Criterios_lingua udc

download Criterios_lingua udc

of 156

Transcript of Criterios_lingua udc

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    1/156

    1

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    2/156

    2

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    3/156

    3

    Criterios para o uso da lingua

    Goretti Sanmartn Rei (coordinadora)Ana Isabel Martnez FernndezIvn Mndez LpezM. Lusa Pita RubidoMarisol Ros Noia

    Servizo de Normalizacin LingsticaServizo de Publicacins

    Universidade da Corua

    A Corua, 2007

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    4/156

    4

    Reservados todos os dereitos. Nin a totalidade nin parte deste libro pode reproducirse outransmitirse por ningn procedemento electrnico ou mecnico, inclundo fotocopia,gravacin magntica ou calquera almacenamento de informacin e sistema de recupera-

    cin, sen o permiso previo e por escrito das persoas titulares do copyright.

    Criterios para o uso da linguaGoretti Sanmartn Rei (coordinadora), Ana Isabel Martnez Fernndez, Ivn Mndez

    Lpez, M. Lusa Pita Rubido, Marisol Ros NoiaA Corua 2007Universidade da CoruaServizo de Normalizacin Lingstica Servizo de publicacinsEntidades colaboradoras; Secretara Xeral de Poltica Lingstica da Xunta de Galicia;

    Deputacin da CoruaManuais nm. 22

    N de pxinas: 15617 x 24 cm.ndice: pxinas 5-8Bibliografa: pxinas 109-110

    ISBN: 978-84-9749-234-8Depsito Legal: C 668 - 2007

    Materia: 80: Lingstica, Filoloxa. 806.99: Lingua Galega

    2 edicin:

    Servizo de Normalizacin Lingstica, Servizo de Publicacins

    http://www.udc.es/snlhttp://www.udc.es/publicaciones

    Universidade da Corua

    Distribucin:

    Galicia: CONSORCIO EDITORIAL GALEGO. Estrada da Estacin 70-A,36818, A Portela. Redondela (Pontevedra).Tel. 986 405 051. Fax: 986 404 935.Correo electrnico: [email protected]

    Espaa: BREOGN. C/ Lanuza, 11. 28022, Madrid.Tel. 91 725 90 72. Fax: 91 713 06 31.Correo electrnico: [email protected]: http://www.breogan.org

    Deseo da cuberta: Julia Nez CaloImprime: Lugami Artes Grficas

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    5/156

    5

    ndice

    11

    13

    19

    20

    22

    22

    24

    25

    26

    27

    29

    31

    31

    32

    33

    3436

    36

    38

    41

    47

    53

    55

    9

    11

    13

    13

    15

    15

    15

    15

    15

    16

    17

    18

    19

    21

    22

    22

    25

    27

    28

    30

    31

    32

    34

    NOTASEGUNDAEDICIN ..............................................................................................

    PRESENTACIN ............................................................................................................

    1. MAISCULASEMINSCULAS: CRITERIOSDEUTILIZACIN ........................................

    1.1. Introducin. Consideracins previas...............................................................

    1.2. Maisculas en funcin demarcativa ................................................................

    1.2.1. Ao comezo do texto e despois dun punto ............................................

    1.2.2. Despois de interrogacin e admiracin ...............................................

    1.2.3. Despois de puntos suspensivos ............................................................

    1.2.4. Despois de parnteses ...........................................................................1.2.5. Tras os dous puntos ..............................................................................

    1.3. Maisculas en funcin distintiva .....................................................................

    1.3.1. Nomes e apelidos de persoa .................................................................

    1.3.2. Profesins, cargos oficiais, ttulos nobiliarios e dignidades eclesis-

    ticas .......................................................................................................

    1.3.3. Formas de tratamento ...........................................................................

    1.3.4. Nomes de animais e obxectos personalizados .....................................

    1.3.5. Entidades, institucins, organismos, empresas e marcas ....................

    1.3.6. Actividades educativas, cientficas e sociais .......................................

    1.3.7. Campionatos, certames e premios .......................................................

    1.3.8. Ttulos de obras de creacin, de artigos e de publicacins peri-

    dicas ......................................................................................................

    1.3.9. Tramitacins e ttulos de documentos oficiais ....................................

    1.3.10. Nomes de colectivos ..........................................................................

    1.3.11. Nomes de lugar, nomes de edificios e referencias xeogrficas ........

    1.3.12. Divisins temporais, festividades, etapas e acontecementos hist-

    ricos.....................................................................................................

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    6/156

    6

    2. OSSIGNOSDEPUNTUACIN. CRITERIOSDEUTILIZACIN ..........................................

    2.1. O punto ............................................................................................................

    2.1.1. Tipos de punto ......................................................................................2.1.1.1. O punto e seguido ...................................................................

    2.1.1.2. O punto e parte .....................................................................

    2.1.1.3. O punto final ............................................................................

    2.1.2. Outros usos do punto ............................................................................

    2.1.3. Casos en que non se debe utilizar o punto ...........................................

    2.2. A coma ou vrgula ............................................................................................

    2.2.1. Usos da coma ........................................................................................

    2.2.2. Casos en que non se debe utilizar a coma ...........................................

    2.3. O punto e coma ................................................................................................

    2.3.1. Usos do punto e coma ..........................................................................

    2.4. Os dous puntos .................................................................................................

    2.4.1. Usos dos dous puntos ...........................................................................

    2.4.2. Casos en que non se deben utilizar os dous puntos .............................

    2.5. Os puntos suspensivos .....................................................................................

    2.5.1. Usos dos puntos suspensivos ...............................................................

    2.6. Enumeracins ...................................................................................................

    2.7. As aspas............................................................................................................

    2.7.1. Usos das aspas ......................................................................................

    2.8. Parnteses e corchetes .....................................................................................

    2.8.1. Usos das parnteses ..............................................................................

    2.8.2. Usos dos corchetes ...............................................................................

    2.9. O trazo longo....................................................................................................

    2.9.1. Usos do trazo longo ..............................................................................

    2.10. O trazo ou guin .............................................................................................

    2.10.1. Usos do trazo ......................................................................................2.11. As barras diagonal ou oblicua, inversa e vertical ..........................................

    2.11.1. Usos da barra diagonal .......................................................................

    2.11.2. Usos da barra inversa .........................................................................

    2.11.3. Usos da barra vertical.........................................................................

    2.12. O apstrofo .....................................................................................................

    2.12.1. Usos do apstrofo...............................................................................

    2.13. O asterisco .......................................................................................................

    2.13.1. Usos do asterisco ................................................................................

    37

    37

    38

    38

    38

    38

    39

    40

    42

    42

    46

    46

    47

    47

    48

    49

    49

    50

    51

    53

    53

    55

    55

    56

    57

    57

    58

    58

    60

    60

    61

    61

    61

    61

    62

    62

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    7/156

    7

    2.14. Os signos de interrogacin e de admiracin ..................................................

    2.14.1. Usos da interrogacin ........................................................................

    2.14.2. Usos da admiracin ............................................................................

    3. FORMASDETRATAMENTO ..........................................................................................

    3.1. Introducin .......................................................................................................

    3.2. Relacin de tratamentos ..................................................................................

    4. ASABREVIACINS ......................................................................................................

    4.1. A abreviatura ....................................................................................................

    4.2. As siglas e os acrnimos .................................................................................

    4.2.1. As siglas. Cuestins xerais ...................................................................

    4.2.2. Nmero e xnero das siglas .................................................................

    4.2.3. Os acrnimos. Cuestins xerais ...........................................................

    4.2.4. Xnero e nmero dos acrnimos..........................................................

    4.2.5. Regras de uso das siglas e dos acrnimos ...........................................

    5. PROPOSTADEEMPREGODENOMESPROPIOS ..............................................................

    5.1. Toponimia galega .............................................................................................

    5.2. Toponimia non galega .....................................................................................

    5.3. Nomenclatura urbana .......................................................................................

    5.4. Nomes e apelidos .............................................................................................

    5.5. Reis, familias reais e cargos eclesisticos.......................................................

    5.6. Cargos oficiais .................................................................................................

    5.7. Partidos polticos, sindicatos e asociacins de calquera tipo .........................

    5.8. Institucins e organismos da administracin pblica, dependencias e rga-

    nos de goberno .................................................................................................

    5.9. Universidades, facultades, escolas universitarias, departamentos e reas5.10. Tribunais, audiencias, fondos e federacins ..................................................

    5.11. Organismos e institucins de carcter privado ..............................................

    5.12. Obras de arte e movementos artsticos ..........................................................

    5.13. Ttulos de publicacins peridicas .................................................................

    5.14. Ttulos de obras literarias ou ensasticas, de representacins teatrais, grupos

    musicais, as como cancins e filmes ............................................................

    5.15. Ttulos de conferencias e relatorios ...............................................................

    63

    63

    64

    65

    65

    67

    69

    69

    73

    73

    75

    76

    76

    76

    79

    79

    80

    81

    82

    83

    84

    84

    85

    86

    86

    87

    88

    88

    89

    90

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    8/156

    8

    5.16. Congresos, simposios e reunins cientficas e actividades de carcter

    divulgativo e promocional ..............................................................................

    5.17. Bolsas, programas, premios e competicins ..................................................5.18. Materias, mestrados, posgraos, licenciaturas, diplomaturas, enxearas

    e programas de doutoramento .........................................................................

    5.19. Leis, decretos, proxectos de lei, disposicins normativas e regulamentos .........

    6. O EMPREGODELINGUAXENONSEXISTA .....................................................................

    6.1. Regras xerais ....................................................................................................

    6.1.1. Casos en que nos referimos a un colectivo composto por homes

    e mulleres ..............................................................................................

    6.1.2. Casos en que nos referimos a unha nica persoa ................................

    6.1.2.1. Casos en que nos referimos a unha persoa concreta ou

    coecida .................................................................................

    6.1.2.2. Casos en que nos referimos a unha persoa inconcreta ou

    descoecida............................................................................

    7. CITACINSEREFERENCIASBIBLIOGRFICAS ..............................................................

    7.1. Introducin .......................................................................................................

    7.2. O sistema americano: cuestins xerais .......................................................

    7.3. Exemplos de citacin .......................................................................................

    8. BIBLIOGRAFA ............................................................................................................

    ANEXOS

    Anexo I. Abreviaturas mis empregadas.................................................................

    Anexo II. Abreviaturas de tratamento .....................................................................

    Anexo III. Relacin dos topnimos mis habituais de fra do Estado espaol ..........Anexo IV. Relacin dos topnimos mis habituais do Estado espaol .................

    Anexo V. Relacin de siglas e acrnimos mis habituais ......................................

    Anexo VI. Relacins de siglas dos centros e das titulacins .................................

