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    ISSN 1980-6841

    Novembro, 2009 91

    Determinao da Eficcia Anti-Helmintcaem Rebanhos Ovinos: Metodologia deColheita de Amostras e de Informaesde Manejo Zoossanitrio

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    Documentos 91

    Simone Cristina Mo Niciura

    Ceclia Jos Verssimo

    Marcelo Beltro Molento

    Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos:Metodologia da Colheita de

    Amostras e de Informaes deManejo Zossanitio

    Embrapa Pecuria SudesteSo Carlos, SP

    2009

    ISSN 1980-6841

    Novembro, 2009

    Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria

    Embrapa Pecuria Sudeste

    Ministrio da Agricultura e Abastecimento

    Editores Tcnicos

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    Exemplares desta publicao podem ser adquiridos na:

    Embrapa Pecuria Sudeste

    Rod. Washington Luis, km 234

    Caixa Postal 339, So Carlos, SPFone: (16) 3411-5600Fax: (16) 3361-5754Home page: http://www.cppse.embrapa.brEndereo eletrnico: [email protected]

    Comit de Publicaes da Unidade

    Presidente: Ana Rita de Araujo NogueiraSecretrio-Executivo: Simone Cristina Mo NiciuraMembros: Maria Cristina Campanelli Brito, Milena Ambrsio Telles,Snia Borges de Alencar

    Reviso de texto: Simone Cristina Mo NiciuraNormalizao bibliogrfica: Snia Borges de AlencarTratamento de ilustraes: Maria Cristina Campanelli BritoEditorao eletrnica: Maria Cristina Campanelli BritoFoto(s) da capa: Ana Carolina de Souza Chagas e Rodrigo Giglioti

    1a

    edio on-line (2009)

    Todos os direitos reservados

    A reproduo no-autorizada desta publicao, no todo ou em parte,constitui violao dos direitos autorais (Lei no 9.610).

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)

    Embrapa Pecuria Sudeste

    CDD: 636.39

    Niciura, Simone Cristina Mo Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos:

    Metodologia de Colheita de Amostras e de Informaes de ManejoZoossanitrio [Recurso eletrnico] / Simone Cristina Mo Niciura [et al.].Dados eletrnicos. So Carlos: Embrapa Pecuria Sudeste, 2009.

    Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de acesso: Word Wide Web: Ttulo da pgina na Web (acesso em de novembro de 2009). 29 p. (Documentos / Embrapa Pecuria Sudeste, 91; ISSN: 1980-6841).

    1. Ovinos. 2. Manejo Zoossanitrio 3. Metodologia. I. Mo, Simone Cristina

    Niciura. II. Verssimo, Ceclia Jos. III. Molento, Marcelo Beltro. Ttulo. IV. Srie.

    Embrapa 2009

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    Simone Cristina Mo Niciura

    Mdica Veterinria, Dra., Pesquisadora da

    Embrapa Pecuria Sudeste, So Carlos, SP,

    [email protected]

    Ceclia Jos Verssimo

    Mdica Veterinria, Dra., Pesquisadora do

    Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, SP,

    [email protected].

    Adriana Hellmeister de Campos Nogueira

    Mdica Veterinria, Ms., Pesquisadora do

    Instituto Biolgico, So Paulo, SP,[email protected].

    Ana Carolina de Souza Chagas

    Biloga, Dra., Pesquisadora da Embrapa

    Pecuria Sudeste, So Carlos, SP,

    [email protected].

    Autores

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    Ana Lcia Luz Alberti

    Mdica Veterinria, Ms., Pesquisadora do Plo

    Regional Sorocabana, APTA, Presidente

    Prudente,SP, [email protected]

    Carlos Frederico de Carvalho Rodrigues

    Mdico Veterinrio, Ms., Pesquisador da UPD de

    Itapetininga, APTA, Itapetininga, SP,

    [email protected].

