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CURIOSO É INSTRUCTIVO

DE MANILA Á CÁDIZ POR -

'. C U I X A , B A T A V I A . ,

E L B R A S I L Y P O R T U G A L .

Contiene una narración descriptiva de los usos y costumbres, del comercio, y de las cosas mas

notables que observó en dichos países Sü ^AUTOR

Comendador de la Orden Americana de Isabel la Católica-

I M P R E N T A D E D . D . P E R O S ,

calle de S. Francisco núm. 5 i .

1 8 % .

CURIOSO É INSTRUCTIVO

DE MANILA Á CADIZ POR

C H I N A , B A T A V I A ,

E L BRASIL Y P O R T U G A L .

Contiene una narración descriptiva de los usos y costumbres, del comercio, y de las cosas mas

notables que observó en dichos paises

Comendador de la Orden Americana j -.

de Isabel la Católica. ' C t> „ ^ ^

C A P I S * I M P R E N T A D E D . D . F E R 0 3 ,

calle de S. Francisco núm. 5 t .

l S % .

AL LECTOR.

UNA s imple cur ios idad , nacida de

falta de m e m o r i a , m e decidió á l l e ­

v a r un diar io de m i viaje desde q u e

p a r t í de M a n i l a ; p o r q u e no quer ía

en t regar al o lv ido los objetos que se

p r e s e n t a b a n á m i vis ta , ni los usos y

c o s t u m b r e s de los c h i n o s , mala j o s ,

bras i leños y p o r t u g u e s e s , en c u y o s

países me de tuve mas ó m e n o s t i e m p o

basta que llegue á esta c iudad . Aqu í

t uve que sufrir , con crist iana resigna­

c ión , la mul t i tud de in ter rogaciones

(") que es c o s t u m b r e hacer al r e d e n l le­

g a d o : Diga V., p regun taba una seño-

riLa, ¿las chinas serán fieles á sus

maridos, porque sus pies chiquitos

las impiden salir fuera de casa?—

Oiga V., m e decia un caba l l e ro , ¿V.

no habrá estado en Pekin, porque

en los periódicos hemos leido la no­

ticia de haber desaparecido esta ciu­

dad en una grande inundación? =

Ven acá, hijo mió (esta era una vieja),

Jos gatitos de China son mansitos?

E n s u m a , sufrí mas p regun tas que

in terpelac iones los nuevos Min i s t ros ;

y pura salir del paso p r o m e t í p u b l i ­

ca r mi diar io c u a n d o concluyese la

impres ión de o t ra obr i ta q u e estaba

( I l l )

en prensa (*), cuya oferta p o r e n t o n ­

ces fué solo una chanza q u e después

ha sido preciso formal izar , t emeroso

de que la m a j o r i a de in terpelantes

p ida p a r a m í un voto de censu ra , ó

m e exijan la responsab i l idad d e m i

oferta .

H e p r o c u r a d o que la na r rac ión sea

b r e v e , clara y concisa, h u y e n d o de

t odo párrafo difuso, y co locando los

hechos s imp lemen te bajo de epígrafes

significativos, c u y o ine'todo tan usado

en obras m o d e r n a s , p a r t i c u l a r m e n t e

es t ranjeras , tiene la ventaja de no can­

sar al l ec tor , p o r q u e lo lleva con ra-

(*) Memoria sobre el comercio y navegación de las Islas Filipinas.

( IV)

NOTA .La inicial N. quiere rleeir Norte. S. » Sur.

t< E. i' Este ó Levante. , i O. ¡i Oeste ó Poniente.

p idez y dis t racción var iando los suce­

sos y de unos en o t ros has ta el fin d e

la o b r a .

Es ta es la segunda vez que escr ibo

p a r a el p ú b l i c o , y c o m o nove l h a b r é

come t ido y e r r o s , que espero d i spen­

sará la benevolencia del l ec to r .

Cádiz 31 d e D i c i e m b r e de 4 8 5 8 .

-A- las 6 | d e la t a r d e del dia i 6 de M a r z o d e 4 8 3 7 se hizo á la vela el be rgan t ín españo l Consue lo , cap i t án L a r a , en el cual me e m b a r q u é de p a ­sajero. Sa l imos d e la bah ía de Mani la á media noche , y al amanece r nos h a ­l l ábamos frente á la p u n t a de C a p o n e s .

Pensé que la t ierra d e Z a m b a l e s se ­ría la ú l t ima que viese de F i l ip inas j p e r o mi ú l t imo adiós lo di á las p l a ­y a s de l locos pocos días d e s p u é s , v iendo las t o r r e s de var ias iglesias y el c amar in de C u r r i m a o .

fe lord)ít#, d práctico.

L a conjunción de la L u n a nos c o ­gió en la t ravesía del c abo Bojeador á

i . A

China , y t u v i m o s m u c h a m a r y v ien­to ; p o r fin se avistó la p ied ra B lanca , después algunas l o r c h a s d e p e s c a d o ­r e s , y p r o n t o d iv isamos m u l t i t u d d e estas lo rchas que estoban á dis tancia p r o p o r c i o n a d a unas de o t ras y de d o s en d o s , ten iendo cada una p o r u n a p u n t a la red . Al p r inc ip io m e p r o ­puse con ta r las , p e r o p r o n t o m u d é d e p e n s a m i e n t o , pues creció su n ú m e r o p o r m o m e n t o s , en t é rminos de t ene r el Consue lo que o rza r ó a r r i b a r á cada ins tante p a r a no pasa r en m e ­dio de las d o s , c u y a red h u b i e r a p e ­ligrado»

Es tas embarcac iones de pesca t i e ­nen cada una cinco ó seis h o m b r e s y en algunas vi mujeres , lo que á cier ta dis tancia no es fácil d is t inguir , p o r q u e en China a m b o s sexos usan ca lzones .

Salen fí pescar á t an ta distancia q u e c u a n d o es t ábamos en med io de este b o s q u e de embarcac iones , aun no se veia la t i e r ra .

E n t r e las lo rchas p a r e a d a s se a d -

vir t ió una sola q u e se acercaba , y p r o n t o se vio d i s t in t amen te un ch ino en la p r o a t r e m o l a r un lienzo b l anco en la p u n t a de u n p a l o ; e ra el p r á c ­t i co . L a chaque ta de un m a r i n e r o iza­d a en la dr iza de b a n d e r a fué la señal de que a t r aca r a , y h a b i é n d o l o verifi­cado p id ió 4 5 d u r o s y 2 sacos d e a r r o z , q u e q u e d ó r e d u c i d o á solo 5 d u r o s .

L o s pi lotos del Consue lo q u e e r a n gente de b u e n h u m o r , se d iv i r t i e ron con los d e m á s práct icos q u e suces iva­m e n t e fueron l legando á b o r d o , p a r a lo cual hacian q u e el p r i m e r o se e s ­condiese ; uno de el los q u e se sentó sob re un ga l l inero , se ha l ló al l e v a n ­ta r se con su gran t r enza de pe lo a m a r ­r a d o á la ja rc ia ; o t r o q u e con m u c h o s ruegos pidió u n a bo te l l a de a g u a r ­diente la l levó de agua .

E s t á b a m o s y a á la vista del Gran Lema, p r i m e r a t ierra de Ch ina que se ve en la m o n z ó n del N . E . , y h a b i e n ­do navegado toda la n o c h e p o r e n t r e

las islas, cotí poco viento fondeamos al amanece r en la r ada de Macao con ocho dias de viaje.

ÉXatñü.

L a vista de Macao es preciosa d e s ­d e la r a d a , p o r q u e se ve la c iudad en su m a y o r l a rgu ra , y c o m o está s i tua­da en la ver t i en te de var ios m o n t e -cilios co ronados de fortalezas, lucen m u c h o las casas q u e se p resen tan en forma d e anf i tea t ro .

Su situación geográfica es de 22° y A V l a t i tud N . y -M 3 o y 3 2 ' long i tud E . de G r e e n w i c h .

Su si tuación topográfica es al con ­t inente ch ino c o m o Cádiz á la P e n í n ­s u l a ; se ha l la un ida á aquel p o r una lengua de t ie r ra cor tada p o r una m u ­ra l l a , c o m o le está el arrecife de C á ­diz por la C o r t a d u r a .

E n dicha mura l l a h a y una p u e r t a con dos malos cañones , y es el co to

I5) pues to p o r el gob ie rno cb íno á los por tugueses , cuando les permi t ió e s ­tablecerse en Macao , profesar l i b r e ­m e n t e su Religion y elegir sus m a g i s ­t r a d o s ; de consiguiente ningún h a b i ­tante d e Macao p u e d e pasa r d e al l í , á no ser ch ino .

L a poblac ión súbdi ta de l gob ie rno p o r t u g u é s inclusos los negros escla­vos era en A 83^- de 5 . 0 9 3 a l m a s ; p e ­r o los ch inos es tablecidos en Macao son tan tos q u e se c o m p u t a n en m a s de 2 0 . 0 0 0 .

E s t o s ú l t imos n o viven mezc lados con los d e m á s , sino en el b a z a r ó en los a r r a b a l e s d o n d e h a y t res p u e b l o s que son: M o n c h i o n , M o n g h á y P a t a n é .

L os a l r ededores d e Macao a p e n a s cont ienen el t e r r e n o necesar io p a r a d a r un paseo r e g u l a r : el m a s c o m ú n es sal iendo p o r Ja p u e r t a d e S. L á ­zaro d o n d e obse rvé lo siguiente.

t 6l

A la de recha se encuen t ra u n a ca l ­zada bas tan te igual al pie del m o n t e de G u í a , y s iguiendo p o r el la , se d e ­jan á la izquierda var ias h u e r t a s y ja rd inc i tos d o n d e está el m e r c a d o d e las macetas con flores, á q u e son m u y aficionarlos en el pais y que los c h i ­n o s cu idan con m u c h o e s m e r o .

T o d a la ve r t i en te de este m o n t e c i -t o está l lena de s epu l tu r a s c ián icas , cada una f o r m a n d o un semi -c í rcu lo con una p iedra pues ta de can to en t i e r ra que cont iene el epitafio.

Sobre el canto al to de dicha p i e d r a , se ven pape les de var ios co lores , q u e sujetan con u n a piedreci ta p a r a q u e el viento no los Heve; a lgunas t a rdes e l m o v i m i e n t o de estos pape les e s ­pa rc idos p o r aquel c a m p o ped regoso , m e quer ía p a r e c e r un p r a d o cub ie r to de flores.

Otra s veces vi con emoción la p i e ­d a d filial de a lgunos chinos l levar a l sepu lc ro de sus m a y o r e s bas tan te c o ­mida en una ba tea , poner la al p ie d e la s epu l tu r a y p e r m a n e c e r inmóvi les l a rgo r a to , q u e m a n d o de cuando en c u a n d o a lgunos pape les d e co lores , h a s t a q u e p o r fin alza la batea de l sue lo y p a r t e con ella t r i s t emen te .

Me in fo rmaron q u e los p r inc ipa les magna te s p rac t i caban esto m i s m o en las pagodas , y después de p re sen t a r a i ído lo lechones asados , y o t r a s c o m i ­d a s , regresaban con el la á sus casas , d o n d e r e g u l a r m e n t e habia b a n q u e t e con aquel los p la tos bend i to s .

Siguiendo el paseo p o r la falda de l m o n t e d e G u í a , si se t o m a á la d e r e ­cha se sale á la p l a y a y sub i endo á una a l tu ra que h a y á la izquierda se p re sen ta una vista p in to resca , p u e s se divisan var ias islas á la e n t r a d a de l ab rada , unos mon tec i tós que ocu l t an p a r t e de dos pagodas y el arrecife con la m u r a l l a q u e d iv ide el t e r r i t o r io y

forma el l ími te de Macao . Si no se qu ie re regresar p o r el m i s ­

m o camino se pasa en t r e los m o n t e -citos y el m a r , y se sale á P r a y a -G r a n d e p o r el cos tado del es t inguido conven to de S. F ranc i s co .

E n este sitio según me in fo rmaron p r inc ip i a ron los por tugueses una ca l ­zada pa ra car ruajes , c u y a o b r a i m ­p id ie ron t u m u l t u o s a m e n t e los ch inos p o r q u e pasaba po r encima de a lgunas s e p u l t u r a s : los p r i m e r o s l l a m a r o n en su a y u d a los negros esclavos a r m a d o s d e pa los (á quienes los chinos tienen m a s miedo q u e a los so ldados ) , y en u n dia q u e d ó hecha la nueva ca l zada ; p e r o aquel la noche la inut i l izaron los o t ro s y r epus ie ron las s e p u l t u r a s , que ­jándose en forma al m a n d a r i n ch ino d e Macao , quien ofició según práct ica al de Gasa Blanca , y este al v i rey d e Can ton q u e se t r a s l adó en pe r sona al lugar de la cues t ión , y h a b i e n d o p r o ­h i b i d o á los p e d r e r o s ch inos que t r a ­bajasen en la o b r a , p r o h i b i ó definí-

t ivamente su c o n t i n u a c i ó n , hac iendo g r aba r la chapa ó edicto en p i ed ra se­gún c o s t u m b r e del I m p e r i o .

E s de adve r t i r q u e a u n q u e los c h i ­nos pe rmi t i e ron á los por tugueses e s ­tablecerse en M a c a o , nunca han r e ­nunc i ado á la p rop i edad del t e r r e n o y aun pa ra edificar ó r e n o v a r u n a fin­ca tienen que pedi r p e r m i s o á las au ­to r idades chínicas .

E l gobierno civil está á ca rgo de l Senado que se c o m p o n e de cinco i n ­d iv iduos , t res de el los de elección p o ­p u l a r , y dos vocales n a t o s , q u e Jo son el g o b e r n a d o r de Macao q u e m a n d a las a r m a s , y el o idor q u e es juez d e p r i m e r a ins tancia .

De las sentencias de este se apela á la Relación de Goa (Audienc ia ) .

Se d iv ide la c iudad en t res b a r r i o s ; de S. An ton io , S. L o r e n z o y la C a ­t e d r a l , pa r a los cuales se n o m b r a n a n u a l m e n t e dos jueces de p a z .

E n asuntos de oficio se en t ienden las au to r i dades chínicas con el p r o -

c u r a d o r del Senado , que tiene h o n o ­res de m a n d a r i n .

L a s calles son e s t r echas , ma l e m ­p e d r a d a s y f o r m a n d o cuestas , á lo q u e se agrega que no h a y a l u m b r a d o p ú ­bl ico , p o r q u e c u a n d o lo ponen los po r tugueses , r o m p e n los faroles ó los r o b a n los r a t e ros ch inos de q u e está i n u n d a d a la pob l ac ión .

S in e m b a r g o de es to , y a u n q u e es p rec i so p a r a t r ans i t a r de noche a n d a r á t ientas ó l levar una l in te rna , h a y segur idad pe r sona l , p o r q u e un ch ino n o t iene va lo r p a r a p resen ta r se d e ­l a n t e de o t r o á r o b a r l o .

E s t o es tan pos i t ivo , que y o a t r a v e ­saba la pob lac ión á las 4 i de la n o ­c h e p a r a r e t i r a r m e á mi hab i t ac ión , y c u a n d o mi c r iado se t a rdaba en ir con el farol á b u s c a r m e , iba solo sin i n a s riesgo q u e el de a lgunos t r o p e z o ­n e s , y el cu idado de t en ta r p o r las p a r e d e s y e span ta r á los p e r r o s con «1 bas tón .

L a s casas son h e r m o s a s y c ó m o -

d a s , cons t ru idas á la e u r o p e a , d e l a ­d r i l l o , con el piso de tablas p i n t a d a s como a l fombra , t ienen en las v e n t a ­nas unas puer tec i tas d e dos hojas d e l a 1 m i t a d del hueco de el la , fo rmada de m a r c o s de m a d e r a y un enre jado d e bejuco en fo rma d e celosía q u e i m p i d e sea regis t rada la habi tac ión y facilita la e n t r a d a de l a i re . E n el za­g u á n , pat io y escaleras se ven m u c h a s ma c e t a s , y a lgunas casas t ienen sus p e q u e ñ o s ja rd ines .

F o r m a n al l ado d e estas un c o n ­t ras te ag radab le á la vista las casas d e e s t ruc tu ra chínica p o r sus ven t anas r e d o n d a s , pi lares p in tados de b e r m e ­l lón , y tanta m u l t i t u d d e m o l d u r a s y a d o r n o s de que usan .

6n t i í t ft? €amonx&.

M e l levaron una t a rde á v e r es­ta gruta y q u e d é con ten to del p a s e o . A t r avesando el pa t io de la casa d o n d e

[ 1 2 ] v ive la dueña del t e r r e n o , que es u n a señora anciana, se desciende p o r una escalera de p ied ra á un j a rd in , y s i ­guiendo la calle que se presenta con macetas y á rboles á ambos lados d e ­j ando á la de recha un c í rculo fo rma­d o p o r var ias p l an tas y flores, se l le­ga á unas e n o r m e s p i ed ra s con u n asiento l a b r a d o en ellas al pie de u n m o n t e c i l l o .

Seguimos una cuesta q u e se p r e ­senta á la de recha y nos h a l l a m o s en u n m i r a d o r con asientos , desde d o n d e se ve la r ada , varias islas vecinas y un pueb lec i to ch ino .

Descendiendo p o r la misma cuesta p a r a sub i r p o r o t r a c i rcu la r nos ha­l l amos al pie de la g r u t a , fo rmada p o r t res p i ed ra s g randes , dos de las cuales s i rven de basa á la t e rce ra , y en la concav idad h a y l a b r a d o un nicho q u e s i rve de asiento y en el cual el f amo­so Poe ta lus i tano c o m p u s o p a r t e de sus o b r a s , es tando des t e r r ado en Ma­cao , p o r sus desgraciados a m o r e s en

Lisboa con Doña Cata l ina de Ata ide . E n c i m a de la g ru ta se ha cons t ru i ­

d o un t emp le t e , al cual se sube p o r una escalinata prac t icada en la m i s m a p i e d r a , y desde, el cual se goza u n a vista tan bella c o m o la del m i r a d o r .

E n las c o l u m n a s que sostienen la c ú p u l a del t e m p l e t e suelen p o n e r su n o m b r e los es t ranjeros que visitan la g r u t a , y como viese los de var ios e s ­pañoles que me eran conocidos r a ­y é con una llavecita al l ado de el los a Diaz sirenas : A 8 5 7 . »

A d e m a s del ja rdin h a y una h u e r t a m u y boni ta , a d o n d e se baja p o r una escal inata , pa sando por bajo un e m ­p a r r a d o : pregunté al chino h o r t e l a n o cuántas macetas habr ia en aquel j a r -din y h u e r t a , y m e dijo en po r tugués que «oiíocentas» (ochocientas) .

[ U ]

Bias to la XXuna

E l H- de Abr i l f o r m a r o n unos 4 0 0 h o m b r e s en la plaza d e San F r a n ­cisco^ y á las 4 2 llegó el G o b e r n a d o r A d r i a o n Acasia da Silveira P i n t o con su E s t a d o M a y o r ; dio t res vivas á D o ­ña Mar ía de la Glo r i a , y la t r o p a h izo fuego g r a n e a d o , que en t re p o r t u g u e ­ses se l l a m a de alegría .

E n seguida hic ieron a lgunas evolu­c iones , y sa ludó la ar t i l le r ía de los fue r tes .

P o r la noche dio el G o b e r n a d o r u n gran bai le al que t u v e el h o n o r de se r c o n v i d a d o : las t res salas en q u e se ba i l aba es taban a d o r n a d a s con festo­nes de flores p o r las p a r e d e s , así c o ­m o la pieza des t inada al a m b i g ú , q u e se s i rvió á las 4 2 .

E n los i n t e r m e d i o s c a n t a r o n al p i a -

[ 4 5 ] no a lgunas señoras de Macao , y toco diversos i n s t rumen tos el S r . P a i b a , negociante conocido en el pa is p o r su afición y destreza en la mús ica .

Concu r r i e ron al bai le las no tab i l i ­dades del pais y m u c h o s es t ranjeros , r e inando la e t iqueta p r o p i a del d ia .

F u ! una t a r d e á v e r la p a g o d a de Monghá q u e está m u y cerca d e M a c a o .

Sal iendo p o r la p u e r t a del C e r c o se t o m a una vereda p o r en t r e u n a s casucas de chinos , y se sigue u n a ca l ­zada de p iedra viva de poco m a s d e una va ra de ancho que c o n d u c e á el la .

Se en t r a , en un pa t io cuad r i l ongo , cuyos cercos están p in tados de co lo r a p l o m a d o , y al frente se p re sen tan á la vista t res capil las e n t e r a m e n t e igua­les, teniendo á la en t r ada uuas verjas

d e m a d e r a p in tadas de b e r m e l l ó n con t res pue r t a s co r re spond ien tes á las m i s m a s .

P a s a m o s á la del cen t ro u n sa ­ce rdo te de Manila q u e m e a c o m p a ñ a ­ba y j o ; al r u ido que hizo un pe r r i l l o salió un b o n z o , con su ves t ido a n c h o , neg ro , la cabeza r a p a d a j un a b a n i ­co en la m a n o ; nos mi ró y se v o l ­vió a d e n t r o sin h a b l a r n o s una sola p a l a b r a .

Segu imos e x a m i n á n d o l o t odo con a tenc ión , y con un lápiz escribí p a r a m e m o r i a lo s iguiente:

U n a l t a r al f rente , algo sepa rado de un r e t ab lo con d o r a d u r a s y de la mis­m a forma que los nues t ro s .

S o b r e el a l t a r un j a r rón y c u a t r o cande l ab ros de es taño de fo rma m u y r a r a .

J u n t o al j a r rón una gran copa d e b a r r o l lena de la ceniza que cae del pebe te encend ido que está d e n t r o d e e l la , y en el cual cometo la p ro fana ­ción de encende r m i c igar ro .

[47 ] E n el r e tab lo h a y t res n ichos , sien­

d o el de en med io m a y o r : cont ienen t res figuras de e scu l tu ra , d o r a d a s , sen­tadas sobre los talones y con ios ojos bajos , y creo represen tan á los t r es Budl ias de la I n d i a , que s imbol izan lo p a s a d o , Jo p resen te y lo fu tu ro .

E l n icho del cen t ro está gua rdado , p o r dos so ldados chinos de m a d e r a p i n t a d a y de una c a t a d u r a m u y e s -t r a ñ a .

Se ven pend ien tes del t echo , á la izquierda un t a m b o r de la fo rma d e un b a r r i l , y á la de r echa una c a m p a ­na sin bada jo , t en iendo cada i n s t r u ­m e n t o un m a z o p a r a toca r lo .

P e n d e n del t echo t a m b i é n , faroles de p a p e l , de cristal y de seda , c u a ­d r a d o s y r e d o n d o s , de d iversos t a m a ­ños y colores .

E l frente de los p i la res está fo r ra ­do de una med ia -caña d o r a d a , y en. ella se ven escritos d iversos ca rac te res chínicos con p in tu ra e n c a r n a d a .

E l t echo es de teja p in tada de b lan-i. 2

[IS] ço p o r la p a r t e inLerior y es ter ior . E l cabal le te es un mac izo de media va ra d e al to sobre el cual se ven rel ieves d e porcelana b lanca y ve rde , y un co ­r o n a m e n t o de dragones y t r i tones d e b a r r o v id r i ado , ten iendo los ú l t i m o s u n o s gruesos a l a m b r e s p la teados , q u e le salen de las nar ices f igurando q u e h e d í a n agua.

P o r una de dos p u e r t a s que h a y á los lados del r e t ab lo pasamos á u n p e q u e ñ o pa t io , que nos condujo á o t r a capil la casi lo m i s m o que la p r i m e r a , y de ella fuimos á o t ra in te r io r d o n d e el lápiz se o c u p ó en lo que sigue.

A d e m a s del r e t ab lo p r inc ipa l h a y en ambos l ados dos g randes es tan tes , y en ellos figurones de b u l t o d e formas m u y e s t r ambó t i ca s .

U n o de el los represen ta un h o m ­b r e con una e n o r m e ba r r iga d e s c u ­b ie r t a y una cara r i sueña , t en i endo en la m a n o un saco cuya boca a p r i e ­t a , y p o r la poca a b e r t u r a q u e q u e d a sale una m u ñ e c a .

O t r o t iene unas cejas tan p o b l a d a s q u e c a y e n d o sob re el r o s t ro le c u b r e n p a r l e de é l .

Aque l tiene tan p in tada de colores su cara m o r e n a , que le da u n aspec to de ferocidad.

E l de mas allá está sacando un g ran s a b l e .

L o s m a s no represen tan o t r a c o ­sa que h o m b r e s y mujeres s en t ados , unos con r o s t r o se reno y o t ros r i ­s u e ñ o .

H a b i e n d o satisfecho nues t ra c u r i o ­sidad dejamos aquel sagrado r ec in to , sin h a b e r vis to mas pe r sona q u e el b o n z o á nues t ra e n t r a d a .

E s t a pagoda está en t e r r e n o l l a n o , lo que n o es m u y c o m ú n , pues los ch inos las ediíican al pie de las rocas .

Así está o t ra que se ha l la á la e n ­t r ada de Macao p o r el m a r y es c o ­nocida p o r la pagoda de ¿a Barra: los ch inos la l l aman de Ama.

L o s m a n d a r i n e s c u a n d o viajan t i e ­nen en ellas su a lo jamiento .

[ 2 0 ] P o r lo d e m á s las pagodas no son

t e m p l o s del p u e b l o , que solo concu r ­r e á ellas c u a n d o es la fiesta t u t e l a r ; p u e s cada ch ino t iene en su casa y aun en sus ta l leres u n p e q u e ñ o a l t a r ded icado al ídolo de su creencia .

Son var ias las que h a y en el I m ­p e r i o , s iendo la de mas séqui to la d e Confucio que sigue la clase i lus t rada , l l a m a d o s en el pais Literatos. L a s sectas de Budha y Taou h an sido l le­vadas de la Ind i a Or i en ta l .

Es t a s casas religiosas no tienen m a s p r o p i e d a d e s q u e las p r imi t ivas d e su fundac ión , q u e p o r lo c o m ú n son t ier­r a s , ó pensiones anua les , q u e les h a concedido el E m p e r a d o r , y el p r o ­d u c t o d e la venta de velas y p a p e l de co lores , pebe tes & c . , que e s p e n d e n p a r a los a l tares pa r t i cu l a re s .

N inguna consideración gozan los bonzos p a r a con el p u e b l o , ni t ienen el mas ínfimo influjo en la c o r t e ; el p o d e r m o r a l de esta clase, tan g igan­tesco en o t ras naciones,, es de una co ra -

[24] píe la nu l idad en el Imperio Celes­tial (la C h i n a ) : no gozan fuero a l ­g u n o , y cua lqu ie r magis t rado castiga á un bonzo c o m o á o t r o i nd iv iduo que de l inque .

E n estos mismos dias vi en M a c a o castigar á u n o de ellos y á una m u j e r , q u e e ra su cómpl i ce , con u n castigo af rentoso , que ignoro c ó m o se l l a m a p o r los ch inos , p e r o los po r tugueses d e Macao le dicen la canga; con ­siste en u n t ab lón q u e t iene u n o ó m a s agujeros , según el n ú m e r o de los r eos , p o r el cual les hacen m e t e r la cabeza , y no a l canzando las m a n o s a l r o s t r o están p r i v a d o s de c o m e r y b e ­b e r todas las ho ra s q u e d u r a el cast i -g o 7 c u y o t i e m p o lo pasan espues tos á las b u r l a s del p u e b l o y mor t i f icados p o r los insectos . E l t a b l ó n se c o m p o ­ne d e dos mi tades que ajustan al cue­l lo del reo ó reos , y en la union p e ­gan un p a p e l , sob re el cua l p o n e el Juez su sello p a r a q u e nad ie sea osa­do á q u i t a r l o .

M e ha l l aba u n a noche en casa d e D . G a b r i e l de I r u r e t a g o y e n a , F a c t o r que ha sido de la C o m p a ñ í a E s p a ñ o l a , c u a n d o un r u i d o desapac ib le de i n s ­t r u m e n t o s chínicos nos l l amó al b a l ­cón y s u p e ser una rogat iva p ú b l i c a .

P re s id i an var ios chinos con b a n d e ­ra s t r i angulares con m u c h a s b a n d e r o ­las v ga l lardetes de colores con c a r a c -te res chínicos escri tos en e l las .

Seguían o t ro s q u e l levaban co lga­dos d e u n a s v a r a s faroles de p a p e l y seda , de var ias formas y co lo res .

U n o s pa l anqu ines , especie de a l t a ­res por tá t i l es , l levados p o r dos ch inos c o m o silla d e m a n o s , con g randes ins ­c r ipc iones , luces &c.

U n a colección d e pescados , rept i les y c u a d r ú p e d o s de p a p e l y seda , con u n a luz d e n t r o y pend ien tes de u n a v a r a c o m o los faroles.

[25 ] T e r m i n a b a t odo este a p a r a t o u n

e n o r m e cu lebrón ó dragon de m u c h a s va ras de l a rgo , hecho de l ienzo é i lu ­m i n a d o p o r d e n t r o , al cual sostenian var ios ch inos con la cabeza me t ida d e n t r o de él y hac iendo giros en su m a r c h a pa ra í igurar las ondulac iones que hace una cu l eb ra c u a n d o se a r r a s ­t r a p o r t i e r r a . Su g r ande boca se a-b r i a a lgunas veces p a r a t ragarse una bo la d o r a d a q u e g i raba c o n t i n u a m e n t e sob re un eje en el e s t r emo de una v a ­ra que l l evaba u n c h i n o , el cua l t i r a ­b a luego de ella p a r a figurar que la a r ro jaba el d ragon de su b o c a .

M a r c h a b a la rogat iva á paso ace le ­r a d o po r las calles d e M a c a o , r o d e a ­da de inmenso p o p u l a c h o , c u y o s g r i ­tos un idos al desapac ib le son ido d e sus i n s t r u m e n t o s hac ian un r u i d o i n ­fernal .

E n un viaje que hice hace a lgunos años al e s t r echo de Malaca , vi p o r las calles de S ingapoure este m i s m o d r a ­gon l l evado con g r a n d e algazara p o r

los chinos establecidos al l í . E n Manila d o n d e no es p e r m i t i d o

á estos el ejercicio de su cu l to , se h a ­cen cr is t ianos pa ra tener en el b a u ­t i smo un p a d r i n o (que s i empre p r o ­cu ran sea acauda lado) q u e los p r o t e ­ja ó a y u d e en su tráfico ó indus t r ia , y la p r i m e r a imagen q u e ponen en su casa es la P u r í s i m a Concepc ión , p a r a c u b r i r el e s p e d i e n t e ; pe ro en rea l idad p a r a p rac t i ca r sus devociones con la s e rp ien te q u e t iene la Señora á los p ies .

E n China no h a y r i o , ni fuente , n i lago q u e n o tenga su d ragon p r o ­t ec to r .

|3ajarmt trc £kaU\

Se ha h e c h o famoso en Macao el n o m b r e de esle es t ran jé ro , es tablec i ­d o allí hace m u c h o s años , p o r su afi­ción á los pájaros, de los q u e posee los mas h e r m o s o s de la Ind ia y C h i -

[ 2 5 ] na , s iendo su g ran pa ja re ra una de las cosas ra ras q u e l l aman en el pa is la atención de los es t ranjeros .

E n cal idad de t a l m e l l eva ron á ve r l a . Se e n t r a p o r una galeria d o n ­de h a y m u c h a s co to r ra s , l o ros , g u a ­c a m a y o s & c . , y o t ros pájaros de p i ­co c o r v o , cada u n o en su j au la , sin d u d a p o r q u e su p ico d e s t r u c t o r n o insp i ra confianza a lguna p a r a t e n e r ­los reun idos á la g ran sociedad p l u -má t i ca .

A la en t r ada de l j a rd ín se ve u n gran m o n o sub ido en u n á r b o l , d o n ­de tiene su casa d e m a d e r a .

L a gran pa ja re ra , p r i m o r o s a m e n t e cons t ru ida , cont iene d e n t r o d e su r e ­cinto var ios á rbo les , y m u l t i t u d de aves c ruzan sus vuelos en todas d i ­recciones. Su a l tu ra p e r m i t e q u e las ventanas del c o m e d o r tenuan vista á

o

lo in ter ior de e l l a . D e n t r o h a y o t ra m a s p e q u e ñ a , q u e

encier ra las tó r to las . N o deja de f o r m a r con t ras te el c a n -

t o t r is te d e a lgunas aves con los g o r -geos alegres de o t ros pa ja r i l los ; p e r o c t iando nos dijeron estaba delicioso era al amanece r , hora en que la m ú s i ­ca era genera l .

M u c h o s pajari tos nos seguian cuan­d o d á b a m o s vuel ta á la jaula .

L o mas precioso que cont iene son c u a t r o a v e s , c u y a sola posesión en E u r o p a bas ta r ia pa r a h a c e r una for­t u n a r e g u l a r , y son :

E l pájaro del P a r a í s o . E l faisán d e o r o . E l faisán de p la t a . E l p a t o m a n d a r i n .

E l p r i m e r o es l l evado d e la N u e ­va Guinea , y los t res ú l t imos son d e C h i n a .

E l ja rdín cont iguo á la pa ja re ra con t iene m u l t i t u d de mace tas de flo­r e s a g r u p a d a s , f o rmando cal les , y en su cen t ro se ve un t a n q u e con pesca -di tos enca rnados de t res y cinco co las .

E n un viaje q u e hice á Ca lcu ta en -1828, vi en la casa de fieras d e la

[ 2 7 1 C o m p a ñ í a Inglesa d e la I n d i a , s i tuada -18 millas al N o r t e de la c iudad , u n a pa jarera m a j o r que es ta , de la fo rma de un edificio gótico y del t a m a ñ o d e u n a iglesia p e q u e ñ a , con g r a n d e s á r ­boles d e n t r o d e el la .

U$o& y co&U\mbvt& D a cao.

Son los po r tugueses m u y c u m p l i ­dos y a tentos con los es t ran je ros : m e bab ian anunc i ado q u e n o a c o s t u m ­b r a b a n ofrecer su casa ; p e r o vi t o d o lo con t r a r io , y encon t r é la m a y o r fi­n u r a j - agasajo.

L a s pr inc ipa les familias v iven á la inglesa, hac iendo dos comidas al d ia y t o m a n d o el cha (té) á las 8 d e la n o c h e .

N o h a y car rua jes , p o r q u e el t e r ­r eno desigual y la angos tura de las calles no lo p e r m i t e n ; p e r o usan cade»

[28 ] _ ras m u y a d o r n a d a s (sillas de m a n o ) p a r a las visitas de c u m p l i m i e n t o y las señoras p a r a ir á la iglesia. Son l l evadas p o r ch inos cargadores c u a n ­d o el m a n d a r i n no lo p r o h i b e , q u e es m u y á m e n u d o , entonces se va len de los negros .

A u n q u e m u c h a s señoras se vis ten á la e u r o p e a , lo mas c o m ú n en el pais es en casa el traje b l a n c o , sob re el cua l se p o n e n un despense de raso de c o ­lo r , l l a m a d o quimaon: p a r a salir á la calle usan la za raza , que es un m a n t o d e este géne ro , pa rec ido á una colcha d e c a m a , c u y a r a ra figura no deja d e h a c e r reir al forastero q u e las ve p o r la p r i m e r a vez .

L a s mujeres salen poco de casa, solo se ven en las iglesias ó en la p l a ­za de S. F ranc i sco las noches de v e ­r a n o : se las l l ama en el pais ñ o ñ a s , sin d u d a p o r c o r r u p c i ó n de la p a l a ­b r a Doña ó Señora .

C u a n d o van á la iglesia se h a c e n a c o m p a ñ a r de sus esc lavos , u n o d e

[29] los cuales l leva la a l f o m b r a .

Al regresar á casa de la c o m a d r e los pad r inos de un bau t i zado , les a r ­rojan flores desde la ven tana y c u a n ­d o van sub iendo la escalera ; lo q u e es u n r a to de divers ion pa ra las amigas y pa r i en tas que esperan la comi t iva con este objeto y p r e p a r a d a s con sus azafates.

L o s comes t ib les pa ra uso d e las casas son l levados á ella p o r los c h i ­nos v e n d e d o r e s ; cada u n o tiene un n ú ­m e r o de canitas d o n d e se ha i m p r e s o con h i e r r o a rd i endo la m a r c a ó seña con que es conocida su t i enda , y sé reciben del p a n a d e r o ó ca rn ice ro & c , un n ú m e r o d e t e r m i n a d o de ellas q u e van recociendo los mismos d i a r i amen-te , hasta que se acaban , que suele ser al fin del mes , y entonces reciben el i m p o r t e de lo que han s u m i n i s t r a d o , cuya cuenta se l iquida p o r el n ú m e r o de cañitas .

E n m u c h a s casas se ba i la , canta y juega p o r d ivers ion después de t o m a r

[ 5 0 ] el cha , has ta las once de la noche r e ­g u l a r m e n t e ,

Es ta dis t racción la ha l lé es tablec i ­da en M a c a o , p o r q u e var ias familias pr inc ipa les hab ían conven ido en t e ­ne r te r tu l ia un dia de la semana ca ­da u n a ; á no ser así , la mans ion d e M a c a o es bien tr is te p o r falta de tea­t r o s y paseos , pa r a los eu ropeos p a r ­t i c u l a r m e n t e q u e están a c o s t u m b r a ­d o s á e l l o s ; p e r o la gente del pais v ive con ten ta , p o r q u e n o h a n c o n o ­cido o t r a cosa.

E n Macao , c o m o en todas p a r t e s , u n a proces ión a lbo ro ta al sexo feme­n ino : t u v e ocasión de hace r esta r e ­flexion el 3 de A b r i l que salió la de N t r a . S ra . de los R e m e d i o s ; has ta aque l dia no hab ia visto mujeres ni en paseos ni ven tanas , y creí que n o era c o s t u m b r e de aquel la t ie r ra el q u e las viese el p ú b l i c o ; p e r o en esta t a r ­d e m u d é de op in ion , p o r q u e o c u p a ­ban de pie el g ran pa t io de la iglesia de San L o r e n z o ; y c u b r í a n todas las

avenidas , teniéndose p o r m u y d i c h o ­sa la q u e obtenia a lguna ven tana de la c a r r e r a .

P o r ella me l levó la n a t u r a l cu r io ­s idad, y obse rvé que a u n q u e fal taban las co lgaduras que se usan en E s p a ­ña , es taban las ven t anas a d o r n a d a s con flores., a rañas y pabe l lones de s e ­da de colores . L a s de las casas de los ch inos crist ianos tenían faroles de s e ­da de colores y la pa r t e s u p e r i o r a d o r ­nada con una pieza de seda de co lo r .