    90

    91

    91

    92

    93

    93

    94

    95

    95

    98

    103

    103

    104

    105

    109

    113

    119

    121

    137

    143

    151

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    9/156

    9

    Hai menos dun ano, o Servizo de Normalizacin Lingstica deu ao prelo dousmanuais, Criterios para o uso da lingua e Sobre a calidade da nosa lingua, que nacancoa intencin de contriburen homoxeneizacin, actualizacin e mellora dacalidade dos escritos que emanan da nosa Universidade. Era daquela directora doServizo Goretti Sanmartn Rei, que coordinara a sa publicacin. A boa acollida quetiveron entre o persoal da UDC fixo que aos poucos das de termos no noso servizo osexemplares se esgotase a edicin. Este gratificante suceso obrigounos a formular aconveniencia de realizarmos unha segunda edicin, que a que hoxe ve a luz.

    Mais esta segunda edicin non unha reproducin da anterior, pois sae do

    prelo aps un longo proceso de estudo e de revisin en que se implicaron outraspersoas aln das que traballan no Servizo de Normalizacin Lingstica. As demandasde clarificacin das persoas que estaban a realizar os cursos de linguaxe administrativae as apreciacins que nos fixeron chegar a travs de diversas canles foron dous dos

    factores que nos animaron a facermos unha revisin completa do texto. A eles temosde acrecentar as conversas que mantivemos coas profesoras que, desde hai anos,estn a colaborar connosco non s na imparticin destes cursos, mis tamn noutros

    proxectos a que prestaron o seu incondicional apoio e traballo. A elas debmosllesmoitas das reformulacins e correccins que aparecen recollidas nesta segunda

    edicin, froito do seu labor cotin co texto como profesoras e como canles detransmisin dos nosos criterios comunidade universitaria. Agradecemos, mis unhavez, a Daniela Garca, Nuria Seoane, Carme Pereiro, Felisa Marzbal e MargaritaSouto o seu importante traballo de revisin do texto.

    Esta nova edicin da obra nace, por tanto, con algunhas mudanzas quecorresponden correccin de erros que achamos na sa revisin, con novasincorporacins nos exemplos e tamn con algunhas outras mudanzas importantes,mais que non alteran a substancia da obra orixinal. anda un pouco cedo para

    falarmos do aproveitamento que esta contribucin tivo entre as persoas usuarias do

    noso servizo. Con todo, as consultas e mais os debates que se produciron nos ltimos

    Nota segunda edicin

    9

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    10/156

    10

    meses, as como a paulatina mellora dos documentos que teen entrada no servizo,anmannos a sermos optimistas no obxectivo de acadarmos unha mellora da calidade

    lingstica da comunidade universitaria. O esforzo desta por mellorar o uso da linguagalega ser sempre correspondido por ns mediante a procura das respostas misacadas s necesidades que nos formularen.

    Agardamos, pois, que este manual contine a ser un instrumento til e quecontriba a un maior e mellor emprego da nosa lingua na Universidade da Corua.

    Agradeceremos tamn todas aqueles suxestins e comentarios que puideren contribur sa mellora en futuras edicins.

    XOS RAMN FREIXEIRO MATODirector do Servizo de Normalizacin Lingstica

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    11/156

    11

    Presentacin

    O volume que agora presentamos o primeiro dunha serie que pretendeofrecer un modelo lingstico e estilstico para os escritos institucionais da Univer-

    sidade da Corua. Se aqu inclumos as escollas que desde o Servizo de Normaliza-cin Lingstica nos parecen mis acadas para os contextos de uso dos documentosadministrativos a respecto do emprego de maisculas e minsculas, dos signos de

    puntuacin, das abreviaturas, dos tratamentos, do emprego dos nomes propios, dautilizacin dunha linguaxe que visibilice a incorporacin das mulleres a todos osmbitos da vida universitaria e dunha proposta para as citacins e as referenciasbibliogrficas, o complemento deste texto, desde a perspectiva da mellora da cali-

    dade da lingua galega, pode consultarse no segundo volume que, co ttulo Sobre acalidade da nosa lingua, ver o lume ao mesmo tempo que esta primeira obra. Conestas das propostas, o Servizo de Normalizacin Lingstica da Universidade daCorua quere contribur homoxeneizacin, actualizacin e mellora da calida-de dos escritos que emanan da institucin de ensino superior, sempre na lia deconflur co labor desenvolvido polas outras universidades galegas, coas que agar-damos poder ofrecer, un da non moi afastado no tempo, un manual de estilouniversitario comn ao sistema universitario galego.

    Co afn didctico que pretendemos, inclumos moi escasos contidos tericos

    e salientamos, de maneira especial, unha exemplificacin que est tirada, na inmen-sa maiora, dos textos que foron corrixidos neste servizo durante os ltimos meses,nun intento de responder s necesidades das persoas usuarias da nosa unidade.

    Evidentemente, non rexeitamos, nalgunha ocasin, a inclusin de exemplos inventa-dos ex professo para algns apartados que, anda sendo de uso minoritario no laborhabitual da institucin universitaria, xulgamos que deban figurar nunha obradestas caractersticas. Dentro desta exemplificacin, e segundomos o uso xa habi-tual en textos deste tipo, marcamos con asterisco as formas incorrectas, pois pensa-mos que da sa lectura e contraste pode tirar o pblico lector un importante

    aproveitamento.

    11

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    12/156

    12

    Por ltimo, incorporamos ao final deste volume, na bibliografa, algunhaspropostas bsicas a respecto dos contidos que aqu se mencionan, coa intencin de

    facilitar aqueloutros textos que poidan ampliar ou servir para contrastar as formu-lacins que aqu defendemos como orientativas.O derradeiro lugar desta obra ocpano seis anexos en que ofrecemos as

    abreviaturas mis empregadas habitualmente no mbito universitario, unha rela-cin de topnimos fecuentes e as siglas e os acrnimos que aparecen, s veces demaneira excesiva, nos escritos que corriximos.

    Agradecemos s profesoras que impartiron na Universidade da Coruacursos de lingua galega nos ltimos dous anos, e moi especialmente a DanielaGarca Snchez e a Nuria Seoane Bouzas, as sas suxestins tras a lectura previade parte deste texto. Debe ficar tamn constancia da axuda que sempre nos

    prestaron tanto a rea de Normalizacin Lingstica da Universidade de Vigocomo o Servizo de Normalizacin Lingstica da Universidade de Santiago deCompostela. Neste mbito concreto queremos subliar a colaboracin de Manuel

    Bermdez, un profesional sempre disposto a nos botar unha man e co que com-partimos o feito de acreditar na necesidade de debater e consensuar propostas pararendibilizar mellor os recursos e ofrecer unha imaxe de maior solidez. Recollemostamn as sempre interesantes observacins a respecto das citacins e referenciasbibliogrficas de Xos Manuel Snchez Rei, profesor da rea de Filoloxas Galegae Portuguesa desta universidade.

    Xa para rematar, son as persoas usuarias do noso servizo tanto as destinata-rias primeiras desta obra como a sa primeira causa. O seu esforzo por aumentar emellorar o uso da lingua galega far que se non poidan aplicar a este texto ascerteiras palabras que Rosala de Castro sinalaba no prlogo de Follas Novas ao sedecatar de non poderen acceder escrita as clases populares: As multitudes dosnosos campos tardarn en ler estes versos, escritos causa deles, pero s en certomodo para eles. Neste caso sabemos xa, polas expectativas que xerou e as consul-tas que recibimos, que a Universidade da Corua aproveitar unha proposta quedeber ser acrecentada e revisada mais que marca un camio ao que cada membro

    da comunidade universitaria pode contribur cun maior emprego, oral e escrito, dalingua que nos identifica como galegas e galegos.

    Agardamos que esta proposta sexa mis un instrumento til e que poidacoadxuvar a dar a seguranza necesaria a todas as persoas que utilizan o nosoidioma decoto.

    GORETTI SANMARTN REI

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    13/156

    13

    1. Maisculas e minsculas

    Criterios de utilizacin

    1.1. INTRODUCIN. CONSIDERACINS PREVIAS

    Na linguaxe administrativa hai unha tendencia abusiva utilizacin das mais-culas, sobre todo por non existiren unhas regras de uso constantes e invariables, de talmaneira que a sa utilizacin obedece, en gran parte, a criterios lxicos, a costumes

    propios de institucins e profesins ou, simplemente, produto da tradicin escrita.

    Establecer regras absolutas de uso das maisculas unha tarefa difcil; inten-taremos, por tanto, nesta aproximacin a este mbito, proporcionar unha serie derecomendacins sinxelas para tratar de esclarecer e unificar, o mis posible, o seuemprego. Partimos, para iso, da tradicin existente a este respecto e da consolidacinde certos usos no mbito do ensino, sobre todo universitario, uns criterios que debenconxugarse, do noso punto de vista, coa necesaria modernizacin e actualizacin dosusos lingsticos. Ofrecemos, ao final deste volume, unha serie de referencias biblio-grficas bsicas que son de acceso doado para todas as persoas que puideren estarinteresadas nas diferentes propostas de criterios de uso de maisculas e minsculas,un aspecto complexo e conflitivo, en que o fundamental conseguirmos unha

    proposta coherente e que supoa unha aprendizaxe fcil para as persoas usuarias donoso idioma.

    A utilizacin das maisculas obedece a das funcins fundamentais:

    1. A funcin demarcativa, que vn motivada pola situacin da palabra notexto e depende dos signos de puntuacin.

    2. A funcin distintiva, que est determinada quer pola natureza quer polo

    significado da palabra en que aparecen.

    13

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    14/156

    14

    As maisculas seguen as regras xerais de acentuacin e grfanse conacento ou con direse cando a norma as o esixir:

    frica e Asia inicialmente eran un continente nico.

    PROGRAMA DE LINGSTICA XERAL (tipo ttulo)

    Nos dgrafos, tanto nos galegos ch, gu, qu, ll como nos procedentesdoutras linguas tz, tx... s se por maiscula no primeiro grafema:

    Gusamo, Queizn, Lluis Llach, Chvez

    Tristn Tzara

    Txomn Arteta

    Cando na lingua escrita se produza un encontro entre a preposicin emais o pronome identificador simple (o artigo), un determinante ou un demos-trativo non se far a contraccin se estes foren en maiscula, ags nos topni-mos en que si obrigatoria a contraccin, que se escribir en minscula:

    Estaba subscrito a O Correo Galego.

    Est a traballar en colaboracin con A Nosa Terra.

    Para evitar estes encontros, aconsellable recorrer a xiros como os seguintes:

    Estaba subscrito ao xornal O Correo Galego.

    Est a traballar en colaboracin co semanario A Nosa Terra.