    Cristina Maria Pacheco BarbosaZootecnista, Dra., Pesquisadora da UPD de

    Itapetininga, APTA, Itapetininga, SP,

    [email protected].

    Daniela Pontes Chiebao

    Mdica Veterinria, Pesquisadora da UPD de

    Sorocaba, APTA, Sorocaba,SP,

    [email protected].

    Daniel Cardoso

    Mdico Veterinrio, Dr., Pesquisador da UPD de

    Araatuba, APTA, Araatuba, SP,

    [email protected].

    Giane Serafim da SilvaZootecnista, Dra., Pesquisadora do Plo Regional

    Noroeste Paulista, APTA, Votuporanga, SP,

    [email protected].

    Jos Roberto Pereira

    Bilogo, Ms., Pesquisador do Plo Regional Vale

    do Paraba, APTA, Pindamonhangaba, SP,

    [email protected].

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    Luciana Morita Katiki

    Mdica Veterinria, Ms., Pesquisadora do Institu-

    to de Zootecnia, Nova Odessa, SP,

    [email protected].

    Luiz Florncio Franco Margatho

    Mdico Veterinrio, Dr., Pesquisador da UPD de

    Bauru, APTA, Bauru, SP,

    [email protected].

    Ricardo Lopes Dias da CostaMdico Veterinrio, Dr., Pesquisador do Plo

    Regional Extremo Oeste, APTA, Andradina, SP,

    [email protected].

    Romeu Fernandes Nardon

    Zootecnista, Dr., Pesquisador do Plo Mdio

    Paranapanema, APTA, Assis, SP,

    [email protected].

    Tatiana Evelyn Hayama Ueno

    Mdica Veterinria, Ms., Pesquisadora da UPD de

    Mirassol, APTA, So Jos do Rio Preto, SP,

    [email protected]

    Vera Cludia Lorenzetti Magalhes CurciMdica Veterinria, Dra., Pesquisadora da UPD

    de Araatuba, APTA, Araatuba, SP,

    [email protected].

    Marcelo Beltro Molento

    Mdico Veterinrio, Dr., Professor da Universida-

    de Federal do Paran, Curitiba, PR,

    [email protected].

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    Apresentao

    A ovinocultura tem apresentado crescimento constante nosltimos anos em todo o pas, em virtude do crescimento do mercadoconsumidor de carne ovina e da viabilizao de sua produo empequenas e mdias propriedades rurais. Entretanto, h problemaschamados de helmintoses gastrintestinais, que afligem a criaodesses animais, ocasionando prejuzos aos sistemas de produo.Para o controle da verminose, anti-helmnticos tm sido utilizados em

    larga escala, e de maneira indiscriminada, o que promove osurgimento da resistncia aos produtos qumicos, alm da ineficciano combate aos helmintos. Por este motivo, antes da aplicao dequalquer anti-helmntico em ovinos, necessrio distinguir se oproduto ser capaz de agir eficazmente no controle dos vermespresentes no rebanho.

    Uma forma de se atestar a eficcia dos produtos anti-helmnticos a aplicao do teste de reduo de contagem de ovosnas fezes (TRCOF). O diagnstico realizado por meio desse testefornece informaes de grande valia para a orientao das decises edas recomendaes tcnicas futuras quanto ao uso de anti-helmnticos. O TRCOF de grande aplicabilidade prtica para osprofissionais atuantes na criao de ovinos, podendo ser tambmextrapolado para a realizao de pesquisas sobre a eficcia dosprodutos anti-helmnticos em caprinos. Assim, este documentodescreve a metodologia padronizada do TRCOF para colheita,remessa e exame de amostras de fezes, e de informaes de manejoem rebanhos ovinos.

    A prtica agropecuria aqui descrita foi definida e validadapor uma equipe interinstitucional e multidisciplinar de pesquisa emovinos, que envolve pesquisadores da Embrapa Pecuria Sudeste, daUniversidade Federal do Paran e de diversos centros de pesquisa(Instituto de Zootecnia, Instituto Biolgico e Unidades de Pesquisa eDesenvolvimento) da Agncia Paulista de Tecnologia dosAgronegcios (APTA), distribudos e atuantes em todas as regiesdo Estado de So Paulo.

