una

ac t iv idad que debe r í a s e r una de l a s más

n o b l e s y d i g n a s .

S i n e m b a r g o n o s e r í a h o n e s t o c o n u s t e d e s

s i no sub raya ra que l a can t i l ena c ín ica e s

una exage rac ión de c i e r to s hechos de l a

v ida p ro fes i on a l , y qu e , po r e l lo , es

indispen

sable

sabe r cuá le s son e sos hechos que dan

s u s t e n t o , a u n q u e i n a d e c u a d o , a t a l e s e x a g e

r a c i o n e s .

Es c ie r to que cada vez es más f r ecuen te

que se d i c t en sen tenc ia s que r eve lan un in

su f ic ien te es tud io de l ju ic io . E l lo , que ha

s e r v i d o p a r a a u m e n t a r l a d e n s i d a d d e p r o -

17



www.FreeLibros.com







GENARO R. CARRIO

n u n c i a m i e n t o s d e c l a r a d o s a r b i t r a r i o s p o r

l a C o r t e S u p r e m a , e s a t r i b u i b l e e n g r a n m e

d ida a l exceso de t r aba jo que ab ruma a lo s

t r i b u n a l e s y a o t r o s fe n ó m e n o s q u e h a n c o n

t r i b u i d o a d e t e r i o r a r e l s e r v i c i o d e a d m i n i s

t r a c i ó n d e j u s t i c i a .

N o p u e d o d e t e n e r m e e n l a e x p l i c a c i ó n d e

la s causas de e sos hechos . Só lo qu ie ro s eña

la r que e l los ex is ten .

Pe ro de l a a f i ímac ión ve rdade ra de que

los jueces , con a lguna f recuenc ia , no es tu

d i an b ien los ju i c io s y d i c t an s en te nc ia s in

sos ten ib les , no se s igue que es inú t i l , inge

n u o o d a ñ i n o q u e l o s a b o g a d o s e s t u d i e n

b ien los asun tos en que les toca in te rven i r .

Por e l contrar io , s i las cosas son as í —y as í

s o n — l o s a b o g a d o s d e b e n e s m e r a r s e m á s ,

p a r a p o d e r p r e s e n t a r s u s a r g u m e n t o s , l l e

g a d a l a o p o r t u n i d a d , d e l a m a n e r a m á s

c la r a y conc i sa pos ib le y pa r a a t aca r con

e f i cac ia y so l idez l a s ma las s en tenc ia s que

18



www.FreeLibros.com









con a lguna f recuenc ia se d ic tan . No se ve

c ó m o p u e d e s o s t e n e r s e q u e e l r e m e d i o p a r a

so luc iona r e l g r ave p rob lema de que lo s jue

ces no e s tud ian o no pueden e s tud ia r su f i

c i en temen te l a s causas cons i s t e en que lo s

a b o g a d o s t a m p o c o e s t u d i e n s u s a s u n t o á .

L a a d m i n i s t r a c i ó n d e j u s t i c i a , c o m o m e

d io c iv i l i zado y rac iona l de r eso lver conf l ic

tos ,

r equ ie r e l a coope rac ión in t e l igen te de

jueces y abogados . S i e sa coope rac ión de ja

de fu nc ion a r po rq ue lo s jueces no t i enen

t i empo de e s tud ia r lo s exped ien te s y lo s

a b o g a d o s h a l l a n m á s e x p e d i t i v o n o e s t u d i a r

s u s a s u n t o s , l a a d m i n i s t r a c i ó n d e j u s t i c i a

podr ía se r sus t i tu ida con ven ta jas por la

Lo te r í a Nac iona l . Bas ta r í a con inc lu i r en

lo s so r t eos s emana le s a lgunas bo l i l l a s más .

Fren te a las def ic ienc ias que hoy reg is t r a

l a admin i s t r ac ión de ju s t i c i a de nada s i r ve

que lo s abogados e s tud ien menos . Po r e l

con t r a r io hace f a l t a que e s tud ien más . Só lo

19



www.FreeLibros.com







GENARO R. CARRIO

a s í p o d r á n c o n t r i b u i r c o n e í i c a c i a a s u p e r a r

e s a s d i f i c u l t a d e s .

U. UNA EXPERIENCIA POCO ESTIMULANTE:

LA PRIMERA ENTREVISTA

CON EL PRIMER CLIENTE

T r a s l a i n t r o d u c c i ó n m e p a r e c e c o n v e

n i e n t e e n t r a r e n t e m a s u p o n i e n d o l a s i

g u i e n t e s i t u a c i ó n . U n a b o g a d o r e c i é n r e c i

b i d o , q u e h a e s t u d i a d o b i e n t o d a s s u s m a t e

r i a s ,

r ec ibe a su p r imer c l i en te . A so l i c i tud

de l nove l p ro f es iona l , aqué l emp ieza a na

r r a r s u s c u i t a s . C u e n t a u n a h i s t o r i a q u e a

és t e l e suena he te rogénea y con fusa ; un bo r

bo l lón de hechos . E l des t ina ta r io de l r e l a to

g u a r d a u n a z o r a d o s i l e n c io . C o m o b u e n

a lumno que fue , d i spone de un p ro l i jo cas i

l l e ro de in s t i tuc iones y concep to s ju r íd i cos

n í t i d a m e n t e s e p a r a d o s . L o q u e e l c l i e n t e l e

cuen ta no en t r a en n inguno de lo s cas i l l e -

2



www.FreeLibros.com









r o s ;

e l hombre e s , po r dec i r lo a s í , i n t e rd i sc i

p l ina r io . La c r ec ien te desespe rac ión de l j o

ven abogado le hace perder e l h i lo de l r e

l a t o . C a d a v e z e n t i e n d e m e n o s . C o n c l u i d a

su na r r ac ión , e l c l i en te ca l l a . S igue un em

ba razoso s i l enc io . Po r dec i r l e a lgo y gana r

un p rec ioso t i empo , e l joven p ro fes iona l

p ide a l c l i en te que l e p r epa re un

memoráii-

diuii

y que se lo t ra iga un par de d ías des

p u é s .

Tras e l lo se queda so lo , sumido en la

más p ro funda desespe rac ión . ¿Po r qué l e ha

ocurrido eso.-*

La respuesta es sencilla. Porque en la Facul

tad, de la que fue tan buen alumno, no le han

enseñado el oficio de abogado, las reglas técni

cas propias de ese oficio. Ni siquiera le han

suministrado los rudimentos de ellas. El profe

sional novel no sabe cómo vérselas con un caso.

¿ P o r q u é ? P a r a p o d e r c o n t e s t a r e s t a p r e

g u n t a c o m e n z a r e m o s c o n u n p r i m e r i n t e n t o

d e c a r a c t e r i z a r q u é s ig n if ic a u n c a s o .

21



www.FreeLibros.com







GENARO R. CARRIO

III.

¿QUE ES UN CASO?

PRIMERA CARACTERIZACIÓN

A . E m p e z a r e m o s c a r a c t e r i z a n d o a l s i g n i

f i cad o de l a p a la b ra c a so , en el s en t ido

g e n e r a l q u e v a m o s a d a r l e e n e s t a c h a r l a .

E n u n a p r i m e r a c a r a c t e r i z a c i ó n e s m e n e s

t e r d e s t a c a r q u e c o n la p a l a b r a c a s o se

hace r e f e r enc ia a un

problema práctico.

Una

per sona C ( e l c l i en te ) , que se encuen t r a en

l a s c i r c u n s t a n c i a s H (u n c o j u n t o d e h e c h o s ),

d e s e a o b t e n e r u n r e s u l t a d o R ( u n c i e r t o e s

t ado de cosas ) . Pa r a l a ob tenc ión de e se r e

s u l t a d o s o n i d ó n e o s c i e r t o s m e d i o s q u e s ó l o

p u e d e n s e r u s a d o s — o s e r u s a d o s s i n

p e l i g r o — p o r c i e r t a s p e r s o n a s , l o s a b o g a

d o s ,

q u e

poseen un

c o n j u n t o d e c o n o c i m i e n

tos y exper ienc ia en la u t i l i zac ión de ta les

conoc imien to s . E l c l i en te C , que se ha l l a en

l a s c i r c u n s t a n c i a s H y q u i e r e el r e s u l t a d o R ,

acude a un abogado pa r a que é s t e l e cons iga

22



www.FreeLibros.com









ese resultado o, al menos, le indique cómo

hay que hac er pa ra c onse guirlo. El co njunto

de medios que permiten llegar a R par

tiendo de H constituyen la solución (S). Ta

les son, en esta primera aproximación, los

ingredientes que configuran un caso.

B. El resultado R a que aspira el cliente

puede ser , entre muchísimas más, a lguna

de estas cosas:

— Sa lir absu elto en una causa pen al .

— Dejar sus cosas ar re gl ad as pa ra el

caso de muerte súbita .

— N o pa ga r un dinero que otro le re

c lama.

— Se pa rars e de su m ujer.

— F or m ar u na sociedad apta pa ra cier

tos fines.

— Atenuar en todo io posible las conse

cuencias de malos negocios.

— O bten er la repetición de impuestos

23



www.FreeLibros.com







GENARO R. CARRIO

q u e c o n s i d e r a i n d e b i d a m e n t e p a g a

dos .

Limi ta r lo s r i e sgos de una ac t iv idad

q u e s e d i s p o n e a e m p r e n d e r .

L l e g a r a c o n t r o l a r u n a s o c i e d a d a n ó

n ima de l a que has t a aho ra e s acc io

n i s t a m i n o r i t a r i o .

Apoyar la ges t ión de un s ind ica to

p a r a o b t e n e r l a s m e j o r e s c o n d i c i o

nes pos ib le s en un con t r a to co lec t ivo

d e t r a b a j o .

G a n a r u n a l i c i t a c i ó n l l a m a d a p a r a

c o n s t r u i r u n a o b r a p ú b l i c a .

Asegurar se los benef ic ios de una ex

p l o t a c i ó n c o m e r c i a l o i n d u s t r i a l e n

la que va a inve r t i r sumas impor

t a n t e s .

Consegu i r l a l i be r t ad de un f ami l i a r

o amigo de ten ido a d i spos ic ión de l

Pode r E jecu t ivo du ran te e l e s t ado de

s i t io .

24



www.FreeLibros.com








— O bt en e r q ue cese un a ex to r s ión de

q u e e s t á s i e n d o v í c t i m a .

—

-Etc.,

e t c é t e r a .

L o s m e d i o s p a r a a l c a n z a r l o s r e s u l t a d o s

que se buscan pueden se r lo s más d ive r sos .