    No caso dos topnimos a contraccin obrigatoria:

    Estudou na Universidade da Corua.

    Vivo na Corua.

    Casou no Incio.

    Traballa no Concello do Corgo.

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    15/156

    15

    Ao citarmos ttulos de obras ou cabeceiras de publicacins poder usarseo apstrofo cando o artigo inicial se integrar coas preposicins de ou en:

    Na biblioteca non existe ningn exemplar dOs dous de sempre.

    N A Gaita Gallega descrbese a situacin sociolingstica de Galicia naquelaaltura.

    1.2. MAISCULAS EN FUNCIN DEMARCATIVA

    O uso das maisculas, nesta funcin, vn determinado pola situacin da

    palabra no texto, segundo as regras de puntuacin.

    1.2.1. AOCOMEZODOTEXTOEDESPOISDUNPUNTODebemos escribir maiscula ao comezo dun texto, despois de punto e seguido

    e tras punto e parte:

    O gasto para a execucin do contrato xa se autorizou. A sa adxudicacin foiaprobada pola Resolucin reitoral do 22 de marzo.

    O prezo do contrato de 22 000 euros.

    1.2.2. DESPOISDE INTERROGACINEADMIRACINDespois dun signo de peche de interrogacin ou de admiracin, se equivalen a

    un punto, dicir, se non hai coma, punto e coma ou dous puntos:

    Canto tempo sen saber de ti! Non saba que traballases aqu.

    Levas moito traballando aqu? Eu nin o saba.

    1.2.3. DESPOISDEPUNTOSSUSPENSIVOS

    Despois de puntos suspensivos, s se equivalen a punto:

    Realizouse unha serie de enquisas ao profesorado universitario, ao alumnadouniversitario e de terceiro ciclo, de mestrados, ao persoal laboral... Todos os gruposcoinciden en subliar a importancia da normalizacin lingstica na universidade.

    Realizouse unha serie de enquisas ao profesorado universitario, ao alumnadouniversitario e de terceiro ciclo, de mestrados, ao persoal laboral... e todos coincidenen subliar a importancia da normalizacin lingstica na universidade.

    1. MAISCULAS E MINSCULAS: CRITERIOS DE USO

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    16/156

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    17/156

    17

    despois de dous puntos e parte no comezo das cartas, anda que hoxeen da se tende a substitur os dous puntos por unha coma:

    Estimado profesor:

    Por medio da presente carta comuncolle que foi admitida a trmite a sa solicitude.

    Estimada decana,

    Quixera transmitirlle unha serie de cuestins en relacin ao seu escrito do 25 deabril de 2006.

    despois de frmulas do tipo CERTIFICO, SOLICITO, INFORMO...

    nos textos xurdicos e administrativos:

    CERTIFICO:

    Que dona Mara Noia Fonte realizou o Curso de Linguaxe Administrativa de 75horas de duracin.

    despois de dous puntos e parte, cando estes foren seguidos dunhaserie de enunciados longos rematados en punto, sempre que os elementos daenumeracin contean, polo menos, un predicado verbal:

    A descricin de cada curso incluir:

    a) O nmero de crditos que se propoen.

    b) O tipo de curso A, B ou C, de acordo co previsto no artigo anterior. No casode cursos de tipo A, o nmero mnimo de crditos ser de tres.

    c) A(s) persoa(s) docente(s) que o impartir(n).

    No caso contrario, dicir, se os elementos da enumeracin constiten

    enunciados sen predicado verbal, usaremos minscula:

    Xunto co expediente, as persoas interesadas debern entregar:

    a) a fotocopia do documento nacional de identidadeb) un currculoc) unha certificacin bancaria do seu nmero de conta

    1. MAISCULAS E MINSCULAS: CRITERIOS DE USO

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    18/156

    18

    1.3. MAISCULAS EN FUNCIN DISTINTIVA

    Nesta funcin as maisculas utilzanse para distinguirmos os nomes comnsdos nomes propios. precisamente nesta funcin onde xorden mis problemas, xaque non sempre fica totalmente claro que un nome comn e que un nome propioou ben esta distincin leva a interpretacins de tipo subxectivo.

    No mbito da institucin universitaria abusamos do emprego das maisculas,fundamentalmente, na terminoloxa que se refire ao mbito educativo e no lxicohabitual na Administracin, xa que escribimos con maiscula nomes que corrente-mente son comns como son os cargos (reitor, decana, secretario, ministra...), adenominacin de regulamentos e leis (que s levan, como veremos, maiscula na

    primeira palabra da sa denominacin), as designacins do persoal, dos servizos etc.Mais tamn certo que se a que escribe unha persoa pertencente a unha readistinta da que nos ocupa probablemente empregue as maisculas para salientaraqueles termos propios da sa especialidade fronte a outras que non son do seuinterese.

    Debemos salientar a necesidade de empregarmos maiscula s nos casos enque a norma as o esixir e desterrar os usos abusivos. Tentaremos a continuacin, portanto, sen pretendermos a exhaustividade, elaborar uns criterios de uso das maiscu-las nesta funcin.

    1.3.1. NOMESEAPELIDOSDEPERSOAEscrbense con maiscula os nomes e os apelidos de persoa, as como os

    alcumes e os nomes que se utilizan para designar a algun de forma familiar.

    a) os nomes e os apelidos:Manuel Rivas BarrsMara do Cebreiro Rbade ParedesMiguelanxo PradoLusa Villalta

    b) os alcumes e os sobrenomes:Xocas, Raolas

    c) os hipocorsticos:Mabel, Lola, Maruxa, Tucho

    d) os pseudnimos e os heternimos:Marga do Val (Margarita Romero Lorenzo)Clodio Espasende (Ramn Vilar Ponte)

    Arminda Flora Serrano (Valentn Lamas Carvajal)

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    19/156

    19

    Cando o nome e o apelido foren unidos por preposicin e artigo, ou por undos dous, escrbense con minscula, ags que vaian encabezando a denominacin.

    O mdico que teo asignado chmase Xess do Campo.

    O doutor Do Campo o mdico que me asignaron.

    O artigo ou a preposicin que acompaen os alcumes, caso de os levaren, irncon minscula, mais non as o alcume que levar inicial maiscula.

    Juan Faria e Eladio Vilarchao son o Bocas e o Milhomes na novela de BlancoAmor.

    1.3.2. PROFESINS, CARGOSOFICIAIS, TTULOSNOBILIARIOSEDIGNIDADESECLE-SISTICAS

    En todos estes casos regra xeral de uso a minscula, anda que debamosutilizar maiscula nalgunhas ocasins concretas. Este un dos apartados onde o seuuso se debe mis a propsitos expresivos que correcta norma de usos lingsticos.

    a) Profesins. As profesins dbense escribir sempre con minscula, in-dependentemente das especializacins ou das categoras profesionais que se

    puideren establecer dentro de cada unha:notaria, albanel, maxistrado, camioneira, xuz, fillogo, carpinteiro, enxeeira,

    arquitecto, topgrafo, fontaneira, profesor, catedrtica, asociado, axudante, adminis-trativo, bibliotecario, cirurxi, odontloga, enfermeiro, cocieiro...

    Uxa Bieites Fernndez bibliotecaria no concello.

    Paulo Cid Varela profesor asociado na Facultade de Dereito e maxistrado noTribunal Superior de Xustiza de Galicia.

    A catedrtica Celia Pereira tomou posesin do seu cargo este curso.Xon estudou para arquitecto na Corua.

    Pertence ao corpo de funcionarios coa categora de auxiliar administrativa.

    b) Cargos oficiais. Escrbense con minscula os cargos oficiais, tanto seforen acompaados do nome propio da persoa que desempea o cargo, comose non levaren ningn acompaamento. Cando se trata dunha designacinxenrica tamn vai en minscula:

    1. MAISCULAS E MINSCULAS: CRITERIOS DE USO

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    20/156

    20

    Neste momento o cargo de xerente est vacante na universidade.

    Non coezo o vicepresidente do Goberno.

    A secretaria xeral de Igualdade informou das medidas para combater a violenciade xnero.

    O secretario xeral desta universidade tamn o do Claustro e do Consello deGoberno.

    O vicerreitor de Economa presidiu a reunin.

    Vai haber eleccins para escollermos o/a decano/a.

    Narciso de Gabriel o novo decano da Facultade de Ciencias da Educacin. Adecana anterior, que contina integrada no equipo de direccin do centro, era M.Dolores Candedo.

    c) Ttulos nobiliarios. Os ttulos nobiliarios (emperador, tsarina, raa,condesa, duque, marquesa, barn...) irn con minscula, tanto se se refiren a

    persoas concretas, como se se trata dunha designacin xenrica:

    Afonso VI, rei de Len, Castela e Galiza prometralle o reino de Galiza a AfonsoReimndez, fillo de dona Urraca.

    O marqus de Portocelos unha personaxe literaria.

    A condesa de Fenosa viva.O rei de Espaa afeccionado caza.

    A emperatriz Catarina era unha grande estadista.

    Os nomes de liaxes, dinastas ou familias concretas deben ir en maiscu-la por seren nomes propios:

    os Sarmiento, os Austrias, a casa de Alba, os Mdici, os Soutomaior.

    d) Dignidades eclesisticas. As dignidades eclesisticas escrbense conminscula papa, primado, cardeal, arcebispo, abade... e tamn o tratamentoque se lles concede aos relixiosos: san, santa, irmn, padre, madre, sor, frei etc.

    A madre superiora do convento rusa.

    A profesora de Matemtica do meu fillo sor Ins.

    O papa Xon Paulo visitou Santiago de Compostela en varias ocasins.

    O que non estivo na manifestacin foi monseor Rouco.

    Os cardeais son os que elixen o papa.

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    21/156

    21

    Exceptanse, neste apartado, algns casos moi concretos en que o trata-mento pasou a formar parte do nome propio:

    O Padre Sarmiento o gran defensor da nosa lingua e da nosa cultura.

    Estivo a ler un estudo sobre Frei Lus de Len.

    Cando non aparece expreso o nome propio da persoa, do lugar ou docargo, mais poden ser facilmente identificables polo contexto ou pola saimportancia ou singularidade, poden ir en maiscula:

    O Rei pronunciou unhas palabras en galego na sa visita a Muxa tras a catstrofedo Prestige.

    O Papa manifestouse claramente en contra da guerra.

    1.3.3. FORMASDETRATAMENTO

    a) Os tratamentos de respecto na sa forma plena deben ir con minscula:don, dona, seor, seora, vostede

    don Xon

    a seora Carme

    dirixinlle o escrito a vostede

    Estes tratamentos cando van abreviados, loxicamente, deben ir en mais-cula: D., D., Sr., Sra., Vde.

