Corrida À Portuguesa

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Escola Secundária Artística António Arroio A CORRIDA À PORTUGUESA Disciplina: Língua Portuguesa Professora Eli Trabalho Realizado Por: - Chantelle Portugal Nº9-10ºF Ano Lectivo 2008/2009

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Escola António Arroio - trabalho opcional de Português - Chantelle Portugal, nº 9 - 2º período-Profª eli

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Escola Secundária Artística António Arroio

A CORRIDA À PORTUGUESA

Disciplina: Língua Portuguesa

Professora Eli

Trabalho Realizado Por:

- Chantelle Portugal Nº9-10ºF

Ano Lectivo 2008/2009

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ÍNDICE - Introdução

- A História da Tourada

- Os intervenientes

- Em que consiste

- Curiosidades

.As Praças de touros

. Musical

. Outras

- Conclusão

- Bibliografia

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi elaborado no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa. O tema é “A Corrida À Portuguesa” e tem como objectivo estudar/definir as várias áreas da mesma. A metodologia de elaboração do trabalho iniciou-se com a pesquisa e recolha de informações. Seguindo-se a elaboração do resumo e esquematização dos dados. O trabalho encontra-se organizado por títulos de forma a garantir ao leitor uma boa percepção do assunto estudado.

A História Da Tourada

Portugal, país cheio de tradições e culturas, a arte de tourear é mais antiga que a própria nacionalidade, por este motivo o touro, esse enigmático, misterioso e sedutor animal, está infinitamente relacionado connosco, portugueses.

A tourada é um espectáculo tradicional de Portugal, Espanha, França e ainda de alguns países

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da América latina como o México, Colômbia, Peru, Venezuela e Guatemala.

Embora a tourada seja um tema controverso, que divide opiniões entre um espectáculo popular de tumulto e violência e um espectáculo de grande nobreza e entretenimento aristocrático, já remonta aos tempos antigos.

Os primeiros registos de touradas datam do 815, ano em que em determinada ocasião política da actual Espanha foram mortos touros em homenagem ao evento.

Ao longo dos séculos as touradas passaram a fazer parte do domínio público. Durante o século XVIII, tornaram-se efectivamente um espectáculo para as massas e os toureiros combatiam um toiro a pé.

Em Espanha, no reinado de Carlos VII chegou-se a proibir as touradas, mas a subida ao trono de Fernando VII trouxe de novo os espectáculos que atingiram grande popularidade.

Em 1830, foi fundada a primeira escola de toureio em Sevilha, a Escola Real de Tauromaquia.

A lide do toiro varia de país para país, em Portugal tem duas fases: a chamada lide a cavalo e, ou menos corrente, a lide a pé e posteriormente a pega, a primeira é levada a cabo por um cavaleiro, lidando o touro.

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A lide consiste na colocação de ferros de tamanhos variáveis no “morrilho” do touro. A colocação de cada ferro costuma ser seguida por uma série de passos em volta do toiro, o que dá um certo embelezamento à lide. Chama-se a isso rematar o ferro.

Em Portugal as chamadas touradas de morte foram proibidas no tempo de marquês de Pombal, a mando do rei, após uma trágica corrida em que faleceu uma grande figura nobiliárquica estimada pelo monarca.

Os Intervenientes

Em todo o tipo de corrida tem que haver a organização do espectáculo tauromáquico, dos cavaleiros, dos toiros, etc.

Numa corrida de toiros os intervenientes do espectáculo (festa brava) são:

- Cavaleiros (este é o mais importante elemento, é o que enfrenta a “besta”)

- Cavalo (animal utilizado pelo cavaleiro) - Toiro (animal utilizado para lidar) - Bandarilheiros (usam uma capota de um lado

amarela e do outro vermelha/rosa escuro)

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- Arneiros (conjunto de pessoas que ajudam a limpar a arena, a abrir as portas)

- Forcados (conjunto de 8 pessoas que faz a pega, é constituído por um cabo, um caras, um rabejador e os ajudas)

- Director de corrida (é o que decide tudo em relação à lide do cavaleiro)

- Empresário de praça (é quem contrata os cavaleiros; os ganadeiros; etc.)

- Apoderado (é o empresário “privado” do cavaleiro)

- Moço de espadas (o rapaz que transporta, e que, por vezes, faz/elabora as farpas/bandarilhas e que, depois, na praça as entrega ao cavaleiro durante a lide)

- Tratadores dos Cavalos (como o nome indica, é o conjunto de pessoas que toma conta, dá água, aparelha, etc., o conjunto de cavalos do seu cavaleiro)

- Ganadeiro (é o homem que faz a selecção dos toiros para cada cavaleiro e mesmo para a própria corrida)

- Campinos (grupo de pessoas com vestes camponesas que ajudam o toiro, no fim de cada lide, a ir para o curro)

- Embalador (pessoa que mete os emboles (protecções dos cornos do toiro))

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- Banda (associações filarmónicas que tocam músicas típicas da tourada)

- Corneteiro (toca o cornetim para dar início e fim a cada lide)

- Polícia (por norma existe pelo menos um polícia ao pé do Director de Corrida)

- Bombeiros (estão sempre ao pé da arena para socorrer alguém).

Procedimento

Neste caso específico, a lide a cavalo tem uma ordem de acontecimento, consiste em:

- Cortesias (entrada para a arena dos cavaleiros a cavalo, bandarilheiros, arneiros, forcados e campinos)

- O primeiro cavaleiro - O toiro - No fim da lide, os forcados vão fazer a pega

(Oito homens entram na arena, sendo o primeiro o forcado da cara, seguindo-se os chamados ajudas, primeiro e segundo ajudas (os mais determinantes) e demais forcados que também ajudam na pega, terminando no rabejador que segura no rabo do touro, procurando deter o avanço do animal e fixá-lo num determinado local para quando os seus ajudantes o largarem este não invistir sobre eles. A

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pega é consumada quando o forcado da cara se mantém seguro nos cornos do touro e este está detido e imobilizado pelos seus companheiros. Nas touradas em que os touros são lidados a pé não existe pega.)

- Os cabrestos e os campinos entram na arena para recolher o toiro para o curro

- No final, há a volta à praça, onde o cavaleiro e o forcado dão pelo menos uma volta completa à arena, podendo o cavaleiro e o forcado escolher se a mesma é merecida ou não consoante a sua prestação.

- No final de cada corrida é tocado o Hino Nacional.

Curiosidades

As Praças de Touros: A maior praça de toiros de Portugal é a de Santarém (Celestino Graça) e a seguir temos a de Lisboa (Campo Pequeno). Algumas das praças possuem capelas onde os intervenientes poderão fazer as suas preces.

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Musical:

O que aqui vamos falar

Bem podem acreditar

Pois quem fala assim não mente

O sentimento é geral

Acontece em Portugal

Entre a nossa boa gente

São toureiros e forcados

Cavalos e aficionados

A festa está na praça

Tudo limpo e preparado

Nervosismo exagerado

Aí vêm os touros de raça

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Outras: A última pega (quando todas as outras tentativas não correm bem) chama-se uma cernelha.

Os cabrestos são maioritariamente da raça Martelenga, são bois capados.

CONCLUSÃO

Com este trabalho pretendi dar a conhecer o que está por detrás de uma corrida de toiros, para que se possa perceber melhor tudo o que aí acontece. Espero ter sido explicita e, assim, ter alcançado o meu objectivo pois uma boa corrida à portuguesa tem que se saber apreciar.

Até à próxima corrida.

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Sites consultados:

http://www.accaoanimal.com/site/content/view/236/104/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tourada

http://infantina.no.sapo.pt/tourada.htm