D e s d e r e d a c t a r u n t e l e g r a m a c o l a c i o n a d o o

h a c e r u n a d e n u n c i a p o l i c i a l , h a s t a p l a n t e a r

u n a i n t r i n c a d a c u e s t i ó n c o n s t i t u c i o n a l q u e

r e m a t e e n u n a p r e s e n t a c i ó n a n t e l a C o r l e

S u p r e m a .

C. Las no tas d i s t in t ivas de la t a rea de l

abogado y de lo s casos en que lo s abogados

in te rv ienen son e s t a s dos : a ) e l r e su l t ado R

—lo que e l c l i en te desea ob tene r , aunque

más

no sea que como med io pa r a o t ro f in

q u e só lo a é l co nc ie rn e— es : 1) r ec ib i r u n a

ven ta j a o to rgada po r e l o rden ju r íd i co , e s

dec i r apoya r se en é s t e pa r a l l ega r a una

meta X ; o b i en 2 ) ev i t a r se un ma l , impues to

po r e l o rden ju r íd i co ; o 3 ) una combinac ión

de e s t a s co sas en p ropo rc iones in f in i t a -

25



www.FreeLibros.com







GENARO R. CARRIO

mer t l e va r i ab le s ; y b ) en t r e lo s conoc imien

to s e spec ia l e s que , s egún se en t i ende , hacen

fa l t a pa r a a l canza r r e su l t ados de e se t ipo ,

d e s e m p e ñ a u n p a p e l c e n t r a l u n a c e p t a b l e

g rado de f ami l i a r idad con e l de r echo v i

g e n t e y s u s i n n u m e r a b l e s a r c a n o s .

IV. EL PUNTO DE VISTA

DE LOS ABOGADOS

La l abo r de lo s abogados e s , pues , una

l a b o r

técnica;

con s i s t e en u s a r c i e r to s m e

d i o s p a r a a l c a n z a r u n r e s u l t a d o a p a r t i r d e

u n a s i t u a c i ó n i n i c i a l d a d a .

E l d e r e c h o e s u n a h e r r a m i e n t a d e c o n t r o l

soc ia l , qu izás l a más pode rosa , o en todo

caso una de l a s más no to r i a s , que han f ab r i

c a d o l o s h o m b r e s . E l o r d e n j u r í d i c o p u e d e

s e r v i s t o o a b o r d a d o d e s d e p u n t o s d e v i st a o

p e r s p e c t i v a s d i s t i n t a s y c o n i n t e r e s e s d i s

t i n t o s .

Una de esas per spec t ivas es la de l

26



www.FreeLibros.com








a b o g a d o ; s e t r a d u c e e n e s a a p r o x i m a c i ó n d e

c a r á c t e r t é c n i c o q u e a c a b o d e c a r a c t e r i z a r

t o s c a m e n t e . T a m b i é n e s d e c a r á c t e r t é c n i c o

l a p e r s p e c t i v a d e l l e g i s l a d o r

{lato sensii).

A

d i f e r enc ia de l abogado , que u sa su conoc i

mien to de no rmas que é l no ha c r eado ( a s í

c o m o o t r o s c o n o c i m i e n t o s ) , p a r a a l c a n z a r

c i e r t o s r e s u l t a d o s p a r t i c u l a r e s , e l l e g i s l a d o r

crea

n o r m a s g e n e r a l e s p a r a a l c a n z a r r e s u l

t a d o s

generales.

El en foq ue de los jue ce s es

d is t in to a l de los abogados y a l de los leg is

l a d o r e s ; c o n s i s t e e n e m p l e a r n o r m a s g e n e

r a l e s p a r a j u s t i f i c a r d e c i s i o n e s p a r t i c u l a r e s

y conc re ta s . Esos t r e s en foques —el de lo s

abogados , e l de los leg is ladores y e l de los

j u e c e s — s o n o t r a s t a n t a s p e r s p e c t i v a s d e s d e

la s que se puede ve r e l de r echo y u sa r su s

n o r m a s d e l a s d i s t i n t a s m a n e r a s q u e h e s e

ñ a l a d o .

Uno de los defectos graves de la forma

c o m o s e e n s e ñ a e l d e r e c h o e n n u e s t r a s U n i -

27



www.FreeLibros.com







GENARO R. CARRIO

vers idades es que , por lo genera l , no se lo

p r e s e n t a d e s d e n i n g u n o d e e s o s p u n t o s d e

v i s t a que pe rmi ten ve r a l de r echo en un

con tex to p r ác t i co . En todo caso , no se lo

p r e s e n t a a s í d e m a n e r a d e l i b e r a d a , s i s t e m á

t i ca y de ten ida . Se lo p r e sen ta desde e l

pun to de v i s ta de los p ro fesores de derecho ,

pun to de v i s t a é s t e , que exp l í c i t a o t ác i t a

m e n t e r e c h a z a o e x c l u y e a q u e l l a s p e r s p e c t i

vas p r agmát i cas —y s i no l a s exc luye l a s

n e u t r a l i z a — y p r e t e n d e v e r e l d e r e c h o

d e s d e u n a p e r s p e c t i v a p r e t e n d i d a m e n t e

o m n i l a t e r a l . L a e x p r e s i ó n p e r s p e c t i v a o m -

n i l a t e r a l e s a u t o - c o n t r a d i c t o r i a ; n o h a y

p e r s p e c t i v a s i n o d e s d e

un

pun to de v i s t a .

Los leg is ladores , lo s jueces , lo s abogados ,

usan

n o r m a s j u r í d i c a s . L o s p r o fe s o re s

ha

blan

de e l las .

En es te cu r so de in ic iac ión p ro fes iona l

i n t e n t a m o s d e c i r a l g o

desde

e l pun to de

v i s t a de lo s abogados y

acerca

de ese pun to

28



www.FreeLibros.com








de v i s t a . En t r e l a s co sas que hacemos lo s

a b o g a d o s s e e n c u e n t r a e l p r e d e c i r y p r o v o

c a r d e c i s i o n e s c o n c r e t a s , c o n m a y o r o m e

nor ac ie r to o e f icac ia . S i b ien para hacer

a m b a s c o s a s c o n é x i t o e s n e c e s a r i o c o n o c e r

b ien e l de r echo v igen te , no bas t a con cono

c e r l o .

Los e scép t i co s d i r án , qu izás , que co

noce r e J de r echo no e s necesa r io pa r a s e r

un

buen abogado , y lo s que qu ie r en a toda

c o s t a p r e s e r v a r s u s i l u s i o n e s d i r á n , q u i z á s ,

que pa r a s e r un buen abogado e s su f i c i en te

c o n o c e r d e r e c h o . L a v e r d a d e s q u e p a r a s e r

u n b u e n a b o g a d o

es

necesa r io conoce r de r e

c h o y

no es

su f i c i en te conoce r lo .

V. ¿QUÉ ES UN CASO?

SEGUNDA CARACTERIZACIÓN

Los casos ju r íd i cos , v i s to s desde e l pun to

de v i s t a de lo s abogados , t i enen a lgunas s e

m e j a n z a s c o n l o s p r o b l e m a s d e a j e d r e z .

29



www.FreeLibros.com







GENARO R. CARRIO

Juegan las blancas y dan mate en tres ju

g a d a s . D ar m at e en tres jug ad as es el equi

valente del resultado (R) que el cliente

quiere o desea. La posición inicial de las

piezas es el equivalente de las circunstan

cias de hecho en que el cliente se halla (H).

Hay de por medio reglas, cuyo uso correcto

está p re su pu es to . La jug ada g ana do ra (y las

que siguen) son el equivalente de la solu

ción del caso (S).

Las diferencias entre un caso jurídico,

visto desd e el pu nt o de vista de un a bog ado ,

y un problema de ajedrez, son sin embargo

inmensas . Veamos las más sa l ientes :

A. A diferencia de lo que ocurre en los

p ro b le m as de ajedrez en el caso jurídico no

ha y p or lo general

una

so lución, sino varia s.

Se trata de elegir la más simple, segura,

ventajosa y rápida que las circunstancias

admi tan o cons ien tan .

B.

A diferencia de lo que ocurre en los

3



www.FreeLibros.com









p r o b l e m a s d e a j e d r e z , p u e d e s e r q u e e n e l

c a s o j u r í d i c o n o h a y a

ninguna

so luc ión qu e

l leve desde H has ta R, o b ien que las que

h a y a se an t a l e s q ue e l c l i en te y /o e l abo ga do

n o e s t é n d i s p u e s t o s a a l c a n z a r m e d i a n t e

e l l a s e l r e s u l t a d o q u e e l p r i m e r o b u s c a .

C. En e l caso jur íd ico , a d i ferencia de lo

que ocu r r e en lo s p rob lemas de a j ed rez , en

e l supues to de que e l r e su l t ado R que e l

c l i e n t e q u i e r e a l c a n z a r s e a a b s o l u t a m e n t e

i n a l c a n z a b l e , o a l c a n z a b l e d e m a n e r a i n

c o n v e n i e n t e o d e m a s i a d o o n e r o s a

{lato

sensu),

p o d e m o s a c o n s e j a r o s u g e r i r r e s u l t a

d o s a l t e r n a t i v o s q u e , si s on a c e p t a d o s , c a m

b ian l a compos ic ión de l ca so .

D . A d i fe renc ia de lo que ocur re en los

p rob lemas de a j ed rez , l a s i tuac ión in i c i a l en

lo s casos ju r íd i cos nunca puede se r des

c r i p t a t o t a l m e n t e . S ó l o s e p u e d e h a c e r u n a

desc r ipc ión se l ec t iva de e l l a , que s i empre

p u e d e s e r c o n t r a s t a d a c o n otra se lección se-

31



www.FreeLibros.com








GENARO R. CARRIO

lect iva. (¿En qué m edid a, entonces, estamo s

au tor iz ad os a ha bla r de e l caso?).

E. A diferencia de lo que ocurre en los

problemas de ajedrez, •—donde eso obvia

m en te no está perm it ido— en los casos jurí

dicos puede ocurrir que el principio de la

solución consista en al terar sustancial-

mente lo que se presentaba como la posi

ción inicial. Piénsese en el efecto que puede

tener una medida cautelar eficaz.

F. A diferencia de lo qu e oc ur re en el aje

dr ez , las regla s qu e está n de por m edio en el

derecho son muy numerosas, frecuente

mente complejas , ocas ionalmente ambi

gu as e i rre m ed iab lem en te vagas (por lo me

nos en m an er a poten cial , au nq ue no lo sean

en el caso concreto que tenemos que resol

ver o ganar) .