    O Sr. Fernndez presidiu unha mesa redonda sobre planos de estudo.

    D. Jos Mara Barja Prez o reitor da Universidade da Corua.

    b) Tamn deben ir con maiscula, tanto na sa forma plena como naabreviada, as formas protocolarias de tratamento, quer referidas a cargosoficiais, quer ao simple tratamento de cortesa:

    O convite estaba a nome do Excelentsimo e Magnfico Seor Reitor Jos MaraBarja.

    A comisin est presidida polo Seor Director do Departamento de Matemticas.

    A Seora Presidenta da Comisin de Reclamacins estendeu un certificado dosacordos que se adoptaron.

    1. MAISCULAS E MINSCULAS: CRITERIOS DE USO

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    22/156

    22

    A pesar da posibilidade que acabamos de mencionar, o mis recomendable o uso desas frmulas s no encabezamento ou no p dos escritos e non no

    seu interior, polo que sera mellor utilizarmos, nestes casos, a minscula quecorresponde aos cargos oficiais:

    O convite estaba a nome do reitor Jos Mara Barja.

    A comisin est presidida polo director do Departamento de Matemticas.

    A presidenta da Comisin de Reclamacins estendeu un certificado dos acordosque se adoptaron.

    Ademais, se a denominacin do cargo figurar tras o nome completo da

    persoa que o ocupa, anda que vaia precedido das formas protocolarias detratamento, escrbese en minscula:

    Dunha parte, o Excmo. Sr. D. Salvador Fernndez Moreda, presidente da Deputa-cin da Corua, asistido polo secretario da corporacin, D. Jos Luis Almau Superva.

    Doutra parte, o Excmo. Sr. D. Jos M. Barja Prez, reitor magnfico da Universi-dade da Corua.

    1.3.4. NOMESDEANIMAISEOBXECTOSPERSONALIZADOS

    a) Escrbense con maiscula os nomes propios de animais:

    O Gatipedro est na praza do Humor.

    b) Os nomes de obxectos personalizados ou singularizados tamn se es-criben con maiscula:

    Excalibur, Tizona, Santo Graal

    1.3.5. ENTIDADES, INSTITUCINS, ORGANISMOS, EMPRESASEMARCASa) Os nomes propios de entidades (pblicas e privadas) formalmente

    constitudas con independencia do seu carcter administrativo, cultural, po-ltico, comercial, relixioso, artstico... cando se refiren claramente a unha enconcreto (institucins, entidades gobernativas, universidades, fundacins) d-bense escribir con maiscula:

    Secretara Xeral de Poltica Lingstica, Fundacin Intervida, Fundacin Amigosdos Animais, Negociado de Asuntos Econmicos da Facultade de Humanidades,

    Servizo de Asesora Xurdica da Deputacin da Corua, Seccin de Ttulos e Xestin

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    23/156

    23

    Acadmica da UDC, Servizo de Asesoramento e Promocin do Estudante (SAPE),Consello de Goberno da Universidade de Vigo, Comisin de Planos de Estudos daUDC, Comisin de Doutoramento da Universidade de Santiago de Compostela, Xun-ta da Facultade de Filoloxa, Consello de Departamento de Ciencias da Sade, Biblio-teca Xeral da USC, Consello Social da UDC, Xulgado de Primeira Instancia deOrdes, Departamento de Dereito Privado, rea de Dereito Mercantil, Departamentode Tecnoloxa da Construcin, rea de Mecnica de Medios Continuos, Departamen-to de Qumica Fsica e Enxeara Qumica, Xunta de Galicia, Deputacin Provincialde Lugo, Concello de Oroso, Consellara de Sanidade.

    b) Os substantivos cando significan entidade (xurdico-poltica, xurdico- pblica, relixiosa...) ou colectividade como organismo determinado tamn

    deben ir en maiscula, anda que non os adxectivos que os acompaan:

    A Igrexa catlica, a Administracin galega, rganos da Administracin pblica, oExrcito do aire, o Estado espaol, o Parlamento galego.

    A denominacin reducida ou incompleta destes casos tamn vai con mais-cula, igual que o nome completo:

    As eleccins Xunta (Xunta de Galicia) sern en outubro.

    Iso decidirase no Claustro da Universidade.

    Un caso particular constiteno os casos daqueles rganos en que a sadenominacin coincide tamn coa do cargo da persoa que o ocupa. Nestecaso, pdese optar por escribir a denominacin en maiscula cando polocontexto quede claro que se est a referir ao rgano:

    O Valedor Universitario o rgano encargado de velar polo respecto dos dereitose das liberdades de todos os membros da comunidade universitaria nas actuacins dos

    diferentes rganos e servizos da Universidade da Corua e tamn nas situacins deconflito que puideren xurdir entre os propios membros da comunidade universitaria,mais sempre que as for requirido de comn acordo polas partes implicadas.

    Loxicamente, dbese empregar a minscula cando se fai referencia expl-cita persoa que ocupa o cargo:

    O valedor universitario, Paulo Freire, foi elixido polo Claustro da Universida-de entre os membros da comunidade universitaria de recoecida probidade e

    imparcialidade.

    1. MAISCULAS E MINSCULAS: CRITERIOS DE USO

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    24/156

    24

    c) Os nomes de partidos e organizacins polticas, sindicatos e asocia-cins tamn se escriben con maiscula:

    Organizacin Mundial da Sade, Asociacin de Estudantes Erasmus, ComunidadeEconmica Europea, Organizacin Nacional de Cegos, Real Sociedade Econmica deAmigos do Pas, Confederacin Intersindical Galega, Asociacin de Emigrantes Re-tornados, Asociacin de Estudantes de Educacin Social.

    d) Debemos empregar sempre minscula cando nos referimos a entidadesque non teen unha existencia legal:

    Forman parte dun comit de axuda para Indonesia.

    Protestou a delegacin de alumnos.

    e) Se en lugar de utilizarmos a designacin oficial empregamos un corre-ferente (unidade que nos remite a unha denominacin representada con mais-cula) ou un sinnimo debemos escribir tamn con minscula:

    A devandita universidade, este servizo, a mencionada seccin, esa comisin, odito negociado, a nosa institucin, a corporacin municipal, o organismo citado.

    f) Tamn se utilizar minscula cando non nos refiramos a unha entidade,

    a unha institucin ou a un organismo en concreto, senn que estes aparecencun valor xenrico ou cando se trata dun plural aglutinador:

    A maiora dos servizos estn na Reitora.

    Hai varias comisins delegadas do Consello de Goberno.

    Aprobou as probas para acceder universidade.

    Acode con frecuencia igrexa.

    Non quixo alistarse no exrcito porque pacifista.

    Os gobernos autonmicos debaten os seus orzamentos.Hai varias consellaras en folga.

    Este principio rexe unha boa administracin.

    g) As denominacins das empresas e dos establecementos comerciais vansempre con maiscula, en todos os elementos que conforman o nome comer-cial, mercantil ou industrial:

    Telefnica, Inditex, Fenosa

    Alcampo, Gadisa, Cermicas do Castro

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    25/156

    25

    Se o nome xenrico forma parte do nome oficial escrbese con maiscula,senn ir con minscula:

    Mesn de Deus. Casa de Xantar.

    O restaurante Casa Ramallo est en Rois.

    A librara Couceiro est especializada en obras en galego.

    A panadara Moure fai moi bo pan.

    h) As marcas comerciais, os modelos de autombiles, avins, barcos e asdenominacins controladas deben ir en maiscula:

    Ariel, Feiraco, Cabreiro, Citren, Turgalicia, A Vaca Lctea, Galinova Editorial,O Rei Centolo, Laiovento

    i) Os nomes de denominacin de orixe tamn van con letra maisculainicial:

    Queixo do Cebreiro, Ribeira Sacra, Mel de Galicia, Ras Baixas, Pataca de Galicia

    1.3.6. ACTIVIDADESEDUCATIVAS, CIENTFICASESOCIAIS

    a) Os ciclos educativos, as etapas formativas e os tipos de estudos escr-bense sempre con minscula:

    educacin infantil

    educacin primaria

    formacin profesional

    bacharelato unificado polivalente

    educacin secundaria obrigatoria

    educacin superiordoutoramento

    mestrado

    licenciatura

    diplomatura

    1. MAISCULAS E MINSCULAS: CRITERIOS DE USO

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    26/156

    26

    b) No mbito do ensino escrbese en maiscula o nome das ciencias ou daespecialidade nos ttulos acadmicos, mais non o nome xenrico que indica ograo acadmico (licenciado, graduado, diplomado, doutor...):

    enxeeiro

    enxeeiro tcnico en Informtica de Xestin

    diplomado en Mquinas Navais

    arquitecto

    arquitecto tcnico en Execucin de Obras

    licenciado en Filoloxa Galega

    doutora en Ciencias Polticas

    diplomada en Relacins Laborais

    diplomatura en Terapia Ocupacional

    licenciatura en Socioloxa

    titulado en Mestra Industrial

    c) As materias acadmicas e as disciplinas cientficas, no mbito do ensi-no acostmanse a escribir con maiscula:

    Dereito Administrativo

    Lingua Galega

    Didctica da Educacin Ambiental

    Socioloxa da Cultura e do Patrimonio

    Teora do Buque

    Economa da Empresa

    Fsica

    Matemtica

    Fontica e FonoloxaDebuxo

    Mestra en Ximnasia

    d) As denominacins cientficas en Zooloxa e Botnica esixen sempre ainicial maiscula no primeiro substantivo, independentemente do nivel (clase,orde, familia...) que ocupen na clasificacin dos seres vivos:

    Salmo trutta fario (troita comn)

    Mytilus edulis (mexilln atlntico)

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    27/156

    27

    Laurus nobilis (loureiro)

    Malus sylvestris (maceira)

    e) Escrbense con inicial maiscula en todos os substantivos e adxectivosas denominacins dos cursos e seminarios, includos os de posgrao, os deespecializacin e os de mestrado. Tamn se escriben con inicial maiscula osnomes dos programas de doutoramento1:

    Curso de Linguaxe Administrativa

    Posgrao en Lingua e Comunicacin

    Mster en Direccin e Administracin de Empresas

    Curso de Adaptacin PedagxicaSeminario de Psicopedagoxa

    Curso de Tcnicas de Avaliacin

    Matriculouse no Programa de Doutoramento de Liberdades Pblicas

    f) Escrbense con inicial maiscula en todos os substantivos e adxectivosas denominacins que corresponden a actividades oficialmente institudas oucunha individualidade clara na vida social (congresos, simposios, xornadas ecumes de tipo poltico e social):

    I Xornadas Lingua e Usos

    Simposio Internacional de Literatura Galega

    IX Encontros para a Normalizacin Lingstica

    II Cume Iberoamericano de Xefes de Estado e de Goberno

    V Conferencias de Cabo Verde para a Integracin e a Normalizacin

    Concilio Vaticano II

    Concilio de Trento

    Escrbense con minscula as denominacins que corresponden a catego-ras xenricas:

    Asistiu a un congreso de terminoloxa.