E n Macao un h o m b r e so l t e ro n e ­cesita, en el caso que qu ie ra t ene r casa sola, un m a y o r d o m o ch ino que gana 6 d u r o s al m e s , un cocinero que gana 5 y u n culis ( c r i a d o in fe r io r ) q u e gana 3 . Es tos cr iados son ind i spensa ­bles no teniendo esclavos negros , q u e son l levados de var ias islas del Asia, y solo va len en Macao 60 á 8 0 d u ­ro s , c u a n d o en el Bras i l y la H a b a n a cuestan de JiOO á 5 0 0 .

L o s por tugueses d e Macao t ienen b u q u e s de m u c h o p o r t e q u e p a r t e n

[52 ] todos los años con frutos y efectos de Ch ina p a r a Ca lcu ta , B o m b a y , Goa y o t ros p u e r t o s de la Ind ia Or ien ta l , y regresan con o p i o , a lgodón , p i m i e n t a y o t ros efectos.

E l op io ha enr iquec ido esta c iu ­d a d , p o r ser un depós i to de par te de l q u e se i n t roduce de c o n t r a b a n d o en lo in te r ior de Ch ina .

E l uso ha es tablecido q u e una caja d e op io se ent ienda c o m p r a d a á p a ­gar en d e t e r m i n a d o p l a z o ; p e r o q u e ­d a n d o en el a lmacén del v e n d e d o r y d a n d o el c o m p r a d o r ¿10 d u r o s de s e ­ñ a l , q u e gana aque l si queda lapso e l t é r m i n o pref i jado y n o se es t rae de l a l m a c é n .

L a r ada de Macao es m u y f recuen­tada p o r los b u q u e s españoles de F i l i ­p inas q u e l levan á C h i n a a r roz y o t ros efectos.

[331

€00tumlu*c0 íre los c\)i\\o& aceto.

R A T E R O S .

N o h a y en esta c iudad l a d r o n e s q u e a taquen en la calle ni en las c a ­sas d i r ec t amen te p a r a r o b a r á n a d i e ; p e r o está i n u n d a d a de r a t e ros los m a s hábi les y suspicaces , q u e en las n o ­ches oscuras agujerean con s u m a p r o n ­t i tud y silencio la p a r e d baja d e los a lmacenes y casas. . Nad ie p o d r á figurarse q u e u n o d e los i n s t r u m e n t o s q u e e n t r a n en los p r e p a r a t i v o s de r o b o sea un r a t o n c i T

t o , del que se valen pa ra r o b a r u n a t ienda en que saben d u e r m e gente .

Consis te , p u e s , este m é t o d o singu-r l a r en echar d e n t r o de la t ienda e l ra tón pa ra que á el r u ido que hace despier ten los que d u e r m e n en el la y ce rc io rados de lo q u e lo causa se

i . 3

[5*1 acuesten y d u e r m a n n u e v a m e n t e , y en tonces pr incipia la operac ión d e agujerear , c u y o pequeño ru ido es p a ­rec ido á el que hacía el r a t ó n , y si en ensueño lo o y e a lguno no hace ap rec io .

Cogido el r a t e ro infragante lo pa sa m a l , p o r q u e lo a m a r r a n p o r la co l e ­ta aquel los á quienes quer ia r o b a r ; y e l los , los vecinos y los que pasan p o r la calle les dan palos y bofetones has ­ta cansarse , y después lo a b a n d o n a n á los chiqui l los que lo pers iguen á p e ­d r a d a s en su hu ida .

F r e n t e de mi casa q u e es taba i n m e ­diata á la p laza d e S. F ranc i sco p r e ­sencié el castigo d e u n l a d r ó n ; e n t r ó este de dia en una carp in te r ía y r o b ó u n e s c o p l o ; co r r ió el c a r p i n t e r o , lo cogió y condujo frente d e su tienda» d o n d e con una raja de leña le dio b a s ­tan tes pa los ; salió u n vene rab l e a n ­ciano con su b a r b a b lanca de una ca ­sa vecina y siguió pegándole hasta q u e se le escapó de jando p a r t e de l vest ido

ÍS B1 , en sus m a n o s j entonces lo cogió tm negro y lo t u v o agarrar lo mien t r a s los chinos le d a b a n , has ta q u e cansados lo a b a n d o n a r o n á los m u c h a c h o s .

E n la p laza de l Senado h a y u n m e r c a d o de cosas r o b a d a s ; y al q u e le qu i t a ron algo va all í á c o m p r a r l o p o r u n a f r iolera .

E n d icha p laza o b s e r v é unas m e ­sas con l i b ros , u n t o ldo y u n c h i n o sen tado en cada u n a de e l l a s ; c re í q u e fuesen cambi s t a s , c o m o h a y e n o t r a s c i u d a d e s , p e r o p r o n t o conoc í m i e r r o r , p o r q u e e r an nada m e n o s q u e a d i v i n o s ; y esto n o es e s t r a ñ o en u n p u e b l o que a u n q u e n o es fanát ico, es m u y supers t i c ioso ; allí c o n c u r r e n los ch inos y p o r a lgunos cua r to s q u e les estafan saben su b u e n a ó mala v e n ­t u r a , lo que se consigue con solo h o ­jear aque l los l ib ros mis te r iosos , i n s r

, J 3 6 J pdccionar d e t e n i d a m e n t e las orejas y Otros en t re ten imien tos p o r este est i lo .

U n dia qu ise , c o m o era n a t u r a l , sa­b e r a lguna cosa re la t iva á mi fu tura sue r t e , y después d e las ce remonias d e c o s t u m b r e m e dijo mi mago en m a l p o r t u g u é s : « tú te c a s a r á s ; p e r o n u n -»ca o lv idarás una que r ida que t ienes: » a h o r a . » A d m i r é la ciencia p ro funda y profe t izadora d e mi ad iv ino , p o r ­q u e y o p a r a ca sa rme tenia el p e q u e ­ñ o inconvenien te de que y a lo e s t aba , y la segunda p a r t e de la profecía n o era mas c ier ta q u e la p r i m e r a .

O b s e r v a b a y o desde las ven tanas d e mi habi tac ión en un chal í (casa de v e c i n d a d ) d e chinos q u e habia frente á frente, q u e unas ch inas es taban m u y pe inadas desde t e m p r a n o c u a n d o o -Iras no se recogian nunca el pe lo d e la p a r t e an te r io r de la cabeza , q u e les

caia p o r la frente y ambos l ados d e la c a r a ; s u p e con el t i e m p o q u e e r a el d is t in t ivo d e sol tera ó casada , q u e según su es tado ar reglan el c abe l lo . L a s p r i m e r a s solo se recogen el d e la p a r t e pos te r io r de la c a b e z a , de j ando el an te r io r sue l to , y este se recoge c u a n d o t o m a n es t ado . U s a n m u c h o el pos t izo p a r a q u e a b u l t e el p e i n a d o , l o recogen de t r a s suje tándolo con u n a presi l la de o r o ó me ta l d o r a d o y r o ­deada la cabeza d e una cinta q u e s u ­jeta una p u n t a d e c a r e y s o b r e la f ren­t e . L a m o d a n o ejerce su i m p e r i o en p e i n a d o ni ves t ido , s i empre es i g u a l .

Su t rage es igual al d e los h o m ­b r e s , so lamen te q u e la cabal la ó t ú ­nica es mas l a r g a , p u e s pasa d e las rod i l l a s , c u a n d o á los, o t ros no les l le ­ga á e l l a s , usan ca l zones , y en las m u ñ e c a s b raza le tes .

Son pocas las mujeres de l pueblo» que tengan el pie q u e b r a d o , las m a s le t ienen n a t u r a l ; p e r o el pie ch i -.co y no p o d e r a n d a r p o r sí solas son

. . £381 señales dé dis t inción. Algunas d é esta clase noble a n d a n á pie p o r Macao a y u d a d a s de un bácu lo que Jes p e r ­mi t e a n d a r con l en t i t ud ; se deja ve r que h a b r á n venido á pob reza c u a n d o sufren este b o c h o r n o , pues las d e su r a n g o van en pa l anqu ines c e r r a d o s y con m u c h o lujo .

L a s t anca le ras fo rman u n r a m o p a r t i c u l a r en el be l lo sexo d e M a c a o , son mujeres d e una clase inferior q u e v iven en bo tes sob re el agua , y solo sal tan en t ie r ra p a r a c o m p r a r lo n e ­cesar io á su s u s t e n t o ; en tonces se l as conoce , p o r q u e van desca lzas , Un c a ­nast i l lo al b r a z o y u n p a ñ u e l o de c o ­l o r en la cabeza. -

E l tancal es su casa: lo t ienen este* r a d o con m u c h o aseo, t iene sus t o l ­dos co r red izos que se pueden c e r r a r en t i e m p o d e l luv ias , y d i a r i a m e n t e está Ja mitad c o r r i d o : se ve d e n t r o un espejo p e q u e ñ o p a r a pe ina rse , una gor-goreta con agua, una es tera l ab r ada q u e s i rve de c a m a y una a l m o h a d a

[59 ] d e cue ro cha ro lada d e negro con d i ­bujos d o r a d o s . - E n el mue l l e de la A d u a n a y en los d e m á s e m b a r c a d e r o s de la c iudad n o h a y mas que estas embarcac iones p a r a ir y vo lve r á b o r d o d e los b u ­ques fondeados en lo q u e se l l ama el r i o y solo es u n cana l fo rmado p o r •las islas. Cada tancal tiene d o s m u j e ­r e s , una de ellas boga en la p r o a sen­t ada y la o t r a de pie á el cos tado con u n r e m o l a rgo , q u e s i rve al m i s m o t i e m p o p a r a dir igir el tancal q u e ca ­rece de t i m ó n .

C u a n d o u n b u q u e d a fondo t o m a r e g u l a r m e n t e p a r a su servicio Jos tan-cales que q u i e r e , y estos p e r m a n e c e n dia y noche a m a r r a d o s al cos tado de l b u q u e á disposición del C a p i t á n , de l P i l o t o ó C o n t r a m a e s t r e , que los p a g a ; y anda m u y val ida la voz de q u e las t anca le ras no les niegan sus favores , l o q u e no deja de ser m u y s o c o r ­r ido después de una navegación d i l a ­tada y en un pais d o n d e c o m o en

[so] t o d o el Asia g u a r d a n tanta c l ausu ra las muje res .

Me dijeron q u e en esta m i s m a c la ­se habia o t r a s de un r ango m a s e l e ­v a d o , l l a m a d a s Luquies; p e r o de t an dificultoso aeceso pa ra un es t r an je ro , q u e un capi tán de un b u q u e e s p a ñ o l , q u e no escaseaba las ofer tas , recibió esta r e s p u e s t a : « Q u e n o dejaria d e » q u e r e r l o sin n ingún in te rés , si p u -)>diese, p o r q u e le gus t aban m u c h o los « e s p a ñ o l e s ; p e r o q u e si los ch inos ) )aver iguaban que se habia en t regado » á un c r i s t i ano , lo que podr ia suce-» d e r , sería desprec iada de ellos y d e s ­a g r a c i a d a toda su v i d a . »

U s a n los chinos a lgunos remedios pa ­ra r e a n i m a r cier tos deseos en las m u ­jeres de edad ó de un t e m p e r a m e n t o t e m p l a d o ; p e r o el r espe to d e b i d o á la m o r a l n o m e p e r m i t e su explicación.

en ct'ciwoat.

L o s chinos n o b a i l a n : u n m a n d a r i n d e Can ton fué conv idado á un ba i le q u e se dio en la Fac to r í a Ing lesa , y conc lu ido dijo que no sabia p o r q u é los eu ropeos se cansaban as í ; q u e c u á n t o me jo r sería es tar s en tado t o m a n d o té V m a n d a r ba i l a r á sus c r i ados .

N o h a y a n i m a l que no s i rva á los chinos de a l i m e n t o , así es que se ven p o r las calles de Macao v e n d e r r a t a s , gatos & c .

V e n d e n los pescados v ivos , p a r a lo cual los conservan con agua en u n o s tanqueci tos de m a d e r a . .

Los p o b r e s i n u n d a n las ca l les , y es­tán c a n t a n d o á las p u e r t a s de las t ien­das p o r m u c h o t i e m p o sin m o v e r s e hasta q u e les dan l imosna .

. E s t r a ñ é el g ran n ú m e r o d e ciegos

[H2] q u e t ransi ta p o r Jas cal les, y supe ser la causa p r inc ipa l la c o s t u m b r e ríe l imp ia r se d i a r i amen te los ojos p o r d e ­bajo de los p á r p a d o s .

L o s magis t rados chinos c u a n d o sa ­len en púb l i co van p reced idos de los dis t in t ivos ó insignias de su d ign idad , r e g u l a r m e n t e anunc ian su l legada d o s q u e tocan el ba t in t in (especie de p l a ­t i l los , pe ro mas sonoro ) , dos b a n d e r a s , la u n a con un dragon alado, o t ra con u n l e t re ro que dice dá camino, unas t ab l a s en q u e va escr i to silencio y á un lado, y los ve rdugos con cader n a s , sables & c Según su rango va á caba l lo ó en silla de m a n o s , y las cuen tas de v idr io q u e l leva en el b i r ­r e t e según su n ú m e r o ó color y ser ó n o t r a n s p a r e n t e manif iestan sus c o n ­decorac iones .

E n China es p e r m i t i d o á u n e m ­p l e a d o p o n e r u n sus t i t u to m e d i a n t e u n conven io con é l .

L o s ch inos creen en agüeros y son t amb ién fatal istas: el can to de l c u e r -

m v o y de la u r r a c a , y el ca lo r d e hs orejas, dicen q u e son ma los agüeros . - Creen que h a y dias m a l o s y b u e ­nos , y así en los edictos p a r a la .deif ir cacion ó beatificación de a lgun h o m ­b r e cé lebre p r ev i ene el G o b i e r n o q u e se escoja un dia bueno.

P a r a la inteligencia del pá r ra fo an ­terior és de a d v e r t i r q u e en C h i n a á los h o m b r e s q u e se han h e c h o céle^ b r e s , p o r su ta lento y v i r t u d e s , se le ofrecen sacrificios de spués d e m u e r ­tos, en la pagoda d e su p u e b l o ; d o n ­d e en g randes ca rac te res se lee su n o m b r e , e m p l e o s , t í tu los y c o n d e c o ­rac iones q u e o b t u v o & c .

Deseaba y o a d q u i r i r a lgunos c o n o ­cimientos del id ioma chínico q u e m e decían no tener le t ras p a r a espresar las p a l a b r a s , sino carac te res espec ia­les pa ra cada u n a : t r a t é d e b u s c a r Jo m a s m o d e r n o q u e se hub iese escr i to en la ma te r i a , y u n amigo m e p r o ­p o r c i o n ó el Arte chino, escr i to é im­p re so en Macao e n . 4 8 2 9 , . e f t ch ino y

m p o r t u g u é s p o r el P . J . A . Gonzalvez,, p a r a uso de los es tudiantes del C o l e ­gio de S . J o s é , de l cua l es t rac té y t r a ­duje lo s iguiente.

%obve d 'Moma ú)ínuo.

«Se lia d icho con razón que los c h i ­nos p e r m a n e c e n es tacionar ios en a r ­tes y c ienc ias ; p o r q u e , a u n q u e m u y p r e s u n t u o s o s , están gene ra lmen te pe r ­suad idos q u e nada pueden ade l an t a r á lo q u e sus antecesores d e s c u b r i e r o n , y se creen m u y aventa jados c u a n d o juzgan h a b e r l legado tan lejos c o m o e l l o s ; de aquí viene la avers ion q u e e l G o b i e r n o p a r t i c u l a r m e n t e t iene á t o d o lo q u e es m u d a n z a , sin e n t r a r en mas e x a m e n . Bien conocen las ven ­tajas d e la navegación e u r o p e a , m a s n o la a d o p t a r á n p o r q u e es u n a i n n o ­vac ión .

»No es m e n o s imper fec to el m é t o d o d e sus escuelas , d o n d e enseñan á leer

[ "5 ] p o r las p a l a b r a s q u e e n c u e n t r a n e n cualquier l i b r o , q u e equ iva le á ense-? ña r sin p r inc ip ia r p o r el a b e c e d a r i o ; ellos bien conocen esta imperfección y p u d i e r a n r emed ia r l a , m a s no lo h a ­cen p o r q u e sería una innovación.

« C o n s t a d a escr i tu ra chínica de c a ­rac te res ó le t ras e l e m e n t a l e s , y d e o t r o s c o m p u e s t o s q u e se fo rman d e a m b o s é indican las diferencias en un mi smo g é n e r o ; así las le t ras d a mai-, rio y lago t ienen p o r c o m p o ­nen te c o m ú n la le tra agua, lo q u e indica q u e todas son especies de l gé-> n e r o acuo .

« C u e n t a n has ta 2-1ÍJ- géneros ele-? men ta le s , c r e y e n d o los ant iguos ch inos q u e todo cuan to se podia pensa r ó dec i r p o d r i a espresarse p o r esa serie d e carac teres p r i m a r i o s p o r c o m b i ­naciones con o t ros secundar ios .

«Sus diccionar ios están o r d e n a d o s p o r esos 2\H- géneros c o m o los d e ­m á s lo están p o r el a l fabeto .

« L a s diferencias ó combinac iones

q u e fo rman con d ichos géneros e l e ­men ta l e s , añadie 'ndole o t ros ca rac t e ­r e s , son en n ú m e r o d e u n o s A.300.

» P o r e j e m p l o , pa ra espresar la p a ­l ab ra agua s i rve un signo de los e l e m e n t a l e s ; p e r o p a r a escr ib i r mar es preciso añad i r á aque l o t r o de los •1 .300 .

» A u n q u e este id ioma ofrece m a y o ­res dif icul tades p a r a a p r e n d e r l o q u s cua lqu ie ra o t r o e u r o p e o , s ed i an vis to h a c e r en t res años los m i s m o s p r o ­gresos q u e hacen en igual t i e m p o los es tud ian tes de la t in .

» E s t a n d o en uso lo3 ca rac te res chí-> nicos en todo el I m p e r i o , y m a s ó m e ­nos en los re inos feuda ta r ios , es d i fe­r e n t e su p r o n u n c i a c i ó n , p e r o p u e d e n r educ i r se sus dialectos á t r e s ; q u e son Mandarin, de Fokien y Canton. E l A.° es el m a s general al N . O . , y en to­d o el I m p e r i o lo en t ienden las p e r s o ­nas de ins t rucc ión y los e m p l e a d o s p ú b l i c o s . E l 3.° se h a b l a en las p r o ­vincias de l S u r .

« E s c r i b e n los ch inos d e a l to abajos y leen d e de recha á i z q u i e r d a .

' ENTRE UNO QUE ESTUDIA EL IDIOMA.

CHÍSICO Y UN CHINO. -

)> Estudiante. ¿Es difícil a p r e n d e r su idioma, de usted?

»Chino. N o señor , lo m a s dificultoso , es a p r e n d e r á conocer las l e t r a s ;

p e r o en 3 años p u e d e n conoce r se . »Est. H e oido q u e una pe r sona n o

p u e d e a p r e n d e r todas las l e t r as ch í ­n icas .

»Chin..Así es la v e r d a d . »Est. E n t o n c e s mejores son las e u r o ­

peas y t á r t a ra s , q u e en t res ó c u a ­t r o dias se a p r e n d e n .

nChin. Pero, el e u r o p e o y t á r t a r o n o p u e d e n saber todas las p a l a b r a s d e su id ioma . .

nEst. N o h a y d u d a ,

[»8] ' ))Chitï. Y c o m o u n a le t ra chínica es

una p a l a b r a , p o r eso una p e r s o n a n o p u e d e conocer las todas .

nEst. ¿En t iende us ted los l ib ros c h í ­nicos?

»Chin. Me cuesta m a s leer q u e h a ­b l a r .

» Est. ¿Qué l ib ros lee usted? » Chin. E l de las Tres Letras, el Es-

pe/o precioso del corazón^ y los c u a t r o l ib ros de Confucio .

y) Est. ¿Qué l ib ros son esos? nChin. L a g r a n d e ciencia, el m e d i o ,

las m á x i m a s , y el r espe to filial.

« L a s ca r t a s se escr ibían antes en un pliego de pape l r a y a d o á p r o p ó s i t o , se met ia en una bolsa t ambién d e p a ­pel c u y a boca se c e r r aba con goma j p e r o y a está en uso en Macao y C a n ­ton escr ib i r la en pape l c o m ú n yt^v-r a r l a á m o d o d e E u r o p a .

« E l s o b r e lo ponen as í : Remito esta con respeto al Sr. N. para abrirla oportunamente.»

, E n d i cho A r t e ch ino d e l P . Gon>-zalvez se refieren a lgunos pasajes d e la his tor ia antigua de este vas to I m ­pe r io , que está mezclada con tales s u ­perst ic iones y cosas increíbles q u e m a s parecen cuentos de viejas, i nven tados p a r a en t re tene r m u c h a c h o s en las no ­ches de inv ie rno , que his tor ia v e r d a ­d e r a ; sin e m b a r g o el estar escri ta la o b r a en la misma C h i n a , y la dificul­tad que el id ioma h a b r á ofrecido p a ­ra la t radic ión exacta de los h e c h o s ant iguos , así c o m o el ser los ch inos tan dados á cosas marav i l losas , hacen c reer q u e no exista o t r a o b r a m a s exacta sob re t i empos r e m o t o s : de con­siguiente sin salir ga r an t e en esta p a r ­te de lo q u e el P . Gonza lvez refiere indicaré de paso lo q u e d ice .

€ontuáo.

• « F u é e m p l e a d o mien t ras el R e y y pueb lo de Lu fueron b u e n o s , y en es-

h

[ 5 0 ] t e t i empo se p e r d i a una cosa en u n c a m i n o y nad ie osaba l e v a n t a r l a ; pe^ r o q u e r i e n d o el R e y de Chi p e r d e r a l d e L u , le envió u n a danza r ina famosa y q u e d ó tan p r e n d a d o d e el la q u e en t r e s dias no dio audiencia .

« E n t o n c e s Confucio renunc ió sus des t inos y se dirigió al re ino d e Chu, d o n d e no lo o c u p a r o n p o r c o n s i d e r a r su sistema pol í t ico m u y débi l r e s p e c ­t o á q u e quer ía g o b e r n a r los p u e b l o s p o r medios suaves . De vue l ta á s u p a t r i a ab r ió una clase d e m o r a l , y e n ­tonces c o m p u s o los t r e s l ib ros t i t u l a ­d o s Primavera, Otoño y el respeto filial; los dos p r i m e r o s son los a n a ­les de su t i e m p o .

» En tonces aparec ió el K i - l i n , v e n a d o un ico rn io con escamas , y al coger lo le r o m p i e r o n una p i e r n a ; este t raia en la boca u n l ib ro d e jaspe en el cua l es taba escr i to q u e Confucio sería u n R e y sin re ino t e r r e n o . "•' « C o n o c i e n d o é l q u e en aquel la é p o ­ca n o tendr ía séqui to su doc t r ina se

p r o p u s o viajar, después d e h a b e r c o ­m e n t a d o las cinco escr i tu ras an t iguas .

» C u a n d o llegó con sus d isc ípulos a l o te ro Kiu-fu les dijo que allí sería se ­p u l t a d o , y p l a n t a r o n dos p inos p a r a conocer el s i t io : efect ivamente se c u m ­pl ió su deseo , y los d isc ípulos p a s a ­r o n t res años al l ado de su s e p u l c r o , en c u y o t i e m p o lo c u b r i e r o n de p i e ­d r a i m á n y esto imp id ió q u e fuera d e s t r u i d o , p o r q u e h a b i e n d o m a n d a d o el E m p e r a d o r Chi -n i o p e r a r i o s q u e lo d e r r i b a s e n , q u e d a r o n presas las h e r r a ­mien tas p o r la a t racc iqn , y has ta los so ldados q u e l levaban cotas de m a l l a d e h i e r ro caye ron sob re la t u m b a y q u e d a r o n pegados á e l la .

» L o s dos pinos r eve rdecen ó se s e -,can según çl es tado de p r o s p e r i d a d ó decadencia del I m p e r i o , y en la m u ­danza de dinast ía lanza cada u n o u n r a m o n u e v o .

[ 5 2 ]

« T r e s veces dejó la comida y t res veces suspendió el pe inarse pa ra o i r á los que quer i an h a b l a r l e : fué el a u ­t o r de las leyes de la cortesía , y no sa­b i e n d o u n E m b a j a d o r del S u r el ca­m i n o p a r a vo lverse á su t i e r r a , i n v e n ­tó la aguja d e m a r e a r q u e le dio.

act Cow cuatto ^euuoéaé.

«Muje r de l t i r ano C h o u ; se d ive r t i a en figurar falsas a l a r m a s p a r a ve r la confusion de los so ldados , los q u e n o hac iendo y a aprec io de el las fueron s o r p r e n d i d o s y d e r r o t a d o s p o r sus enemigos , m u e r t a T a n - K i y t rans for ­m a d a en gu i t a r r a .

€ 1 ülmistro acct&ihU.

[ 5 3 ]

«Ot ra d e las c u a t r o h e r m o s a s ; vfen-d o q u e el E m p e r a d o r K i n - s i n , su e s ­p o s o , no salia á c a m p a n a p o r su a m o r y estaba ce rcado de t ropas enemigas , se degolló. Se l levó el E m p e r a d o r la bel la cabeza , y al v a d e a r u n r io se asustó el cabal lo p o r h a b e r l a vis to r e ­flectada en el agua, lo q u e r e t a r d ó e l paso y lo obligó á suic idarse p a r a n o caer en m a n o s de sus enemigos . D e s ­d e entonces los b a r q u e r o s visi tan la P a g o d a que se le erigió, p a r a ev i ta r la p é r d i d a d e sus b u q u e s (*).

(*) Yo he visto en Macao los buques chinos al pa­sar por la Pagoda de Ama quemar papeles encarna­dos y arrojar despuei las cenizas al agua.

« E s t a n d o el R e y d e Nan lun a s o m a ­d o a u n a ven tana e n t r ó un h o m b r e p o r el aire y se p a r ó cerca de e l ; dijo e l R e y que lo q u e m a r a n , p o r q u e era u n d u e n d e ; lo a r ro ja ron en una h o g u e r a y subió in tac to sen tado en el h u m o . D e vuel ta el R e y lo vio á la p u e r t a d e P a l a c i o , visible solo á é l ; lo cua l l o asus tó m u c h o y sea q u e comiese , d u r m i e s e ó estuviese qu ie to s i e m p r e veia el d u e n d e , p o r c u y a causa enfer ­m ó , y h a b i e n d o p e d i d o un espejo vid en él al d u e n d e y de miedo se m u r i ó .

€ 1 novio Ifc&txmlJO.

»Vió un dia la vieja de ta Luna qué le dejó caer un l i b r o d é marfil con hi los de s e d a ; la p r egun tó que era aque l lo , y r e spond ió la vieja q u e con

[ 5 5 ] aquel los hi los ligaba á los fu turos es -p o s o s . = ¿ Y con quién m e tienes l iga-t l o ? = C o n una niña d e 3 años que se hal la en ta l p a r t e , y qu ie ras ó nó es tu des t ino casa r te con el la . F u é á ve r ­la y la ha l ló t an fea q u e pagó u n ase­s ino pa ra que la m a t a s e .

« P a s a r o n \ 2 años c u a n d o con t ra jo m a t r i m o n i o con u n a joven, y o b s e r ­v a n d o que tenia en la cabeza unas flo­res de p a p e l , s u p o de ella q u e su o b ­jeto era c u b r i r una cicatr iz q u e c u a n ­d o niña la h ic ieron en la cabeza que-r r i éndola m a t a r : en tonces el nov io c a ­y ó en la cuenta y reconoció el p o d e r d e la vieja de la L u n a . De aquí p r o ­viene el que las muje res usen flores d e p a p e l en la cabeza (*), y q u e la ca ­s amen te r a se l l a m e vieja d e la L u n a .

(*) En los abanicos de China pueden verse los mu­jeres, que efectivamente tienen en la cabeía flores de papel de colores.

[ 5 6 ]

»Vió u n o m u c h a s mar iposas b l a n ­cas y amar i l l a s s o b r e la flor p e o n í a ; las fué cogiendo y ha l ló b a r r a s de o r o y p la t a , m a s c u a n d o fué á ver su t e ­so ro m u c h o t i e m p o después d e g u a r ­d a d o lo ha l ló conve r t i do en m a r i p o ­sas ; p o r eso aho ra se q u e m a el p a p e l m o n e d a y las cenizas v o l a n d o r e p r e ­sentan el d ine ro de los genios (*).»

Has ta aqu í el A r t e ch ino del P a ­d r e Gonza lvez-

P o r lo e spues to se v e n d r á en c o ­noc imien to de que la his tor ia ant igua d e Ch ina está envue l t a en la o scu r i ­d a d , é i m p r e g n a d a de las fábulas y hechos marav i l losos de q u e adolecen

(*) He visto en los pagodas quemar papeles clora­rlos y plateados y esparcir por el aire las cenizas, sin duda es el papel moneda á que se refiere el P> G'onzalvez.

los p r imi t ivos t i e m p o s d e la de o t ros m u c h o s p u e b l o s .

P e r o la escena va r í a con re spec to á la his tor ia m o d e r n a , p o r q u e los e u ­ropeos es tablecidos en C a n t o n han l le ­v a d o allí p r e n s a s y pub l i can d iversos per iód icos d i a r io s , s emana l e s y r e ­pe r to r ios anua le s , d o n d e después d e c u m p l i r con la p a r t e m e r c a n t i l , c o n ­signan en sus c o l u m n a s c u a n t o s h e -chos públ icos , sob re g o b i e r n o , a d m i ­nis t ración & c , pasan d i a r i a m e n t e en el I m p e r i o , y esta no h a y d u d a es una p a r t e de su his tor ia m o d e r n a y q u e merece todo c réd i to .

Del siguiente a l m a n a q u e , que se p u ­bl ica a n u a l m e n t e en ch ino é ingles, t r a d u z c o y e s t r ac to la p a r t e c r o n o ­lógica.

E l año de 4 S 3 7 c o r r e s p o n d e al año

, [ 5 8 ] . . , Tin-yew ó el Zh de el 7 5 cíelo ch ino d e 60 años , que es el \ 7 de l re inado de l E m p e r a d o r T a o u - k u a n g , actual Mona rc a d e C h i n a .

EJ ciclo, ó siglo chínico de 6 0 años¿ fué i n v e n t a d o p o r un pa r t i cu l a r l l a ­m a d o Tanaou, q u e vivió en el re ina­d o del E m p e r a d o r H u a n g - t e , y su uso p r inc ip ió 2 6 3 7 años antes d e Cr i s to .

E l a ñ o ch ín ico es l un i - so l a r , y se fo rma d e i 2 meses l una re s al q u e se le j un t a u n mes in te rca la r de m a s ó me­n o s días p a r a c o m p l e m e n t o del a ñ o , con lo cual se consigue q u e su d u r a ­ción coincida con el a ñ o solar .

E l a ñ o ch ino comienza en la L u n a n u e v a al g r a d o \ 5 d e A c u a r i o ; el d e A 8 5 7 p r inc ip ia el 6 de F e b r e r o . Es ta cor recc ión concue rda con el a ñ o solar p o r el uso de 2 S períodos ó med ios meses l l a m a d o s Tseé; cada u n o d e el los m a r c a el t i empo q u e t a r d a el Sol en pasa r p o r la m i t a d d e un sig­n o del Z o d í a c o ; los n o m b r e s chínicos d e los 2k pe r íodos t ienen analogía con

[ 5 9 ] . . los que se d ie ron en F r a n c i a á los m e ­ses en el t i e m p o de la r evo luc ión , p o r q u e indican el influjo d e las e s t a ­ciones. ;

T ienen los ch inos va r i a s c l a s e s ; p e r o los m a s ant iguos y de uso m a s genera l son los s igu ien te s : consis ten estos en dos series una d e -10 c a r a c -te'res y o t ra d e A 2 .

L a p r i m e r a serie se l l ama S h i h -K a n , de los AO brazos, ó T e e - K a n , los brazos celestiales, á s a b e r : 4 . ° K e a , 2 . ° Y i h , 3.° P i n g , Jl.o T i n g , 5.° V o o , 6 . " K e , 7 .o K a n g , 8.° S i n , 9.° J i n , 4 0 . ° K v e i . '• L a segunda ser ie se l l a m a S h i h -ü r h - c h e , los A 2 brazos , ó T e - c h e , los brazos terrestres, á s a b e r : A . ° T z s é . 2 . ° C h o n , 5.° Y i n , «•.<> M a o u , 5.° S h i n , ' 6 . ° Sze , 7 . 5 V o o , 8 . ° V e e , 9 . ° S h i n ,

[ 6 0 ] 1 0 . ° Y e v , 4 , 4 . ° S e u h , 4 2 . ° H a e .

E s t o s signos ó ca rac t e re s se apl ican á los años , meses , d ias , h o r a s , y á los p u n t o s de la rosa náut ica .

L a formación de la t ab la del siglo d e los 60 años es facilísima, p o r q u e no h a y m a s q u e un i r el p r i m e r carác ter d e la serie de los diez con el p r i m e r o t a m b i é n de la serie de los 4 2 , el se­g u n d o con el s egundo , y así se con t i ­n ú a ; p o r e j e m p l o , á Kea p r i m e r o de los diez se le jun ta Tsze p r i m e r o de los 4 2 , y con los dos se forma un solo ca rác t e r que di rá K e a - T s z e .

E s t a 4 . a combinac ión , es el p r i m e r a ñ o de la t ab la , la 2 . a el s egundo año y así de los d e m á s .

E s d e adve r t i r que c o m o las se'ries son desiguales , una de diez y o t r a d e doce , c u a n d o se llega á la ú l t ima de la p r i m e r a al f o r m a r la combinac ión s o b r a n dos de la segunda , con las cua­les se pr inc ip ia o t r a vez , es deci r que la que ocupa el n ú m e r o 4 4 de la se ­rie de los 4 2 , se une á la q u e ocupa

^ 1 el n ú m e r o A . ° d e la serie de los \0, y así se con t inúa .

C u a n d o se h a y a n h e c h o 60 c o m b i ­naciones vue lven á coincidir los d o s p r i m e r o s n ú m e r o s d e a m b a s ser ies .

Es t e es el ciclo ó siglo de 60 años que está en uso en Ch ina , al c abo de c u y o t i e m p o pr incip ia n u e v a m e n t e .

P a r a las ho ra s se hace uso de la se­r ie d e los doce carac teres . E l dia c i ­vil de 2Jr ho ra s se d iv ide en doce p e ­r íodos d e d o s h o r a s cada u n o , y se designan p o r el n o m b r e d e e l los .

frc lit riuíraïr ÍIÍ Cantan.

M e ha pa rec ido o p o r t u n o conc lu i r la pa r t e del viaje que t ra ta de C h i n a , p r e s e n t a n d o á los lectores un e s t r ac -to de la Descripción de la ciudad de Canton, impresa y pub l i cada en la misma c iudad , en •ISSJl, en id ioma ingles.

L o reciente d e esta publ icac ión y el ser escri ta med ian t e las o b s e r v a ­ciones y noticias a d q u i r i d a s , d u r a n t e

m u c h o s años de residencia, p o r los in­gleses y o t ros es t ranjeros establecidos en los e s t r a m u r o s de d icha c iudad , (donde está la m a y o r p a r t e del c o ­m e r c i o y d e consiguiente la r iqueza d e l pa i s , son c i rcuns tancias q u e favo­recen á mi e n t e n d e r la veraoidad de é s t a o b r a . ; C a n t o n dista m u y pocas h o r a s de M a c a o , y son las únicas c iudades de C h i n a d o n d e p u e d e n ir á comerc ia r los es t ran jeros , adv i r t i endo q u e n o se p u e d e p e n e t r a r d e n t r o de l rec in to a-m u r a l l a d o d e la p r i m e r a ; p e r o t a m ­poco esto es necesar io , pues sus in­mensos a r r a b a l e s , d o n d e se ha l la el c o m e r c i o , los ta l leres de los ar t is tas , las fábricas & c , y d o n d e res ide la m a y o r p a r t e d e la p o b l a c i ó n están e s t r a m u r o s .

« E n los m a p a s ch inos se escr ibe K w a n g - t u n g Sang-çhing, esto es , la ca-

[63 ] pi ta l de la provinc ia de K w a n g - t u n g ; pe ro c o m u n m e n t e dicen los n a t u r a l e s Sang-ch ing , la Ciudad Provincial 6 la Capital de Provincia. Es tá s i t ua ­da á los 2 3 ° , T y 4 0 " la t i tud N . y A A 3 o , AV y 3 0 " E . de G r e e n w i c h á ori l las de l r io P e r l a - G h o o - K e a n g á 6 0 mi l las de la m a r : Boca -T ig r i s , l l a m a ­d o en el pais H o o - M u n , es la e n t r a ­da de l r io .

» L a s inmediac iones d e la c iudad y t e r r i to r io a d y a c e n t e es fértil y r ico a l N . , y al N . E . es m o n t a ñ o s o . , » L a m u l t i t u d de r ios y canales q u e r iegan el pa i s , p r o d u c e n pescados en abundanc ia y están l lenos de infini­tas embarcac iones q u e facilitan la c o ­municac ión con los p u e b l o s y c i u d a ­des vecinas .

» L a ciudad n o es de u n a es tension p r o p o r c i o n a d a á su inmensa p o b l a ­ción, c u y a afluencia es mo t ivada p o r su gran comerc io in ter ior y es te r ior .

» L a c iudad de C a n t o n es una de las nías ant iguas en esta p a r t e de l I m -

p e r i o ; h a ten ido d iversos n o m b r e s y sufrido m u c h a s var iac iones .

U n o de sus ant iguos n o m b r e s , en t i e m p o d e la d inas t ía de C b o w , fué N a n - w o o - c h i n g , ciudad marcial del Sur; 2 0 0 0 años antes de J . C . fué r o ­d e a d a de un m u r o ó estacada de b a m -i>ú y t i e r ra . Se l l amó después Y a n g -c h i n g , ciudad de los Ramos; y este n o m b r e lo o b t u v o , según la historia^ p o r la ocur renc ia s igu ien te : cinco G e ­n ios ves t idos de cinco co lo res , tenien­d o cada u n o en la m a n o un r a m o de co lores d ive r sos , l legaron á la c iudad , p r o n u n c i a r o n cier tas p a l a b r a s , deja-r o n los r a m o s y desapa rec i e ron ; po r esto se l l amó t ambién la ciudad de los Genios; t iene u n t e m p l o ded icado á los cinco Genios , y una de las puer tas d e la c iudad se l l ama de los Genios .

