Dl ABDDL-HAHIDmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1909_09057.pdf · 2011-10-21 · a exhalar-se das...

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4 « ^P" * •?-.?j ¦ Ediíicio próprio NA AVENIDA CENTRAL rs8, 130, 132 _fln WmV ^^Bi r*\ ^mps, g9S- ¦ Je*1" '-Bh^__ ASSIGNATURA Doze mezes. . 30^000 Seis mezes . . i6$ooo Um mez . . . 3^000 NUMERO AVULSO 100 RS '.'V-'.*t:«CÍj ¦illl ?%3ShíbB-I ' ;S*SS ••"'-r>2_SH ANNO XXV —N.° 9057 RIO DE JAINELRO, QUINTA-FEIRA, 22 OE JULHO DE 1909 Jornal Independente, político, literário e noticioso, Toda a correspondência devo ser dirigida ao s*sr. Oscar de «Jarvalho Aze- vedo, süperUVteiidòhteda e«ipro«í do »l*A.flíB», a cargo tia quem estão a adiuinmtração © a part© couiu.ereijí.1 dojoiMul. Hoganios aos nossos assignantes <jn© nao se esqiiec.ini de enviar o nu- mero dos «eus rceil»os, scuipre uno leuliain de lazer qualquer i*e«ríania- cão relativa â enireíía da loi li;» ou do eomimi- liiear a ntudaiiçu de resi- ciência. E' «> meio «lo po- dermos iirov i d e nci a r pro in p la m en te, «iuio nesse easd nos cumpre e desejamos* ' As assignaturas mensaes as aceitamos para o Districtc Federal. São nossos agentes : Chiaffarelli & Mello, em S. Paulo. Ataliba Campos, em Juiz de Fora. Giacomo Alnotto & Irmão, em Bel\u Horizonte. Armando B. da Cunha, em S. ]oão d'El-Rei. José de Paiva Magalhães, em San- tos. Freitas & C, em Manáos. J. Agostinho Bezerra, em Peruam- buco. Pinto & C, Pelotas e Porto Alegre. Aredio de Souza, em Uberaba. Leopoldino Rocha, em Coritiba. LM ¦!. Dl ABDDL-HAHID ? Vildir Kiosk está deserto (le todo o seu pussado de amor, todo aquelle encanto de oue ali se rodeava o grande assassino, esse Abdul-Hamid que por tanto tempo foi o Emir Al Muviimir dos turcos fieis á lei do Islam. O constitucionaüsmo trium- phante, uma planta regada com o sangue dos christãos, invadiu o Oriente, fez cair dn throno o déspota musulmano e, no lo- gar da sua bella figura de tyranno, col- locou um velho,, um poeta, fantasma fie rei, como ali são espectros do Koran, qúe se dissolve, as praticas religiosas com que \ alguns discípulos de Mohámmed ainda ve- neram a lei do marido de Kadidja. 0 Is- Iam definha, esmorece, vai morrer aos golpes de uma sociedade que, repellindo o prircipio da autoridade, que vem de al&n, procura realizar a sua felicidade na terra, sctptica de mais para acreditar na vida de »léni túmulo.v -'Vildiz Kiosk está deserto; nos seus vas- tos aposentos não mais passeiam a sua graça e belleza as numerosas mulheres do sultão desthronado, essa colheita de flores humanas desabrochadas nas terras do Cau. c.-so, ricas do seu typo superior de raça escolhida, ainda não maculada pelo cruza- n-ento com as inferiores. Vis soldados e escravos ainda mais vis tiraram d'ali os coxins em que se reclinavam aquellas mu- lbcres, que viviam para ser bellas, para agradar com as fôrmas correctas do seu corpo, a luz captivante dos seus olhos, o sorriso estonteante da sua boca, a volúpia a exhalar-se das suas vestes e do aroma de que se envolviam. Aquelle bando de aves alegres voou para sempre, foi-so, não se sabe ao certo para onde, açoutadas pelo duro sopro da nortadá, da rebellião a der- roçar um throno entre musulmanos, como se fora throno entre christãos. Onde as mulheres de Abdul-Hamid ? que logares da terra as asylaram, deram guarida aquelles corpos, que conheciam as delicias da vida, aquellas almas, que tudo ignoravam do mundo, na santa igno- roneia que lhes nascia da clausura em que floriam? Telegrammas concisos, da con- cisão barbara a que a economia obriga, disseram que ellas se retiraram, que o palácio do Islam por ellas foi abandonado, apenas o seu senhor, vencido e aprisiona- do, teve que deixar a sua real morada. E' o que«se sabe dellas, o que o mundo cenhece do espolio dos amores de Abdul- Hamid: umas mulheres fugitivas a sairem do harem, incertas sobre os destinos que os homens lhes dariam, quiçá ameaçadas de ser presa do erotismo brutal dos ven- cedores, felizes de terem a posse das inu- lheres que foram do seu soberano. A' civilizarão christã repugna a condi- ção da mulher no Oriente, sendo que a dos musulmanos é a que mais offende as nossas tradições quanto á familia e ao pu- dor. Quasi todos os oceidentaes, embora po- lygamos de facto, dizem, com os inimigos e .perseguidores de Mr. de Pourcecongnac —La polygamie est uu cas pendable e olham com desprezo, verdade que mistu- mio de um pouco de inveja, os fartos ha- rens dos filhos de Móbáiiimed. }'ara o Ocidente a mulher musulmana c uma escrava, alguém que não dispíe de si, que se curva ao capricho do homem, que lhe espera anciosa o lenço de amor. .Vem a própria magestade que a maternida- Je lhe pode surgir sobre os tapetes ave- ludados do serralho, os coxins adamasca- ;'os, com bordaduras a ouro, do liarem onde uma luz discreta penetra pelas jane- ;as que abrem sobre o palco interior. Fi- 'hos, se os tem, vão pertencer ao seu so- '. erano, que lhes talhará a vida futura, «•¦em consultar os desejos dc quem os con- •cbeu. Nem esposa, nem mãi, como os christãos is entendem, sem a grandeza que a .Tionogamia é a santidade que consagra a 'paternidade, ellas limitam-se apenas a ser pulheres, a dar quanto dc gozo lhes pôde ¦r no corpo, que nasceu, cresceu e floriu na riqueza da carne feita para a volúpia, .ia belleza das fôrmas, a cantarem o proe- rio do poema da vida. Quanto devem ter soffrido as mulheres Abdul-Hamid! A liberdade que lhes iersm ha de ser-Ihes pesada, como é pesa- •do tudo que não entra no costume aceito, j/iíc irrompe, como uma novidade, em uma «.ida que desconhecia as novidades. Onde ¦.-st&rá Leila'h, a favorita do sultão, esbelta romo uma tamareira do deserto, com a boca mais rubra que as bagas da romã, a entreabrir-se, preciosa e perfumada, como uma grande flor vermelha que rescende a I Para onde foi Nahilê, a jóia do amor de Abdul-Hamid, cujos olhos pareciam en- cerrar os philt.ros mágicos que os gênios antigos, ás ordens de Salomão, foram es- conder nos antros da terra e nas pro fun- dezas do mar; Nahilê, que apenas contava vinte primaveras gentis a lhe üavarem a fionte da brancura soberana das neves al- tas, onde nunca a mão do homem chegou? Que é feito de Ayché, gracil como a ga- zella e tímida como a garça, no verdor dos seus quinze annos doces, aurora de uma existência que não conhecia nuvens no seu céo? Todas se foram -.' Abdul-Hamid está longe e aquelle que, para os homens, era um lyranno, um déspota execrável, repre- senta para' ellas a saudade da sombra da arvore a que se abrigaram, o cedro robusto o.uc as protegia com seus ramos annosos. A Turtjiiia é,,porém, constitucional; com instituições filhas de outros costumes, ou- trás raças e outra religião, julga-se resti- tuir a vida aquelle cadáver que a civiliza- ção occidental vai lentamente dissolvendo. Que importa que algumas mulheres sof- iram, se a liberdade irrompe, se o turco sc julga feliz, proclamando os direitos do homem e arregimentando-se eleitor para fazer congressos em que haja representan- tes seus?» Para pôr em scena o constitucionalismo', era necessário acabar com esse passado desprezível, onde o harem era a única in- stituição, onde se davam cm repasto á lascívia dos sultões' as filhas.queridas da Circassia e da Geórgia. O turco quer ser livre e a sua liberdade preludia por tirar a mulheres o asylo tradicional, onde fo- ram bellas e amadas. Que os máos tratos as esperem na vida, que a sua belleza se lane em uma liberdade que não queriam, isso pouco importa ó grandeza da Tur- cuia, que vai, feliz, a caminho do seu di- reito constitucional, prompta a fazer go- vemos e a desmanchal-os, perdida a gra- vidade silenciosa do musulmano e inaugu- rada a loquacidade mendaz do occidental. Com o harem que está para findar, vão- se os antigos costumes, «a immoral poly- gamia legal cessa, para nascer o regimen altamente moralizador da prostituição, com os seus ornamentos obrigados dos males que atacam as fontes da vida e dos curió- sos recursos therapeuticos com que se ten- ta combater o flagello que a polygamia il- legal, não consentida, mas talcrada pelas leis humanas, gerou em meio das socieda- des oceidentaes. Aquellas mulheres, que as espadas dos soldados victoriosos expulsa- ram de Vildiz Kiosk, não levaram comsigo esse subtil veneno que tudo mina na civi- lização occidental: eram puras de corpo, e o leite com que amamentassem os filhos não levaria, nas suas gotas, aos lábios avi- dos das crianças, o tóxico infernal que de- vasta as modernas gerações oceidentaes, tão moralizadas de alma, mas tão comi- ptas dc carne, a mostrar, na sua degene- resceiicia physica, a pobreza do seu-ideal iirealizavel. Onde as mulheres de Abdul-Hamid? Quiçá algum ricaço, milionário, judeu ou christão, fez de algumas dellas as suas amantes ou concubinas, obrigou-as a usar modas parisienses, trocando as vestes le- ics e pittorescas do liarem por esse- luxo pesado e de máo gosto, que é a poetilha dos oceidentaes. Aquelles pés mimosos, que a leve sandália envolvia, oceultam-se agora em borzeguins de cano alto; aquelle ccipo.que não soffria a compressão barbara das talas de baleia,deforma-se actualmente dentro do espartilho; aquelles cabellos, ou louros como os raios do sol da manhã, ou negros como a treva a cair do alto em uma noite sem astros, escondem-se debaixo dc um chapeo de plumas e fitas, monstruoso como as construcções demoníacas da idade média. O judeu e o christão sentirão de- licias em se aconchegarem aquella carne que foi de Abdul-Hamid, transformada a odalisca em uma mulher da moda, capaz de estontear os sentidos embotados dos que não comprehendcm o amor senão como uma ultra-suggestão, o cérebro a açoutar músculos que a vida gastou na sua excita- cão quotidiana. •Mas o progresso raiou para a Turquia; tudo ali se remodela curiosamente. A' ma- neira dos revolucionários de oitenta e nove na França, os turcos preludiam pelo morti- cinio, os fuzilamentos cm massa. E' assim, suavemente, que as novas in- stituições despontam, nessa brandura de costumes onde a sentença de morte c a bala são os grandes argumentos convin- centes. O progresso tem dessas necessida- iles dc sangue. Elle, máo grado o avanço da medicina, ainda não conheceu melhor tlierr.peutici que a do Dr. Sangrado. E, em face desses fastos luminosos de uma nova Turquia, que importam as mulheres de Abdul-Hamid, que valem a sua belleza e graça, ante a liberdade, que levanta para o céo o seu gladio sangrento? M. de Blfhencourf. m Actualiriades Na reunião das commissões de fi- nanças, do Senado, e orçamento, da Câmara, cffecttiada no Cattete, teria o Sr. presidente da Republica mani- festado o desejo de promover uma remodelação dos impostos em vigor, no sentido de alliviar o contribuinte do peso excessivo que o esmaga, sem prejuízo das rendas do Thesouro. Em geral, essa aspiração é signifi- cada por todos os meios, e todos os governantes, unanimes em reconhe- cer que os nossos impostos, com re- lação a grande numero de matérias tributáveis, transpuzeram as di- visas da prudência legislativa e in- vadiram os domínios em que a ex- torsão campeia; mas, da expressão do intuito reformista para a reali- zação pratica das idéas expostas em scherna vai uma distancia enorme, e as difficuldades do problema cre- scem á medida que o empenho de o solver se accentua. Por vezes varias temos frizado nestas columnas a. ma- gna importância da questão tributa- ria, quer no ponto de vista do rlreu- matismo que os impostos exagera- dos infligem aos órgãos de locomo- ção do organismo nacional, quer na parte relativa á instabilidade da re- O SUCCESSO DO DIA —n— t tms^>f lt3JL-^^%r. l~•-.-.¦,-.-,. .-... æ~—t*^3**minmàmmm*v*r***m-.«.-n..¦¦_., " i-rrr²mm* ""Tnr»i Que foi isso, meu pai? Fez hoje um negocio bom? Excellente I Assignei o «Paiz» grátis ceita publica, quanto ao seu quanti- tativo previsto, desde que a máxima renda provém dos direitos de impor- tação para consumo. Entendemos que uma revisão geral do systema se torna indispensável, devendo abranger as espécies existentes, na sua integralidade, em ordem a pro- porcionar ao organizador da refor- ma elementos bastantes para a crea- ção de compensações que resguar- dem o quantitativo da receita pre- cisa; e não comprehendemos, por isso, que a simples revisão das tari- fas aduaneiras,—qualquer que seja a doutrina econômica que a inspire—, tenha mérito para nos collocar numa situarão solidamcute vantajosa, no tocante á consulta imparcial e minu- ciosa dos interesses reaes do povo. Sem duvida muita injustiça flagran- te, muita demasia condemnavel po- dem ser reparadas pela revisão ta- rifaria. Neste particular anima nossa esperança a alta competência e o perfeito conhecimento da matéria, sempre revelados pelo eminente Sr. ministro da fazenda.que actualmente preside os trabalhos da habilitada coniimissão de tarifas. •Entretanto, não cremos que a "re- modelação" a que se referiu o Sr. presidente da Republica na reunião citada seja exclusivamente; concer- nente aos direitos da alfândega, por- que atting.iria ella unia parte do problema, e não todo elle. Hesita- mos, tambem, em acreditar que liou- vesse S. Ejc. insinuado ás commis- soes de orçamento a urgência de se oecuparem, ellas próprias, da refor- ma; visto como serviços de. tal in- dole e tamanha magnitude são por sua natureza demorados; exigem es- tudos e cálculos reiterados, longa e paciente pesquiza apoiada na lição das estatísticas e em investigações de toda sorte, de lento e trabalhoso processo. Tudo isso parece incompa- tivel com a funeção de commissões parlamentares ordinárias, principal- mente a daquella que se incumbe de elaborar os orçamentos públicos, ten- do por escopo supprimir o déficit e adequar a receita estimada á despeza autorizada. Demais, todos conhecem a psychologia das* assembléas legis- lativas, sobretudo rios paizes de suf- fragio universal, em que a idéa fixa da eleição empolga e escraviza o pensamento do legislador, em regra incitado a prodigalidades remunera- doras dos obséquios da-s urnas; por maneira que a revisão geral do sys- toma tributário, em taes condições, corre ao perigo de ser feita a troxe- moxe, inspirada em fluetuações de momento ou suggestões oceasionaes, nocivas ao contribuinte e quiçá ao próprio Thesouro. Em toda a parte se considera esse trabalho como uma missão de ministro—, attende-n- do-se a possibilidade de se acercar o administrador de auxiliares techni- cos, libertos das influencias que actuam, e devem actuar, nas delibe- rações, accordos e condescentlencias dos comrnissarios orçamentistas. Não nos filiamos ao grupo dos que entendem que os bons orçamentistas são em regra máos financeiros, e pleiteiam, nos parl-amentos, a organi- zação da commissão de finanças,com caracter permanente, exercendo seu officio junto ao ministério da fazen- da, mesmo no intervalo das sessões, como instituição consultiva. Seria esse ura molde francamente parla- mentarista. hostil aos do systema adoptado aqui. Mas forçoso será re- conhecer que o habito, e igualmente o afan, dc alinhar cifras para a ob- tenção do equilíbrio orçamentário muito contribuem para estreitar a larga visão financista, e cristalizar na pratica rotineira de aggravação dos impostos indirectos a suprema sagacidade dos equilibradores refe- ridos. Estas razões, e semelhantes apprehensões, nos induzem a presu- mir qae o plano de remodelação tri- bufaria a que o Sr. presidente da Republica^ alludiu, será commettido a cavalheiros que o possam elaborar, sob a direcçao do Sr. ministro da fa- zenda, fora, e talvez mesmo longe da9 oecupações do Congresso, que sobre elle em tempo se pronunciará. Como quer que seja, s-entimo-nos esperançados de que alguma coisa se tente nesse sentido, porquanto nem o Sr. presidente da Republica se dei- xaria arrobar por ímpetos financei- ros puramente platônicos perante ís commissões orçamentistas do Con- gresso, nem estamos mais cm con- dições de adiar a organização de uma reforma tributaria, que o senti- mento commum reclama e considera iniprescindivel. Além disso, nas pa- lavras que tem proferido perante a conuíiissão de revisão das tarifas aduaneiras, o illustre Sr. ministro da fazenda tem dito o sufficiente— como a.ssignalaremos em breve—pa- ra nos permittir a confiança de que, em matéria d.e impostos, vamos ser agora bafejados por verdadeiros sopros de vida nova—, niuito diver- sos dos que se desencadearam de quadrantes conhecidos, e que não nos causam saudades. . Por felicidade nossa, essas pala- vras traduzem uma approvaçâo do mestre ás opiniões defendidas por esta folha com inquebrantavel con- vicção, ainda quando a necessidade da reforma tributaria geral não pas- sava de um suspiro e não havia sido recommendada ao Congresso pelo conselho autorizado do illustre Sr. presidente da Republica. líclios & Factos O tempo.s Esteve HmpidOj ensolarado c ao mesmo tempo fresco, o dia de li°ntcm, eni qued cidade, banhada na liiz caridosa do sol de inverno, lançava arrogantemente para ° alto as flechas das suas igrejas e dos seus edifícios modernos. Muita animação, & tarde e á noite. Tam- bem não era dc esperar outra coisa, com a agradável temperatura que fez c que ficou entre as extremidades de 17,6 c dc 24,9- O tempo, ao que parece, tende a fir~ mar-se, o que abre á vida carioca a per- spectiva admirável de um final dc semana digno de uma capital como a nossa. Emfim, não estejamos a architectar so- nhas, fiados nas insidiosas probabilidades do tempo. Será melhor esperarmos. Pôde ser que o tempo venha ao encontra dos nossos de- sejos... EDIÇÃO DE HOJE, 10 PAGINAS. Attendendo ao extraordinário au- gmento de assignaturas com a solu- ção do problema—o "Paiz" grátis— faremos de amanhã era diante a re- messa da folha aos nossos assignan- tes desta capital por intermédio de entregadores especiaes, de modo a que todos os da zona federal rece- bam o Pais antes das 7 horas da ma- nhã. O 'barão Ferdinand von Norderr- flycht, cônsul geral e encarregado dos negócios da legação allèniã; es- teve hontem 110 palácio do Cattete com o Dr. Alcibiades Peçanha, a quem pediu transmittisse ao Sr. pre- sidente da Republica os agradeci- mentos do seu governo pelas home- nagens prestadas ao finado conde de Arco Va-liey. O barão von Nordenflycht fez-se acompanhar pelo tenente Hallstroam, addido militar á legação. 2 O Dr. Alcibiades Peçanha esteve hontem no Museu Commercial, onde visitou .a exposição Colombini. Com o Dr. Cândido Mendes ficou combinado realizar, no dta 30 do corrente, ás & horas da noite, a ce- remonia da distribuição dos diplomas aos alumnos que concluíram o curso da Academia de Commercio. Por decretos de 14 do corrente fo- ram commutadas em 10 annos e seis mezes de prisão a pena de 15 annos a que foi condemnado o réo Antonio Bezerra Lima e em 15 annos a pena de 24 a que foi condemnado o réo José Pedro dos Santos.* Por decreto de hontem, foi nomea- do o Dr. Joaquim Ignacio Tosta pa«- ra o logar de director geral dos cor- reios, sendo exonerado, conforme pe- diu, o engenheiro Clodomiro Pereira da Silva. Realiza-se hoje o despacho sema- nal do ministério, sob a presidência db Dr. Nilo Peçanha. Não será reoebida pessoa alguma om palácio. « Serão assignados hoje os decretos exonerando o general Souza Aguiar do cargo de prefeito do Districto Fe- deral e nomeando para esse logar o Dr. Serzedello Correia. Ainda não esta resolvido sobre quem recairá a nomeação para dire- ctor da estatistica commercial. O Sr. presidente da Republica re- cebeu hontem o seguinte telegram- ma : "NATAL, 20 —Em nome do Es- tado, agradeço a V. Ex. a resolução do governo federal de atacar o im- portante problema da secca e que o animo patriótico de V. Ex. resol- verá em curto prazo, o que impor- tara em mais um titulo de benetue- rencia na acção administrativa de V. Ex. Cordiaes saudações—Alberto Maranhão." ¦ ' O- Sr. presidente da Republica fez- se representar hontem nas solemnes exequias celebradas na matriz da Candelária por alma do Dr. Affonso Penna, por um dos officiaes da sua casa militar. Estiveram hontem no palácio do Cattete os Srs. ministro do exterior, senadores Oliveira Figueiredo, Cas- tro Pinto, Walfredo Leal e Oliveira Valladão, deputados Camillo de Hol- landa, Prudencio Milanez, Simeão Leal, Sérgio Barreto, Eloy de Souza, Paula Ramos, Alcindo Guanabara, e Rivadavitr Correia,- general Souza Aguiar,prefeito; Dr. Tertuliano Coe- lho, Mr. Riohard M. Reidy, Raul de Souza Martins, generaes Dionysio Cerqueira e Henrique Martins, Fer- nando Magalhães, capitão de mar e guerra Gabriel Ferreira da Cruz, L. Cantanhede de C. Almeida, G. Louis Conseil, Américo Peixotojoâo Alves Montes. Antonio Simões P. Cordeiro, Dr. Joaquim Ignacio Tosta e Dr. Epitacio Pessoa. » O Dr. Francisco enviou o se- guinte aviso á directoria da Estrada de Ferro Central do Brazil : "Ficais autorizado a providenciar no sentido de ser restabelecida nessa estrada a tarifa especial n. 1, appro- vada por aviso deste ministério de 7 de junho de 1901, para os cafés ex- pedidos pela estação do Norte, gro- cedentes das estradas de ferro pau- listas." A tarifa que é restabelecida, co- brava, se não nos enganamos, 20$ por transporte de tonelada de café, inclusas todas as despezas, ou i$200 por sacca. Actualmente a Central do Brazil cobra, nas mesmas condições e pelo referido peso, 5o$ioo. —''— ¦ æ Parece que não será levada a ef- feito, desde já, a construcção do ra- mal do Pará, da Estrada de Ferro* Oeste de Minas. Por estes poucos dias reappare- cera em Bello Horizonte, sob a re- dacção do estimado homem de le- trás Dr. Augusto de Lima e do co- nhecido publicista e deputado esta- doai mineiro Dr. Nelson de Senna, o Diário de Minas, que será franca- mente situacionista. Qualquer destes, dias será publi- cado o manifesto dos senadores e deputados estadoaes mineiros, apoi- ando e recommendando as cândida- turas Hermes e Wencesláo. Esse manifesto, que se acha subscripto por todos os senadores mineiros, me- nos o Sr. José Pedro Drummond, e por todos os deputados, excepto os Srs. Affonso Penna Junior, Pedro Rosa, João França, João Barroso, Garibaldi de Mello c Adolpho Vian- na, não foi ainda publicado, por cs- tarem ausentes os deputados Edmun- do BIum e Antonio Martins Sobri- nho, que o subscreverão, não sc tendo oronunciado ainda .0 deputado Agos- tinho Pereira. Ha duas vagas no Senado mineiro e uma na Câmara dos Deputados. « No edificio do Senado estiveram hontem reunidos os senadores Urba- no dos Santos e José Eusebio e depu- tados Christino Cruz, Luiz Domin- gues e Costa Rodrigues, para com- binarem os meios de resolverem a crise politica existente no Maranhão. Após a conferência foram trans- mittidos telegrammas ipara S. Luiz e, ao que parece, esses despachos resu- mem a entente cordiale dos elementos situacionistas do Estadp. da fazenda do credito extraordinário de 15:9I3$759» para pagamento a Carlos Ferreira Canipos e Camillo Ferreira Figueiredo, da differença do ordenado que deixaram de rece- ber, como fieis que eram dos arma- zens da Alfândega do Pará, nos ex- ercicios de 1899, 1900 e 1901. . O segundo foi do Sr. Alcindo Gua- nabara, concordando com o parecer da commissão de constituição e jus- tiça, que indefere o requerinjento do bispo de Goyaz, que pedia Irtesti- tuição do prédio em que funeciona a administração dos correios daquelle Estado^e que pertencia ao antigo se- minario da diocese de Goyaz. A commissão de finanças resolveu realizar uma sessão especial segun- da-feira, para formular um projeeto que regule os accidentes de trabaUio. Antes desse dia a commissão de fi- nanças se oecupará do projeeto de lei sobre a exploração do ferro no Brazil e depois de segunda-feira se oecupará da. revisão geral das tari- fas, conforme combinou com o Sr. presidente da Republica. Ficou hontem encerrada na Ca- mara a discussão unica do projeeto que reforma o Thesouro e demais repartições de fazenda. Caso l;aja numero, a reforma será votada hoje na Câmara, com as emendas vindas do Senado. Esteve hontem reunida a commis- são de finanças da Câmara, que as- signou dois pareceres. O primeiro, do Sr. Barbosa Lima, autorizando a abertura ao ministério Esteve hontem reunida a commis- são de constituição e justiça da Ca- mara. Assignou dois projectos: oim acei- tando, com modificações, o projeeto que estabelece que a promoção dos empregados públicos seja feita 2^3 por antigüidade e 1J3 por mereci- mento; outro, tambem .modificado, aceitando o projeeto que determina que o provimento da serventia vita- licia dos cargos de escrivães das va- ras eiveis, commerciaes, orphanologi- cas, de provedoria, ausentes e fei- tos da fazenda municipal, seja feito com a promoção dos escrivães das varas criminaes e dos officios do jury. m O Sr. Manoel Fulgencio, de ac- cordo com a sua antiga tradição, apresentará ainda por esses dias um projeeto de lei concedendo uinia épo- ca extraordinária de exames parce- lados a favor dos alumnos que se destinem a qualquer curso superior ,de ensino e aos quaes faltem apenas dois preparatórios. O Sr. João Lopes, vice-presidente da Câmara, recebeu, uma carta ano- nyma dizendo que sexta-feira pro- xima o.^edificio davCamara"saltária pelos>ares.. .'' A communicação do gentil e ma- gnanimo missivista causou cm mui- tos deputados bons momentos de hitntoitr, mas alguns pessimistas declararam que sexta-feira se dei- xarão ficar prudentemente em casa, ou em outros logares que não amea- cem ruinas violentas. •A hora do expediente hontem na Câmara foi preenchida, do primeiro ao ultimo minuto, por uni longo dis- curso lido do Sr. Arthur Orlando. O representante de Pernambuco começou por um ex-abritpto formi- davel contra a Companhia de Segu- ros Equitativa, que disse funecionar nesta capital sem directores, sem fis- cães, sem assembléas, e que tem um sócio em condições excepcionaes, que é elle Arthur Orlando. Apenas não disse o deputado per- nambucano que a Equitativa não funecionava em prédio algum, talvez por achar umi pouco difficil negar a existência do seu bello edificio de cinco andares, na Avenida. Em todo o caso, o Sr. Odando disse que o director dessa tão conhe- cida e reputada cempanhia de segu- ros está armado de poderes tão la- tos, que pôde até, querendo, dissol- vel-a. Logo, ella não funeciona sem director.' E foi por ahi abaixo a argumen- tação do illustre literato. O conde de Affonso Celso, presi- dente dessa importante e acreditada companhia, insere hoje na seeção li- vre desta folha uma resposta aos ataques feitos hontem a essa socie- dade pelo mesmo deputado. » Tendo o engenheiro Moniz Freire, encarregado das obras da Bibliotheca Nacional, na Avenida Central, pedido ao Sr. ministro da justiça augmento de verba para ultimar aquelles traba- Ihos, o Dr. Esmeraldino Bandeira vai pedir uma justificação minuciosa dos novos créditos pedidos, as respectivas importâncias, bem como as razões que determinam esse augmento im- pr:-'isto de despeza. O Sr. ministro da justiça aceusou o recebimento do officio do presi- dente do Tribunal de Appellação do território do Acre, relativo ao com- promisso prestado pelo juiz prepara- dor do 30 termo da comarca do Alto Acre, bacharel Diogenes Celso da No- brega, perante o prefeito do mesmo departamento. 2 O Sr. ministro da justiça prorogou na força policial as seguintes liceu- ças: ao alferes Thereziano de Maga- lhães e 2" sargento Antonio de Faria Correia Sobrinho. O Sr. ministro da justiça recebeu, relativamente á noticia dada hontem, sobre a codificação dos processos ci- vil e criminal, mais as adhesões dos Drs. Alfredo Bernardes da Silva e Lacerda de Almeida. Faltam apenas as respostas dos Drs. Carvalho Moraes e Alfredo Pinto, para que o Dr. Esmeraldino Bandei- ra marque o dia da primeira sessão preparatória. O rompimento das relayões diploma- . tleas entre a Bolivia c u Argentina é uni facto A iiKllgiin«.-ão ua Bo« livia Atnquo ao consulado dp Peru' em Tupiza O laudo 0 o tratado de Petropolis. BUENOS AIRES, 21. O Dr. J. M. Esoalier, .ex-mlnlstro dia Boliivia., acreditado junto ao gover- no da Republica, depois die ter feito * retirar o escudo do edifício que a lo- gação oceu-uava, tendo feito entrega do archlvo á guarda da legação do TJruguax, que se enca.rregoii <le velar pelos Interesses bolivianos, partiu esta: tardo com destino a Montevldôo. Ao cites foram despedir-se do dlplo- mata boliviano os seus ex-collegns do corpo diplomático e numerosas pessoas da melhor sociedade, que com elle cultivavam relações de amisade. O vespertino dirigido pelo senador Manoel Lainez, "El Diário", diz que, tendo o Dr. Esealler renunciado O cargo-quo aqui desempenhava, não se explica qu.a o governo argentino lhe houvesse erwladO' os passaportes, e que natural éerla envial-os ao encar- regado do negócios. O mesmo jornal, alludlndo íi vistta do chefe de po-licla ao Dr. Esealler. depois _qu*3 este recebeu <js passapor- tes, diz que esse facto faz crer, que o goverio appllcou ao diplomata bo- ltviano as disposições da lei que .re- gula a residência dos estrangeiros no paiz. Coincidindo oom a partida do Dr. Esealler, annuncia-se quo o Sr. Bal- domem Fonseca, ministro 11a Boll- via, deixou La. Paz; seguindo para Valparaiso, via Mollendo. Ali aguardam um dos paquetes da Pacific, para oonduzil-o ô. Montevldêoi, nfio fazendo a viagem pela cordllhei- ra devido ao estado dos caminhos. O Sr. Fonseca é esperado nesta ca- pitai em agosto. LA PAZ, 21. Noticias recebidas do interior ta- formam que a Imprensa dos departa- mentos .continua a atacar o laudo do presidente argentino, secundando íl imprensa da capital no conselho a re- Bfcsteneia. Jornaes ha que, analysando as con- clusões arbitro, classificam-nas de Injustas e caprichosas,©, temendo com- pllcações*lnternaclona.e9, aconselham o governo a reorgan^jar a guarda na- cional, preparando Sinação para pos- slvels acontecimentos de maior gra- Vidade. ²O presidente da Republica, Dr. Ismael Montes, pediu aos oo.rrespon-.. dentes dos jornaes que se abstenham-• ide transmlttlr notlv-las alarmantes. ²O governo comprou armamentos para distribuir pelos diversos quartéis da força publica. ²"El Tlempo" diz que o Peru' re- clamará do Brazil a entrega doa ter- ritorios que a Bolivia cedera*, em vir- tude do tratado de Petropolis. LA PAZ, 21. O consulado peruano era Potosl foi apedrejado por populares, ao serem conhecidas as declarações do goyèr.no doíPei-uVsobíie «a"exçcoiiç&o.do iaudi>. argentino. ¦»',.' . '• ' >•.'' "•' Os papalares, não com.tentes com isso, arrancaram o eséudo do edifício-, e o arrastaram pelas, ruas, dan>d.o vi- vas á Boillvia e morras ao Peru'. LA PAZ, 21. A legação do Peru' esto. fornecendo passagens aos peruanos aqui residen- tes que se qulze.rem .repatriar. smm Mm O engenheiro do ministério do in- terior, não tendo, com a exposição que remetteu ao Dr. Esmeraldino Bandeira,remettido a relação''das con- tas atrázadas e dependente dc pro- cesso naquella repartição, foi-lhe hon- tem expedido por S. Ex. o seguinte aviso:.. "Em referencia ao officio reser- vado 11. 279, do coríente, recommen- do-vos que, com urgência, envieis a esta secretaria a relação de todas as contas que se acham nesse escripto- rio, referentes aos excessos de des- peza, com as justificações respectivas. ¦ . Foi exonerado, a pedido, o bacha- rei Álvaro Goulart de Oliveira, do cargo de delegado fiscal do governo junto ao Çollegio Abilio, sendo 110- meado para substituil-o o bacharel Gil Costa. O Sr. ministro da justiça transmit- tiu ao presidente do Supremo Tri- bunal Militar, afim de ser julgado em superior e ultima instância, o pro- cesso relativo ao major do corpo de bombeiros desta capital, Luiz Francis- co de Miranda, e ao soldado aggre- gado ao mesmo corpo, Arsenio Fer- reira. O Sr. ministro da justiça concedeu tres mezes de licença ao Dr. Odilon Ncstor de Barros Ribeiro, substituto da Faculdade dc Direito do Recife, para tratamento de sua saúde. O Sr. ministro da justiça transmit- tiu ao Sr. chefe de poücia, para a- de- vida execução, a sentença proferida pelo juiz da 15o pretoria, condeninan- do á pena de deportação o portuguez José da Silva. ¦¦—¦-—¦ m O Sr. ministro da justiça indefe- riu os requerimentos de Antonio Ce- rino de Oliveira, anspeçada, e João Paulo Alves, soldado, ambos da for- ça policial, pedindo baixa. O Sr. ministro da justiça autori- zou ao commandante da guarda na- cional desta capital a conceder guia de mudança para a comarca de Ni- theroy ao tenente do batalhão de infanteria, Antonio Gomes Junior. ~ -:.,; O Sr. ministro da justiça prorogou por mais 90 dias a licença concedida ao serventuário vitalício do officio de escrivão da 8a pretoria, Manoel Joaquim Correia de Menezes, nome- ando para esse logar, interinamente, Manoel Rodrigues de Carvalho. O Sr. ministro da justiça, confor- tnc antecipámos, expediu circular aos directores dos. estabelecimentos dc en- sino dependentes do seu ministério, autorizando-os a relevar as faltas dos aluninos no periodo de sessões do Congresso de Estudantes, isto é, de 14 a 24 do corrente. •i2:'\V ?,.. _kÁj_. .

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ANNO XXV —N.° 9057 RIO DE JAINELRO, QUINTA-FEIRA, 22 OE JULHO DE 1909 Jornal Independente, político,literário e noticioso,

Toda a correspondênciadevo ser dirigida ao s*sr.Oscar de «Jarvalho Aze-vedo, süperUVteiidòhtedae«ipro«í do »l*A.flíB», acargo tia quem estão aadiuinmtração © a part©couiu.ereijí.1 dojoiMul.

Hoganios aos nossosassignantes <jn© nao seesqiiec.ini de enviar o nu-mero dos «eus rceil»os,scuipre uno leuliain delazer qualquer i*e«ríania-cão relativa â enireííada loi li;» ou do eomimi-liiear a ntudaiiçu de resi-ciência. E' «> meio «lo po-dermos iirov i d e nci a rpro in p la m en te, «iuionesse easd nos cumpre edesejamos* '

As assignaturas mensaes sò asaceitamos para o Districtc Federal.

São nossos agentes :Chiaffarelli & Mello, em S. Paulo.Ataliba Campos, em Juiz de Fora.Giacomo Alnotto & Irmão, em

Bel\u Horizonte.Armando B. da Cunha, em S. ]oão

d'El-Rei.José de Paiva Magalhães, em San-

tos.Freitas & C, em Manáos.J. Agostinho Bezerra, em Peruam-

buco.Pinto & C, Pelotas e Porto Alegre.Aredio de Souza, em Uberaba.Leopoldino Rocha, em Coritiba.

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Dl ABDDL-HAHID ?Vildir Kiosk está deserto (le todo o seu

pussado de amor, todo aquelle encanto deoue ali se rodeava o grande assassino,esse Abdul-Hamid que por tanto tempo foio Emir Al Muviimir dos turcos fieis á leido Islam. O constitucionaüsmo trium-phante, uma planta regada com o sanguedos christãos, invadiu o Oriente, fez cairdn throno o déspota musulmano e, no lo-gar da sua bella figura de tyranno, col-locou um velho,, um poeta, fantasma fierei, como ali são espectros do Koran, qúese dissolve, as praticas religiosas com que

\ alguns discípulos de Mohámmed ainda ve-neram a lei do marido de Kadidja. 0 Is-Iam definha, esmorece, vai morrer aosgolpes de uma sociedade que, repellindo oprircipio da autoridade, que vem de al&n,procura realizar a sua felicidade na terra,sctptica de mais para acreditar na vida de»léni túmulo. v-'Vildiz Kiosk está deserto; nos seus vas-

tos aposentos não mais passeiam a suagraça e belleza as numerosas mulheres dosultão desthronado, essa colheita de floreshumanas desabrochadas nas terras do Cau.c.-so, ricas do seu typo superior de raçaescolhida, ainda não maculada pelo cruza-n-ento com as inferiores. Vis soldados eescravos ainda mais vis tiraram d'ali oscoxins em que se reclinavam aquellas mu-lbcres, que só viviam para ser bellas, paraagradar com as fôrmas correctas do seucorpo, a luz captivante dos seus olhos, osorriso estonteante da sua boca, a volúpiaa exhalar-se das suas vestes e do aromade que se envolviam. Aquelle bando deaves alegres voou para sempre, foi-so, nãose sabe ao certo para onde, açoutadas peloduro sopro da nortadá, da rebellião a der-roçar um throno entre musulmanos, comose fora throno entre christãos.

Onde as mulheres de Abdul-Hamid ?que logares da terra as asylaram, deramguarida aquelles corpos, que só conheciamas delicias da vida, aquellas almas, quetudo ignoravam do mundo, na santa igno-roneia que lhes nascia da clausura em quefloriam? Telegrammas concisos, da con-cisão barbara a que a economia obriga,disseram que ellas se retiraram, que opalácio do Islam por ellas foi abandonado,apenas o seu senhor, vencido e aprisiona-do, teve que deixar a sua real morada.

E' o que«se sabe dellas, o que o mundocenhece do espolio dos amores de Abdul-Hamid: umas mulheres fugitivas a sairemdo harem, incertas sobre os destinos queos homens lhes dariam, quiçá ameaçadasde ser presa do erotismo brutal dos ven-cedores, felizes de terem a posse das inu-lheres que foram do seu soberano.

A' civilizarão christã repugna a condi-ção da mulher no Oriente, sendo que ados musulmanos é a que mais offende asnossas tradições quanto á familia e ao pu-dor.

Quasi todos os oceidentaes, embora po-lygamos de facto, dizem, com os inimigose .perseguidores de Mr. de Pourcecongnac—La polygamie est uu cas pendable —e olham com desprezo, verdade que mistu-mio de um pouco de inveja, os fartos ha-rens dos filhos de Móbáiiimed.

}'ara o Ocidente a mulher musulmanac uma escrava, alguém que não dispíe desi, que se curva ao capricho do homem,que lhe espera anciosa o lenço de amor..Vem a própria magestade que a maternida-Je lhe dá pode surgir sobre os tapetes ave-ludados do serralho, os coxins adamasca-;'os, com bordaduras a ouro, do liaremonde uma luz discreta penetra pelas jane-;as que abrem sobre o palco interior. Fi-'hos, se os tem, vão pertencer ao seu so-

'. erano, que lhes talhará a vida futura,«•¦em consultar os desejos dc quem os con-•cbeu.

Nem esposa, nem mãi, como os christãosis entendem, sem a grandeza que dá a.Tionogamia é a santidade que consagra a'paternidade, ellas limitam-se apenas a serpulheres, a dar quanto dc gozo lhes pôde¦r no corpo, que nasceu, cresceu e floriuna riqueza da carne feita para a volúpia,.ia belleza das fôrmas, a cantarem o proe-rio do poema da vida.

Quanto devem ter soffrido as mulhereslí Abdul-Hamid! A liberdade que lhesiersm ha de ser-Ihes pesada, como é pesa-

•do tudo que não entra no costume aceito,j/iíc irrompe, como uma novidade, em uma«.ida que desconhecia as novidades. Onde¦.-st&rá Leila'h, a favorita do sultão, esbeltaromo uma tamareira do deserto, com aboca mais rubra que as bagas da romã, aentreabrir-se, preciosa e perfumada, como

uma grande flor vermelha que rescende a I

Para onde foi Nahilê, a jóia do amorde Abdul-Hamid, cujos olhos pareciam en-cerrar os philt.ros mágicos que os gêniosantigos, ás ordens de Salomão, foram es-conder nos antros da terra e nas pro fun-dezas do mar; Nahilê, que apenas contavavinte primaveras gentis a lhe üavarem afionte da brancura soberana das neves al-tas, onde nunca a mão do homem chegou?Que é feito de Ayché, gracil como a ga-zella e tímida como a garça, no verdor dosseus quinze annos doces, aurora de umaexistência que não conhecia nuvens no seucéo? Todas se foram -.' Abdul-Hamid estálonge e aquelle que, para os homens, eraum lyranno, um déspota execrável, repre-senta para' ellas a saudade da sombra daarvore a que se abrigaram, o cedro robustoo.uc as protegia com seus ramos annosos.

A Turtjiiia é,,porém, constitucional; cominstituições filhas de outros costumes, ou-trás raças e outra religião, julga-se resti-tuir a vida aquelle cadáver que a civiliza-ção occidental vai lentamente dissolvendo.Que importa que algumas mulheres sof-iram, se a liberdade irrompe, se o turcosc julga feliz, proclamando os direitos dohomem e arregimentando-se eleitor parafazer congressos em que haja representan-tes seus? »

Para pôr em scena o constitucionalismo',era necessário acabar com esse passadodesprezível, onde o harem era a única in-stituição, onde se davam cm repasto álascívia dos sultões' as filhas.queridas daCircassia e da Geórgia. O turco quer serlivre e a sua liberdade preludia por tirara mulheres o asylo tradicional, onde fo-ram bellas e amadas. Que os máos tratosas esperem na vida, que a sua belleza selane em uma liberdade que não queriam,isso pouco importa ó grandeza da Tur-cuia, que vai, feliz, a caminho do seu di-reito constitucional, prompta a fazer go-vemos e a desmanchal-os, perdida a gra-vidade silenciosa do musulmano e inaugu-rada a loquacidade mendaz do occidental.Com o harem que está para findar, vão-se os antigos costumes, «a immoral poly-gamia legal cessa, para nascer o regimenaltamente moralizador da prostituição, comos seus ornamentos obrigados dos malesque atacam as fontes da vida e dos curió-sos recursos therapeuticos com que se ten-ta combater o flagello que a polygamia il-legal, não consentida, mas talcrada pelasleis humanas, gerou em meio das socieda-des oceidentaes. Aquellas mulheres, que asespadas dos soldados victoriosos expulsa-ram de Vildiz Kiosk, não levaram comsigoesse subtil veneno que tudo mina na civi-lização occidental: eram puras de corpo, eo leite com que amamentassem os filhosnão levaria, nas suas gotas, aos lábios avi-dos das crianças, o tóxico infernal que de-vasta as modernas gerações oceidentaes,tão moralizadas de alma, mas tão comi-ptas dc carne, a mostrar, na sua degene-resceiicia physica, a pobreza do seu-idealiirealizavel.

Onde as mulheres de Abdul-Hamid?Quiçá algum ricaço, milionário, judeu ouchristão, fez de algumas dellas as suasamantes ou concubinas, obrigou-as a usarmodas parisienses, trocando as vestes le-ics e pittorescas do liarem por esse- luxopesado e de máo gosto, que é a poetilhados oceidentaes. Aquelles pés mimosos,que a leve sandália envolvia, oceultam-seagora em borzeguins de cano alto; aquelleccipo.que não soffria a compressão barbaradas talas de baleia,deforma-se actualmentedentro do espartilho; aquelles cabellos, oulouros como os raios do sol da manhã, ounegros como a treva a cair do alto em umanoite sem astros, escondem-se debaixo dcum chapeo de plumas e fitas, monstruosocomo as construcções demoníacas da idademédia. O judeu e o christão sentirão de-licias em se aconchegarem aquella carneque foi de Abdul-Hamid, transformada aodalisca em uma mulher da moda, capazde estontear os sentidos embotados dosque não comprehendcm o amor senão comouma ultra-suggestão, o cérebro a açoutarmúsculos que a vida gastou na sua excita-cão quotidiana.

•Mas o progresso raiou para a Turquia;tudo ali se remodela curiosamente. A' ma-neira dos revolucionários de oitenta e novena França, os turcos preludiam pelo morti-cinio, os fuzilamentos cm massa.

E' assim, suavemente, que as novas in-stituições despontam, nessa brandura decostumes onde a sentença de morte c abala são os grandes argumentos convin-centes. O progresso tem dessas necessida-iles dc sangue. Elle, máo grado o avançoda medicina, ainda não conheceu melhortlierr.peutici que a do Dr. Sangrado. E,em face desses fastos luminosos de umanova Turquia, que importam as mulheresde Abdul-Hamid, que valem a sua bellezae graça, ante a liberdade, que levanta parao céo o seu gladio sangrento?

M. de Blfhencourf.

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Actualiriades

Na reunião das commissões de fi-nanças, do Senado, e orçamento, daCâmara, cffecttiada no Cattete, teriao Sr. presidente da Republica mani-festado o desejo de promover umaremodelação dos impostos em vigor,no sentido de alliviar o contribuintedo peso excessivo que o esmaga, semprejuízo das rendas do Thesouro.Em geral, essa aspiração é signifi-cada por todos os meios, e todos osgovernantes, unanimes em reconhe-cer que os nossos impostos, com re-lação a grande numero de matériastributáveis, transpuzeram já as di-visas da prudência legislativa e in-vadiram os domínios em que a ex-torsão campeia; mas, da expressãodo intuito reformista para a reali-zação pratica das idéas expostas emscherna vai uma distancia enorme, eas difficuldades do problema cre-scem á medida que o empenho de osolver se accentua. Por vezes variastemos frizado nestas columnas a. ma-gna importância da questão tributa-ria, quer no ponto de vista do rlreu-matismo que os impostos exagera-dos infligem aos órgãos de locomo-ção do organismo nacional, quer naparte relativa á instabilidade da re-

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ceita publica, quanto ao seu quanti-tativo previsto, desde que a máximarenda provém dos direitos de impor-tação para consumo. Entendemosque uma revisão geral do systemase torna indispensável, devendoabranger as espécies existentes, nasua integralidade, em ordem a pro-porcionar ao organizador da refor-ma elementos bastantes para a crea-ção de compensações que resguar-dem o quantitativo da receita pre-cisa; e não comprehendemos, porisso, que a simples revisão das tari-fas aduaneiras,—qualquer que seja adoutrina econômica que a inspire—,tenha mérito para nos collocar numasituarão solidamcute vantajosa, notocante á consulta imparcial e minu-ciosa dos interesses reaes do povo.Sem duvida muita injustiça flagran-te, muita demasia condemnavel po-dem ser reparadas pela revisão ta-rifaria. Neste particular anima nossaesperança a alta competência e operfeito conhecimento da matéria,sempre revelados pelo eminente Sr.ministro da fazenda.que actualmentepreside os trabalhos da habilitadaconiimissão de tarifas.

•Entretanto, não cremos que a "re-modelação" a que se referiu o Sr.presidente da Republica na reuniãocitada seja exclusivamente; concer-nente aos direitos da alfândega, por-que atting.iria ella unia parte só doproblema, e não todo elle. Hesita-mos, tambem, em acreditar que liou-vesse S. Ejc. insinuado ás commis-soes de orçamento a urgência de seoecuparem, ellas próprias, da refor-ma; visto como serviços de. tal in-dole e tamanha magnitude são porsua natureza demorados; exigem es-tudos e cálculos reiterados, longa epaciente pesquiza apoiada na liçãodas estatísticas e em investigaçõesde toda sorte, de lento e trabalhosoprocesso. Tudo isso parece incompa-tivel com a funeção de commissõesparlamentares ordinárias, principal-mente a daquella que se incumbe deelaborar os orçamentos públicos, ten-do por escopo supprimir o déficit eadequar a receita estimada á despezaautorizada. Demais, todos conhecema psychologia das* assembléas legis-lativas, sobretudo rios paizes de suf-fragio universal, em que a idéa fixada eleição empolga e escraviza opensamento do legislador, em regraincitado a prodigalidades remunera-doras dos obséquios da-s urnas; pormaneira que a revisão geral do sys-toma tributário, em taes condições,corre ao perigo de ser feita a troxe-moxe, inspirada em fluetuações demomento ou suggestões oceasionaes,nocivas ao contribuinte e quiçá aopróprio Thesouro. Em toda a partese considera esse trabalho como uma— missão de ministro—, attende-n-do-se a possibilidade de se acercar oadministrador de auxiliares techni-cos, libertos das influencias queactuam, e devem actuar, nas delibe-rações, accordos e condescentlenciasdos comrnissarios orçamentistas.

Não nos filiamos ao grupo dos queentendem que os bons orçamentistassão em regra máos financeiros, epleiteiam, nos parl-amentos, a organi-zação da commissão de finanças,comcaracter permanente, exercendo seuofficio junto ao ministério da fazen-da, mesmo no intervalo das sessões,como instituição consultiva. Seriaesse ura molde francamente parla-mentarista. hostil aos do systemaadoptado aqui. Mas forçoso será re-conhecer que o habito, e igualmenteo afan, dc alinhar cifras para a ob-tenção do equilíbrio orçamentáriomuito contribuem para estreitar alarga visão financista, e cristalizarna pratica rotineira de aggravaçãodos impostos indirectos a supremasagacidade dos equilibradores refe-ridos. Estas razões, e semelhantesapprehensões, nos induzem a presu-mir qae o plano de remodelação tri-bufaria a que o Sr. presidente daRepublica^ alludiu, será commettidoa cavalheiros que o possam elaborar,sob a direcçao do Sr. ministro da fa-zenda, fora, e talvez mesmo longeda9 oecupações do Congresso, quesobre elle em tempo se pronunciará.

Como quer que seja, s-entimo-nosesperançados de que alguma coisa setente nesse sentido, porquanto nemo Sr. presidente da Republica se dei-xaria arrobar por ímpetos financei-ros puramente platônicos perante íscommissões orçamentistas do Con-gresso, nem estamos mais cm con-dições de adiar a organização de

uma reforma tributaria, que o senti-mento commum reclama e considerainiprescindivel. Além disso, nas pa-lavras que tem proferido perante aconuíiissão de revisão das tarifasaduaneiras, o illustre Sr. ministro dafazenda já tem dito o sufficiente—como a.ssignalaremos em breve—pa-ra nos permittir a confiança de que,em matéria d.e impostos, vamos seragora bafejados por verdadeiros —sopros de vida nova—, niuito diver-sos dos que se desencadearam dequadrantes conhecidos, e que nãonos causam saudades. .

Por felicidade nossa, essas pala-vras traduzem uma approvaçâo domestre ás opiniões defendidas poresta folha com inquebrantavel con-vicção, ainda quando a necessidadeda reforma tributaria geral não pas-sava de um suspiro e não havia sidorecommendada ao Congresso peloconselho autorizado do illustre Sr.presidente da Republica.

líclios & FactosO tempo. sEsteve HmpidOj ensolarado c ao mesmo

tempo fresco, o dia de li°ntcm, eni quedcidade, banhada na liiz caridosa do sol deinverno, lançava arrogantemente para °alto as flechas das suas igrejas e dos seusedifícios modernos.

Muita animação, & tarde e á noite. Tam-bem não era dc esperar outra coisa, coma agradável temperatura que fez c queficou entre as extremidades de 17,6 c dc24,9-

O tempo, ao que parece, tende a fir~mar-se, o que abre á vida carioca a per-spectiva admirável de um final dc semanadigno de uma capital como a nossa.

Emfim, não estejamos a architectar so-nhas, fiados nas insidiosas probabilidadesdo tempo.

Será melhor esperarmos. Pôde ser queo tempo venha ao encontra dos nossos de-sejos...

EDIÇÃO DE HOJE, 10 PAGINAS.

Attendendo ao extraordinário au-

gmento de assignaturas com a solu-

ção do problema—o "Paiz" grátis—

faremos de amanhã era diante a re-

messa da folha aos nossos assignan-

tes desta capital por intermédio de

entregadores especiaes, de modo a

que todos os da zona federal rece-

bam o Pais antes das 7 horas da ma-

nhã.

O 'barão Ferdinand von Norderr-flycht, cônsul geral e encarregadodos negócios da legação allèniã; es-teve hontem 110 palácio do Cattetecom o Dr. Alcibiades Peçanha, aquem pediu transmittisse ao Sr. pre-sidente da Republica os agradeci-mentos do seu governo pelas home-nagens prestadas ao finado conde deArco Va-liey.

O barão von Nordenflycht fez-seacompanhar pelo tenente Hallstroam,addido militar á legação.

O Dr. Alcibiades Peçanha estevehontem no Museu Commercial, ondevisitou .a exposição Colombini.

Com o Dr. Cândido Mendes ficoucombinado realizar, no dta 30 docorrente, ás & horas da noite, a ce-remonia da distribuição dos diplomasaos alumnos que concluíram o cursoda Academia de Commercio.

Por decretos de 14 do corrente fo-ram commutadas em 10 annos e seismezes de prisão a pena de 15 annosa que foi condemnado o réo AntonioBezerra Lima e em 15 annos a penade 24 a que foi condemnado o réoJosé Pedro dos Santos. *

Por decreto de hontem, foi nomea-do o Dr. Joaquim Ignacio Tosta pa«-ra o logar de director geral dos cor-reios, sendo exonerado, conforme pe-diu, o engenheiro Clodomiro Pereirada Silva.

Realiza-se hoje o despacho sema-nal do ministério, sob a presidênciadb Dr. Nilo Peçanha.

Não será reoebida pessoa algumaom palácio. «

Serão assignados hoje os decretosexonerando o general Souza Aguiardo cargo de prefeito do Districto Fe-deral e nomeando para esse logar oDr. Serzedello Correia.

Ainda não esta resolvido sobrequem recairá a nomeação para dire-ctor da estatistica commercial.

O Sr. presidente da Republica re-cebeu hontem o seguinte telegram-ma :• "NATAL, 20 —Em nome do Es-tado, agradeço a V. Ex. a resoluçãodo governo federal de atacar o im-portante problema da secca e que sóo animo patriótico de V. Ex. resol-verá em curto prazo, o que impor-tara em mais um titulo de benetue-rencia na acção administrativa deV. Ex. Cordiaes saudações—AlbertoMaranhão."

¦ 'O- Sr. presidente da Republica fez-

se representar hontem nas solemnesexequias celebradas na matriz daCandelária por alma do Dr. AffonsoPenna, por um dos officiaes da suacasa militar.

Estiveram hontem no palácio doCattete os Srs. ministro do exterior,senadores Oliveira Figueiredo, Cas-tro Pinto, Walfredo Leal e OliveiraValladão, deputados Camillo de Hol-landa, Prudencio Milanez, SimeãoLeal, Sérgio Barreto, Eloy de Souza,Paula Ramos, Alcindo Guanabara,e Rivadavitr Correia,- general SouzaAguiar,prefeito; Dr. Tertuliano Coe-lho, Mr. Riohard M. Reidy, Raul deSouza Martins, generaes DionysioCerqueira e Henrique Martins, Fer-nando Magalhães, capitão de mar eguerra Gabriel Ferreira da Cruz,L. Cantanhede de C. Almeida, G.Louis Conseil, Américo PeixotojoâoAlves Montes. Antonio Simões P.Cordeiro, Dr. Joaquim Ignacio Tostae Dr. Epitacio Pessoa.