G. E n los casos ju ríd ico s, y no en los pro

blemas de ajedrez, pueden presentarse fac

tores sobrevinientes que alteren el supuesto

32



www.FreeLibros.com









i i ccho in ic ia l , l a s r eg las ap l icab les , y aun e l

r e s u l t a d o q u e s e c o n s i d e r a d e s e a b l e .

H. Los casos ju r íd icos se inser tan en un

c o n t e x t o r e l e v a n t e p a r a s u a d e c u a d a s o l u

c i ó n . E s e c o n t e x t o i n c l u y e p r o b l e m a s m o r a

les ,

p o l í t i c o s , e c o n ó m i c o s , e t c é t e r a . E l p r o

b lema de a j ed rez , en camb io , e s un un ive r so

c e r r a d o .

I . En e l caso ju r íd ico es muy f recuen te

que haya a lgu ien , que po r dec i r lo a s í mueve

las negras . Un r iva l que t r a ta de r eso lver e l

p r o b l e m a C o n t e s t a n l a s n e g r a s y h a c e n ta

b l a s o a u n C on tes t a n l a s neg ras y da n

m a t e e n x j u g a d a s .

J . En e l ca so ju r íd i co puede ocu r r i r que

no haya acue rdo r e spec to de l a s i tuac ión

in ic ia l , o de l a lcance de las r eg las , y hacer se

n e c e s a r i o q u e u n a r b i t r o i m p a r c i a l d e c i d a

a c e r c a d e e s a s c u e s t i o n e s c o n t r o v e r t i d a s .

K. A d ife ren cia de lo qu e oc u rre en los

p rob lemas de a j ed rez , l a so luc ión de l ca so

33



www.FreeLibros.com







GENARO R. GARRIÓ

j u r íd i co t i ene que in se r t a r se en e l t i empo y

h a c e r s e c a r g o d e s u t r a n s c u r s o .

S i p r e sc ind imos de e s t a s no to r i a s d i f e r en

c ia s l a s s eme janzas en t r e lo s casos ju r íd i cos

y lo s p rob lemas de a j ed rez son in t e r e san te s .

Pe ro no podemos p r esc ind i r de e sas d i f e r en

c i a s , aunque no f a l t en ju r i s t a s , a lgunos de

e l lo s de g r an p r e s t ig io , que se empeñan en

mira r a los casos ju r íd icos como s i fueran

p r o b l e m a s d e a j e d r e z — p o r l o m e n o s c u a n

do e sc r iben ace r ca de l de r echo— y en que

r e r e n s e ñ a r n o s a r e s o l v e r lo s p r i m e r o s c o m o

s i s e t r a t a r a de d a r so luc ión a lo s s eg un do s .

¿ C ó m o h a y q u e h a c e r p a r a b u s c a r l a m e

jo r so luc ión de lo s s egundos? ¿Cómo es tu

d i a r u n c a s o j u r í d i c o ? A h o r a q u e h e m o s h e

cho dos in t en to s de ca r ac te r i zac ión de lo

q u e de be en ten de r se po r la exp res ión cas o

j u r í d i c o t a l v ez p o d a m o s d e c i r a l g o ú t il a l

r e s p e c t o .

34



www.FreeLibros.com








VI.

LA SOLUCIÓN PROVISIONAL

La médula de la cues t ión rad ica en fo r

mu la r una so luc ión p rov i s iona l y pone r l a a

p rueba . Pa r a e l lo son pe r t inen te s e s to s con

se jo s r e sumidos .

A.

En relación con R.

a) A ve r igu ar b ien qu é es lo qu e rea l

m en te q u ie r e C y po r qué lo qu ie r e ( den t ro

de los l ími tes de la p rudenc ia ) . Só lo as í po

d r e m o s :

1.

Ver si e so s e pu ed e a l c an za r a p a r t i r de

H .

2 .

S i C qu ie r e R i po rque no sabe que se

p u e d e o b t e n e r R 2 .

3 .

Decid i r s i es tamos o no d ispues tos a

ayuda r a C a consegu i r R . (En r e l ac ión con

e s t o : N o ide nt i f ic ar se con C po r e l so lo he

cho de que es

tniesíro

cl ien le y nos paga o

p a g a r á . N o d e j a r s e a r r a s t r a r p o r C ) .

35



www.FreeLibros.com







GENARO R. CARRIO

B .

Eií relación

COIÍ

H.

a) Conocer H a fondo; e l

desiderátum

es

conocer H mejo r de lo que los conoce C.

b ) No acep ta r como dogma l a ve r s ión de

C n i la de sus asesores . El in terés , la pas ión ,

l a van idad , e l t emor a l r id í cu lo , hacen que

la gen te no vea con ob je t iv idad su s p rop ia s

c o s a s .

La gen te se equ ivoca de buena fe .

c ) En todo cuan to s ea pos ib le , f o rmar se

u n a o p i n i ó n p r o p i a e i n d e p e n d i e n t e a c e r c a

d e H . H a y p o c a s c o s a s m á s d e s a g r a d a b l e s

q u e e n t e r a r s e e n m e d i o d e u n a s u n t o ( j u d i

c ia l o ex t ra jud ic ia l ) de que los hechos son

d i s t i n t o s d e l o q u e c r e í a m o s , p o r q u e C o s u s

a s e s o r e s n o s i n f o r m a r o n e r r ó n e a m e n t e u

o m i t i e r o n d e c i r n o s a l g o p o r c o n s i d e r a r l o

i r r e l e v a n t e .

d ) Ped i r un

memorándiun

c o m p l e t o d e

l o s h e c h o s . L e e r l o d e t e n i d a m e n t e y c o t e

j a r lo con lo s an teceden te s . Ver con lo s p ro

p ios o jos los pape les , l a con tab i l idad , e l lu -

36



www.FreeLibros.com








gar de l hecho . O í r con nues t ro s p rop io s o í

dos la vers ión de los tes t igos .

En su caso , cons t i tu i r s e / / /

situ

pa ra t ene r

a c c e s o a

todos

los pape les y la pos ib i l idad

d e h a b l a r c o n

todos

los tes t igos . Aprender

n o c i o n e s b á s i c a s d e c o n t a b i l i d a d p a r a n o

t e n e r q u e d e p e n d e r t o t a l m e n t e d e l o s c o n t a

d o r e s .

C.

En relación con el nexo H-S.

a) Salvo en la faz inicial en la que uno

e m p i e z a a r e c o g e r d a t o s g u i a d o p o r i n t u i

c ión , i n s t i n t o u o f i c io , e l r e s t an te e s tu d io

o examen de H se hace desde e l pun to de

v is ta de una so luc ión p rov is iona l (S i ) . S i

d e b e s e r c o m e n z a d a a s e r p u e s t a a p r u e b a ,

pa r a ve r , po r un l ado , s i l a s c i r cuns tanc ia s

de l caso le dan sus ten to y , po r o t ro , qué

g r a d o d e p r o b a b i l i d a d h a y d e q u e n o s c o n

duzca a R .

b ) S i es u n a es pec ie de p ro ye c to de l

puen te que , una vez cons t ru ido , nos l l eva r á

37



www.FreeLibros.com







GENARO R. CARRIO

de H a R. Para poner a p rueba a S i hay que

h a c e r v a r i a s c o s a s , s i m u l t á n e a o s u c e s i v a

m e n t e , s e g ú n l a s c i r c u n s t a n c i a s l o r e q u i e

r a n . E n t o d o c a s o h a y q u e h a c e r l a s

todas

an te s de pone r en p r ác t i ca S i ( o de aconse

j a r en f i rme que se ponga en p r ác t i ca S i ) -

c ) La s cos as q ue hay que hac e r p a r a po ne r

a p rueba a S i son de dos t ipos :

1. Tipo H-S y

2 . Tipo S-R

1. C o m p r o b a r s i S i e s t á b i e n a p o y a d a e n

los hechos y s i ese apoyo es lo suf ic ien te

m e n t e f u e r t e c o m o p a r a a g u a n t a r l a c a r g a

m á x i m a q u e , e n n u e s t r a e x p e c t a t i v a , t e n d r á

q u e a g u a n t a r e l p u e n t e .

E x p e r i m e n t o s m e n t a l e s : p o n e r n o s e n e l

pun to de v i s t a de qu ien t i ene in t e r é s en a r

gü i r que no hay ta l cosa como H, (que no es

l o q u e n o s o t r o s p e n s a m o s ) ; o q u e H n o d a

apoyo a S i . Pone rnos en e l pun to de v i s t a de

38



www.FreeLibros.com









qu ien t i ene in t e r é s ob je t ivo (no in t e r e sado )

en saber s i H es como creemos que es y s i H

apoya a S i .

2 .

La o t r a co sa que hay que hace r pa r a

pone r a p rueba a S i e s e s t a r l o más s egu ro

pos ib le de que S i conduce a R ( la ún ica

segu r idad abso lu ta l a da c ruza r y l l ega r a

R).

Aquí no se pu ed e ex pe r im en tar ni seudo-cx-

p e r i m e n t a r . L o m á s — y l o m e j o r — q u e u n o

puede hace r e s ve r qué ha ocu r r ido en e l

pasado en casos lo s más s eme jan te s pos i

b les a l nues t ro , t an to en lo que a tañe a H

como en lo que a t añe a R .

Se p r e sen ta en tonces con c l a r idad l a f a se

de l a cues t ión que l l amamos S -R . Pa r a que

Si sea una buena S en re lac ión con R, S i

t i e n e q u e p a s a r e l

test

imag ina r io de l a

ap robac ión jud ic i a l . (Aunque e l ca so no sea

j u d i c i a l ) . O b v i a m e n t e n o p o d e m o s i r a p r e

gun ta r l e a lo s jueces s i en l a s c i r cuns tanc ia s

39



www.FreeLibros.com







GENARO R. GARRID

H-Si es , a ju ic io de e l los , la mejor v ía —esto

es ,

l a más só l ida , cons i s t en te , de f end ib le ,

e t c . —

pa r a log ra r R . Los juec es no e s t án

p a r a e v a c u a r c o n s u l t a s , a u n q u e n o f a l t a n

co legas que se l a s ingen ian pa r a log ra r e sa

e s p e c i e d e

JJI7IÍ7

obsíat

p rev io .

Pero lo que f ren te a casos aná logos p ien

san o han pensado los jueces es tá en los

r e p e r t o r i o s j u r i s p r u d e n c i a l e s . E s c u e s t i ó n

de sabe r busca r en e l lo s con imag inac ión y

audac ia pero , a l a vez , con buen ju ic io y

s e n t i d o d e l a r e s p o n s a b i l i d a d .