E n el re inado de T u n - M e - w a n g to­dos estos pueb los de l S u r se r ebe la ­r o n , y el gob ie rno m a n d ó 5 0 0 . 0 0 0 h o m b r e s á s u b y u g a r l o s , d iv id idos en cinco e j é r c i t o s ; al c a b o d e algunos

anos de g u e r r a , re la jada la d isc ipl ina mi l i ta r y faltos d e v íve re s , d i e ron los pueb los s o b r e las t r o p a s i m p e r i a l e s , que fueron d e r r o t a d a s c o m p l e t a m e n ­te y m u e r t o el genera l en gefe.

M u c h a s dinast ías suced ie ron p a c í ­ficamente en el I m p e r i o , y p a r e c e q u e á esta causa deb ie ron estos países de l S u r la p a z ; pues no consta que r e c o ­nociesen f o r m a l m e n t e el g o b i e r n o d e P e k i n íiasta el año 5 ^ 5 de n u e s t r a e r a , en que r e inando T e e n - K e e n , el Monarca marcial, tejió el p u e b l o d e Canton algunas piezas de géne ros m u y finos, y las m a n d ó c o m o t r i b u t o . - E n t i e m p o de d i cho E m p e r a d o r

se dividió la provinc ia en d o s , c o m o está h o y , del E . y del O .

E l año 7 0 0 era y a Can ton una p l a ­za de comerc io , f recuentada p o r b u ­ques de diferentes paises d e la I n d i a , y el E m p e r a d o r n o m b r ó un M a n d a ­rin para pe rc ib i r los d e r e c h o s .

E n 9 0 S pagaba la c iudad un fuer­te t r i b u t o en o r o , p l a t a , marf i l & c ,

5

Í 6 6 J . „ J

que i m p o r t a b a cinco mi l lones d e t ae -les (*); y el E m p e r a d o r hizo R e y d e Can ton á L e w - y e n , q u e era su co lec­t o r , con el t í tu lo d e Nan-hae-wang, Rey del mar del S. E., y la c o n d i ­ción de ser su t r i b u t a r i o .

E n '1 54 7 F e r n a n d o P e r e z d e A n ­d rea pasó el cabo de Buena E s p e r a n ­za, y llegó á Can ton en el t i empo m a s p r ó s p e r o de la dinast ía Ming; a lgu­n o s a v e n t u r e r o s españoles , [ ho l ande ­ses é ingleses s iguieron á los p o r t u ­gueses .

A med iados de l siglo X V I I los t á r ­t a r o s e ran dueños de la m a y o r p a r t e d e C h i n a , p e r o Y u n - L e i h , que h a ­bia r eun ido la a u t o r i d a d de la familia Ming y g o b e r n a b a al S u r , n o quiso re­conocer el n u e v o gob ie rno . L o s ejér­ci tos impe r i a l e s , c o m p u e s t o s d e sol­d a d o s ch inos y t á r t a r o s , l l eva ron la victor ia de lan te de sí , y las p rov inc i a s

C) Un tael vale próximamente ele 2 / á 28 rs. vn.

[67] de F u h - K e e n , K w a n g - s e y K w a n g -tung fueron s u b y u g a d a s , escep to la c iudad d e C a n t o n , q u e se decid ió á c o r r e r la sue r t e d e la g u e r r a . . L a p laza fué p r e p a r a d a p a r a la d e ­fensa, y el p u e b l o pa ra hace r la m a s obs t inada res is tencia . E l rio p o r el S u r y los cana les p o r el E . y O . la hac ian inaccesible a l enemigo , m e n o s p o r la p a r t e N . ; t en ían los s i t iados á su disposición t odas las e m b a r c a c i o ­nes de los cana les , y esped i ta la n a v e ­gación has ta el m a r p o r el r i o . D u ­r a n t e once meses d ie ron los t á r t a r o s á la c iudad m u c h o s asal tos sin f r u t o a l g u n o : p o r fin se decidieron á h a c e r ven i r piezas de grueso ca l ib re p a r a ba t i r su déb i l m u r o , y p o r este m e ­dio y la t ra ic ión de u n o de los gefes de los si t iados se h ic ieron d u e ñ o s d e Can ton el 2J1 de N o v i e m b r e de 4 6 5 0 . D u r ó el saqueo y la m o r t a n d a d has t a el 5 de D i c i e m b r e , y al gr i to de mata, mata esos picaros rebeldes, mu je re s , n iños , anc ianos , t odo fué p a s a d o á c u -

[68 ] ch i l lo , 1 0 0 . 0 0 0 chinos m u r i e r o n en Ja t oma de la c iudad , y d u r a n t e el si­t io el n ú m e r o d e so ldados q u e costó al E m p e r a d o r esta conquis ta lo h a ­cen sub i r los ana les de aque l t i empo á 7 0 0 . 0 0 0 . E l 6 d e D i c i e m b r e se p u ­bl icó un b a n d o m a n d a n d o á la t r o p a recogerse , y los c iudadanos fueron obl igados á en t r ega r el res to d e su fo r tuna .

E n d iversos t i empos y paises v a ­r ios , han exis t ido g randes c iudades q u e h a n ten ido un influjo incontes tab le en el des t ino m o r a l , pol í t ico y comerc ia l d e las Naciones . L a s ant iguas c i u d a ­des del Asia y E g i p t o , y la Met rópo l i de l I m p e r i o R o m a n o , son u n e jemplo d e esta v e r d a d .

¿Será des t inado Can ton á ejercer esta influencia en la sue r t e fu tura de China? E x a m i n e m o s , p u e s , sus var ias ins t i tuc iones , r ecu r sos , carác te r y o -oupacion de sus h a b i t a n t e s .

Después del saqueo fué c o m o n a ­c iendo de sus r u i n a s : en el d ia se h a -

[ 6 9 ] lia r o d e a d a de u n m u r o en forma de un c u a d r a d o , y a t r avesada de E . á O. p o r o t r o q u e la d iv ide en dos p a r t e s ; la del N . , que es la m a y o r , se l l ama la ciudad vieja, y la de l S u r la ciudad nueva.

L a s p u e r t a s d e la c i u d a d son for­m a d a s en a rco y en n ú m e r o de A 6 : h se ha l l an en el m u r o q u e separa la c i u d a d nueva d e la vieja, y A 2 en el ce rco e s t e r i o r ; todas t ienen sus n o m ­b r e s , la de los 5 Genios, d e que se h a h e c h o m e n c i ó n , la de la Pureza eter­na, del Reposo eterno, del N., del S. &c. L o s despachos y e m p l e a d o s q u e v a n d e P e k í n e n t r a n p o r d e t e r m i n a ­d a p u e r t a ; en todas h a y gua rd ia y se c i e r ran de n o c h e .

L a s calles y edificios de los i n m e n ­sos a r r aba l e s que se ha l lan en los e x ­t r a m u r o s difieren poco d e las de Ja c i u d a d ; al Or ien te y S u r son m u y p o ­b l a d o s , o c u p a n d o el espacio q u e m e ­dia en t r e la m u r a l l a y el r i o ; a l E . lo son m e n o s ; y al N . solo h a y a lgu-

170] nas casas. E n esta mi sma p r o p o r c i ó n está la pob lac ión in t e r io r , que es m e ­nos n u m e r o s a al N . y E . , y m a s al S. y O . d o n d e se ha l la r econcen t r ado el comerc io en los a r r a b a l e s ; aquí se ha l l an las F a c t o r í a s de las Nac iones e u r o p e a s .

L a s calles d e C a n t o n son n u m e r o ­sas : h e visto un catálogo q u e con t iene los n o m b r e s d e mas de 6 0 0 , e n t r e e l las se ha l l an las calles del Dragon, del Dragon volante, delDragonmar-cial, de la Flor, del Oro, de la Flor dorada, y o t ros p o r este e s t i l o ; a u n ­q u e h a y a lgunas l a rgas , la m a y o r p a r ­t e son c o r t a s , e s t rechas y to r tuosas ; su a n c h o var ía m u c h o , y lo genera l es de 6 á 8 pies ; a lgunas están en losadas con g ran i to . L a g r a n d e afluencia d e gente en estas calles tan e s t r echas , el r u i d o d e los a r t e sanos , los gri tos de los vendedores & c , fo rman una esce­na de confusion mas p r o p i a p a r a vis­ta q u e p a r a esp l icada .

L a m a y o r p a r t e d e las m e r c a d o -

r ías se t r a n s p o r t a n p o r los c a n a l e s ; uno de los m a y o r e s se es t iende á lo largo de las m u r a l l a s p o r el E . y o t r o p o r el O . , en t re estos dos h a y un t e r ­cero que comunica con el los y a t r a v i o sa la c iudad n u e v a á lo la rgo del m u ­r o q u e la d iv ide de la vieja ; de es tos p r inc ipa les salen unos caños q u e l l a ­m a n las venas de la ciudad, y facili­t a n agua p a r a b e b e r á m u c h o s h a b i ­t an te s ; p e r o p a r a el t é , & c . , se usa el agua que viene d e los manan t i a l e s d e las colinas q u e están al N . d e la c iu ­d a d , y es conduc ida p o r c o n d u c t o s cub ie r tos de p ied ra en a lgunas p a r t e s .

L a cons t rucc ión d e sus edificios va­r ia bas tan te en gusto y e s t r u c t u r a : la base ó solar le forman en las or i l las de los r ios con estacas que e n d u r e c e n con t ierra ó lodo sacado de allí m i s ­m o : en las casas de m a d e r a los p i l a ­res descansan en la superficie del t e r ­r e n o , p e r o en las de mas peso se c la ­van a lgunos pies en la t ie r ra : p a r a las p a r e d e s usan p i e d r a , b a r r o ó l a -

[ 7 2 ] d r i l l o ; p e r ò n o todas las casas son cons t ru idas asíj h a y m u c h a s bajas, c u y a p a r e d es solo b a r r o ó t i e r r a , y á pesar de su espesor es m u y frecuen­te ve r las d e s m o r o n a r s e con las g r a n ­des l luvias ó aven idas . E l l adr i l lo es l o m a s c o m ú n p a r a las p a r e d e s , y d e él son hechas las f p a r t e s d e las ca ­sas de la c i u d a d ; de l res to la m a y o r po rc ión es cons t ru ida , c o m o se h a d i ­c h o , de t i e r r a . L a p i ed ra y m a d e r a t iene poco uso pa ra p a r e d e s ; la i . a es u sada en la formación del h u e c o d e la p u e r t a , la 2 . a en c o l u m n a s .

E l p a v i m e n t o d e casas y t e m p l o s es una d u r a to r ta ap i sonada y de m u ­cha d u r a c i ó n ; a lgunas t ienen losas c u a d r a d a s de m á r m o l y b a r r o ; de l m i s m o hacen unas tejas p e q u e ñ a s con q u e t e c h a n ; las ven t anas son p e q u e ­ñ a s , y m u y pocas t ienen cr is ta les , lo r egu l a r es p o n e r en su lugar un pa­pe l p r e p a r a d o , c o n c h a , ta lco ú o t r a ma te r i a t r a n s p a r e n t e . E n la cons t ruc ­ción china e n t r a m u y poco h i e r r o .

[ 7 3 ] L o s mater ia les son a b u n d a n t e s y á

precios m o d e r a d o s , el r io está l l eno de balsas de m a d e r a de v e n t a ; los l a ­dri l los se hacen en las inmediac iones de la c iudad y cues tan desde 3 á 8 d u r o s el m i l l a r , estos t ienen un co lor a z u l a d o , o s c u r o , pá l ido y a lgunos ro r jos , según la m e n o r 6 m a y o r acción de l fuego; los p r i m e r o s son los mejores . L a p i ed ra se saca de can te ras en los m o n t e s al N . d e la p r o v i n c i a , y a l g u ­nas en las islas de l S u r .

P a s e a n d o p o r las calles d e C a n t o n el cur ioso se a d m i r a de la g r an va r i e ­d a d q u e p r e s e n t a n Jos edificios, q u e manifiestan Jas d ive r sa s clases y for­t u n a s . Algunos dicen p o r su es te r io r , q u e el q u e la hab i t a es d e la clase m e d i a ó r ico , o t r a s son casucas q u e indican ser hab i tac ión d e un p o b r e ; estas son en m u c h o n ú m e r o en lo m a s r e t i r ado de l a r r a b a l , en la or i l la de l canal y al N . de la c iudad vieja; c o n -m u n m e n t e son o c u p a d a s p o r una fa­mil ia d e 6 á i 0 ind iv iduos , y a d m i r a

v e r la salud q u e gozan y su larga v i ­da en med io de esta miser ia , p o r o t ra p a r t e n inguna in te l igenc ia , n inguna i n d u s t r i a .

E n casas m a s espaciosas y p r o p i a s v ive una te rcera p a r t e de la p o b l a ­c ión , y a u n q u e n o tengan piezas s u -p e r ü u a s no carecen de las necesarias p a r a cada i n d i v i d u o d e la familia y u n pa t io c o m ú n á var ias v i v i e n d a s ; de esta clase d e casas se c o m p o n e la p a r t e d e pob lac ión del S u r , y su a l ­q u i l e r mensua l es de h á 5 d u r o s .

O t r o s t ienen casas m a s espaciosas, ce rcadas d e una p a r e d ó tapia d e A 2 á Vi pies d e a l to . E n t r a n d o p o r una g r an p u e r t a á u n p r i m e r pa t io , es uno i n t r o d u c i d o p o r un c r iado á un g a b i ­n e t e , d o n d e se reciben las visitas y está a d o r n a d o de sil las, sofaes, mesi tas pa­r a t o m a r té & c , las pa r edes y p u e r ­tas cont ienen en elegantes carac te res las m á x i m a s mora l e s de sus sabios , y p i n t u r a s de flores y pá j a ros : el res to d e la casa es o c u p a d a p o r la familia,

f 7 5l . v

tiene t a m b i é n un p e q u e ñ o j a rd in y u n cua r to de es tud io .

L a s casas de los h o m b r e s o p u l e n ­tos de C a n t o n no son infer iores á los Palacios sino p o r q u e o c u p a n m e n o s lugar , ta les son las d e los Hong (Har nistas) con m u l t i t u d de d e p a r t a m e n r tos a d o r n a d o s con toda magnif icència.

E n la capi ta l d e cada p r o v i n c i a h a y un espacioso P a l a c i o l l a m a d o W a n -s h o w - K u n g , ded i cado al E m p e r a d o r , c u j a s pa redes y todas sus d e p e n d e n ­cias están d e a m a r i l l o , p o r q u e este es el color i m p e r i a l : en C a n t o n está este Pa lac io al S. E . en la c iudad n u e ­va . Nad ie hab i t a en este s ag rado r e ­c in to , y en él se ha l la escr i to con g r a n ­des ca rac te res upara S. M. ausente.-» T o d o s Jos años t res días antes y t res después del c u m p l e a ñ o s de l E m p e r a ­d o r se r e ú n e n en él todos los e m p l e a -

d o s civiles y mi l i ta res con los p r i n c i ­pa les vecinos , y le t r i b u t a n adorac ión , c u y a so lemnidad es la mi sma cuando él se ha l la p re sen te .

L a s p r inc ipa l e s au to r i dades que c o m p o n e n el gob ie rno de Can ton son las s iguientes : • • TSDNG-TUH. E s t e p r i m e r y p r i n ­cipal mag i s t r ado gob ie rna las p r o v i n ­cias de K w a n g - t u n g y K w a n - s e . E s ­tá reves t ido de la m a y o r a u t o r i d a d , y en c ier tos casos o b r a con i n d e p e n d e n ­cia a b s o l u t a ; p e r o o r d i n a r i a m e n t e de conc ie r to con las d e m á s au to r idades , .pone en ejecución cua lqu ie ra nueva l ey ó r eg l amen to sanc ionado p o r el E m p e r a d o r ; es p res iden te na to hono­r a r i o de l s u p r e m o t r i b u n a l de gue r r a d e P e k i n , y en cier tos casos m i e m b r o de l G a b i n e t e I m p e r i a l : sus m a n d a t o s son e jecut ivos , p e r o su responsabi l i ­dad inmensa , p o r q u e r e s p o n d e al E m ­p e r a d o r d e la qu i e tud y b u e n es tado d e los a s un to s de a m b a s p rov inc ias .

Su falta d e capac idad ó conduc ta

[ 7 7 ] _ está sujeta al m a s seve ro cast igo. E l ú l t imo g o b e r n a d o r , L e , en c u y o t i e m ­po sucedió el acontec imien to d e L e e n -cl iow, fué p r i v a d o de su rango y ho-nores , e n c a d e n a d o , enca rce l ado y sen­tenciado á un r e m o t o des t i e r ro . Si h u ­biese fuego en la c iudad capi ta l da p rov inc ia q u e m a n d a , y se q u e m a s e n m a s de 40 casas , se le m u l t a en e l va lo r de l sue ldo de 9 meses , si p a s a n d e 30 en el d e u n a ñ o , y si de 3 0 0 se le d e g r a d a , ba jándole un g r a d o s e ­gún la escala de su r a n g o .

E s también juez d e apelaciones d e los juzgados de a m b a s p rov inc i a s , y en la pue r t a de su P a l a c i o están e s ­cr i tos en 6 table tas los casos y d ias seña lados pa ra su a d m i s i ó n : estos son el 3 , 8 , A 3 , A 8 , 2 3 y 2 8 de cada m e s ; en el A.° se o y e á los q u e han suf r i ­do vejaciones de los oficiales d e just i ­cia; en el 2 . ° á los q u e han s ido r o ­bados ó vejados p o r p a r t i c u l a r e s ; en el 3..° á los que lian sido c a l u m n i a d o s ó acusados fa l samente ; en el k. ° á los

[ 7 8 ] q u e han sido es ta fados ; en el 5 . ° á los q u e t ienen q u e quejarse de los p roce ­d imientos de cier tas pe r sonas q u e se e n u m e r a n , y en el 6 . ° á los que t ie ­nen que d e n u n c i a r a lguna consp i r a ­c ión . E n d ichos dias las pa r t e s e n t r a n u n a s después d e o t ras á p r e sen t a r sus r ecur sos en m a n o p r o p i a d e S. E . en la sala d o n d e da a u d i e n c i a : en ú l t i ­m a instancia van las apelaciones á P e k i n .

E l sue ldo s u y o son 4 5 . 0 0 0 taeles a n u a l e s ; p e r o los e m o l u m e n t o s s u ­m a n 4 2 veces esta can t idad . L o o -K w a n , el p re sen te g o b e r n a d o r (4 83JJ), es u n h o m b r e d e e d a d , nació en u n a d e las p rov inc ia s de l N o r t e , m u y a-fable y accesible á t odos , nada a m b i ­c ioso , p e r o m u y celoso de su a u t o r i ­d a d ; t iene á sus ó rdenes var ios sec re ­tar ios y o t ro s e m p l e a d o s en su oficina, y c ier to n ú m e r o d e so ldados que le d a n guard ia y al m i s m o t i e m p o c o n s ­t i t u y e n una p a r t e d e la policía de la c iudad . .

[ 7 9 ]

2 . ° , FooYUEN. A este func ionar io le

l laman los es t ranjeros el teniente go­bernador, y es efec t ivamente el s e ­gundo en a u t o r i d a d en la sola p r o ­vincia de C a n t o n . E l ac tua l se l l a m a Choo, y en d o c u m e n t o s oficiales se t i tu la oficial i n t e n d e n t e d e M a r i n a , vocal de la jun ta d e e x a m i n a d o r e s un ive r sa l e s , censor i m p e r i a l , c o n t r a ­lor de Rentas & c . ; res ide en la c iu ­dad vieja, y el an t e r io r en la n u e v a .

3 . ° TSEANG-KEUN. ES el G e n e r a l t á r ­

t a r o que m a n d a las t r o p a s de C a n t o n acuar t e l adas en la c iudad vieja, e s -cepto a lgunos des tacamentos que es tán es tacionados en el r i o : c o m u n m e n t e es un M a n t c h o u , m i e m b r o de la fami­lia i m p e r i a l ; t iene á sus ó rdenes d o s Foo-too-tungs ó tenientes genera les , y gran n ú m e r o d e oficiales; su casa está const ruida p o r los mas bel los p r i n c i ­pios de a rqu i t ec tu r a .

[ 8 0 ]

' HAE-KWANG, KEEN-TUII. E s t e es el que l l aman los estranjeros Gran Hopú del puerto de Canton: cob ra las con t r ibuc iones y d e r e c h o s d e a-d u a n a con jur isdicción l imi tada á el Comercio m a r í t i m o d e C a n t o n .

5 . ° HEO-YÜEN. ES la m a y o r d ign idad

l i te rar ia de la p r o v i n c i a ; se le l l ama c o m u n m e n t e el Canci l le r l i t e ra r io de C a n t o n : es e m p l e o d e m u c h a influen­cia y r e spe to , o c u p a el p r i m e r rango l i t e r a r io , t iene c ier ta in te rvenc ión en el n o m b r a m i e n t o de e m p l e a d o s civi­les , y una in te rvenc ión ó s u p e r i n t e n ­dencia en las escuelas y colegios p ú ­b l icos , así c o m o en los exámenes l i te­r a r i o s : en c ier tos casos su au to r idad se es t iende a l s o l d a d o .

6 . ° POO-CHING-SZE. E s contralor de

rentas d e la p rov inc ia , y t iene á sus órdenes u n secre tar io y dos oficiales. Depende i n m e d i a t a m e n t e de l F o o -y u e m

7 . ° GAN-CHA-SZE. J u e z del c r i m e n d e

la p rov inc ia , de d o n d e todas las c a u ­sas son l l evadas ante él , quien p a r a d a r sentencias en casos que e n v u e l v a la vida del acusado , se a c o m p a ñ a Con o t ros jueces de la p r o v i n c i a : ejerce a l ­gunos actos civiles en un ion con e l

.Poo-ching-sze en d e t e r m i n a d o s c a ­sos; c ier tos oficiales q u e d e p e n d e n d e l gob ie rno supe r io r están t amb ién bajo sus ó r d e n e s , c o m o el Sze-yo, que es e l c o n t r a l o r general de los p r e s o s d e la p r o v i n c i a .

8 . ° YEN-YUN-SZE. S u p e r i n t e n d e n t e de

la sal d e la p r o v i n c i a : bajo sus ó r d e ­nes t iene al Yun-turig, q u e cu ida de l

• t r a n s p o r t e de unas p lazas á o t r a s , un secre ta r io , un t e sorero y a lgunos ofi­ciales. L a sal está es tancada , y su c o -

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merc io es un m o n o p o l i o del E m p e r a ­d o r , que t iene en él uno de los pr inci­pa les r a m o s d e las ren tas de l E s t a d o . E l t r a n s p o r t e está l imi tado á u n p e ­q u e ñ o n ú m e r o de comerc ian tes p r iv i ­legiados, q u e son o r d i n a r i a m e n t e m u y r icos .

9 . ° TUH-LEANG-TAOU. L o s g rane ros pú ­

bl icos de la p rov inc ia están bajo la d i rección d e este e m p l e a d o : h a y en ella áU- casi todos cerca d e Can ton , d e los cua les se sup le a l p u e b l o en t i e m p o d e cares t ía .

-10.° CHE-FOO. E s u n e m p l e a d o p r inc i ­

p a l de l d e p a r t a m e n t o de C a n t o n , con qu ien se en t ienden los c o b r a d o r e s de r en ta s de la p rov inc ia ó d e cier to ter­r i t o r i o d e el la .

Dos influencias, una mi l i t a r y otra l i t e r a r i a , son las r u e d a s que puede regularse m u e v e n la m á q u i n a del Go­b ie rno c h i n o ; la religion q u e en otras

naciones t iene u n p o d e r j igantesco, se halla aquí r educ ida al ejercicio d e ciertas prác t icas y c e r e m o n i a s .

E l gobierno es despót ico y m i l i t a r , su divisa pa rece ser division y equi­librio de poderes; así es que á pesa r de h a b e r u n genera l c o m a n d a n t e d e las t r o p a s , en C a n t o n , p o r e j e m p l o , t iene el g o b e r n a d o r el m a n d o de 5® h o m b r e s y el F o o - y u e n d e 22). L a fuerza nava l y t e r r e s t r e de t o d a s a r ­m a s de la p rov inc ia n o pasa d e 4 00® h o m b r e s . L a t r o p a acua r t e l ada d e n ­t r o de Can ton es de 7& h o m b r e s . E n general el so ldado está m a l ves t ido , y p e o r d i s c i p l i n a d o ; sus a r m a s d e f e n ­sivas y ofensivas consisten en coraza y m o r r i ó n , a rco y flecha, e spada y r o d e l a .

L a policía d e la c iudad es d e lo mejor , pues a d e m a s de la vigilancia del gobierno h a y ind iv iduos pagados por pa r t i cu la res q u e vigilan todas las noches ; m u c h a s calles t ienen g r andes puer tas q u e se c ie r ran d u r a n t e el la , y

m en algunas h a y vigilantes á m a y o r a b u n d a m i e n t o . Es tos se renos d a n las h o r a s d e la n o c h e con un i n s t r u m e n ­to q u e tienen á p r o p ó s i t o , y en los me­ses de m u c h o v ien to en que h a y ries­go d e incendio , r e d o b l a n su cuidado, y coii un b a m b ú tocan al p a s a r en las ventanas d e las casas p a r a que no se d u d e de su vigi lancia ; si se descu­b r e fuego gr i tan los unos á los otros y en un m o m e n t o se r e p a r t e la a lar­m a de un p u n t o e s t r e m o d e la ciudad á o t r o .

L a justicia se admin i s t r a p r o n t a y s u m a r i a m e n t e : en asun tos d e poca en­t idad el de l incuente rec ibe el castigo d e n t r o de la m i s m a h o r a que come­t ió el c r i m e n : n o h a y j u r a d o s ni abogados . L a t o r t u r a está en u s o : h a y c u a t r o cárceles en C a n t o n , que cont ienen o r d i n a r i a m e n t e a lgunos cen­t ena re s d e p r e s o s .

L a s instituciones literarias de C h i n a son los p i la res que dan estabi­l idad al gob ie rno , pues su fuerza mí-

litar es insignificante p a r a las n u m e ­rosas y estensas p rov inc ia s , c u y o t e r ­r i tor io cons t i tuyen los domin ios de la dinastía re inan te . Con g ran dif icul­t ad las t r o p a s t á r t a ras h u b i e r o n e l pa i s , conqu i s t ando una provinc ia d e s ­pués de o t r a y es tendiendo g r a d u a l ­m e n t e la au to r idad de sus a r m a s m a s a l O . de la China p r o p i a m e n t e d i c h a ; p e r o después de m u c h o s años la d i s ­cipl ina y energía del so ldado ha d e s ­apa rec ido , y las hues tes imper ia les se p re sen tan en este m o m e n t o n a d a for­m i d a b l e s , t an to p o r esta causa c u a n t o p o r su fuerza n u m é r i c a . L a s recientes insurrecciones de Leen-chow y For­mosa son una p r u e b a de esta v e r d a d .

C u a n d o los ojos m i r a n a tóni tos la m a g n i t u d de este I m p e r i o i n e b r a n l a -b le é i nmov ib l e c o m o sus m o n t e s , y consul ta su h is tor ia , ve que su g r a n ­deza actual es deb ida á sus i n s t i t u ­ciones l i t e ra r ias . Es ta s son la gloria y fuerza de la nac ión . L a r iqueza y p a ­trocinio ejercen aquí e r a u d e in í iuen -

[ 8 6 ] e i a ; t ienen una super in tendenc ia o in­te rvenc ión sobre los actos del gobier­n o , de t ienen el cu r so de la justicia, castigan los de l incuentes y confieren h o n o r e s y pens iones ó e m o l u m e n t o s , p o r q u e la ciencia y literatura es p r e - r equ i s i t o ind ispensable p a r a todo e l q u e a sp i re á ob t ene r una p laza en el E s t a d o q u e inspi re r e spe to p o r su a u t o r i d a d , influjo y dis t inción. L a s u ­p r e m a gloria á q u e este p u e b l o asp i ­r a , es á t e n e r u n r ango e levado en el E s t a d o .

H a n ins t i tu ido los m a s estr ic tos exá­m e n e s , r egu lados p o r el código d e las l eyes p a r a conoce r el verdadero ta­lento del h o m b r e , c u y a u l t e r io r i n t en ­ción es e m p l e a r s e en el gob ie rno . N o son admi t idos á este h o n o r , los c r ia ­d o s , l i c to re s , comedian tes y bonzos ,

L o s g randes exámenes l i terar ios del I m p e r i o son t r i ena les , y t ienen lugar en P e k i n ; p e r o el E m p e r a d o r p o r fa­v o r especia l los concede á las capita­les d e p rov inc ia . E s t o s exámenes ins-

piran el m a y o r ínteres á la gran masa del p u e b l o en var ias p rov inc ias de l I m p e r i o ; graneles y e levados h o n o r e s , ricos e m o l u m e n t o s , t o d o c o n t r i b u y e é que las familias n o r e p a r e n en e r o ­gar crecidos gas to s ; y los m a s d is t in ­guidos es tudiantes se t r a s l adan al l u ­gar de los exámenes . N o sent ían tan ta emoción los q u e en los juegos o l í m p i ­cos a lcanzaban el p r e m i o s o b r e sus c o m p e t i d o r e s , c o m o e spe r imen t an los q u e l levan la p a l m a en estos c o m b a ­tes l i t e ra r ios ; este dia es u n o d e los a fo r tunados , y sus p o r m e n o r e s se p u ­b l ican en Can ton con énfasis y v a ­n i d a d .

Dos examinadores son escogidos en ­t r e los p r inc ipa les funcionarios d e P e ­l a n , bajo la inspección del E m p e r a ­d o r : estos pa r t en de la capi ta l c inco dias después d e su e l e c c i ó n : les es p e r m i t i d o hacer uso p a r a el viaje d e los cabal los d e pos ta del g o b i e r n o : seiscientos taeles se les señalan p a r a gastos del viaje, de estos reciben d o s -

cientos antes de su salida de P e k í n , y el resto de manos del g o b e r n a d o r de la provinc ia p a r a su regreso conclu i ­dos los e xá menes .

L o s d o s examinado re s son a y u d a ­d o s p o r o t ros diez , t en iendo la p r e ­sidencia el F o o - y u e n ; bajo sus ó r d e ­nes t ienen va r ios funcionar ios , c o m o in spec to re s , gua rd i a s & c . L o s cand i ­d a t o s , c r iados & c , suelen ascender á diez m i l ; y se r e ú n e n en C a n t o n en u n grand ioso edificio des t inado so la ­m e n t e p a r a este ac to , el cua l cont iene n u m e r o s o s c u a r t o s d o n d e cada cand i ­d a t o está s e p a r a d o d e sus c o m p e t i d o ­r e s , con una pequeña p u e r t a con l la­ve y sin mas m u e b l e s q u e una silla y u n a pequeña esc r iban ía .

E l n ú m e r o d e cand ida tos q u e se r e ú n e en Can ton e s d e siete á ocho m i l : estos e spe ran a lgunas semanas la l legada de sus c o m p a ñ e r o s , y d u r a n t e este t i e m p o , la ac t iv idad y mov imien ­to de la c iudad t o m a u n g r a n d e inc re ­m e n t o , y a lgunos r a m o s d e comerc io

reciben n u e v o i m p u l s o . E s t o s c a n d i ­datos son s i empre pe r sonas de d i s ­tinción y m u c h o s t ienen y a g a n a d o s ot ros cursos , p o r exámenes an te r io res ó por h a b e r pagado grandes s u m a s de. d i n e r o . Es to s ú l t imos se t i tulan Sew-tsae, Maestros en artes, y se d iv iden en var ias c lases ; los q u e h a n c o m ­p r a d o el g r ado son m i r a d o s con d e s ­p rec io p o r los o t r o s , y con r e s p e t o los que lo h a n ob t en ido p o r su solo m é r i t o .

E l 8 de la L u n a esp i ra el t i e m p o de admis ión , y n o se a d m i t e n s ino a-que l los q u e a u n q u e no h a y a n l legado se han e n r o l a d o á t i e m p o en el regis­t r o de l Canci l ler l i te rar io d e la p r o ­v inc ia : d icho regis t ro cont iene la e-d a d , fisonomía, lugar d e residencia y linaje de cada cand ida to , y u n a copia de esta m a t r í c u l a se fija en la oficina del F o o - y u e n . L o s que espe ran e x á ­menes en su provinc ia na t iva , ó los que dan una falsa noticia de su p u e ­b lo ó familia son espel idos y d e g r a ­dados .

L o s exámenes d u r a n var ios d ías , y t odos los es tudiantes deben p o r obl i ­gación seguir la cont inuación de ellos. E l p r i m e r examen es el 9 d e la L u n a , e l segundo el A 2 y el t e rce ro el A 5 .

L o s cand ida tos en t r an en su a p a r ­t a m e n t o el dia p r eceden t e , y no les es p e r m i t i d o ausentarse has ta conc lu i ­d o s los exámenes , p a s a n d o dos noches en u n conf inamiento sol i tar io . E l p r i ­m e r dia se p r o p o n e n á cada u n o t res t e m a s , escogidos de los cuatro libros; y d e b e cspl icar el v e r d a d e r o y genui­n o sent ido ó significación de cada u n o , y a d e m a s un c u a r t o t ema p o r el cua l se d e b e c o m p o n e r un suc in to P o e m a en v e r s o : en el segundo dia el t e m a es t o m a d o d e cada u n o de los cinco clásicos; y en el t e rce r dia deben r e ­so lverse cinco cuest iones re la t ivas á la His tor ia polí t ica y económica del P a i s . L o s t emas son sentenciosos y d e una significación refinada y p r o ­funda .

E l p a p e l en q u e estos t emas v en-

sayos son escri tos es p r e p a r a d o con m u c h o c u i d a d o ; este p a p e l es g r u e ­so y su prec io fijado p o r la A u t o r i ­dad : si al d e v o l v e r estos pape le s , q u e contienen elegantes composic iones y , versos en que los es tudiantes r e s p o n ­den á las cues t iones , a lgunos c a r a c t e ­res se h a n h o r r a d o ó a l t e r a d o , si e l n ú m e r o escede de 4 0 0 , es r o t o é i n ­m e d i a t a m e n t e fijado su n o m b r e en la p u e r t a de l edificio y esc lu ido p o r e s ­te año de los exámenes p o r h a b e r fal­t a d o á las reglas p resc r i t a s . A n u a l ­m e n t e son así cast igadas m a s d e 4 0 0 pe r sonas p o r inf rac toras de este ú o t r o a r t í cu lo del r eg l amen to d e exámenes . Si se averigua q u e el es tud ian te h a e m p l e a d o o t ra pe r sona pa ra c o m p o ­ne r l e sus ensayos ó r e spues tas , él y sus cómpl ices son a r re s t ados y cas t i ­gados . A d e m a s el es tud ian te c u a n d o en t ra en el edificio es reg i s t rado , y si se le hal la alguna composic ión y a p r e ­p a r a d a , ó a lgun e s t r a d o d e ¿os clá­sicos es cast igado con el col lar d e p a -

[ 9 2 ] Jó ó canga, d eg radado del rango de Sew- t sae y dec l a r ado incapaz en lo sucesivo de asp i ra r á los h o n o r e s lite­r a r i o s , y t amb ién el p a d r e ó t u t o r de l de l incuen te son perseguidos y castiga­d o s : una guard ia que h a y des tacada en el edificio, vela p o r t odo lo i n t e ­r i o r d e é l , y si alguna pe r sona es c o ­gida l l evando papeles ú o t ras cosas á los es tudiantes es cast igada. O t r a s p r e ­cauciones t ienen a d o p t a d a s p a r a p r e ­v e n i r el fraude.

De los mi les de es tudiantes q u e son e x a m i n a d o s , solo 7\ obt ienen el ,«ra-d o de Keu-jin, sus n o m b r e s son p u ­b l icados el dia 40 de la 9 . a L u n a ó a n t e s , y d e n t r o de los 2 5 dias d e s ­p u é s de ce r r ados los exámenes . Es tos d i a s son concedidos á los e x a m i n a d o ­re s pa ra conferenciar y decidi r sob re las soluciones y p r e p a r a r su p u b l i ­cac ión .

L a p r o c l a m a c i ó n q u e cont iene los n o m b r e s de los cand ida tos g r a d u a d o s , después d e rec ib i r sus p r o p i a s firmas

[ 9 3 ] es fijada en la oficina de l F o o - y u e n * y sa ludado el ac to con t res t i ros d e c a ñ ó n ; el F o o - y u e n al m i s m o t i e m p o sale p a r a su Pa lac io a c o m p a ñ a n d o e i d o c u m e n t o oficial, é i n m e d i a t a m e n t e es fijado en él con o t ros t r es t i ros . S . E . entonces se ade lan ta y p r o n u n c i a con m e s u r a p o r t res veces los n o m ­b r e s de los p r o m o v i d o s (Keu- j in) y se re t i ra s a l u d a d o ú l t i m a m e n t e p o r Otros t res cañonazos .

Diez mil in te resados h a n e s p e r a d o con t e m o r y esperanza esta p u b l i c a ­ción de los ascendidos . Veloces m e n ­sajeros son d e s p a c h a d o s p o r todas p a r t e s , p a r t i c i p a n d o á los amigos y par ien tes el feliz r e su l t ado de t a n p e ­nosos exámenes , y mien t r a s los m a s regresan á sus hoga res t r i s t emen te , los ascendidos son a labados y encomiados con las m a y o r e s congra tu lac iones , p a ­s a n d o sus n o m b r e s y t rabajos l i t e ra ­rios á m a n o s de l E m p e r a d o r . Se les corona á todos en un g ran b a n q u e t e á que asisten los e x a m i n a d o r e s y los

e m p l e a d o s civiles d e m a s r ango . Los Vasos son de o r o y p la t a , p r e p a r a d o s p o r el t esorero de p rov inc i a : pres iden los dos examinadores de P e k i n : el F o o - y u e n , en c u y o Pa lac io es el con­v i te , se sienta á la de recha y á Ja iz­q u i e r d a los o t ro s diez e x a m i n a d o r e s . E l g o b e r n a d o r ó v i r e y d e C a n t o n es t ambién del conv i t e ; un g ran n ú ­m e r o de e m p l e a d o s infer iores hacen d e cr iados y dos m a n c e b o s ves t idos d e n á y a d e s t en iendo en sus m a n o s r a ­m o s d e o l ivo a legran esta escena con cánt icos de sus mejores a u t o r e s .