»O Dr. Francisco Sá enviou o se-

guinte aviso á directoria da Estradade Ferro Central do Brazil :"Ficais autorizado a providenciarno sentido de ser restabelecida nessaestrada a tarifa especial n. 1, appro-vada por aviso deste ministério de7 de junho de 1901, para os cafés ex-pedidos pela estação do Norte, gro-cedentes das estradas de ferro pau-listas."

A tarifa que é restabelecida, co-brava, se não nos enganamos, 20$por transporte de tonelada de café,inclusas todas as despezas, ou i$200por sacca.

Actualmente a Central do Brazilcobra, nas mesmas condições e peloreferido peso, 5o$ioo.

—''— ¦

Parece que não será levada a ef-feito, desde já, a construcção do ra-mal do Pará, da Estrada de Ferro*Oeste de Minas.

Por estes poucos dias reappare-cera em Bello Horizonte, sob a re-dacção do estimado homem de le-trás Dr. Augusto de Lima e do co-nhecido publicista e deputado esta-doai mineiro Dr. Nelson de Senna, oDiário de Minas, que será franca-mente situacionista.

Qualquer destes, dias será publi-cado o manifesto dos senadores edeputados estadoaes mineiros, apoi-ando e recommendando as cândida-turas Hermes e Wencesláo. Essemanifesto, que já se acha subscriptopor todos os senadores mineiros, me-nos o Sr. José Pedro Drummond, epor todos os deputados, excepto osSrs. Affonso Penna Junior, PedroRosa, João França, João Barroso,Garibaldi de Mello c Adolpho Vian-na, não foi ainda publicado, por cs-tarem ausentes os deputados Edmun-do BIum e Antonio Martins Sobri-nho, que o subscreverão, não sc tendooronunciado ainda .0 deputado Agos-tinho Pereira.

Ha duas vagas no Senado mineiroe uma na Câmara dos Deputados.«

No edificio do Senado estiveramhontem reunidos os senadores Urba-no dos Santos e José Eusebio e depu-tados Christino Cruz, Luiz Domin-gues e Costa Rodrigues, para com-binarem os meios de resolverem acrise politica existente no Maranhão.

Após a conferência foram trans-mittidos telegrammas ipara S. Luiz e,ao que parece, esses despachos resu-mem a entente cordiale dos elementossituacionistas do Estadp.

da fazenda do credito extraordináriode 15:9I3$759» para pagamento aCarlos Ferreira Canipos e CamilloFerreira Figueiredo, da differençado ordenado que deixaram de rece-ber, como fieis que eram dos arma-zens da Alfândega do Pará, nos ex-ercicios de 1899, 1900 e 1901.. O segundo foi do Sr. Alcindo Gua-nabara, concordando com o parecerda commissão de constituição e jus-tiça, que indefere o requerinjento dobispo de Goyaz, que pedia Irtesti-tuição do prédio em que funeciona aadministração dos correios daquelleEstado^e que pertencia ao antigo se-minario da diocese de Goyaz.

A commissão de finanças resolveurealizar uma sessão especial segun-da-feira, para formular um projeetoque regule os accidentes de trabaUio.

Antes desse dia a commissão de fi-nanças se oecupará do projeeto delei sobre a exploração do ferro noBrazil e depois de segunda-feira seoecupará da. revisão geral das tari-fas, conforme combinou com o Sr.presidente da Republica.

Ficou hontem encerrada na Ca-mara a discussão unica do projeetoque reforma o Thesouro e demaisrepartições de fazenda.

Caso l;aja numero, a reforma serávotada hoje na Câmara, com asemendas vindas do Senado.

Esteve hontem reunida a commis-são de finanças da Câmara, que as-signou dois pareceres.

O primeiro, do Sr. Barbosa Lima,autorizando a abertura ao ministério

Esteve hontem reunida a commis-são de constituição e justiça da Ca-mara.

Assignou dois projectos: oim acei-tando, com modificações, o projeetoque estabelece que a promoção dosempregados públicos seja feita 2^3por antigüidade e 1J3 por mereci-mento; outro, tambem .modificado,aceitando o projeeto que determinaque o provimento da serventia vita-licia dos cargos de escrivães das va-ras eiveis, commerciaes, orphanologi-cas, de provedoria, ausentes e fei-tos da fazenda municipal, seja feitocom a promoção dos escrivães dasvaras criminaes e dos officios dojury.

mO Sr. Manoel Fulgencio, de ac-

cordo com a sua antiga tradição,apresentará ainda por esses dias umprojeeto de lei concedendo uinia épo-ca extraordinária de exames parce-lados a favor dos alumnos que sedestinem a qualquer curso superior

,de ensino e aos quaes faltem apenasdois preparatórios.

O Sr. João Lopes, vice-presidenteda Câmara, recebeu, uma carta ano-nyma dizendo que sexta-feira pro-xima o.^edificio davCamara"saltáriapelos>ares.. .' '

A communicação do gentil e ma-gnanimo missivista causou cm mui-tos deputados bons momentos dehitntoitr, mas alguns pessimistas jádeclararam que sexta-feira se dei-xarão ficar prudentemente em casa,ou em outros logares que não amea-cem ruinas violentas.

•A hora do expediente hontem naCâmara foi preenchida, do primeiroao ultimo minuto, por uni longo dis-curso lido do Sr. Arthur Orlando.

O representante de Pernambucocomeçou por um ex-abritpto formi-davel contra a Companhia de Segu-ros Equitativa, que disse funecionarnesta capital sem directores, sem fis-cães, sem assembléas, e que tem umsócio em condições excepcionaes, queé elle Arthur Orlando.

Apenas não disse o deputado per-nambucano que a Equitativa nãofunecionava em prédio algum, talvezpor achar umi pouco difficil negar aexistência do seu bello edificio decinco andares, na Avenida.

Em todo o caso, o Sr. Odandodisse que o director dessa tão conhe-cida e reputada cempanhia de segu-ros está armado de poderes tão la-tos, que pôde até, querendo, dissol-vel-a. Logo, ella não funeciona semdirector. '

E foi por ahi abaixo a argumen-tação do illustre literato.

O conde de Affonso Celso, presi-dente dessa importante e acreditadacompanhia, insere hoje na seeção li-vre desta folha uma resposta aosataques feitos hontem a essa socie-dade pelo mesmo deputado.

»Tendo o engenheiro Moniz Freire,

encarregado das obras da BibliothecaNacional, na Avenida Central, pedidoao Sr. ministro da justiça augmentode verba para ultimar aquelles traba-Ihos, o Dr. Esmeraldino Bandeira vaipedir uma justificação minuciosa dosnovos créditos pedidos, as respectivasimportâncias, bem como as razõesque determinam esse augmento im-pr:-'isto de despeza.

O Sr. ministro da justiça aceusouo recebimento do officio do presi-dente do Tribunal de Appellação doterritório do Acre, relativo ao com-promisso prestado pelo juiz prepara-dor do 30 termo da comarca do AltoAcre, bacharel Diogenes Celso da No-brega, perante o prefeito do mesmodepartamento.

O Sr. ministro da justiça prorogouna força policial as seguintes liceu-ças: ao alferes Thereziano de Maga-lhães e 2" sargento Antonio de FariaCorreia Sobrinho.

O Sr. ministro da justiça recebeu,relativamente á noticia dada hontem,sobre a codificação dos processos ci-vil e criminal, mais as adhesões dosDrs. Alfredo Bernardes da Silva eLacerda de Almeida.

Faltam apenas as respostas dos Drs.Carvalho Moraes e Alfredo Pinto,para que o Dr. Esmeraldino Bandei-ra marque o dia da primeira sessãopreparatória.

O rompimento das relayões diploma-. tleas entre a Bolivia c u Argentina

é uni facto — A iiKllgiin«.-ão ua Bo«livia — Atnquo ao consulado dpPeru' em Tupiza — O laudo 0 otratado de Petropolis.

BUENOS AIRES, 21.•

O Dr. J. M. Esoalier, .ex-mlnlstrodia Boliivia., acreditado junto ao gover-no da Republica, depois die ter feito *retirar o escudo do edifício que a lo-gação oceu-uava, tendo feito entregado archlvo á guarda da legação doTJruguax, que se enca.rregoii <le velarpelos Interesses bolivianos, partiu esta:tardo com destino a Montevldôo.

Ao cites foram despedir-se do dlplo-mata boliviano os seus ex-collegns docorpo diplomático e numerosas pessoasda melhor sociedade, que com ellecultivavam relações de amisade.

O vespertino dirigido pelo senadorManoel Lainez, "El Diário", diz que,tendo o Dr. Esealler renunciado Ocargo-quo aqui desempenhava, não seexplica qu.a o governo argentino lhehouvesse erwladO' os passaportes, eque natural éerla envial-os ao encar-regado do negócios.

O mesmo jornal, alludlndo íi visttado chefe de po-licla ao Dr. Esealler.depois _qu*3 este recebeu <js passapor-tes, diz que esse facto faz crer, queo goverio appllcou ao diplomata bo-ltviano as disposições da lei que .re-gula a residência dos estrangeiros nopaiz.

Coincidindo oom a partida do Dr.Esealler, annuncia-se quo o Sr. Bal-domem Fonseca, ministro 11a Boll-via, deixou La. Paz; seguindo paraValparaiso, via Mollendo.

Ali aguardam um dos paquetes daPacific, para oonduzil-o ô. Montevldêoi,nfio fazendo a viagem pela cordllhei-ra devido ao estado dos caminhos.

O Sr. Fonseca é esperado nesta ca-pitai em agosto.

LA PAZ, 21.

Noticias recebidas do interior ta-formam que a Imprensa dos departa-mentos .continua a atacar o laudo dopresidente argentino, secundando ílimprensa da capital no conselho a re-Bfcsteneia.

Jornaes ha que, analysando as con-clusões dó arbitro, classificam-nas deInjustas e caprichosas,©, temendo com-pllcações*lnternaclona.e9, aconselhamo governo a reorgan^jar a guarda na-cional, preparando Sinação para pos-slvels acontecimentos de maior gra-Vidade.

O presidente da Republica, Dr.Ismael Montes, pediu aos oo.rrespon-..dentes dos jornaes que se abstenham-•ide transmlttlr notlv-las alarmantes.

O governo comprou armamentospara distribuir pelos diversos quartéisda força publica."El Tlempo" diz que o Peru' re-clamará do Brazil a entrega doa ter-ritorios que a Bolivia cedera*, em vir-tude do tratado de Petropolis.

LA PAZ, 21.

O consulado peruano era Potosl foiapedrejado por populares, ao seremconhecidas as declarações do goyèr.nodoíPei-uVsobíie «a"exçcoiiç&o.do iaudi>.argentino. ¦»',.' .

'• ' >•.'' "•' •Os papalares, não com.tentes com

isso, arrancaram o eséudo do edifício-,e o arrastaram pelas, ruas, dan>d.o vi-vas á Boillvia e morras ao Peru'.

LA PAZ, 21.

A legação do Peru' esto. fornecendopassagens aos peruanos aqui residen-tes que se qulze.rem .repatriar.

smm

Mm

O engenheiro do ministério do in-terior, não tendo, com a exposiçãoque remetteu ao Dr. EsmeraldinoBandeira,remettido a relação''das con-tas atrázadas e dependente dc pro-cesso naquella repartição, foi-lhe hon-tem expedido por S. Ex. o seguinteaviso: ..

"Em referencia ao officio reser-vado 11. 279, do coríente, recommen-do-vos que, com urgência, envieis aesta secretaria a relação de todas ascontas que se acham nesse escripto-rio, referentes aos excessos de des-peza, com as justificações respectivas.

¦ .

. ¦

.

Foi exonerado, a pedido, o bacha-rei Álvaro Goulart de Oliveira, docargo de delegado fiscal do governojunto ao Çollegio Abilio, sendo 110-meado para substituil-o o bacharelGil Costa.

O Sr. ministro da justiça transmit-tiu ao presidente do Supremo Tri-bunal Militar, afim de ser julgadoem superior e ultima instância, o pro-cesso relativo ao major do corpo debombeiros desta capital, Luiz Francis-co de Miranda, e ao soldado aggre-gado ao mesmo corpo, Arsenio Fer-reira.

O Sr. ministro da justiça concedeutres mezes de licença ao Dr. OdilonNcstor de Barros Ribeiro, substitutoda Faculdade dc Direito do Recife,para tratamento de sua saúde.

O Sr. ministro da justiça transmit-tiu ao Sr. chefe de poücia, para a- de-vida execução, a sentença proferidapelo juiz da 15o pretoria, condeninan-do á pena de deportação o portuguezJosé da Silva.

¦¦—¦-—¦ m

O Sr. ministro da justiça indefe-riu os requerimentos de Antonio Ce-rino de Oliveira, anspeçada, e JoãoPaulo Alves, soldado, ambos da for-ça policial, pedindo baixa.

O Sr. ministro da justiça autori-zou ao commandante da guarda na-cional desta capital a conceder guiade mudança para a comarca de Ni-theroy ao tenente do 1° batalhão deinfanteria, Antonio Gomes Junior.

~ -:.,;

O Sr. ministro da justiça prorogoupor mais 90 dias a licença concedidaao serventuário vitalício do officiode escrivão da 8a pretoria, ManoelJoaquim Correia de Menezes, nome-ando para esse logar, interinamente,Manoel Rodrigues de Carvalho.

O Sr. ministro da justiça, confor-tnc antecipámos, expediu circular aosdirectores dos. estabelecimentos dc en-sino dependentes do seu ministério,autorizando-os a relevar as faltas dosaluninos no periodo de sessões doCongresso de Estudantes, isto é, de14 a 24 do corrente.

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Page 2: Dl ABDDL-HAHIDmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1909_09057.pdf · 2011-10-21 · a exhalar-se das suas vestes e do aroma de que se envolviam. Aquelle bando de aves alegres voou para

"¦¦áase-.-.., :-..--.,

% O PAIZ — QUINTA-FEIRA, 22 DE JULHO J)E 1909 ¦

II PROL DOS IIII4 segunda excursão em automóveis por Irajá

até Santa Cruz --- Visita ás escolas — A faltade amparo e desmazello --- As estradas dasturras realengas — Santa Cruz e o que por láse encontra — Vallas infectas —¦ O respon-savel de tanto deleixo.

w

r O intendente Fonseca Telles, que emboa hora se lembrou de se eollocar áfrente do movimento de fazer algo em fa-vor das abandonadas zonas suburbanas,«reuniu ante-hontem, pela segunda vez, osseus collegas do Conselho Municipal, osintendentes Henrique Lagden, MendesTavares, Honorio Pimentêl e SalustianoQuintanilha, afim de proseguirem a vi-sita ás escolas e exame ás estradas dasfregttezias de Irajá, Campo Grande eSanta Cruz.- A's 8 horas da ma«nhã já se achavamem Cascadura, aguardando a chegada dosmembros olo legislativo municipal, os re-.prescn-t.antes da Tribuna, Pinto Machado;do Jornal do Commercio, Caetano da.Silva; da F°lha da Tarde, Soares Bote-lho; ola Gazeta da Tarde, Bento Ribeiro;do Subúrbio, Xavier Pinheiro; do Cor-raio do Brasil, Mario Lagden, Luiz Bue-mo, .photographo da Revista da Scnama, e

nosso representante.A's 8 Vi estavam os quatro .rapresen-

tantes do Conselho, chegando minutos de-pois o Dr. Fonseca Telles, em seu ele-gante e leve carrinho de faia, da fazendada Taquara.

Os tres automóveis, de 40 eavallos cadaum, da garage Berliet, esperavam _a*or-dem de partida, e ás 8 horas e 55 minutospunham-sc em movimento, levando os ex-cursionistas e matalotagein paira o almoço,que o bom paladar do chefe da caravanaescolhera no Paschoal.

O auto que ia á frente rompendo a mar-cha, era o do Dr. Fonseca Telles e con-duzin o representante do Subúrbio, daTribuna e do Pais, e o intendente coro-liei Honorio Pimentêl.

O possante auto tomou velozmente a es-itr.ada Marechal Raingel c em minutosdeixou-nos em -frente á matriz de Irajá,que tem ao lado o cemitério municipal dafreguezia.

Visitámos o cemitério.Muito simples, muito asseiado, com

meia dúzia de carneiros, um jazigo per-peluo e dezenas de covas razas.

0,>Dr. Mendes Tavares perguntou aocovéiro Jeronyiiio Jacinttho de Oliveirapelo administrador, o Sr. Teixeira Sam-paio.—Não está.| —E o escrivão ?

—Também não está.' —«Magnífico I respondeu o intendente-que interpellára o coveiro.O Dr. Lagden mostrou desejos ole fazer

a siia oração na matriz e como se achasse.fechada, persignou-se em frente do tem-pio • .

No largo da matriz o «photographo da'Revista da Semana enfileirou o pessoal ezás! tirou-lhe os retratos.

Dada a ordem de marcha, seguiu-se emdirecção á q" escola do 12o districto, d.iri-(fida, pela professora D. Evangelirfa NegiXavier.

A escola tem 70 .aTtimnos matriculadose a sua «freqüência regular, é na média 40a 47.

Indagada, a professora disse e nós issovimos, que o material que tem é ordi-

: mario, velho, do oeiebre belchior.—Por que não pede á directoria de in-

$$3ÍFlha.Strucção? inqtteriu o coronel Quintani-

-Porque é trabalho perdido, sei, deantemão que não me attenderão. *

A escola tinha presentes, em aula, 32alumnos.

A viagem continuou magniifioa, sem ostrambo!hõcs,seni os solavancos bnutaes dasestradas de Jiiearépáguá; pela excellenteestrada Marechal Rangel.

Paramos á 5* escola feminina, que tem74 alummas matriculadas e de freqüência

.'49. E' sua_ professora D. Januaria de(Mello Moreira, adjunta effectiva, e quera rege interinamente.'

j Possue uma adjunta, a Sra. D. Fran-cisca Constança da Silva.

A escola tem globo geographico e o seu•material é deficiente.: Na parede figura um mappa do Bra-

Zil. . . EM INGLEZ.—Recebeu material este anno, minha

senhora? perguntou o coronel HonorioCimentei.—Não tenho esperanças disso, respon-deu a professora sorrindo.

Fomos á 3" escola feminina, de que éprofessora a cathedratica D. Beatriz Ces-pes Fernandes.

—A matricula da escola?I —262 alummos.; —E a freqüência?! —160.

A professora, muito desembaraçada, lo-tpiaz, informou a todos que está occupan-do a escola desde 13 do corrente; que ti-nha como adjunta D. Sylvia de Rezende.

O Dr. Mendes Tavares chamou a mos-sa atténção para ver como estavam pes-simamente accommodadas as crianças nascarteiras: tres e quatro em cada uma, es-primadas.

O material escolar é ordinário; não temum unlco mappa; não tem talha paraágua nem escarradeiras.

—Nem escarradeiras? perguntaram osSrs. Pinto Machado e Bento Ribeiro, nos-sos colle gas da Tribuna e da Gazeta daTarde.

A sala da frente é acanhada', não ca-foemi todas as aliimnas e, por isso, a pro-fessora utilizou-se de uma dependênciada casa, assoalhada de tijolos, com cober-tura de zinco.

«Estavam em aula 58 meninas e 63 me-ninos.

A privada acha-se entupida. As mesasquebradas.

O Dr. Mendes Tavares pediu o livrodos visitantes e vimos nelle que o dignoe activo inspector escolar Sr. VirgílioVárzea, .por varias vezes, registrara o malestar que lhe causava todas as vezes que«visitava a escola.

Então, o intendente pelo 20 districto,escreveu o scçuinte, que os seus collegasEubscreveram.bem como os representantesda imprensa:

"Visitando a 3* escola do 12o districto,mão podemos oceultar o nosso desgostopelo estado de abandono e miséria em queia encontramos. E' die lastimar que emum centro populoso e importante comoeste, uma escola tão freqüentada, mão pos-sa facilitar aos que a freqüentam um con-forto material, mem mesmo o ensino,quando, aliás, a Municipalidade gasta«ama verba bem rcguTar com a instrucçãopublica. Em 20 de julho de 1909."

Visitámos, depois, a n* escola elemen-tar, regida pela professora D. AnnaSim-.onin Leal, que tem a freqüência de72 a_ 80 alumnos de ambos os sexos e amatricula de no.

A professora, Jogo que penetrámos nointerior da escola, perguntou:

..-. Algum dos senhores é medico?—Aqni o Dr. Lagden, respondeu o Dr.

Mendes Tavares.—Façam favor de vir veu meu marido,

ha muitos dias que está no leito, bastanteenfermo.

E ambos os intedentes foram ver odoente.

O oloerrte necessitava de uma interven-ção cirúrgica. Vimos o Dr. Mendes Ta-ivares recommendal-o ao Dr. Rami.ro Ma-galhães.

A escola é feia, tem o soalho cimentadoe o seu material escolar é bom ruimzinho.

Coadjuva a professora, graciosa e gra-ituitamente, sua filha D. Lydia Simoniní-?aJ.

Fomos depois & 7* escola elementar,regida pela professora D. Francisca Isa-hei Sá e Oliveira, uma respeitável senho-ra de idade, que ensina a uma média dc50 crianças, e que tem matriculados cerca8e 70.

Haviam em aula 40.O material escolar é quasi nenhum.

Uma pobreza franciscana.Entrámos na estrada da Fontinha, com

muitos boléos, com fortes estremeções eatravessamos a estrada do Rio das Pe-d ras.

Seriam 11 horas, quando os optimosautomóveis enveredaram pela EstradaReal de Santa Cruz.

A primeira escola deste ponto é a 9*elementar, dirigida pcU professora donaAmélia Freire Allemã*'

A escola tem 40 crianças matriculadase a sua freqüência é de 25 meninas e 14meninos.

Não possue nada. Não tem globo geo-graphico, mappa de qualidade alguma, fal-ta tudo.

Uma pobre lousa de madeira que ha diasrecebeu, é indigna de uma escola.

A's n e 20 vimos a estrada, e por ellapassámos, que faz a divisa de CampoGrande, cortando o rio dos Affonsos.

As escolas que tínhamos visitado, per-tencem ao 12o districto.

Continuando a visita, fomos á 5" es-cola primaria do 13° districto, situada nomarco cinco, cuja matricula é des8 aiu-mnos e a" média da freqüência é de 40a 45.

E' sua directora, a professora D. Ma-ria Luiza Fagundes Varella, irmã do de-licadissimo poeta do Evangelho das sei-vas.

Regendo . esta escola ha cinco annos,a professora informou-nos <]ue nunca lhederam uma adjunta.

O material escolar é ruim. Vimos mui-tos bancos quebrados, carteiras impresta-veis. Não possue uma talha para água enem um armário. O pouco ou nada ciuevem para a escola, é do Instituto Profis-sionai Feminino.

Estavam em aula, na hora da visita, 29crianças.

Atravessamos a ponte do Piraquara,que está pedindo grandes concertos.

Os automóveis passaram por ella a todopanno.

Ao entrarmos nas terras realengas, aescola que visitamos foi a 1* primariamasculina, sob a direcção da professoraD. Antonia do Valle Oliveira Santos, cujamatricula é dc 68 a«lumnos e que tem amédia de freqüência de 50.

A professora informou que os pedidosfeitos solicitando material escolar nuncasão attendidos. Tudo que existe na escolaé antigo, velho, imprestável. Ha um relo-gio sem ponteiros e sem machinismo.

O Dr. Fonseca Telles escreveu no mos-trador do relógio a data da visita.

A professora rege a escola ha 10 an-nos.

Como havia um piano, o nosso collegado Jornal do Commercio, Caetano da Silvadedilhou uns accordes e improvisou umavalsa—Pega- na chaleira. Estavam amon-toadas nos 'bancos das carteiras 40 crian-ças.

Os excursionistas iam examinando oscaminhos, as boas estradas e nós mesmosencontrámos turmas de trabalhadores lim-pando as vallas das estradas, capinandoas suas margens. Com mais vigilância eum pouco de dinheiro, as estradas doRealengo, podem melhorar, e prestar bonsserviços aos cavalleiros, carruagens e pe-destres. O serviço da conservação das es-tradas está entregue ao Sr. Antonio Fi-gueira de Ornellas, que procura fazer oque é humanamente possivei com as so-bras que lhe dão.

Os coronéis Honorio Pimentêl e Sa-lustiano Quintanilha e o Dr. Fonseca Tel-les nos garantiram que, por oceasião dese fazer o orçamento para 1910, não seesquecerão de aúgmentar a verba para aconservação das estradas suburbanas, por-que a que se costuma votar é insufficien-te para attender aos mais imprescindíveismelhoramentos que ellas carecem.

Como estávamos demonstrando cansaçoe fraqueza, o Dr. Fonseca Telles determi-nou que os automóveis parassem á ruaCosta, no Realengo, no restaurante Sans-Souci, o melhor estabelecimento, onde sepodem refazer forças perdidas com a in-tervenção benéfica dos mestres Cook eBrillat Savarin.

Muitas palmas e bravos foram ouvidos,e ao meio-dia e 15 minutos os autos pa-ravam á porta do restaurante.

Carregados os caixões preciosos e çm-brulhos, o Sr. Mario Correia tratou dearranjar a mesa e minutos depois esta-vamos fazendo frente ao delicado e pro-fuso lunch arranjado com muita habili-dade pelo chefe da caravana.

A' sobremesa, o.Dr. Lagden, por in-cumbencia do Dr. Fonseca Telles, saudoua imprensa, que tem acompanhado pormontes e valles os intendentes neste ser-viço, que ha de redundar forçosamenteem proveito das zonas suburbanas, dasua .instrucção e do desenvolvimento ma-terial, relativo ás suas necessidades maifurgente9.

O «Dr. Henrique Lagden foi muito gen-til com a sua saudação, mostrando semuito grato ao apoio prestado pela im-prensa nesta campanha, encetada em fa-vor de terras que merecem mais algumacoisa do que se tem feito.

Agradeceu, em termos elevados, emnome da imprensa, o nosso collega d.iTribuna, que poz em evidencia os relevai-tes serviços do intendente Fonseca T;!!;*.-*,nesta questão de levantar os subúrbios.

Promptos, depois do café, para a conti-nuação da viagem, os autos puzeram-seem movimento e a peregrinação conti-nuou, visitando-se, no Campo de Marte,a 1* escola feminina^dirigida pela profes-sora «D. Elmira Torres Silva.

A matricula dessa escola é de 90 crian-ças, e a sua freqüência de 60. A profes-sora não tem adjunta e o seu material édeficiente.

Estavam presentes na escola 45 aiu-mnos.

Dirigimo-nos cm seguida á 7* escolaprimaria feminina, de que é professoraD. Anna Luiza de Gouveia Lea'.

A escola tem a matricula de 158 aiu-mnos e a sua freqüência é de 90 3*90, nomáximo.

Possue duas adjuntas DD. Laura Codae Senhorinlia Pinheiro.

Essa escola possue um quado regro,que serve para cinco classes differentes.

—E o_ material escolar vem semprequando é pedido? indagou o coronel Ho-norio Pimentêl.

—Não nos attendem. Est-nios desani-madas cm fazer novos pedidos.

—Que horas são no seu re!og;o, minhasenhora? perguntou o Dr. Mendes Ta-vares.

—.Horas? Relógio? E' um objecto deluxo aqui. Nunca o possuímos.

Esta escola não tem placa.Feitas as ; despedidas, os automóveis

seguiram para o Bangú, e o nosso collegada Tribuna lembrou ao Dr. Fonseca Tel-les uma visita á escola Rodrigues Alves,mantida pela benemérita directoria daCompanhia Progresso Industrial.

O Dr. Telles ordenou ao chauffcur donosso auto que demandasse á fabrica doBangú.

Minutos de viagem, e eis-nos na cs-cola Rodrigues Alves, nossa conhecida,proficientemente dirigida pelo esforçadoSr. Jacintho Alcides e pelas Sras.DD. Maria Mural, Hortencia Costa e Ho-norina Franco.

A matricula desta escola-modelo é de450 alumnos, c a sua freqüência é de80 o|o.

Ha muito conforto, muito aceio, ex-cellentes commodidadcs, material escolarmoderno, hygiene em tudo, contentamen-to nas crianças.

—Que differença das outras escolas Iexclamou o Dr. Lagden.

Realmente: o ar que se respirava na cs-cola mantida pela Companhia de Tecidosde Bangú era de conforto, de trauquiü-dade dc espirito.

O Sr. Jacnitho Alcides mostrou aos vi-sitantes todas as dependências do belloestabeelcimento de instrucção, que elle tãocarinhosamente dirige.

Saimos da escola da fabrica do Bangúcom as mais cxcellcntcs impressões.

Dirigimo-nos depois á 2* escula elemen-tar, dirigida pela professora D. LicíniaFerrão de Medeiros, que tem matricula-das 150 crianças de ambos os sexos, euma freqüência de 115.

A professora recebeu-nos com muitoacanhamento e timidez.

Logo á primeira inspecção, tivemos acerteza de que era a peior das escolasque visitávamos. E de faeto. As criançasestavam ali amontoadas em uma saletaescura, acanhadíssima, sentadas em cai-xões cie balasas, em tampas de carteirasquebredas, pois cs bancos não chegavam.

Percorremos, sem muito trabalho, todt

a escola, e a nossa decepção foi grande.Tudo, tudo, falta nesta escola.

—.Fantástico isto 1 exclamou o Dr. Men-des Tavares.

—.E não ha um inspector escolar paraver isso? perguntou o nosso representan-te ao coronel Salustiano Quintanilha,membro da commissão de instrucção.

—E'.para o senhor ver.Tudo isso anda ao Deus dará, respon-

deu-nos.Para ficar registrado o que estávamos

vendo o photographo da Revista da Se-mana tirou um instantâneo com toda estamiséria: caixões de batatas com criançassentadas nellcs.

Todos da comitiva estavam acabrunha-dos e davam parabéns ao Dr. FonsecaTelles por ter denunciado, pela tribunado Conselho, que nas escolas no DistrictoFederal os bancos eram caixões.

Ficamos sabendo que houve ornem con-testasse a asserção do intendente. A pro-va estava ali, flagrante e acabrunhadora.

Queremos ver eme o contestante nosdesminta. Lá está o material escolar paraS. Ex. ver e examinar.

A escola estava obeia de crianças quan-do a visitámos.

Como a professora não o tinha aindachamado, pela escassez do tempo e porfalia de ornem a coadjuvasse, uma criança,o menino Jacintho Mello, choramigavapor não ter dado ainda a sua lição, elleque a sabia I disse-nos esfregando osolhos.

A privada é uma sentina infecta, nau-seabunda.

Saimos de9ta escola contristados.A 8" escola elementar de meninas, da

qual é professora D. Albina de OliveiraSantos, tem 53 alumnas matriculadas ea freqüência de 40.•Se a escola tem um relógio, é porquea professora comprou-o; se tem talha, éporque lambem adquiriu-a, e bem assimuma mesa, onde trabalha, que é de suapropriedade.

Esta escola está situada mo logar cha-mado Viegas, entre Bangú e Santíssimo.¦ A 10" escola primaria, da qual é pro-fessora interina D. Isabel Pereira da Sil-va, no Santíssimo, tem a freqüência de61 alumnos e a matricula de 64. Não temadjunta e o material escolar é regular.

A escola está em uma boa casa, bas-tante clara e arejada.

Notámos que não ha uma talha paraágua.

E seguindo a viagem, encontrávamospela estrada, larga e magnífica, trabalha-dores no seu serviço de limpeza e capina-ção.

A's 3 horas da tarde chegámos L esta-ção de Campo Grande.

Passámos pelas terras do Sr. Augustode Vasconcellos e vimos a celebre •• nau-seabunda valia da rúa Tenente-CoronelAgostinho, que exhalava uma fedentinaestonteante. A pitada foi forte e aspny-xiante, tresandava a etronina.

Soubemos que a Prefeitura conheciada sua existência e promettera providen-ciar 110 sentido de melhorar acme'1'j focode malária.

Proscguindo, 03 automóveis passarampelas Tres Pontes, e na pri'iie«ia toma-mos um grande susto, porque as taboassoltas da ponte levantaram-si; Com pou-co dinheiro, cndireitar-se-ia aquillo.

Eram 3 e 40 da tarde.No Curral Falso descansámos um in-

stante e o photographo que aco «apanhavaa comitiva aproveitou o ensijo e lirouuma chapa.

Divertiu-nos alguns minutos o «poetapopular Jorge Gonçalves Luixas, que nosrecitou quadras populares. E' um páoà'agua adorável e inoffensivo.

E como já era larde e a hora imprópriapara visitar algumas escolas, pois o ex-pediente já se tinha encerra-lo, tomámosa direcção do curato dc S«r.ra Cruz, atoda gazolina, com alguiü solavancos, comalguns saltos.

Foi uma viagem deliciosa. Alguns 3o-gares do ourato vimos, entre elles, o cáesFloriano - Peixoto, onde está encalhadauma draga.

O cáes' não tem conservação, acha-seemiipedUsimo, e, aliás, ha grande conve-niencia ma sua conservação, na sua limpe-za, porque seria um ponto de serventiareal para auxiliar a pequena lavoura eaos pescadores que vem de Mangar.itiba,Angra dos Reis, Paraty e outras logares.

A rua Campeiro-mór, uma das primei*pães do curato, necessita de nivelamento,ds sargetas, pede urgentes mdhórnhientos.Ha ainda outras ruas, que necessitam serirelhoradas, pois, quando chove, as águasnão correm, empoçam, por falta dj sar-gelas.

Percorremos outras ruas, bem calça-das, bem niveladas, que demonstr.aim ocuidado, o esforço, a boa vontade do re-preoe.ntante de Santa Cruz no ConselhoMunici.pa'1, o coronel Honorio Pimentêl.

Constatamos que o deleixo do actualadministrador do matadouro, vai ao pon-to de deixar em mísero estado as casasdos operários, caindo aos pedaços, deste-lhadas.Fomos ver o largo do Bodegão e ahi a

mossa pitultaria sentiu-se mal, porque operfume que exhala a valia era de fazerdor de cabeça. «Com uma galeria, tudose sanaria, a população ficaria satisfeita.

. Como se fazia tarde e unhámos neces-sidade de tomar o expresso das 5 horase 35 minutos, não percorremos outrospontos de Santa Cruz, onde a imeuria, afalta de zelo do administrador do mata-douro ¦ ii Santa Cruz, são apontadoscomo causa tle muita moléstia, da faliadc salubridade.

A caixa d'água, por exemolo, não po-demos ver, muito embora nos quizessemmostra-a os Srs. Honorio Pimentêl eTancredo Pires.

Para não perdermos o expresso, tive-mos apenas- o tempo necessário, conta-do a relógio, acquiescendo ao convite,para irmos á casa de um dos chefes poli-ticos _ da localidade e cumprimentar suafamilia.

E assim fazendo, foi-nos offerecidauma mesa de doces, sendo ao chatnpa-gne saudada a imprensa pelo Sr. Hono-rio Pimentêl.

Fartaram ainda os representantes daTribuna, do Século e o Dr. Fonseca Tel-les.

O brinde de honra foi levantado á fa-milia do coronel Honorio Pimentêl, pelonosso representante.

E como o tremi tinha dado signal, to-niámos os autos e ás pressas conseguimosapanhar o expresso.

A nova excursão será feita próxima-nwnte por outras zonas suburbanas.

. Não terminemos, entretanto, esta no-tici_a._ sem registrar os nossos a.pplansosá iniciativa do intendente Fonseca Tel-les em favor da instrucção e das necessi-dades materiaes dos subúrbios.

Convidam-se os Srs. assignantes do"PAIZ" GTJATTS a reformar ns nssl-gnntnrns até tres dias antes do ter-minadas, para evitar a interrupção daremessa da folha.

O theatro Municipal 6 o continuaráa ser por multo tempo o assumpto detodas as conversações nesta cidade.A sua incontrastavcl belleza, a suadisposição maravilhosa, ninguém ces-sara do admirar.

Entretanto, como não ha bolío semsenão, os ligeiros defeitos, lacunas,podia-se dizer, vão sondo apontados eagora mesmo cita-se a que diz re-spcito a Illumlnação c esta, aliás, defacilimo remctllo. Diz-se, assim: osconstructore3 pensaram remover asprobabilidades do um incêndio; nin-guem affirmará, porém, que este si-nistro não so poderá dar, sendo, nestecaso, accrescmte-sc, facilmente ata-cadn o dobollado.

Num caso de incêndio, porém, porpoucos momentos que elle dure; sabe-so que a primeira providencia serácortar as communicaçõos da illumina-ção. O theatro ás escuras... E todatuna mtiltidáo desorientada a tactearnas trevas, procurando saida!...Imagine-se o horror desta situação!...

Tudo isto, entretanto, desapparece-rá, adoptando-se desde já a nrovlolen-cia de eollocar nos corredores elefcan-tes lampcões pendentes, resguardan-do velas que estarão constantementeaccessas. A orientação do publicopara as portas far-se-ha desta manei-ra sem difficuldade.

«ELIIO PATEBilALEscreve-nos o politico mineiro que nos

tem distinguido com as suas missivas:"Do que praticamente valem as mamfes-

tações espectaculosas das massas popula-res, as apotheoses inflammadas pelos dis-cursos reivindicadores e os telegrammasque traduzem o apoio enthusiaslico emmomentos felizes da vida dos homens pu-blicos, ninguém se deve illudir quandoconta já alguns annos de vida publica,para "sé deixar embellezar, na phrasedo senador Ruy Barbosa, com esses des-moralizados truques do mundo em queenvelhecemos ".

Só aos moços inexperientes; fascinamessas demonstrações de chimerica força,tão fáceis cm explodir, como rápidas noseu effeito de um simples deslumbram en-to pyrothechnico das noites maravilhosasdessa fantástica exposição nacional, hojeapenas reduzida—a um foco incandescen-te—onde a discussão do custo real daaventura não está projectando raios mui-to límpidos de verdade e lisura adminis-trativa, sobre os que hoje pregam.a po-litica regeneradora, depois de terem acoi-mado' de traidores quantos não entende-ram de continuar a dar suas responsabili-dades á continuidade dos esbanjamentose do desrespeito ás leis e á própria Con-stituição da Republica; brazeiro aindafumegante, no qual arderam vinte milcontos, subtraídos do contribuinte esto-meado, para o começo dessa arregimenta-ção eleitoral "espontânea", que se alas-tiou pelos Estados, em dádivas quantio-sas, rendosissimas empreitadas de estra-daa de ferro, canalização d'agua a estacapital e viagens eleitoraes, desmandosinconcebíveis de Lloyds, e tantas outrasobras de arte por ahi além, cujoinven-tario, quando conhecido, justificará todosos patriotas que, por sua aeção opportu-na, procuraram pôr-lhe um paradeiro, quenos impedisse de chegar, no próximo pc-riodo presidencial, á liquidação final edesastrosa de um novo funding, que sc-ria o desastre final da Republica.

Do que valem essas manifestações, teveem pequena parte experiência ornem es-erve estas linhas, mo seu próprio Estado,quando lhe coube a sorte de, cumprindoo seu dever de republicano è patriota,aceitar um cargo de representação poli-tica. Em mais de uma emergência, desdeos primeiros ólias da Republica, quandoteve de enfrentar os que tentaram anat*-ohizar o Estado revolucionariamenle apóso golpe de 23 de novembro, depondo epresidente Cesario Alvim, viu á seu lado,em torno do seu nome—uma grande apo-theose de applausos. Nessa época, gene-ral—então major—cremos—que ora «e in-surge contra a candidatura Hermes, é bomque se «lembre, não pensava que os mili-tares não devessem ser presidentes deEstado ; muitos dos actuas civilislas—biis-cavam no elemento militar o apoio indis-pensavel para em Ouro Preto, levaremo povo indignado a depor o nosso aolver-sario politico de então, que, nesse mo-mento, só teve, nestas mesmas cólumnaspor defensor, e por combatente contra aanarchia, c actual politico mineiro, a

.chiem o Congresso dc Minas mais tardeunanimemente indicou para deputado aoCongresso Nacional, honra sobretudo ele-vatla, que não fora mais prestada a ou-trem, e que demonstra o gráo de apreço0111 que naquella época já merecia o tãomalsinado cavador, em que procuramtransfornial-o actualmente os Civilistasmineiros. Se não sabia, fique sabendo "odiscípulo amado", opte á esta Jionrosissi-ma prova de confiança associaram-se amaioria dos deputados federáes sob a en-thusiastica chefia de J. Pinheiro, que sevivo estivesse, sem questão estaria sus-tentando a candidatura do marechal Her-mes, tal era a sua solidariedade, nuncainterrompida, com a memória do funda-dor da Republica—o glorioso Deodoro daFonseca.

Foi ainda buscando apoiar-se na forçamilitar que em seguida tentou-se impedirAffonso Penna—de tomar posse do cargode presidente de Minas e não o conse-guindo, mais tarde pensaram depol-o, ouobrigal-o a abandonar o poder, diante dasprovocações e agitações em que envolviamo 31° batalhão c o -seu bravo commandan-te coronel Carlos Tpl1es.

E quem, então sc oppoz â essas man-obras civilistas, se não o actual muita-rista, conseguindo para seu Estado diasnonnaes, e do governo militar de FlorianoPeixoto—o respeito á lei e aos poderesconstituídos da sua terra natal, que oscasacas queriam derrubar, valendo, aoprocedimento correcto do imniortal sol-dado, o apoio que lhe prestou, mais tar-de, na revolta de 6 de setembro, o depu-tado eleito em opposição?

Pois não são faotos vivos na memóriados mineiros estes, para que possam afe-rir de que lado estão a sinceridade, a leal-dade aos princípios, os serviços á causada ordem, e onde se aninham as ambi-ções condemnaveis, a - felonia, a insince-rldade dos que nos apontam como arautosdo militarismo, .despoticos amordaçadoresda liberdade civil, quando a nossa vidapolitica se afirmou sempre pela opposi-ção aberta, de viseira alta, contra todasas tentativas de caudilhagem politica naRepublica, tendo a ventura de acompanharassim o actual marechal Hermes, semprefiel e obediente á lei, como todo o exer-cito nacional, por seus chefes de maisvalor e de mais prestigio, tantas vezes setem af firmado?

Pois bem; em face de serviços reaesao Estado, dos applausos geraes á, nossaaeção na politica durante alguns ánnos,quando inaugurada a situação SilvianoBrandão no Estado, acclamado delirante-mente pelo povo, não estávamos nós, porassim dizer, em vésperas de desapparecerdo scenario politico, sem que as ac-clamações surgissem de novo, como a re-ivindicação cívica dc que se dizem aetuaesproprietários os civilistas mineiros, que,ao contrario, mandam escrever na Gasctaque fomos até despedidos por incapaz?Impediram essa popularidade, essas ova-ções, que deslumbram os fatuos, que aosurgir a situação Penna o chefe do ci-vilismo, receoso de que voltássemos ainfelicitar o Estado, escrevesse no Cor-reio da Manhã que nenhum direito tinha-mos a esta ohimerica pretensão, por ter-mos sido "um dos cinco vultos prima-ciaes olo ensilhamento e Minas já ter asatisfação de vêr restabelecida a famade honestidade e dc lisura dos seus ho-mens públicos"?

E' sob os olhos do moço illustre e ope-roso, que ora chefia o movimento inicia-do pelo seu chefe, ex-presidente da Ca-mara dos Deputados, da agitação no nos-so Estado, que lhe eslá valendo as apo-theoses populares de Bello Horizonte eadjacências, que nós vimos eollocar es-sas paginas da historia politica contem-porane.a, para que -veja o perigo de en-coràiméndar meçtings na terra em que la-¦bulamos, antes de S. Ex., pelos idéaesrepublicanos, e cujo povo, por certo, por-que isto lhe tocou de perto, não se es-queceii de qne na monarchia eu na Repu-blica, quem houver podido prestar-lhe ser-viços reaes, de não fementidos e illuso-rios resultados, .como são os truques dapoliticagem, ha de tel-os feito tão valio-sos e tão desinteressados como os pre-stou o m.ilsinadn satélite desse immacula-do mineiro, a quem já se pintou:—"comoum simples despeitado, por não ter con-seguido umas coisinhas solicitadas.".

F,', porém, na companhia de homens co-mo Bias Fortes, personificação modelardo caracter mineiro, que nós desejamoscontinuar a ser " o infcücitador do Es-tado", repudiando todo o contacto. todaa responsabilidade com o inspirador ouautor do referido artiço—Ossnineiros naRepublica—mantendo com esse varão pro-bo e recto a fama de honestidade e olelisura, como tradição de lealdade e dehonra, que a. phrase do ex-ministro daindustria, como um ferrete de ignõminta,quiz tjntnr macular, atirando-aos politicosde Minas o labéo da traição."

postas: de 6:300$, por João Gonçal-ves Rittes; de 6:2oo$, por AntonioAffonso Cardoso; de 6:200$, porConstantino Alves Miranda, e de5:800$, por Domingos R. Cordeiro.

¦-

O Sr. prefeito autorizou .0 di-rector geral de fazenda a dar inicioao serviço de substituição das cau-telas do empréstimo de 30.000:000$,emittido em 1906 pelos títulos defi-nitivos, que já estão quasi todos as-signados. Dentro de poucos dias adirectoria de fazenda convidará, poredital, os possuidores de apólices pa-ra a troca.

»Estiveram hontem nò gabinete do

Sr. prefeito os deputados Betlien-court Filho, Raul Barroso, Ho-norio Gurgel, Pennafart Caldas eMonteiro .Lopes, intendentes LuizRamos, Eduardo Raboeira, Guilhcr-nue tios Santos, Ernesto Garcez e Fe-lippe Nery e Drs. Tamborim Guima-rães, Ataliba de Lara, Getulio dasNeves, Antonino Forrari e OctacilioCamaná. . -

Convldnm-so os Srs. assignantes do"PAIZ" GRÁTIS a reformar ns assi-Kiuvturas nté tres dias antes do ter-minadas, para evitar a Interrupção dnremessa da lollm. >

O batalhão naval deve realizar napróxima semana outro exercicio noLeme.

O navio-escola Primeiro de Marçochegou hontem, sem novidade, aBúzios.

O Sr. ministro da marinha visitouhontem; em companhia de seu aju-dante de ordens, 2° tenente Astro-gildo Goulart, o contra-torpedeiroMatto Grosso.

.,4», —,—¦—¦, -*

O suj>eriiitendente da navegactíoenviou hontem ao Sr. ministro damarinha a relação dos objectos sub-traídos das docas da Alfândega, per-tencentes aquella repartição.

O Sr. ministro, logo que tiver aavaliação dos objectos, pedirá inde-mnização ao seu .collega da fazenda.

¦——

O almirante Jaceguay, superinten-dente da navegação, partiu hontem,acompanhado do capitão de fragataVeríssimo de Mattos e Io tenenteMario Heckester, a bordo do avisoGaivota, afim de inspecciõnar ospharóes entre o porto do Rio de Ja-neiro e o de Santos, ficando a dirigiros serviços da superintendência ocapitão de corveta Henrique Pos-solo.

Mobiliário ?!S,e^n^Trüa Uiuguayana, 91.

1:G00£. Auleii & d,

ANATOLE FI1ASCEDe regresso da sua viagem ás

Republicas Argentina e Oriental.che-ga hoje ao Rio Anatole France, oprimoroso a«rtista do Lys rouge.

Já prestámos ao brilhante mestreda prosa franceza, por oceasião dasua passagem para o extremo sul docontinente, as homenagens as -maiscalorosas e sinceras.

Resta-nos agora significar nestabreve nota o prazer que experimen-íamos em tel-o como hospede e empoder ouvil-o em algumas conferen-cias.

Qucrels um chapéo, um relógio, umapulseira, assignal ''O Paiz".

Deve partir por estes dias para aEuropa, afim de disputar o campeo-nato de natação, a,...realizar-se em.Paris, o Sx. Abrahão Saliture, cam-peão sul-alnericano desse utilissimiosport.

A escolha desse sportsman paraconcurretite por parte do Brazilaquella prova, foi feita pela Fede-ração das Sociedades do Remo.

Tem todo o interesse para nós ocompareciraento de um representan-te do Brazil ao campeonato interna-cional de natação, e o governo, quenão desconhece isso, naturalmenteproporcionará ao nosso campeão to-das as facilidades indispensáveis aque elle possa se apresentar semconstrangimento entre os concurren-tes de todas as nacionalidades.

Comitnemorando o anniversario daconstituição ottomana, de 24 de ju-lho de 1908, o Centro Ottomano, emnome da colônia syria, realiza umasessão civica no dia 24 do corrente,ás 7 i\2 da noite, no Gymnasió deMusica, á rua dos Andradas ti. 59.

Para essa ceremonia o centro eu-viou-nos delicado convite.

11

Vão ser assignados os decretos re-formando compulsoriamente o capi-tão de infanteria João Mauricio deAzevedo Martins e o 2° tenente damesma arma Joaquim Calistrato Lei-tão de Almeida.

*O Sr. ministro da guerra deve ir

sabbado visitar a fortaleza de SãoJoão. a

Para a 2" classe do exercito serátransferido o capitão de infanteriaCornelio dos Santos Lontra.

Mam o annuncio sob a epigraphe"O Paiz" "grátis".«

No despacho de hoje da pasta daguerra serão assignados, entre ou-tros, os seguintes decretos :

Promovendo nas quatro armas doexercito e no corpo de intendentes osofficiaes cujos nomes publicámoshontem ;

Revertendo á 1* classe do exercitoo coronel aggregado do corpo de en-(jenheiros Antonio Vieira Areias Ju-nior e o 2° tenente de infanteria Raulde Faria ;

Reformando o capitão de infante-ria Rodolpho Barreto da Fontoura e,a pedido, o coronel do quadro es-pcrial Alcibiades Martins Rangel ;

Mandando contar de 27 de agostode 1908 a antigüidade de posto docapitão Othon Braga, visto como te-ria sido graduado nessa data, casonão tivesse concorrido á primeirapromoção ;

Incluindo no quad"ro da arma decavalíaria os 2°° tenentes excedentesAlexandrino Ferreira da Cunha Ro-drigues, Tito Renato da Veiga Abreu,Justino Ribeiro da Fonseca e Au-gusto da Cunha Duque Estrada, e na.da arma de infanteria os 2°° tenentesMauricio José Cardoso, JoaquimFrancisco Duarte, Octavio Pitaluga,Cláudio Monteiro, Amaro Villa No-va, Octavio Saint Jean Gomes e Mi-guel Castro Ayres.

Consta que ao posto de major, pormerecimento, será promovido o ca-nitão Miguel da Cunha Martins, quetem serviços de campanha e é an-tigo de praça.

O Sr. ministro da justiça concedeuseis mezes de licença ao Dr. Menan-dro dos Reis Filho, assistente da ca-deira de gynecologia da Faculdade deMedicina da Bahia, nomeando parasubstituil-o, interinamente, o Dr. Fer-nando Veiga Pessoa.. .

O Sr. ministro da justiça ¦permit-tiu matricula gratuita aos seguintesalumnos: na Faculdi-de de Medicinadesta capital, José Fogaça de Almei-da, José Jacintho Rezende, João V.Couto, José Maria Neves, José Men-donça Lima e Manoel Cavalcante daCunha-, e no Collegio Diocesano deS. José, Álvaro de Campos Maga-Ihães.

O que S. Ex. pretende é conseguir,por um lado, reaes melhoramentosnesse serviço e, por outro lado, am-pliar o serviço de encommendas com-merciaes, que, a seu ver, traz grandesvantagens «pára o commercio.

S6 no Moinho de Ouro se encon-tram café puro e chocolate de 1- qua-lldade.

Foram concedidas licenças: de doismezes, ao cartorário da delegacia fis-cal no Paraná, Eurico da Silva Fa-ro, ao cartorário da Alfândega emParanaguá, Manoel Fausto go Nas-umento, e ao guarda da Aifandegado Rio Grande, Carlos Ferreira Go-dinho, e de tres mezes, ao 30 escri-pturario da Alfândega do Maranhão,Francisco Jorge de Souza.

O Dr. Moreira Guimarães, officialde gabinete do Sr. ministro do in-terior, conferenciou com o Sr. minis-tro da fazenda, sobre o meio de sal-dar o governo as contas, cujo paga-mento se acha em atrazo, do minis-terio do interior.

Ei:cerrou:se hontem na directoriageral de obras e viação da Prefei-tura a concurrencia para a conclu-são das pontes das ruas Anna Leo-nidia e Luiz Carneiro, no Encantado,sendo apresentadas as seguintes pro-

O deputado Erico Coelho conferen-ciou hontem, reservadamente, com oSr. ministro da fazenda, sobre a re-moção do agente fiscal do imposto desal, Miguel Costa, que se acha incom-patibüizado no município de S. Pe-dro de Aldeia, onde serve.

O Sr. ministro •prometteu fazer atransferencia daquelle agente fiscal.

¦ '• ¦

A renda arrecadada hontem pelaRecebedoria do Rio de Janeiro foi de80:226$577,.perfazendo o total nestemez de 1.185:7 ^$529.

Em igual periodo do anno passado,a renda foi de i.2i6:2S2$95o.

—, AsslRiinl "O Paiz" e Ide a qualquer

das casas recommcndadas sob a oplgra-

Íihe "O 1'alz" "grátis", e tereis o va-

or Integral do vosso recibo, em mer-cadorias de primeira qualidade.

*

Qual é elle ?—perguntarão todos—Nâo só o da colossal liquidaç3.o daCasa Colombo, como também a collo-cação, nessa casa, do maior vidro devitrine quo possue o Brazil.

A Coniipanhia Industrial Pernambu-cana representou ao Sr. ministro dafazenda contra o acto do inspectorda Alfândega da Bahia, que fez ap-prehencler amostras de tecidos envia-das ,por aquella fabrica, sob o funda-'mento illegal de que deviam ser acom-ganhadas de guias de pagamento des.eilo.!. Parece que o Sr. ministro só resol-verá o caso em gráo de recurso.

•sjAdquiriram immovèis e pagaram naRecebedoria do Rio de Janeiro o re-spectivo imposto de transmissão de•propriedade, as seguintes pessoas:

Antonio Santos de Souza, terrenoá rua Luiz dos Santos, Campinho,por 400$; Adolpho A. Costa, prédio éterreno á rua do Cattete n. 282, por5:500$; José Rodrigues, terreno, árua Iguassú, por 300$; José Carvalhoda Silveira, terrenos á rua Jerony-mo de Lemos, «por 600$; Eduardo doRio Soares, prédios e terrenos á ruadas Palmeiras ns. 34, 36, 38 e 40,hoje 82, 84, 86 e 88, por 10:000$;Francisco José da Silva, terrenos átravessa Regina, por 200$; ManoelFrancisco .Ferreira, tererno á rua doParaíso, por 400$; Nicoláo Montervi-no, terreno, á travessa Agra, «por150$; Dr. Luiz Augusto Almeida Ra-mos, terreno á rua Conde de Bom-fim, por 21:000$; Isaac Vittino, ter-reno á rua Duque de Caxias, por2:100$; Leopoldlna Rocha da Silva,metade -do prédio á rua Comman-dante Maurity n. 97, por 5:000$;Francisco Marinho da Motta, prédioe terreno á rua. do Chichorro ri. 34,por 1:200$; Paschoal Alves dc Car-valho, prédio e tererno á rua Eliasda. Silva n. 101 B, por 3 :ooo$ooo.

O movimento de entradas hontem.na caixa de conversão foi de £ 984e 60$, ouro nacional, sendo emittidasnotas conversíveis na importância dei5*852$ooo.

As retiradas attingiram á sommade f 2.450 e 460$, ouro nacional, cor-respondentes á quantia de 40:028$,em notas conversíveis.

Foram apresentadas a troco cédulasdilaceradas na importância de 6o$ooo.

Síibemos que o Sr. ministro da fa-zenda é favorável á idéa do Centrode Navegação relativamente á mo-dificação das leis aduaneiras.

Isso adiantamos, devido á conferen-cia que houve entre S. Ex. e a dire-ctoria daquella companhia, movidaprincipalmente nessa campanha pe-las constantes reclamações dos com-mandantes dc navios, que por dá cáaquella palha veem-se multados, emvirtude da consolidação das leis dasalfândegas, em vigor.

O Centro de Navegação, ainda deaccordo com o que combinou com oSr. ministro, enviou circulares aosagentes de vapores.pedindo-lhes apon-tarem o.texto da lei que julgaremprejudicial ao commercio de nave-gação.

Em seguida, a respectiva directoriaelaborará relatório minucioso sobre ofaeto e entfegal-o-ha ao titular dapasta da fazenda, que o encaminhará,com parecer favorável, se for casodisso, aos poderes competentes.