    Maurcio Mello de Alencar

    Chefe Geral

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    Sumrio

    Introduo ...................................................................................... 11

    Metodologia de colheita de amostras e de informaes de

    manejo em rebanhos ovinos ...................................................... 14

    Aplicao de questionrio ............................................................ 15

    Pr-experimento para colheita de fezes, contagem de OPG e

    coprocultura ................................................................................. 19

    Seleo de animais para aplicao do teste ................................. 23

    Realizao de teste de reduo de contagem de ovos nas fezes

    (TRCOP) ....................................................................................... 24

    Avaliao dos resultados ............................................................. 26Referncias .................................................................................... 27

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    Determinao da Eficcia Anti-

    Helmntica em Rebanhos Ovinos:Metodologia de Colheita deAmostras e de Informaes deManejo Zoossanitrio

    Simone Cristina Mo Niciura

    Ceclia Jos Verssimo

    Marcelo Beltro Molento

    Introduo

    A ovinocultura uma atividade econmica que est em

    crescimento na maioria dos estados brasileiros devido ao aumento da

    demanda do mercado consumidor de carne ovina. Alm disso, a

    criao de ovinos surge como alternativa de viabilizao social e

    econmica de pequenas e mdias propriedades rurais (CUNHA et al.,

    2007), pois possibilita o aproveitamento de reas inadequadas para

    a criao de outras espcies animais ou para o cultivo de lavouras,

    seja pelo tamanho ou pela topografia acidentada, e ainda permite a

    integrao com outras atividades agropecurias.

    Um dos maiores entraves na criao de ovinos a pasto nos

    trpicos a alta prevalncia de helmintos gastrintestinais, dentre osquais se destacam as espcies Haemonchus contortuse

    Trichostrongylus colubriformis. O H. contortus a espcie mais

    prevalente e patognica, ocasiona edemaciao, anemia, retardo no

    desenvolvimento, e, no raro, morte dos animais (VERSSIMO,

    2001; AMARANTE et al., 2004; COSTA et al., 2007). Dessa

    maneira, a hemoncose causa perdas diretas e indiretas em diferentes

    sistemas de produo, muitas vezes inviabilizando-os

    economicamente.

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    12 Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    Alm da alta prevalncia, o controle das helmintoses

    gastrintestinais tem sido dificultado em funo da resistncia que os

    parasitas adquirem aos produtos qumicos. Atualmente, o controle

    dos nematoides feito basicamente por meio da aplicao de anti-helmnticos de amplo espectro (que controlam vrias espcies de

    helmintos) ou de pequeno espectro (que so mais especficos, por

    exemplo, s controlam os vermes que se alimentam de sangue).

    Os trs grupos de anti-helmnticos de amplo espectro disponveis no

    mercado so: (1) benzimidazis (thiabendazol, mebendazol,

    parbendazol, albendazol, fenbendazol, oxbendazol, oxfendazol e

    triclabendazol), que se ligam -tubulina e evitam a polimerizaodos dmeros de tubulina em microtbulos, e tambm inibem a

    fumarato-redutase e o transporte de glicose; (2) imidazotiazis

    (levamisol e tetramisol) e pirimidinas (pirantel e morantel), que so

    agonistas de receptores de acetilcolina e provocam contrao

    muscular e paralisia; e (3) lactonas macrocclicas (avermectinas:

    ivermectina, abamectina, doramectina, eprinomectina e selamectina;

    e milbemicinas: moxidectina, nemadectina e milbemicina oxima), que

    abrem canais de cloro direcionados por glutamato e ocasionamparalisia da neuromusculatura, inclusive da faringe (ALMEIDA e

    AYRES, 1996; COLES et al., 2006). Os anti-helmnticos de pequeno

    espectro so: (1) salicilanilidas (closantel, rafoxanida niclosamida e

    oxiclozamida) e nitrofenis ou substitutos fenlicos (disofenol,

    nitroxinil, niclofan, nitroscanato e bitionol), desacopladores de

    fosforilao oxidativa; e (2) organofosforados (diclorvs, triclorfon,

    coumafs e fention), inibidores da acetilcolinesterase (ALMEIDA eAYRES, 1996).