H a y a d e m a s en Can ton o t ros t r e s exámenes eada t res a ñ o s , q u e son e s ­p e r a d o s p o r g ran n ú m e r o d e a s p i r a n ­t e s . E l -1.° p a r a los es tudiantes d e N a u - h a e y P w a n - y u , p res id ido p o r el C h e - c e n s ; el 2 . ° e spe rado p o r los cand ida tos de K w a n g - c h o w - f o o que p re s ide el C h e - f o o ; y el 3 . ° es dir i j i -d o p o r el Canci l le r l i t e ra r io de la p r o ­v inc ia , con la p re roga l iva d e conceder e l g r a d o d e Sew- t sze á u n l imi tado

n ú m e r o de los m a s dis t inguidos c o m ­pet idores . Quie ro indicar d e paso q u é en estos exámenes son admi t idas p e r ­sonas d e todas edades , y ha o c u r r i d o rec ien temente el caso d e p re sen t a r se u n h o m b r e cano d e 8 0 años , a c o m p a ­ñ a d o de su hijo y n ie to , q u e t odos t res e ran candida tos p a r a los m i s m o s h o n o r e s l i te rar ios .

L a s g randes escuelas d e Ch ina p r e ­p a r a n los jóvenes pa ra la v ida públ i - . ca , y son los cand ida tos d e los e x á m e ­nes : con respecto á las d e C a n t o n s o ­lo se enseñan los debe re s d e la v ida p r i v a d a , y m u c h a s son pagadas p o r el gob ie rno en dist intas pa r t e s de l I m ­p e r i o . L o s opu len tos que qu ie ren r á ­p idos adelantos en sus hijos, los e n ­t regan á ciertos m a e s t r o s q u e solo se hacen cargo de d o s , t r e s ó c u a t r o .

O t r a s veces los hab i t an t e s d e u n a calle se r eúnen y costean en p r o r a ­ta los gastos d e una escuela p a r a sus hi jos.

E n las escuelas se ha l la escr i to con

• [ 9 6 ] g r andes iniciales en una tabla «El preceptor y modelo í /dO-OOO» pa la ­b r a s de u n o de sus sabios. Bajo d e él h a y un p e q u e ñ o a l t a r con incienso y pebe tes o lorosos q u e a rden c o n t i n u a ­m e n t e , y el d isc ípulo al e n t r a r se in­clina de lan te d e él en h o n o r d e Con­fucio.

E l p r i m e r l i b ro q u e leen es el San-t s e - K i n g , tres caracteres clásicos.

L a s g r ahdes escuelas y colegios son m u y n u m e r o s o s : las p r i m e r a s , d e que h a y AH-,son semejantes á las de Ing l a ­t e r r a y A m é r i c a : los segundos son 3 0 , en los t r e s mas g r andes solo h a y 2 0 0 es tudiantes en cada u n o , y los d e m á s n o t ienen sino u n o ú dos profesores .

N i n g u n a escuela h a y p a r a n iñas , la op in ion púb l i ca está con t ra la educa­ción d e las muje res , el uso i n m e m o ­rial es con t r a e l las , a lgunos pasajes d e sus au to res clásicos son del m i s m o sent i r . L a degradac ión q u e sufre la m i t a d del género h u m a n o , está acu-

• s ando la ciencia y filosofía y los~ sa-

[ 9 7 ] bios y legisladores del Imperio Ce-lestial.

N o se debe p o r esto d e t r a c t a r el ca ­rácter ch ino y su m é r i t o , q u e en comparac ión de los o t ros asiáticos es mas civil é i l u s t r ado . Los q u e son bien educados t ienen una pasión d e c i r dida p o r la l ec tu ra , y a u n q u e en C a n ­ton no h a y l ib re r ías se e n c u e n t r a n l i ­b ros de venta en las t iendas de m e r ­cería y g ran n ú m e r o de l i b re ros a m ­b u l a n t e s .

L"í)e ' C a n t o r ; .

4 . a KWANG-HEAOU-SZE, es to es , el templo de la gloria y el deber filial; SZE es el t é r m i n o que designa los t e m ­plos de B u d h a , y ios o t ros dos c a r a c ­teres fo rman el p r o p i o n o m b r e de l t e m p l o . E s uno de los m a s g r andes y ricos de C a n t o n ; está s i tuado jun to ¿de

7

[ 9 8J la m u r a l l a de la c iudad vieja; posee 3 . 5 0 0 acres de t i e r ra , con c u y a renta sostiene á sus imanes en n ú m e r o de 2 0 0 .

2 . a HWAE-SHTNG: su a l to c i m b o r i o , f o r m a d o d e una l ínea esp i ra l , t iene de elevación 4 6 0 pies ingleses : fué edifi­cado p o r m a h o m e t a n o s estranjeroSj y los ch inos le l l a m a n la Pagoda in~ adornada.

3 . a CHANG-SHOW-GAN : Gan designa t a m b i é n convento de bonzas, d e q u e h a y var ios en C a n t o n ; p e r o en este n o h a y n i n g u n a s : cont iene cerca de 4 00 b o n z o s , y su gasto anua l es de 7 . 0 0 0 tae les , q u e sacan del a r r e n d a ­mien to de sus t i e r ras . E l t e m p l o con­tiene var ias capil las y ja rd ines ; a lgu­nas son m u y espaciosas , y una acaba d e cons t ru i r se p o r los pa r ien tes de H o w q u a . E n una se hal la la fina ima­gen d e B u d h a , sen tada en cucl i l las ; frente de e l la , en o t r a capi l la , está la Diosa de la piedad ó misericordia, d e 4 2 á 4 5 pies d e a l t u r a . E s t e tenir

[ 9 9 ] pío está al N . d e las F a c t o r í a s , á unos I de m i l l a , p o r lo q u e es vis i tado d e los e u r o p e o s ; desde una d e sus t o r r e s se goza la h e r m o s a vista d e t o d o el a r r a b a l de l Oes te .

h.a TEMPLO DE HOKAN : fué en su pr inc ip io un ja rd in de un p a r t i c u l a r , y hace m u c h o s años q u e u n d e v o t o edificó el p r i m i t i v o t e m p l o , q u e l l a ­m ó de los diez mil otoños, y fué d e ­d icado á B u d h a . L o s edificios q u e con­t iene son n u m e r o s o s , y ocupan con los ja rd ines 6 ú 8 acres d e t i e r r a . P a ­sando el r ioj y e n d o d e las F a c t o r í a s , se en t r a en ella p o r u n a p u e r t a , se a-t rav iesa un p a t i o , y se p re sen ta u n a segunda l l a m a d a la puerta del Mon­te, sobre la cua l está escr i to con g r a n ­des iniciales Hae-chwang, q u e es e l n o m b r e del t e m p l o . E s t a n d o d e n t r o se p resen tan á los ojos dos figuras c o ­losales , bajo la imagen de dos Dioses g u e r r e r o s , los que hacen centinela dia y noche p a r a g u a r d a r la e n t r a d a de la p u e r t a ; p a s a n d o o t r o pa t i o se e n -

['100] t ra en el Palacio del mas grande de los Reyes celestiales, imágenes de los ant iguos hé roes . Se a v a n z a , y el pro­

fano se encuen t r a en la presencia de los tres preciosos Budhas, t res mag­níficas es ta tuas q u e r ep re sen t an lo pa­s a d o , lo p r e sen t e y lo f u tu ro . Las capi l las d o n d e están colocadas tienen cerca de 4 00 pies en c u a d r o y con­t ienen n u m e r o s o s a l t a res , es tatuas & c ; esta pieza es o c u p a d a á las siete de la m a ñ a n a p o r los bonzos q u e rezan v í spe ra s .

A la d e r e c h a , antes d e e n t r a r en el t e m p l o , h a y una larga línea de celdas p a r a los b o n z o s , con cor ra les pa ra los l echones , aves & c . Estos an imales son l l evados al t e m p l o p o r p r o m e s a s de los devo tos pa ra la subsistencia de los q u e lo h a b i t a n .

A la izquie rda h a y var ias hab i t a ­c iones , un pabe l lón pa ra el K w a n -foo-tsze , el militar senii-dios, sala p a r a recibir los v is i tadores , tesorer ía , un re t re te p a r a el T e - t s e a n g - w a n g , la

[4 0 1 ] celda del gefe de los b o n z o s , refecto­rio y coc ina .

Cont iene un espacioso ja rd in , en cuya e s t r emidad se eleva un m a u s o ­l e o , d o n d e a n u a l m e n t e se depos i t an las cenizas de los pe r fumes q u e se q u e m a n ; t a m b i é n se bai la una ce lda donde se depos i tan los j a r ros que las contienen has ta el m o m e n t o de e n t e r ­r a r l a s ; h a y ademas a lgunos s epu l c ros de los h e r m a n o s que t ienen d i n e r o pa ra en te r r a r se al l í . Con t iene el t e m ­p lo unos -175 bonzos q u e se m a n ­t ienen de las ren tas de las t i e r ras q u e ob tuv ie ron á su es tab lec imien to , y d e sus recursos pa r t i cu l a re s ó p r i v a d o s ; a lgunos d e el los son m u y b ien e d u ­cados .

5 . a WOO-SEEN-KWAN , t e m p l o de los cinco Genios, der iva su n o m b r e de los cinco Inmortales, q u e en cier­to t i empo aparec ie ron con cinco r a ­mos y p ronos t i ca ron la p r o s p e r i d a d del pais. E l t e m p l o es espacioso y contiene var ios pabe l lones p a r a los ,¿£T~J Inmortales.

[4 0 2 ] - 6 . a GHING-HWANG-MEAOÜ. E l super ­

i n t e nde n t e de este t e m p l o paga W d u r o s p o r su s i tuac ión , c u y a s u m a es r eembo l sada con buenos intereses po r la venta de ve las , incienso & c . , pa r a uso de sus d e v o t o s .

E l n ú m e r o to ta l de t e m p l o s ó P a ­godas es d e 4 2>r, la m a y o r p a r t e con­sagrados á la m e m o r i a d e los a n t e ­p a s a d o s .

A d e m a s h a y u n g ran n ú m e r o de a l ta res púb l i cos , ded icados á los d io ­ses d e la t i e r r a , de los g r a n o s , d e los v i en to s , de las n u b e s , de los r a y o s , d e las l luv ias , d e los m o n t e s y los r i o s ; t an to en ellos c o m o en los t e m ­p l o s se ofrecen sacrificios d e var ios an ima le s , peces , aves , f ru tas , du lces , b izcochos y v ino , q u e son ofrecidos p o r e m p l e a d o s del gob ie rno y p a r t i ­cu la res c iudadanos .

E n cl dia c u m p l e a ñ o s d e sus d io ­ses, y en o t ras épocas , salen p roce ­siones de los t e m p l o s , y las imágenes son l levadas p o r las p r inc ipa les calles

[4 0 5 ] de la c iudad , con música , a c o m p a ñ a ­miento de bonzos , a l t a res por tá t i l e s como sillas de m a n o s , viejos y n iños que l levan faroles de colores^ vasos con pe r fumes , b a n d e r a s y o t r a s insig­nias, l ic tores con b a m b ú y so ldados con arcos y flechas.

Muchas calles y ba r r io s t ienen sus fiestas religiosas q u e se ce leb ran con i luminac ión , fuegos artificiales, c á n t i ­cos y exhibiciones t e a t r a l e s : las m a ­y o r e s es t ravagancias son d e s p l e g a d a s en esta ocas ión.

L a s n u m e r o s a s ce r emon ia s ocas io ­n a d a s p o r casamien tos y en t i e r ro s , comple t an el catálogo d e los r i tos r e ­ligiosos q u e son s o p o r t a d o s p o r el p u e b l o de C a n t o n .

E l n ú m e r o d e bonzos y bonzas n o baja d e 3 9 , y el gasto a n u a l de los 4 2H- t e m p l o s p u e d e es l imarse en 2502) d u r o s ; o t r a igual s u m a se r equ i e r e pa ­ra costear las fiestas anua l e s , m e n s u a ­les y s e m i - m e n s u a l e s , y o t ro s co t i ­dianos r i tos q u e se o b s e r v a n p o r e l

[ion] p u e b l o en h o n o r de sus Dioses.

E l b u d h i s m o y t aou i smo, con sus r i tos religiosos q u e se o b s e r v a n hace 4 . 7 0 0 años , deb ie ran h a b e r p r o d u c i ­d o mas legítimos resul tados q u e el gastar m e d i o mi l lón de pesos cada año en su cu l t o .

Casa* Tr? Carifcaír.

E l catálogo de las casas de cari­dad de C a n t o n es b r e v e ; ellas son po ­cas en n ú m e r o , pequeñas en estension y d e reciente or igen .

YUH-YIKG-TANG , casa de espósitos fundada en 4 6 9 8 , reedificada y au­m e n t a d a en J 7 3 2 ; t iene a c o m o d o pa­ra 2 0 0 á 3 0 0 c r i a t u r a s , y su gasto anua l es de 2 . 5 2 2 laeles.

YANG-TSE-YÜEN: hospic io p a r a p o ­b r e s en fe rmos , anc ianos y ciegos que n o t ienen par ientes ni amigos q u e los m a n t e n g a n . Está bajo eJ p a t r o n a t o im­per ia l y r e ú n e a n u a l m e n t e 5 . 4 0 0 tae-

[ 4 0 5 ] Jes: esta s u m a y la que r e ú n e el es ta­blecimiento an t e r io r , p r o c e d e d e u n derecho impues to al a r r o z que los bu- , ques es t ranjeros i m p o r t a n en C a n t o n .

MA-FUNG-YUEN, hosp i t a l de l e p r o ­sos: está al E . de la c i u d a d ; el n ú ­m e r o de pacientes es d e y los gastos de 3 0 0 taeles al a ñ o .

L a si tuación d e C a n t o n y la p o l í ­tica del gobierno ch ino , con o t ras va­rias causas , hacen á esta c iudad un e m p o r i o dol mas estenso comerc io na­cional y extranjero. A escepcion de la ca ravana rusa , q u e pasa las f ronteras al N . de la C h i n a , y los b u q u e s e spa ­ñoles y por tugueses que van á M a c a o , todo el comerc io en t r e el I m p e r i o Chino y las Naciones del O. está r e ­concen t rado en esta p laza .

El n ú m e r o d e b u q u e s ( somas ó c h a m p a n e s ) , que p a r t e n a n u a l m e n t e

[ 4 0 6 ] p a r a los p u e r t o s del Su r de China , n o es p r o b a b l e m e n t e menos de \ 0 0 ; y d e estos un tercio per tenece á la p la ­za de C a n t o n ; 6 ú 8 van á T u n g - K i n g ; •18 ó 2 0 á C o c h i n c h i n a , C a m b a y a y S ian ; H ó 5 á los p u e r t o s de Singa-p o u r e , J a v a , S u m a t r a y P i n a n g , y el r e s to á Celebes , B o r n e o y F i l ip inas . E s t o s b u q u e s solo hacen u n viaje al a ñ o , sal iendo en la m o n z ó n de l N . E . , y r eg resando en la de l S. O .

P o r t u g a l , E s p a ñ a , F r a n c i a , H o l a n ­d a , Suecia , D i n a m a r c a , I n g l a t e r r a y los E s t a d o s - U n i d o s , comerc ian en C a n t o n , á s a b e r :

L o s portugueses fueron los p r i m e ­ros que l legaron á C h i n a : Rafael P e -res t re l lo a r r ibó en A 54 6 ; y el año si­gu ien te , 8 b u q u e s , k po r tugueses y U-m a l a y o s , bajo el m a n d o de F e r n a n d o P e r e z de A n d r a d e , l legaron á la cos ­t a ; 6 d e estos anc la ron en la Isla de San J u a n , y los o t ros dos sub i e ron al p u e r t o de C a n t o n : en este t i e m p o el comerc io p o r t u g u é s t o m ó bas t an t e in-

[4 0 7 } c r e m e n t o ; p e r o estos a v e n t u r e r o s se l imi ta ron al p u e r t o de M a c a o .

L o s españoles fueron esc lu idos d e este p u e r t o , mas después o b t u v i e r o n privi legio pa ra i r , y no han c u i d a d o de ade lan ta r su comerc io de l p u e r t o de A t m o y

L o s franceses r eca la ron á C a n t o n en 4 5 2 0 , pe ro su comerc io no ha s ido d e m u c h a estension. E n estos ú l t i m o s años emp lea de 2 á Jf b u q u e s en este tráfico : en la m o n z ó n d e \ 8 3 2 á \ 8 3 3 hab ia 3 b u q u e s franceses en el p u e r t o .

E l comercio holandés p r inc ip ió , se­gún una m e m o r i a nac iona l , en -1 6 0 1 j t u v o en su or igen m u c h a s c o n t r a r i é -dades que vence r , y d u r a n t e dos s i ­glos e s tuvo f l u c t u a n t e ; a lgunos años después e m p l e a b a n en este tráfico 3 ó h b u q u e s . D u r a n t e al año d e •1832

(>) I\'ota del traductor.—Los espinóles no fueron escluidos de Macao, sino que no podían ir durante la, guerra que ocasionó la emancipación de la Corona de Portugal después de haber estado unida á la de Castilla.

•[4-08] fuero» á Ch ina 4 7 b u q u e s holandeses p roceden t e s d e H o l a n d a y J a v a . E l to ta l i m p o r t a d o fué de Ír57.4 2 8 d u ­r o s , e spo r t ados 6 5 6 . 6 ^ 5 , sin con ta r las pacot i l las d e los c o m a n d a n t e s -'• L o s suecos m a n d a b a n 2 6 3 buques an t iguamen te . E s t e tráfico pr inc ip ió én 4 7 3 2 , y d u r a n t e los 4 5 p r i m e r o s años 2 2 b u q u e s fueron d e s p a c h a d o s p a r a C h i n a , d e los cuales se p e r d i e ­ron E n los ú l t imos 4 5 años n in ­gún b u q u e sueco ha vis i tado los p u e r ­tos d e C h i n a .

L o s dinamarqueses l legaron á Chi -t na antes q u e los suecos , p e r o es in­

cier to el año en que p r inc ip i a ron á c o m e r c i a r . Durante-4 2 años , que p r i n ­cipian en 4 7 3 2 , v inieron á Ch ina 52 b u q u e s , y solo 2 7 r e t o r n a r o n ; su t rá­fico no es g r a n d e , p e r o ha sido c o n ­t i n u a d o hasta a h o r a .

L os ingleses no reca la ron á las cos­tas de China hasta el año d e 4 6 3 5 , en que á consecuencia de haberse es­tab lec ido en ella los p o r t u g u e s e s , v á -

[4 09 ] rios comerc ian tes ingleses q u e tenían un pr ivi legio de C a r l o s - I . ° p a r a c o ­merc ia r en la Ind i a Or i en t a l , c o n v i ­nieron con el v i rey de Goa pa ra p a s a r á China . Var ios b u q u e s p a r t i e r o n a l m a n d o del capi tán W e c d e l l con c a r -las p a r a q u e el g o b e r n a d o r de M a c a o favoreciese su rec ibo en C a n t o n . E l comerc io ingles en Ch ina fo rma a c ­t u a l m e n t e un b r a z o m u y i m p o r t a n t e en el comerc io del m u n d o . Se d iv ide en dos c l a se s : d i rec to con la G r a n Bre taña y de la C o m p a ñ í a , y el q u e se hace en t r e esta y las posesiones ing le ­sas de la I n d i a es p r i v a t i v o de una c o m p a ñ í a .

El n ú m e r o de b u q u e s q u e bajo el pabe l l ón br i tánico llegó á Ch ina en 4 8 3 2 fué de 7k¡ de estos 7 h ic ie ron dos viajes y 3 tres en nueve meses , lo que da el to ta l de 8 7 b u q u e s , p o r el o rden s iguiente:

[44 0] 9 d e L o n d r e s .

31 de B o m b a y . ZH- de C a l c u t a .

2 d e M a d r a s . , L o , m B , c l e , o s q u e

5 d e SingapOlir. < van á China hacen es

3 de S u r a b a y . < c a l a e n e s t e p u e r t 0 -A d e Bata via. A d e P u l o P i n a n . 8 de Man i l a . A d e la Costa E . d e C h i n a . •1 d e L e w - C h e w . A d e l E s t r e c h o d e Ma laca .

8 7 Total.

E s t o s b u q u e s l l eva ron á C h i n a los efectos s igu ien tes :

DE EUROPA: p a ñ o , c a s i m i r , came­lo te , cocos y coqu i l los , e s t a m b r e , gé-n e r o s d e a lgodón .

DE BENGALA, MADRAS Y BOMBAY: a l g o d ó n , o p i o , s á n d a l o , pa lo negro , b e j u c o , a r e k a , p u t c h u c k , p imien ta , c l avo , cochini l la , g o m a , sa l i t re , pie­l e s , é b a n o , á m b a r , p e r l a s , relojes,

[44 4 ] p l o m o , h i e r r o , t in d e b a n k a , azogue , aletas., huevos sa lados , pescados s e ­cos &C.

L o s r e to rnos de C h i n a son los s i ­guientes : t é , seda en r a m a , tejidos d e seda, azúcar , canela , a lcanfor , b e r m e ­l lón , r u i b a r b o , a l u m b r e , a lmizc le y y o t ros a r t í cu los .

L a siguiente tabla manifiesta el va­lo r de impor t ac iones y espor tac iones en los años que se c i t an .

MONZONES. IMPOIITACION. ESPOKTACION.

4 8 2 8 á 29 2 4 . 3 4 3 . 5 2 6 . 4 9 . 3 6 0 . 6 2 5 . 4 8 2 9 á 30 2 2 . 9 3 4 . 3 7 2 . 2 4 . 2 5 7 . 2 5 7 . 4 8 3 0 á 31 - 2 4 . 9 6 1 . 7 5 » . 2 0 . ^ 6 . 6 9 9 . 4 8 3 4 á 32 2 0 . 5 3 6 . 2 2 7 . 4 7 . 7 6 7 . J J 8 6 . 4 8 3 2 á 3 3 2 2 . 3 0 0 5 3 . 4 8 . 3 3 2 . 7 6 0 .

E l comercio americano en C h i n a es de oríjen reciente , y da ta poco des ­pués de la guer ra d e su i n d e p e n d e n ­cia. E n 4 7 8 » á 8 5 l legaron á C a n t o n .dos b u q u e s , el p r i m e r o cargó 880 .4 0 0 l ibras de té , y el s e g u n d o , 695 .00 .Q.

[ 1 1 2 ] E n 4 7 8 6 á 8 7 , l legaron 5 b u q u e s : los" 3 ú l t imos fueron á Filadèlfia. = E l n ú m e r o d e b u q u e s que llegó en la m o n z ó n de 4 8 3 2 á 4 8 3 3 fué de 5 9 . I m p o r t a r o n los a r t ícu los s iguientes:

Azogue , p l o m o , h i e r ro , cob re del P e r ú , spe l te r , ho ja - l a t a , op io de T u r ­q u í a , ginseng, a r r o z , tejidos de lana y a l g o d ó n , p e r l a s , s ánda lo , cochini l la , cajas d e mús ica , relojes y o t ros a r ­t í cu los .

Es to s efectos son ca rgados en los E s t a d o s - U n i d o s , E u r o p a , Amér i ca del S u r , islas d e Sandwich y F i l ip inas .

L a siguiente tab la da una idea del p r o g r e s o d e este c o m e r c i o .

MONZOKÏS. IMPOUTACIOK. ESPOUTACIOH.

4 8 0 5 á 6 5 . 3 2 6 . 3 5 8 . 5 . 4 2 7 . 0 0 0 . 4 8 4 5 á 4 6 2 . 5 2 7 . 5 0 0 . H.220.000. 4 8 2 5 á 2 6 3 .8W3.747 . h.363.788. 4 8 3 0 á 34 S . 2 2 3 . S 7 6 . » . 3 M 5 Í 8 . 4 8 3 4 á 3 2 5 . 5 3 4 . 8 0 7 . 5 . 9 9 9 . 7 3 4 . 4 8 3 2 á 3 3 8 . 3 6 2 . 9 7 4 . 8 . 3 7 2 . 4 7 5 .

[ 4 1 3 ] P o r lo d i cho se ve q u é ocupar los

anua lmen te en el comerc io d e Ch ina sobre '1U0 g r andes b u q u e s , con u n inmenso capi ta l e m p l e a d o en sus es -pediciones j cons t i t uye un r a m o i m ­p o r t a n t e de l comerc io m o d e r n o .

P e r o este tráfico existe p o r c i rcuns ­tancias pecul iares á él m i s m o ; no está asegurado p o r ningún t r a t a d o , no h a y n inguna es t ipulac ión q u e regule sus ac tos .

F o n d e a n d o en L in t in y en sus i n ­mediac iones se hacen a lgunos nego­cios, inc luso el c o n t r a b a n d o del o p i o , y c u a n d o se qu ie re e n t r a r p o r B o c a -t igre se p ide un pe rmi so y un p r á c t i ­co en la A d u a n a China de M a c a o : el p i lo to obten ida la l icencia, conduce e l b u q u e i nmed ia t amen te al ancoraje d e W h a m p o a . E l capi tán pasa i nmed ia t a ­men te á Can ton á t r a t a r de la en t rega y recibo de la carga. A u n q u e a lgunos buques q u e d a n despachados en t res se­m a n a s , lo c o m ú n es una de tenc ión de dos á tres meses en el p u e r t o .

8

Antes de p r o c e d e r á negocio algu­n o , el sobrecargo ó consignatar io se hace de un consignatario seguro, un intérprete y un compilador.

L a s fianzas q u e exige el gobierno p a r a asegurar el pago de los derechos y la conduc ta de las t r ipu lac iones , deben ser dadas p o r los ind iv iduos del g remio d e C o - b o n g . Al p resen te esta compañ ía ó c u e r p o se c o m p o n e de 4 2 ind iv iduos , l l amados en ingles Hong-merchants ( H a n i s t a s ) ; m u c h o s de el los son los vecinos mas respetables y d e m a s categoría de C a n t o n ; estos pagan una crecida suma p o r su entra­da en la c o m p a ñ í a , y sufren muchas vejaciones del gob ie rno p rov inc ia l .

T o d o el comerc io es l ranjero y este-r i o r está en sus a l m a c e n e s ; y algunos años es estensivo á o t ro s que no están inclusos en el C o - h o n g , y se llaman c o m u n m e n t e outside merchants (co­merc ian tes de fuera) . E l Lengüista, así l l a m a d o , está en el rango ó clase de i n t é r p r e t e , saca los pe rmi sos ó

[ 1 1 5 ] guías pa ra descargar y ca rgar , y co r r e con cuan to h a y que hace r en la A d u a ­na. E l c o m p r a d o r su r t e el b u q u e de los v íveres necesarios y de l r a n c h o para el viaje.

L os gastos del puerto consis ten en la medic ión , p r á c t i c o , i n t é rp re t e y c o m p r a d o r . E l d e r e c h o de med ic ión var ía m u c h o ; un b u q u e de 5 0 0 t o n e ­ladas paga cerca de 6 5 0 d u r o s , y los b u q u e s de g r a n d e p o r t e , has ta '1 .500 tone ladas , cerca de 5 . 0 0 0 . P e r o en b u q u e s de igual p o r t e los gastos i n ­d i cados a r r i b a , m e n o s la medic ión , im­p o r t a n cerca de 2 . 5 7 3 d u r o s . L o s bu ­ques que l levan la m a y o r p a r t e de su capacidad con a r r o z no pagan los gas­t o s de medic ión , p e r o están sujetos al pago de o t ros e m o l u m e n t o s i m p o r t a n ­t e s 1 .000 d u r o s p r ó x i m a m e n t e .

L a dirección de los negocios de l p u e r t o y recaudación de de r echos , es­tá á cargo de un e m p l e a d o i m p e r i a l que los ch inos l l a m a n Hae-Kwau Keen-hid y los es t ranjeros n o m b r a n

[446] Hopú: su sue ldo anua l es de 3 .000 taeles y sus obvenc iones no se calcu­lan en m e n o s de 4 0 0 . 0 0 0 d u r o s .

E l es tablecimiento d e los Hanis tas es de g r a n d e estension, con n u m e r o ­sos a lmacenes d o n d e se g u a r d a n los c a r g a m e n t o s y d e d o n d e salen en l o r c h a s p a r a ca rgar los b u q u e s en W a m p o a .

FACTORÍAS DE LOS ESTRANJEROS. Son unos h e r m o s o s y c ó m o d o s edificios. E l t e r r e n o d o n d e se ha l l an es l imita­d o á 60 va ra s del E . al O . , y h0 del N . al S. L o s chinos las l l aman Shik-s a n - h a n g , las trece Factorías, y á cada una le dan un n o m b r e p a r a in­d icar su b u e n a fo r tuna .

A la 4 . a p r i nc ip i ando p o r el E . le l l a m a n de la justicia y paz, y los es­t r an je ros le dicen de la ensenada.^ L a 2 . a es la Ho landesa , de la jus­ticia. — 3 . a La Inglesa , de la segura tranquilidad; una es t recha calle se­p a r a esta de la l l amada la grande y afluente Factoría. = 5 . a L a ant i-

[4 4 7] gua Fac tor ía Inglesa , l l a m a d a H i n g -s l i un -hang . = 6 . a Fac to r í a Sueca , l l a ­m a d a Su i -hang . = 7 . a " M a - y u n g - h a n g , l l amada c o m u n m e n t e ¿a Factoria im­perial,— 8 . a P a o u - s h u n - h a n g , la pre­ciosa y próspera Factoría.—9.a L a Amer icana , Factoría de las grandes fuentes; una cal le l l a m a d a China street (calle C h i n a ) , separa esta ú l t i ­m a de la 4 0 . a que es o c u p a d a p o r u n Han is ta . = L a 4 4 . a es la F r a n c e s a , y la 1 2 . a E s p a ñ o l a ; 4 3 . a y ú l t ima D i ­n a m a r q u e s a .

L a 4 2 . a y 4 3 . a están s epa radas p o r una calle l l amada New-China street (Nueva calle Ch ina ) , o c u p a d a d e m e r ­caderes ch inos . Cada Fac to r í a se d iv i ­d e en t r e s , cua t ro ó m a s casas , y ca­da F a c t o r ocupa una ó mas según las c i rcunstancias . Las Fac to r í a s son cons ­t ru idas á la e u r o p e a , de l adr i l lo y g r a n i t o ; cada una a rbola el pabe l lón de su Nac ión , lo q u e forma un con­traste s iugular con la b a n d e r a y a r ­qui tec tura del I m p e r i o Celest ia l .

[ 4 1 8 ] L o s es t ranjeros viven en Canton

c o m o en la I n d i a . E l que va á vivir allí lo pr imero" de que se p r o v e e es de un comprador; este es u n ind iv i ­d u o á quien es p e r m i t i d o p o r espe­cial licencia ejercer este acto de ser­vicio ; él es el supe r in t enden te gene­ra l de los negocios domés t i cos de la casa, busca los d e m á s c r i ados , p r o ­vee la despensa y cocina & c . según sus deseos . P e r o esta c iudad presenta m u c h o s objetos de ag radab le í n t e r e s : c o n s i d e r a n d o su la t i tud el c l ima es a g r a d a b l e y sano , los comest ib les son v a r i a d o s , a b u n d a n t e s y de b u e n a ca­l i dad .

L a s manufac tu r a s de Can ton son n u m e r o s a s ; no t ienen máqu inas p r o ­p i a m e n t e d ichas , y de consiguiente no es un es tablec imiento manufac tu re ro es tenso , c o m o los q u e en t i empos mo­d e r n o s se h a n fundado en E u r o p a por el pode r de la m a q u i n a r i a .

P r ó x i m a m e n t e 4 7 . 0 0 0 pe r sonas en­t r e h o m b r e s , mujeres y n iños , se em-

[>H9] plean en los telares de seda ; estos son m u y s imples y el t rabajo se ejecuta con m u c h o p r i m o r .

E l n ú m e r o de ope ra r ios que se e m ­plean, en manufac tu ras de varias c la ­ses de tejidos es de cerca de 5 0 . 0 0 0 , y cuando h a y m u c h a s d e m a n d a s se a u ­m e n t a su n ú m e r o cons ide rab lemente . E s t o s o c u p a n u n o s 2 . 5 0 0 ta l le res con 2 0 t r aba jadores p r ó x i m a m e n t e en ca­da u n o .

L o s zapa te ros son n u m e r o s o s y ejercen u n inmenso tráfico, el n ú m e ­ro de t raba jadores es de &.200 .

L o s q u e t rabajan o b r a s d e m a d e r a c o b r e , h i e r r o , p iedra y o t ros m a t e ­riales son n u m e r o s o s , y los q u e se dedican á cada una d e estas respec t i ­vas ocupac iones , f o r m a n hasta c ie r to grado un g remio s e p a r a d o de los d e -mas , y tiene cada u n o sus es ta tutos ó reg lamentos .

E l comerc io de l ib ros en C a n t o n es i m p o r t a n t e ; pe ro se carece de d a ­tos sobre su n ú m e r o .

[ 1 2 0 ] L o s barberos en Can tón forman

una c o m u n i d a d s e p a r a d a , y á n inguno es p e r m i t i d o exonera rse de las obliga­ciones de r a s u r a d o r mien t r a s no o b ­tiene l icencia: según su misma confe­sión el n ú m e r o de esta cofradía en C a n t o n al p resen te es de 7 . 3 0 0 .

L a comunidad médica es mi rada con el m a y o r r e spe to , y no se a d m i ­ten en el ejercicio de la profesión sino ind iv iduos que r e ú n a n á una larga es-per iencia la pra'ctica p o r c ier to t iempo con a lguno de sus i n d i v i d u o s : se lla­m a n maestros del arte emoliente: su n ú m e r o no baja p r o b a b l e m e n t e de 2S .

U n a cons iderab le p a r t e de la mu l ­t i t ud d e q u e se c o m p o n e la población de Can ton vive en botes. H a y una po rc ión de e m p l e a d o s del gobierno q u e gobiernan esta pa r t e de habi tan­tes de la c i u d a d . Diversas e m b a r c a ­ciones d e varios por tes y n o m b r e s es­tán ma t r i cu ladas , y consta p o r este re­gistro que su n ú m e r o en los rios ad­yacen tes d e la c iudad es d e M . 0 0 0 .

[ 4 2 1 ] La m a y o r p a r t e d e estas son T a n -Kea (los españoles dicen t a n k a l , los ingleses egg-house ó ca sa -huevo) ; estas no t ienen gene ra lmen te m a s d e 4 2 á 4 5 pies de la rgo , su cub ie r ta ó t o l d o es de b a m b ú . M u c h a s familias v iven en estos b o t e s ; o t ros hacen de t i endas a m b u l a n t e s , im i t ando ó sup l i endo los m e r c a d o s de la c i u d a d ; h a y o t ros p a ­ra pasa r á los pueb los vecinos y casas inmedia tas de C a n t o n , estos están con­t i n u a m e n t e pa sando y r e p a s a n d o el r io ; o t ros l levan y t raen las p r o d u c ­ciones del p a i s ; y finalmente los b o ­tes de p lacer ( P u t a o n s ) c o m p l e t a n la lista de estas hab i tac iones flotantes q u e p resen tan al es t ran jero una esce­na m u y in te resan te .

L a población de Canton n o p u e d e fijarse con exact i tud , p o r q u e s o b r e ella h a y opiniones d i s t in tas : los da tos espuestos pueden sumin i s t r a r ma te r i a ­les pa r a hacer un cálculo a p r o x i m a • do . Con solas las 5 0 . 0 0 0 p e r s o n a s empleadas en var ios t e j i d o s , 7 . 3 0 0

[422] b a r b e r o s y U.200 z apa t e ros , tenemos e m p l e a d o s en estas t res ocupaciones 6 1 . 5 0 0 i n d i v i d u o s ; y s iendo p r o b a ­b l e que no sean mas de la cua r t a p a r ­te de oficiales mecánicos de la c iudad , el to ta l de a r tesanos son 2JJ-6.000, que está en la m i s m a p r o p o r c i ó n con r e s ­pec to á la pob lac ión to ta l de la c iu ­dad , e s cep tuando los q u e v iven en embarcac iones ; en cada u n a de las SU.000 n o h a b r á m e n o s p o r un t e r ­m i n o med io de 3 ind iv iduos , p o r lo q u e su n ú m e r o es de 2 5 2 . 0 0 0 : y es­tas s u m a s r e u n i d a s dan 4 . 2 3 6 . 0 0 0 q u e es p r o b a b l e m e n t e el n ú m e r o de i nd iv iduos ó hab i t an tes de Can ton .

N i n g u n o q u e h a y a ten ido o p o r t u ­n idad de visi tar esta c iudad y exami ­n a r la m u l t i t u d de gente q u e circula en el la , es t imará su pob lac ión en me­nos de un mi l lón .

[ i 2 3 ]

SEGÚN EL CENSO HECHO EL año XVII del reinado de Keaking ( 4 8 1 2 ) , reimpreso por Ta-tsing hwuy-teen, y publicado con au­toridad imperial en Pekin el año VIII de Taou-kwang (4 8 2 8 ) .

Nombres Población de las el año XVIf de

iS provincias. Kea - King.

Chih le . . . . . . 2 7 . 9 9 0 . 8 7 1 . S h a n t u n g . . . . . 2 8 . 9 5 8 . 7 6 t t . Shanse . . . . - . 4 t t . 0 0 t t . 2 4 0 . H o n a n . . . . . . 2 3 . 0 5 7 . 4 7 4 . Keangsoo . . . . . 3 7 . S t t 3 . 5 0 1 . C a n h w u y . . . . . 3tt.4 6 8 . 0 5 9 . Keangse . . . . . . 2 3 . 0 t t 6 . 9 9 9 .

Suma que sigue 4 8 9 . 0 t t 9 . 5 7 5 .

Suma anterior.... . . 4 8 9 . 0 » 9 . 5 7 5 . F u h k e e n . 4 t f . 7 7 7 . W 0 . Chekeang . . . . . 2 6 . 2 5 6 . 7 8 » . H o o p i h . . . . . . 2 7 . 3 7 0 . 0 . 9 8 . Hoc-nan . 4 8 . 6 5 2 . 5 0 7 . Shense . . . . . . 4 0 . 2 0 7 . 2 5 6 . K a n s u h . . . . . . . . 4 5 . 4 9 5 . 4 2 5 . Szechuen , . . . . 2 l . » 3 5 . 6 7 8 . K w a n g t u n g . . . . 49 .4 7 » . 0 3 0 . K w a n g s e . . . . . 7 . 3 4 3 . 8 9 5 . Y u n n a n . 5 . 5 6 4 . 3 2 0 .

• K w e i c h o w . . . . . 5 . 2 8 8 . 2 1 9 .

Total (.*)... . 3 6 0 . 2 7 9 . 8 9 7 .

(*) A l censo ele iSt2 se han de agregar los'.ha­bitantes de Shingt ing, Kcililin, Turfun, Lobnor y In Isla Formosa, que son i i 3 - 9 8 2 ; ademas hay que añadir 1 8 8 . 3 2 6 familias del jXotte y Oeste, que r e ­

guladas cada una á cuatro individuos suma 7 5 3 3 o / | . Ambas sumas unidas á las de las iS provincias

ila un total de población de trescientos sesenta y dos millones, cuatrocientos cuarenta y siete mil, ciento ochenta y tres.