•———Permutaram de logares, conforme

antecipámos, os agentes fiscaes dosimpostos de consumo, Cyrillo Morei-ra Baptista, da 4* circumscripção, e

.João Baptista Rollim de Oliveira Ay-res, da 15*, ambas do Estado de SãoPaulo.

Foi nomeado o Dr. João AlfredoCorreia engenheiro dos trabalhos doprolongamento da Estrada de FerroBatürité.

Escreve-nos pessoa competente :"Sr. redactor — Com verdadeirasurpresa, lemos hontem no vossoconceituado Pais um protesto feitopela commissão de acreanos que aquiveiu'"pleitear a autonomia do Acre,no qual sjè diz que o operoso e ho-nesto Dr. Gabino Besouro, prefeitodesse depà«rta«mento, mudou o nomede Rio Branco para o de Pennapolisá nova capital daquelle território,"dando, assim, uma prova de descou-siderarão ao nosso benemérito mi-nistro do exterior.

Pesa-nos dizer a essa digna feda»cção aoharem-se mal informados cjbillustres «membros daquella commfs»são. A villa Pennapolis nada tem decommum com a villa Rio Branco ;são povoações differentes, fronteiri-ças uma da outra, sendo que aquellafoi rqcentemente creada, não sómen-te como homenagem ao sempre lem-brado Dr. A. Penna, como tambémpara satisfazer as 'necessidades dedesenvolvimento da alludida «região.

Nem era possivei que o'Dr. Be-souro, admirador dos ma,is dedicadosdo inclyto barão do Rio Branco, pro-cedesse dc modo contrario e viesse,assim, patentear semelhante levian-dade, indigna de se aninhar no ani-mo daquelle distineto militar e ex-bremãdo patriota."

100:000$ por d$800, depois do ama-nha.

Por se oppor ao regulamento daEstrada de Ferro Central do Brazile não per.mittir o contrato com aLeopoldina Railway, o Sr. ministroda viação indeferiu o pedido de umpasse naquellas vias, feito pelo Mu-seu Commercial para o Sr. Pio Mas-sani, que pretendia colher dados einformações sobre cooperativas decafé.

.Requerimentos despachados pelo

Sr. ministro da viação :Francisco Vera Cruz — Providen-

cie o requerente, para que sejam re-tiradas da direcção geral de artilhe-ria as amostras dos referidos expio-si vos, conforme scYcita o ministériodos negócios da guerra ;

Engenheiros F. Mendes da Rochae Luiz A. Dias de Faria e Sr. JoséAgostinho dos Reis — Requeiram aoCongresso Nacional ;

Durisch & C.—Requeiram ao Con-gresso Nacional ;

Alencar Lima & Carvalho — Nãopôde ser deferido o requerimento,pois a caução que se pretende levan-tar completa a que se obrigaram osnovos arrendatários, subrogadas. nosontts dos contratos anteriores. Reti-rada aquella caução, ficaria incom-pleta a garantia exigida em o novocontrato ;

Ulcesina Emilia Pacheco Antunes— Deferido.

O Sr. ministro da viação requi-sitou de seu collega da marinha osserviços do 1° tenente Aarão ReisFilho.

*¦¦¦¦ .—¦.¦"¦-—

Iielam o annuncio sob a epigraphe"O Paiz" "grátis".

Io Congresso Brazileiro de Geo-graphia.

Adheriram mais á organização doi° Congresso Brazileiro de Gcogra-phia, que se reunirá nesta capital a7 de setembro próximo, os Srs. ma-jor Dr. Victor Eduardo Rozsanyi,Dr. Eliezer dos Santos Saraiva (SãoPaulo), Dr. José Nunes-Belfort deMattos (S. Paulo), Jardim Botânicodo Rio de Janeiro e engenheiro LuizSérgio Thomaz (S. Paulo).

•»¦- —

Corria hontem na Alfândega quepediria por estes dia9 a sua aposen-tadoria o 1° escripturario PedroMendes Limoeiro.

Publicamos hoje a resposta que osSrs. Amaral, Sutherlaud & C. deramá Brazilian Coal Company, pelas co-lumnas da Tribuna, sobre a justifi-cação que esta ultima companhiaprocurou fazer na questão do for-necimento de carvão á Estrada deFerro Central do Brazil.

200:000$—Grande loterial federal,em 11 de setembro.

O Sr. ministro da fazenda recebeucommünicação telegraphica do dele-gado fiscal em Matto Grosso, dc ha-ver-se, devido a forte temporal sub-mergido a lancha Rodrigues Alves, daAlfândega de Corumbá, que se acha-va a serviço da mesa de rendas dePorto Murtinho.

As casas por nós recoiumcndadassob a epigraphe "O Paiz" "grátis"aceitam, pelo seu valor integral, osnossos recibos de assignatura.

O" Sr. ministro da fazenda declarouaos represent?ntes da imprensa juntoao seu riinisierio, que nãoé seu in-tento nem do governo supprimir pserviço de colis posiaux, como se tempropalado.

TRIBUNAL DE CONTASPor despancho de hontem o presi-

dente'desse tribunal ordenou o regis-tro dos seguintes pagamentos: réisG0:223$541, a diversos, de forneci-mentos á Estrada de Ferro Centraldo Brazil; 3:321$780, idem, de fome-cimentes e trabaihos executados parao Observatório 'do Rio de Janeiro ;4:S10$040, a Jônathas Pereira e ou-bro, d«e serviços executados para a dl-rectorla geral dos correios; réis2:958$500, a Otto SchJoembacli Fl-lhos & C, de fornecimentos á referidarepartição; libras 4S, 180-2-0, C. H.Walker &. C, Li-mlted, mediante or-dem telegraphica a Londres, por ser-viços prestados nas obras do portodo Rio de Janeiro; 11:226$792, dopessoal empregado na Estrada de Fer-ro Rio do Ouro, «em junho findo;6:693$216, Mem, idem; 3:200$, Idem,no serviço de vigilância dé manan-ciaes, idem; 4:344$500, idem, nos ser-viços de conservação de represas.aque-duetos e «reservatórios; 4:23C$500,Idem, noa serviços de conservação dasflorestas, Idem; 6:399$250, Idem, naconservação dos encanamentos condu-ctores, Idem; 8:417$, Idem, no servi-ço cie locomoção da Estrada de FerroRio do Ouro, idem; 2:936$127, a di-versos, de fornecimentos íi inispectoriageral de obras publicas; 9:824$G5Í,a Gonçalves Castro & C. e outro,de fornecimentos á Estrada d.e Ferro-Central do Brazil; 7:593$307, idem,idem, á Casa de Detenção; 1:200$, aD. Josina Peixoto, -de alugueis deprédio; 2:395$, ao pessoal sem nomea-ção da escola oarreecional Quiniredo Novembro, em junho findo; réis3:992$640, como Indemnlzação aothesoureiro do corpo de bombeiros ;1:49C$G66, do pessoal de nomeaçãodo director do Instituto de SurdosMudos, em juniho ultimo; 6:022$470,fi. Western Telegraph Company, LI-miteUT de telegrammas, por conta doministério do exterior, idem; 2:190$,a A. Cappuir, de trabalho exeoutiadoe.ste anno, no antigo edificio da Escolade Bellas Artes; 933$500, a CaetanoGarcia, idem, e 72:005$400, a HermSboltz & C, pelo fornecimento de umaboia illumlnativa, ao ministério daiMarinha.

MiL.

Page 3: Dl ABDDL-HAHIDmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1909_09057.pdf · 2011-10-21 · a exhalar-se das suas vestes e do aroma de que se envolviam. Aquelle bando de aves alegres voou para

OçPATZ — QÜINTAFEÍRA, 22 DE JULHO DE 1909 s

.

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A Câmara Municipal de Nltheroyreuniu-se hontem, em sessão, tendo oDr. Fróes da Cruz apresentado a se-giuinte moção, que foi approvada:"A Câmara Municipal de Nltheroyaceita e apoia a candidatura do maré-chal Hermes da Fonseca e Dr. Wen-ceslíio Braz, para presidente e vice-presidente da Republica no futuroc._i.iiiennio."

Votaram contra 03 Srs. Mario Vian-na e Carvalho Mello.

Escrevem-nos:"Sr. redactor do "Paiz" — Lendono "Correio do Dia", órgão da oppo-sigão á candidatura da Convenção, de22 de maio, e que se publica emjBélloHorizonte, a aflirmação de que d mu-nlcipio de Caethé, na repulsa á candi-datura do marechal Hermes da Fon-seca, é geral, uniforme; vendo que,apesar de illustrado, esse órgão depublicidade está laborando em errograve, mostrando e evidenciando quenâo conhece a opinião publica destemunicípio, venho pedir-vos o acolhi-mento nas columnas do vosso jornal6. declaração de que, pelo que tenhovisto e ouvido, o município de Caethéapoia e apoiará, pelo povo e por seushomens de importância, as cândida-tu ras levantadas pela Convenção Na-cional, porque, para este município,traduz a soberania da Nação, nessaindicação, representada em seus iilus-tre chefes e delegados, cujos serviçosá causa publica são inilludiveis e in-sophismavois. t

Dentro deste município conta a can-didatura da Convenção as preciosasadhesões do presidente da Câmara, oRvdmo. monsenhor Domingos __. Pi-nheiro, do directorio do partido repu-blicano municipal, de muitas pessoasgradas, negociantes, etc.

O illustre vice-presidente da Ca-mara desta cidade, coronel LúcioBernardino dos Reis, que adherlu áopposição, mostra que o fez obede-condo ã insisti'nt«»s podidos de ami-gos sous em opposição, e que, ape-sar de opposieionista, suffragaWi, aopposição única e exclusivamente como seu voto pessoal.

O deputado estadoal, coronel Juliode Vasconcellos Teixeira da Motta,cuja influencia pessoal, notável nestemunicípio, prende-se ás honrosas tra-dições de familia, apoia as cândida-turas da Convenção, constituindo as-• sim mais um bom e grande elementopara o triumpho certo e merecido dascandidaturas Hermes e Wencesláo,neste município.

Póde-se, portanto, affirmar que oillustrado "Correio do Dia", está com-pletamento enganado com o que dis-sera no seu segundo numero de 15do corrente, e o pleito que-se feriráno dia 1 de março próximo eviden-ciará o engano de que está sendo vl-ctima.

Caethé, 17 de julho de 1909."

Em Friburgo, Ratado do Rio, rea-lizpu-so a 11 do corrente um "mee-tlngs" promovido pelos representai.-tes da Junta Acadêmica, Srs. Vicentede Moraes, Alfredo Luz e RomuloBaptista, contra a candidatura Hor-mes.

O "meeting" realizou-se na praçaQuinze de Novembro, falando os aca-domicos Vicente de Moraes e RomuloBaptista, quo sn manifestaram hostisaquella candidatura.

Depois do falaròm os dois jovens,oecupou a tribuna o Dr. Plácido deMello, que sc manifestou pela candi-datura Hermes.

Oecupou novamente a tribuna oacadêmico Romulo Baptista, que pro-seguiu na sua hostilidade aos candi-datos da Convenção de 22 de maio.

.Apesar da -presença de grupos con-Irarios e dos discursos pro e contraas candidaturas darjuella Convenção,tudo correu na melhor ordem, nãohavendo provocações, nem desrespei-tos.

Ahi está um exemplo digno de serImitado.

UMA CARTA DK SIINASEscreve-nos de Bello Horizonte o.

Sr. J. Ferreira:"Não ha quem, como patriota, nãosinta vibrarem dolorosamente as fi-bru-s- da alma pelo choque tremendoporque passou o paiz com a perda cia-morosa do conselheiro Affonso Penna,incontestavelmente uma das gloriasmais fulgurantes que nos legou o an-tigo regimen.

Fastidioso seria agora discorrer so-bre os Inenarráveis serviços por elleprestados á Nação, durante a sua pre-ciosa existência, e que ainda conti-nua ria a prestar se não fôra aecotri-mettido da enfermidade grave, compli-oa*da com antigos padecimentos, e ag-gravada inquestionavelmente pelo ex-cesso de esforço mental para- salvaruma situação irremediável, na obsti-nação mais requintada, produzida pormalignos suggestioriamentos dc prepo-tencia dos partidários desorientados.

E' tempo agora, porém, de sellnrcom o silencio estros luetuosos sücces-sos. prestando auxilio á nova orienta-ção republicana, em proveito geral

Não se combate a minoria; domi-na-se.

Os ma'ls fervorosos adeptos da can-didatura Campista já cederam. Ou-tros, dotados de temperamento doen-tio,subjuga d."is por uma vontade beste-rica, desvairados pela néurástttènla ouapaixonados por outras causas, deca-dencia moral, etc, entoando o cantode cysne, nutrem ainda esperanças devictoria. E assim, luetando Inglória-menle para combaterem os cândida-tos da Convenção de maio, exploramos nomes de republicanos históricosnotábillsslmos, disciplinados nos sãosprincipios de justiça e honestidade,como se estes homens no nivel dos jo-guetes plebeus estivessem, ou declinas-sem de suas posições para serviremdcanteparo aos conspurcadores dnsnossos mais lllustres parlamentares,membros da mesma Convença*.», e dosnomes não menos lllustres dos candi-dalós por ella apresentados á, presi-dencia e vice-presidência da Repu-blica.

Na árdua tarefa que se impuzeram.não trepidam macular reputações fir-madas, na praticas soez da cavillação,da calumnia e do odlo virulento, emlamentável estado de desorientarão,explorando até responsáveis pela mo-lestia e morte do presidente da Repu-blica.

Se responsáveis existem por esse In-fausto aconteeiinbento. outros não sãoque os próprios íntimos da victima,que o não qulzeram desllludir até ofatal de-foeho.

Dia a dia, porém, mudam-se as col-sas. renovam-se as scenas e a feiçãodos factos, tetrica, sombria, lutttlenta,vai. pouco a pouco, tomando coresniais vivas, expressão mais intelligivel.na serena solemnidade de uma com-pleta metamorphose.

No selo do oceano agitado que en-volveu assombrosamente todas as *clas-ses sociaes em fortes convulsões, nãose operou uma perfeita desorganizaçãonos altos negócios que interessam acollectlvldade nacional, mas é certoque lá houve desmandos, violações dedireitos sagrados, a par de mesquinhasperseguições; e assim foram muitos ossacrificados*á cólera de campanário,a fermentações de paixões mal con-tidas.

E' neste ponto que eu queria che-gar.

Sem mo oecupar. por emquanto, comas perseguições movidas a respeita-veis funecionarios federaes de oulrnsEstados, contente ficarei, no empenhode ver prevalecendo a justiça sobre nsacontecimentos, se fôr 'eancellada adecisão pela qual o ex-mlnlstro da fa-zenda removeu arbitrariamente dadelegacia fiscal deste Estado para ade Manáos o 2" escripturario AlfredoAl. Tavares. Ora. é sabido que os func-cionarios da fazenda gozam de certosdireitos que são em absoluto inviola-veis.

-. Um desses direitos fi o não poderemaer removidos a contragosto, senão•»,inki punição por falta grave no exer--.leio 'le suas funeções. Em qualquerdas hJT-OthasfcS serão ouvidos prévia-(iienfe e não podem scr rebaixados decategoria, nem prejudicados em seusvencimentos.

Nenhuma falta na repartição deu oSr. Tavares. A"j contrario, todos alilastimaram a brusca retirada desseempregado, cujo zelo e competênciaestão acima de qualquer es.ieetatlva,além de estimado tanto naquella re-partição como fôra delia.

A causa de tamanha violência, doSr. Campista, desterrando esse func-clonarlo, foi um leve incidente politi-co entre o Sr. Tarvares e o medico le-gista da policia. Sabe-se, porém, queeste nenhuma importância tem .para ocaso; mas que se aproveitou do* Sr.Afitonsò Penna Junior, que foi para oRio no dia immedlato, e com o Sr.Campista arranjou semelhante patifa-ria em poucas horas, satisfazendo afúria cannibal, e dando assim umanota vibrante do que iria ser (lestepaiz se vencesse a candidatura doCattete.

Convém esclarecer que o -presidenteda Republioa, de saudosa memória,quando subscreveu esse acto irrefle-ctido entre muitos outros nos últimosdespachos collectivos de seu governo,já não deliberava, devido á enfermida-de que o victimou, e sô agonizantesanceionaria semelhante Íllegalidade',E, na sofreguldãó dos derradeirosmomentos, satisfaziã-sé a politiquice ácusta do estado melindroso do extinetoestadista, áfrahcando-lhe sem piedadea restante energia na execução* indeco-rosa desses planos sinistros.

E' quanto basta — Bello Horizonte,21 de junho de 1909 — J. Ferreira,"

MANIFESTO OPERÁRIO

As candidaturas da Convenção d-emaio vão tendo diariamente provasda sua popularidade. Ainda agora,vêem-nos ella de Bello Horizonte, noseguinte manifesto operário:

"Nôs, abaixo assignados, operários,resi d-.'.ni es nesta cidade,* de Bello Ho-rizontçi, lirazilciiTOír, eleitores, ergõL-dos por um sentimento de soberania, epatriotismo, abalançamo-nos a nian.l-reatar publicamente .*a nossa ophi-iãoacerca das candidaturas. Ao coiura-rio do quie, sem a,utoi*Í5.ação cabal, gri-tam por ahi roa praça publica, nos"meetingis", pretensos o audaciososrepresentantes do operariado destacapital, vimos declarar, Sem temor esem perlphrasésj que adoptamos e so-mos solidários com as candidaturasda Convenção de maio, isto ê: suffra-garemos ÓS nomes lllustres dos gran-des brazileiros — Hermes da Fon.fe-ca e W-encesláo Braz, para o próximoquatrlen.nin governamental da Repu-blica. Viva a Republica I Viva n ma-rechal Hermes ! Bello Horizonte, ju-llio de 1909 — Joaquim Ferreiro* —Francisco Rosa — Mariano Pereira

El&Sbãõ Rodrigues — Joaquim Di-niz — Lsopoldlrib Lino dos Santos —Francisco* Firmino — Bernardo Go-mos da Silva — Agostinho Detalono

Junqueira F. Junior — ElpldioSantos Passos — José R. da Nativi-dade — Vicente Ferreira Silva —Joa-quim Maciel Cunha — Juscellho Bar-bosa da Silva — Orozimbo Pinto —O. Dutra — Rosulvo de Mello — JoséOlympio — Sllverlo Ribeiro — Anto-nio de Aquino — Pedro dos Reis —João Severo — Pedro ignacio — JoséGraciiano — Joaquim Marcai — An-tonio Ludovico — Antônio Felippe —I.íi.disláo Silva Duarte — Ricardo Ce-aar — José Zacarias — Alanoel A. daCosta — Lauro da SUva Ribeiro, —Urbano de Souza — Raymundo M.Diniz — Aristides I. Moura. — Camll-lo Pereira Franco — Francisco Octa-vlaríò — —Francisco Nogueira —João Wanderley — Geraldo da Cruz

João Gomes da Cruz — Ovidio dosSantos — Joaquim José de Souaa —José João Teixeira — José Gonçalves•—r José A. da Silva — Antônio Bor-ges — José Domingos Lima — JoãoBarbosa — Jostn-o de Lima — Sebas-tlão Maria—Josephino da Silva Filho—Juvenal do Assis—Antonio Soares

Joaquim Machado — Carlos Cam-pos — Francisco Fideiis — JoãoOhi-isoslomo *—¦ Antônio Oon«rado *—José Leão — Luiz .Mariano — Anto-nio Vicente — José Camilo — Ceies-tino Lima — Deollndn José — JoséFrancisco — Fi.rnr.ijio CecHio — Po-da*o Moura — Emílio Ferreira — JoséRaymu.ndo — Gloriado Christiano —Augusto dos Santos — Joaquim Basi-lio — Bento Francisco — José AtariaMedeiros — Joaquim Cyriaco — JoséRaymundo Nonato — Roselmlro deAtell.0 — Adão Martins Slilva — Anto-nio Cruz — Bento Clemente — Jesui-nio da Silva — Manoel Silva — Ala-noel Pedro — Luiz Brig-ido — AmaroTolentino — Honorio Tolentl.no —Joaquim Isldo.ro — José Bernardo —Raymundo Luiz — Aliguel Arehanjo•— Fernando Bruno — Jusé Julio —Josephino da Silva — Julio MoreiraSMva — Autonio de Araújo — JoãoFerreira Rezende—Januário de Arau-jo — José C. de Carvalho — PedroGomes — Manoel A. Olheira — Ca-mlllo FunigH — Phllohíé.n.0 Achincs

Joaquini Cassiano — Manoel Ave-lln/> — Francisco Penna — Delphinode Ara.ujo — Gustavo Augusto de Li-ma — José da Costa — Virgilio A.Soares — João G. Teixeira — JoãoA. Fagundes — Alanoel Scrge —Eva-rlstò G. Santos Silva — Euzebio N.da Silva. — Pedro H. de Freitas —Cândido Passos — Aprigio de Mello

Ped.ro de Avelino — JõSé Francis-co da Silva — Simão Camillo Bento

José Cândido Alves — Antnn.ioSanches Baptista — Benedicto Vieira

Anlsle Salomô — Raymundo Sei-xas -— João Monteiro."

TELEGRAMMAS

CORITIBA, 21.

A "Republica" transcreve no inte-gra o discurso que o deputado CarlosCavalcanti pronunciou ultimamentena Câmara, defendendo o exercito dasarremettidas dos "civilistas".

PORTO ALEGRE, 21.

Çonferehclárám hontem em Pelo-tas o conselheiro Maciel e o Dr. As-sis Brazil, chefes federalista e demo-crata, combinando a fôrma porque aopposição rid-grandense hostilizará acandidatura Hermes.

BAHIA, 21.

A junta republicana deliberou com-parecer incorporada ao desembarquedo seu presidente o Dr. J. J. Seabra.

A mocidade acadêmica tambem sereunirá para deliberar sobre o modode receber esse politico.

A instalação solemne da junta se-rá na noite de 29 do corrente notheatro Polytheama.snb a presidênciado Dr. Seabra, que falará uo povo. Oacto se revestirá de máxima sole-mnidade.

Os camarotes estão reservados paraas familias.

Estão constituídas varias commis-soes o foi acelamado orador offieialda junta o Dr. Octavio »»AIangabeira.

Apôs a manifestação realizar-se-hauma passeata civica, em cujo trajectofar-se-hão ouvir vários oradores.

BAHIA, 21.

O "Diário da Bahia" publica aadhesão de 112 eleitores do municípiode Campista ás candidaturas procla-madas na Convenção de 22 de maio.

No município de Alagoinhas foramorganizadas commissões do partidorepublicano, para continuarem a pro-paganda em favor da candidaturaHermes.

SUCURIU', 21.As candidaturas Hermes o Wcncos-

láo, cujo triumpho garantimos nas ur-nas, causaram grande enthusiasmonas, causaram grande enthusiasmo aopovo deste districto — Juscelino Ro-drigues — .Seraphim Domingues Francisco Filgueiredo.

MINAS NOVAS, 21.O povo do districto de Piedade,

com grande enthusiasmo e precedidode banda de musica, percorreu asruas acclamando os nomes do maré-chal Hermes e do Dr. WencesláoBraz. a cujas candidaturas garantimoatriumpho cm toda a linha — Theoto-nio Pinheiro — Joào Alachado — Fa-brlclo César.

S. PAULO, 21.

Consta que o senador Almeida No-gueira fundamentará uma moção deappluuso ã attitude do governo con-tra a candidatura Hermes.

E' provável que o deputado Juliode Alesquita apresente idêntica moçãona Câmara.

BELLO HORIZONTE, 21.

O partido republicano de Uberaba,representado pelo Dr. José Ferreira,telographou affirmando o seu apoioás candidaturas do marechal Her-mes da Firnscca e do Dr.' "WencesláoBraz ã presiilencia e vice-presidênciada Republica.

BUENOS AIRES, 21.

O deputado brazileiro Dr. PedroMoacyr, interrogado por um jornalis-ta, declarou que é francamente ad-versario da candidatura do marechalHermes á presidência da Republica,a qual continuará a combater quandochegar ao Rio de Janeiro.

Lamentou o parlamentar brazileiroter do enfrentar o seu patrício sena-dor Pinheiro Alachado, alma materdaquella candidatura, e em quem re-conhece um adversário formidável,como homem, que é, de expedientepróprio e activo e de acção multl-pia.

Cerveja americana—Casa Clauneu.

Assigiml "O Pul//' e ide a qualquerdns casas recommeiiiliulas sob a epigrit-phe "O Paiz" "grátis", o toccls o va-Ior integral do vosso recibo, em mer-cadorias de prlinéli-a qualidade.

A Academia Nacional de Medi-dna reune-se hoje, em sessão ordi-naria, ás 8 horas.

Ordem do dia: posse do Dr. JaytneSilvado; votação da proposta doprofessor Riclvet para membro hc-.io-nario e coninnmicação do Dr. Nas-cimento Gurgel.

SIMUO TüIBIM HIL-milSob a presidência do almirante Pe-

reira Pinto, reuniu-se hontem essetribunal que julgou os seguintes pro-cessos de praças de pret, aceusadasdo crime de deserção: Herculano Al-ves da Costa, João Victorino Lopes,Manoel Francisco Sidcllo e SllverloRibeiro, sendo condemnados a seis•mezes; cabo Affonso Quintino Alves,por crime do morte, condemnado. adez annos de prisão; 2° sargento do30° batalhão João Damasceno de Al-meida Marques, por lesões corporaes,absolvido.

Por ultimo foi julgado o conde-mnado a 22 mezes e meio dc prisão,por crime de deserção aggravada, osoldado Gabriel Francisco Rodrigues.

pGflUIY.ârÍÍ.S nlnVs i-.diizldos d«'lt. Janeiro—Uruguayaná.66.ani' ro

¦ ¦ —

O Dr. Damasceno Ferreira, secre-tario geral do Estado do Rio, confir-mou a ápprehensão de 30 décimos daloteria popular do Estado de Sor-gipe, ultimamente feita cm Nitheroy.

¦

B*te-I>'tm (amõea•Caio som rival.

y-C «,Foi autorizada pelo governo do'

Estado do Rio a transferencia da 24"escola publica de Icarahy para o

predio da rua Cabral n. 6.Esta mudança será feita sem au-

gmento de despeza.

Sua magestade o- rei de Hespanhaaceitou o tltuilo de presidente honora-rio do 5o oohbresso internacional deesperanto, a r.ealizar-se em i-stembropróximo; os ministros da 'ms>tru*cção

pulilica, do interior e dos negóciosc.strangôlros,pri:ncipes da fam.ilia real,tndas as autoridades de Eu.rce.lo na etodos os directores do jornaes, fazemparte da commissão protectora docongresso.

Uma comniissão- especial, cujo pre-sidente C o chefe da guarda civica,prepara uma recepção triumphal aoDr. Zaménhof;

O conselho municipal* votou umasubvenção de 2.500 pesetas para acaixa dn congresso, e receberá os con-gresslstas no palácio da municipal!-dade.

*V Universidade franqueará as suas'sí..'as; a cidade dará o palácio das Bel-l.i.« Artes; a cama.ra do commerciocederá os salões e a grande sala daslestas da Bolsa, para ahi se organinar a testa dos jogos floraes.

O grande club literário Athenasc-»nsi*dera.rá, durante o congresso, osesperah.tlstas como membros do clube a poderosa sociedade Orplieu daráum bello concerto.• AI. Gual, a.utor do "Mystsrio dador", fará representar o seu drama,em esperanto, por actores de profissãn, dirigindo elle mesmo a represen-tação; M. Tudo, o .renovador da artec.horeographiea popular caialã. faráexecutar dansas ca.talãs por membrosda sociedade, que fundou o "Esbartdes dançai res",

Eis aqui o programma provisóriodo congresso:

Domingo, B de setembro, ás 10 horas da manhã, recepção solemne doDr. Zaménhof na gare. Servi: os reli-glosos. Depois do meio-dia. eleição dosdelegados nacionaes; corridas de tou-ro*s, dansas populares na praça de Ca-talunha. A' noite recepção e testa noedificio da municipalidade.

Segunda-feira, 6 de setembro, demanhã e depois do meio-dia, sessõessolem nes da abertura 110 palácio dasBellas Artes. A' noite, concerto orga-nizndo pela sociedade Orpheu no seupalácio; coro de 200 meninas.

Terça-feira 7 de setembro — Demanhã, sessão solemne da U. E. A.(Universidade Esperanto Asoeio) nasala dos gráns da universidade. De-pois do meio-dia, reuniões das se-cções; passeios pela cidade. A' noite,concerto puramente esp.jnintista.or-granizado pelos Srs. Salles Palmes, deMenil e a commissão das festas.

Quarta-feira, 8 de setembro — Demanhã, missa militar ao ar livre nosarredores, de Barcelona com o con-curso da tropa, em seguida, exerci»cios dos ambulantes da Cruz Verme-lha, em esperanto. Depois do meio-dia, festa dos jogos floraes, no palácioda Bahia. A' noite, representação dodrama "Mysterio da Dor".

Quinta-feira, 9 de setembro — Demanhã, sessão solemne e publica daAcademia Esperantista, na sala dosgrãos da universidade. Depois do meiodia e de noite, excursão ao monto Tl-hldabo; illuminaçõc-s e embrazamen-tn da montanha; "lunch" ao ar livre.

Sexta-feira, 10 do setembro — Demanhã, sessão solemne e pulilica daSclenca Asoclo na sala dns gráos. De-pois do meio-dia, sessões das secções;excursão a VIlassar-de-Mar. A' noite,baile de costumes nacionaes no pala-cio das Bellas Artes.

Sabbado, 11 de setembro — De ma-nhã, ultimas sessões das secçõrs. De-pois do meio dia, sessão solemne deencerramento nn palácio das BellasArtes. A's 5 horas da tarde, partidados excursionistas para Monte Serrat.Depois do congresso , excursões aoMonserrat, ás Baleares, no sul daHespanha, Valença, Murcia, Sevilha,Cordoba e Aladrld.

Dinheirn sob 3o,as e cautelas <iocondições especiaes; 3 e 5. rua Luiz d<Camões, casa Gontbier. fundada em1867.

O Lloyd Brazileiro requereu, por-anite o juizo fed«en-a*I, vistoria 110 vapor"Satellito", que na sua ultima via-gem foi obrigado a alijar cai-ga, porter aoíírjdo avarias sèrlaa.

Vida socialJtícrtjifestações.

Tomou as proporções de uma festaacadêmica a ceremonia da posse doprofessor Dr. Antonio Austregesilo,recentemente nomeado para a Facul-dade de Medicina.

Era a ceremonia commum a todasas pessoas; mas tal o valor -intelle-cíual iio joven e eminente professor;tal a sympathia .que pelo seu valor9 caracter conquistou entre os seuspares e no corpo de alumnos, _ue asolemnidade banal ; tornou-se umatesta beilissirna, uma manifestação domaior enthusiasmo. \

A ceremonia realizou-se ás 11 ho-ras, na pavilhão Francisco de Castro.A mesa da congregação achava-seoecupada por todos os docentes. Emderedor, premindo-se no vasto sa-lão, estava, alegre e attenta, a moei-dade escolar.

Aberta a sessão pelo digno directorda Faculdade, seguiram-se as praxesofficiaes.

Depois da leitura do decreto que onomeava e «ia acta, leita pelo secreta-rio, prestou compromisso o illustremedico, entre palmas e applaus-os,sendo em seguida saudado p..-lo Dr.Feijõ Junior, o eminente director dafaculdade.

Em resposta, o Dr. Austregesiloleu o seguinte discurso, peça de va-Ior literário é tundo sCiç-ntlUeo, qúefoi muito applaudido pelus lc ntes ealumnos nue c¦«chiam o %reclnto."Caros mestres, meus amigos —Pelo voto bondoso desta austera con-cregaçãn e pela saneção favorável dnintegro governo do paiz. aqui meaposso dc uin l**i.ar que. diziam os au-gurios dos meus sonhos fagueiros, de-veria sei* ineu. Que sejam, pois, asprimeiras palavras a expressão dosmeus agrndeeimentos a tão doutaquão benevnla corporação.

O discípulo de hontem jamais quizhombrear-se aos mestres; apenas de-sejou inscrever-se nas fileiras dos quese esforçam, cnm amsor tenaz, pelassciencias ínièdicns.

Nada mais ambiciono, caros mes-tres, que trabalhar ao vusso lado.

A minha entrada para a faculdade,neste momento, foi, segundo a letrado código do ensino, p«!,:s obras oumemórias publicadas. Elias nada maisdenunciam que uma série du per -.ui-zas pessoaes e de observações chiml-cas. Não têm o acabamento dos tra-balhos do fôlego, a exliaustão de prin-ripios scientlfieos e doutrinas vigen-tes, o lauivl das obras íníiltradas pólolàliòi' de uma longa vida scientifica.Não! Representam apenas a labntaporliada de dez annos de vida proils-slf-nál, mouro ada pelos livros, peloshospitaes e peb.s labora.torios. Na«'avalei»», bem sei. Sinto-me, porém, asvezes desvanecido, tal qual um pai queama aos filhos (pie nasceram frágeis,quando deparo nos tratados allL-mães,francezes, nas revistas estrangeiras.cita.;ões das minhas publicações sin-gvbis.

Os estudos sobre nnkylostomiase,além de demonstrar- verdadeiros, sãoreferidos nos modernos Irálados (ieMcuséi lirinçòn, Roussel, etc.

As pesquizas chimicas, cm colbu.o-ração, sobre as "Perturbações men-laes na v.neinaiiose". além de an.ily-sada-; na "Leuísche M-dicinische AVo-el:er:*-;..*;(..*-,tr!t", no "Encophale", na'•.R-.-VVV

of íwurolo^ie", foram tradü-zrdiis iir.epir.lnv-nte no "The Alienistand Neurologist", de fevereiro desteatui').

As minhas investigações sobre ascápsulas supra-renaes na febre ama-rela foram verificadas pelo Dr. Mar-choux, que oralmente me fez estacommunieação. Os trabalhos hisfo-p.athologicos sobre a botibn, além detransòriptos, têm sido confirmadospelos autores; as "polynévrites escor-buticas foram atithenlieadas por MaxSchubert no "Deutsche Archlv furKlinische Medeein", e ba bem poucotempo recebi do professor Claudeuma referencia sobre -tt conimunhãode nossas Idéas quanto aos "syndro-mos pluriglnndulares endoeriiib-os",já por mim previstos com relação aoassucar diabético, como se vê dethese do meu amigo Dr. Galdino Mar-tins do Valle. Esta minha ultima pu-blieação recebeu, ha bem pouco, umanoticia muito sympathic.u da. "Revueof Ncurologle and Psyehiatrie".

Poderia falar de outras citações.Bem sei, e digo com sinceridade, tudoisto pouco vale; vale, porém, muitomais, demanda multo maior esforçoque a feitura de urna grossa compila-çào quando se tf... "olga do tempo evasta bibliotheca. * rn estes livros oseditores ijíiási qii.* diariamente nosassaltam a bolsa. ..

Que valer!:] *. o-lwa de Potain, domaior eard'*.>-pti;linio*g*is!.'a do seu tem-po ? como foi lembrado por um sa-bio men. bro* d esta ca-sa. E' compôs-ta de observações, de pequlzas, de 11-ções chimicas.

Longe dc 11 m tal comparação; se-ria quasi um acto de vezarila.

Bem sei, caro? mestres, que aqui p.vnetrei p*2los meus concursos. Fui duasvezes, em •"'.sia ddpllcé; á escolha dogoverno; quer isto dizer, que por duasveaes me coursUierasles capaz de ex-btcer a melindrosa proíl-ssãp ã-2 en-sina.r; por isso o .voto benevolente pnr-tido agnra de võs, não encerra lheone-renda alguma. Eile veiu trazer aomeu espirito uma viva satisfação pela-.-eaüdade õo um demorado sonho.

O meu Jbjl-Io de penei ;r os li .mbraes res ( iosos desla casa, cujo do-pecto mort! encerra a .'.'¦•laiguia du('assa modi-.i, v.m d.- 11;. n.uiie ..do meu primeiro a.nnj mí.liro. nú-in-do ouvia ns encantadoras üçõss doprofessor Pizarro.

Depois, o talento augusto de umgrande mestre, a sapj,r>,ií;*ã inii&iVáde Francl-sco de Castro, n:e e 1 volve-rom em umn phosph-»na i'*e iónhps;num vorüoe de desejos sopitados!para a. posse desta cadeira.

E d'ah! sa formou o mou program-nia e assim §0 fni erystalizando easaIdéa, hoj- i-.-a.M?ada.Trve que vencer s-rios embaraços,

educar o nervo do trabalho para talChariãán.

Temperamento e;n excesso emotivo,sem habito dc grande publico, sóDlhis sabe a o.dyssêa das vibrações i-n-tensas; dos ahalas forçados de ininhaalma, oscilan.Io, como um catavento.açiS embates das lüusões e dos desen-ganos.

Eu tinha um p.ro*rratnma traçadoha 16 annos. . . era preciso executal-o.

Qnar.do faUcceu meu pai, exeellen-te amigo, ronvpcu-sí entre nós u»*iiacorrente forte de convívio intellectual;desappareceu para mim o vu-lto bom,sahio e honesto, que a geração do seulempo, na província, era unanime <*inreconlvjeer. Tinha eu então 17 annos.e vi-me só n.^sta grande t2i\ra. apenasobumbrado por um vasto manto desonhos... Polo primeiro contacto nomundo com a dor, as minhas illusões,como um bando de arribação, fugirame só me ficou u.m resto de energia,qua o meu pai ditara sempre nos seusmomentos de carinhosos conselhos.

Então, no meio tie^.v. lon-ga tortura,nada mais f!_ do que escrever c-rriCrente á minha modesta mesa do estu-dos.no convento de Santo Antônio, ondemorava, a seguinte phra.-e, qu,e ser-viu de rota 3 minha vida inteira:"guta cavat lapidem".

Educado no meio de um doce cari-nho de minha mãi, sentia comoum nostálgico beijo, animador e f_-liz, a lembrança dc uma historia sim-pies que c::.-. me contara, uma historiade fadas."Eram tres filhos que se tinhamaventurado a cdher uma celebre"maçã de oui-o". Esta colheita eraImpos.íive-, difficil quasi. Vários pere-grínos lá Unhem ido. e no meio docaminho, traníifomnvam-se em pe-div.s... A popüiacão do reino erammonolithos, pessoas qus não haviamlognad-a a m-ystírio-ia maçã. Da co-Ihetta do fruto dependia o desenenh-.'.aruento de uma ilnda pi'!n«*e*za.O primeiro filho foi. Era necessa-rio não olliar para trás durante o

longo e penoso trajecto; urgia fecharos ouvidos aos impropérios dos fan-tasticos açuladores do reino encan-tado. O aventureiro foi fraco; quizdefender-se contra a corve.jaçâo e,coitado, transformou-se em pedra. Osegundo teve o mesmo destino. Omais moço, frágil e sereno, impávidono rumor anonymo da multidão, coma coragem carthaglneza de Alathós,com o desejo ardente de vencer, nãoolhou para trás, não deu tréguas ãsmolles que lam flcapdo, e como Ca-tão—o joven, aos apodos e pedradasdos sectários de Marcellus, foi, subiuescarpas, sangrou ás mãos e desan-grmi a alma, mas venceu !

Esta historieta eontadn pelos lábiosamorosos de minha mãi, que nestahora vibra talvez com mais alegriaque eu, foi para mim uma» parábola !Eu a tinha sempre no espirito, comouma nebulosa, que se haveria de con-dtnsar em astro real.

Tive que lurtar muito; fazer a or-thopedia de minha maneira de ser;educar as emncõcs; vencer embaraçosestranhos á minha Índole.

Mas a vida é assim mesmo. Alifcta, como a forca, desperta as mo-leeulas para as vibrações úteis. E' aenerg.»tie,a symbnli"a daí sociedadesmodernns. Uma vida feliz é a realiza-

I ção de um sonho dn juventude, comofl'-/. ^Kr^db de Vlgny, Nãn julgueis,enros mestres, om» galgando a esea-rlarii íngreme deste glorioso edificio,qüêb-o quietar-me no remanso bonnn-coso da r"aliznçaq das minhas espe-r.inens. Não. Agora, recruta enthu-sip'-'n. venho s«rylr ã causa da me-di"'iía com a sinceridade estoica doscruzrt d os;.

Anui venho para áludár-vos. Tragosnhr" o nelt-i ns palavras de Words-\vovtb: "A dependência viril e a vl-ril independência".

Saberei seguir 'a observância aosprincipios si«.>»adns dn medicina; te-rei tambem a coragem para luctarcontra os phariséus qiio assaltarema honra medica, a honra professo-ral.

Aos meus discípulos de amanhãprocurarí*) infundir o amor ao doente,o respeito nos nue soffrem; educaro tino medico, ensinando a observare a raciocinar solire os princípios daT-iedieinn. A ellnlep tè uma profissão.1,. n«rtf.i»nR: tem sobre todas as outrasq segredo do coração; é talvez a unleaern ono o p^-.isamento c o sentimentoahdan» de cnn'unto, vigilantes contrans ""rnltos da dor.

V.fn liilrniMs, caros mestres, quefaen nroirramm.i de fantasia: vasone"tns nalavras toda a. sinceridade.

Sr-eri. (.-atando do refugio dos.-->W0._ r*)),.. "Tfa tfpí gennros de vid-i;do pi-nzer. dn. contemplação e daacção". Na medicina o ultimo í oque convém ao profissional honesto;os corit.émpliídórrs srlo estéreis...

A minha fó de officio já vos foi,

Antes d" terminar enreço de exnri-mir um voto de gratidão aos prnfos-sm-es Mi*"-""1 Couto e Azevedo Sodró,nue m*"- d»i-T»». por extrema tvnt'-l"za. r.lei.n 'il>*-rdnflp de fr^qiipnç'-»nos respectivos serviços clínicos. Fnlfl-^.m nií^ Tri" o^mítioI. p a? por. tf o n<?>-»~ii<3 m-Am^-ní-ní? r.**** fn.r-n nn hop-M-hi.rio ^ri«r.r|r*n»-din. tendo sempre comonr-no n",rni'1"'"oi n. i-livnso ^^ "Rr-Vilor,qup; esgotado por velha molestia, iapnbeiar no melo da sua enfermariarerendo de doentes. . . ",Tp ne me sonsn.-ii *,u'ie;. . . '

Tf.-i,i pn'iivi-,-1 rnrlnhosa devo nnsnu us ¦rniifí.-í pvopnjit^»-' n^o f? vrndosd" l'-.'ilrl:i.'|.\ disso virtude • nssenel*»1,ms hnintúis ('•• tem. serviram-mesempre il«» pstjnrulõ pnrn. n. lueta,ouando, ãs vezes, a rninhri vontadefr-nminava no sonro ri'o dns difflcúl'-dades, nos abalos violentos dns minhasdesillusões. . . "

Oom e.^te balío discurso e tendoainda falado o Sr. .Tos.'; Mariaino Fi-lho, em nome d«*»s alum:n*os da fa.eul-darle, terminou a <¦•erom.rjn.la., durantea qual tocou urna, d«as banidas de mu-sica da tójrtja polr.iarl, serelo enguMosvivas ao Dr. Anitonuio Austregesilo, quef.vi a.bmcado e cumprimentado por to-dos o.? piréisentrèst'—O Dr. Austrogesiil'o âsSigintoiu a act-acom uma cam&ta de o«u«i*o cerm que obrindaram os !»eus di-iclpu-lo-s.

—A coiinmiiswão aeair!em.kra qne ipro-proveu a ma.11 i«foita.eão am Mlui^tre me-'-r.on. era. c_<m>i»i*cfiita dos .seguintes estu-dantes: Abílio Cartas d«e Carvn.iho,José Alariíi.no Filho. Oscar da P!.'«*.*aA'raujo. José Ca.-.-;:i'* v.'i'it!,, Na®ã«o Gal-vão o Edgard AhranJ-es.

—A' nio Me, n.o saüão de banquetesdo -resteuraníe Pairis, á rua Uíu-guavare, teve loiga.r o banquete que nsnved'ic'03 do Hoi-ipido N&'ci>òin*a'l «ieAifüiindpjs offei-6'*.*eram ao Dr. AntônioAuir«:re!g(isil«o. per t* to.maido posse dologar de lente d*a Faculdade de Medi-cir.! a.

A.' mesa, ricaimemte guarnociida doCtístàeB e florei0. ¦ oecu.nou o togar dehonra o Dr. Ántst.i-og^ésiiiltt; que tinha ásua direita o Dr. Juliah-o Moreira,, dii-ro.-tm- -ilo h-òsplielo; Nes dèrhtiíls loiga-res ser_t-á*ra«rri.»sè os rtietliico.s Drs. SáFerreira. Fer.r.otules Firgueira, Chai-di-¦nal Teixeira Braiiidão-, He::.riqu*e Roxo,Rorlc'i:iho Ohaipot, Gotirzo, RochaVaz, Sampaio Correia, Pâdihq Pcrnani-buco FíiIIki. Gustavo Rtedèlj ÁlvaroRttríiipis, Gflitãd Guimarães, ErnaniLfi.ieá, D..*.ml,ng*os Nflobéy e E. Atai tosoMeia! :;id.ml*n'i*5*traidi0ir daquelle eíitabe-lecimento.

hConferências.

Foi tthia feliz iniciativa a do maestroElpiilió Pereira, a de organizar para to-d;us aó quinfas;feiràsi ás 4 horas da larde,110 salão da Associação dos E-rorg-vlos 110Crannicrcio, íwrja sr-isão litero-trusical.

E' hoje a terceira dessas sessões, coinüim progr.-rmma iuttrahcnte', sílucfor, tantona parte literária, confi.-.la a Elysio dcCr.rvnilio, quanto na muskàl, entregue amusicistas exiinios.

A parle literária representa meia lioradc causcric solire uai asstlinpto encanta-dòraritente frivolo—A vida mundana emPetropolis.

A ju!_rir-sé pelo êxito nue obteve a pri-meira ccnfcr.nci.-i de Elysio de Carvrho.sebre esse mesmo tlicnia, pócle-sc dizernue a dc hoje levará ao amplo salão daAvenida Ceh*'i'à.l tinia concurrencia, a umtempo numerosa e dislincta.

A sum!i"i!a da rnpfrencia é a seguinte:'Petropolis. a cidade mais mu«i;lana,mais /-o^.ni-onoüta c ninir, fashiotiablc doP.r.vil—Uina existência requinjndamentcspcifSl r.uni decoro soberbo—Como sc vive>- ~? diverte— Flirt: briiioe. tennis. iivi-lr.rlplfs t.;i e bailes—A p--<*ialil)ili'l.i.l(*—¦ Um.-.-.••o--, dc Peirnrnlis é um dandy em Pi-cadilly—O conforto, a elegância e o luxoe*-« PftronoliS—Petropolis rica em mora-das !uxiK.-;as e um verdadeiro armorial dam-brezí» cnci.i«f>ooliia—As .eir;.ções. Perfisde alguns diplomatas—Uma baroneza etma conles«a, verdadeiras damas—Umaernerala muito cicga-ile—Profissão dc fédo hom-epi mais fulil desse mundo—Emn-.i? n-nsigte a seducção de Petropolis—Vv\ brouiv.

A segiwida parte da sessão será pre-enchida cota t*xcellent*.*s numeros de mu-sica, internretados pelos Srs. Cernicchia-ro e E. Pereira.

¦G&oectaculos.Está marcada para amanhã a estréa,

no theatro Lyrico, da companhia france-za da qual fazem parte os applaudidosarfista= Lambert Fils e Silvain, da Come-dia Française.

Será representado o drama Ruy-B'as.de Victor Hugo.

*Promette revestir-se de grande briiho

a festa da talentosa actriz Amei.a I.o-piceolo. annunciada para amanhã, no thea-tro S. José.

Ao que sabemns poucos logares restampara essa festa a qual comparecerão "osmelhorer- elementos da nossa s>ooi_*ç».'ile.

Subirá á scena, cm primeira represenia-ção, a linda opereta O sonho da pastora,uma das melhores do repenorio da com-panhia Miranda.

Vimos, entre os presentes as pessoasseguintes:

Hime e familia, general Dionysio Cer-queira c senhora, Anna e «Dionysia Cer-queira, Dr. Antonio Albuquerque Diniz efamília, commendador Carvalho, senhorae filha, Dr. Campello e familia, Dr. A.Jl SanfAnna, Ur. Luiz Vicente, senhora^ senhori-.a Fitsiewf, senhorita Seixas•Correia, senhora Perret, senhorita Noe-unia Perret, Sr. e senhorita Hargreaves,S. Ribeiro e irmã, senhora e senhorita*»Right, Ricardo de Almeida Rego, FlavioPorto, Vasco S. de Vasconcellos, Gui-lherme Doyle, senhorita F. Teixeira deAlmeida, Antonio Pinto e G. de Masca-•renhas.

Viajantes.1N0 rápido paulista seguiu hontem para

Apparecida S. Etn. o cardeal Ar,- ".-«rde.Na estação Central apresentaram suas

despedidos ao illustre chefe da igrejabrazileira todo o cabido, irmandades,confrarias, muitos amigos, catholicos efamílias.

O cardeal Arcoverde antes de embarcar¦presenteou o major Lopes, agente daCentral, com wna rica medalha conune-lucrativa da peregrinação a Roma.

No vapor Jtapacy regressou hontem doRio Grande do Sul, onde fora a negóciosde seu interesse, o tenente-coronel Ignaciode Alencastró Guimarães, chefe da com-missão construetora da villa militar Deo-doro.

Foram a bordo receber o distineto offi-cia! muitos amigos, camaradas e umaconimissão da villa mililar.

Os officiaes da villa militar, em rego-siio peio regresso do seu illu9tre chefe,offerecem-lhe, na sexla-feira, num dosquartéis já concluídos, uma brilhante soi-rée. *

No Tioctiirno mineiro seguiu para Bel-lo Horizonte, com sua Exma. familia, oDr. Edlftundo Veiga, que foi secretariodo Dr. Affonso Penna.*

Pelo raocturno paulista seguiram hon-tem: o barão d'Aiitliouard de Wasservas,ministro da França, que regressará ama-nhã; o deputado Biíeno de Paiva, «que fi-cará eitt 1'iiida.nionhangaba :¦ Antônio Di-dier, negociante em Pernambuco; Dr.Lan.ariinc, medico em S. Paulo;. RapliaelSalles, pharmaceutieo em Campinas; G.Benjamin Weinschou, director das docasde Santos; L. Grubach, industrial etnS. P.-mlo; Dr. Jorge de Atiranda, ádvo-gado em'<•>. Paulo; Rocha Gomes, da Fo-lha da Tarde; Dante Riuivenzon, da fir-ma Dante Ranienzon & C, de S. Paulo;Carlos Galvão. negociante cm S. Paulo;Luiz L. Ferreira e Affonso Ferreira,, fa-zi-ndeiros em Bragança; Ladisláo L.ima,pliarmaccutico ivessa cidade; padres Leo-nardo Gioseli, Felippe e Francisco, da or-dem rustiniana; Antonio Leite Carvalho,capitalista; Abel Gouveia, caixeiro via-ianle, c os negociantes syrios de SãoPaulo, Azem Azcm, M. ííaddad e Na-dra Barbara. *

Passageiros entrados hontem :Pelo paquete Byron, de Nova York e

escalas. Miss Ãí. N. Bttrhah, F. Pmyhros,Lacombe e Ilrother, Julio Laconibe, Gcor-ge Coclrburn e a companhia americana,composta de 37 pessoas.

Pelo paquete MaticUan, de Buenos Ai-res e escalas, Dr. Braülio Coni, Ivan Al-¦fohr Bell, José Maria Ocelli. AnnaHanséberg, Manoel Lima, Edward N.Tliase. Augusto Lopes, Fonlcs Câmara eum filho, Elias Ahdelmar, Edgard Anto-nio Ferreira e familia, Dr. DomingosPrat, Gustavo Springuel, e Frederico Cas-tro.

Pelo paquete ltapacy, ,"ln Porto Alcg-ree escaias. Walfher G. Tirochers, tenenteDjalma Ulrick c senhora, Dr. ÁhlonioGuerra Jucá c familia, Salazar Barcellos,coronel Ignacio Alencastró, Alayde Mon-leiro de Moura, capitão Lázaro Camizãode A. Figueiredo, João Francisco da Rosa,E. A. Marinheiro, Mamede Ramos, tenen-le Joaquim Appoliinario dos Santos, Ama-ro G. dc Oliveira, e Adriano CorreiaPinto.

*Passageiros saidos hontem:Pelo .paquete Mdgellan, para Bordcos e

escalas, F. Saint Antans, M. Trenionillic-re, H. Mcreau. José César dc Alattos,Gastão Picard. Georges Grimalrli. ManoelMendes da Silva. A. E. Schurr, Dr. Thco-doro Sampaio. F. A. clc Toledo. AulonioPclro Ferreira Lima, Joseph Falque e.-enliora. Autonio Gonçalves Pinto Junior,¦Vicente Francisco Ferreira. Dr. José daCosta, Julio Simões Misarclla, GcrardoRoguei José Custodio Coelho dc Abreu,Marie Ferdinand, Mme. Gaudcin, ReginaWeiss, Ignacio A. dc Faria c familia, Ma-noel Ignacio de Mattos, Manoel Cerquei-ra Pinto e fãihjUn. Alberto Adef e um ir-

»mão. Raul Lyrio e senhora. Antonio Lo-pes Valente, AI. Rouanet, Antônio LopesValente capitão Heitor de Toledo è fa-milia, Emanuel Bonhcur. Manoel DiasDuarte, Charles Elisee, M. Duün, Blan-che Chahard, Walter Burgess, Dr. Euge-nio Ozorio de Cerqueira, João dc Carva-lho, Ernesto Alegria c Emile Colin.

Pelo paquete Itaituba, para Porlo Ale-irre e escalas, Ernesto Nicmeyer e fami-lia, Edith Moscoso, Alfredo Chavier esenliora, Schmullz e familia, BernardoDias Pedroso. Firmino Dali Obe, A. Oli-veira Maia, João Torres Castro, Dojitin-gos Del! Migunesio; Rosa C. Caízanga,capitão Augusto C. Leite, Alberto FaroOrlando e Miss Doyle.

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Recepções:Em seus salões da rua S. Clemente,

deu honlem brilhante recepção o barão deWerneck.

As dansas, em que tomaram partegrande numero de senhoras e scnhorilasda nossa clile, prolongaram-se ate tarde,Rozando-se no intervalo dellas da noiteluminosa em passeios pelo jardim.

nniversanos.Festeja hoje seu natalicio o intelligcnte

e activo sub-inspector da policia mariti-ma, Sr. Julio Eduardo Baiily.*

Passa amanhã o anniversario natalicioda Exma. esposa do general DionysioCerqueira, sub-chefe do estado-maior dotxercito.

Os salões do hospitaleiro pal.»cete darua Humaytá abrir-sc-hão em festa, parareceber as innumeras amigas e familiasdas relações da distinclissima senhora,tão querida e estimada na alta sociedadedo Rio de Janeiro. *

Complela hoje 29 annos de serviço ou-blico o major Siqueira Braga, ajudantedo administrador dos correios, que paraessa repartição enlrou como praticantecxiranumcn-iio, subindo todos os degráosda Hierarchia postal.

O major Siqueira Braga, que tem scr-vido em varias e importantes commissões,como sejam as de reorganização dasagencias postaes d; i" e 2" classes doEstado do Rio; a instalação das suecur-saes, a transformação do serviço de ma-las e colleetas, por meio de carrinhos;ainda, fora das horas de expediente, des-envolve a sua actividade em melhoramen-tos internos do velho casarão da rua Pri-meiro de Março.

Passa hoje a data anniversaria docorem. 1 Betim Paes Leme, chefe politicode Sacra Familia do Tinguà, municípiode Vassouras. Por esse motivo, os ?eusaniigps e correligionários preparam-lhefestiva manifestação.

*Festeja hoje seu anniversario natalicio

o Sr. Alfredo Carlos Ribeiro, agente daEslrada de Ferro Central do Brazil e se-cretario do sub-director do trafego.»•» •*

Faz annos hoje a senhorita Juraey, ir-mã do nosso companheiro Alfredo Ro-drigues.

Casamentos.Contrataram casamento em S. João

d'El-Rei o Sr. José Carneiro Felippe coma gentil senhorita Jenny Clotilde Isaacson,enteada do Dr. Francisco de Paula Mou-rão, distineto clinico naquella cidade.