    A no observncia da ocorrncia de resistncia anti-helmntica

    tem levado ao aumento de populaes de nematoides parasitas

    gastrintestinais com resistncia mltipla aos produtos qumicos

    (MOUSSAVOU-BOUSSOUGOU et al., 2007), principalmente em

    H. contortus (AMARANTE et al., 1992; ECHEVARRIA, 1996;

    VERSSIMO et al., 2002; THOMAZ-SOCCOL et al., 2004). Esse fato

    causa prejuzos significativos devidos utilizao muito frequente epouco eficaz dos produtos anti-helmnticos, fatores que contribuem

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    13Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    ainda para selecionar nematoides capazes de sobreviver ao

    tratamento, os quais formaro a prxima gerao de vermes (COLES,

    2005). No Estado de So Paulo h criaes de ovinos com

    resistncia a vrios grupos de anti-helmnticos de amplo espectro(VERSSIMO et al., 2009). Uma vez que no h expectativa de

    lanamento de novos produtos no mercado, nos prximos anos,

    essencial tomar medidas preventivas para manter a eficcia dos anti-

    helmnticos existentes (COLES et al., 2006).

    primeira vista, parece mais fcil abandonar um produto

    anti-helmntico quando ele para de funcionar que realizar testes de

    eficcia no rebanho. Entretanto, a rotao anual de grupo de anti-helmntico no impede o estabelecimento da resistncia (SARGISON

    et al., 2007) e, em casos de elevada resistncia, nem a combinao

    de produtos qumicos pode resultar em melhor eficcia (COLES,

    2005).

    A avaliao da eficcia de anti-helmnticos permite que

    estratgias apropriadas de manejo sejam colocadas em prtica

    (COLES, 2005). Portanto, quanto mais precoce a identificao da

    resistncia dos helmintos, mais rpidos sero os resultadosalcanados. Segundo Alvarez-Snchez et al. (2005), a resistncia

    pode ser avaliada por mtodos in vivo (reduo da contagem de

    ovos nas fezes), in vitro (ecloso de ovos e desenvolvimento de

    larvas) e moleculares (que utilizam a reao em cadeia da

    polimerase). Desses, o mais utilizado o teste de reduo de

    contagem de ovos nas fezes (COLES, 2005), principalmente em

    ovinos em que h boa correlao entre a contagem de ovos nasfezes e o nmero de vermes em parasitismo (COLES et al., 2006).

    Vale ressaltar que os testes in vivo e in vitro so facilmente eamplamente aplicveis, mas podem ser influenciados pelasazonalidade dos helmintos (COLES, 2005).

    A extenso da resistncia a anti-helmnticos pouco

    conhecida (COLES, 2005). Assim, o levantamento dessas

    informaes permitir a tomada de deciso quanto escolha do anti-

    helmntico mais eficaz para o rebanho. Permitir tambm a realizaode alteraes no manejo que visem ao controle do parasitismo por

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    14 Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    helmintos e das perdas econmicas decorrentes, e que tambm

    busquem diminuir a velocidade de aparecimento de resistncia aos

    produtos anti-helmnticos. Com isso em mente, neste documento

    est apresentada a metodologia utilizada para o diagnstico do nvelde infeco de rebanhos ovinos por helmintos gastrintestinais e da

    eficcia dos produtos anti-helmnticos comercialmente disponveis

    (de qualquer princpio ativo e, de preferncia, aqueles utilizados no

    rebanho investigado) no controle desses helmintos.