    As xornadas sobre literatura vanse realizar en setembro.

    1 Anda que o mis lxico sera empregar o nome dos xenricos en minscula, por coherencia con

    outras actividades formativas como indicamos no apartado a), ao existiren formas como Curso de Aptitude

    Pedagxica ou Curso de Linguaxe Administrativa, en que o nome completo da actividade comeza no xenrico,

    mantemos todo o nome con maiscula.

    1. MAISCULAS E MINSCULAS: CRITERIOS DE USO

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    28/156

    28

    g) Nas comunicacins, relatorios e discursos escrbese con maiscula aletra inicial do ttulo:

    O proceso de normalizacin da lingua galega en tres cidades galegas: Santiagode Compostela, Vigo e Ferrol o ttulo da comunicacin que o profesor Monteagudopresentou nas I Xornadas sobre Lingua e Usos que organizou o Servizo de Normaliza-cin Lingstica da Universidade da Corua.

    Xos Ramn Freixeiro Mato defendeu nas xornadas o texto titulado A recupera-cin da topoantroponimia e a perda de referentes culturais para a mocidade.

    1.3.7. CAMPIONATOS, CERTAMESEPREMIOS

    a) Escrbense con maiscula inicial en todos os substantivos e adxectivosos campionatos e as competicins deportivas, os certames e os concursos:

    I Xogos Galaico-Durienses

    Volta Ciclista a Galicia

    Campionato Universitario de Atletismo

    Xogos Olmpicos de Atenas

    II Concurso de Monlogos Monolinges

    IV Certame Literario de Relatos Curtos

    Liga de Campins

    b) Igual que no caso anterior levan maiscula inicial en todos os seuscompoentes outro tipo de eventos como feiras, festivais etc.:

    Festival de Cine Independente de Allariz

    Feira do Libro de Compostela

    c) Escrbense con maiscula inicial todos os substantivos e adxectivosque compoen a designacin especfica de premios e distincins:

    II Premio Lusa Villalta a Iniciativas Normalizadoras

    Premio Nobel de Literatura

    O primeiro ministro de Portugal foi nomeado Doutor Honoris Causa pola UDC.

    Foi condecorado co Premio Prncipe de Asturias da Concordia

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    29/156

    29

    1.3.8. TTULOSDEOBRASDECREACIN, DEARTIGOSEDEPUBLICACINSPERIDICAS

    a) Soamente se escribe con maiscula a letra inicial (e as outras que

    preceptivamente o deban levar polas outras regras, como topnimos, nomespropios) do ttulo de obras cientficas, literarias, pictricas, escultricas, mu-sicais, cinematogrficas...

    Tratado de albeitara, Atencin primaria en pediatra, A arquitectura en Europa, Dicionario de dicionarios, Maxina ou a filla esprea, A esmorga, Queixumes dospinos, Herba moura, O pensador, O discbolo, O mercader de Venecia, Mar adentro,Pratos combinados, A rianxeira, Cantos de Monzo, Romance da lavandeira.

    Se o ttulo dunha obra comeza por un determinante e vai precedido dunhapreposicin, escrbese con apstrofo:

    O Raolas un personaxe dOs dous de sempre.

    Na biblioteca hai varios exemplares dA gaita gallega.

    b) As partes dunha obra ou as seccins e artigos de publicacins peridi-cas seguen o criterio dos ttulos das obras, dicir, s se escribe con maisculaa inicial da primeira palabra, mais o nome xenrico vai en minscula (intro-

    ducin, limiar, ndice, apndice, ttulo, captulo, artigo, bibliografa...)

    No ndice aparecen ben especificados os ttulos dos Estatutos da UDC.

    A disposicin final do Regulamento de estudos de posgrao di: O presente regula-mento entrar en vigor o da seguinte da sa aprobacin pola Xunta de Goberno....

    As intervencins con respecto aos planos de estudos aparecen recollidas no anexo 5.

    O conselleiro escribiu un breve limiar para o Compendio de literatura.

    Todos os xornais teen unha seccin de Cartas ao director.

    c) Os ttulos de artigos, conferencias, discursos e outras disertacins le-van maiscula s na primeira palabra do ttulo e naqueles casos en que o

    precisaren por ser nome propio ou por ir despois de punto:

    Xos Lus Axeitos titulou a sa conferencia Lorenzo Varela. Da emigracin aoexilio.

    O artigo de Miguel Sigun Poltica lingstica en Galicia publicouse na RevistaGalega do Ensino.

    O discurso de apertura de curso titlase Cara a unha poltica econmica racional.

    1. MAISCULAS E MINSCULAS: CRITERIOS DE USO

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    30/156

    30

    d) Os ttulos das publicacins peridicas: revistas, xornais, coleccins...escrbense con maiscula en todos os seus compoentes:

    Revista Galega de Ensino, Anuario de Literatura, O Correo Galego, A NosaTerra, Galicia Hoxe, Biblioteca Bsica Galega.

    As coleccins de libros, manuais e obras similares levan tamn maisculainicial en todas as formas que compoen o seu ttulo:

    Coleccin Esquo

    Manuais e Formularios

    1.3.9. TRAMITACINETTULOSDEDOCUMENTOSOFICIAIS

    a) Os ttulos dos documentos oficiais, das leis, decretos, ordes, disposi-cins, resolucins, regulamentos etc. escrbense con maiscula s na primeira

    palabra que designa a clase de documento e os nomes propios que formarenparte do ttulo, tanto se vai seguido do nmero (Lei 9/1992, do 24 de xullo, deeducacin e promocin de adultos) como se segue o nome especfico (Lei dafuncin pblica de Galicia); as outras palabras que compoan o ttulo van con

    minscula:

    o Cdigo civil

    os Estatutos da Universidade da Corua

    o Estatuto de autonoma de Galicia.

    a Constitucin espaola de 1978

    o Cdigo penal

    a Declaracin universal de dereitos lingsticos

    Lei de normalizacin lingsticaLei de rxime xurdico das administracins pblicas e do procedemento adminis-

    trativo comn

    Real decreto de adecuacin das normas reguladoras dos procedementos de xestinde persoal

    Decreto 239/1997, do 10 de setembro

    Resolucin reitoral do 1 de xullo de 1998 que regula os supostos de matrculagratuta

    Orde do 3 de outubro de 2000

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    31/156

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    32/156

    32

    1.3.10. NOMESDECOLECTIVOS

    a) Escrbense con maiscula todos os substantivos e adxectivos que for-

    man parte dos nomes de grupos ou movementos literarios ou musicais:

    Xeracin Ns, Irmandades da Fala, Asociacin Cultural Alexandre Bveda.

    b) Os nomes das agrupacins artsticas (musicais, teatrais) e tamn dos clubse equipos deportivos levan maiscula en todas as palabras que forman o nome:

    Luar na Lubre, Orquestra Sinfnica de Galicia, Berrogetto, Os Mutantes Metli-cos, Centro Dramtico Galego, Ollomol Tranva, Real Club Deportivo da Corua,Rcing de Ferrol, Os Diplomticos de Monte Alto, Tala Teatro.

    1.3.11. NOMESDELUGAR, NOMESDEEDIFICIOSEREFERENCIASXEOGRFICAS

    a) Topnimos. Escrbense con maiscula todos os topnimos referidos acircunscricins xeogrficas e administrativas (estados, nacins, comunidadesautnomas, provincias, comarcas, concellos, parroquias, cidades, vilas, al-deas, lugares...). De levaren artigo, se este forma parte do topnimo, irtamn con maiscula, e no caso de levaren no interior preposicins ou artigosestes grafaranse en minscula:

    Boloa, Xan, Arteixo, Tordoia, Italia, A Rioxa, A Terra Ch, Oleiros, A Corua,Riazor, Elvia, Porto do Son, O Salns, Vilanova de Arousa, A Laracha, Mera, ABaica, Xixn, Moscova, Vigo, Santiago de Compostela.

    No caso de o topnimo levar artigo, se este vai precedido dunha preposi-cin coa que deba contraer, a contraccin pasar a escribirse en minscula:

    traballo na Corua, vive na comarca do Salns, orixinario do Pindo.

    A denominacin xenrica que acompaa ou describe o nome dunha de-marcacin ou dunha divisin territorial debe ir sempre con minscula:

    cidade da Corua, provincia de Lugo, diocese de Mondoedo-Ferrol, concellode Oleiros, parroquia de Leobalde, comarca da Ulloa, campus de Elvia, vila deOrdes.

    b) Tamn se escriben con maiscula os topnimos que designan lugares(continentes, pennsulas, illas, selvas) accidentes xeogrficos (cabos, golfos,

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    33/156

    33

    istmos, montes, picos, serras, cordilleiras) nomes de ros, lagos, mares, oca-nos... e con minsculas o nome xenrico que o describe:

    Mio, Eo, Cantbrico, ndico, Pacfico, Canarias, Baleares, os Andes, o Teide,Amazonas,

    mais:

    ocano Atlntico, mar Cantbrico, lago Tiberades, estreito de Xibraltar, illa deOns, montes de Toledo, cabo Ortegal, golfo de Biscaia, pennsula do Morrazo, deltado Ebro, golfo de Biscaia, cabo Viln, canal de Suez, cataratas de Igua, dunas deOlveira-Corrubedo, praia da Lanzada, serra do Canizo, embalse de Belesar, lagoa deDonios, punta Faxilda, fervenza da Toxa.

    Hai algns casos concretos en que o nome que acompaa o nome propiodo lugar forma parte do topnimo, son formas establecidas de nomes delugares histricos, xeopolticos ou xeotursticos e nestes casos tamn deberir con maiscula:

    Cidade de Mxico, Mar Morto, Illas Salomn, Selva Negra, Costa Azul, OrienteMedio, Costa Dourada, Cidade Condal, Serra de Outes, As Pontes de Garca Rodr-guez, Vila de Cruces, Terra Santa, Novo Mundo.

    c) O nome propio de ras, prazas, vas, avenidas, barrios... dbese escri-bir con maiscula, mais a denominacin que as precede vai en minscula:

    praza de Mara Pita, praza de Portugal, avenida da Maria, paseo da Maestranza,ra Tabernas, travesa da Algalia, barrio de Beiramar.