VII.

DOS REGLAS FUNDAMENTALES

PARA DAR LA SOLUCIÓN DEFINITIVA

P a r a c o n c l u i r m e l i m i t a r é a r e f e r i r m e a

d o s r e g l a s d e e n t r e l a s m u c h a s q u e u n a b o

gado debe t ene r en cuen ta a l da r l a so luc ión

q u e l l a m a r é d e f i n i t i v a p a r a d i s t in g u i r l a

de l a p ro v i s ion a l . Des igno co m o de f in i-

4



www.FreeLibros.com







GENARO R. CARRIO

t i v a a l a so luc ió n p ro v i s io na l qu e ha supe

r a d o l o s

tesis

m e n c i o n a d o s p r e c e d e n t e

m e n t e .

A . La p r i m e ra r eg la e s é s t a . Es nece sa r io

i n t e g r a r e l c u a d r o d e l a m a n e r a m á s c o m

p l e t a p o s i b l e . P a r a c o n s e g u i r l o , h a y q u e v e r

cómo enca ja S en lo s o t ro s p rob lemas de C ;

qué in l luenc ia puede t ene r sob re lo s mis

m o s .

C no e s un en te ab s t r ac to ; e s un se r hu

m a n o . C o m o t a l , t i e n e q u e l i d i a r c o n m u

c h a s o t r a s d i f i c u l t a d e s , a d e m á s d e a q u e l l a o

a q u e l l a s q u e l o l l e v a r o n a r e q u e r i r n u e s t r o s

se rv ic io s p ro f es io na le s . Só lo C sa b r á r ea l

m e n t e s i , d e s d e e l p u n t o d e v i s t a a m p l i o d e

sus o t ro s p rob lemas o d i f i cu l t ades , S e s una

b u e n a s o l u c i ó n . H a y q u e p e d i r l e q u e m e d i t e

sob ré e l lo y de ja r que nos haga todas l a s

p r e g u n t a s q u e é l j u z g u e p e r t i n e n t e .

No sea e l caso de que , pese a que nues t ra

so luc ión sea óp t ima a la luz de las c i r cuns-

41



www.FreeLibros.com







GENARO R. CARRIO

t a n c i a s q u e

nosotros

tuv im os en cu en ta

para aconse ja r la , no lo sea en e l con tex to

más amp l io r e f e r ido . Es to e s , que só lo s i r va

p a r a s o l u c i o n a r u n a p a r t e d e l a s d i í i c u l t a -

des de C, pero a l p rec io de ag ravar o t ras ,

que no conocemos , más a l l á de lo r azonab le

o to l e r ab le . En e se supues to S no s i r ve .

B . La segunda leg la t i ene un a i ie de pa

r a d o j a . I n d i c a q u e h a y q u e e s t a r s i e m p r e

d i s p u e s t o a r e v i s a r o a r e a j u s t a r n u e s t r a s

s o l u c i o n e s d e f i n i t i v a s ta n p i o n t o a d v i r t a

mos que su pues ta en p r ác t i ca no a r ro ja lo s

r e s u l t a d o s q u e s e e s p e r a b a n . O s e a , q u e n o

h a y s o l u c i o n e s q u e p u e d a n d e a n t e m a n o s e r

c o n s i d e r a d a s r e a l m e n t e d e f i n i t i v a s .

42



www.FreeLibros.com







COMO ARGUMENTAR UN CASO

FRENTE A UN TRIBUNAL



www.FreeLibros.com








www.FreeLibros.com







La s igu ien te expos ic ión e s t á d iv id ida en

d o s p a r t e s . L a p r i m e r a , d e c a r á c t e r i n t r o

d u c t o r i o , p r o c u r a e x p l i c a r p o r q u é l a s e

gunda , de tono p r ecep t ivo , r e su l l a s e r lo

m a g r a q u e e s .

PRIMERA PARTE

INTRODUCCIÓN

El t í t u lo de e s t a d i s e r t ac ión p romete de

m a s i a d o . I n t e n t a r é p o n e r l a s c o s a s e n s u

luga r . Con e l lo i r emos en t r ando en t ema .

i . N o v o y a o c u p a r m e a q u í d e p r o b l e m a s

conce rn ien te s a l a e s t r a t eg ia gene ra l de l

p le i to o causa ; e so impor ta r í a invad i r e l

45



www.FreeLibros.com








GE NARO R. CARRIO

á rea a s ignada a o t ro s co legas en e l p r e sen te

cu r so de in i c i ac ión p ro f es iona l .

Voy a suponer que e l p le i to o causa es tá

e n c i e r t o m o d o c e r r a d o . L a s p a r t e s h a n p r o

d u c i d o y a s u p r u e b a y f o r m u l a d o s u s p r e

t e n s i o n e s f u n d a m e n t a l e s . N i l a s p r u e b a s n i

l a s p r e t e n s i o n e s p u e d e n y a s e r a l t e r a d a s .

H a n s i d o d a d a s l a s c a r t a s — p o r d e c i r l o

a s í — y d e b e m o s s a c a r e l m á x i m o p r o v e c h o

d e l a s q u e t e n e m o s e n n u e s t r a s m a n o s . E s a

e s l a s i t u a c i ó n e n q u e n o r m a l m e n t e s e e n

c u e n t r a q u i e n t i e n e q u e p r e p a r a r u n a l e

g a t o , una exp res ión de ag rav io s , un r ecu r so

de inap l i cab i l idad de l ey o un r ecu r so ex

t r a o r d i n a r i o .

l í . Lo qu e d i r é ace r ca de có m o deb e a rgu

m e n t a r s e u n c a s o a n t e u n T r i b u n a l s e l i m i

t a r á a o b s e r v a c i o n e s m u y g e n e r a l e s , v á l i d a s

— e s p e r o — , p a r a u n a m p l í s i m o e s p e c t r o d e

s i tuac iones . E l lo e s inev i t ab le ; a s í l o ve r e

m o s s e g u i d a m e n t e .

46



www.FreeLibros.com








E l m é t o d o a l t e r n a t i v o h u b i e r a s i d o t o m a r

un

caso , r ea l o imag ina r io , do tado de l má

x imo g rado de concrec ión pos ib le , y con é l a

la v i s t a d a r a l gu na s pa u ta s o conse jo s sob re

c ó m o d e b e a r g u m e n t a i s e ese caso .

De habe r s egu ido e sa a l t e rna t iva , mis r e

c o m e n d a c i o n e s h a b r í a n e s t a d o s e v e r a

m e n t e c o n d i c i o n a d a s , e n t r e o l i o s ; p o r l o s

s igu ien te s f ac to r e s :

1) Po r nu es t ro p a p e l en el ju ic io : ac to r

o d e m a n d a d o ; p a r t e q u e r e l l a n t e o d e f e n s o r ,

e t c .

La impor tanc ia de e s to e s obv ia en

cuan to se l iga con la ca rga de la p rueba , con

el f u n c i o n a m i e n t o d e c i e r t a s p r e s u n c i o n e s

de d i s t in t a f uer za y con c i e r t a s a c t i t ud es

g e n e r a l i z a d a s d e l o s t i i b u n a l e s q u e s u e l e n

ver con d is t in tos o jos , po r e jemplo , a l que

re l lan te y a l defensor .

2) Por e l t ipo de ju ic io : ¿Se t ra ta de una

causa c iv i l , po r opos ic ión a una causa pe

n a l ,

o de u n a c a u sa pe n al ? ¿Se ti a ta d e un

47



www.FreeLibros.com







GENARORCARRIO

l i t i g i o e n q u e s e v e n t i l a n p r e p o n d e r a n t e -

m e n t e c u e s t i o n e s d e d e r e c h o p r i v a d o o d e

d e r e c h o p ú b l i c o ? , e t c . L a i m p o r t a n c i a d e

es to también es f ác i l de ver .

As í , po r e jemplo , en e l á rea de las causas

pena le s t i enen v igenc ia p r inc ip io s p rop io s

de e l la , t a les como los que se r e lac ionan con

la r eg la

in dubio pro reo,

con la veda de la

i n t e r p r e t a c i ó n a n a l ó g i c a , c o n l a n o a d m i s i

b i l idad de la p rueba confes iona l como fun

d a m e n t o d e u n a s e n t e n c i a d e c o n d e n a s i n o

e s t á c o r r o b o r a d a c o n p r u e b a d e o t r o t i p o ,

con e l r igor que t iene a l l í la ex igencia de

q u e l a a c u s a c i ó n d e b e p r o b a r l o s e x t r e m o s

de hecho que ju s l i i i can l a impos ic ión de

u n a p e n a , e t c . E s o s p r i n c i p i o s t i e n e n m a n i -

í ies to peso sobre e l t ipo y con ten ido de los

a r g u m e n t o s q u e p u e d e n u s a r s e c o n e f i c a c i a

e n e l d o m i n i o d o n d e e l l o s i m p e r a n .

En e l á rea de las causas en que se ven t i lan

p r o p o n d e r a n t c m e n t e c u e s t i o n e s d e d e r e c h o

48



www.FreeLibros.com







COMO ARGUMfiNTAR UN CASO

p u b l i c o o p e r a el c o n c e p t o d e g r a \ e d a d o

i n t e r é s i n s t i t u c i o n a l . E s e c o n c e p t o i n l l u y e

d e c i s i v a m e n t e p a r a a u m e n t a r , o r e d u c i r a

cc í ' ü , l a f ue r za de una de te iminada lo rma

d e a r g u m e n t a c i ó n , e t c é t e r a .

3) P or el t ip o d e escí i to en q u e he m o s de

d e s a r r o l l a r n u e s t r a a r g u m e n t a c i ó n : u n a l e

g a t o d e b i e n p r o b a d o ; u n a e x p r e s i ó n d o

agrav ios ; un recurso e .x t r í io rd inar io ; una

c o n t e s t a c i ó n d e d e m a n d a e n u n j u i c i o d e

p u r o d e r e c h o , e t c é t e í a .

4 ) Po r e l t i po de Tr ibuna l hen te a l que

d e b e m o s a r g u m e n t a r : u n T r i bu n a l t r a d i

c i o n a l ( c iv i l, c o m e r c i a l , p e n a l ) ; u n T r i b u

n a l n o t r a d i c i o n a l ( l a b o r a l , p e n a l e c o n ó

m i c o , c o n t e n c i o s o - a d m i n i s t r a l i v o , e t c . ) ; u n

T r i b u n a l sui generis, de car i ic te r po l í t i co

{lalu sensu),

c o m o la C o r t e S u p r e m a d e J u s

t ic ia de la Nac ión .