    Metodologia de colheita de amostrase de informaes de manejo emrebanhos ovinos

    O teste de reduo de contagem de ovos nas fezes (TRCOF)

    tem como objetivo determinar a eficcia de um produto anti-

    helmntico em uma populao parasitria por meio da comparao de

    dados de reduo de contagem de ovos nas fezes entre os animais

    de um grupo controle e os animais de um grupo tratado com umproduto antiparasitrio.

    Inicialmente, seleciona-se uma propriedade criadora de ovinos

    para a aplicao do TRCOF, e nesse aspecto fundamental a

    identificao individual e permanente dos animais avaliados e demais

    informaes da escriturao zootcnica do criatrio selecionado.

    Para a realizao do teste, devem ser utilizados grupos de sete a dez

    ou mais animais por vermfugo a ser avaliado quanto eficcia.Como exemplo, para que sejam avaliados cinco diferentes anti-

    helmnticos e o grupo controle (seis grupos experimentais), a

    propriedade deve possuir rebanho de, no mnimo, 42 ovinos. No

    rebanho avaliado, o intervalo mnimo aps a ltima aplicao de anti-

    helmnticos deve ser de 90 dias para moxidectina 10%; de 90 a 110

    dias para lactonas de longa ao (como ivermectina 3,15%) e de 30

    dias para os demais anti-helmnticos.

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    15Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    Alm disso, na propriedade aplicado um questionrio

    (Figura 1)para o levantamento de informaes sobre o manejo do

    rebanho e, a seguir, realizado um pr-experimento para a

    determinao inicial da contagem de ovos por grama de fezes (OPG)e, aps coprocultura, para a identificao dos gneros de helmintos

    prevalentes.

    Aplicao de questionrio

    As principais informaes avaliadas pelo questionrio(Figura 1) so: nmero de machos e de fmeas; raas ovinas; ano

    de incio da criao de ovinos, origem dos animais, frequncia de

    aquisio de novos animais, manejo dos animais recm adquiridos

    (realizao de quarentena, de tratamento com anti-helmntico ou de

    contagem de OPG); manejo alimentar: rea de pastagem, tipo de

    forrageira, realizao de rotao de pastagem, fornecimento de

    suplementao; manejo reprodutivo: quantidade de cordeiros

    nascidos e desmamados por ano, cuidados com as ovelhas no pr-parto e no ps-parto, uso de biotcnicas da reproduo; manejo de

    cordeiros: cuidados com o recm-nascido, idade desmama e

    suplementao; manejo sanitrio: vacinaes, vermifugaes

    (produtos, doses e frequncia), realizao e resultados de contagem

    de OPG, utilizao do mtodo Famachae uso de mtodos de

    controle alternativos (como fitoterapia e homeopatia); criao de

    outras espcies animais, e consrcio de espcies animais ou deculturas nas reas de pastagem de ovinos; e contratao de

    assistncia tcnica.

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    16 Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    Figura 1.Questionrio para caracterizao do manejo adotado nas propriedades de criao de

    ovinos.

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    17Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    Figura 1.Continuao.

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    18 Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    Figura 1.Continuao.

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    19Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    Pr-experimento para colheita de fezes, contagem deOPG e coprocultura

    A colheita de fezes feita, ao acaso, de 10 ovinos em cadacategoria animal (cordeiros, borregos, ovelhas e machos

    reprodutores). A contagem de OPG consiste na colheita de fezes

    (6 a 8 cbalos) diretamente da ampola retal do animal com o auxlio

    de um saco plstico fino. Aps a colheita, as amostras devem ser

    acondicionadas em isopor com gelo e encaminhadas ao laboratrio.

    O exame de contagem de OPG deve ser feito em, no mximo, 4 dias

    aps a colheita das fezes. At o momento da realizao do exame,as amostras devem ser refrigeradas (jamais congeladas) em geladeira

    (a 4 C) em sacos plsticos bem lacrados.