    Escrbese tamn en minscula a abreviatura da designacin xenrica:

    avda. da Maria, r/ Maestranza.

    d) Os xentilicios (que expresan a nacionalidade ou lugar de orixe) escr-bense en minsculas:

    galego/galega, limiao/limi, marin/mari, chantadino/chantadina, guards/guar-desa, ourensn/ourens, portugus/portuguesa, bretn/bretoa, chins/chinesa, limiao/limi, composteln/compostel, monfortino/monfortina, burelan/burel.

    1. MAISCULAS E MINSCULAS: CRITERIOS DE USO

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    34/156

    34

    e tamn o nome dos pobos, etnias e razas:

    galego, europeo, mongol, visigodo, lapn, mongol, tuareg, zul.

    e) Referencias xeogrficas. Os nomes xenricos de coordinadas xeogrfi-cas (lonxitude, latitude, hemisferio, polo...), as como os puntos cardinais(norte, noroeste, nords, sur, sueste, leste, oeste...) e outro tipo de referenciasxeogrficas (meridional, setentrional, occidental, oriental...) escrbense conminscula:

    leste de Europa, norte de Pontevedra, sur de Marrocos.

    f) os puntos cardinais s se escriben con maiscula se formaren parte duntopnimo ou se se presentaren en abreviacin:

    Irlanda do Norte, Amrica do Sur, Berln Oeste... N, S, E (L), O, SE...

    g) Edificios, establecementos e locais comerciais. O nome propio de edi-ficios, establecementos e locais comerciais, as como as sas dependencias,escrbese con maiscula, mais non o substantivo que especifica o tipo de

    establecemento ou edificio de que se trata.Traballa na policlnica da Corua.

    A tese de doutoramento defndese no saln de graos da Facultade de Ciencias,mais o proxecto fin de carreira presntase na aula magna desa mesma facultade.

    A escola infantil da mia filla xa pechou o prazo de matrcula.

    Hai unha reunin na sala de comisins nmero 2.

    No caso de certas dependencias singulares de edificios tamn debemos

    poer maiscula inicial:Imos visitar o Paraninfo e logo quedamos para tomar un caf na Reitora.

    Tamn usamos maiscula inicial cando o nome que utilizamos responde denominacin oficial completa do lugar a que nos estamos a referir:

    O acto de presentacin dos materiais para o Da das Letras Galegas realizouse noInstituto de Educacin Secundaria Eusebio da Guarda.

    Est ingresada no Hospital Materno Infantil Teresa Herrera.

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    35/156

    35

    h) Cando se trata dun edificio singular ou da sede dunha institucinsocial, poltica, cultura, educativa... tamn se debe poer maiscula inicial:

    Edificio Administrativo San Caetano, Centro Galego de Arte Contempornea,Centro de Transfusin de Galicia, Casa do Patn, Casa do Francs, Pazo de MaraPita, Museo do Pobo Galego, Aquarium Finisterrae, Casa das Ciencias, Palacio Epis-copal, Palacio de Congresos, Coliseum da Corua.

    1.3.12. DIVISINSTEMPORAIS, FESTIVIDADES, ETAPASEACONTECEMENTOSHIS-TRICOS

    a) A designacin dos das da semana, dos meses e das estacins do ano

    escrbese sempre con minscula:

    luns/segunda feira, martes/terza feira, mrcores/cuarta feira, xoves/quinta feira,venres/sexta feira, sbado, domingo

    xaneiro, febreiro, marzo, abril, maio, xuo, xullo, agosto, setembro, outubro,novembro, decembro

    primavera, vern, outono, inverno

    b) Escrbense con maiscula inicial todos os substantivos e adxectivos

    que designan festividades civs, relixiosas, polticas ou populares e tamn osnomes que designa feitos ou conceptos relixiosos:

    Da das Letras Galegas, Da Internacional das Mulleres, Nadal, Pascua, Primeirode Maio, Romara dos Milagres, A Ascensin, Da do Rosario, Da de Reis, Epifana,Da contra a Violencia de Xnero, Ano Europeo da Cidadana a travs da Educacin.

    c) As etapas e os acontecementos histricos escrbense con maiscula:

    Neoltico, Baixa Idade Media, Sculo das Luces, Idade Contempornea.

    d) Escrbense con maiscula inicial todos os substantivos e adxectivosque designan feitos ou acontecementos histricos singulares (polticos, cultu-rais, relixiosos):

    Revolucin dos Irmandios, Revolucins Francesa, Segunda Guerra Mundial,Revolucin dos Caraveis, Contrarreforma, Maio do 68, Fusilamentos de Carral, Des-embarco de Normanda.

    1. MAISCULAS E MINSCULAS: CRITERIOS DE USO

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    36/156

    36

    No caso das guerras, ags as que puideren ser interpretadas como un feitohistrico singular no contexto de uso concreto (Primeira Guerra Mundial,

    Guerra Civil Espaola, Segunda Guerra Mundial...) escribirase con maisculao nome especfico e en minscula o nome xenrico guerra e o nome donumeral. A denominacin das batallas segue este mesmo criterio:

    guerra de Iraq, guerra do Vietnam, guerra de Crimea, guerra de Secesin, guerrados Seis Das, guerra das Malvinas, batalla de Estalingrado, batalla das Ardenas.

    Cando non nos referimos a ningunha en concreto, senn que utilizamos oxenrico ou o plural aglutinador ir sempre con minscula:

    As manifestacins contra a guerra ateigaron as cidades do pas.Nas guerras pnicas loitaron os romanos e os cartaxineses.

    d) Grfanse sempre con maiscula os nomes de correntes polticas, arts-ticas e culturais:

    Romnico, Gtico, Rexurdimento, Vangardismo.

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    37/156

    37

    2. Os signos de puntuacin

    Criterios de utilizacin

    O emprego correcto dos signos de puntuacin fundamental para comprenderun texto, dado que estes elementos axudan a estruturar o discurso e establecen pautas

    para interpretar adecuadamente a mensaxe que se transmite por escrito. De feito,cunha mesma oracin podemos comunicar significacins distintas segundo o xeitoen que utilicemos os signos de puntuacin:

    Cando se decataron de que falsificaba a sinatura na universidade, non o podan crer.

    Cando se decataron de que falsificaba a sinatura, na universidade non o podan crer.

    Anda que existen clasificacins que dividen en distintos grupos os signos, segun-do se traten de signos de puntuacin, de entoacin, de insercin ou auxiliares, ns imosconsideralos todos simplemente como signos de puntuacin, independentemente dafuncionalidade que tean no texto, por cuestins prcticas que foxen dunha conceptua-lizacin que non pertinente para os obxectivos que sinalamos na presentacin.

    2. 1. O PUNTO (.)

    O punto o signo que serve para dividir un texto en unidades sintcticas autno-mas con sentido completo, de xeito que cerra estas unidades e sinala a pausa que seproduce ao final. Estas unidades poden ser dunha duracin variable segundo o contexto.Aps punto, a primeira letra da palabra seguinte debe escribirse con maiscula, excep-to no caso das abreviaturas se non remata a clusula ou oracin despois do punto:

    Ademais, o uso dunha terminoloxa adecuada ou inadecuada non o elementomis relevante para valorar a calidade lingstica dun documento, anda a pesar da saalta visibilidade. Parcennos moito mis graves carencias de tipo morfosintctico, deorganizacin da informacin ou de expresin, s que case sempre se lles presta moita

    menos atencin.

    37

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    38/156

    38

    2.1.1. TIPOSDEPUNTO

    Existen tres tipos de punto:

    2.1.1.1. O PUNTOESEGUIDODenomnase as porque divide oracins que se atopan graficamente na mesma

    lia. Os enunciados que delimita estn ligados semanticamente anda que nonsintacticamente porque fan referencia mesma idea ou ao mesmo tema. Tras del, eantes da seguinte palabra, dixase un espazo en branco e, se o punto coincide cofinal da lia, sguese na seguinte sen deixar marxe.

    O resgardo dbeo asinar a persoa interesada. Nel figurarn tamn os datos da

    persoa solicitante. Non debe esquecerse de poer a data ao final deste documento.

    2.1.1.2. O PUNTOEPARTESepara pargrafos dentro dun mesmo texto porque divide ideas ou temas

    diferentes. s veces, mis que contidos distintos, o que delimita son cambios deorientacin ou perspectiva en que se est a escribir, ou tamn os diferentes elemen-tos dunha enumeracin. Non existen unhas regras estritas para a sa utilizacin xaque, en moitos casos, a divisin en pargrafos obedece a factores como a lonxitudeou a tipoloxa do texto. Tras este tipo de punto comeza a escribirse nunha lia

    parte, tradicionalmente con sangrado. O sangrado non obrigatorio e, de feito, cadavez sase menos. Depende do tipo de pargrafo que empreguemos, mais pode ser deaxuda para evitar confusins cando o punto remata xusto ao final dunha lia.

    Engade, ademais, que os representantes de cada mbito deberan ter reunins peridicas coas reas que representan e que a Comisin vai chamar membros dasreas non representadas.

    O decano responde que, efectivamente, poden convidar con voz e sen voto asreas non representadas.

    2.1.1.3. O PUNTOFINAL o derradeiro sinal de puntuacin porque remata o texto e concle a sa idea

    ou o tema xeral deste.

    E as foi como chegaron ao seu destino tras unha longa e difcil viaxe.

    Sen mis asuntos que tratar, o decano remata a sesin e eu redacto esta acta comosecretario.

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    39/156

    39

    2.1.2. OUTROSUSOSDOPUNTO

    a) O punto pode empregarse con outros signos de puntuacin, mais non

    con todos. As, pode ir tras trazos, parnteses, corchetes ou aspas de cerra-mento se estes se abriron coa oracin xa comezada. Se se abriron tras un

    punto, o punto do final debe ir dentro destes signos:

    A reunin ser o vindeiro luns na hora xa establecida.

    O da da reunin ser o vindeiro luns. Estas son as palabras textuais da notifica-cin.

    b) Tamn se emprega detrs das abreviaturas e das iniciais de nomes e

    apelidos:

    Vde., Sra., Ilmo.

    C. E. Ferreiro (Celso Emilio Ferreiro)

    Cando a abreviatura leva letra voada, o punto colcase entre a abreviaturae a letra voada:

    C. de seguros

    M. Xos Gonzlez

    c) Utilzase con cifras para separar os millares, anda que se recomendaempregar nestes casos un espazo cada tres cifras, non un punto:

    2.000.000

    2 000 000

    d) Tamn para separar as horas dos minutos. Neste caso pdense utilizaros dous puntos:

    A reunin ser s 23.45 h.