*Está contratado o consórcio da senho-

rita Alcida Rosa Luduvice, filha do ma-jor Tertuliano Francisco Luduvice, como tenente Arthur Gonçalves Valença/

"6n fer mos.Accommettido dc um accesso de in-

fluenza, tem estado recolhido aos seusaposentos, na sua residência da estaçãoDr. Fronlin, o nosso prezado mestre, se-nador Quintino Bocayuva. O seu estadonão inspira receios, e- esperamos que den-t-ro de poucos dias o vejamos restituidoaos seus irabalhos da presidência da Ca-mara Mia brazileira.

O Sr. presidente da Republica, desi»que soube da enfermidade do seu emi-

nente amigo, mandou-o visitar pelo coro»nel Bento Ribeiro, chefe da sua casa mi-litar. Innumeras outras visitas têm peloíuesmo motivo affluido á casa do veni»rando chefe republicano.

fallecimentos.Acabr. de fallecer em Paris o maestro

Edouard Levy, 1" premio do conservato-rio daquella capital e um dos redactoresdo jornal Lc Matin.

O conhecido musicista era filho do va-lente coronel S. Levy, rpie foi ajudante deordens do marechal de Mac. Mahon e ir-mão do Sr. Affonso Levy, professor devários estabelecimentos do Rio de Janeiro,como sejam o collegio Abilio e a Asso-cialion Polyteclmique de Paris á Rio deJaneiro. ...

•enterros*No cemitério de S.' João Baptista se-

pultou-se hontem, ás 4 horas, o Dr. Ray-mundo da Silva e «Cunha Filho, distinetoadvogado do nosso foro.O finado foi delegado de policia u03

governos dos Srs. Campos Salles e Ro-drigues Alves.

Jí/íissas.Por alma de D. Elisa de Souza Gomes,rezou-se hontem missa na matriz da Can»delaria.Compareceram a esse acto muitas pes-soas, entre as quaes, as seguintes:Dr. João A. da Silva Porto, Cyprianode Freitas e senhora, Adriano dos Reis

Quartim, Cunha Vasco, 'Mania AméliaSoares de Souza, Ataria Rodrigues, Luizda Silva Porto, Guilherme da CostaCouto, Allles. Leitão da Cunha, viuvaalmirante Chaves, Jorge Street c senho-ra, A. Sinionsen, Octavio Guimarães,' Al-fredo A. Dias da Silva, Isabel Porciun-cuia Magalhães, Olga Rheigantz de Por-ciuncula, Olyntho de Magalhães, Dr. Mi-gucl Calmon, ex-ministro da viação; Os-car Porciuncula, barão de Ibirocaby e»íi-lhas, Gabriel Luiz Ferreira, Raul Ma-chado Carvalho e sua mãi, Alexandre daSilva Azevedo, Dr. Ozorio de Almeida efamilia, Alfredo F. Guimarães, Luiz Joséde Sá, José Francisco de Sá Junior, Pau-lo Berla, «Dr. Barbosa Romeu e íanulia,Luiz da Rocha Miranda, condessa Mon-teiro de Barros, Alaria Rita M. de B.Roxo, Francisco de Souza Lobo, Henri-que de M. Swell, Osi-ar Varady. Dr. I.êaíJunior, Adolpho Paulo de Toledo Lisboae senhora, >D. Henriqueta Machado Gui-marães, Henrique I. Guimarães, MeiraPenna, Alberto de Azevedo e áenhora,Eduardo de Pederneiras, Sebastião Pinho,José Ferreira Leite Sabrosa, João R. Tei-xeira Junior, Emilio Kahn, O. -Marcoa-des da Luz, Armando Ramos de Azevedo,Ormindó Teixeira, Eugênio Gudin e se-nhora, Eugênio Gudin Filho, SaturninoGomes, Eduardo _'Guinie, Joaquim Diasdos Santos, Humberto Antunes e senhora,Cândido Gaftrée, João Caminha e senho-ra, Maria Ciara Gomes, Aíaria C. Soa-res de Souza, Armando Burlamaqui e se-nhora, ^Mine. Souza Ribeiro e filhas, Ho-racio M. de Oliveira Castro, João José daSilva Lima, B. Rochfort e família, Fre-derico Smith de Vasconcellos e senhora,Francisca Bastos Cordeiro, Vasco Smilljds Vasconcellos, Antônio José de MeiraJunior, Rodrigo Smiih de Vasconcellos,Amélia Ribeiro, Manoel Alves Ribeiro,R. Mciilinho Doria e senhora, baronezadeiLorelo, Maria Argemira de Paraná-guá Moniz, coronel Benjamin Carvoüva,conde e condessa de Diniz Cordeiro, Do-hlingÓS Maia, ür. Graça Couto e senhora,Dr. Custodio Magalhães, Margarida de.Maison, Alfredo Maison, J. Souza Lagee senhora, Elmano Vieira, viuva BetimPaes Leme, Mine. e Mlle. Alves deAraujo, Stella de Araujo Santos, JoãoLopes Chaves, Vasco de Aragão, MarioDutra de Oliveira Torres, viuva generalLobo Botelho, Ophelia e Pcpita Maurel],M. A. Rocha, Egydio da Rocha Souza,Ricardo Gusmão, J. B. Castellões, H.Silva Costa, Abel Guimarães, José Rodri-gues Peixoto e senhora, E. Vaz de Car-valho, Francisco de Salles Pinho, Carlosdc Carvalho e senhora, barão de SantaMargarida e familia, Luiz de Vasconcel-los Pederneiras, Álvaro Accioly Anlunes,Dr. Venancio Lisboa, Alberto Pitanga,Leopoldo Smith de Vasconcellos, Hum-berio Smith de Vasconcellos, Joaquim M.de Carvalho, A. «M. Moitinho Doria, Fer-nando Soares de Souza, Manoel Alvaresde Souza, Julio Costa Ferreira, A. Per-ret, J. Ferreira dos Santos & C, JoséFerreira dos Sanlos, Alberto JoaquimEsteves, Alexandre C. V. Gross, José R.Lyra da Silva, Manoel Montenegro e se-nhora, Gustavo Aguiar, H. E, Hime,Theodoro Langgaard, Moreno & C, KarlScluiback-, Jacq 'Muller, Arthur Li F!er-reira Chaves e senhora, Manoel Murtl-nho Filho, Henrique Chaves, Joaquim deLamare, J. Dias, Armando de Lumare,Américo F. de Moraes, Alanoel MendesCampos, «Dr. Moraes Sarmento, VicenteDuarie Coelho Cabral, J. Conti Junior,I.ucrccio Fernandes de Oliveira, ÂngeloVieira Borges, Dr. Pinheiro Guimarães,Cusiodio José Esteves, Cruz Senna «S--C.,Luiza Salles Pinto, James Darcy, JoãoOctavio Langgaard Menezes, Jayme Car-neiro da Rocha, Lanra Carneiro da Ro-cha, Oswaldo Sampaio, José Saboia Vi-riato de Medeiros, Narciso Fernandesda Silva Neves, Segismundo Spiegel, se-nador Quintino Bocayuvaj GuilhermeJoppert, C. B. Afflalo, Luiz Borgerth,Charles Hue e senhora, Eugênio Berla,Laura Torres Cotrini, Roberto Berla, co-ronel Figueiredo Rocha e senliora, Ar-lindo Pinto Duarte, Dr. Leitão da Cunha,Dr. Raul Leitão da Cunha, Paulo de Oli-veira Passos, Manoel Nunes da Silveira,Lourènço Silveira, pela Gazeta da Tarde;Anlonio Guimarães, David & C, conde deAvellar, Jorge Goulart, M. Bloch, Alfre-do G. V. do Amaral, Carlos Gomes Xa-vier, José Cardoso Pereira, César Palha-res, baroneza de Pinto Lima, Dr. LuizAuguslo de Carvalho e Mello e senhora,coronel Antonio Cândido Salazar, Dr.Enéas de Arroxcllas Galvão, 'Mme. Mar-condes, Mme. Freitas Valle, coronel F.T. Portugal, José L. de Amorim, MarietaCoutinho, Dr. Barbosa da Silva, Dr. An-tonio Teixeira da Silva, -Dr. Soares Bran-dão Sobrinho, Rita C. da Rocha e Oli-veira, Ary de Almeida e Silva, A. de Fa-ria Filho, MUes. dc ibirocaby, Eduardode Sá, barão de Ibirocaby, irmã Paula,Dr. H. Moses, Dr. Mario José de Mon-tenegro Barros e filhos, Ajax Cunha daFonseca, Louis R. Gray, F. Grãclè,D. Maria F. de Sá Rheingantz, Paulo eGustavo Rheingantz, engenheiro JoséJoaquim Rosas Saldanha, viuva Carlota

(Camera, Dr. Bento Lisboa e senhora,Maria C. S. da Costa Pereira, CarolinaCosta Pereira, Dr. Dias de Freilas e se-nhora, barão de Werneck e senliora e M.Block.

Os operários da fabrica de tecidos deseda Santa Helena, do Alorin, fazem ce-lebrar hoje, ás 8 J_ horas, missa de 7"dia por alma da Exma. Sra. D. Elisa Du-tra de Souza Gomes, esposa do seu dire»ctor, Sr. Arlindo Gomes.

O acto realiza-se na matriz de Petr»-polis.

Por alma da viuva Forzani, reza-.,hoje, ás 10 horas_ missa de 7° dia, noaltar-niór da igreja de S. Francisco d*»Paula. *

Reza-se hoje, ás 8 J/_ horas, na igrèj.de S. Francisco de Paula, missa de 7'dia por alma da Exma. Sra. D. Elisa Ma»thilde L. do Amaral, fallecida em PariSi

*No altar-niór da igreja de S. Francisco

de Paula, será celebrada amanhã, ás 9 •"/_horas, missa, por alma da Exma. Sra.D. Julia de Castro c Souza.

Commemorando o 30o dia do falleci-mento da .Exma. Sra. «D. -Maria das Can-deias Villarinho, sua familia faz ceie-brar amanhã, ás 8 yí horas, missa emsúffragio dc sua alma, na igreja da Lam-padosa. *

Hoje, 7° dia do fallecimento de JoséPanar, reza-se missa por sua alma, ás 9horas, na matriz de Sant'Anna.

pelas escolas.Realizou-se sabbado a projedada ma»

nifestação que ao bacharel Honorio Me-neiik fizeram os seus collègas e amigos,sendo-ibe entregues o seu retrato e o anelsymbolico de bacharel em direito.

Estiveram presentes o intendente Fe-lippe Nery, o coronel Bitiencourt, os Drs,Antonio Feilosa, Caio Monteiro de Bar-ros, orador da manifestação; Cardoso díMello, Olympio Barreto, Raul Feitos»,

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Page 4: Dl ABDDL-HAHIDmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1909_09057.pdf · 2011-10-21 · a exhalar-se das suas vestes e do aroma de que se envolviam. Aquelle bando de aves alegres voou para

:-'-¦--. _/-'-'--'¦ ''¦'"'^mmfmWmW' "*""^-' •¦ v?";'""^-""''* '¦¦¦'¦¦ ':*¦'' ¦¦'.'. ':V'';. V''':"-'»"''¦"'~"."'^SBHHHH.^^rMÍ

mâi -. *• -¦ :.;". . - 'O tAíZ — Q61NTA-PKIUA, 22 DE JULHO DE 1909

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Victor Vaz, Diniz Maceió, Arthur Cavai-canti, Jeronymo dc Carvalho, Carvalho deMendonça e Pedro Matheus Junior, mães-tros Pedro Frederico e Ernam Ferdi-nando Soares, Arthur Bivar e Ernes*od« Souza, além de outras pessoas.

Reabre-se depois de amanhã, ás 7 horasda noite, o Lyceu Popular de Inhaúma,00 edificio situado no jardim das officinas, ino Engenho de Dentro.

O alumno do Collegio Militar FranciscoSucupira enviou ao Sr. presi<lente daRepublica a seguinte carta de felicita-ções. , *—"Exnio. Sr. Dr. Nilo Pecanha-^Estu-dando, como me acho, no primeiro dos es-•babelecimomos de ensino de nossa pátria,creio-que me é licito dirigir-vos estas li-«lhas. Quero com ellas. com umas pala-vras que, se ,não traduzem petisamentosde um erudito, exprimem a gratidão deum joven republicano, não so felicitar-vos pelo vosso brilhante inicio de gover-tio, como tambem pelos tnumphos nueparecem querer coroar a vossa .à illu*:-tre personalidade. .

Illmo. senhor—Vós, que >ei*-cerra.s,tudo o¦que ha de mais poderoso no nosso decnn-todo regimen; vós, que dirigis os destinosdesta grande terra, destinos que se es-©raiam rmuito além da orla dos honzpn-tes communs, dignai-vos aceitar respeito-sos cumprimentos de um joven, que noCoMet-rio Militarr bebe as sublimesj ¦Ç**--"do civismo e da sciencia. Oxalá, ••Illustreestadista, seja -esta grande terra a patr**}por execelleneia do futuro, seja o Brazilo mais digmo dos paizes que hão de vir;possa a no3sa auri-verde bandeira imperar«empre gloriosa em todos os mares; possao nome brazileiro encher de contentamen-to a todos que tiverem a honr-a de nascersob o Cruzeiro, e então teremos attmgidoo nosso ideal de ,po*.o civilizado. . .'

E com esses desejos e com essas inspi-•rações republicanas, eu ouso trazer-vos aconfissão de meu contentamento ante yos-ea illustre personalidade, e ouso tambemsaudar-vos ao mesmo tempo que saudo afelicidade da Palria."

No Lyceu de Artes e Officios abrem-se hoje as aulas de esculptura, 'a cargodo professor Isaltino Barbosa, < aritiheme-tica, 2o anno, sob a direcção do professorÁlvaro Paes de Barros, todas do sexo fe-minimo. .

Continuam abertas as matrículas. _—Abre-se hoje, ás 7

"noras da noite, aatila de historia natural para o sexo mas-cu!in..,acargo do Dr. Lafayette RodriguesPereira.

Correio dtt Vida Social.Mais uma vez pedirmos a todos_ quantos

mos queiram honrar com as suas informa-ç5es o obséquio de pessoalmente se en-tenderem, á hora que lhes approuvcr. des-de meio dia, com qualquer dos nossoscompanheiros, na redacção. A veracidadedo noticiário obri|ía-nos diariamente adesprezar muitas communicações que eo?-tosanicnte inseriríamos, se conhecêssemosa authènticidade.

ARTES EJUH1STASF.spectaculos de hoje:

ClNEMATor.RAPHO RiO BllANCO Rua VlS-conde do Rio Branco n. 42 —Beneficio dc uma associação reli-eiosa com grandioso .programma,dividido cm oito partes, 110 qualfigura o film artístico "Flor daMiséria".

Carlos Gomes—Companhia do thea*roPrincipe Real, de Lisboa—Em

12* recita de assignatura a peçade Alexandre Dumas, .Kriii!.

S. José'—Companhia Miranda—Festa ar-tistica dos actores Martins Veigae Alfredo Paulo, dedicada aomarechal Hermes da Fonseca. Acelebre revista Contas do Porto.

Apollo — Companhia do theatro Avenid»de Lisboa—A querida opereta Aviuva alegre.

Cinema Pathe' — Avenida Central, emfrente ao Pais. Attrahente pro-gramma com filins de arte.

Recreio—Companhia do theatro Gymna-sio, de Lisboa, O pai-mãi e Ojcriançolas.

Concerto Avenida — Pavilhão Interna-cional. Espectaculo variado.

THEATRO CARLOS GO-MES—11" recita de_ assi-criatura da companhia doPrincipe Real, de Lisboa.

de Julio Dantas cearam juntos — inex-cedi vel de brilho, de fogo e de fidal-

guia cavalheiresca na sua bella narra-ção romântica. Pato Moniz, 110 Montrmo-r-ency, defendeu-se gloriosamente dos doisformidáveis adversários. Ferreira daSilva, «no cardeal Gonzaga, compoz o per--sonagam de modo inteiramente seu e vi-veu-o com a sinceridade creadora do seutemperamento e da sua honesta observa-

ção — «desde a cansada tneiguice no dizeraos menores detalhes necessários á ab-solula perfeição do personagem—como oininterrupto movimento do maxilar infe-•rior e o amortecimento do olhar, tão pc-cidiares aos velhos de longa idade e que,nellas, tanto nos lembram a saudade queforçosamente deve existir nos longosalhea-mentos indecifráveis dos rumi-na n tes.

Pírir^ Carttso é um drama em umacto, 00 qual Ferreira da Silva utiKza to-das as suas poderosas qualidades de actorexcepcional, seguro da sua technica. Pe-dro Caruso é uma figura dramática dealcoólico, muito próxima da do Fidelio,do Azcbre. Ambos são pais, e é do amor

j-ateraal que irradia o valor dramático deambos. Ambos têm, porém, um lado co-jhico — ou antes, pittoTesco, que aindamais os aproxima — embora em Fidelioesse pittoresco venha da rebeldia do seuespirito cultivado, e em Caruso, do aze-dumie do seu cérebro entorpecido. Pois bem—os dois personagens, feitos pelo mesmoactor, distanciam-se de tal maneira umdo outro, que, apesar do scenario do actode Pedro Caruso ser o mesmo do 1° actodo Azebre (produzindo, absolutamente, omesmo ambiente), o espectador mão osconfunde I Devemos mesmo dizer que foio scenario que nos trouxe á memória afigura de Fidelio, e que nos permitliuesta observação, toda em 'louvor do admi-ravel actor I

O espectaculo terminou com a Timidezde Cornelio Guerra, comedia em que Bra-zão volta á graça, á alegria, á elegância eá agilidade dos seus vinte annos, paranos ter durante vinte minutos na maisruidosa hilaridade.

J. M.

CHRONICA MILITAR <*

0 espectaculo de hontem, composto depeças cm um acto, constituiu uma deli-cada soirée para os espectadores do Car-los Gomes. Como duas das peças—Ceiodos cardeaes e Timidez de Cornelio Guer-ra, eram já conhecidas da nossa platéa,e havia grande curiosidade em ouvir ooriginal portuguez Por amor delia, e apeça traduzida do italiano Pedro Caruso,na qual se a f íi rm a que Zacone é admira-vel—o theatro teve, honlem, mais umadas suas habituaes enchentes.

Por amor delia, de Paulo Ozorio, moçoescriptor portuguez, que já conquistouum logar dos mais brilhantes na modernaliteratura do seu paiz—é um acto extre-mamente simples, de dialogo fácil e co-.orido com delicadeza, embora por ve-zes nos revele uma accentuada preoecupa-ção literária. Ha nelle, entretanto, tantaemoção e tanta sinceridade, que esse pe-quenino senão em nada se oppõe a queo ouçamos com o mais absoluto agrado.Brazão e Maria Falcão disseram-n'o,embora coin alguma indecisão, com a lc-veza necessária para fazer resaltar todoo Interesse da meia duzia de scenas quetanto prendem a attenção do espectador,e o cuidado com que o aulor burilou alinguagem dos dois amantes que se se-param.

A ceia dos cardeaes, a obra mais vul-garizada de Julio Dantas, é sempre at-trahente, principalmente pelo ensejo queella proporciona ao publico de ver re-unidos cm um pequeno acto—tres actores,que nunca podem ser de valor vulgar.

A ceia dos cardeaes, escripta especial-mente para a "corda" de Brazão, de Joãoe Augusto Rosa, ficou sendo como um"duelo entre tres", duelo de arte, é cer-to, mas por isso não menos empolgantepara o espectador, a quem sempre agra-dam as competências, como se diz nasluetas deste gênero, entre diestros...

Os alexandrinos conservam, é certo, amesma pureza, a mesma côr, a mesmasonoridade, e a intensidade expressiva edelicada é a mesma, como a clareza e apropriedade das imagens—toda a com-posição, emfim, mantém o brilho forte,espontâneo e puro, da mocidade que acreo.i. Mas o que hoje attrae o ouvinte,não é nada disso:—é o prazer de assistirao subtil esforço com que cada um dostres actores recorre aos segredos da suaarte, senão para sobresair aos outros,pelo menos para não se deixar esmagarpor nenhum delles, perante a platéa so-frega de confronto...

De sorte que, quando um se cala, depoisde ter dado a deixa ao que se lhe segue,O csi*ectador de natureza tímida, ou ape-ras "nervoso", sente pela espinha o cale-frio natural 0111 todas as creaturas dealma bem formada, ao vir-lhe o receio dcassistir a um desastre irremediável I

A Ceia dos cardeas, hoje, c entre nós,sem contestação, a peça mais... emocio-in.inlc do repertório portuguez, mesmoquando representada por artistas de pre-stigio. como honlem.

Felizmente, longe de haver "desastres

a lamentar")- o publico exultou pelo es-plc-rt-Jor do combate...

Brazão, o inimitável Ruffo, foi, comodesde a primeira noite—e já vai longe a

primeira noite cm que oa tres cardeaes

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Companliia lyrica.

De Buenos Aires recebemos cartas quenos dão «oticiias dcsconsoladoras relati-vãmente á vinda da grande companhia ly-rica de que faz parte o oelebre barytonoTitta Ruffo.

Em primiexo logar figura, como causado insuecesso de plano, a recusa desse no-tavel cantor, crus, amendrontado pelosnossos amigos argentinos, declarou nâovir ao Rio de Janeiro para não se exporaos perigos da febre amarela, cuja exis-tencia, ma perversa opinião dos alludidosamigos, é oceultada pelos micdiicos da hy-giene.

Mas, além disso, houve o desastre dacantora Darclée, assim como a Burzio nãoestá em condições de amparar unia com-panhia, visto ter intermrttreocias na per-feição da voz.

Accrcsce que a orchestra de BuenosAires não quer nem lhe conviria vir aoRio dc Janeiro dar dez únicas recitas,deixando lá os seus interesses, q, comoactualmente não ha possibilidade de seformar aqui uma orchestra para tão pou-cas representações, ficaremos definitiva-niente sem opera este anno, a menos quea empreza Rotoli & Billoro não traga umacompanhia popular, para o S. Pedro, emsetembro.

Exposição do pintura.Inaugura-se amanhã a exposição de pin-

tura do artista brazileiro Sr. Prescilia.noSilva, que passou alguns annos em Paris,trabalhando coni os melhores mestres dapintura franceza actual.

Os trabalhos do nosso patrício poderãoser apreciados no salão do Museu Com-mercial, á Avenida Central.

Concerto Avenida.

OHINA

As forças militares da China compre--heudem as categorias seguintes, as cincoprimeiras das quaes pertencem a nova or-ganização c as cinco ultimas á antiga.

1*. O exercito de terra ou Lu-kinn;^2*. 0 exercito de terra ou Sim-djin-

ktnn;3*. As tropas auxiliares de policia ou

Sinn-fang-tuê;4*. A guarda imperial ou Hu-weikinn;5*. A gendarmeria ou Djiihtcha-tuc;6*. O exercito mandchú das Oito Ban-

deiras ou Pa-lchi;7". O exercito chinez do Estandarte

Verde ou Lu-zing;8". As milícias mongóes e thibetanas;9*. As milícias ruraes e reservas espe-

ciaes ou Toan-lien;io* As guardas particulares dos man-darins. .

Todos esses elementos, salvo a policia«jue depende do ministério do interior eas milícias mongóes que dependem do mi-nisterio dos paizes vassalos ou do Li-fan-zuen e as milieias thibetanas estão sob aautoridade superior, directa ou indirecta,do ministério da guerra.

Por um edito de 1906, o antigo ministe-rio da guerra, o departamento da reorga-nização militar e a direcção das remontasimperiaes foram reunidos ein um só or-gio denominado Ministério do exercito deterra (La-kim-pú). Uma secção naval{Hai-khin-tcliú), um estado-maior gene-tal do exercito (.Itinn-tzê-tchií) estão affe-cios provisoriamente ao novo ministério esó tornar-sè-hão autônomos quando se dis-puzer do pessoal competente que se fazpreciso. O Ltt-kinn-pií, dirigido por umpresidente assistido por dois yice-presi-dentes, deve gerir os negócios militares detodo o império. A sua acção estende-se ástropas da nova e antiga organização, bemcomo aos arsenaes e escolas militares. Es-ti parcellado em dez direcções. O quadrocoinprehenderá 56 officiaes ou funciona-rios subalternos, 150 amanuenses. As re-partições do novo ministério, instaladasem um grande edifício de estylo europeu,estão em via de formação. A direcção dainstrucção é a única amplamente dotadadt pessoal. O pessoa! actual compõe-se deofficiaes instruídos no Japão e antigosalumnos das escolas militares de Pao-ting-fú e de Utchong; alguns provêm da antigaescola militar de Ticn-tsin. 0 pessoal civilcompreliende, em geral, funccionarios cempregados do antigo ministério; incul-ca-se-lhes as idéas modernas e um novomethodo de trabalho numa escola especialde empregados militares.

Longos annos decorrerão antes que sepossa comparar a actividade c rendimentodas repartições do novo ministério comas dos órgãos similares dos exércitos Cu-iopeus. O estado-maior chinez e a secçãonaval só existem em estado cmbryonario.A acção do ministério da guerra sobre asprovíncias exerce-se por intermédio de di-recções militares provinciaes ou Tu-Iien-Ichú. A direcção destes órgãos pertenceaos vice-reis ou governadores que delegamas suas funeções a altos funccionarios, osquaes, geralmente alheios aos assumptosmilitares, delegam — à seu turno — amandarins militares ou civis o cuidadodeexaminar e dar andamento aos negócios.

Cada Tu-lian-tchú está dividido emouatro repartições: organização, estado-maior, instrução e intendencià. Os melho-res organizados são os de Pekim, Tient-sin, Utchang, Nankim e Mukden; os ou-tros têm um pessoal absolutamente incom-pleto e incompetente. Os negócios relati-vos ás antigas tropas são examinados poruma repartição especial affecta á de orga-nização. Uma correspondência regularcomeça a estabelecer-se entre o ministérioda guerra e as direcções pro.dncifes; masà acção do ministro só será realmenteefficaz, quando os officiaes dos Tu-tien-Ichú forem nomeados pelo governo cen-trai em vez de serem, como presente-mente, pelos vice-reis e governadores.

Cogita-se de crear inspeeções de exer-cito com estados-maiores especiaes; mas

As escolas civis de medicina de Tien-tain e Tchentú fornecem igualmente me-dicos militares. As escolas miÜtares cs-tão cada vez mais em voga, sobretudo de-pois da instituição da escola militar doscadetes da Nobreza, onde são admittidosos filhos dos membros da familia imtie-rial e dos mais altos dignitarios man-dchús e chinezes. Essa escola encerracursos de instrucção militar e geral, sc-guidos assiduamente pelos principes e du-quês da Corte.

0 mesmo total de alumnos das diver-sas escolas militares de officiaes e assi-milados attinge actualmente a 7.000; odc*. alumnos officiaes .inferiores excedede 2.500. Os quadros

"têm um numeror<-s:r!rtc. de instruetores estrangeiros-._ 20japonezes e cinco allemães. Os officiaesprof«*ssorcs chinezes provém da escola«i:!:<ar de Tokio, ou das escolas milit.«rcschinezas de Tientain, Pao-ting-fú, Ut-cl:an<í Nankim.

O 'total

dos estudantes militares chine-zes presentes, no Japão, em 190S, eleva*se a 700; o ministro da guerra decidiusó tnvia., d ora em diante, a Tokio, 50cadetes aimualniente. Quinze cadetes, poranno, serão igualmente mandados d Fran-ç.i ptra ef.ectuar um periodo de estudesd: enco annos. Dois dcstacameni"s .3realizaram um estagio preliminar no Fry-.ant» de la Fléche para se aperfeiço.remnà lingua franceza antes de entrarem nosregimentos e diversas escolas de officiaes.Os officiaes da nova geração estão am-mados de zelo vivíssimo. Os seus conhe-cimentos são indubitavelmente mtito in-feriores a'os dos seus camaradas dos ve-lhos exércitos, mas a sua linguagem é in-comparavelmente mais seria que a dosofficiaes da antiga organização. Oo seuporte diante da tropa, o seu ardor e acorrecção da sua attitude diante dos seussuperiores, a sua agilidade sâo notáveis.A maior parte dos commandos de briga-da e os postos de chefes de estado-maiorde divisão são confiados a jovens offi-ciaes que se desobrigam convenientemen-te da sua tarefa.

•Os officiaes inferiores do novo exerci-to são melhores que os da antiga organi-zação; mas carecem inteiramente deiniciativa e são, por ora, apenas bonsinstruetores de passo de parada,

""de ma-nejo de arma e gymnastica.

Em resumo, o esforço geral das auto-ridades para o melhoramento das esco-Ias militares' e dos" quadros é surpreheu-dente e digno de npta.

CORONEL K. TROMPOWSKY.

iXTEMOKLISBOA, 21.A s-essão de hoje da Câmara dos

Deputados foi dedicada á apresen-taqão' do novo mini-sterio. O respe-ctivo presidente, conselheiro Wen-cesláo de Lima, disse que o gabinetehavia sido organizado para conse-guir 'a acalmação politica. Desde oprimeiro dia em que subiu ao poderaté agora, o governo havia inspiradoa sua politica nos principios liberaes.

Depois do presidente do conselho,fabu o Sr. Moreira Junior, leader¦progressista, dizendo que o seu par-tido estará ao lado do governo nasquestões de politica internacional ede ordem publica, mas em assumptosde polilica interna e de administra-ção, cumprirá o seu dever, sem fa-ccionismo.

MADRID, 21.A rainha Victoria partiu hoje pa-

ra S. Sebastião,- acompanhada dos

DH, AFNSi) PPRealizaram-se hontem, na igreja

da Candelária, exéquias solemnes emhomenagem â memória do finado pre-sidente da Republica, Dr. AffonsoPenna, mandadas celebrar pela Ir-mandade do Santíssimo Sacramento.

O celebrante, padre Ilamiro Vieira,foi auxiliado pelo diacono, padre Leo-nardo Correcio, o sub-diaconos, pa-dres João Martins Coelho e FranciscoAdjucto.

Sob a regência do professor Bay-mundo uma orchestra de 40 profes-sores executou varias peças durantea ceremonia religiosa.

Compareceram a esta ceremonia asseguintes pessoas:

Visconde de Veiga Cabral, conse-lheiro Fernandes, coronel Benjaminde Carvoliva, major José Moreira PI-nheiro, Dr. Luiz Ramos, João daCruz Machado, F. F. Sa e Gama,por si e pelo Lyceu Literário Portu-guez; Dr. Oscar Varady, coronel Por-tugal, contra-almlrante Lins, N. Nu-nes & C„ Amadeu Baurepaire, Dr.Fernando Mendes de Almeida, Al-fredo Ferreira Chaves, Domingos

I Mondes, capitão A. Moreira Filho,1 Lúcio Soares, padre Agneto, Dr. An-! tonio Jacintho da Costa, Dr. Fran-; cisco "Werneck, Albino de Pinho,

Accacio Ribeiro, Adriano Cândido daSilva, barão Homem de Mello, capi-tão de fragata De Lamare, majorTrajano dos Santos, Ary Kerner, da

... , • 1 • "Noticia"; Agenor de Carvoliva, donada se fez—neste particular— ate. hoje, | „g . .. '

fâ^maz Reg0i jüi|0 dosexcepção feita para as tres províncias da , g°nt fc carneiro Nogueira daMandchuria cujas forças militares estão • capitao.tenente Manoel Jos6sob as ordens effectivas do vice-rei assis- N

', ga Manoel Jacintho

t'ílo.Ppr_ um estado-maior. A 1-, 3*, S1 e , Notueira da Gama; capitão Pereira6' divisões foram igualmente grupadas em | fl

6MeUÓ Joaquim Amorim, José de

exercito, sob o nome de exercito de Pe-1 A„„„o/1„ an„n commendador Afflalo.

Agradaram immensamente as ultimasestreai do Concerto Avenida.

Croidel e La Cio justificaram plena-mente a fama que as precederam.

São dois números- realmente aprecia-veis.

Para hoje annuncia-se um outro queagradará: a representação da trfupe Mo-hamet Lahos, cômicos malabaristas, sal-tadores árabes.

Tomam tambem parte na funeção oscyclisla Cleveland, que se demorarãonesta capital apenas mais alguns dias.

Rójano.

Hoje a illustre actriz dá descanso aosseus artistas; amanhã, porém, fará e-presentar, em 5* recita de assignatura eem soirée blanchc, a lindíssima peça cmquatro actos, original de Dario Nicodenii,Suzcrainc, que é uma das coroas de gloriada insigne direetora da troupe franceza.

Tanto basta para que o Municipal, alimda sua vantajosa assignatura. alcanceuma extraordinária venda avulsa.

Como todas as soirées de Rejane, estadeve distinguir-se, pelo bom gosto e peladislincção da concurreneia.

Para domingo, a notável artista anntm-cia, de accordo com o seu contrato, uii:ainteressante matinêe a preços populares.

O commissario do policia.A noticia de que amanhã o Rccre-o

Dramático daria a primeira representaçãodo Commissario dc policia, em que Vallefaz o papel que creou, com tanto successo—produziu tão grande curiosidade, queo bilheteiro tem apenas uma dezena dclogares disponíveis. . .

Damos esta noticia aos madrugadores.

Apollo.

A viuva alegre, eis a scie que o Apolloimpoz ao seu programma, com a niairni-fica troupe do theatro Avenida.de Lisboa.

A viuva alegre repele-se hoje e rene-tir-se-ha, emquanto o publico não mandaro contrario.

Cinema Rio Branco.

E' lioje o ultimo dia do estupendo pro-gramma de que faz parte a preciosa com-posição A flor da miscria, com a orches-tração a caracter, do maestro Agostinhode Gouveia.

Martins Veiga.

Martins Veiga é um joven actor brazi-leiro, com as -melhores tendências para aarte íheatral, que, afastando-se da apa-thia dos nossos artistas (apathia que nãovimos agora analysar), segue a sua car-reira cm companhia dos seus collegas dealém mar.

Estreou aqui e deu boa conla dos seuspapeis, e lá no Porto adaptou-se fácil-mente aos typos dc lá, de modo a tornar-se elemento apreciável 110 elenco queacompanha—o do theatro Carlos Alberto,do Porto.

Felizmente Martins Veiga tem sabidoconceituar-se perante seu direetor, seusamipos e seus collegas.

Tem como sua divisa: a obrigação deartista.

Cumprimentando-o hoje, pela sua festa,prevemos-lhe um dia, não distante, enique o publico d'aqui e de Vá o appaludi-rá como um grande galã, na comedia—sua vocação—brazileiro, educado na es-cola portugueza.

Hoje, na própria revista Conlas doPorto, quem o vir, com attenção, acom-panhar-nos-ha na previsão, maximé se oconhecer do foyer.

As casas por/níís rccommondndasgol» a epluraplic "O Paiz" "grátis"aceitam, pelo teu valor integr»* osnos-*» recibos do assignatura.

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kitri; mas a 3* está destacada na Man-dchuria, a 5* no Chaulung, c esse exercitosó conta duas divisões estacionadas nonorte e sul de Pekim. A presidência doLukim-pú é exercida por Tichliang, man-.darim civil que, desde 1002, se entregoucom vantagem ao estudo das questões mi-Íitares. E' um administrador intelligente,recto e enérgico que partilha, com o gran-de conselheiro Yuan-chi-kai e o vice-reida Mandchuria Chu-cre-tchang, o alto me-'rito de ter sabido crear e dar impulso aum exercito moderno„cujas primeiras uni-düdes já poderiam figurar airosamen^eno campo de batalha.

¦O serviço de recrutamento começa afunecionar em cada provincia segundo oprincipio regional. Só este modo derecrutamento offerece vantagens paraa formação e administração das reservas,apresenta em compensação, na China, se-rios inconvenientes sob o ponto de vistada solidez do excretito activo. Todas aspopulações da China estão longe de pos-suir as.qualidades militares no mesmográo: algumas são mesmo reCractarias aoserviço; outras não têm a estatura, vigorc garbo almejados; os melhores viveirosde soldados são o Hunau, o Nganhnuê, oHonau, o Chantung e o Kianguê.

O ministro da guerra decidiu que o ser-viço militar seria, d'ora em diante, obri-gatorio. Vai-se proceder immedial.-inienteao recenceamento de cada provincia; es-tabeleccr-se-hão listas dc recrutamentoem cada localidade. A organização e ad-ministração das reservas continuam a serasseguradas no Tchili e começam 110Hupè; nada sc fez ainda nas outras pro-vincias. Acha-se em vigor um regulamentosobre o reengajamento dos officiaes-in-feriores e soldados. O recrutamento dasformações dc Siun-fang4ivê foi igual-niente melhorado, mas longe está de valero do Lu-kim; os soldados devem ser es-colhidos entre os homens mais robustosdas antigas formações de "bravos" e doEstandarte Verde, e ter a idade de 20 a35 annos.

Busca-se levantar incessantemente onivel moral dos soldados do Lu-kim: ellessão obrigados a seguir os cursos da escolaregimental; cantos guerreiros nacionaesexaltam o seu patriotismo. Cumpre reco-nhecer que o valor da tropa melhorouconsirknvelmentc; más, á medida que osoldado foi tendo consciência da sua_ valia,tornou-se de direcção menos fácil, umtanto critico e indisciplinado.

*Digamos alguma coisa sobre- os esta-

belrcimentos de instrucção militar.Ha presentemente, na China, uma es-

cola preparatória por provincia.As quatro escolas médias de Pek"'m,

Nankin, Utchang e Singafn acham-se emconstrucção. A escola imperial de offi-ciaes será estabelecida em Pekim e rece-berá todos os alumnos provindos das es-colas medias.

Na cspectnliva que essas escolas pos-sam dar logar a uma primeira promoção,os officiaes necessários ás novas forma-ções do ,I.u-kim foram preparados em es-colas privinciacs de instrucção acrelerad.i.

Estas escolas, não tendo podido as-segurar aos seus alumnos uma instru-cção uniforme, creou-sc em Páo-ting-fúuma escola imperial de instrucção rápida,para onde as províncias deverão enviarannualmente certo numero de alumnos.A formação dos quadros inferiores é as-segurada por escolas de homens de tropa.Quando se traia de formar rapidamentequadros para constituir uma brigada mix-ta ou uma divisão, crea-se uma tropa deescola mixta cujos soldados, no fim deum anno de instrucção, são promovidosa officiaes inferiores. Os officiaes decada brigada ou divisão mixta aperfei-çoam periodicamente a sua ins'-a-s*«oem um curso divisionario de applicaçãò".Estes cursos serão brevemente substitui-dos por uma grande escola normal im-perial onde os officaes de todas as pro-vincias irão haurir a unidade de doutri-na; um forte destacamento das tres ar-mas iiá servir nessa escola. A escola su-perior de guerra ainda não existe. Asescolas para os serviços são ainda raras.Existem apenas: uma escola de emprega-dos militares, para o ministério da guer-ra; uma escola de intendencià; Ires esco-Ias de medicina; tres pequenas escolasveterinárias; duas pequenas escolas dearmeiros; uma escola de telegraphia;duas escolas de typographia.

Azevedo Silva,Josó Magalhães, voluntário Agostl-nho de Bittencourt e Ranulpho BCunha, por esta folha.

Asslgnai "O Paiz" o Ide a qualquerdas casas recommcndndas sob a epigra-plie "O Paiz" "grátis", c tcrcls o va-lor integral do vosso recibo, em mer-cadorias de primeira qualidade.

C AB' ÇÃ^Tíin MM A S ,• Maria da Conceição, hontem, ánoite, ás 9 /2 horas, na casa e.n quereside com os seus, á- rua Faranin. 68, no intuito de matar uns para-sitas -de que sua filha Maria, de 8annos, tinha a cabeça cheia, dispoz-se a encharcar-lhe os cabellos comálcool camphorado.

Começada a operação, Conceição,para melhor ver o que estava fa-zendo, mandou que itm outro seu fi-lho, José, tambem de menor idade,segurasse a vela.

Distraída coíti a applicaçãò do re-médio, Conceição não reparou que opequeno cochilava, -de sorte que aum seu movimento brusco a cabeçade Ma.ria incendiou-se.

Abafado o fogo, por Conceição eseu. marido, João Gaspar, verifica-ram então estarem queimados, não sóMaria, no rosto, costas, brarços, co-mo seus pais c irmão, .nas mãos.

A policia do f districto tomou co-nhecimento do facto e providencioupara que os feridos recebessem cura-«ivos no posto de assistência.

Não apresenta gravidade o estadoda .pequena Maria.

O Instituto Commerciai do Rio deJaneiro está distribuindo, em largaescala, no paiz e no estrangeiro, aedição preparatória do. Mappa Com-mercial do Brazil, organizado pelo¦mesmo instituto.' Esse trabalho obedece a uma ori-entação segura e pela primeira vezconcebida no Brazil; a diffusão doensino da geographia do Brazil.nasescolas dos paizes estrangeiros, mos-trando-lhes os grandes recwsos na-turaes desse grande paiz da Americado .Sul.

Com o modelo dos mappas par-ciaes dos Estados, a este acompanhao mappa da Bahia, em homenagem•ao illustre Dr. Miguel Calmon, ex-ministro da viação, protector e pre-sidente honorário do instituto.

Edições subsequentes serão dedi-cadas aos outros Estados, com infor-inações completas em vários idiomas,vistas, mappas, etc, e serão distri-buidas pelas escolas dos paizes es-trangeiros.

¦No officio do administrador da

mesa de rendas do Estado do Rio,remettendo o processo ri. 18, refe-rente á apprehensão de 6.000 tijolos,effectuada em 1 de maio na praia doFlamengo pelo conferente arrecada-dor João Lopes Leite Bastos, o Dr.Damasceno Ferreira, proferiu o se-guinte despacho :"Dou provimento .ao recurso parao effeito de ser restituido ao reque-rente o deposito feito depois de pa-gos os impostos devidos; imponha-sea multa em gráo médio de que tratao decreto n. i.oiç. de 4 de fevereirodc 1907, art. 64. letra B."

(*) Haurida em boas fonteiLidam o annuncio sob a cplgrnphe

«O Paiz" "grátis".

príncipes.MADRID, 21.Telegrammas de Melilla, de ori-

gem official, informam que o com-bate entre os hespanhóes e os mar-•roquinos começou ás 6 horas da tar-de de hontem e acabou hoje de ma-nhã com a derrota dos indígenas. Dolado dos hespanhóes as baixa9 tam-bem foram em numero bastante ele-vado.

MADRID, 21.Telegrammas de Melilla annun-

ciam que os mouros.em, numero con-sideravel, atacaram hontem, á tarde,o. acampamento hespanhol, não sesabendo por emquanto o resultadodo combate. Parece que as. baixassão consideráveis, tanto do lado doshespa,nhoes, como dos mouros.

PARIS, 21.Nada está ainda resolvido^ sobre o

novo ministério. Parece, porém, mui-to provável que os Srs. Pichon eBarthou se conservem nas pastas doexterior e das obras publicas.

PARIS, 21.O Sr. Léon Bourgeois, que se acha

actualmente na Dinamarca, foi cha-mado "a toda a pressa a esta capital,afim, segundo se presume, de orga-nizar ministério.

PARIS, 21.Está confirmada a noticia de que

o presidente da Republica convidouo St. Léon Bourgeois para organizarministério. Diz-se que no caso doSr. Bourgeois recusar, o Sr. Fallié-res convidará o Sr. Briand.

PARIS, 21.' Dizem de Calais que já chegouaquella cidade o novo motor do aero-plano Latham. As mesmas informarções acorescentam que o aviadorBleriot escolheu hoje de tarde o lo-cal de onde sairá para a travessiada Mancha em aeroplano.

PARIS, 21.Noticia a Liberte que o aviador

francez Bleriot já cliegou a Calais,afim de prepaTar as coisas para atravessia da Ma,ncha, que vai em-prehender ro seu aeroplano.

PARIS, 21.Corre com insistência o boato de

que o presidente da Republica encar-regará de organizar ministério o Sr.Aristides Briand. actual ministro dajustiça e dos cultos.

PARIS, 21.O ministério da guerra recebeu

communicação de terem as forçasfrancezas oecupado militarmente acapital do Estado de Ouadai, no Su-dão Central, depois de renhido convbate com os indígenas.

Do lado dos naturaes as baixas fo-ram importantes e os francezes tive-ram dois mortos e dezeseis feridos.

PARIS, 21.A noticia da demissão do "minis-

terio causou grande surpresa até nospróprios meios políticos. Até agoranão foi ainda ninguém convidado pa-ra organizar novo gabinete, mas pre-sume-se que seja encarregado dessatarefa o Sr. Léon Bourgeois. Casoeste não aceite, devido a achar-seum pouco doente, é muito provávelque a escolha recaia sobre o Sr. Ste-phen Pichon ou sobre o Sr. Barthou.Grande numero de deputados dese-jam que a pasta da marinha sejaconfiada ao Sr. Delcassé.

LONDRES, 21.No palácio da Municipalidade foi

offerecido pelo Lord Mayor um al-moço de mil e duzentos talheres aos,marinheiros da esquadra ingleza, quese acha ancorada no Tâmisa. Duran-te o almoço reinou a mais perfeitacordialidade e animação.

LONDRES, 2X.Sabe-se de fonte autorizada que os

soberanos hespanhóes farão 'breve-mente uma visita aos soberanos Ln-glezes. Ao que se diz em rodas pa-lacianas, o rei Affonso XIJÍ e a rai-nha Victoria desembarcarão em Co-wcs no dia 30 do corrente.

LONDRES, 21.¦O correspondente do Daily Chro-

mele cm Vienna diz saber de fonteautorizada que a entrevista do reiEduardo com o imperador FranciscoJosé da Austria está definitivamentefixada para meados de agosto pro-ximo.

ROMA, 21.Telegrammas de Milão annunciam

que está caindo sobre a cidade e po-voações dos arredores fortíssimotemporal, causando gra.ndes estragosnas plantações. Na Nova Liguriatambem reina violento temporal.

ROMA, 21.O imperador Francisco José da

Austria autorizou a trasladação dosrestos mortaes do principe D. Car-los de Bourbon para a igreja de SanGiusto, em Trieste.

ROMA, 21.Os jornaes desta capjtal assegu-

ram que o ministro das relações ex-teriores, Sr. Thomaz Tittoni, estáempregando todos os esforços paraconcluir um tratado de commercio enavegação com o Brazil. No dizerdos mesmos jornaes, o Sr. Tittoniteria já enviado instrucções aos re-presentantes da Itália nos differen-tes paizes da America do Sul, nosentido de obterem facilidades paraa entrada de vinhos italianos nosmercados sul-americanos.

ROMA, 21.O dirigivel militar italiano, que

acaba de soffrer grandes modifica-ções, recomeçará por estes dias asexeriencias nos campos de Rovere.

ROMA, 21.Telegrammas de Brescia annun-

ciam que hoje de tarde naufragouuma barca que transportava quatrovagões do caminho de ferro, carre-gados de mercadorias. Foram, salvosa muito custo, quatro empregados dcbordo, mas as mercadorias estão in-teiramente perdidas.

MILÃO, 21.Hoje de tarde foi destruída, por

incêndio propagado por um raio, aigreja da Viirgem de Caraveggio.quehavia sido construída de madeira, atitulo provisório. Os prejuizos sãoenormes, mas ainda se conseguiusalvar alguns quadro9 de grandevalor.

CONSTANTINOPLA, 21.O governo ottomano está prepa-

rando uma nota diplomática, que en-viará brevemente ás chancellarias,protestando contra a resposta daspotências protectoras da ilha de Cre-ta á nota em que a Sublime Portase queixava de estar sendo, proro-gada indefinidamente a solução daquestão.

TEHERAN, 21.O novo shah passou hoje em. re-

vista todos os regimentos da guarni-ção da capital e em seguida deu re-cepção publica no palácio. A cidadeestá toda illuminada.

WASHINGTON, 21.Assegura-se em centros geralmen-

te bem informados que alguns ban-quei ros estão resolvidos á resgatartodos os titulos da divida publica deHonduras e contam, para a realiza-ção desse projecto, com o apoio dogoverno do9 Estados Unidos.

NOVA YORK, 21.O aviador Orville Wright fez hoje

en. Fort Mycr novas experiênciascom o aeroplano de sua invenção,obtendo excellentes resultados. Logoá primeira ascensão, o apparelho fezoitenta e tres vezes a volta ao campode manobras em uma hora e 20 mi-ntttos. O aviador teve, ao descer, fre-netica ovação dos innumeros espe-ctadores.

BUENOS AIRES, 21.O Dr. Pedro Moacyr, deputado bra-

zrileiro, que se acha dc passagem poresta capital, de regresso do Paraguay,disse que deixou resolvida a questãoda divida iparaguaya proveniente daguerra da triplice-alliança contra odictador Solano Lopez, recebendo osprejudicados titulos que garantem oscompromissos assumidos ipelo gover-no daquella nação, depois da guerra.

Disse tambem o Dr. Moacyr queo mundo político em Assumpção estáprofundamente commovido e apaixo-nado pela politica interna.

BUENOS AIRES, 21.Realiza-se esta noite, no Plaza-Ho-

tei, o grande baile promovido por ini-ciativa do Wormens Institute.

A#essa festa, qu<e será um aconte-cimento social, comparecerá a elite da.população portenha.

MONTEVIDÉO, 21.La Razon, diz que o Dr. Pedro

Moacyr, entrevistado cm 'Buenos Ai-res, declarou que-em principios deagosto o congresso brazileiro discuti-rá e approvará, ipor maioria absoluta,o tratado com o Uruguay sobre ocondominio da lagoa Mirim e rio Ja-guarão.—O tribunal levantou o embargodo vapor Oyapock. :

Continua intensa a scisão dos na-cionalistas, receando-se' incidentes

de variola; 47 eram menores de doisannos.

Houve 214 nascimentos e 23 casa-mentos.

Chegaram da Allemanha divér-sos specimens de peixes vivos, desti-nados aos viveiros da fazenda doDr. Julio Conceição, paTa fins indtis-triaes. O Dr. Conceição, logo que ospeixes se reproduzam, offereceráexempjare9 para povoarem os riosdo Estado.

Em reunião realizada pelos es-tudantes para tratar dos interessesda .classe, ficou decidido nomear-seuma commissão para dar andamentoao projecto do deputado federal Can**dido Motta, determinando que osalumnos matriculados no terceiroanno de direito possam exercer asfuneções de solicitador no fórum dacapital.

O escriptor Anatole Framce, depassagem em Santos, desembarcou-,visitando a cidade em companhia docônsul, almoçando no Guarujá.

Preparam-se grandes festas pa-ra ».recepção, em Campinas, dos es-tudantes francezes, que ali irão nodomingo.

No Senado o Dr. Almeida No-gueira elogiou o Dr. Affonso Penna,propondo fosse dirigido um tele-gramma de pêsames á familia e olevantamento de sessão, b que foiapprovado unanimemente.

Chegaram, vindos de Santos, ocommandante e mais dois officiaesdo cruzador Calábria, sendo recebi-dos pelo cônsul c por commissões dealgumas sociedades italianas.

Amanhã visitarão o Dr. Albuquer-que Lins, presidente do Estado.

CORITIBA, 21.Está quasi concluída a linha- de

tiro destinada aos exercicios do re-gimento de segurança.

PORTO ALEGRE, 21.A Federação, em artigo de hoje,

salienta o facto do Dr. Borges deMedeiros, chefe do partido republi-cano, apesar de não exercer funeçãoalguma official, viver em systema-tica modéstia, continuar cercadoda9 maiores attenções de todas asclasses, inclusive as autoridades fc-deraes, estadoaes e municipaes, comomais uma vez ficou provado nagrande recepção, hontem realizada,pelo simples motivo da sua chegadaá vizinha cidade da Cachoeira.

A colônia liespanhoia projectagrandes festas para coiumemorar afundação da sua sociedade de soe-corros mútuos.

.pessoaes.

KBAHIA, 21.Segue para ahi, a bordo do pa-

quete Pará, o bacharelando MarioPontes.

No mesmo vapor viaja o propa-gandista commerciai Sr. José Lyra.

Acha-se refugiado nesta capitalo padre hcspanhol Serapí.in. Villela,vigário dc S. Felix.

A população daquella cidade, indi-gnada, obrigou-o a retirar-se, vistoter deshonrado uma menor no reein-to da capela do Rosário. Ainda aomesmo sacerdote são imputados fa-ctos idênticos.

0 Tribunal de. Appellação man-dou submetter a novo jury ManoelPedro Moreira de Vasconcellos, ac-cusado de tentativa de morte,, no an-no passado,contra Charlotte D'AvrLl.

Dizem que no dia 26 será no-meada a commissão liquidante doBanco da Bahia. Parece que a fal-lencia é incontestável. Ouvi dizerque o Dr. Ribeiro dos Santos, umdos maiores oredores, providenciarápara que sejam punidos os directo-res responsáveis.

Desembarcou aqui, procedentedo norte, o foguista da anmada An-tonio Delgado, gravemente enfermode beriberi.

A Câmara está discutindo oprojecto que manda pagar aos juizesem disponibilidade forçada os venci-mentos indebitamente descontados.

A sessão de hoje foi agitada.BELLO HORIZONTE, 21.Manifestaram-se tambem favora-

veis ás candidaturas do coronel Bue-no Brandão e do senador AntouioMartins, á presidência e vice-presi-dencia do Eslado, os municípios deCurvello, Uberaba, Entre Rios, Tur-vo, Machado, S. João Nepomuceno,Campo Bello, S. Sebastião do Pa-raiso e Cabo Verde.

Amanhã, o Correio do Dia, diárioda opposição, chefiado pelo Dr. Car-valho Brito, rompe contra o governodo Estado, attribuindo á indicaçãoofficial de palácio a candidatura docoronel Bueno Brandão á presiden-cia do Estado.

S. PAULO. 21.O Sr. Cândido Rodrigues seguirá

para ahi no principio de agosto, le-vando elaborado o regulamento doministério da agricultura.

— Na semana finda falleceram 107pessoas, das quaes 23 por moléstiasdo apparrelho digestivo, 17 do respi-ratorio, 10 do circubtorio, nove donervoso, quatro de tuberoulose, uma

AVULSOSCAMPOS, 21.Em companhia do tenente Escobar

visitei a linha de tiro desta cidade,esplendidamente situada, que terá al-vos até 500 metros e stand para rovolver.

Reina grande enthusiasmo, con-tando mais de 200 socios. Espera-seem principios de setembro inaugu-ral-a.

Inicia-se a organização da compa-nhia dc atiradores—Elysio dc Arau'jo, direetor interino da confederação.

FORMIGA, 21.O partido republicano deste mu-

¦nicipio apoia e sustentará esforçada-mente as candidaturas dos eminen-tes mineiros coronel Bueno Bran-dão e senador Antonio Martins ápresidência c vice-presidência do Es-tado, no próximo quatriennio — José-Bemardes Faria — Monsenhor IvoRoajiti — Dr. Bernardino Correia —Rodolpho Almeida.

MAGE', 21.Os backcristas continuam as de-,

predaçÕes e procuram reproduzir osvandalismos de janeiro.

A' noite passada pixaram as casasdos membros proeminentes do par-tido em opposição.

Pedimos providencias á imprensa,não merecendo confiança o governodo Estado.

ALFENAS. 21.O directorio do partido republi-

cano de Alfenas indica os nomes dospreclaros mineiros Julio Bueno Bran-dão e Antonio Martins.da Silva paracandidatos á presidência e vice-pre-sidencia do Estado no futuro qua-triennio, promettendo sustentar assympathicas candidaturas nas elei-ções de 7 de março próximo — Frai-cisco Gonçalves Leite — Gaspar Lo-pes — Rodolpho Prado — João Pau-lino Damasceno.

MONTE SANTO, 21.A Câmara Municipal de Monte

Santo apoia, com enthusia&mo, ascandidaturas de Julio Bueno e se-nador. Antonio Martins á presiden-cia e vice-presidência do Estado deMinas no futuro quatriennio — JoséLima, presidente da Câmara.

explosão'Maria Fausta 'das Dores, do 18 ata*"

nos, residente a estrada "do Irajá, aoacoender um lam-plão homtem, íis 7horas da rnolte, foi vl-otlana de uma etc-plosão.

O liquido lnflammatdio queiljnou-ilihe orosto e os braços,

Sua mi... Morria Fausta, indo soo-oorrel-a, queimou-se mas mtíos.

A .policia do 23ó dlstriioto nvamidou-a»para o hospltaí da Mlsarlicordía.

Vindo d» Riio" -Crrarmde do" Sui, estevehontem oom o Sr. ministro da fazondao Br. Vosslo Erigido, dolegado f isca.naquelle Estadoi

Neasa «Mrnferenela: trtutoiu o Dr. Vos-slo Brigildo do medildas abbimerntea ásuipT-reasao do conitralbamdo nos frota-tetras, rantrô outras a da oreaiçíDo do•oorpo de segurança aduaneiro*.