5) Po r e l c o n te n id o de la l i t i s : ¿se d e b a te n

c u e s t i o n e s p r e p o n d e í a n t e m e n t e d e h e c h o ,

49



www.FreeLibros.com







GENARO R.CARRIO

p r e p o i i d e í a n t e n i e n t e d e d e r e c h o o se t r a t a

de un p le i to , po r dec i r lo a s í , equ i l ib r ada

m e n t e m i x t o ?

6) P o r lo q u e r a z o n a b l e m e n t e p o d e m o s

e s p e r a r , d a d a s t o d a s l a s c i r c u n s t a n c i a s d e l

c a s o , de la dec is ión jud ic ia l : l a abso luc ión

de nues t ro de íend ido o una pena ba ja ; e l

é x i t o p a r c i a l d e n u e s t r a d e m a n d a ; n a d a

más que l a ex imic ión de cos ta s ; e t cé t e r a .

7 ) Por e l r e su l t ad o de ' la p r ue ba p ro du

c i d a : f a v o r a b l e , e q u i l i b i a d a , d e s f a v o r a b l e .

8 ) Por e l es tado de l derecho v igen te r es

pec to de lo s tóp icos cen t r a l e s en deba te ;

c l a r a m e n t e e n a p o y o d e n u e s t r a p o s i c i ó n ,

c l a r amen te adve r so a e l l a , o con mayor f r e

cuenc ia , f avo rab le en unos a spec to s y des f a -

vo iab le en o t ro s , o con t endenc ia a o r i e t i -

t a r s e e n la b u e n a o e n la m a l a d i t e c -

c i ó n , o b i e n a m b i g u o , i n d e c i s o , c o n t r a d i c t o

r i o , o a ú n i n e s c r u t a b l e ; e t c é t e r a .

9 ) Po r el c l i m a de l a s u n to co nc re to que

5



www.FreeLibros.com







COMO ARGUM ENTAR UN CASO

t e n e m o s e n t r e j n a n o s : p o r i n n ú m e í a s t a z o

n e s ,

p u e d e s e r d e s d e m u y b u e n o h a s t a m u y

m a l o ,

p a s a n d o p o r u n c l i m a d e o p a c a — y

a veces r econ lo i t an te— ind i l e r enc ia ( e s un

ju ic io más de lo s muchos que e l T r ibuna l

d e b e d e c i d i r ) .

1.0) Po r las c a r ac te r í s t ic as id io s inc rá t ic as

del juez: conservador ; a lcMgico a los argu

mentos, X, y, o z o a los hechos p, q o r ;

h e d o n i s t a ; s u m i s o ; d e s e o s o d e h a c e r s e v e r ;

p a t o l ó g i c a i i i e n t e i n d e p e n d i e n t e ; p r o f e s o r a l ;

a m i g o d e l a s e s p e c u l a c i o n e s a b s t r a c t a s ; o b

s e s i v a m e n t e r e l i g i o s o ; e l c é l e r a .

11)

P o r l a s c a r a c t e r í s t i c a s

del

co lega -ad

v e r s a r i o : e m b a r u l l a d o r ; p e d a n t e ; b e l i c o s o ;

l a t e r o ; e x c e s i v a m e n t e d e t a l l i s t a ; d a d o a l o s

p lace r es de l a r e tó r i ca ; au to r idad en e l t ema

siih lile,

ex -mag i s t r ado de l Tue ro r ec ien te

m e n t e a l e j a d o d e é l ; a b o g a d o d e c a u s a s c é

l e b r e s ; i m p u l s i v o a b o g a d o n o v e l ; a s t u t o v e

t e r ano de mi l l i des ío r enses ; e t cé t e r a .

51



www.FreeLibros.com







GENARO R. GARRIÓ

12) Por la inc idencia p iobable de la deci

s ión más a l lá de los l ími tes es t r ic tos del

l i t ig io . Es to es , su pos ib le va lo r como prece

d e n t e ; e t c é t e r a .

T o d a s e s t a s c o s a s , e n t r e o t r a s m á s , s o n

l e l e v a n t e s p a r a s a b e r c ó m o d e b e m o s a r g u

men ta r a f in de ob tene r una so luc ión f avo

rab le o , a l menos , l a mejo r pos ib le . Son

tan to s lo s f ac to ie s do tados de r e l evanc ia y

t a n c o m p l e j a s l a s s i t u a c i o n e s p o s i b l e s , q u e

no se r í a a t inado en dos c l a ses —ni s iqu ie r a

e n u n c u r s o e n t e r o — d a r r e c e t a s a d e c u a d a s ,

a par t i r de l caso ún ico , que resu l ten a la vez

vá l ida s p a r a un nú m er o in t e r e san te de casos .

Pa ra t r aba ja r con casos conc re to s , r ea l e s

o i m a g i n a r i o s , h a y q u e d i s p o n e r d e u n a

a b u n d a n t e g a m a d e e ll o s, q u e c u b r a u n a

p a r t e i m p o r t a n t e d e l e s p e c t r o d e c a s o s e n

que sue len ve r se envue l to s lo s abogados .

H a y q u e d i s p o n e r t a m b i é n d e m u c h o t i e m

p o ;

ese mé todo r equ ie r e una l en ta y pa -

52



www.FreeLibros.com









c í e n t e e l a b o r a c i ó n . H a v q u e a d i e s t r a r d e

manera g r adua l a lo s r ec i én in i c i ados en e l

t r a t a m i e n t o d e u n a c o m p l e j a m u l t i t u d d e

p rob lemas f r en te a lo s cua le s no s i r ve des

p l a z a r s e a s a l t o s .

S i e l e spec t ro de casos examinados no e s

s u í i c i e n t e m e n t e r e p r e s e n t a t i v o o a m p l i o ,

lo s conse jo s que e l más expe r to puede da r ,

con base en e l los , ca recerán de la necesar ia

a m p l i t u d y p u e d e n o l r e c e r u n a i m a g e n d i s

t o r s i o n a d a . A s a b e r , la q u e se í o r m a r í a

qu ien c r eyese que l a que r e su l to s e r una

fo rma de a rgumen tac ión e f i caz en e l ca so

siib examen

d eb e se r co ns ide r ad a , po r e l lo

m i s m o y s i n m á s , u n a b u e n a f o r m a d e a r g u

men ta r en o t ro s casos que d i í i e r en de aque l

en uno o más de lo s a spec to s r e l evan te s que

m e n c i o n é h a c e u n r a t o .

E n o t r a s ó r b i t a s d e c u l t u r a j u r í d i c a — m e

re f i e ro a l mundo ang lo sa jón— las f acu l t a

d e s d e d e r e c h o e n s e ñ a n l o s r u d i m e n t o s d e l

53



www.FreeLibros.com







GENARO R. CARRIO

of i c io de abogado con ayuda de l l l amado

m é t o d o d e l c a s o o

case

mclliod Este con

s i s t e e n i r p r e s e n t a n d o l o s p r i n c i p a l e s p r o

b lemas que se su sc i t an en l a ap l i cac ión y

mane jo de r eg la s ju r íd i cas t a l como se lo s

v e a p a r t i r d e c a s o s c o n c r e t o s

LMI

cu ya dec i

s ión g rav i tan las so luc iones que se dé a esos

p r o b l e m a s .

En luga r de cons ide r a r que lo s casos s i r

v e n ú n i c a m e n t e p a r a e j e m p l i f i c a r r e g l a s

a p r e n d i d a s c o n i n d e p e n d e n c i a d e e l l o s , s e

e n t i e n d e q u e e l v e r d a d e r o a l c a n c e y í u n c i ó n

de l a s r eg la s só lo pueden se r cap tados a

pa r t i r de lo s casos .

El derecho no es v i s to , po r lo tan to , con

ojos de profesor de derecho s ino con o jos de

a b o g a d o . T a m p o c o e s v i s t o d e s d e e l á n g u l o

de v is ión es t r echo de l espec ia l i s ta , n i f r ac

c i o n a d o e n lo s c o m p a r t i m i e n t o s e s t a n c o s

c r e a d o s m á s o m e n o s a r t i l i c i a l m e n t e p o r los

c u l t o r e s d e c a d a d i s c i p l i n a j u r í d i c a p a r l i c u -

54



www.FreeLibros.com








l a r , qu ienes sue len se r , a l mis ino t iempo ,

c e l o s o s c u s t o d i o s c u a n d o n o a g u e r r i d o s d e

fensores de la au tonon i ia de e l la .

Desde e l pun to de v i s t a de l abogado p iác -

t i c o n o h a y c o m p a r t i m i e n t o s e s t a n c o s n i

au tonomías be l i co sas . Lo que hay son casos

en los Cjue se íes presentan hechos en bruto ,

q u e n o v i e n e n p r e v i a m e n t e r o t u l a d o s y q u e

s o n s i m u l t á n e a m e n t e s u b s u m i b l e s b a j o u n a

can t idad de r eg la s de d ive r so t ipo . Po r en t r e

esos hechos , y con apoyo en a lgunas de esas

r eg la s , e l abogado debe ab r i r s e paso con

su f i c i en te des t r eza pa r a l l ega r f e l i zmen te a

d e s t i n o . E l l o r e q u i e r e , s i n d u d a , a p t i t u d e s

e s p e c i a l e s p a r a l i d i a r c o n p r o b l e m a s c o n

c r e to s y g r an f ami l i a r idad con e l lo s .

E l mé todo de l ca so e s una v ía ap ta pa r a

comenza r a en seña r l a p ro f es ión de abo

g a d o .

P o r

supuesto que el

a p r e n d i z a j e a

fondo t iene lugar más ta rde , en la p rác t ica ,

m u c h a s v e c e s t r a s c o n s i d e r a b l e s p e n u r i a s ,

55



www.FreeLibros.com







GENARO R.CARRIO

v í i c i l ac iones , au to - r ep roches y no poc í i s no

c h e s d e u i s o m n i o .