    A reunin ser s 23:45 h.

    e) Nos nmeros pdese empregar o punto para separar os decimais da parte enteira, de seguirmos a normativa internacional, mais nestes casos preferible utilizarmos a coma ou vrgula para evitarmos confusins cos milla-res, no caso de os decimais constaren de tres cifras:

    3.56 3,56

    2. OS SIGNOS DE PUNTUACIN. CRITERIOS DE UTILIZACIN

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    40/156

    40

    f) O punto a media altura serve como smbolo da multiplicacin, xuntocoa aspa ou a ausencia de signo (neste ltimo caso s con letras):

    3 5 = 15 3 5 = 15 ab = 15

    2.1.3. CASOSENQUENONSEDEBEUTILIZAROPUNTO

    a) O punto non se emprega despois do signo de interrogacin nin dosigno de exclamacin e tampouco tras os puntos suspensivos, os dous puntos,a coma, o punto e coma ou o punto de abreviatura:

    Cal o grao de converxencia das universidades galegas co EEES? Esta unha

    pregunta que cmpre ter moi presente... e, en troques, non foi obxecto de reflexin nanosa institucin; s temos algunhas contribucins... mais nada importante.

    Trouxeches abrigo? E que co tempo que vai...

    b) Tampouco debe usarse cos smbolos, siglas e acrnimos:

    A facultade est a uns 3 km ao N do centro da cidade.

    O ISBN do libro aparece na primeira pxina.

    A UDC asina coa USC e coa ACSUG un convenio de colaboracin para a realiza-

    cin dun curso para a elaboracin das cartas de servizos.

    c) Non se utiliza o punto aps o ttulo e o subttulo dunha obra (literaria,ensastica, musical, artstica...), cando aparece citado de forma independentee non dentro dun texto mis amplo. Tampouco se emprega o punto tras otitular, o antettulo e o p de foto dunha noticia de xornal, dado que estes seindividualizan xa mediante outros recursos tipogrficos (tipo de letra etc.):

    Convocatoria

    1. Bases xeraisPresentacin de solicitudes

    O prazo para a presentacin de solicitudes comeza o martes...

    No libro Manual de linguaxe administrativa recllese unha serie de cuestins quesempre debe ter presente o persoal administrativo hora de redactar os seus textos.

    d) Tampouco empregaremos o punto nos distintos enunciados dunha enu-meracin (mais si que levar o punto que marca o final do pargrafo; vx. 2.6):

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    41/156

    41

    A persoa interesada deber achegar a seguinte documentacin:

    - unha fotocopia do ttulo

    - o expediente acadmico

    - o modelo de instancia cuberto.

    e) Os anos deben escribirse tamn sen punto antes das tres ltimas cifras.No seu lugar tampouco se deixar ningn espazo:

    Os Estatutos da Universidade da Corua, aprobados en 2004, garanten a oficiali-dade do galego en todos os mbitos da vida universitaria

    f) Tampouco se emprega o punto tras os datos que aparecen en lias

    independentes nas tarxetas de visita, cabeceiras de cartas etc.:

    Mara Gonzlez FernndezRa da Ponte, n. 2Vila de Arriba

    g) Nunca se debe utilizar tampouco para separar grupos de cifras nosnmeros de telfono ou de documentos:

    *981.167.000 *981.16.70.00 981 167 000

    h) Tampouco se usar o punto entre das frases dunha mesma clusulanin antes dun relativo:

    *Est prohibido fumar no recinto. Mais pode facerse no exterior.

    Est prohibido fumar no recinto, mais pode facerse no exterior.

    *As persoas solicitantes asinarn un escrito. Que ser presentado xunto co modelode instancia debidamente cuberto.

    As persoas solicitantes asinarn un escrito que ser presentado xunto co modelode instancia debidamente cuberto

    i) O mesmo acontece coas enumeracins que van na mesma lia:

    *Todas as bibliotecas contarn con obras de consulta: dicionarios, enciclopedias emanuais. Con libros de literatura contempornea: narrativa, poesa e teatro. E con publicacins peridicas de todo tipo.

    Todas as bibliotecas contarn con obras de consulta: dicionarios, enciclopedias emanuais; con libros de literatura contempornea: narrativa, poesa e teatro; e con

    publicacins peridicas de todo tipo.

    2. OS SIGNOS DE PUNTUACIN. CRITERIOS DE UTILIZACIN

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    42/156

    42

    2.2. A COMA OU VRGULA (,)

    A vrgula emprgase dentro da oracin para indicar unha pausa breve. Defeito, dentro dun enunciado, indica aquelas pausas mis breves do texto. Tras deladixase un espazo e a primeira letra da palabra seguinte escrbese con minscula, anon ser que se trate dun nome propio. O seu uso correcto moi importante para acomprensin da oracin, pois o sentido desta pode variar segundo onde coloquemosa coma ou se a utilizamos ou non.

    Ns quedamos s 16:00 horas o martes, ela non pode vir.

    Ns quedamos s 16:00 horas, o martes ela non pode vir.

    Uxa, ten paciencia.

    Uxa ten paciencia.

    2.2.1. USOSDACOMA

    a) Emprgase a coma para indicar xustaposicin ou enumeracin de ele-mentos. Adoita introducirse o ltimo elemento da enumeracin medianteunha conxuncin coordinante que non vai precedida de coma:

    Reunronse membros do profesorado, do estudantado, da administracin e dasdistintas organizacins.

    A coma antes da conxuncin pode empregarse s nalgns casos concretos:cando separa clusulas coordinadas en que a ltima delas introduce un conti-do distinto ao anteriormente citado, cando a coordinacin fai referencia a todaa proposicin anterior e non s ao ltimo dos elementos que preceden, oucando o seu uso pode evitar ambigidades.

    Cubra o impreso, fotocopie o DNI, escriba unha solicitude e entregue toda estadocumentacin no Rexistro Xeral da UDC.

    A conxuncin copulativa nin non leva vrgula diante, a non ser cando serepite mis de das veces:

    Non fixo caso nin do decreto nin da lei.

    Non poden solicitar as bolsas nin os membros doutras universidades, nin o profe-sorado, nin as persoas que gocen doutras axudas.

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    43/156

    43

    Cando nos atopamos con conxuncins adversativas (anda que, mais, noentanto, pero, porn, senn...) aconsellable empregar a coma, especialmen-

    te se a oracin longa:

    Os resultados sairn en breve, mais posible que non antes dunha semana.

    Tamn posible empregar a coma en substitucin da conxuncin, dicir,realizando unha xustaposicin de elementos sen nexo. Isto acontece candoestamos ante unha enumeracin aberta (non rematada) ou ben cando se queredar rapidez ao enunciado:

    Achegarase unha fotocopia de todos aqueles documentos que xulgar convenien-tes: asistencia a cursos, xornadas, congresos etc.

    O reitor presidiu o Consello de Goberno, interveu activamente, calmou os nimosdas persoas asistentes.

    O rapaz subiu ao terceiro andar, entrou no despacho, colleu o disquete.

    b) Outro uso da vrgula o que se fai cando se omite un verbo na oracin,quer porque xa foi mencionado con anterioridade, quer porque se sobreentende:

    Estes sobres colcanse aqu; aqueloutros, enriba da mia mesa.

    c) Coa coma tamn se sinalan os cambios de orde dos elementos daoracin que se fan normalmente para dar relevancia a eses elementos, como aanteposicin de complementos ao verbo, a colocacin da clusula subordina-da diante da principal etc:

    Despois da xuntanza, os membros da asociacin visitarn as facultades.

    d) Noutras ocasins utilzase para separar as clusulas dunha clusulacomposta, cando existe dependencia entre elas. Isto acontece diante de conxun-cins consecutivas (as que, daquela, por tanto...), causais (por mor de que,

    porque, posto que, xa que...), concesivas (anda que, mesmo que...) e condi-cionais (se):

    Anda non chegou o ordenador que pedimos, as que imos ter que chamar de novo.

    Anda non presentaron alegacins ao Regulamento de rxime interno, as queteremos que facer unha rolda de suxestins.

    2. OS SIGNOS DE PUNTUACIN. CRITERIOS DE UTILIZACIN

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    44/156

    44

    Debemos ter en conta que a coma non separa as clusulas da oracincomposta se a subordinada desempea unha funcin dentro do conxunto, por

    exemplo, cando o suxeito ou complemento dentro da oracin. Tampouco seemprega a vrgula diante das conxuncins comparativas para separar os ter-mos da comparacin nin nas interrogativas indirectas:

    As conclusins presentadas s xornadas foron ben recollidas polos membros dacomunidade universitaria.

    *As conclusins presentadas s xornadas, foron ben recollidas polos membros dacomunidade universitaria.

    e) Tamn se utiliza a vrgula para sinalar os distintos incisos que se fan notexto, como os enunciados explicativos, as aposicins e as expresins paren-tticas:

    Os centros, situados neste campus, beneficiaranse das axudas mencionadas.

    Jos Mara Barja, o reitor desta universidade, asistiu ao acto.

    Os cursos de linguaxe administrativa tern, como di o artigo 5 da orde, unhaduracin de 75 horas.

    De non empregarmos a coma, nalgns destes casos a oracin pode adqui-rir un significado diferente:

    Os centros, situados neste campus, beneficiaranse das axudas mencionadas.

    Os centros situados neste campus beneficiaranse das axudas mencionadas.

    No primeiro dos exemplos dsenos unha explicacin sobre a situacin doscentros que se beneficiarn das axudas. No segundo o que hai unha identifi-

    cacin e o significado da oracin pasa a ser que s os centros do campussinalado sern os destinatarios das axudas.

    f) Os vocativos tamn se deben delimitar mediante comas:

    Mara, tes unha chamada da decana da facultade.

    g) Cando se introducen adverbios, conxuncins, locucins e outras expre-sins que funcionan de ligazn para aclarar, resumir ou retomar o dito con

    anterioridade tamn se debe usar a coma:

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    45/156

    45

    Por outra banda, a orde establece as bases para a concesin das subvencins.

    As e todo, farselle saber da persoa responsable.

    O mesmo acontece cando o que introduce a oracin unha interxeccin ouun adverbio ou locucin adverbial de carcter autnomo e que funciona comomodificador da oracin (por exemplo, os adverbios rematados en -mente):

    Evidentemente, colocamos a Gua do estudantado na nosa pxina web.

    Estas ligazns poden aparecer no medio da oracin e deben delimitarsetamn mediante vrgulas. Na fala non se adoita reproducir as pausas que estas

    vrgulas indican e isto fai que moitas veces prescindamos delas ou que ascoloquemos mal:

    *Os obradoiros tern lugar nesa facultade, e ademais sern gratutos.

    Forma recomendada: Os obradoiros tern lugar nesa facultade e, ademais, serngratutos.