Hujo Brill Communica aos semamigos e freguezes que

murlou çeu estabelecimento de lapidaçãoe deposito de -pedras brazileiras para tAvenida Central n. 112, edifício do Jornaldo Brazil.

Ac*c*c*m"mettIdo de uma hemoiptyt»quando passava hontem peita, rua Fíiu*rrrinense, Eugênio Ribeiro sM caiu.desacordado.

Pessoas qua o viram caído, sem mo-vímemtoa num charwo de sangue,acreditaram tratar-se de um crime ecorreram a avisar a íWlfcla ão 12" dis-tricto.

Verl/Eioado o caso, IMbelro, que coma qufda apenas teve um .pequeneferimento na oaibeça, recobeu curettl-vos no iposto de assistência', dejpo.s dcque recolheu-se &. sua casa, â ruaPaula Mattos.

S

Page 5: Dl ABDDL-HAHIDmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1909_09057.pdf · 2011-10-21 · a exhalar-se das suas vestes e do aroma de que se envolviam. Aquelle bando de aves alegres voou para

¦ ML :-W" O PAIZ — QUINTA-FEIRA, 22 DE JULHO DE-1909

'.-/'

-.

0 PAIZPor uma feliz combinação com importantes casas eommerciaes desta ci-

S-ade, conseguimos resolver um problema do máximo interesse.O PAIZ pôde ser lido diariamente, sem que a assignatura custe um real.

0 OVO DE COLOMBO¦ A todas as pessoas que no corrente mezde julho tomarem uma assignatura doPaia, será entregue conjuiitamsaic com Orecibo, um bond da importância total daassignatura, que se/á aceito pelo seu valorintegral, como pagamento das mercadoriasque forem compradas nas ciláas, cuja lislaabaixo publicamos.

i• Antes tle comprar ulli chapéo, um terno,«fpakfuer artigo de homem ou de senhora,qualquer objecto, em summa, de que pre-ciseis, tomai a assignatura do Paiz, quenada vos custará.

Ide a qualquer das casas recoiiimenda-das por esta folha, escolhei o objecto quevos convenha c na hora do pagamento, o«nosso bond será recebido como moeda.

Por este modo, tendes a segurança deque a compra é feita pelos preços do mer-cado.

Este é que é o verdadeiro systemarcintegraiivo. Um conto do vigário, deu-uos a idéa de uma combinação .da maiorutilidade para o publico, revestida* da ma-xiina. seriedade e garairagjV^^a-. --¦

EXPLICAÇÃO'Paiz fica

pelo

O preço da assignalura dosendo de seis mil réis'por me:.

A assignatura pôde ser tomada,lempo que qtiizerdes, desde um mez atédoze mezes.

Deste modo', a vantagem da restituição,pôde ser aproveitada nas pequenas com-pias, ou em compras de certa importância.

Haverá alguém que não deseje receberdiariamente o Paia, em sua casa, quandoisso não lhe custa um real, sequer?

f^s^s f ecommendssd^s pelo P$l__£1C...3K Dí*: 1'AlilS — CAMISAIUA ESPECIÁ*L — Arligos

para homens—Run ilo Ouvidor n. 108—Camisas, ceroulas, coliarinhos, pu-nhos, meias, roupa feita, etc.—Seve-rino Mendes.

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drade, inspector do Io districto, quevão assistir á substituição do segundovão da ponte desse nome.

A ponte de Desengano fica entreás estações de Jupuranã e Vassourase transpõe em cerca de .210 metrosde raio o rio Parahyba.

Foi construida pelo Dr. Ellison,para servir simultaneamente & antigaD. Pedro II e á estrada de rodagem.

Tem 10 vãos, sendo nove de 13metros c dois de 25 metros.

Cada superstruetura compõem-sede tres vigas principaes, sendo o leitocommum a Central do Brazil o ro-dagem, este fi esquerda e aquelle údireita de quem desce o rio Para-hyba.

As superstrueturas dos pequenosvãos são formadas de arcos do trilhoBarrow.'Os-

vãos de 25 metros são constl-tuidos de treliças de pequenas ma-lhas.

Essas superstrueturas são muitofracas para ás actuaes locomotivas,dando-se por diversas vozes rupturasdas traversinas e dos arcos, por ex-cesso de lastro.

Em geral; todas as pontes sobre orio Parahyba se achavam nestas con-dições, pelo que resolveu o Dr. A1-'fredo Maia, quando director da es-trada. depois de acurado exame, a sub-stituição do todas cilas, sendo a suaexecução levada a effeito na admi-nistração do Dr. Ozorio de Almeida.

No ramal de S. Paulo falta apenassubstituir as de Suruhy e Guararema,esperando o Dr. Aarão Reis que atéo fim. do anno já se ache concluídoesse trabalho.

Na ponte de Desengano já foramsubstituídos quatro vãos menores eum de 25 metros.

O segundo desses vãos será substi-tuido hoje, como acima dissemos, elogo em seguida os-restantes.

Os pequenos vãos serão substitui-dos com intervalos de dois dias.

As pequenas superstrueturas pesamcerca de. nove toneladas e a sua in-stalnção so faz em tres horas do in-temi pção para os trens.

Para esse serviço a estrada possuodois grandes guindastes, que suspen-dem dez toneladas cada um, e. umapoderosa machina de ar comprimido,que move todos os martelos pneuma-ticos, corta-rebites e perfuratrizes.

.* TODAS ESTAS CASAS * VEXDI3M A PREÇO FIXO *

J^L.^SJ- JE tf§5 €CB "

Os np-ssòs bonds terão valor dentro do prazo de 15 dins, a contar da datada emissão. '-

Os assignantes do interior, ou todos aquelles qt .. .uizarem aprovei-tar-se das vantagens da combinação que offerecemos ao publico, podem to-mar as assgimuuras do PAIZ, -oomo até agora, pelos preços habituaes.

ESTRADA IE FERHO llllA estação

antc-honlem118.070 kllof-portou 21.03

de S. Diogo importou31.410 volumes, comde mercadorias, e cx-' volumes, com 472.G15

kilos de mercadorias.A renda fui de 91$300.

A estação Marítima Importouante-hontem 24.093 volumes, com1.139.3'Jii kilos de mercadorias e ex-portou 137.139 kilos de mercadorias.

O "stock'' do ea.Cé era de 5.950 sac-cas eom 359.975 kilos.

A renda foi de 20:31S$000.. — O conferente de Commercio, Ma-

noel Ferreira Myrrha. substituirá oencarregado de Concórdia, conferenteManoel Custodio Cardoso., que tempermissão para ausentar-se do servi*ço, e o do Sabatina, Pedro ThomazAquino, substituirá o de Goayauna,llildebrando Gonçalves Leite.

Teve ordem de servir na Centralo praticante Romualdo Ricardo Fi-gueira.Está com parte de doente o* te-legraphista Booz Pinheiro Ribeiro, daCentral.

Regressaram, á Barra, o telegra-phlsta Horacio Dias de Moraes, e aSerraria, o telegraphista FranciscoJosé de Oliveira.

—- Estão com parte de doente ostelegraphistas João Gomes MachadoJunior, de Campo Bello. e Franciscoda Con**-T!T:ão Amorim, de Entre Rios.

Teve ordem de servir em CampoBello o praticante José Peppe.

Estão despachados pela directo-ria os requerimentos seguintes:

Ámbrosina Garcia Figueiredo —A' vista da Informação da thesoura-ria,' pague-se;

Braga Carneiro «fe C. — Deferido.A' 3"1 divisão para providenciar;

Ç. Amo Giesth — Ceitlfique-se ofjue .constar;

J. M. Camanlio — Dé accordo com.«Informação da 3-* divisão, lnd-efe-

¦•ido;

Maria Nilo Rei? dos Santos — Doaccordo com a informação da thesou-rarla, pague-se;

.Mariano de Freitas — Certifique-seo que constar;

Thomaz Francisco de Almeida —Mediante .recibo, seja restituido o do-currifento a que se refere a secretaria.

—Está despertando geraes com-mentarios o facto grave de estarfunecionando sem contrato o bote-quim da estação Central, que estáservindo presentemente aos seus fre-guezes, dando gêneros intragáveis,com especialidade o café.

Achamos que já vé "tempo do* Dr.Aarão Reis regularizar a situaçãoanormal em que se acha esse bote-quim.—Quando será que o Dr. AarãoReis fará, as promoções dps telegra-phlstas o machinistas ?

Será depois .da electrificação dostrens de subúrbios ?

—O Dr. Aarão Reis recebeu umlongo officio do Dr. Silva Freire, sub-director da locomoção, apontandograves irregularidades praticadas pelaCompanhia Ediflcadora, na constru-cção dos carros D M, encommenda-dos pela estrada.

—Como antecipámos, o Dr. AarãoReis, acompanhado dos seus auxilia-res, deve seguir na sexta-feiraj- & noite,em viagem de Inspecção até Pirapora,prolongamento da estrada.

S. S. deve regressar a esta capitalna quarta-feira.—Foram approvados na prova oraldo concurso de praticantes de. tele-grapho, conduetores e conferentes, osseguintes candidatos:

Manoel Roberto Paciência, ManoelAugusto Penna, Miguel M. Almeida,Mario Zeferino Barros, Modesto Edu-ardo Kraíl, Manoel Ferreira Coelho.Joaquim da Silva Barreto, HonorioRabello Junior e Ò. Rodrigues daCosta.

—S?guem hoje para Desengano osDrs. Carlos Euler, sub-director dalinha; Guedes da Costa, ajudante dalinha; Carvalbo e Almeida, sub-di-rector da 6" divisão, e Carlos de An-

1 ímmm alto spDez dias sem comer nem beber, seis

dos quaes eni conipnnliiii de uni cai-da ver em piitrcfat-ção !

O Unitário, o brilhante jornal cearense,que João Brigido dirige com a ntfio de ve-lho mestre de officio, transcreve do Ara-caty, da cidade desse nome, no Ceará, aseguinte narrativa, profundamente com-inovedora :"Em o nosso ultimo -numero, sob a epi-grapbe "Abandonado ás ondas", noticia-mos o salvamento de um pescador por jan-gadeiroa da Canoa Quebrada, no dia 24do corrente, o qual, sobre as quatro ta-boas de uma frágil jangada desarvorada,estivera 10 dias cm alto mar, morrendoliteralmente de fome e sede !

No intuito de prestar mais detalhadosinformes aos nossos leitores, destacámos,para a aprazivel estação batucaria, uinnosso companheiro que, pasmo, ouviu dovalente jangadeiro a narrativa, singela-mente feila, dos episódios por que passou.

Manoel Caetano é o nome do- herúedessa epopéa de soffrimcntos. Reside cmGallinhos, pobre povoação de pescadores,a 10 léguas ao sul de Macáó.

Vivendo da pescaria, desde menino acos-tumou-se a affrontar as ondas ; o maré4he conhecido velho : não o teme.

No dia 15 deste mez, um sabbado. foi,cnmo era seu habito, acompanhado de timrapaz dc 20 annos, de nome Ceciliano eque lhe servia de l>rociro, á pesca dos voa-dores, ayénturaiido-se, segundo diz, tal-vez 00 milhas de mar a dentro. Cinco milvoadores suas mies haviam já coibido.Preparava-se para a volta, satisfeito como optimo resultado da pescaria, quando omar, de súbito encapelaiio, poz em perigoa frágil embarcação : uma vaga enormevirou e, logo após, desyirou a jangada !

Peixes, pelrechos de pesca, ludo dèsap-pareceu. D'ahi começa a ípbase de soffri-mentos que supportou o pobre pescador.Desarvorada, a pequena embarcação fi-cou á mercê das ondas, <jus a viraramainda diversas vezes, desvirando-a ManoelCaetano, em lucla hercúlea com os ele-mentos, ajudado .pelo companheiro, aquem o desanimo ia avassalando aos pou-cos.

. Quasi impossível a salvação,Na amplidão das águas, mar e céo só-

mente, perdido o rumo, .perdida a vela,sem alimentação, sem agua para beber,sem meio de obtel-as, um pobre pescador,cujo berço ancestral mostra a sua tez tersitio na adtistà Africa, tomou, pela fir-meza varonil do animo inteinerato, asproporções de um heróe lendário...

Não divaguemos, .porem.¦Continuemos a dolorosa historia, talqual nos foi narrada.

Ceciliano, o proeiro, 110 40 dia após odesastre, o animo abatido, o organismo de-pauperado pela fome e sede, entrou emagonia, vindo, afinal, a fallecer nos bra-ços de Manoel Caetano. Este, por um sen-timento de camaradagem lão natural entreos homens do mar, ou, talvez, .porque acompanhia/mesmo a de um cadáver, fossepreferível á torva solidão cm que ia ficar,não atirou o corpo do desventurado (quemo seria mais ?) á voracidade dos tuba-rões. ,

Amarrou-o. solidamcnle, e, durante seisdias, á mercê das ondas e dos venlos, nasinistra companhia de um cadáver em de-composição, resistiu varonilmente á fome,á sede e á fúria de elementos contra elleconjurados 1

Que fortaleza dc animo a desse homem IDez dias de fome e sede, seis dos quaescom um cadáver ao lado I Emfim...emfim a Providencia, depois de ter postoá rudissima prova o animo do intemeralopatrício, cuja coragem era alentada pelafé ingênua e tocante que os pescadoreslèm na intervenção da Virgem, deparou-lhe a salvação 110 apparecimento de duasjangadas tripuladas -pelos valentes homensdo mar Srs. Francisco da Rocha Freire,José F. dos Anjos e Paulo Santos, mora-doresna Canoa Quebrada.

Mais alíuimas horas e Manoel Caetano,após 10 dias dn iiulescri.pliveis soffrimen-tos. morreria de inanição !

Recolhido pelos jangadeiros, foi Ma-noel Caetano transportado á terra, sendo-lhe ministrados, com o maior desvelo e omais hospitaleiro carinho, os soecorrosnecessários pelo Sr. Manoel da RochaI'1'eire c familia.

¦Ceciliano. cujo corpo foi dado á sepul-lura em Canoa Quebrada, já em adian-tadissimo estado de putrefacção, repousabem perto do mar,- cujo dorso tantas vezesaffrontou, ouvindo, no somno de que nin-guem mais desperta, o fragor das ondas,quebrando-se de encontro á praia.Esta triste historia, como dissemos, nar.rou-nos, com tocante c rude simplicidade,o protagonista desse pavoroso drama semespectadores, o qual teve por palco asquatro laboas de uma fragilima jangada,oscilando na amplidão immensa dooceano.

Q0EDÂManoel Dias Cardoso, num estado

lastimável de embriaguez, vinha, aostombos, pela rua Voluntários da Pa-tria quando, ao subir o passeio, tro-pecou e caiu, ferindo-se na cabeça.

Do facto teve conhecimento a po-licia do 7" districto, que fel-o medicarpela assistência municipal e em se-gulda o remetteu para a sua residen-cia, á rua Luiz Barbosa n. 16. om Vil-Ia Isabel, onde Manoel foi acaber decurar a mona.

O exercito brazileiro actual.Foi-nos remettido pelo se*u autorum prestftrioso official do exercito nmfolheto em que estão reunidas todasas informações, esclarecimentos, dis-cripçues, concernentes*--*! actual reor-

ganização do exttrcito, acompanhadasdas diversas ordens e decretos quésuperintendem com a regulamentaçãodo sorteio-o alistamento, departamen-to da guerra, confederação de tiro,inspecções permanentes, suas locali-dades e composição, distribuição daforça, paradas, etc.

E' um pequeno livro, •facilmenteportátil, o que 4 um excellente repo-sitorio de informações importantes euteis.

Parabens ao autorpelo exemplar.

e asradecldos

MÍ^7J&

JS.â3LPREFEITURA DOJISTRICTO FEDERE

IotjcacXo piaría nos ACTOS officiaes', Ãctos do Poder Executivo

VETOv

fef T^nP11^ln*'t^9 quo ,lc,3ta' d'ata exponho-.ac Senado Federal.Rio de Janeiro, 21.de julho*.de 1909.O Conselho Munfclpal..resolve ^ &' DE S°UZA AGUIAR*

cx^JSík Í*£.t Fica ° Pr?toi!í''> aiitioirfoado a mwnidar contar, para os e«e*i'tos da

S5SSÍ?W! a°' "WS- nni"lfc''f>«« José Pere.*ra Cardoso Thompson, o tempo

.,-f,X eLtf £'U?

?MTrTa <l s&S»r-^ momieaç-ão, bom como o temipó' em queíafSSâS^

daS O»'-™1'^. **• ^ de" junho 'de

Ant 2". Hovog-am-ise ais dispesições em oo.nt.ra.rlo.rrtTT-TT^ ?f'3^,S' í^-iA2 de julht> tte 1309—TERTULIANO DA GAMACOELHO, .presidente—EDUARDO JOSÉ* PEREIRA RABOEIRV 1° *eM*e-tarto-FRaVNOISCO PINTO DA FONSECA TELLEsN» secretario

Ao Seraid» Federal:tt.^»8^' s^*%'W.ST*P*ã,.íi resoj^u-ção inclusa -o 00115*110' Municipal .autorizo, oPrefeito-«, m.arvnaT cantai-, para oa .e.ffeitcs dá ãipòseriit'âa*o'riít„ ao guarda, muni-cÈpall -10.50 Pereira Cardoso Thompson o tempo decorrido ã. .sua jn-imeira ãregunicla nomeação, bam oomo o ternip*. em que çieryj.u.oomo guard-a da. Inspe-..tor!'» de Oibras Puiblfeas, de 23 de junho de 1883 a 30 de novembro de 1S13O fuinc.-,.,cina.r.l-o a que se refere a resolução foi. nomeado guarda municipala 22 d.e novembro de 1893, tendo sido exonerado, .por conveniência do sci-vleosob proipoi-ta do 'agente reiE.poctivc', a 17 de novembro de 1902, e renomeado--para o 'mesmo logair a 15 de outubro de 1904.' .

O guarda municipal o empTesiado da confiança cio Bnefélito dèmlissIi/eTad nutum , e a causa da. demissão, do favorecido peta resolução ão. Com*-elhoeatft e«c,p*o,-lta aoimin. Para obter nova nomeação, não tnatteu eílé de justificar-se das faíitas qiue .lhe foram apontadas, provando a sua im procedência:" con-e-guiu-fl, porque o: doigar e de M.vre escolha d.o Prefeito.Não. é junto, matn de equidade, quo a um émipregáldd afar-it-iio' do serviçopor -faltas -enmmatitldas uo exercicio do cargo, pe mande contoi- cerca (lie doisannos de awyíçp, período em que esteve demittido, facildlamido a _pics*_iitffl'd*OTiaCie quam nao soube 'bem camiprir oom os seus doveres. *?»A a-asoiluçãio do Conselho vai de encontro ao' disposto no art. 11 da leint. 44 A, do 7 de «aigiaato de 1893, que, para o*s eífeittos da aipoí'en.tatdoT,fa mandadeisicoinitar ais- faltos, ou licenças, ainda mesmo por motivo de moléstia, I110I-dindw, pointamitív, ma 2» parte do art. 24 da eoinsoUdação das leis federaes sohrea organização .m-uusclipail do Distnioto Federal,Quanto & contagem de tempo em que o guarda sen-viu na Inspectoria deObrais PuiM.lcal?, die 23 de junho de 1883 a 30 de novem-bro de 1S93, .não podoa asto.in*!ôtOTiçait> aomeonda.r em tal, porquanto, a 22 de :navam'b.ro de 1ST3 es-tava aK-8 no etx,einei*cir> do logar que 0'ecupa na Preifeiituira. '

'Pelos mcitiia-cfl expo-itos, deixo* de .Tanoeioiinir a uesoluçãto inclusa e sub-metto o .meu a*eto á sabedoria do Sanado Federal.Rto do Jaimeiro-, 21 de julho de 1909.

F. M..DE SOUZA AGUIAR.

VETONe©* aaimoçaò pelos motives que nesta data exponho ao Senado Federal.Rio do Jainetoo, 21 de julho de 1909.

„u J-- .. . F. M. DE SOUZA AGUIAR.O Ooni.aeiho Mtímoiipaii resoilrve :An-.t. 1°. Ots ciircois eqüestres de cobertura de paranio, quando funccioimaireimem ternerjos piamlloufarea,* sô pa.garão o im.poslto pama a constracção dotenmilina-do nty ipai-a;g:raipho imieò do art. 72 do decreto Legislativo 11. 1.06**, de 30 -do

dezembro do 19 05, 'imaindado, viigorar paira o corrente exercicio pei-o decreton. 715, de 31 de deatimbi-io de 1908.Ait. 2". Na Jjoroa servida, de águia e ctSRioito, só serã concedida Licença

paira a consíii-uicção e fuinccionr..men.to du« cineòis eqüestres de cobertura depanno quaindó 019 torrencls tcinham .ariueüos s.E'1-viç.o®.

Ai-tt. 3°. Fiwiim 1-evO'ga.ào's *o* disposto na ailimea a dó* ri, 5 do art. G", docitado decreto l.egírfafjvo n. 1.0C3, o mais diapoisiçõe-s em 'oantrario.

.Salta, das clássOés, em 12 de juího de IDO!)—TERTULIANO DA GAMACOELHO, ipa-ealdenite—EDUARDO JOSÉ' PEREIRA RABOtEIRA, Io secre-tairio—FRANCISCO PINTO DA FONSECA TELLES, 2" seteretairio*. ¦

Ao Sanado Fedetrall:iits. sen-aldon-es—Não ipofeso saítccloniar a presente TeeOluiçãio do CouseUho

jrunicíipal, cciiTceimente aos circos eqúá-íbres de cobcartura de .paT.ino, por serella ireoo.niitiitucioinail o coiiü-aria aos intcraac.es do* Disii^licto Fcderail. mota ter-•mos'do;p.aira.grapho uinieodo a.rt. 24 do decreto n. 5.160.d-e 8 de março de 1904.

C.cim effeito., a Teisoiliução Ijeg-iâla sobti*e Impõ-stos de licença, e'rosip.ec.tLvaarreeadaição, doa cincos equesti-eis, já e.sta.tuiídois em l.e.is e reguOuiin.ento-s muni-cipaes, aboillnidoi-ws par •coimipleto o sem attender aos interesses do DistrictoFetierail, que ficarão* comproimettidog, uma véa delles priradois, fai*.ta.ni.Jo ã fóde um comiti-ato' so*leim;rJe, sabJclo, como 0. que o* imposto1 de licença,, em geral,serve éé giai-antia ao 1 e.cen-.te ciniipi-ei=tiimo de £ 2.000.0-00 peirante o goive.T.oda União 1. . .

Diz a raroilução: "Os circos eqüestres de cobertura do pan.no, quando fun-ccionareim em terrenos pairfbuilar-es, "só" pagarão o lmipostõ para a constru-cção dctor.m.-jnadoi no paragrapho ülnico do art. 72 do 'doareto n. -1.0*63, de 30de dCKCtmibno de 1905". Ora, esse paiagraipbo uiviiro do art. 72 citado naida de-'termriina. nob.ro coniilirulcção* de circos eqüestres, came so vfí de sua redacção:—(Sic) "Aa ooimi])a,:ihlcts equesí.re*?1. funecionando em cl.rcoi3 de panino, pagarãopor fuii-jci-ãn 10$ de alvãrâ do '.'iccn.ça e 10$ para o Hu&aitriò Mum.lcl.pail".

Loig'01, não íalaniup de cornstrucção, noníhum Imposto -mais têm a pagar oscircos eiqueBl.nes *de cobertura de panno, que "só" são o.ba-igaidoa ao pagamentodesse iimipotto de e.o'r.i:trt-jr*ção peilo turt. Io tia précehte r*èsã<li__&*o;

Dík ma'13 a rescilação, .em seu art. 2" : "Na zoma servido de agua e esgotosó será coiracedida liccnç.a ipara a 'construcção e funcciouaoiento dot? circoseqaastirea de iccibeirtara dé ipan,n*o, quando os terrenos tenham aqine.liles ser-

Or«a, eissa extgeacia é inexequivel, toriiando impossiivel a' comees^ão da li-canga nea terraiícü baildioa *e pantloulaires sem num.nraição, o.s quaes não podemser .pii-widois die agua e esgcitp—sem a concessão daquella .numeração—o quenão pôde ser dado aois terrenos baldios.

E aasi-m seffldo, a resolução exclue, som motivo pla.utsivel, grande parte de.ter.ranoa em que ipçifertórm ser .construídos circos eqüestres de panno, e limitacom iaro o direito, de propriedade, hem assim, o de eoiiRtrocção e exploraçãode circos equiesijr.es em («'etermlnada zcina (a não proivitla de agua e esgoto)¦oo.ntTO o pi-eeeiíiuado na Constituição Hepivblieana, relativamente ao direitode ipr-cipríiadáde e liberdade de iniduítria e profissão.

Finalmente, a .reisuirjçáo em seu art. 3o rerroga a áítòiea a do n. 5 do airt. 6odò dcici-oto tí. 1.063, de 31 de dezembro de 1905, isto C, os •eimoiumTemtoc*; de500 réis por metro quada*a:do pela coiiistruccão d'o's circos ecjue.?t;res -quandofeita em |tenreintp«s partl'cu.la,i'es, de modo que ficam cs-ses circos de cobei-tuii-a depanno, que não prümaim pèlia sua boMeza ou 'utilidade, ieenitos de todo e qual-quer imiP'Ciaí.0* ou -aniiaJuimiffnítóis .para a sua construcção e respectiva Licença eexploração, em vlitatlo da raroiuçãO' (|ue ora veto.

So qu.a.nid'0 duvida hoavès^o, decorirerute do que acaibó de expor, a .resoilu-çãio—am seu flimàíi—i*t:vo'gan,do' todas a*s disposições em 'cointraa-io ao esitatuidonos sous lairts, 1", 2° *e 3o, a desfaria pot- com*p1eto.

Em .corjeliüisãio:—ipela reoolução1, pira vstada,, cr cirOoe equesitres de cober-tura de piainirtb "só" (e nada mais) pagarão o iniiiMisto para a cin-sita-ucção de-ter.mi'ia.adO' no ]arariagrap'ho uitticp* ido arl- 12 do decreto h. 1.063, de 31 de de-zomil;.ro d*e 3!>05, que .naida dispõe so.bve consitrucção de circos eqüestres, e,portaiWt.o, nada. paga.rão !. . .

Não põssoi, .pen- cciniseguinte, saneeio'iiar uma1 resodução, que lnfri,n*ge odif-paiato no* ant. 24 dá Goinií.-clidação din.s Leis Organíicns -do Districto Feidera.l,e «5 ¦nvaiiilifetíitaimienito inccm-stlíiK-lOinal e contraria aos inteireisses do. DistrictoFederal. O Se.na'do Federal, entretanto. e.m sua sabedoria, npreelair.ido a*s ra-zões em que me fundo para veta.l-a, decidirá o melhor.

Rio de' Janeiro, 21 de julho de 1909.F. M. DE SOUZA AGUIAR.

DECRETO N. 733, DE 20 DE JULHO DE 1909

Approva o regimento Interno da Superintendência do Theatro MunicipalO Preifelto do DL=trtoto Federal 'resolve, ma 'conforiiTidade do que dispõe

o decreto n. 729, de 30 de junho do 1909, approivair para os ser-viços do TheatroMunicipal o -seguinte reg-lmeiiito intento :

A;nt. 1". A Superintendência do Theatro Munilcipal tea-á as attribuiições e osfuncclcina.riog constantes do citado decreto n. 729, de 30 de junho de 1909.

Pa.'r*agreipho umsco. A nomeação, demissão, aposentadoria, substituição,exencioio intcirino, descontos, licenças e penaa dos ¦referidos funcc-ioinai-.!os se-rão regulados pelas disposições das leis em vigor para os funicclcnarios muni-cipaes.

Art. 2o. Competem ao suiperinteudenite, em relação aos serviços do thea-tro prcip-rtairnanite dito e á sua' .secretaria, que funccio.nará-na parte superior doedifício da Usina de Elt?etrioidade, as attribuições inherentes ao cargo de chefede repartição o miais quaesquer o atrais- concernentes á natureza do mcnio esta-beleclimeinto e seus fius, de accordo com as leis da. sua orgamizaçãO'.

Art. 3". Ao* searetario comipete executar, fazer executar e inspeccionar todosos serviços da Siiiperintenidencia referentes ao respectivo expediente,escriptura-ção, biibiiíatheca do theatro e guarda do material dopoí-itado fóra da-s offici-lias'ou quaesquer outros serviços da-Índole do seu cargo e bem as;*im emcer.rnro .ponto do pessoal que servir na secretaria, deposito e bibliotheca e auxiliaro super'inlerde.i'..te. na direcção geral do tbeatro

Ari. 4". O serviço technico de conservação do theatro e suas dopenden-cias será executado sob a direcção, fifcal-ização e responsabilIdade da Directo-ria Geral de Obras e Viação, par melo d*e um do seus engenheiros, designadopelo directordaqueila dlrootcrla, de accordo com, o superintendente, e assi-sti-do por cuti-csfuinieci-qirjarios da mesma direotoria. quando necessário, a critériodo respectivo director." Paragrapho unico. Ao engenheiro designado na f^rma' do. artig-o prece-dente será abonada a gratificaição extraordinária de 15fr$ mensaes.

a\rt. 5o. Esse engenheiro deverá sempre proceder de accondo com o super-intendente na execução dos- serviços em que a jiartc technk-a tiver relaçãocom a propriamente 'administrativa.

Art. 6". Compete ao porteiro da Superintendência a direcção e fiscai!iza-ção gerà.l do todos os serviços de asseio, conservação o guarda dos ediílciosdo theatro e suas dapor.deiieias, na conforjn.idado das instrucções e ordens dosupe.rirtendeinte ou de que-m por esto autorizado para tal fim, e bem assimencerrar e fiscalfear o ponto do pessoal de todos os serviços da Superiniten-dencia, exce.otó da<tuoile de que trata o art. 3o. ¦ ¦ .

Art 7". O continuo executará os serviços inherentes' ás suas fumeçoes,dentro ou ffi*ra do th.ea.tro e suas depenud-encias, cabendo-lhe especi.Tl.nenteexercer as att-rithuil-^ões do porteiro no que conceime á secretaria, deposito dematerial e bibliothewa. ;

aVrt 8o. Os serventes e mais pesseaü subalterno do quadro a que se refereo art 14 dó pra=er.te regimento farão os serviços que lhes forem designados,sob à imimcdiatia direcção e fiscalização do secretario, porteiro ou chefe daofficina onde trabalha-rem.

Art. 9o. A -execução dos serviços especiaes a cada parte ou dependênciada Sui.eriníomdericia, as horas do respectivo firnccioriamento e bem assim asáisest-3-es de ordem e disciplina em cada -parle ou • dependência -do theatropropriimeiwte dito. quer relativamente ao" pessoal da Superintendência e aode serviço-) contratados, quer ao publico em geral, serão, reguladas po-r meiode instrucções do superintendente, que poderá impor multas até o máximo decem mil réis. • . .

Art. 10. O fornecimento de material será regulado petas disposições emvigor paira tal serviço nas repartições da Prefeitura.

Art. 11. Todas.as providencias de natureza referente ao serviço exclu-slvame.iíte techn-ico do theatro serão tomadas polo director da Directoria Ge-ral de Obras e Viação, sem prejuízo das attribuições que cabem ao super-intendante octmo .rasiransaveü pela disciplina e ordem dentro das edifícios dotheatro e suaa dependências. .

aArt. 12. As verbas de despeza do theatro e suas dependências constitui-rão parte do erçameiMo da Directoria Geral do Patrimônio, sendo as quotasrelativas oca scan-'tços technieoB despendidas sob indicação e. inspecção dodireotor geral de Obras -e Viação, embora incluidos na escripturação gera!da Suparirítendiencía.

Art. 13. A renda-* de qualquer natureza produzida peio Theatro Muni-'cipal, inclusive a dra Impostos creados paira a sua manutem-ção e a que se re-Í61-6 o dtcieto 11. 446, de 27 de junho de 1903, ou que venham a sei- creados

^nni^^oH0-3, üm' serâ feu^meinte InMuida ramo parte da renda do Pa*tr.i-

d™ aa-tt^ U _ fl Sfe t£Ut ffin

& l;e,açri° á B»P^totentóu__ as dfsposTçõ 3aosaits. 11 e 12 cio decreto* n. 528, de 2 de junho de 1905.do limito ttV iVÃn \ SS fu.nclcion'"*f-*'>**" mencionados" no deci-eto 11. 729. de 30m-ovâM1 £lVv

SuVe™^«nçla terá o pessoal constante do quald.ro alp-fSil^ e -nQ !potlei'li sea' a -"iwhiuer tempo modifiicado.-segundo'a^ comuenieinc as «to serviço, dentro das verbas de despeza votada.

£re*ttlmu

Qff^i.„"ras:ral!*,10' ^°?' ° P^oal que comipõe o dito quadro, para todos osden e Paralf^m,*,J-í;na,Iei'r0' &fè&&* e *>*"£**> pefo s^per^ten!^^^^tí^È^Z/r^0^^! electriefetas, ajudados, fo^uistas edn 1J«!?mÍlPíf

edfa lndlca,íao d0* director geral de Obras e Viação, sen-de ind-rot-S? f? ^

meOTla £ÓITOa' ^aP^^^ saü™ quando por moitivofe^Sf&ía^

Cm ^^ S6ra° di^«sa'^s W. deliberação exclu-noff^-ií; ^r,* vZr^xl?8

omiísos n? PX^eàíé regimento sterão resolvidots porregimeldo'

Pl'eíeito' que passarão a constituir -parto integrante do mesmoRio de Jameiro, 20 de Julho de 190 9, 21" da República.

F. M. DE SOUZA AGUIAR.¦Põr actos de 21 <_;'

r^nv^ifl,e'X-V-ToaVa:,pef'!'t,,?, ° Prote9S0'** <*a Eí-coía Nannál Dr. FrainciacoSr;]T«> Tn-ííln^P ii*d°

'°Sar ¦*¦*¦ di,recÍOT* ejn onmmteão. da Directoria(jeiai üe IinBtrucçjio Publica. •

me.n.toadelau™r1,ÍaílS QS seguisltes' »cfW«tó na fônma da lei, para trata-

De 80 d.iais, á prQjléssorai elementar Rita Alves dos Santas;maso ¦ --¦

'pl'ülf€SS01"'1 adjunta effectiva Marieta de VaisconiceLlos Da»Foram tramsferidos os gua.idas de ba.lança :

ri7_,.í0a2*K"Sâ_ Sli!va Ribe!^' da íto cíi:es dos Mineiros (Santa Rita) para a daGloria, e 0'i-estes Fomecca, desta para aquella. *

-;

Gabinete do .PrefeitoRequerimento despachado: ¦"" i,De Nelion Soanes Guimarãe&r-Não ha vaga. ¦

Directoria Ger?» de Policia Administrativa, Árcliivo eEstatística

1* SUB-DIRECTORIA".1" SECQAO

E-a-pcdientc do dia 21 de julho de 1009Despachos pela Pr. prefeito *

de se1-v!co;M* Guim«r^-*-»eferido tão somente para cS effeitos de contagem

%Sl^^l^*-»'^* ** **Wtó com a informaçãoHenrique MmMe,t—Deferido-Maria Margarirln—Provo que C .sueeessora da anítioiadni-Antônio. Lom-enço da Costa-JuiUe^ JSS S inf.^çíõ.

AVISOSInfrncções (ie. j-ostui-ag

prazoFdeac,,,'cnotl,msd^&SíSüS^&^Â °U , VQrem *™™™' ™

de 29 d*. dfí.embi-ü de íõ ' comi 1 „° "!' 1!V'" c£1'I,itul° m da ™ *-• 939.

vereiro de J903 ' comblnado com o decreto n. 4.78D, de 9 de fe-.

Pelo agente do 3° distu-icto, Sacra mento •CosaJTl^aS llf SSo°emC^oT'atOÍTraPí° *-nia °°™»* M^^creto'.,. 727,'de 23 _í 1 ^^ d^s-no f^^.^"10^?,

«^ wt- 10 dt* d*--de um mioitor, não al-teaiden-tl^ ' ini1,*- (^rje-t.o sem Licença a instalação

Belo avètZéoT^^to S^ QUe ^ ÍOi %##*«<* «P^íental-a).

çcmtnla^l^i^SiS^^^-^ i^S '^mVS'

^«*«fracção .do ant GS do d^i-ètò u 1 0fi'i rfi ^n i'

*AUltafl,°s 'em 100$' &** '•*: ¦mm isá --»¦•»« %M0m^'%^>Pelo agente do 13° dfebrieto, S. Cln-lsVovno*'-x

Pelo aswjte -do 17'' .districto, Engciihd Novo:

f^§^mmymÊk^^^ÊêP-olo agente Ôb 19" diBtriato, Inhnímui • -

,.„n /-'*'¦"''',¦?f °¥_ ãe. AlmeM<" Cardoso -**obrin.ho. proprietário dó pred.io n 1 daLr" S^ ToK?Sa Tl' ^4f ** ^ragiíadmunico domi., iu 'co iit.cK.ton. 1.063. de 3-0 de dezembro de 1905 (ter i*ni'D(3_m*èab-_Iai«l-no .solo e pairedes da cozinha do referido prc.iio, éeim a iM^SSbTfifc^Sr9A-exandrc- Manoel Joaquí,m Affonio, mnitado cm 100$ ^" 1 n , Sdoait. 3;6 'do decreto 11, 391, de 10 de fe.cereiro de 1903 (estar construindo semlicença mm ban-iMão a ,rua. da. Oapeila junte* ao 11 21) ¦'Pelo a,i;enite d!t> 2 0" dlitriioto, Irajá:

Lima & C, representados per José Caetano Fluza. Lima e-.Ttabul.eei.lo.-icom taveriKr á esü.rada Brr.a de Paiva s!n.. o Fonsá-ca & C. repi-e-entLlos nwAntônio Ji.oidr.lgu.es de Sá Fu^^ca, com taverna no La.rgo da Penha atados '¦em 100$ eaida um, por infracção. do'art. 43 do dwrerto n. L0 .d.': 1, _. de! •

¦íeidolxerckio),(Wtm'frm fllMciwMltlü com °? -^h» '*&

a .ík-eWa do cor-

editaics(Ht-sumo)

VISTORIAS -•' Foram intimiatlos, na conufcrnvid.Tde das disposições legaes. a awlslk' ãsvistorias, sob pena de revelia, e de a'c*acrdo com ós edilaes alfixados :

Dia 24Pelo a-reiite ão 13° diiítriicto, S. Chrisíovão:

a .^f^soa José de Araujo, proprietário do predio n. 13 da rua D. Cartasas 2 % íicraw da tainde:Luieas 'de Caii-ralho Al.vím, proipr.letario das predies fis. 53, 50 0 GI da rua-S. Luiz Gp.ijeia.ga, âis 12 %, 1 % o 1 94 heras da tarde.Antom» de Oh.veIi-a, p-roipricitario do predio fi. 57 da rua S, Luiz Gonzaga,a 1 % horas da tarde.João Mwiiiael .de Oaai.ro, proprietário do predio li. 55 da rua S. Luiz Gon-zaga, a 1 hora da tarde. .Paulino Aintonio de Araujo, proprietário dos prédios'11 s. 47, 49 o 51 darua S. Lura Gonzaga, to 12, 12 ^ e 12 % horas da tarde.

EMBARGO E LEGALIZAÇÃO DE OBRASFaraim intimados, na conformidade, das disposições legacs, e do aócord»com os editaes af f ixa.d os :Pelo agente do 17" districto, Engenho Novo:Ludoilf & Ludolf, representado.? por Américo Luidoilf, a pairar fmmedialta-meni.be com nc? otoras que estíl faiz.en.do sem licença íl rua Visconde do Nitheroyn. 8, alté a. aua toga!ização, no pia-io de cinco dins.Paio agente do 19" d&trkto, Inhaúma :Francisoo de ALmeicla Cardoso Sobrinho, a parar immeidiatíianemte coan as'obrais quie está faae.r.ido 110 predio â rua Cândida Bastos n. 1, até a Je.-<a.llzaoãodas miesmasi, tjo prazo de 'cinco dias. •Alexandire Maivoel Jo.aquim Affonso, a iparar inieointinentl com as -obrai

de coinatruioçãio do um barracão ã rua da Capela juinto ao ii. 21, até procederá .legalizaição dois imffiimas obras, no prazo de cinco dias.U. CARQUEJA, 1» officlaí*— Confere, OSCAR CRUZ, chefe de Secçã*,)intertivo^.C'Oinfc.i!.m*e, AMORIM CAHUAO, sub-director—Visto aVURELIÁNO

PORTUGAL, direotor gorai.

EDITALIgcneia do 14» districto, Engenho Velho

Faz-se publicou para conhecimento dos interessados, que esta agenciaestá funecionando rio predio 11. 32 da rua do Mattoso.Ia secção da 1" sub-directoria da Directoria Geral de Policia Admi-nistratlva, Archivo o Estatística, 17 de julho de 1909—U. CARQUEJA. I"

official—Confere, OSCAR CRUZ, chefe de secqão interino—Conformo, AMO-RIM CARRAO, sub-direcloa' —Visto, AURELIANO PORTUGAL, directorgeral.

-¦ Mi¦ •rosas!

I

Directoria Geral de Fazenda Municipal1' SUB-DIBECTORIA

(Contabilidade)Termina hoje o pagamento de alugueis de prédios oecupados por escola*.agenciais, referentes ao mez de maio.

SUB-DIRECTORIA DE RENDAS

Expediente do dia 21 dc julho dc 1009*"Predial

iDespachos do Sr. Dr. Prefeito : .Multas do 5 1» do art. 2° do decreto n. 1.233, de 17 de dezembro de 1908:'Rua Frei Caneca n. 259, José da Fonseca Pereira;Rua Frei Caneca n. 47S, José Teixeira Bòirgés; ¦ ;Rua Frei Gèsri&oán. 261, José da Fonseca Pereira;RuaD.r. João Ricardo 11. 57, José Antônio de Oliveira-Rua Dr. Leal ns. 08 e 70. Hyginio Felix Machado;Rua de S. Chrbtovão n. 79 D, Porcina Maria da Sií.va Soares;Rua Frei-Caineca n. 43, Cândido Nicoiáo Klbeii-o e outro;Rua Frei Caneca üs 442, Amiainio Doimlnfroa da Rocha;Rua Frei Caneca n. 20S, Manoel José da Silva Ribeiro;Rua de S. Ohrrstovão n. 277, William Friaick;Rua Frei Caneca n. 169, Joaquim Vieira dos Santos;Rua de S. Christovão n. 355, Leopoldina Antonia L. dos Passos;Rua de S. Chr.i-.tov3o n. 200, Augusto Camelo da Silva Ribeiro; ,Rua deS. Christovão n. 343, José de Souza Medima;Rua Dsrniel do Almeida n. 19, Maneei Pereira dos Santos;Rua Daniel Carneiro n. 26. Maria Julia da Slílva Machado;Rua Daniel Carneiro ns. 2 e 4 A, João Manoel de Lacerda;Rua Dr. Nie.meyer ns, 13 C e. 13 E, Lul-z Soares de Andrade-;-*-*.,.,Rm Dr, Leai! ri. 19, Adelaiile Magna Chama; * '-' 'Rua Dr. Leal n. 30, Aintonio Soures do Andrade;Rua Dr. Lea'l ms. 54 e 54 B, Arnaldo da Silva Filho*;Rua Dr. Luiz Carneiro n*. 6, Leopoldo Migueíote Viaruia;,Rua Dr. Bulhões <n. 72 A, Cíirlos Correia Lourcneo;Rua Dr. Niemeyer us. 17 a 25, Eerr.ardino *]Ya:vâL-T05 Sobrinho;Rua Da.niel Carnolro n. 65, Marellio Pereira de Souza;Rua Daniel Carneiro m. 63, Maneei Albino Pereira Junior e outro;Rua Danwl Carneiro n. 17. Eusonio Josê de Souza Alimeida;Rua Dr. Niomeyor 11. 31, Mcnoetl Pinto de Mello;Rua Antna Leoividia n. 29, Emiilía da Silva Maia;Rua Anna Leoinidla n. 1, Arlhur e Aida (menores);

biiii

¦

¦'.:*

Rua Pcnnaimbuico n.Rua Penr.iambuco n.Riía Pernambuco n*.Rua Pernaimbuco <ri.Rua Pernsim-buco n.Rua Pernambuco n.

54, JoBé Fernandes Valadares;42 A. José Jòaóulni Pastos;8, Amélia ('iiiener); . '

49, Carlos José Freire;19, Luiz Augusto Pereira Pinto;15, Luiz Augusto* Pereira Pinto;-

Rua Dfi-nieí. Carneiro n. 28 A, Domingos Scüé;Rua D-oinysJo Fei-matndes s|n., Antcr.io Pinto de Abreu Macedo;Rua Anna Leotniidia ns. 4 e 6, MainoeVJosé Brazil d.a Silva e -outro;Rua Aimi-ia Leoniidia tu, 36, Bemairdino Ottero Alonso;Rua Framcteco l-.Ieyer n. 17, Rosa da ConceUção Rodrigue»;Rua Maria Flora m. 3, Avelino' -lutonio Moreira;'Rua Franel-.eo Meyer n. 6, José Pereira dos Reis;Rua Francisco Meyer ,n. 10, Adriano. Correia Pl-rto;Rua Francisco Meyer S. 38, Jo*é Gojnes;Rua DSon*>'s:ó Fenna.nde-s n. 10, Lui-z Manoel da Silva-Rua Gemoi-ial Pedra n. 172, Leopoldina Tavares e outra;Rua Joiio Ricardo *n. 68, Margarida Adelaide Pereira;Rua Senadcr Euaabio* 11. 4. Jlarla Hortencia Teixeira;Rua Acre 11. 86 antigo, Jo*=é Va-lentim Pereira da Siiva;Atiro de 3. Francisco n. 13 antigo, V. O. Terceira de S. Frainelsco da Pa-

iiliencia:

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-̂:'---bü^»?. .*^.-.*-ií.-.'-4'3s_fcí*fer.: .....-¦ *.

Page 6: Dl ABDDL-HAHIDmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1909_09057.pdf · 2011-10-21 · a exhalar-se das suas vestes e do aroma de que se envolviam. Aquelle bando de aves alegres voou para

fi 6?:«. . -

O PAIZ — QUINTA-FEIRA. 22 OE JULHO DE 1909"

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Adro d'e 9. Prarniolseo b. 0 amtig-o, V. O; Tencetra de S. Fraincteco ida Pe-mltencia;

Rua 'do Llivnaanenifco nv 225, Albino José da Costa e SMva;?Ru)a Acre n. 57 antigo., Cus-todiO'Manoel Pernajides;Rua Acre lí. 82, Martha; Maria e Natliaòla.-José Joaquim de SouKa Mendes—Indeferido-.La sub-directoria:Deferidos:Jcaquima. de Jesus Peres, Loenittao de M. Queiroz, João Femaimdes, joa-

qulm íteilxeéna da Silva. Maria. Ribeiro Òárdioso, Manoieil Joião Raipoeo, ManoelAinitioinilo P. Guimarães, Luiz de Almeida Figútónacto; José Dias C. Diw-fio, Au-gusto B. de OaeitrO' e Silva., Aintonio llodrlffue-s de Fairla, Prauretueo de OliveiraLeite, José Malhla die 0'livetna, João die Mattos, Jonquim Soares Dias, Arthurda Silva Vargas, Do-menique Lavèfl. Antônio do Rego Martins, Marta. Cabral-,«>, M-aic-edo. (2).

To-stosia Machado—Mainitanho o lançamento, á vista da ilinformaçao.¦Rosa Areias Ferreira—Attendldo. ' *•ExigeneLais:•V. O. Terceira da Penitencia, Firmino da Costa Carneiro, Maxtalinia Al-

varas, Lute Lourenço Fea-rei.ru, BríS-abeiMa de A. Padeço, Luiz Soares de Ga>u-veia Junior, Francisco Laii-io* Rodrigues, Emilio Gruihn, Emygdfo Sbanuo. Del-fina J. 'da iSifva Gní-pair, Francisco Varela, dos vSanitoí?, Joaquim Mou.rão Go-imes, Antaii» Gonçalves de Oarvailho, Antônio Augusto P. da Fonseca, Fran-clsoo de S. Mesquita, Amtonio Peneira GrlMo. CToiUíde Monteiro de Barros,Jcisé Pinto ide Santiago,, Joaquim dos Santos, Antônio- ile O. Coelho, João Cor-reiá da Canina VKtate, João Batptiata. O. Monteiro e Bmffla Pinheiro- Cardoso*—Satisfaçam. ,-*k .

Imposto de licençasDeapachoB d» Sr. Dr. Prefeito:Deferidos: 'Gailo Martins & C, EiOtíkhoff Carneiro da Cunha & C, Alfredo do Am-

- paro, S. F. de Barros, Mercedes Conce, José Gomes da Fonseca, Mauro-el Pai-m'elraia, Almeida & C, Costa Jorge, Custodio Mendes & C Dias Po-uza, Fra.n-claoo Ribeiro Bastos; J. Silva & C. e-Affonso Quartlm.

Despachos da 2" sub-dlrectorla de remidais:Deferidos: •F. F. Soreu, J.' J. Machado. Antonio Moraes Veiga, Beaina.rdino Piirot'0,

Blasií Oansentlno, Benjamim La'uzzlHeitita, Miguel Esqueri, Franclíco Amelio,Garrido & Duram, Joisé Affonso, João Bufete «fe C, Joaquim Pereira da Sil-veira, Manoel AHves do Lemos, Matheus Martins dos Reis, J. Mlssik, MartinhoCaiíois Avelino, José Correia, Raiul C. Pinheiro & Couto-, Fernandes & Silva.Francisco Ferreira Barbosa, Nlootao JTaszunca, Manocil de Azevedo, ManoelJosé Fenrelna, Fi-ettais & Alves, Ayr.es & Garcia e Ribeiro & Quintaes.

In.defenídos:Fra.inolaoo Andréa-e Alfredo Augusto Teixeira.Exigências: •Aintaniio Rodiriigues & Fontes, José Párasairda} OM veira & Fonseca, Theo-

do.ro Levy & C Pacheco & Aintumes, José Nunes Rodrigues, José Lute Se-gura, Jo«é Martine & C„ Manoel de Ai-aujo Correia, -Manoel Mathias de Fi-g-ueilnedo L. Matarazzo & C, José Nogueira Pinto, José Riltter & C JoãoDoimànigúes da Cunha, Antônio Pereira das Neves, Caimipos M'0'kirsted't, Cie-ciianitJtna Manila Pereina Lyra, Bichara Blstane e Moirateilro & Soares.

EDITALDe ordem do Sr. director geral de fazenda faço publico, para oonhecimen-

to'idos tntòressiaidos, que a aferição de balanças, pesos e medidas do districto«da Gávea, está. sendo feita na resipectlva agencia até o dia 31 do cowentemez, e do 'districto de S. Chrlstoa-ão, tambem na respectiva agencia, até o dia6 de agosto próximo futuro.

Suib-Dlreotorla de Rendas, em 22 de julho de 1909—Pelo suib-dtrector.FIRMINO GAMELEIRA.

Directoria Geral de Instrucçâo Publica:.V ExpedleíTtè do dia 21 d<« .julho do 1909

Requerimentos despachados :Antônio Iniiopeiiicio dos Reis e Rita Nogueira dos Santos—Deferidos,

de aecordo com as Informações.

Directoria Geral de Obras e Viação

¦¦ -..tm

Expediente do (lia 21 de julho de 1909Despachos dO' Dr. Prefeito:Einígen'beíii-0. civil João Marta de Almeida Portugal, José Sca:pim, José

Manoel Teixeira (3), José Seaipim, José Manoel Teixeira, Manoel Bragança,José Luiíitosa da Cumula Pàirariágu,ô e outra. A. B. Ramalho Ortlgão, Dr. Ar-thuir da Silva Vargas e Deo.nciowie Ollveiira Pinto—Deiferldlos de aecordo 'eoim alnfonniaçã.o>; José Aintiociilo da Ccatà e 9â e oaiitroâ—Ooineeda-se a licença de ac-condo cn.m a •lnfoiPma,ção;A.iit(iiii..o. Figueira de Orneltas e Constantlno Alves Mi-raimrla—Re?riti'tua.m-í-:e; João Ea.-r.ci? e Antônio Francl-ico dos Santos—Indeferi-d'Os;Bníislllain.ische Blechirilat.-; GesèlijSÒhaft e Oscar de AMeldà Gaima—Defe-rlideis; Jóaquíim G^o.meiTsoro, José Maimoel Teixelira. José da Costa., Brazil Ex-press aiwl Messainger Comipa.ny o João Mareei limo Plinibo—Defertdios de accor-do com a Inifoiimiação; J. Conleiio da G-raça—Não conivem.

Deispa.olios cio Sr. Dr. dii-rator:, LecipeMlua So.ucaf--a,ux de Medeliros, Silva, & Machado, The Dr. Williams¦Med-lcSn-e Górrilpány, Irmaiwladò da Crua dos Militares, Aniria 'Peirellra dos San-

tos, Moreira,. Moronl & C., Setóaistl&o José da Rocha Peirela-a, M. Sai-rnento,G. Faria & C, Manoel RodlrIgu''8is Forutlnha, Guiisé Giwain.iiini e Ouquesl, JoséPachoco da Racha, Irmandade de S. Pedi-o do Retlírio Snudmso, Braga & Costa,Mamwal Aritoinillo Gomes de Ca.mipos, Zuími.ro José PIutIo dos Santos, The Riode Janeiro Tnsiimway, Light aind Power Corriipajíy Llimiiitéd (9.384), IgnaoloFraivclHio Goulart. Ca.ixa Bcineflcc-inite Ãmiparo das Famílias, Andrade Vieira& C„ 'Socleflairle Amante dá Instrucçâo, Hii,m'berto Ponce de Leão-. Anna deMiranda Carva.liho, José Fjninc.isco Cca-.re.ia, Ambrcplna Guimarães Ferreira,GemenoKo FrairJCilscO AiIoüdo, Jóoqulim Ailiv.es Ferreira Basteis e Gullheu-me Gon-calvos Sa.nitoEi—Passem«-se aivairãa; José da Muita. Mãclhaido—Deíerl,do: de ac-oard'0 com a 'Informarão; Lopes & O.—Deferido; Justin Elle Vaysslare—Inde-ferido; M. J. Feirei a rxlss—Pa.«:se-íi3 alvará; Joaquim Ferinam-des dá Fonseca—Passe-se ailivairô. de licença nes termos da let cun vigor; Mamoei Dias Bitten-count—iPasse-se alvaril; Joã-o Alves Pentes—Asalgnando o termo, passe-sealvarã.

Despachos dc Dr. secretario:Aittllio Boneil-ll—Oerílfótius-se; Santa Capa da Míèefticwdiii—^Satisfaça a

duvida; Sabiiuo de- Aí.meWa. Magàlihã-eis—Satisfaça ars exigenicièts d'o Sr. airchi-tecto; Pouzai & Torres o Ma.nocl Ferreira Maia—Resbiituãin^se mediante re-cibo; José A. B. de Fairla—Certifique-se.

Dei??ipa.clu)s das ciinõumíiisílipçSes :1"—Emilla 'do Sá Fcriei.w.—Passe-ise guia; Dr. João Benjamin Ferreira

Ba.p'!.tíitíi—Não ha que nieificnlr; A.n.tr.inio Lo-pcis da Silva Morae®—Compareçaüèala c-ircii'ini?c-r.lpção; A. B. Rama.i5ho Ortlgão—Saitilsfaça a exigência.

2"—Rita. de Araujo Jüranda, Peracto & C, José Ribeiro die Ca.mipos, An-tomik) Jowé Rilielro 'de'Freitas, Luiz Henrique Stoele e José da.Silva Cardoso—Passem-í'e guia:?.

4"—J. Dias ila. S.Tjva, Dr. Mioincoirvo Filho e Satnta Casia da Miiseinlicordia—Juntem qu.ltação do iínipolsto predial; Maria Guiihermtna Rernardes Raythe eBniphae.1 Fii-rtúra. da Si ha—Paiellltem o exame do .prédio: Jo;?-é Pereira, de Jra-galhãce—Hábilte-se; A. P. Covtez & C—-Paere-Ee gula:; íiiimaridade Maioniita—«Sai.IwfiwSi. a du-viiía.

fi"—Muriimva Augusta Maítlnis—A.present.e iplanta; Joaquim José de Oli-veira e Domingos Soares Ribeiro—Satisfaçam as duvidas.