[ 4 2 5 ]

|3arttííit tic Macao.

E l 4 . ° de M a y o m e e m b a r q u é en la Barca por tuguesa Resolución, capi ­tán José J o a q u i n Jorge> y en el m a r d e China e s p e r i m e n t a m o s m u c h a s ca lmas y un calor escesivo, h a b i e n d o seña lado el t e r m ó m e t r o 9 5 ° var ios d ias .

A los 4 6 de viaje nos h a l l a m o s en la boca del canal f o r m a d o p o r C a l a -m i a n e s y M i n d o r o , islas p e r t e n e c i e n ­tes al gob ie rno de F i l i p ina s .

Calamianes es un g r u p o de islas p e ­q u e ñ a s , var ias de ellas sujetas al g o ­b i e r n o español y de las cuales se forma el cor reg imien to q u e l leva su n o m b r e .

M i n d o r o es una sola I s la , y en su p u e r t o l l a m a d o P u e r t o Galera h a y u n apos tade ro de l anchas y falúas de q u e es c o m a n d a n t e el co r r eg ido r d e la Isla.

[ 4 2 6 ] À los 30 dias e s t ábamos en el e s ­

t r echo d e Basi lan , fo rmado p o r la pe­q u e ñ a isla de este n o m b r e , que pe r t e ­nece al domin io de var ios señores feu­dales q u e se t i tulan su l tanes , y la g ran ­d e isla de M i n d a n a o d o n d e está Z a m -b o a n g a , ú l t i m a posesión al S u r sujeta al gob i e rno e spaño l .

M i n d a n a o p u e d e d iv id i rse en tres p a r t e s ; la 4 . a bajo el domin io d e un s u l t a n , q u e res ide en la c iudad del m i s m o n o m b r e , ó en la d e Selangan q u e a u n q u e m a s a p a r t a d a es m a s g ran ­d e y an t igua ; la 2 . a c o m p r e n d e una g r a n d e estension de costa que poseen los españoles , y se d iv ide en los corre­gimientos d e Misarais y Caraga y el gob ie rno de Z a m b o a n g a j y la 3 . a obe ­dece á var ios sul tanes m o r o s q u e p u e ­d e n cons iderarse c o m o unos señores feudales.

Z a m b o a n g a p resen ta una vista m u y bon i t a desde el e s t r echo , sus casas de Ñ i p a se es t ienden p o r la p l a y a al pie d e un al to m o u t e cub i e r t o d e a rbo le -

[ 1 2 7 ] da . Su fortaleza si tuada á or i l las de l m a r es de manipos te r ía y con una a l ­ta m u r a l l a ; u n p a n t a n o la hace p o r una p a r t e inespugnable . La Iglesia y poblac ión están e s t r a m u r o s , p e r o d o ­m i n a d a s p o r el cañón d e los b a ­l u a r t e s .

Es t a plaza que fué m u c h o t i e m p o p a t r i m o n i o d e los g o b e r n a d o r e s t iene en el dia una admin i s t rac ión mas a r ­reg lada , pues se ha s e p a r a d o la p a r t e m i l i t a r y polít ica de la admin i s t r a t i va , pa r a la cual se ha c r eado la plaza d e c o n t a d o r q u e recibe el s i tuado de Jas cajas de Mani la y paga la guarn ic ión . T a m b i é n se ha a u m e n t a d o la d o t a ­ción del g o b e r n a d o r , p r o h i b i é n d o l e ejercer el comerc io , y f inalmente se ha hab i l i t ado pa ra el d e s p a c h o de las embarcac iones que d e las islas vec i ­nas se dirijen á las posesiones e s t r an -jeras s i tuadas al S u r , las q u e an t e r io r ­m e n t e se veian obl igadas á sub i r h a s ­ta Mani la p a r a p rovee r se de un p a ­sapor te .

[ 4 2 8 ] C u a r e n t a y dos d ias d e viaje eran

pasados c u a n d o e n t r a m o s en el es­t r echo de Macasar , que se hal la en la equ inoc ia l , y es fo rmado p o r la isla d e Celebes y la de B o r n e o ; allí a lcan­z a m o s la Barca P o r t u g u e s a , Novo Paquete, que habia sal ido de Macao 9 dias antes q u e la Resolución.

L a p a r t e Ei d e Celebes no es m u y f r e c u e n t a d a ; p e r o en la costa del O. t ienen los ho landeses var ios e s t ab lece m i e n t o s d e los cuales Macasa r es el p r i n c i p a l , y su r ada es una de las mas be l l as de la I n d i a . L a s m u r a l l a s del fuer te R o t e r d a n son e levadas y sól i­d a s ; p o r la p u e r t a d e t i e r ra se es-t i ende una l l a n u r a , al N . de la cual está s i tuada la c i u d a d , d o n d e residen la m a y o r p a r t e de los e u r o p e o s . Las cal les son t i r adas á corde l y cor tadas en ángulo rec to , al fin d e una de ellas se ve la casa de los hué r f anos .

L o s ch inos o c u p a n u n a calle de la c iudad á q u e d a n su n o m b r e .

L a c iudad está rodeada de u n a em-

[ 1 2 9 ] palizada c u y a s p u e r t a s se c ie r ran dé" noche .

Los c o n t o r n o s d e M a c a s a r son m u y agradab les ; su l l anura se es t iende unas diez ó doce mi l las , has ta el pie d e a l ­tas mon tanas , toda ella está s e m b r a d a de a r r o z y cub i e r t a de pas tos .

L a s somas ó c h a m p a n e s chinos fre­cuentan m u c h o á Celebes :. sus p ro - i

ducciones son. c a r e y , cera , sagú, a r ­roz , bejuco, ba la te (gusano de l m a r ) , é b a n o , o r o y la p i e d r a bezoa r .

B o r n e o se considera c o m o una d e las islas m a s g randes del g l o b o ; h a y en ella m u c h o s chinos es tab lec idos , y los holandeses tienen varios estableci­m i e n t o s ; de la c iudad que l leva e l m i s m o n o m b r e se e spor ta el mejor alcanfor conoc ido , s u p e r i o r al de S u ­m a t r a : inmedia to á P o n c i a n a , q u e es uno de sus p u e r t o s , h a y minas d e d i aman tes : Ban ja rmas i es el p r inc ipa l m e r c a d o del bejuco y p i m i e n t a ; co ­nocí en Batavia al C o r o n e l q u e habia sido g o b e r n a d o r d e Ban ja rmas i ,

9

PI 3 0 ] qu ien m e aseguró q u e se e spor taba a n u a l m e n t e p o r va lo r de dos millones d e o r o en p o l v o y pas ta de la isla de B o r n e o .

A los 56 dias de viaje av i s t amos los b u q u e s fondeados en la rada d e Bata­v ia , q u e era u n o de los p u n t o s donde d e b í a m o s h a c e r escala , y fondeamos al anochecer d e n t r o de las val izas , que son u n a s cruces d e m a d e r a eleva­das s o b r e los bajos p a r a m a r c a r los canales .

íktítwít.

E s t a g r a n d e y h e r m o s a c iudad es­tá s i tuada en la costa N o r t e de la isla d e J a v a , y pe r t enece á los holandeses q u e h a n h e c h o d e ella la capi ta l de sus es tab lec imientos en la I n d i a : su s i tuación es á 6 o y 4 2 ' l a t i tud Sur, d e consiguiente se ha l l a inmedia ta á la equ inoc ia l , y p r o d u c e el te r r i tor io d e J a v a , p i m i e n t a , café, azúca r , añil,

y los d e m á s f rutos p r o p i o s d e la zona tó r r ida .

A l a m a n e c e r v imos en la r a d a u n buque de v a p o r , var ias somas ó c h a m ­panes ch inos , d e A 5 á 2 0 b u q u e s d e c ruz la m a y o r p a r t e ho landeses , y al­gunas embarcac iones m e n o r e s de los m a l a y o s .

A las 7 descend imos en un b o t e á t i e r ra , e n t r a m o s en el r io p o r u n canal que lo p r o l o n g a , f o r m a d o d e gruesos m a d e r o s , sin v e r aun la c i u ­d a d : d i cho cana l está l leno de c a i m a ­n e s ; es m u y l a rgo , y á la d e r e c h a v i ­m o s d o s g randes farolas y una m á ­qu ina d e v a p o r .

Al fin del canal h a y a lgunas piezas d e ar t i l ler ía d e s m o n t a d a s y las c u r e ­ñas a m o n t o n a d a s d e n t r o d e u n c a m a ­r ín de paja p a r a p r e s e r v a r sus m a d e ­ras de l S o l ; t a m b i é n v imos a lgunos centinelas m a l a y o s .

U n a h o r a hacía que h a b i a m o s p a r ­tido de á b o r d o , y media que e s t ába ­mos navegando p o r e l canal con el

[ 1 3 2 ] b o t e , c u a n d o e m p e z a r o n á descubr i r ­se a lgunos edificios, en t r e el los la adua­na d o n d e d e s e m b a r c a m o s .

P a s a m o s á casa de un negociante francés l l a m a d o M r . G a b r i e l , á quien se consignó el c a p i t á n ; a lqu i l amos car­ruajes y p a r t i m o s pa ra la posada de M r . H a u l a n d q u e nos bab ian indica­d o c o m o la me jo r de B a t a v i a : en el t r áns i to , q u e fué de una mi l la , no pes^ tañeé u n m o m e n t o , p o r no dejar de gozar d u r a n t e é l , de la h e r m o s u r a de esta c i u d a d , q u e m a s parec ía u n jar-d in c o n t i n u a d o .

F igú rese el l ec tor u n cana l ancho q u e pasa p o r en m e d i o de las calles; á los lados del Canal dos h i le ras de á r b o l e s ; y á los lados de los árboles las casas , que son bajas y d e un solo p i s o , a d o r n a d a s d e pers ianas verdes y cons t ru idas p o r los m a s bel los prin­cipios de a r q u i t e c t u r a , con escalina­t a s , c o l u m n a s y un jardin á la entra­d a , c e r r a d o p o r unas verjas de hierro.

Es t a s verjas p o r un l ado y por

[4 3 3 ] otro la h i l e ra de á rbo les fo rman las calles; al t r aves de las p r i m e r a s se ven b l a n q u e a r las c a s a s , y p o r e n t r e los t roncos d e los segundos s e r p e n ­tear el agua de l cana l , ó las p e q u e ñ a s embarcac iones q u e navegan p o r é l .

S o b r e el m i s m o h a y puen t e s d e m a d e r a p a r a p a s a r de un lado ú acera á la opues t a .

L l e g a m o s á e l la , p e d i m o s c u a r t o s , y desde luego vi que no nos h a l l á b a ­m o s en una posada c o m ú n , sino en u n g ran e s t ab l ec imien to , c o m p u e s t o d e d iversos edif icios, q u e f o r m a b a n una estensa p l aza ; supe después q u e no e ran infundadas mis con je tu ras , pues t uve ocasión de con t a r 4 0 0 ca ­bal los en las caba l le r izas , y de 60 á 70 carruajes de a l q u i l e r : esto no se me hizo e s t r año , cuando supe p o s t e ­r i o r m e n t e que un caba l lo no cuesta

[un] en Batavia m a s d e 4 0 d u r o s ; q u e t o ­d o el m u n d o va en carruaje p o r causa del a r d o r escesivo del Sol , y que la pob lac ión se c o m p u t a en ciento cin­cuenta mi l a lmas .

E l s is tema de comidas d e esta casa e ra un lijero d e s a y u n o de m a d r u g a d a , c o m p u e s t o d e té ó café con p a n y m a n t e c a , á las 8 el a l m u e r z o , á las % d e la t a r d e se tocaba u n a campani l la p a r a r e c o r d a r á los q u e es taban sin m u d a r s e que deb ían p r e sen t a r s e asea­d o s en la mesa , y se comía en mesa r e d o n d a á Jas tt¿.

L a cama la e n c o n t r é aseada, y el cansancio de aque l p r i m e r dia hizo q u e ce r rase las cor t inas de musol ina l a b r a d a , y m e quedase p ro fundamen­te d o r m i d o . D e s p e r t ó m e sobresa l tado u n ru ido que oí j un to á m í , y m e ba­i le envue l to en Ja mas p r o f u n d a oscu­r i d a d ; a c o r d ó m e q u e aquel la habi ta­ción tenia vista á la c a l l e , y tentando c o m o d i ab lo p o r Jas p a r e d e s , pude a b r i r una ven tana y á la escasa luz

( 4 3 5 ] de la L u n a divise u n r a t ó n q u e se comía la vela d e sebo q u e ard ía c u a n ­do m e acosté.

U n forastero y m a s si es e s t r an j e ro hace p r o n t o conocimiento con sus c o m ­pañeros d e mesa , c u a n d o lodos h a ­bían un poco d e francés. E l C o r o ­nel *** q u e acababa de ser g o b e r n a d o r de Ban ja rmas i en B o r n e o , m e l l evó á su cua r to pa ra man i fe s t a rme las cu­r ios idades que habia t r a ído d e su go­b i e r n o .

V i las a r m a s y t rajes d e los m a l a ­y o s d e T i m o r , J a v a y o t r a s is las , u n h a c h a q u e servia t amb ién d e p i s to la , l anzas l a b r a d a s é i nc ru s t adas d e p i e ­d r a s , u n vest ido de gue r r a h e c h o d e u n a red de ace ro , var ios ídolos t eñ idos en la sangre de los sacrificios, y o t r a m u l t i t u d d e objetos q u e f o r m a b a n una h e r m o s a colección.

M r . A l e x a n d r e , p r i m e r t e n o r d e una compañ ía l í r ica , c o m p u e s t a d e franceses, q u e se ha l l aba en Ba tav ia , era t ambién de mesa , y me dijo q u e

R 3 6 ] n o perd iese aquel la noche la ópera , p o r q u e can taba su esposa-

Hacía m u c h o s años que no veía y o n inguna para q u e dejase de t o m a r el consejo del p r i m e r t eno r , y así di la voz p reven t iva d e es tar listo á m i co­c h e r o m a l a y o .

C u a n d o llegó la h o r a le dije (según m e ind icaron) comedia, pa r t ió el car­ruaje .y al co r to ra to p a r ó á la puer ta de l t e a t ro .

P a g u é p o r la e n t r a d a cinco flori­nes (dos d u r o s ) , y m e senté en el patio d o n d e mas me a c o m o d ó , pues los asien­tos no se lia l iaban n u m e r a d o s y su v a l o r se incluía en el de e n t r a d a . La forma in te r io r se asemejaba mas á un t e m p l o que á un t ea t ro de E s p a ñ a , p o r tener t res naves , fo rmada de grue­sas co lumnas la de en m e d i o , y te rmi­n a d a s las dos la tera les p o r una pared

[ 1 3 7 ] con g randes v e n t a n a s , c e r r a d a s con pers ianas pa ra q u e en t r a se a i r e , sin cuyo requis i to sería m u y ca lu roso el teat ro p o r causa del c l ima .

E l p a v i m e n t o d e la g ran n a v e lo ocupaban las lune tas , y á los l ados en forma de semic í rcu lo una t r ip le ga l e ­ría exclusivamente p a r a s e ñ o r a s , sin m a s palcos ni cazuela .

Se r ep re sen t aba aquel la n o c h e La Dama blanca, ópe ra en dos ac tos , música de Boa ld i eu , y el B a u d e v i l l e , Batel ó él nieto de un grande hom­bre. Ál p resen ta r se en la escena M . m e

G a u t r o t , se o y ó un s i lv ido , se r e t i ró ella y se p a r ó la r e p r e s e n t a c i ó n ; el púb l i co e m p e z ó á g r i t a r fuera el que lia s Uvada ; p o r ú l t i m o se p r e sen tó segunda vez, y la c o l m a r o n de a p l a u ­sos : supe entonces que habia dos p a r ­t idos , uno á favor d e ella y o t r o p o r 3Vl.m e A l e x a n d r e , c u y o m a r i d o fué q u i e n ' . m e r eco rdó en la posada q u e habia ó p e r a ; y entonces conocí que lo que él deseaba era que fuesen m u -

PI 3 8 ] chos e spec tadores p a r a oír gr i ta r á la enemiga lírica de su esposa.

Conocí en o t r a represen tac ión que esta e ra m a s cómica , y tenia cierto despejo y gracejo , con q u e compensa ­b a la ventaja q u e en la música le l le­v a b a M . m e G o u t r o t .

U n c a m p a n i l l a z o anunc iaba á los q u e es taban f u m a n d o fuera q u e se a p r o x i m a b a e l m o m e n t o d e a lzar el t e lón .

£ « 0 calks, castw, ttcnTras,

Batavia ha s ido a n t i g u a m e n t e m u y enfermiza , p e r o en el dia n o lo es po r h a b e r secado d iversos p a n t a n o s que i m p r e g n a b a n el a i re de p a r t í c u l a s n o ­civas á la s a lud .

L a c iudad está s i tuada á or i l las de l r io Jacatra, s o b r e el cual t iene tres p u e n t e s de p i e d r a ; los m o r a d o r e s a-

[4 3 9 ] comodados vienen á ella á las 8 d e la m a ñ a n a á sus escr i tor ios y ofici­nas, y á las 3 p a r t e n al c a m p o d o n d e pasan la n o c h e .

L a s calles son m u y l impias y a sea ­das ; no se ve en ella sin e m b a r g o d e ser t e r r i zas ni u n a sola p iedrec i ta , y las r iegan d i a r i a m e n t e .

H a y h e r m o s o s y espaciosos e s t a ­b lec imien tos d e quinca l le r ía y m e r c e ­ría de E u r o p a m o n t a d o s con m u c h o lujo .

L a s casas en la c i u d a d n o son t a n c ó m o d a s c o m o las de l c a m p o , d o n ­d e está la m a y o r p a r t e de la p o b l a ­ción y d e q u e h e h a b l a d o y a : es tas o c u p a n un t e r r e n o ó so la r c u a d r i ­longo , t en iendo el j a rd ín á su e n t r a d a en el c en t ro la casa p a r a hab i t ac ión so lamen te d e los a m o s d e e l la , pues los c r iados t ienen á u n l ado de l so la r habi tac iones s e p a r a d a s , y al e s t r e m o opues to está s i tuada la cabal le r iza y c u a d r a .

C o m o de noche es c u a n d o se. goza

[MO] d e tin aire fresco en estos paises ca­l u r o s o s ; la en t r ada del jardin está ilu­m i n a d a desde la o rac ión , así c o m o el a t r io de las casas , d o n d e se r e ú n e la t e r t u l i a ; así es que no h a y mejor dis­t racción p a r a u n foras tero que pa­searse á estas ho ra s p o r las ca l l es , p o r q u e va o b s e r v a n d o cuan to pasa en lo in ter ior d e las c a s a s ; allí se ven c u a t r o ho landeses t o m a n d o té al re­d e d o r de una mesa , m a s allá están va­rias señoras y de ellas se han separa­d o dos ó mas jóvenes q u e sentadas á cier ta dis tancia parecen o c u p a d a s de a sun tos que no gus tan l leguen á oidos d e sus m a d r e s . E n la casa del frente se divisa un vene rab l e a r m e n i o m u y f o r m a l fumando en su p ipa . Al o t ro l a d o , están aun en la mesa cua t ro ó seis franceses, q u e después de haber a p u r a d o algunas bote l las de C h a m p a ­ñ a , hab lan todos á un t i empo .

G e n e r a l m e n t e se come al anoche ­cer , y desde las cinco ó seis de la tar­d e no se t ra ta negocio a l g u n o .

[my

De las 4 5 0 . 0 0 0 a lmas q u e p u e b l a n á Batavia los dos tercios son chinos , : que profesan las a r tes y el c o m e r c i o ; los na t ivos , a r m e n i o s , pars i s , i nd ios , á rabes y eu ropeos fo rman el res to 5 los ú l t imos no esceden de A . 5 0 0 . Des ­pués de los h o l a n d e s e s , o c u p a n los franceses el m a y o r n ú m e r o , los ingle­ses no tienen en Batavia la supe r io r i ­dad que se advier te en o t r a s c i u d a d e s d e la I n d i a .

$orüfïcaaonc$.

L a ciudadela es una fortaleza regu­la r , c u a d r a d a , con c u a t r o bas t iones , eihlicada sobre Uña roca de cora l q u e tiene de elevación 2 0 pies': está r o ­deada de un foso sob re el cual h a y un puen te l evad izo . , -que -comunica á una g rande e sp l anada .

[U2] L a c iudad está rodeada d e u n a mu­

ra l la y defendida p o r 2 2 bast iones. T iene 5 p u e r t a s , y cerca d e una de el las está el A l m i r a n t a z g o , los a lma­cenes de efectos navales y o t ras ofici­nas relat ivas á la m a r i n a .

Al S. E . de la c iudad está la plaza d o n d e t ienen su residencia los e m ­p l eados d e la c o m p a ñ í a . Es t a sober­b ia c iudad que no p u d o t o m a r el e m ­p e r a d o r d e J a v a con t o d o su pode r h a c e d o s siglos, c a y ó en p o d e r d e los ingleses en 4 84 4 , q u e d a n d o pris iones r a de g u e r r a toda la t r o p a holandesa y las posesiones d e la I n d i a en p o d e r d e las t r o p a s b r i t án icas .

E n \ 8 4 » fueron devue l t a s á los ho l andeses .

6uítr&ta ttitcúnml.

E l 2 7 d e junio vi la revis ta de la guard ia nac ional en el c a m p o d e V a -t e r l oo , se c o m p o n i a d e 6 5 0 h o m b r e s

[4 S 3 ] de infantería y 60 caba l los . E l vec i ­no que no qu ie re se rv i r se r e d i m e p o r 50 rupias al m e s ( 2 0 d u r o s ) : cada 4 t td ias h a y rev is ta , y en el las se c a s ­tiga con m u l t a s las faltas d e aseo , i n ­asistencias & c .

T e n i e n d o u n es t ranjero 3 meses d e residencia t iene q u e al is tarse en la gua rd ia , ó pagar las 50 r u p i a s .

L a s ant iguas sub levac iones d e los ch inos y las m o d e r n a s de los m a l a ­y o s han dec id ido al gob i e rno h o l a n ­dés á a r m a r los vecinos b l ancos , sin e m b a r g o d e las m u c h a s t r o p a s v e t e ­r a n a s q u e h a y en el p a i s .

Se cuenta una respues ta s ingular q u e d io el E m p e r a d o r d e C h i n a , á una embajada que fué d e Batavia con mot ivo de la gran m a t a n z a q u e h izo el gob ie rno h o l a n d é s en los s u b d i t o s de aquel la nación q u e se h a b i a n l e ­v a n t a d o .

-El objeto d e esta , e m b a j a d a fué precaverse de la r ep resa l i a q u e p u ­dieran h a c e r en C h i n a c o n los'• lio-:

[A Ho­landeses d e C a n t o n ; p e r o el E m p e ­r a d o r contes tó en estos t é r m i n o s : «No » cu ido nada d e la sue r t e d e mis s ú b -» di tos á qu ienes la ambic ión hace es-» p a t r i a r y a b a n d o n a r los sepulc ros » d e sus m a y o r e s . »

Casi t odo está en m a n o s de los h o ­landeses , los franceses y los c h i n o s : los es t ranjeros pagan A 5 p . g p o r la in t roducc ión d e efectos: los ca ldos y el t abaco t ienen u n d e r e c h o m u y cre­c i d o : el café q u e p r o d u c e toda la Isla d e J a v a está en m a n o s de la c o m p a ­ñía h o l a n d e s a : los ch inos t ienen li­b e r t a d de d e r e c h o s eu m u c h o s ar t í ­c u l o s .

E l es t ran je ro q u e llega á Batavia n o t iene q u e p r e s e n t a r s e á ninguna a u t o r i d a d , pues en la posada ó casa d o n d e pa ra av i sa rán á la policía de su n o m b r e y obje to q u e lo l leva al

fÍW'5] pais : si qu ie re es tablecerse hace su declaración y paga p o r una vez 4 5 0 rupias ( 50 d u r o s ) .

U n b u q u e es t ranjero si fondea fue^ ra de las valizas ó b o y a s no paga a n ­claje; p e r o si fondea d e n t r o l e -cobran 2 6 0 r u p i a s , q u e t iene p o r l ímites 6 meses , d e n t r o d e los cuales si vue lve á Batavia no paga nada .

S a m a r a n y S u r a b a y , que son o t ro s dos p u e r t o s de J a v a , t ienen el m i s m o d e r e c h o ; p e r o si se ha p a g a d o en u n o no l e cob ran en el o t r o .

L a s rup ias de J a v a están en p r o p o r ­ción d e 2 | p o r u n d u r o e spaño l , a u n ­que el c a m b i o var ía c o m o en o t r a s p lazas .

T o d o s los años p o r el mes d e J u l i o par ten de Batavia p a r a el J a p ó n d o s buques ho landeses . A su l legada á Nangasaqui t o m a n j u r a m e n t o al c a ­pitán de que no lleva l ib ros de la Re ­ligion Cr i s t i ana ; t amb ién exigen d e ­clare si sabe que los cr is t ianos in t en ­ten vo lver al J a p ó n . Después recogen

4 0

[ U 6 ] las Bibl ias que l leven los mar ine ros p a r a su uso , las cuales les devuelven á su pa r t ida p a r a Ba tav ia .

E n la r ada de esta c iudad h a y va­r ias islas cub ie r t a s de a r b o l e d a s : On-r u s t está m u y p o b l a d a d e hab i tan tes , p o r q u e allí hacen sus r ecor r idas ó ca­r enas los b u q u e s de todas naciones .

L a isla d e J a v a está toda cul t ivada y p r o d u c e m u c h o a r r o z , c u y a m a y o r p a r t e se e spo r t a p a r a C h i n a .

E l A.° d e J u l i o á las c u a t r o de la m a ñ a n a nos condujo un car rua je al e m b a r c a d e r o de la A d u a n a , donde nos e s p e r a b a u n bo t e con c u a t r o ma­l a y o s ; n a v e g a m o s p o r el cana l hasta el a m a n e c e r y al sal i r el Sol atraca­m o s á b o r d o de la Reso luc ión que cazaba y a las gavias .

Jtortftra tic jftatmúa.'

L a Resolución se h izo á la vela, y aquel la m i s m a n o c h e desembocamos!

[M] el E s t r e c h o de Sonda l anzándonos en el g r ande Océano I n d i c o .

E l 1 7 de J u l i o c o r t a m o s el t róp ico de C a p r i c o r n i o , cerca de las islas d e Bourbon y M a u r i c i o ; no pod ia e s p e ­rarse mejor viaje, cons t an t emen te a n ­duvo la barca de 7 á 8 mi l las p o r h o r a ; allí var ió el t e m p e r a m e n t o , y fué preciso vest irse de p a ñ o ; el t e r ­m ó m e t r o señalaba 72 ° , el Sol tenia un color m u y pá l ido á su sa l ida , á Jas seis de la m a ñ a n a aun es taba o s ­cu ro . ¡Qué diferencia d e t e m p e r a m e n ­to con el que se habia e s p e r i m e n t a d o en Batavia 4 7 dias antes!

Has ta los 39 dias de viaje n o se e s p e r i m e n t a r o n mas que v ientos v a ­r iables y a lgunas c a l m a s : no se veía t i e r ra , pe ro estaba y a m o n t a d o el C a ­bo de las Agujas q u e es la p a r t e m a s Sur de Africa, y nos c o n s i d e r á b a m o s p r ó x i m o s al C a b o de Buena E s p e r a n ­za, c u a n d o en la m a ñ a n a del 8 de Agosto sal tó el v iento al N . O. q u e fué de poca fuerza d u r a n t e el d i a ;

[m] p e r o á la noche se dec la ró un furioso t e m p o r a l q u e obl igó á la Resolución á c o r r e r en p o p a sin m a s velas que un t r i ángu lo en el t r i n q u e t e .

D u r ó su fuerza d e 4 2 á 1 » horas , y nos h izo p e r d e r cerca d e 30 leguas q u e d u r a n t e el t e m p o r a l navegamos exi r u m b o c o n t r a r i o : e ra t an ta la mar q u e d e n t r o d e cub ie r t a se ahogaron la m a y o r p a r t e d e las gal l inas y cer­d o s de l r a n c h o .

Q u e d ó el t i e m p o bonanc ib le y va­r i ab l e has ta el 4 0 , q u e v imos la tier­r a d e Africa p o r C a b o De lgado , y cua­t r o dias después se en t ab ló u n S. E. f resqui to que nos echó de l o t r o lado de l C a b o d e B u e n a E s p e r a n z a á los 4 0 » dias de la sal ida d e C h i n a , ó M d e Ba tav i a .

Ce leb róse en la mesa con b r ind i s y alegría tan fausto acon tec imien to ; pe­r o p o r p o c o t i e m p o fué el v iento fa­v o r a b l e . E l 4 8 bajó el b a r ó m e t r o á 2 9 . ° y 4 5 ' , y desde este dia sufrimos t i e m p o s d u r o s y t e r r ib les t empora l e s ,

[ | » 9 ] que nos hic ieron p e r d e r 8 0 leguas que d i s t ábamos y a de l C a b o y l l e v a ­ron á la Resoluc ión o t r a vez á él , bajando a lgunos g rados m a s al S u r .

E s t e c o n t r a t i e m p o nos hizo p e r d e r diez dias de viaje p a r a coger el p u n t o de p a r t i d a : d u r a n t e el los se avis tó una fragata inglesa d e s a r b o l a d a d e l mas te le ro d e gavia : el frió era escesi-v o , m u c h a m a r y v ien to c o n s t a n t e . C u a n d o el v ien to en c ier tos interva­los ama inaba , se ponia el b u q u e á la capa p a r a n o i r p a r a a t r á s ; p e r o c u a n d o a r rec iaba y e ra prec iso c o r ­r e r en p o p a , se p e r d i a m a s c a m i n o en dos h o r a s q u e lo q u e se a d e l a n t a b a en un d ia .

C o m o n o h a y m a l q u e d a r e cien años, según dice el re f rán , el n u e s t r o fué cesando p o c o á p o c o , y la e s ta ­ción mejoraba según p e r d í a m o s l a t i ­tud . Al a m a n e c e r de l 8 d e S e t i e m b r e teniamos á la vista la isla de San ia Elena .

[ í 50 ]

J a l a D* 0 a n t a (¡tima.

E s de tan ta elevación q u e se des­c u b r e en t i empo c la ro á 4 7 leguas. P o r una p a r t e parece una roca de pi­z a r r a , p o r o t ra aparece u n a piedra d e co lor volcánico .

E l capi tán J o r g e . q u e hab ia estado en ella el año an te r io r me dijo q u e la pob lac ión era de unas 5 . 0 0 0 almas, qué ' l a c iudad está s i tuada en una ca­ñ a d a en t r e dos m o n t e s , y cons ta de u n a sola ca l le , t amb ién h a y calzadas p a r a sub i r en car rua je á los montes .

El s epu l c ro de N a p o l e o n está al p ie de una fuente , ce rcado de lloro­nes y r o d e a d o de una verja de hierro.

Mien t r a s e s tuvo á la vista la isla no p u d o sepa ra r se de mi imaginación a-que l gran genio, q u e h o y es la ad­mirac ión de sus m i s m o s enemigos .

Aqu í v a r i a m o s la d e r r o t a , porque la Resolución l leyaba p a r t e d e su car-

[ 1 5 1 ] ga p a r a el Bras i l , y en l u g a r d e s e ­guir á E u r o p a , se p u s o p r o a al O . en busca de las costas d e la A m é r i c a M e ­r id ional .

E l 21 de Se t i embre p o r la t a r d e se avistó la costa d e A m é r i c a , al a m a ­necer d o b l á r n o s l a p u n t a de S. A n t o ­nio d o n d e h a y u n fanal, var ios m o l i ­nos d e v i en to , un fuerte y u n p u e -blec i to ( I ) . • • ;

E n t o n c e s e m p e z ó á verse la h e r ­mosa c iudad de S. S a l v a d o r , s i tuada e n ; l a Bahía de T o d o s los San tos d o n ­de d i m o s fondo.

€hitfaïf k S . £ m h M Ï ï 0 t *

en et céh,tiXM\.

La misma c iudad es m a s conoc ida con el n o m b r e de Ba lda , y sus n a t u ­rales con el de b a h i a n o s . T iene en

( i ) S. Antonio de la Barra.

[4 5 2 ] frente la isla d e I t a p a r i c a , en t re la cual y la c iudad fondean los buques á media milla de d is tancia , cerca de un fuerte cons t ru ido sob re un bajo á t i r o de fusil d e la p l a y a (4) .

Es t i éndese la c iudad á lo la rgo de la p l a y a y s o b r e la c u m b r e y laderas d e unas col inas ó m o n t e s cub ie r t a s de a r b o l a d o , p o r e n t r e el cual se ven b l a n q u e a r las c a s a s , lo q u e desde á b o r d o p resen ta una vista ajardinada.

C ien to cua ren ta y c u a t r o dias eran p a s a d o s desde que puse el pie abordo d e la Resoluc ión en la rada de Macao, sin h a b e r p i sado m a s t ie r ra q u e Ba­ta via. E l son ido lejano d e campanas y t a m b o r e s m e pa rec ía una música apac ib l e , después de l r u i d o monó tono y a lgunas veces t e r r i b l e de la m a r y d é l o s cabos del b u q u e m o v i d o s p o r el v i en to . ¡Qué p lacer se e spe r imen ta en l legar á p u e r t o después d e una dila­tada navegación! Venia de las islas

( i ; Forte do Mar.

[4 5 3 ] que forman p a r t e de la Ocean ia , de l Asia s upe r io r , habia descend ido á los mares del Su r de Africa y m e ha l l aba en A m é r i c a ; difícil es p o d e r esp l icar las emociones q u e siente el corazón, en estos casos .

An te s d e refer ir lo q u e vi y obser4 vé en Bah ía c u a n d o sal lé á t i e r ra , e s ­p o n d r é suc in t amen te Jo q u e se d i ­ce respec to á su fundación, en una memor i a pub l i c ada en este m i s m o año (-1).

á J0al)¿a.

«Desde 4 5 0 0 e ra conocida la ex i s ­tencia de la costa de l Bras i l p o r la casualidad de h a b e r un t e m p o r a l a r ­rojado á ella á P e d r o Alva rez C a b r a ! ,

(i) Memorias históricas y políticas de Bahía por Ignacio Acioli de Ccrquera y Lima, impresas en i837.

[4 5JJ-] q u e de Lisboa navegaba p a r a la India Or i en t a l .

»Si p o r u n acaso se descubr ió este r ico con t inen te de la Amér i ca del Sur, p o r o t r o m a s s ingular fué fundada la c iudad d e Bab ia . Cerca del sitio- que h o y o c u p a ésta , naufragó diez años de spués Diego Alva rez C o r r e a ; los d e m á s náufragos s a lvados perecieron á m a n o s de los indios t u p i r i a m b a s , y C o r r e a h u b i e r a s ido v íc t ima - como sus c o m p a ñ e r o s sin el c u i d a d o que t u v o de p rovee r se d e un fusil, pólvo­ra y b a l a s .

« D i s p a r a n d o luego á un pá ja ro que c a y ó m u e r t o , causó tal t e r r o r á los ind ios q u e , juzgando bar ia con ellos lo m i s m o , se p o s t r a r o n á sus pies gritan­d o Caramui'ú ( h o m b r e de fuego). E l les p e r s u a d i ó q u e no tuviesen mie­d o , q u e solo m a t a b a á sus enemigos , y q u e les servi r ía en las g u e r r a s que tu­viesen con t r a los s u y o s .

» D e este m o d o y p o r su solo ta­l en to y resolución pasó Diego Alva-

[ Ï 5 5 ] rea, de spués d e a lgun t i e m p o del des ­graciado es tado de ' n a u f r a g ó l a ! d e gefe de m u c h a s familias ind ígenas q u e s iempre le t r i b u t a r o n la m a s r e spe tuo ­sa obediencia . P o s t e r i o r m e n t e p r i n c i ­p ió l a poblac ión del Sa lvado r , a I'd q u e dio este n o m b r e a lud i endo a s u - n a u ­fragio; ins t i tuyó u n a forma de policía a d a p t a d a á las c o s t u m b r e s de -aque l los i n d i o s , a d q u i r i ó un c o n o c i m i e h t ó c o m -p le to de su id ioma y fué el juez y a r ­b i t r o en sus con t i endas . " •'"'

« L o s pr inc ipa les del pais le ofrecie­ron sus hijas p o r e s p o s a s ; Diego e n t r e todas dio la preferencia á Paraguasú, hija de l p r inc ipa l í t a p a r i c a q u e t r a n s ­mi t ió su n o m b r e á la isla qiie se l l a ­ma as í ; y de este t r o n c o desc iende la casa de la Torre de B a h í a .

« U n b u q u e n o r m a n d o j p a r t i d o d e Diepe á h a c e r d e s c u b r i m i e n t o s en el Brasi l , en t ró p o r la b a r r a de Bah ía y entabló re lac iones comerc ia les con la nueva p o b l a c i ó n ; en tonces pensó Die­go en vo lver á E u r o p a à d a r cuenta de

[ 1 5 6 ] sus a v e n t u r a s al R e y d e P o r t u g a l : t ra­tó su pasaje y el d e su esposa con el cap i tán M r . D u - p l e s i s , se desp id ió de los t u p i n a m b a s , r e c o m e n d á n d o l e s la m e j o r a r m o n í a d u r a n t e su ausencia, q u e p r o m e t i ó sería b r e v e , y c u a n d o se e m b a r c ó , a lgunas d e las indias q u e ha­b í a n sjdo p r o m e t i d a s p o r esposas , lo a c o m p a ñ a r o n á n a d o al n a v i o , que ­r iendo; . s egu i r lo . Cons ta q u e u n a de e l las de spués d e diri j ir las m a y o r e s imprecac iones con t r a Diego p o r aban­d o n a r l a y con t r a P a r a g u a s ú , fatigada y sin fuerzas , p o r la dis tancia q u e ha­b ía n a d a d o ó desespe rada del r epud io , pe rec ió sumer j ida en las o n d a s antes q u e pud iese Regar á t i e r ra (4 ) .

( i ) Mocma era el nombre Je esta india, y este hecho histórico importa un curioso episodio del Poema del Vizconde de Cairud, titulado Caramurú, donde el poeta figura que la india dijera á Diego :

«Tao dura ingratidao menos sentirá, E esse fado cruel doce me fora, Se'a meo despeito, triunfar nao vira Essa indigno., essa infame, essa traidora;

[ 4 5 7 ] #

«Llegó á F r a n c i a Diego Alva rez Correa y su esposa q u e fué la a d m i ­ración del p u e b l o f rancés , p o r ser la p r i m e r a india q u e se veia e n t o n c e s ; bautizóse con el n o m b r e d e Cata l ina Alvarez , s iendo sus p a d r i n o s los R e y e s de F r a n c i a E n r i q u e I I . ° y Cata l ina de Médicis .