    A contagem de OPG (Figura 2) feita por meio da tcnica de

    Gordon e Whitlock modificada (UENO e GONALVES, 1998). Para

    tanto, no mnimo um dia antes dos exames, a soluo saturada de

    sal preparada por meio da adio de sal a um litro de gua at que

    o sal comece a precipitar. Em geral, utiliza-se a diluio de 375

    gramas (g) de sal de cozinha em um litro de gua. Para a contagemdo OPG, 2 g de fezes so homogeneizados em 28 mililitros (mL) da

    soluo saturada de sal e coados em coador plstico. As duas

    cavidades da cmara McMaster so preenchidas e, aps perodo de

    decantao por 3 min, so avaliadas em microscpio ptico. Nas

    duas clulas da cmara McMaster devem ser contados os ovos da

    famlia Trichostrongylidae, de Strongyloides spp (ovos larvados), de

    Monieziaspp e os oocistos de Eimeriaspp (Figura 3). Vale ressaltarque os ovos degenerados no devem ser considerados. O nmero de

    ovos obtido nas duas clulas da cmara McMaster multiplicado por

    50 para a obteno da contagem de OPG.

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    20 Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    Figura 2.Esquema do procedimento de contagem de ovos por grama de fezes (OPG).

    Figura 3. Imagens microscpicas de ovos e oocistos de parasitas gastrintestinais de ovinos.

    a) Ovos da famlia Trichostrongylidae; b) ovos de Strongyloidesspp; c) ovos deMonieziaspp;

    d) oocistos de Eimeriaspp. Fonte: Laboratrio de Sanidade Animal da Embrapa Pecuria Sudeste.

    A coprocultura realizada de acordo com a tcnica adaptadade Roberts e OSullivan (1950) (Figura 4). Assim, as 10 amostras

    com contagens mais altas de OPG so selecionadas, misturadas e

    submetidas cultura. Para a coprocultura, as fezes so depositadas at

    a metade de um recipiente de vidro, que tampado com uma placa de

    Petri, e borrifadas com gua para aumentar a umidade. Sugere-se

    manter um barbante entre a placa e a borda do frasco para que haja

    aerao do cultivo. A seguir, as amostras so cultivadas em estufa

    BOD a 27 C por 8 dias ou em temperatura ambiente por 10 dias.

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    21Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    Transcorrido o tempo de cultivo, o frasco de vidro totalmente

    preenchido com gua, tampado com a placa de Petri e, para a

    recuperao das larvas infectantes, frasco e placa so invertidos

    bruscamente, para evitar que a gua derrame. A seguir, a placa de Petri preenchida com gua, que, aps quatro horas, recolhida com

    pipeta, acondicionada em tubo de ensaio identificado e armazenada em

    geladeira por, no mnimo, 2 a 3 horas para a decantao das larvas.

    Posteriormente, o sobrenadante removido para que as larvas

    permaneam em volume de 2 a 4 mL. As larvas podem ser mantidas

    em geladeira (a 4 C) at a avaliao morfolgica para a determinao

    dos gneros dos helmintos. Entretanto, esse procedimento dever serrealizado o mais rapidamente possvel, pois com o passar do tempo,

    as larvas sofrem deteriorao, o que dificulta a futura identificao.

    Figura 4. Esquema do procedimento de coprocultura.

    Para a identificao dos gneros de nematoides, as larvas so

    retiradas com uma pipeta, e uma gota depositada sobre uma lmina

    e, sobre ela, instilada uma gota de lugol. A seguir, procede-se

    avaliao e classificao morfolgica (VAN WYK et al., 2004) de 100

    larvas sob microscopia ptica com objetiva de aumento de 20X ou 40X

    (Figura 5). Caso no sejam obtidas 100 larvas, deve ser feita a

    contagem do total de larvas presentes, e o resultado deve serconvertido em porcentagem.