7"—Hcinrique Auífraii da Matta Albuquerque—Pause-se guia; HenriqueAutrnin ila. Maitta Ailbuquorque—Prciauire a guia na Directoria do Obras; JoãoFerreima R.lbe.lroí—Retire as divisões de que não cogita o projeeto; Latira Joa-quino, d* Castro—Requeira a reconstrui-ção do prédio; José Antônio Fortes—Ampésentè .prosipecto' ds aecordo oom a lei; Rita Martins—Retire as divi-soes de madeira do porão>; Alfredo Lima—Junte a iintimação. da saúde pu-blica; M'fi:icel Pereira.—Jur/e quitação do imposto territoriaJ relativo ao ulti-mo exca-ciiclo; Dr. Alfredo de Paula. Freitas—Comipareça .para exipilcações;Maria-Jcaquima. Jli-iirteiro—Aftlgne as .plantas.

8?—Visconde de OaMas—Prove estar quite o eonstruetor corn a Pre-feitura. ,

10"—A.mella, filha de João A. Ferreira Guimarãe.9—Aipn-osente cópia da(plannta do caidaistrO.

12°—Joaquim Moreira Rcilrigueí?—Declare o temipo que .precisa paira asObras; Alice Nu.-.ies de Faria Limo—Declare qual o rcirniprimenio dó- terrenoara frente da rua; Luiz Machado d'Avlla—Declare sc faz muro; Luiz Chaves—Junte o («'lão de emolumentos.

EDITALReparos e pintura iwtcrior da escola du rua da Mhífrlz h. 67

Está em concurrencia esta obra.Recebem-se propostas no dia 22 do corrente, ás 2 horas da tarde, com

o preço em globo, devendo os Srs. coneurrentes apresentar o talão de depo-sito de 100SUOO.

No aeto da asslgnatura do contrato, provará o concurrente ter elevadoo deposito a 300$ e estar quite com a fazenda municipal do respectivo im-posto de eonstruetor.

Constitue nnotlvo de preferencia, para. aceitação da proposta, além dopreço e prazo para a conclusão dos trabalhos, a idoneidade do proponente.

As especificações dos trabalhos acham-se nesta directoria, á disposiçãodos Srs. coneurrentes.

O deposito será feito em moeda corrente ou apólices, não sento tomadaem consideração a proposta que não satisfizer esta -condição.

Directoria de Obras, em 15 de julho de 1909—O chefe de seeção, JOA-QUIM PEREIRA DE SOUZA CALDAS.

SUB-DIRECTORIA DA CARTA CADASTRAL

Exiu-dicnte do diu 21 de julho «lc 1009Corriru Ribeiro Otera, José Ferreira Nogueira, baroneza de Bomfim,

Hor.llnida Cauté Alves, José Fernandes Monteiro., Valentlm Gomes Torres eJosé Augusto de Araujo—Deferidos;

Manoel José Fernandes, José Martins Ferreira de Slattos e Alberto deFar.ia—Compareçam mesta sub-directoria.

Et|*rv''

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I CONGRESSO NACIONALSENADO

Hf.O expediei.te constou apenas deuni requerimento do Dr. O.rlos Se-bastião Nogueira Pinto, medico au-xiliar do laboratório bacteriológicoda DiVectoria Geral de Saúde Pu-blica, pedindo um anno de licença.

Não houve oradores.Na ordem do dia encerraram-se,

sem debate, a discussão única daemenda da Câmara dos Deputados(proposição n. 87, de 1908) ao pro-jecto do Senado, n. 30, de 1907, de-terminando (pie a promoção ao postode .major -do tenente-coronel refor-mado do exercito Ismael Lago serácontada da data de 16 dc janeiro de1894, somente para os effeitos dareionna (com parecer das commis-soes de manr.hu c guerra e de fi-«ainru.v. contrários á emenda), e a'3*discu?cã" 'la proposição'da Câmarados Deptitados, n. 155, dc 1908. au-torizando o presidente da Republicaa abrir ao ministério da fazenda ocredito extraordinário de 32o$-;oo,para pagamento a João Baptista

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Rombo, proveniente dc custas judi-ciaes eni que foi condeninada a fa-zenda nacional (com parecer favo-ravcl da commissão dc.finanças).

E como não houvesse nuniA-o paraas votações, Ievantaram-sev os tra-balhos.

CÂMARA

A sessão dc hontem foi aberta a1 hora da tarde e presidida pelo Sr.João Lopes.

No expediente foi lido um requeri-mento do capitão Juvenal de MattosFreire, solicitando que a sua promo-ção a esse posto seja consideradapor bravura.

Falou o Sr. Arthur Orlando.Não houve numero para as vota-

ções e ficaram encerradas as discus-soes dos projectos : autorizando opresidente da Republica a promoverno posto de 2" tenente de artilheriaos_alfcres-alu-mnos e os aspirantes aòfficial que não tiverem o curso da-quella arma ,e dando outras provi-delicias, e reformando- o ThesouroNacional e demais repartições de fa-zenda.

Levantou-se a sessão ás 2 hora9 e25 minutos.

DEDICADO AO MO DO RIO GRANDE DO SULPercurso «lc 91k, 933, no circuito Rea-

longo, Taquara, Vargem Gi-anile,redra, Campo Grande o Realengo.

Abaixo publicamos as instrucçõesorganizadas para o "raid" hippico mi-litar, em que tomarão parte os alu-mnos da Escola de Artilheria e En-genharia e officiaes desta guarni-ção.

No dia 20 de setembro de 1909,realizar-se-ha nesta capital o "raid"hippico militar, de 91 kilometros e9SS metros, comprehendendo as es-tradas que vão do Realengo á Ta-quara, Vargem Grande, Povoação daPedra, Campo Grande e Realengo.

O jury do "raid" é composto detres officiaes generaes, tendo comopresidente o general de divisão LuizMendes de Moraes e como membrosos generaes de brigada José ChristinoPinheiro Bittencourt e José Caetanode Faria.

THEMA

{Formulado pelo major Tasso Fragoso)

SITUAÇÃO GERAL"Após batalha sangrenta com o

inimigo entre Rezende e Barra Man-sa, e cujo desenlace lhe foi desfavo-ravél, o grosso do exercito nacionalseguiu' em retirada para o norte.

SITUAÇÃO PARTICULAR"O 5o corpo do exercito invasor,

associado á terceira brigada do cavai-laria, é destacado para sitiar o Riode Janeiro. No dia 19 de setembro¦1 testa de sua columna mais avan-cada estaciona em Queimados e a"brigada de cavallarla om Realengo.

"A' 1 hora da manhã do 20, o com-mandante da cavallaria recebe a se-guinte communicação:

"O 5° corpo vai proseguir nodia 20, as 6 horas da manhã, asua marcha para o Rio da Ja-neiro. A brigada de cavallarlafica encarregada dn cobrir-lhe'o

fianco direito. Havendo no-ticia de que se formam alun-tamentos inimigos ao sul deSanta Cruz, è de que transitamcomboios entre Pedra o Riode Janeiro, pelas estradas Pe-dra, Taquara e Camplnho; or-«Tono-vos verifiqueis o facto,com a máxima urgência, apri-slonois taps comboios e ope-

. reis nas referidas estradas to-das as destruições susceptíveisde impedir a marcha do ad-versai-lo—F., general de divi-são. commandante do 5o cor-po."

Em vista desta communieação, ocommandante da brigada de cavalla-ria manda que o 1" regimento, ex-peça no mesmo dia 20, fts 4 horas damanhã, fortes patrulhas de descobertacommandadas por officiaes, os quaesbaterão as estradas do Realengo,Campinho, Taquara, Pedra e SantaCruz, em cumprimento ft ordem docommandante do corpo.

ORDENS

ATcloi-idnde — O percurso deverftser feito da Escola de Artilheria o En-genharia, no Realengo, até CampoGrando com a velocidade média mi-nima de oito Itilometros por hora, ea média máxima de 11 ldlometros, at-tendendo a que o terreno é muito ac-cide-ntado; dn Campo Grande a Rea-lengo a velocidade serft livre.

Àprestnniciito — Domingo, 19 dosetembro, 4 boras da tarde. Umacommissão dn veterinários examinaráos animaes dos coneurrentes e scien-tificara ao jury quaes os que se achamem condições de fazer o percurso. Acommissão organizadora do "raid"

poderá, por delegação especial, sub-stituir o jury nesta incumbência.

Segunda-feira, 20 de setembro, 3horas da manhã.' O jury reunido (ou a commissãoorganizadora por. delegação) proco-derft ft chamada' dos coneurrentespara o sorteio dos mesmos por gru-pos, distribuirá braçaes com os nu-meros dos "raidmcns" e entregarftcadernetas de registro conveniente-mente eseripturadas.

Dia dc miti-clia — Percurso —91 11111,9:!."..

Segijn,da-felrà, 20 de setembro.Reunião dos concurrontes na Esco-

la de Artilheria e Engenharia fts 3 ho-ras da manhã.

1" ctupa dc iiinrclia — 37 kilome-tros (Realengo ft Vargem Grande).

Pavtiíla — Desde ás 4 horas damanhã, por grupos, com intervalos docinco minutos.

Itinerário — Rua do Costa, estradade Santa Cruz, largo do Campinho,estrada de Jaearépaguft atê o Tan-que, estradas da Taquara, do Camo-rim, de T.Tbaeté, da Vargem Pequena,da Vargem Grande e ppnte do rio daVargem Grando.

Chegada — Ponte do rio da Var-gem Grande. (Alto dn uma hora).

2" etapa dc iiiiu-clia — 23km,61'7(Vargem Grande á Pedra).

Tai-lida — Uma hora depois dachegada de cada concurrente.

Itinerário — Parte da estrada daVargem Grande, estrada do rio Bo-nito, serra da Grota Funda (142 me-tros do altitude), povoado da. Ilha,aterrado do Sacco, ponto do rio.Pira-ké o estrada da Pedra.

Chegada — Povoação da Pedra.(Alto de tres horas).

3" etapa *de mnrc-lia — lGkm,200.

(Povoação da Pedra a Campo Gran-dè).

Partida — Tres horas depois dachegada de cada concurrente.

Itinerário — Parte da estrada daPedra, entroncamento das estradasde Curral Falso e Campo Grande, es-trada de Campo Grande (deixandoftquella á esquerda), linha do bondede Campo Grande, estrada de SantaCruz.

Çlicgadn — Largo da Matriz deCampo Grande. (Alto de uma hora).

•1" etapa de inan-lia — 15km,06C.(Campo Grande a Realengo), velocl-ilade livro.

Pnrtlila—Uma hora depois da che-gada dn cada concurrente.

Itinerário — Estrada de SantaCruz até Realengo.

Chegada — Escola dn Artilheria eEngenharia pela rua do Costa.

Prova final — Terça-feira, 21 desetembro. 3 horas da tarde. A com-missão veterinária, reunida na Escolade Artilheria e Engenharia, examina-rá os animaes desencilhados e depoismontados, e scientificará do resultadoao jury, e eliminará da realização daprova final os que forem julgados nãose acharem em condições de effe-ctual-a.

4 horas da tarde — O jury submet-terá os coneurrentes. classificados, quedeverão se achar reunidos na frenteda escola, ft prova final, que constaráde uma volta a galope curto, 110 eam-po de Marte, vencendo um fosso. Estaprova será feita individualmente.

DETALHE

COniniantlaittcs do corpos ou csta-belcclnicntos—São os únicos quo po-derão se entender dlreetamenite como jury, em favor dos coneurrentes doseu corpo ou estabelecimento.

,.Clnssificti«.-ão — A somma dos tem-pos gastos nas quatro- etapas de mar-cha, satisfeitas as exigências do pro-gi-amma, fornecerá o critério paraclassificação dos coneurrentes, que dc-verá ser feita na ordem crescente dotempo gasto em todo o percurso.

Prêmios — Um bronze serft offe-recldo á disputa, e ficará sob a guar-da do corpo ou estabelecimento a quepertence,r o vencedor.

Em 1910 este bronze serft novamen-te disputado em um "raid" promovi-do pelo corpo ou estabelecimento dovencedor.

A posse definitiva terá logar no ca-bo da tres victorias suceesslvas.

Uma medalha de ouro e outra deprata serão offerecidas aos .dois pri-meiros logares, respectivamente, e aosdemais elarosifkados -medalhias *debronze, todas, porém, eom o mesmocunho.

Outros prêmios poderão ser offere-cldos "ad libitum", dos offertantes oua juizo do jury.

Relatórios — Os vencedores emprimeiro, segundo e terceiros logares,-deverão apresentar, 15 dias depois, ãcionimic.são organizadora, um nierao-¦rial relatório, onde farão conhecer asooeuirrencias havidas'com suas monta-das, antes, durante e depois da mar-cha, treinamento, alimentação, hygie-ne, accidentes diversos, etc.

CUniniissuo do registro — Em Var-gem Grande, Povoação da Pedra, eCampo Grande, achar-se-hão eom-missões (delegações dó jury), pararegistrarem a hora da chegada, parti-da, o citado do cavallo de cada con-currente, etc. A do primeiro ponto de-verá se achar no local indicado, ás6 1|2 horas da manhã, a do segundo,fts 10, e a do tencelro, ás 2 hora« datarde.

Caderneta do registro — Os coneur-rentes deverão apresentar ãs diversascommissões de registro, as cadernetasque o jury lhes tiver entregue, paranellas serem annotadas'a hora de che-gada e de pairtida, etc.

Desclussiflcação — O jury desclassl-ficará qa coneurrentes quie, por parti«-cipação das aommlssões de 'registro,forem julgados nã-o poderem terminara prova em boas condições, ou seafastarem do itenerarlo marcado nes-te programma. Só serão contados ostempos feito dentro das tres velocl-dades médias, máxima e minima, sen-do desclassificados os que não attingl-rem esta ultima.

Especificação — Os concorrentesmontarão em animaes dos corpos ouestabelecimentos do exercito, ou desua propriedade, uma vez que pro-vem á commissão organizadora teremsido suas montadas forrageadas du-rante dois mezes, 110 mínimo, poraquelles corpos ou estabelecimentos.

Iíisci-lpçãó—Poderão concorrer ao"raid" todo òfficial ou aspirante docorpos montados ou a pê, em ser-viço na 9a região de dnspecção, de-clarando no aeto da inscripção por-que corpo ou estabelecimento tomaparte. Esta inscripção só .poderá serfeita com prévia licença do respe-ctivo commandante'até o dia 10 desetembro.

Calculo de inai-i-lia—Para a velocl-dado média minima do oito kilometrospor hora, deverá ser feita a primeiraetapa (iRealengo e Vargem Grande),em 4,37',30"; a segundo (VargemGrande e Pedra), em 2,57',7"; a ter-ceira (Pedra e Campo Grande), em2,1',20", e para a velocidade médiamáxima de 11 kilometros, por hora,3. '.

1", om 3,21',46";2", em 2,8',49";3", em 1,28',19".Uniform»;—Será o de campanha.Ai-relumcnto—Do qualquer typo.FoiTiigeiii—Os concorrentes deve-

rão conduzir, até a povoação da Pe-dra, em suas montadas a forragemde milho (tres kilos), que os corposou estabelecimentos fornecerem paraos seus animaes.

Posto de soccorro—Um auto-ambu-lancla do corpo de saúde com soe-eorros medicos e veterinários, deveráse achar na povoação da Pedra, ás10 horas da manhã.

Passagens—A commissão organiza-dora obterá passes na Estrada deFerro Central do Brazil para os offi-ciaes e ordenanças que so destinaremao Realengo e Campo Grande, paraconduzir a commissão 'do registro,médicos e veterinários á povoação daPedra. Haverá uma carruagem emCampo Grande, ãs 7 horas da manhã.

Horas—Todos os relógios devem es-tar regulando polo Interno da estaçãoda Estrada do Ferro Central do Bra-zil.

Observarão—Depois do exame ve-terinario, após o percurso, as monta-das dos coneurrentes serão recolhidasás baias da Escola de Artilheria eEngenharia e .ficarão sob a vigilânciade uma sentinela até a hora do so-gundo exame para a prova final.

Todo animal a quo fôr dispensadotratamento por conseqüência de es-forço feito durante a prova, serádesclassificado pelo jury por commu-nicação do facultativo.

O "TIco-Tico".Não viemos tarde para falar a re-

speito; antes estamos a propósitopara dar os parabéns á "pequenada",aos "gurys" ondiabradns, travessos ode bom gosto, que não dispensam opândego do jornalsinho. Vocês, seusmeninos, estão impando de contentescom o numero dn hontem ? !... Quantacoisa chio, hein ?...

NOS ESTADOS UNIDOSA SUPPi ESSAO DOS BAILADOS

CatuiTlcos jankccM — Uma lei quocomeça a vigorar

Nos Estados Unidos, toda a gente osabe, passam como coisas natralissi-mas o sensatíssimas, coisas quo a nós,filhos da velha Europa, se nos afigu-ram extravagantes e, mais quo rldi-cuias, grotescas. Existo cm Nova Yorklegalmente constituída, com presiden-te, assemblêa geral, tribuna e copode água, uma conhecida e muita acti-va liga de cidadãos, "para a conserva-ção da decência publica". O exemplo,partiu, effectlvamente, da Europa.Ainda desta vez foram os europeusquo levaram ao novo mundo estaidéa extravagante, que os "yankees"aproveitaram, como têm aproveitadodelles os conhecimentos práticos e aagrandes- theorias philosophicas escientificas. Ainda ha alguns annos,existia em Paris uma liga, constluidapouco mais ou menos para os mesmosíins — a conservação da decênciapublica, e que tinha por presidenteo senador Bérangfer. Mas, na França,a liga e o -seu pudibundo presidentequo, aliás, contava mais de 70 annos,foram de tal fôrma cobertos de rldi-culo, pela fina ironia parisiense, quea sua acção se limitou a bem pou-co: a fazer estourar de riso a Françae o mundo civilizado.Hoje os Estados Unidos apparecem-

nos tambem com a sua liga contra aindecência, cujo primeiro aeto consis-tiu em arrancar ás autoridades dagrando metrópole americana uma leiprohibindo a exhibição dc certos bai-lados, que, eomo os de Salomé, têmfeito andar á roda, as cabeças do pu-blico "yankee". Ora, sabe-se que osEstados Unidos tem sido até hoje omais esplendido manancial de ouropara as "estrellás" de café-concerto,e, sobretudo, para as suggestivas sa-cerdotisa da deusa Therpsichore. E,agora, o manancial seccou-se. Segun-do essa barbara lei, qualquer indlvi-duo que, na qualidade de proprieta-

.rio, emprezario, director ou agente,prepare, annuncie, apresente ou tomeparte em qualquer drama, tragédia,comedia ou revista obscena, Indecente,immoral ou impura, qus tenda a cor-romper a mocidade, será condemnadopor offensas á moral publica.

Posto isto, o leitordeve ter pensadoque, com essa lei salvadora do decoronorte-americano, se. tenha produzidoimmediatamente na sociedade "yan-kee" uma grande diminuição, no* nu-mero dos amadores dos bailados, quecorrem mundo com estes nomes es-tonteadores : "Salomé", "Os setevéos", "Os apaches de Paris", "O de-monio", etc. Pois não, senhor. Essenumero, longo de diminuir, augmen-tou consideravelmente. E esse sym-ptoma, em um paiz que manifestapela lei um respeito quasi fanático,tem realmente uma grande importan-cia. Actualmente em Nova York asdansas possuem um nttractivo pode-roso — O attractivo que sobro todo oser vivente. exerce o "fruto prohibl-do . A dansa de ""Salomé",

por ex-emplo, conta com Innumerawls pro-selytos, não só na capital dos EstadosUnidos, como tambem em Londres,Paris, Berlim e outras capitães euro-péas, onde nlncue.m se'lembrou aindade protestar alto contra essas exhibl-ções.

ò que se pensae

o que se escrevePENSAMENTOS

Houve tempo em que se curtivava a ma-nia do álbum c os homens notáveis eramimportunados para contribuirem com pen-«amemos paira esses repositórios que emgeral pertenomm a senhoras.

De escriptores celebres de toclos ospaizes ha autographos, desconhecidos dopublico, dentro desses álbuns. Tambem emphotographias andam .espalhados pensa-mentos. E' o caso da colleeção de retra-tos que o Sr. Fernond Lauifct, herd*u tkseu avô, Charfes Scitivaux, que, pelas suasmeíações na política, na Htenàtoita e r.iasartes, pôde reunir, nessa colleeção, umasérie de pensamentos, que o avelo agoranos deu a conhecer na Rcvue hebdoina-dairc.

Neau sempre as idéas são profundas;mas, como na maior parte foram expires-sas poir homens de letras, são--bem .eseri-ptas, em regra. Da colleeção destacaremosalguns pensamentos. ! >,

Este, por exemplo, de Léon Gozlan, -tema sua graça:

"O tuliuco—Isto a propósito üo clmruto quetenho na mtlo «llri«ita—fol-nos revelado pelos M.r-vagens, aus quaes fizemos conhecer 11 agnarilcn-te: troca ile gentilezas entre a soninoleuctii sua-ve e a'morto. Fomos «a mais generosos: nôs6 que demos a morte c a lout-ura."

Outros, como Feuiillet.davam largai aosseus rancores literários. Feuillet atirou-se.aBsi.111 aos realistas:

"As melhores ohras «lu pliotographla tfm un,defeito terrível qne ns exelue do domínio duarte: nilo foruni pensadas. A literatura tam-bem tom os sons photograimos: clut-mum-se reaUs-tits. São escrliitoros que so reduzem a nflo pas-sur do objoetivas quo oi>enun, em vez de soromalmas que sentem c lntclllgenelas «pie luter-pretara."

Tambem ha propliecias nesses retratos.Edmond About escreveu 110 seu acorca dainvalsão de Paris pelos homens de nego-cios e pelos estroinas :

"O espirito da naçilo deixara «le estar concen-trmlo mini emito: aiMiar-sc-ha disseminado portorto, n superflUo do solo. nepresentiir-se-ha apiiiiti.iiiiiiia e a mágica em 1'arls. 11 comediu nnprovíncia: Escrever-so-hâ cm qualquer parte eler-se-lia em toda a parte. Nessa ípoea, ja nilohaverft provincianos, ou se se encontrar um poracaso esra algum pobre dlalio ignorante, opa-tetiido e mal educado', que nuncu tenha siüdode Paris',."

A semsaboria estava reservada aos po-liticos. Thiers offerece-nos esta amosira;

"Uma uncSo livro 6 um ser que reflocte antesde agir."

Não vaie a pena oecupar espaço com osoutros. Lord Brougham diz-nos qué" pro-gneroo político é uma série de oompramis-sos". Iiiragine o leitor o que dirão os demenor 'estatura I

LITERATURA E POLÍTICA

O Sr. C. A. Barnicoat publica na Re-vuc pour les Français um estudo sobreos inglezcs no romance francez e trata,por case trabalho de mostrar que os fran-cezes 'têm visto cs inglezes com olhos maiisou menos henevolgs, de aecordo com asfelações politioas dos dois paizes.

O typo do inglez e da ingleza que seencontra .nos romances franceros têm va-riado constantemente depois de Balzacaté hoje iè sempre variou com as rdlaçõesmais ou menos cordiaes dos dois paiizes. .

D'ahi deve concluir-se que os 'esoripto-•res, por Jnieíhores e mais consci'enciososqne sejam, não podem ilesoinbairaçair-scde todo da ocinrente da opinião publicae 'limitar-se rigorosamente aio papel deobservadores.

Observa o autor que Miss Be.lhaim Ed-wards já notara que a tráiidorá dos TresMosqueteiros é uma ingleza e Balzae fezdc lady Dudley uma reunião de todos osvicieis brita.nniioos.

Vict'or 'Cheirbuliez, quando precisava,para os seus contos, de alguma megóra,resolvia a questão dando-lhe um nomeinglez!

Nesse tempo cs inglezes pngairam namesma «uo-eda aos francezes...

A' maneira que as hostilidades desappa-•neciani surgiam os rypos sympathicos:Viviam Bell, no Lys Rougc, de AnaloleFrance; eir Richard Wadliam, no Irre-parcible, de Bonrg-et.

"Nestes clncoenta uniioR últimos o romancefrahçez produziu tres ty.pos principaes do in-glçjscs; o aristocrata, o aventureiro o a solteiro-na. Os escriptores francezes fizeram, durantemulto tempo, dos seus personagens Inglezes ml-lords o milatlies, considerando o inglez sem ti-tulo indigno da sua nttençHo. Villters de I/IsleAdam", Edipoíul de Goncourt, Theophlle Qaiitlor,Ualzuc e ali5 Bourget, quusl nilo so oecupavamsenão de titulares.' Assim floresceu cm Frangaa lenda do qne "todos os inglezes silo ricos"ate ahi por ISSO."

Esta observação é de uma justiça fia-grante. E não é mesnos verdade que foiMàúpàsBarit que poz termo a essa lendacom Miss Harrietf.

Outro ponto—o da belleza das inglezas—nota o Sr. Barnicoat como consequeu-cia das boas relações da França e da In-glalerra. Com effeito, já se vão reconhe-ceudo os encantos das inglezas, pondo departe a solteirona insupportaveí que hatrinta annos era toda a ingleza descriptanos livros francezes.

O que parece confirmar ainda maisesta observação é o facto de, na Ingla-terra, ss haver tambem modificado o pon-to de vista em que se encarava a socieda-de franceza, á qual se attribuia absolutafalta de moral...

COMO SE FORMARAM OS ESTADOSUNIDOS

O illustre publicista e professor daUniversidade de Bruxellns, Sr. ErnestNeys, está publicando na Rcvue dc droitintcritalioiial et de legislation comparée,um interessante estudo acerca dos "Esta-dos Unidos e o direito das gentes". E'um verdadeiro quadro da formação na-cional e politica dos Estados Unidos, umresumo da historia portentosa desse po-vo que, em menos de dois séculos, ascen-dem á mais brilhante posição entre osgrandes povos do planeta.

O Sr. Ncys trata de mostrar a impor-tancia da acção colonizadora da Compa-nhia de Londres e da Companhia de Ply-¦mouth, ás quaes Jacques I o outorgou car-tas patentes, em 1606, para funecionar aprimeira na parte meridional da antigaVirgínia, do cabo 'Fear até Halifax, e asegunda na parle septentrional.

A primeira expedição da companhia deLondres foi em 1606. Compunha-se detres navios, com 104 colonos, «me fun-daram Jamestown, que, em 1612, aindanão tinha mais de setecentos habitantes.

"Na verdade, diz o professor belga, eram nsperseguições religiosas que deviam expulsar paraa terra nova us grandes massas. De 10129 n1040, mais de 21.000 .puritanos, perseguidos nuInglaterra, emigniram para as regias que for-nium actualmente o Kstado ilo Slassachusètts.AlBin disso, a iiartlr desse momento, inultlpli-<aram-so as colônias e algumas dellas, como ndc Rhodc-Island, Unham JA, como ouse da suaadministração, a llhenlnde religiosa. Os Judeuspuderuiu fixar-se ali, no melo ilus christãos, ob-tendo os mesmos direitos políticos quo estos.Kra, todavia, a intolerância n regra dessa época.Nem podia sor do outra ffirma: os primeiros co-Ioikis eram pessoas religiosas, multas das quiesreduzhiim toda a arte da governaçíío A olisor-ratada dc preceitos tirados das santas escii-pturas."

Os calholicos estavam fora da lei com-mum e os puritanos do Massachusettspuniram dc morte o crime de feitiçaria,muito embora no século seguinte a as-sembléa legislativa viesse a indemnizaros descendentes dos feiticeiros justiça-dus.

Çuanto aos elementos constitutivos daemigração curopéa, é interessante o quediz o Sr. Neys:"Entro os 1114 colonos que crearani, em 1007,Jamestown, havia pessoas de alta jenirchln comoGenrgt; Perc)*, irmão du condo de Northumber-land. Havia tambem 48 gentleman, íluatro- car-pintei ros, 1- lavradores o uperHrlos dos váriosoffioios Quando a revolução abateu o throno doCarlos I. os "cavallelros" i misr.ii*nm om ii.as.-tapara a Virgínia. E como eram tiessoas de nas-elmonto, fortuna o educação, elevaram o ulvelIntellectual «la colônia."

Na primeira parte do século XVII,mais de 30.000 inglezes atravessaram as-sim o oceano e por volta de 1650 ava-üava-se a população branca das colôniasem 50.000 pessoas. Neste numero in-cliiiam-se os degregados, mediante paga,eram empregados pelos colonos "nos tra-balhos mais pesados. Ailmittia-se, em al-gumas dessas colônias christãs, a escra-vídáo dos pretos, dos indios e até dosbrancos.

Os elementos considerados máos eramis condemnados. E, sob Jorge I, foi tal

a remessa de degredados, que algumascolônias protestaram contra a entrada degente tão perigosa e foram até a sua ex-prrísa prohibição.

Segundo o escriptor belga, foi em1619 e em um navio hollandez que en-traram no território dos actuaes EstadosUnidos os primeiros escravos pretos.

"Esse nnvlo fundeara em frente dc James-towu. Precisava de água o vivwvs. Como oconuuanduute~ inglês prohlbiu que desembarcas-sem, o hollaiulez ameaçou dtíror ao lÜíit ot-cra-voa tpie tinha a bordo o quo "raptara" nas In-dias oceidentaes. Depois de longas negociações,acabaram por so entender: o capitão hollandez(Umi quatorze negros em reconheci mento doa sor-vlços obtidos."

Foi desses quatorze de 1619, que partiua escravidão do .negro nos Estados daAmerica-clft^Ngxíí; O trafico forneceu no-vas e mais gr»sças levas; e em 1775 aspiovincias do-sul tinham 454.000 escravosc as do norte 46.000.

E essa terra de intolerância e de escra-vidão havia de ser a terra da liberdade edeterminar o inicio de unia nova> ordemsocial para o mundo inteiro I E'. deste.phenomeno assombroso que, com grandeerudição, começou a tratar o professorNeys nos artigos a «íue acabamos de nc-sreferir.

O PREÇO DOS VIVERES EM FRANÇA

O Sr. Emile Levasseur, administradordo Çollegio de. França, publicou em umdos últimos números da Rcvue Economi-que Jnteriiiitionala, os resultados de um in-querito acerca dos preços dos gênerosalimentícios em França. Tomou o sábioprofessor para base os setenta lyceus fran-cezes e estudou os preços dos gêneros porelles comprados nos annos de 1880, 1885,1S9Ò, 1895 e nos annos que vão de 1900d 1908. •

Assim pôde obter noções sufficiente-n-ente exactas da relaçüo dos preços dosgêneros por zonas e das variações. quesoffreram nesses vinte e oito annos.

O' resultado global do inquérito mos-tra que, apesar da alta rápida dos preços,-a partir de 1906, ilepois de uma baixa con-siàeravel,- a média de 190S permaneciaainda inferior,'em 5,4 o|o á de 1880. Esteresultado é análogo aos obtidos ria Alie-manha, na Inglaterra e nos Estados Uni-dos. Quanto ás regiões, salvo quanto aocentro e sudeste, verifica-se ta.nbem queos preços de 1908 são inferiores aos de1880.

As conclusões a que o S". levasseurchegou são as seguintes :

"in—o conjunto dos preços dos gêneros aU-mentidos seguiu, em geral, uma linha deneen-dento, de 1SS0-188B o 1002 c 1005; ilepois as-cenrtente «le 1005 a 1008, sendo os seus tel aosextremos representados pelos íiunioros índices111,0, em ISSO. e 00 S, eni 1002; OS, em 1005,e 100,5, em 1003.

2n—Os prenos subiram 8,5 o|ó entre os nnnusdo 1002-1005 e 100S; mas em 1008 slo 5,4 o|oInferiores aos de ISSO.

:)n—A carestia produzlu-so principalmente npartir do lflOõ.

411—o 'preço dos vlveres nilo 0 nienjs e!i«u-do nas «-Idades de segunda ordem do que nasgrandes cidades.

5»—A abundância dc pi-odueçílo do gênero emuma reglilo 6 causa do barateia rdutlvi do ditogüliuró na região.

0»—0 afastamento do logar de producçtlo In-flue multo nn preço das matérias ile dlfficiltrullHjlorte e pouco no dus matei-las de trnns-porte faell e de custo elevado.

7"—Km geral, o progresso das vias 1I4 eom-inuulcaçao tende li nivelar o preço das matériasde transporte facll.

S»—0.1 impostos potlehi modificar muito opreço natural ilas niercailorlus.

Apesar do inquérito se referir soilieijí;á alimentação, que não constitue o total docusto da vidn, mas que rtpresei'í.1 em re-gra mais de metade da despezi das fa-ni.ilias operárias, o autoi concilie que leimenos o preço do que a lUan.i l.iii-J e aqualidade das mercadorias nec._ss.uri.1spara a satisfação das nosí.is exigencíoSque augmentou.

Assim, acha o Sr. Levasse ir que scpouco mudou o "valor -joutlntirojal" ilodinheiro, o seu "valor sot.al" c hoje muitomenor do que era outr'ora.

PEDRO LEITOR.

MANO Mi AS MIUTAKESA convite do Sr. ministro da guer-

ra, reuniram-se hontem, a tarde, emlonga conferência, os genonies B.>r-manii, chefe do estado-maior; Dio-nyslo Cerqueira, sub-chefe; Caetanodo Paria, inspector da 9" regiiio, eDantas Barreto, da 8" região.

Nessa reunião tratou-se das provi-doncias a tomar para levar a effeitoeste anno ás manobras da guarni-ção.

As manobras serão realizadas emrir.y.emhro, entre Deodoro e SantaCruz, e terão a duração de 10 a 15dias.

MOIiTií SÜSPE.TAFalleceu ha dias, de um modo es-

tranhò, a menor Maria José, de qua-tro annos, filha do Sr. Gaspar PereiraRélvâS, morador á rua do Hospicio.

A menina caiu doente, não apresen-tando symptomas de gravidade.

Não obstante, foi chamado o Dr.Armando Monteiro, que examinandoe não encontrando motivos para alar-mn, receitou uma.simplas poção.

Logo íl primeira colher, porém, apequenina entrou a peiorar, e em se-guida o' seu estado aggravou-se as-sustadoramente.

Foi de novo chamado o' medico,que não escondeu a surpresa que oestado da menina lhe trazia.

Suspenso um medicamento e recel-tado um vomitorio, não foi possivelsalvar Maria José, que falleceu den-tro em pouco.

Evidentemente, o medico tivera su-speitas de algum engano na manipu-lação do medicamento; por isso, a fa-milia, mandando preparar em outrapharmacia, a mesma receita e verifi-cando haver differença entre os doismedicamentos, achou que devia levaro facto ao conhecimento da policia do4o districto.

O Dr. Tamborim abriu, logo, in-querito, e tomon os depoimentos dopai da menina, do medico e do phar-maceuto que preparou a primeirareceita.

O medicamento foi lacrado e man-dado ao gabinete medico-legal, paraexame toxicologico.

CRIMINOSOS PRESOSO corpo de agentes, agora dirigido

pelo escripturario da policia Victori-110 da Cruz, acaba de conseguir a pri-são de dois assnssinlos impunes, cri-me ha nove annos.

O facto oceorrera em setembro de1900, na casa da rua do Senado n. 06,onde foi Alexandre Carlos de Andradeassassinado, a tiros de revólver, porGabriel Martins e Pedro Maria.

Fugiram os assassinos, o dormiu-se sobre o caso.

Incumbido, porém, o agente Guerrada captura dos criminosos, esse func-cionario conseguir pôr-lhes a mão emcima, auxiliado pela sua turma.

Gabriel Martins foi preso mesmo narua do Senado, o que prova sua auda-cia,a viver no mesmo logar de seu cri-me; e Pedro Maria na rua dos Invali-dos.

Os presos foram recolhidos ao cor-po de segurança e apresentados ao Vdelegado auxiliar.

FERIDO A T ROJosé de Araujo, portuguez, de 38

annos, procurou hontem pela manhã,o posto central de assistência, apre-sentando um ferimento, por arma defogo, no braço esquerdo.

Disso Araujo não saber como foi fe-rido, quando trabalhava na rua Con-selheiro Saraiva, julgando tratar-sede. alguma imprudência.

Depois de medicado pelo Dr. Ttodol-pho de Abreu Filho, Araujo retirou-separa sua residência, .1 rua Parahyba.

A policia, porém, abriu syndicaneia,para apurar sobre a causa do feri-mento. .

Necessidades dos subúrbios.Ha no Meyer uma rua denominada

Pedro Alvares Cabral, que carece deurgente serviço da directoria de obrasmunicipaes. Uma ponte de madeirajá em tempo existiu sobre o rio;agora é uma mina. A população cia-ma. com razão, por que seja restau-rada: é questão de alguns travessõese taboas.

'^*tiÊÊ-

CüNGUESSO DHAZILETRODE ESTUDANTES

Continuando 09 seus trabalhos, emS.- Paulo, essa assemblêa, em que C9t4representado o escol das nossas escolas?superiores, realizou no dia 19 do correnteuma sessão muitíssimo interessante.

Aberta a sessão parcial de direito ephilosophia pelo presidente e lida a actapelo secretario; foi dada a palavra aodelegado do 40 anno da Faculdade deSciencias Jurídicas e Sociaes; que disser-tou sobre — Instituição, do jury, necessi-'dade de sua suppressão c creação de umtribunal technico.

A defesa da these çevestitt-se de todoo brilhantismo. A argumentação foi ámais robusta possivel, baseada em Ga-rofalo, Tarde;:"Ferri, Lombroso, LuigiLucchini, etc. Provou o distjncto acade-mico que o jury era incompatível com otiaço da-nova mentalidade e que o unicoremédio era a substituição do jury pelamagistratura togada, emqúanto não sapudesse crear o tribunal technico.

Mario de Paula Fonseca revelou-se nasua deiesa um argumentador de tabulobrilhante..Foi muito objcMdo pelo leaderda delegação mineira, Agenor Senna, opelo 4" aniiista de S. Paulo, Souza Soa-res, que desposou a causa em outro modode pensar, e o leader da delegação pau-lista, Linhares,

Terminadas as objecções por partodesses delegados, o acadêmico Mario dcPaula Fonseca respondeu a todas as cb-jecções com muito talento e eloqüência.

O Sr. Honorio Rivereto, alumno daFaculdade de Ssciencias Juridicas e So-ciaes do Rio de Janeiro, continua a de-fender com iim suecesso brilhante a these—Qual a religião que devemos ensinar aosnossos filhos}

O clero lem sido violentamente ata-cado. A these está sendo estudada sob oponto de vista historico-social e tem dei-pertado grande curiosidade, não só porparte dos congressistas, como tambem depessoas estranhas ao congresso, inclusivelentes da Faculdade de Direito,

Em seguida teve a palavra .0 Sr. Fer*nando Nery, delegado do 40 anno da Fa-culdade Livre de Direito do Rio de Ja-neiro, que apresentou sobre a i* these oseguinte projeeto .— "'Qual o melhormeio de se estabelecerem e de se estrei-tarem relações entre os estudantes dasescolas superiores do Brazil, tendo-seprincipalmente em mira a constituição daclasse acqdemica brazileira?"

Essa these é primacial entre todas asdemais. E tão importante é ella, que dasua solução depende a realização de to-das as outras que se lhe seguem. De fa-cto, quem altentainente estudar a relaçãodas theses apresentadas pela illustreccinmissão executiva para a discussão noi" congresso brazileiro de estudantes,verá que com essa se relacionam e maisou menos se vinculam todas as outrasmais. E, pois, se da sua discussão nãorepontar, de prompto e satisfatoriamente,a única solução viável, as demais, pare-ce-nos, não passarão de tentativasfrustres ou de jdcacs Atônicos.

Ensaiemos, portanto^ neste rápido ocanhestro esboço, gizar um plano despre-tensioso e fácil.

O meio mais seguro, certo c lógico dese estabelecerem e de se estreitarem re-lações entre os estudantes das escolas su*periores do Brazil será — tendo-se prin-eipalmente em mira a constituição da cias-se acadêmica brazileira:

1". A fundação dc centros acadêmicosem todos os Estados da União, onde fun-ccionarem escolas superiores. Esses cen-tros serão subordinados todos á direcçaode um cenlro geral, com sede na capitalda Republica. 'Este e mais aquelles con-stiluirão a Federação Brazileira de ES-ludantes. Os centros manterão correspon-dencia assídua com a séile geral, comnui-nicando-lhe immediatamente todos osacontecimentos que, explicita ou iinplici-lamente, se relacionem com a classe aca-deiuica. Da sede — uma vez inteiradadesses acontecimentos — partirão, o maiscedo possivel, as instrucções necessárias.

Só assim, pela uniformidade dc vistas,se conseguirá a tão almejada solidário-dade acadêmica. E certo, agindo com usasó pensamento e um sentimento uriicôjella — a mocidade das escolas superio-res do Brazil — será em breve no nossopaiz de uma força formidável, sobrepon-do-se, quiçá, c com vantagem, pelos ele-mentos que a compuzerem, a todo e qual-quer partido que, de futuro, se venha aformar entre nós.

2°. Para que todos os acadêmicos, semexcepção de um sequer, pertençam á Fe-deração, necessário se' torna e logicamen-te se deprehende que esta offercçà aos,associados vantagens e regalias que os•mesmos não desfrutariam se a ella nãopertencessem. Essas vantagens, regaliasou privilégios (these 8";, sem quebra oufalscaniento dos sãos pruicipios deniocra-ticos, visarão essencialmente um fim pra-tico e immediato. Constituir-sc-hão, porexemplo, em abatimentos nas passagens,por vias férreas ou marítimas, em «les-contos ou porcentagens nas compras effe-chiadas, na creação e manutenção de lií-bliothecas, no auxilio aos associados paraa publicação dc suas obrns, etc,

3" Os centros manterão uma revistaou jornal, onde poderá collaborar- qual-quer dos associados á Federação. Permu-tarão enlre si e com a sede geral essaspublicações. Esla .ultima publicará men-salmente um relatório, expondo especift-cadamente o movimento geral da Fe-deração c distribuindo-o a todos os cen-tros ou associações filiadas.

¦40 Ao transportar-se o associado de umpara outro Estado da União, o centro doEstado a que o mesmo pertencer commu-nicará, por telegramma ou carta, ao cen-tro do Estado a que elle se destinar. Ahi,nesse ultimo centro, terá o associado to-das as instrucções ou informações de quecarecer. Esse cenlro envidará todos oiesforços, na medida do possivel, pára queo associado, hospede nesse Estado, gozedas regalias e privilégios que então go-,zava quando no outro Estado. A Federa-ção indemnizará os" centros das despezasfeitas com os associados hospedes.

5° Os estatutos dos centros regionaesserão revistos e approvados pela séiegeral e os desta por aquelles, admittindo»se emendas sobre um eu outro ponto,dadas as divergências entre aquelles eesta. Quer em uns, quer na outra, as de-liberações deste artigo só serão tomadasem assemblêa geral,

São estes os dispositivos que,' nas suaslinhas mais geraes e mais rápidas, con-stituem para nós o arcabouço desse fu-turo, cyclopico e magestoso edificio. quese chamará um dia — crcmol-o firme-mente I — a solidariedade acadêmica. Ex-surja elle, cimentado pelas nossas convi-cções scientificas, argamassado pela nossafé" de moços republicanos e — é doce di-zel-o! — elle assistirá impávido, na im-mobilidade egypcia das pyramides secula-res, aos vendavaes subtaneos da politicasolerte, ás borrascas revolucionárias dosgovernos capeiosos, ás avalanches dasambições oligarchicas,

!E forte no seu poder e grande no seuvalor, elle será o baluarte inexpugnávelonde se concentrarão aguerridas as for-ças vivas da nossa evolução social, quetrabalharão, na synergia dos sentimentos,para a grandeza e regeneração moral donosso caro Brazil — esta Pátria tão gi-gante, tão nobre e tão amada!"

Todos os oradores foram muito applau-didos.

Policiamento suburbano.Ao delegado de Jacarépaguá pe-

de-se para que faça estacionar,tanto de dia como de noite, na esquinada rua Albano com a do Dr. CândidoBenicio, uma ou mais praças, com or-dens-de Impedir ajuntamentos dedesordeiros o vagabundos, como ago-ra suecede, pondo em constante so-bresalto a3 familias e moradores des-sa localidade, que se vêem entreguesá m:rcê da sorte, sem nenhuma ga-rantia da policia, que por ali rarasvezes apparece.

.A. POLICIACom a saida do Dr. Nelson P.angeT,

do 1° districto, foi promovido á 3* en-trancla, transferido do 18" para aquel-le, o Dr. Cunha Vasconcellos.

o:r"e*"v:eO Centro das Industrias de Canta-

ria solicitou do t)r. chefe de policia,rrTrrídenc-ias, afim de ser evitada uma

greve de pedreiros que se projecta.policia tomou apenas providen»

cias tendentes a manter a ordem.

J-,"¦-

Page 7: Dl ABDDL-HAHIDmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1909_09057.pdf · 2011-10-21 · a exhalar-se das suas vestes e do aroma de que se envolviam. Aquelle bando de aves alegres voou para

O PAIZ — QUINTA-FEIRA, 22 DE-JULHO Dfí 1909 1

GATUNO 1'RESOPelo guarda civil n. 552, foi preso

hontem, ã, tarde, na praia de Botaío-go, quando perseguido pelo clamorpublico, Anaeleto Theodoro Ferreira,aceusado de ter furtado uma peça defazenda da porta do armarinho n. 9,da rua S. Clemente, de propriedadede Felippe Sabat.

Anaeleto foi conduzido para a de-legada do 7o districto, onde foi au-toado e recolhido ao xadrez.

\

Superintendência da limpeza pu-blica.

Veiu â nossa redacção uma com-missão de ex-empregadas da super-Intendencla de limpeza publica, quei-zar-se de violências e injustiças quedizem ter soffrido naquella-reparti-São. .. ., ,q

¦'

Dizem esses ex-em.prega.dos que fo-ram demlttldos lniquamente, sem te-rem sido ouvidos, dos logares que oc-eupavam.por uma parte dada pelo fei-tor das cochelras da secção de SãoChristovão, que os persegue ha mui-to. O facto que deu ensejo a essaparte ê o seguinte:

Tendo o auxiliar de escripta AlbertoCotrlm Ido no dia 11, domingo, emcompanhia de um amigo, á Ilha de Sa-pucaja, passear, seis trabalhadorespediram para que os levasse na suaconducção. De facto, esse auxiliar oslevou até lá na lancha em que foi; euma vez na ilha, os trabalhadores fo-ram ao encontro de alguns patríciosseus, ex-trabalhadores, que deviampartir para a Europa breve, e com ei-les entretiveram-so a caçar na Ilha,emquanto o auxiliar seguia para o es-crlptorio do chefe de serviço.

Com grande surpresa eram poucosdiaa depois demittidos os trabalhado-res, emquanto o auxiliar era suspenso.O superintendente Dr. Del Castillonão os ouviu nem os attendeu.

Foi isto o que nos disse a commis-são, que accrescentou que Ia dirigir-se ao Sr. prefeito', pedindo justiça.

FWlÇATülEÍGr'Marinha.

Apresentou-se hon-tem ás autoridadessuperiores o capitão de corveta Theoto-nio Pereira, co-minanda-nte da MattPGrosso.

—Foi indeferido o requerimento do cn-fermeiro Amancio Soares da Silva, pe-dindo que fosse addicionado ao seu tem-po de serviço o'periodo de 1888 a 1895,em que serviu na enfermaria da Bahia.

—Está desligado- do batalha») naval oa* tenente João de .Noronha Gouveia.

—A' ordem do dia de liontem foi am-nexada a cópia do contrato celebrado comLuiz da Silva__Ooiuitiinho, paxá forneci-mento de gêneros a-Mmenticios á escolade apredizes marinheiros de Maraimbaia.

—Tiveram ordem de desembarcar: o-capitão-tenen-tie Arthur da Costa Pinto,do Tamandaré e o sub-maichinistia Odi-lon Teixeira de Campos, do Carlos Go-mes.

—.Foram mandados passar: o 20 tenen-te engenheiro machinista Sylvio PellicoFabricio, os sub-machinistas Agenor San-tos e Carlos Américo Pereira Gomes e osmecânicos de 2* classe Francisco XavierLente e Germano Francisco Borges, doTamandaré para o Carlos Gomes.

—Deve reunir-se no comniando geraldas torpedeiras, depois de amanhã, ás 11horas, o conselho de investigação a queresponde o capitão de max e guerra JoséJoaquim Machado da Cunha, do qual épresidente o capitão de mar e guerra Ray-mundo de Mello Furtado de Mendonça esão juizes os capitães de mar e guerraSilvino José de Carvalho Rocha e Poly-carpo Casario de Barros, devendo com-parecer, as testemunhas capitão de cor-veta Alberico Floresta de Miranda e 2°tenente Manoel da Costa Cunha Lkna Fi-lho.

—O uniforme para hoje é o 1°.

Guerra.Tev-i licença para Ir a Pernambuco o

2° tenente Modesto Lopes de Lima Bar-ros.

—Na 10* companhia isolada foi man-dado servir o i° sargento Paulo Ribeiro.

—No 19°, do 7° regimento de infante-ria, foi classificado o 2° tenente MiguelNey de Carvalho.

—A intendencia da guerra foi autorl-zada a fornecer 180 mosquetões á Aca-domia do Commerció de Juiz de Fora,para a instrucção dos alumnos, 25 re-vólvers, 25 cinturões e outros artigos águarda nqcturna do 23o districto destacapital, conforme requisitou o ministérioda justiça.

—Foi transferido do 23o, do 8o regi-mento, para o 13°, o 2" tenente ThomazCoelho Buarque Gusmão.

—O Sr. ministro vai remetter á pro-curadoria da Republica as informaçõesprestadas sobre a acção intentada contraá União pelo 20 tenente reformado de ca-vallaria Áppollinario Gomes Martins.

—Esteve hontem com o Sr. ministroo senador Pires Ferreira.

—-Para -servir no i° regimento de in-fanteria foi nomeado o i° tenente inten-dente Adolpho Luiz de Carvalho.

—-Para os logares de auxiliares do ser-viço de intendencia do quartel general na13" região foram nomeados os 1o0 tenen-tes Leonel Nelson e Sebastião Pinto da

Silva, e o 2o tenente Álvaro Lima SerraDourado.

—Foram transferidos do 90 batalhão deartilheria para um dos corpos da guarni-ção d? Coritiba, o i° sargento ErnestoMaximiano Barreto; do 13° de cavalla-ria para a 3* bateria independente, o 3°sargento Francisco Mathias Sant03; da3a companhia isolada para o 3° regimentode infanteria, o 20 sargento Augusto Joa-quim J. Ferreira Mula-tinlio.

—Aipresentaram-se a repartição do es-•tado-maior, o 2" tenente Dr. João CoelhoMello Junior, por ter de seguir para oRio Grande do Sul; o i° tenente Ante-nor Santa Cruz Pereira de Abreu, por tersido trancada a matricula na Escola deArtilheria; e o general Henrique Martins,tpor ter de seguir para a Europa.

—.E' superior de dia á guarnição, o ma-jor Onofre Ribeiro;

Está de dia á brigada, uin official do 2°regimento de infanteria;

O i° regimento de infanteria dará- osextraordinários e patrulhas e o officialde ronda será escalado do i_° regimentode cavallaria;

Uniforme, 6o.—Foi proposto para agente da enfer-

maria militar de Bella Vista, o 2° tenenteSilvino da Silveira Lopes.

VIDA F3r1£NS£Supremo Tribunal F«2deral.O Supremo Tribunal Federal, hontem

reunido em sessão ordinária, resolveu:Recurso eleitoral—Não tomar co-

nhecimento do recurso, da Parahyba doNorte, em que é recorrente o Dr. ManoelDantas Correta Góes'e recorrida a juntade recursos, por não ter sido tomado portermo;

Recursos extraordinários sobre em-barcos—.Receber os embargos, no recur-so, de Pernambuco, em que é appellanteembargante o Dr. José Gonçalves Maiae appellada embargada a União para, re-formando o accórdão embargado, declararimprocedente a prescripção quinquennal;

Tambem receber os embargos, no re-curso, do Espirito Santo, eni que são ap-pel-lantes embargantes John Gordon e suamulher, e appellada embargada i União,para, reformando o accórdão embargado,restaurar a sentença de i* instância, quereconheceu a posse dos embargantes.

Faliencla decretada.—Nascimento & C, •negociantes estabe-lecidos á rua do Rezende ns, 33 e 35,com fabrica de roupas brancas, declaran-do-se insolvavcis, requereram ao juiz da2" vara commercial, fosse decretada asua fallenciá.

O juiz deferiu o pedido c nomeou syn-dico o credor Joaquim Domingues-Maia.

A primeira reunião de 'credores foimarcada para o dia 23 de agosto próximo.

Acção julgada procedente.O Dr. Cicero Seabra, juiz da 1* vara

commercial, julgou procedente a acçãodecendiaria movida por Manoel AntônioLadeira contra o Dr. Manoel Lavrador,para o fim de haver a quantia de réis43 :6so$, de uma letra venoida e não pagae mais os juros de mora e custas doprocesso.

-Fallenciá Souza & Nery.As contas apresentadas por Camillo

Mourão & C, syndicos da fallenciá deSouza & Nery, foram julgadas pelo juizda 1* vara commercial, boas e bem pre-stadas. •

Habeas-corpus.A favor de Gregorio Amaro de Olivei-

ra, processado pelo juiz da 8* pretoria,por ter sido prese em flagrante, quandodesfechou tres tiros de revólver contraAntônio Lopes da Veiga, foi hontem -im-

petrada uma ordem de habeas-corpus aojuiz da 3* vara criminal, sob a allcgaçãode demora no respectivo summario deculpa. ,. .

lícitas as diligencias de praxe, o juiznegou a ordem impetrada.

—Ao juiz da 3* vara criminal foi im-petrada uma ordem de habeas-corpus einfavor de Adelino Martins Portella, presoá disposição do juiz da 8* pretoria.

Denuncia.O ministério publico apresentou denun-

cia contra José Simplicio dos Santos,preso quando perseguido pelo clamor pu-blico, por ter entrado na casa n. n dapraça da Republcia, e furtado varias rou-pas.

Em poder de Simplicio, que resistiutenazmente á prisão, foi encontrada umagasúa.

RFLfGlÃOArceblspado do Kio de Janeiro.

Despachos de hontem:Antônio Alves de Almeida e Elvira

Amancia Siqueira; Alexandre Sul Fer-•nelra e Julieta Mareira e Dr. Carlo.sMarcondes Varella e Flvira RochaAzambuja — Como pedem.

Man.o-el Pereira, da Silva e MariaBalbina e Agapito Vaz Salleiro e Gra-cinda Farme Amoedo — Concedo asgraças pedidas.

Carlos do Nascimento e Silva —Concedo a licença pedida.

Jo-sé Pinto Montenegro .— Ao Rev.parodio para ser attendido.

Foram passadas provisões aos Revs.padres Luiz Zanohettà, para celebrar.

confessar e pregar, e os avulsosna 1 e 2; Augusto Ferreira dos San-tos, para exercer ordens neste arce-bispado, e Joaquim Amando Lins,para celebrar por um anno.

Cathedral Metropolitana.

Nesta santuário celebrar-se-lia ho-je, as 8 1|2 horas, a missa do curato,offlolando o Rev. cura conego JoãoPio dos Santos, oom aoompanihamen-to de órgão e cânticos sacros, no ai-tar do Santíssimo Sacramento.

Igreja da Inimaculada Conceição doRealengo.

Celebra-r-se-ha amanhã a missa doSagrado Coração de Jesus, 6à 8 ho-ras, oíflclando o Rev. padre MiguelSanta Maria Mouehon., com a assis-tencia dos membros do apostolado,devendo ser dada a sagrada aommu-nhão. A* noite haverá, as 6 horas,recitação de "terços", seguidos de"homilia", proferida pelo Rov. co-adjuetor do curato de S. Sebastião eSanta Cecilia.

S. Sebastião e Sunta-Bangu'.

Cecilia do

Amanhã, ãs 6 horas, haverá recita-ção de ladainhas e terços, seguidos deallocuçã.0, pelo Rev. cura oonego Dr.Vlotor Maria Coelho de Almeida, quoterminara com a beniçam do Santls-simo Sacramento.

Igreja do Nossa Scnh°ra da Pie-dado.

Nesta capela, situada na estação domesmo nome, em signal de sinceragratidão, os amigos, admiradores eclientes do Dr. Julio Barbosa daCunha, fazem oelebrar hoje, »ls 9 ho-ras, missa em acçao de graças peloseu anniversarlo.

ÂSSüCIÂÇ.k8Centro Acadêmico Commerclal —

Realiza-se hoje, as 7 % horas da noi-te, na sede deste centro a posso dadirectoria eleita para o exercício de1909-1910, que por motivos impre-vistos deixou de ser realizada em 21de junho próximo passado, conformenoticiámos.