    Forma posible: Os obradoiros tern lugar nesa facultade e ademais sern gratutos.

    h) Debemos ter en conta tamn algns usos especiais da coma que acontinuacin mencionamos:

    - Utilzase a coma entre o lugar e a data cando estes aparecen nas cartasou documentos:

    A Corua, 15 de febreiro de 2005

    - Ao inverter os elementos dunha expresin, dunha locucin ou dun

    nome para destacar algn deses elementos, quer coa finalidade de osorganizar alfabeticamente quer con calquera outra:

    Galdo Prez, Manuel

    - Para separarmos os decimais dos nmeros escritos con cifras. Comodixemos mis arriba, nestes casos preferible empregar a coma antes queo punto, anda que a normativa internacional opta por esta segunda opcin:

    O manual que hai que mercar custa 8,5 euros.

    2. OS SIGNOS DE PUNTUACIN. CRITERIOS DE UTILIZACIN

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    46/156

    46

    2.2.2. CASOSENQUENONSEDEBEUTILIZARACOMA frecuente utilizarmos a coma ou vrgula en mis casos dos necesarios e,

    anda que moitas veces o seu uso depende do estilo de quen escriba, existen certaslimitacins. Non se debe empregar a coma, por tanto, nos seguintes casos:

    a) Entre o suxeito e o verbo das oracins cuxa orde sintctica a lxica.Tampouco debe usarse entre o verbo e o complemento directo ou un ncleo eo seu modificador:

    *As instancias cubertas, debern entregarse no rexistro.

    As instancias cubertas debern entregarse no rexistro.

    *O profesorado deber especificar, que requisitos vai esixir para a concesin dasbolsas.

    O profesorado deber especificar que requisitos vai esixir para a concesin dasbolsas.

    *Teo un documento para asinar, moi importante.

    Teo un documento para asinar moi importante.

    b) Tampouco debemos colocar a coma antes da palabra etc. cando escribi-mos unha enumeracin:

    Entre o material solicitado pedronse bolgrafos, cadernos, folios etc.

    2.3. O PUNTO E COMA (;)

    O punto e coma indica unha pausa maior que a da coma e menor que a do

    punto e est, por tanto, entre os dous signos de puntuacin at o de agora vistos, noque duracin da pausa se refire. Debemos ter en conta que tras el debe ir un espazoe a seguinte palabra ter que comezar por minscula, como acontece coa coma.

    Normalmente o seu emprego bastante subxectivo, dado que non se trata dunsigno imprescindible e pode ser substitudo por outros. Por isto mesmo, non se debede abusar do seu uso.

    Os trpticos repartiranse nas facultades, no Edificio de Usos Administrativos e nasbibliotecas; do mesmo xeito tamn se podern achar na Vicerreitora de Ferrol.

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    47/156

    47

    2.3.1. USOSDOPUNTOECOMA

    a) O seu uso mis frecuente dse nas enumeracins complexas ou nas

    oracins longas sempre que, dentro dos elementos da enumeracin ou dasclusulas da oracin, existan xa comas. No caso das enumeracins, o ltimoelemento non ir separado mediante punto e coma:

    entrega de premios asistirn Jos Mara Barja, reitor da Universidade daCorua; Lus Barral, vicerreitor do campus de Ferrol; Mara Garca, experta enmedios de comunicacin e novas tecnoloxas, e todas aquelas persoas que organiza-ron o evento.

    b) Tamn se pode empregar o punto e coma nas enumeracins que secolocan en forma de listaxe ou con distintos apartados:

    Esixirase a seguinte documentacin:- unha fotocopia do DNI;- o ttulo da diplomatura ou licenciatura;- unha declaracin xurada de non estar percibindo outras axudas econmicas.

    Esixirase a seguinte documentacin: a) unha fotocopia do DNI; b) o ttulo dadiplomatura ou licenciatura; c) unha declaracin xurada de non estar percibindooutras axudas econmicas.

    c) Nas oracins longas debe empregarse o punto e coma diante das conxun-cins adversativas, concesivas ou consecutivas. Se a oracin for breve, mellor utilizar a coma:

    Este feito esixiunos, como colectivo profesional, maior flexibilidade e capacidadeadaptativa s necesidades de cada contexto e, ao mesmo tempo, demostra un amploabano de posibilidades de insercin profesional da figura do educador social noscentros educativos; por tanto, o obxectivo desta comunicacin reside en podermos

    describir cada un deses roles desde a experiencia obtida ao longo dos anos.

    2.4. OS DOUS PUNTOS (:)

    Os dous puntos indican unha pausa que pode variar canto sa duracin,mais que ten unhas funcins claramente diferenciadas. En xeral, podemos dicir que asa funcin principal a de introducir o texto que se presenta a continuacin noescrito, ao relacionalo co anteriormente dito por ser unha explicacin deste. Tras os

    dous puntos pdese usar maiscula ou minscula segundo o caso. Cando o texto que

    2. OS SIGNOS DE PUNTUACIN. CRITERIOS DE UTILIZACIN

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    48/156

    48

    segue vai na mesma lia, debe utilizarse a minscula inicial (ags nos casos en que aprimeira palabra sexa un nome propio, unha cita que comeza por maiscula etc.);

    cando vai parte, emprgase a maiscula, sempre que non se trate de listaxes deelementos colocadas en vertical:

    Estimado seor:

    Comuncolle que xa foi recibida a sa peticin.

    Valoraranse os seguintes mritos: traballos publicados relacionados coa Universi-dade, asistencia a cursos e simposios etc.

    2.4.1. USOSDOSDOUSPUNTOS

    a) Emprganse os dous puntos ao comezo de textos como cartas, certifica-

    cins, resolucins ou instancias, en que o encabezamento introduce unha explica-

    cin do motivo do documento:

    De acordo coa lexislacin vixente, RESOLVO:

    Convocar cursos de formacin para o profesorado

    b) Tamn se deben empregar ao introducir enumeracins ou exemplos:

    Segundo as regulacins existentes, sern funcins da Xunta de Facultade as se-guintes: velar polo cumprimento da normativa, formular os planos de estudo...

    O material solicitado o seguinte: tres cadeiras, dous telfonos, un colector depapel

    c) Os dous puntos poden colocarse antes de transcribir unha cita textualou unha oracin en estilo directo, sen empregar conxuncins subordinantes:

    Como di o folleto informativo: O ensino que conduce obtencin do ttulooficial de diplomatura en Relacins Laborais deber proporcionar unha formacinaxeitada nas bases tericas e nas tcnicas de organizacin do traballo e da xestin depersoal.

    Por todo isto preguntmonos: de que carece realmente a Administracin?

    d) En moitas ocasins necesario empregar os dous puntos para introdu-cir unha especificacin, unha causa ou unha conclusin do que se escribiu

    anteriormente:

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    49/156

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    50/156

    50

    A reunin levarase a cabo se todas as persoas convocadas poden asistir, se non foras haber que buscar outra solucin.

    O campus consta das seguintes instalacins: cafetara, pavilln deportivo, biblio-teca Carece de saln de actos e de servizos xerais, que estn no centro da cidade.

    2.5.1. USOSDOSPUNTOSSUSPENSIVOS

    a) Emprganse cando queremos indicar que o enunciado queda inacaba-do, ben porque innecesario continualo para a sa comprensin ben porquese quere deixar ao pblico lector a liberdade de o interpretar:

    Temos a obriga de colocar os carteis por todo o campus, xa que o non facermos

    b) Cando se quere transmitir vacilacin, reticencia, sorpresa, dbida, tempotranscorrido, reflexin, silencios expresivos ou outras sensacins similares:

    Non lembro cantos das hai de prazo para entregar as solicitudes Pode que vinteou trinta.

    c) Os puntos suspensivos colcanse tamn ao final das enumeracins nonrematadas, cando se quere dar a entender que estas posen mis elementos

    que non necesario seguir enumerando. Debemos ter en conta que neste casopoden ser substitudos pola palabra etctera e que, de ser as, non se debencolocar estes a maiores:

    No encontro estiveron presentes representantes de toda a comunidade universita-ria: profesorado, estudantado, persoal de servizos

    d) Tamn frecuente utilizarmos os puntos suspensivos para indicar que seomitiu un fragmento cando se cita un texto literal. Neste caso os puntos coloca-ranse ao comezo da cita, no medio ou ao final, segundo onde se atope situado otexto que se eliminou. No caso de iren no medio deben colocarse entre parnte-ses ou corchetes, para que non se confundan con puntos suspensivos pertencen-tes ao texto orixinal. Cando isto acontecer, a sa colocacin pode variar de-

    pendendo de se o texto omitido un ou varios pargrafos independentes ounon. No caso de o seren, irn separados do texto transcrito. Nalgns textos os

    puntos suspensivos van entre parnteses ou corchetes para indicar que existeun baleiro no texto orixinal ou ben que hai unha parte que ilexible:

    Como se di no manual: ...cumprir poer en marcha unha estrutura organizativa

    que garanta un correcto tratamento e resolucin dos problemas terminolxicos.

    CRITERIOS PARA O USO DA LINGUA

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    51/156

    51

    O motivo da presente carta establecer un acordo () entre a nosa empresa eesta Universidade.

    () Todas estas razns parcennos suficientes para solicitar que se revise o nosoexpediente.

    2.6. ENUMERACINS

    Cando unha enumeracin est composta de elementos sen predicado verbal, ohabitual comezarmos cada enunciado con letra minscula (xeralmente van trasdous puntos e introducidos por trazos, raias, letras con punto, letras con parntese de

    pechazn etc) e rematarmos sen signo de puntuacin, ags no final do pargrafo, quelevar un punto:

    Xunto co expediente, as persoas interesadas debern entregar:

    a) a fotocopia do documento nacional de identidade

    b) un currculo

    c) unha certificacin bancaria do seu nmero de conta

    Tamn se pode recorrer coma ou ao punto e coma para separar elementos en

    enumeracins complexas. Neste caso, tamn se empregar a minscula no inicio decada elemento:

    De acordo co establecido na clusula anterior, o proxecto considerar, candomenos, as seguintes funcins:

    - un rexistro de facturas e outro de contratos que permita o rexistro inicial e o posterior tratamento administrativo da cada factura e do xustificante do gasto, ascomo o seguimento dos importes de gasto asignados a cada centro con capacidade para gastar;

    - a xestin econmica das diferentes caixas pagadoras;

    - un sistema de contabilidade analtica que, a partir da informacin contida nosdiferentes sistemas de xestin, permita a asignacin de custos e ingresos por centros eactividades.

    Porn, cando se trata de enumeracins compostas por elementos con predica-do verbal, o mis habitual rematarmos cada enunciado cun punto e, por tanto,comezarmos o seguinte con maiscula, como habitual segundo as convencinsortogrficas actuais:

    2. OS SIGNOS DE PUNTUACIN. CRITERIOS DE UTILIZACIN

  • 8/8/2019 Criterios_lingua udc

    52/156