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    22 Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    Figura 5. Imagens microscpicas de larvas de diferentes gneros de helmintos parasitasgastrintestinais de ovinos. a) Haemonchusspp; b) Oesophagostomum spp; c)Trichostrongylus

    spp; d) Cooperiaspp (com poro anterior em destaque); e) Strongyloidesspp.

    Fonte: Laboratrio de Sanidade Animal da Embrapa Pecuria Sudeste.

    As larvas obtidas aps a coprocultura podem ser

    armazenadas em gua ou em lcool 70 GL, em microtubos de

    1,5 mL a 4 C ou congeladas a 20 C para a realizao de estudos

    futuros, como os testes moleculares. Caso seja necessria aavaliao posterior das larvas para identificao dos gneros de

    helmintos, recomenda-se a manuteno das larvas em gua em

    geladeira (a 4 C).

    A partir dos resultados de contagem de OPG, para que o

    TRCOF seja aplicado na propriedade, 80% dos animais por categoria

    devem apresentar OPG igual ou superior a 200. Em caso de alta

    frequncia de OPG igual a zero (mais de 20%) ou de aplicaorecente de anti-helmntico, o teste deve ser novamente realizado em

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    23Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    poca do ano com maior ocorrncia de verminose ou aps o trmino

    do perodo de efeito residual do tratamento. Dessa maneira, caso a

    propriedade se enquadre nesse critrio de contagem de OPG,

    procede-se seleo dos animais para a aplicao do TRCOF.

    Seleo de animais para aplicao do testeNa propriedade, os ovinos so selecionados para a formao

    dos grupos experimentais (grupos tratados com anti-helmnticos e

    grupo controle) e a realizao do TRCOF. Nesse teste, pode ser

    usado qualquer animal desmamado, a partir de dois meses de idade,independentemente da raa, do sexo ou da categoria. Como

    exigncia, os animais devem apresentar escore de condio corporal

    (classificado de 1 a 5 a intervalos de 0,25) entre 1,75 e 3,75 e grau

    Famacha de 1 (mucosa ocular muito vermelha) a 4 (mucosa ocular

    rosa plido). Se possvel, deve ser dada preferncia a categorias

    animais mais susceptveis verminose, como animais jovens

    (cordeiros e borregos) e ovelhas lactantes.

    Os animais com grau Famacha 5 (mucosa ocular branca) nodevem ser usados nos experimentos, mas vermifugados

    imediatamente (ou no dia seguinte aps a aplicao da medicao

    suporte) e submetidos ao tratamento emergencial, que consiste em

    deixar o animal emuma baia com fornecimento de volumoso de boa

    qualidade e de concentrado com pelo menos 18% de protena bruta.

    Alm disso, o animal deve receber um produto com ferro orgnico

    injetvel seguido por trs aplicaes de vitamina B12 a intervalos de48 horas. Caso o anti-helmntico de eleio seja base de

    organofosforado, o animal dever receber, ainda, um protetor

    heptico.

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    24 Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    Realizao do teste de reduo de contagem de ovosnas fezes (TRCOF)

    Para a realizao do TRCOF, os ovinos devem ser distribudosda forma mais homognea possvel nos grupos experimentais. Assim,

    cada grupo deve conter o mesmo nmero de animais das diferentes

    raas, categorias, sexos, idades, escores de condio corporal e

    contagens de OPG (se houver essa informao para cada animal

    antes do teste). No momento da aplicao do teste, em uma planilha

    de campo (Figura 6) so anotadas observaes como: data da

    colheita, responsvel pela colheita das amostras, nome dapropriedade, municpio, regio, Estado, identificao do animal, sexo,

    categoria animal, raa, tratamento anti-helmntico, grau Famacha,

    escore de condio corporal, peso do animal, presena de sinais

    clnicos (como diarreia, edema submandibular e doenas infecciosas)

    ou outras observaes e contagem de OPG pr-experimento.