En nues t r a s f acu l t ades , donde no se en

seña según e l mé todo de l ca so , no se enseña

—ni se comienza s iqu ie r a a en seña r— e l o l i -

c iü o p ro le s ión de abogado . Uno t i ene que

ap rende r e l o f i c io so lo , después de g r a

d u a d o , a c o s t a d e l a s d e s a g r a d a b l e s e x p e

r i e n c i a s q u e m e n c i o n é h a c e u n i n s t a n t e , y

o c a s i o n a l m e n t e , c o n p e r j u i c i o p a r a e l b o l s i

l lo de a lgún c l ien te -que cayó en e l e r ro r de

c o n s i d e r a r q u e n u e s t r o d i n á n ñ c o o p t i

m i s m o d e p r o i e s i o n a l e s j ó v e n e s y e n t u s i a s

tas —-muchas veces pos t izo— era índ ice se

g u r o d e i d o n e i d a d p r o fe s io n a l y g a r a n t í a d e

é x i t o e n l a g e s t i ó n e n c o m e n d a d a

h ' a r a c o m p r e n d e r m e j o r p o r q u é e s q u e

p u e d e d e c i r s e q u e e n n u e s t i a s l a c u l l a d e s n o

se enseña —que en r ea l idad n i s iqu ie r a s e

comienza a en seña r— e l o l i c io o p ro f es ión

56



www.FreeLibros.com








d e a b o g a d o , s e r á ú t i l r e c o r d a r a q u í a l g u n a s

d i s t i n c i o n e s a c e p t a b l e m e n t e c l a r a s .

P o d e m o s d i s t i n g u i r , e n p r i m e r l u g a r , e n

t r e e l c o n o c i m i e n t o d e l a s n o r m a s j u r í d i c a s ,

por un lado, y el u .so (del conocimiento) de

e s a s n o r m a s , p o r o t r o . C o n o c e r l a s n o r m a s

e s s a b e r q u é p r o h i b e n , q u é o i d e n a n , q u é

a u t o r i z a n . U s a r ( e l c o n o c i m i e n t o d e ) u n a o

m á s n o r m a s , o , m á s s e n c i l l a m e n t e , u s a r

e sas no rmas , e s va le r se de e l l a s pa r a a l can

zan c i e r to s r e su l t ados , emp lea r l a s como he -

i r a m i e n t a s e n v i s t a

de

la rea l ización de

cier tos Tines.

Un uso leg í t imo de las normas es e l uso

c la s i l i ca to r io . Cons i s t e en s e rv i r s e de e l l a s

p a r a c l a s i l i c a r le n o m e n o s , p a r a r o t u l a r l o s .

Los p ro leso res de derecho l legan a se r v i r

tuosos en e s t e a r t e t axonómico . Pe ro l a r o

tu l ac ión no e s e l ún ico r e su l t ado que pe r

m i t e a l c a n z a r e l m a n e j o d e l a s n o r m a s j m í -

d i c a s . Es ta s pueden y sue len se r u sadas

57



www.FreeLibros.com







GE NARO R. CARRIO

p a r a m u c h o s o t r o s U n es d e m á s i n m e d i a t a

i m p o r t a n c i a p r á c t i c a . P o r e j e m p l o , p a r a

c o n s t i t u i r s o c i e d a d e s c o m e r c i a l e s o c i v i l e s

que consu l ten los in te reses y l ines de qu ie

nes qu ie r en a soc ia r se y s ean vá l idas . O pa r a

ganar p le i tos , es to es , para ob tener , v . g r . ,

q u e s e h a g a l u g a r a l a d e m a n d a q u e h e m o s

p r o m o v i d o .

Cla ro e s t á que e s to s u sos p r ác t i co s p r e su

p o n e n e l c o n o c i m i e n t o d e l a s n o r m a s y u n a

a d e c u a d a d e s t r e z a e n e l u s o c l a s i l i e a t o r i o

de e l las . Pero no se con lunden con es tas dos

ú l t i m a s c o s a s .

L a d i s t i n c i ó n e n t r e e l u s o p u r a m e n t e c l a -

s i l i ca to i io y e l u so pa r a a l canza r o t ro s r e

s u l t a d o s m á s i m n e d i a l a m e n l e p r á c t i c o s

(u so t écn ico , en s en t ido r e s t r ing ido ) , puede

q u e d a r m á s e n cl ai o si p o n e m o s

un

ejen ip lo

no rma t ivo e .x t r a - ju r íd i co . Una cosa e s s abe r

usa r l a s r eg la s de l

o¡/ slcle,

en el juego del

f ú t b o l , p a r a d e t e r m i n a r s i u n j u g a d o r e s t á o

58



www.FreeLibros.com







COMO ARG UM l NTAR UN CASO

i\o en po s ic ió n

ojf side;

o u a d i s t i n t a e s s a b e r

us a r e sas r eg la s pa r a ju ga r a l

ofj side",

es to

es ,

para dejar a l r iva l a tacante luera de juego.

La en se ña nz a un iv e r s i t a i ia del de r ech o

no enseña e l

ujicio

de abogado que cons i s t e ,

cen t r a lmen te , en s abe r u sa i r eg la s pa r a a l

c a n z a r c i e r t o s r e s u l t a d o s p r á c t i c o s ( c o n s t i

tu i r u n a soc ieda d só l ida y con ven ien te p a i a

s u s m i e m b i o s ; a s e g u r a r e l é x i t o d e u n a c o n

t i enda jud ic i a l con e l meno r desgas te pos i

b le ;

a r r i b a r m e d i a n t e u n a í r a n s a c c / ó n e q u i

l ib r ada y pe rdu rab le a l a so luc ión de un

comple jo d i í e i endo ; e t c . ) . Nos enseña , s i

ca b e ia an a lo g í a , q ué qu ie r e dec i r e s t a r en

p o s i c i ó n ofl side" y con e l lo nos habi l i ta de

m a n e r a r u d i m e n t a r i a p a r a u s a r c l a s i l i c a l o -

r i a m e n t e l a s l e g l a s d e l ufl side (como las

usan lo s

rejerees).

Pero no nos enseña a usar

e sas r eg la s pa r a de ja r en o / / side a los adve i -

sa i ios (c om o las usa n los dele ns ore s) .

P o i q u e l a e n s e ñ a n z a u n i v e r s i t a r i a d e l d e -

59



www.FreeLibros.com







GENARO R.CARRIO

r e c h o n o n o s a d i e s t r a , n i s i q u i e r a r u d i m e n -

ta r i an ien le , en e l u so t écn ico en sen t ido l e s -

t r ing idü de l a s no rmas o r eg la s ju r íd i cas ,

podemos dec i r que no nos enseña l a p ro f e

s i ó n d e l a b o g a d o .

El e je rc ic io de la abogac ía es una ac t iv i

dad t écn ica . Me jo r abogado e s aque l que

lane ja con mayor so l tu r a o maes t r í a c i e r

tas r eg las técn icas r e la t ivas a l uso de reg las

j u i í d i c a s . E n e s e c o n t e x t o e s t a s ú l t i m a s

a p a r e c e n c o m o l o s m e d i o s m á s i d ó n e o s

para la ob tenc ión de c ie r tos T ines .

L a s l a c u l t a d e s d e d e r e c h o n os d a n c o n o c i

mien to t eó r i co de no rmas , y con e l lo , r ud i

m e n t o s d e t é c n i c a s c l a s i l i c a t o r i a s b a s a d a s

e n a q u e l c o n o c i m i e n t o t e ó r i c o . L o d e m á s

— el oí ic io de abogado—^: ten em os q u e ap re n

d e r l o p o r n u e s t r a c u e n t a .

Ahoia b ien , es obv io que en un cur so

como es t e no se puede sup l i r l o que l a en se -

60



www.FreeLibros.com








f ianza u n iv e is i la r ia no o l rece n i , m en os

aún , da r lo que l a expe r i enc ia en seña .

No p tocu racé hace r lo impos ib le ; en l a

segunda pa r l e de l a expos ic ión l i a l a i é de

hace r a lgo en su r eemp lazo . Voy a o l r ece r

a l g u n a s i n d i c a c i o n e s m u y g e n e r a l e s , v á l i

das pa r a un g r an número de casos , a l a s que

le l a l t a r á , muy a mi pes ar , e l g rado de con

c r e c i ó n q u e n o p o d e m o s a l c a n z a r a q u í .

Mi a s p i r a c i ó n m á x i m a e s q u e l a s p o c a s

cosas c jue d i ré en esa segunda par le los ayu

den a evilar .se a lgunos f r acasos y dece | ic io -

nes o , en lodo caso , a a lenuar e l impac to de

u n o s y o l l a s .

l í l .

Pa ra pode r dec i r aque l l a s pocas cosas

t end ré que supone r , e inv i t a r a u s t edes a

hace r lo p rop io , que nues t r a h ipo té t i ca a r -

gu /nen lac ión debe se r hecha an te un juez

c]ue s i b ien es imag inar io puede se r ca rac te

r izado en lunc ión de sus r asgos t íp icos . Ese

j u e z i m a g i n a r i o c o m p e n d i a l a s v i r t u d e s y

61



www.FreeLibros.com

http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_1/evilar.se





http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_1/evilar.se



GE NARO R. CARRIO

dc lec to s que , s a lvo pe r íodos anómalos , de l i -

ucn

a nues t ro s jueces . A sabe r :

a ) Es un hombre hones to y \ e r s a d o en

d e r e c h o , c a s i l i t e r a l m e n t e t a p a d o d e t r a -

bíijo, con poco t i empo pa ra e s tud ia r b i en

las causas que debe dec id i r y con pocos a l i

c i e n t e s i n m a t e r i a l e s y m a t e r i a l e s q u e l o i n

c i t en a ac tua r con imag inac ión y en tu

s i a s m o ; y

b ) Es un ex po ne n t e de lo que po d r í a nm s

l l a m a r l a m e n t a l i d a d J u d i c i a l o r t o d o x a .

Es ta s e in t eg ra , en t r e o t r a s ño la s s a l i en te s ,

co n es ta s do s : 1) po r u n a c reen c ia ( i rme y no

prob le i r ia t izada de que los jueces son s im

p les por tavoces de l l eg is lador ; de que lodo

lo que los jueces dicen al decidir los l i t ig ios

e s t á e x p l í c i t a o i m p l í c i t a m e n t e c o n t e n i d o

en las leyes ; y 2) por una ac l i lud conserva

dora o , lo que es lo mismo, por una res i s ten

c i a a admi t i r l a novedad , s a lvo que é s t a

t e n g a a d e c u a d o s o p o r t e j u r i s p r u d e n c i a l y

62



www.FreeLibros.com





http://ersado/



COMO ARGUMIiNTAR UN CASO

doc t r inar io ( es dec i r , que en r igor de \e i dad

no sea una novedad ) .

IV . Pa r a co nc lu i r e s t a p r im era pa r l e

d e b o s e ñ a l a r q u e t o d o t i a t a m i e n t o h o n e s t o

d e l t e m a q u e m e h e c o m p r o m e t i d o a a b o r

da r ob l iga a t r an s i t a r po r un e s t r echo pasa

d izo bo rdeado po r lo s ab i smos de l a cand i

dez , por un lado , y del c in ismo, por e l o t ro .