«Al cabo de t i e m p o volv ieron a q u e ­llos felices esposos á Bab i a , d o n d e fué e s t r ao rd ina r io el júbi lo de los t u p i -

Por serva, por escrava te seguirá, Se nao ternera de chamar Senhora A vil Paraguasú que sen que o creía Sobre ser-me inferior, e nescia, e feia.»

Mr. Dinis tratando de este acontecimiento en su obra francesa Le Bresil, al paso que aplaude el ca­rácter y constancia de Paraguasú, acompañando .á Diego á Europa, continua asi: idVIais je he saurais pardonner à celui-ci-fDiego} malgré ses grandes'qua-lites d'avoir causé la mort (Pune infortuna qui le suí-vit n la nnge avec ses autres femmes Iprs qu'il partit pour l'Europè. Emportée pir ion amour elle se libre selon quelques historíeos aux ílots'irrites de la pleinc mer, elle veut suivre les batiments d'oíi son cruel epoux la supplie de s'eloigner: le vent soufle avec plus de violence le navír fend l'onde avec rapidité, et les flots l'engloütissen en etouífant un cri de désetnoir.»

[4 5 8 ] « a m b a s al Ver o t r a vez á Catal ina; Diego . con t inúo t r a b a j a n d o p a r a el ade l an t amien to de la Colonia .»

Has ta aqu í las m e m o r i a s de Bahía ; los d e m á s acontec imientos de la vida d e Diego pueden verse en d icha obra , b a s t a n d o lo d icho p a r a conocimiento de l origen de la fundación de esta ciu­d a d , q u e fué s i e m p r e la residencia de •los v i r eyes y a rzob i spos , has ta el año . d e . 1 7 6 3 que el gob ie rno civil y m i 7

l i t a r pasó á Rio J a n e i r o , q u e es h o y la "capital de l i m p e r i o ; pe ro el arzobis­p a d o m e t r o p o l i t a n o ha permanec ido en Ba h í a , q u e t iene la categoría de se­g u n d a c iudad y una pob lac ión d e cien m i l a l m a s .

P a s o á d a r una idea d e su estado ac tua l , según lo q u e vi p o r m í mismo y noticias q u e a d q u i r í .

Mutile, calis» y ca&a&.

E l mue l l e está l l eno d e escalas de

[ 1 5 9 ] madera que son o t ros t an tos embaí'-» cade ros ; pe ro la resaca con t inua h a ­ce i n c ó m o d o y pe l igroso á veces e l saltar en él , así c o m o el e m b a r c a r s e en los saberos ( lancha g o b e r n a d a p o r un negro con dos r e m o s ) .

A n d u v e á pie p o r p a r t e de la c iu ­dad baja , hasta que en las i n m e d i a ­ciones de la a d u a n a a lqui lé una ca-r dera (silla d e m a n o s l levada p o r d o s negros ) , q u e se e n c u e n t r a n en t odas las esquinas , y po r una de las l a d e ­ras fui conduc ido á la c iudad al ta al ho te l de F i g u e r e d o en la plaza de S. J u a n , q u e m e h a b í a n i n d i c a d o s e r l a me jo r posada de Bah ía . O c u p é en el la una espaciosa sala bien a m u e b l a d a y un cua r to pa ra d o r m i r , lo que inc lu­sa la comida pa ra m í y mi c r i ado fué ajustado en 5 0 0 0 reis (59 r s . vn.) d ia­r i o s : e ra F i g u e r e d o u n viejo de b u e n h u m o r , y con taba con m u c h a gracia á los forasteros q u e se habia casado con una joven, q u e pod ia ser su nieta , s o ­lo p o r q u e vis i tando su casa, resu l tó la

[i 6 0 ] n iña en c in ta , y la m a d r e d e ella sé e m p e ñ ó en hace r l e c r ee r q u e aquel hijo era s u y o , p o r lo cua l debia cu­b r i r el h o n o r d e la m u c h a c h a casán­dose con el la . Anadia q u e c u m p l i ó coa la segunda p a r t e á gusto de la suegra; p e r o q u e hab ia q u e d a d o con muchns d u d a s respec to á la cer teza d e la pa­t e r n i d a d .

P e d í u n caixero (depend ien te ) para q u e m e enseñase á conocer las cailes, y fui á ve r la c iudad al ta q u e hallé d e m u c h a estension.

Desde luego o b s e r v é una g r an di­ferencia á favor d e esta s o b r e la ciu­d a d baja , p o r t ene r las calles m a s an­chas y m a s aseadas .

L a c iudad baja t iene las calles es­t r e c h a s é i n m u n d a s ; se hal la en ella r a d i c a d o el c o m e r c i o p o r m a y o r y m e n o r . E n la p a r t e del m a r están los trapiches (a lmacenes) con cabr ias á los muel les p a r a facilitar el emba rque y d e s e m b a r q u e d e las m e r c a d e r í a s , el A r s e n a l , A d u a n a y Bolsa . L o s escri-

[ 4 6 4 ] tor ios , t i endas y ta l le res o c u p a n las d e m á s cal les . T a m b i é n h a y a lgunas posadas , casas de leilaon (mar t i l lo) y los consulados de d iversas naciones . Apenas se ve gente b l anca en la c iu­d a d baja , y sí una m u l t i t u d d e negros y negras q u e á m a n e r a de un e n j a m ­b r e d e langos tas ó de abejas i n u n d a n s u s cal les , d o n d e se ve el m o v i m i e n t o q u e en, toda c iudad p o p u l o s a y c o ­m e r c i a l . L os negros son v e n d e d o r e s , ca rgadores y a r t esanos ; todas sus fae­n a s las h a c e n c a n t a n d o y m o v i e n d o el c u e r p o ; el r u i d o es m u c h o , y p u e ­d e d a r s e p o r a fo r tunado el q u e a l t r ans i t a r p o r la c iudad baja no saca u n b u e n d o l o r d e cabeza . , L a s calles d e la c iudad al ta son en genera l mas anchas y aseadas , y c o m o n o h a y tráfico, carecen de l r u i d o d e las o t r a s , lo q u e no deja d e ser u n a ventaja : unas y o t r a s es tán e m p e d r a ­das , p e r o carecen d e aque l las b a n q u e ­tas d e losa q u e en o t r a s c iudades son tan c ó m o d a s p a r a la gen te d e á p i e .

4 4

[162] H a y infinidad d e a t e s t a s p o r la

des igualdad del t e r r e n o con m a s ó m e n o s dec l ive , el q u e es m u y rápido en las l aderas q u e comun ican con la c iudad baja.

L a s casas son fabr icadas de ladri l lo y de t r e s , c u a t r o y cinco c u e r p o s co­m o en E u r o p a , con ba lcones d e hier­r o s y p u e r t a s de cr is ta les , que en las ven tanas se fo rman d e d o s marcos , el s u p e r i o r fijo, y el inferior se levan­ta p a r a a r r i ba c u a n d o se qu ie re abr i r . E l t e c h a d o es d e teja, el p iso d e las hab i tac iones de m a d e r a : a cos tumbran Jos bah i anos a d o r n a r las p a r e d e s in­te r io res con pape l p in t ado d e colores, c u a d r o s colgados con una cinta for­m a n d o u n l azo , y sob re las puer tas pabe l lones de muso l ina b o r d a d a co­gidos con cintas d e co lo res .

C u a n d o las l luvias con t inúan por m u c h o s dias se r e p a r t e Ja cons te rna­ción en la c iudad baja , p o r q u e a r ras ­t r a n d o t ie r ra y p a r e d o n e s d e la ciu­dad al ta causan m u c h a s desgracias. La

Cámara m u n i c i p a l ( a y u n t a m i e n t o ) pa­ra p r e v e n i r estos desas t res está con t i ­n u a m e n t e l e v a n t a n d o m u r o s en las vert ientes d e las col inas q u e p r e s e n t a n mas pe l ig ro .

%(ñivo ítf Ban J u a n :

Se hal la en la p laza del m i s m o n o m ­b r e en la c iudad a l t a .

Se a b r i ó p o r p r i m e r a vez en A 84 2 . Su frontispicio es d e t r e s c u e r p o s con u n a galería descub ie r t a , sos tenida p o r a r cos , q u e da á un sa lon , y en estas dos piezas p u e d e n los e spec tadores fu­m a r y t o m a r el fresco en los i n t e r ­med ios .

T iene c u a t r o ó rdenes d e p a l c o s , l l amados en el pa is camarotes. E s t á n cer rados has ta la m i t a d de su a l t u r a , y cuestan cada u n o , inclusa la e n t r a ­da pa ra cua t ro p e r s o n a s , ¿1,000 reis del Bras i l (t t8 r s . v n . ) .

[46U-] Dos palcos están s epa rados , el uno,

p a r a el P r e s i d e n t e d e la provinc ia y el o t r o p a r a los Jueces de p a z .

P o r en t r ada y asiento en la platea ( lune ta ) , se pagan 4 . 0 0 0 re is .

T i ene el defecto de ser m u y abier ­t o y e l evado d e b o c a , p o r c u y a cau­sa se p i e r d e el son ido d e la voz del a c t o r , q u e n o se p e r c i b e en las úl t i ­m a s loca l idades . . L a o rques t a es n u m e r o s a , el a l u m ­b r a d o escaso, p u e s n o t iene la mi tad d e las luces q u e le c o r r e s p o n d e n . A p e s a r d e estos defectos es m u y con­c u r r i d o , y se ha l l a recien p i n t a d o .

L a c o m p a ñ í a d r a m á t i c a , única que h a y en é l , se c o m p o n e de brasi leños y po r tugueses . Me h a b i a n h a b l a d o de u n m u l a t o q u e en el pa is pasa por b u e n c ó m i c o , y efec t ivamente le vi en l a comedia El Abate Lepee, hacer pe r f ec t amen te el p ro t agon i s t a , así co-r n i o en José II,

Cier ta noche m e ha l l aba en un pal­c o , c u a n d o aparec ió á la p u e r t a de él

[ 4 6 5 ] una ac t r i z , seguida de dos c r iados con luces ; las personas q u e rae a c o m p a ­ñaban se pus ie ron en p i e , a d e l a n t á n ­dose uno á la p u e r t a y e s t r echando afectuosamente la m a n o d e la cómica , de la cua l recibió u n aviso i m p r e s o anunc iando al púb l i co la i nmed ia t a función á beneficio s u y o .

L a noche del beneficio se rep i te e s ­ta mi sma ce remonia (menos la e n t r e ­ga de aviso) con el c o r r e s p o n d i e n t e ap re tón de m a n o , y en tonces rec ibe de l e spec tador aquel la s u m a con q u e qu ie re r e c o m p e n s a r el m é r i t o d e la agraciada, pues to q u e a! rec ib i r la lia-v e del pa l co nada se le ha c o b r a d o , p a r a q u e tenga el gus to d e hace r la entrega en m a n o p r o p i a .

E n la m a ñ a n a q u e p r ecede á tan grata n o c h e son fijados los car te les al son de c lar ines tocados p o r negros , que en la p u e r t a del t ea t ro no cesan en todo el dia d e s e rv i r de r e c u e r d o á los apas ionados y l l a m a r la a tención de los ind i fe ren tes . . . .

[4 6 6 ] Cada pais t iene sus c o s t u m b r e s , res­

pe témos las sin r e i m o s . Y o vi en el t e a t r o d e W a t e r l o o m u d a r las deco­rac iones á son d e c a m p a n a , y otras s ingu la r idades en el t e a t ro d e Ghú-r ingu i d e C a l c u t a : ¡cuántas prácticas r id i cu la s h a b r á en E u r o p a q u e cau­sen risa á asiáticos y amer icanos!

^tatemo*.

Son l l a m a d o s así var ios t ea t ros par­t icu lares d o n d e una ó d o s veces al m e s se r ep re sen t an p o r aficionados comed ia s c a s e r a s , p a r a c u y o costo c o n t r i b u y e n c ie r to n ú m e r o de sus-c r ip to res q u e t ienen a lqu i l adas casas con este solo objeto p rov i s t a s de l apa­r a t o escénico c o r r e s p o n d i e n t e .

L a s c o s t u m b r e s de un pais se ma­nifiestan al o b s e r v a d o r á cada mo­m e n t o .

F u i conv idado á u n a de estas re­presen tac iones ; el a r g u m e n t o de la pieza e ra el s iguiente.

[ 4 6 7 ] Mula tas y mu la to s ba i laban á la

puer ta de u n a iglesia, el sacristan les decia: vayanse, porque el Sr. Cura no quiere que se baile aquí; una m u l a ­ta se s epa raba d e la cuadr i l l a y d a n ­zaba de lan te del sacristan ; salia o t r a mula ta y hacía lo m i s m o , hasta q u e aquel seduc ido p o r los encan tos d e aquel las s i renas se mezc laba en la fies­t a . En tonces salia el C u r a m u y enfa­d a d o ; las mula t i l l as le ba i l aban a l r e ­d e d o r ; el sacris tan le decia al o ido : Padre Cura, tengo dos mulatas, una para V. y otra para mí; este r e s ­p o n d í a : habla bajo; en tonces todos se mezc l aban y e n t r a b a n con g r a n d e a l ­gazara en la casa p a r r o q u i a l .

F u i conduc ido p o r una pe r sona de mi amis tad á ver este e s t ab lec imien to , que a u n q u e d i a r i amen te está ab ie r to es mas c o n c u r r i d o en las quintas jei-

[ 4 6 8 ] r a í ( jueves): se ha l l a en el salon de la l ib rer ía de los jesuítas. Desde luego a d m i r é la h e r m o s u r a de la p i n t u r a al fresco q u e a d o r n a el t echo abovedado d e é l . E n med io del salon h a y una g r a n mesa cub ie r t a d e per iódicos de diferentes c iudades del Bras i l , y va­r i a s mesí tas con una silla cada u n a , que o c u p a b a n los aman tes a l es tudio con­s u l t a n d o las ob ra s q u e á su p e d i d o les f r anqueara el b ib l io tecar io ; t odas las p u e r t a s d e los estantes están cubiertas d e una r e d d e a l a m b r e y cerradas con l l ave .

E s t o s es tantes ocupan t a m b i é n otra sala contigua y el pasadizo d e ella.

N o e n c o n t r é clasificación alguna en la colocación d e los v o l ú m e n e s , y al fin de m i investigación solo ha l lé la separac ión d e id iomas en es tantes di­ferentes .

L a m a y o r p a r t e d e las o b r a s latinas y po r tuguesas se resent ían p o r su en­c u a d e m a c i ó n d e los m u c h o s años que tenían de impre s ión , y y a desconfiaba

[ 4 6 9 ] de h a l l a r o b r a s m o d e r n a s c u a n d o m u ­dé de opin ion a l l legar á los es tantes que contenían l ib ros en francés, p o r ­que vi en ediciones n u e v a s y e n c u a ­d e m a c i o n e s de l m a y o r lujo los t r a ­bajos de L a l a n d e , de Mol ie re , de B o i -leau , d e Rousseau , d e D i d e r o t , de L a -F o n t a i n e , d e C o n d i l l a c , d e V i c t o r H u g o y d e D u m a s , con o t ro s a u t o r e s q u e n o m e e ran t a n conocidos .

E n o t ros es tantes de o b r a s inglesas d e lujosa apar ienc ia se veian los n o m ­b r e s de Mi l t on , d e B a c o n , d e S h a k e s ­p e a r e & c .

Según un r ó t u l o q u e se h a l l a en el salon se i n a u g u r ó esta b ib l io teca e n 4 8 4 4 .

E l Censor, pe r iód ico m e n s u a l , en su n . ° 4 . ° t r as lada la l ey de 4 3 d e Marzo d e 4 8 3 7 , p o r la cua l la A s a m ­blea p rov inc ia l de Bah ía dec re ta q u e el G o b i e r n o haga colocar en el sa lon de la b ib l io teca el r e t r a t o de l V i z c o n ­de de C a i r u d , l i te ra to b ra s i l eño , ín­terin no hub iese un b u s t o de m e t a l

[ 1 7 0 ] m

ó m a r m o l q u e le sus t i tuyese . Según un a p u n t e q u e m e facilita­

r o n tenia esta b ibl io teca en 4 8 5 5 los v o l ú m e n e s s igu ien tes :

E n id ioma por tugués . . 1 .185. francés . . . 4 . 2 7 3 . ingles . . . . 580 . l a t ino . . . . 1 .395. i t a l i a n o ) ggg

— español V ''

Total... 7 .821 .

P a s é de la bibl ioteca á la iglesia de la P a l m a , en c u y o edificio se está p r in ­c ip iando el Museo , q u e d e b e r á ocupar d o s salas en las cuales solo vi los es­t a n t e s , p e r o la m a y o r p a r t e vacios. .. U n a pan t e r a y o t ros var ios c u a d r ú ­p e d o s del Bras i l o c u p a b a n la pa r t e baja , y á m i l legada es taban contando

\m} y s e p a r a n d o una g ran remesa d e pája­ros que se hab ian rec ib ido del i n t e r io r .

E l Brasi l es el pa is d o n d e h a y los pájaros d e co lo res m a s v ivos y m a ­t izados.

Pumo público.

E n la p a r t e S u r d e la c i u d a d a l ta está el paseo p ú b l i c o , q u e no es t an c o n c u r r i d o c o m o sería si o c u p a s e u n p u n t o m a s c e n t r a l .

T i ene var ias calles d e á r b o l e s , q u e son s epa radas d e d ive r sas p l a n t a c i o ­nes p o r un cerco d e una v a r a d e a l t o , p l a n t a d o d e e n r e d a d e r a s q u e d a n flo­res m u y b o n i t a s .

P o r el lado q u e d a vista á la b a h í a se pro longa un cerco d e verjas d e h i e r ­r o , s i tuado d o n d e p r inc ip ia la ver t ien­te d e la col ina q u e da al m a r .

Aqu í se h a y a una glor ie ta e l evada unas t res va ras sob re el n ivel de l p i so , á la cual se sube p o r d o s esca l ina tas ,

[4 72] d is f ru tándose desde ella la he rmosa vista d e la c iudad has ta Buenfin. Al f rente se ve la isla de I t apa r i ca y á la i zqu ie rda la Victoria, t é r m i n o de la c iudad q u e fué d o n d e es tuvo la p r i ­m i t i v a poblac ión fundada p o r Correa . E n el dia está hab i t ada de estranjeros q u e t ienen allí m u y boni tas casas de c a m p o .

L a p i r á m i d e q u e se ve en el paseo se c o n s t r u y ó en 4 84 5 , en m e m o r i a de h a b e r d e s e m b a r c a d o en Bah ía la fa­mi l ia Rea l d e P o r t u g a l , h u y e n d o de la invasion francesa. L l a m a la a t en­ción la r a m p a ó p l ano inc l inado cir­c u l a r , q u e s i rve de p a v i m e n t o al pe ­des ta l , p o r ser f o r m a d o de una dura a rgamasa de color o s c u r o , en la cual están i nc rus t ados d iversos caracoli tos d e todos t a m a ñ o s f o r m a n d o dibujos y l a b o r e s de m u c h o gus to .

Al pie del paseo y en la ver t iente d e la colina q u e da al m a r se ha pr in­c ip iado á f o r m a r un ja rd ín botánico .

T iene el paseo m u y bon i t a s sal idas:

[473] una inmedia ta al fuerte de S. P e d r o , camino de la V i c t o r i a , y o t r a p o r e l cuartel de Art i l le r ía y a d e n t r o d e l a c iudad.

€dávo público (q'uxiveKo).

P a r a que los m a n t e n i m i e n t o s q u e recibe la c iudad p o r m a r n o e s tuv i e ­sen de te r io rándose á b o r d o de las e m ­barcac iones ó n o fuesen objeto d e m o ­nopol ios pa r t i cu la re s , se ins t i tuyó este es tablec imiento en 4 7 8 5 ob l igando á los dueños y consignatar ios á rec ib i r y vende r en él al p ú b l i c o la h a r i n a de M a n d i o c a , a r r o z , m a i z y frijol, con­t r i b u y e n d o p o r e l lo con u n p e q u e ñ o derecho ap l icado á gastos del e s t ab l e ­cimiento y el s o b r a n t e al hosp i t a l d e S. L á z a r o .

Es ta es la noticia que da Acioli d e su fundación.

Después d e la independenc ia quedó á cargo de la Asamblea p rov inc ia l , y según u n d i a r i o d e Bab ia h a dupl ica­d o sus r e n d i m i e n t o s en estos úl t imos años .

Bolsa .

E n el pa is le dicen la Praza de Comercio. F u i á v e r este edificio si­t u a d o en la c iudad ba ja : es d e u n solo c u e r p o en forma d e p a b e l l ó n , y se su­be á él p o r dos esca l ina tas : el centro de l edificio es u n a t r io con columnas y c o r n i s a m i e n t o c o r r e s p o n d i e n t e de o r d e n j ó n i c o ; en su p a r t e superior h a y u n reloj y en el coronamiento u n a c a m p a n a m e t i d a d e n t r o de un c í r cu lo d é h i e r r o , de l cua l está pen­d i e n t e ; sob re la p u e r t a se lee la s iguiente insc r ipc ión : Joannes VI un-dique prospicienti commercium Ba­hías dicavit, 4 84 7 .

L a s p a r t e s cola tera les de l edificio

[175] son de forma regu la r con p i l a s t r as dóricas y ven t anas góticas.

L a fachada q u e da al m a r es e x a c ­tamente igua l ; p e r o en ella se c o n s ­t r u y e u n c u e r p o sal iente de l c e n t r o del edificio c u y o objeto i g n o r o .

Sub iendo p o r cua lqu ie ra d e las e s ­calinatas se en t ra en el g ran sa lon , q u e ocupa casi t odo el á m b i t o in t e r io r de l edif ic io; en toda su estension h a y bancos a p o y a d o s con t ra la p a r e d , en el cen t ro un a t r i l con u n g ran l i b r o , donde en d iversas c o l u m n a s se e spo­ne al púb l i co d i a r i a m e n t e el m o v i ­mien to comerc ia l y m a r í t i m o d e la p laza . E n el cielo raso se ve u n re lo j .

L a s noticias que p u d e a d q u i r i r s o ­b re este es tablec imiento fueron q u e costeó la ob ra el c o m e r c i o , c u y o c u e r ­po dio un g r an ba i le el dia d e su ape r tu ra , que fué el 2 8 d e E n e r o d e 1 8 1 7 , an iversa r io de la a p e r t u r a d e los pue r tos de l Bras i l á las naciones estranjeras, dec re tada p o r el P r í n c i p e Regente d e P o r t u g a l ha l l ándose en

[176] Bahía en igual fecha de 1808 .

€&tdbitávxitnto& y tiïifxcfaz

l^foftc íd be f* ctukt).

Ademas de los referidos hay en Bahía otros muchos establecimientos públicos, científicos, piadosos y lite­rarios, como son la escuela de Marina y Geografía, caja filial del Banco, Lir eeo, colegio de Medicina y Girujía, casa de Misericordia, de Espósitos, de Moneda &c.

A escepcion de algunos templos, el Teatro y Bolsa, no hay edificio público que llame la atención, pues el palacio del Presidente de la provincia, la casa de la Cámara ni la Aduana merecen mención particular.

Debo hacerla de la magnífica casa que se está construyendo para la Asamblea provincial.

E n t r e los edificios pa r t i cu la res h a y algunos de magnífica e s t ruc tu r a .

T o d a la c iudad está per fec tamente i luminada de noche . L o s a lbo r t an t e s de h i e r ro son de forma de t i jeras, y hacen descender l a . farola, que está pendiente de é l , á la a l tu ra del b r a z o ; de m o d o que se encienden sin necesi­dad de las esca le ras , que en o t ro s paises solo s i rven ;para desgracia d e los faroleros ebr ios , que d a n b u e n a s caídas, ó pa ra hacer los sospechosos en la casa d o n d e p o r d e s v e n t u r a se echó de menos en la m a d r u g a d a la cortina^ que la noche a n t e r i o r hab ia q u e d a d o en el b a l c ó n .

L a guardia de policía p a t r u l l a d e n o c h e ; en general h a y bas t an te segu-> r idad , y no se o y e q u e h a y a r o b o s . • H a y . m u l t i t u d d e fuentes públicas;, de d o n d e los vecinos.se su r t en d e aeua m u y b u e n a , p o r q u e son manan t i a l e s hal lados e n t r e las rocas .

(178)

Son en genera l m u y afables y ca­r iñosas c o m o todas las amer i canas , y n o se ocu l t an t a n t o d e la vista del p ú b l i c o , c o m o lo hacían sus abuelas las por tuguesas .

V a n á la iglesia en c a d e r a , rodea­d a s de s u s e s c l a v a s ; y la q u e no puede h a c e r este gas to , se con fo rma con ir á p ie , pon iéndose s o b r e el vest ido un capo te d e p a ñ o azul ó neg ro , y un pa­ñ u e l o b l a n c o en la cabeza , amarrado p o r los picos debajo de la b a r b a , el cua l c u b r e una e n o r m e peineta d e es-t r ao rd ina r i a m a g n i t u d .

L a p a l a b r a yoyó y yaya e n t r e per­sonas d e a m b o s sexos es d e car iño é indica confianza, amis tad y en ciertos casos a m o r .

E s c o s t u m b r e al e n t r a r en una casa, ó l l a m a r á una p u e r t a cerrada, d u r dos p a l m a d a s , c u y a señal de aviso

( 4 7 9 ) y prevenc ión se o b s e r v a r i g o r o s a ­m e n t e .

Las m u l a t a s , c ab ra s y o t r a s castas in te rmedias , se visten c o m o las s e ñ o ­ras y afectan sus m a n e r a s ; p e r o es m u c h o el t rabajo que pasan las infeli­ces pa ra pe inarse su enc re spado y a l ­bo ro t ado c a b e l l o : en las ven tanas y balcones se p resen tan con el traje s u ­jeto de uñ h o m b r o , y ca ido del o t r o hasta m e d i o b r a z o .

fe ututos? ia& nttjp'a?..

Són las esclavas negras m u y asea­das , y a u n q u e parezca Ociosidad d i r é en h o n o r de la v e r d a d , q u e sin e m b a r ­go d e ser mi l avandera la negra m a s diforme y fea q u e a b o r t a r o n d e sus arenas las p l a y a s de Africa, s i e m p r e me traía la r o p a en bandejas m u y l impias , con hojas de rosa esparc idas aquí y allí p o r e n t r e aquel los p a ñ u e ­los y co rba t a s , y cub ie r to el todo d e

(4 80) r icos pañue los d e encaje salpicados d e b o r d a d o s de o r o , m u y b lancos y e n g o m a d o s .

Su vest ido es una nagua b lanca de muse l ina d e m u c h o v u e l o , con dos ó rdenes de farfaláes, a m a r r a d a á la c i n t u r a ; una camisa d e m u c h a boca , con encaje a n c h o f o r m a n d o semic í r ­c u l o s , la cua l s i rve de mon i l lo al m i s m o t i e m p o ; con la pa r t i cu l a r i dad q u e nunca va pend ien t e d e a m b o s h o m b r o s , pues si lo está de l de recho cae p o r el b r a z o i zqu ie rdo has ta el codo y vice v e r s a ; de consiguiente de la c in tu ra pa ra a r r i ba l levan vestido la m i t a d del c u e r p o , y d e s n u d a la o t r a m i t a d , con un e n o r m e pecho de­fuera : gene ra lmen te son gruesas , cor­p u l e n t a s , y m u y bien fo rmado el talle: m u c h a s tienen r a p a d a la cabeza , que cub ren con iin pañue lo en forma de t u r b a n t e : t ambién usan un tap iz azul con q u e se c u b r e n a l p r inc ip i a r la, t r i s a al mediodías-la cual origina fuer­tes cons t ipados . :

( 4 8 4 ) L a s negras aun c u a n d o l leguen á

ser l ibres y r icas , d e las cuales h a y m u c h a s en B a h í a , no dejan su t ra je , p e r o os ten tan m u c h o lujo y se h a c e n a c o m p a ñ a r de sus e sc l avasen p ú b l i c o .

L o s negros esclavos están c o n t i n u a ­m e n t e á la p u e r t a de las casas de sus amos tej iendo s o m b r e r o s y es te ras , ó p e t a t e s ; o t r o s ejercen a lgunas a r tes y oficios, y todos c o n t r i b u y e n así c o m o las esclavas con cierta p a r t e de lo que ganan , q u e p e r c i b e su s eño r .

£ m t í i ú .

E l lundú es ba i le de l p u e b l o en Bah ía , que hace fu ro r .

A u n q u e los negros y negras sean los maes t ro s de esta d a n z a , no p o r eso la desprec ian los b l a n c o s ; y o vi en el t ea t ro d a r los m a y o r e s ap lausos á una act r iz q u e lo ba i ló , a d v i r t i e n d o que solo hizo un s ímil de é l , pues tal cual es en sí no lo p e r m i t e la p o l i -

( 4 8 2 ) c ía . . . E l tal bai leci to t u v o tantas;-sim­pa t í a s , se exigió t an tas veces su r e p e ­tición y aca loró tan to los á n i m o s , que juzgué que el r espe tab le púb l i co b a -h i ano ha r í a ba i la r aque l la noche el l u n d ú al mi smís imo gefe d e la p o l i ­cía ; p e r o todo se c o m p u s o con la apar ic ión de la fuerza a r m a d a y l l eva r la ba i l a r ina , que n inguna cu lpa tenia , á la cárcel ,

E l vec indar io de Bah ía se c o m p o n e d e los bras i leños b lancos hijos de l pa i s , d e los negros africanos y na t ivos escla­vos y l ibe r tos , de las castas i n t e r m e ­dias y de los es t ran jeros .

D e estos ú l t imos es la clase mas n u m e r o s a la de los po r tuguese s , que v iven en la c iudad b a j a ; siguen los co lonos , que son a r tesanos españoles , franceses é i t a l i a n o s , inv i tados por con t ra tas á rad icarse eq el pa i s .

(183) • P e r o la casta p r e d o m i n a n t e en n ú ­

m e r o es la negra afr icana, en una p r o ­porc ión tan e n o r m e q u e hace v iv i r á los d e m á s en con t inuo sob resa l to . . L a s inmediac iones de B a h í a a b u n ­dan en esce len tes f ru tas ; allí vi las a-nanas , b a n a n a s , m a n g a s , p l á t a n o s , y o t r a s q u e conocía del Asia .

L a raiz l l a m a d a mandioca, ó fari­ña depao, da una ha r ina q u e es e l p a n de la gente de c o l o r , así c o m o el a r ­roz lo e s de los asiáticos, y e l t r igo d e los e u r o p e o s .

H a y m u y poco pe scado , lo q u e n o deja de ser e s t r a ñ o en una c iudad m a ­r í t i m a ; y n o es p o r q u e escasee, s ino p o r q u e faltan p e s c a d o r e s , pues los n e ­gros están ded i cados á la a g r i c u l t u r a y a r tes mecán icas .

Bahía t iene la desgracia de neces i ­tar de l es t ran jero la m a y o r p a r t e d e los m a n t e n i m i e n t o s p a r a su n u m e r o s a pob lac ión .

He oído á negociantes d e la p l aza , què sold pa ra pagar las h a r i n a s de l

(18*) n o r t e de A m é r i c a , d e H a m b u r g o y Otras p a r t e s , y las ca rnes secas y sa­l adas de M o n t e v i d e o , necesitan d a r a n u a l m e n t e ttO.000 cajas d e azúcar .

T a m b i é n t iene q u e paga r á P o r t u ­gal la sal y las cebol las , y aun c o m ­p r a r á las o t r a s p rov inc ias de l Brasi l la m a n d i o c a , pues la q u e se da en el t e r r i to r io de Babia no es bas tan te pa­r a el c o n s u m o d e sus hab i t an t e s .

M e ha l laba en la posada una m a ­ñ a n a , c u a n d o mi c r i ado m e dijo que dos h o m b r e s q u e h a b l a b a n castel lano que r i an v e r m e ; los m a n d é e n t r a r , les d i as iento , y supe de ellos q u e eran dos co lonos a r tesanos españo les , que h a b i e n d o sabido l legaba de España d e s e a b a n , c o m o era n a t u r a l , saber algo de la m a d r e P a t r i a .

Les hice conocer su e r r o r , pues yo n o p roced ia de E s p a ñ a sino iba á ella;

(185) Jes en te ré c ó m o m e e m b a r q u é en M a ­nila para Ch ina , y d e allí hab ía l lega­do al Brasi l pa r a pa r t i r - l uego ;

E l p r i m e r colono m e h izo var ias p reguntas á c u y a cur ios idad satisfice, y después de h a b e r m e p r e s t a d o la m a y o r atención se espresó en estos ó semejantes t é r m i n o s .

N o sabe vuestra señoría (es t é r m i ­no pol í t ico en el Bras i l y P o r t u g a l ) cuan to m e e n t u s i a s m o , c u a n d o oigo esas cosas : v a y a . . . . y o q u e soy tan aficionado á viajar, pues y la seño­r a . . . . m i m u je r d igo . . . . q u e es m a s c o r r e n t o n a , p o r ella se iria has ta el fin de la t i e r ra si y o la de jara . P o r m í , c u a n d o m e a c u e r d o d e las cosas que leí e n la C a s a n d r a . . . . ¿Diga V. S. Je rusa len está p o r esas t ierras?

Respuesta- J e r u s a l e n está p o r o t r a p a r t e ; y déjense de señorías, que t o ­dos somos es t ranjeros a q u í .

= ¿ Y la Noruega está p o r allí? Respuesta. T a m p o c o ; pe ro de je­

m o s es to , y d í g a n m e : ¿de q u é fecha

[ 4 8 6 ] sob las ú l t imas not icias dé E s p a ñ a ? ' - En tonces se a n i m ó el s emb lan t e del segundo co lono , q u e has ta allí habia p e r m a n e c i d o en si lencio, y c o m o si le hub iesen tocado un p u n t o de su resor ­te se espl icó as í :

= P u e s señor , h a de sabe r V . q u e F e r n a n d o V I I m u r i ó . . . . . = = S í , y a lo sé.

== P u e s m u r i ó , c o m o iba d i c i endo , y dejó de he rede ra á su hija pa r a q u e fuera Reina de E s p a ñ a ; pe ro su tio D . Car los , que h a b r á V . oido n o m ­b r a r h e r m a n o de l d i fun to , V . e n ­t i ende

= S í , pe r f ec t amen te . = = L e p u s o p le i to . . . ; y . . . . y . . . . y en

eso es tán , que son las ú l t imas noticias. E n t o n c e s me l e v a n t é , y les d i j e :

yAea viven h o n r a d a m e n t e d e su t r a ­ba jo y no es justo qu i ta r les t i e m p o , y o t a m b i é n tengo q u e h a c e r ; de consi­guiente nos s e p a r a r e m o s . - A s í despedí á aquel los , dos buenos h o m b r e s , les d i t a b a c o , ofrecí d e al -

[487] mo'rzar , que n o aceptaron^ y m e q u e s de p o r un r a t o p e n s a n d o en la g e o ­grafía de l u n o y el u l t i m a t u m del o t r o .

£a$ monjas l i k r a k s ;

E n todas las c iudades d o n d e h a y conventos d e m o n j a s , h e o b s e r v a d o que u n o se l leva la n o m b r a d l a y la p a l m a s o b r e los d e m á s , b ien sea p o r las comedias case ras , ú o t r a s d i v e r ­siones inocentes q u e se r e p r e s e n t a n d e n t r o de sus c l aus t ro s , p o r las p r i ­m o r o s a s cur ios idades de m a n o s ú p o r o t r a s causas .

E n Bah ía h a y c u a t r o c o n v e n t o s , y el m a s n o m b r a d o es d e las U r s u l i n a s de la So ledad , q u e en su p r inc ip io fué solo un recogimiento p a r a Magda lenas a r r e p e n t i d a s , y e levado con el t i e m p o á categoría de M o n a s t e r i o .

N o h a y n ingún es t ran jero ( p a r t i e s l a r m e n t e ingles) , q u e al l legar á esta c iudad n o se diri ja á la Soledad á

[4 88 ] c o m p r a r flores, q u e estas monjas h a ­cen de p l u m a s de pájaros de todos co lores , y son d e g r a n d e ap rec io e n todas p a r t e s .

L lega ron á la posada en q u e m e h a l l a b a var ios pasajeros del P a q u e t e ingles , y y a venían cargados de flores c o m p r a d a s á las U r s u l i n a s de la Sole­d a d . U n pi lo to español q u e los a c o m ­p a ñ a b a m e dijo as í : «Acabo de t ene r u n r a to d ive r t i do con u n oficial ingles, q u e v iendo t r i s te á la Abadesa , y d i -c iéndole ésta se ha l l aba en fe rma , se ung ió m é d i c o , la t o m ó el pu l so y la dijo q u e la dar ia una medic ina m u y eficaz pa ra s a n a r ; y c o m o manifestase la paciente deseos de saber cuál fuese, c o n t i n u ó d i c i é n d o l a en m a l p o r t u g u é s : £ 1 r emed io es . . . sin d u d a n inguna . . . p a r a c u r a r todos sus ma l e s . . . . = G o n -« l u y a V . — C o n t r a e r m a t r i m o n i o . »

T a n t o p o r este hecho c o m o p o r el s iguiente, p u e d e juzgarse que la c lau­su ra no es m u y . r igorosa , y que estas monjas profesan ideas l ibera les .

[4 89 ] « E l 2 . d e J u l i o d e 4 8 2 3 el ejército

pacificador bras i leño e n t r ó v ic tor ioso en Bah ia , y un per iód ico d e aque l t i empo se espresa as í : «Las religiosas de la Soledad d i spus ie ron la cons t ruc ­ción d e un a rco t r iunfal frente al mis­m o c o n v e n t o , y á t i empo o p o r t u n o a-b r i endo las pue r t a s de su c lausura sa­l ieron á a d o r n a r con coronas marc ia ­les á los defensores d e l a P a t r i a , »

Cofradías.

E s t a s y las h e r m a n d a d e s son n u ­m e r o s a s ; las calles de la c iudad baja y alta están i n u n d a d a s de h e r m a n o s con b a l a n d r a n e s b l ancos p id i endo pa ­ra cos tear sus fiestas, q u e son casi d ia­r ias , pues apenas se pasa un solo día sin q u e se oigan cohetes y o t ros fue­gos artificiales d e q u e hacen m u c h o u s o ; así c o m o tienen' p o r c o s t u m b r e e n c e n d e r hogueras á" las p u e r t a s d e los San tua r io s .