Clrcnio dos Operários do Arsenaldo Marinha—Reunem1se amanhã, ás7 horas da noite, na sede do circulo,a directoria, commlssão fiscal e dele-gados, para tratar de assumptos doalto Interesse social.

08ITUÂRI0

Dia 20

CEMITÉRIO DE S. FRANCISCOXAVIER

Alfredo de Figueiredo, 31 annos,solteiro, Necrotério; Anna Rosa daSilva, 60 annos, vluiva, Santa Casa;Martha Filomena da Silva, 31 annos,praia de Botafogo, 43; GuMherminaMaria da Conceição, 52 annos, viuva,.rua Bairão do Amazonas, 125; Erme-linda de Carvalho França, 65 annos,viuva, travessa de S. Salvador, 64 ;Maria Claudina de Sá, 60 anmos, viu-va, irua Miguel de Frias, 3; JoaquimDias Medronho, 71 annos, casado, ruade S. Diogo, 111; Joaquim FernetraLopes, 59 anoios, casado, barracão daEstrada de Ferro Central do Brazll;Maria José, 50 annos, solteira, SantaCasa; Otacillo, filho de Virgílio ReisAraujo Góes, 17 mezes, irua Paraizo,63; Arthur, filho de Domingos Fer-reira Martins, 2 annos, rua Theodoroda Silva n. 265; HermlnJa, filha deEleodoro Álvaro Simas, 21 meaes, ruaEleone de Almeida, 24; Julieta, filhade Antônio José de Figueiredo, 12 me-zes, rua Coronel Figueira, de Mello,152; Laura, filha de Antônio Fe.rr.e-l-Ta Cardoso, seis mezes, rua dos Invall-dos, 85; Mariana Jola, 56 annos, viu-va, rua Bella de S. Joio, 369; Maria-na Gomes Leal de Mattos, 65 annos,casada, .rua Miguel Fernandes, 65 ;Joanna Alves da Silva, 25 annos, ca-sada, rua do Areai, 17; José Narcisode Mendonça, 37 annos, casado, .ruaMajor Fonseca, 1 B; Primo Gomes,23 annos, solteiro, Necirotcrio; feto,filho de José Soares Gomes, SantaCaia; feto, filho da Henrique Agull-lar, rua de Santa Alexandrina, 51 B;Maria Rosa Amai-la. da Costa Ferrei-ra, 74 annos, casada, rua Conde deBomfim, 254; Juvenal de OliveiraFontes, 40 annos, casado, ladeira doFarias, 64 A.

CEMITÉRIO DE S. JOÃO BAPTISTA

Sylvia, filha de Manoel Domingosda Silva, 10 annos, rua da Passagem,101; Maria Teixeira da Fonsaea G-uI-marães, 73 annos, viuva, rua DuqueEstrada, 6; Raul Antônio de Oliveira,44 anncus, casado, Santa Casa; Rosa-Una, filha de Antônio Fernandes dosSantos, 15 mezes, travessa Fernandes,7; Yolanda, filha do capitão-tenenteCésar BurlamaquI, 2 1|2 annos, iruaConde de Irajá, 71; Corina, filha de

Jullo j-Crlllo da Silva, tres mezes, for-taloza de S. João; Otacillo, filho deJosé Mao-la Carreira, um mez, ruaSenador Octaviano, 53; Nair, filhade Urbano, Raymundo Donla, seis me-zes 0 20 dias, a-ua da Alegria, 501;Altalr, filha de Joaquim Pereira dosSantos, oito mezes, rua General Se-verlano, 100; Sebastião Gomes Coutl-nho, 39 annos, solteiro, hospital daforça policial; e Manoel da Assuim-pção, 36 annos, solteiro, Santa Casa,

CEMITÉRIO DA PENITENCIA

Leopoldo Soares da Silva, 60 an-nos)solteiro, hospital da ordem.

'_____; Dia 18 ,, r

CEMITÉRIO DE INHAÚMA

Magdalena Maria ¦ da Conceição,brazileira, 50 annos, rua Dr. Bulhões} '15 D; o Durval, filho de AntônioFrancisco de Oliveira, brazileiro, treiannos, rua Dr. Manoel Vl-ctorino, 681

CEMITÉRIO DE IRAJA'' Margarida; filha de Manoel Ma»ohado da Costa, brazileira, quatro nu».zes, rua Mareotiat Rangel, a|a.; Ge-,nuina, filha de Joaquim Alves deSou-za, brazileira, cinco annos, no logarRio das Pedras, indlgente;Nalr, filhade Arminda Maria da Conceição, bra»zllelra, dois mezes, rua do Campinho,98, Indigente; João, filho de João Ro-drigues Soares, brazileiro, dois anooa»rua Andrade Araujo, n. 31; Maria,filha de Paula Maria da Conceição,brazileira, sete mezes, rua Maria Josân. 62 B, indigente.

CEMITÉRIO DE JACARÊPAGUA'

Euclydes, brazileira 14 mezes, -no-logar Estiva, Indigente, o Sebastião,brazileiro, 18 mezes, rua D. Anna Tei-les n. 12, indigente.

CEMITÉRIO DE CAMPO GRANDE ;

Anna Maria Xavier, brazileira, 82annos, casada, no morro' dos Cabo-elos, e Manoel,, brazileiro, -dois* annos.o 15 dias, no logar Sepetlblnha, indigente.

CEMITÉRIO DE SANTA CRUZ

Luiz Antônio de Oliveira, brazileiro,75 annos, casado, trabalhador, no lo-gar Areia Branca, e Joanna Rodri-gues dos Santos, brazileira, 27 annos,casada, rua Sete de Setembro, 12.

-«sv

RIO, 2j de julho de 1909.

NOTICIAS AVULSAS

Estão sendo pagos os juros das deben-tures da Empreza Força e Luz de Ri-beirão Preto.

—A Saneamento do Rio, a partir dehoje, fará o pagamento dos seus dividen-dos, á razão de 3$ por acção.

_—-Pelo vapor Itapacy, dos portos do sul,vieram hontem 48.097 resteas de cebolas,sendo 10.000 consignadas a. Ferreira &Irmão; io.ooo, a Ferreira G. Neves, e'28.097,

a diversos.—O vapor Maroim, <Ja mesma proce-

dencia, trouxe 22.000 resteas de cebolas,sendo 10.000 a Ferreira & Irmão e 12.000a diversos.

—.Para distinguir o vinho de seu com-miercio, foi registrada na Junta Commer-ciai, por G. S. Machado, negociante demolhados, a marca com as palavras—Vi-nho verde de Gatão—G. S. M.

—Foi registrada uma marca com as pa-lavras—Camisaria Mascotte—para distin-guir os artigos de caniisaria do commer-cio de A. Ferreira & C.

—No dia 19, a Junta dos'Corretoresregistrou negócios pelas seguintes cota-ções:

Assucar;Da Bahia—Pulverizado, 330 réis.¦De Sergipe—Mascavínho, 210 réis.De Campos—Mascavínho, 200 réis.De Pernambuco—.Mascavínho, 250 réis;

branco usina, 280 réis, e cristal, 290 réis.•De Campos—Cristal, 280 a 300 réis.Da Bahia—Cristal, 260 réis; dito ama-

relo, 195 réis.De Maceió—'Mascavo, 175 réis.Algodão:De Maceió—1* sorte, a io$ooo.Sebo:Do Rio Grande, kilo, 600 réis.—Fórum admittidas á cotação na Boi-

ea, pela Câmara Syndical dos Corretores,as obrigações de 500 francos, juro de

o|o, do empréstimo de 40 milhões defrancos, contraído pelo Banco de CreditoHvpothecario e Agrícola do Estado deS. Paulo.

assemble'as geraes

Fabrica de Meias Victoria, para con-tas e eleição do conselho fiscal, ás 2 ho-ras de 27.

—Typographica do Brazil, em conti-ntlação dos trabalhos da liquidação, a 1hora de 24.

—Agrícola do Sumidouro, na sede, paraeleição, ao meio-dia de 31.

Pagamentos declarados.

JUROS VENCIDOS

Docas de Santos, Tecidos de Botafogo,Mosleiro de S. Bento, Tecidos de Juta,Mageense, Edificadora, Cantareira eViação, Câmara de Petropolis, Rodrigues

C, Veneravel Ordem 3" dos Mínimosde S. Francisco, apólices municipaes de1008, até 31, Irmandade de Nossa Se-nhora do Rosário e S. Benedicto, Jor-tial do Brazil, Cervejaria Brahma, Ma.teriaes de Construcção, apólices do Espi-rito Santo, Industrial de Cellulose. Lo-terias Nacionaes, Industrial de S. Pauloe Fabril Paulistana, Carris Urbanos, apo-lices do Estado de Minas Geraes e Asso-ciação dos Empregados no Commerció, osjuros vencidos, e Ferro Carril do JardimBolanico, até 24, e Força e Luz do Ri-beirão Preto,

DIVIDENDOS ANNUNCIADOS

seguros Garantia, 10$ por acção; Do-cas de Santos, União dos Proprietários,Integridade, Scjuros Indemnizadora, Se-guros Previdente, Leopold;na Ráilwáy.Seguros Varegistas, 4$ por acção; Segu-ros Confiança, Seguros Argos Fluminen-se, _2o$ por acção; Ácidos. ioo|o poracção; Navegação do Amazonas, 5 schi-lings por acção; Banco Commercial, 5$por acção; Banco do Commerció, 6$ poracção; Banco da Lavoura, 6$ por acção;Banco do Brazil, á razão de 9$ poracção; Banto Nacional, á razão de 7$;Tecidos Progresso Industrial, CompanhiaUnião e Tecidos Corcovado, até 24, o se-mestre findo; Melhoramentos no Brazil,3$5oo por acção; Tecidos Botafogo, Tc-cidos Brazil Industrial, até 29, 46°dividendo; Tecidos Confiança Industrial,até 24; Banco dos Funecionarios, 3$ poracção; Tecidos Manufactora Fluminense,a partir de 28; Tecidos Cometa, Sanea-mento do Rio, á razão de 3$ por acção, eMorro da Mina, a partir dc 23.

Apólices gernes.

Na Caixa de Amortização pagam-sehoje os juros das apólices aos portadoresdas letras de J a Z, e amanhã a todas asletras, cm geral.

Banco do Brazil.

O Banco do Brazil attenderá hoje osportadores das letras R e L e diversos daletra M, e amanhã aos nomes Manoel eMaria,

MERCADO MONETÁRIO

Cambio.

Encontrámos ainda hontem pouco mo-violentado o mercado de cambio, cujaprocura de cambiaes para remessas não sefazia necessária na oceasião, porque só nodia 28 do corrente e 4 do futuro teremosvapores de mala para a Europa.

Continuam firmes as letras particulares,Jrpesarde mais abundantes; assim, pois,

tivemos os negócios apenas adstrictos ásnecessidades do momento, não havendo,portanto, operações de maior interesse.

Foram reproduzidas as tabelas dc15 i| 16 e 15 i|8, a cujos limites operavamos bancos estrangeiros e o do Brazil,dando aquelles a 15 3I32 e este ultimopara as duas malas mais próximas.

Para as letras particulares regularam ospreços de 15 i|8 e 15 5.32.

Tabela dos bancos.

TAXAS EXTIIEMAS

Pragas: «» 90 d. v.tonarei. 15 l|io a 15 1|8faria ?II3I a $631llniuburso itü" a $779

¦Sl. T.Londres 14 15110 a 15 1132rm-ls, JtJilS a $035Hamburgo $783 a $781llulla $030 a $030foilugttl $33U a $328Nova York 3531U a 3$2<J9ttt>.s|iiinliu $5111» a $580Turquia U 27 32 a 14 718Áustria — 14 27]32

Rio da Prata:Buenos Aires 3$240Montevideo 3$ 17» a 3S170

Aletnca:Soberanos 16Í00O a 10$100tules, ouro , 1.JS0O

Sobre-taxa:Café, por franco,. $030 a $034

A Câmara Syndical (loa Corretores de FundosPúblicos deu as seguintes cotações:

n 00 d. v.Londres ir. 3132 a 14 01104Pari» $032 a $038Hamburgo $780 a $7SBIlolla $030Portugal $328Nowi York 3$303

Soberanos; 10$050.Ouro nacional em vales, por 1$—1$800.

TAXAS EXTIIEMASIlancnrlo 15 1110 a 15 1|SCaíra matrl 15 1 10 a 15 3 32

FUNDOS PtJBLICOS

Ainda honlem tivemos a Bolsa activa-mente movimentada, mas em geral, semalterações dignas de nota no curso dascotações.

Continuaram firmes as apólices esta-doaes e municipaes, tendo melhorado umpouco de feição as geraes, embora fos-sem pouco negociadas.

As acções da Docas da Bahia e da Lo-terias estiveram em jogo regular, peloque funecionaram em alternativas; porém,as segundas encerraram-se com alta ape-nas de 1$, ficando as outras inalteradas,quando no decurso das vendas obtiverammelhor preço.

Ha pouco, fechou-se irm lote impor-tante de acções da Carris Urbanos, ehonlem um da S.*Christovâo a 157$, quedespertaram attenção", porque retraíram-sc esses papeis desde que a Light fezacquisição dessas emprezas, e tudo maiscarecendo dc importância, como se evi-dencia das vendas e offertas em seguida.

Vendas da Bolsa.

AI-OLICE3 GKIUEK :

Antigas (5 o|o):4 ditas e 12 ditns, 1:005$0001 dito. 1 dita, 1 dita, 2 ditas, 2

dltaa, 3 dltaa, 10 ditas, 13 ditas,23 ditas e 24 ditas, 1:000$000dita, 5 ditas e 10 ditas 1:007$00()

Meuiliis, dc 200$000:dilas, 1:0055000

Meadas, de 500$000:1 dita, 1:000$000

Empréstimo de 1003:dita e 1 dita, 1:003*000ditas c 38 ditas, 1:005?000

AVOLICZ3 K9TADOAE81

Espirito Santo (0 o|o):ditns c 10 ditas, 000J000

Minna Geraes (nomlnaes):ditas, 825$000

AroLICEB MCNICU-AES:

£ 20, ouro, (ao portador):ditas, 290500015 dilas, 30 ditas o 03 ditos, a.... 202$000

Emp. de Xltlioroy (ao portador)100 ditas, 170ÇOOO50 ditas, 172$l)00Emp. dc Nltheroy (nom.):10 dltaa 30 ditas c 50 ditas, a..., 175$000

ACÇõl-s diveusas:

Ilaneo do llrazil:ditns e 13 dltaa, ,, 190$000Transporte c Carruagens:

00 ditas, 83$000Loterias Nacionaes:

100 ditas, 200 dltaa o 250 ditns, 19?500100 ditns, 20$000100 ditas, 100 ditns, 100 ditas, 200

ditas c 500 ditns, 2O|600P-.icns da lioblo:

50 ditns. 200 dltaa, 200 ditas o300 ditas, 15$250100 ditas, 100 dilus, 100 ditas, 100

dltaa 100 dltna e 100 dltaa, 15$500200 ditas, 200 ditas e 250 ditas, 15J0009 ditas, 145750

S. Christovão:505 ditas, 157$000

nr.miNTciiEH. Dirunsog:

Tecidos S. Pedro (nomlnaes):50 <Vtns, 1925000Tecidos S. Bernardo Fabril:

150 ditas, 190?000Jardim Botânico (nomlnaes):ditaa, 2125000

150 ditas, 211$000Mercado Municipal:

50 ditos, 1005000S. Bento (1» serie):

15 ditas, 214$000

Offertas da Bolsa.

AroMCES GESAES tVctiflMor Comprador

Antigas (5 o|o) 1:007$000 1:000$000Kn»p. de inns (5 olo) 1:0l)5$000 1:003$000Emp. de 1307 (« o o) 1:004$000 1:002$000Emp. de ltlÜO (5 o|o) ,9S0$000 975$000

APÓLICES ESTAD. :

Rio, 100$ (4 olo) - 75S000lllo, 500$ (fl o|i>, port.) 430*000Itio 500$ (II o|o, nom.) —Minas, 1:000$ 15 olo) 827Í000Espirito Snnto (0 o|o) 700*000Sao Pmilo......! 1:000$000

apólices iiunicip. :

Antigas (no port.).... 180.5000Antigas (nomlnaes)... 108$(IOOlftuti (ao portador).... 18ÕS000101)0 (nomlnaes) ISOSOOO190» (ao portador) 1I5SO0OOuro, £ 20 (ao íiort.) 2»4$000Ouro', £ 2ü (nomlnaes) —Nltheroy (ao port.).... 17-l$000Nltheroy (nomlnaes).. 1705000Petropolis (ao port.).. 200$000

DKBBNT. D1VEIIS0S :

America Fabril 212$000Tucldos Cortwuilo 20I'.J.'!(I0Manuf. Fluminense ÍDOÍOOOManuf. Fliuniii. (nom.) HI^SIKIOS. Pedro (nomlnaes)... 195SOO0S, Pedro (ao port.)... 19OJ000S. Joaquim 200$000S. Joaquim (nomlnaes) 20-l$000S. Bernardo 19OSO00llrasll Industrial 2105000Santo Alclxo (tec.)... 190JOO0Cn-liwa 205SO00Ccrféjiírlti Brahma —Ciindclarla 220$000LotcriiiH Niií!lonat'H —Jornal do Vo mm ercio... —Ti-ansp. c Carruagens.. 218$000Cantareira e Vlaçío... —As-íoolao.ílo dos Empre:

/ír<!os no Conunecclo 52*000Industrial de S. Paulo- 18S$000Jardim Botânico 212$000J. Ilotnnlco (ao port.) 211SOO0Carris Urbanos 200$000Ordem dos Carmelitas;. —Novo Merendo 1GH$000Doeàa de Sao toa —Ordem do Carmo —Ordem da Penitencia.. —a. Bento (1« serie)... —S. Bento (2» serie)... 214$000

letras:

Banco de Credito Iteuldo Mlnns —

ACÇ.5CS DIVEUSAS :

Bancos:Do rsriizll 190JOOOCommerelál 9PÍ000Do Commerció 128ÍU00Nacional 155SOO0Dn Lavoura 128?000

Comp. ác Tecidos'.América Fabril —Alliança 2755000Brnzll Industrial 227$000Oonf innçii 1005000CorcovadoCarioca 2705000De Juta 2005000Industrial Campista... 220JOOOProgresso 2II5Í 000Map-onse 1505000Maiitif. Fluminense.... 170S000Petiopolltana —Sanlu Alelxo 905000S. Joaquim 120? 000S. Piilrn 1205000Sápopêmba —S. Feliz 40?000Santa Helena —

Comp. de Scjiiro»:Argoa Fluminense •—Confiança 40$000Oarantla 200ÍOOOIntegridade 38$000Iu.loinnlzndora —Previdente —UdIÍÒ doa Proprietários —Varejistas —.

Oir-crsiis:Ii-iterias Nacionaes.... 21$000Docas da ll-.ilila 15$000Docas de Snntos 320SOO0Trnnsp. e Carrriagoris.v 80S000Cervejaria P.rnlimii 1755000Centro Pastoris 20S0O0J. Botânico (1" serie). 205?000,T. Botânico (2» serie).. —Minas de Suo Jérniiymo 14$000Melhor, no Maranliüo.. 29$500Melhor, no lira?.!! —Saneamento do nio... 705000Cantareira c Vlaçao... —I-Yi-mi Siipucahy BIÍOOOTerras c Colonização.. 5*000Victoria e Minas 205000

74$5004255000422?0l)0825SO0OOU0SO0O

187500011)05000179S0Q0ÍTDSOOJ)142$00ü2!VJ50li(l2925000171$000174$0001805000

20KSOOO203J500188ÇÒO0ino$ooo10050001S2SOÓ01I)0$0Ü0

1805000

2005000íosíooo210.500020:1500o19050002H500020:15000

42500018350002115000209$000

220$00n1O5T000198SO0O224500022450002H$0002105000

100$000

85SO00124?000145SI)II.'II25511O»

320500027050002205000

— 1905000

1405000

2805000120?000

200500082X000935OOOR35000

3205000225000

2005000

4S0S00O30J000moíooo305000325000

83o$ond40501111goçooo

205500145750

33 85000S25000

1705000

20350001155000

liSOjfO2".-?(HiO

1205000CflíOOO

14OÍII003153004500018$000

MERCADOS DIVERSOS

Caie.

Hontem abriu o mercado de café soba impressão de noticias desfavoráveis doscentros de consumo.

A principio, porém, os vendedoresmostraram-se firmes, mas tiveratn de ce-der diante do retrainiento dos comprado-res, tendo assim se depreciado os preçosque baixaram 100 réis.

No encerramento de ante-hontem, aBolsa de Nova York baixou de.10 a 15pontos, tendo aberto hontem as da Eu-ropa com i|4 de baixa.

Os negócios nos com-missarios corre-ram, pois, sem animação, tendo sido ven-didas no centro, de manhã, aos preços dc6$ a 6$300, 4.073 sacens, e no mercado,durante o dia, 1.326, no total de 5.399,contra 5.392 no dia anterior.

Para os negócios feitos durante o dia,no mercado, foram dados pelo centro oS"limites de 5$900 a 6$300, coniprchenden-do estes preços o gênero cnsaccado eaquelles o desensaccado.

Assim fechou o mercado sem maior ai-teração, tendo a Bolsa de Nova Yorkaberto com 5 pontos de alta parcial.

TEABALHOS DO DIAEntradas: Saccas

Barra dentro 5.300Cabotagem 755- I-:»tr::ila do Ferro Central 1.877

Total 7.998Vendas declaradas 0.399Passagem por Jutvliahy 01.000

MOVIMENTO ANTEHIOEStock em 1* e 2* mãos: Saccas

Stock anterior..'. 124.012Ultimas entradas 9.530

Total 134.142Últimos embarques 5.987

Stock actual 128.155 ,

ENTEADAS

Saccas3. SOSlistrada de F. Central..

CabiítugcniBarra doutro 5.002

Kllog.232.0S0

339.720

Total 9.530

Desde o dia do mez

Estrada do V. Central.. 52.900Cabotucem 10.330Barra ilentro 100.034

571.800

3.177.000979.800

G.038.040

Total 109.924

. Em Igual periodo de 1908

Estrada de I>\ Ceuti-al.. 42.472Cabotagem 21.831Barra dentro 92.105

Total 150.408

EMBABQUES

DU 20Kst.-iiloa Unidos 1.500Europa 3.077Diversos portos 510

Total 5.087

KM

Estados Unidos 12.711Europa 0.582Diversos portos...... ..N.. 8.0S6

10.195.440

2.548.3201.809.SOO5.520.000

DB 1 A, 20

44.71910(1.55527.139

172.413

55.4542S.84228.851

Total 27.379 113.147

COTAQ0ES TOE AEEOBA

Typo u. 0?100 0S600" n. 55900 05400" n. 55000 0$100'•¦" n. 55200 05000

INFORMAÇÕES RETROSPECTIVAS

Entraram anteriormente 9.530 saccas, edesde o dia 1" do mez, 169.924 ditas, namédia de 8.496 saccas.

Os embarques foram de 5.987 saccas,sendo para os Estados Unidos 1.500, paraa Europa 3.977 e por cabotagem 510ditas,

Foram embarcadas desde o dia i° domez 172.413 saccas, sendo o stock hontemde 128.155 ditas.

O anercado de Santos tambem soffrettuma pequena baixa, sendo o preço modi-fie ido para 3$45p por 10 kilos.

1'oram recebidas 75.643 saccas, não ten-do havido saidas.

O stock era de 973400 saccas.' Entraram desde o dia i" do mez739-293 saccas, na média de 36.964 ditas.

Algodão.

O mercado de Liverpool, hontem, teveuma alta de 18 pontos, pelo que cotavaa i* sorte de Pernambuco a 6.73 d. porlibra.

O nosso mercado, á vista das alterna-livas daquelle, acha-se desorientado, poistanto os compradores como os vendedo-res encon!ram-sc desanimados diante daanormalidade da situação.

Em todo caso, constaram vendas deMossoró, 1" sorte, a 10^500, preço esse queè julgado baixo, com relação ao que pe-dem os vendedores, no norte.

¦Não houve entradas, sendo as saidas,/lc ante-hontem de 312 fardos, que foramretirados dos trapiches Medeiros, 100, eRio de Janeiro, 212.

A existência hontem era dé 9.613 far-dos.

Por 10 kilosPernambucoElo Grande do Norte.CcnrüParahyba...Sergipe

Assucnr.

105500 115000105200 105000105000 115000105000 1054009$800 105200

Havia ainda hontem alguma procurapara cristaes, não influindo isso absolu-tafnéttte nas tendências do mercado, asquaes são de baixa.

Pela - Leopoldina Railway, entraramante-hontem de Campos 1.450 saccos,sendo 250, a A de Castro; 150, a FryYoule & C.; 150, a Thomaz da Silva;250, a Walter Brothers & C, e 650, a Du-viviers & C.

Sairam dos trapiches 4.234 saccos.A existência hontem era de 171.622

saccos.As cotações foram as seguintes:

Branco usinaBranco crv^talBranco, h* sorte..,Someno? M.i.icnviulioMnicarlnlio crystal..Mnseavo bomMascavo riígolnr",...

Por Mio$280 $200$200 $330$240 $200$2 tO $220$210 $230$220 $240$170 $180

$100

Aguardente

Mantem-se regularmente firme estemercado, cujas tendências são de alia,devido ç^ retardamento da safra de Cam-pos, bem como a escassez dc entradas donorte._

Assim sendo, é dc prever que a orien-tação do mercado se modifique dentro embreve, elevando as cotações, que, por em-quanto, se acham inalteradas, porém bas-tante firmes.

Mercadorias diversas:

MARÍTIMA h. DlOdOKilog. Kilvg.

Arroz 240 —Carvão vegetal 89.030Feijão 30.087 —Toucinho 15.407Madeiras 90.340 19.000Milho 33.473 20.204Polvllho 2.243queijos 0.782Taplcca 1.715Manteiga 000 8.084Diversa* 54.899 204.357Aguardente.... lOpLpaa —

TOTALKilog.

24089.03080.93715.407

115.34004.0792.243

7S2745

0ti8.744

319.25010 pipa.

PREÇOS CORRENTES

Hontem regularam os seguintes preços:Suecos

Keljilo preto do Porto Ale-gre, novo 95000 a 11$000

Til.i. iilein lo Santa Cutlui-rina 105000 a 10$500

Dito mineiro 0$000 a 115500Dito manteiga, nacional 12Ç000 a 13ÇÜ00Dito mulatlnlio, nacional... 05000 a 105000Dito de cores, nacional,... 9S000 a 145000Dito enxofre, nacional 125000 a 135000Dito amendoim, estrangeiro 275000 a 285000Dito branco, estrangeiro... 2J5000 a 2S5000l*«rlnlVii iiz miiiKiitH'u, uspe-elnl 05000 a 0$000

Ditai Idem fina 05800 a 75500Dita idem, peneirada C$000 a 6?200Dita, idem, grossa 4?000 a 4$800De Laguna, fina OSOOO.a , 0520(1Idem, grossa 45(100 a 45800Arrox nacional .-.. 285000 a 305000Dito Inferior 25Ç000 a 275000Do norte, rnjiulo (00 kilos). 22$000 a 24$000Ingle» (00 kilos) Nilo haAgulha (00 kilos) 335000 a 38$000Milho Mmurvlo do norte. Não baDito, idem du terra 7Ç200 a 7$40llDito branco, Idem 0?500 a 7$000i-'iiri-lo 85000 a 357011Mntte em folha, kilo 5400 a $500'.'eliolas, cento 4?3Q0 a 55000GiMièlcn; Riieco 155000 a 105000Amendoim em cascu Não liaKrfJlha; kilo $020 a $040liatnttm $180 a $200Ifiivus. . siicèó..". NominalAlplsto, kilo.: $380 a $400l-W» do milho, kilo $140 a $200Dailvllllos. mlllieii-o — 120$0i"iPolvllho, kilo $220 a $200Tnploen, kilo $3S0 a $400Carne de porco, kilo 5000 a 5040Língua do Uio Grande, uma 150OO a 15200Auiin-mz, kilo — $800Atfnfa nacional, kilo $1SC a $100I»lta, estrangeira $170 a $175

.\:t:ttc-Lata de 16 litros 225000 a 275000Dita dc um a dois, Idem... 1$450 a 1ÇS0I)

/tini/ia: Por kiloAmei-iciinii (Armour) $770 a $780Dlfcri ein lata do dois kilos NSo haPorto Alegre, kilo $920 a 1?000Itiijahy 5080 a 15000Laguna, kilo $8S0 a $920

itucuthâo: "".Noruega, caixa 845000 a 305000Gas-pc (tina — 41$000Peleling (tina) — 28$000Halifnx Nilo ha

/Ire»;Olarò barril, 2S0 libras.... — 27$000Escuro, barril — 24$00ü

Chá ãa Indía:Verde, kilo C$200 a 95500Preto, kilo 05000 a 9$000

Cimrnfti:Criiü Vermelha — 125000Cntliedral — 115000Mont-oe — 14$000Afilia preta... — 11$000Kxcelsior — 12?000Vlsurglo — 11$000Saturno — • 11$000

Carne aecca:lllo Grande, nova $600 a $720Itio da Prata; nova, patoso manias...' $000 a $760Puras mantas $720 a $800

Mercado firme.tttnnfm dr trigo:

Itio ili» Prata:1» qualidade — 28S00O2« qualidade — 2655003» qualidade — 25$500AntiTii-aiia NSo ha

Moinho Inglez:Budn, nacional — 27$700Nacional — 205500Brazileira — 25$700

Moinho Fluminense:S. Leopoldo • — 2(15500O. — 25$500

(Jurdtttas: '(tio dá Prata, kilo NominalKlo Grande, kilo 5580 a $000Genebra (cnlxa) 815500 a 335000Kerosene, caixa 7J700 a 8$000

Mnntcttw:Modesto Gállòne (sortldns) 1$S50 a 1$900Ditnngn.v Islgny (latas sor-tidas) 25490 a 2$500

Idem. pequenas 25230 a 2$360PrCtcl Früros, latas sortldas 2Í220 a 25200Lopclletier 2$430 a 2$400I..'l»enrUMi Nilo haMasclet Nflo ha«rum 2J550 a 2$000Itnsek Junior 25320 a 25350Outra.» marcas 15800 a 25000Do Minas 2Í600 a 2$700Do sul 1$800 a 25400Pimenta da Inilla, kilo.... I$100 a 1S200Phosplioros (lata) 535000 a 62$000

prcàtmttitiSuperior 1$850 a 1$900Inferior 1$700 a 1$780

lourifihofi:Minas, superior $700 a $800

Pinhas:Sueco branco, duzla — 621000Sueco vermelho, diula — 845000Suíno, duzla — 825000Iteafnn, du/.la "— 845000Amerlcuno, pd — $280T.-llins. mllheiro.'..: — 2305000Snl (00 kilos) 4$100 a 4SS00Dito de Cabo l'rlo, idem... — 3$700

Vetas:Coinmuna (grandes), caixa — 115500Ditas pequenas — 75200Brazileiro — 2C550O

Vúitiijir.'Brnnro. pipa 230J000 a 2505000Tinto, pipa 2205000 a 2305000

yinhas:Olltiros tinto, superior... 3305000 a 3805000Dito Inferior 3005000 a 3305000Viigcm, do Porto 2S0S0O0 a 3105000Verde, portuguez 250$000 a 3005000Lislwn, tinto 200Í000 a 30OS0OODito hrnnco, 14 grilos 3205000 a 3005000Figueira, tinto 280$0oo a. 3üo$00iillespnuliol, tinto NSo baDito brinco 2705000 a 3005000Dito verde.. NominalUio Ornnde 150$000 a 160$000

Aaunrdrnte'.('achaca 90$000 a 100$000Cnnna 1055000 a 110$00PParaly 1255000 a 135$000

Álcool: Sem o cíikcoTino. de 40 a 41 grilos... 1455000 a 1555000rucascailo de 38 grãos.. 125$000 a 135$000

Fumos:Do Minaa:

Knpecinl. arroba 17*000 a 19$000Primeira, Idem 135000 a 145000Segunda. Idem 115000 a 125000Baixos, Idem 9$000 a 10$00ü

Rio Novo:F-q.ecial, arroba -205000 a 245000Primeira, arroba ÍOJOOO a I850OOSegunda, arroba 14$0OO a 10$000

Gcvano:liwioclal, arrola» 26$000 a 285000l-rlmcira, arroba 24$000 a 26$000Segunda, arroba 18(000 a 22$00u

CARGAS MARÍTIMAS

ENTRADAS

De Nova York c escalas, pelo paquete Ingle?,llyran: variou gêneros, a Norton Megaw & C.;

De Buenos Aires c escalas pelo paquete fran-'.'•z Mutjollan: vários gêneros, ll Compugulc desMessngi-rles Marítimos;

üe Nova York o escalas, pelo paquete InglezTocantins; vários gêneros, a Companhia LloydBrasileiro;

Dc Porto Alegro o escalos; pelo pnqueto nn-eluiial Maroim: vários gwisros, fl. GompauulaConm.vrx.lp e Navegaçüo.;

De Porto Alegre e escalas, pelo paquete na-cioiril Itapacy: variou gcnoron, a Lage Irmãos;

De S. .loüo «la Barra, pelo paquete nacionalÇarangpla-. nirtos gêneros, ll Companhia S. Joüoda lia rra c Campos.

1 ¦ -ima*. ¦>-..-

MOVIMENTO DO PORTO

VAPORES ENTRADOS

Nova York e escalas, Inglez, Bj/ron; BuenosAlies o cscalnH, francez, Stagellan; Nova Yorko escalas, Inglez, Tocantins; Porto Alegro o tia-culus, nacional, Slarotm; Porto Alegre e esca-Ins, nacional, Itapacy; 3. JoSo da Barra, na-cional, Carantjola.

VAPORES SAÍDOS

Pernambuco e escalas, Itancma; Borddos e cs-calas, francez, iíagcllan; Porto Alegro o esca-Ins, nacional, Itaituoa,

VAPORES ESPERADOS

Rio Grande do Snl, Guahyoa.Gênova e escalas, Príncipe Vmoerta.Valparaiso e escalas, Oropcto,Santos, llahia.Santos, Cre/cltl.Liverpool e escalas, Terenee.Nova York e escalas, Acre»Portos do norte, Itaqug.Santos. Cap lllunca.Iíordôos c escalos, Amazone.Lh-erpool e escalas, Ohaucer.Portos do snl, Itatlba.Portos do norte, Pari.Hamburgo e escalas, Cap Ortogat,Portos do sul, íris.Soutbampton o escalas, fluiiiiíio.Hamburgo o escalas, Petropolis.Klo da Prata, Itio Amazonalt.Santos, Erlangen.Antuérpia, Kshcolbrooh.Portos do sul, Florianópolis.Kio da Prata, Aragon,Santos, Itugia.Rio dn Prata, .-lmsícítiiiiií.Nova York, Tapajoz.Hamburgo e escolas, Uio Kegro,Portos do norte, Manias.

Agosto:Rio da Prata, llollandia.Santos, Desterro. •Borddos e escalas, Cordillêre.Havre e escalas, Oucssant.Santos Ityron.Rio da Prata, Allantique.Vnlp.iml.so e escala», OrítaNova York, flioconíMro.Nova York, Oalleia.Rto da Prata, Cap Ortcgat.

VAPORES A SAIR

Llverpool c escalas, Oropesa.Mandos c escalas, Onio Pari.Rio da Trata, Principe Vmlicrto, 'Marselha, Jtonl-lloss.Hamburgo e escalas, Bahia.Brem^n p escalas, Crefcld,S. FranoLseo c escalas, Qaucho.Rio da Prata e escalas, Bragança.Nova York, Tuiior Prince.Hamburgo e escalas, Cap Blanco.Kio da Prata Amazona.Portos do norte, S. Salvador (10 horas).Santos, Araealy.Portos do sul, Ilaipam.Portos do norte, Olinda.Mandos c escalas Pirangy.8. Fidelis « escalas, Carangola,Cnrjivellas o escHlas, Mumpy.S. Francisco e escalas, Muquy.Rio da Prata, Cap Orlcgal.Llverpool Inea.Rio da Prata, Danuoe.Gênova e escalas, Rio Amazonas.Pnrft c escalas, Ouahylia.Southampton e escalas, Aragon (12 ha.).Portos do sul, Sírio (12 horas).Ponta da Areia e escalas, Uayrinh (4 hs.)Hamburgo e escalas, Itugia.Amsleiilnm e escalas, Amstcllani.Gênova, Bologna.Nova York e escalas, Acre (6 horas).Nova York. Tecaníiiu.Rio da Prata e escalas, Orion (12 boras).

Agosto:Ainstei-dnm c escolas, llollandia.par* e escolas, Jaguaribe.Nova York. Desterro.Rio da Prata Cordillêre.Portos do norte, Pari (10 horas).Llverpool e escalas, Oríía.Nova York c escalas, Byron.Bordéos c escalas, Atlantique. .Nova York e escalas, Bíuofc Princff.Trieste por Santos, Erny.Hamburgo e esralas. Bacia.Bremen c escolas Erlangen.Snntos, Qalicia.Hamburgo e escalas, Cap Ortegal.

222222.2221í22232324242424242520202026262820282320303030

2222222228232324242424242424242424252525232620282328232»2020303030

MOVIMENTO DE IMPORTAÇÃO-Mercadorias entradas ante-hontem pelo

vapor Atlantique, de Bordéos:Rliuni—io caixas a Coelho Mar-"lins

& C.• -Licor—50 caãxas a Coelho Martins;

e uma, á Companhia Puglise.Cognac—Duas caixas á Companhia

Puglise.•Champagne—Seis caixas á Companhia

Puglise, e quatro volumes a SalvadorSantos.

Bitter—so caixas a E. Delorme.' Ameixas—20 caixas a Alberto Gomes,e quatro ao Lloyd Brazileiro.

Confeitos—Duas caixas a A. Cave.Conservas—Quatro caixas a A. Cave;

25, a Angelino Simões; 11, a F. G. Villas;11, a V. Moreira; 16, a Carvalho & C, equatro, a Salvador Santos.

Frulas seccas—140 caixas a FerreiraIrmão.

Queijos—Cinco tinas a F. Kruzler& C. e 13, a H. Marti & C.

Vinhos—Seis barris a C. P. Ziegler;tres, a Jean Dejou; cinco, a Du Bois& C.; oito, a Salvador Santos; quatro, aE. Laport; 5S caixas e seis barris aMourão Gomes; 50 caixas e dois barrisa J. C. V. Mendes; 19 caixas e um bar-rii á Companhia Puglise; seis caixas aLuiz Tyah; quatro, a M. Matuzze, e doisbarris a A. Ashworth,

De Lisboa:Batatas—500 caixas a Ferreira Irmão,

e 200, a Gomes Silva,Cebolas—50 caixas a Constantino &

Ribeiro; 50, a J. Marques Dias, e 50, aAngelino Simões.

Maçãs—50 caixas a Santos Fontes. ,:—Pelo vapor Byron, de Nova York:•Banha—100 barris a Teixeira Borges.Leite—10 caixas a O. Christoph, e 80

volumes á ordem.Frutas—113 caixas de sueco.a O. Chri-

stoph.Bacalháo—240 tinas á ordem.Frutas—Seis caixas á ordem, e 30 vo-

lumes a H. Marti & C.iMassas—20 caixas a H. Marti & C.Biscoutos—12 caixas a H. Mirri & C.Carnes—Oito caixas a H. Marti St C.(Leite—Tres volumes a A. Varona.Óleo—25 barris a J. Rainho & C, •

80 caixas e 15 barris á ordem.Graxa—Cinco barris a Narciso Vianna,Resíduo—100 barris á ordem; 463 de»

asphalto. 28 caixas de asphalto e 9.300caixas de kerosene á ordem.

Kerosene—1.000 caixas a P. Medeiros;t.ooo, a Monteiro Paz; 1.000, a MarinhaPinto & C, e 100, á ordem.

—Pelo navio Junito, de Mobile:Pinho—15.979 peças, com 801.400 pés

á ordem.—Pelo navio Hcindal, de Pascagoula:'Pinho—20.721 peças, com 1.097.828 péi

á ordem..—Pelo vapor MagCllan, do Rio da

PràSrDe Buenos Aires:Xarque—233 fardos a Davidson Pul»

len,^ e, 233, á Companhia Puglise.Frutas—170 volumes a Dolianto Irmão,De Montevideo:Xarque—850 fardos a Frias Sc C; 500,

a Fry Youle & C, e soo, a C. Bel-chior & C,

Carneiros—150 fardos a Santos Fontes.—Os vapores Itália, Mont-Rose, do Rio?

da Prata, e IVoolwich, de Mary-Port, nãotrouxeram carga.'•" • m -

ALFÂNDEGAA renda de hontem foi de 315 :287$i49,

sendo em ouro i2t5:8i5$75o e em papei188:474399.

De 1 a 21 do corrente a renda arreca-dada elevou-se a 4.510:39o$o62, e cinigual periodo de 1908, 4.547:36i$472,sendo a differença a maior em 1908, du36:-97i$47o.

—Foram baixadas hontem as seguinte».portarias:

N. 146—O inspector em commissão re-solve approvar o acto do guarda-mór,suspendendo por seis dias os guarda»Soares de Azevedo e Ripper Filho, queabandonaram os postos em que se acha-vam de serviço, aquelle 110 armazém n. 1$,e este no de n. 1.

N. 147—O inspector em commissão re-solve desanojar o escripturario Luiz Soa-res.

(O Sr. Luiz Soares achava-se anojadopelo fallecimento de sua filha Esther.)

N. 148—O inspector em commissão re-solve • suspender os effeitos da portarian. 124, de 26 de junho ultimo, para o des-pachante geral Raul dos Santos, visto omesmo ter pago o imposto de industria eprofissão, relativo ao corrente exercicio.

—Ao Sr. ministro da fazenda, junto aoof-fioio n. 1.106 da inspectoria, foi re-mettida a Teclamação da Companhia doMineração S. John dei Rey Mining Com-pany Limited, contra o acto da inspecto-ria, negando-se a proferir despacho norequerimento em que a mesma pediaisenção de direitos-para material de suapropriedade.

—Foi muHado em direitos dobrados,pela falta de sete volumes a menos-des-carregados, o commandante do vapor in-glez Thcspis, procedendo á íivaliação osSrs. Victor Paulino e Affonso de Faria.

—Requerimentos despachados:G. Coatalem—A' ix secção para infor-

mar;•Companhia Mineração The Ouro Preto

Gold Mines of Brazil Limited—Examinesinforme o Sr. Andrade;

Companhia Nacional de NavegaçãoCosteira (6)—Deferidos;

The Sothon Gold Mining Company Li-mited—-Despachem -livre de direitos, nostermos do art. 2° § 36 das disposições pre-liminares da tarifa;

Ladisláo Pedro Cruz—Pague-se a im-poi'.anciã de 22$soo;

Abdalla João—A' i* secção para infor-mar;

Affonso Castanho—Lavre-se termo deabandono na 3a secção;

Abrahâo Francisco—A' 3* secção parainformar;

Ferreira da Costa St. C.—Relevada aarmazenagem;

Coelho Martins & C.—Como reque»rem;

Joaquim Marques de Oliveira, fiadofda Empreza de Touros do Campo deMarte, pedindo baixa em diversos termoide responsabilidade que assignou—A' 1*secção;

Hugo Mosca & C, pedindo para cer-tificar se Luiz Dias Amado tem impor-tado nos mezes de março, abril, maio ejunho deste anno, produetos pharmaceu-ticos e especialmente a "T-izana anti-sy-philitica, ou depurativo Dias Amado"—.Certifique-se.

—Tiveram entrada hontem na 1* secçãoos seguintes manifestos de vapores delongo curso, qtie foram distribuídos aos( ripturarios abaixo:

Tocantins, inglez, procedente de NovaYork, consignatario Lloyd Brazileiro jmanifesto n. 713, ao Sr. Carneiro daCunha;

Maycllan, francez, procedente de Bue-nos Aires, consignataria Messageries Ma-rilimes; manifesto n. 714, ao Sr. AdrianoFerreira.

::•'.-

i-f|É||gi.

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Page 8: Dl ABDDL-HAHIDmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1909_09057.pdf · 2011-10-21 · a exhalar-se das suas vestes e do aroma de que se envolviam. Aquelle bando de aves alegres voou para

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8 O PAIZ — QÜINTA-FEILIA. 22 DE JULHO DE 1909

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1

I

TURFJoclccy Club.Ainda desta vez não ficou organizado o

programma para a reunião de domingo,no prado Fluminense, sendo chamada_-'ho-_e, ás 4 lioras, novas inscripções.t Diversas.

Os animaes da coudelaria Gironda, queforam apresentados ante-hontem á vendaem .leilão, não foram vendidos, por não¦Mingirera as offertas os preços limita-dos. .

—Almirante Tamandarê talvez seja di-rígido no grande prêmio Rio de Janeiropelo jockey Joaquim Silva.

—'Fucgo, importado ultimamente da¦Republica Argentina, talvez corra no gran-de prêmio Rio de Janeiro, com o nomedc Apache.

—Tem-se mostrado muito, rebelde no.trabalhe o <_-_._ do turf paulistanoTanus.

—Ccmpletamente restabelecida, ja estanovamente trabalhando a . égua MaChoutte, que no próximo domingo encon-trar-se-ha com o Lusitano, no pareô cias-6Íco Outono.

—O Sr. C. Coutinho, antigo sportsmane importador, conseguiu vender o poldro' Agioteur, filho de Fra-Angelico e AgnesL'Amy, que já foi entregue aos cuidadosdo hábil entraineur Alberto Teixeira. '

—'Verdum, filho de Rabelais, o crackdeste anno em França, e que acaba de Ie-vantar mais de 500.000 francos, com asduas victorias dos grandes prêmios de Pa-ris e Conselho Municipal, foi compradoros leilões de Deauville em 1907, por20.500 francos. Negofol, filho de Child-wick, vencedor de vários clássicos do cor-Tente anno, inclusive o grande Derby de¦França, também foi comprado nos leilõesde Deauville de 1907,*por 10.000 fran-cos.

Da mesma procedência veiu para o nos-•o turf o valente Clamart, do stud Ga-lopin.

FOOT-BAIXi

Liga Metropolitana do S. Athlctieos.Reunc-Se ho>e, ás 5 horas da tardei a

«flirectoria desta liga, afim de tratar davinda a «esta capital de uma equipe pau-listana, representando a Liga Paulista.Caso fique resolvida hoje a vinda doscralck paulistano, o match se effectuaráem setembro, realizando-se os encontrosem Si 6 e 7 do mesmo mez.

VELOCIPEDIA

Internacional Club.. Realizou-se domingo, conforme foraannunciado, a corrida' intima, que esteveenin__-liss'_na e á qual compareceu a eliteda sociedade do Engenho Velho. Todosos pareôs foram disputadissinnos, haven-do diversas chegadas emocionantes.

Sobresairain os parcos Velocidade e In-ternacional Club, cm que sairam vencedo-les os corredores Saturno e Granada.

Resultado da corrida:1° pareô—Phar.mond em I. e Flamen--

go em 2°.2" parco—Brazil em i° e Relâmpago

cm 2".3o parco—'Helena em 1' e Nônô em 2"4° pareô—Recife em i° e Nóní.;

«n 2".5" parco para meninos até 10 annos—

j", Rouvier Nunes, e 2°, Eduardo Pe-Teira.

6o pareô—Saturno em 1° e Aventu-reira em 2".

7" pareô—Vivi em i° e Saturno em 2°.8" panío—Brazil em i° e Repentino

em 2".9o pareô—Granado em i° e Averno

em 2o.10o parco para meninas até 10 annos—

j°, Isaura Machado, e 2°, Olga Martins.O ii" pareô não se realizou, devido á

chuva que caiu na oceasião.ESGRIMA

O brilhante assalto a sabre, ao qualtivemos oceasião de assistir, na Copa-cabama; entre os jovens .esgrimistas LuizSucupira e Alfredo Camarão, alumnos doCollegio Militar, despertou muita atten-ção aos spectadores, pela boa escola comque o seu instructor, tenente Valerio Fal-cão, ensina aos seus alumnos do CollegioMilitar.

O illustre instruetov, que já tem uma«TUir.erosa turma de esgrimistas, poderáagora estar satisfeito pelos applausos que

..tem recebido, como um incentivo á stiadedicação e aos ingentes esfoços em prolda instrucção militar dos seus jovens dis-cipulos.

TORNEIO f>E JULHO

PRÊMIOS AOS DOIS .IAI0t.ES DEGIFRAD0I.ESDECIF A.ÕIS DO DIA 13

Prnbl"nias ns. 23, d" fíoialina; EstrÂM.doto Esto; .4, dn Esbcnsen: PkROIUçãO.25, de Único: Lua' Luca.

AlU_!tu_t " LiiHliiian decifraram tritlns;Saiileimo, Ma,-os in. Trabne., Is .ac, Zimo»ber. e Gliiípcró os n . '24 c 25.

Probl _niii n_ANAGRAMMA

(Oedipo.)<y -V— Este homem so flTrodc iiiilamina. ão das gen-givas.

Problema n. 48KNIÜ-iA riTTOKUSCO

{Macosmo.)

9 9^ 9

^_á*_ft_tH a£^ *J$KzLê

9

At» Beileogo: part., 1,45; 2,45: 4.S0; 0,80;10.; 3; 4,41); 6 t.; «,25; 10,45 noito. .

Atê Benta Crm: part., 12,45; 5,45; 7,45;10.35 1».; 2,35; 4; 5,00 t.; .,35; 8,15 notto.

De S. Diogo para Santa Crua: part., 8,29mania.

fora a Central—De Itealengo: part.. 12.5;4,30; 5,25; 0,50; 10.40 m.; 4,15; 4,56;5.55 t.; 1; 8,5 n.; de Santa Crua: 4,10; 5,35;6,55; 8.80; 11.IS; m.; 2; 6,88 t.; 7,25;8,30 noite.

Ate S. Diogo: part., 12,40 t.; cheg., 8,30.Ate Mniiitalioniba: part., 8,80; 10,6 m.|

6,25 t.; 8,20 uolte.De Maxambomba: 6,10; 8,28 m.; 1 t.; 7,10

noite.At» Porto Noto: 10,15 m.; 4o Porto Noto:

2.2U tarda.KSTHADA D3 PERUO CENTRAL DO BBAZ1Í

. . .£.___ auxiliar}Partidos—Ali Lpudoro: 8,r-5; fl; 8,30; Í.45

m.; 4; 5,35 ti; 8,15 noite.De Deodoro para Altredo Mala: 4,20; 6,85;

8,10; 10,45 m.; 1,55; G,10 t.; 7,55 uolte.Ate Entre Rios: 6,10 tu.; 2,20 t. (nté Bncno),Do I.iilr. Itios pnrn Alfredo Mula: 11,20 ra.;

6,45 .to. Ide Bueno).

TRENS DE PIÍTROPOMS (L. 8. Clsaneio ns a. ruAM-iaco xivisb

PiaiiDia : dlna utela, 8,30 nin.; 5,10 17.5 pm.

ü_Bit_3 trens estilo em correspondência cotu oi•iue portem da Central 4s 8 um.; 4.4Ü . 0.3_pm.

Aoa domingos a nnrtldn e fts 8.30 am., e as7,5 jjiii'; cm corresfiondenclii com oa da Centrulft» S am. e 0,40 pm.

Clicgudn a S. Francisco SnTler, dlaa utels-6,4» c 0.25 nin. o. <l,6 pm.

Domlncosi 5.-Í5 ai/i. e 6.40 om.ESTRADA DE FERRO DO RIO DO OURO

PARTIDA 8Dias utels—Estaçüo de Alírodo Mula: 0,28 otn.

e 4,25 pm. Estnç&o do Cajd: 7,00 am.; 2,30pm. e 5,30 pm.

Domingo—Estnçüo de Alfredo Mala: 7,53am.,4,25 pm. e 6,00 pi».

ònJMUDASDlns utels: Estaçüo de Alfredo Mala: 8.50 om.

e 3.50 pm. Estagio do Cnjfl: 5,32 am.; 10,40am. o 5,12 pm.

Domingo—Estacio Alfredo Mala: 7,20 am.;8,60 am. c 5,27 pm.—O signal am quer dizer mnnbS e pm tarde.

FERRO CARRIL CARIOCAPAIIA O SIL.T1CUTUB I 6, 0, 7, 8, 8.40, 9,

11, 12 um, 1, 2, 8, 4, 6, 6.40, 0, 7, 8,10, 11, Vi, 1.16.

Do Sii.viaiiia: 5, 0.10, 7.10, 8.10. 9,0.80. 10.10, 11.10 am, 12.10, 1.10. 2.3.10. 4.10, 5.10, 6.10, 6.30, 7.10, 8,0.10, 10.10, U.10, 12.10, 1.10.

Pnn o INÍBB. ic.piit.í 6.20, 0.20, 7.8.20, 9.20, 10.20, 11.20 am, 12.20, 1.2.2U, 3.2U. 4.20, 5.20, 0.20, 7.20, 8.20.

Do I_.Ti_i_ucn__.ir, : 6, 7, 8, 9, 10,12 am, 1, 2, 3, 4, 5, C. 7, 8, 0.

«.IO, 7.40, 8.40, 10,12. .0. 1.40, 2.40, 3

_Prolilemu u_ 4ÜCIIAI.AI.A ELECTRICA

(K. Taldi Udson.)Si—Vi em animada pales-Ira um -iiicdic» f.ui«-»o o

um gcogrupho íilleaiãi)Correspondo-, cia

Ctitperó— Murcados os pontos dos nu-meros 21 e 22.

D. Sious.ia_aaj_-a-S-S_a_-s^--zs--s-_x_a^

HORÁRIOSESTRADA DK PÉllItO CKM11AL DO BRA__U.

(8. I'IUI.0)Tartldc do Rio: o tu.; 7,10 m. (rápido); -

8 noite.Clieguda a 8. Faulo: 7,60 m.; • L; a 8,2-

Dolte._'iirilila de S. Paulo; D,18 m.; 7,10 iu.; "

8 noite.Cbcguda ao Blo: 8 m.: 6 t.; e 9,45 noite.

KSTRADA DB FERRO CENTRAL DO BRAZI llCt-1-il

Atê general Carueiro: part., 6.15 m.; cbeg.,8,13 u.; part., 7 ui.; cbeg., 10,7 uiaubl. •

Ate "uire Rios: purt., 7,30 ui. ; cbeg.. 12,>Bali lli.

Ale llurli.no Procoplo: part-, 4,25 t.; cbeg.11,20 n.Ile.

Ate BnrH.r: part., 5 bi. ; cbeg., 8.85 nalt.(De 8. iui,....)Ate Entre Rloa: fiart, 7,69 m.; cbeg., S.-it

Bolte._»•_.__• a Central—de General Carneiro

part., 6.23 xa.; cbeg., MO u.; part... 8,32 t.:cbeg., 7 xa.; de Enirc Rlcs: part.. 2 t.; cbeg-7 ii.: purt.. 4.30 m.; cheg., 3 t. (3. Diogo);de Mnrlnno Procoplo: part.. 2,15 t.; cbeg., 0.1.'.

• n.: do Miguel Bnrnler: port.. C.45 m.; chi-g9,45 n.; pari.. 2,16 t.; cbeg.. 9.15 uolte.BEIRADA DE FERRO CENTRAL DO RUAZll

(Sonu. nio-j8.45; 4; 4,16; 4,3I); 4,40; 4,65; v,iõ; 5,35.6,55; 6,10; 6,20; 0,40; 6.55; 7.10; 7,25; 7,407,55; 8,16; 8,33; 8,55; 9.10; li.;;»; 10; 10,8o,11; 11,30 ui.; 12; 12,30; 1; 1,30; 2; 2,2.-.2.40; 3: 3,20; 3,40; 4; 4,16; 4,30-, 4,1.'5,10; S.20; 6,30; «,-.»; 6,60; 6 t.; 0,10; 6,20;e,_0; (1.40; 0.50; 7; 7,15; 7,311; 7,45; S_,.(., MO; 9; 0,20; 9.40; 10; 10,30; li11.30 noltn.