Hay una v ie j a t r ad ic ión a rgen t ina , que

segu ramen te no inaugu ró e l V ie jo V izcacha

pe ro que s in duda r ec ib ió un cons ide r ab le

apoyo de pa r t e de e se in t e r e san te pe i sona je ,

p a r a q u i e n , u s t e d e s l o r e c u e r d a n , l o d o c o n

s i s t e en hace r se amigo de l j uez . T ra ta r é de

zafa rme de l peso de esa t r ad ic ión , que s i rve

d e s u s t e n t o a u n a p o s t u r a c í n i c a m u y a r r a i

gada en nues t r a mora l pos i t iva . A l mismo

t iempo me es fo rzaré en no caer en la ac t i tud

opues ta , l a de aque l lo s que , con cand idez

env id iab le , c r een que bas t a con t ene r r azón

63



www.FreeLibros.com









I . Dos recomendaciones elementaUs

1. La primera recomendación. En el s-apí-

tulo X de su fascinante l ibro Lo.s

italianos,

Lvi i

B RZINI

re c u er d a el caso de Moiss ig-

n o r e C h i t a r e l l a , p r e l a d o d e Ñ a p ó l e s , q u e h a

ce ya mucho t i empo l l evó a cabo l a in l e t e -

san le t a r ea de cod i l i ca r o compi l a r l a s r e

g las de la escoba de qu ince .

Según e l i l u s t r e s ace rdo te l a p r imera r e

g la de ese juego es és ta :

Tratar siempre de ver las carias del adver

sario

Un pendanl

de e se p r e ce p to en el c a m p o

de l que me ocupo se r í a , qu izás a lguna va

r i an te , a lgo más só rd ida aún , de l conse jo

de l Vie jo Vizcacha que recordé a l conc lu i r

l a p r i m e r a p a r t e .

No voy a segu i r esa l ínea só rd ida , pero

voy a enunc ia r una reg la tan bás ica o funda-

65



www.FreeLibros.com







GENARO R.CARRIO

m e n t a l p a r a a i g u m e n t a r c o n é x i t o a n t e u n

T r i b u n a l c o m o lo e s , p a r a g a n a r a la e s c o b a ,

l a r ecog ida po r e l pad re Ch i t a r e l l a .

L a r e c o m e n d a c i ó n q u e d e b e e n c a b e z a r

t o d o t r a t a m i e n t o d el t e m a C ó m o a r g u

m e n t a r a n t e u n T r i b u n a l e s é s t a :

T r a t a r , a n t e t o d o , q u e e l T r i b u n a l n o s

oiga . Ya d i j imos que los jueces es tán , por lo

gene ra l , exced idos de t r aba jo . Hay po r e l lo

í r e c u e n t e s l e c t u r a s a p r e s u r a d a s o s u p e r l i -

c i a l c s d e l a s a c t u a c i o n e s , a s í c o m o m u c h a

dc l t ígac ión . No e s in só l i to que mag i s t r ados

p res t ig io sos f a l l en ju i c io s impor tan te s so

bre la base de la relación de los hechos y de

la 'S Ín tes i s de las p re tens iones en juego escu

c h a d a s d e b o c a d e u n s e c r e t a r i o r e l a t o r . N o

hay sensac ión más f ru s t r an te pa r a un p ro f e

s i o n a l e s t u d i o s o q u e a d v c í t i r q u e l i a p e r

d ido un p le i to porque e l juez no ha le ído sus

e s c r i t o s .

Para es ta r seguros de se r o ídos por e l Tr i -

66



www.FreeLibros.com







C OMO AR GUMENTAR UN C ASO

bu i í a l muchos co legas cons ide r an ind i spen

s a b l e s l e c u r r i r a l v u l g a r m e i i l e l l a m a d o

a lega to de o r e j a . Cons i s t e en en t r ev i s t a r

a l mag i s t r ado y , so p ie l ex to de ped i r l e ce l e

r i d a d o q u e e s t u d i e el a s u n t o b i e n —

exhor tac ión é s t a que , b i en mi r ada , e s o f en

s iv a — m a c h a c a r l e d e p a l a b r a l os p u n t o s sa

l i en te s de l a a rgumen tac ión que ya s e ha

l i echü po r e sc r i to . F r en te u e s t a p i ác t i ca

a lgún co lega ha d icho que nues t ro p roced i -

n i ien íü no es en r igor de verdad ora l n i

e s c r i t o , s i n o c o n v e r s a d o .

Ese mé todo t i ene va r io s inconven ien te s .

Uno de e l lo s e s que no puede l econ ienda r se

su adopc ión un ive r sa l . S i t odos lo s aboga

dos r ecu r r i e sen a é l , h ab r í a que busca r l a

m a n e r a d e a s e g u r a r s e d e q u e l o s m a g i s t r a

dos van a r eco idar , a l tomar la dec is ión ,

intesíro

a l e g a t o o r a l .

Ta l vez un cumpl imien to í i e l de c i e r t a s

p r e s c r i p c i o n e s c o n e c t a d a s c o n l a s e g u n d a

67



www.FreeLibros.com







GENARO R.CAKRIO

r e c o m e n d a c i ó n n o s a y u d e a c o n s e g u i r s e r

o í d o s .

2 . La segunda lecomciidación.

En c ie r ta

m e d i d a e s c o n i p l e m e n t a i i a d e l a a n t e r i o r .

P u e d e l o r m u l a r s e a s í :

Tratar Je que el Tribunal nos emienda bien.

En re lac ión con es to va le la pena hacer

l a s s igu ien te s ind icac iones s in t é t i ca s , qu i

zás un poco pedes t r e s .

a) Ser breve , c laro y conciso . Usar un es

t i lo l l ano .

b) D escr ibi i con la m a y o r pre cis ió n y , en

lo pos ib le , s in tecn ic i smos , e l con l l ic lo de

in te reses cv^ juego .

c ) N o e s c a t i m a r el p u n to y apa i l e , lo s

t í tu lo s y io s sub t í tu lo s .

d ) P r e s e n t a r o r d e n a d a m e n t e los a r g u

m e n t o s , d i s t i n g u i e n d o c u i d a d o s a m e n t e l o s

p r inc ipa le s y lo s subs id ia r io s y dando e l

necesa r io r e l i eve a lo s p r imeros .

e ) Hacer una s ín tes i s de nues t ra pos ic ión

68



www.FreeLibros.com







C O M O A R G U M l -N I A R U N C A SO

O m ejo r do s . U na a l eo m ie nz o . en la qu e se

prec isa rá cuá les son las cosas que nos p ro

ponemos demos t r a r ( exp res ión in i c i a l de in

tenciones que guía la lec tura y lac i l i ta la

c o m p i e n s í ó n d e n u e s t r a l í n e a a i g u m e n l a l ) .

Ol la a l l ina l , en la que se resumirá de qué

m o d o c r e e m o s h a b e r d e m o s t r a d o lo q u e n o s

h a b í a m o s p r o p u e s t o d e m o s t r a r ( e x p r e s i ó n

l ina l de conc lu s iones que da iá a nues t ro

escr i to la luer / . a de un a rgumento b ien a r

m a d o ) .

O En lo pos ib le cons t ru i r l a a rgumen ta

c ión pa r t i endo de un mode lo s imp le , que

i r e m o s em i q u e c i e n d o p r o g r e s i v a m e m t e .

Claro es tá que de poco va ld rá que cons i

g a m o s q u e el T r ib un a l nos o iga , y qu e nos

e n t i e n d a b ien , si lo qu e dec im os c a r ece -d e

i d o n e i d a d p a r a p e r s u a d i r . L o s s i g u i e n t e s

m a n d a m i e n t o s s e l e l i e r e n a e s t e o t i o a s

pec to —el su s t anc ia l— de l a cues t ión .

69



www.FreeLibros.com







GENARO R.CARRIO

II. Las ocJio ivconiendacioiics rcslaiiíes

3 . La tercera reconieiidación. Es m ene s te r

es lo rzar se por ver l as cosas cou \o uno las

ve r í a , su ce s iv am en te , si f ue r a: a ) el ab og ad o

de la o t ra par te , y b) e l juez . Puede ser que

es to nos sea fác i l , pe io no es imposib le . En

t o d o c a s o c o n s t i t u y e u n a s a l u d a b l e g i n m a -

s l a m e n t a l . D e p e n d e , e n b u e n a m e d i d a , d e l

t e m p e r a m e n t o d e c a d a u n o .

H a y a b o g a d o s s a n g u í n e o s , c o l é r i c o s , i m

b u i d o s d e e s p í r i t u d i o n i s í a c o , c u y o e n t u

s iasmo forense los l leva a ver las cosas con

la misma pas ión y f a l ta de ob je t iv idad co i i

que las ve e l c l ien te . Lo que en e l c l ien te es

c o m p í e n s i b l e , e n e l a b o g a d o e s i m p e r d o n a

b l e .

La pas ión suele cegarnos y lo que los

a b o g a d o s n e c e s i t a m o s p a r a e j e r c e r b i e n l a

pro les ión es tener los o jos ab ier tos y la

m e n t e a l e r t a y l ú c i d a .

7



www.FreeLibros.com









Sólo s i somos capaces de ap rec ia r l a s i

tuac ión desde los o t ros dos pun tos de v i s ta

—el de nues t ro adversar io y e l de l juez—

p o d r e m o s r e f o r z a r n u e s t r a a i g u m e n t a c i ó n

d e m a n e r a d e p e r s u a d i r a l T r i b u n a l d e q u e

t e n e m o s m e j o r e s r a z o n e s q u e n u e s t r o a d

ve rsa ) i o.

Hixy

que e s tud ia r a f ondo l a s p i e t ens ioncs

de l co lega con t r a r io y lo s a rgumen tos en

que las sus ten ta . Ver en qué n jed ida es tán

p r o b a d o s l o s h e c h o s q u e d a p o r p r o b a d o s .

E n q u é m e d i d a l a s n o r m a s q u e i n v o c a a u t o

r izan , I r en te a las c i r cuns tanc ias de l caso ,

las conc lus iones que e .x t rae de e l las .

4 .