[190] E s t a s cofradías a lgunas veces han

t en ido m a s p o d e r q u e el gob ie rno ¿ c o m o se verá d e s p u é s .

La . fiesta d e Buenfin t iene m á s n o m b r e en Bahía q u e la de L o r e t o en I t a l i a : se ce lebra en E n e r o , y m e h a n asegurado pe r sonas q u e viven en las calles q u e conducen á aquel S a n ­t u a r i o , s i tuado u n a legua d e la c iu ­d a d , q u e en los qu ince dias q u e p r e * ceden á la fiesta no se ve o t r a cosa p o r aquel las aven idas , de dia y de n o ­c h e , sino gente de co lor q u e van p o r devoción á b a r r e r y l i m p i a r la iglesia, p r o v i s t o cada u n o d e u n a escoba en la m a n o y una vasija d e agua s ó b r e l a cabeza . ;

L l e g a d o el d ia , y o t ros m u c h o s q u e se s iguen, una i nmensa pob lac ión se d i r ige á la c a p i l l a : fuegos artificiales, comed ias , juegos & c . , s i rven d e d i v e r ­sion á la gente m a s c iv i l ; p e r o el p o ­p u l a c h o n e g r o , r eun ido allí con el p r e -tes to d e la devoc ión , se en t rega á la m a s vergonzosa c r á p u l a .

[191] Después d e Buenfin sigue en o r ­

den de r iqueza la T e r c e r a O r d e n d e S . Franc isco , q u e gasta a n u a l m e n t e tf.000 cruzados ( 2 . 0 0 0 d u r o s ) en la p r o c e ­sión de Ceniza .

Es t a proces ión p o n e en m o v i m i e n ­to toda la negrer ía , y causa en la c iu­dad de Bah ía una sensación g e n e r a l , p r o d u c i d a p o r el deseo d e ha l l a r se e n cua lquier ca l le , ba lcón ó ven t ana d e la c a r r e r a .

Y o no podia ver la a t end iendo á e l t i e m p o d e mi l legada á B a h í a ; p e r o me d i e ron noc iones d e el la a lgunos hab íanos , que e s p o n d r é ; p o r q u e e s toy pe r suad ido que con la esposicion d e hechos m a t e r i a l e s , - q u e pasan en un pais , es c o m o p u e d e fo rmarse una idea mas exacta de sus c o s t u m b r e s .

La descr ipc ión q u e m e h ic ie ron e s la s igu ien te :

[492] 4 . ° Abre la procesión un grande

árbol con frutas, que representa el del Paraíso, y va dentro de un carretón que un muchacho hace andar.

2 . ° Adán y Eva vestidos de pieles. 3. ° Un Querubin vestido ricamen­

te : en Una mano lleva una espada y con la otra va empujando á nuestros primeros padres, que para este efecto de cuando en cuando hacen que se quedan atrás. , i ° La Muerte con una enorme guadaña, que dirige de un lado para otro como que va cogiendo gente.

5.° La Santa Cruz acompañada de dos Angeles. . 6 . ° Las siete virtudes acompaña­das dé siete Angeles, con targetas don­de está escrito el nombre de cada una»

7. ° Dos pajes. 8 .° Un turco haciendo gestos de

fiereza. 9 . ° Los veintitrés mártires del Ja?

pon , amarrados por el pescuezo y maniatados por varios moros que os-

[ 4 9 3 } ten tan a d e m a n e s de a r roganc ia .

4 0 . ° E l Ángel d e la G u a r d a con una lanza en la m a n o , y dos Angeles con c o r o n a s .

4 A. ° L a Jus t ic ia cou su espada y b a l a n z a .

4 2 . ° L os h e r m a n o s t e rce ros . 4 3 . ° Ve in t e Santos de la O r d e n .

• 4 t t . ° C u a r e n t a Angeles . 4 5 . ° Oclienta s ayones con cir ios . ' 4 6 . ° Nues t ro Señor Jesuc r i s to i m ­

p r i m i e n d o las llagas á San F r a n c i s c o . ••'Al:0 La P u r í s i m a y los Doctores:

que defendieron su Concepc ión . ••• 4 8 . ° La O r d e n T e r c e r a de Ja P e ­

n i t enc ia , r ep resen tada p o r una (¡gura vest ida de saya l y a d o r n a d a de p e ­d re r í a s .

4 9 . ° L o s h e r m a n o s d e m e s a , la Comunidad F ranc i scana .

: 2 0 . ° U n Sacerdo te ca rgado con la Cruz y a c o m p a ñ a d o de o d i o Angeles' ' y dbce h e r m a n o s con cirios y faroles.

N o p u e d e c o m p r e n d e r s e la r azón porque :el gob ie rno tolera q u e e n t r e

4 3

los pasos tan serios de nues t ra Santaj Religion se in te rpo len figuras r i d i c u ­l a s , que con sus gestos hacen re í r d e p r o p ó s i t o á los m i r o n e s , c o m o sucede, p o r e jemplo , con los empujones que l levan Adán y E v a , las c h o c a r r e r í a * que la M u e r t e va hac i endo , d i r ig ien ­do su guadaña á c n a n t o negro ve por las ven tanas , y los a d e m a n e s del t u r ­co y m o r o s que conducen á los m á r ­t i res . H a y ademas ignorancia en la elección de los t r a j e s , pues los ja-' p o n e s no visten á la t u r c a ni á la m o r i s c a . .'>

. M i objeto al referir un h e c h o p a ­s a d o antes de mi llegada al Bras i l , es. d a r á conocer el espír i tu púb l i co d o r m i n a n t e aun en el I m p e r i o . - H a b i a el Congreso d e c r e t a d o ^ *

Éóffstraccídn '·dex 'émentéfios fuera üè •las c iudades , y au to r i zado a l a s A s a m ­bleas p rov inc ia les para l levar á efecto esta p rov idenc ia , bien fuese por c o n ­t ra tas , ó del m o d o q u e es t imase m a s -conducente (*).

L a de Bahía con t r a tó la ob ra con una compañ ía de comerc io , que sé obligó á e spender la s u m a necesar ia , median te una r e t r i buc ión p o r 20 años^ de la cant idad en que se convino p o r n ichos & c . , y b a i l á n d o s e conc lu ido él c e m e n t e i i o , según el p lano a p r o b a ­do p o r la A s a m b l e a , ofició á esta qiïé d e s d e el A. ° de E n e r o d e -1837 po-, d ian pr inc ip ia r los en t i e r ro s . En esté es tado es taban las cosas, c u a n d o á las diez de Ja m a ñ a n a del 2 5 de O c t u b r e de 4 8 3 6 , se r eun ie ron todas las cof ra­días y h e r m a n d a d e s con sus e s t a n d a r ­tes-, b a l a n d r a n e s y demás- ins ign ias , y 3

sé d i r ig ieron al palacio del P r e s i d e n -té de la p r o v i n c i a , ha l l ándose á s u

'.'{"•) En el Brasil se entierra aun en las iglesia*. *

[ 4 9 6 ] pabeza el v izconde de Pirajá (*), quien en n o m b r e de los cofrades reun idos p id ió se les conservase el d e r e c h o an­tiguo de e n t e r r a r en las iglesias los h e r m a n o s que falleciesen.

Mien t r a s d icho P res iden te les p r o ­met ia r e c u r r i r e s t r a o r d i n a r i a m e n t e y con urgencia á la A s a m b l e a , un g r u p o d e gente , la m a y o r pa r t e de co lo r , que se habia ido r eun iendo a p e d r e a b a la casa de la e m p r e s a , y sin que nada bas t a se á con tene r aquel los fanáticos p a r t i e r o n al cemen te r io a c o m p a ñ a d o s d e las h e r m a n d a d e s , lo d e s t r u y e r o n y pasearon sus ru inas p o r las calles en señal de t r iunfo . i

Después se re t i r a ron con las cruces á sus capi l las , y de allí á sus casas, sin que nadie les opusiese resistencia.

U n per iódico d e aquel t i e m p o se es plica a s í : T u v o lugar en la cabeza d e aquel la ignoran te gentual la que la

{*> Es mai conocido en Bahía por t i jautifío i santito.

. lfúri estampa colocada en la capi l la d e l nuevo c e me n te r i o , e ra la efigie de Jú­piter, o t ros decian q u e era Lucifer y Otros, finalmente, que Mahoma, dios de los masones. ¡Qué gente , q u e ni c o ­nocen á su Dios, pues era la efigie d e Jesucr is to! Y con estas p r e o c u p a c i o ­nes d e s t r u y e r o n un m o n u m e n t o q u e tienen todos los paises c iv i l izados , y que va á d a r una idea al m u n d o e n ­tero de los ade lan tos de Bah í a .

inmortales d 0. 3níoni0

- Cons ta p o r las m e m o r i a s de Bah ía que este Santo t u v o h o n o r e s de so l ­dado d e la fortaleza de la B a r r a d e s ­de t i empos an t iguos , y que en 4 7 6 0 ascendió á cap i t án , c u y o sue ldo p e r ­cibe desde en tonces el gua rd i an de S. F ranc i sco .

Habia y o o ido que las b a h i a n a s

escr ib ían car tas y m e m o r i a l e s é Sfc An ton io , p a r a q u e les concediese , el Santo aquel lo que deseaban , reducir ; d o unas veces á q u e se realizase un m a t r i m o n i o p r o y e c t a d o , o t ras á que parec iese una cosa ; p e r d i d a , ó b ien p a r a que una persona de su amistad; çonsiguiesCieh e m p l e o q u e p r e t e n d í a & c . &.c. ; pe ro , no, pod ia d a r crédi to á . l a S ; c i rcuns tanc ias s ingulares que a c o m p a ñ a b a n tal . r e l a to r io , no . sien-, d o la m e n o r la de a m a r r a r al p o b r e San to estas fu r ibundas devo ta s , y . t e ­n e r l o t r i ncado al pie de una silla ó c a m a c u a n t o , t i e m p o * t a r d a b a n en con­seguir su deseo y . e n . d e s p i q u e de l -po -co caso que hacia de sus ruegos .

f C ie r to (lia' m e d e t e r m i n é á c o m u n i ­car, es tas ( ludas á nn sugetp q u e ihai á | t o m a r cale, á la posada d e K igue re -dp, y . en su. con versación, manifestaba, la m a y o r sensatez é i lu s t r ac ión . . D e s p u é s de o i r m e . c o n a tención roe-

dijo s o n r i é n d o s e : « P u e d e V, desen- , gañariSé .por, sus propios , ojos dirigisu-1

dose á la Iglesia tie la P i e d a d , y an» d a n d o p o r el c laus t ro bajo q u e c o n ­duce a la sacristía ba i l a rá lo que d e ­sea. E n cuan to a l a segunda par te¿ le diré que las mujeres pract ican esta superstición* á escondidas de noso t ros , p o r q u e nos b u r l a m o s de su c r e d u l i d a d y les hacemos severos cargos p o r t a l ; p ro l ' anac iou: una noche o b s e r v é u n b u l t o en el p i lar de mi ca t r e , y a l zan ­d o la cor t ina de muse l ina , vi al San to a m a r r a d o con una l iga; ¡y cuál c ree V . que fué la contes tación de mi es^ posa h mis reconvenciones? solo m e dijo q u e S., An ton io no era un S a n t o c o m o los d e m á s , que era l levado p o r m a l , y que t odo el m u n d o lo t r a t a b a así p o r q u e él lo q u e d a as í .» - A las cinco m e dirigí á la P iedády residencia de los c a p u c h o s i ta l ianos , y p r o n t o / s e ofreció á mi vista la imagen, de bu l lo que solo tenia l ib re desde la rodilla pa ra a r r i b a , pues lo d e m á s es­taba e n t e r r a d o en un confuso mon tón ; de m e m o r i a l e s , r ecu r sos y pet iciones, '

[ 2 0 0 ] eon car tas a m a r r a d a s con u n a cinta , rec ib idas m u c h a s de ellas p o r el co r ­r e o de o t r a s provinc ias á d o n d e se es ­t iende su devoc ión .

(JòicjuiòctJòiió da íct cJ\ Òelïopofitaiiúw

u f a ' 6 c < 5 .

D. R o m u a l d o A n t o n i o de Seixas, A r z o b i s p o de Rab ia y m e t r o p o l i t a n o del Bras i l , es un eclesiástico c u y o n o m b r e está u n i d o al de la i n d e p e n ­dencia del I m p e r i o .

E s b r a s i l e ñ o , nacido en la p r o v i n ­cia de Para, de cuya C a t e d r a l era A r ­ced iano c u a n d o pr inc ip ió la r e v o l u ­c i ó n ; fué dos veces P r e s iden t e de l a J u n t a P rov i so r i a de su p rov inc ia , y p o s t e r i o r m e n t e D i p u t a d o á la A s a m ­blea general legislativa, con c u y o m o ­t ivo par t ió pa ra el J a n e i r o d o n d e fué electo A r z o b i s p o d e Bah ía .

[ 2 0 1 ] - Después fué d i p u t a d o p o r Bah ía al

Congreso Genera l , y p o s t e r i o r m e n t e á la Asamblea P rov inc i a l .

Su congrua ha sido e levada á t r e s mi l lones y seiscientos mi l re i s , m o ­neda fuerte (*).

La de la Ca tedra l fué fijada p o r l ey d e 2 2 de J u l i o d e 4 8 3 5 del m o d o s i ­gu ien te :

Dean 6 0 0 . 0 0 0 reis. • Dignidades 5 0 0 . 0 0 0 » . Canónigos H00.000 »

Medias p r e b e n d a s 3 0 0 . 0 0 0 » P á r r o c o s 3 0 0 . 0 0 0 »

Se han p re sen t ado d o s p r o y e c t o s de ley en el Congreso Gene ra l d ive r ­sas veces , pe ro s i empre han sido d e s ­echados po r una m a y o r í a de vo to s .

E l 4 . ° p a r a la est incion de los r e ­gulares .

¡(*) Dos clases de rcU hay en el Brasil: yüe/'íeque equivale á 96o por un duro, Jlaco 1 6 0 0 . . . . ideïn.

[ 2 0 2 ] l É l 2 . ° pa r a q u e el sacerdocio n o çea i n c o m p a t i b l e con el ma t r imon iad

Sin e m b a r g o , la admis ión de n o v i ­cios está p roh ib ida , sin un p e r m i s o e s ­pec ia l . ;

E l Congreso Genera l pe rmi t ió 1» admis ión de c ier to n ú m e r o de c a p u ­ch inos italianos;, y la Asamblea P r o ­vincial la de 30 novic ios , h i p s del, pa i s , á los beni tos y franciscanos.

A los carmel i tas .desca laos-se les ha negado igual sol ic i tud, y e s t a . c o m u n i ­d a d se ha l la r educ ida á un fraile a n ­ciano: y dos legos.

L a congregación de S . . F e l i p e Ner i fué est inguida p o r ley de 9 de Di ­c i e m b r e de 4 ,850, y sus bienes se die^ r o n en adminis t rac ión á los d e la casa ;

pia de los hué r f anos . Ex i s t en según, su. an t iguo e s t a d o , 1

a d e m a s de los franciscos y ben i tos , los ca rmel i t a s ca lzados , los agustinos; d e d a P a l m a y los capuch inos i tal ianos.

Es to s ú l t imos son conocidos en él p ú b l i c o . p o r baj-baduios, y loa-t ienen p o r jesuítas d isf razados .

[203] f E n h o n o r do Ja v e r d a d d e b o d e c i r

que c o m p a r a d o el recogimiento de l o » religiosos que hab i t an los conventos ; de Mani la , con lo que oí de los de l Bras i l , está la diferencia á favor de , los p r i m e r o s .

L a A d u a n a s i tuada en la c iudad bajá t iene la apar iencia de una pr is ión p o r las gruesas rejas de h i e r r o q-ue se-y,en> en todas sus ven tanas . L a s e s c a - í l e r a s son anchas y el c en t ro es o c u ­pado , p o r una r a m p a que facilita el: ascenso y descenso de la rdos y ca jo­nes á los a lmacenes a l tos . E n e l los ; p e r m a n e c e n los efectos todo el t i em­po .que conviene á los negociantes , m e ­diante el pago de a lmacenaje . - P a r a . s u e m b a r q u e y d e s e m b a r q u e

h a y un gran mue l l e con dos m á q u i - -nas de h i e r r o .

E s p e r m i t i d a la r eespor lac ion y

[2 0 ft] t r a s b o r d o , m e d i a n t e un d e r e c h o de 2 p . 8 ó de 4 5 p . 8 s iendo p a r a la cos­ta de Afr ica.

Los de rechos de c o n s u m o y e m o ­l u m e n t o s son 46]¡ p . 8

Escepciones.

E l té 50 p . | L a p ó l v o r a 50 p . g

L o s manifiestos deben ir con visto bueno del cónsul del p u e r t o de p r o ­cedenc ia ; la falta de este requis i to es objeto de una m u l t a de 5 p . g de a u ­m e n t o á los de rechos de e n t r a d a .

E l anclaje se ha fijado en 50 reís d ia r ios p o r tone lada .

L o s b u q u e s es t ranjeros p a s a n d o á ser b ras i leños pagan 4 5 p . g E n caso inve r so 5 p . g

E l pa lo Bras i l , pó lvo ra y o t ros a r ­t ícu los se cons ideran c o m o p rop io s nacionales y d e consiguiente es tan­cados . ' • .-

[ 2 0 5 ] Después que el capi tán declara que

va á descargar p a r t e ó todo su ca rga ­m e n t o son selladas las escotillas p o r el r e sgua rdo , queda el b u q u e en u n a comple ta incomunicación y nadie p u e ­de pasar á b o r d o sin un pe rmi so de l I n s p e c t o r de la A d u a n a , bajo la m u l t a d e 5 0 . 0 0 0 reis q u e se exijen del ca ­p i t án .

Conc lu ida la de sca rga , cesa la de -pendenc ia del b u q u e pa ra con la A d u a ­na y se alza la incomunicac ión , pues p a r a la espor tac ion en t iende o t r a ofi­cina dis t in ta .

L o s de rechos de espor tac ion l l ama­d o s de consu lado son de 7 p . g ;

Mas de d i ezmos , que paga el v e n ­d e d o r , 5 p . g

E l t abaco y o t ro s a r t ícu los solo pagan el \ p . g

L a plata y o r o en pasta y m o n e d a , y la pó lvora 2 p . g

E l i m p o r t e de estos de rechos se paga en pape l m o n e d a , en lo cual 5

h a y una ventaja g r and í s ima . - ;

[ 2 0 6 ] Después J e la I n d e p e n d e n c i a tenía)

el gobierno m u c h o s acreedores , y emi*-t ió billetes del tesoro que por el p r o n ^ to conse rva ron su va lo r , pe ro con el t i e m p o sufrió este panel un p e q u e ñ o descuen to y p e r d i e n d o suces ivamente llegó á no valer mas que 50 p . § N o pasó de aqu í , p o r q u e acudió el gobier ­n o á el r emed io admi t i éndo lo en pago d e de rechos de A d u a n a , y los t enedo­res no lo venden p o r m e n o s de i 5 á 2 0 p . g sobre el va lo r ínfimo q u e tu ­v i e r o n , es dec i r , que vale 70 p . g d e su valor p r imi t i vo . '•> - L a m o n e d a de calder i l la ha c o r r i d o el m i s m o t e m p o r a l que el p a p e l , p o r ­q u e escaseando la pla ta y a b u n d a n d o el cobre p o r habe r se i n t roduc ido rnu i c l io .de c o n t r a b a n d o , no fué a d m i t i d o en el comerc io sino p o r la mi tad d e su v a l o r ; acudió el gob ie rno á r e ­coge r lo , emi t i éndolo después resel la­d o p o r la mi tad de su v a l o r ; p e r o é s t e : n o se a u m e n t ó en la m i s m a p r o ­p o r c i ó n y . so lamente subió corno e l

p a p e l d e 4 5 a 2 0 p . g T o d o s los con t r a tos c u a n d o n o se>

espresa la m o n e d a se ent ienden cele­b r a d o s en moneda frac a, q u e es el va lo r m í n i m u m que tuv ie ron él p a p e l y el c o b r e , es dec i r , la m i t a d de l v a -l o r de la p l a t a . ;• P e r o el gob ie rno no reconoce s ino m o n e d a fuerte .

L os pesos y m e d i d a s son los mis-; m o s que en P o r t u g a l .

E l comerc io de esc lavos , á pesar d e los t r a t ados , cont inúa hac iéndose clan­d e s t i n a m e n t e .

E s t e tráfico no deja de ser l u c r a t i ­v o , pues solo cuesta un negro en A n ­gola 80 d u r o s , mi tad en d i n e r o y m i ­t ad en efectos d e uso que se dan poc t res ó cua t ro veces m a s d e su cos to , y se v e n d e en Bahía po r '100 d u r o s en p a p e l q u e son 2 8 0 en p la ta p r ó ­x i m a m e n t e . ; «Pe rece la agr icu l tu ra si no se i m -p o r t a n afr icanos». (dicen los que tie^ nen negros esc lavos , q u e es e l m a y o ?

[ 2 0 8 ] n ú m e r o ) ; «pe rezca e n h o r a b u e n a (di* ceti los que no ios t ienen) y s a l v é m o ­nos noso t ros , p o r q u e algun dia se han de repe t i r en el Bras i l las escenas de Santo Domingo .»

Efec t ivamen te , uo h a y pais a lguno de Amér ica d o n d e Ja negrada sea tan n u m e r o s a c o m o a q u í ; es el legado m a s ominoso que la m e t r ó p o l i p o r t u ­guesa p u d o dejar al Bras i l .

tUpubliciut00. jrui ' .o cyexiwcLiveuteJ.

- Reg ido t o d o el cont inen te a m e r i c a ­n o p o r gobiernos r epub l i canos , menos Jas '18 provincias que con cua t ro m i ­l lones de hab i tan tes forman el I m p e ­rio del Bras i l , no es e s l r año que sean tan d o m i n a n t e s estas ideas.

Mi án imo es ci tar hechos coetáneos que manifiesten cual es el es tado d e la opin ion púb l i ca ; . :. -i

f 2 0 9 ] -Rio-Grande y Para, que son Tas pro­vincias que terminan el Imperio por el Norte y por el Sur, están subleva­das y ban proclamado el nuevo go­bierno. En ¡a 4 . a han vencido las t ro ­pas imperiales-.; pero en la 2 . a se sir. -~gue organizando el gobierno republic cano: verdad es que fué hecho prisio­nero el coronel JBento Gonzalvez, una de los ge fes-, y conducido á Rio Janei­ro, desde donde se trasladó á la forta­leza de mar de "Bahía.; pero apenas llegó á él, recibió las diputaciones de di-versas .sociedades secretas de esta ciudad que fueron á cumplimentarlo, y el '1 0 de Setiembre de 4857 á las di.EZR.de la mañana se fugó, casi á la vista del gobierno y de sus guardado­res, en una; .canoa que lo condujo á la isla de Itaparica, de donde se dice pasó á bordo de iin buque que lo es­peraba para conducirlo otra vez á Rio-Grande..... Puede darse una p rue ­ba mas evidente de la opinion domi­nante en el pais?

[210] P u e s n a y m a s : todos los per iod is ta*

re desearon b u e n viaje, y d i a r i a m e n ­te están hac iendo vo tos p o r la p r o s ­pe r idad de su causa : un per iódico d e O c t u b r e se espresa as í : « E l corone l Gonzalvez se ha l la rá y a en salvameft* t o , per fec tamente Ubre d e las ga r r a s de sus enemigos ; sí, á esta h o r a es tará ta l vez cerca d e R i o - G r a n d e en los b r a z o s d e su cara esposa y d e su f a ­mi l i a . »

El p r o m o t o r públ ico denunc ia e s ­tos a r t í cu los , pe ro reun ido el j u r a d a dec lara no h a b e r lugar á la forimV cion de causa .

Algunas t ropas de las m a n d a d a s á R i o - G r a n d e se p a s a r o n á l o s r e p u ­b l i canos .

L a c iudad de Bahía d u r a b l e mí p e r m a n e n c i a en ella e s tuvo e n con t i ­nua a l a r m a ; todas las noches habia mi fuerte reten en la plaza d e S. J u a n , y las pa t ru l l a s d e la guard ia policial c ruzaban en todas d i recc iones : el 4 5 d e O c t u b r e se r e p a r t i ó la consternan

¿ ion en' la c iudad baja, y se «orni inícó i la a l t a ; ce r rá ronse las t iendas , r e c o ­giéronse los vecinos, la t ropa cor r ió á las a r m a s , y m u c h o s ind iv iduos q u a se ha l l aban en el muel le se t i r a r o n al-agua- pa ra acogerse á los sabe ros .

E l m o t i v o de este desasosiego e r a p o r q u e debian e m b a r c a r s e 5 0 0 plazas para iR io -Grande , y la opinion púb l i ca se manifes taba hostil cont ra su p a r t i d a .

L a prensa per iódica dice á estos mi l i t a res : <t¿Adonde vais? vais á d e r ­r a m a r la sangre de vues t ros h e r m a ­n o s : los r io -grandeses son bras i leños c o m o v o s o t r o s , qu ie ren ot ra fo rma de gob ie rno , no h a y cosa m a s jus ta , es tamos a b r u m a d o s de c o n t r i b u c i o ­nes ,, m ien t r a s q u e se a u m e n t a n Ios-sueldos del c l e r o , se m a n d a n ven i r frailes i t a l i a n o s , y has ta h e r m a n o s m o r a v o s ; el c a m i n o de las r e f o r m a s está o b s t r u i d o , n inguna p rov idenc ia l iberal , v a m o s r e t r o g r a d a n d o ; no p a -tó-en el Congreso la ley p a r a el regis* tro d e h i p o t e c a s , p e r o si o t r a pa ra las

[212] admis ión de novic ios .»

E n vano es , c o m o he d icho antes , .que se denunc ien estos a r t í cu los , p o r ­que se dec la ran sin lugar á formación de causa .

Consecuente á este disgusto gene­ral , el Regente F e i j ó o , después de m u d a r el minis ter io , hizo dimis ión de su e levado cargo en O c t u b r e , ha l l án ­d o m e aun en Rab ia .

El es tado en que este eclesiástico (ahora ob i spo de S. P a b l o ) , deja el pa i s es m u y cr í t ico, y la fuerza a r m a ­da insignificante pa ra c o n t e n e r l a los m a l c o n t e n t o s , pues en todo el i m p e ­r io solo h a y 5 3 0 0 plazas -de pres t (*).

L a g u a r d i a policial asciende á-h. 500 p l aza s , y la milicia nacional es poco n u m e r o s a .

P o s t e r i o r m e n t e se ha fijado por l ina ley la fuerza del ejército p e r m a ­n e n t e en 4 0 . 0 0 0 h o m b r e s .

E l minis ter io quiso añad i r una le-

. (*) Censor de i . 9 de Octubre.

[ 2 1 5 ] gíón estranjera d e fuerza d e 5 . 0 0 0 plazas , pe ro cayó el p r o j e c t o en las Cámaras p o r una minor ía de h% votos. .

D E L G O B I E R N O I M P E R I A L -Y DE LA REPRESENTACIÓN NACIONAL»

Calcu lando á 4 . 0 0 0 reis p r ó x i m a ­m e n t e por d u r o españo l , asciende á lo s igu ien te :

Pesos (untes .

Dotación del E m p e r a d o r 2 0 0 . 0 0 0 . . ¡Alimentos de las dos P r i n ­

cesas 4 6 . 8 0 0 . T u t o r , é ins t rucción d e

S. M . I 4 3 . 2 6 « . Regente 2 0 . 0 0 0 . C á m a r a y Secretar ía de

los Senadores . . . . . . 2 0 3 . 2 0 0 . í d e m de los D ipu t ados y

un m a e s t r o de t a q u i -

<• grafia. . . . . . . 2 7 0 . 8 0 0 ; . ¡Ayudas de costas p a r a M a

y vue l ta d e los D i p u ­tados . . . " 7 0 . 0 0 0 .

E l p resupues to) general de l I m p e ­r i o p a r a \ 8 3 8 , fue fijado en trece 'mii-l lones de d u r o s p r ó x i m a m e n t e , i nc lu ­sos t res mil lones á que asciende el pa­go de los intereses de la d e u d a es ter­n a é in t e rna y una p e q u e ñ a a m o r t i ­zac ión (*).

|Jaríítra pava Citrap.

E l 4 5 d e O c t u b r e c o n t i n u a m o s él 'v iaje , p a s a m o s el c a b o de S. Agus t in , •y á los 4 2 dias t en íamos á la vista Ta I s la d e F e r n a n d o de N o r o ñ a , d o n d e h a y un pres id io b ras i l eño .

(*) IVo puedo menos de decir, que debí en Bahía Jos mns sinceros obsequios'al Sí. . D. José Machado, vice-cónsul español, así como, los .recibí de TARIAP familias del pais.' ' "'" :~' : ••• -" .

> À loa #7 d ias av i s tamos la Isla d e Santa Mar i a , la mas Su r de las de ios A z o r e s , y u n bergant in con b a n d e r a e spaño la d e g u e r r a , q u e hizo p o r la b a r c a y l legando al hab la p r e g u n t ó p o r la longi tud y a d o n d e d e m o r a b a la i s la j se le contestó que estaba á la v is ta . S u p i m o s que procedia d e T e r ­r a n o v a é iba p a r a Málaga .

Se cons ide raban ios p i lo tos m u y ce rca de la costa de P o r t u g a l el 6 de D i c i e m b r e , c u a n d o al a m a n e c e r del s i­guiente dia gr i tó el gaviero m a y o r d e s d e el t o p e : «/a Pioca.n

Efec t ivamen te , era el c abo d e este n o m b r e , p r i m e r a t i e r ra d e E u r o p a q u e v e í a m o s .

Al. gav ie ro q u e ve p r i m e r o la t i e r r a es c o s t u m b r e d a r l e su gratificación e n .albricias.

<&ntra$a sn d Za\o.

D e s d e este m o m e n t o se a r m ó a b o r ­d ó d e la Resoluc ión u n c o m p l e t o t r a s ­t o r n o .

| 2 r e j U n o s cep i l l aban sus f raques y le*

¿vitas pa ra sa l tar en t i e r r a , o t r o arre»* ^ l a b a las car tas y encargos que traía, á la m a n o , quien p r o c u r a b a busca r escondri jos donde ocu l ta r el poco t a -Joaco sob ran t e p a r a que los g u a r d a s n o lo decomisasen , y no faltó u n o q u e descosía el for ro de la ropa y c o l c h ó n pa ra pasa r p o r a l to filigrana y o t ros objetos de C h i n a . , E n esta faena a n d a b a n todos y y a

se dis t inguía á la s imp le vista Cas-caes y o t ros pueb lec i los de la e n t r a d a de l Ta jo , c u a n d o a t r acó á b o r d o u n l á n c h o n y nos dejó el p rác t i co , h o m ­b r e de c a t a d u r a fea, ves t ido de p a ñ o b u r d o , con su g o r r o ca lado hasta las, orejas y unas e n o r m e s b o t a s que lé ' l legaban a l a rod i l l a . ., • • .

P o r la t a r d e e n t r a m o s en el Ta jo , c u y o rio defiende su en t r ada po r dos fortalezas l l amadas de N o r t e y Sur de la B a r r a , que podr ían cons iderarse los -pr imeros ba lua r t e s l u s i t a n o s , si n o es tuviese tan reciente el, a r ro jo d e l al™

[ 2 1 7 ] m i r a n t e Rous in , que forzando ésta en* t r ada en t i empo de D . Miguel llegó á Liisboa, apresó los b u q u e s de g u e r r a po r tugueses y se los l levó á F r a n c i a .

Búnh

E r a y a d e n o c h e , y la ba rca R e ­solución se desl izaba po r el r io, sua­v e m e n t e impel ida po r una brisa d é ­bil y con t r a r i ada p o r la m a r e a .

De cuando en c u a n d o se oia la c a m ­pana de algun pueb lo de la r ibera , única cosa que i n t e r r u m p í a el silencio n o c t u r n o , á no ser el r u ido de los r e m o s d e alguna embarcac ión m e n o r que a t ravesaba de una ori l la á o t r a .

Ve íamos pasar las lucecitas de las casas, parec iéndonos que ellas eran las que a n d a b a n y que el b u q u e es taba fondeado .

T o d a la orilla i zquie rda del Ta jo está p o b l a d a desde Lisboa has ta su e m b o c a d u r a , y las col inas inmedia tas

[218] l lenas de mol inos de v ien to , : s

L l e v a r í a m o s a lgunas horas d e n a ­vegar p o r el r io , cuando se oyó.la, voz d e una bocina que d i jo : udáJondo.»

E n t o n c e s el capitán lo d ispuso así , y pasamos fondeados el resto de. là noche frente á la to r re y p u e b l o d e Be len . . A l amanece r se ofreció á mis ojos

la e s t ruc tu ra s ingular de esta fortaleza, c u y a e n o r m e t o r r e es c u a d r a d a , t aa ancha de a r r i ba c o m o de su base , con m e n u d a s a lmenas á la mor i sca , y sus c u a t r o gari tas á rabes , con o t ros a d o r ­nos del m i s m o gus to , y u n a g r a n d e asta con una e n o r m e b a n d e r a ni m a s ni menos q u e la q u e t iene una t o r r e p r o p o r c i o n a l m e n t e en el juego d e aje­d r e z .

L a fortaleza t iene los cañones .ba jo d e b ó v e d a , . c o m o los de G i b r a l t a r ; p e r o m e i n f o r m a r o n que á la segunda descarga no se p u e d e con t i nua r e l fuego, p o r q u e él h u m o de ten ido allí., i m p i d e la respi rac ión , á los,, .artil lero»

[ 2 1 9 ] íjíie tienen q u e salirse al aire l ib re .

P a s a m o s la m a ñ a n a e s p e r a n d o la licencia pa ra que el b u q u e subiese has ta L isboa , que y a ve íamos , c u y a t a rdanza era p roduc ida por ser dia de fiesta (la Concepc ión) . Es to nos p r o ­p o r c i o n ó ver la m u c h a gente que a c u ­d ió á la p a r r o q u i a de Be len .

C u a n d o la A d u a n a y la marea lo pe rmi t i e ron l e v a m o s , y d a n d o la vela seguimos navegando á L i sboa , que se p resen ta toda á la vista (por es tar s i­t u a d a sob re siete m o n t e s ) , magníf ica y d e m u c h a es tension.

fiebou.

D e s e m b a r q u é en el Ter reír o do Pa­zo, q u e con razón es tenida p o r una de las p lazas mas g randes de E u r o p a . E s t á s i tuada en la misma ori l la de l Ta jo , a d o n d e tiene e m b a r c a d e r o s e s ­p a c i o s o s ; es fo rmada d e sun tuosos ed i ­ficios sobre a r q u e r í a , y en el cen t ro

[220J se hal la la es ta tua ecues t re del ReyV J o s é I . ° de 52 pa lmos de a l to .

Me a c o m p a ñ a r o n á una casa de p u ­pi los (de M a d a m a C a m p b e l l ) , en la rúa das F l o r e s , donde ajusté la habi tación y comida mia y de mi c r iado en dos d u r o s d ia r ios , y tuve para mi uso una sala bien a m u e b l a d a y dos cuar tos p a r a d o r m i r : e ran las 6 de la t a r d e , b o r a de c o m e r con luz , p o r q u e estar, h a m o s en i n v i e r n o ; sen léme á la me­sa en compañ ía de M a d a m a C a m p b e l l ; d e su hijo, de su bija M a d a m a C a r l o ­t a , v iuda a m a b l e d e 2 0 años , y dé c u a t r o D i p u t a d o s que m o r a b a n en la m i s m a casa, en t r e los cuales se ha­l l aba uno que lo era p o r Mosa t a b i ­q u e , de consiguiente acababa de pa ­s a r como y o el Cabo d e 33uena-Espe­r anza y y a t u v i m o s ma te r i a p a r a h a ­b l a r de s o b r e m e s a .

E l buen t ra to que recibí en casa de M a d a m a C a m p b e l l y lágr imas que d e r r a m a r o n á mi p a r t i d a , me hacen, s i e m p r e , r eco rda r , con p lace r los dias.

[ 2 2 4 ] .gi ie pasé en tan b u e n a compañía*

€ í Congrua.

M i s " c o m p a ñ e r o s de casa m e l leva­ron al Congreso , s i tuado en el g r a n ­dioso edificio de S. Ben to ( S . Ben i to ) q u e per teneció á los est inguidos r e l i ­g io sos ' de esta o r d e n .

Vi la bibl ioteca, los cua r tos des t i ­n a d o s para el t rabajo de las comis io ­n e s , " q u e e ran las ant iguas celdas d e los frailes, el salon de sesiones de los es t inguidos P a r e s , que me pareció m u y p e q u e ñ o . E n el sitio q u e o c u p a b a e l P r e s i d e n t e , se ve un h e r m o s o r e t i n t o de medio c u e r p o de Doña María I I , q u e dicen ser el mas esaclo que h a y en P o r t u g a l . • P a s a m o s al local de las sesiones d e los Dipu tados ; mis in t roduc to res m e dejaron en su t r i b u n a , ba jando en se­guida á o c u p a r sus asientos.

: E l sa lon es de forma regu la r , con

[222} en t rada p o r cua t ro p u e r t a s p e q u e ñ a s ^ s i tuadas en los ángulos de é l .

E n uno de sus l ados se eleva la> mesa y silla del P res iden te y Secreta­r io s : los o t ros t res lados de la sala, lo o c u p a n los bancos de los D i p u t a d o s ; á la izquierda del P res iden te está el: b a n c o de los Min is t ros .

La pa r t e alta del salon cont iene las t r i b u n a s , siendo la del frente del P r e ­s idente públ ica pa ra h o m b r e s , las d e los dos e s t r emos pa ra s eño ra s , y la cuar ta con divisiones pa ra el c u e r p o d i p l o m á t i c o , D i p u t a d o s & c .

H u b o largos deba tes s o b r e i m p o n e r u n d e r e c h o , que deb ían satisfacer los cont ra t i s tas de l t abaco , y s o b r e o t ro» p u n t o s .

E l Minis t ro Pasos M a n u e l a c a b a b a de dejar la silla minis te r ia l ; su herma- ' , n o , t ambién D i p u t a d o , espuso al C o n - ' greso que aquel no podia asistir c o m o ' t a l , p o r ha l la rse g r a v e m e n t e e n f e r m o .

P e n s a b a y o q u e c u a n d o u n Diputa^ d o t o m a b a la pa l ab ra , prjestabáa atea*-

[ 2 2 5 ] clon los ( l emas , p e r o m u d e de o p i ­nion p o r q u e obse rvé que re inaba l a m a y o r j d is t racción, f o r m a n d o c o r r o s y r euniones parc ia les en los bancos^ m i e n t r a s al o r a d o r solo lo escuchaba, a lguno que o t r o que p e r m a n e c í a a is­l ado en su as iento .