    Sete a 10 ou mais animais devem ser distribudos em um dos

    grupos experimentais: grupos de tratamento com anti-helmnticos e

    grupo controle no tratado. As doses e as vias de aplicao dos anti-helmnticos devem seguir a recomendao do fabricante, e os

    animais preferencialmente devem ser pesados para o clculo correto

    da dose a ser administrada. Os produtos devem estar no prazo de

    validade e armazenados adequadamente e deve-se dar preferncia a

    produtos de marcas idneas e de qualidade reconhecida. Para os

    tratamentos parenterais, a aplicao por via subcutnea (sc) na

    paleta do animal, e devem ser tomados cuidados para garantir aantissepsia do local por meio do uso de lcool iodado a 2%, como

    tambm pela utilizao de agulhas descartveis e pela administrao

    de todo o produto. Para os tratamentos de via oral, deve-se proceder

    jejum alimentar prvio dos animais por 12 horas, com gua

    vontade.

    O dia da aplicao dos anti-helmnticos considerado o dia

    zero (D0) do TRCOF. Aps os tratamentos, os animais podem

    permanecer no mesmo manejo e pasto em que estavam antes darealizao do teste.

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    25Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    Figura6

    .Planilhadecampoparaanotaodeinformaesdosanim

    aisduranteotestedereduodacontagemd

    eovosnasfe

    zes(TRCOF).

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    26 Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    Avaliao dos resultados

    Quando diferentes produtos anti-helmnticos so avaliados,

    todos os animais utilizados no TRCOF devem ser submetidos anova colheita de fezes aps 14 dias dos tratamentos para

    contagem de OPG e realizao de coprocultura, segundo os

    procedimentos descritos anteriormente. Para a coprocultura, as

    fezes dos animais com OPG positivo de cada tratamento devem ser

    agrupadas e cultivadas por grupo experimental. A coprocultura

    tambm deve ser realizada quando todos os animais do grupo

    experimental apresentarem OPG negativo (igual a zero).

    O clculo da eficcia de cada anti-helmntico, que compara

    cada vermfugo em relao ao grupo controle, feito por meio do

    programa RESO 2.0 modificado (WURSTHORN e MARTIN, 1990).

    Alternativamente, pode-se usar a seguinte frmula:

    De acordo com o resultado da eficcia, os anti-helmnticosso classificados (ZAJAC e CONBOY, 2006) como:

    a) % Eficciavermfugo

    maior que 90%: medicao eficiente;

    b) % Eficciavermfugo

    entre 80% e 90%: medicao com baixa

    eficincia ou suspeita;

    c) % Eficciavermfugo

    inferior a 80%: medicao ineficiente.

    Como exemplo, aps a contagem de OPG de 10 animais

    submetidos ao tratamento com um anti-helmntico (3450, 2500,1250, 1050, 950, 750, 250, 150, 100 e 0) e de 10 animais

    submetidos ao grupo controle (3950, 2500, 2400, 2250, 1150,

    950, 600, 400, 200 e 150), calcula-se a mdia de OPG para cada

    grupo. Assim, a mdiaOPGvermfugo

    foi de 1045 e a mdiaOPGcontrole

    foi de 1455. A seguir, procede-se o clculo da eficcia: [(1455-

    1045)/1455] x 100, que resultou na %Eficciavermfugo

    de 28%.

    Dessa maneira por apresentar valor de eficcia inferior a 80%, oanti-helmntico avaliado foi considerado ineficiente para o

    tratamento dos animais do rebanho em estudo.

    100% x

    mdiaOPG

    mdiaOPGmdiaOPGEficcia

    controle

    vernfugocontrole

    vermfugo

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    27Determinao da Eficcia Anti-Helmntica em Rebanhos Ovinos: Metodologia de Colheitade Amostras e de Informaes de Manejo Zoossanitrio

    Assim, os resultados de eficcia devem ser utilizados para

    orientar a escolha do produto anti-helmntico mais adequado e

    eficaz para a aplicao no rebanho ovino da propriedade avaliada.

    Agradecimentos

    Apoio financeiro da Embrapa Macroprograma 3.

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