T. D. Clara para a Central: 12.5; 12.451.3»; 2.35; 3.35; 4.5; 4.20; 4,30; 4.40; 4.30D- 5 10; 6,20; 6.40; 50; 0.5; 6.25; 8.45

5 ; 7.20 ; 7.35 : 7.úó ; 8.6 ; 8,20 ; 8.35 .8.60; 9.5; 9,25; 9.46; 10.6; 10.26; 10.45U.10; 11.40 in.! 12.10; 12,40; 1.10; _..<•2,10; 2.40; 3.10; 3,30; 3.50; 4.1C; 4.3"4.60; 6.10; 6,25; 6.40; 5.53 t.: 6.10; 0.2"

80 6.40; 6.50; 7; 7.10; 7.20; 7,35; 7,5u8.5; 8.25; 6,45; »,6; 9.25; 10,0; 10,35; 11,0,11,3i aolt*.

1 "lill LlOOINIU10.40, U.40 «in, .4.40, 6.40, 7.40, 8.40, 0.30, 10.30, 1112.30.

Dn Licui.Niu : 6.40. 7.40, 8.40, 10.11.40 um, 12.40, 1.40, 2.40, 3.40, 4.40, 57.40, ti.10, 9.45, 10.45, 11.45, 12.45. 1.

NO 1'l.iNO ÍNI.-I.INAIIO (R. RllICtlUOlO),bonda correm daa 0.16 um ate 12.45 pm,30 ein 30 minutos, c uoa domingos de 1515 minutos.

ESTRADA DB FERRO DA TIJÜOAnus _ .ma

Da praça Tlrudeutca : 0.28, 7.43, 8.23,3.68, 9.2S, 9.58, 10.28 R, 10.58, 11.53, 12.58,1.58, 2.58, 3.28, 3.53, 4.28, 4.68, 6.28,5.58, 0.28, 6.58, 7.28, 7.58, 8.58, 10.00,11.30, 12.30 X-

Do Alto da Roa VI.tn : 6.45, T.30, 8.00,8.30, 9.00, 9.80, 10.00, 10.30. 11.00 12.00,1.00, 2.00, 8.00, 4.00, 4.110, 5.00. 5.30,6.00, 6.30, 7.00, 7.30, 8.00, 8.10 It, 9.00,10.00, 11.30. 12.30 li. 1.30 K.

nuiiiNooo ii nua FERiinniiDa ;irnçn 'llnulenle- : uiu-lldns, 5.58, 6.58,

7.28, 7.58, S.28, 8.53, 9.28, 9.58, 10.28,-10.58, 11.28, 11.58, 12.28, 12.58, 1.28 1.58,2.28, 2.68, .1.28. 3.58, 4.28, 4.58. 5.28,£.58, 6.28, 6.58, 7.28 7.68, 6.28, 8.53, 10.00,11..30.

Do Alto dn Boa Vluta : partidos, 7.00 7.30.B.00, 8.30, 9.00, 0.30, 10.00. 10.80, 11.00,11.30, 12.00, 12.30, 1.00, 1.80. 2.00, 2.35,8.00, 3.30, 4.0(1. 4.30, 5.00, 5.30, S.00 tl.SO,7.00, 7.80, 8.00, 6.30, 9.00, 0.80, 10.00,11.00. 12.30 11.

A letra It Indica une o carro recolliR nu esta-Cfto tio .Miiiijíut;, se nâo tlTcr pasHtigcIro.

O .iiüiat X Indica que esta rlngera é feitas.mie.i... cau Qtiur.tiN _V!rn_ e .__li.-_.r_o_.

HSTRADA DB FERRO DO CORCOVADOPartidas: 8 borns, 10,45, 2,6 c 6,15.Vulin. : 7 borns e 20, 8,43, melodia, 4 borns

e 8,30.O ti-eui dns 2 lioras -nl nte o nlto do Corco-

rmlo, os demiils ouram nas rolneirne.BAllCAS DK PÉTROPOLIS (PmiNlIl)

Partfda : ti.no am, 4 pm.Cb-gndns: 0.35 um. 7 om.

-STRAUA D15 _f___UÓ DK THER1SZOPOLI.Ulns uíclí, Icriudos e santlflcatlos

Partida d« Pralnha: 2,00 pm.Chegada a TlierempoUs: 6.00 pm.Partida do Therezuiiolls: 0.30 am.Chegada ft Pralnha: 9.80 am. '

BARCAS DE PAQUETA'Dlus utels : 0 am, 4.30 pm e 6.3. pm . .<

:ha).Feriado* o

10.30 am.Líoiniiifíos :

(lancha).Dius utela :

tlxnrho).Feriu doi e

10.30 am.Doui-tiiE.).. :

iunli/lt-udo», mala uma b_rca

7, 9.30, 12 am, 6 pin ? «. pm6,46 am, 4.20 pm e 5.80 pm

laiil./l.udoi, mnls Uma barca a.7.12 am, 4.20 pm e 5 pm

liARCAS DS ILHA DO GOVERNADORBARCAS DB NITHEROY

Siiin» uo Rio : 4.30, 5, 5.35, 6.02 6.25.7, 7.20, 7.45, 8.10, 8.35, D, 9.25. 9.60.10.15, 10.40, 11.05, 11.30, 12 am, 12.30, 1,1.30, 2, 2.30, 2.50. 3.10, 3.30, 3.60, 4.10,B.50, 7.10, 7.85, 8, 8.30, 0, 0.30, 10.10,[0.55. 11.30. 12.15. 12.50, 1.30 cm.

Sí-üis ds Ni.iicuot : 4.30, 6, 5.20, 5.4510.05, 10.30, 10.68, 11.20, 11.45 um, 12.15,12.45, 1.15, 1.4., 2.15, 2.46. 3.10. 3.30.1.15, 0.40, 7.05, 7.35, 8, 8.46, 8.16, 9.42.1.30. 4.50, 5.10, 6.30, 6.50. 6.10. 0.308.50, 4.10, '4.80, 4,60, 5.10, 5.30. 5.606.10 6.80, 6.50, 7.15, 7.40, 8.15, 8.45..20. 10.10. 10.50. 11.35. 12.10. 12.60 1.80,

£C___

CORREIO — Esta repnrtlçilo expedirá maiospelos .i'.i;uin_.... i_u.iiu._e..:

Hoje:

(Irão Pará, pnra Victorla c mnls portos donorte, recebendo objectos pnra registrar atô as11 horas da inítntiil, Impressos, atô o meio-dia,cartas ntG mela hora e com porte duplo até a1 bora da tnrde.

Oropcsa, pnra S. Vicente e Europa, via Lisboa,recebendo Impressos ate ns 9 horas da uiiinhil,

curtas ato ns 10...fo.-. Mane para Marselha, recebendo objectos

para registrar ate o melo-dla, Impressos at6a 1 hora dn tarde c cartas atô as 2.

Lord Ümcnahire, para Gulveston, recebendo ob-JQCtos pnra registrar ntG as 10 horas da manha,Impressos ate ns 11 e curtas ate o melo-dla.

Príncipe Vni hfrio, para Santos, Hlo da Trata,M.i Ito Grosso e Paraguay, recebendo Impressos'ilê us 9 horas dn manha, cartas pura o Interiornte as 9 ._ c com porte duplo c para o exteriorali; ns 10.

Cutihybi, para Hamburgo recebendo objectospara registrar até o inclo-dia, Impressos ate a

hora da tarde c cartas ate as 2.

Aiiianliii:

G'_n._o, para Santos, Pa.in.1 e S Francisco,recebendo impressos nté ns 5 lioras dn mnnhíí,eart-* ate as 5 y_, com porte duplo otC us 6D olijectos pnra registrar atô as 0 borns dn tar-de du hoje.

Ilyron, pnra Santos, recebendo Impressos atenr i) horas dn n_.'nlm, cnrtns ntô as t) %, comporte duplo atô as 10 e objectos parn registraratô as ft horas dn tnrde do hoje. *'

NOTA — Recebimento ile encommendas paraPortugal, AQbres e Mndelra nos mesmos dias,das 8 horas dn manha fis 5 da tarde, atô avespeí-u da partida flüs paquetes que so desti-na rem a Lisboa, excoptilomlo os da Compagnietles Mossngorlés Murltitaes, o entrega tam-wmnos mesmos alas, das 10 da manha &s 2 datarde.

I__OT__U_.A_ iNAClONALLista coral dos prêmios ila 178—73* lotoria

dn Capital Federal, 163* eit.acção. roalizadalionlo iln

PHRMIOS mi _._r_)0- a ÍCOÜ39383 .... -5:Õ0O_UUn ;il|40 2000000S8S47 .:0i-0.l0ilü II46 lOOítOUÍI7!Ij4 l:Uii'.0U'.l 68 il lOUiOOuI3M- 1:0000:0 71U0 IOO-0'OIMI... 5'iOflO'IO 91124 IüO.OIIO.1313 5 040011 16:60 _ül!_0"U2lil'80 50l)i000 IK13'.1 100400(1õStiiil 500 001! 2:04' tOOÍOOfl4143 J0060UO Í5539 IOn,.UO5'.'!i3 . ... 5i'0 OiJ) «J08 lOOflOUH77'»5 CO'4OO0 8'73 100*0009873 WO-000 33735 lOOiOOOIUOii 200-000 4l"_l I0IIAOUO.7'1'm 20O4OOÍI IB.I1 100400(13u8.S3 2(l"400(i 46.44 10P400U3:'ii0 20050O" ÍSlill!) I0')_UI)I)3;0lii JOOJlWO i 045 10040038.44 2(10400' 0135 10'400-3-'ll',7 200_0H0 ãilíóô |('040'iii46374 20HMO-' 5167 1004000i.Oli.S SOOAWiO I 57210 100400Ü50077 20040001

iFIUWUAÇOg-3*>:i''_ e 39384 300JOOD:H8i0c5S848 200(001

7953 e 7U..5 50400J3S2U2 e 3_-'04 60íu'0

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7901 a KH00 4400.

Aüisos espécimesSIEDICOS

Dr. Carlos Novaes Filho — Vias uri-narias ; Gonçalves Dias, 9, de 1 as 6.

Dr. Caetano ila Silva — Trat. esp. datuberculose. Uruguayana, 35, das 3 ási horas, ás terças, quintas e sabbados.

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MOLÉSTIAS DE SENHORAS. PAU-TOS

'SYPLTI-TS, PELLE E VIAS

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GARGANTA, NARIZ, OUVIDOS EBOCA

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MOLÉSTIAS DA PELLEPHILIS

E SY-

13101 a 13_JU 460(1.'Todos ns numero) terminados era SS Min 44

i' em 3 lêui li), e__-|ituaii'lo-'S os terminailOJn. 33.Major Pr ne joi de Assis, liseal do governo

— Dr. Aotor.io Ohjnthn dos Santos 1'ires, dire-ctor vic -|i'i_.i.i-hi_ — Pelo dnrclor assistente.João V.arlos de Oiceira Huiario, tecretanu —;.ivii.-i. ac .imüitiM, etenvão.

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Dr. Misiiel Sampaio — Rua do Ro-sarlo n. 140, antigo n. 100, das 10 ho-ras da manhã ás 3 _. horas da tarde.

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SECCÂO^ LIVRENa Estrada dc Ferro Central

O FO-tNEClMKNTO DE CARVÃO"Illmo. Sr. redactor da Tribuna—Rio

de Janeiro—A carta hontem dirigida aoseu conceituado jornal, pelo gerente daBrasilian Coal Company, impõç-nos a se-

guinte resposta.O nosso fflüstrè competidor procura

justificar a baixa que houve de 32, preçodo anno passado, para 23 correspondenteao .primeiro semestre deste anno; porém,as razões expostas, não procedem; se-não, vejamos.

Diz elle que essa baixa é devida a doisfactores: primeiro, o da facilidade deatracação dos vapores no novo cáes, esegundo, a baixa de fretes que houve emfins do anno passado. Não ha duvida

que a primeira allegaçãode facto eotteor-reu para alguma baixa no preço, porém,longe do calculo que elle faz. Antiga-mente, o serviço de carvão era feito pormaio de alvarengas, que o transportavamde bordo para o cáes; mas o gerente daBrasilian Coal diz que esse preço era "or-

çado" em 5$. Talvez, e até em 10$, masa verdade é que esse transporte pôde serfeito, e de facto já foi feito, por estiva-dores desta praça, para a própria Oentr.-vl,por 4$ por tonelada e com grande margemde lucro. Pagando o vapor 2$ por tone-lada, por conta da mesma descarga, im-porta o seu custo final em 2$, ou 2)6 portonelada. O vapor atraca hoje no novocáes, porém, continua a pagar os mesmos_$ por tonelada pela descarga, de fôrmaque, cobrindo essa importância o custoda mesma e a taxa de atracação, a dif-ferença real entre o serviço feito por em-barcações c o direito, no cáes, não é d65$, conforme "orça" o gerente da Brasi-lkw Coal, mas apenas de 2$ por tonelada.Era, pois, justo e razoável esperar-se umadif ferença de 2|6, ou mesmo dc 3|- portonelada entre o preço do anno passadoo o do primeiro semestre deste .orno.

Quanto á a.<lucção dos íretes, ha o se-gúinte: A safra platina produz sempregrande baixa de fretes da Europa paraesta costa da America do Sul, nos mezesde dezembro até fevereiro, mas este fa-cto oceorre Iodos os annos, naqueUes me-zes; não é, pois, admissível que o nossocompetia_ venha allegar esta "baixa am-n_ia." como motivo de reducção do seu

preço, e mesmo porque ella se dá apenasem dois ou tres mezes, ou durante a me-tade do periodo da duração do contratosemestral Temos o digno gerente da Bra-siliaii Coal em _conta de homem intelli-

gente e conhecedor <lo negocio, para nãoacreditarmos que fosse basear o preço deum contrato de seis mezes sobre o tniniinofrete obtido em um ou dois meses, e,

quando quizesse agora impor esse motivo,bastaria que recorrêssemos aos foraiecf-mentos passados feitos pela BrasilianCoal CoiiTpany, e dos quaes se destaca quelonge de querer aqucila companhia bene-ficiar o nosso governo com as baixas defretes ou de preços de carv_o, elia, y Aocontrario, conseguiu.com a sua costumadahabilidade, auginentar os preços de 28|.

para 4316 em cinco annos, facto este queevidencia o monopólio por ela adquiridodo fornecimento de carvão á Central, mo-nopolio esse que teria tido a sua morte senão fora a extraordinária e inconcebível

posição assumida pelo actual director da

Central em relação a esse assumpto.A falta de tempo priva-nos de anal. sar

mais a meudo a questão de fretes agoralevantada pela collega, mas provaremosem outra oceasião qüe a média de fretes

e de preços em Cardiff, entre o anno de

1907 e o primeiro semestre do actual,

longe de justificar, enfraquece a defesa

que o gerente daquella" companhia preten-deu fazer hontem. Somos de V. etc.—

Amaral Sutherland Sr C."

(Da Tribuna, de 20 de julho.)

LELÕES:h:o»t:e_

__>..Novos horizontes

A Câmara Municipal desta cidade, hadias reunida em sessão ordinária, votouuma moção congratulando-se com o Exmo.Sr. Dr. Nilo Peçanha, como primeiro flu-minense elevado á suprema magistraturada Republica.

Os dignos representantes do nosso mu-nicipio merecem os ni.,_ores applausos poresse patriótico procedimento, pois todosos habitantes deste recanto do listado doRio, nutrindo hoje as mais fundadas es-peranças, têm voltadas suas vistas parao illustre chefe da Nação, que, cheio deamor á terra fluminense e de grande pa-triotismo, de que tem sempre dado pro-vas as mais nítidas c solemnes, pôde sal-var-uos desta decadência e apathia quenos vem de longos annos assoberbando,mandando construir o ramal férreo dcBarra Mansa a Angra dos Reis, únicocommettimcnto que fará renascer estasimportantes povoações do sul do Estado,outr'or.i verdadeiros empórios commer-ciaes e invejáveis centros de actividade egrandeza, eniprehendimenito esse que opovo de Angra, em bem redigida c funda-irièritada representação, já solicitou hamezes .ao seu illustre e venerando ante-cessor, o Exmo. Sr. Dr. Affonso Penna,infelizmente tão prematuramente roubadopela morte ao governo conspicuo e sábiodo Brazil.

Estamos, felizmente, informados que oillustre Sr. presidente da Republica, comodigno fluminense que é, se mostra muitointeressado pelo engrandecimento do suldeste Estado do Rio de Janeiro, assim co-mo o illustre marechal Hermes da Fonse-ca, por cujo intermédio foi apresentadaao

*Dr. Affonso Penna a alludida repre-

sentaçâo firmada pela Câmara, associadaaos (habitantes deste municipio, pedindoa construcção do referido ramal férreo,como estrada estratégica.

Abrcm-se assim, pois, para a nossa ter-ra novo. c.promissores horizontes, e todoo povo angrense está neste momento re-spcitosamente voltado para o illustre Dr.Nilo Peçanha, vendo no patriótico esta-dista não só o administrador honrado,competente e activo como a sua única es-perança, o seu benemérito e único salva-dor!

O Recreio da Tarde, modesto órgão daopinião publica, sem prcoecupações poli-ticas, pois os jovens que o dirigem nemsequer attingiram ainda a idade que a leiexige para o exercicio dodireito do votonas luetas eleitoraes; mas, admiradorescnthusiastas dos dotes intellectuaes ¦ doestadista consummado,dopreclaro adminis-trador já ha muito consagrado pela im-prensa do paiz e do estrangeiro, confiaque caberá em breve ao grande fluminense,ao patriota querido, a nobre e elevada ta-refa de correr o véo que ha mais de meioséculo traz a nossa terra segregada dacommunlião dos demais municípios do Es-tado do Rio, que dia a dia mais se des-envolvem e engrandecem com o incremen-to sempre progressivo de suas fontes deriqueza, abrindo-lhe entre palmas de ap-plausos e hymnos de gratidão—novos ho-rizontes de prosperidade.

(Transcripto do Recreio da Tarde, deAngra dos Reis, de 14 de julho corrente.)

785¦-¦¦¦ '-»»_3>--»-—— ¦¦ ' '

A Equitatlva dos Estados Unidos doBrazil

Referem os jornaes da tarde que o Sr.deputado federal Arthur Orlando inter-rompeu hoje as importantes discussõespolíticas em que se acha empenhada aCâmara, para, servindo-se da tribuna le-gislativa, violentamente aggredir a socie-dade, cuja presidência, em solemne as-sembléa geral, me foi confiada a i° demarço ultimo.

Aguardo a publicação do discurso deS. Ex., afim de lhe responder ponto porponto e revelar a- curiosa causa do ata-que.

A Equitaiiva observa ficbnente osseus estatutos, approvados por dois de-cretos do poder executivo.

Fiscalizam-lhe os actos, além de umconselho, composto de cavalheiros mere-cedores de máxima consideração social, ainspectoria de seguros, exercida por dis-tineto ex-representante da Bahia, conhe-eido pelo seu zelo, escrúpulo e compe-tencia, e os milhares de mutuários, inter-essados na regularidade da gestão.

Eslá em grande prosperidade.Basta lembrar que, sem falar em va-

liosos imnvoveis e em mais de 1.500 con-tos empregados em seguras hy.pothecas,possue cerca de 1.000 contos nos prin-cipaes bancos desta capital, e adquiriu, sóde março para cá, 900 apólices da dividapublica.

Conscia de seus direitos e deveres, nadareceia de quem quer que seja.

Acha-se acima de quaesquer diatribes,mesmo das produzidas no recinto desti-nado á elaboração das leis geraes do paiz.

Rio de Janeiro, 21 de julho de 1909.Conde de Affonso Celso,

presidente.

PERFUME. SABÃO. PÔ.LlUBflN * PARIS

PENHORESA. CAHEN & C.

YEÜYEL0ÜI8LEIB&C.SUCCESSORES

_V'

4 RUA 1UUUAHA DE ALVAREMl 4(Antifia Lioopoldinu)

RICAS E VALIOSAS«2..

200:000$000Em 11 de setembro próximo haverá

um sorteio da loteria federal com oprêmio maior de 200:000$. Chamamosa àttenção do publico para o Impor-tante plano desta loteria, cujos hilhe-tec encontram-se á venda em todas aslocalidades do Brazil, sendo o preçodos bilhetes Inteiros 15$S00 e das fra-o_0_.. $800.

tio ouroepi-ata, come BiM-n. l_ril_ii.-n_.es,

boa rel»yoi.i-iis,eorrííiites,pulseiras; meaalhas-,

anéis, etc , etc.

,!, Ê-imiiAISEsçriptorio RUA 1)0 SACRAMENTO 29

DEVIDAMENTE AUTORIZADOVENDE EM LEILÃO

_@'M<ai»«IS'5SE3

Quinta-feira, 22 do correuleA'8 11 1|2 HOIUS DA. MA_ HÃ. '

as divi-rsasjóias pèffeiícéiités a .'iiielasvencidas com o pra/.o de 12 mezes e nno

resgatadas, pode., do os Srs. u uluanosrcsgataias ou rt.iVr.hal-as até a lmra ae

principiar o leilão, confirme o catalogo

que será dulribuido no local do leilão.

CATALOGO4967 1

6104 2

6428 3

4682 4

4690 6

4940 6

6140

6418

64846690

4878

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6066

6161

3335

3573

3691

2937

3849

4493

4601

4688

4632

10

5464 11

pe-

4593 14

4723 15

4766 16

4785 17

4817 18

4834 19

E220 24

6393 26

6526 26

6547 27

6657 28

6586 29

6660 302416 33

2874 34

4515 43

4566 44

4731 47

4743 48

4756

4888

230936

232378

232670

236072

241174

241876

249504

4290

4299

4331

434a

1 par de botões de ouropesando 7 grammas.1 anel de ouro com 1 pe-rola o diamantes, faltan-d0 i;1 corrente de ouro faltan-do o argolão e 1 alfinetede dito pesando 12 eram-mas.1 botão e 1 eollar deouro.1 par de botões de ourocom 2 brilhantes miúdose 4 pedrinhas encarna-das.1 anel de ouro com 1 pe-dra c diamantes, 3 bro-ches com 3 pedras e 1berloque de ouro, pesan-do 15 gramma-s.1 broche do ouro com 5pedras.1 anel com 1 berloque deouro com 1 pequeno brl-lhante.1 pulseira e 1 medalhade ouro pesando 11grammns, .1 berloque do ouro.1 corrente de ourosando 10 grammas.1 broche de ouro com 3pérolas miúdas, 3 pedri-nhas azues e 3 diaman-tes.1 botão de ouro com 1pequeno brilhante.1 anel de ouro com 1brilhante mludo.1 botão de ouro com 1pequeno brilhante.1 corrente com medalhade ouro pesando 15grammas.1 eollar de ouro baixo,com diversas tetéas devidro e coral pesando25 grammas.1 relógio de ouro remon-tolr, para senhora.1 par de botões de ourocom diamantes.1 corrente de ouro pe-sando 12 grammas. .

23 1 par de brincos de ourocom 2 diamantes pesan-do 15 grammas.1 alfinete de ouro com 1pedra e 4 diamantes, 1par de bichas de ourocom 2 brilhantes miúdos,sendo 1 brilhante de-feituoso.1 trancellm e 1 eollar dede ouro com 1 bola depedra, pesando 18 gram-mas.1 par de botões de ourocom 4 brilhantes miúdos.1 alfinete de ouro paragravata, oom 1 coral,brilhantes e diamantes.1 pulseira de ouro pe-sando 13 grammas.1 anel de ouro com 1pequeno brilhante.1 bolsa de prata.1 broche de ouro compedrinhas encarnadas- ediamantes.1 eollar de ouro pesando10 grammas e 1 relógiode dito, remontoir, des-concertado, para senhora,com a tampa solta.1 corrente de ouroBando 11 grammas.

37 1 anel de ouro com 2 pequenos brilhantes.

38 1 corrente de ourosando 11 grammas.

39 1 cordão, partido, com 1figa de ouro, pesando 18grammas.

40 1 relógio de ouro, remon-tolr, para senhora.

41 1 relógio de ouro remon-toir, para senhora.1 par de bichas, moedasde ouro, pesando 18grammas.1 eollar com 1 berloque,1 corrente curta, com bo-Ia

'de ouro, e 1 figa de

madeira.1 botão de ouro com 1pedra encarnada e dia-mantes.1 broche, tres moedas deouro.1 corrente de ouro comargolão de metal, pesan-do 16 grammas.1 pulseira com cadeadode ouro, com 1 pedra e 1par de botões, com 2 pe-dras encarnadas e 8 dia-mantes.1 anel de ouro com 1 pe-queno brilhante e 2 pe-dras encarnadas.1 medalha de ouro com1 pequeno brilhante.1 medalha de ouro pe-sando 21 grammas.

63 1 relógio de ouro remon-toir.1 corrente curta com 2berloques, com 1 pequenapérola, e 1 relógio re-montoir, para senhora.1 anel de ouro com 6pequenos brilhantes.1 anel de ouro com 1 brl-lhante.

relógio de ouro remon-toir, para senhora.

botões de ouro, com 2pequenos brilhantes.1 corrente com 1 berlo-que de ouro, pesando 23grammas, 2 alfinetes com1 pequeno brilhante ediamantes, 1 botão com 1pequeno brilhante.1 corrente de ouro, pe-sando 27 grammas.1 coração de ouro eom1 pequeno brilhante.1 relógio de ouro remon-toir, Meridiano.1 relógio de ouro remon-toir.

36

42

pe-

pe-

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4918

4964

49S6

6063

5081

6175

62*25

6227

6252 80

4352 65 1 corrente de ouro pe-eando 14 grammas, e 1relógio de dito remon-toir, para senhora.

4356 66 1 anel de ouro com 1 co-ral e diamantes.

4426 67 1 broche de òúro com 1pequeno brilhante e dia-mantes.

4436 68 1 corrente de ouro, pe-sando 13 grammas a 1relógio de dito, remon-toir.1 anel de ouro com 1brilhante.

71 1 anel de ouro com 1 brl-lhante.1 broche de ouro combrilhantes.

73 1 anel de ouro com 1 brl-lhante.

74 1 relógio de ouro remon-toir. 1

75 1 anel de ouro com 1brilhante.

76 1 guarda sol com castãode ouro.

77 1 anel de ouro com 1 brl-lhante.'78 1 anel de ouro com 3 bri-lhantes.

79 Diversos objectos de ou-ro, pesando 18 grammas,e 1 relógio de dito, re-montoir, para senhora.1 corrente de ouro, pe-sando 19 grammas, e 1relógio de dito, remon-tolr, Meridiano.-

20Q7Qa J51 1 cigarreira c 12 colhorzl-nhas de prata, pesando252 grammas, 1 corren-te, 5 pulseiras, 1 eollarcom cruz, com pequenaspérolas, 1 corrente com

i * medalha, 1 berloque com' com 1 pedriuha encarna-

da o diamantes, 1 brochecom 1 pequeno brilhante,

alfinete para gravata, 1broche eom diamantes,

pares de bichas com, meias pérolas, tudo de

ouro, com 2 figas, de co-ral, pesando tudo 104

grammas, e 2 relógios deouro, remontoir, para se-nhora.

83 1 anel de ouro com duaspedras azues e 1 brilhan-té.

84 1 anel de ouro com 1pedra encarnada e bri-lhantes.

85 1 «nel de ouro com 3brilhantes.

86 1 fivela de ouro com dia-manto pesando 36 gram-mas, 1 anel com 1 pe-dra encarnada e 2. brl-lhantes e 1 eollar de pe-quenas pérolas com. fel-xo de ouro.

88 1 par de bichas de ourocom quatro brilhantes e1 crua com ditos.

89 1 broche de ouro e pra-ta com 1 brilhante e ditosmiúdos.

93 1 bicha de ouro com brl-lhantes.

97 1 anel de ouro com 1brilhante.

98 1 anel de ouro com 1 bri-lhante.

100 1 pa.r de bichas de ourooom 6 brilhante.;

101 1 broche de -ouro com 3brilhantes e 1 par de bl-chás com 2 ditos e 2 di-tos miúdos.

102 1 .par de bichas de ourocom 2 pedras azues e brl-lhantes.

103 1 par de bichas de ouiroe prata com pequenosbrilhantes e uma peda-afalsa, 1 anel com 3 bri-lhantes, 1 dito com 1 dito

2 pequenas pérolas.105 1 anel de ouro com 1 brl-

ilihante.107 1 anel de ouro com 1 bri-

lhante.109 1 corrente com medalha

.de ouro com 4 pequenosbrilhantes, pesando 37grammas.

111 1 'anel de ouro com 1 brl-lhante e 1 dito com 3 dl-tos.

113 1 relógio de ouro remon-tolr Patek Phillppe & C.

114 1 par de bichas de ouirocom 2 pedras verdes obrilhantes.

116 1 corrente com medalha,moeda .de ouro, .pesando107 grammas.

117 1 anel de ouro com brl-lhantes meudos, 2 ditoscom 3 ditos, 3 pedras decoros e .mei'a__ pérolas, 1

fiar de blohas com 2 bri-

hantes .meudos e dia-mantes.

118 1 anel de ouro com 1pedra azul e 2 pequenosbrilhantes.

119 1 anel de ouro com 1 pe-queno brilhante e 1 ditocom 3 ditos.

120 1 anel de ouro com 1 pe-'dra encarnada e 2 toi-l'hantes.

121 1 par de bichas de ourocom pequenos brilhantes.

122 1 broche de ouro com 2pequenos brilhantes.

124 1 «__rente de ouro pe3an-do 19 grammas e 1 relo-gio de prata remontoir.

125 1 botão de ouro com pe-quenos brilhantes.

126 1 anel de ouro com 1 bri-lhante e 1 relógio de ditonemontoijr-, para senhora

127 1 cola.r com um coração econceição de ouro, pe-

sando 11 grammas.128 1 relógio de ouro remon-

•toir.129 1 anel de ouro com 1 co-

ral, 8 brilhantes .e 1 dia-mante.

131 1 anel de ouro com 1brilhante.

133 1 conrente com 1 ber-loque de ouro com peque-nos brilhantes e 1 lapi-seira folheada, pesandotudo 34 grammas -e 1 re-loglo de ouro remontoir.

135 1 anel de ouro com 3 brl-lhantes.

136 1 anel de ouro marquise.om brilhantes.

138 1 anel de ouro eom 3 bri-lhantes.

140 1 relógio de ouro remon-tolr Patek Phillppe & C.

141 1 anel de ouro com 1 brl-lhante.

142 1 anel de ouro com 1 pe-dra encarnada e 2 bri-lhantes.1 corrente de ouro _pe-(sando 23 grammas e 1 re-logio de dito _emontolr.

144 1 par de bichas de ourocom 2 pedrinhas encar-nadas e brilhantes, 1anel com 2 pequenos di-tos e 1 pedra encarnada.

145 1 broche de ouro com 1pedra e brilhantes.

147 1 anel de ouro com 1 brl-lhante.1 corrente de ouro pe-

• sando 2õ grammas e 1 r_-logio de ouro remontoir.

4804 149 1 anel de ouro <_om 1 pe-dra encarnada e 2 ,pe-quenos brilhantes.

4824 150 1 alfinete de ouro com 1coral e diamantes, 1 cor-rente curta com bola, 1anel com 1 pedra azul ebrilhantes, 1 dito c_m 1pedra e 1 dito de ouro.

2969 151 1 par do bichas de ourocom 2 brilhantes.

3003 152 1 anel de ouro com 1 pe-queno brilhante.

3078 153 1 broche de ouro com 1pequeno brilhante.

3156 154 1 anel do ouro com 3 brl-lhantes.

3173 156 1 anel de ouro feltio íl-. vela com 2 pequenos bri-

lhantes.

214539

216673

225410

233985

235865

251722

4676

5582

6690

4625

251266

253574

2302

t

3538

253336

1827

4342

4417

4427

4600

4518

4524

4544

4623

232375

239672

249916

250783

254037

1917

1956

2681

4790

5118

6199

6270

5351

6537

5645

664S

5662 143

6676

6696

5715

6749 148

3187 156 1 anel de ouro com 1 brl»lhante.

3192 157 1 corrente de ouro pe-6ando 30 grammas e 1 _e-loglo de dito remontoir.

3296 168 1 pulseira com 1 pedraazul e diamantes, 1 me-dalha e 1 oon-ento de ou-ro, pesando tudo 64 gram,mas. I

3374 159 1 broche de ouro com tbrilhante.

3800 160 1 cordão com 1 crucifixode- ouro, pesando 47,grammas.

4604 161 1 relógio de ouro remon-tolr Meridiano.

4710 163 1 anel de ouro com 1 brl-lhante.

4726 164,1 corrente de ouiro e 1'par de bichas com 2 pe-"dras encarnadas, pesando21 grammas e 1 anelcom 1 pedra azul e 1 po-queno brilhante.

4762 165 1 conrente e moeda deouro, pesando 33 gram-mas.

4840 166 1 broche de ouro com 3pequisnos brilhantes.

4987 167 1 pulseira ds ouro com 1|pedra encarnada « diaman-tes, pesando 10 grammas.

5000 168 1 broche de ouro com 3pedrinhas verdes, brl-lhantes meudos e dlamani»tes.

6059 169 1 broche de ouro com 3pequenos brilhantes adiamantes.

6105 170 1 anel de ouro com 1 pe-queno brilhante e 2 pe-dras de cores.

6145 171 2 botões de ouro com 2brilhantes pequeninos.

6152 172 2 correntes de ouro. pe*sando 4 3 grammas.

6267 173 1 anel de ouro com 2 pe»quenos brilhantes e 1 ditocom 1 pedra encarnada,;

6275 174 1 anel de ouro com 1 pe-queno brilhante e 1 bro-che com pedrinhas en-»camadas e diamantes.

6278 176 1 relógio de ouro remon».tolr.

6306 178 1 relógio de ouro remon-»tolr, para senhora.

6307 179 1 par de bichas de ourocom 2 pequenos brilhan-,tes e diamantes.

6337 180 1 corrente de ouro pe-sando 80 grammas.

6459 182 1 relógio de ouro remon-.tolr, Wathom.

5493 183 1 broche, .3 moedas d»ouro, pesando 26 gram-mas.

6507 184 1 medalha de ouro cora4 diamantes e 1 pequenabrilhante.

5529 185 1 botão de ouro com 1 pe«queno brilhante.

6564 186 1 anel de ouro com 2 brl-lhantes e 5 diamantes.

5555 187 1 eollar com 1 cruz, 1anel de ouro e 1 figa dacoral, pesando 23 gram-mas.

5670 188 1 alfinete"de ouro com1 diamante e 1 botão com1 brilhante meudo.

6571 189 1 anel de ouro com 1 brl-lhante meudo e 2 pedrl-nhas de cores.

6633 190 1 anel de ouro com 1 brl-lhante.

5888 191 2 estojos com 2 copo»,•1 dito com 1 chicara, pi-reB e colher, 1 dito com1 argola, 1 dito com ttintçjro com 2 vidros, í!estojo com 1 talher, tdito com 1 chicara, plre_le colhor e 1 dito com Vcastiçal, tudo de prata.i

6846 192 1 corrente de ouro, pe-sando 38 gramma...

5348 193 1 anel do ouro com 1 po»«dra azul e brilhantes pe-quenos.

5396 194 1 anel de ouro com 1 brNlhante.

5899 195 1 par de botões dc ouro,para punhos, pesando líígrammas.

6430 196 1 anel com 1 berloque d»ouro com 5 brilhante»meudos e 2 pedrinhas dacores.

6688 197 1 par de bichas de ourocom 2 pequenos brilhan-tes.

5693 198 1 corrente do ouro po«sando 31 grammas. '

5710 199 1 corrente de ourosando 20 grammas.

pe»<

79>

ESPOLIO11 EMPREGO IE Íl

III ÜM SOLIDO E BEU ÈDIFICADÍ)

PRÉDIOASSOBRADADO

feitio platihanda, com sote jane«Ias do frente, com portadas dacantaria e entraria ao lado comportão de forro com pilastras dacantaria e grande jardim tam-bem ao lado,todo arborizado à

Rua das Laranjeiras n. (02ANTIGO 38nI LiU

Casa .lindada cm 1893Rua do Rosário n. 1G3 — Telepli nie 1.053

Em virlude de alvarádo Exmo. Sr. llr. juiz do espolio da li na da

D. Catharina Miranda de Lima Rocha

Venderá em leilão publicoSABBADO, 24 DO CORRENTE

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O prédio do solida con-strucçãò o madeira-monto de lei, dividido cmuma sola e 11 quartos,sala de .jantar, sala deespera, saleta, copa, <*o-siulia, banheiro, dcnpcn-sa e grande área ao cen-tro, varanda com cincoquartos,

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Companhia Melhoramentos do SãoPaulo

PAOAMENTO DE JUROS

Do dia 20 do corrente em diantepagar-se-ha no esçriptorio da compa-nhla, íi rua José Bonifácio n. 10, ojuro correspondente ao coupon do setmestre próximo passado.

S. Paulo, 16 de julho de 1909-director presidente, CARLOS COR-REI A GALVÃO.

'.**.-

'.

. -\.<••

„..*._--.--

Page 9: Dl ABDDL-HAHIDmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1909_09057.pdf · 2011-10-21 · a exhalar-se das suas vestes e do aroma de que se envolviam. Aquelle bando de aves alegres voou para

^

O PAIZ — QUINTA-FEIRA, 22 DE JULHO DE 1909I

'r -"

I

The Rio do Janoiro Traimvay, Ughtand Po>yçè Company, Ltd.

AVISO AO PUBLICO

De -acoordo oom a Prefeitura, apartir do dia 22 do corrente, devido aelectrifieaçã-o das Unhas da Ca/rries Ur-banjos, na rua do Passeio, fica bu-epehso, provisoriamente, o trafego debonds da iinha de Praça Onze-Ria-ohuelo-Lapa-Caree.ller, por aquellarua. Os car.ro-s desta linha farão pon-to no largo da Lapa.

Haverá carros, que, partindo da(praça Quinze de Novembro, trafega-trão pela rua Clapp, até a praia deSanta Luzia e vice-versa.

¦ R.lo de Janeiro, 20 de julho de 1909.

Monte de Soccorro'

, O leilão terá Iogar no dia/27 do cor-rente, correspondente ás cautelas ex-traídas até 30 de junho de 1908; os¦mutuários deverão 'resgatar os respe-ctlvos penhores ou renovar os conta-a-tos até o dia 26.

Rio d>e Janeiro, 20 de julho de 1909.—O gerente, J. A. de MAGALHÃESCASTRO SOBRINHO.

COMPANHIA FERRO CARREL DOJARDIM BOTÂNICO

AVISO

! A partir de sexta-feira, 23 do cor-rente, até segundo aviso, os carrosVia-Candelaria, transitarão pela praiaida Lapa, na ida da cidade.

Rio de Janeiro, 21 de julho de 1909•—•SILVA PORTO, gerente.

Automóvel Club do Brazil

2a CONVOCAÇÃO

. "De conformidade com os nossos es-tatutos, convocam-se por este modo osErs. sócios para a sessão de assem-bléa geral que so deverá, reunir nodia 23 do corrente, ás 8 horas da nol-te, na sede social—O secretario, DR.ERNANI PINTO.

PÍP1TIGIMES FÚNEBREViuva Forzanl

Fernando Pagani e familia,Constantino Pagani o familla.Do-slderio Pagani e familia, viuvaDorison Monteiro o filhos, D. Ma-

riana do Oliveira e José Paulino dosReis o familia agradecem cordialmen-te a todos os parentes e amigos queacompanharam á ultima morada osrestos mortaes de sua sempre lembra-da tia, cunhada e protectora viuvaFORZANI.c os convidam para assisti-rem á missa do 7" dia, que se rezarálioje, quinta-feira, 22 do corrente,fts 10 horas, no altar-mõr da Igreja•de S. Francisco de Paula, pelo que seconfessam eternamente gratos.

D. Elisa Mathilde L. do Amaral(Fallecida em Paris)

tLavlnla

do Amaral FonsecaNoves, Alfredo do Amaral Fonso-ca Neves, capitão de fragata Dr.José Maria da Fonseca Neves

¦(ausente), Virgínia L. Leelorc, seumarido Paulo Leclerc, filhos o nora,Luiza L. do Paiva, suas filhas e gen-ros participam aos parentes e amigoso fallecimento de sua prezada mãi,avó, sogra, irmã, cunhada e tiaD.ELISA M.L.DO AJIARAL.oonvldan-do-ds para assistirem á missa de 7"dia que por sua alma mandam ceie-tirar hoje, quinta-feira, 22 do cor-rente, ás 8 1|2 horas, na igreja de SãoFrancisco de Paula.

Julia de Castro e Souza

t

Bento do Carvalho e Souza Ju-nior, seus filhos, genro e netos,muito agradecem aos seus pa-rentes e amigos que acompanha-

ram á ultima morada os restos mor-taes de sua Idolatrada esposa, mãi,sogra e avó, JULIA DE CASTRO ESOUZA, e de novo rogam-lhes o obse-qul do assistir á missa, que em suf-tfraglo de sua alma mandam celebraramanhã, sexta-feira, 23 do corrente,fts 9 y2 horas, no altar-mór da igrejade S. Francisco de Paula.aMMBBm^_aa_|_______att--»-aMa8-Hg_Í-_-Wl

AVISOS MARÍTIMOS

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Companhia nacional de Vafi&pCosteira

Serviço semanal dd passageiros ontre 0Rio de Janeiro o Porto Me^re, com es-calas por l-áraiiígüã, S. ^rãiiciaco, flo-rianoiyilis, llio (Jiuiiile e 1'elota'-

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Valores pelo escriptorio, no dia 2-i, atéas 2 horas da tarde.

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SAÍDAS PARA 0 1110 DA TUAÍAKIlISIAZAANLANl)...

IU de agosto27 de

O rn;>t<lo pn-iuet-*- hollancloz

Maria das Candeias YillarinhoMaria José Villarinho de 011-

veira e filha, Francisco TeixeiraVitlarinho, mulher e filhos, Ma-

_ noel Teixeira Vlllarlnho, mulherb filho, Manoel Francisco Soares Ju-nior c filho, participam a seus pa-Tentes o pessoas dè amisiid»: ceu.» '¦'•-

rão celebrar n m'-passamento de sua Idolatrada e inos-qUBOivel min, ¦¦• ¦ ¦DAS CANDEIAS V ILLAULNIK). nina-•nhã, sexta-feira, 23 do corrente, as¦8 % horas, na Igroja da Lampadosa;ítesternunhando seu eterno reconheci-emento a quem comparecer a esse acto»de religião.mamakà --¦B-i-aBBa-ÍBÍ--BM-'»-aBáwMMMi

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FOLHETIM

II1111'

ROMANCE PARISIENSE

POR

jvlbert pe mtmsTERCEIRA PARTE

O NOVO ÍDOLOTOI

Uma curta dc Sónl»

/ Se, por um lado, essa noticia so--cegava Wanda, por outro fazia-a tre-ner.

Desmascarado em parte (Oliviernão penetrara exactàmerite os moti-ivos secretos a que obedecia a perso-nagem) e posto fora por Fergus, quefaria Colonna?

Renunciaria aos seus projectos?Não se voltaria novamente para

'Wanda, conservada como recurso su-premo?I Infelizmente assim seria!

rxFaca ao peito

Dera-se um caso singular.Colonna, persuadido de que Wan-

ída não estava ainda madura para a¦traição por elle meditada, julgara ha-1jil introduzir-se cm casa de Fergus,

para se dirigir a Sônia, para quemos vinte annos seriam fraca defesa,suppünha; contra as suas tentativas.

Colonna, que a principio conside-rara apenas a rapariga a quem jtil-gara conveniente fazer uma corte ar-dente com o fim que sabemos (nãoestava Sônia ao facto dos trabalhosde seu pai?), Colonna, que a princi-pio vira simplesmente nella um dospeões do s-eu xadrez, fora a pouco epouco enredando-se nas malhas darede que elle próprio lançara.

Com o amor não se brinca!...Não se brinca impunemente com ofogo!

Colonna queimara-se no- encantoperturbador da filha de Wanda.•Representara no principio a come-

dia do de?ejo e -acabara por sentil-orealmente, a ponlo dc quasi esquecero motivo que primeiro o guiara.

D'ahi o seu duplo despeito, quandose viu desmascarado.

Mal suecedido nos seus projectosinteresseiros e na sua paixão nas-cente, espião e apaixonado foi oapaixonado quem mais soffrm com

•a affronta.Não sabendo que fora apenas um

instrumento de que Sônia se servirapara obrigar Olivier a declarar-se,ignorando o amor que este consa-grava á menina Fergus, vendo-sobem acolhido, o aventureiro acabarapor julgar que era amado.

Calcule-se o desapontamento per-ante a denuncia!

E f<*>i mais a paixão contrariadado que o interesse quem lhe ditou nsduas cartas dc que já falámos; a ul-tima continha esta ameaça:

"Tenho certas cartas em meu po-der, e, no desvairamento do meuamor ultrajado, sou muito capaz deme servir dellas."

Colonna alludia aos documentosadquiridos em Monte-Carlo e cujapublicação deshonraria a filha, des-honrando a mãi... era a sua vin-gança contra aquella familia que tãoignominiosamente o rcpellira.

Sônia, já se vê, não podia compre-hender a allusão, mas essas duas car-tas, apresentadas por ella na instru-cção, deviam ser interpretadas pelociúme de Olivier em um sentido es-magador para a pobre rapariga.

No enitanto, apesar das suas amea-ças, Colonna nem por momentos su-speitott que fosse Wanda quem ohouvesse tra ido.

Esta tinha-lhe demasiado medo...Optou pela denuncia anonyma...

Sim... devia ter sido isso...Mas, visto como Sônia lhe não

respondia. e se recusava a qualquerexplicação, o aventureiro comprelien-deu que nada havia que fazer poraquelle lado!

Renunciou á Sônia (em quem nun-ca pensara a sério para casar, massim para a seduzir); semelhante con-quista, servindo-lhe ao mesmo tempoa paixão e o interesse, 'havia-o ten-tado...

Derrotado em parte, não quiz, po-rém, perder tudo...

Havia uma potência européa quelhe offerecera um milhão se conse-guisse roubar a Fergus os planos docelebre canhão.

Um railháo! isto é, uma fortunapara um homem que vivia de expe-

di»entes, de jogo, de espionagem, ácusta dos papalvos que se deixavamembahir pelas suas artes...

Queria esse milhão á viva força.Fora para o alcançar que não lie-

sitara em servir Wanda, esperandoassim prender a mulher do sábio, peiodocumento que exigira em troca dosseus serviços.

Fora para o alcançar que se haviaintroduzido em casa dos Fergus, naesperança de que Sônia servisse deinstrumento aos seus .planos, mas ocapricho que por ella tivera em parteo enfraqueceu e paralyzou...

Nada ! Bastava de -fraquezas !Que lhe importava aquella serigaita ?

Agora a voz do interesse falavamais alto, impondo silencio a qual-quer outra.

Precisava de proceder enérgica-mente, promptamente, e de attingir ofim principal que se -propuzera.

Restava-lhe apenas um recurso.Wanda !Devia já estar madura para o que

delia pretendia...O seu espirito devia ter-se fami-

liarizado ipouco a pouco com o actoque, no primeiro momento, rcpelliracom tanta indignação...

Colonna saiu .portanto de Paris edirigiu-se a Monte-Carlo onde Wandapouco mais se demoraria.

Desta vez a entrevista não foi mar-cada para a villa dos Cactos. Wandaencontraria por lá muito más recor-dações.

Apresentou-se elle próprio no hotelonde Wanda se encontrava, a horascm que sabia oue não estavam Olganem Boris.

_ Bem sabia que Wanda, apenaslesse o nome delle no bilhete, ficariaassustada com a reapiparição do seuperseguidor e recebel-o-hia immedia-tamente, sobretudo nas actuaes cir-cumstancias.

Tinha-a bem segura !Wanda recebe-o, effectivamente,

muito sobresaltada, mas fazendo opossível por não deixar perceber essesobrcsalto, dissimulando-o sob uniaaparência de altivez.

A scena entre ambos foi violenta erápida.

Que mais quer ? disse Wanda.Depois de me ter torturado, o senhorleve a audácia de se introduzir cmminha casa, de comprometter minhafilha... Agora, eil-o, em parte, des-mascarado...

Naturalmente sup.põe que fui euquem o denunciou e yem outra vezameaçar-me com a sua vingança ?...

Quer matar-me a fogo lento... ai-goz ! Pois fique sabendo que não fuieu que o denunciei... infelizmente,não teria coragem para tanto !

Bem sei, minha senhora, dissefriamente Colonna, avaliando a pres-são que exercia sobre a .pobre Wandapelo terror que demonstrava aquellaultima phrase.

Bem sei que V. Ex. nunca se lem-braria de me trair, porque receia de-masiado a espada de Damocles quetenho suspensa sobre a sua cabeça...

Não venho, portanto, como suppõe,fazer-lhe ameaças ou recriminações.

Nesse caso ?Venho simplesmente renovar-lhe

as ipropostas que tive a honra de lhe

fazer, aqui ha tempo, na villa dos Ca-ctos...

Ourra vez !No primeiro momento, conti-

nuou irônico, V. Ex. respondeu-mecom uma nobre indignação, mas sem-pre calculei que, reflectindo, essa in-dignação abrandaria...

Dei-lhe tempo para refleetir... eaqui estou... Está, finalmente, de-cidida?

—Oh! nunca!Acaltele-se! Estou resolvido a

acabar com isto... Eis a minha ul-tima palavra:

D'aqui a alguns dias seu maridodá uma festa, á qual V. Ex. devepresidir, em honra da sua elevaçãoao gráo de official da Legião deHonra... Irei a essa festa, masca-rado... Vou direito a V. Ex... Di-go-lhe o nome baixinho, sem tirar amascara, é claro... Na confusão dafesta ninguém reparará em nós...

V. Ex. sabe onde estão os planos,vai buscal-os e entrega-111'os.

Nunca haverá oceasião mais pro-picia, por que em semelhantes .cir-cumstancias, tanto seu marido comosua filha estarão entregues aos con-vidados... os criados tambem esta-rão entregues ao serviço do baile...

Ninguém saberá da sua cumplici-dade... juro-11/o.

E' ocioso dizer-lhe que em trocadds ditos documentos lhe entregareiimmediatamente oS papeis compro-mettedores que V. Ex. tanto desejarehaver.... Mas é troca por troca !

E se eu não quizer? dlí.cWanda.

Se V. Ex. não quizer... va-lha-me Deus! pôde calcular o que sepassará... se V. Ex. se recusar...vou direito a seu marido e a suafilha e, diante de todos, em plenafesta, conto como Wanda Fergusroubou e perdeu ao jogo, na mesma»noite, vinte mil francos que cu tive,mais tarde, a honra e dita de lheadiantar.,, e para prova, mostro oíecibo e as cartas que sabe, daisquaes se deprehendem as nossas mu-tuas relações... relações que á maiorparte, se não a todos, hão de parecersuspeitas.

Direi o que sou; um espião! Per-co-me, mas dcixal-o! arrastal-a-hetcomniigo.

E Paris inteiro ficará sabendo queWanda Fergus foi amante de um cs-pião a quem punna ao facto dos tra-balhos do marido e terei o cuidadode dar a entender isto mesmo... Oh!ha de ser um bello escândalo!

Attingirá todos os seus e sua filhanunca se casará... depois disso...rnunca mais V. Ex. se levantará...!

Malvado! gemeu Wanda, aca-brnnhada.p

Colonna ameaçava a um tempo amulher e a mãi...

A mãi, pois que os projectos deOlivier e de Sônia,, o amor desta pelojoíen magistrado e a sua alegria» porvêr esse amor correspondido e con-firmado, enciam a ultima carta dsSônia., seis •rJgin-.s. onde quasi sonão talava de oiitra coisa.

Olivier deciarara-se, finalmente.

(Continúa.f.

K___.-lL... 1 -7-

Page 10: Dl ABDDL-HAHIDmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1909_09057.pdf · 2011-10-21 · a exhalar-se das suas vestes e do aroma de que se envolviam. Aquelle bando de aves alegres voou para

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retirar os seus bilhetes até hoje, as5 Inras.

Attendendn á precipitada p.-.rtida dacomp nhia 110 (lm do corrente mez, a em-preza resolveu não effectiíftr as récitisde S. Paulo dos Srs. LAMÜEIIT FILS o SIL-VA1N e realizar apenas as seis únicas deassignatura, nesta cidade.

A cniproza, pelo grande numero do pc-didos para as 10 únicas operas eom o ce-lebre borytorio Titla lV(iíf*>; re-cor.ia ao publico a conveniência, para ga-ranlia dos lugares, de utilizar a pu fe-rencia que concede a assignatura da operaaos qüe assiciiem. as seis unicas deLAMDHHT c SII.VAIN, assignatura aborta naconfeitaria Castellões, Avenida Centra'

HOJE Quinta-feira, 22 de jnlho HOJEUltimo dia desle

At£i*ahente progpammaCinco successoB ! ULTIMA

apresentação dou lâlms» nrlistl-coh IfLOIi 13IÜ MISÉRIA oOS JMÜQTJISNOS r*É3ís DKBH.KTHA

MATINÉE JlRTISTKíllo_ VIAGEM EXTRAOKIDINAKIA

—Magiioa .ooan.toa.2" — PASSEIO PELO BOSPHORO—

Do natua-oí.30 _ os PEQUENOS PÉS DE BEH-

TUA (film artístico)40 — FLOR DE MISÉRIA (ctllcão da

S. G. A. G. L.) — Sçema dna-matloa,

5o — AVENTURAS DE TJM"COLLA-DOR DE CARTAZES — CO-mico..

Na "ma.liné'0" será augunonitada afila ootorida "Os boniecoa do dioirml-nhoco".

n. 108. 797ma novo.

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TUEilTHO HEGIteiO DIIAMATIC0Companhia do theatro Gymnasio

de Lisboade que faz parte o notável actor

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HOJE Pela vez HOJE

oÊxito sem igual

Graça e moralidade0 papel de Dr. Borrcgos.é desempenhado

peloactor VALLE

Amanhã.—5; récila de assigiwura

O commissario de policiaOs bilhetes, desde ja á vendi.

Leiam o «Almaiiicli dos Thealros». 899

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^TvP %Sempre entlicnles!

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Gompanbja dramaMca d(? theatro Principe Real.deLisboa, de quo fazem parte os d i ti netos artistas

Varia Falcão, Brazüo c Ferreira da Silva

) 12a uÉciTA d;-:ãssTgn\tüka ( HCA 1'" presenlação d-i i-eça eu e.uci acioc e S"is quadros,

oiigiiuil de Alexandre Sííhí>:ih, tia.iíccão de .José Antôniode Freitas^^

KeanPrincipe do Gallos.Conde de Kocfeld.SalomãoLord de Mewlel...

f PistolJoão KoclcsConstableMordomoContra-1'.gra

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. . T. SantosÁlvaro

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Helena.AmvOpluliaGiclsaDarioPedro Patt.GuilhermeUm criadoOutro criado

Maria FalcãoA. PereiraZ. RamosEmilia RelaIsabel VellezCostaSoaresTeixeiraCostaLeão

Amanhã - li ri RJ. Snbuidn/Ir.: .,;¦ de fordicãti c a noite—J»E'AM

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artístico FLOR DA MISÉRIA, interpretado pela genial tiiíSTIMíiTTE

paVto-Çonsfgníinopla piííoresca —-<p-

Film obtido do naturalçnlonlò turca.

leva .o em liomenogem á

parte- Quero sei* acrobafa — KÊde ucroi) icia ilo celchr. !:yintia?t.i ru<so W:nkstof.

pí«Vo-0 máo conselheiro —cDSasd°êgranile aclualidadc, para exemplo dos nossosgrcvislas.

páíte - O Sr. Silva quer diveríir-se —Cre.icão cômica d '. hil triante cllito

pai-to - ^sna viagem exíraordsnaria —Novidade c niMiralnffrapliicá onde se vô um trem aonatural fazer saltos incoinp ebenslvei^

P=írVo - ^ flOR Vti MISÉRIA -Drama empolgante escriplo por C:iry c inlcrprc-tal') pela preuí.nl crèadofa du d.msã dos apaciies,Mmo. RKii*Ungiictte.

*.* _|a Psunpíía (v'l>l,i Bleonorá) Dellissi-pm-to »•«! i o«U» lia ma fila, cantada pelo ap-

pi -ud.do liaryt.iiio A. Caliddi.8a . Termlnnrá a sessão com a estupenda peca cômica

parlo jr6EI¥»A VITALÍCIA, escripta por11 r N -inès, interpretada i elos artistas do theatro1IEJANB, de Paris.

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<l$Êffl8m Grande companhia de operetas, mágicas e'jpãjMg revistas do*v£Ê§M theatro Carlos Alberto, do Porto

DE QIIÉ FAZEM PARTE ASDISTIAGTAS ACTRIZES Anieiia Lopiecoio o Irene Esquiros

Maestro directoi' da orchestrá JQflQUl/l\ JiLpCI^RIn^

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