La cluiría leconiendacióti. C onc ede r s in

vac i l a r l odo aque l lo en lo que r azonab le

m e n t e n o p o d e m o s h a c e r n o s f u e r t e s , t a n t o

CJi cu es t io ne s de hec ho co m o de de rec ho . No

afe r r amos a de f ensas o a l egac iones que sa

b e m o s q u e n o s o n b u e n a s . E n c a m b i o , n o

cede r un pa lmo de t e r r eno en todo aque l lo

71



www.FreeLibros.com







GKNAROR.CARRIO

q u e ,

t r a s

un

an á l i s i s i igu roso de nue s t ra po

s i c ión , nos s en t imos segu io s .

5 . La c/iiinui ¡vco} ¡e>i(¡(icióu.

P r e s e n t a r

nues t ro caso de modo que l a so luc ión que

p ropug íAan ios apa re /xa lo menos a l e j ada

pos ib le de lo ya es tab lec ido . Ex is te en los

jueces una marcada t endenc ia a s egu i r l o s

p receden te s . Es to s e ju s t i l i ca po r dos r azo

nes r e spe tab le s ( amén de s e r exp l i cab le po r

m u c h o s m o t i v o s b a s t a n t e m e n o s r e s p e t a

bles ) ,

a ) po rque l a adopc ión de l pun to de

v i s t a g e n e r a l m e n t e a c e p t a d o e s , p o r l o m e

n o s ,

s ín toma de ob je t iv idad y , po r lo más ,

equ iva len te de e l la ; b ) porque s i hay a lgo

q u e p a r e c e s e r u n i n c u e s t i o n a b l e p r i n c i p i o

de ju s t i c i a —s i no

el

p r inc ip io de ju s t i c i a—

es que hay que t r a ta r de igua l manera los

casos igua le s .

6 .

La sexta recouiemlacióii.

Si no pod e

m o s p i e s e n t a r n u e s t r o c a s o d e m a / ) e r a t a l

que su so lución se apoye en lo ya es tab le-



www.FreeLibros.com








c ídü , ti a t a r de de m o s t r a r que lo ya e s t ab le

c i d o

lio se refiere

a nues t ro caso . Con o t ras

p a l a b r a s , q u e é s t e e x h i b e c a r a c t e i i s t i c a s ,

a spec to s , ma t i ces , imp l i cac iones , e t c . que lo

p r e s e n t a n c o m o u n c a s o s i n g u l a r

muy

s in

gu la r y que , en consecuenc ia , l a ap l i cac ión

c iega o mecán ica de la r eg la o r eg las que

prima facie\o

inc lu yen conduc i .i ía a un . re -

s u l t a d í » n o t o r i a m e n t e i n j u s t o , a b s u r d o , c a

p r i c h o s o o a r b i t r a r i o .

A u n q u e d e s d e c i e r t a p e r s p e c t i v a

p u e d a p a r e c e r l o m i s m o s o s t e n e r : a ) q u e

e n n u e s t r o c a s o n o s e a p l i c a n l a s r e g l a s

X, y , z p o r q u e el m i s m o p e r t e n e c e a u n a

l a m i l i a d e c a s o s q u e c o n s t i t u y e u n a e x

cepción a esas reg las , o b) que és tas no se

ap l ican porque e l las no se r e l ie ren a un caso

como e l nues t ro , que queda íue r a de su do

m i n i o ,

siempre es más coiiveiüente

ar gü i r de

la s e gu nd a m an e ra . Lo e s po r r azones qu e

t ienen que ver con la ps ico logía de los jue-

73



www.FreeLibros.com







GENARO R.CARRIO

CCS y con las cr ee nc ia s su by ac en te s en q ue

e s t á n i n s t a l a d o s .

E s

más fácil

consegu i r que un juez dec ida

que un caso no debe se r r esue l to por ap l ica

ción de las reglas x , y , z porque el las no se

re í ic re n a é l , en cu a n to e l ca so es tá fuera del

r ad io de acc ión de aque l l a s d i spos ic iones ,

que consegu i r que d iga que e s t á c i eando o

aun r econoc iendo una excepc ión a l a s n i i s -

n ia s .

7 . La sépíi))\a rccoinaidación.

E vi ta r que

n u e s t r o s a r g u m e n t o s p u e d a n s e r e x i t o s a

m e n t e r e b a t i d o s c o n e l c o n t r a - a r g u m e n t o

de que l a so luc ión que p ropugnamos no

puede se r gene ra l i zada s in g r ave de t r i

m e n t o p a r a l a s e g u r i d a d j u r í d i c a .

Un buen an t ído to e s p r e sen ta r nues t r a so

luc ión pa r a e l ca so conc re to como ap l i ca

c ión de un p r inc ip io que admi te s e r lo rmu-

lado con acep tab le p r ec i s ión , de modo que

e l r iesgo de insegur idad no ex is te , po rque

74



www.FreeLibros.com








n o p r e t e n d e m o s p a s a r d e u n a m i t o r e g l a d o

a o t ro d i sc r ec iona l , s ino de un ámb i to r e

g lado a o t ro t amb ién r eg lado , o , a l menos ,

r eg lab le . E s to e s , su s cep t ib l e de s e r cu b ie r to

p o r n o r m a s c l a r a s y m a n e j a b l e s .

8 .

La ocUiva recoiiiciulación.

No usa r a r

g u m e n t o s p u r a m e n t e l o rm a l c s o q u e i m p li

quen un man i l i e s to s ac r i í i c io de va lo r es

sus tan t ivos a cues t iones ad je t ivas o r i t ua

les . No se r a r t i l i c iosos n i parecer lo . No abu

sa r de r ecu r sos a rgun ie \Ua les de t ipo e s t r i c

t a m e n t e t é c n i c o p a r a c o n s e r v a r v e n t a j a s o

p r e t e n d e r n u e v o s b e n e í i c i o s .

La tendenc ia de la evo luc ión de l derecho ,

p a r t i c u l a r m e n t e e n l a r e g u l a c i ó n d e l a s r e

l ac iones pa t r imon ia le s , s e o r i en ta hac ia e l

r echazo de los abusos fo rmales . Bas ta con

reco rda r e l auge c r ec ien te de l a l l amada

teor ía de la penet iac ión del velo de la perso

n a l i d a d ju r í d ic a o la f i rm eza cjue, a pai t i r

de l f amoso caso Cola l i l lo {Fallos, 238:550) ,

75



www.FreeLibros.com







GENARO R.CARRIO

h a i d o a d q u i r i e n d o l a j u r i s p r u d e n c i a d e l a

C o r t e S u p r e m a e n m a t e r i a d e a r b i t i a r i e d a d

po r excesos r i tua le s .

9 . La iiovetia recomendación. No o lv ida r

q u e — c o n t r a lo q u e p u d i e r a p a r e c e r — , ] a

C o n s t i t u c i ó n N a c i o n a l í o i m a p a r t e d e l d e

r echo pos i t ivo a rgen t ino , po r lo menos en l a

med ida en que r ec ibe ap l i cac ión jud ic i a l en

con f l i c to s ju s t i c i ab le s .

Po r lo t an to , examina r s i en nues t ro caso

hay a lgún ing red ien te que ju s t i f ique l a ap l i

cac ión de p r ecep to s cons t i tuc iona le s y l a

e v e n t u a l i n t e r v e n c i ó n d e l a C o r t e S u p r e m a .

Es ta sugerenc ia no es s ino una fo rma par

t i cu la r de un conse jo de a l cances más am

p l i o s .

A sa b er , qu e s in p e rd e r de \' i s ta la

s ingu la r idad de l ca so ace r ca de l cua l a rgu

m e n t a m o s y t o d a s s u s c a r a c t e r í s t i c a s c o n

c r e t a s r e l evan te s , conv iene s i empre ve r lo en

un con tex to o per spec t iva lo su f ic ien te

m e n t e a m p l i o c o m o p a r a p e r m i t i r n o s e n r i -

76



www.FreeLibros.com








q u e c e r n u e s t r a a r g u m e n t a c i ó n c o n c r i t e r i o s

o pau ta s que una v i s ión e s t r echa de ja r í a

a fue r a .

10.

La décima recunieiidación.

N o u sa r la

a g r e s i ó n v e r b a l c o m o a r m a d e p e r s u a s i ó n ,

p o r q u e , c o m o d i i í a V i z c a c h a , e s a a r m a

sue le d i spa r a r se po r l a cu la t a . Pa r a log ra r

lo s r e su l t ados que pe r segu imos no e s nece

s a r i o q u e n o s e m p e ñ e m o s e n p r o b a r q u e e l

abogado con t r a r io e s un pé r f ido o e l j uez de

p r i m e r a i n s t a n c i a u n i n f r a d o t a d o .

E l t e r ro r i smo ve rba l , l o s abusos de l en

g u a j e , e l s a r c a s m o e n c a r n i z a d o , n o c o n d u

cen a nada bueno . Más b ien d i sponen en

con t r a de qu ien r ecu r r e a t a l e s exped ien te s .

V i s to s con ob je t iv idad , pa r ecen r ecu r sos r e

tó r icos d i r ig idos a ocu l ta r e l hecho de que

n o s e c u e n t a c o n b u e n o s a r g u m e n t o s . E l

a b o g a d o q u e t i e n e b u e n o s a r g u m e n t o s , o

que sabe usar b ien los que t i ene , puede per

m i t i r s e s e r c o r t é s y c o m p r e n s i v o . E so a y u d a

77



www.FreeLibros.com







U l i N A R O R . C A R R l O

a ganar p le i tos . Ayuda lan íb icMi —cosa nada

desdeñab le— a merece r e l l e spe to y l a con -

sid ei ac ió n d e los d e m á s y a se r mejoi de lo

q u e u n o e s , n o y a s i m p l e m e n t e c o m o a b o

g a d o ,

s i n o c o m o s e r h u m a n o .

78



www.FreeLibros.com







Í N D I C E

1

CÓMO ESTUDIAR UN CASO

I. Intro du cció n 13

I I . U n a experiencia poco e s t i m u l a n t e : la primera

entrevista c o n e l primer cliente 7.Q

III.

¿Qu é es un caso? Prim era carac terizació n

22

IV. El pu n to de vista de los abo gado s 26

V. ¿Q ué es un ca.so? Segun da caracteriza ción 29

V I.

La soluc ión provisiona l 35

V i l .

Dos reglas fundamentales para dar la solución

definitiva - tO

2

C ÓMO AR GUMENTAR UN C ASO

FR ENTE A UN TR IB UNAL

PRIMURA PARTt

Introducción 45

SEGUND

P A R T E

Diez recomendaciones (o famil ias de recomendaciones)




Coleccion Practica ABELEDO PERROT (Como Estudiar y Como Argumentar Un Caso)

Documents

Transcript of Coleccion Practica ABELEDO PERROT (Como Estudiar y Como Argumentar Un Caso)