Zmivo lac Carlos.

P o r v l a noche fui á oir la ópe ra d e Bellini t i tu lada los Puritanos: desde luego a d m i r é la magnificencia de este espacioso t ea t ro , que pasa con razón, p o r u n o de los mejores de E u r o p a .

L o s an tepechos de los palcos están d e c o r a d o s con relieves d o r a d o s d e t n u c h o m é r i t o ; h a y de ellos c u a t r o ó rdenes , y debajo de cada palco está' escri to su n ú m e r o , pa r a que p u e d a ve r se desde el pa t i o .

F r e n t e d e la escena está el pa lco de la Reina , a d o r n a d o de car iá t ides y cor t ina der terciopelo ca rmes í con Uc­e o de oro*

[22ft] : E l to rnavoz está c e r r a d o con cuá>

t r o herniosas c o l u m n a s y dos es ta tuas d o r a d a s .

E l telón de boca represen ta la v is ­ta del acueduc to de las aguas l ibres^ q u e su r t e á L i s b o a .

L a boca de este tea t ro es tan g r a n ­de que no pueden represen ta r se c o ­m e d i a s , p o r q u e a p e n a s se o y e la voz; p o r eso está des t inado para la ópe ra i tal iana y bailes" de g r a n d e a p a r a t o : el foro es i n m e n s o . , A un tercio del pat io están d iv id i ­

das las lune tas , con en t r ada s epa rada p a r a los q u e p o r es tar m a s cerca de la escena qu ie ren pagar mas -

T o d a s las lune tas t ienen el defecto de no es tar n u m e r a d a s , lo q u e no, deja de tener i n c o n v e n i e n t e s ; . pues c u a n d o h a y m u c h a en t rada , no es pos ib le levantarse uno de sil. asiento, en los i n t e rmed ios , sin que o t r o lo oc upe .

L a division de un pa lco á otro, es comple ta de consiguiente quedarç.

[ 2 2 5 ] ce r r ados hasta a r r i b a c o m o un cajón ó c a m a r o t e , q u e es el n o m b r e que t ienen en p o r t u g u é s .

L a Reina y el P r í n c i p e F e r n a n d o asist ieron á la r ep resen tac ión en uu palco p r i n c i p a l , pues el d e que hice menc ión se r e se rva p a r a los d ias de ga la : la Reina tenia un vest ido b l a n ­co con un pe inado senc i l lo , el P r í n ­cipe un fraque a z u l ; dos gen t i l e s -hom­b r e s e s t aban de pie á su e s p a l d a ; el pa lco i n m e d i a t o lo o c u p a b a n las ca ­m a r i s t a s .

E l t ea t ro da rua dos Condes, d o n ­de se r e p r e s e n t a n comedias en p o r t u ­gués y a lgunas veces en cas te l lano y francés, es tan p e q u e ñ o é i n c ó m o d o que no merece m e n c i ó n : asistí en él á una rep resen tac ión q u e se repi t ió m u ­c h o ; t i tu lábase la pieza, una fidalga en la corte de Napoleon.

T a m b i é n h a y o t r o t ea t ro p e q u e ñ o , t i tu lado do Salitre.

4 5

[ 2 2 6 ]

(SI íilmco.

L o p r i m e r o q u e se ofreció á mi v is ta , e n t r a n d o en el edificio, fué una sala larga y e s t r e c h a con es tantes de l i b r o s , q u e m e d igeron ser recogidos d e d iversos conven tos s u p r i m i d o s .

P a s é á o t r a i nmed ia t a m a s c l a r a , q u e e n c e r r a b a en sus es tantes con cr is ­t a l e s , los i n sec tos , m a r i s c o s , peces y r e p t i l e s , c o n c h a s , caracoles y o t ros objetos d e His tor ia N a t u r a l .

A lo la rgo d e esta sala están co lo­cadas m u c h a s m e s a s , c u y a cub ie r t a son c u a d r a d o s de m á r m o l y jaspe de co lo res , f o r m a n d o mosaicos d e m u ­c h o gus to en forma d e t a b l e r o s , y m o ­v ib le s p a r a casar los co lores según se q u i e r a .

E n u n a t e rce ra sala se conservan las a r m a s , ves t idos y utensi l ios d e los isleños del m a r del S u r y de los asiá­ticos y a m e r i c a n o s ; m e l l a m ó la a ten-

[ 2 2 7 ] cion u n m a n t o de un p r í n c i p e d e la I n d i a , tejido con p e q u e ñ a s p l u m a s d e co lo r d e o r o ; y un vest ido d e u n a africana h e c h o d e ava lo r ios .

Ba jamos á un g ran salon d o n d e está s i t uada la b ibl io teca p ú b l i c a , q u e con t iene 5 0 . 0 0 0 v o l ú m e n e s según m e in fo rmó el b i b l i o t e c a r i o : c o m o á u n a s seis v a r a s d e a l t u r a t iene una ga le r ía c o r r i d a , á la cual se sube p o r c u a t r o escaleras p r a c t i c a d a s en los ángulos del salon : éste t iene t oda la a l t u r a del edificio, y l legan has ta el t e c h o los es tan tes de l i b r o s .

T i e n e el sa lon p u e r t a s fingidas en a m b o s l ados con espejos en logar d e cr i s ta les , y c o m o reflejan en el los los es tantes pa recen o t ros salones i n t e r i o ­res q u e no exis ten . P o r este m e d i o ingenioso se mul t ip l i ca el efecto s o r ­p r e n d e n t e q u e p r o d u c e p o r p r i m e r a vez la vista d e t an ta m u l t i t u d de o b r a s r eun idas a l l í .

H a y una pieza inmed ia t a r e s e r v a ­da p a r a las sesiones d e la Academia

[ 2 2 8 ] de Ciencias pres id ida p o r el P r í n c i p e F e r n a n d o .

Conc lu í mi cur iosa visita en dos salas de regu la r t a m a ñ o q u e cont ienen los c u a d r ú p e d o s y fenómenos . E n t r e el los m e l l a m ó la atención una cabra con dos cabezas, y una ternera con un terneritlo pegado al brazuelo de-recho.

Ctitmta Heal las iMnt.

Diez o m n i b u s facilitan las c o m u n i ­caciones del cen t ro d e Lisboa con los b a r r i o s m a s d i s tan tes . L l egué en uno d e el los á Belen en t r e s cua r to s de h o r a , y a u n q u e las p u e r t a s d e la qu in ­ta solo se a b r e n con pape le ta del ma­y o r d o m o de s e m a n a , mi ca l idad de es-t ran je ro y un cruzado novo (4 2 rvn . ) fueron suficienle m o t i v o y a legato pa ­ra que el p o r t e r o f ranquease la entra-

[ 2 2 9 ] da , a u n q u e sup l i cando fuese b r e v e el paseo , p o r q u e se e spe raba á SS. M M .

La pe rsona que me servia d e guía m e condujo p o r la p r i m e r a calle q u e se p r e sen tó á la vista f o rmada p o r al tos encañados de e n r e d a d e r a s , t e ­n iendo al fin una estatua de m á r m o l b l a n c o , así c o m o las d e m á s calles q u e e m p e z a m o s á c r u z a r .

Ños h a l l a m o s al fin al pie d e una escalera d e m á r m o l a d o r n a d a con b u s ­tos d e lo m i s m o , s u b i m o s p o r ella á un ja rd in d e cor ta es tens ion , q u e con­t iene un e s t anque g r a n d í s i m o , l leno de peces : c o m o este sitio está e l evado se disfruta de la h e r m o s a vista de l Ta jo : una fragata inglesa de g u e r r a ha­cía ejercicio de c a ñ ó n , se veian v a ­rios b u q u e s á la vela y a lgunos p u e -bleci tos .

Descend imos p o r la m i s m a escala y r e c o r r i m o s d iversos c u a d r o s , q u e en su m a y o r p a r t e cont ienen á rbo les fru­tales con le t re ros pues tos en tab las q u e indican el año d e la p l an tac ión .

[ 2 3 0 ] E n una espaciosa plaza ó t e r r azo

e n c o n t r a m o s una galería semic i rcu la r , c i r cundada dé a l a m b r e pa ra e n c e r r a r p á j a r o s ; pe ro solo habia p a l o m a s de cola d e aban ico de las q u e a b u n d a n en Mani la .

C e r r a b a n d i c h o semic í r cu lo , va r ias es ta tuas de m á r m o l y una f u e n t e : al f rente se veia una b a l a u s t r a d a d e m á r m o l con dos escaleras , y á un l a ­d o Jas ven t anas de l pa lac io d e Belen q u e d a n á la q u i n t a .

A nues t r a sal ida s a l u d a m o s á la R e i n a , al P r í n c i p e su esposo , y á la E m p e r a t r i z v i u d a , q u e en aque l m o ­m e n t o sé a p e a b a n de sus caba l los á la e n t r a d a de la q u i n t a , con una p e ­q u e ñ a c o m i t i v a .

D o ñ a María de la G lo r i a es g ruesa , e s t a tu ra r egu l a r , su cabel lo t i ra mas á r u b i o q u e á cas taño , su fisonomía es n o b l e y t iene m u c h a d u l z u r a en sus m i r a d a s , su edad es de A 8 años . • E l P r í n c i p e F e r n a n d o , su segundo

e sposo , es a l t o , de lgado , y s u cabe l lo

[ 2 3 1 ] es d e u n r u b i o c l a r o , t iene t r e s años m a s q u e la Re ina .

L a E m p e r a t r i z v iuda t iene 2 5 a ñ o s , es de lgada , d e ta l le esbe l to , y su t r a t o según he oido en L i sboa , es frauco y afable.

Jard ín Mantea .

E s t á i n m e d i a t o á la q u i n t a d e q u e acabo de hace r m e n c i ó n , y es u n paseo del ic ioso, ab i e r to a l p ú b l i c o los d o ­m i n g o s y jueves .

P a s a m o s á é l , y c o m o n o era dia d e e n t r a d a , a p e l a m o s al c r u z a d o n o v o , c o m o con t ra seña p a r a q u e el p o r t e r o se a b l a n d a s e .

A l e n t r a r t e n d í la vista p a r a h a c e r ­m e ca rgo d e él y p o d e r l o a n o t a r en m i diario^ y vi q u e cons taba el local de d o s p a r t e s , una baja y o t r a e leva­da s o b r e el p r i m e r p iso unas c u a t r o v a r a s , con magníficas escal inatas d e m á r m o l , b a l a u s t r a d a s y mese tas c i r ­cu la res .

[ 2 3 2 ] R e c o r r i e n d o el p r i m e r p a v i m e n t o ,

q u e está al nivel de la cal le , llegué á la mas h e r m o s a fuente q u e hab ia visto en mi vida. Su forma es la de un óva­lo ó elipse i r r egu la r en el c o n t o r n o q u e forma el gran e s t anque , q u e es de m á r m o l , y e l evado del sue lo menos d e una v a r a : a d e m a s del g rand ioso g r u p o del cen t ro q u e se eleva m u c h a s v a r a s , h a y r e p a r t i d o s p o r todo el es­t a n q u e ó taza o t ra m u l t i t u d de g r u p o s m a s p e q u e ñ o s y á m e n o r a l t u r a , que r e p r e s e n t a n t r i tones , ne re idas , n a y a -des & c . , todos d e m á r m o l y a r r o ­j a n d o agua p o r m a s de doscientos sa l ­t a d e r o s .

Lo. d e m á s de este j a rd ín bajo lo fo rman c u a d r o s de flores y p l an t a s , c e r r a d o s con verjas de h i e r r o , q u e de­jan calles en var ias direcciones p a r a el paseo,

S u b i m o s á la pa r t e a l ta , que es en­t e r a m e n t e d is t in ta de la baja.

O c u p a su p a r t e cen t ra l un e s t a n ­que c i r cu la r , lo d e m á s del p a v i m e n -

[ 2 5 3 ] to está d iv id ido en c u a d r o s q u e con­tienen las p lan tas exót icas , cada una con una tabl i ta que indica su n o m b r e y familia á que p e r t e n e c e ; se ven á t r e c h o s u n o s g r u p o s de mace tas c o l o ­cadas en g radas de forma p i r a m i d a l .

E n t r a m o s en d o s g r andes es tufas , co locadas al l ado del cerco ó p a r e d q u e t e rmina el ja rdin a l t o , las cua les es tán ce r r adas de cr i s ta les .

AI m o m e n t o conocí el tamarindo, la areca ( e n Mani la l l a m a n al i.° s a m p a l o c y al 2 . ° bonga ) , plátanos, pinas pues ta s en h o r n i l l a , y o t r o s á rbo les y p l a n t a s de la zona t ó r r i d a q u e me eran bien c o n o c i d o s , p o r q u e los h a y en F i l i p i n a s , en Ba tav ia y en el B r a s i l .

E n cada estufa h a b i a u n t e r m ó m e ­t r o , p a r a m a r c a r el g r a d o de ca lor que convenia á las p l an t a s con ten idas en e l la , y una p e q u e ñ a fuente pa ra su r iego .

T o d a s las cercas que fo rman lo s l í ­mi tes del ja rd in al to y bajo están cu-

[ 2 3 ft] c i e r t a s d e e n r e d a d e r a s , y d i seminados en a m b o s es ta tuas y bus tos d e m á r ­m o l .

Pasto» público».

E l p r i n c i p a l está i n m e d i a t o á la p laza de l R o c í o . E s u n cuadr i longo con calles de á r b o l e s , a l t e r n a n d o con c u a d r o s d e flores y v e r d u r a .

E n u n e s t r e m o se ve u n a fuente con u n g r u p o , c o m p u e s t o de c u a t r o figu­ra s d e m á r m o l , q u e d icen los in te l i ­gentes ser d e m u c h o m é r i t o .

L o s d o s estrenaos se c i e r r an d e n o ­che con p u e r t a s d e verjas d e h i e r r o , q u e t a m b i é n están p o n i e n d o a c t u a l ­m e n t e á lo l a r g o del p a s e o en lugar d e las tap ias q u e exist ían an tes , y d e q u e a u n se ven vest igios .

E l paseo de A lcán ta r a es n u e v o y m a s p e q u e ñ o que el p r i m e r o .

Con razón dicen los q u e v i e r o n á L i sboa hace a lgunos años q u e está

[ 2 5 5 ] desconocida en el d i a , p o r lo q u e h a t r aba j ado la C á m a r a m u n i c i p a l p a r a asear la y embe l l ece r l a . E l paseo de A l ­cán ta ra es una d e las me jo ras m o d e r ­n a s , p o r q u e antes de 4 8 2 6 e ra u n b a ­s u r e r o .

L o e l evado d e este t e r r e n o , q u e fa ­c i l i t aba las mejores v i s t a s , m o v i ó á la C á m a r a á e m p r e n d e r su l impieza y f o r m a r u n paseo p ú b l i c o . T i e n e en el dia u n l a be r i n to , y un p e q u e ñ o j a r ­d i n f o r m a n d o l e t r e r o s , con el b u l i n -g r in , a lus ivos á la Carta y á va r i a s épocas recientes d e la h i s to r ia l u s i ­t a n a .

A u n o y o t r o se baja p o r una e s ­ca lera desde la planicie a l t a , q u e es s o ­lo una p lan tac ión de a rbo l i tos p e q u e ­ños a u n , t amb ién h a y asientos de m a ­de ra p r o v i s i o n a l m e n t e y a lgunos j u -guet i l los p a r a m a y o r a d o r n o .

T a n t o estos d o s paseos , c o m o o t ro s m a s p e q u e ñ o s q u e cont iene L i sboa , t ienen la ventaja de es tar en una p a r ­te cen t ra l d e la c i u d a d .

[ 2 3 6 ]

^ J c u e b i t c f o be fets ctcjtnts l\í>rcs.

Es ta grandiosa o b r a , f o rmada d e a r ­q u e r í a , conduce el agua á Lisboa des ­de una g r an d is tanc ia .

L o s arcos están á la vista en los ter­r enos bajos ; p e r o el canal es s u b t e r ­ráneo en las t ie r ras e levadas . E l cen­t r o de la superficie al ta d e los a rcos o c u p a el c o n d u c t o del agua y t e n d r á d e p ro fund idad unas dos v a r a s , con u n o s r e sp i r ade ros en fo rma de gar i ­tones á d is tancias p r o p o r c i o n a d a .

T o d o él se anda en su i n t e r i o r : e s ­te es c l a ro en p a r t e d o n d e recibe luz d e los r e s p i r a d e r o s , p e r o al e n t r a r en la p a r t e s u b t e r r á n e a es p rec i so encen­d e r fa ro les .

Me l l eva ron á d a r un paseo sob re la a rque r í a que está mas p r ó x i m a á la c i u d a d : l l egamos á d o n d e está el a rco m a s e l evado , y mi c o n d u c t o r m e d i jo :

[ 2 3 7 ] « está ca lcu lado q u e un n a v i o á la vela , con todos sus mas te le ros g u i n d a d o s , p o d r í a pasar p o r el a rco q u e t e n e m o s debajo de los p i e s : en Lisboa solo se n o m b r a este a rco g r ande con h o r r o r , p o r q u e se hau p rec ip i t ado desde é l m u c h o s infel ices; no hace m u c h o s meses q u e llegó al sitio d o n d e es ta­m o s u n p a d r e con d o s hijos p e q u e ­ñ o s , t i ró p r i m e r o al u n o , de spués al o t r o y en seguida se a r ro jó é l . . . .» S e n ­tí en aque l m o m e n t o toda la i m p r e ­sión que se e spe r imen ta al oir la r e ­lación de una ca tás t rofe , m u c h o m a s c u a n d o se ha l la uno en el sitio en q u e s u c e d i ó ; mi r é pa ra abajo y se m e iba la vista, c o m o e s p e r i m e n l a m o s s i e m ­p r e q u e m i r a m o s desde una g r a n d e a l t u r a . A no ser p o r la relación t rág i ­ca q u e acababa d e o i r , la vista d e aquel la h o n d o n a d a no me hub ie ra p r o ­d u c i d o sino sensaciones ag radab les , p u e s toda ella es taba cub ie r ta de n a ­ranjos , cu l t ivada y con m u y boni tas casas de c a m p o .

[ 2 3 8 ] ¿Qué m o n t o n e s d e t i e r ra son a q u e ­

l l o s , q u e mi vista n o dis t ingue bien? p r e g u n t é á m i c o n d u c t o r . Son las l í ­n e a s , m e di jo , q u e se c o n s t r u y e r o n c u a n d o D . P e d r o defendió á L i s b o a c o n t r a los res tos de l ejérci to d e D . Migue l , y hace pocos meses l legó h a s ­t a aqu í el M a r q u e s d e Sa ldaña con su e j é rc i to , p a r a q u i t a r la Cons t i t uc ión a c t u a l y p o n e r o t r a vez en v igor la C a r t a d e D . P e d r o ; p e r o t u v o q u e r e ­t i r a r s e , p o r q u e estas l íneas de fend idas p o r po r tugueses son inespugnab le s .

D e n t r o d e la c i u d a d está e l g r a n depós i t o d e agua , l l a m a d o Castelló das amoreiras, p o r u n a p l an t ac ión d e m o r e r a s q u e t iene á l a e n t r a d a d e l pa t i o .

T i e n e L i sboa t an to s y t a n m a g n í ­ficos, q u e n ó m e sería pos ib le h a ­ce r descr ipc ión d e e l l o s ; n i el t i e m p o

[ 2 3 9 ] d e mi p e r m a n e n c i a fué suficiente á v i ­s i ta r sino aquel los d e m a s n o m b r a d l a .

L a iglesia de S. R o q u e es m u y v i ­s i tada d e los es t ran jeros , p o r la m a g ­nífica capil la d e S. J u a n Bau t i s t a .

L a de Gracia cont iene u n a p r i m o ? rosa Sacristía y el mauso leo del f a m o ­so A l b u r q u e r q u e , conqu i s t ado r d e la I n d i a .

L a iglesia y c o n v e n t o d e monjas de l San t í s imo C o r a z ó n d e J e s ú s , m a s c o ­noc ida p o r la Estrella, es de los m a ­y o r e s edificios q u e se c o n s t r u y e r o n de spués del t e r r e m o t o .

L a de los G e r ó n i m o s de Belen y l a d e los Ben i tos , d o n d e está a h o r a e l Congreso , son t a m b i é n de. n o m b r a d í a en el pa i s .

[no]

(E&taíúcáinlmtúz y cWtáos

L o s pr inc ipa les es tab lec imientos d e L i s b o a , s o n :

Academia d e Bel las A r t e s . Academia Rea l d e Ciencias . Colegio Mi l i t a r . Colegio Médico*qu i rú rg ico .

í d e m Po l i t écn ico . Casa d e Mise r i co rd ia . Casa P i a de los H u é r f a n o s . Bibl io teca P ú b l i c a . M u s e o . J a r d í n Bo tán i co . I m p r e n t a Nac iona l . O b s e r v a t o r i o . B a n c o .

L o s edificios m a s no t ab l e s son en­t r e o t ro s los s iguientes :

A lgunos T e m p l o s . P a l a c i o d e A y u d a , que c u a n d o esté*

[***]• . conclu ido será de los m a y o r e s de E u r o p a .

Pa l ac io de las Neces idades , hab i t ac ión o rd ina r i a de los R e y e s .

P a l a c i o de B e m p o s t a . T e a t r o d e S. C a r l o s . A r s e n a l . T e r r e i r o d o t r igo (a lbóndiga) . Colegio d e nob les . Co rdoa r í a (fábrica de jarcias) . Depós i to de aguas l ib res ó casti l lo das

a m o r e i r a s . A c u e d u c t o .

V A R I A S N O T I C I A S .

L i sboa está s i tuada á los 3 8 ° y ¿ Í 5 ' l a t i tud N o r t e , y 9 ° y 4 5 ' de long i tud , s o b r e siete mon te s en forma d e a n u V t e a t r o , t iene d o s leguas de largo d e s ­d e Ha bregas hasta Belen y dista o t ras dos d e la e m b o c a d u r a del T a j o .

4 6

[2 "42] L a poblac ión tota l en 4 8 2 5 era d e

2 4 0 . 0 0 0 a lmas . L a G u a r d i a Nac iona l se compon ia

en 1 8 3 7 de 2 0 ba ta l lones (*). Se d iv ide la c iudad en ftft b a r r i o s

ó p a r r o q u i a s . Pasan d e mil los c a r ­ruajes de a lqui le r .

Según u n a l m a n a q u e q u e tengo á la vista h a y d e n t r o de l rec in to de la c i u d a d :

4 '¡0 Abogados . 4 59 Médicos y c i ru janos . 4 0 3 Bot icas ,

ft.4 80 T i e n d a s de las cinco clases, ft.000 » d e m e r c e r í a . 4.4 50 » de zapa t e ro s ,

HH0 » de sas t res . ftOO » d e b a r b e r o s .

' L a s p r inc ipa les p lazas son la del R o c í o , que a h o r a se l l ama de D . P e ­d r o , d o n d e h a y h e r m o s a s t iendas d e

(*) Esta ha sido reorganizada en el presente año de 1838, á consecuencia de los acontecimientos del dia del Corpus.

merce r i a y qu inca l l e r í a ; él 'Terreivo do Paco, d o n d e está Ja A d u a n a , la B o l s a , la Bibl ioteca y d iversas ofi­c inas .

L a s calles Augus ta , Á u r e a , d o s Or ives ¿ c e , d o n d e están con s e p a r a ­ción los p la te ros de o r o y p la ta y los m e r c a d e r e s , son a n c h a s y t i r adas á c o r d e l , con he rmosos edificios de t res y cua t ro c u e r p o s y anchas b a n q u e t a s d e losa en las aceras .

L a s d e m á s eai les , a u n q u e en gene­r a l anchas y e m p e d r a d a s , fo rman m u ­chas cuestas p o r la des igua ldad d e l t e r r e n o .

L a s casas son de m u y bel la c o n s ­t r u c c i ó n , y la ba lconer ía de h i e r r o • formando dibujos d e m u c h o gus to .

H a y r epa r t i da s po r la c iudad m u ­chas fuentes p a r a servic io p ú b l i c o .

L a m u c h a gente que t rans i ta p o r l a s calles indica el m o v i m i e n t o c o ­m ú n á toda c iudad p o p u l o s a .

LQS a l r ededores de Lisboa están l lenos da casas d e r e c r e o , y se ven

[2hn] p o r todas pa r t e s m u l t i t u d d e poma­res ( p l a n t a c i o n e s de n a r a n j o s ) .

Cintra es un s i t io del icioso, i n m e ­dia to á la c i u d a d , p o r su m u c h a a r ­bo l eda y a b u n d a n t e s a g u a s : t odos loa foras te ros se dir igen á é l .

L a s po r tuguesas son m u y case ras , a p e n a s se ve una señora en el p a s e o , á no ser dia d e fiesta, y p o r las calles son bien p o c a s ; su vest ido entonces es un capo te d e p a ñ o con m a n g a s , corno los q u e usaban los h o m b r e s an ­t i g u a m e n t e en E s p a ñ a , con un pañue ­lo en la cabeza a m a r r a d o por los p i ­cos bajo Ja b a r b a .

P r o n u n c i a n su i d i o m a con m u c h a d u l z u r a , son m o r e n a s c o m o las a n d a ­luzas , t ienen h e r m o s o s ojos , y en je-n e r a l son m u y car iñosas y afables en su t r a t o ; lás t ima es q u e v ivan tan en ­c e r r a d a s .

L a s señoras en sus a t a v í o s , los h o m b r e s en sus t ra jes , y todos en el o r d e n in te r io r de sus casas imi tan las Costumbres inglesas.

{2.» 5] Como la c i udad es de t an ta es ten-

.sion.se hace m u c h o uso del c a r r u a j e ; u n o de a lqui ler q u e y o tenia m e c o s ­taba d i a r i a m e n t e t res c r u z a d o s n o v o s ( 3 6 r v n . ) : los h o m b r e s van m u c h o

,á c a b a l l o , y aun en b u r r o s los h e v is to e n t r a r v in iendo de l c a m p o , a t r a ­vesa r m u y fo rma les la c iudad con t an graciosa c a b a l g a d u r a , ves t idos de f r aque y con su b a s t ó n d e caña de I n d i a s .

JJitrtiira ïrc £teboa

Habia t o m a d o pasaje en el v a p o r ingles , l l a m a d o Sohó, c u y o costo en p r i m e r a C á m a r a inc lusa la m a n u t e n ­ción es de 2 0 d u r o s p r ó x i m a m e n t e , y estaba fijada la salida p a r a el 2 2 de D i c i e m b r e . A m a n e c i ó este con una neb l ina tan densa que desde el m u e ­l le n o se veían las embarcac iones s u r -

[2U6] tas en el r io , p o r lo cua l o p i n a b a n los intel igentes q u e el capi tán ingles no­se h a b r í a d e t e r m i n a d o á embes t i r á la b a r r a , y no en t ra r ia has ta que se aclarase la a tmósfera . E s t a n d o en e s ­t a conversación en el m u e l l e , se o y ó u n cañonazo , y e ra el v a p o r q u e a c a ­b a b a de da r fondo frente de n o s o t r o s y nos lo ocu l taba la n ieb la , con t ra la op in ion d e los f acu l t a t i vos , q u e se equ ivoca ron en esto c o m o se e q u i v o i

can o t ros intel igentes d i a r i amen te en o t r a s m u c h a s cosas d e éste p i c a r o m u n d o .

P r o n t o sa l imos del Ta jo , y el v a p o r siguió la costa á dis tancia d e unas dos leguas .

Mis c b m b a r c a n o s , que e ran ingleses, dec ian q u e el a i re es taba m u y t e m ­p l a d o . Y o decia pa ra m í : (ccómo se co­noce q u e vienen estos del N o r t e d o n ­d e h a b r á mas frió que aquí y p o r eso, juzgan a s í ; y o q u e vengo del S u r , y d e paises c a l u r o s o s , siento un frió que y a no m e va gus tando .» P e o r lo p a s a -

[2»7J ha J u a n , mi c r i ado i n d i o , p e r o al fin se acu r rucó jun to al cañón de h ie r ro , q u e sirve de r e sp i r ade ro al h u m o , el cua l es una estufa que da calor en el r ad io de una va ra , y t an to se a r r i m ó á él que temí se queda ra t o s t ado .

Al anochecer nos sen tamos á la m e s a : después no se sentía fr ió, p o r ­q u e el v ino de O p o r t o , buen J e r e z y el grog (aguardiente con agua) de so­b r e m e s a , q u e d u r ó has ta la h o r a d e r e c o g e r s e , se enca rga ron de desen­f r i a rnos .

Ten ia el Sobó una espaciosa c á m a ­r a t an bien a d o r n a d a d e espejos, cua ­d r o s , sillones &c. , y con tan to lujo c o m o la sala mas bien pues ta . E n el c e n t r o d e ella su ch imenea de h i e r r o p a r a d a r calor á la hab i tac ión , y ade ­m a s dos pequeñas c á m a r a s pa ra d o r ­m i r las señoras . Conten ia t a m b i é n u n c u a r t o d e p a r t a m e n t o con c a m a r o t e s p a r a h o m b r e s , pa langaneros , jabones de o lo r , cepil los de cabeza y d e m á s avíos p a r a asearse .

[2U8) L a mesa espléndida y a b u n d a n t e ,

c o m o que era inglesa; n o fal taba el rosbif, el biftek, buenas , p a t a t a s , c a r ­nes y pescados asados , escelen te m o s ­t aza , y en frasqui tos d e cr is ta l salsas ape t i tosas .

Decía u n o q u e con b u e n a c o m p a ­ñ í a , b u e n a m e s a , b u e n b a r c o y b u e n t i e m p o n o habia viaje m a l o , y segura­m e n t e q u e P e r o g r n l l o n o h u b i e r a d i ­c h o m a s .

L o cier to es q u e e n t r e grog y g rog se avis tó una luz en el h o r i z o n t e , q u e á m a n e r a de d u e n d e aparecía y desa ­pa rec í a . L os ingleses no h ic ie ron caso d e e l l a ; p e r o y o tenia o t r o s m o t i v o s p a r a a l e g r a r m e de su vista, p u e s e r a la farola de l cast i l lo d e S. Sebas t ian en C á d i z , t é r m i n o p o r en tonces d e m i viaje.

A las 3 0 h o r a s de la p a r t i d a de L i sboa d i m o s fondo en la bah ía de

Cád iz ; á las 4 2 d e i a n o c h e todos 1 se e c h a r o n á d o r m i r , m e n o s y o q u é s o b r e la toldi l la f u m a n d o u n c igar ro pasé el resto de la n o c h e , c o n t e m p l a n ­d o á la escasa luz de las es t re l las aque ­l la c iudad que m e r e c o r d a b a los p r i ­m e r o s años d e m i v ida y d e la cua l es taba ausen te cerca d e qu ince años .

Ven ia el v i en to d e t i e r r a y oia d e c u a n d o en c u a n d o á l o lejos el r u i d o d e a lguna gente q u e se d ive r t i a , lo q u e n o es e s t r a ñ o p u e s e ra Noche buena.

E n t r e sueño y d i s t r a c c i ó n , e s p e ­r a n d o q u e amanec iese , e m p e c é á filo­sofar conmigo m i s m o dic iendo a s í : de­b ía el h o m b r e m o r i r s e c u a n d o n iño ó v iv i r t a n t o c o m o M a t u s a l é n ; en el p r i ­m e r caso poco sen t imien to costar ía de ­ja r u n m u n d o q u e solo se habia vis to p o r un agujero , c o m o suele dec i r se ; y en el segundo tendr ia t i e m p o d e g o ­za r , p o r q u e después de a d q u i r i r los couOcimientos , desengaños y p rác t i ca d e negocios q u e da la esper iehc ia , aun

[ 2 5 0 ] h a b r í a u n espacio de vida en el q u e rea l y v e r d a d e r a m e n t e p o d r i a el h o m ­b r e pasar lo b ien .

Dichosa infancia, d u r a n t e la cual se >'¡ve y se d u e r m e sin cu idados , p a r a u n o todo el m o n t e es o r é g a n o ; no t e ­n iendo mal ic ia , se cree que nadie la t iene t a m p o c o , y p o r su s incero cora* z o n juzga equ ivocadamen te de l ageno ; p e r o d e s p u é s . . . . d e s p u é s , vienen los t raba jos unos en p o s d e o t r o s , la a m ­bic ión , el. a m o r , los ma le s , las faltas q u e i n v o l u n t a r i a m e n t e se cometen , l o ­d o se conjura cont ra el h o m b r e , y ape­n a s en t r e m u c h o s dias de t o r m e n t o t iene a lgunos m o m e n t o s de p lace r . •

De este, caos de males y con t r a r i e ­d a d e s nace la desconfianza, y de t odo j u n t o resul ta un b ien , que es la expe­r ienc ia ; p o r ella ar regla uno sus accio­nes en lo sucesivo y le va me jo r ; p e ­r o ¡ah! d e qué s i rve , si c u a n d o se e m ­pieza á saber es c u a n d o se va de j ando d e ex is t i r . . . .

E n esto m e sacó del es tado a l e l a r -

[ 2 5 1 ] gado en que m e e n c o n t r a b a , una voz ronca y áspera q u e d i jo : « 7 7 o Jua­nillo, venga la botella y echemos un cigarro; mire V. si arde el estren-que.=Duerme, demonio, que aun no ha acabao de amanecery toita la. noche las llevao jugando y bebiendo al lao de aquella endina. »

L o a d o sea Dios , dije p a r a m í ; y a es toy en /Andalucía: si estos fueran i ng l e se s , bab la r i an de c a m i n o s d e h i e r r o y de ba rcos de v a p o r ; si f ran­ceses, algo h a b r í a n d i cho d e la c o l o ­nización de A r g e l ; p e r o , pues q u e solo oigo d i scur r i r acerca d e los r a m o s d a v ino , t abaco y muje res , no h a y d u d a es toy eo la Bah ía d e Cádiz .

F I N ,

AL LECTOR. . . . . . . . t . P á g . I.' PARTIDA DE MANILA. . . . . . . . 1. Las lorchas, el práctico.. . . . ib.-MACAO. %. Puerta de S. Lázaro 6 . Gruta de Camoens. . . . . . . . . A 4. Dias de la Reina de Portugal. La Pagoda. . . . . 1 5 . La rogativa chínica 2 2 . Pajarera de Beale. . . . . . . . 2ft. Usos Y costumbres de Mdcao. 2 7 . Costumbres de los chinos de

Macao.=Rater os 5 3 . Adivinos. . . . . . . . . . . . . . . 3 5 . Mujeres chinas. . 5 6 . Costumbres de los chinos en

general. . . . . . . . . . . . . M. Sobre el idioma chínico. . . . Hk. Diálogo entre uno que estudia

[25ft] el idioma chinicoy un chino. W7.

Confusió ft9. El Ministro accesible. . . . . . 5 2 . Tan-ki, una de las cuatro her­

mosas. ib. Nu-ki, la bella suicida 5 5 . El duende. quemado. . . . . . . . 5ft. El novio destinado ib. Papel moneda. 5 6 . Calendario anglo-chino para

el año. de 4 8.37. . . . . . . . . 5 7 . Caracteres cronológicos. . . . 5 9 . DESCHIPOION DE LA CIUDAD DE

CANTON. ¿ .. . 6 4 . Gobierno.. 7 5 . Casas religiosas de Canton. « 9 7 . Casas de caridad. . . . . . . . 4 Oft. Comercio. . 4 0 5 . Población del Imperio Chino. 4 2 3 . PARTIDA DE MACAO. . . . . . . . 4 2 5 . BATAVIA, , 4 3 0 . Posada Hauland. 4 3 3 . Teatro de Vaterloó. . . . . 4 3 6 . Las calles, casasj tiendas, ca*

nales y puentes. . . . . . . . . 4 3 8 .

[ 2 5 5 ] Población. . . . - . . . . . . . ' . 4JM. Fortificaciones. . . . . . . . . . ib. Guardia nacional. . . . . . . . . 4f t2 . Comercio de Batavia . 4 hh. PARTIDA DE BATAVIA v . -AH6. ISLA DE SANTA ELENA. . . . . 4 5 0 . CIUDAD DE S . SALVADOR en el • Brasil-. •. • . . . . . . . . . . . . . 4 5 4 . Náufrago que fundó á BAHÍA. 4 5 3 . Muelle, calles y casas. . . . . . 4 5 8 . Teatro de S. Juan-: beneficios

de las cómicas. . . . . . . . . 4 63-. Teatrihos .... 4 6 6 . Biblioteca pública. . . . . . . . 4 6 7 . Museo. 4 7 0 . Paseo público. . - . . . . . . . . . 4 7 4 . Celeiro público (granero). . . 4 7 5 . Bolsa. . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 7/'/. Establecimientos y edificios pú^

blicos. — Policía-de la- ciu­dad 4 7 6 .

•Las bahianas. . . . . . . . . . . 4 7 8 . Los negros y las negras. . . . 4 7 9 . Lundü. .. . . . . . . . . . . .. . 4 8 4 . •Población, mantenimientos. . . . 4 8 2 .

[ 2 5 6 ) Noticias frescas de España. . 4 8ft. Las monjas liberales. , . . . . 4 8 7 . Cofradías... 4 8 9 . Procesión de Ceniza . 4 9 4 . Destrucción del cementerio de

Bahía por el pueblo. . . . . 49ft . Memoriales á S. Antonio de

Padua.. . 4 9 7 . Arzobispo: dignidades de la

metropolitana: regulares. . 2 0 0 . Comerció de Bahía. . . . . . . . 203 . Republicanos. = Ejército per­

manente 2 0 8 . Presupuesto del gobierno im­

perial y de la representa­ción nacional. . . . . . . . . . . 24 3 .

PARTIDA PARA EUROPA . . . . . . 24 ft. Entrada en el Tajo. 24 5 . BELEN 2 4 7 . LISBOA. . . . . . . . . . . . . . . . 2 4 9 . El Congreso 2 2 4 . Teatro de S. Carlos. . . . . . . 2 2 3 . El Museo. . . . . . . . . . . . . . 2 2 6 . Quinta Real de Belen. = Fa­

milia Real de Portugal. . . 2 2 8 .

[ 2 5 7 ] Jardin botánico 2 3 4 . Paseos públicos. . . . . . . . . 23ft. Acueducto de las aguas libres. 2 3 6 . Templos 2 3 8 . Establecimientos y edificios pú­

blicos. . . . . . . . . . . . . . . 2«.0. CONCLUSION. ^Varias noticias. 2f t4 . PARTIDA DE LISBOA PARA CADIZ, 2 f t5 . Bahía de Cádiz. . . 2 f t8 .